suplemento exporthome

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A partir de quarta-feira e até domingo (15 a 19 de Fevereiro) , a Exponor estreia um novo formato, juntando, pela primeira vez, dois dos mais prestigiados certames (INTERDECORAÇÃO - Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde e EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação, Têxteis Lar e Artigos de Casa para a Exportação), num único local. Este modelo permitirá «criar melhores condições para a consolidação de negócios nos mercados nacionais e internacionais e possibilitará aos empresários novas oportunidades, respondendo assim positivamente aos novos desafios», refere Amélia Monteiro, directora das feiras de decoração e mobiliário. Em relação à INTERDECORAÇÃO, o objectivo é ampliar a oferta e crescer com a possibilidade de alargamento da distribuição ao mercado do mobiliário e à exportação. Já a grande aposta da EXPORT HOME continuará a ser o reforço no mercado internacional através da presença garantida das principais cadeias internacionais. 15 – 19 FEV

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Suplemento sobre Exposição da industria do mobiliário e decoração

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A partir de quarta-feira e até domingo (15 a 19 de Fevereiro), a Exponor estreia um novo formato, juntando, pela primeira vez, dois dos mais prestigiados certames (INTERDECORAÇÃO - Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde e EXPORT HOME - Mobiliário, Iluminação, Têxteis Lar e Artigos de Casa para a Exportação), num único local. Este modelo permitirá «criar melhores condições para a consolidação de negócios nos mercados nacionais e internacionais e possibilitará aos empresários novas oportunidades, respondendo assim positivamente aos novos desafios», refere Amélia Monteiro, directora das feiras de decoração e mobiliário.Em relação à INTERDECORAÇÃO, o objectivo é ampliar a oferta e crescer com a possibilidade de alargamento da distribuição ao mercado do mobiliário e à exportação. Já a grande aposta da EXPORT HOME continuará a ser o reforço no mercado internacional através da presença garantida das principais cadeias internacionais.

15 – 19 FEV

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exportações de mobiliário mantêm tendênciade crescimento

Indústrias transformadoras Fabrico de mobiliário e de colchões

-16,0%

-8,0%

-11,7%

-12,8%

-15,0%

-9,5%

-7,1%

-10,5%

-6,7%

-14,0% -12,0% -10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0%

“A s exportações de mobiliário e colchoaria cresceram 10% no período de Janeiro a Outubro de 2011 (variação homóloga), totalizando 899 milhões de euros”, revelam dados do Instituto

Nacional de Estatística (INE), citados pela Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). A Associação acredita que, até ao final do ano passado, o volume de exportações acumuladas para o estrangeiro tenha ficado “acima dos mil milhões”, o que corresponde a um crescimento na ordem dos 9%, face ao homólogo. Estes valores reflectem a realidade de um mercado que está em expansão, tanto dentro como fora de portas, ideia que é reforçada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), no seu estudo de Janeiro de 2012 sobre o sector, que afirma que, “no contexto dos sectores tradicionais da indústria portuguesa, a indústria de mobiliário apresenta-se como uma das que tem registado uma evolução positiva no desenvolvimento de produtos, estra-tégias de marketing e evolução na cadeia de valor”.Espanha continua a ser o maior importador de móveis e colchões por-tugueses, com um volume de negócios de 318 milhões de euros (cresce 2%). Segue-se a França, com 255 milhões de euros (a que corresponde um crescimento de 14%); Angola, com 82 milhões de euros (valor que fica 9% abaixo do registado no período homólogo); Alemanha, com 51 milhões de euros (cresce 30%); e Suécia, com 35 milhões de euros (cresce 20%), revela o INE.

Este sector é, actualmente, “uma referência, não só a nível nacional como internacional, com um elevado nível de design e de inovação incorpora-dos”, revela a AEP. Isto faz com que os produtos portugueses possuam “vantagens competitivas em termos do binómio preço/qualidade”, explica a Associação Empresarial de Portugal, que reforça a ideia: “No caso da in-dústria de mobiliário de madeira destaca-se, como vantagem, a utilização e valorização de um recurso natural endógeno, contribuindo assim de forma particularmente positiva para a balança comercial. Por outro lado, acresce a vertente da sustentabilidade, dado que esta indústria utiliza um recurso continuamente renovável”. Os dados do comércio internacional da nomenclatura combinada (NC) 9403, citados pela AEP, mostram que, em 2010, à semelhança do que tinha acontecido no ano anterior, verificou-se “um excedente comercial, tendo atingido em 2010 um saldo positivo de 158,2 milhões de euros, a que cor-respondeu uma taxa de cobertura de 159,8%”.No ano passado, “o saldo superavitário superior a 367 milhões de euros”, que se verificava na balança comercial do sector já em Outubro, como re-vela a APIMA, correspondeu ao melhor resultado do sector, que tinha sido alcançado em 2010. Isto revela “a capacidade de resistência e de resiliência dos empresários do sector do mobiliário, bem como a boa aceitação dos produtos portugueses nos mercados internacionais”, numa altura de crise económica internacional, remata a AEP.

74% • Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins

12% • Fabricação de mobiliário de cozinha

5% • Actividades de acabamento de mobiliário

3% • Fabricação de mobiliário para escritório e comércio

3% • Fabricação de mobiliário de outros materiais para outros fins

2% • Fabricação de mobiliário metálico para outros fins

1% • Fabricação de colchoaria

69% • Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins

11% • Fabricação de mobiliário de cozinha

2% • Actividades de acabamento de mobiliário

9% • Fabricação de mobiliário para escritório e comércio

2% • Fabricação de mobiliário de outros materiais para outros fins

4% • Fabricação de mobiliário metálico para outros fins

3% • Fabricação de colchoaria

59%NORTE

1%ALGARVE1%

AÇORES

1%MADEIRA

14%LISBOA

21%CENTRO

3%ALENTEJO

RadiogRafia da indústRia do mobiliáRio

Distribuição de pessoal ao serviço dos subsectores

Principais variáveis das empresas: taxa de crescimento 2008/2009

Distribuição das empresas por subsectores Distribuição regional das empresas de fabricação de mobiliário e de colchões

FONTE: INE, SISTEMA DE CONTAS INTEGRADAS DAS EMPRESAS

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SuéciaO Studio Fredrik PaulSen, especializado em desenho de interio-res para espaços públicos, vai parti-cipar na próxima edição da INTER-DECORAÇÃO/EXPORT HOME. O fundador e designer do estúdio, Fre-drik Paulsen, refere que esta “é uma maneira muito importante de encon-trar empresas que colaborem con-nosco. Estamos à procura de empre-sas com conhecimento em fabrico de cortiça”.

A theSign Scandinavia mar-ca novamente presença na feira. Uma empresa produtora e distribuidora de marcas de mobiliário europeu, que tem como objectivo “conhecer

novas empresas com as quais possa-mos trabalhar como distribuidores na Escandinávia e, talvez, encontrar produtores para as nossas próprias marcas”, como revela Håkan Nilsson, presidente e designer da theSign Scandinavia.

HolandaA ruYS interieurS vai marcar presença na INTERDECORAÇÃO/EXPORT HOME. Esta empresa ho-landesa, especializada em projectos de interiores para a alta decoração (seg-mento de luxo), faz intervenções em edifícios históricos, podendo estas ser feitas para particulares ou fundações. O representante da Ruys Interieurs, Gonçalo Pyrrait, diz-se “curioso em

ver o que se faz neste momento em Portugal”.

RúSSia A uPtrend estreia-se na EXPORT HOME com o objectivo de procurar novos fornecedores de mobiliário para hotéis e restaurantes. Esta é uma em-presa especializada no sector Horeca.

noRuegaNuma visita inaugural à feira, a hød-nebø contract procurará en-contrar fabricantes interessantes e di-ferentes, que tenham boa qualidade e bons preços. A hødnebø con-tract fornece uma gama completa de design de interiores e mobiliário para hotéis e outros espaços públicos.

FRançaEm estreia à cidade e à feira, a em-presa atlaS tem como objectivo encontrar um ou dois novos parcei-ros, sobretudo para a parte do mobi-liário contemporâneo contraplacado. A atlaS está posicionada no merca-do da gama média-alta, entre o mobili-ário jovem e equipamentos para o lar.

Novos MercadosBolíviaMajo trading é uma empresa importadora e grossista de mobiliário para lar e, principalmente, no segmen-to Contract. Além de importar para a Bolívia tem representação em Espanha.

Será o director-geral Marcelo Farfan a marcar presença no certame.

cRoáciaalto trade, d.o.o. tem como missão a importação. Com showroom em Zagreb, de mobiliário para quar-tos, salas de estar contemporâneas e outros artigos de decoração. Além de retalho e decoração de interiores a particulares, também trabalha em segmento Contract.

cHipReA aletrari estará representa-da pelo dono, Nicos Aletraris. Esta empresa é importadora e retalhista de mobiliário europeu, com interesse em mobiliário contemporâneo.

Qualidade e rigor português validados por compradores

internacionaisA EXPONOR estima receber 24 mil visitas,

sendo que mais de mil profissionais do

mobiliário e decoração serão estrangeiros.

O evento terá uma área bruta de 24 282 m2,

preenchida por 250 empresas.

A qualidade, o rigor e o preço são alguns dos predicados que os compradores internacio-nais atribuem ao produto português. Como tal, a edição deste ano vai dar continuida-de ao sucesso que a EXPONOR tem obti-do com estas feiras e com o seu programa EXPONOR International Buyers (EIB). A poucos dias do evento já estão confirmadas as presenças das principais cadeias interna-cionais, sendo que o mercado russo é o gran-de reforço desta edição, com 20 compradores confirmados. Entre eles está Pavel Annekov, o comprador da Uptrend Company, empre-sa especializada no sector Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria), que trabalha para

mais de 150 hotéis e restaurantes de renome em Moscovo. Annekov traz na “bagagem” al-gum conhecimento do mobiliário português: “Há uma boa combinação entre qualidade e preço”, refere Annekov, acrescentando que procurará na feira “novos fornecedores de mobiliário para hotéis e restaurantes”. Os mercados da Bolívia, do Chipre e da Croácia apresentam-se pela primeira vez nes-ta edição.O certame vai contar com 2400 visitantes, sendo que mais de 1000 serão estrangeiros.Este é um objectivo assumido pela organiza-ção que representa a manutenção dos índices registados nos últimos anos.

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Consciente da importância do design, a Anaric mantém, desde a sua fundação, a mesma vocação: fabricar sofás originais e de qualidade. Considerada a sua ima-gem de marca, a aposta do design é assim transversal à empresa, começa na ima-gem e termina na própria embalagem. Esta preocupação constante tem-lhe valido vários prémios, sendo que

o último galardão foi conquistado na EXPORT HOME. A Anaric venceu o Prémio de Design EXPORT HOME, na área de estofos.Nos últimos anos, esta empresa de Gondomar tem reforçado a aposta na internacionalização, ao exportar para países como Espanha, Inglaterra, Suíça, Grécia, Noruega, Chipre, Arábia Saudita

e Egipto, entre outros. Presentemente, o mercado internacional representa cerca de 50% da sua produção. Tal como é apanágio desta empresa, Ana Carvalho, gerente da Anaric, garante novidades para esta edição da EXPORT HOME. «Lançaremos uma nova marca com produtos inovadores, mas não po-deremos dizer nada mais por agora».

A cifra das exportações da Castelbel transporta uma responsabilidade acres-cida para esta empresa portuguesa. Mais de 70% dos artigos que produz (sabonetes, difusores de ambiente, am-bientadores, velas, papéis perfumados e cremes de mãos) são vendidos lá fora, o que implica «uma constante criação de novos designs e novos produtos, bem como uma aposta forte em feiras»,

refere Aquiles Barros, administrador da Castelbel.Desde a sua fundação, em 1999, a empresa tem como objectivo recuperar o aroma tradicional portu-guês, fabricando sabonetes e fragrân-cias caseiras. A novidade reservada para esta edi-ção das feiras de decoração e mobili-ário da EXPONOR vai ser uma linha de cremes de mãos. Depois vai ser

possível encontrar esta e outras li-nhas em algumas cadeias nacionais, mas também lá fora, onde os exigen-tes consumidores ingleses, espanhóis e americanos cobiçam os sabonetes artesanais portugueses. A Perfumes e Companhia, o El Corte Inglés e os armazéns Harrods são algu-mas das cadeias de lojas onde é possível encontrar os produtos da Castelbel.

A Cormar tem vindo a coroar o seu percurso com sucesso, assen-te, sobretudo, na inovação e qua-lidade. Com filiais em Espanha e Angola, a Cormar já dá cartas no mercado português há mais de 40 anos, apostando na produção de mobiliário de elevada qualidade.

Além do mercado nacional, a Cormar exporta para os mercados de África do Sul, Angola, Argélia, Austrália, Cabo Verde, Espanha, França, Mar-rocos, Moçambique. Largamente reconhecida nos países onde opera, como é o caso de Angola, onde está há mais de 20 anos e é considera-

da uma referência. «Tive o prazer de desenhar as secretárias para o presidente de Angola», refere Isac Ferreira, arquitecto da Cormar, acrescentando ainda que «a forma de estar no mercado e as soluções que apresenta distingue a marca das outras empresas».

«Percorremos o mundo, aprende-mos com a diversidade do universo da alta decoração, juntámos o nosso amor ao têxtil e a simplicidade do gosto lusitano e criámos uma colec-ção de tecidos para o lar e indústria do mobiliário» – é desta forma que Jorge Antunes descreve o percurso evolutivo da Damaceno & Antunes. Numa primeira fase, a empresa dedicou-

-se à representação para o mercado nacional de marcas estrangeiras de tecidos e complementos, em exclusi-vidade para o mercado profissional da decoração têxtil. Com quinze anos de participações ininterruptas em feiras do sector, des-de a CASA TÊXTIL até hoje, Jorge Antunes faz uma avaliação positiva e revela optimismo: «Acreditamos

no futuro. Por isso, estamos presen-tes nesta exposição e outras que, no nosso entender, são o expoente máxi-mo do investimento a longo prazo». A INTERDECORAÇÃO/EXPORT HOME servirá para lançar no merca-do uma nova colecção, a Oporto numa homenagem à cidade do Porto e ao seu mais famoso embaixador: o vinho do Porto.

A aposta constante no design, enquan-to elemento diferenciador, abriu as portas da Douroestofo, empresa vo-cacionada para o fabrico de estofos, ao reconhecimento e a novos mercados. A Europa já absorve 75% do que produz e, no último ano, já atingiu 10% das vendas para o continente americano. O objectivo a que a empresa se propôs (de internacionalização) está, segundo

Miguel Pinto, gerente da Douroesto-fo, «cada vez mais consolidado, o que se verifica pela aceitação dos produtos da empresa além-fronteiras». A EXPORT HOME é uma feira de «grande impacto internacional» e um dos principais objectivos da empresa é a internacionalização, pelo que, enten-de Miguel Pinto, «faz todo o sentido a nossa participação na feira, pois per-

mite a abertura a novos mercados, cria novas oportunidades de negó-cios e consolida os mercados onde já estamos». A EXPORT HOME 2012, no segui-mento dos anos anteriores, servirá de palco à apresentação de novas co-lecções. Este ano não será excepção. Alliance Collection é o nome da linha a lançar na feira.

a relevância do designanaric lança nova marca

sabonetes artesanais da castelbel conQuistam exigentes mercados

cormar desenha para a presidência de angola

a simplicidade do gosto lusitano damaceno & antunes apresenta oporto

o design incorporado nos estoFosalliance collection by douroestoFo

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A Eco Chair, lançada recentemente no mercado mobiliário pela Fenabel, é uma das inovações a apresentar ao mercado profissional da EXPORT HOME. Estas cadeiras amigas do am-biente, forradas com tecido de cortiça, integram a linha “Eco Hotel Collec-tion”. Uma colecção que resulta de uma aliança única entre madeira e cor-tiça, direccionada principalmente para o mercado de Hotelaria ecológica.

Desenvolvida em parceria com a Dyn Cork, empresa que desenvolveu um tecido revolucionário de cortiça, a nova linha, refere Elsa Leite, CEO da Fena-bel, «apresenta-se no mercado como uma proposta diferenciadora e de valor acrescentado para o sector da hotelaria e da restauração». Esta colecção vem re-forçar os mais de 400 produtos lançados recentemente pela Fenabel, em mais um catálogo «repleto de produtos de quali-

dade e excelência, direccionados a um largo espectro de segmentos», sintetiza ainda Elsa Leite. A Fenabel actua na área do mobiliário e da decoração. É, actualmente, líder no mercado portu-guês, no seu segmento de comercializa-ção de cadeiras de alta qualidade. A aposta contínua na inovação e em novas tecnologias valeu-lhe já vários prémios, o último dos quais o Prémio Design EXPORT HOME, em 2011.

«Um nome simples com origens sim-ples». É desta forma que Sérgio Rebola, mentor, juntamente com Rute Martins, explica o nome da sua empresa: Green Apple. Os fundadores da empresa pro-curavam um nome fresco e inovador, e enquanto falavam disso durante um lanche descobriram que a resposta es-tava no que um deles segurava na mão: uma maçã verde! «A opção pelo nome em inglês serve apenas a visão global,

exportadora, que faz parte das linhas orientadoras da empresa», acrescenta ainda Sérgio Rebola. A Green Apple é uma empresa com capitais cem por cento portugueses, que se dedica ao comércio de artigos de decoração e de florista para o mercado grossista. Na EXPONOR, a colecção Primavera/Verão 2012 vai estar em destaque no stand da Green Apple. «Trata-se de uma colecção pintada de fresco com cores

excêntricas e designs inovadores. Ofere-ce inúmeras soluções de decoração para deliciar os seus ambientes e apresenta uma gama de três mil produtos sempre a pensar no cliente», define ainda o res-ponsável pela Green Apple. Os materiais utilizados são, essencialmente, a resina, o vidro, o alumínio, o rattan e o papel. A inspiração desta colecção continua a ser o Oriente: cores fortes, vestuário típico e o aroma das especiarias.

A Gualtorres dedica o seu dia-a-dia ao desenvolvimento de peças de mobili-ário que preencham os desejos e ex-pectativas dos gostos mais díspares. Com um design, ora atrevido, ora mi-nimalista, procura, descreve Gualter Torres, designer e gerente da empre-sa, «uma certa provocação (positiva) ao tentar despertar os sentidos». A empresa apresenta-se no mercado

com uma marca que vem ganhando força de ano para ano, a GUAL. Na próxima edição da EXPORT HOME, esta marca voltará a estar presente e contará com novidades de “encher o olho”. «A inclusão de alguma tec-nologia LED e domótica no móvel vão ser as nossas apostas», adianta Gualter Torres. A Gualtorres iniciou o processo de

internacionalização em 2008 e expor-ta hoje mais de 80% da sua produção. O ritmo de exportações foi crescente e sustentado, preparando-se ago-ra para abranger novos mercados. Em 2011, a empresa superou nova-mente, com um crescimento de cerca de 25% no volume de vendas, supor-tado por um aumento substancial das exportações.

A Henriques & Rodrigues (HR) acom-panha a constante evolução de tendên-cias de decoração, em termos de técnicas utilizadas, design, texturas e coloração. Comercializa para os mercados interno e externo tecidos de decoração, papéis de parede e carpetes direccionados para os segmentos médio-alto e alto. A HR tem uma estrutura funcional e expedita, assente numa cultura orga-

nizacional familiar que, no entender de Sandra Henriques, administradora da HR, «pode trazer valor acrescentado pelo empenhamento e vivência do que é a realidade na empresa».Na EXPORT HOME vai apresentar a nova colecção de tecidos de edição HR, com destaque para os veludos jacquard e estampados coordenados com trans-parências de look natural. Também vão

ser apresentadas as novidades das mar-cas que distribui, em exclusivo em Por-tugal, como a Warwick, Blendworth, Wilman Interiors, entre outras. Aos tecidos juntam-se os papéis de pa-rede BN e Nomaad, marcas que repre-senta em Portugal, com novos desenhos e qualidades em desenvolvimentos téc-nicos feitos em bases vinílicas e retarda-doras de fogo.

Adaptar a carteira que usamos no dia-a-dia a novos contextos sociais, como é o caso do novo cartão único (dimensionar à necessidade do utilizador), é apenas uma das novidades que a empresa J. M. Inácio vai trazer à EXPONOR. Acompanhando a evolução do mercado do brinde, a biografia desta empresa regista como um dos pontos altos o ano de 2000, data em que começa o li-cenciamento dos seus produtos, regis-

tando duas marcas próprias – Eastwick e Delbag – que implementa no mer-cado desde 2002. É, assim, com «um espírito inovador», que todos os anos o seu gabinete de design desenvolve uma gama muito variada de novas colec-ções, visando sempre acompanhar as tendências da moda e do mercado.Actualmente, apesar do core business se manter no âmbito de produtos esco-lares, a actividade está também direc-

cionada para a distribuição de outros produtos licenciados, tais como roupa, calçado, ‘gift’, entre outros. «O leque de artigos à disposição dos clientes tor-nou-se mais amplo. Controlarmos todo o processo desde o início permite-nos ser mais competitivos no mercado», refere Paulo Silva, director comercial da J.M. Inácio. E é precisamente a sua oferta Made in Portugal que vai querer destacar na EXPONOR.

Fenabel promove linha de cadeiras inovadora

green apple destaca tons e cores primaveris

gualtorres introduz tecnologia led e domótica no mobiliário

oFerta especializada e técnica apurada na henriQues & rodrigues

J.m. inácio adapta produtos ao contexto social

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design na Fila da Frente

A par com a internaciona-lização, o design constitui factor diferenciador de

muitas empresas nos mercados. Ao longo das várias edições, a organização das feiras de mobi-liário e decoração tem incentiva-do actividades paralelas que dão expressão ao design português. A atribuição do Prémio Design EXPORT HOME, numa ini-ciativa da AEParedes (Associa-ção Empresarial de Paredes), e a exposição “O Design por Arqui-tectos”, sob a chancela da Ordem dos Arquitectos do Porto, visam valorizar a importância do design enquanto factor decisivo de com-petitividade e de sucesso. Comissariada pelo arquitecto Roberto Cremascoli, a exposi-ção integra mais de 120 peças de mobiliário, iluminação, acessó-rios de casa de banho e objectos de decoração. A maioria (perto de 60) são peças do arquitecto Siza Vieira, mas também há tra-balhos assinados por Adalber-to Dias, José Carvalho, Paula Santos, Bárbara Rangel, José Brandão, André Campos, Souto de Moura, Pedro Mendes, Nu-no Brandão Costa, Pedro Ra-malho, Araújo Silva, António Marques, João Carreira, Alcino Soutinho, Rui Grazina e Fer-nando Távora.”A mostra revela um trajecto geracional, da cida-de dos Pritzer, que começa em Távora, passa por Siza e Souto Moura e inclui ainda algumas peças da nova geração”, adianta Cremascoli.

este prémio visa reconhecer a importância do design em portugal

“o design por arQuitectos”

A EXPORT HOME apresenta- -se como certame de referên-cia no panorama do sector

do mobiliário ao nível nacional e in-ternacional. É neste cenário que a Associação Empresarial de Paredes, em parceria com a Exponor, leva a cabo a iniciativa do Prémio Design EXPORT HOME.

Este Prémio visa reconhecer a importância do Design em Portugal, aliando designers/empresas do sector do mobiliário, iluminação e têxtil, por forma a intensificar a colaboração de

A história do design é a histó-ria da sociedade. A sociedade funde-se com a cidade, a cidade

com o design.Num país com pouco mais de dez

milhões de habitantes, há uma cidade com pouco menos de duzentos e cin-quenta mil habitantes, o Porto.

Parece um paradoxo, mas esta comunidade produziu ao longo das últimas duas décadas, na passagem do milénio, exemplos importantes no contexto da arquitectura internacio-nal, graças ao trabalho brilhante de alguns exponentes da chamada “escola do Porto”: Fernando Távora, como mestre supremo de Álvaro Siza, Ál-varo Siza como mestre de Eduardo Souto de Moura.

A cidade do Porto celebrou recen-temente a conquista do segundo Pré-mio Pritzker, o de Souto de Moura (2011), prémio que Álvaro Siza rece-beu em 1992.

profissionais de design com a indústria portuguesa e assim reforçar a inovação nestes sectores.

Nesta XI edição, a filosofia mantém-se. O júri, constituído pela Universidade de Aveiro, Associação Portuguesa de Designers e Escola Superior de Arte e Design, visitará as empresas portuguesas no primei-ro dia de feira e distinguirá as que evidenciarem, nas linhas apresentadas, design, inovação e qualidade.

A importância deste Prémio é sustentada na quali-dade e prestígio das instituições envolvidas, eviden-ciando, cada vez mais, a necessidade, o envolvimento e a partilha de conhecimento no mundo empresarial, permitindo a projecção e o enaltecimento do sector do mobiliário.

Os projectos construídos nos últimos anos alteraram a maneira de viver a cidade e, consequentemente, os espaços públicos. O percurso do metro, com estações desenhadas por Souto de Moura, o Museu de Serralves, de Álvaro Siza, ou a Casa da Música, de Rem Koolhaas, são ícones do novo Porto. No novo Porto, estas intervenções resultaram em transformação e inovação, impulsionando o mundo da arte, produzindo um trabalho notável em design gráfico, comunicação, design industrial e design de moda.

Uma nova geração de designers tem reproduzido os gestos simples do acto de construir, aplicando-os no desenho industrial: linhas puras e minimalistas, como síntese de uma pesquisa inspirada pela tradição.

A sabedoria de alguns fabricantes, as tradições arte-sanais de outros, unidas à pesquisa formal de notáveis profissionais, têm permitido a produção de objectos, agora iconográficos.

No espaço que a Ordem dos Arquitectos do Porto apresenta na próxima edição da EXPORT HOME estão expostos “frutos da colaboração” de excelentes artesãos, como José Carvalho (CBC) e José Simões (SPSS), que iniciaram nos anos oitenta, do século passado, a prática de projectos de autor com o empenho, profissionalismo e qualidade, dignos da Cidade dos Pritzker.

GualterMorgadopresidenteda AE Paredes

Roberto CremascoliOrdem dos Arquitectos do Porto