manual licenciamento ambiental 2010

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  • 8/8/2019 Manual Licenciamento Ambiental 2010

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    Manual de LICENCIAMENTO AMBIENTADe acordo com o Decreto 42.159/2009

    Novo Sistema de Licenciamento Ambientaldo Estado do Rio de Janeiro (SLAM)

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    Manual de LICENCIAMENTO AMBIENTADe acordo com o Decreto 42.159/2009

    Novo Sistema de Licenciamento Ambientaldo Estado do Rio de Janeiro (SLAM)

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    Federao das Indstriasdo Estado do Rio de Janeiro Sistema FIRJAN

    Eduardo Eugenio Gouva VieiraPresidente

    Isaac PlachtaPresidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente

    Augusto Cesar Franco AlencarDiretor Geral

    Maria Lcia TellesSuperintendente do SESI-RJ e Diretora Regional do SENAI-RJ

    Marilene CarvalhoDiretora de Inovao e Meio Ambiente

    Lus Augusto AzevedoGerente de Meio Ambiente

    Carolina ZoccoliAnalista de Meio Ambiente

    Luiz Eduardo Uberti So ThiagoAnalista de Meio Ambiente

    Sistema FIRJANDiviso de Normas e Documentao Biblioteca

    Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresasno Estado do Rio de Janeiro Sebrae/RJ

    Rodolfo TavaresPresidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae/RJ

    Sergio MaltaDiretor-superintendente

    Cezar Rogelio VasquezDiretor

    Evandro Peanha AlvesDiretor

    Ricardo Wargas de FariaGerente da Unidade de Inovao e Acesso Tecnologia

    Dolores LustosaCoordenadora Estadual de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentvel

    Autores

    Carolina ZoccoliLuiz Eduardo Uberti So Thiago

    Reviso TcnicaAna Cristina HenneyDiretora de Licenciamento AmbientalInstituto Estadual do Ambiente (Inea)

    Projeto GrcoContempornea

    ImagensBanco de Imagens GMI/Sistema FIRJANGuarim de Lorena(capa e contracapa, pginas 8, 9, 19, 20, 24, 31, 32 e 33)

    F293

    FIRJAN

    Manual de licenciamento ambiental.Rio de Janeiro : SEBRAE , 2010.

    36 p. : Il.

    1. Legislao Ambiental. 2. LicenciamentoAmbiental. E. Meio Ambiente. I. Ttulo

    CDD 628

    CRDITOS

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    SUMRIO

    1. O licenciamento ambiental1.1. O que a licena ambiental e por que preciso obt-la?

    1.2. Quais so os problemas encontrados por empresas que atuam sem licena ambiental?1.3. Que atividades esto sujeitas ao licenciamento?

    2. Sistema de Licenciamento do Estado do Rio de Janeiro (SLAM)2.1. Histrico do licenciamento ambiental do Estado do Rio de Janeiro2.2. Tipos de licena denidos pelo SLAM2.3. Descobrindo a quem compete a emisso da licena2.4. Passo a passo da obteno da licena junto ao Inea2.5. Recomendaes aps a obteno da licena ambiental2.6. Outros instrumentos previstos no SLAM

    3. Descentralizao do licenciamento no Estado do Rio de Janeiro:o municpio licenciador

    Bibliograa e legislao consultada

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    MANUAL DELICENCIAMENTO AMBIENTAL

    INTRODUOPioneiro na introduo do sistema de licenciamentoambiental no Pas, o Estado do Rio de Janeiropromoveu, em 2009, mudanas em seusprocedimentos para a autorizao da instalao

    e da operao de atividades e empreendimentos.Entre as novidades, h outros tipos de licena,que iro atender a situaes especcas,complementando as tradicionais Licenas Prvia(LP), de Instalao (LI) e de Operao (LO).Determinadas empresas podero passar porprocessos simplicados de obteno da licena em

    etapa nica. Alm disso, desde 2007 o Estado do Riode Janeiro prev e incentiva a descentralizao dolicenciamento ambiental, que j pode ser concedidopor diversos municpios para algumas atividadesconsideradas de impacto ambiental local.

    O Manual de Licenciamento Ambiental tem como

    objetivo auxiliar o empresrio no momento daaquisio ou da renovao da licena ambiental deseu empreendimento, esclarecendo e sintetizandoos principais passos a serem dados durante oprocesso. um guia prtico e fundamental paraqualquer atividade em funcionamento ou que sedeseje instalar no Estado do Rio de Janeiro.

    Esta publicao vem atualizar e dar sequnciaao Manual de Licenciamento Ambiental Guia deProcedimentos Passo a Passo, editado tambmpelo Sistema FIRJAN e pelo Sebrae/RJ, em 2004,que registrou dezenas de milhares de downloads,orientando o setor industrial uminense.

    1. O Licenciamento Ambiental1.1. O que a licena ambiental e por que preciso obt-la?

    No meio ambiente, esto disponveis diversosrecursos dos quais nos servirmos paradesenvolver todas as nossas atividades entreelas, as industriais. Esses recursos naturais so,sabidamente, nitos e, alguns deles, escassos.

    Para que se concilie a realizao de todasas atividades de forma sustentvel ou seja,garantindo que haja recursos e qualidadeambiental para as presentes e futuras geraes necessrio que seja praticada a gestoambiental das atividades de uma determinadaregio, a partir de uma viso do conjunto. Os

    rgos ambientais (em nvel federal, estadual emunicipal) so responsveis pela avaliao dosimpactos que cada empreendimento causa oucausar ao meio ambiente.

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    O procedimento por meio do qual esses rgosavaliam a viabilidade ambiental e atestam seuenquadramento s normas ambientais cabveis conhecido por licenciamento ambiental. Olicenciamento um dos instrumentos da PolticaNacional do Meio Ambiente, que tem como objetivoagir preventivamente pela proteo do meioambiente, um bem comum da sociedade.

    obrigao do empreendedor buscar a licenaambiental junto ao rgo competente, desde asetapas iniciais do planejamento do empreendimentoe instalao at o incio efetivo da operao.

    A Lei 6.938/81, que institui a Poltica Nacionaldo Meio Ambiente, prev o licenciamento comocondio para que sejam exercidas asatividades empresariais:

    Art. 10 A construo, instalao,ampliao e funcionamento deestabelecimentos e atividades utilizadorasde recursos ambientais, consideradosefetiva e potencialmente poluidores, bemcomo os capazes, sob qualquer forma, de

    causar degradao ambiental, dependerode prvio licenciamento de rgo estadualcompetente, integrante do SistemaNacional do Meio Ambiente SISNAMA, edo Instituto Brasileiro do Meio Ambientee Recursos Naturais Renovveis IBAMA,em carter supletivo, sem prejuzo de

    outras licenas exigveis.

    O licenciamento ambiental um importantecontato da empresa com o rgo ambiental. Orgo oferecer, por meio da licena, as instruesgerais a serem seguidas pela empresa em suagesto ambiental. As condies para que a licenaseja mantida so listadas no prprio documento.

    LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    Procedimento administrativo pelo qualo rgo ambiental competente licenciaa localizao, instalao, ampliaoe a operao de empreendimentos eatividades utilizadoras de recursosambientais, consideradas efetiva oupotencialmente poluidoras; ou aquelasque, sob qualquer forma, possam causardegradao ambiental, considerando asdisposies legais e regulamentares e asnormas tcnicas aplicveis ao caso.

    Fonte: Resoluo Conama n 237/97

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    LICENA AMBIENTAL

    Ato administrativo pelo qual o rgo

    ambiental competente estabelece ascondies, restries e medidas decontrole ambiental que devero serobedecidas pelo empreendedor, pessoafsica ou jurdica, para localizar, instalar,ampliar e operar empreendimentos ouatividades utilizadoras dos recursos

    ambientais consideradas efetiva oupotencialmente poluidoras ou aquelasque, sob qualquer forma, possamcausar degradao ambiental.

    Fonte: Resoluo Conama n 237/97

    1.2. Quais so os problemas encontradospor empresas que atuam sem licena ambiental?

    Instalar e ampliar um empreendimento ouatuar sem licena ambiental so crimes

    previstos na Lei n 9.605/98 a Lei de CrimesAmbientais, que dispe sobre as sanespenais e administrativas derivadas de condutase atividades lesivas ao meio ambiente. Estexplcito na Seo III Da Poluio e outrosCrimes Ambientais:

    Art. 60. Construir, reformar, ampliar,instalar ou fazer funcionar, emqualquer parte do territrio nacional,estabelecimentos, obras ou serviospotencialmente poluidores, sem licenaou autorizao dos rgos ambientais

    competentes, ou contrariando as normaslegais e regulamentares pertinentes:

    Pena deteno, de um a seismeses, ou multa, ou ambas as penascumulativamente.

    A Lei Estadual 3.467/2000 complementa essalegislao, determinando as possveis multas aserem aplicadas quando houver infraesrelativas ao licenciamento ambiental. A multavaria de R$ 200 a R$ 2 milhes para aquelesque iniciam a instalao, operao ou testes de

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    equipamentos sem licena; instalam atividades ouempreendimentos ou testam equipamentos emdesacordo com as condies descritas na licena;continuam operando depois de vencida a licenaambiental, sem protocolar o pedido de renovao;operam atividade licenciada em desacordo com ascondies estabelecidas na licena.

    Alm das questes legais, empresas sem licenaambiental ou com sua licena vencida noconseguem obter nanciamento e incentivosgovernamentais de rgos pblicos, como o BNDES,e as agncias de fomento Finep e Faperj. Instituiesnanceiras privadas tambm tm compromisso emapenas aceitar projetos de empresas que estejamcumprindo a legislao ambiental.

    1.3. Que atividades esto sujeitasao licenciamento?

    Toda atividade listada na Resoluo do ConselhoNacional de Meio Ambiente (Conama) n 237/97 obrigada a passar pelo licenciamento ambiental. NoEstado do Rio de Janeiro, o Decreto n 42.159/2009lista em mais detalhes, em seu Anexo 1, asatividades sujeitas ao licenciamento.

    Cabe lembrar que os rgos ambientais podem,extraordinariamente, demandar o empreendedora requerer licena ambiental nos casos em queconsiderar os empreendimentos e atividadescomo potencialmente poluidores, ainda que noestejam listadas na Resoluo ou no Decreto.

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    ATIVIDADES SUJEITASAO LICENCIAMENTOAMBIENTAL

    Anexo 1 do Decreto Estadualn 42.159/2009

    EXTRAO DE MINERAIS Extrao de minrios e minerais Extrao de materiais de construo:

    pedra, areia, areola, argila, saibro Extrao de pedras preciosas e

    semipreciosas Extrao de sal Extrao de petrleo, gs natural e outros

    combustveis minerais Pelotizao de minerais Beneciamento e sinterizao de minerais Beneciamento de combustveis minerais Captao de gua mineral

    AGRICULTURA E EXTRAO DE

    VEGETAIS E SILVICULTURA Culturas permanentes ou temporrias Cultivo de verduras, legumes, ores e

    mudas ornamentais Cultura e beneciamento de sementes Extrao de folhas de carnaba, coquilhas

    de ouricuri e de outros produtos vegetaiscercos

    Extrao de produtos vegetaisoleaginosos, medicinais e txicos,

    tanantes e tintoriais Extrao de combustveis vegetais Extrao de produtos vegetais diversos Projetos de silvicultura e de

    reorestamento

    PECURIA E CRIAO DEOUTROS ANIMAIS Criao de gado bovino, equinos, asininos,

    muares, ovinos, caprinos ou sunos

    Avicultura Apicultura Cunicultura Sericultura Piscicultura

    Criao de moluscos e crustceos Criao de outros animais no

    especicados

    CAA E PESCA Caa comercial Pesca comercial

    PRODUTOS DE MINERAIS NOMETLICOS Britamento e aparelhamento de pedras

    para construo e ornamentais Execuo de artefatos em pedra Fabricao de cal Fabricao de artigos de material

    cermico ou de barro cozido Fabricao de canos, manilhas,

    tubos e conexes Fabricao de clnquer Fabricao de cimento, de artefatos de

    cimento e de brocimento Preparao de concreto, argamassa

    e reboco Fabricao de peas e ornatos de

    gesso e estuque Fabricao de artigos de amianto

    ou asbestos

    Fabricao de vidro, de estruturasou artigos de vidro ou de cristal, deespelhos, de l (bra) de vidro e deartefatos de bra de vidro

    Beneciamento e preparao deminerais no metlicos

    Beneciamento e preparao de amiantoou asbestos

    Fabricao de artigos de grata Fabricao de materiais abrasivos (lixas,

    rebolos de esmeril, pedras para aar esemelhantes) Decorao, lapidao, gravao,

    espelhao, bisotagem e outrostrabalhos em louas, vidros e cristais

    METALRGICA Produo de ferro gusa, sinter, ferro

    esponja (inclusive escria e gs de alto-forno), coque

    Produo de ferro, ao e ferro-ligas emlingotes e formas semelhantes Produo de ligas de metais no

    ferrosos em formas primrias Metalurgia dos metais no ferrosos

    Metalurgia dos metais preciosos Metalurgia do p Fabricao de granalhas e p metlico Tmpera, cementao e tratamento

    trmico de ao, recozimento de arames Produo de peas e montagem de

    artefatos de ferro, ao, metais noferrosos e ligas

    Produo de laminados, os e aramesde ferro, ao, metais no ferrosos e ligas

    Produo de soldas e anodos Fabricao de estruturas metlicas Produo de l de ao (esponja de ao) e

    de palha de ao Fabricao de artigos de serralheria Servio de galvanotcnica Servio de revestimento com material

    plstico em tubos, canos, chapas etc.MECNICA Fabricao e montagem de mquinas,

    aparelhos e equipamentos Fabricao de peas e acessrios

    para mquinas, aparelhos eequipamentos

    Servios industriais de usinagem, soldase semelhantes

    Reparao ou manuteno de mquinase equipamentos Fabricao de armas de fogo e munio Fabricao de equipamento blico

    pesado, peas e acessrios e munio

    MATERIAL ELTRICO E DECOMUNICAES Fabricao de mquinas, aparelhos e

    equipamentos eltricos e eletrnicos,

    componentes, peas e acessrios Fabricao ou montagem deequipamentos e aparelhos de telefonia,radiotelefonia, sinalizao e alarme,componentes, peas e acessrios

    Fabricao de pilhas e baterias Fabricao de eletroms, lanternas

    portteis a pilha ou a magneto Fabricao de lmpadas e componentes Fabricao de aparelhos eletrotcnicos e

    galvanotcnicos Fabricao de tas e disco magnticos Reparao e manuteno de mquinas

    e aparelhos eltricos, eletrnicos e decomunicaes

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    MATERIAL DE TRANSPORTE Construo de embarcaes Construo e montagem de avies Fabricao e montagem de veculos

    rodovirios e ferrovirios Fabricao e montagem de mquinas,

    turbinas, motores, caldeiras, locomotivase vages

    Fabricao de componentes, peas eacessrios

    Reparao e manuteno de veculos emotores

    Fabricao de bicicletas e triciclos eside-cars, peas e acessrios

    Fabricao de veculos de trao animal,carrinhos para bebs, carros e carrinhosde mo para transporte de carga eoutros veculos

    Fabricao de estofados e bancos paraveculos

    MADEIRA Serrarias - produo de madeira bruta

    desdobrada e produtos de madeiraresserrada

    Produo de lminas, chapas e placasde madeira, revestida ou no commaterial plstico

    Produo de casas de madeira pr-fabricadas, estruturas e vigamentos demadeira para construo

    Fabricao de esquadrias, peas eartefatos de madeira

    Fabricao de artefatos de bambu, vime, junco ou palha tranada

    Fabricao de artigos de cortia Produo de lenha e carvo vegetal Tratamento de madeira

    MOBILIRIO Fabricao de mveis de madeira;

    mveis de junco, vime, bambu e palhatranada

    Fabricao de mveis de metal e dematerial plstico

    Fabricao de colches, travesseiros,almofadas, edredons e outros artigos decolchoaria

    Fabricao de persianas Montagem e acabamento de mveis

    PAPEL E PAPELO Fabricao de celulose de madeira, bra,

    bagao de cana ou outros materiais,inclusive celulose semiqumica

    Fabricao de pasta mecnica e polpa demadeira

    Fabricao de papel, papelo, cartolinae carto a partir de celulose, pastamecnica ou aparas de papel

    Fabricao de papel aluminizado Fabricao de artefatos de papel,

    papelo, cartolina e carto Fabricao de artigos diversos de bra

    prensada ou isolante

    BORRACHA Beneciamento da borracha natural,

    borracha sinttica e vulcanizao de ltex Regenerao de borracha natural esinttica

    Fabricao de pneumticos e cmaras-de-ar

    Fabricao de material pararecondicionamento de pneumticos

    Recondicionamento e recauchutagem depneumticos

    Fabricao de laminados e os de

    borracha Fabricao de artefatos de borracha Fabricao de espuma de borracha e de

    artefatos de espuma de borracha

    COUROS, PELES E PRODUTOSSIMILARES Secagem e salga de couros e peles Curtimento e outras preparaes de

    couros e peles

    Fabricao de artigos de couroQUMICA Produo de elementos qumicos e

    de produtos qumicos orgnicos einorgnicos

    Fabricao de produtos de reno depetrleo

    Fabricao de produtos derivados dadestilao do carvo-de-pedra

    Fabricao de gs de hulha e de nafta Fabricao de asfalto, inclusive concretoasfltico

    Fabricao de leos e graxas lubricantes Recuperao de leos lubricantes,

    solventes e outros produtos derivados doprocessamento do petrleo e destilaodo carvo-de-pedra

    Fabricao de matrias plsticas eplasticantes

    Fabricao de os e bras articiais esintticos

    Fabricao de borrachas sintticas(elastmeros), inclusive ltex sinttico Fabricao de plvoras, explosivos e

    detonantes, fsforos de segurana eartigos pirotcnicos

    Produo de leos e ceras vegetais Produo de leos, gorduras e ceras de

    origem animal Produo de leos essenciais vegetais Recuperao de leos, gorduras e ceras

    vegetais e animais Fabricao de concentrados aromticos

    naturais, articiais e sintticos Fabricao de produtos de limpeza Fabricao de inseticidas, germicidas e

    fungicidas Fabricao de tintas, esmaltes, lacas e

    vernizes, impermeabilizantes, solventes,secantes e massas preparadas parapintura e acabamento

    Fabricao de pigmentos e corantes Fabricao de adubos, fertilizantes, e

    corretivos do solo Fabricao de amidos, dextrinas,

    adesivos, gomas adesivas, colas esubstncias ans

    Fabricao de substncias tanantes emordentes

    Transformao (estado fsico) e misturade gases

    PRODUTOS FARMACUTICOS EVETERINRIOS Fabricao de produtos farmacuticos e

    veterinrios Fabricao de produtos homeopticos

    PERFUMARIA, SABES E VELAS Fabricao de produtos de perfumaria Fabricao de detergentes bsicos Fabricao de sabes e detergentes de

    uso domstico Fabricao de velas

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    PRODUTOS DE MATRIAS PLSTICAS Fabricao de laminados planos e

    tubulares de material plstico, inclusiveta ra e cordoalha

    Fabricao de espuma de materialplstico expandido

    Regenerao de material plstico Fabricao de artigos de material plstico Fabricao de manilhas, canos, tubos e

    conexes de material plstico Pigmentao, tingimento e outros

    beneciamentos de material plstico Fabricao de artigos diversos de material

    plstico reforados com bra de vidro

    TXTIL Beneciamento de bras txteis vegetais Beneciamento de matrias txteis deorigem animal Fabricao de estopa, de materiais

    para estofos e recuperao de resduostxteis

    Fiao e tecelagem Fabricao de linhas e os para coser e

    bordar Fabricao de tecidos de malha Fabricao de artigos de tricotagem Fabricao de meias Fabricao de artigos de passamanaria Fabricao de feltros Fabricao de tecidos de crina, inclusive

    entretelas Fabricao de tecidos felpudos Fabricao de tecidos impermeveis e de

    acabamento especial Fabricao de mantas de bras articiais

    ou sintticas para usos industriais Acabamento de os e tecidos Fabricao de artigos de cordoaria Fabricao de redes e sacos Fabricao de artigos de tapearia Fabricao de artigos de tecidos,

    inclusive impermeveis

    VESTURIO, CALADOS E ARTEFATOSDE TECIDOS Confeco de roupas e agasalhos de

    qualquer material Fabricao de chapus Fabricao de calados Confeco de partes de calados

    Fabricao de acessrios do vesturio Confeco de artefatos diversos de

    tecidos Tingimento, estamparia e outros aca-

    bamentos em roupas e artefatos de tecidos

    PRODUTOS ALIMENTARES

    Beneciamento, moagem, torrefao efabricao de produtos alimentares Preparao de refeies e alimentos Produo de conservas de frutas,

    legumes e outros vegetais Preparao de especiarias e condimentos Fabricao de doces, bombons,

    chocolates, balas, caramelos e gomas demascar

    Abate de animais e preparao de

    conservas de carne Preparao de conservas de carne eprodutos de salsicharia

    Preparao de pescado Fabricao de conservas do pescado Frigorcos Resfriamento e preparao do leite Fabricao de produtos de laticnios Renao e moagem de acar Fabricao de glicose de acar Fabricao de produtos de padaria e

    confeitaria Fabricao de artigos de pastelaria Fabricao de massas alimentcias,

    biscoitos e bolachas Renao e preparao de leos e

    gorduras vegetais; produo de manteigade cacau e de gorduras de origem animal

    Fabricao de sorvetes, bolos e tortas Preparao de sal de cozinha Fabricao de vinagre Fabricao de fermentos e leveduras Fabricao de gelo Fabricao e preparao de produtos

    dietticos Fabricao de raes balanceadas e de

    alimentos preparados para animais

    BEBIDAS Fabricao de vinhos, aguardentes,

    cervejas e chopes Fabricao de refrigerantes Engarrafamento e gaseicao de guas

    minerais

    Fabricao de sucos de frutas, legumese outros vegetais e de xaropes pararefrescos

    Fabricao de essncias e insumosarticiais para uso na indstria de bebidas

    FUMO

    Preparao do fumo em folha, em roloou em corda Fabricao de cigarros, de fumos

    desados e de fumo em p Fabricao de charutos e cigarrilhas

    EDITORIAL E GRFICA Edio, edio e impresso de jornais,

    peridicos e livros Impresso tipogrca, litogrca e offset

    Pautao, encadernao, dourao, plasti-cao e execuo de trabalhos similares Produo de matrizes para impresso

    DIVERSOS Fabricao de instrumentos, utenslios e

    aparelhos de medida Fabricao de seringas e agulhas

    hipodrmicas e de material para usosmdico e odontolgico

    Fabricao de aparelhos fotogrcos ecinematogrcos Fabricao de material fotogrco Fabricao de material e instrumentos

    ticos Lapidao de pedras preciosas e

    semipreciosas e de minrios Fabricao de artigos de joalheria e

    ourivesaria Fabricao de artigos de bijuterias

    Cunhagem de moeda de metal Fabricao de instrumentos musicais Produo de discos musicais Fabricao de escovas, broxas, pincis,

    vassouras, espanadores e semelhantes Fabricao de brinquedos Fabricao de artigos para caa e pesca,

    esporte e jogos recreativos Fabricao de aviamentos para costura Fabricao de artefatos de pelos,

    plumas, chifres e garras Fabricao de perucas Fabricao de canetas, lpis, tas para

    mquina e outros artigos para escritrio

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    Fabricao de quadros-negros, lousas eoutros artigos escolares

    Fabricao de painis luminosos, placaspara propagandas e outros ans

    Fabricao de ltros para cigarros Fabricao de isqueiros e acendedores

    automticos para foges

    Montagem de ltros de gua potvelpara uso domstico

    UNIDADES AUXILIARES DE APOIOINDUSTRIAL E SERVIOS DENATUREZA INDUSTRIAL Captao e produo de gua tratada Produo de ar comprimido Produo de energia calorca Produo de frio industrial Produo de vapor industrial Produo e distribuio de energia eltrica Produo e distribuio de gs canalizado Envasamento e acondicionamento de

    produtos diversos Estocagem de produtos, artigos diversos

    e resduos Tratamento, recuperao e destinao nal

    de resduos industriais e esgoto sanitrio Operao de laboratrios de controle de

    qualidade, de pesquisa e outros Realizao de servios de corte de metais Realizao de servios de recuperao

    de sucatas Realizao de servios de pintura

    industrial e jateamento Realizao de servios de limpeza e

    recuperao de tanques e semelhantes Realizao de servios de remediao de

    rea degradada ou contaminadaCONSTRUO CIVIL Construo e acrscimos de edicaes Implantao, ampliao e obras de

    manuteno de rodovias, ferrovias elinhas de metr, aeroportos e campos depouso

    Implantao, ampliao e obras demanuteno de terminais rodovirios eferrovirios, portos e terminais martimose uviais, instalaes porturias

    Implantao, ampliao e obras demanuteno de canais de navegao,eclusas e semelhantes

    Implantao, ampliao e obras demanuteno de oleodutos, gasodutos eminerodutos

    Obras hidrulicas - construode barragens, abertura de barrase embocaduras, construo deenrocamentos, transposio de bacias,

    microdrenagem, mesodrenageme macrodrenagem, canalizaes,reticaes, construo de diques eabertura de canais de irrigao

    Construo, ampliao e obras de ma-nuteno de pontes, viadutos, elevados etneis

    Obras pblicas de urbanizao Implantao de reas de recreao

    pblica e privada Implantao de loteamentos residenciais,

    comerciais e industriais Parcelamento do solo para assentamento

    rural Distrito e Polo Industrial Realizao de servios geotcnicos Concretagem de estrutura, armaes de

    ferro, formas para concreto e escoramento Implantao de sistemas eltricos de

    ventilao e refrigerao; instalaeshidrulicas e de gs; sistemas de preven-o de incndio, de segurana, de alarmee semelhantes

    Montagem e instalao de elevadores eescadas rolantes

    Corte e aterro para nivelamento de greide(terraplenagem)

    Pavimentao de estradas, vias urbanas epavimentao especial

    Preparao do leito de linhas frreas Sinalizao de trfego em rodovias,ferrovias e centros urbanos, debalizamento e orientao para pouso enavegao martima, uvial e lacustre

    Montagem de estrutura e obras depr-moldados e treliados

    Dragagem Realizao de aterro sobre espelho

    dgua (hidrulico)

    LCOOL E ACAR Produo de lcool a partir de cana-de-

    acar, cereais, razes e outras fontes Fabricao de acar

    SERVIOS DE UTILIDADE PBLICA Produo e distribuio de energia

    eltrica Produo e distribuio de gs canalizado Captao, tratamento, distribuio e

    abastecimento de gua potvel Coleta e tratamento de esgoto sanitrio Limpeza pblica, remoo e

    processamento de resduos slidosurbanos e aterro sanitrio

    Implantao de cemitrios e fornoscrematrios

    Implantao de sistemas detelecomunicaes

    TRANSPORTE Transporte de produtos perigosos por

    oleoduto, gasoduto ou mineroduto Transporte rodovirio, ferrovirio e

    hidrovirio de produtos e resduosperigosos

    Transporte rodovirio de resduosprovenientes de sistemas de tratamento ecoletores de esgoto sanitrio

    Transporte rodovirio de resduosprovenientes de servios de sade, da

    construo civil ou urbanosSERVIOS DE ALOJAMENTO,DE ALIMENTAO, PESSOAIS E DEHIGIENE PESSOAL E DE SADE Realizao de servios de lavanderia e

    tinturaria

    SERVIOS AUXILIARES DIVERSOS Operao de laboratrios de anlises, de

    pesquisas e fotogrcos Realizao de servios de recuperao e

    manuteno de veculos Realizao de servios de abastecimento

    de veculos Realizao de servios de movimentao

    de cargas em portos Realizao de servios de controle de

    vetores e pragas urbanas Realizao de servios de limpeza e

    higienizao de reservatrios de gua

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    2. Sistema de Licenciamento do Estadodo Rio de Janeiro (SLAM)2.1. Histrico do licenciamento ambiental noEstado do Rio de Janeiro

    A implantao do Sistema de LicenciamentoAmbiental no Estado do Rio de Janeiro foireconhecidamente pioneira no Brasil. A partirdos anos 80, diversos Estados iniciaram aimplantao de seus sistemas de licenciamento,adaptando seus procedimentos realidade locale conjuntura do desenvolvimento industrial eempresarial de sua regio.

    O Estado do Rio de Janeiro manteveinalterado por mais de 30 anos seu sistemade licenciamento ambiental, bem como osprocedimentos do rgo ambiental para aavaliao das solicitaes e emisso de licena.A instalao do Instituto Estadual do Ambiente(Inea), em janeiro de 2009, foi uma evidncia dasmudanas na estrutura ambiental do Estado.Ao fundir trs rgos ambientais estaduais,o Inea requeria uma reviso nas normas eprocedimentos estaduais ambientais. Aindana gesto anterior, um convnio foi rmadoentre a Feema rgo licenciador e o CentroIndustrial do Rio de Janeiro (CIRJ), para contratarum estudo dos processos de licenciamentoambiental, desenvolvido pela Fundao GetlioVargas (FGV). Esse estudo deu origem ao DecretoEstadual 42.159/2009, que institui o Sistema de

    Licenciamento Ambiental do Estado do Rio deJaneiro (SLAM), modernizando e aperfeioando olicenciamento no Estado.

    Decreto Estadual n 42.159/2009Dispe sobre o Sistema de LicenciamentoAmbiental SLAM e d outras providncias.

    Revogou o Decreto Estadual n 1.633/1977,que institua o antigo Sistema de Licenciamento;

    Foi assinado pelo Governo Estadualem 12/11/2009;Entrou em vigor em 01/02/2010.

    Uma das propostas do SLAM permitir queempresas de diferentes portes e atividades sejam

    tratadas de forma mais justa pela lei. O novo SLAMredimensiona, sem exibilizar, as exigncias sempresas, visando agilizar o processo de aquisioda licena e disponibilizando melhor os recursoshumanos e materiais do rgo ambiental.

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    2.2. Tipos de licena denidos pelo SLAM

    1. Licena Prvia (LP):aprovao dalocalizao e concepo do empreendimentona fase preliminar de seu planejamento ouatividade, atestando a viabilidade ambientale estabelecendo os requisitos bsicos econdicionantes a serem atendidos nasprximas fases de sua implantao.

    2. Licena de Instalao (LI):autorizao dainstalao do empreendimento ou atividadede acordo com as especicaes constantes

    dos planos, programas e projetosaprovados, incluindo as medidas de controleambiental e demais condicionantes. A LIpode autorizar a pr-operao, por prazoespecicado na licena, visando subsidiar aconcesso da Licena de Operao (LO).

    3. Licena Prvia e de Instalao (LPI):em fasenica, atesta a viabilidade ambiental e aprovaa implantao de empreendimentos ouatividades. Ser concedida quando a anlisede viabilidade ambiental no dependerde estudos ambientais, podendo ocorrersimultaneamente anlise dos projetos deimplantao.

    4. Licena de Operao (LO):autorizao daoperao de atividade ou empreendimento,aps a vericao do cumprimento do queconsta nas licenas anteriores, com asmedidas de controle ambiental e demaiscondicionantes para a operao.

    5. Licena de Instalao e de Operao (LIO):orgo ambiental aprova, concomitantemente,a instalao e a operao de atividade ouempreendimento. A LIO ser concedida antesde iniciar-se a implantao de atividades e

    empreendimentos cuja operao representeum potencial poluidor insignicante. Poderser concedida ainda para ampliaes ouajustes em empreendimentos j implantadose licenciados.

    6. Licena de Operao e Recuperao(LOR):autorizao da operao da atividadeou empreendimento, concomitante recuperao ambiental de passivo existenteem sua rea, caso no haja risco sade dapopulao e dos trabalhadores.

    7. Licena Ambiental Simplicada (LAS):asatividades enquadradas na classe 2 sero

    licenciadas em fase nica, que atesta aviabilidade ambiental, aprova a localizaoe autoriza a implantao e/ou a operao,estabelecendo as condies e medidas decontrole ambiental.

    8. Licena Ambiental de Recuperao(LAR):aprova a remediao, recuperao,

    descontaminao ou eliminao depassivo ambiental existente, na medidado possvel e de acordo com os padrestcnicos exigveis, em especial aqueles emempreendimentos ou atividades fechados,desativados ou abandonados.

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    Prazo de validade da licena ambiental

    TIPO DE LICENA MNIMO MXIMO

    Licena Prvia (LP) Estabelecido no cronograma de elaborao dos planos, programas e projetos 5 anos

    Licena de Instalao (LI) Estabelecido no cronograma de instalao e pr-operao 6 anos

    Licena de Operao (LO) 4 anos 10 anos

    Licena Ambiental Simplicada (LAS) 4 anos 10 anos

    Licena Prvia e de Instalao (LPI) Estabelecido no cronograma de instalao doempreendimento ou atividade 6 anos

    Licena de Instalao e de Operao (LIO) 4 anos 10 anosLicena Ambiental de Recuperao (LAR) Estabelecido pelo cronograma de recuperao ambiental do local 6 anosLicena de Operao e Recuperao (LOR) O SLAM no estabelece prazo mnimo de validade 6 anos

    Caso o cronograma apresentado para a instalao doempreendimento sofra atrasos, o titular da licena poderrequerer ampliao do prazo da licena de instalao (LI),se esta tiver sido concedida com prazo de validade inferiorao mximo permitido (6 anos). O empreendedor precisarcomprovar a manuteno do projeto original e das condiesambientais existentes quando da concesso da licena.O prazo poder ser estendido at o limite de 6 anos.

    Se a licena de operao (LO) houver sido concedida comprazo de validade inferior ao mximo, este prazo poder serampliado at o limite de 10 anos, mediante requerimentodo titular. Ele precisar comprovar ao rgo ambiental a

    manuteno das condies ambientais existentes quandoda concesso da licena; a implementao voluntria deprograma eciente de gesto ambiental; a inexistncia dedenncias e autos de constatao e de infrao; a correode no conformidades decorrentes da ltima auditoriaambiental realizada.

    Ateno!A renovao da licena ambientaldever ser requerida comantecednciamnima de 120 dias da expiraode seu prazode validade, que est xado na respectivalicena. Quando o empreendedor d entrada

    no requerimento de renovao, o prazo devalidade ca automaticamente prorrogado at amanifestao denitiva do rgo ambiental, desdeque o requerente no tenha causado atrasos noprocedimento de renovao.

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    2.3. Descobrindo a quem compete aemisso da licena

    Ao iniciar o processo de licenciamento ambiental, importante identicar o rgo ambiental

    competente. De acordo com a Constituio Federal, competncia comum da Unio, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municpios proteger o meioambiente e combater a poluio em qualquer desuas formas. Mas a quem se deve recorrer paraconcesso do licenciamento ambiental?

    A Poltica Nacional do Meio Ambiente adota odano potencial como critrio para efeito dexao das competncias, estabelecendo que,em regra, a competncia de licenciar do rgo

    estadual, cabendo ao Ibama (rgo federal) atuarem carter supletivo, ou seja, substituir o rgoestadual em sua ausncia ou omisso. Nestemesmo sentido, a Resoluo Conama n 237/97deniu que, ao rgo ambiental municipal, cabe o

    licenciamento de empreendimentos e atividades deimpacto ambiental local e daqueles que lhe foremdelegados pelo rgo estadual por instrumentolegal ou convnio.

    Os empreendimentos e atividades so licenciadosem um nico nvel de competncia. Portanto, o

    processo de licenciamento ambiental dever serrequerido em apenas um rgo.

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    RGO AMBIENTALCOMPETENTE

    DANO POTENCIAL OUTROS REQUISITOS LEGAIS

    IbamaSignicativo impactoambiental, de mbito nacionalou regional

    Atividades localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil eem pas limtrofe; no mar territorial; na plataforma continental; emzona econmica exclusiva; em terras indgenas ou em unidades deconservao do domnio da Unio

    Atividades localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados

    Atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limitesterritoriais do Pas ou de um ou mais Estados

    Empreendimentos destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneciar,transportar, armazenar ou dispor material radioativo, em qualquerestgio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formase aplicaes, mediante parecer da Comisso Nacional de EnergiaNuclear (CNEN)

    Bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada alegislao especca

    IneaImpactos ambientais diretosultrapassam os limitesterritoriais de um ou maismunicpios

    Atividades localizadas ou desenvolvidas em mais de um municpio ouem unidades de conservao de domnio estadual

    Atividades que impliquem supresso de vegetao pertencente aobioma da Mata Atlntica, ressalvado o disposto no art. 19, 2, daLei n 4.771/65 (Cdigo Florestal) e art. 14, 2, da Lei n 11.428/06(Utilizao e Proteo da Vegetao Nativa do Bioma Mata Atlntica)

    Empreendimentos localizados em Unidades de Conservao doEstado do Rio de Janeiro

    Empreendimentos que sejam potencialmente causadores designicativa degradao do meio ambiente e estejam sujeitos elaborao de Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatrio(EIA/Rima), conforme legislao federal e estadualAtividades que impliquem supresso de vegetao ou intervenoem reas de Preservao Permanente, condicionadas a autorizaoexpedida pelo Inea para esses ns

    Atividades delegadas pela Unio aos Estados ou ao Distrito Federalpor instrumento legal ou convnio

    Secretaria Municipalde Meio Ambiente Impacto ambiental localEmpreendimentos e atividades que lhe forem delegadas pelo Estadodo Rio de Janeiro por instrumento legal ou convnio (ver item 3 Descentralizao)

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    2.4. Passo a passo da obteno da licena junto ao Inea

    1 PASSO. Identicao da classe daatividade / empreendimento

    O SLAM divide as atividades e empreendimentosem seis classes para ns de licenciamentoambiental, de acordo com o potencial poluidorda atividade e com o seu porte.O enquadramentonas classes 1 a 6 denir o custo de anlise dosrequerimentos de licenas ambientais, almde denir aqueles empreendimentos que no

    precisaro ser licenciados ou que passaro porprocesso de licena simplicada, em etapa nica.

    O Inea poder reduzir o valor referenteao custo do licenciamento ambiental deempreendimentos que implementem planos

    e programas voluntrios de gesto ambiental.Informe-se com o rgo ambiental.

    A classicao do empreendimento feita pelo Ineacom base no Manual MN 050.R-5 Classicaode Atividades Poluidoras, disponvel em www.inea.rj.gov.br/downloads/MN-050-R-5.pdf.

    O MN 050.R-5 lista em detalhe os grupos,subgrupos e subdivises de atividadespotencialmente poluidoras sujeitas aolicenciamento ambiental no Estado do Rio deJaneiro, e informa o potencial poluidor de

    cada subdiviso. O potencial poluidor pode seralto, mdio, baixo ou insignicante.

    A denio do porte do empreendimento tambmest descrita no MN 050.R-5, podendo ser mnimo,

    pequeno, mdio, grande ou excepcional.Algumas atividades, como as relacionadas asaneamento, transportes, resduos, atividadesde ocupao e uso do solo, energia, criaode animais, postos de combustveis e extraomineral, tm critrios e clculos especcos para a

    denio de seu porte, descritos no MN 050.R-5.A maior parte das atividades industriais utiliza,basicamente, dois parmetros para avaliao deseu porte: a rea total construda e o nmero deempregados. A cada parmetro atribudo umpeso de 0,5 a 4. A mdia aritmtica dos dois pesosencontrados leva aoporte da atividade industrial.

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    Denio do potencial poluidor da atividade industrialO potencial poluidor de cada atividade est denido no item 5 doMN 050.R-5 (Classicao segundo o potencial poluidor).

    Denio do porte da atividade industrialPESO PARMETROS PARA AVALIAO

    rea total construda (m) Nmero de empregados

    0,5 At 500 At 10

    1 Acima de 500 at 2.000 Acima de 10 at 100

    2 Acima de 2.000 at 10.000 Acima de 100 at 500

    3 Acima de 10.000 at 40.000 Acima de 500 at 2.000

    4 Acima de 40.000 Acima de 2.000

    MDIA DOS PESOS(peso da rea + peso do n de empregados/2)

    PORTE

    Menor ou igual a 0,4 MnimoMaior que 0,4 e menor ou igual a 1 PequenoMaior que 1 e menor ou igual a 2 MdioMaior que 2 e menor ou igual a 3 Grande

    Maior que 3 Excepcional

    Exemplo: um empreendimento com rea construda de 8.000 m ecom 85 empregados tem os pesos 2 + 1 = 3/2 = 1,5. Portanto, um empreendimento de mdio porte.

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    PORTE POTENCIAL POLUIDORINSIGNIFICANTE BAIXO MDIO ALTO

    MNIMO Classe 1 Classe 2 Classe 2 Classe 3

    PEQUENO Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4MDIO Classe 2 Classe 2 Classe 4 Classe 5GRANDE Classe 2 Classe 3 Classe 5 Classe 6EXCEPCIONAL Classe 3 Classe 4 Classe 6 Classe 6

    O empreendedor poder solicitar ao rgoambiental, se julgar adequado, a revisodo enquadramento de porte e/ou potencialpoluidor especco do empreendimento ouatividade objeto do licenciamento, medianterequerimento fundamentado.

    IMPORTANTE:

    INEXIGIBILIDADEOs empreendimentos e atividades classe 1cam dispensados do licenciamento ambiental,podendo requerer a Certido de Inexigibilidade deLicenciamento ao Inea caso deseje comprov-laa outras instituies. Nesses casos, permanecea obrigatoriedade de obteno de AutorizaesAmbientais e outros instrumentos previstos na

    legislao, quando couber (ver item 2.6 Outrosinstrumentos previstos no SLAM).

    ATENO! O rgo ambiental competentepoder, em carter extraordinrio, demandar doempreendedor licena ambiental, nos casos emque considerar os empreendimentos e atividades

    como potencialmente poluidores, mesmo queenquadrados na classe 1 ou ainda que no

    constantes do Anexo 1 do Decreto 42.159/2009.Nesse caso, o empreendedor no responder,at a solicitao do rgo ambiental, por infrao

    administrativa decorrente da instalao ouoperao sem licena.

    LICENA SIMPLIFICADAOs empreendimentos e atividades classe 2sero submetidos ao Licenciamento AmbientalSimplicado (LAS), em nica etapa.

    TERMO DE RESPONSABILIDADE TCNICADe acordo com o SLAM, empreendimentosde porte mdio, grande ou excepcional,independentemente da classe, devero apresentarao Inea o Termo de Responsabilidade Tcnica pelaGesto Ambiental (TRGA). Trata-se de umadeclarao que indica ao rgo o prossional da

    empresa que assumir a responsabilidade pelagesto ambiental da atividade ou empreendimento.

    Conhecendo o potencial poluidor de sua atividade e seu porte, possvel descobrir a classe doempreendimento dentro do SLAM:

    Tipo de Licena Ambiental a ser requerida2 passo Identicao do tipo de licenaambiental a ser requerida

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    De acordo com a fase do empreendimento ouatividade e da denio de sua classe, possvelidenticar o tipo de licena a ser requerida.

    *EIA/RIMAO Estudo e o Relatrio de Impacto Ambiental (EIA/Rima) so uma exigncia legal, instituda pelaResoluo Conama n 001/86, para a implantaode projetos com signicativo impacto ambiental. OEIA deve conter, identicar, prever a magnitude evalorar os impactos ambientais de um projeto e suasalternativas, a partir de estudos e atividades cientcasespeccas para ns de sua elaborao. O Rima odocumento que consubstancia, de forma objetiva, asconcluses do EIA, elaborado em linguagem correnteadequada sua compreenso pelas comunidadesafetadas e demais i nteressados.

    RASO Relatrio Ambiental Simplicado (RAS)ser solicitado pelo rgo ambiental a algunsempreendimentos, como subsdio para a concessoda Licena Prvia (LP). Ser elaborado a partir deestudos dos aspectos ambientais relativos sualocalizao, instalao, operao e ampliao econter as informaes relativas ao diagnsticoambiental da regio de insero do empreendimento,sua caracterizao, a identicao dos impactosambientais e das medidas de controle, de mitigao ede compensao, entre outras.

    A atividadeest denidana classe 1?

    A atividadeest denidana classe 2?

    A atividade est emfase de planejamento?

    A atividade est em fasede incio de implantao?

    A atividade est em fase deincio de operao ou em

    operao?

    Trata-se derecuperao ou

    melhoria ambientalde rea pblicaou de passivoambiental de

    empreendimentos /atividades fechados

    ou desativados ?

    A atividade est em operaoregular e necessita de licena

    para realizar ampliao ouajuste da atividade?

    No h neces-sidade de

    licenciamento

    Necessita de EIA ouRAS*?

    O impacto da operao insignicante? Possui passivo ambiental?

    O impacto da operao insignicante?

    Certido deInexigibilidade

    de Licen-ciamento, senecessrio

    LicenaAmbiental

    Simplicada(LAS)

    LicenaPrvia e deInstalao

    (LPI)

    LicenaPrvia(LP)

    Licena deInstalao

    (LI)

    Licena deInstalao

    e deOperao

    (LIO)

    Licena deOperao

    (LO)

    Licena deOperao e

    Recuperao(LOR)

    Licena Ambientalde Recuperao

    (LAR)

    Licena deInstalao (LI)

    Licena deInstalao ede Operao

    (LIO)

    Averbao da

    Licena deOperao (LO)

    SIM

    SIM SIM SIM SIMNONONONO

    SIM

    SIM SIM SIM SIM SIM

    NO NO NONO NO NO

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    3 passo Preenchimento dos formulriosde requerimento e do Cadastro Industrial

    O Inea disponibiliza em seu site (www.inea.rj.gov.br) os formulrios de requerimento e do Cadastro

    Industrial. Os dois formulrios preenchidos,impressos e assinados so documentos exigidospara dar incio ao processo.

    No formulrio de requerimento, preciso informaros dados da empresa, bem como uma brevedescrio da atividade. Devem constar, ainda,

    as informaes e contatos do(s) responsvel(is)tcnico(s) pela gesto ambiental da atividade ouempreendimento objeto do licenciamento.

    O formulrio do Cadastro Industrial a serpreenchido poder ou no ser do tipo Simplicado,dependendo da atividade ou da licena requerida.

    A denio do tipo de formulrio est no prpriosite do Inea. No Cadastro, o empreendedor deverfornecer informaes do processo industrial, comomatrias-primas utilizadas, produtos fabricados,resduos gerados, vazo dos euentes, pontos deemisso, etc.

    4 passo Levantamento dosdocumentos exigidos

    No processo de licenciamento, h dois gruposde documentos exigidos: os gerais e os especcos.

    D t g i igid conformidade com a legislao aplic el ao so

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    Documentos gerais exigidos nolicenciamento ambiental:

    Formulrio de Requerimento;

    Declarao de entrega de documentos em meioimpresso e digital;

    Cpias dos documentos de identidade e CPF dorepresentante legal que assina o requerimento.Se o requerente for pessoa fsica, deverapresentar tambm comprovante de residncia;

    Se houver procurador, cpia da procuraopblica ou particular com rma reconhecida, ecpias dos documentos de identidade e CPF;

    Cpias dos documentos de identidade eCPF do contato junto ao Inea, indicado pelorepresentante legal;

    Cpia das atas de constituio e eleio daltima diretoria; estatuto, quando se tratar desociedade annima (S/A), ou contrato socialatualizado, quando se tratar de sociedade porcotas de responsabilidade limitada (Ltda.).Se o requerente for rgo pblico, deverser apresentado o ato de nomeao do

    representante legal que assinar o requerimento; Cpia de inscrio no Cadastro Nacional de

    Pessoa Jurdica (CNPJ);

    Cpia da Certido da Prefeitura Municipal,declarando que o local e o tipo deempreendimento ou atividade esto em

    conformidade com a legislao aplicvel ao usoe ocupao do solo;

    Cpia do ttulo de propriedade do imvel e daCertido atualizada do Registro Geral de Imveis(RGI); ou cpia da certido de aforamento, se foro caso; ou cpia da Cesso de Uso, quando setratar de imvel de propriedade da Unio/Estado.Se o requerente no for proprietrio do imvel,apresentar tambm Contrato de Locao, deComodato ou outros (opcional nos casos deLicena Prvia LP);

    Cpia do CPF e do Registro no Conselho deClasse do(s) prossional(is) responsvel(is)pelo projeto, pela construo ou pela operao,acompanhado da Anotao de ResponsabilidadeTcnica (ANT) atualizada;

    Planta de localizao, em cpia de plantas doIBGE, mapas do programa Google Earth, croquis

    ou outros, indicando:Coordenadas UTM ou geogrcas;Localizao do terreno em relao aologradouro principal e a pelo menos maisdois outros, indicando a denominao dosacessos. Caso esteja situado s margens de

    estrada ou rodovia, indicar o quilmetro e olado onde se localiza;Corpos dgua mais prximos aoempreendimento, com seus respectivosnomes, quando houver;Usos dos imveis e reas vizinhas, num raiode no mnimo 100 metros.

    Os documentos especcos so exigidos de acordo Para dar andamento ao processo dever ser paga

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    Os documentos especcos so exigidos de acordocom as caractersticas de cada empreendimentoou atividade. Essa relao de documentos,de acordo com o tipo de atividade ou licenaambiental, est disponvel em www.inea.rj.gov.br,

    no item Licenciamento Ambiental, DocumentosGerais e Especcos.

    Todos os documentos devem ser entreguesem meio impresso e em meio digital. Osdocumentos digitais devem ser cpias is da

    documentao em papel. Os textos devem estarem arquivo PDF; as imagens, em arquivo JPG; eas plantas, em arquivo DWG. Cada documento,independentemente do nmero de pginas,deve ser digitalizado em um arquivo PDF nico;cada arquivo PDF no pode conter mais de umdocumento. Exemplo: o Contrato Social deve ser

    um arquivo Contrato Social.pdf; o CPF deve seroutro arquivo, CPF.pdf; e assim por diante.

    5 passo Abertura do processo

    Preenchidos os formulrios de requerimentoe do Cadastro Industrial e providenciados osdocumentos devidos, o empreendedor deveagendar visita na Superintendncia Regionalmais prxima, por telefone, ou na Central deAtendimento (CA) do Inea, pelo site.

    Os documentos so conferidos pelo atendente edo origem a um processo administrativo.

    Para dar andamento ao processo, dever ser pagaa guia de ressarcimento dos custos de anlisedos requerimentos de licenas ambientais. A NA051.R-9, que dene esses custos em UFIR-RJ combase no tipo de licena requerida, porte e potencial

    poluidor, pode ser acessada em www.inea.rj.gov.br/downloads/NA-051-R-9.pdf.

    SUPERINTENDNCIASREGIONAIS

    LOCALIZAO

    Superintendncia Regional daBaa da Ilha Grande SUPBIG

    Angra dos Reis

    Superintendncia Regional Baade Sepetiba SUPSEP

    Itagua

    Superintendncia Regional doMdio Paraba do Sul SUPMEP

    Volta Redonda

    Superintendncia Regional doPiabanha SUPPIB

    Petrpolis

    Superintendncia Regional daBaa de Guanabara SUPBG

    Niteri

    Superintendncia RegionalLagos So Joo SUPLAJ

    Araruama

    Superintendncia Regional RioDois Rios SUPRID

    Nova Friburgo

    Superintendncia RegionalMaca e Rio das Ostras SUPMA

    Maca

    Superintendncia Regional doBaixo Paraba do Sul SUPSUL

    Campos dos Goytacazes

    Servio de Apoio ao Noroeste SEAN

    Santo Antnio de Pdua

    OBS: os contatos atualizados das Superintendncias podemser acessados em www.inea.rj.gov.br.

    6 passo Publicao da abertura emitir parecer tcnico deferindo ou no a

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    6 passo Publicao da aberturado processo

    A empresa dever publicar a abertura do processoem jornal de grande circulao e no Dirio Ocial

    do Estado do Rio de Janeiro, num prazo de 30 dias.A cpia da publicao dever ser encaminhada aoInea, por meio de ofcio.

    O modelo e formato do texto a ser publicadoso fornecidos pelo rgo ambiental, no ato daabertura do processo.

    7 passo Acompanhamento da tramitaodo processo no Inea

    Depois de formalizada a abertura, o processo delicenciamento passa pelo trmite interno do rgoambiental. A qualquer momento, o Inea podedenir outras exigncias, caso julgue necessrio.Portanto, importante que o empreendedor estejapronto a atender qualquer solicitao do Ineaquanto s principais etapas abaixo:

    Anlise:documentos e estudos ambientaisso analisados pelos tcnicos do Inea.

    Vistoria:tcnicos do Inea realizaro visitatcnica a m de vericar as condiesdo empreendimento ou atividade e ocumprimento das determinaes ambientais.

    Parecer tcnico / emisso da licena:aps o cumprimento das exigncias, o Inea

    emitir parecer tcnico, deferindo ou no alicena requerida. Se deferido, o parecer encaminhado para as devidas assinaturas eemisso da licena.

    Publicao:deferida a licena ambiental,a empresa deve publicar nota sobre seurecebimento em jornal de grande circulaoe no Dirio Ocial do Estado do Rio deJaneiro, num prazo de 30 dias.

    O modelo e formato do texto a ser publicado sofornecidos pelo rgo ambiental, no ato da retiradada licena.

    Ateno aos prazos!Segundo o art. 14 da Resoluo Conama n237/97, o rgo ambiental pode denir prazos deanlise diferenciados para cada tipo de licena. Oprazo mximo denido pela Resoluo deve serobservado:6 meses a partir do ato de protocolaro requerimento, ou12 meses a partir desseprotocolo nos casos em que houver EIA/Rima ouaudincia pblica.

    importante lembrar que estes so os prazosde resposta do rgo ambiental, desde que oempreendedor atenda, no tempo estipulado pelorgo, a todas as demandas durante o processo.

    Fluxo do processo de licenciamento ambiental no Inea

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    As informaes sobre o andamentodo processo de licenciamentopodem ser obtidas pelo site do Inea,pela Central de Atendimento oupelas Superintendncias Regionais.Para isto, o empreendedor dever

    ter em mos o nmero do processogerado no momento da abertura.

    Ao doempreendedor

    Ao do rgoambiental

    NO SIM

    Abertura do processo

    Anlise de documentos

    Vistoria tcnica

    Necessidade de elaboraode estudos, anlises ou

    outras exigncias

    Elaboraodo parecer tcnico

    Emisso da licena

    Publicao pelaempresa da obteno

    da licena

    Elaborao peloempreendedor dos

    estudos, anlises ououtras exigncias

    solicitadas

    Fluxo do processo de licenciamento ambiental no Inea

    licena ambiental. Tambm pode ser emitido para2.5. Recomendaes aps a obteno

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    ce a a b e ta . a b pode se e t do pa aas Autorizaes Ambientais (ver item 2.6 Outrosinstrumentos previstos no SLAM).

    Ateno!O titular da licena dever solicitar

    Averbao se, aps a obteno da licenaambiental, sua empresa passar por alguma dasalteraes a seguir:

    Titularidade (razo social);

    Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ);

    Endereo do representante legal doempreendimento ou atividade;

    Tcnico responsvel;

    Modicao de aspectos da atividade, desdeque no seja alterado seu enquadramento naclassicao por potencial poluidor X porte,tampouco o escopo da atividade principal,nem a descaracterize.

    Tambm dever ser emitido Documento deAverbao quando houver:

    Modicao nas condies de validade dalicena, com base em parecer tcnico dorgo ambiental;

    Prorrogao do prazo de validade da licena;

    Erro material na confeco do diploma.

    O Documento de Averbao s ser emitido seestiverem sendo cumpridos os requisitos exigidospelo rgo ambiental.

    . . p da licena ambiental

    Aps a publicao, o empreendimentoou atividade estaro devidamente licenciados. importante atentar s questes abaixo,para que a licena seja mantida:

    1. As condies listadas na licena ambientaldevem ser observadas e seguidas.O no cumprimento pode resultar nocancelamento da licena.

    2. O prazo de validade deve ser acompanhadopara que o empreendedor no deixe desolicitar sua renovao com a antecednciadevida (120 dias).

    3. Qualquer ampliao ou modicao noprocesso industrial deve ser previamentecomunicada ao Inea.

    4. importante manter uma cpia autenticadada licena ambiental no local onde a atividadeest sendo exercida, para ns de scalizao.

    5. Caso alguma informao constante dalicena ambiental seja modicada, dever sersolicitado um Documento de Averbao.

    6. A licena ambiental pode ser canceladapelo rgo ambiental, caso seja vericadaocorrncia de irregularidade.

    AVERBAOO Documento de Averbao o ato administrativopor meio do qual o Inea altera dados constantes da

    2.6. Outros instrumentos previstos no SLAM

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    p

    Autorizaes Ambientais (AA):emitidaspelo rgo ambiental, estabelecendocondies para implantao ou realizaode empreendimentos, atividades,pesquisas e servios ou para execuo deobras emergenciais de interesse pblico.

    O prazo de validade das AutorizaesAmbientais de 2 anos, podendo serampliado com base em justicativatcnica do rgo ambiental.

    Autorizao para: Perfurao de poos; Tamponamento de poos; Uso de recursos hdricos (at que seja concedida a Outorga de Direito de Uso

    de Recursos Hdricos); Supresso de vegetao; Interveno em reas de Preservao Permanente (APP); Licenciamento em Unidade de Conservao estadual ou em sua zona de

    amortecimento; Movimentao de resduos; Execuo de obras emergenciais de carter privado.

    Certides Ambientais (CA):ato administrativopor meio do qual o Inea certica sua anuncia,concordncia ou aprovao quanto aprocedimentos especcos.

    Anuncia a outros rgos pblicos em relao conformidade dolicenciamento ambiental;

    Anuncia para corte de vegetao extica; Aprovao de rea de Reserva Legal; Baixa de Responsabilidade Tcnica pela gesto ambiental de atividade ou

    empreendimento; Cumprimento de condicionantes de licenas ou autorizaes ambientais; Uso insignicante de recurso hdrico;

    Reserva hdrica (atesta a disponibilidade de recursos hdricos e a vazonecessria, para futuros empreendimentos); Regularidade ambiental de atividades e empreendimentos que se instalaram

    sem licena ambiental, em data anterior entrada em vigor do decreto. EssaCA ser emitida aps o cumprimento das obrigaes oriundas de sanoadministrativa ou xadas em Termo de Ajustamento de Conduta;

    Inexigibilidade de licenciamento para empreendimentos e atividadesenquadrados como classe 1.

    Certicado de Credenciamento de Laboratrio (CCL):atesta a capacitao de empresas para a realizaode anlises laboratoriais.

    Certicado de Registro para Medio de Emisso Veicular (CREV):atesta a capacitao de pessoa fsica ou jurdica para executarmedies de emisses veiculares para atendimento ao Proconve.

    Outorga de Direito de Uso de Recursos Hdricos (OUT):autorizao do uso de recursos hdricos, superciais ou subterrneos, porprazo determinado.

    Termo de Encerramento (TE):atesta a inexistncia de passivo ambiental quando do encerramento de determinada atividade

    ou aps a concluso do procedimento de recuperao mediante Licena Ambiental de Recuperao (LAR), estabelecendo asrestries de uso da rea.

    3. Descentralizao do licenciamento no de porte e potencial poluidor dessas

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    Estado do Rio de Janeiro: o municpiolicenciadorComo visto no item 2.3 deste Manual, antes dese dar entrada ao processo de licenciamentoambiental de uma atividade, deve-se identicarqual o rgo competente pelo licenciamento federal, estadual ou municipal.

    No Estado do Rio de Janeiro, os municpiospassaram a ter competncia para realizar processode licenciamento ambiental mediante a celebraode convnio com o governo estadual.

    Disciplinando a descentralizao do licenciamento,o Decreto n 42.050/2009 estabelece que o Ineapode celebrar convnios com os municpios doEstado do Rio de Janeiro para transferir a eles aatividade de licenciamento ambiental, em casosespeccos, nos quais o impacto ambiental sejalocal e o empreendimento seja classicado comode pequeno ou mdio potencial poluidor.

    IMPACTO AMBIENTAL LOCAL DIRETOAtividades capazes de comprometer osmeios fsicos e biolgicos no municpio.

    As atividades que sero licenciadas pelasSecretarias Municipais de Meio Ambiente sodenidas de acordo com os critrios tcnicos

    atividades, denidas pelo SLAM, e em funoda capacidade de suporte de cada rgomunicipal. Portanto, se sua atividade estiverlocalizada em algum municpio conveniado ao

    Estado, importante vericar as classes deatividades passveis de licenciamento poresse municpio.

    A Resoluo Inea n 12/2010 utiliza como base atabela de classicao de atividades em classes1 a 6, semelhante reproduzida no item 2.4 deste

    Manual, para denir que atividades podero serlicenciadas por cada municpio. Esse documentoest disponvel em www.inea.rj.gov.br, no itemLicenciamento Ambiental, Descentralizao.

    Exemplos de atividades sujeitas ao Beneciamento de leites ederivados

    Coleta e tratamentode esgoto sanitrio de

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    licenciamento municipalAs atividades enunciadas tm carter exempli-cativo. Alguns municpios podem licenciar maisatividades que outros; no deixe de vericaras atividades passveis de licenciamento por cadamunicpio, na Resoluo Inea n 12/2010.

    derivados

    Confeco

    Fabricao de mveis

    Hotis e clubes

    Preparao de refeiese alimentos conservados,congelados ou no

    Sistema-fossa ltro

    Beneciamento de madeiras

    Cosmticos sem produo

    de tintas Fabricao de produtos

    alimentcios

    Lavanderias e tinturarias

    Residncias unifamiliares emultifamiliares

    Terraplenagem fora de APP

    Coleta e recauchutagem depneus

    Edio e impresso de jornais

    Fabricao de refrigerante

    Marmoraria

    Restaurantes

    Transporte Intramunicipal deresduos de construo civil(exceto classe I), resduosurbanos e limpa fossa

    de esgoto sanitrio demunicipalidade (abaixo de1m/seg)

    Envasamento eacondicionamento deprodutos diversos, produtosalimentares, perfumaria,farmacuticos e produtosqumicos

    Fundio secundria depequeno porte

    Ocinas de serviosmecnicos, lanternagem,

    pintura e lavajato Serralherias

    Unidades auxiliares deservios diversos denatureza industrial (corte demetais, pintura industrial)

    Condomnios e conjuntos

    habitacionais com at 350unidades

    Fabricao de artefatos dematerial diverso concreto,funilaria, papelo, txteis,couro, material plstico

    Galpo de triagem earmazenamento de resduos

    reciclveis Parcelamento do solo em

    rea abaixo de 50 hectares

    Servios de recuperao desucatas em geral

    Usina de concreto/asfalto

    Municpios conveniados com o Inea para realizar licenciamento e scalizao

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    ambientais das atividades de impacto localAraruama(22) 2665-2035 r. 29

    Armao dos Bzios(22) 2623-0196

    Arraial do Cabo(22) 2622-1650

    Barra do Pira (24) 2445-6592

    Barra Mansa(24) 3322-9100

    Belford Roxo(21) 2103-6978

    Cabo Frio(22) 2645-3131

    Cachoeiras de Macacu(21) 2649-2431 r. 9711

    Casimiro de Abreu(22) 2778-1732

    Duque de Caxias(21) 2773-6243 / 2776-0388

    Guapimirim(21) 2632-2252

    Itabora (21) 3639-1408 / 2001 / 1570

    Itagua (21) 2688-8633

    Maca(22) 2757-2410 / 2759-2158

    Mangaratiba(24) 2465-4796

    Mendes(24) 2465-4796

    Mesquita(21) 2696-7455

    Niteri(21) 2613-2283

    Nova Friburgo(22) 2525-9216

    Nova Iguau(21) 2667-1252

    Petrpolis(24) 2246-5772

    Pira (24) 2431-9978

    Porto Real(24) 3353-1009

    Queimados(21) 2665-7794

    Quissam(22) 2768-6879/ 2768-9300 r. 9468

    Resende(24) 3354-7792

    Rio Bonito(21) 2734-2210

    Rio das Ostras(22) 2760-0252

    Rio de Janeiro(21) 2503-4388 / 3185

    So Gonalo(21) 2199-6311

    So Joo da Barra(22) 2741-7878 r. 313

    So Joo do Meriti(21) 2651-2630 r. 255

    So Jos do Vale do Rio Preto(24) 2224-1986 So Pedro da Aldeia(22) 2627-2211 Saquarema(22) 2031-0437 Silva Jardim(22) 2668-1246Tangu(21) 2747-1118 / 1178 / 1179

    Terespolis(21) 3641-5870 / 2742-7763

    Vassouras(24) 2491-1896 / 2471-1202

    Volta Redonda(24) 3350-7281

    Municpios conveniados at junho de 2010.

    Para obter informao atualizada, vericar novosconvnios no item Licenciamento Ambiental,

    Descentralizao em www.inea.rj.gov.br.

    Bibliograa e legislao consultada Legislao Federal

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    BRASIL. Tribunal de Contas da Unio. Cartilha delicenciamento ambiental. 2 ed. Braslia: TCU, 4 Secretariade Controle Externo, 2007.

    FIRJAN. Manual de Licenciamento Ambiental: guia deprocedimentos passo a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2004.

    IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renovveis. Sistema Informatizado de LicenciamentoAmbiental Federal. Disponvel em . Acesso em 10 mai. 2010.

    INEA Instituto Estadual do Ambiente. Site geral. Disponvelem . Acesso em 10 mai. 2010.

    MMA Ministrio do Meio Ambiente. Portal Nacional deLicenciamento Ambiental. Disponvel em .Acesso em 10 mai. 2010.

    SEA Secretaria de Estado do Ambiente. Site geral. Disponvelem . Acesso em 10 mai. 2010.

    LEI N 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 Institui o novoCdigo Florestal.

    LEI N 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Dispe sobre aPoltica Nacional do Meio Ambiente, seus ns e mecanismosde formulao e aplicao e d outras providncias.

    LEI N 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 Dispe sobreas sanes penais e administrativas derivadas de condutas eatividades lesivas ao meio ambiente e d outras providncias.

    LEI N 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispe sobrea utilizao e proteo da vegetao nativa do Bioma MataAtlntica e d outras providncias.

    DECRETO N 99.274, DE 6 DE JUNHO DE 1990 - Regulamentaa Lei n 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei n 6.938, de 31 deagosto de 1981, que dispem, respectivamente, sobre a criaode Estaes Ecolgicas e reas de Proteo Ambiental e sobrea Poltica Nacional do Meio Ambiente, e d outras providncias.

    RESOLUO CONAMA N 001, de 23 de janeiro de 1986

    Dispe sobre critrios bsicos e diretrizes gerais paraa avaliao de impacto ambiental.

    RESOLUO CONAMA N 237, DE 19 DE DEZEMBRODE 1997 Dispe sobre a reviso e complementaodos procedimentos e critrios utilizados para olicenciamento ambiental.

    RESOLUO CONAMA N 279, de 27 de junho de 2001

    Estabelece procedimentos para o licenciamento ambientalsimplicado de empreendimentos eltricos com pequenopotencial de impacto ambiental.

    Legislao Estadual

    Sistema FIRJAN

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    DECRETO ESTADUAL N 42.050, DE 25 DE SETEMBRO DE2009 Disciplina o procedimento de descentralizao dolicenciamento ambiental mediante a celebrao de convnioscom os municpios do Estado do Rio de Janeiro e doutras providncias.

    DECRETO ESTADUAL N 42.159, DE 02 DE DEZEMBRO DE2009 Dispe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental SLAM e d outras providncias.

    LEI N 3.467, DE 14 DE SETEMBRO DE 2000 Dispe sobre assanes administrativas derivadas de condutas lesivas ao meioambiente no Estado do Rio de Janeiro e d outras providncias.

    RESOLUO CONEMA N 23, DE 7 DE MAIO DE 2010 Aprovao MN-050.R-5 Classicao de atividades poluidoras.

    RESOLUO CONEMA N 24, DE 7 DE MAIO DE 2010 Aprova a NA-051.R-9 Indenizao dos custos de anlise eprocessamento dos requerimentos de licenas, certicados,autorizaes e certides ambientais.

    RESOLUO INEA N 12, DE 8 DE JUNHO DE 2010Dispe sobre os empreendimentos e atividades cujolicenciamento ambiental pode ser transferido aosmunicpios, por meio de convnio.

    DIM Diretoria de Inovao e Meio AmbienteGMA Gerncia de Meio Ambiente

    [email protected](21) 2563-4157

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