jornal servindo - novembro de 2011

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Página Novembro 2011 Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus Celebrações da Padroeira do Brasil Pág. 3 e 6 Paróquia do mês: Campina da Lagoa Pág. 12 Retiro da Pastoral da Sobriedade Pág. 9 Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 22 - Novembro / 2011 - Nº 231 JORNAL SERVINDO Mt 5,8

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Jornal Servindo - Novembro de 2011 - Diocese de Campo Mourão-PR

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Page 1: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201112

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus

Celebrações da Padroeira do Brasil

Pág. 3 e 6

Paróquia do mês:Campina da Lagoa

Pág. 12

Retiro da Pastoral da Sobriedade

Pág. 9

Campina da Lagoa

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Novembro / 2011 - Nº 231JORNAL

SERVINDOParóquia: Santa Teresinha do Meni-no JesusLocalização: Campina da Lagoa-PR - Praça João XXIII, 25 - Caixa Postal 37 - CEP 87.345-000 - Telefone/fax: (44) 3542-1136 / 3542-1616E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21Data de criação da paróquia: 01/05/64Pároco: Pe. Pedro Speri, 58 anos de idade e 35 de ordenação.Religiosas: Congregação das Irmãs Missionárias do Santo Nome de Ma-ria: Irmãs Helena, Izabel, Adela e Paula.Secretárias paroquiais: Santirene Caetano dos Santos e Susane Lopez Tavares

HistóricoAs famílias de Salvador Ananias

Pereira e Joaquim Luiz Pereira (Joa-quim Carula) chegaram em Campina Vitoriana, atual Campina da Lagoa, em dezembro de 1940. Como símbo-lo da fé que professavam, ergueram um cruzeiro onde se localiza, atual-mente, a Sanepar.

As primeiras missas foram cele-bradas na serraria de propriedade de Dino Matioski.

Logo após, na atual Praça João XXIII, foi construída uma capela em madeira lascada. Com o crescimento

Padroeira Santa Teresinha

Igreja matriz

Inauguração da serraria de Dino Matioski, em 1953

Primeira capela, em 1953

da população, foi construída a segun-da capela em madeira beneficiada e vitrais coloridos, em 1950.

Na época, a capela pertencia à pa-róquia de Campo Mourão, que per-tencia à Prelazia de Foz do Iguaçu. O atendimento era feito por um pa-dre que vinha a cavalo e permanecia aproximadamente 40 dias, realizando as celebrações e sacramentos.

Com a criação da paróquia Nos-sa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, no final de 1956, a capela Santa Teresinha passou a pertencer a essa paróquia. Um dos padres que es-tava na paróquia de Mamborê e que atendeu a capela foi o Pe. José Sauer.

A criação da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus foi no dia 1º de maio de 1964, durante o bispado de dom Eli-seu Simões Mendes, primeiro bispo da diocese de Campo Mourão. O primeiro pároco foi o Pe. Fernando Brito (dioce-sano). Em 1966 a paróquia passou a ser administrada pela congregação Com-panhia de Jesus (Jesuítas), tendo como pároco o Pe. Ervino Schmitt.

Em 1970, a Prefeitura Municipal de Campina da Lagoa e a diocese de

Campo Mourão trocaram terrenos. A capela existente na Praça João XXIII foi demolida. No novo terreno, foi construído um salão em alvenaria, que funcionava como igreja.

No ano de 1971, a atual igreja co-meçou a ser construída. Sua conclu-são foi em torno de 1978.

As Irmãs Missionárias do Santo Nome de Maria chegaram à paróquia, em 1979.

Em 2000, a paróquia passa nova-mente a ser administrada por padres diocesanos. Assumiu como pároco o Pe. Ademar de Oliveira Lins.

Em 2005, teve início a reforma da igreja matriz.

Párocos:Pe. Fernando Brito, Pe. Antônio

Américo Vaz, Pe. Ervino Schmitt, Pe. Avelino Ten Caten, Pe. Claudino Rit-ter, Pe. Urbano Müller, Pe. Vendelino Müller, Pe. Albano Bervanger, Pe. José Francisco Silveira Montenegro, Pe. Al-cides Debastiani, Pe. Ademar de Oli-veira Lins, Pe. José Coelho Pereira, Pe. Carlos Czornobai e Pe. Pedro Speri.

Vigários paroquiais:Pe. Antônio Vidmar, Pe. José Sil-

vio Fritzen, Pe. Bruno Babusque, Pe. Rui Korber, Pe. Claudino Ritter, Pe. Edvino Hermann, Pe. Lino Londero, Pe. José Guido Sthal, Pe. Leo Kol-berg, Pe. Pedro Marques, Pe. Paulo Roberto de Lima, Pe. Reginaldo Nas-cimento de Souza, Pe. Ivo Celestino Bossak, Pe. Sebastião Ramos, Pe. Antônio Pereira dos Santos , Pe. João da Silva e Pe. Luiz da Silva Andrade.

Pedro Altoé, 80 anos de idade, cola-borou com fotos e com algumas des-tas informações históricas. Ele reside em Campina da Lagoa desde 1966.

Outras informaçõesA paróquia Santa Teresinha man-

tém a Sede da Juventude, com am-pla estrutura para cursos, com sede esportiva, local de lazer e encontros da juventude; o Centro de Educação Infantil Jesus Criança, com aproxi-madamente 280 crianças e o Asilo São Vicente de Paulo. A Paróquia tem dado grande apoio à APAE, à Casa Lar e a outras entidades.

A área da paróquia é a mesma no município: 799 km2 e população de aproximadamente 16 mil habitantes.

A paróquia possui 51 grupos de reflexão, distribuídos em 12 setores. São 108 agentes do dízimo, organiza-dos nos setores, também.

Há missas diárias, às 6h30 da ma-nhã. No sábado, a missa é às 19h30; domingo, 8h e 19h30.

Festa da padroeiraA comunidade esteve em festa no dia

1º de outubro de 2011, para celebrar o Dia da Padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e, concelebra-da, pelo pároco Pe. Pedro Speri.

“A chuva de rosas na família” foi o tema do nono dia da novena em pre-paração para a festa da padroeira, no dia 1º de outubro, feriado municipal, em Campina da Lagoa.

O Pe. Pedro Speri fez a saudação ao bispo diocesano. “Eu sei que esta comunidade já vive um certo grau de comunhão, mas devemos ir nos aperfeiçoando para sermos luz”, disse dom Javier.

Construção da segunda capela, em 1954

Encenação: Santa Teresinha recebendo flores. 01/10/11 Segunda capela pronta, em 1954

Dom Javier e Pe. Pedro Speri. 01/10/11

Mt 5,8

Page 2: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 2011

DIA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

4DIÁLOGO ECUM.

E ENS. RELIGIOSO

Reunião da ASSINTEC

Núcleo C. Mourão

Comissão do Diálogo Ecumênico e

Instituições de EnsinoA definir

5 P. DA CRIANÇA Assembleia Eletiva – JurandaPároco, Setor, Área, Ramos e

LíderesParóquia N. Sra. Mãe de Deus

5 VICENTINOS Reunião Conselho CentralPres. Obras Unidas e Conselho

CentralCentro Catequético

5 e 6 DIÁCONOS Escola de FormaçãoCandidatos ao Diaconato

PermanenteSeminário São José

6 P. FAMILIAR Assembleia DiocesanaCoordenações/Equipes

ParoquiaisCDF – Lar Paraná

9 a 11 CNBB – NACIONAL Encontro dos SecretáriosSecretários Executivos

RegionaisBrasília

12 e 13 P J Assembleia Diocesana Juventudes CDF – Lar Paraná

13 P. DA SAÚDE Reunião Decanal Decanato de Goioerê Nossa Sra. das Candeias

15 ROCIO FESTA DE N. SRA. DO ROCIO

19 P. SOBRIEDADE Celebração Todas as Pastorais A definir

19 e 20 MECEs 6ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná

20 P. CARCERÁRIA Reunião de Avaliação Agentes da P. Carcerária Centro Catequético

20 P. DO DÍZIMO Formação Diocesana Equipes Paroquiais Par. São Francisco de Assis

20 SERRA 24ª Romaria a Aparecida Membros do Serra Aparecida – SP

20 CRISTO REI

24CONSELHO

PRESBITERALReunião Membros do Conselho Casa Episcopal

26DIÁLOGO ECUM.

E ENS. RELIGIOSO

Assembleia de Avaliação e Planejamento

Coordenadores da Pastoral da Educação

Centro Catequético

26 e 27 RESERVA Igreja Presbiteriana CDF – Lar Paraná

26 CEBs Encontro DiocesanoCoordenadores e Animadores

ParoquiaisCentro

30 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

Novembro

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Setembro / 2011

5 - Confirmação - paróquia Sagrada Família - Cohapar

6 - Confirmação - paróquia São Fran-cisco de Assis - Vila Teixeira

9 - Seminário - laicato, em Brasília

11 - Confirmação - paróquia São Pedro - Paraná d’Oeste

12 - Confirmação - paróquia Divino Espírito Santo - Jd. Aeroporto

13 - Confirmação - paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus - Juranda

18 - Confirmação - paróquia Santo Antonio - Ubiratã

19 - Confirmação - paróquia São João Batista - Peabiru

20 - Confirmação - santuário Nossa Senhora Aparecida - Vila urupês

26 - Confirmação - paróquia Nossa Senhora Aparecida - Luiziana

27 - Confirmação - paróquia Santo Antonio - Araruna

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

AgendA do bispo / noVeMbRo

CALENDÁRIO – NOVEMBRO - 2011

Apresentamos uma novidade na seção Giro pelas paróquias, que é a inserção de fotos. Confira na pá-gina 8. Aproveitamos a oportuni-dade para agradecer a colaboração dos padres, secretários paroquiais, coordenadores de pastorais e mo-vimentos, pelo envio de fotos e informações, para enriquecer o conteúdo do Jornal Servindo e do portal da diocese, na internet.

A colunista Lilian Hanel, coorde-nadora diocesana de Liturgia, ex-

plica os sinais e símbolos do tempo do Advento, dentro da liturgia.

O Pe. Luiz Belini, em sua colu-na, apresenta vários números mos-trando as mudanças, ao longo do tempo, quanto ao número de cató-licos no Brasil.

Lembramos que críticas cons-trutivas e sugestões são sempre bem-vindas, tanto ao Jornal Ser-vindo, quanto ao portal www.dio-cesecampomourao.com.br

Boa leitura!

Estamos chegando ao fim do ano de 2011 e, neste mês de novem-bro temos momentos fortes para a nossa vida cristã e civil. O mês, conforme o calendário, assim nos apresenta: dia 01. Solenidade de todos os Santos (que será celebra-da no primeiro domingo); dia 02. Fiéis Defuntos; dia 15. Proclama-ção da República e dia 20. Festa de Cristo Rei (encerramento do ano litúrgico). É um mês muito frutífe-ro se for bem vivenciado.

Ao celebrarmos o dia de todos os Santos, nós estamos recordando de todos aqueles que já nos prece-deram para a eternidade e que es-tão no céu junto de Deus; mesmo aqueles que a Igreja não os decla-rou como santos. E estando no céu são santos. Lembrando destes, nós também somos convidados a uma mudança de vida, a vivermos tam-bém em santidade, a sermos santos e santas nos dias de hoje.

Logo em seguida recordaremos com muito carinho e apreço de todos os falecidos. É um dia de oração e penitência. É o dia em que visitamos o cemitério onde temos conhecidos, amigos e parentes sepultados. É o dia de rezar por todos eles.

Um pouco mais adiante todos nós brasileiros e brasileiras celebrare-mos com muita alegria a Procla-mação da nossa República. Assim como esta proclamação aconteci-da em 15 de novembro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, que nos livrou a monarquia, dando-nos o direito de República, hoje tam-bém somos convidados a exercer nosso amor à pátria, principalmen-te naquilo que nos cabe: dar rumo cada vez melhor a nossa sociedade

através de nossos filhos e filhas, repassando os principais valores, princípios e educação, como tam-bém através do voto consciente na escolha de dignos candidatos que honrem o nosso país.

Vivendo então como brasileiros e brasileiras crentes num mundo melhor, é que nós cristãos católicos somos chamados a viver o grande momento cujo qual nós encerrare-mos o ano litúrgico de 2011 com a festa de Cristo Rei. Proclamar Cris-to como Rei é deixar que Ele reine na nossa vida, na nossa história e na nossa família. É ser como São Paulo diz: “Tendes em vós os mesmos sen-timentos que Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Que este mês de novembro, que é rico em celebrações, seja para nós um bom momento de rever a nossa caminhada e renovar nosso compromisso de trabalhar juntos para construir uma Igreja dioce-sana em constante conversão pas-toral e missionária, servindo ao estilo do bom samaritano e, assim, buscando a santidade em nossos lares e uma melhor sociedade para este nosso querido Brasil.

Desejo a todos um ótimo mês, repleto das bênçãos de nosso Deus!

Fraternalmente,

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio .................................. 1.274,56 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........... 13.107,12 Combustível................................................................. 913,83 Fundo de Reserva .................................................. 17.050,00 Côngruas/Salários .................................................. 24.425,06 Plano de Saúde ........................................................ 2.520,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli.......................... 598,14 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ........................................................ 603,00 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Despesas com Cartório ............................................... 111,50 Materiais de Escritório ................................................. 518,85 Théos Informática-Prog. SGCP. .................................... 61,20 Nipomaq Mov. p/ Escritório (Cadeiras Seminários) .. 1.314,00 HDI Seguros S/A Parc. 03/04 (05 Veículos) ............. 2.115,41 Seguros Sem. São José/Casa Enc. Lar PR Parc 03/04.......... ......................................................................................363,25 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ......... 2.500,00 Despesas Mat.Limpeza/Cafézinho (Cúria) .................. 67,22 Labore Medicina do Trabalho ........................................ 36,00 Tribunal Eclesiástico .................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 743,28 Reforma da Cúria ................................................... 27.266,01 Atelier Sacro Benchaya Ltda (Materiais Litúrgicos) .... 650,00 Doação Escola Diaconal ......................................... 1.090,00 Confeção Bandeiras Diocese de C. Mourão Parc. 03/03 ....... ...................................................................................1.750,00 Form. Humana-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) . ...................................................................................1.200,00 Retiro Clero/Formação CNLB Prov. Eclesiástica de Mgá ....... ......................................................................................340,00 Cantinho de Maria (Imagem de São José) .................. 220,00 Assinatura Revista-Direito Canônico ............................. 50,00 Fiorella Panificadora .................................................... 252,12 Frigorífico Central (Convivência Seminaristas) ........... 480,00 Confraternização do Clero (Alimentação) ................... 69,00 Prefeitura Maringá-Seminário Filosofia (Regularização Obra) ...................................................................................2.477,50 Despesas Viagens/Hosp. - XXXII Assem. do Povo de Deus .. ...................................................................................1.872,23 Despesas com Viagens .............................................. 293,48 107.345,29

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ................................................... 692,89 Salários..................................................................... 1.449,40 Assinatura Jornal Folha de Londrina ........................... 379,20 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................. 148,50 Assinatura UOL ............................................................ 24,00 Alimentação .............................................................. 1.157,17 Valgás ............................................................................ 90,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 160,00 4.101,16

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ........................ 982,56 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli .............................. 399,50 Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 540,31 1.922,37 OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 16.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..... 12.555,00 Doação - paróquia de Iretama .................................. 4.500,00 41.795,00

RESUMO GERALSaldo em 30/09/11 ................................................. 37.738,97 EntradasContribuição das Paróquias ................................. 113.905,00 Contribuição Ref. 13º Salário ................................... 9.491,80 Crisma ...................................................................... 3.880,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............. 2.001,36 Reembolso Correio/Labore ......................................... 392,29 Reembolso Bandeira Diocese ..................................... 170,00 Reembolso Pastoral Saúde ......................................... 100,00 Reembolso Almoço do Clero ....................................... 114,00 Resgate Fundo de Reserva.................................... 27.566,01 Doação Paróquia Iretama p/ Seminários.................. 4.500,00 Repasse Par. Rancho (Convênio CNBB/GM) ............. 986,18 Venda Grade Cúria ...................................................... 500,00 163.606,64 SALDO ANTERIOR + ENTRADAS ............................. 201.345,61 SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ........................... 107.345,29 Residência Episcopal ............................................... 4.101,16 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................... 399,50 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 540,31 Seminário São José .................................................... 982,56 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 9.500,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....... 14.055,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......... 18.240,00 155.163,82

Finados, para os cristãos, vai além da morte; significa a ligação

entre a terra e o céu.

Aniversários NOVEMBRO

pARóquiA ReAlizA seMAnA VoltAdA à juVentude

CApA

Tributo à Juventude” foi o título dado à semana de ati-

vidades, na paróquia São João Batista de Peabiru, de 2 a 9 de outubro. Houve atividades artís-tico-culturais voltadas para os jo-vens e adolescentes do município.

O início da semana foi com uma missa na igreja matriz. Ao longo da semana, houve conferência para discutir o problema do avanço das dro-gas; noite com apresentações culturais e gincana.

PADRES E DIÁCONOS11 - Pe. Carlos Czornobai - Nascimento12 - Pe. Ricardo Arica Ferreira - Nascimento20 - Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ - Nascimento26 - Pe. Ivan Luiz Walter - Nascimento29 - Pe. José Edwin Kalsing - Nascimento29 - Pe. Pedro Speri - Ordenação

RELIGIOSAS04 - Ir. Amália - Nascimento07 - Irmã Gabriela Belli - Profissão08 - Ir. Ana Paula - Nascimento12 - Ir. Maria Ruedell - Nascimento21 - Ir. Dionisia Pereira Duarte - Nascimento

SEMINARISTAS03 - Lussamir Rogério de Souza05 - Renan Augusto Pedroso Ribeiro

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201112

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus

Celebrações da Padroeira do Brasil

Pág. 3 e 6

Paróquia do mês:Campina da Lagoa

Pág. 12

Retiro da Pastoral da Sobriedade

Pág. 9

Campina da Lagoa

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Novembro / 2011 - Nº 231JORNAL

SERVINDOParóquia: Santa Teresinha do Meni-no JesusLocalização: Campina da Lagoa-PR - Praça João XXIII, 25 - Caixa Postal 37 - CEP 87.345-000 - Telefone/fax: (44) 3542-1136 / 3542-1616E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21Data de criação da paróquia: 01/05/64Pároco: Pe. Pedro Speri, 58 anos de idade e 35 de ordenação.Religiosas: Congregação das Irmãs Missionárias do Santo Nome de Ma-ria: Irmãs Helena, Izabel, Adela e Paula.Secretárias paroquiais: Santirene Caetano dos Santos e Susane Lopez Tavares

HistóricoAs famílias de Salvador Ananias

Pereira e Joaquim Luiz Pereira (Joa-quim Carula) chegaram em Campina Vitoriana, atual Campina da Lagoa, em dezembro de 1940. Como símbo-lo da fé que professavam, ergueram um cruzeiro onde se localiza, atual-mente, a Sanepar.

As primeiras missas foram cele-bradas na serraria de propriedade de Dino Matioski.

Logo após, na atual Praça João XXIII, foi construída uma capela em madeira lascada. Com o crescimento

Padroeira Santa Teresinha

Igreja matriz

Inauguração da serraria de Dino Matioski, em 1953

Primeira capela, em 1953

da população, foi construída a segun-da capela em madeira beneficiada e vitrais coloridos, em 1950.

Na época, a capela pertencia à pa-róquia de Campo Mourão, que per-tencia à Prelazia de Foz do Iguaçu. O atendimento era feito por um pa-dre que vinha a cavalo e permanecia aproximadamente 40 dias, realizando as celebrações e sacramentos.

Com a criação da paróquia Nos-sa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, no final de 1956, a capela Santa Teresinha passou a pertencer a essa paróquia. Um dos padres que es-tava na paróquia de Mamborê e que atendeu a capela foi o Pe. José Sauer.

A criação da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus foi no dia 1º de maio de 1964, durante o bispado de dom Eli-seu Simões Mendes, primeiro bispo da diocese de Campo Mourão. O primeiro pároco foi o Pe. Fernando Brito (dioce-sano). Em 1966 a paróquia passou a ser administrada pela congregação Com-panhia de Jesus (Jesuítas), tendo como pároco o Pe. Ervino Schmitt.

Em 1970, a Prefeitura Municipal de Campina da Lagoa e a diocese de

Campo Mourão trocaram terrenos. A capela existente na Praça João XXIII foi demolida. No novo terreno, foi construído um salão em alvenaria, que funcionava como igreja.

No ano de 1971, a atual igreja co-meçou a ser construída. Sua conclu-são foi em torno de 1978.

As Irmãs Missionárias do Santo Nome de Maria chegaram à paróquia, em 1979.

Em 2000, a paróquia passa nova-mente a ser administrada por padres diocesanos. Assumiu como pároco o Pe. Ademar de Oliveira Lins.

Em 2005, teve início a reforma da igreja matriz.

Párocos:Pe. Fernando Brito, Pe. Antônio

Américo Vaz, Pe. Ervino Schmitt, Pe. Avelino Ten Caten, Pe. Claudino Rit-ter, Pe. Urbano Müller, Pe. Vendelino Müller, Pe. Albano Bervanger, Pe. José Francisco Silveira Montenegro, Pe. Al-cides Debastiani, Pe. Ademar de Oli-veira Lins, Pe. José Coelho Pereira, Pe. Carlos Czornobai e Pe. Pedro Speri.

Vigários paroquiais:Pe. Antônio Vidmar, Pe. José Sil-

vio Fritzen, Pe. Bruno Babusque, Pe. Rui Korber, Pe. Claudino Ritter, Pe. Edvino Hermann, Pe. Lino Londero, Pe. José Guido Sthal, Pe. Leo Kol-berg, Pe. Pedro Marques, Pe. Paulo Roberto de Lima, Pe. Reginaldo Nas-cimento de Souza, Pe. Ivo Celestino Bossak, Pe. Sebastião Ramos, Pe. Antônio Pereira dos Santos , Pe. João da Silva e Pe. Luiz da Silva Andrade.

Pedro Altoé, 80 anos de idade, cola-borou com fotos e com algumas des-tas informações históricas. Ele reside em Campina da Lagoa desde 1966.

Outras informaçõesA paróquia Santa Teresinha man-

tém a Sede da Juventude, com am-pla estrutura para cursos, com sede esportiva, local de lazer e encontros da juventude; o Centro de Educação Infantil Jesus Criança, com aproxi-madamente 280 crianças e o Asilo São Vicente de Paulo. A Paróquia tem dado grande apoio à APAE, à Casa Lar e a outras entidades.

A área da paróquia é a mesma no município: 799 km2 e população de aproximadamente 16 mil habitantes.

A paróquia possui 51 grupos de reflexão, distribuídos em 12 setores. São 108 agentes do dízimo, organiza-dos nos setores, também.

Há missas diárias, às 6h30 da ma-nhã. No sábado, a missa é às 19h30; domingo, 8h e 19h30.

Festa da padroeiraA comunidade esteve em festa no dia

1º de outubro de 2011, para celebrar o Dia da Padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e, concelebra-da, pelo pároco Pe. Pedro Speri.

“A chuva de rosas na família” foi o tema do nono dia da novena em pre-paração para a festa da padroeira, no dia 1º de outubro, feriado municipal, em Campina da Lagoa.

O Pe. Pedro Speri fez a saudação ao bispo diocesano. “Eu sei que esta comunidade já vive um certo grau de comunhão, mas devemos ir nos aperfeiçoando para sermos luz”, disse dom Javier.

Construção da segunda capela, em 1954

Encenação: Santa Teresinha recebendo flores. 01/10/11 Segunda capela pronta, em 1954

Dom Javier e Pe. Pedro Speri. 01/10/11

Mt 5,8

CARíssiMos iRMãos e iRMãs destA queRidA dioCese... gRAçA e pAz A todos!

6h - Celebrante: Pe. Jurandir Coronado Aguilar - Catedral São José

8h - Celebrante: Pe. Ricardo Arica Ferreira - Reitor do Seminário Propedêutico São José

10h - Celebrante: Bispo Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo Diocesano

12h - Celebrante: Pe. Edinaldo Velozo da Silva - Paróquia São Francisco de Assis, Vila Teixeira

14h - Celebrante: Pe. Izaías da Conceição - Paróquia Sagrada Família, Cohapar

16h - Celebrante: Pe. Aédio Odilon Pego - Paróquia Divino Espírito Santo, Jardim Aeroporto

18h - Celebrante: Pe. Carlos Czornobai - Paróquia Santa Rita de Cássia, Jardim Alvorada

Cada paróquia deve levar a equipe de liturgia (comentarista, leitores, ladainha, etc.) equipe de canto (levar instrumentos) e ministros

Programação de missas no Cemitério São Judas Tadeu, de Campo Mourão,

dia 2 de novembro (Finados)

A intenção geral é pe-las Igrejas Católicas Orientais, para que a sua venerável tradição seja conhecida e estima-da enquanto riqueza espiri-tual para toda a Igreja.

Intenção missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e justiça indi-cado pelo segundo Sínodo dos Bispos de África.

Page 3: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201110 03

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A Igreja perfeita na eternidade

Novembro / 2011

Não há como pensar sobre santida-de sem pensar a respeito da vida

e da morte. Qual a finalidade da vida? Por que Deus criou a vida em suas múl-tiplas formas? Existe um objetivo bem delineado, embora não revelado. Deus tem suas razões para criá-las, conforme sua própria vontade. Ele sabe, porque fez tudo o que existe no universo, in-clusive o próprio universo, e tem seus motivos, que não nos competem ainda. Toda e qualquer espécie de vida tem como fim sua própria perfeição. O ver-dadeiro significado de perfeição está na essência de cada criatura. A essência de uma planta, seja uma frondosa árvore ou um ínfimo arbusto, é vegetar. Vege-tar, para as plantas é seu caminho para o aperfeiçoamento. Quando uma árvore atinge sua completa maioridade e cai, torna-se adubo e fertilizante, para que outras, semelhantes suas, cresçam mais

vigorosas e perfeitas. A essência do ser humano é a vida. Viver, para o ser hu-mano, significa a busca da perfeição. O homem vive e, quando completa sua plenitude morre, tornando-se perfeito, isto é, santo.

Desde seu aparecimento sobre a Ter-ra, pela Criação Divina, o homem cami-nha em busca da felicidade completa e inexaurível. A finalidade da vida huma-na é a felicidade que, na verdade, é sua “terra prometida”. E, chegar a essa “ter-ra prometida”, é o maior e mais sagra-do dos objetivos de toda humanidade. O desígnio de Deus ao criar o homem, foi compartilhar com ele a sua divina felicidade. Portanto, ser santo significa experimentar direta e intensamente a felicidade divina. Deus criou o homem para esse fim. E, nas palavras de San-to Agostinho, o coração humano estará sempre inquieto enquanto não repousar

em Deus: “Fizeste-nos para ti e in-quieto está nosso coração, enquanto

não repousa em ti.” A morte é a oficialização do aperfei-

çoamento humano. É o selo definitivo da santidade. Tanto os vegetais, quanto os seres humanos precisam morrer para tornarem-se perfeitos e completamen-te úteis ao plano divino. Na História Sagrada, com a ajuda dos profetas, do próprio Jesus, de sua Igreja e dos líderes religiosos, especialmente convocados, pelo Espírito Santo para esse fim, o ser humano busca incessantemente a san-tidade. Nesse peregrinar vão surgindo aqueles que se destacam por suas vir-tudes, coragem, fidelidade, dedicação e entrega total a serviço do próximo, da comunidade e da Igreja, sendo por isso, reconhecidos oficialmente, como santos, venerados nos altares e servindo como exemplo de vida para os demais. Além deles, todas as pessoas de “boa vontade”, que vivem de forma santa,

mesmo no anonimato, morrem na glória e ocupam os altares reservados à huma-nidade. Por isso, a Igreja definiu um dia especial pra celebrar o nome de todos os santos, que fazem parte da Igreja Per-feita na dimensionalidade espiritual e na presença efetiva de Deus na eternidade.

Milhares de pessoas visitam o Santuário no dia da padroeira

A diocese esteve presente no XXXI Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde, realizado em São Paulo, nos dias 4 e 5 de setembro. Participaram de Goioerê: Lourdes Augusta Alves Candido, Maria Zeni de Aquino, Estevam de Souza, Rosenir Rezen-

de da Silva Scardelato e Maria de Lourdes Silva Pereira; de Enge-nheiro Beltrão: Dirce dos Santos Gonçalves de Aguiar.

Acontecerá no Paraná o XIV En-contro Anual da Pastoral da Saúde do Regional Sul II CNBB. Será em Pinhais, de 11 a 13 de novembro.

“Visitar Nossa Senhora em seu Santuário é um gesto de fé e uma alegria imensa,

principalmente em poder retribuir a visita que ela fez à nossa Diocese”

Maria Célia Cabral, organizadora da romaria da diocese ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá

As Irmãs Filhas do Amor Divino da Comunidade Sagrada Famí-

lia de Nova Cantu, o Grupo Girassol do Amor Divino, juntamente com o povo da paróquia Nossa Senhora de Fátima se reuniram para celebrar o tríduo em preparação da beatificação das Mártires do Drina. O tríduo foi de 21 a 23 de setembro, na igreja matriz de Nova Cantu.

No dia 24 de setembro, aconte-ceu uma missa solene, em comu-nhão com toda a Congregação, Província e Igreja, por ocasião da beatificação das Mártires do Drina. A celebração eucarística foi presi-

dida pelo pároco Pe. Luiz da Silva Andrade, com participação de um grande número de paroquianos. Nessa celebração foi contextuali-zada a vida e história do martírio das Cinco Irmãs.

Drina é um rio entre a Bósnia e Herzegovina e a Sérvia. Daí fato das irmãs serem chamadas de Mártires do Drina. Elas são as primeiras da Con-gregação Filhas do Amor Divino que foram beatificadas. São elas: Berch-mana Leidenix (austríaca); Krizina Bojanc (eslovena); Jula Ivanisevic (croata); Atonija Fabjan (eslovena) e Bernadete Banja (húngara).

Pe. Luiz, irmãs Filhas do Amor Divino e crianças representando as 5 irmãs mártires

Congregação e comunidade celebram tríduo em preparação para beatificação

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

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eVentos dA pAstoRAl dA sAúde

Equipe do Regional Sul 2 com a nova coordenação nacional

DIA 1ª LEITURA SALMO 1ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Rm 12,5-16a Sl 131 Lc 14,15-24

2 Jó 19,23-27a Sl 26 Rm 5,5-11 Jo 6,37-40

3 Rm 14,7-12 Sl 27 Lc 15,1-10

4 Rm 15,14-21 Sl 98 Lc 16,1-8

5 Rm 16,3-9.16.22-27 Sl 112 Lc 16,9-15

6 Ap 7,2-4.9-14 Sl 24 1Jo 3,1-3 Mt 5,1-12

7 Sb 1,1-7 Sl 139 Lc 17,1-6

8 Sb 2,23-3,9 Sl 34 Lc 17,7-10

9 Ez 47,1-12 Sl 46 1Cor 3,9-17 Jo 2,13-22

10 Sb 7,22-8,1 Sl 119,89-175 Lc 17,20-25

11 Sb 13,1-9 Sl 19 Lc 17,26-37

12 Sb 18,14-16.19,6-9 Sl 105,1-43 Lc 18,1-8

13 Pr 31,10-13.19-20.30-31 Sl 128 1Ts 5,1-6 Mt 25,14-30

14 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64 Sl 119,53-158 Lc 18,35-43

15 2Mc 6,18-31 Sl 3 Lc 19,1-10

16 2Mc 7,1.20-31 Sl 17 Lc 19,11-28

17 1Mc 2,15-29 Sl 50 Lc 19,41-44

18 1Mc 4,36-37.52-59 1Cr 29,10-12 Lc 19,45-48

19 1Mc 6,1-13 Sl 9 Lc 20,27-40

20 Ez 34,11-12.15-17 Sl 23 1Cor 15,20-26.28 Mt 25,31-46

21 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

22 Dn 2,21-45 Dn 3,57-61 Lc 21,5-11

23 Dn 5,1-6.13-17.23-28 Dn 3,62-67 Lc 21,12-19

24 Dn 6,12-28 Dn 3,68-74 Lc 21,20-28

25 Dn 7,2-14 Dn 3,57-81 Lc 21,29-33

26 Dn 7,15-27 Dn 3,82-88 Lc 21,34-36

27 Is 63,16-17.64,1.3.8 Sl 80 1Cor 1,3-9 Mc 13,33-37

28 Is 2,1-5 Sl 122 Mt 8,5-11

29 Is 11,1-10 Sl 72 Lc 10,21-24

30 Rm 10,9-18 Sl 19 Mt 4,18-22

Conforme agenda, 16 de outubro foi o dia dos devotos de Nossa

Senhora do Rocio, padroeira do es-tado, visitarem o seu santuário, em Paranaguá. A cada dois anos, todas as dioceses do Regional Sul 2 (Paraná), realizam esta visita.

Sete ônibus foram utilizados para transportar os romeiros da diocese de Campo Mourão. Algumas missas

tiveram padres da diocese concele-brando, como foi o caso da primeira missa da manhã, presidida pelo Pe. Luiz Langer e concelebrada pelo Pe. Carlos Fermino de Paulo. Ainda na parte da manhã, houve outra missa presidida pelo reitor do Santuário Pe. Sérgio Campos e que teve como con-celebrantes o Pe. Ediberto Henrique de Mercena e Pe. Pedro Liss.

O Santuário Nossa Senhora Apare-cida, localizado na Vila Urupês,

em Campo Mourão, recebeu muitos fiéis ao longo de todo o dia 12 de ou-tubro, dia da padroeira do Brasil.

A primeira missa foi às 5h, pre-sidida pelo Pe. Apolinário João da Silva. Houve a procissão das luzes. Várias outras missas foram cele-

bradas nesse dia.Ao meio-dia, houve a coroação da

imagem de Nossa Senhora Apareci-da. No início da tarde, o tradicional bolo de 70m de comprimento, con-tendo 3 mil medalhas, foi servido.

A última missa do dia foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes.

dioCese VisitA sAntuáRio dA pAdRoeiRA do pARAná

Alguns romeiros da diocese em Paranaguá

Convite do papa Bento XVI, em sua Carta Apostólica para o Ano da Fé, que irá de 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, até 24 de novembro de 2013,

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo

“bebeR nA Fonte”

Pe. Clauber presidindo umas das missas

Coroação

Fotos: Valter Velozo/Tribuna do Interior

Fotos: Valter Velozo/Tribuna do Interior

Page 4: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201104 09

Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição

Domingos do Advento: missa e celebração da Palavra

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

Pastoral da Sobriedade realiza terceiro Retiro

Com o objetivo de auxiliar os coor-denadores de grupos, movimen-

tos e pastorais a se comunicarem me-lhor com seus membros, integrantes e também com a paróquia, a paróquia Santo Antonio de Ubiratã realizou um curso de Comunicação Verbal e Orató-

ria, com o facilitador Celso Fogliatto.O curso aconteceu de 4 a 6 de outu-

bro, totalizando 12 horas. Todos os 25 participantes receberam certificados.

“A comunicação é muito importante em todos os meios de trabalho, prin-cipalmente no meio religioso, onde

todos lutam e colaboram para um bem comum que é estar próximo de Deus”, declarou Danieli Alves Fer-reira, coordenadora de Liturgia da pa-róquia Santo Antônio de Ubiratã. O objetivo também é auxiliar os leitores durante as missas.

Depois de 6 anos sem a procis-são entre a igreja matriz e a gru-ta de Nossa Senhora Aparecida, a comunidade da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Can-tu, realizou a mesma, no último dia 12 de outubro, dia da padroei-ra do Brasil.

“Foi visível a felicidade do povo com esse momento de vi-vência da fé”, declarou o pároco Pe. Luiz da Silva Andrade, muito contente com o resgate de uma tradição, que contou com grande participação do povo.

Tendo como objetivo dar forma-ção para agentes e refletir sobre

o trabalho, a coordenação diocesana da Pastoral da Sobriedade realizou o 3° Retiro, de 23 a 25 de setembro, no CDF - Centro Diocesano de Forma-ção, em Campo Mourão.

No primeiro dia do retiro, sexta-feira (23), apenas as equipes de coor-denação e trabalho (20 pessoas) par-ticiparam. Nos demais dias, o retiro contou com 40 pessoas de diferentes paróquias da diocese, entre depen-dentes e codependentes. Também participaram uma pessoa de Belo Ho-rizonte-MG e uma do estado do Mato Grosso do Sul.

O Dr. Eufânio Saquetti ministrou uma palestra sobre as consequências das drogas no organismo. A equipe apresentou os 12 passos, para se ob-ter a libertação de um vício. Hou-ve espaço para vários testemunhos, feitos pelos participantes.

Com participação de aproximada-mente 1500 pessoas, a RCC - Reno-vação Carismática Católica, reali-zou o Cenáculo com Maria, no dia 2 de outubro. Foi no Seminário São José e contou com a participação de quase toda a diocese; das 38 paró-quias, apenas 4 não enviaram repre-sentantes.

Na abertura, houve a entrada dos coordenadores de Ministérios e co-ordenadores de Grupo de Oração. Em seguida, foi entronizada a ima-gem da padroeira da RCC, Nossa Senhora das Graças, pela equipe de teatro da Carminha. Esta equipe rea-lizou a coroação da imagem.

A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Javier e concelebra-da pelo Pe. Markus Prim, assessor da RCC; Pe. Ricardo Arica Ferreira; Pe. Aédio Odilon Pego e Pe. Rai-mundo Santana dos Reis.

De acordo com o coordena-dor diocesano da RCC, Claudinei Grella, o retiro da véspera do Cená-culo contou com a presença de 171 participantes e foi conduzido pela pregadora Vera Casagrande, da dio-cese de Apucarana.

3° Retiro da SobriedadeCoordenador diocesano Valdeci A.

Ciconello e alguns integrantes da equipe

O motivo principal de ser inclu-ída a formação, no retiro, é devido à meta da equipe de implantar a Pastoral nas 38 paróquias que com-põem a diocese de Campo Mourão. No momento, estão em funciona-mento nas paróquias: Nossa Se-nhora do Caravággio de Campo Mourão, Nossa Senhora das Gra-ças de Engenheiro Beltrão, Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, Santa Rosa de Lima de Iretama, Nossa Senhora Mãe de Deus de

Juranda, Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê e São Pe-dro de Roncador.

O 3° Retiro contou com a presença do coordenador da Pastoral da So-briedade do Regional Sul 2 (estado do Paraná), José Augusto Soavinski, que falou da possibilidade de convi-dar a equipe de coordenação para a realização de um retiro em Curitiba, uma vez que este formato de retiro, específico da Pastoral da Sobriedade, nasceu na diocese de Campo Mourão.

O encerramento foi com uma missa presidida pelo Pe. Izaías da Concei-ção, pároco da paróquia Sagrada Fa-mília do Cohapar e assessor diocesa-no da Pastoral da Sobriedade.

tRintA e quAtRo pARóquiAs no

CenáCulo CoM MARiA

Pe. Markus Prim e alguns participantes do Cenáculo

Procissão

Paróquia retoma tradição em Nova Cantu

Liturgia paroquial oferece curso de oratória

Participantes

Danieli A. Ferreira e Celso Fogliatto

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição foi fundada

por Amábile Lúcia Visintainer, hoje San-ta Paulina, em 12 de julho de 1890, em Vigolo, Nova Trento-SC.

Amábile Lúcia Visintainer nasceu em Vígolo Vattaro, Trento, Itália, aos 16 de dezembro de 1965. Aos 25 de setembro de 1875, com 10 anos de idade, vem para o Brasil, com os familiares, estabelecendo-se em Nova Trento-SC. Amábile cresce marcada pelo trabalho na roça e pela pie-dade recebida de seus pais. Dos 15 aos 25 anos, juntamente com Virgínia Nicolodi, dedica-se à missão que lhes confiara o pá-roco, Pe. Augusto Servanzi, SJ (sacerdote jesuíta): catequese às crianças, assistência aos enfermos e o cuidado da capela São Jorge. Entre 1888-1890 Amábile sonha, por três noites consecutivas, com Nossa Senhora de Lourdes, que lhe faz este pe-dido: “É meu ardente desejo que comeces uma obra; trabalharás pela salvação de mi-nhas filhas!” Sem saber do que se tratava, Amábile deu seu sim ao pedido de Nossa Senhora, acreditando que Deus abriria os caminhos para a realização deste sonho.

No dia 12 de julho de 1890, Amábi-le, juntamente com Virgínia, sai da casa paterna, para cuidar de Ângela Lúcia Viviani, com câncer em fase terminal, transferindo-se para o casebre denomina-do Hospitalzinho São Vigílio, em Vígolo, Nova Trento-SC. Com este gesto de soli-dariedade, Amábile dá início à Congrega-ção das Irmãzinhas da Imaculada Concei-ção. Em 1894, por sugestão do superior da missão dos padres jesuítas, Amábile e suas amigas Virgínia e Teresa Maule, passam a residir na sede em Nova Trento, sem abandonar o apostolado na localida-

de de Vígolo.Em 1895, Nova Trento recebe a primei-

ra visita do bispo dom José de Camargo Barros que dá a aprovação diocesana à Congregação no dia 25 de agosto de 1895 e autoriza ao Pe. Luiz Maria Ros-si, SJ, a preparar as jovens para os votos religiosos. Aos 7 de dezembro de 1895, acontece a Profissão Religiosa das três primeiras Irmãs, que passaram a assumir novos nomes: Amábile - Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus; Virgínia - Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza - Irmã Inês de São José.

Hoje, as Irmãzinhas estão presentes em 16 estados brasileiros e em 10 países, com um significativo grupo de formandas nas diferentes etapas de formação: Aspi-rantado, Postulantado e Noviciado.

A CIIC - Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição realiza a Ação Evangelizadora em diferentes âmbitos da Pastoral, em sintonia com a Igreja, em parceria com entidades e movimentos so-

ciais, em vista do Reino. O Carisma das Irmãzinhas é marcado

pela Sensibilidade em perceber as dife-rentes necessidades e a Disponibilidade em servir aos que estão em situação de maior injustiça. Desta forma, a atuação das Irmãzinhas se dá na assessoria, coor-denação e integração nas diferentes Pas-torais; nos Meios Populares, no acom-panhamento às CEBs, na inserção nos meios populares, sendo presença junto aos excluídos da sociedade.

As comunidades das Irmãzinhas assu-mem diferentes trabalhos no acompanha-mento e formação das lideranças, junto aos leigos que assumem distintos minis-térios na comunidade.

As Irmãs atuam em escolas particulares, públicas e educação popular, buscando ser uma presença que torne as Institui-ções, os meios populares e outros, um ambiente evangelizador e missionário. Fazer da Educação um “Serviço à Vida”.

Carisma: Sensibilidade para perceber os clamores da realidade e disponibilida-de para servir aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça.

A Espiritualidade é o Mistério-Pascal. Assim como Santa Paulina, as Irmãzinhas encontram inspiração e força para uma vida de amor-doação na Eucaristia, como centro de sua vida e em Maria como mo-delo. Consequentemente, a Espiritualida-de da Congregação é Eucarístico-Marial. Presença na diocese de Campo Mourão

Em 1992 foi fundada a comunidade Mãe da Esperança na paróquia São Pe-dro, em Roncador, em resposta à solici-tação do pároco, Ademar Oliveira Lins, com a finalidade de animar as pastorais sociais (Pastoral da Criança e Pastoral da

Saúde), animação da catequese e liturgia. A missão foi desenvolvida no período de dez anos. Em 2002 foram encerradas as atividades das Irmãs nessa paróquia.

Em 15 de fevereiro de 1998 foi fundada a comunidade Nossa Senhora de Fátima na paróquia Nossa Senhora Imaculada Con-ceição, em Mamborê, respondendo à soli-citação do pároco, Padre Arthur Franz, SJ, para o acompanhamento e animação das di-versas pastorais, dinamização da Cateque-se, Pastorais Sociais, formação de lideran-ças, acolhimento e acompanhamento das vocacionadas no processo de formação à Vida Religiosa. Além dessas, foi assumido, junto à Pastoral da Criança, o compromisso de defesa e dignidade de vida das pessoas fragilizadas e empobrecidas.

Em 2009, atendendo à solicitação do bis-po diocesano, dom Francisco Javier Delvalle Paredes, a comunidade assumiu um contrato de três anos - 2009 a 2012 - para o trabalho de animação missionária na diocese. Com o objetivo de dinamizar a animação do Projeto de Organização Missionária com a implan-tação do COMIDI e COMIPAS.

Contato: Avenida Abel Desidério de Araújo, 717 - Caixa Postal 67

87.340-000 – Mamborê-PR - Fone: (44) 3568-1060 - www.ciic.org.br

São quatro os domingos do Advento. Como celebrá-los bem? Queremos

destacar os “sinais sensíveis”, pois li-turgia se faz com palavras, mas também com gestos, sinais e símbolos... O sinal principal é a própria EUCARISTIA, o sacramento da espera “até que o Senhor venha”. Nas celebrações sem a presença de padre, existe a possibilidade de distri-buir o pão eucarístico de uma missa an-terior, ou de realizar uma benção do pão.

Outros sinais devem completar este sinal principal. O que se pode fazer para criar um clima característico de Advento? Como marcar a diferença en-tre os domingos do tempo comum e os domingos do Advento? De que modo o Advento pode “entrar” pelos sentidos?

Coisas para se ouvir: em primeiro lu-gar temos as LEITURAS BÍBLICAS. Não há dúvida de que os CANTOS têm papel importante, principalmente quando são bem conhecidos por todos; evocam logo todos os Adventos ante-riores, os temas bíblicos aprofundados, as experiências vividas, os sentimentos de espera, de expectativa pela vinda do Senhor. É evidente que os cantos de en-trada, das oferendas e de comunhão de-vem ser próprios para o Advento. Mas seria interessante também – como no

gregoriano, antigamente, que até mes-mo as melodias dos cantos fixos da missa fossem próprias do Advento: O “Senhor Piedade”, o “Santo” a Aclama-ção eucarística, o “Cordeiro de Deus”; bem como os Salmos e a Aclamação ao Evangelho. No Hinário Litúrgico 1 encontramos melodias para cantar o prefácio, bem como todas as músicas próprias para o Advento, gravadas nos CDs Liturgia IV e VIII.

Coisas para se ver: a música entra pe-los ouvidos. Reclama a participação de nossa garganta, nossa respiração, nos-sos pulmões... E os nossos olhos? O que fazer para que possam “ver” o Advento? Além da cor roxa, da ausência de flores, da coroa do Advento... há comunidades que colocam um painel com desenhos referentes ao Advento. Em outros luga-res costuma-se montar o Presépio a par-tir do dia 17, sem a imagem do Menino Jesus (a qual será colocada somente du-rante a missa do galo). Algumas leituras se prestam a diálogos, dramatização ou encenações litúrgicas: Mt 3, 1-12 (2º domingo, ano A ); Mt 11, 2-11 (3º do-mingo, ano A; Is 7, 10-14 (4º domingo, ano A); Mc 13, 33-37 (1º domingo, ano B); Mc 1, 1-8 (2º domingo, ano B); Jo 1, 6-8.19-28 (3º domingo, ano B); 2Sm 7,

1-5, 8b-11.14a-16 (4º domingo, ano B; Lc 3,10-18 (3º domingo, ano C); Lc 1, 39-45 (4º domingo, ano C).

Não se deve confundir encenação litúrgica com teatro! A encenação li-túrgica é uma proclamação da Palavra, feita em clima de oração e celebração. Por isso, geralmente é melhor que os “atores” não usem roupas especiais; se for preciso, usem apenas um ou outro pequeno sinal para distinguir seu per-sonagem. A maneira mais simples é a divisão dos vários textos conforme os personagens aparecem no texto: o nar-rador, Jesus, João Batista, Maria etc... sem que estes façam gestos ou se des-loquem. Uma outra forma é a mímica: os personagens atuam, fazem gestos se movimentam, mas não falam. Quem fala é o leitor.

Uma terceira forma é a dramatização, na qual os próprios personagens falam enquanto atuam; um leitor ou narrador diz as partes que ligam os diálogos entre si. Coisas para se fazer. Liturgia é ação (-urgia). A ação principal é a refeição, a ceia do Senhor, com a oração eucarís-tica e a comunhão. Mas o nosso corpo precisa participar de toda a celebração. Haverá algum gesto ou ação que pos-samos introduzir na liturgia do Advento

e que ajude a celebrá-lo melhor? Algum gesto que expresse a alegre ex-

pectativa ou que reforce a prece “Vem, Senhor!”? Dependendo do perfil da as-sembleia reunida, pode-se rezar com os braços levantados como quem pede aju-da: durante o refrão “Vem, Senhor!”, ou durante a resposta às preces dos fiéis, ou durante o pedido do pai-nosso “Venha a nós vosso Reino”.

Estão aí apenas pistas para a prática em sua paróquia e comunidade. Abra-ço fraterno a todos os responsáveis pela animação da vida litúrgica em nossa diocese.

Fonte: Preparando Advento e Natal de Ione Buyst, Paulinas.

Ir. Maria Oshiro, Ir. Maria Dall’Ago, Ir. Dionísia Pereira

Duarte e Ir. Maria dos Anjos Bezerra

Santa Paulina, fundadora

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“Religiosos genéricos”

08 05

Estimados leitores, no dia 19 de novembro, o calendário litúrgico

católico nos apresenta a memória de três sacerdotes jesuítas, martirizados em terras brasileiras. Roque Gon-zález, Afonso Rodrigues e João de Castilho dedicaram-se à evangeliza-ção dos povos indígenas, localizados ao noroeste do atual Estado do Rio Grande do Sul. Roque González era paraguaio, filho de nobre família de Assunção. Afonso Rodrigues e João de Castilho eram espanhóis, enviados à América em missão, conforme a prática da Companhia de Jesus.

Os padres jesuítas foram os pro-tagonistas no processo de cristia-nização da América. Com efeito, a chegada dos primeiros membros da Companhia de Jesus ao Brasil, em

Roque Gonzáles, Afonso Rodrigues e João de Castilho: Mártires em Terras Brasileiras

1549, com a fundação de sua primeira casa religiosa, demarcou o início do prós-pero movimento evangelizador desenvol-vido nas terras latino-americanas. Cum-pre notar, que o período em que se deu o trabalho e o martírio desses três padres, coincide com a chamada união ibérica (1580-1640). Trata-se da época em que os reinos de Portugal e Espanha estavam sob a autoridade do mesmo monarca. Foi igualmente, o momento histórico em que floresceram as “reduções”, ou seja, con-glomerados indígenas organizados pelos jesuítas, a fim de que a catequização dos mesmos se tornasse mais fácil e eficaz. Deve-se ter presente, que diversas tribos latino-americanas eram nômades, portan-to, não possuíam moradia fixa, fator des-favorável à missão cristã.

Nas reduções, os padres formavam os

nativos segundo as diferentes áreas do saber e das artes. Aprendiam a língua indígena, facilitando assim a difusão da cultura clássica européia. Colocavam-se, ao mesmo tempo, como defensores dos índios, comumente molestados e escra-vizados pela aristocracia americana em ebulição já nos séc. XVI-XVIII. Esse é o contexto que cerca o testemunho de Ro-que González, Afonso Rodrigues e João de Castilho. Após terem fundado diversas “Missões”, como também eram denomi-nadas as reduções jesuíticas, na região do Rio Grande do Sul, foram martirizados em 1628. Segundo os testemunhos histó-ricos, o martírio se deu em Caaró, por ini-ciativa de um grupo de nativos contrários à evangelização cristã, sob a liderança do cacique Nheçu, poderoso líder guarani. Na região do martírio localiza-se atual-

mente o município gaúcho de Roque González. Os três missionários már-tires foram beatificados por Pio XI em 28 de janeiro de 1834. A canoni-zação se deu em 16 de maio de 1988, quando da visita de João Paulo II ao Paraguai. O heroísmo desses sacer-dotes nos faz relembrar a proverbial asserção do antigo escritor Tertulia-no: “Sangue dos mártires, semente de novos cristãos”.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

Coordenadores e agentes da Pastoral da Saúde das 18 dioceses do Pa-raná participarão do XIV Encontro Anual da Pastoral da Saúde, Regional Sul 2, que acontecerá de 11 a 13 de novembro, em Pinhais-PR.

Em Maringá, aconteceu o ELJUMI - Encontro de Líderes da Juventude

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Nos últimos meses temos vis-to algumas publicações com

as pesquisas do POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE sobre a religião e a população bra-sileira. De 2003 a 2009, os que se declaram católicos passou de 74% para 68%. Também aumentou os que se dizem sem religião, em todas as classes sociais. Mesmo as religi-ões evangélicas pentecostais, que na década de 90 quase dobraram de tamanho, perderam fôlego: passou de 12,5% para 12,8% no total da população. A cidade com a menor taxa de católicos é Roraima, com 47%. A segunda é o Rio de Janei-ro, com 49,8%. Nessas cidades, os que se declaram sem religião são, respectivamente, 19% e 16% (tam-bém os índices mais elevados). No total, em 2003, 5,1% da população se declarava sem religião. Em 2009, foram 6,7%. Nos anos 60 eram ape-nas 0,5%. O que tem sido destacado é o crescimento, nesta década, dos brasileiros ligados a religiões orien-tais, como o budismo. Contudo, o que realmente chama a atenção é o crescimento do número de pessoas que se declaram religiosas, mas sem um vínculo estrito com uma deter-

minada religião. Alguns os têm cha-mado de “religiosos

genéricos”. Frequentam várias igre-jas sem se fixarem em nenhuma. Este novo fenômeno é maior entre a população que se declara evangé-lica: entre 2003 e 2009, pularam de 4% para 14%. Alguns analistas têm comparado esses evangélicos sem uma igreja fixa com os chamados “católicos não praticantes”.

Nas projeções, os brasileiros que se declaram católicos continuarão caindo. Entre as explicações para isso, os ana-listas apresentam o fato de as mulheres serem em maior número, proporcional-mente, nos evangélicos, o que “arras-ta” mais membros da família para suas igrejas. Também o fato de as igrejas evangélicas estarem crescendo em uma parcela mais atuante. Para nós sacerdo-tes católicos, no entanto, a explicação pode ser até mais simples: o número de pessoas que se definem como católicas, mas que mantém uma relação muito frágil com a Igreja. Quem poderá ser considerado católico? Houve um tem-po que bastaria “rezar o Creio” para ser identificado como tal; em outros mo-mentos, bastaria ser batizado na Igreja Católica. Se nós considerarmos aquela porção da população que participa com regularidade da missa dominical, ve-remos que ficaria entre 20% e 30% da

população. Bem distante dos 68% que ainda se declaram católicos!

É interessante refletir sobre essa ten-dência dos que se declaram religiosos e de fato praticam, mas não se ligam ex-clusivamente a uma religião. Frequen-tam várias igrejas ao mesmo tempo. Esse fato, em si, não é novo, mas esta-va centrado na Igreja Católica. Durante décadas muitos católicos participavam também do espiritismo ou de um culto afro-brasileiro. Na maioria das vezes sem se darem conta das “contradições dogmáticas”, ou seja, do conteúdo do que se afirmava crer. Mas este fenôme-no atual é mais abrangente e, possivel-mente, tenha motivações novas. Uma delas é o individualismo. É cada vez mais difícil o envolvimento em uma co-munidade, principalmente pelo compro-misso que isso acarreta. No que se refere aos evangélicos, talvez pudéssemos ver aqui também uma causa estrutural his-tórica: até para enfraquecer os antigos laços católicos, a reforma protestante desenvolveu uma teologia onde a insti-tuição religiosa não tem o mesmo peso da católica. A socióloga britânica Gra-ce Davie cunhou uma expressão para esse fenômeno entre os evangélicos da Europa ocidental: “Believing without belonging” (“crer sem pertencer”). Outra motivação para essa “desinstitu-cionalização” (a manutenção da atitu-de religiosa, mas sem ligação estreita

a uma instituição religiosa) pode ser a busca de autonomia frente a instituições que defendem valores que não são mais os praticados pela sociedade e exigem grandes renúncias dos membros. Em outras palavras: as pessoas querem po-der optar pelo que querem de cada reli-gião ou instituição religiosa, sem ter que assumi-la em sua totalidade. É a atitude self-service tão comum em nossos res-taurantes transferida para a religião. O papa Bento XVI chamou essa atitude de “supermercado da fé”. Por mais que ela seja questionável, tem seu lado positivo. Foi-se o tempo em que se aceitava tudo passivamente. Hoje as pessoas querem tomar parte nas decisões. Querem enten-der os porquês. Muito do que se apre-senta nas igrejas não passa de costumes e regras caducas que já deveriam ter sido abandonadas. As instituições por si mesmas tendem ao fechamento e à imo-bilidade; é preciso que se provoquem as mudanças.

Paróquia comemora aniversário da Pastoral da Criança

PARÓQUIAS GIRO PELAS

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz completará 47 anos no dia 20 de novembro. Haverá missa e outras atividades.

Sessenta e oito pessoas participaram do 19° Cenáculo de Maria, reali-zado na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, de 14 a 16 de outubro. Já são 1300 cenantes, de Mamborê e região, nes-tes 11 anos que o Cenáculo foi im-plantado na paróquia.

Um total de 123 pessoas recebe-ram o Sacramento da Confir-mação na paróquia São João Batista de Moreira Sales, dia 15 de outubro. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Fran-cisco Javier.

A RCC - Renovação Carismática Católica realizará um retiro de cura e libertação na paróquia Nossa Se-nhora Aparecida de Luiziana. Será no dia 13 de novembro.

A paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança realizou a ter-ceira reciclagem paroquial dos ME-CEs, no dia 15 de outubro.

A capela Nossa Senhora do Rocio, pertencente à paróquia Divino Espí-rito Santo, localizada no Conjunto Parigot de Souza, Campo Mourão, realiza a festa da sua padroeira, dia 13 de novembro. A missa da padro-eira será dia 15, às 11h.

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz realizou a primeira etapa da 2ª

Gincana Bíblica da Catequese, dia 9 de outubro. Uma das provas foi apre-sentar o maior pão. Os pães foram partilhados, em seguida. Dia 22 de outubro, aconteceu a segunda etapa da gincana.

A paróquia Santo Antonio de Ubi-ratã realizou um casamento comu-nitário, dia 22 de outubro. Dezenove casais foram ligitimados, após um período de catequese. Outro assunto é o retiro dos MECEs da mesma paró-quia, que será dia 13 de novembro, no auditório da igreja matriz.

Iniciando com uma missa, aconteceu o 19° Encontro Diocesano das CEBs - Co-munidades Eclesiais de Base, dia 25 de setembro, na capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão. Um total de 171 pessoas compareceram, representando 25 paróquias da diocese.

De acordo com a coordenadora dio-cesana, Ir. Helena Makiyama, a presen-ça e palavras de apoio dos padres: Pe. Clauber Magela Freire Krieck, assessor

das CEBs; Carlos Cezar Candido e

Valdecir Liss, foi muito importante para a caminhada das CEBs.

As reflexões ficaram em torno do tema “19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora” e foram conduzidos pela Ir. Dionísia Pereira Duarte.

A animação musical foi da equipe da capela São João Batista, paróquia Nos-sa Senhora do Caravággio, que fizeram todos os participantes embarcarem no “trem da alegria”.

O encontro foi encerrado com uma ce-lebração da Palavra, confirmando a cami-nhada nos trilhos da FÉ e da VIDA.

A paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol celebrou os 16 anos da Pasto-

ral da Criança, no dia 12 de outubro. Entre outras atividades, este aniversário de funda-ção foi marcado por uma bela celebração eucarística presidida pelo Pe. Roberto Car-los Reis e concelebrada pelos padres Luiz Antonio Belini e o assessor diocesano, Pe. Valdecir Liss. A coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Cleonice Aparecida Pavan Teixeira também esteve presente.

A Pastoral da Criança em Quinta do Sol conta com 46 líderes. É coordenada por Edith Ieger, que é uma das funda-doras, e pela vice Nilce Ferri. Ao longo destes anos salvaram muitas crianças da desnutrição, diarreia e morte pre-matura, com as atividades próprias da Pastoral.

Os jovens do Ministério Jovem da RCC - Renovação Carismática Católi-ca estiveram reunidos em Goioerê, nos dias 24 e 25 de setembro. Os 90 par-ticipantes, vindos dos 5 decanatos da diocese, realizaram missão nas praças e residências da cidade.

O evento chamado de “Sentinelas em Missão” tem como objetivo des-pertar nos jovens o compromisso de ser discípulo missionário. O encontr-contempla os quatro pilares da Evan-

Líderes e padres, após a celebração eucarística

“sentinelAs eM Missão” eM goioeRê

Ministério Jovem em missão

gelização da Juventude, como ensina o Documento 85 da CNBB, sobre a evangelização da juventude: Oração, Formação, Vivência Fraterna e Missão.

“Durante os dois dias os jovens fize-ram missão nas casas e praças daquela comunidade, lavando o amor de Deus a mais de 152 famílias que receberam os missionários da Igreja Católica”, explica Reinaldo Batista, coordenador diocesano do Ministério Jovem.

O evento contou com a presença do

Pe. Ediberto Henrique de Mercena, as-sessor espiritual do Setor Juventude, e do Pe. Ivan Luiz Walter, pároco na pa-róquia Nossa Senhora das Candeias, de Goioerê. A direção do evento esteve a cargo do coordenador diocesano e do seu núcleo de serviço.

Cebs dA dioCese se enContRAM

Encontro diocesano das CEBs

Ir. Helena, coorde-nadora

diocesana das CEBs

Missionária, no dia 25 de setembro. Integrantes da Juventude Missionária da diocese de Campo Mourão, Paranavaí e Maringá, participaram.

A 198ª Festa de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, acon-tecerá em Paranaguá-PR, de 6 a 16 de novembro. O tema central da festa será: “Nossa Senhora do Rocio, Mãe das Ave-Marias, intercessora nossa”.

O tema da CF - Campanha da Fraternidade 2012 é “Fraternidade e Saúde Pública”. O hino, oração, texto-base e outros materiais da CF 2012 já estão disponíveis na internet. Há um link no site da diocese: www.dioce-secampomourao.com.br

Apostolado da Oração do deca-nato de Juranda, reunido em concentração, dia 25 de setembro, na paróquia de Mamborê

Encerramento do 19° Cenáculo de Maria, na paróquia Mamborê, com 68 participantes

de várias paróquias da diocese

A paróquia Santa Rita de Cássia do Jardim Alvora-da, colocou a cruz na nova igreja, dia 17 de outubro

Participação da dioce-se na 25ª Semana de Liturgia, em São Paulo

Apresentação na paróquia N. Sra. do Perpétuo So-corro, Goioe-rê, no Dia do Nascituro

O Pe. Aédio Odilon Pego foi empos-sado admi-n i s t r a d o r paroquial da paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão, dia 9 de setembro

Grupo de 17 pesso-as da paróquia N. Sra. das Candeias de Goioerê, com o Pe. Ivan Luiz Wal-ter, na Terra Santa

Page 6: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201106 07

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Finados: tempo de refletir sobre o que fazemos com a vida... antes de partir...

O Dízimo de A a Z

K KAIRÓSO dízimo é tempo de kairós. Esta

palavra vem do grego, e para nós, cristãos, significa “o tempo opor-tuno” ou “o tempo de graça”. Con-tribuir com o dízimo não é apenas um dever, mas também um direito do cristão. Ser dizimista é fazer do dízimo um “tempo de graça” pela partilha com a comunidade e pelo reconhecimento de que só em Deus encontramos sentido para a vida.

L LEIO dízimo, no Antigo Testamento e

em outros tempos da história da Igreja, inclusive no Brasil, era obrigatório; por isso as pessoas “pagavam” o dízimo. Hoje ele não é mais lei. Os cristãos são chamados a contribuir, livremen-te, com consciência e generosidade. A palavra “pagar” não tem mais sentido no que se refere ao dízimo; atualmente falamos em “contribuir” com a (comunidade), ou “devolver” (a Deus). Ser dizimista é abrir o co-ração, por opção, não por obrigação.

19º plAno dioCesAno dA Ação eVAngelizAdoRA

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho

Colaboração: Assessor diocesano da Pastoral do Dízimo Diácono

Artur Baretta

“Ser o homem mais rico do ce-mitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”. Steve Jobs - The Wall Street Journal, 1993

Conta a história, ou a lenda que os três últimos desejos de Alexandre, o Grande, foram: 1 - Que seu ataúde fos-se carregado nos ombros dos melhores médicos do reino para que percebes-sem que perante a morte não possuem o poder de curar; 2 - Que seus tesouros fossem espalhados pelo caminho para que todos pudessem ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui per-manecem; 3 - Que suas mãos ficassem balançando no ar, à vista de todos, para que vissem que viemos de mãos vazias e com as mãos vazias partimos.

Não podemos comprovar a veraci-dade deste fato tão longínquo ligada a um dos mais poderosos imperado-res da história Greco-romana, mas podemos ver, ouvir, ler as palavras

de um grande homem da atualidade recentemente falecido: Steve Jobs. “Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importan-te que já encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectati-vas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da mor-te, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu sa-ber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” 2005, discurso aos formandos de Stanford, uma oportunidade única que teve para falar sobre si mesmo.

As suas palavras ecoam as de Iná-cio de Loyola, o fundador dos jesuítas, que considera que uma forma de fazer uma boa escolha na vida consiste em fazer “como se eu estivesse à beira da morte; e assim, regulando-me por ela, tomarei com determinação a minha

decisão” (Exercí-cios Espirituais, 186). A morte não é, no caso de Inácio e de Steve, um es-

pantalho, mas sim a constatação de que os temores, os embaraços e as futilidades de-saparecem perante o pensamento da morte, e só resta o que realmente conta, aquilo que para nós é realmente importante.

Não sei se Jobs ou Alexandre eram cren-tes. Mas tinham a disposição interior a fazer escolhas significativas na vida, apontando para aquilo que importa. Nenhum ser hu-mano, crente ou não crente, pode fazer es-colhas na vida pensando em si mesmo como imortal. E Steve diz isso de uma maneira fantástica, com uma pequena frase do nada: “Você já está nu”. Como lemos no Livro de Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para o seio da terra” (1, 21). Con-siderar a nossa nudez é o caminho de uma sabedoria de vida, o único que é capaz de nos fazer dizer, como Steve fez no intradu-zível encerramento do seu discurso: “Stay hungry. Stay foolish”, isto é, permaneçam com fome, permaneçam tolos. Sobretudo, o pensamento de estarmos nu e sermos mor-tais nos leva a viver intensamente.

E quando Steve diz: “Você tem que encon-

trar o que você ama” parece ecoar Inácio de Loyola que, em seus Exercícios Espirituais, insiste constantemente em entender e per-guntar “o que eu quero e desejo” verdadei-ramente (por exemplo, Exercícios, 48). Só quem sabe que a própria vida é nua e sem-pre será não perderá tempo para fingir de se cobrir, de ser jovem eternamente, de pensar que se é o dono do mundo, mas saberá que a vida tem em si uma fome profunda. O que importa é ter uma visão neste mundo e per-ceber que ela se torna uma missão para fazer deste mundo um lugar melhor, en-quanto temos força, saúde, vida para fazer o melhor que pudermos, antes de partir...

A coordenação diocesana da Pastoral Catequética re-

alizou o 1º Módulo da Escola Diocesana de Formação para os catequistas inscritos nos 3 eixos: Bíblico, Litúrgico e Me-todológico, do decanato de En-genheiro Beltrão. A formação aconteceu dia 24 de setembro.

Foi o quarto decanato que recebeu este módulo e teve a assessoria do Pe. José Carlos Kraus Ferreira e da equi-pe de formadores da diocese.

A coordenadora diocesana da Pas-

toral, Maria do Carmo Caires Macha-do, selecionou alguns depoimentos de catequistas sobre esta busca de conhecimentos, através da Escola Bíblico-catequética “Água Viva”:

“São muitas as expectativas. Ser catequista, hoje, é uma missão. Te-mos catequizandos que nos exigem desafios e formação. É tudo o que precisamos para fortalecer a nossa fé”. Mariza Teixeira Monteiro, En-genheiro Beltrão.

“Buscar formação, aprendi-zagem para melhor realizar a

missão evangelizadora na comuni-dade”, Gilberto da Fonseca Paiva, Barbosa Ferraz.

“Aprender para saber transmitir”, Maria de Lourdes Shiba, Peabiru.

Foi inaugurada uma gruta na Praça Nossa Senhora do Rocio, em Ara-

runa, dia 1° de outubro. Houve missa, presidida pelo Pe. Ademar Maia do Santuário da padroeira do Paraná, de Paranaguá, e concelebrada pelo Pe. Gerson de Araújo, da paróquia Santo Antonio de Araruna.

O prefeito Mino Bonato disse que a construção da gruta foi uma doação do artista plástico Levi Batista e que a obra era um sonho de muitos anos. “Só foi possível graças ao empenho do Pe. Gerson, que desde o início apoiou a ideia e esteve acompanhando todas as etapas da obra”, concluiu o prefeito.

Após a celebração eucarística, ima-

Escola Catequética no decanato de Engenheiro Beltrão

Participantes da Escola Diocesana de Catequese

Gruta é inaugurada em Araruna

gem de Nossa Senhora do Rocio, tra-zida de Paranaguá pelo Pe. Ademar, foi conduzida até a gruta pelo diácono Artur Baretta, acompanhado dos pa-

dres, autoridades e fiéis. A procissão foi ao som da orquestra de violeiros de Araruna que interpretou a música “Rainha do Paraná”.

Gruta Pe. Ademar Maia

Assessoria M

unicipal de Com

unicação

A XXXII Assembleia do Povo de Deus reuniu, na Casa de En-contros Nossa Senhora do Mus-sunguê, em Curitiba, de 23 a 25 de setembro, cerca de 130 repre-sentantes (arcebispos, bispos, padres, religiosos/as e leigos) das 18 dioceses do Paraná e dos organismos do Regional Sul II. O objetivo foi aprofundar a re-flexão e reafirmar a caminhada da Igreja do Paraná, tendo como tema: “Por uma Paróquia Reno-vada à luz da Verbum Domini e das Diretrizes da Ação Evange-lizadora”.

A Assembleia teve a assessoria de dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário Geral da CNBB (Bra-sília) e, até então, bispo da Pre-lazia de São Félix do Araguaia. Além de aprofundar a temática da Assembleia, enriqueceu o en-contro com as experiências vivi-das em sua comunidade.

Os trabalhos foram coordena-

dos por dom Rafael Biernaski, Secretário do Regional Sul II, com apoio da equipe especial-mente indicada para o evento e a participação da Presidência (dom João Bosco Barbosa de Souza e dom Mauro Aparecido dos Santos), entre outros.

A retomada dos temas centrais emanados do Objetivo Geral das Diretrizes da CNBB, proposto no resumo previamente elabora-do e enviado às dioceses para es-tudo [Aplicação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil no Regional Sul II (2011-2015)], indicando os seguintes pontos:

1) A partir de Jesus Cristo; 2) Marcas no nosso tempo e 3) Urgências na Ação Evange-

lizadoraNo terceiro ponto foram in-

dicadas cinco linhas básicas de trabalho, que já estão inseri-das no Novo Plano de Pastoral

(PDAE): 1) Paróquia em estado permanente de missão; 2) Paró-quia, casa da iniciação à vida cristã; 3) Paróquia, lugar de ani-mação bíblica da vida e da pas-toral; 4) Paróquia, comunidade de comunidades; e 5) Paróquia, a serviço da vida plena para to-dos.

A redação final das propostas concretas de atividades, indi-cadas pelos onze grupos, serão encaminhadas em breve às dio-ceses.

A diocese de Campo Mourão foi representada pelo bispo, dom Francisco Javier; vigário ge-ral, Pe. Luca Pelis; Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, coordena-dor diocesano da Ação Evan-gelizadora e pelos leigos Fábio Alexandre Sexugi e Drauzio de Jesus Cavali.

Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora - CDAE

AlegRiA e expeCtAtiVA

A diocese de Campo Mourão vive um mo-mento de expectativa muito forte. A novi-

dade é o 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Desde o seu lançamento em 19 de julho, várias reuniões aconteceram, com os coordenadores e comissões das três priori-dades: Família, Catequese e Juventude. Há ar-ticulações, de âmbito diocesano, com o intuito de fortalecer, ainda mais, as prioridades.

Desejoso que tudo aconteça de acordo com o que já foi planejado, há um longo caminho a ser percorrido e muito trabalho a ser desen-volvido; por isso se faz necessário o empenho de todos para que o 19° PDAE seja um marco histórico no processo evangelizador da diocese de Campo Mourão.

Sabemos que a proposta de evangelizar a partir de Jesus Cristo é desafiadora. Mas se dermos espaço para que o Espírito Santo atue em nossas vidas, cada um de nós correspon-derá, como verdadeiro cristão adulto na fé, fa-zendo acontecer de modo claro e objetivo, os projetos da nossa mãe Igreja.

Pe. Gaspar Gonçalves da SilvaCoordenador diocesano da Ação Evangelizadora

32ª Assembleia do Povo de Deus

O Clero da diocese de Campo Mourão fez o retiro anual no Insti-tuto João Paulo II, na diocese de To-ledo. Foi um momento muito mar-cante com a presença dos padres, diáconos e do bispo dom Francisco Javier.

O pregador do retiro foi o Pe. Vil-son Groh da arquidiocese de Flo-rianópolis. Ele nasceu em 1955 em Brusque-SC. É o primogênito de uma família de 11 irmãos.

Seu ministério é direcionado aos pobres do morro de Florianó-polis. Sua direção para este retiro foi pautado na opção preferencial aos pobres. Ele concretizou, ulti-mamente, dois grandes centros so-ciais nas colinas do entorno da ci-dade: um no Monte Serrat e outro em Caieiras. Toda sua pregação se centrou na pobreza, na caridade, nos atos fraternos que podemos realizar a todo o momento.

Dando o seu testemunho de vida, disse que em 1981, quando foi or-denado padre, quis morar no morro, mas seu bispo, dom Afonso Niehues, não permitiu. Anos depois acabou indo morar na periferia, onde ainda reside. Ele disse que só entende o coração do padre o outro irmão pa-dre. O ministério deve chegar com precisão ao pedido de Jesus que diz “Tive fome e me destes de comer. Tive sede e me deste de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me vi-sitastes preso e viestes ver-me” (Mt 25,35-36).

“Neste retiro fomos todos con-vidados a direcionar o nosso mi-nistério sacerdotal a uma vida que se iguale à de Jesus Cristo, que é ‘manso e humilde de co-ração’ (Mt 11,29), relatou o Pe. Sidinei Teixeira Gomes, assessor da Pascom diocesana.

o diA dA pAdRoeiRA pelA dioCeseAlgumas fotos sobre como foi celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na diocese de Campo Mourão.

Araruna

Mariluz

Rancho Alegre d’Oeste

Boa Esperança

Mamborê

Jussara

Clero da diocese de Campo Mourão

RetiRo do CleRo

Page 7: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201106 07

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Finados: tempo de refletir sobre o que fazemos com a vida... antes de partir...

O Dízimo de A a Z

K KAIRÓSO dízimo é tempo de kairós. Esta

palavra vem do grego, e para nós, cristãos, significa “o tempo opor-tuno” ou “o tempo de graça”. Con-tribuir com o dízimo não é apenas um dever, mas também um direito do cristão. Ser dizimista é fazer do dízimo um “tempo de graça” pela partilha com a comunidade e pelo reconhecimento de que só em Deus encontramos sentido para a vida.

L LEIO dízimo, no Antigo Testamento e

em outros tempos da história da Igreja, inclusive no Brasil, era obrigatório; por isso as pessoas “pagavam” o dízimo. Hoje ele não é mais lei. Os cristãos são chamados a contribuir, livremen-te, com consciência e generosidade. A palavra “pagar” não tem mais sentido no que se refere ao dízimo; atualmente falamos em “contribuir” com a (comunidade), ou “devolver” (a Deus). Ser dizimista é abrir o co-ração, por opção, não por obrigação.

19º plAno dioCesAno dA Ação eVAngelizAdoRA

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho

Colaboração: Assessor diocesano da Pastoral do Dízimo Diácono

Artur Baretta

“Ser o homem mais rico do ce-mitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”. Steve Jobs - The Wall Street Journal, 1993

Conta a história, ou a lenda que os três últimos desejos de Alexandre, o Grande, foram: 1 - Que seu ataúde fos-se carregado nos ombros dos melhores médicos do reino para que percebes-sem que perante a morte não possuem o poder de curar; 2 - Que seus tesouros fossem espalhados pelo caminho para que todos pudessem ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui per-manecem; 3 - Que suas mãos ficassem balançando no ar, à vista de todos, para que vissem que viemos de mãos vazias e com as mãos vazias partimos.

Não podemos comprovar a veraci-dade deste fato tão longínquo ligada a um dos mais poderosos imperado-res da história Greco-romana, mas podemos ver, ouvir, ler as palavras

de um grande homem da atualidade recentemente falecido: Steve Jobs. “Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importan-te que já encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectati-vas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da mor-te, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu sa-ber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” 2005, discurso aos formandos de Stanford, uma oportunidade única que teve para falar sobre si mesmo.

As suas palavras ecoam as de Iná-cio de Loyola, o fundador dos jesuítas, que considera que uma forma de fazer uma boa escolha na vida consiste em fazer “como se eu estivesse à beira da morte; e assim, regulando-me por ela, tomarei com determinação a minha

decisão” (Exercí-cios Espirituais, 186). A morte não é, no caso de Inácio e de Steve, um es-

pantalho, mas sim a constatação de que os temores, os embaraços e as futilidades de-saparecem perante o pensamento da morte, e só resta o que realmente conta, aquilo que para nós é realmente importante.

Não sei se Jobs ou Alexandre eram cren-tes. Mas tinham a disposição interior a fazer escolhas significativas na vida, apontando para aquilo que importa. Nenhum ser hu-mano, crente ou não crente, pode fazer es-colhas na vida pensando em si mesmo como imortal. E Steve diz isso de uma maneira fantástica, com uma pequena frase do nada: “Você já está nu”. Como lemos no Livro de Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei para o seio da terra” (1, 21). Con-siderar a nossa nudez é o caminho de uma sabedoria de vida, o único que é capaz de nos fazer dizer, como Steve fez no intradu-zível encerramento do seu discurso: “Stay hungry. Stay foolish”, isto é, permaneçam com fome, permaneçam tolos. Sobretudo, o pensamento de estarmos nu e sermos mor-tais nos leva a viver intensamente.

E quando Steve diz: “Você tem que encon-

trar o que você ama” parece ecoar Inácio de Loyola que, em seus Exercícios Espirituais, insiste constantemente em entender e per-guntar “o que eu quero e desejo” verdadei-ramente (por exemplo, Exercícios, 48). Só quem sabe que a própria vida é nua e sem-pre será não perderá tempo para fingir de se cobrir, de ser jovem eternamente, de pensar que se é o dono do mundo, mas saberá que a vida tem em si uma fome profunda. O que importa é ter uma visão neste mundo e per-ceber que ela se torna uma missão para fazer deste mundo um lugar melhor, en-quanto temos força, saúde, vida para fazer o melhor que pudermos, antes de partir...

A coordenação diocesana da Pastoral Catequética re-

alizou o 1º Módulo da Escola Diocesana de Formação para os catequistas inscritos nos 3 eixos: Bíblico, Litúrgico e Me-todológico, do decanato de En-genheiro Beltrão. A formação aconteceu dia 24 de setembro.

Foi o quarto decanato que recebeu este módulo e teve a assessoria do Pe. José Carlos Kraus Ferreira e da equi-pe de formadores da diocese.

A coordenadora diocesana da Pas-

toral, Maria do Carmo Caires Macha-do, selecionou alguns depoimentos de catequistas sobre esta busca de conhecimentos, através da Escola Bíblico-catequética “Água Viva”:

“São muitas as expectativas. Ser catequista, hoje, é uma missão. Te-mos catequizandos que nos exigem desafios e formação. É tudo o que precisamos para fortalecer a nossa fé”. Mariza Teixeira Monteiro, En-genheiro Beltrão.

“Buscar formação, aprendi-zagem para melhor realizar a

missão evangelizadora na comuni-dade”, Gilberto da Fonseca Paiva, Barbosa Ferraz.

“Aprender para saber transmitir”, Maria de Lourdes Shiba, Peabiru.

Foi inaugurada uma gruta na Praça Nossa Senhora do Rocio, em Ara-

runa, dia 1° de outubro. Houve missa, presidida pelo Pe. Ademar Maia do Santuário da padroeira do Paraná, de Paranaguá, e concelebrada pelo Pe. Gerson de Araújo, da paróquia Santo Antonio de Araruna.

O prefeito Mino Bonato disse que a construção da gruta foi uma doação do artista plástico Levi Batista e que a obra era um sonho de muitos anos. “Só foi possível graças ao empenho do Pe. Gerson, que desde o início apoiou a ideia e esteve acompanhando todas as etapas da obra”, concluiu o prefeito.

Após a celebração eucarística, ima-

Escola Catequética no decanato de Engenheiro Beltrão

Participantes da Escola Diocesana de Catequese

Gruta é inaugurada em Araruna

gem de Nossa Senhora do Rocio, tra-zida de Paranaguá pelo Pe. Ademar, foi conduzida até a gruta pelo diácono Artur Baretta, acompanhado dos pa-

dres, autoridades e fiéis. A procissão foi ao som da orquestra de violeiros de Araruna que interpretou a música “Rainha do Paraná”.

Gruta Pe. Ademar Maia

Assessoria M

unicipal de Com

unicação

A XXXII Assembleia do Povo de Deus reuniu, na Casa de En-contros Nossa Senhora do Mus-sunguê, em Curitiba, de 23 a 25 de setembro, cerca de 130 repre-sentantes (arcebispos, bispos, padres, religiosos/as e leigos) das 18 dioceses do Paraná e dos organismos do Regional Sul II. O objetivo foi aprofundar a re-flexão e reafirmar a caminhada da Igreja do Paraná, tendo como tema: “Por uma Paróquia Reno-vada à luz da Verbum Domini e das Diretrizes da Ação Evange-lizadora”.

A Assembleia teve a assessoria de dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário Geral da CNBB (Bra-sília) e, até então, bispo da Pre-lazia de São Félix do Araguaia. Além de aprofundar a temática da Assembleia, enriqueceu o en-contro com as experiências vivi-das em sua comunidade.

Os trabalhos foram coordena-

dos por dom Rafael Biernaski, Secretário do Regional Sul II, com apoio da equipe especial-mente indicada para o evento e a participação da Presidência (dom João Bosco Barbosa de Souza e dom Mauro Aparecido dos Santos), entre outros.

A retomada dos temas centrais emanados do Objetivo Geral das Diretrizes da CNBB, proposto no resumo previamente elabora-do e enviado às dioceses para es-tudo [Aplicação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil no Regional Sul II (2011-2015)], indicando os seguintes pontos:

1) A partir de Jesus Cristo; 2) Marcas no nosso tempo e 3) Urgências na Ação Evange-

lizadoraNo terceiro ponto foram in-

dicadas cinco linhas básicas de trabalho, que já estão inseri-das no Novo Plano de Pastoral

(PDAE): 1) Paróquia em estado permanente de missão; 2) Paró-quia, casa da iniciação à vida cristã; 3) Paróquia, lugar de ani-mação bíblica da vida e da pas-toral; 4) Paróquia, comunidade de comunidades; e 5) Paróquia, a serviço da vida plena para to-dos.

A redação final das propostas concretas de atividades, indi-cadas pelos onze grupos, serão encaminhadas em breve às dio-ceses.

A diocese de Campo Mourão foi representada pelo bispo, dom Francisco Javier; vigário ge-ral, Pe. Luca Pelis; Pe. Gaspar Gonçalves da Silva, coordena-dor diocesano da Ação Evan-gelizadora e pelos leigos Fábio Alexandre Sexugi e Drauzio de Jesus Cavali.

Coordenação Diocesana da Ação Evangelizadora - CDAE

AlegRiA e expeCtAtiVA

A diocese de Campo Mourão vive um mo-mento de expectativa muito forte. A novi-

dade é o 19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. Desde o seu lançamento em 19 de julho, várias reuniões aconteceram, com os coordenadores e comissões das três priori-dades: Família, Catequese e Juventude. Há ar-ticulações, de âmbito diocesano, com o intuito de fortalecer, ainda mais, as prioridades.

Desejoso que tudo aconteça de acordo com o que já foi planejado, há um longo caminho a ser percorrido e muito trabalho a ser desen-volvido; por isso se faz necessário o empenho de todos para que o 19° PDAE seja um marco histórico no processo evangelizador da diocese de Campo Mourão.

Sabemos que a proposta de evangelizar a partir de Jesus Cristo é desafiadora. Mas se dermos espaço para que o Espírito Santo atue em nossas vidas, cada um de nós correspon-derá, como verdadeiro cristão adulto na fé, fa-zendo acontecer de modo claro e objetivo, os projetos da nossa mãe Igreja.

Pe. Gaspar Gonçalves da SilvaCoordenador diocesano da Ação Evangelizadora

32ª Assembleia do Povo de Deus

O Clero da diocese de Campo Mourão fez o retiro anual no Insti-tuto João Paulo II, na diocese de To-ledo. Foi um momento muito mar-cante com a presença dos padres, diáconos e do bispo dom Francisco Javier.

O pregador do retiro foi o Pe. Vil-son Groh da arquidiocese de Flo-rianópolis. Ele nasceu em 1955 em Brusque-SC. É o primogênito de uma família de 11 irmãos.

Seu ministério é direcionado aos pobres do morro de Florianó-polis. Sua direção para este retiro foi pautado na opção preferencial aos pobres. Ele concretizou, ulti-mamente, dois grandes centros so-ciais nas colinas do entorno da ci-dade: um no Monte Serrat e outro em Caieiras. Toda sua pregação se centrou na pobreza, na caridade, nos atos fraternos que podemos realizar a todo o momento.

Dando o seu testemunho de vida, disse que em 1981, quando foi or-denado padre, quis morar no morro, mas seu bispo, dom Afonso Niehues, não permitiu. Anos depois acabou indo morar na periferia, onde ainda reside. Ele disse que só entende o coração do padre o outro irmão pa-dre. O ministério deve chegar com precisão ao pedido de Jesus que diz “Tive fome e me destes de comer. Tive sede e me deste de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me vi-sitastes preso e viestes ver-me” (Mt 25,35-36).

“Neste retiro fomos todos con-vidados a direcionar o nosso mi-nistério sacerdotal a uma vida que se iguale à de Jesus Cristo, que é ‘manso e humilde de co-ração’ (Mt 11,29), relatou o Pe. Sidinei Teixeira Gomes, assessor da Pascom diocesana.

o diA dA pAdRoeiRA pelA dioCeseAlgumas fotos sobre como foi celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na diocese de Campo Mourão.

Araruna

Mariluz

Rancho Alegre d’Oeste

Boa Esperança

Mamborê

Jussara

Clero da diocese de Campo Mourão

RetiRo do CleRo

Page 8: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 2011

“Religiosos genéricos”

08 05

Estimados leitores, no dia 19 de novembro, o calendário litúrgico

católico nos apresenta a memória de três sacerdotes jesuítas, martirizados em terras brasileiras. Roque Gon-zález, Afonso Rodrigues e João de Castilho dedicaram-se à evangeliza-ção dos povos indígenas, localizados ao noroeste do atual Estado do Rio Grande do Sul. Roque González era paraguaio, filho de nobre família de Assunção. Afonso Rodrigues e João de Castilho eram espanhóis, enviados à América em missão, conforme a prática da Companhia de Jesus.

Os padres jesuítas foram os pro-tagonistas no processo de cristia-nização da América. Com efeito, a chegada dos primeiros membros da Companhia de Jesus ao Brasil, em

Roque Gonzáles, Afonso Rodrigues e João de Castilho: Mártires em Terras Brasileiras

1549, com a fundação de sua primeira casa religiosa, demarcou o início do prós-pero movimento evangelizador desenvol-vido nas terras latino-americanas. Cum-pre notar, que o período em que se deu o trabalho e o martírio desses três padres, coincide com a chamada união ibérica (1580-1640). Trata-se da época em que os reinos de Portugal e Espanha estavam sob a autoridade do mesmo monarca. Foi igualmente, o momento histórico em que floresceram as “reduções”, ou seja, con-glomerados indígenas organizados pelos jesuítas, a fim de que a catequização dos mesmos se tornasse mais fácil e eficaz. Deve-se ter presente, que diversas tribos latino-americanas eram nômades, portan-to, não possuíam moradia fixa, fator des-favorável à missão cristã.

Nas reduções, os padres formavam os

nativos segundo as diferentes áreas do saber e das artes. Aprendiam a língua indígena, facilitando assim a difusão da cultura clássica européia. Colocavam-se, ao mesmo tempo, como defensores dos índios, comumente molestados e escra-vizados pela aristocracia americana em ebulição já nos séc. XVI-XVIII. Esse é o contexto que cerca o testemunho de Ro-que González, Afonso Rodrigues e João de Castilho. Após terem fundado diversas “Missões”, como também eram denomi-nadas as reduções jesuíticas, na região do Rio Grande do Sul, foram martirizados em 1628. Segundo os testemunhos histó-ricos, o martírio se deu em Caaró, por ini-ciativa de um grupo de nativos contrários à evangelização cristã, sob a liderança do cacique Nheçu, poderoso líder guarani. Na região do martírio localiza-se atual-

mente o município gaúcho de Roque González. Os três missionários már-tires foram beatificados por Pio XI em 28 de janeiro de 1834. A canoni-zação se deu em 16 de maio de 1988, quando da visita de João Paulo II ao Paraguai. O heroísmo desses sacer-dotes nos faz relembrar a proverbial asserção do antigo escritor Tertulia-no: “Sangue dos mártires, semente de novos cristãos”.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

Coordenadores e agentes da Pastoral da Saúde das 18 dioceses do Pa-raná participarão do XIV Encontro Anual da Pastoral da Saúde, Regional Sul 2, que acontecerá de 11 a 13 de novembro, em Pinhais-PR.

Em Maringá, aconteceu o ELJUMI - Encontro de Líderes da Juventude

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Nos últimos meses temos vis-to algumas publicações com

as pesquisas do POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) do IBGE sobre a religião e a população bra-sileira. De 2003 a 2009, os que se declaram católicos passou de 74% para 68%. Também aumentou os que se dizem sem religião, em todas as classes sociais. Mesmo as religi-ões evangélicas pentecostais, que na década de 90 quase dobraram de tamanho, perderam fôlego: passou de 12,5% para 12,8% no total da população. A cidade com a menor taxa de católicos é Roraima, com 47%. A segunda é o Rio de Janei-ro, com 49,8%. Nessas cidades, os que se declaram sem religião são, respectivamente, 19% e 16% (tam-bém os índices mais elevados). No total, em 2003, 5,1% da população se declarava sem religião. Em 2009, foram 6,7%. Nos anos 60 eram ape-nas 0,5%. O que tem sido destacado é o crescimento, nesta década, dos brasileiros ligados a religiões orien-tais, como o budismo. Contudo, o que realmente chama a atenção é o crescimento do número de pessoas que se declaram religiosas, mas sem um vínculo estrito com uma deter-

minada religião. Alguns os têm cha-mado de “religiosos

genéricos”. Frequentam várias igre-jas sem se fixarem em nenhuma. Este novo fenômeno é maior entre a população que se declara evangé-lica: entre 2003 e 2009, pularam de 4% para 14%. Alguns analistas têm comparado esses evangélicos sem uma igreja fixa com os chamados “católicos não praticantes”.

Nas projeções, os brasileiros que se declaram católicos continuarão caindo. Entre as explicações para isso, os ana-listas apresentam o fato de as mulheres serem em maior número, proporcional-mente, nos evangélicos, o que “arras-ta” mais membros da família para suas igrejas. Também o fato de as igrejas evangélicas estarem crescendo em uma parcela mais atuante. Para nós sacerdo-tes católicos, no entanto, a explicação pode ser até mais simples: o número de pessoas que se definem como católicas, mas que mantém uma relação muito frágil com a Igreja. Quem poderá ser considerado católico? Houve um tem-po que bastaria “rezar o Creio” para ser identificado como tal; em outros mo-mentos, bastaria ser batizado na Igreja Católica. Se nós considerarmos aquela porção da população que participa com regularidade da missa dominical, ve-remos que ficaria entre 20% e 30% da

população. Bem distante dos 68% que ainda se declaram católicos!

É interessante refletir sobre essa ten-dência dos que se declaram religiosos e de fato praticam, mas não se ligam ex-clusivamente a uma religião. Frequen-tam várias igrejas ao mesmo tempo. Esse fato, em si, não é novo, mas esta-va centrado na Igreja Católica. Durante décadas muitos católicos participavam também do espiritismo ou de um culto afro-brasileiro. Na maioria das vezes sem se darem conta das “contradições dogmáticas”, ou seja, do conteúdo do que se afirmava crer. Mas este fenôme-no atual é mais abrangente e, possivel-mente, tenha motivações novas. Uma delas é o individualismo. É cada vez mais difícil o envolvimento em uma co-munidade, principalmente pelo compro-misso que isso acarreta. No que se refere aos evangélicos, talvez pudéssemos ver aqui também uma causa estrutural his-tórica: até para enfraquecer os antigos laços católicos, a reforma protestante desenvolveu uma teologia onde a insti-tuição religiosa não tem o mesmo peso da católica. A socióloga britânica Gra-ce Davie cunhou uma expressão para esse fenômeno entre os evangélicos da Europa ocidental: “Believing without belonging” (“crer sem pertencer”). Outra motivação para essa “desinstitu-cionalização” (a manutenção da atitu-de religiosa, mas sem ligação estreita

a uma instituição religiosa) pode ser a busca de autonomia frente a instituições que defendem valores que não são mais os praticados pela sociedade e exigem grandes renúncias dos membros. Em outras palavras: as pessoas querem po-der optar pelo que querem de cada reli-gião ou instituição religiosa, sem ter que assumi-la em sua totalidade. É a atitude self-service tão comum em nossos res-taurantes transferida para a religião. O papa Bento XVI chamou essa atitude de “supermercado da fé”. Por mais que ela seja questionável, tem seu lado positivo. Foi-se o tempo em que se aceitava tudo passivamente. Hoje as pessoas querem tomar parte nas decisões. Querem enten-der os porquês. Muito do que se apre-senta nas igrejas não passa de costumes e regras caducas que já deveriam ter sido abandonadas. As instituições por si mesmas tendem ao fechamento e à imo-bilidade; é preciso que se provoquem as mudanças.

Paróquia comemora aniversário da Pastoral da Criança

PARÓQUIAS GIRO PELAS

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz completará 47 anos no dia 20 de novembro. Haverá missa e outras atividades.

Sessenta e oito pessoas participaram do 19° Cenáculo de Maria, reali-zado na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, de 14 a 16 de outubro. Já são 1300 cenantes, de Mamborê e região, nes-tes 11 anos que o Cenáculo foi im-plantado na paróquia.

Um total de 123 pessoas recebe-ram o Sacramento da Confir-mação na paróquia São João Batista de Moreira Sales, dia 15 de outubro. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Fran-cisco Javier.

A RCC - Renovação Carismática Católica realizará um retiro de cura e libertação na paróquia Nossa Se-nhora Aparecida de Luiziana. Será no dia 13 de novembro.

A paróquia Nossa Senhora da Guia de Boa Esperança realizou a ter-ceira reciclagem paroquial dos ME-CEs, no dia 15 de outubro.

A capela Nossa Senhora do Rocio, pertencente à paróquia Divino Espí-rito Santo, localizada no Conjunto Parigot de Souza, Campo Mourão, realiza a festa da sua padroeira, dia 13 de novembro. A missa da padro-eira será dia 15, às 11h.

A paróquia Santo Antonio de Ma-riluz realizou a primeira etapa da 2ª

Gincana Bíblica da Catequese, dia 9 de outubro. Uma das provas foi apre-sentar o maior pão. Os pães foram partilhados, em seguida. Dia 22 de outubro, aconteceu a segunda etapa da gincana.

A paróquia Santo Antonio de Ubi-ratã realizou um casamento comu-nitário, dia 22 de outubro. Dezenove casais foram ligitimados, após um período de catequese. Outro assunto é o retiro dos MECEs da mesma paró-quia, que será dia 13 de novembro, no auditório da igreja matriz.

Iniciando com uma missa, aconteceu o 19° Encontro Diocesano das CEBs - Co-munidades Eclesiais de Base, dia 25 de setembro, na capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Mourão. Um total de 171 pessoas compareceram, representando 25 paróquias da diocese.

De acordo com a coordenadora dio-cesana, Ir. Helena Makiyama, a presen-ça e palavras de apoio dos padres: Pe. Clauber Magela Freire Krieck, assessor

das CEBs; Carlos Cezar Candido e

Valdecir Liss, foi muito importante para a caminhada das CEBs.

As reflexões ficaram em torno do tema “19° PDAE - Plano Diocesano da Ação Evangelizadora” e foram conduzidos pela Ir. Dionísia Pereira Duarte.

A animação musical foi da equipe da capela São João Batista, paróquia Nos-sa Senhora do Caravággio, que fizeram todos os participantes embarcarem no “trem da alegria”.

O encontro foi encerrado com uma ce-lebração da Palavra, confirmando a cami-nhada nos trilhos da FÉ e da VIDA.

A paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol celebrou os 16 anos da Pasto-

ral da Criança, no dia 12 de outubro. Entre outras atividades, este aniversário de funda-ção foi marcado por uma bela celebração eucarística presidida pelo Pe. Roberto Car-los Reis e concelebrada pelos padres Luiz Antonio Belini e o assessor diocesano, Pe. Valdecir Liss. A coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Cleonice Aparecida Pavan Teixeira também esteve presente.

A Pastoral da Criança em Quinta do Sol conta com 46 líderes. É coordenada por Edith Ieger, que é uma das funda-doras, e pela vice Nilce Ferri. Ao longo destes anos salvaram muitas crianças da desnutrição, diarreia e morte pre-matura, com as atividades próprias da Pastoral.

Os jovens do Ministério Jovem da RCC - Renovação Carismática Católi-ca estiveram reunidos em Goioerê, nos dias 24 e 25 de setembro. Os 90 par-ticipantes, vindos dos 5 decanatos da diocese, realizaram missão nas praças e residências da cidade.

O evento chamado de “Sentinelas em Missão” tem como objetivo des-pertar nos jovens o compromisso de ser discípulo missionário. O encontr-contempla os quatro pilares da Evan-

Líderes e padres, após a celebração eucarística

“sentinelAs eM Missão” eM goioeRê

Ministério Jovem em missão

gelização da Juventude, como ensina o Documento 85 da CNBB, sobre a evangelização da juventude: Oração, Formação, Vivência Fraterna e Missão.

“Durante os dois dias os jovens fize-ram missão nas casas e praças daquela comunidade, lavando o amor de Deus a mais de 152 famílias que receberam os missionários da Igreja Católica”, explica Reinaldo Batista, coordenador diocesano do Ministério Jovem.

O evento contou com a presença do

Pe. Ediberto Henrique de Mercena, as-sessor espiritual do Setor Juventude, e do Pe. Ivan Luiz Walter, pároco na pa-róquia Nossa Senhora das Candeias, de Goioerê. A direção do evento esteve a cargo do coordenador diocesano e do seu núcleo de serviço.

Cebs dA dioCese se enContRAM

Encontro diocesano das CEBs

Ir. Helena, coorde-nadora

diocesana das CEBs

Missionária, no dia 25 de setembro. Integrantes da Juventude Missionária da diocese de Campo Mourão, Paranavaí e Maringá, participaram.

A 198ª Festa de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, acon-tecerá em Paranaguá-PR, de 6 a 16 de novembro. O tema central da festa será: “Nossa Senhora do Rocio, Mãe das Ave-Marias, intercessora nossa”.

O tema da CF - Campanha da Fraternidade 2012 é “Fraternidade e Saúde Pública”. O hino, oração, texto-base e outros materiais da CF 2012 já estão disponíveis na internet. Há um link no site da diocese: www.dioce-secampomourao.com.br

Apostolado da Oração do deca-nato de Juranda, reunido em concentração, dia 25 de setembro, na paróquia de Mamborê

Encerramento do 19° Cenáculo de Maria, na paróquia Mamborê, com 68 participantes

de várias paróquias da diocese

A paróquia Santa Rita de Cássia do Jardim Alvora-da, colocou a cruz na nova igreja, dia 17 de outubro

Participação da dioce-se na 25ª Semana de Liturgia, em São Paulo

Apresentação na paróquia N. Sra. do Perpétuo So-corro, Goioe-rê, no Dia do Nascituro

O Pe. Aédio Odilon Pego foi empos-sado admi-n i s t r a d o r paroquial da paróquia Divino Espírito Santo do Jardim Aeroporto, Campo Mourão, dia 9 de setembro

Grupo de 17 pesso-as da paróquia N. Sra. das Candeias de Goioerê, com o Pe. Ivan Luiz Wal-ter, na Terra Santa

Page 9: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201104 09

Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição

Domingos do Advento: missa e celebração da Palavra

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

Pastoral da Sobriedade realiza terceiro Retiro

Com o objetivo de auxiliar os coor-denadores de grupos, movimen-

tos e pastorais a se comunicarem me-lhor com seus membros, integrantes e também com a paróquia, a paróquia Santo Antonio de Ubiratã realizou um curso de Comunicação Verbal e Orató-

ria, com o facilitador Celso Fogliatto.O curso aconteceu de 4 a 6 de outu-

bro, totalizando 12 horas. Todos os 25 participantes receberam certificados.

“A comunicação é muito importante em todos os meios de trabalho, prin-cipalmente no meio religioso, onde

todos lutam e colaboram para um bem comum que é estar próximo de Deus”, declarou Danieli Alves Fer-reira, coordenadora de Liturgia da pa-róquia Santo Antônio de Ubiratã. O objetivo também é auxiliar os leitores durante as missas.

Depois de 6 anos sem a procis-são entre a igreja matriz e a gru-ta de Nossa Senhora Aparecida, a comunidade da paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Can-tu, realizou a mesma, no último dia 12 de outubro, dia da padroei-ra do Brasil.

“Foi visível a felicidade do povo com esse momento de vi-vência da fé”, declarou o pároco Pe. Luiz da Silva Andrade, muito contente com o resgate de uma tradição, que contou com grande participação do povo.

Tendo como objetivo dar forma-ção para agentes e refletir sobre

o trabalho, a coordenação diocesana da Pastoral da Sobriedade realizou o 3° Retiro, de 23 a 25 de setembro, no CDF - Centro Diocesano de Forma-ção, em Campo Mourão.

No primeiro dia do retiro, sexta-feira (23), apenas as equipes de coor-denação e trabalho (20 pessoas) par-ticiparam. Nos demais dias, o retiro contou com 40 pessoas de diferentes paróquias da diocese, entre depen-dentes e codependentes. Também participaram uma pessoa de Belo Ho-rizonte-MG e uma do estado do Mato Grosso do Sul.

O Dr. Eufânio Saquetti ministrou uma palestra sobre as consequências das drogas no organismo. A equipe apresentou os 12 passos, para se ob-ter a libertação de um vício. Hou-ve espaço para vários testemunhos, feitos pelos participantes.

Com participação de aproximada-mente 1500 pessoas, a RCC - Reno-vação Carismática Católica, reali-zou o Cenáculo com Maria, no dia 2 de outubro. Foi no Seminário São José e contou com a participação de quase toda a diocese; das 38 paró-quias, apenas 4 não enviaram repre-sentantes.

Na abertura, houve a entrada dos coordenadores de Ministérios e co-ordenadores de Grupo de Oração. Em seguida, foi entronizada a ima-gem da padroeira da RCC, Nossa Senhora das Graças, pela equipe de teatro da Carminha. Esta equipe rea-lizou a coroação da imagem.

A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Javier e concelebra-da pelo Pe. Markus Prim, assessor da RCC; Pe. Ricardo Arica Ferreira; Pe. Aédio Odilon Pego e Pe. Rai-mundo Santana dos Reis.

De acordo com o coordena-dor diocesano da RCC, Claudinei Grella, o retiro da véspera do Cená-culo contou com a presença de 171 participantes e foi conduzido pela pregadora Vera Casagrande, da dio-cese de Apucarana.

3° Retiro da SobriedadeCoordenador diocesano Valdeci A.

Ciconello e alguns integrantes da equipe

O motivo principal de ser inclu-ída a formação, no retiro, é devido à meta da equipe de implantar a Pastoral nas 38 paróquias que com-põem a diocese de Campo Mourão. No momento, estão em funciona-mento nas paróquias: Nossa Se-nhora do Caravággio de Campo Mourão, Nossa Senhora das Gra-ças de Engenheiro Beltrão, Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, Santa Rosa de Lima de Iretama, Nossa Senhora Mãe de Deus de

Juranda, Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê e São Pe-dro de Roncador.

O 3° Retiro contou com a presença do coordenador da Pastoral da So-briedade do Regional Sul 2 (estado do Paraná), José Augusto Soavinski, que falou da possibilidade de convi-dar a equipe de coordenação para a realização de um retiro em Curitiba, uma vez que este formato de retiro, específico da Pastoral da Sobriedade, nasceu na diocese de Campo Mourão.

O encerramento foi com uma missa presidida pelo Pe. Izaías da Concei-ção, pároco da paróquia Sagrada Fa-mília do Cohapar e assessor diocesa-no da Pastoral da Sobriedade.

tRintA e quAtRo pARóquiAs no

CenáCulo CoM MARiA

Pe. Markus Prim e alguns participantes do Cenáculo

Procissão

Paróquia retoma tradição em Nova Cantu

Liturgia paroquial oferece curso de oratória

Participantes

Danieli A. Ferreira e Celso Fogliatto

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição foi fundada

por Amábile Lúcia Visintainer, hoje San-ta Paulina, em 12 de julho de 1890, em Vigolo, Nova Trento-SC.

Amábile Lúcia Visintainer nasceu em Vígolo Vattaro, Trento, Itália, aos 16 de dezembro de 1965. Aos 25 de setembro de 1875, com 10 anos de idade, vem para o Brasil, com os familiares, estabelecendo-se em Nova Trento-SC. Amábile cresce marcada pelo trabalho na roça e pela pie-dade recebida de seus pais. Dos 15 aos 25 anos, juntamente com Virgínia Nicolodi, dedica-se à missão que lhes confiara o pá-roco, Pe. Augusto Servanzi, SJ (sacerdote jesuíta): catequese às crianças, assistência aos enfermos e o cuidado da capela São Jorge. Entre 1888-1890 Amábile sonha, por três noites consecutivas, com Nossa Senhora de Lourdes, que lhe faz este pe-dido: “É meu ardente desejo que comeces uma obra; trabalharás pela salvação de mi-nhas filhas!” Sem saber do que se tratava, Amábile deu seu sim ao pedido de Nossa Senhora, acreditando que Deus abriria os caminhos para a realização deste sonho.

No dia 12 de julho de 1890, Amábi-le, juntamente com Virgínia, sai da casa paterna, para cuidar de Ângela Lúcia Viviani, com câncer em fase terminal, transferindo-se para o casebre denomina-do Hospitalzinho São Vigílio, em Vígolo, Nova Trento-SC. Com este gesto de soli-dariedade, Amábile dá início à Congrega-ção das Irmãzinhas da Imaculada Concei-ção. Em 1894, por sugestão do superior da missão dos padres jesuítas, Amábile e suas amigas Virgínia e Teresa Maule, passam a residir na sede em Nova Trento, sem abandonar o apostolado na localida-

de de Vígolo.Em 1895, Nova Trento recebe a primei-

ra visita do bispo dom José de Camargo Barros que dá a aprovação diocesana à Congregação no dia 25 de agosto de 1895 e autoriza ao Pe. Luiz Maria Ros-si, SJ, a preparar as jovens para os votos religiosos. Aos 7 de dezembro de 1895, acontece a Profissão Religiosa das três primeiras Irmãs, que passaram a assumir novos nomes: Amábile - Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus; Virgínia - Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza - Irmã Inês de São José.

Hoje, as Irmãzinhas estão presentes em 16 estados brasileiros e em 10 países, com um significativo grupo de formandas nas diferentes etapas de formação: Aspi-rantado, Postulantado e Noviciado.

A CIIC - Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição realiza a Ação Evangelizadora em diferentes âmbitos da Pastoral, em sintonia com a Igreja, em parceria com entidades e movimentos so-

ciais, em vista do Reino. O Carisma das Irmãzinhas é marcado

pela Sensibilidade em perceber as dife-rentes necessidades e a Disponibilidade em servir aos que estão em situação de maior injustiça. Desta forma, a atuação das Irmãzinhas se dá na assessoria, coor-denação e integração nas diferentes Pas-torais; nos Meios Populares, no acom-panhamento às CEBs, na inserção nos meios populares, sendo presença junto aos excluídos da sociedade.

As comunidades das Irmãzinhas assu-mem diferentes trabalhos no acompanha-mento e formação das lideranças, junto aos leigos que assumem distintos minis-térios na comunidade.

As Irmãs atuam em escolas particulares, públicas e educação popular, buscando ser uma presença que torne as Institui-ções, os meios populares e outros, um ambiente evangelizador e missionário. Fazer da Educação um “Serviço à Vida”.

Carisma: Sensibilidade para perceber os clamores da realidade e disponibilida-de para servir aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça.

A Espiritualidade é o Mistério-Pascal. Assim como Santa Paulina, as Irmãzinhas encontram inspiração e força para uma vida de amor-doação na Eucaristia, como centro de sua vida e em Maria como mo-delo. Consequentemente, a Espiritualida-de da Congregação é Eucarístico-Marial. Presença na diocese de Campo Mourão

Em 1992 foi fundada a comunidade Mãe da Esperança na paróquia São Pe-dro, em Roncador, em resposta à solici-tação do pároco, Ademar Oliveira Lins, com a finalidade de animar as pastorais sociais (Pastoral da Criança e Pastoral da

Saúde), animação da catequese e liturgia. A missão foi desenvolvida no período de dez anos. Em 2002 foram encerradas as atividades das Irmãs nessa paróquia.

Em 15 de fevereiro de 1998 foi fundada a comunidade Nossa Senhora de Fátima na paróquia Nossa Senhora Imaculada Con-ceição, em Mamborê, respondendo à soli-citação do pároco, Padre Arthur Franz, SJ, para o acompanhamento e animação das di-versas pastorais, dinamização da Cateque-se, Pastorais Sociais, formação de lideran-ças, acolhimento e acompanhamento das vocacionadas no processo de formação à Vida Religiosa. Além dessas, foi assumido, junto à Pastoral da Criança, o compromisso de defesa e dignidade de vida das pessoas fragilizadas e empobrecidas.

Em 2009, atendendo à solicitação do bis-po diocesano, dom Francisco Javier Delvalle Paredes, a comunidade assumiu um contrato de três anos - 2009 a 2012 - para o trabalho de animação missionária na diocese. Com o objetivo de dinamizar a animação do Projeto de Organização Missionária com a implan-tação do COMIDI e COMIPAS.

Contato: Avenida Abel Desidério de Araújo, 717 - Caixa Postal 67

87.340-000 – Mamborê-PR - Fone: (44) 3568-1060 - www.ciic.org.br

São quatro os domingos do Advento. Como celebrá-los bem? Queremos

destacar os “sinais sensíveis”, pois li-turgia se faz com palavras, mas também com gestos, sinais e símbolos... O sinal principal é a própria EUCARISTIA, o sacramento da espera “até que o Senhor venha”. Nas celebrações sem a presença de padre, existe a possibilidade de distri-buir o pão eucarístico de uma missa an-terior, ou de realizar uma benção do pão.

Outros sinais devem completar este sinal principal. O que se pode fazer para criar um clima característico de Advento? Como marcar a diferença en-tre os domingos do tempo comum e os domingos do Advento? De que modo o Advento pode “entrar” pelos sentidos?

Coisas para se ouvir: em primeiro lu-gar temos as LEITURAS BÍBLICAS. Não há dúvida de que os CANTOS têm papel importante, principalmente quando são bem conhecidos por todos; evocam logo todos os Adventos ante-riores, os temas bíblicos aprofundados, as experiências vividas, os sentimentos de espera, de expectativa pela vinda do Senhor. É evidente que os cantos de en-trada, das oferendas e de comunhão de-vem ser próprios para o Advento. Mas seria interessante também – como no

gregoriano, antigamente, que até mes-mo as melodias dos cantos fixos da missa fossem próprias do Advento: O “Senhor Piedade”, o “Santo” a Aclama-ção eucarística, o “Cordeiro de Deus”; bem como os Salmos e a Aclamação ao Evangelho. No Hinário Litúrgico 1 encontramos melodias para cantar o prefácio, bem como todas as músicas próprias para o Advento, gravadas nos CDs Liturgia IV e VIII.

Coisas para se ver: a música entra pe-los ouvidos. Reclama a participação de nossa garganta, nossa respiração, nos-sos pulmões... E os nossos olhos? O que fazer para que possam “ver” o Advento? Além da cor roxa, da ausência de flores, da coroa do Advento... há comunidades que colocam um painel com desenhos referentes ao Advento. Em outros luga-res costuma-se montar o Presépio a par-tir do dia 17, sem a imagem do Menino Jesus (a qual será colocada somente du-rante a missa do galo). Algumas leituras se prestam a diálogos, dramatização ou encenações litúrgicas: Mt 3, 1-12 (2º domingo, ano A ); Mt 11, 2-11 (3º do-mingo, ano A; Is 7, 10-14 (4º domingo, ano A); Mc 13, 33-37 (1º domingo, ano B); Mc 1, 1-8 (2º domingo, ano B); Jo 1, 6-8.19-28 (3º domingo, ano B); 2Sm 7,

1-5, 8b-11.14a-16 (4º domingo, ano B; Lc 3,10-18 (3º domingo, ano C); Lc 1, 39-45 (4º domingo, ano C).

Não se deve confundir encenação litúrgica com teatro! A encenação li-túrgica é uma proclamação da Palavra, feita em clima de oração e celebração. Por isso, geralmente é melhor que os “atores” não usem roupas especiais; se for preciso, usem apenas um ou outro pequeno sinal para distinguir seu per-sonagem. A maneira mais simples é a divisão dos vários textos conforme os personagens aparecem no texto: o nar-rador, Jesus, João Batista, Maria etc... sem que estes façam gestos ou se des-loquem. Uma outra forma é a mímica: os personagens atuam, fazem gestos se movimentam, mas não falam. Quem fala é o leitor.

Uma terceira forma é a dramatização, na qual os próprios personagens falam enquanto atuam; um leitor ou narrador diz as partes que ligam os diálogos entre si. Coisas para se fazer. Liturgia é ação (-urgia). A ação principal é a refeição, a ceia do Senhor, com a oração eucarís-tica e a comunhão. Mas o nosso corpo precisa participar de toda a celebração. Haverá algum gesto ou ação que pos-samos introduzir na liturgia do Advento

e que ajude a celebrá-lo melhor? Algum gesto que expresse a alegre ex-

pectativa ou que reforce a prece “Vem, Senhor!”? Dependendo do perfil da as-sembleia reunida, pode-se rezar com os braços levantados como quem pede aju-da: durante o refrão “Vem, Senhor!”, ou durante a resposta às preces dos fiéis, ou durante o pedido do pai-nosso “Venha a nós vosso Reino”.

Estão aí apenas pistas para a prática em sua paróquia e comunidade. Abra-ço fraterno a todos os responsáveis pela animação da vida litúrgica em nossa diocese.

Fonte: Preparando Advento e Natal de Ione Buyst, Paulinas.

Ir. Maria Oshiro, Ir. Maria Dall’Ago, Ir. Dionísia Pereira

Duarte e Ir. Maria dos Anjos Bezerra

Santa Paulina, fundadora

Page 10: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201110 03

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

A Igreja perfeita na eternidade

Novembro / 2011

Não há como pensar sobre santida-de sem pensar a respeito da vida

e da morte. Qual a finalidade da vida? Por que Deus criou a vida em suas múl-tiplas formas? Existe um objetivo bem delineado, embora não revelado. Deus tem suas razões para criá-las, conforme sua própria vontade. Ele sabe, porque fez tudo o que existe no universo, in-clusive o próprio universo, e tem seus motivos, que não nos competem ainda. Toda e qualquer espécie de vida tem como fim sua própria perfeição. O ver-dadeiro significado de perfeição está na essência de cada criatura. A essência de uma planta, seja uma frondosa árvore ou um ínfimo arbusto, é vegetar. Vege-tar, para as plantas é seu caminho para o aperfeiçoamento. Quando uma árvore atinge sua completa maioridade e cai, torna-se adubo e fertilizante, para que outras, semelhantes suas, cresçam mais

vigorosas e perfeitas. A essência do ser humano é a vida. Viver, para o ser hu-mano, significa a busca da perfeição. O homem vive e, quando completa sua plenitude morre, tornando-se perfeito, isto é, santo.

Desde seu aparecimento sobre a Ter-ra, pela Criação Divina, o homem cami-nha em busca da felicidade completa e inexaurível. A finalidade da vida huma-na é a felicidade que, na verdade, é sua “terra prometida”. E, chegar a essa “ter-ra prometida”, é o maior e mais sagra-do dos objetivos de toda humanidade. O desígnio de Deus ao criar o homem, foi compartilhar com ele a sua divina felicidade. Portanto, ser santo significa experimentar direta e intensamente a felicidade divina. Deus criou o homem para esse fim. E, nas palavras de San-to Agostinho, o coração humano estará sempre inquieto enquanto não repousar

em Deus: “Fizeste-nos para ti e in-quieto está nosso coração, enquanto

não repousa em ti.” A morte é a oficialização do aperfei-

çoamento humano. É o selo definitivo da santidade. Tanto os vegetais, quanto os seres humanos precisam morrer para tornarem-se perfeitos e completamen-te úteis ao plano divino. Na História Sagrada, com a ajuda dos profetas, do próprio Jesus, de sua Igreja e dos líderes religiosos, especialmente convocados, pelo Espírito Santo para esse fim, o ser humano busca incessantemente a san-tidade. Nesse peregrinar vão surgindo aqueles que se destacam por suas vir-tudes, coragem, fidelidade, dedicação e entrega total a serviço do próximo, da comunidade e da Igreja, sendo por isso, reconhecidos oficialmente, como santos, venerados nos altares e servindo como exemplo de vida para os demais. Além deles, todas as pessoas de “boa vontade”, que vivem de forma santa,

mesmo no anonimato, morrem na glória e ocupam os altares reservados à huma-nidade. Por isso, a Igreja definiu um dia especial pra celebrar o nome de todos os santos, que fazem parte da Igreja Per-feita na dimensionalidade espiritual e na presença efetiva de Deus na eternidade.

Milhares de pessoas visitam o Santuário no dia da padroeira

A diocese esteve presente no XXXI Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde, realizado em São Paulo, nos dias 4 e 5 de setembro. Participaram de Goioerê: Lourdes Augusta Alves Candido, Maria Zeni de Aquino, Estevam de Souza, Rosenir Rezen-

de da Silva Scardelato e Maria de Lourdes Silva Pereira; de Enge-nheiro Beltrão: Dirce dos Santos Gonçalves de Aguiar.

Acontecerá no Paraná o XIV En-contro Anual da Pastoral da Saúde do Regional Sul II CNBB. Será em Pinhais, de 11 a 13 de novembro.

“Visitar Nossa Senhora em seu Santuário é um gesto de fé e uma alegria imensa,

principalmente em poder retribuir a visita que ela fez à nossa Diocese”

Maria Célia Cabral, organizadora da romaria da diocese ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá

As Irmãs Filhas do Amor Divino da Comunidade Sagrada Famí-

lia de Nova Cantu, o Grupo Girassol do Amor Divino, juntamente com o povo da paróquia Nossa Senhora de Fátima se reuniram para celebrar o tríduo em preparação da beatificação das Mártires do Drina. O tríduo foi de 21 a 23 de setembro, na igreja matriz de Nova Cantu.

No dia 24 de setembro, aconte-ceu uma missa solene, em comu-nhão com toda a Congregação, Província e Igreja, por ocasião da beatificação das Mártires do Drina. A celebração eucarística foi presi-

dida pelo pároco Pe. Luiz da Silva Andrade, com participação de um grande número de paroquianos. Nessa celebração foi contextuali-zada a vida e história do martírio das Cinco Irmãs.

Drina é um rio entre a Bósnia e Herzegovina e a Sérvia. Daí fato das irmãs serem chamadas de Mártires do Drina. Elas são as primeiras da Con-gregação Filhas do Amor Divino que foram beatificadas. São elas: Berch-mana Leidenix (austríaca); Krizina Bojanc (eslovena); Jula Ivanisevic (croata); Atonija Fabjan (eslovena) e Bernadete Banja (húngara).

Pe. Luiz, irmãs Filhas do Amor Divino e crianças representando as 5 irmãs mártires

Congregação e comunidade celebram tríduo em preparação para beatificação

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente o site www.diocesecampomourao.com.br

www.diocesecampomourao.com.br

eVentos dA pAstoRAl dA sAúde

Equipe do Regional Sul 2 com a nova coordenação nacional

DIA 1ª LEITURA SALMO 1ª LEITURA EVANGELHO COR

1 Rm 12,5-16a Sl 131 Lc 14,15-24

2 Jó 19,23-27a Sl 26 Rm 5,5-11 Jo 6,37-40

3 Rm 14,7-12 Sl 27 Lc 15,1-10

4 Rm 15,14-21 Sl 98 Lc 16,1-8

5 Rm 16,3-9.16.22-27 Sl 112 Lc 16,9-15

6 Ap 7,2-4.9-14 Sl 24 1Jo 3,1-3 Mt 5,1-12

7 Sb 1,1-7 Sl 139 Lc 17,1-6

8 Sb 2,23-3,9 Sl 34 Lc 17,7-10

9 Ez 47,1-12 Sl 46 1Cor 3,9-17 Jo 2,13-22

10 Sb 7,22-8,1 Sl 119,89-175 Lc 17,20-25

11 Sb 13,1-9 Sl 19 Lc 17,26-37

12 Sb 18,14-16.19,6-9 Sl 105,1-43 Lc 18,1-8

13 Pr 31,10-13.19-20.30-31 Sl 128 1Ts 5,1-6 Mt 25,14-30

14 1Mc 1,10-15.41-43.54-57.62-64 Sl 119,53-158 Lc 18,35-43

15 2Mc 6,18-31 Sl 3 Lc 19,1-10

16 2Mc 7,1.20-31 Sl 17 Lc 19,11-28

17 1Mc 2,15-29 Sl 50 Lc 19,41-44

18 1Mc 4,36-37.52-59 1Cr 29,10-12 Lc 19,45-48

19 1Mc 6,1-13 Sl 9 Lc 20,27-40

20 Ez 34,11-12.15-17 Sl 23 1Cor 15,20-26.28 Mt 25,31-46

21 Zc 2,14-17 Lc 1,46-55 Mt 12,46-50

22 Dn 2,21-45 Dn 3,57-61 Lc 21,5-11

23 Dn 5,1-6.13-17.23-28 Dn 3,62-67 Lc 21,12-19

24 Dn 6,12-28 Dn 3,68-74 Lc 21,20-28

25 Dn 7,2-14 Dn 3,57-81 Lc 21,29-33

26 Dn 7,15-27 Dn 3,82-88 Lc 21,34-36

27 Is 63,16-17.64,1.3.8 Sl 80 1Cor 1,3-9 Mc 13,33-37

28 Is 2,1-5 Sl 122 Mt 8,5-11

29 Is 11,1-10 Sl 72 Lc 10,21-24

30 Rm 10,9-18 Sl 19 Mt 4,18-22

Conforme agenda, 16 de outubro foi o dia dos devotos de Nossa

Senhora do Rocio, padroeira do es-tado, visitarem o seu santuário, em Paranaguá. A cada dois anos, todas as dioceses do Regional Sul 2 (Paraná), realizam esta visita.

Sete ônibus foram utilizados para transportar os romeiros da diocese de Campo Mourão. Algumas missas

tiveram padres da diocese concele-brando, como foi o caso da primeira missa da manhã, presidida pelo Pe. Luiz Langer e concelebrada pelo Pe. Carlos Fermino de Paulo. Ainda na parte da manhã, houve outra missa presidida pelo reitor do Santuário Pe. Sérgio Campos e que teve como con-celebrantes o Pe. Ediberto Henrique de Mercena e Pe. Pedro Liss.

O Santuário Nossa Senhora Apare-cida, localizado na Vila Urupês,

em Campo Mourão, recebeu muitos fiéis ao longo de todo o dia 12 de ou-tubro, dia da padroeira do Brasil.

A primeira missa foi às 5h, pre-sidida pelo Pe. Apolinário João da Silva. Houve a procissão das luzes. Várias outras missas foram cele-

bradas nesse dia.Ao meio-dia, houve a coroação da

imagem de Nossa Senhora Apareci-da. No início da tarde, o tradicional bolo de 70m de comprimento, con-tendo 3 mil medalhas, foi servido.

A última missa do dia foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes.

dioCese VisitA sAntuáRio dA pAdRoeiRA do pARAná

Alguns romeiros da diocese em Paranaguá

Convite do papa Bento XVI, em sua Carta Apostólica para o Ano da Fé, que irá de 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, até 24 de novembro de 2013,

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo

“bebeR nA Fonte”

Pe. Clauber presidindo umas das missas

Coroação

Fotos: Valter Velozo/Tribuna do Interior

Fotos: Valter Velozo/Tribuna do Interior

Page 11: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 2011

DIA QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

4DIÁLOGO ECUM.

E ENS. RELIGIOSO

Reunião da ASSINTEC

Núcleo C. Mourão

Comissão do Diálogo Ecumênico e

Instituições de EnsinoA definir

5 P. DA CRIANÇA Assembleia Eletiva – JurandaPároco, Setor, Área, Ramos e

LíderesParóquia N. Sra. Mãe de Deus

5 VICENTINOS Reunião Conselho CentralPres. Obras Unidas e Conselho

CentralCentro Catequético

5 e 6 DIÁCONOS Escola de FormaçãoCandidatos ao Diaconato

PermanenteSeminário São José

6 P. FAMILIAR Assembleia DiocesanaCoordenações/Equipes

ParoquiaisCDF – Lar Paraná

9 a 11 CNBB – NACIONAL Encontro dos SecretáriosSecretários Executivos

RegionaisBrasília

12 e 13 P J Assembleia Diocesana Juventudes CDF – Lar Paraná

13 P. DA SAÚDE Reunião Decanal Decanato de Goioerê Nossa Sra. das Candeias

15 ROCIO FESTA DE N. SRA. DO ROCIO

19 P. SOBRIEDADE Celebração Todas as Pastorais A definir

19 e 20 MECEs 6ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná

20 P. CARCERÁRIA Reunião de Avaliação Agentes da P. Carcerária Centro Catequético

20 P. DO DÍZIMO Formação Diocesana Equipes Paroquiais Par. São Francisco de Assis

20 SERRA 24ª Romaria a Aparecida Membros do Serra Aparecida – SP

20 CRISTO REI

24CONSELHO

PRESBITERALReunião Membros do Conselho Casa Episcopal

26DIÁLOGO ECUM.

E ENS. RELIGIOSO

Assembleia de Avaliação e Planejamento

Coordenadores da Pastoral da Educação

Centro Catequético

26 e 27 RESERVA Igreja Presbiteriana CDF – Lar Paraná

26 CEBs Encontro DiocesanoCoordenadores e Animadores

ParoquiaisCentro

30 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

Novembro

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Setembro / 2011

5 - Confirmação - paróquia Sagrada Família - Cohapar

6 - Confirmação - paróquia São Fran-cisco de Assis - Vila Teixeira

9 - Seminário - laicato, em Brasília

11 - Confirmação - paróquia São Pedro - Paraná d’Oeste

12 - Confirmação - paróquia Divino Espírito Santo - Jd. Aeroporto

13 - Confirmação - paróquia Nossa Senhora Mãe de Deus - Juranda

18 - Confirmação - paróquia Santo Antonio - Ubiratã

19 - Confirmação - paróquia São João Batista - Peabiru

20 - Confirmação - santuário Nossa Senhora Aparecida - Vila urupês

26 - Confirmação - paróquia Nossa Senhora Aparecida - Luiziana

27 - Confirmação - paróquia Santo Antonio - Araruna

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

AgendA do bispo / noVeMbRo

CALENDÁRIO – NOVEMBRO - 2011

Apresentamos uma novidade na seção Giro pelas paróquias, que é a inserção de fotos. Confira na pá-gina 8. Aproveitamos a oportuni-dade para agradecer a colaboração dos padres, secretários paroquiais, coordenadores de pastorais e mo-vimentos, pelo envio de fotos e informações, para enriquecer o conteúdo do Jornal Servindo e do portal da diocese, na internet.

A colunista Lilian Hanel, coorde-nadora diocesana de Liturgia, ex-

plica os sinais e símbolos do tempo do Advento, dentro da liturgia.

O Pe. Luiz Belini, em sua colu-na, apresenta vários números mos-trando as mudanças, ao longo do tempo, quanto ao número de cató-licos no Brasil.

Lembramos que críticas cons-trutivas e sugestões são sempre bem-vindas, tanto ao Jornal Ser-vindo, quanto ao portal www.dio-cesecampomourao.com.br

Boa leitura!

Estamos chegando ao fim do ano de 2011 e, neste mês de novem-bro temos momentos fortes para a nossa vida cristã e civil. O mês, conforme o calendário, assim nos apresenta: dia 01. Solenidade de todos os Santos (que será celebra-da no primeiro domingo); dia 02. Fiéis Defuntos; dia 15. Proclama-ção da República e dia 20. Festa de Cristo Rei (encerramento do ano litúrgico). É um mês muito frutífe-ro se for bem vivenciado.

Ao celebrarmos o dia de todos os Santos, nós estamos recordando de todos aqueles que já nos prece-deram para a eternidade e que es-tão no céu junto de Deus; mesmo aqueles que a Igreja não os decla-rou como santos. E estando no céu são santos. Lembrando destes, nós também somos convidados a uma mudança de vida, a vivermos tam-bém em santidade, a sermos santos e santas nos dias de hoje.

Logo em seguida recordaremos com muito carinho e apreço de todos os falecidos. É um dia de oração e penitência. É o dia em que visitamos o cemitério onde temos conhecidos, amigos e parentes sepultados. É o dia de rezar por todos eles.

Um pouco mais adiante todos nós brasileiros e brasileiras celebrare-mos com muita alegria a Procla-mação da nossa República. Assim como esta proclamação aconteci-da em 15 de novembro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, que nos livrou a monarquia, dando-nos o direito de República, hoje tam-bém somos convidados a exercer nosso amor à pátria, principalmen-te naquilo que nos cabe: dar rumo cada vez melhor a nossa sociedade

através de nossos filhos e filhas, repassando os principais valores, princípios e educação, como tam-bém através do voto consciente na escolha de dignos candidatos que honrem o nosso país.

Vivendo então como brasileiros e brasileiras crentes num mundo melhor, é que nós cristãos católicos somos chamados a viver o grande momento cujo qual nós encerrare-mos o ano litúrgico de 2011 com a festa de Cristo Rei. Proclamar Cris-to como Rei é deixar que Ele reine na nossa vida, na nossa história e na nossa família. É ser como São Paulo diz: “Tendes em vós os mesmos sen-timentos que Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Que este mês de novembro, que é rico em celebrações, seja para nós um bom momento de rever a nossa caminhada e renovar nosso compromisso de trabalhar juntos para construir uma Igreja dioce-sana em constante conversão pas-toral e missionária, servindo ao estilo do bom samaritano e, assim, buscando a santidade em nossos lares e uma melhor sociedade para este nosso querido Brasil.

Desejo a todos um ótimo mês, repleto das bênçãos de nosso Deus!

Fraternalmente,

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio .................................. 1.274,56 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 352,53 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ........... 13.107,12 Combustível................................................................. 913,83 Fundo de Reserva .................................................. 17.050,00 Côngruas/Salários .................................................. 24.425,06 Plano de Saúde ........................................................ 2.520,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli.......................... 598,14 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ........................................................ 603,00 M S Guaiume Segurança Monitorada ........................... 80,00 Despesas com Cartório ............................................... 111,50 Materiais de Escritório ................................................. 518,85 Théos Informática-Prog. SGCP. .................................... 61,20 Nipomaq Mov. p/ Escritório (Cadeiras Seminários) .. 1.314,00 HDI Seguros S/A Parc. 03/04 (05 Veículos) ............. 2.115,41 Seguros Sem. São José/Casa Enc. Lar PR Parc 03/04.......... ......................................................................................363,25 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ......... 2.500,00 Despesas Mat.Limpeza/Cafézinho (Cúria) .................. 67,22 Labore Medicina do Trabalho ........................................ 36,00 Tribunal Eclesiástico .................................................... 545,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 743,28 Reforma da Cúria ................................................... 27.266,01 Atelier Sacro Benchaya Ltda (Materiais Litúrgicos) .... 650,00 Doação Escola Diaconal ......................................... 1.090,00 Confeção Bandeiras Diocese de C. Mourão Parc. 03/03 ....... ...................................................................................1.750,00 Form. Humana-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) . ...................................................................................1.200,00 Retiro Clero/Formação CNLB Prov. Eclesiástica de Mgá ....... ......................................................................................340,00 Cantinho de Maria (Imagem de São José) .................. 220,00 Assinatura Revista-Direito Canônico ............................. 50,00 Fiorella Panificadora .................................................... 252,12 Frigorífico Central (Convivência Seminaristas) ........... 480,00 Confraternização do Clero (Alimentação) ................... 69,00 Prefeitura Maringá-Seminário Filosofia (Regularização Obra) ...................................................................................2.477,50 Despesas Viagens/Hosp. - XXXII Assem. do Povo de Deus .. ...................................................................................1.872,23 Despesas com Viagens .............................................. 293,48 107.345,29

RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar ................................................... 692,89 Salários..................................................................... 1.449,40 Assinatura Jornal Folha de Londrina ........................... 379,20 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................. 148,50 Assinatura UOL ............................................................ 24,00 Alimentação .............................................................. 1.157,17 Valgás ............................................................................ 90,00 Manutenção e Conservação de Imóveis ..................... 160,00 4.101,16

OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ........................ 982,56 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli .............................. 399,50 Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 540,31 1.922,37 OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ............. 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé .............. 16.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ..... 12.555,00 Doação - paróquia de Iretama .................................. 4.500,00 41.795,00

RESUMO GERALSaldo em 30/09/11 ................................................. 37.738,97 EntradasContribuição das Paróquias ................................. 113.905,00 Contribuição Ref. 13º Salário ................................... 9.491,80 Crisma ...................................................................... 3.880,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............. 2.001,36 Reembolso Correio/Labore ......................................... 392,29 Reembolso Bandeira Diocese ..................................... 170,00 Reembolso Pastoral Saúde ......................................... 100,00 Reembolso Almoço do Clero ....................................... 114,00 Resgate Fundo de Reserva.................................... 27.566,01 Doação Paróquia Iretama p/ Seminários.................. 4.500,00 Repasse Par. Rancho (Convênio CNBB/GM) ............. 986,18 Venda Grade Cúria ...................................................... 500,00 163.606,64 SALDO ANTERIOR + ENTRADAS ............................. 201.345,61 SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ........................... 107.345,29 Residência Episcopal ............................................... 4.101,16 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ......................... 399,50 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 540,31 Seminário São José .................................................... 982,56 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ........ 9.500,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ....... 14.055,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ......... 18.240,00 155.163,82

Finados, para os cristãos, vai além da morte; significa a ligação

entre a terra e o céu.

Aniversários NOVEMBRO

pARóquiA ReAlizA seMAnA VoltAdA à juVentude

CApA

Tributo à Juventude” foi o título dado à semana de ati-

vidades, na paróquia São João Batista de Peabiru, de 2 a 9 de outubro. Houve atividades artís-tico-culturais voltadas para os jo-vens e adolescentes do município.

O início da semana foi com uma missa na igreja matriz. Ao longo da semana, houve conferência para discutir o problema do avanço das dro-gas; noite com apresentações culturais e gincana.

PADRES E DIÁCONOS11 - Pe. Carlos Czornobai - Nascimento12 - Pe. Ricardo Arica Ferreira - Nascimento20 - Pe. Clemens Kanisius Haas, SJ - Nascimento26 - Pe. Ivan Luiz Walter - Nascimento29 - Pe. José Edwin Kalsing - Nascimento29 - Pe. Pedro Speri - Ordenação

RELIGIOSAS04 - Ir. Amália - Nascimento07 - Irmã Gabriela Belli - Profissão08 - Ir. Ana Paula - Nascimento12 - Ir. Maria Ruedell - Nascimento21 - Ir. Dionisia Pereira Duarte - Nascimento

SEMINARISTAS03 - Lussamir Rogério de Souza05 - Renan Augusto Pedroso Ribeiro

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201112

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus

Celebrações da Padroeira do Brasil

Pág. 3 e 6

Paróquia do mês:Campina da Lagoa

Pág. 12

Retiro da Pastoral da Sobriedade

Pág. 9

Campina da Lagoa

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Novembro / 2011 - Nº 231JORNAL

SERVINDOParóquia: Santa Teresinha do Meni-no JesusLocalização: Campina da Lagoa-PR - Praça João XXIII, 25 - Caixa Postal 37 - CEP 87.345-000 - Telefone/fax: (44) 3542-1136 / 3542-1616E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21Data de criação da paróquia: 01/05/64Pároco: Pe. Pedro Speri, 58 anos de idade e 35 de ordenação.Religiosas: Congregação das Irmãs Missionárias do Santo Nome de Ma-ria: Irmãs Helena, Izabel, Adela e Paula.Secretárias paroquiais: Santirene Caetano dos Santos e Susane Lopez Tavares

HistóricoAs famílias de Salvador Ananias

Pereira e Joaquim Luiz Pereira (Joa-quim Carula) chegaram em Campina Vitoriana, atual Campina da Lagoa, em dezembro de 1940. Como símbo-lo da fé que professavam, ergueram um cruzeiro onde se localiza, atual-mente, a Sanepar.

As primeiras missas foram cele-bradas na serraria de propriedade de Dino Matioski.

Logo após, na atual Praça João XXIII, foi construída uma capela em madeira lascada. Com o crescimento

Padroeira Santa Teresinha

Igreja matriz

Inauguração da serraria de Dino Matioski, em 1953

Primeira capela, em 1953

da população, foi construída a segun-da capela em madeira beneficiada e vitrais coloridos, em 1950.

Na época, a capela pertencia à pa-róquia de Campo Mourão, que per-tencia à Prelazia de Foz do Iguaçu. O atendimento era feito por um pa-dre que vinha a cavalo e permanecia aproximadamente 40 dias, realizando as celebrações e sacramentos.

Com a criação da paróquia Nos-sa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, no final de 1956, a capela Santa Teresinha passou a pertencer a essa paróquia. Um dos padres que es-tava na paróquia de Mamborê e que atendeu a capela foi o Pe. José Sauer.

A criação da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus foi no dia 1º de maio de 1964, durante o bispado de dom Eli-seu Simões Mendes, primeiro bispo da diocese de Campo Mourão. O primeiro pároco foi o Pe. Fernando Brito (dioce-sano). Em 1966 a paróquia passou a ser administrada pela congregação Com-panhia de Jesus (Jesuítas), tendo como pároco o Pe. Ervino Schmitt.

Em 1970, a Prefeitura Municipal de Campina da Lagoa e a diocese de

Campo Mourão trocaram terrenos. A capela existente na Praça João XXIII foi demolida. No novo terreno, foi construído um salão em alvenaria, que funcionava como igreja.

No ano de 1971, a atual igreja co-meçou a ser construída. Sua conclu-são foi em torno de 1978.

As Irmãs Missionárias do Santo Nome de Maria chegaram à paróquia, em 1979.

Em 2000, a paróquia passa nova-mente a ser administrada por padres diocesanos. Assumiu como pároco o Pe. Ademar de Oliveira Lins.

Em 2005, teve início a reforma da igreja matriz.

Párocos:Pe. Fernando Brito, Pe. Antônio

Américo Vaz, Pe. Ervino Schmitt, Pe. Avelino Ten Caten, Pe. Claudino Rit-ter, Pe. Urbano Müller, Pe. Vendelino Müller, Pe. Albano Bervanger, Pe. José Francisco Silveira Montenegro, Pe. Al-cides Debastiani, Pe. Ademar de Oli-veira Lins, Pe. José Coelho Pereira, Pe. Carlos Czornobai e Pe. Pedro Speri.

Vigários paroquiais:Pe. Antônio Vidmar, Pe. José Sil-

vio Fritzen, Pe. Bruno Babusque, Pe. Rui Korber, Pe. Claudino Ritter, Pe. Edvino Hermann, Pe. Lino Londero, Pe. José Guido Sthal, Pe. Leo Kol-berg, Pe. Pedro Marques, Pe. Paulo Roberto de Lima, Pe. Reginaldo Nas-cimento de Souza, Pe. Ivo Celestino Bossak, Pe. Sebastião Ramos, Pe. Antônio Pereira dos Santos , Pe. João da Silva e Pe. Luiz da Silva Andrade.

Pedro Altoé, 80 anos de idade, cola-borou com fotos e com algumas des-tas informações históricas. Ele reside em Campina da Lagoa desde 1966.

Outras informaçõesA paróquia Santa Teresinha man-

tém a Sede da Juventude, com am-pla estrutura para cursos, com sede esportiva, local de lazer e encontros da juventude; o Centro de Educação Infantil Jesus Criança, com aproxi-madamente 280 crianças e o Asilo São Vicente de Paulo. A Paróquia tem dado grande apoio à APAE, à Casa Lar e a outras entidades.

A área da paróquia é a mesma no município: 799 km2 e população de aproximadamente 16 mil habitantes.

A paróquia possui 51 grupos de reflexão, distribuídos em 12 setores. São 108 agentes do dízimo, organiza-dos nos setores, também.

Há missas diárias, às 6h30 da ma-nhã. No sábado, a missa é às 19h30; domingo, 8h e 19h30.

Festa da padroeiraA comunidade esteve em festa no dia

1º de outubro de 2011, para celebrar o Dia da Padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e, concelebra-da, pelo pároco Pe. Pedro Speri.

“A chuva de rosas na família” foi o tema do nono dia da novena em pre-paração para a festa da padroeira, no dia 1º de outubro, feriado municipal, em Campina da Lagoa.

O Pe. Pedro Speri fez a saudação ao bispo diocesano. “Eu sei que esta comunidade já vive um certo grau de comunhão, mas devemos ir nos aperfeiçoando para sermos luz”, disse dom Javier.

Construção da segunda capela, em 1954

Encenação: Santa Teresinha recebendo flores. 01/10/11 Segunda capela pronta, em 1954

Dom Javier e Pe. Pedro Speri. 01/10/11

Mt 5,8

CARíssiMos iRMãos e iRMãs destA queRidA dioCese... gRAçA e pAz A todos!

6h - Celebrante: Pe. Jurandir Coronado Aguilar - Catedral São José

8h - Celebrante: Pe. Ricardo Arica Ferreira - Reitor do Seminário Propedêutico São José

10h - Celebrante: Bispo Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo Diocesano

12h - Celebrante: Pe. Edinaldo Velozo da Silva - Paróquia São Francisco de Assis, Vila Teixeira

14h - Celebrante: Pe. Izaías da Conceição - Paróquia Sagrada Família, Cohapar

16h - Celebrante: Pe. Aédio Odilon Pego - Paróquia Divino Espírito Santo, Jardim Aeroporto

18h - Celebrante: Pe. Carlos Czornobai - Paróquia Santa Rita de Cássia, Jardim Alvorada

Cada paróquia deve levar a equipe de liturgia (comentarista, leitores, ladainha, etc.) equipe de canto (levar instrumentos) e ministros

Programação de missas no Cemitério São Judas Tadeu, de Campo Mourão,

dia 2 de novembro (Finados)

A intenção geral é pe-las Igrejas Católicas Orientais, para que a sua venerável tradição seja conhecida e estima-da enquanto riqueza espiri-tual para toda a Igreja.

Intenção missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e justiça indi-cado pelo segundo Sínodo dos Bispos de África.

Page 12: Jornal Servindo - Novembro de 2011

Página PáginaNovembro 2011 Novembro 201112

Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus

Celebrações da Padroeira do Brasil

Pág. 3 e 6

Paróquia do mês:Campina da Lagoa

Pág. 12

Retiro da Pastoral da Sobriedade

Pág. 9

Campina da Lagoa

Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 22 - Novembro / 2011 - Nº 231JORNAL

SERVINDOParóquia: Santa Teresinha do Meni-no JesusLocalização: Campina da Lagoa-PR - Praça João XXIII, 25 - Caixa Postal 37 - CEP 87.345-000 - Telefone/fax: (44) 3542-1136 / 3542-1616E-mail/MSN: [email protected]úmero de capelas: 21Data de criação da paróquia: 01/05/64Pároco: Pe. Pedro Speri, 58 anos de idade e 35 de ordenação.Religiosas: Congregação das Irmãs Missionárias do Santo Nome de Ma-ria: Irmãs Helena, Izabel, Adela e Paula.Secretárias paroquiais: Santirene Caetano dos Santos e Susane Lopez Tavares

HistóricoAs famílias de Salvador Ananias

Pereira e Joaquim Luiz Pereira (Joa-quim Carula) chegaram em Campina Vitoriana, atual Campina da Lagoa, em dezembro de 1940. Como símbo-lo da fé que professavam, ergueram um cruzeiro onde se localiza, atual-mente, a Sanepar.

As primeiras missas foram cele-bradas na serraria de propriedade de Dino Matioski.

Logo após, na atual Praça João XXIII, foi construída uma capela em madeira lascada. Com o crescimento

Padroeira Santa Teresinha

Igreja matriz

Inauguração da serraria de Dino Matioski, em 1953

Primeira capela, em 1953

da população, foi construída a segun-da capela em madeira beneficiada e vitrais coloridos, em 1950.

Na época, a capela pertencia à pa-róquia de Campo Mourão, que per-tencia à Prelazia de Foz do Iguaçu. O atendimento era feito por um pa-dre que vinha a cavalo e permanecia aproximadamente 40 dias, realizando as celebrações e sacramentos.

Com a criação da paróquia Nos-sa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, no final de 1956, a capela Santa Teresinha passou a pertencer a essa paróquia. Um dos padres que es-tava na paróquia de Mamborê e que atendeu a capela foi o Pe. José Sauer.

A criação da paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus foi no dia 1º de maio de 1964, durante o bispado de dom Eli-seu Simões Mendes, primeiro bispo da diocese de Campo Mourão. O primeiro pároco foi o Pe. Fernando Brito (dioce-sano). Em 1966 a paróquia passou a ser administrada pela congregação Com-panhia de Jesus (Jesuítas), tendo como pároco o Pe. Ervino Schmitt.

Em 1970, a Prefeitura Municipal de Campina da Lagoa e a diocese de

Campo Mourão trocaram terrenos. A capela existente na Praça João XXIII foi demolida. No novo terreno, foi construído um salão em alvenaria, que funcionava como igreja.

No ano de 1971, a atual igreja co-meçou a ser construída. Sua conclu-são foi em torno de 1978.

As Irmãs Missionárias do Santo Nome de Maria chegaram à paróquia, em 1979.

Em 2000, a paróquia passa nova-mente a ser administrada por padres diocesanos. Assumiu como pároco o Pe. Ademar de Oliveira Lins.

Em 2005, teve início a reforma da igreja matriz.

Párocos:Pe. Fernando Brito, Pe. Antônio

Américo Vaz, Pe. Ervino Schmitt, Pe. Avelino Ten Caten, Pe. Claudino Rit-ter, Pe. Urbano Müller, Pe. Vendelino Müller, Pe. Albano Bervanger, Pe. José Francisco Silveira Montenegro, Pe. Al-cides Debastiani, Pe. Ademar de Oli-veira Lins, Pe. José Coelho Pereira, Pe. Carlos Czornobai e Pe. Pedro Speri.

Vigários paroquiais:Pe. Antônio Vidmar, Pe. José Sil-

vio Fritzen, Pe. Bruno Babusque, Pe. Rui Korber, Pe. Claudino Ritter, Pe. Edvino Hermann, Pe. Lino Londero, Pe. José Guido Sthal, Pe. Leo Kol-berg, Pe. Pedro Marques, Pe. Paulo Roberto de Lima, Pe. Reginaldo Nas-cimento de Souza, Pe. Ivo Celestino Bossak, Pe. Sebastião Ramos, Pe. Antônio Pereira dos Santos , Pe. João da Silva e Pe. Luiz da Silva Andrade.

Pedro Altoé, 80 anos de idade, cola-borou com fotos e com algumas des-tas informações históricas. Ele reside em Campina da Lagoa desde 1966.

Outras informaçõesA paróquia Santa Teresinha man-

tém a Sede da Juventude, com am-pla estrutura para cursos, com sede esportiva, local de lazer e encontros da juventude; o Centro de Educação Infantil Jesus Criança, com aproxi-madamente 280 crianças e o Asilo São Vicente de Paulo. A Paróquia tem dado grande apoio à APAE, à Casa Lar e a outras entidades.

A área da paróquia é a mesma no município: 799 km2 e população de aproximadamente 16 mil habitantes.

A paróquia possui 51 grupos de reflexão, distribuídos em 12 setores. São 108 agentes do dízimo, organiza-dos nos setores, também.

Há missas diárias, às 6h30 da ma-nhã. No sábado, a missa é às 19h30; domingo, 8h e 19h30.

Festa da padroeiraA comunidade esteve em festa no dia

1º de outubro de 2011, para celebrar o Dia da Padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus. A missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes e, concelebra-da, pelo pároco Pe. Pedro Speri.

“A chuva de rosas na família” foi o tema do nono dia da novena em pre-paração para a festa da padroeira, no dia 1º de outubro, feriado municipal, em Campina da Lagoa.

O Pe. Pedro Speri fez a saudação ao bispo diocesano. “Eu sei que esta comunidade já vive um certo grau de comunhão, mas devemos ir nos aperfeiçoando para sermos luz”, disse dom Javier.

Construção da segunda capela, em 1954

Encenação: Santa Teresinha recebendo flores. 01/10/11 Segunda capela pronta, em 1954

Dom Javier e Pe. Pedro Speri. 01/10/11

Mt 5,8