sacramento dos...
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Os amigos verdadeiros, leais, d!'dicados, conhecem-se sobre tudo na hora da adversi·dad!'. Quando tlldo corre bem. há muitos amigos. ·Amigo fiel é aquele que permanece <ledicado e capaz d e sacrifício quando a desgraça entrou em casa do seu amigo.
Como católicos e cristãos dignos 1deste 110111 e, quando v irmos D eus, Jesus Cristo, oii a Igreja, injuriados Oll perseguidos na sua pessoa, ou na st1a doutrina, ·devemos afrontar todos os desprezas e insultos e mostrar a nossa f ideli.d'(llde. Não d e i; emos fe char-nos em nossa casa ou no nosso comodismo e deixar correr a maré •d o mal ...
Quantos há que t êm i;ergonha e medo de se rnostrarem rristâos; Pobres e tristes cobardes! O oristão ide <::onvicções sólidas mostra sempre a sua Fé e a sua ·condição de cr istão ·Cá fó-1'0, na rua, 1no café, na taberna, no convívio social com os se us amigos. pois t em orgulho da sua nobreza ·de cristão filho ·de De t1s.
. '\./g1111s pobres cristãos ainda
rezam com a família , mas em plÍblico mosPram qt1e para eles De us é wn .desconh eádo, um estranho e <::onsideram a fé religiosa •como !li/la f raqlleza qlle é preciso ocultar dos ot1tros. Onde está o •carácter e a firm eza dos princípios qlle fa z os autênticos homens?
Quando os ímpios escarnecem das coisas ·de D eus, eles •calam-se, e numtêm-se em. vergonhoso silêncio; às vezes é tão grande a. s1w. <::obm•dia e falta de dignk lade, que aplairdem com wn sorriso que eii chama.rei im1becil, as ·dia.triibes .contra. a religião, <::ontra a. Igre ja, contra. os padres, quando não chegam a fazer .côro 'Com os inimigos da religião .. .
Será isto ser discíplllo ·de Cristo? Se algum desses infelizes me ./er, eu quero dizer-lhe com amizade •mas .com f ranqueza, com o coração 1nas mãos: Cristão d egenerado, que fi zeste da tua libe1'Clade, a qt1em vendeste a tua conscí~ ncia e a tua dignidade e o teu carácter? Sa-
(Continua na 2.' pág.)
AVENÇA
·ANO XIV SETEMBRO 0DE 1972 N.º 172
REDACÇAO: Secretariado Paroquial - LORIGA - Serra da Eetrelo
Director. Editor e Proprietário:
Pe. ANTóNIO DO NASCIMENTO BARR.'!:lROS
Composição e impressão: Gráfica de Gouveia, Ld.•
Sacramento dos Doentes O n osso povo criou um me
do e um receio enormes pelo sacramento da Unção dos Enfermos. Para tal talvez tenha contribuído o nome porque era conhecido até há pouco «'A Exti-0ema - Unção» a que a maior parte das pessoas chamava os «'últimos ,Sacnamentos ». E porque assim era penva-se que, quem os recebesse morria quase de seguida.
Havia, pois, o receio de falar neles ao doente, não fosse este a pensar que ·estava nos últimos momentos. T>ambém o sacerdote quando os ia administrar era o lhado como «ave de mau agoiro».
Acontecia quase sempre que o sacerdote só e ra chamado quando o doente ou já estav1a inconsciente ou então em es•tado desesperado. Grande par-
BISPO Df COIMBRA Tomará posse, 1por procuração,
no dia 10 de 1Setembro da importante diocese de Coimbra o -Ex."'º e Rev."'º Senhor ·D. João Saraiva.
•Ao deixar a diocese do Funchal foi louvado pelo •Ex."'º Senhor Governador •Civil deste distrito •pelo alto aprumo com que soube servir a Igreja da Madeira no duplo aspeclo espiritual e social. S.0 Ex.ª Rev."'ª em agradecimento rprometeu ·continuar a ter sempre presentes os problemas da Madeira.
1A entrada solene na Diocese de Coimbra será '110 Terceiro domingo de Outubro. Consta já que 0da Vila de Seia, concelho e diocese da Guardei 'Vasta representação acompanhará o ilustre •Senense e honra do clero diocesano, u cidade dos 'Doutores .
te deles já não davam conta de o receberem e outros não podiam ter as disposições necessárias para uma fe rvorosa recepção.
Afinal, nada mais to lo do que este receio que vinha prejudicar grandemente o bem espiritual do doente.
Já o Concílio de T·rento, inci tando os cristãos ao recebe-lo com as me lhores d isposições afirma,ra que «o Sacramento da Santa-Unção apaga os restos do pecado; fortifica e alente a alma do enfermo, excitando nele confiança na misericórdia divina; au xílioa-o a suportar os sofrimentos da enfermidade e a resist ir às tentações do demónio; e até algumas vezes dá •ao enfermo a saúde, se tanto fôr necessário para ia sua sa lvação».
!Desta defini ção do Concílio fridentino se conclui que es·te Sacramento •tem os seguintes efeitos: 1) purifica a alma do pecado. (Se o doente estiver em pecado mortal e arrependido, mas não se puder confessar, perdoa a'té o próprio pecado morflal) 2) dá força à alma para aceitar a doença e a poder supor·tar, 3) ajuda o doente na luta contra as tentações do demónio; 4) pode até curar o doente. \Não sendo contudo este último um dos efeitos principais da Santa -- Unção é todavia bastante frequente. Qualquer pároco pode citar casos frequentes de doentes que têm melhorado das suas doenças após a recepção d o sacramento.
O Concílio Vaticano li afirma que «pela Santa-Unção dos enfermos •e pela oração dos presb íteros, toda a Igre ja enco-
(Continu.a na 2.' pcíg.)
O Maldito· Hespeito Humano Cnnti11u ação dn L.º pág. J
a i/ icaste tudo isso o melhor que ti11has <·0 111 0 Hom em n tirania <111111 sorriso estúpido, ao 1110do ridículo duma palavM de eicárneol
Reage contra esse forma de proceder que te avilta e fica certo ·de que os inimigos da religião são audaciosos e tl'iunfam ml<ii'as vezes 1/11icamente por causa da cobardia moral dos que procedl!'m como tu. Devemos fa zer-lhe frente e comba-1 ~-los com d enódo, com firmeza e sinceridade, parn q11e não possam f.a;:;er vingar esses planos tenebrosos contra Cristo e a Sua Igreja.
Pensemos que a força da i greja q11e é etem a. porq11e tem promessas <(/e assistência. ·perpét11a •do Divino Fundador se mede pela q uali'dade .dos seus fiéis e não por m ímeros estatísticos. O progresso do Gorpo •.Vlístico de Cristo q11e é a s11a Igreja - processa-se através das obras boas e d o testemunho 1(/1/têntíco da fé •dos verdadei·ros cristãos.
-Um homem sem fé só tem 11m lugar -decente e digno estar do lado de lá. isto é, junto <los inimigos •de De11s. E o resto é com. o Senhor.. De11s respeita inteimmente a liberdade .dos 710-mens e. ·com certeza, fica sai'ísf eito q11ando vê alg11em arrepe1uier-se do mal; mas também fica satisfeito q11ando algum tár-
l 11fo assum e a .respo 11sa/Ji/idadí' do seu tartuf ismo às vezes o primeiro acto .decente na i:ída de 111e11ti11{1s. Isto é mais d·íg110 do que quer@r te>J· o nome de cristão e praticar actos que escm1dalizam os bons e sinceros de coMção, que aitlda há muitos.
No ·dia em q11e a Igreja se /iborlar de todos os cadá r:cres ambulm1tes. alg11ns em estado de adiantada v11trefacção '111 0 -
ral, que díf ic1clta111 o movimento dos vivos, a Igre ja terá atfogrdo o seu. mais alto nível de .riq11ezal
Somos cristãos e lemos 11ma bandeira a nossa Fé. Tão nos envergonhemos de a desf ralidar bem alto, no meio da sociedade, lanç01rdo para longe o maldíto respeito humano, q11e infe rioriza tantas pessoas, porq11e dizendo-se cristãos ·não vivem a wa fé. Os •homens dignos asswn@m sempre a respo11sabilida•rle dos seus actos. bons 011 maus. Isto é q11e é •digno dos l1 omens.
Se te <dizes oristão, mio tenhas i;ergonl/'O de pm·f'i cipar na Missa todos os domingos e dias sa11 -tos, reza com os que rezam, ·comunga com os q11e comungam. vive 1w. graça e amiza·de d e De11s e não faças córo com os descrentes. Sê nobre no teu woceder e homem ide atitudes firmes que só depõem em te11 louvor diante de Deus e .diante <ios homens sinceros e bons.
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O Sacramento dos Doentes
CvnLinuação ela l." J>Ú g.1
menda os doentes ao Senhor padecente e g lorif icado para que os salve; mais a inda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cris to, concorram para o bem do .Povo de Deus» .
N este sentido recomenda o mesmo Concílio que «a Unção dos Enfermos, não é sacramento s6 dos que estão no f im da vida. t: já ce rtamente tempo oportuno para a reçeber quando o fiel começa, por doençia ou p or velhice, •a estar em ·perigo d e mort-e».
"Assitn é bom que vamos -1 1ej-ue1.u essou e opue:>!f1poL.U
dade acerca deste sacramento. Não tenhamos rece io de falar nele aos nossos doentes, mas saibamos fa zer- lhe compreender que os sacramentos não matam n inguém, •antes dão a vida a da a lma e, tantas vezes, ·a do próprio corpo.
Dispunhamo-los a que os re-· ceba m com as me lhores d isposições, para que possam ter os maiores fru tos. Acompanhemos o sacerdote nas suas orações pa ra que iDeus melho.r nos possa ouvir e assim nos atender
Vel'ifi carefnos depressa quão gra ndes . benefícios virão aos doentes e a .toda a lgrej•a se assim p rocedenmos.
Bom Humor NA 'P íldAIJA :
- f'íli , deixe-m e toma r banh o. Não, que le p odes nfoger.
- iDeixe !á, pai! - iJá te disse q ue aão!
(> pai! 1Dei:re-o11e i r ua n.ltarl Vn i, meu maroto. '~ [ a s, se mor-
1 eres afogado, dou- te uma sova!
Desembarca na estação de Edim· burgo rum escoeis com sua mulher e seis filhos pequenos. Dirige-se a um táxi e pergunta:
- Quanto nos levaria por nos transportar ao outr.o extremo da CÍ· dade?I
- Pelo senhor e sua esposa, uma libra. Os meninos não pagam na. da .
O escocês abre imediatamente a poria do automóvel e diz:
- Me us filhos subi. Eu e a vossa mãe vamos de eléctrico» ...
- x-
Um rapazinho tem not-ns m uilo fracas em gram ática, devi·do a deficiências na conjugação elos vrrbos. O pai lent'a a judá-lo:
- É muito sinYples - tl isse-lhe ele. \ ':11 11os a um exemplo fúci l: eu lavo-mr. .. lu Ja\las-te. . . e)e Ja\'a-se ...
nós lavn mo-nos ... vós krva is·\'Os ... eles lnvt.a m-se . .. ~Então que tempo é este?
- !Domingo, pari !
Um fen ómeno:
1\ mãe 1>erguula a o :Manuelzinho: - Que é fe iro do pa-1xiga io que
eslava aqui 1na gaiola? Viste-o? - ·Não, 1mãezinha, mas hú dois
minutos o n osso g-a to fa lou . ..
- x-
Um é brio aproximou-se um pellcia e perguntou:
- Q s enh<>r guarda diz-me, faz favor. qual é o outro lado .da rua?
- t aquele, homem! - Bem me queria parecer, mas
a inda agora lá estive e disseram· -me que era este ...
-x-
Conversa de café: - O que achas mai s importanle
parn o homem? Será ~ esposa ou as ca lças?
- .Bem .. . Sem a esposa um homem po'de sair à rua! ...
SE IJ.'EM i?AiC l ®NCl A,
IPHOCU'RE iA1DI\11JN HAR:
Somos cinco irm ã.s Todas iguais. Uma anda nua t\ despir as de.mais. Quem somos nós?
Solução da última adivinlMi: •,\ 1\1 ÃÜ .
MUNDOS & f UNOOS Raparigas,
(Con/. da última página)
Cais <Cio Sodré. Quando a.pro.rimei-me, vi aquele corpo de mulher deitado sobre um dos carris. Só ti re tempo de me baixar ràpidamente e, atm vés dos anl1ustos da sebe que separn a linha da estrade, ·p11-.re i •com força por uma odas pemas».
Disseram ao guarda que o se 11 acto havia srdo 11111. aclo rora joso. Responde11 :
«Q11alqiier pessoa /azia aquilo que ert fiz. Não é senão uma obrigação (/,e todos os ci.dadãos. E foi t 11do muito casual e i11 esperado. 'com. sorte para aquela infeli::.. Ett tinha acabado de sair do a11toccrrro e dirigi-me à linha férrea para, logo q11e passasse · o comboio, entregar a •pas~a do ja 11ta): ao me 11
colega de .se/\l?,iço_ na . l)ocapesca, pois eu ia entrar rle serviço gmtificado na
meditai! Gel-'Mar. Foi qua 11 do i; i aquele corpo ali mesmo à frente d os me11s ell1 os e, em .desespero, quase inst i11t.iva111e11te, puxei-lhe a pema com quanta força tinha. iN'll. mesma altura em qlte o corpo deslizou para mim, o combóio passou velozmente, com a 'Cabeç•a <leia :a menos .de vi,nte centrmetros .do corri./».
A M•pariga foi e11f4·egue a familiares, em estado de prof'imda prostração.
Este caso é trazi.do pttra aqui, a fim de se1,vir de tema de meiditação às raparigas d'(T aldeia. que pensam que estar na '<l lrleia é estar ·110 obscurantismo, e est'ar na cufo de é encontrar o sol da p 'l'O lllOÇÓO.
1M ai ·por mal, 111 .Mlr or é a aldeia que a Cidade -e!1s!11ava. D. Francisc.o M<!-. . mtel de Melo. IComar-ca tele !Arganil d e 25 de d e 'Julho de 1972
À memória do Senhor .Cónego M3nuel Fernandes Nogueira
Nasceu em plena Serra tia Estrela. a 7 de Abril de 1861, numa família muilo p<Jbre.
Após a instrução primária, ingre.ssuu nu Seminário ·diocettanu de Coimbra. Recebeu as or<lens sa'Cras em 1884 e foi mandado eomo plÍrU'C'o para a pequena fregue>ia de PióJão tio col)<:elho · de Arganil , onde permaneceu duranlt' nm ltos anos. numa entrega constan te llu ~erviço de Deus e tio~ irmãos.'
·Desde a primeira hora, teve a feliz inic iativa J e fundar nu Pió<liío, um rulégiu de ensino médio, ~em profossore3 e ll anrbém sem qualquer ajuda mat erial. As ~UB!õ' ·qualidades <le mestre insigne deram grantle projecçãu au l~olé:giu. 'Chegaram a estudar nele. rapaze~ das melhore5 !amHia~ dos Jisll'ilos 1.le Coimbra. e Câ<t telo Bran~o e-Ja Guaroa. ·
•Desejoso ainda tle sen·ir mais e me. lhor a Igreja Jocnl, •prilrripia - o recrutamento de joven~, ao quais -dá uma preparação e formação conveni ente, com vista ao $8.Cerdócio.
O !Cónego Nogueira , ao longo Ja sua viJa ele ~a·cenfote, nunca re preocupou com o seu próprio interesse material. O ~eu intere~se era de outra ordem e esta''ª orientado .para os outros. As quan !ias 411e as pe~oM rgenero$as lhe e11tregavam, di~·trihuí-as ime<liatamente t'das pes~oas mni~ pobres 1la locali<la.Jc. Outras vezes eram usadas ·para melhoramentos da dita freguesia du P.ióJiio.
IAs suas palavras amorosa"° <'.ativaram toJo:< aquele3 que o ouviam. !.Delas brotavam sobrC'tndo a bondade e a con· fian ça na P.rovhlência d e !Deus. TamL>ém as suas extraordinárias virtudes 'l1e ~antidade propa.Jaram-so nas po\.·oaçõe~ mais vizinhas e o perfum e delas ia até grandes distâricias. Afirmava ·Jele . um dia. o s:anto IP c. Oruz, t' lll ·Loriga: «.'Po!otSo assegurar·\'Os que a vos~a .. erra p 0..11tS11 i um santo, um venluleiru ~antu, na p essoa do Cúnego Nogueira>.
Em 1907, o J>relatlo <livce•ano, rt'· r..o nheo-:enJo nele excelent~ quaHdade~ morais e iutelectuai~, chamou-o pars. o Se.miuárlo l~Iaior, onde foi incumbl.Jo ele exercer as :funções Je professor e J e dirt"Ctor esp iritual. Ali permane::eu até ao momento de o Senhor o lt>vat· ipara Si.
·A acçãu meritliria fez.se igualm ente ~en tir em 1~oda a dda da PsrÓquia, construindo tponte"°· melhorando as fonte!!:, renovando as capelaii existentes e trandormando a Igreja ·Paroquial num digno templo de Oracão.
Os habitanles do ·Piúdão, sentiram· ·se na JA>rigaç.ão, de perpetuar a me· mc'•rin de ilustre fOcerclote e 1benfeitur, mandando~he erigir um busto, no cen· Iro <la alde ia.
O Cónego ·Nogueira , ficará para sempre na ,modesta e pura a llleia que paroquiou por ·bastante~ ano!l. c.omo farcl. ronvidanclo os :l10me11 ~ que Jlor ali pa~!'am . a imi :ar a bomlatle que brota <lo coração de :J esm• Cri~to t' u Seu amor item ireservas prlo~ homens e a 'Convi· dar igualmente us mesmos homen s a i::erem ·tuai ::i irmão" entre ~ i , nas alcgriai; .cfo.s dias fel izl""" e nat1 tristeza~ tlos dia~ ~ombrios.
'fEST1A 00 S. C. DE J:ESUS
Vai realiz.ttr·se no próxi11J11J dia 24 a festa du s. e. de J eSlis e com ela a <Profissão salene <ie Fé• de 40 meninos e meninas tia "º"ª comunr'.dm/e paroquial.
Já foram feitos .11âri,.Js e11contr-0s <:om us pais, a fim. de se encontrarem pistas "ª educação de fé de seus fühos. As crianças, liá um. mês, que estão ttndo a sua prepuraçiíu própria. Vem orientar n sem.ann de pregação um filho muito querido de Loriga o Rev.0 . Pe. i/Jr. A'1· túnio ,forbrúsio de .Pina S. /. farei diversas cunferências respondendo a prohlenws actuais, no salãa paroquin/.
S. LAUSPERENE
Vamus -te r o S. Lausperene nos dia~ e 3 de Ou~nbro. Vai !ler uma ,·e
lada de orac;iio e reflexiio jnnlo <lo Senhor.
Como 11Us anos nnleriores, tutlo." arranjaremos alguns momento~ para lerarmos ao Senhor os no!lsos .problema::, e om·ir as Suaii orientaçóe!I.
Estejamo~. pois, todo.~ pre.sentei:d ...
f.A i.'EOERAM 5ANTAMENTE NO SElNHOR
tMa'.ria Jo~ Anjo:s Alve~ 1Dini~ tlc ~lf'nta e quatro anos, filha do"° Sr1t. Alhano Jú.Jio Dini!!: e Leonor ·Ak~ Dinis.
- ·Émília Ferreira tlt: J e::u"' dP ~· l en :n e ilele an ofl:. fJha clo5 5r~. Jo~é Paulo ·Pires e Rita Ferreira tlc J esus.
- Ana Jus Santos J e~u ~. Je ~t'tCn· la e -cill'r o anos, filha jle 1A1ttl111io Gon. çah-es e i\laria Margarida,
NOVOS ·LA'RES
R eceberam n .sa1:ramento du 111atrimónio :
António ·fflourtt Romcm"J, fill1u dos Srs. Afário Pinto R11m.ano e (/e Fluripes !le .Aloura com a m enina Aluria de /, urdes Moura Brito, filli11 d<is Sr ... A11-1ónio Lope.s de Brilu e I ren e i'Wouru :'fanila. Foram testemunhas: Manuel Pinto Luí.s e Aususto .Mendt•s Amaro Pi11a.
- Viriato Alve.s ele Brito, /i/ft,.J dos Srs. Abílio Alves de Brito e d, .4na Ambrósio de Brito com Virgínia da Conceição de Castro, fü/1a dos Srs. AI· fu!rlo Aug11st·:> tle Castro e de Auxilia de. Jesu.s 1l1ota. iFaram testenw.nhas : Alberto Aug11Jtu d• C<tStrn e Ed11<1rda Ambrósio Pina.
QUADRO ·DE HONRA
A.graJecemo~ reçonhecrdamente O!'i
donath'-oro: lJUC os bo11 !!: amig05 en"iaram :
(, abel .Pina Amaro ... ... .... . . FernanJo U\rfoura Apa·ríciu .. . Laura ·Mou·ra :Marques ...... . . . Lauri11J3 ~leu<les Pinto ..... . lnó-cio Pina •Sa-ca\·ém) ........ . José Gonçalves ,tos SaMos .. . Constantino iNunas u\latias .. . Jo>é Femantles Meml", Oli-
' 'ais Sul ............ . . ... ...... . Carl°' 1'ornau\les Penas ('Li<·
'boa) ... ..... ... . . ..... . . .... .... . . Fernando Pina Gonçalves ..... . João 'Moura Brito OSacavém) João r.llanuel M e n'des Pin to
(IAJenm1ha) ......... . ... . .... . . Auc\n ima ·L. ·~'!. S . ('Lisboa) Joaquim ·Félix !Júnior (Olivais
Sull . .......... . ..... .... ... ..... . Cario.. •Fouseca !Félix (Sat>a ·
vém) ............. .. .. .. ... .. . .. .. . Álvaro 'Marque. 'Gah'ão (Sa-t-a,·é1n) ........ .. . .. .. .... .. . . .. ..
r\ gu~l inho '<1o.:. Santos IA•pa·ríciu l·França) . ...................... .
Maria Jo Carmo !Lopes Simão t•Sacavém) .. ... ............... .
Laurinda ·Lopes !Simão "Delas) Carlos 'Lopes Simão (Saca-
' ·fm) . .. .. ........ .. . .. . ...... . ... . Mrírto ·Pi1>to Lucas .... .. ........ . A1>1ónio Lncas IPin.ro Carlos 'José Nunes Amaro ('l\lo-
çambique) . .... . . .... . ........ . António Mace'l!o 1Moura ·Pina
<Saca•·ém) . .... .. ......... .. . . . António IDuute Santos .. ...... . J <>Sé de 'Moura }"erreira ( Bra>il) 'Maria dos !Anjos Mendes de '.l<-
rns (Lisboa) .. . . ... ... . .. .. . . . Eugénio IAhes Simão João Ribeiro 'Men'dcs ('Lisboa) Jo.é !Moura 'i\lendes (Sacavém) ;\'lltóniu cios \Santos P ereira ... Fe rnaJUlo nr;10 Romano (Saca-
vém) ................ .. . . ...... ... .
60$00 40$00 30$00 40$00 80~00 40$00 20$00
50$00
50$00 25$00 50$00
20$00 50$00
50~00
50$00
20100
30 00
30$00 20SOO
20$00 aooioo 100$00
50~ 00
50i00 ISSOO
100100
20$00 40SOO 20$00 50$00 20500
20f 00
Carlos llrit o Homano (Saca· vén1) ....... .. .... . . ,. .... . . ....... .
Joaqnim Dias tia Silva 1 Pará) Abílio 1\ luu·ra Pina f Paranho~) Jos:é Viren:f" Figue;·redo .~utúni u Prata Figueiredo José Azevedo, Lx. . . . ..... ...... . Fernando .Pina 1Ltús Santo:o'
(5&C"avént) .. . . .. . . ............ . Antúnio Gahõo P ereira. Lx. A.núnin10 ····· ····· ··· · ····· :· · · ···· Jo!!é Aln:s 1Perc ira. Lx. Antl1uiu !Fcmande:' Cuntle, S n·
caYé1n .. . .... ... . . ... ........ . ... . Mó.rio Nune.; Amaro Pinto, Lx. Joaquim 1\ldo, Seia Antllnio 'Canlo: o de P:us, Afou-
baça ..................... ... . .... . ~·emando 1~f. Ramalho. Sara·
\'é·nl •. ... ....... ....... . .... •• .••. Jual111im 7'lo11 ra Brito, Lx ...... . Jo<é ·Ah-e• Perefra, Almada .. . A1lelin ·J 1Fig11eiretlo Sarah·a.
Saca\'énl ... ...... .. ..... .. ..... . Jo•é Fernande• Llritos 1Miguel,
Saca\-én1 ..... ....... .. ......... .
20$00 50$00 40t00 20$00 20$00 20$00
50SOO 20$00 50i00 40$00
20$00 50$00 20: 00
40$00
20$00 20$00 25$00
20$00
60$00
A família de Maria <los Anjw Alre• Uiniz na impossib."lidode d e o fazer pessaa/mente, riem por este meia leste· munhar o seu mai.s .profundo agrade. rfment"I a todas as pessoas que apre . st•n taram as suas sentidas condolências e a ·c1companharam "" s11/rimento e à ·'"ª última mormftt.
l'ARTJIDNS
Para o ·liltrnmar em missão de soberania ti11emus conhecim enf<fJ qu.e saíram Cassiunu Br.:to 11/oura e José Mendes fernandes.
Alemanha: -- Pura tral><ilhar saíram Antúnio 'F°erreira Penas, António José Mendc.'t, Ern estu •Fernandes Brito
1 J<>a·
quim. IA pt•s Simcio. - f'.ttra ju.nto 1los sPIJ.S t>sposos sai
rnm: •A•lemanha: - ·Alaria •Fernrmdll M,,,.
tins Pina. •França: - .11aria A.scensiiu Gumes
Brito e lrent• Aires Dini.s. 1L11xe111burgo: - Laurinda Atendes
d11s Santos nrnmpanlawlrr de suas fi.. l/111.t.
.A tud"JS t!esejam us muitas feli': id11· des e qu e lá lonse não esqueçam os St!us familiares e a sua tt'rra natal.
CHEGAIDAS
Do Uh·ramar clP.pois tle 'C'Umprir º" ::en riço militar, chegou há cliail. AnIÓn io Nune3 1Pin·to.
POSTO 'MÉDH::O
Cv m regoz.iju de tóda a paróquia, "brill u novo «Po.sto llfédico> aguar· dando-se a sua inauguração.
·POSTO PüBLICO C. T. T.
Chtmuwws a atençcio que o tele· f<>ne públiro se encontra no <Café tlfontanhas' com ,, nrím ero - 9.~177.
NOTICI>A DE'SiPORTIVé'\
Orga11 ."zado pelo F. -C. • Os Uragõeu. t>/ertulJll~e uma corri.da ({e atletismo em honrn de N. Sr.• áa Guia, a dassifiraçcio até ao 5. rlassi/icadn. fni com>0 se segue:
Bntto Marti1's ( Valezim) António -Alves (Loriga) Diamantino Lopes (Valezim) António Martins (G<>u!'eia) Antón'u Fernandes (Loriga)
QUEM ~ iPARA TI JE.SUS ·CRiSTO?
Comu re.spo.sta apre.'tenta·se a sínte. se das conclusões do colóquio das aulas .sobre este tema. orientad.o pelo Pro· j essor P.e Dr. Estet'es.
} csu.s Cristo nãu é um upressor de r·unsciências, pelu peso dum código e leis i.ns11por.tá1•eis. que seria fon.te de
escra11idão. A lei de Cristo é Lei do Espírito d e Vida , que nos liberta da lei da morte e do pecado (Rom. 8, 2) , lei da graça, l ei perfeita, lei de liberdade (Tiago 1. 25; 2, 12) , lei d e Amor. CristoQ não é um. l'iolador da na:urezn h1tmanci. mas per/eitu homem e 1/J cus. Cristo como Sa/riador é a suprema [i. berdade. ci suprema /ibertat;ÚO. a li· lwrdade qu e nos torna iivres.
Cristu núo é o .junc.':ionário ao nosso tli.spor, tJ milagreiro trirmfalista, qu.e se aprot•eita das nossas fro.qrrnurs para se impôr pelus seu.s prodígios~ mas . é ti Imagem mais perfeita Ja A·li.sericórdia dit1ina, o am ig.o du.s Pecadorés bem dispostos, u m elhor amigo do.s liume11s. O Amor qu.e brota de Cristn é a m.aior f()r{a revolucionária de todus os t.em· pos. contesta~ão de injustas upressõe,t e de toda a 11iolência. Apresentado friamente e aprendido só intelectual. mente como segunda pessoa da S. S. Trintlmle, o JI erbo ·de Veus feit.o carn.e, cnmpreendemos que naáa diga a alguns da.s nossos irmãos. Alas para aqueles que o t1ivem na Fé aparece como Sal· r•adnr, Ú-nico mediador entre Deus e tis homens. comunhão dos homens com Deus e tios hom ens entre si .
Cristo não é u.m .tapa buracos, a Qu.em acudimos só nas ocasiões tlifi· ceis., Esta é a Imagem que d' El.e têm muitos cristáo.s: chamam-No npena.s nas dificuldades da vlda, como uma família chama u ccmalizador quando rebentou um cano e há inundações em. casa.
Para. muitos homen..s e sobretudo jo-1•ens. u l mage111 da Igreja de Cristo aparece apenas com.o uma ro.tineira celebração Je mis.sas, casamentos e enter. ros, C'Jmo se a Igreja foss e só um. serriçu .social de enterros, casamentos e baptiza<los · e os padres uns simples fun cionários. Não ipoáemos afirmar Q!tC roda a Igreja se apre.sente a5Sim, mas ,/et1emos con/usar qiie é esta a imagem que muitos hnmens têm da Igreja de Cristo.
1 - PARA OS CRISTÃOS
Jt>sus C risto não é u.ma simples f~gura do passado, um homem. que rt· re.u. há mais de mil e novecentos an•:Js . .. Para nós cristãos, J esri.s é A.lgu.ém que r•irJe, que está presente. que nos inter· pefo e que se no.s dá numa experiên.r ia Ílltima e n.os exige uma resposta de ié. nu.ma entrega total. Jesus é slm· bolo de doação a<>s outros, símbolo de uma dispo11ibilidade lota1, dru11a totol dedicação aos hom ens. ~leuno para os OOmens qu.e não têm fé e.ste va/.or c·tmta.
A Jesus encontramo-Lo na nossa vida de todo.s os dias, no nosso trabalho, n.o nos.so descanso. nus MS!l'Js irmãos, "ª nossa família. Será apenas um .sim. lm/o? Não. /.; uma ipessoa. À Jesu.s encontramo-ÚJ na Igreja, ConumiJa'de tlns crentes. celebrando o Eucaristia : rnconhecêm o-Lo na fracção cio pão.
A Jesl's encontramo·lA na Leitura e meditação da Palavra d e D eus. A / <S11s encontramo-Lo na fidelidade aos tw.ssos comprom issos, na gen.ef'()Jidade da doação, 11 0 Amor. Até na dor e na morte n.Ós O encontramJ()s. Encon · Iram.os Jesus, .sempre qr1.e encontramo3 á[guém, «lsum homem, "º"º irmão. Mas esle encontro é conhecimento e a.·tior. .. Este conhecimento é 1á um «reconhecimento>.
Não se trata 1le cruzar-se com al· guém, de passar por alsuém. 2 pre· ciso encontrá-lo como pessoa. Hoje os nossos horizontes humanos alargam-se a toda a humanidade. Sentimo·ns soli· dários de todos <JS humeiis.
Encontramos Jesus na busca da justiça e Ja paz, na revolta contra a opres· siíu. contra a.s estrrtturas tlespersonali· ;.antes. na construção dum. mundo me. llwr.,
E. N. IP.
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Postais da América (14) e tempo de vos falar um pouco
mais detalhadamente da paróquia portuguesa de Newark - a 1Par6-quia de Nossa Senhora de Fátima.
Congregando cerca de 20.000 almas e tendo como igreja paroquial um belo templo de.clicado a Niossa Se.nhora de Fátima, a paróquia tem a dirigi-la o Padre José L. Capote, coadjuvado pelos Rev. º' João Anião e Manuel Vaz.
Antes de 1958, data da Inaugura. ção da sua igreja, os portugueses estavam agregados aos emigran'tes de llngua espanhola. Agora po.dem dizer, com orgulho justüicado, que ião alguém, que possuem a s 1111as instituições religiosas próprias, que são olhados com respe'ito e (porquo não?) admiração pelos componentes das outras comunidades.
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Entre as muitas a ctividades mantidas pela Paróquia Portuguesa de Newark c on'la-se a pr.ocissão .das velas em honra de N. 'S. de Fáfima na noite de 1'2 de Maio. Este a no a solenidade leve esplendor e expansão invulgares, porquanto a ela se associaram as igrejas -circunvizi. nhas. podendo ver.se gentes de vá. rias raças e Unguas, irmanadas no mesmo ideal e . em verdadeira di· mensão ecuménica, implorar à Se nhora do Rosário a paz para este mundo conturbado.
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Se bem me recordo, prometi falar. vos aqui da maneira como são preparados os corpos das pessoas qu e morrem, a :nda que de maneira sucinta. O tema é de certo modo macabro e triste; mas a morte é uma realidade desta vida, vive ao nosso lado, a contece todos os dias, é o que temos de mais certo.
Logo que se verifica um óbito, o corpo é removido para as instala ções da ca sa funerária onde é injectado c.om um preparado que evita <1 sua putrefação imediata, lavado e maquilhado requintadamente. Quando a famllia é chamada para velar o cadáver não vai asais . tir ao espectáculo tétrico de um corpo tantas vezes deformado e em cuja fisionomia se 18 o virus do s ofrimento e da morte. A·ntes lhe é dado ver um ente normal, com feições agradáveis, tantas vezes com ·aspecto mais atraente que em vida.
Para que vos seja dada uma ideia mais aproximada de como a preparação dos mortos atinge requin. tes de arte, .citarei o caso de um soldado Luso . americano morto no Vietnam com o estilhaço de uma granada que lhe 'Clrrancou uma das faces. Pois bem:-procedeu-se a uma operação plástica que lhe re· constituiu as feições, não se notando qualquer anomalia. Um prodlqio de habilidade! - 8.7.72
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Davam muitos e longos romances ·as tmgédfos das raparigas da aMeia que, inexperientes, se deixam. seduzir pelas m~ragens da cidCDde.
tMuitas raparigas pensam que 11a ci-dade, sobretudo em Lisboa, podeni cnco11tmr a f elíôdade por que o sell coração anseia. E, entradas na adolesc~ncia, ei-fos l{l prepamr as 11wü1s, com o alvoroço de sensações em festa.
Nem se lembmm, militas delas, qlle podem >oaminha·r, a -passos largos, para a desilusão.
E o que aconteceu com esta rapariga que, há poucos dias, por um t-riz ·não ficoi1 irucidada sob os rodados do comboio da linha do Estoril.
Tem 17 anos, a mparíga.
Vi.ve com um jovem -um molengão .pamsita.
Está grâvi·da. Traballia, i11 1111a fâbrioa,
em Benfica. ,\fas teve rde
alHmdonar o trabalho, em virtiule d e, <levido ao seu est<~do, enjoar com os cheiros da fábrica.
O rapaz é, efectivamente, dos que sabem fazer tudo menos traba.Zhar. 'Vivia à c usta da rapar-iga. Esta, ante o espectro da fom e e <la f rnstmção, sentiu profundo abalo .de odesalento.
Então, f ai colar-se, d e bruços, sob.,.e os carris. O comboio passaria dentro de i•nstantes. Os seus sofrimentos vicaba·riam para sempre.
Um guarda da P. S. P. viu, por acaso, viquele <;arpo v ivo à espera da •morte.
Eis como explicou ao jomalista os factos:
«T enho vinte e um. anos de serviço na .P S. P . . de Lisboa, sempre na rua, mas nunca apanhei tllll
susto vissim. O comboio já tinha saído <la estação e embalaiva, em direcção au
(Co11ti111w na 2.' pág.)
I Ili Ili 1 Ili li 1li11I111II111IIIII1#1li111li11li1111111111111111111111 I' . . . . ' . ' . ' . ! Doutrinando l ~ ~ . ' . . . ' ' . ~ BAPTISMO ~ . . . . ~ : ' . ~ Q UEM NÃO RENASCER :
~ ~ ~ Quem não renascer da ágU·3 e do •Espírito Santo : : não pode entrar no Reino de .Oeus. (S. João 3-5) Por : E aqui se ·pode ver que a água natural é a matéria do ~ : Baptismo. ~ ~ Cristo amou a Igreja ... purificando-a com a ·ablução E S da água, pela palavra da vida. (S. P.aulo aos Efési-os : . . : 5-25 e 26) . : : . • • • ~ ' ~ ' ' ' • . ' . : : . . ~ : • . ' ' . ' • : ' : : ' • : • ' ' • • • • • • • s = . • : • . . . : • : • = ~ = • . • . • • • • ' . ' ' ' • . ' ' . ' : ' ' ' ' : ' : . ' : ' ' : ' ' . : ' ' : : . . : . . : . . . . •
UMA NOVA VIDA
·Dos textos supra indicados fic amos a saber que o baptizado recebe uma nova vida. iEsta vida divtna torna-nos filhos de iDeus, irmãos de Cristo, herdeiros do Céu, templos da SS. Trindade e membros da Igreja, Corpo Mfstko de Cristo.
REL AÇ ôES INT IMAS
Esta doutrina leva-nos às •rel·ações íntimas com Cristo e com os irmãos. O que fizerdes ao mais peque-nino dos meus, é a mim que o fazeis, disse Jesus. Daqui já podemos concluir que Cristo total é :Ele e nós unidos e enxer~ados n'.Ele pelo baptismo .
ID E E ENSINAI
Antes de subir ao Céu o Senhor Jesus deu um mandato, uma ordem aos .Apóstolos: «Ide, pois, e ensinai a todas as gentes; baptizando-as em nome do !Pai e do Filho e do iEspírito Santo» (1Mat. 28-10) .
IDesta forma ficamos a saber duas coisas : antes de baptizar é preciso ensinar, instruir, educar. rDaqui a afirmação de S. faulo : Não fui mandado a baptizar, mas sim a e·vangelizar. :Depois, pelas palavras de Jesus em S. Mateus, aprendemos qual seja a verdadeira forma do baptismo: <oEu te bapfüo em nome do Pai e do !filho e do ·Espírito Santo .
NECESSIDADE DO BAPTISMO
Cristo mandou que o r·ecebêssemos. logo, é necessário por necessidade de preceito. •Além disso é um meio necessário ou condição estabelecida por •Deus para a salvação, que consiste na vida eterna, ou seja, a visão beatifica, clara e directa, que gozam os que se salvarem. 1Logo, é necessário por 't1ecessidade de mei'<>.
A JUSl IFI CAÇAO
A Justificação é a passagem do estado em que o homem nasce filho do primeiro Adão, para o estado de graça e de adopção de filhos de :Deus. 1Esta passagem dá-se no baptismo: ·O baptismo, porta e fundamento dos Sacramentos, a todos é necessário de facto ou de desejo, para a salvação. ( Con. 737) .
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