página sindical do diário de são paulo - 28 de agosto de 2014 - força sindical

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do ‘Projeto Vizinhança Solidária’. Será levada para a mesa de negociação a exigência de que seja acrescido 8% ao salário dos mesmos a partir do mo- mento em que o condomínio aderir ao Projeto. O Projeto Vigilância Solidária é uma iniciativa de policiamento comunitá- rio em conjunto com parceiros sociais da comunidade. Consiste na intera- ção das pessoas que convivem com as que moram na comunidade, ten- do por objetivo reduzir os índices de criminalidade em nossa região. Além de oferecer dicas e informações im- portantes sobre segurança básica, o Projeto possibilita à comunidade de- senvolver o espírito de solidariedade, redobrando a atenção contra o crime. Ferrari: “Na primeira reunião devemos definir o cronograma da negociação” O Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de São Paulo (Sindifícios) resolveu mudar a Campanha Salarial neste ano. “Decidi- mos fazer assembleias para elaborar a pauta de reivindicações nas Zonas Norte, Sul, Leste e Oeste de São Pau- lo. A categoria compareceu, deu su- gestões e, mais importante, aprovou a pauta e nos deu aval para a nego- ciação com os patrões”, declara Paulo Ferrari, presidente do Sindicato. Em julho foram realizadas assem- bleias nas Zonas Norte, Sul, Oeste e Centro, com um número recorde de participantes. Em todas elas não foram só debatidos os anseios da categoria, mas a realidade do País para que as negociações sejam firmes, com exi- gências reais e fundamentadas. Com data-base em 1º de outubro, os trabalhadores reivindicam 12% de rea- juste (inflação mais aumento real). “En- tregamos a pauta aos patrões no dia 10 e estamos aguardando a primeira reu- nião para definirmos o cronograma de negociações”, diz Ferrari. Uma grande novidade na pauta deste ano é que seja reconhecido o traba- lho desempenhado pelos funcionários que atuem nos edifícios que participam Foto: Arquivo Sindifícios Reuniões complexas com o patronal e no TRT garantem reajustes Evento discutirá o tema “A Mulher Negra no Mercado de Trabalho” Foto: Arquivo Sindicato Foto: Divulgação Após duras negociações e várias reu- niões no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), o Sindicato dos Eletricitá- rios de São Paulo, com o auxílio do Núcleo de Conciliação em Dissídios Coletivos, coordenado pela desem- bargadora Ivani Bramante, encerrou as negociações dos ACT´s (Acordos Coletivos de Trabalho) das empre- sas Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) e Cesp (Cia. Energé- tica de São Paulo). Os reajustes salariais foram de 5,36% para a Cesp e de 6,37% para a Emae. Para benefícios, os índices atingiram Empregados em Edifícios em Campanha Salarial Sindicato leva em conta a realidade do País para que as negociações sejam firmes ELETRICITÁRIOS Trabalhadores da Emae e Cesp fecham acordo salarial em São Paulo Trabalho Publieditorial Será realizado em Piracicaba o 2º Encon- tro das Mulheres Negras Latino-ameri- canas e Caribenhas. “O evento aconte- cerá no dia 26 de setembro, e nele vamos debater o tema “A Mulher Negra no Mer- cado de Trabalho”, disse Adney Araújo de Abreu, diretor do Sindicato dos Trabalha- dores nas Indústrias da Alimentação de Piracicaba. Cidade realiza 2º Encontro das Mulheres Negras PIRACICABA 18% para os trabalhadores da Cesp e para os trabalhadores da Emae, 20% no vale-alimentação e 15% no vale-refeição. As propostas foram apreciadas e deliberadas pelos tra- balhadores, que aprovaram os Acor- dos Coletivos. O Sindicato mais uma vez contou com o apoio e a mobilização dos trabalha- dores e, juntos, fechamos um acordo que favorece a categoria. “Somente de forma organizada e estruturada conseguimos alcançar o êxito”, afir- ma Celso Luis de Souza, presidente dos Eletricitários de São Paulo. www.fsindical.org.br facebook.com/CentralSindical twitter.com/centralsindical “Vão participar do encontro integrantes da Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e a sindicalista Neuza Barbosa, diretora da Fetiasp (Federação dos Trabalhado- res nas Indústrias da Alimentação do Estado de SP). A dirigente também es- tará representando a Uita – União Inter- nacional dos Trabalhadores da Alimen- tação – no evento. “No final do Encontro vamos elaborar a Carta de Piracicaba, que será entregue às autoridades do município e às Centrais Sindicais”, informa Adney Abreu. A desindustrialização – circuns- tância que vem sendo veemente e frequentemente combatida pela Força Sindical e pelas de- mais Centrais é um processo de mudança social e econômica causada pela eliminação ou pela redução da capacidade indus- trial ou dos empregos em um país ou região. E não há quaisquer dúvidas de que o Brasil atravessa um pro- cesso contínuo de desindustria- lização, especialmente no que se refere à indústria de transfor- mação, que na década de 1980 respondia por 33% do PIB e hoje representa apenas 16% (apenas nos últimos cinco anos o comér- cio exterior desse setor passou de um superávit para um défi- cit de 65 bilhões de dólares). Ou seja: só não enxerga a desindus- trialização brasileira quem não quer enxergar. É indispensável que se contro- le o câmbio e que se reduza a taxa básica de juros, entre ou- tras medidas. Mas a falta de uma política econômica eficaz, de planejamento, investimen- tos e incentivos que objetivem a igualdade de condições entre os produtos nacionais e estran- geiros deverão trazer, no curto e médio prazos, situações ainda mais deterioradas para as in- dústrias e para os trabalhadores do que as que hoje vivenciamos. Se as coisas não forem assim, a nau brasileira ficará à deriva! Miguel Torres Presidente da Força Sindical Desindustrialização: a nau brasileira à deriva! OPINIÃO SINDIFÍCIOS Pauta da Campanha Salarial 2014 Zeladores Porteiros Vigias Cabineiros Ascensoristas Garagistas Manobristas Faxineiros e demais Reajuste Salarial para quem recebe acima do piso – 12% R$ 1.200,40 R$ 1.149,97 R$ 1.099,46 Pisos Salariais Cesta básica – R$ 204,00

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Empregados em Edifícios em Campanha Salarial; Opinião Miguel Torres: 'Desindustrialização: a nau brasileira à deriva!'; Eletricitários: 'Trabalhadores da Emae e Cesp fecham acordo salarial em SP'; Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Piracicaba realiza o o 2º Encontro das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas.

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Page 1: Página sindical do Diário de São Paulo - 28 de agosto de 2014 - Força Sindical

do ‘Projeto Vizinhança Solidária’. Será levada para a mesa de negociação a exigência de que seja acrescido 8% ao salário dos mesmos a partir do mo-mento em que o condomínio aderir ao Projeto.O Projeto Vigilância Solidária é uma iniciativa de policiamento comunitá-rio em conjunto com parceiros sociais da comunidade. Consiste na intera-ção das pessoas que convivem com as que moram na comunidade, ten-do por objetivo reduzir os índices de criminalidade em nossa região. Além de oferecer dicas e informações im-portantes sobre segurança básica, o Projeto possibilita à comunidade de-senvolver o espírito de solidariedade, redobrando a atenção contra o crime.

Ferrari: “Na primeira reunião devemos definir o cronograma da negociação”

O Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios de São

Paulo (Sindifícios) resolveu mudar a Campanha Salarial neste ano. “Decidi-mos fazer assembleias para elaborar a pauta de reivindicações nas Zonas Norte, Sul, Leste e Oeste de São Pau-lo. A categoria compareceu, deu su-gestões e, mais importante, aprovou a pauta e nos deu aval para a nego-ciação com os patrões”, declara Paulo Ferrari, presidente do Sindicato.Em julho foram realizadas assem-bleias nas Zonas Norte, Sul, Oeste e Centro, com um número recorde de participantes. Em todas elas não foram só debatidos os anseios da categoria, mas a realidade do País para que as negociações sejam firmes, com exi-gências reais e fundamentadas.Com data-base em 1º de outubro, os trabalhadores reivindicam 12% de rea-juste (inflação mais aumento real). “En-tregamos a pauta aos patrões no dia 10 e estamos aguardando a primeira reu-nião para definirmos o cronograma de negociações”, diz Ferrari.Uma grande novidade na pauta deste ano é que seja reconhecido o traba-lho desempenhado pelos funcionários que atuem nos edifícios que participam

Foto: Arquivo Sindifícios

Reuniões complexas com o patronal e no TRT garantem reajustes

Evento discutirá o tema “A Mulher Negra no Mercado de Trabalho”

Foto: Arquivo Sindicato

Foto: Divulgação

Após duras negociações e várias reu-niões no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), o Sindicato dos Eletricitá-rios de São Paulo, com o auxílio do Núcleo de Conciliação em Dissídios Coletivos, coordenado pela desem-bargadora Ivani Bramante, encerrou as negociações dos ACT´s (Acordos Coletivos de Trabalho) das empre-sas Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) e Cesp (Cia. Energé-tica de São Paulo).Os reajustes salariais foram de 5,36% para a Cesp e de 6,37% para a Emae. Para benefícios, os índices atingiram

Empregados em Edifícios em Campanha SalarialSindicato leva em conta a realidade do País para que as negociações sejam firmes

ELETRICITÁRIOS

Trabalhadores da Emae e Cesp fecham acordo salarial em São Paulo

TrabalhoPublieditorial

Será realizado em Piracicaba o 2º Encon-tro das Mulheres Negras Latino-ameri-canas e Caribenhas. “O evento aconte-cerá no dia 26 de setembro, e nele vamos debater o tema “A Mulher Negra no Mer-cado de Trabalho”, disse Adney Araújo de Abreu, diretor do Sindicato dos Trabalha-dores nas Indústrias da Alimentação de Piracicaba.

Cidade realiza 2º Encontro das Mulheres Negras

PIRACICABA

18% para os trabalhadores da Cesp e para os trabalhadores da Emae, 20% no vale-alimentação e 15% no vale-refeição. As propostas foram apreciadas e deliberadas pelos tra-balhadores, que aprovaram os Acor-dos Coletivos.O Sindicato mais uma vez contou com o apoio e a mobilização dos trabalha-dores e, juntos, fechamos um acordo que favorece a categoria. “Somente de forma organizada e estruturada conseguimos alcançar o êxito”, afir-ma Celso Luis de Souza, presidente dos Eletricitários de São Paulo.

www.fsindical.org.br

facebook.com/CentralSindical

twitter.com/centralsindical

“Vão participar do encontro integrantes da Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central e a sindicalista Neuza Barbosa, diretora da Fetiasp (Federação dos Trabalhado-res nas Indústrias da Alimentação do Estado de SP). A dirigente também es-tará representando a Uita – União Inter-nacional dos Trabalhadores da Alimen-tação – no evento.“No final do Encontro vamos elaborar a Carta de Piracicaba, que será entregue às autoridades do município e às Centrais Sindicais”, informa Adney Abreu.

A desindustrialização – circuns-tância que vem sendo veemente e frequentemente combatida pela Força Sindical e pelas de-mais Centrais – é um processo de mudança social e econômica causada pela eliminação ou pela redução da capacidade indus-trial ou dos empregos em um país ou região.E não há quaisquer dúvidas de que o Brasil atravessa um pro-cesso contínuo de desindustria-lização, especialmente no que se refere à indústria de transfor-mação, que na década de 1980 respondia por 33% do PIB e hoje representa apenas 16% (apenas nos últimos cinco anos o comér-cio exterior desse setor passou de um superávit para um défi-cit de 65 bilhões de dólares). Ou seja: só não enxerga a desindus-trialização brasileira quem não quer enxergar.É indispensável que se contro-le o câmbio e que se reduza a taxa básica de juros, entre ou-tras medidas. Mas a falta de uma política econômica eficaz, de planejamento, investimen-tos e incentivos que objetivem a igualdade de condições entre os produtos nacionais e estran-geiros deverão trazer, no curto e médio prazos, situações ainda mais deterioradas para as in-dústrias e para os trabalhadores do que as que hoje vivenciamos.Se as coisas não forem assim, a nau brasileira ficará à deriva!

Miguel TorresPresidente

da Força Sindical

Desindustrialização: a nau brasileira à deriva!

OPINIÃO

SINDIFÍCIOS

Pauta da Campanha Salarial 2014

Zeladores Porteiros Vigias Cabineiros Ascensoristas Garagistas Manobristas Faxineiros e demais

Reajuste Salarial para quem recebe acima do piso – 12%

R$ 1.200,40

R$ 1.149,97

R$ 1.099,46

Pis

os S

alar

iais

Cesta básica – R$ 204,00