peti - planejamento estratégico ti
TRANSCRIPT
Brasília, outubro/2014
Instituto Brasileiro de Turismo
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO PETI
2015 – 2019
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 2 de 107
APRESENTAÇÃO
É notória a importância cada vez maior da atividade turística na geração de desenvolvimento social e econômico para o Brasil, por meio da ampliação do fluxo turístico internacional no país. A Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC vem se tornando braço estratégico para que a EMBRATUR possa ampliar o acesso as informações, e se comunicar de forma cada vez mais efetiva, com este promissor mercado do Turismo Internacional. Alinhada com as tendências mundiais e com as demandas da sociedade, a EMBRATUR tem se mobilizado no esforço de melhoria de sua gestão e governança. Neste sentido, se preparando para os enormes desafios que tem pela frente, a EMBRATUR elaborou e apresenta o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI), para o período de 2015-2019, construído com a participação de colaboradores de todas as diretorias do Instituto. Este PETI é parte importante de um modelo de gestão e governança de TIC, com uma ampla perspectiva de trabalho, promovendo e apoiando a evolução das atividades finalísticas da EMBRATUR, permitindo antever relevante evolução na capacidade do Instituto cumprir, cada vez melhor, sua missão. Apresentar este Planejamento Estratégico de TIC é uma maneira de demonstrar a determinação da Diretoria, em apontar o caminho e de estar engajada com o futuro da Instituição. Agora, é necessário colocá-lo em prática para que a estratégia de TIC se torne realidade, e nos permita alcançar os resultados almejados. Mãos à obra.
Tufi Michreff Neto Diretor
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 3 de 107
VERSÃO
DATA VERSÃO DESCRIÇÃO AUTOR
22/10/2014 0.1 Versão
apresentada para
aprovação.
Equipe
EMBRATUR e
Equipe da TS
Consultoria
31/10/2014 1.0 Versão aprovada Equipe
EMBRATUR e
Equipe da TS
Consultoria
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 4 de 107
INSTITUTO BRASILEIRO DE TURISMO - EMBRATUR
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 5 de 107
2014. © Instituto Brasileiro de Turismo - EMBRATUR
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no
todo ou em parte, constitui violação aos direitos autorais (Lei n° 9.610).
Informações e contatos
Instituto Brasileiro de Turismo – EMBRATUR. SCN Quadra 02 Bloco G Edifício
EMBRATUR. Brasília – DF- Brasil – 70712-907 Site: www.embratur.gov.br
Presidente do Instituto Brasileiro de Turismo
Vicente José de Lima Neto
Diretor de Administração e Finanças
Tufi Michreff Neto
Diretor de Produtos e Destinos
Marco Antonio de Britto Lomanto
Diretor de Mercados Internacionais
Gilson Andrade Lira
Diretor de Marketing
Sérgio Flores de Albuquerque
Coordenadora de Suporte Tecnológico
Mariza Garcia Avalone
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 6 de 107
Equipe de Elaboração do PETI
André Espíndula Albi Netto CGEP/DPROD
Carício Rodrigues de Souza PROFE
Deimison Neves dos Santos GABIN
Edilson Pires dos Santos CTEC/DAFIN
Edmilson Santos de Souza DMP/DAFIN
Felipe Magaive Lima da Silva PRESI
Germano Santana de Freitas AUDIT
Joaquim Estevam Neto DMARK
Kátia Severo Ferreira Braga DMARK
Luiz Carlos Batista CTEC/DAFIN
Marcelo de Souza DGP/DAFIN
Márcio Luiz da Silva Montenegro DAFIN
Mariza Garcia Avalone CTEC/DAFIN
Paulo Augusto Ramalho DMARK
Regina Motta CGME/DMINT
Rosangela Duso CGMA/DMINT
Stefanne Christinne Alves Gomes CGNI/DPROD
Thaís Bicalho Rodrigues GABIN/ASGOV
Thaís Figueiredo Chaves GABIN/ASGOV
Ursulino Marques de Araújo Neto CTEC/DAFIN
Valmírio Cardoso Godinho Filho CTEC/DAFIN
Comitê de TIC da EMBRATUR
Presidente, Chefe de Gabinete da Presidência, Diretores (4) e Coordenadora de
Suporte Tecnológico.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 7 de 107
Equipe Consultoria – TS Consultoria Empresarial LTDA
Aline Xavier Maboni
Carolina Lustoza Dantas
Charlimar Ferreira Santos Rabelo
Cláudio Boros
Igor Guevara Loyola de Souza
Laísa Alves Tomais
Paulo Torquato
Normalização Bibliográfica Brasil. EMBRATUR
Planejamento estratégico de TIC 2015-2019 / EMBRATUR, Diretoria Administrativa e Finanças. - 1. ed., rev. - Brasília: EMBRATUR, 2014. xxx p.: il.
1. Planejamento governamental. 2. Administração pública. I. Título.
CDU 658.012.2
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 8 de 107
ÍNDICE
Sumário
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
O Plano Estratégico de Tecnologia da Informação .................................................. 11
Sobre Este
Documento.........................................................................................................11
Metodologia ..................................................................................................... 12
Referências ..................................................................................................... 17
Glossário ......................................................................................................... 21
Abreviações..................................................................................................... 24
Abrangência .................................................................................................... 25
Vigência ......................................................................................................... 26
Aprovação e Publicação ................................................................................. 26
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .......... 27
Organograma ................................................................................................. 28
Atribuições da CTEC ....................................................................................... 29
Recursos Humanos ......................................................................................... 31
Sobre o Comitê de Gestão de TI ..................................................................... 34
3. ANÁLISE SWOT .................................................................................................... 35
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças ...................................................... 36
Análise de Riscos .................................................................................................... 38
4. ESTRATÉGIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................... 42
O Papel da TI no Planejamento Estratégico ........................................................... 43
Direcionadores Estratégicos .................................................................................... 43
Missão ............................................................................................................ 43
Visão ............................................................................................................... 44
Valores ........................................................................................................... 45
Mapa Estratégico da TI .................................................................................. 46
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 9 de 107
5. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ............................................................................. 50
Perspectiva Clientes ............................................................................................... 51
Excelência nos Serviços .................................................................................. 51
Perspectiva Processos Internos de TI ..................................................................... 52
Integração e Comunicação ............................................................................. 52
Eficiência Operacional .................................................................................... 53
Gestão e Governança .................................................................................... 53
Segurança ...................................................................................................... 53
Perspectiva Pessoas e Recursos ............................................................................ 54
Pessoas ......................................................................................................... 54
Infraestrutura .................................................................................................. 54
Orçamento ..................................................................................................... 55
6. INICIATIVAS .......................................................................................................... 56
Iniciativas Estratégicas ............................................................................................ 57
7. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO ..................................................................... 61
8. EXECUÇÃO ........................................................................................................... 64
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 68
10. ANEXOS ............................................................................................................. 71
I. Tendências ........................................................................................................... 73
II. Auto Avaliação Qualitativa Cobit 4.1 .................................................................... 75
III. Ficha de Indicadores .......................................................................................... 79
IV. Ficha de Iniciativas............................................................................................. 93
V. Matriz de Impacto ............................................................................................ 104
VI. Documentos sobre Provimento de Pessoal ...................................................... 106
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 10 de 107
1.
INTRODUÇÃO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 11 de 107
O PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Sobre este Documento
O objetivo deste documento é apresentar o resultado do Planejamento
Estratégico de Tecnologia da Informação da EMBRATUR, de forma estruturada,
cujo desafio maior é garantir que as metas e objetivos da TI estejam alinhados
aos objetivos do negócio ou Instituição.
O Planejamento Estratégico de TIC da EMBRATUR concretizado neste
Plano Estratégico de Tecnologia da Informação - PETI, fornece os caminhos
a serem trilhados para a realização de sua missão e o alcance de sua visão de
futuro, por intermédio de objetivos estratégicos, indicadores, metas e iniciativas
a serem colocados em prática.
Este trabalho é fruto de um processo participativo com a colaboração
conjunta de servidores representando todas as diretorias e assessorias da
Instituição.
O presente Plano Estratégico de Tecnologia da Informação – PETI está
organizado da seguinte forma:
• Capítulo 1 - Introdução
• Capítulo 2 - Estrutura Organizacional da Tecnologia da Informação
• Capítulo 3 – Análise SWOT
• Capítulo 4 - Estratégia de Tecnologia da Informação
• Capítulo 5 – Objetivos Estratégicos
• Capítulo 6 – Iniciativas
• Capítulo 7 – Fatores Críticos de Sucesso
• Capítulo 8 – Execução
• Capítulo 9 – Considerações Finais
• Capítulo 10 – Anexos
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 12 de 107
Metodologia
Conforme as orientações dos órgãos de controle, e respaldadas pelo
modelo de gestão em TI – Cobit - Control Objectives for Information and Related
Technologies - amplamente reconhecido e utilizado como melhores práticas nos
mercados nacional e internacional, bem como em diversos órgãos públicos, o
PETI compõem o processo PO-01 – Definir um Plano Estratégico de TI, do
domínio Planejar e Organizar do Cobit 4.1.
O Planejamento Estratégico de TIC da EMBRATUR empregou a
metodologia BSC ou Balanced Scorecard utilizada mais recentemente no âmbito
da Administração Pública.
O Balanced Scorecard é uma metodologia desenvolvida pelos
professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, desde
1992. Segundo os autores, o BSC “traduz a missão e a visão das empresas num
conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um
sistema de medição e gestão estratégica”. Isso quer dizer que o BSC torna a
estratégia tangível, guiando sua execução, auxiliando a organização a traduzi-la
em objetivos, metas e ações para facilitar sua compreensão e implantação.
Importante enfatizar o esforço do governo em introduzir novos conceitos
de gestão e governança para o alcance de resultados. De fato, algumas das
novas diretrizes do PPA 2012-2015 enfatizam que “O planejamento
governamental é uma atividade estratégica alinhada com uma visão de futuro e
origina-se da necessidade de se afirmar, no presente, escolhas de futuro,
relativas ao desenvolvimento do Estado e da sociedade. É a partir do
planejamento que as sociedades, por meio de seus governos, explicitam o que
será feito, como será feito e quais recursos serão utilizados nas estratégias que
pretendem seguir para o alcance de seus objetivos.”
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 13 de 107
A este respeito, citando a Nota Técnica n. 1/2014/TI CONTROLE de 11
de março de 2014, temos que “desde o ano de 2008 houve significativo avanço
no planejamento estratégico de tecnologia da informação das entidades
governamentais, fato verificado pelo Tribunal de Contas da União na avaliação
de governança de TI na administração pública federal em 2012, no qual os
resultados demonstraram consolidação do planejamento estratégico de TI, com
adesão de quase 80% das entidades governamentais.”
Ressalte-se ainda as exigências dos órgãos de controle, em particular o
ACÓRDÃO Nº 1233/2012 – TCU – Plenária, que enfatiza e recomenda “em
atenção ao Decreto-Lei 200/1967, art. 6º, inciso I, e art. 7º, normatize a
obrigatoriedade de que todos os entes sob sua jurisdição estabeleçam processo
de planejamento estratégico de TI, observando as boas práticas sobre o tema, a
exemplo do processo “PO1 – Planejamento Estratégico de TI” do Cobit 4.1,
contemplando, pelo menos (subitem II.2):
9.1.2.1. Elaboração, com participação de representantes dos diversos setores
da organização, de um documento que materialize o plano estratégico de TI,
contemplando, pelo menos:
9.1.2.1.1. Objetivos, indicadores e metas para a TI organizacional, sendo que os
objetivos devem estar explicitamente alinhados aos objetivos de negócio
constantes do plano estratégico institucional;”
Diferencia-se o PETI do PDTI, segundo o Guia de Elaboração do PDTI
do SISP, de 2012, citando: “o PETI, situado no nível estratégico, é um
documento que complementa o Planejamento Estratégico Institucional, por meio
do planejamento de sistemas de informação, conhecimentos e informática,
possibilitando a definição de objetivos específicos para a área de TI. Ele
estabelece as diretrizes e as metas que orientam a construção do Planejamento
de TI do Órgão. Já no nível tático, o instrumento mais comumente usado para
representar o planejamento de TI é o Plano Diretor de Tecnologia de Informação
– PDTI, foco desse guia.”
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 14 de 107
E, continua o SISP, “o PDTI demonstra de forma tática como a
organização, no que se refere à Tecnologia da Informação, pode realizar a
transição de uma situação atual para uma situação futura, a partir da definição
de um plano de metas e ações. A IN 04/2010 em seu art. 2°, inciso XXII, define
o PDTI, como um “instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos
recursos e processos de Tecnologia da Informação que visa atender às
necessidades tecnológicas e de informação de um órgão ou entidade para um
determinado período”. (...) “O PDTI deve definir indicadores, em conformidade
com os objetivos estratégicos da TI, e conter o planejamento de investimentos
necessários, proposta orçamentária, quantitativo e capacitação de pessoas e
identificação e tratamento de riscos relacionados à TI.”
Assim, para que a Tecnologia da Informação e Comunicação esteja
sempre alinhada, promovendo e apoiando o crescimento das atividades fins da
EMBRATUR, fez-se necessário a busca da ampliação do modelo tecnológico
atual, aderindo aos mais modernos moldes de Gestão e Governança de TI, com
o PETI – Plano Estratégico de TI, sendo norteador de suas ações de curto,
médio e longo prazos.
A figura n° 01 representa as relações entre os diversos instrumentos e
níveis de Planejamento, a saber: PEI, PETI e PDTI.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 15 de 107
Figura n° 01 – Relação entre os Níveis e Instrumentos de Planejamento – Fonte: PETI do MPOG
2013-2020. 2012 p. 19.
A figura n° 02, a seguir, representa as principais etapas do
processo/metodologia de elaboração do PETI adaptado para a EMBRATUR.
Todo o documento se baseou em práticas de mercados vigentes, e tem
como referência os normativos, a legislação, e as recomendações a seguir
citadas.
Como forma de facilitar sua leitura, apresentamos um glossário dos
principais termos e uma lista das abreviações utilizadas neste instrumento.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 16 de 107
Figura n° 02 – Processo/Metodologia de Elaboração do PETI da EMBRATUR
Análise Documental
Workshop de PETI
Missão, Visão, Valores
Temas e Objetivos Estratégicos
Mapa Estratégico BSC
Indicadores e Metas
Iniciativas/Projetos
Plano Estratégico de TIC
Aprovação no Comitê Gestor de TIC
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 17 de 107
Referências
Todo o documento PETI se baseou em práticas de mercados vigentes, e
tem como referência os normativos, a legislação, e as recomendações a seguir
citadas:
1. Acórdão nº 1603/2008 – TCU Plenário – Dispõe sobre a situação da
governança de tecnologia da informação na Administração Pública
Federal e estabelece uma séria de recomendações, mais especificamente
a exigência de PETI, PDTI, PEI e mecanismos para assegurar a sua
execução;
2. Acórdão nº 2308/2010 – TCU Plenário – Recomendação para que os
governantes superiores da Administração Pública Federal orientem as
unidades sob sua jurisdição sobre a necessidade de estabelecerem
formalmente objetivos institucionais, indicadores e metas de TI alinhados
às estratégias de negócio e estruturem, normatizem e acompanhem
formalmente o desempenho de TI da instituição;
3. Acórdão nº 1233/2012 – TCU Plenário – Trata-se de relatório
consolidado das ações do TMS 6/2010, cujo objeto foi avaliar se a gestão
e o uso da tecnologia da informação estão de acordo com a legislação e
aderentes às boas práticas relativas à governança de TI, com diversas
recomendações do Tribunal de Contas da União – TCU;
4. Acórdão nº 2.585/2012 – TCU Plenário – Dispõe sobre a divulgação dos
resultados do novo levantamento do TCU referente à situação de
Governança de Tecnologia da Informação no âmbito da Administração
Pública Federal;
5. DOU de 15.06.2011, S. 1, p. 115 - Recomenda a Secretaria de Logística
e Tecnologia de Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão (SLTI-MP) para que reforce a divulgação, entre os órgãos e
entidades da Administração Publica Federal sob sua jurisdição, dos
entendimentos contidos na IN/SLTI-MP nº 4/2010, que determina que o
pagamento por serviços TI será efetuado em função dos resultados
obtidos, e nos itens 9.4.12 e 9.4.14 do Acórdão n° 669/2008 - Plenário e
item 9.1.4 do Acórdão n° 2.471/2008 - Plenário, que estabelecem que
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 18 de 107
as contratações de serviços de TI devem ter a remuneração vinculada a
resultados ou ao atendimento de níveis de serviço (item 9.1.2, TC-
017.907/2009-0, Acórdão n° 1.515/2011 - Plenário);
6. Portaria SLTI n° 11/2008 – Aprova a Estratégia Geral de Tecnologia da
Informação – EGTI - no âmbito do Sistema de Administração dos
Recursos de Informação e Informática – SISP na versão 2008;
7. Guia de Elaboração do PDTI do SISP – Versão 1.0 / Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Logística e Tecnologia
da Informação. - Brasília : MP/SLTI, 2012;
8. Estratégia Geral de Tecnologia da Informação – EGTI - do SISP 2013-
2015: versão 1.0 / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. - Brasília : MP/SLTI,
2012;
9. ABNT NBR ISO/IEC-38500:2009 – Norma Brasileira que estabelece
princípios para orientar os dirigentes das organizações sobre o uso eficaz,
eficiente e aceitável da Tecnologia da Informação (TI) em suas
organizações;
10. ISACA. CobiT® 4.1 – Sobre Modelo, Objetivos de Controle, Diretrizes de
Gerenciamento e Modelos de Maturidade em Governança de TIC. O ITGI
– IT Governance Institute elaborou e criou esta publicação;
11. ISACA. COBIT 5 - A Business Framework for the Governance and
Management of Enterprise IT (em inglês). Rolling Meadows, 2012;
12. Norma Complementar n° 11/IN01/DSIC/GSI-PR – Dispõe sobre o
estabelecimento de diretrizes para avaliação de conformidade nos
aspectos relativos à Segurança da Informação e Comunicações (SIC) nos
órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta –
APF;
13. Informações da Comunidade TI Controle -
http://www.ticontrole.gov.br/portal (vide nota 1);
14. Nota Técnica nº 1/2014/TI CONTROLE – Dispõe sobre Regime de
sobreaviso. Administração Pública Federal. Essencialidade dos Ativos de
Informação. Garantia de continuidade de funcionamento ininterrupto.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 19 de 107
Suporte técnico tempestivo realizado por servidores. Necessidade de
regulamentação.
15. Portaria nº 2, 16 de março 2010, da SLTI/MP - Dispõe sobre as
especificações padrão de bens de Tecnologia da Informação no Âmbito
da administração federal direta, autárquica e fundacional e dá outras
providencias;
16. Instrução Normativa SLTI nº 4/2010 e 2014 – Dispõe sobre o processo
de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos
integrantes do Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da
Informação e Infoemática (SISP) do Poder Executivo Federal;
17. Decreto n° 7.174/10 – Regulamenta a contratação de bens e serviços de
informática e automação pela administração pública federal, direta ou
indireta, pelas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público e
pelas demais organizações sob o controle direto ou indireto da União;
18. Lei nº 8.666/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências;
19. Lei nº 10.520/2002 – Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de
bens e serviços comuns, e dá outras providências;
20. Decreto n° 5.450/05 – Regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências;
21. Instrução Normativa SLTI/MP n° 01/2010 e Portaria MTur n° 181 de 26
de abril de 2012 - Trata sobre os critérios de sustentabilidade ambiental
a serem observados nas contratações de serviços pela Administração
Pública Federal direta, autárquica e fundacional e pelo Ministério do
Turismo, respectivamente;
22. Decreto nº 2.271/1997 – Dispõe sobre a contratação de serviços pela
Administração Pública e especifica que as atividades materiais
acessórias, inclusive as de informática, serão, de preferência, objeto de
execução indireta;
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 20 de 107
23. Decreto n° 7892/2013 – Dispõe sobre a regulamentação ao Sistema de
Registro de Preços, em substituição ao Decreto nº 3.931/01;
24. Instrução Normativa SLTI/MP nº 2/2008 – Dispõe sobre regras e
diretrizes para contratação de serviços continuados ou não. Essa norma
aplica-se subsidiariamente à IN/SLTI 4/2008;
25. Instrução Normativa SLTI/MP nº 03/2009 – Altera a IN SLTI/MP n°
02/2008.
Nota 1: Sobre a TI Controle - Comunidade de Gestores de Tecnologia da Informação Aplicada ao Controle da Gestão
Pública, instituída em abril de 2006, que reúne representantes do TCU, da CGU, da Secretaria Especial de Informática
do Senado Federal - Prodasen, da Procuradoria-Geral da República - PGR, do Ministério da Justiça - MJ, da Câmara de
Deputados e do Supremo Tribunal Federal - STF.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 21 de 107
Glossário
Para um melhor entendimento do PETI, é importante enfatizar alguns
principais conceitos que serão empregados neste documento. São eles:
Acordo de Nível de Serviço (ANS): é um acordo firmado entre a área de
TI e seus clientes internos, quanto à qualidade dos serviços de TI e sua
aceitação pelos clientes.
BSC: Balanced Score Card – Metodologia de medição e gestão de
desempenho estratégico de uma Instituição desenvolvida pelos
professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton,
adotada como metodologia para gestão estratégica de TIC da
EMBRATUR.
Catálogo de Serviços de TIC: é o conjunto dos serviços desempenhados
pela Coordenação de Suporte Tecnológico – CTEC, por seus servidores
e sistemas, para atender às necessidades de negócios da EMBRATUR.
EGP: Escritório de Gestão de Projetos - Um corpo ou entidade
organizacional à qual são atribuídas várias responsabilidades
relacionadas à gestão coordenada e centralizada de programas e projetos
sob seu domínio. As responsabilidades de um Escritório de Programas e
Projetos podem variar desde o fornecimento de funções de suporte à
gestão de programas ou projetos, até a gestão direta de
projetos/iniciativas.
Gestão Estratégica: Conceito que inclui os diversos processos de
planejamento, gerenciamento e monitoramento da estratégia. Para os
autores do BSC, inclui os processos de desenvolvimento, planejamento,
alinhamento, análise e aprendizado da estratégia.
Gestão de Programas: Gestão centralizada e coordenada de um
conjunto de Projetos que visa aperfeiçoar a realização dos objetivos
estratégicos da EMBRATUR.
Indicadores: medidas que quantificam o alcance das metas, permitindo
a mensuração do desempenho da organização em direção aos objetivos
estratégicos.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 22 de 107
Informações Estratégicas: Conjunto de informações que são relevantes,
do ponto de vista estratégico, para constituir a inteligência estratégica da
uma instituição.
Iniciativa - Ação temporária de mudança, melhoria ou inovação, para
alcance de resultado específico. Pode explicitar a(s) entrega(s)
esperada(s) (bem ou serviço), o prazo para a entrega e o responsável.
Pode se transformar ou não em projetos propriamente ditos.
Inteligência Estratégica: Conjunto de ações, processos, técnicas,
conhecimentos, artefatos, ativos da EMBRATUR voltadas a análise de
dados, informações institucionais e de mercado relativas ao ambiente
interno e externo, produzidas a partir dos sistemas de gestão estratégica
e institucionais de forma a melhorar a qualidade do processo decisório,
contribuindo para o aprimoramento da gestão e governança estratégica
da Instituição.
Mapa Estratégico: Mapa gráfico, utilizando os conceitos do BSC, que
apresenta a síntese da estratégia de TIC da EMBRATUR. É um
instrumento de comunicação que representa a missão, a visão e os
valores da TIC da EMBRATUR em um conjunto abrangente de objetivos
estratégicos dividido em três perspectivas : Clientes, Processos Internos
de TIC, e Pessoas e Recursos.
Objetivos Estratégicos: Os objetivos estratégicos são resultados
quantitativos e/ou qualitativos, expressos normalmente com o verbo no
infinitivo, que a TIC da EMBRATUR se propõe a alcançar num
determinado espaço de tempo, de forma a direcionar a organização na
direção estratégica que ela pretende ir. O Objetivo completo envolve uma
meta, que indica o alvo a ser atingido pelo objetivo.
Planejamento Estratégico de TIC: Processo de construção do Plano
Estratégico de TIC da EMBRATUR, objetivando garantir que as metas e
objetivos da TI estejam alinhados aos objetivos do negócio ou
Instituição.
Planejamento Estratégico Institucional (PEI): Planejamento pelo qual
uma instituição se volta para o alcance de resultados sustentáveis,
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 23 de 107
através de um processo contínuo e sistemático de analisar e construir
cenários, examinando e interagindo com o ambiente interno e externo,
antecipando mudanças futuras, avaliando riscos, procurando
oportunidades, revendo sua capacidade de se renovar e aprender,
estabelecendo e corrigindo cursos de ação no curto, médio e longo prazo,
de formar a reforçar e manter sua identidade, e cumprir seu papel
institucional.
Portfólio Estratégico de TIC: Um conjunto (carteira) de Projetos ou
programas e outros trabalhos/iniciativas agrupados para facilitar a gestão
e atender aos objetivos estratégicos de TIC. Os projetos ou programas do
portfólio podem não ser necessariamente interdependentes ou
diretamente relacionados.
Programa: É um conjunto de projetos relacionados entre si, de forma a
potencializar o alcance de resultados que não seriam obtidos caso fossem
executados de forma isolada.
Projeto: Definido como um empreendimento único e singular, com início
e fim determinados, que utiliza recursos e competências, e é conduzido
por pessoas, visando atingir objetivos predefinidos.
RAE: Reunião de Análise da Estratégia. Reuniões onde são monitorados
os elementos necessários para acompanhamento da evolução da
execução da Estratégia pela Instituição, seja através de indicadores
relacionados ao alcance de objetivos estratégicos, ou a execução das
iniciativas ou projetos/programas estratégicos.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 24 de 107
Abreviações
Seguem as principais abreviações utilizadas neste documento.
Lista de Abreviações
Sigla Descrição
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANS Acordo de Nível de Serviço
ASGOV Assessoria de Governança Corporativa
AUDIT Auditoria Interna
BSC Balanced Scorecard
CGAD Coordenação Geral de Administração
CAU Central de Atendimento ao Usuário
CGEP Coordenação Geral de Acompanhamento e Estruturação de Produtos
CGMA Coordenação Geral de Mercado Americano
CGME Coordenação Geral dos Mercados Europa, Ásia, África
CGNI Coordenação Geral de Congressos, Negócios e Incentivos
CGTI Comitê Gestor de Tecnologia da Informação da EMBRATUR
CGU Controladoria Geral da União
COBIT Control Objectives for Information and Related Technology
CTEC Coordenação de Suporte Tecnológico
DAFIN Diretoria de Administração e Finanças
DGP Divisão de Gestão de Pessoas
DMARK Diretoria de Marketing
DMINT Diretoria de Mercados Internacionais
DMP Divisão de Material e Patrimônio
DPROD Diretoria de Produtos e Destinos
EBTs Escritórios Brasileiros de Turismo
EGP Escritório de Gestão de Projetos
EGTI Estratégia Geral de Tecnologia da Informação
E-Mag Modelo de Acessibilidade de Governo Eletrônico
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 25 de 107
Lista de Abreviações
Sigla Descrição
E-Ping Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico
GABIN Gabinete da Presidência
IN Instrução Normativa
ITIL Information Technology Infrastructure Library
MPOG Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão
PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação
PEI Planejamento Estratégico Institucional
PETI Plano Estratégico de Tecnologia da Informação
PMI Project Management Institute
PPA Plano Plurianual
PRESI Presidência
PROFE Procuradoria Federal
RAE Reunião de Análise da Estratégia
SISP Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática
SLTI/MP Sistema de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento
TCU Tribunal de Contas da União
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
SWOT Acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).
Tabela n° 01 – Abreviações utilizadas no PETI.
Abrangência
A abrangência deste Planejamento Estratégico de TI alcança todas as
Diretorias e Assessorias da EMBRATUR por constituir o Plano Estratégico de
Tecnologia da Informação da Instituição, englobando toda e qualquer política,
diretrizes, estratégia, iniciativas que digam respeito à Tecnologia da Informação
e Comunicação da EMBRATUR.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 26 de 107
Não fazem parte do escopo deste Plano o detalhamento relativo à
arquitetura de TI, à infraestrutura de TI, aos sistemas de TI, aos recursos de TI,
ao orçamento de TI, e às iniciativas/projetos, que serão alvos das tratativas do
planejamento tático de TI compondo o Plano Diretor de TI – PDTI da
EMBRATUR.
Vigência
O PETI terá vigência no período de 2015-2019, permitindo revisões
anuais ou sempre que se fizer necessário.
Aprovação e Publicação
Este documento deve ser aprovado e homologado pelo Comitê Gestor de
Tecnologia da Informação da EMBRATUR, estabelecido pela Portaria n° 94 de
29 de junho de 2012, publicado no D.O.U. em 03 do julho de 2012.
Sua homologação e publicação deverá ser oficializada por meio de
portaria do Presidente da EMBRATUR, estando, desta forma, alinhado às
recomendações do Acórdão n° 1233/2012 TCU - Plenário, em especial os itens:
“9.1.2.2. aprovação, pela mais alta autoridade da organização, do plano
estratégico de TI;” e, “ 9.1.2.4. divulgação do plano estratégico de TI para
conhecimento dos cidadãos brasileiros, exceto nos aspectos formalmente
declarados sigilosos ou restritos.”
A Portaria de Publicação de Resumo Executivo do PETI deverá ser
publicada no Diário Oficial da União, conforme a legislação vigente.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 27 de 107
2.
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 28 de 107
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
Organograma
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
DA COORDENAÇÃO DE SUPORTE TECNOLÓGICO
Figura n° 03 – Organograma da TI da EMBRATUR
Coordenação de Suporte Tecnológico
Divisão de Suporte à Infraestrutura
Divisão de Suporte a Desenvolvimento de Sistemas
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 29 de 107
Atribuição da TI
As atribuições da Coordenação de Suporte Tecnológico - CTEC estão
descritas no Regimento Interno da EMBRATUR, versão 2011, a seguir
transcritas:
Art. 41. Compete à Coordenação de Suporte Tecnológico - CTEC:
I - planejar, coordenar, acompanhar, orientar e avaliar as atividades relacionadas
à Governança de Tecnologia da Informação e sua interação com entidades
externas, seguindo as diretrizes do órgão central do Governo Federal;
II - coordenar os processos relativos à gestão de recursos de tecnologia da
informação;
III - propor planos e projetos referentes ao planejamento, implementação e
manutenção de recursos de informática, informação e comunicação;
IV - elaborar estudos, visando à implantação de padrões de qualidade e
funcionalidade visando à melhoria contínua dos serviços executados no
ambiente tecnológico; e
V - coordenar a Central Atendimento ao Usuário.
Art. 42. Compete à Divisão de Suporte a Desenvolvimento de Sistemas - DSS:
I - desenvolver, implementar e supervisionar as atividades de Tecnologia da
Informação, relativas ao desenvolvimento e manutenção de sistemas;
II - levantar necessidades, projetar e manter os sistemas coorporativos;
III - analisar e definir hardware e software para os aplicativos;
IV - estabelecer as técnicas e metodologias a serem utilizadas no
desenvolvimento de novos sistemas;
V - promover o treinamento dos usuários dos sistemas coorporativos;
VI - elaborar e manter manuais de documentação de sistemas; e
VII - dimensionar e avaliar o impacto operacional decorrente da implantação de
sistemas na rede.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 30 de 107
Art. 43. Compete à Divisão de Suporte à Infraestrutura - DSI:
I - operar e manter em funcionamento o parque computacional e demais
equipamentos;
II - administrar o funcionamento da rede local e remota de computadores;
III - criar, adotar e gerenciar os procedimentos de segurança lógica e física;
IV - administrar os sistemas gerenciadores de banco de dados, bem como a
integração dos sistemas corporativos;
V - promover a habilitação ao acesso dos usuários às diversas redes e sistemas
de informações;
VI - administrar os serviços de internet e intranet na interação com usuários
externos e internos;
VII - propor normas, gerenciamentos e padrões de desenvolvimento de Banco
de Dados e projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação;
VIII - orientar e controlar a execução dos serviços gráficos, de reprografia e
impressão; e
IX - elaborar, propor e executar processos de aquisição de equipamentos e
contratação de serviços, em consonância com o PDTI.
Atualmente, a CTEC tem como responsável a Sra. Mariza Garcia Avalone,
a Divisão de Suporte a Desenvolvimento de Sistemas – DSS, tem como
responsável o Sr. Ursulino Marques de Araújo Neto, e a Divisão de Suporte à
Infraestrutura – DSI tem como responsável o Sr. Luiz Carlos Batista.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 31 de 107
Recursos Humanos de TI
Referindo-nos ao Relatório de Gestão da EMBRATUR do ano de 2013,
temos que a Estrutura de Pessoal da Instituição como um todo, contava com um
quadro de 172 servidores, sendo 125 servidores efetivos e 47 servidores sem
vínculo com a Administração Pública – DAS (Quadro A.21). Adicionalmente, o
Relatório contabiliza um total de 49 estagiários (Quadro A.34) no quarto trimestre
de 2013. Este total soma 221 colaboradores.
Some-se a este montante 37 terceirizados (contratos de mão de obra) e
92 prestadores de serviços que utilizam a estrutura da EMBRATUR. Assim,
temos um total de 350 colaboradores, como potenciais usuários dos
serviços de TI (internamente).
A CTEC tem hoje um total de seis servidores da casa, sendo dois deles
DAS (Mariza e Ursulino Araújo), e quatro servidores efetivos (Edilson, Luiz
Carlos, Valmírio e Sara), com um deles afastado por licença. Adiciona-se a este
número 02 estagiários, 10 prestadores de serviço (contrato Cast) e 05
terceirizados (mão de obra da Squadra). Ou seja, um montante total de 22
colaboradores, sendo que apenas 04 servidores efetivos da EMBRATUR.
Tais informações tem como fonte a DGP – Divisão de Gestão de Pessoas.
Importante ressaltar que dois dos servidores efetivos são os mais antigos
na área (Sr. Edilson Pires dos Santos e Sr. Luiz Carlos Batista), que juntamente
com a atual Coordenadora da CTEC (Sra. Mariza Garcia Avalone) são
detentores do conhecimento na TIC da EMBRATUR. Estes servidores efetivos
estão relativamente próximos à aposentadoria, o que demanda um planejamento
para evitar soluções de continuidade que venham a prejudicar a gestão e
governança da TIC, com eventuais riscos para o negócio.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 32 de 107
A situação acima pode se tornar um importante risco se não tomadas
providências efetivas para solução, uma vez que não está sendo previsto
concurso para preencher vagas de eventuais movimentações de pessoal de TI.
Importante enfatizar que a CTEC e a DAFIN, assim como a presidência
da EMBRATUR tem sistematicamente tomado providências no sentido de
solicitar aos órgãos competentes ações para sanar esta situação de provimento
de pessoal de TI, como pode ser comprovado nos documentos anexados a este
PETI (Anexo VI).
Neste sentido, cite-se recomendações oriundas do TCU no Acordão 1.603
– Plenário, quanto ao provimento de pessoal de TI (no caso específico para o
MPU):
“9.1.2. atentem para a necessidade de dotar a estrutura de
pessoal de TI do quantitativo de servidores efetivos necessário
ao pleno desempenho das atribuições do setor, garantindo,
outrossim, sua capacitação, como forma de evitar o risco de
perda de conhecimento organizacional, pela atuação excessiva
de colaboradores externos não comprometidos com a
Instituição”.
Ou ainda, dispositivos que deliberam sobre os requisitos de nivelamento
da estrutura de TI, como a Resolução nº 90/2009 do Conselho Nacional de
Justiça – CNJ que, no âmbito do Poder Judiciário, estabeleceu que o órgão deve:
“Manter quadro de pessoal de TI permanente compatível com a
demanda e o porte, adotando como critérios para fixar o
quantitativo necessário, dentre outros, o número de usuários de
TI, o grau de informatização, o número de estações de trabalho,
o desenvolvimento de projetos na área de TI e o esforço
necessário para o atingimento das metas do Planejamento
Estratégico, tomando como referencial o mínimo de 4% do
quadro, para órgãos com até 3.000 usuários de TI (art. 2º, § 4º e
Anexo I);”
“Deve ser elaborado e implantado plano anual de capacitação
para desenvolver as competências necessárias à
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 33 de 107
operacionalização e gestão dos serviços de TI. (art. 3º, caput).”
Enfatize-se ainda, a importância dada pelo próprio Poder Executivo ao
tema, citando o item 8 da Nota Técnica n. 1/2014/TI CONTROLE de 11 de
março de 2014: “A adoção do planejamento estratégico de tecnologia da
informação, exige que os órgãos possuam quadro de pessoal de TI habilitado —
e em quantitativo suficiente — para a consecução dos seus objetivos. Por essa
razão, o Órgão Central do Sistema de Administração dos Recursos de
Tecnologia da Informação (SISP) elegeu como Prioridades Estratégicas de 2013
no EGTI 2012-2015 a gestão de pessoas e a gestão orçamentária, vinculadas,
também, ao Plano Plurianual - PPA 2012-2015, em especial, nos Objetivos 0605
e 0606, e respectivas metas, verbis:”
“É senso comum que pessoas capacitadas e motivadas fazem a
diferença em todo o tipo de organização, e no setor público não
poderia ser diferente. A valorização dos servidores é questão
estratégica para o SISP e deverá ser tratada de forma
consistente.
Por outro lado, sem recursos orçamentários e financeiros,
mesmo os profissionais mais competentes não conseguem
gerar resultados efetivos. Podem ter uma série de boas
intenções, mas não é possível transformá-las em realidade,
inviabilizando o atingimento das metas.
Assim, viu-se como de fundamental relevância definir os
objetivos 1 e 2, contidos no Mapa Estratégico do item 7 deste
documento, como direcionadores para o ano de 2013:
• Objetivo 1 – ‘Aprimorar a gestão de pessoas de TI’;
• Objetivo 2 – ‘Aperfeiçoar a gestão orçamentária de TI’.
Considerar tais objetivos como prioridades para 2013 significa
que o ano terá os temas Pessoa e Orçamento como focos
principais do Órgão Central, o que será refletido na priorização
dos projetos, ações e investimentos que os abordem.”
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 34 de 107
Sobre o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação
O Comitê Gestor de Tecnologia da Informação da EMBRATUR, foi
estabelecido pela Portaria n° 94 de 29 de junho de 2012, publicado no D.O.U.
em 03 do julho de 2012, tem caráter deliberativo e é a “instância estratégica
responsável por tratar e deliberar a respeito de temas na área de tecnologia da
informação no âmbito da Autarquia.”
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 35 de 107
3.
ANÁLISE SWOT
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 36 de 107
RESUMO ANÁLISE SWOT
Análise Interna à CTEC
Esta seção identifica a análise ambiental interna da TIC da EMBRATUR,
listando os fatores internos que são força à execução das estratégias
organizacionais e os fatores internos nos quais a TIC apresenta pontos a
melhorar.
FORÇAS FRAQUEZAS
1. Central de Atendimento ao
Usuário (CAU) atuante: serviço
prático, eficiente e abrangente;
2. Qualificação da Equipe Técnica e
de Suporte;
3. Manutenção e Segurança das
informações;
4. Infraestrutura de TI organizada,
com Data Center próprio;
5. Início de ações envolvendo
governança e gestão de TI (ITIL,
PETI, Níveis de Serviços, etc.);
6. Monitoramento tecnológico dos
serviços de TIC;
7. Existência do Comitê de Gestor
de Tecnologia da Informação -
CGTI;
8. Existência de Comitê e Política
(POSIC) de Segurança da
Informação e Comunicação;
9. Processo de compras de TI
estruturado segundo legislação.
1. Maturidade inicial nos
domínios Monitorar/Avaliar e
Planejar/Organizar do Cobit;
2. Número reduzido de
servidores técnicos efetivos
(próximos à aposentadoria)
com dependência de serviços
de terceiros;
3. Alguns sistemas
tecnológicos carentes de
atualização e integração;
4. Inexistência de Portfólio de
Projetos de TIC priorizados;
5. Falta cultura para
gerenciamento de projetos e
gestão por processos;
6. Carência de canais e
sistemática de comunicação
entre CTEC e os usuários
sobre as ações de TIC da
EMBRATUR;
7. Inexistência de plano de
carreira da TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 37 de 107
Análise Externo à CTEC
Esta seção identifica a análise ambiental externa da CTEC da
EMBRATUR, listando os fatores externos que podem influenciar a execução das
estratégias organizacionais, como oportunidades e como ameaças.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
1. Preenchimento de vagas de TI
via concurso específico para a
área;
2. Trazer analista de TI do MPOG
para compor equipe (ATIs);
3. Salto de performance em
governança e gestão de TI com
execução efetiva do PETI e PDTI;
4. Expansão da capacidade de
apoiar a execução da missão da
EMBRATUR via uso de
tecnologia, com utilização de
novas ferramentas tecnológicas
e por meio da integração entre
os sistemas existentes;
5. Monitoramento de
estatística/performance de
acesso por meio de ferramentas
tipo analytics;
6. Pesquisa de preferências online
em redes sociais.
1. Orçamento contingenciado,
limitado e não específico
para a TIC (gera incerteza);
2. Não visão da TIC como área
estratégica para o negócio
por parte dos dirigentes;
3. Vulnerabilidade física do
atual Data Center instalado
na CTEC;
4. Relativa defasagem
tecnológica e funcional do
Sistema Aquarela;
5. Transitoriedade alta dos
dirigentes do negócio;
6. Falta de integração entre as
Diretorias no que se refere
aos assuntos de TIC
podendo gerar
desalinhamento ou não
integração entre os
processos de negócio e as
soluções de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 38 de 107
ANÁLISE DE RISCOS
Esta seção objetiva a exposição de duas categorias de riscos
relacionados ao PETI e à TIC da EMBRATUR. A primeira categoria refere-se aos
riscos associados às questões relativas à Tecnologia da Informação e
Comunicação e seu impacto na governança da EMBRATUR. A segunda
categoria refere-se especificamente aos riscos da não execução parcial ou total
do PETI.
Os riscos foram identificados segundo:
Sua Probabilidade: Muito Alto, Alto, Moderado, Baixo e Muito Baixo;
Seu Impacto: Muito Alto, Alto, Moderado, Baixo e Muito Baixo;
Definindo assim seu Grau de Criticidade: Probabilidade vs. Impacto.
A figura n° 04 representa o grau de criticidade em função da probabilidade
e impacto.
Pro
bab
ilid
ad
e
Impacto
Muito Alto 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8
3 4 5 6 7
2 3 4 5 6
1 2 3 4 5
Alto
Moderado
Baixo
Muito Baixo
Mu
ito
Alt
o
Alt
o
Mo
derad
o
Baix
o
Mu
ito
Baix
o
5
4
3
2
1
54321
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 39 de 107
Figura n° 04 – Criticidade dos riscos em função do grau de impacto e da probabilidade
Riscos de TIC e Governança da EMBRATUR
A partir da análise SWOT, das discussões durante o workshop, e da Auto-
avaliação qualitativa Cobit 4.1 (vide Anexo II), os seguintes riscos foram
inicialmente avaliados em relação às questões relativas à Tecnologia da
Informação e Comunicação e seu impacto na governança da EMBRATUR. Os
resultados encontram-se na tabela n° 02 a seguir.
Este riscos deverão ser mais detalhadamente verificados por ocasião da
elaboração do PDTI da EMBRATUR.
Riscos da não execução total ou parcial do PETI
A partir dos fatores críticos de sucesso (capítulo 7), e das discussões
durante o workshop, os seguintes riscos foram inicialmente avaliados em relação
à não execução parcial ou total do PETI. Os resultados encontram-se na tabela
n° 03 a seguir.
Brasília, outubro/2014
RISCOS INICIAIS DE TIC E GOVERNANÇA DA EMBRATUR
N° RISCO PROBABILIDADE IMPACTO CRITICIDADE AÇÃO DE
MITIGAÇÃO RESPONSABILIDADE
1
Desalinhamento ou não integração entre os processos de negócio e as soluções de TIC.
3 (moderado) 4 (alto) 6
Revisão da Integração entre os sistemas e os processos de negócio
PRESI, DAFIN, CTEC
2
Defasagem tecnológica frente às ferramentas de comunicação/interação com agentes do mercado.
4 (alto) 4 (alto) 7
Adquirir ferramentas tecnológicas compatíveis com a evolução do mercado.
PRESI, DAFIN, CTEC
3
Contingenciamento de Orçamento limitando a evolução tecnológica. 4 (alto) 4 (alto) 7
Trabalhar politicamente e tecnicamente para obter orçamento específico de TIC.
PRESI, DAFIN, CTEC
4
Perda de conhecimento por saída de pessoal chave de TIC 3 (moderado) 4 (alto) 6
Planejar antecipadamente a reposição de pessoal chave de TIC.
PRESI, DAFIN, CTEC
5
Demora na decisão/aprovação pela alta administração de assuntos estratégicos e táticos envolvendo a área de TIC
5 (muito alto) 4 (alto) 8
Implantar critérios de priorização e deliberação sobre os projetos de TI.
PRESI, DAFIN, CTEC
Tabela n° 02 – Riscos de TIC e Governança na EMBRATUR.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 41 de 107
RISCOS DA NÃO EXECUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DO PETI
N° RISCO PROBABILIDADE IMPACTO CRITICIDADE AÇÃO DE
MITIGAÇÃO RESPONSABILIDADE
1
Desalinhamento entre o PEI (ainda não existente) e o PETI.
3 (moderada) 5 (muito alto) 7 Acelerar a elaboração do PEI e revisar o alinhamento com o PETI.
PRESI, DAFIN, CTEC
2
Falta de interesse da Administração Superior por desconhecimento ou falta de foco estratégico/político.
3 (moderada) 5 (muito alto) 7 Institucionalizar o PETI e sua obrigatoriedade de execução através de Portaria da Presidência.
PRESI
3
Falta de orçamento para execução das ações do PETI
5 (muito alto) 5 (muito alto) 9 Trabalhar politicamente e tecnicamente para obter orçamento específico de TIC.
PRESI, DAFIN
4
Falta de estrutura (pessoal e ferramentas) para efetivo monitoramento e controle
4 (alto) 4 (alto) 7 Acompanhar o PETI com uso do software Channel de forma descentralizada.
DAFIN, CTEC
5
Falta de comunicação ou comunicação imprecisa, sobre o PETI e suas ações às partes interessadas.
4 (alto) 3 (moderado) 6 Elaborar Plano de Comunicação da CTEC com foco no PETI, divulgando-o em Portal da EMBRATUR.
PRESI, DAFIN, CTEC
Tabela n° 03 – Riscos da não execução do PETI.
Brasília, outubro/2014
4.
ESTRATÉGIA DE
TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 43 de 107
O PAPEL DA TIC NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A TIC vem evoluindo de uma orientação tradicional de suporte
tecnológico/administrativo para um papel estratégico dentro das organizações.
A visão da TIC como função estratégica tem sido discutida, enfatizada e
recentemente cobrada pelos órgãos de controle, de forma a não só sustentar as
operações de negócio existentes, mas também permitir que se viabilizem novas
estratégias institucionais. É este o caminho que a TIC da EMBRATUR quer
trilhar: o de promover e ampliar a evolução das atividades finalísticas da
EMBRATUR através da tecnologia da informação e comunicação.
DIRECIONADORES ESTRATÉGICOS
MISSÃO
Conceito:
A missão define o propósito de existência da TIC da EMBRATUR.
Usualmente, a missão contém o que a TIC faz, com qual qualificação, por que
faz, e para quem faz.
Missão da TIC da EMBRATUR
“Prover soluções tecnológicas eficazes para
atender aos objetivos institucionais da
EMBRATUR”.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 44 de 107
Significado:
Conforme preconizado pelas melhores práticas de mercado, a razão de
ser da TIC deve estar integrada com os objetivos da Instituição. Prover soluções
tecnológicas significa adquirir, desenvolver, disponibilizar, manter, integrar
sistemas, soluções, infraestrutura, serviços, capazes de suportar e ampliar os
processos de gestão e de negócio da EMBRATUR. O termo “eficazes” significa,
mais amplamente, com eficiência e eficácia, ou seja, que atenda às
necessidades com efetividade e adequadamente (no tempo adequado e com
recursos envolvidos coerentes com o resultado alcançado).
VISÃO DE FUTURO
Conceito: A visão de futuro representa como a TIC da EMBRATUR se projeta, e
quer ser visualizada no futuro (cerca de 5 a 10 anos). Trata-se de uma visão
inspiradora que mobilize a instituição na direção que se almeja alcançar.
Visão de Futuro da TIC da EMBRATUR
“Ser referência na Administração Pública pela
excelência, qualidade e inovação em soluções de TIC
integradas com os processos organizacionais da
EMBRATUR”.
Significado:
Ser referência na Administração Pública significa ser exemplo a ser
seguido, tornar-se um padrão de excelência, qualidade e inovação. A visão de
futuro sinaliza para que as soluções de TIC estejam cada vez mais integradas
com os processos organizacionais da EMBRATUR.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 45 de 107
VALORES
Conceito:
Os valores são princípios e crenças em torno das quais a TIC da
EMBRATUR foi (ou está sendo) construída. Representam as convicções morais
e éticas de seus integrantes. Os valores sinalizam o que se persegue em termos
de padrão de comportamento e atitude de toda a equipe, na busca pela
excelência.
Valores da TIC da EMBRATUR
Cordialidade
Agilidade
Ética
Eficiência e Eficácia
Significados:
Cordialidade:
Agir com educação, sinceridade, gentileza, franqueza e atenção,
incentivando e valorizando um ambiente de trabalho produtivo e saudável.
Agilidade:
Ser ágil no atendimento das demandas, procurando responder de forma
objetiva ao que está sendo solicitado, cumprindo os prazos assumidos,
posicionando os clientes, quanto ao andamento dos trabalhos e soluções, no
sentido de resolver pro-ativamente os trabalhos da TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 46 de 107
Ética:
Agir com integridade, com honestidade, com transparência, com
dignidade, e com respeito na tratativa das informações e das relações
interpessoais que envolvem a TIC.
Eficiência e Eficácia:
Significa alcançar resultados com efetividade e adequadamente nos
prazos e na qualidade acordados, com utilização de recursos coerentes com os
resultados alcançados.
Mapa Estratégico
Conceito:
O Mapa Estratégico de TIC foi construído utilizando-se a metodologia
BSC. Ele representa o direcionamento estratégico da Tecnologia da Informação
e Comunicação da EMBRATUR.
O Mapa Estratégico ou Mapa BSC é uma forma visual de entender quais
são os objetivos estratégicos da TIC e como eles se relacionam com a missão e
com a visão de futuro da Tecnologia da Informação. No mapa estratégico estão
contidos os objetivos estratégicos alocados em suas respectivas perspectivas.
O Mapa é composto, na parte superior da Missão, Visão e Valores já
discutidos anteriormente. Para cada uma das perspectivas do BSC (Clientes,
Processos Internos e, Pessoas e Recursos) o Mapa apresenta os nove Objetivos
Estratégicos de TIC relacionados com cada um dos temas estratégicos.
Os desafios ou temas estratégicos são as questões mais relevantes a
serem resolvidas pela TIC para que ela caminhe na direção da sua visão de
futuro. A partir destes desafios a TIC da EMBRATUR se movimenta para
alcançá-los e superá-los, através dos objetivos estratégicos.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 47 de 107
São os seguintes os Objetivos Estratégicos relacionados a cada tema:
Perspectiva: Clientes
Tema Estratégico: Excelência nos Serviços
Objetivo 1: Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela
qualidade dos serviços prestados em TIC.
Perspectiva: Processos Internos
Tema Estratégico: Integração e Comunicação
Objetivo 2: Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR.
Objetivo 3: Assegurar o acesso à informação e comunicação.
Tema Estratégico: Eficiência Operacional
Objetivo 4: Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de
TIC.
Tema Estratégico: Gestão e Governança
Objetivo 5: Aprimorar a gestão e a governança de TIC.
Tema Estratégico: Segurança
Objetivo 6: Garantir a segurança de informações da instituição.
Perspectiva: Pessoas e Recursos
Tema Estratégico: Pessoas
Objetivo 7: Prover, capacitar e motivar os colaboradores de TIC.
Tema Estratégico: Infraestrutura
Objetivo 8: Garantir infraestrutura adequada às necessidades de segurança,
velocidade de processamento e atualização do parque tecnológico.
Tema Estratégico: Orçamento
Objetivo 9: Obter recursos e garantir que eles sejam executados para o
cumprimento dos objetivos estratégicos de TIC
Pode-se enfatizar que a utilização do BSC traz pelo menos três grandes
benefícios para a EMBRATUR:
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 48 de 107
Facilitar o processo de comunicação e disseminação na empresa (não
descartando a necessidade de se ter um plano de comunicação claro,
didático e que seja eficaz), pois a estratégia de TIC da EMBRATUR é
representada graficamente, através do mapa estratégico;
Clarificar os objetivos estratégicos de TIC da EMBRATUR;
Facilitar a implantação da estratégia de TIC por meio destes objetivos
com indicadores, metas e iniciativas (programas, projetos e ações) a
eles relacionados.
O Mapa Estratégico da TIC da EMBRATUR foi construído pela Equipe de
Elaboração do PETI, formado pelos integrantes da Presidência, do Gabinete, da
Procuradoria Federal, da Auditoria Interna, da Assessoria de Governança
Corporativa e das quatro Diretorias: Diretoria de Administração e Finanças,
Diretoria de Produtos e Destinos, Diretoria de Marketing e Diretoria de Mercados
Internacionais, em workshop´s de trabalho durante o segundo semestre de 2014.
O Mapa Estratégico da TIC da EMBRATUR para o período de 2015 a 2019, é
representado a seguir:
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 49 de 107
Figura n° 05 – Mapa Estratégico BSC da Tecnologia da Informação da EMBRATUR
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 50 de 107
5.
OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 51 de 107
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Conceito: Os objetivos estratégicos são as respostas da TIC da EMBRATUR aos
desafios estratégicos. Assim, os objetivos estratégicos devem expressar o que
a TIC terá como alvo para ser atingido e transposto de forma a vencer seus
desafios estratégicos. Eles constituem os marcos necessários para caminhar
rumo à concretização da visão de futuro.
A seguir estão colocados os Objetivos Estratégicos para cada uma das
perspectivas do BSC com os indicadores a eles associados. Em letra azul estão
os desafios relacionados aos Objetivos Estratégicos.
Perspectiva Clientes
EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS
1. Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade dos
serviços prestados em TIC.
Significado:
Embora seja autoexplicativo, este objetivo visa caminhar na direção da
excelência nos serviços de TIC, sempre mensurando a percepção do usuário
pela satisfação dos serviços que lhe são prestados.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 1 - Qualidade do atendimento de TIC (medir por meio de pesquisas
de satisfação feitas com os usuários, no nível do Service Desk).
Indicador 2 - Nível de satisfação dos clientes de TIC (medir por meio de
aplicação de questionário com pesquisa mais ampla envolvendo os clientes da
TIC como um todo).
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 52 de 107
Perspectiva Processos Internos de TIC
INTEGRAÇÃO E COMUNICAÇÃO
2. Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR.
Significado:
Este objetivo visa caminhar na direção de obter maior integração entre a
TIC e as áreas de negócio da EMBRATUR, no sentido de que a TIC possa cada
vez mais contribuir com os objetivos institucionais da EMBRATUR.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 3 - Número de reuniões deliberativas entre a CTEC e as diretorias
para melhor conhecimento das demandas que envolvem a TIC.
3. Assegurar o acesso à informação e comunicação.
Significado:
Este objetivo visa assegurar que a informação e comunicação sejam
acessíveis aos usuários dos diversos sistemas da EMBRATUR.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 4 - % do tempo (horas) em um mês que os sites/sistemas estão ativos
em relação ao tempo total disponível.
Indicador 5 - % do tempo (horas) em um mês, que os sistemas de comunicação
(telefonia voip) estão ativos em relação ao tempo total disponível.
Indicador 6 - % de adequação dos sites (manter, atualizar e criar) em relação
aos normativas da SLTI.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 53 de 107
EFICIÊNCIA OPERACIONAL
4. Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC.
Significado:
Este objetivo visa assegurar que todos os serviços e sistemas
relacionados à TIC estejam sempre disponíveis para os usuários e, em caso de
alguma interrupção, possam ser continuados sem maiores riscos para a
Instituição.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 7 - % de atendimento mensal dentro do Acordo de Nível de Serviço
referente ao catálogo de serviços de TIC.
GESTÃO E GOVERNANÇA
5. Aprimorar a gestão e a governança de TIC.
Significado:
Este objetivo visa assegurar que a TIC da EMBRATUR esteja sempre
evoluindo na aplicação das melhores práticas de mercado relativas à gestão e
governança de TIC.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 8 – Grau de maturidade da TIC da EMBRATUR em relação ao padrão
COBIT 4.1.
SEGURANÇA
6. Garantir a segurança de informações da Instituição.
Significado:
Este objetivo visa assegurar que os serviços e processos relacionados à
segurança da informação da EMBRATUR estejam sempre em evolução.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 54 de 107
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 9 - % de aderência das práticas da Instituição à política de segurança
de informações.
Perspectiva Pessoas e Recursos
PESSOAS
7. Prover, capacitar e motivar os colaboradores de TIC.
Significado:
Este objetivo visa a evolução do quadro de servidores de TIC da
EMBRATUR, tanto em número, quanto em qualificação, bem como capacitar e
motivar os colaboradores da CTEC de forma a responder aos desafios
estratégicos da Instituição.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 10 - % do quadro existente da TI na EMBRATUR (real) em relação a
um quadro ideal.
Indicador 11 - % de cumprimento do plano de capacitação para a área TI.
INFRAESTRUTURA
8. Garantir infraestrutura adequada às necessidades de segurança,
velocidade de processamento e atualização do parque tecnológico.
Significado:
Este objetivo visa a garantia de constante renovação da infraestrutura de
TIC da EMBRATUR para responder às necessidades de segurança, velocidade
de processamento e renovação do parque tecnológico de TIC da EMBRATUR.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 55 de 107
Indicador 12 – Grau de renovação do parque tecnológico em relação à
necessidade, para evitar perda de garantia e obsolescência.
ORÇAMENTO
9. Obter recursos e garantir que eles sejam executados para o cumprimento
dos objetivos estratégicos de TIC.
Significado:
Este objetivo visa caminhar na direção de que o PETI, seus projetos
prioritários, e seus objetivos estratégicos sejam efetivamente executados com a
obtenção de recursos orçamentários voltados especificamente para este fim.
Não se pode executar um PETI sem que haja disponibilidade orçamentária para
este fim.
Indicadores associados ao objetivo estratégico:
Indicador 13 – Grau de aderência da execução do orçamento de TIC para
projetos/iniciativas previstas no PETI e PDTI.
Indicador 14 – % de execução do orçamento disponibilizado para a TIC por ano.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 56 de 107
6.
Iniciativas
Estratégicas
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 57 de 107
INICIATIVAS ESTRATÉGICAS
Nesta seção, estão listadas as principais iniciativas estratégicas
elencadas pelo equipe multidisciplinar de elaboração do PETI.
As Iniciativas são ações temporárias de mudança, melhoria ou inovação,
para alcance de resultado específico. Pode explicitar a(s) entrega(s) esperada(s)
(bem ou serviço), o prazo para a entrega e o responsável. Pode se transformar
ou não em projetos propriamente ditos.
Portanto, as iniciativas não são ainda projetos propriamente ditos, mas
candidatas a projetos estratégicos que podem vir a constituir o portfólio de
projetos de TIC da EMBRATUR, caso sejam priorizadas, para serem executadas
nos próximos quatro anos (2015-2019).
Relembrando que as iniciativas quando transformadas em verdadeiros
projetos são instrumentos de efetiva execução do PETI para que se possa
caminhar na direção dos objetivos estratégicos de TIC da EMBRATUR.
No Anexo a este documento, estão as Fichas de Iniciativas, contendo a
justificativa, o resultado esperado, as principais áreas envolvidas e objetivos
estratégicos impactados para cada uma delas, bem como uma Matriz de
Impacto relacionando cada uma dessas iniciativas com os objetivos estratégicos
de TI da EMBRATUR.
Durante a elaboração do PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da
Informação, tais iniciativas poderão ser revisitadas, detalhadas e elegidas a
projetos que serão priorizados e planejados para o período de execução do
PDTI.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 58 de 107
LISTAGEM DAS INICIATIVAS ESTRATÉGICAS (ou candidatas a Projetos):
1. Reformulação da Estrutura de Pessoal da TIC;
2. Aquisição/Contratação de Data Center Externo;
3. Readequação do Sistema Aquarela;
4. Reestruturação do SINDEB e do SPP, integrados ao CRM;
5. Criação de uma área de projetos (Escritório de Gestão de Projetos
– EGP);
6. Plano de capacitação e qualificação para os usuários e servidores;
7. Aquisição de um sistema para banco de imagens/vídeos;
8. Medição da satisfação e qualidade dos sistemas junto aos
usuários;
9. Desenvolvimento/Aquisição de sistema para gestão da captação
de eventos;
10. Readequação do Data Center atual (Mudança Física);
11. Execução do PETI;
12. Links de Contingência;
13. Expansão da rede wireless;
14. Aquisição de CRM com interatividade multicanal;
15. Aquisição do acelerador Web;
16. Atualização da Telefonia IP;
17. Auditoria de Rede;
18. Aquisição de Solução de Gestão de Dados;
19. Aquisição de Servidores de Rede;
20. Aquisição de Switch POE (telefonia).
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 59 de 107
Durante a elaboração do PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da
Informação, tais iniciativas poderão ser revisitadas, detalhadas e elegidas a
projetos que serão priorizados e planejados para o período de execução do
PDTI.
Importante ressaltar e registrar que ao longo do ano de 2014 os seguintes
projetos foram aprovados e estão sendo (ou já foram) executados e que eles
guardam uma relação com os objetivos estratégicos constantes neste PETI. São
eles:
1. Contratação de solução integrada VMWARE (para virtualização);
2. Contratação e distribuição de 150 novos desktops;
3. Aquisição de 30 servidores de rede e notebooks;
4. Manutenção preventiva e corretiva da Sala Segura e do Grupo
Gerador;
5. Contratação de empresa para apoio na elaboração do PETI, PDTI
e PEI.
São os seguintes os objetivos estratégicos impactados pelos projetos
acima referentes a 2014:
• Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque tecnológico;
• Assegurar o acesso à informação e comunicação;
• Assegurar a continuidade e disponibilidade dos serviços de TIC;
• Aprimorar a gestão e governança de TIC.
Importante enfatizar que devido às características do negócio da
EMBRATUR existe a necessidade de dois serviços continuados para TIC. São
eles:
1. Serviços terceirizados referentes à Manutenção da
Infraestrutura de TIC;
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 60 de 107
2. Serviços terceirizados referentes à fábrica de software para a
manutenção corretiva e evolutiva dos sistemas que englobam
os negócios da EMBRATUR.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 61 de 107
7.
FATORES
CRÍTICOS DE
SUCESSO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 62 de 107
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Os fatores críticos de sucesso traduzem as principais variáveis
relacionadas ao sucesso da execução do Plano Estratégico de TI da
EMBRATUR.
Caso estes fatores não estejam presentes, ou não sejam
suficientemente trabalhados podem trazer dificuldades na realização da missão
institucional, e no alcance da visão de futuro e dos objetivos da TIC.
A equipe multidisciplinar que elaborou o PETI da EMBRATUR elencou
os seguintes fatores críticos de sucesso:
1. Orçamento – Importante que o orçamento de TIC seja compatível com as
demandas de infraestrutura e recursos necessários a execução do PETI.
2. Política e Interesse da Administração Superior – Será necessário o
envolvimento da Alta Direção na execução do PETI. O PETI deve se manter
alinhado e integrado às estratégias do negócio da EMBRATUR de forma a
contribuir efetivamente com os objetivos estratégicos da Instituição,
independente de eventuais mudanças na direção, por questões técnicas ou
políticas. A execução e o acompanhamento do PETI deverá ser prioridade e sua
institucionalização deverá ser feita via instrumentos oficiais, como Resolução ou
Portaria da Presidência.
3. Credibilidade – É fundamental que haja credibilidade no instrumento PETI.
Esta credibilidade só será alcançada com a prática de rituais de gestão
adequados para este fim, como reuniões RAE - de análise da estratégia de TI,
acompanhamento dos indicadores e metas, acompanhamento da execução dos
projetos, etc. Reconhecer as conquistas e objetivos alcançados na implantação
do PETI é uma forma de sedimentar a cultura de metas, resultados e objetivos
na Instituição.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 63 de 107
4. Estrutura para Monitoramento e Controle – Faz-se necessário uma
estrutura mínima de acompanhamento do PETI, devidamente qualificadas, com
responsabilidade para monitoramento e controle do Plano. Será necessário
suprir a organização com informações gerenciais corporativas sistematizadas
para acompanhamento eficiente dos projetos, e indicadores de desempenho do
PETI (associados ao Mapa Estratégico BSC).
5. Comunicação – Um plano de comunicação efetivo do PETI é primordial para
o engajamento e comprometimento de todos os colaboradores envolvidos com
o PETI, mostrando os resultados com transparência, evidenciando os avanços e
os pontos a melhorar, bem como as correções de rumos necessárias à execução
do PETI.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 64 de 107
8.
EXECUÇÃO
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 65 de 107
EXECUÇÃO DO PETI
Uma vez elaborado um PETI, um dos maiores desafios da CTEC será
a sua execução. De fato, até que o PETI passe a ser parte do dia-a-dia de
governança e gestão da instituição e cresça em maturidade, a sua execução
exigirá um esforço muito grande dos dirigentes e dos colaboradores.
Trata-se de uma mudança de patamar de gestão e governança que
se obtém, aos poucos com muita coerência, consistência de propósito e
determinação.
Não basta planejar, é preciso executar o que foi planejado e, portanto
ter a capacidade de manter o foco e a mobilização necessária para ir em direção
ao que foi construído e legitimado em conjunto, durante o workshop com os
representantes das diversas áreas da EMBRATUR.
Este capítulo apenas reforça, conforme a prática de inúmeras
instituições, e trabalhos de vários experts e autores, quais devem ser os
próximos passos para a execução do PETI. Além dos fatores críticos de sucesso
já elencados no capítulo 7, os principais pontos de atenção para a execução do
PETI são definidos pelo chamado MODELO DE GESTÃO DO PETI,
representado resumidamente na figura a seguir:
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 66 de 107
Figura n° 06 – Modelo de Gestão do PETI
A Estrutura:
Definir quem (que unidade/estrutura) será responsável pela gestão do
PETI na CTEC, e consequentemente pela evolução na governança e
gestão de TIC da EMBRATUR.
Processo de Gestão:
Definir minimamente quais serão os processos de gestão do PETI, de
forma a que eles se adaptem confortavelmente ao ciclo de gestão e
governança da EMBRATUR.
No mínimo os seguintes processos devem ser definidos:
- Processo de monitoramento dos Objetivos e Metas no BSC;
- Processo de acompanhamento das Iniciativas Estratégicas (entregas
dos projetos priorizados);
- Processo de reuniões periódicas de Análise Estratégica do PETI (as
Modelo de
Gestão
Estrutura
Processos para Gestão
Portfólio
Comunicação
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 67 de 107
RAEs);
- Processo de gestão dos ciclos de Revisão do PETI (a cada três meses,
por exemplo);
- Processo de gestão do Portfólio de TI da EMBRATUR.
Portfólio:
Trata-se da escolha, a partir da lista de iniciativas estratégicas, de quais
serão os projetos estratégicos da TIC da EMBRATUR. Como os recursos
são sempre escassos, trata-se de montar critérios para estabelecer o
Portfólio de Investimentos Estratégicos de TI da EMBRATUR e geri-los
(pois sempre estarão em evolução).
Comunicação
Estabelecer um Plano de Comunicação e colocá-lo em prática para que o
PETI e suas ações, metas e objetivos sejam comunicados às partes
interessadas.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 68 de 107
9.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 69 de 107
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme relatado no início da apresentação deste PETI, o objetivo deste
documento foi estruturar o resultado do Planejamento Estratégico de Tecnologia
da Informação da EMBRATUR, cujo desafio maior é garantir que as metas e
objetivos da TI estejam alinhados aos objetivos do negócio da Instituição.
Enfatize-se o alinhamento deste PETI com as Diretrizes Governamentais
quanto à busca pela eficiência e por resultados. De fato, há uma clara
orientação do Governo com o planejamento e sua execução efetiva para o
alcance de objetivos. Na Cartilha de Orientação para as Consultas à Sociedade
sobre o Ciclo de Gestão do PPA 2012-2015 emitido pela Secretaria Geral da
Presidência da República, e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, argumenta-se que “um dos desafios centrais do planejamento
governamental contemporâneo é o de levar o Estado a entregar os produtos
necessários à sociedade no lugar e no tempo adequados”, e ainda que “as
mudanças na metodologia do PPA foram induzidas pela necessidade de se
adotar uma visão mais abrangente da ação governamental, que considere a
dinâmica das políticas públicas e suas interfaces, e que seja capaz de construir
um país mais justo, equânime e desenvolvido em toda a sua extensão, tendo
como objetivo final a efetividade da ação pública.”(grifo nosso).
Dentre as premissas do novo PPA 2012-2015 merecem destaque duas.
São elas:
Foco na efetividade, entendida como desempenho quanto à
transformação de uma realidade, que aponta mudanças
socioeconômicas, ambientais ou institucionais necessárias e que
deverão decorrer das políticas públicas; e
Foco na execução das políticas públicas. Estabelecimento de
metas exequíveis para conseguir realizar monitoramento efetivo
e avaliação dos resultados.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 70 de 107
Conforme visto no item Referências, no Capítulo 1, foram consultados
mais de 25 referenciais normativos durante a elaboração deste PETI.
Ressalte-se o alinhamento, em particular, com o ACÓRDÃO Nº
1233/2012 – TCU – Plenária, sobre a “obrigatoriedade de que todos os entes
sob sua jurisdição estabeleçam processo de planejamento estratégico de TI,
observando as boas práticas sobre o tema, a exemplo do processo “PO1 –
Planejamento Estratégico de TI” do Cobit 4.1, contemplando, pelo menos
(subitem II.2).
A construção participativa e colaborativa do PETI, com representantes de
todas as áreas permitiu o alinhamento com o negócio da EMBRATUR, e coroa
todo o esforço do Planejamento Estratégico de TIC realizado pela Instituição.
Tem-se a convicção de que o produto final resultado deste trabalho,
simboliza e significa o início de uma jornada para a criação de um fórum
permanente de se evoluir constantemente a governança e a gestão de TIC da
EMBRATUR, cada vez mais integrada com o negócio, para levar adiante a
promoção do turismo internacional.
Nas palavras do Diretor da DAFIN: “Este PETI é parte importante de um
modelo de gestão e governança de TIC, com uma ampla perspectiva de trabalho,
promovendo e apoiando a evolução das atividades finalísticas da EMBRATUR,
permitindo antever relevante evolução na capacidade do Instituto cumprir, cada
vez melhor, sua missão.”
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 71 de 107
10.
ANEXOS
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 72 de 107
LISTA DE ANEXOS
I. Tendências
II. Auto Avaliação Qualitativa Cobit 4.1
III. Ficha de Indicadores
IV. Ficha de Iniciativas
V. Matriz de Impacto: Iniciativas X Objetivos
VI. Documentos sobre Provimento de Pessoal de TI.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 73 de 107
I. TENDÊNCIAS
A seguir estão listadas as principais tendências tecnológicas,
mercadológicas, sociais, econômicas, legais e políticas, levantadas pelos
participantes da elaboração do PETI, que podem afetar, direta ou indiretamente,
os rumos da Tecnologia da Informação e Comunicação na EMBRATUR.
A finalidade desta listagem foi servir de reflexão para a preparação
dos desafios, objetivos, metas e iniciativas propostos no PETI.
Tecnológicas
Rápida difusão e acesso a novas tecnologias (mudanças rápidas);
Utilização maior da web na Cloud (Nuvem) e uso de SaaS (Software as a
Service);
Compartilhamento instantâneo de experiências virtuais com tecnologia;
Integração tecnológica de nichos turísticos;
Armazenamento e compartilhamento de dados na nuvem;
Aplicativos interativos de guias turísticos.
Mercadológicas
Mudanças no hábito de compra/consumo com consumidor mais exigente
e seletivo;
Melhoria na percepção externa do Brasil;
Desenvolvimento do mercado regional/local por conta de conflitos étnicos
e religiosos e receio de proliferação de doenças contagiosas;
Expansão do Ecoturismo;
Uso de redes sociais para divulgação;
Uso cada vez maior da internet para compra e venda de pacotes de
turismo.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 74 de 107
Sociais
Mudança do perfil do consumidor de tecnologia no Brasil (crescimento de
classes D e E acessando o consumo);
Envelhecimento da população no Brasil e no Mundo;
Turismo se tornando acessível a classes mais baixas da população;
LGBT como consumidor específico de produtos turísticos.
Econômicas
Crise econômica em alguns mercados internacionais com reflexos no
Brasil;
Fortalecimento dos BRICS;
Abertura de novas linhas de crédito (facilidade ao crédito);
Aumento de empregos para nichos segmentados;
Mercado de serviços incrementado pelo turismo;
Aumento de demanda de pessoal técnico especializado.
Legais e Políticas
Tendência de formalização e centralização das informações no serviço
público federal;
Marco zero da internet no Brasil. Cuidados com segurança da Informação
e restrições legais;
Código do consumidor de turismo;
Movimentos sociais exigindo mais dos agentes políticos;
Órgãos de Controle auditando e pressionando os agentes públicos;
Maior transparência nas informações públicas gerando maios controle
social sobre a ação dos agentes públicos.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 75 de 107
II. AUTO AVALIAÇÃO QUALITATIVA COBIT 4.1
Durante os workshops de construção coletiva do PETI, os participantes
divididos em três grupos de trabalho, avaliaram de forma qualitativa, com
discussão em grupo e posterior validação em plenária, o nível da TIC da
EMBRATUR em relação a cada um dos processos de cada domínio do COBIT
4.1, utilizando os seguintes critérios de avaliação:
0- Inexistente;
1- Existente, mas inicial;
2- Está documentado;
3- Está documentado e sendo praticado sistematicamente;
4- Está tendo gerenciamento contínuo e em constante evolução;
5- É referência.
Como resultado geral e por domínio temos:
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 76 de 107
0 1 2 3 4 5
PO1 Definir um Plano Estratégico de TI X
PO2 Definir a Arquitetura de Informação X
PO3 Determinar a Direção Tecnológica X
PO4 Definir Processos de TI, Organização e Relacionamento X
PO5 Gerenciar o Investimento em TI X
PO6 Comunicar Metas e Diretivas Gerenciais X
PO7 Gerenciar Recursos Humanos X
PO8 Gerenciar Qualidade X
PO9 Avaliar e Gerenciar Riscos X
PO10 Gerenciar Projetos X
AI1 Identificar soluções automatizadas X
AI2 Adquirir e manter software aplicativo X
AI3 Adquirir e manter arquitetura tecnológica X
AI4 Manter operação e uso X
AI5 Obter Recursos de TI X
AI6 Gerenciar mudanças X
AI7 Instalar e certificar Soluções e Mudanças X
DS1 Definir níveis de Serviços X
DS2 Gerenciar Serviços de Terceiros X
DS3 Gerenciar Performance e Capacidade X
DS4 Garantir Continuidade dos Serviços X
DS5 Garantir Segurança dos Sistemas X
DS6 Identificar e Alocar Custos X
DS7 Educar e Treinar usuários X
DS8 Gerenciar Service Desk e Incidentes X
DS9 Gerenciar a Configuração X
DS10 Gerenciar Problemas X
DS11 Gerenciar Dados X
DS12 Gerenciar os Ambientes Físicos X
DS13 Gerenciar Operações X
ME1 Monitorar e Avaliar a Performance de TI X
ME2 Monitorar e Avaliar Controle Interno X
ME3 Assegurar Conformidade Regulatória X
ME4 Fornecer Governança de TI X
ENTREGAR E
ASSISTIR
MONITOR E
AVALIAR
Auto-Avaliação
AUTO AVALIAÇÃO QUALITATIVA COBIT 4.1
ProcessosDomínios
PLANEJAR E
ORGANIZAR
ADQUIRIR E
IMPLEMENTA
R
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 77 de 107
RESULTADOS DA AUTO-AVALIAÇÃO:
Domínio: Planejar e Organizar
- uma nota zero;
- três notas 1;
- seis notas 2;
- uma nota 3.
Média: 1.80 de 10 processos do domínio.
Domínio: Adquirir e Implementar
- quatro notas 1;
- três notas 2;
Média: 1.43 de 7 processos do domínio.
Domínio: Entregar e Assistir
- três notas um;
- três notas 2;
- sete notas 3.
Média: 2.31 de 13 processos do domínio.
Domínio: Monitorar e Avaliar
- três notas 1;
- uma nota 2;
Média: 1.25 de 4 processos do domínio.
Resultado Geral:
- uma nota zero;
- treze notas 1;
- quatorze notas 2;
- oito notas 3.
Média: 1.91 de 34 processos do Cobit 4.1.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 78 de 107
Pelas notas obtidas a TI da EMBRATUR, está entre o nível 1 e 2, se
aproximando mais do 2, ou seja iniciando o processo de governança de TI, e
começando a ter documentação. Não cabe nesta primeira auto-avaliação
qualitativa, julgar ou questionar estes resultados.
Em fase posterior, quando da realização do PDTI a partir do PETI, sugere-
se validar, com evidências objetivas e documentais, se estes dados de auto-
avaliação se confirmam, através de uma avaliação independente, de forma a
mensurar a maturidade da TI da EMBRATUR em relação à Governança,
utilizando o Cobit 4.1 ou superior (Cobit 5), e traçando planos para sua evolução.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 79 de 107
III. FICHA DE INDICADORES
INDICADOR 1 QUALIDADE DO ATENDIMENTO DE TI NO SERVICE DESK
Objetivo Estratégico Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela
qualidade dos serviços prestados em TIC.
Descrição Mede a qualidade do atendimento de TI no nível do Service Desk
Meta Atingir 90% dos atendimentos com nota satisfatória entre bom e
ótimo.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
70% 75% 80% 85% 90%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 80 de 107
INDICADOR 2 NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ATRAVÉS DA
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIOS.
Objetivo Estratégico Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade dos
serviços prestados em TIC.
Descrição Avaliação do nível de satisfação dos usuários da TI. Medir por meio de
aplicação de questionário com pesquisa mais ampla envolvendo os
clientes da TIC como um todo.
Meta Manter o nível de satisfação acima de 80%.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
70% 75% 80% 80% 80%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 81 de 107
INDICADOR 3 NÚMERO DE REUNIÕES DELIBERATIVAS ENTRE A CTEC E AS
DIRETORIAS PARA MELHOR CONHECIMENTO DAS
DEMANDAS.
Objetivo Estratégico Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR.
Descrição Melhora do conhecimento das demandas de TIC por meio de mais
reuniões específicas entre a CTEC e as Diretorias.
Meta Pelo menos uma reunião com cada Diretoria por trimestre.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
4 4 4 4 4
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 82 de 107
INDICADOR 4 % DO TEMPO (HORAS) EM UM MÊS QUE OS SITES/SISTEMAS
ESTÃO ATIVOS EM RELAÇÃO AO TEMPO TOTAL DISPONÍVEL.
Objetivo Estratégico Assegurar o acesso à informação e comunicação.
Descrição Manutenção dos sistemas ativos por meio de uma porcentagem de
tempo em horas, durante um mês.
Meta 99.5%
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
99.5% 99.5% 99.5% 99.5% 99.5%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 83 de 107
INDICADOR 5 % DO TEMPO (HORAS) EM UM MÊS, QUE OS SISTEMAS DE
COMUNICAÇÃO (TELEFONIA VOIP) ESTÃO ATIVOS EM RELAÇÃO
AO TEMPO TOTAL DISPONÍVEL.
Objetivo
Estratégico
Assegurar o acesso à informação e comunicação.
Descrição Manutenção da telefonia ativa em uma porcentagem de tempo durante
um mês.
Meta 99.5%
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos
dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
99.5% 99.5% 99.5% 99.5% 99.5%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 84 de 107
INDICADOR 6 % DE ADEQUAÇÃO DOS SITES (MANTER, ATUALIZAR E
CRIAR) EM RELAÇÃO AOS NORMATIVAS DA SLTI.
Objetivo Estratégico Assegurar o acesso à informação e comunicação.
Descrição Manutenção, atualização e criação de sites de acordo com as
normas da SLTI.
Meta 90%
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
70% 75% 80% 85% 90%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 85 de 107
INDICADOR 7 % DE ATENDIMENTO MENSAL DENTRO DO ACORDO DE NÍVEL
DE SERVIÇO REFERENTE AO CATÁLOGO DE SERVIÇOS DE
TIC.
Objetivo Estratégico Assegurar a continuidade e disponibilidade dos serviços de TIC.
Descrição Manutenção dos serviços dentro de um nível aceitável, através de um
catálogo de serviços.
Meta Garantir o mínimo de 80% dos serviços dentro do ANS
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
70% 75% 80% 80% 80%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 86 de 107
INDICADOR 8 GRAU DE MATURIDADE DA TIC DA EMBRATUR EM
RELAÇÃO AO PADRÃO COBIT 4.1.
Objetivo Estratégico Aprimorar a gestão e governança de TIC.
Descrição Utilizar e aplicar a metodologia do COBIT 4.1. para diagnóstico
da TIC da EMBRATUR.
Meta Atingir o nível 2.5 em 2019
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
1.0 1.5 2.0 2.2 2.5
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 87 de 107
INDICADOR 9 % DE ADERÊNCIA DAS PRÁTICAS DA INSTITUIÇÃO À
POLÍTICA DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÕES.
Objetivo Estratégico Garantir a segurança de informações da Instituição.
Descrição Garantia a medição da aderência das práticas dos usuários à
política de segurança de informações.
Meta Manter a aderência maior que 80%.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
70% 75% 80% 80% 80%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 88 de 107
INDICADOR 10 % DO QUADRO EXISTENTE DA TI NA EMBRATUR (REAL) EM
RELAÇÃO A UM QUADRO IDEAL.
Objetivo Estratégico Prover, capacitar e incentivar colaboradores na área de TIC.
Descrição Manutenção de um quadro existente de colaboradores em relação
a um quadro ideal
Meta 70% de servidores efetivos em relação ao quadro ideal
Periodicidade semestral
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula N° de servidores efetivos dividido pelo total de servidores x 100%
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
30% 40% 50% 60% 70%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 89 de 107
INDICADOR 11 % DE CUMPRIMENTO DO PLANO DE CAPACITAÇÃO
PARA A ÁREA TI.
Objetivo Estratégico Prover, capacitar e incentivar colaboradores na área de TIC.
Descrição Cumprir plenamente o Plano de Capacitação elaborado para
a área de TIC.
Meta Atingir 100% do planejado em relação ao Plano de
Capacitação.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela obtenção
dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
100% 100% 100% 100% 100%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 90 de 107
INDICADOR 12 GRAU DE RENOVAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO EM
RELAÇÃO À NECESSIDADE PARA EVITAR PERDA DE GARANTIA
E OBSOLESCÊNCIA.
Objetivo Estratégico Garantir infraestrutura adequada às necessidades de segurança,
velocidade de processamento e atualização do parque de TIC.
Descrição Renovar constantemente o quadro para evitar a obsolescência e a
perda de garantia do parque tecnológico.
Meta 20% de renovação a cada ano.
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
20% 20% 20% 20% 20%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 91 de 107
INDICADOR 13 GRAU DE ADERÊNCIA DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DE TIC
PARA PROJETOS/INICIATIVAS PREVISTAS NO PETI E PDTI.
Objetivo Estratégico Obter recursos e garantir que eles sejam executados para o
cumprimento dos objetivos estratégicos de TIC.
Descrição Garantir que a execução do orçamento seja aplicada para
projetos/iniciativas previstas no PETI e PDTI.
Meta 90% de grau de aderência
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
80% 85% 90% 90% 90%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 92 de 107
INDICADOR 14 % de EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DISPONIBILIZADO PARA
A TI POR ANO
Objetivo Estratégico Obter recursos e garantir que eles sejam executados para o
cumprimento dos objetivos estratégicos de TIC.
Descrição Primar pela execução de 100% do orçamento disponível para a TI.
Meta 100%
Periodicidade
Esclarecimento sobre o indicador
Fórmula
Dados da Fórmula
Responsável pela
obtenção dos dados
Meta por ano 2015 2016 2017 2018 2019
100% 100% 100% 100% 100%
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 93 de 107
IV. FICHA DE INICIATIVAS
INICIATIVA 1 REFORMULAÇÃO DA ESTRUTURA DE PESSOAL DA TI
Justificativa
A maioria dos colaboradores é terceirizada, o que não garante a
continuidade dos serviços e a transferência de conhecimento, o que
pode causar vulnerabilidade na área.
Resultado Esperado Realizar um estudo pormenorizado em relação à estrutura de pessoal
de TI envolvendo tanto efetivos quanto terceirizados, com conclusões
sobre: quantidade, qualificação e estrutura hierárquica da área,
visando ter um número suficiente de servidores efetivos da área de TI
(em quantidade e qualidade) que garanta a continuidade dos serviços
prestados e a manutenção do conhecimento na Instituição.
Principais áreas
envolvidas
- DAFIN;CTEC;DGP (RH);PRESI;CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Aprimorar a gestão e a governança de TIC;
- Garantir a segurança das informações da Instituição;
- Prover, capacitar e motivar os colaboradores de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 94 de 107
INICIATIVA 2 AQUISIÇÃO/CONTRATAÇÃO DE DATA CENTER EXTERNO
Justificativa
Nesta era de dados e informações virtuais é imprescindível garantir
sua segurança e integridade, uma vez que manter apenas um Data
Center (interno) traz vulnerabilidade. Verificar a conformidade quanto
à legislação.
Resultado Esperado Aquisição/contratação de Data Center Externo, de forma a ter os dados
e as informações com segurança assegurada (contingência).
Principais áreas
envolvidas
- DAFIN;CTEC;CGAD;PRESI;CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Garantir a segurança das informações da Instituição;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
INICIATIVA 3 READEQUAÇÃO DO SISTEMA AQUARELA
Justificativa
Adaptação/Evolução do sistema Aquarela aos novos processos
existentes nas diversas áreas da EMBRATUR.
Resultado Esperado Realizar estudo específico do que precisa ser readequado de forma a
facilitar a decisão de execução. Possuir um sistema com maior
integração às necessidades das áreas possibilitando uma melhoria do
uso por parte dos colaboradores e melhor adequação aos processos
existentes na EMBRATUR.
Principais áreas
envolvidas
- DMARK;PRESI;DPROD;DMINT;DAFIN,CTEC;CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 95 de 107
INICIATIVA 4 REESTRUTURAÇÃO DO SINDEB E DO SPP, INTEGRADOS AO
CRM
Justificativa
Não existe comunicação entre estes sistemas, dificultando o
planejamento e a execução/monitoramento integrados ao que foi
planejado.
Resultado Esperado Realizar estudo específico para especificar o que deve ser feito
envolvendo o SINDEB, SPP e relação com o CRM. A EMBRATUR terá
mais agilidade e facilidade para a tomada de decisões nas ações de
promoção de destinos nos diferentes mercados.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação.
INICIATIVA 5 CRIAÇÃO DE UMA ÁREA DE PROJETOS – EGP
Justificativa
Hoje um dos grandes problemas que a EMBRATUR enfrenta é a falta
de planejamento à médio e longo prazos, ficando a Instituição
susceptível às constantes mudanças nos cargos gerenciais e de
direção. Não há conhecimento/maturidade em gerenciamento de
projetos .
Resultado Esperado EGP da área de TI (inicialmente) implantada e funcionando. A área de
projetos (EGP) facilitará o gerenciamento (planejamento e
monitoramento) dos projetos/ações estratégicas e táticas, bem como
o levantamento de elementos para priorização e alocação de recursos
para estes projetos.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DAFIN;CTEC.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Aprimorar a gestão e a governança de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 96 de 107
INICIATIVA 6 PLANO DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PARA OS
USUÁRIOS E SERVIDORES
Justificativa
Há necessidade de capacitação/treinamento para utilização e
operacionalização das ferramentas/softwares disponíveis na
EMBRATUR. A falta de conhecimento pleno prejudica a eficiência, o
desenvolvimento e o funcionamento das atividades relacionadas.
Resultado Esperado Elaborar e executar um Plano de Capacitação e Qualificação que seja
reavaliado a cada seis meses, de forma contínua. Eficiência e domínio
das ferramentas/softwares existentes por parte dos colaboradores.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Prover, capacitar e motivar os colaboradores de TIC.
INICIATIVA 7 AQUISIÇÃO DE SISTEMA PARA BANCO DE IMAGENS/VÍDEOS
Justificativa
Hoje existe dificuldade na gestão do conhecimento relativo a banco de
imagens, dificultando a indexação, a classificação e a busca de
imagens e vídeos de forma eficiente.
Resultado Esperado Adquirir um sistema para gestão de banco de imagens, possibilitando
a indexação, a classificação e a busca de imagens e vídeos. Facilitar
a busca e compartilhamento das imagens e vídeos de propriedade da
EMBRATUR.
Principais áreas
envolvidas
- DMARK;CTEC; PRESI, CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 97 de 107
INICIATIVA 8 MEDIÇÃO DA SATISFAÇÃO E QUALIDADE DOS SISTEMAS
JUNTO AOS USUÁRIOS
Justificativa
Hoje não se tem uma sistemática de avaliação que permita a geração
de indicadores para garantir que os sistemas atendam com qualidade
as necessidades dos usuários.
Resultado Esperado Elaborar um questionário de avaliação que permita a medição, de
forma a atingir resultados/informações objetivas voltadas à melhoria da
qualidade dos serviços oferecidos.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Aprimorar a gestão e governança de TIC.
INICIATIVA 9 DESENVOLVIMENTO/AQUISIÇÃO DE SISTEMA PARA GESTÃO
DA CAPTAÇÃO DE EVENTOS
Justificativa
Hoje a gestão (planejamento, monitoramento e controle) das ações de
relacionamento e captação de eventos internacionais é feito de forma
precária e manual.
Resultado Esperado Especificar um sistema para a gestão da captação de eventos, de
forma a facilitar o processo de aquisição ou desenvolvimento de
ferramenta/software específica para este fim. Automatizar a gestão das
ações de relacionamento e captação de eventos internacionais para o
Brasil. Aumentar a eficiência e controle das ações relacionadas a
captação de eventos.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 98 de 107
INICIATIVA 10 READEQUAÇÃO DO DATA CENTER ATUAL
Justificativa
Garantir a segurança da infraestrutura de tecnologia existente na
EMBRATUR relacionado à frágil localização atual do Data Center.
Resultado Esperado Mudar o atual espaço físico do Data Center para um local de melhor
segurança de acordo com as normas de exigidas para a área (diminuir
a vulnerabilidade).
Principais áreas
envolvidas
-DAFIN;PRESI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Garantir a segurança das informações da Instituição;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
INICIATIVA 11 EXECUÇÃO DO PETI
Justificativa
Como se trata da primeira elaboração de PETI na EMBRATUR, visto
os fatores críticos de sucesso, é importante tratar o primeiro ciclo de
execução como um projeto de forma a estruturar a sua execução e
aumentar as chances de sucesso para a efetiva execução do PETI.
Resultado Esperado Estruturar um projeto para a execução do PETI e colocá-lo em prática.
Alcançar o cumprimento dos objetivos e metas constantes do PETI.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DAFIN;CTEC;CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Aprimorar a gestão e a governança de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 99 de 107
INICIATIVA 12 LINKS DE CONTIGÊNCIA
Justificativa
Existem dificuldades de acesso ao site da EMBRATUR.
Resultado Esperado Adquirir links de contingência para manter 100% da conectividade.
Garantir a disponibilidade de conexão na rede mundial de
computadores.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI, CTEC;DAFIN, CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC.
INICIATIVA 13 EXPANSÃO DA REDE WIRELESS
Justificativa
Hoje existem dificuldades e limitações de acesso à comunicação e a
rede wireless em determinados locais nas dependências da
EMBRATUR.
Resultado Esperado Expandir a rede wireless para ter 100% de alcance nas dependências
da EMBRATUR garantindo uma conexão rápida e estável. Assegurar
o acesso à comunicação e a rede wireless para todas as pessoas que
estiverem nas dependências da EMBRATUR.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI, CTEC;DAFIN, CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 100 de 107
INICIATIVA 14 AQUISIÇÃO DE CRM COM INTERATIVIDADE MULTICANAL
Justificativa
Hoje é utilizado um CRM gratuito com limitações de funcionalidades,
restringindo as possibilidades de gestão e comunicação com os
públicos alvos.
Resultado Esperado Adquirir um serviço de CRM adequado à necessidade da EMBRATUR
com implementação de um canal direto de comunicação entre os
públicos envolvidos e a formação de uma consistente base de dados.
Garantir uma ferramenta de relacionamento que tenha funcionalidades
de automação do relacionamento permitindo a interatividade
multicanal (pode até a vir a ser outra ferramenta além do CRM).
Principais áreas
envolvidas
- CTEC;DMARK;DPROD;DMINT.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Obter maior integração com o negócio da EMBRATUR.
INICIATIVA 15 AQUISIÇÃO DE ACELERADOR WEB
Justificativa
Devido ao grande número de acessos aos portais. Se faz necessária
uma tecnologia para otimizar as constantes consultas aos nossos
servidores internos que em determinados momentos tem resposta
lenta ao acesso web.
Resultado Esperado Aquisição da tecnologia de acelerador web garantindo maior
velocidade no acesso aos portais e os sistemas da EMBRATUR.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD, CGTI.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 101 de 107
INICIATIVA 16 ATUALIZAÇÃO DA TELEFONIA IP
Justificativa
Existe necessidade de manutenção e aprimoramento dos serviços de
telefonia da EMBRATUR hoje dependente do Ministério do Turismo.
Resultado Esperado Aquisição/contratação de empresa que garanta a manutenção dos
serviços já prestados e agregação de novas funcionalidades.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
INICIATIVA 17 AUDITORIA DE REDE
Justificativa
Necessidade de ter um sistema/processo para auditoria de rede
aumentando seu diagnóstico e confiabilidade.
Resultado Esperado Aumento da performance da Rede.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Assegurar a gestão e governança de TIC;
- Garantir a segurança das informações da Instituição;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 102 de 107
INICIATIVA 18 AQUISIÇÃO DE SOLUÇÃO DE GESTÃO DE DADOS
Justificativa
A gestão, qualificação e padronização dos dados é de grande
relevância para qualquer negócio, mas é especialmente importante
para quem foca clientes e relações externas, como é o caso da
EMBRATUR.
Resultado Esperado Melhor gestão, qualificação, integração de dados permitindo a
centralização dos dados em estruturas que permitam correlacionar os
dados para extração de inteligência e para facilitar a gestão da
informação.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
INICIATIVA 19 AQUISIÇÃO DE SERVIDORES DE REDE
Justificativa
Existe necessidade de melhoria da conectividade entre os servidores
de rede.
Resultado Esperado Aquisição de switch fiber channel para os servidores de rede melhorar
a conectividade.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Assegurar a continuidade e a disponibilidade dos serviços de TIC;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 103 de 107
INICIATIVA 20 AQUISIÇÃO DE SWITCH POE (TELEFONIA)
Justificativa
Existe a necessidade de criação de uma estrutura ainda mais segura
e estável que trará maior tolerância a falhas, flexibilidade, desempenho
e maior disponibilidade de portas de alta velocidade.
Resultado Esperado Aquisição de switch POE para a telefonia gerando uma estrutura mais
segura e estável.
Principais áreas
envolvidas
- PRESI;DMINT;DAFIN;CTEC;DPROD.
Objetivos
estratégicos
impactados
- Elevar o nível de satisfação dos usuários, primando pela qualidade
dos serviços prestados em TIC;
- Assegurar o acesso à informação e comunicação;
- Garantir infraestrutura adequada à segurança, velocidade de
processamento e atualização do parque de TIC.
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 104 de 107
V. MATRIZ DE IMPACTO
IMPACTO DAS INICIATIVAS/PROJETOS X OBJETIVOS
ESTRATÉGICOS DE TIC
Este Anexo V apresenta a Matriz de Impacto relacionando cada uma das
iniciativas (candidatas a projetos) com os objetivos estratégicos de TIC da
EMBRATUR. O somatório constante na última linha resume o n° de iniciativas
referentes a cada objetivo estratégico. E o somatório na segunda coluna resume
o n° de objetivos impactados por cada iniciativa.
Brasília, outubro/2014
ANEXO V - MATRIZ DE IMPACTO DAS INICIATIVAS NOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
INICIATIVAS
Som
ató
rio
CLIENTES PROCESSOS INTERNOS DE TI PESSOAS E RECURSOS
Excelência no atendimento
Integração e Comunicação
Eficiência Operacional
Gestão e Governança
Segurança Pessoas Infraestrutura Orçamento
Ele
var
o n
íve
l de
sat
isfa
ção
do
s
usu
ário
s, p
rim
an
do
pel
a
qu
alid
ade
do
s se
rviç
os
pre
stad
os
em T
IC
Ob
ter
mai
or
inte
graç
ão c
om
o
neg
óci
o d
a EM
BR
ATU
R
Ass
egu
rar
o a
cess
o à
info
rmaç
ão e
co
mu
nic
açã
o
Ass
egu
rar
a co
nti
nu
idad
e e
a
dis
po
nib
ilid
ade
do
s se
rviç
os
de
TIC
Ap
rim
ora
r a
gest
ão e
a go
vern
ança
de
TIC
Gar
anti
r a
segu
ran
ça d
as
info
rmaç
õe
s d
a In
stit
uiç
ão
Pro
ver,
ca
pac
itar
e m
oti
var
os
cola
bo
rad
ore
s d
e T
IC
Gar
anti
r in
frae
stru
tura
adeq
uad
a à
segu
ran
ça,
velo
cid
ade
de
pro
cess
ame
nto
e a
tual
izaç
ão
do
par
qu
e t
ecn
oló
gico
Ob
ter
recu
rso
s e
gar
anti
r q
ue
eles
sej
am e
xecu
tad
os
par
a
o c
um
pri
men
to d
os
ob
jeti
vos
est
raté
gico
s d
e T
IC
1 Reformulação da Estrutura de Pessoal da TI 4 1 1 1 1
2 Aquisição/Contratação de Data Center Externo 3 1 1 1
3 Readequação do Sistema Aquarela 3 1 1 1
4 Reestruturação do SINDEB e do SPP, integrados ao CRM
3 1 1 1
5 Criação de uma área de Projetos - EGP 4 1 1 1 1
6 Plano de capacitação e qualificação para os usuários e servidores
2 1 1
7 Aquisição de sistema para banco de imagens/vídeos 3 1 1 1
8 Medição da satisfação e qualidade dos sistemas junto aos usuários
2 1 1
9 Desenvolvimento/Aquisição de sistema para gestão da captação de eventos
2 1 1
10 Readequação do Data Center atual 2 1 1
11 Execução do PETI 3 1 1 1
12 Links de contingência 2 1 1
13 Expansão da rede wireless 4 1 1 1 1
14 Aquisição de CRM com interatividade multicanal 2 1 1
15 Aquisição de acelerador web 4 1 1 1 1
16 Atualização da telefonia IP 4 1 1 1 1
17 Auditoria de Rede 6 1 1 1 1 1 1
18 Aquisição de Solução de Gestão de Dados 2 1 1
2015 – 2019
PLANO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Página 106 de 107
p
19 Aquisição de Servidores de Rede 2 1 1
20 Aquisição de Switch POE (Telefonia) 3 1 1 1
SOMATÓRIO 14 6 11 9 5 4 2 8 1
Brasília, outubro/2014
VI. DOCUMENTOS SOBRE PROVIMENTO DE PESSOAL
Este Anexo VI apresenta documentos comprobatórios e evidências
referentes às solicitações de provimento de pessoal de TI, enfatizando que a
CTEC e a DAFIN, assim como a presidência da EMBRATUR tem
sistematicamente tomado providências no sentido de solicitar aos órgãos
competentes ações para sanar a situação de carência de pessoal de TI.