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www.pwc.com MPF Desdobramento do Planejamento Estratégico Nacional Relatório detalhado do Planejamento Temático das CCRs e PFDC Edital Concorrência nº 002/2011 Termo de Contrato 65/2011 Dezembro de 2012

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MPF – Desdobramento do Planejamento Estratégico Nacional Relatório detalhado do Planejamento Temático das CCRs e PFDC

Edital – Concorrência nº 002/2011

Termo de Contrato 65/2011

Dezembro de 2012

PricewaterhouseCoopers Serviços Profissionais, SHS Quadra 6, Cj. A, Bloco C, Ed. Business Center Tower, Salas 801 a 811, Brasília, DF, Brasil 70.322-915 Caixa Postal 08650 T: +55 (61) 2196 1800, F: +55 (61) 2196 1820, www.pwc.com/br

Ao Sr. Marcio Medeiros,

Ministério Público Federal – MPF

Brasília – DF

Prezado Senhor,

Este é o relatório referente ao Desdobramento do Planejamento Estratégico do MPF 2011-2020 por

meio de construção de Mapas Estratégicos Temáticos para seis Câmaras de Coordenação e Revisão

(CCRs) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), atividade da etapa cinco do Projeto

de Desdobramento do Planejamento Estratégico do Ministério Púbico Federal.

Este documento destina-se exclusivamente a informação e uso do Ministério Público Federal e não

constitui um documento isolado, mas parte de um conjunto de produtos entregues ao longo das

etapas do projeto.

Aproveitamos a oportunidade para expressar nossos agradecimentos pela cooperação e atenção que

nos foi dispensada pelos membros e servidores do MPF, em especial aos servidores da Assessoria de

Modernização e Gestão Estratégica - AMGE.

Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos julgados necessários.

Atenciosamente,

PricewaterhouseCoopers

Serviços Profissionais

João Lins

Sócio

3

Termo de aceite de entrega de produtos

Edital de Concorrência Pública – Nº 002/2011

Termo de Contrato – Nº 65/2011

Brasília,

Dezembro de 2012,

A Procuradoria Geral da República, neste representada por Marcio Lima Medeiros, Assessor de

Modernização e Gestão Estratégica, declara, para os devidos fins, que recebe, nesta data, da empresa

PricewaterhouseCoopers Serviços Profissionais, inscrita no CNPJ nº 02.646.397/0003-80, este

Relatório referente ao Desdobramento do Planejamento Estratégico do MPF 2011-2020 por meio de

construção de Mapas Estratégicos Temáticos para seis Câmaras de Coordenação e Revisão (CCRs) e

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) – produto da etapa V do projeto de

Desdobramento do Planejamento Estratégico do MPF.

Aceite dos produtos:

Pelo MPF:

Marcio Lima Medeiros

Assessor-Chefe

Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica

Ministério Público Federal

4

Sumário

1. Introdução ............................................................................................................... 8

1.1. Visão Geral do Projeto ............................................................................................. 9

1.2. Projeto de Modernização da Gestão Administrativa do MPF ........................ 10

1.3. Planejamentos Temáticos ................................................................................ 10

1.4. Atividades realizadas ......................................................................................... 11

2. Mapas Estratégicos Temáticos ............................................................................ 12

2.1. Mapa Estratégico Temático da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão – Constitucional e

Infraconstitucional................................................................................................. 13

2.2. Mapa Estratégico Temático da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão – Criminal e Controle

Externo da Atividade Policial ................................................................................ 19

2.3. Mapa Estratégico Temático da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão – Consumidor e Ordem

Econômica .............................................................................................................. 24

2.4. Mapa Estratégico Temático da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão – Meio Ambiente e

Patrimônio Cultural ............................................................................................... 31

2.5. Mapa Estratégico Temático da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão – Patrimônio Público e

Social ....................................................................................................................... 38

2.6. Mapa Estratégico Temático da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão – Populações Indígenas e

Comunidades Tradicionais .................................................................................... 45

2.7. Mapa Estratégico Temático da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão 51

3. Análise dos Objetivos Estratégicos ...................................................................... 58

3.1. Visão geral do Planejamento Temático ........................................................... 59

3.2. Objetivos Estratégicos Únicos ......................................................................... 59

3.3. Objetivos estratégicos comuns.........................................................................60

3.4. Objetivos estratégicos escaláveis ..................................................................... 62

4. Análise dos Indicadores Chave dos Objetivos Estratégicos ............................... 63

4.1. Transversalidade dos indicadores de desempenho ........................................ 64

5. Análise do Portfólio de Ações................................................................................ 70

5.1. Avaliação do Portfólio de Ações ....................................................................... 71

5.2. Ações Comuns ................................................................................................... 72

5

5.3. Ações Escaláveis ............................................................................................... 74

6. Inter-relação entre CCRs/PFDC .......................................................................... 75

6.1. Relação 1ª CCR e demais CCRs e PFDC .......................................................... 77

6.2. Relação 2ª CCR e demais CCRs e PFDC ......................................................... 78

6.3. Relação 3ª CCR e demais CCRs e PFDC ......................................................... 79

6.4. Relação 4ª CCR e demais CCRs e PFDC ........................................................ 80

6.5. Relação 5ª CCR e demais CCRs e PFDC.......................................................... 81

6.6. Relação 6ª CCR e demais CCRs e PFDC ......................................................... 82

6.7. Relação PFDC e CCRs ...................................................................................... 83

6.8. Análise da reciprocidade da inter-relação entre as CCRs e PFDC ................. 84

7. Desdobramento do Planejamento Temático das CCRs e PFDC para as demais unidades 88

7.1. Diferenciação das ações .................................................................................. 88

7.2. Priorização das unidades ................................................................................ 88

7.3. Agrupamento das unidades ............................................................................. 89

8. Conclusão ............................................................................................................... 91

8.1. O ciclo virtuoso de planejamento estratégico ................................................. 92

8.2. Os pontos de destaque do relatório ................................................................. 93

8.3. Vetores de qualidade para próximos esforços de gestão participativa .......... 93

9. Referências bibliográficas .................................................................................... 96

10. Apêndices ............................................................................................................... 98

10.1. Planejamento temático 1ª CCR .................................................................. 99

10.2. Planejamento temático 2ª CCR ................................................................ 100

10.3. Planejamento temático 3ª CCR ................................................................ 100

10.4. Planejamento temático 4ª CCR ................................................................ 101

10.5. Planejamento temático 5ª CCR ................................................................ 102

10.6. Planejamento temático 6ª CCR ................................................................ 104

10.7. Planejamento temático PFDC .................................................................. 105

10.8 Visão executiva dos Mapas Temáticos.......................................................105

6

Lista de figuras

Figura 1 - Visão geral do projeto ............................................................................................................... 9

Figura 2 - Números do planejamento temático ...................................................................................... 59

Figura 3 - Objetivos estratégicos únicos ................................................................................................. 59

Figura 4 - Distribuição dos objetivos comuns ......................................................................................... 61

Figura 5 - Sugestão de avaliação dos objetivos comuns ......................................................................... 62

Figura 6 - Matriz de avaliação do Portfólio de Ações .............................................................................. 71

Figura 7 - Sugestão de adoção das ações estratégicas ............................................................................ 74

Figura 8- Inter-relações entre as CCRs e PFDC ..................................................................................... 76

Figura 9 - Inter-relação da 1ª CCR ........................................................................................................... 77

Figura 10 - Inter-relação da 2ª CCR ........................................................................................................ 78

Figura 11 - Inter-relação da 3ª CCR ........................................................................................................ 79

Figura 12 - Inter-relação da 1ª CCR ........................................................................................................ 80

Figura 13 - Inter-relação da 1ª CCR ......................................................................................................... 81

Figura 14 - Inter-relação da 1ª CCR ....................................................................................................... 82

Figura 15 - Inter-relação da 1ª CCR ........................................................................................................ 83

Figura 16 - Cálculo do índice de reciprocidade ....................................................................................... 85

Figura 17 - Desvios de reciprocidade ....................................................................................................... 87

Figura 18 – Ciclo de Planejamento Estratégico ...................................................................................... 92

Figura 19 - Vetores de qualidade para o planejamento estratégico participativo ................................ 95

7

Lista de Tabelas

Tabela 1 - Ações identificadas como comuns .......................................................................................... 72

Tabela 2 - Ações comuns e os quadrantes de prioridade ....................................................................... 73

Tabela 3 - Exemplo de inter-relações ...................................................................................................... 84

Tabela 4 - Resumo das inter-relações ..................................................................................................... 85

Tabela 5 - Resumo dos desvios ................................................................................................................ 86

Tabela 6 - Desvios de reciprocidade ........................................................................................................ 87

1. Introdução

9

1.1. Visão Geral do Projeto

Este é o Relatório Final com as análises dos Planejamentos Temáticos das Câmaras de Coordenação e Revisão (CCRs) e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), produto da etapa cinco do Projeto de Desdobramento do Planejamento Estratégico do MPF 2011 - 2020:

Etapa 5: Elaboração de Mapas Estratégicos Temáticos.

Produtos:

5.1 Consultas Públicas

5.2 Pesquisa com os Membros

5.3 Planejamentos Temáticos

Figura 1 - Visão geral do projeto

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1.2. Projeto de Modernização da Gestão Administrativa do MPF

O Ministério Público Federal iniciou em 2010 o Projeto de Modernização da Gestão Administrativa da instituição (PMGA – Parte I). Esse processo teve como objetivo lançar as bases da modernização administrativa, e elaborar o Planejamento Estratégico da instituição. O BSC (Balanced Scorecard) foi a metodologia de formalização da estratégia adotada.

Em 2012, a instituição entrou na segunda fase de sua modernização, voltada ao desdobramento da estratégia nacional para as Câmaras de Coordenação e Revisão, Procuradoria Federal Dos Direitos do Cidadão, Corregedoria-Geral, Função Eleitoral, Procuradorias Regionais da República, Procuradorias da República nos estados, Assessorias Especializadas do Procurador Geral da República e Secretarias Nacionais. Além dessas etapas, ocorre em paralelo a confecção do PETI – Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação – e do PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação.

O objetivo da segunda fase de modernização é alinhar as atuações administrativas, temáticas e estratégicas em torno da visão de futuro do MPF: “Até 2020, ser reconhecido, nacionalmente e internacionalmente, pela excelência na promoção da justiça, da cidadania e no combate ao crime organizado e à corrupção". A segunda etapa do projeto foi dividida em nove etapas, de acordo com a natureza de seus produtos. Na etapa V, está prevista a construção de Mapas Estratégicos Temáticos para as Câmaras de Coordenação e Revisão e para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

Antes de iniciar a construção dos Mapas Estratégicos Temáticos, foi elaborada uma Pesquisa de Percepção da Atuação Temática dos Órgãos do MPF (relatório entregue previamente), que explora as áreas de atuação da instituição e os mecanismos de gestão existentes. A realização da pesquisa foi importante para capturar a percepção dos membros do MPF em relação à sua atuação. Outro instrumento de coleta de informações utilizado foi a Consulta Pública à sociedade (relatório entregue previamente). Vinte estados e o Distrito Federal participaram da consulta, que teve seu formato, público, tema e perfil definidos pelas Procuradorias da República nos estados. Os dois instrumentos de coleta de informações foram utilizados para enriquecer e oferecer subsídios aos debates e propostas do planejamento estratégico nos seminários específicos para construção dos mapas temáticos das Câmaras de Coordenação e Revisão, e Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

1.3. Planejamentos Estratégicos Temáticos

O Planejamento Estratégico Temático, desdobramento do planejamento no âmbito das CCRs e PFDC, são compostos por quatro grandes elementos:

Mapas estratégicos com os objetivos estratégicos em quatro perspectivas: Aprendizado & Crescimento, Processos Internos, Cidadão e Sociedade;

Descrição dos objetivos estratégicos;

Indicadores chave de desempenho dos objetivos estratégicos (descrição, responsáveis e metas);

Portfólio de Ações (Plano de ação, Matriz de avaliação de ações e Distribuição temporal das ações por meio da ferramenta Gráfico de Gantt).

11

1.4. Atividades realizadas

O desdobramento do planejamento para as Câmaras e PFDC foi realizado em quatro momentos de cognição coletiva estruturada – os seminários específicos, dos quais participaram membros e servidores de diversos estados. Após a realização dos seminários foram realizadas reuniões de balizamento – com um pequeno comitê indicado pela Coordenação dos órgãos – com o fim de identificar e propor ajustes visando a melhoria do trabalho e alinhamento institucional.

Datas de realização do planejamento:

1. 1º Seminário específico 1.1. 1ª Câmara: 21 e 22 de agosto de 2012

1.2. 2ª Câmara: 23 e 24 de agosto de 2012

1.3. 3ª Câmara: 22 e 23 de maio de 2012

1.4. 4ª Câmara: 31 de maio e 1º de junho de 2012

1.5. 5ª Câmara: 24 e 25 de maio de 2012

1.6. 6ª Câmara: 13 e 14 de setembro de 2012

1.7. PFDC: 19 e 20 de junho de 2012

2. Reuniões de balizamento dos conteúdos elaborados no 1º Seminário 2.1. 1ª Câmara: 19 de setembro de 2012

2.2. 2ª Câmara: 31 de agosto de 2012

2.3. 3ª Câmara: 14 de junho de 2012

2.4. 4ª Câmara: 22 de junho de 2012

2.5. 5ª Câmara: 14 de junho de 2012

2.6. 6ª Câmara: 19 de outubro de 2012

2.7. PFDC: 09 e 10 de julho de 2012

3. 2º Seminário específico 3.1. 1ª Câmara: 12 e 13 de novembro de 2012

3.2. 2ª Câmara: 23 e 24 de outubro de 2012

3.3. 3ª Câmara: 28 e 29 de agosto de 2012

3.4. 4ª Câmara: 24 e 25 de outubro de 2012

3.5. 5ª Câmara: 03 e 04 de setembro de 2012

3.6. 6ª Câmara: 25 e 26 de outubro de 2012

3.7. PFDC: 11 e 12 de setembro de 2012

4. Reuniões de balizamento dos conteúdos elaborados no 2º Seminário 4.1. 1ª Câmara: 29 de novembro de 2012

4.2. 2ª Câmara: 23 de novembro de 2012

4.3. 3ª Câmara: 28 de setembro de 2012

4.4. 4ª Câmara: 26 de novembro de 2012

4.5. 5ª Câmara: 27 de setembro de 2012

4.6. 6ª Câmara: 30 de novembro de 2012

4.7. PFDC: 27 de novembro de 2012

2. Mapas Estratégicos Temáticos

13

2.1. Mapa Estratégico Temático da 1ª Câmara de Coordenação e Revisão – Constitucional e Infraconstitucional

14

2.1.1. Mapa Temático

Promover a troca de experiências entre os membros que atuam nas temáticas da 1ª

Câmara.

Promover a Gestão da Informação propiciando a coordenação e integração institucional.

Desenvolver ou orientar ações de caráter extrajudicial para a satisfação dos interesses

coletivos.

Fomentar a atuação como custos legis na temática da 1a CCR.

Publicizar a atuação judicial e extrajudicial da temática da 1a CCR.

Aprendizado & Crescimento

Processos Internos

Cidadão

Sociedade

MAPA TEMÁTICO DA 1ª CCR Constitucional e Infraconstitucional

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da

Justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade.

Promover capacitação aos membros e servidores vinculados à 1ª Câmara.

Promover gestão eficiente de pessoas e orçamento necessários à realização dos

objetivos estratégicos da 1ª Câmara.

Servir de instância de interlocução da sociedade civil com o MPF no que se refere ao controle de

constitucionalidade.

1 2

3

4 5

6

8 9

Assegurar a adequada prestação do serviço público ao cidadão. 7

15

2.1.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.1.2.1. Promover a troca de experiências entre os membros que atuam nas temáticas

da 1ª Câmara. Aproximar os membros que atuam na temática por meio de encontros nacionais e regionais, para difusão das melhores práticas e identificação de pontos sensíveis, inclusive com a perspectiva de criação de GTs. Assumir um papel proativo na atuação do controle concentrado e difuso. Divulgar periódica e internamente as ações de natureza constitucional.

2.1.2.2. Promover capacitação aos membros e servidores vinculados à 1ª Câmara. Capacitar e orientar contínua e periodicamente os membros e servidores da Câmara e unidades, na matéria que lhes é afeta, em articulação com a SGP, ESMPU, demais Câmaras do MPF, nas matérias de natural intersecção, e outras instituições de ensino quando pertinente.

2.1.2.3. Promover a Gestão da Informação propiciando a coordenação e integração institucional.

Estimular o aprimoramento das soluções de Tecnologia de Informação e de Comunicação, orientados a realização dos objetivos temáticos, valorizando a inovação e a qualidade da informação. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se buscar: Desenvolver e oferecer subsídios para soluções de tecnologia de informações gerenciais e de apoio à tomada de decisão; Atuar conjuntamente com a SADP e a STI, visando disponibilizar a informação de forma normatizada, padronizada e de qualidade.

2.1.2.4. Promover gestão eficiente de pessoas e orçamento necessários à realização dos objetivos estratégicos da 1ª Câmara.

Buscar os recursos orçamentários necessários à implementação dos objetivos temáticos da 1ª CCR, bem como reestruturar o corpo técnico. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se buscar:

Direcionar os orçamentos disponibilizados pela SPO aos objetivos temáticos da Câmara;

Adequar o número de servidores;

Análise de métodos e processos de trabalho;

Direcionar a atuação dos Grupos de Trabalhos por expertises.

2.1.2.5. Desenvolver ou orientar ações de caráter extrajudicial para a satisfação dos interesses coletivos.

Fomentar a utilização dos instrumentos eficazes de atuação extrajudicial, observando a necessidade de articulação e integração entre os órgãos do MPF, inclusive entre as demais Câmaras, instituições públicas e sociedade civil. Buscar a adequação da normatização dos instrumentos de atuação extrajudicial, a fim de evitar a burocratização buscando-se em todos os casos obter maior efetividade nas ações da Instituição. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se buscar:

Revisar a Resolução CSMPF nº 87/2006;

Captar e divulgar as soluções extrajudiciais propostas e resultados obtidos pelos membros.

2.1.2.6. Fomentar a atuação como custos legis na temática da 1a CCR. Implementar gestão para aperfeiçoar a estatística, especialmente no aspecto qualitativo, acerca da atuação “custos legis” nas unidades do MPF, sobretudo para identificar em nível nacional demandas relevantes e/ou recorrentes que possam ensejar adoção de medidas institucionais cabíveis no âmbito da Tutela Coletiva. Buscar uma atuação coordenada do MPF como “custos legis”, em matérias relevantes e recorrentes.

2.1.2.7. Assegurar a adequada prestação do serviço público ao cidadão. Identificar, a partir de estatísticas, consultas e outros meios, a ocorrência de violação à adequada prestação de serviço público. Tornar efetiva a atividade de Coordenação da 1ª CCR em matérias de caráter nacional,

16

promovendo a interlocução perante os órgãos de cúpula da Administração, inclusive por meio da instituição de Grupos Temáticos.

2.1.2.8. Publicizar a atuação judicial e extrajudicial da temática da 1a CCR. Sistematizar as informações referentes à temática da CCR para acesso fácil pela sociedade. Divulgar à sociedade de forma acessível e compreensível as ADIs, ADCs e ADPFs ajuizadas, assim como as representações / petições recebidas pela Câmara sobre questões constitucionais. Dar publicidade aos trabalhos de maior repercussão social, remetendo-os a ASCOM da Unidade e à SECOM para a veiculação local e nacional. Estimular o acesso ao sítio eletrônico da 1ª CCR.

2.1.2.9. Servir de instância de interlocução da sociedade civil com o MPF no que se refere ao controle de constitucionalidade.

Orientar a sociedade para a possibilidade de provocar a 1ª CCR para uma manifestação opinativa acerca de questões constitucionais para fins de controle concentrado. Detectar inconstitucionalidades suscitadas incidentalmente em procedimentos administrativos ou processos judiciais e após manifestação opinativa da CCR encaminhá-la ao PGR para controle concentrado.

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2.1.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.1.3.1. a) Índice de capacitação dos membros.

Propósito: Elevar o nível de conhecimento, habilidades e atitudes dos temas relacionados à 1ª CCR. Descrição: Mensurar os cursos de capacitação técnica (médio para longo prazo) da 1ª CCR na capacitação dos membros.

2.1.3.2. b) Índice de capacitação dos servidores. Propósito: Elevar o nível de conhecimento, habilidades e atitudes dos temas relacionados à 1ª CCR. Descrição: Mensurar os cursos de capacitação técnica (médio para longo prazo) da 1ª CCR na capacitação dos membros.

2.1.3.3. Realização de encontros nacionais ou regionais. Propósito: Discutir, anualmente, através de encontros, temas nacionais prioritários na atuação da Câmara. Descrição: Avaliar o número de encontros nacionais e regionais realizados.

2.1.3.4. Manualização dos fluxos de informação críticos. Propósito: Mapear e manualizar os fluxos de informação críticos. Descrição: Mensurar a quantidade dos fluxos de informação manualizados apontados como críticos.

2.1.3.5. Número de programas, projetos e ações com orçamento aprovado. Propósito: Aumentar a efetividade da atuação funcional. Descrição: Avaliar a quantidade de projetos executados/ projetos aprovados.

2.1.3.6. Número de recomendações expedidas e TACs firmados. Propósito: Estimular a adoção dos instrumentos extrajudiciais na solução das demandas. Descrição: Avaliar a utilização desses instrumentos.

2.1.3.7. Número de manifestações de não intervenção. Propósito: Diminuir a quantidade de manifestações de não intervenção. Descrição: Avaliar o número de ações em que há manifestação pela não intervenção.

2.1.3.8. Reclamações dos cidadãos. Propósito: Aumentar a eficácia do MPF em relação ao cidadão. Descrição: Comparação anual do número de reclamações formuladas em relação à temática da 1ª CCR nos estados e municípios.

2.1.3.9. Prestação de contas à sociedade. Propósito: Informar a sociedade sobre a atuação da 1ª CCR. Descrição: Prestação de contas a sociedade por meio do Relatório de Atividades simplificado.

2.1.3.10. Número de instrumentos de comunicação realizados. Propósito: Aumentar o contato do MPF com a sociedade. Descrição: Avaliar o número de audiências/consulta públicas e outros meios de comunicação concretizados.

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2.1.4. Portfólio de Ações

2.1.4.1. Promover a troca de experiências entre os membros que atuam nas temáticas

da 1ª Câmara. a. Criação de Banco de Dados; b. Elaboração de uma política de Encontros nacionais e regionais.

2.1.4.2. Promover capacitação aos membros e servidores vinculados à 1ª Câmara. c. Elaboração de lista de Treinamento.

2.1.4.3. Promover a Gestão da Informação propiciando a coordenação e integração institucional.

d. Modernizar a gestão da informação da 1ª CCR na área de TIC; e. Propor mapeamento acerca do fluxo de informação entre a 1ª CCR e os demais setores e unidades.

2.1.4.4. Promover gestão eficiente de pessoas e orçamento necessários à realização dos objetivos estratégicos da 1ª Câmara.

f. Buscar os recursos orçamentários necessários à implementação dos objetivos temáticos da 1ª CCR.

2.1.4.5. Desenvolver ou orientar ações de caráter extrajudicial para a satisfação dos interesses coletivos.

g. Estimular a adoção de instrumentos extrajudiciais para satisfação dos interesses coletivos; h. Criação de GT para revisão da normatização vigente.

2.1.4.6. Fomentar a atuação como custos legis na temática da 1a CCR. i. Aperfeiçoar a estatísticas, acerca da atuação “custos legis” nas unidades do MPF.

2.1.4.7. Assegurar a adequada prestação do serviço público ao cidadão. j. Tornar efetiva a atividade de Coordenação da 1ª CCR em matérias de caráter nacional; k. Criar Grupos de Trabalho.

2.1.4.8. Publicizar a atuação judicial e extrajudicial da temática da 1a CCR. l. Sistematizar as informações referentes à temática da 1ª CCR, para fácil acesso pela sociedade; m. Dar publicidade aos trabalhos de maior repercussão; n. Prestar contas à sociedade sobre a atuação da 1a CCR.

2.1.4.9. Servir de instância de interlocução da sociedade civil com o MPF no que se refere ao controle de constitucionalidade.

o. Criação de meios para orientar a sociedade sobre o papel da 1a CCR; p. Efetuar diligências instrutórias para casos específicos e prioritários.

19

2.2. Mapa Estratégico Temático da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão – Criminal e Controle Externo da Atividade Policial

20

2.2.1. Mapa Temático

MAPA TEMÁTICO DA 2ª CCR Criminal e Controle Externo da Atividade Policial

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da Justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa, efetividade. Diretriz: Direito penal como instrumento de garantia dos Direitos Humanos.

Sociedade

Cidadão

Processos Internos

Aprendizado & Crescimento

Estabelecer e gerir políticas de atuação criminal e de controle externo da atividade policial nacionais e regionais. 1

Melhorar a estrutura e eficiência dos órgãos de persecução penal e controle externo da atividade policial. 2

Prestar contas ao cidadão. 3

Ser efetivo na persecução penal e controle externo da atividade policial. 4

21

2.2.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.2.2.1. Estabelecer e gerir políticas de atuação criminal e de controle externo da

atividade policial nacionais e regionais. Estabelecer e gerir políticas de atuação criminal e de controle externo da atividade policial no nível nacional,

regional e local sob coordenação da 2a CCR, priorizando determinadas ações e considerando as respectivas

peculiaridades. A gestão das políticas poderá ser realizada utilizando diferentes ferramentas incluindo

encontros nacionais e regionais.

2.2.2.2. Melhorar a estrutura dos órgãos de persecução penal e controle externo da atividade policial.

Ampliar e aprimorar a estrutura dos órgãos de persecução penal e de controle externo garantindo o adequado

desempenho de suas atividades.

Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para o seguinte:

Adequação e/ou implantação de corpo pericial e sistema de inteligência;

Adequação e capacitação do quadro de membros e servidores;

Aprimoramento dos sistemas de Tecnologia da Informação;

Aprimoramento da atividade e ferramentas de coordenação;

Estruturação das coordenadorias criminais na PRRs e PRs;

Estruturação dos grupos de controle externo da atividade policial nas unidades;

Apoio e estruturação dos Grupos de Trabalho;

Relacionamento com demais inteligências de órgãos à persecução criminal e controle externo da

atividade policial;

Controle de resultados da atuação.

2.2.2.3. Prestar contas ao cidadão. Manter as vítimas, inclusive pessoas jurídicas, e representantes informados acerca das soluções adotadas em

procedimentos extrajudiciais e inquéritos policiais. Viabilizar o amplo acesso do cidadão às informações de

procedimentos extrajudiciais e inquéritos policiais, incrementando a transparência do trabalho do MPF. Apoiar

a aproximação do MPF ao cidadão.

2.2.2.4. Ser efetivo na persecução penal e controle externo da atividade policial. Divulgar de forma sistemática e eficaz a atuação criminal e seus resultados. Divulgar sistematicamente o

resultado da recuperação de ativos e ressarcimento de danos ao Erário. Aprimorar a política de comunicação

social sobre ações na temática da Câmara. Esclarecer a sociedade sobre o papel do MPF na área criminal e de

controle externo da atividade policial.

22

2.2.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.2.3.1. Cumprimento de metas definidas nos encontros nacionais.

Propósito: Constatar e mensurar o cumprimento das metas definidas nos encontros nacionais.

Descrição: Medir o grau de cumprimento das metas definidas.

2.2.3.2. Cumprimento de metas definidas nos encontros regionais. Propósito: Constatar e mensurar o cumprimento das metas definidas nos encontros regionais.

Descrição: Medir o grau de cumprimento das metas definidas.

2.2.3.3. Cumprimento de metas definidas nos encontros temáticos. Propósito: Constatar e mensurar o cumprimento das metas definidas nos encontros regionais.

Descrição: Medir o grau de cumprimento das metas definidas.

2.2.3.4. Cumprimento de metas definidas nos Grupos de Trabalho. Propósito: Constatar e mensurar o cumprimento das metas definidas nos Grupos de Trabalho.

Descrição: Medir o grau de cumprimento das metas definidas.

2.2.3.5. Declínio de atribuição. Propósito: Minimizar as remessas à Câmara para revisão de declínio de atribuição.

Descrição: Mensurar a quantidade de casos de competência estadual que o MPF vem processando.

2.2.3.6. Correspondência da estrutura às atividades prioritárias (pessoas, orçamento e ofícios).

Descrição: Aperfeiçoar a estrutura orçamentária e de pessoal para atender as atividades prioritárias.

Propósito: Identificar se a estrutura dedicada a cada ofício está de acordo com as atividades prioritárias.

2.2.3.7. Prescrição nas fases pré-processual e processual. Descrição: Diminuir o número de prescrições.

Propósito: Avaliar o número de inquéritos e ações judiciais extintas em razão da prescrição.

2.2.3.8. Comunicação do ajuizamento de denúncias ao cidadão. Descrição: Aumentar a comunicação do ajuizamento de denúncias ao cidadão.

Propósito: Quantificar o número de pessoas comunicadas sobre o ajuizamento de denúncias.

2.2.3.9. Emissão de relatórios de prestação de contas para a sociedade. Descrição: Medir a repercussão das ações do MPF na mídia.

Propósito: Quantificar o número de matérias publicadas.

23

2.2.4. Portfólio de Ações

2.2.4.1. Estabelecer e gerir políticas de atuação criminal e de controle externo da atividade policial.

a. Aproveitar e difundir os planos anuais de trabalho dos GTs;

b. Realizar encontros criminais regionais periódicos;

c. Realizar encontros criminais temáticos periódicos;

d. Capacitar os membros e servidores para atuar e implementar as políticas de atuação criminal da instituição.

2.2.4.2. Melhorar a estrutura dos órgãos de persecução penal e controle externo da atividade policial.

e. Solicitar a ESMPU que considere os servidores das Câmaras como servidores de área fim para priorização

de cursos e capacitações;

f. Criação de ofícios com atribuição territorial regionalizada voltados ao combate ao crime organizado e à

corrupção;

g. Estruturar com recursos materiais e humanos as coordenadorias criminais das PRRs e PRs, para que estas

assumam a atividade de coordenação criminal no âmbito regional, definindo metas e prioridades locais, em

sintonia com aquelas constantes da política criminal nacional;

h. Dotar os GCEAPs da estrutura necessária ao desempenho de suas funções, reforçada onde houver presídios

federais;

i. Implantar setores pericial e de pesquisa de informação;

j. Aprimorar o trabalho de inteligência do Ministério Público Federal e estabelecer relação de contato com as

demais inteligências de órgãos afetos à persecução criminal, com o propósito de identificar focos de

criminalidade, mediante sistemas informatizados, em atuação concertada, o que reduzirá a pulverização de

inquéritos policiais;

k. Fortalecer as atividades de coordenação, integração e revisão por meio da definição de diretrizes específicas

para cada atividade;

l. Consolidar os roteiros de requisição de diligências e de formas instrução em IPLs do MPF;

m. Estimular, propiciar e formalizar a criação de forças-tarefas e Grupos de Trabalho Nacionais e Regionais

para temas que lhe sejam afetos.

2.2.4.3. Melhorar a estrutura dos órgãos de persecução penal e controle externo da atividade policial.

n. Comunicar a vítima e o representante (particular) da solução conferida ao procedimento extrajudicial ou

inquérito policial quando do oferecimento da denúncia e do pedido de arquivamento;

o. Publicar na internet o andamento dos procedimentos extrajudiciais e inquéritos policiais, bem como dos

processos judiciais nas procuradorias.

2.2.4.4. Ser efetivo na persecução penal e controle externo da atividade policial. p. Apoiar a realização da audiência pública com a finalidade de ouvir e esclarecer a sociedade sobre temas da

área criminal;

q. Divulgar na internet dados estatísticos sobre a atuação criminal e seus resultados;

r. Aprimorar a política de comunicação social sobre a atuação do MPF na área criminal.

24

2.3. Mapa Estratégico Temático da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão – Consumidor e Ordem Econômica

25

2.3.1. Mapa Temático

Contribuir com a política de capacitação e de desenvolvimento de habilidades técnicas nas temáticas

da 3ª CCR para membros e servidores.

Desenvolver mecanismos de apoio especializado aos membros nos eixos

temáticos.

Desenvolver e aprimorar os mecanismos de integração e comunicação entre a 3ª CCR: a. demais Câmaras; b. PFDC; c.

demais órgãos do MPF.

Criar e gerir rede de contatos entre a 3ª CCR e

instituições interessadas na temática.

Promover a cultura da informação estruturada e

integrada aos sistemas internos e externos. Acompanhar as políticas

públicas com foco na atuação preventiva por agenda

setorial.

Promover mecanismos de comunicação com o cidadão com foco na temática da 3a CCR.

Promover ambiente propício às parcerias visando a proteção do consumidor e melhoria das práticas regulatórias.

Fortalecer o combate do abuso do poder econômico.

Aprendizado & Crescimento

Processos Internos

Cidadão

Sociedade

MAPA TEMÁTICO DA 3ª CCR Consumidor e Ordem Econômica

1 2

3

4 5

6

7

8 9

Fomentar a divulgação da atuação da 3ª CCR e dos membros na temática do consumidor e da ordem econômica com foco nas ações e resultados. 10

Visão: Até 2020, ser reconhecido pela excelência da promoção da defesa do consumidor, contribuindo com soluções eficientes para a melhoria da

regulação econômica. Missão: Zelar pela realização do Estado de Direito econômico, a bem da igualdade e da liberdade e em defesa do consumidor, do equilíbrio de mercado e da distribuição de renda. Valores: Autonomia institucional, compromisso, ética, independência funcional, unidade, iniciativa, efetividade, interação com os poderes públicos e conectividade dos cidadãos.

26

2.3.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.3.2.1. Desenvolver mecanismos de apoio especializado aos membros nos eixos

temáticos. Identificar oportunidades de apoio técnico e disponibilização de assessoria pericial. Definir rotinas formais e

simplificadas de contato dos membros e o corpo pericial da 3ª Câmara.

2.3.2.2. Contribuir com a política de capacitação e de desenvolvimento de habilidades técnicas nas temáticas da 3a CCR para membros e servidores.

Fomentar e facilitar o acesso a cursos de pós-graduação a membros e servidores nas áreas temáticas. Promover

cursos internos periódicos e obrigatórios e fundamentais para membros e servidores nas áreas dos eixos

temáticos da 3ª CCR. Definir temas sensíveis e desenvolvimento de capacitação de membros e servidores,

pressupondo a adoção do princípio da oportunidade.

2.3.2.3. Desenvolver e aprimorar os mecanismos de integração e comunicação entre a 3ª CCR: a. demais Câmaras; b. PFDC; c. demais órgãos do MPF.

Identificar temas correlatos entre as Câmaras para atuação harmônica. Criar mecanismos e instrumentos de

coordenação, revisão e assessorias técnicas nos temas correlatos.

2.3.2.4. Criar e gerir rede de contatos entre a 3ª CCR e instituições interessadas na temática.

Promover a integração, articulação e relacionamento com outros órgãos e instituições, de modo a desenvolver a

cooperação em soluções de ordem econômica e defesa do consumidor.

Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para o relacionamento com:

SENACON e demais órgãos do Sistema Nacional de Defesa ao Consumidor, Agências reguladoras, CADE,

Órgãos de controle, entes privados na defesa do consumidor, Ministérios, agentes econômicos.

2.3.2.5. Promover a cultura da informação estruturada e integrada aos sistemas internos e externos.

Administrar informações gerenciais e técnicas de forma estruturada e integrada para apoio da atuação dos

membros e servidores. Aperfeiçoar mecanismos de tratamento de dados e facilitar o acesso aos sistemas

existentes.

2.3.2.6. Acompanhar as políticas públicas com foco na atuação preventiva por agenda setorial.

Priorizar a estratégia criada nas agendas setoriais, buscando o benefício das ações preventivas, extrajudiciais,

antecipação a consolidação da decisão tomada pelas agências reguladoras e uso da gestão de riscos setoriais.

Racionalizar a atuação judicial evitando o retrabalho e contradições.

2.3.2.7. Promover mecanismos de comunicação com o cidadão com foco na temática da 3a CCR.

Desenvolver canais de comunicação com o cidadão e grupos organizados no intuito de esclarecer a temática da

3a CCR. Buscar a interatividade dos canais, permitindo o recebimento de informação pelo cidadão e extração

por ele dos dados de interesse.

2.3.2.8. Promover ambiente propício às parcerias e de apoio aos órgãos de defesa do consumidor e da concorrência e instituições de regulação econômica.

Identificar as instituições públicas e privadas que atuam na defesa do consumidor e da concorrência.

Desenvolver mecanismos formais e informais de aproximação e troca de informações para influenciar nos

processos decisórios. Atuar em conjunto com outras entidades governamentais e não governamentais

intensificando o aperfeiçoamento e consolidação de leis e atos normativos e melhoria das práticas regulatórias

27

na proteção do consumidor. Contribuir com a produção, revisão e consolidação dos atos regulatórios mediante

ações preventivas e repressivas, inclusive campanhas educativas e informativas.

2.3.2.9. Fortalecer o combate do abuso do poder econômico mediante acompanhamento da atuação do CADE e das Agências Reguladoras.

Divulgar os mecanismos de acompanhamento efetivo das atividades das agências reguladoras nas diversas fases

dos atos regulatórios e fiscalizatórios e seus resultados. Divulgar os atos e reforçar a atuação do representante

do MPF no CADE, mediante apoio técnico e institucional.

2.3.2.10. Fomentar a divulgação da atuação dos membros na temática do consumidor e da ordem econômica com foco nas ações, resultados e benefícios.

Incentivar a interação dos membros comprometidos com a temática do consumidor e ordem econômica por meio dos canais de comunicação disponíveis, inclusive as redes sociais, com foco nas ações, resultados e benefícios.

28

2.3.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.3.3.1. Produção mensal por perito de documentos técnico-jurídicos.

Propósito: Mensuração da produtividade pericial. Descrição: Identificar o atendimento pelos peritos à demanda dos membros.

2.3.3.2. Horas-aula por aluno por ano. Propósito: Mensurar a disponibilidade de capacitação de servidores. Descrição: Identificar o número de horas-aula de treinamento anual.

2.3.3.3. Reuniões para proposta de trabalho e estabelecimento de diretrizes comuns aos procuradores.

Propósito: Harmonizar atuação em temas correlatos. Descrição: Reuniões para fomentar a cooperação e alinhamento de atividades correlatas.

2.3.3.4. Índice de parceria e termos de cooperação firmados com instituições interessadas identificadas.

Propósito: Ampliar a rede de cooperação entre o MPF e os demais entes que atuam na área temática da 3ª CCR. Descrição: Medir a quantidade de parcerias formais e acordo de cooperação técnica.

2.3.3.5. Interno: redução do tempo de instrução do Procedimentos Administrativos ou Inquéritos Civis Públicos relacionados ao sistema de informação interno.

Propósito: Aperfeiçoar a atividade pericial para subsidiar a tomada de decisão do membro e qualidade das ações de A&M das agendas setoriais. Descrição: Capacitação, customização e convênios (Acordos de cooperação).

2.3.3.6. Externo: requisitos de qualidade aceitáveis do sistema de informação externo (forma, frequência e idade).

Propósito: Aperfeiçoar a atividade pericial para subsidiar a tomada de decisão do membro e a qualidade das ações de A&M das Agendas Setoriais. Descrição: Capacitação, customização e convênios (Acordos de Cooperação).

2.3.3.7. Monitorar políticas públicas identificadas. Propósito: Identificar oportunidades de atuação dos procuradores naturais, criar massa crítica e contribuir para o aprimoramento das políticas públicas. Descrição: Identificar o percentual de monitoramentos realizados em relação as políticas públicas previstas na agenda setorial.

2.3.3.8. Incidências de matérias da 3ª Câmara no clipping-MPF. Propósito: Aumentar os números de divulgação das matérias da 3ª Câmara. Descrição: Avaliar o crescimento da incidência de matérias na temática da 3ª Câmara.

2.3.3.9. Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas da SNDC. Propósito: Induzir uma política permanente do CADE e das agências reguladoras para organizar ações de advocacia da concorrência. Descrição: Ranking de instituições reclamadas

2.3.3.10. Acessos à página da 3ª CCR com foco no valor gerado pela atuação da Câmara e dos membros.

Propósito: Tornar as atividades da 3ª CCR transparentes demonstrando o trabalho integrado dos membros e servidores em prol do serviço à sociedade no que tange à temática da Câmara. Descrição: Medir o número de acessos no site.

29

2.3.4. Portfólio de Ações

2.3.4.1. Desenvolver mecanismos de apoio especializado aos membros nos eixos

temáticos. a. Disciplinar as “palavras-chave” a serem utilizadas para descrever o objeto dos procedimentos

extrajudiciais, de forma a facilitar a consulta no Único. b. Identificação de oportunidades de apoio técnico e de disponibilização de assessoria pericial.

2.3.4.2. Contribuir com a política de capacitação e de desenvolvimento de habilidades técnicas nas temáticas da 3ª CCR para membros e servidores.

c. Definição dos temas prioritários, conforme agenda setorial da 3a CCR, podendo os temas secundários ser arquivados sob revisão da 3a CCR.

d. Avaliação e Realização de convênios com entidades nacionais e internacionais, privadas e estatais, com o fito de fomentar cursos de especialização e pós-graduação a membros e servidores nas áreas temáticas.

e. Estabelecer cursos (internos e de pós-graduação) voltados à temática da 3a CCR como requisitos de promoção, e de acesso a GTs, coordenações etc.

2.3.4.3. Desenvolver e aprimorar os mecanismos de integração e comunicação entre a 3ª CCR: a. demais Câmaras; b. PFDC; c. demais órgãos do MPF.

f. Revitalização e Formação de GTs liderados pela 3a CCR com participação de representantes de outras Câmaras, com o auxílio de equipe técnica multidisciplinar.

2.3.4.4. Criar e gerir rede de contatos entre a 3ª CCR e instituições interessadas na temática.

g. Possibilitar o diálogo, a interface e eventuais ações conjuntas do MPF com os demais interessados na temática (ex. convênios, termos de cooperação e parcerias).

2.3.4.5. Promover a cultura da informação estruturada e integrada aos sistemas internos e externos.

h. Administrar informações gerenciais e técnicas para apoio da atuação de membros e servidores.

2.3.4.6. Acompanhar as políticas públicas com foco na atuação preventiva por agenda setorial.

i. Desenvolver as ações de acompanhamento e monitoramentos das Agendas Setoriais. j. Conferir exclusividade de atuação ao Coordenador da 3ª CCR.

2.3.4.7. Promover mecanismos de comunicação com o cidadão com foco na temática

da 3a CCR. k. Divulgação da Atuação na Televisão e Radio em geral e, ainda, nos Programas “A Voz do Brasil” e na TV

Justiça. l. Divulgação da Atuação na Pagina da PGR, PRRs e PRs e PRMs. m. Divulgação nas novas mídias sociais: Facebook, Twitter e novas mídias em geral. n. Promover Seminários Temáticos regionais da 3ª CCR. o. Integração às Consultas Públicas realizadas pelas unidades do MPF (inclusive com abertura de canais

de perguntas e respostas, na internet). p. Elaboração de instrumentos de comunicação com o cidadão (carta ao cidadão, folders, cartilhas, cordel

etc.).

2.3.4.8. Promover ambiente propício às parcerias e de apoio aos órgãos de defesa do

consumidor e da concorrência e instituições de regulação econômica. q. Identificar e manter reuniões periódicas com os principais atores públicos e privados que atuam na

temática da 3ª CCR. r. Criar banco de dados integrado para acesso da sociedade (Troca de Informações).

30

s. Acompanhar a elaboração, propor a criação e alteração de atos normativos, contribuindo para a formulação de políticas públicas nas áreas temáticas da 3ª CCR inclusive quanto à sustentabilidade.

2.3.4.9. Fortalecer o combate do abuso do poder econômico mediante acompanhamento da atuação do CADE e das Agências Reguladoras.

t. Instituir Procurador (es) Específico(s) (com Ofício próprio/ exclusividade) para acompanhar Pautas das Agências Regulatórias.

u. Conferir exclusividade de atuação ao PR que atue junto ao CADE. v. Formalizar a Prestação de Informações pelo(s) membro(s) do MPF junto ao CADE e às Agencias

Regulatórias para os PR Naturais.

2.3.4.10. Fomentar a divulgação da atuação dos membros na temática do consumidor e da ordem econômica com foco nas ações, resultados e benefícios.

w. Criar uma política de comunicação para promover e divulgar à sociedade a atuação da 3ª Câmara e dos membros.

x. Contribuir para a produção e consolidação de atos normativos que visem a proteção do consumidor e melhoria das práticas regulatórias.

31

2.4. Mapa Estratégico Temático da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão – Meio Ambiente e Patrimônio Cultural

32

2.4.1. Mapa Temático

MAPA TEMÁTICO DA 4ª CCR Meio Ambiente e Patrimônio Cultural

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da Justiça, da

cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade.

Motivar e qualificar profissionalmente os

membros e servidores.

Promover a gestão do conhecimento para facilitar o seu compartilhamento e replicação de boas práticas entre membros e servidores.

Assegurar suporte pericial célere e de qualidade.

Atuar como impulsionador e fiscalizador de políticas públicas.

Fomentar a atuação preventiva na tutela do meio ambiente e patrimônio cultural.

Processos Internos

Sociedade

Aprimorar e fomentar a criação de novos canais de comunicação com o cidadão.

1 2

4

7

8

Construir uma cultura de unidade institucional e

sentimento de engajamento. 3

Ser núcleo de apoio judicial ao Ministério Público Federal e Ministério Público Estaduais junto aos tribunais superiores.

5

Aprimorar a atividade de coordenação com foco em resultados. 6

Aprimorar os mecanismos para fortalecer a comunicação social do MPF. 9

10

Aprendizado & Crescimento

Cidadão

33

2.4.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.4.2.1. Promover a gestão do conhecimento para facilitar o seu compartilhamento e

replicação de boas práticas entre membros e servidores. Construir um ambiente de compartilhamento e trocas de experiências para uma atuação uniforme por meio de encontros, grupos de discussão e reuniões temáticas. Promover o diálogo entre membros e servidores nas questões ambientais. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para:

Identificação de boas práticas de atuação.

Definição e divulgação das linhas e formas de atuação.

Definição de meios de divulgação da produção institucional e intelectual.

Desenvolvimento e aprimoramento de ferramentas de divulgação da forma de atuação.

2.4.2.2. Motivar e qualificar profissionalmente os membros e servidores. Promover capacitação nas áreas identificadas pela 4ª CCR englobando cursos de curta e longa duração, intercâmbios, entre outras formas. Identificar carências em termos de conhecimento de membros e servidores. Prestigiar a qualificação técnica e expertise na área de atuação. Implementar cursos de formação para os novos peritos.

2.4.2.3. Construir uma cultura de unidade institucional e sentimento de engajamento.

Promoção do diálogo entre membros e servidores nas questões ambientais. Incentivo a atuação conjunta e coordenada em nível regional.

2.4.2.4. Assegurar suporte pericial célere e de qualidade. Buscar o atendimento da demanda pericial de forma célere e de qualidade. Estimular a proatividade dos servidores da área pericial. Instituir coordenação técnica da 4ª CCR sobre a atividade pericial nos Estados. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para:

Adequação e descentralização, de acordo com as peculiaridades de cada unidade, do quadro de analistas periciais no âmbito do MPF;

Celebração de convênios em áreas onde não se justifica a existência de quadro próprio no MPF.

2.4.2.5. Ser núcleo de apoio judicial ao Ministério Público Federal e Ministério Público Estaduais junto aos tribunais superiores.

Apoiar o PGR nas ações de controle de constitucionalidade relacionadas à área temática da 4a CCR. Aprimorar os mecanismos de coordenação junto à PGR. Fomentar a criação de núcleos temáticos de meio ambiente e patrimônio cultural junto às PRRs e PGR.

2.4.2.6. Aprimorar a atividade de coordenação com foco em resultados. Inovar na atuação de coordenação mediante implementação de novos mecanismos. Utilizar racionalmente os recursos mediante definição de temas prioritários nacionais e regionais, privilegiando a atuação preventiva, a recuperação do dano e a indenização de acordo com a gravidade do fato. Estabelecer metas e mensurar resultados buscando uma atuação eficiente e efetiva. Necessidade de atuação plena na área cível e criminal nas questões ambientais e de patrimônio cultural. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para:

Aprimoramento do Sistema Único;

Adequação do quadro de membros e servidores à demanda temática;

Implementação de Núcleos Regionais nos Estados;

Estabelecimento e ampliação de parcerias com demais órgãos e a sociedade civil organizada.

Diagnóstico ambiental e de patrimônio cultural mínimo.

34

2.4.2.7. Aprimorar e fomentar a criação de novos canais de comunicação com o cidadão.

Assegurar a transparência nos procedimentos administrativos e judiciais. Melhorar o processo de comunicação com os autores de representação junto ao MPF.

2.4.2.8. Fomentar a atuação preventiva na tutela do meio ambiente e patrimônio cultural.

Atuar de forma a evitar o dano, identificando os problemas ambientais e de patrimônio cultural ainda na fase de planejamento das atividades econômicas e de licenciamento. Conhecer as prioridades de atuação das agências governamentais, órgãos de fiscalização e dos representantes da sociedade civil.

2.4.2.9. Aprimorar os mecanismos para fortalecer a comunicação social do MPF.

Divulgar a atuação, por meio de mídias sociais e outras formas, na área do Patrimônio Cultural e Meio Ambiente, tornando conhecidas as atribuições da 4ª CCR para uma maior abertura junto à sociedade civil organizada ou não.

2.4.2.10. Atuar como impulsionador e fiscalizador de políticas públicas.

Atuar na fase de definição e implementação das políticas públicas proporcionando uma ação antecipada e contextualizada com maior eficiência, dando mais sentido e direção à atuação fiscalizatória.

35

2.4.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.4.3.1. Atualização e elaboração de roteiros de atuação da 4ª CCR.

Propósito: Uniformizar e promover uma atuação coordenada nas áreas temáticas.

Descrição: Averiguar a eficácia do objetivo.

2.4.3.2. Membros e servidores capacitados. Propósito: Capacitar membros e servidores.

Descrição: Avaliar número de membros e servidores que receberam a capacitação.

2.4.3.3. Consolidar os resultados da atuação nacional. Propósito: Identificar os resultados da campanha.

Descrição: Quantidade de membros que aderiram à campanha.

2.4.3.4. Tempo conclusão da análise pericial. Propósito: Atender com maior celeridade os pedidos de análise pericial.

Descrição: Avaliar o tempo entre a solicitação e a efetiva conclusão da análise pericial.

2.4.3.5. Julgamentos favoráveis às teses do MPF e MPEs na matéria da 4ª CCR. Propósito: Aumentar o número de decisões favoráveis na matéria da 4ª CCR.

Descrição: Avaliar o resultado da atuação do MPF nos Tribunais Superiores.

2.4.3.6. Implementação de roteiro/ manual de atuação do tema prioritário. Propósito: Avaliar efetiva coordenação da articulação do tema prioritário nacional anual.

Descrição: Avaliar a execução de todas as etapas previstas no guia de atuação relativo ao tema prioritário nacional anual por todas as unidades do MPF envolvidas.

2.4.3.7. Percentual de comunicações ao noticiante de propositura de ações, celebração de TACs e envios de recomendações.

Propósito: Ampliação do acesso à informação ao cidadão em relação à atuação institucional do MPF em matéria ambiental.

Descrição: Avaliar a efetividade dos canais de comunicação com o cidadão.

2.4.3.8. Atuação preventiva relativamente à principal atividade econômica com risco iminente de impacto ambiental e ao patrimônio cultural.

Propósito: Otimizar os recursos e evitar demandas futuras.

Descrição: Mensurar o número de unidades que instaurou o inquérito civil ou procedimento administrativo de acompanhamento.

2.4.3.9. Quantidade de mensagens recebidas relativas à temática da 4ª CCR. Propósito: Aumentar a quantidade de mensagens recebidas relativas à temática da 4ª CCR.

Descrição: Aferir o grau de fortalecimento da comunicação social.

2.4.3.10. Participação do MPF em Conselhos na temática da 4ª CCR. Propósito: Ampliar a participação nos fóruns de política pública.

Descrição: Identificar a efetiva participação do MPF na área temática.

36

2.4.4. Portfólio de Ações

2.4.4.1. Promover a gestão do conhecimento para facilitar o seu compartilhamento e

replicação de boas práticas entre membros e servidores. a. Atualizar e/ou elaborar roteiros de atuação.

2.4.4.2. Motivar e qualificar profissionalmente os membros e servidores. b. Capacitar membros e servidores em temas específicos identificados pela 4ª CCR.

2.4.4.3. Construir uma cultura de unidade institucional e sentimento de engajamento.

c. Promover campanhas internas de atuação nacional.

2.4.4.4. Assegurar suporte pericial célere e de qualidade. d. Fixar quadro ideal de analistas/peritos no âmbito do MPF (4ª CCR, PRRs, PRs ou PRMs). e. Realizar estudo para identificar e estabelecer convênios de cooperação com intuito de suprir

necessidades periciais na temática da 4ª CCR. f. Aprimorar a qualificação dos analistas/peritos.

2.4.4.5. Ser núcleo de apoio judicial ao Ministério Público Federal e Ministério Público Estaduais junto aos tribunais superiores.

g. Propor a criação de núcleos temáticos junto ao STJ e STF.

2.4.4.6. Aprimorar a atividade de coordenação com foco em resultados. h. Solicitar a criação de mecanismos no Sistema Único que possibilitem a extração de relatórios

qualitativos e quantitativos sobre a atuação da 4a CCR. i. Elaborar diagnóstico ambiental e de patrimônio cultural mínimo de cada área de atuação das unidades

do MPF. j. Estabelecer tema prioritário nacional anual/bianual. k. Regulamentar a representação da 4a CCR nos estados. l. Atuação plena da na temática (cível, improbidade e criminal). m. Buscar a unificação nas unidades para a atuação plena (civil, improbidade e criminal). n. Viabilizar a dedicação exclusiva do Coordenador da Câmara. o. Realização de encontros estaduais e regionais. p. Firmar e executar convênios com Universidades e órgãos públicos.

2.4.4.7. Aprimorar e fomentar a criação de novos canais de comunicação com o cidadão.

q. Formular enunciado da 4ª CCR orientando as unidades para que seja comunicado ao noticiante a propositura de ações, celebração de TACs e envios de recomendações.

r. Assegurar ao cidadão o acesso, através da internet, às fases do procedimento administrativo (PA, IC, PI).

2.4.4.8. Fomentar a atuação preventiva na tutela do meio ambiente e patrimônio cultural.

s. As unidades do MPF, se necessário, em conjunto com a, devem identificar a principal atividade econômica de grande porte, com riscos iminentes de impacto ambiental, planejada para sua região.

2.4.4.9. Aprimorar os mecanismos para fortalecer a comunicação social do MPF. t. Interagir com a Sociedade por meio de mídias sociais tanto para divulgar a atuação da 4ª CCR quanto

para receber o feedback. u. Apoiar a realização de consultas públicas com o objetivo de se buscar a participação da sociedade nas

ações inerentes à temática da 4ª CCR.

37

2.4.4.10. Atuar como impulsionador e fiscalizador de políticas públicas. v. Incrementar a participação do MPF nas atividades formadoras de políticas públicas.

38

2.5. Mapa Estratégico Temático da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão – Patrimônio Público e Social

39

2.5.1. Mapa Temático

Aperfeiçoar mecanismos de integração, troca de experiências e parcerias com instituições de controle e

fiscalização.

Promover a cultura de gestão da informação com foco nos resultados.

Melhorar a produtividade no atendimento à demanda no âmbito do Patrimônio Público.

Atuar coordenadamente nos temas prioritários com foco em resultados.

Atuar diretamente com o cidadão de forma preventiva.

Reduzir a sensação de impunidade. Aprimorar a comunicação com a sociedade civil e a imprensa sobre a temática do Patrimônio Público.

Aprendizado & Crescimento

Processos Internos

Cidadão

Sociedade

MAPA TEMÁTICO DA 5ª CCR Patrimônio Público e Social

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da Justiça, da

cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade.

Aprimorar a capacitação de membros e servidores para a melhoria da defesa do

patrimônio público. 1 2

3

4 5

6

7 8

40

2.5.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.5.2.1. Aprimorar a capacitação de membros e servidores para a melhoria da defesa do patrimônio público.

Capacitar contínua e periodicamente os membros e servidores, em articulação com a SGP, ESMPU, GTs e órgãos de controle parceiros, incluindo maior participação nos cursos de formação. Investir nacionalmente na formação de capacitadores regionais. Focar em questões práticas, incluindo o conhecimento dos principais processos internos dos órgãos de maior interação com o MPF na identificação dos mecanismos de fraude.

2.5.2.2. Aperfeiçoar mecanismos de integração, troca de experiências e parcerias com instituições de controle e fiscalização.

Aproximar as pessoas e instituições mediante a formalização de convênios, termos de parcerias e grupos de trabalho conjuntos. Fortalecer a Rede de Controle, nacionalmente e regionalmente, com maior protagonismo do MPF.

2.5.2.3. Promover a cultura de gestão da informação com foco nos resultados. O objetivo aborda os seguintes aspectos:

Padronizar procedimentos;

Estimular a cultura (hábito e prática) de alimentação dos sistemas de pesquisa;

Otimizar os sistemas de informação;

Compartilhar informação entre membros e servidores;

Criar indicadores para aferição dos resultados das ações com a produção de relatórios periódicos;

Melhorar a atuação preventiva.

2.5.2.4. Melhorar a produtividade no atendimento à demanda no âmbito do Patrimônio Público.

O objetivo aborda os seguintes aspectos:

Atuar de forma estratégica, integrada, efetiva e célere;

Estabelecer prioridades, com ênfase, em assuntos de grande impacto social;

Zelar pelo pleno exercício do poder investigatório;

Buscar o fortalecimento das estruturas de apoio à investigação;

Garantir corpo pericial suficiente e flexível as demandas;

Fortalecer a estrutura da atividade fim e otimização da estrutura da atividade meio.

2.5.2.5. Atuar coordenadamente nos temas prioritários com foco em resultados. O objetivo aborda os seguintes aspectos:

Compartilhar informações, tais como: peças relevantes, procedimentos adotados e resultados;

Fortalecer a troca de experiência entre membros e difusão de boas práticas;

Difundir as fontes de índices e tabelas de preços para avaliação das ações do poder público.

2.5.2.6. Atuar diretamente com o cidadão de forma preventiva. Promover a aproximação entre o MPF e o cidadão por meio do acesso a informações internas, externas e educativas e atuar proativamente na sua divulgação. Estimular a participação do cidadão junto ao MPF.

2.5.2.7. Aprimorar a comunicação com a sociedade civil e a imprensa sobre a temática do Patrimônio Público.

Estabelecer uma cultura de divulgação das ações de interesse da sociedade na área do Patrimônio Público de modo a melhorar o seu conhecimento em relação a atuação do MPF nesse ramo. Aprimorar a política de comunicação focando na divulgação estratégica da imagem institucional no combate à corrupção. Melhorar a linguagem e os instrumentos de comunicação entre o MPF e a sociedade e aprimorar os canais de comunicação na área do Patrimônio Público.

41

2.5.2.8. Reduzir a sensação de impunidade. Aprimorar a investigação dos atos de improbidade sendo mais céleres na propositura das respectivas ações de tutela do Patrimônio Público. Divulgar o resultado das investigações relativas à defesa do Patrimônio Público e o êxito das ações decorrentes das investigações, especificando os eventuais benefícios auferidos diretamente pela sociedade. Implementar os demais objetivos estratégicos.

.

42

2.5.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.5.3.1. Número de pessoas capacitadas por ano.

Propósito: Ampliar o número de pessoas capacitadas.

Descrição: Identificar o percentual de pessoas treinadas por ano.

2.5.3.2. Reuniões com a participação da 5a CCR. Propósito: Ampliar o número de reuniões e atores.

Descrição: Identificar o número de contatos com instituições conveniadas.

2.5.3.3. Relatórios anuais por procurador de acordo com a taxonomia do CNMP. Propósito: Retratar a real situação das unidades no que se refere a gestão da informação.

Descrição: Medir a correta cultura da gestão da informação dos procuradores que atuam na área de patrimônio público.

2.5.3.4. Crescimento do número de Ações Civis Públicas, Termos de Ajustamento de Conduta e Recomendações por Procuradores que atuam no Patrimônio Público.

Propósito: Verificar a produtividade do MPF no âmbito da 5ª CCR.

Descrição: Medir a eficácia do atendimento da demanda.

2.5.3.5. Ações de improbidade administrativa ajuizadas em defesa do patrimônio publico.

Propósito: Mensurar o crescimento da atuação institucional na defesa do patrimônio público

Descrição: Levantamento dos dados relativos às ações de improbidade propostas pelo MPF em defesa do patrimônio público.

2.5.3.6. Valores bloqueados em decisões judiciais proferidas nas ações de improbidade ou cautelares ajuizadas pelo MPF.

Propósito: Mensurar o crescimento do total bruto anualmente bloqueado em razão de ações de improbidade ou cautelares ajuizadas pelo MPF.

Descrição: Levantamento anual da soma de todos os valores bloqueados em AIAs ou cautelares do MPF, consoante informado pelas unidades.

2.5.3.7. Alcance das cartilhas e tutoriais elaborados pela 5ª CCR. Propósito: Mensurar o grau de divulgação das cartilhas e tutoriais perante a sociedade.

Descrição: Levantamento do número de cartilhas impressas e distribuídas e também do número de acessos às cartilhas e tutoriais na internet.

2.5.3.8. Replicação de notícias do MPF na matéria da 5ª CCR por meios de divulgação externos.

Propósito: Otimizar a divulgação da atuação do MPF nos temas afetos a 5ª CCR.

Descrição: Identificar o percentual de matérias replicadas em relação às produzidas.

2.5.3.9. Desvio de verbas públicas federais. Propósito: Reduzir comparativamente ao ano anterior o desvio de verbas públicas federais.

Descrição: Percentual anual de verbas públicas federais desviadas.

43

2.5.4. Portfólio de Ações

2.5.4.1. Aprimorar a capacitação de membros e servidores para a melhoria da defesa

do patrimônio público. a. Identificar os aspectos a serem aprimorados. b. Programar eventos a serem realizados anualmente (nacionais e regionais).

2.5.4.2. Aperfeiçoar mecanismos de integração, troca de experiências e parcerias com instituições de controle e fiscalização.

c. Propor a celebração de convênios nacionais e regionais bem como revitalizar os já existentes. d. Estabelecer GTs com parceiros de outros órgãos. e. Propor agendas nacionais e regionais para a Rede de Controle.

2.5.4.3. Promover a cultura de gestão da informação com foco nos resultados. f. Elaboração de relatórios especificando número de ações propostas, sentenças de procedências e

recursos providos, TACs e recomendações cumpridas. g. Aprimoramento de banco de dados das ações propostas e portaria de instauração de ICP,

recomendações e TACs. h. Aprimorar a indexação das peças informativas, com intuito de evitar duplicidade de procedimento

sobre o mesmo tema.

2.5.4.4. Melhorar a produtividade no atendimento à demanda no âmbito do Patrimônio Público.

i. Apresentação de temáticas prioritárias pela 5ª Câmara. j. Propor adequação o quadro de apoio de servidores e do corpo técnico pericial da 5ª Câmara. k. Melhor aproveitamento dos recursos disponibilizados pela ASSPA/ASSPAD.

2.5.4.5. Atuar coordenadamente nos temas prioritários com foco em resultados. l. Aprimorar grupos de e-mail, no âmbito estadual ou regional, coordenados pelos representantes da

Câmara. m. Divulgar, alimentar e utilizar o banco de dados da 5ª CCR (peças extrajudiciais e judiciais), visando à

atuação coordenada. n. Criação de Núcleos Integrados de Combate à Corrupção, nos quais o membro atue coordenadamente

tanto na área de improbidade administrativa quanto nas ações penais correlatas. o. Criação, revisão e atualização dos roteiros de atuação. p. Criação de uma página, no site da 5ª CCR, contendo links e explicações básicas para acesso e uso dos

principais índices e tabelas de preços para verificação da conformidade das contratações do poder público (SINAPE, SICRO, BPS, Tabelas CMED, programa-piloto do PNATE sobre transporte escolar etc.).

q. Celebração de convênios e utilização de outros meios de incentivo a que o Ministério da Educação, o FNDE, o Ministério da Saúde e outros órgãos públicos mantenham atualizados os índices já existentes e criem novos índices em áreas que ainda não dispõem deles (exemplo: custo per capita de transporte escolar, merenda escolar etc.).

r. Pleitear a exclusividade do Coordenador da Câmara.

2.5.4.6. Atuar diretamente com o cidadão de forma preventiva. s. Criar cartilhas didáticas e breves, para instruir a população sobre a atuação do MPF e sobre os meios de

fiscalização do patrimônio público. t. Divulgar no site do MPF e, quando for o caso, na imprensa em geral, a atuação do MPF em casos

concretos e os resultados (ajuizamento de ações, liminares, sentenças, TACs, recomendações etc.). u. Disponibilizar, nas páginas da PGR e das diversas Procuradorias, vídeos tutoriais, ensinando o cidadão

a acessar sites de transparência pública. v. Seguindo o modelo da PGR, ministrar palestras em escolas e outros espaços coletivos, a fim de

informar o cidadão e estimular a sua atuação como fiscal da atuação pública.

44

2.5.4.7. Aprimorar a comunicação com a sociedade civil e a imprensa sobre a temática do Patrimônio Público.

w. Estabelecer um procedimento padrão juntamente com a SECOM para divulgação de matérias de interesse social no âmbito do Patrimônio Público.

x. Elaborar uma política de comunicação institucional da 5ª Câmara. y. Apoiar a realização de consultas públicas, palestras, reuniões com a sociedade civil organizada para

conscientização e divulgação dos trabalhos desenvolvidos pela 5ª CCR. z. Divulgar os canais de comunicação existentes da sociedade com o MPF nas matérias e ações da 5ª

Câmara.

2.5.4.8. Reduzir a sensação de impunidade. aa. Compartilhamento de informações das investigações criminais e administrativas com as investigações

civis correlatas em andamento. bb. Divulgar as principais ações promovidas pelo MPF na tutela da probidade e patrimônio público e

resultados por meio delas obtidos (ex. mapa da improbidade). cc. Criar um cadastro nacional e divulgar anualmente, na página da 5ª CCR e na mídia em geral, o

montante total de valores bloqueados em decisões judiciais oriundas de ações de improbidade propostas pelo MPF (sugestão de nome: “Bloqueômetro do MPF”).

45

2.6. Mapa Estratégico Temático da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão – Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais

46

2.6.1. Mapa Temático

Aprimorar a qualificação dos membros, peritos e servidores da 6ª CCR por meio de uma

política de capacitação permanente.

Garantir condições e ferramentas adequadas à atuação da 6a CCR e a mensuração de seus resultados qualitativos e quantitativos.

Acompanhar as políticas públicas com foco na defesa dos direitos e interesses das populações

indígenas e comunidades tradicionais.

Promover os direitos das populações indígenas e comunidades tradicionais e aprimorar o

atendimento, considerando suas especificidades socioculturais.

Promover os direitos afeitos a diversidade sociocultural e fomentar a interlocução com a sociedade.

Aprendizado & Crescimento

Processos Internos

Cidadão

Sociedade

MAPA TEMÁTICO DA 6ª CCR Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da

Justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade.

Fomentar a gestão do conhecimento para promover o compartilhamento de boas práticas

e aprimoramento da atuação.

Fomentar a comunicação e a coordenação entre as instâncias do MPF visando uma atuação

efetiva.

Estimular o empoderamento e a autonomia das comunidades tradicionais e populações indígenas em relação aos seus direitos e

interesses.

1 2

3

4 5

6

8

7

47

2.6.2. Descrição dos objetivos estratégicos

2.6.2.1. Aprimorar a qualificação dos membros, peritos e servidores da 6ª CCR por

meio de uma política de capacitação permanente. Realizar cursos para membros, servidores e peritos da 6a CCR na temática de atuação em parceria com a SGP, ESMPU e academia. Capacitar membros na temática para ingresso na 6a CCR. Estimular a produção acadêmica, realização de campanhas internas e sensibilização de servidores sobre a temática. Buscar a alocação de servidores na CCR e unidades de acordo com o perfil.

2.6.2.2. Fomentar a gestão do conhecimento para promover o compartilhamento de boas práticas e aprimoramento da atuação.

Estimular a troca de informações e compartilhamento de atuações exitosas por meio da criação e utilização de ferramentas já existentes. Neste objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para:

Produção de enunciados, recomendações, ações civis públicas e outros;

Realização de encontros nacionais e regionais;

Estímulo à produção de publicações;

Papel do GT como gestor e multiplicador de conhecimentos;

Definição de responsabilidades e perfil dos assessores dos GTs;

Gerenciamento e utilização do sítio CCR e unidades locais.

2.6.2.3. Garantir condições e ferramentas adequadas à atuação da 6a CCR e a mensuração de seus resultados qualitativos e quantitativos.

Criar condições para definir, implementar, mensurar, sistematizar, consolidar e divulgar resultados sobre a atuação da 6a CCR. Aprimorar a comunicação interna e entre as unidades. Neste objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para:

Aprimoramento do Sistema Único;

Adequação do corpo técnico e pericial nas unidades;

Acesso e gestão de dados e informações;

Cumprimento da Lei de Acesso à Informação;

Planejamento das atividades, GTs, e de encontros nacionais e regionais;

Coordenação interna da 6a CCR.

2.6.2.4. Fomentar a comunicação e a coordenação entre as instâncias do MPF visando uma atuação efetiva.

Desenvolver mecanismos para estimular uma maior atuação coordenada permanente entre as instâncias.

2.6.2.5. Acompanhar as políticas públicas com foco na defesa dos direitos e interesses das populações indígenas e comunidades tradicionais.

Zelar para que os Municípios, Estados e União adaptem as políticas públicas universais às questões específicas relativas às populações indígenas e comunidades tradicionais.

2.6.2.6. Promover os direitos das populações indígenas e comunidades tradicionais e aprimorar o atendimento, considerando suas especificidades socioculturais.

Valorizar os modos e formas das populações indígenas e tradicionais expressarem seu entendimento sobre seus direitos, necessidades e reivindicações.

2.6.2.7. Estimular o empoderamento e a autonomia das comunidades tradicionais e populações indígenas em relação aos seus direitos e interesses.

Contribuir na promoção de espaços sociais para a manifestação e o empoderamento das populações e comunidades, na perspectiva de consolidá-las como sujeitos e não apenas beneficiários de seus direitos. Promover o conhecimento dos gestores públicos sobre os direitos das comunidades tradicionais e populações indígenas nas diversas áreas.

48

2.6.2.8. Promover os direitos afeitos a diversidade sociocultural e fomentar a interlocução com a sociedade.

Dar transparência e visibilidade aos serviços prestados pelo MPF às comunidades tradicionais e populações indígenas. Atuar prévia e proativamente na prestação de contas junto à sociedades e às comunidade tradicionais. Criar meios e ferramentas para que as sociedades reconheçam a diversidade sociocultural como valor e como direito de todos os cidadãos.

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2.6.3. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.6.3.1. Capacitações de membros na temática da 6ª CCR.

Propósito: Capacitar constantemente os membros na temática da 6ª CCR.

Descrição: Avaliar se os membros estão se capacitando e atualizando nos temas da 6ª CCR.

2.6.3.2. Capacitações de peritos na temática da 6ª CCR. Propósito: Capacitar constantemente os peritos na temática da 6ª CCR.

Descrição: Avaliar se os peritos estão se capacitando e atualizando nos temas da 6ª CCR.

2.6.3.3. Capacitações de servidores na temática da 6ª CCR. Propósito: Capacitar constantemente os servidores na temática da 6ª CCR.

Descrição: Avaliar se os servidores estão se capacitando e atualizando nos temas da 6ª CCR.

2.6.3.4. Participação nos encontros nacionais e regionais da 6ª CCR Propósito: Ampliar a participação de membros nos encontros regionais e nacionais da 6ª CCR.

Descrição: Analisar o percentual de membros que participam dos encontros regionais e nacionais da 6ª CCR.

2.6.3.5. Participação nos encontros nacionais e regionais da 6ª CCR Propósito: Ampliar a participação de servidores e peritos nos encontros regionais e nacionais da 6ª CCR

Descrição: Analisar o percentual de servidores e peritos que participam dos encontros regionais e nacionais da 6ª CCR.

2.6.3.6. Iniciativas judiciais e extrajudiciais na temática da 6ª CCR Propósito: Aumentar a efetividade das ações judiciais e extrajudiciais na temática.

Descrição: Analisar o número de ações judiciais e extrajudiciais na temática da 6ª CCR.

2.6.3.7. Cumprimento das metas estipuladas no encontro nacional da 6ª CCR Propósito: Garantir o estabelecimento e cumprimento de metas concretas na temática da 6ª CCR.

Descrição: Avaliar o cumprimento de metas estabelecidas pela 6ª CCR.

2.6.3.8. Grupos de Trabalho construídos de acordo com as prioridades estabelecidas pela 6ª CCR

Propósito: Monitorar as políticas públicas que impactam as populações indígenas e comunidades tradicionais de acordo com as prioridades estabelecidas pela 6ª CCR.

Descrição: Monitorar as políticas públicas que impactam as populações indígenas e comunidades tradicionais de acordo com as prioridades estabelecidas pela 6ª CCR.

2.6.3.9. Produção de documentários sobre a temática. Propósito: Divulgar a realidade das populações indígenas e comunidades tradicionais à sociedade.

Descrição: Verificar a produção de documentários sobre a temática.

2.6.3.10. Número de consultas públicas/ audiências realizadas na temática. Propósito: Promover a participação e interlocução das comunidades tradicionais com os gestores das políticas.

Descrição: Analisar o número de consultas/ audiências públicas realizadas no tema.

2.6.3.11. Divulgação de ações exitosas. Propósito: Divulgar as ações de sucesso no tema da área.

Descrição: Avaliar se as ações exitosas no tema da 6ª CCR estão sendo divulgadas para sociedade.

50

2.6.4. Portfólio de Ações

2.6.4.1. Aprimorar a qualificação dos membros, peritos e servidores da 6ª CCR por

meio de uma política de capacitação permanente. a. Estímulo à produção acadêmica: Publicação de livro na área jurídica. b. Capacitação de membros, servidores e peritos.

2.6.4.2. Fomentar a gestão do conhecimento para promover o compartilhamento de boas práticas e aprimoramento da atuação.

c. Banco de dados (geoprocessamento) com informações da ASSPA.

2.6.4.3. Garantir condições e ferramentas adequadas à atuação da 6a CCR e a mensuração de seus resultados qualitativos e quantitativos.

d. Acesso e gestão de dados e informações.

2.6.4.4. Fomentar a comunicação e a coordenação entre as instâncias do MPF visando uma atuação efetiva.

e. Sistematizar informações relativas à temática da CCR.

2.6.4.5. Acompanhar as políticas públicas com foco na defesa dos direitos e interesses das populações indígenas e comunidades tradicionais.

f. Monitorar as políticas públicas.

2.6.4.6. Promover os direitos das populações indígenas e comunidades tradicionais e aprimorar o atendimento, considerando suas especificidades socioculturais.

g. Política de produção de material para divulgar e dar visibilidade aos direitos socioculturais.

2.6.4.7. Estimular o empoderamento e a autonomia das comunidades tradicionais e populações indígenas em relação aos seus direitos e interesses.

h. Realização de Consultas/ Audiências Públicas temáticas com a participação dos gestores de políticas públicas e das comunidades tradicionais

2.6.4.8. Promover os direitos afeitos a diversidade sociocultural e fomentar a interlocução com a sociedade.

i. Seminário anual “6ª CCR em publico: seu direito, nosso dever” para prestação de contas sobre a atuação da 6a CCR.

j. Estimular a divulgação na mídia das ações exitosas – judiciais e extrajudiciais – que realizem os direitos dos grupos protegidos (6a CCR e Estados).

51

2.7. Mapa Estratégico Temático da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão

52

a. Mapa Temático

Zelar pelo cumprimento dos tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

Incentivar a divulgação interna e compartilhamento das boas práticas entre os membros e servidores que atuam na

defesa dos direitos do cidadão.

Promover a capacitação de membros e servidores nos temas da PFDC visando a

atuação extrajudicial.

Aprimorar a estrutura dos gabinetes da PFDC e PRDCs, fomentando exclusividade dos ofícios de PRDC.

Promover a atuação preventiva da PFDC e soluções extrajudiciais para os conflitos coletivos.

Aprimorar a interlocução com a sociedade civil, órgãos governamentais e beneficiários diretos das

ações da PFDC.

Aprendizado & Crescimento

Processos Internos

Cidadão

Sociedade

MAPA TEMÁTICO DA PFDC Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão

Visão: Até 2020, ser reconhecido, nacional e internacionalmente, pela excelência na promoção da

Justiça, da cidadania e no combate ao crime e à corrupção. Missão: Promover a realização da justiça, a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de direito.

Valores: Autonomia institucional, compromisso, transparência, ética, independência funcional, unidade, iniciativa e efetividade.

Aprimorar mecanismos de coordenação pela PFDC.

Priorizar o acompanhamento da implementação das políticas públicas que garantam a dignidade humana.

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5 4

3

7

9 10

Garantir o atendimento célere e eficiente ao cidadão. 6

Difundir a imagem da PFDC em âmbito nacional e internacional na promoção e defesa dos direitos humanos. 8

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b. Descrição dos objetivos estratégicos

2.8. 2.7.b.1. Promover a capacitação de membros e servidores nos temas da PFDC

visando a atuação extrajudicial. Aprimorar e manter política de capacitação contínua e progressiva de servidores e membros. Criar mecanismo de estímulo a servidores e membros participarem da capacitação. Respeitar as demandas municipais ou regionais de capacitação de servidores e membros do MPF, observadas as suas peculiaridades.

2.7.b.2. Incentivar a divulgação interna e compartilhamento das boas práticas entre os membros e servidores que atuam na defesa dos direitos do cidadão.

Manter o sítio da PFDC atualizado e com registro de boas práticas, jurisprudência, experiências exitosas, roteiros de atuação para membros, servidores etc. Incentivar e criar mecanismos de estímulo a alimentação e consulta ao sítio da PFDC, por parte dos PRDCs e com material disponível eletronicamente.

2.7.b.3. Promover a atuação preventiva da PFDC e soluções extrajudiciais para os conflitos coletivos.

Identificar conflitos e demandas, facilitando o acesso às PDCs da sociedade civil organizada e não organizada/não representada. Aprimorar a interlocução e mediação com os órgãos públicos e demais segmentos envolvidos. Atuar proativamente, em especial, em relação às políticas públicas estabelecidas. Construir mecanismos de alertas precoces para identificação de problemas e situações incipientes.

2.7.b.4. Aprimorar a estrutura dos gabinetes da PFDC e PRDCs, fomentando exclusividade dos ofícios de PRDC.

Adequar espaço físico adequado. Modernizar equipamentos. Adequar o quantitativo de membros e servidores à demanda local. Obter material de expediente e tecnológico para facilitar a realização das atividades. Buscar que os ofícios dos cidadãos possam se dedicar exclusivamente à defesa dos direitos fundamentais.

2.7.b.5. Aprimorar mecanismos de coordenação pela PFDC. Articular e concentrar esforços em torno de prioridades definidas para maior eficiência da atuação na área da cidadania. Redefinir o relacionamento dos órgãos de defesa dos direitos do cidadão (PFDC, PRDCs, PDCs), de modo articulado. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para o seguinte:

Realização de encontros nacionais e regionais;

Formação de Grupos de Trabalho temáticos;

Criação e estruturação de núcleos regionais de coordenação e revisão;

Fortalecimento do papel do PRDC como coordenador estadual das ações de cidadania;

Definição precisa do procurador natural;

Estabelecimento de taxonomia adequada para o sistema Único;

Construção de indicadores estatísticos de produtividade compatíveis com a atuação na área da cidadania.

2.7.b.6. Garantir o atendimento célere e eficiente ao cidadão. Prover os órgãos de defesa dos direitos do cidadão dos meios humanos, materiais e financeiros adequados e necessários a uma defesa e promoção eficazes. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para o seguinte:

Implementação adequada das Salas de Atendimento ao Cidadão.

Padronização dos meios e sistemas de acesso do cidadão ao MPF.

Criação de indicadores estatísticos de atendimento integrados ao sistema Único.

Redução da burocracia.

Acessibilidade plena no atendimento ao cidadão

Meios suficientes de trabalho a servidores e procuradores envolvidos no atendimento e na atuação na área da cidadania.

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2.7.b.7. Priorizar o acompanhamento da implementação das políticas públicas que garantam a dignidade humana.

Identificar as áreas prioritárias de atuação da PFDC, em especial, nas áreas da saúde e educação. Construir indicadores de implementação de políticas públicas. Orientar a atuação dos Grupos de Trabalho para apresentação de plano de trabalho integrado ao mapa estratégico da PFDC.

2.7.b.8. Difundir a imagem da PFDC em âmbito nacional e internacional na promoção e defesa dos direitos humanos.

Fortalecer a legitimação institucional, social e política da PFDC, mediante a difusão de suas funções e suas atuações. Fortalecer o reconhecimento nos foros internacionais, da PFDC como instituição do estado brasileiro de proteção e promoção dos direitos humanos. Nesse objetivo, dentre outros fatores, deve-se atentar para o seguinte:

Uso do sítio oficial, inclusive com tradução para outros idiomas, mailing lists, informativos periódicos, participação em mídias sociais, aproximação com a imprensa, fortalecimento das ASCOMs, realização de campanhas para propaganda institucional, realização de campanhas de aproximação com o cidadão, realização de Audiências Públicas temáticas e realização de dias nacionais de mobilização temática em todas as unidades do MPF.

2.7.b.9. Aprimorar a interlocução com a sociedade civil, órgãos governamentais e beneficiários diretos das ações da PFDC.

Fomentar a celebração de convênios e termos de cooperação técnica. Estimular a realização de audiências públicas e oficinas de trabalho temáticas. Estimular a participação dos PRDCs e PDCs em atividades externas, como seminários e palestras. Estimular a participação dos PRDCs e PDCs em comitês, grupos de trabalhos e observador em conselhos estratégicos.

2.7.b.10. Zelar pelo cumprimento dos tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

Sistematizar e difundir as recomendações finais dos órgãos de monitoramento dos instrumentos internacionais dos quais o Brasil é signatário. Difundir jurisprudência dos órgãos internacionais nos temas de atuação da PFDC. Identificar e difundir instrumentos internacionais dos quais o Brasil é signatário, classificando-os por área temática.

55

c. Indicadores chave dos objetivos estratégicos

2.7.c.1. Unidades capacitadas nos temas da PFDC. Propósito: Aumentar o número de membros e servidores capacitados. Respeitando o equilíbrio de gênero, diversidade temática e geográfica.

Descrição: Identificar o número de membros e servidores capacitados.

2.7.c.2. Número de boas práticas inseridas no sítio da PFDC. Propósito: Aumentar o número de boas práticas cadastradas.

Descrição: Medir o grau de compartilhamento objetivado.

2.7.c.3. Número dos instrumentos de atuação extrajudicial (TACs, Recomendação, Audiência Pública, ICP/PA, reuniões).

Propósito: Evitar a judicialização.

Descrição: Verificar a atuação extrajudicial.

2.7.c.4. Adequação da estrutura da PFDC e PRDCs. Propósito: Aprimorar a estrutura da PFDC e PRDCs.

Descrição: Avaliar a estrutura da PFDC e PRDCs.

2.7.c.5. Cumprimento de resoluções/ encaminhamentos definidos nos encontros nacionais e regionais de PDCs.

Propósito: Cumprir as resoluções/encaminhamentos definidos.

Descrição: Aferição da efetividade de coordenação da PFDC.

2.7.c.6. Instalação de salas de atendimento ao cidadão nas unidades do MPF (dotadas de meios materiais e humanos adequados).

Propósito: Fazer com que todas as unidades do MPF tenham em sua estrutura uma sala de atendimento ao cidadão adequada, conforme as diretrizes mínimas para a excelência do atendimento.

Descrição: Identificar a efetiva implantação das salas em todas as Unidades com a adequada estrutura física e humana.

2.7.c.7. Procedimentos de acompanhamento instaurados em temas eleitos prioritários nos encontros nacionais e regionais.

Propósito: Avaliar a atuação do MPF no alcance do objetivo estratégico.

Descrição: Identificar a quantidade de procedimentos de acompanhamento sobre o tema instaurado, em cada unidade (PFDC/PRDC/PDC).

2.7.c.8. Número de convênios, audiências públicas e termos de cooperação firmados e registros de participações em reuniões e eventos na área de direitos humanos.

Propósito: Medir a quantidade de instrumentos de interlocução.

Descrição: Identificar a intensidade/frequência da interlocução.

2.7.c.9. Monitoramento e divulgação de recomendações recebidas na área de direitos humanos.

Propósito: Potencializar a defesa dos direitos humanos.

Descrição: Verificar se o MPF está zelando pelo cumprimento dos tratados.

56

d. Portfólio de Ações

2.7.d.1. Promover a capacitação de membros e servidores nos temas da PFDC

visando a atuação extrajudicial. a. Promover cursos, seminários, workshop, oficinas e palestras nos Estados e Municípios.

2.7.d.2. Incentivar a divulgação interna e compartilhamento das boas práticas entre os membros e servidores que atuam na defesa dos direitos do cidadão.

b. Manter atualizado e bem alimentado o sítio da PFDC e PRDC, quando houver, com o registro de boas práticas, jurisprudência, experiências exitosas e roteiros de atuação etc.

2.7.d.3. Promover a atuação preventiva da PFDC e soluções extrajudiciais para os conflitos coletivos.

c. O PRDC deverá priorizar a adoção de meios de solução de conflitos que não necessitem de intervenção judicial.

d. Formação de GTs temáticos, alinhados ao Planejamento Estratégico, inclusive para atuação preventiva.

2.7.d.4. Aprimorar a estrutura dos gabinetes da PFDC e PRDCs, fomentando exclusividade dos ofícios de PRDC.

e. Estruturar o gabinete de acordo com as necessidades e características locais. f. Propor nas PRs a criação de ofícios exclusivos de PRDCs com atuação na defesa dos direitos

fundamentais. g. Propor ao CSMPF a expedição de Resolução que regulamente a atuação exclusiva dos PRDCs na defesa

dos direitos fundamentais, com estrutura organizacional própria.

2.7.d.5. Aprimorar mecanismos de coordenação pela PFDC. h. Realização de encontros nacionais e regionais. i. Criação dos núcleos regionais de coordenação e revisão. j. Estimular a discussão para a definição dos critérios para identificação do procurador natural nas causas

de abrangência nacional. k. Estimular a atuação preventiva dos PDCs para a redução de trabalho conflitante em âmbito nacional. l. Demandar o aprimoramento do sistema ÚNICO visando a inclusão de temas da PFDC e a melhoria das

estatísticas de produtividade.

2.7.d.6. Garantir o atendimento célere e eficiente ao cidadão.

m. Criação, em todas as Unidades do MPF, de salas de atendimento ao cidadão, dotadas de quantitativo próprio e adequado de servidores capacitados.

n. Racionalizar a tramitação de representações. o. Estimular o registro dos atendimentos ao cidadão no Sistema Único.

2.7.d.7. Priorizar o acompanhamento da implementação das políticas públicas que garantam a dignidade humana.

p. Oficinas de trabalho ou treinamento, capacitando membros e servidores nas temáticas de atuação. q. Avaliação das políticas públicas. r. Identificar as áreas prioritárias de atuação da PFDC.

2.7.d.8. Difundir a imagem da PFDC em âmbito nacional e internacional na promoção e defesa dos direitos humanos.

s. Definição de política de comunicação social da PFDC que contemple maior articulação com as ASCOMs, com a realização de ações de promoção institucional e aproximação com o cidadão.

t. Realização de audiências públicas, oficinas, eventos e dias nacionais de mobilização temáticos em todas as unidades do MPF.

57

2.7.d.9. Aprimorar a interlocução com a sociedade civil, órgãos governamentais e beneficiários diretos das ações da PFDC.

u. Fomentar a celebração de convênios e termos de cooperação técnica. v. Estimular a participação dos PRDCs e PDCs em comitês, grupos de trabalhos e como observadores em

conselhos estratégicos. w. Estimular o protagonismo dos PRDCs e PDCs em seminários, palestras, audiências públicas etc.

2.7.d.10. Zelar pelo cumprimento dos tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário.

x. Identificar e difundir instrumentos internacionais dos quais o Brasil é signatário, classificando-os por área temática.

y. Sistematizar e difundir as recomendações finais dos órgãos de monitoramento dos instrumentos internacionais dos quais o Brasil é signatário.

z. Difundir jurisprudência dos órgãos internacionais nos temas de atuação da PFDC. aa. Compartilhar informações atualizadas (estudos, eventos etc.) dos órgãos internacionais.

3. Análise dos Objetivos Estratégicos

59

3.1. Visão geral do Planejamento Temático

O Planejamento do Temático das Câmaras e PFDC contempla 59 objetivos estratégicos, 146 ações e 68 indicadores chave.

Figura 2 - Números do planejamento temático

3.2. Objetivos Estratégicos Únicos

Analisando todos os objetivos estratégicos elaborados é possível identificar nove objetivos estratégicos únicos, distribuídos nas quatro perspectivas dos mapas temáticos das Câmaras e PFDC.

Figura 3 - Objetivos estratégicos únicos

60

3.3. Objetivos estratégicos comuns

Foram identificados dez objetivos estratégicos comuns presentes nos mapas das CCRs/PFDC. Nesse caso, objetivos comuns referem-se à ideias similares, no entanto em alguns casos descritos com pequenas variações nos mapas temáticos.

O agrupamento foi realizado partindo de duas premissas: a) Caso a CCR/PRDC citou explicitamente o objetivo em seu mapa temático, ele foi marcado com um “X”; b) Caso a CCR/PFDC tenha citado a idéia do objetivo em seu portfólio de ações (e não no mapa estratégico), ele foi marcado com um “*”.

A consolidação da análise pode ser verificada na figura a seguir:

Quadro 1 - Objetivos estratégicos comuns

Legenda:

X: CCR/PFDC que incluíram o tema, de forma explícita, como objetivo estratégico. *: CCR/PFDC que incluíram, de forma explícita, o tema como ação.

61

Os objetivos comuns podem aparecer em perspectivas diferentes, a depender da interpretação dada pelos participantes dos seminários específicos para construção do Planejamento das Câmaras e PFDC.

A Figura a seguir demonstra como esses objetivos estão distribuídos nos sete mapas temáticos:

Figura 4 - Distribuição dos objetivos comuns

Legenda: □ Objetivos comuns em perspectivas diferentes e que aparecem mais de uma ocasião na matriz.

62

3.4. Objetivos estratégicos escaláveis

Alguns objetivos estratégicos identificados como comuns foram parcialmente adotados pelas Câmaras e PFDC. Por refletirem temas gerais, do interesse de toda a instituição, recomendamos a avaliação pelas demais CCRs/PFDC da possibilidade em adotarem as idéias contidas nos objetivos.

O marcador “X” indica a sugestão de avaliação dos objetivos que foram comuns as outras CCRs/PFDC. Por exemplo, sugere-se que a 4ª CCR avalie a possibilidade em incorporar as idéias relacionadas ao objetivo de acompanhar políticas públicas (o qual foi comum à 1ª CCR, 3ª CCR, 5ª CCR, 6ª CCR e PFDC). A tabela abaixo ilustra todas as relações propostas:

Figura 5 - Sugestão de avaliação dos objetivos comuns

4. Análise dos Indicadores Chave dos Objetivos Estratégicos

64

4.1. Transversalidade dos indicadores de desempenho

Após a análise dos objetivos estratégicos identificados como comuns, foram verificados também os indicadores chave de desempenho destes objetivos. Pode-se identificar

a existência de indicadores transversais entre a atuação temática do MPF. Essa transversalidade entre os indicadores pode ser analisada como um padrão de gestão

identificado entre as Câmaras e a PFDC.

A partir dos dez objetivos estratégicos comuns, listados abaixo, podemos verificar a unicidade e a transversalidade de seus indicadores.

a. Capacitação de membros e servidores.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Índice de capacitação

dos membros.

2. Índice de capacitação

dos servidores.

1. Cumprimento de metas

definidas nos encontros

nacionais.

2. Cumprimento de metas

definidas nos encontros

regionais.

3. Cumprimento de metas

definidas nos encontros

temáticos.

4. Cumprimento de metas

definidas nos Grupos de

Trabalho.

5. Declínio de atribuição.

1. Horas-aula por aluno

por ano.

1. Membros e servidores

capacitados.

1. Número de pessoas

capacitadas por ano.

1. Capacitações de

membros na temática da

6ª CCR.

2. Capacitações de peritos

na temática da 6ª CCR.

3. Capacitações de

servidores na temática da

6ª CCR.

1. Unidades capacitadas

nos temas da PFDC.

65

b. Aprimorar a comunicação/interlocução com a sociedade e cidadão.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Prestação de contas à

sociedade.

1. Comunicação do

ajuizamento de denúncias

ao cidadão.

1. Incidências de matérias

da 3ª Câmara no clipping-

MPF.

1. Quantidade de

mensagens recebidas

relativas à temática da 4ª

CCR.

2. Percentual de

comunicações ao

noticiante de propositura

de ações, celebração de

TACs e envios de

recomendações.

1. Replicação de notícias

do MPF na matéria da 5ª

CCR por meios de

divulgação externos.

1. Divulgação de ações

exitosas.

1. Número de convênios,

audiências públicas e

termos de cooperação

firmados e registros de

participações em reuniões

e eventos na área de

direitos humanos.

c. Aprimorar e adequar a estrutura e ferramentas para gestão mais eficiente.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Número de programas,

projetos e ações com

orçamento aprovado.

1. Correspondência da

estrutura às atividades

prioritárias (pessoas,

orçamento e ofícios).

2. Prescrição nas fases

pré-processual e

processual.

1. Índice de Parceria e

Termos de Cooperação

firmados com Instituições

interessadas

identificadas.

1. Implementação de

roteiro/ manual de

atuação do tema

prioritário.

1. Crescimento do número

de Ações Civis Públicas,

Termos de Ajustamento

de Conduta e

Recomendações por

Procuradores que atuam

no Patrimônio Público.

1. Iniciativas judiciais e

extrajudiciais na temática

da 6ª CCR.

1. Adequação da estrutura

da PFDC e PRDCs.

66

d. Gestão de conhecimento e compartilhamento de boas práticas.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Realização de encontros

nacionais ou regionais.

- - 1. Atualização e

elaboração de roteiros de

atuação da 4ª CCR.

1. Ações de improbidade

administrativa ajuizadas

em defesa do patrimônio

público.

2. Valores bloqueados em

decisões judiciais

proferidas nas ações de

improbidade ou

cautelares ajuizadas pelo

MPF.

1. Participação de

membros nos encontros

nacionais e regionais da

6ª CCR.

2. Participação de

servidores e peritos nos

encontros nacionais e

regionais da 6ª CCR.

1. Número de boas

práticas inseridas no sítio

da PFDC.

e. Acompanhar políticas públicas.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Número de

manifestações de não

intervenção.

- 1. Monitorar políticas

públicas identificadas.

1. Participação do MPF

em Conselhos na temática

da 4ª CCR.

- 1. Grupos de Trabalho

construídos de acordo

com as prioridades

estabelecidas pela 6ª

CCR.

1. Procedimentos de

acompanhamento

instaurados em temas

eleitos prioritários nos

encontros nacionais e

regionais.

67

f. Gestão da informação.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Realização de encontros

nacionais ou regionais.

- 1. Redução do tempo de

instrução do

Procedimentos

Administrativos ou

Inquéritos Civis Públicos

relacionados ao sistema

de informação interno.

2. Requisitos de qualidade

aceitáveis do sistema de

informação externo

(forma, frequência e

idade).

- 1. Ações de improbidade

administrativa ajuizadas

em defesa do patrimônio

público.

2. Valores bloqueados em

decisões judiciais

proferidas nas ações de

improbidade ou

cautelares ajuizadas pelo

MPF.

1. Iniciativas judiciais e

extrajudiciais na temática

da 6ª CCR.

1. Cumprimento de

resoluções/

encaminhamentos

definidos nos encontros

nacionais e regionais de

PDCs.

g. Aprimorar a coordenação.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Reclamações dos

cidadãos.

1. Correspondência da

estrutura às atividades

prioritárias (pessoas,

orçamento e ofícios).

2. Prescrição nas fases

pré-processual e

processual.

1. Reuniões para proposta

de trabalho e

estabelecimento de

diretrizes comuns aos

procuradores.

1. Implementação de

roteiro/ manual de

atuação do tema

prioritário.

1. Ações de improbidade

administrativa ajuizadas

em defesa do patrimônio

público.

2. Valores bloqueados em

decisões judiciais

proferidas nas ações de

improbidade ou

cautelares ajuizadas pelo

MPF.

1. Cumprimento das

metas estipuladas no

encontro nacional da 6ª

CCR.

1. Cumprimento de

resoluções/

encaminhamentos

definidos nos encontros

nacionais e regionais de

PDCs.

68

h. Atuação preventiva.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

- - 1. Índice de Parceria e

Termos de Cooperação

firmados com Instituições

interessadas

identificadas.

1. Atuação preventiva

relativamente à principal

atividade econômica com

risco iminente de impacto

ambiental e ao

patrimônio cultural.

1. Alcance das cartilhas e

tutoriais elaborados pela

5a CCR.

- 1. Número dos

instrumentos de atuação

extrajudicial (TACs,

Recomendação,

Audiência Pública,

ICP/PA, reuniões).

i. Divulgar a atuação e prestar contas ao cidadão e sociedade.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Prestação de contas à

sociedade.

1. Comunicação do

ajuizamento de denúncias

ao cidadão.

1. Acessos à página da 3ª

CCR com foco no valor

gerado pela atuação da

Câmara e dos membros.

1. Quantidade de

mensagens recebidas

relativas à temática da 4ª

CCR.

1. Replicação de notícias

do MPF na matéria da 5ª

CCR por meios de

divulgação externos;

2. Alcance das cartilhas e

tutoriais elaborados pela

5a CCR.

1. Divulgação de ações

exitosas.

-

69

j. Aprimorar o atendimento ao cidadão.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1. Reclamações dos

cidadãos.

- - 1. Percentual de

comunicações ao

noticiante de propositura

de ações, celebração de

TACs e envios de

recomendações.

- 1. Número de consultas

públicas/ audiências

realizadas na temática.

1. Instalação de salas de

atendimento ao cidadão

nas unidades do MPF.

Para maiores informações sobre os indicadores de desempenho das CCRs e PFDC, consulte os apêndices deste Relatório.

5. Análise do Portfólio de Ações

71

5.1. Avaliação do Portfólio de Ações

As ações elaboradas pelas CCRs e PFDC foram avaliadas para composição dos respectivos Portfólios de Ações. A

avaliação foi realizada em conjunto com a equipe da CCR/PFDC e tem o objetivo de identificar o esforço e o

resultado trazidos por cada uma das ações. Após a avaliação, o portfólio foi dividido em quatro categorias,

conforme Matriz de Avaliação do Portfólio de Ações a seguir.

A partir da composição da matriz, percebe-se que 73% (106 ações dos quadrantes superiores) das ações foram

classificadas pelas CCRs e PFDC como de alto resultado. É indicado que a análise e/ou implantação das ações

siga a ordem das setas, ou seja, do 1º quadrante em direção ao 4º quadrante.

Figura 6 - Matriz de avaliação do Portfólio de Ações

No primeiro quadrante encontram-se ações que necessitam de um baixo esforço da instituição, e sua

implantação trará alto resultado à atuação institucional. As ações categorizadas no segundo quadrante foram

classificadas como de alto resultado e alto esforço. Nesse caso, antes de sua implantação, cabe a avaliação se é

possível rever a forma como a ação será realizada, com a fim de se obter os mesmos resultados com um menor

esforço.

As ações categorizadas no 3º e no 4º quadrante foram classificadas como de baixo esforço/baixo resultado e

alto esforço/baixo resultado, respectivamente. Para o grupo de ações classificadas no 3º quadrante, cabe análise

Quadrante prioritário

Legenda:

72

anterior a sua implantação para verificar se é possível incrementar o resultado da ação mantendo o baixo

esforço. Para as ações do 4º quadrante – 10% do total das ações –, que trariam um baixo resultado para um alto

esforço, cabe a análise da necessidade da sua execução ou da sua realização em um momento em longo prazo.

O detalhamento das ações dos planejamentos temáticos encontra-se nos anexos deste documento.

5.2. Ações Comuns

O Portfólio de Ações das CCRs e PFDC é composto por 146 ações elaboradas pelos sete órgãos. Desse total,

foram identificadas doze ações consideradas “ações comuns” por possuírem o mesmo escopo.

Na tabela a seguir, podemos verificar a presença dessas ações no planejamento das CCRs e PFDC, e em qual

perspectiva do mapa temático foram formuladas:

Ações 1a CCR 2a CCR 3a CCR 4a CCR 5a CCR 6a CCR PFDC

1. Capacitação de

membros, servidores e

peritos.

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento

Cidadão

2. Sistematização de

informações.

Processos

Internos

Processos

Internos

Processos

Internos

Sociedade

- Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento -

3. Adequação do Sistema

Único para atender as

necessidades das

Câmaras e PFDC.

Aprendizado

e Crescimento

Processos

Internos

Cidadão

Aprendizado

e Crescimento

Processos

Internos Sociedade

Processos

Internos

Processos

Internos

4. Elaboração e atualização

de manuais e roteiros de

atuação.

- Processos

Internos -

Aprendizado

e Crescimento

Processos

Internos - -

5. Realização de encontros

nacionais e regionais.

Aprendizado

e Crescimento

Aprendizado

e Crescimento Cidadão

Processos

Internos

Aprendizado

e Crescimento -

Processos

Internos

6. Apoio a realização de

consultas públicas. - Sociedade Cidadão Sociedade Sociedade Cidadão Sociedade

7. Elaboração de relatório

anual de prestação de

contas à sociedade.

Sociedade Sociedade Cidadão Processos

Internos

Aprendizado

e Crescimento Sociedade -

8. Criação de Grupos de

Trabalho. Cidadão

Processos

Internos

Processos

Internos -

Aprendizado

e Crescimento -

Processos

Internos

9. Orientação e educação da

sociedade sobre o papel

das Câmaras.

Sociedade - Cidadão Sociedade Cidadão Cidadão -

10. Definição de temas

prioritários. -

Processos

Internos

Aprendizado

e Crescimento

Processos

Internos

Processos

Internos - Cidadão

11. Acompanhamento de

políticas públicas. - -

Processos

Internos

Sociedade

Sociedade - Processos

Internos Cidadão

12. Ofício exclusivo do

Coordenador. - -

Processos

Internos

Processos

Internos

Processos

Internos - -

Tabela 1 - Ações identificadas como comuns

73

As doze ações comuns também foram avaliadas e categorizadas de acordo com os critérios de

esforço/resultado. A tabela a seguir apresenta a categorização das ações nos quadrantes da Matriz de Avaliação

do Portfólio de Ações:

Ações comuns 1a

CCR

2a

CCR

3a

CCR

4a

CCR

CCR

6a

CCR PFDC

1. Capacitação de membros, servidores e peritos. I II II I III I II/III

2. Sistematização de informações. II II II - I II -

3. Adequação do Sistema Único para atender as

necessidades das Câmaras e PFDC. II I IV I II II III

4. Elaboração e atualização de manuais e roteiros de

atuação. - II - I II - -

5. Realização de encontros nacionais e regionais. I II I II III - II

6. Apoio a realização de consultas públicas. - II III III II I IV

7. Elaboração de relatório anual de prestação de

contas à sociedade. II II III I I II -

8. Criação de Grupos de Trabalho. II II I - II - II

9. Orientação e educação da sociedade sobre o papel

das Câmaras. II - II IV I III -

10. Definição de temas prioritários. - I IV I II - III

11. Acompanhamento de políticas públicas. - - II I - I II

12. Ofício exclusivo do Coordenador. - - II I I - -

Tabela 2 - Ações comuns e os quadrantes de prioridade

Legenda (quadrante de prioridade):

I 1º Quadrante

II 2º Quadrante

III 3º Quadrante

IV 4º Quadrante

74

5.3. Ações Escaláveis

Dentre as doze ações estratégicas identificadas como comuns – aquelas que estão presentes no planejamento de mais de uma CCR e PFDC –, algumas foram parcialmente adotadas pelas Câmaras e PFDC. Por refletirem temas gerais, do interesse de toda a instituição, recomendamos sua adoção pelas demais CCRs e PFDC. O marcador “X” indica a sugestão de adoção, conforme tabela abaixo:

Figura 7 - Sugestão de adoção das ações estratégicas

6. Inter-relação entre CCRs/PFDC

76

Em todos os indicadores chave propostos pelas CCRs e PFDC foi indicado a inter-relação da própria

unidade com as demais. Após a conclusão de todos os Mapas Temáticos foi extraída a média dessa inter-

relação para composição de uma visão geral da inter-relação entre os sete órgãos.

A inter-relação foi indicada por meio de uma escala variando de 1 a 7, o grau de inter-relação (1 baixa

relação e 7 alta relação), onde os participantes analisavam o órgão com as demais CCRs e PFDC.

A partir dos valores obtidos, construiu-se uma figura na qual é possível verificar que todas as CCRs e PFDC

se relacionam. Na figura abaixo a inter-relação é destacada pela espessura da linha que liga os círculos.

Gráfico de Inter-relações Gerais

Figura 8- Inter-relações entre as CCRs e PFDC

77

6.1. Relação 1ª CCR e demais CCRs e PFDC De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 1ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 5ª CCR e PFDC.

Gráfico de Inter-relações da 1ª CCR

Figura 9 - Inter-relação da 1ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR -

2a CCR 2

3a CCR 3

4a CCR 2

5a CCR 4

6a CCR 2

PFDC 4

78

6.2. Relação 2ª CCR e demais CCRs e PFDC De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 2ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 4ª e 5ª CCR.

Gráfico de Inter-relações da 2ª CCR

Figura 10 - Inter-relação da 2ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 1

2a CCR -

3a CCR 2

4a CCR 4

5a CCR 4

6a CCR 2

PFDC 2

79

6.3. Relação 3ª CCR e demais CCRs e PFDC

De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 3ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 4ª CCR, 5ª CCR e PFDC.

Gráfico de Inter-relações da 3ª CCR

Figura 11 - Inter-relação da 3ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 2

2a CCR 2

3a CCR -

4a CCR 4

5a CCR 5

6a CCR 2

PFDC 4

80

6.4. Relação 4ª CCR e demais CCRs e PFDC

De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 4ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 2ª e a 6ª CCR.

Gráfico de Inter-relações da 4ª CCR

Figura 12 - Inter-relação da 1ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 2

2a CCR 3

3a CCR 2

4a CCR -

5a CCR 2

6a CCR 3

PFDC 2

81

6.5. Relação 5ª CCR e demais CCRs e PFDC

De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 5ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 2ª CCR.

Gráfico de Inter-relações da 5ª CCR

Figura 13 - Inter-relação da 1ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 2

2a CCR 3

3a CCR 2

4a CCR 2

5a CCR -

6a CCR 2

PFDC 2

82

6.6. Relação 6ª CCR e demais CCRs e PFDC

De acordo com os participantes do seminário de planejamento da 6ª CCR, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 4ª CCR e PFDC.

Gráfico de Inter-relações da 6ª CCR

Figura 14 - Inter-relação da 1ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 1

2a CCR 3

3a CCR 1

4a CCR 5

5a CCR 2

6a CCR -

PFDC 5

83

6.7. Relação PFDC e CCRs

De acordo com os participantes do seminário de planejamento da PFDC, o nível de inter-relação entre os

objetivos é maior com a 2ª e 6ª CCR.

Gráfico de Inter-relações da PFDC

Figura 15 - Inter-relação da 1ª CCR

Órgão Média de

inter-relação

1a CCR 1

2a CCR 2

3a CCR 1

4a CCR 1

5a CCR 1

6a CCR 2

PFDC -

84

6.8. Análise da reciprocidade da inter-relação entre as CCRs e PFDC

A análise da reciprocidade foi realizada verificando a diferença, em valores absolutos, entre o nível de inter-

relação entre as CCRs/PFDC com base na ficha dos indicadores dos objetivos estratégicos. Nesse sentido,

quanto menor a diferença maior a reciprocidade de inter-relação, e quanto maior a diferença menor é a

reciprocidade de inter-relação. Para obter os níveis de reciprocidade de um órgão com os demais foi calculada a

média da percepção de inter-relações citadas nos indicadores chave dos objetivos estratégicos.

Podemos verificar o cálculo no exemplo a seguir, onde é obtida a média da inter-relação da 1ª CCR com a 5ª

CCR, e a inter-relação entre a 5ª CCR e a 1ª CCR (os cálculos foram objeto de aproximação para facilitar a

análise, sem prejuízo avaliação de reciprocidade).

Exemplo:

Tabela 3 - Exemplo de inter-relações

Após a obtenção da média da inter-relação entre as duas Câmaras, foi verificada a reciprocidade entre a

percepção da 1ª CCR e a percepção da 5ª CCR.

O cálculo da reciprocidade da inter-relação pode ser verificado, a seguir, na continuação do exemplo utilizado:

IndicadoresInter-relação

com a 5ª CCR.

Indicador 1 5

Indicador 2 5

Indicador 3 4

Indicador 4 3

Indicador 5 3

Indicador 6 6

Indicador 7 4

Indicador 8 1

Indicador 9 1

Indicador 10 3

Média da inter-

relação da 1ª CCR

com a 5ª CCR

4

1ª CCR

IndicadoresInter-relação

com a 1ª CCR.

Indicador 1 1

Indicador 2 1

Indicador 3 7

Indicador 4 1

Indicador 5 1

Indicador 6 1

Indicador 7 1

Indicador 8 1

Indicador 9 1

Média da inter-

relação da 5ª CCR

com a 1ª CCR

2

5ª CCR

85

Figura 16 - Cálculo do índice de reciprocidade

Na tabela abaixo apresentamos o resumos das inter-relações entre as CCRs e a PFDC. Em cada linha temos a

inter-relação do órgão com os demais.

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1ª CCR

2 3 2 4 2 4

2ª CCR 1

2 4 4 2 2

3ª CCR 2 2

4 5 2 4

4ª CCR 2 3 2

2 3 2

5ª CCR 2 3 2 2

2 2

6ª CCR 1 3 1 5 2

5

PFDC 1 2 1 1 1 2

Tabela 4 - Resumo das inter-relações

A reciprocidade da inter-relação entre os órgãos foi verificada a partir da tabela acima, por meio da análise da

diferença entre a inter-relação indicada por um órgão e a inter-relação citada pelo órgão recíproco.

Média da Inter-

relação entre a 1ª CCR e a 5ª CCR.

Média da Inter-

relação entre a 5ª CCR e a 1ª CCR.

Índice de

reciprocidade entre as CCRs

4 2

2

86

Identificamos quatro padrões de desvio que variam em uma escala de 0 a 3. Os dados da análise podem ser

verificados na tabela a seguir:

Desvio = 0 Desvio = 1 Desvio = 2 Desvio = 3

1ª CCR e 4ª CCR 1ª CCR e 2ª CCR 1ª CCR e 5ª CCR 1ª CCR e PFDC

2ª CCR e 3ª CCR 1ª CCR e 3ª CCR 3ª CCR e 4ª CCR 3ª CCR e 5ª CCR

2ª CCR e PFDC 1ª CCR e 6ª CCR 4ª CCR e 6ª CCR 3ª CCR e PFDC

4ª CCR e 5ª CCR 2ª CCR e 4ª CCR 6ª CCR e PFDC

2ª CCR e 5ª CCR

2ª CCR e 6ª CCR

3ª CCR e 6ª CCR

4ª CCR e PFDC

5ª CCR e 6ª CCR

5ª CCR e PFDC

Tabela 5 - Resumo dos desvios

87

Os valores obtidos foram lançados na tabela inicial para facilitar a visualização dos quatro padrões de desvios,

conforme tabela a seguir:

1ª CCR 2ª CCR 3ª CCR 4ª CCR 5ª CCR 6ª CCR PFDC

1ª CCR

1 1 0 2 1 3

2ª CCR 1

0 1 1 1 0

3ª CCR 1 0

2 3 1 3

4ª CCR 0 1 2

0 2 1

5ª CCR 2 1 3 0

1 1

6ª CCR 1 1 1 2 1

3

PFDC 3 0 3 1 1 3

Tabela 6 - Desvios de reciprocidade

Legenda:

Desvio de reciprocidade = 0

Desvio de reciprocidade = 1

Desvio de reciprocidade = 2

Desvio de reciprocidade = 3

Não Aplicável

O gráfico, a seguir, foi gerado com os dados da Tabela 3, com o intuito de demonstrar o percentual de cada

padrão de desvios dentro do total de inter-relações possíveis.

Pode-se verificar que aproximadamente 70% das inter-relações possuem baixo desvio de reciprocidade. Esse

percentual concentra-se em inter-relações com nenhum ou um nível de desvio de inter-relação.

Figura 17 - Desvios de reciprocidade

19%

48%

14%

19%

Desvio = 0 Desvio = 1 Desvio = 2 Desvio = 3

7. Desdobramento do Planejamento Temático das CCRs e PFDC para as demais unidades

89

O desdobramento das ações para as PRs, PRRs e unidades da administração, mostra-se como um próximo passo ao planejamento temático dos órgãos. A iniciativa fortalece a atividade de coordenação e atende as percepções identificadas na Pesquisa de Percepção da Atuação Temática dos Órgãos do MPF1 realizada pela instituição e utilizada como recurso ao planejamento das CCRs e PFDC.

Apesar da definição de diretrizes mostrar-se relevante para os membros participantes da Pesquisa, algumas premissas devem ser consideradas. Premissas como o respeito aos desafios regionais e aos valores institucionais do MPF, por exemplo, a Autonomia Institucional e a Independência Funcional.

Para tal desdobramento, sugere-se uma abordagem prática baseada em três passos:

7.1. Diferenciação das ações

O primeiro passo da abordagem sugerida para o desdobramento das ações do planejamento temático das CCRs

e PFDC é a diferenciação das ações.

As ações devem ser identificadas e segmentadas em:

a. Ações com caráter de área meio;

Ex.: Capacitação de membros e servidores na temática.

b. Ações com caráter de área fim.

Ex.: Definir prioridades de atuação.

Após a diferenciação das ações o órgão deve definir a estratégia de desdobramento mais aderente, a depender

da complexidade da ação, de recursos despendidos, do relacionamento institucional, entre outros.

7.2. Priorização das unidades

Dentre as estratégias para um desdobramento efetivo, sugere-se a priorização das unidades.

A priorização deve considerar os seguintes critérios ou hipóteses (lista não exaustiva):

a. Diagnóstico realizado pela unidade;

b. Demanda regional;

c. O membro lotado na unidade específica possui mais de 50% de seu tempo dedicado à atuação

na temática;

1 A Pesquisa de Percepção da Atuação Temática dos Órgãos do MPF foi realizada entre março e junho de 2012, contando com a participação de 291 membros. Os relatórios, Executivo e Detalhado, foram entregues ao MPF. Para maiores informações, favor consultar a Assessoria de Modernização e Gestão Estratégica – AMGE.

90

d. Outros critérios/hipóteses.

Outras hipóteses de priorização das unidades podem surgir do relacionamento institucional entre a

coordenação do órgão e as unidades, bem como de sua relevância para a implantação da ação como uma

unidade piloto. Sugere-se que a medida que surgirem novos critérios estes sejam compartilhadas entre todas as

CCRs/PFDC.

7.3. Agrupamento das unidades que terão as ações desdobradas

O cronograma de execução do portfólio de ações das CCRs e PFDC possui três cortes temporais. Sendo eles

ações com execução de curto prazo, médio prazo e longo prazo.

De forma análoga, após a priorização das unidades, sugere-se o agrupamento destas em perfis que reflitam

esses mesmos cortes temporais.

Sendo eles:

Grupo I: Unidades com desdobramento imediato das ações;

Grupo II: Unidades com desdobramento em médio prazo das ações;

Grupo III: Unidades com desdobramento em longo prazo das ações.

É recomendado iniciar o desdobramento, pelas ações categorizadas como de baixo esforço e alto resultado,

consideradas prioritárias, conforme apresentado no capítulo 5 deste relatório. Ações que necessitem entre seis e

dezoito meses podem ser consideradas de médio prazo. Ações com horizonte temporal entre 18 meses e o final

do ciclo de planejamento, ou seja, em 2020, podem ser consideradas de longo prazo.

8. Conclusão

92

O planejamento estratégico das CCRs e PFDC conseguiu contemplar a riqueza da missão que a instituição tem

sob sua égide. Os desafios e resultad0s derivados desse esforço têm o potencial de elevar o MPF não somente

para a sua modernização e eficiência da sua gestão, mas, acima de tudo, para um novo patamar de relação com

a sociedade brasileira.

O planejamento estratégico participativo - construído por meio de inúmeras horas de compartilhamento de

pontos de vistas, experiências pessoais, busca de consenso e catarse e empatia com os anseios da sociedade -

indica a longa jornada a ser percorrida pela instituição. A execução e retroalimentação alinhada com a

estratégia será a tônica dos próximos passos na gestão das CCRs e PFDC. Neste sentido, três grandes aspectos

podem ser evidenciados:

8.1. O ciclo virtuoso de planejamento estratégico

O planejamento temático das CCRs e PFDC é um esforço que deve ser avaliado de forma contextualizada no

ciclo de planejamento estratégico contínuo, como demonstra a figura abaixo:

Figura 18 – Ciclo de Planejamento Estratégico

As etapas 1 e 2 foram objeto de escopo da metodologia aplicada aos seminários e encontros de balizamento.

Sugere-se que as demais etapas sejam formalmente incorporadas ao sistema de gestão para garantir a plena

implantação do ciclo de planejamento estratégico. O planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão

dinâmica e seu sucesso está diretamente associado à retroalimentação e ajustes ao longo do percurso. Trata-se

acima de tudo de um sistema institucional de aprendizado interno e interação com o ambiente externo em

ET

AP

A

• Conduzir análise estratégica

• Formular estratégia

Formulação

• Definir objetivos estratégicos e temas

• Selecionar métricas e propor patamares de desempenho

• Elaborar plano de ação e selecionar iniciativas estratégicas

Tradução

• Aprimorar processos chave

• Desenvolver plano de implantação e operação

• Planejar a capacidade de recursos

• Preparar orçamentos

Plano Operacional

• Conduzir análise de alcance de resultados qualitativos e

quantitativos• Conduzir análise de correlação de

estratégia• Examinar estratégias emergentes

Adaptação

• Realizar revisões de estratégia (a ideia responde aos desafios da Instituição ou constroi o futuro desejado?)

• Realizar revisões operacionais (a execução foi correta?)

Monitoramento e aprendizagem

Plano Estratégico

Mapa Estratégico

BalancedScorecard

Plano de Operação

Painéis de

Controle

Orçamentos

ET

AP

AE

TA

PA

ET

AP

AE

TA

PA

Executar processos e iniciativas

Resultados

Resultados

Métricas dedesempenho

Métricas dedesempenho

Ciclo de Planejamento Estratégico

Etapas escopo nos seminários e balizamentos das CCRs/PFDC.

Legenda

93

busca permanente da promoção da realização justiça a bem da sociedade e em defesa do Estado democrático de

direito.

8.2. Os pontos de destaque do relatório

O relatório possui diversos pontos em que os gestores do MPF podem utilizar como subsídios para a tomada de

decisão e melhoria da gestão estratégica, tática e operacional. Esta avaliação pode variar em função de

diferentes óticas de interpretação e análise. Abaixo, foram destacados os pontos julgados de maior destaque:

A perspectiva de desempenho processos internos demonstrou a maior quantidade de objetivos e ações (respectivamente, 19 e 56). As declarações e teor das discussões nas oficinas de trabalho corroboram esta ênfase em processos internos, o que demonstra a vontade da Instituição em ter métodos e processos de trabalho adequados aos desafios estratégicos. Sugere-se um esforço direcionado para o mapeamento e redesenho de processos críticos da Instituição que estejam alinhados com as necessidades de execução do planejamento.

15% dos objetivos estratégicos possuem um alto grau de similaridade ao longo dos planejamentos temáticos (denominados objetivos estratégicos comuns, ver página 60). Sugere-se especial atenção ao desenvolvimento e evolução desses objetivos por terem demonstrado transversalidade ao longo de todas as CCRs/PFDC. Ademais, sugere-se que os indicadores os quais os objetivos comuns contemplam sejam interpretados pelos gestores da estratégia como complementares quanto à avaliação do nível de desempenho alcançado.

73% das ações propostas foram classificadas como sendo de alto resultado. Sugere-se que as demais ações, 27%, sejam reavaliadas na medida em que as revisões do plano de ação ocorrerem.

“Capacitação de membros, servidores e peritos” e “adequação do sistema único para atender as necessidades das CCRs e PFDC” foram as únicas ações comuns para todas as CCRs/PFDC. Sugere-se atenção dedicada à implantação e desenvolvimento delas.

19% das relações apontada pelo índice de reciprocidade (inter-relação indicada entre CCRs/PFDC) apresentaram desvio de 3 pontos em valor absoluto. Sugere-se que medidas de gestão de governança e integração ou distinção de escopo sejam avaliadas para as seguintes unidades: 5ª CCR e 3ª CCR, PFDC e 1ª CCR, PFDC e 3ª CCR e PFDC e 6ª CCR. Essas medidas devem visar o bom relacionamento e complementaridade positiva e construtiva de atividades.

O planejamento estratégico da 1ª CCR apresenta um ponto de atenção oriundo da dificuldade durante as oficinas de trabalho no que diz respeito à percepção heterogênea do escopo de atuação temática da Câmara (destaca-se que a 1ª CCR obteve o menor “delta” de distinção temática perante as outras Câmaras/PFDC – ver páginas 42 e 43 do relatório de percepção dos órgãos do MPF2). Sugere-se, portanto, que a temática de atuação da 1ª CCR seja reavaliada em face aos desafios do alcance da missão do MPF e integrada em harmonia com a atuação das demais CCRs/PFDC. Como subsídio para a reavaliação do tema da 1ª CCR indica-se o relatório de percepção dos membros do MPF no qual podem ser encontrados os temas apontados de maior influência e impacto. Por exemplo, uma das temáticas classificadas nos grupos A e B de maior crescimento futuro (ver página 40 do relatório de percepção dos órgãos do MPF), e ainda não plenamente atendida pelas demais CCRs/PFDC, poderia ser o foco revisto da atuação da 1ª CCR.

2 Relatório detalhado da Pesquisa de Percepção da Atuação Temática dos Orgãos do MPF (agosto de 2012).

94

8.3. Vetores de qualidade para próximos esforços de gestão participativa

Esforços de planejamento estratégico que optam pelo método de planejamento participativo e construção

cognitiva coletiva possuem três grandes vetores de qualidade, os quais funcionam como grupos catalisadores de

fatores de sucesso para realização das atividades, a saber:

a. Conhecimento do Propósito

Clareza e franqueza na identificação de pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. Está relacionado com a criação de ambientes e grupos abertos a discutirem os aspectos que mais afetam a atuação da instituição sem qualquer tipo de viés.

Foco em Resultados. Demonstrado na capacidade das discussões manterem a perspectiva do alcance de resultados e benefícios para o cidadão e a sociedade.

b. Conhecimento da Estrutura e Trâmites Administrativos

Indica a capacidade, homogênea ou heterogênea entre os participantes, no conhecimento de regimentos, normas, políticas estabelecidas e procedimentos da instituição.

c. Comprometimento. Engloba aspectos como pontualidade, assiduidade, liderança pró-ativa, prontidão à mudança e trabalho

em equipe. Reflete diretamente a cultura institucional e a forma como os valores da visão estratégica são exercidos.

As diferentes organizações ou instituições possuem distintos níveis de desempenho em relação a cada vetor. O

gráfico abaixo demonstra, conceitualmente, as diferentes situações que podem surgir da combinação dos

vetores.

95

Figura 19 - Vetores de qualidade para o planejamento estratégico participativo

Sugere-se que o MPF monitore e desenvolva os aspectos contemplados nos vetores, de forma a criar, cada vez

mais, ambientes plenamente propícios ao uso de ferramentas de gestão participativa.

9. Referências bibliográficas

97

ANSOFF, H.I.; McDONNEL, E.J. Implantando a administração estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.

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ESTRADA, R.J; ALMEIDA, M.I. A eficiência e a eficácia da gestão estratégica: do planejamento estratégico à mudança organizacional. Revista de Ciências da Administração, 2007.

GAWRYSZEWSKI, Ana; ROCHA, Paulo M. L.; MACEDO, Christina C. M. A gestão do conhecimento em escritórios de gerenciamento de projetos: estudo de caso na Área de Negócio Internacional da Petrobrás. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008. Disponível em <http://portal.crie.coppe.ufrj.br/portal/data/documents/storedDocuments/%7B93787CAE-E94C-45C7-992B-9403F6F40836%7D/%7BAD41B703-128C-4D45-97F2-76F9DEF717FB%7D/RJ15_projeto%20Final_05.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2011.

GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis Profissionais. São Paulo: Atlas, 2001.

GHELMAN, S.; COSTA, S. R. Adaptando o BSC para o setor público utilizando os conceitos de efetividade, eficácia e eficiência. Trabalho apresentado durante o II SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA, Rio de Janeiro, 2006.

GUTIERREZ, L. H. Recursos Humanos: uma releitura contextualista. RAE – Revista de Administração de Empresa. São Paulo: EAESP/FGV, 1995, v. 35, n.4, p. 72-82.

GAWRYSZEWSKI, Ana; ROCHA, Paulo M. L.; MACEDO, Christina C. M. A gestão do conhecimento em escritórios de gerenciamento de projetos: estudo de caso na Área de Negócio Internacional da Petrobrás. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

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HRONEC, S.M. Sinais vitais: usando medidas de desempenho da qualidade, tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa. São Paulo: Makron Books, 1994.

IESE. Perfis de Gestão da Mudança, Aula expositiva ministrada durante o curso: Advanced Management Program. IESE, University of Navarra, 2006.

JURAN, Joseph M. Juran: Planejando para a Qualidade. São Paulo: Pioneira, 1990.

KAPLAN, R.S.; NORTON, D.P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: Princípios e Tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.

MIRANDA, Luiz C.; SILVA, José D. G. Medição de desempenho. In: SCHMIDT, Paulo. Controladoria: agregando valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.

MÜLLER, C.J. Modelo de gestão integrando planejamento estratégico, sistemas de avaliação de desempenho e gerenciamento de processos (MEIO – Modelo de Estratégia, Indicadores e Operações). Tese do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.

SANTOS, Glauber Eduardo de Oliveira. Cálculo amostral: calculadora on-line. Disponível em: <http://www.calculoamostral.vai.la>. Acesso em: 24 de julho de 2012.

TEÓPHILO, Hugo. O grande Desafio da Gestão Pública: Planejamento baseado nas pessoas e orientado ao cidadão. PwC, 2012 (no prelo).

10. Apêndices

99

10.1. Planejamento temático 1ª CCR

O Planejamento temático da 1ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

100

10.2. Planejamento temático 2ª CCR

O Planejamento temático da 2ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

101

10.3. Planejamento temático 3ª CCR

O Planejamento temático da 3ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

102

10.4. Planejamento temático 4ª CCR

O Planejamento temático da 4ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

103

10.5. Planejamento temático 5ª CCR

O Planejamento temático da 5ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

104

10.6. Planejamento temático 6ª CCR

O Planejamento temático da 6ª CCR contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

105

10.7. Planejamento temático PFDC

O Planejamento temático da PFDC contém:

Conteúdos elaborados no 1º Seminário Específico;

Conteúdos elaborados no 2º Seminário Específico, contemplando:

- Visão geral do planejamento;

- Mapa Temático;

- Descrição dos objetivos estratégicos;

- Indicadores chave de desempenho;

- Matriz de avaliação de Portólio de Ações;

- Distribuição temporal das ações em “Gráfico de Gantt”.

106

10.8. Visão executiva dos Mapas Temáticos

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