a doença do nosso...

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\ NO l Rcdacção · Secretariado Paroquial LORIOA - Serra da E11trela JUNllO d t'I 1968 Di re..:tor. Proprlet.irio e Editor Vigário df!I Lorlgn N. '! Composição e Impressão: Tl1>. «Notf clas da CovUhi\» . orrtam gotas de sangue pelas faces dl' /unlro do uno d..- 1929. N11nw hora $lJntu. de quinta pc1r1.1 sexto-feiro, ú11 w. t1 11ni< ·11 vi'de11te de Pfltlnw, llinda 11i1111, 1<>1 f1woredda Ct<11 com uma <•isllo •obrem1t11rtJ/, que, em cartti. < ' om11· ni ou oo Santo Püdre. c /)e ff'('f'nlf', iluminou ·•e tc>du " ,11><'· ln C'Om um.:i luz sobrenJturul e sobre o túftlr npr uen:11 11m11 cm: de /11i 1111<' r/ie ynvn att 110 tccto. Em unw lu: mais clilr11 1•i.1·.•I' m1 parte c/11 cr111 umd f oce de homem com o corpo utf l1 cint11 (Pni), sobre o peito unw pomba tlc lu::. ( Esplrito Sunto} e pre μido n.1 cru: o C'Orpo de outro homem f F/1110). Llm f>\'lllO nb11ixo da cinta, •11•prn..m no ar, um cAlix e uma h6.•tía gran- el<' <obre <• q11.1/ caiam alyum1" 11<•tm d<' 'anfllre que corriilm pe/fJS foce,s do Cn1- c1ficado I': c/11m11 ferida do peito. E.•cor· rendo pela hó.qia essas gota.• caiam den- tro tio côlix. Sob o brllÇo direito da cru: tstavn No.,.11 St!nlroro. ( ... Era Nos.•a Senhorn c/C' Pl>tim11 com o se11 Imaculado Cora- ç!lo... na m.lo c.'1'111crda... sem espl)(/u riem ro$,1./I, mas com uma coroa de e.,. pính4'.• e ... > S4'b o braço esquerdo (da cm:) umas lefrj/.$ grande$ como se fossem de âguJ crlJtalina que corresse para cim11 do 11/- tar. formavam estas palavras : 4 GRA· ÇA E MISERICóRDIA•. Compreendi que me era mosfriJdo o mi.•têrio d11 Santí.uim.1 Trind11dt rt tl.'· bi luzes sobre este mistério. que me nno í prrmiffdo revelar». e <Íe uma f et·ida . " no / .nulo .•• I.' A SAN1'fS ' 1· Deus é Pai. que. l\IA T IUNDAOE desde toda a etcmldade, gera um Filho, a quem comunica a sua natu- reza, as s uas p crfclçõcs, a sua beatitude. a sua vida. Este F ilho único, nf to», porque tem, com o Pai. urna mes- ma e indivislvel n atureza divina; e am- bos. apesar de distintos um do outro (por causa das suas propriedades pes- soaJs «de ser Pai > e de .-ser F ilho>). es- t:lo unidos por um amplexo de amor po- deroso e substancial, de que procede a Terceira pessoa, que a revelação designa com um nom<' misterioso : o Esplrlto Santo. A Santlssrrna Trindade é o Pnnclp10 e o Fim de tudo. Alfa e Omega. Em Deus esta a Vida Vida infinita. incria· da. e vrda finita. cnada. polS todas as coisas foram feitas por Ele. 2.• O H OMEM 01-- O e u s. sendo VINIZADO Bondade lnfinl t a . únicamente por amor. criou todos os seus e o pró· pno homem, ao qual fez participante da sua natureza divina. Pela graça •• par- ticipaç:lo da própria vtda dl· llonC'lw "" 7' r>Aorn"I ................................................... ...... .... .. ........................ A doença do nosso tempo p elo Prof. Calos Pi n to Ascensão A maior doençn do:1 lt>mpos q ue correm é a que ataca o esplrlto. Não me refiro ao nspt>cto moral da questão, mas também ao aspecto constitucional t' funcional. O csplrlto está, na reaJldndt', dorntr. l'm perigo dr «e perder. e um mal dll\gnostlcndo em todos os pnlsl's clvlllzndo!I. E qunnto mnlR LO RIGA Vlstô Gerôl domlnndos prln técnica, tnnto mnl11 g t' lLVC o !lt'U N•t.ldO espiritual. E11tnll'ltlc11s rNi.llzndas jA M nlguns unos. no!i E. U., revel111n que. l'\ll<JUC'lr palR, cl'rel\ de oito vezes muls ln- l!'rnudos por Idiotia ou loucura de quo tuh111·eulo11011 trntndos no11 ho. pi tais. Ll'mOH, num jornal qu" mal!l d1• um mtlhllo <.'lll lrnhltnntcs dn Frnnçf\, numa. popul aç!Lo de cerca. do 12 nú- lh.õcs, 1:tüo dorn los mcnlttls, segundo uma uslatl!Jtlcn há. pouco publlcndn. Tsto 11rm fnlnr n os lndlvlduos que, !ll'm 11erem, prôprlamente, Idiotas ou louco!I 11llo Mh-0111 mt>ntnts, ou lnn- daptá.vl'ls à existência moderna. Tra- hnlhos rcnllzados no estrangeiro rc· vel11.m qur 2,15 a 15 por cento da popu- laç:\o 1ofrc, mnl!I ou menos gravr· mt>nte, dr dt>sequillbrio mental. Se tomarmos para Portugal uns 3 pot' cpnto, teremos, na metrópole, 24.0.000 lndlvlduos a cru:eccr de trata- mrnto ou de educação especial. Na produção dt'sta doença entrnm sem dúvida fnctores hereditários r devemos põr à cabeça a s1flll11 " o alcoolismo. Hll, na rrnlldnrle. um., ri'· lação entre o alcoolismo de um povo e o seu cnrraqueclmento lntclectunl. (Concluí ns 2.'

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Page 1: A doença do nosso tempogentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1958.06-[0002].pdf · A~~lm na ordem natural. Assim na ord

\ NO l

Rcdacção · Secretariado Paroquial LORIOA - Serra da E11trela

JUNllO dt'I 1968

Dire..:tor. Proprlet.irio e Editor Vigário df!I Lorlgn

N. '!

Composição e Impressão: Tl1>. «Notfclas da CovUhi\»

~~e . orrtam gotas de sangue pelas faces M~~ dl' /unlro do uno d..- 1929. N11nw

hora $lJntu. de quinta pc1r1.1 sexto-feiro, ú11 w. t1 11ni<·11 vi'de11te de Pfltlnw, llinda 11i1111, 1<>1 f1woredda ~ló Ct<11 com uma <•isllo •obrem1t11rtJ/, que, em cartti. <'om11· ni ou oo Santo Püdre.

c/)e ff'('f'nlf', iluminou ·•e tc>du " ,·,11><'· ln C'Om um.:i luz sobrenJturul e sobre o túftlr npruen:11 11m11 cm: de /11i 1111<' r/ie ynvn att 110 tccto. Em unw lu: mais clilr11 1•i.1·.•I' m1 parte .~11prrlor c/11 cr111 umd f oce de homem com o corpo utf l1 cint11 (Pni), sobre o peito unw pomba t.1m~m tlc lu::. ( Esplrito Sunto} e pre µido n.1 cru: o C'Orpo de outro homem f F/1110).

Llm f>\'lllO nb11ixo da cinta, •11•prn..m no ar, vi.~.•e um cAlix e uma h6.•tía gran­el<' <obre <• q11.1/ caiam alyum1" 11<•tm d<' 'anfllre que corriilm pe/fJS foce,s do Cn1-c1ficado I': c/11m11 ferida do peito. E.•cor· rendo pela hó.qia essas gota.• caiam den­tro tio côlix.

Sob o brllÇo direito da cru: tstavn No.,.11 St!nlroro. ( ... Era Nos.•a Senhorn c/C' Pl>tim11 com o se11 Imaculado Cora­ç!lo... na m.lo c.'1'111crda... sem espl)(/u riem ro$,1./I, mas com uma coroa de e.,. pính4'.• e chama.~ ... >

S4'b o braço esquerdo (da cm:) umas lefrj/.$ grande$ como se fossem de âguJ crlJtalina que corresse para cim11 do 11/­tar. formavam estas palavras : 4GRA· ÇA E MISERICóRDIA•.

Compreendi que me era mosfriJdo o mi.•têrio d11 Santí.uim.1 Trind11dt ~ r t tl.'·

bi luzes sobre este mistério. que me nno í prrmiffdo revelar».

e <Íe uma f et·ida

. " no /.nulo .••

I.' A SAN1'fS '1· Deus é Pai. que. l\IA TIUNDAOE desde toda a

etcmldade, gera um F ilho, a quem comunica a sua natu­reza, as suas pcrfclçõcs, a sua beatitude. a sua vida. Este Filho ~ único, ~unigé­nf to», porque tem, com o Pai. urna mes­ma e indivislvel natureza divina; e am­bos. apesar de distintos um do outro (por causa das suas propriedades pes­soaJs «de ser Pai> e de .-ser F ilho>). es­t:lo unidos por um amplexo de amor po-

deroso e substancial, de que procede a Terceira pessoa, que a revelação designa com um nom<' misterioso : o Esplrlto Santo.

A Santlssrrna Trindade é o Pnnclp10 e o Fim de tudo. Alfa e Omega. Em Deus esta a Vida Vida infinita. incria· da. e vrda finita. cnada. polS todas as coisas foram feitas por Ele.

2.• O HOMEM 01- - O e u s. sendo VINIZADO Bondade lnfinl

t a . únicamente por amor. criou todos os seus e o pró· pno homem, ao qual fez participante da sua natureza divina. Pela • graça •• par­ticipaç:lo ml~tl'rlosa da própria vtda dl·

llonC'lw "" 7 ' r>Aorn"I ................................................... ...... .... .. ........................

A doença do nosso tempo pelo Prof. Calos Pinto Ascensão

A maior doençn do:1 lt>mpos que correm é a que ataca o esplrlto. Não me refiro só ao nspt>cto moral da questão, mas também ao aspecto constitucional t' funcional. O csplrlto está, na reaJldndt', dorntr. l'm perigo dr «e perder.

e um mal dll\gnostlcndo em todos os pnlsl's clvlllzndo!I. E qunnto mnlR

LO RIGA

Vlstô Gerôl

domlnndos prln técnica, tnnto mnl11 g t 'lLVC o !lt'U N•t.ldO espiritual.

E11tnll'ltlc11s rNi.llzndas jA M nlguns unos. no!i E. U., revel111n que. l'\ll<JUC'lr palR, hâ cl'rel\ de oito vezes muls ln­l !'rnudos por Idiotia ou loucura de quo tuh111·eulo11011 trntndos no11 ho. pi tais. Ll'mOH, num jornal qu" mal!l d1• um mtlhllo <.'lll lrnhltnntcs dn Frnnçf\, numa. populaç!Lo de cerca. do 12 nú­lh.õcs, 1:tüo dorn los mcnlttls, segundo uma uslatl!Jtlcn há. pouco publlcndn.

Tsto 11rm fnlnr nos lndlvlduos que, !ll'm 11erem, prôprlamente, Idiotas ou louco!I 11llo Mh-0111 mt>ntnts, ou lnn­daptá.vl'ls à existência moderna. Tra­hnlhos rcnllzados no estrangeiro rc· vel11.m qur 2,15 a 15 por cento da popu­laç:\o 1ofrc, mnl!I ou menos gravr· mt>nte, dr dt>sequillbrio mental.

Se tomarmos para Portugal uns 3 pot' cpnto, teremos, só na metrópole, 24.0.000 lndlvlduos a cru:eccr de trata­mrnto ou de educação especial.

Na produção dt'sta doença entrnm sem dúvida fnctores hereditários r devemos põr à cabeça a s1flll11 " o alcoolismo. Hll, na rrnlldnrle. um., ri'· lação entre o alcoolismo de um povo e o seu cnrraqueclmento lntclectunl.

(Concluí ns 2.' 0A~n11)

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"CORRIAM GOTAS DE SANGUE PELAS FACES ,,

rConelu.sAo da 1: página)

vma. nós somos nno só criaturas, mas filhos .idoptivos de Deus. cConsiderai que amor nos mo.strou o Pai (em que­rer) que sejamos filhos de Deus e que o &cjamos (no rculidade) (l Jon. Il i. 1.). Nós somos. poi~ d11 c raça divina>, ir· mllo' dl' Cristo>, porque «filhos de Deus•.

l~,,ino tinha o Papa S. Lena, para l'xclamar : ~Rl'conhece, ó Cristno, a tua dignidade I>.

8. • «( ' O ti R l A M oo•r As DJD SANGUE ... »

O homem rnuti· lou o pláno di­vino, revoltan­do-se e o n t r a

Deus. Afastou se do Criador, deixou-se prender desordenadamente pelas criatu­ras.

A ofemn contra Ül'us tinha de ser rc parada. O homem seria liberto. A Re­denção cust.irla sangue. O Pilho de D<'us oferece se ao Pai. que O <'nvia 11 salvar os homens. 11eu!I filhos tam~m.

Jes~. o Salvador. geme. criancmha, num Pre,l!pio: adolescente, cobre-se de suor. em pcno!!O trabalho duma oficina; fatiga-se e pa~sa fome, cm longas )orna· das apostólic~. semeador de palavras de vida eterno e de grilÇM e milagres dlvi nos. E morre, cruclfic11do. numa Cruz ... Farrapo ensanguentado, verme da terra pisado. o último dos homens, um homem dl' dores... limo pn.~ta de sangue... dr Sangue divino 1... Um Coração trespas• sado. nno tonto pelo!! no.~~011 crimes, mais ainda pelo S<'u Amor ... •Corriam gotas de sangue pelas faces e duma ferida no peito ... »

Cnrnç!lo de Cristo... Louco de Amor por todos os homens 1 ...

4.• «VTA·SE UM CALIX E lJl\fA HOSTIA GRAN­DE»

J\ Rrdrnção con­tinua. Hoje mes­mo há culpas qur lavor no Sangue de Cri~·

to. H ·, frocos que alimt>ntnr com o Pão de Cr13to. f 16. famintos e sedentos.

Cri~to contlnmm1 pre~entc · no Sacrl­frcio do Altar d Mis11a " e na Mc~o Eucnrhtica - a Comunh:io do Pão C' do Sanqul' dr Cristo.

õ .• « ... CORAÇJ\O - Deu~ qu1~ que COl\1 li'IA CO· os seus fllhos ti-ROA DE EAPl ­NHOS E CRA· MAS» ...

vesse m µmo Mnc. Não po­drrirunos viver M'm o amor de

um coraçl!o de mfte. A~~lm na ordem natural. Assim na ord<'m da graça. Ma­ria foz parte da nos~n vida. Cristo dcs· Cl'u oor Mnrln. Por Pia tnmb~m. nós su­biremo, ao PAI.

Pomos lavodos no Sangue de Cristo l' purificado tnrnbl!m pelas lâgrhnos da nos~n M5c. No Cnlvttrlo. doi~ altarrs de sacri ficlo Sl' levantam : a Cruz, renada pelo Sunoul' de Cristo: o Coração Ima­culado dt.' Mnrlo, esmagndo pl'ln Dor de Corredentora.

• \or.1çllo sem rosas... rnas com uma coroa de espinhos e chnmn,, .> Coraçllo da nossa Mãe, ahrazndo cm amor de Deus e ern amor dos homens ...

O.• «GRAÇA E MI . - E m cL e t r as SERlCORDIA » grnndcn... por-

quc é grande a «M ISERICôRDIA• ...

Em «letras grandes>... para que os homens bem as vejam ... Os homens to· dos, embora miopes que ainda nlio vi ram a Deus. ou de coraçlio desalentado, perdida a csp..:rança, devem ver u água cristalina que corre paro cimo do alt11r. confiando cm absoluto na GRAÇA E MlSERlCóRDIA do Senhor. «GRA CA:o é a vida divina participada, Jor• rando do selo da Trindade Snntlssima e que o Redentor nos mereceu ô custa de todo o seu Sangue derramado ... cGRA­ÇA:o que o Senhor Jesus nos aplica e até nós chega através do Sncrlflcio da Cruz,

A doença do fConclu1lo dtl 1. • p• (lin•)

Alguém se queixava, há a nos, de que cde todas as nações que cultivam a ciência é a Fra nça qut' mais vinho bebe e menos pr émios obtém>. Não sei se esta situação Ae manterá na­quele pais. Mas toda a gente sabe que o combate ao a lcoolismo é um assunto que preocupa O'I governantes do pais além-Plrcn~w1.

Todavia, devemos considerar ou­t ros factores, além dos hereditários.

A Idiotia, a loucura, o !'nfraquect­m onto do esplrito sA.o tnlvez o preço da c ivilização ln dus l l'ial e o resulta­do das Inovações lntl'oduzldru1 na ma­neira do viver.

A procura de confor to, a Intempe­rança sob todo11 011 aspectos, a fuga dM l'<'Sponsabllldades. frutos de um progre::iso mal compreendido. fazem diminuir a r esistência ne rvosa. a ca­pncldade de trabalho e a própria ln· teliirêncla.

Diversas experiências rea lizadas com p;í'rnçÕP"' RUl'C!l!dvn11 df' cães de raça purn, revel11ram que, 011 animais criados multo nrtlflclalmt'nte e !:'Ujel­los a uma a limentação dl!erente da dos seus antcpa..,MdOf!, v inham n so­frer de nervosismo e rl<' reacções mul­to parecidas com a.cJ dos Idiotas e loucos, doencas que nuncn ao11rece· r11m nos progenitor es que suporta· vnm os rl~ores do c lima da monta­nhn e se batiam com os lobos.

Devo notar-se o mN1mo fenómeno com os homens, sujcltoi-1 como estão, ho1e em cita., a uma vtdn demMlada­men te artll'lclnl o por dema is hullço­sn, enel'vante e choln de proor upa­cões. Uma grande parte dos lndlvl­duos é Incapaz de se 'ldnptn.r õ.s con­tínuas mut nçõos da Pxlstôncln m o­derna, febril, louca, ch oln de Impre­vistos. E da i o seu dosequlllbrlo.

Estes deslqulllhrfos for mam 1d u mn grande massa que trmr!r n flumrntnr dia a dia. Os int clectunhnPntr apáll­cos, os imornls, os desor<1111t·os e os criminosos sl1o o fermento pnrn as novas camadas de sPres Inferiores.

rcnovado no altar, e pelos Sacramentos. dum modo especial da Divina Eucaristia cMISERICóRDIA> infinita de Deus para connosco ! ... Q ue mais se abaixou a M ISERICóRDIA, do que o pecado 1 ... GRAÇA que Inundou o Coraçlio !ma. culado da Virgem Mãe, e trasborda so­bre todos nós, seus filhos, que GRAÇA E MISERICóRDIA alcançamos pela poderosa intercessão da medianeira de todas as graças.

• • •

... Jàmais deixemos de contem pior a Visão narrada pela Lúcia. São Verda­des divinamente arrebatadoras, essen­ciais, profundas, nas quais nos devemos fixar, em longas horas de meditação.

nosso tempo «Multas crianças normais nucem

en tre degener ados e criminosos. Nesse melo formam o seu corpo e a sua consciênc ia . Depois, são lnadap­tt\Vels à vida normal. Por eles é cons­tltulda a população das prisões, assim como aqueloutra, muito mals nume­rosa, que vive em liberdade, do rou­bo, da Imora lidade, da desordem .

As doenças do espirlto tomam-se, sem dúvida , ameaçadoras, capazes, como são, de contágio ps lquloo. E não só podem transmitir-se aos ho­mens com o aos própt·1os animais, se dermos c rédito à s experlõnclas dum vot cr lnár lo, de J oanesburgo ...

«Nunca n a Afrlca do Sul houve t antos clles desequillbl'ados como agor a. El os cães regem o seu com­por tamen to pelo dono! ... >

Onde es tá o remédio para es te mal ? Sem dúvida no combate às doonçaa que podem transmitir-se, he· r ed ltà rlamcnte. Depois , no saneamen­to das populações quer t1·atando dos ndultos quer dando às crianças defi­cientes um a educação especla.Jlzada. E. finalmente, numa. maior disclpll· na das r egras de conduta.

Ens ln!'mos as nossas crianças a viver conforme as leis da natureza. E nsinemos-lhes o a utodomlnlo da vontade que as levará, mais ta rde, a viver sob a orientação da consciência e não à mer cê dos impulsos In stinti­vos. Desta maneira, elas saberão ru­gir dos cxceRsos da alimentação, das bebidas, da cama, etc . Que elas se habituem, dentro de um programa r a.clonal, a r esistir ao frio, às priva­ções e à f adiga, pa ra adquirirem re­sistênc ia fís ica e nervosa.

Serã esta a melhor arm a que se pode lançar contra os desma.ndos du­ma. clv!llzação que pre tende fazer do homem um <boneco art!eulado:o a quem se poupa o esforço ffslco, a gi· náRtlca do pensamento e a té a luta contra as paixões.

Comer, bebe r, andai' de a utomóvel . Ir ao cinema, ao futebol, satisf azer Ins tintos ... é o programa de vida de

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Atencão ao Concurso

.QUEM SABE, SABE ... 1. N.0 2

1. • - A!I tábuas da Lei, dadas por Deus n Moisés, no Monte Sinai, de que mntêrln eram ?

De ferro? De mudelra ?

2.• O que é o Apocalipse ?

3." - Quem compôs o Soneto de que fazem parlt~ e:ilcs dol!! tercetos :

<<Prcneres, sócio.T meus, e mc113 tlron'" I Rsta alma. que sedenta cm si nllo coube, No abismo vos s11ml11 elos clesenET11nos :

Dc111. of1 Deus ! ... Quando <• morte A lu.: {me roube,

Ganh<' · um momento o que perderam [anos,

Sa.iba morrer o que viver n.10 sou/x>».

Camões ? Bocage? Antl'ro dl' Quental ?

4. • - O que é a electróllse ?

5. • - Como !U' escrev<> n 3.• p<'IH1oa do plural do Presente Indicativo dos verbos vir e ver "

6.' - Quem eram ns Vcstals. no antigo Império Romano ?

li/ Nota-Alguns concorrentes quei­

xaram-se de que receberam o jornal lnrdlanwnle, e ni\o puderam enviar ll!I rrspo!"ltM no prnzo rstabelccldo. Têm razl\o ! Corno o 1." número de cA NEVE> rol recebido por alguns no próprio dhi 211, dcclnrnmos que, por tal motivo. dndo o atraso da ex­pedição do jornal, r<>cebemos as res· postas dos que aJndn qu<>lram envlâ· -las.

PARTIDAS E C HEGADAS

Regressou de Angola. onde é funclo nl\rlo da Companhia dos Diamante,, o nosso querido amigo Sr. Jo~é de Brito Correia. acompanhado de sua dedicada esposa e gentas falhanhos.

De Btl~m do Par.\. BrMll. chegou o no~~o prriado amigo e aq~inantc Sr. José Ml'ndc~ Veloso. dinâmico Industrial e elemento de relevo no Colónia Lori­guenw.

multa genlo modorna. m, depois, ad· mlramo-nos que o csp!rlto adoeça e uma grande porcontagcm das crlan· çns de hoje sejam lnrndas ?

Se não queremos afundar-nos num abismo, ncol'dcmos. A vldti rol, desdí' O!! primeiros tempos, 11lnónlmo dl' lu­ta, d11 ancrlf!clo, de herofsmo. l!l jA qu<> no!! tl'mpos modernos quase tudo nos vem ter às mãos, sem esforço, (sobretudo nns cidades) prlvemo-nos, voluntArlnmrnll'. dt• parte do confor· to qul' noa é dado. CUstarA, mas pro­duzirá <>feltoi. !IC'guro~.

A RAZÃO DE SER DE UM NOME ...

Foi a baptlzar a primeira criança nas· clda nas casas do cPatrimónio dos Po breu de Longa. Que nome mais apro· prlado. do que o do grande e saudoso Fundador da cObra da Rua> e do cPa­trlmónio dos Pobres>. que já ergueu no pais mais de 1.500 casas 7 Mas o braço direito do P.e Américo foi o dedicado e fldellsslmo amigo de sempre, o Sr. P.e Horácio. que tivemos o prazer de ver em Loriga, no dia da bençtlo e Inaugu­ração das primeiras casas. O bébé cha· ma-se. pols. Américo Horâclo. A esco­lha do padrinho tinha de recair cm 111· guém que a freguesia c.:onhrce como grande apaixonado pela cObra da Rua» e dedicado colaborador das obras que o Património dos Pobres> vai levando a bom termo. cm Lorlga. Que o neo-boptl· zado seja sempre digno do nome que lhe foi Imposto. . ..._ ....................................... . Junho · Mês do S. Coração de Jesus

Procuremos recordar neste m~s o grande Amor do Coraç!lo de Cristo por todos os homens.. . e por c11d0 um de nós... Amor com amor se paga. Desa· gravemos o Coração magoado de Jesus e confiemos sempre n'ELE. sempre 1

SORRIR TAMB~M FAZ BEM ... Compadre. para a pesca na minha

terra 1 Aquilo é só deitar o anzol e é logo peixe de arroba.

- Ora Isso não é nada 1 O rio da minha aldeia nem {1gua tem 1. ..

...Sim 7-Ê tudo peixe.

- Sabes 7 Morreu o Peres. - Coitado 1 E sofreu multo 1 - Não sei bem quanto tempo esteve

ele casado.

Uma cliente bate à porta de um co· nhecldo cirurgião. Atras da criada vem uma pequenita de quatro anos, que dii ·

O papá não está. Saiu por couso de uma apendicite.

- Querido anjo. aposto que também já sabes o que é a apendicite 1

Sei sim, minha senhora. São cinco contos para o papá e um para o aju­dante.

Um filósofo levava uma cesta multo coberta. Encontrou-o na rua. um rapaz seu conhecido, e perguntou com curlosl dade:

- O que vai dentro desso ceata 7 - Para não o saberes. é que ela vai

tão bem tapada - respondeu o filósofo.

Sabemos que há 12 selos de 10 cento· vos numa dúzia; mas quantos selos de 20 centavos haverá numa dúzia 7

O arqueólogo (homem que estuda as coisas antigas) que disse ter encontrado uma moeda antlqul!sima, datada de c647 A. C.>. (617 anos antes dr Cristo). estava mentindo ou fazendo troça. Por­que?

MOVIMENTO PAROQUIAL AO OL DA GRAÇA

Receberam o Sacramento do Bap­tlsmo, Ingressando na Familla de Deus e na 1''amUla Paroquial :

Em i dr Maio : Amér ico Horácio, filho de Ablllo de Brito Lourenço e de Maria do Carmo de Jesus Rega, sendo padrinhos António Nunes Luls e sua etiposa Eduarda Mondes Abreu;

em 6 de Maio : Maria Helen a, filha de António Alves Miguel e de Maria do Carmo Alves Pereira. Padrinhos : António Pereira Alves e Ma.ria NnlA· lia. Alves Lu!s;

no dia 11 : J orge, fllho de Alvaro dos Santos Aparfcio e de Irene Go· mes Dinis Prata. Padrinhos : Manuel Al:ll!uncll.o P rata. e sua esposa Laurin­da Gomes Dinis;

Ma r l1t. da Luz, fllha. de Alfredo Pe­reira e de Maria dos Anjos de Brito, Rendo padrinhos José Antunes Fer­na.ndt's e sua filha Maria Filomena M. Fernandes;

Maria trene, !ilha de José da Silva Rodrigues e de Maria Filomena Pin­to Cnrdoso, sendo padrinhos Carlos Cardoso de Pina e sua filha Maria Irene P. C&rdoso;

no dia 18 : !\ta rta de Lurdes, filha de José Duarte Palas e de Laurinda de Jesus Florêncio. Padrinhos : An· tónlo Lufs Amaro e sua esposa Ma· ria dos Santos Duarte Jorge;

no dia 2:S : J orge, filho de António Mnrln Nunes e de Aurora Plnto de J('sus, sendo padrlnhos J osé Nunes Moura e sua. esposa, Maria Teresa Nunes Cnbral:

!\to.ria elo Rosl!rlo, filha de Joaquim A..Jvcs Pereira. r de Marlll dos Anjos Moura. Padrinhos : António Alves Martins o sua. esposa Marla Emllla Fernandes de Moura. Qut' pojam bo·n!! cristãos. cheios das bonçêos de Deus.

UU l\t'O AO LAR

No dia 15 de Maio, contra.Iram o Sacramento do Matrimónio, na lgrr· ja paroquial de Lorlga, José Mendes de PlnA., filho lle Abllio de Brito Pina e rle Patroclnla de Brito Miguel, com Mnrla Irene Alves Lufs. filha de An· tónlo Alves Luls e de Teresa Alves Pereira. A nubente, durante anos, foi joclstn e dedJcada catequista. Fixa­ram residência em S. João do Esto­ril, Cascais. Que o seu lar seja verda· delrnmenle cristão, não esquecendo. IA longe. as tradições do!! seus antr· passados.

N A J,UZ DE DEUS Faleceu no dia 1 do corrente mos,

confortado com os Sacramentos da Igt·ejn, Maria dos Anjos Luls Duarte T'lna, de 64 anos de Idade. filha de Jo.flõ Luls Duarte Pina e Teresa Go­mos Lufe.

- No mesmo dia, acometido por um ataque de tosse, perdeu os senti· dos. cafu na rua, falecendo Instantes depois. Anlõnlo Ramo11 Junlor, de 58 anos, filho de António Ramos e de Mnrta da Piedade. Deixa ainda fi­lhos menores. As famlllas enlutadas. os nossos sentidos pêsames.

Page 4: A doença do nosso tempogentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1958.06-[0002].pdf · A~~lm na ordem natural. Assim na ord

dd

OAllJ N EVE ! • . .

No d1a em que o uoi:;so Jorn·1I «A NEVE• era dlstrlbuldo em Lorlga em 24 dl' Maio - a n<>ve brnnr.n, al­vls!'llma, caln nos cum1•s do Monte de São Bento, da Penha do Goto e dos Abutres, revestindo a nos.<ia Serra. llln n própria nnturcza a congratu­lnr-!llc connosco, como que a dizer : l'Stó. bem, continua!, para a frente,

qur n neve estará. sempre com «A NFJVID , nAo havendo perigo de se derrett'n ! ..

OONCENTRAÇA.O OP ERARIA

nenllzou-se em S. Romllo umn 1·eu­ntl\o de LorlstSL'I dP vArlllll frl'gur11l11s desta região, tendo mnrcndo tl sun presença alguns elementos de Lorlgo..

A Secção da Liga Oper,,rla Ca­tólica principiou j,\ a prc:-porar n con­ct>ntrnçAo d<' filiados loclstM t> rte ou­tros operários da diocese da Guarda, que- <>st<' ano se rel\llzn e-m Lorlga, no mC!! do Julho. Lorlgn procurartl honrar 011 seus pergaminhos. receben­do fldnlgnmcnto o grande nOmero de opcró.rlofl que aqui se vão rt>unlr, pam t•,tudnrrm, em paz e amor fr·ntemo, os S<'US problemas, orientados pela Voz de Roma, e não guiados pl'ln luz dA estrela vermelha de Moi1covo

(" \ NTINA ESCOLAR

A Junta de Freguesia e a Dh·ecçllo da Cantina E!!colar de Lorlga estll.o vivamente reconhecidas à Ex."'' CA­mnrn Municipal, petn <"onceflflll.O feita à Cantina de cultivar a grande <>xten­!lllo do trrreno, junto li novn r11rotn, tlD()Ullnto nllo for ocupado por novn.q construções. Maior número de crlan­ç1u:1 poderAo ser beneficiadas, pois o l!'rreno cutllvado pode pro<\uzlr qunn­tldnd!' npreclAvel dP milho. bntntn, fPl111o, etc. A sement eira foi genero­samt>nte feita por alguns dos pais das crianças beneficiadas da Cnntlnn.

o . ... 1''. l).

Tnml>ém Lorlg11 R<" n11'locln fr<itlvn­mcntl' A com<>mornçllo da11 Rodll'I dt> Prata da fundação da pr<'11thnosa cObra de PrevidênCll~ o Formação dns Crlndns•. qul' e11t<' nno ocorrc:-m. Tivemos n. honra <' o pr1tz<>r d!' V!'r !'m Lorlgn o Ilustre e dlnllmlco Fun­d'ldor dn Orl!anlzarito. Rev.• P .e Brás, qur fez l reunh'\e<i Afl Crlncl11.s " u1w1 C'onfert'ncln i\s Senhorns, sem­pr<' ouvido com todo o agrado e lntl' r(''Ut(',

No <lln 22 de manhã. n Mli-11n <.'I'· l<>hrncll\ por Sua Rev.• foi solrnlzruln, Mendo numerosa a a11 .. 1iotl"nrl11 n1111 comungou também em acção dn Grn· ça o pedindo novas brnqlloR pnrn n O P. F. C.

No domingo. promov!'rnm 1111 opr­feclstas um sarau rE>cr<>ntlvo, cu1os númrros ngrndnrnm lm!'n~o.

0<>1.<•nn11 dr flllndn11 t• dr outras pe.'<sOM se deslocam de auto-carro. n Lisboa sede geral da Obra, acompa-

PP INFORMA :

nhuncto a lnmgom de Nossa Sl'nhor a do Fâtlma da capital até à Guarda, onde se Inaugura a nova Casa de Santa Zita, na cldadl' onde a Obra nasceu.

Que a Delegação dt• Lorlga e as criadas da Paróquia con.<iagrem à ·sua• Obra um amor cada vez maior,

inscrevendo-ao na Orgnnlzaç!lo, que. até sob o aspecto materlnl, tantos beneflclos lhes presta.

CONORE GAÇAO DE Si\O J O..\O BAP'l'ISTA

Esteve entre nós, tendo dir'lg!do pa­lnvrn..~ eloquentes <' npostóllcas aos fiéis reunidos na Igreja, o Ilustre Su­perior dn Casa que a Congr egação tem em Gouveia.

Congregação moderna. d<' origem nlemâ; realizando jt\ umo. obra adml­r4vet, bem merece St'r escolhida por alguns dos candidatos que este ano desejam lngresl'lnr nos Semlnãrlos.

Silo 10 oR nlunos dn 1.• ctasst' que este nno querem entrar no Semlnâ­rlo. Mas precisam da ajuda de pes­sons comp1·ern11lv1111 e g<>ncrosas, que, assim, conlrlbuh·tio para uma das mnloreN obrn11, ntlo deixando que se percam necessâl'las e preciosas voca­ções.

Nt•iüc quadro se escreverilo 011 nomes dos prezados assinantes e , leltores de cA NEVE>, que com-p rpenslva, generosa e votuntàrla­mcntc quiseram ajudar a publl cuç!l.o do nosso jornal. Não h,1 p1·cço de assinatura. nem serviço de cobranças. Cada um oferece o que puder, de harmonia com a su 1 boa vontnde.

Hoje l<>mos o prazer de regis­tar oR prlmolros donativos.

nec('hCllHOll dOR Senhores:

Dr. Curtos Leitão de Bn.slos . .. . . . .. . .. . .. . 100$00

j Jo:-1é M<>ndcs dr Pina ... 20$00 }

j c i\ NEVl'; agradece. i --- ·-·- ·----·---- --Respondendo aos nossos leitores

- M. A. O. B. - Coimbra - Bxactas F. P. L. S. - Sacavém - Informe

-se devidamente, pergunte ... J. A. B. Aveiro A ligaçllo te·

lefón lca er.i deficiente, mas ouvimos ain­da as suas palavras amigas, pelo apa­recimento de cA NEVE•.

A. M. S. e F. A. M. G. S. Oli-vais Publicaremos a carta. Responde-rcmo~. -------------------··--··--·

LORIGA 1: campanha que \•em de há multo,

e que todo.'I de<ie-jaJll \ 'l'r chegar a seu tem10. Na Rim R1wncl11rn Cnbral hâ a.Inda «mm1cl111.o; nt'A'rR'I» que Im­porta fazer dc"!npnrecer. T rata-se da artéria de maior movlment.o o que dá mril' fácil ll('C'l'IO ao <'entro da vlln.. Aabemo'I que a Junta de Pregue.'lla tem ln<;tado com os proprietá r io'!, para que mandeom cala r M pouca.<1 c a.'>a ' de pedra.'! nf'g"l'O'I, "em rel>O<'o. Não no'i habituemos no que e.'!'tli mal e pode ter fá<'ll rl'mMto. Oi. proprietários sno (10111\l l'('{'llllh•os. :e preciso lembrar de novo. Publi­camos wn trecho d1~ Ruo Sarar dura Cnbral, de ho111 n.'!peclo. Do lado opo!tto ... no 1>erc:-urso ao lon­go da run, hft n lg1111111 coisa R

('ompor. \'nmo .. lá, 'llltl Já há tem­po. Pequena.'! ,·oli.a'I, grandes C'Ol'>O.'I... Queom no'! vl•lltn. flC'a

(•ho!'.aclo, no fixar º' olhos nas hobl~ôes tia rua principal da vil:\, alncla por <'a lar.

Nilo Ml pod t.'n'\ nrg 11111N1tar com a parte económica, pol.Jj Oij

poucos edifklos nrlo <'hegn.m a mt'dlr palmo e nwlo til' l\llprrfl­ele. Ajudemo'I todo., a tornar Lo­rlga mo.Is linda !

PODE SER

MAIS LI NDA ...

Um trl'cho da Rua Sacadura Cabrill