jornal novembro - nº170

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Movimento de Casais Jovens Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 Nº 170 Ano XVIII Comunidade de Comunidades: Uma nova paróquia A Igreja no Brasil busca ser uma presença de vida, esperança, consolo, justiça e paz, pois sua missão é evangelizar. Ela é comunidade que evangeliza! Para ser essa presença, ela vem aprofundando e colocando em prática as indicações do Documento de Aparecida. (Documento 104 - Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia, pág. 9) Assunto do Mês . Finados: “Não se comemora a morte, mas a ressurreição.Nossa História . Nestes 3 anos de caminhada, pudemos ver que mesmo com a dificuldade podemos crescer...” Orientação Espiritual . A proposta sugere que a nova Paróquia seja um espaço que as pessoas escolhem para se sentir em casa.Tá no BLOG . Muitos acontecimentos registrados! Festa da Criança ... ONDAnoBloG! ... Padres Caminhoneiros ... Iº Encontro de Famílias ... Surpresa ao Pe. Zé ... Álbum de fotos no Blog ... Doc. 104 para download ... Saiba mais nesta edição do Jornal Aliança e no nosso Blog! ................. E mais... ................. Documento 104 “Paulo [...] e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: a vós, graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo[...]. A Ele, a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (Gl 1,1-5). Fica a Dica Coordenação 2013 Editorial Você sabia? Evangelho do mês Aniversariantes Bodas Evangelização Momento de Oração Agenda MCJ Intercessão Convites ONDA SVP

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Page 1: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS

Jornal Aliança de Novembro 2013 – Nº 170 – Ano XVIII

Comunidade de

Comunidades: Uma nova paróquia

A Igreja no Brasil busca ser

uma presença de vida,

esperança, consolo, justiça

e paz, pois sua missão é

evangelizar.

Ela é comunidade que

evangeliza!

Para ser essa presença,

ela vem aprofundando e

colocando em prática as

indicações do

Documento de Aparecida.

(Documento 104 - Comunidade de

Comunidades: uma nova Paróquia, pág. 9)

Assunto

do Mês .

Finados: “Não se

comemora a morte,

mas a ressurreição.”

Nossa

História .

“Nestes 3 anos de

caminhada, pudemos ver

que mesmo com a

dificuldade podemos

crescer...”

Orientação

Espiritual .

“A proposta sugere que a

nova Paróquia seja um

espaço que as pessoas

escolhem para se sentir em

casa.”

Tá no BLOG .

Muitos acontecimentos

registrados!

Festa da Criança ...

ONDAnoBloG! ...

Padres Caminhoneiros ...

Iº Encontro de Famílias ...

Surpresa ao Pe. Zé ...

Álbum de fotos no Blog ...

Doc. 104 para download ...

Saiba mais nesta edição

do Jornal Aliança e no

nosso Blog! ................. E mais... ................. Documento 104

“Paulo [...] e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: a vós, graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo[...]. A Ele, a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (Gl 1,1-5).

Fica a Dica

Coordenação 2013

Editorial

Você sabia?

Evangelho do mês

Aniversariantes

Bodas

Evangelização

Momento de Oração

Agenda MCJ

Intercessão

Convites

ONDA SVP

Page 2: Jornal Novembro - Nº170

2 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Orientação Espiritual

Editorial

Na edição de Novembro do nosso

Jornal Aliança, queremos ser

também meio de divulgação desta

mudança de época em que estamos

vivendo. Muitas estão sendo as

oportunidades de aprender mais

sobre o que está mudando em nossa

Igreja. Não podemos ficar de fora!

Ler o documento, entendê-lo e

aplicá-lo de verdade é missão à qual

estamos sendo chamados. Mas para

que a mudança ocorra, todos são

necessários! Precisamos ser Cristãos

agentes e não Cristãos carentes.

Vamos juntos!

Leia, discuta em seu grupo...

Busque mais!

...

Desejamos uma ótima leitura e um

ótimo mês de Novembro a todos!

A paz de Cristo!

Equipe Comunicação e Cadastro

Nova Paróquia

O documento 104 – CNBB – Abril

2013, traz uma proposta de clara opção

pela Paróquia e sua revitalização.

A boa notícia, sempre renovada, é a

novidade do reino de Jesus que tem

suas lógicas e marcas: a igualdade, a

relação de irmãos, poder-serviço,

compreendido como capacidade de ação

em conjunto nas decisões e na missão,

relações próximas e mais pessoais com

sentimento de pertença e engajamento

efetivo na vida da comunidade eclesial.

A proposta sugere que a nova

Paróquia seja um espaço que as

pessoas escolhem para se sentir em

casa. Uma casa que se caracteriza por

ser Casa da Palavra, Casa do Pão e

Casa da Caridade.

Podemos dizer que esta nova

Paróquia, comunidade de comunidades,

tem a marca da simplicidade e a lógica

do cuidado, espaço onde queremos

viver autenticamente a experiência

cristã.

Aqui não é sonho sonhado sozinho e

“sonho sonhado por muitos é realidade”

como diz o poeta. Sonho com o nosso rosto e

o nosso coração.

Com carinho,

Pe. Zé

Agenda do mês

Evangelho do mês

Page 3: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 3

Convites do mês

Você sabia?

O Documento 104, “Comunidades de comunidade: uma nova

paróquia”, teve seu texto aprovado durante a 51ª Assembleia Geral Bispos,

deste ano, sendo publicado pelas Edições CNBB, com o objetivo de servir de

subsídio para reflexão e aprofundamento da vida paroquial.

O texto aponta caminhos para ajudar as paróquias a serem verdadeiras

“casas de comunhão e da vivência da Palavra”; como pede o Documento de

Aparecida (DA), por “uma Igreja samaritana em estado permanente de

missão”.

Ele pode ser encontrado em nosso blog, no site da nossa Paróquia e no site da CNBB.

BLOG MCJ NSVP:

Encontre a figura do documento no canto superior direito, clique sobre ela e pronto! O

download iniciará imediatamente. Depois, é só abrir o arquivo em PDF, salvá-lo como

quiser e estudar quando puder!

Disponível em http://movimentodecasaisjovens-nsvp.blogspot.com.br/

Site da nossa Paróquia:

Disponível em http://www.saovicentecachoeirinha.com.br/

Site da CNBB:

Disponível em http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/12080-estudo-104-e-

enviado-as-dioceses-do-brasil

Se ligue

nos eventos

que estão por vir

e participe!

Page 4: Jornal Novembro - Nº170

4 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Comunidade de Comunidades

Uma nova Paróquia está a caminho.

Temos ouvido muito falar na

mudança para uma Comunidade de

Comunidades. Somos motivados a ler

e aprender sobre o tema, a questionar

e debater. Para tornar esse estudo

mais rico, buscamos mais informações

em diversas fontes, a fim de que todos

possam conhecer mais sobre o

assunto, o qual será apresentado aqui

em forma de relatos e reflexões.

Então, aproveite a pesquisa a

seguir, aprofunde-se mais, keep calm

and...

As paróquias precisam fazer,

como pede a Igreja, uma decidida

“conversão pastoral e missionária”

de suas pessoas, organizações e

estruturas pastorais.

É necessário adotar uma nova atitude

e preocupação, que traduza um claro

objetivo missionário.

Bem mais que uma realidade jurídica

e burocrática, apenas, a paróquia é o

rosto mais visível e concreto do Mistério

da Igreja, “sacramento da salvação” no

mundo; é uma comunidade de fiéis

congregados em nome do Pai, do Filho e

do Espírito Santo, vivendo a fé, a

esperança e a caridade. Ela está unida

em torno de Cristo, presente

sacramentalmente na Eucaristia e nos

demais Sacramentos, na Palavra de

Deus proclamada e acolhida com fé, nos

pobres, doentes, sofredores e toda pessoa

servida com amor, em nome de Cristo. A

assembléia eucarística é a expressão

mais visível da Igreja, reunida ainda

hoje em torno de Jesus Cristo Salvador,

Senhor e Pastor da Igreja, representado

pelo Ministro ordenado, que está no

meio dela e à sua frente para servi-la e

conduzi-la na caridade.

São muitas as imagens usadas pelo

Concílio Vaticano II para dar a entender

o que é a Igreja, e que se aplicam

também à paróquia (cf. LG 6-8): “casa de

Deus”, templo edificado com pedras

vivas, “corpo de Cristo”, do qual todos

somos membros; ela é o concreto e

visível “Povo de Deus”, que irradia e

difunde no mundo a luz de Cristo, o sal e

o fermento benéfico do Evangelho e vai

fazendo aparecer os sinais do Reino de

Deus já presente no meio de nós (cf. LG

9). Na paróquia, a Igreja inteira se

expressa e realiza a missão recebida

de Cristo: anunciar e acolher a

Palavra de Deus; testemunhar a

vida nova recebida no Batismo,

buscando a santidade; viver a

caridade pastoral, a exemplo e em

nome de Jesus, Bom Pastor.

A paróquia é a “comunidade

missionária dos discípulos de Cristo” no

meio do mundo. É comunidade de

pequenas comunidades, famílias,

pessoas, grupos, organizações e

instituições, que testemunham a

variedade, a riqueza e a beleza dos

dons de Deus e estão a serviço da

missão recebida de Cristo. A

paróquia é a Igreja “na base”, célula viva

do Corpo de Cristo, onde a maioria dos

batizados tem a possibilidade de fazer

uma experiência concreta do encontro

com Cristo e da comunhão eclesial.

Disponível em (adaptado):

http://www.paroquiasantana.org.br/

Paróquia, comunidade de

comunidades

(Carta Pastoral escrita pelo

Cardeal Odilo Pedro Scherer,

Arcebispo de São Paulo)

Tenho a alegria de me dirigir, com

uma Carta Pastoral, a toda a nossa

Arquidiocese, para convidar leigos,

sacerdotes e consagrados a Deus na

Vida Religiosa a acolherem este ano

pastoral como um dom de Deus e como

um tempo de missão. [...]

Nesses últimos anos, a cada ano, foi

colocado em evidência um tema

relevante para a vida eclesial:

Centenário de nossa Arquidiocese,

Ano Paulino, Ano Sacerdotal, vocação

e missão dos Leigos na Igreja... Neste

ano, queremos destacar a paróquia,

“comunidade de comunidades”, como

vem identificada no Documento de

Aparecida. Esta escolha foi fruto de

reflexões na Assembléia

Arquidiocesana de Pastoral de 2010 e

no Conselho Arquidiocesano de

Pastoral (CAP).

Queremos perguntar-nos sobre

como está a nossa paróquia e o

que pode ser feito para que ela

seja uma verdadeira comunidade

de discípulos missionários de

Jesus Cristo?

A paróquia é, na expressão local e

concreta, aquilo que a Igreja é no seu

todo. Na paróquia, a Igreja manifesta

de maneira próxima e perceptível a

sua vida e sua missão; ela é uma

comunidade organizada de batizados,

de bens espirituais, simbólicos e

materiais, de organizações e

iniciativas, que fazem a Igreja

acontecer num determinado espaço e

contexto. Se a paróquia vai bem, a

Igreja ali também vai bem; e, se a

paróquia vai mal, ali a Igreja vai

mal. A Igreja poderia ficar reduzida a

uma série de estruturas, instituições e

organizações, sem chegar às pessoas

concretas, se as paróquias não vivessem

bem sua identidade e sua missão, como

comunidades vivas e dinâmicas.

Vale, pois, a pena que demos uma

atenção especial à paróquia, realizando

nela e através dela o processo de

“conversão pastoral e missionária”,

pedido pela Igreja na 5ª Conferência

Geral do Episcopado da América Latina e

do Caribe, em Aparecida (2007). A

renovação da paróquia é essencial para

que nossa Arquidiocese, grande

comunidade de muitas comunidades de

discípulos missionários de Jesus Cristo,

possa realizar bem sua missão.

Propomos, antes de tudo, uma

profunda tomada de consciência daquilo

que dá sentido à existência da paróquia e

o que ela é chamada a ser. Se for vista

com os olhos da fé eclesial, a paróquia é

uma realidade bonita, abençoada e

preciosa. Mas hoje, certamente,

precisamos dar alguns passos para ir

além da preocupação com a conservação

daquilo que somos e temos:

Page 5: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 5

Comunidade de Comunidades: Mudei de paróquia,

encontrei uma nova Igreja

(Relato escrito por Dom João Bosco,

Bispo Diocesano de União da Vitória)

Recebi um testemunho de um casal amigo, que partilho com você, leitor. Antonio

Carlos e Laura, por razões de emprego, mudaram sua residência. Muito ativos em

sua paróquia, ele no Conselho, ela catequista, logo iriam procurar a igreja próxima

de sua casa, mas tiveram antes uma surpresa: ainda estavam ajeitando a mudança

na casa nova, quando a vizinha do lado percebeu, e veio perguntar se precisavam de

alguma coisa. Não, não precisavam. Mas ficaram agradecidos. Talvez a mesma

vizinha foi responsável por uma primeira visita de Marlene, uma Ministra da

Paróquia: responderam de onde vinham, que eram católicos, que tinham, sim, muito

gosto em conhecer a comunidade. Se precisassem de algo podiam contar com os

amigos dali do bairro. Havia um grupo, ali mesmo, que se reunia para oração e

estudo bíblico. Seriam bem-vindos.

Domingo foram à missa, e já foram reconhecidos e cumprimentados. Sentiram-se

em casa. Laura me escreve assim:

“Dom João, fiquei um pouco

incomodada, no começo, com aquela

intromissão na nossa vida de recém-

chegados, casa bagunçada, mudança...

Mas logo vi que todos tinham muita

familiaridade e frequentavam as casas

uns dos outros. Passamos a fazer parte

dessa pequena comunidade.

Nossos filhos encontraram amigos

da sua idade. Depois conheci o pároco,

um homem afável e acolhedor. Vi com

que cuidado como ele acolhia e

orientava umas pessoas que queriam o

batismo, mas não eram casados. Na

parede da secretaria paroquial, um

pequeno cartaz mostrava os horários

de atendimento e telefone de contato,

inclusive o celular do padre. Por sobre

o cartaz estava escrito: “Paróquia Nossa

Senhora Mãe da Igreja – uma família de

irmãos”.

Logo descobri que aquele grupo que

me acolheu era uma das muitas pequenas

comunidades que a Paróquia formou por

toda a cidade. Isso me explicou a

Ministra, a Marlene, que tinha vindo à

Matriz pra uma tarde de formação

especial para os Ministros responsáveis

de comunidades. Fiquei pensando na

minha antiga paróquia: quantos anos nós

passamos lá, ajudamos nas festas, a

liturgia era bonita, e o padre sempre foi

nosso amigo. Mas ninguém, nem o padre,

nos perguntou por que mudamos, ou se

precisávamos de alguma coisa.

Mudamos de paróquia, e parece que

encontramos uma nova Igreja, com

Liturgia bem participada, com um

projeto missionário que se serve dos

pequenos grupos para visitar os bairros,

encontrando os não participantes e

necessitados. Já fizemos nossa inscrição

no dízimo, e estamos pensando em

ajudar num projeto de formação para

portadores de deficiência, com vistas a

capacitá-los, junto com um grupo de

empresários, para o mercado de

trabalho.

Meus filhos estão empolgados em uma

campanha de doações para os jovens

formarem uma videoteca circulante. Já

conseguiram uma centena de vídeos. E

estão construindo um site, que o pároco

lhes pediu, para comunicar as coisas da

paróquia e conquistar outros jovens...”

O e-mail de Laura continua

comparando a nova paróquia com a

antiga. Eu conhecia bem aquela

paróquia onde estavam antes: era

uma igreja grande, onde os

paroquianos mal se conheciam. Não

havia um plano de pastoral, e a vida

da paróquia se resumia na liturgia

(quase sempre os mesmos); as “aulas”

catequese das crianças, sem uma

verdadeira iniciação à vida cristã; e os

“cursinhos” de batismo e de noivos, de

uma só palestra, pouco atrativa. O

pároco, muito esforçado, porém, estava

sempre ocupado com administração.

Tudo ficava centralizado no padre, e

os leigos não tomavam decisões nem

assumiam compromissos. Por isso, o

padre não tinha tempo de formar uma

equipe missionária, nem de visitar as

casas, e muito menos formar pequenas

comunidades, pois isso daria muito

trabalho...

Coragem de mudar estruturas

obsoletas

Achei interessante esse testemunho de

Laura, exatamente agora que a Igreja

nos pede uma renovação das paróquias.

O Documento de Aparecida pede a

coragem de ultrapassar uma pastoral de

mera conservação. Sugere mudar as

estruturas obsoletas que já não

favorecem mais a transmissão da fé.

Reconhece que as paróquias, há muitos

séculos, vem sendo o lugar onde a

maioria dos cristãos vivem sua

experiência de fé e sua vida de oração.

Mas insiste que a paróquia precisa

ser renovada, tornando-se “uma

comunidade de comunidades”.

O que quer dizer isso?

É simples: uma igreja paroquial onde

se assentam quatrocentas, seiscentas ou

até mil pessoas na missa dominical, que

“assistem” a missa e vão pra casa, e

procuram a igreja quando precisam de

socorro espiritual, batizados, casamentos

e funerais, não é uma comunidade de

fato. Em se formando pequenas

comunidades, integrando os movimentos,

instruindo coordenadores de grupos,

oferecendo material bíblico-catequético

para os pequenos grupos, incentivando

as relações de acolhida e de amizade,

começa a surgir uma nova paróquia. Nos

pequenos grupos é que existe verdadeiro

convívio, vínculos profundos, interesses

comuns, solidariedade nas alegrias e nos

sofrimentos. Facilita a que os mais

afastados se aproximem e tenham mais

vínculos com a paróquia.

A Igreja paroquial, a matriz e as

capelas, não perdem a sua importância.

Continuam sendo o ponto de encontro de

todas as pequenas comunidades que se

alimentam, da palavra e do amor. Essa

proposta do Documento de Aparecida foi

inspiradora das cinco “urgências”

expressas pelas Diretrizes Gerais da

CNBB, mas ainda estão longe de chegar

às nossas paróquias, pois todo o caminho

de renovação é lento, exigente, porém

compensador.

A renovação paroquial em todo o

Brasil

Já está à disposição das paróquias de

todo o Brasil o documento 104 da CNBB,

aprovado pelos Bispos, com o título

“Comunidade de Comunidades: Uma

nova Paróquia”. No Brasil temos em

torno de doze mil paróquias, em quase

300 dioceses. O texto de estudos nº 104

se dirige a todas elas, nas mais

diferentes realidades: grandes extensões

Page 6: Jornal Novembro - Nº170

6 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

na Amazônia, secos rincões no

Nordeste, regiões pouco habitadas do

Mato Grosso, sertões de Minas, ou

vastos campos no Sul, grandes cidades

com muitos prédios ou imensas

favelas, todas as paróquias deverão

estudar estas propostas e, com

criatividade, encontrar formas de

colocá-las em prática, seja qual for a

realidade cultural e geográfica.

Os bispos pedem que durante este

ano de 2013, as dioceses, as paróquias,

as comunidades se dediquem a essa

renovação paroquial, à luz do

documento aprovado. “Quanto mais

membros das nossas comunidades

puderem conhecer o texto, adaptando-

o aos seus contextos próprios, mais

chance se terá de obter êxito no

processo de construção da nova

paróquia”. (cf. Doc 104, §5). Este

documento pode ser encontrado nas

livrarias católicas, e também baixado

do site da CNBB. [...]

Encontrando caminhos

O documento 104 foi aprovado pelos

Bispos do Brasil, no último encontro

de 2013, em Aparecida, mas, com a

condição de ser completado no ano que

vem.

Um tema tão importante – a

paróquia – com tanta repercussão na

Paróquia, Comunidade de

Comunidades

(Artigo escrito por Prof. Felipe Aquino,

Doutor em Engenharia Mecânica, Cavaleiro

da Ordem de São Gregório Magno (título

concedido pelo Papa Bento XVI), apresentador de

em canal católico e escritor.)

“Cada pessoa do grupo, da

comunidade, precisa sentir-se

amada e querida pelo grupo, pela

comunidade”

Na última reunião dos Bispos do

Brasil, em Aparecida do Norte, em abril

deste ano (2013), eles trataram do

importante tema “Paróquia, Comunidade

de Comunidades”. A Igreja é uma

comunidade (koinonia). Jesus fundou uma

comunidade de Apóstolos, que foi o

“pequeno rebanho” a quem Jesus confiou o

Reino de Deus. “Não temas pequeno

rebanho, foi do agrado do Pai dar-vos o

Reino” (Lc 12,32).

A Igreja nasceu como comunidade, é o

Corpo de Cristo, onde todos tinham tudo

em comum e “não havia entre eles

necessitados”. Diante da imensidão da

Igreja hoje, não é possível mais que os

cristãos tenham tudo em comum

como antes numa comunidade

pequena; mas não pode haver entre

nós necessitados.

No entanto ainda há, e muitos. E é

exatamente isso uma das razões que

enfraquece a Igreja católica e faz com que

ela perca muitos de seus filhos para outras

comunidades não católicas, e até mesmo

para seitas não cristãs.

orientado. Assim, o paciente conseguiu a

medicação cara e pode ser tratado.

Tudo isso porque a sua

comunidade o ajudou. Que beleza!

Será que isso teria acontecido em

nossa igreja?

Infelizmente, isso falta entre nós

católicos. A maioria dos católicos não

está engajada em uma comunidade.

Vamos à missa, cumprimentamos as

pessoas no “abraço da paz” antes da

Comunhão, mas, acabada a Missa, cada

um vai para a sua casa sem se importar

com a vida do outro, sem saber se o

outro precisa de ajuda, se tem

necessidade de alguma coisa, se está

desempregado, doente, etc.

Nosso relacionamento é frio. Não

somos, normalmente, uma comunidade.

É por isso que muitos católicos

abandonam a Igreja quando são

acolhidos pelos evangélicos, tratados em

suas necessidades, etc.

Conheço toda uma família católica que

se tornou evangélica porque a avó da

família que ficava sozinha o dia todo, na

solidão, começou a ser visitada e amada

pelos nossos “irmãos separados”. Foi o

suficiente para que a avó se tornasse

evangélica e, atrás dela, toda a família.

Faltou o amor cristão, faltou a

solidariedade católica de uma

comunidade que cuidasse dessa senhora,

vida cristã da nossa gente, não pode

ser fruto apenas da ciência dos Bispos,

por mais dedicados que sejam. Por

isso, eles insistem no caminho do

debate, da aplicação prática, na

comunicação de experiências bem

sucedidas em todos os recantos do

país.

À luz dessa troca de informações,

um novo documento será proposto, já

com propostas pastorais mais

definidas, que retornarão às dioceses e

comunidades com sugestões concretas

e práticas mais consolidadas. Será que

teremos, uma contribuição positiva

nesse processo de renovação

paroquial? Deixo registrada aqui

minha esperança e desafio.

Disponível em (adaptado):

http://www.cnbb.org.br

Minha filha, que é médica

endocrinologista, contou-me um caso

muito interessante:

Certa vez, chegou a seu consultório

um homem bastante doente, levado em

uma cadeira de rodas por dois irmãos de

uma comunidade evangélica. Ela o

examinou e constatou que o paciente

estava com a saúde bastante

comprometida e necessitava tomar uma

medicação de custo elevado, mas que

poderia ser obtida gratuitamente por

meio de uma ação judicial. Ela orientou

os que conduziam o paciente de como

fazer. No dia seguinte o Pastor da

comunidade evangélica telefonou para

minha filha dizendo que já tinha

conseguido, na comunidade, um

advogado que iria cuidar de tudo. Este

advogado esteve com minha filha e foi

rezasse com ela, a levasse à Missa, à

Igreja, ao médico, etc..

Hoje, graças a Deus, há muitas

comunidades de vida e de aliança; mas

de precisamos mais, precisamos que todo

o povo católico seja envolvido nisso.

Precisamos urgentemente viver

comprometidos com uma comunidade,

que pode ser um grupo de oração, por

exemplo. [...]

Em 1995, o Papa João Paulo II pediu

aos bispos do Brasil em Roma, que

incentivassem o que chamou de

“ministério da acolhida”. Mas isso não é

apenas termos um grupo de pessoas nas

entradas dos Encontros, com um avental

escrito “ministério da acolhida”. Isso é

bom e necessário, mas não é suficiente.

Tem de ser mais do que isso, tem de ser

Page 7: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 7

um ministério que visite as pessoas do

grupo em suas casas frequentemente,

que assista os doentes, que cuide dos

velhos e das crianças, etc. Cada pessoa

do grupo, da comunidade, precisa sentir-

se amada e querida pelo grupo, pela

comunidade. E tudo isso poderia estar

ligado ao Pároco e ao Vigário, formando

da Paróquia, uma verdadeira

“Comunidade de comunidades”.

Disponível em (adaptado):

http://cleofas.com.br/

Fica a dica

A Conferência Nacional dos Bispos do

Brasil (CNBB) gostaria de contar com as

contribuições de todos para enriquecer o

texto, que será apresentado aos bispos na

próxima Assembleia Geral, em maio de

2014. Após a Assembleia, o estudo será

publicado no formato de documento.

Veja no site da CNBB

(http://www.arquidiocesebh.org.br/site/no

ticias.php?id_noticia=6303) a página

especial sobre o "Comunidade de

comunidades: uma nova paróquia". A

página apresenta artigos dos bispos,

contribuições dos Regionais e

(Arqui)dioceses, além de indicações de

leitura e metodologia de trabalho. Está

disponível também a versão para

download do estudo (como já mencionado

na página 3) e o e-mail para o envio das

contribuições.

Para adquirir o livro impresso,

pode-se comprar na Secretaria da

Paróquia ou pelo site de vendas da

CNBB: http://www.edicoescnbb.com.br/loja/busca-

302647-documento_104. Custo: R$8,00.

O Estudo 104 da CNBB

“Comunidade de comunidades:

uma nova paróquia”, aprovado

durante a 51ª Assembleia Geral

dos Bispos, é um subsídio para

reflexão e aprofundamento da vida

paroquial, apontando caminhos

que podem ajudar cada paróquia a

ser uma verdadeira casa de

comunhão e de vivência da

Palavra.

Um material rico e útil que

merece a leitura dos padres,

religiosos e leigos, o “Comunidade

de Comunidades: uma nova

paróquia” contribui para o

aprofundamento e reflexão de

questões pontuais sobre o exercício

da missão evangelizadora e novos

modos de anunciar o Evangelho.

Agradecimento

À Equipe da Evangelização, com carinho...

Queremos agradecer a toda a

Equipe da Evangelização, pelo trabalho realizado no dia 12 de Outubro no CRIC: uma data muito especial!

Fomos levar a palavra de Deus a

pessoas que necessitam, fazendo a partilha com a Bíblia, buscando mostrar que Deus está presente em todos, basta apenas escutá-lo.

Foi um momento muito especial,

tivemos a participação de nossas crianças. Com certeza, deixamos o coração deles cheio de amor e, o mais

importante, sabendo que com Deus tudo é possível.

Muito Obrigado pelo

carinho de todos! Marcos e Daisy (Matheus)

Page 8: Jornal Novembro - Nº170

8 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

O Dia de finados

Dia para comemorar a ressurreição, não a morte.

SOBRE AS

INDULGÊNCIAS Constituição Apostólica Doutrina das

Indulgências – Papa Paulo VI, 1967,

diz:

“A doutrina e o uso das indulgências

vigentes na Igreja Católica há vários

séculos encontram sólido apoio na

Revelação divina, a qual vindo dos

Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a

assistência do Espírito Santo”, enquanto

“a Igreja no decorrer dos séculos, tende

para a plenitude da verdade divina, até

que se cumpram nela as palavras de

Deus (“Dei Verbum”, 8) e ( DI, 1).

“Pelas indulgências, os fiéis podem

obter para si mesmos e também para as

almas do Purgatório, a remissão das

penas temporais, seqüelas dos pecados”

(Catecismo da Igreja Católica, 1498).

“Indulgência é a remissão, diante de

Deus, da pena temporal devida aos

pecados já perdoados quanto à culpa,

que o fiel, devidamente disposto e em

certas e determinadas condições,

alcança por meio da Igreja, a qual,

como dispensadora da redenção,

distribui e aplica, com autoridade, o

tesouro das satisfações de Cristo e dos

Santos” (“Norma” 1).

“Assim nos ensina a revelação divina

que os pecados acarretam como

conseqüência penas infligidas pela

santidade e justiça divina, penas que

devem ser pagas ou neste mundo,

mediante os sofrimentos, dificuldades e

tristezas desta vida e, sobretudo,

mediante a morte, ou então no século

futuro [...]” (DI, 2).

COMO GANHAR

INDULGÊNCIA PLENÁRIA Para si ou para uma alma:

1 – Confessar-se bem, rejeitando todo

pecado;

2 – Participar da Santa Missa e

comungar com esta intenção;

3 – Rezar pelo Papa ao menos um Pai

Nosso, Ave Maria e Glória e

4 – Visitar o cemitério e rezar pelo

falecido.

Obs.: – Fora da semana dos falecidos,

o item 4 pode ser substituído por: Terço

em família diante de um oratório, Via-

Sacra na igreja; meia hora de adoração

do Santíssimo ou meia hora de leitura

bíblica meditada.

Quando se fala em Dia de Finados, pouco se sabe sobre sua história, tradição e

sentido, segundo a Igreja. Trata-se de uma data importante e que não precisa ser

passada na tristeza. É o dia de comemorar a ressurreição!

Sobre sua origem, os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os

fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda

(Alemanha) no séc. IX.

O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em

todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a

celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no

início do ano de 1300.

Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os

santos. Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três

Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando,

durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a

toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina

desde o séc. XVIII.

Na Tradição da Igreja Não é de hoje que a Igreja celebra o

Dia de Finados...

Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago

- afirma:

“A esposa roga pela alma de seu

esposo e pede para ele refrigério, e

que volte a reunir-se com ele na

ressurreição; oferece sufrágio todos

os dias aniversários de sua morte”

(“De monogamia”, 10).

O prelado atesta o uso de sufrágios

na liturgia oficial de Cartago, que era

um dos principais centros do

Cristianismo no século III: “Durante a

morte e o sepultamento de um fiel, este

fora beneficiado com a oração do

sacerdote da Igreja” (“De anima” 51; PR,

ibidem).

São Cipriano (†258), Bispo de

Cartago, refere-se à oferta do Sacrifício

Eucarístico em sufrágio dos defuntos

como costume recebido da herança dos

seus antecessores bispos (cf. epist. 1,2).

Nas suas epístolas é comum

encontrar a expressão: “oferecer o

sacrifício por alguém ou por ocasião dos

funerais de alguém” (Revista PR, 264,

1982, pag. 50 e 51; PR ibidem).

Falando da vida de Cartago, no

século III, afirma Vacandart, sobre a

vida religiosa: “Aí vemos o clero e os fiéis

a cercar o altar [...] ouvimos os nomes

dos defuntos lidos pelo diácono e o

pedido de que o bispo ore por esses fiéis

falecidos; vemos os cristãos [...] voltar

para casa reconfortados pela mensagem

de que o irmão falecido repousa na

unidade da Igreja e na paz do Cristo”

(“PR”, ibidem).

São Gregório Magno (540-604), Papa

e Doutor da Igreja, declara: “No que

concerne a certas faltas leves, deve-se

crer que existe antes do juízo um fogo

purificador, segundo o que afirma

Aquele que é a Verdade, dizendo que se

alguém tiver cometido uma blasfêmia

Page 9: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 9

contra o Espírito Santo, não lhe será

perdoada nem

no presente

século nem no

século futuro (cf.

Mt 12,31).

Dessa afirmação

podemos deduzir

que certas faltas

podem ser

perdoadas no

século presente,

ao passo que

outras, no século

futuro” (dial. 4,

39).

São João Crisóstomo (349-407), Bispo

e Doutor da Igreja, afirma: “Levemos-lhe

socorro e celebremos a sua memória. Se

os filhos de Jó foram purificados pelos

sacrifícios de seu pai (Jó 1,5), porque

duvidar que as nossas oferendas em

favor dos mortos lhes leva alguma

consolação? Não hesitemos em socorrer

os que partiram e em oferecer as nossas

orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). E

“Os Apóstolos instituíram a oração pelos

mortos e esta lhes presta grande auxílio

e real utilidade” (“In Philipp”. III 4, PG

62, 204).

São Cirilo, Bispo de Jerusalém

(†386), recorda: “Enfim, também

rezamos pelos santos padres e bispos e

defuntos e por todos em geral que entre

nós viveram; crendo que este será o

maior auxílio para aquelas almas, por

quem se reza, enquanto jaz diante de nós

a santa e tremenda vítima”

(“Catequeses. Mistagógicas”. 5, 9, 10,

Ed. Vozes, 1977, pg. 38).

“Da mesma forma, rezando nós a

Deus pelos defuntos, ainda que

pecadores, não lhe tecemos uma coroa,

mas apresentamos Cristo morto pelos

nossos pecados, procurando merecer e

alcançar propiação junto a Deus

clemente, tanto por eles como por nós

mesmos” (idem).

“Em seguida [na oração Eucarística],

mencionamos os que já dormiram:

primeiro os patriarcas, profetas,

apóstolos, mártires, para que Deus em

virtude de suas preces e intercessões,

receba nossa oração. Depois, rezamos

pelos nossos santos pais e bispos

falecidos, e em geral por todos os que já

dormiram antes de nós. Acreditamos

que esta oração aproveitará sumamente

às almas pelas quais é feita, enquanto

repousa sobre o altar a santa e temível

vítima” (idem).

“Quero, neste ponto, convencer-vos

por um exemplo. Sei que muitos dizem:

“Que aproveita à alma que passou deste

mundo, em pecado ou sem ele, se a

recordo na oferenda?” Se um rei,

porventura, banir cidadãos subversivos,

mas depois os súditos fiéis tecem uma

coroa e a oferecem ao rei pelos que estão

cumprindo pena, não é certo que lhes

concederá o perdão do castigo?” (idem)

“Da mesma forma, nós,

oferecendo a Deus preces pelos

mortos, sejam ou não pecadores,

oferecemos, não coroa tecida por

nossas mãos, mas Cristo

crucificado por nossos pecados;

assim, tornamos propício o Deus

amigo dos homens aos pecados

nossos e deles” (idem)

Santo Epifânio (†403), Bispo da ilha

de Chipre, diz: “Sobre o rito de ler os

nomes dos defuntos (no sacrifício)

perguntamos: que há de mais nisso? Que

há de mais conveniente, de mais

proveitoso e mais admirável que todos os

presentes creiam viverem ainda os

defuntos, não deixarem de existir, e sim

existirem ao lado do Senhor?

Com isso se professa uma doutrina

piedosa: os que oram por seus irmãos

defuntos abrigam a esperança (de que

vivem), como se apenas casualmente

estivessem longe. E sua oração ajuda

aos defuntos, mesmo se por elas não

fiquem apagadas todas as dívidas [...].

A Igreja deve guardar este costume,

recebido

como tradição dos Pais [...] a nossa Mãe,

a Igreja, nos legou preceitos, os quais

são indissolúveis e definitivos” (“Haer”.

75, c. 8: pág. 42, 514s).

Os “Cânones de Santo Hipólito (160-

235)”, que se referem à Liturgia do

século III, contêm uma rubrica sobre os

mortos [...] “[...] Caso se faça memória

em favor daqueles que faleceram [...]”

(“Canones Hippoliti, em Monumenta

Ecclesiae Liturgica; PR”, 264, 1982).

Serapião de Thmuis (século IV),

Bispo, no Egito, compôs uma coletânea

litúrgica, na qual se pode ver a

intercessão pelos irmãos falecidos: “Por

todos os defuntos dos quais fazemos

comemoração, assim oramos:

“Santifica essas almas, pois Tu

as conheces todas; santifica todas

aquelas que dormem no Senhor;

coloca-as em meio às santas

Potestades (anjos); dá-lhes lugar e

permanência em teu reino” (“Journal of Theological Studies” t. 1, p.

106; PR , 264, 1982).

“Nós te suplicamos pelo repouso da

alma de teu servo (ou de tua serva); dá

paz a seu espírito em lugar verdejante e

aprazível, e ressuscita o seu corpo no dia

que determinaste” (“PR”, 264,1982).

As Constituições Apostólicas, do fim

do século IV, redigidas com base em

documentos bem mais antigos, no livro

VIII da coleção, relata:

“Oremos pelo repouso de (citar

nome), a fim de que o Deus bom,

recebendo a sua alma, lhe perdoe

todas as faltas voluntárias e, por

sua misericórdia, lhe dê o

consórcio das almas santas”.

Escrito por: Prof. Felipe Aquino

Disponível em (adaptado):

http://cleofas.com.br/

Page 10: Jornal Novembro - Nº170

10 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Intercessão

Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia em missão.

“Na Igreja, Deus constituiu

primeiramente, os apóstolos, em

segundo lugar os profetas, em terceiro

lugar os doutores, depois os que têm o

dom dos milagres, o dom de curar, de

socorrer, de governar, de falar diversas

línguas.” (1Cor 12,28).

O tema central da 51ª Assembléia

Geral da CNBB (Conferência Nacional

dos Bispos do Brasil) nos faz pensar

sobre as Paróquias. Sendo assim, é

importante ressaltar que a Paróquia se

torna cada vez mais uma Comunidade

de Comunidades. As Diretrizes Gerais

da Ação Evangelizadora da Igreja no

Brasil nos explica o essencial de uma

ação missionária e evangelizadora

dentro de nossas comunidades

paroquiais. Ela torna-se cada vez mais

discípula e missionária, elevando no

coração de Deus os caminhos para que

a evangelização se torne cada vez mais

ampla, sendo, as paróquias,

comunidades de formação permanente

na Igreja, segundo o que nos garante

as Diretrizes Gerais da CNBB:

“É, pois, nesse sentido, que

emergem algumas urgências na

evangelização que, por isso mesmo,

devem estar presentes em todos os

processos de planejamento e nos

conseqüentes planos, independente do

local onde as ações evangelizadoras

aconteçam. Tais urgências dizem

respeito à busca e ao encontro de

caminhos para as transformações

profundas. São o elo entre tudo que se

faz em termos de evangelização em

todo o Brasil. Mostram uma Igreja em

comunhão com sua história, com as

conclusões da Conferência de

Aparecida e, por isso mesmo, com as

demais Igrejas no Continente e com a

realidade perplexa e sofrida do povo.”

(DGAE 28).

A Igreja precisa com urgência trabalhar

na ação evangelizadora para que a missão

possa ter um conceito triunfante no coração.

Um exemplo mais específico para que a

Igreja possa trabalhar com muita

responsabilidade e no ardor missionário,

segundo o que nos ensina o Concílio

Vaticano II na Constituição Pastoral

Gaudium et Spes:

“O homem de hoje está a caminho de

desenvolver mais plenamente a sua

personalidade e descobrir e afirmar, cada

dia mais, os seus direitos. Mas como foi

confiado à Igreja manifestar o mistério de

Deus, deste Deus que é o fim último do

homem, ao mesmo tempo revela ao homem o

sentido de sua própria existência, a saber, a

verdade essencial a respeito do homem. A

Igreja sabe perfeitamente que só Deus, ao

qual serve, responde às aspirações

profundíssimas do coração humano, que

nunca se sacia plenamente com os alimentos

terrestres. Sabe, além disso, que o homem

impulsionado sem cessar pelo Espírito de

Deus, jamais será de todo indiferente aos

problemas da religião, como se comprova

não só pela experiência dos séculos

passados, mas também pelo abundante

testemunho dos nossos tempos.” (GS 41).

A Igreja precisa ter, em toda a ação

evangelizadora, uma forma de transmitir a

fé cristã:

“A Igreja deve cumprir sua missão

seguindo os passos de Jesus e adotando

suas atitudes (cf.Mt 9,35-36). Ele sendo

Senhor, se fez servidor e obediente até à

morte de cruz (cf.Fl 2,8); sendo rico, ele

escolheu ser pobre por nós (cf.2Cor 8,9),

ensinando-nos o caminho de nossa

vocação de discípulos e missionários. No

Evangelho aprendemos a sublime lição de

ser pobres seguindo a Jesus pobre (cf.Lc

6,20;9,58), e a de anunciar o Evangelho da

paz sem bolsa ou alforje, sem colocar

nossa confiança no dinheiro nem no poder

deste mundo (cf.Lc 10,4ss). Na

generosidade dos missionários se

manifesta a generosidade de Deus, na

gratuidade dos apóstolos aparece a

gratuidade do Evangelho”. (DAp 31).

Portanto, a Comunidade é o lugar de

formar cristãos de verdade! A missão da

Paróquia é transmitir a fé cristã, para que

possamos buscar a missão e a identidade

da Igreja, formando homens e mulheres

para uma nova vida, transformando o

mundo em um mundo mais desenvolvido

pela gratidão de Deus e para a nova forma

de evangelizar.

“O Povo santo de Deus participa

também do múnus profético de Cristo, pela

difusão do seu testemunho vivo, sobretudo

através de uma vida de fé e caridade, e

pelo oferecimento a Deus do sacrifício de

louvor, fruto de lábios que confessam o seu

nome (cf.Heb 13,15).” (Lumen Gentium

12).

Por isso, a Igreja precisa de um povo

santo para que continue dando o seu

testemunho vivo, por meio de Jesus

Cristo, para que todos nós possamos

formar uma comunidade em rede de

comunidades, levando a missão da Igreja,

colocando em prática verdadeiramente o

caminho de fé e de esperança com o ardor

missionário.

Louvado seja nosso Senhor Jesus

Cristo! Para sempre seja louvado!

Abraços em Cristo

Equipe Intercessão.

Escrito por: Joseph Charles D. Batista

Disponível em (adaptado):

http://comunidadeemissao.wordpress.com

Page 11: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 11

Aconteceu: Festa da Criança

O domingo, 13 de outubro, foi um dia cheio de graça, risadas

e bons momentos. Foi a Festa da Criança que nos fez esquecer

a segunda e ferver o dia todo!!!

Quem diria que, após a madrugada chuvosa e o amanhecer

instável, teríamos um dia em que o sol também brilharia para

alegrar nossos pequenos?

Veja mais em nosso blog.

Esse tem Álbum de Fotos!!!

Tá no BLOG!

[ONDAnoBloG!]

Sejamos como as

Crianças

No mês em

que

celebramos

a vida dos

nossos pequenos, agradecemos

aos parceiros do ONDA-SVP

que nos enviaram um lindo

poema.

Vale a

pena curtir

e refletir as

lindas

palavras,

que nos

fazem querer ter sempre um

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS,

aos pequenos e aos grandes

também. Afinal, sejamos como

as crianças...

Leia o poema em nosso Blog!

Igreja em Missão:

Padres Caminhoneiros

Você já ouviu falar em...

caminhão capela?

Sim, existe sim! Esta é a

realidade dos padres

caminhoneiros!

Uma linda história de fé...

Acesse nosso Blog e saiba

mais sobre a Pastoral

Rodoviária.

Comunidade de

Comunidades: uma

nova Paróquia

Está disponível para

download, em nosso Blog, o

documento 104 na íntegra. O

download é muito rápido!

Busque

por essa

imagem e

clique

sobre ela

(no canto

superior

direito)

Nossa Igreja está vivendo

uma mudança de época.

Não fique de fora!

Bom estudo!

Novo

cadastro

Todos já receberam, por e-

mail, uma versão do novo

cadastro para revisão.

Em 31/10 finalizou-se o

período para envio de

atualizações cadastrais.

Em breve, o novo cadastro

oficial, com os devidos ajustes

anunciados, será enviado a

todos por e-mail.

Agradecemos a todos pela

parceria!

Aconteceu:

Iº Encontro de Famílias SVP

+ Surpresa ao Pe. Zé

No dia 26 de outubro de

2013, aconteceu o Iº

Encontro de Famílias do

recém-formato Setor

Família SVP. Na noite

daquele sábado, famílias

da comunidade se

reuniram no Salão

Paroquial para ouvir uma

palestra muito bem

elaborada sobre o tema

“Papa Francisco fala às famílias”, feita com muito carinho pelos

nossos amigos Sidnei e Karina (MCJ - NSP). Todos eram bem

vindos e puderam curtir muito esse momento de muita

interação, uma verdadeira comunhão.

Mas a noite também reservava

algumas surpresas... Em comemoração

adiantada ao aniversário de vida

(07/11) e sacerdócio (17/12) de nosso

Pároco, Pe. Zé, a comunidade preparou

algumas homenagens, mensagens e

presentes, seguidos pela

confraternização com direito a bolo e

tudo! Parabéns Padre Zé!!!

Veja mais em nosso blog.

Esse tem Álbum de Fotos!!!

BLOG MCJ NSVP

Page 12: Jornal Novembro - Nº170

12 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Nossa História

Grupo 15: 3 anos de união em Cristo.

Quem não tem uma

linda história para

contar?

E a nossa começou em

13 de agosto de 2010,

no 26° ECJ...

O grupo iniciou com cinco casais.

Foi um final de semana de Reencontro, pois os casais Luis e Nice, Rafa e Nanda e Rô e Paulinha, já tínhamos algo em comum, já nos conhecíamos. Mas como filhos que saem de casa e deixam saudades, outros dois casais saíram e nos deixaram boas lembranças!

Em nossa primeira reunião todos nós estávamos “efusivos” para nos encontrar mais e mais vezes. Porém não conseguimos ter a nossa segunda reunião, a Lari (Luis e Nice) precisou ficar hospitalizada. Neste momento sentimos a força da nossa amizade que mesmo com pouco tempo se uniu para irmos todos até o hospital para visita-la. Assim que a saúde da nossa menininha se recuperou voltamos a ter nossas reuniões.

As reuniões sempre eram muito

movimentadas. O grupo iniciou com 4 bebês de 8 meses de vida. São eles: Lari (Luis e Nice), Arthur (Rafa e Nanda) e Eduardo e Matheus (Rô e Paulinha). Passamos por invernos rigorosos e, por vezes, tínhamos um o outro bebê doente... Mas quando todos se encontravam era uma festa!

Depois de um ano, tivemos mais um presente: a Paulinha estava grávida do Joaquim!

Nestes 3 anos de caminhada, podemos ver que, mesmo com a dificuldade, podemos crescer, nos ajudar e que somos amigos pra sempre, amigos que nasceram pela fé!

E hoje, o grupo tem 5 crianças pequenas que participam e gostam de estar juntos, assim como nós, pois temos um único objetivo: Sermos famílias Cristãs!

Se tivemos dificuldades? Sim, e qual

família não tem? Problemas? Discussões? E qual irmão não tem isso? Mas somos irmãos em Cristo e isso nos fortalece.

Que nossas famílias cresçam na fé que nos uniu! E que sejamos QUENTES no amor do Senhor Jesus!

Nós somos o grupo 15!

Significado das bodas de 3 anos: é

tempo de preparar a terra, ver brotar o trigo e o futuro milagre do pão que os alimentará e fará a vossa ceia ser repleta de paz, união e solidariedade. O trigo é bastante rico e representa a fé, fartura, prosperidade e principalmente união.

Momento de Oração

“Deixai vir a mim as Criancinhas” (Lucas 18: 16,17)

No dia 25/10 tivemos mais um lindo

Momento de Oração, desta vez em

homenagem às crianças. A ideia dos grupos

foi incentivar a presença das crianças na

igreja, nas Missas e nos eventos do

movimento para que, com sua pureza e

inocência, orem e louvem a Deus.

O Momento foi preparado com a ajuda das

crianças na leitura, liturgia e testemunhos.

Tivemos uma benção especial para os nossos

pequenos e lembrancinhas ao final para que

os pais entregassem para os filhos.

Agradecemos aos grupos 04 e 09 que prepararam este

Momento de Oração mais do que especial, e a todos que

participaram, principalmente as crianças que se dedicaram e nos

ajudaram com muito carinho!

A paz de Cristo!

Equipe Momento de Oração

Fabrício e Kaká (Miguel)

Rodrigo e Rita

Page 13: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 13

Evangelização

A página da !!!

Olá galerinha,

Que mês tão especial

que foi Outubro, não é?

Tivemos duas datas muito

importantes para

comemorar: o tão esperado

Dia das Crianças e o dia da

Nossa Mãezinha do Céu, que

intercede por nós.

Espero que tenham

gostado da nossa festinha!

Queremos agradecer a

todas as crianças que foram

fantasiados, estavam todos

lindos - vejam ao lado!

Feliz dia das Crianças

todo dia!!!

Equipe Evangelização

No mês de Novembro, o

assunto da vez é...

Comunidade!

Vamos trabalhar e

aprender mais?

Então, mãos à obra!!!

Uma comunidade é...

Um conjunto de pessoas

com interesses comuns.

Na Igreja, pode haver

várias comunidades, mas a

Igreja continua uma só.

Qual a sua

comunidade? (Peça a ajuda do papai e da mamãe.)

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Page 14: Jornal Novembro - Nº170

14 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Onda – São Vicente de Paulo

50º Embarque na Igreja São Vicente de Paulo

Nos dias 19 e 20 de Outubro de 2013, tivemos nosso 50º Embarque na Igreja São Vicente

de Paulo. 28 surfistas, ansiosos pela viagem, querendo saber sempre o que vai acontecer

depois de cada atividade, felizes em cada momento proposto durante esses dois dias de

Encontro. Novas amizades surgiram, uma união muito grande floresceu e com essa união,

nos tornamos uma só fé em Igreja. Igreja é cada um de nós e isso faz com que levamos a

palavra de Deus ao próximo. Nos

tornamos uma família bem maior,

com muitos choros de alegria e

muitos momentos felizes. Uma das

famílias mais unidas e alegres que

conhecemos, a FAMÍLIA ONDA!

Cristo, nosso Porto Seguro esteve

conosco durante todos os momentos

de nosso Embarque, nos protegendo,

iluminando e fornecendo a força e fé.

Cada momento teve sua parte

especial. E o que mais fez nossa

família crescer, foi ver a carinha de

cada surfista - que agora já se

tornaram marujos – quando

receberam surpresas dos dindos e da

família, nos momentos de reflexão, de

prosas, nas cartas, nas mensagens e

no momento especial da missa de

chegada, vendo suas famílias

animadas e cheias de saudades!

Agradecemos especialmente aos

pais, que nos confiaram esta missão

de cuidar de seus pequeninos e aos

trabalhadores, que sem eles, nosso

navio não teria o combustível

necessário para continuar a viagem.

Que Deus continue nos iluminando

cada vez mais. SHALOM!!!

Onda SVP

Júlia Barros – Imediata

.

Sejam bem-vindos, Surfistas de Deus!!!

Hora da misericórdia

A devoção à Divina Misericórdia foi pedida por Jesus

à Irmã Faustina Kowalska, na Polônia.

Em 1933, Deus ofereceu a Irmã

Faustina uma impressionante visão de

Sua Misericórdia. A Irmã nos conta: "Vi

uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre

esta luz e a Terra vi Jesus pregado na

Cruz de tal maneira que Deus, querendo

olhar para a Terra, tinha que olhar

através das chagas de Jesus. E compreendi

que, somente por causa de Jesus, Deus está

abençoando a Terra."

Jesus disse à Irmã Faustina:

"Às três horas da tarde implora à

Minha Misericórdia, especialmente pelos

pecadores, e, ao menos por um breve

tempo, reflete sobre a Minha Paixão,

especialmente sobre o abandono em que

Me encontrei no momento da agonia. Esta

é a hora de grande Misericórdia para o

mundo inteiro."

"Nessa hora nada negarei à alma

que Me pedir em nome da Minha

Paixão."

"Lembro-te, Minha filha, que todas as

vezes que ouvires o bater do relógio, às três

horas da tarde, deves mergulhar toda na

Minha misericórdia, adorando-a e

glorificando-a. Invoca a sua onipotência

em favor do mundo inteiro e especialmente

dos pobres pecadores, porque nesse

momento ela está largamente aberta para

cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo

para ti e para os outros. Naquela hora, o

mundo inteiro recebeu uma grande graça:

a Misericórdia venceu a Justiça. Procura

rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida

em que te permitirem os teus deveres, e se

não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao

menos por um momento na capela, e adora

a meu Coração, que está cheio de

Misericórdia no Santíssimo Sacramento.

Se não puderes ir à capela, recolhe-te em

oração onde estiveres, ainda que seja por

um breve momento."

Fonte: Blog MCJ NSVP > Espiritualidade

Page 15: Jornal Novembro - Nº170

Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013 15

Aniversários e Bodas

Felicidades a todos os aniversariantes!

Deus vos abençoe!!!

Page 16: Jornal Novembro - Nº170

16 Movimento de Casais Jovens – Núcleo São Vicente de Paulo, Cachoeirinha, RS Jornal Aliança de Novembro 2013

Coordenação Geral

Viver em comunidade

Desde que fomos convidados para caminhar no movimento de casais jovens iniciamos uma

trajetória na busca e aprofundamento espiritual em família, sempre em conjunto com a

comunidade São Vicente de Paulo, esta que nos abraçou e desde que chegamos nos

permitimos sentir-nos amados.

Agradecimentos

Esta edição do Jornal Aliança é fruto de

um trabalho em equipe e contou com as

seguintes contribuições:

M a t é r i a s

- Orientação Espiritual - Pe. José Brand

- Evangelho do Mês – Equipe Comunicação e Cadastro

- Editorial – Equipe Comunicação e Cadastro

- Agenda - Equipe Comunicação e Cadastro

Coordenação Geral

- Matéria da Capa - Equipe Comunicação e Cadastro

- Você sabia? - Equipe Comunicação e Cadastro

- Assunto do Mês - Equipe Comunicação e Cadastro

- Fica a Dica - Equipe Comunicação e Cadastro

- Aconteceu - Equipe Comunicação e Cadastro

- Bodas - Equipe Comunicação e Cadastro

- Aniversários - Equipe Comunicação e Cadastro

- Convites - Equipe Comunicação e Cadastro

- Nossa História – Rafa (Rafa e Nanda – Grupo 15)

- Intercessão – Bete (Sérgio e Bete – Intercessão)

- Evangelização – Daisy (Marcos e Daisy – Grupo 33)

Equipe Comunicação e Cadastro

- ONDA SVP – Júlia Barros

- Momento de Oração – Kaká (Kaká e Fabrício – Grupos 9 e 33)

- Coordenação Geral 2013 – Zete (Zete e Lê - Coordenação Geral)

E l a b o r a ç ã o

Equipe Comunicação e Cadastro

R e v i s ã o

Coordenação Geral

Equipe Comunicação e Cadastro

......

A todos, muito obrigado pela parceria!

Que Deus lhes pague todo o carinho

empregado neste trabalho!

E quanto mais nos entregamos mais

amados nos sentimos, pois assim é o amor

de DEUS, quanto mais nos abrimos mais

ele entra e transborda nosso ser, trazendo

sentido para nossas vidas. É maravilhoso

poder dar este exemplo para nossos filhos, a

Andressa e o Matheus, que já estão com os

seus projetos de caminhada com o ONDA e

o CLJ, buscando viver em nossa

comunidade o amor em Cristo.

E depois de alguns anos trabalhando com nosso

orientador espiritual, Pe. José Brand, começamos a

entender os sinais e mensagens que ele deixa nas

entrelinhas. Não deve ser fácil, para um Pastor com

tanta experiência, entrega e vivência comunitária,

ter que esperar tanto para o despertar do seu

rebanho. Este despertar se dá através do sentimento

de pertença. Permita-se sentir-se amado em sua

comunidade!

Abrace esta casa que sempre foi e sempre

será sua: a Igreja de JESUS CRISTO nosso

Senhor.

“Vós sois sal da terra.

“Vós sois luz do Mundo.” (Mt 5,13-14)

Coordenação Geral

Zete e Lê (Andressa, Matheus e Bebê)

Papa Francisco no Twitter

@Pontifex_pt Seguir a Jesus quer dizer dar-Lhe o primeiro lugar, despojando-nos das muitas coisas que sufocam o nosso coração.

11:19 AM 19 Outubro 2013

Contato

Comunicação MCJ

Equipe Comunicação e Cadastro 2013

E-mail: [email protected]

Em 2013, a Equipe é formada por:

Alexandre & Débora (Gabriella e Rafaella),

Márcio & Cleusi, Nando & Thais.

Os telefones da Equipe estão disponíveis

na assinatura dos e-mails do Movimento e no Cadastro.

Visite o blog do Movimento:

http://movimentodecasaisjovens-nsvp.blogspot.com.br/

Contatos

paroquiais

Paróquia São Vicente de Paulo

Rua Papa João XXIII, 316 - Vila Cachoeirinha,

Cachoeirinha/RS - Brasil

Telefone: (51) 3041-5586

E-mail: [email protected]

Atendimento na secretaria paroquial:

-Terça à Sexta: 8h às 12h - 13h30 às 17h30

-Sábado: 8h às 12h - 13h30 às 17h

Visite o site da Paróquia:

http://www.saovicentecachoeirinha.com.br/