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Projeto de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil Resolução do CONAMA 307/02 Versão: 00 Folha: 1 de 24 PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Projeto de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil

Resolução do CONAMA 307/02

Versão: 00

Folha: 1 de 24

PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO

EMPRESA CONSTRUTORA : Diálogo Engenharia e Construção Ltda.

EMPREENDIMENTO: Vitório Tatuapé

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Projeto de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil

Resolução do CONAMA 307/02

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SUMÁRIO:

1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................31.1 Dados do Empreendimento:...........................................................................................................3

2. PLANEJAMENTO E ETAPAS DO PROJETO....................................................................53. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE OBRA..............................................................74. TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DE OBRA–COLETA SELETIVA.8

4.1 Responsabilidades e atribuições na obra......................................................................................84.2 Especificação técnica dos coletores de resíduos de obra e seus acessórios...............................94.3 Sinalização dos coletores da obra................................................................................................104.4. Movimentação dos resíduos no canteiro (sistema de transporte interno)..................................114.5. Educação ambiental dos funcionários de obra...........................................................................114.6 Método de triagem e de acondicionamento dos resíduos de obra – Coleta Seletiva.................12

5. TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE OBRA...........................................15.1 Qualificação e Contratação de Transportadores e Destinatários..................................................15.2 Lista de Empresas: Transportadores e Destinatários dos Resíduos de Obra..............................15.3 Relação dos Locais de Destinação dos Resíduos de Obra..........................................................2

6. CONTROLE DE REGISTROS.............................................................................................37. ANEXOS................................................................................................................................

7.1 Anexo1 - Projetos de Coleta Seletiva – Fase1, 2 e 3....................................................................37.2 Anexo 2 - Cadastro - Termo de Compromisso – Transportadores e Destinatários......................37.3 Anexo 3 - Modelo CTR - Controle do Transporte de Resíduos.....................................................37.4 Anexo 4 - Cartilha e Placas de Sinalização dos Resíduos de Obra..............................................37.5 Anexo 5 – Check-List de Avaliação do Projeto de Gestão dos Resíduos de Obra......................37.5 Anexo 6 - Resolução do CONAMA 307/2002 e CONAMA 348/2004............................................3

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1. APRESENTAÇÃO

A preocupação com o meio ambiente e com o crescimento sustentado da economia vem sendo debatida pela comunidade empresarial em todo o mundo por uma questão de sobrevivência da humanidade, que depende dos recursos naturais do Planeta Terra para seu próprio bem-estar e conforto.

Não é mais possível nos dias de hoje construir empreendimentos sem levar em consideração a gestão dos impactos ambientais ocasionados pela atividade da construção no meio urbano, dentre as quais, a de geração e descarte dos resíduos de demolição e de construção.

Diante desse propósito, a Diálogo Engenharia e Construção Ltda. passou a adotar como estratégia de produção, além da gestão da qualidade de seus produtos e serviços, em busca da satisfação de seus clientes, a gestão dos resíduos de obra, em pleno atendimento a Resolução do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – no. 307 de 5 de julho de 2002 e Resolução do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – no. 348 de 16 de Agosto de 2004.

A Resolução do CONAMA 307, em anexo ao final deste documento, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Este documento intitulado Projeto de Gestão de Resíduos de Obra, desenvolvido e implantado na obra “Vitório Tatuapé” pela Diálogo Engenharia e Construção Ltda. serve como um manual de procedimentos, por definir diretrizes para caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos gerados por sua obra.

1.1 Dados do Empreendimento:O empreendimento está aprovado na Prefeitura do Município de São Paulo, conforme Alvará de Aprovação de edificação nova nº 2011/29440-00, processo 2010-0-083.304-2 emitido em 21/09/2011 e a incorporação registrada no 9º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo, conforme R.03 na matrícula nº 242.322 em 29/10/2012.

1.1.1 Razão Social da Empresa ConstrutoraDIÁLOGO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA.CNPJ: 57.132.417/0001-25

1.1.2 Engenheiro Coordenador de Obra da Empresa ConstrutoraEngenheiro civil: Carlos LuchettiCREA/SP: 060109250-1

1.1.3 Engenheiro de Obra da Empresa ConstrutoraEngenheiro civil: José Antonio Lopes TeixeiraCREA/SP: 168423/D

1.1.4 Endereço da obra: Av. Vitório Ramalho, 122 – Tatuapé - SP

1.1.6 Finalidade da obra01 empreendimento residencial, com 01 Torre, totalizando 128 unidades tipo e 04 unidades do tipo penthouse.

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1.1.7 Sistema construtivo da obraObra de construção em sistema convencional: pilar, viga e laje em concreto armado (moldados in loco); revestimentos em argamassa, gesso e cerâmica.

1.1.8 Prazo de execução da obra24 meses

1.1.9 Números totais de trabalhadores, incluindo subempreiteirosDescritivo das Fases da Obra com Número de Funcionários.

Projeto Fase 1 – Demolição (Funcionários terceirizados:10) Projeto Fase 2 – Fundação e Estrutura (Funcionários terceirizados: 50) Projeto Fase 3 – Alvenaria e Revestimentos (Funcionários terceirizados: 50)

1.1.11 Equipe Técnica Responsável pelo Projeto de Gestão de Resíduos de Obra

__________________________________ ____/____/____Carlos LuchettiEngenheiro Coordenador de Obra – DIÁLOGO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO Ltda.CREA/SP: 060109250-1

__________________________________ ____/____/____José Antonio Lopes TeixeiraEngenheiro de Obra - DIÁLOGO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO Ltda.CREA/SP: 168423/D

_______________________________ ____/____/____Engenheira da Qualidade: Regiane MarcelinoDiálogo Engenharia e Construção Ltda.

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2. PLANEJAMENTO E ETAPAS DO PROJETO

Empreendimento: Vitório Tatuapé Prazo previsto para o desenvolvimento do projeto: 120 dias

Foram consideradas pela DIÁLOGO para a construção do Vitório Tatuapé, as seguintes etapas para a gestão dos resíduos de obra, conforme orientação da Resolução do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente, no. 307 de 5 de julho de 2002 – Gestão dos Resíduos da Construção Civil:

Caracterizaçaodos residuos

Triagem AcondicionamentoDestinaçao

dos residuosTransporte

Figura: Principais Etapas do Projeto de Gestão de Resíduos de Obra - DIÁLOGO

Para cada uma dessas 5 etapas do projeto (caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos de obra), a DIÁLOGO segue um Roteiro de Implantação – Projeto de Gestão de Resíduos de Obra, discutido e acordado pela Equipe Técnica do Projeto.

Como recursos previstos e destinados ao Projeto de Gestão de Resíduos de Obra da DIÁLOGO, estão sendo considerados:

A aquisição de coletores de obra: bombonas de 50 litros, lixeiras de 50 e 200 litros, baias de madeira, sacos de ráfia, big-bags etc.;

Treinamentos ou palestras de educação ambiental (mínimo mensal); Cartazes, faixas e placas de sinalização coloridas; Vídeos sobre reciclagem; Adesivos coloridos para sinalização dos coletores de obra.

Planejamento e Etapas do ProjetoResolução CONAMA 307 – Gestão de Resíduos de Obra

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Roteiro de Implantação – Projeto de Gestão de Resíduos de Obra

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1 –

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ção

Diagnóstico da situação atual da obra em relação à gestão dos resíduos da obra;

Avaliação da infra-estrutura existente no canteiro de obras (logística de escoamento dos resíduos, equipamentos de transporte, cestos de lixo, localização das caçambas etc.);

Levantamento da documentação da obra: projeto do canteiro, cronograma físico e lista de insumos ou orçamentos da obra;

Identificação e quantificação dos resíduos a serem gerados em cada etapa construtiva da obra.

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2 –

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Diretrizes para implementação da coleta seletiva (triagem e acondicionamento dos resíduos na obra), incluindo definição de responsáveis no canteiro pela coleta e armazenamento dos resíduos em locais pré-determinados;

Apresentação da Cartilha de Gestão de Resíduos de Obra: auto-implantação;

Sinalização e Código de Cores (Resolução CONAMA 275);

Treinamento e educação ambiental dos colaboradores da obra;

Tipos de coletores a serem utilizados no canteiro de obras (qualificação das empresas, contatos e custos envolvidos): big-bags, bombonas, baias, sacos de ráfia, latões, caçambas etc;

Equipamentos de transporte da obra (carrinhos, giricas);

Projeto do canteiro, incluindo a disposição dos coletores ao longo da obra (logística de armazenamento e de escoamento dos resíduos da obra).

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3 –

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ção

Procedimento de qualificação, contratação e avaliação das empresas de coleta e transporte de resíduos; das empresas de triagem e de reciclagem de resíduos de obra – TERMO DE COMPROMISSO;

Elaboração de Contrato com empresa de coleta, transporte e destinação de resíduos da construção civil, incluindo cláusulas contratuais relacionadas à remoção e garantia de destinação correta dos resíduos;

Exigir o CTR – Controle de Transporte de Resíduos às empresas de coleta e transporte de resíduos, de modo a acompanhar a destinação correta;

Identificação e formalização dos locais de destinação dos resíduos da obra (destino dados pelos transportadores contratados pela empresa) através de Contratos e Termo de Compromisso;

Exigir Licenciamento Ambiental dos Aterros de Resíduos da Construção Civil, das Áreas de Transbordo e Triagem (ATT) e dos Aterros Industriais;

Relação de empresas de reciclagem da região da obra.

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4 –

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Acompanhamento da auto-implantação pela empresa e tomada de ações corretivas (Check-List de Avaliação do Projeto de Gestão de Resíduos de Obra);

Finalização/Revisão do Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e da Cartilha de Gestão de Resíduos da Obra.

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3. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DE OBRA

Conforme determina a Resolução do CONAMA 307/02, foram identificados pela Equipe Técnica do Projeto, diversos tipos de resíduos a serem gerados durante a fase de construção do Vitório Tatuapé.

Os resíduos caracterizados pela obra estão agrupados por etapas ou serviços, incluindo uma estimativa de quantidades (em kg, lts ou m3), mensal e total, conforme apresentado na Tabela 1 – Caracterização dos Resíduos de Obra – EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL – DIÁLOGO em anexo.

Periodicamente, a cada 3 meses até o término da obra, o Engenheiro de Obras da DIÁLOGO realiza uma revisão do Projeto de Gestão de Resíduos da Obra, incluindo novos tipos de resíduos, caso necessário, definindo novos locais para coleta seletiva e acondicionamento dos resíduos de obra.

Caracterização dos Resíduos de ObraResolução CONAMA 307 – Gestão de Resíduos de Obra

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4. TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DE OBRA – COLETA SELETIVA

Com base na identificação e quantificação dos resíduos a serem gerados no Vitório Tatuapé, a DIÁLOGO considera que o processo de triagem e de acondicionamento (ou coleta seletiva) dos resíduos no canteiro de obras deve passar pelas seguintes etapas para garantir as condições de reutilização e de reciclagem dos resíduos da obra:

Posteriormente, no capítulo 4.6, é apresentado, a Ficha Técnica do Resíduo de Obra (madeira, papel, plástico etc.), incluindo diretrizes para a triagem (coleta seletiva) e acondicionamento dos resíduos, conforme determina a Resolução do CONAMA 307/2002.

De modo complementar, consta no PCMAT, o Croqui do Canteiro – Fases 2 a 3, especificando para cada fase da obra, a localização dos pontos de triagem e acondicionamento dos resíduos no canteiro de obras.

4.1 Responsabilidades e atribuições na obra

A gestão dos resíduos em canteiros de obras aborda aspectos de organização, limpeza e redução de desperdícios de materiais e mão-de-obra, além de garantir a reutilização e a reciclagem dos resíduos da construção civil.

Dessa forma, o senso de organização e limpeza no ambiente de trabalho facilita a implementação do processo de triagem e de acondicionamento dos resíduos, além de evitar a geração de desperdícios de insumos ao longo dos processos construtivos da obra.

Os responsáveis da DIÁLOGO e suas respectivas atribuições para a gestão dos resíduos de obra, estão indicadas no quadro abaixo:

Acondicionamento Inicial Transporte Interno Acondicionamento Final

Processo de Triagem e de Acondicionamento de Resíduos de Obra – Coleta Seletiva

Triagem e Acondicionamento dos Resíduos de Obra

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Responsáveis Atribuições

Encarregados e equipes de produção (oficiais /

serventes)

No término diário de cada serviço, limpar o ambiente e dispor os resíduos nos coletores próximos ao seu local de trabalho (acondicionamento inicial).

Ao final do dia, limpar o ambiente de trabalho e dispor os resíduos que estão armazenados próximos às frentes de trabalho (acondicionamento inicial), nos coletores localizados na entrada da obra (acondicionamento final).

Encarregado / Apontador e/ou

Almoxarife da Obra

Acompanhar a remoção e a coleta dos resíduos de obra por empresa ou cooperativa qualificada pela DIÁLOGO.

Técnico de Segurança da Obra

Realizar palestras e treinamentos educativos sobre reciclagem e coleta seletiva dos resíduos de obra

Mestre de obraSupervisionar e orientar as equipes de produção e de limpeza da obra quanto à correta triagem e acondicionamento de cada tipo de resíduo da obra.

Engenheiro de obraGerenciar e avaliar a implementação do Projeto de Gestão de Resíduos de Obras - DIÁLOGO.

4.2 Especificação técnica dos coletores de resíduos de obra e seus acessórios

Para o acondicionamento dos resíduos de obra do Vitório Tatuapé, foram definidos pela DIÁLOGO Engenharia os seguintes tipos de coletores e respectivos acessórios:

Tipo de coletor/acessórios

Especificação técnica

Baias Em madeira, com dimensões variadas (formato caixote) para cada fase da obra (ver projeto em anexo).

Caçamba estacionária

(conforme Decreto Municipal de São

Paulo, n° 37.952, de 10 de maio de 1999).

Coletor em chapas metálicas e com capacidade (em volume) de 03, 04 ou 05 m3. Dimensões externas máximas de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) x

1,80m (um metro e oitenta centímetros) e altura de 1,40m (um metro e quarenta centímetros), excluída a tampa.

Dotadas de tampa ou outro dispositivo de cobertura adequado, de modo a impedir a queda de materiais durante o período estacionário e de transporte, e que restrinja o conteúdo da caçamba ao volume máximo de sua capacidade, limitado à sua altura e largura;

Com identificação: nome da empresa prestadora dos serviços, número(s) do (s) telefone (s) disponível (is) para emergências durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, e número de ordem que as individualize e distinga de qualquer outra caçamba da mesma firma, a ser fornecido pelo Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB.

Bombonas

(50 litros)

As bombonas são recipientes plásticos com capacidades variadas (20, 30, 40, 50 litros etc.) e com diâmetro superior, em média, de 35 cm, após o corte.

Latão de aço baixo com alça

Tambor metálico de 200 litros cortado ao meio, com alça para movimentação.

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Lixeiras de plástico (200 litros)

Lixeira comum de plástico com tampa e capacidade de 200 litros.

Sacos de Lixo Sacos de lixo comum, de plástico, para suporte das lixeiras de 200 litros.

4.3 Sinalização dos coletores da obra

A sinalização dos coletores adota como referência o padrão de cores recomendado pela Resolução do CONAMA 275/2001, adaptando-se apenas a cor “branca”, que foi definida pela DIÁLOGO Engenharia para caracterizar o “entulho classe A”, que é caracterizado por concreto, argamassa, blocos, telhas, entre outros denominados materiais cimentícios e cerâmicos.

AZUL Papel, Papelão e Sacos de Cimento, Argamassa e Cal LARANJA Resíduos perigosos

VERMELHO Plástico

BRANCO Gesso e derivados; Isopor; Solos e Entulho Classe A

VERDE Vidro

AMARELO Metal MARROM Resíduos orgânicos

PRETO Madeira e Serragem CINZALixo Comum, Resíduo geral não reciclável, misturado, ou contaminado não passível de separação.

As etiquetas adesivas utilizadas pela DIÁLOGO Engenharia para a sinalização dos coletores, seguem o padrão de cores indicado acima para cada tipo de resíduo, com o formato no tamanho A4 (210 mm X 297 mm), conforme exemplos da figura abaixo:

PAPEL E PAPELÃO

MADEIRAENTULHO CLASSE A

GESSO E DERIVADOS

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PLÁSTICO VIDRO METAL ISOPOR

LIXO COMUMRESÍDUO

PERIGOSORESÍDUO

ORGÂNICOSOLOS

4.4. Movimentação dos resíduos no canteiro (sistema de transporte interno)

O transporte interno para acondicionamento dos resíduos é realizado através dos seguintes equipamentos disponibilizados pela DIÁLOGO Engenharia:

Carrinhos de mão ou giricas;

Elevador de obra;

Duto de Entulho.

4.5. Educação ambiental dos funcionários de obra

Para viabilizar o processo de triagem e de acondicionamento dos resíduos no canteiro de obras, a DIÁLOGO Engenharia procura promover a educação ambiental de seus colaboradores como forma de também exercer a sua cidadania empresarial, além de garantir um ambiente de trabalho limpo e organizado.

A DIÁLOGO Engenharia realiza palestras de sensibilização dos operários da obra e ainda divulga dicas e curiosidades sobre reciclagem através da fixação de cartazes e faixas na obra.

Como material de apoio para a educação ambiental entre seus colaboradores, a DIÁLOGO Engenharia adota a Cartilha de Gestão dos Resíduos de Obra (material em anexo) durante a Integração, que tem a finalidade de educar e de conscientizar os funcionários de obra sobre a importância da coleta seletiva e reciclagem dos resíduos da construção civil.

4.6 Método de triagem e de acondicionamento dos resíduos de obra – Coleta Seletiva

A definição dos pontos de coleta seletiva (acondicionamento inicial e posterior acondicionamento final) dos resíduos de obra do Vitório Tatuapé, está detalhada nos Croquis do Canteiro de Obra, apresentado no PCMAT da obra, conforme as seguintes fases da obra:

Projeto Fase 1 – Demolição Projeto Fase 2 – Fundação e Estrutura Projeto Fase 3 – Alvenaria e Revestimentos

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Além dos Croquis de Canteiro de localização dos pontos de coleta seletiva no canteiro de obras do Vitório Tatuapé, foi desenvolvido pela Equipe Técnica do Projeto, uma Ficha Técnica do Resíduo de Obra para cada tipo de resíduo. Em cada uma delas, são apresentadas curiosidades sobre o resíduo, possíveis fontes de geração, classificação, condições para armazenamento e destinação, além de dicas para o acondicionamento e a reciclagem.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA METAL Código de Cor:

O aço é um dos mais antigos materiais recicláveis. Na antigüidade, os soldados romanos recolhiam as espadas, facas e escudos abandonados nas trincheiras e os encaminhavam para a fabricação de novas armas. Quase todo tipo de metal é 100% reciclável. Entre aqueles que são passíveis de reciclagem, destacam-se:

Metais ferrosos: ferro e aço presentes em barras e fios de aço, latas, portões, geladeiras, veículos automotores etc.

Metais não-ferrosos: alumínio, latão, zinco, ouro, chumbo, prata, estanho, cobre, prata e platina, que estão presentes em esquadrias, latas de cerveja, panelas, fios elétricos, panelas etc.

FONTES DE GERAÇÃO:Serviços de demolição, execução da fundação, execução da estrutura, corte e dobra de aço, acabamento da obra, instalações prediais.

CLASSIFICAÇÃO:Classe B – CONAMA 307/02Classe II-B (Inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Ferro; aço; alumínio; cobre; zinco; tubos e conexões; fios e cabos revestidos; arames; telas de fachada e de proteção; ferramentas; latas de

alumínio; latas de tinta.

Grampos; clips; esponjas de aço.

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

A mistura de vários tipos de metais pode formar pilhas eletroquímicas que aceleram o processo de corrosão dos metais;

A contaminação com matéria orgânica, excesso de umidade, plásticos, vidros e areias dificultam sua recuperação;

As tintas de estamparia de embalagem são destruídas nos fornos de fundição durante o re-processamento e portanto, não atrapalham a reciclagem.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRAPAPEL E PAPELÃO

Código de Cor:

Papel é o nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em escritórios, incluindo papéis de carta, blocos de anotações, copiadoras, impressoras, revistas e folhetos. A qualidade é medida pelas características de suas fibras. Papéis de carta e de copiadoras são normalmente brancos, mas podem ter várias cores. O descarte é formado por diferentes tipos de papéis, forçando os programas de reciclagem a priorizar a coleta de algumas categorias mais valiosas, como o papel branco de computador.

O papel ondulado, também conhecido como corrugado, é usado basicamente em caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos, escritórios e residências. Normalmente chamado de papelão, embora o termo não seja tecnicamente correto, este material tem uma camada intermediária de papel entre suas partes exteriores, disposta em ondulações, na forma de uma sanfona.

FONTES DE GERAÇÃO:

Serviços de demolição, execução da fundação, execução da estrutura, execução da alvenaria, acabamento da obra, instalações prediais, serviços gerais e administrativos.

CLASSIFICAÇÃO:Classe B – CONAMA 307/02Classe II-A (Não inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Sacos de cimento, de cal e de argamassa; caixas e embalagens de papelão; papel – documentos (escritório); jornais e revistas;

envelopes; fotocópias (xerox).

Papel laminado; papel plastificado; papel carbono; papel vegetal; papel fax; fotografia; etiqueta

adesiva; papel higiênico; guardanapos; papel toalha; papel sujo, engordurado ou contaminado

com produtos químicos.

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Prever junto ao local de armazenamento extintor de incêndio (classe A – NBR 11715)

Embora os sacos de cimento, argamassa e cal sejam classificados como papel, por eles estarem contaminados com resíduos do material predominante (cimento, cal ou argamassa), não é recomendável a mistura com outros tipos de papel e papelão, pois assim, ocorre a desvalorização do material;

Não podem conter metais, vidros, cordas, pedras, areia, clips, elásticos e outros materiais que dificultam o reprocessamento do papel usado;

A umidade do papel não pode ser muito alta. Outra limitação refere-se à reutilização da fibra celulósica para a produção de novos papéis, visto que pode ser reutilizada até sete vezes;

Misturado a outros resíduos, o papelão torna-se fonte de nitrogênio aos microorganismos;

O papel e papelão são facilmente inflamáveis e degradam se lentamente em aterros.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA PLÁSTICO Código de Cor:

O termo plástico engloba uma série de tipos de resinas atualmente em uso no mercado. Entre estas podem ser citados: O PET (Tereftalato de Polietileno); o PEAD (Polietileno de Alta Densidade); o PVC (Cloreto de Polivinila); o PEBD (Polietileno de baixa densidade); o PP (Polipropileno); o OS (Poliestireno) e outras (utilizados em plásticos especiais, em CDs, computadores etc).

O principal mercado consumidor de plástico reciclado na forma de grânulos são as indústrias de artefatos plásticos, que utilizam o material na produção de baldes, cabides, garrafas de água sanitária, conduítes e acessórios para automóveis, para citar alguns exemplos.

FONTES DE GERAÇÃO:

Serviços de demolição, execução da fundação, execução da estrutura, execução da alvenaria, acabamento da obra, instalações prediais, serviços gerais e administrativos..

CLASSIFICAÇÃO:Classe B – CONAMA 307/02Classe II-B (Inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Sacos de argamassa; tubulação e conexões de PVC; garrafas PET; copos; sacolas; embalagens (ex., proteção dos blocos); vasilhas; embalagem

de produtos de limpeza.

Embalagem de biscoito; acrílico; fibra de vidro; misturas de papel, plástico e metal.

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Prever junto ao local de armazenamento extintor de incêndio contra fogo

Os principais contaminantes do plástico rígido são gordura, restos orgânicos, alças metálicas, grampos e etiquetas. Impurezas deste tipo reduzem o preço de venda e exigem maior cuidado na lavagem antes do processamento pela empresa de reciclagem;

O material não pode ser transformado em composto orgânico;

O plástico é altamente combustível;

A degradação do plástico em aterros é difícil e lenta.

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Folha: 16 de 24

FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA VIDRO Código de Cor:

As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos comestíveis, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos. A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem, podendo ser reinserido na própria produção ou usado na produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem, sem perda de qualidade.

Usando em sua formulação areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de reaproveitamento nas residências.

FONTES DE GERAÇÃO:Serviços de demolição, acabamento da obra, serviços gerais e administrativos.

CLASSIFICAÇÃO:Classe B – CONAMA 307/02Classe II-B (Inertes) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Garrafas; recipientes; copos; frascos. Espelhos; lâmpadas incandescentes; lâmpadas fluorescentes; vidro temperado; vidro laminado;

vidro plano; cristal; tubos de televisão.

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Os cacos encaminhados para reciclagem não podem conter pedaços de cristais, espelhos, lâmpadas e vidro plano usado nos automóveis e na construção civil;

O vidro não é biodegradável e precisa ser separado por processos manuais.

O vidro não é combustível.

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Folha: 17 de 24

FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA MADEIRA Código de Cor:

A madeira é um material orgânico de estrutura complexa e heterogênea, que aumenta e diminui as suas dimensões em função da umidade. A madeira na construção civil é caracterizada, basicamente, pela madeira bruta, chapas de compensado, pallets e serragem. As chapas de madeira aglomerada são fabricadas com partículas de madeira ou outros materiais, aglutinados por meio de uma resina e, em seguida, prensados. Durante o processo de produção, são adicionados diversos produtos químicos para evitar o mofo, a umidade, o ataque de insetos e aumentar a resistência ao fogo.

A madeira e os produtos à base de madeira são reciclados em materiais secundários e cada vez mais para recuperação de energia. A madeira é igualmente uma fonte renovável de fibras, um substituto de materiais altamente consumidores de combustíveis fósseis e um biocombustível.

FONTES DE GERAÇÃO:

Serviços de demolição, execução da fundação, execução da estrutura, execução da alvenaria, acabamento da obra, instalações prediais, serviços gerais e administrativos..

CLASSIFICAÇÃO:Classe B – CONAMA 307/02Classe II-A (Não inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Pontaletes; sarrafos; vigotas; caibros; ripas; travessas; montantes; pallets; chapas de

compensado; serragem.

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DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Prever junto ao local de armazenamento extintor de incêndio (classe A – NBR 11715)

Procure armazenar a serragem em caixas de madeira fechadas ou em sacos plásticos, pois o material é altamente inflamável;

Preferencialmente, estocar as sobras de madeira em local coberto;

È proibido queimar ou atear fogo na madeira e também dispor a madeira em caçambas;

Separe as bobinas de madeira sem uso na obra e faça a revenda desse material sem desmontá-lo.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRAENTULHO CLASSE A

Código de Cor:

Segunda a Resolução do CONAMA 307/02, a definição de Entulho Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

FONTES DE GERAÇÃO:Serviços de demolição, execução da fundação, execução da estrutura, execução da alvenaria, acabamento da obra.

CLASSIFICAÇÃO:Classe A – CONAMA 307/02Classe II-B (Inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:

deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Bloco de concreto; bloco cerâmico; argamassa; concreto (ex., peças pré-moldadas); componente

cerâmico; tijolo; telha.

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DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Separar totalmente dos demais tipos de resíduos da obra, procurando armazenar diretamente em caçambas metálicas;

Somente podem ser encaminhados para Aterros de Resíduos da Construção Civil legalizados ou para Áreas de Transbordo e Triagem.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA LIXO COMUM Código de Cor:

Lixo Comum: resíduo geral não reciclável, misturado ou contaminado, não passível de separação. O lixo comum é caracterizado como aquele que não é passível de reciclagem, incluindo todos aqueles tipos de resíduos de obra indicados como não reciclável nas Fichas Técnicas de cada resíduo. Também é considerado como lixo comum, aquele proveniente da cantina, dos banheiros e do vestiário da obra (restos de comida, podas de jardins, guardanapos etc.).

FONTES DE GERAÇÃO:Cantina, refeitório, vestiário, banheiros e serviços de administração da obra.

CLASSIFICAÇÃO:Não reciclável

ARMAZENAMENTO:Conforme legislação municipal aplicável:

Lei 10.315/87 (PMSP); Lei 10.746/89 (PMSP).

DESTINAÇÃO:Aterro sanitário.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Não PAPEL - Papel laminado; papel plastificado; papel carbono; papel vegetal; papel fax; fotografia; etiqueta adesiva; papel higiênico; guardanapos; papel toalha; papel sujo, engordurado ou contaminado com produtos químicos.PLÁSTICO - Embalagem de biscoito; acrílico; fibra de vidro; misturas de papel, plástico e metal (ex., caixas de leite longa vida).METAL - Grampo; clip; esponjas de aço.OUTROS - Resto de uniforme, bota, pano e trapo usado e sem contaminação por produtos químicos, resto de alimento e suas embalagem suja; papel usado (refeitório, sanitários e áreas de vivência)

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Prever junto ao local de armazenamento extintor de incêndio contra fogo.

Acondicionar, preferencialmente, em sacos plásticos e em cestos de lixo com tampa para evitar proliferação do cheiro e atração de animais e insetos.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRARESÍDUO

PERIGOSOCódigo de Cor:

Embalagens plásticas e de metal, instrumentos de aplicação como broxas, pincéis, trinchas, panos, trapos e estopas contaminados com resíduos de tintas, óleos, solventes ou outros produtos químicos; lâmpadas fluorescentes; pilhas; baterias; resíduos de demolições oriundos de clínicas radiológicas ou instalações industriais.

FONTES DE GERAÇÃO:

são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros – CONAMA 307/02.

CLASSIFICAÇÃO:Classe D – CONAMA 307/02Classe I (Perigoso) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 12.235/88 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento.

DESTINAÇÃO:

Deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas – CONAMA 307/02, podendo ser necessário encaminhar para Aterro Industrial (legalmente habilitado).

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

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DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Manuseio conforme recomendações dos fabricantes dos produtos químicos.

No caso das lâmpadas fluorescentes, no armazenamento provisório em canteiro de obras, envolver com jornal ou com a própria embalagem de papelão, de forma a evitar a quebra;

Há poucos locais licenciados pelos órgãos de controle para recuperação das lâmpadas fluorescentes;

No caso de pilhas e baterias, a reciclagem e a destinação correta depende da entrega voluntária por consumidores e da rede de comercialização dos produtos.

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FICHA TÉCNICA DO RESÍDUO DE OBRA GESSO Código de Cor:

O Gesso é um produto da calcinação da gipsita. A gipsita (CaSO4.2H2O) é um mineral encontrado em diversas regiões do mundo, como Estados Unidos, Canadá, Irã, México e Espanha. No Brasil, abundantes reservas de gipsita estão localizadas no estado de Pernambuco na região do Araripe, que participa com 95 % da Produção Brasileira de Gesso.

FONTES DE GERAÇÃO:Serviços de Revestimento Interno.

CLASSIFICAÇÃO:Classe C – CONAMA 307/02Classe II-A (Não-Inerte) – NBR 10.004

ARMAZENAMENTO:NBR 11.174/89 – Armazenamento de resíduosClasses II – Não Inertes e III – Inertes – Procedimento

DESTINAÇÃO:Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas – CONAMA 307/02.

É RECICLÁVEL NÃO É RECICLÁVEL

Internamente com uso de máquina para reaproveitamento do Gesso.

Reciclagem – Aplicações Potenciais: Aditivo para compostagem, absorvente de óleo, controle

de odores de estábulos e secagem de lodo de esgoto.

Gesso para destinação final.

DICAS PARA ACONDICIONAMENTO E RECICLAGEM:

Armazenar em acordo com NBR 11.174/89

Cobertura do resíduo de gesso evitando umidade, chuva

Efetuar transporte com empresa qualificada utilizando caçambas ou equipamentos com cobertura

Destinar para áreas autorizadas para recebimento de resíduos de gesso.

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5. TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS DE OBRA

5.1 Qualificação e Contratação de Transportadores e Destinatários

De modo a atender as normas técnicas pertinentes ao transporte de resíduos e cumprir com as leis aplicáveis sobre a destinação correta dos resíduos de obra, a DIÁLOGO realiza, inicialmente, o processo de qualificação do transportador e do destinatário dos resíduos de obra, baseado nas cláusulas do Termo de Compromisso – Transportador e Destinatário (F.100), em anexo.

Transportadores de resíduos de obra: empresas prestadoras de serviços de coleta, remoção e transporte de resíduos da construção civil.

Destinatários de resíduos de obra: empresas de coleta e reciclagem, áreas de transbordo e triagem, aterros de resíduos da construção civil.

Para o caso específico das empresas de coleta, remoção e transporte de resíduos da construção civil (entulho classe A), além da aprovação do Termo de Compromisso (F.100), a DIÁLOGO adota como critérios mínimos antes da prestação do serviço:

a exigência do cadastramento da empresa no Departamento de Limpeza Publica – LIMPURB do município;

a aprovação de um Contrato de remoção e de transporte do entulho que demonstre claramente a responsabilidade do transportador pela correta destinação do entulho em áreas licenciadas de transbordo e triagem ou aterros licenciados de resíduos da construção;

a solicitação de uma via do registro do Controle de Transporte de Resíduo –CTR (F.95), documento comprobatório de que o entulho foi entregue em área licenciada para a destinação adequada dos resíduos da construção.

5.2 – Lista de Empresas: Transportadores e Destinatários dos Resíduos de Obra

Como anexo a este documento, segue o Termo de Compromisso – Transportador e Destinatário – (F.100) informando com detalhes: razão social, CGC ou CPF, telefone, endereço, contatos e atividade principal de cada transportador e destinatário qualificado pela DIÁLOGO, além de uma breve descrição do tratamento ou encaminhamento dado ao resíduo de obra do Vitório Tatuapé.

Transporte e Destinação dos Resíduos de Obra

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5.3 Relação dos Locais de Destinação dos Resíduos de Obra

Conforme definido pela Resolução do CONAMA 307/02 a DIÁLOGO não permite a disposição dos resíduos de construção em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de bota-fora, encostas, corpos d´água, lotes vagos ou em áreas protegidas por lei, conforme definido no Termo de Compromisso (F.100) com cada transportador ou destinatário qualificado.

Para garantir uma destinação adequada a cada tipo de resíduo gerado pelo Vitório Tatuapé , a DIÁLOGO exige das empresas transportadoras de resíduos de obra, conforme já ressaltado, uma via do registro do Controle de Transporte de Resíduo –CTR (F.95), documento comprobatório de que o entulho foi entregue em área licenciada para a destinação adequada dos resíduos da construção.

Além da rastreabilidade da documentação envolvida na gestão dos resíduos, a DIÁLOGO exige da área de destinação do resíduo, o seu licenciamento ambiental, como para o caso dos Aterros de Resíduos de Construção Civil ou Áreas de Transbordo e Triagem.

Abaixo segue um breve resumo dos locais de destinação dos resíduos gerados pelo EMPREENDIMENTO:

Resíduo Classe Razão SocialEntulho de alvenaria, de

concreto, de argamassa, de telhas, pavimentação, solo, componentes cerâmicos.

A

Papel e Papelão, plástico, metal, vidro e sacos de cimento/argamassa/cal

B

Madeira e serragem B

Gesso C

Material contaminado com tintas, óleos ou solventes como pincéis, panos, trapos, estopas,

broxas etc.

D

Mais informações dos destinatários, contam no Termo de Compromissos –Transportadores e Destinatários - (F.100) em anexo a este documento.

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6. CONTROLE DE REGISTROS

De modo a comprovar o destino ambientalmente adequado dos resíduos, foi implementado pela DIÁLOGO um sistema de controle de registros através do seguinte procedimento:

Identificação Armazenamento Recuperação Proteção Tempo de retenção

Descarte

CTR – Controle de Transporte de

Resíduos (F.95)

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

Protocolo de matricula dos transportadores de

resíduos (cadastro LIMPURB)

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

Termo de Compromisso –

Transportadores e Destinatários

(F.100)

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

Check-List de Avaliação do Projeto

de Gestão de Resíduos de Obra

(F.101)

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

Contrato com transportadores de

resíduos

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

Licenciamento Ambiental das Áreas

de Destinação (aterros, ATT´s)

No escritório da obra

Pasta Engenharia

Não há Término da Obra

Arquivo morto

7. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS

7.1 Anexo1 – Caracterização e Quantificação de Resíduos

7.2 Anexo 2 – Cadastro - Termo de Compromisso – Transportadores e Destinatários

7.3 Anexo 3 – Modelo CTR - Controle do Transporte de Resíduos

7.4 Anexo 4 – Cartilha e Placas de Sinalização dos Resíduos de Obra

7.5 Anexo 5 – Check-List de Avaliação do Projeto de Gestão dos Resíduos de Obra

7.6 Anexo 6 – Resolução do CONAMA 307/2002 e CONAMA 348/2004

Resolução do CONAMA 307/02

Anexo 1