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ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 2011 / 2012 Beja, 2012

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ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA

CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

2011 / 2012

Beja, 2012

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I

Índice Geral INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1

1 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS ................ 2 2 - MEMÓRIA HISTÓRICA ........................................................................................... 5 3 - ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................. 9 4 - PLANO DE ESTUDOS ............................................................................................ 10 5 - ESTÁGIOS ............................................................................................................... 12

5.1 - Locais de estágio ................................................................................................ 12 5.2 - Plano de distribuição dos alunos ........................................................................ 13 5.3 - Orientadores na instituição receptora ................................................................. 14

6 - ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DE

QUALIDADE ................................................................................................................. 16

6.1 - Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudos .............................. 16

6.2 - Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos .......................... 16

6.3 - Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação do

ciclo de estudos ........................................................................................................... 17 6.4 - Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na

definição de ações de melhoria ................................................................................... 17

7 - RECURSOS FÍSICOS .............................................................................................. 19 7.1 - Espaços físicos ................................................................................................... 19

7.2 - EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ................................................................... 21 8 - CORPO DOCENTE .................................................................................................. 24 9 - ALUNOS DO CURSO ............................................................................................. 29

9.1 - Caracterização dos estudantes ............................................................................ 29 9.1.1 - Género e idade por ano curricular ............................................................... 29

9.1.2 - Distrito de Proveniência .............................................................................. 29

9.1.3 - Escolaridade dos pais .................................................................................. 30

9.1.4 - Profissão dos pais ........................................................................................ 31

9.2 - Procura dos ciclos de estudos nos 3 últimos anos lectivos ................................ 32

9.3 - Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12 ........................................................ 34 9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante ...................................... 36

9.5 - Alunos com apoio social nos últimos 3 anos ..................................................... 37 10 - RESULTADOS ACADÉMICOS ........................................................................... 38

10.1 - Taxas de sucesso por unidade curricular .......................................................... 38 10.2 - Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos ........................................................ 40 10.3 - Taxa de abandono............................................................................................. 41

11 - GRAU DE SATISFAÇÃO DE ALUNOS E DOCENTES RELATIVAMENTE ÀS

UNIDADES CURRICULARES .................................................................................... 43

12 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM ..................................................... 57

12.1 - Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso

académico dos estudantes ........................................................................................... 57 12.2 - Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

.................................................................................................................................... 57 12.3 - Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e

emprego ...................................................................................................................... 58 12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes na

melhoria do processo de ensino aprendizagem .......................................................... 59

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II

12.5 - Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos

créditos ....................................................................................................................... 59

13 - EMPREGABILIDADE ........................................................................................... 61 14 - RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA .......... 62 15 - ACTIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E PRESTAÇÃO

DE SERVIÇOS À COMUNIDADE .............................................................................. 85 16 - INTERNACIONALIZAÇÃO ................................................................................. 93

17 - PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS NO ÂMBITO DO CICLO

DE ESTUDOS ................................................................................................................ 94 18 - ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS ...................................................... 99

18.1 - Missão e Objetivos ........................................................................................... 99 18.2 - Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade...................... 100

18.3 - Recursos Materiais ......................................................................................... 101 18.4 - Pessoal Docente e não Docente ...................................................................... 102 18.5 - Estudantes ...................................................................................................... 103

18.6 - Resultados ...................................................................................................... 104 19 - PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA ....................................................... 106

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III

Índice de Quadros

Quadro 1 - Evolução da oferta formativa (cursos que estiveram na origem do curso de Licenciatura em Agronomia). ....................................................................... 5

Quadro 2 - Criação/Início de funcionamento da Licenciatura em Engenharia Agronómica. .................................................................................................................... 7

Quadro 3 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau. .......................................................................................................... 9 Quadro 4 - Estrutura curricular e plano de estudos. ............................................. 10

Quadro 5 - Plano de distribuição dos alunos pelos locais de estágio no ano lectivo de 2011/2012. .................................................................................................. 13

Quadro 6 – Orientadores nas instituições receptoras, respectiva categoria profissional e habilitações académicas, no ano lectivo de 2011/2012. .............. 15 Quadro 7 - Instalações da Escola Superior Agrária. ............................................. 19

Quadro 8 - Instalações afetas especificamente ao curso de Agronomia (Exploração Agrícola e Laboratórios). ...................................................................... 21

Quadro 9 - Equipamentos existentes nos Laboratórios afetos ao curso de Agronomia. .................................................................................................................... 21

Quadro 10 - Equipamentos da exploração agrícola relevantes para o curso de Agronomia. .................................................................................................................... 23 Quadro 11 - Equipamento audiovisual e informático. ........................................... 23

Quadro 12 - Composição do corpo docente da licenciatura em Agronomia. ... 24 Quadro 13 - Distribuição do corpo docente por categorias. ................................ 26 Quadro 14 - Formação Académica do corpo docente .......................................... 27

Quadro 15 - Relação jurídica de emprego .............................................................. 28

Quadro 16 - Distribuição dos alunos inscritos no curso de Agronomia por ano curricular, idade e género. .......................................................................................... 29

Quadro 17 - Proveniência geográfica dos alunos. ................................................ 30

Quadro 18 - Habilitações literárias dos progenitores dos alunos. ...................... 30

Quadro 19 - Profissão dos pais dos alunos. ........................................................... 31

Quadro 20 - Evolução do número de alunos nos anos lectivos de 2009/10, 2010/11 e 2011/12. ...................................................................................................... 32

Quadro 21 - Resultados do Concurso Nacional de Acesso nos anos letivos de 2008/09, 2009/10 e 2010/11 ...................................................................................... 33

Quadro 22 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, nos anos letivos de 2008/09 a 2010/11. ....................................... 34

Quadro 23 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, de acordo com o tipo de ingresso no ano letivo de 2011/12. .... 35

Quadro 24 - Trabalhadores estudantes. ................................................................. 36 Quadro 25 - Alunos bolseiros ................................................................................... 37

Quadro 26 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 38

Quadro 27 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 39

Quadro 28 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do curso de Agronomia. .................................................................................................................... 40

Quadro 29 - Tempo de conclusão do Curso por diplomados no ano letivo de 2011/2012. .................................................................................................................... 41 Quadro 30 - Taxa de abandono (%). ....................................................................... 42

Quadro 31 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Preparação

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IV

inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 45

Quadro 32 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 46

Quadro 33 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 47

Quadro 34 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contacto, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC. .................................................................. 48

Quadro 35 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 49

Quadro 36 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 50

Quadro 37 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 51

Quadro 38 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC. .................................................................. 52

Quadro 39 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas. ................................................................... 53

Quadro 40 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação. ......................................... 54

Quadro 41 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas. ..................................................... 55

Quadro 42 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de

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contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da Unidade Curricular. ...................................... 56

Quadro 43 - Publicações do corpo docente em revistas nacionais.................... 62

Quadro 44 - Publicações do corpo docente em revistas internacionais. ........... 63

Quadro 45 - Publicações do corpo docente em atas de congressos nacionais. ........................................................................................................................................ 65

Quadro 46 - Publicações do corpo docente em atas de congressos internacionais. .............................................................................................................. 66 Quadro 47 - Teses, livros, capítulos de livros e manuais ..................................... 68

Quadro 48 - Comunicações orais e em painel ....................................................... 70

Quadro 49 - Projetos de I&D de âmbito nacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso. ........................................................................................................ 76

Quadro 50 - Projetos de I&D de âmbito internacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso. ........................................................................................................ 79 Quadro 51 - Encontros realizados no âmbito do curso de Agronomia. ............. 83

Quadro 52 – Trabalhos de Investigação e desenvolvimento tecnológico, estudos, pareceres, consultadoria e outras atividades de desenvolvimento tecnológico .................................................................................................................... 86

Quadro 53 - Programas de mobilidade (alunos e docentes) ............................... 93 Quadro 54 - Protocolos e parcerias no âmbito do curso de Agronomia. ........... 96

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1

INTRODUÇÃO

De acordo com o estipulado no art.º 68º dos Estatutos do Instituto

Politécnico de Beja (IPBeja) apresenta-se o Relatório anual de avaliação e

acompanhamento do curso de Licenciatura em Agronomia lecionado no IPBeja

referente ao ano letivo de 2011/11. Este relatório tem como objetivos fazer a

caracterização do ciclo de estudos, nomeadamente no que diz respeito à sua

memória histórica, estrutura curricular e plano de estudos, a descrição da

organização interna e mecanismos de garantia da qualidade implementados, a

enumeração e caracterização dos recursos humanos e materiais afetos ao

curso, a caracterização do corpo discente, dos resultados académicos por ele

obtidos, das medidas de apoio e aconselhamento postas ao seu dispor e da

sua empregabilidade uma vez finalizado o curso. Serão ainda descritos os

resultados da internacionalização do curso através dos programas de

mobilidade de docentes e alunos, os protocolos de cooperação e parcerias com

outras instituições públicas e privadas e, por fim, os resultados das atividades

científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas pelo corpo docente no

âmbito do curso. Como corolário da caracterização das atividades realizadas

ao longo do ano no âmbito do curso será realizada uma análise SWOT do ciclo

de estudos e propostas as ações de melhoria que se afigurem necessárias.

Este relatório foi realizado com base na “Proposta de Guião para

Autoavaliação do Ciclo de Estudos” sugerida pelo Conselho para a Avaliação e

Qualidade/Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos do IPBeja.

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1 - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CICLO

DE ESTUDOS

Designação do ciclo de estudos:

Agronomia

Código:

9003

Grau conferido pelo ciclo de estudos:

Licenciado

Unidade orgânica:

Escola Superior Agrária

Regime de funcionamento:

Diurno

Área científica predominante do ciclo de estudos:

621 - Produção Agrícola e Animal

Número de créditos ETCS necessário à obtenção do grau:

180

Duração do ciclo de estudos:

6 semestres

Condições de acesso e de ingresso:

Para os alunos com o ensino secundário completo que se candidatam

através do concurso nacional de acesso uma das seguintes provas de

ingresso: Biologia e Geologia ou Física e Química ou Matemática. Além do

concurso nacional de acesso, os estudantes podem ainda candidatar-se

através dos regimes especiais de acesso comtemplados na legislação,

nomeadamente transferências, mudança de curso, reingresso, titulares de

Diplomas de Especialização Tecnológica (DET) e provas para maiores de

23 anos.

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3

Objetivos do ciclo de estudos:

Para além dos conhecimentos, capacidades e competências genéricas

exigidas a um licenciado decorrentes do disposto no artigo 5º do Decreto-Lei Nº

74/2006 de 24 de Março, a formação em Agronomia visa também responder às

necessidades de formação apontadas pelo grupo de trabalho do Conselho

Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos para as Ciências Agrárias,

de modo a que seja garantido o suporte científico, tecnológico, económico,

social e ambiental exigido pelo realinhamento do domínio agrário.

Os investimentos previamente realizados pela Escola Superior Agrária

(ESA) e a existência de explorações agrícolas integradas no Empreendimento

de Fins Múltiplos do Alqueva, entretanto disponibilizadas à ESA para as suas

atividades científicas e pedagógicas, permitiram estabelecer as condições

essenciais para que se pudesse iniciar o desenvolvimento de ações de

formação de qualidade vocacionadas para a produção agrícola, especialmente

em regadio.

Atendendo às exigências e potencialidades apontadas, são objetivos

específicos da licenciatura em Agronomia:

- a formação de técnicos que satisfaçam as exigências do mercado de

trabalho, no qual o perímetro de rega de Alqueva terá, certamente,

importância significativa pelas alterações que irá provocar nos sistemas

agrícolas; a horticultura, a fruticultura, a viticultura e a olivicultura são

atividades com especial potencial para as áreas regadas e com vantagem

comparativa para outras zonas do país e da Europa.

- que o licenciado em Agronomia adquira e desenvolva competências de

forma a poder gerir sistemas agrícolas com alta produtividade mas cujo

desenvolvimento acautela a proteção dos recursos, tendo em vista a

sustentabilidade daquele sistema produtivo.

- que o estudante adquira também competências no âmbito da vertente

comercial e do pós-colheita, de forma a poder desenvolver eficazmente a

sua atividade num mercado altamente competitivo, em que a importância de

saber comunicar, criticar, argumentar, obter informação e informar é

crescente.

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- a gestão ambiental da empresa agrícola, a gestão dos recursos naturais e a

segurança alimentar são também pilares da formação do licenciado que lhe

permitirão uma maior abrangência das suas ações.

- a formação de técnicos qualificados que saibam aplicar os conhecimentos

adquiridos e a capacidade de compreensão profunda da realidade agrícola,

das novas tecnologias e itinerários técnicos em que aplicação desses

mesmos conhecimentos seja objeto útil na capacidade de resolução de

problemas resultantes do trabalho desenvolvido na área agrícola.

- que o Agrónomo tenha sempre presente que as novas opções culturais e os

novos itinerários técnicos passam pelo uso racional dos fatores de

produção; deverão ainda ser enquadrados em sistemas agro-ecológicos,

nos quais a proteção e preservação do ambiente serão objetivos prioritários,

de forma a contribuir para a sustentabilidade agrícola, ou seja, desenvolver

uma economia que satisfazendo as necessidades da geração presente não

comprometa o potencial futuro.

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2 - MEMÓRIA HISTÓRICA

Desde a sua criação, e tal como constitui princípio orientador do ensino

politécnico, o IPBeja procurou manter um elevado grau de aderência à

realidade envolvente e às necessidades da região em que se insere, pelo que

procedeu a diversas adaptações e reestruturações da sua oferta formativa na

área da Produção Agrícola. As alterações sucessivamente introduzidas

corresponderam à necessidade de dar resposta às expectativas geradas ao

nível da procura de formação e ás solicitações sentidas ao nível do mercado de

trabalho.

As características eminentemente agrícolas da região de localização do

IPBeja e as transformações verificadas na atividade agrícola regional, em

especial as associadas ao progressivo desenvolvimento do Empreendimento

de Fins Múltiplos do Alqueva, influenciaram marcadamente a oferta formativa

fornecida pela ESA e a evolução que a mesma tem sofrido.

A atual configuração da oferta formativa da ESA no que se refere à

Produção Agrícola resulta, pois, de uma evolução que, cronologicamente, pode

observar-se no quadro 1.

Quadro 1 - Evolução da oferta formativa (cursos que estiveram na origem do curso de Licenciatura em Agronomia).

Curso Código do Curso

Grau Aprovação do Curso Período de Funcionamento Portaria Nº Data

Engenharia Agropecuária

(bietápica) 1225 Licenciado 495/99

12 de Julho

de 1999

1999/2000 a

2005/2006

Engenharia Agropecuária

(adequado a Bolonha) 9619 Licenciado 2015/2007

7 de Fev.

de 2007

2006/2007 a

2007/2008

Engenharia dos Sistemas Agrícolas

e Ambientais 1328 Licenciado 692/2001

10 de Julho

de 2001

2001/2002 a

2006/2007

Agricultura Biológica 1194 Licenciado 595/2005 15 de Julho

de 2005 2005/2006

Gestão da Água,

do Solo e da Rega 1379 Licenciado 595/2005

15 de Julho

de 2005 2005/2006

Gestão da Água,

do Solo e da Rega adequado 9620 Licenciado 2015/2007

7 de Fev.

de 2007

2006/2007 a

2007/2008

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Em 1999/2000 foi criado o curso bietápico de licenciatura em Engenharia

Agro-pecuária, composto por um 1º ciclo que conferia o grau de bacharel e um

2º ciclo, constituído por dois ramos: Regadio e Produção Animal, que conferia o

grau de licenciatura.

Em 2001/2002 foi criado o curso bietápico de licenciatura em Engenharia

dos Sistemas Agrícolas e Ambientais, também composto por um 1º ciclo que

conferia o grau de bacharel e um 2º ciclo, constituído por três opções:

Agricultura Industrial, Agricultura Ecológica e Agricultura Tropical, conferindo o

grau de licenciatura.

Em 2005/2006 foi criado o curso bietápico de Agricultura Biológica, que

funcionou apenas um ano, por ter preenchido um número muito pequeno de

vagas.

No mesmo ano foi criado o curso bietápico de Gestão da Água, do Solo e

da Rega, que foi adequado a Bolonha no ano seguinte e terminou em

2007/2008.

Com o Decreto-Lei nº 74/2006 o Governo estabeleceu como um dos

objetivos essenciais da política para o ensino superior, no período de 2005-

2009, garantir a qualificação dos portugueses no espaço europeu através da

concretização do Processo de Bolonha. Este Processo permitiu a organização

do ensino superior em três ciclos; a transição de um sistema de ensino

baseado na ideia da transmissão de conhecimentos para um sistema baseado

no desenvolvimento de competências e a adoção do sistema europeu de

créditos curriculares (ECTS) baseado no trabalho dos estudantes. Ficou ainda

estabelecido que o ensino superior politécnico pode conferir os graus de

licenciado e de mestre

Esta situação conduziu a uma nova reformulação da oferta formativa na

área da Produção Agrícola, tendo sido proposta a criação de um curso de

licenciatura em Engenharia Agronómica, desde logo adequado ao Processo de

Bolonha. Esta proposta surgiu de acordo com os princípios e linhas

estratégicas de desenvolvimento do IPBeja, maximizando os pontos fortes da

Escola Superior Agrária (ESA), cuja oferta formativa se encontra fortemente

integrada na região, dada a importância que a atividade agrícola nela assume.

O Curso de Engenharia Agronómica foi aprovado pela Portaria 714-

A/2006 no DR-1ª série, nº 135 de 14 de Julho de 2006. O Plano de Estudos

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teve aprovação pela Portaria 1391/2007 no DR-1ª série, nº 205 de 24 de

Outubro de 2007, iniciando-se o funcionamento do Curso no ano letivo de

2006/07 (quadro 2).

Quadro 2 - Criação/Início de funcionamento da Licenciatura em Engenharia Agronómica.

Publicação Aprovação do

Curso

Aprovação do

Plano de Estudos

Início de

Funcionamento

(Ano letivo)

Diário da República DR-1ª série nº 135 DR-1ª série nº 205

Portaria 714-A/2006 1391/2007

Data 14 de Julho de

2006

24 de Outubro de

2007 2006/07

Simultaneamente foi também adequado o curso de Engenharia Agro-

pecuária, que funcionou apenas mais um ano, para permitir aos alunos

inscritos nesse curso um diploma de uma licenciatura adequada ao Processo

de Bolonha. Durante o processo de transição, alguns alunos dos cursos de

Engenharia Agro-pecuária e Engenharia dos Sistemas Agrícolas e Ambientais

transitaram para o curso de Engenharia Agronómica.

A licenciatura em Agronomia actualmente em funcionamento resultou da

alteração da designação do anterior curso de Engenharia Agronómica,

aprovada por deliberação do Conselho Técnico-científico do IPBeja e

formalizada pelo Despacho nº 5486/2010 da Presidência do IPBeja, publicado

no Diário da Republica, 2ª Série, nº 59 de 25 de Março de 2010.

Através de deliberação aprovada em sede do Conselho Técnico-

científico do IPBeja, formalizada pelo Despacho nº 8798/2011 da Presidência

do IPBeja, publicado no Diário da Republica, 2ª Série, nº 125 de 1 de Julho de

2011, foram feitas algumas alterações na estrutura curricular e no plano de

estudos da Licenciatura em Agronomia, relacionadas sobretudo com a

introdução de uma unidade curricular de Estágio.

No quadro do sistema europeu de Garantia da Qualidade no ensino

superior, este curso foi sujeito a um processo de análise documental pela

Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), tendo

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recebido decisão favorável sobre a acreditação preliminar do ciclo de estudos

em Agronomia, que vigorará até que tenha lugar o primeiro ciclo de

avaliação/acreditação, com a entrada em funcionamento estabilizado do

sistema, a partir do início do ano letivo de 2011-2012.

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3 - ESTRUTURA CURRICULAR

As áreas científicas que integram o curso foram classificadas de acordo

com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF),

publicada através da Portaria nº 256/2005 de 16 de Março, conforme

recomendação do Grupo Dinamizador da Implementação do Processo de

Bolonha (GDIPB) para todo o IPBeja.

No quadro 3, apresentam-se as áreas científicas e créditos que devem

ser reunidos para a obtenção do grau de licenciado. O número de créditos

(ECTS) para a obtenção do grau é de 180 e a duração normal do Curso é de

seis semestres. A área científica predominante é a 621, abrangendo 58,6% dos

créditos ECTS necessários para a obtenção do grau. São também áreas

científicas com um peso importante as áreas da Biologia e Bioquímica (Área

CNAEF 421) e das Ciências da Terra (Área CNAEF 443) que respectivamente

representam 11,1% e 8,3% dos créditos totais do curso.

Quadro 3 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.

ÁREA CIENTÍFICA SIGLA CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS

TOTAL %

MARKETING E PUBLICIDADE 342 3,0 1,7

GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 345 2,5 1,4

BIOLOGIA E BIOQUÍMICA 421 20 11,1

FÍSICA 441 5,0 2,8

QUÍMICA 442 6,0 3,3

CIÊNCIAS DA TERRA 443 15,0 8,3

MATEMÁTICA 461 6,0 3,3

ESTATÍSTICA 462 3,5 1,9

INFORMÁTICA NA ÓPTICA DO UTILIZADOR 482 3,0 1,7

INDÚSTRIAS ALIMENTARES 541 3,0 1,7

ARQUITECTURA E URBANISMO 581 3,5 1,9

PRODUÇÃO AGRÍCOLA E ANIMAL 621 105,5 58,6

AMBIENTES NATURAIS E VIDA SELVAGEM 852 4,0 2,2

TOTAL 180 100

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4 - PLANO DE ESTUDOS

O plano de estudos do curso de Agronomia está apresentado no quadro

4, onde constam as áreas científicas, horas de trabalho autónomo, horas de

contacto e créditos obrigatórios, referentes a cada unidade curricular (UC).

Quadro 4 - Estrutura curricular e plano de estudos.

Unidades Curriculares Área

Científica Ano/

Semestre Tipo

Horas De

Trabalho Total

Horas de Contacto

ECTS

Matemática 461 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 45 6

Física 441 1º/1º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5

Biologia 421 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 30 6

Tecnologia de Informação e Comunicação

482 1º/1º

Semestral 75 TP: 45 3

Química 442 1º/1º Semestral 150 T: 30; PL: 45 6

Atividades de Campo I 621 1º/1º Semestral 100 TP: 60 4

Botânica 421 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5

Microbiologia 421 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 45 5

Solos 443 1º/2º Semestral 150 T: 30; PL: 30 6

Zootecnia Geral 621 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5

Climatologia 443 1º/2º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5

Atividades de Campo II 621 1º/2º Semestral 100 TP: 60 4

Agricultura Geral I 621 2º/3º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5

Nutrição Vegetal e Fertilização

621 2º/3º

Semestral 112,5 T: 30; PL: 30 4,5

Técnicas de Regadio I 621 2º/3º Semestral 137,5 T: 15; PL: 45 5,5

Motores e Cultura Mecânica 621 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5

Pastagens e Tecnologia de Conservação de Forragens

621 2º/3º

Semestral 100 T: 30; PL: 30 4

Estatística 462 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5

Topografia e Cartografia 581 2º/3º Semestral 87,5 TP: 45 3,5

Agricultura Geral II 621 2º/4º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5

Horticultura Geral 621 2º/4º Semestral 112,5 TP: 45 4,5

Fruticultura Geral 621 2º/4º Semestral 112,5 TP: 60 4,5

Técnicas de Regadio II 621 2º/4º Semestral 125 T: 15; PL: 45 5

Sistemas de Informação Geográfica

443 2º/4º

Semestral 100 TP: 45 4

Proteção das Plantas 621 2º/4º Semestral 100 TP: 60 4

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Unidades Curriculares Área

Científica Ano/

Semestre Tipo

Horas De

Trabalho Total

Horas de Contacto

ECTS

Gestão e Contabilidade 345 2º/4º Semestral 62,5 TP: 45 2,5

Culturas Arvenses I 621 3º/5º Semestral 125 T: 30; PL: 30 5

Horticultura Especial 621 3º/5º Semestral 112,5 TP: 60 4,5

Olivicultura 621 3º/5º Semestral 137,5 T: 30; PL: 30 5,5

Sistemas de Agricultura 621 3º/5º Semestral 100 TP: 45 4

Elaboração e Análise de Projetos

621 3º/5º Semestral 100 TP: 45 4

Agricultura Sustentável 621 3º/5º Semestral 100 T: 30; PL: 30 4

Mercados e Comercialização 342 3º/5º Semestral 75 TP: 45 3

Culturas Arvenses II 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4

Tecnologia de Pós-Colheita 541 3º/6º Semestral 75 TP: 45 3

Conservação do Solo e da Água 852 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4

Zootecnia Especial 621 3º/6º Semestral 75 TP: 45 3

Genética e Melhoramento de Plantas

421 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4

Viticultura 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4

Planeamento Agrícola 621 3º/6º Semestral 100 TP: 45 4

Estágio 621 3º/6º Semestral 100 E: 50 4

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5 - ESTÁGIOS

5.1 - Locais de estágio

De acordo com o estabelecido no regulamento de estágio os alunos

apresentam uma proposta de realização de estágio na qual tem de constar o

respectivo local de realização, tema, plano de trabalhos e orientadores interno

e, eventualmente, externo. O estágio tem por objectivo o aprofundamento dos

conhecimentos do aluno, preparando e desenvolvendo as suas capacidades

para a realização de tarefas próprias da sua área de formação, habilitando-o

para o exercício da actividade profissional. Assim sendo o estágio deve incluir

uma componente prática útil para a sua formação e deve ser preferencialmente

realizado fora da ESA, em organismos ou entidades públicas ou privadas,

nacionais ou estrangeiras.

O estágio foi realizado entre os dias 30 de Abril e 11 de Maio de 2012,

período durante o qual as aulas foram suspensas para que os alunos

pudessem dedicar-se a tempo inteiro à sua realização no local elegido.

No ano lectivo de 2011/2012 as entidades e locais aonde decorreram os

estágios foram os seguintes:

● ADPM - Mértola

● Agro Vale Longo - Montes Velhos

● Câmara Municipal de Beja

● Casa Santa Vitória - Beja

● CCAM - Évora

● Centro de Experimentação Agrícola - ESAB

● Centro Hortofrutícola - ESAB

● COTR - Beja

● Projeto PROVE/ESAB

● Esporão - Reguengos de Monsaraz

● F. Capaz - Florestas e Jardins - Pegões

● Grupo Gomez Cabrera - Baleizão

● Herdade da Figueirinha - Beja

● Herdade dos Falcões - Beja

● Horto Palmeiras

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● Hubel - Faro

● IMOTNIN - Beja

● Jóia do Alentejo - Castro Verde

● José Cantigas - Alfundão

● Llopis Portugal

● MyFarm.com - Beja

● Porta de Santa Catarina -Estremoz

● Quinta de São Vicente - Ferreira do Alentejo

● Sociedade Agrícola Entre-Vinhos - Mourão

● Trevo - Beja

● Vítor Jorge Santos - A-dos-Cunhados

De notar o elevado número de alunos que realizou o seu estágio em

empresas ligadas aos sectores da produção agrícola que maior dinamismo têm

demonstrado ao longo dos últimos anos na região de Beja, especialmente o

vitícola, o olivícola e o hortícola, todos eles importantes utilizadores das infra-

estruturas e da água disponibilizada pelo Empreendimento de Fins Múltiplos do

Alqueva.

De salientar ainda que a maior parte dos alunos realizou o estágio na

região de Beja e em empresas agrícolas do sector privado. Apenas 10% dos

alunos estagiários realizou o estágio na ESA.

5.2 - Plano de distribuição dos alunos

No quadro 5 apresenta-se a distribuição dos alunos que completaram a

Unidade Curricular de estágio durante o ano lectivo de 2011/2012 pelos locais

aonde o realizaram.

Quadro 5 - Plano de distribuição dos alunos pelos locais de estágio no ano lectivo de 2011/2012.

Nº DO ALUNO

NOME DO ALUNO LOCAL DE ESTÁGIO

3856 Carlos Manuel Batista Madeira Sota IMOTNIN

5023 Luís Filipe Jorge Eugénio Esporão

5032 Ricardo Jorge Lopes Capela Correia Soc. Agrícola Entre-Vinhos

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Nº DO ALUNO

NOME DO ALUNO LOCAL DE ESTÁGIO

6095 Bruno Manuel Costa Jordão Agro Vale Longo

6098 Inês Maria Balsas Mendes Rodrigues Projeto PROVE/ESAB

6181 Diogo de Ferrão Capaz F. Capaz - Florestas e Jardins

7008 Sofia Raquel Cândido Rodrigues Trinchante Não Identificado

7021 José Alexandre Serra Olho Azul José Cantigas

7037 Luís Manuel Poeiras Ferreira Porta de Santa Catarina

7373 Raul Duarte Raminhos dos Santos MyFarm.com

7387 André Filipe Lopes Mira ADPM

7388 Rodrigo Baleia Alexandre Filipe Vítor Jorge Santos

7401 Sónia de Jesus Valentim Rodrigues Grupo Gomez Cabrera

7406 António Filipe Palma Mateus Quinta São Vicente

7416 Luís Miguel Silva Pereira Horto Palmeiras

7435 Tiago Henrique Gandaia Nunes COTR

7436 Eduardo Miguel Rosado Mendes Centro de Experimentação

7444 José António de Brito Guerreiro Carvalho Casa Santa Vitória

7450 Paulo Jorge Nabais dos Santos Valente Herdade dos Falcões

7463 João Manuel Figueira Batista Guerreiro COTR

7465 João Pedro de Sousa Batista Lourenço Jóia do Alentejo

7466 Nuno David Antunes Rolaça Hubel

7579 João Miguel dos Santos de Carvalho Herdade da Figueirinha

7614 Nelson de Jesus Borges Lopes MyFarm.com

9890 Marisa da Graça Fialho Pica Câmara Municipal de Beja

9948 Luís Filipe Sintra Fialho CCAM

5.3 - Orientadores na instituição receptora

No quadro 6 estão identificados os orientadores dos alunos que

completaram o estágio no ano lectivo de 2011/2012 nos locais em que o

realizaram. Para cada orientador é referida, quando conhecida, a sua categoria

profissional e habilitação académica. Alguns dos alunos, em especial os que

realizaram o seu estágio na ESA, não tiveram um orientador externo, tendo

neste caso sido exclusivamente orientados por docentes do IPBeja.

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Quadro 6 – Orientadores nas instituições receptoras, respectiva categoria profissional e habilitações académicas, no ano lectivo de 2011/2012.

NOME INSTITUIÇÃO/EMPRESA CATEGORIA

PROFISSIONAL HABILITAÇÃO ACADÉMICA

Pedro Marques IMOTNIN Engenheiro Licenciado

Rui Flores Esporão Engenheiro Licenciado

Filipe Lourenço Soc Agrícola Entre-Vinhos --- ---

João Banza Agro Vale Longo Agricultor ---

José Cantigas José Cantigas Agricultor ---

José Poeiras Porta de Santa Catarina --- ---

Luís Luz MyFarm.com Engenheiro Mestrado

Cláudia Vieira Vítor Jorge Santos Engenheira Licenciada

David Borralho Grupo Gomez Cabrera Engenheiro Licenciado

Bruno Cantinho Quinta São Vicente Engenheiro Licenciado

Manuel Reis Horto Palmeiras --- ---

José Dores Centro de Experimentação Engenheiro Mestrado

José Nobre Projeto PROVE Engenheiro Licenciado

José Samarra Casa Santa Vitória --- ---

José Gonçalves Herdade dos Falcões Engenheiro Licenciado

Manuel Belchior Jóia do Alentejo --- ---

Jorge Pereira Hubel --- ---

Fátima Cruz Câmara Municipal de Beja Engenheira Licenciada

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6 - ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE

GARANTIA DE QUALIDADE

6.1 - Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de

estudos

Compete ao Conselho Técnico-científico pronunciar-se sobre a criação

de novos ciclos de estudo e aprovar os respetivos planos de estudos. De

acordo com os Estatutos do IPBeja a coordenação do funcionamento do ciclo

de estudo é competência do Diretor da Escola Superior Agrária, auxiliado pelo

Subdiretor, reunindo periodicamente com o coordenador de curso, o qual

representa o curso do qual é coordenador junto dos órgãos de gestão da

respetiva unidade orgânica. O Coordenador de curso é coadjuvado nas

atividades de coordenação científica e pedagógica do curso pela Comissão

Técnico-científica e Pedagógica do Curso, formada por três docentes, um por

cada ano curricular, designados pelo Coordenador, e por três representantes

dos alunos, eleitos pelos seus pares, também um por cada um dos anos

curriculares do curso. Entre outras competências, esta comissão, em

articulação com as estruturas competentes da unidade orgânica, colabora na

preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso, a

submeter ao Conselho Técnico-científico.

A distribuição do serviço docente é aprovada pelo Conselho Técnico-

científico mediante proposta apresentada pelos Diretores de Departamento que

integram as unidades curriculares do curso, de acordo com critérios definidos

pelo Conselho Coordenador da Atividade Académica.

6.2 - Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de

estudos

O Conselho para Avaliação e Qualidade é o órgão responsável pelo

estabelecimento dos mecanismos de auto-avaliação do desempenho do

IPBeja, competindo-lhe estabelecer as linhas orientadoras da política de

avaliação e qualidade a prosseguir pelo Instituto, nomeadamente no que diz

respeito à coordenação do processo de auto-avaliação, á proposta dos critérios

de avaliação a aplicar e à análise dos resultados das avaliações efetuadas,

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elaborando relatórios de apreciação e propondo as medidas de correção que

considere adequadas.

No final de cada semestre é feita uma avaliação do funcionamento das

unidades curriculares através de um inquérito aos docentes e aos alunos. No

relatório de auto-avaliação do ciclo de estudos elaborado no final de cada ano

letivo, procede-se à análise dos resultados destes inquéritos. Por outro lado, a

comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso pode promover reuniões

com docentes ou com alunos para discutir questões relacionadas com o

processo de ensino e/ou de aprendizagem que sejam suscitadas pelos

resultados dos inquéritos. Sobre o relatório de auto-avaliação do curso é

emitido parecer pelo Conselho para Avaliação e Qualidade, assim como pelo

Conselho Técnico-científico, Conselho Pedagógico e Conselho Geral do

IPBeja.

6.3 - Procedimentos para a recolha de informação,

acompanhamento e avaliação do ciclo de estudos

No final de cada semestre é realizado um inquérito de opinião a

docentes e alunos sobre o funcionamento de cada unidade curricular. Os

inquéritos são tratados pelo Gabinete para Avaliação, Qualidade e

Procedimentos e disponibilizados, através do Diretor da unidade orgânica, à

Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso. Os inquéritos são

complementados através da realização de entrevistas em painel a alunos

representantes de cada um dos anos do curso. As entrevistas são realizadas

por docentes do IPBeja que não pertencem ao curso e têm como objetivo

serem identificados os fatores que justificam os resultados obtidos, em especial

aqueles com resultados menos positivos e/ou em que haja uma maior

discrepância entre as respostas dos alunos e dos docentes.

6.4 - Discussão e utilização dos resultados das avaliações do

ciclo de estudos na definição de ações de melhoria

Os resultados dos inquéritos e entrevistas serão analisados no relatório

de auto-avaliação do curso elaborado no final de cada ano, sendo

apresentadas, se necessárias, propostas de medidas corretivas a serem

adotadas. O relatório é enviado para o Conselho para Avaliação e Qualidade,

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Conselho Técnico-científico, Conselho Pedagógico e Conselho Geral do

IPBeja, para que dentro das suas competências, possam atuar.

Após a apreciação do relatório pelos órgãos a que foi submetido, deste

será dado conhecimento a alunos e docentes para que tomem conhecimento

da análise efetuada ao funcionamento do curso assim como das medidas

corretivas recomendadas. A coordenação do curso poderá reunir com os

docentes do curso a fim de discutir estratégias e medidas que permitam

ultrapassar as dificuldades ou problemas detetados.

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7 - RECURSOS FÍSICOS

7.1 - Espaços físicos

Os espaços físicos que constam no quadro 7 e que pertencem à ESA

estão, de uma forma geral, afetos ao curso.

No entanto, no quadro 8, apresentam-se os espaços físicos afetos de

forma mais específica ao curso de Agronomia.

Quadro 7 - Instalações da Escola Superior Agrária.

Tipo de Instalação Número Capacidade Área (m2)

Serviços Centrais:

Administração/Direção 4 4 74,5

Sala de reuniões 3 74 160,7

Secretaria 2 2 32,9

Centro de informática 2 2 50,6

Museu Botânico 1 50,7

Sala de sistemas de informação geográfica 1 2 10,1

Salas de aula 12 575 756,7

Anfiteatros 1 162 152,5

Laboratórios: 24

1.Hidráulica 1 20 63,7

2. Solos 1 20 61,7

3.Nutrição vegetal e Análise de Terras 1 20 55,9

4.Química 1 20 75

5. Química orgânica 1 20 86,7

6. Bioquímica 1 20 101

7. Microbiologia 1 20 132,4

8. Ecologia 1 20 44,5

9. Proteção de plantas 1 20 60,5

10. Biologia e botânica 1 20 59,3

11. Sanidade animal 1 20 60,5

12. Lacticínios 1 20 78,7

13. Carnes 1 20 56,5

14. Conservas vegetais 1 20 65,5

15. Óleos e Vinhos 1 20 74,9

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Tipo de Instalação Número Capacidade Área (m2)

16. Nutrição animal 1 20 85,5

17. Análise instrumental 1 20 65,3

18. Fisiologia Animal 1 20 62,5

19. Topografia 1 20 49,2

20.Tecnologia de cereais 2 128,1

21. Controlo de qualidade das águas 1 86,8

22. Análises microbiológicas dos alimentos 1 37,2

23. Análises físico-químicas dos alimentos 1 63,7

24. Análise sensorial dos alimentos 2 39,9

2. Salas de serviço especial (espectrofotómetros, cromatógrafos e equipamentos de análise

sensorial) 11 95,7

Planta piloto 219,4

1. Reprografia 1 10,1

1. Salas de informática 2 37 147,3

1. Sala de estudo + 10 espaços nos corredores 1 + 10 espaços 20 + 4 /cada 134,3

Associação de estudantes: 5

1. Instalações desportivas (campo polivalente descoberto)

2. Área multimédia 40

3. Reprografia 60

4. Zona de lazer 64

5. Papelaria 25

Bar 1 92,6

Exploração Agrícola:

Centro Experimental (66 ha)

Centro Hortofrutícola (11 ha)

Quinta da Saúde (109 ha)

Herdade da Almocreva (110 ha)

Herdade das Rascas Velhas (150 ha)

Herdade do Outeiro (456 ha)

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Quadro 8 - Instalações afetas especificamente ao curso de Agronomia (Exploração Agrícola e Laboratórios).

Tipo de Instalação Área

Centro Experimental 66 ha

Centro Hortofrutícola 11 ha

Herdade do Outeiro 456 ha

Herdade da Almocreva 110 ha

Herdade das Rascas Velhas 150 ha

Laboratório de Hidráulica 63,7 m2

Laboratório de Solos 61,7 m2

Laboratório de Nutrição Vegetal e Análise de Terras

55,9 m2

Laboratório de Proteção de Plantas 60,5 m2

Laboratório de Sanidade Animal 60,5 m2

Laboratório de Nutrição Animal 85,5 m2

Laboratório de Fisiologia Animal 62,5 m2

Laboratório de Tecnologia de Cereais 128,1 m2

7.2 - EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS

No quadro 9 encontra-se o equipamento de utilização mais generalizada,

mas que também é utilizado pelo curso de Agronomia, havendo até algum

equipamento específico, nomeadamente o referido nas alíneas a e b, referente

às análises tecnológicas em cereais e à hidráulica e rega.

No quadro 10 consta o equipamento da exploração agrícola, que é

específico do curso de Agronomia.

O equipamento audiovisual, que se apresenta no quadro 11 é também

de utilização generalizada pelos vários cursos da ESA.

Quadro 9 - Equipamentos existentes nos Laboratórios afetos ao curso de Agronomia.

Equipamentos

a) 5 Câmaras de germinação; Calibradores de cevada dística; Agitadores de peneiros; Alveograma de Chopin; 2 Moinhos de Chopin (para trigo mole e para trigo duro); SASSOR (calibração de sêmolas); Falling Number (determinação de índice de queda); Glutomatic (determinação de glúten); NIR (determinação de proteína e humidade); Farinógrafo; Índice de Zelleny (quantidade e qualidade da proteína); Germinador; Contador de Sementes; Muffla, Moinho IKA 10; Balança de Precisão.

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Equipamentos

b) Bancada de hidráulica com os acessórios: Canal de visualização do escoamento; Aparelho de Reynolds; Aparelho para verificação do Teorema de Bernoulli; Descarregador rectângular; Descarregador triangular; Hidrómetro; 2 Bombas que podem funcionar em série ou em paralelo; Aparelho para determinação da perda de carga em curvas; Aparelho para determinação da pressão hidrostática; Aparelho para visualização do escoamento através de um orifício. Lisímetro; Aparelho para determinação da infiltração em laboratório; 3 infiltrómetros de duplo anel; 15 tensiómetros; Canaletes Replogue; Medidor de caudal ultrassónico; Sonda de neutrões; Sonda “profile probe”. c) Espectrofotómetro de UV-Vis; Fotómetro de Chama; Potenciómetro; Panelas de Pressão (determinação da curva de tensão de humidade). d) 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Espectrofotómetro de absorção atómica; 2 Cromatógrafo iónico; Cromatógrafo gás-líquido; Cromatógrafo líquido de alta pressão; Analisador de carbono orgânico total; Fotómetro de chama; Condutímetro, Potenciómetro; Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Luminotox (detetor de luminescência); 2 aparelhos Kjeltec; Equipamentos para medição de CQO e CBO5; Turbidimetro; Biosimulador; Jarrtest. e) Câmara de fluxo laminar; Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor. f) Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar; Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha Luminosa. g) Microscópio de investigação com câmara fotográfica, câmara de vídeo, máquina de desenho e monitor; Câmara de fluxo laminar. h) Espectrofotómetro de A.A.; 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Cromatógrafo Gasoso; Fotómetro de Chama; Milko-Scan; Crioscópio; 2 Kjeltec (um automático e outro semiautomático); Soxtec; Fibertec; Equipamento para Eletroforese de Zona; Colorímetro Minolta; Colorímetro de Garden; Texturómetro; Centrifuga Refrigerada; Centrífuga de Gerber; Aparelho para determinação de CBO5; Higrómetro termostatizado; Refratómetro de Abée; Refratómetro termostatizado; 2 Ebuliómetro elétrico; 2 Acidímetro de Cazenave.

i) Bomba calorimétrica; NIR (determinação de proteína e humidade); Kjeltec; Fibertec; Fibertec Enzimático; Soxtec; Durabilímetro. j) 6 Teodolitos; 5 Níveis; 3 Pantógrafos; 6 Planímetros. l) Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Recetor GPS Garmin V; 112 cartas militares digitalizadas. m) Cuba para Fabrico de Queijo; Liras em Aço Inox; Prensa Vertical Pneumática; Câmara de Cura com Controlo de Humidade; Câmara de Congelação; Câmara de Refrigeração; Frigoríficos 1200 L; Banco de Gelo; Mesas de Escorrimento; Estruturas para Clais; Cozedora (Bassine); Depósito com Bomba; Despolpadora; Enchedora de Líquidos; Hidrociclone; Lavadora; Tanque de Balanço; Triturador; Calibrador; Capsuladora; Centrífuga de Fábrica; Cortadora Universal; Cravadeira; Gerador de Vapor; Máquina Embaladora de Vácuo; Pasteurizador; Refinadora; Secador; Mesa de Trabalho; Tabuleiros; Amassadeira; Câmara de Fermentação; Forno de Panificação.

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Quadro 10 - Equipamentos da exploração agrícola relevantes para o curso de Agronomia.

Equipamentos Agrícolas Tratores (8) Ceifeiras debulhadoras (2) Semeadores de precisão (3) Semeadores de linhas (3) Semeadores de sementes miúdas (1) Pulverizadores (4) Distribuidores centrífugos de adubo (3) Máquinas de mobilização do solo (várias e de vários tipos como por exemplo charruas, subsoladores, chisel, grades de disco, escarificadores grades de bicos, vibrocultivadores, fresas de eixo vertical e horizontal, rolos, etc. ) Plantador de hortícolas (1) Reboques (6) Compressor e acessórios para poda (1) Sistemas de bombagem (vários) Sistema de rega por aspersão para 21 há Sistema de rega gota a gota para 5 há Nota: Em paralelo com os equipamentos do Instituto Politécnico são também utilizados vários equipamentos provenientes do protocolo celebrado com o Centro Operativo de Regadio (COTR) de entre os quais se destaca um “center pivot” para 20 ha, um enrolador e um sistema de rega por aspersão fixa (8 ha) que se encontram instalados no Monte do Outeiro

Quadro 11 - Equipamento audiovisual e informático.

Equipamentos

a) Equipamento fixo: um retroprojetor e um projector multimédia por cada sala de aula/laboratório. b) Equipamento móvel: Projetores multimédia e computadores portáteis requisitados pelos docentes consoante as necessidades da estratégia pedagógica a adotar na aula.

c)Televisores; Leitores de Vídeo; Projetores de diapositivos; Écrans de parede retrácteis.

d) Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Recetor GPS Garmin V; 112 cartas militares digitalizadas. e) Os gabinetes de docentes, ocupados normalmente por um ou dois docentes, possuem pelo menos um computador e uma impressora por gabinete. f) Os Departamentos possuem projectores multimédia portáteis e scanners.

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8 - CORPO DOCENTE

A composição do corpo docente do curso de licenciatura em Agronomia,

com a categoria, habilitações académicas, área de formação, tipo de

contratação, departamento a que pertence e ETI’s no ciclo de estudos de cada

docente é apresentada no quadro 12.

Quadro 12 - Composição do corpo docente da licenciatura em Agronomia.

Nome Categoria Habilitações Académicas

Área de formação

Área

CNAEF

Relação Jurídica

de Emprego

Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos

Alexandra Telo da Costa

Trincalhetas Tomaz

Professor Adjunto

Doutoramento Biologia e Produção Vegetal

621

CTFP a termo

resolutivo certo.

Exclus. Biociências 0,40

Alice de Jesus Teixeira

Equip. Assistente 2º Triénio

Licenciatura Engenharia

Agrícola 621

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Engenharia 0,13

Ana Maria Caeiro Lebre

Professor Adjunto

Licenciatura Engenharia

Civil 582

CTFP por tempo

indeterm. Exclus.

Matemática e Ciências

Físicas 0,15

António do Rosário Oliveira

Professor Adjunto

Doutoramento Veterinária 640 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,55

António Manuel da

Costa Nunes Ribeiro

Prof. Coord. s/agrgação

Mestrado Produção

Animal 621

CTFP por tempo

indeterm. Exclus. Biociências 0,40

Carlos Manuel Marques Ribeiro

Professor Adjunto

Doutoramento Engenharia

Agro-Indust.

541 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas

0,25

Carlos Manuel Sequeira José

Equip. Professor Adjunto

Licenciatura Engenharia

Agrícola 621

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Biociências 0,13

Fernando Manuel Santos

Mota

Professor Adjunto

Mestrado

Veterinária e

Zootecnia Tropicais

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,08

Isabel Maria de Brito Raposo

Guerreiro

Professor Adjunto

Mestrado

Nutrição Vegetal

Fertilidade dos Solos e Fertilização

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,51

Isabel Maria Pereira Caldas

Baer

Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado

Olivicultura Azeite e Azeitona de Mesa

621

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas

0,25

João Martim de Portugal e Vasconcelos Fernandes

Professor Adjunto

Doutoramento Engenharia Agronómica

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,25

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Nome Categoria Habilitações Académicas

Área de formação

Área CNAEF

Relação Jurídica

de Emprego

Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos

João Miguel da Silva Paiva Fatela dos

Santos

Equip. Assistente 2º Triénio

Licenciatura Física 441

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Matemática e Ciências

Físicas 0,03

José António Casteleiro Penacho

Professor Adjunto

Mestrado Produção Vegetal

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,74

José Eduardo Duarte Regato

Equip. Professor Adjunto

Licenciatura Agronomia 621

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Biociências 0,85

José Manuel Açucena Ferro

Palma

Professor Adjunto

Doutoramento Biologia e Produção Vegetal

621

CTFP por tempo

indeterm. (PE 5 Anos)

Exclus. Biociências 0,55

Luís Carlos Ferreira Peres

de Sousa

Professor Adjunto

Licenciatura Agronomia 621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,13

Luís Eduardo Perfeito Santa

Maria

Equip. Professor Adjunto

Mestrado Gestão de Recursos Naturais

850

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Biociências 0,24

Luís Filipe Barbosa

Proença Alves Domingues

Professor Adjunto

Mestrado Estatística

e Optimização

462 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Matemática e Ciências

Físicas 0,13

Luís Miguel Pinheiro da

Luz

Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado

Sistemas de

Informação Geográfica

440

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Engenharia 0,13

Manuel Joaquim Marques Patanita

Professor Adjunto

Doutoramento Produção Vegetal

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,33

Maria Adelaide Araújo

Almeida

Professor Adjunto

Doutoramento Engenharia

do Ambiente

851 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas

0,25

Maria Albertina Amantes Raposo

Professor Adjunto

Mestrado Estudos

Marinhos e Costeiros

420 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,22

Maria Isabel Costa

Gonçalves Valente

Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado Gestão de Empresas

345

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Ciências

Empresariais 0,50

Maria Isabel Fernandes

Cardoso Patanita

Professor Adjunto

Doutoramento Produção Vegetal

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,37

Maria Teresa Pereira

Gonçalves dos Santos

Professor Adjunto

Mestrado

Ciência e Tecnologia

dos Alimentos

541 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas

0,03

Mariana Augusta

Casadinho Parrinha

Duarte Regato

Professor Adjunto

Doutoramento Engenharia Agronómica

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,87

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Nome Categoria Habilitações Académicas

Área de formação

Área CNAEF

Relação Jurídica

de Emprego

Regime Depart. ETI* no Ciclo de estudos

Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga

Professor Adjunto

Doutoramento Engenharia

do Ambiente

851 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Tecnologias e Ciências Aplicadas

0.03

Paulo Alexandre dos

Santos Silva

Equip. Professor Adjunto

Mestrado Física 441

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Matemática e Ciências

Físicas 0,08

Pedro Manuel do Vale

Oliveira e Silva

Professor Adjunto

Doutoramento Ciências Agrárias

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,40

Rúben José Chaves Miguel

dos Santos

Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado

Engenharia Geográfica

e Geoinform.

443

CTFP a termo

resolutivo certo

Exclus. Engenharia 0,25

Sofia Teresa Assunção

Ramôa

Professor Adjunto

Mestrado Produção Vegetal

621 CTFP por

tempo indeterm.

Exclus. Biociências 0,55

A docência do curso de Agronomia é integralmente garantida por

pessoal docente do IPBeja, estando a maioria dos docentes integrado no

Departamento de Biociências. Atendendo a que 26 dos 31 docentes que

leccionaram no curso de Agronomia no ano lectivo de 2011/2012 já o tinham

feito no ano lectivo transacto, pode-se concluir que existe uma apreciável

estabilidade na composição do corpo docente afeto ao curso. A totalidade dos

docentes encontra-se em regime de exclusividade no IPBeja.

O corpo docente que lecionou no curso de Agronomia no ano letivo de

2011/12 foi maioritariamente constituído por professores adjuntos (64,5%), com

um total de 67,7 % de professores de carreira e 32,3 % de equiparados (quadro

13).

Quadro 13 - Distribuição do corpo docente por categorias.

Categoria Nº de docentes Percentagem

Prof. Coordenador s/agregação 1 3,2

Prof. Adjunto 20 64,5

Equip. Prof. Adjunto 4 12,9

Equip. Assistente 2º triénio 6 19,4

Total 31 100

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Os docentes, ao longo da sua permanência no IPBeja, têm vindo a

efetuar a sua formação académica e científica, pelo que existe atualmente um

número significativo de Doutores a lecionar no curso de Agronomia, a maioria

dos quais com doutoramento na área científica do curso ou em áreas afins.

Acresce ainda que alguns dos Mestres e Licenciados estão em doutoramento.

Durante o ano lectivo de 2011/2012 mais um docente do curso completou as

suas provas de doutoramento e perspectiva-se que nos próximos dois anos

mais 3 docentes possam vir a obter o grau de Doutor.

Relativamente à formação académica, o corpo docente era constituído

por 11 (35,5%) docentes titulares do grau de Doutor, 14 (45,2%) titulares do

grau de Mestre e 6 (19,3%) titulares do grau de Licenciado (quadro 14).

Obtiveram o grau de doutores na área científica do curso ou em áreas afins 8

dos 11 doutorados.

Quadro 14 - Formação Académica do corpo docente

Formação Académica Nº de Docentes

(Total) Nºde Docentes

(%) ETI´s

(Total) ETI´s (%)

Doutoramento 11 35,5 4,25 43,5

Mestrado 14 45,2 4,11 42,0

Licenciatura 6 19,3 1,42 14,5

Total 31 100 9,78 100

Ainda no quadro 14 pode-se verificar que 43,5% dos ETI´s do curso de

Agronomia são assegurados por docentes com o grau de doutor. Na área

científica predominante do curso (área CNAEF 621) ou em áreas afins são

assegurados por docentes doutorados 3,72 ETI’s, ou seja, 38,0% dos ETI´s

totais do curso. Todos estes docentes estão em regime de tempo integral.

Nenhum docente possui o título de especialista.

A maioria dos docentes que lecionou no Curso de Agronomia

apresentou um CTFP por tempo indeterminado (64,5%). No entanto é muito

relevante o facto de que 35,5% dos docentes têm uma relação jurídica de

emprego do tipo contrato de trabalho a termo resolutivo certo, o que poderá ter

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consequências negativas na estabilidade do corpo docente e

consequentemente na qualidade de ensino (quadro 15).

Quadro 15 - Relação jurídica de emprego

Tipo de relação jurídica de emprego Nº de

docentes Percentagem

CTFP por tempo indeterminado 19 61,3

CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)

1 3,2

CTFP a termo resolutivo certo 11 35,5

De salientar ainda que o rácio aluno / docente ETI foi de 15,5, quando o

rácio padrão para os cursos tecnológicos, estabelecidos na Portaria N.º

231/2006 (2.ª série), é de 11. Esta disparidade constitui um factor que pode

comprometer a qualidade do ensino ministrado, uma vez que considerando o

rácio padrão 1/11, o nº de ETI’s docentes afetos ao curso deveria ser 13,82 e

não 9,78 docentes.

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9 - ALUNOS DO CURSO

9.1 - Caracterização dos estudantes

9.1.1 - Género e idade por ano curricular

A análise do quadro 16 permite destacar que 42,8 % dos alunos têm até

23 anos de idade predominando, no entanto, os elementos da classe etária dos

20 aos 23 anos, com 32,9 % dos alunos inscritos, e que 57,2% dos alunos têm

24 ou mais anos. Nota-se também o peso significativo na composição do corpo

discente dos alunos com mais de 28 anos, que totalizam 28,9 % dos inscritos.

Este facto deve-se principalmente ao significativo número de alunos que têm

ingressado no curso através dos concursos para maiores de 23 anos. Observa-

se também uma larga predominância de alunos do sexo masculino em todos os

anos do curso (75% sobre o número total de alunos do curso).

Quadro 16 - Distribuição dos alunos inscritos no curso de Agronomia por ano curricular, idade e género.

Ano Curricular/Género

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº

Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

Nº Alunos

Género %

M F M F M F

Menos de 20

9 4 5 16,7 6 3 3 12,8 0 0 0 0,0 15 9,9

20-23 20 15 5 37,0 18 14 4 38,3 12 9 3 23,5 50 32,9

24-27 10 8 2 18,5 11 10 1 23,4 22 20 2 43,1 43 28,3

≥ 28 15 12 3 27,8 12 7 5 25,5 17 12 5 33,3 44 28,9

Total 54 39 15 100 47 34 13 100 51 41 10 100 152 100

Fonte: CME. Data: 10/07/2012

9.1.2 - Distrito de Proveniência

Relativamente ao Distrito do qual os alunos são provenientes verifica-se

que a maioria é proveniente do Distrito de Beja (59,2 %). Para além de Beja

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saliente-se ainda a elevada percentagem de alunos provenientes do Distrito de

Évora (15,8%). De uma forma global 77% dos alunos provêm dos três distritos

alentejanos (quadro 17).

Quadro 17 - Proveniência geográfica dos alunos.

Distrito de proveniência 1º ano 2º Ano 3º Ano Total

Nº % Nº % Nº % Nº %

Beja 34 63,0 30 63,8 26 51,0 90 59,2

Évora 9 16,7 7 14,9 8 15,7 24 15,8

Faro 3 5,6 2 4,3 2 3,9 7 4,6

Leiria 0 0,0 0 0,0 2 3,9 2 1,3

Lisboa 0 0,0 2 4,3 7 13,7 9 5,9

Região Autónoma Açores (Ponta Delgada) 1 1,9 0 0,0 0 0,0 1 0,7

Portalegre 2 3,7 1 2,1 0 0,0 3 2,0

Santarém 0 0,0 2 4,3 1 2,0 3 2,0

Setúbal 5 9,3 3 6,4 5 9,8 13 8,6

Total 54 100 47 100 51 100 152 100

Fonte: CME. Data: 10/07/2012

9.1.3 - Escolaridade dos pais

No quadro 18 são apresentadas as habilitações literárias dos

progenitores dos alunos.

Quadro 18 - Habilitações literárias dos progenitores dos alunos.

Habilitações Mãe Pai

Nº % Nº %

Superior 13 8,6 10 6,6

Especialização tecnológica (nível 4) 1 0,7 1 0,7

Especialização tecnológica (nível 3) 3 2,0 1 0,7

Secundário (12º ano) 53 34,9 38 25,0

Básico 3 (9º ano) 29 19,1 40 26,3

Básico 2(6º ano) 17 11,2 10 6,6

Básico 1(4º ano) 31 20,4 47 30,9

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Habilitações Mãe Pai

Nº % Nº %

Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 2 1,3 1 0,7

Não sabe ler nem escrever 1 0,7 2 1,3

Não Definido 2 1,3 2 1,3

Total 152 100 152 100

Fonte: CME. Data: 10/07/2012

O nível de escolaridade mais representado entre as mães é o

secundário (12º ano) enquanto entre os pais é o ensino básico (4º ano).

Apenas 8,6% das mães e 6,6% dos pais possuem um curso superior.

9.1.4 - Profissão dos pais

No quadro 19 são apresentadas as profissões dos progenitores dos

alunos do Curso de Agronomia.

Quadro 19 - Profissão dos pais dos alunos.

Grupo Profissional Mãe (%) Pai (%)

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da Agricultura e Pescas 4,6 25,7

Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 5,3 3,9

Membros das Forças Armadas 0,0 3,3

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores da Montagem 0,7 2,6

Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0,7 3,9

Pessoal Administrativo e Similares 4,6 6,6

Pessoal dos Serviços e Vendedores 6,6 5,3

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros Superiores de Empresa 2,0 1,3

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 11,2 9,2

Trabalhadores não Qualificados 13,8 7,2

Não Definido 50,7 30,9

Total 100 100

Fonte: CME. Data: 10/07/2012

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Ambos os progenitores maioritariamente não definiram a sua profissão.

No entanto ainda se destacam com alguma expressão os grupos dos técnicos

e profissionais de nível intermédio e os trabalhadores não qualificados entre as

mães e, no caso dos pais, o grupo dos agricultores e trabalhadores qualificados

da agricultura e pescas.

9.2 - Procura dos ciclos de estudos nos 3 últimos anos lectivos

No quadro 20 é apresentada a evolução do número de alunos do Curso

de Agronomia nos anos letivos de 2009/10 a 2011/12.

Quadro 20 - Evolução do número de alunos nos anos lectivos de 2009/10, 2010/11 e 2011/12.

Ano curricular Ano Lectivo

2009/10 2010/11 2011/12

1º ano 70 51 54

2º ano 70 48 47

3º ano 46 64 51

Total 186 163 152

Fonte: CME

Como se pode constatar observou-se no ano letivo de 2011/2012, em

relação ao ano lectivo anterior, uma ligeira redução no número de alunos

inscritos no conjunto dos três anos curriculares do curso de Agronomia. Esta

evolução deveu-se exclusivamente devido à diminuição do número de alunos

inscritos no 3º ano. Pelo contrário, no 1º ano observou-se um ligeiro acréscimo

no número de alunos inscritos.

O número de vagas disponibilizadas e os resultados das diferentes fases

do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior são apresentados no

quadro 21.

É notório, ao longo dos 3 últimos anos letivos, o reduzido número de

alunos colocados no curso de Agronomia através do Concurso Nacional de

Acesso ao Ensino Superior (CNA), em qualquer uma das suas 3 fases. Apesar

do número de candidatos que seleciona o Curso de Agronomia no boletim de

candidatura ser substancialmente mais elevado, superando no conjunto das

três fases de candidaturas o número total de vagas disponibilizadas, no final

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33

acabam na sua maioria colocados em outros cursos. Esta situação decorre do

facto, constatado a nível nacional, de cada vez ser maior a percentagem de

alunos colocados no curso que escolheram como primeira opção. Por isso

mesmo nota-se que todos os alunos colocados na 1ª fase no curso de

Agronomia o foram em 1ª opção. Saliente-se ainda que o número de

candidatos ao curso de Agronomia tem-se mantido constante na 1ª fase do

CNA; pelo contrário tem-se observado um decréscimo significativo no número

de estudantes que se candidata na 2ª fase do CNA, consequência da cada vez

maior proporção de alunos que, a nível nacional, fica desde logo colocado na

1ª fase do CNA.

Quadro 21 - Resultados do Concurso Nacional de Acesso nos anos letivos de 2008/09, 2009/10 e 2010/11

Ano lectivo

2009/10 2010/11 2011/12 Nº de vagas disponibilizadas 30 25 25

Candidatos 1ª fase 21 20 21 2ª fase 22 11 6 3ª fase 1 6 2

Candidatos 1ª opção

1ª fase 2 4 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -

Colocados 1ª fase 2 4 3 2ª fase 4 2 - 3ª fase - - 1

Colocados 1ª opção 1ª fase 2 4 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -

Nº inscritos 1ª fase 2 3 3 2ª fase 3 2 - 3ª fase - - 1

Nº inscritos 1ª opção

1ª fase 2 3 3 2ª fase 2 2 - 3ª fase - - -

Classificação mínima de entrada

1ª fase 110,1 113,0 142,3 2ª fase 110,7 114,5 - 3ª fase - - -

Classificação média de entrada

1ª fase 124,9 127,5 128,3

2ª fase 119,6 122,5 - 3ª fase - - -

Fonte: Serviços Académicos. Dados a 04/05/2010

Com base nos elementos apresentados e relativos apenas às

colocações resultantes do CNA pode-se ser levado a concluir que o Curso de

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34

Agronomia do IPBeja atravessa um período de escassez de ingresso de novos

alunos. Esta situação não corresponde contudo à realidade, como se pode

observar no quadro 22 onde é apresentado o número de alunos inscritos, pela

1ª vez no 1º ano, neste curso, nos mesmos anos letivos de 2009/10 a 2011/12.

Verifica-se assim que o número de alunos inscritos pela 1ª vez no 1º ano

supera largamente o número de alunos colocados através do CNA.

Quadro 22 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, nos anos letivos de 2008/09 a 2010/11.

Ano lectivo Alunos inscritos

1º ano 1ª vez

2009/10 51

2010/11 42

2011/12 37

Fonte: CME

Os alunos que ingressaram neste curso foram, de facto, em número

elevado, suplantando mesmo as vagas que anualmente são disponibilizadas

para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior. Esta situação deve-

se a se ter verificado uma forte procura desta formação por parte de candidatos

que acedem ao Ensino Superior através do Concurso para Maiores de 23 anos;

ou são detentores de Diplomas de Estudos Especializados (DET´s).

9.3 - Regime de Ingresso no ano letivo 2011/12

Pode observar-se no quadro 23 o número de alunos inscritos pela 1ª vez

no 1º ano do curso de agronomia de acordo com o tipo de ingresso no ano

letivo de 2011/12.

O acesso de alunos candidatos ao Ensino Superior, ao abrigo do

Concurso para Maiores de 23 anos permitiu encontrar novos públicos-alvo para

a formação ministrada no IPBeja, possibilitando a formação de ativos que já

desenvolvem atividade nas áreas científicas para as quais se candidatam e

cuja formação enriquece o seu desempenho diário. Na área agrícola este tipo

de acesso ao Ensino Superior pode constituir uma oportunidade para

assegurar a formação de numerosos empresários agrícolas, que assim

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35

regressam às Escolas e complementam os seus conhecimentos práticos com a

formação teórica necessária para permitir que desempenhem, com maior

segurança e rigor, as atividades em que já se encontram envolvidos.

Quadro 23 - Número de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano do Curso de Agronomia, de acordo com o tipo de ingresso no ano letivo de 2011/12.

Regime de ingresso 2011/12

Concurso Nacional de Acesso 4

Reingresso 0

Mudança de curso 3

Transferência 0

Titular de curso médio e superior 1

Oriundos do ensino superior estrangeiro 0

Missão diplomática 0

Bolseiro no estrangeiro ou missão oficial 0

Oficiais das forças armadas 0

Bolseiros dos PALOP 0

Estrangeiros de missão diplomática 0

Atletas de alta competição 0

Timor Leste 0

Titulares de DET 22

Maiores de 23 7

Fonte: Serviços Académicos I

Igualmente os alunos detentores de DET´s constituem um conjunto

interessante de alunos do Ensino Superior. A maior parte destes alunos

frequentaram, com êxito, cursos profissionalizantes a nível das Escolas

Profissionais de Agricultura e posteriormente realizaram Cursos de

Especialização Tecnológica, em áreas mais restritas das Ciências Agrárias

(caso dos CET´s de Culturas Regadas, de Olivicultura e Viticultura e de

Cuidados Veterinários, ministrados na Escola Superior Agrária de Beja). Ao

ingressarem no Ensino Superior, depois de concluírem os seus estudos pós-

secundários, estes alunos apresentam elevado interesse no aprofundamento

das matérias técnicas com que são confrontados e para os quais se

encontravam claramente vocacionados.

O perfil de formação que os alunos provenientes dos concursos dos

Maiores de 23 anos e dos Cursos de Especialização Tecnológica apresentam

no início da sua atividade como estudantes do Ensino Superior constitui um

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36

desafio para a Instituição onde ingressam. É essencial que a formação

ministrada a par de manter a qualidade, anteriormente reconhecida nos

diplomados pelas entidades empregadoras, seja capaz de consolidar

conhecimento perante alunos que procuram na Instituição a resposta a

problemas com que diariamente são confrontados. A estes alunos não se pode

ministrar um ensino teórico e desligado da realidade agrícola havendo sim que

considerar cada aula como um momento de formação em que se adquirem os

conhecimentos imprescindíveis para a resolução de casos concretos.

Esta situação não pode em nenhuma circunstância ser olhada como

constituindo uma quebra da qualidade do ensino. Formação de excelência,

numa zona como o Alentejo, é de facto aquela que permita formar os recursos

humanos de que a região virá a necessitar a curto e a médio prazo. Com o

saber teórico imprescindível mas também com o saber fazer. O Curso de

Agronomia deve produzir técnicos que consigam intervir e contribuir de forma

eficiente para o desenvolvimento da região. Esse foi o papel desempenhado

pelo Curso de Agronomia ao longo dos seus, já longos, anos de funcionamento

e que é confirmado pela grande participação de grande número dos seus

diplomados nas principais empresas e instituições da região e mesmo fora

dela.

9.4 - Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

Cerca de 17,1 % dos alunos do Curso de Agronomia têm o estatuto de

trabalhadores estudantes (quadro 24).

Quadro 24 - Trabalhadores estudantes.

AGRONOMIA

Ano Curricular Nº Trabalhadores Estudantes Género

M F

1º 13 9 4

2º 4 2 2

3º 9 6 3

Total 26 17 9

Fonte: CME. Data: 31/07/2012

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37

9.5 - Alunos com apoio social nos últimos 3 anos

Tradicionalmente o número de alunos com apoio social é reduzido. No

ano lectivo de 2011/2012 apenas 8,6% do número total de alunos inscritos no

Curso de Agronomia beneficiou de apoio social (quadro 25).

Quadro 25 - Alunos bolseiros

Apoio social 2009/10 2010/11 2011/12

Nº alunos bolseiros 21 13 13

Fonte: SAS

Dados a 31/07/2012

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38

10 - RESULTADOS ACADÉMICOS

10.1 - Taxas de sucesso por unidade curricular

Nos quadros 26, 27, e 28 á feita a análise sobre as taxas de sucesso

para cada unidade curricular do curso. Foi ainda calculada a taxa que permite

avaliar a proporção de alunos que se sujeitou a avaliação.

Em relação ao 1º ano do curso é de notar a baixa percentagem de

alunos que se sujeitou a avaliação em algumas das unidades curriculares,

concretamente em Física (43,6%), Química (58,1%) e Matemática (60,3%). Foi

também nestas unidades curriculares que foram registadas as mais baixas

taxas de sucesso expressas tanto sobre o número de alunos avaliados como

sobre o número de alunos inscritos: 24,4% em Física, 53,7% em Matemática e

62,0% em Química relativamente ao número de alunos avaliados. As taxas de

sucesso mais elevadas foram registadas nas unidades curriculares de Biologia,

Zootecnia Geral e Actividades de Campo I e II com 100% (quadro 26).

Quadro 26 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do curso de Agronomia.

Ano Curricular

Nome UC

Nº de Alunos Taxas (%)

Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/

Inscritos Aprovados/

Inscritos Aprovados/ Avaliados

1º Ano

Matemática 68 41 22 60,3 32,4 53,7

Física 94 41 10 43,6 10,6 24,4

Biologia 45 35 35 77,8 77,8 100,0

Tecnologia de Informação e Comunicação

52 34 32 65,4 61,5 94,1

Química 86 50 31 58,1 36,0 62,0

Atividades de Campo I

44 35 35 79,5 79,5 100,0

Botânica 63 45 40 71,4 63,5 88,9

Microbiologia 66 43 29 65,2 43,9 67,4

Solos 74 55 43 74,3 58,1 78,2

Zootecnia Geral 42 32 32 76,2 76,2 100,0

Climatologia 49 34 33 69,4 67,3 97,1

Atividades de Campo II

44 33 33 75,0 75,0 100,0

No que se refere ao 2º ano do curso (quadro 27) as taxas de sucesso

mais elevadas, ainda expressas sobre o número total de alunos que se

sujeitaram a avaliação. foram observadas nas unidades curriculares de

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39

Nutrição Vegetal e Fertilização, Motores e Cultura Mecânica e Técnicas de

Regadio II, com valores superiores a 90,0%. As taxas mais baixas foram

registadas nas unidades curriculares de Topografia e Cartografia (55,8%) e de

Estatística (63,9%).

Quadro 27 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do curso de Agronomia.

Ano Curricular

Nome UC

Nº de Alunos Taxas

Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/

Inscritos Aprovados/

Inscritos Aprovados/ Avaliados

2º Ano

Agricultura Geral I 59 46 30 78,0 50,8 65,2

Nutrição Vegetal e Fertilização

43 31 29 72,1 67,4 93,5

Técnicas de Regadio I

54 34 24 63,0 44,4 70,6

Motores e Cultura Mecânica

43 38 37 88,4 86,0 97,4

Pastagens e Tecnologia. de Conservação de Forragens

44 35 24 79,5 54,5 68,6

Estatística 62 36 23 58,1 37,1 63,9

Topografia e Cartografia

65 43 24 66,2 36,9 55,8

Agricultura Geral II

50 30 23 60,0 46,0 76,7

Horticultura Geral 53 39 28 73,6 52,8 71,8

Fruticultura Geral 57 45 37 78,9 64,9 82,2

Técnicas de Regadio II

47 31 28 66,0 59,6 90,3

Sistemas de Informação Geográfica

52 35 30 67,3 57,7 85,7

Proteção de Plantas

30 25 23 83,3 76,7 92,0

Gestão e Contabilidade

52 36 32 69,2 61,5 88,9

Em relação ao 3º ano do curso verifica-se que a proporção de alunos

avaliados sobre o número de inscritos foi bastante mais alta do que a dos dois

primeiros anos do curso, sendo inferior a 75% apenas nas unidades

curriculares de Genética e Melhoramento de Plantas (59,1%), Planeamento

Agrícola (63,6%) e Viticultura (73,7%). Em 2/3 das unidades curriculares do 3º

ano mais de 85% dos alunos sujeitaram-se a avaliação. Nas unidades

curriculares de Horticultura Especial, Olivicultura, Zootecnia Especial e

Viticultura a taxa de sucesso foi de 100%. As taxas de sucesso mais baixas

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40

foram registadas nas unidades curriculares de Genética e Melhoramento de

Plantas (65,4%) e Agricultura Sustentável (69,7%) (quadro 28).

Quadro 28 - Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do curso de Agronomia.

Ano Curricular

Nome UC

Nº de Alunos Taxas

Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/

Inscritos Aprovados/

Inscritos Aprovados/ Avaliados

3º Ano

Culturas Arvense I 45 39 28 86,7 62,2 71,8

Horticultura Especial

33 25 25 75,8 75,8 100,0

Conservação do Solo e da Água

37 32 31 86,5 83,8 96,9

Sistemas de Agricultura

38 36 28 94,7 73,7 77,8

Elaboração e Análise de Projetos

34 29 27 85,3 79,4 93,1

Agricultura Sustentável

38 33 23 86,8 60,5 69,7

Mercados e Comercialização

45 41 38 91,1 84,4 92,7

Culturas Arvenses II

38 31 25 81,6 65,8 80,6

Tecnologia de Pós-Colheita

40 34 32 85,0 80,0 94,1

Olivicultura 35 30 30 85,7 85,7 100,0

Zootecnia Especial

40 36 36 90,0 90,0 100,0

Genética e Melhoramento de Plantas

44 26 17 59,1 38,6 65,4

Viticultura 38 28 28 73,7 73,7 100,0

Planeamento Agrícola

33 21 16 63,6 48,5 76,2

Estágio 45 26 26 57,8 57,8 100,0

10.2 - Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos

Como se pode observar no quadro 29, cerca de 78% dos alunos

diplomados em 2011/12 completou a licenciatura no tempo de duração normal

(3 anos) do curso. Apenas dois alunos (6,3% do total de diplomados)

demoraram 5 ou 6 anos para concluir o curso.

Tomando como referência o número de alunos inscrito no 1º ano do

curso e pela 1ª vez no ano letivo de 2008/2009, constata-se que cerca de 50%

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41

obtiveram até 2011/2012 o diploma e que apenas cerca de 37% o fez no tempo

de duração normal do curso.

Quadro 29 - Tempo de conclusão do Curso por diplomados no ano letivo de 2011/2012.

2011 / 2012

Duração do ciclo de estudos 3 anos Inscritos 1ºano/1ªvez no ano letivo de 2008/2009

83

Nº diplomados 41

Nº diplomados < N anos 0

Nº diplomados em N anos 32

Nº diplomados em N+1 anos 7

Nº diplomados em N+2 anos 1

Nº diplomados em > N+3 anos 1

Taxa de sucesso 38,6

Fonte: CME Dados a 10/07/2012

10.3 - Taxa de abandono

A taxa de abandono de estudantes foi calculada relativamente ao

abandono na transição do ano lectivo 2010/2011 para o ano lectivo de

2011/2012.

A inscrição na licenciatura em Agronomia de um elevado número de

alunos a exercerem actividade profissional, já iniciada antes de iniciarem o

curso ou iniciada durante o seu decurso, pode potencialmente exercer alguma

influência, tanto no número de anos que os alunos levam a terminar o curso,

como na taxa de abandono.

O forte desenvolvimento observado nos últimos anos de alguns sectores

da actividade agrícola na região do Baixo Alentejo, nomeadamente os

relacionados com a vinha, o olival e a fruticultura em geral, gerou uma procura

acrescida por diplomados em Agronomia. Se esta evolução é positiva do ponto

de vista do crescimento regional do mercado de trabalho para os diplomados

na área agrícola que, ela pode potencialmente ter um efeito perverso ao

influenciar negativamente a eficiência formativa por parte de alguns dos alunos

da licenciatura em Agronomia. Ao empregarem-se, a meio do seu processo de

formação, os alunos acabam por prolongar o tempo de permanência no IPBeja

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42

para concluírem os respetivos cursos e, em alguns casos a abandonar, ainda

que temporariamente, o curso que frequentavam, para assegurar o seu lugar

no mercado de trabalho, contribuindo assim para aumentar a taxa de

abandono. Acresce ainda o receio de que a crise económica e financeira que

actualmente o país atravessa possa comprometer a capacidade de as famílias

serem capazes de assegurar a continuidade dos estudos dos seus filhos, além

de que são cada vez maiores as dificuldades dos estudantes para acederem às

mais variadas prestações sociais, que se reflete em certa medida na

diminuição do número de alunos do curso de agronomia que recebem apoio

social do IPBeja.

Apesar deste quadro preocupante constata-se que, como se viu no

ponto anterior, a maior parte dos alunos completa o curso na sua duração

normal de três anos e que a taxa de abandono é bastante baixa, rondando os

6% (quadro 30), quando nos dois anos letivos anteriores ultrapassou os 18%.

Quadro 30 - Taxa de abandono (%).

Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO

Total Alunos

Inscritos (1)

Total Alunos

Diplomados (2)

Alunos Transitados para o ano

seguinte

Total Alunos

Inscritos (3)

Alunos Inscritos

1ª vez (4)

Alunos Transitados

do ano anterior

Nº Taxa (%)

163 41 122 152 37 115 7 5,7

(1,2,3,4) Fonte: CME. Data: 10/07/2012.

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43

11 - GRAU DE SATISFAÇÃO DE ALUNOS E DOCENTES

RELATIVAMENTE ÀS UNIDADES CURRICULARES

Durante o decurso de cada semestre letivo foi feita uma avaliação do

funcionamento das unidades curriculares através de um inquérito de opinião

feito aos docentes e aos alunos de cada unidade curricular. Os inquéritos foram

posteriormente complementados por meio da realização de entrevistas em

painel a alunos representantes de cada um dos anos do curso. A escala dos

valores varia entre 1 (valor mais baixo) e o 5 (valor mais elevado).

Em relação aos inquéritos realizados no ano lectivo de 2011/2012 não

foi fornecida pelo “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos” dados

completos dos inquéritos feitos aos docentes. Também não foi fornecida

informação sobre as conclusões das entrevistas em painel feitas aos alunos do

curso de Agronomia. Por este motivo serão apresentados apenas os resultados

dos inquéritos feitos aos alunos.

Este processo de avaliação apresenta algumas limitações que

condicionam análise e as conclusões que podem ser extraídas,

nomeadamente:

- as opiniões expressas pelos alunos em relação aos docentes não

levam em linha de conta o facto de existirem muitas unidades curriculares em

que leccionam mais do que um docente;

- os inquéritos foram realizados, por indicação dos responsáveis pela

avaliação, a meio de cada um dos semestres, não permitindo aos alunos terem

tempo suficiente para fazerem uma avaliação melhor ajuizada do

funcionamento das unidades curriculares, além de que no momento em que os

inquéritos foram realizados ser possível que alguns dos docentes ainda não

tivessem ainda começado a lecionar.

Em relação ao 1º ano do curso os resultados obtidos encontram-se

sintetizados nos quadros 31, 32, 33 e 34, para o 2º ano nos quadros 35, 36, 37

e 38 e para o 3º ano nos quadros 39, 40, 41 e 42.

De uma forma geral os alunos fazem uma apreciação positiva sobre o

funcionamento de todas as unidades curriculares do curso, com uma opinião

que varia maioritariamente entre o satisfatório e o adequado (entre 3 e 4 da

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44

escala empregue). Particularizando nota-se em primeiro lugar a consciência

por parte dos alunos para alguma inadequação na preparação inicial para

abordarem as matérias das unidades curriculares do 1º ano do curso. Constitui

excepção mais flagrante a UC de Biologia. Em relação aos equipamentos

disponíveis para as aulas são apontadas algumas carências, em quantidade,

qualidade ou em ambos os casos em algumas unidades curriculares,

particularmente nas de Tecnologias de Informação e Comunicação, Sistemas

de Informação Geográfica, Culturas Arvenses I e Horticultura Especial. Nos

dois primeiros casos as dificuldades estarão relacionadas com a quantidade e

qualidade do material informático disponível e nos dois últimos casos sobre

com a qualidade dos equipamentos agrícolas disponibilizadas para as aulas.

É de realçar a apreciação em geral bastante positiva que os alunos

fazem em relação à actividade dos docentes do curso no que diz respeito à sua

assiduidade, motivação, disponibilidade para atender os alunos fora do horário

das aulas, relação pedagógica docente/alunos e metodologias de ensino. De

uma forma geral, mas em especial nas unidades curriculares da área científica

predominante do curso, os alunos mostram estar também bastante motivados e

empenhados, dando também uma apreciação positiva para a relevância das

matérias lecionadas, para a qualidade dos materiais disponibilizados para

estudo e para os métodos de avaliação adoptados.

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45

Quadro 31 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.

1º Ano Preparação inicial dos

alunos para a UC Motivação face à UC

Assiduidade do

docente

Dedicação à UC fora

das aulas

Adequação das salas

face ao número de

alunos

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Matemática 3,10 3,60 4,20 3,60 3,60

Física 2,78 3,33 4,10 3,23 3,25

Biologia 3,55 3,83 4,28 3,59 3,59

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

3,00 3,25 4,21 3,25 2,67

Química 3,03 3,10 4,17 3,03 3,57

Actividades de

Campo I 2,91 3,09 3,91 3,13 3,23

Botânica 3,13 3,87 4,00 3,65 3,22

Microbiologia 3,04 3,50 3,96 3,46 3,46

Solos 2,94 3,33 3,79 3,50 3,33

Zootecnia Geral 2,67 3,39 3,83 3,28 3,56

Climatologia 3,29 3,86 4,14 3,71 4,14

Actividades de

Campo II 3,10 3,38 3,90 3,19 3,45

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46

Quadro 32 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.

1º Ano

Quantidade de

equipamentos face ao

número de alunos

Qualidade dos

equipamentos face às

necessidades da UC

Contribuição dos

elementos de estudo

para aprendizagem

Volume de trabalho

necessário para

acompanhar as

exigências da UC

Método de avaliação

justo e apropriado

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Matemática 3,50 3,60 3,80 3,90 3,60

Física 3,28 3,49 3,73 3,64 3,47

Biologia 3,69 4,00 3,69 3,69 3,76

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

2,54 2,88 3,54 3,63 3,71

Química 3,57 3,57 3,57 3,61 3,71

Actividades de

Campo I 3,05 3,27 3,04 3,09 3,13

Botânica 3,61 3,52 3,70 3,35 3,68

Microbiologia 3,58 3,73 3,58 3,69 3,40

Solos 3,56 3,50 3,61 3,67 3,67

Zootecnia Geral 3,61 3,50 3,89 3,89 3,88

Climatologia 4,14 3,86 4,29 4,00 4,00

Actividades de

Campo II 3,45 3,45 3,52 3,24 3,45

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47

Quadro 33 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.

1º Ano

Relevância das

matérias leccionadas

para o curso

Aquisição e

compreensão dos

conteúdos

programáticos da UC

Assiduidade dos

alunos

Motivação dos

docentes

Disponibilidade dos

docentes para apoiar

os alunos fora das

horas de contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Matemática 3,60 3,40 3,50 3,80 3,90

Física 3,08 3,10 3,38 3,64 3,67

Biologia 3,86 3,82 3,79 3,90 3,71

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

3,63 3,46 3,88 3,54 3,42

Química 3,32 3,32 3,64 3,54 3,70

Actividades de

Campo I 3,39 3,22 3,22 3,26 3,39

Botânica 3,61 3,57 3,48 3,73 3,74

Microbiologia 3,64 3,46 3,73 3,62 3,44

Solos 3,67 3,56 3,67 3,79 3,89

Zootecnia Geral 3,72 3,53 3,72 3,94 4,06

Climatologia 4,00 3,86 3,86 4,29 4,29

Actividades de

Campo II 3,48 3,29 3,57 3,48 3,38

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48

Quadro 34 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 1º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contacto, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC.

1º Ano Relação pedagógica

docente/alunos

Adequação das

metodologias de ensino à

aprendizagem dos

conteúdos programáticos

Carga horária de

contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Matemática 3,90 3,70 2,00

Física 3,58 3,53 1,98

Biologia 3,93 3,86 2,00

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

3,43 3,38 2,17

Química 3,79 3,50 2,07

Actividades de

Campo I 3,22 3,39 2,09

Botânica 3,83 3,52 2,09

Microbiologia 3,62 3,58 2,08

Solos 3,83 3,78 2,06

Zootecnia Geral 3,72 3,72 2,11

Climatologia 4,57 4,00 2,00

Actividades de

Campo II 3,57 3,43 2,11

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49

Quadro 35 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.

2º Ano Preparação inicial dos

alunos para a UC Motivação face à UC

Assiduidade do

docente

Dedicação à Unidade

curricular fora das

aulas

Adequação das salas

face ao número de

alunos

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Agricultura Geral I 3,19 3,76 4,10 3,71 3,62

Nutrição Vegetal e

Fertilização 3,00 3,52 4,08 3,40 3,60

Técnicas de Regadio I 3,00 3,61 3,72 3,22 3,72

Motores e Cultura

Mecânica 3,17 3,75 4,04 3,67 3,63

Pastagens e Tecnologia

de Conservação de

Forragens 3,14 3,59 3,91 3,55 3,50

Estatística 2,94 3,38 3,94 3,31 3,63

Topografia e

cartografia 2,95 3,37 4,21 3,63 3,74

Agricultura Geral II 3,47 3,74 3,79 3,84 3,84

Horticultura Geral 3,24 3,88 4,00 3,71 3,47

Fruticultura Geral 3,11 3,95 4,11 3,74 3,63

Técnicas de Regadio II 3,12 3,31 3,65 3,31 3,77 Sistemas de Informação

Geográfica 2,70 3,55 4,00 3,65 3,05

Protecção de Plantas 3,25 3,38 4,25 3,50 3,75

Gestão e Contabilidade 3,00 3,50 3,73 3,27 3,62

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50

Quadro 36 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.

2º Ano

Quantidade de

equipamentos face ao

número de alunos

Qualidade dos

equipamentos face às

necessidades da UC

Contribuição dos

elementos de estudo

para aprendizagem

Volume de trabalho

necessário para

acompanhar as

exigências da UC

Método de avaliação

justo e apropriado

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Agricultura Geral I 3,38 3,24 3,71 3,67 3,62

Nutrição Vegetal e

Fertilização 3,72 3,80 3,72 3,72 3,79

Técnicas de Regadio I 3,61 3,78 3,78 3,72 3,56

Motores e Cultura

Mecânica 3,50 3,58 3,71 3,67 3,83

Pastagens e Tecnologia

de Conservação de

Forragens 3,32 3,50 3,55 3,64 3,50

Estatística 3,25 3,44 3,69 3,69 3,73

Topografia e

cartografia 3,79 3,72 3,68 3,79 3,58

Agricultura Geral II 3,58 3,42 3,79 4,00 3,79

Horticultura Geral 3,47 3,29 3,36 3,88 3,53

Fruticultura Geral 3,53 3,68 3,47 3,84 3,89

Técnicas de Regadio II 3,58 3,54 3,58 3,46 3,58 Sistemas de Informação

Geográfica 2,70 3,00 3,65 3,40 3,45

Protecção de Plantas 3,75 3,50 3,88 3,88 3,75

Gestão e Contabilidade 3,69 3,62 3,92 3,77 3,69

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51

Quadro 37 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.

2º Ano

Relevância das

matérias leccionadas

para o curso

Aquisição e

compreensão dos

conteúdos

programáticos da UC

Assiduidade dos

alunos

Motivação dos

docentes

Disponibilidade dos

docentes para apoiar

os alunos fora das

horas de contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Agricultura Geral I 4,10 3,62 3,67 4,00 4,10

Nutrição Vegetal e

Fertilização 3,96 3,60 3,76 3,84 3,92

Técnicas de Regadio I 3,56 3,56 3,50 4,17 4,22

Motores e Cultura

Mecânica 3,92 3,67 3,71 4,08 4,04

Pastagens e Tecnologia

de Conservação de

Forragens 3,82 3,45 3,73 3,82 3,91

Estatística 3,31 3,69 3,44 3,75 3,75

Topografia e

cartografia 3,58 3,63 3,53 3,63 3,56

Agricultura Geral II 4,21 4,05 3,84 4,05 4,16

Horticultura Geral 4,12 4,00 3,76 3,94 3,76

Fruticultura Geral 4,21 3,89 3,89 3,95 3,89

Técnicas de Regadio II 3,77 3,46 3,42 3,64 3,73 Sistemas de Informação

Geográfica 3,35 3,40 3,60 3,65 3,65

Protecção de Plantas 4,00 3,75 3,88 3,88 3,75

Gestão e Contabilidade 3,65 3,46 3,46 3,73 3,85

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52

Quadro 38 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 2º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da UC.

2º Ano Relação pedagógica

docente/alunos

Adequação das

metodologias de ensino à

aprendizagem dos

conteúdos programáticos

Carga horária de

contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Agricultura Geral I 4,14 3,86 2,06

Nutrição Vegetal e

Fertilização 3,92 3,92 1,96

Técnicas de Regadio I 4,06 3,67 1,94

Motores e Cultura

Mecânica 4,08 3,79 1,96

Pastagens e Tecnologia

de Conservação de

Forragens 3,96 3,73 2,00

Estatística 3,88 3,81 1,91

Topografia e

cartografia 3,53 3,68 1,89

Agricultura Geral II 4,21 3,95 1,94

Horticultura Geral 3,94 3,82 1,94

Fruticultura Geral 3,95 4,05 2,00

Técnicas de Regadio II 3,73 3,50 1,92 Sistemas de Informação

Geográfica 3,50 3,55 2,00

Protecção de Plantas 3,88 3,88 2,25

Gestão e Contabilidade 3,73 3,62 2,16

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53

Quadro 39 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Preparação inicial dos alunos, Motivação face à UC, Assiduidade do docente, Dedicação fora das aulas e Adequação das salas.

3º Ano Preparação inicial dos

alunos para a UC Motivação face à UC

Assiduidade do

docente

Dedicação à Unidade

curricular fora das

aulas

Adequação das salas

face ao número de

alunos

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Culturas Arvenses I 3,39 3,70 4,22 3,48 3,86

Horticultura Especial 3,50 3,77 4,32 3,45 3,82

Olivicultura 3,31 4,08 4,38 3,54 4,23

Sistemas de Agricultura 3,10 3,41 4,23 3,32 4,05

Elaboração e Análise

de Projectos 3,00 3,65 4,59 3,43 3,96

Agricultura Sustentável 3,32 3,53 4,21 3,32 3,68

Mercados e

Comercialização 3,13 3,63 4,13 3,50 3,69

Culturas Arvenses II 3,14 3,86 4,29 3,14 4,00

Tecnologia de Pós-

Colheita 3,13 3,43 4,26 3,22 3,57

Conservação do Solo

e da Água 3,53 3,84 4,26 3,63 3,89

Zootecnia Especial 3,49 3,63 4,09 3,49 3,83 Genética e Melhoramento

de Plantas 3,12 3,59 4,12 3,41 3,88

Viticultura 3,41 3,82 4,29 3,59 3,65

Planeamento Agrícola 3,14 3,50 4,43 3,29 4,21

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54

Quadro 40 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Quantidade de equipamentos, Qualidade dos equipamentos, Elementos de estudo/Recursos de apoio, Volume de trabalho e Método de avaliação.

3º Ano

Quantidade de

equipamentos face ao

número de alunos

Qualidade dos

equipamentos face às

necessidades da UC

Contribuição dos

elementos de estudo

para aprendizagem

Volume de trabalho

necessário para

acompanhar as

exigências da UC

Método de avaliação

justo e apropriado

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Culturas Arvenses I 3,11 2,78 3,71 3,61 3,50

Horticultura Especial 3,09 2,95 3,55 3,55 3,71

Olivicultura 3,54 3,64 3,62 3,54 3,58

Sistemas de Agricultura 3,91 3,41 3,76 3,52 3,85

Elaboração e Análise

de Projectos 3,91 3,83 3,95 3,74 3,67

Agricultura Sustentável 3,26 3,21 3,89 3,53 3,72

Mercados e

Comercialização 3,73 3,67 3,56 3,63 3,50

Culturas Arvenses II 3,88 3,63 4,25 3,25 3,88

Tecnologia de Pós-

Colheita 3,57 3,61 3,35 3,32 3,41

Conservação do Solo

e da Água 3,58 3,58 4,22 3,58 4,06

Zootecnia Especial 3,83 3,60 3,40 3,29 3,94 Genética e Melhoramento

de Plantas 3,88 3,65 3,82 3,75 3,63

Viticultura 3,24 3,12 3,24 3,41 3,56

Planeamento Agrícola 3,50 3,71 4,29 4,00 4,14

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55

Quadro 41 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relevância das matérias leccionadas/Desenvolvimento de competências, Aquisição e compreensão dos conteúdos, Assiduidade dos alunos, Motivação dos docentes e Disponibilidade dos docentes fora das aulas.

3º Ano

Relevância das

matérias leccionadas

para o curso

Aquisição e

compreensão dos

conteúdos

programáticos da UC

Assiduidade dos

alunos

Motivação dos

docentes

Disponibilidade dos

docentes para apoiar

os alunos fora das

horas de contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Culturas Arvenses I 3,86 3,71 3,75 4,25 4,21

Horticultura Especial 4,14 3,86 3,90 3,91 4,00

Olivicultura 4,15 3,85 3,62 4,15 4,15

Sistemas de Agricultura 3,32 3,64 4,00 4,18 4,06

Elaboração e Análise

de Projectos 4,14 3,78 4,13 4,30 4,38

Agricultura Sustentável 3,78 3,89 3,79 4,05 3,95

Mercados e

Comercialização 3,50 3,25 3,80 3,81 3,75

Culturas Arvenses II 4,00 3,88 3,75 4,25 4,38

Tecnologia de Pós-

Colheita 3,52 3,23 3,70 3,13 3,14

Conservação do Solo

e da Água 4,11 3,95 4,05 4,58 4,68

Zootecnia Especial 3,60 3,46 3,55 3,54 3,71 Genética e Melhoramento

de Plantas 3,65 3,29 3,88 4,00 4,12

Viticultura 3,88 3,59 3,82 3,94 3,53

Planeamento Agrícola 4,07 3,57 4,07 4,43 4,36

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56

Quadro 42 - Média das respostas obtidas nos inquéritos aos alunos às unidades curriculares (UC) do 3º ano, relativamente aos Itens: Relação docente/alunos; Adequação das metodologias de ensino, Carga horária de contato, Desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho e Tempo dedicado na preparação da Unidade Curricular.

3º Ano Relação pedagógica

docente/alunos

Adequação das

metodologias de ensino à

aprendizagem dos

conteúdos programáticos

Carga horária de

contacto

Unidades curriculares Resposta dos alunos Resposta dos alunos Resposta dos alunos

Culturas Arvenses I 4,30 3,75 1,78

Horticultura Especial 4,14 3,82 1,90

Olivicultura 4,31 4,00 2,00

Sistemas de Agricultura 4,36 3,95 2,05

Elaboração e Análise

de Projectos 4,09 3,78 1,87

Agricultura Sustentável 4,37 4,05 2,00

Mercados e

Comercialização 3,87 3,47 2,00

Culturas Arvenses II 4,50 3,88 2,13

Tecnologia de Pós-

Colheita 3,04 3,04 2,05

Conservação do Solo

e da Água 4,68 4,00 2,00

Zootecnia Especial 3,46 3,37 1,97 Genética e Melhoramento

de Plantas 4,24 3,69 1,94

Viticultura 3,35 3,56 1,94

Planeamento Agrícola 4,21 4,07 1,86

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57

12 - AMBIENTE DE ENSINO/APRENDIZAGEM

12.1 - Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento

sobre o percurso académico dos estudantes

Devido a uma maior proximidade com a vida académica diária são os

responsáveis e docentes das unidades curriculares os que em primeira

instância prestam apoio pedagógico e aconselhamento aos estudantes. Para

tal reservam semanalmente um período de tempo, indicado no princípio de

cada ano letivo no guia de funcionamento de cada unidade curricular, para

atenderem nos seus gabinetes os estudantes individualmente ou em grupo. A

Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso, até porque integra na sua

constituição três representantes dos alunos, pode constituir, sempre que

oportuno, um elemento mediador e facilitador do contacto entre docentes e

alunos, prestando todo o apoio e aconselhamento necessário a estes. O

Conselho Pedagógico do IPBeja, por competência própria, aprecia

reclamações relativas a problemas de natureza pedagógica e propõe medidas

para correção para as falhas encontradas. Se necessário os estudantes são

encaminhados para o Gabinete de Apoio Psicopedagógico que proporciona

aos estudantes apoio pedagógico, orientação vocacional, aconselhamento de

carreira e organiza seminários, congressos e cursos breves de educação não

formal.

12.2 - Medidas para promover a integração dos estudantes na

comunidade académica

A integração dos estudantes na comunidade académica passa, em

primeiro lugar, por ações desenvolvidas pela Associação de Estudantes da

Escola Superior Agrária, tais sejam a organização de diversos eventos ao

longo de cada ano letivo: recepção ao caloiro, semana académica, festas e

convívios, integrando não só alunos mas também professores, seminários e

colóquios de índole científica, entre outros eventos. A presidência do IPBeja, os

diversos gabinetes que prestam apoio aos alunos, a direção da Escola Superior

Agrária e a Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso promovem no

Page 65: CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA - IPBeja - … de Autoavaliao/ESA... · emprego ..... 58 12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria

58

início de cada ano letivo uma sessão de boas-vindas aos novos alunos durante

a qual são explicados os diversos serviços à sua disposição, assim como as

normas e princípios que orientam a atividade do IPBeja, das unidades

orgânicas e dos cursos. No âmbito do curso, são realizados ao longo de cada

ano letivo, por iniciativa da Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso,

da Associação de Estudantes ou de docentes, eventos científicos ou aulas

abertas a toda a comunidade académica interessada. Os alunos provenientes

do programa ERASMUS são acolhidos através de iniciativas promovidas pelo

Gabinete de Mobilidade e Cooperação.

12.3 - Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de

financiamento e emprego

O Gabinete de Apoio Psicopedagógico realiza um workshop anual

dirigido aos estudantes finalistas sobre o tema “Preparação para

Procedimentos de Recrutamento e Seleção”, abordando metodologias de

procura de emprego, de elaboração do curriculum vitae, anúncio de emprego e

carta de candidatura. São ainda abordados documentos legais sobre os direitos

e deveres do trabalhador e do empregador e sobre a tramitação de concursos

para recrutamento de pessoal na Administração pública. Através de ações

fomentadas pelo Centro de Transferência de Conhecimentos do IPBeja,

procura-se apoiar o desenvolvimento de ideias e negócios e desenvolver ações

de empreendedorismo. Este Gabinete, através da sua Comissão Técnico-

científica, é responsável pela implementação do projeto IPBeja-

Empreendedorismo e IPBeja-Empresas que levam a cabo ações e eventos que

permitam o contacto com boas práticas de empreendedorismo e com

empreendedores, nomeadamente através da realização de seminários sobre o

tema e apoio à elaboração e validação de ideias e planos de negócios. Todos

os anos, através de entrevistas feitas a antigos alunos, é analisado o perfil de

empregabilidade e inserção no mercado de trabalho dos diplomados, visando

obter um diagnóstico sobre as necessidades de formação.

Page 66: CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA - IPBeja - … de Autoavaliao/ESA... · emprego ..... 58 12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria

59

12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação

dos estudantes na melhoria do processo de ensino

aprendizagem

Após o tratamento dos dados recolhidos através dos questionários feitos

aos alunos para cada unidade curricular do curso, procede-se a entrevistas em

painel a dois alunos representantes de cada ano do curso, com o objetivo de

conhecer os motivos que justificam uma avaliação negativa em relação a

alguns dos itens abordados nos questionários. Estes resultados são

apresentados à comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso, que os

analisa e se necessário propõe ações de correção e/ou de melhoria. Estes

resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no

final de cada ano letivo. Como já foi referido, os resultados das entrevistas em

painel realizadas no ano letivo de 2011/2012 não foram disponibilizados.

12.5 - Medidas para promover a mobilidade, incluindo o

reconhecimento mútuo dos créditos

A participação do IPB em Programas de Mobilidade está associada ao

estabelecimento de um compromisso entre a instituição e as atividades de

mobilidade, nomeadamente a definição prévia de um programa de estudos e o

total reconhecimento académico dos períodos de mobilidade realizados pelos

estudantes.

O coordenador ERASMUS da Escola Superior Agrária, o coordenador

ERASMUS do curso de Agronomia e os coordenadores de outros programas

de mobilidade, especialmente do Programa Bartolomeu de Gusmão, em

conjunto com o Gabinete de Mobilidade e Cooperação, acompanham o

processo de reconhecimento académico e garante a sua efetivação.

Neste contexto foram tomadas as seguintes medidas para estimular a

participação de alunos no programa de mobilidade:

- realização de reuniões de sensibilização e informação junto dos

coordenadores de curso;

Page 67: CURSO DE LICENCIATURA EM AGRONOMIA - IPBeja - … de Autoavaliao/ESA... · emprego ..... 58 12.4 - Utilização dos resultados dos inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria

60

- divulgação das oportunidades de mobilidade junto dos estudantes, com

recurso ao e-mail e através da página Web do Gabinete de Mobilidade e

Cooperação;

- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos programas de

mobilidade;

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61

13 - EMPREGABILIDADE

Em relação à empregabilidade dos alunos que concluíram o curso em

2010 não foram fornecidos dados pelo “Gabinete de Qualidade, Avaliação e

Procedimentos”

Dados publicados pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e

Ciência, que inventaria os desempregados registados para cada par

estabelecimento/curso, situação de emprego e tempo de inscrição, para os

diplomados até 2010, aponta para os diplomados no curso de Engenharia

Agronómica do IPBeja uma taxa de desemprego de 3,7%. No entanto este

estudo não particulariza se os diplomados exercem ou não profissão na sua

área de formação.

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62

14 - RESULTADOS DAS ACTIVIDADES CIENTÍFICA E

TECNOLÓGICA

Durante o período abrangido pelos anos lectivos 2009/2010 a

2011/2012, o corpo docente da licenciatura em Agronomia produziu um total de

12 artigos publicados em revistas de circulação nacional, 4 dos quais com

arbitragem científica (quadro 43), e 15 em revistas internacionais, 11 dos quais

com arbitragem científica (quadro 44).

Quadro 43 - Publicações do corpo docente em revistas nacionais.

Titulo Ano Autores Edição

Prospecção de resistência ao glifosato em populações de Conyza canadensis.

2012 Mendes, S., Portugal, J. & Calha, I.M.

Revista de Ciências Agrárias (enviado)

Estudo do Comportamento de Cultivares de Couve Brócolo.

2011 Regato, M & Guerreiro, I.

Revista Voz do Campo. Ano 14. Nº 146.

Estudo do Comportamento de Cultivares vs Datas de Plantação de Couve brócolo no Baixo Alentejo.

2011 Regato, M & Guerreiro, I.

Revista Vida Rural. Ano 59. Nº 1772

Utilização de Lollium perenne L. na fitoestabilização controlada de solos degradados por atividades mineiras.

2011

Alvarenga, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.

Revista de Ciências Agrárias. Volume

XXXIV, nº 2: 117-130.

Raça Suína Autóctone Portuguesa. Características Específicas da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana

2011 Oliveira, A,R. & Nobre, J.C.

Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 90:42

Os Montados. In Montado - XI Feira do Montado de Portel.

2010 Beja, N. Ed. Câmara Municipal de Portel. Portel.

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63

Titulo Ano Autores Edição

Porco Alentejano Mamilado (Sus ibericus). Nótula Científica Preliminar (I)

2010 Oliveira, A.R.

Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 89:56-58

Fertilização azotada em cevada dística para malte – Formas de azoto × fracionamento.

2009 Dôres, J.; Patanita, M. & Parreira, A.

Abolsamia, Caderno nº.5 da APMA Julho/Agosto 2009

Estratégias de fertilização azotada em trigo – Adubos convencionais versus adubos com inibidor de nitrificação.

2009 Dôres, J.; Patanita, M. & Parreira, A.

Abolsamia, Caderno nº.5

Contributo para a História da Raça Suína Alentejana (Sus ibericus). Nótula Comemorativa dos 50 Anos do Padrão da Raça (1959-04-22 a 2009-04-22)

2009 Oliveira, A.R.

Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, 83:53-60

Impacto da Erva-Moira na Produção do Tomateiro e Ajuste de Modelos Matemáticos.

2009 Portugal, J & Moreira, I.

Planta Daninha, volume 27, nº especial: 901-911.

Níveis Económicos de Prejuízos de Plantas Infestantes nas Culturas Agrícolas: Conceitos, Definições e Formas de Cálculo.

2009 Portugal, J.M. & Vidal, R.A

Planta Daninha, volume 27, nº4: 867-877.

Quadro 44 - Publicações do corpo docente em revistas internacionais.

Titulo Ano Autores Edição

Substantial, and significant, expansion of ant hosts range for Myrmicinosporidium Hölldobler, 1933 (Fungi).

In press

Gonçalves, C., Patanita, I. & Espadaler, X.

Insectes Sociaux 59 (doi: 10.1007/s00040-012-0232-z)

The effect of compost treatments and a plant cover with Agrostis tenuis on the immobilization/mobilization of trace elements in a mine-contaminated soil.

In press

Alvarenga, P., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.

International Journal of Phytoremediation.

A contribution towards the risk assessment of soils from the São Domingos Mine (Portugal): Chemical, microbial and ecotoxicological indicators.

2012

Alvarenga, P., Palma, P., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.

Environmental Pollution. 161: 50-56.

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Titulo Ano Autores Edição

Effect of the plant protection systems on soil arthropods in olive groves from Alentejo region (South East of Portugal).

2011

Estevão, A., Santos, S.A.P., Silva, A., Gonçalves, C., Pereira, J.A. & Patanita, M.I.

IOBC wprs Working Group Integrated Protection of Olive Crops. Israel.

Abonos Verdes: cultivos para una agricultura sostenible.

2011 Ferro Palma, J. & Llera Cid, F.

Revista Agricultura, 944: 622-626.

Fertilización nitrogenada en la cebada cervecera en regadío.

2011 Patanita, M & López-Bellido, L.

Vida Rural 1/Septiembre/2011: 54-57.

The use of sexual pheromone in the control of codling moth (Lepidoptera: Tortricidae) in Portugal.

2010 Patanita, M.I. IOBC wprs Working Group Vico del Gargano, Itália.

Effect of municipal solid waste compost on mine soils as evaluated by chemical, biological and biochemical properties of soil.

2010

Cunha-Queda, C., Alvarenga, P., Nobre, A. & de Varennes, A.

Compost Science & Utilization, Vol. 18, No. 2, 89-96.

Assessment of anthropogenic sources of water pollution using multivariate statistical techniques: a case study of the Alqueva’s Reservoir, Portugal.

2010

Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M. & Barbosa, I.R.

Environmental Monitoring and Assessment,165:539-552.

Evaluation of surface water quality using an ecotoxicological approach: a case study of the Alqueva Reservoir (Portugal).

2010

Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M. & Barbosa, I.R.

Environmental Science and Pollution Research, 17:703-716.

Reclamation of mine contaminated soil using biologically reactive organic matrices.

2009

Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.

Waste Management & Research, 27: 101-111

Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (I) Effects on soil chemical characteristics

2009

Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.

Chemosphere, 74: 1292-1300

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65

Titulo Ano Autores Edição

Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (II) Effects on soil biochemical and ecotoxicological characteristics.

2009

Alvarenga, P., Palma, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E. & Cunha-Queda, A.C.

Chemosphere, 74: 1301-1308

Selenite resistant rhizobacteria stimulate SeO3

2- phytoextraction by Brassica juncea in bioaugmented water-filtering artificial beds.

2009

Lampis, S., Ferrari, A., Cunha-Queda, A.C., Alvarenga, P., Di Gregorio, S. & Vallini, G.

Environmental Science and Pollution Research, 16: 663-670.

Risk assessment of representative and priority pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal) using on-line solid phase extraction-liquid chromatography-tandem mass spectrometry.

2009

Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L.,

Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de Alda, M.J., Barceló, D. & Barbosa, I.R.

Environment International, 35(3): 545-551.

Durante o período abrangido pelos anos lectivos 2009/2010 a 2011/2012

os resultados da investigação produzida pelo corpo docente do curso foram

editados em 5 livros de atas de congressos nacionais (quadro 45) e 17 livros de

actas de congressos internacionais (quadro 46). Entre teses, livros, capítulos

de livros e manuais foram ainda publicados mais 17 trabalhos em edições

nacionais e estrangeiras (quadro 47). Foram ainda produzidas 43

comunicações

Quadro 45 - Publicações do corpo docente em atas de congressos nacionais.

Titulo Ano Autores Edição

Determinação da data ótima de colheita de azeitonas das cultivares Arbequina e Galega

2012

Costa, N., Baer, I., Rosa, E., Cordeiro, A., Calado, M.L., Carvalho, T., Fernandes, J.C., Morais N., Patanita, M. & Jordão, P.

VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.

Efeito na intensificação cultural na diversidade de Araneae no solo dos olivais da região Alentejo.

2012 Silva, A., Benhadi-Marín, J., Santos, S.A.P., Pereira, J.A., Bento, A, Gonçalves, C. & Patanita, M.I.

VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.

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66

Titulo Ano Autores Edição

Utilização de bioindicadores na monitorização e certificação da qualidade do olival.

2012

Santos, S.A.P., Patanita, M.I.,.Fonseca, F. Bento, A, Pinheiro, L. Gonçalves, C.; Queirós, J. Benhadi-Marín, J.,, Guerreiro, I., Carvalho, F., Mendes, S. Buch, A., Ferreira, A. Martins da Silva, P., Campos, M. Barrientos, J., Sousa, J.P. & Pereira, J.A.

VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.

Combate às infestantes na cultura do tomate de indústria.

2012 Portugal, J. Bayhortícolas, 4: 2-3 Maio

O Turismo no Alentejo: O emergir de uma nova realidade.

2011 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz

Livro de Actas do 2º Congresso Internacional de Turismo, Barcelos, Outubro de 2011.

Quadro 46 - Publicações do corpo docente em atas de congressos internacionais.

Titulo Ano Autores Edição

Status and Management solutions in Portugal

2012 Calha I.M. & Portugal, J.

Abstracts International Workshop “European Status and Solutions for Glyphosate Resistance”: 2-4 Maio, Cordoba, Spain.

Management Strategies fotr Lolium sp. Resistant to glyphosate with herbicide programs.

2012

Portugal, J., Calha, I.M., Gonzallez-Torrava, Roldan, R. & Deprado

Abstracts International Workshop “European Status and Solutions for Glyphosate Resistance”: 2-4 Maio, Cordoba, Spain.

Methods for detrmination of the impacto f weds in annual crops.

2012

Ribas, V., Trezzi, M.QA., Lamego, F. P.; Kalsing, A., Machado, A.B. & Portugal, J.

Procedings of 6th International weed Science Congress, Hanzhou, China from 17 to 22 June.

Ant communities in organic rain-fed and irrigated olive groves in the Southeast of Alentejo.

2012 Santos, S.A.P., Patanita, M.I. & Gonçalves, C.

XVI International Colloquium on Soil Zoology, 6-10 August, Coimbra, Portugal

Aplicación de la nueva propuesta de grupos funcionales de hormigas para Península Ibérica y Baleares en olivares de Alentejo (Portugal).

2012

Patanita, M.I, Gonçalves, C., Roig, X., Pereira, J.A & Santos, S.A.P.

VII Congresso Ibérico de Mirmecologia “TAXOMORA”. (4- 7 julio 2012). Tres Cantos, Madrid. Espanha.

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Titulo Ano Autores Edição

Avaliação da fauna auxiliar em olivais biológicos e olivais intensivos do Alentejo.

2012

Patanita, M., Gonçalves, C., Teixeira, R. & Patanita, M. I.

XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal.

Diversidade de famílias de Araneae na copa dos olivais do baixo Alentejo: estudo comparativo em três sistemas de condução do olival.

2012

Silva, A., Benhadi-Marín, J., Santos, S.A.P., Pereira, J.,A., Bento, A., Gonçalves, C. & Patanita, M.I.

XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal.

Diversidade de formigas segundo um gradiente de intensidade cultural no olival do Alentejo.

2012

Gonçalves, C., Patanita, M. I., Espadaler, X. & Santos, S.A.P.

XV Congresso Ibérico de Entomologia (1-6 Setembro 2012). Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores. Portugal

Introducing of EcotoxTools Project: Ecotoxicological tools for assessing agriculture associated environmental risks in Southern Europe big man-made freshwater reservoirs.

2011

Palma, P., Alvarenga, P., Mateus, M.C., Reis, M.M., Moreira Santos, M., Lopes, I., Ribeiro, R. & Barbosa, I.R.

20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.144.

Assessment of representative and priority pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal).

2011

Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de Alda, M.J., Barceló, D. & Barbosa, I.R.

20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.160.

Novos itinerários técnicos na cultura da cevada para malte em regime de regadio

2011 Patanita, M., Dores, J., Martins, J. & Maçãs, B.

VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro

Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. II – Efeitos na produção e desenvolvimento de tomate

2011

Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dores J.

VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro

An Olive Grove in Biological Production Mode.

2011

Saramago, I.; Regato, M; Guerreiro, I. & Regato, J

28 th International Horticultural Congress

The Tourism Observatory of Alentejo: a support instrument for foresight and strategic planning in the Tourist Sector in the region

2011 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz

ERSA conference papers, Barcelona, Setembro de 2011.

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Titulo Ano Autores Edição

Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)

2010 Oliveira, A.R.

Proceeding Options Méditerranéennes, SERIE A: Seminaires Méditerranéennes n.º (in press)

Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)

2010 Oliveira, A.R.

Proceedings of 5th International Symposium on the Mediterranean Pig - Options Méditerranéennes, SERIE A: Seminaires Méditerranéenes (CIHEAM Ed.) (in press)

Alentejo Pig Breed Nipple (Sus ibericus). Preliminar Scientific Nótula (I)

2010 Oliveira, A.R.

Abstract Book 7.th. International Symposium on Mediterranean Pig Organized by Faculty of Agricultural and Forestry Engineering. University of Cordoba, 14, 15 y 16 October, Session 1Genetics, p.19

Quadro 47 - Teses, livros, capítulos de livros e manuais

Titulo Ano Autores Edição

La alimentación hídrica de la variedad Araganez (Vitis vinífera L.) em vertisuelos regados, con y sin cultivo de cobertura: efectos del riego en la producción y en la dinámica de extracción de agua.

2012 Tomaz, A. Universidad de Extremadura

Gestão das infestantes da vinha. 2012 Portugal, J. & VidaL, R.

In: Manual Bayvitis:Fitossanidade da videira. 2ª Edição Bayer CropScience. Carnaxide. 187-209.

Modos de acção dos Herbicidas 2012 Vidal, R. & Portugal, J.

In: Manual Bayvitis:Fitossanidade da videira. 2ª Edição Bayer CropScience. Carnaxide. 212-228.

Períodos de convivência entre plantas infestantes e culturas anuais.

2012 Vidal, R., Trezzi, M.M.& Portugal, J.

In: Manual de aulas práticas de plantas daninhas. Editora Funep.

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Titulo Ano Autores Edição

Nível crítico de dano. 2012 Portugal, J. & Vidal, R.

In: Monteiro, A., Gomes da Silva, F, Jorge, R. (Eds.) Gestão e conservação da flora e da vegetação de Portugal e da África Lusófona. ISAPress, Lisboa. 434-440.

Influencia de la fertilización con abonos verdes de veza y Triticale en el rendimiento y calidad del trigo blando y en la fertilidad del suelo

2010 Ferro Palma, J. Universidad de Extremadura

Capitulo 8 – Nível crítico de dano (NCD) de infestantes na cultura do tomate de indústria

2010 Portugal, J.

In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p

Gestão das infestantes da vinha 2010 Portugal, J. & Vidal, R.A.

In: Manual Bayvitis: Fitossanidade da videira. Edição BayerCropScience. Carnaxide. 187-209

Alterações Climáticas. Impacto das Alterações Climáticas na Cultura da Uva de Mesa em Portugal Continental.

2010 Sousa, Luis; Coelho, Fátima & Tavares, Carlos

Editora GRADIVA. Lisboa

Capitulo 1 – Introdução 2010 Vidal, R.; Kalsing, A; Portugal, J. & Skora Neto, F.

In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p

Modos de Acão dos Herbicidas 2010 Vidal, R.A. & Portugal, J.

In: Manual Bayvitis: Fitossanidade da videira. Edição BayerCropScience. Carnaxide. 212-228

Capitulo 3 – Formas de cálculo de nível crítico de dano (NCD) de infestantes

2010 Vidal, R.A. & Portugal, J.

In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p

Capitulo 2 – Definições e terminologia sobre nível crítico de dano (NCD) na Herbologia

2010 Vidal, R.A.; Portugal, J. & Skora Neto, F.

In: Vidal, R.A.; Portugal, J.; Skora Neto, F. (Ed.) 2010. Nível crítico de dano de infestantes em culturas anuais. Porto Alegre: Evangraf, 133p

Investigação e Desenvolvimento Científico no IPB

2009 Grupo de trabalho da ESAB

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Titulo Ano Autores Edição

Influência do tipo de solo na vegetação espontânea em olivais intensivos no Alentejo (Portugal).

2009

Pacheco, A; Vasconcelos, T. ; Silva,V.; Portugal, J.; Monteiro, A. & Moreira, I

In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 283-286

Biodiversidade e gestão da flora espontânea no perímetro urbano de uma cidade

2009 Portugal, J.& Vasconcelos, T.

In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 47-51

Flora adventícia em vinhas de Évora e Borba.

2009 Sousa, E., Portugal, J.& Mira, C

In Herbologia e biodiversidade numa agricultura sustentável. Volume I. Lisboa. ISA Press: 275-278

Quadro 48 - Comunicações orais e em painel

Titulo Ano Autores Evento

Análise comparativa de métodos para determinar o nível crítico de dano de plantas adventícias em culturas anuais.

2012

Portugal, J. Vidal, R., Trezzi, M.M., Lamego, F. P.; Machado, A.B. & Kalsing, A.

28º Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na era da Biotecnologia. Campo Grande/MS, de 3 a 6 de Setembro.

Estratégias de Manejo químico de Lolium perenne ao gyfosate.

2012

Portugal, J., Calha, I.M., Gonzallez-Torrava, Roldan & Deprado, R.

28º Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas na era da Biotecnologia. Campo Grande/MS, de 3 a 6 de Setembro.

Soil-plant interactions at the abandoned São Domingos mine (Iberian Pyrite Belt, Portugal).

2012

Alvarenga, P., Laneiro, C., de Varennes, A.& Cunha-Queda, A.C.

Comunicação selecionada para apresentação como Poster no 4th International Congress EuroSoil 2012, Bari (Itália), 2-6 de Julho de 2012.

Integrative approach for the risk assessment of freshwater reservoirs influenced by intensive agricultural activities: a case-study of Alqueva reservoir (South of Portugal).

2012

Palma, P., Köck, M., Alvarenga, P., Ledo, L., López de Alda, M.J., Barceló, D.& Barbosa, I.R.

Poster apresentado no “22nd Annual Meeting ”, Berlim (Alemanha), 20-24 de Maio de 2012.

Impacto do Sistema de Produção na Composição e Estrutura da Comunidade Florística do Olival.

2012 Calha, I.M. , Martins, V. & Portugal, J.

VI Simpósio Nacional de Olivicultura, 15-17 Novembro Mirandela, Portugal.

Gestão integrada de infestantes em culturas perenes.

2012 Portugal, J. II Jornadas Resistência adquirida a herbicidas em culturas perenes. Castelo Branco, 10 de Junho.

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Titulo Ano Autores Evento

Determinação da data ótima de colheita de azeitonas das cultivares Arbequina e Galega

2012

Costa, N., Baer, I., Rosa, E., Cordeiro, A., Calado, M.L., Carvalho, T., Fernandes, J.C., Morais N., Patanita, M. & Jordão, P.

VI Simpósio Nacional de Olivicultura, Mirandela, 15 a 17 de Novembro de 2012.

1ª Mostra Técnica em Cereais - Apresentação dos resultados

2012 Patanita, M; Dôres, J. & Varela, M.

1ª Mostra Técnica em Cereais

Inventariação e georreferenciação dos recursos turísticos do Distrito de Beja

2012 Luz, L.; Figueira, V. & Figueira, A.P.

Conferência Internacional INVTUR 2012, Maio de 2012.

Inventariação e georreferenciação dos recursos turísticos do Distrito de Beja

2012 Luz, L.; Figueira, V. & Figueira, A.P.

2ªs Jornadas Técnicas de Sistemas de Informação Geográfica, Tomar, Maio de 2012

MyFarm.com, Hortas reais no espaço virtual

2012

Luz, L.; Santos, R.; Lopes, N.; Nunes, T.; Biscais, S. & Filipe, R.

IX Colóquio Ibérico de Estudos Rurais, Lisboa, 27 e 28 de Julho de 2012.

Qualidade do ambiente no Alentejo: soluções globais para problemas locais.

2011

Alvarenga, P., Palma, P., Almeida, M.A., Carvalho, M.F., Carvalhos, M.T., Pardal, A.C.& Chaves, H.

Comunicação oral apresentada no âmbito do Seminário “Investigação Aplicada ao Desenvolvimento Regional e nacional: Projectos e estudos realizados no IPBeja” – 28ª OVIBEJA, 4 de Maio de 2011, Beja.

Novos itinerários técnicos na cultura da cevada para malte em regime de regadio

2011 Patanita, M., Dores, J., Martins, J. & Maçãs, B.

VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro

Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. II – Efeitos na produção e desenvolvimento de tomate industrial (Lycopersicum Esculentum Mill.) em diferentes níveis de salinidade

2011

Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dôres J

VI Congresso Ibérico de Agro-Engenharia, Universidade de Évora, Évora, 6 de Setembro de 2011

Reutilização de águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. III – Efeitos na caracterização química das folhas de tomate (Lycopersicum Esculentum Mill.) em diferentes níveis de salinidade

2011

Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dôres J.

XI CNEA – Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Maio, Lisboa, Portugal

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Titulo Ano Autores Evento

Management of wastewater from small and medium-scale cheese making plants

2011

Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, J., Patanita, M. & Dores J.

XI CNEA – Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Maio, Lisboa, Portugal

Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE 2

2011 Patanita, M.

. I Workshop Transfronterizo del Proyecto I2TEP “Investigación y Transferencia Transfronteriza España-Portugal”. Universidad de Huelva, Huelva, 17 de noviembre de 2011

Resultados finais do Projecto OLITRACE

2011 Beltrán, R. &Patanita, M.

Workshop Final del Proyecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Universidad de Huelva, Huelva, 13 de diciembre de 2011

Novas técnicas de produção de cevada para malte

2011 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.

28ªOVIBEJA “Investigação Aplicada ao Desenvolvimento Regional e Nacional: Projectos e Estudos Realizados no IPBeja”. Beja, 4 de Maio de 2011

Biodiversidade de Araneae na copa da oliveira na região do Alentejo (SE de Portugal): estudo comparativo em quatro sistemas de condução do olival.

2011

Silva, A., Santos, S.A.P., Pereira, J.A., Benhadi-Marín, J., Gonçalves, C. & Patanita, M.I.

VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.

Effect of the plant protection systems on canopy arthropods in olive groves from Alentejo region (South-East of Portugal).

2011

Estevão, A., Santos, S.A.P., Silva, A., Gonçalves, C., Pereira, J.A. & Patanita, M.I.

VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.

Influência do Sistema de Condução do Olival na Diversidade das Formigas do Solo.

2011

Gonçalves, C., Andrade, S., Santos, S.A.P., Pereira, J.A. e Patanita, M.I.

VII Congresso de Entomologia Aplicada – XIII Jornadas Científicas de la SEEA (27-28 Outubro 2011). Baeza. Espanha.

Fruticultura no Alentejo 2011 Regato, M. No âmbito do Programa ERASMUS

Novas Oportunidades nas culturas de Regadio

2011 Regato, M. 28ª OVIBEJA

Formas de Agricultura Sustentável

2011 Regato, M. Projecto AgroEquilibra-te

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Titulo Ano Autores Evento

Experimentação em Horticultura e Fruticultura no IPB

2011 Regato, M.

A2 Transfer – Transferência de Nuevas Tecnologias en La Industria Agroalentaria Andalucia - Alentejo

Jornada Técnica de Transferência de Tecnologia

2011 Regato, M.

A2 Transfer – Transferência de Nuevas Tecnologias en La Industria Agroalentaria Andalucia - Alentejo

Projeto PROVE 2011 Regato, M. Projeto PROVE

Culturas alternativas e plantas para fins energéticos

2010 Patanita, M.

Conferência “Gestão Sustentável de Recursos Agrícolas”, Ciência 2010 – Encontro com a Ciência e a Tecnologia

Cevada dística para malte 2010 Patanita, M.

Seminário “Rega de Cereais Praganosos – Os Cereais Regados na Área de Influência do Alqueva”. INIA, Elvas, 22 de Abril de 2010

Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto ALTERCEXA

2010 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.

. 5ª Reunião de Coordenação do Projecto ALTERCEXA "Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo”. ADMP, Mértola, 26 de Setembro de 2010

Actividades a desenvolver no IPBeja - Projecto ALTERCEXA II

2010 Patanita, M., Dôres, J. & Martins, J.

1ª Reunião de Coordenação do Projecto ALTERCEXA II "Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo”. ADMP, Mértola, 27 de Setembro de 2010

Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE

2010 Patanita, M.

3º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Universidad do Algarve, Faro, 13 de Dezembro de 2010

Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE

2010 Patanita, M.

2º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”. Instituto Politécnico de Beja, Beja, 29 Abril de 2010

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Titulo Ano Autores Evento

Actividades e Resultados do IPBeja - Projecto OLITRACE 2

2011 Patanita, M.

I Workshop Transfronterizo del Proyecto I2TEP “Investigación y Transferencia Transfronteriza España-Portugal”. Universidad de Huelva, Huelva, 17 de noviembre de 2011

Culturas energéticas para biocombustíveis

2010 Patanita, M. Simposio Transfronteiriço de Energia Renovável. Badajoz, 18 de Novembro de 2010

Registo de novas espécies de Odonata para a região da Ribeira do Vascão, Portugal.

2010

Vieira, C, Gonçalves, V., Cardoso, A.C. & Patanita, M.I.

XIV Congreso Ibérico de Entomología. Universidad de Lugo, 1-4 sept, España.

Descrição da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana para o Projeto de Regulamento do Livro Genealógico da Raça Suína Alentejana (LGRSA) da Direcção-Geral de Veterinária do Ministério da Agricultura, do desenvolvimento Rural e das Pescas

2010 Oliveira, A.R. & Nobre, J.C.

Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja (ESA/IPBeja) e Associação de Criadores de Porco Raça Alentejana (ACPA), Ourique

An Olive Grove in Biological Production Mode.

2010

Saramago, I.; Regato, M; Guerreiro, I. & Regato, J

28 th International Horticultural Congress

Agricultura de Conservação - Sementeira Directa

2009 Patanita, M.

Sessão de Demonstração / Dia Aberto da Estrutura Local de Apoio da Intervenção Territorial Integrada de Castro Verde. Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, Castro Verde 26 de Novembro de 2009

Experimentação em Horticultura e Fruticultura no Centro Hortofrutícola

2009 Regato, M. Seminário: “A Exploração Agrícola do Instituto Politécnico de Beja”

Contributo da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja para a Defesa e Protecção in situ da Raça Suína Alentejana (Sus ibericus)

2009 Oliveira, A.R.

Conferência/Palestra proferida no Auditório da Escola Superior Agrária do instituto Politécnico de Beja a 15 de Julho de 2009

A participação do corpo docente em projetos nacionais e internacionais

encontra-se sintetizada nos quadros 49 e 50. Efetuando esta análise a partir de

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2009, os projetos referidos totalizam 35, sendo que 14 foram de âmbito

internacional.

A informação patente nos quadros apresentados mostra que é assinalável

a atualidade das áreas de estudo dos docentes e a sua ligação às atividades do

sector agrícola, ambiental e florestal. Por outro lado, é evidente a ponte entre a

investigação/experimentação e a sua aplicação prática, fundamentais para a

transferência de tecnologias e para a qualidade do ensino.

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Quadro 49 - Projetos de I&D de âmbito nacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso.

Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

Projecto ResOrgRisk - Avaliação do risco ambiental da utilização de resíduos orgânicos como correctivos do solo (Fundação para a Ciência e a Tecnologia - PTDC/AAC-AMB/119273/2010)

2012/2015 Paula Alvarenga, Patrícia Palma; Manuel Patanita

Universidade de Coimbra, Instituto Superior de Agonomia, Terra Fértil, AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central, Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, ATRAITERRA, Sociedade Agrícola.

REMDA-Olival – Rede para a monitorização e divulgação das melhores práticas agroambientais para o olival - PRODER – Acção n.º 4.2.2, «Redes Temáticas de Informação e Divulgação», da medida n.º 4.2, «Formação e informação especializada», integrada no subprograma n.º 4, «Programa do conhecimento e desenvolvimento de competências», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente

2010-2014

MªIsabel Patanita, Margarida Pereira, João Portugal, Manuel Patanita, José Regato, José Penacho, Mariana Regato, Isabel Baer

Natividade Costa, Elisabete Rosa, José Dores, José Martins, Paula Nozes

INRB, AJAM, Coop. Vidigueira, AORE, APIZêzere, AAPIM, AAR, DGADR, DRAPAL, DRAPC, COTR

TRACE-Fase 2 - Sistema Integrado de rastreabilidade e gestão económica e ambiental para a agro-indústria, financiado pela Agência de Inovação

2011-2013 Manuel Patanita, José Ferro Palma, Maria Isabel Patanita

José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa

Maltibérica, Agroges, Instituto Nacional dos Recursos Biológicos

Field trials in Portugal on glyfosate resistant Lolium spp. (Douro) and Conyza spp (Beja)

2011/2013 João Portugal Monsanto

Biodiversty in olive oil irrigated fields (FCTPTDC/AGR-PRO/110684/2009)

2010/2013 João Portugal

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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

The use of biological indicators as tools for assessing the impact of agricultural practices in sustainability of olive grove

2010-2012 Mª Isabel Patanita, Margarida Pereira, Luís Luz, Alice Teixeira, Isabel Guerreiro

Paula Nozes António Francisco Lopes Vasques

IPBragança, Universidade de Coimbra

Observatório do Turismo do Alentejo 2010-2012 Victor Figueira, Ana Paula Figueira, Luis Luz

ETR Alentejo; Universidade de Évora; Instituto Politécnico de Portalegre.

Centro de Investigação e Aplicações Agro Meteorológicas do Baixo Alentejo (CIAABA)

2009-2010 Luís Peres de Sousa Instituto de Meteorologia, Associação do Baixo Alentejo

TRACE - Sistema Integrado de rastreabilidade e gestão económica e ambiental para a agro-indústria

2009-2011 Manuel Patanita, José Ferro Palma, Mª Isabel Patanita

José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa

Maltibérica, Agroges, Instituto Nacional dos Recursos Biológicos.

Agro Equilibra-te 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Escola Secundária de Aljustrel

Hortas Urbanas 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Câmara Municipal de Beja

PROVE 2011 Mariana Regato Idália Guerreiro Alentejo XXI

Estudo da influência de aplicação de lamas provenientes do tratamento de águas residuais de ETAR´s de Queijarias à cultura da alface

2011 Mariana Regato, Fátima Carvalho Idália Guerreiro Queijaria Guilherme

Estratégia de produção de uva de mesa e das novas técnicas a introduzir nesta cultura

2009-2010 Luís Peres de Sousa ENTECRA

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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

Ensaio de cultivares em pessegueiro 2008-2010 José Regato, Mariana Regato

I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF

Ensaio de cultivares em damasqueiro 2008-2010 José Regato, Mariana Regato

I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF

Estratégias de Fertilização na cevada para malte (CUF) 2008-2010 Manuel Patanita ADP Fertilizantes

Ensaio de cultivares em pereira 2005-2010 José Regato, Mariana Regato

I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF

Ensaio de cultivares em macieira 2005-2010 José Regato, Mariana Regato

I.P./L-Instituto Nacional de Investigação Agrária – Centro de Atividade da Fruticultura (INRB, IP/-INIA – CAF

Georreferenciação e construção de uma base de dados de águas de abastecimento monitorizados, no distrito de Beja.

2010 Alice Teixeira Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior Técnico

Uva de Mesa: Determinação da qualidade da uva importada satisfazendo as características impostas à sua importação”

2010 Luis Peres de Sousa, Nuno Alvarenga

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Quadro 50 - Projetos de I&D de âmbito internacional desenvolvidos pelo corpo docente do curso.

Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

Projecto Europeu COST Action 0905: Mineral Improved Crop Production for Healthy Food and Feed – WG1 Soil Plant Interactions (Programa COST)

2010/2015 Paula Alvarenga Várias Instituições em vários Países Europeus

ALTERCEXA II - Medidas de Adaptación Y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo-( Fase II)

2011-2013 Manuel Patanita, José Ferro Palma, José Regato

José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa

Consejería de Agricultura, Desarrollo Rural, Medio Ambiente y Energía del Gobierno de Extremadura; Instituto Politécnico de Portalegre; RECET - Associaçao dos Centros Tecnológico de Portugal; AREANATejo - Agencia Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo; GESAMB - Gestao Ambiental e de Resíduos, EIM; Universidade de Évora; Associaçao de Defensa do Patrimonio de Mértola; AGENEX - Agencia Extremeña de la Energía; Centro de Investigación Agraria La Orden Valdesequera. Gobierno de Extremadura; CTCV - Centro Tecnologico da Ceramica e do Vidro; CITEVE - Centro Tecnologico da Industria Textil; ARECBA - Agencia Regional de Energía del Centro y Bajo Alentejo

EcotoxTools: Ferramentas ecotoxicológicas para avaliação de risco ambiental associado a actividades agrícolas, em grandes albufeiras do sul de Portugal (Fundação para a Ciência e a Tecnologia - (PTDC/AAC-AMB/103547/2008)

2010/2013 Patrícia Palma; Paula Alvarenga, Rosa Maria Fernandes

Universidade de Coimbra, CSIC – Instituto de Investigaciones Quimicas e Ambientales de Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ. Aveiro, EDIA

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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

OLITRACE 2 (Estudio de la trazabilidad integral de los aceites de oliva vírgenes del Suroeste Ibérico) integrado no Projeto I2TEP - Investigación y Transferencia Transfronteriza Espanã-Portugal

2011-2012 Manuel Patanita, Isabel Baer José Dôres, José Martins, Manuela Costa, Maria José Imaginário

Universidade de Huelva, Universidade do Algarve

Estudo da Influência de aplicação de água tratada a partir de vinhaça (cana - do -açúcar) à cultura da alface

2011 Fátima Carvalho, Mariana Regato Idália Guerreiro, João Lelis Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo

Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Tarefa 1 Estrategias de riego deficitario controlado y uso de la agricultura de precisión para aumentar la eficiencia en el uso del agua en ciruelo japonés y vid., da Ação 1 Optimización de Prácticas de Cultivo: uso del agua de riego y agricultura de precisión, da Atividade 3 Proyectos de Agroindustria y Recursos Naturales

2010-2011 Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Frutas y hortalizas, sabor y salud

2010-2011 João Canada, Carlos Ribeiro, Nuno Alvarenga

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

Projeto RITECA II (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto 4.1.2 – Estudos preparatórios sobre a dinâmica populacional de pragas desfolheadoras associadas ao montado e prevenção de incêndios na floresta mediterrânica portuguesa” (2009-2010).

2010-2011 Margarida Pereira, Nuno Beja

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

Projetos RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Frutas y hortalizas, sabor y salud

2009-2011 João Canada, Carlos Ribeiro, Nuno Alvarenga

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

Projeto RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto - Emprego de estratégias de rega deficitária controlada (RDC) em culturas perenes. Aplicação de modelos de computador à gestão da rega.

2009-2010 Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

Optimización del uso de abonos estabilisados ENTEC en un cultivo de olivar intensivo en Portugal

2009-2010 Manuel Patanita COMPO-Agricultura

OLITRACE - Estudio de la trazabilidad geográfica de los aceites de oliva vírgenes del Suroeste Ibérico, integrado no Projecto RISE – “Red de Investigación del Suroeste de Europa”

2009-2011 Manuel Patanita, Isabel Baer José Dôres, José Martins, Manuela Costa, Maria José Imaginário

Universidade de Huelva, Universidade do Algarve

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Designação Anos Docentes envolvidos Técnicos envolvidos Parceiros

ALTERCEXA - Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio Climático através del impulso de las Energías Alternativas en Centro, Extremadura y Alentejo

2009-2011 Manuel Patanita, José Ferro Palma, José Regato

José Dôres, José Martins, Maria Natividade Costa

Junta de Extremadura; AREANATejo - Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo; RECET - Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; Instituto Politécnico de Portalegre; GESAMB - Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM; Universidade de Évora; ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola

Projeto RITECA I (Rede de Investigação Transfronteiriça Extremadura – Centro - Alentejo): Subprojecto 4.1.2 – Estudos preparatórios sobre a dinâmica populacional de pragas desfolheadoras associadas ao montado e prevenção de incêndios na floresta mediterrânica portuguesa” (2009-2010).

2009-2010 Margarida Pereira, Nuno Beja

Junta de Extremadura, Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal, Universidade de Évora, INRB, IPPortalegre, COTR, Associação de Desenvolvimento Regional de IPP.

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Nos últimos três anos realizaram-se, no âmbito do curso de Agronomia,

diversos eventos de caracter técnico-científico organizados pelos docentes do

curso ou por órgãos da ESAB/IPBeja (quadro 51).

Quadro 51 - Encontros realizados no âmbito do curso de Agronomia.

Tema Ano Organização

1ª Mostra Técnica em Cereais (dias de campo - 8 e 9 de maio de 2012)

2012 Manuel Patanita / IPBeja

1ª Mostra Técnica em Cereais (apresentação dos resultados - 24 de outubro de 2012)

2012 Manuel Patanita / IPBeja

Workshop sobre “Novas Profissões” 2012 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia

Seminário "Coberturas Ajardinadas" 2012

Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia, NEOTURF - Construção e Manutenção de Espaços Verdes

Colóquio "Empreendedorismo/Viticultura e Olivicultura"

2011

Comissão Técnico-Científica e Pedagógica da Licenciatura em Agronomia, Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Beja

JORNADAS “Resistência adquirida a herbicidas em culturas perenes”., Escola Superior Agrária do instituto Politécnico de Beja.

2011 IPBeja (no âmbito do Projeto REMDA)

Seminário “O Sumiço das Abelhas: Semelhanças e Diferenças na Apicultura Brasileira.”

2011 João Portugal

Workshop sobre Plantas Aromáticas e Medicinais “Aprender fazendo”

2011 Museu Botânico

2º Workshop do Projecto RISE “Red de Investigación del Suroeste de Europa”.

2010 IPBeja

Colóquio "Azeite virgem: origem e qualidade" 2012 IPBeja (no âmbito do Projeto OLITRACE 2)

Dia Aberto da Escola Superior Agrária 2010 ESA

Seminário “Valorização de Resíduos Orgânicos: da Produção à Aplicação.”

2010

Comissões Técnico-Científicas e Pedagógicas dos Cursos de Engenharia Agronómica e de Engenharia do Ambiente

Exposição itinerante “Um Mundo de Insectos” 2010 Laboratório de Protecção de Plantas

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Tema Ano Organização

Minicurso sobre “Produção de Alimentos e Sustentabilidade” destinado aos alunos do ensino secundário

2009/2010 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica

Seminário “A Exploração Agrícola do Instituto Politécnico de Beja.”

2009 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica

Seminário sobre Empreendedorismo 2009 Comissão Técnico-Científica e Pedagógica do Curso de Engenharia Agronómica.

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15 – ACTIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE

No que respeita à prestação de serviços à comunidade, esta tem sido

tradicionalmente feita pelos laboratórios da ESAB/IPBeja, onde incluímos o Centro de

Experimentação Agrícola e o Centro Hortofrutícola. Os mais diretamente associados ao

curso de Agronomia têm como principais utilizadores os alunos e docentes da escola, as

associações de agricultores e os empresários agrícolas da região (quadro 52). Os mesmos

laboratórios, com a colaboração dos técnicos a eles afetos, estão envolvidos em projetos

de investigação e têm estabelecido protocolos com diversas entidades, nomeadamente

para a realização de análises laboratoriais.

A prestação de serviços e o apoio à comunidade é também desempenhada por

docentes a título individual, abrangendo as áreas dos estudos/pareceres, da consultoria e

do apoio técnico.

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Quadro 52 – Trabalhos de Investigação e desenvolvimento tecnológico, estudos, pareceres, consultadoria e outras atividades de desenvolvimento tecnológico

Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

INVESTIGAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO

Avaliação varietal de trigo mole em regadio 2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Associação de Regantes do Roxo e IPBeja

Avaliação varietal de cevada dística em regadio 2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Associação de Regantes do Roxo e IPBeja

Avaliação agronómica de montado de azinho regado

2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Associação de Criadores do Porco Alentejano, IPBeja e COTR

Adaptação de genótipos de trigo mole

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

INRB - URGEMP e IPBeja

Adaptação de genótipos de trigo duro

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

INRB - URGEMP e IPBeja

Adaptação de genótipos de triticale

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

INRB - URGEMP e IPBeja

Adaptação de genótipos de cevada

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

INRB - URGEMP e IPBeja

Adaptação de genótipos de aveia

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

INRB - URGEMP e IPBeja

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Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

INVESTIGAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO (CONT)

Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Trigo

2010/2012

Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola

IPBeja

Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Cevada

2010/2012

Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola

IPBeja

Sistemas de mobilização do solo em culturas arvenses de sequeiro – Girassol

2010/2012

Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola

IPBeja

Análise de terras (quantificação de parâmetros englobados na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)

2009/2011

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Projetos; trabalhos de mestrado e de doutoramento

Avaliação produtiva e qualitativa de genótipos de trigo duro para massas

2010 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB) - Unidade de Recursos Genéticos, Ecofisiologia e Melhoramento de Plantas (URGEMP) e IPBeja

Estudo de cultivares de macieira 2005/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Estudo de cultivares de pessegueiro 2008/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Estudo de cultivares de damasqueiro 2008/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Olival em Modo de Produção Biológico 2006/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da

Técnicos, agricultores, Associações de

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Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

INVESTIGAÇÃO E

DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO (CONT)

ESA/IPBeja Agricultores, etc

Adaptabilidade de diversas espécies de fruteiras à região

1996/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Ensaio de cultivares x sistemas de condução em figueira

2003/act

Mariana Regato - Centro Hortofrutícola da ESA/IPBeja

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Influência da aplicação de lamas na cultura da alface

2011 Mariana Regato; Fátima Carvalho/centro Hortofrutícola

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

Influência da aplicação de água tratada na cultura da alface

2011 Mariana Regato; Fátima Carvalho/centro Hortofrutícola

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc

ESTUDOS / PARECERES

1ª Mostra Técnica em Cereais 2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Manuela Varela Consultoria Agrícola, Syngenta, Agrifértil, Interadubo, Pioneer, Yara, BASF, Sapec, Lusical, Agrovete, Crimolara, Cadubal, Nutrirural e Timac

X

Effect of UTEC on the yield and quality of winter cereals in Mediterranean conditions

2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

K + S Nitrogen X X

Avaliação produtiva e qualitativa de espécies forrageiras

2012 Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Semillas Fitó X X

Optimización del uso de abonos estabilizados Entec en un cultivo de olivar intensivo de olivar en Portugal

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

COMPO IBERIA X X

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89

Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

ESTUDOS / PARECERES

(CONT)

Valor Agronómico de Variedades de Girassol - Rede Nacional de Ensaios

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

X X

Valor Agronómico de Variedades de Milho - Rede Nacional de Ensaios

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

X X

Estratégias de fertilização em trigo mole

2011/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ADP Fertilizantes X X

Estratégias de fertilização na cevada para malte

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ADP Fertilizantes X X

Estratégias de fertirrigação em olival

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ADP Fertilizantes X X

Estratégias de fertilização em colza 2010

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ADP Fertilizantes X X

Pareceres na área da Horticultura e Fruticultura 2009/2011

Mariana Regato/centro Hortofrutícola

Técnicos, agricultores, Associações de Agricultores, etc.

Colaboração na elaboração do estudo “A análise dos impactos no solo resultantes da introdução de novos olivais regados no Alentejo”

2010 Maria Isabel Patanita

CONSULTORIA

Elaboração de projetos de investimento para agricultores

2012 José Regato O TREVO – Agricultura, floresta e ambiente

X X

Apoio aos agricultores / Elaboração de planos de adubação

2010/2011

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Agricultores individuais; Cooperativas Agrícolas Associações de agricultores

X

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90

Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

CONSULTORIA (CONT)

Apoio aos agricultores / Elaboração de planos de adubação

2009

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Agricultores individuais

Apoio aos agricultores / informação via e-mail sobre vários assuntos na área da nutrição vegetal e fertilização(colheita de amostras, etc.)

2009/2011

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Agricultores individuais

Consultoria – AGROGÉS 2009/2010

José Regato AGROGÈS X X

APOIO TÉCNICO

Apoio técnico à COFRAL – Cooperativa de Fruticultores do Alentejo CRL

2009/2013

José Regato COFRAL X

Apoio à Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), no âmbito da descrição das características da raça autóctone porco alentejano, variedade mamilada.

António Oliveira

OUTRAS ACTIVIDADES

E SERVIÇOS

PRESTADOS

Colheita de ensaios de cereais 2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

Trialplan X X

Inspecção de Pulverizadores

2011/2012

Manuel Patanita, José Penacho/ Centro de Experimentação Agrícola

Diversas X

Sementeira de ensaios de variedades de milho

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ANSEME, SYNGENTA X X

Sementeira de ensaios de variedades de girassol

2010/2012

Manuel Patanita / Centro de Experimentação Agrícola

ANSEME, SYNGENTA X X

Projecto MyFarm.com 2011 Luis Luz

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91

Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

OUTRAS ACTIVIDADES

E SERVIÇOS

PRESTADOS (CONT)

Apoio aos agricultores / Análise de terras (quantificação de parâmetros englobdos na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)

2010/2011

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Agricultores individuais; Cooperativas Agrícolas Associações de agricultores; Exploração da ESAB

X X

Apoio aos agricultores / Análise de terras (quantificação de parâmetros englobdos na análise de rotina e quantificação de parâmetros individuais)

2009

Isabel Maria de Brito Raposo Guerreiro/ Laboratório de Análise de Terras

Agricultores individuais; Exploração da ESAB

X

Determinações analíticas 2010/2011

Lab Nutrição Animal

Empresários e Empresas ligados à agrícultura, Associações e Cooperativas Agricultores, Administração Pública

X

Realização de diversos trabalhos e pareceres técnicos de levantamentos topográficos

2010/2011

Alice Teixeira

Peritagens de Seguros Agrícolas - PERIAGRO 2009/2013

José Regato PERIAGRO X X

Organização e acompanhamento de diversas visitas de técnicos, agricultores, formandos de cursos de formação da Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS) e de outras Instituições ao Centro Hortofrutícola

2009/2012

Mariana Regato

Coordenação de estágios de cursos de formação profissional na área da Horticultura e Fruticultura realizados pela ACOS.

2009/2012

Mariana Regato

Análise de sementes: certificação de lotes de sementes; ensaios de germinação; qualidade dos cereais para panificação; alveograma de Chopin; massa do hectolitro; índice de Zeleny; glúten;

2009/2012

Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais

Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas;

X X

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Atividade / Serviço Prestado Ano Docentes / Unidades prestadoras do serviço

Entidades utilizadoras dos serviços

Serviço / Actividade

Protocolado Remunerado

OUTRAS ACTIVIDADES

E SERVIÇOS

PRESTADOS (CONT)

índice de queda; proteína; humidade em cereais; calibração e proteína em cevada dística; peso de 1000grãos; determinação de sementes de outra espécie em número; vitreosidade

Organismos estatais

Análise de matérias primas vegetais: rendimento em gordura, acidez e humidade em azeitonas; rendimento em gordura e humidade em bagaço de azeitona

2009/2012

Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais

Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas; Organismos estatais

X X

Análise de plantas: área foliar em amostras de plantas de cereais; determinação de matéria seca em plantas de cereais; área foliar em amostras de folhas de oliveira; determinação de matéria seca de folhas de oliveira.

2009/2012

Laboratório de Análise de Sementes e de Matérias Primas Vegetais

Cooperativas Agrícolas; Associações de agricultores; Agricultores individuais; Empresas; Organismos estatais

X X

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93

16 - INTERNACIONALIZAÇÃO

Os dados referentes à internacionalização de docentes e alunos no ano

letivo 2011/2012 mostram que a Espanha é o país de proveniência dos alunos

recebidos e o destino do docente enviado. Contudo, o reduzido número de

alunos e docentes envolvidos aponta para a necessidade de uma ainda maior

divulgação e insistência na importância dos programas de mobilidade

existentes. Neste ano lectivo quer alunos quer docentes fizeram a sua

mobilidade ao abrigo do programa ERASMUS.

Quadro 53 - Programas de mobilidade (alunos e docentes)

Alunos / Docentes

Recebidos (País) Enviados (País)

Alunos 3 – Espanha

Docentes 1 - Espanha

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17 - PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO E PARCERIAS

NO ÂMBITO DO CICLO DE ESTUDOS

As diferentes valências da ESA/IPBeja, associadas ao curso de

Agronomia têm protocolos ou acordos com entidades privadas e públicas.

Estas parcerias estão descritas no quadro 54.

Os principais parceiros internacionais são representados pela

Universidad de Extremadura, a Junta de Extremadura e a Universidad de

Huelva, uma colaboração natural resultante da proximidade geográfica e das

áreas de investigação comuns.

Os parceiros nacionais são, essencialmente, outras instituições de

ensino superior, associações de agricultores, organismos estatais e empresas

privadas. Esta diversidade demonstra a ligação do curso à comunidade

científica e académica, mas também ao tecido empresarial regional e também

nacional.

A colaboração com estas entidades e instituições assume também um

papel relevante na integração dos alunos no mercado de trabalho, já que estas

podem também acolher os estudantes no momento em que estes realizam o

seu estágio curricular.

O Centro de Experimentação Agrícola (CEA) tem Protocolos/Acordos

com outras entidades para a realização de ensaios de campo, englobados em

trabalhos de I&DE com interesse comum, cujo financiamento é repartido entre

os parceiros ou totalmente realizado pelo parceiro externo, em dinheiro ou em

fatores de produção. Nesta situação podem destacar-se os trabalhos em curso

com o Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (Ex: Estação Nacional de

Melhoramento de Plantas), a MALTIBÉRICA/UNICER, a SYNGENTA Crop

Protection, a CUF Adubos, a SULSEM, a SOMINCOR, a RASP/TECNIFERTI, a

COMPO AGRICULTURA, o COTR, a IBEROL, a GREENCYBER, a AGROGES

a ANSEME e AGROBEJA.

A Cooperativa de Fruticultores do Alentejo (COFRAL), o INIA - Estação

Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (ENFVN), o Centro Operativo de

Tecnologia de Regadio (COTR), a Cooperativa de Comercialização de Tomate

em Natureza - CRL (SILTOM), o Centro Operativo de Tecnologia em

Horticultura (COTHN), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a Bios4 –

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95

Systemic sustainability solutions, a Universidade de Évora, e a INTAEX -

Universidade da Extremadura, têm sido parceiros em inúmeros projetos de

investigação.

Existem ainda protocolos com a empresa de certificação SATIVA, com o

Centro Operativo e Tecnologia do Regadio (COTR), a Associação Nacional de

Produtores de milho e sorgo (ANPROMIS), DAI e Associação de Criadores de

Ovinos do Sul (ACOS).

Do vasto número de protocolos assinados entre o Instituto Politécnico de

Beja e outras entidades destacamos as seguintes entidades:

- Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (AABA)

- Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas (ABORO)

- Associação de criadores de ovinos do Sul (ACOS).

- AGRIGRUPO - Sociedade Agrícola Vale de Alarve, Lda.

- AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica

- AJAM – Associação de Jovens Agricultores de Moura

- ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais

- A. Cano, Associados, S.A.

- Maltibérica, SA

-Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes

(ANSEME)

- Associação Nacional de Jovens Empresários

-DRAAL – Direção Regional de Agricultura do Alentejo

-EDIA – Empreendimento de Desenvolvimento e Infraestruturas do

Alqueva

- IBEROL – Sociedade Ibérica de Oleaginosas S.A

- INE – Instituto Nacional de Estatística

- IM – Instituto de Meteorologia

- IICT – Instituto de Investigação Científica Tropical

- INTA – Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária –Argentina.

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96

Quadro 54 - Protocolos e parcerias no âmbito do curso de Agronomia.

Parceiros Âmbito da parceria

A. Cano, Associados, S.A. Realização de ensaios de campo,

englobados em trabalhos de I&DE, no

Centro de Experimentação Agrícola

(CEA)

Projetos de investigação nacionais

Projetos de investigação

internacionais

AABA - Associação de Agricultores do Baixo Alentejo

ABORO - Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas

ACOS - Associação de criadores de ovinos do Sul

ACOS - Associação de Criadores de Ovinos do Sul

AGRIGRUPO - Sociedade Agrícola Vale de Alarve, Lda.

AGROBEJA

AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica- ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais

AGROGES

AJAM – Associação de Jovens Agricultores de Moura

ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários

ANPROMIS - Associação Nacional de Produtores de milho e sorgo

ANSEME -Associação Nacional de Produtores e Comerciantes de Sementes

APIZêzere

Bios4 – Systemic sustainability solutions

COFRAL - Cooperativa de Fruticultores do Alentejo

COMPO AGRICULTURA

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97

Parceiros Âmbito da parceria

Cooperativa da Vidigueira

Realização de ensaios de campo,

englobados em trabalhos de I&DE, no

Centro de Experimentação Agrícola

(CEA)

Projetos de investigação nacionais

Projetos de investigação

internacionais

COTHN - o Centro Operativo de Tecnologia em Horticultura

COTR – Centro Operativo de Tecnologia do Regadio

CUF Adubos

DGADR

DRAAL – Direção Regional de Agricultura do Alentejo

DRAPAL

DRAPC

EDIA – Empreendimento de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva

GREENCYBER

IBEROL – Sociedade Ibérica de Oleaginosas S.A

IM – Instituto de Meteorologia

INIA – Instituto Nacional de Investigação Agrária -Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (ENFVN)

INRB -Instituto Nacional dos Recursos Biológicos -Estação Nacional de Melhoramento de Plantas

MALTIBÉRICA/UNICER

RASP/TECNIFERTI

SILTOM - Cooperativa de Comercialização de Tomate em Natureza

SOMINCOR

SULSEM

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98

Parceiros Âmbito da parceria

SYNGENTA Crop Protection

Realização de ensaios de campo,

englobados em trabalhos de I&DE, no

Centro de Experimentação Agrícola

(CEA)

Projetos de investigação nacionais

Projetos de investigação

internacionais

Instituto Politécnico de Bragança

Instituto Politécnico de Portalegre

Universidade de Algarve

Universidade de Coimbra

Universidade de Évora

Universidade Técnica de Lisboa – Instituto Superior Técnico

Junta de Extremadura

Universidad de Huelva

Universidade da Extremadura

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99

18 - ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS

A análise SWOT do curso de Agronomia foi realizada levando em

consideração os seguintes pontos: Missão e objetivos; Organização interna e

mecanismos de garantia da qualidade; Recursos materiais; Pessoal docente;

Estudantes; Resultados.

Para esta análise foi solicitado aos docentes que lecionam unidades

curriculares no curso de Agronomia que dessem a sua opinião sobre os pontos

fortes e os pontos fracos, as oportunidades e os constrangimentos do curso de

Agronomia.

18.1 - Missão e Objetivos

Pontos fortes

● Adequação do curso às necessidades da região.

● Importante contributo para o desenvolvimento da região através da

fixação de docentes, estudantes e futuros diplomados.

● Adequação do perfil do diplomado às competências solicitadas pelas

entidades empregadoras.

● Empregabilidade dos diplomados.

● Boas ligações com o tecido empresarial regional e nacional.

● Boas ligações com instituições públicas, nomeadamente do Ensino

Superior.

● Investigação aplicada, experimentação e prestação de serviços

qualificada na área científica do curso.

● Forte ligação entre o ensino teórico e prático.

● Forte componente prática e profissionalizante do curso.

● Oferta formativa integrada: a montante da licenciatura Cursos de

Especialização Tecnológica; a jusante cursos de Mestrado (2º ciclo),

um dos quais em colaboração com a Universidade do Algarve).

Oportunidades

● Perspectivas de desenvolvimento resultantes da reconversão da

atividade agrícola regional face ao Empreendimento de Fins Múltiplos

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100

de Alqueva, em especial com a expansão das fileiras olivícola,

vitivinícola e hortofrutícola.

● Aprofundamento das relações já existentes com potenciais

empregadores.

● Aumento da Cooperação com os países lusófonos (Brasil e PALOP´s).

● A existência de várias escolas de formação profissional em agricultura

na área de influência do IPBeja.

● Potencial emprego para os diplomados em atividades do sector

secundário (agroindústrias) e terciário (prestação de serviços

agrícolas).

● Aumento da procura de prestação de serviços na área científica do

curso.

● Reforma da PAC e ligamento das ajudas à produção.

Constrangimentos

● Forte retração do financiamento público ao Ensino Superior.

● Aumento da competitividade entre instituições do ensino superior,

nomeadamente entre Politécnicos e entre estes e Universidades.

● Dificuldade da estrutura empresarial aproveitar as oportunidades

decorrentes da realização dos projetos estruturantes, em concreto o

Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.

● Falta de definição, por parte da tutela, sobre as áreas de intervenção

do Ensino Superior Politécnico e Ensino Universitário.

● Fraca consolidação dos projetos âncora para o desenvolvimento da

região.

● Falta de estratégia nacional relativamente ao Desenvolvimento Rural.

● Imagem social do Ensino Superior Politécnico.

18.2 - Organização Interna e Mecanismos de Garantia da

Qualidade

Pontos fortes

● Realização de questionários de avaliação das unidades curriculares

por docentes e alunos.

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101

● Realização de entrevistas em painel a alunos representantes de cada

ano curricular do curso.

● Concretização de um relatório anual de avaliação do curso.

● Realização de reuniões entre a coordenação do curso, docentes e

alunos.

● Existência de um Conselho para Avaliação e Qualidade e de um

Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos.

Pontos fracos

● Falta de conteúdos e/ou de atualização das páginas do curso na

Internet com maior regularidade.

● Insuficiente utilização dos relatórios de avaliação para a aplicação das

medidas de melhoria propostas.

● Os questionários dirigidos aos alunos não permitem fazer a avaliação

do desempenho dos docentes de forma individualizada.

Oportunidades

● Avaliação do pessoal docente

● Existência de Agência para avaliação e acreditação dos cursos

(A3ES).

Constrangimentos

● Participação por vezes insuficiente dos alunos nos questionários.

● Atendendo ao calendário académico os questionários aos alunos são

realizados demasiado cedo.

● Falta de harmonização em alguns procedimentos académicos e

administrativos.

18.3 - Recursos Materiais

Pontos fortes

● Instalações adequadas no edifício central da Escola Superior Agrária.

● Laboratórios preparados para a prestação, com qualidade, de um

diversificado conjunto de serviços à comunidade e de um bom suporte

à atividade letiva.

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102

Pontos fracos

● Antiguidade de alguns equipamentos existentes na Exploração

Agrícola.

● Instalações com algumas deficiências fora do edifício central da

Escola Superior Agrária (Centro de Experimentação Agrícola, Centro

Hortofrutícola).

● Perda das Explorações Agrícolas situadas na “Herdade da Almocreva”

e na “Herdade das Rascas”.

Oportunidades

● A participação em projetos de investigação e demonstração e em

parcerias com outras instituições públicas e privadas que podem

permitir a aquisição de novos equipamentos para a Exploração

Agrícola e para os Laboratórios.

Constrangimentos

● Dificuldades na renovação de equipamentos já com muitos anos de

utilização devido aos constrangimentos financeiros atuais.

18.4 - Pessoal Docente e não Docente

Pontos fortes

● Corpo docente dinâmico e motivado.

● Corpo docente com capacidade para motivar e grande disponibilidade

para apoiar os alunos.

● Experiência profissional do corpo docente.

● Corpo docente com uma boa qualificação académica na área científica

do curso ou em áreas afins (8 doutores).

● Capacidade pedagógica do corpo docente.

● Pessoal não-docente qualificado e polivalente, na sua maioria

possuidor do grau de licenciado ou de mestre.

Pontos fracos

● Insatisfação do corpo docente contratado a termo certo face à

instabilidade profissional e à falta de progressão na carreira.

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103

● Pouca motivação dos docentes para a mobilidade internacional.

● Insuficientes competências em línguas estrangeiras de parte dos

docentes.

Oportunidades

● Difusão dos resultados da investigação.

● Motivação dos docentes para realizarem a sua formação académica.

● Participação dos docentes em projetos de investigação.

Constrangimentos

● Exigências legais respeitantes ao número de doutorados na área

científica do curso.

● Dificuldades na progressão dos docentes na carreira académica

devido a restrições financeiras.

18.5 - Estudantes

Pontos fortes

● Bom relacionamento entre alunos e docentes.

● Espírito académico dos estudantes.

● Motivação dos estudantes

● Envolvimento dos estudantes e da sua Associação nas atividades

científicas, pedagógicas e sociais da escola.

● Participação dos estudantes nos diversos órgãos institucionais do

IPBeja.

●A exploração de diferentes vias de ingresso no curso (Concurso

Nacional de Acesso, detentores de DET e maiores de 23 anos

principalmente)

Pontos fracos

● Insuficiente motivação para a participação nos programas de

mobilidade internacional.

● Preparação inicial dos alunos ao nível cultural e científico.

● Competências em línguas estrangeiras.

● Insuficiente assiduidade dos alunos em algumas unidades curriculares.

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104

● Fraca participação dos ex-alunos nas atividades da escola.

Oportunidades

● Aumento das necessidades de profissionais com qualificação superior.

● Aumento da procura do ciclo de estudos por ativos visando a

reciclagem de conhecimentos ou a requalificação.

● Procura potencial por parte de Maiores de 23 anos e de detentores de

DET´s.

● Aprofundamento das relações com antigos alunos inseridos no

mercado de trabalho.

Constrangimentos

● Regressão demográfica, sobretudo ao nível da população jovem e a

forte atracção que os grandes centros urbanos exercem sobre a

juventude.

● Aumento da oferta formativa de CET´s noutras áreas técnicas.

● Redução dos apoios sociais prestados aos estudantes.

18.6 - Resultados

Pontos fortes

● Captação de novos alunos através das vias de ingresso para os

detentores de DET e maiores de 23 anos.

● Elevada empregabilidade dos diplomados na área do seu curso.

● Participação dos docentes num elevado número de projetos

envolvendo parcerias com instituições públicas e privadas, nacionais e

estrangeiras.

● Elevado número de publicações e de comunicações em eventos de

carácter científico.

● Prestação de um importante conjunto de serviços à comunidade.

Pontos fracos

● Reduzido número de alunos colocados através do Concurso Nacional

de Acesso ao Ensino Superior.

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105

● Peso da atividade letiva no trabalho de muitos docentes que dificulta

um maior desenvolvimento das atividades de investigação e de

prestação de serviços à comunidade.

● Elevada taxa de insucesso escolar em algumas unidades curriculares.

Oportunidades

● A qualificação académica do corpo docente possibilita a concretização

de um ciclo de estudos de mestrado que complementa a formação

académica dos licenciados em Agronomia

● A existência, em fileira, de todos os níveis de ensino (CET´s,

licenciatura e mestrado).

● Implementação de cursos de curta duração e de formação avançada

dirigidos a profissionais no ativo.

Constrangimentos

● A multiplicidade de oferta formativa a nível nacional na área científica

da Agronomia ao nível do 1º e 2º ciclo de estudos e dos CET´s.

● Restrições impostas no financiamento do ensino superior público e a

situação económica do país

● Metodologia seguida na divulgação do curso que tem originado um

fraco retorno resultados traduzido no reduzido número de candidatos

e de ingressos na licenciatura através do Concurso Nacional de

Acesso.

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106

19 - PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA

De acordo com as principais debilidades e/ou constrangimentos

referidos na análise SWOT do ciclo de estudos, são indicadas a seguir

proposta de melhoria que visam resolver esses problemas, assim como o grau

de prioridade e o tempo necessário para proceder à sua implementação.

Quando se justificar será ainda apontado um indicador do andamento da

implementação da proposta de melhoria.

1 - Deficiente divulgação do curso junto dos eventuais interessados, tanto

no Ensino Secundário como no Ensino Profissional.

Proposta de melhoria: Sensibilizar o Gabinete de Comunicação e Imagem para

a necessidade de realizar a divulgação de uma forma mais personalizada, em

contacto mais directo com os potenciais interessados. Em conjugação a

Coordenação de Curso irá dinamizar a divulgação do curso em visitas a

realizar aos estabelecimentos do Ensino Secundário e Profissional da região

(Prioridade: alta; Tempo de implementação: 1 ano)

Indicador de implementação da proposta: Aumento do número de alunos

colocados através do Concurso Nacional de Acesso.

2 - Falta de conteúdos e/ou de atualização das páginas do curso na

Internet.

Proposta de melhoria: Abrir às Comissões de Curso a possibilidade de elas

próprias acederem às páginas de forma a puderem acrescentar e/ou modificar

os seus conteúdos (Prioridade: média; Tempo de implementação: 1 ano).

3 - Os questionários dirigidos aos alunos não permitem fazer a avaliação

do desempenho dos docentes de forma individualizada

Proposta de melhoria: Sensibilizar o Gabinete de Qualidade, Avaliação e

Procedimentos para a necessidade de os inquéritos realizados aos alunos não

focarem apenas o funcionamento das unidades curriculares, mas também, e de

forma individualizada, o desempenho dos docentes. (Prioridade: média; Tempo

de implementação: 2 anos).

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4 - Antiguidade de alguns equipamentos existentes na Exploração

Agrícola.

Proposta de melhoria: O apetrechamento da exploração agrícola com

equipamento moderno e inovador (Prioridade: média; Tempo de

implementação: 3 anos).

5 - Instalações deficientes fora do edifício central da Escola Superior

Agrária (Centro de Experimentação Agrícola, Centro Hortofrutícola).

Proposta de melhoria: Melhoria das instalações e dos equipamentos didáticos

disponíveis para as atividades letivas (Prioridade baixa; Tempo de

implementação: 3 anos).

6 - Insuficiente número de doutores formados na área científica do curso.

Proposta de melhoria: Manter o apoio à formação dos docentes em

doutoramento (Prioridade: alta; Tempo de implementação: imediato).

Indicador de implementação da proposta: 50% dos docentes com

doutoramento na área científica do curso.

7 - Insuficientes competências em línguas estrangeiras de parte dos

docentes.

Proposta de melhoria: Manter a nível do IPBeja a oferta de cursos em línguas

estrangeiras para os docentes (proposta já implementada).

8 - Pouca motivação de alunos e docentes para a mobilidade

internacional.

Proposta de melhoria: Promover junto de alunos e docentes o significado e a

importância dos programas de mobilidade internacional (Prioridade: média;

Tempo de implementação: imediato).

Indicador de implementação da proposta: Total preenchimento das vagas

disponibilizadas para mobilidade.

9 - Elevada taxa de insucesso escolar em algumas unidades curriculares.

Proposta de melhoria: Tentar, em conjunto com os responsáveis das unidades

curriculares, analisar as causas do insucesso e implementar medidas que

permitam elevar o nível de sucesso escolar (Prioridade alta; Tempo de

implementação: permanente).

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Indicador de implementação da proposta: Aumento da taxa de sucesso nas

disciplinas com mais elevadas taxas de reprovação.

10 - Peso da atividade lectiva no trabalho de muitos docentes que dificulta

um maior desenvolvimento das atividades de investigação e de prestação

de serviços à comunidade.

Proposta de melhoria: Sensibilizar os órgãos competentes do IPBeja para a

necessidade de os docentes poderem organizar a sua atividade letiva de forma

a possibilitar a sua participação ativa nas atividades de investigação e de

prestação de serviços à comunidade (Prioridade: média; Tempo de

implementação: 2 anos)

No conjunto da análise feita ao curso de Agronomia sobressai, sem

dúvida, a importância que o curso tem a nível regional e os fortes

constrangimentos orçamentais que provocam, a diferentes níveis, restrições

que são sentidas no processo ensino - aprendizagem.

Apesar de algumas ameaças que existem derivadas, fundamentalmente,

da inexistência de uma Estratégia Nacional para a Agricultura e para o Ensino

Superior Politécnico as oportunidades que poderão ser aproveitadas pelo

Curso são muito numerosas.

O aproveitamento destas oportunidades dependerá, fundamentalmente,

da manutenção dos perfis de formação claramente profissionalizantes

assegurados até ao momento e, porventura, da capacidade de conseguir

melhorar o seu desempenho na área da Internacionalização.

A localização da Instituição no Centro da maior zona agrícola do país é,

por si só, um fator que deve ser encarado como diferenciador relativamente a

todas as restantes Instituições que se dedicam a esta área.

Importa pois que seja feito um esforço, ao nível de todo o Instituto

Politécnico, para que as oportunidades apresentadas se tornem realidades, no

curto a médio prazo, para que este curso possa contribuir para o necessário

aproveitamento das enormes potencialidades que a agricultura tem na região,

ajudando assim, de forma significativa, à promoção do desenvolvimento da

mesma.