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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ALIMENTAR (Artigo 68.º do dos Estatutos do Politécnico de Beja) Elaborado pela Comissão Técnico-Científica e Pedagógica Beja, 2013

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RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ALIMENTAR

(Artigo 68.º do dos Estatutos do Politécnico de Beja)

Elaborado pela Comissão Técnico-Científica e Pedagógica

Beja, 2013

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

I

ÍNDICE

1 – Identificação / caracterização do Ciclo de Estudos ............................................... 1

2 – Memória Histórica do Ciclo de Estudos ................................................................ 2

3 – Estrutura curricular ............................................................................................. 2

4 – Plano de estudos ................................................................................................. 4

5 – Estágios .............................................................................................................. 5

5.1 – Indicação dos locais ..................................................................................................... 5

5.2 – Plano de distribuição dos estudantes ........................................................................... 6

5.3 – Orientadores da Instituição recetora ............................................................................ 7

6 – Organização Interna e mecanismos de garantia da qualidade .............................. 8

6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos. ........................................ 8

6.2 – Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos. ..................................... 8

6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos. ............................................................................................................. 8

6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria. .............................................................................................................. 9

7 – Recursos Materiais .............................................................................................. 9

7.1 – Áreas disponíveis ........................................................................................................ 9

7.2 – Equipamentos ........................................................................................................... 10

8 – Pessoal Docente ................................................................................................ 13

9 – Estudantes ........................................................................................................ 15

9.1 – Caracterização dos estudantes ................................................................................... 15

9.1.1 – Caracterização - género e idade por ano curricular ........................................................ 15

9.1.2 – Caracterização - distrito de proveniência ........................................................................ 16

9.1.3 – Caracterização - escolaridade dos pais ........................................................................... 17

9.1.4 – Caracterização - profissão dos pais ................................................................................. 17

9.2 – Procura do ciclo de estudos pelo regime geral de acesso (nos últimos 3 anos) ............. 18

9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2012/13 ................................................................. 19

9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ................................................... 19

9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos) ........................................................................ 19

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

II

10 – Resultados académicos ................................................................................... 19

10.1 – Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular. .................................... 19

10.2 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular. ................................................................. 21

10.3 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3). ........ 23

10.4 – Taxa de Abandono. .................................................................................................. 23

11 – Grau de satisfação dos alunos relativamente às unidades curriculares ............. 24

12 – Ambiente de ensino/aprendizagem ................................................................. 27

12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. ....................................................................................................................... 27

12.2 – Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica. .... 27

12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego. .. 27

12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem.......................................................................................... 27

12.5 – Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos. ............................................................................................................................ 28

13 – Empregabilidade ............................................................................................. 28

14 – Resultados da atividade científica e tecnológica .............................................. 28

14.1 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos. ........................ 28

14.1.1. Livros e capítulos de livros internacionais ....................................................................... 29

14.1.2 – Livros e capítulos de livros nacionais ............................................................................. 29

14.1.3 – Artigos publicados em revistas de circulação internacional com arbitragem científica 29

14.1.4 – Artigos publicados em revistas de circulação nacional ................................................. 30

14.1.5 – Teses de Doutoramento ................................................................................................ 30

14.1.6 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso .................................................. 30

14.1.7 – Teses de Doutoramento coorientada por docentes do curso ........................................ 31

14.1.8 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos Internacionais ..................... 32

14.1.9 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos nacionais ............................. 33

14.1.10 – Comunicações orais ..................................................................................................... 34

14.2 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em projetos nacionais e internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos ......................................... 35

14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos ...................................................................... 39

14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos. ........... 40

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

III

15 – Internacionalização ......................................................................................... 41

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos .............. 42

17 – Análise SWOT do ciclo de estudos ................................................................... 43

18 – Proposta de ações de melhoria ........................................................................ 48

18.1 – Debilidades ............................................................................................................. 48

18.2 – Proposta de melhoria .............................................................................................. 49

18.3 – Implementação das medidas corretivas ................................................................... 50

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 1

1 – Identificação / caracterização do Ciclo de Estudos

- Código: 9087 Licenciatura em Engenharia Alimentar (LEA)

- Grau: Licenciatura

- Unidade Orgânica: Escola Superior Agrária de Beja

- Regime de funcionamento: Laboral

- Área científica predominante do ciclo de estudos: 542 – Industrias Alimentares

- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 ECTS

- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 3 anos / 6 semestres

- Condições de acesso e ingresso: o aluno possuir o Ensino Secundário e Provas de Ingresso – 07 Física e Química [E] 16 Matemática. Para além disso, os estudantes podem-se candidatar através dos regimes especiais previstos na legislação em vigor, podendo-se destacar transferências, mudanças de curso, reingresso, titulares de DET, de provas de maiores de 23 anos, entre outras modalidades.

- Objetivos definidos para o ciclo de estudos: Os objetivos educacionais e profissionais são formar diplomados com sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos no que diz respeito às características e composição da maioria dos bens alimentares assegurando a aplicação destes conhecimentos e saberes às atividades de carácter profissional do Engenheiro Alimentar.

- Ano letivo avaliado no presente relatório: 2012/2013

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 2

2 – Memória Histórica do Ciclo de Estudos

A ESAB apresentou na sua oferta formativa um curso na área da Ciência e Tecnologia dos Alimentos, em Junho de 1989, curso criado pelo Ministério da Educação com a Portaria Nº 397/89 de 5 de Junho. Este curso de bacharelato, então denominado Tecnologia das Indústrias Agroalimentares, desdobrado em dois ramos, Tecnologia dos Produtos de Origem Animal e Tecnologia dos Produtos de Origem Vegetal, teve início na ESAB no ano letivo 1989/90 com o objetivo de formar técnicos com capacidade de intervenção no sector agroalimentar. Este plano de estudos sofreu alterações em Novembro de 1995 de modo a melhor se adequar ao mercado de trabalho, passando a designar-se por Bacharelato em Engenharia Técnica Agroindustrial, nas opções de Produtos de Origem Vegetal e Produtos de Origem Animal. No ano letivo 1999/2000 foi criada a licenciatura bietápica em Engenharia Alimentar, que tem no bacharelato duas opções, animal e vegetal. No ano letivo de 2005/2006 esta licenciatura foi adequada a Bolonha passando a ser ministrada em 3 anos. No sentido de dar cumprimento às normativas do IPBeja, no ano letivo 20011/2012 o curso sofreu uma ligeira remodelação, que não alterou o plano curricular, mas sofreu ligeiras alterações ao do número de horas e tipo alocados às UC’s nomeadamente acertos em cargas horárias

A criação destes cursos resultou fundamentalmente, da inexistência nas regiões do Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Alentejo Litoral de um curso de formação superior nesta área.

A licenciatura em Engenharia Alimentar foi avaliada no ano de 2004 pela comissão externa de avaliação da ADISPOR, tendo os resultados expressos no relatório da avaliação reforçado a experiência de ensino que a Escola Superior Agrária tem nesta área e a reconhecida qualidade dos diplomados em Engenharia Alimentar. Foi atribuída a classificação de Excelente, à adequação das instalações e equipamentos, à formação e à consciencialização da missão e função institucionais, e todos os restantes campos obtiveram a classificação Muito Satisfatória.

O curso de Engenharia Alimentar ministrado na ESAB apresenta um perfil e uma organização curricular que em tudo vai ao encontro do que é preconizado para o ensino politécnico: “No ensino politécnico, o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado deve valorizar especialmente a formação que visa o exercício de uma atividade de carácter profissional, assegurando aos estudantes uma componente de aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às atividades concretas do respetivo perfil profissional”.

3 – Estrutura curricular

A organização do curso abrange várias áreas científicas, sendo a das Indústrias Alimentares (CNAEF 541) a que tem grande parte dos créditos (ECTS) atribuídos. Na tabela 1, encontram-se as áreas científicas e respetivos créditos que devem ser adquiridos para a obtenção do grau e diploma.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 3

Tabela 1 – Organização curricular por área científica.

Área científica Sigla nº Créditos (ECTS) nº créditos (ECTS)

Obrigatórios %

Biologia e Bioquímica 421 17,0 9,4 Comércio 341 3,0 1,7 Direito 380 3,5 1,9 Eletricidade e Energia 522 10,5 5,8 Estatística 462 3,5 1,9 Física 441 5,0 2,8 Gestão e Administração 345 2,5 1,4 Indústrias Alimentares 541 111,0 61,7 Informática na Ótica do Utilizador 482 3,0 1,7 Matemática 461 6,0 3,3 Produção Agrícola e Animal 621 9,0 5,0 Química 442 6,0 3,3

Total 180,0 100,0

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 4

4 – Plano de estudos

A organização curricular apresenta um perfil equilibrado entre horas de contacto e horas totais de trabalho de acordo com os créditos atribuídos como se observa na tabela 2.

Tabela 2 – Organização curricular por áreas/tipo/horas/créditos.

An

o /

Sem

estr

e

Unidades Curriculares

Áre

a

Cie

ntí

fica

Tip

o

Horas Totais

ECTS

Ho

ras

Trab

alh

o

Au

tón

om

o

Ho

ras

Co

nta

cto

1/1 Biologia 421 T: 30; PL: 30 90 60 6,0

1/1 Física 441 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

1/1 Matemática 461 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/1 Matérias-primas de origem animal 621 TP: 60 40 60 4,0

1/1 Química 442 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/1 Tecnologias de informação e comunicação 482 TP: 45 30 45 3,0

1/2 Bioquímica 421 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

1/2 Fenómenos de transferência 541 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

1/2 Introdução à engenharia alimentar 541 TP: 45 80 45 5,0

1/2 Matérias-primas de origem vegetal 621 TP: 60 40 60 4,0

1/2 Microbiologia 421 T: 30; PL: 45 50 75 5,0

1/2 Operações unitárias 541 T: 30; PL: 30 65 60 5,0

2/3 Análise dos produtos alimentares I 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/3 Controlo da qualidade 541 TP: 60 65 60 5,0

2/3 Estatística 462 TP: 45 43 45 3,5

2/3 Instalações técnicas industriais 522 T:30; PL:30 65 60 5,0

2/3 Microbiologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/3 Nutrição humana 541 TP: 45 93 45 5,5

2/4 Análise dos produtos alimentares II 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/4 Biotecnologia alimentar 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

2/4 Direito alimentar e do consumidor 380 T: 45 43 45 3,5

2/4 Embalagem e armazenagem 541 T: 30; PL: 30 53 60 4,5

2/4 Processos de separação 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

2/4 Tecnologia do frio 522 TP: 60 78 60 5,5

3/5 Tecnologia da carne e do pescado 541 T:30; PL:45; TP:15 73 90 6,5

3/5 Tecnologia de hortofrutícolas 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

3/5 Tecnologia de vinhos 541 T: 30; PL: 45 75 75 6,0

3/5 Tecnologia do azeite e óleos vegetais 541 T: 30; PL: 30 78 60 5,5

3/5 Tecnologia do leite 541 T:30; PL:45; OT:15 73 90 6,5

3/6 Análise sensorial 541 T: 30; PL: 45 63 75 5,5

3/6 Estágio 541 E: 105 108 105 8,5

3/6 Gestão de empresas e recursos humanos 345 TP: 30 33 30 2,5

3/6 Marketing e distribuição alimentar 341 TP: 30 33 30 3,0

3/6 Qualidade e segurança alimentar 541 TP: 60 65 60 5,0

3/6 Reologia alimentar 541 T:15; PL:45; OT:15 63 75 5,5

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CTCP Engenharia Alimentar 2013 5

5 – Estágios

5.1 – Indicação dos locais

Os alunos realizam os seus estágios nos locais que propõem de acordo com as suas

preferências ou em alternativa são incluídos em projetos de investigação a decorrer na Escola

Superior Agrária. No ano letivo 2012/2013 os locais em que decorreram estágios foram:

Adega Cooperativa de Palmela

Adega Portugal Ramos - Estremoz

Associação de Criadores de Porco Alentejano - Ourique

Carnes Pinto - Montoito

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral

Conserveira do Sul, Lda - Olhão

Escola Superior Agrária - IPBEJA

Esporão - Azeites, lda. - Serpa

Granecer - Granadeiro vinhos

Herdade da Malhadinha Nova

Herdade do Esporão

Herdade do Monte Novo e Figueirinha

Manuel Rui Azinhais Nabeiro Lda. (Armazém de café)

Matadouro Regional do Alto Alentejo

Mestre Cacau

Monte da Capela - Pias

Queijo Saloio

Quinta do Castro - Sabrosa (Douro)

Quinta do Viso Grande

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital

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5.2 – Plano de distribuição dos estudantes

Na tabela 3 apresenta-se a distribuição dos estudantes que completaram a unidade Curricular Estágio pelos locais onde este se efetuou.

Tabela 3 – Distribuição dos estudantes pelos locais de estágio no ano letivo de 2012/2013.

Nº NOME Local de Estágio

7412 Ana Catarina Correia Russo Herdade do Monte Novo e Figueirinha

7492 Ana Isabel Silva Pirote

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral

7393 Ana Lúcia Carreto Mestre Monte da Capela - Pias

7117 Ana Margarida Carrasco Monge Quinta do Castro - Sabrosa (Douro)

7318 Andreia Filipa da Silva Guerreiro Herdade do Monte Novo e Figueirinha

10733 Ângela Cristina de Araújo Campaniço Carnes Pinto - Montoito

7513 Artur Filipe Beirão Passadinhas Adega Portugal Ramos - Estremoz

7481 Catarina Morgado Bentes da Silva

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital

6012 Cláudia Sofia Eduardo Carpinteiro

Manuel Rui Azinhais Nabeiro Lda. (Armazém de café)

5099 Daniela Alexandra Rita da Costa Conserveira do Sul, Lda - Olhão

7380 Eduardo Filipe Lourenço do Atalho Matadouro Regional do Alto Alentejo

7422 Eliana Miranda Branco Mestre Cacau

9433 Joana dos Santos Ferreira Herdade do Esporão

5089 Joana Filipa Gonçalves Roque Herdade do Monte Novo e Figueirinha

9434 João Miguel Estevens Cortes Botelho Esporão - Azeites, lda. - Serpa

7549 Lúcia Isabel Nobre Coelho

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral

3917 Luís Manuel Lourenço dos Reis Queijo Saloio

7559 Marco André Sales Roberto Granecer - Granadeiro vinhos

9406 Marta Filipa Neves de Carvalho Escola Superior Agrária - IPBEJA

7396 Micael Filipe Carvalho Nóbrega Escola Superior Agrária - IPBEJA

9435 Patrícia Isabel da Palma Isidro Herdade da Malhadinha Nova

9432 Rita Alexandra Oliveira Campos Quinta do Viso Grande

7508 Rita Tomás Sanona Adega Cooperativa de Palmela

7565 Tânia Sofia da Silva

Associação de Criadores de Porco Alentejano - Ourique

7288 Vânia Isabel Jorge Guerreiro Escola Superior Agrária - IPBEJA

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5.3 – Orientadores da Instituição recetora

Na tabela 4 pode-se observar os orientadores das instituições recetoras dos estágios, as suas categorias profissionais e habilitações académicas.

Tabela 4 – Orientadores das instituições recetoras dos estágios no ano letivo de 2012/2013.

Nome Instituição ou Estabelecimento a que pertence

Categoria Profissional

Habilitação Académica

Ana Ferreira Conserveira do Sul, Lda. - Olhão Engenheira Licenciatura

Carlos Calado Esporão - Azeites, Lda. - Serpa Engenheiro Licenciatura

Carlos Ribeiro Escola Superior Agrária - IPBEJA Professor Adjunto Doutoramento

Cátia Barbeto

Quinta do Castro - Sabrosa (Douro) Enólogo Licenciatura

Donzília Copeto

Adega Portugal Ramos - Estremoz Enólogo Mestrado

Eliana Jerónimo

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Baixo Alentejo e Litoral Investigadora Doutoramento

Eliana Jerónimo

CEBAL - Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Baixo Alentejo e Litoral Investigadora Doutoramento

Elisa Costa Herdade da Malhadinha Nova Engenheiro Licenciatura

Francisco Fradinho

Manuel Rui Azinhais Nabeiro Lda. (Armazém de café) Gerente Licenciatura

Inês Aranha Herdade do Esporão Enólogo Licenciatura

Isabel Baer Escola Superior Agrária - IPBEJA Eq. Assistente de 2º Triénio Mestrado

João Dias Mestre Cacau Eq. Assistente de 2º Triénio Mestrado

Joaquim Pinto Carnes Pinto - Montoito Gerente Licenciatura

Luís Barreiros

Matadouro Regional do Alto Alentejo Engenheiro Licenciatura

Luís Silva Adega Cooperativa de Palmela Enólogo Mestrado

Margarida Vieira Granecer - Granadeiro vinhos Engenheiro Licenciatura Maria Clara Roque Vale Monte da Capela - Pias Enólogo Licenciatura

Maria Madalena Caramba

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo - Hospital Veterinária Licenciatura

Nuno Bartolomeu Alvarenga Escola Superior Agrária - IPBEJA Professor Adjunto Doutoramento

Pedro Camacho

Associação de Criadores de Porco Alentejano - Ourique Engenheiro Licenciatura

Pedro Fontes Quinta do Viso Grande Engenheiro Licenciatura

Sara Silva Queijo Saloio Engenheiro Licenciatura

Susana Correia

Herdade do Monte Novo e Figueirinha Enólogo Licenciatura

Susana Correia

Herdade do Monte Novo e Figueirinha Enólogo Licenciatura

Susana Correia

Herdade do Monte Novo e Figueirinha Enólogo Licenciatura

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6 – Organização Interna e mecanismos de garantia da qualidade

6.1 – Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos.

O Conselho Técnico-Científico pronuncia-se sobre a criação de ciclos de estudos e aprova os respetivos planos de estudos. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos de estudos afetos a uma Unidade Orgânica (UO) é efetuada pelo Diretor, coadjuvado pelo Subdiretor, que reúnem periodicamente com o Coordenador eleito do curso. O Coordenador do curso é coadjuvado por uma Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso (CTCPC), constituída por docentes, designados pelo coordenador de curso, um por cada ano curricular e por alunos eleitos pelos seus pares, também um por cada ano curricular. Entre outras competências esta Comissão colabora na preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a submeter a parecer do Conselho Coordenador da Atividade Académica (CCAA). A distribuição do serviço docente é aprovada pelo Conselho Técnico Científico (CTC) mediante proposta dos Diretores de Departamento que integram as Unidades Curriculares (UC) do curso de acordo com critérios definidos pelo CCAA.

6.2 – Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.

A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, tendo como referência as avaliações das unidades curriculares efetuadas no final de cada semestre e ainda o relatório de avaliação elaborado no final de cada ano letivo. São analisados os resultados de cada unidade curricular, que refletem a opinião dos alunos, relativamente a aspetos relacionados com metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica professor/aluno, entre outros. Este processo é coordenado e supervisionado pelo Conselho para Avaliação e Qualidade (CAQ). Sobre o relatório é emitido parecer por este órgão, assim como pelo CTC, Conselho Pedagógico (CP) e Conselho Geral (CG). Compete ainda ao CAQ elaborar relatórios de apreciação e propor medidas de correção que considere adequadas, dispondo do Gabinete da Qualidade, Avaliação e Procedimentos (GQAP) para operacionalizar as diversas funções.

6.3 – Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.

No decorrer de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de opinião relativamente a cada UC, sendo solicitado ao Provedor do Estudante e às Associações de Estudantes a sua intervenção, apelando à participação dos alunos. Esses dados são tratados pelo GQAP e disponibilizados às CTCPC. Esta análise quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a entrevistas em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas entrevistas, são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à mesma UC e têm como principal objetivo, serem diagnosticados os fatores multicausais que justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com os dados obtidos, a CTCPC elabora o relatório de avaliação, apresentando propostas de medidas corretivas a serem adotadas. Este relatório é remetido para o CTC, o CP, o CAQ e o CG para que possam atuar no âmbito das suas competências, dando cumprimento ao estabelecido nos Estatutos do Instituto.

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6.4 – Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria.

Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a alunos e docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de superação dos problemas detetados. A coordenação de curso reúne semestralmente com todos os docentes, dando orientações e sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da monitorização, para que de forma continuada se promova o sucesso escolar.

Sempre que as avaliações mostrem necessidade de reestruturação, mesmo que fora dos períodos de análise definidos pelo Instituto Politécnico, que têm carácter bienal, a Coordenação define uma comissão para o estudo, avaliação e implementação de eventuais reestruturações.

7 – Recursos Materiais

7.1 – Áreas disponíveis

Não existem espaços da ESAB destinados unicamente ao curso de Engenharia Alimentar, mas sim

a todos os cursos ministrados nesta instituição. No entanto, dada a especificidade de algumas

unidades curriculares, estas são lecionadas preferencialmente em determinados espaços mais

ligados ao curso (tabela 5) como, os laboratórios e o CTA (Centro de Ciência e Tecnologia dos

Alimentos) que se destina a apoiar o Curso e prestar serviços de apoio à Comunidade.

Tabela 5 – Espaços destinados ao curso de licenciatura em Engenharia Alimentar

Tipo de Espaço Área

LABORATÓRIOS: Lacticínios

78,70 m2

Carnes 48,25 m2

Conservas Vegetais 65,50 m2

Óleos e Vinhos 74,10 m2

Tecnologia de Cereais 78,40 m2

Análise Instrumental 104,20 m2

Microbiologia 74,25 m2

Microbiologia 58,00 m2

CENTRO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: Pavilhão tecnológico Sala de análise sensorial Laboratório de análises físicas e químicas Laboratório de análises microbiológicas Sala de preparação Cozinha

602 m2

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7.2 – Equipamentos

Os equipamentos afetos ao curso de Engenharia Alimentar são os existentes nos laboratórios da

ESA (tabela 6) em termos gerais e no Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos (tabela 7),

nomeadamente no pavilhão tecnológico que permite o contacto dos alunos com instalações

industriais em escala reduzida e desenvolver trabalhos de investigação e nos laboratórios que o

apoiam. No ano 2013 observou-se uma aquisição considerável de equipamento para usar na área

do curso, adquiridos com verbas de projetos I&D com financiamento externo, assinalando-se nas

tabelas referidas como “novos”.

Tabela 6 – Equipamentos existentes nos laboratórios adectos ao curso de Engenharia Alimentar

Laboratório Tipo de Equipamento Número

Tecnologia de Cereais

Soxhlet 4

NIR para azeitona e bagaço (gordura, humidade e acidez)

Câmaras de germinação 1

Calibradores de cevada dística 5

Agitadores de peneiros 1

Alveograma de Chopin 1

Moinhos de Chopin (para trigo mole e para trigo duro) 1

SASSOR (calibração de sêmolas) 2

Falling Number (determinação de índice de queda) 1

Glutomatic (determinação de glúten) 1

NIR para sementes (proteína, cinza, gordura e humidade) 1

Farinógrafo 1

Índice de Zelleny (quantidade e qualidade da proteína) 1

Germinador 1

Contador de sementes 1

Química

Química Orgânica

Bioquímica

Controlo de Qualidade de Águas

Espectrofotómetro de UV-Vis 2

Espectrofotómetro de absorção atómica 1

Cromatógrafo iónico; 2

Cromatógrafo gás-líquido 1

Cromatógrafo líquido de alta pressão 1

Analisador de carbono orgânico total 1

Fotómetro de chama 1

Condutímetro 1

Potenciómetro 1

Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática) 1

Luminotox (detetor de luminescência) 1

Aparelhos Kjeltec; 2

Equipamentos para medição de CQO e CBO5

Turbidimetro 1

Biosimulador 1

Jarrtest 1

Ecologia

Proteção de Plantas

Biologia e Botânica

Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática 1

Microscópio estereoscópico com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC

1

Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor 1

Medidor de área foliar 1

Micrótomo 1

Câmaras de fluxo laminar vertical 3

Câmara de fluxo laminar horizontal 1

Esterilizadores de esferas de vidro 1

Potenciómetro 1

Armadilha luminosa 1

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Laboratório Tipo de Equipamento Número

Sanidade Animal

Microscópio de investigação com câmara fotográfica 1

Câmara de vídeo 1

Máquina de desenho e monitor 1

Câmara de fluxo laminar 1

Lacticínios

Carnes

Conservas Vegetais

Óleos e Vinhos

Análise Instrumental

Espectrofotómetro de A.A. 1

Espectrofotómetro de UV-Vis 2

Cromatógrafo gasoso 1

Fotómetro de chama 1

Milko-Scan 1

Crioscópio 1

Kjeltec semi-automático 1

Equipamento para electroforese de zona 1

Colorímetro Minolta 1

Colorímetro de Garden 1

Texturómetro 1

Viscosímetro 1

Centrifuga refrigerada 1

Centrifuga de Gerber 1

Aparelho para determinação de CBO5 1

Estufa de vácuo (novo) 1

Espectrofotómetro/leitor de microplacas de fluorescência (novo) 1

Termobloco com agitação (novo) 1

Analisador de gases (novo) 1

Frigoríficos combinados (novo) 2

Refractómetros digitais (novo) 3

Software LabView (novo) 1

Microcentrífuga para microtubos (novo) 1

Higrómetro termostatizado 1

Refratómetro de Abée 1

Refratómetro termostatizado 1

Ebuliómetro elétrico 2

Acidimetro de Cazenave 2

Destilador para álcool em vinhos 1

Sulfimatic 1

Nutrição Animal

Bomba calorimétrica 1

NIR (determinação de proteína e humidade) 1

Kjeltec 1

Fibertec 1

Fibertec enzimático 1

Soxtec 1

Durabilímetro 1

Sala de SIG

Computador com Software de SIG 1

Mesa digitalizadora 1

Plotter 1

Receptor GPS Garmin V 1

Cartas militares digitalizadas 112

Microbiologia

Câmara de fluxo laminar vertical 1

Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor. 1

Microscópios 20

Contador de colónias 1

Estufas de incubação 7

Stomacker (homogeneizador de amostras) 1

Vortex 1

Autoclave grande 1

Autoclave pequena 1

Estufa esterilização 1

Estufa secagem 1

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Tabela 7 – Equipamentos existentes no Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Espaço Tipo de Equipamento Número

Sala Preparações

Estufa de secagem 1

Autoclaves 2

Destilador Millipore 1

Laboratório de análises Físicas e Químicas

Kjeltec automático 1

Ultracongelador (-82 ºC) (novo) 1

Soxtec. 1

Secador de tabuleiros (novo) 1

Fibertec 1

Centrifuga de Gerber 1

HPLC 1

Liofilizador (novo) 2

Rotavapor 1

Laboratório de análises Microbiológicas

Estufa de esterilização; 1

Câmaras de fluxo laminar vertical 1

Câmaras de fluxo laminar horizontal 1

Estufas de incubação 3

Contador de colónias 1

Análise Sensorial

Cabines de prova 8

Copos normalizados para vinhos e para azeite 1

Estabilizadores de temperatura para provas de azeite 1

Pavilhão Tecnológico

Unidade piloto de automação 1

Cuba para fabrico de queijo 1

Liras em aço inox 2

Prensa vertical pneumática 1

Rampa de filtração 1

Câmara de congelação 1

Câmara de refrigeração 1

Frigoríficos 1200 L 1

Armário frigorífico (novo) 1

Banco de gelo 1

Mesas de escorrimento 1

Estruturas para Clais 1

Cozedora (Bassine) 1

Depósito com bomba 1

Despolpadora 1

Enchedora de líquidos 1

Hidrociclone 1

Lavadora 1

Tanque de balanço 1

Triturador 1

Calibrador 1

Capsuladora 1

Centrifuga de fábrica 1

Cravadeira 1

Cortadora universal 1

Gerador de vapor 1

Máquina embaladora de vácuo (novo) 2

Pasteurizador 1

Refinadora 1

Secador 1

Mesa de trabalho 1

Tabuleiros 1

Amassadeira 1

Câmara de fermentação 1

Forno de panificação 1

Unidade piloto filtração 1

Desnatadeira 2

Batedeira para fabrico de manteiga 1

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8 – Pessoal Docente

A composição da equipa docente do curso de licenciatura em Engenharia Alimentar e as respetivas categorias, qualificações, tipo de contratação e ETI’s no ciclo de estudos, encontram-se na tabela 8. Todos os docentes que lecionam a licenciatura em Engenharia Alimentar encontram-se no IPBeja em tempo integral e apenas um não têm dedicação exclusiva. No entanto é muito importante evidenciar que a percentagem de docentes com relação jurídica de emprego do tipo contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo diminuiu apreciavelmente de 36%, no ano anterior, para 34% no ano em estudo.

Tabela 8 – Composição da equipa docente do curso de licenciatura em Engenharia Alimentar Nome Categoria Habilitação

Académica Área

CNAEF Rel. Jur. Emprego

Regime Depart. ETI* no

Curso Ana Maria Caeiro Lebre Prof. Adjunto Lic. 582 CTFP TI Exc. MCF 0,21

Anabela Reis Pacheco de Amaral Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,79

Antónia Teresa Zorro N. Macedo Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,42

Carlos Manuel Marques Ribeiro Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,42

Elionora da Nazaré C.P. dos Santos Prof. Adjunto Mestr. 380 CTFP TRC Exc. CE 0,13

Elsa da Piedade C.S. Rodrigues Prof. Adjunto Doutor. 523 CTFP TI Exc. Eng. 0,03

Elsa Maria Nunes Barbosa Prof. Adjunto Mestr. 345 CTFP TI Exc. CE 0,08

Isabel Maria de Brito R. Guerreiro Prof. Adjunto Mestr. 621 CTFP TI Exc. Bioc. 0,06

Isabel Maria Pereira Caldas Baer Eq. Assist. Mestr. 621 CTFP TRC Exc. TCA 0,85

João Jorge Mestre Dias Eq. Assist. Mestr. 521 CTFP TRC Exc. TCA 0,58

João Miguel da S.P.F. dos Santos Eq. Assist. Lic. 441 CTFP TRC Exc. MCF 0,08

José António Morais Antunes Prof. Coord. Doutor. 442 CTFP TI Exc. Bioc. 0,04

José C.S. D'Alvarenga da Costa Mira Prof. Adjunto Lic. 640 CTFP TI TI Bioc. 0,17

José Manuel Açucena Ferro Palma Prof. Adjunto Doutor. 621 CTFP TI Exc. Bioc. 0,11

Luís Filipe Barbosa P.A. Domingues Prof. Adjunto Mestr. 462 CTFP TI Exc. MCF 0,25

Luís Miguel Pinheiro da Luz Assistente Mestr. 440 CTFP TI Exc. Eng. 0,09

Maria Isabel Costa Gonçalves Valente Eq. Assist. Mestr. 345 CTFP TRC Exc. CE 0,08

Maria João Barata de Carvalho Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,71

Maria Teresa P. Gonçalves Santos Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,54

Nuno Bartolomeu M.G. de Alvarenga Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,89

Olga Maria Reis Pacheco de Amaral Prof. Adjunto Mestr. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,56

Patrícia Alexandra Dias Brito Palma Prof. Adjunto Doutor. 421 CTFP TI Exc. TCA 0,29

Paula Maria da Luz F. de Alvarenga Prof. Adjunto Doutor. 851 CTFP TI Exc. TCA 0,28

Paulo Alexandre dos Santos Silva Eq. Prof. Adj. Mestr. 441 CTFP TRC Exc. MCF 0,08

Silvina dos A.P.M. Maia Ferro Palma Prof. Adjunto Doutor. 541 CTFP TI Exc. TCA 0,70

Legenda: CTFP TRC – Contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo certo; CTFP TI – Contrato de trabalho em funções públicas a tempo indeterminado; Exc. – Exclusividade; TI – Tempo integral

As implicações a nível da fraca estabilidade de corpo docente fizeram-se sentir no ano em estudo: verificou-se uma saída crítica de docentes do curso, por motivos diferentes: um do docente com grau de doutor reformou-se e dois docentes que se encontravam em fase de conclusão do doutoramento, viram a não renovação dos seus contratos aprovada pelo Conselho Técnico Científico, pelo que foram dispensados de funções.

As idades dos docentes que lecionam o curso variam entre os 32 e os 54 anos, sendo a distribuição pelos vários níveis etários a representada na figura 1, verificando-se que a maior parte dos docentes se encontram na faixa dos 40-49 anos.

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Figura 1 – Distribuição por níveis etários dos docentes do ciclo de estudos

A composição da equipa docente em termos de género está distribuída de uma forma relativamente equilibrada entre o género feminino e o género masculino, tal como se pode observar na figura 2.

Figura 2 – Género dos docentes afetos ao ciclo de estudos

O resumo da qualificação do corpo docente afeto ao curso de Engenharia Alimentar, de acordo com a distribuição do serviço docente 2010/11 aprovada, encontra-se na tabela 9.

0

10

20

30

40

50

60

30-39 40-49 50-59

Femenino

60%

Masculino

40%

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Tabela 9 – Qualificação do corpo docente do curso de Engenharia Alimentar

Qualificação Número % ETI ETI (%)

Docentes com licenciatura 3 12 0,46 5,5

Docentes com mestrado 12 48 4,09 48,5

Docentes com doutoramento 10 40 3,89 46,1

TOTAL 25 100 8,44 100

Docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos 5 20 3,14 37,2

Pela análise da tabela 9 pode-se verificar que dos ETI afetos ao curso de Engenharia Alimentar 46,1% são lecionados por docentes com grau de doutor. Destes 37,2% ETI são ministrados por docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos. Os valores notam uma ligeira melhoria em relação ao ano anterior, onde 41,8% dos ETI eram lecionados por docentes com grau de doutor e 35,2%ETI eram ministrados por docentes com doutoramento na área científica do ciclo de estudos.

É essencial referir que muitos dos docentes detentores de grau de mestre se encontram a frequentar cursos de doutoramento, pelo que no horizonte temporal de dois anos, prevê-se que entre 6 e 10 docentes possam vir a obter o grau de doutor, sendo que um número considerável o será na área científica do curso.

Perante os dados apresentados parece-nos importante refletir sobre os dados referentes à composição do corpo docente e à Distribuição de Serviço Docente. Verifica-se que existe um número considerável de docentes que lecionam um número de ETI bastante diminuto, o que resulta certamente da circunstância de existirem unidades curriculares a serem ministradas por vários docentes, ou mesmo existirem docentes que lecionam um número pequeno de horas numa unidade curricular. Estes valores verificam-se concretamente com docentes de áreas diferentes da área científica do curso e, para além de influenciarem negativamente os parâmetros considerados para a caracterização do corpo docente, também poderão levar a refletir sobre o efeito que essa dispersão tem na qualidade do ensino e aprendizagem dos alunos. Na altura da aprovação da Distribuição do Serviço Docente, os Departamentos e o Conselho Técnico Científico, devem tomar medidas para evitar este problema que pode influenciar negativamente a avaliação do corpo docente dos cursos.

9 – Estudantes

9.1 – Caracterização dos estudantes

9.1.1 – Caracterização - género e idade por ano curricular

Na Tabela 10 apresenta-se a caraterização dos estudantes por género e idade. A maioria dos estudantes em qualquer dos anos curriculares é do género feminino, chegando este género, no terceiro ano, a constituir mais do dobro do género masculino.

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Tabela 10 - Género e idade da população de estudantes

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

M F M F M F

< 20 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

20-23 24 10 14 60,0 17 4 13 41,5 15 4 11 44,1 56 48,7

24-27 12 4 8 30,0 16 9 7 39,0 16 6 10 47,1 44 38,3

≥ 28 4 1 3 10,0 8 6 2 19,5 3 0 3 8,8 15 13,0

Total 40 15 25 100 41 19 22 100 34 10 24 100 115 100

Fonte: CME. Data: 30/04/2013

No conjunto dos três anos, a faixa etária com maior número de alunos é a de 20-23 anos, com 48,7 % dos alunos, seguindo-se a de 24-27 anos, com 38,3%; pode, assim, afirmar-se 87% dos alunos têm entre 20 e 27 anos. As faixas com maior número de alunos no primeiro e segundo anos é a faixa de 20-23 anos. No terceiro ano, a faixa de 24-27 é superior à de 20-23 anos. Não há alunos com idade inferior a 20 anos.

9.1.2 – Caracterização - distrito de proveniência

De acordo com a Tabela 11, o distrito do qual provêm a maioria dos estudantes é o distrito de Beja, com 61,7% dos estudantes, seguindo-se o de Évora com 13,9%, o de Setúbal com 6,1%, o de Portalegre com 5,2%, o de Faro com 4,3%, e os de Lisboa e de Santarém, ambos com 2,6%. Estes dados revelam, quanto à origem dos estudantes, um peso esmagador do distrito de Beja, região onde se insere o IPBeja, da qual é oriunda mais de metade dos estudantes, seguindo-se, com pesos menores, outros distritos situados, sobretudo, na zona sul do país.

Tabela 11 – Distrito de proveniência dos estudantes.

Distrito

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos %

Nº Alunos

% Nº

Alunos %

Região Autónoma Açores (Angra do Heroismo)

1 2,5 1 2,4 0 0,0 2 1,7

Beja 25 62,5 28 68,3 18 52,9 71 61,7

Coimbra 0 0,0 0 0,0 1 2,9 1 0,9

Évora 7 17,5 5 12,2 4 11,8 16 13,9

Faro 3 7,5 1 2,4 1 2,9 5 4,3

Leiria 0 0,0 0 0,0 1 2,9 1 0,9

Lisboa 0 0,0 1 2,4 2 5,9 3 2,6

Portalegre 2 5,0 2 4,9 2 5,9 6 5,2

Santarém 0 0,0 1 2,4 2 5,9 3 2,6

Setúbal 2 5,0 2 4,9 3 8,8 7 6,1

Total 40 100 41 100 34 100 115 100

Fonte: CME. Data: 30/04/2013

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9.1.3 – Caracterização - escolaridade dos pais

Na Tabela 12, pode verificar-se que a mãe de 29,6% dos estudantes completou o 9 º ano, a de 24,3% completou o 12º ano, a de 21,7% completou o 4ºano, a de 13,9% tem habilitações superiores e, por fim, a de 10,4% tem o 6º ano. O pai de 22,6% dos estudantes tem o 12ºano, o de 20,9% tem o 6ª ano, o de 18,3% tem o 4º ano, o de 17,4 tem o 9º ano, o de 12,2% sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano, e por último, o de 7,8% tem habilitações superiores.

Tabela 12 – Escolaridade dos pais.

Habilitações

Mãe Pai

Total % Total %

Superior 16 13,9 9 7,8

Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 1 0,9

Secundário (12º ano) 28 24,3 26 22,6

Básico 3 (9º ano) 34 29,6 20 17,4

Básico 2 (6º ano) 12 10,4 24 20,9

Básico 1 (4º ano) 25 21,7 21 18,3

Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 0 0,0 14 12,2

Total 115 100 115 100

Fonte: CME. Data: 30/04/2013

9.1.4 – Caracterização - profissão dos pais

Na Tabela 13 apresenta-se a caracterização profissional dos pais. O grupo profissional da mãe dos estudantes que atinge uma percentagem mais elevada é o dos Trabalhadores não Qualificados (22,6%) seguindo-se os do Pessoal dos Serviços e Vendedores (14,8%), Pessoal Administrativo e Similares (9,6), Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas (6,1%), Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (5,2%), Quadros

Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa (5,2%) e Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (4,3%).

No caso do pai, os grupos profissionais com percentagens mais elevadas são Pessoal dos Serviços e Vendedores (17,4%), Trabalhadores não qualificados (13,9), Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas (13,0%), e Operários, Artífices e Trabalhadores Similares (11,3%), Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio (8,7%), Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem (6,1%) e Membros das Forças Armadas (4,3%) .

No entanto, relativamente ao grupo profissional da mãe e do pai dos estudantes, em ambos os casos, é de realçar a elevada percentagem correspondente a grupo profissional não definido.

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Tabela 13 – Profissão dos pais.

Grupo Profissional

Mãe Pai

Total % Total %

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 5 4,3 15 13,0

Especialistas das Profissões Intelectuais e Cientìficas 7 6,1 2 1,7

Membros das Forças Armadas 0 0,0 5 4,3

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0 0,0 7 6,1

Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 6 5,2 13 11,3

Pessoal Adminsitrativo e Similares 11 9,6 6 5,2

Pessoal dos Serviços e Vendedores 17 14,8 20 17,4

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 6 5,2 0 0,0

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 3 2,6 10 8,7

Trabalhadores não Qualificados 26 22,6 16 13,9

Não Definido 34 29,6 21 18,3

Total 115 100 115 100

Fonte: CME. Data: 30/04/2013

9.2 – Procura do ciclo de estudos pelo regime geral de acesso (nos últimos 3 anos)

Na Tabela 14 pode observar-se a procura do ciclo de estudos nos últimos 3 anos pelo concurso nacional de acesso ao ensino superior. Relativamente à procura do ciclo de estudos pelo concurso nacional de acesso, verifica-se que tem existido um decréscimo do número de candidatos e do número de colocados no curso ao longo destes três últimos anos. No ano de 2012/2013 não foi colocado nenhum aluno no regime geral. Esta diminuição de candidatos nos cursos de engenharia (a nível nacional) e especificamente Engenharia Alimentar, deveu-se ao fato de, pela primeira vez, ser necessário em simultâneo duas provas de ingresso onde a taxa de aprovação no secundário é baixa: 07 Física e Química [E] 16 Matemática.

Tabela 14 - Procura do ciclo de estudos.

2010/2011 2011/2012 2012/2013

1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

Nº de Vagas 35 25 25

Nº Candidatos 35 20 2 26 9 1 2 1 0

Nº Candidatos 1ª opção

4 1 1 0 0

Nº Colocados 4 2 1 2 2

0 0 0

Nº Colocados 1ª opção 4 1 1 0 0

Nº Inscritos 4 0 1 1

0 0 0

Nº Inscritos 1ª opção 4 0 1 0 0

Nota Mínima 103,9 121,2

- - -

Nota Média 120,7 110,9 119,4 - - -

Vagas Sobrantes 31 31 30 24 24 24 25 25 25

Fontes: Serviços Académicos I, dados a 04/05/2010; DGES/Serviços Académicos I, dados a 11/07/2012; Serviços Académicos I, dados a 30/04/2013.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 19

9.3 – Regime de Ingresso no ano letivo 2012/13

No ano de 2012/2013 a maior parte dos ingressos foi efetuada através da titularidade de um DET (Curso de Especialização Tecnológica) com 17 ingressos, seguindo-se o ingresso por Mudança de Curso com 3 entradas (Tabela 15).

Tabela 15 – Regime de ingresso no ano letivo de 2012/2013

Regime de ingresso Número de alunos

Mudança de curso 3

Titular DET 17

Total 20

Fonte: Serviços Académicos I. Data: 30/04/2013

9.4 – Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

O número de trabalhadores estudantes apresenta-se na Tabela 16, de acordo com o género e o ano curricular a que pertencem.

Tabela 16 – Trabalhadores estudantes.

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género

M F

1º 3 2 1

2º 5 5 0

3º 2 0 2

Total 10 7 3 Fonte: CME. Data: 30/04/2013

O número total de estudantes trabalhadores no conjunto dos três anos foi de 10, o que representa uma percentagem de 9% relativamente ao total de estudantes.

9.5 – Estudantes com Apoio Social (3 anos)

O número de estudantes com apoio social nos três anos de 2010/11, 2011/12 e 2012/13 tem vindo a decrescer, respetivamente, de 39 alunos, para 35, e por fim para apenas 20 estudantes. Em 2012/13 17% dos estudantes receberam apoio social (Tabela 17).

Tabela 17 – Estudantes com apoio social Apoio Social Ano Letivo

2010/11 2011/12 2012/13

Número de alunos 39 35 20

Fonte: SAS Dados a 04/05/2011 (Ano Letivo 2010/2011) Dados a 31/07/2012 (Ano Letivo 2011/2012) Dados a 29/05/2013 (Ano Letivo 2012/2013)

10 – Resultados académicos

10.1 – Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular.

Nas Tabelas 18, 19 e 20 apresenta-se, para cada uma das UC, a nota média, mínima e máxima referentes aos estudantes que obtiveram aprovação à UC, ou seja, nota ≥ 10 valores. O número de estudantes com sucesso (nota ≥ 10 valores) e insucesso (nota <10 valores) assim como as respetivas taxas estão apresentados mais à frente, na Tabela 21.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 20

No primeiro ano (Tabela 18), a média das classificações de aprovação variaram entre a 10,8 valores a Biologia e 14,9 valores a Tecnologias de Informação e Comunicação. A nota mínima mais frequente foi a de 10 valores, a qual ocorreu em 10 UC, seguindo-se a de 11 valores, em três UC, e, por fim, a de 12 valores na UC de Tecnologias de Informação e Comunicação. A nota máxima variou entre 13 valores a Biologia e 20 valores a Matemática, com uma distribuição mais ou menos regular entre estes extremos (apenas a nota máxima de 19 valores não foi atribuída).

Tabela 18 – Classificações por Unidade Curricular para o 1º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Biologia 10,8 10 13

Física 13,5 11 17

Matemática 13,7 10 20

Matérias-Primas de Origem Animal 11,9 10 16

Química 14,0 11 18

Tecnologias de Informação e Comunicação 14,9 12 18

Bioquímica 11,6 10 16

Fenómenos de Transferência 11,5 10 15

Introdução à Engenharia Alimentar 13,2 10 14

Matérias-primas de Origem Vegetal 11,1 10 15

Microbiologia 12,3 11 14

Operações Unitárias 11,9 10 17 Fonte: CME. Data: 27/08/2013

No segundo ano (Tabela 19) a média das classificações de aprovação variou entre 10,5 valores a Análise de Produtos Alimentares I e 13,4 valores a Direito Alimentar e do Consumidor. A nota mínima foi 10 valores para todas as UC, com exceção de Controlo de Qualidade e Tecnologia do Frio, em que foi de 11 valores. A nota máxima variou entre 13 valores a Análise de Produtos Alimentares I e 17 valores a Nutrição Humana.

Tabela 19 – Classificações por Unidade Curricular para o 2º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Análise dos Produtos Alimentares I 10,5 10 13

Controlo de Qualidade 12,9 11 15

Estatística 11,3 10 15

Instalações Técnicas Industriais 12,2 10 16

Microbiologia Alimentar 12,0 10 15

Nutrição Humana 12,1 10 17

Análise dos Produtos Alimentares II 10,8 10 14

Biotecnologia Alimentar 12,4 10 16

Direito Alimentar e do Consumidor 13,4 10 16

Embalagem e Armazenagem 12,7 10 16

Processos de Separação 11,9 10 16

Tecnologia do Frio 12,5 11 15 Fonte: CME. Data: 27/08/2013

No terceiro ano (Tabela 20), a média das classificações de aprovação variou entre 11,8 valores a Tecnologia da Carne e do Pescado e 14,4 valores às UC de Reologia Alimentar e Marketing e Distribuição Alimentar. A nota mínima variou entre 10 valores à maioria das UC e 12 valores a Reologia Alimentar. A nota máxima variou entre 14 valores a Tecnologia da Carne e do Pescado e 17 valores a várias UC. Considerando a UC de Estágio, verifica-se que a média das notas a esta UC foi de 16,7 valores, com as notas mínima e máxima, respetivamente, de 15 e 19 valores.

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CTCP Engenharia Alimentar 2013 21

Tabela 20 – Classificações por Unidade Curricular para o 3º ano

Unidade Curricular Notas

Média Mínima Máxima

Tecnologia da Carne e do Pescado 11,8 10 14

Tecnologia de Hortofrutícolas 12,6 10 18

Tecnologia de Vinhos 13,2 11 16

Tecnologia do Azeite e Óleos Vegetais 14,0 11 17

Tecnologia do Leite 13,4 10 17

Análise Sensorial 13,8 11 17

Estágio 16,7 15 19

Gestão de Empresas e Recursos Humanos 12,2 10 17

Marketing e Distribuição Alimentar 14,4 10 18

Qualidade e Segurança Alimentar 12,7 11 15

Reologia Alimentar 14,4 12 17 Fonte: CME. Data: 27/08/2013

10.2 – Taxas de sucesso por Unidade Curricular.

Na Tabela 21 apresenta-se o número de estudantes inscritos por cada UC, o número de estudantes reprovados que completaram o ciclo de avaliação (Nota < 10), o número de estudantes aprovados (Nota ≥10), assim como o número de estuantes que não completaram o ciclo de avaliação. Os motivos para a não conclusão do ciclo de avaliação foram vários, como, por exemplo, não admissão a exame, faltas a provas e desistências (Outros). Com base nestes valores foram calculadas as taxas de sucesso relativamente aos alunos inscritos e avaliados.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 22

Tabela 21 – Taxas de sucesso por UC A

no

Cu

rric

ula

r

Unidade Curricular

Alunos Taxa de Sucesso

Insc

rito

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No

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10

No

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0

Ou

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Tota

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Suce

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Insc

rito

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%)

Suce

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/

Ava

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os

(%)

An

o

Biologia 25 1 6 18 7 24,0 85,7

Física 73 17 20 36 37 27,4 54,1

Matemática 66 5 43 18 48 65,2 89,6

Matérias Primas de Origem Animal 25

18 7 18 72,0 100,0

Quimica 38 10 19 9 29 50,0 65,5

Tecnologias de Informação e Comunicação

12

7 5 7 58,3 100,0

Bioquímica 42 7 17 18 24 40,5 70,8

Fenómenos de Transferência 40 6 17 17 23 42,5 73,9

Introdução à Engenharia Alimentar 10

5 5 5 50,0 100,0

Matérias Primas de Origem Vegetal 37

21 16 21 56,8 100,0

Microbiologia 7 1 4 2 5 57,1 80,0

Operações Unitárias 44 7 21 16 28 47,7 75,0

An

o

Análise dos Produtos Alimentares I 41 8 29 4 37 70,7 78,4

Controlo de Qualidade 41 5 32 4 37 78,1 86,5

Estatística 40 12 17 11 29 42,5 58,6

Instalações Técnicas Industriais 38 8 22 8 30 57,9 73,3

Microbiologia Alimentar 54 19 29 6 48 53,7 60,4

Nutrição Humana 47 4 32 11 36 68,1 88,9

Análise dos Produtos Alimentares II 38 6 26 6 32 68,4 81,3

Biotecnologia Alimentar 51 15 26 10 41 51,0 63,4

Direito Alimentar e do Consumidor 44 4 40

44 90,9 90,9

Embalagem e Armazenagem 45

38 7 38 84,4 100,0

Processos de Separação 39 10 17 12 27 43,6 63,0

Tecnologia do Frio 29 6 19 4 25 65,5 76,0

An

o

Tecnologia da Carne e do Pescado 37 1 29 7 30 78,4 96,7

Tecnologia de Hortofrutícolas 36 3 30 3 33 83,3 90,9

Tecnologia de Vinhos 33 1 26 6 27 78,8 96,3

Tecnologia do Azeite e Óleos Vegetais 33 3 28 2 31 84,9 90,3

Tecnologia do Leite 36 1 31 4 32 86,1 96,9

Análise Sensorial 40 4 31 5 35 77,5 88,6

Estágio* 33

18 15 18 54,6 100,0

Gestão de Empresas e Recursos Humanos

44 6 34 4 40 77,3 85,0

Marketing e Distribuição Alimentar 41

37 4 37 90,2 100,0

Qualidade e Segurança Alimentar 39 2 33 4 35 84,6 94,3

Reologia Alimentar 41

38 3 38 92,7 100,0 * A avaliação da UC decorre até Dezembro/2013 Fonte: CME. Data: 27/08/2013

No primeiro ano as taxas de sucesso dos alunos avaliados variam entre 54,1 % a Física e 100% às UC de Matérias-primas de Origem Animal, Matérias-primas de Origem Animal e Introdução à Engenharia Alimentar. Considerando as taxas de sucesso dos alunos inscritos no primeiro ano, verifica-se que as mais baixas foram obtidas a Biologia e a Física, respetivamente, com 24,0% e 27,4%, e a mais elevada a Matérias-Primas de Origem Animal com 72,0%.

No segundo ano a taxa de sucesso dos alunos avaliados variou entre 58,6 % a Estatística e 100% a Embalagem e Armazenagem. A taxa de sucesso dos alunos inscritos neste ano variou entre 42,5% a Estatística e 90,9% a Embalagem e Armazenagem.

No terceiro ano a taxa de sucesso dos alunos avaliados situou-se entre 85,0% a Gestão de Empresas e Recursos Humanos e 100,0% a Reologia Alimentar e Estágio. Quanto à taxa de

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 23

sucesso dos alunos inscritos, situou-se, neste ano, entre 54,6 a Estágio e 92,7% a Reologia Alimentar. É de realçar as taxas de sucesso mais elevadas no 3º ano relativamente aos dois primeiros anos.

10.3 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3).

Dos 37 alunos que se inscreveram pela primeira vez no ano letivo de 2009/2010, 18 estudantes, ou seja, 45,95% completaram o curso no número de anos de duração do ciclo de estudos (Tabela 22). Considerando um tempo igual ou superior aos três anos necessários para completar o ciclo de estudos, 37 estudantes, ou seja, 100% dos alunos completaram o ciclo de estudos. A taxa de sucesso no ano letivo anterior tinha sido 32,7%, pelo que, o atual valor, representa uma melhoria.

Tabela 22 – Taxa de sucesso/tempo de conclusão do ciclo de estudos

Duração do Ciclo

de Estudos (Nº de Anos)

Inscritos 1º ano 1ª vez

Diplomados no Ano Lectivo 2011/2012

TOTAL DE DIPLOMADOS

Taxa de Sucesso

% Ano Lectivo

2009/2010 < N anos* N anos *

N anos * + 1

N anos * + 2

> N anos * + 3

3 37 0 17 14 2 4 37 45,95

* N anos = nº de anos de duração do Ciclo de Estudos Fonte: Serviços Académicos I. Data: 26/02/2010 (Inscritos 1º Ano 1ª vez em 2009/2010). Fonte: CME. Data: 30/04/2013 (Diplomados em 2011/2012).

10.4 – Taxa de Abandono.

A Tabela 23 diz respeito à taxa de abandono. Dos 104 alunos que transitaram para o ano seguinte no ano letivo 2011/2012, nove abandonaram o curso, representando uma taxa de abandono de 8,65%.

Tabela 23 – Taxa de abandono

Ano Letivo 2011/2012 Ano Letivo 2012/2013 ABANDONO

Total Alunos

Inscritos (1)

Total Alunos Diplomados

(2)

Alunos Transitados para o ano seguinte

Total Alunos Inscritos

(3)

Alunos Inscritos 1ª vez(*)

(4)

Alunos Transitados

do ano anterior

Nº Taxa (%)

141 37 104 115 20 95 9 8,65

(*) - Inclui Transferências, Mudanças de Curso, Reingressos (1) Fonte: CME. Data: 10/07/2012. (2, 3) Fonte: CME. Data: 30/04/2013. (4) Fonte: Serviços Académicos I. Data: 30/04/2013.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 24

11 – Grau de satisfação dos alunos relativamente às unidades curriculares

Todo o processo de avaliação das UC’s no IPBeja foi da responsabilidade do “Conselho para Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos”, os quais, para além de terem elaborado os questionários, efetuaram o respetivo tratamento dos resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do curso.

Nas tabelas 24 e 25 apresentam-se os resultados médios das respostas dos alunos para as UC’s do primeiro e segundo semestre respetivamente. Em relação a aspetos como os meios físicos, aspetos relacionados com as UC e com os docentes, parece haver uma opinião generalizada entre o médio e o bom.

Quanto aos aspetos relacionados com a docência, identificam-se alguns problemas com as TIC. No entanto, como não foram disponibilizados os dados da entrevista em painel pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos, não é possível entender a motivação dos alunos para penalizar estes docentes.

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 25

Tabela 24 – Resultados médios das respostas dos alunos para as UC do primeiro semestre.

Questões relacionadas

com: Questões

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Bio

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ALUNO

Preparação inicial p/frequência desta UC 3,4 2,3 2,7 2,6 3,2 2,6 3,2 3,3 2,9 2,9 3,4 3,3 3,5 3,0 3,3 3,4 3,3

Motivação face à UC 4,0 2,2 3,1 3,6 3,9 3,8 3,8 3,7 3,3 3,4 3,6 3,7 3,8 3,3 3,6 4,2 3,7

Assiduidade do aluno à UC 4,2 3,9 3,7 3,8 4,2 3,6 4,0 4,1 4,0 4,0 4,1 4,0 4,3 3,9 3,9 4,3 4,2

Dedicação a esta UC fora das aulas 3,5 3,1 2,9 3,4 3,7 3,6 3,4 3,3 3,3 3,3 3,5 3,6 3,7 3,6 3,5 3,9 3,7

MEIOS FÍSICOS

Adequação das salas de aula 3,5 3,0 3,7 3,6 3,8 4,2 4,0 3,8 3,7 3,9 3,5 3,7 4,1 3,5 4,1 4,0 3,8

Quantidade de equipamentos 4,1 3,2 3,6 3,6 3,9 4,2 3,9 3,8 3,7 3,9 3,5 3,8 3,9 3,1 4,0 3,9 3,6

Qualidade dos equipamentos 3,9 3,4 3,6 3,4 3,9 4,0 3,9 3,7 3,8 3,9 3,5 3,8 3,8 3,3 4,0 3,8 3,7

Contribuição dos elementos de estudo 3,3 2,6 3,7 3,8 4,1 3,6 3,8 3,9 4,2 4,0 3,7 3,9 4,2 3,8 4,0 3,9 3,2

UNIDADE CURRICULAR

Volume de trabalho necessário 3,5 2,8 3,5 3,6 3,8 2,8 3,5 3,6 3,5 3,7 3,3 3,5 3,7 3,4 3,7 3,9 3,5

Método de avaliação é justo e apropriado 3,7 2,8 3,3 3,8 4,2 2,8 3,5 3,5 3,6 3,8 3,1 3,8 3,6 3,5 3,5 4,0 3,5

Relevância das matérias seccionadas 3,9 2,7 3,4 4,0 4,0 2,8 3,9 3,6 3,7 3,7 3,7 3,9 4,1 3,6 4,2 4,3 4,1

Aquisição e compreensão dos conteúdos 3,7 2,5 3,4 3,8 3,9 3,0 3,7 3,7 3,5 3,6 3,3 3,6 3,8 3,5 3,8 4,3 3,8

Assiduidade dos alunos a esta UC 3,8 3,1 3,2 3,6 3,8 3,6 3,8 3,6 3,7 3,5 3,9 3,8 3,9 3,9 3,9 4,2 4,0

Adequação das metodologias de ensino 3,8 2,7 3,5 3,6 4,1 3,0 3,7 3,5 3,8 3,7 3,2 3,8 4,1 3,6 3,5 4,2 3,9

Como considera a carga horária de contacto 2,0 1,9 2,0 1,9 2,0 1,8 2,0 2,0 2,0 2,0 1,9 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,1

DOCENTES

Motivação do(s) docente(s) desta UC 4,0 3,1 4,0 4,1 4,6 2,4 4,0 3,5 4,1 3,7 3,5 4,1 4,4 3,6 3,9 4,3 3,9

Relação pedagógica docente(s)/alunos 4,1 3,0 3,8 4,0 4,5 2,2 4,0 3,5 4,3 3,9 3,1 3,7 4,4 3,9 3,4 4,3 4,1

Disponibilidade dos docentes 3,8 3,1 3,8 3,9 4,4 2,4 3,8 3,4 4,1 3,8 3,4 3,9 4,3 3,7 3,8 4,3 4,2

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Relatório de auto-avaliação – Engenharia Alimentar 2013

CTCP Engenharia Alimentar 2013 26

Tabela 25 – Resultados médios das respostas aos inquéritos dos alunos para as UC do segundo semestre.

Questões relacionadas com:

Questões

1º ANO 2º ANO 3º ANO

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ALUNO

Preparação inicial p/frequência desta UC 2,7 2,9 3,3 3,3 2,3 2,9 3,6 3,3 3,0 3,5 3,0 3,0 3,3 2,6 2,5 3,1 3,4

Motivação face à UC 3,2 3,4 3,5 3,7 3,7 3,1 3,9 3,7 3,5 3,7 3,4 3,5 4,0 3,2 3,5 3,3 3,8

Assiduidade à UC 4,0 4,0 3,8 3,7 4,7 3,9 4,5 4,1 3,5 3,6 3,9 4,1 4,3 3,8 3,7 3,8 4,2

Dedicação a esta UC fora das aulas 3,2 3,1 3,5 3,5 3,0 3,0 3,8 3,7 3,4 3,6 3,4 3,4 3,9 3,4 3,5 3,5 4,0

MEIOS FÍSICOS

Adequação das salas de aula 3,7 4,0 3,8 3,8 4,0 3,4 3,9 3,6 3,5 3,1 3,6 3,9 3,6 3,1 3,3 4,0 3,9

Quantidade de equipamentos 3,7 3,9 3,3 3,8 4,3 3,5 4,0 3,7 3,7 3,4 3,6 3,7 3,8 3,4 3,6 4,0 3,8

Qualidade dos equipamentos 3,6 3,8 3,3 3,7 4,0 3,2 4,0 3,7 3,7 3,6 3,6 3,8 3,9 3,5 3,5 3,9 3,8

Contribuição dos elementos de estudo 3,5 3,6 3,0 4,0 4,0 3,5 3,9 3,9 3,9 3,7 3,5 3,9 3,6 3,4 3,6 4,2 3,8

UNIDADE CURRICULAR

Volume de trabalho necessário 3,4 3,6 3,5 3,5 3,3 3,7 3,8 3,8 3,8 3,5 3,7 3,7 3,5 3,4 3,4 3,6 3,6

Método de avaliação é justo e apropriado 3,7 3,7 3,3 3,9 3,7 3,2 3,9 3,6 3,8 3,6 3,7 3,8 3,9 3,3 3,7 3,7 3,8

Relevância das matérias seccionadas 3,6 3,6 3,5 3,9 3,3 3,3 4,1 3,8 3,7 3,7 4,6 3,6 4,3 3,3 3,6 4,0 4,1

Aquisição e compreensão dos conteúdos 3,1 3,3 3,5 3,8 4,0 3,3 3,8 3,7 3,5 3,7 4,6 3,7 4,0 3,2 3,4 3,6 3,9

Assiduidade dos alunos a esta UC 3,9 3,5 3,3 3,6 4,0 3,6 4,1 3,8 3,7 3,9 3,9 3,9 4,0 3,5 3,5 3,7 4,3

Adequação das metodologias de ensino 3,6 3,7 3,0 3,7 4,0 3,4 4,0 3,6 3,8 3,7 3,6 3,8 4,2 3,1 3,6 3,7 4,0

Como considera a carga horária de contacto 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,9 2,0 1,9 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,1 1,9

DOCENTES

Motivação do(s) docente(s) desta UC 3,9 4,0 3,3 3,9 3,3 3,4 4,1 3,8 4,0 3,7 3,9 4,1 4,3 3,6 3,7 4,0 4,0

Relação pedagógica docente(s)/alunos 4,1 4,1 3,5 3,8 3,0 3,5 4,0 3,7 3,9 3,8 3,8 3,9 4,3 3,4 3,8 4,1 3,9

Disponibilidade dos docentes 3,9 4,1 3,5 3,9 3,7 3,1 4,1 3,8 4,0 3,7 3,9 4,0 4,3 3,5 3,8 4,2 3,7

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12 – Ambiente de ensino/aprendizagem

12.1 – Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.

Os responsáveis pelas unidades curriculares são os primeiros responsáveis pelo apoio pedagógico e aconselhamento dos alunos. A CTCPC tem também um papel fundamental principalmente pela visão global que tem da estrutura do curso e no apoio na definição dos estágios.

O CP, enquanto órgão integrador das perspetivas das diferentes UO, aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências necessárias.

Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico Pedagógico (GAPP) que proporciona:

Sessões de Apoio Pedagógico;

Sessões de (Re)Orientação vocacional;

Sessões de Aconselhamento de Carreira;

Seminários, Congressos e/ou Cursos Breves de Educação não Formal.

12.2 – Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.

Todos os anos as Associações de Estudantes e as Tunas das diferentes UO organizam variados eventos - receção ao caloiro, festas, semana académica, eventos desportivos e culturais/científicos que contribuem para a integração dos novos alunos na instituição.

A presidência, as direções das UO’s, as CTCPC e os gabinetes de apoio ao aluno (Gabinete de Apoio à Atividade Desportiva (GAAD), GAPP e Gabinete de Inserção na Vida Cativa (GIVA)) promovem uma sessão de boas vindas no início do ano letivo, na qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e dos respetivos cursos

Os alunos ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo Gabinete de Mobilidade e Cooperação (GMC).

12.3 – Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego.

O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo desenvolvem ações de reflexão e de incentivo a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores, nomeadamente, seminários sobre empreendedorismo, apoio à conceção e validação de ideias e planos de negócio.

12.4 – Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem.

Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos, procede-se a entrevistas em painel a alunos representantes do curso, com o objetivo de conhecer os fatores multicausais que justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à CTCPC que os analisa, discute e se necessário propõe ações de melhoria nos aspetos considerados mais frágeis.

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12.5 – Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos.

A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus das Escolas e pelo Gabinete de Mobilidade e Cooperação, monitoriza o processo de reconhecimento e garante a sua efetivação. Esta equipa tomou as seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:

- Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização períodos de estudo Erasmus em instituições parceiras;

- Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;

- Divulgação das oportunidades de mobilidade diretamente junto dos estudante e com recurso ao-email e página Web do GMC;

- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais.

No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de períodos de mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro e no ECTS User’s Guide 2009.

13 – Empregabilidade

Os dados da empregabilidade não foram fornecidos, pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos, a tempo de ser analisados, pelo que se optou por não serem apresentados no relatório.

14 – Resultados da atividade científica e tecnológica

A investigação desenvolvida pelos docentes do curso de Engenharia Alimentar tem sido acompanhada por um esforço crescente de divulgação dos resultados obtidos, quer em revistas internacionais com arbitragem científica, quer em Congressos Científicos à escala nacional e internacional.

14.1 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.

No triénio 2011-2013 foram possíveis as publicações na área científica do curso que se apresentam na tabela 26.

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Tabela 26 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos.

Tipo de publicação Triénio

2009-2011

Triénio

2010-2012

Triénio

2011-2013

Livros e capítulos de livros internacionais 0 0 1

Livros e capítulos de livros nacionais 0 1 0

Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica 5 10 11

Artigos em revistas de circulação nacional 3 3 1

Teses de Doutoramento 1 2 2

Teses de Mestrado com orientação de docentes do curso 10 13 11

Teses de Doutoramento com orientação de docentes do curso 0 1 2

Comunicações em Livros de Atas de Congressos Científicos internacionais 9 12 15

Comunicações em Livros de atas de Congressos Científicos nacionais 17 17 11

Comunicações em Seminários sem livro de atas 8 9 13

Total 53 64 68

No triénio 2011-2013 observou-se uma evolução bastante satisfatória da produção científica na área do curso. O número total de publicações aumentou no triénio, destacando-se o aumento de publicações com impacto internacional, como Livros e capítulos de livros internacionais, artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica e Comunicações em Livros de Atas de Congressos Científicos internacionais.

14.1.1. Livros e capítulos de livros internacionais

N. Alvarenga, S. Ferro, A. Almodôvar, J. Canada and I. Sousa (2013). Shelf-life extension of cheese: frozen storage. In Handbook of cheese in health: production, nutrition and medical sciences. (Preedy et al. Eds), pp 87-101, Wagenningen Academic Publ. DOI 10.3920/978-90-8686-766-0_6 (book chapter).

14.1.2 – Livros e capítulos de livros nacionais

OLIVEIRA, A. R. (2011). Raça Suína Autóctone Portuguesa. Contributo para a História da Raça Suína Alentejana. Nótula Histórica sobre Porco Alentejano (Sus ibericus). 1.ª Edição do Autor. ISBN:978-989-97822-0-4, Depósito Legal:344808/12.

14.1.3 – Artigos publicados em revistas de circulação internacional com arbitragem científica

Alvarenga P., Simões I., Palma P., Amaral O., Matos J.X. (in press). Field study on the accumulation of trace elements by vegetables produced in the vicinity of abandoned pyrite mines. Science of The Total Environment. 2014;470–471(0):1233-42.

N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Identification of chemical clusters discriminators of Arabica and Robusta green coffee. International Journal of Food Properties, 16: 895–904. (DOI 10.1080/10942912.2011.573114)

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N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Impact of roasting time on the sensory profile of Arabica and Robusta coffee. Ecology of Food and Nutrition, 52(2): 163 - 177. (DOI 10.1080/03670244.2012.706061).

O. Guerreiro, Z. Velez, N. Alvarenga, C. Matos and M.Duarte (2013). Molecular screening of ovine mastitis in different breeds. Journal of Dairy Science, 96: 752–760. (DOI 10.3168/jds.2012-5519).

Alvarenga N.B., Lidon F.J.C, Silva A., Martins G., Cruz T., Palma V., Canada J. (2012) Production and characterization of green and black olive paste using cream of animal and vegetable origins. Emirates Journal of Food and Agriculture. 24 (1): 10-14.

Ribeiro C., Canada J. Alvarenga B. (2012) Prospects of UV radiation for application in postharvest technology. Emir. J. Food Agric. 2012. 24 (6): 586-597.

N.B. Alvarenga, E. Borralho, H. Escola, S. André, T. Carola, C.M. Ribeiro, J.M. Dias, M.S. Taipina, L.C.A. Lamardo, S.C Balian. and J.S.B. Canada (2011) Sensory properties of macaroni with and without green banana pulp and the application of 60Cobalt Ionizing Radiation. Procedia – Food Science 1 1987-1991.

Macedo A., Duarte E., Pinho M. (2011). The role of concentration polarization in ultrafiltration of ovine cheese whey. Journal of Membrane Science (381) 34-40.

Alvarenga N.B., Lidon F.C., Belga E., Motrena P., Guerreiro S., Carvalho M.J., Canada J. (2011) Characterization of Gluten-free Bread Prepared From Maize, Rice and Tapioca Flours using the Hydrocolloid Seaweed Agar-Agar. Recent Research in Science and Technology 2011, 3(8): 64-68.

Bicho N., Leitão A., Ramalho J., Alvarenga, N., Lidon, F. (2011) Identification of nutritional descriptors of roasting intensity in beverages of Arabica and Robusta coffee beans. International Journal of Food Sciences & Nutrition 62(8): 865–871.

Alvarenga N., Canada J. and Sousa I. (2011) Effect of freezing on the rheological and chemical properties of raw ewe’s milk semi-soft cheese. Journal of Dairy Research, 78 80-87. 14.1.4 – Artigos publicados em revistas de circulação nacional

Oliveira, A. R. & NOBRE, J. C. M. F. (2011). Raça Suina Autóctone Portuguesa. Caracteristicas Específicas da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana. Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 90:42

14.1.5 – Teses de Doutoramento

Dias J.J.M. (2013). Optimização da produção e conservação de bombons artesanais de baixo valor calórico. Tese de Doutoramento em Engenharia Agro-Industrial – Instituto Superior de Agronomia (Entregue aguarda discussão).

Barata de Carvalho, MJ (2012), Texture of Culinary Snacks, Tese de Doutoramento em Tecnologia dos Alimentos, Facultad de Veterinaria. Departamento de Produción Animal y Ciencia de los alimentos. Universidad de Extremadura. Cáceres.

14.1.6 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso

Na tabela 27 podemos observar as teses de Mestrado em Engenharia Alimentar (ESA-IPBeja) publicadas nos anos 2010 a 2012 e orientadas por docentes afetos ao curos de engenharia Alimentar

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Tabela 27 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso.

Título Data Aluno Orientador

Estudo da aplicação de carboximetilcelulose em vinhos brancos e rosados

2013 Ana Isabel Saruga Paulino

Anabela Amaral

Caracterização fenólica de azeites virgens provenientes da cultivar galega vulgar e validação do método por HPLC

2013 Daniela Cristina Parrinha Freitas

Isabel Baer

Caracterização do mel do sudeste alentejano e este algarvio

2013 Marta Filipa Alves Dias Carlos Ribeiro

Avaliação da Qualidade do Polvo Congelado

2013 António José P. Paulino Rocha

Silvina Ferro Palma (co-orientador, M. João Carvalho

Influência de atividades mineiras na acumulação de elementos traço em culturas utilizadas na alimentação humana: o estudo de caso de minas situadas na Faixa Piritosa Ibérica

2012 Isabel Batista Simões Paula Alvarenga (coorientador) Olga Amaral

Determinação do Prazo de Validade de Queijo de Cabra Fresco

2012 Tiago Filipe Gonçalves Martins

Nuno Bartolomeu Alvarenga (coorientador) Sandra Palma Ferro António Almodôvar

Influência do Processamento nas Propriedades Reológicas do Pão

2012 Andreia Filipa Maximino Monteiro

Nuno Bartolomeu Alvarenga (coorientador) Sandra Palma Ferro António Almodôvar

Caracterização de Azeites Provenientes de Azeitonas com Diferentes Estados de Maturação

2012 Maria Natividade L. B. Teixeira da Costa

João Boavida Canada

Implementação da NP EN ISIO 22000:2005 – Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar numa Queijaria

2012 José Miguel Candeias Fernandes Coelho

Anabela Amaral

Avaliação Analítica e Sensorial de Azeites das Variedades Arbequina, Hojiblanca, Picual, Galega e Cobrançosa

2011 Ana Rebeca Philipp Baiôa Monteiro

João Boavida Canada

FRESH FRUIT MARBLES Desenvolvimento de um produto inovador para confeitaria

2011 Avril Flores Chiché João Mestre Dias (coorientador)

14.1.7 – Teses de Doutoramento coorientada por docentes do curso

Na tabela 28 podem-se observar duas teses de Doutoramento na área do curso de Engenharia Alimentar (ESA-IPBeja) publicadas no triénio 2011 a 2013 e coorientada por docentes afetos ao curso de engenharia Alimentar

Tabela 28 – Teses de Doutoramento co- orientadas por docentes do curso.

Título Data Aluno Coorientador

Texture of Culinary Snacks 2012 Maria João Barata de Carvalho

Silvina Ferro Palma Nuno Bartolomeu Alvarenga

Optimização da produção e conservação de bombons artesanais de baixo valor calórico

2013 João Jorge Mestre Dias

Nuno Bartolomeu Alvarenga

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14.1.8 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos Internacionais

A. Rocha; M.J. Barata de Carvalho; S. Ferro Palma, (2013). Fresh and Frozen Northeast Atlantic and Northeast Pacific Octopuses, Symposium on Traceability in Chemical, Food and Nutrition Measurements, held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in Lisbon, September 22th to 25th, ( + comunicação oral).

A. Campaniço; M.J. Barata de Carvalho,; S. Ferro Palma,.(2013) Trachurus trachurus freshness and nutrional value evaluation market in an interior alentejo city, Symposium on Traceability in Chemical, Food and Nutrition Measurements,held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in Lisbon, September 22th to 25th, ( + comunicação oral)

Bajé M.;Barata de Carvalho, M.J.; Ferro Palma, S.(2013), Avaliação do valor calórico de presunto de barrancos DOP, presunto ibérico “bolota” e presunto ibérico “cebo. In atas VII Congresso Mundial do Presunto, ISBN978-989-98363-0-3, Maio, Ourique

Oliveira, A. R.; Regato, M.; Baer, I.; Carvalho, M. J.; Valente, M. I. 2013. Qualidade de Matérias-Primas Agro-Alimentares Alentejanas Qualificadas com Valor Acrescentado (Quality of Raw Materials Agrifood Alentejanas Qualified with Added Value). VII Congresso Mundial do Presunto. Ourique.

Faustino, N.; Oliveira, A. R.; Canada, J.; Ferro Palma, S.; Camacho, P.; Duarte, F.; Guerreiro, L (2013) food products with added value: importance of the fatty acid profile in parameter defining the quality certificates of the cured-hams from alentejo pig breed (Sus ibericus) In atas VII Congresso Mundial do Presunto, ISBN978-989-98363-0-3, Maio,Ourique

Chiché A., Dias J., Alvarenga N.B. e Sousa I. (2012) Textured products in confectionery: new marbles from fruit. In Book of abstracts of XVIth International Congress on Rheology, pp106. Lisbon Portugal. Póster

Dias J., Alvarenga N.B. e Sousa I. (2012) Viscosity of low-fat fillings for chocolates. In Book of abstracts of XVIth International Congress on Rheology, pp107. Lisbon Portugal.

A. Macedo, M. Pinho, E. Duarte (2012). Application of ultrafiltration for valorization of ovine cheese whey. Presentation at Euromembrane 2012, London.

Fernandes O., Ferro Palma S., Barata de Carvalho, M.J., Alvarenga, N. and Canada, J. (2012) Quality of the sirloin “presa” of the Iberian pork in two ways of package. In Options Méditerranéennes (E.J. De Pedro and A.B. Cabezas), pp 431-436, CIHEAM - Centre international de hautes études agronomiques méditerranéennes, Córdoba – Spain.

Oliveira, A. R. (2012). Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I). In Options Méditerranéennes (E.J. De Pedro and A.B. Cabezas), pp 93-96, CIHEAM - Centre international de hautes études agronomiques méditerranéennes, Córdoba – Spain.

Alvarenga N.B., Canada J., Sousa I. (2011) Effect of frozen storage on rheological properties of raw ewes’ milk semi-soft cheese. In Rheology Trends: from nano to macro systems (M.T.Cidade, I.M.N.Sousa, J.M.Franco eds.), pp 117-120, Sociedade Portuguesa de Reologia, Lisboa. Póster

Barata de Carvalho M.J., Branco S., Brandão I., Barriga A., Cravinho N., Gatinho L., Alvarenga, N.B., Ferro Palma S., Canada J. (2011) Crispness of battered squid. In Rheology Trends: from nano to macro systems (M.T.Cidade, I.M.N.Sousa, J.M.Franco eds.), pp 129-132, Sociedade Portuguesa de Reologia, Lisboa. Póster

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CTCP Engenharia Alimentar 2013 33

Dias J.M., Espada A., Caixinha V., Alvarenga, N.B., Sousa I. (2011) Development of a spread made of dark chocolate and virgin oil olive. In Rheology Trends: from nano to macro systems (M.T.Cidade, I.M.N.Sousa, J.M.Franco eds.), pp 137-140, Sociedade Portuguesa de Reologia, Lisboa. Póster

Magda S. Taipina; Leda C.A.Lamardo; Nuno B. Alvarengaa ; Evelise O. Tellesb; Simone C. Balianb; Eneo A.S. Junior (2011) The effect of gamma irradiation on the microbiological analysis of the green banana flour. In Book of abstracts of International Meeting on Radiation Processing pp191. Póster

N.B. Alvarenga, E. Borralho, H. Escola, S. André, T. Carola, C.M. Ribeiro, J.M. Dias, M.S. Taipina, L.C.A. Lamardo, S.C Balian. and J.S.B. Canada (2011) Sensory properties of macaroni with and without green banana pulp and the application of 60Cobalt Ionizing Radiation. In Proceedings of 11th International Congress on Engineering and Food (P.S. Taukis, N.G. Stoporos, V.T. Karathanu, G.D. Saravacos), Vol. II, pp 1181-1182, Cosmosware Athens - Greece.

14.1.9 – Publicações em Livros de Atas de Congressos Científicos nacionais

Oliveira e Silva P., Ramôa S., Mendes S., Amaral A., Guerreiro C., Boteta L., Fernandes A. (2013) Influência da Rega Deficitária Controlada (RDC) em vinha no Baixo In Actas do 9º SIMPÓSIO DE VITIVINICULTURA DO ALENTEJO 15 – 16 – 17 DE MAIO 2013, Volume II (Comunicação)

Ribeiro, C., Dina Soares e João Dias. (2013). “Novos aproveitamentos do medronho”. “Congresso Internacional dos Recursos Silvestres” ocorrido nos dias junho de 2013 em Almodôvar organizado pelo Centro de Excelência para a valorização dos Recurso Mediterrânicos (CEVRM) com o( Poster).

Taipina, M.; Lamardo L.; Picanço A.; Morais, N.; Correia, T.; Barata de Carvalho, M.; Ribeiro, C. e Alvarenga, N. (2012). Utilização da Farinha de Banana Verde Irradiada no Desenvolvimento de Pão sem Glúten. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp21: ISBN 978-972-745-132-6. Oral. Comunicação completa em CD ISBN 978-972745-141-8.

Lopes, D; Dias, J. e Alvarenga, N. (2012). Desenvolvimento de “petit gateaux”. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp127: ISBN 978-972-745-132-6. Póster. Comunicação completa em CD ISBN 978-972745-141-8.

Canada, J.; Maia, V.; Ribeiro, C.; Alvarenga, N.B. (2012). Caracterização físico-química, reológica e sensorial de citrinos produzidos no baixo Alentejo. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp64: ISBN 978-972-745-132-6. Póster.

Chiché, A.; Dias, J.; Alvarenga, N.B. e Sousa, I. (2012). Fresh fruit marbles. Desenvolvimento de um produto inovador para confeitaria. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp143: ISBN 978-972-745-132-6. Poster.

Ribeiro, C.; Maia, V.; Canada, J.; Alvarenga, N.B.; Almodôvar A. (2012). Avaliação da aptidão para a produção de passas de uva de duas castas de uva de mesa. In Atas do 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, pp64: ISBN 978-972-745-132-6. Poster.

Ferro Palma, S. Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; S. Ferro, Costa, M., Floro, A.M.; Lampreia, C. (2012). “Avaliação do Índice de Frescura e da Qualidade Higiénica do Pescado

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Comercializado em Cidade do Interior Alentejano.” In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

Duarte, N.; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Ensaio da Estabilidade Microbiológica em Hambúrgers de Peru”. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

Faustino, A.R; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Avaliação da Qualidade do Polvo Nacional. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.

Canelas, P.; Barata de Carvalho, M.J e Ferro Palma, S., (2011), Valor Nutricional do Paio de Porco Preto VS Paio de Raças Exóticas; IVª Reunião Port-FIR, INSA, Outubro, Lisboa (Poster)

14.1.10 – Comunicações orais

Amaral, A. (2013) Enologia e qualidade do vinho: tendências atuais no Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

Macedo, A. (2013) Tecnologias de membranas na indústria alimentar no Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

Baer, I. (2013). Análise de polifenóis em azeite. No Colóquio SOLUÇÃO INTEGRAL PARA ANÁLISE DE AZEITE – organização Soquimica e Instituto Politécnico de Beja. Data: 20 de Junho de 2013.

Baer, I. (2013). Caracterização de azeites virgens obtidos de diferentes cultivares de azeitonas em relação à sua composição em ácidos gordos e conteúdo em antioxidantes. no Workshop Nacional: INVESTIGAÇÃO EM OLIVICULTURA E AZEITE – RESULTADOS E APLICAÇÕES. Universidade de Évora. Data: 27 – 28 de Junho de 2013

Baer, I. (2013). Geographical traceability of virgin olive oils in the southwest Iberian. No IMEKO – INTERNATIONAL SYMPOSIUM IN CHEMICAL, FOOD AND NUTRITION MEASUREMENTS. Instituto Ricardo Jorge, Lisboa. 20 – 23 de Setembro de 2013.

Baer, I. (2013). Boas práticas – qualidade do azeite. No Colóquio REGRAS A CUMPRIR PELOS LAGARES DE AZEITE. Organização: CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal) e AAR (Associação dos Agricultores do Ribatejo). CNEMA – Santarém. 4 de Outubro de 2013

Baer, I. (2012). Efeito da cultivar e da maturação da azeitona no conteúdo em antioxidantes do azeite virgem. No Colóquio AZEITE – ORIGEM E QUALIDADE – Instituto Politécnico de Beja, 23 de maio de 2012.

Amaral, O.M. (2012). Azeite e Saúde. No Colóquio Azeite Virgem: origem e qualidade. Comunicação oral subordinada. Instituto Politécnico de Beja, 22 de Maio de 2012

Ferro Palma, S.,(2012) Sinergias no Ensino Superior na Transferência de Conhecimento no Sector das Carnes , (comunicação oral), A2 Transfere na XIII Feira do Montado, Portel.

Alvarenga N. (2011). Valorização do Queijo Serpa. In Proteção e valorização de produtos tradicionais e sua importância para o desenvolvimento local. Jornadas Temáticas da Feira do pão e da Laranja, Vidigueira.

Alvarenga N., Baer I., Amaral A., Santos T., Amaral O., Macedo A., Dias J., Ribeiro C., Ferro S., Barata de Carvalho M., Almodôvar A., Ferro Palma S., Costa M. e Canada J. (2011) Valorização de Alimentos Tradicionais e Desenvolvimento de Produtos. Seminário: Investigação Aplicada

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ao Desenvolvimento Regional e Nacional: Projetos e Estudos Realizados no IPBeja –28ª Ovibeja.

Ferro Palma, S.,(2011) Trazabilidade de carne y productos cárnicos. Na Jornada Técnica en la industria cárnica, Trazabilidade Industria Cárnica (comunicação oral), TEICA – Centro Técnológico del Cárnico. Cortegana Espanha.

Ferro Palma, S.,(2011) Produção em Massa vs Qualidade Alimentar , . No III Encontro de Saúde, Inovação e Qualidade em Saúde, (comunicação oral),Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, Março, Faro.

14.2 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em projetos nacionais e internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

Na tabela 29 apresenta-se a listagem de projetos de I&D, com financiamento externo, desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso no triénio 2011-2013. Alguns docentes afetos ao curso prepararam candidaturas a programas de financiamento I&D, em que se aguardam aberturas de candidaturas.

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Tabela 29 – Projetos de investigação de I&D desenvolvidos no âmbito do curso

Designação Anos Docentes

envolvidos Parceiros

I2TEP – investigacion y transferência transfronteriza españa-portugal – sub-projecto OLITRACE

2011-2013

Isabel Baer, Manuel Patanita

Universidade de Huelva, Instituto de la Grasa de Sevilha, Universidade do Algarve e IPBeja

Projeto ProDer “Inovação e Novas Tecnologias para o Aproveitamento do Medronho

2012-2014

Carlos Ribeiro; João Canada; João Dias; Mª Teresa Santos; N. Bartolomeu Alvarenga; Silvina Palma; Paula Alvarenga; Anabela Amaral; Antónia Macedo; Isabel Baer; Maria João Carvalho; Olga Amaral; Fátima Carvalho; Humberto Chaves; Mª Adelaide Almeida;

IPBeja-ESA, CEVRM, INIAV (antigo INRB), Paulo Sérgio Reis, Sugar Bloom.

SRTT- Sistema Regional de Transferência de Tecnologia

Todos TCA

U.Évora; COTR ,CEBAL, do IPPortalegre, do IPSantarém. Agencia de Desenvolvimento Regional do Alentejo ADRAL.

REMDA-Olival – Rede para a monitorização e divulgação das melhores práticas agroambientais para o olival

2010-2014

MªIsabel Patanita, Margarida Pereira, João Portugal, Manuel Patanita, José Regato, José Penacho, Mariana Regato, Isabel Baer

INRB, AJAM, Coop. Vidigueira, AORE, APIZêzere, AAPIM, AAR, DGADR, DRAPAL, DRAPC, COTR

RITECA II (Red de Investigación Transfronteriza de Extremadura, Centro y Alentejo)

2011-2014

João Canada, Nuno Bartolomeu Alvarenga, Carlos Ribeiro, Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva, M.ª Margarida Pereira, Nuno Beja.

Parceiros: Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura; RECET- Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; U.Évora; INRB; IPPortalegre; COTR; Associação de Desenvolvimento Regional do IPPortalegre; CEBAL – Centro de Biotecnologia do Baixo Alentejo.

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Designação Anos Docentes

envolvidos Parceiros

A2 Transfer: promoção da transferência de novas tecnologias para a melhoria de processos na indústria agro-alimentar

2011-2013

João Canada, Carlos Ribeiro, Mariana Regato, Vanessa Maia, Silvina Ferro Palma

Agencia de Innovación y Desarrollo de Andalucía IDEA; Agencia de Desenvolvimiento Regional do Alentejo ADRAL; La Fundación Andaluza de Imagen, Color y Ótica FAICO; Centro Tecnológico de la Agroindustria ADESVA; la Fundación Centro tecnológico Andaluz del Sector Cárnico TEICA; Instituto Andaluz de Investigación y Formación Agraria, Pesquera, Alimentaria y de la Producción Ecológica IFAPA.

RITECA (Red de Investigación Transfronteriza de Extremadura, Centro y Alentejo)

2009-2011

João Canada, Nuno Bartolomeu Alvarenga, Carlos Ribeiro, Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva, M.ª Margarida Pereira, Nuno Beja.

Parceiros: Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura; RECET- Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; U.Évora; INRB; IPPortalegre; COTR; Associação de Desenvolvimento Regional do IPPortalegre.

Na tabela 30 apresenta-se os projetos com financiamento interno, nomeadamente, projetos desenvolvidos com apoio dos recursos físicos e humanos afetos ao curso, podendo, ou não, ter financiamento do IPBeja. Neste âmbito destaca-se os projetos desenvolvidos no âmbito da formação dos docentes conducente à obtenção do grau de Doutor na área do curso. Existem ainda projetos de I&D, com grande importância no esforço global de I&D nesta área que não são apresentados, mas devem ser destacados: os trabalhos conducentes à elaboração de teses de Mestrado em Engenharia Alimentar. Outros projetos de I&D desenvolvidos por docentes do curso (ou com a colaboração de docentes do curso), mas afetos a outras áreas do conhecimento também não são apresentados neste relatório.

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Tabela 30 - Projetos sem financiamento externo desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso.

Título do Projeto Entidades parceiras

Data

Âmbito

Docentes envolvidos na equipa de investigação

Início Termo

Study on quality, nutritional and organoleptic evaluation of organic and conventional extra-virgin olive oils

Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha (Beja), ESAB-IPBeja, FCT-UAlgarve

2010 2011 Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em ciências biotecnológicas, especialidade em biotecnologia alimentar UAlgarve da Isabel Maria Pereira Caldas Baer

Isabel Baer

Aumento do tempo de prateleira de bombons de chocolate artesanais

Mestre Cacau, ESAB-IPBeja, ISAA-UTL

2010 2013 Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Engenharia Alimentar no ISA-UTL do João Jorge Mestre Dias

João Dias e Nuno B. Alvarenga

Desenvolvimento de novos produtos derivados do leite de cabra

Queijaria Guilherme, ESAB-IPBeja, UNEX

2010 2012

Projeto desenvolvido no âmbito duma parceria entre o Departamento TCA e a Queijaria Guilherme que inclui provas de doutoramento em Estratégia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de Origen Animal na UNEX da Sandra Maria Fialho de Almeida Palma Ferro

Sandra Palma Ferro, João Canada, Silvina Ferro Palma, Nuno B. Alvarenga

Desenvolvimento de novos produtos tipo snack de origem animal

ESAB-IPBeja, UNEX 2009 2012 Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Estratégia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de Origen Animal na UNEX da Maria João Barata de Carvalho.

Maria João Barata de Carvalho, João Canada, Silvina Ferro Palma, Nuno B. Alvarenga

Efeito da ingestão de pão de trigo com elevado teor de amido resistente na resposta glicémica

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

2012 2014

Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Ciências e Tecnologias da Saúde (Nutrição) Entidades parceiras: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Hospital Beatriz Ângelo de Loures, Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa

Olga Maria Reis Pacheco Amaral

Caracterização da microflora de queijo Serpa com vista à sua valorização

ESAB-IPBeja, UNEX, Universidade Católica do Porto

2012 2015

Projeto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Estratégia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de Origen Animal na UNEX de Maria Teresa Santos.

Teresa Santos, Olga Amaral, Nuno Alvarenga e joão Dias

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14.3 – Atividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

A principal intervenção comunitária no âmbito do curso tem sido efetuada através da estrutura designada por “Centro de Tecnologia dos Alimentos”. Este desenvolve a sua atividade na prestação de serviços à comunidade, nomeadamente análises físico-químicas e microbiológicas de Alimentos e Análises microbiológicas de águas. São clientes desta estrutura, entre outros, Câmaras Municipais, empresas de consultoria em Segurança Alimentar, agricultores individuais, pequenas industrias, adegas, lagares, Matadouros. Na tabela 31 pode-se observar um resumo das análises efetuadas em 2011, 2012 e 2013.

Tabela 31 – Análises efetuadas no Centro de Tecnologia dos Alimentos no triénio 2011-2013.

TIPO DE ANÁLISE Nº DE AMOSTRAS

2011 2012 2013

Águas 130 137 101

Zaragatoas 247 157 164

Azeites e óleos 36 56 44

Leites 70 51 73

Queijo 94 91 108

Noz 0 0 3

Pão 121 114 102

Diversos 36 46 22

Carne e produtos cárneos 9 2 46

Mel 43 0 0

Bolos 21 16 11

Refeições 33 15 14

Vinhos e licores 2 7 4

TOTAL 842 692 692

No triénio, deram entrada no Centro de Tecnologia dos Alimentos, 2590 amostras de águas, zaragatoas, leites, pão, queijo, entre outros, correspondendo a uma média mensal de faturação próxima dos 1033 euros (61 amostras/mês). Nos últimos dois anos notou-se um abaixamento no número de amostras (e da faturação), podendo este facto ser explicado por motivos diversos como a crise económica, a necessidade de os utentes terem de pagar antes de levantarem os boletins de análise, procedimento este que afastou alguns utentes a partir do ano de 2011.

A maior parte dos docentes de Engenharia Alimentar, são elementos do painel de provadores de queijo Serpa. Para além disto, têm sido apoiadas algumas queijarias da região em termos de qualidade e segurança alimentar. Nos últimos anos, destaca-se a Queijaria Guilherme, a Queijaria Bilores e a Ovelheira.

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Um docente do curso foi membro do júri melhor queijo do ano edições 2011, 2012 e 2013 em colaboração com a ANIL (Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios) e com a FullSense (Aveiro 20-21/09/2012 http://www.anilact.pt/informacao-74/6369-melhores-queijos-portugueses-premiados-em-aveiro).

Uma docente do curso foi membro do júri do concursos de azeite: 1) concurso internacional de azeite virgem, edições de 2012 e 2013, organizado pela Casa do Azeite 2) concurso nacional de azeite virgem, edições de 2012 e 2013, organizado pelo CEPAAL.

Uma docente do curso foi membro do júri do II e III Concursos de Vinhos do Alentejo da EPDRS organizado pela escola Profissional e de Desenvolvimento rural de Serpa em 2012 e 2013, respectivamente.

Na área de desenvolvimento de produtos alimentares existe cooperação com empresas no sector na componente técnica dos projetos. Para além disso, são realizadas análises microbiológicas e físico-químicas em produtos alimentares e no âmbito do sistema HACCP, análises microbiológicas em águas. O resumo destes serviços pode-se consultar no site da Ex Área Departamental CTA: www.esab.ipbeja.pt/~adctalimentos/index.htm.

No âmbito do apoio à comunidade, os docentes da licenciatura em engenharia alimentar, colaboram com a Escola Secundária com 3º Ciclo D. Manuel, desde Outubro 2010, na lecionação do Curso Profissional de Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar (Nível III).

Nos últimos anos têm ainda sido lecionados Mini Cursos de “Tecnologia Alimentar”, destinados aos estudantes do ensino secundário, nomeadamente para poderem entender as aplicações do programa de Biologia e Geologia aplicados a esta área:

1ª Edição: 26 de Abril de 2010

2ª Edição: 28 de Abril de 2010

3ª Edição: 08 de Fevereiro de 2011

4ª Edição: 18 de Fevereiro de 2011

5ª Edição: Fevereiro de 2013

Nesta área, foi também disponibilizado à comunidade um curso de 8 horas de “controlo de qualidade de leite”, tendo sido feitas duas edições:

1ª Edição: 6 de Maio

2ª Edição: 5 Julho

3ª Edição: 23 de Julho

14.4 – Seminários, congressos, encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos.

Em 2013 foram organizados sete seminários no âmbito do ciclo de estudos, em que participaram docentes do curso:

2013: Reflexões para o setor da produção do leite de ovelha e cabra no Baixo Alentejo, organizado na XII FEIRA DO QUEIJO DO ALENTEJO

2013: Colóquio: "Aplicações de Tecnologias de Membranas em Enologia", 4 de Dezembro.

2013 - Colóquio Dia Mundial da Alimentação, ESA-IPBeja, 16 de Outubro

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2013 -Participação na organização do encontro no âmbito da Feira Nacional da Água e do Regadio intitulado “Fruticultura no Alentejo: valorização do potencial de produção”. CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral; COTR (Centro operativo e de Tecnologia do Regadio); IPBeja – Escola Superior Agrária; Vale da Rosa; CEDEC (centro de Desenvolvimento e Económico e Capatação de Investimento); Gobierno de Extremadura – Consejaría de Empleo, Empresa e Innovación; 28 de junho/ Ferreira do Alentejo

2013 - Participação na organização do seminário Inovação nas empresas agro-alimentares ocorrido a 11 de abril no auditório da Escola Superior Agrária de Beja – Instituto Politécnico de Beja. Organização: Centro de Transferência de Tecnologia e Conhecimento; Coordenação do Curso de Gestão de Empresas; Coordenação do Curso de Engenharia Alimentar. Apoio : Delta Cafés ; CCAM.

2013: Seminário “SOLUÇÃO INTEGRAL PARA ANÁLISE DE AZEITE, Instituto Politécnico de Beja e Soquímica, realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.

2013: Seminário “Raças Locais - Marketing e Comercialização” A2Transfere,ADRAL/IPB, realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.

15 – Internacionalização

O objetivo dos programas de mobilidade é encorajar e apoiar a mobilidade académica de estudantes e professores do ensino superior, dentro da União Europeia. O Programa Erasmus foi estabelecido em 1987, é um programa de apoio interuniversitário de mobilidade de estudantes e docentes do Ensino Superior. O Programa Bartolomeu de Gusmão é um programa protocolado entre o IPBeja e algumas Universidades Brasileiras. No ano lectivo em estudo, apesar de não se ter verificado a saída de alunos da Licenciatura, foram recebidos 2 alunos da Turquia e 1 aluno de Espanha (tabela 32).

Tabela 32 – Alunos recebidos e enviados no programa ERASMUS.

País Alunos recebidos Alunos enviados Docentes recebidos Docentes enviados

Turquia 2 (M) 1(M)

França 1 (M)

Espanha 1 (M)

Bélgica 2 (M) 1 (F)

Quanto à mobilidade de docentes, foi recebido um docente Turco da “Osmaniye Korkut Ata University”, um docente Francês da “Université d’Angers” e 2 docentes Belgas da “Thomas More – University of Leuven”e foi enviada uma docente para a Bélgica para a “Thomas More – University of Leuven”. Para além do programa ERASMUS, sempre que há possibilidade e existem reuniões com parceiros de projetos internacionais na ESAB, tenta-se incluir um seminário no âmbito dessas

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visitas para haver contacto dos estudantes com a realidade técnico-científica em contexto de internacionalização.

16 – Protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos

Existem parcerias com empresas da região na avaliação da qualidade de produtos alimentares (CEPPAL, análises de azeite; CERTIALENTEJO, análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais para a certificação do Queijo Serpa e do Queijo de Évora; Empresas de assessoria, Produtores e transformadores de produtos alimentares; etc.). Deve-se referir ainda que no âmbito dos estágios dos alunos, foram celebrados protocolos com as entidades referidas no ponto 5. Neste âmbito, podem-se ainda destacar as seguintes entidades que têm colaborado com o curso no acolhimento de estagiários: Azeite De Prado, Adega da Herdade do Pinheiro, Cafetarias Tangerina das áreas de Serviço da GALP, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, ECC - Engenharia, Segurança e Qualidade, IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) – Brasil, Fromageries BEL Portugal, INIA – Instituto Nacional de Investigação Agraria, INOVA - Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, Instituto Tecnológico Agro-Alimentário da Extremadura (Espanha), LNIV - Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, Marques e Marques - Enchidos do Azinhal, MCA - Segurança Alimentar Lda., Montaraz de Garvão - transformação artesanal de porco alentejano, Lda., MURITA & FILHO, LDA, Paladares Alentejanos, Lda., Queijaria Conceição Marques (Pinhal Novo), Queijaria Ovelheira, RAR - Refinarias de Açúcares Reunidas, SICA - Sociedade Industrial e Comercial de Azeites, Sopas Portuguesas (Évora), Taifas - Indústria e Comércio de Azeite, TEICA - Centro Tecnológico del Cárnico - Huelva (Espanha), UNILEITE - Ponta Delgada.

A Nível internacional, existem as parcerias com parceiros Europeus no âmbito do ERASMUS, nomeadamente, com as universidade Katholieke Hogeschool Kempen (Bélgica), Universidad De Extremadura (Espanha), Tomas Bata University in Zlín (República Checa) e as Universidade Italianas Università Degli Studi Di Firenze e Università Di Pisa. Existem algumas parcerias com outras Universidades Espanholas (não protocoladas) no âmbito dos trabalhos de Doutoramento realizados pelos docentes afetos ao curso. Com o resto do mundo, destacam-se as parcerias estabelecidas através do programa Bartolomeu do Gusmão, com a Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Natal).

Normalmente não há procedimentos bem definidos para estabelecer parcerias interinstitucionais no âmbito do ciclo de estudos e, muitas vezes, estas começam a nível de parcerias de investigação. Neste sentido, podem-se destacar a nível nacional a Universidade de Lisboa, a Universidade de Coimbra, a INOVISA, a ANIL (Associação Nacional das Indústrias de Lacticínios). A nível internacional, pode destacar-se a Universidade da Extremadura, Universidade Huelva (Espanha), Unité de Recherche «Sciences et Technologies des Aliments », École Supérieure des Industries Alimentaires de Tunis (ESIAT), Postdoc Research at Agriculture & Agri-Food (Canadá), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) (Brasil).

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17 – Análise SWOT do ciclo de estudos

Seguidamente vai ser identificada a posição estratégica do curso de licenciatura em EA com a identificação do ambiente externo e interno. Neste contexto geral, podem sistematizar-se, através de uma análise de SWOT, alguns aspetos mais relevantes da caracterização do curso. A simplicidade da apresentação não quer ser redutora, nem aleatória. A matriz de SWOT encontra a sua fundamentação no diagnóstico, qualitativo e quantitativo, que foi realizado anteriormente e permite fazer ponte para a elaboração das conclusões e recomendações.

No que respeita à análise externa, tem como objetivo a identificação das principais oportunidades (tabela 33) e ameaças (tabela 34) que no presente momento se colocam perante o curso de EA. Estas variáveis são externas à organização e estão fora do controlo da gestão de topo a curto prazo.

Tabela 33 – Oportunidades identificadas

Oportunidades

1. Mercado de trabalho com indicadores positivos

O estudo dos impactes previsíveis do Projeto de Fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos recursos humanos no Alentejo estabeleceu 3 cenários quantitativos visando a análise de criação de emprego para 2015 no espaço Alqueva. Qualquer dos 3 cenários aponta para aumento da procura de profissionais com competências com grau de especialização na fileira agroindustrial (Quaternaire, 2008);

As agroindústrias são ainda identificadas como um sector com necessidade em recursos humanos no estudo “impactes previsíveis do projeto de fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos recursos humanos do Alentejo 2009”, citado por IPBeja (2009);

Desfasamento entre a procura e oferta de trabalho: o perfil das vagas aponta para diminuição da oferta de empregos na agricultura, aumento da agro-indústria, do alojamento e restauração, e sectores da água e energia (Quaternaire, 2008);

As habilitações académicas da população no “Espaço Alqueva” são inferiores aos valores médios nacionais, predominando as pessoas habilitadas com o 1º ciclo do ensino básico (Quaternaire, 2008);

O nível de qualificação superior é considerado nas linhas de proposta para a (re)orientação da oferta formativa relativamente à produção agroalimentar em áreas como certificação de produção artesanal, qualidade e segurança alimentar, sistemas de tecnologias de certificação, novos sistemas e novas tecnologias de produção alimentar, marketing e comercialização de produtos alimentares (Quaternaire, 2008);

2. Inovação como pilar de desenvolvimento do Alentejo

As agroindústrias são identificadas como um dos sectores essenciais à inovação e desenvolvimento do Alentejo. Este sector é realçado no plano regional de inovação do Alentejo (PRIAlentejo, 2005) e no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo, 2009);

Presença de centros de investigação, o que se relaciona de forma direta com a fileira inovação;

3. Fileiras agroindustriais em crescimento

Na região Alentejo têm-se feito sentir transformações na agro-indústria, através da afirmação de produções já existentes - como o azeite e o vinho, mas também com o desenvolvimento de novos produtos como a transformação de frutos e a produção de bebidas ou, ainda, as agroindústrias dos produtos animais, atividade que se pode intensificar na Região (Quaternaire, 2008);

A Produção de vinhos é uma das subactividades da fileira das agroindústrias com maior capacidade de crescimento do emprego (Quaternaire, 2008);

4. Produtos tradicionais

As atividades com a certificação, o controlo de qualidade e a biotecnologia agroalimentar devem ser consideradas nas atividades futuras no campo da inovação (Quaternaire, 2008);

Os concelhos do “Espaço Alqueva” são conhecidos pela excelência de um amplo leque de produtos, muitos dos quais com DOP, DOC e IGP e VLQPRD e VQPRD, apresentando uma forte notoriedade no mercado interno e crescente no mercado externo, sendo já de destacar os casos do vinho e do azeite, quantitativamente muito relevantes, mas também o queijo e a carne (Quaternaire, 2008);

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Tabela 33 – Oportunidades identificadas

Oportunidades

5.Projetos integrantes do Alentejo

Desenvolvimento da atividade envolvente do Aeroporto de Beja, Projeto de Fins Múltiplos do Alqueva e Porto de Sines, com criação de necessidades na área da fiscalização de produtos e HACCP nos terminais de carga e passageiros;

Tabela 34 – Ameaças identificadas Ameaças

1. Concorrência de outras formações

O IPBeja está localizado entre duas universidades com ensino nesta área. A universidade de Évora localiza-se a 80 km e a Universidade do Algarve a 140 km. O facto de haver um estigma em relação ao ensino politécnico leva a que os potenciais candidatos procurem em primeiras prioridades aquelas instituições;

2. Baixa demografia No “Espaço Alqueva” o crescimento dos alunos no pré-escolar nos últimos dez anos

é inferior ao verificado no Alentejo e verifica-se um decréscimo no número de alunos no ensino secundário (Quaternaire, 2008);

3. Número reduzido de candidatos do contingente geral

Associação por parte dos candidatos de exigências nas áreas da matemática e física às formações em engenharia;

Um número considerável dos candidatos a EA é originário das escolas profissionais. Neste tipo de ensino a prioridade é uma formação prática que condiciona as competências dos alunos para a realização das provas nacionais de acesso necessárias à candidatura de engenharia alimentar;

Incapacidade de atração de alunos para os cursos associados à dinâmica de especialização regional, como a engenharia agrícola e agroalimentar (Quaternaire, 2008);

4. Imagem do IPB negativa Imagem do IPBeja ainda não está associada a uma instituição de excelência e de

primeira opção por parte dos candidatos ao ensino superior;

5. Fraco desenvolvimento de alguns sectores das agroindústrias

As agroindústrias são um sector pouco desenvolvido, com exceção do vinho e azeite. Apesar do seu grande potencial, os restantes su-bramos têm uma dimensão económica incipiente (Quaternaire, 2008);

Fraca consolidação da fileira agrícola e agroindustrial (produção de matérias-primas/transformação/comercialização) (Quaternaire, 2008);

No que respeita à análise interna, tem como objetivo a identificação dos principais pontos fortes (tabela 35) e pontos fracos (tabela 36) que, no presente momento, se colocam perante o curso de EA. Estas variáveis são internas à organização e estão ao alcance do controlo da gestão de topo a curto prazo.

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Tabela 35 – Pontos fortes identificados Pontos fortes

1. Integração dos diferentes graus de ensino

No IPBeja, a licenciatura em Engenharia Alimentar está integrada numa oferta formativa que inclui CET – Licenciatura – Mestrado;

2. Qualificação do Corpo docente

Evolução bastante positiva das qualificações académicas do corpo docente afeto ao curso de Engenharia Alimentar. Neste momento, o curso conta com 5 Doutores na área científica.

3. Produção Científica associada ao curso

A produção científica e número de projetos de investigação financiados em que participam docentes do curso de Engenharia Alimentar são bastante satisfatórios, pelo menos no enquadramento do IPBeja e do ensino superior Politécnico;

Alguns estudos de investigação aplicada ou inovadores sobre produtos da região, nomeadamente vinhos e queijos, de muito boa qualidade e com resultados visíveis (ADISPOR, 2004);

4. Adequação da estrutura curricular

Forte procura de técnicos Engenheiros Alimentares formados no IPBeja;

Composição disciplinar face aos objetivos propostos considerada adequada (ESAB, data);

Adequada articulação entre os conteúdos do mesmo ano curricular (ESAB, data);

Carga horária global do curso considerada como suficiente (ESAB, data);

Elevada componente prática do curso (ESAB, data);

Adequação da estrutura curricular do curso face às necessidades do mercado de trabalho (ESAB, data);

Existência no plano de estudos de disciplinas subsidiárias como a Tecnologia do Frio crucial na conceção e manutenção de redes de frio para alimentos e disciplinas de embalagem e armazenagem e marketing e distribuição alimentar que formam os alunos nos processos a jusante da produção e transformação de alimentos (ADISPOR, 2004);

5. Instalações e equipamentos adequados

Instalações muito boas, com bons espaços laboratoriais e bons auditórios (ADISPOR, 2004);

Equipamento de boa qualidade, com docentes capazes de o utilizarem. Excelente equipamento do pavilhão das agroindústrias (ADISPOR, 2004);

6. Forte ligação à comunidade

Muito boa ligação na área analítica à produção, nomeadamente de produtos agroalimentares da região (ADISPOR, 2004);

7. Opinião dos alunos

Boa preparação

Laboratórios bem equipados

Boas aulas práticas

Bons equipamentos

Boa estrutura curricular do curso, correspondência com as expectativas

A divisão das turmas permitiram boas aulas práticas

Curso com boa visibilidade no mercado

Existência do mestrado como forma de continuidade

Boa componente prática e laboratorial que facilita a integração no mercado de trabalho

Tabela 36 – Pontos fracos identificados Pontos fracos

1. Deficiente divulgação do curso

Insuficiente divulgação do curso no ano letivo anterior;

2. Plano de estudos sem unidades Curriculares optativas

Inexistência no plano curricular de unidades curriculares diretamente ligadas à, restauração e hotelaria. Estas áreas são de interesse estratégico regional considerando a indispensável ligação entre a engenharia alimentar e o turismo;

Inexistência de maior diversidade de oferta de Unidades Curriculares que poderiam aparecer no plano de estudos como optativas;

3. Reconhecimento da Ordem

Inexistência de reconhecimento pela ordem dos engenheiros do curso de Mestrado em Engenharia Alimentar, penalizando a imagem da licenciatura, embora na prática esse reconhecimento não tenha qualquer influência na vida profissional dos diplomados;

4. Deficiente ligação às empresas na área da inovação

Apesar de haver uma forte ligação às empresas do ponto de vista de apoio técnico e analítico, existe um défice desta ligação na área de inovação e desenvolvimento de produtos, que poderia ser aproveitado para expor o curso no exterior de uma forma positiva;

5. Falta de Falta de equipamentos em algumas áreas que condiciona os conteúdos lecionados e

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Tabela 36 – Pontos fracos identificados Pontos fracos

equipamento em algumas áreas do curso

principalmente as oportunidades de investigação;

6. Alunos

Preparação inicial dos alunos

Falta de condições ambientais, que permitam o suficiente conforto dos alunos e docentes nas aulas, devido à inexistência de meios para controlar baixas temperaturas no inverno e o excesso de calor no verão.

Algumas das variáveis identificadas no ambiente interno e externo podem ser sobrepostas numa matriz de SWOT, facilitando a sua análise e a procura de conclusões e recomendações (figura 3).

A matriz de SWOT é constituída por 4 quadrantes. E deve ser lida cruzando as variáveis. Do lado esquerdo (quadrante superior) devem-se tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detetadas. No quadrante inferior, deve-se tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detetadas. No lado direito, quadrante superior, devem ser desenvolvidas as estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades emergentes. As estratégias a desenvolver devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças.

As principais oportunidades identificadas para os diplomados em EA são, a expansão do mercado de trabalho na região associado ao crescimento de certas fileiras como a do azeite, vinho e produtos tradicionais como o queijo e os produtos cárnicos, comprovando a necessidade de técnicos nesta área num horizonte de 5 anos. A inovação e os projetos integrantes como o Aeroporto de Beja, o Projeto Alqueva, o Porto de Sines devem ser entendidos como grandes oportunidades para estes diplomados. Importa corrigir alguns pontos fracos que podem criar alguma entropia no aproveitamento das oportunidades.

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Análise interna

Pontos fortes Pontos fracos

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1. Mercado de trabalho com indicadores positivos

+ + + - - -

2. Inovação como pilar de desenvolvimento do Alentejo

+ + - -

3. Fileiras agroindustriais em crescimento + + + + -

4. Produtos tradicionais + +

5. Projetos integrantes do Alentejo + + +

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1. Concorrência de outras formações + + + -

2. Baixa demografia + + + - - -

3. Número reduzido de candidatos do contingente geral

+ + + - - -

4. Imagem do IPB negativa + + + + -

5. Fraco desenvolvimento de alguns sectores as agroindústrias

+ +

Figura 3 – Análise de SWOT ao curso de Engenharia Alimentar

No campo das ameaças, observa-se a concorrência de outras formações, a baixa demografia contribuindo ambas para um número reduzido de candidatos, observado este ano no contingente geral. Importa perceber o que se passou para, serem introduzidas as despectivas correções no sentido de minimizar este problema em anos posteriores. É ainda fundamental investir, como até aqui, na integração de diferentes graus de ensino na mesma área (CET + Licenciatura + Mestrado) bem como na qualificação e fixação do corpo docente.

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18 – Proposta de ações de melhoria

Considerações preliminares:

1. Considera-se fundamental continuar a fortalecer a ligação dos diferentes graus de ensino na mesma área científica (Curso de Especialização Tecnológica + Licenciatura + Mestrado) bem como a qualificação e fixação do corpo docente. Continuar a aposta no CET de Segurança e Higiene Alimentar permite a captação de alunos com motivação elevada e que não iriam ingressar no ensino superior doutra forma.

2. Identificou-se que os alunos consideram ter uma baixa preparação inicial em muitas das UC’s. Este facto pode explicar a baixa taxa de conclusão do curso em três anos. É importante referir que a taxa de abandono que foi de 0% no ano anterior passou para cerca de 8,5%.

3. O curso de Engenharia Alimentar dispõe de instalações excelentes, laboratórios de qualidade, Pavilhão Tecnológico adequada à formação e equipamentos analíticos na maior parte das áreas científicas bastante satisfatórios, apesar de alguns já serem um pouco antigos. No entanto e devido a novos projetos tem-se continuado a aumentar e renovar parte do equipamento existente.

4. A qualificação do corpo docente e a respetiva produção científica bem como os serviços efetuados à comunidade permite-nos encarar com muito otimismo as avaliações que vão ser feitas ao curso por parte da agência de acreditação.

5. Nota-se um grande interesse dos empresários da região em colaborarem com a Escola neste curso, apesar de nos encontrarmos numa região onde o tecido empresarial é muito débil.

6. Existe um excelente relacionamento entre os docentes mais ligados ao curso e os estudantes.

7. A Licenciatura é reconhecida pela Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos – ANET.

Como conclusão final, tendo em conta os critérios que têm sido divulgados pela Agência de Acreditação para avaliação dos cursos, parece-nos que a Licenciatura de Engenharia Alimentar tem condições ímpares para encarar com naturalidade este processo. No entanto, parece-nos importante deixar algumas recomendações que resultam da análise do ano em estudo.

18.1 – Debilidades

1 – As condições impostas para o acesso aos cursos de Engenharia, associado à baixa atratividade atual das áreas agrícola e agroindustrial, traduziram-se em não existirem ingressos através do Concurso Nacional de Acesso. No ano lectivo de 2013/2014 o curso de Engenharia Alimentar não apresentou vagas a concurso e iniciou-se o novo ciclo de estudos em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

2 – Elevada dependência dos regimes especiais de acesso, em especial do ingresso de alunos detentores de DET o que se traduz numa reparação inicial dos alunos, identificada pelos próprios e também pelos docentes, como mais fraca em certas UC’s.

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3 - Analisando a Tabela 21, que traduz as taxas de sucesso, parece-nos importante referir que se verifica, principalmente ao nível do 1º ano, que o número de alunos que se submete a avaliação, relativamente ao número de alunos inscrito na UC é muito baixo, o que se traduz em elevado insucesso escolar.

4 – O aumento da taxa de abandono do curso verificada este ano.

5 – Alguma dificuldade em estabelecer parcerias com empresas na área da inovação e desenvolvimento de produtos.

18.2 – Proposta de melhoria

Medida 1 – Analisar os motivos para que um elevado número de alunos principalmente do 1º ano não se submeta a avaliação e propor medidas para ultrapassar esta situação e motivar os alunos. Entre outras medidas os alunos poderão ser encaminhados para aulas de apoio ou complementares, juntamente com os de outros cursos, onde também existe este problema. Pretende-se também implementar reuniões semestrais com os docentes do curso para detetar os problemas e encontrar soluções.

Sugerimos a participação neste processo da recém-criada “Equipa de Apoio Social para a Integração do Estudante”.

Medida 2 – Propõe-se o estudo aprofundado das razões que levam os alunos ao abandono escolar. Sendo este um problema transversal a todos os cursos do IPBeja pensamos que valeria a pena medidas preventivas comuns a implementar em toda a Instituição.

Medida 3 – A CTCP do curso irá propor junto dos Departamentos a que pertencem as UC do curso de Engenharia Alimentar que na próxima distribuição de serviço docente se continue a fazer um esforço por fixar docentes e cargas horárias no curso no sentido de se manter uma a estabilidade do corpo docente do curso. Será também referido que a carga horária a atribuir aos docentes não deverá ser demasiado elevada para não comprometer a qualidade do ensino ministrado.

Medida 4 – Para melhorar a ligação às empresas na área da inovação e desenvolvimento de produtos deve aumentar-se o nível de investigação aplicada. Esta investigação não pode estar associada diretamente à licenciatura mas faz todo o sentido que seja desenvolvida no âmbito de teses do Mestrado em Engenharia Alimentar. A maior ligação conseguida desta forma vai beneficiar o curso de licenciatura no sentido das parcerias conseguidas também constituírem possíveis locais para a realização de estágio a este nível mas, principalmente contribuírem para tornar o curso conhecido e envolverem os docentes e alunos em projetos importantes para o desenvolvimento da região, missão fundamental do ensino superior politécnico. Deverão ser esclarecidos os alunos da licenciatura relativamente ao Mestrado e ao interesse de prosseguirem os seus estudos.

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CTCP Engenharia Alimentar 2013 50

18.3 – Implementação das medidas corretivas

Como nota final, na tabela 37 pode-se observar o resumo da implementação das medidas e o respetivo controlo Tabela 37 – Implementação das medidas

Medida Tempo de implementação Prioridade Indicador de implementação

1 6 meses Alta Aumento do número de alunos que se submete à

avaliação

2 2º semestre 2013/2014 Média Taxas de abandono menor nos próximos relatórios de

avaliação

3 Tempo de elaboração da próxima

distribuição de serviço docente Média

Valores superiores de ETI no curso dos docentes e cargas letivas atribuídas médias de

360 horas

4 2º semestre 2013/2014 Média Número de alunos da

licenciatura que ingressa no Mestrado