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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA Prof. Rosenval Júnior – Aula 00 Prof. Rosenval Júnior www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 47 AULA 00: PROTOCOLO DE KYOTO – Parte I SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação, cronograma e orientações 1 - 7 2. Protocolo de Kyoto 8 - 19 3. Questões Comentadas 20 - 36 4. Lista de questões + gabarito 37 - 44 5. MEMOREX 45 - 46 Programa da aula 00 - (07/11/2012) PROTEÇÃO DA ATMOSFERA: 1 Protocolo de Kyoto: Decreto nº 5.445/2005 Parte I Atenção! Este curso abordará os seguintes itens: Proteção da Atmosfera:1; 2; 3 E 4. Noções de Química Ambiental: 1; 2; E 3. Noções de Ecotoxicologia: 2. Poluição Sonora: 1. Segurança Química: 1; 2; E 3. Gestão de Resíduos Sólidos e Substâncias Perigosas: 1; E 2. As aulas serão disponibilizadas de acordo com o cronograma informado.

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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Prof. Rosenval Júnior www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 47

AULA 00: PROTOCOLO DE KYOTO – Parte I

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação, cronograma e orientações 1 - 7

2. Protocolo de Kyoto 8 - 19

3. Questões Comentadas 20 - 36

4. Lista de questões + gabarito 37 - 44

5. MEMOREX 45 - 46

Programa da aula 00 - (07/11/2012)

PROTEÇÃO DA ATMOSFERA: 1 Protocolo de Kyoto: Decreto nº

5.445/2005 Parte I

Atenção!

Este curso abordará os seguintes itens:

Proteção da Atmosfera:1; 2; 3 E 4.

Noções de Química Ambiental: 1; 2; E 3.

Noções de Ecotoxicologia: 2.

Poluição Sonora: 1.

Segurança Química: 1; 2; E 3.

Gestão de Resíduos Sólidos e Substâncias Perigosas: 1; E 2.

As aulas serão disponibilizadas de acordo com o cronograma informado.

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1. Apresentação

Olá amigos (as),

Meu nome é Rosenval Júnior, sou servidor público federal desde

2006 e exerço as minhas atribuições no Ministério da Justiça.

Tenho graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal

de Viçosa (UFV) e especialização em controle e monitoramento ambiental.

Atualmente curso pós-graduação em Direito Ambiental.

No Estratégia já ministrei aulas para diversos concursos, dentre

eles, Ibama, MPOG, MCTI, VALEC, CGU, TRF 5ª Região, Perito Criminal da

Polícia Federal, e Petrobras. Além de cursos de Direito Ambiental para o

Exame de Ordem.

Abaixo alguns resultados que obtive em concursos:

1° lugar para Analista do Ministério Público de MG;

2° lugar para Analista Pericial do MPU;

2° lugar para Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário

do INCRA;

7º lugar Engenheiro Júnior da Caixa Econômica Federal;

10º lugar para Analista Ambiental do IEF/MG;

1° lugar para Técnico em Recursos Naturais – nível II do

IDAF;

2° lugar para Perito Criminal da Polícia Civil do RJ;

1º lugar para Engenheiro da Casa Civil da Presidência da

República;

2° lugar para Analista Ambiental do IBAMA.

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Cronograma:

Aula 00 (07/11/2012)

PROTEÇÃO DA ATMOSFERA: 1 Protocolo de Kyoto: Decreto nº

5.445/2005 Parte I

Aula 01 (21/11/2012)

PROTEÇÃO DA ATMOSFERA: 1 Protocolo de Kyoto: Decreto nº

5.445/2005 (continuação). NOÇÕES DE QUÍMICA AMBIENTAL: 1 Camada

de ozônio. 2 Contaminantes atmosféricos. 3 Aquecimento global. NOÇÕES

DE ECOTOXICOLOGIA: 2 Ciclos biogeoquímicos.

Aula 02 (10/12/2012)

PROTEÇÃO DA ATMOSFERA: 2 Protocolo de Montreal: Decreto nº

99.280/1990, Resolução CONAMA nº 267/2000 e alterações, Resolução

CONAMA nº 340/2003. 3 Lei nº 12.187/2009, Decreto nº 7.390/2010

(Política Nacional sobre Mudança do Clima). 4 Resolução CONAMA nº

05/1989 e alterações (Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar).

POLUIÇÃO SONORA: 1 Programa Nacional de Educação e Controle da

Poluição Sonora - Silêncio: Resolução CONAMA nº 2/1990, Resolução

CONAMA nº 20/1994.

Aula 03 (08/01/2013)

SEGURANÇA QUÍMICA: 1 Decreto nº 5.472/2005 e alterações (Convenção

de Estocolmo). 2 Decreto nº 5.360/2005 e alterações (Convenção de

Roterdam). 3 Lei nº 7.802/1989 e alterações, Decreto nº 4.074/2002 e

alterações (Agrotóxicos).

Aula 04 (12/01/2013)

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS: 1

Convenção de Basiléia: Decreto nº 875/1993, Decreto nº 4.581/2003,

Resolução CONAMA nº 452/2012. 2 Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional

de Resíduos Sólidos).

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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Amigo,

Faça por merecer!

Já adianto que para ser aprovado em um concurso público você

precisará de muito estudo, organização, planejamento, foco, força de

vontade, inteligência emocional, ter o material certo, estudar com

estratégia e, além disso, chegar bem até o dia da prova.

Enfim, você precisa estar preparado para a guerra! Se você entrar

nessa batalha "mais ou menos" não irá conseguir. Tem que chegar com

os dois pés! Com sangue nos olhos, com vontade de devorar a prova, de

ser o melhor!

Ah...professor Rosenval, mas tem muita matéria, tem pouco tempo!

Pois é! Eu sei! e diante disso tudo, se você não der o máximo vai ser

ainda mais difícil conseguir pelo menos o mínimo na prova. Além disso,

para estar entre os aprovados você precisa mais do que o mínimo, o

mínimo apenas não te elimina, mas pode não ser o suficiente para colocá-

lo na lista dos classificados entre as vagas.

Assuma a responsabilidade pelo seu sucesso ou pelo seu

fracasso. Tudo depende de você, das suas atitudes, das suas

escolhas. Não culpe os amigos, a família, o professor, a falta de apoio.

Tem gente que põe a culpa em todo mundo, mas não reconhece o seu

papel como protagonista da história.

Chame a responsabilidade! Assuma o risco! Pare de pensar no

"se". E se eu não passar? E seu eu...? Tome a decisão e ponto!

Se você decidiu fazer o concurso, vá até o fim! Esse é o seu

objetivo de agora em diante. Nada pode desviá-lo dele! Desafie-

se! Motive-se! Estabeleça metas e cumpra-as!

Não tente mudar o que está fora do seu raio de ação. Mude e

melhore as suas ações, a sua postura perante os problemas.

Pessoal, não existe fazer mais ou menos. Ou você foca em

um objetivo e parte para ação total, ou não faz.

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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Estabeleça um objetivo e tenha a persistência necessária

para alcançá-lo. Não deixe para depois. Faça agora! Just do it!

Dê rapidamente o primeiro passo! Não seja morno, fazendo

por fazer. Faça com vontade, caia de cabeça no seu projeto de ser

aprovado!

Não se deixe influenciar por pessoas irresponsáveis que não

entendem nada sobre concursos e ficam plantando ideias negativas na

sua cabeça.

Se você tem um objetivo, um sonho, vá e faça de tudo para

realizá-lo! Lembre-se de que o sonho é seu! Não é dos outros.

Depende de você! Chute a acomodação para bem longe e procure

melhorar sempre!

Faça da aprovação no concurso um objetivo de vida. O meio

para conquistar uma vida melhor, para a realização de grandes

sonhos. Valorize sua capacidade e acredite no seu potencial.

Faça por merecer!

Conte comigo nessa etapa!

Rosenval Júnior

[email protected]

www.facebook.com.br/rosenvaljunior

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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Algumas orientações de estudo...

1º Faça um planejamento de estudo diário, sendo a data final o dia que

antecede a prova. Monte um quadro de estudo com os dias da semana.

2º Pegue o conteúdo programático e distribua os itens em uma lista. Vá

riscando os itens conforme fecha o estudo programado. Estude todo santo

dia! Todo santo dia!

3º Estabeleça metas diárias de estudos (número de páginas a serem

estudas, número de questões resolvidas, capítulos lidos, itens do edital

estudados...). Atenção! Mais importante do que a quantidade é a

qualidade do estudo.

4º Estude a teoria, resolva uma bateria de exercícios e depois revise o

que estudou. Sempre confira o gabarito, logo após resolver uma questão.

Não fique com dúvidas! Tente saná-las rapidamente.

5º Mantenha uma rotina de revisão e de resolução de questões. Dê maior

atenção ao que vem sendo cobrado nas provas. Não deixe para testar os

seus conhecimentos no dia da prova. Resolva questões todos os dias.

6º Não perca tempo com assuntos pouco cobrados ou que demandam

muito tempo e quase não aparecem em concursos. Compare: qual o

melhor custo benefício? Estudar um assunto fácil ou de dificuldade

mediana e que sempre cai em concurso? Ou gastar um tempão tentando

aprender algo que é muito difícil e quase não é cobrado em prova?

Concurso é estratégia! Primeiro saiba muito bem o cerne, o núcleo da

matéria! Depois aprofunde o que for necessário, os tópicos mais

importantes! Não fique procurando chifres em cabeça de cavalo.

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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7º Separe a última semana na sua programação apenas para revisão e

resolução de questões. No dia que antecede a prova, relaxe! Fique

tranquilo para o dia D. Separe tudo o que você vai precisar para a prova,

confira os documentos, local do exame, tempo gasto no percurso etc.

8º Faça a prova com calma, com estratégia e confiança! Fique até o final!

Nada de fazer a prova correndo. Você precisa gostar de fazer provas, de

ser testado. É nesse dia que tudo pode ser decidido. É o dia que você vai

mostrar o que sabe! Não se esqueça de separar 30 minutos para

preencher o gabarito.

9º Depois disso tudo, ainda não acabou. Temos a fase de recursos.

Elabore os recursos, tudo pode mudar após os recursos. Inclusive a sua

classificação.

10º Quando sair o resultado com a sua aprovação, não se esqueça de

compartilhar essa conquista com seus amigos, familiares e, lógico,

comigo, pois o teu objetivo é o meu também: a sua aprovação!

Parabéns! Pois se você chegou aqui você fez por merecer!

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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Protocolo de Quioto ou Kyoto

O texto do Protocolo foi adotado na terceira sessão da

Conferência das Partes (COP3) na Convenção-Quadro das Nações

Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC), na cidade de Quioto,

Japão, em 11 de dezembro de 1997.

A entrada em vigor do protocolo dependia da ratificação de, no

mínimo, 55 países (partes da Convenção), incluindo as Partes

incluídas no Anexo I que contabilizaram pelo menos 55 por cento das

emissões totais de dióxido de carbono em 1990.

Por ter essa exigência, o Protocolo só entrou em vigor em 16

de fevereiro de 2005, o nonagésimo dia após a data em que foram

preenchidos os requisitos, com a ratificação pela Federação Russa,

que ocorreu no fim de 2004.

Vinculado à Convenção do Clima, Kyoto definiu metas

obrigatórias de redução nas emissões de gases do efeito estufa para

países desenvolvidos, que fazem parte do Anexo I da Convenção.

Conforme disposto no art. 3 do Decreto 5.445/05, as Partes

incluídas no Anexo I devem, individual ou conjuntamente, assegurar que

suas emissões antrópicas agregadas dos gases de efeito estufa não

excedam suas quantidades atribuídas, com vistas a reduzir suas

emissões totais de gases em pelo menos 5% abaixo dos níveis de

1990 no período de compromisso de 2008 a 2012.

As Partes incluídas no Anexo I devem procurar limitar ou

reduzir as emissões de gases de efeito estufa não controlados

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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pelo Protocolo de Montreal originárias de combustíveis do transporte

aéreo e marítimo internacional.

Destaca-se que o compromisso de redução ou limitação

assumido no âmbito do Protocolo de Kyoto decorreu da disposição

política de cada país, e o não cumprimento das metas estabelecidas no

Protocolo, pelas Partes no Anexo I, acarreta consequências juridicamente

vinculantes (legally binding) nos termos do artigo 18 do Protocolo de

Kyoto.

Com o intuito de promover o desenvolvimento sustentável, cada

Parte incluída no Anexo I, ao cumprir seus compromissos quantificados de

limitação e redução de emissões assumidos, deve implementar e/ou

aprimorar políticas e medidas de acordo com suas circunstâncias

nacionais, tais como:

O aumento da eficiência energética em setores relevantes da

economia nacional;

A proteção e o aumento de sumidouros e reservatórios de gases de

efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal, levando

em conta seus compromissos assumidos em acordos internacionais

relevantes sobre o meio ambiente, a promoção de práticas

sustentáveis de manejo florestal, florestamento e reflorestamento;

A promoção de formas sustentáveis de agricultura à luz das

considerações sobre a mudança do clima;

A pesquisa, a promoção, o desenvolvimento e o aumento do uso de

formas novas e renováveis de energia, de tecnologias de sequestro

de dióxido de carbono e de tecnologias ambientalmente seguras,

que sejam avançadas e inovadoras;

A redução gradual ou eliminação de imperfeições de mercado, de

incentivos fiscais, de isenções tributárias e tarifárias e de subsídios

para todos os setores emissores de gases de efeito estufa que

sejam contrários ao objetivo da Convenção e aplicação de

instrumentos de mercado;

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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O estímulo a reformas adequadas em setores relevantes, visando à

promoção de políticas e medidas que limitem ou reduzam emissões

de gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de

Montreal;

Medidas para limitar e/ou reduzir as emissões de gases de efeito

estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal no setor de

transportes;

A limitação e/ou redução de emissões de metano por meio de sua

recuperação e utilização no tratamento de resíduos, bem como na

produção, no transporte e na distribuição de energia.

Agora, vamos estender melhor o porquê de uns terem metas

e outros não.

O protocolo adota o princípio da responsabilidade comum,

porém diferenciada, segundo o qual os maiores poluidores possuem

maior responsabilidade pela poluição gerada e consequentemente terão

também maior parcela de responsabilidade pela redução das emissões de

gases do efeito estufa, arcando assim na mesma proporção pelos custos

para redução dos mesmos.

Dessa forma, todos os países são responsáveis pelas mudanças

climáticas e sofrerão os seus efeitos (responsabilidade comum),

porém essa responsabilidade é diferenciada, porque alguns países

desenvolvidos contribuíram mais para o problema devido às suas

emissões históricas e atuais, conquistadas pelo processo de

industrialização intenso, além disso, possuem mais possibilidades de

enfrentar o problema, tendo em vista suas capacidades econômicas e

tecnológicas.

O Protocolo de Kyoto estabelece que todos os países que o

assinaram têm a responsabilidade comum de deter o processo de

aquecimento global e de criar mecanismos, tecnologias, buscar novos

conhecimentos para isso. Como a atmosfera está sendo igualmente

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danificada pelas emissões de gases estufa, não importando sua origem,

todos os países têm a responsabilidade comum de ajudar a minimizar o

dano causado.

Mas, ao dividir os países em dois grupos, o Anexo I e os que não

estão inclusos nele, temos responsabilidades diferenciadas. Pois os países

do Anexo I possuem metas de redução, enquanto os outros países

possuem apenas as mesmas responsabilidades comuns.

Diante disso, países em desenvolvimento como Brasil, Índia e

China, sendo este último o maior poluidor, não estão obrigados, de

acordo com o protocolo de Kyoto, a cumprir metas de redução de

emissões, embora possam colaborar para a efetivação do acordo, tendo

como instrumento projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL), que iremos entender melhor mais a frente.

A não exigência de cumprimento de metas por países em

desenvolvimento gera discussões e protestos dos países desenvolvidos.

Por isso, o acordo pós-Kyoto pretende criar metas e obrigações para todos

os países.

Turma, entendido isso? Estou repetindo no intuito de marretar

esse assunto, que é muito importante e muito cobrado!

Continuando... de acordo como protocolo, quando os países do

Anexo I atingirem suas metas de redução de emissões, eles devem

continuar buscando soluções internas e novas tecnologias para combater

o efeito estufa e promover o desenvolvimento sustentável, e devem

auxiliar outros países que ainda não conseguiram atingir suas metas.

Tá! Mas, afinal, quais são os principais gases do efeito estufa?

Segundo o Anexo A do Protocolo de Kyoto são gases do efeito

estufa, que devem ter sua emissão controlada:

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Segundo o IPCC, os aumentos globais da concentração de CO2 se

devem principalmente ao uso de combustíveis fósseis e à mudança no uso

da terra. Já os aumentos da concentração de CH4 e N2O são devidos

principalmente ao agronegócio.

Obs.: O IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças do

Clima) é a autoridade científica das Nações Unidas responsável pelas

informações oficiais sobre o aquecimento global.

Para que os países desenvolvidos (Anexo I) consigam cumprir suas

metas, o Protocolo de Kyoto estabeleceu 3 Mecanismos Adicionais de

Implementação, em complementação às medidas de redução de

emissão e remoção de gases de efeito estufa domésticas implementadas

pelas Partes no Anexo I:

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1-Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, MDL (Clean Development

Mechanism)–;

2 - Implementação Conjunta (Joint Implementation); e o

3 - Comércio de Emissões (Emissions Trading).

Pessoal, esse tema é muiiito cobrado em prova!!! Atenção

redobrada agora. Leiam essa parte 1, 2, 3 vezes até ficar bem entendido.

Dos 3 mecanismos o mais abordado nas provas é o MDL. E por

quê? Pelo simples fato de o MDL ser o único Mecanismo Adicional de

Implementação que permite a participação de Partes não pertencentes ao

Anexo I (países em desenvolvimento), como o Brasil.

O MDL é o único Mecanismo Adicional de Implementação ou

de Flexibilização que permite a participação de Partes não

pertencentes ao Anexo I, como o Brasil, Índia e China.

É uma forma de permitir que países desenvolvidos (Anexo I)

cumpram suas metas, investindo em projetos sustentáveis (MDL)

em países em desenvolvimento (Não Anexo I).

A obtenção de “créditos de carbono” ou Reduções Certificadas de

Emissões (RCEs) é a ferramenta financeira que operacionaliza este

instrumento.

A ideia consiste em que um projeto gere, ao ser implantado, um

benefício ambiental (redução de emissões de gases do efeito estufa - GEE

ou remoção de CO2) na forma de um ativo financeiro, transacionável,

denominado Reduções Certificadas de Emissões (RCEs).

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Tais projetos devem implicar reduções de emissões adicionais

àquelas que ocorreriam na ausência do projeto registrado como MDL,

garantindo benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo para a

mitigação da mudança global do clima, nos termos do Artigo 12 do

Protocolo de Kyoto.

Verifica-se que tal mecanismo é uma iniciativa voluntária e por

intermédio do MDL, os países em desenvolvimento continuarão a se

desenvolver, de forma sustentável, combatendo a pobreza e contribuindo,

ao mesmo tempo, para o esforço global de mitigação do efeito estufa.

Esse instrumento econômico visa facilitar o cumprimento das

metas dos países no Anexo I, pois muitas vezes a redução ou remoção

fora das suas fronteiras nacionais tem menor custo. As Partes não-Anexo

I são nações em desenvolvimento e não possuem metas de redução,

como é o caso do Brasil.

Dessa forma o objetivo do mecanismo de desenvolvimento limpo

deve ser assistir às Partes não incluídas no Anexo I para que atinjam o

desenvolvimento sustentável e contribuam para o objetivo final da

Convenção, e assistir às Partes incluídas no Anexo I para que cumpram

seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões.

Resumo da história. O Protocolo é composto de duas Partes: Anexo

I e Não Anexo I.

No Anexo I estão os países desenvolvidos, que possuem metas.

No Não Anexo I estão os países em desenvolvimento, como Brasil,

Índia e China, que não possuem metas obrigatórias de redução de gases

de efeito estufa. Isso mesmo!!! A China, um dos países maiores

poluidores do mundo, não está obrigado a cumprir metas de acordo com

o Protocolo de Kyoto.

Embora os países em desenvolvimento não tenham obrigações de

cumprir metas segundo regras do Protocolo, podem voluntariamente

estipular planos para reduzir suas emissões, assim como fez o Brasil.

Importante ressaltar que os Estados Unidos, um dos maiores

emissores de CO2 do planeta, nunca ratificaram o acordo, alegando

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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possíveis prejuízos financeiros. (Essa informação é muito cobrada em

prova).

Conheçam alguns tipos de projetos aceitos:

Substituição de combustível fóssil (Petróleo, carvão, dísel) por

fontes renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas e médias

hidroelétricas, energia solar)

Captura de gás em aterro sanitário

Serviços urbanos mais eficientes

Tratamento de dejetos suínos e reaproveitamento de biogás

Compostagem de resíduos sólidos urbanos

Geração de metano a partir de resíduos orgânicos(biogasificação)

Pirólise de resíduos

Racionalização de energia

Florestamento e reflorestamento em áreas degradadas

Podem participar de uma atividade de projeto de MDL entidades

públicas, privadas e parcerias público-privadas das Partes no

Anexo I e das Partes não-Anexo I, desde que devidamente

autorizadas pelos respectivos países. Além disso, a participação entidades

privadas e/ou públicas e deve sujeitar-se a qualquer orientação que possa

ser dada pelo conselho executivo do mecanismo de desenvolvimento

limpo.

A redução de emissões de GEE e/ou o aumento de remoções de CO2

decorrentes da atividade de projeto são medidas em toneladas de dióxido

de carbono equivalente. Cada tonelada de CO2 equivalente reduzida ou

removida da atmosfera, devidamente verificada, corresponde a uma

unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL, denominada de

Redução Certificada de Emissão (RCE).

As RCEs podem ser utilizadas pelas Partes no Anexo I que tenham

ratificado o Protocolo de Kyoto como parte do cumprimento de suas

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obrigações quantificadas de redução ou limitação de emissões de GEE.

Assim, o MDL permite que uma Parte com metas no âmbito do Protocolo

cumpra parcela de suas metas a um custo mais baixo e, ao mesmo

tempo, invista em Partes não-Anexo I, contribuindo para o

desenvolvimento sustentável desses países.

Embora, seja conhecido como mercado de carbono, todos os gases

do efeito estufa listados no Protocolo são considerados e para isso utiliza-

se o GWP, sigla em inglês que quer dizer Potencial de Aquecimento Global

e é utilizado como parâmetro definido pelo Painel Intergovernamental de

Mudanças do Clima (IPCC), utilizando o dióxido de carbono como base

(CO2 equivalente), para comparar o efeito dos diferentes gases na

ampliação do efeito estufa.

Proteção de áreas de florestas nativas ou desmatamento evitado

não são projetos MDL e portanto não podem requerer RCEs.

E sabem por quê?

Porque os projetos devem necessariamente significar reduções de

emissões de gases do efeito estufa adicionais àquelas que ocorreriam

naturalmente na ausência do projeto MDL. É o que o protocolo chama de

adicionalidade.

Assim, de acordo com o Protocolo, não basta alguém chegar e

manter uma área de preservação permanente (APP) intácta, pois essa já

é uma obrigação por lei e mesmo sem o MDL ela deveria ser preservada e

já produziria benefícios independentemente do projeto. Nesse caso não

seria uma redução adicional de emissões.

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Agora, um projeto de florestamento de áreas degradadas poderia

ser aprovado como MDL, uma vez que houve uma redução adicional de

CO2 da atmosfera pela fotossíntese das árvores que antes não existiam.

Para calcular essa adicionalidade é utilizada a Linha de Base, um

cenário que representa de forma razoável as emissões antrópicas por

fontes de GEE que ocorreriam na ausência da atividade de projeto

proposta. A remoção ou redução de gases pela atividade do projeto de

MDL será calculado a partir dessa linha de base estabelecida.

Assim, a partir da comprovação de adicionalidade do projeto serão

gerados créditos de carbono a serem utilizados pelos países do Anexo I

que investiram no MDL, no intuito de cumprirem as suas metas de

redução.

Lembrem-se dos pilares do MDL:

Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;

Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados

com a mitigação da mudança do clima, e

Reduções de emissões que sejam adicionais às que

ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

Resumindo o MDL:

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Implementação Conjunta

Agora vamos estudar outro mecanismo de flexibilização ou

implementação. Assim como o MDL, a Implementação Conjunta (IC ou

JI em inglês) é um dos 3 mecanismos de flexibilização do Protocolo de

Kyoto criado com o objetivo de ajudar os países a cumprirem as metas de

redução de gases do efeito estufa (GEE).

Este mecanismo permite a um país que possui limites de emissões

de GEE desenvolver um projeto de remoção de emissões em outro país

também desenvolvido, ficando assim com os créditos de carbono, aqui

chamados de Unidades de Emissão Reduzida (ERUs - Emission Reduction

Units).

Assim, os países que investem podem economizar, focando em

locais onde os custos são menores. Enquanto que os que hospedam os

projetos se beneficiam com os investimentos estrangeiros e transferência

de tecnologias.

O processo de aprovação de projetos de IC é mais longo e

complicado do que no MDL. No MDL, o procedimento de emissão dos

créditos de carbono é feito por um órgão da ONU, que não subtrai o que

foi reduzido com o projeto das emissões totais do país, uma vez que estes

não têm metas de redução dentro do Protocolo de Kyoto.

Como os países que hospedam IC têm metas, as reduções

devem ser subtraídas do total de emissões designadas. Os países

hospedeiros então transferem as Unidades de Quantidade Designadas do

registro nacional de carbono para o país que implementou o projeto em

conjunto.

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Comércio de Emissões

Por fim temos o Comércio de Emissões que é um mecanismo de

flexibilização previsto no artigo 17 do Protocolo de Kyoto pelo qual os

países compromissados com a redução de emissões de GEE podem

negociar o excedente das metas de emissões entre si. Este mecanismo

permite que países que não alcancem a sua meta de redução possam

utilizar o excedente de redução de outro país

Vejam abaixo o esquema com os 3 mecanismos de flexibilização ou

implementação propostos pelo Protocolo de Kyoto:

Mecanismos de Implementação do Protocolo de Kyoto

Mecanismos de Implementação

MDL

Países desenvolvidos (Anexo I)

se beneficiam das reduções de emissões

dos países em desenvolvimento

(Não Anexo I)

Implementação Conjunta

Países com metas realizam juntos

projetos de redução de emissões.

Comércio de Emissões

Permite que um país compre do outro

cotas de redução de emissões

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Questões comentadas

1 - (CESPE/UnB - SEAD-PA - Procurador - 2005)

Como acontece com qualquer tratado internacional importante, o

Protocolo de Kyoto somente entrou em vigor a partir do momento

em que todos os países integrantes da ONU o ratificaram.

Comentários:

Não dependia da entrada de todos os participantes da ONU. Para

entrar em vigor, o protocolo dependia da ratificação de, no mínimo, 55

países, incluindo os países desenvolvidos responsáveis por pelo menos

55% das emissões de totais de dióxido de carbono em 1990.

Isso ocorreu em 2005, após a ratificação pela Federação Russa no

final de 2004.

Gabarito: Errado.

2 - (CESPE/UnB - SEAD-PA - Procurador - 2005)

Os EUA foram proibidos de participar do protocolo justamente por

serem, como afirma o texto, o “maior poluidor do planeta”.

Comentários:

Justamente por ser o maior poluidor é que os EUA deveriam

participar do Protocolo de Kyoto. O que nunca correu, sob a alegação de

possíveis prejuízos econômicos.

Gabarito: Errado.

3 - (CESPE - TJ-ES - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - 2011)

O desmatamento na Amazônia representa apenas um décimo do

total da emissão de gases de efeito estufa no Brasil.

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Comentários:

No caso do Brasil, a principal fonte de emissão de CO2 é a

destruição da vegetação natural, com destaque para o desmatamento na

Amazônia e as queimadas no cerrado, englobadas na atividade “mudança

no uso da terra e florestas”. Esta atividade responde por mais de 75%

das emissões brasileiras de CO2, sendo a responsável por colocar o Brasil

entre os dez maiores emissores.

Interessante notar que ocorre o inverso quando analisamos as

principais fontes de emissões no mundo. 70 % das emissões de CO2 em

todo o planeta são causadas principalmente por queima de combustíveis

fósseis (petróleo, carvão mineral, gás) e 30% por mudança no uso da

terra (desmatamento e queimadas).

Gabarito: Errado.

4 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que prevê aos

países industrializados a redução de emissões de gases do efeito

estufa até 2012 para níveis 5% inferiores aos 1990. Sobre o

binômio meio ambiente e Protocolo de Kyoto.

O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, inclusive com a

ratificação dos Estados Unidos.

Comentários:

Os Estados Unidos nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto. O

acordo só entrou em vigor em 2005 com a adesão da Russia.

Gabarito: Errado.

5 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

O tratado não reconhece desigualdades de emissões dos gases do

efeito estufa entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

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Comentários:

Reconhece sim. Os países são divididos em 2 partes. Anexo I

(Desenvolvidos) e Não Anexo I (Em desenvolvimento). Além disso, as

metas (percentual de redução das emissões) dos países são diferentes,

sendo a média de 5,2%.

Gabarito: Errado.

6 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

As emissões de gases de estufa associam-se exclusivamente ao

processo de industrialização mundial.

Comentários:

Existem outras fontes e não são exclusivas de processo industrial.

As emissões consideradas são as geradas por atividades humanas

(antrópicas) no setor energético, em processos industriais, no uso de

solventes, no setor agropecuário, incluindo criação de gado, arroz

irrigado, queimadas, desmatamentos, e no tratamento de resíduos.

Gabarito: Errado.

7 - (Cesgranrio - Técnico do Banco Central - BACEN - 2010)

O desenvolvimento sustentável planetário exige a criação de

medidas e parâmetros, para se negociar, mais concretamente, a

redução dos índices de poluição atmosférica. Uma dessas medidas

é o chamado CO2 e ou CO2 eq. A medida mencionada foi criada

para expressar, precisamente, a quantidade de gás carbônico

equivalente encontrada nos gases de efeito estufa.

Comentários:

O Potencial de Aquecimento Global é utilizado como parâmetro

definido pelo Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC),

utilizando o dióxido de carbono como base (CO2 equivalente), para

comparar o efeito dos diferentes gases na ampliação do efeito estufa.

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Gabarito: Certo.

8 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Um dos elementos que constituem o Protocolo de Quioto é a

possibilidade de utilização de mecanismos de mercado para que

os países desenvolvidos possam cumprir os compromissos

quantificados de redução e limitação de emissão de Gases de

Efeito Estufa (GEE). No caso do Brasil, a participação nesse

mercado ocorre por meio do Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL), por ser o único mecanismo do Protocolo que admite

a participação voluntária de países em desenvolvimento.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto

implica, para o Engenheiro Ambiental, reconhecer que o Protocolo

estabeleceu três Mecanismos Adicionais de Implementação,

compreendendo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o

Mecanismo de Depósito Subterrâneo e o Mecanismo de Redução

de Energia.

Comentários:

O enunciado da questão está perfeito. O erro está na lista de

Mecanismos Adicionais de Implementação, pois os 3 mecanismos são:

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), Implementação

Conjunta e Comércio de emissões.

Gabarito: Errado.

9 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Os GEE listados no Anexo A do Protocolo de Quioto são: dióxido

de carbono (CO2); metano (CH4); monóxido de carbono (CO);

hexafluoreto de enxofre (SF6); dióxido de enxofre (SO2); e óxido

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de nitrogênio (NOx).

Comentários:

Não há monóxido de carbono (CO); dióxido de enxofre (SO2); e

óxido de nitrogênio (NOx).

Os gases do efeito estufa (GEE), segundo o Protocolo de Kyoto são:

Dióxido de carbono (CO2)

Metano (CH4)

Óxido nitroso (N2O)

Hidrofluorcarbonos (HFC)

Perfluorcarbonos (PFC)

Hexafluoreto de enxofre (SF6)

Gabarito: Errado.

10 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Os projetos no âmbito do MDL devem reduzir as emissões de GEE,

ou promover a remoção de CO2, de forma adicional ao que

ocorreria na ausência da atividade de projeto registrada como

MDL.

Comentários:

Perfeito. É o conceito de ADICIONALIDADE, um dos requisitos

para que o projeto de MDL seja aceito.

Gabarito: Certo.

11 - (Cesgranrio - Profissional Junior Formação Engenharia

Ambiental - Petrobras Distribuidora - 1/2011)

Como os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) são

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considerados em projetos de conservação de florestas?

a) Os MDL são considerados uma excelente aplicação, na conservação de

florestas, já que permitem que os países do anexo 1 invistam nas

florestas naturais restantes.

b) Os MDL, aplicados aos projetos de conservação de florestas, garantem

um retorno pequeno em emissões, mas, dependendo da disponibilidade de

opções, pode valer a pena para os países do anexo A.

c) Nem todos os projetos de conservação de florestas podem ter

aplicações dos MDL, já que as florestas devem ter garantias de que

possuem vegetação primária, sendo algo difícil de provar.

d) O mercado de MDL não pode ser considerado para os projetos de

conservação florestal, já que o Protocolo de Kyoto não admite seu uso para

fins de estocagem de carbono.

e) O Protocolo de Kyoto ratificou o uso dos MDL pelo mercado como uma

opção importante para o longo prazo, ainda que no curto prazo ele não

seja interessante ao mercado.

Comentários:

Os projetos devem necessariamente significar reduções de emissões

de gases do efeito estufa adicionais àquelas que ocorreriam naturalmente

na ausência do projeto MDL. Portanto, não pode ser incluído em projetos

de MDL a conservação de florestas nativas, pois não houve incremento

além do que já ocorreria com a manutenção da floresta.

Este cenário reflete, entre outras coisas, as restrições que foram

colocadas no âmbito do MDL para esta modalidade de atividades. Com

estas dificuldades mais o fato da não inclusão do desmatamento evitado

como atividade elegível para o primeiro período de compromisso do

Protocolo de Quioto, Países em desenvolvimento detentores de florestas e

responsáveis por uma quantidade significativa de emissões oriundas do

desmatamento, como é o caso dos países amazônicos e Indonésia, têm

limitada a sua participação no mercado de carbono.

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Não foi objeto de cobrança da questão, mas a manutenção das

florestas seria aplicada no REDD (Redução de Emissões por

Desmatamento e Degradação). A ideia nesse caso é proporcionar

incentivos financeiros e apoio técnico àqueles que preservarem as

florestas, importantes sumidouros de carbono.

O Brasil tem grande interesse no REDD, pois pode receber recursos

para manter as suas florestas e contribuir para o equilíbrio climático de

todo o planeta. Assim, países mais ricos poderiam investir em países em

desenvolvimento que ainda possuem florestas nativas.

O conceito de REDD já foi ampliado para REDD+, que inclui além

das reduções por desmatamento e degradação, o papel da conservação

florestal, do manejo florestal sustentável e do aumento dos estoques de

carbono.

A redução da emissão de gases de efeito estufa por meio de

projetos de desmatamento evitado e conservação florestal pretende ser

uma alternativa viável de mitigação às mudanças climáticas, além de

proporcionar outros benefícios como a conservação da biodiversidade, dos

recursos hídricos e a melhoria das condições de vida de populações

tradicionais.

Na COP-16, em Cancun, 2010, o mecanismo de REDD+ teve seu

conceito, diretrizes, salvaguardas e principais regras para a sua

implementação aprovadas no âmbito do Acordo de Cancun.

Ressalto que o REDD não está inserido no Protocolo de Kyoto. É um

mecanismo voluntário, que permite que países em desenvolvimento

obtenham recursos para tornar atrativo financeiramente a manutenção da

floresta em pé.

Gabarito: D

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12 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

O Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas

sobre Mudança do Clima foi adotado pela Terceira Conferência das

Partes da Convenção em Quioto, no Japão, no final de 1997.

Entrou em vigor em fevereiro de 2005, quando foi completada a

ratificação pelo número necessário de Partes da Convenção.

Constitui-se em um tratado internacional com compromissos mais

rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito

estufa, considerados, conforme a maioria das investigações

científicas, como causa antropogênica do aquecimento global. De

acordo com esse Protocolo, as Partes incluídas no Anexo I devem

reduzir as emissões totais desses gases em pelo menos 12%

abaixo dos níveis de 1990 no período acordado entre 2008 a 2012.

Comentários:

As emissões devem ser diminuídas em pelo menos 5%, no período

acordado entre 2008 a 2012 em comparação aos níveis de 1990.

Gabarito: Errado.

13 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Metas de redução de emissão de gases do efeito estufa são as

mesmas para os países desenvolvidos e serão discutidas caso a

caso para os países em desenvolvimento.

Comentários:

O protocolo adota o princípio da responsabilidade comum, porém

diferenciada. Logo, as metas são diferentes. Os países em

desenvolvimento como Brasil, Índia e China não possuem a obrigação de

cumprir metas de acordo com o Protocolo de Kyoto.

Gabarito: Errado.

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14 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Três Mecanismos Adicionais de Implementação estabelecidos são:

o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a Implementação

Isolada e o Reflorestamento Conjunto.

Comentários:

Os três mecanismos são: 1-Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -

MDL; 2 - Implementação Conjunta; e o 3 - Comércio de Emissões.

A questão inventou dois novos mecanismos para confundir o

candidato: Implementação isolada, o que está errado, pois é

implementação conjunta. Outro erro, foi o reflorestamento conjunto, que

também não é mecanismo adicional de implementação.

Gabarito: Errado.

15 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Partes incluídas no Anexo I devem procurar limitar ou reduzir

emissões de gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo

de Montreal, originárias de combustíveis do transporte aéreo e

marítimo internacional.

Comentários:

Consoante artigo 2ª do Decreto 5.445/05:

“As Partes incluídas no Anexo I devem procurar limitar ou reduzir as

emissões de gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de

Montreal originárias de combustíveis do transporte aéreo e marítimo

internacional.”

Lembrando que o Protocolo de Montreal controla o CFC e outras

substâncias químicas que danificam a camada de ozônio. Já o protocolo

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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de Kyoto visa diminuir os gases que causam o aquecimento global, como

CO2 e CH4.

Gabarito: Certo.

16 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Grandes áreas florestadas, embora absorvam naturalmente o CO2,

não podem ser usadas como crédito em troca do controle de

emissões.

Comentários:

Cuidado! Florestamento, áreas em que houve o plantio de árvores,

pode sim. O que ainda não pode é a manutenção de florestas nativas,

pois precisa haver adicionalidade, deve haver um acréscimo de absorção

de gases além do que já haveria naturalmente. Já o REDD aceita a

manutenção de florestas nativas.

Gabarito: Errado.

17 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da Ciência

e Tecnologia - 2008)

Com relação ao MDL, a atividade de projeto deve contribuir para

o desenvolvimento sustentável do país no qual venha a ser

implementada, demonstrando benefícios reais, mensuráveis e de

longo prazo, relacionados com mitigação da mudança do clima.

Comentários:

De acordo com o art. 12 do Decreto 5.445/05, as reduções de

emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas

por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das

Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:

(a) Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;

(b) Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a

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mitigação da mudança do clima, e

(c) Reduções de emissões que sejam adicionais às que ocorreriam na

ausência da atividade certificada de projeto.

Gabarito: Certo.

18 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da Ciência

e Tecnologia -2008)

No âmbito do MDL, o termo linha de base de uma atividade de

projeto MDL refere-se ao cenário que representa, de forma

razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa que

ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta,

incluindo-se as emissões de todos os gases, setores e categorias

listados no Protocolo de Quioto.

Comentários:

Linha de Base (Baseline) é o cenário que representa, de forma

razoável, as emissões antrópicas de GEE por fontes que ocorreriam na

ausência da atividade de projeto proposta. Serve de base tanto para

verificação da adicionalidade quanto para a quantificação das RCEs da

atividade de projeto MDL. As RCEs serão calculadas pela diferença entre

as emissões da linha de base e as emissões verificadas em decorrência

das atividades de projeto do MDL.

Gabarito: Certo.

19 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da

Ciência e Tecnologia - 2008)

Considerando que as políticas nacionais de mitigação das

mudanças climáticas devam ser reconhecidas em nível

internacional, é correto afirmar que o Brasil ratificou o Protocolo

de Quioto.

Comentários:

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O Congresso Nacional aprovou o texto do Protocolo de Quioto por

meio do Decreto Legislativo no 144, de 20 de junho de 2002, e o Governo

brasileiro ratificou o Protocolo em 23 de agosto de 2002; passando a

vigorar em âmbito internacional em 16 de fevereiro de 2005.

Gabarito: Certo.

20 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da

Ciência e Tecnologia - 2008)

É correto afirmar que o Brasil participa ativamente com

projetos, de reconhecimento internacional, no âmbito do

MDL.

Comentários:

De acordo com Relatório da Convenção Quadro da ONU sobre

Mudanças Climáticas publicado em 2011, a China ocupava a primeira

posição seguida da Índia e do Brasil em número de projetos. Juntos, eles

representam cerca de 70% dos projetos existentes. Grande parte dos

esforços para a redução de emissões no âmbito do MDL está nas mãos de

apenas cinco países: China, Índia, Brasil, Coréia do Sul e México.

No cenário brasileiro, a maior parte das atividades de projeto

desenvolvidas está na utilização de biomassa para geração de energia,

projetos ligados a geração elétrica, substituição de combustíveis,

disposições e manejos de dejetos, aterros sanitários, redução de N2O,

indústria química, recuperação de metano e eficiência energética.

Gabarito: Certo.

21 - (CESPE - Analista Ambiental - IBAMA - 2002)

O dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso

(N2O), os hidrofluorcarbonos (HFCs), os perfluorcarbonos

(PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6) são gases de efeito

estufa.

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Comentários:

Novamente a mesma cobrança...

Os gases do efeito estufa (GEE), segundo o Protocolo de Kyoto são:

Dióxido de carbono (CO2)

Metano (CH4)

Óxido nitroso (N2O)

Hidrofluorcarbonos (HFC)

Perfluorcarbonos (PFC)

Hexafluoreto de enxofre (SF6)

Gabarito: Certo.

22 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBio 2008)

As atividades econômicas e industriais têm provocado alterações

na biosfera, resultando na quase duplicação da concentração de

gases do efeito estufa e, com isso, aumentado a temperatura da

Terra. Para tratar do problema do efeito estufa e suas possíveis

consequências sobre a humanidade, foi estabelecida, durante a

Rio 92, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças

Climáticas, que resultou no Protocolo de Kyoto em 1997. Pelo

Protocolo de Kyoto foi criado o Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL), segundo o qual cada tonelada de CO2 deixada de ser

emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento

poderá ser negociada no mercado mundial por meio de

Certificados de Emissões Reduzidas (CER), o que caracterizou o

mercado de carbono.

Comentários:

Perfeito! Na prática, esse mecanismo permite uma ação coordenada

entre os países do Anexo I e as Partes do não Anexo I em prol da redução

nas emissões dos gases de efeito estufa (GEE). Assim, através de

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investimentos em projetos sustentáveis que resultem na redução e/ou

aumento da remoção destes gases nos países em desenvolvimento, os

países que ratificaram o Protocolo de Kyoto podem contabilizar para si

unidades de redução da emissão dos GEE, ou crédito de carbono, para

alcançar as metas fixadas para 2008-2012.

Gabarito: Certo.

23 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental – ICMBio - 2008)

São considerados os mais importantes gases do efeito estufa o

hexafluoreto de enxofre (SF6), e as famílias dos perfluorcarbonos,

que são composto complementares fluorados, em especial o

perfluormetano (CF4) e o perfluoretano (C2F6).

Comentários:

Olha o Cespe repetindo item aí...

Os gases do efeito estufa (GEE), segundo o Protocolo de Kyoto são:

Dióxido de carbono (CO2)

Metano (CH4)

Óxido nitroso (N2O)

Hidrofluorcarbonos (HFC)

Perfluorcarbonos (PFC)

Hexafluoreto de enxofre (SF6)

Gabarito: Errado.

24 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O mecanismo de redução de emissões por desmatamento e

degradação (REDD), o maior interesse do Brasil na 14.ª

Conferência do Clima, em Poznan, Polônia, será incluído no futuro

acordo do clima que substituirá o Protocolo de Quioto. A

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metodologia do REDD ainda precisará ser definida, mas já está

certo que o acordo final deverá ser assinado em Copenhague, em

2009. A confirmação foi feita ontem pelo governo brasileiro: “Sem

dúvida é um passo importante. A discussão sobre a metodologia

continuará, mas a inclusão do REDD no novo acordo do clima está

garantida”, disse o embaixador Sérgio Serra, membro da

delegação do país.

Internet: <www.clippingmp.planejamento.gov.br> (com

adaptações).

O mecanismo de REDD poderá permitir que governos, empresas

privadas e proprietários de terra sejam recompensados

financeiramente pelo desmatamento evitado.

Comentários:

O REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação)

oferece incentivos financeiros e apoio técnico àqueles que preservarem as

florestas, importantes sumidouros de carbono.

Gabarito: Certo.

25 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O Protocolo de Quioto tem como principal meta fazer com que os

países industrializados controlem suas emissões de gases que

provocam o efeito estufa.

Comentários:

Cuidado!!! Se assim fosse, o Brasil teria metas, uma vez que é um

país industrializado. Na verdade quem tem meta são os países

desenvolvidos do Anexo I. Um país pode ser industrializado e não ter

metas, como Brasil e China, por exemplo.

Gabarito: Errado.

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Gestão, Proteção e Controle da Qualidade Ambiental TEMA 3 - IBAMA

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26 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O conceito de créditos de carbono permite que países que não

consigam cumprir sua meta de redução de emissão de CO2 possam

comprar créditos de outro, mas os demais gases causadores do

efeito estufa encontram-se excluídos do mecanismo.

Comentários:

Todos os gases do efeito estufa que estão listados no Anexo A do

Protocolo de Kyoto podem ser incluídos no cálculo de redução ou captura.

Acontece que o cálculo é feito em Carbono equivalente (CO2e. ou CO2eq),

que significa “equivalente de dióxido de carbono”, uma medida

internacionalmente padronizada de quantidade de gases de efeito estufa

(GEE) como o dióxido de carbono (CO2) e o metano. A equivalência leva

em conta o potencial de aquecimento global dos gases envolvidos e

calcula quanto de CO2 seria emitido se todos os GEEs fossem emitidos

como esse gás. As emissões são medidas em toneladas métricas de CO2e

por ano, ou através de múltiplos como milhões de toneladas (MtCO2e) ou

bilhões de toneladas (GtCO2e).

Gabarito: Errado.

27 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O Protocolo de Quioto constitui a referência mundial para o

combate à destruição da camada de ozônio.

Comentários:

Não! Destruição da camada de ozônio foi preocupação da

Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo

de Montreal sobre as Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio,

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que obriga seus signatários a trabalhar para eliminar a produção e o

consumo de gases como CFC, Brometo de Metila, Halons, entre outros.

O Protocolo de Kyoto define metas de redução de gases que causam

o aquecimento global, como CO2 e Metano. Cuidado! Não confundam isso

na prova!!!

Gabarito: Errado.

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Lista de questões que foram comentadas

1 - (CESPE/UnB - SEAD-PA - Procurador - 2005)

Como acontece com qualquer tratado internacional importante, o

Protocolo de Kyoto somente entrou em vigor a partir do momento

em que todos os países integrantes da ONU o ratificaram.

2 - (CESPE/UnB - SEAD-PA - Procurador - 2005)

Os EUA foram proibidos de participar do protocolo justamente por

serem, como afirma o texto, o “maior poluidor do planeta”.

3 - (CESPE - TJ-ES - Cargos de Nível Superior - Conhecimentos

Básicos - 2011)

O desmatamento na Amazônia representa apenas um décimo do

total da emissão de gases de efeito estufa no Brasil.

4 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que prevê aos

países industrializados a redução de emissões de gases do efeito

estufa até 2012 para níveis 5% inferiores aos 1990. Sobre o

binômio meio ambiente e Protocolo de Kyoto.

O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, inclusive com a

ratificação dos Estados Unidos.

5 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

O tratado não reconhece desigualdades de emissões dos gases do

efeito estufa entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

6 - (IF-SE - Analista - Tecnologia da Informação - 2010)

As emissões de gases de estufa associam-se exclusivamente ao

processo de industrialização mundial.

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7 - (Cesgranrio - Técnico do Banco Central - BACEN - 2010)

O desenvolvimento sustentável planetário exige a criação de

medidas e parâmetros, para se negociar, mais concretamente, a

redução dos índices de poluição atmosférica. Uma dessas medidas

é o chamado CO2 e ou CO2 eq. A medida mencionada foi criada

para expressar, precisamente, a quantidade de gás carbônico

equivalente encontrada nos gases de efeito estufa.

8 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Um dos elementos que constituem o Protocolo de Quioto é a

possibilidade de utilização de mecanismos de mercado para que

os países desenvolvidos possam cumprir os compromissos

quantificados de redução e limitação de emissão de Gases de

Efeito Estufa (GEE). No caso do Brasil, a participação nesse

mercado ocorre por meio do Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL), por ser o único mecanismo do Protocolo que admite

a participação voluntária de países em desenvolvimento.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto

implica, para o Engenheiro Ambiental, reconhecer que o Protocolo

estabeleceu três Mecanismos Adicionais de Implementação,

compreendendo o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o

Mecanismo de Depósito Subterrâneo e o Mecanismo de Redução

de Energia.

9 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Os GEE listados no Anexo A do Protocolo de Quioto são: dióxido

de carbono (CO2); metano (CH4); monóxido de carbono (CO);

hexafluoreto de enxofre (SF6); dióxido de enxofre (SO2); e óxido

de nitrogênio (NOx).

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10 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras -

2/2010)

Os projetos no âmbito do MDL devem reduzir as emissões de GEE,

ou promover a remoção de CO2, de forma adicional ao que

ocorreria na ausência da atividade de projeto registrada como

MDL.

11 - (Cesgranrio - Profissional Junior Formação Engenharia

Ambiental - Petrobras Distribuidora - 1/2011)

Como os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) são

considerados em projetos de conservação de florestas?

a) Os MDL são considerados uma excelente aplicação, na conservação de

florestas, já que permitem que os países do anexo 1 invistam nas

florestas naturais restantes.

b) Os MDL, aplicados aos projetos de conservação de florestas, garantem

um retorno pequeno em emissões, mas, dependendo da disponibilidade de

opções, pode valer a pena para os países do anexo A.

c) Nem todos os projetos de conservação de florestas podem ter

aplicações dos MDL, já que as florestas devem ter garantias de que

possuem vegetação primária, sendo algo difícil de provar.

d) O mercado de MDL não pode ser considerado para os projetos de

conservação florestal, já que o Protocolo de Kyoto não admite seu uso para

fins de estocagem de carbono.

e) O Protocolo de Kyoto ratificou o uso dos MDL pelo mercado como uma

opção importante para o longo prazo, ainda que no curto prazo ele não

seja interessante ao mercado.

12 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

O Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas

sobre Mudança do Clima foi adotado pela Terceira Conferência das

Partes da Convenção em Quioto, no Japão, no final de 1997.

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Entrou em vigor em fevereiro de 2005, quando foi completada a

ratificação pelo número necessário de Partes da Convenção.

Constitui-se em um tratado internacional com compromissos mais

rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito

estufa, considerados, conforme a maioria das investigações

científicas, como causa antropogênica do aquecimento global. De

acordo com esse Protocolo, as Partes incluídas no Anexo I devem

reduzir as emissões totais desses gases em pelo menos 12%

abaixo dos níveis de 1990 no período acordado entre 2008 a 2012.

13 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Metas de redução de emissão de gases do efeito estufa são as

mesmas para os países desenvolvidos e serão discutidas caso a

caso para os países em desenvolvimento.

14 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Três Mecanismos Adicionais de Implementação estabelecidos são:

o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a Implementação

Isolada e o Reflorestamento Conjunto.

15 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

Partes incluídas no Anexo I devem procurar limitar ou reduzir

emissões de gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo

de Montreal, originárias de combustíveis do transporte aéreo e

marítimo internacional.

16 - (Cesgranrio - Profissional Básico Formação Engenharia -

BNDES - 2011)

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Grandes áreas florestadas, embora absorvam naturalmente o CO2,

não podem ser usadas como crédito em troca do controle de

emissões.

17 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da Ciência

e Tecnologia - 2008)

Com relação ao MDL, a atividade de projeto deve contribuir para

o desenvolvimento sustentável do país no qual venha a ser

implementada, demonstrando benefícios reais, mensuráveis e de

longo prazo, relacionados com mitigação da mudança do clima.

18 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da Ciência

e Tecnologia -2008)

No âmbito do MDL, o termo linha de base de uma atividade de

projeto MDL refere-se ao cenário que representa, de forma

razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa que

ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta,

incluindo-se as emissões de todos os gases, setores e categorias

listados no Protocolo de Quioto.

19 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da

Ciência e Tecnologia - 2008)

Considerando que as políticas nacionais de mitigação das

mudanças climáticas devam ser reconhecidas em nível

internacional, é correto afirmar que o Brasil ratificou o Protocolo

de Quioto.

20 - (CESPE - Analista em C e T Pleno 2-I - Ministério da

Ciência e Tecnologia - 2008)

É correto afirmar que o Brasil participa ativamente com

projetos, de reconhecimento internacional, no âmbito do

MDL.

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21 - (CESPE - Analista Ambiental - IBAMA - 2002)

O dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso

(N2O), os hidrofluorcarbonos (HFCs), os perfluorcarbonos

(PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6) são gases de efeito

estufa.

22 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental - ICMBio 2008)

As atividades econômicas e industriais têm provocado alterações

na biosfera, resultando na quase duplicação da concentração de

gases do efeito estufa e, com isso, aumentado a temperatura da

Terra. Para tratar do problema do efeito estufa e suas possíveis

consequências sobre a humanidade, foi estabelecida, durante a

Rio 92, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças

Climáticas, que resultou no Protocolo de Kyoto em 1997. Pelo

Protocolo de Kyoto foi criado o Mecanismo de Desenvolvimento

Limpo (MDL), segundo o qual cada tonelada de CO2 deixada de ser

emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento

poderá ser negociada no mercado mundial por meio de

Certificados de Emissões Reduzidas (CER), o que caracterizou o

mercado de carbono.

23 - (CESPE/UnB - Analista Ambiental – ICMBio - 2008)

São considerados os mais importantes gases do efeito estufa o

hexafluoreto de enxofre (SF6), e as famílias dos perfluorcarbonos,

que são composto complementares fluorados, em especial o

perfluormetano (CF4) e o perfluoretano (C2F6).

24 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O mecanismo de redução de emissões por desmatamento e

degradação (REDD), o maior interesse do Brasil na 14.ª

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Conferência do Clima, em Poznan, Polônia, será incluído no futuro

acordo do clima que substituirá o Protocolo de Quioto. A

metodologia do REDD ainda precisará ser definida, mas já está

certo que o acordo final deverá ser assinado em Copenhague, em

2009. A confirmação foi feita ontem pelo governo brasileiro: “Sem

dúvida é um passo importante. A discussão sobre a metodologia

continuará, mas a inclusão do REDD no novo acordo do clima está

garantida”, disse o embaixador Sérgio Serra, membro da

delegação do país.

Internet: <www.clippingmp.planejamento.gov.br> (com

adaptações).

O mecanismo de REDD poderá permitir que governos, empresas

privadas e proprietários de terra sejam recompensados

financeiramente pelo desmatamento evitado.

25 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O Protocolo de Quioto tem como principal meta fazer com que os

países industrializados controlem suas emissões de gases que

provocam o efeito estufa.

26 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O conceito de créditos de carbono permite que países que não

consigam cumprir sua meta de redução de emissão de CO2 possam

comprar créditos de outro, mas os demais gases causadores do

efeito estufa encontram-se excluídos do mecanismo.

27 - (CESPE/UnB - Gestão, Proteção e Controle da Qualidade

Ambiental - Tema 3 - 2008)

O Protocolo de Quioto constitui a referência mundial para o

combate à destruição da camada de ozônio.

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Gabarito das questões comentadas

1E 2E 3E 4E 5E 6E 7C 8E 9E 10C

11D 12E 13E 14E 15C 16E 17C 18C 19C 20C

21C 22C 23E 24C 25E 26E 27E

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Memorex

*De acordo com o Anexo A do Protocolo de Kyoto e do Decreto 5.445/05.

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Amigos,

Espero vocês na próxima aula!

Dúvidas e sugestões podem ser enviadas no Fórum do Estratégia

Concursos na Área do Aluno.

Grande abraço e bons estudos!!!

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