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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM (CÓDIGO 9500) COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA DO CURSO DE ENFERMAGEM Beja, Novembro - 2010

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

DO CURSO DE ENFERMAGEM

(CÓDIGO 9500)

COMISSÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA

DO CURSO DE ENFERMAGEM

Beja, Novembro - 2010

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“Quando descobrimos aquilo de que somos feitos e a maneira como somos

construídos, descobrimos um processo incessante de construção e destruição e

apercebemo-nos de que a vida está á mercê desse processo interminável. Tal como

os castelos de areia das praias da nossa infância, a vida pode ser levada pela maré.

É espantoso, de facto, que alguma vez sejamos capazes de ter um sentido do si (…) o

nosso sentido do si é também uma construção…”

António Damásio (2000:174). O SENTIMENTO DE SI.

O Corpo, a Emoção e a Neurobiologia da Consciência.

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ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 10

1 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO ............................................................................. 13

2 – PLANO DE ESTUDOS DO CURSO ............................................................................... 15

2.1 - Unidades Curriculares / Áreas Científicas / Tipo / Horas de trabalho / Tipo de

aulas / Créditos. .......................................................................................................... 15

2.2 – Número de Unidades Curriculares por ano lectivo ........................................... 23

2.3 - Unidades curriculares de formação geral e formação específica do curso (%) . 23

2.4 - Estratégias de ensino/aprendizagem ................................................................. 24

3 – RECURSOS FISICOS AFECTOS AO CURSO .................................................................. 26

3.1 - Instalações .......................................................................................................... 26

3.2 – Equipamento relevante ..................................................................................... 27

4 – MODELO DE GESTÃO DO CURSO .............................................................................. 29

5 – CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................................................... 31

5.1 - Composição / Departamentos/Regime de Prestação de Serviços ..................... 31

5.2 – Caracterização do corpo docente por Género e grupos etários ....................... 33

5.3- Formação Académica e Categorias Profissionais ................................................ 33

5.4 -– Caracterização do corpo docente por tipo de contratação.............................. 35

5.5 - Rácio pessoal docente / estudantes no ano ....................................................... 35

6 – ESTUDANTES DO CURSO (Ano lectivo 2009-10) ....................................................... 37

6.1 – Caracterização dos estudantes .......................................................................... 37

6.1.1 - Concurso Nacional de acesso e tipo de acesso ............................................ 37

6.1.2. – Idade e género dos estudantes ...................................................................... 38

6.1.3. – Proveniência geográfica ............................................................................. 39

6.1.4. – Número de trabalhadores estudantes ....................................................... 40

6.1.5.- Grau académico dos pais ............................................................................. 40

6.2 – Estudantes com apoio social .............................................................................. 41

6.3 - Evolução do número de estudantes nos últimos 3 anos lectivos, por ano

curricular (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010) ........................................................ 41

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7 – DESEMPENHO / SUCESSO ......................................................................................... 43

7.1 Distribuição do número de ECTS aprovados por estudantes ............................... 43

7.2 Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por unidade

curricular ..................................................................................................................... 43

7.3 Taxas de sucesso por unidade curricular .............................................................. 48

7.4 Taxa de abandono ................................................................................................. 50

7.5 Taxa e tempo de conclusão do curso ................................................................... 51

7.6 Número de diplomados e nota final de curso ...................................................... 51

7.7 - Inserção no mercado de trabalho ...................................................................... 52

8 – INVESTIGAÇÃO/ INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA ....................................................... 53

8.1 - Artigos publicados em revistas de circulação nacional e internacional com

arbitragem científica ................................................................................................... 55

8.2 - Comunicações Orais / em Painel e em “Poster” ................................................ 55

8.3 – PARCERIAS E PROTOCOLOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO CURSO ................... 58

8.4 – PROJECTOS DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA .................................................. 59

9 – INTERNACIONALIZAÇÃO ........................................................................................... 60

9.1 – Mobilidade de estudantes ................................................................................. 60

9.2- Mobilidade de docentes ...................................................................................... 61

10 - GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ESTUDANTES .................................... 63

10.1 – Perspectivas dos docentes e estudantes sobre a qualidade do curso: Avaliação

das Unidades Curriculares .......................................................................................... 64

11 – PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO CURSO, NA PERSPECTIVA DE DOCENTES E

ESTUDANTES ................................................................................................................... 75

10.1 – Perspectivas dos docentes ............................................................................... 75

10.2 – Perspectivas dos estudantes ............................................................................ 81

12– NOTA FINAL ............................................................................................................. 87

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Evolução cronológica dos cursos que estiveram na origem do CLE ............ 14

Quadro 2 - Distribuição das UC(s) no 1º semestre ......................................................... 16

Quadro 3 - Distribuição das UC(s) no 2º semestre ......................................................... 17

Quadro 4 - Distribuição das UC(s) no 3º semestre do curso. ......................................... 18

Quadro 5 - Distribuição das UC(s) no 4º semestre ......................................................... 19

Quadro 6 – Distribuição das UC(s) no 5º semestre ........................................................ 19

Quadro 7 - Distribuição das UC(s) no 6º semestre ......................................................... 20

Quadro 8 - Distribuição das UC(s) no 7º semestre ......................................................... 21

Quadro 9 - Distribuição das UC(s) no 8º semestre ......................................................... 22

Quadro 10 - Instalações da Escola Superior de Saúde ................................................... 27

Quadro 11 - Relação do equipamento específico existente no laboratório .................. 28

Quadro 12 - Notas de ingresso, candidatos e colocados no curso de Enfermagem ...... 38

Quadro 13 - Distribuição do número de ECTS aprovados por estudantes .................... 43

Quadro 14 - Taxa de sucesso por UC no CLE .................................................................. 48

Quadro 15 - Taxa de abandono no curso de enfermagem ............................................ 51

Quadro 16 - Taxa e tempo de conclusão do curso ......................................................... 51

Quadro 17 - Distribuição do número de graduados no ano lectivo 2008/2009 de acordo

com a nota final do curso ............................................................................ 52

Quadro 18 - Empregabilidade e inserção profissional ................................................... 52

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Número de UC teórica e teórico-práticas e de ensino clínico por ano

curricular ........................................................................................................ 23

Tabela 2 - Áreas científicas e percentagem de distribuição de créditos no CLE ............ 24

Tabela 3 - Distribuição do corpo docente pelas categorias profissionais por

departamento e pelo regime de prestação de serviço ................................. 32

Tabela 4 - Distribuição da formação académica do corpo docente do CLE pela categoria

profissional .................................................................................................... 34

Tabela 5 - Distribuição dos docentes do CLE por formação académica, idade e por

género ............................................................................................................ 34

Tabela 6 - Distribuição do corpo docente de acordo com a formação académica e o

tipo de contratação ....................................................................................... 35

Tabela 7 - Ingresso no curso ........................................................................................... 37

Tabela 8 - Caracterização por ano do curso, idade e género ......................................... 38

Tabela 9 - Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica ........... 39

Tabela 10 - Evolução do número de estudantes nos últimos três anos lectivos, por ano

curricular ........................................................................................................ 42

Tabela 11 - Estudantes matriculados no curso de enfermagem nos últimos três anos 42

Tabela 12 - Publicações/comunicações realizadas pelos docentes por ano .................. 54

Tabela 13 - Mobilidade de Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem ...... 61

Tabela 14 - Mobilidade de Docentes do Curso de Licenciatura em Enfermagem ......... 62

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Distribuição dos docentes por género e níveis etários .................................. 33

Gráfico 2 - Caracterização dos estudantes por idade e género .......................................... 39

Gráfico 3 - Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica ........................... 40

Gráfico 4 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes ............................ 41

Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 1º ano

.......................................................................................................................... 44

Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas UC do 1º ano .......................................... 44

Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 2º ano

.......................................................................................................................... 45

Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas UC do 2º ano .......................................... 45

Gráfico 9 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 3º ano

.......................................................................................................................... 46

Gráfico 10 - Média das classificações obtidas nas UC do 3º ano ........................................ 46

Gráfico 11 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 4º

ano .................................................................................................................... 47

Gráfico 12 - Média das classificações obtidas nas UC do 4º ano ........................................ 47

Gráfico 13 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos

parâmetros considerados na UC de Enfermagem Médica .............................. 65

Gráfico 14 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes

nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem Médica ........................ 66

Gráfico 15 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos

parâmetros considerados na UC Medicina ...................................................... 68

Gráfico 16 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes

nos parâmetros considerados na UC de Medicina .......................................... 68

Gráfico 17 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos

parâmetros considerados na UC de Enfermagem em Saúde Comunitária ..... 70

Gráfico 18 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes

nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem em Saúde Comunitária 70

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Gráfico 19 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos

parâmetros considerados na UC de Enfermagem na Família .......................... 71

Gráfico 20 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes

nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem na Família ................... 71

Gráfico 21 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos

parâmetros considerados na UC de Seminário ................................................ 73

Gráfico 22 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes

nos parâmetros considerados na UC de Seminário ......................................... 73

Gráfico 23 - Média das classificações atribuídas pelos estudantes no parâmetro Grau de

satisfação /expectativas nas várias UCs ........................................................... 74

Gráfico 24 - Perspectivas dos docentes em relação aos pontos fortes do CLE .................. 76

Gráfico 25 - Perspectivas dos docentes em relação aos pontos fracos do CLE .................. 78

Gráfico 26 - Soluções apresentadas pelos docentes para o CLE ......................................... 80

Gráfico 27 - Perspectivas dos estudantes em relação aos pontos fortes do CLE ............... 82

Gráfico 28 - Perspectivas dos estudantes em relação aos pontos fortes do CLE ............... 83

Gráfico 29 - Soluções apresentadas pelos estudantes para o CLE ...................................... 85

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SIGLAS

CAQ - Conselho para Avaliação e Qualidade

CLE – Curso Licenciatura Enfermagem

ESENF – Escola Superior de Enfermagem

EUA - European University Association

ESS – Escola Superior de Saúde

IPB – Instituto Politécnico de Beja

ULSBA - Unidade Local de saúde do Baixo Alentejo

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NOTA INTRODUTÓRIA

Na introdução ao relatório anual das actividades desenvolvidas no âmbito do Curso de

Enfermagem, no ano lectivo de 2009-2010, de acordo com o previsto no artigo 68º dos

Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, publicados em Diário da República, em 2 de

Setembro de 2008 e também no âmbito da proposta da European University

Association (EUA) que uniformiza o processo de Avaliação Institucional e determina as

regras de elaboração do Self Evaluation Report, adoptada pelo Instituto Politécnico de

Beja para a avaliação dos cursos das suas diversas Unidades Orgânicas, gostaríamos

que nos fosse permitido a referência a alguns aspectos que não sendo explicativos,

considerámos necessários à análise efectuada e que apresentamos no decurso de

diversos itens do mesmo relatório.

Procurámos estruturar o relatório tendo como base a proposta – guião que o Conselho

para Avaliação e Qualidade do IPB, nos facultou, com algumas adaptações.

A consulta efectuada e informação recolhida no relatório de auto-avaliação da Equipa

de Avaliação Externa da European University Association (EUA) apresentado em

Fevereiro de 2010, assim como a informação, observações e recomendações, obtida a

partir do relatório oral de Outubro último, após a realização da 2º visita da mesma

Equipa de Avaliação, constituíram referências para a reflexão e análise dos dados que

dispúnhamos para este relatório.

Em grande parte, os dados sobre docentes, estudantes e resultados obtidos nas

unidades curriculares, utilizados na elaboração deste Relatório, foram fornecidos pelo

Conselho para Avaliação e Qualidade, do Instituto Politécnico de Beja.

De referência foram igualmente os planeamentos e relatórios elaborados pelos

responsáveis de cada semestre do curso, onde são equacionados os factores que

possibilitaram ou dificultaram o atingir dos objectivos traçados para cada semestre na

globalidade e nas e diversas unidades curriculares.

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Temos presente o desafio expresso pela Direcção do IPBeja, no sentido de que “o

futuro e o caminho a seguir, equacionado no Plano Estratégico apresentado, visa a

assumpção da excelência, a inovação, a competência, a qualidade e a

internacionalização como pilares fundamentais” e que aspira, simultaneamente, a

conseguir colocar em prática as opções e as acções adequadas à transformação do

IPBeja numa organização mais ágil e mais comprometida, através, entre outros

aspectos, de um maior compromisso com os estudantes e com a qualidade do seu

processo formativo, bem como do desenvolvimento científico.

Não poderemos pois analisar sobre o decorrer do Curso de Enfermagem, sem ter por

maior alicerce a reflexão que se articula com o percurso de vida da própria Escola e

nesse âmbito, das Pessoas que a criaram ou dinamizaram para que fosse uma

realidade, nela se formaram e a ela voltaram, dando corpo a uma organização com

mérito reconhecido entre pares, pela formação de profissionais competentes. As

Organizações têm nas Pessoas o seu capital, que permite dar-lhe “alma” porque os

valores, princípios de actuação e norteadores das relações são nota viva na formação

dos que nela trabalham, estudam e se “formam”.

Como atrás se referiu, a Escola de Enfermagem, Escola Superior de Saúde desde 2005,

completou 35 anos a 30 de Outubro último e destes já 10 anos decorreram desde a

integração no Instituto Politécnico de Beja, não sendo por isso recente a sua inclusão.

É no entanto a última a integrar o Instituto, o que comporta e trouxe aspectos

particulares, obviamente com impacto a diferentes níveis, que se fazem sentir no

desenvolvimento da própria organização escola, mas que entendemos que não está no

âmbito deste relatório analisar.

De acordo com o disposto no artigo 1º dos Estatutos da ESS, homologados em 22 de

Janeiro de 2010 pelo presidente do IPB, a escola está orientada para a formação

cultural e técnica de nível superior, desenvolvendo a capacidade de inovação e de

análise crítica, ministrando conhecimentos científicos de natureza teórica e prática,

tendo em vista a sua aplicação no exercício científico, técnico e profissional dos seus

diplomados na área da saúde

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O Curso de Licenciatura em Enfermagem (9500 e 9501) inicia-se em períodos distintos

do ano lectivo, com um semestre de interregno: um tem início em Setembro e outro

tem início em Março. Em relação aos cursos que iniciam em Setembro há a

possibilidade de proceder à avaliação dos dois semestres (1º semestre e 2º semestre)

de cada ano, mas o mesmo não sucede em relação è entrada em Março (9501). Como

tal, apresenta-se a análise dos dados que se referem ao curso com inicio em Setembro

e com atribuição do código 9500.

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1 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO

A actual Escola Superior de Saúde (ESS) teve o seu início em 1973 quando foi criada a

então Escola de Enfermagem de Beja, através do Decreto-Lei nº. 569/73, de 30 de

Outubro. Iniciou em Outubro de 1975 as actividades lectivas com o Curso de

Enfermagem Geral.

A partir de 15 de Setembro de 1989, a escola passou a designar-se Escola Superior de

Enfermagem de Beja, sendo o Curso de Enfermagem integrado na rede nacional do

Ensino Superior Politécnico.

Em 1 de Janeiro de 2001, foi integrada no Instituto Politécnico de Beja, através do

Decreto-Lei n.º 99/2001 de 28 de Março

Em Abril de 1990 iniciou o Curso Superior de Enfermagem (CSE) que conferia o grau de

Bacharelato. A partir de Outubro de 1999 passou a leccionar o Curso de Licenciatura

em Enfermagem (CLE), o Ano Complementar de Formação em Enfermagem, que

terminou no final do ano lectivo 2002/2003 e o Curso de Complemento de Formação

em Enfermagem, destinado aos profissionais habilitados com equivalência ao

bacharelato e que decorreu entre 2000 e 2007, sendo todos eles conducentes ao grau

de licenciado.

Os Planos de Estudo do Curso de Enfermagem, elaborados primeiramente pelo

Departamento de Ensino de Enfermagem, da Direcção Geral de Saúde foram sofrendo

alterações que acompanharam a evolução da própria disciplina de Enfermagem.

Assim, com a evolução da perspectiva conceptual e dos pressupostos base

decorrentes, foram feitas adequações no sentido de melhorar a qualidade do ensino e

respondendo às exigências decorrentes da integração no ensino superior. Em 1990

iniciou-se a nível nacional o Curso Superior de Enfermagem, conferindo o grau de

Bacharel, que vigorou durante uma década, com a duração de 3 anos e a carga de

3600h. Veio a ser substituído pelo curso de licenciatura em 1999, com a duração de 4

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anos organizado em 8 semestres, com 240 créditos, que continua em vigor como se

refere no quadro abaixo. Funcionaram sempre exclusivamente em regime diurno.

Quadro 1 - Evolução cronológica dos cursos que estiveram na origem do CLE

Curso Grau Aprovação do Curso Período de

Funcionamento Documento legal Data

Curso de Enfermagem Geral

Despacho da Secretaria de

Estado da Saúde 1968

De 1975/1976 a 1977/1978

Curso de Enfermagem Despacho da Secretaria de

Estado da Saúde de 9 de Agosto 1976

De 1978/1979 a 1981/1982

Curso de Enfermagem Geral

Dec. Lei nº 98/79 de 13 de

Agosto 1979

De 1979/80 a 1991/92

Curso Superior de Enfermagem

Bacharel Portaria nº 292/90 de 17 de

Abril 1990

De 1990/1991 a 2001/2002

Ano Complementar de Formação em Enfermagem

Licenciado Portaria nº 799-F/99 de 18 de

Setembro 1999

De 1999/2000

a 2002/2003

Curso de Licenciatura em Enfermagem

Licenciado Portaria nº 799-G/99 de 18 de

Setembro 1999

De 1999/2000 a 2006/07

Curso de Licenciatura em Enfermagem

Licenciado Despacho nº 13417-BZ/2007,

em DR, 2ªserie de 27 /06/2007 2007 De 2007 até actual/.

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2 – PLANO DE ESTUDOS DO CURSO

O ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Enfermagem, adequado a

Bolonha, tem como objectivo formar diplomados com competências científicas,

tecnológicas e relacionais com vista à sua aplicação no âmbito do exercício profissional

do Enfermeiro, procurando responder de forma adequada e actualizada às exigências

do mercado de trabalho e necessidades dos utentes/famílias e comunidades.

O curso foi registado com o n.º R/B-AD-759/2006, sendo publicado no Diário da

República, 2ª serie, Nº 122- 27/Junho/2007através do Despacho nº13417-BZ/2007.

Iniciou o seu funcionamento no ano lectivo de 2006/07.

O Plano de organização curricular do curso, foi elaborado tendo em conta os

objectivos definidos no quadro delimitado pelo Regulamento do Exercício Profissional

dos Enfermeiros (D.L nº 161/96 de 4 de Setembro). Tem uma grande componente

prática de cerca de 50% que permite articular as competências cognitivas com as

competências técnicas e relacionais. Esta vertente tem uma dimensão

progressivamente maior ao longo do curso, implicando a realização de ensinos clínicos

em contextos diversificados frequentemente fora da área de abrangência da escola.

2.1 - Unidades Curriculares / Áreas Científicas / Tipo / Horas de trabalho / Tipo de aulas / Créditos.

É um ponto fulcral na adequação do curso a Bolonha, que a formação do estudante

seja um processo centrado na aprendizagem, com a tónica na aquisição e

desenvolvimento de competências académicas. Estas, de índole genérica e específica,

para as diversas áreas de conhecimento que o curso lhe proporcionará, trazem ao

estudante uma maior implicação. Sendo agente e sujeito activo neste processo, que se

constrói de um modo mais autónomo, centrado no trabalho do estudante, constitui

um grande desafio que se coloca de igual modo a professores e instituições.

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Como poderemos ver pelos quadros apresentados abaixo, cada um dos oito semestres

do curso desenvolve uma área específica, sendo que em todos eles há um período

teórico de carga horária variável, a que se segue um período de ensino clínico. Cada

semestre tem a duração de 20 semanas.

Quadro 2 - Distribuição das UC(s) no 1º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

História de Enfermagem 723 Semestral 67,5 35 =

T: 25 + TP: 10 2,5

Métodos e Técnicas de Enfermagem

723 Semestral 148,5 100 =

T: 60 + TP: 40 5,5

Fundamentos de Saúde 729 Semestral 67,5 32 =

T. 21 + TP: 11 2,5

Relação de Ajuda 723 Semestral 67,5 37 =

: 26 + TP: 11 2,5

Microbiologia e Parasitologia

421 Semestral 67,5 T: 40 2,5

Pedagogia 142 Semestral 54 34 =

T: 25 + TP: 9 2

Anatomia e Fisiologia 421 Semestral 162 104 =

T: 92 + TP: 12 6

Ensino clínico: Fundamentos de Enfermagem

723 Semestral 175,5 O*: 134 6,5

Assim o 1º semestre no 1ºano (quadro 2) incide sobre Fundamentos de Enfermagem,

sendo constituído por diferentes Unidades Curriculares que visam possibilitar ao

estudante a compreensão de conceitos essenciais em Enfermagem, tendo em conta o

seu desenvolvimento como disciplina ao longo dos tempos.

Pretende-se ainda compreender a Pessoa na perspectiva do continuum

Saúde/Doença, sujeita a factores de agressão a nível físico, psicológico, social e

cultural, nas diferentes etapas do ciclo de vida.

Propõe-se também a aquisição de conhecimentos para a compreensão dos princípios

orientadores dos cuidados de saúde primários na resolução de problemas de saúde

assim como a utilização de instrumentos e procedimentos básicos necessários à

prestação de cuidados gerais de enfermagem.

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O ensino clínico decorreu em contexto hospitalar com acompanhamento a tempo

inteiro de docente da escola ou assistentes convidados sob a supervisão de um

professor.

Quadro 3 - Distribuição das UC(s) no 2º semestre

Unidades curriculares

Área científica

Tipo Tempo de trabalho (horas)

Créditos Observa

ções Total Contacto

Psicologia do desenvolvimento

311 Semestral 121,5 70 =

T: 50 + TP: 20 4,5

Enfermagem em Saúde Materna

723 Semestral 108 64 =

T: 48 + TP: 16 4

Enfermagem em Saúde Infanto-juvenil

723 Semestral 135 79 =

T: 69 + TP: 10 5

Sociologia da família 312 Semestral 54 T: 29 2

Moral e ética 226 Semestral 54 28 =

T: 16 + TP: 12 2

Ensino clínico: Enfermagem em Saúde Materna e

Saúde Infanto-juvenil

723 Semestral 337,5 O*: 258 12,5

O 2º semestre do curso (quadro 3) versa a temática de Enfermagem em Saúde

Materna e Infanto/juvenil.

Nesta fase o estudante deverá compreender o ciclo materno/infantil assim como do

adolescente integrado nos diferentes grupos sociais. Pretende-se que o estudante

aprenda a utilizar dados epidemiológicos, para planear cuidados de enfermagem tendo

em conta o atendimento das prioridades e identificar factores de risco que podem

desencadear situações de crise/doença na mulher, criança e adolescente. Deverá ainda

desenvolver competências nos procedimentos de enfermagem nas áreas de saúde

materna e infanto/juvenil.

No final deste semestre realiza-se o período de ensino clínico, em Centros de Saúde e a

nível hospitalar em serviços de obstetrícia, tendo como finalidade permitir que o

estudante planeie, execute e avalie cuidados de enfermagem à grávida/puérpera e à

criança/adolescente saudáveis, inseridos na família. No caso do serviço de obstetrícia

os estudantes têm o acompanhamento permanente de assistente convidado com a

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supervisão pedagógica do docente e nos Centros de Saúde o estudante é tutorado por

um enfermeiro, sendo o docente responsável pela supervisão e avaliação periódica da

aprendizagem do estudante.

Quadro 4 - Distribuição das UC(s) no 3º semestre do curso.

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem Médica 723 Semestral 243 150 =

T:115 + TP:35 9

Medicina 721 Semestral 121,5 T:70 4,5

Farmacologia 421 Semestral 67,5 36 =

T:26+TP:10 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem Médica

723 Semestral 378 O*:272 14

O 3º semestre (quadro 4), centra-se em Enfermagem Médica, sendo ministrados

saberes dirigidos essencialmente para a área de enfermagem médica, numa

perspectiva de intervenção integrada, com vista a que o estudante consiga planear,

executar e avaliar cuidados globais de enfermagem à pessoa adulta e família, com

problemas de saúde do foro médico e respectiva família, aos três níveis de prevenção,

numa perspectiva humanista e holística.

O período de Ensino Clínico foi realizado em meio hospitalar, em serviços de medicina,

com acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a

supervisão pedagógica do professor

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Quadro 5 - Distribuição das UC(s) no 4º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações

Total Contacto

Enfermagem Cirúrgica 723 Semestral 216 135 =

T:102 + TP:33 8

Cirurgia 721 Semestral 81 T:50 3

Psicologia da Saúde 311 Semestral 54 22 =

T:16+TP:6 2

Informática 482 Semestral 67,5 TP:34 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem Cirúrgica

723 Semestral 391,5 O*:282 14,5

No 4ºsemestre (quadro 5) pretende-se proporcionar no estudante, o desenvolvimento

de competências humanas, técnicas e científicas para a prestação de cuidados de

enfermagem a pessoas e respectiva família, com problemas de saúde do foro cirúrgico.

Nesta unidade são ministrados saberes dirigidos essencialmente para a área de

enfermagem cirúrgica, numa perspectiva de intervenção abrangente e holística, com

vista a que o estudante consiga planear, executar e avaliar cuidados globais de

enfermagem à pessoa adulta e família, aos três níveis de prevenção, inserida numa

unidade de saúde.

O ensino clínico foi realizado em unidade hospitalar, em serviços de cirurgia, com

acompanhamento permanente do docente e assistentes convidados sob a supervisão

pedagógica do professor.

Quadro 6 – Distribuição das UC(s) no 5º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

723 Semestral 175,5 105 =

T: 62 + TP: 43 6,5

Especialidades Médico-Cirúrgicas 721 Semestral 94,5 54 =

T: 43 + TP: 11 3,5

Investigação I 723 Semestral 54 26 =

T: 18 + TP: 8 2

Estatística 462 Semestral 108 58 =

T: 14 + TP: 44 4

Ensino Clínico – Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas

723 Semestral 378 O*: 299 14

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O 5º semestre (quadro 6) incide em Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas,

integrando as especialidades médico-cirúrgicas dá continuidade às actividades

desenvolvidas ao longo de todo o 2º ano. A sua temática centra-se no domínio do

doente em situação aguda ou agudizada, necessitando de cuidados urgentes e/ou

intensivos, pretendendo-se dinamizar a articulação de saberes já adquiridos e

possibilitar a aquisição e desenvolvimento de novas competências necessárias aos

cuidados à Pessoa /Família, que recorre ao serviço de Urgência e/ou se encontra em

Unidades de Cuidados Intensivos ou Intermédios.

O período de Ensino Clínico realizou-se em diferentes unidades hospitalares cada

estudante é acompanhado por um enfermeiro tutor em cada unidade de

internamento, cabendo ao docente a supervisão pedagógica e a coordenação das

actividades desenvolvidas por este em ensino clínico.

Quadro 7 - Distribuição das UC(s) no 6º semestre

Quadro n.º 7unidades curriculares

Área científica

Tipo Tempo de trabalho (horas)

Créditos Observa

ções Total Contacto

Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

723 Semestral 135 80 =

T: 60 + TP: 20 5

Enfermagem Pediátrica 723 Semestral 135 80 =

T: 60 + TP: 20 5

Pediatria 721 Semestral 54 32 =

T: 26 + TP: 6 2

Investigação II 723 Semestral 54 26 =

T: 17 + TP: 9 2

Ensino Clínico – Enfermagem em Saúde

Mental e Psiquiatria 723 Semestral 216 O*: 174 8

Ensino Clínico – Enfermagem Pediátrica

723 Semestral 216 O*: 164 8

No 6ºsemestre (quadro 7) contemplam-se duas temáticas diferentes: uma referente à

problemática da doença na criança/jovem/família e outra referente à pessoa com

problemas de saúde mental e/ou psiquiátricos, e tem como finalidade preparar o

estudante com os instrumentos que lhe permitam intervir nos problemas potenciais e

reais de saúde da criança/jovem/família e da pessoa com problemas de saúde mental.

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Tendo como referente a temática do semestre, os períodos de ensino clínico

decorreram em instituições diferenciadas. O Ensino Clínico em Enfermagem de Saúde

Mental e Psiquiatria decorreu em departamentos de Saúde Mental e Psiquiatria para

alem de outras instituições vocacionadas para a área de Saúde Mental, permitindo ao

estudante planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem a utentes, cuja situação

é determinada por um problema de Saúde Mental e/ou Psiquiátrico. O estudante é

integrado nas equipas prestadoras de cuidados sob a orientação de um profissional e

com a supervisão do docente.

O ensino clínico em Enfermagem Pediátrica decorre em meio hospitalar, em serviços

de Pediatria e permitirá ao estudante planear, executar e avaliar, cuidados de

enfermagem à criança/jovem/família internada com alterações de saúde, visando

autonomizá-los no seu máximo potencial de saúde. Também neste período o

estudante foi integrado nas equipas multidisciplinares prestadoras de cuidados à

criança, tendo a orientação de um enfermeiro tutor e a supervisão do docente.

Quadro 8 - Distribuição das UC(s) no 7º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos

Observa ções Total Contacto

Enfermagem em Saúde Comunitária

723 Semestral 148,5 95 =

T: 38 + TP: 57 5,5

Enfermagem em Gerontologia 723 Semestral 81 42 =

T: 31 + TP: 11 3

Enfermagem na Família 723 Semestral 54 30 =

T: 14 + TP: 16 2

Seminário 723 Semestral 40,5 S: 15 1,5

Administração dos serviços de saúde

345 Semestral 67,5 35 =

T: 25 + TP: 10 2,5

Ensino Clínico: Enfermagem em Saúde Comunitária

723 Semestral 418,5 O*: 332 15,5

O sétimo semestre do CLE incide na temática de Saúde Comunitária e integra um

conjunto de unidades curriculares que, de modo articulado, pretende desenvolver no

estudante um leque de conhecimentos, atitudes e comportamentos inerentes à

filosofia dos Cuidados de Saúde Primários.

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Pretende-se que o estudante adquira competências que lhe permitam avaliar os

problemas de saúde do indivíduo, família e comunidade, reflectir sobre as suas

necessidades e prioridades e participar activamente nas tomadas de decisão e

avaliação, de modo a equacionar e colaborar na resolução dos problemas de saúde da

comunidade.

O período de Ensino Clínico realizou-se em Centros de Saúde onde os estudantes

integrados em equipas multidisciplinares de saúde, desenvolveram projectos

colocando em prática a metodologia do planeamento em saúde. Nesta fase o

estudante desenvolve projectos de intervenção comunitária, sob a orientação dum

enfermeiro no Centro de Saúde e o docente faz a supervisão pedagógica e a

coordenação das actividades desenvolvidas pelo estudante.

Quadro 9 - Distribuição das UC(s) no 8º semestre

Unidades curriculares Área

científica Tipo

Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações

Total Contacto

Introdução à vida profissional 723 Semestral 40,5 S: 20 1,5

Direito aplicado à Enfermagem 380 Semestral 40,5 TP:25 1,5

Estágio 723 Semestral 729 E: 428 27

O 8º semestre (quadro 9) é fundamentalmente um período de integração à vida

profissional. Ainda sob a supervisão do enfermeiro tutor, o estudante põe em prática

todas as competências anteriormente adquiridas, aperfeiçoando-se no sentido da sua

futura inserção profissional. De acordo com a finalidade deste estágio e no quadro

dum projecto individual de trabalho, permite-se que o local seja escolhido pelo

estudante, de entre um leque de opções proporcionado pela Escola. Faz ainda parte

deste semestre a realização de uma Revisão Sistemática da Literatura e de um

Relatório Critico de Actividades.

Verificamos assim, que o plano de estudos privilegia de modo evidente a formação por

alternância teoria - ensino clínico, permitindo ao estudante articular e sedimentar de

forma progressiva um tão vasto e complexo conjunto de saberes. Pretende-se também

desenvolver no estudante a capacidade de pesquisa, reflexão e análise, mobilizando e

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adequando conhecimentos relativo ao atendimento da pessoa doente em áreas de

especialidade médica e cirúrgica e de diversas especialidades.

Também o elenco de UC(s) evidenciado nos quadros anteriores, mostra a necessidade

do contributo de várias disciplinas da área das ciências humanas já que, sendo o

Homem entendido na sua globalidade, como objecto da disciplina de Enfermagem, é

necessário estudá-lo como um ser bio/psico/social e espiritual dotado de uma

entidade histórica e cultural portador de necessidades, em interacção constante com o

seu ambiente.

2.2 – Número de Unidades Curriculares por ano lectivo

A tabela 1 representa o número de Unidades curriculares teóricas e teórico-práticas

em cada ano lectivo.

Tabela 1 – Número de UC teórica e teórico-práticas e de ensino clínico por ano curricular

Ano Unidades Curriculares

Total Teórica e teórico-prática Ensino clínico/estágio

1º 12 2 14

2º 7 2 9

3º 8 3 11

4º 7 2 9

Total 34 9 43

2.3 - Unidades curriculares de formação geral e formação específica do curso (%)

Na tabela abaixo apresentam-se os créditos por área cientifica, destacando-se a área

cientifica CNAEF 723 - Enfermagem como dominante, com cerca de 80% (190.5

créditos) para a formação global, perfazendo as diversas UC(s) de áreas cientificas

complementares, os 49.5 créditos restantes.

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As unidades curriculares distribuem-se maioritariamente pelo Departamento da

Saúde, mas também temos UC(s) atribuídas/distribuídas pelos Departamentos de:

Educação e Ciências Sociais e do Comportamento, Matemática e Ciências Físicas,

Tecnologias e Ciências Aplicadas e Engenharia.

Tabela 2 - Áreas científicas e percentagem de distribuição de créditos no CLE

Área científica Sigla Créditos

Créditos %

Ciências da educação 142 2 0,83

Filosofia e ética 226 2 0,83

Psicologia 311 6,5 2,71

Sociologia e outros estudos 312 2 0,83

Gestão e administração 345 2,5 1,04

Direito 380 1,5 0,63

Biologia e bioquímica 421 11 4,58

Estatística 462 4 1,67

Informática na óptica do utilizador 482 2,5 1,04

Medicina 721 13 5,42

Enfermagem 723 190,5 79,38

Saúde – programas não classificados noutras áreas de

formação 729 2,5 1,04

Total 240 100

2.4 - Estratégias de ensino/aprendizagem

As estratégias de ensino desenvolvidas nas diferentes UC(s), englobam: Aulas

expositivas; Estudos de caso; Realização de trabalhos de grupo; Dinâmicas de grupo.

Os métodos expositivos/interactivos incluem exposição oral de conteúdos, com

recurso a meios audiovisuais (retroprojector, projector de vídeo ligado a computador);

pesquisa, leitura e análise de textos em suporte papel e digital; exercícios teórico-

práticos; análise e resolução de estudos de caso em sala de aula.

Frequentemente, como se observa nos diversos quadros as UC(s) tem uma

componente teórico-prática, que envolve aulas de demonstração e ensino prático e

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Laboratorial, com o objectivo de proporcionar a aquisição, o desenvolvimento e o

treino de competências técnicas por simulação em modelos.

As visitas de estudo, realizam-se na maior parte dos semestres dadas as exigências

específicas do curso, visando complementar a informação anteriormente adquirida e

desenvolver a capacidade de observação como ferramenta essencial bem como a

organização de trabalho, recolha e tratamento de informação. Os estudantes

trabalham a informação recolhida, com apresentação em sala de aula, troca de

experiências, elaboração de sínteses e/ou relatórios.

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3 – RECURSOS FISICOS AFECTOS AO CURSO

3.1 - Instalações

Inserida no perímetro do Campus Universitário, situa-se perto dos Serviços Comuns do

IPB. A sua localização permite o acesso fácil a qualquer uma das unidades orgânicas do

IPB, situando-se numa zona limítrofe da cidade, dista cerca de 15 minutos do seu

centro e tem boa acessibilidade e também assegurada por transportes colectivos

urbanos.

As instalações revelaram-se desde o início deficitárias no número de salas de aula que

sendo 6 no inicio, são hoje em número de 7, mercê da adaptação do espaço de sala de

leitura/biblioteca, e são cada vez mais insuficientes face ao número de turmas do

curso de enfermagem (8 turmas) e à existência de 3 turmas no curso de Saúde

Ambiental. Face a esta necessidade, temos procurado “rentabilizar” as salas

existentes, obrigando ao desdobramento dos horários de funcionamento e recorrendo

em algumas UC(s) à utilização de salas quando disponíveis, em outras unidades

orgânicas do IPB. São no entanto, salas amplas, equipadas para uma média de 40

estudantes por sala. Encontram-se todas no 1º piso, à excepção da sala nº 7 que se

encontra no piso térreo onde existem também 4 salas de estudo.

Todas as salas estão equipadas com computador e projector multimédia,

retroprojector, televisão (excepto duas). Uma das salas está equipada com os modelos

anatómicos necessários a leccionação das aulas de anatomo-fisiologia.

A Escola não dispõe de auditório ou anfiteatro dado que, aquando da sua planificação,

se considerou dispensável, pela possibilidade de utilização do auditório do IPB situado

no edifício dos Serviços Comuns. Este aspecto tem trazido dificuldades na realização de

seminários e/ou outras actividades que possam permitir abertura entre turmas ou

mesmo entre cursos, pois que não tem facilidade ou mesmo indicação para o grande

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auditório e a sala de demonstrações embora frequentemente utilizada não é de todo

indicada para esse fim.

Os gabinetes dos docentes são em número de 18, amplos, sendo em regra ocupados

por 2 docentes. Situam-se todos no 1º andar. Ainda nesta zona existem mais um

gabinete para Sub-director, sala de reuniões de docentes e secretariado de docentes.

Dispõe duma cafetaria que funciona simultaneamente como único espaço de convívio

existente.

A Associação de Estudantes da Escola possui uma área de 19,17 m2 onde desenvolve

as suas actividades.

Verdadeiramente aprazível é o espaço de jardim com uma área de 7 750 m2 que

favorece um enquadramento arquitectónico harmonioso do edifício.

Quadro 10 - Instalações da Escola Superior de Saúde

Instalações Número Área Capacidades

Salas de aula 7 552,87 m2 40 estudantes cada

Salas de informática 1 34,47 m2 11

Salas de estudo 4 50 m2 5 ou 6

Laboratório técnicas 1 65,8 m2 8

Sala de demonstrações 1 86,06 m2 60

Gabinetes docente 18 301,69 m2 2

Zonas convívio 1 201,26 m2

Área Total (m2) : 1292,15 m2

3.2 – Equipamento relevante

A escola dispõe de um laboratório constituído por duas salas: laboratório de treino de

técnicas de enfermagem que permite a simulação de uma enfermaria com recurso de

duas unidades individuais de cuidados ao utente e sala de demonstrações.

O equipamento que no quadro abaixo se discrimina refere-se estritamente aos

modelos para treino de técnicas e cuidados específicos de enfermagem.

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Quadro 11 - Relação do equipamento específico existente no laboratório

Equipamentos específicos Quantidade

Modelo reanimação de adulto 2

Braço de punção venosa e injecções 8

Simulador injecção IM (deltóide) 2

Simulador injecção IM c/ anatomia (nádega) 2

Simulador injecção IM (nádega) 6

Manequim adulto 3

Manequim Nursing Anne c/ lig vital sim 1

Modelo geriátrico 1

Bebé reanimação 1

Modelo bebe 10

Modelo “Baby Ivy” (reprodução de cabeça de RN) 1

Criança reanimação 1

Braço de RN 1

Braço de RN Intravenoso 1

Torço simulador de bandagem 1

Pélvis demonstrativa 1

Modelo para introdução tubo naso gástrico 1

Simulador de cateterização feminino e punção vesical 1

Simulador de cateterização masculino e punção vesical 1

Simulador cateterização e cuidados colostomias 6

Modelo de cuidados a ostomias 1

Modelo de sistema de acesso venoso 1

Cadeira de rodas 1

Par de canadianas 1

Kit simulador de feridas 4

Modelo exame das mamas 1

Simulador para treino de suturas e extracção de pontos 8

Camas articuladas 2

Camas eléctricas 2

Balde para lixo 3

A sala de demonstrações tem capacidade para 60 estudantes e é também utilizada

como sala de aulas em situações de recurso, dada a escassez de salas já atrás referida

estando equipada com computador, projector de vídeo, tela eléctrica, quadro branco

portátil e retroprojector

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4 – MODELO DE GESTÃO DO CURSO

Com as alterações decorrentes da legislação, nomeadamente pela Lei nº 62/2007 que

veio revogar a Lei nº54/90 e posteriormente com a publicação dos Estatutos do IPB, e

decorrente do seu conteúdo, veio a verificar-se já no decurso de 2008, mas a

implementar-se neste ano lectivo a que diz respeito o presente relatório (2009/2010)

uma significativa parte das alterações preconizadas.

A aprovação e publicação em 2 de Setembro de 2008 pelo Despacho Normativo n.º

47/2008, dos novos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, e a tomada de posse do

novo Presidente eleito em Abril de 2009, trouxe um conjunto de alterações de

procedimentos, visando a uniformização em todas as Unidades Orgânicas e que tem

sido sentido e referido como “viragem no processo de governação e gestão, ”. (Self-

Evaluation Report , EUA, Institutional Evaluation , Fevereiro 2010)

Refere-se ainda no documento supracitado que “nesta conjuntura de adaptação e

mudança, deu-se prevalência a um novo modelo de organização interna baseado

numa lógica de racionalização de recursos existentes, enquanto reforço da identidade

do Instituto” (p10). A principal implicação em cada escola, e nomeadamente na ESS é

que para além da Direcção, passou tal com nas outras unidades orgânicas, a estar

dotada de uma estrutura com competência Técnico-Científico e Pedagógica por cada

curso ministrado - Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso.

A particularidade do curso de enfermagem ter dois momentos de admissão em cada

ano lectivo, trouxe a esta CTCP uma dimensão que poderá justificar entre outros

factores, alguma maior dificuldade e eficiência dado que se compõe de 17 elementos,

sendo um docente e um estudante por ano de curso e por entrada, com representação

neste ano de 2009-2010.

Para efeitos científicos, técnicos e pedagógicos, a ESS mantinha como estrutura de

funcionamento nuclear as designadas UFP(s) - Unidades Funcionais Pedagógicas que

correspondem do ponto de vista administrativo aos semestres, em todo o Curso de

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licenciatura em Enfermagem. Constituíam-se como estruturas organizadas em torno

da especificidade do semestre, congregando os docentes responsáveis pelas várias

Unidades curriculares, sendo um Professor detentor da função de Coordenador com

um vasto conjunto de competências atribuídas. De entre estas salientava-se o articular

de conteúdos programáticos e horários possíveis para melhor viabilizar a consecução

dos objectivos daquele semestre.

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5 – CORPO DOCENTE DO CURSO

De acordo com o determinado no Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março, em que se

estabelece “que o grau de licenciado numa determinada área de formação só pode ser

conferido pelos estabelecimentos de ensino superior que:

a) Disponham de um corpo docente próprio, qualificado na área em causa e adequado

em número, cuja maioria seja constituída por titulares do grau de doutor ou

especialistas de reconhecida experiência e competência profissional;

b) Disponham dos recursos humanos e materiais indispensáveis a garantir o nível e a

qualidade da formação adquirida”.

No decurso deste ano lectivo, 2009/2010, cinco docentes (sendo dois Assistentes de 2º

triénio e dois de 1º triénio e um professor adjunto) obtiveram o Titulo de Especialista,

de acordo com o Decreto-lei 206/2009, de 31 de Agosto

Assim, a Escola conta com 10 docentes com o título de Especialista na área de

Enfermagem.

5.1 - Composição / Departamentos/Regime de Prestação de Serviços

O corpo docente do curso de enfermagem é constituído por 23 docentes que integram

o Departamento de Saúde em regime de exclusividade e seis docentes de outros

Departamentos do Instituto Politécnico de Beja, também em regime de exclusividade

(tabela 3). Integra ainda o corpo docente do curso um outro docente do Departamento

de Saúde, enquanto Assistente convidado com CTFP a termo resolutivo certo, na

modalidade de tempo parcial (30%), tanto no período teórico como no prático. Para a

prossecução das actividades lectivas colaboraram ainda, para o curso e período em

análise, para além destes 30 docentes, que constituem o pilar estruturante do curso,

mais sete docentes equiparados a Professores adjuntos, a tempo parcial, no período

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teórico e 13 Assistentes convidados com CTFP a termo resolutivo certo em regime de

tempo parcial em período de ensino clínico.

O conjunto dos docentes em regime de exclusividade e regime de tempo parcial

formam, assim, um todo com 50 docentes. (tabela 3)

Dado que a participação dos últimos docentes a que fizemos referência (equiparados

a Professores adjuntos e assistentes convidados para os períodos de ensino clínico) é

exercida em tempo parcial e por períodos de tempo muito curtos e limitados, estes

constarão unicamente no quadro que se segue.

Tabela 3 - Distribuição do corpo docente pelas categorias profissionais por departamento e pelo regime de prestação de serviço

Un

idad

e

Org

ânic

a

Departamento Categoria Profissional

Regime de Prestação de Serviço

Integral (Dedicação exclusiva)

Parcial Total

ESS Saúde

Professor Coordenador com Agregação - - 0

Professor Coordenador sem Agregação 4 - 4

Professor Adjunto 11 - 11

Professor Adjunto convidado - 7 7

Assistente de 2º Triénio 4 - 4

Assistente de 1º Triénio 4 - 4

Assistente Convidado - 13 + 11 14

ESE Educação e Ciências

Sociais e do Comportamento

Professor Adjunto 1 - 1

Assistente de 2º Triénio Equiparado 2 2

ESA

Matemática e Ciências

Professor Adjunto 1 - 1

Tecnologias e Ciências Aplicadas

Professor Adjunto 1 - 1

ESTIG Engenharia Professor Adjunto 1 - 1

Total 29 21 50

1 Assistente convidado com CTFP a termo resolutivo certo em regime de tempo parcial, nos períodos de

ensino teórico e clínico.

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5.2 – Caracterização do corpo docente por Género e grupos etários

Verifica-se, no que respeita ao género do corpo docente, uma nítida predominância do

sexo feminino, com uma prevalência de 80% (24 docentes). Já no respeitante aos

grupos etários observa-se que 25 docentes têm, idades superiores a 40 anos, tal como

se pode constatar no gráfico que se segue:

Gráfico 1 - Distribuição dos docentes por género e níveis etários

5.3- Formação Académica e Categorias Profissionais

Como se pode observar pela leitura da tabela que se segue, a grande maioria dos

docentes do Curso de Enfermagem (86,7%) possui mestrado. Porque no corpo docente

do curso prevalece a área de formação em enfermagem (CNAEF-723), os mestrados

são predominantemente em Ciências de Enfermagem e em Ciências da Educação.

Encontram-se em programa de doutoramento um considerável número de docentes,

quer em Enfermagem quer em outras áreas CNAEF.

No respeitante às categorias profissionais podemos constatar uma predominância da

categoria de Professor adjunto com 15 docentes, seguida da categoria de Assistente2,

2 Assistentes do 1º e 2º triénios e equiparados a assistentes

0

2

4

6

8

10

12

30-39 40-49 50-59

3

1

22

12

10

M

F

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34

com 11 docentes. A categoria de Professor Coordenador sem Agregação em número

significativamente inferior, surge com 4 docentes.

Tabela 4 - Distribuição da formação académica do corpo docente do CLE pela categoria profissional

Formação Académica

Categoria Profissional

Pro

fess

or

Co

ord

enad

or

com

Agr

egaç

ão

Pro

fess

or

Co

ord

enad

or

sem

Agr

egaç

ão

Pro

fess

or

Co

ord

enad

or

Equ

ipar

ado

Pro

fess

or

Ad

jun

to

Pro

fess

or

Ad

jun

to

Equ

ipar

ado

Ass

iste

nte

do

Trié

nio

Ass

iste

nte

do

Trié

nio

Eq

uip

arad

o

Ass

iste

nte

do

Trié

nio

Ass

iste

nte

do

Trié

nio

Eq

uip

arad

o

Ass

iste

nte

Co

nvi

dad

o

Ou

tra

TOTAL

Doutoramento 1 1

Mestrado e título de

especialista 3 2 2 2 9

Mestrado 11 2 2 2 17

Licenciatura

e título de especialista

1 1 2

Licenciatura 1 1

Total 0 4 0 15 0 4 2 4 0 1 0 30

Relativamente à formação académica relacionada com a idade e género, observa-se

que os docentes do género feminino (que constituem 80% da população em análise)

têm quase na totalidade mestrados. Quanto aos docentes com licenciatura, podemos

constatar que se inserem nas faixas etárias mais avançadas, tal como se comprova no

quadro que se segue:

Tabela 5 - Distribuição dos docentes do CLE por formação académica, idade e por género

Formação Académica Idade Sexo

30-39 40 a 49 ≥ 50 TOTAL M F TOTAL

Doutoramento 1 1 1 1

Mestrado 5 11 10 26 5 21 26

Licenciatura 1 2 3 1 2 3

Bacharelato 0 0

Total 5 13 12 30 6 24 30

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35

5.4 -– Caracterização do corpo docente por tipo de contratação

No respeitante ao tipo de contrato celebrado entre cada docente e a instituição,

observa-se que, resultante da aplicação do Decreto-Lei 12-A de 2008, a maioria dos

docentes (56,7%) transitou para a modalidade de contrato de trabalho em funções

públicas por tempo indeterminado. Seis docentes têm acordo de cedência de interesse

público celebrados entre o Instituto Politécnico de Beja e a Unidade Local de Saúde do

Baixo Alentejo. Quatro docentes têm contrato de trabalho em funções públicas a

termo resolutivo certo. Um docente está em mobilidade interna intercarreiras e dois

docentes (Director e Subdirector da Escola Superior de Saúde) estão em Comissão de

Serviço.

Tabela 6 - Distribuição do corpo docente de acordo com a formação académica e o tipo de contratação

Formação Académica

Tipo de Contratação

CTFP por tempo indeterminado

CTFP a termo resolutivo

certo

Acordo de cedência de

interesse público

Mobilidade interna

intercarreiras

Comissão de serviço

Total

Doutoramento 1 - - - - 1

Mestrado 14 3 6 1 2 23

Licenciatura 2 1 3

Total 17 4 6 1 2 30

Fonte: Documento do IPB (Caracterização do Corpo Docente Junho 2010)

5.5 - Rácio pessoal docente / estudantes no ano

No ano lectivo de 2009-2010 o corpo docente afecto ao curso de Enfermagem foi

constituído por um total de 50 docentes (tabela 3), perfazendo 30 ETI(s). Tendo em

conta que este corpo docente está afecto aos dois cursos de enfermagem (9500 e

9501) que funcionam em simultâneo, para efeitos deste relatório (curso 9500),

contaremos com 15 ETI(s). Assim o rácio professor / estudante será de 1 para 10, valor

este superior ao definido na portaria nº 231/2006 de 18 de Janeiro que indica um rácio

de 1 para 8 na área de formação de enfermagem.

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36

Para se calcular o rácio pessoal docente / estudantes no ano lectivo em questão, é

necessário contabilizar o esforço que cada docente desenvolveu apenas na leccionação

de aulas das UC’s do curso de Enfermagem.

Para a realização destes cálculos, tivemos em consideração os seguintes pressupostos:

A determinação que, no IPBeja, um 1 ETI = 360 horas /ano (horas de contacto),

O número de estudantes inscritos em 2009-2010 e o número de vagas para

2010 (DGES)

Os docentes que leccionaram no curso

E a distribuição do serviço docente aprovada pelo CTC em Julho de 2009,

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37

6 – ESTUDANTES DO CURSO (Ano lectivo 2009-10)

6.1 – Caracterização dos estudantes

6.1.1 - Concurso Nacional de acesso e tipo de acesso

Como se observa na tabela seguinte, a quase totalidade dos estudantes que ingressam

no curso de enfermagem fá-lo por concurso nacional de acesso.

Tabela 7 - Ingresso no curso

Tipo de acesso Admitidos

Concurso Nacional de Acesso 35

Reingresso 1

Titular curso médio e superior 7

Maiores de 23 anos 2

Total 45

Quanto às notas de ingresso nas duas entradas do curso de enfermagem, os dados

obtidos (quadro 12) na DGES permitem-nos verificar que no contingente geral a nota

mínima de entrada no curso foi de 146.8, na 1ª fase, 144.3 na 2ª fase e 138.7 na 3ª

fase. Verifica-se uma nota média de 150.5 na 1ª fase e 144.5 na 2ª fase.

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38

Quadro 12 - Notas de ingresso, candidatos e colocados no curso de Enfermagem

Enfermagem

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE

Vagas 35 2 1

Candidatos 352 120 26

Candidatos 1ª opção 72 28

Nº Colocados 35 2 1

Colocados 1ª opção 21 1

Inscritos 33 1 1

Nº Inscritos 1ª opção 21 0

Nota Mínima 146,80 144,30

Nota Média 150,50 144,50

Vagas Sobrantes 2 1 0

6.1.2. – Idade e género dos estudantes

No que se refere à distribuição etária e por sexo dos estudantes do CLE podemos

observar que os estudantes se distribuem maioritariamente no escalão entre menos

de 20 e 22 anos (35,8%) logo seguido do grupo com 20 ou menos anos (34,4%) e são

predominantemente do género feminino.

Tabela 8 - Caracterização por ano do curso, idade e género

Idade 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

TOTAL % M F M F M F M F

<= 20 3 25 2 15 1 6 0 0 52 34,4

]20, 22] 0 4 1 6 4 16 5 18 54 35,8

]22, 24] 0 2 0 0 0 4 4 8 18 11,9

]24, 26] 1 1 1 1 1 0 0 0 5 3,3

]26, 28] 0 0 0 1 0 1 0 1 3 2

]28, 30] 0 0 3 0 0 2 0 0 5 3,3

]30, 40] 1 5 0 0 0 1 0 1 8 5,3

]40 e + 2 4 0 0 0 0 0 0 6 4

TOTAL 7 43 7 23 6 30 9 28 151 100

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39

Gráfico 2 - Caracterização dos estudantes por idade e género

6.1.3. – Proveniência geográfica

A tabela 9 apresenta a distribuição dos estudantes do CLE por género e proveniência

geográfica. Verifica-se que a maior parte dos estudantes (68%) são oriundos do distrito

de Beja, logo seguido do distrito de Setúbal (8%).

Tabela 9 - Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica

Distrito 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

TOTAL F M F M F M F M

Aveiro 1 1

Beja 23 3 19 5 15 5 20 7 97

Braga 1 1 2

Castelo Branco 3 1 1 5

Coimbra 1 1 2

Évora 4 1 5

Faro 1 1 1 2 5

Funchal 1 1 1 3

Leiria 1 1

Lisboa 3 1 1 5

Portalegre 1 1 2

Santarém 1 1 2

Setúbal 2 1 4 4 1 12

Vila Real 1 1

Total 43 7 23 7 30 6 28 9 153

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

<= 20 ]20, 22] ]22, 24] ]24, 26] ]26, 28] ]28, 30] ]30, 40] ]40 e +

4,06,6

2,6 2,00,0

2,0 0,7 1,3

30,5 29,1

9,3

1,3 2,0 1,34,6

2,6

%

Idade

Masculino Feminino

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40

Gráfico 3 - Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica

6.1.4. – Número de trabalhadores estudantes

É raro o estudante que requer o estatuto de trabalhador estudante, não havendo

nenhum estudante com o estatuto, embora se saiba que alguns estudantes têm

períodos de ocupação laboral de natureza esporádica.

6.1.5.- Grau académico dos pais

O gráfico 4 refere-se à distribuição dos estudantes de acordo com o grau académico

dos pais. A maior percentagem dos inquiridos não indicou a escolaridade dos

progenitores. Das respostas obtidas, observa-se que são em maior número os pais com

o 9º ano de escolaridade.

1%

68%

1%

4%

1%

4%4%

2%1%

3%

1%

1%

8%

1%

Aveiro

Beja

Braga

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Funchal

Leiria

Lisboa

Portalegre

Santarem

Setúbal

Vila Real

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41

Gráfico 4 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes

6.2 – Estudantes com apoio social

No ano lectivo a que nos reportamos, existem na ESS, 157 estudantes de enfermagem

com apoio social do SAS- IPBeja. Verificamos que em relação ao ano lectivo anterior

houve mais 27 estudantes de enfermagem com apoio social.

6.3 - Evolução do número de estudantes nos últimos 3 anos lectivos, por ano curricular (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010)

As tabelas 10 e 11 apresentam a distribuição do número de estudantes por ano

curricular nos três últimos anos lectivos.

De acordo com os dados de que dispomos, o número de candidatos tem-se mantido

sempre superior ao número de vagas pelo que o número de estudantes se mantém

estável.

Como a taxa de sucesso é elevada o número de estudantes em cada ano, num e

noutro curso mantém-se sem grandes alterações.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

0,76,6

0,7

12,6

4,0

11,3

2,66,0

55,6

0,0

6,62,0

18,5

2,68,6

0,7 2,6

58,3

%

Mãe

Pai

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42

Tabela 10 - Evolução do número de estudantes nos últimos três anos lectivos, por ano curricular

Ano do Curso 2007-08 2008-09 2009-10

M F M F M F

1º ano 6 29 10 27 7 43

2º ano 7 33 6 29 7 23

3º ano 8 35 8 28 6 30

4º ano 9 23 6 32 9 28

TOTAL 30 120 30 116 29 124

Mantêm-se também neste parâmetro características semelhantes, quer em número

quer em género, nos 3 anos lectivos últimos.

Tabela 11 - Estudantes matriculados no curso de enfermagem nos últimos três anos

2007/2008 2008/2009 2009/2010

Ano curricular

Curso

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

9500-L

icencia

tura

em

Enfe

rma

gem

Género H M H M H M

1 1ª vez no curso 6 29 8 27 7 39

1 outros 2 0 4

1 Total 6 29 10 27 7 43

2 1ª vez no curso 2 0 1

2 outros 7 33 6 27 7 22

2 Total 7 33 6 29 14 23

3 1ª vez no curso 2 0 0

3 outros 8 35 8 26 6 30

3 Total 8 35 8 28 6 30

4 1ª vez no curso 0 0

4 outros 9 23 6 32 9 28

4 Total 9 23 6 32 9 28

Total Global 30 120 30 116 30 116

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43

7 – DESEMPENHO / SUCESSO

7.1 Distribuição do número de ECTS aprovados por estudantes

Os quadros seguintes permitem-nos verificar que a grande maioria dos estudantes

completa as unidades curriculares no período previsto para a sua realização. Esta

situação verifica-se nos dois cursos.

Quadro 13 - Distribuição do número de ECTS aprovados por estudantes

Ano curricular Créditos aprovados %

4 240 94,59

3 180 88,89

2 120 90,00

1 60 83,33

7.2 Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por unidade curricular

Os gráficos seguintes representam a distribuição das classificações nas várias unidades

curriculares e respectivas médias ao longo do curso.

Podemos verificar que as médias das classificações obtidas nas UC, variam entre 11 na

UC de Investigação I e 16,9 na UC de Ensino clínico em Enfermagem em Saúde

Comunitária.

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Gráfico 5 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 1º ano

Gráfico 6 - Média das classificações obtidas nas UC do 1º ano

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Ensino Clinico- Saúde Materna e Saúde Infantil

Moral e Ética

Sociologia da Família

Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil

Enfermagem em Saúde Materna

Psicologia do Desenvolvimento

Ensino Clínico - Fundamentos de Enfermagem

Anatomia e Fisiologia

História de Enfermagem

Métodos e Técnicas de Enfermagem

Fundamentos de Saúde

Relação de Ajuda

Microbiologia e Parasitologia

Pedagogia

3

6

8

10

11

12

13

14

15

16

17

18

13,1 13,6 13,3

15,113,4 13,8

12,5

14,315,1

12,113,4

12 11,7

14,8

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Val

ore

s

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45

Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 2º ano

Gráfico 8 - Média das classificações obtidas nas UC do 2º ano

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Ensino Clínico-Enfermagem Cirúrgica

Informática

Psicologia da Saúde

Cirurgia

Enfermagem Cirúrgica

Ensino Clínico- Enfermagem Médica

Farmacologia

Medicina

Enfermagem Médica 8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

12,6 12

15,2 14,712,7

14,1

16,614,6 14

02468

1012141618

Val

ore

s

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46

Gráfico 9 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 3º ano

Gráfico 10 - Média das classificações obtidas nas UC do 3º ano

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Ens Clin - Enfermagem Pediátrica

Ens Clin- Enf. S.M.e Psiquiatria

Investigação II

Pediatria

Enfermagem Pediátrica

Enfermagem em S.M.e Psiquiatria

Ens Clin - Enfermagem de Especialidades …

Estatística

Investigação I

Especialidades Médico-Cirúrgicas

Enfermagem de Esp. Médico-Cirúrgica 7

10

11

12

13

14

15

16

17

18

13,6 13,6

11

14,815,7 15,1

14,313,6

15,6 15,9 15,6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Val

ore

s

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47

Gráfico 11 - Distribuição das classificações finais obtidas pelos estudantes por UC no 4º ano

Gráfico 12 - Média das classificações obtidas nas UC do 4º ano

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Estágio

Direito Aplicado à Enfermagem

Ensino Clínico - Enf.em Saúde Comunitária

Administração dos Serviços de Saúde

Enfermagem na Família

Enfermagem em Gerontologia

Enfermagem em Saúde Comunitária8

10

11

12

13

14

15

16

17

18

14,513,5

14,7

12

16,9

14,115,7

02468

1012141618

Val

ore

s

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48

7.3 Taxas de sucesso por unidade curricular

Pelos quadros apresentados a seguir podemos verificar que a taxa de sucesso nos

estudantes do curso de enfermagem é alta. Verificam-se nas unidades curriculares do

1º ano 1º semestre (História de Enfermagem; Métodos e técnicas de enfermagem;

Fundamentos de saúde; Relação de ajuda; Microbiologia; Pedagogia; Anatomia e

Fisiologia e Ensino clínico de Fundamentos de Enfermagem), valores percentuais de

sucesso no cômputo geral do curso mais baixos (75,56%). Esta situação deve-se à

existência de estudantes inscritos neste 1º ano do curso, que sendo profissionais de

enfermagem, aguardavam creditação da formação anteriormente feita.

Quadro 14 - Taxa de sucesso por UC no CLE

Nome Disciplina Status Época

Avaliação Estudante Época Avaliação Final Disciplina

Status Final Total

Estudantes

%

História de Enfermagem

Aprovado Nota Final

Aprovado 33 75,00

77,27 Equivalência 1 2,27

Desistiu Nota Final Reprovado

1 2,27 20,45

Faltou Nota Final 8 18,18

Inscrito Não Lançado 1 2,27 2,27

Métodos e Técnicas de Enfermagem

Aprovado Nota Final

Aprovado 34 77,27

79,55 Equivalência 1 2,27

Faltou Nota Final Reprovado 9 20,45 20,45

Fundamentos de Saúde Aprovado

Nota Final Aprovado

31 72,09 79,07

Equivalência 3 6,98

Faltou Nota Final Reprovado 9 20,93 20,93

Relação de Ajuda

Aprovado Nota Final

Aprovado 31 70,45

77,27 Equivalência 3 6,82

Faltou Nota Final Reprovado 9 20,45 20,45

Inscrito Não Lançado 1 2,27 2,27

Microbiologia e Parasitologia

Aprovado Nota Final

Aprovado 31 72,09

76,74 Equivalência 2 4,65

Faltou Nota Final Reprovado

9 20,93 23,26

Reprovado Nota Final 1 2,33

Pedagogia

Aprovado Nota Final

Aprovado 31 68,89

75,56 Equivalência 3 6,67

Faltou Nota Final Reprovado 19 22,22 22,22

Inscrito Não Lançado 1 2,22 2,22

Anatomia e Fisiologia Aprovado

Nota Final Aprovado

31 72,09 79,07

Equivalência 3 6,98

Faltou Nota Final Reprovado 9 20,93 20,93

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49

Nome Disciplina Status Época

Avaliação Estudante Época Avaliação Final Disciplina

Status Final Total

Estudantes

%

Ensino Clínico - Fundamentos de Enfermagem

Aprovado Nota Final

Aprovado 34 77,27

79,55 Equivalência 1 2,27

Faltou Nota Final Reprovado

1 2,27 20,45

Não Admitido Nota Final 8 18,18

Psicologia do Desenvolvimento

Aprovado Nota Final

Aprovado 34 97,14

100 Equivalência 1 2,86

Enfermagem em Saúde Materna

Aprovado Nota Final

Aprovado 33 91,67

94,44 Equivalência 1 2,78

Reprovado Nota Final Reprovado 2 5,56 5,56

Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil

Aprovado Nota Final Aprovado 34 97,14 97,14

Reprovado Nota Final Reprovado 1 2,86 2,86

Sociologia da Família Aprovado

Nota Final Aprovado

30 85,71 88,57

Equivalência 1 2,86

Reprovado Nota Final Reprovado 4 11,43 11,43

Moral e Ética

Aprovado Nota Final Aprovado 33 78,57 78,57

Faltou Nota Final Reprovado

2 4,76 11,90

Reprovado Nota Final 3 7,14

Inscrito Não Lançado 4 9,52 9,52

Ensino Clinico- Saúde Materna e Saúde Infantil

Aprovado Nota Final Aprovado 35 97,22 97,22

Desistiu Nota Final Reprovado 1 2,78 2,78

Enfermagem Médica Aprovado Nota Final Aprovado 29 100 100

Medicina Aprovado Nota Final Aprovado 30 100 100

Farmacologia Aprovado Nota Final Aprovado 29 100 100

Ensino Clínico- Enf. Médica Aprovado Nota Final Aprovado 29 100 100

Enfermagem Cirúrgica Aprovado Nota Final Aprovado 30 100 100

Cirurgia Aprovado Nota Final Aprovado 30 100 100

Psicologia da Saúde Aprovado Nota Final Aprovado 30 96,77 96,77

Faltou Nota Final Reprovado 1 3,23 3,23

Informática

Aprovado Nota Final Aprovado 30 83,33 83,33

Faltou Reprovado 1 2,78 2,78

Inscrito Não Lançado 5 13,89 13,89

Ensino Clínico: Enfermagem Cirúrgica

Aprovado Nota Final Aprovado 28 93,33 93,33

Reprovado Nota Final Reprovado 2 6,67 6,67

Enfermagem de Esp. Médico-Cirúrgica

Aprovado Nota Final

Aprovado 34 97,14

100 Melhoria Nota 1 2,86

Especialidades Médico-Cirúrgicas

Aprovado Nota Final

Aprovado 35 94,59

97,30 Melhoria Nota 1 2,70

Faltou Nota Final Reprovado 1 2,70 2,70

Investigação I

Aprovado Nota Final

Aprovado 31 81,58

84,21 Melhoria Nota 1 2,63

Faltou Nota Final Reprovado

2 5,26 7,89

Reprovado Nota Final 1 2,63

Inscrito Não Lançado 3 7,89 7,89

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Nome Disciplina Status Época

Avaliação Estudante Época Avaliação Final Disciplina

Status Final Total

Estudantes

%

Estatística

Aprovado Nota Final Aprovado 34 87,18 87,18

Faltou Nota Final Reprovado 2 5,13 5,13

Inscrito Não Lançado 3 7,69 7,69

Ens Clin - Enfermagem de Especialidades Médico-

Cirúrgicas Aprovado Nota Final Aprovado 36 100 100

Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria

Aprovado Nota Final Aprovado 34 100 100

Enfermagem Pediátrica Aprovado Nota Final Aprovado 35 100 100

Pediatria Aprovado Nota Final Aprovado 35 100 100

Investigação II

Aprovado Nota Final Aprovado 35 87,50 87,50

Faltou Nota Final Reprovado 2 5,00 5,00

Inscrito Não Lançado 3 7,50 7,50

Ens Clin- Enf. S.M.e Psiquiatria

Aprovado Nota Final Aprovado 35 100

Ens Clin - Enfermagem Pediátrica

Aprovado Nota Final Aprovado 34 97,14 97,14

Desistiu Nota Final Reprovado 1 2,86 2,86

Enfermagem em Saúde Comunitária

Aprovado Nota Final Aprovado 35 100 100

Enfermagem em Gerontologia

Aprovado Nota Final Aprovado 35 83,33 83,33

Faltou Nota Final Reprovado 1 2,38 2,38

Inscrito Não Lançado 6 14,29 14,29

Enfermagem na Família Aprovado Nota Final Aprovado 35 83,33 83,33

Inscrito Não Lançado 7 16,67 16,67

Seminário Aprovado

Nota Final

Aprovado

2 5,71

100 32 91,43

Reprovado Nota Final 1 2,86

Administração dos Serviços de Saúde

Aprovado Nota Final Aprovado 35 87,50 87,50

Inscrito Não Lançado 5 12,50 12,50

Ensino Clínico - Enf.em Saúde Comunitária

Aprovado Nota Final Aprovado 35 100 100

Introdução à Vida Profissional Aprovado Nota Final Aprovado 35 100 100

Direito Aplicado à Enfermagem

Anulado, A pagamento, Faltou

Nota Final Reprovado 1 2,86 2,86

Aprovado Nota Final Aprovado 34 97,14 97,14

Estágio Aprovado

Nota Final Aprovado

35 94,59 97,30

Equivalência 1 2,70

Reprovado Nota Final Reprovado 1 2,70 2,70

7.4 Taxa de abandono

O quadro seguinte mostra que a taxa de abandono do curso é muito baixa, situação

que se tem vindo a verificar ao longo do tempo.

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Quadro 15 - Taxa de abandono no curso de enfermagem

dig

o C

urs

o

Ano Lectivo 2008/2009 Ano lectivo 2009/2010 ABANDONO

Total Estudantes

Inscritos

Total Estudantes Diplomados

Estudantes Transitados para o ano seguinte

Total Estudantes

Inscritos

Estudantes Inscritos

1ª vez

Estudantes Transitados

do ano anterior

Nº Taxa (%)

9500 146 36 110 153 43 110 0 0,00

7.5 Taxa e tempo de conclusão do curso

Os quadros seguintes representam a relação entre o número de estudantes que

concluíram o curso e o número de anos que os mesmos levaram para concluir o curso.

Verificamos que uma percentagem significativa concluiu o curso nos 4 anos previstos.

Quadro 16 - Taxa e tempo de conclusão do curso

2008 / 09 %

Nº diplomados 36

Nº diplomados em N anos 34 94,44

Nº diplomados em N+1 anos 2 5,56

Nº diplomados em N+2 anos

Nº diplomados em > N+2 anos

7.6 Número de diplomados e nota final de curso

O quadro seguinte apresenta a distribuição das notas finais de curso e verificamos que

a moda é 15 valores.

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Quadro 17 - Distribuição do número de graduados no ano lectivo 2008/2009 de acordo com a nota final do curso

Nota Graduação H M HM %

13 2 2 5,56

14 3 3 6 16,67

15 2 18 20 55,56

16 7 7 19,44

17 1 1 2,78

TOTAL 5 31 36 100

7.7 - Inserção no mercado de trabalho

Os dados fornecidos pelo Gabinete de Inserção na Vida Activa referem-se ao número

de recém-formados contactados do total de finalistas do curso.

Verificamos que a totalidade dos finalistas contactados se encontra a trabalhar na área

do curso e que a maioria conseguiu o seu primeiro trabalho menos de três meses

depois de terminar o curso. Considerando as reconhecidas dificuldades na colocação

profissional que se verifica mesmo no sector da saúde, pensamos que estes números

se revelam animadores e poderão reflectir a aceitabilidade dos graduados da Escola

Superior de Saúde no mercado de trabalho

Quadro 18 - Empregabilidade e inserção profissional

1ª actividade profissional na área do Curso

Menos de 3 meses

De 3 a 6 meses Entre 6 meses a 1

ano Total

Licenciatura em Enfermagem

9500 10 52,63 % 7 36,84 % 2 10,53 % 19

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8 – INVESTIGAÇÃO/ INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

É inquestionável a importância da investigação realizada pelo corpo docente de uma

Escola, na medida em que é uma actividade dirigida para a produção de novos

conhecimentos e potencia o encontrar de novas soluções para os problemas

existentes.

O relatório do ano anterior refere que a taxa de produção científica realizada pelos

docentes, bem como a apresentação de comunicações em congressos se pode

considerar baixa, ressaltando o facto de a investigação científica existente na Escola se

limitar praticamente às exigências decorrentes da formação académica e progressão

na carreira. Aponta ainda como principais motivos a concentração de esforços nas

actividades lectivas, quer a nível de ensino teórico como em ensino clínico.

No ano de 2009/2010 esta realidade não sofreu alterações significativas, facto que

evidencia a sobrecarga horária dos docentes, potenciada pela continuação de dois

momentos de admissão, em cada ano, como já foi referido.

Salientamos que os dados que apresentamos relativamente ao ano 2009/2010 se

referem apenas aos docentes efectivos do curso, integrados no Departamento de

Saúde.

Pela leitura da tabela 12, podemos constatar que em 2009 foram feitas 10

comunicações realizadas por 8 docentes e foram publicados 10 artigos elaborados por

6 docentes.

No que respeita ao ano de 2010 foram treze (13) as comunicações apresentadas em

Jornadas ou Congressos realizadas por 6 docentes.

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Tabela 12 - Publicações/comunicações realizadas pelos docentes por ano

Ano Investigação

2009 2010 TOTAL

Artigos com referência 1 0 1

Artigos científicos 10 0 10

Comunicações 10 13 23

TOTAL 20 13 33

A baixa produção de investigação realizada pelos docentes pode ter várias causas,

sendo de salientar a grande sobrecarga horária que a maioria dos docentes teve até à

última distribuição do serviço docente, incluindo o ano lectivo a que nos reportamos.

Alguns docentes efectuaram um horário que rondou as setecentas (700) horas, bem

como a abertura de novos cursos, como os cursos de Pós-Licenciatura de

Especialização em Enfermagem Comunitária e em Enfermagem de Saúde Infantil e

Pediátrica, que vieram sobrecarregar ainda mais o horário de vários docentes.

Há no entanto que salientar a organização de Seminários Temáticos ao longo do curso

que envolvem os estudantes, docentes de todos os semestres e contam com a

participação de professores convidados, “experts” em diferentes áreas temáticas.

Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Unidade

local de saúde do Baixo Alentejo, a Escola organizou as segundas jornadas

subordinadas ao tema “Saúde mental e psiquiatria no Baixo Alentejo: interrogações e

desafios” que decorreram em Maio de 2009 em Beja.

Em colaboração com a comissão diocesana da Pastoral da Saúde de Beja e Hospital do

Litoral Alentejano, a Escola organizou as terceiras jornadas subordinadas ao tema

“Acompanhamento espiritual e religioso em Cuidados paliativos” que decorreram em

Abril de 2009 em Santiago do Cacém.

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8.1 - Artigos publicados em revistas de circulação nacional e internacional com arbitragem científica

Devemos referir que os artigos elaborados e publicados pelos docentes que são

referenciados de seguida, não corresponde ao número total apresentado na tabela 12

uma vez que não foi possível obter a totalidade da informação:

Autor: Correia, Maria da Conceição Batista

“A Observação Participante Enquanto Técnica de Investigação” (2009). Pensar

Enfermagem, vol.13, nº2, 2ºsemestre.

Autor: Rosario, Jorge Olho Azul

“A Abordagem da Enfermagem à Pessoa com Síndroma de Brugada.”(2009)BI.

nº 8. Abril. Associação Portuguesa de Portadores de Pacemaker's e

CDI's. Publicado em 2009 na revista da associação portuguesa de portadores de

pacemaker's e cdi's

Autor: Xavier, Sandra Maria Miranda

“Identificação de Necessidades Formativas: Os 1os Passos”. Revista da Ordem

dos Enfermeiros, n.º 32, Abril 2009, pág 26-29.

8.2 - Comunicações Orais / em Painel e em “Poster”

Salientamos que as comunicações apresentadas pelos docentes em Conferencias e

congressos, que são apresentados de seguida, não correspondem em número ao total

apresentado na tabela 12 uma vez que não foi possível obter a totalidade da

informação:

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Autor: Carvalho, António Carlos do Carmo

“A Enfermagem e o Conhecimento” - II Congresso de Saúde/XXII Jornadas de

Enfermagem, nos dias 10 e 11 de Março de 2010, na Escola Superior de Saúde

de Viseu.

Autor: Correia, Maria da Conceição Batista

“A Sociedade e o Processo de Construção de Competências em Enfermagem” -

4º Congresso de Enfermagem do Hospital de Faro, nos dias 23, 24 e 25 de

Setembro de 2009, no auditório da Escola Superior de Saúde de Faro.

Autor: Correia, Maria da Conceição Batista

“O papel da UCI na formação de novos profissionais: Orientação,

acompanhamento, supervisão - articulação de saberes.”no âmbito das III

Jornadas de Enfermagem em UCI, no CHBA, que se realizaram em 28 e 29 de

Abril de 2010, em Portimão.

Autor: Ferreira, Rogerio Manuel Ferrinho

"Modelos de organización de centros de enseñanza de enfermeria"-

Conferência Nacional de Directores de Centros Universitarios de Enfermeria-

CNDCUE (España)/ Forum de Enseñanza de Enfermeria (Portugal), em

Valladolid, no dia 25 de Fevereiro de 2010.

Autor: Nunes, Ana Clara Pica; Zarcos, Ana Paula

“Saúde Mental e Psiquiatria no Baixo Alentejo: Interrogações e Desafios” - II

Jornadas Diocesanas da Pastoral da Saúde da Diocese de Beja, no dia 28 de

Maio de 2009.

Autor: Pires, Ana Maria Barros

“O lugar da história de enfermagem no curriculum da formação inicial em

enfermagem” - II Simpósio Ibero-americano de História de Enfermagem

organizado pela Associação Portuguesa de Enfermeiros, em Lisboa, em Outubro

de 2009.

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“O Hospital Grande de Nossa Senhora da Piedade de Beja” - II Simpósio Ibero-

americano de História de Enfermagem organizado pela Associação Portuguesa

de Enfermeiros, em Lisboa, em Outubro de 2009.

Autor: Rodeia, João Manuel Figueira

“Uma Estória …“ - Jornadas de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Enfermagem no

doente crítico … na procura da excelência”, no dia 26 Fevereiro de 2010.

“Acompanhamento espiritual e religioso em cuidados paliativos” - III Jornadas

Diocesanas da Pastoral da Saúde da Diocese de Beja, no dia 23 de Abril de

2010.

“Perspectivas do Cuidar em Enfermagem“ - II Jornadas de Enfermagem do

Hospital do Litoral Alentejano, no dia 5 de Junho de 2010.

Autor: Rosario, Jorge Olho Azul

"Integração da Internet na autoformação dos enfermeiros"-

Apresentado no âmbito do tema do Congresso "Valores, vivências e sociedade",

organizado no 30º aniversário do Hospital de Faro, em 23 de Setembro de

2009.

Autor: Santos, Eunice Maria Costa Pereira dos

"Formação em serviço e desenvolvimento profissional: desafios e

constragimentos no processo de desenvolvimento de competências dos

enfermeiros". Foi apresentado no âmbito do tema do Congresso "Valores,

vivências e sociedade", organizado no 30º aniversário do Hospital de Faro, em

23 de Setembro de 2009.

Autores: Soares, Maria Dulce Santiago; Santos, Eunice Maria Costa Pereira dos

"Vivências dos doentes submetidos a cirurgia de ambulatório" (Comunicação

sob a forma de poster). Apresentada no VI Congresso Nacional de Cirurgia de

Ambulatório entre 10 e 12 de Maio de 2010, em Beja

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Autor: Xavier, Sandra Maria Miranda

“Trabalho em Rede e I&D” - II Workshop de Investigação de Enfermagem” da

Ordem dos Enfermeiros, realizado no dia 8 de Outubro de 2009, no auditório

da Fundação Cupertino Miranda, no Porto.

“Cuidar em Fim de Vida” - 10º Congresso Nursing, no dia 19 de Março de 2010.

“Que Formação Pré-graduada em Cirurgia de Ambulatório?” – VI Congresso

Nacional de Cirurgia de Ambulatório, realizado em Beja, no dia 12 de Maio de

2010.

8.3 – PARCERIAS E PROTOCOLOS REALIZADOS NO ÂMBITO DO CURSO

Com o objectivo de facilitar a realização dos períodos de estágio e ensino clínico, a ESS

tem estabelecido, parcerias e Protocolos com várias instituições e entidades,

nomeadamente:

Protocolo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo – ULSBA (27 DE

Agosto de 2009), que sucedeu ao protocolo com o Centro Hospitalar do Baixo

Alentejo (28 de Dezembro de 2006)

Protocolo com a ARS do Alentejo celebrado a 11 de Junho de 2007

Protocolo com a ARS do Algarve (7 de Novembro de 2007)

Protocolo com o Hospital Distrital de Faro (27 de Novembro de 2006)

Protocolo com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (3 de Setembro de

2007)

Protocolo com o Hospital de Nossa Senhora do Rosário - Barreiro (Dezembro de

2007)

Protocolo com o Centro Hospitalar de Setúbal (Novembro 2008)

Protocolo com o Hospital do Litoral Alentejano (Novembro 2008)

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Protocolo entre os Institutos Politécnicos de Beja, Santarém, Portalegre, Viseu

e Universidade do Minho.

8.4 – PROJECTOS DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

A ligação e envolvimento da ESS com a comunidade assumem uma grande

importância, na medida em que a escola não pode desligar-se dos aspectos sócio-

culturais e do desenvolvimento da região onde está inserida, sendo-lhe atribuída a

responsabilidade de partilhar os seus conhecimentos e as tomadas de decisão no

sentido de promover a saúde da população.

Exemplos desta ligação são os projectos de intervenção comunitária realizados pelos

estudantes do 1º semestre do 4º ano, no âmbito do período de ensino clínico de Saúde

Comunitária, realizado nos Centros de Saúde, maioritariamente no Distrito.

São projectos realizados pelos estudantes com a orientação dos docentes, em

conjunto com os enfermeiros/equipas de saúde/centros de saúde que pretendem

minimizar os problemas existentes, identificando problemas e intervindo em áreas

prioritárias, de modo a dar respostas adequadas às populações e que promovam

ganhos em saúde.

No ano de 2009/2010 foram realizados catorze (14) projectos pelos estudantes

subordinados aos temas “Estilos de Vida”, “Envelhecimento Activo”, “Obesidade”,

“Diabetes”, “Pé Diabético”, “Grupos de Ajuda Mútua (Diabetes), “Unidade Móvel”,

“Visitação Domiciliária à Puérpera”, ”Saúde Escolar” e “Gripe A”.

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9 – INTERNACIONALIZAÇÃO

Neste ponto do relatório apresentam-se os dados referentes à internacionalização de

docentes e estudantes, ao longo do ano lectivo 2009/2010, e procurámos estabelecer

algum paralelo face à evolução na ESS desde o início da sua participação na mobilidade

ERASMUS.

9.1 – Mobilidade de estudantes

O Programa Erasmus é um programa de apoio à mobilidade de estudantes e docentes.

Está Integrado no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (Decisão

2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Novembro), e tem

como objectivos gerais apoiar a criação do Espaço Europeu de Ensino Superior e

reforçar o contributo do ensino superior e do ensino profissional avançado para o

processo de inovação.

A mobilidade internacional, que se realiza desde 1994 neste escola, assume um papel

importante na actividade académica da ESS, uma vez que, potencia a promoção e

desenvolvimento de experiências entre diferentes países e realidades diferentes de

ensino e de prática de cuidados.

Esta mobilidade iniciou-se através do programa Sócrates / Erasmus e apenas para

estudantes.

É de realçar que a escola iniciou a mobilidade internacional com dois (2) estudantes e

teve sempre uma boa representação ao longo dos anos, O interesse dos estudantes na

participação deste programa é de salientar, dado que continuam a efectuar

candidaturas e até participar nesta mobilidade, mesmo sem lhe ser atribuída bolsa.

No ano de 2009/2010 a ESS, a nível de mobilidade Erasmus de estudantes, como

podemos observar pela leitura da tabela 13, enviou seis (6) estudantes para as

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diferentes Universidades com quem mantém parcerias, entre elas Hungria (University

of Pécs), Suécia (Växjö University), Holanda (Hogeschool van arnhem en Nijmegen) e

Espanha (Universidad de Oviedo), e recebeu apenas dois (2) estudantes, vindos da

Holanda (Hogeschool van arnhem en Nijmegen). O facto do CLE não estar adaptado

em inglês bem como existirem dificuldades para a sua leccionação na língua adoptada

no programa Erasmus, pode ser uma justificação, pois sabemos que há procura

elevada por parte dos estudantes estrangeiros.

Tabela 13 - Mobilidade de Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Estudantes Países

TOTAL

Curso UO

Espanha Hungria Suécia Holanda R E

Recebidos M

2 6 F 2 2

Enviados M 2 2 1 5

F 1 1

É também de realçar a valorização que tem sido dada à mobilidade nacional, através

do programa Vasco da Gama, que tem possibilitado a sua realização no último

semestre do curso. Dinamiza-se assim o intercâmbio entre escolas e possibilita-se aos

estudantes a escolha de locais que vão de encontro aos objectivos do curso e às suas

necessidades. No ano de 2009/2010, no âmbito desta mobilidade, apenas um (1) aluno

realizou o último semestre do curso – Integração à Vida Profissional – na ESS do

Instituto Politécnico de Santarém.

9.2- Mobilidade de docentes

Sendo o número de candidaturas superior às bolsas atribuídas é de referir que houve,

da parte dos docentes motivação e foi feito um esforço através da partilha de bolsa, o

que permitiu que um maior número de docentes pudesse usufruir desta mobilidade.

Assim, conforme podemos observar através da tabela 14, no ano lectivo de 2009/2010

houve seis (6) docentes que saíram integrados no programa Erasmus, sendo dois (2)

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para a Holanda (Hogeschool Van Arnehem, em Nijmengen), dois (2) para a Lituânia

(Kaunas, University of Medicine) e dois (2) para a Turquia (Adnan Menderes University).

De referir que a ESS recebeu no âmbito desta mobilidade dois (2) docentes,

provenientes da Lituânia.

Tabela 14 - Mobilidade de Docentes do Curso de Licenciatura em Enfermagem

Docentes Países

TOTAL

Curso UO

Holanda Lituânia Turquia R E

Recebidos M

2 6 F 2 2

Enviados M 1 1

F 1 2 2 5

É também de realçar a valorização que tem sido dada à mobilidade nacional, através

do programa Vasco da Gama, que tem possibilitado a realização de períodos de

estágio em locais à escolha do estudante e que vão de encontro às suas necessidades.

No entanto, no ano de 2009/2010, no âmbito desta mobilidade, apenas um (1) aluno

realizou o último semestre do curso – Integração à Vida Profissional – na ESS do

Instituto Politécnico de Santarém.

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63

10 - GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ESTUDANTES

A análise do Grau de Satisfação dos docentes e estudantes em relação às diferentes

Unidades curriculares que integram o CLE, tem por base a avaliação decorrente do

processo de avaliação proposto pelo Conselho para a Avaliação do IPBeja. Esse

processo integrou duas fases:

1. Análise quantitativa das respostas obtidas pela aplicação de Questionário por

Unidade Curricular aos docentes e estudantes;

2. Análise qualitativa realizada através de “entrevistas em painel” com dois

representantes por turma, que teve como objectivo clarificar procurando

fundamento para os resultados encontrados.

Através da aplicação dos questionários aos docentes, obtiveram-se resultados em

relação à maioria das Unidades Curriculares que integram os oito (8) semestres do

Curso de Licenciatura em Enfermagem (1º, 2º, 3º e 4º ano). Contudo, no que diz

respeito à avaliação realizada pelos estudantes, embora os resultados obtidos

contemplem a maioria das Unidades Curriculares que integram os respectivos cursos,

o número de respostas obtidas foi, em muitas das Unidades Curriculares, muito exíguo

(e.g., 2, 3, 4, 5, 6), valores que não correspondem a 1/3 do n.º total de estudantes que

habitualmente integram uma turma (valor de referência 36), valor considerado

imprescindível para que os resultados tenham representatividade.

No que diz respeito à avaliação qualitativa, há a considerar:

Só foram objecto de avaliação determinados parâmetros, em função da

diferença absoluta entre as respostas dos docentes/ estudantes ser ≥ a dois (2);

Houve estudantes que não compareceram à entrevista, factor que não permitiu

que esta avaliação/ análise qualitativa fosse realizada, relativamente a todas as

Unidades Curriculares onde a respectiva diferença absoluta entre as respostas

dos docentes / estudantes se verificou.

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Sendo assim, a análise do Grau de Satisfação dos docentes/ estudantes refere-se às

Unidades Curriculares em que:

Dispomos do cruzamento (MIX) entre as respostas dos questionários aplicados

aos docentes/ estudantes

O cruzamento das respostas dos questionários aplicados aos docentes/

estudantes tenha por base uma taxa de retorno superior a 12, no que se refere

aos questionários aplicados aos estudantes;

Apresenta-se em seguida a análise desenvolvida em relação ao Grau de Satisfação dos

docentes e estudantes (análise quantitativa e qualitativa), em relação a algumas

Unidades Curriculares do CLE, nomeadamente às unidades curriculares em que foi

possível analisar os parâmetros considerados de interesse para a avaliação do Grau de

Satisfação dos docentes e estudantes a saber:

“Preparação inicial dos estudantes”, “Adequação das salas”, “Quantidade de

equipamentos”, “Adequação dos equipamentos”, “Recursos de apoio / Elementos de

estudo”, “Volume de trabalho”, “Processo de avaliação adoptado”, “Metodologias de

ensino/ Metodologias utilizadas, “Desenvolvimento de competências”; “Carga

horária”; “Disponibilidade dos docentes fora de sala”, Relação docente/estudantes” e

“Motivação”.

10.1 – Perspectivas dos docentes e estudantes sobre a qualidade do curso: Avaliação das Unidades Curriculares

Pode dizer-se que, independentemente do número exíguo, de respostas obtidas

através da aplicação dos questionários aos estudantes, o Grau de Satisfação dos

docentes e estudantes varia entre 6 e 3, (numa escala de 1 a 6 com 1 corresponde a

um valor mínimo ou a uma má classificação e 6 ao valor máximo ou a uma boa

classificação) em relação à maioria das Unidades Curriculares avaliadas, já que a média

dos valores atribuídos, quer pelos docentes quer pelos estudantes, varia entre 3 e 6.

Para além disto, os resultados obtidos através da análise destas respostas revelam

uma diferença absoluta ≤3 entre as respostas dadas pelos docentes e estudantes.

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Relativamente à Unidade Curricular Enfermagem Médica (3º semestre), a média dos

valores atribuídos, quer pelos docentes quer pelos estudantes (n=26) em relação aos

parâmetros considerados, varia entre 4 e 5,5 por parte dos docentes e 3,42 e 4,65 por

parte dos estudantes.

No que concerne às respostas dos docentes que leccionam a Unidade Curricular, o

valor 4 reporta-se ao parâmetro “Recursos de apoio / Elementos de estudo” e o valor

5,5 aos parâmetros” Desenvolvimento de competências”, “Disponibilidade dos

docentes fora de sala/ Disponibilidade do(s) Docente(s)” e Relação

docente/estudantes”. No que concerne às respostas dos estudantes, o valor 3,42

refere-se ao parâmetro “Preparação inicial dos estudantes” e o valor 4,65 aos

parâmetros “Assiduidade do estudante” e “Desenvolvimento de competências”.

Relativamente à diferença absoluta, verifica-se que não existe discrepância

significativa em qualquer dos parâmetros (≥ 3) considerados. O valor mais elevado é de

1,5 e o valor mais baixo é de 0,08.

A diferença absoluta mais elevada diz respeito ao parâmetro “Relação

docente/estudantes” e a mais baixa ao parâmetro ”Volume de trabalho”.

Pode afirmar-se que, na globalidade, o Grau de Satisfação dos docentes e estudantes é

bastante satisfatório em relação a esta Unidade Curricular, já que a média dos valores

atribuídos aos parâmetros considerados situa-se entre os valores 3 e 6

Gráfico 13 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem Médica

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66

Gráfico 14 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem Médica

Relativamente à Unidade Curricular Medicina (3º semestre), a média dos valores

atribuídos, quer pelo docente que rege a Unidade Curricular quer pelos estudantes

(n=27), em relação aos parâmetros considerados, varia entre 2 e 5, por parte dos

docentes e 2 e 4,15 por parte dos estudantes. No que concerne à resposta do docente,

0

1

2

3

4

5

6P

on

tuaç

ão o

bti

da

[1(m

i.)

a 6

(máx

.)]

Docentes

Alunos

0,33 0,33 0,25 0,230,08

0,6

0,13

0,85

0,52

0,79

0,4

0,96

1,5

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67

o valor 2 reporta-se ao parâmetro “Assiduidade do estudante(s)” e o valor 5 aos

parâmetros “Adequação das salas/Estudantes”, Quantidade de equipamentos

Adequação dos equipamentos”, “Desenvolvimento de competências” e “Relação

docente /estudante”. No que concerne às respostas dos estudantes, o valor 2 diz

respeito ao parâmetro “ Preparação inicial” e o valor 4,15 ao parâmetro

“Desenvolvimento de competências”.

Relativamente à diferença absoluta, verifica-se que não existe discrepância

significativa em qualquer dos parâmetros (≥ 3) considerados, nas respostas obtidas

através dos questionários aplicados aos docentes e estudantes (Gráfico 5 e 16). O valor

mais elevado é de 2,15 e o valor mais baixo é de 0,04.

A diferença absoluta mais elevada (2,15) diz respeito ao parâmetro “Metodologias de

ensino/Metodologias utilizadas“. O processo de avaliação qualitativa, em que foram

entrevistados dois estudantes, permite relacionar este dado com o facto de os

estudantes terem preferência por novas metodologias, considerando que a utilização

de acetatos torna as aulas monótonas.

A esta diferença, segue-se um valor de 2 relativo ao parâmetro “Preparação inicial dos

estudantes”, um valor de 1,7 relativo ao parâmetro “Assiduidade dos estudantes” e

um valor de 1,59 relativo ao parâmetro “Relação docente/estudantes”. A diferença

absoluta mais baixa refere-se ao parâmetro ”Volume de trabalho” (0,04).

Pode afirmar-se que, na globalidade, o Grau de Satisfação dos docentes e estudantes é

satisfatório em relação a esta Unidade Curricular, já que a média dos valores atribuídos

aos parâmetros considerados situa-se entre os valores 3 e 6.

Page 68: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

68

Gráfico 15 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC Medicina

Gráfico 16 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Medicina

Relativamente à Unidade Curricular Enfermagem em Saúde Comunitária (7º

semestre), a média dos valores atribuídos, quer pelos docentes quer pelos

estudantes (n=16), em relação aos parâmetros considerados, varia entre 2 e 6,

nomeadamente entre 4,5 e 6 por parte dos docentes e 2 e 5,63 por parte dos

0

1

2

3

4

5

6P

on

tuaç

ão [

1(m

i.)

a 6

(máx

.)]

Docentes

Alunos

2

0,7

1,26

0,81

0,04

1,37

2,15

0,85

0,19 0,33

1,7

0,62

1,59

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69

estudantes. Em relação às respostas dos docentes, o valor 4,5 reporta-se aos

parâmetros “Recursos de apoio / Elementos de estudo” “Volume de trabalho”,

“Motivação” e “Assiduidade do estudante(s)” e o valor 6 ao parâmetros

“Disponibilidade dos docentes fora de sala/ Disponibilidade do(s) Docente(s)”, nas

respostas dos estudantes, o valor 2 diz respeito ao parâmetro “Desenvolvimento de

competências” e o valor 5,63 ao parâmetro “Disponibilidade dos docentes fora de

sala/ Disponibilidade do(s) Docente(s)”.

Relativamente à diferença absoluta, verifica-se que não existe discrepância

significativa na maioria dos parâmetros (≥ 3) considerados, no que concerne às

respostas obtidas através dos questionários aplicados ao docentes e estudantes

(Gráfico 17 e 18), excepto em relação ao parâmetro “Desenvolvimento de

competências”. O valor mais elevado é de 3 e o valor mais baixo é de 0.

A diferença absoluta mais elevada (3), como já referido, diz respeito ao parâmetro

“Desenvolvimento de competências”, à qual se segue um valor de 1, 38 relativo ao

parâmetro “Preparação inicial dos estudantes/Preparação Inicial”, e a diferença

absoluta mais baixa (0,19) ao parâmetro ” Quantidade de equipamentos/Adequação

dos equipamentos”, à qual se seguem valores muito próximos relativos aos

parâmetros “Relação docente/estudantes” (0,21), “Adequação das salas/Estudantes“

(0,25), “Motivação” (0,31) e “Disponibilidade dos docentes fora de sala/

Disponibilidade do(s) Docente(s)” (0,38).

Pode afirmar-se que, na globalidade, o Grau de Satisfação dos docentes e estudantes é

bastante satisfatório em relação a esta Unidade Curricular, dada a média dos valores

atribuídos aos parâmetros considerados.

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70

Gráfico 17 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem em Saúde Comunitária

Gráfico 18 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem em Saúde Comunitária

Relativamente à Unidade Curricular Enfermagem na Família (7ºsemestre), a média dos

valores atribuídos, quer pelos docentes que leccionam a Unidade Curricular quer pelos

estudantes (n=13), em relação aos parâmetros considerados, varia entre 4 e 6 por

0

1

2

3

4

5

6

7P

on

tuaç

ão [

1(m

i.)

a 6

(máx

.)]

Docentes

Alunos

1,38

0,25 0,190,5

0

1,06 0,94

3

0,31

0,94 0,810,38 0,21

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71

parte dos docentes e 4,23 e 5,46 por parte dos estudantes. Como se pode observar no

gráfico 19, a apreciação em todos os parâmetros considerados é bastante satisfatória.

Relativamente à diferença absoluta, verifica-se que não existe discrepância

significativa na maioria dos parâmetros (≥ 3) considerados, uma vez que o valor mais

alto observado foi 1,23 relativo ao parâmetro “Assiduidade dos estudantes” (Gráfico

20).

Gráfico 19 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem na Família

Gráfico 20 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Enfermagem na Família

0

1

2

3

4

5

6

7

Po

ntu

ação

[ 1

(mi.

) a

6(m

áx.)

]

Docentes

Alunos

0,540,46

0,33 0,380,23

0,85

0,62

1,15

0,540,46

1,231,08

0

Page 72: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

72

Relativamente à Unidade Curricular Seminário (8º semestre), a média dos valores

atribuídos, quer pelos docentes quer pelos estudantes (n=14), em relação aos

parâmetros considerados, varia entre 0 e 6, por parte dos docentes e 3,79 e 5,36 por

parte dos estudantes.

No que respeita às respostas dos docentes, o valor 0 reporta-se aos parâmetros

“Preparação inicial dos estudantes/Preparação Inicial” e “Processo de avaliação

adoptado/Processo de Avaliação” e o valor 6 ao parâmetro “Adequação das

salas/Estudantes. No que concerne às respostas dos estudantes, o valor 3,86 diz

respeito ao parâmetro “Preparação inicial dos estudantes/Preparação Inicial” e o valor

5,36 aos parâmetros “Adequação das salas/Estudantes”. Consideramos importante

referir que esta UC não tem classificação.

Relativamente à diferença absoluta, verifica-se que não existe discrepância

significativa na maioria dos parâmetros (≥ 3) considerados, no que concerne às

respostas obtidas através dos questionários aplicados ao docentes e estudantes

(Gráfico 21 e 22), excepto em relação ao parâmetro “Preparação inicial dos

estudantes/Preparação Inicial” com uma diferença absoluta de 3,86 e “Processo de

avaliação” com e o valor de 5.

Encontramos um valor de 1,93 relativo ao parâmetro “Recursos de apoio / Elementos

de estudo”e um valor de 1,21 relativamente ao parâmetro “Volume de trabalho”, e a

diferença absoluta mais baixa (0) é referente ao parâmetro ““Desenvolvimento de

competências”.

Pode afirmar-se que, na globalidade, o Grau de Satisfação dos docentes e estudantes é

bastante satisfatório em relação a esta Unidade Curricular, como podemos observar

pelos gráficos 21 e 22

Page 73: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

73

Gráfico 21 - Média das classificações atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Seminário

Gráfico 22 - Diferença absoluta entre as médias atribuídas pelos docentes e estudantes nos parâmetros considerados na UC de Seminário

No que diz respeito às Unidades Curriculares analisadas o Grau de Satisfação dos

estudantes pode considerar-se Satisfatório, já que os valores médios predominantes

em relação ao parâmetro “Grau de Satisfação/ Expectativas”, variam entre 3,26 na UC

de Medicina e 5,14 na UC Enfermagem em Gerontologia, como se pode observar no

gráfico que se segue.

0

1

2

3

4

5

6

7P

on

tuaç

ão [

1(m

i.)

a 6

(máx

.)]

Docentes

Alunos

0,540,46

0,33 0,380,23

0,85

0,62

1,15

0,540,46

1,231,08

0

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74

Gráfico 23 - Média das classificações atribuídas pelos estudantes no parâmetro Grau de satisfação /expectativas nas várias UCs

0

1

2

3

4

5

6

dia

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75

11 – PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO CURSO, NA PERSPECTIVA DE DOCENTES E ESTUDANTES

De modo a identificar os pontos fortes e fracos do CLE, elaborámos um questionário

destinado a ser preenchido por docentes e estudantes. O questionário é composto por

três perguntas abertas, duas delas centradas na identificação dos pontos fortes e dos

pontos fracos e uma nas sugestões para ultrapassar as limitações consideradas.

11.1 – Perspectivas dos docentes

Em relação aos docentes, foram considerados apenas os docentes que integram o

departamento de saúde, em regime integral do curso de enfermagem. A consideração

destes sujeitos para o trabalho que desenvolvemos, por ter deixado de fora outros

docentes que também leccionam Unidades Curriculares no CLE, pode representar uma

limitação do presente estudo, mas dado o tempo disponível para a aplicação dos

questionários, esta foi a estratégia considerada mais viável para a sua concretização.

Os questionários foram enviados por correio electrónico aos docentes representantes

de cada semestre na Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso, solicitando

que em equipa pedagógica (constituída em média por três docentes), procedessem ao

preenchimento dos mesmos, enviando posteriormente as respostas pela mesma via.

As respostas obtidas foram submetidas a uma análise de conteúdo, e agrupadas em

categorias.

Assim e considerando as perspectivas dos docentes em relação aos pontos fortes do

curso, identificámos 12 categorias que apresentamos pela ordem de frequência:

1. Desenvolvimento curricular em alternância ensino teórico/ensino clínico

2. Esforço e motivação dos docentes para formação académica

3. Empregabilidade

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76

4. Imagem do curso no exterior

5. Actividades de internacionalização e intercâmbio

6. Relação pedagógica professor/estudante

7. Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica, técnica e

humana

8. Colaboração com as instituições de ensino clínico e estágio

9. Organização do curso

10. Duração do Curso

11. Interesse dos estudantes

12. Outros

Para melhor visualização do significado de cada categoria no cômputo geral das

respostas, considerou-se a sua apresentação sob a forma de percentagem, tal como se

pode verificar no seguinte gráfico:

Gráfico 24 - Perspectivas dos docentes em relação aos pontos fortes do CLE

14%

13%

10%

10%10%

10%

10%

7%

7%

3% 3% 3%

Desenvolvimento curricular em alternância ensino teórico/ensino clínico

Esforço e motivação dos docentes para formação académica

Empregabilidade

Imagem do curso no exterior

Actividades de internacionalização e intercâmbio

Relação pedagógica prof/aluno

Reconhecimento interno e externo da boa preparação científica, técnica e humana

Colaboração com as instituições de ensino clínico e estágios

Organização do curso

Duração do Curso

Interesse dos alunos

Outros

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77

Da leitura do Gráfico 24, podemos então verificar que o “desenvolvimento curricular

em alternância ensino teórico/ensino prático”, bem como o “esforço e motivação dos

docentes para a formação académica”, foram os aspectos com maior destaque,

representando respectivamente 14% e 13% das respostas obtidas. De salientar ainda

com 10% das respostas, a “empregabilidade”, as “actividades de internacionalização e

intercâmbio”, a “relação pedagógica professor/estudante”, o “reconhecimento interno

e externo da boa preparação científica, técnica e humana”, bem como a “colaboração

com as instituições de ensino clínico e estágios”.

De referir ainda que das restantes categorias que surgem com um menor peso

percentual, surge a categoria “outros” englobando esta uma diversidade de respostas

que importa especificar. Assim se entende como pertinente a apresentação integral

das respostas que a integram, nomeadamente:

- Experiência do corpo docente

-Equipamento/condições/recursos pedagógicos adequados às necessidades

- Existência de dez especialistas na área de enfermagem

- Elevado nível de procura do curso

Considerando por sua vez as perspectivas dos docentes em relação aos pontos fracos

do curso, identificámos também 12 categorias que apresentamos pela ordem de

frequência:

1. Pouco incentivo ao desenvolvimento/divulgação de investigação

2. Falta de condições para estudantes e professores, no desenvolvimento de

ensino clínico fora da área da escola

3. Organização do plano de estudos

4. Fraca comunicação interna quer ao nível da escola quer ao nível do IPB

5. Excessiva centralização da decisão

6. Elevada carga horária do curso

7. Inexistência de doutores

8. Falta de condições institucionais para a formação de docentes

9. Défice de salas de aula

Page 78: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

78

10. - Inexistência/insuficiência de créditos para certas UC (Inglês, Farmacologia)

11. - Carência de pessoal não docente

12. - Outros

Para melhor visualização do significado de cada categoria na globalidade das

respostas, considerou-se igualmente a sua apresentação sob a forma de percentagem,

tal como se pode verificar no seguinte gráfico:

Gráfico 25 - Perspectivas dos docentes em relação aos pontos fracos do CLE

16%

13%

10%

10%10%

7%

7%

6%

6%

6%

6%3%

Pouco incentivo ao desenvolvimento/divulgação de investigação

Falta de condições para alunos e professores, no desenvolvimento de ensino clínico fora da área da escola

Organização do plano de estudos

Fraca comunicação interna quer ao nível da escola quer ao nível do IPB

Excessiva centralização da decisão

Elevada carga horária do curso

Inexistência de doutores

Falta de condições institucionais para a formação de docentes

Défice de salas de aula

Inexistência/insuficiência de créditos para certas UC (Inglês, Farmacologia)

Carência de pessoal não docente

Outros

Page 79: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

79

Da apreciação do Gráfico 25 podemos destacar a relevância que os docentes dão ao

facto de existir “pouco incentivo ao desenvolvimento/divulgação de investigação”,

representando esta categoria 16% das respostas. De seguida com 13% surge a

categoria “Falta de condições para estudantes e professores, no desenvolvimento de

ensino clínico fora da área da escola”, e com 10% as categorias “Organização do plano

de estudos”, “Fraca comunicação interna quer ao nível da escola quer ao nível do IPB”

e “Excessiva centralização da decisão”.

Uma vez que se verificou uma diversidade de respostas dos docentes neste ponto,

considerou-se igualmente a categoria “outros”. Dada a abrangência do termo,

entende-se também como pertinente a apresentação integral das respostas que a

integram, nomeadamente:

- Insuficiência do número de bolsas atribuídas aos docentes e discentes para

mobilidade Erasmus

- Inexistência do Curso em Inglês

- Apreensão do corpo docente quanto à estabilidade/progressão na carreira

- Desrespeito pelo conteúdo funcional da carreira

Em relação às sugestões para ultrapassar as limitações consideradas, as respostas dos

docentes foram agrupadas em 7 categorias, que se apresentam de seguida, numa

ordem que respeita a frequência com que foram consideradas:

1. Melhorar as condições para estudantes e docentes, no desenvolvimento de

ensino clínico fora da área da escola

2. Núcleo de coordenação científica para o desenvolvimento e divulgação de

investigação

3. Melhorar coordenação e comunicação entre semestres

4. Alteração de plano de estudos

5. Incremento das bolsas atribuídas a docentes e estudantes para mobilidade

Erasmus

6. Possibilidade de realização de Erasmus para além do 4ºano/2ºsemestre

7. Maior autonomia do estudante no 4º ano, para escolher o seu percurso de

formação

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80

De seguida e à semelhança do que fizemos para os pontos anteriores, apresenta-se a

distribuição das categorias no gráfico seguinte, evidenciando as respectivas

percentagens:

Gráfico 26 - Soluções apresentadas pelos docentes para o CLE

Da leitura do Gráfico 26 podemos verificar que se destacam as sugestões agrupadas

nas categorias “Melhorar as condições para estudantes e docentes, no

desenvolvimento de ensino clínico fora da área da escola” e “Existência de um núcleo

de coordenação científica para o desenvolvimento e divulgação de investigação”, com

22% cada. De seguida representando 14% das respostas, surgem as categorias

“Melhorar a coordenação e comunicação entre semestres”, “Alteração de plano de

estudos” e “Incremento das bolsas atribuídas a docentes e estudantes para mobilidade

Erasmus”. Finalmente com 7%, as sugestões relativas à “Possibilidade de realização de

22%

22%

14%

14%

14%

7%

7%

Melhorar as condições para alunos e docentes, no desenvolvimento de ensino clínico fora da área da escola

Existência de um núcleo de coordenação científica para o desenvolvimento e divulgação de investigação

Melhorar coordenação e comunicação entre semestres

Alteração de plano de estudos

Incremento das bolsas atribuídas a docentes e alunos para mobilidade Erasmus

Possibilidade de realização de Erasmus para além do 4ºano/2ºsemestre

Maior autonomia do aluno no 4º ano, para escolher o seu percurso de formação

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81

Erasmus para além do 4ºano/2ºsemestre” e “Maior autonomia do estudante no 4º

ano, para escolher o seu percurso de formação”.

11.2 – Perspectivas dos estudantes

Em relação aos estudantes, os questionários foram aplicados aos estudantes das

turmas do CLE-9500, nomeadamente: uma turma do 1ºano, uma do 2ºano, uma do

3ºano e uma do 4ºano. A aplicação dos questionários ocorreu em contexto de sala de

aula, solicitando-se aos estudantes que se juntassem em grupo para assim

responderem às questões. As respostas foram submetidas a uma análise de conteúdo,

dando origem à constituição de categorias, que se apresentam primeiro pela ordem da

respectiva frequência e de seguida expressas em gráficos.

Assim para os pontos fortes, identificaram-se as seguintes categorias:

1. Alternância de ensino teórico/ensino clínico

2. Disponibilidade dos docentes e relação professor/estudante

3. Organização dos conteúdos teóricos e teórico práticos bem estruturados e

actualizados

4. Material disponível para as aulas teórico-práticas

5. Quantidade e qualidade dos locais de ensino clínico

6. Possibilidade de fazer programa Erasmus

7. Número de horas teóricas, teórico-práticas e práticas

8. Exigência dos professores

9. Saída profissional

10. Valorização da componente relacional durante o curso

Podemos agora visualizar a distribuição das categorias no gráfico que se segue:

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82

Gráfico 27 - Perspectivas dos estudantes em relação aos pontos fortes do CLE

De evidenciar que os estudantes, tal como os docentes, consideram em primeiro lugar

como ponto forte do curso o “Desenvolvimento curricular em alternância Ensino

teórico/ensino clínico” com 20%, seguido da “Disponibilidade dos docentes e relação

professor estudante” com 17%. Também destacam a “Organização dos conteúdos

teóricos e teórico práticos bem estruturados e actualizados” que representa 14% das

respostas, e com 10% as categorias “Material disponível para as aulas teórico-

práticas”, “Quantidade e qualidade dos locais de ensino clínico”, “Possibilidade de

fazer programa Erasmus” e “Número de horas teóricas, teórico-práticas e práticas”.

Em relação aos pontos fracos do curso, as respostas dos estudantes permitiram

identificar as seguintes categorias:

1. Insuficiência de recursos físicos (salas de aula).

2. Falta de condições e apoios para ensino Clínico fora da área geográfica da

20%

17%

14%10%

10%

10%

10%

3%3% 3%

Desenvolvimento curricular em alternância ensino teórico/ensino clínico

Disponibilidade dos docentes e relação professor/aluno

Organização dos conteúdos teóricos e teórico práticos bem estruturados e actualizados.

Material disponível para as aulas teórico-práticas

Quantidade e qualidade dos locais de ensino clínico

Possibilidade de fazer programa Erasmus

Número de horas teóricas, teórico-práticas e práticas

Exigência dos professores.

Saída profissional.

Valorização da componente relacional durante o curso.

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83

Escola (alojamentos, deslocações…)

3. Número de aulas teórico-práticas insuficientes

4. Carga horária excessiva no período teórico.

5. Carga horária insuficiente nalgumas UC (Farmacologia, Anatomofisiologia)

6. Inexistência de U.C. de Inglês

7. Bibliografia na biblioteca do IPB desactualizada

8. Falta de formação em tutoria por parte de alguns tutores em ensino Clínico

9. Impossibilidade de melhoria de nota em exame

10. Horários e suportes teóricos por vezes disponíveis tardiamente no moodle

Para melhor visualização da distribuição das categorias, apresenta-se o gráfico

seguinte:

Gráfico 28 - Perspectivas dos estudantes em relação aos pontos fracos do CLE

18%

18%

14%14%

14%

5%

5%

4%4%

4%

Insuficiência de recursos físicos (salas de aula).

Falta de condições/apoios para Ensino Clínico fora da área geográfica da Escola (alojamentos, deslocações…)Número de aulas teórico-práticas insuficientes

Carga horária excessiva no período teórico

Carga horária insuficiente nalgumas U. C. (Farmacologia, Anatomofisiologia)

Inexistência de U.C. de Inglês

Bibliografia na biblioteca do IPB desactualizada

Falta de formação em tutoria por parte de alguns tutores em ensino Clínico

Impossibilidade de melhoria de nota em exame

Page 84: Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem - ipbeja.pt de Autoavaliao/ESS... · ... PONTOS FORTES E PONTOS FRACOS DO ... anual das actividades desenvolvidas no ... de vida da

84

No que respeita aos pontos fracos do curso, os estudantes evidenciam com 18% cada

as categorias “Insuficiência de Recursos (Salas de aulas)” e a “Falta de Condições/

Apoios para Ensino Clínico fora da área geográfica da Escola”. Em segundo lugar surge

com 14% concomitantemente o “Número de aulas teórico-práticas insuficientes”,

“Carga horária excessiva no período teórico” e ainda “Carga horária insuficiente em

algumas U.C”.

Por último, em relação às sugestões dos estudantes, foram consideradas as seguintes

categorias:

1. Maior carga horária de farmacologia ao longo do Curso

2. Maior número de aulas teórico-práticas ao longo de cada semestre

3. Existir uma reprografia nas instalações da Escola

4. Interrupção das actividades lectivas durante a semana de ENEE

5. Incrementar a formação nos tutores do Ensino clínico

6. Introdução no plano de Estudos de U.C. como Nutrição, Inglês

7. A U.C. de Anatomo-fisiologia dividida em 2 semestres

8. Alteração do Plano de Estudos

9. Possibilidade de poder escolher os serviços de Urgência para desenvolver

o Estágio final

10. Desenvolvimento do Ensino Clínico 1 em Centro de Saúde

11. Incremento de actividades como visitas de estudo, palestras e

conferências

Podemos também visualizar a distribuição das categorias no gráfico que se segue:

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Gráfico 29 - Soluções apresentadas pelos estudantes para o CLE

Podemos assim verificar quanto às sugestões, que os estudantes apelam a uma

“Maior carga horária de farmacologia ao longo do curso” e a um “Maior número de

aulas teórico-práticas ao longo de cada semestre” ambas as categorias com 16% das

respostas. Com 11% das respostas temos “Existir uma reprografia nas instalações da

Escola”, a “Interrupção das actividades lectivas durante a semana de ENEE” e

“Incrementar a formação dos tutores de Ensino clínico”. Sugerem também com 10%

das respostas a “Introdução no plano de Estudos de U.C. como Nutrição, Inglês”. As

categorias “U.C. de Anatomo-fisiologia dividida em 2 semestres”, “Alteração do Plano

de Estudos”, “Possibilidade de poder escolher os serviços de Urgência para

desenvolver o Estágio final”, “Desenvolvimento do Ensino Clínico 1 em Centro de

Saúde” e “Incremento de actividades como visitas de estudo, palestras e

16%

16%

11%

11%11%

10%

5%

5%

5%

5%5%

Maior carga horária de Farmacologia ao longo do Curso.

Maior número de aulas teórico-práticas ao longo de cada semestre

Existir uma reprografia nas instalações da Escola

Interrupção das actividades lectivas durante a semana de ENEE

Incrementar a formação dos tutores de Ensino Clínico

Introdução no plano de Estudos de U.C. como Nutrição, Inglês

U.C. de Anatomo-fisiologia dividida em 2 semestres

Alteração do Plano de Estudos

Possibilidade de poder escolher os serviços de Urgência para desenvolver o Estágio final.Desenvolvimento do Ensino Clínico 1 em Centro de Saúde

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conferências”, são ainda categorias que representam cada uma 5% da totalidade das

sugestões apresentadas pelos estudantes.

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12– NOTA FINAL

Face ao anteriormente exposto, cabe - nos salientar como pontos caracterizadores e

de destaque, os seguintes aspectos:

A importância do concurso nacional de acesso, que preenche o número total de

vagas disponibilizadas para o curso.

Verifica-se uma nota média de candidatura de ingresso de 150.5 na 1ª fase

ligeiramente superior á encontrada para a 2ª fase.que é ainda assim de 144.5

A maioria dos estudantes do curso é do sexo feminino, são provenientes do

distrito de Beja e tem menos de 20 anos de idade

A taxa de sucesso dos estudantes ingressados em 2009 é elevada. O valor

estatístico apresentado não retrata a realidade, dado incluir a admissão e

reprovação de estudantes que aguardavam resposta à apreciação de pedido de

creditação do curso de bacharelato de enfermagem.

A média de classificações nas UC’s foi positiva, com valores superiores a 11

valores em Investigação I e a mais alta ensino clínico de enfermagem em saúde

comunitária com 16,9 valores.

O número de estudantes por turma mantém-se estável.

O ratio pessoal docente/estudantes apresenta o valor de 1/10,

consideravelmente inferior ao recomendado para o curso (1/8), sendo assim

deficitário o número de ETI afecto ao curso.

Vários docentes do curso estiveram envolvidos, planificando, coordenando e

leccionando nos cursos de pós licenciatura de Especialização em Enfermagem

em Saúde comunitária e em Saúde Infantil e Pediátrica.

O corpo docente tem na maioria mestrado, estando em programa de

doutoramento, um número considerável (12) de docentes, nomeadamente 7

docentes na área de Enfermagem.

Regista-se um ligeiro aumento do número de artigos científicos na área do

curso publicados e a participação em diversas actividades extracurriculares,

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que foram realizadas, nomeadamente em cooperação ou envolvendo a

colaboração com outras instituições. No entanto, este é um aspecto que exige

uma outra atenção e implicação por parte da organização e do corpo docente,

que está envolvido em formação e consequentemente a desenvolver diversos

projectos, nesta área científica a que importa dar a devida divulgação.

A perspectiva global sobre o plano curricular do curso é muito positiva.

De evidenciar que os estudantes, tal como os docentes, consideram em

primeiro lugar como ponto forte do curso o “Desenvolvimento curricular em

alternância “Ensino teórico/ensino clínico” seguido da “Disponibilidade dos

docentes e relação professor estudante”.

Na perspectiva dos docentes a imagem dos estudantes é globalmente positiva,

destacando-se como menos positivo o ponto relativo aos conhecimentos

prévios.

Na perspectiva dos estudantes a imagem dos Docentes é globalmente positiva,

quase sempre alta, destacando-se como menos positivo o ponto relativo a

“Insuficiência de recursos físicos (salas de aula)”, o que é justificável pelo facto

de em cada ano lectivo haver dois períodos de admissão distintos.

A “Falta de Condições/ Apoios para Ensino Clínico fora da área geográfica da

Escola” também é sentida e referida pelos estudantes.

De acordo com avaliação desenvolvida pelos intervenientes nas diversas

unidades de EC e constante no relatório semestral de actividades, é de referir

que dada a grande diversidade dos campos de ensino clínico, quer em número

quer em distâncias, os docentes equacionam igualmente a grande dificuldade

em cumprir objectivos na orientação e supervisão dos estudantes, que se

agravou neste ano pelas implicações surgidas com as alterações nos meios

disponibilizados para as deslocações.

Em termos de propostas corretivas, consideram-se como mais prementes e a curto

prazo clarificar as particularidades de cada semestre e nestes pelos diferentes EC, dado

a diversidade de acompanhamento e tutoria.

Importa considerar a necessidade de introdução e adequação de algumas unidades

curriculares quer em carga horária quer em conteúdos programáticos.

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Propõe-se o reforço dos programas de mobilidade de docentes e estudantes,

nomeadamente através do aumento do número de bolsas disponíveis, assim como do

número de protocolos com instituições de investigação e de ensino superior.

Consideramos igualmente indispensável valorizar e incentivar a participação em

congressos e/ou seminários temáticos de estudantes e professores com apresentação

de comunicações e posteriormente com a publicação de artigos científicos em

colaboração com os estudantes sobretudo finalistas do curso e dos profissionais

envolvidos no acompanhamento/tutoria em ensino clínico.

Pensamos e sentimos que terá sido também um factor muito importante e dificultador

do cabal desempenho das funções de coordenador de curso, a contestação à eleição

de um Professor Adjunto para o lugar de Coordenador de Curso, embora esteja em

total conformidade com o previsto nos estatutos do IPB e da ESS.

Sabemos que estamos ainda num período inicial face a toda a transformação que

estruturalmente tem sido vivida. A criação de novas estruturas e gabinetes que

iniciaram o seu funcionamento, e a mudança em meio do ano lectivo do elemento de

secretariado de apoio, trouxe por vezes grandes dificuldades que nos parecem

contudo aceitáveis para um ano de transição, configurado em profundas mudanças.

Gostaríamos contudo de ver já no próximo ano algumas alterações estruturais e de

contexto, que atrás referimos e que implicam medidas adequadas para permitir

efectivamente melhorar a qualidade do processo educativo.