simulado saresp - língua portuguesa

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SIMULADO DO SARESP DE LÍNGUA PORTUGUESA ELABORAÇÃO: PROFESSORA PAULA MEYER 1 1. Pã, uma divindade rural De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Morava em grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou dirigindo as danças das ninfas (divindades dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da música, inventou a avena, uma flauta, que tocava exemplarmente. Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as matas durante a noite, pois as trevas e a solidão desses lugares predispunham as pessoas a medos e superstições. Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram atribuídos a Pã e chamados de pânico. Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia.Rio de Janeiro: Ouro, 1967 Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se (A) às montanhas. (B) aos vales. (C)aos bosques. (D)às matas. 2. Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo Teadoro, Teodora. http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm O sentido da palavra do título - Neologismo - está ratificado no seguinte verso: (A) “Beijo pouco, falo menos ainda”. (B) “Mas invento palavras”. (C) “É mais cotidiana”. (D) “Intransitivo”. 3. Qual É? Marcelo D2 Eu tenho algo a dizer Explicar prá você Mas não garanto porém Que engraçado Eu serei dessa vez Para os parceiros daqui Para os parceiros de lá Se você se porta Como um homem, um homem... Será? Que você mantém a conduta Será? Que segue firme e forte na luta Onde os caminhos da vida Vão te levar Se você aguenta ou não O que será, será Mas sem esse caô De que tá ruim, não dá Isso eu já ouvi, vi, venci Deixa prá lá... [...] Então diz! Essa onda que tu tira Qual é? Essa marra que tu tem Qual é? Tira onda com ninguém Qual é? Qual é neguinho? Qual é?... [...] http://letras.terra.com.br/marcelo d2/72679/http://letras.terra.com. br/marcelo-d2/72679/ O trecho da letra da música que exemplifica o uso da linguagem informal é (A) “[...] Eu serei dessa vez” (B) “[...]você mantém a conduta” (C) “[...]Isso eu já ouvi, vi, venci” (D) “[...]Tira onda com ninguém” 4. Leia o texto abaixo. A boneca Guilhermina Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no col o. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. MUILAERT, A. A Boneca Guilhermina. In: As Reportagens de Penélope. São Paulo Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. No trecho "Mas quando ela chora, eu não aguento", a expressão significa, em relação à dona da boneca, sentimento de (A)paciência. (B) raiva. (C) pena. (D) solidão. 5. Leia o texto para responder a questão. Por que a coruja grita à noite? Seu grito agudo não tem outro intuito, a não ser assustar ratos e outros roedores dos quais se alimenta. Imagine se um rato não correr para se esconder nos matos, ficar quietinho, a coruja não o verá. Então ela solta se um grito e a presa apavorada, corre em busca de proteção. Do alto de uma árvore a coruja vê qualquer coisa se mexer. Ela tem o tempo exato de cair em cima de sua presa. O pronome “o”, empregado na terceira linha do texto, refere-se (A) à coruja (B) aos roedores (C) à árvore (D) ao rato 6. Leia o texto, escrito por João, em seu primeiro diário. Quinta-feira, 14/08/11. Pai, Há muito queria escrever, mas sentia medo. Agora que pintou essa tarefa na escola tomei coragem. Sabe, não queria que você ficasse magoado com o que aconteceu na semana passada lá. É meu jeito. Você também já teve 12 anos, né? Pois é. Eu falei aquilo daquele jeito porque fiquei nervoso; às vezes sai as palavras sem a gente sentir. Você é um bom pai, pode ter certeza. A mamãe vive dizendo, que não há melhor no mundo. Ela tem razão. E com certeza, eu também sempre achei, mesmo sem coragem de dizer. Um abraço forte. Seu filho Texto escrito por um aluno do 6o ano em uma aula de Língua Portuguesa No texto de João, endereçado a seu pai, é possível perceber (A) um pedido de desculpa (B) um xingamento (C) uma tristeza (D) uma raiva.

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�SIMULADO DO SARESP DE LÍNGUA PORTUGUESA ELABORAÇÃO: PROFESSORA PAULA MEYER

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1. Pã, uma divindade rural De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Morava em

grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou dirigindo as danças das ninfas (divindades dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da música, inventou a avena,

uma flauta, que tocava exemplarmente. Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as

matas durante a noite, pois as trevas e a solidão desses lugares predispunham as pessoas a medos e superstições.

Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram atribuídos a Pã e chamados de pânico.

Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia.Rio de Janeiro: Ouro, 1967

Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se

(A) às montanhas. (B) aos vales. (C)aos bosques. (D)às matas.

2. Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento

palavras que traduzem a ternura mais funda E mais

cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.

Intransitivo Teadoro, Teodora.

http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm

O sentido da palavra do título - Neologismo - está ratificado no seguinte verso:

(A) “Beijo pouco, falo menos ainda”. (B) “Mas invento palavras”.

(C) “É mais cotidiana”. (D) “Intransitivo”.

3. Qual É? Marcelo D2

Eu tenho algo a dizer Explicar prá você

Mas não garanto porém Que engraçado

Eu serei dessa vez Para os parceiros daqui Para os parceiros de lá

Se você se porta Como um homem, um homem...

Será? Que você mantém a conduta

Será? Que segue firme e forte na luta

Onde os caminhos da vida Vão te levar

Se você aguenta ou não O que será, será

Mas sem esse caô De que tá ruim, não dá Isso eu já ouvi, vi, venci

Deixa prá lá... [...]

Então diz! Essa onda que tu tira

Qual é? Essa marra que tu tem

Qual é? Tira onda com ninguém

Qual é? Qual é neguinho?

Qual é?... [...]

http://letras.terra.com.br/marcelod2/72679/http://letras.terra.com.

br/marcelo-d2/72679/

O trecho da letra da música que exemplifica o uso da linguagem

informal é (A) “[...] Eu serei dessa vez”

(B) “[...]você mantém a conduta” (C) “[...]Isso eu já ouvi, vi, venci” (D) “[...]Tira onda com ninguém”

4. Leia o texto abaixo. A boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes

ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário,

de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.

MUILAERT, A. A Boneca Guilhermina. In: As Reportagens de Penélope. São Paulo Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17.

No trecho "Mas quando ela chora, eu não aguento", a expressão significa, em relação à dona da boneca, sentimento de

(A)paciência. (B) raiva. (C) pena. (D) solidão.

5. Leia o texto para responder a questão. Por que a coruja grita à noite?

Seu grito agudo não tem outro intuito, a não ser assustar ratos e outros roedores dos quais se alimenta. Imagine se um rato não correr para se esconder nos matos, ficar

quietinho, a coruja não o verá. Então ela solta se um grito e a presa apavorada, corre em busca de proteção.

Do alto de uma árvore a coruja vê qualquer coisa se mexer. Ela tem o tempo exato de cair em cima de sua presa.

O pronome “o”, empregado na terceira linha do texto, refere-se (A) à coruja (B) aos roedores (C) à árvore (D) ao rato

6. Leia o texto, escrito por João, em seu primeiro diário.

Quinta-feira, 14/08/11. Pai,

Há muito queria escrever, mas sentia medo. Agora que pintou essa tarefa na escola tomei coragem. Sabe, não queria que você ficasse magoado com o que aconteceu na semana passada lá. É meu jeito. Você também já teve 12 anos, né? Pois é. Eu

falei aquilo daquele jeito porque fiquei nervoso; às vezes sai as palavras sem a gente sentir.

Você é um bom pai, pode ter certeza. A mamãe vive dizendo, que não há melhor no mundo. Ela tem razão. E com certeza, eu também sempre achei, mesmo sem

coragem de dizer. Um abraço forte.

Seu filho Texto escrito por um aluno do 6o ano em uma aula de Língua Portuguesa

No texto de João, endereçado a seu pai, é possível perceber (A) um pedido de desculpa

(B) um xingamento (C) uma tristeza (D) uma raiva.

Page 2: SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa

7. O uso do dicionário É importante saber a ordem das letras do alfabeto, porque geralmente as informações

estão guardadas em ordem alfabética. È assim que ocorre nos dicionários, enciclopédias e nas bibliotecas, por exemplo. No dicionário encontra-se: o significado das palavras conhecidas, palavras sinônimas e o modo correto de escrever as palavras. Nele, as

explicações e os exemplos que aparecem, para cada palavra, são chamadas verbetes.

No texto acima, a palavra NELE refere-se: (A) ao livro (B) ao caderno (C) ao aluno (D) ao dicionário

8. Leia o texto abaixo. Lista de compras: • Macarrão • Leite • Manteiga • Arroz • Feijão • Batata

Este texto é (A) um poema (B) um aviso

(C) uma lista (D) uma receita

9. Leia o texto, escrito por João, em seu primeiro diário.

Quinta-feira, 14/08/11. Pai,

Há muito queria escrever, mas sentia medo. Agora que pintou essa tarefa na escola tomei coragem. Sabe, não queria que você ficasse magoado com o que aconteceu na semana passada lá. É meu jeito. Você também já teve 12 anos, né?

Pois é. Eu falei aquilo daquele jeito porque fiquei nervoso; às vezes sai as palavras sem a gente sentir. Você é um bom pai, pode ter certeza. A mamãe vive dizendo, que não há melhor no mundo. Ela tem razão. E com

certeza, eu também sempre achei, mesmo sem coragem de dizer. Um abraço forte.

Seu filho Texto escrito por um aluno do 6o ano em uma aula de Língua Portuguesa

No texto de João, endereçado a seu pai, é possível perceber (A) um pedido de desculpa (B) um xingamento (C) uma tristeza (D) uma raiva.

10.

Observando aspectos da linguagem da propaganda acima, entendemos que o uso da palavra “hummm” ao invés de “um” teve a intenção de a) dizer, numa só palavra, que o produto é gostoso e de rápido preparo. b) apresentar um bom produto para pessoas que não podem perder tempo. c) mostrar que o preparo pode demorar um pouquinho mais de um minuto. d) ressaltar a ideia da rapidez com que o novo hambúrguer fica pronto.

11.

O texto tem como finalidade (A) exaltar a beleza e a

diversidade de nossos pássaros. (B) divulgar uma campanha de

proteção a animais. (C) informar sobre uma campanha

de vacinação de animais. (D) mobilizar as comunidades em prol da conservação das matas.

12. Como se combina com os pássaros a tradução de seus idiomas? Como dizer à tartaruga que a supero em lentidão?

Como perguntar à pulga qual seu recorde de saltos? E que devo dizer aos cravos agradecendo-lhes o perfume?

NERUDA, Pablo. Livro das perguntas. São Paulo: Cosac Naify, 2008. O poema é estruturado em quatro estrofes, que expressam quatro perguntas sobre

um mesmo assunto. Pelo assunto comum às perguntas que o eu poético se faz, podemos entender que o tema do poema é

(A) a superioridade do animal racional em relação aos demais seres vivos. (B) a necessidade de aprendermos a nos comunicar com bichos e plantas.

(C) a falta de harmonia entre os seres humanos e a natureza. (D) a impossibilidade de comunicação do homem com os bichos e as plantas.

13. Seiscentos e sessenta e seis

A vida é um dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...

Quando se vê, já é 6a feira... Quando se vê, passaram sessenta anos...

Agora, é tarde demais para ser reprovado... E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,

Eu nem olhava o relógio seguia sempre, sempre em frente...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas. QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. São Paulo: Globo, 2005.

As reticências foram usadas, no fim de alguns versos, com o sentido de expressar (A) o cansaço que a passagem do tempo traz. (B) a lentidão com que o tempo vai passando.

(C) a continuidade da passagem do tempo. (D) o sentimento de que nada muda com o tempo.

Page 3: SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa

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O silêncio do rouxinol [...] Na época de Salomão, o melhor dos reis, um homem comprou um rouxinol que possuía uma voz excepcional. Colocou-o numa gaiola em que nada faltava ao pássaro e na qual ele cantava, horas a fio, para encanto da vizinhança. Certo dia, em que a gaiola havia sido transportada para uma varanda, outro pássaro se aproximou, disse qualquer coisa ao rouxinol e voou. A partir desse momento, o incomparável rouxinol emudeceu. Desesperado, o homem levou seu pássaro à presença do profeta Salomão, que conhecia a linguagem dos animais, e lhe pediu que perguntasse ao pássaro o motivo de seu silêncio. O rouxinol disse a Salomão: – Antigamente eu não conhecia nem caçador, nem gaiola. Depois me apresentaram a uma armadilha, com uma isca bem apetitosa, e caí nela, levado pelo meu desejo. O caçador de pássaros levou-me, vendeu- me no mercado, longe da minha família, e fui parar na gaiola deste homem que aí está. Comecei a me lamentar noite e dia, lamentos que este homem tomava por cantos de gratidão e alegria. Até o dia em que outro pássaro veio me dizer: “Pare de chorar, porque é por causa dos seus gemidos que eles o mantêm nessa gaiola”. Então, decidi me calar. Salomão traduziu essas poucas frases para o proprietário do pássaro. O homem se perguntou: “De que adianta manter preso um rouxinol, se ele não canta?”. E lhe devolveu a liberdade. CARRIÈRE. Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.

14. O fato que gera o conflito na história é o pássaro (A) possuir uma voz excepcional. (B) teremudecido. (C) ser um rouxinol. (D) encantar a vizinhança.

15. No trecho “...cantava, horas a fio, para encanto da multidão.”, a expressão “horas a fio” tem o sentido de (A) de vez em quando. (B) durante muito tempo. (C) pousado em um fio. (D) sem cobrar por isso.

16. A decisão de não mais cantar, comunicada pelo rouxinol a Salomão, que a traduziu para o homem, teve, como consequência, o homem (A) não entender a tradução. (B) ficar desesperado. (C) libertar o rouxinol. (D) silenciar o rouxinol. 17.

Magali, a personagem dos quadrinhos acima, tem como

característica principal ser uma comilona. O engraçado na história está

(A) na expressão contrária do pipoqueiro. (B) na indecisão que Magali demonstra na hora de fazer o

seu pedido. (C) na resposta que Magali dá ao pipoqueiro. (D) no fato de Magali só foster de guloseimas.

18.

Observando os aspectos das linguagens verbal e não verbal do cartum, entendemos que

(A) uma das meninas gosta de dar sustos na amiga. (B) a mãe de uma das meninas fica infeliz, quando se

pesa. (C) a mãe não gosta de que as meninas brinquem na

balança. (D) uma das meninas tem medo de que a amiga se

machuque.

Page 4: SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa

Bom trabalho! Professora Paula Meyer

MINHA PONTUAÇÃO ACERTOS ERROS

Daqui a seis meses, as propagandas de alimentos com altos teores de açúcar, gordura e sódio terão de veicular frases alertando sobre os perigos à saúde que o consumo excessivo dessas substâncias pode causar. A medida está prevista em resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicada nesta terça-feira no "Diário Oficial" da União, que traz novas regras para a publicidade de alimentos. As frases de alerta deverão ser ditas pelo principal personagem da propaganda, no caso da televisão, ou pelo locutor dela, no rádio. Se o produto tiver muito açúcar, o alerta será para o risco de cárie dentária e obesidade. No caso da gordura saturada, para o risco de diabetes e doenças do coração. No caso da gordura trans, para doença do coração e, no caso de alto teor de sódio, para o coração e para pressão alta. [...] notasedestaques.blogspot.com

19. Observe, no texto, o início do segundo período “A medida está prevista em resolução...”. O termo sublinhado diz respeito à veiculação de (A) valores quantitativos dos alimentos. (B) valores considerados como consumo excessivo. (C) propagandas de alimentos com altos teores de açúcar. (D) frases de alerta sobre os perigos do consumo de determinadas substâncias.  

20. O texto nos informa que as substâncias, cujo consumo podem causar doenças do coração, são (A) gorduras saturadas, gorduras trans e sódio. (B) carboidratos, proteínas e fibra alimentar. (C) gorduras saturadas, fibra alimentar, glúten. (D) açúcar, gorduras totais, proteínas.  

É preciso se levantar cedo?

A partir do momento em que a lógica popular desenrola diante de nós sua sequência de surpresas, é inevitável que vejamos surgir a figura do grande contador de histórias turco, Nasreddin Hodja. Ele é o mestre nessa matéria. Aos seus

olhos a vida é um despropósito coerente, ao qual é fundamental que nós nos acomodemos. Deste modo, quando era jovem ainda, seu pai um dia lhe disse:

– Você devia se levantar cedo, meu filho. – E por quê, pai?

– Porque é um hábito muito bom. Um dia eu me levantei ao amanhecer e encontrei um saco de ouro no meu caminho. – Alguém o tinha perdido na véspera, à noite?

– Não, não – disse o pai. – Ele não estava lá na noite anterior. Senão eu teria percebido ao voltar para casa.

– Então – disse Nasreddin –, o homem que perdeu o ouro tinha se levantando ainda mais cedo. Você está vendo que esse negócio de levantar cedo não é bom para todo mundo.

(CARRIÈRE, Jean-Claude. O círculo dos mentirosos: contos filosóficos do mundo inteiro. São Paulo: Códex, 2004.)

21. O diálogo entre pai e filho permite entender que (A) pai e filho não se dão bem. (B) pai e filho têm os mesmos hábitos. (C) pai e filho encontraram um saco de ouro. (D) pai e filho pensam de forma diferente.

22. O uso do vocábulo “então”, que abre a fala final de Nasreddin, serve para que apresente ao seu pai (A) a conclusão que tirou da resposta. (B) a hora de encerrarem aquela conversa. (C) a justificativa para acordar mais tarde. (D) a hipótese de que estava com a razão.

 

Page 5: SIMULADO SARESP - Língua Portuguesa

LISTA DE EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ELABORAÇÃO: PROFESSORA PAULA MEYER

Bom trabalho! Professora Paula Meyer

Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.

(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004) 1. Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição

luminosa é provocada a) pelo brilho intenso das estrelas.

b) pela perda do frescor dos astros. c) pela pouca iluminação de algumas cidades.

d) pelo excesso de iluminação urbana. e) pelo brilho lunar.

2. De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque

a) dificulta a iluminação urbana. b) ilumina excessivamente a cidade.

c) impede a plena observação das estrelas. d) torna a noite ainda mais escura.

e) as pessoas se incomodam com tanta luz.

3. A questão central tratada no texto é a a) economia de energia. b) beleza das estrelas. c) pesquisa dos astros. d) poluição luminosa.

e) A falta de luz.

4. A finalidade desse texto é a) informar a preocupação dos astrônomos.

b) denunciar os perigos de um apagão. c) alertar sobre o consumo de energia.

d) valorizar o excesso de iluminação urbana. e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.

5. Assinale a frase em que os advérbios expressam idéias de tempo e negação: a) Falei calmamente com os embaixadores.

b) Não me pergunte as razoes da minha atitude. c) Eles sempre chegam atrasados.

d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais! e) Agora seremos felizes para sempre.

O CADERNO Chico Buarque

Sou eu que vou seguir você

Do primeiro rabisco até o be-a-bá. Em todos os desenhos coloridos vou

estar: A casa, a montanha, duas nuvens no

céu E um sol a sorrir no papel.

(...) O que está escrito em mim

Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.

A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.

Só peço a você um favor, se puder: Não me esqueça num canto qualquer.

6. A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na vida: a) tudo acaba. b) tudo passa.

c) tudo estaciona d) tudo fica como está. e) passamos por fases.

7. No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá” sugere a

aprendizagem a) do desenho.

b) da fala. c) da escrita. d) da pintura. e) da leitura.

8. A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno a) gosta muito de todas as crianças. b) fala como se fosse uma pessoa. c) sonha com desenhos coloridos.

d) gosta muito de rabiscar. e) fica triste por ser deixado de lado.