relatÓrio de avaliaÇÃo curso de especialização em...

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica Professora Avaliadora Raquel Aparecida Souza Dados Gerais do Curso 1. Periodicidade: demanda externa 2. Período de Realização: a- Tramitação do projeto na UFT: Outubro de 2009 a Abril de 2010 b- Início das atividades pedagógicas: dezembro de 2010 c- Termino do curso: - dezembro de 2011 atividades pedagógicas - março de 2012 atividades administrativas 3. Carga Horária: 405 horas 4. Nível: Pós-Graduação Lato Sensu 5. Titulação conferida: “Especialista em Coordenação Pedagógica”. 6. Modalidade do Curso: a distância com 6 encontros presenciais 7. Número de Vagas: Alunos Regulares: 400 8. Número de turmas: 10 9. Número de professores no curso: 35 a- Professores de turma: 10 b- Professores Regentes/coordenadores pedagógicos do curso: 5 c- Professores Assistentes de Turma: 10 d- Professores Assistentes de Pólo: 10 10. Coordenação:4 a- Coordenador: 1 b- Vice-coordenador: 1 c- Técnico: 1 d- Secretária: 1 11. Pólo 10 (dez): Araguaína A e B; Tocantinópolis; Guaraí, Palmas A, B e C; Porto Nacional; Gurupi; Arraias.

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica

Professora Avaliadora Raquel Aparecida Souza

Dados Gerais do Curso

1. Periodicidade: demanda externa

2. Período de Realização:

a- Tramitação do projeto na UFT: Outubro de 2009 a Abril de 2010

b- Início das atividades pedagógicas: dezembro de 2010

c- Termino do curso:

- dezembro de 2011 – atividades pedagógicas

- março de 2012 – atividades administrativas

3. Carga Horária: 405 horas

4. Nível: Pós-Graduação Lato Sensu

5. Titulação conferida: “Especialista em Coordenação Pedagógica”.

6. Modalidade do Curso: a distância com 6 encontros presenciais

7. Número de Vagas: Alunos Regulares: 400

8. Número de turmas: 10

9. Número de professores no curso: 35

a- Professores de turma: 10

b- Professores Regentes/coordenadores pedagógicos do curso: 5

c- Professores Assistentes de Turma: 10

d- Professores Assistentes de Pólo: 10

10. Coordenação:4

a- Coordenador: 1

b- Vice-coordenador: 1

c- Técnico: 1

d- Secretária: 1

11. Pólo 10 (dez): Araguaína A e B; Tocantinópolis; Guaraí, Palmas A, B e C; Porto Nacional;

Gurupi; Arraias.

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1. Apresentação

Apresenta-se por meio desse documento o Relatório de Avaliação do Curso de Especialização

em Coordenação Pedagógica ofertado pela Universidade Federal do Tocantins/UFT, no âmbito do

Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, da Secretaria de Educação

Básica/SEED em parceria com a UNDIME- União Nacional dos Dirigentes Municipais e SEDUC –

Secretaria Estadual de Educação.

Trata-se de um curso de pós-graduação lato sensu voltado para a formação continuada de

coordenadores pedagógicos. A proposta de formação destina-se aos Coordenadores Pedagógicos da

Rede Municipal e profissionais da área de suporte Pedagógico da Rede Estadual de Educação e\ou

profissionais que exercem função equivalente e integram a equipe gestora da escola. De cada UE-

Unidade Escolar foi atendido número de até 2 profissionais considerando as prioridades

estabelecidas no Oficio/GAB/DFIGE/MEC n º91 de 27 de outubro de 2009.

O curso foi desenvolvido por meio da metodologia do ensino à distância, mediado pelas TICs

visando possibilitar espaços de formação, conforme consta no PPC: “está integrado a um conjunto

de ações formativas que pretende democratizar ainda mais o acesso a novos espaços e ações

formativas com vistas ao fortalecimento da escola pública” (PPC, p.7, 2010). Dentre os princípios

norteadores das atividades formativas, destaca-se o fato de que, a gestão democrática das unidades

escolares se apresenta como uma das dimensões que pode contribuir de forma significativa para

viabilizar o direito à educação como um direito universal e nesse sentido, o curso apresenta como

objetivos gerais:

Formar, em nível de pós-graduação lato sensu, coordenadores pedagógicos que atuam em

instituições públicas de educação básica, visando à ampliação de suas capacidades de

análise e resolução de problemas, elaboração e desenvolvimento de projetos e atividades no

âmbito da organização do trabalho pedagógico e do processo de ensino-aprendizagem. (PPC,

p.3, 2010)

E como objetivos específicos:

Promover a reflexão sobre o trabalho pedagógico e gestão democrática que favoreçam a

formação cidadã do estudante;

Possibilitar a vivência de processos de produção de conhecimento que busque uma melhor

compreensão da escola em suas determinações;

Estimular o desenvolvimento de práticas de coordenação do trabalho pedagógico que

contribuam para uma aprendizagem efetiva dos alunos, de modo a incidir,

progressivamente, na melhoria do desempenho escolar;

Contribuir para a reflexão e a prática do coordenador pedagógico junto ao professor na

realização do processo de ensino-aprendizagem;

Possibilitar o aprofundamento dos debates sobre a construção coletiva do projeto

pedagógico, bem como da articulação, integração e organização das ações pedagógicas. (PPC,

p. 3-4, 2010)

Utilizou-se o ambiente virtual de aprendizagem AVA/Moodle para a realização das

atividades, para o debate teórico e interação pedagógica entre cursistas e professores, como também

3

foi espaço virtual de reuniões pedagógicas e planejamento das equipes. Todas as unidades

curriculares encontravam-se disponíveis nesse ambiente, cujas ferramentas utilizadas foram:

assíncronas (fórum, tarefa, questionário, mensageiros, dentre outras) e raramente utilizou-se das

atividades síncronas (chat).

O curso teve início em dezembro de 2010 e as atividades pedagógicas encerraram-se em

dezembro de 2011, sendo as ações administrativas previstas para serem encerradas em março de

2012. No planejamento geral, foi programada uma agenda com seis (6) encontros presenciais

durante o decorrer do curso, sendo que cada polo tinha autonomia para organização das pautas e

atividades nesses encontros.

Foram ofertadas 400 vagas para cursistas com a função de coordenadores pedagógicos ou

função equivalente, os quais, após seleção, foram distribuídos em dez (10) turmas com quarenta

(40) vagas. Essas turmas, cujos alunos foram selecionados por meio de edital1 próprio do curso,

foram reordenadas em cinco (5) polos virtuais nas diferentes regiões do estado do Tocantins , tendo-

se em vista a localização geográfica das escolas, a proximidade entre os municípios, o acesso à

cidade sede do polo e, também, a disponibilidade de vagas. Nesse caso, o curso conseguiu atender

a demanda de formação de mais 97 (noventa e sete) municípios. O Quadro abaixo apresenta os

pólos que atendem aos respectivos municípios.

Quadro I – Pólos Regionais

Polos Turmas MUNICÍPIOS ATENDIDOS

Pólo 1

Turma 1- GUARAÍ Guaraí, Pequizeiro, Pedro Afonso, Tupiratins, Couto Magalhães, Brasilândia, Artapoema, Bernardo Sayão, Centenário, Colinas, Colmeia, Fortaleza do Taboacão, Presidente Kennedy.

Turma 2 - TOCANTINÓPOLIS

Araguatins, Tocantinópolis, São Sebastião do Tocantins, Sao Miguel do Tocantins, Santa Terezinha do Tocantins, Buriti do Tocantins, Palmeiras do Tocantins, Axixá do Tocantins, Maurilândia do Tocantins, Angico, Itaguatins, Arguianópolis, Augustinópolis, Cachoeirinha,

Darcinópolis, Eperantinha Itapirantins, Nazaré, Sitio Novo.

Pólo 2

Turma 3- ARAGUAINA - A

Araguaína, Carmolândia do Tocantins, Santa Fé do Araguaia, Babaçulândia do Tocantins, Campos Lindos, Filadélfia do Tocantins, Carrasco Bonito.

Turma 4 - ARAGUAINA - B

Araguaína, Ananás do Tocantins,Wandelândia do Tocantins, Santa Fé do Araguaia, Filadélfia, Goiatins, Nova Olinda, Xambioá

Polo 3

Turma 5 - PALMAS -

A

Palmas Caseara, Miracema, Paraíso do Tocantins, São Félix Rio Sono, Nova Rosalândia,

Barrolândia, Lizarda, Marianópolis.

Turma 6 - PALMAS - B Palmas, Paraíso do Tocantins, Novo Acordo, Bandeirantes do Tocantins, Caseara do Tocantins, Fátima, Pugmil

Polo 4

Turma 7 - PALMAS - C Miracema, Abreulândia, Lajeado, Miranorte

Turma 8 – GURUPI Gurupi,Cariri do Tocantins, Dueré, Alvorada do Tocantins, São Valério, Jaú do Tocantins, Araguaçu do Tocantins, Formoso do Araguaia, Peixe

Polo 5

Turma 9 - PORTO NACIONAL

Porto Nacional, Mateiros do Tocantins, Silvanópolis, Brejinhos de Nazaré, Pindorama, Natividade, Ponte Alta do Tocantins.

Turma 10 - ARRAIAS Arraias, Novo Jardim, Dianópolis, Novo Alegre, Taguatinga, Combinado, Almas, Aurora, Conceição do Tocantins, Lavandeira, Porto Alegre do Tocantins, Taguatinga

Fonte: PPC, 2010.

1 O edital de abertura das inscrições para o curso obteve 734 candidatos para as 400 vagas disponibilizadas pela UFT.

As inscrições foram feitas por meio de um formulário eletrônico disponível no portal da UFT. O formulário solicitava

que os candidatos apresentassem informações referentes a vida profissional, familiaridade com os recursos de

informática e sobre a formação acadêmica. Apenas 10% dos candidatos eram do gênero masculino.

4

2. Concepções sobre o processo de avaliação

O projeto de avaliação do curso concebe a avaliação como uma prática “contínua e

permanente que se configura em um processo de aperfeiçoamento do sistema de gestão e do sistema

pedagógico para assim produzir possibilidades de correções na direção da melhoria e da qualidade

na oferta do curso”. O projeto ressalta a importância do envolvimento dos diversos atores, os quais

são responsáveis pelo resultado positivo do processo avaliativo. (Projeto de Avaliação, 2010, p.2).

Em projeto para cursos a distância é necessário se atentar para alguns elementos que o

constituem e se complementam para realização e sucesso de cursos oferecidos nessa modalidade,

dentre eles, destaca-se os elementos do processo avaliativo.

Ao se refletir acerca de algumas dificuldades encontradas em cursos desenvolvidos na

modalidade a distância, em especial daqueles cuja oferta ocorre por meio de ambientes virtuais de

aprendizagem online, encontra-se algumas fragilidades sobre como avaliar o aluno e o próprio

curso.

Mesmo reconhecendo que esse é um desafio da educação em geral e não só do ensino a

distância, é importante ressaltar que, as instituições de ensino ao planejarem ofertas de cursos,

precisam refletir sobre esse processo, compreender quais as finalidades, os objetivos e a

importância do mesmo para que seja possível desenvolver um processo de aprendizagem

significativo e colaborativo em uma rede virtual.

Ao se pensar em avaliação, é comum constatar concepções em direção a um pensamento que

entende o ato de avaliar para se verificar quais os resultados alcançados pelos alunos no processo de

aprendizagem. Entretanto essa concepção vem sendo desmistificada por meio de pesquisas e

estudos que concebem a avaliação para além dos limites da aprendizagem dos sujeitos, que amplia o

entendimento do processo avaliativo e aponta que, além do aluno, a turma envolvida em um curso,

o professor e o coletivo de professores, todos tornam-se sujeitos nessa relação de aprendizagem,

pois a avaliação representa também um elemento de análise da avaliação do professor.

A avaliação da aprendizagem precisa ser realizada em torno de um processo contínuo de

pesquisas que tenha em vista a interpretação de conhecimentos, novas habilidades e atitudes dos

alunos, com a possibilidade de alcançar mudanças almejadas no comportamento, propostas nos

objetivos, para que haja condições de definir sobre alternativas do planejamento da prática docente

no contexto educacional. Nessa visão, a avaliação deve ser pensada como um elemento orientador

que direciona o grupo a uma reflexão na ação e os envolva de maneira que percebam essa atitude

como um impulso para a direção de novas reflexões.

Dessa forma, a avaliação vai adquirindo uma compreensão diferenciada à medida que o

aluno aprende a construir seus próprios conhecimentos numa relação dialógica, mediadora e

processual junto com seus professores. Nesse sentido, percebe-se que o discurso muda de uma

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avaliação meramente atributiva de nota para uma avaliação real, concreta, com vistas ao

fortalecimento da democratização do ensino, transformando o paradigma de classificatória em

diagnóstica, processual e dialógica.

Segundo Romão (1998) a avaliação dialógica passa a ser uma avaliação cidadã em que

acertos e erros dos alunos não são considerados como uma monografia ou uma dissertação do

docente, nem muito menos uma punição corretiva dos erros cometidos, no entanto, deverá servir

para uma reflexão problematizadora coletiva a ser retomada com o aluno para que possa,

juntamente com o professor, rever o processo de aprendizagem.

Partindo dessa premissa, a avaliação tanto para o aluno como para o professor se transforma

em um elemento de investigação e dos processos de abordagem do conhecimento.

Na mesma direção está a avaliação emancipatória, que, para Saul (1999), é considerada

como um processo de descrição, análise e crítica da situação real, tendo em vista sua transformação.

Está pautada em uma concepção político-pedagógica. Seu interesse principal é a emancipação, com

objetivo de gerar crítica, de maneira a libertar o aluno da dependência determinista. O princípio

dessa avaliação é contribuir para que os atores da ação educacional sejam construtores de sua

história e elaborem suas estratégias de ação para vida.

Hoffmann (2003) estudiosa sobre essa temática, conceitualiza a avaliação como sinônimo de

evolução, portanto, significa basicamente “acompanhamento da evolução do educando no processo

de construção do conhecimento no qual o educador jamais poderá se postar no final do caminho e

dizer se o aluno chegou lá”

A avaliação é definida também por Libâneo (1994) como uma atividade extremamente

complexa. Para ele, avaliar não se resume apenas na realização de provas e atribuição de notas, pois

a mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa.

Luckesi (2006), outro autor que discute sobre o processo de avaliação, salienta que avaliar é

acolher o aluno no seu modo de ser, da forma como está, para, a partir daí, decidir o que fazer. Isso

significa a possibilidade de verificar uma situação da forma como se apresenta, para depois intervir

nela.

Verifica-se que no bojo dos conceitos destacados a partir da compreensão dos autores

mencionados acima, emergem concepções do processo avaliativo que se distanciam das antigas

concepções de medir por medir, medir para classificar, avaliar para punir, enfim avaliar para

excluir, fatores tão presentes e que tanto consubstanciaram a avaliação classificatória, utilizada até

poucas décadas na educação.

Na atual conjuntura social em que a educação se desenvolve, esses preceitos de avaliação

não têm sentido, pois, como apontam os autores, é preciso se pautar em concepções que mais se

aproximam dos objetivos de uma avaliação que busca a identificação dos caminhos percorridos pelo

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aluno, como indicadores de novos rumos a serem tomados em busca da aprendizagem real e

significativa.

Um dos princípios desse tipo de avaliação é a interação contínua entre professor-aluno,

aluno-conteúdo, aluno-professor-tecnologias e múltiplas aprendizagens. Para além das intenções de

medir o desempenho dos alunos em testes ou provas, estão as possibilidades de avaliar o

rendimento dos mesmos, com a flexibilidade para uma reorientação pedagógica diante das

dificuldades, encontradas, ao mesmo tempo em que estes sinais contribuem como subsídios para

mudanças nas práticas em direção aos objetivos que se pretendem alcançar.

Dessa forma, a avaliação passa a desempenhar um papel de democratização dos

conhecimentos na educação presencial, e na perspectiva da educação à distância, essas

possibilidades se expandem e novos instrumentos passam a ser incorporados para atender as

demandas educacionais. No entanto, é importante lembrar que em qualquer modalidade é preciso

considerar que a estrutura conceitual não se modifica, o que se modifica são as circunstâncias, como

aponta Polak (2009, p. 154), “o momento – quando avaliar; as funções – por que avaliar; os

conteúdos – o que avaliar; os procedimentos e as ferramentas – como avaliar e os agentes - quem

avalia”.

Nesse sentido, pensar em avaliação da aprendizagem e do curso, requer também pensar na

forma de administrar essas ações que, por sua vez, devem estar expressas no documento norteador

do curso, pois, dependendo da concepção de educação e de curso que os gestores tenham, pode-se

desenvolver um processo de avaliação que seja mais democrático, ou, que seja de forma mais

tradicionalista.

Sabe-se que a gestão é hoje um dos grandes desafios enfrentados por todas as instituições de

ensino e no que refere ao ensino a distância, é preciso compreender e desenvolver bem esse

processo, com cautela, mas também com ousadia e com equilíbrio.

Dessa forma, é importante promover ações de gestão em curso a distância que superem os

tradicionais modelos, processos e componentes de gestão incongruentes com os fundamentos

democráticos que orientam a convivência social e as concepções de formação e educação requeridas

pela sociedade contemporânea. Assim, concordamos com Aires e Lopes (2008), ao afirmar que:

a gestão de sistema de educação a distância gira em torno de um projeto pedagógico, planejando,

dirigindo, coordenando, acompanhando e avaliando seus componentes essenciais como o sistema

administrativo, a mediação pedagógica, o desenvolvimento da produção de materiais, apoio ao

aluno e o acompanhamento tutorial. (p. 10).

Dessa forma, compreende-se que os projetos específicos para cursos a distância devem

considerar a perspectiva da interatividade e do compartilhamento das equipes de trabalho, visando

desenvolver uma gestão compartilhada entre os diferentes atores educacionais desse processo e

manter a coerência entre todos os envolvidos. Aires e Lopes (2008), ressaltam que,

7

a coordenação compartilhada com equipes multidisciplinares, tendo como base um trabalho

colaborativo e dialógico, congregando esforços coletivos de professores, tutores e especialistas.

A coordenação, assim, concebida, tem o significativo papel de mediar a necessária aproximação

entre os requisitos pedagógicos e tecnológicos e orientadores do projeto de formação e educação,

sobrepondo os primeiros aos segundo. Dessa forma, considerando a ação de formação em uma

comunidade de sujeitos de saberes, é possível manter a coerência fundamental com a perspectiva

de construção coletiva do projeto de formação em seu desenvolvimento. (p. 23).

Planejar um curso nessa modalidade requer planejar um modelo de gestão específico,

distinto do modelo presencial e convencional, embora até se permita uma integração entre ambos,

mas que seja adequado à perspectiva emergente do curso que é ofertado a distância, para que assim

seja possível propiciar a prática do diálogo, a participação, a troca de experiências e de saberes, de

modo a promover o ensino e a aprendizagem colaborativa entre as esferas administrativas e

pedagógicas existentes.

Pensar essas questões, sobretudo as que relacionam o processo de avaliar ao processo de

gerir um curso, são significativas para se desenvolver cursos que preocupem com a qualidade do

ensino, com as relações de produção de conhecimento, com a participação significativa dos seus

envolvidos.

2.2 Avaliação da Aprendizagem e Avaliação do Curso: Orientações do Projeto de Avaliação

A avaliação da aprendizagem do aluno e a avaliação geral do curso devem ocorrer

continuamente, considerando a participação do cursista ao longo do curso em suas atividades

realizadas individuais ou em grupo, bem como seu desempenho com as interfaces do ambiente

virtual Moodle, além da participação nos encontros presenciais, as respostas aos memoriais

reflexivos que proporciona auto-avaliação e avaliação do curso, além de outros instrumentos

propostos no projeto de avaliação do curso.

Baseia-se em um processo de avaliação que caminha em direção à análise e orientação dos

processos construtivos de aprendizagem, utilizando-se as TDICs - Tecnologias Digitais de

Informação e Comunicação - como aliadas ao processo de ensino e aprendizagem que permite, além

do registro, a recuperação das informações veiculadas, possibilitando que a equipe de professores

possa fazer um adequado acompanhamento do aluno durante as diversas fases do curso, bem como

orientando a partir de suas dificuldades, questionamentos e conflitos.

Nesse sentido, o projeto de avaliação e acompanhamento do curso foi elaborado partindo

dessas premissas propondo-se a ser um norteador das ações a partir dos princípios de uma avaliação

processual, emancipatória e dialógica, visando colaborar para que o processo avaliativo do curso se

configure também como um processo de aperfeiçoamento do sistema de gestão e do sistema

pedagógico para assim produzir possibilidades de correções na direção da melhoria e da qualidade

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na oferta do curso. Para tanto, o projeto ressalta que esse processo precisa envolver os diversos

atores: estudantes, professores (regentes e de turma), alunos, assistentes de pólos, assistente de

turma, equipe técnica e administrativa.

Nesse sentido, o projeto de avaliação também é bastante esclarecedor no que refere ao papel

de todos os atores no processo educativo e avaliativo no curso a distância, pois nele se destaca a

orientação de que,

O projeto de avaliação só terá sentido se estiver estritamente ligado ao processo de aprendizagem.

Nesse sentido, é importante cada ator envolvido nesse curso, repensar sua concepção de educação

e de aprendizagem para compreender a sistemática de avaliação que será usada nesse curso. Nesse

caso específico, pretendemos desenvolver uma proposta realmente significativa e coerente com as

concepções de uma aprendizagem construtiva que serão mediadas por diferentes meios

tecnológicos, pela presença virtual constante dos professores à luz dos referenciais teóricos do

curso e das experiências vivenciadas por cada cursista em sua prática de coordenador escolar.

(Projeto de Avaliação do Curso, 2010, p. 3)

Orientou-se que o diálogo se constituísse como o alicerce do processo avaliativo, cabendo aos

professores a iniciativa de proporcionar aos cursistas o incentivo e estímulo necessário para a

efetivação dessa prática pedagógica. Busca-se o desenvolvimento por uma prática de avaliação

emancipatória, conhecida como um novo paradigma, surgido no início dos anos de 1980 com a

proposição da autora de Ana Maria Saul (2000). Seus pressupostos vieram contribuir para a redução

das influências autoritárias de avaliar o processo de aprendizagem e o próprio currículo. Seu caráter

político pedagógico ganhou espaço na educação tanto nas modalidades presenciais quanto à

distância. Destaca a autora que,

A avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma

dada realidade, visando transformá-la. [...] O compromisso principal desta avaliação é o de fazer

com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional, escrevam a sua "própria história" e gerem as suas próprias alternativas de ação. (SAUL, 2000, p. 61).

É uma modalidade de avaliação almejada pela sociedade, mediante as diversas

transformações ocorridas em seu interior. Os sujeitos são chamados a escrever suas próprias

histórias e a encontrarem suas próprias alternativas, não cabendo assim, formas avaliativas

autoritárias que sejam “cegas” aos desafios das tecnologias e das novas formas de comportamentos

comunicacionais.

Assim, pretendeu-se por meio do projeto de avaliação, que o curso desenvolve-se uma

prática de avaliação emancipatória, comprometida com as novas demandas da sociedade, buscando

atender as diferentes linguagens que as tecnologias digitais têm trazido como possibilidades de

proporcionar o diálogo com os diversos atores que constituem essa mesma sociedade. Uma prática

capaz de colaborar com todos que desejam aprender, onde quer que estejam, para que

conhecimentos fossem construídos e partilhados e por isso, nesse tipo de avaliação o sucesso, a

9

interação e a inclusão social deveriam ser premissas fundamentais.

Acredita-se que a avaliação desenvolvida nessa perspectiva possa desempenhar um papel de

democratização dos conhecimentos na educação presencial, e na perspectiva da educação à

distância, essas possibilidades se expandem e novos instrumentos passam a ser incorporados para

atender as demandas educacionais. Em qualquer modalidade é preciso considerar que a estrutura

conceitual não se modifica, o que se modifica são as circunstâncias, como aponta Polak (2009, p.

154), “o momento – quando avaliar; as funções – por que avaliar; os conteúdos – o que avaliar; os

procedimentos e as ferramentas – como avaliar e os agentes - quem avalia”.

2.3 Instrumentos de Avaliação no Curso

Mediante o conhecimento do Projeto Pedagógico do Curso, da análise do perfil dos cursistas

inscritos e do contato prévio com professores e gestores do curso, o projeto de avaliação foi

apresentado e aprovado por todos.

Nele, foi feito a indicação de alguns instrumentos para auxiliar o processo avaliativo, sendo

eles:

2.3.1) Registro de Acesso do cursista no Ambiente de aprendizagem

2.3.2) Acompanhamento das Atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente

2.3.2.1) Fóruns

2.3.3) Memorial Reflexivo

2.3.4) Encontros Presenciais

2.3.5) Avaliação Presencial

2.3.6)Acompanhamento das Propostas de Intervenção de cada cursista

2.3.7) Acompanhamento dos trabalhos de Conclusão de Curso

De forma geral, a importância dos instrumentos não estava no preenchimento deles, mas sim

na possibilidade proporcionada pelo processo de acompanhamento diário, semanal e quinzenal que

deveria ocorrer ao longo de todo o desenvolvimento do curso, uma vez que possibilitaria o “estar

junto virtual” com os pares, no qual, o professor poderia enviar mensagens, informando o cursista

sobre seu acesso ou ausência ao curso, sobre seus atrasos, sucessos ou insucessos em suas

atividades, bem como estaria acompanhando o desenvolvimento cognitivo dos mesmos.

No mesmo sentido, os instrumentos disponibilizados, permitiam que o cursista, atento sobre

sua situação, pudesse rever sua produção e escrita e, no dialogo com os professores, fazer

combinados organizando novas maneiras de permanecer no curso. Assim, os instrumentos podiam

auxiliar na percepção para uma re-construção de conhecimentos por meio do constante diálogo que

10

poderia ser estabelecido com os professores e pela mediação com os recursos tecnológicos

disponíveis.

2.3.1 Registro de Acesso do cursista no Ambiente de aprendizagem

O Registro do Acesso do cursista ao Ambiente de aprendizagem, foi feito por meio do

preenchimento em uma planilha (Anexo I), na qual o professor assistente acompanhava

semanalmente a presença virtual a partir do perfil e histórico no AVA/moodle e a cada 3 (três) dias,

registrava a atuação do cursista, intervindo em casos de ausência e de dificuldades que

apresentavam.

Durante o primeiro semestre, a avaliadora do curso juntamente com a coordenação reavaliou

o uso dessa planilha e reestruturou-a, usando planilha do Excel, com abas referentes aos meses de

desenvolvimento do curso, nas quais, o professor fazia o registro a cada 5 dias acompanhando os

casos de ausência e fazendo a justificativa, além de anotar os encaminhamentos dados. O professor

regente era o responsável pela orientação quanto ao uso dessa planilha, bem como do auxilio e

postagem final na pasta de instrumentos após 7 dias do encerramento do mês.

O acompanhamento diário do professor assistente era necessário uma vez que poderia ser

requisitado pelo professor regente e de turma a qualquer tempo para procederem às intervenções

necessárias nas situações problemáticas.

De forma geral, nas 10 turmas do curso, observamos o cumprimento do preenchimento

desse instrumento, no entanto ressaltamos uma falta de entendimento a respeito da importância do

uso dessa planilha, uma vez que, os aspectos qualitativos da mesma ficaram a desejar, não

representando um documento que pudesse auxiliar dentre vários problemas, os casos de evasão do

curso.

No primeiro semestre e no segundo semestre do curso, a avaliadora emitiu um documento

sobre a situação de cada turma referente ao uso dessa planilha, relembrando sobre sua importância e

solicitando o apoio dos professores regentes para que o uso fosse contemplado, no entanto, ainda ao

final da análise desse instrumento, constatamos que na maioria das turmas não foi feito o detalhado

dos encaminhamentos no tópico “Observações” nem registrando as tomadas de decisões sobre as

situações.

Também se constata que das 10 turmas, 7 pelo menos ficou devendo a postagem de 3 até 5

meses do instrumentos, o que certamente pode ter auxiliado no, não acompanhamento dos alunos

em suas dificuldades mais diversas, o que leva à reprovação, evasão e falta de compreensão sobre

os assuntos estudados nas salas ambientes.

Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Acesso que Atendeu os

11

objetivos propostos.

Cursistas Observações

1

5

1

8

21

24

2

7

3

0

Data- Encaminhamentos

Maria da Paz Freitas

Santana

40

43

46

49

52

55

0

Venho tentando constantemente contato no celular dessa cursista só dá caixa postal enviando mensagem no mensageiro mas sem sucesso. No dia

do encontro presencial conversei com Jorge e ele me confirmou a desistência dela, mesmo porque está concluindo outra pós.

Rosilda Barbosa De

Franca

3 6 9 1

2 1

5 1

8 0

O caso da Rosilda, ela é desistente mas disse que uma vez e outra acessa o curso só pra ver.

Sebastiao Franca Da

Silva

102

105

108

111

114

117

0

O contato com esse cursista é bem mais difícil, poucas as vezes consegui falar com ele, quando eu ligo na escola sempre pede pra deixar recado só que nunca tive retorno das ligações, última tentativa foi ontem dia 15/08 pra pedir uns dados que a profª Thania solicitou mas sem sucesso. Como

fui orienta pela Thania pra pedir um documento justificando sua desistência mas até agora também não recebi, pedi que a colega dele Silmara que

também é cursista passasse a mesma orientação.

Silmara Goncalves

Targino

94

97

100

103

106

109

0

Tentei contato por várias vezes por telefone, enviei mensagem no mensageiro. Último contato foi ontem dia 15/08 pra pedi uns dados que a profª Thania solicitou mas sem sucesso. liguei na escola me disseram que

estava na sala de aula deixe recado mas não retornou. Devido a várias colocação feita pela cursista de desistência fui orienta pela Thania pra pedir um documento justificando sua desistência mas até agora não recebi, agora dificultou mais ainda meu contato porque não consigo falar nem no celular

e nem no trabalho.

No entanto, houve algumas turmas, que utilizaram essa planilha sem compreender os seus

objetivos. Segue o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Acesso que NÃO atendeu os

objetivos propostos.

Cursistas

2

6

9

13

16

23

Data- Encaminhamentos

Ana Maria Quixaba Brito

1 0 3 0 2 1

Jane Elizabete Falkowski

4 2 3 0 2 8 ????

Mirian Pereira da Silva Rodrigues

1 0 3 0 2 18 Atestado Licença Maternidade ????

Nayr da Silva Sabino 1 0 3 0 2 2

2.3.2 Acompanhamento das Atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente;

O acompanhamento das atividades (Tarefas e Fóruns) em cada Sala Ambiente foi feito pelo

professor de turma e pelo professor assistente, os quais orientavam desde a leitura e compreensão

das questões até a execução das tarefas, postagem e feedback por meio das notas. O professor

assistente acompanhando as atividades de acordo com os cronogramas, preenchia uma planilha

12

(Anexo II), destacando nela ocorrências em que cursistas tinham atraso nas postagens das

atividades, apresentavam dúvidas sobre enunciados, links de vídeos e imagens e também daqueles

que não participavam dos fóruns.

Uma vez preenchida e atualizada, essa planilha permita que os professores tivessem acesso

ao registro sintético da situação dos alunos e assim podiam intervir em casos de problemas diversos,

como possibilidade de evasão por não estarem em dia com as atividades do curso. Além disso, os

professores podiam fazer as anotações sobre as tomadas de decisões deles e dos alunos após o

contato com os mesmos e a partir desses registros cobrar das partes, as devidas mudanças de

atitudes.

Cada sala ambiente possuía até 3 (três) atividades avaliativas que utilizavam o recurso

“Tarefa” do AVA/moodle, em que o professor orientava e dava o feedback ao cursista no prazo de

até 7 (sete) dias do encerramento da atividade. Caso o aluno quisesse refazer a atividade, também

tinha até 7 dias para refacção e postagem para o professor. Em algumas turmas, usou-se uma

metodologia de deixar as atividades abertas durante todo o prazo de desenvolvimento da sala, mas a

cada semana de atraso das atividades, a avaliação seria decrescida de um ponto. Essa medida foi

tomada tendo em vista a solicitação de muitos alunos de que o prazo para postagem era curto, mas

para não ser injusto com os que eram pontuais, estabeleceu-se essa regra que funcionou em pelo

menos 5 turmas do curso.

Considerando o uso desse instrumento nas 10 turmas, pode-se dizer que em partes, a grande

maioria compreendeu a importância de seu uso, tendo em vista que os registros e encaminhamentos

feitos pelos professores ajudaram nas tomadas de decisões do grupo e na própria auto avaliação dos

professores que em, alguns casos tiveram que rever suas formas de avaliação e também na própria

postura dos alunos que, acompanhando sua situação, sabiam que precisam ser mais pontuais e com

isso, conseguiam organizar melhor seu tempo de dedicação ao curso.

Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Atividade que atendeu os

objetivos propostos.

13

Cursista

Comentário do

Assistente de turma

Encaminhamento do

Professor

1

2

0

ANA ALICE

TURIBIO DE

SOUZA 1

14

/08

No mês de julho, as Assistentes tentaram contato via telefone com a

cursista mas não conseguiram, no entanto no dia 02/08 a Assistente Nízia

conseguiu falar com ela, pois havia retornado das férias. A Assistente

questionou o não envio de atividades e a não participação no fórum de estudos

e a cursista não apresentou justficativa, no entanto foi concedido prazo para

envio das atividades das 5 e 6, cuja cursista não havia postado ainda nenhuma,

até o dia 09/08/2011. Foi enviada comuncado via ambiente, alertando que o

não envio das atividades acarretaria reprovação na sala, sem possibilidade da

realização de prova complementar, no entanto a cursista postou apenas a

atividade 2, ficando desta maneira retira nesta sala, com média 3,0, sem chance

de realizar prova complementar.

Informar a

cursista que a mesma está

retida no curso e solicitar

bloqueio de acesso.

ANACLEIA

PINHEIRO

MILHOMENS

FONSENCA

1

1

x

16

/08

Esta cursista informou que estava de licença médica, tendo em vista

um procedimento cirúrgico que realizou. Tal justificativa foi apresentada pela

cursista em contato via telefônico realizado pelas Assisntes Maria Helena e

Nízia Cristina, ao ser questionada pela ausência ao ambiente no período

compreendido entre 30/06/11 à 25/07, bem como o não envio das atividades

1,2 e 3. Foi encaminhado comunicado via mensageiro, solicitando a

apresentação de documento que comprove a licença médica. A cursista

retornou informando que irá encaminhar o referido documento. Após a

apresentação deste será repassado à cursista novo cronograma para envio das

atividades desta sala. A cursista postou as atividades no dia 10/08/2011, no

entanto não alcançou a média, tendo em vista que não teve nenhuma

participação no fórum de estudos.

Cursista

convocada para realização

de prova complementar

desta sala, no dia 17/08,

uma vez que obteve

média 5,6.

LEONICE

MARTINS DOS

SANTOS

x

27

/07

Esta cursista está querendo abandonar o curso devido as mudanças que

ocorreram. Era coordenadora pedagógica e agora está em sala de aula e está

com dificuldade de conciliar o curso com a sala de aula. Em conversa com a

mesma, disse que tinha ganhado o notebook e que agora iria acessar quando

colocasse internet em casa. Ela realizou acessos, no entanto não participou do

fórum e nem postou nenhuma atividades. Foram enviadas mensagens via

ambiente soliciando o envio das atividades, no entanto a cursista não retornou

nenhuma delas. No dia 08/09, foi enviado comuncado informando que caso a

cursista não poste as atividades desta sala, até o dia 09/08/11, será considerada

reprovada nesta sala com media 4,0, não podendo assim usufruir da avaliação

complementar, conforme orientação 02 da coordenação.

Por outro lado, vale ressaltar que essa planilha não foi utilizada pela grande maioria das

turmas de forma a atender os objetivos propostos pelo seu uso, pois assim como a planilha de

acesso, o item que aponta os elementos qualitativos para uma análise mais ampla da situação dos

alunos sobre a realização das atividades e fóruns, não foi feita pelos professores assistentes com

seus comentários sobre a ausência de postagem de atividade, ou mesmo justificativa do aluno, uma

vez que esse professor ao detectar o problema, faria o contato com o aluno verificando o problema

de não postagem e esse registro auxiliaria o professor de turma quando, ao fazer as correções das

atividades verificasse que tal aluno teve um problema que registrado na planilha, permitia-lhe agir

de forma diferenciada com tal aluno. Porem como isso não foi prática comum, o professor de turma

acabava deixando o aluno sem nota da atividade e ao final da sala ambiente ou mesmo do curso

analisava-se a situação do aluno para verificar a possibilidade de realizar uma avaliação

complementar.

Da mesma forma, verificou-se que os professores de turma, também não contribuíam no

item referente aos encaminhamentos dados sobre problemas nas atividades o que fazia com que o

trabalho do professor assistente ficasse ainda mais difícil pois tinha que recorrer ao aluno e verificar

os problemas, sendo que o professor de turma muitas vezes já sabia, mas não fez os registros.

14

Um exemplo dessa situação apresentada é da Turma de Guaraí, a qual, mesmo tendo todas

as planilhas de atividades preenchidas e postadas, percebe-se que a equipe não entendeu a dinâmica

e importância desse instrumento, uma vez que, o preenchimento não parecia ser feito paralelamente

ao desenvolvimento das atividades, pois não há registro de acompanhamento de situações

problemas pelos professores assistentes, nem mesmo pelos professores de turma e quando há, não

se consegue entender quais os encaminhamentos dados, como por exemplo, em algumas salas, tem-

se se o registro que alguns alunos ficaram em recuperação pois não participaram dos fóruns e indica

apenas que o cursista fez uma recuperação. Não fica claro nos registros o que foi feito para que o

aluno pudesse participar dos fóruns, se foram comunicados, se tiveram problemas de ordens

diversas. Não dá para saber se o aluno foi acompanhado e orientado nas dificuldades encontradas.

Enfim, a planilha nessa turma parece não ter sido compreendida pela equipe de trabalho.

Infelizmente a não compreensão do uso de determinados instrumentos tende a dificultar

ainda mais o trabalho de uma equipe, a qual, mesmo preenchendo planilhas, não a usa de forma a

facilitar o trabalho de gestão das ações pedagógicas e administrativas de sua turma e tende a ter que

fazer isso de outras formas. Mesmo com as orientações feitas na apresentação do projeto de

avaliação e depois por duas vezes ao longo do curso, percebe-se que essa atitude permaneceu, o que

não da para compreender, pois na sala de planejamento do curso, havia um espaço de perguntas e

respostas sobre o uso dos instrumentos avaliativos do curso e que, pelo menos pelas turmas que

tiveram dificuldades com seu uso, nenhuma fez questionamentos.

Segue abaixo o Extrato de uma Planilha de acompanhamento de Atividade que NÃO

atendeu os objetivos propostos.

cursistas Atividades individuais Forum Último acesso no

ambiente

Comentário do

Assistente de turma

Encaminhamento do

Professor

1

1 Iraciene Pereira da Silva 1 1 1 1

1

2

Ivania Ribeiro de Sousa

Carvalho 1 0 1 1

refez atividade

1

3 Janaine Bezerra Sales 1 1 1 1

3

3

Nildete Barros de Sousa

Moura 1

1 1

3

4 Obede Cirqueira Ferreira 1 0 0 1

reprovada. Fez

avaliação

3

5

Rosivania Montelo

Tavares 1 1 1 1

15

2.3.2.1 Fóruns

Outra atividade foi a dos fóruns, os quais foram utilizados em dois momentos paralelos do

curso. Um como espaço de socialização de idéias gerais e bate papo com os professores e colegas

de turma ou para avisos e notícias do curso (nesses casos não era atividade avaliativa e em cada

turma era organizado conforme se fazia necessário). Em outro momento, era utilizado como uma

atividade avaliativa, como fórum temático de discussão de um assunto sobre o tema da sala

ambiente e pretendeu-se representar, conforme orientações do projeto de avaliação, um “espaço da

sala de aula virtual” para discussões e reflexões a respeito do material teórico do curso e das

atividades em cada sala ambiente.

Objetivou-se que os professores compreendessem a importância sobre o uso desse recurso,

como sendo um dentre tantos outros, capazes de amenizar a distância física e temporal entre

professor, aluno e conteúdo, de forma que, num processo avaliação processual e dialógico, todos

aprendem e ensinam de forma colaborativa e cooperativa.

Acredita-se que em ambos os casos, os fóruns vêm podem se configurar como espaços de

construção colaborativa de conhecimentos na perspectiva da interação, que visam à promoção de

reflexões, aprimoramento de conteúdos, estabelecimento de diálogos, troca de idéias,

compartilhamento de vivências e concepções de gestão numa perspectiva do “Estar Junto Virtual”.

Essa abordagem do “Estar junto Virtual” requer que a mediação pedagógica seja articulada

de forma integrada à concepção de aprendizagem. De acordo com Prado & Almeida (2003), a

mediação pedagógica enquanto prática reflexiva nos AVAs pode ser exercida também, num

processo simultâneo entre os próprios colegas de grupo na busca de sua auto-aprendizagem e da

aprendizagem coletiva de todos que participam daquele grupo.

A relação/mediação pedagógica em curso a distância deve ser vista como um aspecto

fundamental para dar sentido à educação, conforme destaca Prado (2001), “ela se constitui num

movimento de relações que permite a recriação de estratégias para que o aluno possa atribuir

sentido naquilo que está aprendendo”. Neste aspecto há a reafirmação da avaliação na perspectiva

emancipatória, que permite ao aluno encontrar significado em sua aprendizagem e ao professor, que

tenha humildade para re-aprender.

Nessa mesma direção, Prado (2001) ainda ressalta que,

Para fazer a mediação o professor necessita ter clareza da sua intencionalidade (o quê, como e por

que) e ao mesmo tempo conhecer o processo de aprendizagem do aluno. Este conhecimento do aluno, no entanto, não deve restringir-se aos aspectos afetivos e contextuais (sociais e culturais) no

processo de aprendizagem. Portanto, a mediação pedagógica demanda do professor abertura para

aprender, flexibilidade e uma postura reflexiva para rever constantemente a sua prática, com

criticidade e autonomia para revitalizar suas intenções em determinados momentos da interação.

(p.2)

16

Diante desses apontamentos, pode-se afirmar que em todas as turmas do curso percebeu-se a

tentativa de se alcançar esses objetivos com o uso dos fóruns, sobretudo na forma avaliativa.Vale

ressaltar que pelo projeto de avaliação houve orientações para o uso desse instrumento, como por

exemplo, utilizar apenas um fórum temático para cada sala ambiente, viabilizando um debate mais

aprofundado sobre o assunto e evitando a abertura de vários fóruns, ampliando a quantidade de

atividades avaliativas.

Destacou-se sobre importância desse instrumento como um espaço privilegiado para

debates, reflexões, discussões e socialização de idéias, e para isso tanto professor quanto cursistas

estejam atentos para fazer comentários com clareza e objetividade para favorecer o entendimento da

intervenção, o que é fundamental para provocar o debate.

Outra orientação foi ressaltando que as intervenções nos fóruns deveriam potencializar:

Novas reflexões ou discussões, sem o propósito de indicar o certo ou errado, o que pode dificultar ou até mesmo, imobilizar o debate;

Articulação teoria e prática, resgatando apoio de idéias e reflexões já sistematizadas;

Melhor organização e explicitação das idéias e propostas apresentadas.

Interação focada na questão principal do fórum;

Interação que complementa, questiona e/ou aprofunda a idéia de outro participante;

Participação que mostra compreensão dos conceitos e práticas discutidos/apresentados no

curso.

Com relação a avaliação dos Fóruns, após discussões com a coordenação geral do curso,

orientou-se que:

A participação era obrigatória e avaliativa e constituia-se de 30% do valor total da sala,

considerando:

- não será validado apenas a quantidade de participações em um tópico dos fóruns, mas deve ser

estabelecido a necessidade do cursista participar de todas as listas, ou tópicos de discussões de

uma sala e que a avaliação final será dada por meio da média simples entre essas participações;

Situação para uma sala com apenas um tópico no fórum de debate, será avaliado:

- Até 3 participações significativas – 30% - 10,0

- Até 2 participações significativas – 20% - 6,66 - Uma participação significativa – 10% - 3,33

- Nenhuma participação significativa – 0,0

Situação para uma sala com mais de um tópico no fórum de debate, será avaliado como exemplificação abaixo:

- tópico 1 – o cursista teve até 2 participações significativas – 20% - 6,66

- tópico 2 – o cursista teve 1 participação significativa – 10% - 3,33

- média final no fórum: 4,99, ou seja: soma-se as notas dos dois tópicos e divide-se o resultado

pelo numero de tópicos – 9,99/2=4,99(Projeto de Avaliação do curso, 2010, p.7 e 8)

No projeto de avaliação também se destaca algumas observações orientadoras para os

professores:

Em todas as salas ambientes os professores (ver nota 3) deverão elaborar os enunciados dos

fóruns e fazer a mediação de acordo com a discussão temática para aprofundamento sobre os

textos diretivos dessas salas. Obs1. Em cada Fórum poderá ser aberto um ou mais tópico de discussão conforme necessidade do

professor e da turma. De toda forma, após inicio da discussão, a data de encerramento precisa ser

informado previamente para a turma. Ao final, o professor mediador deverá organizar uma síntese

de toda a discussão e disponibilizar aos cursistas, reeditando o assunto com o título:

“ENCERRADO FÓRUM xxx”.

17

Obs2. Se for utilizado 2 ou mais tópicos em cada fórum, a síntese deve ser uma análise de todos e

a avaliação, será o somatório geral das participações.

Obs3. A compreensão de participação significativa ficará sob a definição de cada equipe, a qual

deve ser apresentada aos cursistas antes de iniciar uma discussão avaliativa em fórum. (Projeto de

Avaliação do curso, 2010, p.8)

A partir de um olhar mais detalhado sobre algumas participações nos fóruns de algumas

turmas em que compreenderam o uso desse instrumento, pode-se verificar como as discussões e

construções foram sendo realizadas. Os temas podem ser vistos por meio dos escritos que seguem.

a) Fóruns como atividades avaliativas

As temas sobre as “Relações de encontro e troca de informações” são percebidas nos fóruns

destinados à espaços de socialização e interação, como por exemplos os “Fóruns de Interação da

Turma”, “Café Virtual”, “Fórum Fale com a Professora” ou mesmo “Fóruns de Noticias”

Colegas, como estamos discutindo o tema avaliação, nesta semana chegou a revista nova escola e lendo nas últimas páginas deparei com um artigo que fala sobre avaliação e auto-avaliação. Se

acharem pertinente a reportagem é de um professor da universidade de São Paulo está na página

106. Boas leituras e vamos viajar pelo o mundo da leitura. Abraços... (Cursista 1 - Turma A)

Passar por aqui é muito bom para trocar idéias com os colegas das atividades do cotidiano.

Falar sobre algum projeto que desenvolverá na escola no dia ou mês seguinte convidá-lo para

uma festa, para ajudá-lo em um projeto, solicitar das assistentes ajuda, ou do colega, etc. Depois

de um longo estudo e postagem das atividades, fazer uma paradinha por aqui é muito bom. Um

abraço. (Professora Assistente - Turma B)

Por meio das falas descritas nos fóruns, constata-se como os cursistas e professores colocam

suas formas de ajudar uns aos outros, demonstrando seu espírito de cooperação e mediação

mediante as dificuldades e alternativas encontradas no processo de aprendizagem.

As “relações de ajuda, apoio, troca de experiências entre cursistas, auxilio às atividades

pelos professores e orientações sobre os encontros presenciais,” são temas percebidas a partir de

registros textuais como os destacados abaixo:

Colega estou pra jogar pedra, já nem durmo mais direito se você olhar minhas participações nos

fóruns a maioria estão sendo na madrugada e no dia seguinte chego aqui [...] tonta de sono.

(Cursista 3 - Turma A)

Você é muito forte e participativo, mesmo com dificuldades, sei que vais conseguir, pois Deus irá

te ajudar a recuperar sua saúde. Estarei orando por você. Tenha fé e tudo dará certo. (Cursista 4

- Turma A)

Tudo bem? Não consegui abrir a atividade, está corrompida. Por favor, Me envie novamente.

Obrigada. Abraços. (Professora de Turma - Turma A)

[...] o que aconteceu que você não apareceu no encontro agora pela manhã?

Qualquer coisa me chame, estou aqui pra ser sua companheira colega de curso e de trabalho. Até

logo! (Cursista 5 - Turma B)

A mediação pedagógica vem sendo desenvolvida, embora de forma bem inicial pelos pares

na perspectiva do “Estar Junto Virtual”, mas é perceptível como os grupos buscam promover a

18

construção de conhecimento individual e coletivo conhecendo e respeitando a realidade específica

uns dos outros.

Essa perspectiva também se faz presente em outras temas, como, por exemplo, sobre a

“reafirmação de orientação aos cursistas”.

Caro cursista, traga para o encontro presencial, nos dias 20 e 21 de maio, as evidências das

ações referentes aos meses de março e abril, realizadas em sua escola do seu Projeto de Intervenção. Não se esqueça de colocar o tema das ações realizadas. OBS: As ações deverão ser

apresentadas em slides. Um abraço! (Professora Assistente Turma A)

Olá C. e colegas. É preciso lembrar que, em curso à distância, não temos férias letivas como em

cursos presenciais. Aqui, temos 12 meses sem intervalo ok.

Mas, em nosso planejamento, veja que a sala Avaliação encerra no dia 17 de julho e a próxima

sala só abre no dia 01 de agosto. Então se você estiver com tudo em dia, só ficará com o TCC

como atividade, mas os colegas que estiverem em atraso ou refazendo atividades têm esse período

para colocar tudo em dia...Ok. Grande abraço. (Professora Regente – Turma C)

Orientação do professor a partir do questionamento de uma cursista. Nesse caso, destaca-se

que a aluna prefere se remeter ao professor regente (que também exerce o papel de coordenador do

curso), do que ao próprio professor da turma.

Pergunta do aluno. Boa noite. Verificando meu relatório de atividades e notas, constatei que no

fórum da sala 4 estou com nota zero. Não sei qual o motivo, mas também constatei que minha

participação não está registrada. Como resolver isso? [...] Você poderia ver isso, por favor? [...] Aguardo seu retorno, e agradeço. (Cursista 7 – Turma C)

Resposta do professor. Oi R. não entendi bem sua questão, pois essa sala 4, PPP, já foi encerrada

em Maio e você teve sim participação no fórum. Todas as questões de notas e de atividades podem

e devem ser conversadas diretamente com o professor que conduz a sala ambiente ok. Qualquer

duvida, fale direto com a professora da sala. (Professor Regente - Turma C)

Nesse caso, pode-se afirmar que a mediação pedagógica quando realizada com agilidade e

de forma pontual, pelo professor contribui de forma significativa para a construção e reflexão

individual e coletiva do grupo, não deixando que problemas se ampliem.

No tema referente a “relação teoria e prática” observada a partir dos fóruns avaliativos das

primeiras salas ambientes, foi perceptível uma participação ainda tímida, sendo necessário que as

professoras de turma fizessem algumas chamadas, por meio de recados virtuais para que os

cursistas entendessem a importância da participação. Mesmo assim, nas 4 (quatro) turmas

analisadas, a maior parte dos cursistas não conseguiam se relacionar e dialogar com seus colegas,

pareciam estar receosos para escrever, falar sobre sua realidade vivida nas escolas e teorizá-la com

os conteúdos das salas estudadas.

Em uma turma, o professor percebendo que não estava havendo integração da turma e que

alguns cursistas estavam apenas respondendo o fórum como se fosse mais uma atividade do curso,

faz uma intervenção para obter mais participação, mais envolvimento, mais diálogo e para não

19

perderem o foco da discussão:

Olá cursista, em dois dias de trabalho no fórum, já posso observar grandes contribuições de

alguns colegas. Veja que jóia as participações até aqui (lembro que é importante você

interagir com o colega também, para isso, vá na mensagem do colega e responda a ele e assim

em diante, vamos tecendo nossa rede de interação).

Estão percebendo como a função do coordenador pedagógico vem sendo reformulada a cada

época? Vejam como vocês mesmo apontam, após a LDB e reformas educacionais dos anos de

1990, muita coisa já mudou. Vemos mudanças significativas, como é o caso em que a figura do

coordenador pedagógico era "revestida dos cargos de supervisão, orientação e inspeção

escolar simbolizava o controle e a hierarquização do poder” desde o surgimento dessa função

nos anos de 1920 e por ocasião das varias mudanças, em algumas escolas os “coordenadores pedagógicos, vem assumindo uma prática mais participativa, na qual novas experiências

pedagógicas foram desenvolvidas.” Prática mais autônoma e democrática.Isso vem

acontecendo de fato na sua realidade escolar? Quais elementos se destacam como

dificuldades para não acontecer essa mudança em sua escola? (Professor de turma - Turma

D).

Nessa e nas demais turmas analisadas, percebe-se que o processo de debate, diálogo e

reflexão com os pares começava a germinar, por isso, já se encontrava escritos dizendo...

Realmente J., houve um grande aumento do volume de trabalho do coordenador pedagógico. E

isso infelizmente acabou sobrecarregando os profissionais dessa área, pois se sentem sufocados

com tantas atribuições dentro de uma escola de ensino regular, imagine então em uma escola de

tempo integral aonde as atribuições vão muito além das descritas do regimento escolar. (Cursista

8 – Turma C).

Olá M. N, uma das grandes dificuldades também encontrada por mim na Escola em que eu

trabalho é o engajamento de toda a equipe nas ações proposta que tem cunho coletivo. Às vezes

conseguimos quase que cinqüenta por cento de envolvimento dos professores, como também dos

outros funcionários do quadro geral da escola, mas, sempre tem um grupo que acha que não

precisa se envolver nesta ou naquela atividade, [...]. (Cursista 9 – Turma D).

Compreendendo a dinâmica do “Estar Junto Virtual”, vão descobrindo que o espaço de

aprendizagem do fórum é muito rico e permite a construção conjunta de novos saberes. Assim, a

partir do diálogo e da colaboração mútua, diferentes temáticas que compõem a realidade escolar

foram surgindo, impulsionando-os a ampliar a reflexão e a compreensão de que a função do

coordenador pedagógico era muito mais desafiadora do que se apresentava e parecia ser e também

reconhece que a escola em que trabalha precisa repensar muitas questões.

Nessa perspectiva, alguns cursistas relataram a respeito de diversos temas de acordo com os

debates em cada fórum avaliativo. Vemos, por exemplo, que numa discussão sobre a indisciplina,

um cursista reflete que,

A indisciplina na maioria das vezes é gerada pela falta de planejamento e organização, sendo

assim equipe escolar precisa estar atenta a esses fatores. Pois, a indisciplina causa a violência e

interfere na aprendizagem dos alunos.” “Mas a indisciplina também vem de casa, por falta de

diálogo dos pais e acaba gerando o conflito na escola”. (Cursista 10 - Turma A).

Na discussão a respeito do PPP, outro cursista analisa a situação de sua escola:

20

O PPP da escola em que trabalho está bastante defasado. Foi elaborado em 2009 e neste ano ele

será refeito. É um desafio bastante grande, já que é primordial a participação de pais e da

comunidade e trazê-los para a discussão é sempre uma dificuldade bastante grande. (Cursista 11

- Turma D)

Perceberam que os conteúdos discutidos nos textos das salas tinham muita relação com o

vivido na prática cotidiana da escola, por isso escreveram,

A violência física é mais fácil ser percebida, mas as práticas de bullying são constantes na escola,

é preciso estarmos atentos a todas as manifestações , pois muitas vezes elas acontecem de forma

silenciosa e podem causar danos irreversíveis na vida das vítimas. (Cursista 11 – Turma B)

Os textos dessa sala estão contribuindo muito na minha práxis, pois a partir deles estou conseguindo visualizar melhor o meu papel de educadora. Hoje vejo como é importante a

especialização na área que a gente atua. E para realizar bem a nossa função é preciso ler muito e,

principalmente, saber ouvir outros leitores, produtores do conhecimento especializado. (Cursista

12 – Turma B)

A partir de registros textuais como esses, retirados de fóruns de discussões em algumas

turmas do curso e por meio da análise de outros que aqui não foram registrados, percebe-se que o

instrumento de avaliação “Fórum” na medida do possível, configurou-se como um significado

especial para a formação dos coordenadores pedagógicos, não por causa da quantidade expressiva

de participações, mas principalmente pelo acompanhamento, pela análise em conjunto, pelas

orientações sobre conceitos discutidos, pelo incentivo dado e pela interatividade, cooperação e

colaboração entre os participantes, o que vem fomentando a reflexão e discussão para a construção

coletiva do conhecimento.

De forma geral é possível perceber a dinâmica de participação em todos os fóruns temáticos

desenvolvidos nas dez (10) turmas do curso, de acordo com o Quadro I.

21

Quadro I - Uso dos Fóruns como atividades avaliativas T

urm

a

Sala RETP Sala PPP Sala Currículo Sala Avaliação Sala AETP Sala PECE Sala PEGP

GU

AR

1 Fórum com 3 tópicos

1 (55 participações - 5

mediações)

2 (51 mediações - 3 mediações)

3 (50 participações - 1

mediação)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Organização do Fórum:

questão para reflexão

2 Fóruns com 2

tópicos

1 (65 participações - 2

mediações)

2 (55 participações - 1

mediação)

Notas na ferramenta:

NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para resposta

1 Fórum com 1 tópico

1 (116 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (122 participações - 1

mediação)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para resposta

1 Fórum com 1 tópico 1 1

(128 participações -

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (101 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (167 participações -

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do: questão

para resposta

TO

CA

NT

INÓ

PO

LIS

1 Fórum com 3 tópicos

1 (110 participações - 28

mediações)

2 (144 participações - 53

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (105 participações - 19

mediações)

2 (81 participações - 10

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

Fórum com 1 tópico

1 (182 participações - 28

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (174 participações - 15

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (117 participações - 15

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (191 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

Fórum com 1 tópico

1 (154 participações e

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: NÃO

Organização do Fórum:

questão para reflexão

22

AR

AG

UA

INA

- A

1 Fórum com 2 tópicos

1 (155 participações - 19

mediações)

2 (40 participações - nenhuma

mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

muito geral

1 Fórum com 3 tópicos

1 (66 participações – 8

mediações)

2 (66 participações – 6

mediações)

3 (77 participações – 12

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (179 participações - 25

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópico

1 (115participações - 24

mediações)

2 (57 participações - 12

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (116 participações - 17

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (125 participações - 50

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (101 participações - 5

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

AR

AG

UA

INA

- B

1 Fórum com 2 tópicos

1 (108 participações - 15

mediações)

2 (41 participações - 2

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (58 participações - 8

mediações)

2 (40 participações - 4

mediações)

3 (46 participações - 7

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (118 participações - 5

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (87 participações - 2

mediações)

2 (39 participações e

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (126 participações - 2

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (107 participações e

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (131 participações - 3

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

PA

LM

AS

- A

1 Fórum com 1 tópicos

1 (69 participações - 12

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (63 participações - 6

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (120 participações - 10

mediações)

2 (53 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (156 participações - 10

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (159 participações - 17

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (144 participações - 16

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (129 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

23

PA

LM

AS

- B

1 Fórum com 1 tópico

1 (115 participações - 16

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (85 participações - 10

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (129 participações - 10

mediações)

2 (participações - 3

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (121 participações - 2

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (177 participações - 3

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (114 participações - 3

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópicos

1 (100 participações - 10

mediações);

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

PA

LM

AS

- C

1 Fórum com 2 tópicos

1 (64 participações - 7

mediações)

2 (67 participações - 5

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (38 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: NAO

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (135 participações - 10

mediações)

2 (101 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (140 participações - 1

mediação)

2 (112 participações -

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (115 participações -

nenhuma mediação)

2 (93 participações - 3

mediações )

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (121 participações - 2

mediações)

2 (3 participações - 3

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (115 participações - 16

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

GU

RU

PI

1 Fórum com 3 tópicos

1 (44 participações - 2

mediações)

2 (74 participações - 4

mediações)

3 (49 participações - 8

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (99 participações - 18

mediações);

Notas na ferramenta:

NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1tópico

1 (90 participações - 11

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (90 participações - 20

mediações)

2 (77 participações - 1

mediação)

3 (68 participações - 5

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (90 participações - 8

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (80 participações - 7

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com tópico

1 (124 participações - 1

mediações)

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

24

PO

RT

O N

AC

ION

AL

1 Fórum com 6 tópicos

1 (14 participações - 5

mediações)

2 (43 participações - 6

mediações)

3 (28 participações - 1

mediações)

4 (47 participações – 6

mediações)

5 (4 participações – 1

mediação)

6 (30 participações – 5

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: NÃO

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (29 participações - 2

mediações )

2 (24 participações - 3

mediações)

3 (49 participações - 4

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (46 participações - 4

mediações)

2 (45 participações - 4

mediações

3 (42 participações - 1

mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (46 participações - 6

mediações)

2 (55 participações - 6

mediações

3 (53 participações - 5

mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 3 tópicos

1 (39 participações - 2

mediações)

2 (35 participações - 1

mediações

3 (43 participações - 1

mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (50 participações - 3

mediações)

2 (43 participações - 1

mediações

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 4tópicos

1 (36 participações - 1

mediações)

2 (44 participações - 3

mediações

3 (36 participações - 3

mediação)

4 (37 participações - 5

mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

AR

RA

IAS

1 Fórum com 1 tópico

1 (99 participações - 27

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão para

reflexão

1 Fórum com 4 tópicos

1 (170 participações - 5

mediações)

2 (72 participações - 3

mediações)

3 (46 participações - 3

mediações)

4 (9 participações – 2

mediações)

Notas na ferramenta:

SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum:

questão para reflexão

1 Fórum com 1 tópico

1 (204 participações - 5

mediações)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 2 tópicos

1 (234 participações – 1

mediação)

2 (119 participações –

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com tópico

1 (106 participações -

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com1 tópico

1 (100 participações -

nenhuma mediação)

Notas na ferramenta: SIM

Síntese: SIM

Tema do Fórum: questão

para reflexão

1 Fórum com 6 tópicos

OBS. 3 tópicos abertos

pelos alunos e sem

nenhuma mediação

Notas na ferramenta: NÃO

Síntese: SIM

Tema do Fórum: ??

Fonte: Pesquisa Direta – Fóruns Avaliativos das Salas Ambientes do curso. Souza, Raquel, 2012.

25

Sobre os aspectos negativos pela não compreensão sobre o uso do recurso Fórum, é

importante ressaltar que em algumas turmas, visualizou-se práticas de fórum como mais um espaço

de postagem de atividade obrigatória e que se o aluno não tivesse até três participações, ficaria sem

a nota média nessa atividade. Isso ficou muito evidente nos relatórios dos dois primeiros encontros

presenciais de algumas turmas em que, alunos e professores, ainda não haviam compreendido a

importância sobre o uso desse recurso. Alguns alunos lembraram que mesmo estando com

atividades em dia, estavam reprovados em uma sala por não terem feito as atividades dos fóruns.

Mesmo aqueles que haviam realizado a atividade e tiveram até três participações, essas eram

superficiais não contribuindo para a construção de conhecimentos a respeito de determinados

assuntos tratados nesse espaço de debate.

Em algumas turmas, verificou-se que o professor usava esse espaço de colaboração dos

novos saberes para fazer encaminhamentos diversos sobre as atividades da sala, como fazer

informativos e dar recados de âmbito geral do curso o que acabava por gerar uma confusão de

ideias. Sobre essa questão, a professora avaliadora orientou que os professores abrissem um espaço

no fórum para o debate teórico e outro tópico apenas para tratar sobre assuntos administrativos e

dúvidas sobre a sala e suas atividades.

Contrariando a observação 1 (um) do projeto de avaliação, alguns professores abriram um

fórum com mais de 2 (dois) tópicos de discussões, o que de certa forma, impossibilitou que

houvesse mediações significativas dos professores e tornando cansativo o processo de avaliação nos

fóruns, como se percebe pelo quadro I, com fóruns com até 6 (seis) tópicos de discussões, com 1

(uma) ou nenhuma mediação do professor.

Obs1. Em cada Fórum poderá ser aberto um ou mais tópico de discussão conforme necessidade do

professor e da turma. De toda forma, após inicio da discussão, a data de encerramento precisa ser

informado previamente para a turma. (Projeto de Avaliação do curso, 2010, p.8)

Percebe-se que em algumas turmas não foi possível desenvolver uma construção coletiva e

colaborativa. Em outras, o tema do fórum não levou à uma reflexão teórica sobre o assunto tratado

pois foi feito apenas perguntas pelo professor. Nesses casos, nota-se que não houve compreensão

por parte da equipe para o uso dos fóruns, no entanto, como se verifica, isso não se constituiu em

regra do curso, como já analisado anteriormente sobre o sucesso desse recurso.

Além disso, no quadro I é possível identificar as turmas que, compreendendo as orientações

do projeto de avaliação alcançaram êxito, como é o caso da publicização das notas médias na

ferramenta “Avaliação de Fórum”, bem como aquelas turmas em que os professores foram pontuais

e disponibilizaram as sínteses das discussões.

26

b) Fórum como espaço de planejamento do curso

É importante registrar que o movimento de construção e colaboração coletiva também

ocorreu na sala de planejamento do colegiado e em cada turma que foi contemplada com um espaço

próprio e a partir da orientação dos professores regentes.

A sala do colegiado (espaço de sala virtual do moodle) foi organizada pela coordenação

geral do curso com espaços de discussões e planejamento sobre diversos assuntos (administrativos,

financeiros e pedagógicos do curso), a qual utilizou dentre outros recursos, o FORUM.

Para questões gerais foi criado o Mural Virtual que se constituiu de um espaço livre para

noticias e avisos, em que cada professor abria um tópico ou respondia aos que já tivessem sido

abertos pelos colegas. Vale lembrar que a orientação do projeto de avaliação sobre abrir tópico em

fórum também se estendeu ao colegiado, visando que, cada professor que abrisse um tópico ou

fórum, fosse também responsável para mediá-lo e encerrá-lo. Os assuntos tratados nesse fórum

giraram em torno de questões diversas como: questões burocráticas para dar inicio ao curso;

processo de seleção; documentação necessária; aniversariantes; orientações pedagógicas e

administrativas, sendo necessário a abertura de 13 Fóruns, totalizando 330 tópicos.

O Espaço da Coordenação contou com 9 fóruns, sendo eles: Check List da documentação;

Processo Seletivo, Questões Técnicas, Questões Administrativas, Administrativo da Undime e

Seduc, Forum de planejamento do colegiado, Forum de Avaliação – referente ao relatório final do

curso e fórum de conclusão do curso.

O Espaço de Avaliação do Curso e Avaliação da Aprendizagem foi conduzido pela

professora avaliadora do curso e contou, dentre outro recursos com 4 Fóruns, sendo um sobre o

Projeto de Avaliação do Curso; Instrumentos de Avaliação; Grupo de Estudo em Avaliação,

Informações sobre Eventos e orientações para elaboração e artigos e um último fórum para

elaboração do livro sobre as experiências do curso.

É importante ressaltar que na sala do colegiado existiu outros espaços com o uso e fóruns, os

quais destinaram-se à formação continuada dos professores e à elaboração dos documentos,

instrumentos de seleção e outras questões, que iniciou em fevereiro de 2010. Lembrando que o

curso só iniciou em dezembro de 2010, esse espaço de formação, embora tenha sido muito

importante, contou com a participação de vários professores, no entanto, ao iniciar o curso a

maioria deles, não pôde assumir suas funções tendo em vista novas exigências da pós-graduação da

UFT.

O Quadro II e III apresenta de forma sintética os espaços de planejamento colaborativo

desenvolvido pela coordenação geral com os professores e técnico, além do espaço sobre o projeto

de avaliação do curso.

27

Quadro II – Fóruns utilizados Colegiado

Fonte: Pesquisa Direta – Ambiente de Planejamento. SOUZA, 2012. (coleta até 26/03/2012)

Espaço Fóruns

Período duração Nº/

participações Numero de fóruns e tópicos

Início Fim

SALA DO

COLEGIADO

Questões

administrativa

s, técnicas e

Pedagógicas

Mural Virtual 25/jun/2010 18/fev/2012 315 1 Fórum com 109 tópicos

Check List da documentação 22/dez/2010 20/dez/2010 19 1 Forum e 8 tópicos

Processo Seletivo 26/out/2010 17/dez/2010 279 1 Fórum com 7 tópicos

Questões Técnicas 1

Questões Técnicas 2

07/set/2010

02/mar/2011

12/out/2011

05/jan/2012

360

221

1 Fórum com 18 tópicos

1 Fórum com 17 tópicos

Questões Administrativas 06/dez/2010 23/mar/2012 426 1 Fórum com 40 tópicos

Administrativo da Undime e Seduc 06/abr/2011 14/dez/2011 52 1 Fórum com 29 tópicos

Forum de planejamento do

colegiado

31/ago/2010 23/fev/2012 823 1 Fórum com 57 tópicos

Fórum de conclusão do curso 26/fev/2012 03/mar/2012 198 1 Fórum com 5 tópicos

SALA DO

COLEGIADO

Projeto De

Avaliação do

Curso

Projeto de Avaliação 01/set/2010 13/fev/2012 150 1 Fórum com 9 tópicos

Instrumentos de Avaliação 23/fev/2011 26/fev/2012 58 1 Fórum com 10 tópicos

Grupo de Estudos em Avaliação;

Eventos; Produção de Artigos

08/ago/2011 13/Nov/2012 134 1 Fórum com 9 tópicos

Elaboração do Livro 26/set/2011 22/mar/2012 187 1 Fórum com 12 tópicos

28

Quadro III – Fóruns utilizados no planejamento das equipes

Espaço

Polos Fóruns Período duração Nº/

participações Numero de fóruns e tópicos

Início Fim

SA

LA

DE

PL

AN

EJA

ME

NT

O D

AS

EQ

UIP

ES

Araguaina A e B

Trabalho Coletivo 23/set/2011 27/out/2011 26 1 Fórum com 1tópico

Planejamento seminário Final 28/set/2011 09/dez/2011 10 1 Fórum com 1tópico

Total participações Araguaina A e B: 36

Guar

aí e

Toca

nti

nóp

oli

s

Questões Gerais 03/fev/2011 23/set/2011 32 1 Forum com 6 tópicos

Equipe de Tocantinópolis 25/jan/2011 24/jan/2012 143 1 Forum com 15 tópicos

Equipe de Guaraí 14/abr/2011

06/nov/2011

15/set/2011

30/dez/2011

32

20

1 Forum com 6 tópicos

1 Forum com 4 tópicos

Total participações Guaraí e Tocantinópolis: 227

Pal

mas

A e

B

Espaço de Formação da Equipe 15/jan/2011 16/jan/2012 251 1 Forum com 37 tópicos

Vamos Escrever para Publicar 28/abr/2011 29/set/2011 33 1 Forum com 7 tópicos

Aniversariantes 14/jan/2011 03/out/2011 62 1 Forum com 9 tópicos

Questões Gerais 15/jan/2011 16/jan/2012 243 1 Fórum com 36 tópicos

Equipe Palmas A - Dez/2010 a Jan/2011 Equipe Palmas A – Fev/2011 a Abr/2011 Equipe Palmas A – Mai/2011 a Jun/2011 Equipe Palmas A – Jul/2011 a Ago/2011 Equipe Palmas A – Set/2011 a Set/2011

26/jan/2011 12/mar/2011 14/mai/2011 05/ago/2011 10/set/2011

23/fev/2011 28/mai/2011 06/ago/2011 09/out/2011 06/fev/2012

268 349 199 189 256

1 Fórum com 16 tópicos 1 Fórum com 13 tópicos 1 Fórum com 7 tópicos 1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 14 tópicos

Total participações Palmas A: 1261

Equipe Palmas B - Dez/2010 a Jan/2011 Equipe Palmas B - Mai/2011 a Jun/2011 Equipe Palmas B - Fev/2011 a Abr/2011 Equipe Palmas B - Jun/2011 a Ago/2011 Equipe Palmas B - Set/2011 a Dez/2011

02/fev/2011 11/mai/2011 14/fev/2011 28/jul/2011 12/set/2011

26/mar/2011 08/ago/2011 11/jun/2011 16/out/2011 08/fev/2012

57 182 279 346 260

1 Fórum com 10 tópicos 1 Fórum com 10 tópicos 1 Fórum com 13 tópicos 1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 20 tópicos

Total participações Palmas B: 1124

Total participações Palmas A e B: 2974

Pal

mas

C

e G

uru

pi

Questões Gerais 10/fev/2011 29/fev/2012 122 1 Fórum com 18 tópicos

Discussão Palmas C 09/fev/2011 05/mar/2012 740 1 Fórum com 15 tópicos

Discussão Gurupi 02/mar/2011 25/fev/2012 1253 1 Fórum com 21 tópicos

Total participações Palmas C e Gurupi: 2115

Port

o

Nac

ional

e

Arr

aias

Planejamento do Curso 25/jul/2011 29/out/2011 60 1 Fórum com 3 tópicos

Arraias - Vamos dar o nosso Toque Documentos Polo Arraias

11/fev/2011 06/mai/2011

16/dez/2011 06/jan/2011

233 131

1 Fórum com 9 tópicos 1 Fórum com 6 tópicos

Tocantinópolis - Vamos dar o nosso Toque

Documentos Polo Tocantinópolis

09/fev/2011

20/ou/2011

23/dez/2011

01/fev/2011

139

122

1 Fórum com 7 tópicos

1 Fórum com 5 tópicos

Total participações Porto Nacional e Arraias: 685

Fonte: Pesquisa Direta – Ambiente de Planejamento. SOUZA, 2012. (coleta até 26/03/2012)

29

Os dados dos quadros também permitem afirmar o quanto a participação nos fóruns de

planejamento do colegiado e das equipes foram expressivas, como se percebe no colegiado

discussões com mais de 800 participações e em duas equipes de trabalho com mais de 1100

participações.

Conforme já discutido anteriormente, para além do número quantitativo de participações nos

fóruns, é fundamental que o debate ocorra de forma significativa para que o aprendizado

colaborativo ocorra. No entanto se percebe que em uma turma, o planejamento da equipe não foi

registrado no espaço virtual o que nos impossibilita a obtenção de dados para essa análise.

2.3.3 Memorial Reflexivo

Outro instrumento é o Memorial Reflexivo (Anexo III) que foi utilizado como uma

ferramenta que vem contribuído para a realização da auto-avaliação do cursista, bem como para

uma avaliação geral que ele faz do próprio curso. Constitui-se de um documento de cunho pessoal

que possibilita ao cursista registrar informações de forma livre, numa perspectiva investigativa

(BORGES, 2009, p. 64).

Assim, ao longo de todo o curso, o cursista responde o MR em três momentos, sendo um

após os três primeiros meses, outro em meados do curso e, um último, ao final. O objetivo é

proporcionar ao cursista um espaço em que questione suas próprias ações.

No curso em questão, o instrumento foi composto de três questões, sendo que a primeira

convidava o estudante a refletir sobre o que aprender e a relatar tal aprendizado. Na segunda

questão, solicitava que ele relatasse as dificuldades enfrentadas ao longo do curso, bem como as

soluções por ele encontradas a fim de viabilizar seu aprendizado. Por fim, na terceira questão, tinha-

se o espaço para que o aluno fizesse comentários a respeito do curso, apontasse suas críticas e

sugestões a ele, contribuindo, dessa forma, para uma avaliação geral.

No ambiente AVA/moodle, plataforma usada nesse curso, utilizou-se a ferramenta

“Questionário” com questões abertas para que o cursista tivesse liberdade na escrita. Contudo,

percebemos que alguns acessavam a ferramenta, respondiam as questões, mas tiveram dificuldades

para finalizar o processo, pois, ao final das três questões, apareciam os links que o aluno deveria

escolher como: “Enviar tudo e terminar”, “Salvar sem enviar” e “Enviar página”, o que pode ter

ocorrido é que, caso não tenha lido esses links, não tenha conseguido concluir seu questionário.

Como orientação do projeto de avaliação, ao final de cada uma das 3 (três) fases do curso, o

cursista responderia o Memorial Reflexivo e para cada Memorial respondido, o professor (qualquer

eles) deveria organizar uma síntese referente os aspectos gerais dos alunos e disponibilizar até 15

30

dias do fechamento do Memorial, em local próprio no ambiente para acesso e leitura pelos cursistas.

Os casos de memoriais que exigissem respostas individuais, o professor deveria dar o

feedback usando o recurso de mensageiro apenas para o cursista diretamente.

De forma geral todas as turmas utilizaram esse instrumento avaliativo e é perceptível que,

para uma grande maioria, ele trouxe significados positivos sobre seu uso, pois possibilitou uma

relação de aproximação e de tomada de consciência entre cursistas e professores, tendo em vista que

o foco dele centrou-se no processo de aprendizagem. Em muitas turmas percebe-se que o cursista

externalizou, dentro de seus limites, os processos e os resultados de sua aprendizagem, fruto de suas

reflexões, considerando aspectos cognitivos, afetivos, emocionais.

No tocante à aprendizagem, grande parte dos cursistas destacou o ganho teórico que o curso

vem possibilitando por meio do conteúdo teórico, das discussões e das trocas de experiências, da

reflexão de suas práticas nas escolas, das orientações aos projetos de intervenções2 e do aprendizado

sobre o uso do ambiente virtual de aprendizagem AVA/Moodle.

Os cursistas demonstraram, em sua maioria, pensamentos sobre o curso a respeito da

ressignificação que estão conseguindo fazer da própria prática pedagógica. O depoimento da Cursista 1

demonstrou a importância do curso para sua formação continuada e em serviço e sinalizou que os

assuntos abordados até o presente momento têm contribuído para mudança de postura diante dos

conflitos pedagógicos.

__ O curso passou a ser instrumento de mudança de paradigmas e resgate de significação

profissional, bem como a incorporação de novas metodologias da prática pedagógica. As leituras

do referencial teórico proporcionam reflexões sobre o fazer pedagógico, melhorando nossa visão

e atitudes, enquanto sujeito de transformação (CURSISTA 1).

Avanços referentes às exigências da pesquisa, na sala ambiente3 Projeto de Intervenção e

Trabalho de Conclusão de Curso, também foram registrados, além das relações e das interações de

aprendizagens adquiridas nos estudos das salas ambientes e dos fóruns temáticos dessas salas.

__ Vejo que já avancei muito em minhas produções textuais, confesso que no início tive muitas dificuldades, mas venho a cada atividade melhorando os textos; percebo também avanços ao

manuseio do ambiente, não deixando de lembrar do ciclo de amizade ou mesmo de contato com

todos os cursistas e professores no fórum. (CURSITA 2).

Alguns relatos apresentaram questões relevantes sobre a importância da orientação dos

professores em relação à elaboração do projeto de intervenção. Destacaram que o acompanhamento

permitiu que o grupo avançasse no processo de aprendizagem para a elaboração dos projetos.

2 O Projeto de Intervenção faz parte do processo avaliativo no curso. Cada cursista apresenta um projeto e o

aplica em sua escola durante o desenvolvimento do curso. Os resultados serão expressos no Trabalho de Conclusão

Final. 3 No curso em questão, as salas ambientes referem-se às disciplinas teóricas e obrigatórias, que são no total nove

salas.

31

__ Os textos estudados trouxeram muitos subsídios para lidar com as ações do cotidiano e

auxiliaram tanto no Projeto de Pesquisa, pois ele está relacionado com o Tema da Sala 4,

“Projeto Político-Pedagógico e a organização do ensino. Muitos textos dessa sala foram

utilizados no planejamento e dia pedagógico e surtiram um grande efeito no grupo de professores,

que passaram a fazer uma reflexão maior sobre o papel do PPP na escola. A sala de currículos

também tem auxiliado muito, os textos são muito bons e no dia da Escolha do Livro Didático fiz

uma reflexão quanto ao referencial curricular e quanto ao livro didático como “suporte

curricular” no ensino. Se realmente esse é o seu papel. Para mim esclareceu muita coisa durante

as leituras. Penso que o texto “Indagações sobre o currículo” foi o que mais me ajudou e me fez ver o currículo de uma outra forma. __ Estou gostando muito do curso, é um dos melhores que já

fiz. Pois ele tem contribuído muito para meu crescimento profissional. (CURSISTA3)

Quanto ao uso do ambiente virtual de aprendizagem, algumas respostas dos cursistas mostraram

a importância e a descoberta que estão tendo a partir do desenvolvimento da autonomia nos estudos e

reconheceram sua importância para conseguir, de fato, estudar em curso na modalidade a distância.

__ No início, foi bastante complicado me inteirar do AVA, depois, aos poucos, fui explorando e,

com o auxílio das professoras, hoje já estou bastante familiarizado ao ambiente. (CURSISTA 4)

__ [...] Em relação à minha aprendizagem em si, tive que criar estratégias, pois nunca havia feito

um curso à distância, então, fui me adequando aos poucos, haja vista que neste tipo específico de

curso o aluno deve se esforçar mais, deve ser mais autônomo. Por isso, aprendi a ser mais

organizado e a cumprir prazos determinados. (CURSISTA 5)

A percepção sobre a importância de considerar o conhecimento prévio e relacioná-lo com os

adquiridos na atuação de coordenador pedagógico trouxe ganhos qualitativos para a escola em que

atuam os cursistas. Uma das evidências está no relato a seguir.

__ [...] Aprendi a importância do coordenador frente à mobilização da equipe desde a elaboração

e vivência do PPP da escola, no sentido de promover a participação e envolvimento de todos para

a organização do fazer pedagógico e consequentemente de uma educação de qualidade. Além

disso, tivemos a oportunidade de ampliar nossa visão e conhecimento no que se refere ao

currículo escolar e oculto. Por meio das atividades propostas, realizamos uma oficina de estudo e

reflexão sobre os eixos norteadores do currículo com base no documento “Indagações sobre o

currículo” do MEC, que muito contribuiu com o ensino aprendizagem e avaliação, visto que a

escola na qual trabalho oferta educação especial/inclusiva e trouxe a tona discussões relevantes quanto à adaptação do currículo para atender os alunos com necessidades especiais. Foram

temáticas bastante interessantes, voltadas para a realidade escola atual. (CURSISTA 6).

Ainda, referindo-se às aprendizagens dos cursistas, destacaram-se as discussões realizadas na

sala ambiente “Avaliação” em que um cursista enfatizou questões que vão além do seu aprendizado em

relação ao conteúdo teórico, pois, ao refletir sobre como é avaliado no próprio curso, sentiu que as

correções de suas atividades nessa sala pelo professor de sua turma não foram realizadas de forma

democrática e, por isso, acredita que, em uma de suas atividades, foi reprimido, o que o fez refletir sobre

sua prática como professor ao avaliar seus alunos.

__ Diante das repressões com tarefas não aceitas, pelos professores do curso, me coloquei no

lugar dos meus alunos no momento de uma avaliação ou tarefa que são feitas por eles, e refleti sobre o que devo avaliar. (CURSISTA 7).

Essa questão foi pontuada em uma reunião de planejamento dessa turma do curso e serviu de

eixo para discussões e tomadas de decisões para que a equipe de professores repensasse a forma como

32

lidar com o processo de avaliação no curso, o qual tem como objetivo maior contribuir para a formação

permanente do nosso aluno/educador.

É interessante perceber que, durante a prática avaliativa por meio da reflexão feita nos

Memoriais Reflexivos, os alunos registram a evolução constante do seu aprendizado, na perspectiva

apontada por Romão (1998), ou seja, de que eles demonstram estar conscientes da evolução do seu

aprendizado e, ao mesmo tempo, reconhecem que precisam melhorar.

a) Reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos cursistas

Em relação às dificuldades, constatou-se que muitas respostas se repetiram nos dois

memoriais analisados, como as questões referentes ao acesso da internet, à gestão do tempo, à

compreensão sobre os enunciados das atividades, à elaboração do projeto de intervenção e às

questões técnicas das salas ambientes.

No primeiro Memorial Reflexivo, alguns cursistas apontaram ter dificuldades com

AVA/Moodle, ressaltando que os tópicos são complexos e é complicado o manuseio de suas

ferramentas.

__ Ainda hoje estou enfrentando dificuldades. Pois a cidade onde moro tem muitos problemas na

internet. É este o maior problema que enfrento. Também não conseguia me interagir no ambiente

e agora já consigo. Superei. (CURSISTA 8).

Essas questões foram superadas já no segundo Memorial, quando um grupo de cursista destacou

a aprendizagem que se ampliou em relação ao uso do AVA, conforme já destacado nos registros

textuais no item anterior sobre a aprendizagem dos cursistas.

Alguns cursistas mencionaram a dificuldade em relação à falta de acesso ao computador e à

internet. Esse problema parece ser contraditório uma vez que, para se inscrever no curso, eles assinaram

uma declaração de que tinham acesso a esses recursos, pois são pré-requisitos para realização do curso.

Os professores dessa turma, ao analisarem essas questões, registraram na síntese geral do MR

que o acesso ao ambiente virtual de aprendizagem torna-se difícil quando os sujeitos não têm acesso e

não têm aproximação com alguns recursos que o ambiente de aprendizagem proporciona, o que dificulta

a otimização do tempo e a resolução das situações-problema que são sugeridas pelas atividades de cada

sala ambiente.

__ [...] Algumas ferramentas no curso são de difícil acesso deixando-me às vezes confusa para

realizar determinadas atividades. (CURSISTA 9).

Outra dificuldade bastante enfatizada pela maioria dos cursistas é em relação ao fator “tempo”,

que impacta diretamente no desenvolvimento da aprendizagem e na qualidade do curso. Ao refletirem e

registrarem sobre como enfrentam esse problema, reconhecem que precisam criar horários de estudos

para não sobrecarregar suas atividades profissionais e pessoais.

33

___ A maior dificuldade enfrentada diz-se respeito à adequação pessoal do tempo disponível para

estudo. Enfrentando uma realidade de 50 horas semanais de trabalho, exige-se muita disciplina

para que o aproveitamento seja o melhor possível, que toda a bibliografia obrigatória, bem como

complementar seja bem estudada e que contribua efetivamente para o crescimento profissional

(CURSISTA 10).

__ Enfrentei muitas dificuldades nesse período. A primeira foi em relação ao próprio trabalho na

escola, pois estive muito sobrecarregada. Às vezes eu ficava até as 2h00 da manhã para poder

terminar as atividades [...] Outra dificuldade foi em relação ao tempo para entrar nos fóruns e

discutir. Às vezes nos intervalos das aulas, às vezes participei de madrugada. [...] (CURSISTA 11).

Registraram alguns apontamentos sobre as dificuldades de compreensão dos enunciados das

atividades obrigatórias das salas ambientes, por considerarem-nas complexas, pela quantidade de

atividades associadas ao projeto de intervenção e sua execução nas escolas e, ainda, pelo fato de

problemas técnicos na disponibilização das atividades como expresso nos registros textuais:

__ As maiores dificuldades que enfrentei nesse percurso até aqui foi a realização das tarefas. Pois

as mesmas às vezes possuem perguntas muito complexas, que eu como estudante fiz pesquisas em

outros livros como suporte para as atividades, mas infelizmente não consegui atender as respostas

no qual meus professores queriam. Isso me deixou bastante desestimulada. E me tocou, também, em relação à avaliação dos meus alunos. (CURSISTA 12)

__ As dificuldades enfrentadas até o momento têm sido conciliar o desenvolvimento do

projeto/ações, a elaboração do TCC, ao mesmo tempo das atividades a serem realizadas nas salas

ambientes e fórum. Foi um período intenso e sobrecarregado. (CURSISTA 13)

__ [...] houve muitos problemas técnicos durante a sala ambiente "Currículo, cultura e

conhecimento"; no cronograma era uma atividade propostas, de repente era outra... Isso

atrapalhou muito. (CURSISTA 14)

Com relação às dificuldades levantadas pelos alunos, percebe-se uma autoanálise sobre

limites e ritmos próprios, o que os leva à reflexão sobre tomadas de decisões a respeito de

mudanças para realizar, de forma mais coerente, o curso a distância. Da mesma forma, essa reflexão

aponta elementos para analise do trabalho docente e sua equipe.

b) Reflexões sobre comentários, sugestões e críticas dos cursistas

Essa questão do MR representa também um espaço importante em que o cursista descreve

sobre pontos positivos e negativos de sua atuação no curso, apresenta críticas e sugestões referentes

ao curso, contribuindo, dessa forma, para uma avaliação do cursista, do professor e,

consequentemente, do próprio curso.

Nesse caso, os professores, ao analisarem as respostas dos MRs, têm a oportunidade de se

autoavaliarem a partir do pensamento dos cursistas, estes, por sua vez, conseguem se ver no outro, a

partir das observações registradas pelos seus colegas. As sugestões e as críticas dos cursistas

permitem que os professores busquem subsídios para tomadas de decisões na direção da melhoria

das atividades, das mediações nos fóruns e das práticas avaliativas.

34

Muitos cursistas apontaram uma autoavaliação sobre seu próprio desempenho no curso,

reconheceram que devem se dedicar mais, dialogar mais com os professores e colegas, ler os

materiais teóricos e, enfim, esforçar-se para aprender mais.

___ Gostaria de ter desenvolvido melhor, com mais profundidade as atividades desta sala, porém

consegui desenvolver as atividades, me esforçando, estudando, lendo o material necessário e

dialogando com colegas e professoras. (CURSISTA 15).

___ No início achei que seria um curso mais fácil, como outros que já fiz à distância, mas agora percebo que era este o curso que estava precisando para melhorar minha prática e fazer reflexões

necessárias para ampliar o meu conhecimento. Estou gostando muito e sei que precisarei me

esforçar mais e superar minhas dificuldades. (CURSISTA 15).

É visível a satisfação da maior parte dos cursistas com relação à experiência de aquisição de

novas aprendizagens, o que lhes tem auxiliado na intervenção de suas práticas gestoras enquanto

coordenadores pedagógicos.

Com relação às sugestões, destacam-se algumas que foram apresentadas nos dois Memoriais

Reflexivos pelos cursistas, todas visando à melhoria do curso. Essas sugestões retratam sobre

assuntos e temáticas abordadas nas salas ambientes e também sobre as ferramentas do

AVA/Moodle, como se percebe nos relatos de algumas cursistas.

___ Que o ambiente continue tratando de temas que venham ao encontro da realidade escolar que

desempenhamos nosso papel.

__ A simplificação do site para o melhor desempenho dos alunos.

___ Quanto às atividades são a curto prazo, acredito que se fosse com um tempo maior entre uma

atividade e outra daria tempo para maior aprofundamento nos textos sugeridos.

___ Acredito que se diminuísse o número de ferramenta, como, por exemplo, nº de fóruns para

acessarmos, seria bem mais fácil para conciliarmos e a aprendizagem fluía bem mais.

As críticas dos cursistas no Memorial Reflexivo representam a liberdade de pensamento e

expressão a partir das situações vivenciadas e, por isso, vale destacar outros apontamentos que

ajudam a equipe de professores e gestores a reavaliar suas práticas.

___ Acho legal o interesse do grupo de professoras que estão no comando do curso. Percebo o

empenho de todas e teço parabéns pelo o trabalho que tem desenvolvido. Todavia as cobranças

insistentes, a ponto de ligar no local de trabalho ou mesmo uma visita inesperada, causam

desconforto.

___ [...] outro problema é o excesso de atividades e o nível de dificuldade das mesmas, somando-

se ao projeto que temos que executar e ao artigo fica impossível de se realizar tudo a contento, é

preciso repensar os objetivos do curso, são de facilitar a nossa vida enquanto profissionais da educação ou dificultar, sendo mais uma razão de estresse, sobrecarga e angústias?

A prática reflexiva e investigativa sobre o aprendizado, as dificuldades encontradas no

curso, juntamente com o apontamento de sugestões e críticas permitem que tanto aluno quanto

professor revejam suas ações e posturas, possibilitam a revisão de procedimentos que não se

apresentam adequados para o grupo, provêm, dessa forma, um processo de mútua educação,

35

conforme destacou Romão (1998), e transformem o ato avaliativo em um elemento de investigação

do conhecimento e dos processos de abordagem do conhecimento.

2.3.4 Encontros Presenciais

O Projeto Político do Curso estabeleceu que durante os 12 meses de seu desenvolvimento,

deveria ocorrer pelo menos 6 encontros presenciais em cada turma, os quais seriam organizados,

sistematizados de acordo com a necessidade de cada turma.

Considerando que essa é uma ação avaliativa do curso, o projeto de avaliação orientou nesse

sentido que, as turmas organizassem seus encontros a cada 2 meses, sendo que o primeiro fosse

realizado dentre as ações de iniciação do curso, também a oficina e moodle para ambientação dos

cursistas ao ambiente de aprendizagem. O segundo encontro poderia ser organizado para orientação

de elaboração dos Projetos de Intervenção; No terceiro encontro os cursistas apresentariam seus

projetos, receberiam intervenções dos professores e colegas e a partir dali, dariam inicio ao

desenvolvimento desse projeto na escola. Os encontros 4 e 5, poderiam ser utilizado para

orientações gerais e individuais sobre o desenvolvimento do PI, bem como das versões de produção

do TCC, para que no ultimo encontro, o cursista fizesse a socialização dos dados obtidos e do TCC

finalizado.

Também foi orientado que após os encontros presenciais, cada turma organizasse o relatório

das ações desenvolvidas, juntamente com a cópia das listas de freqüência, postando-o na pasta

“Instrumentos de Avaliação”, considerando um prazo máximo de até 20 dias após o encontro.

Cada encontro presencial contabilizava 10% da freqüência do aluno, totalizando assim, 60%

de participações nos encontros, conforme se verifica no quadro II abaixo. Nesse caso, a presença era

obrigatória, podendo reprovar o aluno por faltar aos encontros.

Para compreender a dinâmica de organização dos encontros, disponibilizamos no quadro III o

cronograma e os objetivos de cada encontro, ressaltando que os dados obtidos foram

disponibilizados nos relatórios dos encontros presenciais.

36

37

Pólo

Cronograma e Objetivos dos Encontros

I Encontro II Encontro III Encontro IV Encontro V Encontro VI Encontro

Ara

gu

aína

A 10 e 11/12/ 2010

Objetivos do Encontro: - efetuar matrícula dos candidatos classificados; - apresentar o Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica;

- realizar Oficina de Introdução ao Moodle; - orientar o projeto de intervenção – etapa inicial.

18 e 19/03/2011 Objetivos do Encontro: - Encaminhar soluções para os problemas apresentados pelos cursistas, bem como suas dúvidas sobre o ambiente moodle; -

Apresentar a Sala do Projeto Político Pedagógicos; - Explicar sobre o uso do memorial reflexivo e sobre a execução do Projeto de Intervenção; - Socializar os Projetos de Intervenção.

06 e 07/05/2011 Objetivos do Encontro: - Esclarecer dúvidas sobre avaliação para recuperação de notas abaixo de 7,0, nas salas: Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico e Projeto Político-Pedagógico e Organização

do Ensino; - Apresentar critérios de avaliação das atividades, considerando prazos de postagem; - Acompanhar a execução dos Projetos de Intervenção; - Orientar a elaboração do 1º relatório parcial do PI;

- Realizar reunião de trabalho com toda a equipe

02 e 03/09/2011 Objetivos do Encontro:

- Discutir e apontar soluções para

os problemas apresentados pelos cursistas; - orientar a elaboração do 2º relatório de execução do Projeto de Intervenção e do Trabalho de Conclusão de Curso; - Realizar avaliação presencial para recuperação das salas

ambientes: Realidade Escolar e Trabalho Pedagógico; Projeto Político-Pedagógico e Organização do Ensino; Currículo, Cultura e Conhecimento Escolar; Avaliação Escolar.

18 e 19/11/2011 Objetivos do Encontro:

- Apresentar preliminarmente o Trabalho de Conclusão de Curso para fins de orientações finais; - Realizar avaliações obrigatórias e complementares

09 e 20/12/2012 Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

Ara

gu

aína

B

Arr

aias

06 e 07/12/2010

Objetivos do Encontro: - Sensibilizar o grupo de cursistas sobre a

importância da educação a distancia como meio de socialização do conhecimento; - Acolher as inseguranças referentes a uma nova forma de aprendizagem digital;

- Apresentar o ambiente virtual e amenização e esclarecimentos das possíveis duvidam.

18 e 19/02/2010 Objetivos do Encontro: - Enfatizar sobre o uso de

ferramentas do curso, em especial o Forum - Orientar sobre a elaboração do PI - Apresentar Plano de Trabalho, o Cronograma das Atividades das salas ambientes; - Orientar sobre o Memorial

Reflexivo

20 e 21/05/2010 Objetivos do Encontro: - Orientar sobre o processo de

avaliação do curso; - Apresentar as salas Currículo e Avaliação - Orientar sobre o PI

19 e 20/08/2010 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas sobre

pontualidades das atividades - Apresentar sala PECE - Socializar os PIs - Orientar sobre o TCC

28 e 29/10/2010 Objetivos do Encontro: - Explicar sobre o Seminário

de encerramento do curso; - Apresentar a situação acadêmica dos alunos, problemas de compreensão, plagio e pontualidade; - Orientar sobre o TCC

09 e 10/12/2012

Objetivos do Encontro:

- Socializar os resultados dos

PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

Po

rto

Nac

ional

10 e 11/12/2010

Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso;

- Apresentar a equipe de trabalho; - Realizar a oficina Introdução ao Moodle

25 e 26/02/2010

Objetivos do Encontro:

OBS. Não fica claro no formato

do relatório apresentado, quais

foram os objetivos

23 e 24/05/2011

Objetivos do Encontro:

OBS. Não fica claro no formato

do relatório apresentado, quais

foram os objetivos

26 e 27/08/2011

Objetivos do Encontro:

- Orientar sobre o TCC - Socializar os PIs

22/10/2011 Objetivos do Encontro:

OBS. Não fica claro no

formato do relatório

apresentado, quais foram os

objetivos

38

Gu

araí

07 e 08/12/2010

Objetivos do Encontro: - Apresentação aos alunos do Curso de Especialização de Coordenação Pedagógica; - Sensibilizar sobre a dinâmica do curso;

- Apresentar o Plano de Curso; - Apresentar as ferramentas da plataforma para realização das atividades.

16/03/2011

Objetivos do Encontro: - Orientar e situar os cursistas na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas; - Socializar e dar Orientações para os projetos de pesquisa

(projetos de intervenção); - Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico; - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.

01/06/2011

Objetivos do Encontro:

- Orientar os cursistas sobre a importância

da pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC; -Identificar as regras e normas da ABNT,aplicadas a construção do artigo

cientifico; -Socializar as intervenções do Projeto nas escolas; -Discutir sobre as atividades das salas em andamento; -Orientar os cursistas em suas dúvidas. - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.

27/10/2011

Objetivos do Encontro:

- Orientar sobre as regras

e normas da ABNT, aplicadas a construção do

artigo cientifico; -Socializar as intervenções do Projeto nas escolas; -Discutir sobre as atividades das salas em andamento; -Orientar os cursistas em

suas dúvidas.

23/11/2011

Objetivos do Encontro:

- Orientar os cursistas em

seus trabalhos de conclusão de curso;

- Promover a avaliação final, quesito obrigatório para a aprovação ; - Discutir sobre o IV Encontro presencial e a dinâmica de apresentações dos trabalhos.

12 e 13/12/2011

Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

Guru

pi

17 e 18/12/2010

Objetivos do Encontro: - promover a sensibilização da dinâmica do curso; - apresentar o Plano de Curso;

- explorar as ferramentas da plataforma moodle;

26/02/2011

Objetivos do Encontro: - Orientar sobre o desenvolvimento do curso - Orientar sobre a elaboração do PI - Apresentar salas ambientes

18/05/2011

Objetivos do Encontro:

- Orientar os cursistas em relação a questões

administrativas e pedagógicas do curso;

- orientar a implementação dos projetos de pesquisa; - Realizar prova com alunos com salas em aberto ou com média baixa; - Introduzir as salas 5 – Currículo, Cultura e Conhecimento escolar e 6 – Avaliação escolar.

04 e 05/08/2011

Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a construção do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar prova com alunos das salas 5 e 6; - introduzir as salas 7 – Práticas e Espaços de Comunicação na Escola e 8- Aprendizagem e

Trabalho Pedagógico.

17 e 18/10/2011

Objetivos do Encontro:

- orientar os cursistas em

relação a questões

administrativas e pedagógicas do curso para finalização do Curso; - orientar a finalização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar avaliação presencial do Curso para

todos os alunos (previsto pelo MEC pelo uma avaliação presencial); - realizar prova com alunos das salas 7 e 8.

15 e 16/12/2011

Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

39

Pal

mas

- A

Pal

mas

- B

03 e 04/12/2010

Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso de

Especialização em Coordenação Pedagógica;

as equipes de trabalho e a dinâmica do curso.

- Apresentar e explicar o Plano de Curso;

- Conhecer e interagir com as ferramentas da

plataforma Moodle para a realização do curso.

24/02/2011

Objetivos do Encontro: - Orientar e situar os cursistas na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas; - Socializar e dar orientações para os Projetos de Pesquisa

(Projetos de Intervenção); - Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico; - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.

18/05/2011

Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas sobre a importância da pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - esclarecer quais são os aspectos que deverão ser seguidos pelos cursistas na elaboração das

versões do TCC e do artigo científico; - apresentar as etapas de construção de uma artigo científico; - identificar a regras e normas da ABNT aplicadas a construção do artigo científico; - socializar as experiências de aplicação dos projetos de intervenção; - apresentar as atividades da Sala Currículo,

Cultura e Conhecimento Escolar; - ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas. - aplicar a avaliação de recuperação

15/08/2011

Objetivos do Encontro: - Refletir sobre as etapas de elaboração e formatação do TCC - Apresentar a dinâmica e estrutura das próximas salas ambientes;

- Orientar a elaboração do TCC de acordo com cada projeto*. - Analisar a pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração

do TCC.

07/11/2011

Objetivos do Encontro: -Orientar os cursistas quanto as dúvidas do TCC. - Fornecer orientações gerais para a conclusão do curso – Seminário de

apresentação - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas. - Aplicar a avaliação presencial/subjetiva individual

15 e 16/12/2011

Objetivos do Encontro:

- Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do

curso

Pal

mas

- B

25/02/2011 Objetivos do Encontro:

- Orientar e situar os cursistas

na dinâmica do curso: questões pedagógicas, administrativas e técnicas. - Socializar e dar Orientações para os projetos de pesquisa

(projetos de intervenção) -Iniciar as Salas Realidade Escolar e Projeto Político Pedagógico - Apresentar o Projeto de Avaliação do Curso. - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.

13/05/2011 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas sobre a importância da

pontualidade de envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - Apresentar quais são os aspectos que deverão ser seguidos pelos cursistas na redação do artigo cientifico; - Conhecer as etapas de construção de uma artigo cientifico;

- Identificar a regras e normas da ABNT, aplicadas a construção do artigo científico; -S as experiências de aplicação dos projetos de intervenção; - Apresentar as atividades da Sala Currículo, cultura e conhecimento escolar; - Ouvir e orientar o cursista em suas dúvidas.

26/08/2011 Objetivos do Encontro: -Analisar pontualidade de

envio dos trabalhos exigidos durante a realização de cada sala e das etapas de elaboração do TCC. - Apresentar a dinâmica e estrutura das próximas salas ambientes;

- Refletir sobre as etapas de elaboração e formatação do TCC segundo - Orientar a elaboração do TCC de acordo cada projeto - Realizar Prova

Presencial do Curso, referente a todo conteúdo estudado

11/11/2011 Objetivos do Encontro: - Orientar os cursistas

quanto às dúvidas do TCC. - Fornecer orientações gerais para a conclusão do curso – Seminário de apresentação - Refletir sobre as etapas de elaboração e

formatação do TCC segundo. - Socializar os resultados analisados no relatório (TCC).

40

Pal

mas

C

03 e 04/12/2010

Objetivos do Encontro: - Apresentar o curso de Especialização em Coordenação Pedagógica; as equipes de trabalho e a dinâmica do curso. - Apresentar e explicar o

Plano de Curso; - Conhecer e interagir com as ferramentas da plataforma Moodle para a realização do curso.

19/02/2011

Objetivos do Encontro:

- orientar os cursistas em

relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - socializar os projetos de pesquisa do TCC; - apresentar explicações sobre a pesquisa-ação e a

normalização de trabalhos científicos; - introduzir as salas 3 – Realidade escolar e trabalho pedagógico e 4 – Projeto político-pedagógico e organização do ensino.

04 e 05/05/2011

Objetivos do Encontro:

- orientar os cursistas em relação a questões

administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a implementação dos projetos de pesquisa; - realizar prova com alunos com salas em aberto ou com média baixa; - introduzir as salas 5 – Currículo, Cultura e Conhecimento escolar e 6 – Avaliação

escolar.

08 e 09/08/2011

Objetivos do Encontro:

- orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso; - orientar a construção do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar prova com alunos das salas 5 e 6; - introduzir as salas 7 – Práticas e Espaços de Comunicação na Escola e 8- Aprendizagem e

Trabalho Pedagógico.

17 e 18/10//2011

Objetivos do Encontro: - orientar os cursistas em relação a questões administrativas e pedagógicas do curso para finalização do Curso; - orientar a finalização do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); - realizar avaliação presencial do Curso para todos os alunos (previsto pelo MEC pelo uma avaliação presencial); - realizar prova com

alunos das salas 7 e 8.

15 e 16/12/2011

Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

Toca

nti

nópoli

s

15 e 16/12/2010 Objetivos do Encontro: - apresentar os parceiros, equipe de trabalho e dinâmica do Curso de Especialização em Gestão

Pedagógica; - apresentar o Ambiente de Virtual de Aprendizagem - Moodle; - apresentar e realizar atividades da Sala Ambiente Introdução ao Curso e ao Ambiente

Virtual;

Relatório não

disponibilizado

Data não especificada no relatório Objetivos do Encontro: -Orientar quanto ao ambiente virtual e a forma de avaliação do cursista; - Orientar sobre as atividades em atraso e prazo definido para atualização das mesmas;

- Orientar sobre os trabalhos de conclusão de curso; - Apresentar as salas de Realidade Escolar e na Sala de PPP.

Relatório não

disponibilizado

Relatório não

disponibilizado

22/12/2011 Objetivos do Encontro: - Socializar os resultados dos PI na forma do TCC em exposição oral no seminário de encerramento do curso

Fonte: Quadro III - Pesquisa Direta - Relatórios dos Encontros Presenciais. SOUZA, Raquel, 2012.

41

Como se percebe, apenas uma turma não disponibilizou todos os relatórios na pasta

“Instrumento de Avaliação”. Outras turmas apresentaram relatório em forma de lista de freqüência

dos cursistas o que inviabilizou a extração de dados.

De forma geral, observa-se que as equipes de trabalho compreenderam as orientações do

projeto de avaliação para organização e realização das atividades nos encontros presenciais.

2.3.5 Avaliação Presencial

A avaliação Presencial é uma exigência do MEC para cursos realizados na modalidade a

distância e nesse curso. De acordo com o Projeto Político e o Projeto de Avaliação, as orientações

para organização e aplicação dessa avaliação eram que cada turma, juntamente com o professor

regente, tivessem autonomia e flexibilidade para isso, desde que ela ocorresse em um dos encontros

presenciais.

As notas dessa avaliação, cuja média deveria ser no mínimo 7,0, deveriam ser lançadas no

diário da sala ambiente PI e TCC.

Abaixo se verifica o período de avaliação presencial em cada turma, bem como o enfoque de

cada turma.

Pólo Datas Enfoque das avaliações Presenciais em cada Turma

Araguaína A

19/11/2011

Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas

das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC Araguaína B

Arraias 9 e 10/

12/2011

Todo conteúdo trabalhado no curso

Porto Nacional

Gauraí Professora regente não disponibilizou

Gurupi 18/10/2011 Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas

das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC.

Palmas - A 07/1102011 Todo conteúdo teórico estudado nas salas ambientes até essa data

Palmas - B 26/08/2011 Todo conteúdo teórico estudado nas salas ambientes até essa data

Palmas - C 18/10/2011 Conteúdos de metodologia da pesquisa-ação e contribuições teórico-metodológicas

das demais salas ambientes do curso para a realização do TCC.

Tocantinópolis

2.3.6 Acompanhamento das Propostas de Intervenção (PI) e 7) Acompanhamento dos

trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)

Também como atividade avaliativa do curso, foi solicitado a elaboração e execução do

projeto de intervenção (PI) que culminaria no trabalho de conclusão de curso (TCC) e conforme

42

previsto no PPC4 do curso, seria um relatório analítico contendo as ações e análises do que seria

realizado pelo cursista em sua unidade escolar de trabalho. Para o acompanhamento do PI e o TCC

o projeto de avaliação sugeriu o preenchimento de planilhas conforme os Anexos IV e V, as quais

deveriam ser preenchidas professores assistentes de turma, e ter o aval dos pelos professores de

turma e professor regente da turma, registrando suas observações.

O uso dessas planilhas permitiram que os professores tivessem o acesso rápido de

informações sobre o PI do cursista, a escola na qual desenvolvia seu PI, bem como o foco da

intervenção do aluno e assim, de acordo como se desenvolvia as orientações ao projeto, seria

facilitado o acesso a essas informações.

O acompanhamento do TCC também era feito a partir de uma planilha em que os

professores registrariam o progresso/evolução das versões postadas pelo aluno e faria apontamentos

necessários de mudanças que lhe auxiliariam no processo de orientações.

Ao longo do curso, após avaliação desses instrumentos, percebeu-se que o objetivo dos

mesmos não estavam sendo atingindo e em até meados do curso, apenas duas turmas estavam

utilizando de forma coerente. Dessa forma, a avaliadora optou por não mais utilizá-los, tendo em

vista que, os outros instrumentos/planilhas de acompanhamento já estavam requerendo muito tempo

de elaboração por parte dos professores. Assim, esses foram retirados e foi orientado que cada

turma tivesse sua forma de acompanhar os PI e TCCs que estavam sendo realizados pelos alunos,

sendo uma das sugestões, a de se disponibilizar um fórum de orientação individual para

acompanhar e orientar cada aluno, uma para os projetos e depois de encerrado essa faze, um fórum

só para orientação individual dos TCCs.

Os TCCs aprovados pelos professores de turma foram indicados para serem apresentados no

seminário final que foi organizado por pólos no mês de dezembro de 2011. Aqueles trabalhos, cujos

alunos não conseguiram finalizar durante o curso, foram encaminhados para bancas de defesas no

mês de fevereiro de 2012, tendo em vista oportunizar a ampliação de prazo para que conseguissem

encerrar suas atividades. Nesse caso, considerando as dez (10) turmas,foi indicado 24 alunos para

defesa em banca que ocorreu em Palmas e em Arrais.

4 No PPC do curso, inicialmente previa-se o TCC como um artigo cientifico que seria o produto final do PI

desenvolvido por até dois alunos de cada Unidade Escolar. Cabe registrar aqui que essa questão revelou-se um tanto

complicada ao longo do curso, uma vez que, considerando a experiência do curso de gestão pedagógica, a grande maioria dos alunos tiveram dificuldades de elaborar o TCC em forma de artigo. Dessa forma, a coordenação do curso,

juntamente com a coordenação pedagógica e avaliadora, após discussões, encaminharam a decisão de que o TCC seria

apresentado em forma de um relatório analítico e também definiram que, os trabalhos só seriam realizados

individualmente para não contrariar normativa interna da UFT, sobre TCCs de cursos de pós-graduação. Com efeito,

como se pode constatar nos memoriais reflexivos e avaliação do curso, essas decisões afetaram em parte muitos

cursistas, mesmo tendo significado um trabalho menos exigente quanto o artigo.

43

3. Considerações Finais

Tendo em vista a proposta de avaliação para o curso, a qual foi analisada e aprovada por todos

os envolvidos no curso de pós graduação em questão, é possível afirmar que, no que se refere ao

processo de avaliação do curso e da aprendizagem, as ações convergiram para a busca de um

consenso entre as turmas, que por sua vez, tinham consciência de onde estavam, conheciam os

caminho que deveriam percorrer ao longo do curso para alcançar os resultados almejados.

Percebe-se que nas turmas em que houve maior compreensão no uso dos instrumentos de

avaliação, aquelas que, mesmo com dificuldades, procuraram ajuda e usaram os instrumentos no

processo avaliativo, tiveram mais sucesso e até menos trabalho para utilizá-las. De outro modo,

ficou evidente que aquelas turmas que não compreenderão e não utilizaram os instrumentos da

forma orientada, tiveram dificuldades e não alcançaram tanto êxito quanto as outras.

Como analisado, os fóruns na grande maioria das turmas são conduzidos na perspectiva da

interação, (colaboração e cooperação) e até entre a coordenações e as equipes de professores. E

nesse sentido promove reflexões, troca de idéias e experiências, compartilhamento de vivências e

desenvolve uma gestão mais democrática.

O uso do Memorial Reflexivo permitiu a avaliação do curso, a auto-avaliação e a descoberta

da própria identidade dos cursistas com o seu fazer pedagógico nas escolas em que trabalham, assim

como a elaboração e execução dos Projetos de Intervenção, cujos resultados foram organizados o

TCC.

Da mesma forma, o uso dos outros instrumentos como tabelas, quadros, sínteses serviram para

subsidiar a coleta de dado para os processos de avaliação tanto dos alunos, quanto apontando

elementos para tomadas de decisões dos professores e coordenação em geral do curso.

4. Referências

SOUZA, A. M. (Orgs.). Educação Superior a distância: Comunidade de Trabalho e Aprendizagem

em rede (CTAR). In. Gestão na educação a distância. AIRES, C. J. LOPES, R. G. F. Brasília, 2009.

HOFMMANN. Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em Construção da Pré-Escola à

Universidade. Porto Alegre: Mediação, 1993.20° edição, 2003. /

LIBÂNEO. José Carlos. Didática. Editora:Cortez, 1994

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem Escolar. São Paulo:Cortez, 2003.

________. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática.

Malabares Comunicação e Eventos, Salvador/BA, 2005, 2ª edição (revista), 115 páginas.

________. Entrevista publicada na Folha Dirigida, Rio de Janeiro, Edição nº 1069, de 06/10/2006,

no caderno "Aprender", pág. 9.

POLAK, Y. N. de S. A Avaliação do aprendiz em EAD. In: LITTO, Fredric M.; FORMIGA,

Marcos org). Educação à Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. p. 9-

44

13.

PRADO M, E & ALMEIDA M,B, B. Redesenhando Estratégias na Própria Ação: Formação do

Professor a Distância em ambiente Digital. In: Educação a Distância via Internet. São Paulo:

Avercamp, 2003.

PRADO, Maria Elisabette Brisola. A Mediação Pedagógica: suas relações e interdependências.

2001. Disponível em http://www.sbc.org.br/bibliotecadigital/download.php?paper=727, acesso em

20/fev/2009.

ROMÃO. José Eustáquio. Avaliação dialógica: Desafios e perspectivas. SP:Cortez,1998.

SANT’ANNA, Ilza Martins. Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes 1995.

SAUL, A. M. Avaliação Emancipatória: desafio à Teoria e à Prática de Avaliação e Reformulação

de Currículo. São Paulo: Cortez, 2001a.

_______. Avaliação da aprendizagem: uma “janela” para o aperfeiçoamento da prática docente.

In: CAPPELLETTI, I. (Org.). Avaliação Educacional: Fundamentos e Práticas. 2ª edição. São

Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola Ltda, 2001b.

SOUSA, S. Z. M. L. 40 Anos de Contribuição a Avaliação Educacional. Educacional, v. 16, n. 31,

p.7-36, 2005.

ZABALA. Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre:

Artmed,1998. Rio Tinto/Portugal: Ed. Asa (Col. Práticas)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Projeto de Avaliação do Curso de

Especialização em Coordenação Pedagógica. Palmas: UFT, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Projeto Político Pedagógico do Curso

Especialização em Coordenação Pedagógica. Palmas: UFT, 2010

VIANNA, H. M. Avaliação Educacional: uma perspectiva histórica. Educacional, São Paulo, n. 12,

pp. 7-24, 1995.

45

Apêndice

46

1- Publicações de textos completos em anais de eventos

1.SOUZA, Raquel Aparecida ; MARTINS, J. L.Desafios e possibilidades da inclusão digital em curso on line.

In: VIII ESUD Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância, 2011, Ouro Preto.

2. SOUZA, Raquel Aparecida ; COSTA, M. S. P. FÓRUNS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

FORMATIVA E EMANCIPATÓRIA EM CURSO A DISTÂNCIA. In: VIII ESUD - Congresso Brasileiro de

Ensino Superior a Distância, 2011, Ouro Preto.

3. SOUZA, Raquel Aparecida ; NUNES, L. S. Memorial Reflexivo como elemento para uma avaliação

processual e dialógica. In: I Fórum Internacional Sobre Prática Docente Universitária, 2011, Uberlândia.

4. SOUZA, Raquel Aparecida . O PROCESSO DE AVALIAÇÃO NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA. In: VI Simpósio Internacional O Estado e as Políticas Educacionais no

Tempo Presente, 2011, Uberlandia.

2- Revista e Livro

- Artigos enviados para revistas – 3 (três) – aguardando avaliação dos pareceristas.

- Livro: Socialização de experiências dos professores do curso – previsão de publicação: Abril/2012.

47

ANEXOS

48

ANEXO I

Planilha de Acesso

Turma: Palmas B

Assistente de Pólo:

Cursistas Fevereiro Observações

5 Data- Encaminhamentos

1 0 3 6 15 0 0 0 0 0 0 0

2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ANEXO II

Planilha de Acompanhamento de Atividades

QUADRO DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES

Aspectos Qualitativos das Atividades 1= atividade concluída satisfatóriamente

0 = Exige orientação do professor, indicando o que fazer, refazer ou completar

Turma:

Professor Regente:

Professor de turma:

Assistente de Pólo:

Assistente de Turma:

Sala Ambiente:

Cursista Escola

Atividades individuais ou Dupla

Participação no Fórum Temático

Último acesso no ambiente

Comentário do Assistente de turma

Encaminhamento do Professor

1 2 3 3 2 1 0

49

ANEXO III

Questões do Memorial Reflexivo

ANO: 2010 à 2011

SUGESTÕES DE QUESTÕES PARA O MEMORIAL REFLEXIVO

O Memorial Reflexivo é um documento de cunho pessoal, onde o cursista faz seus registros. Numa perspectiva investigativa, ele

procura questionar suas próprias ações, procurando identificar o que aprendeu, as dificuldades enfrentadas e como as superou, além de

emitir comentários e sugestões. Onde o cursista externaliza os processos e os resultados de suas aprendizagens frutos de suas

reflexões, nos aspectos cognitivos, afetivos, emocionais, revela suas experiências, seus acertos, avanços, assim como suas

dificuldades, seus problemas, limites, e como conseguiu superá-los.

As questões abaixo orientam o cursista na produção de seu Memorial Reflexivo:

1. O que aprendeu nesta fase do seu curso?

(relação teoria e prática com argumentação reflexiva)

2. Que dificuldades enfrentou e o que ajudou a superá-las?

(ressaltar o quê, quando, como resolveu e se alguém o ajudou ou se foi sozinho)

3. Outros comentários ou sugestões.

50

ANEXO IV

Acompanhamento das Propostas de Intervenção (PI)

PROJETOS DE INTERVENÇÃO NAS ESCOLAS

Turma:

Professor Regente:

Professor de Turma:

Assistente de Pólo:

Assistente de Turma:

Data:

Cursistas Escola Descrição da proposta de intervenção

Foco/tipo de ação (palavra-chave)

Comentário do Professor de Turma

1

Turma:

Professor Regente:

Professor de turma:

Assistente de Pólo

Assistente de Turma:

Escola Cursista Projeto de

Intervenção

1º versão Situação do

1º envio

2º versão Situação do 2º envio 3º versão Situação do 3º

envio

Evolução Considerações

do Professor

Orientador

51