projeto 19 doc

32
1 Encurtando Distâncias: da Gestão Eficiente de Recursos às Melhores Práticas na Administração Pública Turma 05 Curso: Gestores Públicos com Ênfase na Inovação FUNDAP André Tomiatto de Oliveira 1 Kátia Cristina Bassichetto 2 Mário Antonio Nardi 3

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Page 1: Projeto 19 Doc

1

Encurtando Distâncias: da Gestão Eficiente de

Recursos às Melhores Práticas na Administração

Pública

Turma 05

Curso: Gestores Públicos com Ênfase na Inovação

FUNDAP

André Tomiatto de Oliveira1

Kátia Cristina Bassichetto2

Mário Antonio Nardi3

Page 2: Projeto 19 Doc

2

Encurtando Distâncias: da Gestão Eficiente de Recursos às Melhores Práticas

na Administração Pública

André Tomiatto de Oliveira1

Kátia Cristina Bassichetto2

Mário Antonio Nardi3

1. Engenheiro Mecânico, funcionário da Secretaria de Finanças desde 2007.

2. Nutricionista, Mestre em Epidemiologia, Doutora em Ciências, funcionária da Secretaria

Municipal de Saúde desde 1985.

3. Administrador de Empresas, funcionário da Secretaria de Gestão, Modernização e Des-

burocratização desde 1991.

1. SUMÁRIO DO PROJETO

A necessidade premente de aprimorar ações em busca da eficácia, eficiência

e efetividade na gestão pública inspira a Prefeitura do Município de São Paulo

(PMSP) a investir em capacitação de gestores, como um dos principais elementos

para uma mudança substancial nesta direção. A aposta pedagógica de mesclar o pú-

blico-alvo com funcionários de diversos órgãos proporcionou o encontro de técnicos

que mesmo sem terem rotinas e objetos de trabalho comuns, se revelasse como

promissora por possibilitar como desafio a composição de diversos olhares sobre

problemas importantes da cidade, vivenciados amplamente. O aprofundamento des-

tas questões, durante o decorrer do curso, revelou as causas para o atual cenário,

podendo-se destacar como as mais importantes, não só a falta de informação qualifi-

cada, mas também seu uso inadequado pelos gestores públicos. O presente projeto

nasce então com a proposta de contribuir para sanar este tipo de carência, compon-

do uma solução ao mesmo tempo abrangente e objetiva, que capacite os gestores

para tomadas de decisão nesta direção e também concentre em um canal único de

Page 3: Projeto 19 Doc

3

comunicação toda informação que é preciso para a melhoria na utilização dos recur-

sos públicos, configurando-se como uma ferramenta catalisadora das diversas

iniciativas sobre esta temática e colaborando para uma maior transparência sobre o

acesso, captação e utilização dos recursos públicos, adotando-se a premissa de

accountability.

2. ANÁLISE DO CONTEXTO

A Administração Financeira e Orçamentária - ciência responsável pela admi-

nistração de recursos financeiros de indivíduos e organizações - tem como um de

seus objetos a transferência de recursos [1], o que a torna essencial para a condução

de diversos processos de trabalho instalados nas instituições em geral. No entanto,

esta ciência ainda permanece, na Administração Pública, como um conhecimento

técnico muito específico, distanciado dos demais conhecimentos técnicos, que são

objetos de trabalho dos diversos órgãos e pastas vinculados à PMSP, que conta

com uma estrutura organizacional formada por 23 Secretarias, 31 Subprefeituras,

duas Fundações, seis Empresas Municipais, e quatro Autarquias[2]. Este aspecto

contribui para a configuração de um quadro indesejável, especialmente no mundo

moderno, em que um conceito ampliado de competência tem sido valorizado para a

busca do desenvolvimento pautado na construção de um futuro em que os resulta-

dos não deverão ser obtidos a qualquer custo. São elementos valorizados deste no-

vo conceito não só conhecimento, habilidade e atitude como também valores e o

ambiente, uma vez que se questiona qual a vantagem de se “produzir sem sustenta-

bilidade, competir sem ética e conquistar sem moral”?[3].

O papel da PMSP é de administrar a principal cidade da América Latina, 5ª [4] do mundo com 1509 Km2 em extensão territorial, uma das cidades mais populosas

do mundo, com cerca de 10,9 milhões de habitantes. Possui uma densidade

populacional de aproximadamente 7,15 mil habitantes por quilômetro quadrado,

enquanto, o Brasil, possui apenas 20 hab/km² [5]. Esta realidade representa, portan-

to, um enorme desafio, o que requer a formação de gestores preparados para consi-

derar sua magnitude e complexidade. Segundo Limena [6], pensar sobre esta cidade

Page 4: Projeto 19 Doc

4

e sobre o seu futuro significa considerar que esta metrópole não é “resultado de um

processo linear ou determinado, mas complexo, que requer uma visão macroscópica

e interdisciplinar, visando à identificação de seus atributos, suas tendências,

contratendências, determinações e indeterminações”.

Além disso, para a administração desta cidade é necessário se pautar num

arcabouço expressivo de legislações, sobre diversas temáticas, que a mantêm interli-

gada aos demais níveis de governo, estabelecendo-se, por vezes, uma rede imbrica-

da e de difícil movimento. Dentre estas legislações encontram-se as que orientam a

elaboração do Orçamento Público para o exercício seguinte, cuja execução deve se

basear em três leis: Plano Plurianual (PPA) - que prevê a arrecadação e os gastos em

programas e ações para um período de quatro anos; Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) – que estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro, orienta a

elaboração do orçamento e faz alterações na legislação tributária e a Lei

Orçamentária Anual (LOA) – que estima receitas e fixa despesas para um ano, de

acordo com as prioridades contidas no PPA e na LDO, detalhando quanto será gasto

em cada ação e programa. Estas leis, em conjunto, materializam o planejamento e a

execução das políticas públicas federais. A LDO, introduzida no sistema orçamentário

brasileiro pela Constituição de 1988, obriga o Executivo a submeter ao Legislativo o

orçamento do exercício seguinte para aprovação, seguindo as regras previamente es-

tabelecidas. Portanto, a apresentação da LDO ao Legislativo, para sua aprovação ou

rejeição, antecede a remessa da (LOA) [7].

A ênfase que tem sido dada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão para a gestão de resultados exige que as prefeituras se engajem a seguir os

princípios de eficiência, eficácia e efetividade na elaboração dos seus PPA, tanto

nos níveis estratégico como tático-operacional, representados, respectivamente, pe-

los objetivos de governo e setoriais, e por seus programas e ações [8]. Pela atual es-

trutura deste Ministério, uma das suas competências é a elaboração, acompanha-

mento e avaliação do PPA e dos orçamentos anuais [9]. Considerando que, segundo

Robbins [10] “a economia é um ciência que estuda as formas do comportamento

humano que resultam da relação entre necessidades ilimitadas e recursos escas-

Page 5: Projeto 19 Doc

5

sos”, tem-se uma prévia desafiadora para todos os que tem como objeto a elabora-

ção do orçamento público.

Particularmente, em relação às experiências de elaboração dos diversos

(PPA) nas diversas pastas e órgãos da PMSP, tem se observado que elas se dão de

forma pouco profissional, evidenciando: a) falta de comunicação entre as diversas

Unidades Administrativas em relação à sua respectiva Unidade Orçamentária, des-

considerando com isso, as necessidades para o pleno funcionamento das mesmas;

b) distância marcada entre os conhecimentos considerados “técnicos e administrati-

vos”; c) o fato de um dos elementos de sua composição - o Planejamento de Finan-

ças, raramente vir acompanhado de consultoria financeira e quando isto ocorre, ob-

serva-se que as linguagens utilizadas são muito distintas: d) falta de clareza do pa-

pel das diversas estâncias envolvidas na elaboração do Orçamento (Unidades Or-

çamentárias), com análise prévia e aplicação de um redutor financeiro realizadas pe-

la Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA) e a aprovação definitiva pela

Câmara Municipal de Vereadores, com feedback deficiente para as Unidades Orça-

mentárias que iniciaram o processo. Todos esses aspectos acabam por dificultar a

elaboração do Orçamento, repercutindo negativamente na possibilidade de vencer

os desafios para realização das ações concebidas, como importantes, para mudar o

cenário diagnosticado, o que reflete a pequena integração entre as instâncias envol-

vidas. Desta forma, há a necessidade de se instalar um fluxo que avance no sentin-

do de superar este quadro, inclusive compatibilizando os períodos relacionados en-

tre os Planos Municipais e PPA.

Este panorama é também acompanhado de uma grande dificuldade de obter

informações financeiras e físicas quanto à compra ou disponibilização de materiais e

serviços, e quando existem, estão em diversos sistemas ou dentro do Portal de cada

Secretaria ou Subprefeitura com alta probabilidade de perdas potenciais e

conseqüente retrabalho, o que poderia, na grande maioria, ser consolidado e

gerenciado de forma sistêmica.

Há que se considerar, ainda, que as diversas unidades da PMSP trabalham

como se fossem concorrentes, esquecendo-se que os recursos advêm de um caixa

único, isto é, a Receita gerada pela PMSP, obtida principalmente através de tributos

Page 6: Projeto 19 Doc

6

e repasses de fontes federais e estaduais no decorrer no exercício Contábil, sendo

que 45% da mesma se encontram vinculadas por força de lei a duas Secretarias

(15% para a Saúde e 30% para a Educação). Em relação ao restante da Receita, de

maneira geral, parte é destinada à folha de pagamento do funcionalismo público, de

dívidas e de financiamentos bancários, constituindo-se em uma equação de difícil

manuseio. Em função disso, por termos uma receita incerta, o comprometimento da

mesma com itens fixos acima citados, torna-se premente o controle eficiente dos

gastos em geral, direcionando uma resposta adequada do Poder Público aos inte-

resses legítimos da Sociedade, nas diversas áreas, o que remete à Agenda 2012, no

capítulo Cidade Eficiente.

Este cenário motivou a idealização do projeto em questão, que usa estrate-

gicamente recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação e se baseou em

experiências inovadoras de outras administrações públicas em diferentes níveis de

governo [11, 12], como forma de aprimoramento da gestão. Este projeto tem como

objetivo principal o desenvolvimento e implantação de um “Portal de Acesso aos

Recursos”, integrando informações sobre bens e serviços, de forma a servir como

um catalizador das diversas iniciativas sobre esta temática e contribuindo para

facilitar as tomadas de decisão dos diversos gestores, de forma a colaborar para

uma maior transparência sobre o acesso, captação e utilização dos recursos

públicos, adotando-se a premissa de accountability1 [13]

Essencialmente, pretende-se oferecer aos usuários o acesso a informações

mais consolidadas que possam vir a ser aproveitadas para a obtenção de uma maior

economicidade dos recursos públicos. Dentre as diversas possibilidades, podem ser

citados: a) o aumento do leque de Atas de Registro de Preços (RP), com

1Accountability é um termo da língua inglesa, sem tradução exata para o português, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização. Podemos complementar como quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes. É um conceito da esfera ética com significados variados. Freqüentemente é usado em circunstâncias que denotam responsabilidade social, imputabilidade, obrigações e prestação de contas. Na administração, a accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto na esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.

Page 7: Projeto 19 Doc

7

quantitativos superiores aos atuais e conseqüentemente uma redução dos preços

praticados; b) disponibilização de série histórica de preços unitários para materiais e

serviços, embasando uma futura compra; c) disponibilização de listagem de

materiais não utilizados por uma determinada unidade orçamentária; d)

acompanhamento e controle sistemático orçamentário, visando auxiliar no alcance

das metas estabelecidas e podendo visualizar aquelas que não as atingiram2; entre

outras.

É importante ressaltar que o projeto em questão foi concebido durante o

Curso “Gestores Públicos, com ênfase na Inovação”3 iniciativa da PMSP que visa

capacitar gestores dos diversos órgãos a implementar uma ampla reforma adminis-

trativa com ênfase na Interdisciplinaridade e na Gestão por Resultados.

3. ÁRVORE DE PROBLEMAS E ÁRVORE DE OBJETIVOS

A metodologia adotada no presente projeto foi composta de: a) seleção do

problema central “Ineficiência na Utilização de Recursos”, sejam eles financeiros,

materiais e capital humano; b) descrição das principais conseqüências deste pro-

blema, c) elaboração da árvore de problemas e soluções, formada pelos seguintes

elementos (causas, meios e fins), segundo metodologia de Declev Reynier Dib-

Ferreira [14] (Figuras 1 e 2).

A indicação numérica dos itens torna-se, aqui, meramente referencial, já que

foi originada na listagem original de problemas, e mantida desde então. Pretende

guardar relação entre cada um dos itens (conseqüências, causas, fins e meios).

2Criação de uma ferramenta denominada “Painel de Monitoramento Orçamentário” contendo indicadores que permitam: a) a análise matricial do grau de competência gerencial de cada uma das unidades orçamentárias em relação ao que foi planejado versus o executado, b) propiciar ações de saneamento dos gastos em tempo hábil.

3Desenvolvido pela FUNDAP, no período de 24/08 a 30/11/09, perfazendo 176 horas aulas e subdividido em sete Módulos (Gestão de Pessoas, Gestão de Conhecimento e inovação, Gestão Estratégica de Projetos, Gestão de Terceiros, Gestão Orçamentária e Financeira, Gestão de Suprimentos, Gestão Estratégica por Processos, Labo-ratórios de Informática, Elaboração de Projetos e Palestras com Especialistas no assunto.

Page 8: Projeto 19 Doc

8

Fig

ura

1: Á

rvore de Problemas “Ine

ficiê

nci

a n

a U

tiliz

açã

o d

e R

ecu

rsos”, com suas conseqüências e causas.

Co

ns

eq

nc

ias

1 e 2 -

Planos

Municipais

(PM) mal

elaborados

9 - iniciativas

não

convergem

para

objetivos

comuns

3 - PM e

PPA que

não

aguardam

correspondê

n-cia entre

si

11 - alta

probabilidad

e de

ineficácia

nos

processos

de compras

4 e 5 -

obtenção de

recursos

aquém

do

necessário

8 -

ineficiência

no processo

de utilização

de recursos

e retrabalho

6,7 e 10 -

não

execução de

atividades

previstas

nos Planos

Municipais

Ca

us

as

7 - falta de

mecanism

o

adequado

para

disseminar

inform

a-

ção sobre

como

adquirir ou

remanejar

materiais

e serviços

na PMSP

1 - falta de

conhecime

nto para

elaboração

dos Planos

Municipais

de ação

(PM), a

partir do

referencial

teórico de

planejam

ento

estratégico

8 - falta de

conheci-

mento

sobre

processos

para

utilização

de recursos

na pmsp

para

compra de

materiais

ou serviços

2 - falta de

estrutura

funcional que

apóie a

elaboração

de Planos

Municipais

de ação

9 distancia-

mento entre

diversos

conheciment

os na PMSP

para

execução de

políticas

públicas e

execução

orçam

etária

3 - falta de

integração

dos

conceitos e

falta de

compatibiliza

ção dos

conteúdos

dos Planos

Municipais

com os

PPA,LDO e

LOA

10 -falta de

visão

sistêmica

que perm

itia

integrar as

inform

ações

existentes

sobre

execução

de recursos.

4 - falta de

conhecimento

sobre com

o

direcionar

recursos

internos à

pmsp para

execução de

ações

previstas nos

pma (PPA,

LDO e LOA

em PMA)

11 - falta de

preço

referencial

balizando

compras e

serviços

5 -falta de

conheci-

mento

sobre com

o

captar

recursos

externos à

PMSP

(como

delinear

projetos

para

pleitear

diferentes

fontes

12 - falta de

monitora-

mento e

avaliação

da

utilização

de

recursos,

conside-

rando sua

vinculação

com os

PMA, PPA,

LDO e LOA

6 - falta

de

mecanis

mo

operacio

nal para

utilização

dos

recursos

disponíve

is

Page 9: Projeto 19 Doc

9

Fig

ura

2:

Árvore de Soluções, com os fins

e os

meios

para a solução do problema central.

Fin

s

1 e 2 - PMA

melhor

elaborados e

baseados nos

referenciais

teóricos do

Planejamento

Estratégico

(PE) para

possibilitar a

efetividade das

ações

8 - ter

capacitado, pelo

menos dois

técnicos de cada

setor da PMSP,

sobre como

operacionalizar a

utilização de

recursos

3 - PMA e PPA

conceitualmen-

te interligados e

com conteúdos

compativeis

9 - Oficinas de

Simulação de

Com

pras oferecidas

em formato de CD-

rom a todos os

setores de cada um

dos orgãos da PMSP,

e também disponível

no portal, com

diversas situações

que aproximem

profissionais que

desenvolvem

atividades

administrativas e

técnicas na PMSP,

estim

ulando a visão

sistêm

ica da

instituição.

4 e-5 - ações de

captação de

recursos internos

profissionalizados

(pelo menos dois

técnicos de cada

um dos setores da

PMSP,e grupos

setoriais de apoio

ao Planejam

ento

Estratégico

implem

entados

em cada um

dos

orgãos da PMSP

10 - Com

ite

Supra –

Secretarial e

Núcleos es-

truturantes

para

eficiência na

utilização de

recursos

implantado

6 - Lista única de

ARP, atualizadas

automaticam

ente,

manual de instruçoes

dos diversos meios de

utilização de recursos,

consolidação de

legislação pertinente,

lista única de cursos

disponiveis na area,

compêndio de editais

nas diversas

modalidades de

licitação, termos de

aceite, lista única de

materias reutilizáveis,

manual para descar-

tar materiais

inserviveis, padrões

de preços referenciais

7 - Portal de

Acesso aos

Recursos que

integre

inform

ações

existentes

sobre utilização

de recursos

como

catalizador de

diversas

iniciativas da

PMSP, visando

facilitar as

tomadas de

decisões.

Me

ios

6 -

desenvolver

e manter

mecanismos

de acesso

aos recursos

disponiveis,

considerando

as diversas

especifidades

(adesões,

transfernenci

as,

contratações,

entre outros),

sob

coordenação

do com

itê

supra -

secretarial

1 - investir

em

capacitaçã

o de

servidores

para

elaboração

de PMA,

utilizando

os

referenciais

teóricos de

PE

7 -desenvolver

mecanismos

de

consolidação

das

inform

ações

existentes

para

dissem

inar

inform

ações

visando à

otimização de

utilização de

recursos

públicos

(aquisição ou

remanejament

o) num

único

portal - portal

de acesso aos

recursos públi-

cos

2 - criar e

implantar estrutura

funcional de apoio

para a elaboração

de planos

municipais de

ação (PMA), para

desenvolver

projetos de

interesse, para

obtenção de

recursos internos

e externos -

grupos setorial de

apoio ao PE, em

todos os orgãos

da PMSP, tanto

na adm

inistração

direta quanto na

indireta

8 - investir

em

capacitaçã

o sobre

como

utilizar

recursos

na PMSP

3 -

prom

over a

integração

dos

conceitos e

compatibiliz

ar os

conteudos

do PMA

com os

PPA, LD

O

e LO

A, por

meio de

diretrizes a

serem

determ

inad

as em nível

estratégico

9 - investir em

capacitação por

meio de Oficinas

de Simulação de

Com

pras, para

diminuir a

distância entre os

que desenvolvem

atividades

administrativas e

técnicas na PMSP,

estim

ulando a

visão sistem

ica da

instituição e

perm

itindo o

desenvolvimento

de com

petênciais

para a melhoria do

macroprocesso

(do planejamento

à execução de re-

cursos)

4 e 5 -

investir na

capactação

para ampliar

o acesso e a

captação de

recursos

internos

(como

transcrever

PPA, LDOe

LOA) e

externos

(como

elaborar

projetos

especificos

para pleitear

fontes de

financiament

o diversas

10 - criar um

comite supra-

secretarial para

eficiência na

utilização de

recursos para

efetivar o

monitoramento

e avaliação da

utilização de

recursos,

considerando

sua vinculação

com os PMA,

PPA, LD

O E

LOA, visando

uma gestão

mais eficiente

dos recursos

Page 10: Projeto 19 Doc

10

4. SELEÇÃO DO PROJETO

A partir da árvore de soluções foi possível elencar uma série de ações que,

se empreendidas, poderiam contribuir para o equacionamento do problema central,

podendo dar origem a projetos específicos. Para a seleção do projeto foi criada uma

planilha (Anexo I) que relacionava as ações citadas acima com alguns elementos de

análise de viabilidade (grau de governabilidade, grau de inovação, custos estimados,

necessidades e prazos) visando selecionar aquele que teria maior probabilidade de

ser implantado, após a análise de custo-benefício.

Na seqüência, para eleger o projeto a ser desenvolvido foram inicialmente

excluídas as ações que tinham baixo grau de governabilidade e tinham forte depen-

dência de decisão política para sua implantação, sendo estas marcadas pela cor

vermelha. Nada impede que, no futuro, tais ações possam vir a ser implantadas, o

que seria desejável para o enfrentamento do problema. As demais foram coloridas

em verde sendo agrupadas no mesmo projeto por serem consideradas como conte-

údos do “Portal de Acesso aos Recursos”.

Em síntese, a escolha do projeto foi baseada, então, em diversos critérios,

uns mais facilmente mensuráveis e objetivos, como os citados acima, mas também

na confiança de que se trata de um projeto inovador e que ao ser implantado poderá

contribuir com as inúmeras iniciativas para a aprimorar a gestão pública na cidade

de São Paulo.

5. DETALHAMENTO DO PROJETO

Para a descrição deste item foram elaborados o Quadro 1, contendo o deta-

lhamento das etapas do Projeto “Encurtando Distâncias: da Gestão Eficiente de

Recursos às Melhores Práticas na Administração Pública” e seus respectivos ele-

mentos de viabilização, bem como a Figura 3, contendo a Visão Geral do Portal de

Acesso aos Recursos, e seus principais aspectos, sejam estruturantes ou de conte-

údo, considerado como o catalisador dos demais itens discutidos no presente proje-

to.

Page 11: Projeto 19 Doc

11

Qu

ad

ro 1

- D

eta

lha

me

nto

da

s e

tap

as

do

Pro

jeto

Eta

pas

do P

roje

to

Necess

ida-

des

básicas

Cust

o

est

imado

Pro

gra

mação

Resp

onsá

veis

Pra

zo

pre

visto

1

Criar Comitê Supra-Secretarial

e Núcleos estruturantes

Decisão polí-

tica

N/A

Composição, Representatividade, A-

tribuições (gestão do projeto e da

operação), Forma de Trabalho, O

fi-

cialização

SGM - Gabinete do Pre-

feito

1 mês

2

Capacitar servidores para:

1. Elaboração do PMA, com a

utilização dos referenciais teóri-

cos do Planejamento Estratégi-

co, compatibilizando conceitos

e conteúdo dos planos munici-

pais com o PPA, LDO e LOA;

2. Conhecimento das diversas

modalidades de licitação e su-

as especificidades e elabora-

ção de projetos para pleitear

linhas de crédito e financiamen-

tos, ampliando o acesso e a

obtenção de recursos internos e

externos;

3. Desenvolvimento de compe-

tências para a melhoria do

macroprocesso (do planeja-

mento à execução de recur-

sos), de forma a estimular a vi-

são sistêmica da instituição e

diminuir a distância entre as ati-

vidades administrativas e técni-

cas na PMSP, por meio de ofici-

nas presenciais e à distância.

Instituição de

ensino com

competência

reconhecida

em Adminis-

tração Públi-

ca

610.320,0

0 1. 304 pessoas (34 SM

S, 18

SME + 5x(21 Secretarias, 6 Empresas

Municipais, 4 Autarquias) + 3x(2 Fun-

dações) + 3x(31 Subprefeituras)) res-

tantes +) x 40 Horas-aula x R$

30,00/pessoa/hora - R$ 364.800,00;

2. 304 pessoas (34 SM

S, 18 SM

E + 5x

(21 Secretarias, 6 Empresas Municipais,

4 Autarquias) + 3x (2 Fundações) + 3x

(31 Subprefeituras)) restantes +) x 16

Horas-aula x R$ 30,00/pessoa/hora -

R$ 145.920,00;

3.1 Presenciais: 111 pessoas (10 SM

S,

6 SM

E + 2x (21 Secretarias, 6 Empresas

Municipais, 4 Autarquias) + 1x (2 Fun-

dações) + 1x (31 Subprefeituras)) res-

tantes +) x 16 Horas-aula x R$

30,00/pessoa/hora - R$ 66.400,00

3.2 À Distância: 193 pessoas (24 SM

S,

12 SME + 3x (21 Secretarias, 6 Empre-

sas Municipais, 4 Autarquias) + 2x (2

Fundações) + 2x (31 Subprefeituras))

restantes +) x 16 Horas-aula x R$

15,00/pessoa/hora –

R$ 33.200,00;

Total de 10 turmas - 9 dias de 8 ho-

Núcleo de Capacitação

2 meses

Page 12: Projeto 19 Doc

12

Eta

pas

do P

roje

to

Necess

ida-

des

básicas

Cust

o

est

imado

Pro

gra

mação

Resp

onsá

veis

Pra

zo

pre

visto

ras/turma, m

inistrado de duas em du-

as turmas, perfazendo 45 dias úteis.

3

Desenvolver e atualizar conte-

údos para o Portal sobre: a)

elaboração de planos; b) re-

cursos disponíveis, consideran-

do as diversas modalidades

(adesões, transferências, con-

tratações, entre outros), conso-

lidando as informações exis-

tentes; c) do planejamento à

execução de recursos

Competên-

cia técnica

N/A

15 Grupos de Trabalho for-

mados por especialistas nas áreas re-

lativas aos conteúdos: Banco de Pre-

ços, Levantamento de Necessidades,

Licitações a Realizar, Atas de Registro

de Preços, Ventos, Capacitações, Ar-

tigos/Pesquisas, Manual de Utilização

da Página, Legislação, O

portunida-

des de financiamentos e convênios,

Disponibilidade de Recursos Físicos e

Financeiros

Núcleo de Desenvolvi-

mento de Solução Infor-

matizada e Núcleo de

Qualificação de Infor-

mação

6 meses

a partir

da apro-

vação

do Por-

tal, com

manu-

tenção

perma-

nente

4

Elaborar, editar e fixar conteú-

dos de capacitação sobre uti-

lização de recursos na PMSP

em diversos tipos de mídia pa-

ra distribuição na rede munici-

pal, bem como disponibilizá-los

no Portal

Competên-

cia técnica

?

Elaboração de Material e Edição pa-

ra internet e intranet e Fixação em

DVD e CD-ROM dos cursos: 1) Elabo-

ração de Planos Municipais a partir

dos referenciais teóricos do Planeja-

mento Estratégico; 2) As diversas

modalidades de Licitação e suas Es-

pecificidades - Oficinas de Simulação

de Compras; 3) Elaboração de Pro-

jetos para pleitos diversos de linhas de

crédito e financiamentos; 4) Do Pla-

nejamento à Execução dos Recursos.

Núcleo de Qualificação

de Informação

Page 13: Projeto 19 Doc

13

Eta

pas

do P

roje

to

Necess

ida-

des

básicas

Cust

o

est

imado

Pro

gra

mação

Resp

onsá

veis

Pra

zo

pre

visto

5

Desenvolver Portal de Acesso

aos Recursos Públicos da PMSP,

visando disseminar as informa-

ções consolidadas acerca do

tema (aquisições, remaneja-

mentos, doações etc.), de a-

cordo com as diretrizes do

Conselho Municipal de Infor-

mática - CMI

Especialistas

de TIC

300.000,0

0 2500 Horas-Homem x R$ 120,00/Hora

Núcleo de Desenvolvi-

mento de Solução Infor-

matizada

6 meses

a partir

da apro-

vação

6

Realizar Consulta Pública

Competên-

cia técnica

N/A

Solicitar sugestões entre potenciais

usuários do Portal (15 dias para poste-

rior incorporação ao projeto original)

SGM - Gabinete do Pre-

feito e Núcleo de Desen-

volvimento de Solução

Informatizada

15 dias

N/A = não se aplica

Fig

ura

3 - Visão Geral do Portal de Acesso aos Recursos e seus principais aspectos

Page 14: Projeto 19 Doc

14

Elabora

ção d

os P

lanos M

u-

nicip

ais (PM), com

os refe

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nciais d

o P

laneja

mento

Estraté

gico;

Licitação e

Elabora

ção d

e

Pro

jeto

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Oficin

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mulando a

visão sistê

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úblicos”,

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Info

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Pesquisa e

qualificação d

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os R

ecurs

os P

úbli-

cos”;

Consolidação e

estrutu

ração

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rmação.

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os d

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tam

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reas fim

; • “Feedback” d

os d

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men-

te e

indireta

mente

envolvi-

dos.

Page 15: Projeto 19 Doc

15

6. CRONOGRAMA EXECUTIVO

Mese

s do P

roje

to

Ord

em

A

tivid

ades

1 2

3 4

5 6

7 8

9

1 Criar Comitê Supra-Secretarial e Núcleos Estruturantes

2 Preparar os módulos e materiais para capacitação.

3 Capacitar servidores para elaboração dos Planos Municipais, com

os referenciais teóricos do Planejamento Estratégico

4 Capacitar servidores nas modalidades de licitação, elaboração

de projetos básicos, e busca de recursos externos, pleiteando fi-

nanciamentos

5 Elaborar, editar e fixar conteúdos de capacitação sobre utilização

de recursos na PMSP em diversos tipos de mídia para distribuição

na rede municipal, bem como disponibilizá-los no Portal

6 Capacitar servidores por meio de oficinas presenciais e à distância

para a m

elhoria do m

acroprocesso (do planejamento à execu-

ção de recursos), estimulando a visão sistêmica da instituição

7 Desenvolver e atualizar conteúdos sobre recursos disponíveis, con-

siderando as diversas modalidades (adesões, transferências, con-

tratações, entre outros), consolidando as informações existentes

8 Desenvolver Portal de Acesso aos Recursos Públicos da PMSP, dis-

seminando as informações consolidadas acerca de aquisições,

remanejamentos, doações etc.

9 Realizar Seminário para apresentação do "Portal de Acesso aos

Recursos" e encerramento do projeto

Page 16: Projeto 19 Doc

16

7. RECURSOS NECESSÁRIOS

E

sp

ecif

ica

ção

U

nid

ad

e

Serv

ido

res

Ho

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Cu

sto

Un

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Su

bto

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1)

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um

an

os

preparação de aula

preparação aula 1

1.304

40

20,00

1.043.200,00

preparação aula 2

2.304

16

15,00

552.960,00

preparação aula 3

hora/aula

111

16

15,00

26.640,00

subtotal

1.6

22.8

00,0

0

1.304

40

40,00

2.086.400,00

2.304

16

30,00

1.105.920,00

treinamento

hora/aula

111

16

30,00

53.280,00

su

bto

tal

3.2

45.6

00,0

0

2)

tecn

olo

gia

analista de sistemas

250

120

30.000,00

programador

250

60

15.000,00

analista web

hora/homem

250

80

20.000,00

su

bto

tal

65.0

00,0

0

3)

pro

du

tora

de v

ideo

curso em video /ata

SECOM

hora/equipe

50

100

5.000,00

su

bto

tal

5.0

00,0

0

4)

eq

uip

am

en

tos

computador

unidade

1

1.188,00

1.188,00

impressora m

ulti-

funcional

unidade

1

398,00

398,00

co

nsu

mo

- D

VD

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un

idad

e

10.0

000

0,6

3

6.3

00,0

0

subtotal

7.878,00

To

tal d

o p

roje

to

4.9

46.2

78,0

0

Page 17: Projeto 19 Doc

17

Page 18: Projeto 19 Doc

18

8. FONTES DE FINANCIAMENTO

Tendo em vista as necessidades enfrentadas na PMSP e refletindo sobre o A-

tual cenário exposto, foi delineado o presente projeto que propõe como principais

ações: desenvolvimento de software, capacitação dos agentes públicos e metodolo-

gia inovadora para elaboração e execução do orçamento público.

Obviamente, para que se torne viável a implantação deste projeto, será neces-

sário desembolso de recursos financeiros que possam custear todas as atividades e

fases do mesmo.

Conforme é de conhecimento da grande maioria dos agentes públicos que e-

xercem suas atividades na PMSP, e também da população da cidade, que soube dos

fatos por meio da mídia, no presente exercício a receita realizada pela Prefeitura frus-

trou as expectativas traçadas: o aumento nominal esperado de 15% traduziu-se em

apenas 5%, o que teve de ser mitigado com medidas que pudessem adequar as

despesas a uma receita inferior ao orçamento da cidade [15]. Na prática, com o agra-

vante do temor gerado pela crise global e sua influência na economia municipal, o a-

tual prefeito, Gilberto Kassab, se viu obrigado a fazer dois contingenciamentos no or-

çamento, o que impôs dificuldades extremas para a implantação de novos projetos,

que não estivessem na Agenda 2012.

Pelo fato de o projeto aqui tratado ter como perspectiva ser um facilitador para

a implantação de inúmeros projetos nas diversas unidades propõe-se que o mesmo

seja custeado inicialmente por fontes externas de financiamento até que possa ser

absorvido pela própria PMSP. São eles:

• Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios

Brasileiros (PNAFM), cujos recursos provêm do Banco Interamericano de Desen-

volvimento (BID), intermediado pelo Ministério da Fazenda e tendo como agente fi-

nanceiro a Caixa Econômica Federal [16].

Page 19: Projeto 19 Doc

19

• Programa de Modernização da Administração Tributária e Gestão dos Setores

Sociais Básicos (PMAT), que conta com recursos do Banco Nacional de Desenvol-

vimento Econômico e Social (BNDES) [17].

As tratativas para a obtenção de financiamento pelos dois programas estão

sendo conduzidas pela Secretaria Municipal de Finanças para outras finalidades e já

se encontram em estágio avançado na PMSP, sendo que o PMAT irá para a segunda

fase. Dessa forma, considera-se que o presente projeto tenha grande possibilidade

de receber parte destes recursos, após aprovação dos responsáveis pela condução

deste processo.

9. STAKEHOLDERS

Conforme citado anteriormente, não são raros os casos em que as unidades

orçamentárias da Prefeitura acabam por trabalhar isoladamente no desenvolvimento

de soluções pontuais, criando produtos que atendem necessidades especificas e que

exigiriam um alto grau de complexidade para reverter este processo em busca da in-

tegração. Com o objetivo de facilitar a condução do projeto, desde sua implantação

até sua operacionalização, foi idealizada a criação de um Comitê Supra-Secretarial, o

que possibilitaria a introdução da visão sistêmica neste cenário, uma vez que estabe-

leceria um nível hierárquico superior às Pastas da PMSP, iniciando a constituição dos

grupos que poderiam vir a influir na execução do projeto - os “stakeholders”.

O Comitê Supra-Secretarial seria constituído por ato normativo do Prefeito, se

constituindo como uma unidade de nível estratégico, liderado por um responsável

com hierarquia superior aos Secretários Municipais, o “sponsor” do projeto. Seria

composto pelos Secretários cujas Pastas teriam importante participação no projeto:

Modernização, Gestão e Desburocratização, Finanças, Planejamento, Saúde, Edu-

cação e Coordenação das Subprefeituras.

Além desse grupo, também seria constituído outro com papel tático-

operacional, que nomearia um líder responsável por cada uma das frentes do projeto:

Capacitação, Disseminação e Melhoria Contínua, Desenvolvimento de Solução In-

Page 20: Projeto 19 Doc

20

Comitê

Supra-Secretarial

Núcleo de

Capacitação

Núcleo de

Disseminação e

Melhoria Contínua

Núcleo de

Desenvolvimento

de Solução

Informatizada

Núcleo de

Qualificação da

Informação

formatizada, e Pesquisa e Qualificação de Informação, considerados os seus quatro

pilares estruturantes para o bom desenvolvimento do projeto.

Cada líder seria responsável por um subgrupo e comandaria suas atividades,

bem como efetuaria a coordenação da integração junto aos outros três líderes, das

interdependências (não entendi esta parte).

A figura 4 representa a estrutura funcional do projeto:

Figura 4: Stakeholders e estrutura funcional do projeto.

10. MONITORAMENTO DO PROJETO

O processo de monitoramento e controle do projeto deverá ocorrer sob os seguintes

aspectos: Escopo, Tempo, Recursos humanos, Qualidade, Comunicações, Riscos e

Aquisições (contrato) [18].

Escopo:

O escopo do projeto delimita o produto que será gerado a partir da sua im-

plementação. Todo o trabalho que é desenvolvido ao longo do projeto deve ser feito

com o exclusivo intuito de tornar real o produto proposto.

Page 21: Projeto 19 Doc

21

Na etapa inicial das especificações deverá ser proposto o conteúdo do esco-

po, bem como tudo o que é considerado fora dele. Tais discussões deverão ser leva-

das ao nível estratégico, de onde partirá a definição dos limites de escopo do projeto.

A partir daí, deverá ser gerada a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), com

todas as entregas que serão realizadas ao longo do desenvolvimento, enumerando

os principais marcos do projeto.

O monitoramento do escopo do projeto deverá ser feito com a avaliação do

andamento dos trabalhos em reuniões semanais, em que serão analisadas todas as

solicitações de mudança geradas, bem como a situação e previsão das entregas da

EAP.

Tempo:

O cronograma é a ferramenta básica de gerenciamento do tempo no projeto.

Deverá existir em dois níveis: cronograma executivo e detalhado. O primeiro serve

para acompanhamento das macro diretrizes do projeto, bem como para o nível estra-

tégico. O segundo é o artefato que deve estar sempre à mão do gestor técnico do

projeto, para o acompanhamento minucioso de cada etapa.

Reuniões semanais de avaliação do andamento do projeto, que incluirão não

apenas o assunto em pauta, deverão ser suficientes para monitorar o tempo, que é

um dos fatores determinantes para o sucesso em sua implementação.

Recursos Humanos:

O comprometimento total dos stakeholders é um dos mais importantes fato-

res de sucesso do projeto. Também é muito importante que os envolvidos conheçam

a situação do projeto em seu contexto mais amplo, mas com determinado nível de

aprofundamento que os permitam entender em qual contexto ou em qual etapa da

cadeia estão inseridos. Tal papel deverá ser desempenhado pelo Núcleo de Disse-

minação e Melhoria Contínua.

Reuniões quinzenais para breves apresentações das atividades (por volta de

5 a 10 minutos por núcleo de trabalho) serão realizadas com tal intuito, gerando sub-

Page 22: Projeto 19 Doc

22

sídios para que o Núcleo possa levar conhecimento sobre o projeto para as mais di-

versas áreas.

Qualidade:

As necessidades que originaram o projeto são seu norte e o objetivo final de

atendê-las deverá ser satisfeito quando da implantação. Assim, o excesso de forma-

lidade deverá ser evitado em prol do desenvolvimento do conteúdo propriamente dito,

mas documentações como relatórios essenciais, termos de aceite, atas das reuniões

que contenham decisões importantes, acordos de alteração de escopo e outras im-

portantes evidências de trabalho deverão ser produzidas e armazenadas em docu-

mentação própria do projeto, revestida de formalidades básicas capazes de demons-

trar a qualquer interessado o andamento dos trabalhos.

Toda a documentação gerada, como a supracitada e o acompanhamento de

indicadores (conforme item próprio) nas reuniões semanais e quinzenais são fatores

determinantes não só para a própria qualidade do projeto em si, mas também têm

implicações diretas num aspecto que é dos mais importantes: a eficiência na comuni-

cação do projeto.

Comunicações:

A comunicação eficiente é talvez o mais importante aspecto sob o qual de-

vemos nos preocupar, já que é o catalisador de aceleração dos processos. Toda in-

formação gerada no aspecto acima tratado deverá ser de conhecimento dos stake-

holders ao longo de todo o projeto, bem como a qualquer interessado.

Gerar comunicação de qualidade deve passar por uma distribuição eficiente

de informações, bem como sua disponibilização em ambiente físico e lógico adequa-

do e destinado exclusivamente ao projeto. São itens essenciais da comunicação efi-

ciente no projeto: o estabelecimento de relacionamento, a satisfação dos stakehol-

ders, a motivação da equipe e o tratamento de conflitos e expectativas.

Page 23: Projeto 19 Doc

23

Riscos:

Todo projeto deve abranger o controle eficiente dos riscos que o ameaçam. O

mapeamento de riscos internos e externos ao projeto deverá ser formalizado e a-

companhado em todo seu decorrer, bem como medidas propostas para sua mitiga-

ção.

Em se tratando de um projeto como este, que atravessa diversos processos,

áreas de interesse e até Pastas, é muito importante a implantação do Comitê Supra-

Secretarial e seu acompanhamento das minúcias do projeto, bem como a tomada á-

gil de decisões estratégicas quando necessário.

Gerenciamento de Contratos:

O contrato e a proposta em que é baseado são as diretrizes básicas do proje-

to, e como tal devem ser respeitados em minúcias. Seus itens básicos devem ser

demonstrados a todos os diretamente envolvidos no projeto, mas de maneira que as

formalidades não venham a se sobrepor à visualização do objetivo final dos traba-

lhos, que é o desenvolvimento do conteúdo do projeto para sua implementação.

11. INDICADORES DE EXECUÇÃO E FORMAS DE VERIFICAÇÃO

O desempenho de todas as etapas de implantação do presente projeto, isto é a ges-

tão do seu processo de implantação, deverá ser monitorado por meio da identificação

e caracterização de indicadores de estrutura (física, material e humana), processos e

resultados, passando pelas etapas de medição, tratamento estatístico, monitoramen-

to e análise.

Nesta fase de apresentação do projeto, foram selecionados apenas alguns

exemplos de indicadores de cada tipo como ilustração do futuro Painel de Monitora-

mento do Desempenho do Projeto “Encurtando Distâncias: da Gestão Eficiente de

Recursos às Melhores Práticas na Administração Pública”, a ser constituído.

Page 24: Projeto 19 Doc

24

11(a) Indicador de Satisfação do Usuário do “Portal de Acesso aos Re-

cursos”

Descrição: Indicador de grau de satisfação do usuário do Portal, a partir de

uma amostra aleatória previamente definida, diretamente ligada ao volume de aces-

sos observado nos meses – três, seis, nove e doze de implantação do Portal. Por e-

xemplo, seria solicitado aos usuários, que tivessem efetuado o 100º, 200º, 300º a-

cessos que respondessem a um questionário eletrônico, que resultaria na distribuição

representativa desta amostra em cinco níveis (péssimo, ruim, regular, bom e excelen-

te), visando possível remodelagem na concepção do portal.

Método de Cálculo: Questionário consolidado por grau de satisfa-

ção/número total de servidores que acessaram ao Portal num determinado período x

100.

11(b) Indicador de Otimização Financeira:

Descrição: Indicador de suma importância, do qual será obtido o desconto

dos preços praticados dos bens ou serviços em relação aos novos preços praticados

após a implantação do Portal. Somente serão analisados os itens A da Curva ABC de

Bens e Serviços, e este indicador tem como objetivo verificar qual o nível de descon-

to obtido no preço após a implantação do Portal, sendo que quanto maior o percen-

tual negativo, melhor será sua performance.

Método de cálculo: Preço Atual do Bem ou Serviço -1 x 100/ Preço Anterior do Bem ou Serviço

11(c) Indicador de acompanhamento do desempenho do Comitê Supra-

Secretarial

Descrição: Tendo em vista a importância do referido Comitê para a implan-

tação bem sucedida o projeto, e sendo escolhidas como método de trabalho as reu-

niões periódicas do mesmo para diversas finalidades, foram sugeridos os indicadores

de processo abaixo:

Métodos de Cálculo: Nº de reuniões do Comitê Supra-Secretarial realiza-

das/nº de reuniões previstas x 100

Nº de documentos analisados/nº de documentos disponíveis x 100

Page 25: Projeto 19 Doc

25

11(d) Indicadores de abrangência de capacitação de servidores da

PMSP, por temas específicos, em relação ao Projeto

Descrição: Considerando que o sucesso do Projeto dependerá de servidores

com conhecimento específicos, iniciando pela fase de Elaboração de Planos Munici-

pais para a posterior elaboração de um orçamento de qualidade, foram sugeridos os

três indicadores abaixo:

Métodos de Cálculo:

Nº de servidores capacitados para Elaboração de Planos Municipais, de a-

cordo com os referenciais teóricos do planejamento estratégico/nº de servidores pre-

vistos para esta capacitação x 100

Nº de servidores capacitados para a elaboração de projetos para pleitear re-

cursos de fontes externas/nº de servidores previstos para esta capacitação x 100

Nº de servidores capacitados para utilizar de maneira adequada as diversas

formas de licitação de bens e produtos /nº de servidores previstos para esta capaci-

tação x 100

11(e) Indicador de Requisição de Capacitação Temática Por Módulos

Descrição: Esse indicador tem como finalidade verificar o número se servi-

dores que requisitam estes módulos em mídia eletrônica em relação ao mês anterior,

obtendo-se desta forma o seu crescimento ou redução da intensidade das requisi-

ções mensalmente.

Método de cálculo: Indicador de Requisição: Mês Atual/ Mês Anterior -1 x

100

11(f) Indicador de Mensuração de Utilização das Ferramentas de Capaci-

tação

Descrição: Este indicador tem como o objetivo mensurar o tempo que o usu-

ário permanece conectado na ferramenta de educação on-line em relação ao tempo

total do curso via Portal, a leitura do indicador é de quanto mais próximo do tempo to-

Page 26: Projeto 19 Doc

26

tal do curso o usuário estiver conectado melhor será performance deste índice indi-

cando o interesse dos usuários em se capacitar, este indicador terá periodicidade

mensal.

Método de cálculo: Indicador de Mensuração da Ferramenta de Captação:

Tempo Acessado/ Tempo da Capacitação x 100

Page 27: Projeto 19 Doc

27

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Gitman, 1997 apud Natividade, CA, Revista Técnica FIPEP, Sâo Paulo, SP.

V.4, n.1p. 23-36, jan/jun2004

2. http://www.capital.sp.gov.br/portalpmsp/do/orgaos?op=viewForm&coTipoUnida

de=3

3. Mussak, E. A nova competência. Revista Você S/A, setembro de 2009. http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/nova-competencia 497465.shtml 4. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade

5. htpp://www.seade.gov.br/produtos/msp/tabelas_sintese.htm

6. Limena, MMC. Cidades complexas do Século XXI – Ciência, técnica e arte. São

Paulo em Perspectiva, 15 (3) 2001, p. 37-44

- http://www.scielo.br/pdf/spp/v15n3/a06v15n3.pdf

7. http://www9.senado.gov.br/portal/page/portal/orcamento_senado

DECRETO Nº 6.601, DE 10 DE OUTUBRO DE 2008. Dispõe sobre a gestão do

Plano Plurianual 2008-2011 e de seus programas –

8. http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/plano_plurianu

al/modelo_gestao/081118_PPA_MG_dec_6601.pdf (15/11/09)

9. http://www.planejamento.gov.br/secretaria.asp?cat=227&sec=24 –

Decreto nº 6929 de 06/08/09, publicado no DOU de 07/08/09

10. http://netopedia.tripod.com/diversos/definicoes_economia.htm

11. http://www.compras.es.gov.br/VisualizarArtigos.aspx?SecaoID=4

12. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=939

13. http://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability

14. Declev Reynier Dib-Ferreira http://diariodoprofessor.com

15. Máximo, L. VALOR - Imprensa Oficial – 18/09/2009

16. http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_comercial/municipal/modernizacao_gestao_p

ublica/pnafm/index.asp

17. http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_comercial/municipal/modernizacao_gestao_p

ublica/pmat/index.asp

18. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK®),

19. 4ª Edição, 2004, adaptado

Page 28: Projeto 19 Doc

28

AN

EX

O 1 - Quadro de análise de viabilidade dos potenciais projetos propostos para a solução do problema “I-

neficiência na Utilização de Recursos”.

A

lis

e d

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n-

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vis

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Gra

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e

ino

va

çã

o

1

Investir em capacitação de servi-

dores para elaboração do PMA,

com a utilização dos referenciais

teóricos do Planejam

ento Estra-

tégico

médio

Especia-

lista em

Planeja-

mento Es-

tratégico

364.800,00

304 pessoas (34 SMS, 18 SME +

5x(21 Secretarias, 6 Empresas Mu-

nicipais, 4 Autarquias) + 3x(2 Funda-

ções) + 3x(31 Subprefeituras)) res-

tantes +) x 40 Horas-aula x R$

30,00/pessoa/hora

SMG

2 m

eses

alto

2

Criar e im

plantar estrutura fun-

cional de apoio tanto para a ela-

boração de planos municipais

(PMA) quanto para desenvolver

projetos de interesse, para ob-

tenção de recursos internos e ex-

ternos - grupo setorial de apoio

ao PE, tanto na administração di-

reta quanto na indireta

baixo

Decisão

política e

compe-

tência

técnica

2 Técnicos x R$ 3.000,00/mês + in-

fraestrutura

SGM /

SMG

alto

3

Investir na capacitação para am-

pliar o acesso e a obtenção de

recursos internos e externos

médio

Compe-

tência

técnica

145.920,00

304 pessoas (34 SMS, 18 SME + 5x

(21 Secretarias, 6 Empresas Munici-

pais, 4 Autarquias) + 3x (2 Funda-

ções) + 3x (31 Subprefeituras)) res-

tantes +) x 16 Horas-aula x R$

30,00/pessoa/hora

SF /

SEMPLA /

SMG

2 m

eses

após

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térm

ino

do item

1

alto

Page 29: Projeto 19 Doc

29

A

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iab

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Po

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cia

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tos

Gra

u d

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Pro

gra

ma

ção

R

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po

n-

ve

is

Pra

zo

pre

vis

to

Gra

u d

e

ino

va

çã

o

4

Desenvolver e manter atualiza-

dos conteúdos sobre: a) elabora-

ção de planos ; b) recursos dis-

poníveis, considerando as diver-

sas especificidades (adesões,

transferências, contratações...)

sob coordenação do Comitê Su-

pra-Secretarial, consolidando as

inform

ações existentes para dis-

seminá-las, por meio eletrônico,

visando à otim

ização da utiliza-

ção de recursos públicos (aquisi-

ção, remanejamento, doação,

etc); c) do planejamento à exe-

cução de recursos.

médio

Compe-

tência

técnica

N/A

15 Grupos de Trabalho form

ados por

especialistas nas áreas relativas aos

conteúdos: Banco de Preços, Levan-

tamento de Necessidades, Licita-

ções a Realizar, Atas de Registro de

Preços, Ventos, Capacitações, Arti-

gos/Pesquisas, Manual de Utilização

da Página, Legislação, Oportunida-

des de financiamentos e convênios,

Disponibilidade de Recursos Físicos

e Financeiros

SF / SMG

/ SEMPLA

6 m

eses

a partir

da apro-

vação

do Por-

tal, com

manu-

tenção

perm

a-

nente

Alto

5

Desenvolver “Portal de Acesso

aos Recursos” da PMSP, de a-

cordo com as diretrizes do Con-

selho Municipal de Inform

ática -

CMI, e gerido por um

Comitê Su-

pra-Secretarial a ser criado

médio

Especia-

listas de

TIC

300.000,00

2500 Horas-Hom

em x R$

120,00/Hora

SMG/SF

6 m

eses a

partir da

aprovação

Alto

Page 30: Projeto 19 Doc

30

A

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ção

R

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n-

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Pra

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pre

vis

to

Gra

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ino

va

çã

o

6

Criar Comitê Supra-Secretarial e

Núcleos Estruturantes para gerir

e operacionalizar o Portal

Baixo

Decisão

política

N/A

Composição, Representatividade,

Atribuições, Form

a de Trabalho, Ofi-

cialização

SGM

1 m

ês

Alto

7

Elaborar, editar e fixar conteúdos

de capacitação sobre utilização

de recursos na PMSP em diver-

sos tipos de mídia para distribui-

ção na rede municipal, bem

co-

mo disponibilizar os conteúdos

no Portal

Médio

Compe-

tência

técnica

5.000,00

Elaboração de Material e Edição pa-

ra internet e intranet e Fixação em

DVD e CD-ROM dos cursos: 1) Ela-

boração de Planos Municipais a par-

tir dos referenciais teóricos do Plane-

jamento Estratégico; 2) As diversas

modalidades de Licitação e suas Es-

pecificidades - Oficinas de Simula-

ção de Com

pras; 3) Elaboração

de Projetos para pleitos diversos de

linhas de crédito e financiamentos;

4) Do Planejamento à Execução dos

Recursos.

SEMPLA /

SF / SMG

1

1 m

ês

Médio

8

Investir em capacitação por meio

oficinas presenciais e à distância,

para estimular a visão sistêmica

da instituição e perm

itir o desen-

volvimento de com

petências para

a m

elhoria do m

acroprocesso (do

Médio

Compe-

tência

técnica

99.600,00

Presenciais: 111 pessoas (10 SMS,

6 SME + 2x (21 Secretarias, 6 Em-

presas Municipais, 4 Autarquias) +

1x (2 Fundações) + 1x (31 Subpre-

feituras)) restantes +) x 16 Horas-

aula x R$ 30,00/pessoa/hora

SEMPLA /

SF / SMG

1

1 m

ês

Alto

Page 31: Projeto 19 Doc

31

A

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Ne

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Cu

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R$

Pro

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ção

R

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po

n-

ve

is

Pra

zo

pre

vis

to

Gra

u d

e

ino

va

çã

o

planejam

ento à execução de re-

cursos), diminuindo a distância

entre as atividades adm

inistrati-

vas e técnicas na PMSP

À Distância: 193 pessoas (24 SMS,

12 SME + 3x (21 Secretarias, 6 Em-

presas Municipais, 4 Autarquias) +

2x (2 Fundações) + 2x (31 Subpre-

feituras)) restantes +) x 16 Horas-

aula x R$ 15,00/pessoa/hora

9

Criar um Comitê Supra-

secretarial para eficiência na uti-

lização de recursos, que efetive o

monitoramento e a avaliação da

utilização, considerando sua vin-

culação com os PPA, LDO, LO

A

e PMA

baixo

Decisão

política

N/A

SMG / SF

/ SEMPLA

/ SMS /

SME

Alto

Legenda:

Projetos a serem desenvolvidos em

outra oportunidade

Projetos que, por guardarem relação entre si, foram selecionados para desenvolvimento de um projeto único: "Encurtando Distâncias: da G

estão Eficiente de

Recursos às Melhores Práticas"

Page 32: Projeto 19 Doc

32

13. Glossário

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

EAP – Estrutura Analítica de Projeto

FUNDAP – Fundação de Desenvolvimento Administrativo

LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA - Lei Orçamentária Anual

PE = Planejamento Estratégico

PMA = Plano Municipal de Ação

PMAT - Programa de Modernização da Administração Tributária e Gestão

dos Setores Sociais Básicos

PMSP - Prefeitura do Município de São Paulo

PNAFM - Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos

Municípios Brasileiros

PPA - Plano Plurianual

ARP - Ata de Registro de Preços

SEMPLA - Secretaria Municipal de Planejamento