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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA UFRA JOÃO BATISTA ANDRADE DA SILVA SBHÍDRICO UMA PROPOSTA DE APLICAÇÃO MÓVEL PARA GERENCIAMENTO E CONTROLE DE VOLUMES DE LIQUIDOS ADMINISTRADOS EM PACIENTES BELÉM 2019

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA

JOÃO BATISTA ANDRADE DA SILVA

SBHÍDRICO – UMA PROPOSTA DE APLICAÇÃO MÓVEL PARA

GERENCIAMENTO E CONTROLE DE VOLUMES DE LIQUIDOS

ADMINISTRADOS EM PACIENTES

BELÉM

2019

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JOÃO BATISTA ANDRADE DA SILVA

SBHÍDRICO – UMA PROPOSTA DE APLICAÇÃO MÓVEL PARA

GERENCIAMENTO E CONTROLE DE VOLUMES DE LIQUIDOS

ADMINISTRADOS EM PACIENTES

Dissertação apresentada à Universidade Federal Rural da

Amazônia, como parte das exigências do curso de

Bacharel em Sistema de Informação, para obtenção do

título de Bacharel em Sistema de Informação.

Orientador: Prof. Dr. Edvar da Luz Oliveiro

BELÉM

2019

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AGRADECIMENTOS

Queria agradecer primeiramente a Deus, como grande arquiteto do Universo, por me

proporcionar a vida, por ajudar com cada desafio que me fez crescer, por proporcionar

oportunidade de seguir meus sonhos. Dedico este trabalho à minha mãe Maria Cruz de Andrade

por todo o apoio e carinho que recebi ao longo de minha vida, assim como minha segunda mãe

Maria das Dores pela dedicação e ajuda em minha formação e meu segundo pai Francisco Sousa

de Amorim, a minha noiva Maria Franciely Cavalcante Pereira por ter se dedicado a me

estimular durante todo o período de faculdade, compreendendo minhas ausências pelo tempo

dedicado aos estudos, porém sempre ao meu lado.

Agradeço a toda minha família e amigos que me ajudaram na conquista deste objetivo

de vida que sempre estiveram presentes nos momentos mais importantes da minha vida.

Ao meu Orientador Prof. Dr. Edvar da Luz Oliveira, por ter dedicado tempo e

experiência na orientação deste trabalho e de todo conhecimento que me foi passado.

Ao Prof. Dr. Fabio Bezerra por me ter auxiliado no início do curso com seus

conhecimentos em programação Java e ao M.SC. Anderson Souto que me forneceu apoio e

recursos para a construção do protótipo apresentado neste trabalho e principalmente

ao enfermeiro Moisés Aragão idealizador do aplicativo, um muito obrigado.

João Batista Andrade da Silva

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“Para quem não sabe para aonde

vai, qualquer caminho serve”.

(Alice no País das Maravilhas)

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RESUMO

A medida que a internet influência a vida das pessoas, aplicações mobiles voltadas para

o setor da saúde, como os aplicativos Mobile Health, ou mHealth (saúde móvel), demonstram

um grande potencial de transformar a prestação de serviços à saúde pública, a fim de melhorar

a qualidade de atendimento as pessoas. Este trabalho de conclusão de curso apresenta o

desenvolvimento de um aplicativo móvel, baseado em Android denominado SBHídrico, com o

conceito de mHealth para elaboração do Balanço Hídrico (BH) clínico, com o propósito de

monitorar os parâmetros que permitam acompanhar o controle de líquidos administrados e

eliminados em pacientes diante do tratamento proposto, antes realizado de forma manual

(planilhas de Excel). O aplicativo móvel auxiliará o profissional de saúde no controle e

gerenciamento do BH de forma automatizada, economizado tempo, recursos físicos (por

exemplo, papel), evitando possíveis erros nos cadastros de informações do paciente, desta

forma garantindo um controle mais efetivo.

Palavras-chave: mHealth, mobile, Balanço Hídrico, saúde, nutrição, Paciente e Android

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ABSTRACT

As the internet influences people's lives, Mobile applications focused on the health

sector, such as applications such as cellular health, or mHealth (mobile health), demonstrate a

great potential to transform the provision of services to public health in order to Improve the

quality of people care. This course conclusion paper presents the development of a mobile

application, based on Android called SBHídrico, with the concept of mHealth for the

elaboration of the clinical Water balance (BH), with the purpose of monitoring the parameters

that allow Follow the control of fluids administered and eliminated in patients before the

proposed treatment, previously performed manually (Excel spreadsheets). The mobile

application will assist the healthcare professional in the control and management of BH in an

automated way, saved time, physical resources (e.g. paper), avoiding possible errors in the

patient information registers, thus guaranteeing a More effective control.

Keywords: mHealth, mobile, mobile, Water Balance, health, nutrition. Patient and Android

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Ficha de Controle de Balanço Hídrico de Paciente ................................................ 15

Figura 2 - Visão ilustrativa de monitoramento do Balanço Hídrico de paciente.....................19

Figura 3 - Diagrama de classe ilustrando a relação entre médico e paciente............................22

Figura 4 – Diagrama de Caso de Uso ilustrativo .................. Erro! Indicador não definido.23

Figura 5 - Diagrama de Entidade Relacionamento ilustrativo ................. Erro! Indicador não

definido.24

Figura 6 - Imagem de divulgação do aplicativo Docway ..... Erro! Indicador não definido.26

Figura 7 - Tela principal do App história social: indo ao dentista .......................................... 27

Figura 8 - Tela inicial do aplicativo Nutrabem .................... Erro! Indicador não definido.28

Figura 9 - Telas principais do aplicativo “REMÉDIO DA HORA” ........ Erro! Indicador não

definido.29

Figura 10 - Tela inicial do Medscape ................................... Erro! Indicador não definido.30

Figura 11 - Telas iniciais do aplicativo TabacoQuest .......... Erro! Indicador não definido.31

Figura 12 - Gráfico de Requisitos............................................................................................32

Figura 13 - Diagrama Caso de Uso ......................................................................................... 35

Figura 14 - Diagrama de Classe da aplicação SBHídrico .... Erro! Indicador não definido.39

Figura 15 – Diagrama de relacionamento de entidades do banco de dados do SBHídrico. .... 40

Figura 16 - Esquema do modelo conceitual do banco de dados db_cbhidrico ................ Erro!

Indicador não definido.42

Figura 17 - Esquema do serviço Cliente/Servidor ................ Erro! Indicador não definido.44

Figura 18 - Arquitetura Android.............................................................................................. 46

Figura 19 - Tela de inicialização do aplicativo .................... Erro! Indicador não definido.47

Figura 20 - Tela de autenticação do usuário ......................... Erro! Indicador não definido.48

Figura 21 - Tela Principal: Sistema de Menu. ......................................................................... 49

Figura 22- Tela Responsável em Lista os Pacientes por ordem de Leito ................................ 50

Figura 23 - Tela de Cadastro de Balanço Hídrico ................ Erro! Indicador não definido.51

Figura 24 - Tela responsável em lista os balanços hídricos do paciente .. Erro! Indicador não

definido.52

Figura 25 - Exibição das telas de cada ícone ........................ Erro! Indicador não definido.53

Figura 26 - Tela de Alerta de saída da Aplicação ................................................................... 54

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Requisitos Funcionais da Aplicação. ...................................................................... 33

Tabela 2 - Regra de Negócios da Aplicação ............................................................................ 33

Tabela 3 - Requisitos Não-Funcionais da Aplicação. .............................................................. 34

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Códigos de permissões adicionais no arquivo AndroidManifest.xml...................55

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

MHealth – Mobile Health

BH – Balanço Hídrico

UTI – Unidade de Terapia Intensiva

PEP – Prontuário Eletrônico do Paciente

SBHídrico – Sistema de Balanço Hídrico

TMB – Taxa Metabólica Basal

IOS – IPhone Operating System

SOM – Mobile Operating System

IDC – International Data Corporation

MER – Modelo de Entidade e Relacionamento

TEA – Transtorno do Espectro Autista

UML – Unified Modeling Language

ER – Entidade e Relacionamento

BD – Banco de Dados

JSON – JavaScript Object Notation

XML – Extensible Markup Language

PHP – Personal Home Page

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UMARIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13

1.1 Objetivos .................................................................................................................... 15

1.1.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 15

1.1.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 15

1.2 Organização do Trabalho .............................................................................................. 16

2. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 17

2.2 Conceito de Balanço Hídrico ........................................................................................ 17

2.3 Soluções Móveis ........................................................................................................... 20

3. TRABALHOS CORRELATOS ...................................................................................... 25

4. SISTEMA DE BALANÇO HÍDRICO (SBHÍDRICO) ................................................. 32

4.2.4 Diagrama modelo entidade-relacionamento ................................................................. 39

4.2.5 Modelo lógico conceitual ............................................................................................. 41

4.3.1 Servidor Xampp ............................................................................................................ 43

4.3.2 Formato JSON .............................................................................................................. 44

4.3.3 Linguagem PHP ............................................................................................................ 44

4.3.4 Plataforma Android ...................................................................................................... 45

4.4 Sistema SBHídrico ........................................................................................................ 46

4.4.1 Tela Splash .................................................................................................................... 47

4.4.2 Tela Login ..................................................................................................................... 48

4.4.3 Tela Principal ................................................................................................................ 49

4.4.4 Tela que Lista os Paciente ............................................................................................ 50

4.4.5 Tela de Cadastro do Balanço Hídrico .......................................................................... 51

4.4.6 Tela de informação Balanço Hídrico ............................................................................ 52

4.4.7 Sair da Aplicação .......................................................................................................... 53

4.4.8 Permissões .................................................................................................................... 54

4. 5 Considerações Finais .................................................................................................... 55

5. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 56

5.1 Dificuldades Encontradas............................................................................................. 56

5.2 Trabalhos Futuros......................................................................................................... 57

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6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 58

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1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas a tecnologia mobile vem crescendo de forma contínua graças a

evolução democrática da internet. Assim, essa revolução tecnológica vem transformando o

mundo com sua acessibilidade e criatividade com aplicativos que são capazes de auxiliar

pessoas, empresas e governos, como por exemplos: divulgação de produtos, controle financeiro,

publicidades, saúde públicas e dentre outros (PINHEIROS, [s.d]). Diante desta perspectiva,

hoje é possível desenvolver soluções para as mais diversas áreas do conhecimento, por

exemplo, a saúde denominando-se então como conceito de mobile health.

De acordo com um estudo de pesquisa realizado por Oliveira et al. (2018) o uso de

tecnologia mhealth é utilizada, por exemplo, para auxiliar na prevenção e no controle da

obesidade em adultos, o termo saúde móvel (mhealth) pode ser definido como a utilização de

informações e de tecnologias de comunicação para ofertar melhorias de serviços de saúde.

Numa descrição mais abrangente a OMS define que a mheatlh consiste em melhorar o fluxo de

informação, por meios de dispositivos eletrônicos, para aprimorar a prestação de serviços e os

métodos dos sistemas de saúde para a população (UNIFESP, [2013?]).

O compromisso com a assistência de enfermagem ao paciente caracteriza-se na

qualidade do registro das ações assistenciais e a produtividade do trabalho. Com base na

avaliação desses registros, é capaz de constantemente, idealizar excelentes práticas assistenciais

e melhorias mais adequadas nos resultados operacionais (NETTO et al., 2015).

O registro do Balanço Hídrico é uma rotina no cuidado de pacientes instáveis. Os

cálculos desses registros ainda são realizados em uma ficha de controle em Excel impressa pelas

instituições de saúdes (conforme ilustrado na Figura 1).

De acordo com uma pesquisa realizada por Netto et al. (2015), com a finalidade de

avaliar a qualidade dos registros do Balanço Hídrico de pacientes em estado críticos em um

processo de 70 períodos de 24 horas. Constatou-se nesta pesquisa erros comuns em cálculos

hidroeletrolíticos, nos quais 46 dos 70 períodos analisados foram detectados 65,7% de cálculos

matemáticos equivocados nos registros efetuados na folha de controle do BH, cujo dado pode

estar relacionado com a distração dos profissionais que realizaram o cálculo e com a ausência

de utilização de sistema informatizado para execução do registro. Na análise 68,6% dos

períodos observados identificou-se rasuras nas folhas de controle em prontuários de pacientes.

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Outro estudo citado na pesquisa por Netto, sobre os registros de enfermagem realizados

no Balanço Hídrico de pacientes em um hospital público de Fortaleza, Estado do Ceará, onde

analisou-se 16 prontuários e que estes com registros sobre Balanço Hídrico, apenas 58,3%

estavam completos. 83,3% estavam compreensíveis, 56,2% não possuíam rasuras e relacionado

ao controle de medicamentos dos pacientes, 45,8% não estavam mencionados aos registros dos

líquidos administrados por via oral (NETTO et al., 2015).

Ainda de acordo com Netto sobre os registros Balanço Hídrico, foi analisado 144

prontuários em três unidades de internação de planos de saúde privados, em um hospital

universitário de Curitiba. Identificando como principais problemas, aspectos de rasuras nas

fichas de controle de Balanço Hídrico, espaços em branco ao longo da ficha de controle,

anotações imperfeitas de sinais vitais dos pacientes, falta de carimbo e de assinatura do

profissional da saúde. Apesar do Balanço hídrico ser uma prática da enfermagem amplamente

utilizada aos cuidados do paciente, apresenta falhas na padronização de registros e também no

que se refere ao cálculo a ser utilizado do Balanço Hídrico (NETTO et al., 2015).

Neste aspecto panorâmico clinico há uma necessidade gradativamente crescente

relacionado atenção com a segurança do paciente. Neste contexto, encontra-se uma necessidade

crescente das Instituições de saúde buscarem sistemas informatizados, para padronizar os

processos e fazer com que tudo siga parâmetros bem definidos, que trazem o Prontuário

Eletrônico do Paciente (PEP) com a finalidade de melhorar eficiência dos resultados

operacionais dos registros de enfermagem.

Na presença do referido contexto, este trabalho de conclusão de curso visa definir uma

aplicação com funções essenciais na utilização do controle do Balanço Hídrico de pacientes,

por meio de um aplicativo mobile. O desenvolvimento do aplicativo apresenta um propósito de

modernizar as funcionalidades de administração do cálculo do Balanço Hídrico de paciente no

setor da saúde.

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16

Fonte: imagem cedida pela enfermagem Moises Aragão

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho consiste em desenvolver um aplicativo mobile mhealth,

denominado SBHidrico, com a finalidade de sistematizar o processo manual de cálculo no

monitoramento de líquidos administrados e eliminados de pacientes instáveis, auxiliando o

usuário no suporte de acompanhamento de informações com maior qualidade nos resultados

operacionais de atendimento e tratamento ao paciente.

1.1.2 Objetivos Específicos

Desenvolver um aplicativo móvel de interação com o profissional da saúde na

atividade de realizar o cálculo do BH na ficha de controle do paciente no

ambiente hospitalar, com finalidade a gerar informações de indicadores (cálculo

hídrico) no controle do equilíbrio hidroeletrolítico para definir avaliação da

evolução clínica do paciente.

Criar um repositório de dados centralizados para permitir inserção, busca,

alteração de informação do Balanço Hídrico (BH) ao ser solicitado pelo usuário

sobre um determinado paciente.

Figura 1 - Ficha de Controle de Balanço Hídrico de Paciente

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17

Oferecer inovação tecnológica móvel com o intuito de melhorar a prestação dos

serviços de saúde públicas no Brasil.

1.2 Organização do Trabalho

O conteúdo deste trabalho de conclusão de curso está dividido em capítulos. No

Capítulo 2 é apresentado o referencial teórico, responsável pelo fundamento conceitual deste

trabalho. No Capítulo 3 são apresentados os trabalhos correlatos, no qual são demostradas

diversas aplicações de tecnologia mobile voltadas para setor da saúde referente ao tema desta

dissertação. No Capítulo 4 é abordado a proposta do desenvolvimento da aplicação, seguindo

os requisitos, modelagem conceitual, ferramentas escolhidas para auxiliar na criação do

aplicativo e o esboço das funcionalidades das tarefas do sistema. No Capítulo 5 é exibido as

conclusões e sugestões para trabalhos futuros.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Considerações Iniciais

Neste capítulo serão abordados conceitos fundamentais à elaboração deste projeto,

como os conceitos de mhealth, Balanço Hídrico, soluções mobile e modelagem de software que

ajudaram no suporte ao desenvolvimento do aplicativo proposto neste trabalho.

2.2 Conceito de Balanço Hídrico

No conceito hidrológico, Balanço Hídrico é a decorrência do resultado da quantidade

de água que entra e sai de uma certa parcela do solo em um determinado intervalo de tempo

(COLLISCHONN E TASSI, 2008, p.7-8). Para a medicina, consiste na medição e registro de

todas entradas (E) e saídas (S) de líquidos durante um período com monitoramento de 24 horas

do paciente (OLIVEIRA; GUEDES; LIMA, 2010).

O registro dos líquidos absorvido pelo paciente por via oral ou endovenosa são

classificados como ganhos (balanço positivo), e os por sondagem vesical, vômitos e evacuações

liquidas são denominadas como perda (balanço negativo), porém existe circunstância em que o

Balanço Hídrico ocorre igualado. Assim, o Balanço Hídrico regular representa o resultado da

quantia dos líquidos absorvidos e eliminados por todas as vias e a inserção de uma estimativa

das perdas por evaporação, ou seja, a quantidade do Balanço Hídrico acumulativo resultante,

que reflete as alterações da água total do organismo (OLIVEIRA; GUEDES; LIMA, 2010).

A carência de elementos originais que descrevem o surgimento do Balanço Hídrico

publicados no Brasil e no exterior deixa um desconhecimento sobre informações de seu registro

operacional na enfermagem (NETTO et al., 2015). Mas de acordo com pesquisas realizadas na

biblioteca da faculdade de medicina da UFPA (Universidade Federal do Pará) durante a

elaboração desde trabalho, constatou-se que o aparecimento do BH está relacionado com a

evolução histórica da nutrição clínica parenteral (intravenosa) e enteral (sonda) (WAHRLICH;

ANJOS, 2001, p. 804).

As primeiras referências bibliográficas com menção ao funcionamento do organismo

humano pertencem ao Grego Hipócrates (460-377 a.C) considerado como o pai da medicina

por desenvolver a prática medicinal, como a teoria do humorismo, afirmando que o corpo possui

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quatro fluidos diferentes que quando desequilibrados levam as doenças conhecida hoje como

desnutrição. E ao romano de origem grega Cláudio Galeno (130-210 d.C) que dominou a teoria

dos humores no qual seus conhecimentos influenciaram a ciência médica ocidental por mais de

um milênio (PINOTTI, 1997, p. 17).

A prática da utilização de sondas tornou-se ampla a partir da segunda parte do século

XVIII, como cuidado terapêutico ministrada em pacientes com paralisia de deglutição. No

século XIX a nutrição enteral teve novos avanços, realizando as primeiras ostomias,

gastrostomias e jejunostomia, sendo realizadas com sucesso pela primeira vez no ser humano

pelo francês Verneuil em 1876 e por Surmay em 1879. Mas, é com o início da segunda metade

do século XX, que nutrição enteral ganha progressividade, assim, Rose (1949) e Rose e cols

(1954), com uma solução simples de nutriente conseguiram um balanço positivo nitrogenado

em pessoas (PINOTTI, 1997, p. 18).

A partir de 1500, ocorreu um avanço imenso nos estudos de anatomia humana,

contribuindo para surgimentos e teorias sobre a função orgânica em seres vivos. Assim, em

1614, o italiano Sanctorius examinou o equilíbrio metabólico do corpo em uma genial balança

de braço e em 1830 o químico francês Boussingault, desenvolveu a primeira pesquisa sobre

balanço nitrogenado em animais. Já em 1850 Voit e o seu aluno Pettenkofer, constroem o

primeiro calorímetro proporcionando as primeiras meticulosas medidas de concentração em

carboidrato e gorduras oxidadas em animais em repouso (ROMBEAU; ROLANDELL, 2004,

p. 2).

Entre o período de 1892 e 1899, Atwater & Rosa criaram o primeiro calorímetro humano

capaz de realizar medições calóricas, que poderia ser feita com o indivíduo em repouso,

trabalhando ou exercitando-se. Em 1919, Harris & Benedict divulgam dados de taxa metabólica

basal pesquisada em 333 indivíduos com base em equações matemáticas, utilizada pela primeira

vez como análise estatística avançada disponível para época em conhecimentos filosóficos.

Assim, foram conduzidas as primeiras equações de predição da taxa metabólica basal em

pessoas que serviriam de pesquisa no controle para comparação em situações especificas de

dieta ou doença, podendo ser mencionado como precursor do Balanço Hídrico clinico

(WAHRLICH; ANJOS, 2001, p. 804).

Mas, é a partir da década de 70, que surge novas fases de pesquisas fundamentadas em

balanço energético e ainda mais a frente, na década de 80, a calorimetria indireta passa a ser

utilizada como requerimentos energéticos em pacientes com estado crítico de saúde,

submetidos à nutrição enteral e parenteral, sendo que até os dias atuais, a formula de Harris

Benedict, que fornece o metabolismo basal é a predileta dos nutricionistas. Assim, pode-se

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20

concluir que o Balanço Hídrico teve como antecessor as formulas de Harris Benedict e a Taxa

Metabólica Basal (TMB) (WAHRLICH; ANJOS, 2001, p. 805). Desta maneira, todos esses

estudos e pesquisas realizados pelos nossos antecessores contribuíram para o avanço da

medicina que conhecemos hoje.

A finalidade do Balanço Hídrico é a realização do controle rigoroso sobre as infusões

(entrada) e eliminações (saída) de líquidos do organismo, para avaliação da evolução do estado

clínico do paciente. Assim, o profissional de enfermagem precisa ser cauteloso nas

informações obtidas a partir do Balanço Hídrico, pois, essas informações são de extrema

importância para avaliação contínua do paciente, cujos líquidos ingeridos e eliminados

necessitam ser controlados de forma eficiente, a fim de se conseguir êxito no monitoramento

do tratamento como ilustra a Figura 2. Desta forma, os dados analisados no processo do

controle do Balanço Hídrico, são comparados para acompanhamento do estado hídrico do

doente, reduzindo danos ou evitando desequilíbrios maiores que possam comprometer o estado

de saúde do enfermo (OLIVEIRA; GUEDES; LIMA, 2010).

Fonte: https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com

Figura 2 - Visão ilustrativa de monitoramento do Balanço Hídrico de paciente

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2.3 Soluções Móveis

De acordo com Marcos Nicolau (2015), o telefone era um simples aparelho com função

de receber e enviar voz humana, o telefone criado por Graham Bell no final do século XIX,

manteve-se assim até o ano de 1973, quando foi criado o primeiro celular. Mas, tido

aparentemente como um meio apenas de interligar duas pessoas em ambientes distantes, o

telefone participou efetivamente do desenvolvimento das mídias ao estabelecer um sistema de

rede fundamental para a interligação de outros sistemas (NICOLAU, 2015, p. 2-4).

Com o avanço da tecnologia móvel, o telefone celular deixou de ser um dispositivo com

função de comunicação por fala ponto a ponto (ligação), este tornou-se um dispositivo

(smartphone) capaz de realizar interação entre as pessoas, processar uma grande quantidade de

aplicações, viabilizando soluções nas áreas da saúde, educação, financeiro e dentre outras

funções. Assim, o desenvolvimento de software móvel tem tornado os processos com maior

intensidade colaborativos e melhorando a produtividade com automatização e inteligência

artificial, nos proporcionando por meio de qualquer dispositivo mobile com conectividade a

internet, fazer downloads de aplicativos para as mais diversas finalidades através das lojas on-

line (NICOLAU, 2015, P.5-12).

Os principais sistemas operacionais do mercado atual em desenvolvimento de

aplicativos são o Android e IOS.

O Android possui a maior parte demográfica global de usuários, principalmente em

nações menos ricas e desenvolvidas, ou seja, o Sistema Operacional Mobile (SOM) da Google

já é o mais utilizando em todo mundo, com milhares de dispositivos celulares e entre outros

como tablets, consoles móveis, TVs, computadores e dispositivos vestíveis, estão sendo

fabricados com seu hardware gerenciado por esse SOM (MEYER, 2015).

Com o declínio de vendas expressiva no mercado mundial de iPhone no primeiro

trimestre de 2019, a Apple perde a liderança do segundo lugar em vendas de smartphones para

a chinesa Huawei, segundo uma pesquisa divulgada em maio de 2019 pela IDC (International

Data Corporation) (AUGUSTO, 2019). Porém, Apple possui uma liderança absoluta no

mercado de tablets, especialmente para quem procura a tecnologia para fins comerciais e

educacionais é o que diz uma consultoria realizada pela IDC (GUENVEUR; UBRANI;

SHIRER, 2018).

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2.4 Modelagem de Software

Modelagem de software é a pratica de construir modelos que expliquem as

características, comportamento de um software ou de um sistema de software, ou seja, na

construção do software os modelos podem ser usados na identificação dos aspecto e

funcionalidades que o software deverá fornecer no planejamento de sua construção. Assim, a

modelagem para sistema de software é atividade de desenvolvimento de modelos abstrato de

um sistema, de forma que cada modelo apresenta um cenário ou uma perspectiva diferente do

sistema (HALL, 2011).

Todos sistemas a de software que está sendo desenvolvido precisa de alguma forma de

uma modelagem adequada, para que as dificuldades encontradas durante o desenvolvimento do

software sejam resolvidas de modo claro e evidente. Neste projeto foi utilizado a modelagem

de Diagrama de Classe, Casos de Uso e de Entidade Relacionamento (ER).

Diagrama de classes é uma representação estática utilizada em desenvolvimento de

software com a finalidade de descrever a estrutura de um sistema, apresentando suas classes,

atributos, operações e as relações entre os objetos. Deste modo, os diagramas de classes são

empregados na ocasião em que se está desenvolvendo um modelo de sistema orientado a objetos

com o objetivo de exibir relações entres as classes do sistema com ilustra a Figura 3

(HALL,2011).

A classe de um diagrama possui basicamente atributos, métodos, modificadores, escopo

(classificador e instância) separados por três parte:

Parte superior: contém o nome da classe (classificador ou uma instância).

Parte do meio: contém os atributos da classe necessários para descrever as

qualidades da mesma.

Parte inferior: inclui as operações da classe (métodos). Cada operação ocupa

sua própria linha descrevendo como uma classe interage com seus dados.

Toda classe tem diferentes níveis de acesso, conhecidos como modificadores,

dependendo dos modificadores os mais comuns são públicos (+), utilizado nos métodos

indicando sua acessibilidade por outras classes; os privados (-), utilizados pelos atributos

indicando que estão acessíveis somente para os métodos da sua própria classe e modificadores

protegidos indicando que estão acessíveis apenas para própria classe (HALL,2011).

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Fonte: https://marciomendessilva.wordpress.com/2015/11/29/

O diagrama de classe acima define três classes: Médico, Consulta e Paciente. A classe

Médico possui um relacionamento bidirecional com a classe Consulta de um para muitos, ou

seja, um médico realiza várias consultas, porem cada consulta terá somente um médico. A

classe Paciente também se relaciona com a classe Consulta de forma bidirecional de um para

um ou para muitos, ou seja, um paciente consultar-se uma ou mais vezes.

O relacionamento dos objetos das classes Médico e Paciente com a classe Consulta

associam-se através do método realizarConsulta() com modificador de acesso público que

possui um procedimento de acesso aos dados dos objetos dessas uma classes.

O diagrama de Caso de Uso tem como função descrever as principais funcionalidades

do sistema e a interação dessas funcionalidades com os atores do mesmo sistema como ilustrado

na Figura 4. Assim, de acordo com Jacobson et al. (2011), pode-se descrever o diagrama de

Casos de Uso como uma forma simples de apresentar uma visão geral da relação dos requisitos

de um sistema.

Um diagrama de Caso de Uso é formado basicamente por quatro partes:

Cenário: Sequência de eventos que acontecem quando um ator interage

com o sistema.

Ator: Uma entidade que interage com o sistema.

Caso de Uso: É uma tarefa ou uma funcionalidade realizada pelo ator

(usuário)

Comunicação: é o que liga um ator com um caso de uso

Figura 3 - Diagrama de classe ilustrando a relação entre médico e paciente

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Fonte: https://homepages.dcc.ufmg.br/~cesarfmc/classes/es/Capitulo_05.pdf

O diagrama de Caso de Uso acima descreve a interação da recepcionista (ator) com as

funcionalidades do sistema. De acordo com a situação do paciente, poderá realizar o “Registro

do paciente”, caso ainda não seja cadastrado, “Não registra paciente” casa não haja necessidade,

checar “Informações de pacientes”, “Transferir dados” caso necessário, “contatar paciente”

para agendar consultas, recebimento de exames se for o caso e etc (HALL,2011).

O diagrama de Modelo Entidade Relacionamento (MER) em engenharia de software, é

um modelo com a finalidade de descrever os dados ou aspectos de informação de análise dos

requisitos (coisas, objetos) no processo de modelagem em um projeto de banco de dados

relacional. Um Diagramas MER é composto basicamente por entidades, relacionamentos e

atributos (MULLER, 2002).

Entidade: É um objeto definido e que pode ter dados armazenados sobre ele,

classificado como logico ou físico sendo normalmente representado como um retângulo.

Relacionamento: É atuação das entidades umas sobre as outras ou se associando uma

com a outra. Por exemplo, o paciente pode realizar consulta. As duas entidades seriam Paciente

e o Médico, e o relacionamento descrito é o ato da consulta, assim conectando as duas entidades

(figura 5). A definição como se dá o relacionamento entre elas, está de acordo com a quantidade

de objetos envolvidos em cada lado do relacionamento como mostra a Figura 5, podendo ser

classificado de três formas: relacionamento 1..1(um para um), Relacionamento 1..n ou 1..*(um

para muitos) e relacionamento n..n ou *..*(muitos para muitos). Relacionamentos são comuns

a ser representados por Retângulos e por losango (diamantes) diretamente sobre as linhas de

ligação (MULLER, 2002).

Figura 4 - Diagrama de Caso de Uso ilustrativo

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Fonte: Elaborado pelo Autor

O diagrama Modelo Entidade e Relacionamento acima descreve o relacionamento entre

a entidade Paciente e Médico no ato da consulta. A definição do relacionamento de seus objetos

envolvidos esta classificados de um para muitos (1,n), ou seja, um Paciente pode realizar um

ou vários consultas e o Médico pode consultar um ou vários Pacientes.

A metodologia de desenvolvimento é um conjunto estruturado de práticas utilizado para

desenvolvimento estruturado de um projeto, sistemas ou software, tendo em vista à qualidade

e produtividade do mesmo. A metodologia adotada neste trabalho será realizada de acordo com

os seguintes itens:

• Levantamento bibliográfico – envolve revisão e seleção de bibliografia

especializada.

• Desenvolvimento teórico e detalhamento de modelos pertinentes para as

tecnologias de acesso tidas como alvo.

• Validação de resultados através de análises comparativas com publicações de

autores da área e com valores obtidos em prototipação e teste em campo.

• Elaboração do artigo para divulgação.

• Elaboração do documento final do trabalho de conclusão de curso.

2.5 Considerações Finais

O objetivo deste capítulo foi descrever, ao leitor, o fundamento teórico essencial à

elaboração deste Trabalho. Foram mostrados conceitos e tecnologias de saúde móvel (mhealth),

teoria sobre o Balanço Hídrico, soluções mobile, modelagem de software e conceitos de

tecnologias fundamentais para o desenvolvimento do projeto descrito.

Figura 5 - Diagrama de Entidade Relacionamento ilustrativo

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3. TRABALHOS CORRELATOS

3.1 Considerações Iniciais

O desenvolvimento do presente trabalho vem ser baseado em estudos em tecnologias

mobile voltados para o setor da saúde, neste capitulo serão abordadas aplicações desenvolvidas

por pesquisadores do meio acadêmico e clínicos, por exemplo, o aplicativo Docway, idealizada

pelo empresário Fabio Tiepolo, que está revolucionando o conceito de forma extraordinária a

área da saúde no Brasil (SOBRINHO, 2018).

3.2 Aplicações Móveis para o Campo da Saúde

Uma publicação feita por Wanderley Preite Sobrinho (2018) ao UOL, sobre o projeto

do aplicativo de saúde Docway, idealizado pelo empresário Fabio Tiepolo. O aplicativo trouxe

uma nova forma de conceito para o atendimento de paciente domiciliar, revolucionando o setor

da saúde no Brasil desde de 2015. Essa Startup, é pioneira nesse tipo de prestação de serviços

no país, com o objetivo de melhorar os princípios da medicina humanizada associando a

praticidade da tecnologia.

Com o auxílio desse projeto inovador, é possível solicitar um médico para uma visita

domiciliar, facilitando a vida de quem precisa de cuidados médicos com um atendimento

exclusivo e diferenciado. Contudo, o aplicativo foi contestado pelos Conselhos Regionais de

Medicina (CRM) por quase três anos, até o serviço ser legalizado pela resolução do Conselho

Federal de Medicina (CFM) em 2017. Mas para isso, foi condicionado uma regulamentação

para aplicação de contar com um diretor-técnico, ou seja, um médico responsável pela

contratação dos especialistas garantindo que todos os prestadores de serviço são de fato

formados em universidade e registrados nos Conselhos Regionais de Medicina (CRM)

(SOBRINHO, 2018).

O aplicativo está beneficiando a todos os seus usuários por apresentar agilidades ao

atendimento, valores cobrados pelos serviços acessivos, encontra clínicas populares e

laboratórios de exames que ofereçam descontos aos pacientes, a firma Tiopolo em sua entrevista

ao UOL. De acordo ainda com o empresário, o aplicativo Docway tem 3.300 médicos

cadastrados e chegou a recepcionar 5 mil pessoas com agendamento 1.500 por mês em 2017 e

projeta uma média de até 20 mil consultas para o ano seguinte, com atuação em 20 cidades e

cinco regiões metropolitanas do país (SOBRINHO, 2018).

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Figura 6 - Imagem de divulgação do aplicativo Docway

Fonte: Fábio Tiepolo, criador do aplicativo Docway

Em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) elaborado pela graduanda Ana Paula

Machado na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina, no ano de

2018, foi desenvolvido um aplicativo móvel para pacientes com diagnóstico TEA (Transtorno

do Espectro Autista), conhecido como História Social: indo ao Dentista. A pesquisa

desenvolvida pela estudante, visa melhor a interação social da criança com diagnóstico de TEA

que pode se beneficiar através do treinamento com o aplicativo promovido pela apresentação

repetida da história social de ida ao dentista (MACHADO, 2018).

De acordo com a estudante, as principais dificuldades comportamentais apresentadas

por esses pacientes com TEA durante a realização do tratamento odontológico são: execução

de movimentos repetitivos corporais ou na forma de utilização de objetos, prática de ecolalia

(repetição involuntária) e adesão a rotinas rígidas. Assim, O aplicativo é constituído por uma

ou mais aplicações que é composta por um conjunto de cenas formadas por agrupamento de

textos, sons e imagens que estão dispostas na tela do dispositivo para a visualização do usuário,

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que estão organizadas de maneira linear, permitindo a navegação entre elas avançando ou

retrocedendo (MACHADO, 2018).

Neste cenário, aplicação tem como finalidade a elaboração de um roteiro visual

pedagógico como estratégia facilitadora no atendimento odontológico de pacientes

diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, visando melhora comportamento desses

pacientes com diagnóstico de TEA para realização de tratamentos odontológicos (MACHADO,

2018).

Fonte: Imagem cedida pelo Graduando Lukas Grüdthner, graduando do Curso de Ciências da Computação da

UFSC.

O NutraBem Pro é um aplicativo desenvolvido pelo Instituto Nutra Bem (INB) em

parceria com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com a finalidade de ajudar na

reeducação alimentar de acordo com os hábitos alimentares brasileiros. Este software foi

desenvolvido com o objetivo de atender às pesquisas de consumo alimentar, analisando a

ingestão de alimentos de grupos de indivíduos calculando o índice de massa corporal (IMC),

para auxiliar na adequação de costumes alimentares para uma refeição balanceada, servindo

inclusive para quem deseja perder peso (INB, 2015).

O aplicativo permite simular as refeições antes do consumo para orientação das decisões

alimentar, além de calcular a necessidade diária de energia para a meta de peso que se deseja

atingir, também pode ser utilizado por nutricionistas em seus consultórios para cálculo de

cardápios, registro alimentar e recordatório de 24 horas de seus pacientes. O NutraBem

Figura 7 - Tela principal do App história social: indo ao dentista

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funciona no estado off-line, ou seja, não necessita de estar conectado à internet, o que facilita

seu uso em qualquer lugar e a qualquer hora (INB, 2015).

Figura 8 - Tela inicial do aplicativo Nutrabem

Fonte: http://nutrabem.com.br/site/

O trabalho desenvolvido por Jonatas Sartorelli Prato (2014) apresenta uma aplicação

mobile, “REMÉDIO DA HORA”, com função de administrar e gerenciar medicamentos,

vitaminas ou suplementos utilizados pelos pacientes com tratamentos médicos. Para que o

paciente possa utilizar a ferramenta é necessário realizar um cadastro informando os dados

essências do tratamento como data e horário da primeira dose, dosagem, período de cada dose,

instruções de uso de medicamentos, contato para mensagem e quantidade de fármaco existente

no recipiente do medicamento.

O aplicativo fica apto a gerenciar os dias e horários que o medicamento tem que ser

ingerido, notificando o paciente no exato momento em que o medicamento deve ser ministrado.

Contudo, é preciso que o usuário registre a ministração do medicamento para que seja possível

observar o avanço do tratamento, com informações através da quantidade de dose ministradas

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até o momento e quantidades de doses puladas ou perdidas que poderão ser passadas ao médico

para auxiliar no acompanhamento do estado clinico do paciente (PRATO, 2014).

A aplicação possui também funcionalidades que permite o controle de estoque de

medicamentos administrado, busca históricos de tratamentos concluídos ou cancelados,

pesquisa por farmácias próximas a localidade do usuário e permite fazer pesquisa de preços de

medicamentos nas farmácias e drogarias online (PRATO, 2014).

Fonte: Jonatas Sartorelli e Alex Rorehrs

O aplicativo Madscape é o mais utilizado em todo mundo por médicos e acadêmicos,

excedendo um total de mais 2 milhões de usuários que buscam por diagnósticos e tratamentos

modernos e atualizados para uma grande parte das enfermidades. O aplicativo possui

atualizações semanais de seu enorme conteúdo que também funciona de forma off-line, no qual

ao longo dos anos tem sido um auxiliar extraordinário para acadêmicos e profissionais da área

da saúde, estejam trabalhando com emergências clínicas, cirúrgicas ou pediátricas

(CARBONIERI, 2018).

O aplicativo conta com um conteúdo de notícias medicas (Madscape News), tendo como

finalidade de oferecer aos seus usuários informações da realidade atual do cenário médico, com

textos sobre o business da área e ética profissional. O sistema possui 34 especialidades que são

Figura 9 - Telas principais do aplicativo “REMÉDIO DA HORA”

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escolhidos para ser notícias médicas e alertas de saúde, com seus conteúdos atualizados

cotidianamente (CARBONIERI, 2018).

O software oferece mais de 4 mil artigos embasados em evidências e escritos por

especialistas, na qual mais de 600 destes demostram como orientar passo a passo em

procedimento médico, protocolos e orientações gerais. O sistema apresenta 129 fórmulas,

escalas e classificações, com 600 drogas contendo calculadoras de doses agregadas. Assim,

proporciona ao usuário calcular a dose conforme o peso do paciente ou fazer o ajuste renal para

cada droga. O aplicativo ainda permite que as patologias sejam descritas de forma resumida,

incluindo patofisiologia, epidemiologia, diagnósticos diferenciais, conduta, tratamento e

alternativas medicamentosas (CARBONIERI, 2019).

Fonte: https://saudemobile.wordpress.com/2013/03/31/usando-o-medscape/

O trabalho de pesquisa de tese de doutorado desenvolvido por Renata Marques et. al

(2015) para o desenvolvimento de um aplicativo móvel com finalidade de pesquisar sobre o

uso de tabagismo entre pacientes psiquiátricos e a população em geral, denominado

Figura 10 - Tela inicial do Medscape

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TabacoQuest. Tem como finalidade dispor recursos que facilite e otimize o tempo das

entrevistas realizadas aos pacientes entrevistados.

O sistema possui funções como calculadora de medidas, responsáveis em converter

variável de tempo (ano, mês, semana) caso a pergunta seja o período que paciente parou de

fumar fazendo a conversão automática para dias, somando a pontuação final obtida nas escalas

evitando erros que sejam cometidos nos cálculos, aumentando a precisão das respostas

(OLIVEIRA et al., 2015).

A aplicação pode ser executa de forma off-line pelos usuários, com uma lógica de

ramificação, mostrando apenas perguntas que se aplicam ao entrevistado, de acordo com as

respostas anteriores. Realiza validação de campos para que não haja o prosseguimento da

entrevista caso alguma questão não for respondida, permitindo a tabulação automática, ou seja,

transfere as respostas automaticamente para a uma planilha de Excel, evitando erros de

digitação e economizando tempo do pesquisador (OLIVEIRA et al., 2015).

Fonte: Oliveira RM, Duarte AF, Alves D, Furegato ARF

3.3 Considerações Finais

Neste capítulo foram referenciados resumos de diversas aplicações mobiles relevantes

a soluções voltadas para área da saúde, com diversas funcionalidades baseadas em modelos

mobile health, responsável em tratar do uso de aplicativos na saúde, com a finalidade de auxiliar

a medicina em diagnósticos de doenças ou de monitoramento do quadro clínico de pacientes.

Figura 11 - Telas iniciais do aplicativo TabacoQuest

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4. SISTEMA DE BALANÇO HÍDRICO (SBHÍDRICO)

4.1 Considerações Iniciais

Este capítulo abordará as etapas necessárias para o desenvolvimento do aplicativo, com

a descrição dos requisitos necessários, modelagem do sistema e ferramentas utilizadas para

integração da aplicação à plataforma Android.

4.2 Modelagem

No desenvolvimento de uma aplicação a modelagem é a principal atividade que leva à

construção de um bom software, pois essa etapa é responsável em estruturar a comunicação e

o comportamento da ação desejada do sistema, visualizar e controlar a arquitetura do mesmo

para uma melhor compreensão do sistema que está sendo projetado.

Nesta fase foi analisado o entendimento do problema inicial da aplicação para criar uma

base conceitual constituída por um conjunto de classes e de objetos unidos entre si através de

relacionamentos, demostrado a partir da construção de um diagrama de Caso de Uso e de

Classe, utilizando a linguagem de modelagem padrão UML (Unified Modeling Language),

fundamental para a construção e o entendimento de acordo com os Requisitos Funcionais

(RF), Requisitos Não-Funcionais (RNF) e Regras de Negócio (RN) como ilustra a Figura 12

do projeto da aplicação.

Figura 12 - Requisitos

Fonte: Elaborado pelo próprio Autor

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Requisitos Funcionais: Referem-se as funcionalidades da aplicação que interagem com

o usuário, descrevendo as funções que o aplicativo deve possuir para atender a necessidade do

negócio e suas regras como descreve a Tabela 1.

Requisitos Funcionais

#RF Nome RF Descrição RF

RF01 Login Para acessar aplicação o usuário (profissional da saúde)

precisará autenticar seu login para evitar que as funcionalidades

sejam acessadas por usuários sem autenticação etc.

RF02 Turnos O usuário listar os pacientes de acordo com o turno desejado

(manhã, tarde e noite).

RF03 Balanço

Hídrico

Nesta funcionalidade o usuário cadastra os resultados dos

cálculos dos líquidos administrados e eliminados pelos

pacientes, representado por um ícone de medicamentos

RF04 Listar

Balanço

Hídrico

Esta funcionalidade listra as informações do Balanço Hídrico

do paciente especifico como turno, data, hora e três ícones que

permite ao usuário alterar, consulta e identificar o enfermeiro

que fez o Balanço Hídrico

Regra de Negócios: São ações com restrições aplicadas a uma operação realizada pela

aplicação de forma que atenda às necessidades de negócio de maneira esperada, conforme as

regras estabelecidas para funcionalidades nas interações entre usuário e aplicativo como

descreve a Tabela 2.

Regra de Negócio

#RN Nome RN Descrição RN

RN01

Efetuar Login

Para acessar aplicação o usuário (profissional da saúde)

precisará fornecer seu identificador (login) e seu código

(senha) para evitar que as funcionalidades sejam acessadas por

usuários sem autenticação etc.

RN02

Código do

Enfermeiro

O usuário ao cadastrar ou alterar um Balanço Hídrico de um

paciente é inserido automaticamente seu condigo de acesso

junto com esse cadastro ao Banco de Dado.

RN03

Salvar Data

do Sistema

No momento que usuário estiver cadastrando o Balanço

Hídrico será salvo duas datas. A data que o usuário fornece e

uma data da própria aplicação para assegura que o cadastro

esteja sendo realizado com a data correta.

RN04

Alterar o

Balanço

hídrico

Esta funcionalidade permite que os dados do Balanço Hídrico

sejam alterados, mas não sobre escrito no Banco de dados,

Tabela 1- Requisitos Funcionais da Aplicação

Fonte: Elaborado pelo próprio Autor

Tabela 2 – Regra de Negócios da Aplicação

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assim permanecendo os dados anterior em um auto

relacionamento.

RN05 Aplicação

online

Aplicação não funcionará de modo off-line, pois todas

informações são buscadas no servidor em tempo real.

Requisitos Não-Funcionais: Referem-se as funções que não estão diretamente

evidentes na aplicação, mas definem as propriedades técnicas do aplicativo como descreve a

Tabela 3.

Requisitos Não-Funcional

#RN Nome RN Descrição RN

RN01

Efetuar Login

Para acessar aplicação o usuário (profissional da saúde)

precisará fornecer seu identificador (login) e seu código

(senha) e aguarda 5 segundos para carregar aplicação para

evitar que as funcionalidades sejam acessadas por usuários

sem autenticação etc.

RN02

Código do

Enfermeiro

O usuário ao cadastrar ou alterar um Balanço Hídrico de um

paciente é inserido automaticamente seu condigo de acesso

junto com esse cadastro ao Banco de Dado.

RN03

Salvar Data

do Sistema

No momento que usuário estiver cadastrando o Balanço

Hídrico será salvo duas datas. A data que o usuário fornece e

uma data da própria aplicação para assegura que o cadastro

esteja sendo realizado com a data correta.

RN04

Alterar o

Balanço

hídrico

Esta funcionalidade permite que os dados do Balanço Hídrico

sejam alterados, mas não sobre escrito no Banco de dados,

assim, permanecendo os dados anterior em um auto

relacionamento.

RN05 Aplicação

online

Aplicação não funcionará de modo off-line, pois todas

informações são buscadas no servidor em tempo real.

4.2.2 Diagrama de Caso de Uso

O diagrama de Casos de Uso é determinante no auxilia de levantamento dos requisitos

funcionais de um sistema, descrevendo um conjunto de funcionalidades necessárias para

criação do sistema e suas interações com os usuários e entre si mesmo.

A utilização do diagrama de Caso de Uso (Figura12) neste projeto tem o objetivo de

documentar as funcionalidades de interação do usuário (s) com sistema. O diagrama está

dividido em duas partes: a primeira mostra a funcionalidade de um sistema hospitalar

Tabela 3 - Requisitos Não-Funcionais da Aplicação

Fonte: Elaborado pelo próprio Autor

Fonte: Elaborado pelo próprio Autor

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ilustrativo, detalhando fluxo de eventos acontecem no momento em que usuário executa uma

ação de interação, como por exemplo, a execução de validação do login. O segundo diagrama

de Caso de uso descreve o fluxo de ações da aplicação SBhídrico no momento em que o usuário

excuta uma interação com o sistema móvel, por exemplo, validação de login.

Fonte: Elaborado pelo autor

Na primeira parte do diagrama de Caso de Uso acima descreve a interação da Atendente,

Enfermeiro e Médico com as funcionalidades do sistema. No momento que Atendente solicita

Caso de Uso login é gerado uma página de requisição (Simbolizada pela seta contínua) ao

servidor web que executa um processo de verificação das credencias (usuário e senha)

verificando se estão de acordo com autenticação e retorna uma resposta (indica pela seta

pontilhada) permissão de acesso o conteúdo que foi requisitado, caso contrário o servidor

responde com uma mensagem indicando que o usuário não está autenticado.

A requisição de autenticação se aplica tanto ao Atendente como ao Enfermeiro e

Medico. A interação da Atendente com as funcionalidades do sistema aplica-se em verificar

“Paciente existente”, “Cadastra paciente” “Solicitar consulta”, “Marcar consulta” “Cancelar

Figura 12 - Diagrama Caso de Uso

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consulta”. Já a interação do Enfermeiro com as funcionalidades do sistema limita-se em

executar o “Estado clinico do paciente”, a interação do Médico aplica-se em “Realizar

consulta”, “solicitar exames”, “Prescrever medicamentos”, “Internação do paciente” já o

Paciente interage com o sistema executando Casos de Uso em “Solicitar consulta”, “Marcar

consulta” “Cancelar consulta” e “Solicitar exames”.

Na segunda parte do diagrama descreve o esquema das funcionalidades dos Casos de

Usos que interagem com o usuário (profissional da saúde). No momento em que usuário solicita

a validação do Caso de Uso login no aplicativo é gerado uma requisição (Simbolizada pela seta

contínua) no formato PHP ao servidor web (Figura 16) que executa um processo de

interpretação das credencias (usuário e senha) verificando se estão de acordo com autenticação

e retorna uma resposta (indicado pela seta pontilhada) no formato JSON (Figura16) permitindo

de acesso ao aplicativo, caso contrário o servidor responde com uma mensagem indicando que

o usuário não está autenticado.

Com o usuário autenticado na aplicação poderá interagir com as funcionalidades que se

aplica em verifica os “turnos”, “lista paciente” pelos turnos, analisar o “estado clinico” do

paciente, incluir o Balanço Hídrico, como criar um novo BH ou editar caso seja necessário,

consultar os dados “sem alteração no cálculo do BH”.

4.2.3 Diagrama de Classe

Um diagrama de classe é um diagrama estrutural ou estático no qual se modela a

estrutura do relacionamento dos objetos de um sistema de classe. Este diagrama abrange

funções além de classes, pois pode modelar interfaces, relacionamento e até mesmo instâncias

de uma classe ou objetos individuais. Os itens padrão que compõem o diagrama de classe são:

classes, atributo, interfaces, operação, métodos e relacionamentos como ilustra a Figura 13.

As Classes compõem um grupo de objetos que compartilham dos mesmos

atributos, operação, métodos, relacionamentos e semânticas.

O Atributo é uma variável que caracteriza uma classe uma quantidade de

valores como métodos, nome, tipo de dados, multiplicidade, valor inicial e

propriedade.

A Interface é um argumento que integra um agrupamento de operações que

pode ser utilizada para definir um serviço oferecido por uma instância.

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A Operação constitui um serviço que pode ser solicitado de um objeto para

gerar um procedimento durante sua execução.

Os Métodos é a implementação da operação podendo ser pública

(representada pelo símbolo +) ou privada (representada pelo símbolo -). No

momento que o método é público, outras classes podem ter acesso ao

atributo e quando ele é privado, somente a própria classe tem acesso.

O Relacionamento é caracterizado pela conexão semântica entre elementos

do modelo, sendo exemplificado pelas associações e generalização.

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Figura 13 - Diagrama de Classe da aplicação SBHídrico

Fonte: Elaborado pelo Autor

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No diagrama de classe acima é detalhado a modelagem da estrutura das associações das

classes na aplicação SBHídrico. O aplicativo ao ser inicializado exibe uma interface, tela

“SplashActivity” que depois de ser carregada chamada a tela “LoginActivity” para validação

do usuário através da classe “ConexãoLogin” que abre conexão com o servidor, caso seja

validado o Usuário à tela “MainActivity” é invocada. A tela principal lista os turnos (manhã,

tarde e noite), ao selecionar um turno é chamada a tela “ListaPacienteFragments” que solicita

a classe “ ConexaoServidor” que solicita a atualização da lista de Pacientes ao servidor.

Na interface “ListaPacienteFragments” ao clicar em um paciente é chamando a classe

“listaDadosManhaFrafment” que acionará a classe controle “BalançoHidricoControllert” que

notificará as Classes “BalancoHidricoManhaDataModel” e “BalancoHidricoManhaModel”

para que envie os dados a classe que o solicitou.

A classe “ListaAdapterManha” tem função de permitir ao usuário que faça alteração dos

do Balanço Hídrico através da classe “AlterarAsycTask” que solicita ao servidor as alterações.

A classe “ListaDadoManha” tem a função de exibir os dados especifico de um paciente, através

da das classes “BalancoHidricoController” e “ListaDadosManhaAdapter”.

A classe “LoginActivity” no momento de sua execução aciona a classe

“CadastroEnfermeiroController” para que salve a autenticação do usuário no banco de dados

local, a controle aciona a classes “EnfemagemDataModel” responsável pela inserção dos dados

ao banco de dados junto com a classe “DataSource”.

A classe “ListaPacienteFragment” possui também a função de cadastrar a lista de

pacientes ao banco de dados local através da classe “CadastroPacienteController” que invoca

as classes “CadastroPacienteDataModel”, “CadastroPacienteModel” que ambas notificam a

classe “DataSource” para que insira os dados ao banco de dados. Assim se resume as

funcionalidades da associação das classes do diagrama de Classe do aplicativo SBHídrico.

4.2.4 Diagrama modelo entidade-relacionamento

O Diagrama de Entidade Relacionamento (ER ou MER), é um modelo conceitual

utilizado na Engenharia de Software para descrever os objetos (entidades) envolvidos em um

domínio de negócios, com suas características (atributos) e como elas se associam

(relacionamentos) entre objetos de um ou mais tipos diferentes de entidades.

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Fonte: Elaborado pelo Autor

Modelo do diagrama de Entidade-Relacionamento apresentado acima foi desenvolvido

para representar de forma abstrata a estrutura do Banco de Dado (BD) para aplicação

SBHídrico, definindo o relacionamento entre entidades e seus atributos. Neste fluxograma

ilustra como as entidades se relacionam usando um conjunto definido de símbolos, tais como

retângulos, losangos e linhas de identificação que representam a estrutura do relacionamento

das entidades e de seus atributos para criação do sistema de armazenamento do SBHídrico.

O diagrama do projeto da aplicação é formado por cinco entidades e seus atributos que

se relacionam entre si através de linhas e seus classificadores. As entidades representam as

tabelas e os atributos os campos no banco de dados.

A associação do relacionamento dos objetos envolvidos entre a entidade

entrada_hospital e cadastro_paciente está classificada de um para muitos (1, n), ou seja, um

paciente pode dá entrada em um hospital no mínimo uma ou várias vezes e o hospital pode

receber um paciente no mínimo uma ou várias vezes.

A entidade cadastro_paciente tem seus objetos relacionados com a entidade

tabela_hidrica de um para muitos (1, n) e de um para um (1, 1), ou seja, um paciente pode possui

no mínimo um Balanço Hídrico ou vários e a tabela de Balanço Hídrico possui no mínimo um

paciente e no máximo um paciente.

Figura 14 - Representação gráfica do relacionamento de entidades do banco de dados do SBHídrico.

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A entidade tabela_hidrica tem seus objetos relacionados com a entidade turno de um

para muitos (1, n) e de um para um (1, 1), ou seja, a entidade tabela_hidrica pode possui apenas

um turno e a entidade turno possui no mínimo uma entidade tabela_hidrica ou várias. Assim é

descrito as funcionalidades de classificação de relacionamento entre as entidades e seus

atributos no diagrama como ilustrado na figura 14.

4.2.5 Modelo lógico conceitual

O modelo lógico conceitual é um diagrama em blocos que demonstra todas as relações

entre as entidades em formato de tabelas, suas especializações, seus atributos, auto relações que

define a exibição das ligações entre as tabelas do banco de dado, as chaves primárias com seus

respectivos relacionamentos.

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Fonte: Elaborado pelo Autor

Figura 15 - Esquema do modelo conceitual do banco de dados db_cbhidrico

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No diagrama de modelo conceitual acima esboça de forma gráfica o esquemático que

define a estrutura de relacionamento entre as tabelas da base de dados do aplicativo necessário

para o armazenamento das informações de acordo com as regras de negócios e recursos

necessários para manipular as estruturas dos dados (endereçamento, acesso e alocação física)

do banco de dados projetado para guarda as informações do aplicativo.

A tabela cadastro_paciente tem seus atributos relacionados com a tabela entrada-

hospital da chave estrangeira (Foreign Key) permitindo que essas duas tabelas se relacione entre

si. O relacionamento da tabela com tabela hídrica também só possível devido o capo da chave

estrangeira que permite que agregue seus objetos.

A tabela_hidrica se relaciona com a tabela_turno, tabela_enfermeiro e

cadastro_paciente através dos campos das chaves estrangeira que aponta para o campo das

chaves primaria das suas respetivas tabela, permitindo que os objetos dessas classes consigam

se relacionar. De acordo com o diagrama de modelo conceitual ilustrado na Figura 15 descreve

como os dados serão armazenados no banco de dados e também seus relacionamentos.

4.3 Ferramentas

Neste tópico são descritas as ferramentas de software necessárias para o

desenvolvimento do sistema de aplicação SBHídrico, utilizando plataformas Open Source

(software livre) de acordo com a Free Software Foundation (FSF, Fundação para o Software

Livre), criada desde de outubro de 1985.

4.3.1 Servidor Xampp

XAMPP é um servidor de tecnologia open source, é um software livre, que consiste

principalmente na base de dados MySQL. Este servidor foi utilizado para rodar aplicação

localmente, o que facilitou e agilizou o desenvolvimento do aplicativo SBHídrico. Pois permite

simular a execução do aplicativo em uma rede local através de um dispositivo móvel, acessando

os dados de forma instantaneamente, por exemplo, cadastrar, alterar e consultar o Balanço

Hídrico do paciente como ilustra a Figura 16.

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Fonte: Elaborado pelo Autor

4.3.2 Formato JSON

A linguagem JSON (Java Script Object Notation), foi utilizada na aplicação com a

finalidade de realizar a transferência de dados em formato texto retornado à requisição em

tempo vidas do servidor como ilustra a Figura 16, comum em tipos de Web Service que

ultimamente vem sendo bastante utilizado por aplicações Web, devido de ser uma linguagem

leve e com uma estruturar bem mais compactada do que a conseguida pelo modelo XML

(Extensible Markup Language).

4.3.3 Linguagem PHP

O PHP (Persona Home Page) foi utilizado com a finalidade de programar os scripts do

lado do servidor para coletar os dados que são enviados ou recebidos pela aplicação durante

uma requisição ao servidor xampp como ilustra a Figura 16, por exemplo, no momento que

usuário executa uma ação de cadastrar um novo Balanço Hídrico é o PHP que “conversa” com

o servidor para realizar essa ação.

Figura 16 - Esquema do serviço Cliente/Servidor

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4.3.4 Plataforma Android

O sistema operacional Android surgiu em 2003, na cidade de Palo Alto na Califórnia,

com objetivo inicial de ser um sistema inovador para câmeras digitais, porém, os criadores

perceberam que o mercado não era tão amplo quanto gostariam, resolveram focar o

desenvolvimento do sistema para o mercado mobile utilizando a tecnologia Open Source,

baseado no Kernel (núcleo) do Linux (MEYER, 2015). Assim, o Android é um sistema

operacional de propriedade open source, possuindo a maior porcentagem dos dispositivos

utilizando sua versão como smartphones, consoles móveis, TV (Android TV), carro (Android

Auto) relógio de pulso (Android Wear), já estão sendo fabricados com seu hardware gerenciado

por esse sistema.

O sistema operacional da Google possui suporte aos diversos componentes de hardware

que implementam uma interface para um tipo específico de componente de hardware, como o

módulo de CÂMERA, GPS, WI-FI e BLUETOOTH e possui com um serviço de distribuição

digital, chamada Google Play, dispondo de uma abundância de Apps diversos gêneros e

produtos multimídias. A arquitetura do Android é formada por pilha de software construído

sobre uma versão personalizada no Kernel do Linux, constituída em quatro canadas, de acordo

com o ilustrado pela Figura 17 (ANDROID, 2019).

A escolha do desenvolvimento de aplicativo SBHídrico para plataforma Android está

relacionado com seu grande potencial de consumo no mercado sendo que atualmente o sistema

mais usado no mundo dos smartphones. Também as aplicações desenvolvidas nesta plataforma

dispõem de um conjunto de combinação de componentes distintos que podem ser invocados

individualmente através de recursos instanciados em tempo de execução que facilitam o

desenvolvimento da aplicação.

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Figura 17 - Arquitetura Android

Fonte: Android, 2019

4.4 Sistema SBHídrico

O aplicativo SBHidrico foi projetado e desenvolvido a princípio para ser executado na

plataforma nativa do Android. As tarefas que o usuário solicita de acordo com a ação do

Balanço Hídrico feito ao paciente, são: autenticar login; lista de turnos; lista de pacientes; lista

de dados do Balanço Hídrico específico; alterar o Balanço Hídrico; listar enfermeiros. Este

tópico ilustrará a seguir as funcionalidades da aplicação através de seus componentes de telas

com explicações de suas aplicabilidades.

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4.4.1 Tela Splash

A Tela Splash tem a finalidade de inicializar o aplicativo SBHídrico apresentando uma

Activity inicial (tela Splash), conforme ilustrado na Figura 18. Nesta tela, é carregado o

aplicativo em um intervalo de tempo de cinco segundos, logo em seguida a mesma invoca um

chamado a tela login.

Figura 18 - Tela de inicialização do aplicativo

Fonte: Elaborado pelo Autor

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4.4.2 Tela Login

Para que o usuário tem acesso ao aplicativo é necessário realizar uma autenticação de

login, mas para isso, à aplicação precisa estar conectada a uma rede local (LAN) para que possa

se comunicar ao Web Servidor, pois, à aplicação não carregará os dados em modo off-line. No

momento em que à aplicação realiza autenticação dos dados do usuário através de um processo

de serviços de validação com o Web Service, a tela esmaece durante o período de averiguação

de autenticação dos dados de login conforme o ilustrado na Figura 19.

Figura 19 – Tela de autenticação do usuário

Fonte: Elaborado pelo Autor

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4.4.3 Tela Principal

A tela principal tem como finalidade expor um menu (setas sinalizando) responsável em

listar os turnos (manhã, tarde e noite) do sistema Balanço Hídrico dos pacientes como de acordo

com a ilustração da Figura 20.

Figura 20 – Tela Principal: Sistema de Menu

Fonte: Elaborado pelo Autor

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4.4.4 Tela que Lista os Paciente

Ao clicar em qualquer um dos itens dos turnos na aba de menu, invoca uma chamada a

tela responsável em listar os pacientes do turno selecionado pelo usuário. Por padrão é listado

na tela os pacientes por ordem de leitos para melhor identificação dos mesmos, como ilustra a

Figura 21.

Figura 21 – Tela Responsável em Lista os Pacientes por ordem de Leito

Fonte: Elaborado pelo Autor

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4.4.5 Tela de Cadastro do Balanço Hídrico

Para realizar um cadastro de Balanço Hídrico é necessário clicar no ícone simbolizando

medicamentos (Figura 21), com função de invocar o chamado da tela responsável em cadastrar

os cálculos do Balanço Hídrico do paciente. Esta tela é dividida em duas partes, na primeira

parte é mostrada os campos de cadastro de entrada (ganho) de líquidos do paciente. Já na

segunda parte é mostrada os campos de cadastro saída, ou seja, perda de líquidos do paciente

de acordo com a ilustração da Figura 22.

Figura 22 – Tela de Cadastro de Balanço Hídrico

Fonte: Elaborado pelo Autor

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4.4.6 Tela de informação Balanço Hídrico

Na tela com função de listar os pacientes ilustrado na figura 21, usuário ao clicar no

paciente desejado abrirá uma nova tela com informações sobre o Balanço Hídrico do paciente

como slogan, turno do paciente, data, hora e três ícones de figuras de acordo com a ilustração

da Figura 23 com funções exibir subtelas como mostra a figura 24.

Figura 23 – Tela responsável em lista os balanços hídricos do paciente

Fontes: Elaborado pelo proprio Autor

Ícone 1: Tem a finalidade de simbolizar o usuário que ao clicar neste ícone poderá

consultar os dados do Balanço Hídrico do paciente desejado como data, hora e os medicamentos

com seus valores que foram aplicados ao paciente.

Ícone 2: Tem a finalidade de simbolizar o usuário que ao clicar neste ícone exibira um

subtela com função de alterar o Balanço Hídrico, caso seja necessário.

Ícone 3: Este ícone indica o usuário que ao ser selecionada exibirá informações básico

sobre o enfermeiro responsável pelo Balanço Hídrico do paciente consultado, ou seja, mostra o

enfermeiro que fez o cadastro do Balanço Hídrico ou do enfermeiro que alterou o mesmo.

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Fonte: Elaborado pelo Próprio Autor

4.4.7 Sair da Aplicação

Para finalizar a aplicação é necessário clicar o botão back key (voltar) do dispositivo que

chamada a tela login, com uma mensagem mostrada em uma subtela (AlertDialog) de alerta

com dois botões (Sim ou Não) questionando ao usuário se deseja sair da aplicação. Caso o

usuário clique em aceita a aplicação finalizará, caso contrário a aplicação permanecerá em

atividade como ilustra a Figura 25.

Figura 24 – Exibição das telas de cada ícone

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Fonte: Elaborado pelo Próprio Autor

4.4.8 Permissões

Sistema operacional Android possui restrições de permissões que limita o acesso a parte

do código ou aos dados de um dispositivo. Essa limitação é imposta para proteger dados

essenciais que podem sofrer mau uso e distorções ou prejudicar a experiência do usuário

(ANDROID, 2019).

As permissões são identificadas por um rótulo exclusivo, pois geralmente o rótulo indica

a ação que foi restringida. Assim, se um aplicativo precisar de acesso a um recurso protegido

por uma permissão, ele deverá declarar que precisa da permissão com um elemento <uses-

permission> no manifesto. Desta forma, quando o aplicativo é instalado no dispositivo móvel,

o instalador determina se concederá ou não a permissão solicitada, caso a permissão é

concedida, o aplicativo será capaz de usar os recursos protegidos, caso contrário, sua tentativa

de acessar esses recursos falhará sem nenhuma notificação ao usuário (ANDROID, 2019).

Figura 25 – Tela de Alerta de saída da Aplicação

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Durante o desenvolvimento desta aplicação foi utilizado diversos recursos adicionais de

configuração pela plataforma Android e dentre esses recursos foi necessário a inserção de

permissões de arquivos no AndroidManifest.xml para que esses recursos funcionassem. No

momento que usuário for instalar o aplicativo SBHídrico em seu Smartphone aparecerá uma

caixa de mensagem se ele concorda que o aplicativo tem permissão de acesso a esses recursos.

No aplicativo foi adicionado permissões para uso de recursos de verificação de

conectividade com internet, disponibilidade de conectividade com uma rede WIFI, para que o

aplicativo ao ser inicializado possa realiza solicitações de requisições de dados requerido ao

Servidor Web. Conforme o ilustrado no Quadro 1, é apresentado os códigos de permissão de

uso dos recursos do Android pela aplicação.

Quadro 1 – Códigos de permissões adicionais no arquivo AndroidManifest.xml

<uses-permission android:name="android.permission.GET_ACCOUNTS" />

<uses-permission android:name="android.permission.READ_PROFILE" />

<uses-permission android:name="android.permission.READ_CONTACTS" />

<uses-permission android:name="android.permission.INTERNET" />

<uses-permission android:name="android.permission.ACCESS_NETWORK_STATE" />

<uses-permission android:name="android.permission.ACCESS_WIFI_STATE"/>

Fonte: Elaborado pelo próprio Autor

4. 5 Considerações Finais

O objetivo deste capítulo foi apresentar a definição esquemática do desenvolvimento do

aplicativo proposto com suas funcionalidades estabelecidas e implementadas neste trabalho. No

transcorrer do esboço deste capítulo foram detalhadas as modelagens conceitual do sistema e

ferramentas necessárias utilizadas no decorrer da criação do aplicativo, como as configurações

escolhidas, os métodos necessários para elaboração do projeto da aplicação móvel.

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5. CONCLUSÕES

No processo de elaboração deste trabalho foi proposto uma aplicação com o objetivo de

auxiliar os profissionais da área da saúde, responsáveis pelos cuidados diretos aos pacientes

com maior complexidade clínica, que exigem uma necessidade rigorosa no controle de

recebimento e de eliminação de líquidos do organismo. O aplicativo foi desenvolvido para

monitorar e otimizar o processo de cálculos hidroeletrolíticos (BH) adequadamente para

sobrevivência e homeostase do enfermo, na qual esses processos são executados ainda de forma

manual pelas unidades de saúde como descrito no capítulo 1.

A utilização deste aplicativo pelos profissionais da saúde auxiliará no combate de

problemas na assistência de enfermagem, como: registro realizados de forma equivocada do

BH, existências de rasuras ou espaços em branco ao longo da ficha impressa ou falta de

identificação do responsável pelo controle. A aplicação oferecerá benefícios ao setor da saúde,

bem como vantagens econômicas, pois permitirá reduzir o uso de papel impresso para realizar

o BH.

De modo geral, o sistema colocado ao longo desde trabalho, foi desenvolvido com base

nos aspectos essenciais de aplicativos que elevem a qualidade de atendimento da saúde pública

denominado mhealth, como ferramenta de solução digital. O SBHídrico propõe ser um

aplicativo focada em melhorar as condições de organização dos processos de tratamentos aos

pacientes nas instituições de Saúde. A escolha de componentes com custo zero, utilizando-se

ferramentas open source para o desenvolvimento deste projeto, mostrou-se como uma solução

para auxiliar os profissionais da área da saúde.

Em síntese, mesmo com as dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento

desde trabalho, inerente a qualquer tipo de projeto prático com proposta inovadora, o mesmo

se mostrou aceitável de acordo com situação econômica e prático.

5.1 Dificuldades Encontradas

De acordo com o argumentado sobre o conceito do Balanço Hídrico no capitulo 2, houve

dificuldades em encontrar materiais que esboçasse com clareza o surgimento do Balanço

Hídrico. Assim, carência de elementos originais disponível para estudo não permitiu chegar a

uma conclusão concreta sobre quem criou ou quando surgiu o Balanço Hídrico.

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Para o desenvolvimento do aplicativo foi necessário realizar upgrade de hardware e

software das ferramentas utilizadas no projeto, por apresentar requisitos inadequado as

exigências feitas pelo framework da plataforma Android. Essas dificuldades estão relacionadas

a robustez das ferramentas utilizadas para criação do aplicativo que exigem um hardware mais

potente.

Outro problema encontrado para o projeto foi desenvolver o aplicativo para sistema

hibrido por desconhecimento em manipulação de ferramentas que auxiliam desenvolvimento

híbrido e por não apresentarem suportes necessários para a projeção de SBHídrico, opinando

pela programação nativa.

5.2 Trabalhos Futuros

Já existem sugestões para o projeto com objetivo de melhorias na questão operacional

da aplicação SBHídrico, capaz de funcionar com eficiência na execução de suas atividades

funcionais em ambiente de trabalho. Essas melhorias que estão sendo propostas para futuras

atualizações da aplicação, podem-se mencionar:

A funcionalidade em modo off-line

Listar salas especificas do hospital ou clinica ao clicar no ícone turno

Cada sala liste quantidade existente de pacientes

Adaptar o aplicativo de acordo com exigência de usabilidade das

instituições de saúdes.

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6. REFERÊNCIAS

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