jornal servindo - maio de 2012

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SERVINDO JORNAL Diocese de Campo Mourão - Paraná Ano 24 - Maio / 2012 / Nº 236 Temática do mês: Mãe Pág. 3 Encontro da Pascom Pág. 5 Paróquia do mês: São Francisco de Assis Pág. 12

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Jornal Servindo - Diocese de Campo Mourão-PR - maio de 2012

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Page 1: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201212

São Francisco de Assis SERVINDOPadroeiro: São Francisco de AssisLocalização: Rua Vereador Valdo-miro Cilião de Araújo, 70 Vila Teixeira Telefone / Fax: (44) 3017-6045 87.300-230 - Campo Mourão-PRE-mail/MSN: [email protected] Número de capelas: 6Data de criação: 05/04/1987Pároco: Pe. Edinaldo Velozo da Silva, 33 anos de idade e 6 anos de ordenaçãoSecretárias paroquiais: Cacilda de Araujo e Tânia Aparecida Hernandes Bonfim

Histórico e dados da paróquiaNo dia 5 de abril de 1987, sob o

selo do bispo diocesano dom Virgílio de Pauli, foi criada e instalada na Vila Teixeira, a paróquia dedicada ao Pai Seráfico São Francisco de Assis, que pertencia à paróquia São José (Cate-dral).

No início a igreja era pequena e de madeira. Com o tempo o espaço tornara-se insuficiente para receber o povo, cada vez mais numeroso que participava das missas.

Quatro anos depois da criação, dia 29 de setembro de 1991 foi inaugu-rada a nova igreja matriz, construída com recursos provenientes das pro-moções, doações e também a colabo-ração financeira da entidade católica alemã ADVENIAT.

Todos os padres que pela paróquia passaram deixaram a sua marca na ca-minhada dos 25 anos: Pe. André Gau-treu (primeiro pároco), Pe. Sebastião Martiniano França, Pe. Roberto Car-los Reis, Pe. Pedro Speri, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodri-gues da Silva, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves. Hoje a paróquia é conduzida pelo Pe. Edi-naldo Velozo da Silva e é composta por seis setores e sete capelas: Sagra-do Coração de Jesus (Cama Patente); Nossa Senhora de Fátima (Fazenda

Monte Negro); Capela Nossa Senho-ra Aparecida (Granja Nordeste, Vila Guarujá e fundos da usina); Capela Santa Clara e Capela Santa Paula Eli-zabete.

Através das Pastorais Catequética, Canto, Criança, Dízimo, Familiar, Litúrgica, Juventude, Coroinhas, Pas-toral da Saúde, MECEs, Movimen-to Mãe Rainha, Oficina de Oração e Vida, Apostolado da Oração, Grupos de Reflexão, ECC, Vicentinos, RCC, Cursilho e Infância Missionária, é de-senvolvido um amplo trabalho social e um fecundo trabalho de evangeliza-ção.

Nestes 25 anos foram realizados 2.213 batizados, assistidos 605 casa-

mentos, 1.125 crianças receberam a primeira Eucaristia e, 2.055 jovens, o sacramento da Confirmação.

Por ocasião da festa do padroeiro, celebrada todo ano, no dia 4 de outu-bro, é realizada a novena em louvor a São Francisco de Assis. Durante o ano jubilar iniciado em 3 de abril de 2011, com o lema - Paróquia São Francisco de Assis: “25 respondendo ao chamado Vai e Reconstrói a mi-nha Igreja” - uma diversificada e rica programação foi organizada: mis-sões nos novos bairros da paróquia, gincanas, procissões, peregrinações, momentos de espiritualidade e de for-mação, a novena do padroeiro com a presença dos padres que passaram

Igreja matriz

Imagem do padroeiro São Francisco de Assis

Pe. Edinaldo Velozo da Sil-va, pároco

Primeira igreja

Pe. Edinaldo, dom Francisco Javier, Pe. André, Pe. Jurandir e Pe. Markus na abertura do ano jubilar, em abril de 2011

Dom Mauro Aparecido dos Santos, padres e diácono, na missa de encerramento do ano jubilar

Comunidade celebra os 25 anos da paróquia

Quadro com os 10 padres que já trabalharam na paróquia

pela paróquia, a festa do padroeiro e a Campanha Franciscana para arreca-dação de recursos financeiros para a reforma interna, ampliação e moder-nização da igreja.

Quando a paróquia celebra os seus 25 anos de existência o sentimento é de júbilo e de reconhecimento a todos os fiéis, benfeitores e colaboradores que fazem a paróquia ser a expressão viva de um Deus que é vida e alegria, comprometendo-se com o 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

Missa do JubileuA abertura do ano jubilar foi no dia

3 de abril de 2011, em uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier. No dia 8 de abril de 2012, houve o encerramento do ano do jubileu de prata. A missa foi presi-dida pelo arcebispo de Cascavel dom Mauro Aparecido dos Santos.

Concelebraram o Pe. Edinaldo Ve-lozo da Silva, atual pároco; Pe. Aédio Odilo Pego, vigário geral da diocese, representando dom Javier; Pe. André Gautreau, atualmente com 85 anos de idade, foi o primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis; Pe. Paulo Roberto de Lima; Pe. Markus Prim; Pe. Valdecir Liss; Pe. Ediber-to Henrique de Mercena; Pe. Sidinei Teixeira Gomes; e diácono Telvi Bar-zotto.

Nessa celebração, os jovens do Grupo Jucaf conduziram os símbolos da 5ª Jornada Diocesana da Juventu-de, ao presbitério. Houve a primeira Comunhão de 54 pré-adolescentes.

“Quantas vitórias conquistadas nes-te ano jubilar”, disse o pároco, Pe. Edinaldo, que lembrou as palavras de dom Francisco Javier, na ocasião da abertura do ano jubilar, há um ano: “Abram-se à graça de Deus, pois neste ano Ele os abençoará abundan-temente”. O Pe. Edinaldo agradeceu, emocionado, a todos que colabora-ram, ao longo de todo o ano e de toda a história da comunidade.

JORNAL Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 24 - Maio / 2012 / Nº 236

Temática do mês: MãePág. 3

Encontro da PascomPág. 5

Paróquia do mês: São Francisco de Assis

Pág. 12

Page 2: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

02 11

Palavra do Bispo EditorialBalancete Março / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Amani Spachinski • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CALENDÁRIO – MAIO - 2012

Com a chegada do mês de maio, a CDAE - Coordenação Diocesa-na da Ação Evangelizadora apre-senta uma nova temática, que é “Mãe”. O tema está inserido den-tro de um eixo central, para todo o ano de 2012, que é o “Diálogo”. Este assunto está detalhado na próxima página.

A Pascom - Pastoral da Comu-nicação realizou um importante encontro, em abril, com presen-ça de Joana T. Puntel que é irmã religiosa e tem pós-doutorado, na área da Comunicação. O encontro

foi com o clero e com os leigos; certamente, significou um grande passo para uma comunicação mais eficaz da Igreja em nossa diocese.

A seção “Giro pelas paróquias” passa a ocupar duas páginas, a partir desta edição. Ficamos con-tentes com esta necessidade de ampliar o espaço, pois significa que ele realmente está “girando”, graças à sua colaboração, envian-do o que acontece em sua paró-quia.

Boa leitura!

“Segui ao Bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como os Apóstolos. Respeitai os diáco-nos como ao preceito de Deus. Ninguém ouse fazer sem o Bispo coisa alguma concernente à Igreja. Como válida só se tenha a Eucaristia celebrada sob a presidência do bispo ou de um delegado seu. A comunidade se reúne onde es-tiver o Bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja católica”. (Santo Inácio de Antioquia – † 110 d.C)

Estimado Povo de Deus: padres, diáconos e leigos desta nossa querida diocese de Campo Mourão

É com grande alegria e carinho que, como pastor deste rebanho do Senhor, venho por meio desta para anunciar nosso projeto para esta Igreja Particular e, bem como de contextualizar o que temos feito desde a minha eleição, ordenação e posse como bispo dioc-esano até hoje.

Ao ser empossado como 4º bispo diocesana, o primeiro ano de atuação foi marcado pelo nosso Jubileu de Ouro, onde tivemos momentos de comunhão eclesial, de celebrações, de missões e de integração entre paróquias, movi-mentos, pastorais e serviços de nossa Diocese: um ano de muitas alegrias. O fruto desse momento inicial foi o de conhecer a realidade de nossa igreja local, fruto este que nos engrenou no segundo ano de nosso pastoreio que culminou na elaboração do 19º Plano de Evangelizadora, contemplando inti-mamente a vida do nosso povo.

A missão continua: desejo estar pre-sente em todas as paróquias de nossa Diocese através da Visita Pastoral que deverá ser realizada por mim neste terceiro ano de episcopado. Aqui está o objetivo e a novidade deste escrito: a Visita Pastoral.

A Visita Pastoral constitui-se em mo-mento privilegiado de contato do bispo

com o povo santo de Deus, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa colaboração do seu presbitério. Deve ser momento forte de comunhão eclesial, evangelização e animação mis-sionária. Os objetivos da Visita Pastoral podem ser assim definidos:

Reavivar a comunhão eclesial, o compromisso missionário e a co-responsabilidade pastoral em nossa Igreja particular;

Avaliar a caminhada à luz das orien-tações, diretrizes, prioridades e projetos pastorais de nossa Diocese;

Estimular os presbíteros, diáconos e religiosos (as), bem como os cristãos leigos e leigas a assumir a “pastoral de conjunto”, em clima de verdadeira comunhão e participação;

Fomentar diálogo com lideranças, organizações e movimentos da socie-dade civil.

Para que a Visita Pastoral produza os frutos desejados, é preciso que ela seja bem preparada, com a devida an-tecedência. Pode haver um tríduo que ajude os fiéis a compreender o signifi-cado da Igreja Particular, o ministério do Bispo e o sentido da comunhão, missão e participação na Igreja.

A Visita Pastoral é um momento propício de encontro e convivência entre o Bispo com o Pároco e todo o povo Santo de Deus.

A todos o meu abraço fraterno e a bênção de Deus!

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.922,13Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF ............14.008,65Combustível...............................................................1.707,85Fundo de Reserva ...................................................20.537,00Côngruas/Salários/Férias .......................................34.244,43Plano de Saúde .........................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................636,42Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................113,20Materiais de Escritório ..................................................331,20Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafezinho (Cúria) ..................96,94Parc. 04/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...............2.680,05Reforma da Cúria ....................................................60.731,30Curso Pós-Grad. Pe.Sidinei e Adilson .......................2.719,99Form.-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ..1.200,00Pós-Grad. Dir. Can. Matr. Parc 03/18 (Jackeline) ........280,00Mestrado Dir. Canônico Pe. Clauber/Lussamir .........1.713,34Despesas curso clero ................................................4.187,50Tribunal Eclesiástico março ..........................................622,00Repasse Escola Diaconal Fevereiro .........................1.244,00Assembleia dos Bispos ................................................827,55Sindicado do Comércio de Campo Mourão...............1.000,00Despesas c/ Atendimento ao Pe. José Kalsing .........2.540,00Despesas com farmácia ...............................................361,01Despesas com veículos.............................................1.914,00Despesas com viagens ...............................................167,20Manutenção e conservação .........................................586,20Material Didático e Religioso ..........................................26,88Taxas Municipais 2012 (IPTU)...................................4.437,72Loja Antonio José .........................................................255,00Realce Estofados ......................................................1.900,00Vale Transporte ............................................................400,00Empório das Águas ........................................................49,00Reunião Presbiteral ......................................................352,56...............................................................................166.872,13RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .................................................1.012,96TV a Cabo Campo Mourão Ltda ..................................148,49Salários......................................................................1.555,52Alimentação ...............................................................1.233,68Manutenção e Conservação de Imóveis ......................395,00Materiais de uso e consumo...........................................58,00Floricultura Florensse ...................................................100,00...................................................................................4.503,65OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.503,22Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................367,69Centro Past. Dom Eliseu ..............................................477,93...................................................................................2.348,84 OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00.................................................................................37.295,00RESUMO GERALSaldo em 31/03/12 ..................................................63.563,65EntradasContribuição das Paróquias ..................................154.547,00Contribuição Ref. 13º Salário ..................................12.892,00Crisma .......................................................................1.900,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............2.192,15Reembolso Correio/Labore ..........................................183,60Reembolso Almoço do Clero ........................................892,00Reembolso Pregador (CDAE) ......................................500,00Reembolso Contribuição Assistencial ..........................312,00Resg. Fundo de Reserva(Obra) ..............................60.731,30Reembolso pgto. parc. Jd Botânico II...........................297,78...............................................................................234.447,83

SALDO ANTERIOR (29/02/12) + ENTRADAS .......... 300.826,08

saídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................166.872,13Residência Episcopal ................................................4.503,65Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................367,69Centro de Pastoral Dom Eliseu ....................................477,93Seminário São José ..................................................1.503,22Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00...............................................................................211.019,62

ANIvERsÁRIOs - MAIO / 2012

CAPA

Maio / 2012

A intenção geral é para que, na sociedade, sejam

promovidas iniciativas que defendam e reforcem o

papel da família.

Intenção missionária: Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da

Evangelização, acompanhe todos os missionários no

anúncio de seu Filho Jesus.

PADRES E DIÁCONOS 01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação03 - Pe. Markus Prim - Ordenação05 - Pe. José Elias Feyh, SJ - Nas-cimento17 - Pe. José Coelho Pereira - Nascimento18 - Pe. Gianny José Gracioso Bento - Nascimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento31 - Pe. Luca Pelis, CSF - Orde-naçãoRELIGIOSAS03 - Irmã Dolores - Profissão12 - Irmã Isabel - Nascimento16 - Irmã Amália - Profissão26 - Irmã Conceição José de Sant´Ana - NascimentoSEMINARISTAS07 - Anselmo Lazaretti13 - Dirceu Aparecido Sabino26 - Adilson Mitinoru NaruishiMaio, mês dedicado às mães.

dIa HOras QUEM O QUE Para QUEM OndE

3 CLERO Formação Liturgia Padres CDF – Lar Paraná

4 a 6 SAV - ANIMAÇÃO VOCACIONAL Encontro Regional Animadores Vocacionais Maringá

5 APOSTOLADO Reunião Diocesana - Avaliação

Coordenadores Paro-quiais

Centro Catequético - C.M.

5 e 6 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato

Permanente Seminário São José

5 e 6 LITURGIAFormação Liturgia e

Cantos (Irmã Custódia)

Equipes Paroquiais de Liturgia CDF – Lar Paraná

8 e 9 CATEQUESE Encontro c/ assessores Assessor Diocesano (Pe. Kraus) Curitiba

10 09:00 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

12 e 13 P. FAMILIAR Retiro 2ª União Casais de Segunda União A CONFIRMAR

12 e 13 RCC Congresso: Ministérios Co-municação, Criança, etc. Servos em geral CDF – Lar Paraná

12 e 13 13:00 MARIANOS Formação para Lideranças Jovens Marianos Goioerê

13 ou 20 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Juranda Ubiratã

15 DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

18 a 20 08:00 PJB

Seminário da Campanha contra

a violência e extermínio

Coordenação Diocesana, asses-sores e caravana Foz do Iguaçu

19 08:30 COMIPRO Reunião Provin-cial Equipes do COMIDI Paranavaí

19 a 20 CATEQUESE Seminário Pro-vincial Coordenadores Diocesanos Maringá

19 e 20 MECEs 2ª Etapa formação Novos MECEs CDF – Lar Paraná

20 ou 13 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Juranda Ubiratã

20 09:00 MARIANOS Concentração Diocesana Congregados Marianos A DEFINIR

26 RCC Oficina de Inter-cessão Decanato de Juranda Juranda

25 a 27 18:00 CURSILHO Adulto Feminino Convidadas CDF – Lar Paraná

26 CATEQUESE Formação 3º Módulo Decanato de Eng. Beltrão Eng. Beltrão

30 P. FAMILIAR Encontro Mundial Famílias Milão – Itália

31 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Juranda A DEFINIR

fdlrs.ocps.netFoto:

Sobriedade e Paz é o programa que vai ao ar todos os sábados, das 8h às 10h da manhã, pela Rádio Col-méia, 850 KHz, de Campo Mourão - site: www.radiocolmeiaam.com.br

O programa é produzido e apresentado por Angelo Ribeiro, que é coordenador da Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora do Caravággio, do Lar Paraná, Campo Mourão. Valdeci

Arnaldo Ciconello, coordenador diocesano da referida Pastoral, sempre participa da apresentação dos programas também.

De acordo com Ribeiro, trata-se de um programa em defesa da vida, voltado à prevenção e recuperação das dependências químicas. “Le-vamos a todos uma mensagem de esperança, através da Palavra de Deus”, disse Angelo Ribbeiro.

Angelo, à direita; Valdeci, ao fundo; Pe. Sidinei; e a entrevistada: Dra. Joana Puntel

PAstORAL DA sOBRIEDADE POssuI PROgRAMA DE RÁDIO

Em uma missa presidida pelo bis-po diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, no dia 31 de março, houve a acolhida e bênção da Cruz Pe-regrina, do Ícone da Virgem Maria e do quatro da Bem-Aventurada Chiara Luce Badano, padroeira 5ª JDJ – Jor-nada Diocesana da Juventude. A JDJ será em Terra Boa no dia 1º de julho.

A missa foi na catedral São José de Campo Mourão e foi concelebrada pelo Pe. Ediberto Henrique de Merce-na, assessor do Setor Juventude; Pe. Gianny José Gracioso Bento; Pe. Alir Sanagiotto, SCJ; e Pe. Aédio Odilon Pego.

Outras informações em www.setor-cm.blogspot.com.br

Símbolos da 5ª JDJ são enviados em missa na catedral

Envio dos símbolos

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201212

São Francisco de Assis SERVINDOPadroeiro: São Francisco de AssisLocalização: Rua Vereador Valdo-miro Cilião de Araújo, 70 Vila Teixeira Telefone / Fax: (44) 3017-6045 87.300-230 - Campo Mourão-PRE-mail/MSN: [email protected] Número de capelas: 6Data de criação: 05/04/1987Pároco: Pe. Edinaldo Velozo da Silva, 33 anos de idade e 6 anos de ordenaçãoSecretárias paroquiais: Cacilda de Araujo e Tânia Aparecida Hernandes Bonfim

Histórico e dados da paróquiaNo dia 5 de abril de 1987, sob o

selo do bispo diocesano dom Virgílio de Pauli, foi criada e instalada na Vila Teixeira, a paróquia dedicada ao Pai Seráfico São Francisco de Assis, que pertencia à paróquia São José (Cate-dral).

No início a igreja era pequena e de madeira. Com o tempo o espaço tornara-se insuficiente para receber o povo, cada vez mais numeroso que participava das missas.

Quatro anos depois da criação, dia 29 de setembro de 1991 foi inaugu-rada a nova igreja matriz, construída com recursos provenientes das pro-moções, doações e também a colabo-ração financeira da entidade católica alemã ADVENIAT.

Todos os padres que pela paróquia passaram deixaram a sua marca na ca-minhada dos 25 anos: Pe. André Gau-treu (primeiro pároco), Pe. Sebastião Martiniano França, Pe. Roberto Car-los Reis, Pe. Pedro Speri, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodri-gues da Silva, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves. Hoje a paróquia é conduzida pelo Pe. Edi-naldo Velozo da Silva e é composta por seis setores e sete capelas: Sagra-do Coração de Jesus (Cama Patente); Nossa Senhora de Fátima (Fazenda

Monte Negro); Capela Nossa Senho-ra Aparecida (Granja Nordeste, Vila Guarujá e fundos da usina); Capela Santa Clara e Capela Santa Paula Eli-zabete.

Através das Pastorais Catequética, Canto, Criança, Dízimo, Familiar, Litúrgica, Juventude, Coroinhas, Pas-toral da Saúde, MECEs, Movimen-to Mãe Rainha, Oficina de Oração e Vida, Apostolado da Oração, Grupos de Reflexão, ECC, Vicentinos, RCC, Cursilho e Infância Missionária, é de-senvolvido um amplo trabalho social e um fecundo trabalho de evangeliza-ção.

Nestes 25 anos foram realizados 2.213 batizados, assistidos 605 casa-

mentos, 1.125 crianças receberam a primeira Eucaristia e, 2.055 jovens, o sacramento da Confirmação.

Por ocasião da festa do padroeiro, celebrada todo ano, no dia 4 de outu-bro, é realizada a novena em louvor a São Francisco de Assis. Durante o ano jubilar iniciado em 3 de abril de 2011, com o lema - Paróquia São Francisco de Assis: “25 respondendo ao chamado Vai e Reconstrói a mi-nha Igreja” - uma diversificada e rica programação foi organizada: mis-sões nos novos bairros da paróquia, gincanas, procissões, peregrinações, momentos de espiritualidade e de for-mação, a novena do padroeiro com a presença dos padres que passaram

Igreja matriz

Imagem do padroeiro São Francisco de Assis

Pe. Edinaldo Velozo da Sil-va, pároco

Primeira igreja

Pe. Edinaldo, dom Francisco Javier, Pe. André, Pe. Jurandir e Pe. Markus na abertura do ano jubilar, em abril de 2011

Dom Mauro Aparecido dos Santos, padres e diácono, na missa de encerramento do ano jubilar

Comunidade celebra os 25 anos da paróquia

Quadro com os 10 padres que já trabalharam na paróquia

pela paróquia, a festa do padroeiro e a Campanha Franciscana para arreca-dação de recursos financeiros para a reforma interna, ampliação e moder-nização da igreja.

Quando a paróquia celebra os seus 25 anos de existência o sentimento é de júbilo e de reconhecimento a todos os fiéis, benfeitores e colaboradores que fazem a paróquia ser a expressão viva de um Deus que é vida e alegria, comprometendo-se com o 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

Missa do JubileuA abertura do ano jubilar foi no dia

3 de abril de 2011, em uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier. No dia 8 de abril de 2012, houve o encerramento do ano do jubileu de prata. A missa foi presi-dida pelo arcebispo de Cascavel dom Mauro Aparecido dos Santos.

Concelebraram o Pe. Edinaldo Ve-lozo da Silva, atual pároco; Pe. Aédio Odilo Pego, vigário geral da diocese, representando dom Javier; Pe. André Gautreau, atualmente com 85 anos de idade, foi o primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis; Pe. Paulo Roberto de Lima; Pe. Markus Prim; Pe. Valdecir Liss; Pe. Ediber-to Henrique de Mercena; Pe. Sidinei Teixeira Gomes; e diácono Telvi Bar-zotto.

Nessa celebração, os jovens do Grupo Jucaf conduziram os símbolos da 5ª Jornada Diocesana da Juventu-de, ao presbitério. Houve a primeira Comunhão de 54 pré-adolescentes.

“Quantas vitórias conquistadas nes-te ano jubilar”, disse o pároco, Pe. Edinaldo, que lembrou as palavras de dom Francisco Javier, na ocasião da abertura do ano jubilar, há um ano: “Abram-se à graça de Deus, pois neste ano Ele os abençoará abundan-temente”. O Pe. Edinaldo agradeceu, emocionado, a todos que colabora-ram, ao longo de todo o ano e de toda a história da comunidade.

JORNAL Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 24 - Maio / 2012 / Nº 236

Temática do mês: MãePág. 3

Encontro da PascomPág. 5

Paróquia do mês: São Francisco de Assis

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Page 3: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

Em geral, na maioria dos casos, o coração do filho é tão bom, tão generoso, tão grande quanto o co-ração da mãe. Mas, quanto ao que ela lhe representa e significa, nem sempre, ele lhe escuta, compreende ou obedece como deveria. Mesmo amando-a com ternura filial, não lhe dá a devida atenção e o merecido ca-rinho que ela necessita. No entanto, em relação a ele, a mãe tem sempre certa submissão maternal. Ela ouve, compreende e chega a obedecer ao filho. Um simples desejo dele tor-na-se uma espécie de ordem para a mãe, que jamais quer ver o filho sofrer ou passar qualquer constran-gimento. Procura suprir-lhe todas as necessidades e não mede esforços para atender todos os seus anseios.

Como consequência da condição e da relação de maternidade, voca-ção natural da mulher, a mãe deixa em segundo plano, todas as próprias necessidades, vontades, sonhos e ambições para viver, de forma qua-se exclusiva, em benefício do filho.

Exemplo disso, encontramos, com muita intensidade, na conduta de Maria, a Mãe de Jesus. Desde os pri-meiros momentos em que recebeu o anúncio do Anjo ela colocou-se in-teiramente à disposição de Deus e a serviço do mistério da maternidade que lhe é proposta como vocação. Maria, como todas as mulheres, ti-nha em si, como condição nata, a vocação à maternidade. Seu com-promisso com a obra criadora foi responder a esse chamamento Divi-no. E foi isso que aconteceu, ela res-pondeu, todos os dias de sua vida, com atos concretos ao que exigia a maternidade que abraçara, comple-to desapego, renúncias e dedicação exclusiva.

As mulheres de hoje, quando são chamadas a realizar sua vocação à maternidade, não se diferenciam em nada de Maria. Ressalvadas todas as proporções, têm a mesma mis-são, pois os filhos gerados em seu corpo são criaturas de Deus e, como obras de sua criação, têm a mesma

trajetória de Jesus, que foi gerado, viveu, como todo homem, morreu e ressuscitou dos mortos. Assim é, e será, para toda criatura nascida de mulher.

Com essa breve introdução pode-se compreender um pouco melhor o que, de fato, é ser mãe. E neste mês de maio, dedicado à Maria e a todas as mães, nossa reflexão deve ser mais profunda e fundamentada no processo histórico da caminhada humana rumo à “terra prometida”. Valorizar a mulher como mãe e, sua sagrada missão de maternidade, im-plica em reconhecê-la, respeitá-la, defendê-la e, acima de tudo, dedi-car-lhe sincero e autêntico amor. As mães não são meras figuras deco-rativas, que por acaso apareceram em nossas vidas. Sem elas jamais existiríamos. Todas, independente de seu temperamento e forma de existir, são seres importantíssimos na obra criadora de Deus.

Se eu fosse um anjinho bem pe-queno gostaria de entrar no coração de cada filho e mostrar-lhe que o melhor e maior presente que uma

mãe gostaria de ganhar de seu filho é que ele seja bom como pessoa, realizado profissionalmente, feliz em sua vocação, goze de boa saú-de, tenha um futuro seguro e não lhe dê nenhum desgosto. Esse presente cada filho pode oferecer à sua mãe, basta querer. Que tal, todos os dias no mês de maio, rezarmos um terço só para agradecer a Nossa Senhora e as nossas mães terrenas pela vida que nos deram?

10 03

MAIO/ 2012

dIa 1ª LEItUra saLMO 2ª LEItUra EVanGELHO COr

01/04 Is 50,4-7 Sl 22 Fl 2,6-11 Mc 14,1-15,47

02/04 Is 42,1-7 Sl 27 Jo 12,1-11

03/04 Is 49,1-6 Sl 71 Jo 13,23-33.36-38

04/04 Is 50,4-9a Sl 69 Mt 26,14-25

05/04 Ex 12,1-8.11-14 Sl 116 1Cor 11,23-26 Jo 13,1-15

06/04 Is 52,13-53 Sl 31 Hb 4,14-16.5,7-9 Jo 18,1-19,42

07/04 Gn 1,1-2,2 Sl 104 Gn 22,1-18 Mc 16,1-8

08/04 At 10,34.37-43 Sl 118 Cl 3,1-4 Jo 20,1-9

09/04 At 2,14-32 Sl 16 Mt 28,8-15

10/04 At 2,36-41 Sl 33 Jo 20,11-18

11/04 At 3,1-10 Sl 105,1-11 Lc 24,13-35

12/04 At 3,11-26 Sl 8 Lc 24,35-48

13/04 At 4,1-12 Sl 118 Jo 21,1-14

14/04 At 4,13-21 Sl 118 Mc 16,9-15

15/04 At 4,32-35 Sl 118 1Jo 5,1-6 Jo 20,19-31

16/04 At 4,23-31 Sl 2 Jo 3,1-8

17/04 At 4,32-37 Sl 93 Jo 3,7b-15

18/04 At 5,17-26 Sl 34 Jo 3,16-21

19/04 At 5,27-33 Sl 34 Jo 3,31-36

20/04 At 5,34-42 Sl 27 Jo 6,1-15

21/04 At 6,1-7 Sl 33 Jo 6,16-21

22/04 At 3,13-15.17-19 Sl 4 1Jo 2,1-5a Lc 24,35-48

23/04 At 6,8-15 Sl 119,23-30 Jo 6,22-29

24/04 At 7,51-8,1a Sl 31 Jo 6,30-35

25/04 1Pd 5,5b-14 Sl 89 Mc 18,15-20

26/04 At 8,26-40 Sl 66 Jo 6,44-52

27/04 At 9,1-20 Sl 117 Jo 6,52-59

28/04 At 9,31-42 Sl 116,10-19 Jo 6,60-69

29/04 At 4,8-12 Sl 118 1Jo 3,1-2 Jo 10,11-18

30/04 At 11,1-18 Sl 42-43 Jo 10,1-10

Diálogo, Valor Fundamental para a Família

Mãe a exemplo de Maria

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Tornando concreto o 19º Plano Diocesano da Ação Evangeliza-

dora (2011-2014), enfocando de ma-neira especial a Prioridade Família assumimos trabalhar o Projeto que trata do Resgate e Fortalecimento dos Valores diretamente ligados à Família. Ficou decidido que a cada ano teremos um valor que perpassará todos os temas envolvidos, a modo de tema transversal e serão enfatizados vários valores familiares aproveitan-do dias e meses temáticos. O valor que está sendo trabalhado como tema transversal é o DIÁLOGO, eixo de todo o ano de 2012. Neste mês de maio refletiremos sobre os valores do Ser MÃE, geradora da Família e me-diadora do Diálogo, com os valores diretamente ligados à maternidade: presença materna indispensável na família; autoridade que dá seguran-ça, equilíbrio e determinação para a família; ser mulher, o feminino, tendo como modelo Maria a Mãe de Jesus.

O ser mulher MÃE, traz consigo algo substancial que a faz diferen-te: a sensibilidade e a capacidade de gerar a vida. Isto a qualifica como figura primordial na exis-tência humana. O ser humano foi criado essencialmente dependen-te das atenções e cuidados da fa-mília. Diferente dos animais que conseguem achar instintivamen-te a fonte de alimento mesmo de olhos fechados, o ser humano pre-cisa que a mãe o acalente, alimen-te, proteja, ensine a comer, beber, andar, falar, crescer, amadurecer, relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com Deus. Ninguém cresce sozi-nho. Como uma semente, os filhos necessitam dos cuidados da mãe, o aconchego da família para crescer em equilíbrio, desenvolver-se, dar fruto.

Desde o ventre, a mãe alimen-ta seu filho com seu sangue, sua vida. Mesmo quando o cordão umbilical físico é cortado, perma-nece o cordão do afeto, do cari-nho, do aconchego que só um colo de mãe pode nos dar. Nos momen-tos mais difíceis da vida é para este colo que queremos voltar. Nos momentos de maior carên-cia a posição física de retorno ao útero materno parece confortar o ser humano. Algumas civilizações

Mãe, geradora da família e mediadora do diálogo

manifestam seu desejo de voltar à vida quando enterram seus entes na posição fetal: voltar ao útero da mãe terra para nascer de novo! Desde o estímulo ao primeiro bal-buciar até a abrir seu coração a mãe é presença essencial que intui até mesmo as palavras não ditas, que age como mediadora do diá-logo familiar, que mantém a força e a unidade entre os membros da família. Ela exerce um papel fun-damental na gestação do feto que abriga em seu útero, cercando-o de carinho e todo cuidado possível para que o bebê nasça saudável e lhe de muitas alegrias, concreti-zando o sonho que toda mãe tem, quando decide formar uma famí-lia, especialmente com o advento dos filhos. Assim, a edificação da família se dá pelo papel central desempenhado pela mãe, não es-quecendo a presença responsável do pai, a obediência e carinho dos filhos, alicerçados no amor, no di-álogo e no perdão...

MENsAgEM DO COORDENADOR DA CDAE, PE. gAsPAR

gONçALvEs DA sILvA

Para melhor atingirmos nos-sos objetivos na concretização do 19º. Plano da Ação Evan-gelizadora, é preciso que es-tejamos sintonizados com os trabalhos da diocese, tanto nós, padres, como todos os leigos, especialmente aqueles que to-mam frente nos trabalhos. Nes-te sentido, pedimos a motiva-ção para a leitura e valorização do Jornal Servindo e do Site Diocesano, que dispõem sem-pre os materiais relacionados às prioridades. E agora, de modo particular, o trabalho relaciona-do ao resgate dos valores fami-liares.

Esses valores devem ser tra-balhados em todas as pasto-rais, movimentos e serviços. A Pastoral Familiar, a Pastoral Catequética e a Pastoral da Ju-ventude podem desenvolver atividades em conjunto salien-tando os valores ligados à te-mática de cada tempo. Por isso, é necessário organizar, formar uma equipe paroquial que ani-me, cuide do trabalho das três prioridades.

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos

da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente

o site www.diocesecampomourao.com.br

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Hoje vivemos uma encruzilhada perante os desafios da cultura

mediáticaDra. Joana Terezinha Puntel, no encontro da Pascom,

em Campo Mourão

Dom Francisco Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, se reuniu com bispos de todo o país, na 50ª Assembleia Geral da CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, realizada de 18 a 26 de abril, em Apareci-da-SP. Participaram 335 bispos. O tema central foi “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”.

O VII Encontro Mundial das Fa-mílias acontecerá em Milão, Itá-lia, de 30 de maio a 3 de junho.

O papa Bento XVI, completou 85 anos de idade dia 17 de abril. No dia 19 de abril, celebrou-se os 7 anos que Joseph Ratzinger foi eleito papa.

A comunidade das dominica-nas de clausura do mosteiro de Santa Catalina, em Córdo-ba, Argentina, está divulgando as comemorações dos 400 anos da fundação do primeiro mostei-ro contemplativo do país.

Através deste site www.jovensconectados.org.br/botefe é possível acompanhar a peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e do Ícone de Nossa Senhora.

Show com Antonio Cardoso

Em comemoração ao Dia Internacional da Família, a Pastoral Fami-liar diocesana realizará um show com o cantor Antonio Cardoso. Será no dia 11 de maio, na praça da catedral, em Campo Mourão.

cardososhow.com.br

A Pascom deve promover o diálogo entre

fé e culturaDra. Joana T. Puntel

www.diocesecampomourao.com.br

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da

Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente

o site:

Page 4: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

A música ritual cumprirá de forma eficaz sua função ministerial no cul-to cristão, à medida que cada comu-nidade puder organizar o seu reper-tório litúrgico. É sempre oportuno constatar que nas manifestações fol-clóricas e populares, o povo possui um verdadeiro repertório de músi-cas típicas, para cada comemoração. Normalmente, não se encontra ali mistura de cantos. Por exemplo, não se ouve uma quadrilha junina no car-naval... Esses cantos rituais popula-res carregam consigo uma poderosa força simbólica que, por si mesmos, revelam a natureza dos ritos. Quem sabe, poderíamos aprender a partir dessa “sabedoria popular!” e buscar um repertório bíblico-litúrgico que caracterize cada domingo, cada fes-

ta do calendário litúrgico?Embora, nos últimos anos, a Igre-

ja no Brasil, tenha avançado de for-ma significativa na divulgação de um amplo repertório litúrgico, tanto nos quatro fascículos di Hinário Li-túrgico, como nos CDs da série “Li-turgia”, infelizmente é comum, em muitas celebrações litúrgicas, depa-rarmo-nos com situações extremas e até embaraçosas quanto ao uso in-devido do canto e da música em tais celebrações. Aqui, canto e música são, às vezes, escolhidos de forma aleatória e até incompatíveis com o que se celebra. Afinal, o que é e qual a importância do repertório li-túrgico nas comunidades? Repertó-rio é o conjunto de cantos que cada comunidade elege – a partir de cri-

térios teológico-litúrgicos – para o uso nas celebrações ao longo do ano litúrgico. Portanto, não se trata de uma escolha subjetiva ou aleatória voltada apenas para o gosto pesso-al de algumas pessoas da equipe de canto e música, mas de um escolha objetiva e cuidadosa, que leva em conta alguns critérios oriundos da própria natureza da liturgia. Reper-tório pressupõe repetição. Confor-me aludimos acima – quando falá-vamos sobre a “sabedoria popular”, no que tange ao repertório de suas festas – a repetição de alguns cantos que expressem a espiritualidade de cada tempo litúrgico ou festa permi-tirá à comunidade vivenciar o mis-tério pascal de Cristo, graças à ação renovadora do Espírito Santo. Com

isso, não queremos fechar a possibilida-de de a comunidade,

aos poucos, ampliar seu repertório com novas composições. Tudo de-penderá do ritmo e da necessidade de cada igreja.

Continuará na próxima edição...

04 09

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

A importância do repertório bíblico litúrgico - Parte 1

Bênção dos Santos Óleos e renovação das promessas sacerdotais

Mãe, você já falou com seus filhos, hoje?Temática do mês da Ação Evangelizadora

Dom Francisco Javier Delval-le Paredes, bispo diocesano, presidiu a missa com a bên-

ção dos Santos Óleos e renovação das promessas sacerdotais. A missa foi na noite de 4 de abril, Quarta-feira San-ta, na catedral São José, e foi concele-brada pelo clero da diocese.

“Renovamos hoje o nosso compro-misso com a Igreja”, disse dom Javier durante a homilia. Ele acrescentou: “Agradeço a Deus porque temos um grupo de sacerdotes muito bom, aqui na diocese”.

Cada padre recebeu uma men-sagem de dom Javier, pelo Dia do Padre. O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, agradeceu a todos e lembrou que a paróquia São José está no seu 70º ano. Ele agradeceu a unidade de todos para com a catedral, que é a igreja-mãe da diocese. Bênção dos Santos Óleos

Bispo e clero diocesano

Pe. Gaspar, Pe. Jurandir, dom Javier e Pe. Aédio

Drauzio Cavali da diocese de Campo Mourão e dom Getúlio Guimarães, no Encontro Provincial das CEBs, em Maringá, dia 17 de março

Com o objetivo de fortalecer e motivar os Grupos de Reflexão, 54 pessoas participaram da reunião diocesana das CEBs, dia 14 de abril, em Campo Mourão

Em uma missa na paróquia Santa Rosa de Lima, de Iretama, presidi-da pela Pe. Sidinei e concelebrada pelo pároco Pe. Pedro Liss, houve a investidura de 4 MECEs - Ministros Extraordinários da Santa Comunhão Eucarística. A missa foi no dia 25 de março

Cerca de 60 jovens participaram do retiro “Juventude Projetando a Vida”, realizado pela PJ - Pastoral da Juventude, nos dias 3 e 4 de março, na paróquia Nossa Senhora Aparecida em Janiópolis

Atendendo à quarta exigência da CNBB, que é a revitalização dos gru-pos de reflexão, a paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu reuniu coordenadores dos setores, na igreja matriz, dia 27 de março

Alguns padres durante a celebração de corpo presente de Ida Kuchla, mãe do Pe. Reinaldo Kuchla, pároco da paróquia Santa Cruz, no dia 18 de abril

O clero, juntamente com o bispo dom Javier, estiveram reunidos na tarde da Quarta-feira Santa

Jesus perante Caifás, encenado na paróquia São João Batista de Peabiru

Domingo de Ramos na paróquia Sa-grada Família do Conjunto Milton Luiz Pereira, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão

A missa de do Domingo de Ramos, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, foi presidida pelo Pe. Sidinei Teixeira Gomes e concelebrada pelo pároco Pe. Nilson Reis Gonçalves

Quinta-feira Santa na paróquia São Pedro de Roncador

A encenação no Santuário Nossa Se-nhora Aparecida, de Campo Mourão, lembrou o tema da CF 2012

Maria Aparecida Tomé Machado (Irete-ma), Ir. Maria Graziela (Ubiratã), Silvana Aparecida Migliorini Pedroso e Ir. Jeane Adeline Szeremeta (Campo Mourão) representaram a diocese na Escola Vocacional do Regional Sul II, realizada em Guarapuava, em março

Sexta-feira Santa na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa

A Pastoral Familiar da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizou uma reunião com presença do casal coordenador diocesano Lafaiete e Maria. Foi no dia 17 de abril

Jovens que encenaram a Paixão de Cristo, na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol

Pe. Sidinei Teixeira Gomes apresen-tando o programa diário (segunda a sexta-feira), às 10h, na Rádio Objetiva AM – 730 KHz ou pelo site: www.radioobjetiva.com.br

Domingo de Ramos na paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Ae-roporto, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Domingo de Ramos na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste

Domingo de Ramos na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

Sofrimento de Maria, encenado na paróquia Santo Antonio de Ubiratã

Page 5: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

Nos últimos dois meses escrevi sobre a implantação da pastoral do batismo em nossa diocese em 1968. Pastoral que visava atender às mudanças na Igreja propostas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). Mais evangelização e menos sacramentalização, ou seja, a administração do sacramento do batismo por causa do próprio rito, executado por motivos alheios ao ver-dadeiro significado do sacramento, tais como: simplesmente para manter uma tradição familiar; para que a criança ficasse imune ao mal olhado; para est-reitar laços de compadrio entre famílias; pelo fato da criança estar assustada ou muito chorosa, etc. A evangelização implica em conhecer melhor Jesus e segui-lo. O sacramento passa a ser consequência de uma adesão pessoal ou familiar a Jesus e sua Igreja. Paulo VI, em sua encíclica sobre a evange-lização, afirma: “Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade: ‘Eis que faço novas todas as coisas’(Ap 21,5). No entanto não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do ba-tismo e da vida segundo o Evangelho. A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos, o mais exato seria dizer

que a Igreja evangeliza quando, unica-mente firmada na potência divina da mensagem que proclama, ela procura converter ao mesmo tempo a consciên-cia pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios” (Evangelii Nuntiandi, n.18). Uma afirmação do papa nessa encíclica que ficou celebre foi justamente sobre essa atitude de sacramentalizar, que “passa uma tinta superficial”, ou seja, sem influir decididamente na vida das pessoas. “Poder-se-ia exprimir tudo isto dizendo: importa evangelizar, não de maneira decorativa, como que aplicando um verniz superficial, mas de maneira vital, em profundidade e isto até às suas raízes, a civilização e as culturas do homem, no sentido pleno e amplo que estes termos têm na Constituição Gaudium et Spes, a partir sempre da pessoa e fazendo con-tinuamente apelo para as relações das pessoas entre si e com Deus” (n.20).

Muitas foram as dificuldades encon-tradas para a implantação dessa pasto-ral do batismo. Analiso aqui brevemente algumas dificuldades do ponto de vista dos padres. Praticamente todos haviam sido formados antes do Concílio. Várias correntes teológicas, que poderíamos chamar de progressistas, já vinham pensando e atuando de modo diferente à tradicional. A palavra de ordem então era renovação. Renovação bíblica, litúrgica, dogmática, pastoral. Foram

esses anseios renovadores que foram acolhidos e cristalizados no Concílio. Mas a maioria dos padres não fazia parte desse rio caudaloso que de-saguaria no Concílio “oxigenando” a Igreja, principalmente em nossa Dio-cese. Haviam sido formados em um contexto que afirmava a “operatividade da graça por si mesma” no sacramento. Em outras palavras, a graça batismal realiza-se com a execução do rito in-dependentemente das disposições das pessoas, famílias ou comunidades. Por isso a exigência toda recaia apenas no rito batismal. Exigir algo a mais que a execução do próprio rito parecia colocar em dúvida a eficácia do sacramento. Era, portanto, uma razão teológica.

Outras confissões religiosas começa-vam a se fortalecer. Seitas invadiam redutos tradicionalmente católicos. Colocar exigências para o batismo parecia, a muitos padres, favorecer essa debandada da Igreja Católica. Batizando, garantia a pessoa como membro da Igreja e evitava sua perda. Na cerimônia do batismo pais e pa-drinhos prometiam que fariam todo o esforço para educar o batizando na fé e torná-lo participante da Igreja. Era uma opção pastoral. É preciso lembrar também que as paróquias eram ter-ritorialmente maiores e os meios de locomoção difíceis. Devia-se facilitar o quanto mais a administração do sac-ramento. Sem dizer que é muito mais fácil não colocar nenhuma exigência.

Em geral, os padres “bonzinhos” são os “quebra-galhos”.

Havia também outro motivo, talvez o menos nobre de todos. As paróquias não tinham o dízimo. Custeavam-se financeiramente com festas. Os pa-dres não tinham côngrua fixa (salário para as despesas dos religiosos), sobreviviam de espórtulas (donativos que se fazem pela administração dos sacramentos, as famosas “taxas”) e doações. Havia por parte de alguns, aliado aos motivos acima, também o interesse pela própria sobrevivência, já que se mantinham com as espórtulas de missa, batizados e casamentos. Em Quinta do Sol, por exemplo, em 1967 foram realizados 757 batizados; com a implantação da pastoral do batismo em 1968, foram apenas 316 (embora o número de registro de nascimento em cartório tenha sido de 850). A maioria foi batizar em outra paróquia que não seguia a orientação da diocese. Fe-lizmente, esses motivos, quer sejam teológicos, pastorais ou financeiros, já não existem mais, ou, ao menos, não tem mais razões para existirem.

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pastoral do Batismo – 1968: Evangelizar!

Haverá novena da padroeira Santa Rita de Cássia, na paró-quia do Jardim Alvorada, Cam-po Mourão. Será de 13 a 21 de maio. Em cada dia, a missa será presidida por um padre diferen-te, da diocese. No sétimo dia da novena, a missa será presidida pelo bispo diocesano dom Fran-cisco Javier; no dia da padroei-ra, 22 de maio, será presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel.

A novena em preparação para a festa da padroeira de Nova Can-tu, Nossa Senhora de Fátima, será de 5 a 13 de maio. A missa do dia da padroeira, 13 de maio, será presidida por dom Francisco Javier, bispo diocesano.

Os padres da diocese de Campo Mourão participaram do encon-

tro que teve como tema: “Comuni-cação - Vocação Cristã - Discípulos Missionários”, no dia 13 de abril. No sábado e domingo, dias 14 e 15 de abril, foi a vez dos leigos participarem do encontro, realizado pela Pascom -

Pastoral da Comunicação diocesana. Dom Francisco Javier Delvalle Pare-des também compareceu no primeiro dia do encontro, que foi destinado ao clero.

Para conduzir o encontro, a Pascom convidou Joana Terezinha Puntel, de São Paulo. Ela é jornalista, mestra em

Pascom realiza encontro com presença de doutora em Comunicação

Comunicação Social pela Universi-dade Metodista de São Paulo, doutora em Comunicação Social pela Simon Fraser University (Canadá) e pós-doutora pela The London School of Economics and Political Science (In-glaterra). Ela é irmã religiosa da Con-gregação FSP - Filhas de São Paulo

(Paulinas) e trabalha no SEPAC - Ser-viço à Pastoral da Comunicação.

Na sexta-feira (13), mais de 30 pa-dres participaram; no sábado e do-mingo, um total de 55 pessoas repre-sentaram 23 paróquias da diocese.

A Dra. Puntel falou de alguns dos caminhos que a área da comunica-ção vem tomando recentemente e que fez surgir a chamada cibercultu-ra. Queiramos ou não, estamos inse-ridos em um mundo onde os moder-nos meios tornam as possibilidades de comunicação tão velozes, ao ponto de levar qualquer informação, em tempo real, para qualquer parte do mundo, de maneira fácil e bara-ta. Diante deste cenário, a Dra. Joa-na Puntel conduziu os participantes a uma reflexão quanto às formas de levar a Palavra de Deus, de manei-ra atraente, aos usuários das novas mídias. Cada Pastoral tem sua fun-ção dentro da Igreja; a Pascom tem a função de interagir com as demais pastorais, movimentos e serviços. A partir daí, encontrar formas criati-vas de levar a mensagem da Igreja, como um todo, às pessoas.

Dra. Joana Terezinha Puntel

Encontro com o clero

Encontro com leigos

Participantes

Pe. Gerson de Araújo Costa e membros da comunidade da paróquia Santo Antô-nio de Araruna, no domingo de Páscoa

Jovens do Movimento de Schoenstatt e da Pastoral da Juventude, na Sexta-feira Santa, em Barbosa Ferraz

Encenação da Paixão na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa

Em torno de 80 pessoas da diocese estiveram em Montenegro-RS, no dia 15 de abril, participando da ce-lebração dos 20 anos do Movimento Cenáculo de Maria, naquela diocese

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul

Dom Francisco Javier; Pe. Valdecir Liss, diretor da Escola Diaconal; e Bruno Tkaczuk, aspirante ao diaconato da paróquia São Pedro de Roncador, na Escola Diaconal em 31 de março

Via Sacra na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê

Cena da crucificação na paróquia Nos-sa Senhora Mãe de Deus de Juranda

29ª Caminhada de Oração, na manhã de Sexta-feira Santa, entre a igreja e o cemitério, na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê

A primeira etapa de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, aconteceu dias 24 e 25 de março, no Lar Paraná, Campo Mourão. Participaram 86 pessoas de 35 paróquias da diocese.

A diocese esteve representada na reunião executiva da Pastoral da Juventude do Regional Sul II, realiza-da em Medianeira-PR, de 9 e 11 de março. Participaram: o coordenador diocesano da PJ Wanderley Mafra, assessor leigo Aleksander Guimarães e o assessor religioso Pe. Wagner Zacarias Rufino

A Pastoral Catequética diocesana rea-lizou o 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética, na paróquia Cristo Redentor, em Goioerê. Foi dia 24 de março e contou com a participação de 43 catequistas

A Pastoral Catequética realizou o 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética do decanato de Juranda, na paróquia Santo Antonio, em Ubi-ratã. Foi dia 31 de março e contou com a participação de 25 catequistas

Novos MECEs foram investidos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, durante uma missa presidida por dom Francisco Javier, em março

O pároco da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama, Pe. Pedro Liss, ho-menageia uma de suas paroquianas, que é a Sra. Jacundina. Ela comple-tará, em breve, 101 anos de idade

O Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, vi-gário paroquial da paróquia São João Batista de Moreira Sales, presidiu a sua primeira missa na comunidade, no dia 18 de março

Sexta-feira Santa na paróquia Nossa Se-nhora de Fátima de Quarto Centenário

Domingo de Ramos na paróquia São João Batista de Moreira Sales

Fiéis ofertam donativos durante novena de São José, padroeiro de Rancho Ale-gre d’Oeste. A novena foi de 10 a 19 de março. No dia do padroeiro houve carreata e missa presidida pelo pároco Pe. Jorge Pereira da Silva e concelebrada pelo Pe. André Gautreau, que foi pároco na década de 90

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Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201206 07

Instituto Secular de Vida Consagrada Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Retiro da RCC reúne quase mil pessoas

No dia 31 de maio celebramos a festa da Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel, grávida na sua velhi-ce, apesar de ser considerada estéril. A prontidão com que Maria partiu para a região montanhosa da Judéia para ir ao encontro de sua prima, tão logo soube de sua gravidez, nos faz refletir sobre a dedicação com que as mulheres se so-corriam antigamente.

A jovem Maria não ficou remoendo seus próprios problemas, seus medos. Naquele tempo uma virgem que não vive com nenhum homem, grávida, po-dia ser até apedrejada. Apesar de o anjo lhe ter dito para não ter medo, que havia encontrado graça diante de Deus, que seu filho, Jesus, seria grande e seria cha-mado Filho do Altíssimo, que o Senhor daria a ele o trono de seu pai Davi, que ele reinaria para sempre sobre os des-cendentes de Jacó, Maria expõe sua dú-vida: Como!!!

Mas para Deus nada é impossível, respondeu o anjo. ”O Espírito Santo virá sobre você, e a força do Altíssimo a cobrirá com sua sombra”. Lc1, 35. E tão logo soube da gravidez adiantada de

sua prima e se colocou como serva nas mãos do Senhor: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Frequentemente deixamos o medo li-mitar nossas iniciativas e não sabemos bem como fazer as coisas. O que o men-sageiro divino pede a Maria, e a nós, é que saibamos confiar na força criadora do Espírito de Deus, pois ele transforma montes de ossos secos e vales áridos em comunidades vivas e roças abundantes. Quando a humanidade se mantém aber-ta à iniciativa de Deus, nada é impossí-vel. Quando estamos convictos de que Deus aposta em nós, tudo é possível.

O sim discreto e comprometido de Maria abriu possibilidades inimaginá-veis para a humanidade. Para fazer-se carne, Deus bate à porta das suas cria-turas e se submete à nossa resposta. Acolhendo a proposta divina, Maria nos mostra que a atitude é a melhor contri-buição para a realização da vontade de Deus, não como senhora e patroa, mas humilde servidora. Aquele que eleva os humildes e rebaixa os orgulhosos esco-lhe servos/as e parceiros/as aos quais

confia sua obra libertadora.Mas é claro que a postura de

servidora assumida por Maria não tem nada a ver de ingenuidade ou de passividade. No seu cântico

em resposta a Isabel, Maria mostra que servir o Senhor e cumprir sua vontade significa discernir a ação de Deus na elevação dos humilhados e no atendi-mento das necessidades dos famintos, assim como na limitação do poder dos poderosos e dos bens dos ricos. Em Ma-ria e na vida dos cristãos, o serviço não se casa com a ausência de crítica social e teológica.

A encarnação traz consigo a afirmação de que para Deus nada é impossível e não se trata apena da concepção virginal. Maria representa a comunidade eclesial e, num sentido mais amplo, a humanida-de, e o que o anjo afirma é que não há limites para a ação divina, nem mesmo em nossa recusa intransigente. O desejo profundo de Zacarias e Isabel, a espe-rança viva de Maria e de José, a radical expectativa do Reino por parte dos opri-midos abre possibilidades de uma inter-venção radical e transformadora de Deus na história mediante a encarnação. Para Deus não é impossível, antes, é desejável fazer-se presente no corpo humano e hu-manizador da mãe Maria.

Neste mês de maio, dedicado a Maria

e a todas as mães, rezemos por todas, com a alegria e o espanto de Isabel re-tratado na oração das comunidades an-tigas:

“Alegra-te, tu que és o trono do Rei: alegra-te, pois carregas aquele que te carrega. Alegra-te, estrela que revelas o sol; alegra-te, útero da divina encar-nação. Alegra-te, pois por meio de ti a encarnação se renova; alegra-te, porque por meio de ti o criador se faz criatura, o senhor se faz servo, o grande se faz criança. Alegra-te, Maria. Cheia de gra-ça! O Senhor é contigo! Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus!”

Que Maria, mãe de todos, sempre nos acompanhe com seu olhar materno!

“Você é bendita entre as mulheres, bendito é o fruto do seu ventre!”

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Mãe, você já abraçou seus filhos, hoje?Temática do mês da Ação Evangelizadora

O Dízimo de A a Z

S SOLIDARIEDADEO dízimo caracteriza-se pela solidariedade em dois sentidos: 1. Do dizimista, que se faz um com a sua comunidade ao fazer a sua contribuição; 2. Da comunidade, que, na unidade, se solidariza com os evange-lizadores, os missionários, os empobreci-dos. Ser dizimista é estar em comunhão com os demais batizados da comunidade, agindo juntos em razão da mesma fé em Jesus Cristo.

T TAXASO dízimo foi escolhido pelos bispos do Brasil para substituir as taxas, tendo em vista que estas estavam sendo entendidas como uma forma de comprar os benefícios divinos. A comunidade que já tem o dízi-mo implantado e funcionando bem, deve eliminá-las. Aquelas que ainda não con-seguem evangelizar exclusivamente pelo dízimo e pelas ofertas, podem manter as taxas, mas temporariamente, e explicando a situação à comunidade. Ser dizimista é contribuir com o dízimo e convidar outras pessoas a fazer o mesmo.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho Colaboração: Diácono Artur Baretta

Mais de 900 pessoas estive-ram no Celebra Eventos,

em Campo Mourão, nos dias 24 e 25 de março, participando do Retiro de Oração por Cura e Li-bertação. O retiro foi uma reali-zação da RCC - Renovação Ca-rismática Católica da diocese de

Campo Mourão. A argentina Maria Elena

Curuchet foi a pregadora con-vidada para o retiro, que teve como tema: “Apascenta, mi-nhas ovelhas” (João 21,15) - Eu curarei suas feridas.

De acordo com o coordenador

diocesano Claudinei Grella, o re-tiro superou as expectativas da co-missão organizadora. “Foi um en-contro bastante abençoado”, disse Grella. Ele acrescentou que estão recebendo vários testemunhos, via e-mail, de graças alcançadas, pelos participantes.

Centenas de pessoas

participando

Pregadora Maria Elena

No quadragésimo dia após a Pás-coa, o calendário litúrgico da Igreja romana marca a festa da Ascensão do Senhor (atualmente coincidindo com o VII domingo da Páscoa). Cro-nologicamente, a celebração litúrgi-ca do mistério da Ascensão remonta à segunda metade do séc. IV da era cristã. Com efeito, ela já fora men-cionada em dois sermões, por São Gregório de Nissa (+ 394). Sobre a Ascensão disse Santo Agostinho (+ 430), que era celebrada in toto terra-rum orbe (em todo o orbe da terra). Além destes testemunhos literários antigos, merecem especial atenção os sermões do Papa Leão Magno (440-460), proferidos por ocasião da Ascensão. Neles tem-se amostra valiosa da rica elaboração teológica que foi se elaborando gradualmente sobre essa dimensão da fé cristoló-gica nos primeiros séculos cristãos.

As raízes últimas da celebração da Ascensão do Senhor devem ser bus-cadas nas tradições do Novo Testa-mento (Lc 24,50-53; Mc 16,19-20;

At 1,6-10). Nele, foram conservados três rela-tos descritivos deste

acontecimento que, segundo a inten-ção teológica dos autores sagrados, marca o fim do ministério histórico de Jesus. Com isso, a Igreja assume seu protagonismo, enquanto teste-munha do Senhor até os confins da terra (cf. At 1,8). Quando lemos os relatos da Ascensão, percebemos que, embora se tratando do mesmo fato, os autores o contemplam de modo e em perspectivas diversas. Sendo assim, o desafio do leitor cristão é colher o sentido teológico-espiritual subjacente aos textos.

Uma primeira indicação é seu ca-ráter missionário, pois a Ascensão é sempre precedida por discursos exortativos de Jesus acerca da mis-são apostólica (cf. Mc 16,15-18; Lc 24,44-49; At 1,7-8). Em segundo lugar, está o aspecto eclesial, isto é, a ação missionária visa a constitui-ção e consolidação da comunidade cristã. A partida de Jesus prepara o coração do grupo apostólico para o envio do Espírito Santo (cf. Lc 24,49; At 1,8), que em Pentecostes

(cf. At 2,1-13) marca a dispersão da Igreja até os confins da terra. O ter-ceiro aspecto importante proposto pela Ascensão é a expectativa esca-tológica. Os apóstolos ouviram dos homens vestidos de branco: “Ho-mens da Galiléia, por que estais aí a olhar para o céu? Este Jesus, que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá, do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (At 1,11). A comunidade dos cristãos, portanto, caminha na história sem perder de vista a esperança no encontro com seu Senhor. Por isso, não se cansa de repetir a cada celebração eucarística: “Anunciamos Senhor a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”.

Contemplemos a beleza deste mis-tério através do poético fragmento do I Sermão na Ascensão do Se-nhor do Papa Leão Magno: “A As-censão de Cristo, portanto, é nossa exaltação e para lá onde precedeu a glória da cabeça, é atraída também a esperança do Corpo. Exultemos, caríssimos, repletos de gáudio e alegremo-nos com piedosa ação de graças! Hoje não só fomos firmados

como possuidores do paraíso, mas até penetramos com Cristo no mais alto dos céus, tendo obtido, pela ine-fável graça de Cristo, muito mais do que perdêramos por inveja do dia-bo. Aqueles que o virulento inimigo expulsou da felicidade da habitação primitiva, o Filho de Deus, tendo-os incorporado a si, colocou-os à direi-ta do Pai. Ele, que vive e reina com o Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém”. Que a celebração do misté-rio da Ascensão do Senhor confirme a esperança e inflame a caridade de cada cristão, cuja vida de fé renasce a cada dia pela força do Cristo res-suscitado.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

Ascensão do Senhor

Mãe, você sabe onde estão seus filhos?

Temática do mês da Ação Evangelizadora

Julieta Schneiders nasceu em 29 de Julho de 1915 em Tapera, terceiro distrito de Carazinho,

no Rio Grande do Sul. Filha de Ni-colau Schneiders e Maria Henges Sch-neiders, batizada aos 24 de agosto de 1915 na Igreja do Sagrado Coração de Jesus do Alto Jacuhy, diocese de Santa Maria-RS, pelo Pe. José Junges, e cris-mada em novembro de 1916.

Dedicada nos seus estudos, for-mou-se como professora primária no Colégio Notre Dame, das Irmãs de Nossa Senhora, em Passo Fundo-RS; iniciou sua caminhada vocacional, como Religiosa na Congregação de Notre Dame, em 10 de maio de 1934,

O amor é fogo, o zelo é a sua chama! Quando o amor se apossa de um coração, expulsa o frio egoísmo

que nos faz buscar a nós mesmos.

onde emitiu sua profissão Religiosa Perpétua em 11 de fevereiro de 1942, com o nome de Ir Maria Clemente, permanecendo na congregação até 14 de janeiro de 1962. Suas co-irmãs relatam que fora uma pessoa de pro-funda Espiritualidade, sempre pronta e prestativa, atenta às necessidades da Comunidade. Professora dedicada, querida pelos seus alunos, admirada pela Comunidade Notre Dame por sua calma, delicadeza, personalidade, semblante sorridente e pela vida de oração, muitas co-irmãs não compre-endiam porque uma irmã de vida santa, fiel e cumpridora de seus deveres, pas-sava tanto tempo no confessionário.

Sua vida pode ser resumida no pro-pósito que fizera ao final do retiro anual de 1982: “Eu vou lançar-me aos pés de Jesus e amá-lo tanto até as úl-

timas consequências”. Julieta faleceu em 28 de novembro de 1982.

Carisma do InstitutoAlimentar-se da Palavra de Deus,

estreitando a intimidade com Jesus pela oração diária e pela Eucaristia. Disponibilidade de servir, na cari-dade, no serviço apostólico, na ca-tequese e na evangelização. Servir no próprio ambiente onde está inse-rida como consagrada secular, tendo como modelo Maria, a mãe de Jesus.

O Instituto Secular de Vida Consa-grada das Filhas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi fundado em 21 de Novembro de 1962. É de Direito Diocesano.

Na diocese de Campo Mourão Estão na diocese desde a adesão e

consagração do primeiro membro em 17/01/2003. Hoje são: um membro

com Votos Perpétuos, um membro com Primeiros Votos e 10 jovens em pro-cesso de discernimento vo-cacional.

Atividades que são rea-lizadas: Pastoral Litúrgica, Pastoral da Educação, Visi-tação às famílias com jovens e adolescentes em situação

de risco, Pastoral Vocacional e Cate-quese, com oferecimento total de si mesma ao Senhor, servindo-O princi-palmente naqueles que estão indefesos e necessitados.

Buscamos responder ao carisma da Fundadora: “Servir” silenciosamente, nos diferentes ambientes sociais onde estamos inseridas, atentas, buscando responder aos diferentes chamados do Senhor, expressos nas necessida-des e carências do seu Povo.

Contatos: Casa “Mãe”Praça Engenheiro Paulo de Aragão Bozano, 62Vila Ipiranga. Cep: 91360-160Porto Alegre-RSTelefone: (51)3340-8601

Diocese de Campo Mourão Rua Mamborê, 928Cep: 87302-140 - Campo Mourão-PRTelefone: (44) 3523-5677

Responsável Geral do Instituto Secular, com membro do Instituto na diocese em visita a dom Javier

Membros

Page 7: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201206 07

Instituto Secular de Vida Consagrada Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Retiro da RCC reúne quase mil pessoas

No dia 31 de maio celebramos a festa da Visitação de Nossa Senhora a sua prima Isabel, grávida na sua velhi-ce, apesar de ser considerada estéril. A prontidão com que Maria partiu para a região montanhosa da Judéia para ir ao encontro de sua prima, tão logo soube de sua gravidez, nos faz refletir sobre a dedicação com que as mulheres se so-corriam antigamente.

A jovem Maria não ficou remoendo seus próprios problemas, seus medos. Naquele tempo uma virgem que não vive com nenhum homem, grávida, po-dia ser até apedrejada. Apesar de o anjo lhe ter dito para não ter medo, que havia encontrado graça diante de Deus, que seu filho, Jesus, seria grande e seria cha-mado Filho do Altíssimo, que o Senhor daria a ele o trono de seu pai Davi, que ele reinaria para sempre sobre os des-cendentes de Jacó, Maria expõe sua dú-vida: Como!!!

Mas para Deus nada é impossível, respondeu o anjo. ”O Espírito Santo virá sobre você, e a força do Altíssimo a cobrirá com sua sombra”. Lc1, 35. E tão logo soube da gravidez adiantada de

sua prima e se colocou como serva nas mãos do Senhor: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Frequentemente deixamos o medo li-mitar nossas iniciativas e não sabemos bem como fazer as coisas. O que o men-sageiro divino pede a Maria, e a nós, é que saibamos confiar na força criadora do Espírito de Deus, pois ele transforma montes de ossos secos e vales áridos em comunidades vivas e roças abundantes. Quando a humanidade se mantém aber-ta à iniciativa de Deus, nada é impossí-vel. Quando estamos convictos de que Deus aposta em nós, tudo é possível.

O sim discreto e comprometido de Maria abriu possibilidades inimaginá-veis para a humanidade. Para fazer-se carne, Deus bate à porta das suas cria-turas e se submete à nossa resposta. Acolhendo a proposta divina, Maria nos mostra que a atitude é a melhor contri-buição para a realização da vontade de Deus, não como senhora e patroa, mas humilde servidora. Aquele que eleva os humildes e rebaixa os orgulhosos esco-lhe servos/as e parceiros/as aos quais

confia sua obra libertadora.Mas é claro que a postura de

servidora assumida por Maria não tem nada a ver de ingenuidade ou de passividade. No seu cântico

em resposta a Isabel, Maria mostra que servir o Senhor e cumprir sua vontade significa discernir a ação de Deus na elevação dos humilhados e no atendi-mento das necessidades dos famintos, assim como na limitação do poder dos poderosos e dos bens dos ricos. Em Ma-ria e na vida dos cristãos, o serviço não se casa com a ausência de crítica social e teológica.

A encarnação traz consigo a afirmação de que para Deus nada é impossível e não se trata apena da concepção virginal. Maria representa a comunidade eclesial e, num sentido mais amplo, a humanida-de, e o que o anjo afirma é que não há limites para a ação divina, nem mesmo em nossa recusa intransigente. O desejo profundo de Zacarias e Isabel, a espe-rança viva de Maria e de José, a radical expectativa do Reino por parte dos opri-midos abre possibilidades de uma inter-venção radical e transformadora de Deus na história mediante a encarnação. Para Deus não é impossível, antes, é desejável fazer-se presente no corpo humano e hu-manizador da mãe Maria.

Neste mês de maio, dedicado a Maria

e a todas as mães, rezemos por todas, com a alegria e o espanto de Isabel re-tratado na oração das comunidades an-tigas:

“Alegra-te, tu que és o trono do Rei: alegra-te, pois carregas aquele que te carrega. Alegra-te, estrela que revelas o sol; alegra-te, útero da divina encar-nação. Alegra-te, pois por meio de ti a encarnação se renova; alegra-te, porque por meio de ti o criador se faz criatura, o senhor se faz servo, o grande se faz criança. Alegra-te, Maria. Cheia de gra-ça! O Senhor é contigo! Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus!”

Que Maria, mãe de todos, sempre nos acompanhe com seu olhar materno!

“Você é bendita entre as mulheres, bendito é o fruto do seu ventre!”

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia - FECILCAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Mãe, você já abraçou seus filhos, hoje?Temática do mês da Ação Evangelizadora

O Dízimo de A a Z

S SOLIDARIEDADEO dízimo caracteriza-se pela solidariedade em dois sentidos: 1. Do dizimista, que se faz um com a sua comunidade ao fazer a sua contribuição; 2. Da comunidade, que, na unidade, se solidariza com os evange-lizadores, os missionários, os empobreci-dos. Ser dizimista é estar em comunhão com os demais batizados da comunidade, agindo juntos em razão da mesma fé em Jesus Cristo.

T TAXASO dízimo foi escolhido pelos bispos do Brasil para substituir as taxas, tendo em vista que estas estavam sendo entendidas como uma forma de comprar os benefícios divinos. A comunidade que já tem o dízi-mo implantado e funcionando bem, deve eliminá-las. Aquelas que ainda não con-seguem evangelizar exclusivamente pelo dízimo e pelas ofertas, podem manter as taxas, mas temporariamente, e explicando a situação à comunidade. Ser dizimista é contribuir com o dízimo e convidar outras pessoas a fazer o mesmo.

Pe. Cristovam Iubel - Editora Pão e Vinho Colaboração: Diácono Artur Baretta

Mais de 900 pessoas estive-ram no Celebra Eventos,

em Campo Mourão, nos dias 24 e 25 de março, participando do Retiro de Oração por Cura e Li-bertação. O retiro foi uma reali-zação da RCC - Renovação Ca-rismática Católica da diocese de

Campo Mourão. A argentina Maria Elena

Curuchet foi a pregadora con-vidada para o retiro, que teve como tema: “Apascenta, mi-nhas ovelhas” (João 21,15) - Eu curarei suas feridas.

De acordo com o coordenador

diocesano Claudinei Grella, o re-tiro superou as expectativas da co-missão organizadora. “Foi um en-contro bastante abençoado”, disse Grella. Ele acrescentou que estão recebendo vários testemunhos, via e-mail, de graças alcançadas, pelos participantes.

Centenas de pessoas

participando

Pregadora Maria Elena

No quadragésimo dia após a Pás-coa, o calendário litúrgico da Igreja romana marca a festa da Ascensão do Senhor (atualmente coincidindo com o VII domingo da Páscoa). Cro-nologicamente, a celebração litúrgi-ca do mistério da Ascensão remonta à segunda metade do séc. IV da era cristã. Com efeito, ela já fora men-cionada em dois sermões, por São Gregório de Nissa (+ 394). Sobre a Ascensão disse Santo Agostinho (+ 430), que era celebrada in toto terra-rum orbe (em todo o orbe da terra). Além destes testemunhos literários antigos, merecem especial atenção os sermões do Papa Leão Magno (440-460), proferidos por ocasião da Ascensão. Neles tem-se amostra valiosa da rica elaboração teológica que foi se elaborando gradualmente sobre essa dimensão da fé cristoló-gica nos primeiros séculos cristãos.

As raízes últimas da celebração da Ascensão do Senhor devem ser bus-cadas nas tradições do Novo Testa-mento (Lc 24,50-53; Mc 16,19-20;

At 1,6-10). Nele, foram conservados três rela-tos descritivos deste

acontecimento que, segundo a inten-ção teológica dos autores sagrados, marca o fim do ministério histórico de Jesus. Com isso, a Igreja assume seu protagonismo, enquanto teste-munha do Senhor até os confins da terra (cf. At 1,8). Quando lemos os relatos da Ascensão, percebemos que, embora se tratando do mesmo fato, os autores o contemplam de modo e em perspectivas diversas. Sendo assim, o desafio do leitor cristão é colher o sentido teológico-espiritual subjacente aos textos.

Uma primeira indicação é seu ca-ráter missionário, pois a Ascensão é sempre precedida por discursos exortativos de Jesus acerca da mis-são apostólica (cf. Mc 16,15-18; Lc 24,44-49; At 1,7-8). Em segundo lugar, está o aspecto eclesial, isto é, a ação missionária visa a constitui-ção e consolidação da comunidade cristã. A partida de Jesus prepara o coração do grupo apostólico para o envio do Espírito Santo (cf. Lc 24,49; At 1,8), que em Pentecostes

(cf. At 2,1-13) marca a dispersão da Igreja até os confins da terra. O ter-ceiro aspecto importante proposto pela Ascensão é a expectativa esca-tológica. Os apóstolos ouviram dos homens vestidos de branco: “Ho-mens da Galiléia, por que estais aí a olhar para o céu? Este Jesus, que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá, do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (At 1,11). A comunidade dos cristãos, portanto, caminha na história sem perder de vista a esperança no encontro com seu Senhor. Por isso, não se cansa de repetir a cada celebração eucarística: “Anunciamos Senhor a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”.

Contemplemos a beleza deste mis-tério através do poético fragmento do I Sermão na Ascensão do Se-nhor do Papa Leão Magno: “A As-censão de Cristo, portanto, é nossa exaltação e para lá onde precedeu a glória da cabeça, é atraída também a esperança do Corpo. Exultemos, caríssimos, repletos de gáudio e alegremo-nos com piedosa ação de graças! Hoje não só fomos firmados

como possuidores do paraíso, mas até penetramos com Cristo no mais alto dos céus, tendo obtido, pela ine-fável graça de Cristo, muito mais do que perdêramos por inveja do dia-bo. Aqueles que o virulento inimigo expulsou da felicidade da habitação primitiva, o Filho de Deus, tendo-os incorporado a si, colocou-os à direi-ta do Pai. Ele, que vive e reina com o Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém”. Que a celebração do misté-rio da Ascensão do Senhor confirme a esperança e inflame a caridade de cada cristão, cuja vida de fé renasce a cada dia pela força do Cristo res-suscitado.

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

4º ano de Teologia

Ascensão do Senhor

Mãe, você sabe onde estão seus filhos?

Temática do mês da Ação Evangelizadora

Julieta Schneiders nasceu em 29 de Julho de 1915 em Tapera, terceiro distrito de Carazinho,

no Rio Grande do Sul. Filha de Ni-colau Schneiders e Maria Henges Sch-neiders, batizada aos 24 de agosto de 1915 na Igreja do Sagrado Coração de Jesus do Alto Jacuhy, diocese de Santa Maria-RS, pelo Pe. José Junges, e cris-mada em novembro de 1916.

Dedicada nos seus estudos, for-mou-se como professora primária no Colégio Notre Dame, das Irmãs de Nossa Senhora, em Passo Fundo-RS; iniciou sua caminhada vocacional, como Religiosa na Congregação de Notre Dame, em 10 de maio de 1934,

O amor é fogo, o zelo é a sua chama! Quando o amor se apossa de um coração, expulsa o frio egoísmo

que nos faz buscar a nós mesmos.

onde emitiu sua profissão Religiosa Perpétua em 11 de fevereiro de 1942, com o nome de Ir Maria Clemente, permanecendo na congregação até 14 de janeiro de 1962. Suas co-irmãs relatam que fora uma pessoa de pro-funda Espiritualidade, sempre pronta e prestativa, atenta às necessidades da Comunidade. Professora dedicada, querida pelos seus alunos, admirada pela Comunidade Notre Dame por sua calma, delicadeza, personalidade, semblante sorridente e pela vida de oração, muitas co-irmãs não compre-endiam porque uma irmã de vida santa, fiel e cumpridora de seus deveres, pas-sava tanto tempo no confessionário.

Sua vida pode ser resumida no pro-pósito que fizera ao final do retiro anual de 1982: “Eu vou lançar-me aos pés de Jesus e amá-lo tanto até as úl-

timas consequências”. Julieta faleceu em 28 de novembro de 1982.

Carisma do InstitutoAlimentar-se da Palavra de Deus,

estreitando a intimidade com Jesus pela oração diária e pela Eucaristia. Disponibilidade de servir, na cari-dade, no serviço apostólico, na ca-tequese e na evangelização. Servir no próprio ambiente onde está inse-rida como consagrada secular, tendo como modelo Maria, a mãe de Jesus.

O Instituto Secular de Vida Consa-grada das Filhas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi fundado em 21 de Novembro de 1962. É de Direito Diocesano.

Na diocese de Campo Mourão Estão na diocese desde a adesão e

consagração do primeiro membro em 17/01/2003. Hoje são: um membro

com Votos Perpétuos, um membro com Primeiros Votos e 10 jovens em pro-cesso de discernimento vo-cacional.

Atividades que são rea-lizadas: Pastoral Litúrgica, Pastoral da Educação, Visi-tação às famílias com jovens e adolescentes em situação

de risco, Pastoral Vocacional e Cate-quese, com oferecimento total de si mesma ao Senhor, servindo-O princi-palmente naqueles que estão indefesos e necessitados.

Buscamos responder ao carisma da Fundadora: “Servir” silenciosamente, nos diferentes ambientes sociais onde estamos inseridas, atentas, buscando responder aos diferentes chamados do Senhor, expressos nas necessida-des e carências do seu Povo.

Contatos: Casa “Mãe”Praça Engenheiro Paulo de Aragão Bozano, 62Vila Ipiranga. Cep: 91360-160Porto Alegre-RSTelefone: (51)3340-8601

Diocese de Campo Mourão Rua Mamborê, 928Cep: 87302-140 - Campo Mourão-PRTelefone: (44) 3523-5677

Responsável Geral do Instituto Secular, com membro do Instituto na diocese em visita a dom Javier

Membros

Page 8: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

Nos últimos dois meses escrevi sobre a implantação da pastoral do batismo em nossa diocese em 1968. Pastoral que visava atender às mudanças na Igreja propostas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). Mais evangelização e menos sacramentalização, ou seja, a administração do sacramento do batismo por causa do próprio rito, executado por motivos alheios ao ver-dadeiro significado do sacramento, tais como: simplesmente para manter uma tradição familiar; para que a criança ficasse imune ao mal olhado; para est-reitar laços de compadrio entre famílias; pelo fato da criança estar assustada ou muito chorosa, etc. A evangelização implica em conhecer melhor Jesus e segui-lo. O sacramento passa a ser consequência de uma adesão pessoal ou familiar a Jesus e sua Igreja. Paulo VI, em sua encíclica sobre a evange-lização, afirma: “Evangelizar, para a Igreja, é levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude, e pelo seu influxo transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade: ‘Eis que faço novas todas as coisas’(Ap 21,5). No entanto não haverá humanidade nova, se não houver em primeiro lugar homens novos, pela novidade do ba-tismo e da vida segundo o Evangelho. A finalidade da evangelização, portanto, é precisamente esta mudança interior; e se fosse necessário traduzir isso em breves termos, o mais exato seria dizer

que a Igreja evangeliza quando, unica-mente firmada na potência divina da mensagem que proclama, ela procura converter ao mesmo tempo a consciên-cia pessoal e coletiva dos homens, a atividade em que eles se aplicam, e a vida e o meio concreto que lhes são próprios” (Evangelii Nuntiandi, n.18). Uma afirmação do papa nessa encíclica que ficou celebre foi justamente sobre essa atitude de sacramentalizar, que “passa uma tinta superficial”, ou seja, sem influir decididamente na vida das pessoas. “Poder-se-ia exprimir tudo isto dizendo: importa evangelizar, não de maneira decorativa, como que aplicando um verniz superficial, mas de maneira vital, em profundidade e isto até às suas raízes, a civilização e as culturas do homem, no sentido pleno e amplo que estes termos têm na Constituição Gaudium et Spes, a partir sempre da pessoa e fazendo con-tinuamente apelo para as relações das pessoas entre si e com Deus” (n.20).

Muitas foram as dificuldades encon-tradas para a implantação dessa pasto-ral do batismo. Analiso aqui brevemente algumas dificuldades do ponto de vista dos padres. Praticamente todos haviam sido formados antes do Concílio. Várias correntes teológicas, que poderíamos chamar de progressistas, já vinham pensando e atuando de modo diferente à tradicional. A palavra de ordem então era renovação. Renovação bíblica, litúrgica, dogmática, pastoral. Foram

esses anseios renovadores que foram acolhidos e cristalizados no Concílio. Mas a maioria dos padres não fazia parte desse rio caudaloso que de-saguaria no Concílio “oxigenando” a Igreja, principalmente em nossa Dio-cese. Haviam sido formados em um contexto que afirmava a “operatividade da graça por si mesma” no sacramento. Em outras palavras, a graça batismal realiza-se com a execução do rito in-dependentemente das disposições das pessoas, famílias ou comunidades. Por isso a exigência toda recaia apenas no rito batismal. Exigir algo a mais que a execução do próprio rito parecia colocar em dúvida a eficácia do sacramento. Era, portanto, uma razão teológica.

Outras confissões religiosas começa-vam a se fortalecer. Seitas invadiam redutos tradicionalmente católicos. Colocar exigências para o batismo parecia, a muitos padres, favorecer essa debandada da Igreja Católica. Batizando, garantia a pessoa como membro da Igreja e evitava sua perda. Na cerimônia do batismo pais e pa-drinhos prometiam que fariam todo o esforço para educar o batizando na fé e torná-lo participante da Igreja. Era uma opção pastoral. É preciso lembrar também que as paróquias eram ter-ritorialmente maiores e os meios de locomoção difíceis. Devia-se facilitar o quanto mais a administração do sac-ramento. Sem dizer que é muito mais fácil não colocar nenhuma exigência.

Em geral, os padres “bonzinhos” são os “quebra-galhos”.

Havia também outro motivo, talvez o menos nobre de todos. As paróquias não tinham o dízimo. Custeavam-se financeiramente com festas. Os pa-dres não tinham côngrua fixa (salário para as despesas dos religiosos), sobreviviam de espórtulas (donativos que se fazem pela administração dos sacramentos, as famosas “taxas”) e doações. Havia por parte de alguns, aliado aos motivos acima, também o interesse pela própria sobrevivência, já que se mantinham com as espórtulas de missa, batizados e casamentos. Em Quinta do Sol, por exemplo, em 1967 foram realizados 757 batizados; com a implantação da pastoral do batismo em 1968, foram apenas 316 (embora o número de registro de nascimento em cartório tenha sido de 850). A maioria foi batizar em outra paróquia que não seguia a orientação da diocese. Fe-lizmente, esses motivos, quer sejam teológicos, pastorais ou financeiros, já não existem mais, ou, ao menos, não tem mais razões para existirem.

08 05

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Pastoral do Batismo – 1968: Evangelizar!

Haverá novena da padroeira Santa Rita de Cássia, na paró-quia do Jardim Alvorada, Cam-po Mourão. Será de 13 a 21 de maio. Em cada dia, a missa será presidida por um padre diferen-te, da diocese. No sétimo dia da novena, a missa será presidida pelo bispo diocesano dom Fran-cisco Javier; no dia da padroei-ra, 22 de maio, será presidida por dom Mauro Aparecido dos Santos, arcebispo de Cascavel.

A novena em preparação para a festa da padroeira de Nova Can-tu, Nossa Senhora de Fátima, será de 5 a 13 de maio. A missa do dia da padroeira, 13 de maio, será presidida por dom Francisco Javier, bispo diocesano.

Os padres da diocese de Campo Mourão participaram do encon-

tro que teve como tema: “Comuni-cação - Vocação Cristã - Discípulos Missionários”, no dia 13 de abril. No sábado e domingo, dias 14 e 15 de abril, foi a vez dos leigos participarem do encontro, realizado pela Pascom -

Pastoral da Comunicação diocesana. Dom Francisco Javier Delvalle Pare-des também compareceu no primeiro dia do encontro, que foi destinado ao clero.

Para conduzir o encontro, a Pascom convidou Joana Terezinha Puntel, de São Paulo. Ela é jornalista, mestra em

Pascom realiza encontro com presença de doutora em Comunicação

Comunicação Social pela Universi-dade Metodista de São Paulo, doutora em Comunicação Social pela Simon Fraser University (Canadá) e pós-doutora pela The London School of Economics and Political Science (In-glaterra). Ela é irmã religiosa da Con-gregação FSP - Filhas de São Paulo

(Paulinas) e trabalha no SEPAC - Ser-viço à Pastoral da Comunicação.

Na sexta-feira (13), mais de 30 pa-dres participaram; no sábado e do-mingo, um total de 55 pessoas repre-sentaram 23 paróquias da diocese.

A Dra. Puntel falou de alguns dos caminhos que a área da comunica-ção vem tomando recentemente e que fez surgir a chamada cibercultu-ra. Queiramos ou não, estamos inse-ridos em um mundo onde os moder-nos meios tornam as possibilidades de comunicação tão velozes, ao ponto de levar qualquer informação, em tempo real, para qualquer parte do mundo, de maneira fácil e bara-ta. Diante deste cenário, a Dra. Joa-na Puntel conduziu os participantes a uma reflexão quanto às formas de levar a Palavra de Deus, de manei-ra atraente, aos usuários das novas mídias. Cada Pastoral tem sua fun-ção dentro da Igreja; a Pascom tem a função de interagir com as demais pastorais, movimentos e serviços. A partir daí, encontrar formas criati-vas de levar a mensagem da Igreja, como um todo, às pessoas.

Dra. Joana Terezinha Puntel

Encontro com o clero

Encontro com leigos

Participantes

Pe. Gerson de Araújo Costa e membros da comunidade da paróquia Santo Antô-nio de Araruna, no domingo de Páscoa

Jovens do Movimento de Schoenstatt e da Pastoral da Juventude, na Sexta-feira Santa, em Barbosa Ferraz

Encenação da Paixão na paróquia Santa Teresinha de Campina da Lagoa

Em torno de 80 pessoas da diocese estiveram em Montenegro-RS, no dia 15 de abril, participando da ce-lebração dos 20 anos do Movimento Cenáculo de Maria, naquela diocese

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Corumbataí do Sul

Dom Francisco Javier; Pe. Valdecir Liss, diretor da Escola Diaconal; e Bruno Tkaczuk, aspirante ao diaconato da paróquia São Pedro de Roncador, na Escola Diaconal em 31 de março

Via Sacra na paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê

Cena da crucificação na paróquia Nos-sa Senhora Mãe de Deus de Juranda

29ª Caminhada de Oração, na manhã de Sexta-feira Santa, entre a igreja e o cemitério, na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê

A primeira etapa de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, aconteceu dias 24 e 25 de março, no Lar Paraná, Campo Mourão. Participaram 86 pessoas de 35 paróquias da diocese.

A diocese esteve representada na reunião executiva da Pastoral da Juventude do Regional Sul II, realiza-da em Medianeira-PR, de 9 e 11 de março. Participaram: o coordenador diocesano da PJ Wanderley Mafra, assessor leigo Aleksander Guimarães e o assessor religioso Pe. Wagner Zacarias Rufino

A Pastoral Catequética diocesana rea-lizou o 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética, na paróquia Cristo Redentor, em Goioerê. Foi dia 24 de março e contou com a participação de 43 catequistas

A Pastoral Catequética realizou o 2° módulo da Escola Diocesana Bíblico-Catequética do decanato de Juranda, na paróquia Santo Antonio, em Ubi-ratã. Foi dia 31 de março e contou com a participação de 25 catequistas

Novos MECEs foram investidos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, durante uma missa presidida por dom Francisco Javier, em março

O pároco da paróquia Santa Rosa de Lima de Iretama, Pe. Pedro Liss, ho-menageia uma de suas paroquianas, que é a Sra. Jacundina. Ela comple-tará, em breve, 101 anos de idade

O Pe. Rômullo Ramos Gonçalves, vi-gário paroquial da paróquia São João Batista de Moreira Sales, presidiu a sua primeira missa na comunidade, no dia 18 de março

Sexta-feira Santa na paróquia Nossa Se-nhora de Fátima de Quarto Centenário

Domingo de Ramos na paróquia São João Batista de Moreira Sales

Fiéis ofertam donativos durante novena de São José, padroeiro de Rancho Ale-gre d’Oeste. A novena foi de 10 a 19 de março. No dia do padroeiro houve carreata e missa presidida pelo pároco Pe. Jorge Pereira da Silva e concelebrada pelo Pe. André Gautreau, que foi pároco na década de 90

Page 9: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

A música ritual cumprirá de forma eficaz sua função ministerial no cul-to cristão, à medida que cada comu-nidade puder organizar o seu reper-tório litúrgico. É sempre oportuno constatar que nas manifestações fol-clóricas e populares, o povo possui um verdadeiro repertório de músi-cas típicas, para cada comemoração. Normalmente, não se encontra ali mistura de cantos. Por exemplo, não se ouve uma quadrilha junina no car-naval... Esses cantos rituais popula-res carregam consigo uma poderosa força simbólica que, por si mesmos, revelam a natureza dos ritos. Quem sabe, poderíamos aprender a partir dessa “sabedoria popular!” e buscar um repertório bíblico-litúrgico que caracterize cada domingo, cada fes-

ta do calendário litúrgico?Embora, nos últimos anos, a Igre-

ja no Brasil, tenha avançado de for-ma significativa na divulgação de um amplo repertório litúrgico, tanto nos quatro fascículos di Hinário Li-túrgico, como nos CDs da série “Li-turgia”, infelizmente é comum, em muitas celebrações litúrgicas, depa-rarmo-nos com situações extremas e até embaraçosas quanto ao uso in-devido do canto e da música em tais celebrações. Aqui, canto e música são, às vezes, escolhidos de forma aleatória e até incompatíveis com o que se celebra. Afinal, o que é e qual a importância do repertório li-túrgico nas comunidades? Repertó-rio é o conjunto de cantos que cada comunidade elege – a partir de cri-

térios teológico-litúrgicos – para o uso nas celebrações ao longo do ano litúrgico. Portanto, não se trata de uma escolha subjetiva ou aleatória voltada apenas para o gosto pesso-al de algumas pessoas da equipe de canto e música, mas de um escolha objetiva e cuidadosa, que leva em conta alguns critérios oriundos da própria natureza da liturgia. Reper-tório pressupõe repetição. Confor-me aludimos acima – quando falá-vamos sobre a “sabedoria popular”, no que tange ao repertório de suas festas – a repetição de alguns cantos que expressem a espiritualidade de cada tempo litúrgico ou festa permi-tirá à comunidade vivenciar o mis-tério pascal de Cristo, graças à ação renovadora do Espírito Santo. Com

isso, não queremos fechar a possibilida-de de a comunidade,

aos poucos, ampliar seu repertório com novas composições. Tudo de-penderá do ritmo e da necessidade de cada igreja.

Continuará na próxima edição...

04 09

Lilian Aparecida G. Hanel - Coordenadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo

Mourão - [email protected]

A importância do repertório bíblico litúrgico - Parte 1

Bênção dos Santos Óleos e renovação das promessas sacerdotais

Mãe, você já falou com seus filhos, hoje?Temática do mês da Ação Evangelizadora

Dom Francisco Javier Delval-le Paredes, bispo diocesano, presidiu a missa com a bên-

ção dos Santos Óleos e renovação das promessas sacerdotais. A missa foi na noite de 4 de abril, Quarta-feira San-ta, na catedral São José, e foi concele-brada pelo clero da diocese.

“Renovamos hoje o nosso compro-misso com a Igreja”, disse dom Javier durante a homilia. Ele acrescentou: “Agradeço a Deus porque temos um grupo de sacerdotes muito bom, aqui na diocese”.

Cada padre recebeu uma men-sagem de dom Javier, pelo Dia do Padre. O Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, agradeceu a todos e lembrou que a paróquia São José está no seu 70º ano. Ele agradeceu a unidade de todos para com a catedral, que é a igreja-mãe da diocese. Bênção dos Santos Óleos

Bispo e clero diocesano

Pe. Gaspar, Pe. Jurandir, dom Javier e Pe. Aédio

Drauzio Cavali da diocese de Campo Mourão e dom Getúlio Guimarães, no Encontro Provincial das CEBs, em Maringá, dia 17 de março

Com o objetivo de fortalecer e motivar os Grupos de Reflexão, 54 pessoas participaram da reunião diocesana das CEBs, dia 14 de abril, em Campo Mourão

Em uma missa na paróquia Santa Rosa de Lima, de Iretama, presidi-da pela Pe. Sidinei e concelebrada pelo pároco Pe. Pedro Liss, houve a investidura de 4 MECEs - Ministros Extraordinários da Santa Comunhão Eucarística. A missa foi no dia 25 de março

Cerca de 60 jovens participaram do retiro “Juventude Projetando a Vida”, realizado pela PJ - Pastoral da Juventude, nos dias 3 e 4 de março, na paróquia Nossa Senhora Aparecida em Janiópolis

Atendendo à quarta exigência da CNBB, que é a revitalização dos gru-pos de reflexão, a paróquia Nossa Senhora de Fátima de Nova Cantu reuniu coordenadores dos setores, na igreja matriz, dia 27 de março

Alguns padres durante a celebração de corpo presente de Ida Kuchla, mãe do Pe. Reinaldo Kuchla, pároco da paróquia Santa Cruz, no dia 18 de abril

O clero, juntamente com o bispo dom Javier, estiveram reunidos na tarde da Quarta-feira Santa

Jesus perante Caifás, encenado na paróquia São João Batista de Peabiru

Domingo de Ramos na paróquia Sa-grada Família do Conjunto Milton Luiz Pereira, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão

A missa de do Domingo de Ramos, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, foi presidida pelo Pe. Sidinei Teixeira Gomes e concelebrada pelo pároco Pe. Nilson Reis Gonçalves

Quinta-feira Santa na paróquia São Pedro de Roncador

A encenação no Santuário Nossa Se-nhora Aparecida, de Campo Mourão, lembrou o tema da CF 2012

Maria Aparecida Tomé Machado (Irete-ma), Ir. Maria Graziela (Ubiratã), Silvana Aparecida Migliorini Pedroso e Ir. Jeane Adeline Szeremeta (Campo Mourão) representaram a diocese na Escola Vocacional do Regional Sul II, realizada em Guarapuava, em março

Sexta-feira Santa na paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa

A Pastoral Familiar da quase-paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizou uma reunião com presença do casal coordenador diocesano Lafaiete e Maria. Foi no dia 17 de abril

Jovens que encenaram a Paixão de Cristo, na paróquia São Judas Tadeu de Quinta do Sol

Pe. Sidinei Teixeira Gomes apresen-tando o programa diário (segunda a sexta-feira), às 10h, na Rádio Objetiva AM – 730 KHz ou pelo site: www.radioobjetiva.com.br

Domingo de Ramos na paróquia Divino Espírito Santo, no Jardim Ae-roporto, Campo Mourão

Domingo de Ramos na paróquia São Pedro de Paraná d’Oeste

Domingo de Ramos na paróquia São José de Rancho Alegre d’Oeste

Domingo de Ramos na paróquia São Francisco de Assis, na Vila Teixeira, Campo Mourão

Sofrimento de Maria, encenado na paróquia Santo Antonio de Ubiratã

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Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

Em geral, na maioria dos casos, o coração do filho é tão bom, tão generoso, tão grande quanto o co-ração da mãe. Mas, quanto ao que ela lhe representa e significa, nem sempre, ele lhe escuta, compreende ou obedece como deveria. Mesmo amando-a com ternura filial, não lhe dá a devida atenção e o merecido ca-rinho que ela necessita. No entanto, em relação a ele, a mãe tem sempre certa submissão maternal. Ela ouve, compreende e chega a obedecer ao filho. Um simples desejo dele tor-na-se uma espécie de ordem para a mãe, que jamais quer ver o filho sofrer ou passar qualquer constran-gimento. Procura suprir-lhe todas as necessidades e não mede esforços para atender todos os seus anseios.

Como consequência da condição e da relação de maternidade, voca-ção natural da mulher, a mãe deixa em segundo plano, todas as próprias necessidades, vontades, sonhos e ambições para viver, de forma qua-se exclusiva, em benefício do filho.

Exemplo disso, encontramos, com muita intensidade, na conduta de Maria, a Mãe de Jesus. Desde os pri-meiros momentos em que recebeu o anúncio do Anjo ela colocou-se in-teiramente à disposição de Deus e a serviço do mistério da maternidade que lhe é proposta como vocação. Maria, como todas as mulheres, ti-nha em si, como condição nata, a vocação à maternidade. Seu com-promisso com a obra criadora foi responder a esse chamamento Divi-no. E foi isso que aconteceu, ela res-pondeu, todos os dias de sua vida, com atos concretos ao que exigia a maternidade que abraçara, comple-to desapego, renúncias e dedicação exclusiva.

As mulheres de hoje, quando são chamadas a realizar sua vocação à maternidade, não se diferenciam em nada de Maria. Ressalvadas todas as proporções, têm a mesma mis-são, pois os filhos gerados em seu corpo são criaturas de Deus e, como obras de sua criação, têm a mesma

trajetória de Jesus, que foi gerado, viveu, como todo homem, morreu e ressuscitou dos mortos. Assim é, e será, para toda criatura nascida de mulher.

Com essa breve introdução pode-se compreender um pouco melhor o que, de fato, é ser mãe. E neste mês de maio, dedicado à Maria e a todas as mães, nossa reflexão deve ser mais profunda e fundamentada no processo histórico da caminhada humana rumo à “terra prometida”. Valorizar a mulher como mãe e, sua sagrada missão de maternidade, im-plica em reconhecê-la, respeitá-la, defendê-la e, acima de tudo, dedi-car-lhe sincero e autêntico amor. As mães não são meras figuras deco-rativas, que por acaso apareceram em nossas vidas. Sem elas jamais existiríamos. Todas, independente de seu temperamento e forma de existir, são seres importantíssimos na obra criadora de Deus.

Se eu fosse um anjinho bem pe-queno gostaria de entrar no coração de cada filho e mostrar-lhe que o melhor e maior presente que uma

mãe gostaria de ganhar de seu filho é que ele seja bom como pessoa, realizado profissionalmente, feliz em sua vocação, goze de boa saú-de, tenha um futuro seguro e não lhe dê nenhum desgosto. Esse presente cada filho pode oferecer à sua mãe, basta querer. Que tal, todos os dias no mês de maio, rezarmos um terço só para agradecer a Nossa Senhora e as nossas mães terrenas pela vida que nos deram?

10 03

MAIO/ 2012

dIa 1ª LEItUra saLMO 2ª LEItUra EVanGELHO COr

01/04 Is 50,4-7 Sl 22 Fl 2,6-11 Mc 14,1-15,47

02/04 Is 42,1-7 Sl 27 Jo 12,1-11

03/04 Is 49,1-6 Sl 71 Jo 13,23-33.36-38

04/04 Is 50,4-9a Sl 69 Mt 26,14-25

05/04 Ex 12,1-8.11-14 Sl 116 1Cor 11,23-26 Jo 13,1-15

06/04 Is 52,13-53 Sl 31 Hb 4,14-16.5,7-9 Jo 18,1-19,42

07/04 Gn 1,1-2,2 Sl 104 Gn 22,1-18 Mc 16,1-8

08/04 At 10,34.37-43 Sl 118 Cl 3,1-4 Jo 20,1-9

09/04 At 2,14-32 Sl 16 Mt 28,8-15

10/04 At 2,36-41 Sl 33 Jo 20,11-18

11/04 At 3,1-10 Sl 105,1-11 Lc 24,13-35

12/04 At 3,11-26 Sl 8 Lc 24,35-48

13/04 At 4,1-12 Sl 118 Jo 21,1-14

14/04 At 4,13-21 Sl 118 Mc 16,9-15

15/04 At 4,32-35 Sl 118 1Jo 5,1-6 Jo 20,19-31

16/04 At 4,23-31 Sl 2 Jo 3,1-8

17/04 At 4,32-37 Sl 93 Jo 3,7b-15

18/04 At 5,17-26 Sl 34 Jo 3,16-21

19/04 At 5,27-33 Sl 34 Jo 3,31-36

20/04 At 5,34-42 Sl 27 Jo 6,1-15

21/04 At 6,1-7 Sl 33 Jo 6,16-21

22/04 At 3,13-15.17-19 Sl 4 1Jo 2,1-5a Lc 24,35-48

23/04 At 6,8-15 Sl 119,23-30 Jo 6,22-29

24/04 At 7,51-8,1a Sl 31 Jo 6,30-35

25/04 1Pd 5,5b-14 Sl 89 Mc 18,15-20

26/04 At 8,26-40 Sl 66 Jo 6,44-52

27/04 At 9,1-20 Sl 117 Jo 6,52-59

28/04 At 9,31-42 Sl 116,10-19 Jo 6,60-69

29/04 At 4,8-12 Sl 118 1Jo 3,1-2 Jo 10,11-18

30/04 At 11,1-18 Sl 42-43 Jo 10,1-10

Diálogo, Valor Fundamental para a Família

Mãe a exemplo de Maria

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Associação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

Tornando concreto o 19º Plano Diocesano da Ação Evangeliza-

dora (2011-2014), enfocando de ma-neira especial a Prioridade Família assumimos trabalhar o Projeto que trata do Resgate e Fortalecimento dos Valores diretamente ligados à Família. Ficou decidido que a cada ano teremos um valor que perpassará todos os temas envolvidos, a modo de tema transversal e serão enfatizados vários valores familiares aproveitan-do dias e meses temáticos. O valor que está sendo trabalhado como tema transversal é o DIÁLOGO, eixo de todo o ano de 2012. Neste mês de maio refletiremos sobre os valores do Ser MÃE, geradora da Família e me-diadora do Diálogo, com os valores diretamente ligados à maternidade: presença materna indispensável na família; autoridade que dá seguran-ça, equilíbrio e determinação para a família; ser mulher, o feminino, tendo como modelo Maria a Mãe de Jesus.

O ser mulher MÃE, traz consigo algo substancial que a faz diferen-te: a sensibilidade e a capacidade de gerar a vida. Isto a qualifica como figura primordial na exis-tência humana. O ser humano foi criado essencialmente dependen-te das atenções e cuidados da fa-mília. Diferente dos animais que conseguem achar instintivamen-te a fonte de alimento mesmo de olhos fechados, o ser humano pre-cisa que a mãe o acalente, alimen-te, proteja, ensine a comer, beber, andar, falar, crescer, amadurecer, relacionar-se consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com Deus. Ninguém cresce sozi-nho. Como uma semente, os filhos necessitam dos cuidados da mãe, o aconchego da família para crescer em equilíbrio, desenvolver-se, dar fruto.

Desde o ventre, a mãe alimen-ta seu filho com seu sangue, sua vida. Mesmo quando o cordão umbilical físico é cortado, perma-nece o cordão do afeto, do cari-nho, do aconchego que só um colo de mãe pode nos dar. Nos momen-tos mais difíceis da vida é para este colo que queremos voltar. Nos momentos de maior carên-cia a posição física de retorno ao útero materno parece confortar o ser humano. Algumas civilizações

Mãe, geradora da família e mediadora do diálogo

manifestam seu desejo de voltar à vida quando enterram seus entes na posição fetal: voltar ao útero da mãe terra para nascer de novo! Desde o estímulo ao primeiro bal-buciar até a abrir seu coração a mãe é presença essencial que intui até mesmo as palavras não ditas, que age como mediadora do diá-logo familiar, que mantém a força e a unidade entre os membros da família. Ela exerce um papel fun-damental na gestação do feto que abriga em seu útero, cercando-o de carinho e todo cuidado possível para que o bebê nasça saudável e lhe de muitas alegrias, concreti-zando o sonho que toda mãe tem, quando decide formar uma famí-lia, especialmente com o advento dos filhos. Assim, a edificação da família se dá pelo papel central desempenhado pela mãe, não es-quecendo a presença responsável do pai, a obediência e carinho dos filhos, alicerçados no amor, no di-álogo e no perdão...

MENsAgEM DO COORDENADOR DA CDAE, PE. gAsPAR

gONçALvEs DA sILvA

Para melhor atingirmos nos-sos objetivos na concretização do 19º. Plano da Ação Evan-gelizadora, é preciso que es-tejamos sintonizados com os trabalhos da diocese, tanto nós, padres, como todos os leigos, especialmente aqueles que to-mam frente nos trabalhos. Nes-te sentido, pedimos a motiva-ção para a leitura e valorização do Jornal Servindo e do Site Diocesano, que dispõem sem-pre os materiais relacionados às prioridades. E agora, de modo particular, o trabalho relaciona-do ao resgate dos valores fami-liares.

Esses valores devem ser tra-balhados em todas as pasto-rais, movimentos e serviços. A Pastoral Familiar, a Pastoral Catequética e a Pastoral da Ju-ventude podem desenvolver atividades em conjunto salien-tando os valores ligados à te-mática de cada tempo. Por isso, é necessário organizar, formar uma equipe paroquial que ani-me, cuide do trabalho das três prioridades.

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos

da Igreja, da Diocese e de sua paróquia, visitando constantemente

o site www.diocesecampomourao.com.br

www.diocesecampomourao.com.br

Hoje vivemos uma encruzilhada perante os desafios da cultura

mediáticaDra. Joana Terezinha Puntel, no encontro da Pascom,

em Campo Mourão

Dom Francisco Javier, bispo da diocese de Campo Mourão, se reuniu com bispos de todo o país, na 50ª Assembleia Geral da CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, realizada de 18 a 26 de abril, em Apareci-da-SP. Participaram 335 bispos. O tema central foi “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja”.

O VII Encontro Mundial das Fa-mílias acontecerá em Milão, Itá-lia, de 30 de maio a 3 de junho.

O papa Bento XVI, completou 85 anos de idade dia 17 de abril. No dia 19 de abril, celebrou-se os 7 anos que Joseph Ratzinger foi eleito papa.

A comunidade das dominica-nas de clausura do mosteiro de Santa Catalina, em Córdo-ba, Argentina, está divulgando as comemorações dos 400 anos da fundação do primeiro mostei-ro contemplativo do país.

Através deste site www.jovensconectados.org.br/botefe é possível acompanhar a peregrinação da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e do Ícone de Nossa Senhora.

Show com Antonio Cardoso

Em comemoração ao Dia Internacional da Família, a Pastoral Fami-liar diocesana realizará um show com o cantor Antonio Cardoso. Será no dia 11 de maio, na praça da catedral, em Campo Mourão.

cardososhow.com.br

A Pascom deve promover o diálogo entre

fé e culturaDra. Joana T. Puntel

www.diocesecampomourao.com.br

Mantenha-se atualizado quanto aos assuntos da

Igreja, da Diocese e de sua paróquia,

visitando constantemente

o site:

Page 11: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 2012

02 11

Palavra do Bispo EditorialBalancete Março / 2012

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colunistas: • Pe. Luiz Antônio Belini • Amani Spachinski • Maria Joana Titton Calderari • Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto • Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

As assinaturas do Jornal Servindo podem ser feitas nas secretarias paroquiais.

Informações pelo e-mail/MSN: [email protected]

Expediente

CALENDÁRIO – MAIO - 2012

Com a chegada do mês de maio, a CDAE - Coordenação Diocesa-na da Ação Evangelizadora apre-senta uma nova temática, que é “Mãe”. O tema está inserido den-tro de um eixo central, para todo o ano de 2012, que é o “Diálogo”. Este assunto está detalhado na próxima página.

A Pascom - Pastoral da Comu-nicação realizou um importante encontro, em abril, com presen-ça de Joana T. Puntel que é irmã religiosa e tem pós-doutorado, na área da Comunicação. O encontro

foi com o clero e com os leigos; certamente, significou um grande passo para uma comunicação mais eficaz da Igreja em nossa diocese.

A seção “Giro pelas paróquias” passa a ocupar duas páginas, a partir desta edição. Ficamos con-tentes com esta necessidade de ampliar o espaço, pois significa que ele realmente está “girando”, graças à sua colaboração, envian-do o que acontece em sua paró-quia.

Boa leitura!

“Segui ao Bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como os Apóstolos. Respeitai os diáco-nos como ao preceito de Deus. Ninguém ouse fazer sem o Bispo coisa alguma concernente à Igreja. Como válida só se tenha a Eucaristia celebrada sob a presidência do bispo ou de um delegado seu. A comunidade se reúne onde es-tiver o Bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja católica”. (Santo Inácio de Antioquia – † 110 d.C)

Estimado Povo de Deus: padres, diáconos e leigos desta nossa querida diocese de Campo Mourão

É com grande alegria e carinho que, como pastor deste rebanho do Senhor, venho por meio desta para anunciar nosso projeto para esta Igreja Particular e, bem como de contextualizar o que temos feito desde a minha eleição, ordenação e posse como bispo dioc-esano até hoje.

Ao ser empossado como 4º bispo diocesana, o primeiro ano de atuação foi marcado pelo nosso Jubileu de Ouro, onde tivemos momentos de comunhão eclesial, de celebrações, de missões e de integração entre paróquias, movi-mentos, pastorais e serviços de nossa Diocese: um ano de muitas alegrias. O fruto desse momento inicial foi o de conhecer a realidade de nossa igreja local, fruto este que nos engrenou no segundo ano de nosso pastoreio que culminou na elaboração do 19º Plano de Evangelizadora, contemplando inti-mamente a vida do nosso povo.

A missão continua: desejo estar pre-sente em todas as paróquias de nossa Diocese através da Visita Pastoral que deverá ser realizada por mim neste terceiro ano de episcopado. Aqui está o objetivo e a novidade deste escrito: a Visita Pastoral.

A Visita Pastoral constitui-se em mo-mento privilegiado de contato do bispo

com o povo santo de Deus, confiado aos seus cuidados de pastor, com a preciosa colaboração do seu presbitério. Deve ser momento forte de comunhão eclesial, evangelização e animação mis-sionária. Os objetivos da Visita Pastoral podem ser assim definidos:

Reavivar a comunhão eclesial, o compromisso missionário e a co-responsabilidade pastoral em nossa Igreja particular;

Avaliar a caminhada à luz das orien-tações, diretrizes, prioridades e projetos pastorais de nossa Diocese;

Estimular os presbíteros, diáconos e religiosos (as), bem como os cristãos leigos e leigas a assumir a “pastoral de conjunto”, em clima de verdadeira comunhão e participação;

Fomentar diálogo com lideranças, organizações e movimentos da socie-dade civil.

Para que a Visita Pastoral produza os frutos desejados, é preciso que ela seja bem preparada, com a devida an-tecedência. Pode haver um tríduo que ajude os fiéis a compreender o signifi-cado da Igreja Particular, o ministério do Bispo e o sentido da comunhão, missão e participação na Igreja.

A Visita Pastoral é um momento propício de encontro e convivência entre o Bispo com o Pároco e todo o povo Santo de Deus.

A todos o meu abraço fraterno e a bênção de Deus!

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes - Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correio ...................................1.922,13Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ..............373,51Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF ............14.008,65Combustível...............................................................1.707,85Fundo de Reserva ...................................................20.537,00Côngruas/Salários/Férias .......................................34.244,43Plano de Saúde .........................................................2.520,00Capela Santa Paula Elisabete Cerioli...........................636,42Mensalidade do Prever...................................................37,00M S Guaiume Segurança Monitorada ............................80,00Despesas com Cartório ................................................113,20Materiais de Escritório ..................................................331,20Théos Informática-Prog. SGCP. .....................................68,50Despesas Mat. Limpeza/Cafezinho (Cúria) ..................96,94Parc. 04/60 Ref. 2 Terrenos Jd Botânico II ...............2.680,05Reforma da Cúria ....................................................60.731,30Curso Pós-Grad. Pe.Sidinei e Adilson .......................2.719,99Form.-IATES (Pe. Aédio/Gerson/Ricardo/Valdecir) ..1.200,00Pós-Grad. Dir. Can. Matr. Parc 03/18 (Jackeline) ........280,00Mestrado Dir. Canônico Pe. Clauber/Lussamir .........1.713,34Despesas curso clero ................................................4.187,50Tribunal Eclesiástico março ..........................................622,00Repasse Escola Diaconal Fevereiro .........................1.244,00Assembleia dos Bispos ................................................827,55Sindicado do Comércio de Campo Mourão...............1.000,00Despesas c/ Atendimento ao Pe. José Kalsing .........2.540,00Despesas com farmácia ...............................................361,01Despesas com veículos.............................................1.914,00Despesas com viagens ...............................................167,20Manutenção e conservação .........................................586,20Material Didático e Religioso ..........................................26,88Taxas Municipais 2012 (IPTU)...................................4.437,72Loja Antonio José .........................................................255,00Realce Estofados ......................................................1.900,00Vale Transporte ............................................................400,00Empório das Águas ........................................................49,00Reunião Presbiteral ......................................................352,56...............................................................................166.872,13RESIDÊNCIA EPISCOPALOi!, Copel e Sanepar .................................................1.012,96TV a Cabo Campo Mourão Ltda ..................................148,49Salários......................................................................1.555,52Alimentação ...............................................................1.233,68Manutenção e Conservação de Imóveis ......................395,00Materiais de uso e consumo...........................................58,00Floricultura Florensse ...................................................100,00...................................................................................4.503,65OUTROS (Água, luz, telefone, etc.)Seminário São José - Campo Mourão ......................1.503,22Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ...............................367,69Centro Past. Dom Eliseu ..............................................477,93...................................................................................2.348,84 OUTROS (Repasse da Cúria)Semin. Proped. São José - Campo Mourão ..............8.000,00Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ...............16.740,00Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá ......12.555,00.................................................................................37.295,00RESUMO GERALSaldo em 31/03/12 ..................................................63.563,65EntradasContribuição das Paróquias ..................................154.547,00Contribuição Ref. 13º Salário ..................................12.892,00Crisma .......................................................................1.900,00Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba..............2.192,15Reembolso Correio/Labore ..........................................183,60Reembolso Almoço do Clero ........................................892,00Reembolso Pregador (CDAE) ......................................500,00Reembolso Contribuição Assistencial ..........................312,00Resg. Fundo de Reserva(Obra) ..............................60.731,30Reembolso pgto. parc. Jd Botânico II...........................297,78...............................................................................234.447,83

SALDO ANTERIOR (29/02/12) + ENTRADAS .......... 300.826,08

saídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................166.872,13Residência Episcopal ................................................4.503,65Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ..........................367,69Centro de Pastoral Dom Eliseu ....................................477,93Seminário São José ..................................................1.503,22Seminário Propedêutico São José C. Mourão .........8.000,00Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ........12.555,00Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ..........16.740,00...............................................................................211.019,62

ANIvERsÁRIOs - MAIO / 2012

CAPA

Maio / 2012

A intenção geral é para que, na sociedade, sejam

promovidas iniciativas que defendam e reforcem o

papel da família.

Intenção missionária: Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da

Evangelização, acompanhe todos os missionários no

anúncio de seu Filho Jesus.

PADRES E DIÁCONOS 01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação03 - Pe. Markus Prim - Ordenação05 - Pe. José Elias Feyh, SJ - Nas-cimento17 - Pe. José Coelho Pereira - Nascimento18 - Pe. Gianny José Gracioso Bento - Nascimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento31 - Pe. Luca Pelis, CSF - Orde-naçãoRELIGIOSAS03 - Irmã Dolores - Profissão12 - Irmã Isabel - Nascimento16 - Irmã Amália - Profissão26 - Irmã Conceição José de Sant´Ana - NascimentoSEMINARISTAS07 - Anselmo Lazaretti13 - Dirceu Aparecido Sabino26 - Adilson Mitinoru NaruishiMaio, mês dedicado às mães.

dIa HOras QUEM O QUE Para QUEM OndE

3 CLERO Formação Liturgia Padres CDF – Lar Paraná

4 a 6 SAV - ANIMAÇÃO VOCACIONAL Encontro Regional Animadores Vocacionais Maringá

5 APOSTOLADO Reunião Diocesana - Avaliação

Coordenadores Paro-quiais

Centro Catequético - C.M.

5 e 6 08:00 17:00 DIÁCONOS Escola Diaconal Aspirantes ao Diaconato

Permanente Seminário São José

5 e 6 LITURGIAFormação Liturgia e

Cantos (Irmã Custódia)

Equipes Paroquiais de Liturgia CDF – Lar Paraná

8 e 9 CATEQUESE Encontro c/ assessores Assessor Diocesano (Pe. Kraus) Curitiba

10 09:00 C. PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa do Bispo

12 e 13 P. FAMILIAR Retiro 2ª União Casais de Segunda União A CONFIRMAR

12 e 13 RCC Congresso: Ministérios Co-municação, Criança, etc. Servos em geral CDF – Lar Paraná

12 e 13 13:00 MARIANOS Formação para Lideranças Jovens Marianos Goioerê

13 ou 20 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Juranda Ubiratã

15 DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

18 a 20 08:00 PJB

Seminário da Campanha contra

a violência e extermínio

Coordenação Diocesana, asses-sores e caravana Foz do Iguaçu

19 08:30 COMIPRO Reunião Provin-cial Equipes do COMIDI Paranavaí

19 a 20 CATEQUESE Seminário Pro-vincial Coordenadores Diocesanos Maringá

19 e 20 MECEs 2ª Etapa formação Novos MECEs CDF – Lar Paraná

20 ou 13 08:00 16:00 P. DA SAÚDE Encontro Decanal Decanato de Juranda Ubiratã

20 09:00 MARIANOS Concentração Diocesana Congregados Marianos A DEFINIR

26 RCC Oficina de Inter-cessão Decanato de Juranda Juranda

25 a 27 18:00 CURSILHO Adulto Feminino Convidadas CDF – Lar Paraná

26 CATEQUESE Formação 3º Módulo Decanato de Eng. Beltrão Eng. Beltrão

30 P. FAMILIAR Encontro Mundial Famílias Milão – Itália

31 09:00 CLERO Afetividade e Espiritualidade Padres do Decanato de Juranda A DEFINIR

fdlrs.ocps.netFoto:

Sobriedade e Paz é o programa que vai ao ar todos os sábados, das 8h às 10h da manhã, pela Rádio Col-méia, 850 KHz, de Campo Mourão - site: www.radiocolmeiaam.com.br

O programa é produzido e apresentado por Angelo Ribeiro, que é coordenador da Pastoral da Sobriedade da paróquia Nossa Senhora do Caravággio, do Lar Paraná, Campo Mourão. Valdeci

Arnaldo Ciconello, coordenador diocesano da referida Pastoral, sempre participa da apresentação dos programas também.

De acordo com Ribeiro, trata-se de um programa em defesa da vida, voltado à prevenção e recuperação das dependências químicas. “Le-vamos a todos uma mensagem de esperança, através da Palavra de Deus”, disse Angelo Ribbeiro.

Angelo, à direita; Valdeci, ao fundo; Pe. Sidinei; e a entrevistada: Dra. Joana Puntel

PAstORAL DA sOBRIEDADE POssuI PROgRAMA DE RÁDIO

Em uma missa presidida pelo bis-po diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, no dia 31 de março, houve a acolhida e bênção da Cruz Pe-regrina, do Ícone da Virgem Maria e do quatro da Bem-Aventurada Chiara Luce Badano, padroeira 5ª JDJ – Jor-nada Diocesana da Juventude. A JDJ será em Terra Boa no dia 1º de julho.

A missa foi na catedral São José de Campo Mourão e foi concelebrada pelo Pe. Ediberto Henrique de Merce-na, assessor do Setor Juventude; Pe. Gianny José Gracioso Bento; Pe. Alir Sanagiotto, SCJ; e Pe. Aédio Odilon Pego.

Outras informações em www.setor-cm.blogspot.com.br

Símbolos da 5ª JDJ são enviados em missa na catedral

Envio dos símbolos

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201212

São Francisco de Assis SERVINDOPadroeiro: São Francisco de AssisLocalização: Rua Vereador Valdo-miro Cilião de Araújo, 70 Vila Teixeira Telefone / Fax: (44) 3017-6045 87.300-230 - Campo Mourão-PRE-mail/MSN: [email protected] Número de capelas: 6Data de criação: 05/04/1987Pároco: Pe. Edinaldo Velozo da Silva, 33 anos de idade e 6 anos de ordenaçãoSecretárias paroquiais: Cacilda de Araujo e Tânia Aparecida Hernandes Bonfim

Histórico e dados da paróquiaNo dia 5 de abril de 1987, sob o

selo do bispo diocesano dom Virgílio de Pauli, foi criada e instalada na Vila Teixeira, a paróquia dedicada ao Pai Seráfico São Francisco de Assis, que pertencia à paróquia São José (Cate-dral).

No início a igreja era pequena e de madeira. Com o tempo o espaço tornara-se insuficiente para receber o povo, cada vez mais numeroso que participava das missas.

Quatro anos depois da criação, dia 29 de setembro de 1991 foi inaugu-rada a nova igreja matriz, construída com recursos provenientes das pro-moções, doações e também a colabo-ração financeira da entidade católica alemã ADVENIAT.

Todos os padres que pela paróquia passaram deixaram a sua marca na ca-minhada dos 25 anos: Pe. André Gau-treu (primeiro pároco), Pe. Sebastião Martiniano França, Pe. Roberto Car-los Reis, Pe. Pedro Speri, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodri-gues da Silva, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves. Hoje a paróquia é conduzida pelo Pe. Edi-naldo Velozo da Silva e é composta por seis setores e sete capelas: Sagra-do Coração de Jesus (Cama Patente); Nossa Senhora de Fátima (Fazenda

Monte Negro); Capela Nossa Senho-ra Aparecida (Granja Nordeste, Vila Guarujá e fundos da usina); Capela Santa Clara e Capela Santa Paula Eli-zabete.

Através das Pastorais Catequética, Canto, Criança, Dízimo, Familiar, Litúrgica, Juventude, Coroinhas, Pas-toral da Saúde, MECEs, Movimen-to Mãe Rainha, Oficina de Oração e Vida, Apostolado da Oração, Grupos de Reflexão, ECC, Vicentinos, RCC, Cursilho e Infância Missionária, é de-senvolvido um amplo trabalho social e um fecundo trabalho de evangeliza-ção.

Nestes 25 anos foram realizados 2.213 batizados, assistidos 605 casa-

mentos, 1.125 crianças receberam a primeira Eucaristia e, 2.055 jovens, o sacramento da Confirmação.

Por ocasião da festa do padroeiro, celebrada todo ano, no dia 4 de outu-bro, é realizada a novena em louvor a São Francisco de Assis. Durante o ano jubilar iniciado em 3 de abril de 2011, com o lema - Paróquia São Francisco de Assis: “25 respondendo ao chamado Vai e Reconstrói a mi-nha Igreja” - uma diversificada e rica programação foi organizada: mis-sões nos novos bairros da paróquia, gincanas, procissões, peregrinações, momentos de espiritualidade e de for-mação, a novena do padroeiro com a presença dos padres que passaram

Igreja matriz

Imagem do padroeiro São Francisco de Assis

Pe. Edinaldo Velozo da Sil-va, pároco

Primeira igreja

Pe. Edinaldo, dom Francisco Javier, Pe. André, Pe. Jurandir e Pe. Markus na abertura do ano jubilar, em abril de 2011

Dom Mauro Aparecido dos Santos, padres e diácono, na missa de encerramento do ano jubilar

Comunidade celebra os 25 anos da paróquia

Quadro com os 10 padres que já trabalharam na paróquia

pela paróquia, a festa do padroeiro e a Campanha Franciscana para arreca-dação de recursos financeiros para a reforma interna, ampliação e moder-nização da igreja.

Quando a paróquia celebra os seus 25 anos de existência o sentimento é de júbilo e de reconhecimento a todos os fiéis, benfeitores e colaboradores que fazem a paróquia ser a expressão viva de um Deus que é vida e alegria, comprometendo-se com o 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

Missa do JubileuA abertura do ano jubilar foi no dia

3 de abril de 2011, em uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier. No dia 8 de abril de 2012, houve o encerramento do ano do jubileu de prata. A missa foi presi-dida pelo arcebispo de Cascavel dom Mauro Aparecido dos Santos.

Concelebraram o Pe. Edinaldo Ve-lozo da Silva, atual pároco; Pe. Aédio Odilo Pego, vigário geral da diocese, representando dom Javier; Pe. André Gautreau, atualmente com 85 anos de idade, foi o primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis; Pe. Paulo Roberto de Lima; Pe. Markus Prim; Pe. Valdecir Liss; Pe. Ediber-to Henrique de Mercena; Pe. Sidinei Teixeira Gomes; e diácono Telvi Bar-zotto.

Nessa celebração, os jovens do Grupo Jucaf conduziram os símbolos da 5ª Jornada Diocesana da Juventu-de, ao presbitério. Houve a primeira Comunhão de 54 pré-adolescentes.

“Quantas vitórias conquistadas nes-te ano jubilar”, disse o pároco, Pe. Edinaldo, que lembrou as palavras de dom Francisco Javier, na ocasião da abertura do ano jubilar, há um ano: “Abram-se à graça de Deus, pois neste ano Ele os abençoará abundan-temente”. O Pe. Edinaldo agradeceu, emocionado, a todos que colabora-ram, ao longo de todo o ano e de toda a história da comunidade.

JORNAL Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 24 - Maio / 2012 / Nº 236

Temática do mês: MãePág. 3

Encontro da PascomPág. 5

Paróquia do mês: São Francisco de Assis

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Page 12: Jornal Servindo - maio de 2012

Página PáginaMaio / 2012 Maio / 201212

São Francisco de Assis SERVINDOPadroeiro: São Francisco de AssisLocalização: Rua Vereador Valdo-miro Cilião de Araújo, 70 Vila Teixeira Telefone / Fax: (44) 3017-6045 87.300-230 - Campo Mourão-PRE-mail/MSN: [email protected] Número de capelas: 6Data de criação: 05/04/1987Pároco: Pe. Edinaldo Velozo da Silva, 33 anos de idade e 6 anos de ordenaçãoSecretárias paroquiais: Cacilda de Araujo e Tânia Aparecida Hernandes Bonfim

Histórico e dados da paróquiaNo dia 5 de abril de 1987, sob o

selo do bispo diocesano dom Virgílio de Pauli, foi criada e instalada na Vila Teixeira, a paróquia dedicada ao Pai Seráfico São Francisco de Assis, que pertencia à paróquia São José (Cate-dral).

No início a igreja era pequena e de madeira. Com o tempo o espaço tornara-se insuficiente para receber o povo, cada vez mais numeroso que participava das missas.

Quatro anos depois da criação, dia 29 de setembro de 1991 foi inaugu-rada a nova igreja matriz, construída com recursos provenientes das pro-moções, doações e também a colabo-ração financeira da entidade católica alemã ADVENIAT.

Todos os padres que pela paróquia passaram deixaram a sua marca na ca-minhada dos 25 anos: Pe. André Gau-treu (primeiro pároco), Pe. Sebastião Martiniano França, Pe. Roberto Car-los Reis, Pe. Pedro Speri, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Rodri-gues da Silva, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves. Hoje a paróquia é conduzida pelo Pe. Edi-naldo Velozo da Silva e é composta por seis setores e sete capelas: Sagra-do Coração de Jesus (Cama Patente); Nossa Senhora de Fátima (Fazenda

Monte Negro); Capela Nossa Senho-ra Aparecida (Granja Nordeste, Vila Guarujá e fundos da usina); Capela Santa Clara e Capela Santa Paula Eli-zabete.

Através das Pastorais Catequética, Canto, Criança, Dízimo, Familiar, Litúrgica, Juventude, Coroinhas, Pas-toral da Saúde, MECEs, Movimen-to Mãe Rainha, Oficina de Oração e Vida, Apostolado da Oração, Grupos de Reflexão, ECC, Vicentinos, RCC, Cursilho e Infância Missionária, é de-senvolvido um amplo trabalho social e um fecundo trabalho de evangeliza-ção.

Nestes 25 anos foram realizados 2.213 batizados, assistidos 605 casa-

mentos, 1.125 crianças receberam a primeira Eucaristia e, 2.055 jovens, o sacramento da Confirmação.

Por ocasião da festa do padroeiro, celebrada todo ano, no dia 4 de outu-bro, é realizada a novena em louvor a São Francisco de Assis. Durante o ano jubilar iniciado em 3 de abril de 2011, com o lema - Paróquia São Francisco de Assis: “25 respondendo ao chamado Vai e Reconstrói a mi-nha Igreja” - uma diversificada e rica programação foi organizada: mis-sões nos novos bairros da paróquia, gincanas, procissões, peregrinações, momentos de espiritualidade e de for-mação, a novena do padroeiro com a presença dos padres que passaram

Igreja matriz

Imagem do padroeiro São Francisco de Assis

Pe. Edinaldo Velozo da Sil-va, pároco

Primeira igreja

Pe. Edinaldo, dom Francisco Javier, Pe. André, Pe. Jurandir e Pe. Markus na abertura do ano jubilar, em abril de 2011

Dom Mauro Aparecido dos Santos, padres e diácono, na missa de encerramento do ano jubilar

Comunidade celebra os 25 anos da paróquia

Quadro com os 10 padres que já trabalharam na paróquia

pela paróquia, a festa do padroeiro e a Campanha Franciscana para arreca-dação de recursos financeiros para a reforma interna, ampliação e moder-nização da igreja.

Quando a paróquia celebra os seus 25 anos de existência o sentimento é de júbilo e de reconhecimento a todos os fiéis, benfeitores e colaboradores que fazem a paróquia ser a expressão viva de um Deus que é vida e alegria, comprometendo-se com o 19º Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

Missa do JubileuA abertura do ano jubilar foi no dia

3 de abril de 2011, em uma missa presidida pelo bispo diocesano dom Francisco Javier. No dia 8 de abril de 2012, houve o encerramento do ano do jubileu de prata. A missa foi presi-dida pelo arcebispo de Cascavel dom Mauro Aparecido dos Santos.

Concelebraram o Pe. Edinaldo Ve-lozo da Silva, atual pároco; Pe. Aédio Odilo Pego, vigário geral da diocese, representando dom Javier; Pe. André Gautreau, atualmente com 85 anos de idade, foi o primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis; Pe. Paulo Roberto de Lima; Pe. Markus Prim; Pe. Valdecir Liss; Pe. Ediber-to Henrique de Mercena; Pe. Sidinei Teixeira Gomes; e diácono Telvi Bar-zotto.

Nessa celebração, os jovens do Grupo Jucaf conduziram os símbolos da 5ª Jornada Diocesana da Juventu-de, ao presbitério. Houve a primeira Comunhão de 54 pré-adolescentes.

“Quantas vitórias conquistadas nes-te ano jubilar”, disse o pároco, Pe. Edinaldo, que lembrou as palavras de dom Francisco Javier, na ocasião da abertura do ano jubilar, há um ano: “Abram-se à graça de Deus, pois neste ano Ele os abençoará abundan-temente”. O Pe. Edinaldo agradeceu, emocionado, a todos que colabora-ram, ao longo de todo o ano e de toda a história da comunidade.

JORNAL Diocese de Campo Mourão - ParanáAno 24 - Maio / 2012 / Nº 236

Temática do mês: MãePág. 3

Encontro da PascomPág. 5

Paróquia do mês: São Francisco de Assis

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