manual do licenciamento ambiental salvador

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Manual do Licenciamento Ambiental Novo Sistema de Licenciamento do Município do Salvador Com base no Decreto Municipal Nº. 19.778, de 21 de julho de 2009 e no Projeto de Lei da Política Municipal do Meio Ambiente. Prefeitura Municipal do Salvador | Diretoria Geral de Licenciamento e Fiscalização Ambiental Agosto de 2014

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Manual da prefeitura explicando o procedimento.

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  • Manual do Licenciamento Ambiental Novo Sistema de Licenciamento do Municpio do Salvador Com base no Decreto Municipal N. 19.778, de 21 de julho de 2009 e no Projeto de Lei da Poltica Municipal do Meio Ambiente.

    Prefeitura Municipal do Salvador | Diretoria Geral de Licenciamento e Fiscalizao Ambiental

    Agosto de 2014

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    1. Apresentao

    A Lei da Poltica Nacional de Meio Ambiente, N. 6.938, foi promulgada em 02/09/1981. Embora tenham se passado mais de 30 anos desde que passou a vigorar, muitos dos instrumentos da Poltica de Meio Ambiente ainda so pouco conhecidos pela populao em geral.

    O municpio do Salvador iniciou suas atividades de licenciamento ambiental no ano de 2006, com a criao da Superintendncia Municipal do Meio Ambiente. Em 2013, com a dissoluo da SMA, ocorreu a transferncia das atividades de comando e controle para a Diretoria de Licenciamento e Fiscalizao Ambiental (DGA), na estrutura da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (SEMUT), incluindo o licenciamento ambiental de todos os empreendimentos e atividades de impacto local.

    O presente manual foi elaborado pela DGA/SEMUT com o intuito de auxiliar o empresrio no momento da primeira solicitao ou renovao da licena ambiental do seu empreendimento, esclarecendo e sintetizando os principais passos a serem dados durante o processo.

    Trata-se de um guia prtico para regularizao de qualquer atividade em funcionamento ou que se pretenda instalar no municpio do Salvador.

    Com a divulgao deste manual, a DGA/SEMUT pretende dar mais celeridade ao atendimento no rgo, reduzindo a necessidade de consultas presenciais ou telefnicas e munindo o empresrio de informaes essenciais para que sua atividade tenha um funcionamento ambientalmente adequado.

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    2. Licenciamento Ambiental

    2.1. O que licenciamento ambiental?

    O licenciamento ambiental um procedimento administrativo pelo qual os rgos ambientais avaliam a viabilidade ambiental de um empreendimento e atestam seu enquadramento s normas ambientais vigentes, determinando aes que o empreendedor deve tomar para minimizar os riscos ambientais daquele empreendimento.

    O licenciamento ambiental um dos instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal N. 6.938/81), e tem como objetivo agir preventivamente na proteo do meio ambiente, considerado como bem de uso comum de toda a sociedade.

    O licenciamento concedido para as fases de localizao, instalao, ampliao e operao de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, e que possam causar degradao ambiental.

    2.2. O que acontece se eu for sujeito ao licenciamento e no obtiver a licena ambiental?

    Quando um empreendimento sujeito ao licenciamento e no busca se regularizar, estar infringindo a legislao e por conta disso poder sofrer as sanes previstas na Lei de

    Crimes Ambientais (Lei Federal N. 9.605/98), que podem resultar em multa, embargo ou mesmo deteno.

    2.3. Em que rgo eu devo solicitar a minha licena ambiental?

    Em 2011, a Lei Complementar N. 140 regulamentou o Art. 23 da Constituio Federal, e estabeleceu claramente os nveis de competncia Federal, Estadual e Municipal nas aes administrativas decorrentes do exerccio da competncia comum de proteo ao meio ambiente no territrio nacional.

    De acordo com o Art. 7. da Resoluo CONAMA N. 237, de 19 de dezembro de 2007 e o Art. 13 da Lei Complementar N. 140, de 08/12/2011, os empreendimentos e atividades so licenciados ou autorizados ambientalmente por um nico ente federativo, em conformidade com as atribuies definidas em lei.

    No nvel federal, o rgo responsvel o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA). No nvel estadual, o licenciamento realizado atravs do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hdricos (INEMA). O nvel municipal ser tratado no prximo item.

    O quadro a seguir mostra os casos em que cada rgo deve ser responsvel pelo licenciamento.

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    rgo ambiental competente

    Dano potencial Outros requisitos legais

    IBAMA Significativo impacto ambiental, de mbito nacional ou regional

    Atividades localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em pas limtrofe; no mar territorial; na plataforma continental; em zona econmica exclusiva; em terras indgenas ou em unidades de conservao do domnio da Unio (exceto reas de Proteo Ambiental - APAs); Atividades localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; Atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do Pas ou de um ou mais Estados; Bases ou empreendimentos de carter militar, excetuando-se os casos previstos na Lei Complementar N. 97, de 09 de junho de 1999. Destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estgio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicaes, mediante parecer da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN); Empreendimentos cuja localizao compreenda concomitantemente reas das faixas terrestre e martima da zona costeira.

    INEMA

    Impactos ambientais diretos que ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municpios

    Atividades localizadas ou desenvolvidas em mais de um municpio ou em unidades de conservao de domnio estadual, exceto APAs; Atividades que impliquem supresso de vegetao enquadrada como estgios secundrio e avanado do bioma da Mata Atlntica (conforme Resoluo CONAMA N. 05/94); Atividades e empreendimentos cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do Municpio, conforme constatado no estudo apresentado para o licenciamento ambiental; Atividades delegadas pela Unio aos Estados ou ao Distrito Federal por instrumento legal ou convnio.

    SEMUT/DGA Impacto ambiental local

    Empreendimentos e atividades que causem ou possam causar impacto ambiental local, conforme tipologias definidas na Resoluo CEPRAM N. 4.327/13; Empreendimentos e atividades localizados em unidades de conservao institudas pelo Municpio, exceto APAs.

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    3. Procedimentos para o Licenciamento Ambiental no Municpio do Salvador

    3.1. Qual o rgo responsvel pelo licenciamento ambiental em Salvador?

    O rgo responsvel pelo licenciamento ambiental no municpio do Salvador a Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (SEMUT), atravs da Diretoria Geral de Licenciamento e Fiscalizao Ambiental (DGA), que funciona no seguinte endereo: Rua Agnelo de Brito, 201, Federao, Salvador BA, andar trreo, tel: (71) 2105-2930.

    A competncia para o licenciamento foi estabelecida atravs da reforma administrativa que alterou a estrutura das Secretarias do Governo Municipal em 2013, e no Regimento Interno da SEMUT.

    Encontra-se em tramitao na Cmara Municipal o projeto de Lei Ambiental Municipal, com previso para ser sancionada em dezembro de 2014. Esta Lei estabelecer claramente os critrios e procedimentos a serem adotados para o licenciamento ambiental em Salvador.

    3.2. Quais so os empreendimentos sujeitos ao licenciamento?

    Os empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental foram definidos com base na Resoluo CEPRAM N.

    4.327/13, que estabeleceu as atividades de impacto local de competncia dos municpios. Em Salvador, existe legislao especfica para Estaes Rdio Base (Lei Municipal N. 6.976/06), com procedimentos definidos para este tipo de empreendimento.

    A Coordenao de Licenciamento Ambiental definiu, com base no Art. 2. da Resoluo CONAMA N. 237/97, alguns empreendimentos que sero licenciados a nvel municipal at que sobrevenha legislao municipal especfica, tais como atividade de controle de pragas e assemelhadas, atividades de manuteno de veculos automotivos, edificaes multiresidenciais de qualquer porte, entre outras. So listadas a seguir as tipologias sujeitas ao licenciamento no municpio do Salvador.

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    ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    Com base no Anexo nico da Resoluo CEPRAM N. 4.327/13

    Diviso A: Agrossilvopastoris

    Criao de bovinos, bubalinos, muares e equinos;

    Criao de aves e pequenos mamferos; Criao de caprinos e ovinos; Criao e creche de sunos; Piscicultura intensiva em viveiros escavados; Piscicultura continental em tanques-rede,

    raceway ou similar; Piscicultura marinha em tanques-rede,

    raceway ou similar; Ranicultura, algicultura e malacocultura; Silvicultura; Diviso B: Minerao

    Extrao areias, arenoso, cascalhos e filitos; Extrao de areias em recursos hdricos; Extrao de gesso, caulim e saibro; Extrao de basalto, calcrios, gnaisses,

    granitos, granulitos, metarenitos, quartzitos, dentre outras utilizadas para a produo de agregados e beneficiamento associado (britamento);

    Extrao de ardsia, dioritos, granitos, mrmores, quartzitos, dentre outras utilizadas para revestimento;

    Extrao de materiais cermicos (argilas, caulinita, diatomita e montmorilonita, dentre outros);

    Extrao de cianita, feldspato, fluorita, leucita, moscovita, nefelina, quartzo e turmalina, dentre outros utilizados para manufatura de vidro/vitrificao, esmaltao e indstria ptica, eletrnica, etc.;

    Extrao de apatita, bentonita, calcrio, calcita, camalita, dolomita, fosfatos, guano, minerais de borato, potssio, salgema, salitre, silvita e sdio, dentre outros, para produo de fertilizantes e corretivos agrcolas;

    Extrao de anidrita, andalusita, anfiblios, barita, calcrio conchfero, calcita, caulinita, cianita, corindron, feldspato, gipsita, Magnesita, moscovita, pegmatito, quartzo leitoso, slex, talco, vermiculita, xisto e zirconita, dentre outros, para uso industrial.

    Diviso C: Indstrias

    Frigorfico e/ou abate de bovinos, equinos, muares;

    Frigorfico e/ou abate de caprinos e sunos; Abate de aves; Beneficiamento de carnes; Pasteurizao e derivados de leite; Industrializao de frutas, verduras e

    legumes (compotas, geleias, polpas, doces, etc.);

    Fabricao de farinhas, amidos, fculas de cereais, macarro, biscoitos e assemelhados;

    Industrializao de mandioca (farinha, fcula);

    Fabricao de balas, produtos de acar, confeitaria, chocolate e assemelhados;

    Industrializao da amndoa de cacau; Fabricao de leos, margarinas e outras

    gorduras vegetais; Produo de bebidas destiladas

    (aguardente, usque e outros); Produo de bebidas fermentadas (vinhos,

    cervejas e outros); Produo de bebidas no alcolicas

    (refrigerantes, ch, sucos e assemelhados); Fabricao de rao animal; Processamento e fabricao de cigarros,

    cigarrilhas, charutos e assemelhados; Beneficiamento, fiao ou tecelagem de

    fibras txteis; Fabricao de artigos txteis com lavagem

    e/ou pintura; Fabricao de absorventes e fraldas

    descartveis; Desdobramento de madeira (pranchas,

    dormentes e pranches), fabricao de madeira compensada, folheada e laminada;

    Fabricao de artefatos de madeira sem tratamento;

    Fabricao de artefatos de madeira com tratamento (pintura, verniz, cola e assemelhados);

    Fabricao de papel; Fabricao de produtos de papel,

    ondulado, cartolina, papelo, papel carto, papel higinico, produtos para uso domstico, e embalagens;

    Usinas de asfalto; Produo de leos e graxas lubrificantes; Produo de biocombustvel;

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    Produo de emulso asfltica (concreto betuminoso);

    Beneficiamento de borracha natural; Fabricao de pneus e cmaras de ar; Recondicionamento de pneus; Fabricao de artefatos de borrachas ou

    plstico (baldes, garrafas pet, elsticos e assemelhados);

    Fabricao de calados, bolsas, acessrios e semelhantes;

    Fabricao de equipamentos e acessrios para segurana e proteo pessoal e profissional;

    Beneficiamento de couros e peles sem uso de produto qumico (salgadeira);

    Fabricao de artigos de couro; Fabricao de vidro; Fabricao de artefatos de barro e

    cermica; Fabricao de refratrios, pisos e azulejos

    ou semelhantes; Fabricao de produtos e artefatos de

    gesso; Aparelhamento de mrmore, ardsia,

    granito e outras; Produo de argamassa; Fabricao de gesso, cal e assemelhados; Metalurgia e fundio de metais ferrosos; Metalurgia e fundio de metais no

    ferrosos; Metalurgia de metais preciosos; Fabricao de soldas e anodos; Fabricao de tubos de ferro e ao, tonis,

    estruturas metlicas e semelhantes; Fabricao de telas e outros artigos de

    arame, ferragens, ferramentas de corte, fios metlicos e trefilados, pregos, tachas, latas e tampas e semelhantes;

    Fabricao de motores e turbinas, mquinas, peas, acessrios e equipamentos;

    Fabricao de equipamentos para transmisso e distribuio de energia eltrica;

    Fabricao de equipamentos eltricos industriais, aparelhos eletrodomsticos, fabricao de materiais eltricos, computadores, acessrios e equipamentos de escritrio, fabricao de componentes e acessrios eletrnicos ou equipamentos de informtica;

    Fabricao de mdia virgens, magnticas e pticas;

    Fabricao de centrais telefnicas, equipamentos e acessrios de radiotelefonia e fabricao e montagem de televisores, rdios e sistemas de som;

    Fabricao e/ou montagem de veculos automotores, trailers e semelhantes;

    Fabricao e/ou montagem de motocicletas e triciclos;

    Fabricao de bicicletas; Fabricao de carrocerias; Fabricao e montagem de aeronaves. Diviso D: Transporte

    Bases operacionais de transporte ferrovirio, areo de cargas, transportadora de passageiros e cargas no perigosas;

    Bases operacionais de transportadoras de produtos e/ou resduos perigosos, com lavagem interna e/ou externa.

    Diviso E: Servios

    Construo de Linhas de Distribuio de energia eltrica com tenso 69 Kv;

    Gerao de energia por painis solares; Terminais de minrio; Terminais de gros e alimentos; Postos de venda de gasolina e outros

    combustveis (incluindo GNV e GNC); Entrepostos aduaneiros de produtos no

    perigosos, terminais de estocagem e distribuio de produtos no perigosos e no classificados;

    Construo ou ampliao de Sistema de Abastecimento Pblico de gua (captao, aduo, tratamento, reservao);

    Construo ou ampliao de Sistema de Esgotamento Sanitrio (redes de coleta, interceptores, tratamento e disposio final de esgotos domsticos);

    Usinas de compostagem e triagem de materiais e resduos urbanos;

    Reciclagem de materiais metlicos, triagem de materiais reciclveis (que inclua pelo menos uma etapa do processo de industrializao);

    Reciclagem de papel, papelo e similares, vidros e materiais plsticos;

    Aterros Sanitrios; reas de Bota fora; Estaes Rdio Base de Telefonia Celular

    (ERBs); Cemitrios; Tinturaria e lavanderias industrial/hospitalar; Manuteno industrial, jateamento, pintura

    e correlatos;

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    Servios de calderaria, usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;

    Servios de descontaminao de lmpadas fluorescentes ou reciclagem;

    Produo de concreto e argamassa; Servios de lavagem, descontaminao e

    manuteno de tanques e isotanques; Servios de britagem, resduos da

    construo civil e outros; Servio de controle de pragas e

    assemelhados; Servios de manuteno de veculos

    automotivos (incluindo concessionrias). Diviso F: Obras Civis

    Implantao ou ampliao de rodovias; Ferrovias; Aeroportos; Autdromos e aerdromos; Metrs; Barragens e diques; Canais; Retificao de cursos dgua; Galpes e canteiros de obra. Diviso G: Empreendimentos Urbansticos, Tursticos e de Lazer

    Estdios de futebol, parques temticos, de diverso e de exposio, Jardins Botnicos e Zoolgicos;

    Complexos tursticos e empreendimentos hoteleiros, e parcelamento do solo (loteamentos, desmembramentos) e conjuntos habitacionais;

    Habitao de interesse social;

    Edificaes multiresidenciais; Edificaes em geral.

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    3.3. Quais so os tipos de licena ambiental?

    Dependendo da fase do empreendimento, do tempo de realizao, e outros fatores, necessrio solicitar tipos diferentes de Licena Ambiental.

    Licena Unificada (LU): concedida para empreendimentos simplificados, nos casos em que as caractersticas do empreendimento assim o indiquem, para as fases de localizao, implantao e operao, como uma nica licena;

    Licena Prvia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localizao e concepo, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos bsicos e condicionantes a serem atendidos nas prximas fases de implantao;

    Licena de Instalao (LI): concedida para a implantao do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificaes constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos;

    Licena de Operao (LO) e suas renovaes: concedida para a operao da atividade ou empreendimento, aps a verificao do efetivo cumprimento das exigncias constantes das licenas anteriores e estabelecimento das

    condies e procedimentos a serem observados para essa operao;

    Licena Prvia de Operao (LPO): concedida a ttulo precrio, vlida por no mximo 180 (cento e oitenta) dias, para os empreendimentos e atividades em que se fizer necessria a avaliao da eficincia das medidas adotadas pela atividade na fase inicial de operao;

    Licena de Alterao (LA): concedida para a ampliao ou modificao de empreendimento, atividade ou processo regularmente existente;

    Autorizao Ambiental (AA) para Atividades de Carter Temporrio: concedida no caso de atividades ou empreendimentos cujo funcionamento dar-se- em perodo de tempo limitado;

    Autorizao para Poda (AP) concedida para execuo de poda em reas privadas;

    Autorizao de Supresso de Vegetao (ASV), em reas privadas: concedida quando for necessrio suprimir vegetao em rea privada para implantao de empreendimento ou atividade;

    Prorrogao do Prazo de Validade (PPV) da Licena ou Autorizao Ambiental: concedida, uma nica vez, para prorrogao do prazo de validade de licena em vigor;

  • Termo de Compromisso (TC): celebrado com os responsveis pelas atividades causadoras de impactos no meio ambiente, visando adoo de medidas compensatrias especficas;

    Reviso de Condicionantes da Licena Ambiental (RC): concedida aps anlise da solicitao para a reviso de condicionantes pr-estabelecidos na Licena Ambiental;

    Transferncia de Licena Ambiental (TLA): concedida quando houver mudana de titularidade da licena ambiental;

    Alterao de Razo Social (ARS): concedida quando houver alterao na razo social de um empreendimento licenciado.

    Cabe ressaltar que a legislao prev que os rgos ambientais podem, extraordinariamente, demandar uma licena ambiental do empreendedor para determinado empreendimento, mesmo que no esteja listado na Resoluo CEPRAM N. 4.327/13, quando julgar que h potencial poluidor.

    3.3. Passo a passo para a obteno da licena junto DGA/SEMUT

    Todas as informaes necessrias ao licenciamento municipal esto no endereo eletrnico www.desenvolvimentourbano.salvador.ba.gov.br/sismuma

    Todos os formulrios necessrios esto na pasta DOCUMENTOS. Basta clicar na opo DOWNLOAD para baixar o arquivo.

  • O empreendedor deve preencher todo o formulrio de REQUERIMENTO, marcar o tipo de licenciamento pretendido e fazer uma descrio sumria da atividade a ser executada. importante indicar os dados para enquadramento, para facilitar o atendimento.

    Alm do formulrio de REQUERIMENTO, o empreendedor deve imprimir o formulrio com a DOCUMENTAO BSICA e o formulrio especfico para a sua atividade ou empreendimento:

    Estao Rdio Base (ERB); Construo Civil; Requalificao Urbana; Loteamento Urbano; Servios de Manuteno de Veculos; Postos de Combustveis; Indstrias; Outras Atividades No Listadas.

    PASSO 1 PREENCHIMENTO DE FORMULRIOS

  • Em cada formulrio, o empreendedor encontrar a relao dos documentos e estudos bsicos que devero ser atendidos para a formao do processo de licenciamento ambiental.

    Para os empreendimentos no passveis de Licena Ambiental, devem ser atendidos os requisitos listados no formulrio de DISPENSA. Para empreendimentos que possuam licena anterior, devem ser seguidas as instrues constantes no formulrio de RENOVAO.

    A partir das informaes contidas nos formulrios, o empreendedor deve providenciar a documentao relacionada. Ressalta-se que os roteiros, estudos e projetos devem ser entregues acompanhados de Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) ou documento equivalente de registro no Conselho de Classe do profissional responsvel pelas informaes.

    Alm dos documentos tcnicos, necessrio apresentar algumas certides negativas, conforme regulamento municipal especfico.

    A certido negativa de dbitos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) obtida no site da SEFAZ, atravs do endereo

    eletrnico www.sefaz.salvador.ba.gov.br, utilizando as opes SERVIOS/CERTIDES.

    A certido negativa de dbitos do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISSQN) obtida no mesmo link, utilizando as mesmas opes.

    Tambm necessrio pagar uma taxa de abertura de processo, que pode ser obtida atravs do endereo eletrnico www.sefaz.salvador.ba.gov.br, utilizando as opes SERVIOS/OUTROS RGOS/SEMUT.

    Um link para gerar o DAM de abertura de processos est disponvel na pgina do SISMUMA.

    PASSO 2 AJUNTE DE DOCUMENTAO

  • O comprovante de pagamento deve ser entregue SEMUT junto com a documentao tcnica para abertura do processo.

    Aps providenciar toda a documentao, o empreendedor deve comparecer novamente ao ATENDIMENTO da SEMUT para conferncia da documentao e abertura do processo. Vencida esta etapa, o tcnico do atendimento autoriza a abertura e o requerente deve se encaminhar ao PROTOCOLO, para a formalizao do pedido de licena ambiental. O protocolo gera um cdigo com o seguinte formato:

    PR 75 2014 100

    Este cdigo entregue ao requerente em um carto, para efeito de comprovao do protocolo. Este nmero dever ser obrigatoriamente utilizado para acompanhamento dos trmites dentro do rgo. Ele a identidade do processo.

    Uma vez formado o processo de licenciamento ambiental, ele ser encaminhado para a Coordenao de Licenciamento Ambiental, e distribudo a um dos tcnicos ambientais para que sejam iniciados os procedimentos internos.

    Este procedimento normalmente realizado em trs etapas, sucessivas e interdependentes:

    O tcnico analisar toda a documentao apresentada, com base nos diplomas legais pertinentes, e avaliar as condies gerais da rea onde se insere o empreendimento, e os potenciais impactos do tipo de atividade proposto.

    Durante a anlise tcnica, ser realizado o enquadramento do empreendimento conforme a Tabela de Controle e Fiscalizao Ambiental (TCFA), definida no Anexo X do

    Anlise Vistoria Parecer

    PASSO 4 ANLISE TCNICA DO PROCESSO

    PASSO 3 FORMAO DO PROCESSO

    Tipo

    rgo

    Ano deformao Nmero

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    Decreto Municipal N. 24.712/2013, para especificao da taxa de licenciamento a ser aplicada.

    Se for constatada qualquer deficincia de informao, ou inconsistncia nos estudos, compete ao tcnico formular uma NOTIFICAO para o processo, com prazo de atendimento a ser observado pelo requerente. Imediatamente, o processo passar ao estgio de PENDENTE.

    A etapa de vistoria somente ser realizada aps entrega do comprovante de pagamento do DAM especfico da taxa de licenciamento ambiental, e eliminao das pendncias documentais.

    O no atendimento ao prazo da notificao implicar em arquivamento do processo.

    A vistoria ser agendada atravs de contato com a pessoa e telefone indicado no formulrio de requerimento, em dia e horrio a serem acordados.

    Aps realizao da vistoria, o tcnico elaborar parecer conclusivo, e encaminhar o processo Coordenao para finalizao dos trmites de licenciamento ambiental.

    O acompanhamento do andamento do processo deve ser realizado atravs do ATENDIMENTO, devendo ser fornecido o cdigo gerado no PROTOCOLO.

    No caso de concluso pela viabilidade do empreendimento, preparada a PORTARIA concedendo licena ambiental para publicao no Dirio Oficial do Municpio. No caso de inviabilidade, o processo encaminhado para arquivamento, sendo o requerente informado da concluso do processo.

    Uma vez publicada a portaria concedendo o licenciamento ambiental do empreendimento, preparado o DIPLOMA de licena, que ser entregue ao Responsvel Legal pelo empreendimento ou procurador legalmente constitudo. A DGA entrar em contato com o empreendedor para informar quando houver liberao da licena ambiental.

    No caso de ocorrer alterao da razo social ou a venda do empreendimento licenciado para outra empresa, podero ser utilizados os instrumentos de Alterao de Razo Social (ARS) e Transferncia de Licena Ambiental (TLA), respectivamente.

    4. Condicionantes da Licena Ambiental

    As licenas ambientais normalmente contm CONDICIONANTES. A validade de uma licena condicionada ao atendimento das determinaes e prazos contidos nestes condicionantes.

    PASSO 5 PUBLICAO NO DIRIO OFICIAL

  • O acompanhamento dos prazos de atendimento destas CONDICIONANTES da licena ambiental realizado pela COORDENAO DE FISCALIZAO AMBIENTAL da SEMUT.

    O descumprimento de alguma condicionante, ou de prazos estabelecidos na mesma, implica em AUTUAO do empreendimento, e pode culminar em multa, embargo ou na cassao da licena ambiental.

    O instrumento de Reviso de Condicionantes (RC) pode ser utilizado em casos nos quais o empreendedor tenha argumentao tcnica para question-los.

    NOTA IMPORTANTE: Os prazos das condicionantes passam a valer na data de publicao da portaria de licena ambiental no Dirio Oficial do Municpio (DOM).

    5. Autorizao para Poda e Supresso de Vegetao

    O procedimento para solicitar Autorizao para Poda (AP) ou Supresso de Vegetao (ASV) similar aos demais, possuindo apenas algumas particularidades.

    O interessado deve preencher o formulrio de REQUERIMENTO GERAL, marcar as opes correspondentes a

    poda (AP) ou supresso (ASV) e fazer uma justificativa para a interveno solicitada.

    Em seguida, o interessado dever se dirigir ao ATENDIMENTO da SEMUT para que o tcnico do rgo indique quais os documentos e estudos a serem atendidas para a formao do processo de poda ou supresso de vegetao.

    Aps este passo, dever ser providenciada a documentao relacionada. Para supresso de vegetao nativa do bioma

    PASSO 2 AJUNTE DE DOCUMENTAO PASSO 1 ANLISE PRVIA DE PROCESSOS

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    Mata Atlntica, deve-se realizar um inventrio florestal, com georreferenciamento das rvores a serem removidas, e indicao do enquadramento do estgio sucessional, conforme a Resoluo CONAMA N. 05/94. Ressalta-se que os estudos devem ser entregues acompanhados de Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do profissional responsvel pelas informaes, que deve ser um engenheiro florestal, engenheiro agrnomo ou bacharel em biologia.

    As mesmas certides negativas so solicitadas nos processos de ASV ou AP. A taxa de abertura de processos tambm obrigatria nestes casos.

    O protocolo do pedido realizado no PROTOCOLO aps conferncia da documentao pelo ATENDIMENTO da SEMUT. O cdigo gerado tem o mesmo formato j apresentado para o licenciamento ambiental, e dever ser utilizado para acompanhamento dos trmites dentro do rgo.

    Uma ver formado o processo de poda ou supresso de vegetao, ele ser encaminhado para a Coordenao de Licenciamento Ambiental, e distribudo a um dos tcnicos

    habilitados para que sejam iniciados os procedimentos internos.

    O tcnico analisar toda a documentao apresentada e avaliar a justificativa apresentada pelo interessado para a interveno.

    Tambm nestes casos aplicvel o procedimento de NOTIFICAO para complementao de informaes do processo, com prazo de atendimento a ser observado pelo requerente.

    A vistoria ser agendada atravs de contato com a pessoa e telefone indicado no formulrio de requerimento, em dia e horrio a serem acordados.

    Aps realizao da vistoria, o tcnico elaborar parecer conclusivo, e encaminhar o processo Coordenao para finalizao dos trmites de AP ou ASV.

    No caso de concluso pela viabilidade da poda ou supresso, ser elaborado um Termo de Compromisso, contendo as informaes da autorizao que est sendo concedida, e a compensao ambiental que ser atribuda ao interessado, de acordo com a Lei Municipal N. 5.493/99,

    PASSO 5 ASSINATURA DO TERMO DE COMPROMISSO

    PASSO 4 ANLISE TCNICA DO PROCESSO

    PASSO 3 FORMAO DO PROCESSO

  • 17

    que dispe sobre poda e supresso no municpio do Salvador.

    O CERTIFICADO de AP ou ASV ser entregue ao Responsvel Legal pelo empreendimento ou procurador legalmente constitudo. A DGA entrar em contato com o

    empreendedor para informar quando houver liberao do documento.

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    Prefeitura Municipal do Salvador Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte SEMUT Diretoria de Licenciamento e Fiscalizao Ambiental DGA Coordenao de Licenciamento Ambiental Elaborao: Nvea Roquilini S. Silva, MSc. -Subcoordenadora de Avaliao de Impactos Ambientais Reviso: Raissa Fontal Analista Ambiental