manejo no sistema anfigranja de criação intensiva de rãs

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_________________________________________ 1 – Acadêmico do curso de Medicina Veterinária - UFLA 2 – Professor Adjunto do Departamento de Biologia Animal - UFV 3 – Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária - UFLA MANEJO NO SISTEMA ANFIGRANJA DE CRIAÇÃO INTENSIVA DE RÃS Márcio Gilberto Zangerônimo 1 Oswaldo P. Ribeiro Filho 2 Luis David Solis Murgas 3 1 Introdução Durante muito tempo, a ranicultura foi vista como uma cul- tura ilusória, devido a inúmeros fatores, ora de ordem biológica – presença de predadores, má alimentação e canibalismo, ora de ordem econômica, pois o preço da carne não compensava o in- vestimento feito. A técnica utilizada era muito precária e, até o início da década de 1970, não havia instalações suficientemente compatíveis com esse tipo de cultura. No entanto, a partir do final dessa mesma década e até os dias atuais, a tecnologia da cria- ção de rãs apresentou um grande avanço, embora mostre-se ainda deficiente.

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Page 1: manejo no sistema anfigranja de criação intensiva de rãs

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1 – Acadêmico do curso de Medicina Veterinária - UFLA 2 – Professor Adjunto do Departamento de Biologia Animal - UFV 3 – Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária - UFLA

MANEJO NO SISTEMA ANFIGRANJA DE CRIAÇÃO INTENSIVA DE RÃS

Márcio Gilberto Zangerônimo 1

Oswaldo P. Ribeiro Filho 2

Luis David Solis Murgas 3

1 Introdução

Durante muito tempo, a ranicultura foi vista como uma cul-

tura ilusória, devido a inúmeros fatores, ora de ordem biológica –

presença de predadores, má alimentação e canibalismo, ora de

ordem econômica, pois o preço da carne não compensava o in-

vestimento feito. A técnica utilizada era muito precária e, até o

início da década de 1970, não havia instalações suficientemente

compatíveis com esse tipo de cultura. No entanto, a partir do final

dessa mesma década e até os dias atuais, a tecnologia da cria-

ção de rãs apresentou um grande avanço, embora mostre-se

ainda deficiente.

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Muitos modelos de instalações foram desenvolvidos até

então. Um deles, o chamado Sistema Anfigranja, vem apresen-

tando resultados satisfatórios. É uma tecnologia ainda em pleno

desenvolvimento, devendo sofrer significativa evolução nos pró-

ximos anos.

As rãs vêm despertando um certo interesse nos produto-

res devido ao elevado potencial reprodutivo e à eficiência na

transformação de alimentos que estas apresentam. Podem, en-

tão, gerar uma fonte de lucro, principalmente no que diz respeito

à qualidade de carne. Infelizmente, no Brasil, ainda não é signifi-

cativo o beneficiamento dos subprodutos (couro e vísceras).

O objetivo desse trabalho é levar a técnicos e criadores as

informações necessárias sobre o manejo no Sistema Anfigranja

de Criação Intensiva e, ao mesmo tempo, incentivar novos produ-

tores a ingressarem na ranicultura.

2 O Sistema Anfigranja

No ranário experimental da Universidade Federal de Viço-

sa (UFV), está em franco desenvolvimento o Sistema Anfigranja

de Criação Intensiva de Rãs. O sistema consiste na construção

de instalações que possibilitam alta densidade, manejo racional e

elevada produtividade.

As instalações compõem-se de galpões semelhantes aos

utilizados na criação de aves, construídos em alvenaria, com fe-

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chamento nas laterais (cortinas). As baias possuem as piscinas,

cochos e abrigos dispostos linearmente para atender adequada-

mente às particularidades do comportamento das rãs (esquema

abaixo).

1 1

2 2

3

Esquema de modelo de um sistema anfigranja

Deve-se destacar que outros sistemas também vêm sendo

testados, como o sistema alagado e o denominado sistema ra-

nabox, por exemplo.

A unidade de produção do ranário é dividida em setores

da forma como mostra a Figura 1:

a) setor de reprodução;

b) setor de girinos;

c) setor de engorda ou recria;

d) sala de manejo e preparo de alimentos;

1 Cochos 2 Abrigos 3 Piscina

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e) um abatedouro-piloto, onde se realizam o abate e o proces-

samento.

Figura 1 Unidade de produção do ranário

Alguns cuidados devem sempre ser levados em conside-

ração:

1. local onde o ranário se encontra deve estar sempre li-

vre de mato, mantendo-se sempre um ambiente agra-

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dável e livre de certos inconvenientes, como a presen-

ça de pragas;

2. fazer, todos os dias, a retirada de animais doentes ou

mortos do plantel, devendo-se lançá-los em fossas

sépticas ou então incinerados;

3. desinfetar os tanques com água sanitária ou cloro e

deixá-los em repouso durante alguns dias antes de

receberem novos animais;

4. deve-se analisar bem a composição da ração a ser uti-

lizada para as rãs e avaliar o nível de proteína digestí-

vel;

5. evitar o constante fluxo de pessoas, a fim de evitar o

estresse dos animais. Nesse caso, quanto menos pos-

sível, melhor.

a) Moscário

Na fase inicial de recria, as rãs precisam de um estímulo

para iniciar o consumo de ração. A larva da mosca doméstica,

criada em confinamento, ainda é o atrativo mais usado.

O moscário, situado em um local arejado, deve possuir

dimensões de 1m3, a uma altura de 50 cm do chão, cercado, por

todos os lados, com tela de 1 mm.

O número de moscários irá depender por larvas exigida

pelo plantel. Isto é, quanto mais larvas forem exigidas, maior o

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número de moscários. Sempre deve haver moscários ativados e

desativados, havendo revezamento entre eles a cada renovação

de moscas, aplicando-se sempre a limpeza adequada após o

esvaziamento de cada unidade. Esse esquema de revezamento

deve ser feito a cada dez dias, pois a postura das moscas vai

diminuindo à medida que estas envelhecem.

Para ativar um moscário, são colocadas 300 gramas de

pupa em cada unidade, ou seja, aproximadamente 7.500 moscas

da espécie Musca domestica, cujo rendimento de 3,5 kg de lar-

vas produzidas ao dia, isso nos primeiros dias de postura.

A alimentação das moscas é feita com leite e açúcar. Para

a quantidade de moscas citada, são servidos 200 ml de leite, dia-

riamente, em um bandeja contendo papel higiênico a fim de evi-

tar a morte delas por afogamento. Quanto ao açúcar, são utiliza-

dos 250 gramas. Ele deve ser servido no início do moscário e

deixado até a desativação deste, exceto quando houver endure-

cimento, o que prejudica a alimentação das moscas.

A postura de ovos é feita em farelo de trigo umedecido o

qual é renovado diariamente. O número de ovos aumenta em

épocas de dias quentes. As bandejas retiradas, já com os ovos,

devem ser mantidas em local fresco durante um dia, até o apare-

cimento das larvas. Podem-se aproveitar as sobras de leite reti-

radas do moscário, que também podem servir de substrato às

larvas.

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Após a eclosão, cada bandeja deve ser dividida em três

partes. Cada porção será posta em outras bandejas, de tamanho

três vezes maior, já contendo o substrato de engorda. Esse subs-

trato consiste em ½ kg de farelo de trigo e ½ kg de ração para

postura para aves, tudo umedecido. As larvas aí permanecem

até o terceiro dia após a eclosão, quando já estão prontas para

serem servidas. Elas devem, então, ser separadas do substrato,

aproveitando-se da fotofobia que apresentam. Após a separação,

as larvas devem ser misturadas com ração para postura para

aves, a fim de serem secas e evitar fugas pelas paredes da ban-

deja. É importante servi-las apenas neste dia, pois no quarto dia

começam a empupar e perdem a motilidade.

Os 300 gramas de pupa, necessários para a ativação de

um novo moscário, podem ser obtidos de ½ kg de larva.

No total, o gasto com farelo de trigo e ração de postura pa-

ra aves é de aproximadamente 6 kg ao dia, nesse caso.

O ciclo da Musca domestica envolve as seguintes etapas:

• primeiro dia – eclosão de ovos;

• segundo dia – larvas menores;

• terceiro dia – larvas prontas para servir;

• quarto dia – larvas empupadas;

• sétimo dia – eclosão das pupas;

• décimo dia – primeira postura.

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b) Setor de Girinagem

O setor de girinagem aloja os girinos, desde o nascimento

até completarem a metamorfose, isto é, até o aparecimento das

patas anteriores. Então passam para o setor de imagos (foto 1).

Foto 1 Setor de Girinagem (UFV)

Um fato importante, que sempre deve ser levado em con-

sideração é o uso de telas de proteção para os tanques. Dessa

forma evita-se a ação de predadores. Também é importante lem-

brar que estes mesmos tanques não devem ultrapassar a altura

de um metro. Do contrário, haveria diferença na temperatura da

água o que tornaria ainda mais heterogêneo o desenvolvimento

dos girinos.

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Os ovos provenientes do setor de acasalamento são colo-

cados em incubadoras, que consistem em um quadro flutuante

de madeira, emoldurado com tela de náilon, com malha de 2 mm.

É importante manter a desova semi-imersa na água contida no

quadro até os girinos começarem a nadar, fato que indica a ne-

cessidade destes de se alimentarem. O número de ovos é esti-

mado em cada 100 ml e cada incubadora pode receber de 1.000

a 2.000 ovos. O número de girinos que vierem a nascer irá de-

pender de inúmeros fatores. Deve-se evitar camadas duplas de

ovos nas incubadoras, o que pode ocasionar na morte dos em-

briões.

Após saírem da incubadora, os girinos se alimentam mais

de fitoplâncton e zooplâncton, porém, a ração deve ser fornecida

em pequenas quantidades. É importante que essa ração esteja

em forma de pó (fino).

Diariamente, cerca de 10% a 20% da água desses tan-

ques deve ser renovada e semanalmente, ou sempre que neces-

sário, proceder à renovação de toda a água. Durante a troca, é

fundamental eliminar toda larva de insetos predadores que por-

ventura possa estar presente nos tanques.

Ao atingirem aproximadamente 1g, os girinos devem ser

distribuídos em outros tanques, na proporção de um girino para

cada dois litros de água.

A alimentação é feita aos poucos, várias vezes ao dia. Não

há uma medida exata de ração que deve ser lançada à água. A

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quantidade deve ser estimada de modo que haja poucas sobras

no fundo do tanque.

Com o passar do tempo, deve-se fazer a triagem dos ani-

mais e separar aqueles que já possuem quatro patas. É impor-

tante deixar um apoio sobre a água para observar aqueles que

se encontram num estágio mais avançado da metamorfose. De-

ve-se transferi-los para as baias de imagos somente quando a

cauda tiver desaparecido por completo.

Após a transferência dos animais, procede-se à desinfec-

ção das caixas, mantendo-as em repouso durante alguns dias,

até que novos animais sejam colocados nelas.

c) Setor de Imagos

São consideradas imagos as rãs que acabaram de passar

pela metamorfose e que apresentam peso inferior a 40 g. É nes-

sa fase que ocorre um maior número de perda de animais, pois

estão muito debilitados devido à mudança de ambiente e mudan-

ças morfofisiológicas. O ambiente passa a ser terrestre e o gasto

de energia com a alimentação é muito maior. Mudanças bruscas

da temperatura agravam ainda mais essa situação. Algumas a-

daptações são úteis para amenizar tais efeitos, como um teto

móvel para o controle do ambiente no setor ou ainda manter

chão de terra sob os abrigos, a fim de manter a umidade e evitar

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o excesso de calor. Os abrigos devem ser, de preferência, de

madeira, pois facilitam o manejo no setor.

Foto 2 Setor de imagos (UFV)

É importante que sejam introduzidos no setor animais que

já perderam completamente a cauda. Dessa forma evitam-se

problemas de movimentação, uma vez que a cauda pode grudar

no cimento.

A densidade no setor pode ser de até cem animais por

metro quadrado.

Para a alimentação, são utilizadas rações para trutas, as

quais devem ser fareladas e servidas juntamente com as larvas.

Para imagos menores (menos de 20 g ), utiliza-se proporção 1:1

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e para os maiores ( até 40 g ) a proporção de duas partes de ra-

ção para uma de larva. É importante umedecer a ração antes de

servi-la. A quantidade de alimento a ser fornecido deve ser esti-

mada na medida em que vai sendo consumido. Se começar a

faltar, deve-se aumentar a quantidade. A alimentação deve ser

fornecida várias vezes ao dia, a fim de evitar que estraguem no

cocho.

A água deve ser trocada diariamente, juntamente com a

limpeza dos cochos e a retirada das fezes e urina.

A triagem deve ser feita quando necessário, isto é, quando

houver desuniformidade entre os animais. Aqueles que já apre-

sentarem entre 30 e 40 gramas já podem ser transferidos para as

baias de engorda. Após a retirada, deve-se fazer a limpeza das

baixas e deixá-las em repouso durante alguns dias antes de re-

ceber novos animais.

Todas as informações devem ser anotadas diariamente,

tais como ração/larva fornecida e o número de mortes no plantel.

d) Setor de Engorda

Assim que os imagos já estiverem com o tamanho ade-

quado, isto é, próximo de 40g, eles já podem ser transferidos pa-

ra as baias de engorda. A densidade inicial pode ser de até cem

animais por metro quadrado, devendo ser reduzida a oitenta as-

sim que ultrapassam os 40 gramas.

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As baias são inteiramente de concreto e apresentam dois

tipos de cochos; o linear e o intercalado. Este último é o mais

vantajoso, pois as larvas tendem a ser deslocar para as extremi-

dades do cocho. Cada baia possui um balde contendo ração a

qual deve ser pesada cada vez que o balde for novamente com-

pletado. Essa prática facilita o controle do consumo de ração

nesse setor. O alimento deve ser fornecido aos poucos ao longo

do dia, no mínimo três vezes, na medida em que vai sendo con-

sumido. Inicialmente, as rãs vão recebendo ração farelada con-

sorciada com larvas, mas, na medida que crescem, torna-se con-

veniente o consumo de ração peletizada.

Assim como no setor de imagos, a água deve ser trocada

todos os dias e deve-se anotar o número de animais mortos, os

quais devem ser incinerados ou lançados na fossa séptica.

Ao atingirem peso entre 180 e 220g, os animais estão

prontos para o abate. Após serem retirados das baias, estas de-

vem ser desinfetadas com cloro ou água sanitária e deixadas em

repouso por alguns dias antes que sejam colocados novos ani-

mais.

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Foto 3 Setor de engorda (UFV)

e) Setor de Reprodução

No setor de reprodução ficam os reprodutores, quando se

deseja a reprodução dos animais. O ambiente deve ser o mais

próximo possível do natural das rãs. Deve haver vegetação, um

gramado bem aparado, aquecedores e luzes para fotoperíodo

(ambos para simularem a época de reprodução que corresponde

aos meses quentes do ano) e vários tanques nos quais ocorrerão

as desovas. O número de machos deve ser, no máximo, igual ao

número de tanques de reprodução, que tem 1 metro quadrado de

área. Cada macho se apodera de um tanque; é o chamado do-

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mínio de território e aí permanece emitindo seu canto para atrair

as fêmeas. Quanto ao número de fêmeas, o ideal é a utilização

de duas fêmeas para cada macho.

Dentro do setor deve haver um portão que impede o aces-

so das rãs aos tanques de reprodução nas épocas em que não

se deseja que haja reprodução. Durante essa época, o manejo

no setor é o mesmo que no setor de engorda. Já durante a época

de reprodução, a alimentação é feita numa freqüência muito me-

nor, geralmente uma vez por semana. Nessa época, as rãs co-

mem muito pouco e essa prática evita a entrada freqüente de

pessoas no setor, o que atrapalha o ambiente harmônico dos

animais.

Quanto à desova, sua visualização deve ser feita do lado

externo do setor. Sempre que se notar que houve desova, esta

deve ser retirada com auxílio de um frasco de refrigerante ou es-

corredor de macarrão e, em seguida, transferida para o setor de

girino.

Assim como nos outros setores, o processo de desinfec-

ção também é importante.

3 Informações Gerais

Pouco a pouco, a carne de rã vem ganhando espaço no

mercado brasileiro. Isso garante a motivação dos produtores,

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mobilizando os pesquisadores a desenvolverem técnicas cada

vez mais eficientes a serem empregadas na criação desses ani-

mais.

Com relação ao uso das diversas instalações no campo,

pode-se destacar a tendência da utilização de galpões na cons-

trução do setor de recria. Este setor consiste em um conjunto de

abrigos, cochos e piscinas no piso de cada baia, distribuídos li-

nearmente, conforme as recomendações das instalações do Sis-

tema Anfigranja. Nos ranários mais antigos, onde foram adotadas

as instalações do tipo tanque-ilha e confinamento, também cons-

tata-se a tentativa de adaptação de cochos e abrigos nas baias,

com cobertura total, facilitando o arraçoamento de rãs e o mane-

jo de forma geral. Infelizmente, muitas vezes, a prática de impro-

visar para baratear o investimento inicial tem impedido que os

objetivos iniciais de produtividade sejam alcançados. Mesmo as-

sim, os levantamentos realizados nos últimos anos indicam que a

produtividade dos ranários vem aumentando.

A inexistência de linhagens comerciais que respondam de

maneira satisfatória às evoluções das instalações, no manejo e

na nutrição é, hoje, o fator mais limitante da atividade e só será

resolvido com um rigoroso trabalho de melhoramento genético.

Felizmente, já foi dado um grande passo nesse sentido e acredi-

ta-se que, em futuro próximo, será possível contar com rãs me-

lhoradas geneticamente.

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4 Referências Bibliográficas

LIMA, S. L. Sistema anfigranja. In: INTERNATIONAL MEETING ON FROG RESEARCH AND TECHNOLOGY, 2.; ENCONTRO NACIONAL DE RANICULTURA, 9., 1997, Santos, São Paulo, Brasil. Anais... Santos: ABETRA/ABCR, 1997. p. 125. LIMA, S. L.; FIGUEIREDO, M. R. C.; MOURA, O. M. Diagnóstico da ranicultura: problemas, propostas de soluções e pesquisas prioritárias. Viçosa: ABETRA, 1994. 170 p. MELLO, S. C. R. P. Situação da ranicultura no mercado de carne de rãs no Brasil. In: INTERNATIONAL MEETING ON FROG RE-SEARCH AND TECHNOLOGY, 1.; ENCONTRO NACIONAL DE RANICULTURA, 7., 1995, Viçosa – MG. Anais... Viçosa: ABETRA/UFV, 1995. v. 2, p. 15-22. SILVA, C. R. P. M. Sistema de criação de rãs. In: INTERNATIO-NAL MEETING ON FROG RESEARCH AND TECHNOLOGY, 2.; ENCONTRO NACIONAL DE RANICULTURA, 9., 1997, Santos, São Paulo, Brasil. Anais... Santos: ABETRA/ABCR, 1997. p. 123.