escola viva - ed. 36 (suplemento)

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ESCOLA SECUNDÁRIA DR. MANUEL CANDEIAS GONÇALVES - ODEMIRA - ALENTEJO Director Dr. Jorge Mendes Editor Dr. José Coutinho Ano de Fundação: 1995 Ano XV Número 36 Abril de 2009 Jornal Escolar Gratuito Coordenadora: Dra. Paula Canha SUPLEMENTO DE CIÊNCIAS SUPLEMENTO DE CIÊNCIAS OUTRA VEZ NOS EUA A nossa escola recebeu um convite para re- presentar Portugal na Feira Juvenil de Energia, Engenharia e Ambiente I-SWEEEP 2009 que se realiza de 15 a 20 de Abril, em Houston, nos Estados Unidos da América. Esta é a mes- ma feira que no ano passado deu a Portugal uma medalha de prata com o Projecto “Micro- propagação de Plantago almogravensis”. O objectivo desta feira é suscitar nos jovens cientistas o interesse pelos problemas do de- senvolvimento sustentável. São aceites tra- balhos que apresentem soluções práticas para um mundo mais respeitador do ambiente, ou que contribuam para assegurar, para as gera- ções futuras, os recursos a que nós hoje temos acesso. Foram seleccionados os seguintes alunos e projectos: Susana Caetano e Vanessa Viegas (Salvinia molesta: uma ameaça global) e Ru- ben Campos e Cláudia Viana (Borboleta Mo- narca em Portugal). Estes alunos terão de preparar uma apresen- tação do trabalho em inglês e um stand para a feira de ciência. Terão ainda de defender o seu projecto perante um júri constituído por professores universitários e investigadores. Apesar deste trabalho todo, sabemos que esta vai ser uma experiência inesquecível para to- dos eles, tal como tem acontecido com os seus colegas em anos anteriores. Quanto a prémios: à imagem dos jogadores e treinadores de futebol, não se promete nada a não ser dar o nosso melhor! Paula Canha, professora S alvinia molesta é uma espécie aquá- tica invasora nati- va do Brasil com um longo historial de danos económi- cos e ambientais um pouco por todo o mundo. Boas fatias do erário público são gastas anualmente para controlar esta infestante, por exemplo na Austrália, EUA ou Índia. Este feto forma um den- so cobertor na superfície de barragens, canais de rega e cursos de água de cau- dal lento. Causa prejuízos a vários níveis: ecológico, ambiental, económico, segu- rança e saúde públicas. Tem um poder de multiplicação tão grande que em poucos dias pode cobrir uma barra- gem inteira. Impede a troca de gases entre a água e a at- mosfera e a entrada de luz na massa de água. Causa assim a morte de animais e plantas com perdas significativas na biodiversidade. A qualidade da água piora consideravel- mente com os seres mortos em decomposição. Torna-se impossível utilizar a água para qualquer fim: agricultu- ra, recreio, navegação, con- sumo público ou outros. Um elemento do nosso grupo detectou a primeira ocorrência de Salvinia mo- lesta em meio natural em Portugal, numa barragem do nosso Concelho. Este pro- blema foi discutido numa aula de Área de Projecto e decidimos que os objectivos da nossa investigação, neste ano, seriam impedir que esta ocorrência se transformasse numa catástrofe ecológica e prevenir novos casos no fu- turo. De facto, a prevenção é a melhor opção quando se trata de infestantes, porque normalmente uma planta dessas, uma vez naturaliza- da, é um problema instalado para sempre. Claro que várias entidades científicas e não científicas foram contactadas por nós para nos ajudarem a cumprir estes objectivos. Os contribu- tos mais importantes vieram do Dr. Francisco Carrapiço, da Faculdade de Ciências de Lisboa, que nos deu todo o suporte científico, da Câma- ra Municipal de Odemira, que assumiu inteiramente os trabalhos de remoção e da Associação de Beneficiários do Mira que está a colaborar nas operações de vigilância. Estamos a monitorizar a situação para prevenir novas ocorrências e a fazer uma ampla campanha de sensibi- lização por todo o Concelho de Odemira. Para esta cam- panha contamos com o su- porte da Fundação Calous- te Gulbenkian – Programa Agir Ambiente. A campanha desenvolve-se em todas as escolas do Concelho, mas também em todas as lojas de plantas e animais. De facto, esta planta está à venda para decorar lagos de jardins e aquários, apesar da sua peri- gosidade. Estamos a ter uma boa receptividade por parte das escolas e das lojas, que reco- Salvinia molesta, uma praga nativa do Brasil, “instalou-se” em Odemira nhecem o perigo da planta e se comprometem a fazer tudo para impedir novos casos da sua ocorrência na natureza. Também contribuímos com casoas informações sobre este para a revisão da legis- lação sobre espécies invaso- ras que está a decorrer com a coordenação do ICNB. Por fim, devemos salva- guardar que a Salvínia tam- bém tem aspectos muito po- sitivos: pode ser usada com sucesso no tratamento de águas residuais, por exem- plo. Ela não é um monstro; apenas se pode tornar pe- rigosa se surgir onde não deve. Vanessa, Susana e Ângela, 12ºA O projecto mais recen- te do clube Bigeo da nossa escola engloba os ani- mais que mais postos à parte são pela sociedade: os anfí- bios e os répteis. Resolveu criar-se este pro- jecto para se desmistificar muitos mitos e crenças acer- ca deles, mostrar que não são assim tão maus como parecem, e que, ao contrário do que muita gente pensa, ajudam o Homem ao come- rem os insectos nas hortas, ou os ratos nos armazéns. Outro grande objectivo do projecto é conhecermos me- lhor as nossas espécies, com o objectivo de as podermos proteger da extinção, dado que, pelo menos os anfíbios, são os animais que correm o maior perigo de extinção do planeta. O projecto começou da melhor maneira: numa saída de campo, descobrimos um canal de rega, que neste mo- mento não se encontra em funcionamento, junto ao rio Mira no qual encontrámos inúmeros sapos-comuns em pleno amplexo, assim como cordões de ovos des- te mesmo sapo (estes sapos dispõem os seus ovos nuns compridos “cordões” gela- tionosos), duas salamandras e muitas rãs-verdes. Já no fim do canal encontrou-se uma cobra-lisa-meridional . Como o canal se encontra a secar, os anfíbios que lá ha- bitam vão acabar por morrer, pois necessitam de água para sobreviver e não conseguem abandonar o canal devido à sua profundidade e paredes lisas. Os répteis que lá vão parar não conseguem sair pelas mesmas razões. A nossa primeira missão é então óbvia: salvar os anfí- bios e répteis que ficam pre- sos em mais uma das inúme- ras armadilhas humanas! Dois dias depois da pri- meira ida ao canal, encon- trámos para além dos sapos Anfíbios e répteis precisam da nossa ajuda e das rãs, outra salamandra e uma cobra-de-ferradura e passados mais alguns dias encontrámos ainda um la- garto-de-água cuja presença nesta zona era duvidosa por- Francisco e Liza, 11º A, B que há muitos anos que não há um único registo desta es- pécie na nossa região.

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Suplemento do Jornal Escola Viva

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Page 1: Escola Viva - Ed. 36 (suplemento)

B I G E OESCOLA SECUNDÁRIA DR. MANUEL CANDEIAS GONÇALVES - ODEMIRA - ALENTEJO

DirectorDr. Jorge Mendes

EditorDr. José Coutinho

Ano de Fundação: 1995

Ano XV

Número 36

Abril de 2009

Jornal Escolar GratuitoCoordenadora: Dra. Paula Canha

SUPLEMENTODE CIÊNCIAS

SUPLEMENTODE CIÊNCIAS

OUTRA VEZ NOS EUA

A nossa escola recebeu um convite para re-presentar Portugal na Feira Juvenil de Energia, Engenharia e Ambiente I-SWEEEP 2009 que se realiza de 15 a 20 de Abril, em Houston, nos Estados Unidos da América. Esta é a mes-ma feira que no ano passado deu a Portugal uma medalha de prata com o Projecto “Micro-propagação de Plantago almogravensis”.

O objectivo desta feira é suscitar nos jovens cientistas o interesse pelos problemas do de-senvolvimento sustentável. São aceites tra-balhos que apresentem soluções práticas para um mundo mais respeitador do ambiente, ou que contribuam para assegurar, para as gera-ções futuras, os recursos a que nós hoje temos acesso.

Foram seleccionados os seguintes alunos e projectos: Susana Caetano e Vanessa Viegas (Salvinia molesta: uma ameaça global) e Ru-ben Campos e Cláudia Viana (Borboleta Mo-narca em Portugal).

Estes alunos terão de preparar uma apresen-tação do trabalho em inglês e um stand para a feira de ciência. Terão ainda de defender o seu projecto perante um júri constituído por professores universitários e investigadores. Apesar deste trabalho todo, sabemos que esta vai ser uma experiência inesquecível para to-dos eles, tal como tem acontecido com os seus colegas em anos anteriores.

Quanto a prémios: à imagem dos jogadores e treinadores de futebol, não se promete nada a não ser dar o nosso melhor!

Paula Canha, professora

Salvinia molesta é uma espécie aquá-tica invasora nati-

va do Brasil com um longo historial de danos económi-cos e ambientais um pouco por todo o mundo. Boas fatias do erário público são gastas anualmente para controlar esta infestante, por exemplo na Austrália, EUA ou Índia.

Este feto forma um den-so cobertor na superfície de barragens, canais de rega e cursos de água de cau-dal lento. Causa prejuízos a vários níveis: ecológico, ambiental, económico, segu-rança e saúde públicas. Tem um poder de multiplicação tão grande que em poucos dias pode cobrir uma barra-gem inteira. Impede a troca de gases entre a água e a at-mosfera e a entrada de luz na massa de água. Causa assim a morte de animais e plantas com perdas significativas na biodiversidade. A qualidade da água piora consideravel-mente com os seres mortos em decomposição. Torna-se impossível utilizar a água para qualquer fim: agricultu-ra, recreio, navegação, con-sumo público ou outros.

Um elemento do nosso grupo detectou a primeira ocorrência de Salvinia mo-lesta em meio natural em Portugal, numa barragem do nosso Concelho. Este pro-blema foi discutido numa aula de Área de Projecto e decidimos que os objectivos da nossa investigação, neste ano, seriam impedir que esta ocorrência se transformasse numa catástrofe ecológica e prevenir novos casos no fu-turo.

De facto, a prevenção é a melhor opção quando se trata de infestantes, porque normalmente uma planta dessas, uma vez naturaliza-da, é um problema instalado para sempre.

Claro que várias entidades científicas e não científicas foram contactadas por nós para nos ajudarem a cumprir estes objectivos. Os contribu-tos mais importantes vieram do Dr. Francisco Carrapiço, da Faculdade de Ciências de Lisboa, que nos deu todo o suporte científico, da Câma-ra Municipal de Odemira, que assumiu inteiramente os trabalhos de remoção e da Associação de Beneficiários do Mira que está a colaborar

nas operações de vigilância.Estamos a monitorizar a

situação para prevenir novas ocorrências e a fazer uma ampla campanha de sensibi-lização por todo o Concelho de Odemira. Para esta cam-panha contamos com o su-porte da Fundação Calous-te Gulbenkian – Programa Agir Ambiente. A campanha desenvolve-se em todas as escolas do Concelho, mas também em todas as lojas de plantas e animais. De facto, esta planta está à venda para decorar lagos de jardins e aquários, apesar da sua peri-gosidade.

Estamos a ter uma boa receptividade por parte das escolas e das lojas, que reco-

Salvinia molesta, uma praga nativa do Brasil, “instalou-se” em Odemira

nhecem o perigo da planta e se comprometem a fazer tudo para impedir novos casos da sua ocorrência na natureza. Também contribuímos com casoas informações sobre este para a revisão da legis-lação sobre espécies invaso-ras que está a decorrer com a coordenação do ICNB.

Por fim, devemos salva-guardar que a Salvínia tam-bém tem aspectos muito po-sitivos: pode ser usada com sucesso no tratamento de águas residuais, por exem-plo. Ela não é um monstro; apenas se pode tornar pe-rigosa se surgir onde não deve.

Vanessa, Susana e Ângela, 12ºA

O projecto mais recen-te do clube Bigeo da

nossa escola engloba os ani-mais que mais postos à parte são pela sociedade: os anfí-bios e os répteis.

Resolveu criar-se este pro-jecto para se desmistificar muitos mitos e crenças acer-ca deles, mostrar que não são assim tão maus como parecem, e que, ao contrário do que muita gente pensa, ajudam o Homem ao come-rem os insectos nas hortas, ou os ratos nos armazéns. Outro grande objectivo do projecto é conhecermos me-lhor as nossas espécies, com o objectivo de as podermos

proteger da extinção, dado que, pelo menos os anfíbios, são os animais que correm o maior perigo de extinção do planeta.

O projecto começou da melhor maneira: numa saída de campo, descobrimos um canal de rega, que neste mo-mento não se encontra em funcionamento, junto ao rio Mira no qual encontrámos inúmeros sapos-comuns em pleno amplexo, assim como cordões de ovos des-te mesmo sapo (estes sapos dispõem os seus ovos nuns compridos “cordões” gela-tionosos), duas salamandras e muitas rãs-verdes. Já no

fim do canal encontrou-se uma cobra-lisa-meridional .

Como o canal se encontra a secar, os anfíbios que lá ha-bitam vão acabar por morrer, pois necessitam de água para sobreviver e não conseguem abandonar o canal devido à sua profundidade e paredes lisas. Os répteis que lá vão parar não conseguem sair pelas mesmas razões.

A nossa primeira missão é então óbvia: salvar os anfí-bios e répteis que ficam pre-sos em mais uma das inúme-ras armadilhas humanas!

Dois dias depois da pri-meira ida ao canal, encon-trámos para além dos sapos

Anfíbios e répteis precisam da nossa ajuda

e das rãs, outra salamandra e uma cobra-de-ferradura e passados mais alguns dias

encontrámos ainda um la-garto-de-água cuja presença nesta zona era duvidosa por-

Francisco e Liza, 11º A, B

que há muitos anos que não há um único registo desta es-pécie na nossa região.

Page 2: Escola Viva - Ed. 36 (suplemento)

No âmbito do Bi-geo, eu e os meus colegas Sérgio

Ribeiro e Madalena Guer-reiro aceitamos a proposta da nossa professora Paula Canha para “pegar” no projecto já antes planeado pelos nossos colegas do 12º ano.

Que projecto é esse? O que andamos a fazer é estu-dar e tentar conservar alguns charcos temporários, nome dado a zonas que duran-te um Inverno apresentam água, secando durante o Verão. Apresentam carac-terísticas específicas. Para reconhecermos um charco temporário temos a ajuda de bio- indicadores como os Isoetes, planta parecida com a rama do cebolinhos, determinados juncos anões e Eryngium corniculatum, um cardo azul, entre outros.

E para quê todo este es-forço? Este tipo de habitat está em risco no sudoeste alentejano, pois normalmen-te está situado em zona de agricultura onde, ao lavrar-se o terreno com alguma profundidade, se causam da-nos irreversíveis na estrutura do solo, deixando o mesmo de ter condições para a vida dos minúsculos seres que o povoam.

O risco também se deve à agricultura intensiva, que

2 ESCOLA VIVAABRIL 2009 [INVESTIGAÇÃO]

drena completamente essas zonas e ao seu completo abandono, quando as pro-priedades deixam de ser cultivadas – nesse caso ar-bustos e árvores invadem a área deixando esta de ser um charco.

Sendo assim, as pessoas que ainda possuem este tipo de habitat no seu terreno só têm de continuar a fazer o que faziam até agora, uma vez que a prática agrícola tradicional é importante para preservar os charcos, mas sem lavrar intensamente essa zona.

Todo o ecossistema exis-tente já está adaptado à pre-sença e acção do Homem desde a época dos romanos e sem essa presença modifica-se – assim se perderiam mui-tos dos nossos mais valiosos habitats.

O nosso projecto iniciou-se por uma selecção dos charcos que iríamos tentar conservar e seguidamente estudar, pois infelizmente não podemos preservar to-dos os existentes. Para esta selecção visitámos alguns locais, pré-seleccionados por entidades que nos estão a ajudar, e falámos com os seus donos, pois, como é óbvio não poderíamos fazer nada sem a sua autorização e colaboração. A nossa con-versa consistiu em explicar

Estudar e conservar alguns charcos temporários

o que pretendíamos fazer e qual a importância dos char-cos.

Ao contrário do que mui-tas pessoas pensam, este ha-bitat tem muitas utilizações para a população, como por exemplo a presença de Hi-rundo medicinalis, utilizada na medicina. Outros animais e plantas lá existentes não podem encontrar-se em mais lugar nenhum, só ali. Se aca-barem os charcos, acabam essas espécies e todo o pa-trimónio genético que elas guardam.

Depois de visitadas as la-

goas, fizemos uma espécie de cotação para todos os aspectos relevantes e vimos quais as que apresentavam maior cotação, sendo essas as felizardas seleccionadas para a conservação. Essa técnica de selecção chama-se Metodologia Multicrité-rio. Permite combinar dados biológicos, sociais, econó-micos e outros.

Agora, com as lagoas se-leccionadas, iremos estudar os seres vivos que nelas habitam e a sua evolução a partir daqui.

Como todos sabemos,

num projecto do Bigeo o trabalho não é apenas árduo! Trabalha-se de uma forma saudável que aguça a von-tade de continuar e a curiosi-dade. Neste tipo de trabalho, temos momentos de diversão como, por exemplo, quando ocorre um canho-tsunami que encharca as suas pobres vítimas, ou momentos peri-gosos como a mordidela de um cão na professora Pieda-de que só estava a tentar ser amável para com o animal. Vá lá que foi de raspão….menos mal!!

Debora Nascimento, 11ºA

No âmbito da dis-ciplina de Área de Projecto,

pretendemos desenvolver um projecto relacionado com Ciências Criminais e Forenses. A finalidade do nosso trabalho é a reali-zação de uma actividade na qual encenaremos um crime por nós previamen-te preparado, para alunos do 3º ciclo resolverem, uti-lizando raciocínio lógico e metodologias científicas.

Nessa encenação nós se-remos “membros de uma polícia especializada em cri-minologia” e os alunos do ensino básico “estagiários”. Em conjunto com eles pro-cederemos à resolução de um caso previamente prepa-rado por nós. Após a activi-dade publicaremos o nosso protocolo experimental com todas as técnicas laborato-riais e de investigação utili-zadas, de forma a poder ser multiplicado nas escolas pe-los professores. Deste modo pretendemos proporcionar aos alunos do 3º ciclo um maior contacto com técnicas de investigação científica, incutindo-lhes, de um modo lúdico, o gosto pelas ciên-cias.

Além disso, a realização

desta actividade permitirá conhecer técnicas relacio-nadas com a investigação criminal essencialmente em três domínios: laboratório, cujo responsável é o Sa-muel, procura e recolha de provas que estará a cargo da Solange e interrogatórios que serão da responsabilida-de da Mariana.

Depois da análise da in-formação encontrada sobre o tema, de esboçada a nossa história e o nosso guia da ac-tividade, foi necessário colo-car em prática todo o conhe-cimento teórico adquirido.

Foi essencialmente nesta fase que encontramos gran-des dificuldades. Algumas das análises laboratoriais que tínhamos pensado rea-lizar inicialmente acabaram por não resultar (distinguir cimento de argila através do teste da chama e pH, por exemplo) ou então por não se enquadrarem na nossa ac-tividade devido à morosida-de com que seriam obtidos os resultados (oxidação do ferro em solução).

Devido a estes factores tivemos de alterar constan-temente tanto o nosso guia como a nossa história. A ajuda dada pela professora Fernanda Almeida e pela

professora Paula Canha foi muito importante para con-seguirmos ultrapassar estas dificuldades e encontrarmos alternativas.

Assim, em laboratório se-rão utilizadas técnicas como pH, reacção com ácido clo-rídrico e reacção com água para distinguir cal de gesso e argila, analise à Lupa Bi-nocular de areias, análise ao Microscópio de cabelos e fibras e a técnica de DNA

Fingerprint. Seguiu-se um período de

trabalho no qual angariámos voluntários, o material ne-cessário para os cenários e caracterização e praticámos os procedimentos necessá-rios para a execução da ac-tividade que será realizada com alunos da Escola Bási-ca a 22 de Abril e com alu-nos do Secundário durante o Fim-de-semana Científi-co em Odemira. Antes dis-

Laboratório criminal para jovens

so, será feita uma primeira aplicação com um grupo de voluntários, com o objectivo de aperfeiçoar o nosso pro-duto final.

Por fim, é importante dei-xar o nosso agradecimento à Comissão Executiva Pro-visória e ao nosso tutor, Sr. Mário Ferreira do Visiona-rium, especialista em orga-nização de actividades deste género, que nos tem cedido muita informação.

Mariana, Solange, Samuel, 12º A

SEDENTARISMOADOLESCENTE

Este trabalho tem como objec-tivo abordar uma das “doenças” que mais afecta os adolescentes de hoje em dia: o sedentarismo, ou seja, a falta de prática de exer-cício físico. O tipo de actividades que os jovens praticam e os hábi-tos de consumo como o tabagis-mo e o alcoolismo podem levar a problemas cardiovasculares e de obesidade.

Para abordarmos este assunto, escolhemos recolher dados antro-pométricos dos alunos da nossa escola com idades entre os 14 e os 17 anos para compararmos com inquéritos que fizemos aos mes-mos alunos. Poderemos assim re-lacionar os hábitos de actividade física com os dados antropóme-tricos e de forma física recolhidos nas aulas de Educação Física de modo a perceber se há alguma re-lação causa-efeito entre eles.

A elaboração deste trabalho está a ser uma verdadeira aven-tura. Primeiro o nosso grupo é composto por quatro rapazes pouco organizados e responsáveis que têm de lidar com uma gran-de quantidade de dados. Depois, alguns colegas nossos recusaram-se a fazer o teste do adipómetro e, para além disso, estamos com um problema com a entrega de dados antropómetricos de um profes-sor… mas tudo se irá resolver. Se a união fizer a força, seremos capazes!

Fernando Celso, 12º B

COMO MARCAR PENALTIS

No âmbito da disciplina de A.P, estamos a desenvolver um projec-to científico que tem o objectivo de melhorar a marcação de gran-des penalidades através da cap-tura, tratamento e observação de imagens. Tivemos de desenvolver um projecto que de certa forma estivesse ligado com o nosso fu-turo escolar. O escolhido foi este porque engloba a área de desporto e a área da informática.

Para o desenvolvimento do trabalho, necessitámos de dois colaboradores que estivessem ap-tos para o desenvolvimento deste gesto técnico.

O projecto é constituído por duas fases:

- Numa 1ª fase, os nossos atle-tas irão marcar 20 penaltis, 5 para cada canto da baliza; enquanto isto decorre, o gesto técnico será filmado quer lateralmente quer posteriormente em relação ao atleta; serão registados os resul-tados (quantos penaltis falhados e marcados para cada zona);

- Numa 2ª fase, após as ima-gens estarem analisadas e os nos-sos atletas terem sido sujeitos a um treino com base no que foi ob-servado, eles voltarão a marcar as 20 grandes penalidades, e espera-se que haja um melhoramento em relação à sua pontaria.

Este artigo mostra muito re-sumidamente no que consiste o nosso projecto. É claro que, para o desenvolvimento do mesmo, foi necessário um procedimento elaborado, com todos os passos necessários para uma boa conclu-são da nossa experiência. O nos-so projecto vai neste momento a meio do seu desenvolvimento, ou seja, concluímos a 1ª fase. Esta-mos a tratar as imagens captura-das para que possamos começar a 2ª fase rapidamente.

Pedro e Bruno, 12º A

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Inicialmente escolhe-mos um projecto intitu-lado “Medicamentos:

salvam ou matam?”. Tinha como objectivo provar expe-rimentalmente que os medi-camentos podem ser preju-diciais à saúde, se tomados sem critérios médicos. Para a realização deste projecto acondicionaríamos animais vertebrados (ex. ratos) em laboratório aos quais admi-nistraríamos medicamentos. Posteriormente faríamos análises morfológicas e fi-siológicas a esses animais, para verificar os malefícios dos medicamentos.

Tudo isto é eticamente inaceitável pois não é per-mitido usar, nas escolas se-cundárias, animais vertebra-dos para estes fins. Assim, tivemos de optar por outro projecto intitulado “Impacto do uso doméstico de anti-sépticos”, que tem como objectivo provar que o uso sistemático de desinfectan-tes com anti-sépticos leva ao aparecimento de estirpes re-sistentes de bactérias a esses produtos químicos.

Escolhemos este projecto pelo facto de cada vez mais as pessoas aplicarem nas limpezas das casas produtos com desinfectantes, o que nos parece prejudicial: para o ambiente, ao qual adicio-namos mais produtos quími-cos poluentes desnecessaria-mente; para a saúde infantil, porque as crianças vivendo em ambientes constante-mente desinfectados, são

3ESCOLA VIVAABRIL 2009[INVESTIGAÇÃO]

No âmbito da dis-ciplina de Área de Projecto, pre-

tendemos desenvolver um projecto vocacionado para a educação, que tem como objectivo a disseminação do conhecimento sobre o am-biente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sus-tentável dos seus recursos.

A finalidade do nosso trabalho é a realização de três actividades: uma com a Escola Primária de Vila Nova de Milfontes na Rocha d’Água d´Alto, outra com o Infantário Nossa Senho-ra de Piedade de Odemira, que engloba a realização de uma série de jogos pedagó-gicos na Escola Secundária de Odemira, e, por fim, ou-tra com a Escola E.B.1 de S.Teotónio em Santo André. Estas saídas têm como ob-jectivo mostrar aos alunos as relações que o homem estabelece com a natureza, as vantagens mas também os problemas derivados dessa relação e causas profundas.

No passado dia 27 de Fe-vereiro, foi realizada a pri-meira saída com os alunos

Saída de campo à Rocha d’Água d’Alto com as crianças da Escola Primária de Milfontes

Chegada ao local combinado às 10.30H do passado dia 27 de Fevereiro.

Começou-se por dividir os 22 miúdos em dois grupos de onze, deu-se a cada grupo um guião do percurso e uma bre-ve explicação de cada tema e perguntas a que tinham de responder no fim de cada ponto de paragem.

A actividade começou às onze da manhã e teve início no montado onde foram abordados os aspectos como o lixo, o pinheiro manso e o bravo, a importância de preservar a natureza, a diferença de um montado e de um eucaliptal, as construções de taipa e as suas vantagens, alguns aspectos da biodiversidade (fauna e flora).

Ao meio da manhã, fez-se uma paragem para lanchar. Sentamo-nos junto ao eucaliptal onde, no chão, colocámos as mochilas e ali ficámos durante uns vinte minutos. Os miú-dos estavam a adorar, começaram a ficar muito irrequietos porque queriam chegar rapidamente à rocha. Ao longo da caminhada demos a conhecer algumas plantas tais como: o rosmaninho, a esteva, o alecrim, a murta.

Antes de chegar à rocha tivemos de atravessar uma ribeira que por sua vez tinha uma ponte de madeira já um pouco degradada. Alguns mais corajosos outros menos, mas lá se passou a dita ponte, e fomos todos a caminho do nosso des-tino. Encontrámos uma cobra d’água que estava morta, mas mesmo assim todos estiveram a olhar para ela com muita atenção. No mesmo local apanhámos um tritão de ventre laranja pequeno que os miúdos nunca tinham visto.

Chegada a hora de almoço, foi o tempo onde cada um fez o que lhe apeteceu. Depois de muita brincadeira e muita di-versão, falámos um pouco com eles sobre a Rocha d´Água d´Alto, e o seu possível tamanho.

No final, para recompensar, foram oferecidas guloseimas, deixando os miúdos deliciados.

Resumindo, foi um dia em cheio, tanto para eles como para nós.O nosso muito obrigada ao Samuel Silva e Susana Caetano, alunos da nossa turma e à nossa tutora Cláudia Matos. Obrigada também à professora Ana Inácio e aos nossos pequenos cientistas.

Ana PachecoJoana Anacleto, 12º A

Saídas de campo com os mais pequenos

do 4º ano de Vila Nova de Milfontes. Os alunos cria-ram um maior contacto com a natureza e aumentaram o seu conhecimento na área da Biologia.

Das saídas que ainda fal-tam realizar temos a acti-vidade na escola, que tem como objectivo a realização de jogos e actividades edu-cativas, nas quais as crianças

podem perceber conteúdos a nível da fauna e flora. A saída a Santo André com os miúdos de 4º ano tem como finalidade sensibilizá-los para a preservação da fauna, mostrando o Centro de Re-cuperação de Santo André. Para além disso, ainda vão assistir a uma sessão de ani-lhagem, que tem como finali-dade mostrar as técnicas que

se utilizam para a realização da mesma, mas também dar-lhes um maior contacto com as aves.

Este projecto tem a res-ponsabilidade de Ana Pa-checo e Joana Anacleto, com a ajuda de vários cola-boradores.

Ana PachecoJoana Anacleto, 12º A

preservadas do contacto com os microorganismos, não desenvolvendo assim o seu sistema imunitário de forma eficaz; para a saúde pública, porque cada vez é mais di-fícil manter assépticos em alguns ambientes como o meio hospitalar, devido ao constante desenvolvimento de estirpes resistentes.

Para a realização deste projecto, estamos a utilizar a bactéria Escherichia coli para testar a sua resistência ao desinfectante, neste caso o Dettol (que elimina, se-gundo anuncia o fabricante, 99,9% das bactérias).

Para tal, inoculámos uma gota de cultura pura de bac-téria em meios com dife-rentes concentrações de de-sinfectante para determinar qual a concentração máxima que permite o desenvolvi-mento desta.

Depois, a partir dessa con-centração, de 24 em 24 ho-ras, inoculámos uma gota dessa bactéria em caldo nu-tritivo com a concentração máxima inicialmente encon-trada e uma placa de Petri com a bactéria e agar nutriti-vo onde se fazem duas cavi-dades que são cheias de de-sinfectante; posteriormente, vamos medir o halo de inibi-ção ( local onde não ocorre o crescimento das bactérias). Depois de encontradas as medidas de diferentes halos, vamos verificar a evolução da resistência ao desinfec-tante, pela aproximação da bactéria à cavidade onde se

encontra.Durante a fase experi-

mental, que tem decorrido durante este período, de-parámo-nos com inúmeros problemas dos quais pode-mos citar alguns: o variável crescimento da bactéria em diferentes concentrações de desinfectante; a provável infecção da cultura pura da bactéria por outro microor-ganismo. Perante estas ad-versidades, tivemos de ini-ciar novamente todo o nosso

projecto no passado dia 5 de Março. Para que este se possa realizar temos de nos deslocar à escola todos os fins-de-semana e interrup-ções das actividades lecti-vas, o que nos tem deixado absolutamente cansados e desesperados, pois os resul-tados obtidos nem sempre são os esperados. Mas não desistimos!

Impacto do uso doméstico dos anti-sépticos

Nadine, Filipa, Fernando e Inês, 12º B

Cada vez mais se aplicam produtos com desinfectantes na limpeza das casas, o que nos parece prejudicial ao ambiente

e à saúde pública e infantil.

Este é o título do meu projecto que, como o nome indica, tem por objectivo mostrar o que não se vê a olho nu na rea-lização de um projecto: processos, dificuldades e formas de ultrapassá-las, objectivos, basicamente todos os passos ne-cessários para a realização de um projecto científico desde o seu início até à sua apresentação final e definitiva.

Depois há um acompanhamento específico de um traba-lho, que é o “Impacto do uso doméstico de detergentes com anti-sépticos”. São filmados todos os passos deste grupo na realização do seu projecto. Feita toda a recolha de filma-gens e fotografias, o meu projecto final será a realização de um filme onde o produto final pretende ser a radiografia do projecto deste grupo. David Viana

Radiografia do Projecto Científico

Page 4: Escola Viva - Ed. 36 (suplemento)

4ESCOLA VIVAABRIL 2009[INVESTIGAÇÃO]

Inserido na área da saú-de (área de interesse de todos os elementos)

o nosso projecto tem como finalidade interagir com pes-soas com deficiência men-tal e motora, permitindo a aprendizagem de algumas técnicas de intervenção, criar e aplicar um programa de promoção de saúde e ava-liar o impacto antes e depois da aplicação do programa.

Numa primeira fase, fize-mos uma investigação sobre os tipos de deficiências dos utentes da APCO. A partir dessa investigação constru-ímos um questionário sobre comportamentos e saúde – alimentação, hábitos de higiene, percepções de bem-estar e consumos – e aplicá-mo-lo a um grupo de jovens com e sem deficiência.

Depois de analisados os questionários tivemos for-mação na área da interven-ção da promoção de saúde em populações com defici-ência mental e/ou física com

Durante o dia 1, 2 e 3 de Maio irá realizar-se na nos-

sa escola um fim-de-semana científico, uma actividade da Associação Juvenil de Ci-ência (AJC), realizada por jovens e para jovens do ensi-no secundário. Insere-se no Núcleo de Odemira da Asso-ciação e no trabalho de Área Projecto de 12º ano.

Esta actividade vai acon-tecer com o apoio de várias entidades como a AJC e o seu núcleo, com material, organização e divulgação. Outro parceiro importante é a nossa escola, que pro-videncia os espaços para a realização das actividades, o bar e a cantina para a maior parte das refeições, e as pró-prias dormidas serão também aqui em regime de acanto-namento. Por fim, mas não menos importante, a Câmara Municipal de Odemira com apoio monetário, transportes e cedendo o Pavilhão Muni-cipal para os banhos. E para

Actualmente, es-tima-se que, por ano, se extinguem

cerca de mil espécies, uma situação grave que é muito importante tentar contrariar. Por isso, na disciplina de Área de Projecto decidimos trabalhar com a espécie ve-getal Plantago almogra-vensis ,uma pequena planta de formato almofadado da qual pouco se sabe, e que só existe numa pequena área de cerca de 7 ha, no sudoeste alentejano, onde se podem contabilizar entre 3000 e 4000 indivíduos, o que sig-nifica que se extinguir nesta zona, corresponderá a mais uma extinção a nível global.

Com este projecto, temos como objectivo genérico tentar, com a utilização de técnicas de Micropropa-gação in vitro, aumentar o número de indivíduos desta espécie, a partir de um redu-zido número de sementes.

Esta técnica desenvolve-se em quatro fases: germinação in vitro (as sementes, reco-lhidas do habitat natural, são desinfectadas e postas a germinar em meio de cultu-ra ¼ MS); multiplicação in vitro (as plantas obtidas são transferidas para um meio de cultura com factores de crescimento, do grupo das citocianinas, que favorecem o crescimento da parte aé-rea da planta, ou seja, cada planta pode desenvolver vá-rios rebentos, clones); enrai-zamento in vitro (as plantas micropropagadas são trans-

a Dr. Lúcia Canha (directora técnica da APCO).

Com base no tratamento dos resultados dos questio-nários, na investigação teó-rica e nos conhecimentos e competências adquiridos na formação construímos um programa de intervenção promotor de competências de saúde.

Actualmente encontramo-nos numa fase prática do trabalho, que consiste na aplicação do programa a um grupo de 4 utentes da APCO. Depois de concluí-da a aplicação do programa precederemos à avaliação dos progressos dos uten-tes aplicando novamente o questionário.

Agradecemos à APCO, em especial à Dra. Lúcia, todo o apoio que nos tem dado!

Alexandra RamosAna Colaço

Ângela MartinsDiogo Inácio

12º A

Interagir com a diferença, projecto com a Associação de Paralisia Cerebral de Odemira

feridas para meios de cultura enriquecidos com factores de crescimento do grupo das auxinas, que promovem o crescimento de raízes); aclimatização (as plântu-las enraizadas in vitro são transferidas para vasos com solo, e aclimatizadas, muito gradualmente, às condições externas). Por fim, com as plantas obtidas iremos tentar repovoar regiões onde, no passado, esta espécie exis-tiu.

Neste momento já conclu-ímos a fase de germinação e estamos na fase de mul-tiplicação e enraizamento, simultaneamente. Em breve iniciaremos a aclimatização.

Em relação à germinação obtivemos os seguintes re-sultados: as sementes utili-zadas foram divididas em dois lotes, A e B. Do lote A, constituído por 12 sementes, germinaram 5, às restantes foi retirado o tegumento, das quais germinaram 3; do lote B, constituído por 30 semen-tes, apenas germinaram 2,

O nosso projecto tem como finalidade interagir com pessoas com deficiência mental e motora, permitindo a aprendizagem de algumas técnicas de intervenção, criar e aplicar um programa de

promoção de saúde e avaliar o impacto antes e depois da aplicação do programa.

às restantes 28 foi retirado o tegumento, tendo germinado 21 sementes. No entanto, todas as sementes às quais foi retirado o tegumento, a germinação não decorreu de forma normal, tornando-as inviáveis. Iniciámos a fase de multiplicação com apenas 7 plantas.

A fase de multiplicação foi-nos muito facilitada, pois já tinha sido estudada o ano passado, por isso aprovei-támos as conclusões a que tínhamos chegado, ou seja, escolhemos o citocianina BA, com uma concentração de 0,25mg/l, como a mais eficaz nesta fase.

Por fim, em relação à fase de enraizamento ainda não podemos tirar quaisquer conclusões pois para além de ainda estar a decorrer, ainda só estudámos uma das auxinas, IBA.

Ana Vilhena 12º BNicole Rodrigues 12º ACatarina Almeida 12ºB

suportar um evento destes é preciso quem ajude, por isso vamos ter voluntários que serão do clube Bigeo da nos-sa escola.

O encontro começará no dia 1 de Maio, as actividades começarão à tarde, depois da abertura oficial. Haverá workshops com orientação de várias entidades. Algu-mas serão orientadas por investigadores de universi-dades que assim mostrarão o que se faz nalguns cursos superiores, permitindo aos participantes ter uma ideia das alternativas académicas para o seu futuro. Também teremos as actividades do Grupo de Técnicas Aeroes-paciais (GTA) e do Grupo de Iniciação à Fotografia (GIF) da AJC, haverão saídas de campo e por último a activi-dade de outro grupo de Área de Projecto, o Laboratório

Micropropagação de uma espécie em perigo – Plantago almogravensis

Em Maio, fim-de-semana científico em Odemira

Criminal para Jovens. No fi-nal do dia vai ter lugar uma palestra intitulada "Vida no universo: uma inevitabilida-de cósmica?".

No dia 2, haverá uma visita à TAMERA, perto de Colos. Aqui pode-se aprender como construir um futuro sustentá-vel com a ajuda da tecnolo-gia, esta visita ocupará toda a manhã e parte da tarde. No resto da tarde continuarão os workshops e no final do haverá mais uma vez uma palestra: “Aplicações prá-ticas da Ciência”, pela Dra. Teresa Saraiva e Dr. Carlos Vila-Viçosa.

No último dia vai ocorrer um peddy-papper pela vila de Odemira e no final do evento terá lugar a cerimó-nia de fecho.

Madalena, Pedro Loução, 12º A