oabrj - tribuna do advogado de setembro de 2012

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ANO IV Setembro/2012 Número 8 Seccional cria maior rede de cursos telepresenciais do Rio de Janeiro OAB/RJ vai transmitir aulas simultaneamente para 42 pontos no estado, via satélite. Alunos assistirão ao vivo e poderão fazer perguntas ao professor por um programa de computador. Segundo o diretor da ESA, Renan Aguiar, a ideia é “encurtar distância entre a capital e o interior”. Página 5 O diretor da ESA, Renan Aguiar n Colégio de Presidentes Realizado em Vassouras nos dias 4 e 5 de agosto, evento teve como tema principal a defesa das prerrogativas dos advogados. Página 4 n Nova Friburgo Com verba doada por colegas, subseção comprou kits de móveis e eletrodomésticos para famílias desabrigadas pelas chuvas. Página 6

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OABRJ - Tribuna do Advogado

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ANO IV Setembro/2012 Número 8

Seccional cria maior redede cursos telepresenciais do Rio de Janeiro

OAB/RJ vai transmitir aulas simultaneamente para 42 pontos no estado, via satélite. Alunos assistirão ao vivo e poderão fazer perguntas ao professor por um programa de computador. Segundo o diretor da ESA, Renan Aguiar, a ideia é “encurtar distância entre a capital e o interior”.

Página 5O diretor daESA, Renan Aguiar

n Colégio de PresidentesRealizado em Vassouras nos dias 4 e 5 de agosto, evento teve como tema principal a defesa das prerrogativas dos advogados. Página 4

n Nova FriburgoCom verba doada por colegas, subseção comprou kits de móveis e eletrodomésticos para famílias desabrigadas pelas chuvas. Página 6

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 2

OAB/RJ aciona Corregedoria do TJ contra juízesn Campo Grande

Mauro Pereira

Após receber um abaixo-assinado de advogados de Campo Grande, com denúncias contra a juíza Luciana Santos Teixeira, do XXVI Juizado Especial Cível Regional, e o juiz auxiliar da serventia Cláudio Rodrigues, o presidente

da subseção, Mauro Pereira, levou o caso à Seccional, que, baseada nos indícios de irregularidades, decidiu ingressar com representação contra os magistrados na Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

A indignação dos advogados tem relação com uma ação de Luciana iniciada em julho contra a TAM Linhas Aéreas, devido a um atraso em um voo. Segundo Pereira, a suspeita é que a juíza teria se valido do cargo que ocupa para obter supostos privilégios no processo particular em questão. “Apesar de ela residir na Zona Sul e o escritório da empresa ficar no Centro, os autos foram distribuídos no XXVI JEC”, afirma ele, apoiado pelo presidente da OAB/RJ, Wadih Damous: “Evidentemente não é recomendável que um juiz se valha

Luciana Santos Teixeira“Em 09/07/2012, distribuí a de-

manda junto ao NADAC, núcleo que cuida da distribuição dos processos nos Juizados Especiais Cíveis de Campo Grande, em razão de meu domicílio pro-fissional ser em Campo Grande. Como sou servidora pública, o juízo é compe-tente, nos termos do art. 76 do Código Civil e do Enunciado 2.2.3 do Aviso 23/2008 (Consolidação de Enunciados Jurídicos de Juizados).

Como a demanda foi distribuída para o Juizado onde atuo, prontamente declarei-me impedida para atuar no feito, o que implicou na necessária retirada de pauta da audiência desig-nada no ato da distribuição, que seria presidida por juiz leigo diretamente por mim supervisionado.

O Dr. Cláudio Ferreira Rodrigues auxilia o XXVI Juizado, realizando au-diências em caráter de mutirão. Desta forma, o Dr. Cláudio incluiu minha demanda na pauta de mutirão do dia 30/07/2012, que consistia em 82 Audiências de Conciliação, Instrução e Julgamento, todas em caráter antecipa-do. No dia 30/07/2012, o Dr. Cláudio julgou apenas demandas que haviam

sido distribuídas entre maio e julho de 2012, sendo que cinco outros proces-sos possuíam a exata mesma data de distribuição da demanda em que figuro como autora.

O XXVI Juizado tem adotado a prática de antecipar audiências que são julgadas como ACIJ (Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento) em razão do significativo aumento na dis-tribuição de demandas nos Juizados de Campo Grande. Caso não estivéssemos adotando esta prática, os prazos para a realização de audiências estariam sendo demasiadamente alargados.”

Cláudio Rodrigues“Não é razoável, proporcional ou

compreensível a preocupação da Pro-curadoria da OAB-RJ. Inicialmente em razão de a Egrégia Corregedoria Geral de Justiça de nosso Tribunal haver se ante-cipado e requisitado informações sobre o ocorrido, que já foram prestadas. Depois que a situação alardeada não comportou nenhuma irregularidade.

Abstenho-me de lhe explicar o motivo pelo qual o processo judicial foi distribu-ído ao XXVI Juizado Especial Cível. Para tanto é bastante um exame superficial

das normas sobre competência previstas no Código de Processo Civil, no Código Civil, na Lei 8.078/1.990, no Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado do Rio de Janeiro e na Consolidação das Normas da Corregedoria Geral de Justiça, quando então seria facilmente possível compreender que nas relações de consu-mo a escolha do foro é do consumidor e que o Servidor Público possui domicílio necessário no lugar em que permanente-mente estiver em exercício.

Superada a questão da distribuição eletrônica (...) uma vez que a colega de profissão estava há mais de dois anos em exercício no Fórum Regional de Campo Grande, possuindo aqui seu domicílio necessário.

Por outro lado, nenhum cartório é incompetente para processar feito em que o Juiz de Direito nele em exercício for interessado. O que poderia existir se-ria suspeição de servidores por amizade ou outro motivo em relação ao Magis-trado. Como nenhum servidor se disse suspeito e este goza de prerrogativa de atestar fé pública, não houve falar-se em irregularidade, mas em tratamento isonômico em relação a outros feitos.

A comparação de valores partiu de uma perspectiva falsa e quase leviana.

O estabelecimento do mesmo obedeceu a critério rigoroso de fundamentação. Valores absolutamente iguais foram arbitrados nos seguintes processos, que tramitaram no mesmo órgão judicial ou em outros e foram por mim julgados (neste ponto, o juiz cita a numeração dos processos mencionados). Informo que em alguns não houve recurso, o que denotou justiça na decisão, e em outros o recurso já foi julgado e improvido, com manutenção da Sentença, o que também demonstrou justiça na decisão.

Todo e qualquer Juiz de Direito como é sabido pela Ordem dos Advogados pos-sui independência funcional e somente está adstrito à lei e à própria consciência.

Na situação jurídica de Juiz de Direito em auxílio por força de diversos “mutirões” realizados pela Comissão Especial dos Jui-zados Especiais (...) nunca escolhi o que julgar, por não possuir nenhum controle dos processos que ingressam na pauta de julgamentos. Sempre somente indiquei a quantidade de processos que poderiam ser incluídos em pauta, sem determinar a natureza dos conflitos de interesses ou a natureza especial das partes. A escolha ficou livre ao cartório de cada serventia judicial, por meio de seu gestor ou Res-ponsável pelo Expediente.

No caso em tela não foi diferente. Quando estava no exercício das atribui-ções inerentes ao meu cargo e no órgão judicial em que sou titular fui consul-tado pelo cartório do XXVI Juizado que desejava saber se havia impedimento ou suspeição para presidir audiência no processo em que foi parte a ilustre Magistrada. Como dela não sou amigo e sequer a conhecia, registrando que ti-vemos breve contato uma ou duas vezes (...), respondi que não havia nenhum problema (...) desde que houvesse tempo hábil para a expedição dos atos de comunicação judiciais.

O próprio responsável pelo cartório da serventia informou a data (...).

Ninguém foi favorecido, salvo se os outros processos que foram distribuídos na mesma data e foram julgados no dia anterior também o foram. O mesmo se diga em relação ao valor, pois se assim fosse todos os jurisdicionados aqui e alhures também o seriam. Nada mais absurdo.

Respeito sempre todos os ope-radores da grande família forense, especialmente os Advogados de quem tenho várias homenagens realizadas em várias subseções da Ordem nas várias Comarcas.”

de sua condição para distribuir ações em que é parte para um juizado em que é o titular”.

Protocolado em 9 de julho, o processo ficou a cargo do juiz-auxiliar porque a juíza declarou-se impedida de julgá-lo. A audiência, designada automaticamente para o dia 21 de novembro, foi antecipada para 31 de julho e, ao fim, o juiz-auxiliar concedeu indenização no valor de R$ 10 mil para a magistrada. A quantia, segundo o presidente da subseção, supera muito a que costuma ser paga em casos semelhantes na comarca, isto é, cerca de R$ 2 mil. Além disso, existe a suspeita de que prazos do processo tenham sido antecipados sem justificativa válida.

O caso chamou a atenção por apresentar in-dícios de irregularidades no julgamento e nas fases anteriores do processo. Como explica o subprocura-dor-geral da Seccional, Guilherme Peres, os funcio-nários do Protocolo Geral são orientados a informar a competência de determinada serventia quando da entrada de uma ação. O exemplo de Campo Grande contraria esta lógica, segundo ele. “A magistrada se disse impedida de julgar o pleito, já que ela própria era a autora do processo. Mas a ação permaneceu no JEC em vez de ser enviado para o XVIII Juizado Regional, também em Campo Grande”, ressalta.

Outra característica incomum é a realização do julgamento num curto espaço de tempo. “Com a an-tecipação da audiência pelo juiz-auxiliar, a distribuição automática — que estabelece fila eletrônica para os processos — não foi respeitada”, diz Peres.

A leitura da sentença um dia após a audiência também chamou a atenção: “Em geral, os JECs mar-cam a leitura para um mês depois. É o prazo para a elaboração do texto pelo juiz leigo e sua homologação pelo juiz togado. Nesse processo, a leitura foi feita no dia seguinte à audiência, com condenação em tempo recorde”, avalia o subprocurador-geral.

Para Wadih, a conduta dos magistrados pare-ce ter sido inapropriada. “Como Luciana ajuizou em nome próprio uma ação na serventia em que exerce funções como magistrada, mesmo residin-do em outra região, e o seu colega de trabalho não reconheceu a incompatibilidade, solicitamos que a Corregedoria investigue e adote as providências que o fato requer”, disse.

Como manda o bom jornalismo, a TRIBUNA DO ADVOGADO REGIONAL procurou os dois juízes para ouvir sua versão do acontecido. Elas estão publicadas abaixo.

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 3

n Barra da Tijuca

OAB inaugura auditório e faz homenagem a Seabra Fagundes

Para Wadih, “Seabra Fagundes liderou a Ordem em um dos períodos mais difíceis para a advocacia, além de ter tido a honra de conhecer e trabalhar com Sobral Pinto”. Durante a gestão de Seabra Fagundes, ele foi conselheiro federal. “Sobral é um homem do qual me recordo com saudade. É uma honra receber uma comenda que leva seu nome”, afirmou Seabra Fagundes, para, em seguida, acrescentar: “Não me sinto credenciado para ser homenageado a não ser pelo afinco presente em mim e nos demais laureados desta noite, que nos permitiu exercer nossa profissão por mais de 50 anos”, disse o ex-presidente.

Para o presidente da Caarj e diretor do Departamento de Apoio às Subseções, Felipe Santa Cruz, é papel da Diretoria da OAB resgatar a história da entidade. “Discutir os mercados da advocacia faz

O auditório da OAB/Barra da Tijuca foi reinaugurado no dia 27 de julho , com uma grande cerimônia de entrega da Medalha Sobral Pinto a 32 advogados com mais de 50 anos de

profissão. Entre eles, o ex-presidente do Conselho Federal, Eduardo Seabra Fagundes, a quem foi dirigida a carta-bomba que em 1980 matou a secretária Lyda Monteiro da Silva. Seabra Fagundes presidiu a Ordem de abril de 1979 a março de 1981 e foi “o maior presidente que o Conselho Federal já teve”, segundo afirmou o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, no evento.

Agathyrno Silva GomesAntonio MonteiroCleomyr SantosDanilo Domingues de CarvalhoEdison Gomes VieiraEduardo Seabra FagundesFeliz Cohen ZaideFrancisco Dejacir LandimIrene Anna Maria C. de MesquitaJoão Pedro MedinaJorge Rodrigues FernandesJosé Alberto Leite GueirosJosé Paulo MeiraJosé Pinto da Luz MoscaLeobaldo Rodrigues de C. JúniorLetácio de Medeiros J. F. Júnior

Márcio Túlio Vilela SêmolaMaria Luiza Muller de AlmeidaMarina Pires NevesNelson de SeixasNewton Silveira P. de JesusNicanor Medici FischerNilhy IusimRamiro Affonso de M. GuerreiroReynaldo JiquiricaRoberto Torres BergalloRobinson da Silveira GilRubem de AlmeidaSylvio Tito Carvalho CoelhoVicente de Paulo C. MaranhãoWalmir Ferreira NevesWilmar Garcia Barbosa

Homenageados

parte de questões práticas. No entanto, em solenidades como esta é que reafirmamos os princípios desta pro-fissão tão importante para a história do país”, concluiu.

Auditório aumentará número de cursos

Criada há pouco mais de três anos, a OAB/Barra da Tijuca já conta com mais de sete mil inscritos e é a segunda maior do estado. Para o presidente da unidade, Luciano Bandeira, a ampliação do auditório era o fator fundamental para melhorar ainda mais a subseção, já que vai possibilitar que mais cursos e palestras sejam realizados. “Neste novo espaço, com capacidade para mais de 90 pessoas, poderemos

promover diversas atividades educativas, inclusive os cursos telepresenciais. Já temos a TV e o restante dos equipamentos”, explicou ele.

No auditório, piso, pintura e cadeiras também foram modernizados.

Estiveram presentes à inauguração o vice--presidente da OAB/RJ, Sérgio Fisher, os tesou-reiros da Seccional e da Caarj, Marcello Oliveira e Ricardo Menezes, respectivamente, e o conse-lheiro federal Cláudio Pereira.

Seabra Fagundes exibe a medalha entregue pela Caarj

Felipe discursa no novo auditório, observado por Ricardo, Luciano, Fisher, Wadih, Seabra, Oliveira e Pereira

n Bangu

No dia 22 de agosto, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Siro Darlan foi empossado como membro da Comissão do Direito da Criança e do Adolescente da OAB/Bangu. Darlan assinou os documen-tos na presença da presidente e da integrante da comis-são, Dália Tayguara e Verônica Esteves, respectivamente.

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 4

SUBSEÇÕESE SUBSEDES

Angra dos Reis Tel: (24) 3365-1429

PresidenteCÉLIO

ROSA BRUM

AraruamaTel: (22) 2664-4489

PresidenteADEMÁRIO

GONÇALVES

BanguTel: 3421-1955

PresidenteRONALDO BARROS

Barra da TijucaTel: 2430-5500

Presidente LUCIANO BANDEIRA

Barra do Piraí

Tel: (24) 2442-0230Presidente

LENI MARQUES

Barra MansaTel: (24) 3323-4217

Presidente AYRTON BIOLCHINI

Belford RoxoTel: (21) 2661-3252

PresidenteABELARDO TENÓRIO

BomJesus do

ItabapoanaTel: (22) 3831-1580

PresidenteLUIZ CARLOS

MARQUES

Cabo FrioTel: (22) 2643-0026

PresidenteEISENHOWER

DIAS MARIANO

Cachoeirade Macacu

Tel: (21) 2649-4878Presidente

CEZAR DE ALMEIDA

CambuciTel: (22) 2767-2197

PresidenteELIZEU MACIEIRA

Campo Grande Tel: 2413-9402

PresidenteMAURO PEREIRA

CamposTel: (22) 2733-2564

PresidenteFILIPE ESTEFAN

Cantagalo

Tel: (22) 2555-4925PresidenteGUILHERME DE OLIVEIRA

CordeiroTel: (22) 2551-0698

PresidenteRILLEY ALVES WERNECK

Duque de CaxiasTel: 2675-6600

PresidenteGERALDO MENEZES

Ilha do GovernadorTel: 3396-3890

Presidente LUIZ CARLOS VARANDA

ItaboraíTel: (21) 2635-2002

PresidenteJOCIVALDO LOPES

Itaguaí Tel: (21) 2688-2181

PresidenteJOSÉ ANANIAS

Itaocara

Tel: (22) 3861-2063Presidente

FERNANDO MARROM

ItaperunaTel: (22) 3822-0049

PresidenteADAIR BRANCO JR.

Leopoldina Tel: 3976-5599

PresidenteFREDERICO MENDES

Macaé Tel: (22) 2106-5719

PresidenteANDREA

VASCONCELLOS

Madureira/Jacarepaguá Tel: 3390-8130

Presidente REMI

MARTINS RIBEIRO

Freguesia (Subsede)

Tel: (21) 2443-9425 Diretor

FLORINDOMARCOS

Taquara(Subsede)

Tel: (21) 2443-5542 Diretor

ANTONIO DE ANDRADE

WANDERLEY

MagéTel: (21) 2633-1497

PresidenteSÉRGIO RICARDO

DA SILVA

Mangaratiba Tel: (21) 3789-0605

PresidenteILSON DE

CARVALHO

MaricáTel: (21) 2637-3614

PresidenteAMILARDUTRA

Méier

Tel: (21) 2241.8786PresidenteHUMBERTO

CAIRO

MendesTel: (24)

2465-4500Presidente

PAULO AFONSOLOYOLA

Colégio de Presidentesdestaca prerrogativas

“Este é o colégio das prerroga-tivas”, disse o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, na abertura do Colégio de Presidentes de Subseção, realizado nos dias 4 e 5 de agosto, em Vassouras. “Hoje os advogados não têm medo de confrontar um juiz e acabar sendo desa-catados ou até presos, pois sabem que a OAB não vai deixar isso passar em bran-co. Cumprimos a meta de estabelecer uma nova relação com o Judiciário, isto é, mostrar que o dispositivo constitucional que define o advogado como indispensá-vel à Justiça não é letra morta”, afirmou ele, citando a Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (Cdap) como

OAB leva problemas das comarcas ao CNJA falta de respostas do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro à precariedade no Judiciário fluminense levou a OAB/RJ a cobrar providências do Conselho Nacional de Justiça. O pedido da Seccional é baseado em relatórios elaborados pelas subseções sobre os problemas, que incluem falta de juízes, número de serventuários insuficiente e instalações ruins em fóruns com grande demanda, o que prejudica jurisdicionados e advogados. O assunto é capa da TRIBUNA DO ADVOGADO, e a matéria pode ser lida nas páginas 4 e 5.

Oliveira, Felipe, Fisher, Wadih, Ciminelli, Marcos Luiz e Wanderley, em Vassouras

aliada fundamental: “O trabalho da Cdap foi muito importante para que chegásse-mos ao nosso objetivo”.

Para comentar a atuação da Cdap, a presidente da comissão, Fernanda Tórtima, palestrou no evento. Veja a matéria completa nas páginas 6 e 7 da TRIBUNA DO ADVOGADO.

Igualdade entre capital e interior

Também presente ao colégio, o presidente da Caarj e diretor do Departamento de Apoio às Subseções, Felipe Santa Cruz, destacou outro tema: a união da advocacia no estado e a dimi-nuição das diferenças entre a capital e o interior. “O presidente Wadih foi quem mais se esforçou para incluir e unificar a advocacia do estado. E a união entre a Seccional e as subseções é a responsável por tudo que foi construído ao longo desses seis anos”, analisou Felipe.

Para diminuir “o abismo que existia entre o advogado da capital e o do interior do estado”, segundo Wadih, a

Seccional investiu na reforma de sedes e salas, através do projeto OAB Século 21. “Qualquer colega em qualquer cidade tem o mesmo padrão de atendimento que o advogado que milita no Rio de Janeiro tem, sem qualquer diferenciação ou preconceito”, afirmou.

Anfitrião do encontro, o presi-dente da OAB/Vassouras, José Roberto Ciminelli, concordou: “Foi um projeto que fez a diferença em Vassouras e nas demais subseções do Rio de Janeiro. A Seccional contemplou os advogados do estado com serviços essenciais à ativi-dade profissional”.

Participaram do evento o vice-pre-sidente da OAB/RJ, Sérgio Fisher, o se-cretário-geral, Marcos Luiz de Oliveira, o secretário-geral adjunto, Wanderley Rebello, o tesoureiro, Marcello Oliveira, o presidente da Escola Superior de Advocacia, Renan Aguiar, além do con-selheiro do Conselho Nacional de Justiça, Jorge Hélio Chaves de Oliveira.

Das 60 subseções, estiveram pre-sentes os presidentes de Nova Iguaçu, Jurandir Ceulin; Duque de Caxias, Geraldo Menezes; Petrópolis, Herbert Cohn; Barra do Piraí, Leni Marques; São Gonçalo, José Luiz Muniz; Nova Friburgo, Carlos André Pedrazzi; Miracema, Hanry Félix; Itaperuna, Adair Branco; Campos, Filipe Estefan; Teresópolis, Jefferson Soares; Três Rios, Sérgio de Souza; Macaé, Andréa Meirelles; Niterói, Antônio José Barbosa da Silva; Bom Jesus do Itabapoana, Luiz Carlos Marques; Resende, Samuel Carreiro; São João de Meriti, Júlia Vera Santos; Magé, Sérgio Ricardo; Itaguaí, José Ananias; Nilópolis, José Carlos Vieira; Itaboraí, Jocivaldo Lopes; Cantagalo, Guilherme Monteiro; Araruama, Ademário Gonçalves; Campo

Grande, Mauro Pereira; Santa Cruz, Milton Ottan; Bangu, Ronaldo Barros; Madureira, Remi Ribeiro; Ilha do Governador, Luiz Carlos Varanda; São Fidélis, Magno Rangel; Rio Bonito, César Gomes de Sá; Paraíba do Sul, Eduardo Langoni; Santo Antônio de Pádua, Adauto Furlani; Maricá, Amilar Dutra; Paracambi, Cléber Huais; Paraty, Benedita Nascimento; Piraí, Carlos Alberto dos Santos; Rio Claro, Adriana Moreira; Itaocara, Fernando Marrom; Cordeiro, Rilley Werneck; Mendes, Paulo Affonso Loyola; São Pedro da Aldeia, Júlio César Pereira; Cachoeiras de Macacu, Cezar Almeida; Mangaratiba, Ilson Ribeiro; Saquarema, Miguel Saraiva; Rio das Ostras, Alan Macabú; Belford Roxo, Abelardo Tenório; Queimados, José Bôfim; Méier, Humberto Cairo; Barra da Tijuca, Luciano Bandeira; Leopoldina, Frederico Mendes; Seropédica, Fábio Ferreira; e Pavuna, Antônio Faria. A Subseção de Valença enviou o vice-pre-sidente, Camilo Romualdo Pazzarella, e a de Cambuci, o secretário-geral, Pedro Paulo de Tarso Vieira.

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 5

Miguel PereiraTel: (24)

2484-5087Presidente

PEDRO PAULO SAD

Miracema

Tel: (22) 3852-0722Presidente

HANRY FÉLIX

Nilópolis Tel: 2791-4442

PresidenteJOSÉ

CARLOS VIEIRA

Niterói Tel: 3716-8900

PresidenteANTONIO

JOSÉ BARBOSADA SILVA

Nova Friburgo

Tel: (22) 2522-3161Presidente

CARLOS ANDRÉPEDRAZZI

Nova Iguaçu Tel: 2765-5500

PresidenteJURANDIR

CEULIN

ParacambiTel: (21)

2683-2252Presidente

CLEBER HUAIS

Paraíba do Sul Tel: (24)

2263-3309PresidenteEDUARDO LANGONI

Paraty Tel: (24) 3371-2900

PresidenteBENEDITA

APARECIDADO NASCIMENTO

Pavuna Tel: 2474-4117

PresidenteANTONIO

CARLOS FARIA

Petrópolis Tel: (24)

2243-3890Presidente

HERBERT COHN

Piraí Tel: (24)

2431-2855PresidenteGUSTAVODE ABREUSANTOS

Porciúncula Tel: (22) 3842-1994

PresidenteJOSÉ NAGIB

Queimados

Tel: 2663-2788Presidente

JOSÉ BÔFIM

Resende Tel: (24) 3354-3950

PresidenteSAMUEL CARREIRO

Rio Bonito

Tel: (21) 2734-0757Presidente

CÉSAR GOMES DE SÁ

Rio Claro Tel: (24)

3332-1388Presidente ADRIANA MOREIRA

Rio das Ostras

Tel: (22) 2764-6881 Presidente

ALAN MACABÚ

Santa Cruz Tel: 3365-3864

PresidenteMILTON OTTAN

MACHADO

Sto. Antônio de PáduaTel: (22) 3851-0966

PresidenteADAUTO FURLANI

São Fidélis

Tel: (22) 2758-1600Presidente

MAGNO ROCHA

São Gonçalo Tel: (21) 2605-4616

PresidenteJOSÉ MUNIZ

São João do Meriti

Tel: 2651-1892 Presidente

JÚLIAVERA SANTOS

São Pedro da Aldeia Tel: (22) 2621-3836

Presidente JÚLIO CÉSAR PEREIRA

Saquarema

Tel: (22) 2651-6064Presidente

MIGUEL SARAIVA

Seropédica Tel: 2682-2426

PresidenteFÁBIO LUIZ FERREIRA

Teresópolis

Tel: (21) 2742-2567Presidente

JEFFERSON SOARES

Três RiosTel: (24) 2252-0024

PresidenteSÉRGIO DE SOUZA

ValençaTel: (24) 2452-0616

PresidenteMUNIR ASSIS

VassourasTel: (24) 2471-1081

Presidente JOSÉ CIMINELLI

Volta RedondaTel: (24) 3347-4466

Presidente ROSA MARIA FONSECA

Cursos telepresenciais: conhecimento ao alcance de todos

A princípio, os cursos serão transmitidos via satélite para 42 pontos (veja a lista das subseções com salas de recepção ao lado) e a previsão do diretor da Escola Superior de Advocacia (ESA), Renan Aguiar, que está a frente do projeto, é de que até o fim do ano esse número chegue a 51. “Nossa intenção é atender a todas as subseções, mas algumas ainda não têm estrutura para isso. Outras estão dentro de fóruns, o que também inviabiliza a instalação de uma sala para as aulas”, afirma ele.

“Existe uma dificuldade real para os advogados de algumas cidades do interior se locomoverem para a capital. O que pretendemos é encurtar essa distân-

Um grande leque de conteúdo

jurídico está sendo aberto às

subseções. Desde o final de

agosto, advogados de todo o Rio de Janeiro

podem ter acesso a congressos e aulas

ministradas por juristas renomados, através

da maior rede de ensino telepresencial do

estado, criada pela OAB/RJ.

cia. Vamos atender ao maior número possível de subseções, inclusive as mais próximas do Centro, para que todos tenham acesso ao mesmo conteúdo no mesmo dia, horário e pelo mesmo professor. Além disso, todos os cursos dessa primeira fase do projeto serão gratuitos”, acrescenta.

Segundo o diretor, as aulas serão transmiti-das ao vivo e os alunos terão a chance de interagir com o professor através de um computador ins-talado em cada sala. “Eles farão as perguntas por um programa de comunicação”, informa.

O coordenador executivo do projeto, Luiz Felipe Bezerra prevê que, nessa primeira fase, a rede atenda pelo menos dois mil alunos por aula. “O modelo que está sendo utilizado permite a realização de transmissões para qualquer pon-to do Brasil ou até da América Latina. Muitas instituições privadas não têm essa capacidade”, compara ele.

Satélite foi mais viável

A opção por realizar as teletransmissões via satélite, de acordo com Renan, se deu por conta da realidade das conexões de internet no interior: “Muitos cursos telepresenciais só trabalham com transmissões pela internet. Entretanto, priorizamos o uso do satélite porque via web estaríamos sujeitos a constantes interrupções no vídeo, em decorrência da baixa qualidade da banda larga fora da região metropolitana”, explica.

Apesar da escolha pelo satélite, o diretor da ESA frisa que a transmissão online está nos planos da escola: “Nossa pretensão é, futuramente, dis-ponibilizar esses vídeos também pela internet para visualização ao vivo e para o download”.

n Angra dos Reis

n Barra do Piraí

n Barra Mansa

n Bom Jesus do Itabapoana

n Cabo Frio

n Cachoeiras de Macacu

n Cambuci

n Campo Grande

n Campos

n Cantagalo

n Centro

n Cordeiro

n Duque de Caxias

n Ilha do Governador

n Itaboraí

n Itaguaí

n Itaperuna

n Macaé

n Madureira/Jacarepaguá

n Magé

n Maricá

n Mendes

n Miguel Pereira

n Nilópolis

n Niterói

n Nova Iguaçu

n Paraíba do Sul

n Paraty

n Petrópolis

n Resende

n Rio Bonito

n Rio das Ostras

n Santo Antônio de Pádua

n São Fidélis

n São Gonçalo

n São João de Meriti

n São Pedro da Aldeia

n Saquarema

n Três Rios

n Valença

n Vassouras

n Volta Redonda

Salas de recepção

Primeiras transmissões

Depois de uma transmissão experimental bem sucedida durante a OABExpo, no dia 3 de agosto, a ESA iniciou oficialmente o projeto no dia 31 de agosto, transmitindo para as 42 salas o Congresso de Direito ao Patrimônio Genético, realizado na sede da Seccional.

Em setembro, a programação contará com temas relacionados à Língua Portuguesa, Direito e Tecnologia da Informação, arbitragem e Processo Civil. Mais informações pelo telefo-ne (21) 2272-2097.

Aulas serão transmitidas da sala da ESA na Seccional

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 6

Segundo o presidente da OAB/Nova Friburgo, Carlos André Pedrazzi, os recursos doados pelos co-legas foram mantidos em uma conta corrente aberta pela subseção no Banco do Brasil logo após a tragédia das chuvas, em 2011. Na época, a ideia era receber de advogados de todo o Brasil contribuições para ajudar as vítimas. De acordo com ele, desde então foram arreca-dados aproximadamente R$ 23 mil.

“Usamos a credibilidade da Ordem para garantir que os recursos seriam utilizados no auxílio às vítimas. Uma equipe da Tesouraria da OAB/RJ acompanhou todas as compras e também pode atestar o bom uso do dinheiro doado pelos advogados”, disse ele.

Cada kit é composto por uma cama de casal com colchão, uma cama de solteiro com colchão, mesa com quatro cadeiras, geladeira, fogão e um jogo de panelas completo. Todos os objetos foram comprados no comér-

Com ajuda de advogados, OAB doa móveis a atingidos pelas chuvas

n Nova Friburgo

Emoção e agradecimento marcaram a distribuição dos

primeiros kits de móveis, eletrodomésticos e panelas

a desabrigados de Nova Friburgo. Comprado com

verba doada por advogados, o material foi entregue no dia

16 de agosto pela Diretoria da 9ª Subseção a três famílias

selecionadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

Pedrazzi entrega a doação a Maria Helena e sua neta

José Marcos foi o último morador a receber o kit

Reunião no Tribunal de JustiçaPara discutir questões relacionadas ao Judiciário de Rio Bonito,

como a falta de juízes e a criação de uma comarca em Tanguá, os presidentes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Manoel Alberto Rebêlo, e da 35ª Subseção, César Gomes de Sá, reuniram-se no dia 31 de julho. “O presidente nos informou que um dos 35 candidatos aprovados no último concurso da magistratura poderá ser designado para Rio Bonito até novembro”, disse César.

Para Manoel Alberto, uma comarca em Tanguá ainda não é necessária. “Para amenizar as pressões sentidas pela implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, estamos construindo novos fóruns em Itaboraí, Rio Bonito e Alcântara”, explicou ele.

n Rio Bonito

O vice-presidente da OAB/RJ, Sérgio Fisher, reuniu-se no dia 25 de julho com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Manoel Alberto Rebêlo, para levar reclamações de presidentes de subseções sobre a falta de juízes e sobrecarga em varas de diversas localidades, como Magé, Maricá, Macaé, Saquarema, Búzios, Rio Bonito, Campos e São Francisco de Itabapoana. “Nós reiteramos nossa pauta de reivindicações e o presidente reconheceu os problemas, explicando que há carência de 170 juízes no Rio de Janeiro, mas só 35 foram aprovados no último concurso”, informou Fisher.

Fisher também apresentou a queixa de um advogado que chegou à OAB/RJ através do serviço Fale com o presidente. Na mensagem, o colega explicava que, por conta de falha no sistema de distribuição de processos de Alcântara, ele era obrigado a se deslocar até São Gonçalo. “Vou me inteirar do problema e buscar alguma solução”, prometeu Manoel Alberto.

Fisher leva reivindicações de subseções ao TJcio de Nova Friburgo. “A intenção é, além de ajudar as famílias, incentivar o comércio local e a reestruturação da cidade”, explicou Pedrazzi.

As famíliasDesde a tragédia, as três famílias selecionadas pela

secretaria viviam no abrigo do Serviço Assistência Social Evangélica (Sesa). Em agosto deste ano, elas puderam se mudar para imóveis pagos através do aluguel social, a ajuda financeira oferecida pela Prefeitura às vítimas, e, assim, receberem seus kits.

A primeira a ganhar os objetos, Maria Helena da Silva, agradeceu: “Toda ajuda é bem vinda, especialmente quando não se tem mais nada”. Morando há duas sema-nas em um apartamento no Bairro Jardim Califórnia com o marido, dois filhos e uma neta, ela perdeu tudo o que tinha em um desabamento na comunidade do Alto Floresta. “É a primeira vez na vida que tenho móveis novos em minha casa. Muito obrigada, de coração”, disse ela, emocionada.

“Eu tinha tudo direitinho na minha casa e agora dependo de doações até para me vestir”, lamentou Wilson da Silva, o segundo agraciado. Morador da comunidade Venda das Pedras na época da catástrofe, Wilson ocupa, também há duas semanas, uma casa no bairro Nova Suíça. “Perdi nove pessoas só na minha rua, mas agradeço pela

minha vida e a do meu irmão, que mora comigo. Fico muito grato por toda ajuda que recebemos. Não sei o que seria de nós sem esse apoio”, afirmou.

José Marcos de Mello divide com a mulher a casa alugada no bairro Catarcione e foi o último a receber a mo-bília e os aparelhos doados pelos advogados. “Perdi muitas coisas com a chuva, mas descobri que existem pessoas boas no mundo”, avaliou ele, que morava na comunidade de Vila Nova quando perdeu sua casa.

Novas doações

Outras três famílias que ainda vivem no abrigo do Sesa também vão receber os kits. A entrega será feita após a mudança delas para novas casas, que ainda estão sendo procuradas na cidade. “A secretaria tem enfrentado dificuldades para encontrar imóveis adequados para todos. Mas, assim que isso acontecer, a OAB poderá fazer a doação”, explicou a diretora de Assuntos Sociais da OAB/Nova Friburgo, Alessandra Muniz.

TRIBUNA DO ADVOGADO - EDIÇÃO REGIONAL - Setembro / 2012 - 7

Assim como a OAB/RJ, que promoveu um show com o cantor Gilberto Gil e o Dia da Família, as subseções prepararam uma extensa programação para comemorar o Mês do Advogado, em agosto. Foram dezenas de festas, palestras,

cursos, caminhadas e confraternizações, que reuniram os colegas inscritos nas 60 unidades da OAB no estado. Os eventos realizados na Seccional e em algumas subseções contaram com o patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro e da Petrobras, e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Qualicorp.

Mês do Advogado é comemorado nas subseções

O coral da OAB/Niterói se apresentou no Teatro Municipal

O desembargador Alexandre Câmara (ao centro) palestrou em Rio Bonito

Confraternização no Méier

OAB/Macaé promoveu ação socialPalestra do desembargador Cairo Ítalo França em Campo Grande

Festa da OAB/Ilhado Governador

Caminhada em Nova Iguaçu

Colegas reunidos em Itaboraí

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EditoraAmanda Lopes

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n A OAB/Petrópolis realizou entrevistas com os candidatos a prefeito, durante o mês de agosto e no início de setembro. Participaram Alexander Dias Farias (PSOL), Nelson Sabrá (PDT), Bernardo Chim Rossi (PMDB), Rubens José

Bomtempo (PSB) e Paulo Roberto Mustrangi (PT). Os programas foram exibidos na TV Vila Imperial.

n Estão abertas as inscrições para o curso de Noções de Direito Ambiental da OAB/Madureira/Jacarepaguá, com os professores Érica Bomfi m Santiago e Marcos Crissiúma. As aulas serão iniciadas em 9 de outubro, sempre às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h30. O valor é R$ 200. Mais informações pelo telefone (21) 3390-8130.

n Foram iniciadas as inscrições para o programa de pós-graduação da Universidade Cândido Mendes em parceria com a OAB/Nova Friburgo. Mais informações sobre os cursos disponíveis pelo telefone (22) 2522-3161.

n Desde o dia 30 de agosto, a OAB/Belford Roxo está funcionando temporariamente na sala da Ordem no Fórum

local. A mudança vai valer até que sejam concluídas as obras de construção da nova sede da subseção. O endereço da sala é Av. Joaquim da Costa Lima, s/n - 3º andar - São Bernardo.

n A Casa da Morte em Petrópolis — aparelho clandestino montado pelo Centro de Informações do Exército durante a ditadura militar — foi desapropriada no dia 21 de agosto pela Prefeitura local. A OAB, juntamente com outras entidades de direitos humanos, vinha lutando há meses pela medida, assim como pela transformação do imóvel em um memorial.

n Para ajudar na instalação das varas trabalhistas criadas pela Lei nº 12.656/2012, a Justiça do Trabalho autorizou o preenchimento dos 209 cargos de técnico e analista judiciários, criados pela mesma lei. Em 2012, há previsão de inauguração de varas em Macaé, Itaguaí, Nilópolis e Queimados, todas já funcionando com o PJe.

n Em 5 de julho, a Prefeitura de Nilópolis e o TRT assinaram um aditivo ao Termo de Cessão do imóvel que abriga a Justiça do Trabalho. O documento prevê a ocupação de todos os pavimentos do edifício situado na Rua Senador Salgado Filho, nº 44. Atualmente, apenas um andar está sendo utilizado pela Vara Única do município.

n Niterói

OAB sedia debate entre candidatos a prefeito

Por iniciativa da OAB/Niterói foi realizado no dia 24

de agosto, na sede da subseção, um debate entre

os cincos postulantes ao cargo de prefeito local.

Mediador do evento, o presidente da Seccional,

Wadih Damous, destacou o comprometimento da Ordem

com a democracia e a sua inserção na vida pública.

“O debate evidencia a importância do voto. Ele dá aos

eleitores a oportunidade para analisarem as propostas de

cada candidato”, disse ele, ao elogiar a ideia da subseção.

Felipe Peixoto(PDT)Niterói precisa dar sua contribuição para a recuperação da história da população brasileira. Como prefeito, vou aprovar a instalação desta Comissão da

Verdade em nossa cidade. Parabenizo a OAB/RJ pela luta no resgate da nossa história. É preciso revelar todos os mistérios.

Flávio Serafi ni (PSOL)Sou a favor não só da instalação de uma Comissão da Verdade na cidade, mas também do combate à tortura que ainda existe hoje. Agressão a presos e a moradores de comunidades carentes não

podem ser aceitas. Revelar o passado é uma forma de melhorar nosso presente e nosso futuro.

Heitor Fernandes (PSTU)Sem dúvida apoio a criação desta comissão em Niterói. Para ser consequente com a Comissão da Verdade temos que ter a anistia aos trabalhadores perseguidos pelo governador

Sérgio Cabral. Não podemos fechar os olhos para a luta de vários companheiros por esta anistia.

Rodrigo Neves(PT)Em minha vida política já participei de diversas campanhas em prol da memória e da reparação aos crimes da Ditadura Militar. Caso eleito,

vou dar todo apoio ao projeto de lei do vereador Leonardo Giordano e contribuir para a instalação de uma Comissão da Verdade na cidade.

Sérgio Zveiter(PSD)Parabenizo a iniciativa da OAB/RJ, na fi gura do Wadih, pela luta em defesa da memória e da verdade. Compartilho da proposta e, caso eleito,

apoio a instalação da comissão. Quando advogado, lutei a favor dos direitos humanos. Como prefeito, não posso agir de forma diferente.

Coordenado pelos advogados Fernando Dias e Hélio Consídera, o debate também contou com a presença do presidente da OAB/Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, e de representantes de 60 en-

tidades da cidade. Dentre elas, dez foram sorteadas para formular perguntas aos candidatos. Ao fi m, o presidente da Seccional, Wadih Damous, perguntou cada candidato sobre um possível apoio, caso eleito, à criação de uma Comissão da Verdade no âmbito municipal — projeto de lei do vereador Leonardo Giordano (PT). Veja as respostas logo abaixo.