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PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 02.OUT.2012 N.588 www.aese.pt OPINIÃO “Leave them kids alone!” NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO “Queremos apoiar a família nas suas funções” Estudantes sem fronteiras, em busca de universidades baratas Do “made in USA” ao “made in China”… e volta AGENDA Divórcio por aborrecimento? Início do PADIS no Porto “Democracia Liberal - A Política, o Justo e o Bem” TIC: Fazer melhor com menos custos PADE – Programa de Alta Direcção de Empresas Lisboa, 6 de novembro Do plano de negócios à rentabilidade Porto, 8 de outubro Negociar com eficácia Lisboa, 12 a 14 de novembro PDE – Programa de Direcção de Empresas Lisboa, 21de novembro Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janiero Construir um plano de negócios Lisboa, 4 de dezembro Boletim da Capelania Infraestruturas, educação e equilíbrio das classes “Obama digital: Re- -evolução nas Redes Sociais” PASSAPORTE A China enche o mundo de emigrantes Rumo à Liberdade Marketing as Strategy in Action Lisboa, 6 de novembro

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NOTÍCIAS

02.OUT.2012 N.588

www.aese.pt

OPINIÃO

“Leave them kids alone!”

NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

“Queremos apoiar a família nas suas funções”

Estudantes sem fronteiras, em busca de universidades baratas

Do “made in USA” ao “made in China”… e volta

AGENDA

Divórcio por aborrecimento? Início do PADIS no Porto

“Democracia Liberal - A Política, o Justo e o Bem”

TIC: Fazer melhor com menos custos

PADE – Programa de Alta Direcção de Empresas Lisboa, 6 de novembro

Do plano de negócios à rentabilidade Porto, 8 de outubro

Negociar com eficácia Lisboa, 12 a 14 de novembro

PDE – Programa de Direcção de Empresas Lisboa, 21de novembro Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janiero

Construir um plano de negócios Lisboa, 4 de dezembro

Boletim da Capelania

Infraestruturas, educação e equilíbrio das classes

“Obama digital: Re- -evolução nas Redes Sociais”

PASSAPORTE

A China enche o mundo de emigrantes

Rumo à Liberdade

Marketing as Strategy in Action Lisboa, 6 de novembro

“A Macroeconomia brasileira” tem atraído a atenção de investidores, empreendedores e executivos. Por essa razão, o Agrupamento de Membros dos Alumni da AESE convidou Fernando Bagnoli, do ISE (Brasil), para uma sessão de continuidade alusiva ao tema. O evento teve lugar na AESE, em Lisboa, no dia 20 de setembro de 2012. Fernando Bagnoli é Professor de General Management no ISE - Instituto Superior da Empresa de São Paulo, uma Escola de Negó-cios associada ao IESE Business School. O Professor conta com uma vasta experiência como executivo no-meadamente a nível internacional, na Ásia, América Latina e nos EUA, em vários segmentos industriais e de produtos de consumo. Ocupou

cargos de direção geral em multina-cionais. Numa entrevista à AESE, o Profes-sor caracterizou as especificidades do mercado brasileiro. Quais são as principais caracte-rísticas que tornam o Brasil num mercado tão apetecível para os investidores? FB: O mercado brasileiro, nos últi-mos dez anos, cresceu muito. Hou-ve um crescimento muito grande da classe média. 30 milhões de brasileiros moveram-se das classes D e E para a C. Isso aumentou muito o mercado interno brasileiro para os produtos de consumo em geral. Existem três ítens em que o Brasil deve investir: nas infraes-truturas, na educação e no equilí-brio maior entre pobres e ricos. O mercado interno brasileiro é muito importante e existem oportunidades

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Infraestruturas, educação e equilíbrio das classes

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2 CAESE outubro 2012 »»

Os desafios da economia brasileira 20 de setembro de 2012

Prof. Fernando Bagnoli, Professor do ISE

interessantes na área de infra-estruturas – em que o Brasil é muito carente, já que desinvestiu neste setor durante muitos anos. Hoje também existem desafios muito grandes, seja nas conces-sões, privatizações e parcerias pú-blico-privadas; e em terceiro lugar, na educação, um setor em que o país é também muito carente e onde precisa investir pesado. Há uma maneira de fazer negó-cio no Brasil? FB: O brasileiro tende a ser muito informal e muito cordial. Todos os investidores são sempre bem re-cebidos porque o Brasil tem uma poupança interna muito pequena e necessita de investidores exter-nos. Hoje está na ordem de 16% e nós precisamos de investir cerca de 22% do PIB. Estamos a investir cerca de 18 a 19% do PIB, ou seja, esses 2% ou mais têm vindo de investimentos estrangeiros. Ainda assim, precisamos não só de 2% mas de cerca de 4% por ano em infraestruturas. O Brasil necessita não só de capital, mas

também de tecnologia. Há falta de qualidade técnica. Jovens portu-gueses que queiram vir trabalhar (engenheiros, especialmente; não administradores, porque já há bastantes) serão bem-vindos, porque o Brasil necessita dessa mão de obra especializada. Quais são os seus conselhos para os empreendedores portu-gueses que desejam estabelecer parcerias de sucesso no Brasil? É preciso conhecer bastante bem o que vai aportar ao Brasil, ou seja, entender o país. Em segundo lugar, deve buscar-se parcerias locais, visto que é sempre mais fácil trabalhar-se com quem conhece o mercado, conhece a forma de fazer negócio no Brasil e estabelecer parcerias. É muito importante e é a maneira mais fácil de entrar no país. Já existem várias empresas portuguesas no Brasil. Não é um país desconhe-cido para os empreendedores portugueses. Por isso, a solução consiste em perguntar aos empre-sários portugueses que já têm

negócios no Brasil, como é que podem ajudar os que têm interes-se. E para os jovens, não adianta ir lá sem ter uma conexão, sem já ter sido feito um network. É muito importante que um jovem vá de Portugal já com uma oportunidade concreta, com um contacto esta-belecido e não simplesmente de-sembarcar e ver “o que é que eu vou fazer?”. Fazer negócios no Brasil é o mesmo que fazer negócio em qualquer país.

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3 CAESE outubro 2012

O mais recente livro de Pedro Ferro apresentado na AESE

4 CAESE outubro 2012

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“Democracia Liberal - A Política, o Justo e o Bem”

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18 de setembro de 2012

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Prof. Pedro Ferro, Professor da AESE

O livro “Democracia Liberal - A Política, o Justo e o Bem”, da autoria do Prof. Pedro Ferro, foi apresentado na AESE aos Alumni, numa sessão que reuniu cerca de sessenta participantes e amigos, no dia 18 de setembro. O Prof. Raul Diniz fez a introdução, referindo que “é sempre um motivo de júbilo de qualquer escola, onde se ensina e investiga, ver cristali-zado em publicações o trabalho dos seus professores.” A obra é fruto da compilação de vários ensaios, entre os quais: “A abolição do Humano?”, “Política e felicidade”, “Importa-se que fume? – Liberdade, razão e tabaco” e “Yes, Minister! – a reforma da Administração Pública”. Os artigos têm como substrato comum uma reflexão do autor sobre a política, a justiça e a virtude. O modo como

os temas foram trabalhados não deixam o leitor indiferente, levando a questionar-se sobre os seus próprios valores. Para Raul Diniz, “a prática moral põe questões de importância capital decisiva para o sentido da vida: vale a pena viver bem? É melhor sofrer a injustiça ou cometê-la? A virtude torna-nos felizes? O bem e o mal constituem uma diferença absoluta e radical? Tem sentido perder a vida para não atraiçoar a consciência? É impossível anular o dramatismo da prática moral.” Mediante as propostas de Pedro Ferro, Raul Diniz considera estar-mos “perante um autor de causas e ideias, de teimosa persistência ao seu serviço, o que rareia em socie- dades descomprometidas e des-vinculadas, onde impera o indivi-dualismo pragmático, para não dizer egoísta.”

O livro “Democracia liberal, a política, o justo e o bem” inclui textos de conferências e alguns artigos inéditos do Prof. Pedro Ferro. “Embora tenham como ponto de partida eventos políticos e sociais episódicos, procuram esca-par à espuma do momento, abrindo para uma reflexão sobre problemas típicos do pensamento político contemporâneo: natureza, liberda-de e direitos; Estado, mercado e sociedade civil; individualidade, co-munidade e universalidade; religião e razão pública; o justo e o bem.” Segundo Pedro Ferro, “muitas das questões que discuto no livro giram em volta de saber se é sustentável um conceito de democracia moral-mente ‘insípido, incolor e inodoro’ e, por outro lado, se é viável um conceito de democracia eivado de razões morais opostas às do liberalismo clássico.” Atendendo ao atual contexto euro-peu, o autor reconhece ser “ver- dade que a economia é tremenda-

mente importante, porquanto afeta dramaticamente a vida das pes-soas. E é também verdade que quando e economia é desprezada, acaba por condicionar completa-mente a política e, por fim, pode mesmo expulsá-la. De certo modo, foi o que aconteceu em Portugal….

No entanto, as ‘coisas práticas’ e urgentes não são necessariamente as fundamentais. As fundamentais e mais importantes são as que confinam com o valor da pessoa humana: a sua dignidade, a sua liberdade e, de algum modo os seus fins e o seu bem, que são o alicerce último dos seus direitos e dos seus deveres. Dessas questões primeiras dependem todas as outras. Para as abordar será preciso ‘elevar o olhar’ e remeter para uma teoria do bem e para uma teoria sobre a pessoa. Só a partir daí, aliás, poderemos atacar, na sua raiz – e não só à superfície – os graves problemas económicos sociais e políticos que hoje quase nos esmagam.”

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5 CAESE outubro 2012

A necessidade de otimizar recursos é hoje omnipresente: há cortes nos orçamentos, nas operações, nas forças de vendas, na publicidade, nas compras, etc. As empresas viram-se para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para fazer mais, mais depressa e mais das coisas certas, e muitas vezes com menos: menos pessoas, menos despesa, menos tempo e menos erros. É crítico reduzir os custos opera-tivos (opex) e canalizar os montan-tes de manutenção dos sistemas (algumas vezes 70-80%) para o apoio à estratégia. Por isso, a digitalização dos pro-cessos e documentos, o suporte à diversificação por produtos ou mer-cados, a premência da inovação, o imediatismo da informação e a internacionalização estão no centro da atenção dos dirigentes, procu-

rando acompanhar as melhores práticas e diferenciar-se por via das TICs. Rapidez, flexibilidade e efi-ciência são palavras-chave. Através de casos reais e confe-rências colóquio, os participantes da 1ª edição do seminário da AESE “TIC: Fazer melhor com menos custos” irão:

• conhecer casos reais que inspiram a mudança radical da estrutura de custos, pro-cessos e resultados • conhecer melhor expres-sões como cloud, virtua-lização, outsourcing e BPO, etc. • ver exemplos de como as tecnologias podem facilitar a inovação e novos modelos de negócio • discutir as dificuldades por que passam os dirigente nos processos de implementa-ção e mudança.

Mais informações

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TIC: Fazer melhor com menos custos

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6 CAESE outubro 2012

Novo seminário da AESE 8 de outubro de 2012

Prof. Agostinho Abrunhosa, Professor da AESE

A 15º edição do Programa de Alta Direcção de Instituições de Saúde começou no Porto, no dia 24 de setembro, com cerca de trinta participantes, dos quais 85% são dirigentes de topo de instituições do Setor da Saúde. A multidisciplinaridade do grupo é notória, reunindo 50% de dirigentes com formação na área de saúde – entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos – e os 50% restantes provêm de outras formações de base: economistas, engenheiros e juristas; estão representadas vinte e duas instituições diferentes. Pela primeira vez nas edições do Porto há uma presença importante dos Altos Dirigentes dos Cuidados Primários, para além dos responsá-veis de topo das Instituições Hospi-talares, tanto do setor público como do privado.

A 15ª edição contou com a reco-mendação do Programa a colegas e amigos por parte dos Alumni da AESE que frequentaram o PADIS anteriormente. No primeiro dia, estiverem presen-tes quatro monitores entre os quais a Presidente do 13º PADIS, Ana Lima da LINDT, que transmitiu a sua experiência numa comunicação muito viva e muito prática. Os participantes do PADIS no Porto terão a sua visita à Clínica Universidad Navarra, em meados de novembro de 2012. .

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Início do PADIS no Porto

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7 CAESE outubro 2012

15º edição reúne uma equipa multidisciplinar de profissionais de saúde 24 de setembro de 2012

Sessão com o Prof. José Morais Antas

Que a fé – cristã ou outra – tem consequências sociais, culturais, políticas, é evidente. Basta pensar no Islão, ou no mundo ocidental, cujos princípios democráticos deri-vam, sem dúvida, dos conceitos de igualdade e dignidade huma-nas, fruto da fraternidade evangé-lica. Que a fé cristã tenha servido de ideologia do poder («A religião do rei é a religião do país»), apesar da clara distinção estabele-cida por Cristo («A César o que é de César e a Deus o que é de Deus»), compreende-se por falta de «Constituições» que orientas-sem com equilíbrio e respeito as governações civis. Mas que os cristãos – e quaisquer outros crentes – se sintam na obrigação de contribuir com os seus valores para a boa ordem social, ou bem comum, é natural e justo. O «Ano da Fé», porém, procla-mado por Bento XVI e a começar

no 50º aniversário do início do Concílio Vaticano II, a 11 de outubro, destina-se acima de tudo a fortalecer a vida de fé dos católicos. O Santo Padre di-lo com toda a clareza logo no 2º pará-grafo do documento proclamatório, «Porta Fidei» («Porta da Fé», referindo-se ao Batismo): «Suce-de muitas vezes que os cristãos sentem maior preocupação com as consequências sociais, cultu-rais e políticas da fé do que com a própria fé». Repete quase textual-mente o que nos disse, aos portu-gueses, no Terreiro do Paço: «Mui-tas vezes, preocupamo-nos afano-samente com as consequências sociais, culturais e políticas da fé, dando por adquirido que a fé existe, o que é cada vez menos realista (...) Mas que acontece se o sal se tornar insípido?». Os primeiros cristãos não defen-d i a m n e n h u m p r o g r a m a

Boletim da Capelania

Ano da Fé

Outubro de 2012

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8 CAESE outubro 2012 »»

sociopolítico, nem sonhavam sequer – até ao século IV – que alguma vez o Império se tornasse cristão. Tornou-se, simplesmente, por eles viverem a sério a sua fé. Mas não era para isso que davam a vida por Cristo. Davam-na, porque queriam viver eternamente com Ele. E a meta de hoje deve ser a mesma de ontem. E assim acontece, de facto, em tantos países onde os cristãos são perseguidos de morte. Contudo, entre nós, a maior parte dos cristãos não conhece bem a sua fé, nem se interessa por isso. Menos ainda por vivê-la. O «sal tornou-se insípido». Não é pessimismo; é realismo, diz-nos o Santo Padre. Pessimismo seria resignar-nos à insipidez.

Pe Hugo de Azevedo

Edições anteriores: Nossa Senhora de agosto setembro de 2012 Soluções e remédios agosto de 2012 As Férias julho de 2012 Uma utopia prática junho de 2012 Maio, Maria, Mãe, Mulher maio de 2012

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9 CAESE outubro 2012

Seminário Negociar com eficácia Lisboa, 12 a 14 de novembro Saiba mais >

Seminário Construir um plano de negócios Lisboa, 4 de dezembro Saiba mais >

Seminário Marketing as Strategy in Action Lisboa, 6 de novembro Saiba mais >

Seminário Do plano de negócios à rentabilidade Porto, 6 de novembro Saiba mais >

Seminários

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AGENDA

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10 CAESE outubro 2012

Programa PADE Lisboa, 6 de novembro Saiba mais >

Programa

Programa PDE Lisboa, 21 de novembro Porto, 29 de janeiro Lisboa, 30 de janeiro Saiba mais >

José Miguel Pinto dos Santos, Diretor Executivo do Executive MBA AESE/IESE e Professor de Finanças

“Leave them kids alone!” “Os portugueses são irresponsáveis e não sabem gastar o seu dinheiro. São mal educados, com baixos níveis de formação, pouca iniciativa e não são capazes de ganhar dinheiro suficiente pelo trabalho, pelo negócio ou pela organização. São egoístas e incapazes de ajudar o vizinho e de dar a mão aos necessitados. Felizmente… (…)” Leia mais Publicado no Público, a 24 de setembro de 2012

BLOG

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Siga-nos em Blog AESE 11 CAESE outubro 2012

Rui Freire, 11º Executive MBA AESE/IESE

“Obama digital: Re-evolução nas Redes Sociais” “Barack Obama está em campanha para a sua reeleição e a Casa Branca está pronta para usar a sua “arma” secreta. Plataformas digitais capazes de mobilizações em massa, quer ao nível de voluntariado para a sua campanha, quer de “angariação” de votos, cada vez mais preciosos nos tempos que correm… (…)“ Leia mais Publicado no Blog da AESE, a 27 de setembro de 2012

Nesta secção, pretendemos dar notícias sobre algumas trajetórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni. Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

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12 CAESE outubro 2012

Rudolfo Oliveira (36º PADE), Managing Partner da BloomCast Consulting

Carlos Lacerda (18º PADE) foi nomeado Diretor de Negócios Internacionais do Grupo CH

PANORAMA

“Queremos apoiar a família nas suas funções” Terá o poder político algo a dizer em relação à família? Os governos existem para ajudar as famílias a cumprir as suas funções; umas vezes, criando as condições para que elas sozinhas atuem; e outras, ajudando-as aonde elas não podem chegar, afirmou a coordenadora do Programa de Família das Nações Unidas, Renata Kaczmarska. Renata Kaczmarska começou a reunir-se com especialistas de todo o mundo para ouvir ideias e começar a preparar o 20º aniversário do Ano Internacional da Família, a celebrar em 2014.

Por exemplo, em Espanha, foi convidada pela International Federation for Family Develo-pment (IFFD) e pelo The Family Watch, um think tank vinculado a esta Federação. A IFFD contava desde 1999 com um estatuto consultivo especial perante as Nações Unidas. Mas, desde o ano passado, foi requalificada com uma categoria superior (a de estatuto consultivo geral); isto vai permitir-lhe parti-cipar de modo mais ativo. Segundo Kaczmarska, as Nações Unidas querem centrar o próximo Ano Internacional da Família em três áreas: 1) a luta contra a po-

breza das famílias e a exclusão social; 2) a conciliação entre o trabalho e a família; e 3) a promoção da integração social e da solidariedade entre as gera-ções no seio das famílias e das comunidades. É evidente que não é a mesma coisa conciliar família e trabalho na Alemanha ou na Etiópia, pelo que as três áreas referidas deverão ser preparadas com encontros regionais e mundiais. Por isso, o Programa de Família das Nações Unidas determinará ações concretas e princípios para orientar os Estados membros nos próximos anos.

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13 CAESE outubro 2012

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Um princípio chave é que a missão do poder político – seja supranacional ou nacional – é ajudar as famílias a cumprir as suas funções, difundindo as boas práticas em políticas familiares. Mais do que mudar a definição do casamento e da família de um país, os governos devem criar as condições para que as famílias possam cumprir as suas funções e apoiá-las onde não possam fazê-lo. Esta ideia-força está ligada à área da luta contra a pobreza e à exclusão social. Mas também com o primeiro Objetivo do Desenvolvi-mento do Milénio, pois não se podem erradicar a pobreza extre-ma e a fome, a não ser através das famílias, diz Kaczmarska.

Um princípio orientador para desenhar as políticas sociais destinadas a melhorar o desenvolvimento dos países é “atender as famílias como unidades, em vez de tratar os seus membros de modo individual”. Isso ajudaria melhor as famílias que podem correr mais riscos económicos, como: lares mono-parentais; famílias numerosas; famílias que cuidam de defi-cientes; e famílias emigrantes. Na conciliação família e trabalho, são importantes as licenças de maternidade e de paternidade, ferramentas para o envolvimento conjunto na criança e educação dos filhos.

Sobre a de paternidade, embora em vários países europeus já existam legalmente, tem de se melhorar a sua consideração social. Muitos homens não as utilizam, por recearem perder o emprego, ou por sentirem vergonha. Em muitos casos, conseguir o equilíbrio entre família e trabalho é possível com a família extensa. Mas Kaczmarska não esquece que contar com a ajuda dos avós – sobretudo, em cidades onde há grandes distâncias a percorrer – é cada vez mais complexo. Daí que a solidariedade intergeracional seja outra das grandes preocu-pações da ONU.

J. M.

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14 CAESE outubro 2012 »»

PANORAMA

Estudantes sem fronteiras, em busca de universidades baratas Tradicionalmente, o motivo para ir estudar no estrangeiro foi entrar numa universidade prestigiosa. Agora, na Europa, bastantes estudantes emigram para in-gressar numa universidade que lhes custe menos dinheiro, ou que lhes permita matricular-se nos estudos para os quais não obtiveram lugar no seu próprio país. De entre os europeus, os britânicos eram os menos via-jantes. Têm boas universidades em casa, e quando saíam, iam para os Estados Unidos ou a Austrália. Mas depois da subida

das matrículas aprovada pelo novo Governo, passaram a descobrir que pode ser preferível ir para outros países europeus. Com o novo sistema de finan-ciamento universitário entrado em vigor em 2012-2013, as univer-sidades inglesas poderão cobrar, por curso, até um limite de 9.000 libras (10.250 €), quando antes o máximo era de 3.300 libras. Para não fechar o passo aos estu-dantes com menos meios, já com o sistema atual o Estado concede bolsas e créditos aos que deles necessitam. E os alunos come-çam a devolver o crédito ao

terminar o curso, quando têm rendimentos superiores a 21.000 libras anuais. Ninguém nega que o financia-mento atual das universidades é insuficiente, mas a reforma provo-cou vigorosos protestos dos estudantes. Apesar de tudo, não há volta atrás. Assim, entre os alunos que não conseguem lugar na universidade desejada e os que preferem não assumir uma dívida que lhes pesará quando começarem a trabalhar, surgem os candidatos a estudar em universidades estrangeiras mais baratas.

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15 CAESE outubro 2012

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A Holanda converteu-se num destino atrativo para os britânicos, o terceiro depois da Austrália e dos EUA. Aí existem cursos em inglês e as 9.000 libras que custaria a matrícula em Inglaterra, transformam-se em 1.700 euros na Holanda. Segundo dados anteriores ao começo do ano letivo, a Universidade de Maastricht, que oferece oito programas em inglês, tinha recebido 450 pré-inscrições de alunos ingleses. E várias centenas inscreveram-se em Groningen, que oferece nove licenciaturas em inglês. Os estudantes britânicos são bem recebidos nas uni-versidades holandesas, que querem cultivar um perfil interna-cional.

Mas, às vezes, a presença de um contingente excessivo de estran-geiros pode suscitar reservas. É o caso da Áustria, que se converteu numa universidade cada vez mais frequentada pelos seus vizinhos alemães. Enquanto na Alemanha os estudantes enfrentam a barreira do numerus clausus em certos cursos, na Áustria existe uma política de portas abertas; daí que proliferem os alemães em estudos como Medicina e Psicologia. Além disso, os alunos de outros países da UE, tal como os austríacos, não pagam pro-pinas; e a língua comum atenua as barreiras culturais. Que mais se pode pedir? A Áustria tem um sistema universitário orientado para a

internacionalidade, e, de facto, 20% dos alunos são de origem estrangeira. Destes, 34% são alemães, segundo dados de 2009, e nalguns centros universitários constituem até 50%. Daí que algumas autoridades universitá-rias se interroguem na Áustria, sobre se se pode exigir ao contribuinte austríaco que financie a gratuidade do ensino superior para estudantes estrangeiros que não vão trabalhar no país. Outra solução para não se ver “invadido”, é que o aluno que vem de fora pague a sua matrícula. Foi o que propôs o ministro da Educação da Escócia em relação aos estudantes de outras partes da Grã-Bretanha.

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16 CAESE outubro 2012 »»

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Dentro do seu autogoverno, a Escócia tem a sua própria política universitária. Portanto, a subida das propinas decidida para Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, não é aplicável lá. Mas aquilo que o Governo escocês receia é que muitos estudantes ingleses se desloquem para as universidades escocesas identifi-cando-as como a “opção barata”, visto que para os residentes na Escócia a matrícula é gratuita. Por isso, propôs que as univer-sidades escocesas possam deci-dir que matrícula cobrar aos estudantes do resto da Grã- -Bretanha, dentro de uma escala que iria de 1.800 a 9.000 libras. Um grupo de trabalho que foi formado por representantes do

Governo escocês e das univer-sidades sugeriu uma média de 6.375 libras. Os partidos da oposição criticaram a ideia como um ataque aos estudantes do resto da Grã- -Bretanha. Mas a realidade é que já antes as autoridades do País de Gales se demarcaram da subida de pro-pinas acordada pelo Governo de Londres. A assembleia do País de Gales decidiu que os estudantes galeses vão pagar uma matrícula de 3.200 libras por curso, e que o Governo subsidiará o resto do custo, mesmo que estudem em universidades de outras partes da Grã-Bretanha. Pelo contrário, os que vierem de fora estudar no

País de Gales, deverão pagar a matrícula por inteiro. Em Espanha, a transferência de alunos entre universidades nunca foi feita por motivos económicos, pois os preços das matrículas são uniformes entre as universidades públicas. O Ministério da Educa-ção e as comunidades autónomas acordam um intervalo de preços para as matrículas. Hoje, o preço de um curso oscila entre 900 e 1.400 euros consoante os cursos, pelo que apenas cobre 12% do custo real. Num contexto de crise, em que é difícil aumentar os fundos públicos para o ensino, é um financiamento insuficiente. Por isso, volta a surgir o sensível tema do aumento do preço das

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17 CAESE outubro 2012 »»

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matrículas. O Governo catalão foi o primeiro a sugeri-lo. A sua ideia seria abrir um debate com todos os setores envolvidos – universidades, conselhos sociais, estudantes... – para fixar que parte do custo deveria ser assumida pelo aluno, percen-tagem que não seria superior a 30%.

É um debate tradicionalmente controverso. Um setor considera que é injusto subsidiar todos os alunos por igual, e que seria mais equitativo cobrar mais aos estudantes que podem pagá-lo e dar bolsas aos que realmente disso necessitem. Outros adver-tem que se deveria ajudar igualmente os alunos das classes médias, cujos limites de rendimento não lhes permitem aceder às bolsas gerais do

Estado. Por isso, o aumento ficaria ligado à criação de um fundo de bolsas próprio. O Governo catalão parece incli-nar-se também para que cada comunidade autónoma fixe os preços das matrículas, pois a elas cabe financiar as suas univer-sidades. De qualquer forma, o debate está em curso.

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PANORAMA

Divórcio por aborrecimento? Num artigo publicado no “The Daily Telegraph”, a jornalista Angela Neustatter reflete sobre a tendência atual para a emoti-vidade em relação aos projetos duradouros, o que leva alguns a

romper os seus compromissos conjugais quando desaparece o encanto do início. Neustatter apoia-se nas conclu-sões de um relatório efetuado pela

Grant Thornton da Grã-Bretanha, uma organização especializada no setor da auditoria. Depois de entrevistar 101 advogados de família, esta empresa conclui que o aborrecimento se converteu na

18 CAESE outubro 2012 »»

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grande ameaça dos casais para permanecer juntos. A infidelidade, que antes enca-beçava a lista de motivos principais para as ruturas conju-gais, foi agora ultrapassada por outra causa: a dos que avançam frases tipo “já não estamos enamorados”, ou “fomo-nos dis-tanciando”. Estas conclusões estão em sintonia com as estatísticas de divórcio na Grã-Bretanha que Neustatter refere: em média, afirma, os casamentos rompem-se aos 11 anos. E também coincide com a tendência para a carga emotiva presente nas relações amorosas. Tendência mostrada por Malcolm Brynin, coeditor de “Changing

Relantionships”, um polémico estudo publicado pelo Economic and Social Research Council em 2009, onde afirma que as pessoas se juntam e permanecem unidas somente quando obtêm uma vantagem pessoal. Já se sabe que o romantismo numa relação amorosa vai e vem. O mérito da One Poll, uma empresa especializada em inqué-ritos, reside em ter conseguido “medir” a sua duração. Pelos vistos, o encanto esfuma-se – em média – ao fim de dois anos, seis meses e 25 dias depois da contração do casamento. Isto é precisão. De qualquer maneira, diz Neustatter, o desaparecimento do romantismo no casamento – algo que seguramente terá ocorrido em

todos os tempos – causará mais ou menos estragos em função da atitude dos cônjuges. Se as expectativas de uma pessoa são que o meu marido ou a minha mulher me devem satisfazer a todo o momento, é previsível supor que para este problema não haja “romantismo” que o possa corrigir. Daí que Neustatter pense que a abordagem adequada perante a falta de romantismo no casamento seja a de trabalharem juntos – marido e mulher – sobre a relação conjugal. Resistir, lado a lado, aos momentos de adversidade. E voltar a dar brilho ao casamento com pequenos gestos. “Chegou o mo mento de se assumirem a sós” , escreve Neustatter. “O meu marido Olly e

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19 CAESE outubro 2012

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eu alcançámos o clássico ponto ‘da estaca zero’ na nossa relação quando os nossos filhos deixaram o lar. Não víamos nada de bom no alterar da dimensão da nossa família e não nos adaptávamos bem às novas circunstâncias; cada vez parecíamos estar mais irritados um com o outro, e começávamos a deriva para o distanciamento. Sem dúvida, está-vamos nesse momento de perple-xidade em que tudo tornava aconselhável a separação”. Então pararam. O que se passaria se cada qual fosse para seu lado? A verdade é que, cedo ou tarde, o mais provável – afirma – é que acabariam por deitar borda fora d u a s d é c a d a s e m e i a d e convivência, e acabariam por igualmente deitar borda fora a

história familiar que tinham construído em conjunto. Daí que lançaram mãos à obra. “Começámos por comportar-nos como no princípio da nossa relação, preparando comidas especiais um para o outro, fazendo escapadelas de ida ao cinema, férias curtas para dois, refeições domingueiras com os nossos filhos uma vez por mês. E enquanto nos íamos aproximando, foi possível falar de como nos tínhamos vindo a distanciar e do prazer de crescermos juntos outra vez”. O que Neustatter mostrou aqui da sua intimidade não tem nada a ver com um reality show. Mais, trata- -se de um pequeno testemunho que reforça a afirmação que vem

depois: “As investigações atuais mostram que se as pessoas souberem gerir e resistir aos problemas, dirigindo a sua aten-ção para o que têm e partilham com o outro, em vez de se fixarem naquilo que se está a perder, os benefícios psicológicos e físicos são enormes”. “Não se trata de uma questão de moralidade versus narcisismo – como se se tivesse de escolher entre escalar uma montanha ou ficar na cama autocompadecendo--se –, mas de entender aquilo que, ao fim e ao cabo, nos torna felizes”.

(“The Daily Telegraph”)

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PANORAMA

Rumo à Liberdade The Way Back Realizador: Peter Weir Atores: Jim Sturgess; Colin

Farrell Música: Burkhard von

Dallwitz Duração: 130 min. Ano: 2010 As histórias reais possuem um atrativo acrescido, pois não são invenções… neste filme baseado em factos verídicos, um grupo de prisioneiros quer fugir da União Soviética dominada por Estaline. A ação decorre em 1941 durante a II Guerra Mundial, num campo de concentração, na Sibéria. Um grupo de homens constituído por

polacos, um rapaz da Letónia, um norte-americano e um russo decidem assumir o perigo e escapar. Vão percorrer 6.500 quilómetros a pé, da Sibéria até à Índia. Atravessam o deserto de Gobi na Mongólia, sobem os Himalaias para o Tibete e daí chegam ao destino. Alguns acabam por morrer pelo caminho devido às intempéries, à fome e à sede. O filme vai mostrando as motivações inte-riores de cada um, revelando como conseguem ultrapassar os obstáculos, um a seguir ao outro.

O líder do grupo é um polaco que quer regressar para junto da sua amada. Está atento desde o início à recolha de informações sobre o caminho a seguir e sobre as técnicas de sobrevivência em lugares inóspitos. Pergunta e ouve. Não se deixa desviar do objetivo principal e tem a meta sempre bem presente. As circunstâncias da viagem pioram dia a dia. Nessas alturas, seguem os conselhos de quem encontram pelo caminho, homens experientes que lhes dão pistas preciosas. Além disso, apesar do medo de serem denunciados, sabem criar os momentos opor- tunos para pedir apoio às popula-

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21 CAESE outubro 2012

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ções locais. Sozinhos não se pode vencer! Arriscam, aprendem a selecionar a quem pedir ajuda e depois confiam. A motivação em alcançar o objetivo dá-lhes asas, forças e um estímulo sempre renovado. Tópicos de análise: 1. É útil ouvir as pessoas que

possuem um saber de experiência feito.

2. Ponderar as respostas, credi-biliza a decisão a tomar.

3. A motivação intrínseca tem

mais força que um mero resultado externo.

4. Manter a meta bem presente,

ajuda a acertar no rumo a seguir.

Paulo Miguel Martins

Professor da AESE

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DOCUMENTAÇÃO

Do “made in USA” ao “made in China”… e volta Um terço das empresas norte- -americanas presentes na China e com lucros anuais superiores a mil milhões de dólares, está a planear fazer regressar as fábricas aos EUA. Uma linha de montagem de dispositivos Apple é ativada num instante. A legião de 8.000 ope-rários acorda à meia-noite, toma uma chávena de chá e um bis-coito e, em meia hora, está pronta para colocar os vidros de ecrã em dezenas de milhares de unidades de um novo modelo de iPad. Assim acontece na China, e esse é o maior desejo de qualquer

empresário: a possibilidade de contar, de um momento para o outro, com os braços suficientes para satisfazer qualquer enco-menda. Dessa agilidade depende a mais rápida colocação de um artigo no mercado, em quan-tidades suficientes para satisfazer a procura de milhões de poten-ciais consumidores. Essa aspiração, nas três últimas décadas, tornou-se realidade quo-tidiana no país asiático, que conta com uma disponibilidade de força laboral a tempo e a destempo (dificilmente uma cama num dormitório coletivo, uma chávena de chá e um biscoito terão atrativo

suficiente para mobilizar 8.000 operários norte-americanos, bel-gas ou japoneses numa fábrica de montagem), custos salariais muito baixos (apenas 2% do preço de venda de um iPad se destina a pagar salários chineses), e um mercado interno de 1.300 milhões de pessoas. Talvez por isso, o falecido Steve Jobs, fundador da Apple, não hesitou em responder ao presi-dente norte-americano Barack Obama, durante um jantar em 2011, que os postos de trabalho mantidos pela empresa no gigante asiático “nunca” regressariam a solo norte-americano.

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A China já não é tão barata A cautela aconselha, todavia, ao “nunca digas nunca”. Uma fonte do Boston Consulting Group assegurava, em abril passado, que cerca de um terço das empresas norte-americanas pre-sentes na China e com lucros anuais superiores a mil milhões de dólares, está a planear fazer regressar as fábricas aos Estados Unidos, o que poderia significar entre dois e três milhões de novos postos de trabalho. “Quando se pagavam 58 centavos por hora, fazer regressar as fábricas era impossível, mas a três ou seis dólares, que é o nível atual dos salários na China costeira, mudam todas as variáveis da equação”, informou

Harold L. Sirkin, executivo da empresa consultora. Isso era de esperar, e é justo: com a prosperidade evidente aos seus olhos, os trabalhadores chineses querem ver aumentados os seus pagamentos, encurtados os seus abusivos horários laborais, e receber alguns outros benefícios, à semelhança dos que exigiram na devida altura os operários taiwaneses, sul-coreanos e japo-neses. E é uma das causas pelas quais, segundo “The Economist”, os custos laborais têm vindo a aumentar a 20% ao ano. EUA: um elevado potencial produtivo O Nexus Q Home Media Player é um aparelho desenvolvido pela

Google para ligar sem fios à Internet o sistema de TV ou de som de um lar, o que permite descarregar audio e vídeo da rede. Os engenheiros que criaram o utensílio, dotado de um micro-processador semelhante ao dos smartphones e sete circuitos impressos, confessaram que tive-ram a possibilidade de encontrar a quase totalidade dos componen-tes em fábricas dos Estados Unidos. E a fábrica onde são montados fica a apenas 15 minutos de automóvel da sede da Google. Precisamente o contrário – a dificuldade para ter à mão todas as partes integrantes de um p r o d u t o – é o q u e h a v i a convencido muitos a ir a acoplar os seus artigos à China, onde

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existe toda uma rede de fábricas fornecedoras situadas nas pro-ximidades de gigantescos centros de montagem como o da Foxconn, em Shenzhen. Aí, com 230.000 empregados distribuídos em turnos de 12 horas, seis dias por semana, qualquer processo é rápido. Além disso, a possibilida-de de reunir 8.700 engenheiros industriais para dirigir esse volume de trabalhadores – para a Apple, isso levaria, pelo menos, nove meses nos EUA – induziu empre-sas como Amazon, Dell, Hewlett- -Packard, Motorola, Nintendo, Nokia, Samsung e Sony, entre outras, a optar por utilizar as vantagens chinesas. Ora, segundo analistas, os EUA possuem ainda um formidável potencial produtivo, e os mesmos

benefícios monetários que a China alcançou na sua produção industrial, obtiveram-nos os EUA com a décima parte da força laboral com que o país asiático o conseguiu. Além deste aspeto favorável, ou-tros critérios podem estar a persuadir os que, como Steve Jobs, um dia se declararam orgu-lhosos com o made in USA e uma semana depois colocaram as suas empresas no sudeste chinês. A alta nos preços da energia e dos transportes, o risco do roubo da propriedade intelectual, e a van-tagem de os dirigentes norte- -americanos do processo indus-trial poderem deslocar-se rapida-mente às instalações fabris – não em voos de 16 horas –, funcionam como excelentes argumentos.

Os transportes encareceram As empresas Chesapeake Bay Candle e Peerles AV tomaram nota. Segundo “The Economist”, a primeira costumava embarcar na China, para os EUA, carregamen-tos das suas bonitas velas. Mais tarde, quando os EUA subiram as taxas alfandegárias para os pro-dutos fabricados no gigante asiá-tico, a empresa começou a pro-duzi-las no Vietname. Mas, em junho de 2011, abriu uma fábrica altamente automatizada no Mary-land. Devido ao aumento dos custos de produção na Ásia e ao encarecimento dos transportes, a empresa explicou que ter um cen-tro de investigações e desenvol-vimento nessa instalação, permi-tir-lhe-ia responder com maior agilidade às novas tendências.

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No caso da Peerles AV, que produz suportes metálicos para todo o tipo de equipamentos de TV, a empresa foi para a China em 2002 à procura de substituir as suas produções de aço pelas de alumínio. Quando as vendas de televisores de ecrã plano aumen-taram, a Peerles começou a en-contrar por todo o mundo cópias falsificadas dos seus produtos. Isso convenceu os seus dirigentes de que tinha chegado a hora de regressar aos EUA. Além disso, segundo o presidente da empresa, Mike Campagna, “o custo total de fabricar na China não é tão económico como parece” pois, sempre que aumen-taram os custos do transporte marítimo, os contentores encare-ceram e havia que manter deter-

minadas quantidades de produtos em ambos os países, o que dificultava uma reação às exi-gências do mercado. Uma mu-dança de desenho podia levar seis meses a implementar-se. Agora, nos EUA, demora umas duas semanas. Atraente, mas menos As perspetivas, traduzidas em percentagens, têm vindo a for-talecer o que até agora parecia uma tendência emergente Um inquérito de março revelado pela Câmara de Comércio Norte- -Americana na China (AmCham), revelou que 75% das empresas norte-americanas esperam que os seus negócios no país asiático cresçam a um ritmo mais lento durante o ano de 2012, em face

do mencionado aumento nos custos operacionais. Segundo a sondagem, 82% das empresas disseram que tais au-mentos dificultaram a operacio-nalidade dos seus negócios, enquanto que 89% consideram que isto prejudica a vantagem competitiva do país. Igualmente, embora a estratégia “na China para a China” (a pro-dução de bens e serviços para o enorme mercado local) continue a estabelecer um padrão, os empre-sários norte-americanos baixaram as suas expectativas, e apenas 20% asseguraram que esse país continuará a ser o melhor destino do seu investimento, contra os 31% que assim o qualificavam em 2011.

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Como podemos observar, os dados ainda não chegam para conclusões definitivas sobre o tema, mas de certo modo estão a anunciar uma viragem. De os EUA investirem mais recursos na superação profissional dos seus

engenheiros – tal foi a condição expressa por Jobs a Obama –, e da criação de redes de forne-cimento mais rápidas e próximas dos centros de inovação tecno-lógica, dependerá que a subida dos encargos na China se venha

a transformar, ou não, numa nova oportunidade na costa oriental do Pacífico.

A. R.

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A China enche o mundo de emigrantes O relatório anual da OCDE sobre as tendências migratórias (“International Migration Outlook 2012”) mostra uma ligeira retoma da imigração em 2011, depois de três anos de descida. As des-locações para aceder a um posto de trabalho no estrangeiro (mi-gração laboral) continuam em níveis de crise, mas, em sentido contrário, tem vindo a aumentar a emigração estudantil. A China

volta a ser o país com mais deslocados. Os dados que a OCDE dá por definitivos correspondem a 2010, mas o relatório avança também algumas previsões sobre 2011, baseadas em cálculos feitos pelos governos de cada país. Um destes cálculos é dos que se referem à “primavera árabe”: em-

bora seja muito difícil conhecer o número de deslocados, foi possí-vel saber que os pedidos de asilo cresceram 20% em 2011. Enquanto que, em 2010, a imi-gração teria descido 2,5% em relação ao ano anterior – o estudo só se refere à que chega aos países da OCDE –, as estimativas para 2011 mostram um aumento nos Estados Unidos, Austrália e

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em todos os países europeus da OCDE, exceto Espanha, Itália e Suécia. A confirmarem-se os dados, tanto os Estados Unidos como a Europa estariam a experimentar uma mudança de tendência signifi-cativa, depois de, em 2010, terem recebido 8% e 3% menos de imigrantes respetivamente (ex-cluindo-se, no caso europeu, as deslocações intracontinentais). Pelo contrário, nesse mesmo ano, Canadá, Coreia do Sul e México cresceram 10%. Filipinas, China e Estados Unidos são os países de origem mais comuns para cada um deles. Apesar da crise económica ter paralizado a criação de empregos em grande parte do mundo, as

migrações não se ressentiram tanto como se esperava, graças a vários fatores, entre os quais, a globalização dos mercados labo-rais e os acordos de livre circulação de pessoas. Outro facto é o estabelecimento de uma classe média cada vez mais numerosa nalguns países emer-gentes e muito povoados. A imigração segundo o país de origem Os países de onde mais se emigrou em 2010 para algum outro da OCDE foram, por esta ordem: China (508.000 pessoas), Roménia (289.000), Índia (252.000), Polónia (223.000). Seguem-se Filipinas, México, Estados Unidos, Marrocos, Grã- -Bretanha e Alemanha, cada um

com mais de 100.000 saídas, mas menos de 200.000. Neles podem observar-se diferentes tendências. China, Roménia e Índia experi-mentaram um crescimento con-tínuo de 2000 a 2010, embora com muito menos intensidade na segunda metade da década, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos. Na Polónia e nas Filipinas, a emigração aumentou muito bruscamente de 2000 a 2005, mas desceu a seguir até 2009 , de modo mu i to ma i s acentuado nas Filipinas. Em 2010, ambos os países vol taram a crescer. O número de emigrantes mexicanos (dirigidos fundamental-mente para os Estados Unidos) e alemães foi aumentando desde 2000, mas em 2010 baixou de forma brusca, uma tendência

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negativa que foram experimen-tando Marrocos e Grã-Bretanha desde meados da década. Se examinarmos os dados da emigração como uma percen-tagem do número de habitantes do país, a China desaparece dos primeiros lugares, ocupados por Roménia, Bulgária, República Dominicana, Polónia e Marrocos. Roménia e Bulgária estão a despovoar-se a um ritmo superior a 1% ao ano. A Polónia já é o principal país de origem dos imigrantes que chegam à Dinamarca, Alemanha, Islândia, Noruega e Holanda. Se os polacos preferem o norte da Europa, os romenos voltam-se para o sul do continente: são o coletivo mais numeroso em Itália, Portugal e Espanha, assim como

na Hungria, e o segundo na Áustria, Dinamarca e Alemanha. O caso chinês A emigração chinesa merece um capítulo à parte. Em 2010, constituiu 10% do total dos chegados a países da OCDE, tanto como toda a africana. A China foi o país de origem maioritário entre os imigrantes que chegaram ao Japão e Coreia do Sul (mais de 50% provinham do gigante asiático), o segundo nos Estados Unidos e Austrália, e o terceiro no Canadá, onde tinham vindo a perder presença a favor dos indianos e dos filipinos. No total, mais de meio milhão de chineses abandonaram esse país em 2010.

Estes dados explicam em grande parte que a Ásia seja, em números brutos, o continente do qual mais se emigra, seguido pela Europa e América. No entanto, em termos relativos, os europeus continuam a ser os mais pro-pensos a emigrar – fundamental-mente para outros países do continente –, e isso apesar dos grandes fluxos que vão do México para os Estados Unidos e de África para a Europa. Tanto na América Latina como em África, as deslocações diminuíram relati-vamente a 2009. A emigração por estudos constitui somente 5% do total, mas serve como indicador para uma futura emigração por trabalho. Mais uma vez, os chineses formam o prin-cipal coletivo emigrante, e junto

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com os indianos englobam já 25% dos estudantes internacionais. A Austrália já é o terceiro destino preferido depois dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha. O relatório da OCDE adverte que “a longo prazo, se a Ásia se desenvolver e começar a oferecer trabalhos que não só atraiam os próprios asiáticos, como também pessoas de fora, os países da OCDE não poderão continuar a contar com esta corrente estável de trabalhadores qualificados que hoje em dia chegam do continente asiático”. Jovem e imigrante, o perfil mais castigado pela crise Durante a década de 2000 a 2010, 70% do aumento na força

laboral europeia, e 47% na dos Estados Unidos, deveu-se aos imigrantes. Com as baixas taxas de natalidade ocidentais, a imi-gração é chamada a continuar a sustentar a produção: “A sua contribuição vai crescer em impor-tância – salienta o relatório – à medida que se for reformando a geração do baby-boom”. No entanto, a crise económica abateu-se sobre os que abando-naram o país de origem, e espe-cialmente os jovens. A taxa de desemprego dos imigrantes au-mentou em média 4,5 pontos percentuais, para apenas 2,5 dos originais do país. Além disso, aqueles estão sobre representa-dos entre os sem emprego de longo prazo, e também nos seto-res menos estáveis, pelo que a

proporção de desempregados es-trangeiros poderia crescer ainda mais em pouco tempo. Os jovens imigrantes estão a sofrer, além do mais, com o desemprego que está a afetar de modo especial a juventude em quase todos os países em crise (desde dezembro de 2007 a janeiro de 2012, o desemprego juvenil aumentou em mais de dois milhões de pessoas entre todos os países da OCDE). Na Holanda, Suécia, Suíça, Eslovénia e Áustria, a juventude imigrante tem até duas vezes mais possibilidades do que a originária do próprio país de estar desempregada. Pelo contrário, a percentagem de desempregados é maior entre os originais dos

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Estados Unidos, Grécia, Itália, Grã-Bretanha e República Checa. De facto, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, há uma maior percentagem de desempregados de longo prazo entre os nascidos no país, que entre os imigrantes.

Em geral, os jovens imigrantes também têm estado sobre repre-sentados nos trabalhos tempo-rários e a tempo parcial. A magnitude da desvantagem que constitui ser jovem no atual mercado laboral, também pode ser apreciada entre os imigrantes: a taxa de desemprego dos jovens

duplica a dos adultos em quase todos os países da OCDE (com exceção da Dinamarca, República Checa e Alemanha). Na Nova Zelândia é quatro vezes maior, e na Austrália, Itália, Suécia e Grã- -Bretanha aproxima-se do triplo.

F. R. – B.

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Segundo um quadro publicado em “Aceprensa”:

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