saresp 2010

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Leia o texto e responda questo.

O MENINO, O BURRO E O CACHORROUm menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimao. Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou: -Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Ento, o jumento virou-se para ele e respondeu: - claro, no voc quem vai levar! O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem flego, disse: - Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: " claro, no voc quem vai levar!". O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o: - Voc t dando pra mentir agora? Onde j se viu tal absurdo? Animais no falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou: - verdade, eu tambm estava l e vi tudinho! Assustado, o pobre campons, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu-o para amea-lo. Foi ento que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado comeou a tremer em suas mos, e, ento, virou-se para ele e disse: - O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!Fonte: O MENINO, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados. Disponvel em: . Acesso em: 24 jan. 2009. *

1. A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo (A) burro. (B) pai. (C) menino. (D) machado.Leia o texto e responda questo.

AS ESTRELASNuma das noites daquele ms de abril estava Dona Benta na sua cadeira de balano, l na varanda, com olhos no cu cheio de estrelas. A crianada tambm se reunira ali. Sbito, Narizinho, que estava em outro degrau da escada fazendo tric, deu um berro. -Vov, Emlia est botando a lngua para mim! Mas Dona Benta no ouviu. No tirava os olhos das estrelas. Estranhando aquilo, os meninos foram se aproximando. E ficaram tambm a olhar para o cu, em procura do que estava prendendo a ateno da boa velha. - Que vov, que a senhora est vendo l em cima? Eu no estou enxergando nada. - disse Pedrinho. Dona Benta no pde deixar de rir-se. Ps nele os culos e puxou-o para o seu colo e falou: - No est vendo nada, meu filho? Ento olha para o cu estrelado e no v nada? - S vejo estrelinhas. - murmurou o menino. - E acha pouco, meu filho?Fonte: LOBATO, Monteiro. As estrelas. In:______ . Viagem ao cu. 19. ed. So Paulo: Brasiliense, 1971. Fragmento.

2. A histria contada se passa (A) na varanda da casa de Dona Benta. (B) na imaginao de Emlia. (C) na cozinha de Tia Anastcia. (D) no cu inventado de Pedrinho. Leia o texto e responda questo.Aqui na turma todo mundo pratica NATAO...

... menos o JUNIM!

Fonte: ZIRALDO. Menino Maluquinho. Disponvel em: . Acesso em: out. 2008.

3. No segundo quadrinho, o ponto de interrogao indica que a menina (A) ficou alegre com que o Maluquinho falou. (B) ficou com raiva do que o Maluquinho disse. (C) quer dar uma opinio sobre a fala de Maluquinho. (D) quer saber o que Maluquinho quis dizer.

Leia o texto e responda questo. Coqueiros 20-3-1936 Prezado senhor Monteiro Lobato Agradeo imensamente a sua carta que muito me alegrou. Idias boas como as da Emlia no tive, mas gostaria que o senhor escrevesse mais algumas histrias de aventuras em que aparea Peter Pan. Esta a minha idia: Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e vinha convidar os meninos para ir at l. Depois de vrios preparativos, partiram sem o consentimento de dona Benta que, como de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que l chegaram comeou uma srie de aventuras. Eis, pois, as minhas idias, que eu no acho to boas como as da Emlia, mas talvez sirvam. Queira aceitar um abrao da amiguinha Tagea BjrnbergFonte: UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de Andrada e Silva. So Paulo, USP, [19-].

4. A parte da carta que apresenta uma despedida : (A) "Prezado senhor Monteiro Lobato". (B) "Esta a minha idia". (C) "Queira aceitar um abrao da amiguinha". (D) "Tagea Bjrnberg".

Leia o texto e responda questo.

MELHORES AMIGOS DA CINCIA

Ces farejadores ajudam cientistas a saber mais sobre animais ameaados de extino ainda madrugada quando Mason, Ally, Marvn e Gator saem para o trabalho. Apesar de terem pela frente de cinco a sete horas de labuta, os quatro no esto nem um pouco desanimados. Ao contrrio: parecem empolgados em comear mais um dia de atividades no Parque Nacional das Emas, em Gois, embora a tarefa que os aguarde, aparentemente, no seja das mais entusiasmantes. Os quatro tm qu localizar fezes de animais ameaados de extino, como o tamandu-bandeira e a ona-pintada. O coc, acredite se puder, material fundamental para uma pesquisa que est sendo realizada por uma cientista americana na regio, com o apoio de instituies brasileiras. Mas se voc pensa que Mason, Ally, Marvin e Gator so tambm pesquisadores, cuidado para no ficar de queixo cado: na verdade, os quatro so ces farejadores - grandes amigos do homem que, agora, tambm se tornaram aliados da cincia.Fonte: Melhores amigos do homem. In: Revista Cincia Hoje das Crianas. Disponvel em: Acesso em: 25 jul. 2008.

5. Assinale a alternativa em que se evidencia uma opinio da enunciadora. (A) Os quatro ces farejadores saem de madrugada para o trabalho. (B) Os quatro ces farejadores trabalham de cinco a sete horas dirias. (C) A atividade de Mason, Ally, Marvin e Gator no muito entusiasmante. (D) As fezes de alguns animais em extino constituem importante material de pesquisa.

Leia o texto e responda questo.VOC SABIA? A HISTRIA DA DENGUE NO BRASIL E NO MUNDO

Desde o final do sculo 18, j eram registradas epidemias com descrio semelhante da dengue na Amrica do Norte e na sia. No entanto, o nome, que quer dizer, "cimbra sbita causada por espritos maus", s foi utilizado pela primeira vez em 1827 durante um surto da doena no Caribe. Acredita-se que o mosquito Aedes aegypti, que tambm vetor do vrus da febre amarela urbana, tenha chegado ao Brasil no perodo colonial. Os primeiros casos remontam a 1846. Devido s fortes dores musculares e nas articulaes, por aqui a doena recebeu o nome popular de "febre quebra-ossos". Durante muito tempo, o combate aos focos do mosquito no Brasil esteve relacionado luta contra a febre amarela que, diferentemente da dengue, possui vacina eficaz. Hoje, enquanto esta se restringe a alguns Estados, em reas de mata, a dengue se faz presente em quase todo o territrio nacional, sendo que aproximadamente 50% dos casos notificados localizam-se na regio sudeste. No mundo, a doena acomete mais de cem pases em todos os continentes, exceto a Europa.Fonte: A HISTRIA da dengue no Brasil e... Nova Escola, So Paulo, n. 216, out. 2008. Voc sabia?. Fragmento.

6. As seguintes indicaes presentes no texto,"18","1827"e"1846", apresentam (A) as pocas em que a dengue apareceu. (B) o nmero de pessoas com dengue. (C) a quantidade de vezes em que a dengue surgiu. (D) os lugares em que a dengue surgiu.

Leia o texto e responda questo.

PIADINHA DE ESCOLAProfessora: - Roberto, conjugue o verbo ir no presente. - EU...VOU, tu...vais, ele...vai... - Mais rpido, mais rpido! - Ns corremos, vs correis, eles correm!Fonte: ROCHA, Ruth. Almanaque Ruth Rocha. Ilustraes Alberto Lunares et ai. So Paulo: tica, 2005, p.105.

7. O efeito de humor do texto provocado pelo fato de (A) Roberto no saber conjugar o verbo ir. (B) a professora pedir para Roberto conjugar o verbo ir. (C) a professora pedir para Roberto falar mais rpido. (D) Roberto entender de forma equivocada o pedido da professora.Leia o texto e responda s questes de nmeros 08 e 09.

TUDO SOBRE A DENGUEcaixa d'gua bem fechada, coloque tambm Lave toda semana com escova e sabo os tanques que

Mantenha bem tampadastonis e barris dgua,

uma tela naladro d caixa d gua.

armazenamgua.

Remava tudoque possa impedir a gua de correr pelas calhas.

Lave por dentro com escova e sabo os utenslios usados para guardar gua em casa.

No deixe a gua d chuva acumular sobre a laje,

Troque gua dos vasos de plantas aquticas e laveos com escova, gua e sabo uma vez por semana

Encha de areia at a borda os pratinhos dos vasos de planta,

Se voc no colocou areia nos pratinhos de planta, lave-o com escova, gua e sabo uma vez par semana,

Jogue no lixo toda objeto que possa acumular gua, como potes, latas e garrafas vazias.

Feche o sacode lixoe deixe-o fora do alcance de animais.

Fonte: BRASIL Ministrio da Sade. Brasil unido contra a dengue: tudo sobre a dengue. Braslia, DF, 2008. Disponvel em: