projeto 23 doc
TRANSCRIPT
1
SAMPA : ACOLHE,
EDUCA E QUALIFICA
2
SECRETARIAS ENVOLVIDAS:
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimen to Social (SMADS)
Secretaria Municipal de Educação (SME)
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SEMDET)
Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação d o Município (PRODAM)
3
Participantes
Ana Paula Roque Souza – SEMDET
Diva Aparecida Stippe – PRODAM
Marina Albanese – SEMDET
Marli Matos Godoi – SMADS
Regina Célia Lico Suzuki – SME
Sandra Regina Bedin Pavan Firminiano - IPREM
4
1. Título - Sampa: Acolhe, Educa e Qualifica (Programa de
atendimento ao cidadão jovem e adulto)
2. Sumário
Este projeto visa estruturar um sistema inovador de atendimento aos
Jovens e Adultos, em situação de vulnerabilidade social, da cidade de São Paulo,
por meio da articulação entre os órgãos da Administração Pública - Secretaria
Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – SMADS, Secretaria
Municipal de Educação – SME, Secretaria Municipal do Trabalho – SMTRAB e
PRODAM, de forma a potencializar os recursos já existentes tendo como
premissa o estímulo ao desenvolvimento regional sustentável.
A proposta tem como objetivo principal, promover uma dinâmica de
atendimento intersecretarial que ofereça ao cidadão participante do Projeto:
Proteção Social, Elevação de Escolaridade, Qualific ação Profissional,
Iniciação, Inserção e/ou Reinserção no mercado de t rabalho , com vistas à
redução do grau de vulnerabilidade social dos participantes
A área geográfica a ser considerada para execução do projeto compreende
regiões do:
- Campo Limpo
- Freguesia do Ó,
- Itaquera,
- Mandaqui,
- Sapopemba
- Vila Sabrina.
5
Essas áreas foram escolhidas em função da existência de unidades/serviços das
secretarias envolvidas; por estarem identificadas com índice de alta e muita
vulnerabilidade social (IPVS5 e 6) 1; pela disponibilidade das equipes gestoras do
projeto e de espaços nos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos –
CIEJA da Secretaria Municipal de Educação para o desenvolvimento do projeto.
Havendo necessidade de executar um piloto, para avaliar a viabilidade, indicaremos
a região de Freguesia do Ó/Brasilândia.
O público beneficiário se constituirá de Jovens e Adultos residentes na área
geográfica de abrangência do projeto, em situação de vulnerabilidade social,
que ainda não completaram o ensino fundamental ou que frequentam o ensino
médio e necessitam qualificação profissional.
3. Justificativa - Análise do contexto
A partir da pesquisa que aponta o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social –
IPVS (Fundação SEADE/ 2004), estabeleceu-se a área geográfica selecionada para
o desenvolvimento do projeto com o total de 2.228.147 habitantes. De acordo com
os dados da pesquisa, 283.775 habitantes, 12,9% da população dessas regiões
vivem em situação identificada como de alta e muito alta de vulnerabilidade social,
sendo que 61.520 habitantes estão na faixa dos 15 aos 24 anos.
Com relação às oportunidades acessíveis para o emprego na cidade de São
Paulo, consideramos importante analisar as taxas de desemprego a partir da
Pesquisa de Emprego e Desemprego na Cidade de São Paulo, realizada pelo
SEADE 2005, indicando que estavam desempregados 25% dos jovens na faixa dos
18 aos 24 anos e 21% dos adultos, a partir dos 24. Outro aspecto importante que
podemos considerar ao analisar os dados desta pesquisa, é que houve um aumento
na taxa de desemprego nas faixas etárias acima citadas no período de 1995 a 2005,
1 O IPVS aponta indicadores construídos a partir de duas dimensões: recursos acumulados (ativos financeiros e cognitivos) pelos indivíduos, famílias e comunidade, e as oportunidades acessíveis para o emprego.
6
em 1995, a taxa de desemprego na faixa dos 18 aos 24 anos era de 15,1% e de
13%, a partir dos 24 anos.
No que diz respeito à escolaridade do trabalhador, a Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SMDET), realizou pesquisas no período
de 2007 a 2008 sobre a composição da força de trabalho na cidade, levando em
conta a escolaridade do trabalhador. Podemos observar que, dos 4.489.076
trabalhadores que compõem a força de trabalho da cidade, temos: 10.135
analfabetos, correspondendo a 0,2%; 558.937 com ensino fundamental incompleto,
correspondendo a 12%; 521.681 com ensino fundamental, correspondendo a 11%;
308.000 com ensino médio incompleto, correspondendo a 6%; 1748.919 com ensino
médio, correspondendo a 38%.
A análise dos dados aponta fatores significativos para o desenvolvimento do
projeto SAMPA: Acolhe, Educa e Qualifica. O primeiro deles diz respeito ao grau de
vulnerabilidade social das regiões selecionadas onde, aproximadamente, 1/5 da
população na faixa dos 15 aos 24 anos vive em situação de alta e muito alta
vulnerabilidade social. Isso significa que estes jovens são de famílias com renda per
capita de até meio salário mínimo, grande parte deles não concluiu a educação
básica e vivem em regiões com pouca oferta para o desenvolvimento social e
cultural.
Além disso, quando verificamos as taxas de desemprego na faixa etária dos 18
aos 24 anos, observamos que, em 2005, aproximadamente 16% dos jovens
paulistanos estavam desempregados, este fato pode indicar a necessidade de
investimento na qualificação profissional para faixa etária anterior a esta com a
finalidade de contribuir para que mais jovens tenham possibilidade de ingressar no
mercado de trabalho na faixa dos 18 aos 24 anos, onde há a concentração do maior
índice de ofertas de empregos. Indica também a necessidade de uma ação de
intervenção para que os jovens com mais de 24 anos que não tiveram acesso à
qualificação profissional e de adultos que necessitam melhorar seus conhecimentos,
possam também ser beneficiados com a reinserção no mercado de trabalho.
7
De acordo com o relatório “Características da Participação dos Jovens no Mercado
de Trabalho e Elementos para as Políticas Públicas”, emitido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego – MTE, a partir de 2002, um dos fatores que tem contribuído
para que os jovens encontrem muitas dificuldades para sua inserção no mercado de
trabalho, é a pouca experiência e a falta de qualificação profissional. Investimentos
na qualificação profissional, na criação de parcerias para geração de vagas para
aprendizes na faixa etária dos 14 aos 24 anos e na formação para o
empreendedorismo têm sido os desafios dos Gestores Públicos dedicados à
melhoria das condições de funcionamento do mercado de trabalho brasileiro.
Quanto à escolarização dos jovens e adultos que formam a força de trabalho
paulistana, observamos que os trabalhadores com Ensino Básico completo são
responsáveis por 38% da mesma, isso pode significar que os que não alcançaram
este patamar de escolaridade estão em desvantagem no mercado de trabalho. Há
necessidade de investimentos na elevação da escolaridade, investimentos que
estimulem a o jovem e adulto a buscar a elevação de sua escolaridade. Atualmente,
a Secretaria Municipal de Educação (SME) em seus cursos de Educação de Jovens
e Adultos atende a 85.005 alunos que ainda não completaram o ensino fundamental,
o que corresponde a 14% da força de trabalho da cidade, que ainda não
completaram o Ensino Fundamental.
Diante da realidade vivida por 61 mil jovens na faixa etária dos 15 aos 24 anos
e pelos adultos das regiões indicadas pelo projeto, e considerando: a necessidade
de potencializar os serviços que prestamos ao cidadão paulistano; a necessidade de
atendimento diversificado ao cidadão com alto grau de vulnerabilidade social; a
oportunidade que está sendo oferecida aos representantes de SME, SMTRAB,
SMADS e PRODAM para pensar em alternativas que possam gerar melhoria e
qualidade de vida à população paulistana mais vulnerável, decidimos enfrentar o
desafio de construir uma proposta conjunta de atendimento, tendo em vista a
necessidade de articular os serviços que oferecemos no sentido de atender
integralmente o público-alvo indicado pelo projeto.
Para enfrentar o desafio de promover política social que atenda
equitativamente e com qualidade jovens e adultos em situação de vulnerabilidade na
cidade, levantamos os fatores internos e externos que compõem o cenário atual em
que atuaremos, identificando forças e fraquezas internas, oportunidades e ameaças
8
externas, do cenário em que atuaremos conjuntamente. Temos a visão deste cenário
de forma especifica a cada secretaria em seu âmbito de governabilidade, mas há
necessidade de desenvolver um olhar inovador para o Projeto, o olhar de
articulação.
Fatores internos e externos que podem favorecer ou dificultar a
implantação do Projeto.
Fatores internos que podem favorecer a implantação e implementação do Projeto
(Forças):
• Rede de atendimento das secretarias com unidades/serviços descentra-
lizados: Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos -CIEJA; Centro
de Referência de Assistência Social- CRAS; Centro de Apoio ao Trabalhador -
CAT;
• Equipes gestoras descentralizadas, inseridas na comunidade com conheci-
mento do território onde será desenvolvido o projeto;
• Possibilidade das concessões de bolsa-auxílio e trabalho para os participantes
do projeto.
• A disponibilidade, pela PRODAM, para construção de sistema que integrará
informações para o acompanhamento do projeto e criação de banco de dados
para o cidadão unificado (Sistema Único).
• As experiências locais de prestação de serviço, para o atendimento aos
jovens e adultos, pelas unidades dos órgãos públicos das regiões.
Fatores internos que podem prejudicar a implantação e implementação do Projeto
(Fraquezas):
• A pouca experiência na criação de inter faces para o planejamento, execução
e monitoramento de projetos intersecretariais.
• Os fantasmas de outras experiências que não foram bem sucedidas e que
podem criar dificuldades para consolidar articulações.
• Cultura organizacional de cada Secretaria e a necessidade de realizar ajustes,
renúncias etc.
9
• Pouco envolvimento de quem poderá ser responsável por tomar a decisão
política para implantação do Projeto.
• O sentimento de não pertencimento ao processo de elaboração da proposta.
• Falta de qualidade nos serviços que serão prestados, provocando a evasão.
• Falta de um sistema integrado de informações para o monitoramento do
projeto, possibilitando a tomada de decisão mais acertada para a
consolidação do mesmo.
Fatores externos que podem gerar boas oportunidades para a implantação e
implementação do projeto (Oportunidades):
• Investimento do governo federal em políticas sociais.
• Legislação Federal que apóia e dá diretrizes para implementação de projetos
sociais.
• A necessidade e o desejo de buscar qualificação por parte de jovens e adultos
das regiões socialmente vulneráveis.
• A resposta da gestão aos problemas denunciados diariamente nos meios de
comunicação envolvendo os jovens.
Fatores externos que podem ameaçar a implantação e implementação do projeto
(Ameaças):
• Morosidade na concessão dos benefícios.
• Dificuldades em estabelecer parcerias locais para inserção dos participantes
do projeto no mercado de trabalho.
• Dificuldades para criar incentivos que promovam as iniciativas de
empreendedorismo dos participantes do projeto.
As características apontadas nos aspectos pesquisados indicam a necessidade
de investimentos na área de assistência social, educação e trabalho com o objetivo
de promover políticas sociais que atendam a necessidade de emancipação social
desta população. Este projeto pretende trazer contribuições para que os jovens e
adultos das regiões selecionadas possam ampliar seus ativos financeiros e
cognitivos na direção de uma vida com qualidade, oportunidade e diretos.
10
4. Árvores (em anexo)
5. Seleção do Projeto:
5.1 Ação Intersecretarial para a prestação de servi ços no atendimento dos
jovens e adultos do Projeto:
A implantação Projeto SAMPA: Acolhe Educa e Qualifica, exigirá processo de
gestão compartilhado pelos representantes das Secretarias, que será legitimado a
partir de um documento que estabelecerá o acordo de resultados contendo metas
comuns e competências específicas, visando ao alcance dos objetivos propostos e
articulação sistemática para prestação de serviços.
5.2 Ação Intersecretarial para proteção social, for mação e qualificação de
jovens e adultos atendidos em Programas específicos das Secretarias
Elaboração de plano integrado de atendimento ao jovem e adulto a partir das
especificidades dos programas.
5.2.1 Atendimento Educacional integral:
Implantação de currículo nos CEEJA, que visa ao desenvolvimento de
competências: aprender a aprender (conhecimentos); aprender a fazer (habilidades);
aprender a ser e conviver (atitudes). Essas competências serão contempladas na
base comum do currículo (áreas de conhecimento), na formação para inclusão digital
e na formação para a qualificação profissional.
5.2.2 Proteção Social :
Promover proteção social de jovens provenientes de famílias beneficiárias de
Programas de Transferência de Renda no Município de São Paulo (Programa Bolsa-
Família, Programa de Erradicação de Trabalho Infantil, Programa Renda Cidadã,
Programa Ação Jovem, Programa Renda Mínima); jovens egressos ou em
11
cumprimento de medidas de proteção ou socioeducativas em meio aberto e/ou de
medidas de internação; e jovens e adultos em situação de vulnerabilidade e risco
social, através do acompanhamento, pelo Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS do território de abrangência do CIEJA, onde o Projeto será
implantado.
5.3 Concessão de auxilio pecuniário aos participant es do projeto pelo período
de 6 meses da formação para a qualificação profissi onal.
Os participantes do projeto, que atendam critérios de concessão, na faixa
etária dos 16 aos 20 anos, receberão bolsa - auxílio, enquanto perdurar o curso de
qualificação (BOLSA – TRABALHO).
Os participantes, que atendam critérios de concessão acima dos 21 anos,
poderão receber a bolsa-auxílio, durante o projeto, desde que estejam atreladas
capacitações profissionais e atividades práticas (OPERAÇÃO TRABALHO).
5.4 Buscar parcerias para criação de vagas de traba lho e possibilidades no
mundo do trabalho.
Promover articulações com outros setores sociais e outras secretarias para
estímulo à criação de vagas e a ações empreendedoras que possam gerar postos de
trabalho locais.
6- Detalhamento do Projeto – Descrição e operaciona lização de
cada item do projeto
6.1 – Gestão compartilhada do Projeto: Integração e ntre as Secretarias
Objetivos: Estruturar a gestão compartilhada do projeto para implantação e
implementação, definindo estratégias para prestação do serviço e comunicação do
mesmo em cada região.
12
Objetivos Específicos
• Oficialização da ação intersecretarial a partir de mecanismos legais.
• Criação do Grupo de Trabalho da equipe gestora central para planejar as
ações para mobilização local - apresentação da proposta, planejamento local
e acompanhamento do projeto.
• Criação do Grupo de Trabalho local para realização de planejamento conjunto
a partir das diretrizes do projeto e das etapas previstas para a construção do
Planejamento Estratégico.
• Formação das equipes gestoras para o planejamento, acompanhamento e
avaliação do Projeto através da utilização das ferramentas sociais de gestão
do conhecimento.
• Produzir material orientador com diretrizes e indicadores para o
monitoramento do projeto.
6.2 - Ação Intersecretarial para proteção social, f ormação e qualificação de
jovens e adultos atendidos nos Programas das Secret arias.
6.2.1- Atendimento Educacional Integral
Objetivo : Objetivo : Objetivo : Objetivo : Implantar currículo articulando a formação no Ensino Fundamental e na
qualificação profissional.
• Objetivos Específicos: Mobilização, Apresentação da proposta curricular aos
professores que serão responsáveis pela execução do projeto:
Desenvolvimento de competências no Ensino Fundamental a partir das áreas
Língua Portuguesa; Arte; Matemática; Natureza e Sociedade; Inclusão digital.
Desenvolvimento de competências a partir da Qualificação Profissional nas
ações: Sala de Talentos; Time de empregos; Oficinas de Negócios; Arranjos
Produtivos Sociais; Formação para profissionalização: Eletricista; Pintor; etc
de acordo com necessidades de cada região.
13
• Grupo de Trabalho para Gestão Pedagógica: Realizar ajustes na proposta
curricular apresentada levando em conta o Projeto Pedagógico do CIEJA e as
diretrizes do Projeto, construção do planejamento conjunto dos professores.
• Formação dos professores: Utilizar horários destinados à formação coletiva
dos professores no CIEJA para o planejamento, execução e
acompanhamento do projeto através do uso das ferramentas sociais de
gestão do conhecimento.
• Distribuição / Produção de material: Distribuição de material produzido para a
implantação aos professores e produção de material para o acompanhamento
e avaliação do Projeto – relatórios periódicos.
6.2.2 – Proteção Social
Objetivo : Acompanhar através do Centro de Referência de Assistência Social –
CRAS- da região de abrangência do projeto, os jovens e adultos em situação de
vulnerabilidade e suas famílias.
Objetivos Específicos
• Promoção da Atenção Integral à família através do serviço de Proteção
Integral à Família – PAIF;
• Promoção do acesso a benefícios e serviços que possibilitem o
desenvolvimento de capacidades, descoberta/despertar de potencialidades,
condições de convívio e socialização;
• Gestão intersecretarial territorial que aproxime e integre as ações do projeto,
ao conjunto dos serviços públicos e das redes socioassistenciais e
comunitárias de sua abrangência, através dos grupos de trabalho e da
utilização de sistema operacional de dados.
14
6.3 6.3 6.3 6.3 –––– Concessão de auxilio pecuniário aos participantes d o projeto pelo
período de 6 meses da formação para a qualificação profissional
Objetivo: Objetivo: Objetivo: Objetivo: Prover as condições necessárias para que jovens e adultos possam investir
em sua formação básica e na qualificação profissional, , , , articulando a concessão do
auxílio pecuniário aos participantes que fizerem jus aos benefícios relacionados com
os cursos de capacitação e qualificação social e profissional
Objetivos Específicos: Identificar o público-alvo com renda per capita de ½ salário
mínimo referenciados ao CRAS e matriculados no CIEJA no Ensino Fundamental ou
na Qualificação Profissional.
• Análise dos casos e Inserção dos jovens e adultos em situação de
vulnerabilidade social no programa.
• Acompanhamento do processo de formação dos jovens e adultos e da
inserção no mundo do trabalho.
6.4 – Prospectar parcerias para a identificação de vagas de trabalho e
possibilidades no mundo do trabalho.
Objetivos: Objetivos: Objetivos: Objetivos: Promover articulação com os ativos sociais do território de abrangência do
projeto na perspectiva de estimular o desenvolvimento regional sustentável.
Ações a serem desenvolvidas:
• Articulação com outras Secretarias que promovam projetos de incentivo ao
empreendedorismo local para concessão de empréstimos populares aos
participantes do projeto que queiram investir em negócios próprios.
15
• Articulação com outras secretarias que promovam projetos de incentivo ao
comércio e indústria local, com o objetivo de empregar jovens e adultos
participantes do projeto.
• Levantamento de equipamentos sociais locais que se interessem em receber
jovens e adultos para realizar reparos e serviços tendo em vista as áreas de
qualificação profissional da região....
7777---- Metas Metas Metas Metas
Atendimento integral de 3000 jovens e adultos, sendo 500 jovens de cada uma
das regiões indicadas.
Atendimento integral de 500 jovens e adultos da região de Freguesia do Ó /
Brasilândia Projeto Piloto.
Educação
• Ampliar em 100% o atendimento educacional nos equipamentos de CIEJA
e EJA, aos jovens que não concluíram o Ensino Fundamental na faixa dos
15 aos 24 anos. (atualmente atendemos 16% da população indicada no
IPVS).
• Acompanhamento do aproveitamento escolar e frequência de 100% dos
alunos que pertencem ao Programa.
• Certificação de todos alunos que forem avaliados como aptos para a
certificação.
16
Proteção Social
• Acompanhamento de 100% dos jovens, adultos referenciados no CRAS bem
como de suas famílias através do serviço de Proteção Integral à Família –
PAIF;
• Promover acesso de 100% dos jovens, adultos referenciados no CRAS bem
como de suas famílias a benefícios e serviços que possibilitem o
desenvolvimento de capacidades, descoberta / despertar de potencialidades,
condições de convívio e socialização;
Trabalho
• Colocação de 25% dos jovens participantes da formação para qualificação
profissional, primeiro emprego
• Colocação de 25% dos participantes, operação trabalho.
• Qualificar profissionalmente 100% dos participantes do Projeto;
• Encaminhar 70% dos capacitados para processo seletivo
17
8. Cronograma Executivo
Meses
Ações para 2010 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Gestão compartilhada do Projeto: Integração entre as Secretarias;
x x x
Planejamento da Ação Intersecretarial para proteção social, formação e qualificação de jovens e adultos atendidos em Programas específicos das Secretarias
X X x X x x
Execução da Ação Intersecretarial para proteção social, formação e qualificação de jovens e adultos atendidos em Programas específicos das Secretarias
x x x x x x x
Planejamento do processo de Concessão de bolsas
x x x
Execução da Concessão de bolsas.
x x x x x x x
Buscar parcerias locais e centrais para criação de vagas de trabalho e possibilidades no mundo do trabalho
x x x x x x x x x x x x
Consolidação de parcerias x x x x
Acompanhamento e Avaliação
x x x x x x x
18
9. Recursos Necessários 2010
Especificação Unidade Custo
Unitário
Quant/ Sub total
1-Materiais: Adequação de espaços para qualificação Profissional
4.4.90.51
unidade R$
50.000,00
6 R$ 300.000,00
2- Despesas de terceiros: Contratação de instituição formadora
3.1.20.34.
Hora aula R$ 20,00 50.560 aulas
/ ano
R$ 1.011.200,00
3- Despesas: bolsa qualificação profissional
3.1.20.18
Bolsa
Estudo
R$ 240,64 /
mês
2.100 / mês R$ 3.032.064,64
4- Despesas: Bolsa de qualificação profissional
3.1.20.18
Bolsa R$ 480,25 900 / mês R$ 2.636.655,00
5- Despesas com material didático para alunos e professores
3.1.90.32
R$ 50,00 3.000 R$ 150.000,00
6- Despesas para criação de sistema integrado de dados e informações.
3.3.90.35
1 R$ 900.000,00
Total R$
8.029.919,64
10. Fontes de Financiamento: Recursos que serão uti lizados
10.1 Adequação de espaços CIEJA – Recursos SME – Recurso não previsto
para 2010 no orçamento SME/DOT/EJA
10.2 Despesas com qualificação – Recursos federais; parcerias público
privado; Recursos próprios, Previsão orçamentária para 2010 no orçamento de
SME/DOT EJA
10.3 Bolsas – Recursos governo federal, SMDET
10.4 Despesas para criação de sistema integrado: Necessidade de analisar
contratos das Secretarias com a PRODAM para verificar se este custo pode ser
contemplado no orçamento já previsto para outros projetos contratados.
19
11- Stakeholders
Secretarias/Parceiros Envolvidos
SME Equipe SME/DOT EJA; Equipes técnicas CIEJA; Equipe docente CIEJA;
Conselho Municipal de Educação
SMDET
Equipe das Supervisões Geral de Qualificação e do Trabalho e de Inclusão
de Mão-de-obra da Coordenadoria do Trabalho e Supervisões Geral de
Empreendedorismo, de Apoio à Desenvolvimento das Atividades
Econômicas, de Desenvolvimento Local da Coordenadoria de
Desenvolvimento Econômico. Comissão Municipal de Emprego e
Programa Agência de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo -
ADSAMPA
SMADS
SMADS/Coordenadoria Proteção Social Básica- CPSB/ Coordenadorias de
Assistência Social- CAS / Centro de Referência de Assistência Social -
CRAS do território abrangência do projeto.
PRODAM
Equipe PRODAM: Gerência de Racionalização de Processos; Gerência de
Treinamento de Clientes; Gerência de Relacionamento e
Desenvolvimento.
12. Monitoramento do Projeto
12.1 Criação da Equipe intersecretarial de coordenação e acompanhamento do
Projeto
12.2 Reuniões mensais entre Equipe intersecretarial de Coordenação do
Projeto e Equipes técnicas do CIEJA.
12.3 Avaliação semestral: pesquisa de opinião dos participantes (Uso de
ferramentas sociais internet); relatório de acompanhamento e avaliação
gestores CIEJA; relatório de supervisão do Projeto – Equipe de coordenação.
20
13. Indicadores de execução e formas de verificaçã o
13.1 Diagnóstico:
- Índice Quantidade de mão-de-obra cadastrada = Número de pessoas
Qualificadas dividido (/) Número total de cadastrados nos programas.
13.2 Presente:
- Empregabilidade da Qualificação = Pessoas qualificadas dividido (/) Total de
pessoas inseridas no mundo do trabalho (cadastradas).
13.3 Futuro: ( período de 2 anos)
- Aumento do Índice de empregabilidades da Qualificação
- Aumento do índice de atendimento da demanda por cursos
- Diminuição do número total de cadastrados nos programas.
13.4 Execução:
- Índice de Parcerias estabelecidas: Parcerias firmadas dividido (/) Parcerias
propostas
- Adesão de Secretarias: Participação Efetiva das Secretarias dividido (/)
Secretarias envolvidas nos Projetos.
21
ANEXOS
22
Atendimento nos equipamentos SMADS,SME, SEMDET a população na faixa dos 15 aos 24 anos.
SEMDET (**) SMADS CJ
SME EJA/CIEJA Inscritos Colocados Região CRAS/DRE
IPVS 5 e 6
Nº % Nº % Nº % Nº % Leste Itaquera 9519 485 5% 1766 5,2% 11803 11,42 2350 10,36
F.O/Brás. 13467 758 5,6% 3003 20% Norte JT/Santana
Tucuruvi 1170 108 9% 2078 17%
9228 8,91 1687 7,44
Sudeste SM/V.Prudente Sapopemba 14773 739 5% 2285 15%
Sul Campo Limpo 22591 795 3.5% 1191 5,2% 24454 23,66 7077 23,79
Total 61520 2885 4,6% 10323 16% 45485 43,99 11114 41,59 (*) A divisão geográfica das unidades da SEMDET não corresponde à divisão do CRAS e DRE. (**) As pessoas em situação presentes no IPVS 5 e 6 dificilmente acessam os CAT´s.
23
24