jornal de novembro

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Ano IV - Edição nº 41 - Novembro de 2011 - Distribuição Gratuita - Mensal Editorial Paróquia Nossa Senhora Aparecida Jardim São Paulo UMA LINDA EXPERIÊNCIA Estimados paroquianos! Quero compartilhar convosco uma lin- da experiência que tive ao ir para a terra santa, em setembro. A fé é algo inexplicável, ultrapassa nossa capaci- dade de entendimento. Sempre ouvimos falar de Jesus, e certamente todos já tivemos uma ex- periência com Ele, tanto nos sacramentos, como na palavra, que até nos dá uma noção de como tudo aconteceu, bem como de outras formas. Mesmo assim, parece- -nos uma pessoa distan- te, algo abstrato, haja vista nossa pequenez diante do mistério. Ao fazer a experiência concreta com os locais por onde Jesus andou pregando, ensinando, curando e tudo mais, senti um grande impac- to. A emoção tomou conta e as coisas pare- ciam ser diferentes, mes- mo que fossem coisas corriqueiras, como por exemplo, a missa. Ter celebrado em locais de tão grande significado, foi para mim algo ine- narrável. Celebrei com o grupo em diversos lugares ci- tados nas Sagradas Es- crituras e foi impossível não imaginar algumas cenas. Por exemplo: Mar da Galileia (Jesus andou sobre as águas), Gruta de Belém (nascimento de Jesus), Igreja do San- to Sepulcro (túmulo do Senhor). Foram vários lo- cais que ficarão na lem- brança. Evidentemente, alguns pontos marca- ram mais do que outros, mas de um modo geral, todos os lugares que visi- tei deram, ao seu modo, muita emoção. Infelizmente ao lado de tanta emoção, sen- ti também algum mal- -estar pelo fato de ver pessoas preocupadas em viver sua religiosi- dade, porém de forma equivocada. Tenho cer- teza que Deus não se alegra com nossa ora- ção quando esta está carregada de divisões e maldades. Foi isso que percebi entre eles. Sem ter a pretensão de julgar, mas baseando- -me no que vi, senti que ainda hoje acontece o mesmo que acontecia há tantos anos quando o próprio Jesus advertiu às pessoas que rezavam de forma vazia e ape- nas para se aparecerem diante das outras. “Esse povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim”. (Mc 7). Fica difícil acreditar numa religião cujo povo conserva uma espécie de ódio mortal pelo ou- tro. De qualquer forma, peçamos que o Senhor transforme os corações endurecidos para per- ceberem a maravilha que é viver no solo onde Ele nasceu. Tenho ainda muita coisa para contar, mas quero fazer isto de forma pes- soal reunindo todos os interessados no salão paroquial. Dessa forma, os que vierem terão a oportunidade de assis- tirem aos vídeos e olha- rem as fotos que foram tiradas não só por mim, como também pelos de- mais paroquianos que me acompanharam na viagem. Um feliz mês de novem- bro para todos e apro- veito para mais uma vez lhes agradecer pela co- laboração na FESTA DE NOSSA SENHORA APA- RECIDA. Fiquem com Deus e a virgem Maria. Padre Toninho Editorial São Carlos Borromeu Aniversariantes Grupo de Oração Cidadania Nas Águas da Terra Santa e Pecadora Aconteceu Datas comemorativas Missas Confissões Atividades 1| 2| 2| 3| 3| 4| 6| 7| 8| 8| 8| www.nsaparecidajsp.com.br Dom Claudio Hummes

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Informativo de novembro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Jardim São Paulo.

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  • Ano IV - Edio n 41 - Novembro de 2011 - Distribuio Gratuita - Mensal

    Editorial

    Parquia Nossa Senhora AparecidaJardim So Paulo

    UMA LINDA EXPERINCIA

    Estimados paroquianos!

    Quero compartilhar convosco uma lin-da experincia que tive ao ir para a terra santa, em setembro.

    A f algo inexplicvel, ultrapassa nossa capaci-dade de entendimento. Sempre ouvimos falar de Jesus, e certamente todos j tivemos uma ex-perincia com Ele, tanto nos sacramentos, como na palavra, que at nos d uma noo de como tudo aconteceu, bem como de outras formas. Mesmo assim, parece--nos uma pessoa distan-te, algo abstrato, haja vista nossa pequenez diante do mistrio.

    Ao fazer a experincia concreta com os locais por onde Jesus andou pregando, ensinando, curando e tudo mais, senti um grande impac-to. A emoo tomou conta e as coisas pare-ciam ser diferentes, mes-mo que fossem coisas corriqueiras, como por exemplo, a missa. Ter celebrado em locais de to grande significado, foi para mim algo ine-narrvel.

    Celebrei com o grupo em diversos lugares ci-tados nas Sagradas Es-crituras e foi impossvel no imaginar algumas cenas. Por exemplo: Mar da Galileia (Jesus andou sobre as guas), Gruta de Belm (nascimento de Jesus), Igreja do San-to Sepulcro (tmulo do Senhor). Foram vrios lo-cais que ficaro na lem-brana. Evidentemente, alguns pontos marca-ram mais do que outros, mas de um modo geral, todos os lugares que visi-tei deram, ao seu modo, muita emoo.

    Infelizmente ao lado de tanta emoo, sen-ti tambm algum mal--estar pelo fato de ver pessoas preocupadas em viver sua religiosi-dade, porm de forma equivocada. Tenho cer-teza que Deus no se alegra com nossa ora-o quando esta est carregada de divises e maldades. Foi isso que percebi entre eles.

    Sem ter a pretenso de julgar, mas baseando--me no que vi, senti que ainda hoje acontece o mesmo que acontecia h tantos anos quando o prprio Jesus advertiu s pessoas que rezavam de forma vazia e ape-nas para se aparecerem

    diante das outras. Esse povo me honra com os lbios, mas o corao est longe de mim. (Mc 7).

    Fica difcil acreditar numa religio cujo povo conserva uma espcie de dio mortal pelo ou-tro. De qualquer forma, peamos que o Senhor transforme os coraes endurecidos para per-ceberem a maravilha que viver no solo onde Ele nasceu.

    Tenho ainda muita coisa para contar, mas quero fazer isto de forma pes-soal reunindo todos os interessados no salo paroquial. Dessa forma, os que vierem tero a oportunidade de assis-tirem aos vdeos e olha-rem as fotos que foram tiradas no s por mim, como tambm pelos de-mais paroquianos que me acompanharam na viagem.

    Um feliz ms de novem-bro para todos e apro-veito para mais uma vez lhes agradecer pela co-laborao na FESTA DE NOSSA SENHORA APA-RECIDA.

    Fiquem com Deus e a virgem Maria.

    Padre Toninho

    Editorial

    So Carlos Borromeu

    Aniversariantes

    Grupo de Orao

    Cidadania

    Nas guas da Terra

    Santa e Pecadora

    Aconteceu

    Datas comemorativas

    Missas

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    www.nsaparecidajsp.com.brDom Claudio Hummes

  • Expe

    die

    nte Diretor espiritual: Pe. ToninhoSecretaria: Cleonice

    Pastoral da Comunicao: Daniel de Paiva Cazzoli, Mrcia Chequer Greppi Pellegrini, Andrezza Tronco, Luiz Carlos Spera, Valquria Beltramini, Francisco SantosDesigner: Valquria BeltraminiContribuio: Daniel de Paiva Cazzoli, Andrezza Tronco, Paulo Quevedo Beltramini, Francisco Santos, Luiz Garcia, Clemente Raphael Mahl Reviso das matrias: Daniel de Paiva CazzoliImpresso: Grfica NeivaRua Parque Domingos Luiz, 273 - Jd. So Paulo - tel: 2979-9270Site: www.nsaparecidajsp.com.br E-mail: [email protected]: @nsaparecidajsp2

    Aniversariantes01 - Devany Lourdes Silva de Paula02 - Elza Alves Pereira 02 - Mariana Aparecida Pires 04 - Francisco Ribeiro da Silva Neto05 - Maria CIarinda 06 - Andra Velho Falco07 - Mari Lucia de S. Castro Bondana 07 - Maria Lucia Silva 08 - Dorothy Jeanetti Righetti da Silva 08 - NeIson Julio 09 - Leonete C. Caramanica 10 - Fabiana Borges de Santana 11 - Clotilde Forti12 - Sergio Alves Gomes13 - Ana Rizzetto13 - Moiss Mendes Leal15 - Angela Maria P. S. Conceio15 - Da Geraldo Gonalves15 - Hilka de Campos Roxo15 - Valria Cardoso de A. R. Salvador 16 - Camila de MeIo Trinconi16 - Carolina de MeIo Trinconi16 - Cristiana de MeIo Trinconi16 - Francisca Sousa Teixeira16 - Leonardo R. Galdino Barbosa 16 - Manoel Candido de Faria Junior 17 - Jos Eduardo de A. Cintra18 - Adriana Barbieri de Oliveira18 - Aracy Pacheco Pais18 - Kleber Ricardo Scaglione20 - Marina Toddai21 - Sirlany Rodrigues Oliveira 22 - Marcia Moreira Martins Pereira24 - Alice dos Anjos Pereira24 - Luiz Carlos Rodrigues Alves 25 - Marisa Helena Cestari Casartelli25 - Norma Suely de Aguiar Silva25 - Snia Regina O. Miranda Simes 25 - Suzeti Pazian 25 - Valquiria Beltramini26 - Aparecida dos Santos Spatuzzi27 - Vincenzo Veruli28 - Aldivina Chagas Dantas Cangussu28 - Andiara Leme s do Prado Mouro29 - Jurandir Ubirajara M. da Silva30 - Maria Odete de Araujo30 - Snia Maria Tavares Vesgueiro

    4 de Novembro

    Carlos, segundo filho de Gilberto, nasceu em 2 de outubro de 1538. Desde cedo revelara talento e inteligncia rara. Quando crian-a, era seu prazer construir altares minsculos, diante dos quais, em presena dos irmos e compa-nheiros de idade, imitava as fun-es sacerdotais que tinha obser-vado na Igreja. O amor orao e o aborrecimento aos diverti-mentos profanos eram sinais mais positivos da vocao sacerdotal. O ano de 1562 veio a Carlos com a graa do sacerdcio. No siln-cio da meditao, lanou pla-nos grandiosos para a reorgani-zao da Igreja Catlica, que se concentraram na ideia de concluir o Conclio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da re-novao e consolidao da vida religiosa. Sem cessar, chamava a ateno do seu tio (Cardeal eleito pelo Papa, com o nome de Pio IV) para essa necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Conclio se realizou e Carlos quis ser o primeiro a executar as or-dens da nova lei, ainda que por obedincia tivesse de deixar sua posio para ocupar outra inferior. Carlos sabia muito bem que a ca-ridade abre os coraes tambm religio. Por isso foi que grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando para si s o indispensvel. Heranas ou ren-dimentos que lhe vinham dos bens de famlia, distribua-os entre os desvalidos. Em 1576, Milo foi atingida por uma peste e o povo abandona-do pelos poderes pblicos. Como ningum se compadecia, Carlos procurava os pobres doentes dos quais ningum se lembrava, con-

    solava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, lan-ou mo de tudo o que possua para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicao e servio aos doentes. Deus conservava a vida do Arce-bispo, que se aproveitou da oca-sio para dizer duras verdades aos mpios e ricos esquecidos de Deus. Gregrio XIII no s rejeitou as acu-saes infundadas feitas ao Arce-bispo, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distines. Em resposta ao gesto do Papa, o governador de Milo organizou, no primeiro do-mingo da Quaresma de 1579, um indigno prstito carnavalesco pe-las ruas de Milo, precisamente hora da missa celebrada pelo Ar-cebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado mo-vera e tantas hostilidades contra So Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistncia do santo Bis-po na hora da agonia. Quando em outubro de 1584, como era de costume, retirou-se para fazer os exerccios espirituais e teve fortes acessos de febre, aos quais no deu importncia, dizen-do: Um bom pastor de almas deve saber suportar trs febres, antes de se meter na cama. Os aces-sos renovaram-se e consumiram as foras do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, faleceu em 03 de novembro de 1584. Suas ltimas palavras foram: Eis Senhor, eu ve-nho, vou j. So Carlos Borromeu ti-nha alcanado a idade de 46 anos. O Papa Paulo V canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro.

    Fonte: www.cancaonova.com

    So Carlos Borromeu

  • 3 minha inteno iniciar, sob o ttulo Cidadania, uma srie de artigos tratando desse tema que reputo fundamental para conso-lidar a unio de uma sociedade, de um povo, que respeita e se faz respeitado porque luta por seus direitos, mas cumpre com seus deveres, sejam eles pessoais, fa-miliares, profissionais, polticos e religiosos.

    Tomamos conhecimento cotidianamente de no-tcias policiais relatando transgresses e crimes; de Braslia e do resto do Brasil chegam-nos informes so-bre corrupo, desman-dos, incompetncia etc., no trato da coisa pblica.

    Essas anomalias se tornam visveis graas aos modernos e eficazes sistemas de comunicao.

    Entretanto e isto me parece sin-tomtico se observarmos mais atentamente o que se passa em nosso meio, chegaremos la-mentvel concluso de que no h grandes diferenas de com-portamento coletivo ou individual nesse meio mais prximo de ns.

    Algum leitor poder me taxar de pessimista. Ser?

    Bem, esta srie de artigos preten-de, em primeiro lugar, criar um es-pao para reflexo sobre o tema e, secundariamente, estabelecer um dilogo entre ns: eu que es-crevo e vocs que leem.

    Deste conjunto de aes espero que resulte um crescimento quan-titativo e qualitativo da noo de cidadania e, principalmente, de sua aplicao, ao menos por ns, que nos preocupamos com essas questes to importantes.

    Segue abaixo meu e-mail, para os que desejarem ajudar-me nes-sa tarefa:[email protected]

    Luiz Garcia

    Cidadania

    No vos inquieteis com nada! Em todas as cir-cunstncias apresentai a Deus as vossas preocupa-es, mediante a orao, as splicas e a ao de graas. (Filipenses 4, 6)Devemos sempre entender e acreditar que os textos bblicos so inspiraes divinas e so Pa-lavra de Deus para ns.

    Assim, o texto extrado da carta de So Paulo aos Filipenses no apenas uma exortao de Paulo quela comunidade. Mas antes palavra de Deus para aquele povo e para ns.

    Deus que, atravs do Apstolo, ensina que no devemos nos in-quietar com nada e que em to-das as circunstncias devemos nos apresentar ao Senhor me-diante a orao e a ao de graas.

    Devemos estar atentos ao Senhor, pois, ao apresentarmos as nossas oraes e colocar aos ps dEle as nossas inquietaes, Ele mes-mo as recolhe e nos responde.

    No entanto, muitas vezes, pela nossa pressa e as nossas inquie-taes e preocupaes, despe-jamos nossas aflies aos ps de Deus e sequer esperamos ouvir a sua resposta.

    Nenhuma orao feita de cora-o sincero e arrependido fica sem resposta.

    Mas necessrio pararmos para ouvir a voz do Senhor.

    H momentos em nossas vidas que necessitamos silenciar o nos-

    so corao porque com o baru-lho nas nossas prprias preocu-paes e vontades no se pode ouvir a voz de Deus e saber qual a Sua vontade.

    Assim, colocamo-nos diante do Senhor. Com corao contrito e silencioso para que o sussurro de Deus chegue com clareza aos nossos ouvidos.

    E, confortados pela presena de Deus em nossas vidas rendemos nossa ao de graas. Com a nossa vida, com a nossa voz e com o nosso entendimento.

    Louvar o Senhor e render-lhe ao de graas no significa so-mente agradecer pelas coisas boas ou ruins que acontecem.Mas sobretudo a nossa ao de graas deve ser o reconhecimen-to que Deus ouve nossa orao e ela no volta sem resposta pois Deus est sempre conosco.

    Pare um pouco o que voc est fazendo e agradea a Deus por tudo o que voc tem. Pela po-breza e pela fartura. Pela sade e pela doena. Pela abundncia e pela escassez. Pela tristeza e pela felicidade. Pela dvida e pela certeza.

    E na f que temos em Jesus Cristo temos a certeza que as nossas s-plicas e ao de graas esto no corao de Deus.

    O Apstolo Paulo ainda nos ensi-na: Tudo posso naquele que me conforta. (Filipenses 4, 13)

    E quem aquele que nos con-forta e d foras seno o prprio Deus?

    Amados, vamos unir nossos cora-es para louvar o nosso Deus na certeza de que ele nos fortalece e que, de fato, no precisamos nos inquietar com nada, vivendo juntos a experincia do Esprito Santo para sermos verdadeiros fi-lhos e filhas de Deus?

    Participe do Grupo de Orao na parquia todas as teras-feiras a partir das 19h30 com o tero ma-riano e celebrao da Eucaristia.

    Espero voc! Paulo Beltramini

  • Nas guas da Terra Santa e Pecadora

    Existia nas terras das doze tribos de Israel (Aser, Ben-jamim, D, Efraim, Gad, Issacar, Jud, Manasss, Nftali, Rben, Simeo e Zabulon), um lago pisco-so, rodeado de monta-nhas e algumas plancies de terras frteis. Alguns cha-mavam o lago de mar da Galileia (Mc 4,35; 6,47; Jo 6,16) ou Kinerett, em hebraico. Lucas, uma nica vez, chamou-o lago de Genesar (5,1). Outros, em homenagem a Ti-brio, que no ano 14 d.C. se tornou imperador romano, a partir de en-to, chamaram aquelas guas de lago de Tiberades, assim conhe-cido ainda hoje. Na verdade, no nosso tempo, ningum mais chama aquela poro de guas de mar, e sim de lago, e isto por duas razes: por seu tamanho e por suas guas que so doces, no salgadas como as dos mares e oceanos. Que o leitor no faa ideia de excessiva grandeza. Embora importante, o lago de Tiberades pequeno. Sua extenso norte-sul no passa de 23 km, calculo eu uma distncia no superior que do incio da rodovia Bandeirantes na marginal do Tiet at o aeroporto de Congonhas. Sua largura se limita a 12 km, equi-valente distncia entre o vale do Anhangaba e o mesmo aeropor-to. No mais.

    Ali, nas margens do lago, Jesus chamou duas duplas de irmos: Andr e Pedro, bem como Tiago e Joo. Sobre Pedro e Andr, Marcos diz que deixaram as redes e segui-ram Jesus (Mc 1,16-20). Pedro, pro-vavelmente, era casado com uma mulher de Cafarnaum e o casal vivia sob o mesmo teto, junto com os sogros do apstolo. Os Doze que rodeavam a Jesus evocavam as doze tribos de Israel, mas para Je-sus, o seu pequeno grupo era sinal de um novo comeo para Israel e ponto de partida de um mundo novo. Jesus chama os discpulos de pescadores de homens (Mt 4,19; Mc1,17). Para entender o que ele queria dizer com isso, na po-

    ca, s pensar que pescando o homem, isto , convertendo o homem para o reino de Deus, que Jesus apregoava, pescava-se tambm a mulher e toda a famlia. Ora, essa metfora de pescado-res de homens deve ter ocorrido a Jesus s margens do lago (Mc 1,17). Pescar, no contexto do Evan-gelho, tinha ento o sentido de li-bertar das guas do mal.

    A atividade itinerante de Jesus deve ter durado em torno de qua-tro anos. Com certeza, movimen-tou-se muito nas proximidades do lago de Tiberades. Durante algum tempo, Jesus fixou-se em Cafar-naum (ou chamada Tell Hum; cf. Mt 4,13), tambm s margens do lago. Esse peregrinar missionrio o leva da Galileia (ao norte) a Jeru-salm (ao sul), onde foi executado.

    Perto do lago, Jesus sacia uma multido faminta (Mt 14,14-17), pois com ela partilha o pouco po disponvel (Mc 6,38; Lc 9,13; Jo 6,5). Ele anda em cima das guas, de-monstrando o seu domnio sobre os fenmenos das coisas criadas (Mt 14,22; Jo 6,22-34). A muitos que iam buscar gua, curou-os (Mt 14,34-36; Mc 6,53-56). Perto da-quelas guas com as quais Jesus e todo povo tinham intimidade, ele tambm apareceu para os disc-pulos depois de ressuscitado (Jo 21,1ss), pedindo-lhes algo para comer, no por necessidade dele, mas para que se firmasse a f dos discpulos.

    Prosseguamos viagem. Ora por terra, ora pelo ar. Chegara o dia em que continuaramos nossa ex-curso internacional, cultural e re-

    ligiosa por gua. Temerosos como Pedro ou mais do que ele, nem tentamos andar sobre as guas (cf. Mt 14,25-33). Acomodamo-nos, sim, num barco, muito simples. Coberto, mas aberto para os lados a fim de que a ns fosse dado contemplar o mundo at onde nossos olhos pudessem alcanar. Era barco re-servado s para ns peregrinos. Sentimo-nos relativamente confor-tveis e confortados pelo Senhor. Estvamos sobre guas historica-mente bem conhecidas, no lago de Tiberades. O sol j se fazia alto e escaldante, quando o Padre To-ninho e o Padre Luciano, que tam-bm nos acompanhou na viagem, iniciaram a missa. Estvamos todos bem perto do altar, semelhana dos apstolos, no aconchego com o Mestre. A emoo nos dominou o tempo todo em um crescendo al-legro vivace at o seu espocar fi-nal, quando nossas 48 vozes acom-panharam a execuo do hino na-cional brasileiro, momento em que se deu tambm o hasteamento da nossa bandeira.

    Era exatamente o dia 15 de se-tembro de 2011. Data especial de aniversrio de minhas filhas, Gisele e Luciana. Na celebrao eucars-tica, o nome delas foi proclamado. Elas foram lembradas, celebradas, mas no abraadas. noite, em um contato telefnico quis descre-ver-lhes a emoo daquele dia. Senti a voz embargada. Dediquei--lhes lgrimas de alegria. Muita luta a minha contra o impossvel: po-der abra-las naquele momento. Quando aos poucos entendi a dis-tncia que nos separava, serenei

    Missa no mar da Galileia

    Mar da Galileia

  • e adormeci na mais completa paz murmurando: shalom, shalom!

    Ainda naquele dia, samos do bar-co de braos dados com Jesus, que nos mostrou mais coisas nas encostas do lago. Assim, por exem-plo, visitamos o monte das bem--aventuranas, onde, pausada-mente, lemos parte de Mateus 5. No lugar onde se supe que Jesus tenha multiplicado os poucos pes compartilhando-os com milhares de pessoas, entramos numa igreja. Vimos no altar um trabalho artstico muito bonito, mas apenas quatro pes. Teria sido um engano? No, absolutamente. O artista mostra apenas quatro pes e d a sua in-terpretao: Jesus, pessoalmente, o quinto po (Mt 14,17). Em se-guida, fomos para o monte Tabor, onde Jesus se transfigurou diante de alguns discpulos. De todos os lu-gares que fazem aluso a Jesus nas proximidades do lago, esse foi o mais bonito e o mais bem cuidado. Contudo, pouco provvel que tenha sido l a transfigurao. Ne-nhum evangelista faz aluso a que a transfigurao se tenha passado perto do lago (Mt 17,2ss; Mc 9,2ss; Lc 9,28ss). Havia mais coisas para ver naquele dia. Ento fomos para Cafarnaum ver a casa de Pedro. um dos locais que se pode crer que seja original e verdadeiro. Fica em

    ponto mais elevado em relao ao lago de Tiberades. A casa de Pe-dro, da qual restam o piso e parte das paredes toda ela de pedras, umas caprichosamente encaixa-das nas outras. H probabilidade de ser mesmo a casa do apstolo e familiares, onde Jesus se hospe-dava e que deve ter acolhido tam-bm outras pessoas. Vendo aquilo

    tudo, deu para entender melhor a fora da expresso de Jesus, dizen-do que Pedro pedra. Jo1,40-42 e Mt 16,18: tu s Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha comuni-dade eclesial.

    Para terminar o giro turstico da-quele dia, fomos ainda, de nibus, sempre muito bem orientados hist-rica e geograficamente pela nossa guia, Fabiana, para a cidade de Can da Galileia onde se deu o primeiro milagre realizado por Je-sus. A cidade pequena como a maioria delas, em Israel. Entramos em uma pequena igreja, lugar em que se supe se tenha celebrado o casamento de que fala Joo 2,1-12; 4,46. L, os casais da excurso renovaram seus compromissos as-sumidos no dia do casamento.

    Foi um dia muito cheio, mas bem aproveitado na Terra Santa e pe-cadora. Santa porque nela o Filho de Deus deu o mais radical exem-plo de coerncia entre o falar e o agir, entre o querer bem e o amar efetivamente, derramando seu sangue por todos. Terra pecadora porque l as trs religies mono-testas: judasmo, cristianismo e is-lamismo convivem a duras penas. Pena, no?

    Segundo a nossa guia, se voc per-guntar a um israelense - com ex-ceo daquela minoria de menos de 2% (sic) que se confessa crist quem Jesus Cristo?, ele capaz de devolver a pergunta: Quem Jesus Cristo?.

    Lembrando que tanto l como c, a missionariedade no conhece trguas, quero terminar com So Paulo, tendo presente o nosso pa-pel de cristos e crists: Eu fui feito ministro desse Evangelho pelo dom da graa que Deus me concedeu por meio do seu poder eficaz. A mim, o menor de todos os cristos, foi dada a graa de anunciar a in-calculvel riqueza de Cristo, e de esclarecer a todos como se realiza o mistrio que esteve sempre es-condido em Deus (Ef 3,7-9).

    Clemente Raphael Mahl

    Pe. Luciano, So Pedro e Pe. Toninho em Cafarnaum.

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  • Aconteceu Festa da PadroeiraNovena - 04/10/11

    Missa Campal - 12/10/11

    Aniversrio do Padre Toninho

  • Agradecimentos: Comunidade em Geral, Hipermercado An-dorinha, Supermercado Pasto-rinho, Supermercado Goya, La-ticnio Transmesquita, Padaria Condessa, Padaria Estado Luso, Boa Massa, Lar do Queijo, Z do Gs, Restaurante Persona, Ver. Toninho Paiva, SP Turismo, Sub Prefeitura, Sr. Nelson - Ultragaz, Os Vips, Grupo FZT udio & Tele-com, Ril Publicidade, Presidente da Cmara Municipal de So Paulo Jose Police Neto (Netin-ho), Shopping Center Norte (Sra. Glorinha).

    Datas comemorativas

    01 - Todos os Santos 02 - Finados10 - So Leo Magno13 - So Nicolau I16 - Santa Margarida19 - Santos Roque Gonzalez e Companheiros 20 - Festa de Cristo Rei21 - APRESENTAO DE NOSSA SENHORA 22 - Santa Ceclia 23 - So Clemente I27 - So Tiago30 - Santo Andr

    Tratamento dos PsTRATAMENTOS DE CALOS, CALOSIDADES,

    UNHAS ENCRAVADAS, ORTONIQUIA (CORREO DE UNHAS), TRATAMENTO AUXILIAR P/ MICOSE DE UNHA, ESPECIALIZADO EM P DIABTICO.

    Marcos S. GarciaP O D L O G O

    Instrumental Esterilizado a 180CRua Paulo Maldi, 183 - Sala 3 - Parada InglesaCEP 02303-050 - So Paulo / SP

    Tes.: (11) 2283-1576Cel.: (11) 9688-1969

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    Dra. Patrcia V. Cordeiro QuispeDERMATOLOGIA - MEDICINA OCUPACIONAL

    CRM 91836

    Av. Nova Cantareira, 1984 sala 142 Tucuruvi - So Paulo SP

    [email protected]

    2597-87439312-6118

    Santa Margarida

  • MissasSegunda-Feira - 15h Tera-Feira - 20h Quinta-Feira - 20hSexta-Feira - 7hSbado - 17hDomingo - 8h/10h/19h

    Confisses Tera e sexta-feira, das 10h s 11h30.Caso haja necessidade de outro horrio, agendar na secretaria.

    Atividades regulares da parquia

    Catequese

    Catequese - Adultos

    2 feira

    3 feira

    5 feirasbados

    sbadosdomingos

    9h-10h3014h30-16h8h30-10h14h30-16h19h-20h308h30-10h10h30-12h14h308h30

    Pequeninos do Senhor domingos 10h

    Perseverana(crianas que j tenham feito a 1 eucaristia)

    domingos 9h-10h

    Reunio da legio de Maria

    5 feira 15h-16h30

    Recitao de mil ave-marias

    segunda 5 feira do ms

    8h

    Grupo de orao 3 feira 20h-22h

    Missa e bno do Santssimo

    ltima 3 feira do ms

    20h

    Reunio da idade de ouro

    5 feira 14h-17h

    Missa do Sagrado Corao de Jesus e adorao

    primeira 6 feira do ms

    15h

    Missa em louvor N. Sra. Aparecida

    dia 12 de cada ms

    20h

    Recitao do tero (Grupo de reflexo N. Sra. de Ftima)

    dia 13 de cada ms

    15h

    Atendimento social da parquia - Centro Comunitrio

    Bazar permanente 3 e 5 feira 9h s11h

    Clube das mes 3 feira 13h30 s 16h30

    Planto social 3 feira 9h30 s 16h30

    Atividades da comunidade

    Espanhol - Francs - PortugusAcompanhamento escolar ou particular

    Ruth - 2950-2681

    O Centro Comunitrio pede doao de brinquedos (para o Natal das crianas)

    e leite em p.

    Pinturas sob encomenda: Gloria MoredoTela, tecido, seda - 2979-3914

    Aulas Particulares: Ensino Fundamental/MdioProf Rosa - 2950-3313

    Rua Parque Domingos Luiz, 486

    Dia Atividade Hor. Local2 qua Missa de Finados 18h Parquia3 qui Reunio de Equipe - Batismo 20h30 Salo5 sb Reunio da Equipe - Familiar 14h30 Sacristia

    Reunio da Equipe - Ministros Eucaristia

    15h30 Salo

    8 ter 2 Etapa Projeto Dente So / Preparao das crianas para

    o Natal e Prespio vivo - C. Comunitrio

    14h Salo

    9 qua Reunio da Equipe - Apostolado

    15h Salo

    10 qui Reunio de Equipe - Dana Senior

    14h Salo

    19 sb Formao Litrgica 10h SaloPreparao Pais e Padrinhos -

    Batismo13h-17h Salo

    20 dom Cristo ReiCelebrao Sacramento do

    Batismo11h30 Parquia

    21 seg Reunio com os pais dos catequizandos

    9h Salo

    22 ter Reunio dos coord. paroquiais de catequese

    20h Cria

    23 qua Ps-Encontro de Casais com Cristo

    20h30 Salo

    24 qui Reunio dos coord. de setor 9h Cria26 sb Missa - Encontro de Casais com

    Cristo17h Parquia

    Missa - confraternizao das Pastorais

    17h Parquia

    Confraternizao das Pastorais 18h30 Salo28 seg Reunio do C.P.P. 20h Salo29 ter Missa e Beno do Santssimo 20h Parquia30 qua Reunio Setor Santana -

    Apostolado15h Santana