saresp relatório pedagógico língua portuguesa (1)

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2013

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  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    RELATRIOPEDAGGICO

    2013SARESP

    LNGUAPORTUGUESA

    500

    475

    450

    425

    400

    375

    350

    325

    300

    275

    250

    225

    200

    175

    150

    125

    100

    75

    50

    25

    ISSN 2236-8574

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    GovernadorGeraldo Alckmin

    Secretrio da EducaoHerman Jacobus Cornelis Voorwald

    Secretria-AdjuntaCleide Bauab Eid Bochixio

    Chefe de GabineteFernando Padula Novaes

    Coordenadoria de Informao, Monitoramento e Avaliao Educacional (CIMA)Ione Cristina Ribeiro Assuno

    Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica (CGEB)Maria Elizabete da Costa

    Coordenadoria de Gesto de Recursos Humanos (CGRH)Cleide Bauab Eid Bochixio

    Coordenadoria de Oramentos e Finanas (COFI)Claudia Chiareli Afuso

    Coordenadoria de Infraestrutura e Servios Escolares (CISE)Dione Whitehurst Di Pietro

    Coordenadoria da Escola de Formao e Aperfeioamento dos Professores (EFAP)Silvia Andrade da Cunha Galletta

    Fundao para o Desenvolvimento da Educao (FDE)Barjas Negri

    Execuo: Fundao VunespCarlos Gomes de Oliveira

    Giovana Dragone Rosseto Antonio

    Marcela Franco Fossey

    Zuleika de Felice Murrie

    Ligia Maria Vettorato Trevisan

    Tnia Cristina Arantes Macedo de Azevedo

    Leitura Crtica: CGEBCiclo I

    Ana Luiza Tayar Lima

    Daniela Galante Batista Cordeiro

    Luciana Aparecida Fakri

    Mrcia Soares de Arajo Feitosa

    Renata Rossi Fiorim Siqueira

    Lngua Portuguesa

    Angela Maria Baltieri Souza

    Clarcia Akemi Eguti

    Id Moraes dos Santos

    Katia Regina Pessoa

    Mara Lucia David

    Marcos Rodrigues Ferreira

    Roseli Cordeiro Cardoso

    Rozeli Frasca Bueno Alves

    Secretaria da Educao do Estado de So PauloPraa da Repblica, 53

    01045-903 Centro So Paulo SPTelefone: (11) 3218-2000

    www.educacao.sp.gov.br

    Fundao para o Desenvolvimento da Educao FDEAv. So Luiz, 99

    01046-001 Repblica So Paulo SPTelefone: (11) 3158-4000

    www.fde.sp.gov.br

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    RELATRIOPEDAGGICO

    2013SARESP

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    APRESENTAO

    Caros Professores e Gestores,

    As avaliaes externas do desempenho educacional de alunos, redes e sistemasj esto

    prticas educacionais da maioria das escolas brasileiras em quase todos seus nveis de

    De modo especial, nosso Estado, alm de participar das avaliaes nacionais, prom

    externa da Educao Bsica por meio do SARESP, cujas caractersticas asseguram

    processo avaliativo de sistema, em larga escala, orientado por uma matriz de referncia

    interlocuo com o Currculo do Estado de So Paulo e tem fornecido ao longo das ed

    informaes sobre os resultados do aprendizado dos alunos, permitindo o acompanhame

    evoluo do desempenho e dos fatores que influenciam a qualidade do ensino no sistem

    O fato inovador de 2013 a avaliao do segundo ano do Ensino Fundamental, para acom

    nova meta do nosso sistema, de alfabetizar as crianas at os sete anos, o que, esperam

    reflexos positivos a mdio prazo para toda a educao bsica paulista.

    Desse modo, a divulgao e anlise dos resultados do SARESP adquire especial im

    conhecimento e discusso dessas informaes devero inspirar o aperfeioamento d

    formao continuada, da mesma forma que a readequao de projetos pedaggicos e ap

    polticas pblicas.

    Ao analisarem e explicitarem os resultados da avaliao realizada, os Relatrios Pedag

    tambm s escolas um olhar para seu processo de ensino-aprendizagem e sua proposta

    base em dados objetivos, efetivando cotejamentos e anlises para tomadas de deciso

    governabilidade.

    O mesmo processo cabe s instncias regionais e centrais, nos seus mbitos

    acompanhamento e apoio s atividades necessrias e que so fundamentais para que Diretorias de Ensino Coordenadorias Secretarias Municipais Secretaria de Estad

    continuidade ao aprimoramento de programas e projetos destinados Educao Bsica p

    de So Paulo, com vistas constante melhoria da qualidade da educao ofertada aos n

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    SUMRIOINTRODUO ............................................................................................................................................................

    PARTE I DADOS GERAIS ........................................................................................................................................

    1. O SARESP 2013 .....................................................................................................................................................

    1.1. Caractersticas Gerais ........................................................................................................................................

    1.2. Classificao e Descrio dos Nveis de Proficincia........................................................................................

    2. PROVAS .................................................................................................................................................................

    3. ABRANGNCIA DO SARESP .................................................................................................................................

    PARTE II RESULTADOS DO SARESP 2013 REDE ESTADUAL DE ENSINO .......................................................

    1. 2 E 3 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ..........................................................................................................

    1.1. 2 Ano do Ensino Fundamental .........................................................................................................................

    1.2. 3 Ano do Ensino Fundamental .........................................................................................................................

    2. 5, 7 E 9 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E 3 SRIE DO ENSINO MDIO ................................................

    2.1. Nveis de Proficincia em Lngua Portuguesa ...................................................................................................

    2.2. Resultados Comparativos do SARESP com a Prova Brasil/Saeb Rede Estadual ...........................................

    2.3. Resultados da Redao ....................................................................................................................................

    PARTE III ANLISE PEDAGGICA DOS RESULTADOS ......................................................................................

    1. PRINCPIOS CURRICULARES E MATRIZES DE REFERNCIA PARA A AVALIAO DO SARESP LNGUA PO

    1.1. Matrizes de Referncia para a Avaliao do SARESP Lngua Portuguesa ......................................................

    1.2. Provas de Lngua Portuguesa ............................................................................................................................

    1.2.1. Consideraes sobre as Propostas de Redao ..........................................................................................

    2. ANLISE PEDAGGICA DOS RESULTADOS ........................................................................................................

    2.1. Anlise do Desempenho por Nvel no 5 Ano do Ensino Fundamental.............................................................

    2.1.1. Consideraes Gerais a Respeito da Prova de Lngua Portuguesa no 5 Ano do Ensino Fundamental ......

    2.2. Anlise do Desempenho por Nvel no 7 Ano do Ensino Fundamental ............................................................

    2.2.1. Consideraes Gerais a Respeito da Prova de Lngua Portuguesa no 7 Ano do Ensino Fundamental .....

    2.3. Anlise do Desempenho por Nvel no 9 Ano do Ensino Fundamental ............................................................2.3.1. Consideraes Gerais a Respeito da Prova de Lngua Portuguesa no 9 Ano do Ensino Fundamental .....

    2.4. Anlise do Desempenho por Nvel na 3 Srie do Ensino Mdio .....................................................................

    2.4.1. Consideraes Gerais a Respeito da Prova de Lngua Portuguesa na 3 Srie do Ensino Mdio ..............

    3. RESULTADOS DA REDAO ...............................................................................................................................

    3 1 O Plano Amostral

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    3.5. Classificao e Descrio dos Nveis de Desempenho e Escala de Desempenho da Redao do SARESP ...

    4. PROPOSTAS, GRADES ESPECFICAS, DESEMPENHO E ANLISE PEDAGGICA DAS REDAES DO SARES4.1. 5 Ano do Ensino Fundamental .........................................................................................................................

    4.2. 7 Ano do Ensino Fundamental ........................................................................................................................

    4.3. 9 Ano do Ensino Fundamental ........................................................................................................................

    4.4. 3 Srie do Ensino Mdio .................................................................................................................................

    5. CONSIDERAES FINAIS ....................................................................................................................................

    ANEXO I

    Escala de Proficincia de Lngua Portuguesa Leitura .................................................................................................

    ANEXO II

    Escala de Desempenho da Redao ............................................................................................................................

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    INTRODUO

    A Secretaria da Educao do Estado de So Paulo SEE/SP realizou, em 26 e 27 de novemb

    edio do Sistema de Avaliao de Rendimento Escolar do Estado de So Paulo SARESP, ca

    uma avaliao externa da Educao Bsica, aplicada desde 1996.

    O SARESP tem como finalidade fornecer informaes consistentes, peridicas e comparveida escolaridade bsica na rede pblica de ensino paulista, capazes de orientar os gesto

    monitoramento das polticas voltadas para a melhoria da qualidade da educao.

    Em 2013, a avaliao envolveu todos os alunos do 2, 3, 5, 7 e 9 anos do Ensino Fund

    srie do Ensino Mdio (EM) da rede pblica estadual, contemplando as reas de Lngua Por

    e Redao, Matemtica e Cincias Humanas Geografia e Histria.

    Alm das 5.024 escolas estaduais, a edio do SARESP 2013 contou com a adeso voluntriade 536 municpios paulistas, cujas despesas de participao ficaram, uma vez mais, sob a

    do Governo do Estado de So Paulo, e abrangeu tambm as escolas particulares, repres

    instituies particulares de ensino, sendo 174 escolas da rede de ensino do SESI, que particip

    s suas prprias expensas.

    O Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza participou com suas 170 escolas tc

    em 128 municpios.

    A avaliao incluiu a aplicao de questionrios a pais e a alunos, para todas as redes de ensi

    especficos de gesto escolar tambm foram aplicados a Diretores, Professores Coordenado

    da rede estadual dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de Lngua Portuguesa e de M

    como a Professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental e de Ensino Mdio das disc

    Portuguesa, Matemtica, Histria e Geografia, da rede estadual.

    A operacionalizao do SARESP 2013 ficou pelo quarto ano consecutivo sob a responsabilid

    para o Vestibular da UNESP VUNESP, instituio pblica, com personalidade jurdica de dir

    fins lucrativos, criada em 26 de outubro de 1979 pelo Conselho Universitrio da Universidade

    Jlio de Mesquita Filho UNESP.

    Da aplicao do SARESP, resultam diferentes produtos: boletins e relatrios de desem

    t i l t i d i d ti d t d fi lid d fi d i

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    Os principais destinatrios dos relatrios so os professores. Por isso, so apresentados

    incluem resultados gerais da disciplina objeto do relatrio, nos anos/srie da rede estadual.Alm das informaes gerais, os relatrios pedaggicos fornecem dados, anlises, coment

    relativas aos resultados e ao acompanhamento do processo de ensino e de aprendizage

    em cada ano/srie avaliado. Acompanhamento esse que possvel graas periodicidade

    avaliao, e sobretudo, natureza do SARESP, processo avaliativo externo, referenciado

    especfica, desenvolvida luz do currculo do Estado de So Paulo e que com ele estabelece

    que no se limita aferio de conhecimentos adquiridos, mas investiga o desenvolvimento

    competncias para mobilizar aqueles conhecimentos. Nesse sentido, os relatrios pedaggictambm como documentos que contribuem para o planejamento de atividades pedaggica

    prtica de ensino.

    Professores e gestores encontram nos relatrios pedaggicos informaes e dados dist

    partes:

    Parte I Dados Gerais, apresenta informaes bsicas sobre o SARESP 2013,

    utilizados no processo de avaliao e sua abrangncia.

    Parte II Resultados do SARESP 2013,apresenta os resultados gerais relativos

    do relatrio nos anos/srie da rede estadual. Sempre que oportuno, o captulo apr

    comparao de resultados do SARESP 2013 com outras edies dessa avaliao

    avaliaes nacionais de larga escala.

    Parte III Anlise Pedaggica dos Resultados, aborda, na disciplina do relatrio, aspe

    envolvidos na avaliao, princpios curriculares e aspectos da organizao das matrizpara a avaliao do SARESP. Sua essncia est na anlise do desempenho do alunado e

    anlise e discusso pedaggica de exemplos de itens selecionados das provas aplicad

    expresso itens selecionados, oportuno reiterar que os exemplos possuem propried

    que permitem classific-los como questes que descrevem a habilidade investigad

    entre os grupos de alunos com menor e maior desempenho.

    Por fim, h que se lembrar de que os relatrios pedaggicos so parte das publicaes an

    que compreendem tambm o Sumrio Executivo, onde so divulgados os resultados de

    participantes do SARESP, e o Relatrio dos Estudos do SARESP, que apresenta o perfil e

    pais, alunos, professores e gestores sobre a educao bsica paulista.

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    PARTE I DADOS GERAIS

    1. O SARESP 2013

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    1.1. CARACTERSTICAS GERAIS

    A 16 edio do processo de avaliao de rendimento escolar do estado de So Paulo, deno

    2013, consolidou a incorporao de uma srie de mudanas destinadas a fortalecer a sintonia

    e as prioridades educacionais da gesto da SEE.

    Em relao s disciplinas avaliadas, a execuo e a apurao dos resultados de 2013 do SA

    caractersticas bsicas:

    uso da metodologia de Blocos Incompletos Balanceados (BIB) na montagem das p

    9 anos do Ensino Fundamental e da 3 srie do Ensino Mdio;

    avaliao do 2 ano do Ensino Fundamental em Lngua Portuguesa e em Matemtica,

    de respostas construdas pelos alunos e seus resultados descritos em quatro nveis

    que expressam o estgio de desenvolvimento da alfabetizao e letramento em Ln

    alfabetizao em Matemtica;

    avaliao do 3 ano do Ensino Fundamental por meio de itens de respostas construd

    seus resultados descritos nos quatro nveis de desempenho, em Lngua Portuguesa

    definidos na edio de 2012;

    utilizao da metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), em todos os anos e dis

    tanto em provas objetivas quanto nas provas de resposta construda;

    apresentao dos resultados do SARESP 2013, em Lngua Portuguesa e em Matem

    9 anos do Ensino Fundamental e 3 srie do Ensino Mdio , na mesma escala de

    Prova Brasil/Saeb;

    diagnstico do desempenho dos alunos da rede estadual em Cincias Humanas Ge

    anlise e validao da escala de proficincia para cada rea;

    apresentao dos resultados da rede estadual, por regio metropolitana do Estado d

    vistas ampliao de informaes para anlise de desempenho regional.

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    1.2. CLASSIFICAO E DESCRIO DOS NVEISDE PROFICINCIA

    As proficincias dos alunos da rede estadual de ensino de So Paulo, aferidas no SARES

    exemplo dos anos anteriores, consideradas na mesma mtrica do Saeb/Prova Brasil.

    A escala do SARESP:Uma escala uma maneira de me

    forma ordenada e a escolha dos nmeros que definem os

    de proficincia arbitrria e construda com os resultados

    mtodo estatstico de anlise denominado Teoria da Respo

    Os resultados do SARESP utilizam a equalizao e interpreta

    Saeb, completada pela amplitude oferecida pelos itens que m

    cobertura do Currculo implantado nas escolas estaduais, expde Referncia da Avaliao do SARESP.

    Para interpretar a escala de proficincia dos alunos do 5, 7 e 9 anos do Ensino Fundame

    do Ensino Mdio, foram selecionados os pontos 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325

    425, escolhidos a partir do ponto de nvel de proficincia igual a 250, mdia do 9 ano do Ens

    no Saeb 1997, em intervalos de 25 pontos (meio desvio-padro).

    A Escala de Lngua Portuguesa comum aos quatro anos/srie avaliados no SARESP 5Ensino Fundamental e 3 srie do Ensino Mdio.

    A cada ano, com base nos resultados de desempenho dos alunos na prova SARESP, a es

    mediante a incluso de novos descritores, extrados de itens da prova cujas propriedades esta

    afirmar que eles se situam em e, portanto, interpretam, um determinado ponto da escala

    pedaggica de cada um dos pontos da escala compe um documento especfico, intitulad

    Escalas de Proficincia.A interpretao da escala cumulativa, ou seja, os alunos que esto situados em um d

    dominam no s as habilidades associadas a esse nvel mas tambm as proficincias de

    anteriores a lgica a de que quanto mais o estudante caminha ao longo da escala mais

    desenvolvido.

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    Quadro 1. Classificao e Descrio dos Nveis de Proficincia do SARE

    Classificao Nveis deProficincia Descrio

    InsuficienteAbaixo do

    Bsico

    Os alunos, neste nvel, demonstram domnio insuficiente dos contedo

    habilidades desejveis para o ano/srie escolar em que se encontram.

    Suficiente

    BsicoOs alunos, neste nvel, demonstram domnio mnimo dos contedos, compet

    mas possuem as estruturas necessrias para interagir com o currculo no ano

    AdequadoOs alunos, neste nvel, demonstram domnio pleno dos contedos, compet

    desejveis para o ano/srie escolar em que se encontram.

    Avanado AvanadoOs alunos, neste nvel, demonstram conhecimento e domnio dos conted

    habilidades acima do requerido no ano/srie escolar em que se encontram.

    O quadro apresentado a seguir rene informaes sobre os intervalos de pontuao que def

    proficincia em Lngua Portuguesa, para os anos/srie avaliados.

    Quadro 2. Nveis de Proficincia de Lngua Portuguesa SARESP

    Nveis de Proficincia 5 EF 7 EF 9 EF

    Abaixo do Bsico < 150 < 175 < 200

    Bsico 150 a < 200 175 a < 225 200 a < 275

    Adequado 200 a < 250 225 a < 275 275 a < 325

    Avanado 250 275 325

    Os resultados da Redao so distribudos numa escala com indicao de quatro nveis d

    Abaixo do Bsico,Bsico,Adequado eAvanado. A descrio dos nveis da escala de Re

    para o Ensino Fundamental e Mdio; entretanto, devem ser consideradas as diferenas de

    relao aos textos produzidos pelos alunos nos respectivos anos/srie e nos gneros produ

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    Quadro 3. Classificao e Descrio dos Nveis de Desempenho da Redao

    Classificao NvelIntervalo

    de NotasDescrio

    InsuficienteAbaixo do

    Bsico< 50

    Os alunos, neste nvel, demonstram domnio insuficiente das c

    habilidades escritoras desejveis para o ano/srie escolar em qu

    Suficiente

    Bsico 50 a

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    2. PROVAS

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    2. PROVAS

    As provas do SARESP 2013 foram organizadas de modo a contemplar as caractersticas bsic

    SARESP 2008 a 2012. A avaliao censitria, com exceo da Redao, aplicada a uma amo

    em 10%, por tipo de atendimento e por Diretoria de Ensino de alunos do 5, 7 e 9 anos do En

    e da 3 srie do Ensino Mdio.

    O quadro seguinte sintetiza os diferentes tipos de Cadernos de Prova estruturados para o SA

    Quadro 4. Composio de Provas do SARESP 2013

    ProvaNo

    Cadernos

    No Questes/

    Caderno

    No Total

    Questes

    2 Ano EF

    Lngua Portuguesa 2 (M e T) 6 6

    Matemtica 2 (M e T) 15 15

    3 Ano EFLngua Portuguesa 2 (M e T) 10 10

    Matemtica 2 (M e T) 15 15

    5 ano EF

    Lngua Portuguesa 26 24 104

    Matemtica 26 24 104

    Redao 1 1 1

    7 ano EF

    Lngua Portuguesa26

    24 104

    Matemtica 24 104

    Cincias Humanas - Geografia21

    16 56

    Cincias Humanas - Histria 16 56

    Redao 1 1 1

    9 ano EF

    Lngua Portuguesa26

    24 104

    Matemtica 24 104

    Cincias Humanas - Geografia21

    16 56

    Cincias Humanas - Histria 16 56

    Redao 1 1 1

    Lng a Port g esa 24 104

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    Na composio das provas do SARESP 2013 foram utilizados:

    itens selecionados de avaliaes anteriores do SARESP e itens comuns com o Schamados itens de ligao;

    itens de resposta aberta (resposta construda pelo aluno), de Lngua Portuguesa e

    2 e 3 anos do Ensino Fundamental, elaborados por especialistas contratados pela

    itens SARESP, elaborados e pr-testados pela Fundao VUNESP.

    Todos os instrumentos de medida aplicados no SARESP 2013 foram validados por equipes

    Estado da Educao, designadas pela Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica (CGEB)de Informao e Monitoramento da Avaliao (CIMA).

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    3. ABRANGNCIA DO SA

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    3. ABRANGNCIA DO SARESP

    Do SARESP 2013, participaram 8.620 escolas, das quais 5.024 so vinculadas Secre

    Educao do Estado de So Paulo e 170 so Escolas Tcnicas Estaduais ETE administr

    Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza e vinculadas Secretaria de Desenvolvim

    Cincia, Tecnologia e Inovao do Estado de So Paulo.

    A participao dos alunos foi bastante satisfatria, com mdia de 88% de comparecimento

    de novembro de 2013 quando foi realizada a aplicao, e envolveu quase 1,5 milho de aluno

    rede estadual, nmero que corresponde a 67% do total dos alunos avaliado.

    Tabela 1. SARESP 2013: Participao dos Alunos por Rede de Ensino e Dia de A

    Rede de Ensino

    1 dia 2 dia

    Escol

    Previsto Participante % Participante %

    Estadual 1.663.902 1.453.544 87,4 1.426.977 85,8 5

    ETE 18.556 15.834 85,3 15.064 81,2

    Municipal 727.614 655.201 90,0 657.683 90,4 3.

    Particular 50.811 47.740 94,0 47.130 92,8

    Total 2.460.883 2.172.319 88,3 2.146.854 87,2 8.

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    PARTE II RESULTADOS DO

    SARESP 2013 REESTADUAL DE ENSI

    1. 2 E 3 ANOS DO EFUNDAMENTAL

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    1. 2 E 3 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Os resultados da 16 edio do SARESP, para as escolas da Rede Estadual administrada

    Estadual da Educao/SP foram agrupados segundo a recomendao da SEE/SP em regie

    e interior, da seguinte forma1

    Regio Metropolitana de So Paulo RMSP;

    Regio Metropolitana da Baixada Santista RMBS;

    Regio Metropolitana de Campinas RMC;

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte RM Vale;

    Interior Interior.

    1.1. 2 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    A avaliao de Lngua Portuguesa do 2 ano do Ensino Fundamental, como parte do SARESP

    primeira vez em 2013 como mecanismo que se alinha ao compromisso assumido pelo Esta

    para a Educao Fundamental ao definir, como meta a ser alcanada a partir de 2013, a plena

    estudantes at os 7 anos. Nesse contexto, a avaliao pelo SARESP, do desempenho dos a

    2 ano do Ensino Fundamental, permite verificar a consecuo dos novos objetivos bem com

    dessa meta inovadora, alm de oferecer subsdios para o planejamento das polticas pblica

    desenvolvimento docente.

    As provas do SARESP aplicadas ao 2 ano do Ensino Fundamental so compostas por ques

    construda pelo aluno, e ensejam a oportunidade de aferir a aprendizagem bsica em leitura

    desenvolvimento das habilidades de escrita das crianas matriculadas no 2 ano. As provas r

    alunos do 2 ano do Ensino Fundamental, foram corrigidas por especialistas e os resultaadotando a metodologia j bem estabelecida no campo de avaliaes em larga escala, e que

    demais anos/srie avaliados no SARESP, a Teoria da Resposta ao Item (TRI).

    As respostas dos alunos do 2 ano do Ensino Fundamental foram caracterizadas em q

    nveis de domnio das habilidades investigadas: Insuficiente, Bsico, Pleno e Avanado, e

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    Tabela 2. Distribuio dos Alunos do 2 Ano do Ensino Fundamental por Nvel de

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior SARE

    Nvel Descrio

    % de Alunos

    RedeEstadual

    RMSP RMBS RMC

    Insuficiente

    Os alunos classificados neste nvel escrevem com cor-respondncia sonora ainda no alfabtica, demonstran-do domnio insuficiente sobre as regras de gerao da

    escrita.

    5,4 5,7 12,0 4,6

    Bsico

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comcorrespondncia sonora alfabtica, realizam separaesentre palavras de uma quadrinha, mas nem sempre deforma convencional, localizam algumas palavras de umtexto memorizado oralmente e, na leitura, informaoexplicita apresentada em texto informativo. Emsituaes de produo textual com apoio, reescrevemtrecho de uma histria conhecida, garantindo a presena

    de alguns dos acontecimentos narrados e articulandoparcialmente os trechos do texto, e, em consequncia,quebras da coerncia resultando em alguns problemasde compreenso.

    25,3 26,6 32,1 24,9

    Pleno

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comcorrespondncia sonora alfabtica, realizam, de formaconvencional, separaes entre palavras de umaquadrinha, localizam a maioria das palavras de um textomemorizado oralmente e, na leitura, informao explicitaapresentada em texto informativo. Em situaes de

    produo textual com apoio, reescrevem trecho deuma histria conhecida, garantindo a presena de maisda metade dos acontecimentos narrados e, ainda quecom uma ou duas falhas, articulam coerentemente ostrechos do texto produzido, de modo a no comprometera coerncia global da produo textual.

    26,8 27,1 28,0 28,3

    Avanado

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comcorrespondncia sonora alfabtica e ortografia regular,realizam, de forma convencional, separaes entrepalavras de uma quadrinha, localizam quase todas

    as palavras de um texto memorizado oralmente e, naleitura, informao explcita apresentada em textoinformativo. Em situaes de produo textual comapoio, reescrevem trecho de uma histria conhecida,garantindo a presena da maioria dos acontecimentosnarrados e, articulam coerentemente os trechos do textoproduzido, sem provocar problemas de compreenso.

    42,5 40,6 27,9 42,2

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

    29/272

    Grfico 1. Distribuio dos Alunos do 2 Ano do Ensino Fundamental por Nvel de

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior (em

    5,4 5,7

    12,0

    4,6 3,6 4,5

    25,3 26,6

    32,1

    24,9

    20,1 20,3

    26,8 27,1 28,0

    28,322,3

    25,0

    42,540,6

    27,9

    42,2

    54,0

    50,2

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    Rede Estadual RMSP RMBS RMC RM Vale Interior

    Insuficiente Bsico Pleno Avanado

    No SARESP 2013, dos resultados da prova de Lngua Portuguesa, que aferiu o estgio de

    alunos de 2 ano do Ensino Fundamental, apurou-se que

    94,6% dos alunos demonstram ser capazes de escrever com corresp

    alfabtica, e de utilizar segmentao para separar palavras de um trecho de

    ou parlenda, alm de localizar palavras de um texto memorizado oralmeinformao explcita contida em um texto informativo;

    69,3% dos alunos escrevem com correspondncia sonora alfabtica e o

    realizam, de forma convencional, separaes entre palavras de uma can

    parlenda, alm de localizar, na leitura, informao explcita contida em um t

    Alm disso, reescrevem trecho de uma histria conhecida, garantindo a pre

    dos acontecimentos narrados articulando coerentemente os trechos do temodo a no comprometer a coerncia global da produo textual.

    42,5% dos alunos demonstram conhecimentos e domnio das habilidades em

    acima do requerido para o ano/srie escolar em que se encontram, reescreve

    histria conhecida, garantindo a presena de todos os acontecimentos nar

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

    30/272

    1.2. 3 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    A avaliao de Lngua Portuguesa do 3 ano do Ensino Fundamental, tradicionalmente, vem

    mediante a preparao de provas de resposta aberta, e a apurao dos resultados, orienta

    de correo que fornecido s equipes de professores encarregados da correo das prova

    Em 2013, o processamento dos dados obtidos em uma prova de equalizao2, tornou

    proficincia dos alunos de 3 ano do Ensino Fundamental na mesma escala do SAEB, que ve

    no SARESP para os demais anos do Ensino Fundamental e para a 3 srie do Ensino Mdio.

    itens de Lngua Portuguesa e Matemtica, utilizados de 2010 a 2013 para o 3 ano do Ensi

    a prova de equalizao foi aplicada a uma amostra de alunos de 5 ano do Ensino Fund

    subsequente avaliao do SARESP.

    A tabela seguinte apresenta as mdias de proficincia em Lngua Portuguesa do 3 ano do En

    no SARESP 2013.

    Tabela 3. Mdia de Proficincia do 3 Ano do Ensino Fundamental no SARES

    Rede Estadual

    Lngua Portuguesa 170,1

    As respostas dos alunos do 3 ano do Ensino Fundamental foram caracterizadas em quatrode domnio das habilidades investigadas:Insuficiente, Bsico, Plenoe Avanado. As hab

    em cada nvel so cumulativas, o que significa, por exemplo, que um aluno classificado

    desenvolveu as habilidades compreendidas nos dois nveis anteriores.

    A Tabela 4 descreve o que os alunos demonstraram ser capazes de fazer em cada nvel, e in

    de alunos por nvel para Lngua Portuguesa, na rede estadual, no interior e nas regies m

    representao grfica desses resultados est no Grfico 2.

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    Tabela 4. Distribuio dos Alunos do 3 Ano do Ensino Fundamental por Nvel de

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior SARE

    Nvel Descrio

    % de Alunos

    RedeEstadual

    RMSP RMBS RMC

    Insuficiente

    Os alunos classificados neste nvel escrevem com cor-respondncia sonora alfabtica mas produzem textosdemonstrando domnio insuficiente sobre as regras degerao da escrita e de como ela se organiza.

    4,5 4,8 7,6 3,5

    Bsico

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comcorrespondncia sonora alfabtica, realizam, de formaconvencional, separaes entre palavras de um texto,localizam a maioria das palavras de um texto memorizadooralmente e, na leitura, informao explcita apresentadaem texto informativo. Em situaes de produo textualcom apoio, reescrevem trecho de uma histria conhecida,garantindo a presena dos acontecimentos narrados e acoerncia do texto. Em situao de autoria de parte deum texto (final de um conto), articulam parcialmente os

    trechos do texto utilizando, frequentemente, recursostpicos da linguagem oral.

    20,0 21,2 26,7 17,7

    Pleno

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comortografia regular; e leem com autonomia, localizandoinformao e fazendo inferncias em texto informativo.Em situaes de produo textual com apoio, ou deautoria de parte de um texto, escrevem com ortografiaregular, apresentando poucos erros, empregam algunselementos do sistema de pontuao e articulam comcoerncia os enunciados do texto (conto), utilizando

    adequadamente elementos caractersticos da narrativaescrita e raramente fazem uso de recursos tpicos dalinguagem oral.

    56,0 56,1 54,4 60,0

    Avanado

    Os alunos classificados neste nvel escrevem comortografia regular, e leem com autonomia localizandoinformao explicitas e fazendo inferncias em textoinformativo. Em situaes de produo textual comapoio, ou de autoria de parte de um texto (conto),escrevem utilizando elementos do sistema depontuao, e articulam os enunciados do texto (conto)

    sem provocar problemas de compreenso, utilizandoadequadamente elementos caractersticos da narrativaescrita sem fazer uso de recursos tpicos da linguagemoral.

    19,5 17,8 11,2 18,8

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    Grfico 2. Distribuio dos Alunos do 3 Ano do Ensino Fundamental por Nvel de

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior SARESP 2

    4,5 4,87,6

    3,5 4,0 3,3

    20,0 21,2

    26,7

    17,7 19,7

    15,2

    56,0 56,1 54,4

    60,0

    51,854,3

    19,517,8

    11,2

    18,8

    24,5 27,

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    Rede Estadual RMSP RMBS RMC RM Vale Interior

    Insuficiente Bsico Pleno Avanado

    No SARESP 2013, dos resultados da prova de Lngua Portuguesa do 3 ano do Ensino Fundam

    que:

    95,5% dos alunos demonstram ser capazes de escrever com corresp

    alfabtica, produzir texto com algumas caractersticas da linguagem escrita

    na articulao dos enunciados, alm de localizar, na leitura, informaes exp

    texto informativo;

    75,5% escrevem com correspondncia sonora alfabtica e localizam, na lei

    explcitas apresentadas em um texto informativo. Em situaes de produo

    com muitas caractersticas de linguagem escrita, considerando as especific

    apresentado (conto), utilizam elementos caractersticos da narrativa escrita

    enunciados, mas raramente fazem uso de recursos tpicos da linguagem ora

    19,5% dos alunos demonstram conhecimentos e domnio das habilidades emacima do requerido para o ano/srie escolar em que se encontram, produz

    caractersticas de linguagem escrita, considerando as especificidades do tre

    na prova (conto). Esse resultado eleva significativamente o percentual apur

    10 4%) e sinaliza a adequao das iniciativas desencadeadas para fortalece

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    2. 5, 7 E 9 ANOS DOENSINO FUNDAMENTALE 3 SRIE DO ENSINO M

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    34/272

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    2. 5, 7 E 9 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTA

    3 SRIE DO ENSINO MDIOOs resultados da 16 edio do SARESP, para as escolas da rede estadual administrada

    Estadual da Educao/SP, foram agrupados segundo a recomendao da SEE/SP em regie

    e Interior, da seguinte forma3:

    Regio Metropolitana de So Paulo RMSP;

    Regio Metropolitana da Baixada Santista RMBS;

    Regio Metropolitana de Campinas RMC;

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte RM Vale;

    Interior Interior.

    A Tabela 5 e o Grfico 3 apresentam as mdias de proficincia em Lngua Portuguesa por ano

    da rede estadual e por regio metropolitana.

    O Grfico 4 apresenta a sequncia histrica da evoluo da mdia de proficincia das s

    SARESP e, no Grfico 5, tem-se uma viso do distanciamento das mdias de proficincia afe

    2013 em relao aos nveis de proficincia Bsico e Adequado para os anos/srie avaliados.

    Tabela 5 Mdias de Proficincia por Anos/Srie no SARESP 2013

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior

    Rede Estadual RMSP RMBS RMC RM Vale In

    5oano EF 199,4 196,8 183,6 201,6 198,3 2

    7oano EF 208,7 205,5 207,5 213,3 209,5 2

    9oano EF 226,3 222,0 224,5 232,1 227,7 2

    3srie EM 262,7 258,4 261,3 269,6 266,3 2

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    Grfico 3. Mdias de Proficincia por Anos/Srie

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior SARE

    267

    231,4

    212,4

    208,4

    266

    227,7

    209,5

    198,3

    26

    232,1

    213,3

    201,6

    261,3

    224,5

    207,5

    183,6

    258,4

    222,0

    205,5

    196,8

    262,7

    226,3

    208,7

    199,4

    0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0

    3 EM

    9 EF

    7 EF

    5 EF

    Rede Estadual RMSP RMBS RMC RM Vale Inter ior

    Grfico 4. Evoluo Temporal das Mdias de Proficincia

    Lngua Portuguesa Rede Estadual SARESP 2010 a 2013

    SARESP 2010 SARESP 2011 SARESP 2012 SARESP 2013100,0

    150,0

    200,0

    250,0

    300,0

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    Grfico 5. Distanciamento das Mdias de Proficincia Aferidas em Relao Ex

    do Nvel de Proficincia Adequado para os Anos/Srie Avaliados

    Lngua Portuguesa Rede Estadual SARESP 2013

    5 EF 7 EF 9 EF 3 EM

    SARESP 2013 199,4 208,7 226,3 262,7

    Nvel Adequado 200,0 225,0 275,0 300,0

    Nvel Bsico 150,0 175,0 200,0 250,0

    0,0

    50,0

    100,0

    150,0

    200,0

    250,0

    300,0

    350,0

    No SARESP 2013 as mdias de proficincia em Lngua Portuguesa para

    nos anos e sries avaliados, entre 183,6 (5 ano do EF RMBS) e 269,6 (

    RMC) representando um acrscimo de 86,0 pontos em 7 anos de escolarid

    expectativa de ganho, para este intervalo de tempo, de 100 pontos.

    No SARESP 2013, da mesma forma que em 2012, as mdias de proficinanos/srie da RMC, da RM Vale e do Interior so mais altas que as mdia

    RMBS e superam as mdias da rede estadual.

    Em relao aos resultados SARESP 2012, as mdias de proficincia apurada

    5 ano do Ensino Fundamental revelam tendncia de aumento no nvel de p

    Em 2013, a mdia de proficincia aferida para o 5 ano do Ensino Fundam

    Portuguesa atinge o limite da expectativa para o nvel Adequado, enquan

    do Ensino Fundamental reside o maior distanciamento em relao ao nve

    pontos).

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    2.1. NVEIS DE PROFICINCIA EM

    LNGUA PORTUGUESA

    Os pontos da escala do SARESP so agrupados em quatro nveis de desempenho Ab

    Bsico, Adequado eAvanado. Esses nveis so ainda agrupados em trs classificae

    Suficiente eAvanado.

    O Grfico 6 rene as representaes grficas obtidas para cada uma das regies metrop

    interior e comparam os resultados com aqueles da rede estadual, em Lngua Portuguesa

    avaliados.

    O Grfico 7 sumariza os resultados da classificao dos alunos por nveis de proficinci

    Lngua Portuguesa.

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    Grfico 6. Percentuais de Alunos por Nvel de Proficincia

    Lngua Portuguesa Rede Estadual, Regies Metropolitanas e Interior SARE

    30,0

    55,0

    13,4

    1,6

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    Abaixo doBsico

    Bs ico Adequado Avanado

    9 ano EF

    Rede Estadual

    RMSP

    RMBS

    RMC

    RM Vale

    Interior

    25,4

    37,9

    28,5

    8,3

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    Abaixo doBsico

    Bs ico Adequado Avanado

    7 ano EF

    Rede Estadual

    RMSPRMBS

    RMC

    RM Vale

    Interior

    16,1

    34,7 34,0

    15,1

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    Abaixo doBsico

    Bsico Adequado Avanado

    5 ano EF

    Rede Estadual

    RMSP

    RMBS

    RMC

    RM ValeInterior

    60 0

    70,0

    3 srie EM

    Rede Estadual

    RMSP

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    Grfico 7. Percentuais de Alunos da Rede Estadual por Nvel de Proficincia A

    Lngua Portuguesa SARESP 2013

    16,1

    68,7

    15,1

    25,4

    66,4

    8,3

    30,0

    68,4

    1,6

    39,7

    59,6

    0,8

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    80,0

    90,0

    100,0

    Insuficiente Suficiente Avanado

    5 EF 7 EF 9 EF 3 EM

    Em Lngua Portuguesa, o padro de distribuio dos alunos do 5 e 7 anos do

    todas as regies selecionadas, concentrando nos nveis Bsico e Adequad

    mais elevados;

    Para o 9 ano do EF, o perfil se altera e mostra a concentrao de alunos

    (55,0%), bem como um significativo contingente alocado no nvel Abaixo do

    Considerando-se as regies metropolitanas, verifica-se que os percentuaisna RMSP (33,3%) enquanto que a RMC registra 24,8% de alunos nessa co

    A proporo de alunos no nvel Abaixo do Bsico aumenta com o nvel de e

    modo inverso, percebe-se este movimento na proporo de alunos no nve

    Avanado;

    No SARESP 2013, no mnimo 66,4% dos alunos do 5, 7 e 9 anos do Ens

    obtiveram mdia de proficincia que os classifica no nvel Suficiente. Na 3Mdio, esse percentual diminui para 59,6%, resultado inferior ao de 2

    diminuio deve-se principalmente queda do percentual de alunos classif

    Bsico e Adequado.

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    2.2. RESULTADOS COMPARATIVOS DO SARESP

    PROVA BRASIL/SAEB REDE ESTADUAL

    As Tabelas 6 a 8 apresentam os desempenhos dos alunos do 5 ao 9 anos do Ensino Fun

    srie do Ensino Mdio, respectivamente, em Lngua Portuguesa, no SARESP 2009 a 2013 e

    Saeb, no perodo de 2009 a 2011 (mdia nacional das redes estaduais e mdia da rede estadu

    possibilitando comparao das mdias de proficincia alcanadas.

    Tabela 6. Mdias de Proficincia em Lngua Portuguesa

    5 Ano do Ensino Fundamental Rede Estadual

    2009 2010 2011 2012 201

    Prova Brasil/Saeb BR 186,2 - 190,6 - -

    Prova Brasil/Saeb SP 189,4 - 191,7 - -

    SARESP 190,4 190,4 195,0 197,6 199,

    Tabela 7. Mdias de Proficincia em Lngua Portuguesa

    9 Ano do Ensino Fundamental Rede Estadual

    2009 2010 2011 2012 201

    Prova Brasil/Saeb BR 239,7 - 238,7 - -

    Prova Brasil/Saeb SP 240,3 - 240,8 - -SARESP 236,3 229,2 229,6 227,8 226

    Tabela 8. Mdias de Proficincia em Lngua Portuguesa

    3 Srie do Ensino Mdio Rede Estadual

    2009 2010 2011 2012 201

    Prova Brasil/Saeb BR 261,9 - 260,2 - -

    Prova Brasil/Saeb SP 268,7 - 272,1 - -

    SARESP 274,6 265,7 265,7 268,4 262

    A anlise comparativa dos desempenhos dos alunos do 5 e 9 anos do Ensino FundamentaEnsino Mdio mostra que em Lngua Portuguesa:

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    2.3. RESULTADOS DA REDAO

    A prova de Redao foi aplicada no SARESP 2013 para uma amostra, correspondente a 10%

    e organizada por tipo de atendimento escolar e Diretoria de Ensino. Dessa amostra, 84%

    edio do SARESP 2013.

    Tabela 9. Percentual Amostrado em Relao ao Universo Amostral e

    Redaes Corrigidas Rede Estadual SARESP 2013

    Anos/SrieN de Alunos

    Previstos

    Selecionado (amostrado) N de Redaes Corrigid

    N % N %

    5 ano EF 110.968 12.407 11,2 11.299 91,1

    7 ano EF 398.796 40.847 10,2 36.607 89,6

    9 ano EF 476.623 47.286 9,9 39.712 84,0

    3 srie EM 401.586 40.014 10,0 30.373 75,9

    Total 1.387.973 140.554 10,1 117.991 83,9

    As propostas de redao foram elaboradas por professores especialistas da VUNESP e

    Educao/SP, de forma a motivar os alunos a desenvolver uma reflexo escrita sobre de

    com apoio na leitura de textos-estmulo. Foram propostos temas distintos para cada ano/s

    propostas fundamentaram-se na produo dos seguintes gneros:

    Carta argumentativa do leitor 5 ano EF

    Narrativa de aventura 7 ano EF

    Artigo de opinio 9 ano EF e 3 srie EM

    A Tabela 10 rene as notas apuradas para a Redao no SARESP 2013, nos anos escolares a

    estadual, levando-se em conta o plano amostral estabelecido. A mdia foi calculada tendo e

    de cada estrato.Tabela 10. Mdia em Redao

    5, 7 e 9 Anos do Ensino Fundamental e 3 Srie do Ensino Mdio Rede Estadual

    5 ano EF 7 ano EF 9 ano EF 3 srie EM

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    Tabela 11. Resultados da Redao por Tipo de Atendimento SARESP 2

    Tipo de Atendimento 5 EF 7 EF 9 EF 3 EM1 ao 5 EF e EM 53,4 - - 58,8

    1 ao 5 EF 67,0 - - -

    1 ao 9 EF e EM 56,4 60,5 72,8 60,3

    1 ao 9 EF 58,3 62,5 74,4 -

    6 ao 9 EF e EM - 62,9 73,2 62,6

    6 ao 9 EF - 62,9 73,6 -Ensino Mdio - - - 64,6

    Rede Estadual 63,5 62,6 73,2 62,5

    Os dados permitem verificar, para o Ensino Fundamental, uma situao anloga quela o

    anterior, para o 5 e 9 anos EF. No primeiro caso, o desempenho em Redao melho

    estudam em estabelecimentos que oferecem um nico ciclo de estudos e para o 9 ano, o me

    registrado nas escolas que oferecem o Ensino Fundamental. No 7 ano EF, as mdias, eprximos, no permitem identificar impacto importante do tipo de atendimento em relao

    em Redao. Na 3 srie do Ensino Mdio, a melhor mdia de fato registrada em turmas

    estabelecimentos que oferecem apenas esse ciclo de estudos.

    A descrio dos nveis da escala de Redao a mesma para o Ensino Fundamental e Mdio, e

    ser consideradas as diferentes expectativas em relao aos textos produzidos pelos alunos

    anos/srie e aos gneros produzidos.

    Os resultados da Redao foram distribudos numa escala com indicao de quatro nveis

    Abaixo do Bsico, Bsico, Adequado eAvanado. As tabelas e os grficos seguinte

    resultados aferidos na Prova de Redao em 2013.

    Tabela 12. Percentual de Alunos por Nvel de Desempenho

    Redao Rede Estadual SARESP 2013

    ClassificaoNvel de

    Desempenho5 EF 7 EF 9 EF 3 EM

    Insuficiente Abaixo do Bsico 18,0 15,4 4,7 16,5

    SuficienteBsico 18,8 24,1 12,4 30,9

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    Grfico 8. Distribuio Percentual de Alunos por Nvel de Desempenh

    Redao Rede Estadual SARESP 2013

    18,015,4

    4,7

    16,518,8

    24,1

    12,4

    30,9

    52,657,7

    74,4

    50,4

    10,6

    2,88,5

    2,2

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    80,0

    90,0

    100,0

    5ano EF 7ano EF 9ano EF 3srie EM

    Abaixo do Bsico Bsico Adequado Avanado

    Grfico 9. Distribuio Percentual de Alunos por Nvel de Desempenho Agr

    Redao Rede Estadual SARESP 2013

    18,0

    71,4

    10,615,4

    81,8

    2,84,7

    86,8

    8,5

    16,5

    81,3

    2,2

    0,0

    10,0

    20,0

    30,0

    40,0

    50,0

    60,0

    70,0

    80,0

    90,0

    100,0

    Insuficiente Suficiente Avanado

    5 EF 7 EF 9 EF 3 EM

    A prova de Redao do SARESP 2013 mostrou que a maior parte dos alun

    todos os anos do Ensino Fundamental e da 3 srie do Mdio est clas

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    PARTE III ANLISE PEDAGGDOS RESULTADOS

    1. PRINCPIOS CURRICUL

    E MATRIZES DE REFERNPARA A AVALIAODO SARESP LNGUAPORTUGUESA

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    1. PRINCPIOS CURRICULARES E MATRIZES D

    REFERNCIA PARA A AVALIAO DO SARESLNGUA PORTUGUESA

    O foco do processo de ensino e de aprendizagem de Lngua Portuguesa, em todos os a

    bsica, o desenvolvimento das competncias do aluno em ler e produzir textos.Sobre essa questo, as Orientaes Curriculares do Estado de So Paulo Ciclo I Ensin

    Lngua Portuguesa afirmam4:

    O desenvolvimento da competncia de ler e escrever no um processo que se e

    aluno domina o sistema de escrita, mas se prolonga por toda a vida, com a crescente

    participao nas prticas que envolvem a lngua escrita e que se traduz na sua com

    produzir textos dos mais variados gneros.

    Sobre essa questo, o Currculo do Estado de So Paulo Ensino Fundamental Ciclo II e

    Lngua Portuguesa afirma5:

    O texto o foco principal do processo de ensino-aprendizagem. Considera-se texto qu

    falada ou escrita que constitua um todo unificado e coerente dentro de uma dete

    discursiva. Assim, o que define um texto no a extenso dessa sequncia, mas o fato

    se como uma unidade de sentido associada a uma situao de comunicao. Nes

    texto s existe como tal quando atualizado em uma situao que envolve, necessar

    produz e quem o interpreta.

    A atividade de Lngua Portuguesa deve evitar que o aluno se sinta um estrangeiro ao

    prpria lngua: necessrio saber lidar com os textos nas diversas situaes de intera

    habilidade de interagir linguisticamente por meio de textos, nas situaes de prod

    em que circulam socialmente, que permite a construo de sentidos. Desse modo

    competncia discursiva e promove-se o letramento. Assim, o centro da aula de Lno texto, mas o que isso significa realmente?

    O texto ao qual nos referimos aqui compreendido em sentido semitico, poden

    organizado a partir da combinao de diferentes linguagens, no apenas da verbal.

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    No se trata de pensarmos em uma lista de caractersticas que compem um mode

    devemos produzir o nosso texto, mas de compreender como esse texto funciona em

    que forma ele deve ser produzido e utilizado a fim de atingir o objetivo desejado.

    A proposta de estudar a lngua considerada como uma atividade social, como um es

    entre pessoas, num determinado contexto de comunicao, implica a compreens

    como eixo central de todo o sistema lingustico e a importncia do letramento, em fu

    que cada sujeito mantm em seu meio.

    Para o trabalho escolar com textos,torna-se necessrio compreender tanto as caracter

    (ou seja, como o texto feito) como as condies sociais de produo e recepo, psua adequao e funcionalidade.

  • 7/13/2019 SARESP Relatrio Pedaggico Lngua Portuguesa (1)

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    1.1. MATRIZES DE REFERNCIA PARA A AVAL

    DO SARESP LNGUA PORTUGUESA

    As Matrizes de Referncia para a Avaliao em Lngua Portuguesa (prova de leitura) no devem

    com o Currculo. Por seus objetivos especficos, assim como pela natureza de suas competnc

    elas correspondem a um recorte representativo das estruturas mais gerais de conhecimento d

    em habilidades operacionais que vo permitir avaliar o desenvolvimento das aprendizagencada ano, que podem ser aferidas em uma situao de prova escrita.

    As Matrizes de Lngua Portuguesa do SARESP reorganizam, para fins especficos de avaliao, o

    previstos no Currculo do Estado de So Paulo Ensinos Fundamental e Mdio, da seguinte

    Definio dos gneros a serem avaliados por ano/srie

    Os gneros foram previstos por ano/srie e, para cada um deles, a seleo procurou contem

    de forma geral, so objetos de estudo no Currculo. Eles foram classificados em no literrio

    os segundos, definiram-se habilidades e contedos prprios, respeitando a funo espec

    como objeto artstico.

    Definio das competncias, habilidades e contedosEm Lngua Portuguesa, em situaes de leitura, so avaliadas as seguintes competnci

    contedos de reas comuns a todos os anos/srie avaliados:

    Tema 1 Reconstruo das condies de produo e recepo de textos

    Parte significativa do processo de (re)construo dos sentidos de um texto est diretame

    percepo de suas condies de produo, que permite ao leitor situ-lo adequadamente discursivo. Nesse sentido, identificar elementos como os protagonistas do discurso, os o

    o suporte utilizado, o gnero (e seus componentes) e os espaos de circulao envolvido

    valores sociais associados s variantes lingusticas utilizadas parte essencial da compreens

    pela qual uma das competncias bsicas do leitor em qualquer nvel de proficincia a de re

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    ou informaes pontuais) quanto globais, de tal forma que o contedo de um texto possa s

    como prope a lingustica textual, em macroestruturas que se articulam em nveis crescente

    Por um lado, as informaes que constituem o contedo de um texto podem figurar ex

    diferentes graus de proeminncia) ou implicitamente (por meio de procedimentos diversos

    no primeiro caso, a habilidade de localizar adequadamente essas informaes; e, no segundo

    las de forma autorizada pelo texto, ou seja, com base na identificao dos procedimento

    utilizados.

    Tema 3 Reconstruo da textualidade

    Os contedos se organizam, em um texto, com base em processos de coerncia e coeso q

    por meio de recursos lingusticos especficos, responsveis por apresentar informaes

    as antigas, de forma a garantir a continuidade textual nas formas previstas pelo gnero e

    questo.

    Por isso mesmo, uma das competncias fundamentais do leitor, em qualquer nvel de profici

    um conjunto de habilidades relacionadas apreenso da organizao textual, por meio das mque a manifestam.

    Tema 4 Reconstruo da intertextualidade e relao entre textos

    Um texto se constitui e se individualiza como tal numa complexa rede de relaes que ele

    outros textos, no que diz respeito forma, ao contedo e/ou s suas funes sociais.

    e diferenas com os demais, por exemplo, bem como na forma como se refere direta a outros textos, que ele ganha identidade. Assim, a leitura de um texto envolve, por par

    adequada apreenso dessa rede de relaes, sempre mais ou menos marcadas no prprio

    da apreenso de marcas como a citao, a referncia, a aluso que o leitor pode percebe

    pardia de outro, plgio, comentrio, adendo, explicao, resposta etc.

    Tema 5 Reflexo sobre os usos da lngua falada e escrita

    A adequada (re)construo dos sentidos de um texto e, em especial, a sua leitura crtic

    capacidade do leitor de perceber e analisar aspectos lingusticos [e/ou semiticos] prprios de

    como a seleo lexical, o uso dos modos e tempos verbais, os recursos sintticos mobilizado

    d f t t

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    Tema 6 Compreenso de textos literrios

    Pela tradio artstico-cultural a que se associa, o texto de valor literrio tem caractersticas pem convenes discursivas que estabelecem modos e procedimentos de leitura bastant

    pactos de leitura, como os denomina a teoria literria). Esses modos prprios de ler tm

    de permitir ao leitor apreender e apreciar o que h de singular em um texto cuja intenc

    imediatamente prtica, e sim artstica.

    Em consequncia, o leitor literrio caracteriza-se como tal por uma competncia prpria, a

    ldica (porque o pacto ficcional) e esttica (dada a intencionalidade artstica). Trata-se, p

    leitura cujo processo de (re)construo de sentidos envolve fruio esttica, em diferentes n

    1.2. PROVAS DE LNGUA PORTUGUESA

    Os instrumentos de avaliao da proficincia em leitura utilizados pelo SARESP pressupem o

    da experincia do leitor ao longo dos anos da Educao Bsica e esse aprofundamento

    contato do leitor com a diversidade dos textos, tanto do ponto de vista da forma quanto no q

    contedo. Alm do domnio da textualidade propriamente dita, o leitor vai construindo um r

    especfico relacionado com as diferentes reas do conhecimento que usam a palavra escri

    de ideias, experincias, conceitos, snteses etc.

    Assim, os textos selecionados para a realizao das tarefas de leitura, nas provas do SARE

    experincia esperada do leitor, de acordo com a sua faixa etria e o ano/srie escolar que

    Uma vez lido o texto da prova, o leitor realiza diferentes tarefas de leitura, propostas

    compreenso em formato de mltipla escolha com quatro alternativas (cinco para o Ensino M

    apenas uma correta. Essas tarefas avaliam a forma como o leitor responde aos comando

    competncias e habilidades em leitura, definidas por descritores organizados em matrizes aetapa de escolarizao do aluno leitor.

    As competncias e habilidades predefinidas nas matrizes partem do princpio de que o leit

    aquele que sabe recuperar, compreender, interpretar e avaliar as informaes apresentad

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    Grupo I Recuperao de informaes nos textos.

    Este grupo de tarefas se refere aos procedimentos que solicitam do leitor a localizao, o re

    a identificao de informaes no texto.

    Procedimentos de localizao. As tarefas de localizar pressupem que o leitor enco

    (dados, fatos, opinies, procedimentos, argumentos etc.) contidas em partes especfica

    informaes podem ser reproduzidas literalmente ou por meio de parfrases. O leitor faz

    texto em busca da informao requisitada. No necessrio que ele apresente domnio

    especfica da rea. O processamento de leitura envolvido ocorre na maioria das vezes n

    especficas do texto, embora em alguns casos a informao possa estar distribuda ao envolver algum grau de inferncia ou categorizao.

    Procedimentos de reconhecimento. Essas tarefas pressupem um conhecimento a

    no necessariamente sistematizado e explicvel. O leitor aplica seu conhecimento previ

    situao proposta por uma suposio de semelhana (analogia), emitindo, assim,

    necessariamente verificada. No caso do reconhecimento da finalidade de um dete

    proposto, por exemplo, o aluno reconhece seu uso social por semelhana aos usos soc

    do texto.

    Procedimentos de identificao. Essas tarefas pressupem a complementao de u

    por correspondncia (definio exemplo). H a pressuposio de um conhecimento e

    que deve ser mobilizado no ato da resoluo do problema proposto, como, por exem

    identificao de uma personagem em texto narrativo literrio ou de recursos grf

    expressivos presentes no poema (versos, estrofes, rimas, repeties etc.).

    Grupo II Compreenso e interpretao de textos.

    Essas tarefas se referem aos procedimentos que solicitam o entendimento dos processos

    desenvolvidos nos textos. Nelas, o leitor precisa construir uma compreenso ampla ou

    interpretao mais especfica, como, por exemplo, de relaes sinttico-semnticas presen

    Procedimentos de classificao. Essas tarefas pressupem a operao de repartir

    conhecimentos em classes coordenadas ou subordinadas, de acordo com critrdeterminados, envolvendo outras tarefas, como identificar, distinguir, dividir, ordenar et

    Procedimentos de estabelecimento de relaes. Essas tarefas pressupem que o le

    as relaes lgicas das proposies entre si. So relaes lingusticas que ocorrem em

    it l i d t t d d E l t i t li d

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    em diferentes gneros, as formas de apresentar um lugar ficcional e um lugar real, um f

    fato real, uma situao cientfica real e uma situao cientfica ficcional etc.

    Grupo III Reflexo sobre contedo e forma de textos.

    Essas tarefas se referem aos procedimentos que estabelecem uma ressignificao para os

    na aplicao de conhecimentos pblicos e estruturados.

    Procedimentos de inferncia. Essas tarefas pressupem que o aluno estabelea, a partir

    conhecimentos da rea, conexes entre uma proposio dada, de carter geral, e

    especfica ou concluso. Essa concluso particular situao proposta, no podendoPor exemplo, as tarefas de inferir tese, tema, assunto principal, efeitos de ironia e hum

    Procedimentos de formulao de hipteses. Essas tarefas pressupem que o

    possibilidade de resposta a uma questo sobre um conhecimento especfico da rea qu

    indiretamente atravs de suas consequncias e no de suas definies. A demonstrao

    preliminar e serve para comprovar apenas aquele fato em particular. Por exemplo, fo

    sobre o uso das convenes da escrita: letra maiscula inicial em nomes prprios,

    palavras e frases, pontuao, ortografia, uso das categorias nominais (gnero e nmero) derivacionais de sufixao de palavras.

    Procedimentos de proposio. Essas tarefas pressupem que o leitor apresente uma p

    sobre determinada questo, assumindo um carter subjetivo de ator de sua declarao.

    estar subordinada ao conhecimento requerido e aos limites da requisio proposta. Por

    ttulo ou legenda apropriada para uma imagem, foto, figura etc. ou propor a reescrita de p

    utilizando os recursos do sistema de pontuao, maiscula inicial e ponto final (exclama

    e reticncias), dois pontos, aspas, travesso etc., de acordo com um dado sentido.

    Procedimentos de justificativa. Essas tarefas pressupem que o leitor demonstre

    conhecimento por meio de conceitos especficos da rea, determinando o porqu d

    requerido. Por exemplo, justificar o efeito de sentido e o significado produzido no t

    pontuao expressiva (reticncias, exclamao, interrogao, aspas etc.) ou de nota

    justificar a presena em textos de fenmenos lingusticos das diferentes variedades da

    em domnios como: sistema pronominal; sistema de tempos verbais e emprego doscasos mais gerais de concordncia nominal e verbal.

    Procedimentos de avaliao. Essas tarefas pressupem que o leitor emita um juzo de

    determinada proposio, considerando como valor aquilo que prefervel ou desejve

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    1.2.1. Consideraes sobre as Propostas

    Redao

    As provas do SARESP apresentam uma proposta de redao, para a produo dos seguinte

    Carta argumentativa do leitor 5 ano EF

    Narrativa de aventura 7 ano EF

    Artigo de opinio 9 ano EF e 3 srie EM

    As competncias avaliadas no SARESP 2013 so as mesmas adotadas nas edies de 2007

    a descrio seguinte.

    Competncia I Tema

    Competncia II Gnero

    Competncia III Coeso/Coerncia

    Competncia IV Registro

    Competncia V Proposio

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    2. ANLISE PEDAGGICA

    DOS RESULTADOS

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    2. ANLISE PEDAGGICA DOS RESULTADOS

    A leitura do relatrio, e, mais especificamente, das anlises dos itens apresentados, deve lev

    informaes gerais e essenciais:

    as habilidades possibilitam inferir o nvel em que os alunos dominam as compet

    avaliadas relativamente aos contedos das disciplinas e em cada srie ou ano escolar

    e as competncias (formas de raciocinar e tomar decises) correspondem, assi

    habilidades a serem consideradas nas respostas s diferentes questes ou tarefas daspecto que deve ser tambm considerado diz respeito complexidade dos textos

    realizao das tarefas de leitura. De acordo com a faixa etria e o ano escolar que o

    aumenta a complexidade tanto dos textos quanto das tarefas solicitadas, mobili

    habilidades;

    para os itens analisados, so apresentados dados estatsticos que possibilitam com

    o desempenho dos alunos nas habilidades avaliadas. Para fins instrucionais, ser aprum modelo de tabelas que acompanham esses itens, e a forma como cada uma

    constantes deve ser interpretada.

    Tabela 13. Informaes Estatsticas utilizadas na Anlise do SARESP

    GabC

    DIFICULDADE: 0,26Fcil

    DISCRIMINAO: 0,49Muito Boa

    Parmetros TCT

    EstatsticasAlternativas

    A B C D

    % Total 13,0 6,8 74,4 5,8

    % Inferior 26,9 16,3 43,6 13,2

    % Intermedirio 13,7 6,4 74,4 5,5

    % Superior 4,2 1,6 92,6 1,7

    MUITO FCILIntervalo de acertos

    FCILIntervalo de acertos

    MDIOIntervalo de acertos

    DIFCILIntervalo de acertos

    MUITIntervalo

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    A primeira informao relevante a ser explicitada refere-se aos trs agrupamentos de alunos

    seus respectivos desempenhos. O grupo 1 diz se refere aos alunos com pior desempenho

    prova, enquanto o grupo 3rene os alunos com melhor desempenho e, por fim, o grupo desempenho mediano.

    Das informaes apresentadas na tabela 13, percebe-se que o desempenho dos estuda

    apresentado foi bom, na medida em que, em mdia, 74,4% dos alunos escolheram como re

    da questo (alternativa C). Quando se observa o desempenho especfico dos trs grupos,

    informaes mais precisas: o acerto entre os alunos do grupo 3 foi de 92,6%, um ndi

    enquanto que, no grupo 1, o ndice de acerto consideravelmente mais baixo 43,6%.

    o ndice de discriminao do item muito bom, uma vez que possvel, pela anlise do

    acerto dos diferentes grupos, observar que o desempenho diferenciado entre os grupos c

    desempenho na prova.

    Mas, alm da anlise dos percentuais de acerto, importante observar os percentuai

    diferentes grupos que escolhem os distratores (as alternativas incorretas). No exemplo da Tab

    de escolha dos distratores no grupo 1 so sempre superiores a 13% ndices expressivo

    alternativa incorreta Afoi a que, depois do gabarito, mais atraiu esse grupo (aproximadamentpedaggica do item permite levantar hipteses sobre o porqu de os alunos escolherem p

    um ou outro distrator, dando indcios de trabalhos a serem desenvolvidos em sala de aula.

    Por fim, os dados de cada item so tambm apresentados na forma de um grfico, conf

    abaixo:

    Cada uma das linhas coloridas do grfico representa uma das alternativas, e cada ponto d

    l l i li d f id l i d

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    por exemplo, possvel visualizar, de forma rpida, como um percentual muito pequeno do

    como resposta os distratores ao invs do gabarito. De forma resumida, o grfico possibi

    rpida, na medida em que possvel interpretar as informaes presentes, o comportamentdiferentes grupos no momento de escolher a resposta correta.

    Cada item analisado ser acompanhado de tabela e grfico similares a esses aqui utilizado

    e as anlises pedaggicas levaro em conta essas informaes.

    Um outro tipo de informao til que se pode obter do processamento estatstico pela T

    Testes - TCT, aos intervalos de acerto para cada um dos grupos - G1, G2 e G3 por caderno de

    conjunto de 24 itens de Lngua Portuguesa propostos em cada um dos 26 cadernos de provO quadro seguinte informa esses resultados para Lngua Portuguesa no SARESP 2013.

    Quadro 5. Nmero de Itens Respondidos Corretamente Lngua Portuguesa S

    5oano EF 7oano EF 9oano EF 3asrie EM

    Grupo 1 de 0 a 12 de 0 a 10 de 0 a 9 de 0 a 9

    Grupo 2 de 13 a 17 de 11 a 15 de 10 a 14 de 10 a 14

    Grupo 3 de 18 a 24 de 16 a 24 de 15 a 24 de 15 a 24

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    2.1. ANLISE DO

    DESEMPENHO POR NVELNO 5 ANO DO ENSINOFUNDAMENTAL

    5 AnoEnsino Fundamental

    7 AnoEnsino Fundamental

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    NVEL ABAIXO DO BSICO: < 150

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    NVEL ABAIXO DO BSICO:

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    Exemplos de itens da Prova SARESP 2013 para o Nvel Abaixo do Bsico

    Exemplo 17

    Habilidade avaliada

    H12 Inferir informao pressuposta ou subentendida em um texto com base nos recursos

    presentes.

    Tema 2 Reconstruo dos sentidos do texto

    Leia os quadrinhos para responder questo.

    INC!!

    INC!!

    CHOVINISTA! QUANTAS VEZESEU J DISSE QUE AQUI NO

    ABRIGO DE PORQUINHOS?!

    Copyright 1999 Mauricio de Sousa Produo Ltda.Todos os direitos reservados.FIM

    Disponvel em: http://www.monica.com.br/comics/tabloide/tab151.htm. Ac

    Nos quadrinhos aparecem personagens de uma histria famosa A histria da qual eles faze

    Gab N Dificuldade Discriminao

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    Gab

    C

    N

    20482

    Dificuldade

    Muito Fcil

    Discriminao

    Boa

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    1 2

    Percentual

    Grupo

    2012_LPT_EF5_H12_009

    Parmetros TCT

    EstatsticasAlternativas

    A B C D

    % Total 7,2 2,3 89,2 1,2

    % Grupo 1 18,9 6,1 71,9 3,1

    % Grupo 2 4,7 1,3 93,2 0,9

    % Grupo 3 0,5 0,3 99,1 0,1

    Rbis -0,54 -0,47 0,61 -0,42

    Comentrio

    No item, h o estabelecimento de uma relao intertextual, que pode ser recuperada pe

    das imagens que remetem a uma histria conhecida. O comando procura avaliar se o

    reconhecer a histria retomada em outro contexto de comunicao. Saber qual essa hist

    desafio; o segundo estabelecer a relao.Assim, avalia-se se o aluno demonstra a habadequadamente informaes subentendidas em um texto com base na interpretao de r

    visuais. Para isso, ele precisa reconhecer cada informao verbal e no verbal contida no

    seu significado, ou seja, relacionar o texto escrito s imagens para compreender o sentido

    possvel a partir da interao dessas duas linguagens. Os alunos que assinalaram a alt

    provavelmente, inferiram que, pela presena dos trs porquinhos escondendo-se do lobo m

    da histria seria Os trs porquinhos.

    O item pode ser considerado muito fcil, j que 89,2% dos respondentes assinalaram o gab

    no grupo 1, a porcentagem de alunos que assinalaram o gabarito pode ser considerada

    O distrator que mais atraiu os estudantes desse grupo foi o A(18,9%), provavelmente p

    dos personagens principais da histria em quadrinhos ser um lobo malvado, o que os indu

    o nome da histria seria O lobo malvado.Aqueles que assinalaram esse distrator interpre

    do texto, mas no compreenderam o que fora solicitado, ou seja, no fizeram uma leitu

    comanda.Os demais distratores B e Dso facilmente excludos porque nos quadrinhos n

    elementos de ligao com as histrias Chapeuzinho Vermelhoe A cigarra e a formiga.

    Para desenvolver essa habilidade, podem ser propostas atividades de leitura de texto

    linguagens verbal e no verbal complementem-se para criar o efeito de sentido do texto

    t i f ti t t N t b lh t t i ti (f d

    NVEL BSICO: 150 A < 200

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    NVEL BSICO: 150 A < 200

    Anlise Pedaggica do Nvel

    Os alunos situados nesse nvel (34,7%), realizam tarefas de leitura mais relacionadas a

    para o ano que frequentam. Leem textos de diferentes gneros adequados para a faixa et

    com estruturas e assuntos familiares. Quando respondem s tarefas de leitura, mobilizam

    escolares, principalmente aqueles relativos aos procedimentos de leitura como a anlise d

    produo/recepo dos textos e a reconstruo dos sentidos dos textos. Nesta, observa-s

    identificao do sentido de vocbulos, no contexto do texto, a localizao, sequenciao

    informaes. Verifica-se, tambm, o estabelecimento de relaes simples entre as partes do

    de causa/consequncia ou de recuperao de um referente explcito.

    Agrupamento, por temas, das habilidades descritas nos pontos da Escala de Proficin

    Bsico.

    No nvel Bsico, os alunos do 5 ano do Ensino Fundamental tambm:

    Tema 1Reconstruo das condies de produo e

    recepo de textos

    identificam: a finalidade de produo do texto,

    considerando o assunto principal/gnero, em ins-

    trues, artigo de divulgao e receita culinria; e,

    o possvel local de circulao, o objeto, o gnero eo pblico-alvo do texto, em anncio, propaganda

    comercial e institucional.

    Tema 2Reconstruo dos sentidos do texto

    identificam o sentido de vocbulo, selecionando

    aquele que pode substitu-lo, em segmento de in-formativo de interesse didtico, tira em quadrinhos

    e notcia;

    localizam: item explcito e pontual de informao,

    estabelecem relaes entre imag

    trao) e o corpo do texto, compa

    citos de informao, em notcia, h

    nhos e artigo de divulgao;

    inferem informao subentendid

    recursos grfico-visuais, em his

    nhos e cartaz de propaganda inst selecionam: ttulo para o texto, co

    formaes dadas no ttulo origin

    legenda para o texto, em que a

    explcita ou implcita, em foto.

    Tema 3

    Reconstruo da textualidade identificam diferentes argumento

    um mesmo fato, em artigo de div

    identificam o efeito de sentido pr

    i t i l d ti d

    de um pronome substantivo demonstrativo; Tema 6

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    estabelecem relao explcita de causa/conse-

    quncia entre informaes, em notcia, artigo dedivulgao e histria em quadrinhos.

    Tema 4Recuperao da intertextualidade e estabeleci-

    mento de relaes entre textos

    comparam informaes explcitas, em dois verbe-

    tes de enciclopdia que versam sobre mesmo as-sunto, identificando as diferenas entre elas;

    inferem o efeito de humor produzido, em histria

    em quadrinhos, com base em sua compreenso

    global.

    Tema 5

    Reflexo sobre os usos da lngua falada eescrita

    identificam: a escrita correta de forma reduzida de

    palavra que caracteriza o modo de falar de perso-

    nagem, em segmento de histria em quadrinhos;

    e, o sentido de uso da escrita de palavra da forma

    como falada por criana, em segmento de tira

    em quadrinhos.

    Tema 6Compreenso de textos literrio

    identificam o sentido conotado segmento de fbula e lenda;

    identificam o efeito de sentido pr

    de: onomatopeia, em poema e con

    fossintticos expressivos, em po

    expressiva (exclamao), em poem

    semnticos expressivos (compara

    to de poema, a partir de uma dada organizam, em sequncia, os epis

    em conto e fbula;

    identificam: marcas do foco narra

    to de fbula; o desfecho do enre

    fantil e fbula; o enunciador do di

    segmento de conto; e, as person

    a principal, em poema narrativoanedota;

    inferem informaes subentendid

    compreenso global do texto, em

    poema;

    inferem: a moral, estabelecendo s

    tema, em fbula; e o efeito de hum

    anedota, pelo uso intencional de p

    Exemplos de Itens da Prova SARESP 2013 para o Nvel Bsico:

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    Exemplo 28

    Habilidade avaliada

    H22 Inferir o efeito de humor produzido em um texto pelo uso intencional de palavras,

    imagens ambguas.

    Tema 4 Reconstruo da intertextualidade e relao entre textos

    Leia o texto e responda questo.

    VOC TEM CERTEZADE QUE NO EST NAHISTRIA ERRADA?

    (Disponvel em: http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com/2010/06/quadrinhos-mauricio-de-souza.htm

    A histria engraada porque o

    (A)lobo est com muita fome.

    (B)Casco substitui um dos trs porquinhos.

    (C)lobo usa macaco, mas os porquinhos esto sem roupa.

    (D)Casco consegue correr mais depressa que os dois porquinhos.

    Gab

    B

    N

    20489

    Dificuldade

    Fcil

    Discriminao

    Boa

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    rcentual

    2012_LPT_EF5_H22_014

    Parmetros TCT

    EstatsticasAlternativas

    A B C D

    Comentrio

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    Comentrio

    A questo avalia se o aluno consegue inferir o sentido humorstico do texto, que advm das imagens, expresses e palavras que o constituem. Para isso, ele precisa reconhecer

    tirinha estabelece entre a histria dos trs porquinhos e a histria em foco, ou seja, a intert

    se apresenta como suporte para o efeito de humor. O imprevisvel (Casco correndo entre

    fugindo do Lobo) faz com que a tira possa ser engraada para quem compreende o texto

    relao implcita de causalidade entre as duas histrias. Esse item exige um trabalho cuida

    pois cada alternativa faz remisso leitura do texto buscando verificar se o leitor compre

    implcito (alm do literal) e se d uma explicao plausvel (inferncia) com base na causaimplcita.

    O item pode ser considerado fcil, pois 82,1% dos respondentes assinalaram o gabarit

    que assinalaram a alternativa correta B, provavelmente, inferiram que o fato de o Casc

    dos trs porquinhos da famosa histria produziu o efeito de humor no texto, j que o garo

    por sua falta de higiene. Mesmo no grupo 1, a porcentagem de alunos que assinalaram o

    ser considerada elevada, 58%. O distrator que mais atraiu os estudantes desse grupo f

    provavelmente pelo fato de o lobo malvado, com a lngua para fora e salivando, parecer realo que os induziu a inferir que essa fome produziu o efeito de humor no texto (no compre

    humor). O fato de o lobo vestir macaco e os porquinhos estarem despidos no produ

    humor no texto, o que exclui o distrator C. E, como as imagens da tirinha no confirmam

    que Casco corre mais rpido que os dois porquinhos, exclui-se facilmente o distrator D.

    Recomenda-se a continuidade do trabalho com a habilidade, desenvolvendo principalmen

    modos de construo do humor. H vrias formas de se deduzir o humor de um texto

    a mobilizao do conhecimento extralingustico e/ou discursivo em que o humor do tex

    devido retomada de um referencial cultural em que algo representado de maneira d

    outro contexto que no o usual. Nesse caso, o leitor recupera o humor medida que c

    mesmos referenciais abordados no texto. Por seu carter sociocultural, o humor envolve

    interpretao e abstrao discursiva. A segunda a anlise do processo de construo do

    de vista da autoria, ou seja, quais foram os recursos expressivos lingusticos e/ou grficos

    suporte para criar os efeitos de humor pretendidos.Para desenvolver essa habilidade, faz-se necessrio um trabalho com textos que conte

    expresses ou imagens ambguas, isto , cdigos (verbal e visual) que comportem mais d

    consequentemente, mais de uma interpretao. Alm disso, preciso que essa ambigui

    Exemplo 39

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    Habilidade avaliada

    H33 Identificar as personagens de uma narrativa literria.

    Tema 6 Compreenso de textos literrios.

    Leia o texto para responder questo.

    DE BEM COM A VIDA

    Fil, a joaninha, acordou cedo. Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia Matilde.Fil colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, calou os sapatinhos de verniz, pego

    preto e saiu pela floresta: plecht, plecht...Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.

    E pra que esse guarda-chuva preto, Fil? mesmo! pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-chuva.De volta floresta: Sapatinhos de verniz? Que exagero! disse o sapo Tat. mesmo! pensou a joaninha. E foi para casa trocar os sapatinhos.De volta floresta: Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! disse a aranha Filomena. mesmo! pensou Fil. E foi para casa trocar de vestido.

    Cansada da tanto ir e voltar, Fil resmungava; a joaninha resolveu desistir do passeio.Chegando em casa, ligou para tia Matilde. Titia, vou deixar a visita para outro dia. O que aconteceu, Fil? Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e sa andando pela floresta. Ma Lembre-se, Filozinha... gosto de voc do jeitinho que voc . Venha amanh, estarei te

    um almoo bem gostoso.No dia seguinte, Fil acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinh

    na cabea, calou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando afloresta, plecht, plecht, plecht... e s parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde.

    (Nye Ribeiro. De bem com a vida. Coleo Hoje tem histria. So Paulo: Editora do Brasil , 201

    Gab

    D

    N

    20488

    Dificuldade

    F il

    Discriminao

    M i B2012_LPT_EF5_H33_001

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    D 20488 Fcil Muito Boa

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    1 2

    Percentual

    Grupo

    Parmetros TCT

    EstatsticasAlternativas

    A B C D

    % Total 14,0 6,3 10,7 69,1

    % Grupo 1 27,6 15,5 21,9 35,0

    % Grupo 2 12,7 3,6 9,4 74,3

    % Grupo 3 3,4 0,5 2,1 94,0

    Rbis -0,4 -0,51 -0,41 0,65

    Comentrio

    O objetivo do item avaliar se o aluno consegue identificar as personagens que esto inser

    literria. Para isso, ele precisa reconhecer o perfil e compreender a participao de cada uma

    Em uma narrativa, h dois elementos imprescindveis: as personagens e o enredo. As perso

    seres que vivem a histria narrada, e o enredo o encadeamento de aes que a estrutura

    para a montagem do conflito, as personagens so divididas em protagonistas, antagonistas e

    judantes. No texto De bem com a vida, a joaninha Fil a protagonista, ou seja, personagem

    da histria.

    A questo foi considerada fcil, pois, em mdia, 69,1% dos respondentes assinalaram o gaba

    maioria domina o conceito de personagem.Provavelmente, eles mobilizaram seus conhecim

    sobre a estrutura e a organizao do tipo de texto narrativa de fico e de seus compone

    categoria personagens.O reconhecimento da terminologia especfica da rea de Lngua Po

    nagem demonstra um avano substancial de aprendizagem do aluno. Deve ser destacado o

    apenas nos trs distratores, que exigiu dos alunos uma leitura cuidadosa para perceber s

    dente em relao s personagens participantes da narrativa. No grupo 1, apenas 35% dos alu

    a alternativa correta. O distrator que mais atraiu os estudantes desse grupo foi o A(27,6%)

    esse distrator atraiu a ateno desses adolescentes por apresentar somente as duas person

    da histria: Fil e tia Matilde. Pelo fato de essas duas personagens aparecerem no incio da

    hiptese que explicaria a opo por essa alternativa seria uma leitura apressada, sem a neces

    do texto. O distrator B se exclui porque no apresenta todas as personagens da narrativa. J10,7% dos estudantes,traz a floresta como personagem, o que indica que os alunos que opta

    dificuldades em saber o que personagem (inclusive pelo uso de um nome no prprio). N

    desconsideraram tia Matilde, que de fato aparece apenas no fim do texto como personagem

    NVEL ADEQUADO: 200 A < 250

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    Os alunos situados nesse nvel (34,0%), realizam as tarefas de leitura esperadas para o ano

    Leem textos de diferentes gneros adequados para a faixa etria com estruturas e assuntos

    do respondem s tarefas de leitura, mobilizam conhecimentos escolares, principalmente aq

    anlise de relaes entre os elementos do texto e de construo de efeitos de sentido, al

    sentadas nos nveis anteriores como as de condies de produo/recepo de textos e de

    sentidos dos textos. Cada texto proposto para a leitura compreendido por suas caracterst

    intrnsecas. marcante a resoluo de tarefas que solicitam a identificao dos efeitos de sepelo uso intencional de palavras, expresses, recursos expressivos variados, pontuao etc.

    a compreenso global do texto associada a cada aspecto particular do enunciado. A aplica

    sobre os usos da lngua e sobre a construo do texto literrio tambm comea a se delin

    de referncia. A relao com o texto literrio se amplia, medida que os alunos buscam n

    construo atribuir-lhe novos significados. A diferena que marca o nvel, em relao ao anter

    ou seja, a mobilizao de conhecimentos escolares estruturados, previstos para o ano, co

    explicar os processos de construo dos textos lidos.

    Agrupamento, por temas, das habilidades descritas nos pontos da Escala de Proficin

    Adequado.

    No nvel Adequado, os alunos do 5 ano do Ensino Fundamental tambm:

    Tema 1

    Reconstruo das condies de produo erecepo de textos

    identificam: os elementos constitutivos da organi-

    zao interna do gnero, em histria em quadrinhos

    e entrevista; a finalidade de produo do texto, mo-

    bilizando o conhecimento prvio sobre o gnero e

    assunto do texto, em verbete de enciclopdia, ins-

    trues, artigo de divulgao e propaganda; e, osinterlocutores provveis do texto, considerando o

    uso de pergunta colocada, em segmento de car-

    ta familiar; de expresso coloquial ou pronome de

    de divulgao; e, de palavra gra

    mento de notcia; localizam itens explcitos de info

    dos ao longo do texto, em histri

    notcia, instrues e artigo de

    base na compreenso global do

    de divulgao cientfica, reporta

    verbete de enciclopdia e lista

    com base em uma dada proposiconhecimento de mundo, em ins

    notcia;

    organizam, em sequncia, inform

    cursos grfico-visuais, em propaganda comercial

    e notcia; o tema do texto, em histria em quadri-

    comparam informaes: em du

    versam sobre um mesmo fato,

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    e notcia; o tema do texto, em histria em quadri

    nhos; e, o assunto principal do texto, em carta eartigo de divulgao.

    Tema 3Reconstruo da textualidade

    identificam os argumentos utilizados pelo enun-

    ciador para convencer o interlocutor sobre de-

    terminado fato, em carta familiar e artigo deopinio; e comparam argumentos utilizados por

    diferentes interlocutores sobre um mesmo fato,

    em notcia;

    identificam o efeito de sentido produzido pelo

    uso de marcas discursivas de temporalidade (co-

    eso sequencial), no encadeamento dos fatos

    apresentados, em verbete histrico; identificam o efeito de sentido produzido pelo

    uso de: recursos grfico-visuais para enfatizar

    uma palavra, em episdio de histria em quadri-