saresp 2009
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Diretoria de Ensino região de Caieiras – ciclo I - 2009
Orientação Técnica – Ciclo I
SARESP/2009
Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
Diretoria de Ensino região de Caieiras – ciclo I - 2009
Pauta
Leitura feita pela formadora: “Siglas” Luis Fernando Veríssimo.
1ª parte: Aplicação das provas do SARESP 2ª série / 3º ano
Vídeo: Aplicação da prova do SARESP / 2ª série – ressalvas à aplicação.
Café
2ª parte: redação 4ª série – Relatoa) Definição e característica.
Vídeo: Anos Incríveis – Episódio 1 – Piloto – Parte 2 =para apreciar...
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As provas de 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental, por
estarem voltadas para o início do processo de alfabetização, foram desenvolvidas com
características diferentes das demais séries. As questões de Língua
Portuguesa e Matemática foram elaboradas pela
equipe da SEE/SP.
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Os dois cadernos de prova da 2ª série/3º ano do Ensino
Fundamental foram compostos por questões
predominantemente abertas, 8 para Língua portuguesa e 17 para Matemática. Para cada turno serão aplicadas
prova equivalentes.Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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Objetivo central de Língua Portuguesa – 2ª série/3º ano:
verificar o nível de conhecimento sobre o
sistema de escrita;Capacidade de ler com
autonomia;Competência escritora
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Observação
Embora não tenha sido solicitada uma prova de
redação na 2ª série/ 3º ano do Ensino Fundamental, a oitava questão do caderno de Língua
Portuguesa solicitará uma atividade de produção de texto,
a partir da leitura de outro texto que irá servir de exemplo.Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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MatemáticaPor meio de questões quase todas abertas, serão pesquisadas, entre alunos de 2ª série/ 3º ano:
habilidades de operar com números (ordenação, contagem, comparação);Solucionar pequenos problemas;Identificar formas arredondadas em objetos tridimensionais;Leitura de informação disposta em calendário e em tabelas simples.Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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Aplicação da prova
Datas10/11/2009: Língua Portuguesa11/11/2009: Matemática
Importante: O horário de início das provas será o
mesmo do início das aulas.
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O que contêm cada envelope
Os cadernos de Prova com as folhas de respostas da turma, acompanhados do Exemplar do professor;Cadernos de prova em braile ou ampliados, se houver;Lista de presença da turma;Formulário de Controle da Aplicação (folha de resposta) Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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AtençãoAs folhas de resposta
estão grampeadas no final do Caderno de Provas e
NÃO deverão ser utilizadas pelos alunos. Serão
utilizadas no momento de correção das provas pelos
professores corretores.Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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Cuidados necessários para a aplicação da Prova
Abrir, na sala de aplicação, 15 minutos antes do início da prova, o envelope contendo os Cadernos de Prova e o Exemplar de Prova
do Professor; Tomar conhecimento do
conteúdo do conteúdo da prova e do modo de aplicação utilizando o Exemplar de prova do Professor;
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Organizar a sala para a aplicação;
Distribuir os Cadernos de Prova, chamando pelo nome
do aluno que consta na folha de resposta que está
no final do caderno de prova;
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Seguir as orientações detalhadas no Exemplar de
Prova do Professor para cada uma das atividades;
Autorizar o início da prova;Anotar, na lousa, o horário de início da prova, bem como
o tempo mínimo de permanência em sala de
aula.Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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AtençãoDuração máxima da prova é de 2h e 30
minutos, para os dois dias de aplicação da
avaliação.
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Vídeo
Aplicação da prova de Língua Portuguesa 2ª série/ 3º ano.
Observar a aplicação da prova feita pela professora
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Comer... comer...
Hora da Bolacha...
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Relatos de Experiência
vivida...
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Para iniciar a reflexão...
O que é um gênero???
Gênero = texto???
Quando se avalia um texto, o que se avalia??? Márcia Corrales e Priscila Alquimim - PCOP Ciclo I e Kátia Pessoa - PCOP Língua Portuguesa
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DOLZ E SCHNEUWLY (1996)
Três critérios:Domínio social de comunicação
Aspectos tipológicosCapacidades de linguagem
Cultura literária ficcional
Narrar
Mimesis da ação através da criação da
intriga no domínio do verossímil
Conto maravilhosoConto de fadasFábulaLendaNarrativa de aventuraNarrativa de ficção científicaNarrativa de enigmaNarrativa míticaEsquete ou história engraçadaCrônica literáriaBiografia romanceadaRomanceRomance históricoNovela fantásticaContoParódiaAdivinhaPiada....
Documentação e memorização
das ações humanas
Relatar
Representação pelo discurso
de experiências
vividas, situadas no
tempo
relatos de experiência vivida
relatos de viagem diário íntimo diário de viagem testemunho autobiografia ... notícia reportagem crônica mundana crônica esportiva ... relatório relato histórico ensaio ou perfil
biográfico biografia relatório científico relato de experiências
científicas relatório de pesquisa ...
Discussão de problemas
sociais controversos
Argumentar
Sustentação, refutação e
negociação de tomadas de
posição
textos de opinião diálogo
argumentativo carta de leitor carta de
reclamação carta de solicitação deliberação
informal debate regrado editorial discurso de defesa
(direito) requerimento ensaio resenhas críticas artigo assinado ...
Transmissão e construção de
saberes
Expor
Apresentação textual de diferentes formas dos
saberes
texto expositivo conferência verbete de
enciclopédia entrevista de
especialista texto
explicativo tomada de
notas resumos de
textos expositivos e explicativos
resenhas ...
Regulação de ações
Prescrições e
Instruções
Regulação mútua de
comportamentos por meio da
orientação (normativa,
prescritiva ou descritiva) para
a ação
instruções de uso
instruções de montagem
receita culinária receita médica bula de remédio regulamento regras de jogo consignas
diversas textos
prescritivos e normativos legais
...
CONTEÚDO TEMÁTICOSituações vivenciadas por uma pessoa
(individualmente ou não), relacionadas com períodos específicos da sua vida (infância, adolescência, férias na escola, segundo ano de escolaridade...), espaços determinados (acontecimentos ocorridos no sítio, tempo de residência no interior, tempo vivido na cidade grande, tempo de vida num apartamento), temas pontuais (travessuras, situações engraçadas, situações tristes, momentos de medo, demonstrações de amizade, situações de bullling, p. e.).
Contextualização inicial do relato, identificando tema/espaço/período.
Identificação do relator como sujeito das ações relatadas e experiências vivenciadas.
Referência à(s) ação(ões)/situação(ões) que será(ão) relatada(s).
ORGANIZAÇÃO COMPOSICIONAL
Kátia Lomba Bräkling (2008) 28
Apresentação das ações: seqüenciando-as temporalmente,
estabelecendo relação com o tema/espaço/período focalizado no texto,
explicitando sensações, sentimentos, emoções provocados pelas experiências.
Nesse processo poderá ou não ser estabelecida relação de causalidade entre as ações/fatos relatados, pois se trata de ações acontecidas no domínio do real e, dessa maneira, o que define a relação de causalidade são os fatos, em si, ou a perspectiva/compreensão do relator.
Encerramento, pontuando os sentimentos, efeitos,
repercussões das ações relatadas na vida do relator
e dos envolvidos. A experiência vivenciada
por uma pessoa, pode envolver terceiros, o que
pode derivar na introdução das vozes
desse terceiro no relato elaborado.
Kátia Lomba Bräkling (2008) 30
MARCAS LINGÜÍSTICAS
Relato de experiência vivida é organizado na primeira pessoa, seja do singular ou do plural. Essa marca de autoria se revela na pessoa do verbo e,
além disso, nos pronomes pessoais utilizados, por exemplo.
O relato rememora experiências. Dessa forma, na textualização haverá marcas desse processo por meio da alternância entre hoje e ontem, aqui e lá:◦Hoje, quando penso na maneira como tudo aconteceu...;
◦Naquela época, quando estudava na escola D. João VI, eu não pensava como agora, certo?
As experiências relatadas acontecem em um contexto que
pode ou não envolver terceiros. Nessa perspectiva, é possível que,
no texto, sejam introduzidas as vozes desses terceiros, quer seja por meio do discurso indireto, quer seja por meio de discurso
direto. Se houver essa introdução, as marcas da mesma comporão o
texto com a utilização dos recursos cabíveis.
Kátia Lomba Bräkling (2008) 33
Pode haver marcas do diálogo do relator com o interlocutor. Nesse sentido, poderão aparecer pronomes
pessoais e de tratamento para explicitar essa relação. Por exemplo:
◦ Você quer saber? A partir daquele dia não me interessei mais por
casas abandonadas...;
◦ Mas depois desse grito – pode acreditar – fiquei muito mais
aliviado.
ASPECTOS DISCURSIVOS Adequação do texto ao contexto
de produção:◦ para quem se escreverá;
◦ sobre qual tema;◦ com qual finalidade;◦ em que portador se publicará;◦ em que lugar o texto irá circular;
◦ em que gênero se organizará.
ASPECTOS PRAGMÁTICOS
Relativos ao evento de comunicação no qual o texto que será produzido se insere: em um seminário, mesa-redonda, sarau, fórum, por exemplo, e suas respectivas características de organização no tempo, no espaço, rituais, etc.
ASPECTOS TEXTUAISRelativos à coesão e
coerência do texto ◦coesão referencial e seqüencial
adequados,◦apresentação de informações
relevantes, ◦utilização dos tempos verbais
adequados, ◦uso correto de articuladores, ◦emprego de léxico adequado,
◦critérios coerentes de paragrafação,
◦organização dos períodos, entre outros aspectos.
ASPECTOS GRAMATICAISConcordância nominal e verbal;
Regência nominal e verbal;AcentuaçãoPontuação (medial e final)OrtografiaAspectos semânticos
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Análise das redações
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Socialização das análises...
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Para Apreciar...
Vídeo: “Anos Incríveis” -
Episódio 1- Piloto – Parte 2
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