fÁcil ser cristÃo? -...

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' t .. •t i 1 ·1 - * . , t .. t ._ É FÁCIL SER CRISTÃO? ú cri so. reco nh ece a tua di g 11 .'ic la·de! assim clamai;a aos •cristãos do ;•eu tempo San- to Agostinh o. um dos mais V<'· los escritores do sérnlo quarto e homem <los •mais sâ/;ios e 111 todo s os temp os. E q11a11ta ra z ão lh e ass istia paro exortar cirn111 e 11t e cada cristão a reconh ecer a própria di g11ida·de q11 e rece./Je 11 110 Bap- li smof Ser cri sliío e l' slar bap- 1 i;;mlo. . \J.as cri stão qt1 e o se ja a1>e- 11 as •de Baptismo, o tem 111ai s q11 e o 110111 e e o carác ter indr- lérel q11 e o 11w1co 11 como f ilh o de .Ve t1 s. •Mas i sso não basta. Para 11111itos é fácil ser cris- o. poi s essa co ndiçcio religio sa o lh es tra z r es ponsabilidades . Bap/i ;:;ara111-11os qt1m1do peq11 e- 11 os e assim se ficara m pela ·ci- ·da fora bebendo leite como 111e 11i11 os . Adult os é q11e eles não o. Pois o a•dult o tem r es - 11011saúili'rlades e cumpre-as. .-\dulto cristão é sentir a toda a l1ora a r es po11 sa bilidade de perl e11 c<'J' à Igreja de Deus. 011- dc o prim eiro 111011da111 e 11/ o f- m1wr a De11 s sobre Ioda s as co i sas e o seg1111do é amar o próximo co1110 De 11s nos amo u. . \las eles o f a;; em isso, os ca- tóli co s de nome. São des - cre nt es ou cive m na ·de;crcnça prâli'ca como se pagão s fo sse m. Ser -cri slão é cwnprir todos os 111 a11 da menl os, tant o quanto a humana fraq t1eza permite: é ser fiel 1discíp11lo de Cr isto pela Fé e pela s dura s. pela ldoulrina e pela aão. O q11 e me a111a. se rrn os 111 eus 111 a11 da 111 e11/ us di z o Se nh or De11 s. E nem poderia compreend'f! r-se que algwh11 se di ssesse •discípulo .de Cri sto ;e 11iío f i ;;esse o que Cr isto ordena. U111 'dia aproxi111 ou-se de Je- sus C ri sto u111 do11/ or • da lei pa- ra o lent ar e perg1111tou-lh e: . \1 es tre. que dei: o f a;:; er para ol- oo nça r a vida etem a? A res- posta de Jesus foi esta: «Obse r- u1 os ma1tdm11 enlo. Ser cris- ião ce1• da·deiro e si11 cero é ob- se rvar os 'l/l a11d a111 e 11/os. é cum- prir a lei de Cri sto. (( .' ont . na 1. " p<Í{ !in o) · ANO XIV OUTUBRO DE 1972 R F.U A C'(.' AO: Secn•LnrJad o ParO(l lli:tl - LOHlGA Sl' rra N." 173 1 da E st r <'l a 1>ir t'c tor, Eâiio r " 1-' ro pn e ltin u ! P e. ANTóNIO DO NASCJMENTO BARR " :tROS Compo s1çâo e 11n pressdo : Graiica ae Gouveia, L c.r: ,Antigamente, circulavam em Pa - ris, pelas a venidas mais ce nlrais e à hora de maior movimento, ho- men s idosos que traziam presos por urnas correias uns car tazes que sobressaíam •acima das cabe- ças, chamando assim a atenção de todos os transeuntes. Não sabe - mos se ho je ainda sucede o mes- mo. And am opo r aí muitas rap a rigas co m cc1lções e min i-saias de tão reduzidas dimensões e com uma desenvoltura tão ostensivame nt e provocante que podem ser consi- deradas com razão como cartaz es ambulantes do in ferno. Qua nd o che gar a .hora das contas, o diab o não deixará de •lhes paga r os bons serviços que lhe prestam, po is tra- balham por contei dele, e é natural q ue faça m uma boa sementeira de peca do e de corrupção mora l. Suscitam justos reparos, cc1usa m escândalo, enqucmto induzem e convidam para o mal as pessoas que as vêem. Esta é a reacção de tod as as pessoas sensatas e nor- ma is. !Não ·se jul g ue que são as •pessoas devotas, que o mundo costuma designar pelo nome de beatas, que assim pensam. Não são só os velhos, os botas de elás- ti co, aqueles que recordrnn o tem- po em que as raparigas mos tra- vam a perna e os tornozelos. Qual - quer pessoa que não tenha perdi- do o senso moral fica mal im pres- sionado qua ndo se cruza com es- sas que jó perderc1m a s noções ma is elementares do pud or e da decência. - x- Supomos não estar em erro nem cair em ri gorismo excessivo, quc m- do afirmamos que uma rap c1riga sensata e de bo ns sentimentos se desvaloriza e degrada na medida em q ue se de spe e se exibe em nudez que não é completo por- que a moda ainda o não convi- dou a chegar a esse extremo . Uma rapariga séria deve ter to- do o empe nh o em most rcir a sua di ç midade no seu porte, nas su as pa lavras, nas suas otitudes e até na maneira como se apresento em público. Se não queremos cometer c1 in- justiça de considerar desonestos todas essas pobres escravas da modo, não podemos dei xa r de lo - mentor a sua leviandade, cegueiro ou inconsciêncic1, tal vez 1mois ainda as transigências .daqueles q ue lhes de viam pôr cobro, já que uma grande parte deis mul heres peran- te a moda não raciocinc1m , ju lgam que tudo lhes fica bem e não que- rem de forma alguma parecer de- sactualizadas. ·Aquel as que se exibem em p ú- b li co indecentemente vestidas 1pa- fr.or1/ . /UI 2." pcÍgi na) ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, O TERÇO Oef ende os soldados Ê um facto confirmado que todo o so ld ado no Ult ramar qur reza o terço tem uma p ro tecção especial i<le Nw•s a Senhora. Até ao p resente sal e-se que ainda não morr eu no Ult ramar um sold ado que rezasse o terço d ià - ri amente. São muit os os testemunhos abonatórios afo mação. Di- Ycrsas companhias que reza,·nm o terço diár io não ti ,·eram uma u111 ca baixa. Na re,·ista «Cru- zada» têm sido publicad os mui - tos e Yar iados testemunh os de soldados e dficiais que nos de- monstram a prolccçâo sima de l 'v fa ria para com os se us filh os dern los do rosário. R azão tem pois tm1 fe rvoroso Pároco duma populosa fregues ia da Arquidiocese de Braga para di ze r aos rapazes que pa rt em para o Ul tramar : «Tu morres lá, se qui se res. Se reza res o te r- ço. não morr es ». Os w ldad os têm acreditado e é ce rto que ainda não morreu nenhum . E. \·identemcntc não quer isto di zer que Deu' não tenha pe rmi- tido ou possa pe rmitir que fa- (f: ,,111. 1111 2.º fHÍμ i11u J

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Page 1: FÁCIL SER CRISTÃO? - gentesdeloriga.wdfiles.comgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-a-neve/ANeve-1972.10... · cristão a reconhecer a própria ... dissesse •discípulo

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É FÁCIL SER CRISTÃO? ú cristão. reconhece a tua

dig11 .'icla·de! assim clamai;a aos •cristãos do ;•eu tempo San­to Agostinho. um dos mais V<'· los escritores do sérnlo quarto e homem <los •mais sâ/;ios e111 todos os tempos.

E q11a11ta razão lhe assistia paro exortar cirn111 e11te cada cristão a reconhecer a própria dig11ida·de q11e rece./Je11 110 Bap­lismof Ser crisliío e l'slar bap-1 i;;mlo.

.\J.as cristão qt1e o seja a1>e-11as •de Baptismo, não tem 111ais q11e o 110111e e o carácter indr­lérel q11e o 11w1•co 11 como filho de .Ve t1s. •Mas isso não basta.

Para 11111itos é fácil ser cris­/ão. pois essa condiçcio religiosa não lh es traz responsabilidades. Bap/i;:;ara111-11os qt1m1do peq11e-11os e assim se ficara m pela ·ci­·da fora bebendo leite como 111e11i11os. Adultos é q11e eles não são. Pois o a•dulto tem res-11011saúili'rlades e cumpre-as.

.-\dulto cristão é sentir a toda a l1ora a respo11sabilidade de perle11 c<'J' à Igreja •de Deus. 011-dc o primeiro 111011da111e11/ o f-

m1wr a De11s sobre Iodas as coisas e o seg1111do é amar o próximo co1110 De11s nos amo u. .\las eles não f a;;em isso, os ca­tólicos de nome. São des­crentes ou civem na ·de;crcnça prâli'ca como se pagãos fossem. Ser -crislão é cwnprir todos os 111 a11 da menlos, tant o quanto a humana fraq t1eza permite: é ser fiel 1discíp11lo de Cristo pela Fé e pelas duras. pela ldoulrina e pela acção.

O q11e me a111a. oúserrn os 111eus 111a11 da 111e11/us diz o Senh or De11s. E nem poderia compreend'f! r-se que algwh11 se dissesse •discípulo .de Cristo ;e 11iío f i;;esse o que Cr isto ordena.

U111 'dia aproxi111ou-se de Je­sus C risto u111 do11/or •da lei pa­ra o lent ar e perg1111tou-lhe: . \1 est re. que dei: o f a;:;er para ol­oonçar a vida etem a? A res­posta de Jesus foi esta: «Obser­u1 os ma1tdm11 enlos» . Ser cris­ião ce1•da·deiro e si11 cero é ob­servar os 'l/l a11da111e11/os. é cum­prir a lei de Cristo.

( ( .'ont . na 1." p<Í{!ino )

·ANO XIV OUTUBRO DE 1972

RF.UA C'(.'AO: Secn•LnrJad o ParO(l lli:tl - LOHlGA Sl'rra

N." 173 1 da Est r<'la

1>ir t'c tor, Eâiio r " 1-' ropne ltinu ! P e. ANTóNIO DO NASCJMENTO BARR ":tROS

Compos1çâo e 11n pressdo : Graiica ae Gouveia, Lc.r:

,Antigamente, circulavam em Pa­ris, pelas avenidas mais cenlrais e à hora de maior movimento, ho­mens idosos que traziam presos por urnas correias uns cartazes que sobressaíam •aci ma das cabe­ças, chamando assim a atenção de todos os transeuntes. Não sabe­mos se ho je ainda sucede o mes­mo.

Andam opo r aí muitas rapa rigas com cc1lções e min i-sa ias de tão reduzidas dimensões e com uma desenvo ltura tão ostensivamente provoca nte que podem ser consi­deradas com razão como cartazes ambulantes do in ferno . Quando chegar a .hora das contas, o diabo não deixará de •lhes pagar os bons serviços que lhe prestam, pois tra­balham por contei dele, e é natural q ue faça m uma boa semente ira de pecado e de co rrupçã o mora l.

Suscitam justos reparos, cc1usa m escândalo, enqucmto induzem e convidam para o mal as pessoas que as vêem. Esta é a reacção de todas as p essoas sensatas e nor­ma is. !Não ·se julgue que são só as •pessoas devotas, que o mundo costuma designar pelo nome de beatas, que assim pensam. Não são só os velhos, os botas de elás­ti co, aqueles que recordrnn o tem­po em que as raparigas só mostra ­vam a perna e os tornozelos. Qual­quer pessoa que não tenha perdi ­do o senso moral fica mal im pres­sionado qua ndo se c ruza com es­sas ~apa ngas que jó perderc1m as noções mais elementares do pudor e da decência.

- x -

Supomos não estar em erro nem cair em rigorismo excessivo, qucm­do afirmamos que uma rapc1riga sensata e de bons sentimentos se desvaloriza e degrada na medida em q ue se despe e se exibe em nudez que só não é completo por­que a moda ainda o não convi­dou a chegar a esse extremo .

Uma rapariga séria deve ter to­do o empenho em mostrcir a sua diçmidade no seu porte, nas suas pa lavras, nas suas otitudes e a té na maneira como se apresento em público.

Se não queremos cometer c1 in­justiça de considerar desonestos todas essas pobres escravas da modo, não podemos deixa r de lo-

mentor a sua leviandade, cegueiro ou inconsciêncic1, tal vez 1mois ainda a s tra nsigências .daqueles q ue lhes deviam pôr cobro, já que uma grande parte deis mul heres peran­te a moda não raciocinc1m, ju lgam que tudo lhes fica bem e não que­rem de forma a lguma parecer de­sac tua lizadas.

·Aque las que se exibem em p ú­bli co indecentemente vest idas 1pa-

fr.or1/ . /UI 2." pcÍgina)

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

O TERÇO Oef ende os soldados Ê um facto confirmado que

todo o soldado no Ultramar qur reza o terço tem uma p ro tecção especia l i<le Nw•sa Senhora. Até ao p resente sal e-se que ainda não morreu no Ultramar um soldado que rezasse o terço d ià­ri amente.

São muitos os testemunhos abonatórios ~les ta afo mação. Di­Ycrsas companhias que reza,·nm o terço diá rio não ti,·eram uma u111ca ba ixa. Na re,·ista «C ru­zada» têm sido publ icados mui­tos e Yar iados testemunhos de soldados e dficia is que nos de­monstram a p ro lccçâo c~pcc ialís ­sima de l'vfaria para com os seus filhos dernlos do rosár io.

R azão tem pois tm1 fe rvoroso Pároco d uma populosa freguesia d a Arquidiocese de Braga para dize r aos rapazes que partem para o Ul tramar : «Tu só morres lá, se quiseres. Se reza res o ter­ço. não morres». Os w ldados têm ac reditado e é certo que ainda não morreu nenhum .

E.\·identemcntc não quer isto dizer que Deu' não tenh a permi­tido ou possa permitir que fa -

(f: ,,111. 1111 2.º fH͵ i11u J

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Saudação Aos Emigrantes Loriguenses

pelo Padre Dr. A·ntónio Ambrósio de Pi.na, S. ].

1.JORIGUBNSES! É coin profunda e avassala­

dora emoção que eu, estando na vila de Loriga, terta dos nos­sos antepassados, vos saúClo e de­sejo ipro:>J:>eridades, na vossa vida prafissional e familiar!

Que [)eus vos abençoe nos vossos empreen'dtmentos, e Nossa Senhora da Guia, cuja capeli­nha vós constmístes e adornas­tes com preciosíssimos mármo­res, vos oriente nas tempestades d•a existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, re­pleto icle triltn'fos e de êxrtos bem merecidos!

Como Loriguense, filho de Lo­riguenses emigrantes, vinr à nos­sa terra e encontrei-a mais bela ·na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus edifícios, mais asseada nas suas ruas, mais reju­venescida ·na sua mocidade estu­diosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satiSfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirige1ite.

tDeparei com a capelinha de Nossa Sen'hora da Gltia, mais in~onente e rica, com a Resi­dência :Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, cotn Escolas instaladas em edffícios novos, cOlln as estradas alcaitroadas e floridas, com úm ·Centro Paro­quial •req>leto de crianças saudá­veis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério em'branquecido de mármores, com as oaipelas res­tauradas menos a de Santo 1An­tónio que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo.

Uma nova igreja se1·á cons­truí:cla em .te11reno não longe da actual, mais a1npla, mais moder-

na e mais imponente na sua ar­quitectura, a condizer com os tempos e eom a impOTtância in­dustrial da Vila de Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a pre­ver o futuro, elmbora as obras só mais adiante se iniciem.

Já não há lutas nem rivalida­des, 'llljlS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as fanúltas e abriram-se novos 'horizontes de trabalho, honradez e de respeito.

Há quinze anos que não vinha a Loriga ·cuja .lembrança eu não perdi na minha carreira de sa­cerdote e de escr-itor, de jesuíta e de iprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta dbra lite­rária em livros, revistas e jornais mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa histórica vila de Loriga e contaotar com adultos e cort1 a juventude operária e estudantil.

Emigrantes Loriguenses do BTasil, .de França e de Alema­nha! !Não esqueçais a religião católica 111a qual nasceram os nossos antepassados e nela exa­laram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu.

Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico!

1Vin'de, quando quiserdes. Aqui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na .ind\tstria!

Que Oeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos5o conterrâneo que reside na cidade de •Braga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recorda­ções. L'\vante por uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Se.rra da &trela turística e maravilhos11!

CENTRO PAROQUIAL Depois 'de um longo silêncio,

pois desde o mês de .Março que nada dissemos, v imos dar notí­cias do nosso C entro de Assis­tência.

As obras já estão couduídas. As irmãs ocupam o último an­dar do edrfício e os outros três andares estão em •pleno serviço pawquial : bebés, jardim tia in­fân·cia, salão do 'Curso 'ele donas de casa, reuniões de ca tequese, acção 'Ca tólica e cursos de cris­tandade, ca ntina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a pa­rÓ'quia está ·recebendo o seu be­neifkio a trnvés 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de ser pagas.

Lançamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontatle para nos atiudarem a amortizar a 'clí.vi'cla. Desde o ~omeço das obras recebemos aipenas para as mesmas 'Cvnforme já foi publi­cado no mês tle Março: 6.402$.

Desde e.n tão recebemos mais os seguintes donati,,os: P.e JFerpa ndo [lrito ........ . P.e H e1tu lano ele Brito

'F t' rnmules ................ . D. M aria de !Lurdes Santos

Brito .·\11ónii111:1 •.• ••••. . •. •••• •. •••. Carlos C<\ ,lves ~le Moum ... José Brilo Braga ( Luxe<m-

•burgo) ... . ........ ...... .. . . .

500$00

1.000$00

100$00 200$00 100$00

150$00

\l ario Lemos Conde (Lu-xemburgo) ................ .

José Auguslo Lopes Prata D. · ~!aoria Helena dos Sanlos

150$00

100$00 100$00

Soma ......... ·2.400$00

Transporte a<Jlerior .. ... .. .. 6.402$00

Soma tota•I ........ . 8.802$00

'PRQFJSISÃ.0 IDE IF.t

:Na pa.nle da manhã da fosta do 6. e. ele Jesus, decor.reu icom o maior brilho e oa·fluêucia de ;pessoas a «tPro­Hssâo de IFé». IDepois da prepara·çâo prolougada durante o <1 110 care'quéli­co e a prepa-ração próxima intensiva e o retiro nas vé5i1.>eras, as nossas crianças da pro'fissão de fé, mos!Jra­ra'ln quanto :soubera1n vjver o seu compromisso. IAcO'lna,>anhadas de seus pais, tJO:d rinhos, Jf.amiliares, ica'ta].uis­tas e muhidão, o cortejo ·desloleoll-se de iN .• s.• '<lo ICaumo pam a Igreja ao som de cânticos e ma!1Cha toca.da pe'ln nossa füarmónica.

ffoclo o corpo da Igreja lfoi ocupa­do ipelas orianças, tpais e faimillares, que aia !1ora da IComunhão quiseram dar às c-riauças o testemunho da sua fé.

if'arabéns a todos os que trnbailha­ra:m e colaiboraro111 <·om o nosso pá­roco, que não se 1poupou a llrahalhos para que toda " 1e01nunidade v>vesse esta [eslivida:de.

~lESTo.\ •DO S.-\iG RA'D.0 :.> OOfü\ÇÃO !DE JIESUIS

Como era ele esperar, as ifestas cio Sagrtido Coração <le ·Jes11<>, decorreu com. o maior e u.J.u ~·iasmo. Feslti cio

A'/lOslolado da Oração, ~1ode111os di­;:;e.r que foi <le toda n 1parúquia.

Veio orientar a •pregação 11111 fi/110 de Loriga, o sr. 1P.e ·/Jr. l·\11t ú11iu :.-\m­

brósio (/e Pina. .A Mi.mi ío; cele­brada. rµe/o uosso Re-0.º Ptiroco e acu­/il ado iJOr dois sacerdot.es também /ilho de Loriga: os Reuere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral .. O Sa.11-tissimo Sacramento foi ler.:ado 1U1 pracissão pelo sr. P.e Dr. Ambrósio.

A nossa filar111 ó11ica abrillwnfou a fesfa.

Fl:Z.Eil~.-\·Yl l-\ IPROFlSSÃ.'Ü UE F.t

doaquim elos Santos !Ferreira, José Ga1da Moura, !Autónio Gonçalves \foura, 'António l/\}ves de Brito, José \ ·Ji\rio ífrindade dos Sa·atos, Autónio José IR&mos IBri:to, !Jorge lfüata IApa.ri­cio, !José h\loanuel IP!ua IFemaudes, .-\ntónio ·Alv.es IFeru:eira, [sac IBrilo Lucas, :Paulo L>\l·ves IM'!lmtta, António José !Brito Moura, !Carlos José !Men­des Simão, •António !Manuel M. Con­de, aorge IPililo !Nunes, 1Júlio Brito iP. .·\ scençâo, José 1A,parício Conde, Uosé :\•lber-to Marques IPereha, !Ma.ria Isa­bel Mendes 1Fe.rna11des, iM&Tia da Conceição 'Dinis !Lucas, Maria :Amo­ra 0'.\fartius !Pina, 1\laria IFi.fomena S. .'l.parício, 'foresa .\laria M endes Pi­res, Maria <le 1F á tima Gomes IBrito, M"ria da Couceiçiio F. !Bdto, IFe.r­nanda tdos Santos Fer.reira, l saibe'l \f aria Melo Simão, Maria da Concei­ção !P. 'Almeida, l salbel M~ia Pina Santos, ·Maria oda C01Yeeição IF. Ln­ges, l'.\foria de IFáltima L>\. F.erreira, \faria do !Rosário S . !Coutinho, Mar­ga rida Maria L'vl. !Brito, Ma.ria Fer­nanda l\. ·Ajpa.rkio, Maria •Eugénia B. Costa; l:Vln!ria IOristina IA!breu IPrna.

DOEN.T.ES Temos co11/i eci111 e11-lo •prese11teme·11le que se encontram doentes:

•Em Coi11rbra--,_>\11tó11io Nunes Moi­ta ..

E 111 Loriga Úanu'ei de Jesus

Ama.ro; Autónio -.t\:leJ1des .. 4.scensão Sucauem.-Maria do Carmo Brito

de Jesus. ~l todos (lesejamos rápidas 'lllellw­

ras.

C fl.EGA•DA.S- Ultmmar: Depois de servirem, como 1nilU.al'es reg.ressa­ram: u\11tó11io Mendes dos Sa11t.os, . ..\11tó.11io J3ri/.o Ribeiro, A:11t611io Flo­rêncio .Paios.

ll'IMffIDAS -Moçambique: Para jw1to de se11 marido sai11 Ma.ria l sa­/Jel ·Amaro Brito Lucas.

.Alema11/ia. !Para 4/\aballwr A11iú11io .·\/Jredo Bri/.o Moura .

Para Brasil: De.pois (le a/.g1<1is me­ses de Jérias regressaram às s11as acti­uidades A11t611io '1"1 ou.ra Simão, José .\loura iFer.reira e sua espoS<1.

UllI'R:Wvf,.J,R: .Para cumprirem a sua •nissão sairam Augusto Jooé :Al­meida .PiJw. e Victor Manuel IA1e11-des "Al.ves.

A todos desejamos m.11itas felicida­des 110 ·regresso m1 ·11a 'jJarUda.

O ILausu.>ereue é sempre wua oca­sião de lodos os foriguenses te'fJeicli­rem, no aneio do anaior silêncio, no amor Ide 1Jesus Sacramenl'ado paira com todos os homens. 1Lorig<1 sonhe cumprir. iDuraute as 24 !horas os lori­guenses, 1passa.rmn g,Jerante o Senhor pwra agra'<leicerem, •repa.-arem e pedi­rem. Que todos sejamos generosos em prosseguirmos ueste testemunho que demos recijprocamente.

!Deixou de estar à frenle ela Co­m~uiclade das ·Irmãs da .União de S. João " 1J.r. IMoa·ría Gabriela.

l\Teio su'bstihú-la a Irmã IMada Te­resiuha. !Desejamos-lhe ~oas ivinclas.

-IVai come'Çwr a Sern'!lna !Nacional da IEducação da iFé e ~á está o.rga­nimdo o 1Pr0l'll""1na.

- Jleahrira1n as nossas escolas, coot o 1mesmo uínnero tele Senhores Pro­fessores, •r !quem desejamos muitas consolações nos seus tralbalhos.

- 'Reabriu o nosso «1Ciclo lfüepa­ra'tório» este ano ~Oln ilnais alunos, mas e iJJ<lla muitos alunos conlinurun a estar emlpregados, em vez de fre­quentarem, oaipesrur de ser dbr.ipa·tó­rio.

'AO SO!L IDIA G'RAQA---J!JnLrou na Comunidade do «Povo de Deus», pe­lo 'B•1Ptismo que recebeu:

A11a Isabel Fo11seca Fema.11des, fi­lha do sr. IJoa'quim IMooteiro Fernan­des e de !Marra J.reneMendes da Fon­seca. :Fruoaiin !padrinhos os srs. José ele !Brito !Pina e IM'aria 1Emllfa !Men­des da !Fonseca.

NOVOl5 ilJAIR!ES

.Receberam o sacramento do M·a­trimónio:

- '&n \Peaha de França, M ária N1111es <Amaro .Pinto, filho '<los sr. Jo­sé l'\ma.ro !finto !]unior e IMaoria !Emí­lia, oeom'" menina Idália Mar.ques Si/­º" .Pi11t.o, Olha dos srs. Gaebriel Hen­.riqlle da Silva e frene Mwrquês dos Santos Sillva, iForam ·testemunhas os S.rs. IF ernando U osé IRi'beiro da Si4va " L-\rmando 1Pereira dos Santos.

-iN'!l !Paróquia de iFátima, José Carlos !Moreira d e Oarvafüo, com a menina iMaria L'\mélia de .Brito \Mon­teiro, !filha elo sr. Herculano de !Pina Monteiro e de Laurinda 'ele IBri:Lo \.louleiro.

:\.ntónio Barbosa, lcoon a menina Lnurimla IFE.trreiora 'Rosa, filha dos srs. Casimiro [lemardo Hosa e de !Maria José de iJesus ófer.reira. !Foram teste­munhas: 1A)fredo IPere>ra dos Santos e M:>ria do !Céu Qlladros de Brito Santos.

.YOAIRIAM IP.AH1A O 'C.t·U

'Faleceu santamente no Senhor em Belé.111-ie.,.,.á, o . sr. IA.11tá11w daCos­ta Lemos.

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Saudação Aos Emigrantes Loriguenses

pelo Padre Dr. 1A0ntónio Ambrósio de ·Pina, S. ].

l.JORIGUBNSES! É com profunda e avassala­

dora emoção que eu, estando na vila de Lor)ga, terra dos nos­sos antepassados, vos saúllo e de­sejo ipro:yperidades, na vossa vida profissional e familiar!

Que !Deus vos abençoe nos vossos empreen'cHmentos, e .Nossa Senhora da Guia, Ctlja capeli­nha vós constmístes e adornas­tes com preciosíssimos mármo­res, vos oriente nas tempestades da existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, re­pleto (le triunfos e de êxrtos bem merecidos!

Como Loriguense, filho de Lo­riguenses emigrantes, vim à nos­sa terra e encontrei-a mais bela 'na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus ooificios, mais asseada nas suas ruas, mais reju­venesci'da na sua mocida:de estu­diosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satisfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirigelite.

1Deparei com a cape-tinha de Nossa Sen'hora da Guia, mais iu-i>onente e rioa, com a Resi­dência Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, com Escolas insta!ladas em edifícios novos, cohn as estradas alcatroadas e floridas, com um ·Centro Paro­quial re1pleto de crianças saudá­veis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério enlbranquecido de mármores, com as oaipelas res­taurailas menos a de Santo 1An­tónio que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo.

Uma nova igreja será cons­tmí'da em .te11reno não longe da ac'tual, mais a1npla, mais mod.er-

na e mais imponente na sua ar­quitectura, a condizer com os tempos e com a importância in­dustrial da Vila 'ele Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a pre­ver o futuro, elmbora as obras só mais adiante se .iniciem.

Já não há lutas nem rivalida­des, 'lllllS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as famílias e abri.mm-se novos •horizontes de tralbalho, honratlez e de respeito.

Há .quinze anos "que não vinha a Loriga cuja Jembrança eu não perdi na minha carreira de sa­cerdote e de escritor, de jesuíta e de tprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta obra lite· rária ent livros, revistas e jornais ·mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa históriica vila de Loriga e contactar com adultos e cOiil a juventude operária e estudantil.

Emigrantes Lori:guenses do Brasil, .de França e de Alema­nha! INão esqueçais a religião católica na qual nasceram os nossos antepassados e nela exa­laram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu.

Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico!

1Vinde, quando quiserdes. A"qui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na mdústria!

Que IDeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos8o conterrâneo que reside na cidade de 'Braga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recorda­ções. 1Avante ipor uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Serra da Estrela turística e maravilhos11!

CENTRO PAROQUIAL Deipois 'de um longo silêncio,

pois des'de o mês de .:\1arço que nada dissemos, vimos dar notí­cias do nosso Centro de Assis­tência.

As obras já estão concluídas. As irmãs ocupam o último an­dar do edi'fício e os outro> três andares estão em 1pleno serviço parO'quia·I: ílJdbés, jardim \:la in­fância, salão do •c urso 'ele donas de casa, reuniões <le cateque:.se, acção católica e cursos <le cris­tandade, can'tina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a ipa­ráquia está ·recebendo o seu be­nelfkio através 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de se r pagas.

Lançamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontade para uos aijudarem a amortizar a lclí.vkla. Desde o ·começo das obras recebemos aipenas para as mesmas 'conforme já foi publi­cado no mês tle Março: 6.402$.

Desde então recebe.mos mais os seguintes donativos: P.e [<en1ando \13rito .... .... . P.e Heroulano de Brito

'Fernandes ................ . D. i~.f.a-ria de ILur<les Sautos

Brito .-\116niu1a .................... . Carlos ê•\ ,lves ~le Moum .. . José Srilo Hrnga ( Luxeim-

1burgo} ................... .. . .

500$00

1.000$00

100$00 200$00 100$00

150$00

\lario Lemos Coocle ('Lu-xemburgo} ............... . . 150$00

100$00 100$00

José Augusto Lopes Prata D. ·~ l aoria Helena elos Sanlos

Soma ......... '2.400$00

Transporte a;1Lerior ..... .... 6.402$00

Soma tota•l . . . . . . . . . 8.802$00

•PROFIS6ÃO IDE IF~

N.a pa.1te da rna11lui da fosta do S. e. ele iJesus, cleco•reu com o maior brilho e a.fh1êucia ele ~>essoas a ~Pro­!·~são de !Fé». !Depois da prepara·ção prolouga cla durante o '!l'llO !Catequéti­co e a preparaçã'O próxima iutensi.va e o retiro nas véSil,)eras, as nossas oriauças <la pro'lissão ele fé, mosbra­rain1 quanto soubera1n viver o seu compromisso. /Acompanhadas de seus t>ais, \>a'.<lrinhos, lf.a1niliares, catequis­tas e multidão, o cortejo desloicon-se de IN .• S. • do 1Cal1111o p&r.a a Igreja no som de tcânticos e marcha tocada pe'la nossa füarmónica.

ífodo o c orpo da Igreja foi octt>a­do 1pelas oria1nças, pais e familiares, que na hora <la Comunhão quis<:jram dar iàs cria•nças o testemunho da sua fé.

•Parabéns a todos os que trabalha­ram e colaboraraom <'Olll o uosso l>á­roco, que não se poupou a 1traij)a]hos para que toda a tcomunidade v;vesse esta festivicla:cle.

~lE9"fo\ •DO S.·\iGfü<\'D.0 :.> OOfü\ÇÃIÜ 'DE JtESUlS

Como era ele esperar~ .fls f estas du S11gNklo Coração 'Cle '] esu,y, decorreu com o maior e11J.usiasmo. Festa do tl•postola<lo <la Oração, vodemos tli­ze.r que (oi >le toda a 1p11rúq11ia. Veio orie111ar a 1µregaçõo um filho de L.origa, o sr. 1P.e ·Dr. L·\11lú11iu !t\nt­

br6sio <le Pi11a. A Missa fo' cele­brada. 1µelo uosso Re·v." Ptíroco e acu­/ilat lo iJOr dois sacerdotes também filho de Loriga: os Revere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral. O SaJ1-tíssimo Sacra111e11lo foi /ewtlo 110 procissão pelo sr. P.e D.r. Ambr6sio.

A 11ossa fi/ar111ó11ica abrillia11to11 a festa.

.f!ZIEll~..\·\l 1..\ IPROFISSÃ'Ü •D1E F~

~oaquim dos Sautos !Ferreira, José Gai'Cia l\1onra, L.\'lltónio Gonçalves ~foura, 'Autóuio tA:lves de Srlto, José \ ·Jáorio ífrindade dos Sa·11tos, António José !Ramos tBr!to, 1orge !?.rata !Aparí­cio, !José h\lanuel !Pina !Femandes, . .\.ntóoio ·Alv,es IFeNeira, [sac iBrito Lucas, :Paulo L.Y·ves IManrtta, Antóoio José !Brito IY[our.a, !Carlos José u\ll en­cles Simão, •António Manuel M . Con­de, Uorge IPhvLo tNuues, !Júlio Brito iP. . .\.sceução, José 1A.parfoio 1Coude, Uosé :\'1ber-to !Marques IP<:jreira, IMaúa Isa­bcl Mendes iF eruandes, tM&ria da Conceiçã"O 'Dinis !Lucas, Maria Amo­ra ·~fartius IPina, !Maria !Filomena S. :\parício, 'feresa Maria Mendes •Pi­res, !~'la ria de 1F átima G'O'mes 1Brit-0, M&ria da !Conceição F. tlMto, !Fer­nanda Idos Santos .Ferreim, Jsa1beJ \faria Melo Simão, l~faria da Concei­ção IP. 'Alm eida, lsalbel Ma.ria Pina Santos, Maria <la Co11ceição IF. La­ges, Maria de IFMima L.\. F.er.reira, Ylaria elo !Rosário S . Coutinho, Mar­garida Maria l\1. IBrlto, :Ma.ria :Fer­nanda L.\.. ·AJparkio, {;\faria •Eugénia B. Costa; Ma~-ia IOristin:a IAlbreu !Pina.

DOENT,ES Temos co11hecime11-to wese11teme.11te que se e11co11tr11111 doent es:

•Em iCoi11rbra-..4.11tó11io N1111es Moi­ta ..

Em Loriga Úanu'ei d e Jesus

Ama.ro; A11tó11io Me.11des .4.sce11sâo Saca vem.- Maria do Caiv110 Brito

de Jesus. ~\ todos desejamos rápidas mel/w­

ras.

C fJEGA!DAS- U/tmmar: De!JJois tle servireni como ·mUUare..s reg.ressn­ram: iA 11t611io Mendes dos Sa11J.os, . .\.11tó11io tBri/.o Ribeiro, A11l611io l!lu­rêncio .Paios.

™ ·RTIDAS -Moça111hiq11e: l' ar11 j.111110 .de se" marido sai" Ma.ria Isa­bel ·Amaro Brito Lucas.

.Ale1111111/ia. !Para ~rabal/iar A11Jú11io :\/Jredo Bril.o Moura.

Para Brasil: Depois <le a/.g111U1 me­ses de férias regressaran~ às suas acti· i;iclacles A11tónio 'Moura Simão, José .\1oura 1Fer.reira e sua esposa.

UúTR.tWvfL4R: l'ara cumprirem a sua 011issão saíram Augusto José ~4l-111eida l'i.11a e Victor Manuel 1Me11-des .Alves.

A todos desejamos m.11itas felic ida­des 1io .regresso ou ·na ~Ja,tida.

'UAiUSIREllilENIE

O ILau~e.rene é sempre uma oca­sião de ~odos os foriguenses te'fJecti­rem, 1no aneio do nuaior silêncio, no amor Ide 1J esus SalCl'amenmdo pa.ra com todos os homens. Loriga soube cmnprir. iDuraute as 24 horas os lori­guenses, passaram p erante o Senhor para agratleicerem, 1repa!rarem e p.edi· rern. Que todos sejamos generosos em pro~eguirmos nestoe ~estemunho que demos reci!Procamente.

!Deixou de estar à freute da Co­munidade das ·1runãs da .União <le s. João " fr. IM>a-ria Ga'briela.

IV eio stlb9titiú-la a Irmã !Maria T e­resiuha. \Desejamos-lhe lboas ;vindas.

-!Vai começair a Semana INlllCional da ~<lucação dn iFé e ~á está orga­nizado o pr~1111ana.

- Seaib1•iramn as nossas e9Colas, con1 o mesmo •oúme.ro Ide Senhores Pro­fessores, a- lquent desejmnos 1nuü:as consolações nos seus tra1baU1os.

- 'Re abriu o nosso «.Ciclo l?.repa­ra'tório» este ano ic001 mais a'1nnos, mas <ainda muitos alunos continuam a estar emlpregados, em vez de fre­quentarem, oalpesrur de ser dbr.i(>at6-rio.

'AO SOL IOIA G'RAQA--;Einlron na Comunidade do «Povo de Deus», pe­lo 'Baptismo que recebeu:

Ana Isabel Fonseca FeniaJ1des, fi­lha do sr. \Joa•quim !Monteiro Fernan­des e d e 1Maria '1.reneMendes da Fon­seca. :F'olraltn ipaclrinhos os &rs. José ele iBrito !Pina e IM'aria 1Emllia !Men­eies da !Fonseca.

NOVOlS [JMl!Fl)

.Receberam o se:cr»meitto do w1a­trim6nio:

- 'Em IPedha de França, Mário Nunes ,Amaro Pinto, füho dos 5r. Jo­sé L.\.maro IP;uto IJunior e IMaoria !Emí­lia, com a menina l4áliaiMarq11es Sil­va. ·Pinto, Olha elos srs. Gahriel Hen­rique da Silva e frene iMa•rquês dos Santos Silva. iForam testemunhas os ~rs. IFemanclo Uosé lfu"'beiro da S~a " l.\.cmanclo 1Pereira cios Santos.

-Na iPffróquia d e íFátima, José Carlos !Moreira <le iOa·rvalho, com a menina Maria L.\mélia de Brito \Mon­teiro, lfilha cio sr. He11Cnla110 ele !Pina Monteko e de !La1Frincla 'ele IBrilo \lonteiro.

:\.11.tónio Barbosa, leom a a.neniua Lauriu'da !Ferreira 'Rosa, füha dos srs. C11simiro !Bernardo •Rosa e de !Maria José ele iJesus Fer.reira. !Foram teste­munhas: 1Alfredo !Pereira dos Santos e Maria do ICéu Quadros <le Brito Sa1~tos.

.YOAIRIAM IPABIA O 'C~·U

•Fa leceu santame nte 010 Senhor em Belém-il?al'á, o .. &r. IA.11tá11io da Cos­ta Lemos.

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1 N::?.:ERu t l' i n a n ~ o

li A Igreja não tem poder para alterar o que o Seu l~un­

dador instituiu. Logo, a Igreja não pode alterar a essência dos Sacramentos e do Sacrifício. Mas, dirá alguém, depoi·s

• do Concílio Vaticano II não mudou tudo? Snn, quanto à roupagem externa, palavras, gestos, ritos, cerimónias ...

l Não, quanto a essência dos Sacramentos e da ·M·issa. Esta

· ::~~:::.::i~::::;I:::o Cristo a quis.

\

l 1

l •'

Vejamos agora os elementos essenciais do Baptismo: a ablução com água e as palavras da forma. •Estes elemen­tos :formn instituídos por Cristo, usados pelos .Apóstolos, transmitidos por eles à Igreja que os ronserva relig.iosa­mente sem alteração. !Para desenvolver o seu significado simbólico a rigreja cerca os elementos instituídos por Cristo de ritos sugestivos que constituem o Ritual do Baptismo. Foi o que agora sucedeu com a reforma do rhual dos Sa­cramentos ...

~ CERFMóNFAS FJM1PIOLGAINrrFS

l j

O •rito actual do baptismo é empolgante e as orações lindíssimas. Na verdade, são cheios de beleza: o interroga­tório inicial sobre o nome a dar à cáança, o que os pais e padrinhos pedem e querem para o seu filho e afilhado, o sinal da cruz feito pelos mesmos e pelo sacerdote na fronte da crianças, a·s leituras da palavra de Ueus sobre a regeneração e filiação divina, a unção com o óleo dos :ah"· cúmenos e do crisma, a tríiplice renúncia e profissão de fé, a. re.cordação da vigília pascal pelas ladainhas e proóssõe~, finalmente as cerimónias, junto do altar, com a oração d'.' Pai !Nosso e as 'bênçãos dos pais e padrinhos.

NÃO •PODE IGNORAR-SE

Sendo o baiptismo albsolutamente n ecessário para a sal­vação e tão rico de signilfiocado e d e tão graves conse­quências, os p ais e padrinhos, conscientes, não podem ignorar a doutrina referente a o b aiptismo, nem tão pouco 1 alijar as suas tremendas responsabilidades ao pedirem o )

( haptismo p ara os seus filhos e afilhados.

~. ~ EXIGE-SE A rFÉ E A R.IFJNúNCiiA \

\ .Aos primeiros convertidos pelos Apóstolos, vindos do \

\

judaísmo e do paganismo, era-lhes exigido apenas que l I~

confessassem a Jesus Cr·isto e renundassem ao pecado.

1

Eram admitidos imediatamente ao baptismo. A sua prepa­ração era-lhes suprida pelos carismas do Espírito Santo. Pouco tempo depois, reconheceu-se a necessidade de não

\ admitir adultos sem a necessária preparação: aprender as ~ ) verdades da iFé e dar provas duma verdadeira conversão. • { Foi esta a origem do Catecumenado. \ J O catecumenado era um período, mais ou menos longo, ~ /

1

durante o qual o canciidato em instruído nas verdades da 't ~ fé, nos prei:eitos da moral, no exercído da virtude e subme- r

tidos a um certo número de provas.

! AtS CRIAINÇAS !NÃO iPODFJM 11

' t As crianças admitidas ao baptismo, antes do uso da 11

! razão, recebem-no na fé dos pais e padrinhos, ou seja, da { Santa Jgreja. /

Ora, se as crianças, ao chegarem ao uso da razão, não ,,t1

forem educadas na fé, serão cristãs pelo baptismo e pagãs ~ na vida. !Esta situação não pode admitir-se na Igrdja. Da-

\

qui o gravíssimo compromisso que se exige d~s pais de# edu-carem os seus filhos na fé. Logo, se os pais, que sao os ~ primeiros educadores, não estão dispostos a cumprir esta \

\ grave obrigação, é melhor não mandarem baptizar os filhos. 11

~~....,~~-._...,~~.e_.....~WM~6-'f!!!"~~~te~~ras

Uma carta que faz pensar .,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Mais uma que, em f.rança, se deixou levar pelo ·noivo. ·Agora vai ser .mãe solteira.

Um rpóroco desta reg1aa rece­beu a carta que a seguir publica­mos. 'Elo constitui um ~estemunho e'laquente sobre os perigos que correm os jovrens e os j01Vens, que, sem preparação nem omparo, se lançam oa oventurn da emigração. Uma ca~a que deve fazer pen­sar ... os rpais e a gente nova.

.Rev.º Senhor: H6 tempos o filho de F., dessa

freguesia, escff'teu de rFrança, so­licitando-lhe uns documenlos ne­cess6rios pora o seu casamento. A noiva era a minha F., que tam­bém se encontra em frança.

!Aguardava a todo o momento uma cana deles informando que .j6 tinham casado e que tudo linha corrido bem, como é desejo de um pai.

!Porém, para minha m6goa, a carta que recebi da minha filha é bem diferente da que eu espe­rava.

·Diz ela ·na dita carta, que o F., poucos 1dias antes do casamento lhe disse que se tinha de ausentar por 11ns dias para ir trabalhar pora outro lado, mas que depois a in­formava onde estava.

Confiante e p~rque o ama, ela aguardou uns dias, até que ele lhe escreveu sim, mas informan­do-a que j6 se eBContrava em 1'or­lugal e que não esperasse mais por ele.

O estado da minha filha é bas­tante penoso, pois, sei-o agol'a, est6 gr6vida.

tNa minha dor de pai, j6 ludo me passou pela cabeça, desde o procurar esse r.apaz e acabar com

ele, ou fechar por completo as porias da .minha casa à .filha que manchou o nome da família.

IPensando melhor, suponho que não devo fazer nenh11ma destas coisas, sendo obrigado a •pe.rdoar­-lhe.

•Resta-me a esperança de que esse rapaz, pensando naquilo que fez, lenha consciência e c11mpra o dever que tem a cumprir casando com a minha filha .

Não tenho a lionra .de conhecer pessoalmente V. ·Rev.ª, porém, ao mesmo tempo que lhe peço des­culpa por Hlar a maç6-lo, peço­-lhe também em nome de ·Deus, que se alguma coisa esliver no al­cance de ri/. ·Rev.ª para que a 'nda se possa salvar esse ado, o faça, para que a criança que Deus man­dar6 para o m1tndo ·P~ssa saber quem é o pai.

Segundo diz a minha filha, ain­da lhe cusla a acreditar que ele a tenha abandonado depois de dar provas de gostar tanto dela, su­pondo que o dem6.nio se apossou dele, fazendo-o desviar do cami­nho certo.

'Eu não conheço o rapaz mas, segundo informações, é filho de boa famflia o que me leva a ter ainda fé que t~do se pode ainda remediar com a ajuda de !Deus, da famllia e do sr. IPrior, a quem peço humildemente que dispense a este caso todo o interesse que pu­der.

IPedindo mais uma vez desculpa pela maçada que lhe dou, solicito ao •r. Prior que me informe, quaRdo souber alguma coisa que possa tranquilizar a alma d1tm pai ferido como eu estou agora.

·Aic:eite os meus siBCeros agrade­cimentos.

>Respeitosamente, (Ãs~inalura )

Para ler e meditar ·Maria, mestra de Oração. Repara como pede a seu Filho,

em .Can6. 1: como insiste, sem desanimar, com perseverança. E como consegue.

•Aprende. Soledade de Maria. 561 -01ora, sem amparo. Tu e eu

devemos acompanhor a senhora, e c·horar também, porque os cravos que pregarom Jesus ao madeiro forcrm as nossas mrsé­rias.

A ·Vil'gem Santa Mar ra, Mãe do tOivino ·Amor, hó-de aqu ie­lor o teu coração, quando ele te tfizer seritir que é 'ele <:orne, se a Ela recorreres aheio de confiança.

O amo; à S8'1hora é prova de esplrito tbem formado a in­formar as obras e as pessoas.

1Desconfia da obra que não 'moslre este sinal. A 1Vir9em dolorosa. Quando a contemplares, olha para o

seu coração. ~ uma, •Mãe com 2 filhos frente a frente: !Ele ... e tu.

[facrivó)