a 1·e n dá ri o m of ffza oa moralldaof...

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e a 1·e n ri o Litúrgico Tem-se 'Prestado a bastantes comentários, nem sempre acerta- dos, a recente rl!forma do Calen· dário litúrgico que <tliás provém duma disposição do Concílio, prin- cipalmente no que se refere ao culto de alguns Santos. O culto dos Santos, sem se con - fundir com o devido a ·Deus, foi sempre aprovado pela Igreja , mas, no decorrer dos tempos, houve nele necessidade de intervenções do Magistério da Igreja . Foi o que se deu agora. Não se trata de ferir ou suprimir nada de substan- cial na doutrina ou na prát i ca da religião, mas simplesmente de corri- gir certas maneiras de ver e de agir, que mais prejudicavam do que aperfeiçoavam a L · iturgia e mesmo a Teologia, e até podiam chegar a imprimir caminho errado à piedade cristã. Os Santos são de venerar, de imitar e de festejar · porque nos deixaram o exemplo duma vida cristã integral, dum amor e dum serviço devidos u Deus . por todas as criaturas humanas. São os heró is do Cristianismo. Devemos recorrer a eles para que 1 por nós intercedam e nos auxiliem, que mais perto do que nós e mais ricos de <méritos se encontram 'Perante Deus. Mas às vezes · pode ca ir-se, e • muito quem caia, no erro de pensar nos Santos e esquecer Deus, de entrar numa · igreja para rezar, por exemplo a Santo Antó- nio, e nem se lembrar de · que en- trou na Casa de Deus, ali presente na Ss.ma Eucaristia. Não se lem- bram que os Santos · intercedem por nós junto de Deus mas é Deus quem tudo faz ou concede do que nós · pedimos. Os Santos «procla· mam <ts maravilhas de Cristo», mas não o Como se na «Lumen gentium» é de Cristo que vem toda a graça e a • pópria vi da do Povo de Deus». Outras razões podem ter impe- rado na reforma do Calendário, podendo registar-se entre elas, · por exemplo, a intenção de tornar mais breve a recitação do ofício divino e a eliminação, por exigência da critica histórica, da celebração li· túrgica de santos 'ÇI respeito dos quais não · agora noticias segu- ras. alguém, a propósito, esc re- veu que «o t"espeito pela história deve transparecer em toda a acção do culto», bem como na pregação e na catequese. Outra razão tida em conta foi a desfiguração que tanto se do culto dos Santos. Recorre-se à sua · protecção, mas · não se procura im i tá-los na perfeição cristã, •na santidade. Vqi-se tomar parte na festa em sua honra, menos para lhes prestar o · devido culto, dirigir Fervorosa oração e meditar no seu exemplo do que para procurar di- vertimentos, fazer negócios ou até cometer pecados, para lhes sup'licar não raro que façam eles o que nós temos obr igação de fazer com boa vontade, reda intenção e graça de Deus. Não é de ·criticar a reforma mas de seguir sempre o Mag:stério da Igreja. Só ele vale como verdade e é de colocar acima de lendas e de anedotas que a imag inação de irresponsáveis pode criar. ANO XII / MAIO I DE 1970 N. º 144 REDACÇAO: SecrE!' tar iado Paroquial - LORIGA - Serra da Estrel o Director Editor e Proprietário: P.e ANTóNlO DO N<ASCf MENTO BARREIROS Co11tposição e Impressão: GRAIFIOA DE GOUVEIA, L.DA f M Of ffZA OA MORAllDAOf Fi nalmen•te, os Bispos consi- deraram ·com gra•ve apreensão o surto Ide imoralidade e de. ero- tismo que nos. últimos •te!lnpos se ·tem verificado ·também no nosso país, nomeadamente em publicações, espedtá·culos for- mas. -degradan•tes d:e linguagem, e.a n v í vi o e diversões, que vai 1progressivame·nte dim in uin- do nos homens a sensibilidaJde dos grandes ·valores da vida e do Amor, quer pelo enfraqueci- mento da vontade quer pela deterioração de câtérios morais. arruinando a estabilidade, har- mo.nia ·e san•tidade da f amí./ia e Holfns d1 ouro sacerdotais do Santo Padre Paulo VI Faz 50 n nos no próximo t li a 29 que o· Santo Padre foi ordenado, em Roma, saceoclot e. Data .festiva para toda a Igreja, de- ve ;por lodos ser celebrada. Por vontade d.o Sumo Pontífice ns comemorações <l evem •rer carácter predominantemente espiritual. A Conferência Episcopal da Me- trópole <letenninou qu e a peregrina- ção ·de !Maio ao Santuário tle Fátima foss e es te ano por intenção do Papa. Constiluem nl esmo a com.emoração do Jubileu em plano 11acional. Também as divers as dioceses irão fazer comemorações a vel di oce- sano. Nesta hóra 'de Júbi fo ;ja'ra o nosso Pastor é dever ·de todos uós dar gra- ças ao Senhor pelos b en ec ios qu e roncedeu à Igreja nos 50 an os de vid a p ed in'Clo que lhe conceda muit os anos à fr ente ·do Povo de Deus comprometendo a recta ordena_ ção da vida social pela corru p- ção dos costumes e por uma busca obsessiva do prazer. Em particular, fora m sensíveis à repercussão deste deplorável fe- nómeno na inocência das crian- ças e na riqueza espiritual dos adolescentes e jovens, espera n- ça ·e garnntia de uma sociedade robusta, próspera e feliz. Por outro fado, 111ereceram- _/hes o maior repúdio o uso das drogas, cada vez mais genera- lizado, e ainda todas as activi- dad es e organizações que, por ignóbil pre·ocupação de lucro, e:x;ploram o que de pura- mente animat no instin.to tão nobre da trans111issão da vida. Perant e isto, os Bispos. sa- li enta.ndo a rmportância inesti- mável da vir tude da pureza e desejando a constituição de 'f a- mílias cimentadas num amor autêntico, informado pela cari- dade sobrenatural, apelam para os sacetrdo.fes, pais e todos os educadores, bem co1110 para os movimentos de obras de aposto- lado laical, principalmente a Acção Ca•tólica, .para que em- preeindam wma acção ef icaz em oz'dem, não apenas ao sa nea- me.nto moral que se impõe nos diversos meiotS, mas sobretudo à formação das consc.ncias e educação dqs sentimentos, nes- te domínio tão importante da vida individual, familiar e so- cial. E esperam das au.torida- des que, através das medidas louvâvelmente tomadas e de out ,ras que forem justas e opor- tunas, saibam salvaguardar con. venient e me nte a moralidade pú- blica.

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e a 1·e n dá ri o Litúrgico

Tem-se 'Prestado a bastantes comentários, nem sempre acerta­dos, a recente rl!forma do Calen· dário litúrgico que <tliás provém duma disposição do Concílio, prin­cipalmente no que se refere ao culto de alguns Santos.

O culto dos Santos, sem se con­fundir com o devido a ·Deus, foi sempre aprovado pela Igreja, mas, no decorrer dos tempos, houve nele necessidade de intervenções do Magistério da Igreja . Foi o que se deu agora. Não se trata de ferir ou suprimir nada de substan­cial na doutrina ou na prática da religião, mas simplesmente de corri­gir certas maneiras de ver e de agir, que mais •prejudicavam do que aperfeiçoavam a L·iturgia e mesmo a Teologia, e até podiam chegar a imprimir caminho errado à piedade cristã.

Os Santos são de venerar, de imitar e de festejar ·porque nos deixaram o exemplo duma vida cristã integral, dum amor e dum serviço devidos u Deus .por todas as criaturas humanas. São os heró is do Cristianismo. Devemos recorrer a eles para que 1por nós intercedam e nos auxiliem, já que mais perto do que nós e mais ricos de <méritos se encontram 'Perante Deus. Mas às vezes ·pode ca ir-se, e •há muito quem caia, no erro de só pensar nos Santos e esquecer Deus, de entrar numa ·igreja para rezar, por exemplo a Santo Antó­nio, e nem se lembrar de ·que en­trou na Casa de Deus, ali presente na Ss.ma Eucaristia. Não se lem­bram que os Santos ·só intercedem por nós junto de Deus mas é Deus

quem tudo faz ou concede do que nós ·pedimos. Os Santos «procla· mam <ts maravilhas de Cristo», mas não o subs~ituem . Como se lê na «Lumen gentium» é de Cristo que vem toda a graça e a •pópria vida do Povo de Deus».

Outras razões podem ter impe­rado na reforma do Calendário, podendo registar-se entre elas, ·por exemplo, a intenção de tornar mais breve a recitação do ofício divino e a eliminação, por exigência da critica histórica, da celebração li· túrgica de santos 'ÇI respeito dos quais não há ·agora noticias segu­ras. Já alguém, a propósito, escre­veu que «o t"espeito pela história deve transparecer em toda a acção do culto», bem como na pregação e na catequese.

Outra razão tida em conta foi a desfiguração que tanto se dá do culto dos Santos. Recorre-se à sua ·protecção, mas ·não se procura imitá-los na perfeição cristã, •na santidade. Vqi-se tomar •parte na festa em sua honra, menos •para lhes prestar o ·devido culto, dirig ir Fervorosa oração e meditar no seu exemplo do que para procurar di­vertimentos, fazer negócios ou até cometer pecados, para lhes sup'licar não raro que façam eles o que nós temos obrigação de fazer com boa vontade, reda intenção e graça de Deus.

Não é de ·criticar a reforma mas de seguir sempre o Mag:stério da Igreja . Só ele vale como verdade e é de colocar acima de lendas e de anedotas que a imaginação de irresponsáveis pode criar.

•ANO XII /MAIO IDE 1970 N.º 144 REDACÇAO: SecrE!'tariado Paroquial - LORIGA - Serra da Es trelo

Director Editor e Proprietário: P.e ANTóNlO DO N<ASCfMENTO BARREIROS

Co11tposição e Impressão: GRAIFIOA DE GOUVEIA, L.DA

f M Of ffZA OA MORAllDAOf Finalmen•te, os Bispos consi­

deraram ·com gra•ve apreensão o surto Ide imoralidade e de. ero­tismo que nos. últimos •te!lnpos se ·tem verificado ·também no nosso país, nomeadamente em publicações, espedtá·culos e· for­mas. -degradan•tes d:e linguagem, e .a n v í vi o e diversões, que vai 1progressivame·nte diminuin­do nos homens a sensibilidaJde dos grandes ·valores da vida e do Amor, quer pelo enfraqueci­mento da vontade quer pela deterioração de câtérios morais. arruinando a estabilidade, har­mo.nia ·e san•tidade da f amí./ia e

Holfns d1 ouro sacerdotais do Santo Padre Paulo VI

Faz 50 nnos no próximo tlia 29 que o · Santo Padre foi ordenado, em Roma, saceoclote.

Data .festiva para toda a Igreja, de­ve ;por lodos ser celebrada.

Por vontade d.o Sumo Pontífice ns comemorações <levem •rer carácter predominantemente espiritual.

A Conferência Episcopal da Me­trópole <letenninou que a peregrina­ção ·de !Maio ao Santuário tle Fátima fosse es te ano por intenção do Papa. Constiluem nlesmo a com.emoração do Jubileu em plano 11acional.

Também as diversas dioceses irão fazer comemorações a nível dioce­sano.

Nesta hóra 'de Júbifo ;ja'ra o nosso Pastor é dever ·de todos uós dar gra­ças ao Senhor pelos benefíc ios que roncedeu à Igreja nos 50 anos de vida p ed in'Clo que lhe conceda muitos anos à frente ·do Povo de Deus

comprometendo a recta ordena_ ção da vida social pela corrup­ção dos costum es e por uma busca obsessiva do prazer. Em particular, fora m sensíveis à repercussão deste deplorável fe ­nómeno na inocência das crian­ças e na riqueza espiritual dos adolescentes e jovens, esperan­ça ·e garnntia de uma sociedade robusta, próspera e feliz.

Por outro fado, 111ereceram­_/hes o maior repúdio o uso das drogas, cada vez mais genera­lizado, e ainda todas as activi­dades e organizações que, por ignóbil pre·ocupação de lucro, e:x;ploram o que há de pura­mente animat no instin.to tão nobre da trans111issão da vida.

Perante isto, os Bispos. sa­lienta.ndo a rmportância inesti­mável da virtude da pureza e desejando a constituição de 'f a­mílias cimentadas num amor autêntico, informado pela cari­dade sobrenatural, apelam para os sacetrdo.fes, pais e todos os educadores, bem co1110 para os movimentos de obras de aposto­lado laical, principalmente a Acção Ca•tólica, .para que em­preeindam wma acção eficaz em oz'dem, não apenas ao sanea­me.nto moral que se impõe nos diversos meiotS, mas sobretudo à formação das consciê.ncias e educação dqs sentimentos, nes­te domínio tão importante da vida individual, familiar e so­cial. E esperam das au.torida­d es que, através das medidas já louvâvelmente tomadas e de out,ras que forem justas e opor­tunas, saibam salvaguardar con. venientemente a moralidade pú­blica.

ler e me~itar

Naturalidade. Que a vossa vida de cavalheiros cris­tãos, de mulheres c ristã, o vosso sol e a vossa luz, resplan­deça espontâneamente, sem raridades nem mornices: acom· panhe-vos sempre o espírito de simplicidade.

-x-

E num ambir!:nte paganizado ou pagão, onde é f atai o choque entre este ambien·te e a minha vida, não pare­cerá .postiça a minha naturalidade? pergun·tas-me.

R espondo-te: Esse ccm·traste, por mostrar a unidade das tuas obras e da tua Fé, é precisamente a na.turalidade que te peço.

-x-

Não esqueçamos que a ~nidadc é sint01:1a <lc vid:i: de­sunir-se é, como a putrefacção sinal certo de cadáver.

Ao oferecer-te aquela hóstia de Jesus, escrevi-te como dedicatória :

«Que procures Cristo: Que encontres Cristo: Que ames Cristo».

São três fases distintas. Tens-te esforçado ao menos por viver a primeira?

-x-

S e .te uêem {raquejar ... sendo chefe não é de estra­nhar que se ressinta a obediência.

Escrivã

Conferência fpiscopal da Metrópole 1De 7 a 10 de .Abril es·teve

reuni-da em ·Fã·ti.ma a .Asseir.­bl eia P·lenária d.o E-piscopado da IMetrátpole.

Num exten'So comunicado fo_ ram dados a co:nhecer os iprin­cipais assurutos nele ltrattado;, enitre os quais aivuhta uim iestudÕ sobre a vida dos sa·cerd·dtes.

Num ttele-grama .enviado ao Papa a iConlferência rei~erou a sua fide<Hdade à ori:en!tação do Pontífice 'SO'bre o C'diba•to, de­ter.minando não admitir ao ex1eir­cído das or.de1t1·s os sacerd·otes que aban·donaram o oeeliba1to.

«Exprimem a sua especia'I es­Uma pefos pa·dres que, no meio das di1ficuldades ip r e ·s e .n t e s, compreendem e abraçam as exi­gênda·s pasitorais da disciplina edesiá\5/tka.

E a-sipi.ram vivamenite a que lhes S'ejam a·ssegura-das as con­dições de vida humana e sacer­dotal que favoreçam a fidelida­de às promessas da Sagrada

O:rd·enação que um d'ia livre e a1l·egr.eme:nte fiz eram.»

«.'A As·sembleia rtomou duas importanites decisões: 1promover o estudo sis1temáitico dos aotuais problema'S do clero em Poritu­gal, apoiado 111a •experiência de realbzações ·recentes ou em cur­so na·lguns países d·a IBuropa, e inici<Jr desde já os estudos ,re­lativos à restauração do diaco­nado permanente».

.A:s diversas Comis'Sões apre­seruta1ram os refatórios das sua·s actiividad·es, 1t:en.do sido rtomada·s diversas •deliberações .

A fDmllia de Maria ·dos Prazeres

Mota Miranda, sendo-lhe impossfvel

fazO-lo pessoalmente, vem por este

meio agradecer a todas as pessoas

que participaram na sua dor e sufra­

garDm a sua alma.

Receito ~e Culin~ria Garoupa à portugu·esa--1Co·r­

te 400 gr . . de garoupa .em fi ­letes a•ltos e tempere-os corn sal e ·pimenta. Faça uim molho de ttomaite com u:ma cebola cozida em duas colheres d.e -sopa de ·manteiga e 1rês decilitros de cal.da de 1toma1te. D epois de itu­do bem ·lig-ado e ireduzido adi­cione um deciHtro de vinho branco.

.Coloque o ·molho no fundo do prato d·e fr ao for.no e por cima ponha os Hleites da garou­.pa. Deixe-os ·cozer durante vin­ite minutos, regando-os por ci­ma vária'S vezes com o molho. À .parte, saiteie tem •JllJé!n.teiga 6 toma·tes ipartidos ao meio ·e sem grainha·s. Abra -sobre o lume um quilo de ameijoas e coza 125 gramas ·de camarões. Tire­Jh-es as casca'S. Retire os .fileites da garou.pa do forno ·e coloque­-os ·no praito d•e serviço . R.edu­za um pouco o molho da coze­dura e reti1re uma terça ipa11te da porção. ,A.queça o res·tan te, rec­•tifique os 1temperos e cubra os fiil·etes com este molho. Polvi­'1 he com salsa picada. Ao ter­ço do molho da cozedu!"a que se retirou junte .duas colheres da'S de sopa de vi-nho da ma­d·eira . Tempere ·com u.ma pvta­da de .pimeruta e junote as amei­joas e os camarões. Encha os meios tomates com oeste recheio, coloque-os à volta dos fHetes, a•lternadamenite com monti.nhos de saisa .

Utilida~es caseiras -As esponjas limpam-se fà ­

cilmente mergulhando-as pelo espaço d e uma hora em água quente e amoníaco .

-Os oleados ou •telas lim­pa·m-·S'e peTfeittamente ·com um pa1110 •molhado em leiite, puxan­do depois o brilho, com outro pano, seco 1e 1macio.

- 1As cadei'ras ou outros mó­veis de ·cana ou verga lavam-se mu~to bem com água mor.na e espuma de sabão, 1pondo a en­. xugar ao sol.

Conselhos às mães A.s gulo'S·eimas são um gran­

de atractivo para as crianças .. e a·dultos. Mas a forte contri­buição que das !traz·em para a cári'e d·entária deve ·ser suficien. te para pensarmos duas vezes antes de as comer·mos. E , já que as crianças, por aí sós, não o podem farer, têm de ser os adulitos a cuidar delas, da sua alirnerutação, se não qui·serem qU'e os seus dentes se tornem .nu1ma fonite de muitos males e incómo·dos .

Bom Humor No catecismo, depois de uma expli­

cação sobre a cobiça dos bens alheios: «Sr. Professor: F; pecado parar

em frente da montra de uma confe:­taria e dizer as.oim: «Quem me dera ser mosca!»

No tribunal, o réu é acusado de ter roubado cinco melões de um cesto que um homem levava ds cos­ta ..

Foi para o aliviar que eu roubei, senhor Juiz. O peso era demais para as forças dele!

Mamã, porque serd que os co­gumelos t~m o feitio de um guarda­-chuva?

Porque nascem nos sítios húmi­dos, minha filha.

O empregado obsequioso ao ge­re nte:

- Parece que hoje vamos ter bom tempo ... O gerente, severo:

Vamos ter? E desde quando é que o Senhor é sócio desta casa?

ADIVINHA

Aqui está uma adiv:nha Que não matará ninguém:

O que é que a tudo se dá iE 11final tudo ·tem? Decifração da última Adivinha: O s•l .

festa em honra de s. José Qu·a'lldo há •rn&is de um ano,

Loriga vivi·a com a falta de ·tra­ba·iiho e por esse motivo, não havia para o susltento daos fa­mílias, o .Pároco des~a fregue­sia, fez a promessa, caso o pro­blema fosse -reso·lvido de rea-1 iza.r uma Festa em honra de S. José operário, a qua'I 'teve lu­gar no.passado d ia 26 de Abri'I.

Pe'las 11 horas, hovve Missa cantada pelo Rev.m·o Pároco, com o acompanhamen1'0 da nossa 1Banda Musical.

Na hami·lia, fez diversas con­siderações e •lembrou que to­dos os lares deviam seguir o exemplo da Sagra'da Família.

Houve às 18 noras, a pro­cissão ipelaos mas da treguesi·a, com as imagens de S. José e San'ta !Maria Maior, .tendo os andores sido conduzidos em tu·rnos, ·assim como o pálio, em cLJoja procissão colaborou o po­vo e foi a mesma abrilhamada pela nossa Filarmónica.

Entenderam que um grupo de Josés itambém devia dar a sua colaboração, itendo os 106 chefes de família com o nome do . San'to, dado a sua ajuda, bem como o povo no dia da festa, cuja recei'ta lfquida, vai ser aplica'da a um fim em visita, a comtJnkar muito brevemen­te.

UM JOSÉ

Carteira Veio da Guarda visitar a

nossa «Catequese paroquial», o Rev.º 'l'e. Dr. António Manuel Pires, secretário do «Secretaria­do Diocesano de Cat~uese» com alguns membros da equipa formadora de Catequistas. Foi um dia cheio de reflexão e tra­ba.Zho . ..

- D ia 17 de Maio virá ·tam­bém da Guarda a «Direcção dô Conselho Centra7» idas Vicenti­nas, contactar 'Com as Vfoenti­nas Ide Loriga.

- As diversas secções dos or­ganismos aperários '<ia Acção Católica, têm tido trabcfihos de conjunto na secção, com ele­mentos da direcção diooesana. ~A LOC ·e LOCF continuam

a ·prepara·r os .trabalhos para a «s1miana •nacional operária» a rea7izar em Fátima, .nos fins de Maio.

- .Os «cursistas vão ter um dia ·de recolecção no dia 10 de Maio or.ientado pelo Rev. Pe . Sério, no «Centro de AssisMncia Paroquial ·de Loriga

2 com agrado, que vemos nestas últimas semanas, um mo­vi~ento desusado na constru-

çâo de casas novas. Oxalá que outros sigam o exemplo.

T em sido dbjecto de con­versa, o problema da aquisição de terrenos para a construção lie moradias. iNão pddiam as p essoas que são ·proprie·tárias de terrenos em volta da Cintura de Loriga, if aci!rtar essa aquisi­ção, nesta hora em que os cam­pos só apresentam matos e pe­dras?

- Tem-se procura'<io terreno para a ·construção do edifício do Ciclo Preparatório e não se en­contra. !Numa vil.a onde ainda existe tanto terreno, e há pes­soas que têm tan.to, não podiam fa zer uma oferta, para a promo­ção inbelectual e social da sua terra? Onde está o amor à sua terra e o bairrismo para ajudar a levantar o meio socia'l?

J>ara a construção '<.lo edifício apenas se está a pedir ofer.ta do terreno, que o dinheiro aparece.

Que dirá ·a juventude dos mais velhos?

VICENT.ltNAS 1EM FAT:LM:A

Cinco membros da nossa Con­ferência .Yi<Jentina tle N.ª Senho­ra da Guia, tomaram parte na peregri.rração ·naciona1 que se reaHzou em Fátima no dia 23 e '24 de :Abril. Vdltaram mais dinâmicos, ipara prosseguirem na tareifa de fazer mais e me­lhor por ·todos quantos necessi­tam.

!No dia !17 de !Maio a nossa conlferência será visi'lada pela direcção do <dConcalho IParti.cu­lar» da Guarda.

·:vtAl'S OE 30.000 CRIANÇAS 1BM FAnMA

Com o mais caloroso incita­mento e bênção do Venerando Episcopado Português está a or­ganizar-se uma grandiosa pere-1grinação das crianças ·das <<Cru­:zadas Eucarístk as e <las Cate­queses a Fátima» nos próximos dias 6 e 7 \de Junho.

Serão estas flores da inocência da nossa. terra que irão pedir ao Coração Imaculado de Maria a paz para a nossa terra, para a nossa Pátria. I rão l.evar as ofer­tas das suas orações e sacrifícios f eUos com .tanta generosidade, para •que N. Senhor conceda o Se1t perdão para Portugdl.

tAs crianças ·de Loriga, corres­pand•endo a este ape!o, também i;starão presentes nesta peregri­nação. • Reina entre elas o maior entusiasmo.

1 • COIMUNHÃO C(AS OR~NÇAS

1Vai realizar-se no próximo dia 28 de Maio, !festa do <<Corpo de Deus», a 1 .ª Comµnhão das crianças da nossa ipa-ráquia.

Como nos anos mteriores, es­peramos que os pais, primeiros responsáveis pela educação de seus filhos, us aicompan'hem à <JMesa da Sagrada 'Comunhão».

IDepois da ·catequese que ilhes tem sido ·administrada ao dongo do ano - Catequético, há cerca de um mês que vão tendo cate­quese diária.

PARTIDAS

1Para ·o U1tramar, em rn1ssao de sdberrunia ;pa-rtiu o Sr. Nuno Mendes :Mves.

CHEOM>AS

.Vieram depois de -cumprirem ·o serviço mili.tar nas nossas pro­,,fodas Ullt.ramarinas os Srs. : Jo­sé J3rito Ramos e !António Mou­ra ·Brito.

"A NEVE,, !Mandaram suas ofertas para <A

Neve> os bons amigos:

Mário Firmino Santos .. .. .. 100$00 Maria 'de Lurdes Almeida

Santos .. . .. . . . . . .. .. ... . . . . . . . . . . 60$00 Casimiro Bernardo Rosa ... 15$00 Prof. Adelino Moura Galvão 20$00 José Pinfto Lucas 20$00 Carlos Lopes de BrUo . . .. .. 50$0-0 Armando Martins Ferreira 12$50 Emília Sousa Torrão .... ..... 20$00 António Pinto Abranch'es . . . 12$50 José Gouveia dos Santos . . . 20$00 Amónio Martins Ribeiro ... 10$00 Adelino Gomes Fernandes 15$00 José í'imaro Pi11to Júnior .. . 12$50 João Gouveia Rigueiredo ... 20$00 Jo3quim \:!e Jesus Moura

Macedo ... ...... ... .. ..... ........ 15$00 Anónimo . . . .. . . . .. . . . . .. . . . . .. .. . . . 80$0-0 '4ntónio José L. da Silva 20$00 !Mário Mafitins Garcia ...... 12$50 Alexandrina Pereira 12$50 António Briito Conde . ... .... . 12$0-0 Allllónio IMa·cedo Pina 20$00 Anl..<ónio Mendes Duarte Pi-

na ... .... .. ... ...... ... ......... .. . Joaquim Nunes dos Santos António dos Samos Pereira Maria .Vucília Brito Nunes

de Pina .... .. .... .. ... ... .. ... . Ma1·ia Alice Brito Nunes

de Pina ... .... .. .. .. ..... ..... . Maria de Lurdes Brito

•Nunes de Pina Viriaito Simão Me.rides Carlos Nunes Cabral lide-Orando Duarte Jorge .. . José Moura Romano ........ . A1rtur Dias Apar!cio ....... . . Urbana Ambrósio Pina ... .. . José Lucas Júnior .. ........ . . António Ferreira S. Júnior José de Moura Ferreira ... António Ferreira da Silva Joiié !Mendes Pina

·Para todos vai o nosso obrigcMo.

1FILHOS O.E DEUS

50$00 50$00 20$00

20$00

20$00

20$00 20$00 50$00 12$50 20$00 20$00 15$00 20$00 30$00 30$0-0 30$00 20$00

muito

•Er>traram tp'ara a C~unidade do P<YVo Santo Ide Deus. por meio do Baiptismo que receberam:

oLuis Manuel, filho dos Senhores Horãrcio Oosta 'Pinto Orti"gueira e de Irene !Pinto Lopes. IForam pa­dri'l?hos os Srs : 'A'ltónio Fernan­des de Brito !Moura e !Maria Natá­lia !Moura Santos.

- Maria João Santos Coutinho, filha do Sr. IProlf. ·.losé Couti:rffio 'óa Gunha e de !Marrar de Lurdes A~ves

dos Santos Coutinho. Foram padri­nhos os STs: Manue1 Coutinho da Cu11ha e MaTia Pa~miora Coutionho da Cull'ha.

- Fernando Jorge Marques Pe-1·eira, lfitho dos Srs : João .Martmho P'ereira e Isaura Mal'ques Pereira. Foram p >drrnhos os Srs. : Arrnm'do Marti'll'ho Pereira e !Maria Fernan­da de Brito.

- José Manuel Moura, lfi1ho dos Srs : F"Ernarndo Pinto Assl111ção e de 11\fü,ria Helena de Jesus de· Moura. Foram 117adrinbos os Srs : J·oaquim Gom"E·s -:!·~ Pina e Ma·ria Helena Moura P ir es.

- José A'llltónio Moura Mendes Pereira, :filho dos Srs: José Nunes IPel'leiTa e 'Maria Irene Moura Brito 'Pereira. F'Qram 'P'ld•rinhos os Sro: José .Brito da ·Fonseca e Lau­rinda ·Amaro de .Brito da Fonseca Félix.

- Agostinho Lages Fernandes, filho dos Srs : IAbíllio Fernalll'des As­sunção e Maria do Cami0 Gomes Lo.,1.ges. 'F'orzm Padrinhos os Srs: A·go5'iinho Pinto Perein ·e Maria dos ·Anjos Gomes Ma'I'Qu·es.

- Rosa Ml!Jria Ll1ges Almeida, fi1ha dos Se!Jlhores : Manuel Va1e de .Ailmeitla e 'Maria do Céu Games !Jaiges A'br.a~es. Foram 1Padri1J1hos os Srs : António José Abrantes A'l­meida e Maori·a Idos Anjos dos San­tos.

- Idalina Duarte Pereira, filha dos L5rs : Oitpriano de Jesus PereiT·a e !Maria da Assu•nção Duarte Perei­ra. Foram tp'aóri!ílbos os Srs: José Mendes SHvares e ildalina Duarte Pereiora.

- J·osé Albano Santos Pinto, . lfi. füo dos Srs: .Mbano lPintio FerreiTa e iDealinda dos Santas Ferreira. Foram :Padrin'hos os Srs: José Fé­lix e !Maria de Lurdes .Félix.

Aos rr>mãos mais navos P.ai-s e Patdrinhos, os nossos tpl!T'aJbéns.

NOVOS l1A~ES

Receberam o Sacramento do Ma­trimónio, na Igreja de Santa Maria Maior de Loriga:

José de Brit·o da Fonseca Félix, filho do Sr. José da Fonseca Félix e de :Lúcia Gomes de Brito, com a menina Lawinda Amaro de Brito, filha do Sr Alvaro de Brito Lou­renço e, de Maria Emllia de Jesus Amar·!> de Moura. Foram testemu­nhas cs Srs : José Amaro de Mou· ra e Í'..!.'l!tónio Fernarldes dos San­tos.

- Manuel Joaquim Marques, {i­lho dos Srs, Joaquim Emídio Mar­ques e Maria dos Anjos Marques, com a menina Cons~ança • Moura Romano, filha dos Srs. Mário Pinto Romano e Floripes de Moura. Fo­ram testemunhas os Srs. José Mou­ra Romano e Laurinda Mouira Pin­to.

Para todos endereçamos as nos­~as felicitações.

RUMO À PÃTRtA

rMONeralm ·santamente no Se­nhor :

Eva IMa:ria Antunes de iBrit-0, de três meses de i'dade, .f.ilha dos Srs : Augusto Antunes de ·Brito e Ana Antunes tAmaraa.

- 1Maria óe INazan?, 'Viúva de Manuel de Brito .Am9TO, de 89 an0s de 4óade, !filha dos Srs : José Pinto Duarte !LoUTe<n9o e d·e ICa:rolina de Brito.

- tMari·a do CaTVno Luls Duarte Pina, de 73 anos de oi'da'de viúva de Gairlos tA'l1!'Xandre tde íPina, ifNha· dos serrhore• José Luis [)uarte e Tere­sa Gomes Luis.

tA ~odoas ·as lfamflias aJPresenta· mos o nosso sentido ·pesar.

N V rit ai d a m O novo rito tem quatro partes:

l.• à entrada da igreja: breve acolhimento; 2.• na igreja no lo­cal mais apropriado: uma cele­bração da Palavra (leitura da Palavra de Deus, cânticos e ora­ções) 3.• no baptistério: o próprio rito baptismal; 4.• no altar: breve conclusão.

Desta maneira, a celebração conduz pouco a pouco a criança da porta aa igreja até ao altar, onde, mais tarde participará na Eucaristia.

1.0 ACOLHIMENTO

O rito começa simples e natu­ralmente pelo encontro do padre com as famílias; diálogo amigo, no decurso do qual os pais dirão o que vêm pedir à Igreja para o seu filho. O padre relembra o sentido do baptismo e o que ele

exige da parte dos pais. Depois a criança é marcada com o sinal da cruz pelo padre e pelos pais, padrinho e madrinha.

2.0 A PALAVRA DE DEUS

Seguidamente todos escutam a Palavra de Deus, que o padre comenta. A seguir reza-se um pouco como se faz na oração comum da missa. A celebração da Palavra termina com oração do padre. Está previsto que, du­rante esta celebração, os bebés fiquem num local à parte à guarda de alguém, só entrando na igreja para a oração.

3.0 O RITO BAPTISMAL

Introduziu-se o rito da bênção da água do baptismo no decor­rer do baptizado, e não apenas na Vigília Pascal. Seguem-se a renúncia a Satanás e a profissão

de fé em Deus, Pai, Filho e Es­pírito Santo, feitas pelos pais e pelos padrinhos e madrinhas; toda a assembleia afirma também de novo a sua fé. Chega-se por fim ao rito da água com as pala­vras «Eu te baptizo ... »

Os recém-baptizados são re­vestidos de branco e recebem uma vela acesa, sinais da vida nova que habita neles.

4.° CONCLUSÃO

Dirigem-se então todos para junto do altar em que se celebra a missa dominical, para aí reci­tarem o Pai-Nosso, pois os recém­-baptizados tornaram-se filhos de Deus e terão acesso à Euca­ristia.

O padre abençoa os pais e toda a assembleia.

E todos se vão embora !Jla ale­gria do Senhor que fez nascer novos filhos de Deus.

Doutrinando o Din~o f xiste ou nao?

A existência do Diabo, será, para muitos, um mito, um símbo­lo, uma tradição morta, uma su­perstição da fé e da ignorância, fora de moda.

Com esta cortina de fumo do nosso tempo o Diabo nada perde. Antes melhor pesca em águas turvas.

Os factos porém confirmam a sua existência nos tempos passa­dos, presentes e futuros.

Negar a existência do Diabo seria loucura atendendo aos fac­tos narrados no Antigo e Novo Testamento, nas curas dos pos­sessos operados por Cristo, nos exorcismos praticados pela Igre­ja no decorrer dos tempos, as in­cursões e infestações diabólicas do Cura de Ars, são factos que não podemos por em dúvida.

Não é pois possível a um cren­te mesmo a um homem sem fé (mas honesto e sério) duvidar da existência do Diabo. Ora se ele existiu no passado, não há razão para não acreditarmos que existe no nosso tempo. A ciência mo­derna e a técnica que dela deri­va, em vez de ser posta ao serviço de Deus e dos homens tem servi­do para estender o donúnio de Satanás pelo orgulho desmedido que tem engendrado. Que o di­gam as guerras de todos os tipos e a desordem que vai pelo mun­do.

A civilização actual No tempo moderno estão fren­

te-a-frente: dois reinos, duas ci­dades, duas bandeiras.

O homem moderno se não lu­tar e não estiver couraçado com as armaduras de Deus de que nos fala S. Paulo, ficará acorrentado, man.ietado e escravo da matéria, das paixões sensuais e do orgulho da cultura moderna, sem religião sem moral, sem pudor, perversa, calculista, ambiciosa, mentirosa ... É uma autêntica incarnação dia­bólica. Se tens algumas dúvidas a este respeito consulta S. Lucas no Cap. 11, 14-28 e terás a res­posta. «Quem não é Comigo é contra Mim e quem não ajunta Comigo, espalha>>.

Por toda a parte campeia: o vício, o pecado, a mentira, sem luta, sem discussão moral, sem referência a qualquer regra de vida·, sem a núnima alusão a Deus.

que Em todos os tempos houve lu­

ta entre o bem e o mal; entre a verdade e o erro; entre a luz e as trevas. Esta luta tremenda acentuou-se no nosso tempo em que se defrontam dois mundos, no nosso mundo. O dualismo real é entre Deus e Satanás. É este o sentido que devemos dar à

sentença pronunciada ccontra a serpente: «Estabelecerei inimiza­de entre ti e a Mulher, entre a posteridade dEla e a tua ... >;. Es­ta Mulher predestinada é: a Vir­gem, a Igreja, Cristo e todos os que fazem o Seu Corpo Místico, do qual fazem parte, mesmo sem o saberem, as almas justas e sin­ceras, de boa fé, de todas as reli­giões do Globo, que são por Deus, com Deus e em Deus.

Todo o resto da humanidade é a posteridade de Satanás.

Dualismo fiiaantesca Não podemos ficar neutros

nesta luta de gigantes. Recusar­-se à escolha entre Deus e o Dia­bo é tomar partido. Ora a neu­tralidade exige imparcialidade. Ora não podemos ser imparciais entre o bem e o mal, entre o erro e a verdade, entre a luz e as tre­vas.

O mundo actual está cheio de inquietações, de pânico, de cri­mes, de atentados, de vinganças. Todos os dias ouvimos os noti­ciários de coisas deploráveis e tantas vezes estúpidas. Tudo isto são sinais dos tempos. Se quiser­mos descer ao fundo das coisas veremos que o que faz falta ao nosso mundo e ao nosso tempo é Deus com o seu Amor; o que nos faz falta é Cristo com a sua beleza, justiça, doçura e bondade. Há que escolher e agir em con­fonnidade.

voou Ao c~u A MENINA MARIA DOS if>RAZE­

RES MOTA MIRANDA

Há bastante ·tempo já que vinha dando sérias preocupações aos seus pais, Sr. Alberto •A. M iranda e Sr.• D. !Maria Alexandrina dos !Anjos Mi­randa, bem como ao seu -dedicadís­simo irmão, Rev.0 ~. Rogério A. 'Mota Mi randa, o intenso sofrimento \:la sua querida c<'Micas». :Tudo fi zeram p ara debelM" a fat[-dica doença, que, por desígnios d e iDeus, acabou por ti rá­.fa ao convívio d a terra. Nada lhe regatea ram para dhe p rolonga;r a vida e minorar o sofrimento. A vontade de IDeus, porém, era outra e, ao ama­nhecer do dia 12 de Abril, coPreu cé­lere a tTiste notícia do seu falecimen­to. Um anjo voava ao céu, 1POis an­gelical foi toda a sua vida.

Foi p urificada no ca-dinl10 da dor cruciante, que terminou p recisamente no · dia .em que fa ltavam dois meses para completar os 37 anos de idade. Muifas vezes admirámos a sua resig­nação.

IÜ seu funeral foi a prova conclu­'clente da estima que lhe era votada, bem como aos oeus queridos p ais e iormão, e a ele se associa ran1, na sua grande força, as paróquias -de Samei­ce, Várzea e Carragozela, não esque­cendo Seia, sua terra natal, em cujo cemitério ficou sepultada e Santiago, onde o sr. P . Rogério é estimado.

Descanse em paz, Micas. São estes os votos dos outros irmãos sacerdotes, que, no d ia 11 de IMaio, sufragarão a sua ahna, nos Ofícios e Missa a celebrar na igreja -de Carragozela, pe'las 18,30 horas.

!Aos seus pa i~ e irmãos e -demais fa­milia rei1teramos os nossos cumpri­mentos -de profundo pesa'!".