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9º Ano EF 9º Ano Ensino Fundamental Nome do aluno: _______________________________ Nome da escola: _______________________________ Turma: ____________ Simulado SARESP NAME-2010 LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

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9º Ano EF

9º Ano Ensino Fundamental

Nome do aluno: _______________________________ Nome da escola: _______________________________ Turma: ____________

Simulado SARESP

NAME-2010

LÍNGUA PORTUGUESA

E

MATEMÁTICA

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 1

01 Leia o texto para responder à questão.

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica. Parágrafo único. Para efeito deste Estatuto, considera-se: I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada; II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica; III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais; IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme definição de cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais; VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades

Fonte: Presidência da República. Estatuto da Igualdade Racial. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm>.

Acesso em: 15 out. 2010. (Excerto adaptado)

O uso de números romanos em maiúsculo, em leis como a que institui o

Estatuto da Igualdade Racial, é para

a) colocar em ordem de importância o Estatuto da Igualdade Racial.

b) informar que as leis devem ser seguidas nesta ordem.

c) demonstrar o número máximo de itens de uma lei.

d) demonstrar que a lei é divida em itens.

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 2

02 Leia o texto abaixo e responda à questão.

Fonte: Em dia. Revista Nova Escola. Ano XXV - nº 235, set. 2010.

O termo “vírus” do gráfico está relacionado à área de tecnologia e pode ser

entendida como

a) agente infeccioso.

b) programa capaz de copiar e instalar a si mesmo, causando danos ao

computador.

c) veneno expelido pelo computador.

d) mal de caráter moral que pode contagiar.

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 3

03 Leia o texto e responda à questão.

Mitos: em busca de respostas No início da civilização, os seres humanos precisaram construir saberes sobre o mundo, para entender o funcionamento das coisas e para viver melhor. Eles buscavam respostas para perguntas como estas: como nós, seres humanos, passamos a existir? Porque depois da primavera vem o verão, e depois deste o outono, e o inverno? A muitas destas perguntas os gregos e os romanos (ancestrais da nossa civilização) não conseguiram responder pela razão (a ciência, tal como conhecemos hoje, não existia). Inventaram, então, histórias explicativas e maravilhosas, habitadas por heróis, monstros, mortais e deuses. Elas ensinam que os deuses foram criados pelo Céu e pela Terra para comandar o Universo e todos os seres que nele habitavam. De início, o Universo era o Caos, que a ação humana divina transformou num sistema organizado. Através dos mitos, gregos e romanos encontravam respostas para suas inquietações a respeito da origem das coisas das relações sociais. O conjunto dessas histórias recebeu o nome de mitologia.

Fonte: FILIPOUSKI, Ana Mariza. “Mitos: em busca de respostas”. In: Deuses, heróis e monstros. FRANCHINI, A.S. e SEGANFREDO (Org.). Porto Alegre: L&PM, 2005. (com cortes)

Segundo o texto, a mitologia foi usada para

a) explicar a existência do Céu e da Terra.

b) que os gregos e romanos pudessem desenvolver respostas por meio da

razão.

c) que os gregos e romanos encontrassem respostas para as inquietações

a respeito da origem dos acontecimentos das relações sociais.

d) explicar a evolução dos deuses, pessoas consideradas comuns.

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 4

04 Leia o texto para responder à questão.

Necessidade de alegria

O ator que fazia o papel de Cristo no espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão compenetrado da magnitude da tarefa que, de ano para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na representação como na vida rotineira.

Não que pretendesse copiar o modelo divino, mas sentia necessidade de aperfeiçoar-se moralmente, jamais se permitindo a prática de ações menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio.

Sua vida tornou-se complicada, pois os amigos de bar o estranhavam, os colegas de trabalho no escritório da Empetur (Empresa Pernambucana de Turismo) passaram a olhá-lo com espanto, e em casa a mulher reclamava do seu alheamento.

No sexto ano de encenação do drama sacro, estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão sombria no olhar, e repetia maquinalmente as palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a desejar.

Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia ser durante o ano um homem alegre, descontraído, para tornar-se perfeito intérprete da Paixão na hora certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém, Jesus era jovial e costumava ir a festas.

Ele não atendeu às ponderações, acabou destituído do papel, abandonou a família, e dizem que se alimenta de gafanhotos no agreste.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1998.

(Excerto) A informação principal do texto está no fato de o ator

a) necessitar ser alegre.

b) precisar se concentrar para encenar o papel de Cristo.

c) ser destituído do papel de Cristo.

d) representar mal o papel de Cristo.

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 5

Leia a crônica para responder às questões 05 e 06. 05

Carta ao prefeito Senhor Prefeito do Distrito Federal, Eu sou um desses estranhos animais que têm por habit o Rio de Janeiro; ouvi-me, pois, como o devido respeito. Sou um mostro de resistência e um técnico em sobrevivência – pois o carioca é, antes de tudo, um forte. Se às vezes saio do Rio por algum tempo para descansar de seus perigos e desconfortos, a verdade é que sempre volto. Acostumei-me, assim, a viver perigosamente. Também não sou assustado como esse senhor deputado Tenório Cavalcanti, que mora em Caxias e vive armado; moro bem no paralelo 38, entre Ipanema e Copacabana, e às vezes, na calada da noite, percorro desarmado vários bares desta zona. E estou vivo. Ainda hoje tenho coragem bastante para tomar um ônibus ou mesmo lotação e ir dentro dele até o centro da cidade. Já fiz mesmo várias viagens na Central. Eu sou um bravo, senhor. Sei também que não me resta nenhum direito terreno; respiro o ar dos escapamentos abertos e me banho até no Leblon, considerado um dos mais lindos esgotos do mundo; aspiro o perfume da curva do Mourisco e a brisa da Lagoa e – sobrevivo. Prometestes, senhor, acabar em 30 dias com as inundações no Rio de Janeiro; todo o povo é testemunha desta promessa e de seu cumprimento: é que atacastes, senhor, o mal pela raiz, que são as chuvas. Parou de chover, medida excelente e digna de encômios. Mas não é para dizer isso que vos escrevo. É para agradecer a providência que vossa administração tomou nessas últimas quatro noites, instalando uma esplêndida lua cheia em Copacabana. Não sei se a fizestes adquirir na Suíça para nosso uso permanente, ou se é nacional. Talvez só possamos obter uma lua cheia definitiva reformando a Constituição e libertando Vargas. Mas a verdade é que o luar sobre as ondas me consolou o peito. Eu andava muito precisado. Obrigado, senhor.

Rio, junho de 1951. Fonte: BRAGA, Rubem. “Carta ao Prefeito”. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1980.

O texto trata, PRINCIPALMENTE,

a) de como o prefeito resolveu o problema de enchentes na cidade. b) da preocupação com o problema de armamento na cidade. c) da crítica às péssimas condições que se encontra o Rio de Janeiro. d) dos problemas do transporte coletivo do Rio de Janeiro.

06 Na crônica, encontramos ironia

a) no fato de morar numa cidade com poucos problemas e uma boa administração.

b) na falta de providências do governo carioca, o homem escreve para agradecer a falta de chuva e a instalação da lua cheia em Copacabana.

c) no comprimento das medidas governamentais. d) na resolução rápida dos problemas na cidade do Rio de Janeiro.

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07 Leia o texto para responder à questão.

Não O uso do piercing me passa a ideia do “tem que ter”, do ter que usar “porque minha tribo está usando”. Algo como a caneta Montblanc para os executivos. Mesmo pensando na questão por ângulo puramente estético, o piercing não me agrada. Eu prefiro, por exemplo, os inúmeros aros no pescoço das africanas, os ossos e argolas dos poucos índios que nos restam. Além de me parecerem mais consistentes em sua beleza particular, tais enfeites têm o significado cultural que ultrapassa uma fase da vida. Sabemos que nossas tribos adolescentes não duram mais que alguns anos e que cada indivíduo deverá se inserir em muitas outras “tribos” ao longo de sua vida. As cicatrizes permanentes que os fetiches adolescentes dos últimos tempos têm acarretado (tatuagens, piercing ou cicatrizações) aumentam a responsabilidade do adulto, no sentido de reforçar no jovem a informação e o compromisso consciente com suas escolhas, além do imediato e dos modismos, mesmo que seja um simples piercing (simples mesmo?). Tais escolhas passam também pelas questões relativas à saúde, hoje cada vez mais entendida como um valor cultural. Também me parece que, além de deixar uma marca que não se apaga, o piercing – dependendo do lugar em que for colocado – não é propriamente higiênico. Alguns entendem o uso de enfeites perfurando o corpo como manifestação do antagonismo próprio do adolescente, questionamento ou crítica à sociedade, ou tentativa de chocar. Para mim, isso carece de solidez: tem mais jeito de regras e normas, ou apego exagerado ao modismo. O espírito transformador e crítico é a colaboração mais rica que a juventude tem para dar à sociedade. Afinal... eu não gostaria que minhas filhas usassem piercing, porque é um símbolo que definitivamente não me atrai. Mas como essa é uma opinião pessoal, se alguma deles insistir em pendurá-los pelo corpo, eu de minha parte vou continuar usando minha caneta Bic, ou outra qualquer que estiver à mão. Fonte: SANTOS, Haylton. Revista Pais & Teens. São Paulo, Instituto Paulista da Adolescência,

Ano 2, nº. 3, fev./mar./abr. 1997. (adaptado com cortes) O trecho selecionado em que o autor defende um ponto de vista é

a) “é um símbolo que definitivamente não me atrai”.

b) “eu não gostaria que minhas filhas usassem piercing”.

c) “eu de minha parte vou continuar usando minha caneta Bic, ou outra

qualquer que estiver à mão”.

d) “Além de me parecerem mais consistentes em sua beleza particular, tais

enfeites têm o significado cultural que ultrapassa uma fase da vida”.

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08 Na frase, “Além de me parecerem mais consistentes em sua beleza particular, tais enfeites têm o significado cultural que ultrapassa uma fase da vida”, o termo em destaque tem por finalidade

a) apresentar um argumento decisivo em prol de uma ideia. b) introduzir argumentos contrários a ideia apresentada. c) estabelecer comparação entre as ideias apresentadas. d) explicar ou justificar uma ideia.

09 Leia o texto e responda à questão.

Em dez anos de pesquisa, Censo da Vida Marinha revelou o desconhecido Os cientistas entraram num mundo pouco conhecido. "Descobrimos novas espécies mesmo em grupos de animais conhecidos, como peixes, moluscos e crustáceos", diz Diego Rodríguez, da Universidade Nacional de Mar del Plata (Argentina). Entre eles, destaca-se um camarão, o Neoglyphea neocaledonica, desapare-cido da Terra há 50 milhões de anos. Mas falta muito para se descobrir. Os cientistas acham que há pelo menos um milhão de tipos de vida marinha. Ou seja, mergulhos mais profundos ainda estão por vir.

Vida de cientista Como é a vida de um pesquisador durante uma expedição científica? A brasileira Lúcia Campos, da URFJ, participou do censo marinho. Durante dois anos, observou os animais que vivem no mar da Antártida e em águas brasileiras, a cerca de mil metros de profundidade. Na Antártida, fica ora num barco, ora na estação de pesquisa. Vai, em geral, no verão, época em que não há noite. E costuma ficar 30 dias. Quando as comidas frescas acabam, o jeito é comer enlatados e carne congelada.

Mar de Números 10 anos de pesquisa 2.700 cientistas envolvidos no projeto 80 países participantes 540 expedições pelos oceanos 9.000 dias no mar 650 milhões de dólares investidos na pesquisa 230 mil espécies mapeadas 1.200 novas espécies encontradas

Fonte: MASSARANI, Luisa. Folhinha. Folha de São Paulo, out. 2010.

A frase do texto que expressa uma opinião do autor é

a) “Mas falta muito para se descobrir”. b) “A brasileira Lúcia Campos, da URFJ, participou do censo marinho”. c) “Na Antártida, fica ora num barco, ora na estação de pesquisa”. d) “Como é a vida de um pesquisador durante uma expedição científica?”.

Animais encontrados no Censo da vida marinha

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10 Leia os textos para responder à questão. Texto 1

Desobjeto O menino que era esquerdo viu no meio do quintal um pente. O pente estava próximo de não ser mais pente. Estaria mais perto de ser uma folha dentada. Dentada um tanto que já se havia incluído no chão que nem pedra um caramujo um sapo. Era alguma coisa nova o pente. O chão teria comido logo um pouco de seus dentes. Camadas de areia e formigas roeram seu organismo. Se é que um pente tem organismo. O fato é que o pente estava sem costela. Não se poderia mais dizer se aquela coisa fora um pente ou um leque. As cores a chifre de que fora feito o pente deram lugar a um esverdeado a musgo. Acho que os bichos do lugar faziam xixi naquele desobjeto. O fato é que o pente perdera a sua personalidade. Estava encostado às raízes de uma árvore e não servia nem para pentear macaco. O menino que era esquerdo e tinha inclinação para poeta, justamente ele enxergara o pente, naquele estado, já estaria incorporado à natureza como um rio, um osso, um lagarto. Eu acho que as árvores colaboravam na solidão daquele pente.

Fonte: BARROS, Manuel de. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003. (Adaptado)

Texto 2 Poema de Sete Faces

Carlos Drummond Andrade Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres. A tarde talvez fosse azul, não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas: Pernas brancas pretas amarelas. Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração. Porém meus olhos não perguntam nada. O Homem atrás do bigode é sério, simples e forte.

Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos o homem atrás dos óculos e do bigode. Meu Deus, por que me abandonaste se sabias que eu não era Deus se sabias que eu era fraco. Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração. Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond. Antologia Poética. São Paulo: Editora Record, 2009. Os textos tratam da temática do ser “esquerdo”, do “gauche”, como um modo de ser “diferente” aos olhos do mundo. Os autores utilizam isso para

a) esclarecer as rimas e o sentido do termo.

b) apresentar o sentido da palavra “gauche”.

c) enfatizar aquele que se sente às avessas e por isso tem dificuldade de

estabelecer uma comunicação com a realidade.

d) identificar os desobjeto de ser igual os outros.

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11 Leia o texto e responda à questão.

O soldado amarelo

O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha vontade de levar o facão de novo. Tinha vontade, mas os músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão: procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos. Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo surgia – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmido.

Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão

absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.

Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. São Paulo: Martins Fontes, 1971. (Excerto) No texto, Graciliano Ramos apresenta os pensamentos da personagem sobre o

soldado amarelo por meio do discurso indireto livre como forma de constatar o

medo de Fabiano. Em que trecho abaixo isto aparece?

a) “E Fabiano tinha vontade de levar o facão de novo”.

b) “(...) mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir”.

c) “ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com dificuldade (...)”

d) “O soldado magrinho, enfezadinho, tremia”.

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12 No texto, o pensamento do personagem apresenta-se por meio do discurso

indireto livre. Que marcas são características deste recurso?

a) Forma direta e mudança do tempo verbal.

b) As falas do narrador são separadas por conjunção e apresenta mudança

de tempo verbal.

c) Manifestação do pensamento da vida interior da personagem e por isso

as falas da personagem não são introduzidas por verbos discentes.

d) As que são introduzidas por verbos discentes e apresenta duas vozes

distintas (narrador e personagem).

13 Leia a poesia e responda à questão.

A festa da Maricota Patativa do Assaré

Quage às seis hora do dia Chegaro os noivo, casado, Zé Loló fazendo guia Com Maricota de lado, E atrás o resto do povo, Home, muié, veio e novo, Uns casado, outros rapaz. Foi tudo bem sucedido, Nada tinha acontecido, Chegaro na santa paz.

Fonte: ASSARÉ, Patativa. “A festa da Maricota”. In: Cante lá que eu canto cá. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. (Excerto)

Usamos a concordância nominal para fazer a concordância de substantivos

com adjetivos, artigos e numerais. Na expressão “Chegaro os noivo, casado,”

não há concordância entre o artigo e os substantivos – “Chegaram os noivos,

casados”. Em qual das frases abaixo NÃO há concordância nominal?

a) A educação dos jovens era mais importante do que a dos adultos.

b) A maioria da pessoa acredita que é possível viver um país mais justo.

c) Grande parte do eleitorado brasileiro já não acredita mais em

promessas.

d) No Brasil, as empresas e o Estado não estão em concordância com as

novas regras trabalhistas.

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14 Leia o texto abaixo e responda à questão. O texto apresenta as instruções para instalação de um dicionário eletrônico em um computador. Para isso é preciso seguir os seguintes passos: 1) Antes de instalar o programa, feche qualquer aplicativo que esteja sendo utilizado. 2) Insira o CD do Dicionário eletrônico em sua unidade de CD-ROM e aguarde. Após alguns segundos, o programa de instalação será executado automaticamente. Se isso não acontecer, clique no ícone MEU COMPUTADOR, na área de trabalho do seu sistema operacional, e dê um clique duplo no ícone que representa o CD-ROM. Em seguida, dê um clique duplo no programa INSTALAR para iniciar a instalação. 3) Em alguns instantes, aparecerá a tela de apresentação da instalação. Siga as instruções que serão exibidas na tela do monitor de vídeo.

Fonte: Manual de instalação do Dicionário eletrônico da língua portuguesa. (Adaptado e com cortes)

Este texto apresenta as instruções para instalar um dicionário eletrônico. O

verbo Instalar aparece duas vezes no infinitivo para indicar um conjunto de

ações e outros cinco verbos no imperativo (insira, feche, clique, dê, siga) para

indicar

a) uma sugestão.

b) uma opinião.

c) uma proposta.

d) um comando.

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15 Leia a letra da música para responder à questão.

Tiro ao Álvaro

Adoniran Barbosa De tanto leva frechada do teu olhar Meu peito até parece sabe o quê? Táubua de tiro ao Álvaro Não tem mais onde fura Teu olhar mata mais do que bala de carabina Que veneno estriquinina Que peixeira de baiano Teu olhar mata mais que atropelamento de automóver Mata mais que bala de revórver

Fonte: BARBOSA, Adoniran. Tiro ao Álvaro.

O autor utiliza-se de marcas de oralidade em sua canção para

a) marcar a diferença de linguagem entre pessoas de uma classe social

mais elevada.

b) explicar um tipo de linguagem muito utilizada em sua época.

c) demonstrar a forma de falar de pessoas de determinado grupo social.

d) constatar a igualdade da maneira de falar de todos da população.

16 Leia o trecho da canção para responder à questão.

Só Louco Dorival Caymmi

Só louco Amor como eu amei

Só louco Quis o bem que eu quis

Ah! Insensato coração

Porque me fizeste sofrer Porquê de amor para entender

É preciso amar, porque...

Só louco Amor como eu amei

Só louco Quis o bem que eu quis

Ah! Insensato coração

Porque me fizeste sofrer Porquê de amor para entender

É preciso amar, porque ...Fonte: CAYMMI, Dorival. Só Louco. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/gal-

costa/72190/>. Acesso em: 16 out. 2010. (Excerto)

Insensato é um adjetivo que por derivação forma um outro adjetivo insensatez. São as terminações em -ez/-eza que formam palavras derivadas de adjetivos. Assinale a alternativa em que há uma palavra derivada de adjetivo.

a) Correnteza.

b) Fortaleza.

c) Proeza.

d) Estupidez.

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17 Leia o poema para responder à questão.

Resíduo

Carlos Drummond de Andrade

De tudo ficou um pouco Do meu medo. Do teu asco1. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco. Ficou um pouco de luz captada no chapéu. Nos olhos do rufião2 de ternura ficou um pouco (muito pouco). Mas de tudo, terrível, fica um pouco, e sob as ondas ritmadas e sob as nuvens e os ventos e sob as pontes e sob os túneis e sob as labaredas e sob o sarcasmo3 e sob a gosma e sob o vômito e sob o soluço, o cárcere, o esquecido e sob os espetáculos e sob a morte escarlate4 e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes e sob tu mesmo e sob teus pés já duros e sob os gonzos da família e da classe, fica sempre um pouco de tudo. Às vezes um botão. Às vezes um rato.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. A Rosa do Povo. Rio de Janeiro: Record, 2001.

(Fragmento) 1 - nojo; desprezo. 2 - indivíduo brigão. 3 - ironia. 4 - vermelho intenso.

As repetições das palavras “de”, “pouco” e “sob” na poesia são utilizadas para

a) contrariar o título, indicando o acúmulo das experiências vividas. b) confirmar o título, indicando o acúmulo das experiências vividas. c) dar sonoridade ao repetir a preposição sob, indicando uma

inferioridade de uma das partes. d) reproduzir os “resíduos” da fala de um poeta.

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18 Leia o texto e responda à questão.

Música de palavras Quis muito ser pianista. Fracassei. Não tinha talento. Mas descobri que posso fazer música com palavras. Assim, toco a minha música... Outras pessoas, ouvindo a minha música, podem sentir sua carne reverberando como um instrumento musical. Quando isso acontece, sei que não estou só. Se alguém, lendo o que escrevo, sente um movimento na alma, é porque somos iguais. A poesia revela a comunhão.

Fonte: ALVES, Rubem. Na morada das palavras. Campinas: Papirus, 2003.

No texto, o uso da reticência em “Assim, toco a minha música...” destaca uma

a) suspensão de pensamento.

b) ironia.

c) dúvida.

d) surpresa.

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Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 15

19 Leia o texto e responda à questão.

Miguilim De repente lá vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bênção. O homem trouxe o cavalo cá bem junto. Ele era de óculos, corado, alto, com um chapéu diferente, mesmo. – Deus te abençoe, pequeninho. Como é teu nome? – Miguilim. Eu sou irmão de Dito. – E seu irmão Dito é dono daqui? – Não, meu senhor. O Ditinho está em glória. O homem esbarrava o avanço do cavalo, que era zelado. Manteúdo, formoso como nenhum outro. Redizia: – Ah, não sabia, não. Deus o tenha em sua guarda... Mas, o que é que há, Miguilim? Miguilim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso é que o encarava. – Por que você aperta os olhos assim? Você não é limpo da vista? Vamos até lá. Quem é que está em tua casa? – É Mãe, e os meninos... Estava Mãe, estava Tio Terêz, estavam todos. O senhor alto e claro se apeou. O outro, que vinha com ele, era um camarada. O senhor pergunta à Mãe muitas coisas do Miguilim. Depois perguntava a ele mesmo: – “Miguilim, espia daí: quantos dedos da minha mão você está enxergando? E agora?”. Miguilim espremia os olhos. Drelina e a Chica riam. Tomezinho tinha ido se esconder. – Este nosso rapazinho tem a vista curta. Espera aí, Miguilim... E o senhor tirava os óculos e punha-os em Miguilim, com todo o jeito. – Olha, agora! Miguilim olhou, nem podia acreditar! Tudo era uma claridade, tudo novo e lindo e diferente, as coisas, as árvores, as caras das pessoas. Via os grãozinhos de areia, a pele da terra, as pedrinhas menores, as formiguinhas passeando no chão, de uma distância. E tonteava.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Miguilim. In: Manuelzão e Miguilim. Rio de Janeiro:

José Olympio, 1977. A narrativa vai apresentando vários episódios, sendo o principal deles

a) o pedido de bênção de Miguilim para o homem de fora.

b) a morte do irmão de Miguilim.

c) a constatação da necessidade de óculos para Miguilim.

d) a chegada de dois homens para visitar Miguilim.

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Língua Portuguesa

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 16

20 Leia o texto e responda à questão.

O soldado amarelo

O soldado magrinho, enfezadinho, tremia. E Fabiano tinha vontade de levar o facão de novo. Tinha vontade, mas os músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão: procedera como quando, a montar bravo, evitava galhos e espinhos. Ignorava os movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o empurrava para a direita ou para a esquerda. Era essa coisa que ia partindo a cabeça do amarelo. Se ele tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. Não demorara. A certeza do perigo surgia – e ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com dificuldade, um espanto verdadeiro no rosto barbudo coberto de suor, o cabo do facão mal seguro entre os dois dedos úmido.

Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir. Medo daquilo? Nunca vira uma pessoa tremer assim. Cachorro. Ele não era dunga na cidade? não pisava os pés dos matutos, na feira? não botava gente na cadeia? Sem-vergonha, mofino.

Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. São Paulo, Martins Fontes, 1971. No texto, o narrador apresenta os pensamentos da personagem por meio do

discurso indireto livre. Em qual trecho abaixo ele aparece?

a) “(...) mas isto lhe pareceu tão absurdo que se pôs a rir”.

b) “O soldado magrinho, enfezadinho, tremia”.

c) “ele estava indeciso, de olho arregalado, respirando com dificuldade

(...)”.

d) “E Fabiano tinha vontade de levar o facão de novo”.

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 17

01 No fim do bimestre escolar o professor de matemática passou as medias das

notas da turma, que foi de 5,3333... Sabendo que a turma tem 36 alunos, qual

é a fração que melhor representa este número racional?

a) 48/36.

b) 96/36.

c) 144/36.

d) 192/36.

02 Julia tem o dobro da idade de sua Irmã e sua idade somada com a

idade de sua mãe é 76. Sabendo que sua mãe é 37 anos mais velha

que sua irmã, qual a idade de Julia?

Para descobrir a idade de Julia precisamos equacionar o problema,

chamando a idade de Julia de X, a idade de sua irmã de Y e a idade

de sua mãe de Z. Assim, teremos o seguinte sistema de equações:

a) 2

7637

x yx zz y

=⎧⎪ + =⎨⎪ = +⎩

b) 2

7637

y xx zz y

=⎧⎪ + =⎨⎪ = +⎩

c) 276

37

x yx zz y

=⎧⎪ + =⎨⎪ = +⎩

d) 2

7637

x zy xz x

=⎧⎪ + =⎨⎪ = +⎩

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 18

03 Observe o sistema abaixo.

31 32

y x

y x

= ⋅⎧⎪⎨ ⎛ ⎞= ⋅ +⎜ ⎟⎪ ⎝ ⎠⎩

O gráfico que melhor representa o sistema acima é:

a) c)

b) d)

04 Poucas pessoas sabem qual é a distância da Terra até o Sol. Por meio de

estudos, os cientistas conseguiram determinar essa distância que equivale a

150 milhões de quilômetros.

Com base nessa informação, a notação que melhor representa esta distância é

a) 1,5 x 10-8.

b) 1,5 x 108.

c) 15 x 10-8.

d) 15 x 108.

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 19

05 Um pedreiro está colocando cerâmica em um salão para festas e quando o

engenheiro chegou para ver o andamento da obra, constatou problemas na

colocação das cerâmicas. Como o pedreiro já havia colocado metade da

cerâmica e 1/4 delas estavam com defeito, o engenheiro então calculou a

fração das cerâmicas com defeito em relação ao total.

A partir dessas informações, podemos afirmar que

a) 1/2 das cerâmicas estão com defeito.

b) 1/4 das cerâmicas estão com defeito.

c) 1/6 das cerâmicas estão com defeito.

d) 1/8 das cerâmicas estão com defeito.

06 Bruno queria comprar um videogame “play2” e sua mãe o mandou pesquisar

os preços. Caso achasse um bom preço, ela o compraria e daria de presente.

Bruno ficou muito empolgado e saiu correndo para as lojas fazer sua pesquisa.

Chegando em casa, mostrou à mãe os preços que havia encontrado. Ela

perguntou qual era a diferença de preço, mas ele não soube responder. Qual a

diferença dos preços de uma loja para outra?

a) 3x + 20.

b) x – 10.

c) 2x – 20.

d) x + 10.

Oferta play 2 por 2x + 5

Oferta play 2 por x + 15

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 20

07 Maria tem um terreno muito grande e, como já é uma senhora de idade, decidiu

dividir o terreno entre seus dois filhos de forma proporcional. Seu terreno tem

um formato de trapézio como mostra a figura a seguir.

A divisão foi feita da seguinte forma: o filho mais velho vai ficar com o dobro da

área de terreno do filho mais novo. Sabendo que a área do terreno do filho

mais novo é 4x e que a área do terreno do filho mais velho é x2 - 6, a frase

matemática que melhor representa a divisão é

a) 4x = 2x2 – 6.

b) 4x = 2x2 - 6/4.

c) 4x = 2(x2 - 6).

d) 4x = x2 – 6.

08 Observe o desenho abaixo.

O comprimento da sala é exatamente a metade do comprimento da casa e a

área da sala equivale a 38 m2. Qual é a medida da largura da sala?

a) 5/2 m.

b) 5m.

c) 15,2 m.

d) 38 m.

4x

X² - 6

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 21

09 Um atleta treina todos os dias para a Corrida de São Silvestre, correndo

diariamente 6 voltas em torno de sua quadra, representada na figura abaixo.

Sabendo que o total da área da quadra é 3600 m2 e que sua forma é quadrada,

a medida de x, em metros, é:

a) 5

b) 6

c) 10

d) 60

10 Observe a imagem de um pentágono.

Sabendo que cada lado do pentágono maior tem o dobro da medida de cada

lado correspondente do pentágono menor, podemos afirma que a) os pentágonos são semelhantes.

b) os pentágonos são regulares.

c) os pentágonos são congruentes.

d) os pentágonos são desproporcionais.

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 22

11 Observe a imagem da mais nova ponte da cidade de São Paulo.

Repare que ela forma dois triângulos. Sabendo que os lados do triângulo maior

é 2 vezes maior que os lados do triangulo menor, podemos afirmar que

a) os triângulos são equiláteros.

b) os triângulos têm mesma base.

c) os triângulos são semelhantes.

d) os triângulos são congruentes.

12 Nelson é um arquiteto bem sucedido e seus desenhos são perfeitamente

proporcionais às medidas da construção original. Para fazer uma quadra de

futebol, Nelson, em seu desenho, calculou que o perímetro da quadra deveria

ser de 80 cm e área de 375 cm2. Sabendo que a quadra construída teria área

100 vezes maior que a área do desenho, qual o perímetro da quadra?

a) 80 m.

b) 8 m.

c) 0,8 m.

d) 0,08 m

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 23

13 O paralelogramo abaixo está representado no plano cartesiano.

Qual coordenada indica o ponto D do paralelogramo?

a) (3,3)

b) (4,4)

c) (5,5)

d) (6,6)

14 Na aula de arte, Duda desenhou um polígono regular. Sabendo que a

quantidade de diagonais desse polígono é igual ao número de lados, qual foi o

polígono que Duda desenhou?

a) Triângulo.

b) Quadrado.

c) Pentágono.

d) Hexágono.

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 24

15 Em uma pequena cidade, todos os anos, quando a quantidade de chuva

aumenta o nível do rio sobe muito e os moradores ficam ilhados.

Decidiram construir uma ponte, mas o prefeito somente iria liberar a verba se

os moradores calculassem o comprimento da ponte. A partir das informações

da figura acima, qual é o comprimento da ponte?

a) 2 metros. b) 3 metros. c) 4 metros. d) 5 metros.

16 A professora de matemática pediu para seus alunos calcularem a altura do

prédio da escola.

Com as informações da figura, qual a altura da escola?

a) 10 metros.

b) 15 metros.

c) 20 metros.

d) 25 metros.

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 25

17 A base de um prédio tem a forma de um hexágono, como mostra a figura abaixo.

Qual a área que a base do prédio vai ocupar?

a) 216 3 .

b) 108 3 .

c) 54 3 .

d) 27 3 .

18 Dorinha queria saber qual a distância de sua casa até o mercado. Para

descobrir, ela contou quantos passos usou para chegar ao mercado.

Sabendo que seus passos sempre tiveram o mesmo

tamanho e que a medida de cada passo é 53 cm, qual a

distância, em metros entre o mercado e a casa de

Dorinha?

a) 3,021 m.

b) 30,21 m.

c) 302,1 m.

d) 3021 m.

6

57 passos

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Matemática

Simulado SARESP – NAME 2010 – 9º Ano EF 26

19 Seu Joaquim, em sua padaria, marcou o preço do pão em uma tabela para não

se confundir.

Observando a tabela acima, quanto você pagaria em 18 pães?

a) R$ 1,80

b) R$ 2,40

c) R$ 3,00

d) R$ 3,60

20 Rafael vai viajar da cidade A para a cidade C e, para isso, ele precisa passar

na cidade B. Sabendo que existem 4 vias que ligam a cidade A com a cidade B

e que existem 5 vias que ligam a cidade B com a cidade C, de quantas

maneiras diferentes Rafael pode chegar à cidade C partindo da cidade A?

a) 5.

b) 10.

c) 15.

d) 20.

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SIMULADO SARESP – NAME 2010

FOLHA DE RESPOSTA

Língua Portuguesa A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8

9

10 11 12 13 14 15 16 17 18

19

20

Matemática A B C D 1 2 3 4 5 6 7 8

9

10 11 12 13 14 15 16 17 18

19

20

TOTAL DE ACERTOS: _______

ESCOLA: __________________________________ NOME: ____________________________________________ 9º ANO: ________