jornal servindo - novembro de 2010

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Jornal Servindo, publicado pela Diocese de Campo Mourão-PR

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Francisco Beltrão foi sede da XXXIAssembleia do Povo de Deus do

Regional Sul II da CNBB, que com-preende o estado do Paraná. De 24 a26 de setembro, estiveram reunidos140 lideranças das 18 Dioceses doParaná, entre arcebispos, bispos, ad-ministradores diocesanos, coordena-dores da Ação Evangelizadora, asses-sores e coordenadores das pastorais eorganismos representantes leigos dasdioceses.

A Diocese de Campo Mourão par-ticipou com o bispo, Dom FranciscoJavier Delvalle Paredes; Pe. JoséCarlos Kraus Ferreira, representandoa catequese; Pe. Durvalino Rodriguesde Oliveira, representando o Pe. Fran-cisco Dantas de Carvalho, coordena-dor da Ação Evangelizadora, e EltonVoinoski, Ministro Extraordinário daDistribuição da Eucaristia, represen-tando a Liturgia.

A Assembleia foi aberta por DomMoacir José Vitti, presidente do Regi-onal Sul II.

Pode-se destacar 4 grandes mo-mentos, desta edição da Assembleiado Povo de Deus:

1 - Recordação das diretrizes daação evangelizadora aplicadas no Re-gional Sul II e apresentação dos traba-lhos, realizados nas Dioceses, sobre aaplicação das diretrizes.

2 - A Palavra de Deus na vida dasnossas comunidades. Leitura Oranteda Palavra como Educação e Maturi-dade do Discípulo.

3 - Renovação das Paróquias atra-vés da iniciação cristã.

4 - Reflexão do tema em grupo e,em seguida, a plenária.

Dom Francisco Javier DelvalleParedes, bispo diocesano, conce-deu uma entrevista ao Jornal Ser-vindo, falando sobre a Assembleia,em Francisco Beltrão.

Jornal Servindo: Fale-nos so-bre a XXXI Assembleia do Povo deDeus.

Dom Javier: A Assembleia doPovo de Deus é sempre um eventoprofundamente eclesial e, tratando-sede algo que diz respeito à vida daIgreja, sempre é muito positivo, seencontrarem os bispos, os padres, aslideranças, de todo este Regional doParaná, para juntos olharmos a açãode Deus, nestes tempos, dentro destepovo de Deus, bem determinado, que éo Regional Sul II.

JS: Qual foi o ponto mais importan-te, na sua opinião?

Dom Javier: Poderíamos selecio-nar alguns pontos importantes: primei-

XXXI Assembleia do Povo de Deus

ro, o encontro de um grupo de pessoasinteressadas e engajadas na vida daIgreja, em suas respectivas comunida-des, dentro deste Regional; segundo, ofato dos bispos se encontrarem, junta-mente com suas lideranças, testemu-nhando que o pastor também está pre-sente nesta busca, neste caminhar, parauma realização mais plena, daquilo quedeve ser a Igreja de Cristo; terceiro, osassuntos e, entre estes assuntos, certa-mente que o tema da Palavra de Deus,apresentada por Dom Peruzzo, se des-taca nitidamente como algo importan-tíssimo, que ilumina e que servirá desuporte neste projeto de renovaçãoparoquial e conversão pastoral.

JS: Como foi a participação daDiocese de Campo Mourão?

Dom Javier: Nossa Diocese foirepresentada por algumas lideranças,compostas por padres, o bispo e leigos.

Podemos dizer que, dentro daquilo quepudemos apresentar, dentro do con-junto da Diocese do Regional, nóssomos um dos tantos que estamosprocurando encontrar este caminho eque já estamos percorrendo; não esta-mos tão longe daqueles que estão navanguarda, neste processo de renova-ção paroquial, renovação e conversãopastoral. Sinceramente, me sinto sa-tisfeito, por aquilo que foi apresentadopela coordenação diocesana, a respei-to do trabalho que vem se realizando eque figura entre os primeiros, nestacaminhada.

JS: Algo novo surge na vida daIgreja do Regional Sul II, após estaAssembleia?

Dom Javier: A certeza e a espe-rança de que Cristo está vivo, no meiode sua Igreja. E este Cristo continuanos chamando para seu seguimento e,

Pe. Roberto Cesar, diácono Mercir Ricci,Dom Javier e Pe. José Coelho Pereira

Novembro / 2010Página 12

Dom Francisco JavierDelvalle Paredes

este seguimento, acontece no dia a dia,na medida em que este povo de Deustoma consciência de sua missão, daforma de vivenciar esta missão, nosdia de hoje. E o conteúdo dos assuntostratados, nesta Assembleia, foi umponto alto desta reflexão, desta toma-da de consciência, desta avaliação dasigrejas do nosso Regional Sul II. Por-tanto, esta tomada de consciência decomo estamos hoje e para onde quere-mos caminhar, iluminados pela Pala-vra de Deus, nos dá uma força grande,colocando-nos à frente, esta esperan-ça, esta confiança, esta certeza de quenão estamos sozinhos e que vamosencontrando, pouco a pouco, esta luznecessária, para que aconteça real-mente uma renovação de nossas paró-quias, através da ação mais concreta,decidida e engajadora de nossas lide-ranças de bispo, de padres e dos leigos.

Assembleia do Povo de Deus Assembleia em Francisco Beltrão

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Diretor:Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor:Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador:Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição:Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spa-chinski, Ir. Dionísia Pereira Duarte,Maria Joana Titton Calderari, Pe.José Carlos Kraus Ferreira, Semi-narista Alfredo Rafael Belinato Bar-reto, Pe. Ricardo Arica Ferreira,Drauzio de Jesus Cavali e Maria doCarmo C. Machado

Neste mês de novembro, cele-bramos com alegria, dois momen-tos que nos são essenciais na vida.No dia 1°, Todos os Santos e, no dia2, Finados.

A santidade deve ser uma ânsianossa, pois a nossa meta deve ser aVida Eterna, mesmo que muitasvezes nos perdemos neste cami-nho, pois buscamos acentuadamen-te as coisas que são apenas domundo, esquecendo o essencialpara nossa alma. O interior huma-no, que poderíamos dizer que seriaa nossa consciência, mostra-nos seestamos no caminho certo; a almahumana traz, diante das nossasações, as reações interiores, comoangústias e tristezas.

Buscar alimento para sanar estafome da alma é fácil, pois sabemosonde já está. Porém, é exigentepara nós a competição deste mun-do, que nos suga o máximo possívele pouco se fica para as coisas doalto e, buscar as coisas de Deus,deve ser, primordialmente, a nossameta. Este é o grande convite quenos faz o Apóstolo Paulo: “Se, pois,ressuscitas com Cristo, procurai ascoisas do alto, onde Cristo estásentado à direita de Deus” (Col 3,1).

Nossa alma anseia pela santi-dade, pela paz, tanto que o salmo41,1 diz: “Assim como a corça sus-pira pelas águas correntes, igual-mente suspira por vós a minhaalma”. Não tem como fugir dessarealidade. Podemos fazer o quequisermos, tentar até fugir de nósmesmos, mas nos deparamos como nosso existencial. Interessante o

salmo 138, que mostra esta realida-de humana de tentar fugir de Deus,mas Deus está em todos os lugares,é Onisciente.

Por sinal, o ser humano vivenesta dicotomia, pois, ao mesmotempo que quer Deus, está tambémdiante do mundo com tudo que eleoferece. É muito fácil para perder-mos e desencontrarmos do nossoverdadeiro objetivo neste mundo,que é a nossa santificação.

Ao celebrar o Dia de Fina-dos, contemplamos esta dimen-são da santificação humana,através das obras realizadasaqui em vida, de que Jesus, ten-do passado pela morte, ressus-cita, possibilitando, a cada umde nós, a continuidade da vida,na presença do Deus Onipoten-te. O próprio Jesus Cristo, apósa sua morte e Ressurreição, vemnos dizer: “Não perturbe o vos-so coração. Tendes fé em Deus,tendes fé em mim também. Nacasa de meu Pai tem muitasmoradas. Se assim não fosse,eu vos teria dito. Vou prepararum lugar para vós, e quando eutiver ido preparar-vos um lugar,voltarei e vos levarei comigo, afim de que onde eu estiver este-jais também vós” (Jo 1, 1-3).

Nesta confiança no Deus daRessurreição, busquemos amá-locada vez mais, fazendo da nossavida um verdadeiro perfume, queexale o cheiro de Deus aos homense mulheres deste mundo.

Pe. Sidinei Teixeira Gomes,assessor da PASCOM

Editoração Eletrônica:Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 /9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares.Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.br

Permite-se a reprodução total ouparcial do material veiculado no Jor-nal Servindo, desde que citada afonte.

Assinaturas do Jornal Servindo,procure as paróquias ouinforme-se pelo telefone(44) 3529-4103 ou pelo e-mail:[email protected]

Expediente

Página 02 Página 11

RESUMO GERAL

Saldo Anterior (31/08/2010) 72.213,70

Entradas:

– Contribuições das paróquias. . . . . . . 117.555,00– Contribuições 13º Salários . . . . . . . . 9.790,25– Contribuições 14º Salário - Mgá . . . . 460,40– Reembolso Sindicatos. . . . . . . . . . . . 1.732,93– Reembolso Seguro de Veículo . . . . . 393,42– Reembolso 33ª Assembl Diocesana . 510,00– Crismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.390,00– SUB TOTAL – Entradas do mes 133,832,00– TOTAL: ENTRADAS + SDO ANT. . . 206.045,70

Saídas:

– Manutenção Cúria e Imóveis (1) 84.072,43– Residência Episcopal (2) . . . . . . 4.013,92– Lar Paraná (3). . . . . . . . . . . . . . 1.167,39– Seminários (4) . . . . . . . . . . . . . . 26.622,35– Consórcio Nacional Volkswag. 803,82– Parque das Acácias - 12/12 . . 3.158,41– SUB TOTAL – Saídas do mes 119.838,32Saldo Atual (30/09/2010) . . . . . . . 86.207,38

RESIDÊNCIA EPISCOPAL:

– Água, luz, telefone, gás . . . . . . . . . . . 1.179,68– Salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.347,57– Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . 636,65– Material expediente, manut. conserv. 263,00– Assinatura Jornal . . . . . . . . . . . . . . . 379,20– TV a Cabo + provedor internet . . . . . 207,82

SUB TOTAL (2) - RESIDÊNCIA EPISCOPAL 4.013,92

LAR PARANÁ:

– Centro Dom Virgílio (Água, Luz e telefone). 545,44– Centro Dom Eliseu (Água, Luz, tel. e segurança) 621,95

SUB TOTAL (3) - LAR PARANÁ . . . . . 1.167,39

SEMINÁRIOS:

São José - C. Mourão – Luz . . . . . . . . . 482,65 São José - C. Mourão – Telefone . . . . . 224,70– Sub total – São José . . . . . . . . . . . . 707,35

Repasses da Cúria Diocesana:

– Semin. Proped. São José - C.Mourão 7.175,00– Semin. de Teologia Dom Virgílio-Cambé 18.740,00

SUB TOTAL (4) - SEMINÁRIOS . . . 26.622,35

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS:

– Água, luz, telefone e correios . . . . . . 1.563,30– Programas de informática. . . . . . . . . 375,50– Encargos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . 10.443,85– Mat. exped. limpeza, copa e coz . . . . 305,11– Combustíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . 536,40– Fundo de Reserva. . . . . . . . . . . . . . 16.777,40– Arquivo Diocesano. . . . . . . . . . . . . . 975,48– Côngruas, Salários . . . . . . . . . . . . . 22.911,37– Despesas Tratamento Psicoterapia . . 699,14– Planos de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . 2.520,00– Manutenção/Conserv. de Imóveis . . . 860,81– Doações: Capela Sta.Paula . . . . . . . 576,68– Mensalidade Prever. . . . . . . . . . . . . 33,00– Vales Transporte. . . . . . . . . . . . . . . 961,20– Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00– Tribula Eclesiástico . . . . . . . . . . . . . 510,00– Despesas de Viagem . . . . . . . . . . . 169,90– Seguro de veículo (6) . . . . . . . . . . . 3.132,68– Despesas com Mestrado. . . . . . . . . 860,40– Retiro Anual do Clero . . . . . . . . . . . 1.730,00– Despesas 33ª Assembl Diocesana . . 2.034,21– Despesas Assembl Povo de Deus . . 692,00– Hospedagem Curso de Diáconos. . . 560,00– Medicina do Trabalho. . . . . . . . . . . . 19,00– Despesa com veículos. . . . . . . . . . 130,00– Honorários Advocatícios. . . . . . . . . 9.000,00– Rescisão de Contrato. . . . . . . . . . . 5.000,00– Compra p/Seminário S.José. . . . . . . 580,00– Pedágios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00SUB TOTAL (1) - CÚRIA . . . . . . . . . . 84.072,43

Balancete Setembro 2010

Palavra Inicial AGENDA DO BISPONovembro de 2010

No período de 4 a 14 de novem-bro, Dom Francisco Javier DelvalleParedes, bispo diocesano, reali-zará a visita ad Limina Apostolo-rum, ao Vaticano.

“No rito latino, o ministro ordinárioda confirmação é o bispo. Emborao Bispo possa, por motivos graves,conceder a presbíteros a faculdadede administrar a Confirmação” (Ca-tecismo da Igreja Católica, 1313).

Por este motivo o bispo concedea faculdade de administrar esteSacramento da Confirmação aoMonsenhor Luca Pelis, vigário ge-ral, nas seguintes paróquias:

6 - Paróquia Divino Espírito San-to, no Jardim Aeroporto

7 - Paróquia São Gabriel Arcanjoe São Sebastião, de Ivailândia, às9h

14 - Paróquia Santo Antônio, deAraruna, às 19h

15 - Paróquia Divino Espírito San-to, no Jardim Aeroporto

21 - Paróquia São Judas Tadeu,de Terra Boa, às 9h

27 - Paróquia São Pedro, deParaná do Oeste, às 18h

28 - Paróquia Nossa SenhoraAparecida, de Luiziana, às 18h

28 - Paróquia Sagrado Coraçãode Jesus, de Jussara

A edição de novembro do JornalServindo quer mostrar a celebraçãode Finados, com alegria, pois a mor-te terrena faz parte do Plano do Pai.Por este motivo, a capa traz uma luz;a luz eterna que surge a partir damorte.

O bispo diocesano Dom Javi-er fala ao Jornal Servindo, sobrea Assembleia do Povo de Deus,em Francisco Beltrão. Ainda fa-lando de Dom Javier, lembramosque ele estará participando, jun-tamente com outros bispos doRegional Sul 2 - CNBB (Para-ná), da visita ad Limina Aposto-lorum, no Vaticano, de 4 a 14 denovembro.

Diferente do ano civil, o anolitúrgico termina com a Festa deCristo Rei, em novembro. Nodomingo seguinte, começa oAdvento e, com ele, o novo anopara a Liturgia da Igreja. Quemtrata deste assunto é o Pe. Ri-

Editorial

cardo, em sua coluna.

Um pouco sobre Nossa Senhorado Rocio, a padroeira do Paraná,pode ser visto na coluna de AmaniSpachinski.

Lembramos que na quarta quin-ta-feira de novembro, é o Dia deAção de Graças. Nos Estados Uni-dos, é feriado. Não faz muito partede nossos costumes, mas, agrade-cer, cabe em qualquer cultura e aqualquer hora.

Continuamos com o firme pro-pósito de promovermos uma grandeinteração com as paróquias da Dio-cese, divulgando o dia a dia de cadauma, neste meio de comunicação,bem como no site:www.diocesecampomourao.com.br.

Contamos com a colaboraçãode todos.

Boa leitura!

CapaA cruz, em um primeiro

momento, nos lembra a

morte. Como cristãos, cremos

em um Jesus que passou

pela cruz e venceu a morte.

Desta forma, no dia de

Finados, queremos ver a cruz

como algo capaz de irradiar

luz, de irradiar vida eterna.

“O Cristo vivo continua nos

chamando para seu seguimento,

que acontece no dia a dia, na

medida em que este povo de

Deus toma consciência de

sua missão”Dom Javier, sobre a XXXI Assembleia do Povo de Deus

DATA HORASDIA/MES INIC.-TÉRM

13/11/2010 04:00 L Qui a Sab Visita “Ad limina” Bispos Sul II Roma CNBB

07/11/2010 05:00 R Sex a Dom XIII Encontro Regional da P Saúde Coord. Diocesanos Umuarama - PR P Saúde Regional

07/11/2010 05:00 L Sex a Dom 85° Cursilho Adulto Feminino Convidados CDF – Lar ParanáGED – Coord. Dioc. de

Cursilhos

06/nov D Sab 08:00 – 12:00Reunião de Avaliação e

PlanejamentoCoord. Paroquiais e

Represent.Centro Catequético –

CatedralCoord. Dioc. Pastoral

da Educação

06/nov D 8h30 às 11:30reunião do CDP - Conselho

Diocesano de PastoraisCentro Catequético

06/nov L Sab 14:00 – 17:00 Reunião C. Central – VicentinosPres. Obras Unidas e C.

Partic.Centro Catequético –

CatedralConselho Central

06 e 07 NOV N Sab e Dom Equipe Executiva da PJB Coord. Diocesanas da PJ Brasília PJ Nacional

07/nov S Dom 08:00 – 16:00 Espiritualidade Missionária – RetiroEquipes Mission. Paroq. e

IAMDecanato de Campo

MourãoIrs. Dionisia e dos Anjos

07/nov D Dom 09:00 – 17:00 Reunião da CRB Religiosas e religiosos A definirCoord. Diocesana da

CRB

09/nov L Ter 19:00 – 22:00 Reunião Diáconos PermanentesDiáconos, Esposas e Pe.

ValdecirCasa do Diácono

MiguelDiácono Miguel

Santana - Peabiru13/nov R Ter P Menor Coord. Diocesano Londrina - PR P Menor Regional

14/nov D Dom 08:30 – 16:00 Assembléia Diocesana P. Familiar Coord. Paroquiais CDF – Lar Paraná Coord. Dioc. P. Familiar

14/nov S Dom 08:00 – 16:00 Espiritualidade Missionária – RetiroEquipes Mission. Paroq. E

IAMDecanato de Iretama Irs. Dionisia e dos Anjos

15/nov R Seg Festa de Nossa Senhora do Rocio Romeiros Paranaguá

20/nov D Sab Reunião de Avaliação do SAV Equipes Vocacionais Seminário São JosélCoord. Diocesana do

SAV

20 e 21 NOV D Sáb e Dom 07:30 – 14:00 6ª Etapa Formação Novos MECEs Novos Candidatos a MECEs CDF - Lar ParanáCoord. Diocesanos de

MECEs

21/novEncontro de Presidentes da

Congregação MarianaGoioerê

21/nov D Dom 09:30 – 15:30 Avaliação – Pastoral Carcerária Agentes da Pastoral A definirCoord. Diocesana da P.

Carcerária

21/nov D Dom 08:00 – 18:00 Reunião Diocesana da RCCNúcleos do Grupo de

OraçãoA definir

Coord. Diocesano da RCC

21/nov D Dom 08:30 Reunião Diocesana da P. do Dízimo Equipes Paroquiais UbiratãCoord. Diocesana do

Dízimo

21/nov D Dom 08:00 – 16:00 Encontro da C. MarianaPresidentes Congregação

MarianaGoioerê

Coord. Diocesana da Congr Mariana

24/nov D Qua 19:30 Reunião – Conselho de Economia Membros do CDAEC CDF - Lar Paraná Vigário Geral

25/nov L Qui 09:00 Reunião Equipe de Assessoria Membros da Equipe CDAE Coord. Dioc. da CDAE

28/nov Dom Cristo é Nosso ShowParque de Expo – C.

MourãoSantuário N. Sra.

Aparecida(*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = Outros.

CALENDÁRIO DIOCESANO - NOVEMBRO/2010

* DIA DA SEMANA O QUE PARA QUEM ONDE RESPONSÁVEL

PADRES E DIÁCONOS7 - Pe. Sérgio Fábio Brevi – scj – Jussara – Nascimento11 - Pe. Carlos Czornobai - Jardim Alvorada – Nascimento12 - Pe. Ricardo Arica Ferreira - Campo Mourão - Nasci-mento20 - Pe. Clemens Kanisius Haas, sj – Ubiratã - Nascimento26 - Pe. Ivan Luiz Walter – Goioerê - Nascimento29 - Pe. José Edwin Kalsing – Campo Mourão – Nascimen-to29 - Pe. Pedro Speri – Campina da Lagoa - Ordenação

RELIGIOSAS1 - Irmã Luiza - Campo Mourão - Profissão1 - Irmã Sirlene Pereira – Campo Mourão – Profissão4 - Irmã Amália - Campo Mourão - Nascimento7 - Irmã Gabriela Belli – Ubiratã – Profissão8 - Irmã Ana Paula - Campo Mourão – Nascimento12 - Irmã Maria Ruedell – Nova Cantu – Nascimento25 - Irmã Dionisia Pereira Duarte – Mamborê – NascimentoSEMINARISTAS3 - Lussamir Rogério de Souza - Teologia17 - André Aparecido Jerônimo - Teologia19 - Ricardo Cafisso - Filosofia

ANIVERSÁRIOS - NOVEMBRO"O Advento é um

tempo de espera;

espera nAquele

que há de vir"Pe. Ricardo Arica Ferreira

Novembro / 2010 Novembro / 2010

A sagrada missão de Maria em relação à salvação da humani-

dade inicia-se, propriamente, como anúncio do Anjo, em relação àVontade de Deus de que ela setornasse Mãe do Salvador e, con-sequentemente, com uma respos-ta plena de confiança, asseguradapor sua fé inabalável: "Eis aqui aserva do Senhor, faça-se em mimsegundo tua palavra' (Lucas 1,38)."A partir daí se descortina a econo-mia "mariológica" da participaçãoefetiva de Maria no plano cristão doNovo Testamento, que se completaao pé da Cruz, quando Jesus diz:"Mulher eis aí o teu filho" e diz aodiscípulo amado "Eis aí a tua mãe"(João 19, 26-27). E tem início ahistória mística dessa Santa Mu-lher. Nasce, em sequência, umasérie infinda de titulações, justas eadequadas, atribuídas à Mãe do

Salvador e daHumanidade,criadas, resga-tadas e adap-tadas por seusfilhos, em sua

grande maioria, aprovadas pela Igreja.A criação de títulos especiais para

Nossa Senhora é uma atitude bonita esignificativa do povo católico do mundointeiro e durante toda a trajetória histó-rica da Igreja. Isso demonstra nossoprofundo amor, sincero respeito e imen-sa dedicação à Mãe querida de Jesus.Todos os honrosos atribuídos à Maria,aprovados e oficializados pela autori-dade eclesiástica são autênticas for-mas de culto à memória da Mãe daIgreja e nossa.

Aqui no Paraná não é diferente. Apropósito lembramos, neste mês denovembro, a memória de Nossa Se-nhora do Rocio, a padroeira deste va-loroso Estado. Para compreendermelhor essa devoção, é preciso rever,mesmo que sucintamente, sua histó-ria. Tudo começou depois da elevaçãoda Vila de Paranaguá, por volta doSéc. XVII, mais precisamente em 1648,

Amani Spachinski deOliveira é professor,

escritor, poeta e contista.Membro da Academia

Mourãoense de Letras eAssociação Mourãoense de

Escritores. E-mail:[email protected]

quando o pescador, conhecido comoBerê, encontrou em sua rede, a ima-gem de Nossa Senhora do Rocio, naBaía de Paranaguá. Posteriormente,Em 1686, a população de Paranaguáfoi acometida por uma estranha pestee, socorrendo-se com o santo nomeda Mãe celestial, invocando-a com onome de Nossa Senhora do Rocio,pedindo-lhe que os libertasse daquelemal assolador. Assim teve início oculto a esse honrado nome de Maria.Rocio significa orvalho da manhã ereporta-se ao sereno da madrugadaque vai encharcando tudo com umabrisa úmida, que significa a presençade Jesus.

Em 1813 edificou-se a primeira igre-ja para Nossa senhora do Rocio, tendoinício também a Festa a ela dedicada.O Santuário encontrado hoje na Cida-de de Paranaguá foi edificado no anode 1920. E, por conta de tantos mila-gres, todo o povo paranaense come-çou a cultuá-la e o Papa Paulo VI, em1977, declarou Nossa Senhora doRocio como a Padroeira do Estado doParaná.

Nós, paranaenses e todo o povo

brasileiro, precisamos volver nossoolhar à Mãe Santíssima do Rocio,confiar nela e visitá-la em seu San-tuário assim que pudermos, acom-panhados de nossa família, pararecebermos todas as graças e aproteção para nossa casa, nossacidade e nosso Estado. NossaSenhora do Rocio, rogai por nós.

Página 10 Página 03

Cenáculo com MariaIgreja de Goioerê

é dedicada

A Renovação Carismática Católi-ca – RCC da Diocese de CampoMourão realizou o XVI Cenáculo comMaria. Foi no domingo, 26 de setem-bro, no ginásio de esportes do CAIC.

De acordo com o coordenador dio-cesano da RCC, Claudinei Grella, qua-se mil pessoas compareceram, no even-

O bispo diocesano Dom Javier ce-lebrou a dedicação da capela do Semi-nário Nossa Senhora de Guadalupeem Maringá, no dia 16 de setembro.Este seminário é a casa de formaçãodos seminaristas de Filosofia da Dio-cese de Campo Mourão, em Maringá.

Para a Igreja de Campo Mou-rão, este ato público de celebraçãoda dedicação foi um momento mui-to importante, pois, expressou os50 anos da Diocese, que semprelutou para ser autônoma, quanto àcasa de formação dos seminaris-tas, que se preparam ao Sacerdó-cio. Agora, a Diocese já está com-pleta, na questão formação, pois jáse tem o seminário propedêutico,

Dedicação de Capela em Maringá

São José em Campo Mourão; Se-minário de filosofia, Nossa Senho-ra de Guadalupe, em Maringá, e oSeminário de Teologia, Dom Virgi-lio de Pauli, em Cambé.

A Casa de Deus é o lugar maisexpressivo para a nossa fé Católica.Por isto, com esta bênção de dedica-ção da Capela do seminário, a nossaDiocese se considera completa para aformação de novos Padres, seguido-res e servos de Jesus Cristo.

A dedicação é uma celebraçãosolene para declarar publicamente queaquele local é dedicado ao louvor aDeus e à celebração da salvação divi-na, através da oração e das açõeslitúrgicas.

Dom Javier dedica a capela do seminárioCelebração de Dedicação

to. Esperava-se o dobro. O motivo, semdúvida, foi a chuva, com forte vento egranizo que atingiu Campo Mourão nanoite anterior. Isto fez com que muitosdeixassem de participar, principalmen-te, moradores de Campo Mourão.

O pregador foi Reginaldo CarlosAlves, que é membro do Núcleo Dio-

cesano de Maringá e ex-coordenadorda RCC, naquela Diocese.

Durante todo o domingo e, no sába-do, quando houve retiro para coorde-nadores de grupos de oração e servos,as crianças tiveram a companhia deuma equipe de Apucarana, que traba-lhou teatro e outras atividades.

A trasladação do Santíssimo e abênção foi feita pelo Pe. Carlos Czor-nobai, da Paróquia do Jardim Alvora-da, de Campo Mourão.

O XVI Cenáculo com Maria foiencerrado com Missa, presidida peloPe. Sidinei Gomes Teixeira, da Paró-quia de Mamborê.

Missa no encerramento do Cenáculo

Centenas de participantes

Intronização da Bíblia

A igreja da Paróquia Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro, na

Vila Guaíra, em Goioerê, passoupor uma reforma interna. Após ostrabalhos, a comunidade podeacompanhar a solene celebraçãode dedicação da mesma.

A Missa foi presidida pelo bispodiocesano Dom Javier, que conduziu a

N este terceiro domingo de no-vembro, encerrando o Ano

Litúrgico, a Igreja celebra a Soleni-dade de Cristo Rei e também o diado leigo e da leiga. No próximodomingo, o primeiro do Advento,começa o novo ano litúrgico.

Em nossa cultura a figura dorei não tem o mesmo significadoque nos países do velho mundo(sobretudo na Europa), onde aautoridade do rei ou da rainha,mas também a reverência à re-aleza é muito mais forte. Nor-malmente costumamos atribuirà figura real apenas o podertemporal e uma certa superiori-dade que lhe dá distanciamentodo povo. Raramente lhe atribu-ímos o significado da RealezaDivina que está presente emJesus Cristo. A placa com ainscrição “INRI” (Jesus Naza-reno, Rei dos Judeus), colocadaacima da cabeça do Crucifica-do, na verdade, se revestia damais pura ironia e humilhaçãopara a época, onde o rei era aautoridade máxima e figura in-tocável, não podendo ser de ne-nhuma forma ofendido, escar-necido ou desrespeitado.

A atribuição real, referidapor Pilatos no interrogatório deJesus, recebeu um significadomuito mais profundo, na respos-ta do próprio Cristo: “Meu reino

Nossa Senhora do Rocio- Padroeira do Paraná

Festa de Cristo Rei -Dia do Leigo e da Leiga

não é deste mundo...” (Jo 18,36).O reino de paz, de justiça e deamor pregado e vivido por Jesuscontinua sendo nosso maior de-safio. Somos todos cidadãos ecidadãs desse Reino. Estamos acaminho do Reino Definitivo,mas enquanto participamos des-te mundo temos o compromissode ir construindo essa esperan-ça já aqui entre nós.

Esse papel, especialmente o lei-go e a leiga, pelo batismo, são cha-mados e desafiados a desempe-nhar. Cristãos comprometidos coma transformação da sociedade, seconstituem na presença do mundona Igreja e ao mesmo tempo pre-sença da Igreja no mundo.

Membros da Igreja, dela parti-cipam pelo tríplice múnus de Cristo:sacerdotal, profético e real, e cons-tituem-se nos destinatários da BoaNova, mas também em anunciado-res imprescindíveis dessa mesmaBoa Nova. Em número muitas ve-zes superior ao clero e presentesem todas as atividades humanas,são a esperança efetiva de trans-formação da sociedade.

O Reino Novo terá início aqui,pelas nossas mãos, com a realiza-ção da nossa esperança, com aconcretização dos nossos sonhos.

Drauzio de Jesus Cavali

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celebração da dedicação, no dia 19 desetembro. Houve, também, a unção doaltar.

Desde o dia 1° de outubro, o Pe.José Carlos Kraus Ferreira está àfrente da Paróquia, em substituição aoPe. Ricardo Arica Ferreira, que é oreitor do Seminário Propedêutico SãoJosé, de Campo Mourão.

Momento da unção do altar

Livro sobre a vida do Pe. Chiquinho

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Neste ano em que aprofundamoso Evangelho de Lucas na litur-

gia dominical, temos a grande efeliz oportunidade de trazer presen-te o Lema do 19º Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora, experiên-cia vivida pelos discípulos no cami-nho de Emaús: "Não estava nossocoração ardendo?" Lc 24, 32.

Do encontro com Jesus no cami-nho, os discípulos sentem-se ani-mados a sair da desilusão e domedo para viver com alegria e cora-gem, porque fazem a experiênciade estar na presença do Ressusci-tado! Nesse caminho a mente seabre, o coração se aquece, a espe-rança se renova e a missão aconte-ce.

Concretizar o Plano da AçãoEvangelizadora é fazer com que aspessoas se encontrem com Jesus

"Não estava nosso coraçãoardendo?" (Lc 24, 13-35)

Ressuscitado. Precisamos, como Je-sus, usar a pedagogia do amor, colo-cando-se junto aos discípulos.

Jesus Caminha com os Discípulosde Emaús

Lucas nos ajuda a refletir a cami-nhada dos discípulos de Emaús, noschamando a atenção para a maneira,o jeito de Jesus se relacionar com aspessoas.

Jesus encontra os dois amigos (osdiscípulos de Emaús) numa situaçãode medo e descrença. As forças demorte, a cruz, tinham matado neles aesperança. Jesus se aproxima, ca-minha com eles, escuta a conversa epergunta: "De que estão falando?"Com toda atenção e amor, aproxima-se deles, escuta, sente os proble-mas; fez perguntas que os ajudou aolhar a realidade com um olhar maiscrítico e mais profundo. Num segun-

do momento Jesus usa a Bíblia parailuminar e esclarecer a situação queeles estavam vivendo. Fazendo me-mória dos profetas, Ele faz ver que ahistória não tinha escapado das mãosde Deus. Ele conversa sobre a Sa-grada Escritura como um compa-nheiro que ajuda os amigos a lem-brar o que tinham esquecido. A trans-formar a cruz, sinal de morte, emsinal de vida e de esperança. E fazarder o coração!

Porém, o que abre os olhos dosdiscípulos e faz enxergar, é a fração dopão, o gesto comunitário da partilha, acelebração da Ceia. No momento queo reconhecem, os dois renascem eJesus desaparece.

Ressuscitados, os discípulos sãocapazes de caminhar com seuspróprios pés. Os dois discípuloscriam coragem e voltam para Jeru-salém, onde continuavam ativas asforças de morte que tinham matadoJesus. Mas algo mudou, eles esta-vam tomados de: Coragem, em vezde medo! Retorno, em vez de fuga!Alegria, em vez de tristeza! Fé, em

vez de descrença! Esperança,em vez de desespero! Liberda-de, em vez de opressão! Numapalavra: vida, em vez de morte!

A experiência do encontro comJesus Ressuscitado os motiva avoltarem para dar a Boa Notícia etestemunharem a verdade do Res-suscitado!

Fonte: "Seguir Jesus -CLAR/ 2009"

Retiro do Clero

A Paróquia Sagrado Coração deJesus de Jussara já iniciou os prepa-rativos para comemorar o jubileude ouro de sacerdócio do Pe. JoséRoberto Konrad, atual pároco. AMissa, em ação de graças, será nodia 17 de dezembro.

»»A Paróquia São Francisco de

Assis, no Jardim Gutierrez, em Cam-po Mourão, realiza as Oficinas deOração e Vida, no dia 29 de outu-bro.

»»Um total de 95 pessoas recebe-

rão o Sacramento da Confirmação,na Paróquia São Pedro de Ronca-dor, no dia 24 de outubro. No dia31, acontece a Primeira Comu-nhão.

»»As comissões montadas durante

a 33ª Assembleia da Diocese, járealizaram algumas reuniões paraelaborar projetos sobre as priorida-des: Família, Juventude e Cate-quese.

»»Na Paróquia Santa Rita de Cássia,

do Jardim Alvorada, em CampoMourão, será administrado o Sa-cramento da Confirmação, na Ma-triz, no dia 4 de dezembro e, nacapela do Jardim Cidade Nova,no dia 2 de dezembro. A Paró-quia completará 19 anos no dia15 de dezembro e está organi-zando uma grande festa, comshow de prêmios.

»»Em Ubiratã, acontece o encon-

tro de formação para o Grupo

PARÓQUIASGIRO PELAS

CCEV - Casa Comunidade Es-perança e Vida, assessoradopela equipe de São Paulo e FreiBernardo, no período de 29 a 31de outubro. Em 21 de novembroacontecerá o Encontro Diocesa-no da Pastoral do Dízimo, naParóquia de Ubiratã.

»»A novena em preparação para a

festa do padroeiro de Terra Boa,São Judas Tadeu, começou no dia19 de outubro. No dia 28 de outubroacontece a celebração em louvorao padroeiro, com bênção de car-ros às 16h e, Missa, às 18h.

»»São Judas Tadeu também é o pa-

droeiro de Quinta do Sol, ondehaverá festa nos dias 28 e 29 denovembro, com administração doSacramento da Confirmação.

»»Em Araruna, acontece o 25° DNJ

- Dia Nacional da Juventude, no dia24 de outubro. A realização é da PJ- Pastoral da Juventude.

»»Mais uma edição do Cristo é Nos-

so Show, acontecerá no dia 28 denovembro. Informações no sitewww.cristoenossoshow.com.br

»»A Paróquia São Pedro de Corumba-

taí do Sul, realizou a investidurade 5 novos coroinhas, no dia 12de outubro, Dia de Nossa Se-nhora Aparecida e dia das crian-ças. Esta Paróquia terá festanos dias 6 e 7 de novembro ecurso de pais e padrinhos, nodia 21 de novembro.

Estimados leitores... O final do ano está chegando e,junto com ele, vem também o fim do ano litúrgico. Umsolar e outro lunar, respectivamente. No dia de Cristo Reicelebraremos o último domingo do ano litúrgico de 2010.No domingo seguinte, celebraremos o primeiro domingodo tempo do Advento.

O Advento é um tempo de espera; espera nAquele quehá de vir. É tempo de expectativa, de esperança, tempo,ainda, de conversão. A cor usada no período destesquatro domingos, que antecedem o Natal, é a roxa.Exceção somente no terceiro domingo do advento, que échamado o domingo Gaudete, ou seja, domingo daalegria; a cor usada muda para a rósea. O diretóriolitúrgico da CNBB orienta que o uso de flores e deinstrumentos sejam usados com a devida moderação,para que não seja antecipada a plena alegria do Natal deJesus. O Advento deve ser celebrado com sobriedade ecom discreta alegria. Não se canta o Glória, para que nafesta do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos estehino como algo novo, dando glória a Deus pela salvaçãoque realiza no meio de nós.

Podemos distin-guir dois momentosneste tempo: o pri-meiro deles é o quecelebramos até o dia16 de dezembro,onde toda a liturgiaestá voltada para asegunda vinda e vin-da gloriosa de Cris-to. O segundo mo-mento que é do dia17 a 24 de dezem-bro e centra-se naprimeira vinda de

Jesus, que está para ser comemorada: a sua natalidade.Um dos símbolos deste período é a tradicional coroa do

advento, que é composta por quatro velas, sendo que acada domingo se acende uma. O círculo da coroa não temprincípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno,incondicional. As ramas verdes simbolizam a esperançae a vida. A fita e o laço vermelho, que envolvem a guirlanda,simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo.As bolas simbolizam os frutos do Espírito Santo quebrotam no coração de cada cristão.

As quatro velas da coroa simbolizam as quatrosemanas do Advento. No início, vemos nossa coroasem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência deescuridão do pecado. À medida que o Natal vai seaproximando, vamos, ao passo das semanas do Ad-vento, acendendo uma a uma, as quatro velas. Elasrepresentam a chegada, ao nosso meio, do SenhorJesus, luz do mundo, que dissipa toda escuridão,trazendo aos nossos corações, a reconciliação, tãoesperada. A primeira vela lembra o perdão concedido aAdão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dosoutros Patriarcas, a quem foianunciada a Terra Prometida.A terceira, lembra a alegria dorei Davi, que recebeu de Deusa promessa de uma aliançaeterna. A quarta vela recordaos Profetas que anunciaram achegada do Salvador.

As cores das velas do Adven-to são: Roxa, Roxa, Rosa eRoxa (nesta sequência). Pode-se, também, adotar velas comas seguintes cores: Roxa, Ver-melha, Branca e Verde.

Diante de tanta riqueza paravivenciarmos este Tempo, de-sejo a todos que tenham ótimascelebrações, e que esta esperanAquele que há de vir seja mu-nida de uma caminhada rumo aDeus. Abraços e que Deus aben-çoe a todos. Até a próxima!

Liturgia - Advento

Pe. Ricardo Arica FerreiraAdministrador da

Cúria, Reitor do SeminárioPropedêutico, coordena-dor diocesano de Liturgiae assessor dioceseno dos

MECE’s

[email protected]

“Ide por todo o mundo e levai aPalavra a todos os corações.”

Com esta mensagem, devemos viver ocompromisso de sermos evangelizadores

em tudo o que fizermos. Quando acolhemos aPalavra de Deus, somos comprometidos comnosso batismo.

A Pastoral da Comunicação tem por obje-tivo levar ao conhecimento de todos que, asações que realizamos, fazem parte de nossa fé,pois não podemos ter fé de viver num Cristosomente de Igreja, mas o Cristo da Eucaristia.

A Igreja se torna no grande canal de evan-gelização, pelo trabalho do leigo, por meio das

Os padres da Diocese de Campo Mourão,juntamente com o bispo Dom Javier, es-

tiveram reunidos de 20 a 23 de setembro, partici-pando do retiro anual do clero, realizado no Centrode Espiritualidade Rainha da Paz, em Maringá.

“O Encontro com Jesus” foi o tema aborda-do pelo pregador Dom Anselmo Chagas dePaiva, OSB, de um mosteiro do Rio de Janeiro.No final do dia era celebrada a Eucaristia e,logo após, era celebrado, com muita devoção,o terço, a oração da Via Sacra ou um momentopenitencial, com o Sacramento da Confissão.

“Foi um momento muito profundo de encon-tro com Jesus Cristo, de ouvir a sua voz e poderser, por Ele, olhado nos olhos”, declarou um dospadres.

Para Dom Anselmo, um retiro é “uma pere-grinação interior, é um momento de graça paracrescer. Muitas vezes somos chamados à aten-ção por Jesus, como Ele chamou à atençãoMarta, que se preocupava muito com as coisas,com os afazeres e deixamos aquilo que éessencial, que é de fato necessário na nossavida: Jesus Cristo” (Lc 10, 38-42).

PASCOMpastorais e movimentos. É neste meio quefalta, hoje, uma bandeira mais forte em prol deJesus Cristo, o grande mediador do crescimen-to cristão. Não podemos falar em comunica-ção se não conseguirmos viver e alimentarnosso conhecimento, através da leitura e dis-cussão, em prol de um projeto que envolvacompromisso. O mês de outubro, mês missio-nário, nos convidou e nos convida a colocar-mos em prática as reflexões que aprendemosem nossa caminhada de cristãos.

Texto: Edson Lima - Pastoralda Comunicação - PASCOM

Dom Anselmo

Padres participando do retiro do clero

Ir. Dionísia PereiraDuarte - CIIC -

Coord. Diocesanada Ação Missionária

Os oitenta e cinco anos de vida doPe. Francisco Robl, da Congregaçãodo Sagrado Coração de Jesus, estãorelatados no livro O Padre Sorriso –A Vida do Padre Francisco Robl,SCJ, de Pedrina P. Souza Cruz. Olivro foi lançado no final de outubro.

O Pe. Chiquinho, como era carinho-samente conhecido, nasceu no dia 24

de janeiro de 1924, em São Bento doSul-SC e foi ordenado padre no dia 8 dedezembro de 1955, em Taubaté-SP.

O sacerdote trabalhou em SantaCatarina, Rio de Janeiro e Paraná. NaDiocese de Campo Mourão, foi páro-co de Jussara, ecônomo e vigário geralda Diocese, durante o período de DomVirgílio de Pauli.

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Estimados irmãos e irmãs, o mêsde novembro se abre com a

solenidade de Todos os Santos.Em perspectiva histórica, o ano610 marca o início da festa, quandoo Panteão Romano, centro religio-so do culto pagão no mundo antigo,foi dedicado pelo Papa BonifácioIV, à Santíssima Virgem e a todosos mártires. No século IX o dia 1º denovembro foi fixado como data ofi-cial da celebração, estendida a todaa Igreja por Gregório IV. Conformepodemos perceber, a liturgia cele-brada nesta ocasião enfatiza a bem-aventurança daqueles que "lava-ram suas vestes e alvejaram-nas

Todos os Santos:Celebração da

Comunhão Eclesial

no sangue do Cordeiro" (Ap7, 14). A vocação universalde todos os povos à santida-de culmina na glória comum"diante do Cordeiro" (cf. Ap7,9).

Partindo desta reflexão, de-sejo chamar à atenção para

três aspectos principais no significadoque a solenidade de Todos os Santospossui para a comunidade cristã. Emprimeiro lugar devemos ter presente acentralidade do mistério de Cristo, decuja grandeza brota e se dirige o sen-tido da vida. Segundo Mc 10,17-22, oseguimento de Jesus é condição parase chegar à vida eterna; as Bem-aven-turanças (Mt 5,1-12), que de acordocom Bento XVI são um auto-retrato deJesus, aponta-nos o itinerário perfeitorumo ao convívio dos eleitos. Assimsendo, na celebração dos Santos re-fulge a glória de Cristo que se fez pobrepara nos enriquecer.

O segundo aspecto consiste novínculo de comunhão que une os

cristãos de todas as épocas e loca-lidades numa só Igreja de Cristo. Acomunhão dos Santos, provenientedo Espírito Santo como princípiovital da Igreja congrega todos osseus membros num só corpo, doqual Cristo é a cabeça (cf. Cl 1,15-18). Por outro lado, ao interpretar oNovo Testamento a Igreja compre-endeu a comunhão em sentido maisamplo. Assim sendo, aos fiéis pe-regrinos sobre a terra se une porvínculos espirituais, a Igreja pade-cente e a Igreja triunfante no céu.Portanto, a comunhão dos Santosé o vínculo sobrenatural abrangenteque sustenta a unidade do corpomístico de Cristo na diversidade deseus membros.

O terceiro aspecto reside no ele-mento escatológico, ou seja, a "multi-dão que ninguém podia contar, detodas as nações, tribos, povos e lín-guas" (Ap 7,9) é imagem da plenitudejá realizada à qual todos nós caminha-mos. Assim sendo, eles prefiguram a

humanidade redimida que tomaráposse das "moradas" preparadaspelo Redentor, onde "Cristo é tudoem todos" (Cl 3,11). Que esta sole-nidade alimente em nós a esperan-ça que nos salva (cf. Rm 8,24), afim de que inspirados em Cristo,unidos à comunidade e confiantesna Salvação possamos trabalhar,para que a face da terra seja reno-vada segundo o amor de Deus.

Seminarista AlfredoRafael Belinato

Barreto,2º ano de Teologia

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Foi empossado, como 7º bispo deJacarezinho, Dom Antônio Braz. Acelebração Eucarística foi na Catedralde Jacarezinho, dia 10 de outubro.Fonte: cnbbs2.org.br

Em outubro, aconteceu o Sínododos Bispos para o Oriente Médio, noVaticano. O arcebispo de Aparecida-SP, Raymundo Damasceno Assis, re-presentou o Brasil. Fonte: cnbb.org.br

A 36ª Procissão Motorizada mar-cou a festa de Nossa Senhora Apare-cida, em Porto Alegre, no dia 12 deoutubro. Cerca de 25 motociclistasparticiparam.

Fonte: cnbb.org.br

Com o tema: ”Presença e registrosdos universitários: linguagens, cami-nhos, profissões e identidade” e o lema:“Conectando vida na tela do saber”,

Pe. Luiz AntonioBelini é Pároco de

Quinta do Sol

Pe. Luiz Antonio Belini

Além de uma reflexão própria paraeste tempo, aqueles que quise-

rem, encontrarão ao final deste ar-tigo uma oração de Bênção quepoderão utilizar nas visitas aos tú-mulos de pessoas queridas que jápartiram. A água benta poderãopegar em suas paróquias.

Nós brasileiros temos um apegomuito particular com o dia de fina-dos, ou, dito de outro modo, dia emque lembramos aqueles que já fa-leceram. Rezamos por eles e visi-tamos seus túmulos. Finados é umdia propício para pensar na morte,mas, muito mais, naquilo que dásentido à vida. E para nós cristãos,o que dá sentido à vida é o amor,compreendido como Jesus nos en-sinou e testemunhou. É o amor quenos liga com laços duradouros,que nem mesmo a morte podedesatar. Nos mantém em comu-nhão com aqueles que já falece-ram, ainda que essa comunhãoseja fundamentada principalmentena memória. É por isso que visita-mos e embelezamos os túmulos,os cemitérios; é por isso que reza-mos pelos falecidos. Quem já per-deu alguém que lhe era muito im-portante, alguém a quem amou,entende o sentido destas palavras.

Nós cristãos acreditamos quevivemos em comunhão mesmocom aqueles que já morreram.Existe entre nós um sentimentoque continua nos ligando a eles,possivelmente mais do que comaqueles que ainda virão a existir.Este sentimento de comunhão paracom os mortos nos faz cuidar deseus sepulcros, enfeitá-los. Leva-mos flores e velas. Não porqueprecisem, mas porque este é ummodo humano de vivenciar o senti-mento de amor e comunhão. Comoquem carrega a tocha olímpica,que passa de mão em mão peloglobo terrestre, sabe que a humani-dade não depende daquele míserofoguinho, nem para se aquecer nempara se iluminar, mas que é umsimbolismo profundo. Quem críti-ca o fato de se pôr flores e velas

Finados: Memória e Esperançanos túmulos ou, como em algumasculturas, alimentos, desconhece aprofundidade do sentimento e dosimbolismo humano.

Se podemos cuidar dos túmulos,embelezá-los e enfeitá-los, porque nãopoderíamos fazer também uma precepor aqueles que morreram? Ainda quenão fosse de nenhuma utilidade paraeles, poder unir-se a Deus em precepor eles, já seria algo maravilhoso.Mas cremos que nossa oração é devalia também para os que já morre-ram.

PODEMOS REZAR PELOS MORTOS!Na Bíblia encontramos testemu-

nhos que nos dizem que sim. Embo-ra possamos discutir como interpre-tá-los, eles por si sós já são umtestemunho que vale a pena lembrar.No Antigo Testamento esses teste-munhos só aparecem tardiamente,porque dependem do amadurecimen-to da fé na ressurreição pessoal.Vamos encontrar um primeiro teste-munho explícito em 2Mac 12, 44-45:“Se não tivesse esperança na res-surreição dos que tinham morridona batalha, seria coisa inútil e tolarezar pelos mortos. Mas, conside-rando que existe uma bela recom-pensa guardada para aqueles quesão fiéis até à morte, então esse éum pensamento santo e piedoso.Por isso, mandou oferecer um sa-crifício pelo pecado dos que ti-nham morrido, para que fossem li-berados do pecado”. No Novo Testa-mento encontramos um testemunhointeressante em Paulo, que fala emoferecer o batismo pelos mortos, tal-vez como nós que oferecemos a cele-bração eucarística: “Se não fosse as-sim, o que ganhariam aqueles quese fazem batizar em favor dos mor-tos? Se os mortos não ressuscitam,porque se fazer batizar em favordeles?” (1Cor 15, 29). E o próprioPaulo reza por Onesíforo e sua família:“Que o Senhor lhe conceda miseri-córdia junto a Deus naquele dia”(2Tm 1, 18).

Esta prática de rezar pelos mor-tos e oferecer a celebração euca-rística por eles, está presente naIgreja desde os seus inícios. E inú-

meros testemunhos comprovamisso. Orações belíssimas permei-am nossas próprias Orações Eu-

carísticas. Lembremos algumas:“Lembrai-vos também dos que mor-reram na paz do vosso Cristo e detodos os mortos dos quais só vósconheceis a fé”. (Or. Euc. IV); “Lem-brai-vos também dos nossos ir-mãos e irmãs que morreram naesperança da ressurreição e de to-dos os que partiram desta vida:acolhei-os junto a vós na luz davossa face.” (Or. Euc. II); “A todosos que chamastes para a outra vidana vossa amizade, e aos marcadoscom o sinal da fé, abrindo os vos-sos braços, acolhei-os. Que vivampara sempre bem felizes no reinoque para todos preparastes.” (Or.Euc. V).

A RESPOSTA PARA A MORTE É A RESSURREIÇÃOA pergunta sobre o que acontecerá

após a morte sempre envolveu o ho-mem. As respostas possíveis podemser sintetizadas em duas opções: coma morte termina definitivamente a exis-tência de quem morre ou após a mortecontinua-se a existir, mas uma exis-tência diferente. Em geral, as religiõesdefendem a segunda opção, emborapossam entender diferentemente estaexistência pós-morte. As duas op-ções são opções de fé! Não há nadaque justifique racionalmente uma maisque a outra. Poderíamos lembrar inú-meros pensadores que optaram poruma ou por outra alternativa e funda-mentaram sua escolha a partir de suaracionalidade.

Aqui, nos encontramos no domínioda ESPERANÇA: esperamos que secumpra tudo o que o Pai nos revelou erealizou através de seu Filho Jesus naforça do Espírito. Frente a morte doamigo Lázaro, Jesus afirma para Mar-ta: “Eu sou a ressurreição e a vida.Quem acredita em mim, mesmo quemorra, viverá. E todo aquele quevive e acredita em mim, não morre-rá para sempre” (Jo 11,25-26). Todoaquele que acredita em Jesus e buscase unir a Ele participará de sua ressur-reição: “Ou vocês não sabem quetodos nós, que fomos batizados emJesus Cristo, fomos batizados nasua morte? Pelo batismo fomos se-pultados como ele na morte, paraque, assim como Cristo foi ressusci-

tado dos mortos por meio daglória do Pai, assim também nóspossamos caminhar numa vidanova” (Rm 6, 3-4).

Nós cremos na ressurreição, ouseja, que Deus nos concederá umaexistência nova, na plenitude dacomunhão consigo. E essa vidanova nos envolverá totalmente, con-servando nossa pessoalidade mastambém nossas relações: com opróximo, com o cosmo (é toda acriação que será redimida, confor-me Rm 8, 19-25) e com o próprioSenhor.

E esta fé, em uma existênciapós-morte, longe de nos afastar denossos compromissos na constru-ção deste mundo, serve de estímu-lo para que nos comprometamoscom sua transformação: devemosser construtores de uma sociedadejusta, fraterna e pacífica, onde to-dos tenham vida e vida em abun-dância.

BÊNÇÃO DO TÚMULOÓ Deus, pela morte de vosso

Filho Jesus Cristo, destruístes nacruz a nossa morte, e pelo seusepultamento e ressurreição santi-ficastes os túmulos. Assim restau-rastes para nós a vida e a imortali-dade. Acolhei as nossas precespelos nossos irmãos que, mortos esepultados com Cristo, esperam afeliz ressurreição. Ó Deus dos vi-vos e dos mortos, aqueles que vosserviram na terra com fidelidadevos louvem nos céus com alegria.Abençoai este túmulo de nossoirmão (ã) ................. Por nossoSenhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Amém.

(joga-se água benta no túmulo).

Aproximadamente 300 pessoas par-ticiparam da Concentração do

Apostolado da Oração do Decanatode Juranda. O local foi a ParóquiaNossa Senhora da Guia de Boa Espe-rança e aconteceu no dia 26 de setem-bro. Compareceram as paróquias deUbiratã, Mamborê e Juranda. Campi-na da Lagoa não participou, devido aoperíodo de celebração da festa da sua

Concentração do AOem Boa Esperança

padroeira, Santa Teresinha.O pároco de Boa Esperança, Pe.

Valdomiro Pinto Rosa, presidiu a Mis-sa, na parte da manhã. Ao longo do dia,aconteceram duas palestras: O Pe.Gaspar Gonçalves da Silva, pároco deMoreira Sales, falou sobre “Bíblia” e,o Pe. Durvalino Rodrigues de Oliveira,vigário paroquial de Mamborê, falousobre “Eucaristia”.

Os integrantes do Rotary Club deBoa Esperança prestaram o trabalhovoluntário no preparo do café da ma-nhã, almoço e lanche da tarde. Deacordo com a coordenadora do Apos-tolado da Oração - AO, de Boa Espe-rança, Claudete Martins, todos os ítens

da alimentação foram obtidos atravésde doações da comunidade, exceto acarne.

Foi definido que a próxima Con-centração do AO será em Mamborê.Provavelmente acontecerá no últimodomingo de setembro de 2011.

Participantes daConcentraçãona igreja de BoaEsperança

A intenção geral do Papa, confiada ao

Apostolado da Oração, neste mês, é para

que as pessoas que são vítimas da droga

e de toda forma de dependência, graças

ao apoio da comunidade cristã, encontrem na força de Deus

Salvador a força para mudar radicalmente a sua vida.

Intenção missionária: Para que a Igreja na América

Latina prossiga a missão continental proposta pelos

bispos, inserindo-a na universal tarefa missionária do

Povo de Deus.

aconteceu 1º Encontro Brasileiro deUniversitários Cristãos - EBRUC, de9 a 11 de outubro, em Betim-MG.Fonte: cnbb.org.br

Bento XVI fez um apelo à genero-sidade dos países ricos para derrotar afome, que hoje atinge quase um bilhãode pessoas. O apelo foi durante a suaMensagem para o Dia Mundial daAlimentação. Fonte: Rádio Vaticano

No dia 13 de outubro, durante oresgate dos mineiros, no Chile, oPapa Bento XVI dirigiu esta brevemensagem a eles: “À sua divinabondade continuo confiando comesperança os mineiros da região de

Atacama, no Chile”.Fonte: zenit.org

Guaratinguetá realiza novena nosdias que antecedem a festa do 1º santobrasileiro, Santo Antônio de Sant’AnnaGalvão, dia 25 de outubro.

Fonte: Santuário de Aparecida

Em novembro, o Papa Bento XVIpresidirá a Santa Missa em sufrágiodos Cardeais e Bispos falecidos aolongo do ano, no dia 4; realizará umaViagem Apostólica a Santiago de Com-postela e a Barcelona, na Espanha,nos dias 6 e 7, e presidirá uma vigíliapela vida do nascituro, na Basílica deSão Pedro, dia 27.

Novembro

“Os jornalistas

católicos devem

procurar a

verdade

apaixonadamente”Papa Bento XVI, durante o Congresso sobre imprensa católica, em outubro, em Roma.

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Festa da Padroeira reúne

milhares de pessoas

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EDITAL

A Câmara Eclesiástica de Campo Mourão, convida os Srs. LORIVAL SANTOSBERNARDI, VALDECI OLIVEIRA DOS REIS, JOÃO SIDINEI DE PAULA e ANTÔNIOCARLOS DOS SANTOS a comparecerem a esta Câmara Eclesiástica, noseguinte endereço: Rua Harrison José Borges, 811 - Campo Mourão-PR,segunda ou quinta-feira, das 10h às 12h ou das 14h às 17h, para tratar deassuntos de seu interesse.

Pede-se às pessoas que os conheçam, o favor de comunicar-lhes estacitação.

Pe. Giovane Silva de SantanaJuiz Auditor

Mais de 10 mil pessoas visitaram o SantuárioDiocesano de Nossa Senhora Aparecida, no dia

12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil. Foram 6Missas ao longo do dia, sendo a primeira, às 5h30 da

Pe. José Carlos KrausFerreira. Assessor

Diocesano da Catequese.

Amigos leitores, nesta edição va-mos aprofundar um pouco mais areflexão sobre acolhida dos novoscatequistas e a missão de todos oscatequistas.

Salientamos, na edição anterior,que a pessoa que demonstra inte-resse em ser catequista será aco-lhida por outra pessoa, que já écatequista (com o auxílio do padre)e que vai acompanhá-la.

Concluída a primeira fase, cha-mada formação não formal, quedura aproximadamente seis me-ses, será feita a celebração deacolhida do candidato no grupo decatequese.

Celebração de Acolhida (no gru-po de catequese)

Formação Iniciática de CatequeseQuando: ao final da fase inicial;Por que: para assimilar a decisão de

formar-se para ser catequista;Com quem: todo o grupo de cate-

quese - candidatos e catequistas decaminhada;

Onde: no espaço onde são realiza-dos os encontros de catequese;

Quem preside: um catequista ou umdiácono.

Feito essa acolhida, os candidatosiniciam a formação paroquial. Duranteessa fase acontece a celebração deacolhida eclesial.

Celebração de Acolhida (na comuni-dade eclesial)

Quando: durante a fase de formaçãoparoquial;

Por que: para assimilar a decisão de

tornar-se catequista;Com quem: todo grupo de cateque-

se - candidatos e catequistas de cami-nhada;

Onde: na Igreja, matriz ou capela,em uma Missa dominical;

Quem preside: pároco.Lembrando que nessa altura os can-

didatos não são catequistas ainda;estão se preparando e sendo acolhi-dos para serem catequistas. Termina-da essa fase de formação paroquial,acontece o rito de envio e serão cate-quistas.

Rito de Entrega da Palavra e Envio(na comunidade eclesial)

Quando: no início da atividade cate-quética;

Por que: para assimilar a disposição do(a) catequista em assumir, em sua vida,a Palavra de Deus e marcar o seu enviopela Igreja, em nome de quem irá falar;

Com quem: todo o grupo de cate-quese e toda a comunidade;

Onde: Igreja, matriz ou capela,em uma Missa dominical;

Quem preside: pároco.Com esse rito as pessoas esco-

lhidas já são catequistas e iniciamas atividades catequéticas e tam-bém a formação permanente.

A Pastoral Familiar e integrantes daRota da Fé realizaram uma cami-

nhada que durou aproximadamente 3h,no dia 10 de outubro, em Campo Mourão.A caminhada começou na Paróquia San-ta Cruz, passou pela Paróquia Santa Ritade Cássia e Santuário Nossa SenhoraAparecida. Chegando ao centro da cida-de, participaram do desfile em comemo-ração aos 63 anos de Campo Mourão.

Os participantes traziam faixascontendo os temas da Semana Nacio-nal da Vida.

Às 15 horas, no Santuário DiocesanoNossa Senhora Aparecida, aconteceu oencerramento decanal da Semana daVida e celebração do Dia do Nascituro.

SemanaNacionalda Vida

Caminhada em defesa da vida

manhã. Em cada Celebração, uma bênção especial,como bênção das crianças, viajantes, enfermos emotoristas. A Missa das 19h foi presidida pelo bispodiocesano Dom Javier.

Bênção Final – Dom Javier

Imagem de Nossa Senhora Aparecida

Igreja lotada em todas as celebrações

Asérie de desastres naturaisprovocados por desequilíbrios

extremos: secas prolongadas, es-tiagem de um lado, chuvas inten-sas, granizo, inundações, fura-cões do outro lado, reafirmam queo ser humano precisa preocupar-se, e muito, com a questão doclima e com as consequências.As grandes e pequenas catástro-fes naturais que afetaram diver-sos países de diversas formasanunciam o que está por vir. Lon-ge de ser uma visão apocalípticados(as) ambientalistas mais ra-dicais, a crise ambiental é umarealidade e não podemos maisculpar Deus. Temos que fazer anossa “mea culpa”.

Ninguém duvida que o planeta es-teja enfrentando um “efeito estufa”ampliado pelos gases da ação huma-na, seja pela radiação solar na at-mosfera. Mudanças nos processosde produção, pesquisa de novas tec-nologias, investimentos nas energi-as renováveis, combate ao desmata-mento são necessários. Quem vaipagar a conta? Eis a grande discus-são. Os países mais pobres, aindaem desenvolvimento, querem que as

Maria JoanaTitton Calderari– membro daAcademia Mou-rãoense de Le-tras, graduadaLetras UFPR,especializaçãoFi losof ia -FE-CILCAM eEnsino Religio-so-PUC-

“Depende de nós... se a vida sobreviverá”nações ricas banquem a modifica-ção de suas economias. Afinal, fo-ram eles que, há muito mais tempo,provocaram o problema climático...

Há sinais de esperança, afinal,nunca a ecologia esteve tão emmoda, discutida amplamente, algu-mas mudanças estão em marcha.Modifica-se o padrão da economiamundial. Empresas redefinem suasestratégias competitivas, governosrevêem seus planos, a sociedadegrita, empurra governantes. Apósdois séculos de industrialização ex-plorando a natureza, nasce o novoparadigma da economia de baixocarbono. A economia verde do futuroé o assunto do momento.

Busca-se as energias renováveis,limpas, eficientes substituindo asenergias fósseis do petróleo e docarvão, poluidora, como o etanol,combustível elaborado a partir dabiomassa, a energia eólica. Carroselétricos, meio de transporte coleti-vo, habitação sustentável virou moda.Mas como diminuir a nossa “pegadaecológica”? Como utiliza e poluirmenos a “nossa casa-planeta terra”? Como nos desligarmos deste para-digma opressor que nos obriga a

consumir, a pro-duzir e a oprimiros demais?

A cada aparelho estragado semconserto fica a grande dúvida: o quefazer com este “lixo”. Onde vamoscolocar tanta coisa descartada? Deonde virá matéria prima para fabricartantos novos bens de consumo quesomos incentivados a comprar, con-sumir?? A cultura do consumo de-senfreado que vivemos é o grandeproblema para a crise ambiental quese instalou mundialmente. Não dápara “ser como eles” dizia EduardoGaleano. O mundo sonha viver como padrão de consumo dos EUA, maso planeta não comporta tanta gas-tança, desperdício. Copiamos a cul-tura do descartável, do velho, do forade moda. Todos estão oprimidoshoje.

Além das opressões mais especí-ficas que afetam o ser humano: opri-mido econômico, oprimido étnico,oprimido de gênero, hoje a opressãoé maciçamente mais coletiva. Nãosó os povos gritam, as águas gritam,as florestas, os animais, a Terragrita, porque são todos oprimidos.Solos são devastados, os ares sãopoluídos. O planeta é agredido detodas as formas. Temos que fazer alição de casa. Governos, igrejas,

empresas, entidades ambientalistas,governos, cientistas, será necessá-rio articular as várias forças da soci-edade em prol do benefício ambien-tal. Pensar globalmente, agir local-mente: chave para a educação ambi-ental. Mais que discutir, fazer.

A libertação pessoal e planetária,começa dentro de cada um de nós.Cada cristão deve ser um militanteem defesa da vida, se comprometerde alguma forma na defesa dos direi-tos humanos, das questões da eco-logia, levando a perspectiva da fé e daESPERANÇA. Podemos começarfazendo a nossa parte, exercitandoos três “Rs”: Reduzir, Reutilizar eReciclar, que nossos pais, avós nosensinaram... “depende de nós, seeste mundo ainda tem jeito, apesardo que o homem tem feito, se a vidasobreviverá...”

O XXX Congresso Brasileiro deHumanização e Pastoral da Saú-

de foi realizado em São Paulo-SP, nosdias 4 e 5 de setembro. Aproximada-mente 700 pessoas, de 47 dioceses doBrasil, compareceram.

O Regional Sul II esteve repre-sentado pela sua coordenadoraLourdes Augusta Alves Candido,que é de Goioerê; vice-coordena-dor Antonio Pitol, de Maringá;Helena Strabelli; Madalena Satin;Edenir Amancio; Sandra Bessani;Alessandra Guibelli de Almeida;Ibanez Quevedo; Cleusa Wawze-niaki e Maria Zeni de Aquino.

O Paraná foi desta-que, através da Pasto-ral da Saúde, ficando emsegundo lugar na coletade assinaturas (18.903)para um abaixo assina-do, para que o tema daCampanha da Fraterni-dade 2012 seja “Frater-nidade e Saúde Públi-

T omou posse, como AdministradorParoquial, na Paróquia Nossa Se-

nhora do Perpétuo Socorro, da VilaGuaíra, em Goioerê, o Pe. José CarlosKraus Ferreira, que é o assessor dio-cesano da Pastoral da Catequese.

Vários padres compareceram naMissa de posse, que aconteceu nodia 1° de outubro. O Pe. José Car-los foi empossado pelo Pe. GasparGonçalves da Silva, que é pároco

Diocese presente em

Congresso Brasileiro

de Pastoral da Saúde

Participantes doCongresso em São Paulo

ca” e, o lema, “Que a Saúde seDifunda sobre a Terra” (Eclo 38,8).Havia mais de 15 temas propostose os bispos do CONSEP e Presi-dência da CNBB escolheram Fra-ternidade e Saúde Pública, por 9votos a zero.

De 5 a 7 de novembro, aconteceráo XIII Encontro Anual do Regional SulII, da Pastoral da Saúde, em Umuara-ma. O evento contará com a presençado coordenador nacional Dr. AndréLuiz de Oliveira. A programação eoutras informações deste evento po-dem ser vistas no sitewww.diocesecampomourao.com.br

Posse do Padre José Carlos

de Moreira Sales e coordenador doDecanato.

Alguns paroquianos do SantuárioDiocesano Nossa Senhora Aparecida,de Campo Mourão, participaram dacelebração. Esta era a Paróquia ondeo Pe. José Carlos trabalhava, comoVigário, antes da ida a Goioerê.

Colaboração: Maria do CarmoC. Machado - Santuário Diocesano

Posse do Pe. José Carlos

Suplemento do

Jornal Servindo

1° Encontro:

Os justos se alegram na presença do Senhor!(Todos os Santos - 07/11/2010)

Preparação do ambiente:Uma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores, cruz e retratosde pessoas queridas que estão junto do Deus da vida.

Acolhida:(Uma pessoa da casa acolhe o grupo dando boas vindas)

A. É com alegria e confiança que nos reunimosem torno da Palavra de Deus. E nela vamosbuscar compreender a santidade, não comofruto do esforço humano, mas como dom doamor de Deus e resposta do homem à iniciativadivina. Invoquemos a Santíssima Trindade emnosso meio dizendo (ou cantando)

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos recordar um pouco os acontecimentosdessa semana e os apelos que Deus nos fez enos faz frente às situações de nossa realidade.(Dar tempo para as pessoas falarem)

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto, oraçãoou refrões ao Espírito Santo à escolha do grupo)

L2 Mateus nos apresenta as bem-aventurançasproclamada por Jesus que conclui dizendo:“Alegrai-vos e exultai, porque será grande avossa recompensa nos céus”.

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 –Leitura do Texto: MATEUS 5,1-12a.(Alguém lê o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 –Situando o texto no contextoL1 O Evangelista Mateus nos apresenta o sermão

da Montanha, das Bem-aventuranças: afelicidade, aqui prometida, pertence somenteaos que temem ao Senhor. Ela foi prometidapor Jesus a várias categorias de pessoas, entre

I

Neste mês de novembro somos convidados/asa saborear a Palavra de Deus seguindo os passosda Leitura Orante que ajudam e facilitam na com-preensão e reflexão do texto bíblico. Nos é pro-posto rezar e refletir os textos do Evangelho decada domingo do mês.

Para facilitar os encontros dos grupos, recor-damos os principais passos da Leitura Orante.

1º Passo:Leitura e releitura do texto

Ler e entender bem o texto, reler e repetir, até gra-var o que está escrito no texto. Ler, escutar o textoaté que ele se torne nosso, isto é, espelho de nósmesmos e reflita algo da nossa experiência de vida.

2º Passo: – Meditação

Ruminar o texto, dialogar com ele e atualizá-loem nossa vida e realidade. Por meio da meditaçãoexperimentamos e tocamos com as nossas própriasmãos o texto não como uma história estranha, mascomo algo que nasceu do mais profundo do nossocoração, como se fosse sentimentos que fazem par-te do nosso próprio ser. Na Bíblia quem nos dirige apalavra é Deus, e ele o faz com muito amor. Pelaleitura se atinge a fruta da letra, e é preciso descascá-la na meditação para poder saborear o suco do Espíri-to. A meditação desabrocha em oração.

3º Passo: – OraçãoDiálogo com Deus. Para escutar é preciso silenci-ar, do silêncio brota a resposta. Essa resposta a Deus

nos leva a pedir que nos ajude a praticar o que asua Palavra nos pede. Na oração, deve haver umesvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão,ao pobre, à comunidade.

4º Passo: – ContemplaçãoA contemplação é o último passo ou degrau da

Leitura Orante. È uma nova luz que nos permiteenxergar o mundo de uma maneira nova e nosleva a comprazer-nos plenamente na Palavra. Osal da Palavra se dissolveu em nossa vida dando-nos um novo sabor. O pão da Palavra foi masti-gado e digerido, dando força para a ação. Emfim,o nosso olhar passa a ser o olhar de Deus sobre omundo que assim se comunica e se esparrama.Novo olhar, novo sabor, nova ação.

Leitura Orante da Bíblia

Material para grupos de reflexão - NOVEMBRO/2010

as quais predomina a dos pobres, sendo tudoo mais apenas especificação do que comportaa pobreza em espírito.

L2 As bem-aventuranças são o Salmo da novafelicidade evangélica. Jesus, novo Moisés, éo pregoeiro delas sobre a montanha. Elaspodem distribuir-se em dois blocos:

L3 a) as quatro primeiras e a oitava bem-aventuranças, são relativas aos perseguidos,explicitam que o Messias veio para os pobresos quais sabem que só podem contar comDeus.

L4 b) da quinta à sétima bem-aventurança, é umaconvocação a colaborar com Deus na buscada paz. Combatendo a pobreza, a opressão eas injustiças, o mundo será inteiramente novo,na novidade de Deus.

3 –Releitura do texto(pode ser feita a leitura uma segunda vez ou, se todostiverem Bíblia, fazer uma leitura silenciosa e individual)

A. Vamos ler novamente o texto procurandoresponder a pergunta: o que o texto diz em si?– De que fato o texto está falando?– Quem está falando e para quem ele está falando?– O que mais chama a atenção no texto?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Em silêncio escutemos o que Deus nos fala.

Como este Evangelho se aplica à nossa vidahoje? (Fazer a partilha no grupo)

4) Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Vamos dialogar, falar com Deus no silêncio

do nosso coração. Agradecer as luzes,

ensinamentos e forças recebidas nesteencontro.Vamos fazer nossas preces comunitárias aJesus que nos ama e nos diz que somos bem-aventurados. Rezemos um Pai Nosso e AveMaria.

4º PASSO – Contemplação/Ação

T. O que este texto me leva a viver?A. Queremos olhar a nossa realidade pessoal,

comunitária e social, com os olhos de Deus.Saborear o amor de Deus que supera todasas coisas. Que mensagem e compromissocomunitário quero viver esta semana comoresposta à Palavra de Deus que meditamos?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 24 (23).

Antífona de respostaT. É assim a geração dos que procuram o

Senhor!L1 Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,

o mundo inteiro com os seres que o povoam;porque ele a tornou firme sobre os mares, esobre as águas a mantém inabalável. T.

L2 “Quem subirá até o monte do Senhor, quemficará em sua santa habitação?” Quem temmãos puras e inocente coração, quem nãodirige sua mente para o crime. T.

L3 Sobre este desce a bênção do Senhor e arecompensa de seu Deus e Salvador”. “Éassim a geração dos que o procuram, e doDeus de Israel buscam a face”. T.

A. Com fé, alegria e confiança na presença doMessias em nosso meio, vamos cantarrezando:

Bênção e canto final (à escolha do grupo)

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o texto de

Lucas 21,5-19. Marcar a casa e distribuir as tarefas.

No último dia 26 de setembro, dia daBíblia,124 coordenadores e animadores deGrupos de Reflexão de 27 paróquias estiveramreunidos no 18º Encontro Diocesano das CEBs,na Paróquia São João Batista, de Moreira Sales.

Nos anos anteriores estes encontrosaconteciam na Festa da Santíssima Trindade,iniciando sempre no sábado à tarde, sendo osparticipantes acolhidos nas famílias da comunidade.

Este ano, pela primeira vez, fizemos aexperiência de realizar o encontro somente nodomingo, como forma de favorecer a presença eparticipação de mais pessoas.

O Encontro começou com a Santa Missa,celebrada com a comunidade paroquial, às 8h30,presidida pelo Pe. João da Silva, teve sequênciacom um café, seguindo-se a reflexão sobre o temado dia: “a Missionariedade das CEBs e dosPequenos Grupos”, atendendo a uma das exigênciados recentes documentos da Igreja (Documento

18º Encontro Diocesano das CEBs

de Aparecida e Diretrizes Gerais da AçãoEvangelizadora da Igreja no Brasil), assessoradopelo Pe. Roberto Carlos Reis, de Juranda, queconcluiu com um trabalho em grupos e plenário.

As conclusões apontaram para a necessidadedo fortalecimento e aumento do número de grupos,a mobilização e preparação de novos animadorese a integração de mais famílias, como forma defortalecer as pequenas comunidades, onde avivência da partilha e da solidariedade são mais

A figura do trem, tem sido o símbolo dos en-contros das CEBs, tanto nacionais, como regio-nais, provinciais e diocesanos. Embora em nossadiocese o trem (meio de transporte) seja um trem(objeto) pouco conhecido, a sua figura vem acom-panhando a caminhada das CEBs, desde os pri-meiros Encontros Intereclesiais, realizados a par-tir de 1975.

A cada novo encontro se acrescenta um novovagão à composição. Já são 12 Intereclesiais Naci-onais – o próximo, o 13º, vai se realizar na Diocesede Crato, no Ceará, na terra do Padre Cícero(Juazeiro do Norte), em julho de 2013. Os prepa-rativos já estão em andamento.

Nossa diocese já realizou 18 EncontrosDiocesanos. Nosso trem tem mais vagões porquerealizamos nossos encontros anualmente, enquantoos Intereclesiais são realizados a cada quatro oucinco anos.

Não temos o registro dos primeiros EncontrosDiocesanos – se alguém tiver alguma anotação, fotoou lembrar onde aconteceram os encontrosdiocesanos anteriores, o que foi tratado, etc. favorentrar em contato conosco ou nos repassar infor-mações, para atualização da nossa caminhada.

Somente a partir do 8º Encontro, realizado em2000, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em

Jussara, onde foi trabalhada a Lei 9840, com a as-sessoria da Terezinha, de Curitiba é que é que te-mos registrada a nossa história, embora as CEBstenham sido prioridade desde os primeiros Planosde Pastroal da Diocese. Assim,

– o 9º Encontro aconteceu, em 2001, em Bar-bosa Ferraz e teve a assessoria da Irmã Sônia;

– o 10º Encontro em Agosto de 2002, emIretama, onde se decidiu que os encontrosdiocesanos seriam realizados no sábado e do-mingo da Santíssima Trindade. Este também foiassessorado pela Irmã Sônia;

– o 11º Encontro – em 14 e 15 de junho/2003,na Paróquia São Francisco de Assis, em Cam-po Mourão com a assessoria da Irmã Lia, deGuarapuava;

– o 12º Encontro – dias 05 e 06 de junho/2004,na Paróquia São João Batista de Peabiru –tema: “Fé e Política”, com assessoria do Pe.Roque Zimermmann;

– o 13º Encontro – dias 21 e 22 de maio/2005,na Paróquia Nossa Sra. Imaculada Conceição,de Mamborê – tema: “Conselhos de Saúde eSistema de participação popular”, com as-sessoria da Elaine e do Marquinhos, doSINDSAUDE/PR, de Curitiba;

– 14º Encontro – 10 e 11 de junho/2006 – Cam-pina da Lagoa. Tema: “RelacionamentosHumanos”. Assessoria da Risoleta Boscardin.

– 15º Encontro – 02 e 03 de junho/2007 –Ubiratã. Tema: “A identificação das Comu-nidades Eclesiais”. Assessoria de Dom JoséMaria Maimone, Bispo Emérito de Umuarama;

– 16º Encontro – 17 e 18 de maio/2008, emJuranda. Tema: “A Desafiante Proposta deAparecida”. Assessoria de Pe. Roberto CarlosReis e Irmã Maria Sônia Viana;

– 17º Encontro – 06 e 07 de junho/2009 – NovaCantu. Tema: “CEBs, Ecologia e Missão”.Assessoria do Jelson Oliveira, da CPT, Curitiba.

– 18º Encontro – dia 26 de setembro/2010 –Moreira Sales. Tema: “A missionariedade dasCEBs e dos Pequenos Grupos”. Assessoriado Pe. Roberto Carlos Reis.

O trem das CEBs - um pouco da nossa históriaIV

MOREIRA SALES

autênticas e respondem, de forma permanente, aoprojeto de uma Igreja Missionária edescentralizada.

À tarde, também nos grupos, foi feita umabreve avaliação do “Dia da Partilha Paroquial”,realizado em 2010 e levantadas algumasexpectativas para o próximo ano, terminando coma celebração da Bíblia.

Agradecemos a cordialidade e acolhida dacomunidade paroquial de Moreira Sales, na pessoado Pe. Gaspar e especialmente das equipes quese colocaram a serviço e permitiram a realizaçãodesse encontro, também da equipe de animação(de Barbosa Ferraz) e do Pe. Roberto que seprontificou a orientar a reflexão.

Que as bênçãos do Pai, o amor do Filho e aforça do Espírito Santo sejam derramadas emabundância sobre todos.

Coordenação Diocesana das CEBs

A Novena de Natal este ano serátrabalhada no mês de Dezembro, notempo do advento. Cada grupo poderáorganizar a melhor forma de preparar

as famílias para a festa doNascimento do Senhor e a Paróquiaou o setor poderá organizar umapequena celebração de envio dosanimadores dos grupos de novena.

II Material para reflexão bíblica - Leitura Orante - NOVEMBRO/2010.

O Reino está entre nós, mas ainda não se completou!(33º Domingo Comum – 14/11/2010)

2° Encontro:

Preparação do ambiente(Uma Bíblia sobre a mesa e uma vela acesa).

Acolhida(uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. É a Fé que nos une e nos interpela a refletirmosa Palavra de Deus. No Evangelho de hoje Jesusnos convida a compreendermos que somosfilhos da ressurreição, isto é, somos filhos deDeus.Invoquemos a Santíssima Trindade em nossomeio dizendo (ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos recordar o que refletimos, rezamos noúltimo encontro que realizamos. (Dar tempopara as pessoas falarem)

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santo pedindosabedoria para escutar e compreender aPalavra de Deus. (Canto ou oração ao EspíritoSanto à escolha do grupo)

L2 Jesus nos convida à certeza de que vamos nosencontrar não com o Deus dos mortos, mascom o deus dos vivos. Vamos aclamar comalegria a Palavra Deus que nos ilumina e renovanossa certeza na ressurreição.

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Lc, 21, 5-19. (Alguém lê o

texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 – Situando o texto no contextoL1 Este trecho do Evangelho é extraído das

controvérsias sustentadas por Jesus contra oschefes do povo, pouco antes de sua paixão.Esta mesma questão também é colocada aPaulo, há realmente ressurreição?

L2 A resposta de Jesus não se baseia na ciência,mas na fé: o Deus de Abraão é o Deus dosvivos e o é porque dá a vida. Também dá umanova compreensão à ressurreição: a morte abrea porta para o encontro definitivo com o Deusda vida.

3 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta:T. O que o texto diz em si?

– O que está sendo relatado, contado no texto?– Que personagens estão presentes?– Que perguntas fazem a Jesus e que fatorelatam para ele?– Como Jesus respondeu?– O que mais nos chama a atenção no texto?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Em silêncio vamos ouvir o que Deus nos fala.

Meditar no coração e aplicar na vida e narealidade. Que resposta de fé e esperançasomos chamados(as) a dar hoje, a Jesus comrelação à nossa vida morte e ressurreição?(Fazer a partilha no grupo).

4 – Celebrar a Palavra.

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?

A. Em silêncio vamos dialogar, falar com Deus.Vamos elevar a Deus que nos ama sem medida,as nossas súplicas, sentimentos de gratidão,louvor, agradecimento e pedidos.

Jesus Cristo, Rei do Universo, Senhor da paz e da unidade!(Solenidade de Cristo Rei – 21/11/2010)

3° Encontro

Preparação do ambienteUma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores eoutros símbolos relacionados ao tema do encontro.

Acolhida (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. este encontro teremos a alegria de rezar erefletir a realeza de Jesus, cuja investidura sedesenrola em torno da cruz. Invoquemos aSantíssima Trindade em nosso meio dizendo(ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos ficar por alguns instantes em silênciotrazendo presente a nossa semana com tudo

que aconteceu de bom e de menos bom. (Umapequena pausa com fundo musical).

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto, refrões

ao Espírito Santo à escolha do grupo)

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Lc, 23, 35-43. (Alguém lê

o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 Situando o texto no contextoL1 Lucas apresenta em seu Evangelho a realeza

de Jesus, narrando sua investidura como Reidos Judeus na cruz. A multidão espera queJesus se manifeste como rei; mas ele não querque sua realeza lhe advenha da fuga à suasorte, e sim de sua fidelidade a ela.

L2 Lucas também apresenta em sua narrativa queJesus é rei da reconciliação, do perdão e queveio para servir. É ele quem nos torna herdeirosda promessa, do Reino. Jesus não é um simplesjusto, mas é também, rei e salvador, e por issochama ao seu reino os que confiam nele.

L2 Vamos fazer nossas preces comunitárias a Jesusque nos ensina a vivermos a alegria e certezada ressurreição.Rezemos um Pai Nosso e Ave Maria.

4º PASSO – Contemplação/Ação

T. O que este texto me leva a viver?

A. Na contemplação somos convocados(as) aolhar para nós mesmos, para nossa realidadecomunitária e social, com os olhos de Deus. Asaborear o amor de Deus que supera todas ascoisas. Que compromisso assumo viver nestasemana como resposta à Palavra de Deus?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 98 (97).

Antífona de respostaT. O Senhor virá julgar a terra inteira; com

justiça julgará.L1 Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e

da cítara suave! Aclamai, com os clarins e astrombetas, ao Senhor, o nosso Rei! T.

L2 Aplauda o mar com todo ser que nele vive, omundo inteiro e toda gente! As montanhas eos rios batam palmas e exultem de alegria. T.

L3 Exultem na presença do Senhor, pois ele vem,vem julgar a terra inteira. Julgará o universocom justiça e as nações com equidade. T.

A. Com fé, alegria e confiança na presença deDeus que nos ama com amor eterno, cantando:

Canto Eu confio em nosso Senhor...ou outro àescolha do grupo.

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o textode Lucas 23,35-43. Marcar a casa edistribuir as tarefas.

Material para reflexão bíblica - Leitura Orante - NOVEMBRO/2010. III4 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta: o que o texto diz emsi? O que diziam os chefes a Jesus? Queatitudes tinham os soldados? Que provocaçõesfaziam a Jesus? O que nos chama a atençãona maneira de ser de Jesus?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Agora vamos atualizar esse texto. Meditar no

coração, aplicar na vida e na realidade. O queeste Evangelho está falando para nós hoje epara a nossa realidade?(Fazer a partilha no grupo)

5 – Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Em silêncio vamos dialogar, falar com Deus.

Vamos fazer nossa oração expressando

nossos sentimentos de gratidão, louvor, e fazernossos pedidos.

L1 Vamos fazer nossas preces comunitárias a Jesusque nos convida a escutá-lo. Neste domingocelebramos o dia do leigo comprometido coma evangelização, com o anúncio do Reino nomundo. Rezemos por eles.

T. Senhor escutai a nossa prece.L2 Como leigos/as evangelizadores, eles se

engajam nas pastorais, movimentos e serviços,testemunhando os valores do Reino napromoção da justiça, da dignidade humana eda defesa da vida. Rezemos um Pai Nosso eAve Maria.

4º PASSO – Contemplação

T. O que este texto me leva a viver?A. Na contemplação somos convocadas(os) a olhar

a nossa realidade pessoal, comunitária e social,com os olhos de Deus. A saborear o amor deJesus por cada um e cada uma de nós. Quemensagem e compromisso quero levar para aminha vida como resposta à Palavra?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 122 (121).

Antífona de respostaT. Quanta alegria e felicidade: vamos à casa

do Senhor!L1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:

“Vamos à casa do Senhor!” E agora nossospés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. T.

L2 Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos doSenhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, onome do senhor. A sede da justiça lá está e otrono de Davi. T.

A. Com alegria e confiança na presença de Deusque nos ama, vamos rezar cantando:

Canto (à escolha do grupo)

Bênção final

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o textode Mateus 24,37- 44. Marcar a casa edistribuir as tarefas.

Canto final (à escolha do grupo)

Preparação do ambienteUma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores eoutros símbolos relacionados ao tema do encontro.

Acolhida (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. Neste encontro Jesus nos convida a estarmosvigilantes, ficar preparados, agir comprudência e desapego, com empenho buscara conversão, nos libertar das trevas e vivercomo filhos da luz. Invoquemos a SantíssimaTrindade em nosso meio dizendo (ou

cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos fazer uma pequena memória da nossasemana destacando os acontecimentos, assituações que mexeram com a nossa vida.

(uma pequena pausa com fundo musical e tempo pra falar).

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto,refrões ao Espírito Santo à escolha do grupo).

L2 Mateus nos apresenta Jesus que nos faz umaadmoestação dizendo: ficai atentos! Porquenão sabeis em que dia virá o Senhor.

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO – Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Mt 24,37-44. (Alguém lê

o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 – Situando o texto no contextoL1 Com este trecho evangélico tem início o

desenvolvimento do tema da vigilância que

será especificado nas parábolas do juízo e daincerteza do tempo, uma única exortação épossível. Vigiai!

3 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta: o que o texto diz emsi? Sobre o que o texto está falando? Paraquem Jesus está falando? O que mais me tocouneste texto? (Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Agora vamos atualizar esse texto. Meditar no

coração, aplicar na vida e na realidade. O queeste Evangelho está falando para nós hoje epara a nossa realidade?(Fazer a partilha no grupo).

4 – Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Sentindo a presença amorosa de Deus Pai em

nossa vida, elevemos a nossa oração,expressando nossos sentimentos de gratidão,louvor e pedidos.

L1 Vamos fazer nossas preces comunitárias aJesus que nos ensina a rezar.

Rezemos um Pai Nosso e Ave Maria.

4º PASSO – Contemplação

T. O que este texto me leva a viver?A. Na contemplação somos convocadas(os) a

olhar a nossa realidade pessoal, comunitária

e social, com os olhos de Deus. A saborear oamor de Jesus por cada um e cada uma denós. Que mensagem e compromisso queroassumir para a minha vida neste tempo depreparação para o Natal?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 122 (121).

T. Que alegria, quando me disseram:“Vamos à casa do Senhor!”

L1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:“Vamos à casa do Senhor!” E agora nossospés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. T.

L2 Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos doSenhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, onome do senhor. A sede da justiça lá está e otrono de Davi. T.

L3 Rogai que viva em paz Jerusalém, e emsegurança os que te amam! Que a paz habitedentro de teus muros, tranqüilidade em teuspalácios! T.

L1 Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço:“A paz esteja em ti!” Pelo amor que tenho àcasa do Senhor, eu te desejo todo bem! T.

A. Vamos finalizar o nosso encontro rezando epedindo luzes, cantando.

Canto (à escolha do grupo)

Bênção final

Preparar o próximo encontroVamos nos preparar para o Natal fazendo aNovena com o livrinho oferecido pela diocese.Organizar a Novena reunindo nove famílias edistribuir as tarefas para cada dia.

Vigiai, diz Jesus, vigiai! (1º Domingo do Adevento)

4° Encontro:

II Material para reflexão bíblica - Leitura Orante - NOVEMBRO/2010.

O Reino está entre nós, mas ainda não se completou!(33º Domingo Comum – 14/11/2010)

2° Encontro:

Preparação do ambiente(Uma Bíblia sobre a mesa e uma vela acesa).

Acolhida(uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. É a Fé que nos une e nos interpela a refletirmosa Palavra de Deus. No Evangelho de hoje Jesusnos convida a compreendermos que somosfilhos da ressurreição, isto é, somos filhos deDeus.Invoquemos a Santíssima Trindade em nossomeio dizendo (ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos recordar o que refletimos, rezamos noúltimo encontro que realizamos. (Dar tempopara as pessoas falarem)

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santo pedindosabedoria para escutar e compreender aPalavra de Deus. (Canto ou oração ao EspíritoSanto à escolha do grupo)

L2 Jesus nos convida à certeza de que vamos nosencontrar não com o Deus dos mortos, mascom o deus dos vivos. Vamos aclamar comalegria a Palavra Deus que nos ilumina e renovanossa certeza na ressurreição.

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Lc, 21, 5-19. (Alguém lê o

texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 – Situando o texto no contextoL1 Este trecho do Evangelho é extraído das

controvérsias sustentadas por Jesus contra oschefes do povo, pouco antes de sua paixão.Esta mesma questão também é colocada aPaulo, há realmente ressurreição?

L2 A resposta de Jesus não se baseia na ciência,mas na fé: o Deus de Abraão é o Deus dosvivos e o é porque dá a vida. Também dá umanova compreensão à ressurreição: a morte abrea porta para o encontro definitivo com o Deusda vida.

3 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta:T. O que o texto diz em si?

– O que está sendo relatado, contado no texto?– Que personagens estão presentes?– Que perguntas fazem a Jesus e que fatorelatam para ele?– Como Jesus respondeu?– O que mais nos chama a atenção no texto?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Em silêncio vamos ouvir o que Deus nos fala.

Meditar no coração e aplicar na vida e narealidade. Que resposta de fé e esperançasomos chamados(as) a dar hoje, a Jesus comrelação à nossa vida morte e ressurreição?(Fazer a partilha no grupo).

4 – Celebrar a Palavra.

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?

A. Em silêncio vamos dialogar, falar com Deus.Vamos elevar a Deus que nos ama sem medida,as nossas súplicas, sentimentos de gratidão,louvor, agradecimento e pedidos.

Jesus Cristo, Rei do Universo, Senhor da paz e da unidade!(Solenidade de Cristo Rei – 21/11/2010)

3° Encontro

Preparação do ambienteUma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores eoutros símbolos relacionados ao tema do encontro.

Acolhida (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. este encontro teremos a alegria de rezar erefletir a realeza de Jesus, cuja investidura sedesenrola em torno da cruz. Invoquemos aSantíssima Trindade em nosso meio dizendo(ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos ficar por alguns instantes em silênciotrazendo presente a nossa semana com tudo

que aconteceu de bom e de menos bom. (Umapequena pausa com fundo musical).

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto, refrões

ao Espírito Santo à escolha do grupo)

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Lc, 23, 35-43. (Alguém lê

o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 Situando o texto no contextoL1 Lucas apresenta em seu Evangelho a realeza

de Jesus, narrando sua investidura como Reidos Judeus na cruz. A multidão espera queJesus se manifeste como rei; mas ele não querque sua realeza lhe advenha da fuga à suasorte, e sim de sua fidelidade a ela.

L2 Lucas também apresenta em sua narrativa queJesus é rei da reconciliação, do perdão e queveio para servir. É ele quem nos torna herdeirosda promessa, do Reino. Jesus não é um simplesjusto, mas é também, rei e salvador, e por issochama ao seu reino os que confiam nele.

L2 Vamos fazer nossas preces comunitárias a Jesusque nos ensina a vivermos a alegria e certezada ressurreição.Rezemos um Pai Nosso e Ave Maria.

4º PASSO – Contemplação/Ação

T. O que este texto me leva a viver?

A. Na contemplação somos convocados(as) aolhar para nós mesmos, para nossa realidadecomunitária e social, com os olhos de Deus. Asaborear o amor de Deus que supera todas ascoisas. Que compromisso assumo viver nestasemana como resposta à Palavra de Deus?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 98 (97).

Antífona de respostaT. O Senhor virá julgar a terra inteira; com

justiça julgará.L1 Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e

da cítara suave! Aclamai, com os clarins e astrombetas, ao Senhor, o nosso Rei! T.

L2 Aplauda o mar com todo ser que nele vive, omundo inteiro e toda gente! As montanhas eos rios batam palmas e exultem de alegria. T.

L3 Exultem na presença do Senhor, pois ele vem,vem julgar a terra inteira. Julgará o universocom justiça e as nações com equidade. T.

A. Com fé, alegria e confiança na presença deDeus que nos ama com amor eterno, cantando:

Canto Eu confio em nosso Senhor...ou outro àescolha do grupo.

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o textode Lucas 23,35-43. Marcar a casa edistribuir as tarefas.

Material para reflexão bíblica - Leitura Orante - NOVEMBRO/2010. III4 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta: o que o texto diz emsi? O que diziam os chefes a Jesus? Queatitudes tinham os soldados? Que provocaçõesfaziam a Jesus? O que nos chama a atençãona maneira de ser de Jesus?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Agora vamos atualizar esse texto. Meditar no

coração, aplicar na vida e na realidade. O queeste Evangelho está falando para nós hoje epara a nossa realidade?(Fazer a partilha no grupo)

5 – Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Em silêncio vamos dialogar, falar com Deus.

Vamos fazer nossa oração expressando

nossos sentimentos de gratidão, louvor, e fazernossos pedidos.

L1 Vamos fazer nossas preces comunitárias a Jesusque nos convida a escutá-lo. Neste domingocelebramos o dia do leigo comprometido coma evangelização, com o anúncio do Reino nomundo. Rezemos por eles.

T. Senhor escutai a nossa prece.L2 Como leigos/as evangelizadores, eles se

engajam nas pastorais, movimentos e serviços,testemunhando os valores do Reino napromoção da justiça, da dignidade humana eda defesa da vida. Rezemos um Pai Nosso eAve Maria.

4º PASSO – Contemplação

T. O que este texto me leva a viver?A. Na contemplação somos convocadas(os) a olhar

a nossa realidade pessoal, comunitária e social,com os olhos de Deus. A saborear o amor deJesus por cada um e cada uma de nós. Quemensagem e compromisso quero levar para aminha vida como resposta à Palavra?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 122 (121).

Antífona de respostaT. Quanta alegria e felicidade: vamos à casa

do Senhor!L1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:

“Vamos à casa do Senhor!” E agora nossospés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. T.

L2 Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos doSenhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, onome do senhor. A sede da justiça lá está e otrono de Davi. T.

A. Com alegria e confiança na presença de Deusque nos ama, vamos rezar cantando:

Canto (à escolha do grupo)

Bênção final

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o textode Mateus 24,37- 44. Marcar a casa edistribuir as tarefas.

Canto final (à escolha do grupo)

Preparação do ambienteUma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores eoutros símbolos relacionados ao tema do encontro.

Acolhida (uma pessoa da casa acolhe os presentes)

A. Neste encontro Jesus nos convida a estarmosvigilantes, ficar preparados, agir comprudência e desapego, com empenho buscara conversão, nos libertar das trevas e vivercomo filhos da luz. Invoquemos a SantíssimaTrindade em nosso meio dizendo (ou

cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos fazer uma pequena memória da nossasemana destacando os acontecimentos, assituações que mexeram com a nossa vida.

(uma pequena pausa com fundo musical e tempo pra falar).

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto,refrões ao Espírito Santo à escolha do grupo).

L2 Mateus nos apresenta Jesus que nos faz umaadmoestação dizendo: ficai atentos! Porquenão sabeis em que dia virá o Senhor.

Canto de Aclamação (à escolha do grupo)

1º PASSO – Leitura

Ler e compreender o texto

1 – Leitura do Texto Mt 24,37-44. (Alguém lê

o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 – Situando o texto no contextoL1 Com este trecho evangélico tem início o

desenvolvimento do tema da vigilância que

será especificado nas parábolas do juízo e daincerteza do tempo, uma única exortação épossível. Vigiai!

3 – Releitura do textoA. Vamos ler novamente o texto procurando

responder a pergunta: o que o texto diz emsi? Sobre o que o texto está falando? Paraquem Jesus está falando? O que mais me tocouneste texto? (Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Agora vamos atualizar esse texto. Meditar no

coração, aplicar na vida e na realidade. O queeste Evangelho está falando para nós hoje epara a nossa realidade?(Fazer a partilha no grupo).

4 – Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Sentindo a presença amorosa de Deus Pai em

nossa vida, elevemos a nossa oração,expressando nossos sentimentos de gratidão,louvor e pedidos.

L1 Vamos fazer nossas preces comunitárias aJesus que nos ensina a rezar.

Rezemos um Pai Nosso e Ave Maria.

4º PASSO – Contemplação

T. O que este texto me leva a viver?A. Na contemplação somos convocadas(os) a

olhar a nossa realidade pessoal, comunitária

e social, com os olhos de Deus. A saborear oamor de Jesus por cada um e cada uma denós. Que mensagem e compromisso queroassumir para a minha vida neste tempo depreparação para o Natal?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 122 (121).

T. Que alegria, quando me disseram:“Vamos à casa do Senhor!”

L1 Que alegria, quando ouvi que me disseram:“Vamos à casa do Senhor!” E agora nossospés já se detêm, Jerusalém, em tuas portas. T.

L2 Para lá sobem as tribos de Israel, as tribos doSenhor. Para louvar, segundo a lei de Israel, onome do senhor. A sede da justiça lá está e otrono de Davi. T.

L3 Rogai que viva em paz Jerusalém, e emsegurança os que te amam! Que a paz habitedentro de teus muros, tranqüilidade em teuspalácios! T.

L1 Por amor a meus irmãos e meus amigos, peço:“A paz esteja em ti!” Pelo amor que tenho àcasa do Senhor, eu te desejo todo bem! T.

A. Vamos finalizar o nosso encontro rezando epedindo luzes, cantando.

Canto (à escolha do grupo)

Bênção final

Preparar o próximo encontroVamos nos preparar para o Natal fazendo aNovena com o livrinho oferecido pela diocese.Organizar a Novena reunindo nove famílias edistribuir as tarefas para cada dia.

Vigiai, diz Jesus, vigiai! (1º Domingo do Adevento)

4° Encontro:

Suplemento do

Jornal Servindo

1° Encontro:

Os justos se alegram na presença do Senhor!(Todos os Santos - 07/11/2010)

Preparação do ambiente:Uma mesa com toalha, Bíblia, vela acesa, flores, cruz e retratosde pessoas queridas que estão junto do Deus da vida.

Acolhida:(Uma pessoa da casa acolhe o grupo dando boas vindas)

A. É com alegria e confiança que nos reunimosem torno da Palavra de Deus. E nela vamosbuscar compreender a santidade, não comofruto do esforço humano, mas como dom doamor de Deus e resposta do homem à iniciativadivina. Invoquemos a Santíssima Trindade emnosso meio dizendo (ou cantando)

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Vamos recordar um pouco os acontecimentosdessa semana e os apelos que Deus nos fez enos faz frente às situações de nossa realidade.(Dar tempo para as pessoas falarem)

A. Invoquemos as luzes do Espírito Santopedindo sabedoria para escutar ecompreender a Palavra de Deus. (Canto, oraçãoou refrões ao Espírito Santo à escolha do grupo)

L2 Mateus nos apresenta as bem-aventurançasproclamada por Jesus que conclui dizendo:“Alegrai-vos e exultai, porque será grande avossa recompensa nos céus”.

Canto de Aclamação: (à escolha do grupo)

1º PASSO - Leitura

Ler e compreender o texto

1 –Leitura do Texto: MATEUS 5,1-12a.(Alguém lê o texto, em voz alta, devagar e com boa entonação).

2 –Situando o texto no contextoL1 O Evangelista Mateus nos apresenta o sermão

da Montanha, das Bem-aventuranças: afelicidade, aqui prometida, pertence somenteaos que temem ao Senhor. Ela foi prometidapor Jesus a várias categorias de pessoas, entre

I

Neste mês de novembro somos convidados/asa saborear a Palavra de Deus seguindo os passosda Leitura Orante que ajudam e facilitam na com-preensão e reflexão do texto bíblico. Nos é pro-posto rezar e refletir os textos do Evangelho decada domingo do mês.

Para facilitar os encontros dos grupos, recor-damos os principais passos da Leitura Orante.

1º Passo:Leitura e releitura do texto

Ler e entender bem o texto, reler e repetir, até gra-var o que está escrito no texto. Ler, escutar o textoaté que ele se torne nosso, isto é, espelho de nósmesmos e reflita algo da nossa experiência de vida.

2º Passo: – Meditação

Ruminar o texto, dialogar com ele e atualizá-loem nossa vida e realidade. Por meio da meditaçãoexperimentamos e tocamos com as nossas própriasmãos o texto não como uma história estranha, mascomo algo que nasceu do mais profundo do nossocoração, como se fosse sentimentos que fazem par-te do nosso próprio ser. Na Bíblia quem nos dirige apalavra é Deus, e ele o faz com muito amor. Pelaleitura se atinge a fruta da letra, e é preciso descascá-la na meditação para poder saborear o suco do Espíri-to. A meditação desabrocha em oração.

3º Passo: – OraçãoDiálogo com Deus. Para escutar é preciso silenci-ar, do silêncio brota a resposta. Essa resposta a Deus

nos leva a pedir que nos ajude a praticar o que asua Palavra nos pede. Na oração, deve haver umesvaziar-se de si para dar lugar a Deus, ao irmão,ao pobre, à comunidade.

4º Passo: – ContemplaçãoA contemplação é o último passo ou degrau da

Leitura Orante. È uma nova luz que nos permiteenxergar o mundo de uma maneira nova e nosleva a comprazer-nos plenamente na Palavra. Osal da Palavra se dissolveu em nossa vida dando-nos um novo sabor. O pão da Palavra foi masti-gado e digerido, dando força para a ação. Emfim,o nosso olhar passa a ser o olhar de Deus sobre omundo que assim se comunica e se esparrama.Novo olhar, novo sabor, nova ação.

Leitura Orante da Bíblia

Material para grupos de reflexão - NOVEMBRO/2010

as quais predomina a dos pobres, sendo tudoo mais apenas especificação do que comportaa pobreza em espírito.

L2 As bem-aventuranças são o Salmo da novafelicidade evangélica. Jesus, novo Moisés, éo pregoeiro delas sobre a montanha. Elaspodem distribuir-se em dois blocos:

L3 a) as quatro primeiras e a oitava bem-aventuranças, são relativas aos perseguidos,explicitam que o Messias veio para os pobresos quais sabem que só podem contar comDeus.

L4 b) da quinta à sétima bem-aventurança, é umaconvocação a colaborar com Deus na buscada paz. Combatendo a pobreza, a opressão eas injustiças, o mundo será inteiramente novo,na novidade de Deus.

3 –Releitura do texto(pode ser feita a leitura uma segunda vez ou, se todostiverem Bíblia, fazer uma leitura silenciosa e individual)

A. Vamos ler novamente o texto procurandoresponder a pergunta: o que o texto diz em si?– De que fato o texto está falando?– Quem está falando e para quem ele está falando?– O que mais chama a atenção no texto?(Tempo para partilhar)

2º PASSO – Meditação

T. O que este texto diz para mim hoje?A. Em silêncio escutemos o que Deus nos fala.

Como este Evangelho se aplica à nossa vidahoje? (Fazer a partilha no grupo)

4) Celebrar a Palavra

3º PASSO – Oração

T. O que o texto me faz dizer a Deus?A. Vamos dialogar, falar com Deus no silêncio

do nosso coração. Agradecer as luzes,

ensinamentos e forças recebidas nesteencontro.Vamos fazer nossas preces comunitárias aJesus que nos ama e nos diz que somos bem-aventurados. Rezemos um Pai Nosso e AveMaria.

4º PASSO – Contemplação/Ação

T. O que este texto me leva a viver?A. Queremos olhar a nossa realidade pessoal,

comunitária e social, com os olhos de Deus.Saborear o amor de Deus que supera todasas coisas. Que mensagem e compromissocomunitário quero viver esta semana comoresposta à Palavra de Deus que meditamos?

A. Vamos juntos elevar a nossa gratidão aoSenhor rezando o Salmo 24 (23).

Antífona de respostaT. É assim a geração dos que procuram o

Senhor!L1 Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,

o mundo inteiro com os seres que o povoam;porque ele a tornou firme sobre os mares, esobre as águas a mantém inabalável. T.

L2 “Quem subirá até o monte do Senhor, quemficará em sua santa habitação?” Quem temmãos puras e inocente coração, quem nãodirige sua mente para o crime. T.

L3 Sobre este desce a bênção do Senhor e arecompensa de seu Deus e Salvador”. “Éassim a geração dos que o procuram, e doDeus de Israel buscam a face”. T.

A. Com fé, alegria e confiança na presença doMessias em nosso meio, vamos cantarrezando:

Bênção e canto final (à escolha do grupo)

Preparar o próximo encontroNo próximo encontro estudaremos o texto de

Lucas 21,5-19. Marcar a casa e distribuir as tarefas.

No último dia 26 de setembro, dia daBíblia,124 coordenadores e animadores deGrupos de Reflexão de 27 paróquias estiveramreunidos no 18º Encontro Diocesano das CEBs,na Paróquia São João Batista, de Moreira Sales.

Nos anos anteriores estes encontrosaconteciam na Festa da Santíssima Trindade,iniciando sempre no sábado à tarde, sendo osparticipantes acolhidos nas famílias da comunidade.

Este ano, pela primeira vez, fizemos aexperiência de realizar o encontro somente nodomingo, como forma de favorecer a presença eparticipação de mais pessoas.

O Encontro começou com a Santa Missa,celebrada com a comunidade paroquial, às 8h30,presidida pelo Pe. João da Silva, teve sequênciacom um café, seguindo-se a reflexão sobre o temado dia: “a Missionariedade das CEBs e dosPequenos Grupos”, atendendo a uma das exigênciados recentes documentos da Igreja (Documento

18º Encontro Diocesano das CEBs

de Aparecida e Diretrizes Gerais da AçãoEvangelizadora da Igreja no Brasil), assessoradopelo Pe. Roberto Carlos Reis, de Juranda, queconcluiu com um trabalho em grupos e plenário.

As conclusões apontaram para a necessidadedo fortalecimento e aumento do número de grupos,a mobilização e preparação de novos animadorese a integração de mais famílias, como forma defortalecer as pequenas comunidades, onde avivência da partilha e da solidariedade são mais

A figura do trem, tem sido o símbolo dos en-contros das CEBs, tanto nacionais, como regio-nais, provinciais e diocesanos. Embora em nossadiocese o trem (meio de transporte) seja um trem(objeto) pouco conhecido, a sua figura vem acom-panhando a caminhada das CEBs, desde os pri-meiros Encontros Intereclesiais, realizados a par-tir de 1975.

A cada novo encontro se acrescenta um novovagão à composição. Já são 12 Intereclesiais Naci-onais – o próximo, o 13º, vai se realizar na Diocesede Crato, no Ceará, na terra do Padre Cícero(Juazeiro do Norte), em julho de 2013. Os prepa-rativos já estão em andamento.

Nossa diocese já realizou 18 EncontrosDiocesanos. Nosso trem tem mais vagões porquerealizamos nossos encontros anualmente, enquantoos Intereclesiais são realizados a cada quatro oucinco anos.

Não temos o registro dos primeiros EncontrosDiocesanos – se alguém tiver alguma anotação, fotoou lembrar onde aconteceram os encontrosdiocesanos anteriores, o que foi tratado, etc. favorentrar em contato conosco ou nos repassar infor-mações, para atualização da nossa caminhada.

Somente a partir do 8º Encontro, realizado em2000, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em

Jussara, onde foi trabalhada a Lei 9840, com a as-sessoria da Terezinha, de Curitiba é que é que te-mos registrada a nossa história, embora as CEBstenham sido prioridade desde os primeiros Planosde Pastroal da Diocese. Assim,

– o 9º Encontro aconteceu, em 2001, em Bar-bosa Ferraz e teve a assessoria da Irmã Sônia;

– o 10º Encontro em Agosto de 2002, emIretama, onde se decidiu que os encontrosdiocesanos seriam realizados no sábado e do-mingo da Santíssima Trindade. Este também foiassessorado pela Irmã Sônia;

– o 11º Encontro – em 14 e 15 de junho/2003,na Paróquia São Francisco de Assis, em Cam-po Mourão com a assessoria da Irmã Lia, deGuarapuava;

– o 12º Encontro – dias 05 e 06 de junho/2004,na Paróquia São João Batista de Peabiru –tema: “Fé e Política”, com assessoria do Pe.Roque Zimermmann;

– o 13º Encontro – dias 21 e 22 de maio/2005,na Paróquia Nossa Sra. Imaculada Conceição,de Mamborê – tema: “Conselhos de Saúde eSistema de participação popular”, com as-sessoria da Elaine e do Marquinhos, doSINDSAUDE/PR, de Curitiba;

– 14º Encontro – 10 e 11 de junho/2006 – Cam-pina da Lagoa. Tema: “RelacionamentosHumanos”. Assessoria da Risoleta Boscardin.

– 15º Encontro – 02 e 03 de junho/2007 –Ubiratã. Tema: “A identificação das Comu-nidades Eclesiais”. Assessoria de Dom JoséMaria Maimone, Bispo Emérito de Umuarama;

– 16º Encontro – 17 e 18 de maio/2008, emJuranda. Tema: “A Desafiante Proposta deAparecida”. Assessoria de Pe. Roberto CarlosReis e Irmã Maria Sônia Viana;

– 17º Encontro – 06 e 07 de junho/2009 – NovaCantu. Tema: “CEBs, Ecologia e Missão”.Assessoria do Jelson Oliveira, da CPT, Curitiba.

– 18º Encontro – dia 26 de setembro/2010 –Moreira Sales. Tema: “A missionariedade dasCEBs e dos Pequenos Grupos”. Assessoriado Pe. Roberto Carlos Reis.

O trem das CEBs - um pouco da nossa históriaIV

MOREIRA SALES

autênticas e respondem, de forma permanente, aoprojeto de uma Igreja Missionária edescentralizada.

À tarde, também nos grupos, foi feita umabreve avaliação do “Dia da Partilha Paroquial”,realizado em 2010 e levantadas algumasexpectativas para o próximo ano, terminando coma celebração da Bíblia.

Agradecemos a cordialidade e acolhida dacomunidade paroquial de Moreira Sales, na pessoado Pe. Gaspar e especialmente das equipes quese colocaram a serviço e permitiram a realizaçãodesse encontro, também da equipe de animação(de Barbosa Ferraz) e do Pe. Roberto que seprontificou a orientar a reflexão.

Que as bênçãos do Pai, o amor do Filho e aforça do Espírito Santo sejam derramadas emabundância sobre todos.

Coordenação Diocesana das CEBs

A Novena de Natal este ano serátrabalhada no mês de Dezembro, notempo do advento. Cada grupo poderáorganizar a melhor forma de preparar

as famílias para a festa doNascimento do Senhor e a Paróquiaou o setor poderá organizar umapequena celebração de envio dosanimadores dos grupos de novena.

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Festa da Padroeira reúne

milhares de pessoas

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EDITAL

A Câmara Eclesiástica de Campo Mourão, convida os Srs. LORIVAL SANTOSBERNARDI, VALDECI OLIVEIRA DOS REIS, JOÃO SIDINEI DE PAULA e ANTÔNIOCARLOS DOS SANTOS a comparecerem a esta Câmara Eclesiástica, noseguinte endereço: Rua Harrison José Borges, 811 - Campo Mourão-PR,segunda ou quinta-feira, das 10h às 12h ou das 14h às 17h, para tratar deassuntos de seu interesse.

Pede-se às pessoas que os conheçam, o favor de comunicar-lhes estacitação.

Pe. Giovane Silva de SantanaJuiz Auditor

Mais de 10 mil pessoas visitaram o SantuárioDiocesano de Nossa Senhora Aparecida, no dia

12 de outubro, dia da Padroeira do Brasil. Foram 6Missas ao longo do dia, sendo a primeira, às 5h30 da

Pe. José Carlos KrausFerreira. Assessor

Diocesano da Catequese.

Amigos leitores, nesta edição va-mos aprofundar um pouco mais areflexão sobre acolhida dos novoscatequistas e a missão de todos oscatequistas.

Salientamos, na edição anterior,que a pessoa que demonstra inte-resse em ser catequista será aco-lhida por outra pessoa, que já écatequista (com o auxílio do padre)e que vai acompanhá-la.

Concluída a primeira fase, cha-mada formação não formal, quedura aproximadamente seis me-ses, será feita a celebração deacolhida do candidato no grupo decatequese.

Celebração de Acolhida (no gru-po de catequese)

Formação Iniciática de CatequeseQuando: ao final da fase inicial;Por que: para assimilar a decisão de

formar-se para ser catequista;Com quem: todo o grupo de cate-

quese - candidatos e catequistas decaminhada;

Onde: no espaço onde são realiza-dos os encontros de catequese;

Quem preside: um catequista ou umdiácono.

Feito essa acolhida, os candidatosiniciam a formação paroquial. Duranteessa fase acontece a celebração deacolhida eclesial.

Celebração de Acolhida (na comuni-dade eclesial)

Quando: durante a fase de formaçãoparoquial;

Por que: para assimilar a decisão de

tornar-se catequista;Com quem: todo grupo de cateque-

se - candidatos e catequistas de cami-nhada;

Onde: na Igreja, matriz ou capela,em uma Missa dominical;

Quem preside: pároco.Lembrando que nessa altura os can-

didatos não são catequistas ainda;estão se preparando e sendo acolhi-dos para serem catequistas. Termina-da essa fase de formação paroquial,acontece o rito de envio e serão cate-quistas.

Rito de Entrega da Palavra e Envio(na comunidade eclesial)

Quando: no início da atividade cate-quética;

Por que: para assimilar a disposição do(a) catequista em assumir, em sua vida,a Palavra de Deus e marcar o seu enviopela Igreja, em nome de quem irá falar;

Com quem: todo o grupo de cate-quese e toda a comunidade;

Onde: Igreja, matriz ou capela,em uma Missa dominical;

Quem preside: pároco.Com esse rito as pessoas esco-

lhidas já são catequistas e iniciamas atividades catequéticas e tam-bém a formação permanente.

A Pastoral Familiar e integrantes daRota da Fé realizaram uma cami-

nhada que durou aproximadamente 3h,no dia 10 de outubro, em Campo Mourão.A caminhada começou na Paróquia San-ta Cruz, passou pela Paróquia Santa Ritade Cássia e Santuário Nossa SenhoraAparecida. Chegando ao centro da cida-de, participaram do desfile em comemo-ração aos 63 anos de Campo Mourão.

Os participantes traziam faixascontendo os temas da Semana Nacio-nal da Vida.

Às 15 horas, no Santuário DiocesanoNossa Senhora Aparecida, aconteceu oencerramento decanal da Semana daVida e celebração do Dia do Nascituro.

SemanaNacionalda Vida

Caminhada em defesa da vida

manhã. Em cada Celebração, uma bênção especial,como bênção das crianças, viajantes, enfermos emotoristas. A Missa das 19h foi presidida pelo bispodiocesano Dom Javier.

Bênção Final – Dom Javier

Imagem de Nossa Senhora Aparecida

Igreja lotada em todas as celebrações

Asérie de desastres naturaisprovocados por desequilíbrios

extremos: secas prolongadas, es-tiagem de um lado, chuvas inten-sas, granizo, inundações, fura-cões do outro lado, reafirmam queo ser humano precisa preocupar-se, e muito, com a questão doclima e com as consequências.As grandes e pequenas catástro-fes naturais que afetaram diver-sos países de diversas formasanunciam o que está por vir. Lon-ge de ser uma visão apocalípticados(as) ambientalistas mais ra-dicais, a crise ambiental é umarealidade e não podemos maisculpar Deus. Temos que fazer anossa “mea culpa”.

Ninguém duvida que o planeta es-teja enfrentando um “efeito estufa”ampliado pelos gases da ação huma-na, seja pela radiação solar na at-mosfera. Mudanças nos processosde produção, pesquisa de novas tec-nologias, investimentos nas energi-as renováveis, combate ao desmata-mento são necessários. Quem vaipagar a conta? Eis a grande discus-são. Os países mais pobres, aindaem desenvolvimento, querem que as

Maria JoanaTitton Calderari– membro daAcademia Mou-rãoense de Le-tras, graduadaLetras UFPR,especializaçãoFi losof ia -FE-CILCAM eEnsino Religio-so-PUC-

“Depende de nós... se a vida sobreviverá”nações ricas banquem a modifica-ção de suas economias. Afinal, fo-ram eles que, há muito mais tempo,provocaram o problema climático...

Há sinais de esperança, afinal,nunca a ecologia esteve tão emmoda, discutida amplamente, algu-mas mudanças estão em marcha.Modifica-se o padrão da economiamundial. Empresas redefinem suasestratégias competitivas, governosrevêem seus planos, a sociedadegrita, empurra governantes. Apósdois séculos de industrialização ex-plorando a natureza, nasce o novoparadigma da economia de baixocarbono. A economia verde do futuroé o assunto do momento.

Busca-se as energias renováveis,limpas, eficientes substituindo asenergias fósseis do petróleo e docarvão, poluidora, como o etanol,combustível elaborado a partir dabiomassa, a energia eólica. Carroselétricos, meio de transporte coleti-vo, habitação sustentável virou moda.Mas como diminuir a nossa “pegadaecológica”? Como utiliza e poluirmenos a “nossa casa-planeta terra”? Como nos desligarmos deste para-digma opressor que nos obriga a

consumir, a pro-duzir e a oprimiros demais?

A cada aparelho estragado semconserto fica a grande dúvida: o quefazer com este “lixo”. Onde vamoscolocar tanta coisa descartada? Deonde virá matéria prima para fabricartantos novos bens de consumo quesomos incentivados a comprar, con-sumir?? A cultura do consumo de-senfreado que vivemos é o grandeproblema para a crise ambiental quese instalou mundialmente. Não dápara “ser como eles” dizia EduardoGaleano. O mundo sonha viver como padrão de consumo dos EUA, maso planeta não comporta tanta gas-tança, desperdício. Copiamos a cul-tura do descartável, do velho, do forade moda. Todos estão oprimidoshoje.

Além das opressões mais especí-ficas que afetam o ser humano: opri-mido econômico, oprimido étnico,oprimido de gênero, hoje a opressãoé maciçamente mais coletiva. Nãosó os povos gritam, as águas gritam,as florestas, os animais, a Terragrita, porque são todos oprimidos.Solos são devastados, os ares sãopoluídos. O planeta é agredido detodas as formas. Temos que fazer alição de casa. Governos, igrejas,

empresas, entidades ambientalistas,governos, cientistas, será necessá-rio articular as várias forças da soci-edade em prol do benefício ambien-tal. Pensar globalmente, agir local-mente: chave para a educação ambi-ental. Mais que discutir, fazer.

A libertação pessoal e planetária,começa dentro de cada um de nós.Cada cristão deve ser um militanteem defesa da vida, se comprometerde alguma forma na defesa dos direi-tos humanos, das questões da eco-logia, levando a perspectiva da fé e daESPERANÇA. Podemos começarfazendo a nossa parte, exercitandoos três “Rs”: Reduzir, Reutilizar eReciclar, que nossos pais, avós nosensinaram... “depende de nós, seeste mundo ainda tem jeito, apesardo que o homem tem feito, se a vidasobreviverá...”

O XXX Congresso Brasileiro deHumanização e Pastoral da Saú-

de foi realizado em São Paulo-SP, nosdias 4 e 5 de setembro. Aproximada-mente 700 pessoas, de 47 dioceses doBrasil, compareceram.

O Regional Sul II esteve repre-sentado pela sua coordenadoraLourdes Augusta Alves Candido,que é de Goioerê; vice-coordena-dor Antonio Pitol, de Maringá;Helena Strabelli; Madalena Satin;Edenir Amancio; Sandra Bessani;Alessandra Guibelli de Almeida;Ibanez Quevedo; Cleusa Wawze-niaki e Maria Zeni de Aquino.

O Paraná foi desta-que, através da Pasto-ral da Saúde, ficando emsegundo lugar na coletade assinaturas (18.903)para um abaixo assina-do, para que o tema daCampanha da Fraterni-dade 2012 seja “Frater-nidade e Saúde Públi-

T omou posse, como AdministradorParoquial, na Paróquia Nossa Se-

nhora do Perpétuo Socorro, da VilaGuaíra, em Goioerê, o Pe. José CarlosKraus Ferreira, que é o assessor dio-cesano da Pastoral da Catequese.

Vários padres compareceram naMissa de posse, que aconteceu nodia 1° de outubro. O Pe. José Car-los foi empossado pelo Pe. GasparGonçalves da Silva, que é pároco

Diocese presente em

Congresso Brasileiro

de Pastoral da Saúde

Participantes doCongresso em São Paulo

ca” e, o lema, “Que a Saúde seDifunda sobre a Terra” (Eclo 38,8).Havia mais de 15 temas propostose os bispos do CONSEP e Presi-dência da CNBB escolheram Fra-ternidade e Saúde Pública, por 9votos a zero.

De 5 a 7 de novembro, aconteceráo XIII Encontro Anual do Regional SulII, da Pastoral da Saúde, em Umuara-ma. O evento contará com a presençado coordenador nacional Dr. AndréLuiz de Oliveira. A programação eoutras informações deste evento po-dem ser vistas no sitewww.diocesecampomourao.com.br

Posse do Padre José Carlos

de Moreira Sales e coordenador doDecanato.

Alguns paroquianos do SantuárioDiocesano Nossa Senhora Aparecida,de Campo Mourão, participaram dacelebração. Esta era a Paróquia ondeo Pe. José Carlos trabalhava, comoVigário, antes da ida a Goioerê.

Colaboração: Maria do CarmoC. Machado - Santuário Diocesano

Posse do Pe. José Carlos

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Estimados irmãos e irmãs, o mêsde novembro se abre com a

solenidade de Todos os Santos.Em perspectiva histórica, o ano610 marca o início da festa, quandoo Panteão Romano, centro religio-so do culto pagão no mundo antigo,foi dedicado pelo Papa BonifácioIV, à Santíssima Virgem e a todosos mártires. No século IX o dia 1º denovembro foi fixado como data ofi-cial da celebração, estendida a todaa Igreja por Gregório IV. Conformepodemos perceber, a liturgia cele-brada nesta ocasião enfatiza a bem-aventurança daqueles que "lava-ram suas vestes e alvejaram-nas

Todos os Santos:Celebração da

Comunhão Eclesial

no sangue do Cordeiro" (Ap7, 14). A vocação universalde todos os povos à santida-de culmina na glória comum"diante do Cordeiro" (cf. Ap7,9).

Partindo desta reflexão, de-sejo chamar à atenção para

três aspectos principais no significadoque a solenidade de Todos os Santospossui para a comunidade cristã. Emprimeiro lugar devemos ter presente acentralidade do mistério de Cristo, decuja grandeza brota e se dirige o sen-tido da vida. Segundo Mc 10,17-22, oseguimento de Jesus é condição parase chegar à vida eterna; as Bem-aven-turanças (Mt 5,1-12), que de acordocom Bento XVI são um auto-retrato deJesus, aponta-nos o itinerário perfeitorumo ao convívio dos eleitos. Assimsendo, na celebração dos Santos re-fulge a glória de Cristo que se fez pobrepara nos enriquecer.

O segundo aspecto consiste novínculo de comunhão que une os

cristãos de todas as épocas e loca-lidades numa só Igreja de Cristo. Acomunhão dos Santos, provenientedo Espírito Santo como princípiovital da Igreja congrega todos osseus membros num só corpo, doqual Cristo é a cabeça (cf. Cl 1,15-18). Por outro lado, ao interpretar oNovo Testamento a Igreja compre-endeu a comunhão em sentido maisamplo. Assim sendo, aos fiéis pe-regrinos sobre a terra se une porvínculos espirituais, a Igreja pade-cente e a Igreja triunfante no céu.Portanto, a comunhão dos Santosé o vínculo sobrenatural abrangenteque sustenta a unidade do corpomístico de Cristo na diversidade deseus membros.

O terceiro aspecto reside no ele-mento escatológico, ou seja, a "multi-dão que ninguém podia contar, detodas as nações, tribos, povos e lín-guas" (Ap 7,9) é imagem da plenitudejá realizada à qual todos nós caminha-mos. Assim sendo, eles prefiguram a

humanidade redimida que tomaráposse das "moradas" preparadaspelo Redentor, onde "Cristo é tudoem todos" (Cl 3,11). Que esta sole-nidade alimente em nós a esperan-ça que nos salva (cf. Rm 8,24), afim de que inspirados em Cristo,unidos à comunidade e confiantesna Salvação possamos trabalhar,para que a face da terra seja reno-vada segundo o amor de Deus.

Seminarista AlfredoRafael Belinato

Barreto,2º ano de Teologia

Página 08 Página 05

Foi empossado, como 7º bispo deJacarezinho, Dom Antônio Braz. Acelebração Eucarística foi na Catedralde Jacarezinho, dia 10 de outubro.Fonte: cnbbs2.org.br

Em outubro, aconteceu o Sínododos Bispos para o Oriente Médio, noVaticano. O arcebispo de Aparecida-SP, Raymundo Damasceno Assis, re-presentou o Brasil. Fonte: cnbb.org.br

A 36ª Procissão Motorizada mar-cou a festa de Nossa Senhora Apare-cida, em Porto Alegre, no dia 12 deoutubro. Cerca de 25 motociclistasparticiparam.

Fonte: cnbb.org.br

Com o tema: ”Presença e registrosdos universitários: linguagens, cami-nhos, profissões e identidade” e o lema:“Conectando vida na tela do saber”,

Pe. Luiz AntonioBelini é Pároco de

Quinta do Sol

Pe. Luiz Antonio Belini

Além de uma reflexão própria paraeste tempo, aqueles que quise-

rem, encontrarão ao final deste ar-tigo uma oração de Bênção quepoderão utilizar nas visitas aos tú-mulos de pessoas queridas que jápartiram. A água benta poderãopegar em suas paróquias.

Nós brasileiros temos um apegomuito particular com o dia de fina-dos, ou, dito de outro modo, dia emque lembramos aqueles que já fa-leceram. Rezamos por eles e visi-tamos seus túmulos. Finados é umdia propício para pensar na morte,mas, muito mais, naquilo que dásentido à vida. E para nós cristãos,o que dá sentido à vida é o amor,compreendido como Jesus nos en-sinou e testemunhou. É o amor quenos liga com laços duradouros,que nem mesmo a morte podedesatar. Nos mantém em comu-nhão com aqueles que já falece-ram, ainda que essa comunhãoseja fundamentada principalmentena memória. É por isso que visita-mos e embelezamos os túmulos,os cemitérios; é por isso que reza-mos pelos falecidos. Quem já per-deu alguém que lhe era muito im-portante, alguém a quem amou,entende o sentido destas palavras.

Nós cristãos acreditamos quevivemos em comunhão mesmocom aqueles que já morreram.Existe entre nós um sentimentoque continua nos ligando a eles,possivelmente mais do que comaqueles que ainda virão a existir.Este sentimento de comunhão paracom os mortos nos faz cuidar deseus sepulcros, enfeitá-los. Leva-mos flores e velas. Não porqueprecisem, mas porque este é ummodo humano de vivenciar o senti-mento de amor e comunhão. Comoquem carrega a tocha olímpica,que passa de mão em mão peloglobo terrestre, sabe que a humani-dade não depende daquele míserofoguinho, nem para se aquecer nempara se iluminar, mas que é umsimbolismo profundo. Quem críti-ca o fato de se pôr flores e velas

Finados: Memória e Esperançanos túmulos ou, como em algumasculturas, alimentos, desconhece aprofundidade do sentimento e dosimbolismo humano.

Se podemos cuidar dos túmulos,embelezá-los e enfeitá-los, porque nãopoderíamos fazer também uma precepor aqueles que morreram? Ainda quenão fosse de nenhuma utilidade paraeles, poder unir-se a Deus em precepor eles, já seria algo maravilhoso.Mas cremos que nossa oração é devalia também para os que já morre-ram.

PODEMOS REZAR PELOS MORTOS!Na Bíblia encontramos testemu-

nhos que nos dizem que sim. Embo-ra possamos discutir como interpre-tá-los, eles por si sós já são umtestemunho que vale a pena lembrar.No Antigo Testamento esses teste-munhos só aparecem tardiamente,porque dependem do amadurecimen-to da fé na ressurreição pessoal.Vamos encontrar um primeiro teste-munho explícito em 2Mac 12, 44-45:“Se não tivesse esperança na res-surreição dos que tinham morridona batalha, seria coisa inútil e tolarezar pelos mortos. Mas, conside-rando que existe uma bela recom-pensa guardada para aqueles quesão fiéis até à morte, então esse éum pensamento santo e piedoso.Por isso, mandou oferecer um sa-crifício pelo pecado dos que ti-nham morrido, para que fossem li-berados do pecado”. No Novo Testa-mento encontramos um testemunhointeressante em Paulo, que fala emoferecer o batismo pelos mortos, tal-vez como nós que oferecemos a cele-bração eucarística: “Se não fosse as-sim, o que ganhariam aqueles quese fazem batizar em favor dos mor-tos? Se os mortos não ressuscitam,porque se fazer batizar em favordeles?” (1Cor 15, 29). E o próprioPaulo reza por Onesíforo e sua família:“Que o Senhor lhe conceda miseri-córdia junto a Deus naquele dia”(2Tm 1, 18).

Esta prática de rezar pelos mor-tos e oferecer a celebração euca-rística por eles, está presente naIgreja desde os seus inícios. E inú-

meros testemunhos comprovamisso. Orações belíssimas permei-am nossas próprias Orações Eu-

carísticas. Lembremos algumas:“Lembrai-vos também dos que mor-reram na paz do vosso Cristo e detodos os mortos dos quais só vósconheceis a fé”. (Or. Euc. IV); “Lem-brai-vos também dos nossos ir-mãos e irmãs que morreram naesperança da ressurreição e de to-dos os que partiram desta vida:acolhei-os junto a vós na luz davossa face.” (Or. Euc. II); “A todosos que chamastes para a outra vidana vossa amizade, e aos marcadoscom o sinal da fé, abrindo os vos-sos braços, acolhei-os. Que vivampara sempre bem felizes no reinoque para todos preparastes.” (Or.Euc. V).

A RESPOSTA PARA A MORTE É A RESSURREIÇÃOA pergunta sobre o que acontecerá

após a morte sempre envolveu o ho-mem. As respostas possíveis podemser sintetizadas em duas opções: coma morte termina definitivamente a exis-tência de quem morre ou após a mortecontinua-se a existir, mas uma exis-tência diferente. Em geral, as religiõesdefendem a segunda opção, emborapossam entender diferentemente estaexistência pós-morte. As duas op-ções são opções de fé! Não há nadaque justifique racionalmente uma maisque a outra. Poderíamos lembrar inú-meros pensadores que optaram poruma ou por outra alternativa e funda-mentaram sua escolha a partir de suaracionalidade.

Aqui, nos encontramos no domínioda ESPERANÇA: esperamos que secumpra tudo o que o Pai nos revelou erealizou através de seu Filho Jesus naforça do Espírito. Frente a morte doamigo Lázaro, Jesus afirma para Mar-ta: “Eu sou a ressurreição e a vida.Quem acredita em mim, mesmo quemorra, viverá. E todo aquele quevive e acredita em mim, não morre-rá para sempre” (Jo 11,25-26). Todoaquele que acredita em Jesus e buscase unir a Ele participará de sua ressur-reição: “Ou vocês não sabem quetodos nós, que fomos batizados emJesus Cristo, fomos batizados nasua morte? Pelo batismo fomos se-pultados como ele na morte, paraque, assim como Cristo foi ressusci-

tado dos mortos por meio daglória do Pai, assim também nóspossamos caminhar numa vidanova” (Rm 6, 3-4).

Nós cremos na ressurreição, ouseja, que Deus nos concederá umaexistência nova, na plenitude dacomunhão consigo. E essa vidanova nos envolverá totalmente, con-servando nossa pessoalidade mastambém nossas relações: com opróximo, com o cosmo (é toda acriação que será redimida, confor-me Rm 8, 19-25) e com o próprioSenhor.

E esta fé, em uma existênciapós-morte, longe de nos afastar denossos compromissos na constru-ção deste mundo, serve de estímu-lo para que nos comprometamoscom sua transformação: devemosser construtores de uma sociedadejusta, fraterna e pacífica, onde to-dos tenham vida e vida em abun-dância.

BÊNÇÃO DO TÚMULOÓ Deus, pela morte de vosso

Filho Jesus Cristo, destruístes nacruz a nossa morte, e pelo seusepultamento e ressurreição santi-ficastes os túmulos. Assim restau-rastes para nós a vida e a imortali-dade. Acolhei as nossas precespelos nossos irmãos que, mortos esepultados com Cristo, esperam afeliz ressurreição. Ó Deus dos vi-vos e dos mortos, aqueles que vosserviram na terra com fidelidadevos louvem nos céus com alegria.Abençoai este túmulo de nossoirmão (ã) ................. Por nossoSenhor Jesus Cristo, vosso Filho,na unidade do Espírito Santo.Amém.

(joga-se água benta no túmulo).

Aproximadamente 300 pessoas par-ticiparam da Concentração do

Apostolado da Oração do Decanatode Juranda. O local foi a ParóquiaNossa Senhora da Guia de Boa Espe-rança e aconteceu no dia 26 de setem-bro. Compareceram as paróquias deUbiratã, Mamborê e Juranda. Campi-na da Lagoa não participou, devido aoperíodo de celebração da festa da sua

Concentração do AOem Boa Esperança

padroeira, Santa Teresinha.O pároco de Boa Esperança, Pe.

Valdomiro Pinto Rosa, presidiu a Mis-sa, na parte da manhã. Ao longo do dia,aconteceram duas palestras: O Pe.Gaspar Gonçalves da Silva, pároco deMoreira Sales, falou sobre “Bíblia” e,o Pe. Durvalino Rodrigues de Oliveira,vigário paroquial de Mamborê, falousobre “Eucaristia”.

Os integrantes do Rotary Club deBoa Esperança prestaram o trabalhovoluntário no preparo do café da ma-nhã, almoço e lanche da tarde. Deacordo com a coordenadora do Apos-tolado da Oração - AO, de Boa Espe-rança, Claudete Martins, todos os ítens

da alimentação foram obtidos atravésde doações da comunidade, exceto acarne.

Foi definido que a próxima Con-centração do AO será em Mamborê.Provavelmente acontecerá no últimodomingo de setembro de 2011.

Participantes daConcentraçãona igreja de BoaEsperança

A intenção geral do Papa, confiada ao

Apostolado da Oração, neste mês, é para

que as pessoas que são vítimas da droga

e de toda forma de dependência, graças

ao apoio da comunidade cristã, encontrem na força de Deus

Salvador a força para mudar radicalmente a sua vida.

Intenção missionária: Para que a Igreja na América

Latina prossiga a missão continental proposta pelos

bispos, inserindo-a na universal tarefa missionária do

Povo de Deus.

aconteceu 1º Encontro Brasileiro deUniversitários Cristãos - EBRUC, de9 a 11 de outubro, em Betim-MG.Fonte: cnbb.org.br

Bento XVI fez um apelo à genero-sidade dos países ricos para derrotar afome, que hoje atinge quase um bilhãode pessoas. O apelo foi durante a suaMensagem para o Dia Mundial daAlimentação. Fonte: Rádio Vaticano

No dia 13 de outubro, durante oresgate dos mineiros, no Chile, oPapa Bento XVI dirigiu esta brevemensagem a eles: “À sua divinabondade continuo confiando comesperança os mineiros da região de

Atacama, no Chile”.Fonte: zenit.org

Guaratinguetá realiza novena nosdias que antecedem a festa do 1º santobrasileiro, Santo Antônio de Sant’AnnaGalvão, dia 25 de outubro.

Fonte: Santuário de Aparecida

Em novembro, o Papa Bento XVIpresidirá a Santa Missa em sufrágiodos Cardeais e Bispos falecidos aolongo do ano, no dia 4; realizará umaViagem Apostólica a Santiago de Com-postela e a Barcelona, na Espanha,nos dias 6 e 7, e presidirá uma vigíliapela vida do nascituro, na Basílica deSão Pedro, dia 27.

Novembro

“Os jornalistas

católicos devem

procurar a

verdade

apaixonadamente”Papa Bento XVI, durante o Congresso sobre imprensa católica, em outubro, em Roma.

Livro sobre a vida do Pe. Chiquinho

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Neste ano em que aprofundamoso Evangelho de Lucas na litur-

gia dominical, temos a grande efeliz oportunidade de trazer presen-te o Lema do 19º Plano Diocesanoda Ação Evangelizadora, experiên-cia vivida pelos discípulos no cami-nho de Emaús: "Não estava nossocoração ardendo?" Lc 24, 32.

Do encontro com Jesus no cami-nho, os discípulos sentem-se ani-mados a sair da desilusão e domedo para viver com alegria e cora-gem, porque fazem a experiênciade estar na presença do Ressusci-tado! Nesse caminho a mente seabre, o coração se aquece, a espe-rança se renova e a missão aconte-ce.

Concretizar o Plano da AçãoEvangelizadora é fazer com que aspessoas se encontrem com Jesus

"Não estava nosso coraçãoardendo?" (Lc 24, 13-35)

Ressuscitado. Precisamos, como Je-sus, usar a pedagogia do amor, colo-cando-se junto aos discípulos.

Jesus Caminha com os Discípulosde Emaús

Lucas nos ajuda a refletir a cami-nhada dos discípulos de Emaús, noschamando a atenção para a maneira,o jeito de Jesus se relacionar com aspessoas.

Jesus encontra os dois amigos (osdiscípulos de Emaús) numa situaçãode medo e descrença. As forças demorte, a cruz, tinham matado neles aesperança. Jesus se aproxima, ca-minha com eles, escuta a conversa epergunta: "De que estão falando?"Com toda atenção e amor, aproxima-se deles, escuta, sente os proble-mas; fez perguntas que os ajudou aolhar a realidade com um olhar maiscrítico e mais profundo. Num segun-

do momento Jesus usa a Bíblia parailuminar e esclarecer a situação queeles estavam vivendo. Fazendo me-mória dos profetas, Ele faz ver que ahistória não tinha escapado das mãosde Deus. Ele conversa sobre a Sa-grada Escritura como um compa-nheiro que ajuda os amigos a lem-brar o que tinham esquecido. A trans-formar a cruz, sinal de morte, emsinal de vida e de esperança. E fazarder o coração!

Porém, o que abre os olhos dosdiscípulos e faz enxergar, é a fração dopão, o gesto comunitário da partilha, acelebração da Ceia. No momento queo reconhecem, os dois renascem eJesus desaparece.

Ressuscitados, os discípulos sãocapazes de caminhar com seuspróprios pés. Os dois discípuloscriam coragem e voltam para Jeru-salém, onde continuavam ativas asforças de morte que tinham matadoJesus. Mas algo mudou, eles esta-vam tomados de: Coragem, em vezde medo! Retorno, em vez de fuga!Alegria, em vez de tristeza! Fé, em

vez de descrença! Esperança,em vez de desespero! Liberda-de, em vez de opressão! Numapalavra: vida, em vez de morte!

A experiência do encontro comJesus Ressuscitado os motiva avoltarem para dar a Boa Notícia etestemunharem a verdade do Res-suscitado!

Fonte: "Seguir Jesus -CLAR/ 2009"

Retiro do Clero

A Paróquia Sagrado Coração deJesus de Jussara já iniciou os prepa-rativos para comemorar o jubileude ouro de sacerdócio do Pe. JoséRoberto Konrad, atual pároco. AMissa, em ação de graças, será nodia 17 de dezembro.

»»A Paróquia São Francisco de

Assis, no Jardim Gutierrez, em Cam-po Mourão, realiza as Oficinas deOração e Vida, no dia 29 de outu-bro.

»»Um total de 95 pessoas recebe-

rão o Sacramento da Confirmação,na Paróquia São Pedro de Ronca-dor, no dia 24 de outubro. No dia31, acontece a Primeira Comu-nhão.

»»As comissões montadas durante

a 33ª Assembleia da Diocese, járealizaram algumas reuniões paraelaborar projetos sobre as priorida-des: Família, Juventude e Cate-quese.

»»Na Paróquia Santa Rita de Cássia,

do Jardim Alvorada, em CampoMourão, será administrado o Sa-cramento da Confirmação, na Ma-triz, no dia 4 de dezembro e, nacapela do Jardim Cidade Nova,no dia 2 de dezembro. A Paró-quia completará 19 anos no dia15 de dezembro e está organi-zando uma grande festa, comshow de prêmios.

»»Em Ubiratã, acontece o encon-

tro de formação para o Grupo

PARÓQUIASGIRO PELAS

CCEV - Casa Comunidade Es-perança e Vida, assessoradopela equipe de São Paulo e FreiBernardo, no período de 29 a 31de outubro. Em 21 de novembroacontecerá o Encontro Diocesa-no da Pastoral do Dízimo, naParóquia de Ubiratã.

»»A novena em preparação para a

festa do padroeiro de Terra Boa,São Judas Tadeu, começou no dia19 de outubro. No dia 28 de outubroacontece a celebração em louvorao padroeiro, com bênção de car-ros às 16h e, Missa, às 18h.

»»São Judas Tadeu também é o pa-

droeiro de Quinta do Sol, ondehaverá festa nos dias 28 e 29 denovembro, com administração doSacramento da Confirmação.

»»Em Araruna, acontece o 25° DNJ

- Dia Nacional da Juventude, no dia24 de outubro. A realização é da PJ- Pastoral da Juventude.

»»Mais uma edição do Cristo é Nos-

so Show, acontecerá no dia 28 denovembro. Informações no sitewww.cristoenossoshow.com.br

»»A Paróquia São Pedro de Corumba-

taí do Sul, realizou a investidurade 5 novos coroinhas, no dia 12de outubro, Dia de Nossa Se-nhora Aparecida e dia das crian-ças. Esta Paróquia terá festanos dias 6 e 7 de novembro ecurso de pais e padrinhos, nodia 21 de novembro.

Estimados leitores... O final do ano está chegando e,junto com ele, vem também o fim do ano litúrgico. Umsolar e outro lunar, respectivamente. No dia de Cristo Reicelebraremos o último domingo do ano litúrgico de 2010.No domingo seguinte, celebraremos o primeiro domingodo tempo do Advento.

O Advento é um tempo de espera; espera nAquele quehá de vir. É tempo de expectativa, de esperança, tempo,ainda, de conversão. A cor usada no período destesquatro domingos, que antecedem o Natal, é a roxa.Exceção somente no terceiro domingo do advento, que échamado o domingo Gaudete, ou seja, domingo daalegria; a cor usada muda para a rósea. O diretóriolitúrgico da CNBB orienta que o uso de flores e deinstrumentos sejam usados com a devida moderação,para que não seja antecipada a plena alegria do Natal deJesus. O Advento deve ser celebrado com sobriedade ecom discreta alegria. Não se canta o Glória, para que nafesta do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos estehino como algo novo, dando glória a Deus pela salvaçãoque realiza no meio de nós.

Podemos distin-guir dois momentosneste tempo: o pri-meiro deles é o quecelebramos até o dia16 de dezembro,onde toda a liturgiaestá voltada para asegunda vinda e vin-da gloriosa de Cris-to. O segundo mo-mento que é do dia17 a 24 de dezem-bro e centra-se naprimeira vinda de

Jesus, que está para ser comemorada: a sua natalidade.Um dos símbolos deste período é a tradicional coroa do

advento, que é composta por quatro velas, sendo que acada domingo se acende uma. O círculo da coroa não temprincípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno,incondicional. As ramas verdes simbolizam a esperançae a vida. A fita e o laço vermelho, que envolvem a guirlanda,simbolizam o Amor de Deus ou o próprio Espírito Santo.As bolas simbolizam os frutos do Espírito Santo quebrotam no coração de cada cristão.

As quatro velas da coroa simbolizam as quatrosemanas do Advento. No início, vemos nossa coroasem luz e sem brilho. Recorda-nos a experiência deescuridão do pecado. À medida que o Natal vai seaproximando, vamos, ao passo das semanas do Ad-vento, acendendo uma a uma, as quatro velas. Elasrepresentam a chegada, ao nosso meio, do SenhorJesus, luz do mundo, que dissipa toda escuridão,trazendo aos nossos corações, a reconciliação, tãoesperada. A primeira vela lembra o perdão concedido aAdão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dosoutros Patriarcas, a quem foianunciada a Terra Prometida.A terceira, lembra a alegria dorei Davi, que recebeu de Deusa promessa de uma aliançaeterna. A quarta vela recordaos Profetas que anunciaram achegada do Salvador.

As cores das velas do Adven-to são: Roxa, Roxa, Rosa eRoxa (nesta sequência). Pode-se, também, adotar velas comas seguintes cores: Roxa, Ver-melha, Branca e Verde.

Diante de tanta riqueza paravivenciarmos este Tempo, de-sejo a todos que tenham ótimascelebrações, e que esta esperanAquele que há de vir seja mu-nida de uma caminhada rumo aDeus. Abraços e que Deus aben-çoe a todos. Até a próxima!

Liturgia - Advento

Pe. Ricardo Arica FerreiraAdministrador da

Cúria, Reitor do SeminárioPropedêutico, coordena-dor diocesano de Liturgiae assessor dioceseno dos

MECE’s

[email protected]

“Ide por todo o mundo e levai aPalavra a todos os corações.”

Com esta mensagem, devemos viver ocompromisso de sermos evangelizadores

em tudo o que fizermos. Quando acolhemos aPalavra de Deus, somos comprometidos comnosso batismo.

A Pastoral da Comunicação tem por obje-tivo levar ao conhecimento de todos que, asações que realizamos, fazem parte de nossa fé,pois não podemos ter fé de viver num Cristosomente de Igreja, mas o Cristo da Eucaristia.

A Igreja se torna no grande canal de evan-gelização, pelo trabalho do leigo, por meio das

Os padres da Diocese de Campo Mourão,juntamente com o bispo Dom Javier, es-

tiveram reunidos de 20 a 23 de setembro, partici-pando do retiro anual do clero, realizado no Centrode Espiritualidade Rainha da Paz, em Maringá.

“O Encontro com Jesus” foi o tema aborda-do pelo pregador Dom Anselmo Chagas dePaiva, OSB, de um mosteiro do Rio de Janeiro.No final do dia era celebrada a Eucaristia e,logo após, era celebrado, com muita devoção,o terço, a oração da Via Sacra ou um momentopenitencial, com o Sacramento da Confissão.

“Foi um momento muito profundo de encon-tro com Jesus Cristo, de ouvir a sua voz e poderser, por Ele, olhado nos olhos”, declarou um dospadres.

Para Dom Anselmo, um retiro é “uma pere-grinação interior, é um momento de graça paracrescer. Muitas vezes somos chamados à aten-ção por Jesus, como Ele chamou à atençãoMarta, que se preocupava muito com as coisas,com os afazeres e deixamos aquilo que éessencial, que é de fato necessário na nossavida: Jesus Cristo” (Lc 10, 38-42).

PASCOMpastorais e movimentos. É neste meio quefalta, hoje, uma bandeira mais forte em prol deJesus Cristo, o grande mediador do crescimen-to cristão. Não podemos falar em comunica-ção se não conseguirmos viver e alimentarnosso conhecimento, através da leitura e dis-cussão, em prol de um projeto que envolvacompromisso. O mês de outubro, mês missio-nário, nos convidou e nos convida a colocar-mos em prática as reflexões que aprendemosem nossa caminhada de cristãos.

Texto: Edson Lima - Pastoralda Comunicação - PASCOM

Dom Anselmo

Padres participando do retiro do clero

Ir. Dionísia PereiraDuarte - CIIC -

Coord. Diocesanada Ação Missionária

Os oitenta e cinco anos de vida doPe. Francisco Robl, da Congregaçãodo Sagrado Coração de Jesus, estãorelatados no livro O Padre Sorriso –A Vida do Padre Francisco Robl,SCJ, de Pedrina P. Souza Cruz. Olivro foi lançado no final de outubro.

O Pe. Chiquinho, como era carinho-samente conhecido, nasceu no dia 24

de janeiro de 1924, em São Bento doSul-SC e foi ordenado padre no dia 8 dedezembro de 1955, em Taubaté-SP.

O sacerdote trabalhou em SantaCatarina, Rio de Janeiro e Paraná. NaDiocese de Campo Mourão, foi páro-co de Jussara, ecônomo e vigário geralda Diocese, durante o período de DomVirgílio de Pauli.

Novembro / 2010 Novembro / 2010

A sagrada missão de Maria em relação à salvação da humani-

dade inicia-se, propriamente, como anúncio do Anjo, em relação àVontade de Deus de que ela setornasse Mãe do Salvador e, con-sequentemente, com uma respos-ta plena de confiança, asseguradapor sua fé inabalável: "Eis aqui aserva do Senhor, faça-se em mimsegundo tua palavra' (Lucas 1,38)."A partir daí se descortina a econo-mia "mariológica" da participaçãoefetiva de Maria no plano cristão doNovo Testamento, que se completaao pé da Cruz, quando Jesus diz:"Mulher eis aí o teu filho" e diz aodiscípulo amado "Eis aí a tua mãe"(João 19, 26-27). E tem início ahistória mística dessa Santa Mu-lher. Nasce, em sequência, umasérie infinda de titulações, justas eadequadas, atribuídas à Mãe do

Salvador e daHumanidade,criadas, resga-tadas e adap-tadas por seusfilhos, em sua

grande maioria, aprovadas pela Igreja.A criação de títulos especiais para

Nossa Senhora é uma atitude bonita esignificativa do povo católico do mundointeiro e durante toda a trajetória histó-rica da Igreja. Isso demonstra nossoprofundo amor, sincero respeito e imen-sa dedicação à Mãe querida de Jesus.Todos os honrosos atribuídos à Maria,aprovados e oficializados pela autori-dade eclesiástica são autênticas for-mas de culto à memória da Mãe daIgreja e nossa.

Aqui no Paraná não é diferente. Apropósito lembramos, neste mês denovembro, a memória de Nossa Se-nhora do Rocio, a padroeira deste va-loroso Estado. Para compreendermelhor essa devoção, é preciso rever,mesmo que sucintamente, sua histó-ria. Tudo começou depois da elevaçãoda Vila de Paranaguá, por volta doSéc. XVII, mais precisamente em 1648,

Amani Spachinski deOliveira é professor,

escritor, poeta e contista.Membro da Academia

Mourãoense de Letras eAssociação Mourãoense de

Escritores. E-mail:[email protected]

quando o pescador, conhecido comoBerê, encontrou em sua rede, a ima-gem de Nossa Senhora do Rocio, naBaía de Paranaguá. Posteriormente,Em 1686, a população de Paranaguáfoi acometida por uma estranha pestee, socorrendo-se com o santo nomeda Mãe celestial, invocando-a com onome de Nossa Senhora do Rocio,pedindo-lhe que os libertasse daquelemal assolador. Assim teve início oculto a esse honrado nome de Maria.Rocio significa orvalho da manhã ereporta-se ao sereno da madrugadaque vai encharcando tudo com umabrisa úmida, que significa a presençade Jesus.

Em 1813 edificou-se a primeira igre-ja para Nossa senhora do Rocio, tendoinício também a Festa a ela dedicada.O Santuário encontrado hoje na Cida-de de Paranaguá foi edificado no anode 1920. E, por conta de tantos mila-gres, todo o povo paranaense come-çou a cultuá-la e o Papa Paulo VI, em1977, declarou Nossa Senhora doRocio como a Padroeira do Estado doParaná.

Nós, paranaenses e todo o povo

brasileiro, precisamos volver nossoolhar à Mãe Santíssima do Rocio,confiar nela e visitá-la em seu San-tuário assim que pudermos, acom-panhados de nossa família, pararecebermos todas as graças e aproteção para nossa casa, nossacidade e nosso Estado. NossaSenhora do Rocio, rogai por nós.

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Cenáculo com MariaIgreja de Goioerê

é dedicada

A Renovação Carismática Católi-ca – RCC da Diocese de CampoMourão realizou o XVI Cenáculo comMaria. Foi no domingo, 26 de setem-bro, no ginásio de esportes do CAIC.

De acordo com o coordenador dio-cesano da RCC, Claudinei Grella, qua-se mil pessoas compareceram, no even-

O bispo diocesano Dom Javier ce-lebrou a dedicação da capela do Semi-nário Nossa Senhora de Guadalupeem Maringá, no dia 16 de setembro.Este seminário é a casa de formaçãodos seminaristas de Filosofia da Dio-cese de Campo Mourão, em Maringá.

Para a Igreja de Campo Mou-rão, este ato público de celebraçãoda dedicação foi um momento mui-to importante, pois, expressou os50 anos da Diocese, que semprelutou para ser autônoma, quanto àcasa de formação dos seminaris-tas, que se preparam ao Sacerdó-cio. Agora, a Diocese já está com-pleta, na questão formação, pois jáse tem o seminário propedêutico,

Dedicação de Capela em Maringá

São José em Campo Mourão; Se-minário de filosofia, Nossa Senho-ra de Guadalupe, em Maringá, e oSeminário de Teologia, Dom Virgi-lio de Pauli, em Cambé.

A Casa de Deus é o lugar maisexpressivo para a nossa fé Católica.Por isto, com esta bênção de dedica-ção da Capela do seminário, a nossaDiocese se considera completa para aformação de novos Padres, seguido-res e servos de Jesus Cristo.

A dedicação é uma celebraçãosolene para declarar publicamente queaquele local é dedicado ao louvor aDeus e à celebração da salvação divi-na, através da oração e das açõeslitúrgicas.

Dom Javier dedica a capela do seminárioCelebração de Dedicação

to. Esperava-se o dobro. O motivo, semdúvida, foi a chuva, com forte vento egranizo que atingiu Campo Mourão nanoite anterior. Isto fez com que muitosdeixassem de participar, principalmen-te, moradores de Campo Mourão.

O pregador foi Reginaldo CarlosAlves, que é membro do Núcleo Dio-

cesano de Maringá e ex-coordenadorda RCC, naquela Diocese.

Durante todo o domingo e, no sába-do, quando houve retiro para coorde-nadores de grupos de oração e servos,as crianças tiveram a companhia deuma equipe de Apucarana, que traba-lhou teatro e outras atividades.

A trasladação do Santíssimo e abênção foi feita pelo Pe. Carlos Czor-nobai, da Paróquia do Jardim Alvora-da, de Campo Mourão.

O XVI Cenáculo com Maria foiencerrado com Missa, presidida peloPe. Sidinei Gomes Teixeira, da Paró-quia de Mamborê.

Missa no encerramento do Cenáculo

Centenas de participantes

Intronização da Bíblia

A igreja da Paróquia Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro, na

Vila Guaíra, em Goioerê, passoupor uma reforma interna. Após ostrabalhos, a comunidade podeacompanhar a solene celebraçãode dedicação da mesma.

A Missa foi presidida pelo bispodiocesano Dom Javier, que conduziu a

N este terceiro domingo de no-vembro, encerrando o Ano

Litúrgico, a Igreja celebra a Soleni-dade de Cristo Rei e também o diado leigo e da leiga. No próximodomingo, o primeiro do Advento,começa o novo ano litúrgico.

Em nossa cultura a figura dorei não tem o mesmo significadoque nos países do velho mundo(sobretudo na Europa), onde aautoridade do rei ou da rainha,mas também a reverência à re-aleza é muito mais forte. Nor-malmente costumamos atribuirà figura real apenas o podertemporal e uma certa superiori-dade que lhe dá distanciamentodo povo. Raramente lhe atribu-ímos o significado da RealezaDivina que está presente emJesus Cristo. A placa com ainscrição “INRI” (Jesus Naza-reno, Rei dos Judeus), colocadaacima da cabeça do Crucifica-do, na verdade, se revestia damais pura ironia e humilhaçãopara a época, onde o rei era aautoridade máxima e figura in-tocável, não podendo ser de ne-nhuma forma ofendido, escar-necido ou desrespeitado.

A atribuição real, referidapor Pilatos no interrogatório deJesus, recebeu um significadomuito mais profundo, na respos-ta do próprio Cristo: “Meu reino

Nossa Senhora do Rocio- Padroeira do Paraná

Festa de Cristo Rei -Dia do Leigo e da Leiga

não é deste mundo...” (Jo 18,36).O reino de paz, de justiça e deamor pregado e vivido por Jesuscontinua sendo nosso maior de-safio. Somos todos cidadãos ecidadãs desse Reino. Estamos acaminho do Reino Definitivo,mas enquanto participamos des-te mundo temos o compromissode ir construindo essa esperan-ça já aqui entre nós.

Esse papel, especialmente o lei-go e a leiga, pelo batismo, são cha-mados e desafiados a desempe-nhar. Cristãos comprometidos coma transformação da sociedade, seconstituem na presença do mundona Igreja e ao mesmo tempo pre-sença da Igreja no mundo.

Membros da Igreja, dela parti-cipam pelo tríplice múnus de Cristo:sacerdotal, profético e real, e cons-tituem-se nos destinatários da BoaNova, mas também em anunciado-res imprescindíveis dessa mesmaBoa Nova. Em número muitas ve-zes superior ao clero e presentesem todas as atividades humanas,são a esperança efetiva de trans-formação da sociedade.

O Reino Novo terá início aqui,pelas nossas mãos, com a realiza-ção da nossa esperança, com aconcretização dos nossos sonhos.

Drauzio de Jesus Cavali

[email protected]

celebração da dedicação, no dia 19 desetembro. Houve, também, a unção doaltar.

Desde o dia 1° de outubro, o Pe.José Carlos Kraus Ferreira está àfrente da Paróquia, em substituição aoPe. Ricardo Arica Ferreira, que é oreitor do Seminário Propedêutico SãoJosé, de Campo Mourão.

Momento da unção do altar

Novembro / 2010 Novembro / 2010

Diretor:Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor:Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador:Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição:Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spa-chinski, Ir. Dionísia Pereira Duarte,Maria Joana Titton Calderari, Pe.José Carlos Kraus Ferreira, Semi-narista Alfredo Rafael Belinato Bar-reto, Pe. Ricardo Arica Ferreira,Drauzio de Jesus Cavali e Maria doCarmo C. Machado

Neste mês de novembro, cele-bramos com alegria, dois momen-tos que nos são essenciais na vida.No dia 1°, Todos os Santos e, no dia2, Finados.

A santidade deve ser uma ânsianossa, pois a nossa meta deve ser aVida Eterna, mesmo que muitasvezes nos perdemos neste cami-nho, pois buscamos acentuadamen-te as coisas que são apenas domundo, esquecendo o essencialpara nossa alma. O interior huma-no, que poderíamos dizer que seriaa nossa consciência, mostra-nos seestamos no caminho certo; a almahumana traz, diante das nossasações, as reações interiores, comoangústias e tristezas.

Buscar alimento para sanar estafome da alma é fácil, pois sabemosonde já está. Porém, é exigentepara nós a competição deste mun-do, que nos suga o máximo possívele pouco se fica para as coisas doalto e, buscar as coisas de Deus,deve ser, primordialmente, a nossameta. Este é o grande convite quenos faz o Apóstolo Paulo: “Se, pois,ressuscitas com Cristo, procurai ascoisas do alto, onde Cristo estásentado à direita de Deus” (Col 3,1).

Nossa alma anseia pela santi-dade, pela paz, tanto que o salmo41,1 diz: “Assim como a corça sus-pira pelas águas correntes, igual-mente suspira por vós a minhaalma”. Não tem como fugir dessarealidade. Podemos fazer o quequisermos, tentar até fugir de nósmesmos, mas nos deparamos como nosso existencial. Interessante o

salmo 138, que mostra esta realida-de humana de tentar fugir de Deus,mas Deus está em todos os lugares,é Onisciente.

Por sinal, o ser humano vivenesta dicotomia, pois, ao mesmotempo que quer Deus, está tambémdiante do mundo com tudo que eleoferece. É muito fácil para perder-mos e desencontrarmos do nossoverdadeiro objetivo neste mundo,que é a nossa santificação.

Ao celebrar o Dia de Fina-dos, contemplamos esta dimen-são da santificação humana,através das obras realizadasaqui em vida, de que Jesus, ten-do passado pela morte, ressus-cita, possibilitando, a cada umde nós, a continuidade da vida,na presença do Deus Onipoten-te. O próprio Jesus Cristo, apósa sua morte e Ressurreição, vemnos dizer: “Não perturbe o vos-so coração. Tendes fé em Deus,tendes fé em mim também. Nacasa de meu Pai tem muitasmoradas. Se assim não fosse,eu vos teria dito. Vou prepararum lugar para vós, e quando eutiver ido preparar-vos um lugar,voltarei e vos levarei comigo, afim de que onde eu estiver este-jais também vós” (Jo 1, 1-3).

Nesta confiança no Deus daRessurreição, busquemos amá-locada vez mais, fazendo da nossavida um verdadeiro perfume, queexale o cheiro de Deus aos homense mulheres deste mundo.

Pe. Sidinei Teixeira Gomes,assessor da PASCOM

Editoração Eletrônica:Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 /9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares.Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.br

Permite-se a reprodução total ouparcial do material veiculado no Jor-nal Servindo, desde que citada afonte.

Assinaturas do Jornal Servindo,procure as paróquias ouinforme-se pelo telefone(44) 3529-4103 ou pelo e-mail:[email protected]

Expediente

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RESUMO GERAL

Saldo Anterior (31/08/2010) 72.213,70

Entradas:

– Contribuições das paróquias. . . . . . . 117.555,00– Contribuições 13º Salários . . . . . . . . 9.790,25– Contribuições 14º Salário - Mgá . . . . 460,40– Reembolso Sindicatos. . . . . . . . . . . . 1.732,93– Reembolso Seguro de Veículo . . . . . 393,42– Reembolso 33ª Assembl Diocesana . 510,00– Crismas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.390,00– SUB TOTAL – Entradas do mes 133,832,00– TOTAL: ENTRADAS + SDO ANT. . . 206.045,70

Saídas:

– Manutenção Cúria e Imóveis (1) 84.072,43– Residência Episcopal (2) . . . . . . 4.013,92– Lar Paraná (3). . . . . . . . . . . . . . 1.167,39– Seminários (4) . . . . . . . . . . . . . . 26.622,35– Consórcio Nacional Volkswag. 803,82– Parque das Acácias - 12/12 . . 3.158,41– SUB TOTAL – Saídas do mes 119.838,32Saldo Atual (30/09/2010) . . . . . . . 86.207,38

RESIDÊNCIA EPISCOPAL:

– Água, luz, telefone, gás . . . . . . . . . . . 1.179,68– Salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.347,57– Alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . 636,65– Material expediente, manut. conserv. 263,00– Assinatura Jornal . . . . . . . . . . . . . . . 379,20– TV a Cabo + provedor internet . . . . . 207,82

SUB TOTAL (2) - RESIDÊNCIA EPISCOPAL 4.013,92

LAR PARANÁ:

– Centro Dom Virgílio (Água, Luz e telefone). 545,44– Centro Dom Eliseu (Água, Luz, tel. e segurança) 621,95

SUB TOTAL (3) - LAR PARANÁ . . . . . 1.167,39

SEMINÁRIOS:

São José - C. Mourão – Luz . . . . . . . . . 482,65 São José - C. Mourão – Telefone . . . . . 224,70– Sub total – São José . . . . . . . . . . . . 707,35

Repasses da Cúria Diocesana:

– Semin. Proped. São José - C.Mourão 7.175,00– Semin. de Teologia Dom Virgílio-Cambé 18.740,00

SUB TOTAL (4) - SEMINÁRIOS . . . 26.622,35

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEIS:

– Água, luz, telefone e correios . . . . . . 1.563,30– Programas de informática. . . . . . . . . 375,50– Encargos Sociais. . . . . . . . . . . . . . . 10.443,85– Mat. exped. limpeza, copa e coz . . . . 305,11– Combustíveis. . . . . . . . . . . . . . . . . 536,40– Fundo de Reserva. . . . . . . . . . . . . . 16.777,40– Arquivo Diocesano. . . . . . . . . . . . . . 975,48– Côngruas, Salários . . . . . . . . . . . . . 22.911,37– Despesas Tratamento Psicoterapia . . 699,14– Planos de Saúde. . . . . . . . . . . . . . . 2.520,00– Manutenção/Conserv. de Imóveis . . . 860,81– Doações: Capela Sta.Paula . . . . . . . 576,68– Mensalidade Prever. . . . . . . . . . . . . 33,00– Vales Transporte. . . . . . . . . . . . . . . 961,20– Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75,00– Tribula Eclesiástico . . . . . . . . . . . . . 510,00– Despesas de Viagem . . . . . . . . . . . 169,90– Seguro de veículo (6) . . . . . . . . . . . 3.132,68– Despesas com Mestrado. . . . . . . . . 860,40– Retiro Anual do Clero . . . . . . . . . . . 1.730,00– Despesas 33ª Assembl Diocesana . . 2.034,21– Despesas Assembl Povo de Deus . . 692,00– Hospedagem Curso de Diáconos. . . 560,00– Medicina do Trabalho. . . . . . . . . . . . 19,00– Despesa com veículos. . . . . . . . . . 130,00– Honorários Advocatícios. . . . . . . . . 9.000,00– Rescisão de Contrato. . . . . . . . . . . 5.000,00– Compra p/Seminário S.José. . . . . . . 580,00– Pedágios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,00SUB TOTAL (1) - CÚRIA . . . . . . . . . . 84.072,43

Balancete Setembro 2010

Palavra Inicial AGENDA DO BISPONovembro de 2010

No período de 4 a 14 de novem-bro, Dom Francisco Javier DelvalleParedes, bispo diocesano, reali-zará a visita ad Limina Apostolo-rum, ao Vaticano.

“No rito latino, o ministro ordinárioda confirmação é o bispo. Emborao Bispo possa, por motivos graves,conceder a presbíteros a faculdadede administrar a Confirmação” (Ca-tecismo da Igreja Católica, 1313).

Por este motivo o bispo concedea faculdade de administrar esteSacramento da Confirmação aoMonsenhor Luca Pelis, vigário ge-ral, nas seguintes paróquias:

6 - Paróquia Divino Espírito San-to, no Jardim Aeroporto

7 - Paróquia São Gabriel Arcanjoe São Sebastião, de Ivailândia, às9h

14 - Paróquia Santo Antônio, deAraruna, às 19h

15 - Paróquia Divino Espírito San-to, no Jardim Aeroporto

21 - Paróquia São Judas Tadeu,de Terra Boa, às 9h

27 - Paróquia São Pedro, deParaná do Oeste, às 18h

28 - Paróquia Nossa SenhoraAparecida, de Luiziana, às 18h

28 - Paróquia Sagrado Coraçãode Jesus, de Jussara

A edição de novembro do JornalServindo quer mostrar a celebraçãode Finados, com alegria, pois a mor-te terrena faz parte do Plano do Pai.Por este motivo, a capa traz uma luz;a luz eterna que surge a partir damorte.

O bispo diocesano Dom Javi-er fala ao Jornal Servindo, sobrea Assembleia do Povo de Deus,em Francisco Beltrão. Ainda fa-lando de Dom Javier, lembramosque ele estará participando, jun-tamente com outros bispos doRegional Sul 2 - CNBB (Para-ná), da visita ad Limina Aposto-lorum, no Vaticano, de 4 a 14 denovembro.

Diferente do ano civil, o anolitúrgico termina com a Festa deCristo Rei, em novembro. Nodomingo seguinte, começa oAdvento e, com ele, o novo anopara a Liturgia da Igreja. Quemtrata deste assunto é o Pe. Ri-

Editorial

cardo, em sua coluna.

Um pouco sobre Nossa Senhorado Rocio, a padroeira do Paraná,pode ser visto na coluna de AmaniSpachinski.

Lembramos que na quarta quin-ta-feira de novembro, é o Dia deAção de Graças. Nos Estados Uni-dos, é feriado. Não faz muito partede nossos costumes, mas, agrade-cer, cabe em qualquer cultura e aqualquer hora.

Continuamos com o firme pro-pósito de promovermos uma grandeinteração com as paróquias da Dio-cese, divulgando o dia a dia de cadauma, neste meio de comunicação,bem como no site:www.diocesecampomourao.com.br.

Contamos com a colaboraçãode todos.

Boa leitura!

CapaA cruz, em um primeiro

momento, nos lembra a

morte. Como cristãos, cremos

em um Jesus que passou

pela cruz e venceu a morte.

Desta forma, no dia de

Finados, queremos ver a cruz

como algo capaz de irradiar

luz, de irradiar vida eterna.

“O Cristo vivo continua nos

chamando para seu seguimento,

que acontece no dia a dia, na

medida em que este povo de

Deus toma consciência de

sua missão”Dom Javier, sobre a XXXI Assembleia do Povo de Deus

DATA HORASDIA/MES INIC.-TÉRM

13/11/2010 04:00 L Qui a Sab Visita “Ad limina” Bispos Sul II Roma CNBB

07/11/2010 05:00 R Sex a Dom XIII Encontro Regional da P Saúde Coord. Diocesanos Umuarama - PR P Saúde Regional

07/11/2010 05:00 L Sex a Dom 85° Cursilho Adulto Feminino Convidados CDF – Lar ParanáGED – Coord. Dioc. de

Cursilhos

06/nov D Sab 08:00 – 12:00Reunião de Avaliação e

PlanejamentoCoord. Paroquiais e

Represent.Centro Catequético –

CatedralCoord. Dioc. Pastoral

da Educação

06/nov D 8h30 às 11:30reunião do CDP - Conselho

Diocesano de PastoraisCentro Catequético

06/nov L Sab 14:00 – 17:00 Reunião C. Central – VicentinosPres. Obras Unidas e C.

Partic.Centro Catequético –

CatedralConselho Central

06 e 07 NOV N Sab e Dom Equipe Executiva da PJB Coord. Diocesanas da PJ Brasília PJ Nacional

07/nov S Dom 08:00 – 16:00 Espiritualidade Missionária – RetiroEquipes Mission. Paroq. e

IAMDecanato de Campo

MourãoIrs. Dionisia e dos Anjos

07/nov D Dom 09:00 – 17:00 Reunião da CRB Religiosas e religiosos A definirCoord. Diocesana da

CRB

09/nov L Ter 19:00 – 22:00 Reunião Diáconos PermanentesDiáconos, Esposas e Pe.

ValdecirCasa do Diácono

MiguelDiácono Miguel

Santana - Peabiru13/nov R Ter P Menor Coord. Diocesano Londrina - PR P Menor Regional

14/nov D Dom 08:30 – 16:00 Assembléia Diocesana P. Familiar Coord. Paroquiais CDF – Lar Paraná Coord. Dioc. P. Familiar

14/nov S Dom 08:00 – 16:00 Espiritualidade Missionária – RetiroEquipes Mission. Paroq. E

IAMDecanato de Iretama Irs. Dionisia e dos Anjos

15/nov R Seg Festa de Nossa Senhora do Rocio Romeiros Paranaguá

20/nov D Sab Reunião de Avaliação do SAV Equipes Vocacionais Seminário São JosélCoord. Diocesana do

SAV

20 e 21 NOV D Sáb e Dom 07:30 – 14:00 6ª Etapa Formação Novos MECEs Novos Candidatos a MECEs CDF - Lar ParanáCoord. Diocesanos de

MECEs

21/novEncontro de Presidentes da

Congregação MarianaGoioerê

21/nov D Dom 09:30 – 15:30 Avaliação – Pastoral Carcerária Agentes da Pastoral A definirCoord. Diocesana da P.

Carcerária

21/nov D Dom 08:00 – 18:00 Reunião Diocesana da RCCNúcleos do Grupo de

OraçãoA definir

Coord. Diocesano da RCC

21/nov D Dom 08:30 Reunião Diocesana da P. do Dízimo Equipes Paroquiais UbiratãCoord. Diocesana do

Dízimo

21/nov D Dom 08:00 – 16:00 Encontro da C. MarianaPresidentes Congregação

MarianaGoioerê

Coord. Diocesana da Congr Mariana

24/nov D Qua 19:30 Reunião – Conselho de Economia Membros do CDAEC CDF - Lar Paraná Vigário Geral

25/nov L Qui 09:00 Reunião Equipe de Assessoria Membros da Equipe CDAE Coord. Dioc. da CDAE

28/nov Dom Cristo é Nosso ShowParque de Expo – C.

MourãoSantuário N. Sra.

Aparecida(*) Legenda: N = Nacional; R = Regional; P = Provincial; D = Diocesano; S = Decanal; L = Local; X = Outros.

CALENDÁRIO DIOCESANO - NOVEMBRO/2010

* DIA DA SEMANA O QUE PARA QUEM ONDE RESPONSÁVEL

PADRES E DIÁCONOS7 - Pe. Sérgio Fábio Brevi – scj – Jussara – Nascimento11 - Pe. Carlos Czornobai - Jardim Alvorada – Nascimento12 - Pe. Ricardo Arica Ferreira - Campo Mourão - Nasci-mento20 - Pe. Clemens Kanisius Haas, sj – Ubiratã - Nascimento26 - Pe. Ivan Luiz Walter – Goioerê - Nascimento29 - Pe. José Edwin Kalsing – Campo Mourão – Nascimen-to29 - Pe. Pedro Speri – Campina da Lagoa - Ordenação

RELIGIOSAS1 - Irmã Luiza - Campo Mourão - Profissão1 - Irmã Sirlene Pereira – Campo Mourão – Profissão4 - Irmã Amália - Campo Mourão - Nascimento7 - Irmã Gabriela Belli – Ubiratã – Profissão8 - Irmã Ana Paula - Campo Mourão – Nascimento12 - Irmã Maria Ruedell – Nova Cantu – Nascimento25 - Irmã Dionisia Pereira Duarte – Mamborê – NascimentoSEMINARISTAS3 - Lussamir Rogério de Souza - Teologia17 - André Aparecido Jerônimo - Teologia19 - Ricardo Cafisso - Filosofia

ANIVERSÁRIOS - NOVEMBRO"O Advento é um

tempo de espera;

espera nAquele

que há de vir"Pe. Ricardo Arica Ferreira

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Francisco Beltrão foi sede da XXXIAssembleia do Povo de Deus do

Regional Sul II da CNBB, que com-preende o estado do Paraná. De 24 a26 de setembro, estiveram reunidos140 lideranças das 18 Dioceses doParaná, entre arcebispos, bispos, ad-ministradores diocesanos, coordena-dores da Ação Evangelizadora, asses-sores e coordenadores das pastorais eorganismos representantes leigos dasdioceses.

A Diocese de Campo Mourão par-ticipou com o bispo, Dom FranciscoJavier Delvalle Paredes; Pe. JoséCarlos Kraus Ferreira, representandoa catequese; Pe. Durvalino Rodriguesde Oliveira, representando o Pe. Fran-cisco Dantas de Carvalho, coordena-dor da Ação Evangelizadora, e EltonVoinoski, Ministro Extraordinário daDistribuição da Eucaristia, represen-tando a Liturgia.

A Assembleia foi aberta por DomMoacir José Vitti, presidente do Regi-onal Sul II.

Pode-se destacar 4 grandes mo-mentos, desta edição da Assembleiado Povo de Deus:

1 - Recordação das diretrizes daação evangelizadora aplicadas no Re-gional Sul II e apresentação dos traba-lhos, realizados nas Dioceses, sobre aaplicação das diretrizes.

2 - A Palavra de Deus na vida dasnossas comunidades. Leitura Oranteda Palavra como Educação e Maturi-dade do Discípulo.

3 - Renovação das Paróquias atra-vés da iniciação cristã.

4 - Reflexão do tema em grupo e,em seguida, a plenária.

Dom Francisco Javier DelvalleParedes, bispo diocesano, conce-deu uma entrevista ao Jornal Ser-vindo, falando sobre a Assembleia,em Francisco Beltrão.

Jornal Servindo: Fale-nos so-bre a XXXI Assembleia do Povo deDeus.

Dom Javier: A Assembleia doPovo de Deus é sempre um eventoprofundamente eclesial e, tratando-sede algo que diz respeito à vida daIgreja, sempre é muito positivo, seencontrarem os bispos, os padres, aslideranças, de todo este Regional doParaná, para juntos olharmos a açãode Deus, nestes tempos, dentro destepovo de Deus, bem determinado, que éo Regional Sul II.

JS: Qual foi o ponto mais importan-te, na sua opinião?

Dom Javier: Poderíamos selecio-nar alguns pontos importantes: primei-

XXXI Assembleia do Povo de Deus

ro, o encontro de um grupo de pessoasinteressadas e engajadas na vida daIgreja, em suas respectivas comunida-des, dentro deste Regional; segundo, ofato dos bispos se encontrarem, junta-mente com suas lideranças, testemu-nhando que o pastor também está pre-sente nesta busca, neste caminhar, parauma realização mais plena, daquilo quedeve ser a Igreja de Cristo; terceiro, osassuntos e, entre estes assuntos, certa-mente que o tema da Palavra de Deus,apresentada por Dom Peruzzo, se des-taca nitidamente como algo importan-tíssimo, que ilumina e que servirá desuporte neste projeto de renovaçãoparoquial e conversão pastoral.

JS: Como foi a participação daDiocese de Campo Mourão?

Dom Javier: Nossa Diocese foirepresentada por algumas lideranças,compostas por padres, o bispo e leigos.

Podemos dizer que, dentro daquilo quepudemos apresentar, dentro do con-junto da Diocese do Regional, nóssomos um dos tantos que estamosprocurando encontrar este caminho eque já estamos percorrendo; não esta-mos tão longe daqueles que estão navanguarda, neste processo de renova-ção paroquial, renovação e conversãopastoral. Sinceramente, me sinto sa-tisfeito, por aquilo que foi apresentadopela coordenação diocesana, a respei-to do trabalho que vem se realizando eque figura entre os primeiros, nestacaminhada.

JS: Algo novo surge na vida daIgreja do Regional Sul II, após estaAssembleia?

Dom Javier: A certeza e a espe-rança de que Cristo está vivo, no meiode sua Igreja. E este Cristo continuanos chamando para seu seguimento e,

Pe. Roberto Cesar, diácono Mercir Ricci,Dom Javier e Pe. José Coelho Pereira

Novembro / 2010Página 12

Dom Francisco JavierDelvalle Paredes

este seguimento, acontece no dia a dia,na medida em que este povo de Deustoma consciência de sua missão, daforma de vivenciar esta missão, nosdia de hoje. E o conteúdo dos assuntostratados, nesta Assembleia, foi umponto alto desta reflexão, desta toma-da de consciência, desta avaliação dasigrejas do nosso Regional Sul II. Por-tanto, esta tomada de consciência decomo estamos hoje e para onde quere-mos caminhar, iluminados pela Pala-vra de Deus, nos dá uma força grande,colocando-nos à frente, esta esperan-ça, esta confiança, esta certeza de quenão estamos sozinhos e que vamosencontrando, pouco a pouco, esta luznecessária, para que aconteça real-mente uma renovação de nossas paró-quias, através da ação mais concreta,decidida e engajadora de nossas lide-ranças de bispo, de padres e dos leigos.

Assembleia do Povo de Deus Assembleia em Francisco Beltrão