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Jornal Servindo da Diocese de Campo Mourão-PR - Dez/2010-Jan/2011

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Page 1: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Padre Aloysio Jacobi

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Padre Aloysio Jacobi

Página 12 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

*Clauber Magela Freire Krieck

Padre Aloysio Jacobi nasceu na Ale-manha, no dia 17 de novembro de

1904. Pouco se sabe da sua vida naAlemanha. Viveu os horrores da Pri-meira Guerra Mundial e isso deixouprofundas marcas no seu ser. Sempredizia que viu uma moça ser abusadapor oito soldados na guerra, isto olevava a se preocupar muito com suairmã que deixou na Alemanha. Seudesejo era de um dia poder trazê-lapara o Brasil. Na sua infância, ondeviveu com sua família, seu pai foi car-pinteiro. Um dia levou uma queda equebrou o fêmur. Com a doença do paiAloysio teve que trabalhar no seu lu-gar, aprendendo o ofício de carpinteiro.Talvez essa seja uma das raízes deseu espírito de padre construtor.

Padre Aloysio Jacobi foi um homemdestemido, com objetivo claro: pregar aPalavra de Deus, levar Deus àquelaspessoas que se encontravam nos luga-res mais longínquos e de difícil acesso.Sua missão foi imbuída de coragem eamor na celebração da Santa Missa,como na celebração de cada sacra-mento. Um homem que se deixou mol-dar pelas mãos divinas e através delasmoldou muitos corações para Deus.Esteve presente no início da Diocesede Campo Mourão, ainda quando nemera diocese. Um homem que dedicousua vida ao ministério sacerdotal, doou-se à pequena porção do povo de Deuspresente nas terras mourãoenses.

Já no final da década de 1930, maisprecisamente em 1938 começou apercorrer o vasto território da futuraDiocese de Campo Mourão. Esteve nomunicípio de Mamborê para a bênção

da primeira capela e na primeira cris-ma realizada, em outubro de 1940,com a vinda de Dom Manoel Koenner,bispo de Prelazia de Foz do Iguaçu.

Há relatos da presença do padreJacobi no município de Mato Rico noinício da década 1940: rezou na comu-nidade pela primeira vez, vindo da Dio-cese de Guarapuava a cavalo. A comu-nidade passou a ter Missas, e, paraaproveitar as visitas do padre, realiza-vam-se batizados, consagrações, pri-meiras Eucaristias, Crismas e atécasamentos. As pessoas se desloca-vam de longe para participar das cele-brações, inclusive de Palmital de Bai-xo, aproximadamente 20 km, Rio Can-tu, Juquiri.

Padre Aloysio era um verdadeiromissionário e fazia todas as viagens acavalo. O próprio padre relata no livrotombo da Catedral São José que es-sas viagens eram muito difíceis e chei-as de dificuldades. Mas ele sentia nocoração as dificuldades e as exigênci-as do Evangelho. Jamais desanimou,pois sabia que no deserto da vida eleera a vasilha da qual se pegava a águada fonte (Deus) para saciar a sede dopovo. Eram viagens longas, cansati-vas, mas nada que impedisse aqueleobreiro do Evangelho de chegar onde aPalavra de Deus precisava chegar.

A partir do final de 1942 e início de1943 padre Aloysio Jacobi recebeu amissão de se estabelecer de vez nasterras de Campo Mourão. De umacarta do prelado de Foz do Iguaçurecebeu a seguinte missão: “Peça Ja-cobi organizar Paróquia em CampoMourão”. Padre Aloysio Jacobi, foi ofundador da paróquia São José emCampo Mourão e seu primeiro pároco

(hoje Catedral São José). Também foio primeiro pároco da paróquia SãoJoão Batista, em Peabiru, e o primeiropároco da paróquia Nossa Senhoradas Graças em Engenheiro Beltrão.

Padre Aloysio Jacobi também foiprotagonista em outras cidades daDiocese: celebrou a primeira missa dacidade de Terra Boa no ano de 1953,no dia 2 de maio, na casa do SenhorAntonio de Oliveira, pois a igreja domunicípio ainda estava em constru-ção. Era Padre em Peabiru, mas aten-dia Araruna, Terra Boa, EngenheiroBeltrão, Ivailândia e outras capelas.

Era um homem muito simples e nãogostava de luxo. Viveu seu ministério nasimplicidade e na originalidade. Comuma personalidade forte, com fama dehomem bravo, mas mesmo assim sabiaconquistar as pessoas. Padre Aloysioera um homem de Deus que se preocu-pava com seu rebanho. Era muito preo-cupado com a catequese, com os mo-vimentos, sempre que podia estava dan-do formação ao seu povo, principalmen-te aos líderes de movimentos e cate-quistas. Na mesma medida em que sedoava para formar ele sabia exigir do seurebanho, gostava que todos levassem areligião e sua fé a sério.

No livro Tombo da paróquia NossaSenhora das Graças de EngenheiroBeltrão, traz o seguinte relato sobre o

ofício do padre Jacobi, ondese pode notar o tamanho daseriedade dada ao seu mi-nistério: “Relatório do Anode 1963: 780 batizados, 96casamentos, 12700 comu-nhões na matriz, 10600 nascapelas, 180 Primeira Co-munhão. Viáticos 47, enco-mendas 70. Pregações 426”.Podia fazer chuva ou sol,barro ou poeira, se tinha umaMissa marcada em algumacapela, ele ia, mesmo que

para isso tivesse que pedir ajuda.A única coisa que podia deter este

incansável homem de Deus, que doousua vida à evangelização, era a morte.E ela o deteve no dia 21 de setembrode 1974. “Sábado, 21 de setembro de1974, às 11 horas faleceu o vigáriodesta Paróquia, Pe. Aloísio JacobiSVD. Pioneiro na Evangelização des-ta região. Rezou, trabalhou e sacrifi-cou-se. No dia 27/09/1974 às 19:30Missa de 7º dia com assistência demuita gente da Paróquia”.

Padre Aloysio Jacobi foi um dospadres pioneiros nas terras de CampoMourão. Foi sal e luz para o povo deDeus, foi um dos temperos de Deusnessa terra, deixou nela o sabor deDeus. Também foi um reflexo do SolNascente (Jesus Cristo) para estaporção do povo de Deus. Que ele juntoa Deus possa interceder pela Diocesede Campo Mourão. Diocese que eleajudou a formar e amou incansavel-mente. A ele, a nossa eterna gratidão.

*Clauber Magela Freire Krieck, seráordenado padre no dia 11 de dezembrode 2010, em Campina da Lagoa. Ele éum dos estudantes de Filosofia quecontribuíram na elaboração do livro “In-trépidos Missionários da Igreja no Para-ná - Biografia de Presbíteros”, lançadoem outubro de 2010, em Londrina

A Fundação São José, de CiênciasHumanas e Religiosas de Campo

Mourão, CNBB - Regional Sul 2 eArquidiocese de Maringá realizaramo VI Congresso Internacional e o ISimpósio Internacional de TurismoReligioso e Sustentável. O eventoaconteceu no Teatro Marista, em Ma-ringá, de 21 a 23 de outubro.

Nos dois primeiros dias, acontecerampalestras no teatro; no último dia, osparticipantes visitaram lugares sagrados.

O arcebispo de Maringá Dom AnuarBattisti participou da cerimônia deabertura. Estiveram, também, o secre-tário da Ação Social de Campo Mou-rão e representante da Fundação São

Turismo ReligiosoJosé, Samuel Ko-zelinski; prefeitode Ubiratã FábioDalécio, represen-tando a COM-

CAM; Professor Leonir Vicenzi, repre-sentando o presidente da FECOMÉR-CIO; Padre Carlos Alberto Chiquim,responsável pelo turismo religioso noBrasil, secretário executivo da CNBBRegional Sul II e presidente da ASSIN-TEC; Deise Bezerra, secretária deTurismo do Paraná; entre outros.

Participaram do Congresso repre-sentantes do turismo religioso da pro-víncia de Misiones, Argentina. Alunosdos cursos de Turismo e de Geografiada FECILCAM, de Campo Mourão,também participaram.

Vários palestrantes utilizaram a Rotada Fé, realizada pela Fundação São

José, como referência de experiênciabem sucedida na valorização e desen-volvimento do turismo religioso. De acor-do com Ruben O. Moyano, coordenadordo evento, os objetivos foram comparti-lhar as preocupações, conquistas, inte-

Autoridadesna aberturado evento

Amani Spachinski de Oliveira- cerimonial

Ruben Moyano falandosobre turismo religioso

gração econômica, social, cultural, gas-tronômica e do artesanato, relativas aoturismo religioso sustentável, bem comoconhecer aspectos importantes de algu-mas religiões orientais e trocar experi-ências com outras formas do turismo.

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Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

Diretor:Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor:Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador:Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição:Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spa-chinski, Ir. Dionísia Pereira Duarte,Maria Joana Titton Calderari, Pe.José Carlos Kraus Ferreira, Semi-narista Alfredo Rafael Belinato Bar-reto, Pe. Ricardo Arica Ferreira, eMaria do Carmo C. Machado

Amados diocesanos e diocesa-nas desta querida Diocese de Cam-po Mourão...

Estamos nos aproximando de maisum momento de alegria, reflexão, ava-liação e planejamentos para o ano de2011. Mas o próximo ano só começa-rá bem, se nós terminarmos este anobem. Desta maneira, vamos vivenciaro Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,não só comemorando como um mo-mento de reunir a família e de feste-jarmos, mas sim, um momento detrazer em nossas vidas Aqueleque cujo nascimento é festejado.

Que o Menino Jesus faça nascernovamente no coração de cada umde nós a INOCÊNCIA, para saber-mos ser transparentes; o CARINHOpara cativarmos novos amigos; aGRATIDÃO para valorizarmos avida em plenitude; o PERDÃO parareconciliarmo-nos no amor; a COM-PREENSÃO para sabermos perdo-ar; o ENCANTAMENTO para apai-xonarmo-nos pela busca de felicida-de; a SABEDORIA para respeitar-mos os pontos de vista do outro epraticar o bem; a SOLIDARIEDA-DE para aprendermos juntos a cons-truir caminhos; a FÉ para acreditar-mos também no outro; a PAZ paraajudarmos a construir sempre ummundo mais cristão; a CORAGEMpara sabermos retomar nossos so-nhos e lutar por eles, realizandoaquilo que nos é proposto, dizendonão e sim com CONSCIÊNCIA; aVONTADE DE AMAR para ser-mos cada vez mais felizes!

Neste ano tivemos grandes cele-brações que marcaram nossa vidade Diocese, tais como: as missões; asordenações de três novos padres:Pe. Ricardo, Pe. Sidinei e Pe. Rober-

to; a celebração de encerramento doAno Jubilar; a celebração de encer-ramento do Ano Sacerdotal; a orde-nação diaconal do Klauber e suaordenação sacerdotal, que aconte-cerá no dia 11 de dezembro, emCampina da Lagoa; o processo deelaboração do nosso 19° Plano deAção Evangelizadora, dentre outros.

Diante de tudo isso, queridos dioce-sanos, só temos a louvar e a agradecera Deus por nos conceder a graça deTê-lo conosco. Agradeço ainda aobom Deus por todos vocês que, junta-mente com os padres e comigo, muitocolaboraram para que o Reino de Deusacontecesse nesta querida Diocese.Que no próximo ano estejamos ain-da mais unidos, fortalecidos e ani-mados a continuar nossa missão.

Neste ano enfrentei muitas dificul-dades na área da saúde, sendo sub-metido a duas cirurgias, o que me fezausentar um pouco de alguns compro-missos. Com a graça de Deus e comas orações de vocês, sinto-me cadadia melhor e animado para doar-mesempre mais nesta missão que o Se-nhor me chamou e confiou-me.

Desta maneira, desejo a todosum abençoado Natal! Que o Meni-no Jesus possa nascer no coraçãode cada um de nossos diocesanos,para que, terminando bem este ano,possamos iniciar muito melhor oano que se aproxima. Que as bên-çãos do Altíssimo cheguem a to-dos, que o olhar da SantíssimaVirgem nos proteja e, sempre, coma preciosa proteção de São José.

Um abraço fraternal e carinho-so a cada um e a cada uma.

Dom Francisco Javier Delvalle ParedesBispo Diocesano de C. Mourão

Editoração Eletrônica:Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 /9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares.Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.br

Permite-se a reprodução total ouparcial do material veiculado no Jor-nal Servindo, desde que citada afonte.

Assinaturas do Jornal Servindo,procure as paróquias ouinforme-se pelo telefone(44) 3529-4103 ou pelo e-mail:[email protected]

Expediente

Página 02 Página 11

RESUMO GERAL

Saldo Anterior (30/09/2010) 86.207,38

Entradas:

– Contribuições das paróquias. . . . . . . 111.945,00– Contribuições 13º Salários . . . . . . . . 9.328,75– Contribuições 14º Salário - Mgá . . . . 460,40– Reembolso Sindicatos. . . . . . . . . . . . 1.390,83– Reembolso 33ª Assembl Diocesana . 816,00– Crismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.580,00– SUB TOTAL – Entradas do mes 128.520,98

– TOTAL: ENTRADAS + SDO ANT. . . 214.728,36

Saídas:

– Manutenção Cúria e Imóveis (1) 93.901,33– Residência Episcopal (2) . . . . . . 3.832,74– Lar Paraná (3). . . . . . . . . . . . . . 971,99– Seminários (4) . . . . . . . . . . . . . . 52.830,40– Consórcio Nacional Volkswag. 746,70

– SUB TOTAL – Saídas do mes 152.283,16Saldo Atual (31/10/2010) . . . . . . . 62.445,20

RESIDÊNCIA EPISCOPAL:

– Água, luz, telefone, gás. . . . . . . . . . 934,50– Salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.347,57– Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.159,27– Material expediente, manut. conserv. 220,00– TV a Cabo + provedor internet . . . . . 171,40

SUB TOTAL (2) - RESIDÊNCIA EPISCOPAL 3.832,74

LAR PARANÁ:

– Centro Dom Virgílio (Água, Luz e telefone). 503,23– Centro Dom Eliseu (Água, Luz, tel. e segurança) 468,76

SUB TOTAL (3) - LAR PARANÁ . . . . . 971,99

SEMINÁRIOS:

São José - C. Mourão – Luz . . . . . . . . . 742,15 São José - C. Mourão – Telefone . . . . . 238,25– Sub total – São José . . . . . . . . . . . . 980,40

Repasses da Cúria Diocesana:– Semin. Proped. São José - C.Mourão 8.000,00– Semin. de Teologia Dom Virgílio-Cambé 18.740,00– Semin. de Filosofia N. Sra.Guadalupe (2) 25.110,00

SUB TOTAL (4) - SEMINÁRIOS . . . 52.830,40

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS:

– Água, luz, telefone e correios . . . . . . 1.583,33– Programas de informática. . . . . . . . . 431,31– Encargos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . 11.648,54– Mat. exped. limpeza, copa e coz . . . . 24,00– Combustíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . 832,40– Fundo de Reserva. . . . . . . . . . . . . . 15.711,25– Regularização de obra (1/3). . . . . . . . 1.000,00– Côngruas, Salários . . . . . . . . . . . . . 22.930,00– Material de Expediente. . . . . . . . . . . 306,51– Planos de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . 2.240,00– Manutenção/Conserv. de Imóveis . . . 1.228,30– Doações: Capela Sta.Paula . . . . . . . 584,47– Mensalidade Prever. . . . . . . . . . . . . 33,00– Vales Transporte. . . . . . . . . . . . . . . 944,00– Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00– Tribula Eclesiástico . . . . . . . . . . . . . 510,00– Revista Missões. . . . . . . . . . . . . . . 52,80– Seguro de veículo (6) . . . . . . . . . . . 3.132,67– Despesas com Mestrado. . . . . . . . . 868,20– Viagem D. Javier (Roma) . . . . . . . . 4.179,00– Despesas Médicas . . . . . . . . . . . . . 363,26– Reunião do Clero . . . . . . . . . . . . . . 676,34– Encadernações. . . . . . . . . . . . . . . . 874,00– Doação PSC . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.000,00– Despesa com veículos. . . . . . . . . . 2.969,50– Despesas com Cartório . . . . . . . . . 38,70– Honorários Advocatícios. . . . . . . . . 4.000,00– Rescisão de Contrato. . . . . . . . . . . 5.000,00– Serviço de terceiros - corte de lenha. 2.464,91– Pedágios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,00– Fotocópias (Retiro do Clero) e fotos 1.111,84SUB TOTAL (1) - CÚRIA . . . . . . . . . . 93.901,33

Balancete Outubro 2010

Palavra do Bispo

Na última edição deste ano, obispo diocesano Dom Javier faz umbalanço do ano, para a Diocese deCampo Mourão.

Começamos uma série sobrealguns dos padres que tiveramsuas biografias publicadas no li-vro “Intrépidos Missionários daIgreja no Paraná - Biografia dePresbíteros”, coordenado peloPe. Dr. Jurandir Coronado Agui-lar. Nesta edição, o diácono Clau-ber relata a vida do Pe. AloysioJacobi.

Esta edição do Jornal Servindo éreferente aos meses de dezembro ejaneiro. Desta forma, trazemos aliturgia diária, calendário e algumasmatérias sobre os dois meses.

Deixamos o convite para quevisitem sempre o site da Diocese:

Editorial

CapaSempre é bom

recordarmos que o Natal é o

nascimento do Filho de Deus,

acima de qualquer

campanha publicitária

existente neste período.

Jesus, Maria e José, em

nossa capa, lembram a

importância da família, na

sociedade, sempre.

“Esta casa é também

a vossa: sede bem-vindos!

Nela podeis experimentar a

universalidade da Igreja de

Cristo que se estende até aos

extremos confins da terra.”Papa Bento XVI, saudando os bispos do Regional Sul II (Paraná), durante a visita

ad Limina Apostolorum, em novembro, ao Vaticano

AGENDA DO BISPODezembro de 2010Padres e Diáconos

03/12 - Dom Francisco Javier Del-valle Paredes – Bispo Diocesano04/12 - Pe. José Gonçalves deAlmeida - Quarto Centenário17/12 - Pe. Gaspar Gonçalves daSilva – Moreira Sales24/12 - Pe. Ademar Oliveira Lins –Catedral

06/01 - Pe. Nilson Reis Gonçalves- Barbosa Ferraz12/01 - Pe. Durvalino Rodrigues deOliveira – Mamborê14/01 - Pe. Reinaldo Kuchla – Jar-dim Santa Cruz

22/01 - Pe. Ediberto Henrique deMercena - Corumbataí do Sul

Religiosas17/01 - Irmã Maria José Ramos Ros- Ubiratã22/01 - Irmã Delci Aparecida deMiranda – Campo Mourão27/01 - Irmã Jeane Adeline Szeremeta

Seminaristas04/12 - Fábio da Silva Medeiros -Filosofia14/12 - Wagner Amaro Branco -Filosofia27/12 - Alexandre J. Franzini - Filosofia

ULTREYAO Movimento de Cursilho e Cristan-

dade realizará a Ultreia Festiva Dioce-sana, no dia 4 de dezembro, em Mam-borê. Às 19h, haverá Missa na IgrejaMatriz. Em seguida, jantar no CTGGalpão da Amizade.

Os convites custam R$ 10,00, paraadulto, e R$ 5,00, para crianças até 10anos. Estes podem ser adquiridos comos coordenadores paroquiais do Movi-mento de Cursilho.

Cardápio:Carne assada (frango, boi, porco)3 tipos de saladaArroz branco e temperado shalomFarofaFavor trazer pratos e talheres.

ANIVERSÁRIOS – DEZEMBRO E JANEIRO

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes ad-ministrará o Sacramento da Confirmação nasparóquias destas localidades, em dezembro:2 - Jardim Alvorada, Campo Mourão3 - Boa Esperança4 - Jardim Alvorada, Campo Mourão5 - Mariluz8 - Mamborê10 - Cohapar, Campo Mourão12 - Nova Cantu16 - Cristo Redentor, Goioerê17 - Boa Esperança19 - Santa Cruz, Campo Mourão26 - Cohapar, Campo Mourão11 - Ordenação de Clauber Magela FreireKrieck, em Campina da Lagoa18 - Ordenação de Paulo C. Nogueira, em Peabiru

DATA HORASDIA/MES INIC.-TÉRM

01/dez L Qua 09:00 Associação Paulo VI Bispos e Formadores Seminário de C.Mourão – Maringá Dom Orlando Brandes (Jura)03 a 05 de dez D Sex a Dom Estágio Vocacional Jovens Seminário São José Coordenação do SAV

04/dez L Sab 19h Ultréia Cursilhistas Mamborê GED – Coord. Dioc. de Cursilhos04/dez D Sáb Encontro Diocesano da P do Menor Coordenadores Paroquiais Campina da Lagoa Coord. Diocesana da P. do Menor05/dez D Dom Retiro espiritual dos MECEs Decanato de Goioerê Paróquia N. Sra. das Candeias05/dez D Dom 08:00 – 16:00 Formação da CF 2011 Coord. Paroquiais da CF CDF – Lar Paraná Coord. Dioc. da CF05/dez L Dom 08:00 3ª Festa Regular - Vicentinos Paróquia S. Francisco de Assis Conselho Central05/dez D Dom 08;00 Reunião PJ Jovens A definir Coord. Dioc. do Setor Juventude08/dez L Qua 19:30 Reunião da Past da Comunicação Equipe da PASCOM CDAE Coord. Dioc. da PASCOM

DATA *DIA DA

SEMANAHORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

DIA/MES13 a 16 R QUI CATEQUESE Escola EMAUS Catequistas inscritas Curitiba

DOM22 L SÁB 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético Conselho Central26 L QUA 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria CDAE

26 a 31 N QUA CEBs – NACIONAL Reunião Ampliada Nacional Delegados Regionais Crato – CE (?)SEG

29 D SÁB 09:00 P. DA CRIANÇA Reunião Diocesana Coordenadores de Setor, Áreas e Ramos Sede da Pastoral da Criança Coordenação Diocesana

Janeiro (*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = Outros.Calendário de janeiro de 2011

DEZEMBRO (*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = OutrosCalendário de dezembro de 2010

Coordenação Navional

RESPONSÁVEL

Coordenação Regional

RESPONSÁVEL* DIA DA SEMANA O QUE PARA QUEM ONDE

www.diocesecampomourao.com.br,onde inserimos informações atuali-zadas sobre o dia a dia das paróqui-as.

Desejos de um feliz e abençoadoNatal a todos e um ano de muitasrealizações!

Page 3: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Quando o cansaço toma conta,o esgotamento psíquico e físi-

co se sobrepõe, não existe maisânimo para prosseguir, entusias-mo para caminhar, nem motivaçãopara continuar vivendo, está na horade fazer uma revisão completa. Amelhor forma de retomar a vida comtodas as forças é imitar o própriocérebro humano, que determina aoorganismo seu completo desliga-mento de todas as atividades cons-cientes, para então, em atividadesinconscientes, ordenar a limpeza ea recarga dos órgãos e componen-tes auxiliares essenciais.

Na vivência cotidiana, também éassim; de tempo em tempo, faz-senecessário parar, rever o passado,recompor o presente, refazer os pro-jetos e realimentar as energias. É

isso que acontece nos últimos dias doano. Paramos, refletimos, examinamosa consciência, fazemos um balançogeral, descansamos o tempo suficiente,tanto físico como psicologicamente, eretomamos a caminhada. Agora é pen-sar no presente, viver bem cada hora dodia e preparar-se bem para aventurar-sedurante o ano que se inicia.

Três coisas importantes poderão ga-rantir a completa felicidade. O bom hu-mor, a disponibilidade e a fé. Primeirodevemos acreditar. A fé é uma virtude,portanto, força interior que nos move emdireção ao nosso objetivo. A fé tem umaorigem, o Criador, porém, disposta emduas formas, a infusão como graça, dom,presente de Deus aos homens. Essagraça ou virtude infusa move a nossavontade e aí nasce a segunda forma da fé,a virtude ou força que nos motiva viver.

Amani Spachinski deOliveira é professor,

escritor, poeta e contista.Membro da Academia

Mourãoense de Letras eAssociação Mourãoense de

Escritores. E-mail:[email protected]

A segunda coisa importante é anossa disponibilidade, que em outraspalavras é o exercício do amor. Quemama, de verdade, está sempre disponí-vel ao objeto de seu amor, que é o seupróximo, seja quem for. Estar disponí-vel às pessoas é a prática do amor.Por incrível que possa parecer isso é oque mais nos traz felicidade.

E, a terceira coisa, é o bom humor.Quem crê, ama, vive e serve comalegria está plantando as bases paraseu próprio sucesso e realização pes-soal. Uma vida bem planejada, commetas concretas e possíveis, para curtoe médio prazo proporcionará imensoprazer aos nossos dias.

Desse modo, teremos motivos desobra para viver melhor durante o anoque se inicia e as pessoas que nos sãocaras e vivem ao nosso redor, ou todasaquelas que encontraremos durante osdias, encontrarão, também, motivospara viverem melhor e serem mais

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Notícias sobre o “Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora”

Um padre missionário da Diocese na Bahia

Três bandeiras para o ano bom

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

felizes. Não esqueçamos, ter fé,ser alegre e servir, deverão ser astrês bandeiras a nos orientar e nosmotivar durante este venturoso doismil e onze. Assim será!

Logo após sua ordenação, no iníciode 2007, o Pe. Genivaldo Barboza

seguiu para a Paróquia de Barrocas,Diocese de Serrinha, na Bahia. Até opresente o momento, o sacerdote, queé diocesano, continua o seu trabalhomissionário, na mesma Diocese.

Publicamos um relato de sua expe-riência missionária, na Bahia.

“Ide por todo o mundo e pregai oEvangelho a toda criatura.”(Mc 16,15)

Graça e paz da parte de Deusnosso Pai e de Jesus Cristo nossosenhor!

Levando em conta a necessidadede conservar o vínculo com a Diocesemãe, pela qual tenho muita estima, bemcomo a relação fraterna com os irmãosno sacerdócio, venho por meio desta,relatar minha experiência missionáriaexercida nesta Diocese de Serrinha.

Chegando nesta Diocese em 20 demarço de 2007, o processo de adapta-ção foi lento e muitas foram as dificul-dades encontradas: a falta de experi-ência, o pouco conhecimento com oBispo, a falta de estruturação das pa-róquias e da Diocese como um todo, oproblema de saúde que enfrentei compouco mais de um mês de chegada, ocalor intenso e a seca massacranteque assola a região em todos os anos.Este é de longe o pior de todos osproblemas. É muito triste ver animaissem ter o que comer, o povo plantar enão colher e pessoas partilharem comos animais uma água de péssima qua-lidade. Esta é a dura realidade que aquienfrentamos.

Contudo, tive a grande alegria deser muito bem recebido, tanto pelopovo, quanto pelos irmãos no sacerdó-cio. Jamais percebi qualquer tipo deindiferença da parte de alguém, e nun-

ca me senti sozinho.Dia 21 de março de 2007, um dia

após a chegada, tomei posse na paró-quia São João Batista no município deBarrocas onde fui muito bem acolhidoe aceito. Aí fiquei por dois anos. Foium tempo muito rico, de aprendizado,crescimento e conquistas.

Em 1º de março de 2009, a pedidode Dom Ottorino e por necessidadesda Diocese, fui transferido, tomandoposse em uma paróquia maior queengloba dois municípios: Valente sen-do a sede (Paróquia Sagrada Família)e São Domingos.

Serrinha é uma Diocese formadapor 18 paróquias, com um clero com-posto por 28 padres e 2 diáconos per-manentes. Dos 28 padres, 6 não atuamdiretamente, pois são idosos e enfer-mos; 1 está fora. em tratamento médi-co. Por conta disso, alguns padres sãosobrecarregados. Temos a realidadede padres com três paróquias. Admi-nistro duas paróquias e uma cidadecom estrutura de paróquia: Valente,

com 22 mil habitantes e 32 comunida-des; Retirolândia, com 12 mil habitan-tes e 22 comunidades e São Domin-gos, com 9 mil habitantes e 20 comu-nidades. Um total de 74 comunidades.Apesar de contar com um vigário, temsido uma correria só. Muitas delasnem tem capela onde celebrar. Faltaformação e quem dê formação. E oresultado disso é um grande descaso,sobretudo na dimensão sacramental.Há crianças sem catequese, uma infi-nidade de jovens e adultos sem Batis-mo, Confirmação e Eucaristia, semfalar nos casais sem o Sacramento doMatrimônio.

As coisas por aqui ainda estão muitodevagar. A Diocese que agora com-pleta os seus cinco anos de caminha-da, ainda está se estruturando. E con-fesso que em algumas dimensões, apassos de tartaruga. Tem sido difícilorganizar as pastorais e movimentos,não só a nível paroquial, mas, sobretu-do a nível diocesano. Faltam pessoaspreparadas e comprometidas.

Quanto a mim, estou feliz. Os desa-fios são muitos, mas sinto que estouvivendo intensamente o meu sacerdó-cio. A missão nesta terra tem sido umaexperiência muito rica. Talvez o maiorpresente de ordenação que eu tenharecebido.

São realidades diferentes, costu-mes diferentes, culturas diferentes. Etudo isso, sem dúvida, vem somar nomeu ministério. Ministério este quequero muito exercer na minha Dioce-se mãe. Não pretendo, e nem passapela minha cabeça, permanecer aqui.Amo minha terra, a Diocese que meformou e é nela que pretendo comple-tar a minha missão. Sempre fui esempre serei obediente ao meu Bispo.

E já que me foi dada por ele a liberdadede escolha, seria injusto de minha par-te voltar agora e deixar a dura realida-de que aqui vivemos.

Além de administrar três municípi-os, cumpro ainda, na Diocese, o papelde assessor da Pastoral da Criança,assessor temporário do Movimento doCursilho de Cristandade, membro doConselho Presbiteral e do Colégio deConsultores.

A dimensão econômica tambémtem sido por aqui um grande desafio.Não é uma região de muitas oportuni-dades. Sobrevive melhor aquele queconsegue um trabalho no comércio oué funcionário público mas, quem viveno campo, insiste na cultura do sisalque, infelizmente, tem fracassado. Émuito trabalho para pouco lucro. Quemnão se encaixa em nenhuma dessasrealidades, deixa a família e viaja paraSão Paulo e Minas Gerais trabalhar nacata da laranja ou no corte de cana.Sendo assim, o dízimo se torna algoquase simbólico, não corresponde. Issotem dificultado um pouco a caminhadadas paróquias e, por consequência, daDiocese.

No entanto, como em todos os lu-gares, aqui também contamos com aprovidência Divina e confesso que elanão nos tem faltado. As dificuldadessão muitas, mas Deus nos tem mostra-do caminhos.

Sem mais delongas, deixo aqui omeu abraço fraterno a todos e peço asvossas valiosas orações.

“Ide também vós para a minhavinha e vos darei a justa recompensa”(Mt 20,4)

Fraternalmente:Pe. Genivaldo Barboza

Ordenação do Pe. Genivaldo

Neste ano de 2010 estamos voltadospara elaboração dos Projetos. Com a

realização da 33ª Assembleia Diocesanaforam eleitas e aprovadas três prioridadespara serem trabalhadas nos próximos anos,que são: FAMÍLIA, CATEQUESE e JU-VENTUDE.

Para que estas prioridades sejam assu-midas por toda a Diocese e realmente setransformem nas alavancas do trabalhoevangelizador diocesano, foram constituí-das três comissões que se dedicarão emdesenvolver projetos com objetivos, justifi-cativas e estratégias a serem trabalhadasnas paróquias pelas pastorais, movimen-tos e serviços, com ações conjuntas.

Comissão da Prioridade FamíliaNa Prioridade Família foram realizadas,

até o momento, cinco reuniões e estão emelaboração quatro projetos, na esperançade responderem, não só o anseio de Igrejade Campo Mourão, mas também ser umaresposta às Diretrizes da Igreja no Brasil,do Regional Sul II e ao Documento deAparecida - DA.

Esses quatro Projetos versarão sobre:pré e pós matrimônio e também casosespeciais da família.

Para a dinamização desses projetos se-rão necessários treinamentos que engajemtodas as forças vivas da Igreja. Família vaimuito além da pastoral familiar, faz partedela a criança, o adolescente, o jovem, oadulto e o idoso, com suas felicidades eproblemas como nos diz o DA.

Após a elaboração dos referidos projetos,teremos uma mini-assembleia em março de2011, onde serão aprovados definitivamente.

O novo PDAE será lançado em 06/2011e, a partir daí, entrará em atividades edeveremos, nesse momento, estarmos pre-parados e dispostos a realmente assumir-mos, como cristãos discípulos e missioná-

Comissão da Prioridade Juventude

Comissão da Prioridade Família

A Paróquia Santo Antônio, de Ubiratã,completa 50 anos no dia 16 de janei-

ro de 2011.

Para comemorar o jubileu, haveráMissa em Ação de Graças, com a parti-cipação de todas as capelas, no dia 16 dejaneiro, às 9h30. Em seguida, haverábênção de veículos, em frente à Igreja.

Às 11h30, acontece o almoço festivono salão paroquial e uma programação

1ª igreja de Ubiratã,construída na década

de 50Jubileu de Ouro da Paróquia de Ubiratãbem diversificada, até às 18h.

O pároco Pe. José Elias, convida to-das as paróquias da Diocese para presti-giar este momento de ação de graças, dacomunidade paroquial.

A história da Paróquia Santo Antôniocomeçou em 1956, quando se deu o primeiroatendimento religioso aos migrantes japone-ses, feito pelo Pe. Benno Wagner S.J. Este,foi de Maringá, celebrar a primeira Missa em

19 de fevereiro, junto a um Cruzeiro, que seencontra na Colônia Santo Inácio. No dia 15de agosto de 1956, Pe. Benno Wagner pre-sidiu a primeira Missa, num rancho, onde hojese situa a cidade de Ubiratã.

O Pe. Sebaldo Bruxel, recebeu a tare-fa de preparar a instalação oficial daParóquia, que aconteceu no dia 16 dejaneiro de 1961, pelo Decreto Nº 05/61,de Dom Eliseu Simões Mendes, 1º bispoDiocesano de Campo Mourão.

rios de Cristo, os desafios que nos sãoexigidos para o real desenvolvimento doreino de Deus.

João Antonio Magro, Coordenador daComissão Família

Comissão da Prioridade Catequese“Como posso entender, se ninguém me

explica?” Atos 8,31Foi constituída a Comissão da Prioridade

Catequese, a qual já se reuniu duas vezes,para a elaboração dos projetos. No dia 20de novembro, acontece a 3ª reunião destaComissão, para dar continuidade na elabo-ração dos projetos da Prioridade Cateque-se, para atender as suas necessidades.Estes projetos contemplarão as sugestõesdas paróquias e, também, as orientaçõesda Animação Bíblico-Catequética do Regi-onal Sul 2, Curitiba-PR.

Maria do Carmo Caíres Machado-Cate-quese Diocesana

Comissão da Prioridade JuventudeUma vez definida a proposição “Juventu-

de” como um dos temas centrais no novoPlano Diocesano da Ação Evangelizadora,uma comissão especialmente constituída,formada por lideranças juvenis de diferen-tes segmentos, tem se reunido para aelaboração de projetos que visam dinami-zar as ações da Igreja junto aos jovens.

Após discutir as reflexões e perspectivaslevantadas na 33ª Assembleia Diocesana,Fábio Sexugi (Setor Juventude), Ana deOliveira (PJ), Reinaldo Batista (RCC), Lore-na de Lima Torres (Marianos), Irª JeaneSzeremeta e Pe. Ediberto H. Mercena, emmutirão, sintetizaram as propostas queserão desenvolvidas em dois projetos dis-tintos em prol da evangelização da juventu-de, com pistas de ação claras e desafiospráticos. Trata-se de um marco importantepara o amadurecimento da diocese na suarelação com os jovens, por quem a Igreja naAmérica Latina fez opção preferencial.

Page 4: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

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A experiência do encontro comJesus Ressuscitado, provoca umamudança profunda nos discípulosde Emaús e os motiva a fazerem ocaminho de volta a Jerusalém paradar a Boa Notícia e testemunhar averdade do Ressuscitado!

A nossa diocese se deixa tocarpelo Cristo Ressuscitado e se abreà experiência vivida pelos discípulosde Emaús: “sentir também o cora-ção arder.” Percebe com clareza econvicção de que a essência de umplano de pastoral está aqui: fazercom que as pessoas se encontremcom Jesus Ressuscitado! E temconsciência de que para isto, énecessário buscar caminhos e mei-os que ajudem na concretização doverdadeiro ENCONTRO.

E um dos caminhos é a busca dealternativas que possibilitem traba-

“Não estava nosso coraçãoardendo?” (II) (Lc 24,13-35)

lhar nossas Prioridades. Elaborar Pro-jetos significativos e Planejar açõesque devem ser assumidas por todos,num esforço conjunto. Como os discí-pulos de Emaús, estamos abertos aaprender com Jesus o seu jeito deajudar as pessoas.

A pedagogia de Jesus é paradigmáti-ca: aproxima-se; caminha com os discí-pulos; capta a situação; pergunta, atéduas vezes; não se fecha diante daprimeira resposta; explica e leva a dis-cernir os fatos. O próprio Jesus, nocaminho de Emaús, oferece alguns cri-térios de como interpretar a SagradaEscritura: Aproximar-se das pessoas,caminhar juntos, escutar e perguntarpara conhecer bem a realidade delas (Lc24,13-24). Usar a Bíblia para iluminar osproblemas, situar a cruz dentro do con-junto do projeto de Deus, e, assim,transformá-la em fonte de luz e de espe-

rança (Lc 24, 25-27). O gesto comunitá-rio da hospitalidade, Jesus aceita oconvite e entra na CASA deles; põe-seà mesa; celebra o acontecido com eles,isto é, a Eucaristia (Lc 24,28-31).

Eles estavam como cegos, e não oreconheceram. Isso também aconte-ce conosco hoje, não reconhecemosJesus no pobre, no doente, na nature-za, na criação, na bondade e no amordas pessoas.

O objetivo da leitura da Bíblia é levan-tar-se, vencer o medo, voltar para Jeru-salém da nossa vida, das alegrias edificuldades e partilhar com os outrosa experiência de Ressurreição (Lc24,32-35). Ter certeza de que JesusRessuscitado continua caminhandoentre nós e com as pessoas, solidari-zando-se com a sua situação, suaslutas e sobrevivência.

Os discípulos acreditam que o mal ea violência dos poderosos triunfaram.Mas é Jesus Ressuscitado o triunfo davida e a vitória de um vencido. Perple-xidade e alegria tomam conta do cora-ção e da vida dos discípulos, partici-pando da consolação de Jesus Res-

suscitado, compreendendo seusgestos.

Ele nos ensina a fazermos dis-cernimento diante das dificuldades,bem como, ler e iluminar os acon-tecimentos na ótica de Deus.

Jesus confirma seus discípulos eos envia. A saudação de Jesus aosdiscípulos e a cada um de nós hojeé a paz, desejo de vida plena!

Fonte:“Seguir Jesus” – CLAR-2009

Movimento Cenáculo de Maria

A Paróquia Nossa Senhora dasGraças de Barbosa Ferraz reali-za a novena, em preparação paraa festa da padroeira, de 18 a 27de novembro. A festa, na comu-nidade, será no domingo, dia 5de dezembro.

»»O Santuário Nossa Senhora

Aparecida realiza mais uma edi-ção do Cristo é Nosso Show, nodia 28 de novembro, em CampoMourão.

»»A Paróquia Nossa Senhora das

Candeias, de Goioerê, realizou o1° Show de Talentos, no dia 20 denovembro. Modalidades: teatro,dança, canto, música, piada e du-blagem.

»»Na Paróquia São Judas Ta-

deu, de Terra Boa, foi adminis-trado o Sacramento da Confir-mação a 165 pessoas, no dia 21de novembro.

»»Na Paróquia São João Batista,

de Moreira Sales, há Primeira Co-munhão de 80 crianças, no dia 28de novembro.

»»Na Paróquia de Mamborê, ha-

verá Crisma, no dia da padroeiraNossa Senhora Imaculada Con-ceição, feriado municipal. Apósa Missa, acontece o almoço deconfraternização. A novena, empreparação para a festa da pa-droeira, vai de 28 de novembro a6 de dezembro.

»»A Comunidade Terapêutica Re-

PARÓQUIASGIRO PELAS

denção - CTR, de Campo Mou-rão, realizará um churrasco nodia 5 de dezembro, em prol àconstrução da nova sede, noJardim Shangrilá. A sede faráparte da Paróquia São Francis-co de Assis. O almoço será nosalão paroquial da Paróquia.

»»A Paróquia Nossa Senhora de

Fátima de Nova Cantu terá admi-nistração do Sacramento da Con-firmação, para 79 pessoas, nodia 12 de dezembro, com festana comunidade. No dia 19, temPrimeira Eucaristia.

»»A Paróquia São José de Ran-

cho Alegre d’Oeste inaugurará aErmida da Mãe Rainha, em de-zembro.

»»Oitenta e cinco pessoas rece-

bem o Sacramento da Confirma-ção, na Paróquia de Luiziana, nodia 28 de novembro. Na mesmaparóquia, a comunidade da Ca-pela Santa Terezinha, de Cam-pina do Amoral, estará em festa,no dia 5 de dezembro.

»»Os jovens da Capela Nossa

Senhora do Perpétuo Socorro,do Jardim Copacabana, perten-cente à Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, apresentarão aoauto de Natal, no dia 19 de de-zembro, às 20h.

»»Haverá auto de Natal da COPEL,

no dia 5 de dezembro, às 20h30, nocalçadão, em frente ao Santuário,na Vila Urupês.

Queridos leitores deste Jornal Servindo, graça epaz a todos...

Estamos encerrando mais um ano e, já no fim,podemos olhar para trás e perceber o quanto nóscaminhamos... Vejo isso também na nossa caminha-da litúrgica, com base nos artigos, formações, etrabalhos nas paróquias. Trabalhamos a Liturgia no:Santuário Nossa Senhora Aparecida, Capela Perpé-tuo Socorro de Campo Mourão, Jussara, QuartoCentenário, Catedral, Engenheiro Beltrão, MoreiraSales, Boa Esperança e Paróquias Nossa Senhoradas Candeias, Nossa Senhora do Perpétuo Socorroe Cristo Redentor, em Goioerê. Também trabalhamosa quinta etapa de formação para os novos ministrosextraordinários da Comunhão Eucarística e aulas porum semestre no Seminário Propedêutico São José.

Ao nos aproximarmos do Natal de Nosso SenhorJesus Cristo sinto a necessidade em abordar estetema, para que assim possamos nos preparar umpouquinho melhor para tal momento.

A liturgia de Natal estruturou-se no decurso dahistória, onde uma série de costumes folclóricoscontribuiu para criar um ambiente festivo no seio dasfamílias e nas ruas das cidades. Já no século V foramcompostos cantos populares sobre o mistério natali-no. No século XIII, São Francisco de Assis e seusdiscípulos propagam a devota prática de construirpresépios nas igrejas e nas casas.

No ano 1223 São Francisco de Assis deu origemaos presépios. As primeiras cantigas de Natal que seconhecem foram compostas pelos evangelizadoresno século V, com a finalidade de levar a Boa Nova aosaldeãos e camponeses que não sabiam ler. O costu-me de enviar mensagens natalinas se originou nasescolas inglesas. Posteriormente veio a árvore deNatal, com bolas e outros apetrechos. Atualmente asbolas simbolizam as orações que fazemos duranteeste período de Advento. As bolas azuis são oraçõesde arrependimento: as prateadas, de agradecimento;as douradas, de louvor e as bolas vermelhas, depreces. A imagem de Papai Noel, velhinho gorduchoe sorridente que traz presentes às crianças boas nodia do Natal, teve sua origem na história de SãoNicolau.

A noite do Natal deve ser comemorada com Aqueleque é motivo da comemoração. As equipes de liturgiadevem preparar muito bem esse momento, tanto aparte da celebração como da ambientalização... Inte-ressante é que não se faça o presépio junto aopresbitério, mas ao fundo da igreja ou mesmo foradela. Nas guirlandas que ficam no interior da igrejanão deverá ter Papai Noel. É uma noite de muitaalegria, que deve ser manifestada através dos can-tos. Durante o Hino de Louvor, os sinos poderão sertocados. Quanto mais sole-ne for, melhor.

A tradicional Missa do Galomarca o início deste grande dia.Desta forma, quanto mais tardefor a Missa, melhor. No dia 25de dezembro é de suma impor-tância que haja a participaçãona Missa, visto que é o Dia deNatal. Nesta ocasião a coroa doadvento é guardada e nestassolenidades se usam uma gran-de vela branca, apropriada paratal.

Muito bem, encerro esta últi-ma edição do ano desejando atodos um santo e abençoadoNatal e que o Menino Deuspossa nascer em nossas vidas.Feliz Natal!

Liturgia do Natal

Pe. Ricardo Arica FerreiraAdministrador da

Cúria, Reitor do SeminárioPropedêutico, coordena-dor diocesano de Liturgiae assessor dioceseno dos

MECE’s

[email protected]

Ir. Dionísia PereiraDuarte - CIIC -

Coord. Diocesanada Ação Missionária

Chegando quase ao final de ano, obispo diocesano Dom Francisco JavierDelvalle Paredes falou ao Jornal Ser-vindo, fazendo um balanço das princi-pais realizações do ano de 2010.

Jornal Servindo: Como foi o ano de2010 para a Diocese de Campo Mourão?

Dom Javier: O ano, para a Diocese,tem sido de muitas graças e bênçãosde Deus. Deus, como sempre, se fezmuito presente na vida e caminhada doseu povo. Tivemos oportunidade devivenciar um momento muito forte navida eclesial, com o encerramento doano jubilar. Não apenaspelas celebrações realiza-das, mas, sobretudo, pelotrabalho pastoral, realiza-do pelas lideranças, pa-dres, religiosas, semina-ristas e leigos, que noscomunicaram um renova-do comprometimento na fé,com nosso batismo. Tam-bém, naquela ocasião,todo o povo de Deus foiconvocado a participar da elaboraçãoe execução do Plano de Ação Evange-lizadora.

JS: Qual o significado desta transiçãodo final do ano jubilar e início da elabora-ção do Plano, para a Igreja diocesana?

Dom Javier: Quem participou doencerramento, presenciou a mudançade coordenador da Ação Evangeliza-dora. Era o Padre Roberto e passou aser o Padre Francisco Dantas de Car-valho. Naquele momento começavauma nova etapa para a vida da Diocesepois, motivados pelo trabalho pastoral,realizado durante o Ano Jubilar, sen-tiu-se a necessidade de uma novaretomada; de novas escolhas que aju-dassem a Igreja local a realizar melhorsua obra evangelizadora. Neste mo-mento, esta elaboração do novo Planode Ação Evangelizadora, está na fasefinal. Por ocasião da última Assem-bleia Diocesana, dia 12 de setembro,

Dom Javier fala sobre o ano de 2010procedeu-se a escolha das priorida-des que deverão nortear os próximostrabalhos pastorais das paróquias.Optou-se por dar ênfase para família,juventude e catequese, sem deixar delado os demais setores e serviçoseclesiais da Diocese.

JS: Durante todo o Ano Sacerdotal,de junho de 2009 a junho de 2010, houvecelebrações especiais na Diocese. Comofoi o encerramento do Ano Sacerdotal?

Dom Javier: Foi celebrado de ummodo muito significativo, fazendo memó-ria, não apenas do Ano Sacerdotal, mascomo motivo para celebrar a fé de nossa

Igreja, agradecendo e lembran-do todos os padres, que for-mam a história da caminhadada Diocese. Foi celebrada aEucaristia, na Igreja Santa Cruz,ponto de partida da Ação Evan-gelizadora, que hoje constitui aDiocese de Campo Mourão.Houve a participação do bispo,padres, seminaristas, religio-sas e povo. Um ponto marcan-te e um sinal de esperança foi

a ordenação diaconal do seminarista Clau-ber Magela Freira Krieck, que no dia 11 dedezembro será ordenado presbítero, emCampina da Lagoa.

JS: Quantas ordenações sacerdo-tais houve este ano?

Dom Javier: Entre os pontos queconsidero um ato de graça e bênçãode Deus, como falei no início, foramas ordenações de 3 padres: RobertoCesar de Oliveira, Ricardo Arica Fer-reira e Sidinei Teixeira Gomes. Es-tes estão a serviço do povo de Deusnas paróquias e seminários da Dio-cese. Assim, vemos que Deus estáagindo na vida do seu povo, dando osministros necessários para realizar aAção Evangelizadora. Um sinal degrande bênção e graça de Deus paraa Igreja é a presença da Diocesejunto ao sucessor de Pedro, o Papa,através da visita ad Limina Apostolo-rum, no mês de novembro.

Dom Javier

O Movimento Cenáculo de Maria, é umretiro para jovens e adultos maiores de 18 anos,sem limite de idade, que tem uma visão missi-onária, sintetizada no seu lema: “Leva-me ondeos homens necessitem Tuas Palavras”. Foi noCenáculo, em Jerusalém, um local de reunião,refeição e oração, que Jesus realizou a CeiaPascal, instituiu a Eucaristia, lavou os pés dosdiscípulos, e, após sua morte, fez pelo menosduas aparições aos apóstolos, deixando-lhes apaz e o novo mandamento: “Amai-vos uns aosoutros como Eu vos amei” (Jo 15,12).

Retiro do Cenáculo de Maria: O retiro(curso) tem a duração de 48 horas (das 18h desexta-feira às 18h de domingo) e é composto depalestras, testemunhos, discussões em grupo,cantos, orações, momentos de partilha, louvore reflexão. Todos são motivados a “desliga-rem-se” do mundo por um tempo, para refletirsobre o bem mais precioso que temos que é anossa vida, um presente de Deus. Assim comono Cenáculo de Jerusalém, no curso tambémacontece a conversão, o aprofundamento dafé, a descoberta do ideal e do sentido da vida,a melhor compreensão de Deus, Jesus e Maria,e se experimenta o serviço e a partilha.

Resultados do Cenáculo de Maria: Atra-vés do Cenáculo de Maria, os famintos daverdade saem saciados, os aflitos voltam aviver em paz, os auto-suficientes reencontrama graça de Deus, os orgulhosos aprendem alição do lava-pés, os ausentes da Igreja passama integrar-se vivamente nela e a celebrar se-manalmente a memória do sacrifício pascal doSenhor Jesus, além dos que abandonam osvícios e as famílias que se “reencontram” nasua essência e redescobrem o sentido do amor

A CNBB - Confederação Nacionaldos Bispos do Brasil lançou, em 19 deagosto, os materiais para a Campanhapara a Evangelização 2010, que aconte-ce no período entre a Festa de Cristo

Participantes do 17° Cenáculo em Mamborê

e da união familiar.Cenáculo de Maria no Paraná: O Pe. Benno Leopoldo Petry, então páro-

co de Mamborê-PR, e seu sobrinho, JoséFernando Petry, cenante desde 1988 e coorde-nador do Movimento no Vicariato de Monte-negro, idealizaram o 1º CENÁCULO DEMARIA DA ÁREA DE MAMBORÊ. Com oauxílio da Pastoral da Juventude lançou-se oconvite às capelas e paróquias do Decanato deUbiratã, para o qual vieram 53 participantesem abril de 2000. Nesse curso, vieram 40cenantes do Vicariato de Montenegro, paracoordenar a realização do mesmo.

O Movimento encontra-se organizado nascidades de Mamborê, Ubiratã, Quinta do Sol eCampina da Lagoa, com reuniões frequentes,devido ao considerável número de membrosativos, aceitação da comunidade e dos respec-tivos párocos.

Recentemente, foi realizado o 17º Cenácu-lo, de 15 a 17 de outubro na cidade de Mamborêe contou com 76 novos cenantes. Estes vieramde Ubiratã, Barbosa Ferraz, Fênix, Quinta doSol, Campina da Lagoa, São João do Ivaí,Roncador e Campo Mourão.

De acordo com Iraci Ferreira Costa Cico-nello, coordenadora do movimento em Mam-borê, 63 pessoas estiveram envolvidas no tra-balho de preparação do Cenáculo.

O movimento conta com a coordenação eapoio do Rio Grande do Sul (Jose FernandoPetry e Jair Hermes) que acompanharam to-dos os 17 cursos e os 4 reencontros.

Os cenantes, são pessoas que se comprome-tem com a causa evangelizadora da paróquia,estão a serviço da comunidade nas pastorais emovimentos. São obedientes ao padre e dispostosa trabalhar no que a paróquia necessitar.

Campanha para aEvangelização 2010

Rei e o 3° Domingo do Advento. Toda aIgreja do Brasil é convidada a realizaruma grande coleta, a qual dá suporte àação evangelizadora no país, nas regi-ões e em cada diocese.

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

Page 5: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

A solenidade da Epifania do Se-nhor, descrita com a imagem

da visita dos Magos ao meninoJesus (cf. Mt 2,1-12) integra a maisremota tradição em torno ao misté-rio da Encarnação do Verbo, possu-indo profundo significado para a re-flexão teológica e espiritual do cris-tianismo. Originalmente oriental, apa-rece no séc. II como celebração doNatal do Senhor. Esta compreen-são mudará quando a Igreja orientaladotar também a celebração do Natalnuma data específica. A partir doséc. IV a tradição Ocidental ado-tou a Epifania interpretando a vin-da e adoração dos Magos comorevelação de Jesus ao mundo pa-gão, ou seja, professando sua féna universalidade da mensagem e

Epifania do Senhor: ConhecerJesus e abraçar seu seguimento!

da salvação por ele trazidas.O termo Epifania, de origem grega

cujo significado mais elementar é o damanifestação, agregado ao relato deMateus enfatiza o caráter essencial enovo de sua mensagem. Na esteiradas profecias do Antigo Testamento (cf.Is 60,1-6; Sl 71), o evangelista proclamaque o menino adorado pelos Magos emBelém inaugura um Reino universal.Assim sendo, novamente a liturgia nosintroduz no caráter cristológico-messiâ-nico desta tradição. Empregando a lin-guagem de São Justino, podemos dizerque a Epifania nos insere na dinâmica darecapitulação de todas as “coisas” emCristo e assim nos dá a conhecer aaurora da salvação que despontou nocéu da história humana.

Prosseguindo com a reflexão, esta

festa nos desperta para o profundo sig-nificado existencial. Mesmo imerso nagrandeza da redenção operada por Je-sus o ser humano se vê propenso a duasposturas radicalmente contrastantes. Oencontro entre Herodes e os Magos (cf.Mt 2,7-8) contempla ambas as tendên-cias. Herodes é personificação do ego-ísmo e da crueldade que absolutiza osinteresses pessoais perdendo-se no la-birinto de seu próprio eu. Os Magos, poroutro lado, são imagem daquele que,atento aos “sinais dos tempos”, des-prende-se de si mesmo para ir ao encon-tro de Cristo, descobrindo nele a contí-nua novidade que irrompe no seio dahistória. Deste modo, nos ensinam quenão é suficiente percebermos seu sinalluminoso, mas devemos buscar a fontedesta luz adentrando assim na realida-de mesma de Deus.

Contudo, na sociedade opaca em quevivemos torna-se cada vez mais difícildistinguir os sinais de vida por entre aconjuntura de morte crescente. A cele-bração da Epifania do Senhor aguça

nosso olhar e impele nossa consciên-cia para um diálogo objetivo e sincerocom o mundo contemporâneo, a fimde que, por meio de nossa identidadecristã, confirmemos aos homens emulheres de hoje que Cristo “é osol nascente que nos veio visitar”(cf. Lc 1,78-79). Desejo um Santoe abençoado Natal a você querido(a) amigo (a), parte de nossa famí-lia diocesana de Campo Mourão!

Seminarista AlfredoRafael Belinato

Barreto,2º ano de Teologia

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Em homenagem a Dom HelderCâmara, falecido em 1999, foiinaugurada uma estátua no Riode Janeiro, no dia 13 de novem-bro. A estátua mede 1,8 m e fazparte das comemorações docentenário de seu nascimento,celebrado no ano passado.

Fonte: Rádio Vaticano

A diocese de Santa Maria-RSrealizou a 67ª Romaria Estadualda Medianeira, no dia 14 de no-vembro. O evento reuniu mais de280 mil pessoas.

Fonte: CNBB

O advogado Franz de Castropoderá se tornar no primeiro san-to mártir dos presidiários da Igre-ja. Ele foi morto em 1981, enquan-to mediava uma rebelião em umacadeia pública em Jacareí-SP.

Fonte:Rádio Vaticano

O Papa nomeou o cardeal es-panhol Antonio Cañizares novomembro da Congregação paraas Causas dos Santos. A Con-gregação tem, como principaltarefa, investigar a santidade doscandidatos à beatificação e ca-nonização através de documen-tos e milagres.

Fonte: Zenit

O Papa Bento XVI nomeou ofrei Jaime Spengler, da Ordemdos Frades Menores - OFM, bis-po auxiliar da Arquidiocese dePorto Alegre-RS, no dia 10 denovembro.

Fonte: Canção Nova

O arcebispo de Aparecida,Dom Raymundo Damasceno

Assis receberá o barrete cardi-nalício no dia 20 de novembro,durante o Consistório no Vatica-no. No dia seguinte, Dom Ray-mundo receberá o anel de Car-deal, durante a Celebração Eu-carística.

Fonte: Santuário de Apareci-da

"É necessário adotar "instru-mentos adequados para superara crise, com acordos comunsque não privilegiem alguns paí-ses em detrimento de outros",foi a mensagem do Papa ao pre-sidente da República da Coreia,Lee Myung-bak, por ocasião dareunião de cúpula do G20 queteve início dia 10 de novembro,em Seul.

Fonte: Catolicanet

Foi beatificada, dia 6 de no-vembro, a fundadora da Congre-gação das Irmãs do ImaculadoCoração de Maria, Bárbara Maix.A Missa foi em Porto Alegre. Ajovem austr íaca nasceu em1818, em Viena.

Fonte: Acidigital

Em dezembro, o Papa BentoXVI presidirá a solenidade daImaculada Conceição, no dia8; Solenidade do Natal, dia 24;bênção Urbi et Orbi, dia 25, às12h; na Basílica de São Pedro,presidirá as primeiras Véspe-ras em ação de graças peloano transcorrido, dia 31. Emjaneiro, presidirá a solenidadeda Santa Maria Mãe de Deus e44° Jornada Mundial da Paz,dia 1°; solenidade da Epifaniado Senhor, dia 6.

Pe. Luiz AntonioBelini é Pároco de

Quinta do Sol

O Concílio Vaticano II (1962-65) operou uma reforma litúrgi-ca. Entre suas decisões, está ade universalizar a festa de Ma-ria, Mãe de Deus, no dia 1° dejaneiro, recuperando um antigocostume. O papa Paulo VI, emsua carta apostólica MarialisCultus (sobre o culto a Maria),explicou o significado desta fes-ta: “destina-se a celebrar a partetida por Maria neste mistério desalvação e a exaltar a dignidadesingular que daí advém para a‘santa Mãe..., pela qual recebe-mos... o Autor da vida’; é, alémdisso, ocasião propícia para re-novar a adoração ao recém-nas-cido ‘Príncipe da Paz’, para ouvirainda uma vez o grato anúncioangélico (cf. Lc 2,14), para im-plorar de Deus, tendo como me-dianeira a ‘Rainha da Paz’, odom supremo da paz. Por isso,na feliz coincidência da Oitavado Natal do Senhor com a dataauspiciosa de 1° de janeiro, ins-tituímos o Dia Mundial da Paz,que vai recebendo crescentesadesões e já matura nos cora-ções de muitos homens frutosde paz”. Reflitamos sobre estetítulo de Mãe de Deus dado aMaria e nos comprometamoscom a Rainha da Paz pela paz!

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA.Na Bíblia não encontramos o

título Mãe de Deus. Mas encon-tramos expressões fortes, bemcomo a ideia que mais tarde foiexpressa com este título. Isabelsaúda Maria como “a mãe domeu Senhor” (Lc 1,43). QueMaria seja a mãe de Jesus,temos inúmeras citações, po-demos lembrar algumas: “. . .Maria, da qual nasceu Jesus,que é chamado o Messias” (Mt1,16); “A origem de Jesus, oMessias, foi assim: Maria suamãe...” (Mt 1,18); “... houve umcasamento em Caná da Galiléia,e a mãe de Jesus estava aí” (Jo2,1); “... entre as quais Maria, amãe de Jesus... “ (At 1,14). QueJesus seja o Filho de Deus é oobjeto da revelação de todo oNovo Testamento. São João émuito expressivo: “Jesus reali-zou diante dos discípulos mui-tos outros sinais que não estãoescritos neste livro. Esses si-nais foram escritos para quevocês acreditem que Jesus é oMessias, o Filho de Deus” (Jo20,30-31). Aquele que se encar-nou por nós: “Quando, porém,chegou a plenitude do tempo,Deus enviou o seu Filho. Elenasceu de uma mulher... “(Gl

Maria: Mãe de Deus (10 de Janeiro)4,4); “Nisto se tornou visível o amorde Deus por nós: Deus enviou o seuFilho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele” (1Jo 4,9;pode-se ver ainda: Rm 8,3-4; Jo3,16).

Maria foi muito estimada pelo gru-po dos apóstolos, a ponto de Jesusa deixar sob a responsabilidade deum deles, o discípulo amado (Jo19,25-27). Ela permaneceu unida aeles, fortalecendo o grupo e ani-mando o trabalho evangelizador:após nomear os apóstolos, o livrodos Atos afirma: “todos eles tinhamos mesmos sentimentos e eramassíduos na oração, junto com al-gumas mulheres, entre as quaisMaria, mãe de Jesus...” (At 1,14).

HISTÓRIA DO TÍTULO (quem nãoquiser ler esta parte, poderá passarimediatamente para a seguinte).

Quando e onde exatamente a Igre-ja começou a chamar Maria de Mãede Deus não sabemos (a palavraem grego é Theotókos, literalmen-te, “genitora de Deus”, em latim sediz Deípara). Temos razões parapensar que tenha sido muito cedo.O certo é que no Concílio de Éfeso(em 431) este título foi definido so-lenemente como uma verdade denossa fé. Este Concílio não estavapreocupado com a questão maria-na em si, mas com as interpreta-ções que se vinham fazendo emtorno da pessoa de Jesus. O Concí-lio de Nicéia definiu que Jesus éverdadeiro Deus e verdadeiro ho-mem, mas não havia entrado nomérito de como compreender isso.Buscando esclarecer a unidade dapessoa de Jesus na duplicidade desuas naturezas, a humana e a divi-na, entraram em choque dois gru-pos: o patriarca de Constantinopla,Nestório e seu grupo, que afirmavaque em Jesus a humanidade e adivindade estavam bem delimitadas,não se fundiam. Um autor moderno,para explicar isso com uma compa-ração atual, disse que é como umacasa de dois andares, em que setocam apenas pela laje. Em conse-qüência, Maria só poderia ser cha-mada de “mãe de Cristo” e não “mãede Deus”. Uma das preocupaçõesde Nestório era salvar a preexistên-cia do Verbo, conforme o prólogo doEvangelho de João. O problema éque assim fazendo, Nestório rom-pia a unidade da pessoa de Jesus.São Cirilo, então bispo de Alexan-dria, se opôs a Nestório escrevendoalgumas cartas a ele, condenandosua teologia. O Concilio de Éfeso,reunido em 431, assumiu a posturade Cirilo como aquela que expres-sava a verdade cristã, e condenou ade Nestório (não condenou a pes-

soa de Nestório, apenasa sua explicação teológi-ca). Vale a pena lermos

um trecho da carta de Cirilo assu-mido pelo Concílio de Éfeso: “Asnaturezas (humana e divina) se jun-tam em verdadeira unidade, e deambas resulta um só Cristo e Filho,[...] Pois não nasceu primeiro umhomem comum da Santa Virgem, edepois desceu sobre ele o Verbode Deus. Mas sim, unido desde oseio materno, se diz que se sub-meteu a nascimento carnal, comoquem faz o seu nascimento da pró-pria carne, [...] Dessa maneira, (ossantos padres) não tiveram re-ceio de chamar “Mãe de Deus” àSanta Virgem Maria” (DH 251, comalguns ajustes na tradução). Con-cluindo o Concílio: “Deus é, segun-do a verdade, o Emanuel, e porisso a Santa Virgem é mãe deDeus, pois deu à luz carnalmenteao Verbo de Deus feito carne” (DH252, também com alguns ajustesna tradução).

Trocando isso em miúdos: com otítulo de Mãe de Deus, reconheci-do como corretamente dado a Ma-ria, se quis afirmar que Jesus, naunidade de sua pessoa, é verda-deiramente Deus e homem.

Após essa definição solene doConcílio de Éfeso, o título de Mãede Deus dado a Maria foi sendoenriquecido em sua compreensãoe a devoção a ela crescendo. Nemmesmo Martinho Lutero, o pai dareforma protestante, contestouesse título, pelo contrário, o con-servou e reafirmou: “Por isso emuma palavra compendia-se toda asua honra: quando se a chama mãede Deus, ninguém pode dizer delamaior louvor. E é preciso meditarem nosso coração o que significaser mãe de Deus” (Lutero, Comen-tár io ao Magni f ica t , de 1521,[F iM95] , pg .1121. Sermão,1522:WA 7,572).

SIGNIFICADO:Chamar Maria de Mãe de Deus,

não significa que ela tenha geradoa Santíssima Trindade, se fosseassim, ela seria Deus; nem mesmoque o Filho de Deus, segunda pes-soa da Santíssima Trindade, tenhapassado a existir quando foi por elaconcebido; se fosse assim, o Filhonão seria consubstancial (da mes-ma natureza) ao Pai e nem mesmoeterno como Ele; significa sim queatravés de Maria o Filho de Deusassumiu nossa humanidade, nas-cendo por meio dela: “E o Verbose fez homem e habitou entre nós”(Jo 1,14). Neste sentido, Maria éuma criatura de Deus como todasas outras. Ela própria não se ape-gou à maternidade como umprivilégio, mas a viveu comoserviço: “Eis a serva do Senhor.

Faça-se em mim segundo a tuapalavra” (Lc 1,37). De mãe, Ma-ria se fez a discípula perfeita.Portanto, a devoção a Maria deveevitar qualquer exagero: seu ob-jetivo sempre foi nos ajudar aseguir seu Filho e não tomar oseu lugar. A correta devoção aMaria, Mãe de Deus, nos levaao seguimento de Jesus. Ma-ria se torna assim, Mãe da Igre-ja e nossa mãe também.

COMPROMISSO:Ser devoto de Maria, Mãe de

Deus e Rainha da Paz, devenos tornar filhos pacíficos! Issonão significa deixar de lado aluta pela justiça ou de exigirnossos direitos, muito pelo con-trário. O próprio papa Paulo VIafirmou que o nome atual para apaz é justiça. Mas devemos fa-zer isso de forma evangélica:antes de tudo sendo justos (cor-retos e honestos na administra-ção de nossos bens, dos benspúblicos, no nosso lar ou traba-lho), e procurando os meios cor-retos para isso (usando as ins-tâncias legais, e não recorrendoà violência).

Pois bem, para vivermos nos-sa devoção a Maria, que nosencaminha a seu Filho, pro-curemos neste 2010 sermosconstrutores de um mundo pa-cíf ico . Em nossa sociedadeexiste muita violência física :agressões e morte; mas tam-bém violência verbal: xingamen-tos, ameaças e até fofocas.Cada um precisa pensar ondedeve melhorar: em casa, no tratocom os familiares, na escola comos colegas e professores, notrabalho, no trânsito, no espor-te, etc. Para 2010, façamos umpropósito concreto: sermosmais pacientes e tolerantes, evi-tando todo tipo de violência.

Maria foi a primeira discípulade seu Filho, nos ensinando amissão: que nós aproveitemostodas as oportunidades de le-var a Boa Notícia de Jesus atodas as pessoas, principal-mente àquelas mais próximasde nós.

Vemos que Deus está agindo na vida do seu povo, dando os

ministros necessários para realizar a Ação Evangelizadora.Dom Javier, falando das ordenações sacerdotais deste ano

Centenas de jovens, de várias paró-quias da Diocese, participaram do 25ºDia Nacional da Juventude - DNJ, rea-lizado dia 24 de outubro, em Araruna.

O tema principal foi a luta contra oextermínio de jovens pela violência. Oevento também comemorou os 25 anosda realização do DNJ. Houve umaretrospectiva e cartazes foram afixa-dos nas paredes do ginásio de espor-tes, local do evento, contendo os te-mas e os lemas de cada.

O dia começou com uma caminhadapelas ruas da cidade. A recepção eestrutura ficaram sob a responsabili-dade dos jovens de Araruna.

No ginásio de esportes, houve muitaanimação, apresentações de teatro, ora-ções e reflexões. O Grupo de Danças

A intenção geral do Papa, confiada ao Aposto-lado da Oração, neste mês, é para que a experi-ência do sofrimento seja ocasião para compreen-der as situações difíceis e de dor em que vivem aspessoas sozinhas, os doentes e os idosos, eestimule todos a ir ao encontro deles com gene-rosidade.

Intenção missionária: Para que os povos da Terra abram as portas aCristo e ao seu Evangelho de paz, fraternidade e justiça.

Dezembro

25° Dia Nacional da Juventude

Ucranianas Stchastia, de Campo Mou-rão, apresentou danças. Na parte dareflexão sobre o tema deste ano, algunscasos de mortes de jovens, na região eem outros estados, foram relatados.

De acordo com o coordenador doSetor Juventude da Diocese, FábioAlexandre Sexugi, aproximadamente800 jovens participaram, vindos de 16cidades da Diocese. Vários padrestambém estiveram no DNJ.

Além da Pastoral da Juventude, par-ticiparam jovens dos grupos da Reno-vação Carismática Católica - RCC,Juventude Mariana, Missão Pelicano eJuventude de Schoenstatt.

O encerramento foi com uma SantaMissa, presidida pelo Pe. Ademar Oli-veira Lins.

Marcha pelas ruas

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

Page 6: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Padre da Dioceselança livro

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Pe. José Carlos KrausFerreira. Pároco da

paróquia Nossa Senhorado Perpétuo Socorro de

Goioerê e assessordiocesano da catequese

Amigos (as) leitores (as), na edi-ção anterior falamos da forma-

ção in ic iá t ica de catequesequanto aos catequistas; nestaedição, falaremos quanto aos ca-tequizandos.

Há algum tempo estamos falan-do de mudanças. Algumas já acon-teceram, outras estão próximas deacontecer e outras vão demorarmas, o importante é que já inicia-mos o processo.

O que já mudou:O momento de receber a primeira

Eucaristia. Como era? Só depoisque terminasse o 3º volume o cate-quizando recebia a primeira Euca-ristia. Como é? Os catequizandos

Formação Iniciática de Catequese 2que estão fazendo o 3º volume já po-dem receber. O importante é que este-jam fazendo e demonstrem interesse.E alguns padres (partilharam comigo),usando sua criatividade, fazem pordata de aniversário. Os que aniversari-am no primeiro semestre, recebem nomesmo semestre; os que fazem ani-versário no segundo semestre, rece-bem no segundo. Não é uma regra; écriatividade dos padres e, por sinal,muito válida.

Os catequizandos que se prepa-ram para receber o Sacramento daCrisma, também recebem quandoestão fazendo o último volume. Nãoé preciso terminar, para receber. Épreciso, sim, demonstrar interesse

que vão continuar a catequese.A confissão. Como era?O catequizando só confessava

para receber a primeira Comunhão.Como é? O catequizando que estáfazendo o 3º volume já pode con-fessar, de modo que quando chegarà primeira Comunhão, tenha con-fessado duas ou três vezes. Sedeixar para confessar só quandochegar à primeira Comunhão, emalguns casos, fica nervoso, preocu-pado com a Confissão, e não seprepara espiritualmente para viven-ciar o mistério eucarístico.

O que não mudou:Catequese mistagógica. Na verda-

de, não é que não mudou; não iniciou,não tem. Precisamos primeiro formarcatequistas, para iniciar. Em 2011,vão seis catequistas, para Curitiba se

preparar para iniciar, na Diocese, aformação permanente de catequis-tas e a catequese mistagógica comos crismados.

Portanto, temos muito trabalho.Ajude-nos, principalmente com asorações.

Mais um Natal! Chegamos aofinal de mais um ano, mas não

um ano qualquer. Com certeza 2010vai marcar a história do Brasil comoum ano de debates políticos, elei-ções majoritárias, grandes desco-bertas, denúncias, revelações, di-vergentes interpretações dos fatos,diferentes visões da Verdade, mu-danças de posição para ganhar vo-tos e especialmente a eleição daprimeira mulher para a Presidênciada República.

Passada a euforia da vitória nasurnas, terminada a fase eleitoreiradas promessas de campanha, osescolhidos para representar a von-tade do povo e sua equipe têm queassumir seu papel e governar paradefender os interesses do povo enão de seu partido, grupo de poder.

A escolha de dirigentes certospara compor sua equipe de governoé um teste para demonstrar o cami-nho escolhido. Terão que trilhar odifícil caminho de fazer escolhas

Maria Joana TittonCalderari – membro daAcademia Mourãoense

de Letras, graduadaLetras UFPR, especiali-

zação Filosofia-FECILCAMe Ensino Religioso-PUC-

O melhor presente de Natal para o Brasilcertas. Os novos governantes elegisladores deverão ter pela frenteobstáculos maiores do que sim-plesmente elaborar leis e governar.Terão maior cuidado com suas de-cisões, alianças, nomeações polí-ticas, pensarão mais antes de des-viar verbas públicas. Sempre pode-rá haver uma câmera filmando, umgravador ligado, um telefone regis-trando tudo...

E a imprensa continuará sendoos olhos e ouvidos do povo. Afinal,um dos compromissos da presi-dente Dilma é garantir a liberdadede imprensa e a religiosa. Honraras mulheres e a democracia / Erra-dicar a miséria/ Melhorar a qualida-de dos serviços públicos/ controlaros gastos do governo/ Erradicar amiséria / Qualificar o desenvolvi-mento econômico / Defender a aber-tura das relações comerciais nomundo / Melhorar os gastos públi-cos / Valorizar a meritocracia nofuncionalismo / Governar para to-

dos, sem discri-minar opinião,crença ou orien-

tação política são outros compro-missos de Dilma.

As transformações não virão dodia para a noite. Não se altera orumo da história como se trocamenfeites da árvore de Natal. Espe-ramos que os novos governantesnão venham a decepcionar os mi-lhões de brasileiros, paranaensesque sonham com um novo Brasil,um novo Paraná. Para tanto, alémde mirar a utopia que é o grandemotor da história, precisa ter ospés no chão da realidade brasileira.Renovar as esperanças e acreditarnum futuro justo para todos e CUM-PRIR os compromissos de campa-nha será o MELHOR PRESENTEDE NATAL PARA O BRASIL!

Afinal é NATAL festa da Vida e daEsperança, tempo em que a loucu-ra de um Deus feito homem, nas-cendo na humildade de uma man-jedoura, mexe com os nossos sen-timentos mais profundos. A primei-ra representação do presépio foi

obra da genialidade e amor de SãoFrancisco, um santo que revolucio-nou a história e a vivência evangéli-ca com a radicalidade de sua vida.

Que a grandeza e “loucura” de umDeus menino na humildade e pobre-za extrema de um presépio noscontagie e ilumine durante todo oano e toda a vida que “nasce outravez”... Um santo e abençoado Na-tal e abençoado 2011!

17ª Rota da Fé

Foi lançada oficialmente na Pontifí-cia Universidade Católica do Pa-

raná, Câmpus Londrina, no dia 27 deoutubro, a obra “Intrépidos Missioná-rios da Igreja no Paraná - Biografia dePresbíteros”, coordenada pelo Pe. Dr.Jurandir Coronado Aguilar, reitor doSeminário de Teologia de CampoMourão, em Cambé.

O escrito é resultado do trabalho depesquisas dos alunos da graduação emTeologia, da PUCPR – Câmpus deLondrina, a qual oferece uma visãosucinta e expressiva das primeirasdécadas da evangelização da Igreja,nas regiões norte e noroeste do Estadodo Paraná.

Trata-se ainda de um trabalho pre-liminar, fruto de um esforço coletivo eacadêmico, de pesquisa e organizaçãode documentos e testemunhos queexpressam a experiência destemida edesafiadora de missionários, perten-cente ao clero secular e religioso. Es-tes foram responsáveis pela organiza-ção da Igreja e expansão da fé cristãno território paranaense.

Das quarenta biografias que a pu-

No ano de1977 o Pe.

Luigi Depao-li publicouum livro so-bre sua expe-riência, de 10anos, na Chi-na. No en-tanto, partedos escritosdo Pe. Luigi

não foi publicada naquela edição.Neste ano, Cícero Aparecido Dó-

ria, da Paróquia de Quarto Centená-rio-PR, lançou uma complementaçãodo livro, inserindo informações inédi-tas, sobre o padre. Cícero teve acessoaos originais do Pe. Luigi. O prefáciodo livro é de Dom Francisco JavierDelvalle Paredes, bispo diocesano.

Pe. Luigi Depaoli nasceu em Tren-to, Itália, em 1° de julho de 1914.Ordenou-se sacerdote em 25/03/1939.De 1942 a 1952, trabalhou como mis-sionário na China. Veio ao Brasil em1953, fixando-se em São José do RioPardo-SP. Em seguida, transferiu-separa o Paraná, trabalhando nas cida-des de Santo Inácio e Colorado. Che-gou à Diocese de Campo Mourão noano de 1961 e tomou posse comopároco na Paróquia Nossa Senhora

blicação apresenta, oito padres estive-ram diretamente ligados à evangeliza-ção na Diocese de Campo Mourão:Pe. Aegídio Korpe, Mons. Aleixo Se-lusniak, Pe. Aloysio Jacob, Pe. JoséSauer, Pe. Lotário Welter, Pe. LuigiDepaoli, Pe. Vendelino José Muller ePe. Yves Pouliquen.

Entre os autores colaboradoresestão os seminaristas Adilson M. Na-ruishi, Alfredo Rafael B. Barreto,André Ap. Jerônimo, Clauber M. F.Krieck, Gianny J. G. Bento, Jilliard A.de Souza, José S. Calderan, ReinaldoA. Andrade, Rômullo R. Gonçalves eWillian O. Lopes.

Capa do livro Padre Jurandir

Seminaristas autores

Missão na Chinadas Candeias, de Goioerê.

Sua última Paróquia foi a de NossaSenhora de Fátima, em Quarto Cente-nário, onde permaneceu até o seu fa-lecimento, em 2 de maio de 1985,vítima de um acidente automobilístico.

O livro, com a complementa-ção, pode ser adquirido ao preço deR$ 15,00, na Cúria Diocesana, naslivrarias de Goioerê e Quarto Cen-tenário, bem como nas secretariasparoquiais destas duas cidades ena Rádio Goioerê.

“Missão na China”

Padre Luigi Depaoli

Serão ordenados padres, em de-zembro, os diáconos Clauber

Magela Freire Krieck e Paulo Cé-sar Nogueira.

A ordenação de Clauber será emCampina da Lagoa, no dia 11 de de-zembro. A cerimônia será na ParóquiaSanta Terezinha, às 19h30. Sua pri-meira Missa será no dia 12 de dezem-bro, na mesma comunidade.

A ordenação diaconal de Clauberfoi em 2 de julho, na Paróquia SantaCruz de Campo Mourão, por ocasiãodo enceramento do Ano Sacerdotal.

O diácono Paulo será ordenadona Paróquia São João Batista, nodia 18 de dezembro, às 19h30. Suaprimeira Missa será no dia 19 dedezembro, às 9h.

Paulo é religioso da Congregação

A 17ª edição da Rota da Fé foirealizada no dia 14 de novembro,

saindo de Campo Mourão, passandopor locais sagrados em Corumbataí doSul e terminando em Barbosa Ferraz,no Santuário Santa Rita de Cássia.

A Rota da Fé é realizada pelaFundação São José de CiênciasHumanas e Religiosas, de CampoMourão e tem Ruben Moyano nacoordenação.

Em torno de 640 pessoas inicia-ram a Rota mas, ao chegar emBarbosa Ferraz, o número de par-ticipantes passava dos 700. Foramnecessários 14 ônibus para o trans-

porte dos peregrinos.A Rota fez o mesmo percurso da

primeira edição, realizada há 3 anos.Em Campo Mourão, passou pelo San-tuário Nossa Senhora Aparecida epela Paróquia Santa Cruz. No municí-pio de Corumbataí do Sul, passou pelacomunidade Boa Esperança, SaltoBoicotó, Morro 4 Fronteiras, Água doJuca, Vila Rural, Igreja Matriz de Co-rumbataí do Sul e morro com a estátuade Cristo Redentor. Em Barbosa Fer-raz, a Rota da Fé passou pela ParóquiaNossa Senhora das Graças e o encer-ramento foi com uma Missa no Santu-ário Santa Rita de Cássia.

Rota da FéAmani Spachinski, Sinclair

P. Casemiro e Antonio Gancedo

Ediberto e peregrinosem Corumbataí do Sul

Ruben Moyano entrega cajados aospadres Nilson, Donisetti e Ediberto

Duas ordenaçõespresbiterais em dezembro

da Sagrada Família de Bergamo, umaCongregação religiosa de origem itali-ana e que atua no Brasil desde 1951;em Peabiru, há 22 anos. A Congrega-ção foi fundada por Santa Paula Elisa-bete Cerioli (Santa venerada, também,na capela da adoração perpétua, emCampo Mourão). Seu carisma é aevangelização das novas gerações atra-vés da educação e da formação huma-na e integral da família.

Após a ordenação, o sacerdoteexercerá o seu ministério em Peabiru,como formador do seminário menorda Sagrada Família.

O diácono Paulo nasceu em Cam-pina da Lagoa, em 1982 e sua ordena-ção diaconal foi em 11 de abril de2010. Trabalhou um período em Mo-çambique, na África.

Diácono Paulo Diácono Clauber

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

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Padre da Dioceselança livro

Página 06 Página 07

Pe. José Carlos KrausFerreira. Pároco da

paróquia Nossa Senhorado Perpétuo Socorro de

Goioerê e assessordiocesano da catequese

Amigos (as) leitores (as), na edi-ção anterior falamos da forma-

ção in ic iá t ica de catequesequanto aos catequistas; nestaedição, falaremos quanto aos ca-tequizandos.

Há algum tempo estamos falan-do de mudanças. Algumas já acon-teceram, outras estão próximas deacontecer e outras vão demorarmas, o importante é que já inicia-mos o processo.

O que já mudou:O momento de receber a primeira

Eucaristia. Como era? Só depoisque terminasse o 3º volume o cate-quizando recebia a primeira Euca-ristia. Como é? Os catequizandos

Formação Iniciática de Catequese 2que estão fazendo o 3º volume já po-dem receber. O importante é que este-jam fazendo e demonstrem interesse.E alguns padres (partilharam comigo),usando sua criatividade, fazem pordata de aniversário. Os que aniversari-am no primeiro semestre, recebem nomesmo semestre; os que fazem ani-versário no segundo semestre, rece-bem no segundo. Não é uma regra; écriatividade dos padres e, por sinal,muito válida.

Os catequizandos que se prepa-ram para receber o Sacramento daCrisma, também recebem quandoestão fazendo o último volume. Nãoé preciso terminar, para receber. Épreciso, sim, demonstrar interesse

que vão continuar a catequese.A confissão. Como era?O catequizando só confessava

para receber a primeira Comunhão.Como é? O catequizando que estáfazendo o 3º volume já pode con-fessar, de modo que quando chegarà primeira Comunhão, tenha con-fessado duas ou três vezes. Sedeixar para confessar só quandochegar à primeira Comunhão, emalguns casos, fica nervoso, preocu-pado com a Confissão, e não seprepara espiritualmente para viven-ciar o mistério eucarístico.

O que não mudou:Catequese mistagógica. Na verda-

de, não é que não mudou; não iniciou,não tem. Precisamos primeiro formarcatequistas, para iniciar. Em 2011,vão seis catequistas, para Curitiba se

preparar para iniciar, na Diocese, aformação permanente de catequis-tas e a catequese mistagógica comos crismados.

Portanto, temos muito trabalho.Ajude-nos, principalmente com asorações.

Mais um Natal! Chegamos aofinal de mais um ano, mas não

um ano qualquer. Com certeza 2010vai marcar a história do Brasil comoum ano de debates políticos, elei-ções majoritárias, grandes desco-bertas, denúncias, revelações, di-vergentes interpretações dos fatos,diferentes visões da Verdade, mu-danças de posição para ganhar vo-tos e especialmente a eleição daprimeira mulher para a Presidênciada República.

Passada a euforia da vitória nasurnas, terminada a fase eleitoreiradas promessas de campanha, osescolhidos para representar a von-tade do povo e sua equipe têm queassumir seu papel e governar paradefender os interesses do povo enão de seu partido, grupo de poder.

A escolha de dirigentes certospara compor sua equipe de governoé um teste para demonstrar o cami-nho escolhido. Terão que trilhar odifícil caminho de fazer escolhas

Maria Joana TittonCalderari – membro daAcademia Mourãoense

de Letras, graduadaLetras UFPR, especiali-

zação Filosofia-FECILCAMe Ensino Religioso-PUC-

O melhor presente de Natal para o Brasilcertas. Os novos governantes elegisladores deverão ter pela frenteobstáculos maiores do que sim-plesmente elaborar leis e governar.Terão maior cuidado com suas de-cisões, alianças, nomeações polí-ticas, pensarão mais antes de des-viar verbas públicas. Sempre pode-rá haver uma câmera filmando, umgravador ligado, um telefone regis-trando tudo...

E a imprensa continuará sendoos olhos e ouvidos do povo. Afinal,um dos compromissos da presi-dente Dilma é garantir a liberdadede imprensa e a religiosa. Honraras mulheres e a democracia / Erra-dicar a miséria/ Melhorar a qualida-de dos serviços públicos/ controlaros gastos do governo/ Erradicar amiséria / Qualificar o desenvolvi-mento econômico / Defender a aber-tura das relações comerciais nomundo / Melhorar os gastos públi-cos / Valorizar a meritocracia nofuncionalismo / Governar para to-

dos, sem discri-minar opinião,crença ou orien-

tação política são outros compro-missos de Dilma.

As transformações não virão dodia para a noite. Não se altera orumo da história como se trocamenfeites da árvore de Natal. Espe-ramos que os novos governantesnão venham a decepcionar os mi-lhões de brasileiros, paranaensesque sonham com um novo Brasil,um novo Paraná. Para tanto, alémde mirar a utopia que é o grandemotor da história, precisa ter ospés no chão da realidade brasileira.Renovar as esperanças e acreditarnum futuro justo para todos e CUM-PRIR os compromissos de campa-nha será o MELHOR PRESENTEDE NATAL PARA O BRASIL!

Afinal é NATAL festa da Vida e daEsperança, tempo em que a loucu-ra de um Deus feito homem, nas-cendo na humildade de uma man-jedoura, mexe com os nossos sen-timentos mais profundos. A primei-ra representação do presépio foi

obra da genialidade e amor de SãoFrancisco, um santo que revolucio-nou a história e a vivência evangéli-ca com a radicalidade de sua vida.

Que a grandeza e “loucura” de umDeus menino na humildade e pobre-za extrema de um presépio noscontagie e ilumine durante todo oano e toda a vida que “nasce outravez”... Um santo e abençoado Na-tal e abençoado 2011!

17ª Rota da Fé

Foi lançada oficialmente na Pontifí-cia Universidade Católica do Pa-

raná, Câmpus Londrina, no dia 27 deoutubro, a obra “Intrépidos Missioná-rios da Igreja no Paraná - Biografia dePresbíteros”, coordenada pelo Pe. Dr.Jurandir Coronado Aguilar, reitor doSeminário de Teologia de CampoMourão, em Cambé.

O escrito é resultado do trabalho depesquisas dos alunos da graduação emTeologia, da PUCPR – Câmpus deLondrina, a qual oferece uma visãosucinta e expressiva das primeirasdécadas da evangelização da Igreja,nas regiões norte e noroeste do Estadodo Paraná.

Trata-se ainda de um trabalho pre-liminar, fruto de um esforço coletivo eacadêmico, de pesquisa e organizaçãode documentos e testemunhos queexpressam a experiência destemida edesafiadora de missionários, perten-cente ao clero secular e religioso. Es-tes foram responsáveis pela organiza-ção da Igreja e expansão da fé cristãno território paranaense.

Das quarenta biografias que a pu-

No ano de1977 o Pe.

Luigi Depao-li publicouum livro so-bre sua expe-riência, de 10anos, na Chi-na. No en-tanto, partedos escritosdo Pe. Luigi

não foi publicada naquela edição.Neste ano, Cícero Aparecido Dó-

ria, da Paróquia de Quarto Centená-rio-PR, lançou uma complementaçãodo livro, inserindo informações inédi-tas, sobre o padre. Cícero teve acessoaos originais do Pe. Luigi. O prefáciodo livro é de Dom Francisco JavierDelvalle Paredes, bispo diocesano.

Pe. Luigi Depaoli nasceu em Tren-to, Itália, em 1° de julho de 1914.Ordenou-se sacerdote em 25/03/1939.De 1942 a 1952, trabalhou como mis-sionário na China. Veio ao Brasil em1953, fixando-se em São José do RioPardo-SP. Em seguida, transferiu-separa o Paraná, trabalhando nas cida-des de Santo Inácio e Colorado. Che-gou à Diocese de Campo Mourão noano de 1961 e tomou posse comopároco na Paróquia Nossa Senhora

blicação apresenta, oito padres estive-ram diretamente ligados à evangeliza-ção na Diocese de Campo Mourão:Pe. Aegídio Korpe, Mons. Aleixo Se-lusniak, Pe. Aloysio Jacob, Pe. JoséSauer, Pe. Lotário Welter, Pe. LuigiDepaoli, Pe. Vendelino José Muller ePe. Yves Pouliquen.

Entre os autores colaboradoresestão os seminaristas Adilson M. Na-ruishi, Alfredo Rafael B. Barreto,André Ap. Jerônimo, Clauber M. F.Krieck, Gianny J. G. Bento, Jilliard A.de Souza, José S. Calderan, ReinaldoA. Andrade, Rômullo R. Gonçalves eWillian O. Lopes.

Capa do livro Padre Jurandir

Seminaristas autores

Missão na Chinadas Candeias, de Goioerê.

Sua última Paróquia foi a de NossaSenhora de Fátima, em Quarto Cente-nário, onde permaneceu até o seu fa-lecimento, em 2 de maio de 1985,vítima de um acidente automobilístico.

O livro, com a complementa-ção, pode ser adquirido ao preço deR$ 15,00, na Cúria Diocesana, naslivrarias de Goioerê e Quarto Cen-tenário, bem como nas secretariasparoquiais destas duas cidades ena Rádio Goioerê.

“Missão na China”

Padre Luigi Depaoli

Serão ordenados padres, em de-zembro, os diáconos Clauber

Magela Freire Krieck e Paulo Cé-sar Nogueira.

A ordenação de Clauber será emCampina da Lagoa, no dia 11 de de-zembro. A cerimônia será na ParóquiaSanta Terezinha, às 19h30. Sua pri-meira Missa será no dia 12 de dezem-bro, na mesma comunidade.

A ordenação diaconal de Clauberfoi em 2 de julho, na Paróquia SantaCruz de Campo Mourão, por ocasiãodo enceramento do Ano Sacerdotal.

O diácono Paulo será ordenadona Paróquia São João Batista, nodia 18 de dezembro, às 19h30. Suaprimeira Missa será no dia 19 dedezembro, às 9h.

Paulo é religioso da Congregação

A 17ª edição da Rota da Fé foirealizada no dia 14 de novembro,

saindo de Campo Mourão, passandopor locais sagrados em Corumbataí doSul e terminando em Barbosa Ferraz,no Santuário Santa Rita de Cássia.

A Rota da Fé é realizada pelaFundação São José de CiênciasHumanas e Religiosas, de CampoMourão e tem Ruben Moyano nacoordenação.

Em torno de 640 pessoas inicia-ram a Rota mas, ao chegar emBarbosa Ferraz, o número de par-ticipantes passava dos 700. Foramnecessários 14 ônibus para o trans-

porte dos peregrinos.A Rota fez o mesmo percurso da

primeira edição, realizada há 3 anos.Em Campo Mourão, passou pelo San-tuário Nossa Senhora Aparecida epela Paróquia Santa Cruz. No municí-pio de Corumbataí do Sul, passou pelacomunidade Boa Esperança, SaltoBoicotó, Morro 4 Fronteiras, Água doJuca, Vila Rural, Igreja Matriz de Co-rumbataí do Sul e morro com a estátuade Cristo Redentor. Em Barbosa Fer-raz, a Rota da Fé passou pela ParóquiaNossa Senhora das Graças e o encer-ramento foi com uma Missa no Santu-ário Santa Rita de Cássia.

Rota da FéAmani Spachinski, Sinclair

P. Casemiro e Antonio Gancedo

Ediberto e peregrinosem Corumbataí do Sul

Ruben Moyano entrega cajados aospadres Nilson, Donisetti e Ediberto

Duas ordenaçõespresbiterais em dezembro

da Sagrada Família de Bergamo, umaCongregação religiosa de origem itali-ana e que atua no Brasil desde 1951;em Peabiru, há 22 anos. A Congrega-ção foi fundada por Santa Paula Elisa-bete Cerioli (Santa venerada, também,na capela da adoração perpétua, emCampo Mourão). Seu carisma é aevangelização das novas gerações atra-vés da educação e da formação huma-na e integral da família.

Após a ordenação, o sacerdoteexercerá o seu ministério em Peabiru,como formador do seminário menorda Sagrada Família.

O diácono Paulo nasceu em Cam-pina da Lagoa, em 1982 e sua ordena-ção diaconal foi em 11 de abril de2010. Trabalhou um período em Mo-çambique, na África.

Diácono Paulo Diácono Clauber

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

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A solenidade da Epifania do Se-nhor, descrita com a imagem

da visita dos Magos ao meninoJesus (cf. Mt 2,1-12) integra a maisremota tradição em torno ao misté-rio da Encarnação do Verbo, possu-indo profundo significado para a re-flexão teológica e espiritual do cris-tianismo. Originalmente oriental, apa-rece no séc. II como celebração doNatal do Senhor. Esta compreen-são mudará quando a Igreja orientaladotar também a celebração do Natalnuma data específica. A partir doséc. IV a tradição Ocidental ado-tou a Epifania interpretando a vin-da e adoração dos Magos comorevelação de Jesus ao mundo pa-gão, ou seja, professando sua féna universalidade da mensagem e

Epifania do Senhor: ConhecerJesus e abraçar seu seguimento!

da salvação por ele trazidas.O termo Epifania, de origem grega

cujo significado mais elementar é o damanifestação, agregado ao relato deMateus enfatiza o caráter essencial enovo de sua mensagem. Na esteiradas profecias do Antigo Testamento (cf.Is 60,1-6; Sl 71), o evangelista proclamaque o menino adorado pelos Magos emBelém inaugura um Reino universal.Assim sendo, novamente a liturgia nosintroduz no caráter cristológico-messiâ-nico desta tradição. Empregando a lin-guagem de São Justino, podemos dizerque a Epifania nos insere na dinâmica darecapitulação de todas as “coisas” emCristo e assim nos dá a conhecer aaurora da salvação que despontou nocéu da história humana.

Prosseguindo com a reflexão, esta

festa nos desperta para o profundo sig-nificado existencial. Mesmo imerso nagrandeza da redenção operada por Je-sus o ser humano se vê propenso a duasposturas radicalmente contrastantes. Oencontro entre Herodes e os Magos (cf.Mt 2,7-8) contempla ambas as tendên-cias. Herodes é personificação do ego-ísmo e da crueldade que absolutiza osinteresses pessoais perdendo-se no la-birinto de seu próprio eu. Os Magos, poroutro lado, são imagem daquele que,atento aos “sinais dos tempos”, des-prende-se de si mesmo para ir ao encon-tro de Cristo, descobrindo nele a contí-nua novidade que irrompe no seio dahistória. Deste modo, nos ensinam quenão é suficiente percebermos seu sinalluminoso, mas devemos buscar a fontedesta luz adentrando assim na realida-de mesma de Deus.

Contudo, na sociedade opaca em quevivemos torna-se cada vez mais difícildistinguir os sinais de vida por entre aconjuntura de morte crescente. A cele-bração da Epifania do Senhor aguça

nosso olhar e impele nossa consciên-cia para um diálogo objetivo e sincerocom o mundo contemporâneo, a fimde que, por meio de nossa identidadecristã, confirmemos aos homens emulheres de hoje que Cristo “é osol nascente que nos veio visitar”(cf. Lc 1,78-79). Desejo um Santoe abençoado Natal a você querido(a) amigo (a), parte de nossa famí-lia diocesana de Campo Mourão!

Seminarista AlfredoRafael Belinato

Barreto,2º ano de Teologia

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Em homenagem a Dom HelderCâmara, falecido em 1999, foiinaugurada uma estátua no Riode Janeiro, no dia 13 de novem-bro. A estátua mede 1,8 m e fazparte das comemorações docentenário de seu nascimento,celebrado no ano passado.

Fonte: Rádio Vaticano

A diocese de Santa Maria-RSrealizou a 67ª Romaria Estadualda Medianeira, no dia 14 de no-vembro. O evento reuniu mais de280 mil pessoas.

Fonte: CNBB

O advogado Franz de Castropoderá se tornar no primeiro san-to mártir dos presidiários da Igre-ja. Ele foi morto em 1981, enquan-to mediava uma rebelião em umacadeia pública em Jacareí-SP.

Fonte:Rádio Vaticano

O Papa nomeou o cardeal es-panhol Antonio Cañizares novomembro da Congregação paraas Causas dos Santos. A Con-gregação tem, como principaltarefa, investigar a santidade doscandidatos à beatificação e ca-nonização através de documen-tos e milagres.

Fonte: Zenit

O Papa Bento XVI nomeou ofrei Jaime Spengler, da Ordemdos Frades Menores - OFM, bis-po auxiliar da Arquidiocese dePorto Alegre-RS, no dia 10 denovembro.

Fonte: Canção Nova

O arcebispo de Aparecida,Dom Raymundo Damasceno

Assis receberá o barrete cardi-nalício no dia 20 de novembro,durante o Consistório no Vatica-no. No dia seguinte, Dom Ray-mundo receberá o anel de Car-deal, durante a Celebração Eu-carística.

Fonte: Santuário de Apareci-da

"É necessário adotar "instru-mentos adequados para superara crise, com acordos comunsque não privilegiem alguns paí-ses em detrimento de outros",foi a mensagem do Papa ao pre-sidente da República da Coreia,Lee Myung-bak, por ocasião dareunião de cúpula do G20 queteve início dia 10 de novembro,em Seul.

Fonte: Catolicanet

Foi beatificada, dia 6 de no-vembro, a fundadora da Congre-gação das Irmãs do ImaculadoCoração de Maria, Bárbara Maix.A Missa foi em Porto Alegre. Ajovem austr íaca nasceu em1818, em Viena.

Fonte: Acidigital

Em dezembro, o Papa BentoXVI presidirá a solenidade daImaculada Conceição, no dia8; Solenidade do Natal, dia 24;bênção Urbi et Orbi, dia 25, às12h; na Basílica de São Pedro,presidirá as primeiras Véspe-ras em ação de graças peloano transcorrido, dia 31. Emjaneiro, presidirá a solenidadeda Santa Maria Mãe de Deus e44° Jornada Mundial da Paz,dia 1°; solenidade da Epifaniado Senhor, dia 6.

Pe. Luiz AntonioBelini é Pároco de

Quinta do Sol

O Concílio Vaticano II (1962-65) operou uma reforma litúrgi-ca. Entre suas decisões, está ade universalizar a festa de Ma-ria, Mãe de Deus, no dia 1° dejaneiro, recuperando um antigocostume. O papa Paulo VI, emsua carta apostólica MarialisCultus (sobre o culto a Maria),explicou o significado desta fes-ta: “destina-se a celebrar a partetida por Maria neste mistério desalvação e a exaltar a dignidadesingular que daí advém para a‘santa Mãe..., pela qual recebe-mos... o Autor da vida’; é, alémdisso, ocasião propícia para re-novar a adoração ao recém-nas-cido ‘Príncipe da Paz’, para ouvirainda uma vez o grato anúncioangélico (cf. Lc 2,14), para im-plorar de Deus, tendo como me-dianeira a ‘Rainha da Paz’, odom supremo da paz. Por isso,na feliz coincidência da Oitavado Natal do Senhor com a dataauspiciosa de 1° de janeiro, ins-tituímos o Dia Mundial da Paz,que vai recebendo crescentesadesões e já matura nos cora-ções de muitos homens frutosde paz”. Reflitamos sobre estetítulo de Mãe de Deus dado aMaria e nos comprometamoscom a Rainha da Paz pela paz!

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA.Na Bíblia não encontramos o

título Mãe de Deus. Mas encon-tramos expressões fortes, bemcomo a ideia que mais tarde foiexpressa com este título. Isabelsaúda Maria como “a mãe domeu Senhor” (Lc 1,43). QueMaria seja a mãe de Jesus,temos inúmeras citações, po-demos lembrar algumas: “. . .Maria, da qual nasceu Jesus,que é chamado o Messias” (Mt1,16); “A origem de Jesus, oMessias, foi assim: Maria suamãe...” (Mt 1,18); “... houve umcasamento em Caná da Galiléia,e a mãe de Jesus estava aí” (Jo2,1); “... entre as quais Maria, amãe de Jesus... “ (At 1,14). QueJesus seja o Filho de Deus é oobjeto da revelação de todo oNovo Testamento. São João émuito expressivo: “Jesus reali-zou diante dos discípulos mui-tos outros sinais que não estãoescritos neste livro. Esses si-nais foram escritos para quevocês acreditem que Jesus é oMessias, o Filho de Deus” (Jo20,30-31). Aquele que se encar-nou por nós: “Quando, porém,chegou a plenitude do tempo,Deus enviou o seu Filho. Elenasceu de uma mulher... “(Gl

Maria: Mãe de Deus (10 de Janeiro)4,4); “Nisto se tornou visível o amorde Deus por nós: Deus enviou o seuFilho único a este mundo, para dar-nos a vida por meio dele” (1Jo 4,9;pode-se ver ainda: Rm 8,3-4; Jo3,16).

Maria foi muito estimada pelo gru-po dos apóstolos, a ponto de Jesusa deixar sob a responsabilidade deum deles, o discípulo amado (Jo19,25-27). Ela permaneceu unida aeles, fortalecendo o grupo e ani-mando o trabalho evangelizador:após nomear os apóstolos, o livrodos Atos afirma: “todos eles tinhamos mesmos sentimentos e eramassíduos na oração, junto com al-gumas mulheres, entre as quaisMaria, mãe de Jesus...” (At 1,14).

HISTÓRIA DO TÍTULO (quem nãoquiser ler esta parte, poderá passarimediatamente para a seguinte).

Quando e onde exatamente a Igre-ja começou a chamar Maria de Mãede Deus não sabemos (a palavraem grego é Theotókos, literalmen-te, “genitora de Deus”, em latim sediz Deípara). Temos razões parapensar que tenha sido muito cedo.O certo é que no Concílio de Éfeso(em 431) este título foi definido so-lenemente como uma verdade denossa fé. Este Concílio não estavapreocupado com a questão maria-na em si, mas com as interpreta-ções que se vinham fazendo emtorno da pessoa de Jesus. O Concí-lio de Nicéia definiu que Jesus éverdadeiro Deus e verdadeiro ho-mem, mas não havia entrado nomérito de como compreender isso.Buscando esclarecer a unidade dapessoa de Jesus na duplicidade desuas naturezas, a humana e a divi-na, entraram em choque dois gru-pos: o patriarca de Constantinopla,Nestório e seu grupo, que afirmavaque em Jesus a humanidade e adivindade estavam bem delimitadas,não se fundiam. Um autor moderno,para explicar isso com uma compa-ração atual, disse que é como umacasa de dois andares, em que setocam apenas pela laje. Em conse-qüência, Maria só poderia ser cha-mada de “mãe de Cristo” e não “mãede Deus”. Uma das preocupaçõesde Nestório era salvar a preexistên-cia do Verbo, conforme o prólogo doEvangelho de João. O problema éque assim fazendo, Nestório rom-pia a unidade da pessoa de Jesus.São Cirilo, então bispo de Alexan-dria, se opôs a Nestório escrevendoalgumas cartas a ele, condenandosua teologia. O Concilio de Éfeso,reunido em 431, assumiu a posturade Cirilo como aquela que expres-sava a verdade cristã, e condenou ade Nestório (não condenou a pes-

soa de Nestório, apenasa sua explicação teológi-ca). Vale a pena lermos

um trecho da carta de Cirilo assu-mido pelo Concílio de Éfeso: “Asnaturezas (humana e divina) se jun-tam em verdadeira unidade, e deambas resulta um só Cristo e Filho,[...] Pois não nasceu primeiro umhomem comum da Santa Virgem, edepois desceu sobre ele o Verbode Deus. Mas sim, unido desde oseio materno, se diz que se sub-meteu a nascimento carnal, comoquem faz o seu nascimento da pró-pria carne, [...] Dessa maneira, (ossantos padres) não tiveram re-ceio de chamar “Mãe de Deus” àSanta Virgem Maria” (DH 251, comalguns ajustes na tradução). Con-cluindo o Concílio: “Deus é, segun-do a verdade, o Emanuel, e porisso a Santa Virgem é mãe deDeus, pois deu à luz carnalmenteao Verbo de Deus feito carne” (DH252, também com alguns ajustesna tradução).

Trocando isso em miúdos: com otítulo de Mãe de Deus, reconheci-do como corretamente dado a Ma-ria, se quis afirmar que Jesus, naunidade de sua pessoa, é verda-deiramente Deus e homem.

Após essa definição solene doConcílio de Éfeso, o título de Mãede Deus dado a Maria foi sendoenriquecido em sua compreensãoe a devoção a ela crescendo. Nemmesmo Martinho Lutero, o pai dareforma protestante, contestouesse título, pelo contrário, o con-servou e reafirmou: “Por isso emuma palavra compendia-se toda asua honra: quando se a chama mãede Deus, ninguém pode dizer delamaior louvor. E é preciso meditarem nosso coração o que significaser mãe de Deus” (Lutero, Comen-tár io ao Magni f ica t , de 1521,[F iM95] , pg .1121. Sermão,1522:WA 7,572).

SIGNIFICADO:Chamar Maria de Mãe de Deus,

não significa que ela tenha geradoa Santíssima Trindade, se fosseassim, ela seria Deus; nem mesmoque o Filho de Deus, segunda pes-soa da Santíssima Trindade, tenhapassado a existir quando foi por elaconcebido; se fosse assim, o Filhonão seria consubstancial (da mes-ma natureza) ao Pai e nem mesmoeterno como Ele; significa sim queatravés de Maria o Filho de Deusassumiu nossa humanidade, nas-cendo por meio dela: “E o Verbose fez homem e habitou entre nós”(Jo 1,14). Neste sentido, Maria éuma criatura de Deus como todasas outras. Ela própria não se ape-gou à maternidade como umprivilégio, mas a viveu comoserviço: “Eis a serva do Senhor.

Faça-se em mim segundo a tuapalavra” (Lc 1,37). De mãe, Ma-ria se fez a discípula perfeita.Portanto, a devoção a Maria deveevitar qualquer exagero: seu ob-jetivo sempre foi nos ajudar aseguir seu Filho e não tomar oseu lugar. A correta devoção aMaria, Mãe de Deus, nos levaao seguimento de Jesus. Ma-ria se torna assim, Mãe da Igre-ja e nossa mãe também.

COMPROMISSO:Ser devoto de Maria, Mãe de

Deus e Rainha da Paz, devenos tornar filhos pacíficos! Issonão significa deixar de lado aluta pela justiça ou de exigirnossos direitos, muito pelo con-trário. O próprio papa Paulo VIafirmou que o nome atual para apaz é justiça. Mas devemos fa-zer isso de forma evangélica:antes de tudo sendo justos (cor-retos e honestos na administra-ção de nossos bens, dos benspúblicos, no nosso lar ou traba-lho), e procurando os meios cor-retos para isso (usando as ins-tâncias legais, e não recorrendoà violência).

Pois bem, para vivermos nos-sa devoção a Maria, que nosencaminha a seu Filho, pro-curemos neste 2010 sermosconstrutores de um mundo pa-cíf ico . Em nossa sociedadeexiste muita violência física :agressões e morte; mas tam-bém violência verbal: xingamen-tos, ameaças e até fofocas.Cada um precisa pensar ondedeve melhorar: em casa, no tratocom os familiares, na escola comos colegas e professores, notrabalho, no trânsito, no espor-te, etc. Para 2010, façamos umpropósito concreto: sermosmais pacientes e tolerantes, evi-tando todo tipo de violência.

Maria foi a primeira discípulade seu Filho, nos ensinando amissão: que nós aproveitemostodas as oportunidades de le-var a Boa Notícia de Jesus atodas as pessoas, principal-mente àquelas mais próximasde nós.

Vemos que Deus está agindo na vida do seu povo, dando os

ministros necessários para realizar a Ação Evangelizadora.Dom Javier, falando das ordenações sacerdotais deste ano

Centenas de jovens, de várias paró-quias da Diocese, participaram do 25ºDia Nacional da Juventude - DNJ, rea-lizado dia 24 de outubro, em Araruna.

O tema principal foi a luta contra oextermínio de jovens pela violência. Oevento também comemorou os 25 anosda realização do DNJ. Houve umaretrospectiva e cartazes foram afixa-dos nas paredes do ginásio de espor-tes, local do evento, contendo os te-mas e os lemas de cada.

O dia começou com uma caminhadapelas ruas da cidade. A recepção eestrutura ficaram sob a responsabili-dade dos jovens de Araruna.

No ginásio de esportes, houve muitaanimação, apresentações de teatro, ora-ções e reflexões. O Grupo de Danças

A intenção geral do Papa, confiada ao Aposto-lado da Oração, neste mês, é para que a experi-ência do sofrimento seja ocasião para compreen-der as situações difíceis e de dor em que vivem aspessoas sozinhas, os doentes e os idosos, eestimule todos a ir ao encontro deles com gene-rosidade.

Intenção missionária: Para que os povos da Terra abram as portas aCristo e ao seu Evangelho de paz, fraternidade e justiça.

Dezembro

25° Dia Nacional da Juventude

Ucranianas Stchastia, de Campo Mou-rão, apresentou danças. Na parte dareflexão sobre o tema deste ano, algunscasos de mortes de jovens, na região eem outros estados, foram relatados.

De acordo com o coordenador doSetor Juventude da Diocese, FábioAlexandre Sexugi, aproximadamente800 jovens participaram, vindos de 16cidades da Diocese. Vários padrestambém estiveram no DNJ.

Além da Pastoral da Juventude, par-ticiparam jovens dos grupos da Reno-vação Carismática Católica - RCC,Juventude Mariana, Missão Pelicano eJuventude de Schoenstatt.

O encerramento foi com uma SantaMissa, presidida pelo Pe. Ademar Oli-veira Lins.

Marcha pelas ruas

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

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A experiência do encontro comJesus Ressuscitado, provoca umamudança profunda nos discípulosde Emaús e os motiva a fazerem ocaminho de volta a Jerusalém paradar a Boa Notícia e testemunhar averdade do Ressuscitado!

A nossa diocese se deixa tocarpelo Cristo Ressuscitado e se abreà experiência vivida pelos discípulosde Emaús: “sentir também o cora-ção arder.” Percebe com clareza econvicção de que a essência de umplano de pastoral está aqui: fazercom que as pessoas se encontremcom Jesus Ressuscitado! E temconsciência de que para isto, énecessário buscar caminhos e mei-os que ajudem na concretização doverdadeiro ENCONTRO.

E um dos caminhos é a busca dealternativas que possibilitem traba-

“Não estava nosso coraçãoardendo?” (II) (Lc 24,13-35)

lhar nossas Prioridades. Elaborar Pro-jetos significativos e Planejar açõesque devem ser assumidas por todos,num esforço conjunto. Como os discí-pulos de Emaús, estamos abertos aaprender com Jesus o seu jeito deajudar as pessoas.

A pedagogia de Jesus é paradigmáti-ca: aproxima-se; caminha com os discí-pulos; capta a situação; pergunta, atéduas vezes; não se fecha diante daprimeira resposta; explica e leva a dis-cernir os fatos. O próprio Jesus, nocaminho de Emaús, oferece alguns cri-térios de como interpretar a SagradaEscritura: Aproximar-se das pessoas,caminhar juntos, escutar e perguntarpara conhecer bem a realidade delas (Lc24,13-24). Usar a Bíblia para iluminar osproblemas, situar a cruz dentro do con-junto do projeto de Deus, e, assim,transformá-la em fonte de luz e de espe-

rança (Lc 24, 25-27). O gesto comunitá-rio da hospitalidade, Jesus aceita oconvite e entra na CASA deles; põe-seà mesa; celebra o acontecido com eles,isto é, a Eucaristia (Lc 24,28-31).

Eles estavam como cegos, e não oreconheceram. Isso também aconte-ce conosco hoje, não reconhecemosJesus no pobre, no doente, na nature-za, na criação, na bondade e no amordas pessoas.

O objetivo da leitura da Bíblia é levan-tar-se, vencer o medo, voltar para Jeru-salém da nossa vida, das alegrias edificuldades e partilhar com os outrosa experiência de Ressurreição (Lc24,32-35). Ter certeza de que JesusRessuscitado continua caminhandoentre nós e com as pessoas, solidari-zando-se com a sua situação, suaslutas e sobrevivência.

Os discípulos acreditam que o mal ea violência dos poderosos triunfaram.Mas é Jesus Ressuscitado o triunfo davida e a vitória de um vencido. Perple-xidade e alegria tomam conta do cora-ção e da vida dos discípulos, partici-pando da consolação de Jesus Res-

suscitado, compreendendo seusgestos.

Ele nos ensina a fazermos dis-cernimento diante das dificuldades,bem como, ler e iluminar os acon-tecimentos na ótica de Deus.

Jesus confirma seus discípulos eos envia. A saudação de Jesus aosdiscípulos e a cada um de nós hojeé a paz, desejo de vida plena!

Fonte:“Seguir Jesus” – CLAR-2009

Movimento Cenáculo de Maria

A Paróquia Nossa Senhora dasGraças de Barbosa Ferraz reali-za a novena, em preparação paraa festa da padroeira, de 18 a 27de novembro. A festa, na comu-nidade, será no domingo, dia 5de dezembro.

»»O Santuário Nossa Senhora

Aparecida realiza mais uma edi-ção do Cristo é Nosso Show, nodia 28 de novembro, em CampoMourão.

»»A Paróquia Nossa Senhora das

Candeias, de Goioerê, realizou o1° Show de Talentos, no dia 20 denovembro. Modalidades: teatro,dança, canto, música, piada e du-blagem.

»»Na Paróquia São Judas Ta-

deu, de Terra Boa, foi adminis-trado o Sacramento da Confir-mação a 165 pessoas, no dia 21de novembro.

»»Na Paróquia São João Batista,

de Moreira Sales, há Primeira Co-munhão de 80 crianças, no dia 28de novembro.

»»Na Paróquia de Mamborê, ha-

verá Crisma, no dia da padroeiraNossa Senhora Imaculada Con-ceição, feriado municipal. Apósa Missa, acontece o almoço deconfraternização. A novena, empreparação para a festa da pa-droeira, vai de 28 de novembro a6 de dezembro.

»»A Comunidade Terapêutica Re-

PARÓQUIASGIRO PELAS

denção - CTR, de Campo Mou-rão, realizará um churrasco nodia 5 de dezembro, em prol àconstrução da nova sede, noJardim Shangrilá. A sede faráparte da Paróquia São Francis-co de Assis. O almoço será nosalão paroquial da Paróquia.

»»A Paróquia Nossa Senhora de

Fátima de Nova Cantu terá admi-nistração do Sacramento da Con-firmação, para 79 pessoas, nodia 12 de dezembro, com festana comunidade. No dia 19, temPrimeira Eucaristia.

»»A Paróquia São José de Ran-

cho Alegre d’Oeste inaugurará aErmida da Mãe Rainha, em de-zembro.

»»Oitenta e cinco pessoas rece-

bem o Sacramento da Confirma-ção, na Paróquia de Luiziana, nodia 28 de novembro. Na mesmaparóquia, a comunidade da Ca-pela Santa Terezinha, de Cam-pina do Amoral, estará em festa,no dia 5 de dezembro.

»»Os jovens da Capela Nossa

Senhora do Perpétuo Socorro,do Jardim Copacabana, perten-cente à Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, apresentarão aoauto de Natal, no dia 19 de de-zembro, às 20h.

»»Haverá auto de Natal da COPEL,

no dia 5 de dezembro, às 20h30, nocalçadão, em frente ao Santuário,na Vila Urupês.

Queridos leitores deste Jornal Servindo, graça epaz a todos...

Estamos encerrando mais um ano e, já no fim,podemos olhar para trás e perceber o quanto nóscaminhamos... Vejo isso também na nossa caminha-da litúrgica, com base nos artigos, formações, etrabalhos nas paróquias. Trabalhamos a Liturgia no:Santuário Nossa Senhora Aparecida, Capela Perpé-tuo Socorro de Campo Mourão, Jussara, QuartoCentenário, Catedral, Engenheiro Beltrão, MoreiraSales, Boa Esperança e Paróquias Nossa Senhoradas Candeias, Nossa Senhora do Perpétuo Socorroe Cristo Redentor, em Goioerê. Também trabalhamosa quinta etapa de formação para os novos ministrosextraordinários da Comunhão Eucarística e aulas porum semestre no Seminário Propedêutico São José.

Ao nos aproximarmos do Natal de Nosso SenhorJesus Cristo sinto a necessidade em abordar estetema, para que assim possamos nos preparar umpouquinho melhor para tal momento.

A liturgia de Natal estruturou-se no decurso dahistória, onde uma série de costumes folclóricoscontribuiu para criar um ambiente festivo no seio dasfamílias e nas ruas das cidades. Já no século V foramcompostos cantos populares sobre o mistério natali-no. No século XIII, São Francisco de Assis e seusdiscípulos propagam a devota prática de construirpresépios nas igrejas e nas casas.

No ano 1223 São Francisco de Assis deu origemaos presépios. As primeiras cantigas de Natal que seconhecem foram compostas pelos evangelizadoresno século V, com a finalidade de levar a Boa Nova aosaldeãos e camponeses que não sabiam ler. O costu-me de enviar mensagens natalinas se originou nasescolas inglesas. Posteriormente veio a árvore deNatal, com bolas e outros apetrechos. Atualmente asbolas simbolizam as orações que fazemos duranteeste período de Advento. As bolas azuis são oraçõesde arrependimento: as prateadas, de agradecimento;as douradas, de louvor e as bolas vermelhas, depreces. A imagem de Papai Noel, velhinho gorduchoe sorridente que traz presentes às crianças boas nodia do Natal, teve sua origem na história de SãoNicolau.

A noite do Natal deve ser comemorada com Aqueleque é motivo da comemoração. As equipes de liturgiadevem preparar muito bem esse momento, tanto aparte da celebração como da ambientalização... Inte-ressante é que não se faça o presépio junto aopresbitério, mas ao fundo da igreja ou mesmo foradela. Nas guirlandas que ficam no interior da igrejanão deverá ter Papai Noel. É uma noite de muitaalegria, que deve ser manifestada através dos can-tos. Durante o Hino de Louvor, os sinos poderão sertocados. Quanto mais sole-ne for, melhor.

A tradicional Missa do Galomarca o início deste grande dia.Desta forma, quanto mais tardefor a Missa, melhor. No dia 25de dezembro é de suma impor-tância que haja a participaçãona Missa, visto que é o Dia deNatal. Nesta ocasião a coroa doadvento é guardada e nestassolenidades se usam uma gran-de vela branca, apropriada paratal.

Muito bem, encerro esta últi-ma edição do ano desejando atodos um santo e abençoadoNatal e que o Menino Deuspossa nascer em nossas vidas.Feliz Natal!

Liturgia do Natal

Pe. Ricardo Arica FerreiraAdministrador da

Cúria, Reitor do SeminárioPropedêutico, coordena-dor diocesano de Liturgiae assessor dioceseno dos

MECE’s

[email protected]

Ir. Dionísia PereiraDuarte - CIIC -

Coord. Diocesanada Ação Missionária

Chegando quase ao final de ano, obispo diocesano Dom Francisco JavierDelvalle Paredes falou ao Jornal Ser-vindo, fazendo um balanço das princi-pais realizações do ano de 2010.

Jornal Servindo: Como foi o ano de2010 para a Diocese de Campo Mourão?

Dom Javier: O ano, para a Diocese,tem sido de muitas graças e bênçãosde Deus. Deus, como sempre, se fezmuito presente na vida e caminhada doseu povo. Tivemos oportunidade devivenciar um momento muito forte navida eclesial, com o encerramento doano jubilar. Não apenaspelas celebrações realiza-das, mas, sobretudo, pelotrabalho pastoral, realiza-do pelas lideranças, pa-dres, religiosas, semina-ristas e leigos, que noscomunicaram um renova-do comprometimento na fé,com nosso batismo. Tam-bém, naquela ocasião,todo o povo de Deus foiconvocado a participar da elaboraçãoe execução do Plano de Ação Evange-lizadora.

JS: Qual o significado desta transiçãodo final do ano jubilar e início da elabora-ção do Plano, para a Igreja diocesana?

Dom Javier: Quem participou doencerramento, presenciou a mudançade coordenador da Ação Evangeliza-dora. Era o Padre Roberto e passou aser o Padre Francisco Dantas de Car-valho. Naquele momento começavauma nova etapa para a vida da Diocesepois, motivados pelo trabalho pastoral,realizado durante o Ano Jubilar, sen-tiu-se a necessidade de uma novaretomada; de novas escolhas que aju-dassem a Igreja local a realizar melhorsua obra evangelizadora. Neste mo-mento, esta elaboração do novo Planode Ação Evangelizadora, está na fasefinal. Por ocasião da última Assem-bleia Diocesana, dia 12 de setembro,

Dom Javier fala sobre o ano de 2010procedeu-se a escolha das priorida-des que deverão nortear os próximostrabalhos pastorais das paróquias.Optou-se por dar ênfase para família,juventude e catequese, sem deixar delado os demais setores e serviçoseclesiais da Diocese.

JS: Durante todo o Ano Sacerdotal,de junho de 2009 a junho de 2010, houvecelebrações especiais na Diocese. Comofoi o encerramento do Ano Sacerdotal?

Dom Javier: Foi celebrado de ummodo muito significativo, fazendo memó-ria, não apenas do Ano Sacerdotal, mascomo motivo para celebrar a fé de nossa

Igreja, agradecendo e lembran-do todos os padres, que for-mam a história da caminhadada Diocese. Foi celebrada aEucaristia, na Igreja Santa Cruz,ponto de partida da Ação Evan-gelizadora, que hoje constitui aDiocese de Campo Mourão.Houve a participação do bispo,padres, seminaristas, religio-sas e povo. Um ponto marcan-te e um sinal de esperança foi

a ordenação diaconal do seminarista Clau-ber Magela Freira Krieck, que no dia 11 dedezembro será ordenado presbítero, emCampina da Lagoa.

JS: Quantas ordenações sacerdo-tais houve este ano?

Dom Javier: Entre os pontos queconsidero um ato de graça e bênçãode Deus, como falei no início, foramas ordenações de 3 padres: RobertoCesar de Oliveira, Ricardo Arica Fer-reira e Sidinei Teixeira Gomes. Es-tes estão a serviço do povo de Deusnas paróquias e seminários da Dio-cese. Assim, vemos que Deus estáagindo na vida do seu povo, dando osministros necessários para realizar aAção Evangelizadora. Um sinal degrande bênção e graça de Deus paraa Igreja é a presença da Diocesejunto ao sucessor de Pedro, o Papa,através da visita ad Limina Apostolo-rum, no mês de novembro.

Dom Javier

O Movimento Cenáculo de Maria, é umretiro para jovens e adultos maiores de 18 anos,sem limite de idade, que tem uma visão missi-onária, sintetizada no seu lema: “Leva-me ondeos homens necessitem Tuas Palavras”. Foi noCenáculo, em Jerusalém, um local de reunião,refeição e oração, que Jesus realizou a CeiaPascal, instituiu a Eucaristia, lavou os pés dosdiscípulos, e, após sua morte, fez pelo menosduas aparições aos apóstolos, deixando-lhes apaz e o novo mandamento: “Amai-vos uns aosoutros como Eu vos amei” (Jo 15,12).

Retiro do Cenáculo de Maria: O retiro(curso) tem a duração de 48 horas (das 18h desexta-feira às 18h de domingo) e é composto depalestras, testemunhos, discussões em grupo,cantos, orações, momentos de partilha, louvore reflexão. Todos são motivados a “desliga-rem-se” do mundo por um tempo, para refletirsobre o bem mais precioso que temos que é anossa vida, um presente de Deus. Assim comono Cenáculo de Jerusalém, no curso tambémacontece a conversão, o aprofundamento dafé, a descoberta do ideal e do sentido da vida,a melhor compreensão de Deus, Jesus e Maria,e se experimenta o serviço e a partilha.

Resultados do Cenáculo de Maria: Atra-vés do Cenáculo de Maria, os famintos daverdade saem saciados, os aflitos voltam aviver em paz, os auto-suficientes reencontrama graça de Deus, os orgulhosos aprendem alição do lava-pés, os ausentes da Igreja passama integrar-se vivamente nela e a celebrar se-manalmente a memória do sacrifício pascal doSenhor Jesus, além dos que abandonam osvícios e as famílias que se “reencontram” nasua essência e redescobrem o sentido do amor

A CNBB - Confederação Nacionaldos Bispos do Brasil lançou, em 19 deagosto, os materiais para a Campanhapara a Evangelização 2010, que aconte-ce no período entre a Festa de Cristo

Participantes do 17° Cenáculo em Mamborê

e da união familiar.Cenáculo de Maria no Paraná: O Pe. Benno Leopoldo Petry, então páro-

co de Mamborê-PR, e seu sobrinho, JoséFernando Petry, cenante desde 1988 e coorde-nador do Movimento no Vicariato de Monte-negro, idealizaram o 1º CENÁCULO DEMARIA DA ÁREA DE MAMBORÊ. Com oauxílio da Pastoral da Juventude lançou-se oconvite às capelas e paróquias do Decanato deUbiratã, para o qual vieram 53 participantesem abril de 2000. Nesse curso, vieram 40cenantes do Vicariato de Montenegro, paracoordenar a realização do mesmo.

O Movimento encontra-se organizado nascidades de Mamborê, Ubiratã, Quinta do Sol eCampina da Lagoa, com reuniões frequentes,devido ao considerável número de membrosativos, aceitação da comunidade e dos respec-tivos párocos.

Recentemente, foi realizado o 17º Cenácu-lo, de 15 a 17 de outubro na cidade de Mamborêe contou com 76 novos cenantes. Estes vieramde Ubiratã, Barbosa Ferraz, Fênix, Quinta doSol, Campina da Lagoa, São João do Ivaí,Roncador e Campo Mourão.

De acordo com Iraci Ferreira Costa Cico-nello, coordenadora do movimento em Mam-borê, 63 pessoas estiveram envolvidas no tra-balho de preparação do Cenáculo.

O movimento conta com a coordenação eapoio do Rio Grande do Sul (Jose FernandoPetry e Jair Hermes) que acompanharam to-dos os 17 cursos e os 4 reencontros.

Os cenantes, são pessoas que se comprome-tem com a causa evangelizadora da paróquia,estão a serviço da comunidade nas pastorais emovimentos. São obedientes ao padre e dispostosa trabalhar no que a paróquia necessitar.

Campanha para aEvangelização 2010

Rei e o 3° Domingo do Advento. Toda aIgreja do Brasil é convidada a realizaruma grande coleta, a qual dá suporte àação evangelizadora no país, nas regi-ões e em cada diocese.

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

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Quando o cansaço toma conta,o esgotamento psíquico e físi-

co se sobrepõe, não existe maisânimo para prosseguir, entusias-mo para caminhar, nem motivaçãopara continuar vivendo, está na horade fazer uma revisão completa. Amelhor forma de retomar a vida comtodas as forças é imitar o própriocérebro humano, que determina aoorganismo seu completo desliga-mento de todas as atividades cons-cientes, para então, em atividadesinconscientes, ordenar a limpeza ea recarga dos órgãos e componen-tes auxiliares essenciais.

Na vivência cotidiana, também éassim; de tempo em tempo, faz-senecessário parar, rever o passado,recompor o presente, refazer os pro-jetos e realimentar as energias. É

isso que acontece nos últimos dias doano. Paramos, refletimos, examinamosa consciência, fazemos um balançogeral, descansamos o tempo suficiente,tanto físico como psicologicamente, eretomamos a caminhada. Agora é pen-sar no presente, viver bem cada hora dodia e preparar-se bem para aventurar-sedurante o ano que se inicia.

Três coisas importantes poderão ga-rantir a completa felicidade. O bom hu-mor, a disponibilidade e a fé. Primeirodevemos acreditar. A fé é uma virtude,portanto, força interior que nos move emdireção ao nosso objetivo. A fé tem umaorigem, o Criador, porém, disposta emduas formas, a infusão como graça, dom,presente de Deus aos homens. Essagraça ou virtude infusa move a nossavontade e aí nasce a segunda forma da fé,a virtude ou força que nos motiva viver.

Amani Spachinski deOliveira é professor,

escritor, poeta e contista.Membro da Academia

Mourãoense de Letras eAssociação Mourãoense de

Escritores. E-mail:[email protected]

A segunda coisa importante é anossa disponibilidade, que em outraspalavras é o exercício do amor. Quemama, de verdade, está sempre disponí-vel ao objeto de seu amor, que é o seupróximo, seja quem for. Estar disponí-vel às pessoas é a prática do amor.Por incrível que possa parecer isso é oque mais nos traz felicidade.

E, a terceira coisa, é o bom humor.Quem crê, ama, vive e serve comalegria está plantando as bases paraseu próprio sucesso e realização pes-soal. Uma vida bem planejada, commetas concretas e possíveis, para curtoe médio prazo proporcionará imensoprazer aos nossos dias.

Desse modo, teremos motivos desobra para viver melhor durante o anoque se inicia e as pessoas que nos sãocaras e vivem ao nosso redor, ou todasaquelas que encontraremos durante osdias, encontrarão, também, motivospara viverem melhor e serem mais

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Notícias sobre o “Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora”

Um padre missionário da Diocese na Bahia

Três bandeiras para o ano bom

Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

felizes. Não esqueçamos, ter fé,ser alegre e servir, deverão ser astrês bandeiras a nos orientar e nosmotivar durante este venturoso doismil e onze. Assim será!

Logo após sua ordenação, no iníciode 2007, o Pe. Genivaldo Barboza

seguiu para a Paróquia de Barrocas,Diocese de Serrinha, na Bahia. Até opresente o momento, o sacerdote, queé diocesano, continua o seu trabalhomissionário, na mesma Diocese.

Publicamos um relato de sua expe-riência missionária, na Bahia.

“Ide por todo o mundo e pregai oEvangelho a toda criatura.”(Mc 16,15)

Graça e paz da parte de Deusnosso Pai e de Jesus Cristo nossosenhor!

Levando em conta a necessidadede conservar o vínculo com a Diocesemãe, pela qual tenho muita estima, bemcomo a relação fraterna com os irmãosno sacerdócio, venho por meio desta,relatar minha experiência missionáriaexercida nesta Diocese de Serrinha.

Chegando nesta Diocese em 20 demarço de 2007, o processo de adapta-ção foi lento e muitas foram as dificul-dades encontradas: a falta de experi-ência, o pouco conhecimento com oBispo, a falta de estruturação das pa-róquias e da Diocese como um todo, oproblema de saúde que enfrentei compouco mais de um mês de chegada, ocalor intenso e a seca massacranteque assola a região em todos os anos.Este é de longe o pior de todos osproblemas. É muito triste ver animaissem ter o que comer, o povo plantar enão colher e pessoas partilharem comos animais uma água de péssima qua-lidade. Esta é a dura realidade que aquienfrentamos.

Contudo, tive a grande alegria deser muito bem recebido, tanto pelopovo, quanto pelos irmãos no sacerdó-cio. Jamais percebi qualquer tipo deindiferença da parte de alguém, e nun-

ca me senti sozinho.Dia 21 de março de 2007, um dia

após a chegada, tomei posse na paró-quia São João Batista no município deBarrocas onde fui muito bem acolhidoe aceito. Aí fiquei por dois anos. Foium tempo muito rico, de aprendizado,crescimento e conquistas.

Em 1º de março de 2009, a pedidode Dom Ottorino e por necessidadesda Diocese, fui transferido, tomandoposse em uma paróquia maior queengloba dois municípios: Valente sen-do a sede (Paróquia Sagrada Família)e São Domingos.

Serrinha é uma Diocese formadapor 18 paróquias, com um clero com-posto por 28 padres e 2 diáconos per-manentes. Dos 28 padres, 6 não atuamdiretamente, pois são idosos e enfer-mos; 1 está fora. em tratamento médi-co. Por conta disso, alguns padres sãosobrecarregados. Temos a realidadede padres com três paróquias. Admi-nistro duas paróquias e uma cidadecom estrutura de paróquia: Valente,

com 22 mil habitantes e 32 comunida-des; Retirolândia, com 12 mil habitan-tes e 22 comunidades e São Domin-gos, com 9 mil habitantes e 20 comu-nidades. Um total de 74 comunidades.Apesar de contar com um vigário, temsido uma correria só. Muitas delasnem tem capela onde celebrar. Faltaformação e quem dê formação. E oresultado disso é um grande descaso,sobretudo na dimensão sacramental.Há crianças sem catequese, uma infi-nidade de jovens e adultos sem Batis-mo, Confirmação e Eucaristia, semfalar nos casais sem o Sacramento doMatrimônio.

As coisas por aqui ainda estão muitodevagar. A Diocese que agora com-pleta os seus cinco anos de caminha-da, ainda está se estruturando. E con-fesso que em algumas dimensões, apassos de tartaruga. Tem sido difícilorganizar as pastorais e movimentos,não só a nível paroquial, mas, sobretu-do a nível diocesano. Faltam pessoaspreparadas e comprometidas.

Quanto a mim, estou feliz. Os desa-fios são muitos, mas sinto que estouvivendo intensamente o meu sacerdó-cio. A missão nesta terra tem sido umaexperiência muito rica. Talvez o maiorpresente de ordenação que eu tenharecebido.

São realidades diferentes, costu-mes diferentes, culturas diferentes. Etudo isso, sem dúvida, vem somar nomeu ministério. Ministério este quequero muito exercer na minha Dioce-se mãe. Não pretendo, e nem passapela minha cabeça, permanecer aqui.Amo minha terra, a Diocese que meformou e é nela que pretendo comple-tar a minha missão. Sempre fui esempre serei obediente ao meu Bispo.

E já que me foi dada por ele a liberdadede escolha, seria injusto de minha par-te voltar agora e deixar a dura realida-de que aqui vivemos.

Além de administrar três municípi-os, cumpro ainda, na Diocese, o papelde assessor da Pastoral da Criança,assessor temporário do Movimento doCursilho de Cristandade, membro doConselho Presbiteral e do Colégio deConsultores.

A dimensão econômica tambémtem sido por aqui um grande desafio.Não é uma região de muitas oportuni-dades. Sobrevive melhor aquele queconsegue um trabalho no comércio oué funcionário público mas, quem viveno campo, insiste na cultura do sisalque, infelizmente, tem fracassado. Émuito trabalho para pouco lucro. Quemnão se encaixa em nenhuma dessasrealidades, deixa a família e viaja paraSão Paulo e Minas Gerais trabalhar nacata da laranja ou no corte de cana.Sendo assim, o dízimo se torna algoquase simbólico, não corresponde. Issotem dificultado um pouco a caminhadadas paróquias e, por consequência, daDiocese.

No entanto, como em todos os lu-gares, aqui também contamos com aprovidência Divina e confesso que elanão nos tem faltado. As dificuldadessão muitas, mas Deus nos tem mostra-do caminhos.

Sem mais delongas, deixo aqui omeu abraço fraterno a todos e peço asvossas valiosas orações.

“Ide também vós para a minhavinha e vos darei a justa recompensa”(Mt 20,4)

Fraternalmente:Pe. Genivaldo Barboza

Ordenação do Pe. Genivaldo

Neste ano de 2010 estamos voltadospara elaboração dos Projetos. Com a

realização da 33ª Assembleia Diocesanaforam eleitas e aprovadas três prioridadespara serem trabalhadas nos próximos anos,que são: FAMÍLIA, CATEQUESE e JU-VENTUDE.

Para que estas prioridades sejam assu-midas por toda a Diocese e realmente setransformem nas alavancas do trabalhoevangelizador diocesano, foram constituí-das três comissões que se dedicarão emdesenvolver projetos com objetivos, justifi-cativas e estratégias a serem trabalhadasnas paróquias pelas pastorais, movimen-tos e serviços, com ações conjuntas.

Comissão da Prioridade FamíliaNa Prioridade Família foram realizadas,

até o momento, cinco reuniões e estão emelaboração quatro projetos, na esperançade responderem, não só o anseio de Igrejade Campo Mourão, mas também ser umaresposta às Diretrizes da Igreja no Brasil,do Regional Sul II e ao Documento deAparecida - DA.

Esses quatro Projetos versarão sobre:pré e pós matrimônio e também casosespeciais da família.

Para a dinamização desses projetos se-rão necessários treinamentos que engajemtodas as forças vivas da Igreja. Família vaimuito além da pastoral familiar, faz partedela a criança, o adolescente, o jovem, oadulto e o idoso, com suas felicidades eproblemas como nos diz o DA.

Após a elaboração dos referidos projetos,teremos uma mini-assembleia em março de2011, onde serão aprovados definitivamente.

O novo PDAE será lançado em 06/2011e, a partir daí, entrará em atividades edeveremos, nesse momento, estarmos pre-parados e dispostos a realmente assumir-mos, como cristãos discípulos e missioná-

Comissão da Prioridade Juventude

Comissão da Prioridade Família

A Paróquia Santo Antônio, de Ubiratã,completa 50 anos no dia 16 de janei-

ro de 2011.

Para comemorar o jubileu, haveráMissa em Ação de Graças, com a parti-cipação de todas as capelas, no dia 16 dejaneiro, às 9h30. Em seguida, haverábênção de veículos, em frente à Igreja.

Às 11h30, acontece o almoço festivono salão paroquial e uma programação

1ª igreja de Ubiratã,construída na década

de 50Jubileu de Ouro da Paróquia de Ubiratãbem diversificada, até às 18h.

O pároco Pe. José Elias, convida to-das as paróquias da Diocese para presti-giar este momento de ação de graças, dacomunidade paroquial.

A história da Paróquia Santo Antôniocomeçou em 1956, quando se deu o primeiroatendimento religioso aos migrantes japone-ses, feito pelo Pe. Benno Wagner S.J. Este,foi de Maringá, celebrar a primeira Missa em

19 de fevereiro, junto a um Cruzeiro, que seencontra na Colônia Santo Inácio. No dia 15de agosto de 1956, Pe. Benno Wagner pre-sidiu a primeira Missa, num rancho, onde hojese situa a cidade de Ubiratã.

O Pe. Sebaldo Bruxel, recebeu a tare-fa de preparar a instalação oficial daParóquia, que aconteceu no dia 16 dejaneiro de 1961, pelo Decreto Nº 05/61,de Dom Eliseu Simões Mendes, 1º bispoDiocesano de Campo Mourão.

rios de Cristo, os desafios que nos sãoexigidos para o real desenvolvimento doreino de Deus.

João Antonio Magro, Coordenador daComissão Família

Comissão da Prioridade Catequese“Como posso entender, se ninguém me

explica?” Atos 8,31Foi constituída a Comissão da Prioridade

Catequese, a qual já se reuniu duas vezes,para a elaboração dos projetos. No dia 20de novembro, acontece a 3ª reunião destaComissão, para dar continuidade na elabo-ração dos projetos da Prioridade Cateque-se, para atender as suas necessidades.Estes projetos contemplarão as sugestõesdas paróquias e, também, as orientaçõesda Animação Bíblico-Catequética do Regi-onal Sul 2, Curitiba-PR.

Maria do Carmo Caíres Machado-Cate-quese Diocesana

Comissão da Prioridade JuventudeUma vez definida a proposição “Juventu-

de” como um dos temas centrais no novoPlano Diocesano da Ação Evangelizadora,uma comissão especialmente constituída,formada por lideranças juvenis de diferen-tes segmentos, tem se reunido para aelaboração de projetos que visam dinami-zar as ações da Igreja junto aos jovens.

Após discutir as reflexões e perspectivaslevantadas na 33ª Assembleia Diocesana,Fábio Sexugi (Setor Juventude), Ana deOliveira (PJ), Reinaldo Batista (RCC), Lore-na de Lima Torres (Marianos), Irª JeaneSzeremeta e Pe. Ediberto H. Mercena, emmutirão, sintetizaram as propostas queserão desenvolvidas em dois projetos dis-tintos em prol da evangelização da juventu-de, com pistas de ação claras e desafiospráticos. Trata-se de um marco importantepara o amadurecimento da diocese na suarelação com os jovens, por quem a Igreja naAmérica Latina fez opção preferencial.

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Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

Diretor:Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor:Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador:Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição:Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spa-chinski, Ir. Dionísia Pereira Duarte,Maria Joana Titton Calderari, Pe.José Carlos Kraus Ferreira, Semi-narista Alfredo Rafael Belinato Bar-reto, Pe. Ricardo Arica Ferreira, eMaria do Carmo C. Machado

Amados diocesanos e diocesa-nas desta querida Diocese de Cam-po Mourão...

Estamos nos aproximando de maisum momento de alegria, reflexão, ava-liação e planejamentos para o ano de2011. Mas o próximo ano só começa-rá bem, se nós terminarmos este anobem. Desta maneira, vamos vivenciaro Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo,não só comemorando como um mo-mento de reunir a família e de feste-jarmos, mas sim, um momento detrazer em nossas vidas Aqueleque cujo nascimento é festejado.

Que o Menino Jesus faça nascernovamente no coração de cada umde nós a INOCÊNCIA, para saber-mos ser transparentes; o CARINHOpara cativarmos novos amigos; aGRATIDÃO para valorizarmos avida em plenitude; o PERDÃO parareconciliarmo-nos no amor; a COM-PREENSÃO para sabermos perdo-ar; o ENCANTAMENTO para apai-xonarmo-nos pela busca de felicida-de; a SABEDORIA para respeitar-mos os pontos de vista do outro epraticar o bem; a SOLIDARIEDA-DE para aprendermos juntos a cons-truir caminhos; a FÉ para acreditar-mos também no outro; a PAZ paraajudarmos a construir sempre ummundo mais cristão; a CORAGEMpara sabermos retomar nossos so-nhos e lutar por eles, realizandoaquilo que nos é proposto, dizendonão e sim com CONSCIÊNCIA; aVONTADE DE AMAR para ser-mos cada vez mais felizes!

Neste ano tivemos grandes cele-brações que marcaram nossa vidade Diocese, tais como: as missões; asordenações de três novos padres:Pe. Ricardo, Pe. Sidinei e Pe. Rober-

to; a celebração de encerramento doAno Jubilar; a celebração de encer-ramento do Ano Sacerdotal; a orde-nação diaconal do Klauber e suaordenação sacerdotal, que aconte-cerá no dia 11 de dezembro, emCampina da Lagoa; o processo deelaboração do nosso 19° Plano deAção Evangelizadora, dentre outros.

Diante de tudo isso, queridos dioce-sanos, só temos a louvar e a agradecera Deus por nos conceder a graça deTê-lo conosco. Agradeço ainda aobom Deus por todos vocês que, junta-mente com os padres e comigo, muitocolaboraram para que o Reino de Deusacontecesse nesta querida Diocese.Que no próximo ano estejamos ain-da mais unidos, fortalecidos e ani-mados a continuar nossa missão.

Neste ano enfrentei muitas dificul-dades na área da saúde, sendo sub-metido a duas cirurgias, o que me fezausentar um pouco de alguns compro-missos. Com a graça de Deus e comas orações de vocês, sinto-me cadadia melhor e animado para doar-mesempre mais nesta missão que o Se-nhor me chamou e confiou-me.

Desta maneira, desejo a todosum abençoado Natal! Que o Meni-no Jesus possa nascer no coraçãode cada um de nossos diocesanos,para que, terminando bem este ano,possamos iniciar muito melhor oano que se aproxima. Que as bên-çãos do Altíssimo cheguem a to-dos, que o olhar da SantíssimaVirgem nos proteja e, sempre, coma preciosa proteção de São José.

Um abraço fraternal e carinho-so a cada um e a cada uma.

Dom Francisco Javier Delvalle ParedesBispo Diocesano de C. Mourão

Editoração Eletrônica:Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 /9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares.Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.br

Permite-se a reprodução total ouparcial do material veiculado no Jor-nal Servindo, desde que citada afonte.

Assinaturas do Jornal Servindo,procure as paróquias ouinforme-se pelo telefone(44) 3529-4103 ou pelo e-mail:[email protected]

Expediente

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RESUMO GERAL

Saldo Anterior (30/09/2010) 86.207,38

Entradas:

– Contribuições das paróquias. . . . . . . 111.945,00– Contribuições 13º Salários . . . . . . . . 9.328,75– Contribuições 14º Salário - Mgá . . . . 460,40– Reembolso Sindicatos. . . . . . . . . . . . 1.390,83– Reembolso 33ª Assembl Diocesana . 816,00– Crismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.580,00– SUB TOTAL – Entradas do mes 128.520,98

– TOTAL: ENTRADAS + SDO ANT. . . 214.728,36

Saídas:

– Manutenção Cúria e Imóveis (1) 93.901,33– Residência Episcopal (2) . . . . . . 3.832,74– Lar Paraná (3). . . . . . . . . . . . . . 971,99– Seminários (4) . . . . . . . . . . . . . . 52.830,40– Consórcio Nacional Volkswag. 746,70

– SUB TOTAL – Saídas do mes 152.283,16Saldo Atual (31/10/2010) . . . . . . . 62.445,20

RESIDÊNCIA EPISCOPAL:

– Água, luz, telefone, gás. . . . . . . . . . 934,50– Salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.347,57– Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.159,27– Material expediente, manut. conserv. 220,00– TV a Cabo + provedor internet . . . . . 171,40

SUB TOTAL (2) - RESIDÊNCIA EPISCOPAL 3.832,74

LAR PARANÁ:

– Centro Dom Virgílio (Água, Luz e telefone). 503,23– Centro Dom Eliseu (Água, Luz, tel. e segurança) 468,76

SUB TOTAL (3) - LAR PARANÁ . . . . . 971,99

SEMINÁRIOS:

São José - C. Mourão – Luz . . . . . . . . . 742,15 São José - C. Mourão – Telefone . . . . . 238,25– Sub total – São José . . . . . . . . . . . . 980,40

Repasses da Cúria Diocesana:– Semin. Proped. São José - C.Mourão 8.000,00– Semin. de Teologia Dom Virgílio-Cambé 18.740,00– Semin. de Filosofia N. Sra.Guadalupe (2) 25.110,00

SUB TOTAL (4) - SEMINÁRIOS . . . 52.830,40

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS:

– Água, luz, telefone e correios . . . . . . 1.583,33– Programas de informática. . . . . . . . . 431,31– Encargos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . 11.648,54– Mat. exped. limpeza, copa e coz . . . . 24,00– Combustíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . 832,40– Fundo de Reserva. . . . . . . . . . . . . . 15.711,25– Regularização de obra (1/3). . . . . . . . 1.000,00– Côngruas, Salários . . . . . . . . . . . . . 22.930,00– Material de Expediente. . . . . . . . . . . 306,51– Planos de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . 2.240,00– Manutenção/Conserv. de Imóveis . . . 1.228,30– Doações: Capela Sta.Paula . . . . . . . 584,47– Mensalidade Prever. . . . . . . . . . . . . 33,00– Vales Transporte. . . . . . . . . . . . . . . 944,00– Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00– Tribula Eclesiástico . . . . . . . . . . . . . 510,00– Revista Missões. . . . . . . . . . . . . . . 52,80– Seguro de veículo (6) . . . . . . . . . . . 3.132,67– Despesas com Mestrado. . . . . . . . . 868,20– Viagem D. Javier (Roma) . . . . . . . . 4.179,00– Despesas Médicas . . . . . . . . . . . . . 363,26– Reunião do Clero . . . . . . . . . . . . . . 676,34– Encadernações. . . . . . . . . . . . . . . . 874,00– Doação PSC . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.000,00– Despesa com veículos. . . . . . . . . . 2.969,50– Despesas com Cartório . . . . . . . . . 38,70– Honorários Advocatícios. . . . . . . . . 4.000,00– Rescisão de Contrato. . . . . . . . . . . 5.000,00– Serviço de terceiros - corte de lenha. 2.464,91– Pedágios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88,00– Fotocópias (Retiro do Clero) e fotos 1.111,84SUB TOTAL (1) - CÚRIA . . . . . . . . . . 93.901,33

Balancete Outubro 2010

Palavra do Bispo

Na última edição deste ano, obispo diocesano Dom Javier faz umbalanço do ano, para a Diocese deCampo Mourão.

Começamos uma série sobrealguns dos padres que tiveramsuas biografias publicadas no li-vro “Intrépidos Missionários daIgreja no Paraná - Biografia dePresbíteros”, coordenado peloPe. Dr. Jurandir Coronado Agui-lar. Nesta edição, o diácono Clau-ber relata a vida do Pe. AloysioJacobi.

Esta edição do Jornal Servindo éreferente aos meses de dezembro ejaneiro. Desta forma, trazemos aliturgia diária, calendário e algumasmatérias sobre os dois meses.

Deixamos o convite para quevisitem sempre o site da Diocese:

Editorial

CapaSempre é bom

recordarmos que o Natal é o

nascimento do Filho de Deus,

acima de qualquer

campanha publicitária

existente neste período.

Jesus, Maria e José, em

nossa capa, lembram a

importância da família, na

sociedade, sempre.

“Esta casa é também

a vossa: sede bem-vindos!

Nela podeis experimentar a

universalidade da Igreja de

Cristo que se estende até aos

extremos confins da terra.”Papa Bento XVI, saudando os bispos do Regional Sul II (Paraná), durante a visita

ad Limina Apostolorum, em novembro, ao Vaticano

AGENDA DO BISPODezembro de 2010Padres e Diáconos

03/12 - Dom Francisco Javier Del-valle Paredes – Bispo Diocesano04/12 - Pe. José Gonçalves deAlmeida - Quarto Centenário17/12 - Pe. Gaspar Gonçalves daSilva – Moreira Sales24/12 - Pe. Ademar Oliveira Lins –Catedral

06/01 - Pe. Nilson Reis Gonçalves- Barbosa Ferraz12/01 - Pe. Durvalino Rodrigues deOliveira – Mamborê14/01 - Pe. Reinaldo Kuchla – Jar-dim Santa Cruz

22/01 - Pe. Ediberto Henrique deMercena - Corumbataí do Sul

Religiosas17/01 - Irmã Maria José Ramos Ros- Ubiratã22/01 - Irmã Delci Aparecida deMiranda – Campo Mourão27/01 - Irmã Jeane Adeline Szeremeta

Seminaristas04/12 - Fábio da Silva Medeiros -Filosofia14/12 - Wagner Amaro Branco -Filosofia27/12 - Alexandre J. Franzini - Filosofia

ULTREYAO Movimento de Cursilho e Cristan-

dade realizará a Ultreia Festiva Dioce-sana, no dia 4 de dezembro, em Mam-borê. Às 19h, haverá Missa na IgrejaMatriz. Em seguida, jantar no CTGGalpão da Amizade.

Os convites custam R$ 10,00, paraadulto, e R$ 5,00, para crianças até 10anos. Estes podem ser adquiridos comos coordenadores paroquiais do Movi-mento de Cursilho.

Cardápio:Carne assada (frango, boi, porco)3 tipos de saladaArroz branco e temperado shalomFarofaFavor trazer pratos e talheres.

ANIVERSÁRIOS – DEZEMBRO E JANEIRO

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes ad-ministrará o Sacramento da Confirmação nasparóquias destas localidades, em dezembro:2 - Jardim Alvorada, Campo Mourão3 - Boa Esperança4 - Jardim Alvorada, Campo Mourão5 - Mariluz8 - Mamborê10 - Cohapar, Campo Mourão12 - Nova Cantu16 - Cristo Redentor, Goioerê17 - Boa Esperança19 - Santa Cruz, Campo Mourão26 - Cohapar, Campo Mourão11 - Ordenação de Clauber Magela FreireKrieck, em Campina da Lagoa18 - Ordenação de Paulo C. Nogueira, em Peabiru

DATA HORASDIA/MES INIC.-TÉRM

01/dez L Qua 09:00 Associação Paulo VI Bispos e Formadores Seminário de C.Mourão – Maringá Dom Orlando Brandes (Jura)03 a 05 de dez D Sex a Dom Estágio Vocacional Jovens Seminário São José Coordenação do SAV

04/dez L Sab 19h Ultréia Cursilhistas Mamborê GED – Coord. Dioc. de Cursilhos04/dez D Sáb Encontro Diocesano da P do Menor Coordenadores Paroquiais Campina da Lagoa Coord. Diocesana da P. do Menor05/dez D Dom Retiro espiritual dos MECEs Decanato de Goioerê Paróquia N. Sra. das Candeias05/dez D Dom 08:00 – 16:00 Formação da CF 2011 Coord. Paroquiais da CF CDF – Lar Paraná Coord. Dioc. da CF05/dez L Dom 08:00 3ª Festa Regular - Vicentinos Paróquia S. Francisco de Assis Conselho Central05/dez D Dom 08;00 Reunião PJ Jovens A definir Coord. Dioc. do Setor Juventude08/dez L Qua 19:30 Reunião da Past da Comunicação Equipe da PASCOM CDAE Coord. Dioc. da PASCOM

DATA *DIA DA

SEMANAHORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

DIA/MES13 a 16 R QUI CATEQUESE Escola EMAUS Catequistas inscritas Curitiba

DOM22 L SÁB 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético Conselho Central26 L QUA 09:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria CDAE

26 a 31 N QUA CEBs – NACIONAL Reunião Ampliada Nacional Delegados Regionais Crato – CE (?)SEG

29 D SÁB 09:00 P. DA CRIANÇA Reunião Diocesana Coordenadores de Setor, Áreas e Ramos Sede da Pastoral da Criança Coordenação Diocesana

Janeiro (*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = Outros.Calendário de janeiro de 2011

DEZEMBRO (*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = OutrosCalendário de dezembro de 2010

Coordenação Navional

RESPONSÁVEL

Coordenação Regional

RESPONSÁVEL* DIA DA SEMANA O QUE PARA QUEM ONDE

www.diocesecampomourao.com.br,onde inserimos informações atuali-zadas sobre o dia a dia das paróqui-as.

Desejos de um feliz e abençoadoNatal a todos e um ano de muitasrealizações!

Page 12: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Padre Aloysio Jacobi

16

Padre Aloysio Jacobi

Página 12 Dezembro / 2010 e Janeiro / 2011

*Clauber Magela Freire Krieck

Padre Aloysio Jacobi nasceu na Ale-manha, no dia 17 de novembro de

1904. Pouco se sabe da sua vida naAlemanha. Viveu os horrores da Pri-meira Guerra Mundial e isso deixouprofundas marcas no seu ser. Sempredizia que viu uma moça ser abusadapor oito soldados na guerra, isto olevava a se preocupar muito com suairmã que deixou na Alemanha. Seudesejo era de um dia poder trazê-lapara o Brasil. Na sua infância, ondeviveu com sua família, seu pai foi car-pinteiro. Um dia levou uma queda equebrou o fêmur. Com a doença do paiAloysio teve que trabalhar no seu lu-gar, aprendendo o ofício de carpinteiro.Talvez essa seja uma das raízes deseu espírito de padre construtor.

Padre Aloysio Jacobi foi um homemdestemido, com objetivo claro: pregar aPalavra de Deus, levar Deus àquelaspessoas que se encontravam nos luga-res mais longínquos e de difícil acesso.Sua missão foi imbuída de coragem eamor na celebração da Santa Missa,como na celebração de cada sacra-mento. Um homem que se deixou mol-dar pelas mãos divinas e através delasmoldou muitos corações para Deus.Esteve presente no início da Diocesede Campo Mourão, ainda quando nemera diocese. Um homem que dedicousua vida ao ministério sacerdotal, doou-se à pequena porção do povo de Deuspresente nas terras mourãoenses.

Já no final da década de 1930, maisprecisamente em 1938 começou apercorrer o vasto território da futuraDiocese de Campo Mourão. Esteve nomunicípio de Mamborê para a bênção

da primeira capela e na primeira cris-ma realizada, em outubro de 1940,com a vinda de Dom Manoel Koenner,bispo de Prelazia de Foz do Iguaçu.

Há relatos da presença do padreJacobi no município de Mato Rico noinício da década 1940: rezou na comu-nidade pela primeira vez, vindo da Dio-cese de Guarapuava a cavalo. A comu-nidade passou a ter Missas, e, paraaproveitar as visitas do padre, realiza-vam-se batizados, consagrações, pri-meiras Eucaristias, Crismas e atécasamentos. As pessoas se desloca-vam de longe para participar das cele-brações, inclusive de Palmital de Bai-xo, aproximadamente 20 km, Rio Can-tu, Juquiri.

Padre Aloysio era um verdadeiromissionário e fazia todas as viagens acavalo. O próprio padre relata no livrotombo da Catedral São José que es-sas viagens eram muito difíceis e chei-as de dificuldades. Mas ele sentia nocoração as dificuldades e as exigênci-as do Evangelho. Jamais desanimou,pois sabia que no deserto da vida eleera a vasilha da qual se pegava a águada fonte (Deus) para saciar a sede dopovo. Eram viagens longas, cansati-vas, mas nada que impedisse aqueleobreiro do Evangelho de chegar onde aPalavra de Deus precisava chegar.

A partir do final de 1942 e início de1943 padre Aloysio Jacobi recebeu amissão de se estabelecer de vez nasterras de Campo Mourão. De umacarta do prelado de Foz do Iguaçurecebeu a seguinte missão: “Peça Ja-cobi organizar Paróquia em CampoMourão”. Padre Aloysio Jacobi, foi ofundador da paróquia São José emCampo Mourão e seu primeiro pároco

(hoje Catedral São José). Também foio primeiro pároco da paróquia SãoJoão Batista, em Peabiru, e o primeiropároco da paróquia Nossa Senhoradas Graças em Engenheiro Beltrão.

Padre Aloysio Jacobi também foiprotagonista em outras cidades daDiocese: celebrou a primeira missa dacidade de Terra Boa no ano de 1953,no dia 2 de maio, na casa do SenhorAntonio de Oliveira, pois a igreja domunicípio ainda estava em constru-ção. Era Padre em Peabiru, mas aten-dia Araruna, Terra Boa, EngenheiroBeltrão, Ivailândia e outras capelas.

Era um homem muito simples e nãogostava de luxo. Viveu seu ministério nasimplicidade e na originalidade. Comuma personalidade forte, com fama dehomem bravo, mas mesmo assim sabiaconquistar as pessoas. Padre Aloysioera um homem de Deus que se preocu-pava com seu rebanho. Era muito preo-cupado com a catequese, com os mo-vimentos, sempre que podia estava dan-do formação ao seu povo, principalmen-te aos líderes de movimentos e cate-quistas. Na mesma medida em que sedoava para formar ele sabia exigir do seurebanho, gostava que todos levassem areligião e sua fé a sério.

No livro Tombo da paróquia NossaSenhora das Graças de EngenheiroBeltrão, traz o seguinte relato sobre o

ofício do padre Jacobi, ondese pode notar o tamanho daseriedade dada ao seu mi-nistério: “Relatório do Anode 1963: 780 batizados, 96casamentos, 12700 comu-nhões na matriz, 10600 nascapelas, 180 Primeira Co-munhão. Viáticos 47, enco-mendas 70. Pregações 426”.Podia fazer chuva ou sol,barro ou poeira, se tinha umaMissa marcada em algumacapela, ele ia, mesmo que

para isso tivesse que pedir ajuda.A única coisa que podia deter este

incansável homem de Deus, que doousua vida à evangelização, era a morte.E ela o deteve no dia 21 de setembrode 1974. “Sábado, 21 de setembro de1974, às 11 horas faleceu o vigáriodesta Paróquia, Pe. Aloísio JacobiSVD. Pioneiro na Evangelização des-ta região. Rezou, trabalhou e sacrifi-cou-se. No dia 27/09/1974 às 19:30Missa de 7º dia com assistência demuita gente da Paróquia”.

Padre Aloysio Jacobi foi um dospadres pioneiros nas terras de CampoMourão. Foi sal e luz para o povo deDeus, foi um dos temperos de Deusnessa terra, deixou nela o sabor deDeus. Também foi um reflexo do SolNascente (Jesus Cristo) para estaporção do povo de Deus. Que ele juntoa Deus possa interceder pela Diocesede Campo Mourão. Diocese que eleajudou a formar e amou incansavel-mente. A ele, a nossa eterna gratidão.

*Clauber Magela Freire Krieck, seráordenado padre no dia 11 de dezembrode 2010, em Campina da Lagoa. Ele éum dos estudantes de Filosofia quecontribuíram na elaboração do livro “In-trépidos Missionários da Igreja no Para-ná - Biografia de Presbíteros”, lançadoem outubro de 2010, em Londrina

A Fundação São José, de CiênciasHumanas e Religiosas de Campo

Mourão, CNBB - Regional Sul 2 eArquidiocese de Maringá realizaramo VI Congresso Internacional e o ISimpósio Internacional de TurismoReligioso e Sustentável. O eventoaconteceu no Teatro Marista, em Ma-ringá, de 21 a 23 de outubro.

Nos dois primeiros dias, acontecerampalestras no teatro; no último dia, osparticipantes visitaram lugares sagrados.

O arcebispo de Maringá Dom AnuarBattisti participou da cerimônia deabertura. Estiveram, também, o secre-tário da Ação Social de Campo Mou-rão e representante da Fundação São

Turismo ReligiosoJosé, Samuel Ko-zelinski; prefeitode Ubiratã FábioDalécio, represen-tando a COM-

CAM; Professor Leonir Vicenzi, repre-sentando o presidente da FECOMÉR-CIO; Padre Carlos Alberto Chiquim,responsável pelo turismo religioso noBrasil, secretário executivo da CNBBRegional Sul II e presidente da ASSIN-TEC; Deise Bezerra, secretária deTurismo do Paraná; entre outros.

Participaram do Congresso repre-sentantes do turismo religioso da pro-víncia de Misiones, Argentina. Alunosdos cursos de Turismo e de Geografiada FECILCAM, de Campo Mourão,também participaram.

Vários palestrantes utilizaram a Rotada Fé, realizada pela Fundação São

José, como referência de experiênciabem sucedida na valorização e desen-volvimento do turismo religioso. De acor-do com Ruben O. Moyano, coordenadordo evento, os objetivos foram comparti-lhar as preocupações, conquistas, inte-

Autoridadesna aberturado evento

Amani Spachinski de Oliveira- cerimonial

Ruben Moyano falandosobre turismo religioso

gração econômica, social, cultural, gas-tronômica e do artesanato, relativas aoturismo religioso sustentável, bem comoconhecer aspectos importantes de algu-mas religiões orientais e trocar experi-ências com outras formas do turismo.

Page 13: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Suplemento do

Jornal Servindo

1° Encontro Prioridade 1 – FAMÍLIASugestão de símbolos:

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, fotos defamílias, imagem ou gravura da Sagrada Família...

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. Estamos reunidos em Teu nome, Senhor, para

refletir a Tua Palavra e aprofundar o nossoconhecimento sobre a proposta da Igreja paraa caminhada diocesana, nos próximos anos.

T. Senhor, envie o Teu Espírito, para fortalecera nossa unidade e iluminar a nossa vida:Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

OREMOS: Ó Deus, que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,fazei que apreciemos retamente todas ascoisas, segundo mesmo Espírito e gozemossempre da sua consolação, por CristoSenhor nosso. Amém!

L1 Estamos iniciando nossos encontros deste ano.Sejam todos bem vindos. Que a alegria e apaz nos acompanhem e fortaleçam a nossaamizade e a disposição de nos encontrar.

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Para entrarmos em sintonia com o tema queiremos tratar este mês, podemos fazer a leiturado texto de Introdução Geral, no quadro acima.(dois ou tres leitores fazem a leitura alternadamente)

L2 No encontro de hoje vamos refletir sobre aprimeira prioridade indicada para o 19º PlanoDiocesano da Ação Evangelizadora que é aFAMÍLIA.

Canto:A família como vai? Meu irmão venha eresponda! Quem pergunta é o Pai, averdade não esconda (BIS)Vem à Igreja, reza e pede / um amor quesempre mede / quando é hora de doar.Sufocando seu desejo / vai vivendo novarejo / não é templo nem altar.

IPRIORIDADES do 19º Plano Diocesano da Ação EvangelizadoraMaterial para grupos de reflexão - JANEIRO/FEVEREIRO/2011

Vai levando a vida em curso / pregadora dediscurso / sem combate à opressão.Nada falta, tem de tudo / tem até coraçãomudo / e jamais reparte o pão.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A família, embora seja considerada a base desustentação da sociedade por todas asinstituições, quer de caráter religioso ou social,vem sofrendo contínuos ataques, e seus valoresfundamentais estão se perdendo.

L3 Mesmo assim, é a instituição mais importantee indispensável na formação dos valoreshumanos e sociais.

L1 Nenhuma instituição é capaz de substituir opapel educativo e afetivo que a família oferecena formação moral, religiosa, ética e social doser humano, desde a infância até a terceira idade.

L2 Daí a importância em resgatar o seu papelfundamental como educadora e transmissoradesses valores.

Para conversar:1. Como estamos percebendo a elaboração do

19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora?2. Quais são as nossas expectativas e como

poderemos ajudar na sua implantação?Propostas:A. A equipe responsável pela elaboração dos

projetos ligados à família está propondo quatroprojetos:

L3 O primeiro deles é constituir e capacitar umaComissão para a Vida e Família, reunindo re-presentantes de todas as pastorias, movimen-tos e serviços para pôr em prática esses pro-jetos em todas as paróquias.

L1 Outro projeto é a implantação da Pastoral Fa-miliar em todas as paróquias, reforçando aEvangelização das Famílias e a Defesa da Vida.

L2 O terceiro projeto será unificar e ampliar a for-ma de preparação pré-matrimonial, iniciandopela catequese e preparação dos noivos.

L3 A acolhida de casais de segunda união é oquarto projeto.

T. Todas as pastorais, movimentos e serviços,independente de sua atuação específica,deverão contribuir para ajudar no resga-te dos valores da família.

Introdução Geral1 O 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora(19º PDAE) está em fase de preparação. Trata-se deum plano de trabalho para ser desenvolvido por umperíodo de quatro anos, destinado a estabelecer li-nhas de ação para toda a diocese.2 Teve início por ocasião da celebração do jubileudiocesano, e sua elaboração deverá ser concluída de-finitivamente no dia 19 de junho de 2011, quando seráapresentado oficialmente e aprovado em assembléia.O passo seguinte é colocá-lo em prática.3 As três prioridades, escolhidas nas assembléias

paroquiais de 2010 e filtradas nas assembléias deca-nais, chegaram à assembléia diocesana em 12 de setem-bro de 2010, onde foram aprovadas: Família, Cateque-se e Juventude.4 A novidade deste Plano foi a participação do povotanto em suas propostas como em sua elaboração. Paratanto, após os levantamentos iniciais foi elaborado umsubsídio resumindo as propostas que vieram das ba-ses, o “Instrumento de Trabalho”, que retornou àsbases para avaliação e complementação. Muitas foramas contribuições das lideranças nesse processo.5 Agora, já na fase de definição de propostas para

cada uma das tres prioridades, neste tempo que ante-cede a quaresma, damos a conhecer o andamento doprocesso, a partir daquilo que cada uma das comis-sões (equipes) estão elaborando e propondo em vistade concretizar o 19º PDAE.6 Só para lembrar, o último Plano de Pastoral, o 18º,foi realizado em 1998, para ser aplicado no período decelebrações do Jubileu do ano 2000. A partir de 2002 adiocese seguiu as decisões das assembléias diocesa-nas, mas sem um planejamento mais elaborado de con-dução.

Bons encontros!

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. Só a família construida sobre uma basesólida é capaz de resistir às inúmeras investidase ataques que se apresentam no mundo atual.

Leitura: MATEUS 7,24–27

Para ajudar na reflexão:1. Que ensinamentos este Evangelho nos traz?2. Quais os “ventos” e que “tempestades”

ameaçam nossas famílias, hoje?3. O que podemos fazer para evitar que a

família se transforme em “ruína”?A. Jesus e seus ensinamentos são a rocha sobre

a qual se sustentam as virtudes e osverdadeiros valores.

L1 A nossa participação na comunidade, nos sa-cramentos, nas celebrações, nas orações emfamília e nos grupos é uma forma de fortale-cer nossa fé e evitar muitos males que amea-çam a vida familiar e social.

Canto:A família como vai? Meu irmão venha eresponda! Quem pergunta é o Pai, a ver-dade não esconda (BIS)Num viver de alegria / dia e noite, noite edia / num eterno agradecer.Com o pouco que se tem / se trabalha parao bem / sem deixar ninguém sofrer.Coração que se faz templo / modelando obom exemplo / de amor puro e profundo.Abram templo e coração / para que nacomunhão / se devolva a paz ao mundo.

A. A família é o lugar onde o amor acontece, mas épreciso que os grupos, as comunidades, as pas-torais, os movimentos e a Igreja, como um todo,favoreçam e ajudem a resgatar os seus valores.Vamos ler e refletir juntos o texto de João PauloII aos Bispos Brasileiros em 1991:

T. A família deve ser a vossa grande priori-dade pastoral! Sem uma família respeita-da e estável, não pode haver organismosocial sadio, sem ela não pode haver umaverdadeira comunidade eclesial.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pelas famílias e concluir com um Pai-

Nosso, Ave Maria, bênção e canto final).

Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011.IV

CELEBRAÇÃO

Preparação do ambiente:(Uma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores, cruz).

Acolhida:Dirigente: Prezados irmãos e irmãs. Com alegria

nossa comunidade se reune para celebrar avida, partilhar Palavra de Deus e renovar anossa fé, fortalecendo nossa amizade ecompromisso com o Reino de Deus. Sejamtodos bem vindos.

Canto de acolhida(cada grupo pode se apresentar, especialmenteaqueles que estão participando pela primeira vez).

Dir. Iniciemos invocando a presença da SantíssimaTrindade:

T. Em nome do Pai...(pode ser cantado).

Dir. Desejo que a graça misericordiosa de DeusPai, o amor comprometido do Filho e a forçatransformadora do Espírito Santo estejamconosco.

T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amorde Cristo.

Memória e pedido de perdão:

L1 Iniciando nosso momento de celebração,vamos lembrar os principais assuntos querefletimos este mês e fazer nosso pedido deperdão pelas nossas limitações e omissões.

Primeiro encontro (resumo opcional):(uma pessoa ou um grupo apresenta um resumo do tema,

preparado antecipadamente, ou o texto abaixo).

L2 O 19º Plano Diocesano da Ação Evangeliza-dora foi o tema deste mês. No primeiro en-contro conhecemos as propostas para a famí-lia, que foi uma das prioridades indicadas naassembléia diocesana, e que será trabalhadanos próximos quatro anos.

L3 A equipe de elaboração desta prioridade estápropondo quatro projetos: a criação de umaComissão para Vida e Família, a implantaçãoda Pastoral Familiar em todas as paróquias,reformular a formação para o matrimônio eacolher os casais de segunda união.

Dir. Reconhecemos nossas limitações e omissões emrelação aos compromissos que assumimos comofamília, na educação e na formação da socieda-de. Por isso, juntos, peçamos perdão a Deus.

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

Segundo encontro:L4 A segunda prioridade escolhida para ser traba-

lhada no 19º Plano, foi a catequese, que estáelaborando uma proposta de formação perma-nente para os catequistas, dentro daquilo quefoi definido por todas as dioceses do Paraná.

L5 A catequese de Iniciação Cristã exige umaformação específica dos catequistas e será re-alizada em tres níveis: na paróquia, na diocesee no regional.

Dir. Também com relação à catequese, nem sem-pre temos oferecido nosso empenho e partici-pação no processo de formação, fazendo comque ela, muitas vezes, se limite ao ensino deconteúdos que não levam ao encontro com Je-sus. Por isso, Cristo, queremos pedir perdão:

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

Terceiro encontro:L6 No terceiro encontro tratamos da juventude e

dos seus desafios. Há uma dispersão da juven-tude nas atividades paroquiais, que a torna invi-sível como seguimento específico na Igreja.

L7 As propostas para esta prioridade é promovero seu resgate, através de um levantamento di-ocesano e fortalecer o setor juventude, unin-do-os, ampliando a divulgação e a dando for-mação, como forma de despertar mais lide-ranças.

Dir. A juventude, esperança da Igreja e força re-novada de transformação, não tem encontra-do espaço, apoio e compreensão necessáriaspara desenvolver suas potencialidades e reali-zar os seus sonhos. Por essa falta de apoio,Senhor, queremos pedir perdão:

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

T. Senhor, Deus de amor, de bondade e ternu-ra, concedei-nos o seu perdão e fortaleceinosso propósito de contribuir para a reali-zação do Reino. Por Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Glória:

Dir. Glorifiquemos a Deus por tudo o que Ele nostem concedido, cantando um hino de louvor.

Palavra de Deus:

(seguindo os quatro paços da Leitura Orante da Bíblia)

1º PASSO: Leitura e compreensão do texto

Com.: Jesus caminha com seus discípulos. Oschama, ensina e dá-lhes uma missão, envia-osa lançarem as redes. Eles partiram em seuseguimento, assumiram a missão de evangelizar.

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Leitura do texto: MARCOS 1,16-22(Alguém lê o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação)

Dir.: Vamos fazer um momento de silêncio elembrar o que foi lido. (se for necessário, reler o

texto) Procurar entender o que o texto diz,respondendo às perguntas:Onde Jesus está e a quem se dirige?Qual é a reação das pessoas a quem ele faz oconvite?Para que Jesus os convida?

2º PASSO: MEDITAÇÃO:T. O que o texto diz para mim?Dir.: A quem Jesus dirige o convite, hoje?

Que missão ele me pede?Que contribuição posso dar na implantaçãodas prioridades da diocese, na pastoral ou nomovimento que eu participo?

3º PASSO: ORAÇÃO:T. O que o texto me faz dizer a Deus?Dir.: Vamos ouvir Deus no silêncio e lhe falar das

nossas necessidades e dos nossos sentimentosÉ o momento de elevar a Deus as nossassúplicas de gratidão, nossos pedidos eagradecimentos.

Com.: Podemos agora fazer as nossas preces co-munitárias A cada prece vamos responder:

T. Senhor, atendei os nossos pedidos!

4º PASSO: CONTEMPLAÇÃO:Olhar a vida com os olhos de Deus.Que novo olhar Deus me pede na minha vida,na realidade e na comunidade?Que convite descobri que Jesus está mefazendo como seu discípulo?Que compromisso assumo viver nestaquaresma?

Bênção: (Dir.: preparar uma bênção e uma oração deenvio dos animadores dos grupos da quaresma)

Canto final: (à escolha do grupo)

Abraço da paz (e partilha comunitária dos alimentos)

Orientações Gerais para a CelebraçãoA celebração é sempre um momento de fortaleci-

mento dos grupos e das comunidades, por isso é bomque todos os grupos participem na preparação e quetudo seja feito com antecedência: cantos, leituras, par-tilhas, símbolos, etc.

O local da celebração também deverá ser prepara-do, de acordo com a necessidade, num espaço queacomode os participantes. Se for necessário, mobili-zem as crianças e adolescentes para arrumar o ambien-te, trazendo cadeiras e bancos para acomodar o povo,arrumando mesa, flores, etc.

Um local bem preparado, com cantos ensaiados,leituras bem feitas, ajudam a dar um espírito mais ale-gre e agradável à celebação.

Experiência que ensinaNa paróquia de Campina da Lagoa foi criado um

modo de identificação dos grupos e dos setores quevale a pena ser partilhado:

A paróquia está dividida em 12 setores, com diver-sos grupos em cada setor;

Cada setor é identificado por uma cor e tem o seupróprio patrono ou protetor (um santo ou apóstolo)cujo símbolo está estampado na bandeira;

Dentro de cada setor, cada um dos grupos tambémtem sua bandeira, com a identificação das famílias quea compõem. Alguns escrevem os sobrenomes das fa-mílias, outros pregam um retalho de tecido que identifi-ca a família, cada um com sua criatividade.

Nas celebrações, nos setores ou na paróquia, asbandeiras são levadas pelos animadores, dando umcolorido especial e motivando o engajamento e a parti-cipação da comunidade.

É uma forma das CEBs mostrarem sua força.

Page 14: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

II Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011.

2° Encontro Prioridade 2 – CATEQUESE

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem

de Nossa Senhora, livros de catequese, fotos decatequistas, lembranças ou fotos de primeiraeucaristia, crisma, etc., uma jarra com água.

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. É bom estarmos reunidos novamente para

continuarmos a reflexão sobre o novo PlanoDiocesano da Ação Evangelizadora da nossaDiocese.Iniciemos nosso encontro pedindo as luzes ea força do Espírito Santo, rezando juntos...

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis...

L1 Vamos lembrar alguns pontos do que refleti-mos no nosso último encontro. (dar um tempopara falarem, e se for necessário, reler alguns pon-tos do texto da Introdução Geral, no início da pági-na anterior) O que entendemos do Plano Dio-cesano da Ação Evangelizadora? Quais aspropostas para a prioridade FAMÍLIA?

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Estamos conhecendo as propostas para as tresprioridades diocesanas, escolhidas na últimaassembléia, para o 19º Plano Diocesano daAção Evangelizadora.

L2 No encontro anterior vimos os projetos queestão sendo elaborado para a FAMÍLIA.Hoje vamos conhecer a segunda prioridadeescolhida, a CATEQUESE.

Canto:Vem, que o espaço é teu / vem fazer cami-nhar, fazer ressoar a Palavra de Deus (bis)Em nossa comunidade, na história e na cul-tura / é missão da catequese transformar aestrutura. Vem,...Eis o grande desafio da evangelização / fé evida caminhando numa grande inteiração.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A Catequese é um dos mais abrangentes ins-trumentos de evangelização da Igreja. Estápresente em todas as fases da vida cristã e emtodas as comunidades.

L3 O trabalho voluntário de milhões de catequis-tas, em todo o mundo, são a esperança dapropagação da Palavra de Deus e do fortale-cimento da fé cristã.

L1 Todos nós, além das primeiras orações e daformação fundamental que recebemos dosnossos pais, nos primeiros anos de vida, pas-samos pela preparação aos sacramentos econtinuamos aprofundando os conhecimentos

sobre os fundamentos da nossa fé, com oacompanhamento de nossos(as) catequistas.

T. Desde a nossa infância e adolescência, atéa idade adulta, estamos em permanentecatequese. A catequese com adultos é umaproposta e uma necessidade da Igreja.

Para conversar:1. Vamos lembrar quem foram as(os) nossas(os)

catequistas, e quais as(os) catequistas queconhecemos em nossa comunidade? Quais asmais antigas?

2. Como imaginamos que seria a Igreja sem otrabalho e a atuação da catequese?

Propostas:A. A equipe que está elaborando os projetos para

a prioridade CATEQUESE está seguindo aproposta do Regional Sul 2 (Estado doParaná).

L3 Essa proposta se fundamenta numa cateque-se permanente e transformadora e oferece ma-terial para a preparação de catequistas inici-antes, como também àquelas(es) que já estãocaminhando, mas precisam se atualizar.

L1 A catequese é um processo dinâmico, isto é,está sempre em mudança, de acordo com ocaminhar da sociedade e das novas tecnolo-gias que vão se incorporando à vida do povo.

L2 Em 2009 foi aprovado na Assembléia doPovo de Deus, realizada em Maringá, (com apresença de todas as Dioceses do Paraná),um projeto para a catequese, baseado no “pri-meiro anúncio” ou “querigma”.

L3 Para a implantação desse novo modelo de ca-tequese se faz necessário rever alguns con-ceitos e adotar nova forma de evangelizar, epara isso é necessária a formação das(os) ca-tequistas.

L1 O primeiro projeto que a equipe está propon-do é a criação de Escolas Paroquiais Bíblico-Catequéticas, destinadas à(os) catequistas ini-ciantes ou que ainda não tiveram formação.

L2 O segundo, na mesma linha, é uma EscolaDiocesana de Aprofundamento, para catequis-tas que já tenham participado das EscolasParoquiais.

L3 Na sequência, o terceiro projeto é o encami-nhamento de catequistas da Escola Diocesa-na para a Escola de Emaús, em Curitiba, como objetivo de preparar formadores de cate-quistas diocesanos.

A. É uma proposta de formação em tres níveiscrescentes: paroquial, diocesano e regional.

T. O projeto da CATEQUESE não descartaa participação e o envolvimento da famí-lia no processo de formação. Assim comoa catequese deve estar presente, de formapermanente na vida familiar.

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. A compreensão da Palavra de Deusdepende do interesse daquele que a procura,mas a presença, orientação e testemunho deum intérprete (catequista) é necessária paramotivar e ajudar na conversão.

Leitura: ATOS 8,26–38

Para ajudar na reflexão:1. O que mais chama a atenção nesse texto?2. Qual a dificuldade que o funcionário da

rainha tinha?3. Quais as nossas dificuldades?

A. A presença de Filipe foi a chave para o etíopecompreender o projeto de Jesus e aceitar asalvação que as Escrituras propunham. OBatismo foi o sinal da conversão e da mudançade sua vida.

L1 O conhecimento teórico, os conceitos, o es-tudo, a cultura... são importantes, mas só otestemunho de vida é capaz transformar o co-ração e realizar transformações.

T. O testemunho de vida e de fé da(o) cate-quista, somado ao conhecimento é funda-mental na catequese.

Canto: (aspergir água sobre as pessoas, durante o canto).

Eu te peço dessa água que tu tens. / É águaviva, meu Senhor. / Tenho sede, tenho fomede amor / e acredito nessa fonte de onde vens.Vem de Deus, está em Deus, também és Deus./E Deus, contigo faz um só. / Eu, porém, quevim da terra e volto ao pó, / quero viver eter-namente ao lado teu.És água viva. És vida nova. / E todo diame batizas outra vez. / Me fazes renascer,me fazes reviver. / Eu quero água dessafonte de onde vens (bis).

Salmo 100 (99):L1 Aclamai ao Senhor, terra inteira, / servi ao

Senhor com alegria, / entrai eu sua presençaaclamando.

T. O Senhor é bom, sua misericórdia é eterna,sua fidelidade de geração em geração.

L2 Sabei que o Senhor é Deus, / ele nos fez esomos seus, / seu povo e ovelhas do seuaprisco. T.

L3 Entrai por suas portas com ação de graças, /em seus átrios com hinos, / dai-lhe graças,bendizei seu nome. T.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pelas(os) catequistas e concluir com

um Pai-Nosso e Ave Maria).Bênção e canto finalA. Maria é o modelo ideal de catequista e de mãe.

Nela se espelha o trabalho da catequese. Queatravés dela sejamos todos abençoados, emnome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Cantemos: Santa Mãe Maria, nesta travessia...

Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011. III

3° Encontro Prioridade 3 – JUVENTUDE

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. Na alegria deste nosso terceiro encontro, ini-

ciemos, uma vez mais, pedindo as luzes doEspírito Santo.

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis...

Fazendo memória:L1 Vamos lembrar alguns pontos do que refleti-

mos no encontro anterior. (dar um tempo parafalarem, e se for necessário, reler algumas partes doencontro anterior) Quais são as três priorida-des escolhidas para o novo Plano de Pastoral(PDAE)? Quais são as propostas da Cate-quese?

L2 Um dos pontos importantes é a necessidadede unir todas as pastorais e movimentos, prin-cipalmente aquelas que estão mais diretamenteligados à família, à catequese e à juventude,para trabalharem em conjunto.

T. Todos os trabalhos e atividades da Igrejadeverão participar deste novo Plano.

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Continuando nossa reflexão, no encontro dehoje vamos conhecer as propostas da tercei-ra prioridade escolhida para o 19º Plano Dio-cesano da Ação Evangelizadora: a JUVEN-TUDE.

L3 A juventude, assim como a Família e a Cate-quese têm sido prioridades em quase todosos Planos Diocesanos, desde o início. Entre-tanto, para a juventude poucas propostas con-cretas foram apresentadas e quase nada sefez. Continuam as mesmas necessidades desempre.

L1 Uma ou outra paróquia ou grupo realiza al-gum trabalho, mas isolado e esporádico. Semcontinuidade e com pouco reflexo no conjun-to das pastorais diocesanas, frente às neces-sidades.

L2 Os bispos da América Latina, reunidos emPuebla, no México, em 1979, na terceira con-ferência do CELAM (Conselho EpiscopalLatino Americano) já manifestavam uma pro-funda preocupação os jovens, sobretudo coma juventude do nosso continente, elegendo ospobres e os jovens como prioridade.

Canto:Um certo dia, à beira mar, apareceu umjovem galileu. Ninguém podia imaginar

que alguém pudesse amar do jeito que eleamava. / Sei jeito simples de conversar, to-cava o coração de quem o escutava.E seu nome era Jesus de Nazaré.Sua fama se espalhou e todos vinham vero fenômeno do jovem pregador,que tinha tanto amor.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A juventude se caracteriza pela alegria e pelaesperança. Traz sonhos mas também inquie-tações diante das incertezas que o mundo ofe-rece.

L3 Cada jovem é desafiado a superar limites eencontrar a sua realização no campo profissi-onal, emocional e social. O futuro do mundopertence à juventude, mas é no presente queseus rumos são traçados.

L1 Essa busca, sobretudo nos tempos atuais, temexigido cada vez mais dos jovens, tirando, mui-tas vezes, o brilho e o entusiasmo que lhe ca-racteriza, e tornando-o vulnerável diante dohedonismo, do consumismo e de inúmerasarmadilhas do mundo moderno.

L2 O distanciamento da Igreja e da família, poropção ou por necessidade, muitas vezes o fra-giliza, expondo-o a riscos crescentes.

L3 Muitos daqueles que estão engajados nos tra-balhos da Igreja, como catequistas, nas equi-pes de liturgia e cantos, etc. muitas vezes nemsão reconhecidos como jovens. Nem são no-tados pela comunidade.

L1 Mesmo aqueles que estão integrados a pas-torais específicas, por vezes são grupos isola-dos e com pouca representatividade na estru-tura diocesana e cuja força e vitalidade nemsempre é reconhecida pelo clero e lideranças.

T. A indicação da juventude como priorida-de no novo Plano Diocesano é um sinalde preocupação, mas também de esperan-ça para nossa diocese.

Para conversar:1. Conseguimos identificar a presença dos jovens

em nossa comunidade?2. Onde eles estão presentes?

Propostas:A. Um dos projetos para a JUVENTUDE que

está sendo elaborado para o Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora, tem como foco umtrabalho de reconhecimento e defortalecimento das “juventudes” no contextoda Igreja.

L2 Para isso está se propondo, já em 2011, aidentificação, através de um mapeamento emtoda a diocese, de todas as lideranças juvenisque atuam nas pastorais, nos movimentos enos grupos específicos.

L3 Este trabalho, além de revelar a presença dojovem, tem como objetivo despertar novas li-deranças entre eles.

L1 Paralelamente está se propondo um trabalhode promoção, junto ao clero, comunidades elideranças, onde se mostre os trabalhos quejá são realizados pelos jovens engajados.

T. A juventude está presente na Igreja, masprecisa mostrar a cara, para ser vista.

L2 Outro projeto é o fortalecimento do “SetorJuventude”, que reune todos os seguimentosque trabalham com jovens na diocese: RCC,Vicentinos, PJ, Marianos, Cursilho, TLC,Schoenstatt, etc.

L3 Para atender essas necessidades, está sendoproposto também a criação de uma Escolade formação para novas lideranças.

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. O evangelista João, – cujos textos refletema ternura divina –, em sua primeira carta,confiando na força da juventude, aconselha-osa viverem de acordo com a vontade de Deus.

Leitura: 1JOÃO 2,12-17

Para ajudar na reflexão:1. O que mais chama nossa atenção nesse texto?2. O que entendemos por coisas do mudo, no

contexto da leitura?A. Vencer os desafios e superar as ameaças, com

certeza, é o sonho de todo jovem. Conhecendoseus limites, mas sobretudo confiando eprocurando viver o amor de Deus, com o apoioda família, da comunidade e dos outrosgrupos, só assim é possível construir um futurode paz e de felicidade.

L1 Cada pessoa possui dentro de si, duas ferasque lutam entre si: Uma quer o bem, defendeas virtudes, luta pelo amor... A outra luta pelomal, defende os vícios, os falsos valores, oódio. Vence a luta aquela que nós mais ali-mentamos.

T. Depende de cada um de nós dar ao mundoa forma que queremos. O futuro está emnossas mãos.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pela juventude e concluir com um Pai-

Nosso e Ave Maria).

Bênção e canto final:

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,

imagem ou figura de Jesus ressuscitado, fotos dejovens reunidos, celular, outros símbolos de

tecnologia.

Reunir, durante a semana, representantes dos gruposdo setor, marcar dia e horário para prepararem juntos a

celebração. No mes de março o material dos gruposserá a Campanha da Fraternidade. Preparar, na celebra-ção, um momento de envio dos animadores e pegar omaterial com antecedência na paróquia. Se houver ummomento de confraternização, pedir que tragam algum

alimento para ser partilhado.

Lembrete:

Page 15: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

II Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011.

2° Encontro Prioridade 2 – CATEQUESE

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, imagem

de Nossa Senhora, livros de catequese, fotos decatequistas, lembranças ou fotos de primeiraeucaristia, crisma, etc., uma jarra com água.

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. É bom estarmos reunidos novamente para

continuarmos a reflexão sobre o novo PlanoDiocesano da Ação Evangelizadora da nossaDiocese.Iniciemos nosso encontro pedindo as luzes ea força do Espírito Santo, rezando juntos...

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis...

L1 Vamos lembrar alguns pontos do que refleti-mos no nosso último encontro. (dar um tempopara falarem, e se for necessário, reler alguns pon-tos do texto da Introdução Geral, no início da pági-na anterior) O que entendemos do Plano Dio-cesano da Ação Evangelizadora? Quais aspropostas para a prioridade FAMÍLIA?

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Estamos conhecendo as propostas para as tresprioridades diocesanas, escolhidas na últimaassembléia, para o 19º Plano Diocesano daAção Evangelizadora.

L2 No encontro anterior vimos os projetos queestão sendo elaborado para a FAMÍLIA.Hoje vamos conhecer a segunda prioridadeescolhida, a CATEQUESE.

Canto:Vem, que o espaço é teu / vem fazer cami-nhar, fazer ressoar a Palavra de Deus (bis)Em nossa comunidade, na história e na cul-tura / é missão da catequese transformar aestrutura. Vem,...Eis o grande desafio da evangelização / fé evida caminhando numa grande inteiração.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A Catequese é um dos mais abrangentes ins-trumentos de evangelização da Igreja. Estápresente em todas as fases da vida cristã e emtodas as comunidades.

L3 O trabalho voluntário de milhões de catequis-tas, em todo o mundo, são a esperança dapropagação da Palavra de Deus e do fortale-cimento da fé cristã.

L1 Todos nós, além das primeiras orações e daformação fundamental que recebemos dosnossos pais, nos primeiros anos de vida, pas-samos pela preparação aos sacramentos econtinuamos aprofundando os conhecimentos

sobre os fundamentos da nossa fé, com oacompanhamento de nossos(as) catequistas.

T. Desde a nossa infância e adolescência, atéa idade adulta, estamos em permanentecatequese. A catequese com adultos é umaproposta e uma necessidade da Igreja.

Para conversar:1. Vamos lembrar quem foram as(os) nossas(os)

catequistas, e quais as(os) catequistas queconhecemos em nossa comunidade? Quais asmais antigas?

2. Como imaginamos que seria a Igreja sem otrabalho e a atuação da catequese?

Propostas:A. A equipe que está elaborando os projetos para

a prioridade CATEQUESE está seguindo aproposta do Regional Sul 2 (Estado doParaná).

L3 Essa proposta se fundamenta numa cateque-se permanente e transformadora e oferece ma-terial para a preparação de catequistas inici-antes, como também àquelas(es) que já estãocaminhando, mas precisam se atualizar.

L1 A catequese é um processo dinâmico, isto é,está sempre em mudança, de acordo com ocaminhar da sociedade e das novas tecnolo-gias que vão se incorporando à vida do povo.

L2 Em 2009 foi aprovado na Assembléia doPovo de Deus, realizada em Maringá, (com apresença de todas as Dioceses do Paraná),um projeto para a catequese, baseado no “pri-meiro anúncio” ou “querigma”.

L3 Para a implantação desse novo modelo de ca-tequese se faz necessário rever alguns con-ceitos e adotar nova forma de evangelizar, epara isso é necessária a formação das(os) ca-tequistas.

L1 O primeiro projeto que a equipe está propon-do é a criação de Escolas Paroquiais Bíblico-Catequéticas, destinadas à(os) catequistas ini-ciantes ou que ainda não tiveram formação.

L2 O segundo, na mesma linha, é uma EscolaDiocesana de Aprofundamento, para catequis-tas que já tenham participado das EscolasParoquiais.

L3 Na sequência, o terceiro projeto é o encami-nhamento de catequistas da Escola Diocesa-na para a Escola de Emaús, em Curitiba, como objetivo de preparar formadores de cate-quistas diocesanos.

A. É uma proposta de formação em tres níveiscrescentes: paroquial, diocesano e regional.

T. O projeto da CATEQUESE não descartaa participação e o envolvimento da famí-lia no processo de formação. Assim comoa catequese deve estar presente, de formapermanente na vida familiar.

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. A compreensão da Palavra de Deusdepende do interesse daquele que a procura,mas a presença, orientação e testemunho deum intérprete (catequista) é necessária paramotivar e ajudar na conversão.

Leitura: ATOS 8,26–38

Para ajudar na reflexão:1. O que mais chama a atenção nesse texto?2. Qual a dificuldade que o funcionário da

rainha tinha?3. Quais as nossas dificuldades?

A. A presença de Filipe foi a chave para o etíopecompreender o projeto de Jesus e aceitar asalvação que as Escrituras propunham. OBatismo foi o sinal da conversão e da mudançade sua vida.

L1 O conhecimento teórico, os conceitos, o es-tudo, a cultura... são importantes, mas só otestemunho de vida é capaz transformar o co-ração e realizar transformações.

T. O testemunho de vida e de fé da(o) cate-quista, somado ao conhecimento é funda-mental na catequese.

Canto: (aspergir água sobre as pessoas, durante o canto).

Eu te peço dessa água que tu tens. / É águaviva, meu Senhor. / Tenho sede, tenho fomede amor / e acredito nessa fonte de onde vens.Vem de Deus, está em Deus, também és Deus./E Deus, contigo faz um só. / Eu, porém, quevim da terra e volto ao pó, / quero viver eter-namente ao lado teu.És água viva. És vida nova. / E todo diame batizas outra vez. / Me fazes renascer,me fazes reviver. / Eu quero água dessafonte de onde vens (bis).

Salmo 100 (99):L1 Aclamai ao Senhor, terra inteira, / servi ao

Senhor com alegria, / entrai eu sua presençaaclamando.

T. O Senhor é bom, sua misericórdia é eterna,sua fidelidade de geração em geração.

L2 Sabei que o Senhor é Deus, / ele nos fez esomos seus, / seu povo e ovelhas do seuaprisco. T.

L3 Entrai por suas portas com ação de graças, /em seus átrios com hinos, / dai-lhe graças,bendizei seu nome. T.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pelas(os) catequistas e concluir com

um Pai-Nosso e Ave Maria).Bênção e canto finalA. Maria é o modelo ideal de catequista e de mãe.

Nela se espelha o trabalho da catequese. Queatravés dela sejamos todos abençoados, emnome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Cantemos: Santa Mãe Maria, nesta travessia...

Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011. III

3° Encontro Prioridade 3 – JUVENTUDE

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. Na alegria deste nosso terceiro encontro, ini-

ciemos, uma vez mais, pedindo as luzes doEspírito Santo.

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis...

Fazendo memória:L1 Vamos lembrar alguns pontos do que refleti-

mos no encontro anterior. (dar um tempo parafalarem, e se for necessário, reler algumas partes doencontro anterior) Quais são as três priorida-des escolhidas para o novo Plano de Pastoral(PDAE)? Quais são as propostas da Cate-quese?

L2 Um dos pontos importantes é a necessidadede unir todas as pastorais e movimentos, prin-cipalmente aquelas que estão mais diretamenteligados à família, à catequese e à juventude,para trabalharem em conjunto.

T. Todos os trabalhos e atividades da Igrejadeverão participar deste novo Plano.

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Continuando nossa reflexão, no encontro dehoje vamos conhecer as propostas da tercei-ra prioridade escolhida para o 19º Plano Dio-cesano da Ação Evangelizadora: a JUVEN-TUDE.

L3 A juventude, assim como a Família e a Cate-quese têm sido prioridades em quase todosos Planos Diocesanos, desde o início. Entre-tanto, para a juventude poucas propostas con-cretas foram apresentadas e quase nada sefez. Continuam as mesmas necessidades desempre.

L1 Uma ou outra paróquia ou grupo realiza al-gum trabalho, mas isolado e esporádico. Semcontinuidade e com pouco reflexo no conjun-to das pastorais diocesanas, frente às neces-sidades.

L2 Os bispos da América Latina, reunidos emPuebla, no México, em 1979, na terceira con-ferência do CELAM (Conselho EpiscopalLatino Americano) já manifestavam uma pro-funda preocupação os jovens, sobretudo coma juventude do nosso continente, elegendo ospobres e os jovens como prioridade.

Canto:Um certo dia, à beira mar, apareceu umjovem galileu. Ninguém podia imaginar

que alguém pudesse amar do jeito que eleamava. / Sei jeito simples de conversar, to-cava o coração de quem o escutava.E seu nome era Jesus de Nazaré.Sua fama se espalhou e todos vinham vero fenômeno do jovem pregador,que tinha tanto amor.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A juventude se caracteriza pela alegria e pelaesperança. Traz sonhos mas também inquie-tações diante das incertezas que o mundo ofe-rece.

L3 Cada jovem é desafiado a superar limites eencontrar a sua realização no campo profissi-onal, emocional e social. O futuro do mundopertence à juventude, mas é no presente queseus rumos são traçados.

L1 Essa busca, sobretudo nos tempos atuais, temexigido cada vez mais dos jovens, tirando, mui-tas vezes, o brilho e o entusiasmo que lhe ca-racteriza, e tornando-o vulnerável diante dohedonismo, do consumismo e de inúmerasarmadilhas do mundo moderno.

L2 O distanciamento da Igreja e da família, poropção ou por necessidade, muitas vezes o fra-giliza, expondo-o a riscos crescentes.

L3 Muitos daqueles que estão engajados nos tra-balhos da Igreja, como catequistas, nas equi-pes de liturgia e cantos, etc. muitas vezes nemsão reconhecidos como jovens. Nem são no-tados pela comunidade.

L1 Mesmo aqueles que estão integrados a pas-torais específicas, por vezes são grupos isola-dos e com pouca representatividade na estru-tura diocesana e cuja força e vitalidade nemsempre é reconhecida pelo clero e lideranças.

T. A indicação da juventude como priorida-de no novo Plano Diocesano é um sinalde preocupação, mas também de esperan-ça para nossa diocese.

Para conversar:1. Conseguimos identificar a presença dos jovens

em nossa comunidade?2. Onde eles estão presentes?

Propostas:A. Um dos projetos para a JUVENTUDE que

está sendo elaborado para o Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora, tem como foco umtrabalho de reconhecimento e defortalecimento das “juventudes” no contextoda Igreja.

L2 Para isso está se propondo, já em 2011, aidentificação, através de um mapeamento emtoda a diocese, de todas as lideranças juvenisque atuam nas pastorais, nos movimentos enos grupos específicos.

L3 Este trabalho, além de revelar a presença dojovem, tem como objetivo despertar novas li-deranças entre eles.

L1 Paralelamente está se propondo um trabalhode promoção, junto ao clero, comunidades elideranças, onde se mostre os trabalhos quejá são realizados pelos jovens engajados.

T. A juventude está presente na Igreja, masprecisa mostrar a cara, para ser vista.

L2 Outro projeto é o fortalecimento do “SetorJuventude”, que reune todos os seguimentosque trabalham com jovens na diocese: RCC,Vicentinos, PJ, Marianos, Cursilho, TLC,Schoenstatt, etc.

L3 Para atender essas necessidades, está sendoproposto também a criação de uma Escolade formação para novas lideranças.

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. O evangelista João, – cujos textos refletema ternura divina –, em sua primeira carta,confiando na força da juventude, aconselha-osa viverem de acordo com a vontade de Deus.

Leitura: 1JOÃO 2,12-17

Para ajudar na reflexão:1. O que mais chama nossa atenção nesse texto?2. O que entendemos por coisas do mudo, no

contexto da leitura?A. Vencer os desafios e superar as ameaças, com

certeza, é o sonho de todo jovem. Conhecendoseus limites, mas sobretudo confiando eprocurando viver o amor de Deus, com o apoioda família, da comunidade e dos outrosgrupos, só assim é possível construir um futurode paz e de felicidade.

L1 Cada pessoa possui dentro de si, duas ferasque lutam entre si: Uma quer o bem, defendeas virtudes, luta pelo amor... A outra luta pelomal, defende os vícios, os falsos valores, oódio. Vence a luta aquela que nós mais ali-mentamos.

T. Depende de cada um de nós dar ao mundoa forma que queremos. O futuro está emnossas mãos.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pela juventude e concluir com um Pai-

Nosso e Ave Maria).

Bênção e canto final:

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,

imagem ou figura de Jesus ressuscitado, fotos dejovens reunidos, celular, outros símbolos de

tecnologia.

Reunir, durante a semana, representantes dos gruposdo setor, marcar dia e horário para prepararem juntos a

celebração. No mes de março o material dos gruposserá a Campanha da Fraternidade. Preparar, na celebra-ção, um momento de envio dos animadores e pegar omaterial com antecedência na paróquia. Se houver ummomento de confraternização, pedir que tragam algum

alimento para ser partilhado.

Lembrete:

Page 16: Jornal Servindo - Dez/2010-Jan/2011

Suplemento do

Jornal Servindo

1° Encontro Prioridade 1 – FAMÍLIASugestão de símbolos:

Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia, fotos defamílias, imagem ou gravura da Sagrada Família...

1 – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL

1.1 Canto inicial: (à escolha do grupo)

1.2 Acolhida: (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

1.2 Oração inicial: T. Em nome do Pai...A. Estamos reunidos em Teu nome, Senhor, para

refletir a Tua Palavra e aprofundar o nossoconhecimento sobre a proposta da Igreja paraa caminhada diocesana, nos próximos anos.

T. Senhor, envie o Teu Espírito, para fortalecera nossa unidade e iluminar a nossa vida:Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

OREMOS: Ó Deus, que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,fazei que apreciemos retamente todas ascoisas, segundo mesmo Espírito e gozemossempre da sua consolação, por CristoSenhor nosso. Amém!

L1 Estamos iniciando nossos encontros deste ano.Sejam todos bem vindos. Que a alegria e apaz nos acompanhem e fortaleçam a nossaamizade e a disposição de nos encontrar.

2 – APRESENTAÇÃO DO TEMA

A. Para entrarmos em sintonia com o tema queiremos tratar este mês, podemos fazer a leiturado texto de Introdução Geral, no quadro acima.(dois ou tres leitores fazem a leitura alternadamente)

L2 No encontro de hoje vamos refletir sobre aprimeira prioridade indicada para o 19º PlanoDiocesano da Ação Evangelizadora que é aFAMÍLIA.

Canto:A família como vai? Meu irmão venha eresponda! Quem pergunta é o Pai, averdade não esconda (BIS)Vem à Igreja, reza e pede / um amor quesempre mede / quando é hora de doar.Sufocando seu desejo / vai vivendo novarejo / não é templo nem altar.

IPRIORIDADES do 19º Plano Diocesano da Ação EvangelizadoraMaterial para grupos de reflexão - JANEIRO/FEVEREIRO/2011

Vai levando a vida em curso / pregadora dediscurso / sem combate à opressão.Nada falta, tem de tudo / tem até coraçãomudo / e jamais reparte o pão.

3 – APROFUNDAMENTO

A. A família, embora seja considerada a base desustentação da sociedade por todas asinstituições, quer de caráter religioso ou social,vem sofrendo contínuos ataques, e seus valoresfundamentais estão se perdendo.

L3 Mesmo assim, é a instituição mais importantee indispensável na formação dos valoreshumanos e sociais.

L1 Nenhuma instituição é capaz de substituir opapel educativo e afetivo que a família oferecena formação moral, religiosa, ética e social doser humano, desde a infância até a terceira idade.

L2 Daí a importância em resgatar o seu papelfundamental como educadora e transmissoradesses valores.

Para conversar:1. Como estamos percebendo a elaboração do

19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora?2. Quais são as nossas expectativas e como

poderemos ajudar na sua implantação?Propostas:A. A equipe responsável pela elaboração dos

projetos ligados à família está propondo quatroprojetos:

L3 O primeiro deles é constituir e capacitar umaComissão para a Vida e Família, reunindo re-presentantes de todas as pastorias, movimen-tos e serviços para pôr em prática esses pro-jetos em todas as paróquias.

L1 Outro projeto é a implantação da Pastoral Fa-miliar em todas as paróquias, reforçando aEvangelização das Famílias e a Defesa da Vida.

L2 O terceiro projeto será unificar e ampliar a for-ma de preparação pré-matrimonial, iniciandopela catequese e preparação dos noivos.

L3 A acolhida de casais de segunda união é oquarto projeto.

T. Todas as pastorais, movimentos e serviços,independente de sua atuação específica,deverão contribuir para ajudar no resga-te dos valores da família.

Introdução Geral1 O 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora(19º PDAE) está em fase de preparação. Trata-se deum plano de trabalho para ser desenvolvido por umperíodo de quatro anos, destinado a estabelecer li-nhas de ação para toda a diocese.2 Teve início por ocasião da celebração do jubileudiocesano, e sua elaboração deverá ser concluída de-finitivamente no dia 19 de junho de 2011, quando seráapresentado oficialmente e aprovado em assembléia.O passo seguinte é colocá-lo em prática.3 As três prioridades, escolhidas nas assembléias

paroquiais de 2010 e filtradas nas assembléias deca-nais, chegaram à assembléia diocesana em 12 de setem-bro de 2010, onde foram aprovadas: Família, Cateque-se e Juventude.4 A novidade deste Plano foi a participação do povotanto em suas propostas como em sua elaboração. Paratanto, após os levantamentos iniciais foi elaborado umsubsídio resumindo as propostas que vieram das ba-ses, o “Instrumento de Trabalho”, que retornou àsbases para avaliação e complementação. Muitas foramas contribuições das lideranças nesse processo.5 Agora, já na fase de definição de propostas para

cada uma das tres prioridades, neste tempo que ante-cede a quaresma, damos a conhecer o andamento doprocesso, a partir daquilo que cada uma das comis-sões (equipes) estão elaborando e propondo em vistade concretizar o 19º PDAE.6 Só para lembrar, o último Plano de Pastoral, o 18º,foi realizado em 1998, para ser aplicado no período decelebrações do Jubileu do ano 2000. A partir de 2002 adiocese seguiu as decisões das assembléias diocesa-nas, mas sem um planejamento mais elaborado de con-dução.

Bons encontros!

4 – A PALAVRA ILUMINA A VIDA

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Com:. Só a família construida sobre uma basesólida é capaz de resistir às inúmeras investidase ataques que se apresentam no mundo atual.

Leitura: MATEUS 7,24–27

Para ajudar na reflexão:1. Que ensinamentos este Evangelho nos traz?2. Quais os “ventos” e que “tempestades”

ameaçam nossas famílias, hoje?3. O que podemos fazer para evitar que a

família se transforme em “ruína”?A. Jesus e seus ensinamentos são a rocha sobre

a qual se sustentam as virtudes e osverdadeiros valores.

L1 A nossa participação na comunidade, nos sa-cramentos, nas celebrações, nas orações emfamília e nos grupos é uma forma de fortale-cer nossa fé e evitar muitos males que amea-çam a vida familiar e social.

Canto:A família como vai? Meu irmão venha eresponda! Quem pergunta é o Pai, a ver-dade não esconda (BIS)Num viver de alegria / dia e noite, noite edia / num eterno agradecer.Com o pouco que se tem / se trabalha parao bem / sem deixar ninguém sofrer.Coração que se faz templo / modelando obom exemplo / de amor puro e profundo.Abram templo e coração / para que nacomunhão / se devolva a paz ao mundo.

A. A família é o lugar onde o amor acontece, mas épreciso que os grupos, as comunidades, as pas-torais, os movimentos e a Igreja, como um todo,favoreçam e ajudem a resgatar os seus valores.Vamos ler e refletir juntos o texto de João PauloII aos Bispos Brasileiros em 1991:

T. A família deve ser a vossa grande priori-dade pastoral! Sem uma família respeita-da e estável, não pode haver organismosocial sadio, sem ela não pode haver umaverdadeira comunidade eclesial.

Orações com as intenções da comunidade(incluir orações pelas famílias e concluir com um Pai-

Nosso, Ave Maria, bênção e canto final).

Material para grupos de reflexão – JANEIRO/FEVEREIRO/2011.IV

CELEBRAÇÃO

Preparação do ambiente:(Uma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores, cruz).

Acolhida:Dirigente: Prezados irmãos e irmãs. Com alegria

nossa comunidade se reune para celebrar avida, partilhar Palavra de Deus e renovar anossa fé, fortalecendo nossa amizade ecompromisso com o Reino de Deus. Sejamtodos bem vindos.

Canto de acolhida(cada grupo pode se apresentar, especialmenteaqueles que estão participando pela primeira vez).

Dir. Iniciemos invocando a presença da SantíssimaTrindade:

T. Em nome do Pai...(pode ser cantado).

Dir. Desejo que a graça misericordiosa de DeusPai, o amor comprometido do Filho e a forçatransformadora do Espírito Santo estejamconosco.

T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amorde Cristo.

Memória e pedido de perdão:

L1 Iniciando nosso momento de celebração,vamos lembrar os principais assuntos querefletimos este mês e fazer nosso pedido deperdão pelas nossas limitações e omissões.

Primeiro encontro (resumo opcional):(uma pessoa ou um grupo apresenta um resumo do tema,

preparado antecipadamente, ou o texto abaixo).

L2 O 19º Plano Diocesano da Ação Evangeliza-dora foi o tema deste mês. No primeiro en-contro conhecemos as propostas para a famí-lia, que foi uma das prioridades indicadas naassembléia diocesana, e que será trabalhadanos próximos quatro anos.

L3 A equipe de elaboração desta prioridade estápropondo quatro projetos: a criação de umaComissão para Vida e Família, a implantaçãoda Pastoral Familiar em todas as paróquias,reformular a formação para o matrimônio eacolher os casais de segunda união.

Dir. Reconhecemos nossas limitações e omissões emrelação aos compromissos que assumimos comofamília, na educação e na formação da socieda-de. Por isso, juntos, peçamos perdão a Deus.

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

Segundo encontro:L4 A segunda prioridade escolhida para ser traba-

lhada no 19º Plano, foi a catequese, que estáelaborando uma proposta de formação perma-nente para os catequistas, dentro daquilo quefoi definido por todas as dioceses do Paraná.

L5 A catequese de Iniciação Cristã exige umaformação específica dos catequistas e será re-alizada em tres níveis: na paróquia, na diocesee no regional.

Dir. Também com relação à catequese, nem sem-pre temos oferecido nosso empenho e partici-pação no processo de formação, fazendo comque ela, muitas vezes, se limite ao ensino deconteúdos que não levam ao encontro com Je-sus. Por isso, Cristo, queremos pedir perdão:

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

Terceiro encontro:L6 No terceiro encontro tratamos da juventude e

dos seus desafios. Há uma dispersão da juven-tude nas atividades paroquiais, que a torna invi-sível como seguimento específico na Igreja.

L7 As propostas para esta prioridade é promovero seu resgate, através de um levantamento di-ocesano e fortalecer o setor juventude, unin-do-os, ampliando a divulgação e a dando for-mação, como forma de despertar mais lide-ranças.

Dir. A juventude, esperança da Igreja e força re-novada de transformação, não tem encontra-do espaço, apoio e compreensão necessáriaspara desenvolver suas potencialidades e reali-zar os seus sonhos. Por essa falta de apoio,Senhor, queremos pedir perdão:

Canto: Senhor, piedade. Senhor, peidade.Senhor, peidade. Piedade de nós (bis)

T. Senhor, Deus de amor, de bondade e ternu-ra, concedei-nos o seu perdão e fortaleceinosso propósito de contribuir para a reali-zação do Reino. Por Jesus Cristo, vosso Fi-lho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Glória:

Dir. Glorifiquemos a Deus por tudo o que Ele nostem concedido, cantando um hino de louvor.

Palavra de Deus:

(seguindo os quatro paços da Leitura Orante da Bíblia)

1º PASSO: Leitura e compreensão do texto

Com.: Jesus caminha com seus discípulos. Oschama, ensina e dá-lhes uma missão, envia-osa lançarem as redes. Eles partiram em seuseguimento, assumiram a missão de evangelizar.

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

Leitura do texto: MARCOS 1,16-22(Alguém lê o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação)

Dir.: Vamos fazer um momento de silêncio elembrar o que foi lido. (se for necessário, reler o

texto) Procurar entender o que o texto diz,respondendo às perguntas:Onde Jesus está e a quem se dirige?Qual é a reação das pessoas a quem ele faz oconvite?Para que Jesus os convida?

2º PASSO: MEDITAÇÃO:T. O que o texto diz para mim?Dir.: A quem Jesus dirige o convite, hoje?

Que missão ele me pede?Que contribuição posso dar na implantaçãodas prioridades da diocese, na pastoral ou nomovimento que eu participo?

3º PASSO: ORAÇÃO:T. O que o texto me faz dizer a Deus?Dir.: Vamos ouvir Deus no silêncio e lhe falar das

nossas necessidades e dos nossos sentimentosÉ o momento de elevar a Deus as nossassúplicas de gratidão, nossos pedidos eagradecimentos.

Com.: Podemos agora fazer as nossas preces co-munitárias A cada prece vamos responder:

T. Senhor, atendei os nossos pedidos!

4º PASSO: CONTEMPLAÇÃO:Olhar a vida com os olhos de Deus.Que novo olhar Deus me pede na minha vida,na realidade e na comunidade?Que convite descobri que Jesus está mefazendo como seu discípulo?Que compromisso assumo viver nestaquaresma?

Bênção: (Dir.: preparar uma bênção e uma oração deenvio dos animadores dos grupos da quaresma)

Canto final: (à escolha do grupo)

Abraço da paz (e partilha comunitária dos alimentos)

Orientações Gerais para a CelebraçãoA celebração é sempre um momento de fortaleci-

mento dos grupos e das comunidades, por isso é bomque todos os grupos participem na preparação e quetudo seja feito com antecedência: cantos, leituras, par-tilhas, símbolos, etc.

O local da celebração também deverá ser prepara-do, de acordo com a necessidade, num espaço queacomode os participantes. Se for necessário, mobili-zem as crianças e adolescentes para arrumar o ambien-te, trazendo cadeiras e bancos para acomodar o povo,arrumando mesa, flores, etc.

Um local bem preparado, com cantos ensaiados,leituras bem feitas, ajudam a dar um espírito mais ale-gre e agradável à celebação.

Experiência que ensinaNa paróquia de Campina da Lagoa foi criado um

modo de identificação dos grupos e dos setores quevale a pena ser partilhado:

A paróquia está dividida em 12 setores, com diver-sos grupos em cada setor;

Cada setor é identificado por uma cor e tem o seupróprio patrono ou protetor (um santo ou apóstolo)cujo símbolo está estampado na bandeira;

Dentro de cada setor, cada um dos grupos tambémtem sua bandeira, com a identificação das famílias quea compõem. Alguns escrevem os sobrenomes das fa-mílias, outros pregam um retalho de tecido que identifi-ca a família, cada um com sua criatividade.

Nas celebrações, nos setores ou na paróquia, asbandeiras são levadas pelos animadores, dando umcolorido especial e motivando o engajamento e a parti-cipação da comunidade.

É uma forma das CEBs mostrarem sua força.