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O lixo produzido por nós e acumulado em nossas men- tes durante o ano, como resul- tado de ações exercidas para garantirem o funcionamento da sociedade a que pertence- mos, assim como a de nossa própria sobrevivência, segun- do a filosofia cristã, deve ser varrido de nossas vidas sem- pre que possível. Especial- mente, na época do Natal, quando se comemora a che- gada do Cristo, o que veio para nos redimir de nossos pecados acumulados, desde que O aceitemos e sigamos, no mínimo, os ensinamentos de sua Igreja. No campo espiritual é as- sim que as coisas ocorrem, quando decidimos professar a fé Naquele que acreditamos, veio para nos salvar. É Natal! Tempo de renovar, reciclar, refletir! Mas, na prática, quando passamos para o campo físi- co, material, a história é outra. Metaforicamente, lembramos que, dentre nós, existe um grande número de pessoas que, exatamente no lixo (no material, não espiritual), en- contram um meio digno de extrairem do que nos sobra, a sobrevivência deles. São os catadores, os res- ponsáveis pela elaboração da primeira fase de um trabalho que visa a reciclagem materi- al da parte não orgânica do lixo físico que produzimos. Apesar da sua importân- cia, poucas vezes eles são en- xergados pelo olhar míope do poder público, como gente, cidadãos como de fato e de direito, eles são. Investem-se milhões na compra de terrenos ou no tra- balho de acomodação do lixo e, raras vezes, se ouve falar em ações que venham de en- contro à preservação do sus- tento daqueles irmãos que diuturnamente disputam es- paço com animais e outros peçonhentos, que tal como eles, vivem as custas do lixo. Aqui nesta cidade, ao que se sabe, os catadores que vi- vem dignamente, trabalhando em meio ao lixo acumulado no atual Aterro Sanitário, re- ceberam ordem de despejo, com data marcada para ocor- rer no primeiro dia útil de ja- neiro. Nem as sobras das fartas ceias que tradicionalmente acontecem naquela data, lhes caberá, desta feita. Os ganhos que em muitos meses ultrapassam os R$ 800,00 deverão ser substituí- dos pelo equivalente ao salá- rio mínimo, desde que pres- tem serviços à municipalida- de. A desculpa é a preserva- ção da saúde deles. Mentira! Tanto que há muitas décadas, inúmeros deles sobrevivem do que ali retiram e ao que se sabe, nenhuma ação neste sentido, (preservação da saú- de), foi promovida pelas au- toridades. “Nunca vi ninguém aqui seu moço, morrer de infecção ou de intoxicação. O trabalho é penoso, mas não mata. O que mata é fome, inveja, faca- da, tiro, e quem sabe, a incer- teza de como viveremos o amanhã. O Aluisio comprou a área na Serrinha, vai inves- tir ali muitos milhões e ao que sabemos, nosso trabalho po- derá ser aproveitado dentro de alguns meses. Mas e até lá, como iremos sobreviver?”. “Na cidade não há o que catar. Está tudo por conta da Transformare. Nós vivemos da sobra da sobra, que é bom lembrar, não é pouca coisa. Acredito que retiramos do lixo aqui em cima, 20 ou 30% de seu volume. Agora querem enterrar tudo. Será que o es- paço será suficiente? E a compactação como ficará?”, questiona um conhecido cata- dor que sustenta com dignida- de sua família, toda ela envol- vida no processo da catação. À tarde, em seu veículo próprio, ele e a família retor- nam para casa, com a tranqüi- lidade de quem honradamen- te ganhou o pão do dia e, con- forme ele mesmo nos disse, ainda encontram tempo para que, com as sobras do lixo, confeccionarem a árvore de natal que este ano, como nos anteriores, abrigará presentes e será o ponto de referência da família que espera a chegada de Jesus Cristo, que ao longo dos tempos os tem abençoa- do. “Ele nunca nos faltou e não será desta vez que nos abandonará. É claro que as autoridades ainda têm tempo para refletirem e ao invés de colocarem a polícia no nosso encalço no início do ano, prendendo quem quer traba- lhar, a colocará na cata dos bandidos e dos desocupados que prejudicam diariamente nossa população”. Que a ‘piracema dos cata- dores’ seja igualmente respei- tada e dignamente remunera- da é o mínimo que se espera de um governo petista, preo- cupado com o social É Natal. É tempo de reno- var, de reciclar, de refletir e de se agir coerentemente! Reciclagem: Os dois lados da moeda Árvore ornamental montada a partir de produtos recicláveis retirados do lixo urbano Paulo Coelho Fotomontagem NI Imagem FONE: (37) 3322-4000 SITE: www.novaimprensa.inf.br E-MAIL: [email protected] ANO 10 Nº 514 • R$ 2,00 A GAZETA DO OESTE CORREIOS Impresso Especial Contrato n o 7317314701/2001 ECT/DR/MG Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. NOVA IMPRENSA Formiga, 22 de D ormiga, 22 de D ormiga, 22 de D ormiga, 22 de D ormiga, 22 de Dezembr embr embr embr embro de 2006 o de 2006 o de 2006 o de 2006 o de 2006 Concluída às 20h 30

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O lixo produzido por nóse acumulado em nossas men-tes durante o ano, como resul-tado de ações exercidas paragarantirem o funcionamentoda sociedade a que pertence-mos, assim como a de nossaprópria sobrevivência, segun-do a filosofia cristã, deve servarrido de nossas vidas sem-pre que possível. Especial-mente, na época do Natal,quando se comemora a che-gada do Cristo, o que veiopara nos redimir de nossospecados acumulados, desdeque O aceitemos e sigamos,no mínimo, os ensinamentosde sua Igreja.

No campo espiritual é as-sim que as coisas ocorrem,quando decidimos professar afé Naquele que acreditamos,veio para nos salvar.

É Natal! Tempo de renovar, reciclar, refletir!

Mas, na prática, quandopassamos para o campo físi-co, material, a história é outra.Metaforicamente, lembramosque, dentre nós, existe umgrande número de pessoasque, exatamente no lixo (nomaterial, não espiritual), en-contram um meio digno deextrairem do que nos sobra, asobrevivência deles.

São os catadores, os res-ponsáveis pela elaboração daprimeira fase de um trabalhoque visa a reciclagem materi-al da parte não orgânica dolixo físico que produzimos.

Apesar da sua importân-cia, poucas vezes eles são en-xergados pelo olhar míope dopoder público, como gente,cidadãos como de fato e dedireito, eles são.

Investem-se milhões na

compra de terrenos ou no tra-balho de acomodação do lixoe, raras vezes, se ouve falarem ações que venham de en-contro à preservação do sus-tento daqueles irmãos quediuturnamente disputam es-paço com animais e outrospeçonhentos, que tal comoeles, vivem as custas do lixo.

Aqui nesta cidade, ao quese sabe, os catadores que vi-vem dignamente, trabalhandoem meio ao lixo acumuladono atual Aterro Sanitário, re-ceberam ordem de despejo,com data marcada para ocor-rer no primeiro dia útil de ja-neiro.

Nem as sobras das fartasceias que tradicionalmenteacontecem naquela data, lhescaberá, desta feita.

Os ganhos que em muitos

meses ultrapassam os R$800,00 deverão ser substituí-dos pelo equivalente ao salá-rio mínimo, desde que pres-tem serviços à municipalida-de.

A desculpa é a preserva-ção da saúde deles. Mentira!Tanto que há muitas décadas,inúmeros deles sobrevivemdo que ali retiram e ao que sesabe, nenhuma ação nestesentido, (preservação da saú-de), foi promovida pelas au-toridades.

“Nunca vi ninguém aquiseu moço, morrer de infecçãoou de intoxicação. O trabalhoé penoso, mas não mata. Oque mata é fome, inveja, faca-da, tiro, e quem sabe, a incer-teza de como viveremos oamanhã. O Aluisio comproua área na Serrinha, vai inves-tir ali muitos milhões e ao quesabemos, nosso trabalho po-derá ser aproveitado dentrode alguns meses. Mas e até lá,como iremos sobreviver?”.

“Na cidade não há o quecatar. Está tudo por conta daTransformare. Nós vivemosda sobra da sobra, que é bomlembrar, não é pouca coisa.Acredito que retiramos dolixo aqui em cima, 20 ou 30%de seu volume. Agora querementerrar tudo. Será que o es-paço será suficiente? E acompactação como ficará?”,questiona um conhecido cata-dor que sustenta com dignida-de sua família, toda ela envol-vida no processo da catação.

À tarde, em seu veículopróprio, ele e a família retor-nam para casa, com a tranqüi-lidade de quem honradamen-te ganhou o pão do dia e, con-forme ele mesmo nos disse,ainda encontram tempo paraque, com as sobras do lixo,confeccionarem a árvore denatal que este ano, como nosanteriores, abrigará presentese será o ponto de referência dafamília que espera a chegadade Jesus Cristo, que ao longodos tempos os tem abençoa-do. “Ele nunca nos faltou enão será desta vez que nosabandonará. É claro que as

autoridades ainda têm tempopara refletirem e ao invés decolocarem a polícia no nossoencalço no início do ano,prendendo quem quer traba-lhar, a colocará na cata dosbandidos e dos desocupadosque prejudicam diariamentenossa população”.

Que a ‘piracema dos cata-dores’ seja igualmente respei-tada e dignamente remunera-da é o mínimo que se esperade um governo petista, preo-cupado com o social

É Natal. É tempo de reno-var, de reciclar, de refletir e dese agir coerentemente!

Reciclagem: Os dois lados da moeda

Árvore ornamental montada a partir de produtos recicláveis retirados do lixo urbano

Pau

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Contrato no 7317314701/2001ECT/DR/MG

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FFFFFormiga, 22 de Dormiga, 22 de Dormiga, 22 de Dormiga, 22 de Dormiga, 22 de Deeeeezzzzzembrembrembrembrembro de 2006o de 2006o de 2006o de 2006o de 2006Concluída às 20h 30

NOVA IMPRENSA2 Formiga - 22 de dezembro de 2006 OPINIÕESE POR FALAR EM...

FERNANDO NUGAS

REQUINTETô de saco cheio!

dente Lula, porque ele errou, no pas-sado, quando neles pôs gente des-preparada. Estariam, assim, garanti-dos os tais “gênios” a que se referira,dos quais, certamente, seria um pe-cado a Nação prescindir.

Ao resto, ou aos demais, comoelegantemente prefiria se referirTancredo Neves, também foram re-servadas boas surpresas de Natal eAno Novo. Da parte do Executivofederal, anuncia-se que, além doaumento do gás natural, o SeguroObrigatório de Veículos, o talDPVAT, aumentará módicos 11%,certamente porque os custos nadatêm a ver com o índice de inflação,mas, convenhamos, é bem menosdo que o acréscimo de 43% em ja-neiro deste longo 2006. As motoci-cletas pagarão um pouco mais:33,56%, o que eleva o valor do prê-mio – sim, um prêmio e tanto paraas seguradoras – para algo em tor-no de R$ 188,00, acima do que épago de IPVA por muitos proprietá-rios de motos.

A maior surpresa fica reservadaa quem ainda utiliza telefone fixo,esse luxo, com a mudança de tari-fação de pulsos para minutos, e aí,como se diz, o bicho pega. Este go-verno, cujos integrantes execrarama privatização das telecomunica-ções, decidiu contemplar as empre-sas, as “Teles”, com um presentão,saído diretamente dos bolsos dopúblico pagante, cujas ligações, sedurarem até um minuto, tempo sufi-ciente, é claro, para se dizer alô, deonde falam, e mais um monte decoisas, custarão menos; em com-pensação, no plano básico, uma li-gação de 15 minutos custará entre99,3% e 149,1% a mais que hoje,porcentual que pode alcançar165,7% numa ligação de 1 hora.

Com tantas boas surpresas, sóresta desejar aos leitores um felizNatal.

Prendas de fim ano

Finda o ano, vem o Natal, e comele, farta distribuição de presentes ebrindes de todos os tipos. Algunsnada modestos, como os 100% deaumento autoconcedidos pelos par-lamentares, a que decerto fazem juspor seu extraordinário desempenhoneste conturbado

2006. Houve algumas benes-ses por antecipação, distribuídas aofinal das quatro mais notórias Co-missões Parlamentares de Inquéri-to (CPI). Uma delas, apelidada deCPI do Fim do Mundo, deu em nada;outra a das Sanguessugas, pratica-mente se esboroou. Mas, como nemtudo são flores, o “indulto de Natal”,um pequeno regalo aos investigadospor essas comissões que os livrariade ver seus processos serem reto-mados pelo próximo Congresso,gorou.

Mas não seja por isso, aindaque processados e denunciados, aCorte que poderia julgar congressis-tas, o Supremo, já se declarou “semtradição” de lidar com processos cri-minais, ainda mais aos magotes.

No cenário internacional, nossadiplomacia de esquálidos resultadosse recusou, por duas vezes, a con-denar o massacre em Darfur. O Bra-sil, esse grande amigo da onça e daÁfrica, faz vista grossa às centenasde mortes e milhões de refugiadosque Cartum diz serem apenas9.000. Entre declarações de inten-ções, perdão de dívidas impagáveise vários périplos pelo continente, aomissão na defesa dos direitos hu-manos foi o que de concreto o triun-virato de nossa diplomacia logrouapresentar.

Mas o presidente Lula, para nãoficar apenas nas tradicionais decla-

rações estapafúrdias, como aquelamais recente a respeito da evoluçãoe convergência ao centro, sem qual-quer postura mais fidalga em rela-ção aos demais sexagenários cujaopção político-ideológica os situa,ainda, à esquerda, teve a bondadede reconhecer que o Brasil não cres-cerá os tais 5%, número que tirousabe-se lá de onde. Prometeu aosmovimentos sociais conceder-lhesvárias audiências, mas nenhumacoletiva à imprensa, a quem haviagarantido dar um tratamento maiscordial neste segundo mandato.

O presidente da Petrobás, Sér-gio Gabrielli, que assegura não terambições políticas, mas tem apare-cido quase diaremente na mídia,presenteou a Bolívia com a promes-sa de considerar novos investimen-tos no País, que, agora, “dá segu-rança jurídica”. Aos consumidoresbrasileiros diz, certamente após terconsultado algum oráculo, que agasolina não deverá aumentar nospróximos quatro anos porque “ nosfundamentos não há sinalização degrandes mudanças na oferta e nademanda”. Disse isso sem ao me-nos corar, como se alguém pudes-se acreditar que o planeta será, pe-los próximos quatro anos, a versãoterrena do paraíso, sem a eclosãode guerras nem furacões, terremo-tos ou outros fatores que possamafetar os preços do petróleo.

Voltando à seara política, o PDT,quem diria, desembarca em peso natal coalizão, mandando às favas cer-tos princípios pelos quais pautavasua atuação. Como virou clichê falarem aparelhamento, já que os aliadosda hora levarão um bom bocado deministérios, presidências e diretoriasem estatais e órgãos da administra-ção, pode-se dizer que estes postosde trabalho, por assim dizer, lhes se-rão franqueados pela falta de melho-res quadros, ou, como disse o presi-

LUIZ LEITÃ[email protected]/luizleitao/

Administrador e Articulistapo. Tal medida só acaba constrangen-do o consumidor, porque no mercadovêm sendo falsificados todos os tipos decheques.

Desde que comuniquem antes aoconsumidor, poderão os fornecedorescondicionar a aceitação dos cheques àconsulta. Essa consulta, entretanto,deve ser feita para todos os consumido-res e não apenas para aqueles mal tra-jados, de acordo com sua aparência.Consultar cheques de parte dos consu-midores configura constrangimento,sujeitando o fornecedor à responsabili-zação.

E mais, a inoperância do sistemade consulta, do ticket ou do cartão decrédito, no momento da compra, nãoconfiguram motivos para a recusa dacompra, cabendo ao fornecedor respon-der pela ineficiência dos serviços quecontratou. Em casos que tais, o forne-cedor deverá buscar uma alternativa àcompra. Se a compra tiver que ser des-feita por problemas do sistema, após oconsumidor ter escolhido o produto ouserviço, haverá o constrangimento doconsumidor indenizável.

Conclui-se, portanto, que o forne-cedor pode recusar a aceitação de che-ques, cartões de crédito, tickets, desdeque o faça de forma clara, antes da com-pra do consumidor. A partir do momen-to em que aceitar essas formas de pa-gamentos, responderá o fornecedor porsua ineficiência, podendo ser responsa-bilizado em casos de constrangimentosindevidos.

Na prática, esses constrangimen-tos vêm cada vez mais ocorrendo, nãopodendo o lojista, por exemplo, atribuira negativa da venda à informação equi-vocada do serviço de consulta. Como éo fornecedor quem contrata esses ser-viços, é ele quem deve responder pe-rante o consumidor, não podendo pre-tender que o consumidor corra atrás deterceiros, com os quais não contratou.

(*) Arthur Rollo e Alberto Rollo sãoadvogados.

Não aceitamos cheques, cartões de crédito e tickets

Esta frase tem sido vista no comér-cio em geral, complicando o dia a diados consumidores, e despertando aatenção dos estudiosos dos direitos dosconsumidores. De se perguntar então:é legal a não aceitação de cheques,cartões de crédito e tickets pelos forne-cedores?

A rigor, os fornecedores só estãoobrigados a aceitar moeda corrente dopaís, ou seja, o real, em notas ou moe-das. Se um consumidor pretender pagarcinqüenta reais em moedas, por exem-plo, estará o fornecedor obrigado a re-ceber. A recusa do recebimento de mo-eda corrente no país, por quem querque seja e não só pelos fornecedores,configura contravenção penal previstano art. 43 da Lei de ContravençõesPenais.

É o fornecedor quem dita as regrasdo mercado, decidindo o que vai vendere de que forma vai vender, se a vista oua prazo, se por cheques, cartões de cré-dito, tickets, fiado, etc.

Recebendo em dinheiro, o fornece-dor diminuirá seu risco. De outra parte,também venderá menos porque, a cadadia mais, os consumidores não com-pram com dinheiro, pelos riscos queessa prática acarreta em grandes me-trópoles. Só para que se tenha idéia dis-so, até mesmo os feirantes estão pas-sando a permitir compras com cartão decrédito nas feiras livres.

De qualquer forma, é o fornecedorquem define o risco de sua atividade. Seoptar por vender fiado, por aceitar car-tões de crédito, cheques, tickets, etc.,venderá mais mas, em compensação,terá uma taxa de inadimplência maior.Quanto mais ousado for o fornecedor,na sua forma de venda, maior será o seurisco de inadimplência.

Essa inadimplência eleva o preçodos produtos, na forma de custo. Seousar demais, certamente o fornecedorirá à falência.

As regras do jogo são definidaspelo fornecedor mas os consumidoresdevem conhecê-las antes de contratar.As condições de compra são fundamen-tais para que o consumidor exerça, deforma plena, a sua liberdade de esco-lha. Por isso, a não aceitação de che-ques, cartões de crédito e tickets deveser informada ostensivamente ao con-sumidor.

Essa ostensividade varia de acor-do com o tipo de comércio. Em um pos-to de gasolina, por exemplo, essa infor-mação deve ser veiculada por meio defaixas, assim como ocorre com as pro-moções, a fim de permitir que o consu-midor, que pretende pagar por aquelesmeios, sequer pare seu carro. Já nosrestaurantes, a informação deve estarna porta do estabelecimento.

Sempre o consumidor deve ser in-formado com clareza e antecedência aonegócio, a fim de evitar constrangimen-to, notadamente quando a praxe nosetor é a aceitação de cheques, cartões,tickets, etc.. Em Shoppings Centers, porexemplo, a venda com cartões de cré-dito é praxe. Se determinada loja nãovende dessa forma, terá que informarostensivamente ao consumidor.

No que diz respeito aos cartões decrédito e tickets, os fornecedores podemaceitar apenas alguns e deixar de acei-tar outros porque, a cada bandeira, cor-responde um preço de serviço. Ao es-colher várias bandeiras o fornecedoraumenta as vendas mas aumenta oscustos. Essa relação custo benefício,que nada mais é do que o risco da ativi-dade, quem define é o fornecedor.

Essa possibilidade de aceitaçãoparcial já não aproveita aos cheques,cuja aceitação não implica em qualquercusto adicional. Optando por aceitarcheques, o fornecedor deverá aceitarcheques de todos os bancos e de con-tas abertas a qualquer tempo.

Configura prática abusiva, vedadapelo CDC, a restrição de aceitação decheques de determinados bancos, pra-ças e de contas abertas há pouco tem-

ALBERTO ROLLO E ARTHURROLLO*

estupraram e torturaram durantedois dias. Antes de receber o di-nheiro do resgate, seqüestradorestorturaram, queimaram e matarama garotinha. Isso é chamado derequinte de crueldade.

E já que estamos falando decrimes e bandidagem, podemosler na primeira página dos jornaisque os nossos diligentes deputa-dos e senadores pretendem sedar um aumento salarial de 91%.Depois de um ano nojento, emque as falcatruas foram destaquesna Câmara e no Senado, nadamais justo do que encerrar o perí-odo com mais uma proposiçãosuja.

Isso, meu prezado amigo, érequinte: enquanto a proposta parao salário mínimo é de reajuste decerca de 8,5%, nossos represen-tantes legislativos, acompanhandoa tendência já manifestada pelamais alta Corte do Judiciário, propu-seram dobrar os vencimentos.

Por essa e outras o Brasil sóconseguiu superar o Haiti no índi-ce de desenvolvimento econômi-co nas três Américas em 2006.

Tenho intensa admiração pelosubstantivo requinte. Li no Aurélioe constatei que significa “apuroextremo que pode ser levado a umsentimento, uma qualidade, umapredileção, refinamento”. Um am-biente requintado, sem ostenta-ção, sem frescura, é o “bicho”, ou“irado”, na linguagem dos maisjovens.

Na minha concepção, requin-te significa o refinamento acimadescrito pelo pai dos burros. Porisso, sinto absoluta estranhezaquando os jornais descrevem queum determinado crime foi pratica-do com “requintes de crueldade”.Como assim, “requintes de cruel-dade”, se a palavra me reporta auma situação agradável, que “de-nota apuro e elegância, esmera-do, aprimorado, fino”, ainda se-gundo o Aurélio?

Pois é, mas o tal de “requintede crueldade” se tornou jargãopolicial e freqüenta assiduamenteas páginas dos jornais. Um exem-plo disso foi o crime praticado pe-

los três monstros do interior paulis-tano, que roubaram a loja da famí-lia e, não satisfeitos com o fruto docrime, prenderam pai, mãe, filha eempregada do comércio dentro docarro e atearam fogo, matando trêsdeles. Isso, para mim, é crueldadeextrema, de mau gosto, sem qual-quer ação que possa sugerir refina-mento.

Neste ano a Secretaria de De-fesa Social divulgou dados queapontaram para a diminuição nonúmero de crimes no estado. Semdúvida, parece que o índice de cri-minalidade diminuiu, haja vista amodificação no sistema de seguran-ça pública determinada por iniciati-va do Governador. Entretanto, cres-ceu o número de crimes aos quaisse podem atribuir os requintes dosquais estamos falando. Hoje, paramatar o jovem consumidor de dro-gas que não quitou a dívida, o trafi-cante determina a sua execuçãocom dezenas de tiros. Ou seja, nãobasta matar; tem que matar e mos-trar que quem paga não se dá bem.

Antes de matar a moça no inte-rior de São Paulo, os bandidos a

Aí, ainda transtornado por estasérie de boas notícias, minha mulher meinforma que é preciso pagar até às 15horas, a matrícula do menino na esco-la, senão...

Uai! Mas as aulas não começam sóno próximo ano? É, mas agora, escolase paga em 14 prestações.

Legal, esticaram o ano. Quem derase ele também, falo daquela parte docorpo que anda mais que cheia - , pu-desse igualmente esticar a ponto de metirar da cabeça, esta sensação de quelogo-logo ele vai explodir !

Sanguessuga é reeleito. A turma dacueca continua lá. Os juros sobem. Odesemprego aumenta. O rombo da pre-vidência extrapola todas das contasmais sérias. Lula passeia e fuma charu-tos enquanto a Mariza manda trocartoda a roupa de cama e banho do palá-cio. Salário mínimo vai pra 380, o Judi-ciário está em recesso e a turma domensalão se agrupa mais uma vez de-baixo das asas do Rebelo e do Renan.PQP, e eu pagando imposto e ralandopor aqui. PÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔR-RA!

Chega, não vou nem comentarnada sobre o governo, ou melhor, sobreo secretariado do ALÚ. Afinal de contas,é Natal. Não viram como a cidade estábem decorada? Vamos mudar de as-sunto, vamos ser bem imbecis e come-morar. Sim vamos! Mas, pensando bem,vamos comemorar o quê, heim?

Feliz Natal, gente!

PAULO COELHO

[email protected]

Apesar de haver nascido no dia 25de dezembro, não tenho a menor voca-ção para Papai Noel e talvez por isso,me sinta hoje, assim com o “saco” tãocheio.

Não de brinquedos, mas de tristesrealidades que me fazem descrer nofuturo deste país e me permitem duvi-dar da possibilidade de que minha des-cendência, hoje representada pelosnetos, tenha condições de sobreviver fu-turamente aqui no planeta Terra.

Ando até pensando em comprarum terreno na lua ou em Marte, depen-dendo das condições de financiamento.

Continuo incorrigível neste ponto.Acreditei no sonho de Furnas e hoje aover o nível da represa abaixo da cotasete, cinco e alguma coisa, sinto o incha-ço me incomodando aqui no meio daspernas, toda vez que faço as contas evejo que enterrei (se é que dá pra enter-rar alguma coisa na água) os milharesde caraminguás que amealhei vida afora, nas mais de seis décadas já vividas.

Incontinenti, verifico que estamos,quem sabe, a um passo do novo apa-gão. Aliás, para escrever este artigo, tiveque esperar por mais de hora, que aCEMIG, - (aquela mesmo que o Aéciodivulga como a melhor do mundo), res-tabelecesse o fornecimento de energiaaqui, bem no centro da cidade de For-miga. E olhem, ainda não choveu como

de costume...Em casa, na hora do almoço, uma

surpresa: o telefone fixo parou de funcio-nar sem o menor aviso. E olhem, estápago e em dia. Fico imaginando que istodeve ser coisa da concessionária quesendo também a dona dos celulares deque dispomos, quer que aumentemos autilização deles. Será? De qualquer forma,lá vou eu perder tempo e os últimos fiosde cabelo que ainda me restam no alto da“Sinagoga”, falando, ou melhor, gritandocom uma telefonista eletrônica, a maisnova contratada da Telemar.

E olhem o correio chegou, que bom!Meu banco, - (meu uma ova) - me envioumais um cartão de crédito/débito, gratui-tamente. Como são bonzinhos os ban-queiros! Junto um aviso de que o valor quepago mensalmente para depositar minhamixaria com eles, com o beneplácito doBanco Central, subiu para quase 30 di-nheiros. (isto me lembra algo).

Num outro envelope, recebo comu-nicação de que o seguro obrigatório dasmotos subiu 100%, quem sabe acompa-nhando o aumento de salário dos senho-res deputados e senadores.

Na manchete da Folha, que acaba dechegar, fico sabendo que combustíveisterão aumento e num outro papel, verifi-co que o SAAE, mais uma vez, me cobrapelo ar que meu hidrômetro insiste emmarcar como água fornecida. E o que épior, o vento, me é ainda cobrado comoesgoto recolhido, é a bitributação do nada,mas que me custa muito dinheiro.

NOVA IMPRENSA 3Formiga - 22 de dezembro de 2006

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OPINIÕES/CRÔNICAS

dia de hoje, inclusive pelas tristezase decepções, às quais sobrevivi.

Mas, Senhor, quero mais é lhepedir perdão, pelo que deixei de fa-zer. Perdão pela palavra que não foicompassiva, pela impaciência comquem me pediu ajuda, pela ceguei-ra em ver as dificuldades dos outros,pela omissão de atos generosos.Perdão por não corresponder ao querecebo, de graça, em todos os se-gundos de minha vida.

Dai-me, Senhor de minha vidae do meu destino, uma noite repa-radora e um sono tranqüilo. E con-cedei-me a ventura de amanhecerum novo dia em que eu seja muitomelhor do que hoje.

Oração doadormecer

Senhor, mais um dia de minhavida se vai.

Preparo-me agora para dormiruma noite de sono e reparação daenergia que gastei no dia de hoje.

Antes de dormir, Senhor, queroagradecer pelo dia que termina.Agradecer pela graça de tê-lo vivido,pelas coisas que me aconteceram,pelo mal que suportei e pelo bemque causei. Pelas horas de aflição epelas horas de paz. Pelo trabalhoque consegui realizar, pelo alimen-to que me sustentou, pela convivên-cia que tive com meu próximo, en-fim, por todos os acontecimentos do

HILA FLÁVIA

A sorte de ser parlamentar brasileiro,analisada por um bacharel em DireitoJULIO CÉSAR CARDOSO*

Bacharel em Direito e servidorfederal aposentado

81 senadores, que pouco produ-zem e estão mais para o cabidede emprego e o fisiologismo es-púrio de troca de favores, o fami-gerado toma lá, dá cá, que tantotem sufocado a moralidade denosso sistema representativo fa-lido. Se o Brasil não fosse lidera-do e comandado politicamentenão haveria corrupção nas insti-tuições e sobraria muito dinheiropara investimento no social.

Com efeito, o jornal El Paísaborda um tema muito sério quedeveria ser sopesado pela nossasociedade, que continua omissae letárgica aos gastos desmedi-dos do Congresso Nacional coma manutenção de seus parlamen-tares, enquanto os desafortuna-dos brasileiros, na sua maioriadesempregados, sem teto e semnada, estão a pagar a conta deuma classe política privilegiadaque gasta sem se preocupar.

A BBC Brasil.com divulgou,em 15.11.2006, uma reportagemem que o jornal espanhol El Paístece comentários sobre “a sortede ser deputado no Brasil”, des-tacando que os “parlamentaresbrasileiros estão entre os maisbem pagos do mundo, se foremlevados em conta não só o salá-rio, mas também todos os outrosgastos que estão autorizados afazer".

A matéria ressalta que “entresalários e diárias, cada deputadopode chegar a receber R$92.900,00 mensais”. “Isso em umpaís onde o salário mínimo é decerca de R$ 350 por mês”. Se-gundo o jornal, os deputados po-dem “se considerar sortudos doponto de vista dos privilégios que

acumulam”. “São tantos os bene-fícios colocados pelo Congressoà disposição deles que há um li-vro de 330 páginas com informa-ções do que existe para uso ex-clusivo dos deputados”.

A despeito de um jornal es-trangeiro abrir espaço para abor-dar assunto de foro interno dosgastos do sistema político brasi-leiro não o descredencia, ao con-trário, só fortalece o pensamen-to de muitos brasileiros que nãoconcordam com a farra de dinhei-ro empregado para suportar osprivilégios da casta política quenão se preocupa com os dispên-dios públicos.

A realidade é que a matériaserve para suscitar séria reflexãode todos, quando temos um paísde disparidade social, de arrochosalarial, de desempregados, depobres e miseráveis, e onde umBolsa-Família, sem contrapresta-

ção, é instituído para minorar afome de alguns não se sabe porquanto tempo. Mas o CongressoNacional, na contramão da res-ponsabilidade com os gastos pú-blicos, parece não estar muitopreocupado com a situação dopaís e do contribuinte brasileiro ese lança com avidez para reajus-tar os “parcos” salários de seusparlamentares. Sim, os presiden-tes da Câmara e do Senado, AldoRebelo e Renan Calheiros, arti-culam discretamente a aprova-ção de aumento salarial até 22 dedezembro, passando a R$ 24,5mil. E nós, pobres mortais traba-lhadores e aposentados brasilei-ros, temos que assistir a tudoisso. O “El País” tem toda a ra-zão...

Como se verifica, pertencerao Parlamento brasileiro é umagrande sorte. É uma dádiva caí-da do céu para 513 deputados e

NOVA IMPRENSA4 Formiga - 22 de dezembro de 2006

CAPITAL FEDERALOSWALDO FREIRE*

(*) É diretor da SDEAssessoria, de Brasília

e 10 anos. A advertência é dodeputado federal Odair Cunha(MG).

Novas MPEsEm quatro anos foram aber-

tas 924 mil empresas, das quais99% se enquadram na categoriadas micro e pequenas, elevaçãode 22% entre 2000 e 2004. Nes-se período, houve alta de 28,4%,incluindo empresas tanto emsegmentos tradicionais, comoalimentação e vestuário, quantonos setores mais sofisticados,como informática e comunica-ções. A informação é do deputa-do federal Lael Varella (MG).

Violência à mulherNo Brasil, a cada 15 segun-

dos uma mulher é agredida, físi-ca ou moralmente. Essas são asestatísticas oficiais. “Infelizmen-te o número de mulheres agre-didas que não denunciam aindaé muito alto, o que, de certa for-ma, acaba por prejudicá-las”,deplora o novo deputado federalpastor Mário de Oliveira (MG).

Juros da dívidaDe janeiro a outubro deste

ano, o governo da União gastouR$ 115 bilhões com o pagamen-to de juros da dívida interna. Se-gundo Ciro Pedrosa (MG), elei-to deputado federal, para o Bra-sil crescer num ritmo mais ace-lerado, o governo da União deveenfrentar o problema da dívidapública adotando uma políticaeconômica que reduza o supe-rávit primário e aumente os in-vestimentos em infra-estrutura.

Sistema cooperativoO dedicado presidente Már-

cio de Freitas, da Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras –que congrega 7.651 sociedadescooperativas de 13 ramos, estácom uma extensa agenda paracumprir em 2007. São Congres-sos, Seminários e Encontroscom lideranças e associados noBrasil e no exterior. “É um desa-fio atender a tantos convites; po-rém o sistema cooperativista na-cional está sendo exemplo aquie para outras Nações que bus-cam estabilidade econômica eprosperidade social”, asseveraMárcio de Freitas.

CPI das ONGsExistem milhares de Organi-

zações Não Governamentais(ONGs) e Organizações da So-ciedade Civil de Interesse Públi-co (OSCIPs) que efetuam rele-vantes serviços na área de edu-cação, saúde, meio ambiente eassistência social, todavia algu-mas merecem ser fechadas epunidas com o rigor da lei. Osenador Leonel Pavan (SC) re-vela o interesse de 47 senado-res para criação da ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI)para investigar a liberação eaplicação de recursos públicospor OSCIPs e ONGs.

Feliz NatalPensamentos, palavras e

atos direcionados à maldade, vi-olência, confrontação e conflitosserão gerados por mentes con-taminadas pela mágoa, raiva,ódio e complexo de inferiorida-de. Mas, para o nosso bem, damesma maneira, pensamentos,palavras e atos dirigidos ao per-dão, compaixão, acordo e soli-dariedade serão gerados pormentes nutridas e conduzidaspor atitudes de amor, paz e fra-ternidade. Nesta época, princi-palmente, reflita sobre suasações e faça uma família con-tente, mesmo que seja com umamensagem! Feliz Natal paravocê, meu caro leitor do jornalNova Imprensa.

Agronegócio brasileiroO deputado estadual Paulo

Piau (MG) ressalta que o Brasilsitua-se, no atual contexto glo-bal, como celeiro em termos deagronegócio. O país possui 22%das terras agricultáveis do mun-do, conta com clima diversifica-do e favorável, chuvas regula-res, energia solar abundante e12% de toda a água doce do pla-neta, além de elevada tecnolo-gia utilizada no campo. “Estesdados contribuem para que oBrasil venha ter maior represen-tatividade no cenário internacio-nal”, analisa Piau.

Escolaridade e rendaEm 2004, 50,1% da popula-

ção brasileira estava na faixa derenda de até 3 salários mínimos.O grupo com renda superior adez salários representava 11,8%da sociedade economicamenteativa. Nas Instituições de EnsinoSuperior públicas os alunos comesse perfil concentravam 29%das matrículas, enquanto nasIES privadas essa taxa de parti-cipação era de 41,6%. A obser-vação é do deputado federalMauro Lopes (MG).

Bolsa dos residentesO presidente Luiz Inácio

Lula da Silva deverá sancionaruma nova lei de interesse da me-dicina e da saúde da população.O valor da bolsa do médico re-sidente, que é de cerca de R$1.470,00, passará para R$1.916,00, num regime de aper-feiçoamento profissional de 60horas semanais. “A presençados residentes é indispensávelpara a promoção, proteção e re-cuperação da saúde dos doen-tes”, ressalta o deputado federalRafael Guerra (MG).

Anorexia nervosaDados internacionais apon-

tam que a anorexia nervosapode afetar até 20% das adoles-centes, independente da classesocial. Os médicos e terapeutasque trabalham com essa doen-ça informam casos de insatisfa-ção com o corpo antes mesmoda puberdade, com garotas de 9

GERAL

mos, vários, como várias são nossasMinas e Nossas Senhoras. Pior, us-cumpanhêro fazem e sabem, masnão entregam. Igual à piada de ára-be e judeu. Usam de uma armadilhaao dizer que a polícia federal nuncatrabalhou tanto. Também concordoque nunca antes neste país, e édado ou fato concreto, lhe deramtanto trabalho, e só no governo. Nãohá sequer uma obra federal do exer-cício que se finda (a auto-suficiênciada Petrobrás foi toda gestada porGeisel). A única seria a transposiçãodo São Francisco. Preferiria a doCiro.

A nova coalizão (colisão?) polí-tica está estudando (sic) caminhospara o Brasil 2007/2010. Nela: Riba-mar, Quércia, Mantega, Temer e Re-nan. Pode? O Congresso já dobrousalários. Gente vil.

Tem jeito, não. Então? Viva oGalo, uai! E, aos amigos leitores,mesmo assim, Feliz Natal.

Distraído com o jornal em suapágina esportiva, lí: “Atlético enfren-ta Colo-Colo na estréia”. Pensei,como assim? Se mal ganhara a Sé-rie B e pronto para arrebentar na Li-bertadores ou Sul Americana? Penaque o átimo de alegria logo se arre-feceu ao ver que se tratava do Colo-Colo da Bahia. Era Copa Brasil. Masaí quis saber de qual cidade era otime. A matéria jornalística, comosempre, como todas elas, seja qualseja o assunto, imperfeita, não deua menor bola para isso. Deve ser daterra do Bira, um guitarrista, porquetudo que a mídia não diz de onde éou de onde foi, é de lá, diz o Jô. To-mei este assunto porque nos últimostempos só mesmo o Galo para ale-grar. Para quem não gostou, paciên-

cia. A últimos tempos, refiro-me ape-nas a três ou quatro meses passa-dos. Corto mensalão, severinos, je-fersons, genuínos, dirceus, waldomi-ros, delúbios, joãopaulos, cuecas,etc e cal. Estou com Millôr: “O últi-mo ato do guerrilheiro é a indeniza-ção”. Aqui foi. Vimos e vemos. Foi oque foi e deu no que deu.

Até no apagão este governo su-perou FHC e, com o troféu WaldirPires, homenageia, até agora, o cen-tenário dos feitos de Santos Dumont.Na última campanha eleitoral, mui-tas destemperanças foram, de novo,arrebatadas como bandeiras pro-gressistas. Encarnaram o aparelha-mento do atraso. O Collor, um tipo dealoprado, nos deu, fora o confisco eoutros quejandos, a abertura comer-cial, chave para enormes ganhosque hoje desfrutamos; Itamar, àsvezes, tão combatido, nos impôs asprimeiras luzes do Plano Real (lem-bram-se da URV?) e a primeira, cor-

reta e maiúscula privatização (CSN),além de um governo sério; FHC, afo-ra implantar o Real e a lei da respon-sabilidade fiscal, privatizou o que nosera possível ou necessário, além dereforçar e criar programas na áreasocial (todos predecessores do jus-to Bolsa Família por suas implica-ções humanas e emergenciais) bemcomo na educação (Fundef) e saú-de (genéricos, AIDS). A rigor, a infla-ção foi domada na seqüência Malan,Armínio, Meireles, Palocci. Colocosó isso, pois já serve a argumentose comparações. Durante os anos dechumbo, falam, nasceu a corrupçãoinstitucional. Concordo. Mas muitoantes já tínhamos gente ilustre nes-te mister. Moisés Lupion, dos maiscélebres. Ademar de Barros, aindabem lembrado e outros, inclusivemais recentes e daqui mesmo. Tudobem ou tudo mal, mas dava pararecitar e parar em nomes. Hoje não,doutor. Não dá porque são muitíssi-

Meu Brasil e o GaloMAURÍCIO VALADARES

Engenheiro pela UFMG, comespecialização pelo ITA de S. Josédos Campos, SP.

na seja informado: os valores pa-gos individualmente. Mas a descul-pa não cola, por uma razão muitosimples – a menos que se invoqueo sigilo fiscal, inadmissível se aber-to em favor do Estado para que secumpra a Lei: a Receita Federalsabe exatamente quanto ganhamtodos os servidores públicos, sejaatravés de suas Declarações deRenda, ou por meio da DIRF, De-claração de Imposto de Renda Re-tido na Fonte.

Muito fácil, portanto, saberquem recebe acima dos permitidosR$ 24.500, incluindo pensões. Se-tenta vezes o Salário Mínimo.

Diga-se o que se queira, en-quanto a questão dos altos salári-os do setor público for tratada comtal hipocrisia, em solene desrespei-to à Constituição, ninguém nestePaís terá moral de afirmar que au-mentar o Salário Mínimo de R$350para R$375 prejudica o equilíbriodas finanças públicas.

Vivemos num país de enormescarências; há outras prioridades, equem não estiver satisfeito com oque ganha é livre para buscar ou-tro emprego.

Quanto vale um parlamentar?

O portentoso aumento dosganhos dos parlamentares, uma jo-gada política dos presidentes doSenado e da Câmara, Renan Ca-lheiros do PMDB e Aldo Rebelo, doPCdoB (um comunista para inglêsver), visando sua reeleição para a presidência destas casas, desen-cadeou previsíveis protestos deoutros servidores públicos por iso-nomia e causou indignação na po-pulação, de cujos bolsos, indireta-mente, saem tais generosos subsí-dios. Para evitar outras futuras edesagradáveis exposições à exe-cração pública, criou-se um gatilhosalarial: o aumento de parlamenta-res passa a ser atrelado ao dosministros do Supremo Tribunal Fe-deral (STF), também em francacampanha salarial.

No total, contando-se apenasos 1.054 deputados estaduais,51.814 vereadores, 513 deputadosfederais e 81 senadores, espeta-senos contribuintes um conta de qua-se R$ 2 bi.

Mas o que se ganha no Parla-mento ultrapassa várias vezes oteto, considerando-se, entre outrospenduricalhos salariais, a Verba In-denizatória, criada por Aécio Ne-ves (PSDB) quando presidente daCâmara, em 2002, hoje valendo R$15 mil. E verba para selos, na erada internet...

E aí entra o velho conflito entreo querer e o poder. Quando se pen-sa em fazer uma compra, o primei-ro passo para decidir é ver se oproduto vale seu preço; o segundoé ver se há dinheiro suficiente e, porúltimo, estabelecer prioridades. Damesma forma, caberia, para julgar– mas, infelizmente, não para deci-dir – a razoabilidade dos ganhos dedeputados e congêneres, a avalia-ção do público a respeito de seudesempenho, e aí a conta fica ne-gativa.

Projetos há anos engavetados,semana de três dias, fisiologismo,corporativismo, legislatura em cau-sa própria e outros hábitos poucorecomendáveis depõem contra amaioria de suas excelências noquesito merecimento. Ocupantesde cargos para os quais não se exi-

gem grandes predicados, tampou-co prática ou habilidade.

Um membro do Ministério Pú-blico ganha acima do teto – solene-mente desprezado à torto e a direi-to - , coisa de R$ 55 mil e diz que“trabalha muito”. Como se os de-mais brasileiros não “ralassem” desol a sol. O que é trabalhar muito?É o mesmo que trabalhar duro, sobcondições severas e até adversas,como o fazem cortadores de cana,lavradores, pedreiros?

Os defensores de altos salári-os sempre sacam o esgarçado ar-gumento do “direito adquirido”,como se isto fosse algo sagrado.Adquirido como, quando e por quê?Quem dá trinta, quarenta anos desua vida por um salário mínimo nãoterá adquirido direitos mais do quelegítimos? Direitos esses desres-peitados na negativa a um acessoa hospitais decentes, por exemplo.

Há inumeráveis casos de pro-ventos obscenamente altos no ser-viço público. Noticia-se que a folhade pagamento dos três Poderes éuma caixa preta; que a equipe eco-nômica tenta, há mais de dez anos,saber o que a Constituição determi-

LUIZ LEITÃ[email protected]/luizleitao/

Administrador e Articulista

lher”.“Aprende que o tempo não é

algo que possa voltar a trás, portan-to plante seu jardim e decore suaalma ao invés de esperar que al-guém lhe traga flores, e você apren-de que realmente pode suportar... eque realmente e que pode ir muitomais longe depois de pensar quenão se pode mais. Descobre querealmente a vida tem valor e quevocê tem valor diante da vida! Nos-sas dúvidas são traidoras e nos fa-zem perder o bem que poderíamosconquistar, se não fosse o medo detentar”.(Willian Shakespeare)

Feliz Natal, muitos sonhos,grandes conquistas, repletas de ale-grias e que vocês possam fazer desuas vidas uma grande poesia.

Se eu fosse ShakespeareEntão é Natal! O que vamos

comemorar? Ah! Vou ganhar muitospresentes, doar alguns, espero queminha casa seja mais iluminada quea do meu vizinho... Mas a minhamesa estará farta, bem farta...

Quanta ilusão na mente daspessoas! Chegou o final do ano ecreio que não temos muito o quecomemorar. Foi um ano atípico, comalgumas ressalvas, mas ao menos,sobrevivemos, diante de tantas tur-bulências.

Lembrar do aniversariante dodia 25 é chover no molhado, todomundo sabe, mas no dia ninguém selembra.

Prefiro no ensejo deste natal lem-

brar de Willian Shakespeare , com otítulo de “Um dia você aprendeque...”Depois de algum tempo vocêaprende a diferença, a sutil diferen-ça, entre dar a mão e acorrentar aalma E você aprende que amar nãosignifica apoiar-se, que companhianem sempre significa segurança, ecomeça a aprende que beijos nãosão contratos , e que presentes nãosão promessas. Começa a aceitarsuas derrotas com a cabeça erguidae olhos adiante, com a graça de umadulto e não com a tristeza de umacriança; aprende a construir todas assuas estradas no hoje, porque o ter-reno do amanhã é incerto demaispara os planos, e o futuro tem o cos-tume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você

aprende que o sol queima se ficarexposto por muito tempo e aprendeque não importa o quanto você seimporte, algumas pessoas simples-mente não se importam... aceita quenão importa quão boa seja uma pes-soa, ela vai feri-lo de vez em quan-do e você precisa perdoa-la por isso.Aprende que falar pode aliviar doresemocionais, e descobre que se levaanos para construir confiança e ape-nas segundos para se destruí-las, eque você pode fazer coisas em uminstante, das quais se arrependerápelo resto da vida; aprende que ver-dadeiras amizades continuam acrescer mesmo a longes distâncias,e o que importa não é o que vocêtem na vida, e que bons amigos sãoa família que nos permitiram esco-

PAULO JUSTINO DA SILVA

NOVA IMPRENSA 5Formiga - 22 de dezembro de 2006

Rapidinhas do coelho

POLÍTICA/ECONOMIA

FONTES: ÚLTIMAS NOTÍCIAS E CLÁUDIO HUMBERTO

Alan Marques/Folha Imagem

Aneel autoriza reajustede 10,32% em tarifa derepasse de energiagerada pela usina deItaipu

A Agência Nacional de EnergiaElétrica autorizou hoje um aumen-to de 10,32% na tarifa de repassede energia produzida pela usinahidrelétrica de Itaipu, que passoude US$ 21,5311 para US$ 23,7524por quilowatt. A nova tarifa passaa valer a partir do dia 1º de janei-ro e deve afetar as 19 distribuido-ras cotistas que compram a ener-gia gerada por Itaipu por meio daEletrobrás. De acordo com as in-formações de Itaipu, o impactopara o consumidor vai variar deacordo com a distribuidora e nãoultrapassará 1,7%.

Segundo a Aneel, Itaipu pro-duz 34% do total de energia adqui-rida por essas distribuidoras cotis-tas, que estão localizadas nas re-giões Sul, Sudeste e Centro-Oes-te. Para chegar a esse reajuste, aAneel diz ter considerado o custounitário dos serviços de eletricida-de da usina, de US$ 22,20 porquilowatt, o custo da energia cedi-da pelo Paraguai ao Brasil, de US$

0,8126, e o saldo daconta de comercia-lização da Eletro-brás, que é de US$0,7398 por quilo-watt.

AlertaAs últimas notí-

cias sobre o estado de saúde dovice José Alencar fizeram crescerem importância, no Planalto, aeleição de presidente da Câmara.

Vizinho folgadoLula é mesmo um amigão do

presidente Evo “Coca” Morales. Osujeitinho hostiliza o Brasil e per-segue brasileiros na Bolívia, masvai ganhar US$ 100 milhões extra-ídos do nosso Tesouro para com-prar máquinas agrícolas.

MP recorre ao TSE contraAécio Neves

A Procuradoria Regional Eleito-ral de Minas Gerais recorreu da de-cisão do Tribunal Regional Eleitoralque aprovou, "com ressalvas", ascontas do governador reeleito AécioNeves (PSDB). O problema naprestação de contas é o mesmo dopresidente Lula: Aécio teria recebi-do doações de empresas concessi-onárias de serviço público, o que éexpressamente proibido pela lei elei-toral. O Ministério Público recorreutambém ao TSE da decisão queaprovou as contas do senador elei-to Eliseu Resende (PFL-MG).

Lula termina o 1ºmandato com sua melhoravaliação, mostra CNI

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva (PT) chega ao final de seu pri-meiro mandato com a melhor avali-ação de todo o período, mostrounesta segunda-feira pesquisa Ibope,encomendada pela ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI). A avali-ação ótima ou boa subiu de 49% emsetembro para 57% neste mês, en-quanto a ruim ou péssima caiu de16% para 13%. A avaliação regulartambém caiu, de 33% para 28%.Anota média atribuída ao governotambém foi a mais alta de todo oprimeiro mandato de Lula: 7,0.

Caos agendado: dia 23

O céu é o limite para a ousadiados controladores de vôo: o coman-do da Aeronáutica tomou conheci-mento que eles planejam paralisar oPaís no sábado (23), dia do maisintenso movimento nos aeroportos.Faz parte da operação – debocha-damente batizada de “Feliz Natal” –a aparente “normalização” do con-trole aéreo dos últimos dias e o va-

zamento de novos casos de “aciden-tes iminentes” ou histórias de “equi-pamentos obsoletos”.

Aviso prévioUm militar da reserva, dono de

agência de viagem em Brasília, jáavisa aos clientes mais próximosque os controladores articulam ocaos para sábado.

Taxa de juro aoconsumidor sobe para7,48%

A taxa média de juros cobradanos financiamentos à pessoa físicaavançou 5 pontos-base (0,05 pontopercentual) em novembro na com-paração com o mês anterior, pas-sando a 7,48% a.m.

Por sua vez, com relação à taxamédia registrada no mesmo períododo ano passado, houve um recuo de15 pontos-base, uma vez que, emnovembro de 2005, a taxa média erade 7,63% ao mês.

As informações são da Anefac(Associação Nacional dos Executi-vos de Finanças, Administração eContabilidade) que divulgou, nestasegunda-feira (18), o seu relatóriomensal contendo os dados referen-tes às taxas cobradas nas opera-ções de financiamento no décimoprimeiro mês do ano, tanto para con-sumidores quanto para empresas.

PPS entra no Supremocontra reajuste salarialde parlamentares

O PPS (Parti-do Popular Socia-lista) entrou na ma-nhã desta segun-da-feira (18/12)com uma Adin(ação direta de in-constitucionalida-de) no STF (Supre-mo Tribunal Fede-ral) contra o au-mento da remune-

ração de deputados federais e sena-dores, anunciado na semana passa-da.

De acordo com o presidente dopartido, deputado Roberto Freire(PE), a ação defende a inconstituci-onalidade do Decreto Legislativo444/02, que autorizou as mesas di-retoras da Câmara e do Senado adeterminar em ato conjunto a remu-

neração dos parlamentares, sem anecessidade de aprovação pelo ple-nário do Congresso. O decreto tam-bém autoriza as mesas a equipararos salários dos parlamentares aosdos ministros do STF. Na prática, oreajuste representa um aumento de91% nos salários.

STF derruba aumento desalário de parlamentaresem ação do PPS

O Supremo Tribunal Federal(STF) derrubou nesta terça-feira oaumento de quase 91 por cento dosalário dos parlamentares anuncia-do na semana passada. A decisãofoi tomada em caráter liminar na úl-tima sessão do ano da corte supre-ma do país, julgando ação direta deinconstitucionalidade impetrada peloPPS.O STF alega a inconstituciona-lidade do decreto legislativo que dis-põe sobre a remuneração dos par-lamentares, segundo a assessoriade imprensa do tribunal. A votaçãoainda não foi concluída, mas complacar de seis a zero, a decisão jáestá definida.

Congresso não recuará

Os presidentes da Câmara edo Senado, Aldo Rebelo e RenanCalheiros, não pretendem rever oaumento de 91% dos parlamenta-res, decidido pelas mesas diretorase os líderes. Eles nem falam em au-mento, mas “fixação de teto” devencimentos, que incluem R$ 15mil em verbas indenizatórias, R$ 3mil de auxílio-moradia e R$ 4 milpara correios. Metade deles, querecebe de outras fontes, terá seusganhos limitados pelo teto de R$24.500,00.

Palocci, o retornoOutro ex-figurão do gover-

no que vol tou a c ircular comdesenvoltura nos meios empre-

sariais é o ex-ministro da Fa-zenda Antônio Palocci.

Salário mínimo teráreajuste pela inflaçãomais PIB per capita

O governo apresenta hoje àscentrais sindicais sua proposta depolítica de reajuste do salário míni-mo para os próximos anos: a varia-ção do IPCA mais um aumento realequivalente ao crescimento do PIBper capita. Essa medida é parte im-portante do programa econômicoque o presidente Luiz Inácio Lula daSilva anuncia quinta feira. O planoserá submetido ao Conselho Políti-co, que reúne os presidentes dospartidos da base aliada.

Os presidentes poderão levartambém à reunião os seus líderes naCâmara e no Senado. Trata-se, as-

sim, de uma costurapolítica prévia ao en-vio das medidas parao Congresso, em fe-vereiro, quando assu-me a nova legislatura.A idéia é fazer comque essa seja a regrade valorização do mí-nimo, mas que elapossa, eventualmen-te, ser revista a cada

dois ou quatro anos.

Ministros e centraissindicais fecham acordopara salário mínimo deR$ 380

Os ministros Luiz Marinho(Trabalho) e Nelson Machado(Previdência) fecharam nesta ma-drugada (20/12), com as centraissindicais um acordo para reajustaro salário mínimo de R$ 350 paraR$ 380, um aumento de 8,6%, ecorrigir a tabela do Imposto deRenda em 4,6%.

De acordo com Marinho, aspropostas serão encaminhadas aopresidente Luiz Inácio Lula da Sil-va nesta quarta-feira para que eledê a "palavra final". Depois desseaval, as propostas serão incorpo-

radas ao Orçamento da Uniãopara 2007. O recesso dos parla-mentares só pode começar após aaprovação do Orçamento.

No início da madrugada destaquarta-feira foi encerrada a tercei-ra reunião entre o governo e cen-trais sindicais. Outro ponto nego-ciado foi um projeto para a valori-zação do salário mínimo até 2010.

No início das negociações, ascentrais sindicais reivindicam o re-ajuste do mínimo para R$ 420, umaumento de 20%, e a correção databela em 7,7%. O relator do Or-çamento trabalhava com R$ 375(7,1%) e reajuste da tabela de 3%.

Dirceu descobre oNordeste

O ex-ministro José Dirceudescobriu o Nordeste. Encantadocom o tratamento cordial que rece-beu no Rio Grande do Norte, naParaíba e na Bahia, bem ao con-trário do que ocorre em São Pau-lo, onde vira e mexe é alvo de hos-tilidade, ele decidiu mudar a estra-tégia e começar na região a suacampanha para obter a anistia erecuperar seus direitos políticos.

Delúbio volta à ‘ativa’

Desta vez o presidente Lulanão poderá alegar que não sabe:ele já foi informado de que o ex-te-soureiro do PT Delúbio Soares vol-tou a atuar nos subterrâneos doseu governo. Arapongas até foto-grafaram encontros de Delúbio em“conversas republicanas” nos res-taurantes “Armazém do Ferreira” e“Dom Durica”, em Brasília. Seuhomem de confiança, na cidade,seria Carlos Mundim, petista nãocontabilizado nos cargos oficiais.

NOVA IMPRENSA6 Formiga - 22 de dezembro de 2006 GERALNotícias da Terra Cobranças IV

Marcos Ferreira (líder do Prefeito),cobrou providências urgentes do dire-tor do SAAE, Sérgio Lasmar, para queregularize o fornecimento de água nosbairros Nossa Senhora de Lourdes eAlvorada. Segundo ele é constante afalta do precioso líquido nestes bairros.Lembrou ainda que na posse do dire-tor do SAAE o mesmo prometeu regu-larizar o fornecimento de água destesbairros e até agora nada foi feito para,pelo menos diminuir o problema. Apro-veitou também para enviar ao Con-

gresso Nacional votos de repúdio pelo aumento de 91% nos salários dossenadores e deputados federais. Segundo o vereador isto é uma vergonhapara um país que quer crescer, salientando que a bancada do PT foi contra.

Só elogiosFoi quase que unanimidade os votos de elogios ao Diretor do SAAE,

Sérgio Lasmar pelo envio a aquela casa do projeto de lei complementar nº008/2006, que dispõe sobre o quadro de pessoal e plano de carreira dosservidores da autarquia. O projeto obteve a aprovação por unanimidade naCâmara. O vereador Maurício Ribeiro solicitou do SAAE a tabela com cál-culos de salários para saber se futuramente a autarquia terá recursos sufi-cientes para arcar com os aumentos de salários de seus funcionários, poiscaso não venha a ter estes recursos, conforme rege a nossa constituição,poderá ocorrer demissões, concluiu o vereador.

Será que ainda sai?O vereador Marcos Ferreira (líder do Prefeito), se mostrou bastante

pessimista quanto ao plano de carreira do funcionalismo da prefeitura. Paraele o Executivo tinha que seguir o exemplo do SAAE e revolver logo o pro-blema que vem se arrastando desde as administrações anteriores. Para ele,“será mais fácil eu (Marcos Ferreira) concluir a tempo meu curso de direito,do que esta administração implantar o plano de carreira do funcionalismopúblico”, desabafou o vereador.

Novo presidente da casa

Natal 10

O Ki-Sacolão, seguindo a tradição, promoverá hoje, às 21:00hs no Ter-minal Rodoviário, o sorteio de mais um veículo zero km. Há 10 anos a Co-mercial Pe.Vitor Ltda promove o progresso desta cidade, gerando renda,emprego e premiando sua vasta clientela.

Troféu Jesus SilvaNo dia 15/12, nas dependências da Câmara Municipal, a Liga Amadora

de Formiga através de seu presidente José Maria da Silveira e diretoria pro-moveu mais uma vez a entrega de premiação a pessoas físicas e jurídicasque se destacaram através de ações desenvolvidas em favor do esporteneste município. Dentre os agraciados estiveram o prefeito e o editor destejornal.

Samba do Crioulo DoidoA falta de sintonia entre o Departamento de Comunicações da Prefeitu-

ra Municipal, Gabinete e outras secretarias, tem permitido que num mesmohorário e dia se realizem eventos e ou comemorações em que, a presençade determinadas autoridades é imprescindível. Apesar de muitas delas (au-toridades) se portarem em público como verdadeiros Deuses, estes aindanão conseguem ser onipresentes, o que os obriga a optar por um ou outroevento. Assim agindo, desagradam com suas sentidas ausências, a gregose troianos ou provocam o atraso de muita solenidade, o que, tem se tornadocomum, apesar de a conduta ser deplorável.

Presente natalino: segredode Estado

Cesta básica, panetone e até peru, já fizeram parte do rol de presentescom os quais os ex- prefeitos tornaram as comemorações de natal menospenosas para o funcionalismo público, em especial para as famílias daque-les de menor renda.

Este ano, considerando-se o saldo de caixa e a notória preocupação doprefeito e do PT com o social, a expectativa é grande em torno da surpresaque deve vir por aí, quem sabe, antes do dia 25. Aguardemos!

Juventude Cidadã – dívida mútua

Das cinco parcelas previstas, no valor de R$ 120,00 cada, até o final dasemana passada só a primeira havia sido paga pelo Governo Federal. Apromessa do ministro Luiz Marinho, que veio a esta cidade em agosto de2006, para o re-lançamento do programa, continua em aberto.

Em compensação, os alunos que ainda permanecem no programa (cercade 370), em sua grande maioria, ainda não prestaram serviço algum à co-munidade, como previsto. Furo de lá, furo de cá! Êta Brasil!

DIRETO DA CÂMARA

Defesa de Tese: EscorpiõesAtendendo a solicitação feita pelo vereador Cabo Cunha, com relação

à enorme quantidade de escorpiões que têmaparecido em vários bairros da cidade e so-bre quais providências a secretaria tomarápara combatê-los, o cabo Cunha se irritoucom a resposta recebida. Ela continha umaverdadeira aula de biologia sobre a espéciedos escorpiões. Nomenclatura, seu habitat,variedades, como ataca, dentre outras coi-sas, foram assuntos tratados na carta-res-posta. O vereador informou que já tinha co-nhecimento de tudo aquilo e que no seumodo de pensar, ou o secretário da pasta eseus auxiliares não entenderam o seu pedido ou estão fingindo que não co-nhecem o problema. “Quero providências, e não nomenclaturas e informa-ções outras sobre escorpiões”, finalizou.

Concurso PúblicoQuestionado por alguns vereadores so-

bre o projeto (011/06) que trata do concur-so da prefeitura e que ainda não deu entra-da na pauta de votação, o vereador Maurí-cio Ribeiro explicou que o mesmo não estáparado, mas sim, sendo objeto de um mi-nucioso estudo, para que futuramente pos-sa ele ser realizado, dentro da legalidade.O motivo de tanta preocupação é que con-forme foi publicado no Diário Oficial do dia12/12, a máquina pública (prefeitura) já te-ria despendido com pessoal, 49,99% da re-ceita líquida municipal, ultrapassando o limite legal. No seu entender com acriação de novos cargos como está previsto ocorrer após a realização doconcurso, o limite chegará a 53,3% o que agravaria ainda mais o quadro.Somente após análise e adequação dos quadros é que o projeto poderá servotado, salientou o vereador.

Cobranças IO vereador Moacir Ribeiro cobrou

da Secretaria de Obras as causas donão término das obras da quadra daVila Pe. Remaclo. Segundo ele taisobras foram iniciadas na gestão Jua-rez Carvalho e até agora, passadosquase 2 anos desta administração,nada foi feito. Na oportunidade, Moa-cir Ribeiro enviou votos de congratula-ções aos doutores Concéssio e Hugoe também aos funcionários da SantaCasa pelo tratamento a ele dispensa-

do, por ocasião da grave enfermidade que acometeu sua neta. Segundo overeador, graças à Deus e aos médicos e enfermeiros que a atenderam,hoje ela está fora de perigo.

Cobranças IIMaurício Ribeiro reclamou das precárias condições em que se encon-

tra a creche que atende as crianças do bairro Alvorada e Nossa Senhora deLourdes. Segundo ele vários moradores destes bairros solicitam a amplia-ção ou construção de uma segunda creche naquelas imediações, alegandoque as crianças hoje atendidas na creche local, não têm espaço nem mes-mo para brincar e ficam mal acomodadas. O vereador Marcos Ferreira (lí-der do prefeito), morador no bairro Nossa Senhora de Lourdes, endossouas palavras de Maurício Ribeiro.

Cobranças IIIMaurílio Leão solicitou da Secretaria de Saúde, explicações e rá-

Aluízio Veloso (prefeito), Luiz Marinho (ministro), MaurílioLeão (vereador), Alvano Pieroni (vice-prefeito), Jaderson

Teixeira (secretário) e Gonçalo (presidente da Câmara)

pida solução para o problema dafalta de médicos no Posto deSaúde do bairro Alto da Praia. “Hámais de 3 meses não tem médi-co atendendo naquele posto desaúde”, disse o edil. O vereadorlembrou também que o problemase repete no posto que funcionana ASADEF, onde também nãohá médicos atendendo há maisde 30 dias.

Por 7 votos à 3 o vereador Evandro Donizeth da Cunha (Piruca), sempartido, foi eleito o novo presidente da Câmara Municipal. Ele concorreu como vereador Marcos Ferreira (PT), este com chapa única. Apurado o resulta-do, todos os vereadores parabenizaram o vencedor Piruca e prometerampublicamente, total apoio ao seu mandato. O vereador Maurício Ribeirochegou a compara-lo a uma galinha, que sob suas asas, abrigaria os de-mais: dizendo que “seremos seus pintinhos e o acompanharemos onde querque o senhor vá”. Está comprovado: Galo Véio fez escola.

NOVA IMPRENSA 7Formiga - 22 de dezembro de 2006GERALÉ TEMPO DE EVANGELIZAR

É Natal!ESPAÇO 2006 CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS

Feliz Natal em vários idiomas:Albanês: Gezuar KristhtlindjeAlemão: Froehliche WeihnachtenÁrabe: I’D MILAD SAID OUA SANA SAIDAArmênio: Shenoraavor Nor Dari yev Pari GaghandBasco: Zoriostu Eguberri. Zoriontsu Urte Berri OnBengali: Bodo Din Shubh LamonaBoêmio: Vesele VanoceBretão: Nedeleg Iaouen na bloavezh matBúlgaro: Tchestita Koleda; Tchestito Roddestvo HristovoCelta: Nadolig Llawen a Blwyddyn Newdd DdaCingalês: Subha nath nath thalak Vewa.Chinês: (Mandarin) Hung His HSIN nien bing Chu Shen Tan (Cantonês) Gun Tso Sun Tan’Gung Haw Sun (HongKong) Kung Ho Hsin Hsi. Ching Chi Shen TanCoreano: Sung Tan Chuk HaCornish: Nadelik looan na looan blethen nowethCree: Mitho Makosi KesikansiCroata: Sretan BozicCheco: Prejeme Vam Vesele Vanoce a stastny Novy RokDinamarquês: Gladelig JulInglês: Merry ChristmasEscocês: Nollaig Chridheil agus Bliadhna Mhath UrEsperanto: Gajan KristnaskonEslovaco: Sretan Bozic or Versele vianoceEsloveno: Vesele Bozcne. Screcno Novo LetoEspanhol: Feliz Navidad!Estoniano: Roomsaid Joulu PhiFarsi: Cristmas-e-shoma mobarak bashadFinlandês: Hyvaa jouluaFrancês: Joyeux NoelFrísio: Noflike Krystdagen em in protte Lok em Seine yn it Nije Jier!Galês: Nadolig LlawenGrego: Kala Christouyenna!Havaiano: Mele KalikimakaHebraico: Mo’adim Lesimkha. Chena tovaHindi: Bada Din Mubarak HoHolandês: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar!Húngaro: Kellemes Karacsonyi unnepeketIslandês: Gledileg JolIndonésio: Selamat Hari NatalIraquiano: Saidan Wa Sanah JadidahIrlandês: Nollaig Shona DhuitItaliano: Buone Feste NatalizieJaponês: Shinnen omedeto. Kurisumasu OmedetoKala: Khristougena kai Eftikhes to Neon EtosLeto: Priecigus Ziemas Svetkus un Laimigu Jauno GaduLituano: Linksmu KaleduManês: Nollickn ghennal as blein vie noaMaori: Meri KirihimeteNorueguês: Gos Jul Og Nytt AarPolonês: Wesolych Swiat Bozego NarodzeniaPortuguês: Feliz NatalRapa-Nui: Mata-Ki-Te-Rangi. Te-Pito-O-Te-HenuaRomeno: Craciun FericitRusso: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva i s Novim GodomSérvio: Hrstos se rodiSamoano: La Maunia Le Kilisimasi Ma Le Tausaga FouSueco: God Jul and (Och) Ett Gott Nytt ArTagalo: Maligayamg Pasko. Masaganang Bagong TaonTâmil: Nathar Puthu Varuda ValthukkalTailandês: Sawadee Pee MaiTurco: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu OlsunUcraniano: Srozhdestvom KristovymUrdu: Naya Saal Mubarak HoViatnamita: Chung Mung Giang SinhZulu: Nginifisela inhlanhla ne mpumelelo e nyakeniDialeto: Fenterliz Namme tame!!!!

Mais um ano se vai e estamos às vésperas de outro Natal, temos nova oportunidade de viver essa importantedata. E os votos de toda a equipe do Nova Imprensa é que você, querido leitor, tenha um feliz Natal e que viva o ver-dadeiro significado desse dia.

Ele. Assim nos diz o documentogaudium et Spes (alegria e espe-rança) do Vaticano II: “O mistériodo homem só no mistério do Ver-bo encarnado se esclarece verda-deiramente” (GS 22).

Que no nosso natal possamosexperimentar a clareza do mistériodo ser humano, mostrado atravésda fragilidade da criança e da for-taleza que a envolve, do amor quecomunica e da alegria que reluz,da paz que traz consigo e da justi-ça que aflora. A exortação angéli-ca serviu aos pastores e, hoje,serve a nós: “não temais!”. Não épara termos medo de ouvirmos amensagem de Deus e nem mes-mo de irmos ao presépio, pois épreciso descobrir dentro de nósmesmos o verdadeiro presépio, olugar onde Deus está.

Que o seu amor nos inflame enos direcione para que possamosconstruir relações de fraternidade,justiça e paz, onde, juntos, possa-mos trabalhar pela construção deum mundo mais justo e fraterno.

Ressoa hoje, mais do quenunca, a mensagem evangélica:“Glória a Deus nas alturas e paz naterra aos homens e mulheres ama-dos de Deus”. Ressoa aos nossosouvidos o convite à glória de Deuse à paz que brota de seu coração.

Em nome dos Dehonianos,que trabalham na Paróquia SãoVicente Férrer, desejo que os ho-mens e mulheres de boa vontadeencontrem o verdadeiro sentido dapresença de Jesus na própria vidae vivam a certeza de sua glória, nohoje da história e na vida que nãotem fim.

No Coração de Jesus,PE. JOSÉ LUÍS, SCJ

Vamos ouvir na solenidade donatal o anúncio bíblico: “Não te-mais, pois vos anuncio uma gran-de alegria, que é para todo o povo:Nasceu-vos hoje, na cidade deDavi, um Salvador, que é CristoSenhor” (Lc 2, 10-11). Ao ouvirmostal narrativa, podemos contemplaro mistério que envolveu os pasto-res naquela noite. Enquanto al-guns pastores vigilantes guarda-vam o rebanho, outros, com certe-za, dormiam em plena noite.

A claridade e a presença doanjo, com certeza geraram medo,insegurança, dúvidas. Por isso oanúncio: “não temais”. Não há ne-cessidade de medo quando amensagem é da parte de Deus, eEle não escolhe os poderosospara tal comunicação, mas sim ospequenos, os pastores. O anúncioangélico “nasceu-vos hoje, na ci-dade de Davi...” era um anúnciooficial utilizado particularmentepara comunicar o nascimento ouentronização de reis e imperado-res e, justamente, era feito aosnobres e grandes da sociedade.Lucas mostra o contrário. A predi-leção de Deus e seu anúncio rea-lizado aos pequenos e pobres.

O texto de Lucas apresenta ogrande sinal. Um “menino envoltoem panos e deitado numa manje-doura... Imediatamente juntou-seao anjo uma multidão do exércitoceleste, que louvava a Deus, di-zendo: ‘Glória a Deus nas alturase paz na terra aos homens por Eleamados’” (Lc 2, 12-14).

Na noite dos nossos dias, amensagem angelical ainda ressoapara todos. A mensagem de forta-leza que brota da intimidade como Deus encarnado, a alegria quecontagia pela doação suprema de

um Deus que se fez homem e o con-vite à salvação, presente de amorpara todas as pessoas de todos ostempos e lugares. É preciso estaratento para a recepção da mensa-gem, pois poderemos, na noite es-cura, estarmos mergulhados na vidaou preocupados com as apoteosese preocupações com as riquezasterrenas.

O sinal é eloqüente quando acontemplação não é ausente da re-alidade, mas encarnada no mistériodo homem que se deixa mergulharno eterno. A legião dos anjos deDeus ainda entoa com o cântico tãoantigo e tão novo: Glória a Deus epaz aos homens.

Sob a inspiração dos cantaresangelicais, a Igreja convida a todosos homens e mulheres à contempla-ção do Verbo Encarnado que hoje setorna presente em vários seres hu-manos que são relegados à exclu-são por falta de acolhida. Tantos re-vestidos das mortalhas que enco-brem o sentido da vida e revelam avida sem sentido. Ouvindo os hinosvitoriosos de países que cantam asatrocidades, onde irmãos e irmãsmorrem vítimas da injustiça e dodescaso, bem como os que enfren-tam a noite escura da vida, explora-dos pelos detentores do poder queenxergam apenas a si mesmos.

O sentido do natal favorece asublimação na contemplação da gló-ria de Deus, escondida na fragilida-de da criança, envolvida em panose reclinada no presépio. O Senhorda vida se faz pobre entre os pobrese excluídos. Para tanto, é precisodescobrir a Verdade de Deus queliberta e salva e enche de amor. Oamor redentor se revestiu da pobre-za humana para elevar à altíssimadignidade aquele que fora criado por

FERNANDA MENDONÇA DE [email protected]

Nutricionista da Clínica Nutricional Bem Estar

O que são antioxidantes?os suplementos jamais substitui-rão uma alimentação sadia eequilibrada. O efeito prejudicialdos radicais livres ocorre quandoeles estão em quantidade exces-siva no organismo, ultrapassandonossa capacidade de neutralizá-los. Toda pessoa pode minimizaros desgastes naturais provocadopelos radicais livres, com a ado-ção de medidas simples, taiscomo: abandono do tabaco, res-trição ao álcool, caminhadas diá-rias, uso de protetor solar e cre-mes hidratantes, check-up anuale, principalmente, alimentaçãoequilibrada, rica em verduras elegumes, sem gorduras, que pro-vocam aumento da taxa de coles-terol. Evite se estressar no cotidi-ano (melhore sua filosofia de vida,relaxe, faça atividade física e te-nha uma alimentação balancea-da), assim você terá uma vida lon-ga e sadia!

As células do nosso corpo es-tão constantemente sujeitas a da-nos tóxicos pela formação de ra-dicais livres. Esses radicais livressão provenientes da oxidação damembrana celular, responsáveispela ocorrência de diversas enfer-midades e processos degenerati-vos do organismo humano comoo câncer, o envelhecimento pre-coce e catarata. O termo antioxi-dante é utilizado para denominara função de proteção celular con-tra os efeitos danosos dos radi-cais livres. Alguns antioxidantessão produzidos por nosso própriocorpo e outros – como as vitami-nas C, E, carotenóides e isoflavo-na – são ingeridos. A eficiência dafunção dos antioxidantes deriva-dos da alimentação depende da

sua biodisponibilidade e da inges-tão de quantidades adequadas donutriente. Entretanto, o consumoexcessivo de algumas vitaminasantioxidantes pode causar hipervi-taminose, que é uma quantidadeexagerada de vitamina no organis-mo. Uma alimentação balanceada,rica em diferentes tipos de hortali-ças, cereais, leguminosas e frutas,tendo quantidades adequadas deprodutos fonte de proteína animal,com o uso de óleos vegetais, gér-men de trigo e oleaginosas, podematingir as necessidades de ingestãodiária sem a necessidade de suple-mentação. Cada um de nós tem umequilíbrio metabólico. A preserva-ção desse equilíbrio é necessáriopara a boa nutrição. “A nutriçãoestá para a saúde como um tijoloestá para o muro: os suplementosconstituem o cimento. Não se podeerguer um muro sem cimento e,muito menos, sem tijolos. Também,

NOVA IMPRENSA8 Formiga - 22 de dezembro de 2006 GERAL

ambiental da bacia do Pouso Alegrepode ser uma realidade a curto pra-zo, caso haja vontade política, e seruma promessa de proteção daquelareserva potencial de águas não polu-ídas. Embora careça de infraestrutu-ra, aquela região pode ainda abrigarum turismo ecológico no futuro.

Estou frisando estas colocaçõessobre matas, rios e cachoeiras por-que freqüentar locais banhados pelaságuas já faz parte do folclore formi-guense e esta é uma realidade a seraproveitada para execução de inte-ressantes projetos relacionados aoturismo e ao meio-ambiente. Since-ramente espero que haja muitas pes-soas que, em seus passeios de cam-po, lancem olhares técnicos queacendam uma luz no fim do túnel dotriste quadro ambiental que está seformando em nosso município. Deminha parte, continuarei pesquisan-do, catalogando e fotografando nos-sas riquezas, para dividir com vocêsesta honra de morar aqui, na cidadedas águas e das areias brancas.

(*) Professor do UNIFOR-MG,coordenador do laboratório de mine-ralogia e especialista em Solos eMeio-Ambiente [email protected]

Um olhar mais profundo na nossa naturezaANÍSIO CLÁUDIO RIOS FONSECA

Durante muito tempo tenho saí-do por aqui para aliar o prazer de umbom passeio com a pesquisa de cam-po, com ênfase em mineralogia epetrologia. Obviamente a biologia,principalmente botânica, é uma prio-ridade também. Nosso município éum laboratório fascinante que englo-ba a geologia e a biologia numa inte-ração bem peculiar onde as duas vãose moldando com o passar do tem-po. Possuímos solos derivados dediversos tipos de rochas, cada umcom propriedades marcantes em ter-mos físico-químicos e genéticos.Nossas cachoeiras, ah, nossas ca-choeiras! Estas são um espetáculo àparte. Quem já se deliciou com elasjamais poluirá um rio ou o que for.Encaixadas em falhas nos grandescorpos rochosos, estas majestosasmanifestações da força da gravidadesão cinzeladas incansavelmente pe-las águas que agem polindo e des-gastando o substrato rochoso. Comisso, o caprichoso mosaico dos mine-rais que compõe a rocha vai se des-tacando e contando uma história quecomeçou há milhões e milhões deanos, desde a consolidação do mag-

ma e posterior alteração por agentesmetamórficos.

Este olhar mais técnico sobrenossas maravilhas naturais não reti-ra de forma alguma sua poesia intrín-seca. Na verdade, esse olhar maistécnico tem como objetivo estuda-lase protege-las, através de sugestõesembasadas tecnicamente para im-plantação de práticas que visem suaintegridade. Dolorosamente presen-ciamos o rio Pouso Alegre sendo di-lapidado pela diminuição de suasmatas ciliares, pela retirada de areia,

pelo rebaixamento de seu talvegue.Enquanto tentamos freneticamenterecuperar o rio Formiga e despoluí-lo,não estamos dando a devida atençãoao nosso Pouso Alegre. Projetos epráticas reais de recuperação dasmatas ciliares do Pouso Alegre po-dem e devem envolver AdministraçãoMunicipal, ONG’S, UNIFOR-MG,moradores da região, mídia, judiciá-rio, enfim, devem ser levadas a cabopara não ficarem só no papel. A cria-ção do parque geoecológico e esta-ção de pesquisa e monitoramento

Migmatito Granítico - Rocha metamórfica substrato da cachoeiralocalizada na localidade Cachoeira do Areão, Formiga-MG

lia e China. A exposição étambém uma forma de conhe-cer a cultura de outros países,e seus costumes religiosos.

Juntamente com os presé-pios acontece a mostra de“Quadros Sacros” da artistaSuzana Tavares, residente emFormiga. O seu trabalho é deóleo sobre tela e os quadrossão lindos.

A equipe coordenadora do

MUSEU MUNICIPAL

Mostra “Presépios” e “Quadros Sacros”

Acontece até o dia 06 dejaneiro a mostra “Presépios”no Museu Municipal. A expo-sição é uma maneira de resga-tar a tradição de montar pre-sépios, costume que não estásendo valorizado atualmente.Todo material exposto nesta

mostra foi emprestado porpessoas da própria comunida-de, colecionadores e admira-dores.

Dentre os diferentes mate-riais utilizados na confecçãode tais artes estão: espelhos,garrafas pet, casca de noz,musgo, palha de milho, caba-ças, além de presépios de ou-tros países como México, Itá-

FLÁVIA RAMOS

[email protected]

Museu faz um convite a todosos artistas da região, pois,possuem um espaço somentepara a exposição de trabalhosde artistas regionais. Os inte-ressados podem comparecerao Museu municipal de se-gunda à sexta – feira de 08:00às 18:00h e aos sábados de09:00 às 13:00h. Mais infor-mações pelo telefone 3322-5770.Quadro da artista Suzana Tavares, exposto na mostra de “Quadros Sacros”

Presépio feito de garrafa pet

NOVA IMPRENSA 9Formiga - 22 de dezembro de 2006GERAL

Porque, diferentemente da corja do Planalto, nunca tive energia de graça.Somente a quadrilha de plantão, que nunca pagou nada de seu próprio bolso, poderia vir agora

culpar, ameaçar, aterrorizar e levar a loucura os patos dos consumidores, que sempre pagaramsuas contas em dia.

Vide a insanidade das pessoas comprando velas, lampiões e quanta bugiganga existe para me-lhor causar um incêndio. E os bombeiros, vão ter aumento de salário ou de trabalho? Porque eunão vou economizar energia elétrica. Porque enquanto eu abria minha geladeira, controladamente,o Príncipe, durante 6 anos, viajava por este mundo afora, como porca magra, e nem se dignavaouvir o que os entendidos no assunto trombeteavam. E ele mesmo, entre tantas mentiras, disseem 1994: “Em setores como energia e comunicação estamos próximos do estrangulamento, e ocolapso só não ocorreu devido ao menor ritmo de crescimento econômico da última década.” Agoratem a cara de pau de dizer que não sabia?

Por que não vou economizar energia elétrica? Porque enquanto eu trocava as lâmpadas de mi-nha casa, por lâmpadas muito mais caras e que, nem de longe, iluminam o que prometem, as rapo-sas do Banco Central davam, de graça, ao Cacciolla aquela imensa quantia de dólares que de tantozero nem cabe nesta página. Eu economizei para que o Cacciola pudesse assistir o Guga jogar naItália. Alguém foi preso? Porque eu não vou economizar energia elétrica Porque enquanto eu amon-toava as roupas para passar de uma só vez, o Príncipe, que nos chamou de caipiras, neobobos e fracassomaníacos, que montou na cabeça de um nordestino, como se ele fosse um jegue, usava odinheiro, que eu e você economizamos para comprar votos no corrupto Congresso que temos. Ele,de fato, não poderia saber o que estava acontecendo com as geradoras de energia. Em seis anostinha coisas mais inteligentes para fazer como: abafar a CPI da corrupção; comprar, com verbaspúblicas, os 500 ou mais corruptos do Congresso; falar com chineses para pedir que não mandas-sem os USA, coitadinhos, pros quintos dos infernos; mandar o Exército proteger propriedades pri-vadas; fazer discursos em mais línguas do que falava o boquirroto Collor; elogiar o ex-ditador Fuji-mori, que fugiu com o rabo entre as pernas e com milhões de dólares, como o maior estadista domundo; ir a banquetes com ex-ditadores para discutir como ser uma, duas, três, quatro vezes ree-leito, sob aparência de democracia.

Por que eu não vou economizar energia elétrica? Porque enquanto eu desligava minha TV, meurádio, meu mísero gravador e meu ínfimo computador, o Judiciário fingia não ver a dinheirama queo bandido do Lalau e outros juízes do mesmo naipe, enfiavam, não na obra, mas nas contas lá nadistante Suíça. Outros queriam o dinheiro mais perto e colocaram nas Ilhas Caimã. Eu economizeiporque não poderia deixar o Lalau sem esses confortos. Por acaso está preso (está mesmo?), eagora vou ter que economizar mais ainda para mantê-lo bem confortável na cadeia. Vou ter que eco-nomizar para pagar o salário do ACM, do choroso Arruda e da desonestamente ética Regininha ACMProdasen.

Por que eu não vou economizar energia elétrica? Porque enquanto eu me sentia culpado de usaro liquidificador mais de duas vezes no dia, a ABIN, que custa uma enormidade a nossos bolso (olhea verba para essa agência de arapongagem) não fazia o seu trabalho que era de informar ao Prín-cipe desinformado sobre a situação da energia, nesta merda de republiqueta, onde, até ontem, osministros fisiológicos, sem exceção, o Congresso corrupto (quase todo) e o Judiciário troncho, mancoe vesgo negavam as ameaças no corte de energia. Presidente, vá ser distraído assim na .... Sor-bonne.

Por que eu não vou economizar energia elétrica? Porque enquanto, como louco e demente, eco-nomizava energia, na mixórdia de aparelhos que tenho em casa, os empresários brasileiros, queagora estão com os rabos entre as pernas e olham para os lados e assoviam como se não tivessemnada a ver com o peixe podre, pegavam e ainda pegam dinheiro da SUDAM, e gastavam a gosto,com a conivência de todos os órgãos investigativos (sic). Não existem fiscais, procuradores, dele-gados, nesta merda de terra?

Vocês já perceberam, como os publicitários, que são pagos para nos enganar e nos mentir, fa-zem as campanhas só culpando as donas de casas e as pessoas pobres? Tiveram a coragem de,com dinheiro público, criar a figura de um pombo nojento, hipócrita, preconceituoso, que só vê des-perdícios feitos por donas de casas, empregadas, aposentados, meninos pobres e mocinhas daperiferia. Deve ter ganho um monte de prêmio o augusto criador do tal pombo panaca. Não voueconomizar energia elétrica, porque como todos os assalariados nessa bosta de Pátria já faço isso,obrigada, a muitos anos. Porque pago por ela todo mês: se não pagasse não a teria. E só da cabe-ça de gente escrota, podre, bandida, que sempre viveu das tetas do governo, pode sair tal verbor-ragia fecal e culpar a população por tamanho descaso, incompetência, incúria, safadeza e falta totalde senso de ridículo.

Senhor Presidente, Ministros, Juízes, Deputados, Senadores, Prefeitos, Vereadores - 90% dosquais não merecem um décimo do salário que ganham: safadeza não tem cura e, se tem, poucodura. Meu amigos, meus inimigos (parafraseando Manuel Bandeira e Carlos Scliar): salvemos o queresta deste país! Vamos começar a dizer NÃO!

Ziraldo , um brasileiro de saco cheio

Porque eu não voueconomizar energia elétricaNúcleo, todas as famílias ca-

dastradas puderam ser auxili-adas e ainda sobraram manti-mentos. “Nós tivemos algumreceio de que pudessem faltarcestas para todos os que vies-sem, mas graças ao nossoesforço, à consciência de to-dos os que contribuíram e àespiritualidade maior, todasas famílias que cadastraramseus nomes para receberemas cestas e aquelas que não ofizeram, mas vieram até aqui,na esperança de conseguiralguma coisa, saíram satis-feitos”, comentou Ronaldo.

Encerrando com clima denatal, Ronaldo agradece a to-dos que, de alguma formaajudaram ao Núcleo. “É comprofunda alegria que todosnós, membros do Núcleo,agradecemos à todas as pes-soas que ajudaram duranteesta campanha, cada um den-tro de seus limites. Cada do-ação e mesmo cada atençãodispensada foi de extremaimportância. Também agra-decemos àqueles que, duran-te este ano, estiveram conos-co, participaram e vibraramcom nossas vitórias. Deseja-mos a todos um feliz Natal eum ano novo cheio de reali-zações”, finalizou Ronaldo.

CAMPANHA DE NATAL:

Núcleo Espírita distribui mais de 700 cestasFLÁVIA KHOURI

[email protected]

Graças à boa vontade e aoespírito solidário que tomaconta das pessoas no fim deano, a campanha de natal re-alizada pelo Núcleo EspíritaIrmão José foi um verdadei-ro sucesso. Mais de 700 famí-lias foram beneficiadas comas cestas básicas confecciona-

das por membros e voluntári-os.

A distribuição começou aser realizada às 9 horas dodomingo, contando com apresença de cerca de 50 vo-luntários e membros do Nú-cleo. Ao meio-dia, todas ascestas já haviam sido entre-gues.

De acordo com RonaldoMaia, um dos integrantes do

A fila de pessoas que aguardavam para receber as cestas

O Jornal Nova Imprensa e sua equipe receberam e retribuem votos de boas festas de:M&M Corretora de Seguros; Gonçalo Faria (presidente da Câmara Municipal de Formiga); Equipe da Se-

cretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável; Associação Médica Regional de Formiga; José Geraldo da Cunha– vereador; FADOM; Dehonianos e Comunidade Paroquial São Vicente Ferrer; APAE – Formiga; Oswaldo Frei-re; Tem Jorge Zaidan; Deputado Antônio Andrade e família; 13ª Cia PM Ind; Contal, Arnaldo Mendes Jr; Prodo-este, Viação Campo Belo, Arapé, Santa Cruz Distribuidora; Afam; Hortência Regina Nunes; Colégio Losango deFormiga; Reginaldo Henrique dos Santos; PCdoB; Prefeitura Municipal de Pains – Ronaldo Márcio Gonçalves;Comercial Padre Vitor, Loja Maçônica Labor a Deus e TV Oeste.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NOVA IMPRENSA10 Formiga - 22 de dezembro de 2006 GERAL

Assessoria e Consultoria – Segurança e Hig. do TrabalhoElaboração PPRA/PGR/PCMAT/LTCAT/PPP

Laudos e Perícias Cíveis & TrabalhistasVendas de Equipamentos de Proteção

Venda e Manutenção de ExtintoresInspeção de Caldeiras conf. NR 13

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RÁDIO DIFUSORAFORMIGUENSE

Será realizada neste sába-do, a partir das 14 horas, naquadra esportiva do DER, aprimeira edição do Natal semFome em Formiga. A inicia-tiva é do Conselho da Mu-lher, juntamente com os Vi-centinos e a Câmara Munici-pal.

De acordo com HortênciaNunes, do Conselho da Mu-lher, a idéia surgiu seguindoexemplos de outras entidadesque realizam campanhas du-rante este período, abrangen-do suas respectivas áreas.“Nós percebemos que For-miga ficou dividida em” se-tores”. Por exemplo, no bair-ro Engenho de Serra tem a

campanha de natal do Nú-cleo Espírita, no Nossa Se-nhora de Lourdes, tem o Na-tal das Crianças, e repara-mos que a região dos bairrosÁgua Vermelha, Saudade,Maringá e adjacências esta-vam sendo deixados de lado.Por isso resolvemos “ado-tar” a área”, explicou Hor-tência.

Segundo levantamentorealizado pelas entidades en-volvidas no projeto, existem172 crianças com idade entre5 meses e 12 anos de idadenos bairros onde o programaserá realizado. “Nós averi-guamos que essas áreasapresentam maior concen-tração de crianças e pessoascom uma carência financei-ra. Então, nada mais que jus-

to que proporcionar a essascrianças momentos alegres euma boa lembrança do na-tal!”, ressaltou Hortência.

A festa será amanhã, masainda estão sendo recolhidasdoações de brinquedos parao evento. Aqueles que se in-teressarem em colaborar, ospontos de arrecadação são naACIF, localizada à rua Silvi-ano Brandão, na loja João eMaria, que fica na Rua dosViajantes, ou então ligar no9106-4681. Hortência, emnome da Câmara, dos Vicen-tinos e do Conselho da Mu-lher agradece àqueles que jácontribuíram. “Agradece-mos muito a cada cidadãoque contribuiu para a reali-zação desse projeto, em es-pecial a todas as padarias,

pois graças a elas podere-mos distribuir mais de 1500cachorros-quentes para ascrianças na festa. É muitogratificante ver que, graçasà boa vontade e ao incessan-te trabalho de todos nós, coi-sas bonitas como essa pos-sam ser realizadas em nossacidade”, encerrou.

Natal sem Fome será realizado amanhãFLÁVIA KHOURI

[email protected]

Uma das organizadoras doprojeto “Natal sem Fome”,

Hortência Nunes

Ao todo, foram quatorzecursos de graduação e maisde seiscentos alunos dividi-dos em quatro dias de sole-nidade. Aproximadamentecinco mil pessoas estiverampresentes no Centro Uni-versitário entre formandos econvidados.

Do Colégio de Aplica-ção, receberam o diplomavinte e cinco alunos do 3ºano do Ensino Médio, cen-to e quatro formandos da 4ªe 8ª séries e trinta e seis cri-anças do 3º período.

UNIFOR-MG movimenta oCampus com cerimôniasde formatura

O Centro Universitáriode Formiga - UNIFOR-MG– realizou, entre os diasquatorze a dezessete de de-zembro, as cerimônias deformatura dos cursos degraduação e do Colégio deAplicação.

As cerimônias de cola-ção de grau aconteceram naPraça de Alimentação docampus universitário e asmissas foram realizadas naIgreja Matriz Sagrado Co-ração de Jesus e na IgrejaSão Sebastião.

NOVA IMPRENSA 11Formiga - 22 de dezembro de 2006

fonte: uol/folha de são paulo

GERAL

Verão será o mais quenteda história, segundo INPE

Praias ficam cheias no verão Os meteorologistas do Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram que este verão, que come-çou ontem, quinta feira (21), será mais quente do que o dos últimos anos,com temperaturas de um a dois graus acima da média histórica. Por contado calor, os especialistas acreditam que haverá uma maior incidência de

chuvas com temporais, principalmente em grandes cidades do Sudeste edo Centro-Oeste. “Continuamos com perspectiva de temperaturas acima damédia histórica da ordem de dois graus. Em alguns lugares mais, outros me-nos", diz Maria Assunção, coordenadora do Inpe.

A quantidade de chuva no país em novembro e agora emdezembro já impressionou os meteorologistas. Mas a previsãodeles para o verão que começou nesta semana é de mais chu-va. “As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte vão ter um iní-cio de verão com bastante chuva e realmente com calor", avisaa meteorologista.

A água no PlanetaTerra

A água é uma substância essencial à vida. É encontradana Terra sob as formas sólida, líquida e gasosa. Noventa e oitopor cento da água neste planeta encontra-se nos oceanos(aproximadamente 109 mil km3 de água). Águas doces, queconstituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâ-neas são relativamente escassas. Estas águas doces nos con-tinentes são a fonte que produz alimentos e colheitas, man-tém a biodiversidade e os ciclos de nutrientes, e mantém tam-bém as atividades humanas. Sem água de qualidade adequa-da, o desenvolvimento econômico-social e a qualidade da vida

da população humana ficam comprometidos. As fontes de água doce, su-perficiais ou subterrâneas, têm sofrido, especialmente nos últimos cemanos, em razão de um conjunto de atividades humanas sem precedentesna história: construção de hidrovias, urbanização acelerada, usos intensi-vos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria.

na, devido a problemas emuma caldeira, não foi possí-vel realizar o serviço, masafirma que será feito até ofim da semana que vem.

O ciclo hidrológico renova as quantidades de água e também a suaqualidade. Entretanto, esta água que passa do estado líquido para o ga-soso, e também se acumula no estado sólido (gelo) nas calotas polares,não é infinita. O ciclo renova a quantidade de vapor d'água na atmosferae a quantidade da água líquida, periodicamente, mas é sempre a mes-ma quantidade de água que é renovada. O aumento intenso de deman-da diminui, portanto, a disponibilidade de água líquida e coloca em peri-go os usos múltiplos, a expansão econômica e a qualidade de vida. Aságuas doces continentais também sofrem com a contaminação causa-da por inúmeras substâncias, pelo despejo de esgotos domésticos e in-dustriais, e com acúmulo destas nos sedimentos de rios, lagos e repre-sas.

Como se chegou a este ponto no uso e degradação de um recursonatural vital para a sobrevivência de todas as espécies de animais e plan-tas?

A resposta é: porque se acreditava que o recurso era infinito, assimcomo a capacidade de autodepuração do sistema. Pensava-se que a tec-nologia desenvolvida pelo homem poderia tratar qualquer tipo de águacontaminada e recuperá-la. Na verdade, o recurso é finito, pois a quan-tidade de água líquida depende de demanda, e a capacidade de auto-depuração dos sistemas tem limite; é bom ter em mente, também, queos custos para transformar água de qualquer qualidade em água potá-vel estão se tornando proibitivos.

Deve-se ainda considerar que as grandes massas urbanas --3 bilhõesde pessoas-- necessitam de grandes volumes de água para sua susten-tabilidade; além disso, produzem uma massa enorme de detritos (fezese urina), que necessitam de tratamento imediato para não contaminaras águas superficiais e subterrâneas. Este conjunto de problemas levouà atual situação da água, uma crise sem procedentes, que demandaações de curto, médio e longo prazos.

Mais buracos: Desta vez em pleno acesso ao UNIFOR

Nesta terça-feira, 19/12,nossa redação foi até a Ave-nida Arnaldo Sena (avenidade acesso ao Centro Univer-sitário de Formiga) no bairroDel Rey averiguar as denún-cias feitas por uma estudantedo UNIFOR, que nos alertousobre as péssimas condiçõesde tráfego em que aquele lo-gradouro se encontra, já quelá existem verdadeiras crate-ras em diversos pontos.

Justamente por dar aces-so ao Centro Universitário,a avenida é de tráfego inten-so, e apesar dos alunos já

estarem de férias, o fluxo deautomóveis no local perma-nece alto, devido aos bareslá existentes.

A situação é crítica. Aplaca do SAAE que deveriasinalizar a obra (?) não cum-priu seu objetivo de vez que

se encontrava “arriada” den-tro do protótipo de crateraem formação.

Alguns acidentes de pe-quena monta já ocorreramno local. Uma das vítimasfoi Rogério Arantes Barbo-sa, que por falta de sinaliza-ção adequada acabou sendoengolido por um deles eteve o pneu de seu veículoestourado. “Isso é uma ver-gonha, por sorte não acon-teceu nada de muito grave.Como podem deixar queburacos tomem conta de umlocal tão movimentado?Estou indignado com tama-nho descaso municipal”.disse Rogério.

Riderson Leonardo Bor-ges, secretário adjunto deobras nos informou que aoperação “tapa buracos” es-tava prevista para esta sema-

FÁBIO VAZ

[email protected]

Condutores são obrigados a desviar para o lado opostoda pista, evitando assim a queda nos buracos

A placa que deveria sinalizar a existência de um buracosse encontra caída dentro dele

NOVA IMPRENSA12 Formiga - 22 de dezembro de 2006 GERAL

Mistérios Marcorelianos“A CASA BEM-ASSOM-BRADA - PARTE 1”MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

www.misteriosmarcorelianos.fr.st

talhe. Sem dizer nada, ela se viroue caminhou em direção à cozinha.Acho que ela vai me dar a sopa,pensei, desconfiado e torcendopara que fosse verdade meu pal-pite. Não é que tive medo! Achomelhor voltar, novamente matuteicomigo mesmo. Virei-me e aperteio passo em direção à porta da rua.Susto! Não havia mais porta! Sóuma parede descascada, cheia demofo e de teias de aranha. Dessavez, não tinha como refugar. O ter-ror tomou conta de mim. Penseiem pular a janela para escapulir,mas então surgiu outro ‘espectro’à minha frente. Primeiro pude vis-lumbrar uma pasta, depois vieramos passos. Que visão mais cho-cante! Era o José Júlio! O velhoCoréia! Engoli seco. (continua)

Toda cidade que preza pelahistória, principalmente as do inte-rior, tem lendas urbanas que au-mentam de dramaticidade à medi-da que os ano passam. É clássico.Em Formiga, essa “regra” não po-deria ser diferente. Merece, pois,que este “mistério formiguense”seja recontado. Dizem que ele foi“vivenciado” por um grande amigomeu. Contudo, para que sua iden-tidade seja preservada, vou cha-má-lo pela alcunha de “Dempei-los”. Ele, próprio é quem relatará

sua inusitada história: “Existe emnossa cidade, muitas casas antigascom a fama de mal-assombradas.Umas são ainda habitadas, outras jáestão abandonadas. Entregues aotempo. Foi justamente uma dessasque ‘visitei’ certa feita. E que visita!Pois bem, contarei como foi. Eramseis da tarde. Os sinos da Matrizcomeçaram a bater e a ‘Ave Maria’ia tocar logo em seguida. Momentode introversão. O clima estava incer-to. Pelo visto, uma chuva ia desabarna cidade a qualquer momento. Re-solvi, então, ‘curtir um ar puro’. En-quanto andava e sentia aquele agra-dável cheirinho de umidade, meuspensamentos viajavam ao sabor dovento frio que batia contra meu ros-to. Os relâmpagos, seguidos dos tro-vões pipocavam no céu cheio de

nuvens enegrecidas. Pessoas pas-savam por mim apressadas, na ân-sia de chegar em casa antes que achuva desabasse. Decidi andar es-tender meu trajeto. Subi a avenida.Não estava me importando se a chu-va caísse, pois estava protegido comuma capa. Ao passar perto do Co-légio Santa Terezinha, lembrei-meda antiga Igreja do Rosário que der-rubaram, num desrespeito imperdo-ável à memória da cidade. Enquan-to vivia minha revolta interna, olheide esguelha e, de relance, notei umcasebre bem ao lado do Colégio.Estranho, pensei, jamais havia repa-rado aquela casinha num local queeu pensara ser um lote vago. Comoa noite se aproximava, vi luzes quebruxuleavam ao compasso do ven-to. Elas vinham da pequena janela

da casa. Era como estivessem mechamando. Resolvi me aproximar.Um calafrio desceu-me espinhaabaixo. Eu com medo? Ora, esseera um sentimento que eu jamais ti-vera antes. Por isso mesmo, minhacuriosidade falou mais alto. Em fren-te à janela, estiquei o pescoço eavistei o interior da casa. Uma raja-da de frio gelou meu nariz. E juntoveio um aroma de sopa. Minha bocaencheu de água. Uma sopinha comaquele tempo frio e úmido pegariabem. Era convidativo. Na ‘caradura’vou pedir uma talagada dessa sopa,pensei. Antes mesmo de bater pal-mas, a porta rangeu e ficou entrea-berta me convidando para entrar.Quando coloquei meu pé direito(ainda bem que não foi o esquer-do...), a porta fechou sozinha. Ago-

ra é tarde. Já estou na casa. ‘Ô decasa’, gritei, ainda ressabiado.Nada. A luz que vinha de uma lam-parina continuava no seu bruxuleioininterrupto, dando um ar lúgubre aoambiente. Gritei de novo e, de novo,sem resposta. Pé ante pé fui aden-trando o recinto. À medida que en-trava, o chão rangia porque era fei-to de tábua velha. Antes de esboçaroutro grito, eis que surge logo à mi-nha frente a Margaridinha, uma doi-da que durante muitos anos divertiaas pessoas na cidade. Sim! Elamesmo, em carne e osso (ou pelomenos em osso, pois estava esqu-álida). Mas ela já não tinha morrido?Estaria sonhando? Pegou-me peloombro e sorriu. Não havia dentes emsua boca murcha. Apesar da luz fra-ca, pude reparar esse arrepiante de-

dentista do trabalho há 25 anos, aconcepção de saúde integral, pre-gada pela odontologia ocupacional,vem se consolidando gradativa-mente. “A saúde bucal, felizmente,tem sido lembrada por algumasempresas que desenvolvem açõesde promoção da saúde do trabalha-dor”, garante. “Mesmo assim, aindahá muito por fazer. A odontologia dotrabalho é uma especialidade pou-co conhecida ainda”, percebe.

Trabalho nas empresas, já háum projeto de lei tramitando naCâmara dos Deputados (PL 3.520/2004). se aprovado, deve inserir osespecialistas no quadro de profis-sionais do SESMT. no Brasil há se-gundo a ABOT, 148 especialistasem odontologia do trabalho.

Especialidade em AscensãoOdontologia do trabalho ganha mais visibilidade

No mês passado, dos dias 9 a11, foram realizados, no Rio de Je-neiro, O 1º Congresso Brasileirode Odontologia Do Trabalho. Naoportunidade ocorreu também o 1ºEncontro Brasileiro de Coordena-dores dos Cursos de Especializa-ção em Odontologia do Trabalho.Os eventos, realizados pela ABOT(Associação Brasileira de Odonto-logia do Trabalho), reuniram espe-cilaistas de todo o país.

Segundo a presidente daABOT, Maria Cristina Lima, o con-gresso e o encontro foram impor-tantes para os que procuravamatualização na área. “foram apre-

sentados diversos trabalhos cientí-ficos, muitos, inclusive, pioneiros nopaís”, diz.

Maria Cristina acredita que aodontologia do trabalho tem ganha-do visibilidade no meio prevencionis-ta. “Hoje, quando o assunto é segu-rança e saúde do trabalhador bus-ca-se uma visão integral. então, apreocupação com a saúde bucalaparece para compor este conceitode integralidade”,sustenta.

Apesar de a especialidade tersido reconhecida pelo Conselho Fe-deral de Odontologia só em 2001(re-solução 22/2001), A odontologia dotrabalho vem sendo praticada no Bra-sil desde a década de 1980. Na per-cepção do membro benemérito daABOT, Henrique da Cruz Pereira,

JOSÉ O. ALVESEng. Seg. Hig. Trabalho

prietário, mas nenhum dosmoradores soube informarquem seria o dono, mas fa-zem um apelo para que esteproblema seja resolvido oquanto antes, pois com operíodo de chuvas o matotende a crescer ainda commaior velocidade, o queagravaria ainda mais o pro-blema.

Escorpiões incomodam moradoresdo bairro N Sra de LourdesFLÁVIA RAMOS

[email protected]

Os moradores da ruaAlda Caetano de Paula estãopreocupados com um lotelocalizado nas proximidadesda referida rua. O lote é cer-cado por um muro, mas omato existente já ultrapassao limite do mesmo. Além domato, encontra-se madeira, eentulhos que favorecem aproliferação de animais pe-çonhentos.

São encontrados freqüen-temente dentro das residênci-as ratos, escorpiões e até umgambá já foi capturado. “Es-tamos indignados com essasituação. Alguém tem que to-mar alguma providência!”,reclama um dos moradores.Eles afirmam que os animaissó apareceram quando o lotenão é limpo.

A moradora de uma casaque fica nos fundos do lote

diz que já encontrou cercade 15 escorpiões dentro desua residência e que já nãoagüenta mais essa situação.Os escorpiões oferecem umenorme risco para todos osmoradores da região e já sãoencontrados com freqüên-cia.

A limpeza do lote é deresponsabilidade de seu pro-

O lote localizado no bairro Nossa Senhora de Lourdes seencontra cheio de mato, madeira e outros entulhosfacilitando a proliferação de animais peçonhentos

judica é o vandalismo, poisos recursos que temos sãopoucos e temos que arcarcom o reparo do vandalismoque está sendo freqüente”,completa Luís Cláudio, fun-cionário do Centro EspíritaLázaro.

Funcionários nos informa-ram que as atividades não se-rão alteradas na medida dopossível nesta semana devidoao acontecimento, pois o Cen-tro possui muitas pessoas quedependem dos serviços pres-tados como a sopa, que mui-tas vezes é a única refeiçãodiária de muitas várias delas,sendo distribuída para a popu-lação nas quartas - feiras esábados de 15:30h às 16:30.

Centro Espírita Lázaro é arrombado

FLÁVIA RAMOS

[email protected]

Na madrugada de terçafeira, 19/12, alguns vândalosarrombaram o Centro Espíri-ta Lázaro fazendo um gran-de estrago no local. Levarampedaços de fiação da caixa depassagem de energia da CE-MIG, quebraram o vidro dajanela do salão, roubaramalguns alimentos, livros, fitasVHS, panelas e arrombarama porta da cozinha.

Os estragos foram vistosna manhã da quarta-feira pelacantineira da creche que aci-onou a polícia. “Os ladrõesqueriam dinheiro, mas aquinão temos praticamente

nada, pois sobrevivemos dedoações e todos nós somosvoluntários”, diz a tesourei-ra da instituição, Sângela Pi-res. “É a quarta vez no anoque o Centro é arrombado.Os prejuízos dos furtos nãosão grandes, o que nos pre-

A biblioteca foi arrombada e até livros foram levados pelos ladrões

A Caixas de passagem foram arrombadas e uma parte da fiação foi roubada

NOVA IMPRENSA 13Formiga - 22 de dezembro de 2006

CRUZEIRO

Diretoria apresenta meia e almeja Amoroso

Por questões financeiras, Amoroso pode trocar oCorinthians pelo Cruzeiro

ALISSON GUIMARÃES [email protected]

ATLÉTICO

Galo renova com Marcos e Marcinho

Capitão Marcos renovou por mais uma temporada

ESTADÃO

so tem compromisso verbal e mo-ral com o Corinthians: “Nós esta-mos aguardando o Corinthians sedesvencilhar dos problemas quetem, das confusões lá, nós tambémtemos o nosso tributo pessoal e es-tamos aguardando o que seja feito,porque o Amoroso tem um compro-misso verbal e moral”.

Nivaldo Baldo explicou, no en-tanto, que Amoroso não concordacom a redução salarial propostapela diretoria do Corinthians. “Se forpara todos, não tenha dúvida queele está no grupo. Mas, se não forpara todos, o Amoroso também nãopode consentir com isso. Então nãoé um problema de cifras, é um pro-blema de entendimento”, afirmou.

O diretor de comunicação doCruzeiro, Valdir Barbosa, confirmouque o atleta de 32 anos é pretendi-do pela diretoria e pelo técnico Pau-lo Autuori. “É um jogador que estána relação dos atacantes pretendi-dos pelo Cruzeiro”, disse Barbosa.

Ao ser apresentado oficialmen-te como novo jogador do Cruzeiro,na tarde da última quarta-feira, omeia Fellype Gabriel, de 21 anos,disse que espera fazer história noclube mineiro, com uma temporadalivre de contusões e na qual possamostrar todo o seu futebol. “Estoumuito feliz de estar aqui e esperopoder passar essa felicidade para otorcedor”, ressaltou.

Fellype Gabriel foi contratadopor empréstimo de um ano junto aoFlamengo, sendo trocado pela per-manência do volante Léo Medeirosno clube carioca. Ele foi aprovadonos exames médicos e assinoucontrato por um ano, que pode serprorrogado por mais tempo. “A gen-te espera que o Fellype fique pormais tempo aqui. Se o Cruzeiro pa-gar esse valor, ele tem um contratode mais três anos com a gente”,afirmou o diretor de Comunicação,Valdir Barbosa.

Ele se referiu ao fato de 50%dos direitos econômicos de FellypeGabriel e também de Léo Medeirosterem sido fixados em US$ 1 mi-lhão. Se depender do jogador, reve-lado pelo Flamengo, onde chegoua ser chamado pelo apelido de “Ga-linho”, numa referência a Zico, elepretende ficar mais tempo na Tocada Raposa II. “A oportunidade apa-receu de defender um clube gran-dioso como o Cruzeiro, que temuma estrutura enorme, com pesso-as corretas. Espero realmente po-

der mostrar meu futebol, meu traba-lho e fazer história aqui”, enfatizouo jovem jogador, que teve proble-mas de contusão - ficou quatromeses afastado por uma cirurgia -,que prejudicaram suas atuaçõeseste ano.

Ele sofreu uma torção no iníciodeste ano, que afetou o ligamentocruzado anterior e o menisco do jo-elho direito. “Estou 100%. Fiz a ope-ração em 4 de abril e em 5 de agos-to já estava em campo para enfren-tar o Juventude. Tive uma recupe-ração em quatro meses e já fiz to-dos os exames, está tudo bem. Es-pero que 2007 seja um ano bompara mim e para o Cruzeiro”, disse.

Fellype Gabriel se considera

um jogador versátil. “Sou um meia-atacante, armo jogadas e jogo nafrente também, como segundo ata-cante. Já fiz vários jogos assim peloFlamengo. Espero dar meu máximoe ajudar o Cruzeiro a conquistar tí-tulos”, afirmou.

Fellype Gabriel não vê proble-ma em jogar junto com Wagner, queé o atual camisa 10 do Cruzeiro efoi o artilheiro do time no Brasileirãocom 11 gols. “Minha posição émeia-atacante, como o Wagner,mas tive a possibilidade de jogarcom ele na seleção brasileira, fo-mos muito bem e vamos torcer paratudo dar certo”, comentou o novo jo-gador cruzeirense.

O meia chega disposto a ser

uma opção para cobranças de fal-tas. “Vou trabalhar para isso, voutreinar para isso, cobro faltas, memovimento bastante estou semprebuscando jogo. Toda vez que estouem campo procuro dar 100% parasair com a cabeça tranqüila, certode que dei o melhor de mim, o má-ximo que posso, buscando a vitó-ria”, afirmou.

Amoroso está na miraSe para o setor de meio-cam-

po a Raposa está tranqüila (já anun-ciou três reforços para o setor: Le-andro Domingues, Fellype Gabriele Ricardinho), agora a diretoria focaseus investimentos no ataque, se-tor que apresentou deficiências natemporada 2006. Já anunciou Pe-dro Júnior, atacante de 19 anos deidade que veio do Grêmio. No en-tanto, é de desejo do técnico PauloAutuori que o clube contrate pelomenos dois centroavantes. Um de-les seria Rômulo, que está se des-vinculando do Grêmio e pode seropção. Outro atleta que está namira da diretoria celeste é o atacan-te Amoroso, atualmente no Corinthi-ans.

O empresário do atleta, Nival-do Baldo, revelou que existe a pos-sibilidade de Amoroso vestir a cami-sa do Cruzeiro na próxima tempo-rada. O representante do jogador,cujo contrato com o Corinthians ter-mina em meados de 2007, informouque conversou com o vice-presi-

dente de futebol do clube mineiro,Zezé Perrella, sobre o jogador: “Nósestamos conversando e temos omaior carinho, amizade, respeitocom a família do Perrella e com oCruzeiro. Entre tantos assuntos, àsvezes vou me orientar com ele, foiaté quando eu indiquei o JuninhoPaulista para o Cruzeiro, coisasassim, e nós conversamos sobre oAmoroso. Então, existe essa possi-bilidade”, afirmou o empresário ementrevista à Rádio Itatiaia.

De acordo com Nivaldo Baldo,foi apenas uma conversa com o di-rigente do Cruzeiro, uma vez quenão ficou nada acertado entre eles.“Não tem nenhuma obrigatoriedadecom o Perrella, com o Cruzeiro.Somente foi uma conversa de umgrande empresário, que é o Perre-lla, em tentar e querer eventual-mente saber das possibilidades,num momento, de levar o Amorososob algumas condições”, observou.

O empresário disse que Amoro-

ESTADO DE MINAS

Ao final da apuração, Ziza co-mentou o resultado das urnas e ofuturo do clube. “Graças a Deus nãohouve surpresa. Mais importante doque a vitória é a união do Atlético.Nós vamos buscar. O Atlético preci-sa de todos. Tem que ter todo mun-do. Temos uma torcida fantástica. Avitória foi esmagadora, mas, mesmoassim, vamos procurar todos os atle-ticanos para fazer uma grande cor-rente”, declarou à Rádio Itatiaia.

Ziza Valadares tomará posse nodia 2 de janeiro e terá a missão decomandar o Atlético no centenáriodo clube, em 2008.

Com a renovação dos contratosde sete jogadores e a contratação jáconfirmada de quatro reforços, alémda manutenção dos jogadores reve-lados na base, o elenco do Atléticopara a temporada 2007 vai ganhan-do forma. A intenção da diretoriaatleticana é definir integralmente ogrupo de jogadores antes do dia 3 dejaneiro, quando o técnico Levir Cul-pi recebe os atletas para o início dapré-temporada, no CT do clube, emVespasiano.

“Estamos trabalhando em horá-rio integral com o propósito de acer-tar as renovações e contrataçõespara que na apresentação do Atléti-co a gente entregue o elenco pron-to para o treinador Levir Culpi, no dia3 de janeiro”, comentou o assessordo departamento de futebol do Atlé-tico, Hissa Elias Moysés, que vematuando diretamente na montagemdo grupo de jogadores.

O Atlético já renovou os contra-tos do meia Márcio, do zagueiroMarcos, do volante Bilu, do atacan-te Galvão, dos laterais-direito Luisi-nho Netto e Cláudio e do goleiro re-serva Laílson. As contratações ofici-alizadas são do lateral-esquerdoRicardinho, junto ao Coritiba, dosvolantes Serginho e Germano, quedefenderam Remo e Vila Nova-GO,respectivamente, e do atacante Van-derlei, artilheiro da Série B, com 21gols marcados pelo Gama.

Contando ainda com os jogado-res revelados pela base, o Atlético játem a maioria do grupo acertado. Nogol, o jovem Diego é o titular e os

reservas são Edson e Jefferson,ambos revelados na base também,além de Laílson. Na lateral-direitaLuisinho Netto e Cláudio estão ga-rantidos e Coelho, do Corinthians,já acertou as bases salariais, segun-do Hissa, faltando apenas a cessão,por empréstimo, de graça, pelo timepaulista.

A zaga ainda é o setor mais in-definido. O capitão Marcos já acer-tou sua permanência até 31 de de-zembro de 2007. O jovem Lima étitular. A diretoria atleticana já infor-mou que busca dois jogadores paraa posição. Um deles pode ser Aspri-lla, do Botafogo.

Daniel Marques não deve ficar,o mesmo acontecendo com Dou-glas, que nem estreou com a cami-sa atleticana. Leandro Castan, outrodefensor formado na base, mas quefoi pouco aproveitado por Levir Cul-pi na Série B, deve ser envolvido emnegociações.

Na lateral esquerda, o Atlético jáconta com Thiago Feltri, que foi titu-lar e que tem contrato até 2009,além de Ricardinho, contratado jun-to ao Coritiba. André Santos, que foicontratado para ser titular, mas aca-bou na reserva de Feltri, não deveficar. O nome de Athirson foi cogita-do, mas, segundo Hissa Moysés, éum jogador muito caro.

No meio-campo, o setor parecedefinido. Chegaram Serginho e Ger-mano e estão mantidos os tambémvolantes Rafael Miranda e MárcioAraújo, que terminaram a Série B,como titulares. Bilu, que atua como

segundo volante ou meia, e o cami-sa 10 Márcio já renovaram. Continu-am no grupo também os jovensmeias ofensivos Danilinho e Tchô,ambos servindo no momento à se-leção brasileira sub-20, que disputa-rá o Sul-Americano em janeiro.

No meio-campo, os volantesReginaldo Nascimento, Tony e Hen-rique estão fora. O mesmo deveacontecer com o meia Marquinho,que pouco jogou e muito se contun-diu. O volante júnior Renan, que nãoteve muitas chances com Levir Cul-pi deve ser envolvido em negocia-ções, o mesmo acontecendo comZotti, que esteve emprestado aoAmérica e não vai ficar.

No ataque, a diretoria não con-ta mais com Roni, vice-artilheirodo Atlético na Série B, com 14gols, por causa da elevada pedidapara renovar. Em compensação, otime alvinegro já havia assegura-do a permanência de Marinho,principal goleador do clube com 17gols e que renovou ainda durantea Série B o compromisso por maisdois anos.

Além de Marinho, Galvão, quefez 7 gols, também acertou sua per-manência e para substituir a Roni oAtlético trouxe o Vanderlei, artilhei-ro da Série B, com 21 gols marca-dos pelo Gama. Completa o setor ojovem Éder Luís, que acabou a Se-gundona como titular do time, dei-xando no banco Galvão e Roni.

A intenção da diretoria atletica-na é acertar mais dois ou três refor-ços a serem apresentados antes do

dia 3 de janeiro para fechar o grupopara a disputa do Campeonato Mi-neiro. De acordo com o técnico dotime de juniores, Marcelo Oliveira,quatro ou cinco jogadores da base,a serem escolhidos por Levir Culpi,deverão ser promovidos para com-pletar o elenco.

Ziza é o novo presidenteO Atlético conheceu, semana

passada, em eleições realizadas nasede do clube, no bairro de Lourdes,o 41º presidente da sua história. LuizOtávio Motta Valadares, o Ziza, de61 anos, irá suceder Ricardo Guima-

rães no comando do clube mineiropelo triênio 2007/08/09. Ao seu lado,o novo homem forte do Alvinegroterá os vices Renato Salvador, Ro-berto Vasconcellos, Gil César Morei-ra e Ronaldo Vasconcellos.

Candidato da situação, o atualdiretor de futebol do Atlético, ZizaValadares, obteve uma vitória esma-gadora sobre os adversários. O pre-sidente eleito recebeu 311 votos,contra 30 de Cezar Medeiros e ape-nas um de Itamar Vasconcellos.Sete conselheiros votaram nulo equatro em branco. Outros 76 nãocompareceram às eleições.

NOVA IMPRENSA14 Formiga - 22 de dezembro de 2006 GERAL

das associações comunitári-as de Rosário não passaramde intermediários para a li-beração de créditos, nãoparticipando da administra-ção ou aplicação desses re-cursos, sequer sabendo quefiguravam como tomadoresde empréstimos”, diz umtrecho da liminar.

Terrenos públicos, obti-dos por doação e leis auto-rizativas, compõem as ga-rantias oferecidas ao Bancopor ocasião da liberaçãodos recursos.

Cerca de 3.600 trabalha-dores rurais de Rosário (60Km de São Luís), prejudi-cados durante a instalaçãode um pólo de confecçõesno Maranhão, em 1995, ti-veram a cobrança de suasdívidas canceladas por umaliminar dada pela JustiçaFederal.

Na época, os trabalhado-res contraíram, sem saber,empréstimos bancários noBanco do Nordeste. Os pro-jetos apresentados à insti-tuição financeira para ob-tenção dos financiamentosestavam no nome de associ-ações formadas pelos traba-lhadores.

O dinheiro, no entanto,foi sacado —de acordo comdenúncia do Ministério Pú-blico Federal— pelos idea-lizadores do pólo, lideradospelo chinês naturalizadobrasileiro Chhai Kwo Ch-heng, que atualmente res-ponde a ação criminal. A re-portagem não conseguiu lo-calizar o advogado de Ch-heng.

O Pólo de Confecção deRosário, que recebeu apoioda então governadora, pre-via a instalação de indústri-

as de roupas, cuja produçãoseria exportada, e a utiliza-ção da mão-de-obra localorganizadas em cooperati-vas.

Segundo informaçõescontidas na decisão judici-al, entre 1995 e 1996 foramsacados R$ 7,1 milhões doBNB. Em valores atual, adívida chega a R$ 25 mi-lhões.

Recentemente, o bancopassou a cobrar dívidas deaté R$ 600 mil de trabalha-dores rurais. “Os membros

Pólo de Confecções –golpe no erário

FOTOS E FATOS

não terão direito ao recessode julho e outubro de 2007,ao qual fazem jus alunos eprofessores.

Houve muito tumulto noauditório após ser decididaas questões e muitos funci-onários públicos se indigna-ram com a decisão que que-bra uma tradição de anos.

O secretário, ouvido arespeito nos informou quenão pode compactuar comuma ilegalidade mas, enten-de que se houver alguma“brecha” legal, via Câmaraou decreto do prefeito, po-derá haver uma reversão noque está decidido.

Lembrou ainda que só noprimeiro momento, o casodas férias em janeiro podeatingir o funcionalismo pois,a partir do próximo ano, to-dos estarão com períodoaquisitivo já vencido e étambém a lei quem não per-mite o acúmulo de dois pe-ríodos sem o gozo de fé-rias.

Disse também que feztudo |às claras e que o Sin-dicato esteve acompanhan-do as negociações e enten-deu as razões (legais) que olevaram a tomar tal atitudeque apesar de “antipática”,ainda é a mais aconselháveldo ponto de vista da “res-ponsabilidade fiscal”.

Funcionários (administrativos)de escolas públicas não terãoférias em janeiro de 2007FÁBIO VAZ

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Na ultima terça-feira 19/12, o Secretário de Educa-ção, Sr. Geraldo Reginaldoconvocou os funcionáriosdas escolas públicas de For-miga, para esclarecer o mo-tivo que o levou a interrom-per a tradição de concessãode férias em janeiro, coinci-dindo com a época de reces-so das aulas.

O auditório recém inau-gurado pela prefeitura Odet-te Khouri, localizado na Es-cola Municipal ProfessorFranklin de Carvalho, ficousuperlotado de serventes es-colares, bibliotecários, zela-dores e auxiliares adminis-trativos, além de diretores,supervisores e professores

interessados no gozo de fé-rias, durante o mês de janei-ro.

De acordo com o secre-tário, os funcionários ao se-rem admitidos, mesmo queem meses letivos gozavamférias em janeiro, até mesmoantes de completarem umano de trabalho efetivo, oque é uma ilegalidade.

Ao perceber a irregulari-dade decidiu não mais per-sistir no erro, determinandoque as férias ocorram dentrodo período aquisitivo, pre-visto em lei.

Assim decidindo, deter-minou que apenas os seto-res administrativos traba-lhem normalmente durante opróximo mês de janeiro,dando-lhes também conhe-cimento de que os mesmos

O auditório superlotou para saber o que seria decidido

ado com o conceito A.“Gostaríamos de para-

benizar toda a comunidadeuniversitária por mais essaconquista pois isso mostra aseriedade do trabalho de-senvolvido por todos”, fina-lizou Marco Leão.

Governador do Estado decretao recredenciamento do Unifor

O Governador do Esta-do de Minas Gerais, AécioNeves recredenciou, atra-vés de publicação no jornalMinas Gerais de 15/12, oCentro Universitário deFormiga - UNIFOR-MG,mantido pela Fundação

Educacional ComunitáriaFormiguense, pelo prazo de5 anos.

Segundo o Reitor MarcoAntonio de Sousa Leão, esseDecreto vem coroar o ano de2006 tendo em vista o UNI-FOR-MG ter sido credenci-

Ai que dor de cabeça! Um analgésico por favor...

A empresa Pantheón Engenharia, responsável pelas obras de captação do esgoto lançado no Rio Formi-ga, em curto espaço de tempo já nos brindou com vários problemas surgidos nos serviços por ela realizados.Primeiro foram os rompimentos freqüentes da canalização na avenida Paulo Lins em frente ao estacionamen-to do Bazar Guri, que, por 5 vezes se rompeu. Era só chover e pimba! Buraco na pista. Na mesma avenida, sóque em ponto diferente, também houve outro sério rompimento. Depois foi na praça Cristovam Faria, próximoà ponte do bairro Engenho de Serra. Agora, em frente ao Terminal Rodoviário (foto). Estes dois últimos, segun-do os responsáveis pela execução da obra, ocorreram em virtude do rompimento de um cano de água do SAAEque passava próximo às caixas coletoras de esgoto, provocando vazamento e o rebaixamento da via. Pelo jeitoa empresa terá contrato permanente, já que canalização de água é o que não falta ao longo das avenidas quemargeiam o rio Formiga. E as chuvas? Estamos em pleno verão. Dá-lhe dor de cabeça, haja analgésico!

NOVA IMPRENSA 15Formiga - 22 de dezembro de 2006SOCIAL

Fotos em stúdio, Books e casamentos,filmagens de eventos e clips.

ITAMAR DA SILVA e-mail: [email protected]

Festival de dançaUma grande platéia prestigiou

o tão esperado espetáculo de dan-ça em nossa cidade. A premiadís-

sima Academia Corpo e Movimen-to deu um verdadeiro Show comseu corpo de dança neste últimofim de semana (16 e 17/12). O que

se viu, foi uma maravilhosa perfor-mance dos bailarinos e um figuri-no lindíssimo, tudo isso nos deixouextasiados com tanta beleza! Maisuma vez parabenizamos os pro-fessores Valéria e Guilherme eagradecemos por estas horasmágicas oferecidas ao público deFormiga!

Reveillon IO Country Clube de Formiga

promete um baile de Reveillon dosmais animados. Tudo está sendopreparado para passarmos a viradade ano em grande estilo. Dois am-bientes serão oferecidos aos asso-

ciados e visitantes. Tudo isso sob achancela do competente promoterSandromar, da Looping Promoções.

Reveillon IIOutro local que também prome-

te na festa de Reveillon é a BoateLife Club. Três ambientes, sendoque o camarote será VIP, com direi-to a bebidas de dose, cervejas, re-frigerantes, água mineral, pratos fri-os, bombons e a tradicional cham-pagne. As atrações serão a bandaRappa Cover e Banda Phasis e DJna Boate. Maiores informações pe-los telefones (37) 8405-1486 e 8405-1334. Promete!

InauguraçãoParabéns ao simpático casal

sr. Eustáquio Pedroso e Elza,proprietários da loja Reflexos Bi-juterias, pela inauguração de suafilial, Reflexo Bolsas e Presentes,também situada na rua Barão dePiumhy. Uma loja moderna e mui-to bonita, com pessoas aptas aatendê-lo na maior delicadeza.Sucesso!

Minuto de Sabedoria“Pratique o ato de dar sem exi-

gir nada em troca; isso o levará adescobrir como funciona a lei daabundância. Feliz natal!!!”

Sra Elza, proprietária da Reflexo Bolsas e Presentes, ladeada pelas simpáticas atendentes Luciana e Kelly Denise Perez, na noite de inauguração da loja Reflexo, ao lado do empresário Eustáquio Pedroso

Três bonitas bailarinas da Academia Corpo e Movimento, neste último fim de semana Mais duas bonitas bailarinas da Academia. Apresentação de dança de salão

Os simpáticos amigos Ivan e Stênio, em grande estilo Tudo a ver, os bonitos Raíssa e Júlio, na noite formiguense

Um cheirinho pra vocês...

NOVA IMPRENSA16 Formiga - 22 de dezembro de 2006

UNIFOR COLOR