o evangelizador 138 - julho 2010

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Page 1: O Evangelizador 138 - Julho 2010
Page 2: O Evangelizador 138 - Julho 2010

e-mails: [email protected] / [email protected]

Diretor Responsável: Pe. Edélcio Francisco Ferreira Neto

Jornalista Responsável: Valdir Líbero - MTB 20.420

Produção: Pastoral da Comunicação Social

Revisão: Diácono José Carlos Pascoal - Colaboração: Cidinha D. V. Alves / Luis Carlos

Alves / Bia D. V. Alves / Maria Angélica Gonçalves / Claudimara Torres

Tiragem: 1.500 exemplares / Diagramação e Impressão: Grafsalto.

O EvangelizadorE X P E D I E N T E D O Ó R G Ã O I N F O R M AT I V O D A PA R Ó Q U I A S Ã O B E N E D I TO

N º 1 3 8D I O C E S E D E J U N D I A ÍS A L T O / S P / J U l H O2 0 1 0 • A N O 1 1

E d i t o r i a l / C a n t i n h o d o Pa d r e 2O Evangelizador

Cantinho do Pe. EdélcioTORCIDA, CIDADANIA E CONSCIÊNCIA

R. Rui Barbosa, 473 - Salto - Tel.: 4028-7752

* F O T O S A É R E A S , I N D U S T R I A I S E D I G I T A I S .

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Mais uma vez a tristeza se abateu sobre os brasileiros, ao ver a Seleção ser desclassificada numa Copa do Mundo, ainda nas Quartas de Final, repetindo o fiasco de 2006.

Qualquer torcedor minimamente informado sabia que esta Seleção Brasileira não refletia o que de melhor o país tinha, em termos de jogadores.

Se vale a frase “seleção é momento”, o técnico Dunga perdeu o tempo, ou melhor ficou parado no tempo, pensando quem sabe no grupo brasileiro que conquistou a Copa América em 2007, 3 anos antes da Copa.

Convenhamos, para ganhar de quem o Brasil ganhou – Coreia do Norte, Costa do Marfim e Chile – empatar com Portugal e perder para a Holanda, nem precisava de tanta “experiência internacional”, valorizada ao extremo por técnicos e dirigentes brasileiros.

Temos a impressão que o entrosado time do Santos, do primeiro semestre deste ano, teria feito melhor, principalmente se considerarmos o baixo nível técnico apresentado pela maioria das seleções, em especial na fase classificatória.

Tristeza à parte, agora fica a expectativa pela Copa de 2014, no Brasil. De um lado, têm toda a badalação e a inegável projeção que o “evento” Copa traz para um país. Alguém consegue quantificar a projeção da África pós-Copa? E isso vai acontecer também com o Brasil, sem dúvida.

Por outro lado, sabemos que o país vai virar um “canteiro de obras” pelos próximos anos, tanto nas reformas e construções de estádios, como nas obras para se chegar à infraestrutura condizente com um evento desse porte.

É nesse ponto que cresce a responsabilidade de cada cidadão brasileiro, em cobrar dos governantes uma fiscalização severa, evitando-se, dentro do possível, os famosos superfaturamentos, nada incomuns quando se trata de dinheiro público.

Não podemos perder de vista que cada centavo que sair do Governo para estas melhorias, vem na verdade do bolso do contribuinte, ou seja, do nosso bolso. E o primeiro passo é a escolha madura e consciente dos nossos próximos governantes, concorrentes às eleições deste ano.

A própria Igreja Católica há algum tempo vem pedindo tal consciência dos fiéis na hora de votar, evitando-se desde o paternalismo interesseiro até a rasteira “compra” de votos. Quem investe muito para ser eleito, não nos iludamos, se chegar ao poder vai querer tirar o dobro, o triplo, e por aí vai.

Em que pese toda a paixão do brasileiro por futebol, o cristão consciente nunca pode perder de vista que é apenas um esporte, ou, como alguém já disse: “No Brasil, o futebol é a coisa mais importante, dentre as menos importantes”.

Gostaríamos, portanto, que este sentimento de patriotismo pelo Brasil, comum em época de Copa do Mundo, continuasse na hora do cidadão eleger seus governantes, bem como ao definir suas prioridades na vida.

Torcer é muito bom – de forma consciente, melhor.

Valdir Líbero - jornalista - Pascom São Benedito

Cidade do Vaticano, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) – Os cristãos se tornaram o grupo religioso mais perseguido no mundo, segundo denunciou a Santa Sé na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Porta-voz da denúncia foi o bispo Mario Toso, secretário do Conselho Pontifício Jystiça e Paz, que esteve à frente da delegação da Santa Sé durante a conferência sobre a tolerância e a não-discrimiação, organizada pela presidência cazaque da OSCE entre os dias 29 e 30 de junho. O texto foi divulgado pela edição italiana do L'Osservatore Romano de 7 de junho.

Esta conferência da OSCE (composta por 56 Estados, da Europa, Ásia Central e América do Norte) prestou atenção à discriminação contra os cristãos e membros de outras religiões. “Com o crescimento da intolerância religiosa no mundo, está amplamente documentado que os cristãos são o grupo mais discriminado”, disse. “Mais de 200 milhões deles, pertencentes a confissões diferentes, encontram-se em situações de dificuldades por causa das instituições e dos contextos legais e culturais que os discriminam”, acrescentou.

Também quanto à OSCE, afirmou Dom Toso, em alguns países se dão ainda “leis intolerantes e inclusive discriminatórias” contra crentes. “Há episódios repetidos de violência, inclusive assassinatos de cristãos”.

Por outro lado, sublinhou, “os meios de comunicação tampouco ficam isentos de atitudes de intolerância e, em alguns casos, de preconceito com relação aos cristãos e crentes em geral”. “Um autêntico pluralismo nos méis de comunicação exige uma correta informação sobre as diferentes realidades religiosas, assim como a liberdade de acesso aos meios para as próprias comunidades religiosas”.

O representante vaticano felicitou a OSCE por ter-se tornado uma das instituições internacionais pioneiras da liberdade religiosa.

VATICANO DENUNCIA QUE CRISTÃOS SÃOO GRUPO RELIGIOSO MAIS PERSEGUIDO

30 ANOS DO CAMINHONEOCATECUMENAL EM SALTO

No dia 20 de junho a Comunidade 1 do Caminho Neocatecumenal da Paróquia de São Benedito em Salto comemorou 30 anos de sua existência, data da primeira convivência acontecida em junho de 1980 na Bethânia das Irmãs Franciscanas em Valinhos com Mons Hamilton Biancchi e os catequistas itinerantes Amélia M.C. Rosa e o jovem Marcio Rigolin, hoje sacerdote na cidade de Franca.

Nesses 30 anos de caminhada muitos frutos foram colhidos, segundo a vontade do Senhor: outras comunidades foram surgindo – hoje são 10 comu-nidades na Paróquia de São Benedito e 5 na Paróquia de São Roque, sendo que 2 delas foram formadas recentemente. Colaboração: Maria de Lourdes Vicente Mezzalira

Também vocações e carismas foram surgindo para o serviço da Igreja: presbiterado, diaconado, seminaristas, famílias em missão de evangelização, trabalhos nas Pastorais, catequistas, ministros do canto e da Palavra, enfim “de quantos bens cumulou-nos o Senhor...”

Em comemoração aos 30 anos foi celebrada uma Eucaristia no dia 24 de junho (juntamente com as bodas de 60 anos de Matrimônio do Diácono Mario e Mercedes Vicente, presidida pelo Padre João Baptista Mezzalira Filho, (vocação surgida nas comunidades) com a presença da equipe de catequistas de Jundiaí, responsáveis pelo Caminho Neo Catecumenal em Salto.

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A r t i g o d o M ê s 3O Evangelizador

ARTIGO DO MÊS:COMUNIDADE CRISTÃ – A IGREJA DESDE AS ORIGENS É FAMÍLIA

* Pe. João Baptista Mezzalira FilhoNenhum homem e nenhuma mulher bastam a si mesmos, mas

são chamados a realizar uma comunhão de amor. Com efeito, pode-se dizer que nenhum núcleo familiar basta a si mesmo: a experiência humana demonstra que uma família nasce de duas famílias (do esposo e da esposa). Sendo assim, cada família gera a seu tempo novos núcleos familiares, de forma que é tecido um vínculo vital entre as gerações, que narram em certo modo o inexaurível amor de Deus – “Uma geração narra à outra vossas obras” (Sl 144, 4).

Efetivamente, não existe somente uma família, mas sempre uma rede de famílias, que tecem por sua vez uma rede de relações multiformes: esposo/esposa, mãe/filho(a), pai/filho(a), irmão(ã)/irmão(ã), e ainda avós, primos, sobrinhos, etc. Trata-se de uma experiência elementar da nossa vida: um amor que é perenemente agregante numa comunhão cada vez mais ampla. Tal experiência de sermos chamados ao amor tem a ver com o desígnio de Deus, que quis imprimir no ser humano e no chamado à comunhão e à comunidade familiar a imagem do seu próprio Ser (Deus caritas est). Portanto, o sacramento do matrimônio é realmente a imagem do amor entre Cristo e a Igreja, pois na medida em que este se vislumbra no amor dos conjuges cristãos, também o mistério da Igreja se reflete através deles.

De fato, o fundamento da família cristã como Igreja doméstica encontra-se já descrito nos Atos dos Apóstolos, que aponta como o anúncio da boa notícia e o partir do pão acontecia nas casas dos cristãos (At 2, 46; 5, 42), como também as cartas paulinas evidenciam que o local ordinário de reunião da comunidade cristã era sempre um ambiente familiar (Rm 16, 4-5; 1 Cor 16, 19). Destarte, as famílias eram o lugar comum da vida da Igreja primitiva. Através delas acontecia a evangelização (At 16, 30-34), não somente por acolherem os apóstolos e discípulos no decurso de suas viagens missionárias (At 16, 30-34), mas também porque participavam diretamente do anúncio do Evangelho (At 18, 26). Quem já teve a oportunidade de fazer uma peregrinação à Terra Santa, pôde ver em Cafarnaum o lugar onde estava a casa de Pedro: sobre esta foi contruída uma Igreja em forma de barca, cujo pavimento de vidro visibilisa como o fundamento da primeira cominidade cristã era propriamente a “casa” e a “família” de Pedro. Nota-se ainda como a Igreja conheceu desde suas origens a experiência das virgens e viúvas (1 Cor 7), que tiveram um valor importantíssimo na comunidade cristã junto às famílias e àqueles que eram encarregados de presidir e animar a comunhão das primeiras comunidades (apóstolos, presbíteros e diáconos). Os cristãos viviam, cada qual no seu estado de vida e na sua vocação, um único tecido de comunhão e participavam da obra evangelizadora.

Também hoje, como sempre, as famílias cristãs são chamadas a viver muito mais do que uma simples dinâmica natural. Eis a família cristã: não somente uma unidade natural inserida num tecido social – fato que permanece verdadeiro e que Deus mesmo estabeleceu desde a criação do homem e da mulher – mas também no sentido de que é uma comunidade de amor habitada pelo Espírito do Ressuscitado, na qual a novidade do

Evangelho é vivida, e num mais vasto contexto da comunidade cristã, anunciada. Desse modo, uma autêntica espiritualidade conjugal e familiar, desenvolvida segundo tais linhas, pode encontrar sua missão original fomentando o ser “Igreja doméstica” da família – “...ocorre aprofundar os vínculos múltiplos e profundos que ligam entre si a Igreja e a família cristã, e constituem esta última como «uma Igreja em miniatura» (Ecclesia domestica), fazendo com que esta, a seu modo, seja imagem viva e representação histórica do próprio mistério da Igreja” (Familiaris consortio n.49).

* Sacerdote diocesano da Arquidiocese de Brasília, natural de Salto, atualmente encontra-se em Roma para concluir o Mestrado em Teologia Moral com especialização em Matrimônio e Família, no Instituto Giovanni Paolo II, da Pontificia Università Lateranense.

O s s e m i n a r i s t a s Edmilson de Abreu Silva e Rodrigo de O l i v e i r a S i l v a f o ram ordenados Diáconos pela imposição das mãos de Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano de Jundiaí. A solene Celebração Eucarística com ordenação foi celebrada na belíssima Igreja Matriz de Santana, em Santana do Parnaíba, no dia 18 de junho, às 20h. Grande número de paroquianos de São Benedito participou da Celebração, em especial o pároco Padre Edélcio Francisco e o Diácono Antonio Cruchello.

D iácono Edmi l son continuará prestando serviço na Paróquia São Benedito até dezembro de 2010, quando será

ordenado presbítero e transferido para outra paróquia.

ORDENAÇÃO DIACONAL EMSANTANA DO PARNAÍBA

O Verbo - Diocese de Jundiaí

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E n t r e v i s t a 4O Evangelizador

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“ESTOU CONVICTO DA MINHA VOCAÇÃO, FOI UM CHAMADODE DEUS”, DIZ O DIÁCONO EDMILSON, FUTURO PADRE

Quem já teve a oportunidade de conhecer de perto o recém-ordenado diácono, Edmilson de Abreu Silva, e sabe um pouco da sua história, já deve ter percebido o verdadeiro sentido da palavra “vocação” ou até mesmo entendido melhor o que é um “chamado de Deus” na vida do ser humano.

Nascido e criado numa família humilde, num pequeno povoado na região Leste do Estado de Minas Gerais, Edmilson enfrentou vários desafios e superou muitos obstáculos até concluir seus estudos de Teologia no final de 2009. Atualmente, aos 33 anos de

idade (nasceu em 8/5/1997), ele vem atuando como diácono na Paróquia de São Benedito, aguardando a Ordenação Presbiterial, que pode acontecer num prazo de 6 a 12 meses após o início do diaconato. “Até lá pelo menos, eu continuo em Salto, onde estou aprendendo muito com essa comunidade fervorosa e que já tem uma bela caminhada”, disse.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista do diácono Edmilson concedida ao jornalista de “O Evangelizador”, Valdir Líbero.

O Evangelizador – Como foram seus primeiros anos de vida?Edmilson – Bom, eu nasci em Coronel Fabriciano, e fui criado no povoado do Córrego da Água Limpa, entre as cidades de Ipaba e Iapu, tudo no território eclesiástico da Diocese de Caratinga, na Zona Leste do Estado de Minas Gerais. Eu fui o 'caçula' de seis filhos e o único a nascer em hospital (os demais foram todos em casa, na época uma prática comum em cidades com poucos recursos). Lá eu fiquei até os 13 anos, após ser batizado e ter feito a Primeira Comunhão.

O Evangelizador – E depois disso?Edmilson – Então, em 1990, minha família veio inteira para Santana do Parnaíba, aqui em São Paulo. Por questão de sobrevivência, não tivemos outra alternativa e fomos morar na área rural. Com isso, forçadamente, de certa forma acabamos perdendo a identidade religiosa, que até então era marcante em Minas Gerais. Na verdade, perdemos a referência da comunidade e houve um tempo de afastamento da religião, com exceção da minha mãe, que buscou logo um engajamento na Igreja. Já o meu pai acabou voltando para Minas, separado da família.

O Evangelizador – E como estas mudanças afetaram a sua vida?Edmilson – Eu tentava levar uma vida normal. Dos 13 aos 24 anos, eu trabalhava e namorava. Cheguei a namorar “firme para casar”, dos 18 aos 24 anos. Mas a falta de Deus na minha vida não me dava uma direção segura. Eu sentia um vazio existencial, que parecia me acompanhar. Minha mãe percebeu essa falta de Deus e insistiu para que eu voltasse para a Igreja, até que eu fui. Na época, aquela comunidade de Santana do Parnaíba estava em Missão Paroquial, passando nas casas das pessoas, evangelizando mesmo. E eu me sentia muito bem fazendo isso.

O Evangelizador – E qual foi o momento mais marcante naquele período?Edmilson – Foi quando eu fui à uma missa e o padre estava pregando sobre a presença de Jesus na Eucaristia. Ele contava que numa região distante no Mato Grosso tinham alguns padres, já com idade avançada, que chegavam a viajar 3 a 4 horas para celebrar uma missa, levando a comunhão aos fieis. Foi quando ele perguntou: “E quando eles morrerem,

quem vai fazer isso?” Aquilo mexeu comigo de uma tal forma, que eu não tive dúvida. Era um chamado de Deus na minha vida, despertou a verdadeira vocação em mim.

O Evangelizador – E qual foi sua reação a este “chamado”?Edmilson – Bom, eu terminei o namoro – claro que ela ficou muito triste, mas não via outra solução – e deixei até o emprego de eletricista de rede para me dedicar aos estudos. Em 2002 e 2003, fiz uma espécie de “intensivão”, concluindo a 8ª série e o colégio também. Em 2004, eu já estava no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. De 2004 a 2005, eu cursei Filosofia no Mosteiro de São Bento, na Capital e nos três anos seguintes fiz Teologia na Faculdade dos Salesianos, no Campus Pio XI, no Alto da Lapa, também na Capital, onde me formei no fim de 2009.

O Evangelizador – E como sua família encarou tudo isso?Edmilson – Encontrei muitas resistências e teve bastante questionamento dos meus irmãos, achando que isso não dava futuro. Para falar a verdade, acho que só minha mãe me apoiou nessa caminhada. Mas eu estava convicto do que eu queria e sempre me inspirei nas palavras do Apóstolo Paulo: “Eu sei em quem coloquei a minha fé”. E meu lema de vida vem das palavras de João (6,37): “Nunca rejeitarei aquele que vem a mim”. Mesmo eu tendo ficado muito tempo afastado da Igreja, Deus me acolheu. Hoje, quero retribuir a Deus, acolhendo quem vem a mim, revelando o rosto amoroso de Cristo.

O Evangelizador – E quando vier a Ordenação Presbiterial, quando o diácono virar padre, como será?Edmilson – Estou ciente que será preciso saber lidar bem com isso. A partir da Ordenação, inspira em nós o caráter do Cristo “Cabeça”, o que ensina, governa e santifica. O diácono é mais o Cristo “Serviço”. Eu penso que com a Ordenação Presbiterial é colocado o tesouro humano em nós, mas a fraqueza humana permanece. É preciso muita fidelidade a Cristo, muita obediência cristã. E Cristo foi obediente sempre, por isso se relacionou bem com todos.

O Evangelizador – E nesse período do Cristo “Serviço” do diaconado, quais as lições?Edmilson – É a chance de viver intensamente a realidade da Paróquia e de entender que sozinho não dá, ninguém faz nada. Precisamos da ajuda de Deus. Hoje eu sinto a alegria de servir na plenitude, de ter uma vida dedicada. É um desafio com alegria. Estou realizado e convicto da minha vocação, coisa que eu não sentia antes do “chamado”.

O Evangelizador – Hoje, quais são suas atividades na Paróquia de São Benedito?Edmilson – Normalmente eu celebro nos fins de semana e participo das catequeses de Noivos, Adulto e do Crisma, além da Pastoral da Saúde, levando a comunhão a alguns enfermos da cidade, em suas casas. Também faço palestras, quando sou chamado. Na verdade, eu já atuei aqui na São Benedito como seminarista em 2007 e 2008, mais nos fins de semana, numa época em que participei também do curso de evangelização na Diocese, passando por outras cidades, como Cabreuva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí.

O Evangelizador – Já dá para traçar um perfil da Paróquia de São Benedito?Edmilson – Sem dúvida, é uma comunidade muito fervorosa, que já tem uma bela caminhada na fé. Estou aprendendo muito a cada dia vivendo nesta cidade e nesta Paróquia. Como disse, é um grande desafio, mas com alegria.

Valdir Líbero

Page 5: O Evangelizador 138 - Julho 2010

N o t í c i a s 5O Evangelizador

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A Pastoral de Casais em Segunda União Estável da Região 08 de Pastoral realizou Noite de Oração, na Matriz Nossa Senhora Aparecida (CECAP), no dia 12 de junho, com direção do Diácono Milton de Almeida Trentin. Participaram 25 casais de Salto e de cidades próximas. Além dos casais já integrantes da Pastoral houve a participação de outros que foram convidados para conhecer a Pastoral e sentir o acolhimento da Igreja.

Na Noite de Oração houve a Exposição e Adoração ao Santíssimo Sacramento, e dinâmicas de Meditação durante a Reza do Terço, como expressão da vida conjugal. Essas pequenas reflexões foram intercaladas nas orações da Ave-Maria. Foi uma excelente oportunidade de aprofundamento no significado de cada momento da vida de Jesus e de Maria.

Após o encerramento houve a confraternização. O evento foi coordenado por Kátia e Jairo Ceolin, coordenadores da Pastoral de Casais em Segunda União Estável da Região 08 de Pastoral – Salto e assessorado pelo Diácono Vandelino Sampaio Monteiro.

José Carlos e Rosângela Andretta

NOITE DE ORAÇÃO DA PASTORAL DECASAIS EM SEGUNDA UNIÃO ESTÁVEL

Na terça-feira, 22, foi celebrada uma missa especial que homenageou o primeiro bispo da diocese de Jundiaí (SP), o carmelita, dom Gabriel Paulino Bueno Couto, pelo seu centenário de nascimento. A celebração aconteceu no muni-cípio de Itu e foi presidida pelo bispo diocesano, dom Vicente Costa e concelebrada pelo prior do Convento do Carmo, frei Silvio e pelo representante do provincial da ordem, padre Paulo Toni, entre outros padres.

Em sua homilia, dom Vicente exaltou o modelo de vida de dom Gabriel destacando a oração e caridade. "Tivemos em nossa diocese um bispo santo. Mas o que é ser santo para nós? É viver o amor de Deus. Viver o que Cristo pregou

DIOCESE DE JUNDIAÍ CELEBRACENTENÁRIO DE NASCIMENTO DEDOM GABRIEL PAULINO BUENO COUTO

Site da CNBB

O importante momento de espiritualidade dos jovens missionários ocorreu na Igreja do Divino.

O Conselho Missionário da Juventude, coordenado por Irmã Lia, realizou Vigília de Oração na noite de 26 de junho, na Igreja do divino, Parque Bela Vista. Participaram os jovens dos grupos das Comunidades Divino, Santo Inácio de Loyola, Santa Terezinha, Santana e São Joaquim e São José Operário.

A Vigília teve início com Exposição do Santíssimo Sacramento e Adoração dirigida pelo Diácono Eldis Lúcio Beltrão, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Na sequência, Edison Silva Palagi, candidato ao Diaconado Permanente na Paróquia São Benedito proferiu palestra sobre a família. Diácono Edmilson de Abreu Silva dirigiu exercícios de Leitura Orante da Bíblia (Lectio Divina).

Como gesto concreto, os jovens ofereceram canja aos moradores de rua. A noite de espiritualidade foi encerrada já na manhã do domingo, com ágape. No salão comunitário.

NOVO GRUPO DO COMIJUNo domingo, 27 de junho, foi realizado o primeiro encontro

para formação de grupo de jovens na Comunidade Matriz. O evento aconteceu no Centro Comunitário São Benedito, após a Missa das 18h30. O próximo encontro será no dia 25 de julho.

COMIJU CELEBROUVIGÍLIA DE ORAÇÃO

REELEITA A DIRETORIA DA CÁRITASINTERPAROQUIAL DE SALTO

A Cáritas Interparoquial de Salto realizou Assembléia Geral Ordinária e Eletiva, no dia 25 de maio, no Centro Comunitário da Paróquia São Benedito. Esteve presente o presidente da entidade, Padre Edelcio F. Ferreira Netto, a diretoria, o Padre José Luiz Nascibem, a Secretária da Cáritas Diocesana de Jundiaí, Maria Rosangela Moretti e agentes de pastorais sociais da cidade.

Na oportunidade Celia Regina Mosca Bergatin, vice-presidente, fez uma explanação sobre os trabalhos da Cáritas, apresentando uma prestação de contas e novos projetos da organização.

Em seguida foi eleita e empossada a nova diretoria, assim relacionada: Presidente: Padre Edelcio Francisco Ferreira Netto; Vice-Presidente: Célia Regina Mosca Bergantin; Secretária: Nora Garcia Perina; 2ª Secretária: Rosely Cristina Ferrari; Tesoureira: Maria Aparecida Sampaio Marcolino Mião; 2ª Tesoureira: Evanilce Aparecida Blanco.

Conselho Fiscal: Membros Efetivos - Marli Nadir Bellardi Bergantin; Lucivaldo de Souza Monteiro; Everton Luiz Vicenzo. Membros Suplentes - Valter Berlofa Lucas; Fabio Souza Noronha.

Claudinho Nascimento

O Espaço Festivo da Comunidade Santa Terezinha, na Rua Francisco de Arruda Teixeira, recebeu grande número de pessoas para a tradicional Festa Junina da Comunidade.

Quermesse com comidas e bebidas tópicas, “show de prêmios” e sensacional “show

FESTA JUNINA NASCOMUNIDADES

musical” foram os destaques da festa realizada no dia 12 de junho.

No dia 26 de junho foi a vez da Comunidade São José Operário realizar a sua Festa Junina. Quermesse e “show de prêmios” marcaram a noite festiva da Comunidade.

durante o anúncio do Reino de Deus, e isso todos nós poderemos ser e seguir, pois somos batizados e membros da Igreja de Jesus Cristo," disse dom Vicente.

O presidente da cele-bração se referiu a dom Gabriel como o 'Pai Fundador da diocese de Jundiaí'. "Tenho muita satisfação de ser o sucessor deste bispo, que caminha para a santidade, mas que em vida foi um homem santo, tivemos um bispo santo em vida, que foi nosso pai fundador," afirmou.

Ao término da missa, todos foram convidados a se dirigir às dependências do Seminário do Carmo, onde houve uma con-fraternização.

Claudimara Torres – Pascom São Benedito

Page 6: O Evangelizador 138 - Julho 2010

F e s t a d e S a n t o I n á c i o 6O Evangelizador

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Dando sequência ao calendário de reuniões do Fórum das Pastorais Sociais da Região 08 de Pastoral, foi realizado na Paróquia Cristo Rei o terceiro Fórum de 2010. O evento ocorreu no dia 30 de junho e teve como d e s t a q u e a Pa s t o r a l d a Sobriedade. A reunião contou com 25 agentes das diversas pastorais sociais e foi coordenada por Claudinho Nascimento.

Ivonete, coordenadora da Pastoral da Sobriedade, narrou o histórico da criação da Pastoral em janeiro de 2010, e sua evolução, com núcleos formados na Paróquia Cristo Rei (Comu-nidade São Norberto – sextas-feiras, 20h), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Comunidade Santa Cruz – quintas-feiras,

FORUM DAS PASTORAIS SOCIAIS

NA PARÓQUIA CRISTO REI

Claudimara Torres - Pascom São Benedito

19h30) e na Paróquia São Benedito (Comunidade Santana e São Joaquim – sextas-feiras, 19h30). A padroeira da Pastoral da Sobriedade é Nossa Senhora da Piedade.

“A missão da Pastoral da Sobriedade é evangelizar com novo ardor missionário e valorizar a dignidade da pessoa humana. Atua em cinco frentes de t raba lho : p revenção , intervenção, recuperação, reinserção e atuação política, tendo como lema buscar a santidade”, explicou Ivonete.

O próximo Fórum será realizado na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, dia 25 de agosto, 19h30, Comunidade do Jardim Santa Cruz.

A Festa de Santo Inácio de Loyola terá início com Novena nas casas a partir de 15 de julho. Nesse dia Padre Edélcio Francisco presidirá Missa, às 19h30, dando início à Novena. A mesma se encerrará no dia 27 de julho, às 19h30, com todos os grupos reunidos na Igreja Santo Inácio de Loyola, na Rua Melvin Jones.

O Tríduo preparatório terá a seguinte progra-mação: 28 de julho, quarta-feira, 19h30, Missa às 19h30, presidida pelo Padre José Renilton Fontes; 29 de julho, quinta-feira, 19h30, Missa presidida pelo Padre Luis Marin, da Paróquia São José de Itu; 30 de julho, sexta-

feira, 19h30, Missa presidida pelo Padre Quevedo, do Mosteiro da Vila Kostka de Itaicí.

No dia da Festa, 31 de julho, haverá procissão saindo do final da Rua Melvin Jones às 18h30, seguindo para a Igreja Santo Inácio de Loyola, onde haverá Missa Solene presidida pelo Pároco Padre Edélcio Francisco.

FESTA DE SANTO INÁCIODE LOYOLA

No dia 24 de junho, o Diácono Mario Vicente e sua esposa Mercedes comemoraram juntamente com seus familiares, irmãos de Comunidade e amigos, os seus 60 anos de matrimônio, com uma Eucaristia na Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat, presidida pelo neto do casal, Padre João Baptista Mezzalira Filho, vindo recentemente de Roma.

60 ANOS DE MATRIMÔNIO

Rodeado dos netos e bisnetos, juntamente com sua filha Maria de Lourdes e esposo João Baptista, o casal Mario e Mercedes agradeceu a Deus tantos dons recebidos durante todos esses anos, e mesmo nas dificuldades teste-munham sua fé e confiança n`Aquele que é “nosso auxílio, nossa força e proteção!!!” (Sl 27)

Maria de Lourdes Vicente Mezzalira

MULHERES E RELAÇÃO COMA COPA DO MUNDO

Tradicionalmente ouve-se dizer que Copa do Mundo é assunto só para homens... É como se só eles entendessem e ficassem todo o tempo em que acontecem os jogos, fora de casa, distantes...

Porém, cada vez mais percebe-se que a participação feminina vem aumentando em relação às notícias até então, consideradas masculinas.

Embora os homens até queiram impor regras para assistirem em paz aos jogos nos horários em que os meninos da seleção entram em campo, chegará o dia em que acontecerá o contrário. Essa afirmação pode ser conferida observando-se a figura feminina pelas ruas durante o período em que acontecem os jogos, principalmente, em dias que a seleção brasileira corre pelos gramados. É uma emoção... uma alegria sem explicação contagia a mulherada. Não basta apenas a camiseta, é necessário também um lenço no pescoço, uma faixa na cabeça, o rosto maquiado com as cores que remetem à nossa bandeira ou, até mesmo, as unhas com motivos brasileiros. E isso não faz parte apenas daquelas que estão em férias ou mesmo das que não trabalham. A ansiedade e o desejo de que “nosso Brasil” vença a Copa é explícita nas mulheres que trabalham em agências bancárias, escritórios e estabelecimentos comerciais, onde ao menos um mimo brasileiro elas carregam consigo.

Nos dias em que a seleção brasileira joga, não querem sair um pouco mais cedo do trabalho para descansar. O que elas desejam mesmo é participar assistindo, torcendo e, muitas vezes, até acabam se prejudicando pela tamanha emoção que enfrentam diante da telinha, ao notar a dificuldade que os jogadores estão tendo – ou melhor dizendo, o esforço que, na sua opinião, eles não estão fazendo – para marcar ao menos um gol. Haja coração!

Se pudessem, certamente estariam em grande número acompanhando às partidas de futebol diretamente nos estádios da África do Sul, para apoiarem os jogadores. Acreditam que se estivessem lá serviriam como mais um incentivo para eles e, diante de cada vitória, vibrariam como se a mesma tivesse sido exclusivamente delas. Embora não sejam muito “experts” em assuntos esportivos, colocaram nesses pequenos grandes jogadores, a confiança de que trariam ao Brasil o título que tanto esperavam.

E enquanto os homens torcem com a razão, as mulheres colocam em campo o coração. Pena que o Brasil perdeu. Tristeza para alguns, esperança de todos para 2014.

Copa do Mundo invade o coração feminino

Maria Angélica Gonçalves

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da socialcomunicaçãonotas pastoralda

N o t a s d a Pa s c o m 7O Evangelizador

NA ESCOLA DA FÉ A BÍBLIA E OS DOGMAS MARIANOS

Rir é muito bom!!!by Bia Dalla Vechia

Fonte: Curso de Evangelização Católica – Diocese de Jundiaí

RuaJosé de Almeida Teixeira, 568 - Jd. Maria José - Salto - SP - CEP 13320-000Fone/Fax: (11) 4028-1564 - Celular: (11) 9944-6766 / 9944-6765

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R u a I t a p i r ú , 3 8 3 - C e n t r o - S a l t o - Te l . : ( 1 1 ) 4 0 2 8 - 0 1 0 5

Em julho no dia 03, celebramos Tomé, Apóstolo; dia 11, São Bento; dia 14, São Camilo de Lellis; 16, Nossa Senhora do Carmo; 25, São Tiago Maior, Apóstolo; dia 26, Santana e São Joaquim, e 31, Santo Inácio de Loyolla.

• APOSTOLADO DA ORAÇÃO: No dia 25 de julho acontecerá a Concentração Diocesana do Apostolado da Oração.

• COMIJU: No dia 07 de agosto, no Centro Comunitário São Benedito, às 14h30, acontecerá a reunião do COMIJU;

• FÓRUM SOCIAL: Também no dia 07 de agosto, às 14h, na Comunidade de São José Operário, haverá a FÓRUM SOCIAL PAROQUIAL.

6ª CONCENTRAÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO EM SALTOO importante evento será realizado no dia 18 de julho, com

início as 13h, e terá como tema “Hoje se ouvires a sua voz, não endureçais vossos corações” (Hb 3, 7-8), e como lema “Para entrar no Reino de Deus é preciso renascer da água e do espírito” (Jô 3,5). O pregador será Padre Otmar Jacobi Schssengber, Secretário Nacional do Apostolado da Oração.

A coordenadora do Apostolado da Oração em Salto é Joana Máximo Ribeiro.

CABEÇA RACHADA: A professora de Zezinho pergunta:- Zezinho, em quantas partes se divide o crânio?- Depende da pancada, professora – respondeu Zezinho

LUZ ACESA: O bêbado estava tentando enfiar a chave de casa num poste de iluminação quando um policial se aproximou: - Acho que não deve haver ninguém em casa – comentou o policial.- Deve sim, seu guarda – disse o bêbado, com a voz pastosa. - Tem uma luz acesa no andar de cima.

São Lucas desenvolve essas afirmações, comuns a São Mateus, traçando os primeiros delineamentos morais que delas decorrem para a mãe de Jesus: ela, saudada como 'cheia de graça' (Lc 1, 28); a mulher pobre, a

hunilde serva tornada rica por Deus, o tipo dos pobres que o Senhor quer exaltar (Lc 1,

46-55).Todavia, foi São João quem organizou melhor, em síntese, as

diversas articulações do mistério de Maria, interligando-as tanto no mistério da encarnação do Verbo, quanto no povo messiânico que é a Igreja. No Quarto Evangelho, a missão de Jesus está claramente inserida entre duas cenas idubitavelmente marianas: Cana e o Calvário. Na cena de Cana (Jo 2, 1-12), em doze versículos aparece quatro vezes a expressão “a Mãe de Jesus”, e no v. 4, encontramos também o emprego do termo “mulher”. Este título (como muitos admitem) nos remete à tradição profética sobre a “Mulher-Sião”, que desempenha papel materno no tempo da salvação. Entretanto, “este título, 'Mulher', encontra a sua expressão mais plena na cena do Calvário, onde claramente a mãe de Jesus é apresentada como o início da maternidade da Igreja” (I. de La Potterie).

Em síntese, “o terreno teológico que alimentou a mariologia no NT foi a cristologia descendente, isto é, a que se baseia no conceito de 'Filho' (...). A figura e o destino de Maria são assim essencialmente traçados com relação a Cristo e à sua alegre mensagem dirigida à humanidade” (G. Soll).(Continua).

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No dia 12 de junho,

conforme a centena do

primeiro prêmio da Loteria

Federal foi sorteado mais um

ganhador do prêmio mensal

do Carnê da Amizade.O c o l a b o r a d o r

sorteado é LEANDRO JOSÉ

PALHARDI, com o carnê

número 089. Parabéns.Em julho, o carnê

sorteado foi o de número

569, da colaboradora Vânia

Vicente Silvério. Parabéns.

CARNÊ DA AMIZADEDE JUNHO E JULHO

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