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Jornal Servindo - Maio de 2011

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Page 1: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 201112

Paróquia São Francisco de Assis abre o seu Ano Jubilar

A paróquia São Francisco de Assis, localizada no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão, deu início

às comemorações do seu jubileu de 25 anos de criação da paróquia, no dia 3 de abril. O tema escolhido é “Vai e recons-trói a minha Igreja”.

A abertura foi com uma missa, pre-sidida por dom Francisco Javier Del-valle Paredes, bispo diocesano e con-celebrada pelo Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco; Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José; Pe. Markus Prim, pároco de Farol e Pe. André Gautreau, primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis. Tam-bém participaram o diácono Barzotto, ministros e seminaristas.

Durante a celebração, 60 jovens rece-beram o Sacramento da Confirmação e 15 crianças receberam a investidura de

coroinhas.O pároco, Pe. Edinaldo, agradeceu

ao bispo, padres e a todos que colabo-raram. Destacou o grande número de leigos engajados que fazem parte da paróquia. Lembrou dos catequistas e da coordenadora paroquial do Jubileu Ne-vialinda Maria Zavadniak, a quem con-vidou para receber flores, em agradeci-mento pela dedicação.

O Pe. Edinaldo disse que a história da paróquia será contada em partes, no boletim mensal entregue aos paro-quianos. Falou, também, da intenção de fazer uma grande reforma na igreja ao longo deste ano e que tem certeza que haverá a participação de todos; que no dia 8 de abril de 2012, tudo es-tará pronto, para o encerramento do Ano do Jubileu dos 25 anos.

Dom Javier concluiu dizendo que “Os

sonhos serão realizados, ao longo do tempo, de acordo com os desígnios de Deus”.

Histórico e dados da paróquiaA criação da paróquia no dia 5 de abril

de 1987, pelo bispo dom Virgílio de Pau-li. Foi desmembrada da Catedral São José.

Na área urbana a paróquia abran-ge o Jardim Gutierrez, Vila Teixeira, Jardim Flórida, Jardim Residente do Lago, Jardim Country Club, Laura e Lourdes, Jardim Maia I, Jardim Maia II, Conjunto Capricórnio, Jardim Marino, Jardim Vitória Régia, Jardim Araucá-ria, Jardim Casali, Jardim Shangrilá, Jardim Flora I, Jardim Flora II e Con-domínio Village das Hortênsias.

Na área rural, as Capelas Sagrado Co-ração de Jesus, Nossa Senhora Apareci-da, Nossa Senhora de Fátima, Santa Cla-

ra e Capela Santa Paula Elizabete Cerioli.Ao longo dos 24 anos, passaram pela

paróquia os sacerdotes: Pe. André Gu-treau, Pe. Sebastião Martiniano, Pe. Ro-berto Carlos Reis, Pe. Pedro Spere, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Ro-drigues, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves de Almeida. Desde 2 de maio de 2006, o pároco é o Pe. Edi-naldo Velozo da Silva.

A paróquia possui as seguintes pas-torais e movimentos: Pastoral da Saú-de, Vicentinos, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, Pastoral da Ca-tequese, Pastoral do Canto, Pastoral Familiar, Pastoral Litúrgica, Grupos de Reflexão, MECEs, Oficinas de Oração e Vida, Movimento Mãe Peregrina, Pas-toral do Dízimo, ECC, Pastoral da Ju-ventude, RCC, Pastoral dos Coroinhas e Pastoral da Educação.

Pe. Edinaldo, Dom Javier, Pe. André Gautreau e Pe. Jurandir Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco

Pe. André Gautreau, primeiro pároco

Bispo, padres e diácono, usando a estola do Jubileu.

Momento em que dom Javier declara aberto o Ano Jubilar

Page 2: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 2011

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Março / 2011

01 - Confirmação em Peabiru

04 a 14 - Conferência nacional dos bispos em Aparecida-SP

15 - Celebração 50 anos da Congregação Mariana

21 - Confirmação em Corumbataí do Sul

22 - Confirmação Vila Urupês

28 - Celebração da padroeira Lar Paraná

29 - Confirmação na paróquia N. Sra. das Candeias, Goioerê

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:

[email protected]

Expediente

CAPA

AGENDA DO BISPO / MAIO

CALENDÁRIO – MAIO - 2011

ANIVERSÁRIOS – MAIO

PADRES E DIÁCONOS01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação03 - Pe. Markus Prim – Ordenação05 - Pe. José Elias Feyh – sj - Nascimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento23 - Monsenhor Antônio Bajek – Ordenação17 - Pe. José Coelho Pereira – Nascimento31 - Pe. Lucas Pelis – CSF - Ordenação

RELIGIOSAS03 - Irmã Dolores (Carmelita) – Profissão 12 - Irmã Isabel (Carmelita) - Nascimento16 - Irmã Amália (Carmelita) – Profissão

SEMINARISTAS07 - Anselmo Lazaretti (Propedêutico)07 – Samuel Ronha (Propedêutico)13 - Dirceu Aparecido Sabino (Filosofia)15 - Gianny José Gracioso Bento (Teologia)26 - Adilson Mitinoru Naruishi (Teologia)

Há um certo destaque, nesta edição, às celebrações da Semana Santa e Pás-coa. Acompanhe isto na página 3.

O colunista Alfredo R. B. Barre-to fala de João Paulo II, o papa que será beatificado no dia 1º de maio. O Pe. Luiz A. Belini, retoma o assun-to do mês passado, que foi sobre a importância dos presbíteros, e mos-tra o grande papel dos leigos para a caminhada da Igreja. A paróquia São Francisco de Assis abriu o seu Ano Jubilar e isto poderá ser visto em

uma matéria em toda a página 12. Seguimos na campanha para am-

pliarmos o número de assinaturas do Jornal Servindo. Estamos empenha-dos no trabalho de transformar este meio de comunicação (de informa-ção e formação), cada vez mais útil a todos da área da diocese de Campo Mourão. Contamos com sua cola-boração nesta divulgação do Jornal Servindo.

Um abraço e boa leitura!

Ainda em clima de alegria pascal, renovo meus fraternais votos de uma Páscoa e de um tempo pascal aben-çoado, que nos faça experimentar toda a força da graça do Cristo res-suscitado.

Como todos os anos, no mês de maio, entre os dias 4 e 13, acontecerá em Aparecida-SP a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Serão mais de 400 bispos vindos de todo o Brasil, e se reúnem para debater, rezar e par-tilhar assuntos que dizem respeito à vida da Igreja em nosso país.

Este ano, entre outros assuntos, está em pauta o debate e a aprova-ção de dois importantes documen-tos: As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-2015) e as Diretrizes para o Diaconato Permanente. Também haverá eleições para as funções de presidente da CNBB e dos presiden-tes das comissões episcopais para as pastorais. Estarei presente neste evento eclesial e peço orações para o bom andamento dos trabalhos a se-rem realizados.

A equipe de reflexão e elabora-ção do 19° Plano Diocesano de Ação Evangelizadora continua seu impor-tante trabalho. Rezemos juntos para que este documento, fruto amadure-cido com tanto carinho, dedicação e fé, venha renovar nosso entusiasmo no serviço ao Reino de Deus nesta parcela na qual somos chamados a sermos discípulos.

Lembramos também que este mês se celebra o Dia das Mães. Aprovei-to a ocasião para saudar com muito apreço e gratidão a todas as mães e, de modo especial, as mães dos sacer-

dotes que atuam em nossa diocese.Outra data que ressalto é o dia de

orações pelas vocações sacerdotais e religiosas que acontece no quarto domingo do tempo pascal (15/05), o Domingo do Bom Pastor, cujo evan-gelho é proclamado neste dia. Somos convocados a nos unirmos a toda a Igreja que dedica suas orações deste dia aos sacerdotes e aos religiosos. Ouvindo o pedido do nosso papa Bento XVI, que pede que olhemos com atenção e sensibilidade para a pastoral vocacional, para que “pro-movam o quanto mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, de modo particular, as missionárias”. Ro-guemos, pois, para que o chamado de Cristo continue abrasando os co-rações daqueles que Ele escolheu.

Concluo assim como este mês se conclui: com a coroação de Maria, vis-to que maio é o mês dedicado a Ela. Que pela Sua intercessão possamos chegar ao seu Filho Jesus. Para você, filho e filha de Deus, muito amado por Ele, o meu abraço fraterno e mi-nha bênção episcopal.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes -

Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correios ................................ 1.409,42 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 363,50 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............11.679,72 Combustível ............................................................. 1.340,36 Fundo de Reserva .................................................. 16.523,50 Côngruas/Salários ................................................. 27.064,55 Plano de Saúde ........................................................ 2.100,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli ......................... 547,61 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ....................................................... 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada .......................... 80,00 Ikiágua Ltda .................................................................. 59,00 Despesas com Cartório ................................................. 61,45 Materiais de Escritório ................................................. 205,50 Théos Informática-Prog. SGCP .................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................ 808,54 Oftalmologia (Cirurgia Seminarista Calderan) .......... 2.500,00 Materiais de Limpeza ................................................... 60,16 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ......... 2.500,00 Despesas com Veículos ............................................. 126,91 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 12/15 ........... 5.000,00 Materiais Didático e Religioso (Bíblias) .................... 1.476,00 Agil Artes Gráficas Ivaí Ltda ....................................... 500,00 Congregação das Irmãs Cateq. Franciscana ........... 2.500,00 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 476,70 Encar Encadernadora e Carimbos ...............................110,00 Doação (Pagamento Odontológico) ........................ 2.088,00 Jornada Mundial da Juventude ................................ 1.557,50 Doação (Casa A. F. Pred.-Reforma Cap. S. Paula) 6.000,00 Lara e Martins Ltda (Móveis para Escritório)........... 1.945,00 Pós Graduação Pe. Sidinei/Seminarista Adilson .... 1.070,40 Despesas com Farmácia ............................................... 67,07 Aquisição de Aparelho Celular .................................... 205,00 Refrigeração Mamborê (Ar Condicionado) ............... 1.580,00 Despesas com Viagens (Bispo) .............................. 1.345,32 Pedágios........................................................................ 50,40 94.276,21

RESIDÊNCIA EPISCOPALBrasil Telecom SA. .................................................. 263,24 Copel .......................................................................... 248,23 Sanepar ...................................................................... 261,45 Valgás ........................................................................... 90,00 Salários ................................................................... 1.532,43 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL Fev/Março .......................................... 48,00 Alimentação ................................................................ 825,55 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 254,17 3.671,57

OUTROSÁgua, luz, telefone, segurança, etcSeminário São José - Campo Mourão .................... 1.352,96 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ............................. 377,14 Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 511,51 2.241,61 Repasse da Cúria DiocesanaSemin. Proped. São José - Campo Mourão ............ 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ............. 18.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .... 12.555,00 39.295,00

RESUMO GERALSaldo em 28/02/11 ................................................ 36.046,75

EntradasContribuição das Paróquias ................................ 140.331,85 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 11.758,65 Reembolso Almoço do Clero ...................................... 404,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.214,20 Reembolso Correio....................................................... 90,50 Reembolso Labore ..................................................... 235,00 Crisma ..................................................................... 4.060,00 159.094,20

Saldo anterior + entradas ................................. 195.140,95

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................ 94.276,21 Residência Episcopal .............................................. 3.671,57 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ........................ 377,14 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 511,51 Seminário São José ................................................ 1.352,96 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ....... 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ...... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ........ 18.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................ 759,99 140.244,38

DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

30 e 018:00

DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato Permanente Seminário São José17:00

30 a 01 LITURGIA Formação Liturgia e Cantos Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná

18:00

CDL - CNLB Reunião para formação do Conselho Representantes das Paróquias São Francisco17:00

1 P J Formação Decanal Jovens Rancho Alegre

113:00

PESSOA IDOSA Encontro DecanalCoordenadores Paroquiais

Goioerê – N. Sra. das Candeias17:00 Decanato de Goioerê

04 a 13 CNBB – NACIONAL 49ª Assembleia Geral Bispos e Arcebispos Brasília

5 9:00 CONSELHO PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa Episcopal

7 CATEQUESE Reunião Decanal – E. Beltrão Coordenadores/Equipes Paroquiais

7 14:00 P. DA CRIANÇA Assembleia Eletiva – Q. do Sol Pároco, Setor, Área, Ramos e Líderes Paróquia São Judas Tadeu

07 e 08 RCC Escola de Líderes e Missionários Todos CDF – Lar Paraná

10DIÁLOGO ECUM. Reunião da ASSINTEC Comissão do Diálogo Ecumênico e

A definirE ENS. RELIGIOSO Núcleo C. Mourão Instituições de Ensino

10 e 11 CATEQUESE 3º Encontro de Assessores Diocesanos Assessores de Catequese Curitiba

14 A ORAÇÃO Reunião de Avaliação Coordenadores Paroquiais A definir

14 14:00 P. DA CRIANÇA Retiro Espiritual Coordenadoras de Áreas de Ramos A definir

14 e 1513:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanatos de C. Mourão e Eng. Beltrão Eng. Beltrão17:00

14 e 1514:00

P. FAMILIAR Retiro e Formação p/ Casais de Segunda União Coordenadores/Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná14:00

158:00

CDL – CNLB Formação Representantes das Paróquias A definir17:00

15 SERRA Dia Mundial de Oração Pelas Vocações Todas as Comunidades

15 SAV Formação para Animadores Agentes da Animação Vocacional Colégio Santa Cruz

19 08:00... CLERO Reunião Extraordinária Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

20 A 22 CURSILHO Adulto - Feminino Convidadas CDF – Lar Paraná

21 08:00... 19º PDAE Mini Assembleia (Preparatória) Decanos, Representantes das 3 Prioridades e Eq. PDAE CDAE

21 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético

21 e 2213:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanato de Goioerê Candeias17:00

21 e 22 CEBs Seminário Provincial Coordenadores/representantes Paroquiais Maringá

22 P J Formação Decanal Jovens Peabiru

228:00

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIAFormação Missionária Equipes Missionárias Paroquiais

Iretama12:00 Decanal Decanato de Iretama

22 RCC Assembleia Diocesana Coordenadores e Ministérios A definir

24 CF – CNBB Avaliação da Campanha da Fraternidade Representantes das Dioceses A definir

25 9:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

27 a 29 RCC – JOVEM Encontro Missão Jovem/Querigma Jovens da Renovação MAMBORÊ

28 P. FAMILIAR 3ª Peregrinação Nacional Famílias Aparecida - SP

28 e 2913:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanatos de Iretama Iretama17:00

28 e 298:00

MECEs 2ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná17:00

28 e 29 P. SOBRIEDADE Formação de Agentes Agentes e voluntários Barbosa Ferraz

28 e 29 9:00 P. DA CRIANÇA Capacitação Brinquedos e Brincadeiras Líderes Sede da Pastoral da Criança

29 P J Formação Decanal Jovens Mamborê

298:00

PESSOA IDOSA Encontro DecanalCoordenadores Paroquiais

Iretama – Sta. Rosa de Lima11:00 Decanato de Iretama

298:00

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIAFormação Missionária Equipes Missionárias Paroquiais

Eng. Beltrão12:00 Decanal Decanato de Eng. Beltrão

29 CRIS (Inst. Seculares) Encontro Regional Representantes dos Institutos Seculares Curitiba

A paróquia Santo An-tônio de Araruna dedi-cou o final de semana de 2 e 3 de abril, com celebrações especiais, sobre a importância da água no mundo. No sábado, a missa foi pre-

sidida pelo pároco Pe. Gerson de Araújo Cos-ta; no domingo, a pre-sidência foi do vigário paroquial Pe. Raimundo Santana dos Reis. Em ambas as celebrações houve bênção da água.

Pe. Gerson no momento

da bênção da água

Bênção da água

Partilhando a caminhada

No mês em que se comemora o Dia das Mães, o destaque à Mãe de todos; aquela que cumpriu

um papel incomparável no Plano de Salvação do Pai: Maria.

Page 3: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 201110 03

O mês de maio na sua totalidade é dedicado à Mãe de Jesus. Por isso convido vocês, meus queridos leito-

res, para refletirmos um pouco mais sobre essa admirável e corajosa Mulher, nossa Mãe Maria! A Mãe de Jesus e da humani-dade redimida. Para começar a conversar sobre Maria é indispensável vislumbrar o contexto e o mundo em que ela viveu. Quando Deus a convidou para ser a mãe de seu Filho, não mudou nada naquele mun-do, nem no aspecto geográfico, climático, social, político e, muito menos religioso. Foi nesse ambiente que ela cresceu, se desen-volveu e respondeu ao chamado divino.

Por outro lado, para ouvir e/ou falar sobre Nossa Senhora é imprescindível a nossa sincera conversão. Isso requer uma mudança de postura de nossa parte. É

necessário romper as barreiras do orgulho, a vaidade, a prepotência, a arrogância, a luxúria, o hedonismo e o machismo. Devemos sair de nosso mundo particular e bem adaptado aos próprios gostos e entrar num clima de santida-de pessoal, para estar com Maria Santíssima. O mundo dela, que também poderá ser nosso, é o mundo da graça, da ação do Espírito Santo, da disponibilidade, da resposta espontânea, do sim comprometido e responsável. É o mundo do silêncio interior, da simplicidade, do servi-ço prestativo, despretensioso e qualitativo. É o mundo da doação total, do amor ilimitado e sem distinção, do abrir-se corajosamente e fidedigno, como ela fez: “Eis me aqui! Faça-se em mim segundo a sua vontade”.

Para entrar nesse mundo especial de Maria, é necessário ser um pouco igual a ela, princi-palmente quando ouvia atentamente, guarda-

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

va em seu coração e pro-curava agir, com presteza e solicitude, sempre na

hora certa. Precisamos ser humildes e abrir, sem medo, nosso coração. A humildade, a mansidão, a fé, a esperança e o amor são as virtudes que nos preparam e nos deixam ap-tos para ouvir e falar sobre Maria e imitá-la em nosso dia-a-dia. Somente aquelas pessoas que não são orgulhosas, arrogantes, prepotentes e complicadas, poderão experimentar e saber, que de fato, quem é Maria a Mãe de Jesus.

Mais que de Jesus, de João, dos apóstolos ela foi a Mãe de todos os cristãos e, portanto, a nossa Mãe. Ela é a Mãe de todos que acreditam em Jesus. Maria, como mãe é o coração da hu-manidade. É o tabernáculo, no interior do qual vive, em movimento, tudo o que é sagrado. Maria, mais e melhor do que toda criatura, é o Templo que comportou a Santíssima Trindade e toda obra criada por Deus em Jesus Cristo. Por isso, não basta comemorar simplesmente

o mês de Maria, é necessário reconhecê-la mais profundamente, celebrar e cultu-ar sua pessoa, acreditar e confiar nela. E, principalmente, amá-la como deve ser amada. Ave Maria, cheia de graça, minha Mãe, eu amo a Senhora. Salve Maria!

Maria, minha Mãe, eu amo a Senhora

Diocese participa de Encontro Regional do SAV

Representantes da diocese de Campo Mourão participaram do Encontro Regional do SAV - Serviço de Animação Vocacional, para os

animadores vocacionais de todo Regional SUL II. O encontro aconteceu de 1° a 3 de abril, na Casa de Encontros Monte Carmelo em Londrina.

O objetivo foi o repasse do 3º Congresso Vocacio-nal do Brasil, ocorrido em setembro passado, e na reflexão e partilha para iluminar os caminhos e os projetos que já estão sendo desenvolvidos nas nos-sas Igrejas Particulares.

O Encontro teve como assessor, Pe. Geraldo Tadeu Furtado do Instituto de Pastoral Vocacional de São Paulo (IPV).

Das 18 dioceses do regional, 15 se fizeram presen-tes. A Diocese foi representada pelo assessor dioce-

sano do SAV, Pe. Ricardo Arica Ferreira, Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, pela leiga consagrada Con-ceição José Santana, e pelos seminaristas Gianny José Gracioso Bento e Willian Oliveira Lopes.

O Pe. Ricardo Arica Ferreira agradece a oportuni-dade que a Diocese concedeu de participar do en-contro e lembra que no dia 15 de maio (conforme calendário diocesano), às 14h, será o momento de formação. Cada Paróquia deverá enviar pelo menos uma pessoa para participar.

“Que Deus nos dê a graça de viver bem nossa vo-cação de batizado e ser cada dia melhor, discípulo missionário de seu Filho Jesus”, conclui o assessor Pe. Ricardo.

Fonte: SAV Diocesano

Minha saudação a todos!

Estamos dando mais um grande passo dentro da nossa Igreja, pois celebramos com amor a Páscoa Cristã. Celebrar esse momento é algo que causa em cada um de nós, católicos, muita emoção, pois jun-tos fazemos memória da Paixão, Morte e Ressurrei-ção de Jesus Cristo.

Gostaria de enviar minha mensagem a todos os leitores de nosso jornal diocesano, que visa servir sempre mais cada fiel dessa diocese e, ao mesmo tempo, cumpre, com simplicidade, essa missão de anunciar a Palavra de Deus.

O Jornal Servindo faz parte direta da Ação Evange-lizadora da diocese e, ao mesmo tempo, está dentro da Pastoral da Comunicação. Esta pastoral está dan-do passos, mesmo que ninguém a veja diretamen-te; de uma forma ou de outra, está agindo, tanto no próprio jornal, como através de outros meios que te-mos dentro da nossa diocese. Buscamos espaço em rádios, televisão e internet.

Ainda temos uma grande preocupação, que é a de valorizar ainda mais esse veículo de comunicação. Para isso contamos com as assinaturas dos nossos fiéis católicos e que nos ajude a chegar a todas as famílias da diocese de Campo Mourão. Nossa luta, nesse trabalho, ainda deve ser muito árdua, pois bem sabemos que temos muitas famílias, ainda, sem a assinatura do nosso jornal.

Peço-te um favor! Se o teu vizinho, amigo, parente ou outros, que tens acesso, não tiver o jornal, vá até ele e convida-o a assinar o nosso Jornal diocesano. Desta forma, irás contribuir diretamente com a Ação Evangelizadora de nossa diocese de Campo Mourão e iremos crescer, ainda mais, na nossa missão de le-var a Palavra de Deus a todos.

Pe. Sidinei Teixeira GomesAssessor da Pascom

Mensagem do assessor da Pascom

Participação no Encontro em Londrina

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR1 At 2,42-47 Sl 118 1Pd 1,3-9 Jo 20,19-312 At 4,23-31 Sl 2 Jo 3,1-8

3 1Cor 15,1-8 Sl 19 Jo 14,6-14

4 At 5,17-26 Sl 34 Jo 3,16-21

5 At 5,27-33 Sl 34 Jo 3,31-36

6 At 5,34-42 Sl 27 Jo 6,1-15

7 At 6,1-7 Sl 33 Jo 6,16-21

8 At 2,14.22-33 Sl 16 1Pd 1,17-21 Lc 24,13-35

9 At 6,8-15 Sl 119,23-30 Jo 6,22-29

10 At 7,51-8,1a Sl 31 Jo 6,30-35

11 At 8,1b-8 Sl 66 Jo 6,35-40

12 At 8,26-40 Sl 66 Jo 6,44-52

13 At 9,1-20 Sl 117 Jo 6,52-59

14 At 1,15-17.20-26 Sl 113 Jo 15,9-17

15 At 2,14.36-41 Sl 23 1Pd 2,20-25 Jo 10,1-10

16 At 11,1-18 Sl 42-43 Jo 10,11-18

17 At 11,19-26 Sl 87 Jo 10,22-30

18 At 12,24-13,5a Sl 67 Jo 12,44-50

19 At 13,13-25 Sl 89,1-27 Jo 13,16-20

20 At 13,26-33 Sl 2 Jo 14,1-6

21 At 13,44-52 Sl 98 Jo 14,7-14

22 At 6,1-7 Sl 33 1Pd 2,4-9 Jo 14,1-12

23 At 14,5-18 Sl 115 Jo 14,21-26

24 At 14,19-28 Sl 145 Jo 14,27-31a

25 At 15,1-6 Sl 122 Jo 15,1-8

26 At 15,7-21 Sl 96 Jo 15,9-11

27 At 15,22-31 Sl 57 Jo 15,12-17

28 At 16,1-10 Sl 100 Jo 15,18-21

29 At 8,5-8.14-17 Sl 66 1Pd 3,15-18 Jo 14,15-21

30 At 16,11-15 Sl 149 Jo 15,26-16,4a

31 Sf 3,14-18a Ct 2,8.10-14 Lc 1,39-56

Maio / 2011

OTríduo Pascal da Paixão e Ressur-reição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia do Se-

nhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do Domin-go da Ressurreição. É o ápice do ano litúr-gico porque celebra a Morte e a Ressur-reição do Senhor” (diretório da Liturgia).

O Tríduo Pascal compreende a Quinta-

Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo. Na noite deste, se celebra a missa da Vigília Pascal. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é a ver-dadeira Missa do Domingo da Páscoa.

Em todas as paróquias da diocese de Campo Mourão, celebrações e encena-ções, com sentido profundo, foram rea-lizadas nesta semana.

Semana Santa e Páscoa

Bênção de Ramos, na paróquia São Francisco de Assis, no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão

Missa do Lava-pés, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, na Quinta-Feira Santa

Encenação da Paixão, na noite de Sexta-Feira Santa, na praça da Catedral São José, em Campo Mourão

Missa da Ressurreição, às 5h da manhã do Domingo da Páscoa, na paróquia Nossa Senhora da Guia, em Boa Esperança

Bênção do Fogo Novo na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, na noite do Sábado Santo

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PARÓQUIAS GIRO PELAS

04 09

Escola Diaconal realiza terceira etapa de formação

Paz e Bem lhe desejo, meu irmão, minha irmã! Continuemos nossa reflexão sobre CANTAR A LITURGIA.

Cantar a Paixão do SenhorCantar a Paixão é, antes de mais nada, can-

tar a dor e o protesto do inocente injustiçado, a tristeza, sem fim, d’Aquele que “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. É nas suas chagas, prantear as dores do todos os oprimidos da terra, nos quais continua a sua Paixão, pois, “todas as vezes que fizerdes isto a um destes mus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste”. É, depois, cantar a confiança do Servo Sofredor, que se entregou, sem reservas, nas mãos do opressor” (Sl 31,16) e aguarda com ânimo forte e resistente a sua salvação. É nesta confiança sem limites que o canto nos inspira, abandonar-nos com Cristo nas mãos do Pai para a realização dos seus de-sígnios: “Pai, em vossas mãos entrego o meu es-pírito” (Lc 23, 46). É, finalmente, cantar a vitória do Amor e a glória d’Aquele que “se fez por nós obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou...” (Fl 2, 8-9). É no brilho dessa

Cantar a Paixão, Ressurreição e a Páscoa

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou o Retiro Anual para as Lideranças Paroquiais, nos dias 19 e 20 de março. Participaram do retiro mais de duzentas pessoas, entre catequistas, ministros, agen-tes de pastorais, equipes de liturgia e canto, entre outros. Os dois dias foram conduzidos por uma equipe da “Comunidade Bethânia” de São João Batista-SC. Contou com a pre-sença do Pe. Alir e Pe. Lúcio, que é o pároco de Terra Boa.

A paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Fes-ta de sua padroeira. O primeiro dia da novena será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Javier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebis-po de Cascavel.

O decanato de Campo Mourão re-alizou a Concentração Decanal em Defesa da Vida, no dia 25 de março. A coordenação foi do Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco da paróquia

São Francisco de Assis e decano. A concentração aconteceu na concha acústica do Parque do Lago Joaquim Teodoro de Oliveira.

A paróquia Nossa Senhora Apa-recida de Luiziana realizará a Festa do Mês de Maio, homenageando as mães. Será no dia 8 de maio e o início será com missa, às 9h30. Na mesma paróquia, haverá encontro de casais, organizado pela Pastoral Familiar, no dia 22 de maio.

A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizará a ter-ceira edição da Festa do Milho. No dia 14 de maio (sábado), a missa de abertura da festa será às 19h. Na missa das 9h da manhã do domin-go, dia 15, os cânticos terão ritmo sertanejo. Após a celebração, have-rá bênção de máquinas agrícolas.

A paróquia Nossa Senhora de Fáti-ma de Nova Cantu realizará a nove-na da padroeira, de 5 a 13 de maio, às 19h, com missas presididas por padres da diocese. No dia 8, have-rá Primeira Eucaristia, na missa das 10h.

Cruz vitoriosa, celebrara a “beata passio”, como diziam os antigos, a FELIZ PAIXÃO!, que se prolonga na experiência do martírio de todos aqueles que hoje são perseguidos por causa da Justiça do Reino e dão suas vidas, como o Bom Pastor.

Cantar a Ressurreição do SenhorÉ cantar em plena escuridão, ao crepitar de

uma fogueira que nunca se extingue, o resplen-dor de uma luz que jamais se apagará! (Lit. da Luz). É proclamar as maravilhas que fez o Se-nhor, desde a Criação do universo, passando pela Libertação dos Hebreus, até a Restauração após o exílio, e, sobretudo, retomar o alegre ALELUIA da vitória de Cristo sobre o mundo e sobre a morte, da qual participamos todos os que n’Ele fomos batizados, à semelhança de sua Morte e Ressurreição (Liturgia da Palavra). É deleitar-se com a presença do Ressuscitado, ao ver jorrar do seu lado aberto a fonte da salva-ção, e beber com alegria da Água da Vida. (Lit. Batismal). É celebrar com satisfação inédita a Ceia do Cordeiro imaculado, nossa Páscoa, co-mendo do Pão não fermentado e assumindo,

na força do Espírito da Verdade, o compromis-so com a causa do Reino. (Lit. Eucarística). E, assim, a rainha de todas as noites, será aquele cantar mais forte e vibrante, mais solene e sig-nificativo, que manterá acesa, por todos os dias da Quinquagésima Pascal, e reacenderá, cada domingo do ano, aquela Esperança que “não engana. Porque ao mor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi doado”. (conf. a Oração após a comunhão).

Cantar a Páscoa do SenhorFoi, primeiro, a experiência do povo hebreu

quando atravessou o mar, e deixou atrás de si os opressores sepultados nas águas da liberta-ção (Ex 15, 1-2); Foi, depois, a experiência dos israelitas, quando já pressentiam o fim do des-terro na Babilônia (Is 51, 11-12) Foi, sobretudo a experiência de JESUS DE NAZARÉ, crucificado, morto e sepultado e ressuscitado ao terceiro dia. Foi, a seguir, a experiência vibrante das primeiras comunidades cristãs, extasiadas na presença do Ressuscitado, o Cordeiro redentor da humanidade (Ap 5, 9-10). E a celebração cris-tã da Páscoa se deu primeiro, na renovação da

Ceia-Memorial do Senhor: quando, “ao partir o Pão” da ação de graças, “se lhes abriram os olhos e o reconheceram” (Lc 24, 3035). Em seguida se destacou “o primeiro dia da semana! o dia da Ressurreição, como símbolo de um novo tempo, o DIA DO SENHOR por excelência, o dia santo, a Páscoa semanal dos cristãos. “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exulte-mos!” (Sl 118,24).

As músicas que expressam o que refletimos acima, estão nos CDs TRÍDUO PASCAL I, II A SEMANA SANTA DE JESUS e DIA DO SENHOR. Sejamos zelosos ao executar nosso ministério!

A coordenação da Escola Diaconal São Estevão, da diocese de Cam-po Mourão, realizou a terceira

etapa da Escola Diaconal, nos dias 2 e 3 de abril. A assessoria foi do Pe. Valter Maurício Goedert.

Os futuros diáconos permanentes da diocese de Campo Mourão foram enri-quecidos com a experiência do assessor, que desde 1982 é o diretor da Escola Diaconal São Francisco de Assis, da Ar-quidiocese de Florianópolis-SC.

Uma das cinco primeiras escolas dia-conais do Brasil, a Escola São Francisco, funciona desde 1972, tendo uma larga experiência na formação de diáconos para Santa Catarina e para o Brasil. Atu-almente a Arquidiocese de Florianó-polis conta com 116 diáconos que são acompanhados pelo diretor da Escola e responsável pelo diaconato da Arqui-diocese.

Padre Valter Maurício Goedert, pres-bítero da Arquidiocese de Florianópolis-SC, é doutor em Teologia Litúrgica pelo Pontifício Instituto Santo Anselmo, em Roma. Atualmente é, também, professor do Itesc - Instituto Teológico de Santa

Catarina em Florianópolis, do Instituto Teológico do Paraná, em Curitiba, bem como conferencista por todo o Bra-sil, América Latina e Europa. Faz parte da equipe “Vocações e Ministérios”, da CNBB, e do Celam - Conselho Episco-pal Latino-Americano. É autor de várias obras sobre teologia sacramentária, al-gumas traduzidas para o espanhol.

Na sexta feira, dia primeiro, Pe. Valter refletiu com o clero da Diocese sobre a Teologia Diaconato, desde as diaconias presentes na Igreja primitiva até os mi-nistérios da Igreja atual. Sintetizou que “O diácono é animador e promotor de comunidades cristãs; não deve ser mero executor, mas alguém capaz de criativi-dade pastoral, capaz de inaugurar novas possibilidades na Igreja, alguém que in-terpreta as aspirações comuns e as leva aos outros graus da hierarquia, alguém que é líder e suscita lideranças”. (I Encon-tro Nacional do diaconato, Porto Alegre, 1970 .CNBB, Comunicado Mensal, 216-217

Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

Com presença de 55 pessoas, vindas de 10 paróquias da diocese, aconteceu um encontro de formação nos dias 9 e 10 e abril, no Colégio Monteiro Lobato, em Campo Mourão.

Os pregadores foram André Gonçal-

ves, que é o coordenador da música e artes, e Claudinei Grella, coordenador diocesano da RCC.

Informações: Fernando Braga, co-ordenador diocesano do ministério da comunicação social da RCC

Formação musical

RCC realiza encontro de formação musical

“Um homem de fé, de diálogo e de paz, testemunha intrépida e homem sofredor”

Escola Diaconal Celebração

Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, falando sobre João Paulo II

Na paróquia São Pedro de Corumba-taí do Sul, a liturgia do dia 2 de abril foi toda preparada pelo grupo de coroi-nhas, formado por 17 crianças.

Há quase um ano, por iniciativa do pároco, Pe. Ediberto Henrique de Mer-cena, e com apoio da comunidade,

teve início a preparação das crianças. Após 5 meses, foram investidos e, no mês de abril, aconteceu a primeira missa, com a liturgia sob a responsa-bilidade dos coroinhas. O grupo tem o compromisso mensal de preparar uma celebração.

A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão realizará o 1º Retiro de Casais de Segunda União e Casos Especiais da dio-cese, nos dias 14 e 15 de maio, objetivan-do a implantação do 3º Setor da Pastoral Familiar Casos Especiais e Segunda União. O encontro será no Centro de Formação Dom Elizeu, no Lar Paraná e é destinado aos casais de segunda união e aos agen-tes de pastoral de primeira união. Estes receberão formação para acompanhar os novos leigos nos serviços pastorais.

Já houve uma primeira formação e, as paróquias que não enviaram seus agen-tes, poderão fazê-lo, nesta etapa.

A equipe de coordenação lembra que esta é uma das prioridades da diocese e do regional Sul II.

O encontro será conduzido pelo casal Sednir e Maristela da arquidiocese de Cascavel, casal coordenador do setor ca-

O Santuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz, estará em festa nos dias 30 de abril e 1º de maio.

No sábado, dia 30, haverá missa às 19h, no santuário; no domingo, dia 1º, a mis-sa será campal, às 9h.

A parte festiva, denominada 19ª Fes-ta Country, será realizada na Amiagro e terá almoço, show de prêmios, hipismo

rural, parque infantil, desfile de cavalei-ros, leilão de gado, entre outras atrações.

De acordo com o pároco Pe. João Do-niseti Pitondo, o objetivo desta festa é levantar fundos para as obras do San-tuário. De 14 a 22 de maio haverá outra festa, mais voltada para a religiosidade, com procissões, missas e novenas, em preparação para o dia da padroeira.

Santuário Santa Rita de Cássia em festaSantuário Santa Rita de Cássia

Pastoral realizará retiro de casais de segunda união

sos especiais do regional sul II.As inscrições custam R$ 30,00 por ca-

sal e devem ser feitas com bastante an-tecedência. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (44) 3524-4717 e (44) 3524-2211.

Logo da Pastoral Familiar

Coroinhas preparam a liturgia

Coroinhas conduzindo a Bíblia Sagrada

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Maio

A intenção geral é para que todos aque-les que trabalham nos meios de comunicação, respeitem sempre a ver-dade, a solidariedade e a dignidade de cada pessoa.

Intenção Missionária: Para que o Senhor dê à Igreja na China o dom de per-severar na fidelidade ao Evangelho e crescer na unidade.

08 05

“O Papa que veio de longe...”. Assim se definiu o cardeal Karol Woytila por

ocasião da eleição para o supremo pontifica-do em 16 de outubro de 1978. Com efeito, sua escolha por parte dos cardeais desper-tou o interesse da sociedade em diversos aspectos. Assim sendo, não é com surpresa e admiração que o mundo assiste à sua be-atificação; este desejo já ardia no coração do povo a partir de sua morte ocorrida em 2 de abril de 2005. João Paulo II foi o primei-ro papa não italiano desde 1522, quando da eleição do holandês Adriano VI; o único papa polonês na história da Igreja e, além disso, um homem marcadamente ligado à cultura e à tradição de seu país. Nascido aos 18 de maio de 1920, ficou órfão de mãe aos 9 anos, perdeu o irmão mais velho aos 12 e, o pai, aos 21. Padeceu os horrores da 2ª Guerra Mundial e as agressões da dominação nazis-ta; em 1942 iniciou os estudos eclesiásticos num seminário clandestino na cidade polo-nesa de Cracóvia. Foi ordenado sacerdote

O “papa que veio de longe” inscrito entre os beatos da Igrejaem 1946, bispo em 1958 e criado cardeal em 1967, por Paulo VI.

Cumpre notar, portanto, que sob a riqueza desta história está uma personalidade genial, profunda-mente fascinada pelo “ser humano” e pelas situa-ções que o envolvem. A constante antropológica de seu pensamento é claramente perceptível no conteúdo das 14 Encíclicas promulgadas durante os 26 anos de pontificado. Particular atenção me-rece a primeira delas, intitulada Redemptor hominis (O Redentor dos homens) datada de 4 de março de 1979. Trata-se de um documento programático que traçou as linhas mestras de sua ação pastoral e insere a história humana no cerne do mistério de Cristo que é o caminho sobre o qual deve perma-necer a Igreja e os que nela são congregados. Assim sendo, a viva percepção dos “sinais dos tempos” faz de João Paulo II a força entusiasta que consolidou as decisões do Concílio Vaticano II, de cujas sessões tomou parte ativamente.

Por outro lado, sua permanência na sucessão de Pedro inaugurou um novo e cativante modo de exercer o ministério pontifício. A espontanei-

dade e a fraternidade transmitidas no encontro com as culturas durante as 104 viagens apostó-licas realizadas corroboram a convicção de que sua tarefa primordial consistia em “confirmar os irmãos na fé”. O senso diplomático que o envol-via favoreceu o diálogo com outras religiões e instituições políticas apartadas da fé cristã, como é o caso do comunismo. Enfim, João Paulo II sou-be entrar na história humana com a sutileza típi-ca dos veneráveis mestres da verdade e da espi-ritualidade. Sua vida constitui-se como autêntico legado, prova de que ainda é possível e válido viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo.

Seu humanismo aliado à fé na Revelação plena de Deus em seu Filho nos ensina que no cristianismo não há espaço para dissenso entre teoria e prática. Assim como o ser humano é úni-co, embora composto de corpo e alma, também nossa ação no mundo deve aliar a fé professada à prática que a concretiza e torna conhecida. Por-tanto, celebrar a beatificação de João Paulo II é, em última análise, reconhecer o poder de Deus, cujos dons se tornam manifestos na vida de seus

servos. Para finalizar, um célebre trecho da Encíclica Redemptor hominis no qual o papa define o objeto da missão eclesial: “A Igreja deseja servir esta única finalidade: que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer juntamente com cada homem o caminho da vida, com a potência daquela verdade sobre o homem e sobre o mundo, contida no mistério da encarnação e da redenção, e com a potência do amor que de tal verdade irradia” (13).

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

De 4 a 12 e maio, mais de 300 bis-pos brasileiros estarão reunidos em Aparecida-SP, para a 49ª Assembleia Geral. Será a primeira vez que esta Assembleia acontecerá em Apare-cida. Será eleita a nova presidência da CNBB. Fonte: cancaonova.com

Cento e cinquenta blogueiros se reunirão no Vaticano, dia 2 de maio, a convite do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli. O Vaticano não oferece subsídios ou financia-mentos para a estadia; o convite se dirige aos blogueiros que já estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II. Fonte: Rádio Vaticano

Até 3 de junho a arquidiocese de Maringá receberá projetos que pode-rão ser financiados com dinheiro da CF-2011. O Conselho Gestor do Fun-do Arquidiocesano de Solidariedade de Maringá-PR deu início ao período de recebimento de projetos em exe-cução entre os anos de 2011/2012 que estão relacionados ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

A diocese de Palmas e Francisco Beltrão realizou, no dia 9 de abril, o curso de Educação Política e Fé, abordando a história da Igreja e a globalização. Fonte: curiadiocesana.com.br

Somente na Sexta-Feira Santa o Santuário Nacional de Aparecida registrou mais de 45.300 pessoas, visitando a terra da padroeira do Brasil. Fonte: radioaparecida.com.br

A diocese de Umuarama pro-moveu a Jornada Diocesana de Espiritualidade Missionária, no dia 17 de abril. Foi na Unipar e a assessoria do evento foi realizada pelo coordenador nacional das Santas Missões Populares, padre Luís Mosconi, de Belém-PA. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

As palavras do papa Bento XVI chegarão aos astronautas da Es-tação Espacial Internacional no dia 4 de maio. O conexão será via satélite e marca a última missão do ônibus espacial Endeavour. Fonte: Zenit

No mês passado, comentando a pales-tra do cardeal Hummes aos bispos no Rio de Janeiro, em fevereiro deste

ano, apresentei como título uma frase sua: “A Igreja caminha com os pés dos presbíteros”. Certamente essa afirmação não visava dimi-nuir o papel do leigo na Igreja, já que ela pró-pria está em vista da celebração do jubileu de ouro do Concílio Vaticano II. Concílio que abriu as portas da Igreja para os leigos, dan-do espaços para os ministérios mais variados e para uma estrutura mais colegial à Igreja, a começar pelos conselhos paroquiais, como por exemplo, o conselho paroquial de pas-toral. Se nós aproveitamos a abertura que o Concílio nos propôs é outra coisa. Mas se a Igreja caminha com os pés dos presbíteros, onde eles encontram forças para caminhar? Deparamos-nos, assim, com a questão da es-piritualidade presbiteral.

A palavra espiritualidade indica aquilo que nos anima, nos dá vida, característica própria do espírito. Todos os batizados são animados pelo espírito de Jesus, ou seja, a busca de vi-ver como Jesus viveu, fazendo suas as atitu-des e a causa d’Ele. Essa é a espiritualidade cristã. Sinteticamente, podemos dizer que a espiritualidade cristã está fundada na fé, orientada pela esperança e consumada no amor; a vivemos na e a partir da Igreja; tendo como meios essenciais os sacramentos e a oração, bem como o cultivo da Palavra; que não se fecha em si, mas abre-se numa atitu-de missionária e transformadora: o serviço, o compromisso com a verdade, a justiça, a paz

O que anima a caminhada dos presbíterose o amor, são sinais de sua autenticidade. Por fim, a espiritualidade cristã se especifica conforme o modo de vida de cada um. Assim, podemos falar da espiritualidade presbiteral, ou seja, a espiri-tualidade cristã que a anima especificamente a vida dos presbíteros ou sacerdotes.

O Concílio Vaticano II, através do seu documen-to específico sobre os presbíteros, indica a essên-cia da espiritualidade presbiteral na caridade pas-toral: diante das tarefas urgentes e tão variadas do mundo moderno, bem como de todos os seus obstáculos, os presbíteros poderão construir uma unidade de vida, “ao seguirem, no exercício do mi-nistério, o exemplo de Cristo Senhor, Cuja comida era cumprir a vontade d’Aquele que O enviara para levar a termo a Sua obra. (...) Alcançarão, pois, os presbíteros esta unidade de vida, unindo-se a Cristo no conhecimento da vontade do Pai e na doação de si mesmos em favor do rebanho que lhes foi confiado. Desempenhando assim o papel de Bom Pastor, encontrarão no próprio exercício da caridade pastoral o vínculo da perfeição sacer-dotal, que levará sua vida e ação a uma unidade” (Presbyteriorum Ordinis, n.14). Uma outra afirma-ção é ainda mais clara: “Os presbíteros alcançarão a santidade de maneira autêntica, se desempe-nharem suas tarefas de modo sincero e incansável no Espírito de Cristo” (n.13).

A identificação da espiritualidade própria do presbítero na “caridade pastoral”, ou seja, no modo como desempenha seu ministério, procu-rando assemelhar-se a Cristo Bom Pastor, nem sempre foi clara. Muitos sacerdotes, principal-mente os chamados “diocesanos ou seculares”, procuravam alimentar-se em espiritualidades

que não lhes era própria, mas sim de ordens religiosas, ou, como acontece mais comumente hoje, de movimentos. O cardeal Hummes co-menta essa questão assim: “Foi importante esta orientação do Concílio, porque antes muitos sacerdotes procuravam um caminho espiritual junto às várias escolas de espiritualidade das Or-dens Religiosas. Agora, ficou claro que o presbí-tero, como tal, tem uma espiritualidade própria. Contudo, hoje observamos que há presbíteros diocesanos que aderem a algum dos assim cha-mados novos Movimentos e buscam nutrir-se de sua espiritualidade. Sobre isto, João Paulo II declarou na ‘Pastores dabo vobis’: ‘A participa-ção do seminarista e do presbítero diocesano em espiritualidades particulares ou agregações eclesiais é certamente, em si mesma, um fator benéfico de crescimento e de fraternidade sacer-dotal. Mas esta participação não deve obstaculi-zar, antes deverá ajudar o exercício do ministério e a vida espiritual que são próprios do sacerdote diocesano’ (n.68). Portanto, tais espiritualidades podem enriquecer a vida espiritual do presbítero diocesano, mas nele deve prevalecer a espiritua-lidade própria do clero diocesano”.

O alerta que faz o cardeal Hummes, a partir dos documentos da Igreja citados, é para que o sacerdote, mantendo a caridade pastoral como sua espiritualidade própria, não venha a assumir a espiritualidade de um determinado movimen-to, que deve animar os leigos que com ele se identificam, deixando assim de lado outros lei-gos que seguem uma escola de espiritualidade diferente. Ou, ainda pior, reduzam a vida paro-quial ao “seu” movimento, muitas vezes com pre-

juízo da caminhada diocesana. Neste senti-do, a Presbiteriorum Ordinis afirma: “Postula, pois, a caridade pastoral que os Presbíteros – para não correrem em vão – trabalhem sempre no vínculo de comunhão com os Bispos e com os demais irmãos no sacer-dócio. Agindo com tal critério, encontrarão os Presbíteros a unidade da própria vida na unidade mesma da missão da Igreja, e assim unir-se-ão a seu Senhor e por ele com o Pai no Espírito Santo, para estarem cheios de consolação e terem as maiores reservas de alegria” (n.14).

O cardeal Hummes indica, de um modo ainda mais feliz, o sentido da caridade pasto-ral: “Essa caridade pastoral foi o que Cristo exi-giu de Pedro para dar-lhe o pastoreio da Igre-ja: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ – ‘Sim, Senhor’, disse-lhe ele, ‘tu sabes que te amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta minhas ovelhas’ (Jo 21,16). Amar a Jesus Cristo, o Bom Pastor, e amar suas ovelhas como Ele as amou, a ponto de dar a vida por elas, eis a caridade pastoral necessária para cada presbítero. Ela constitui o cerne da espiritualidade presbiteral”.

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Com as bênçãos de Deus o Santu-ário de Nossa Senhora do Rocio inicia, no mês de abril, mais uma

etapa das visitas com a imagem peregri-na. Estão programadas visitas de 25/04 a 31/05, na arquidiocese de Cascavel e, de 01/06 a 10/07, na diocese de Campo Mourão.

A imagem peregrina também será levada à diocese de Jacarezinho, em 15 de maio, onde ficará durante cinco anos, até passar por todas as paróquias.

Anualmente, a imagem de Nossa Senhora do Rocio passa por diversas dioceses do Estado. Cidades como Pa-ranavaí, Cornélio Procópio, Maringá e a capital Curitiba receberam a imagem de

Nossa Senhora do Rocio em 2010.Nesses locais, milhares de pessoas pu-

deram participar de celebrações e orar junto a Nossa Senhora do Rocio. Em to-das as cidades visitadas, Padre Luiz Lan-ger proporcionou aos devotos momen-tos de oração que estimularam diversas manifestações de fé.

De acordo com Padre Langer, em cada paróquia a recepção acontece de uma forma diferente. “As manifestações de fé mostram o quanto os moradores das cidades visitadas tem fé no poder de in-tercessão de Nossa Senhora”, salienta o sacerdote.

“Desde 2007, estamos percorrendo diversas cidades paranaenses. Em todos

os lugares fomos muito bem recebidos para que pudéssemos cumprir nossa missão evangelizadora de propagar a devoção mariana”, explica o missionário redentorista Padre Luiz Langer.

Em 2010, cerca de 270 paróquias rece-beram a visita da imagem peregrina da Mãe do Rocio. De acordo com Padre Luiz Langer, em cada paróquia a recepção acontece de forma diferente, pois os de-votos confiam no poder de intercessão de Nossa Senhora e querem manifestar o seu amor.

“Recebemos muitos testemunhos de devotos que conseguiram alcançar gra-ças por intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Tenho a certeza que nesta nova

A primeira etapa do curso de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística aconteceu nos dias 26 e 27 de março, no CDF - Centro Dio-cesano de Formação, no Lar Paraná, em Campo Mourão. A coordenação esteve a cargo da equipe diocesana dos MECEs.

De acordo com o coordenador, Romu-

aldo José de Souza, 128 pessoas partici-param da primeira etapa, que teve como tema “O Antigo e o Novo Testamentos”. Ao todo são 6 etapas e a próxima será nos dias 28 e 29 de maio. O tema será “Eclesiologia”, e será trabalhado pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, da paróquia Nos-sa Senhora Aparecida de Janiópolis.

Pe. Ademar Maia, CSsR

Participantes

Primeira etapa dos MECEs

Imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio estará na diocese em junho

fase da peregrinação pela Arquidiocese de Cascavel e Diocese de Campo Mou-rão, sendo a imagem peregrina conduzi-da pelo Pe. Ademar Maia, CSsR também iremos acompanhar relatos marcantes que nos ajudarão a prosseguir nessa ca-minhada de fé e amor”, afirma Padre Sér-gio Campos, Reitor do Santuário.

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa rea-lizou a investidura de 4 novos ministros, durante uma missa, no dia 19 de março, na igreja matriz.

Por delegação do bispo diocesano dom Fran-cisco Javier, o pároco, Pe. Lúcio, procedeu a inves-tidura.

Foram investidos, como ministros: Idair Henri-que, Carlos Eduardo Petri, Maria Polônio e Wânia

Queridos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística de nossa Diocese de Campo Mourão, é com grande alegria que me dirijo a vós, através deste meio de co municação, que é o Jornal Servindo.

O nosso calendário diocesano está pronto e nele já temos as datas de encontros referen-

Mensagem do assessor diocesano dos MECEs

Investidura de 4 novos MECEs

Pároco e os novos MECEs

tes aos MECEs. Durante o ano é preciso que se façam ao menos dois encontros, sendo eles: o da reciclagem, que é a nível paroquial e que todos têm que fazer e, o outro, é o retiro, que é a nível decanal. Fiquem atentos a essas datas e já se programem.

Já iniciamos, também, a formação dos novos MECEs em nossa diocese, com aproximadamen-te 110 participantes. As paróquias que ainda não enviaram seus candidatos poderão fazê-lo a par-tir da segunda etapa, que acontecerá no mês de maio.

Atenção! No dia 21 de maio, das 13h30 às 17h, no Centro Catequético da Catedral, haverá uma tar-

de de formação para todos os coordenadores e vice-coordenadores paroquiais dos MECEs. Não faltem!

Saudações fraternas a todos e que Deus os abençoe!

Pe. Ricardo Arica FerreiraAssessor Diocesano dos MECEs

Rampazzo. “Nossa paróquia se alegra em poder contar

com estes novos MECEs - Ministros Extraordiná-rios da Comunhão Eucarística” salientou o páro-co, que acrescentou ainda: “Imploramos as bên-çãos de Deus, sob a proteção de São Judas Tadeu, para todos os nossos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.”

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“Reze muito as orações do Rosá-rio. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que coloca-rem sua confiança em mim serão salvos.” Nossa Senhora de Akita.

Uma das primeiras áreas a serem varri-das pelo tsunami no Japão foi a dio-cese católica romana de Sendai, com

cerca de 11 mil católicos. A 90 milhas a oeste encontra-se o local da aparição de Nossa Se-nhora de Akita, onde a Virgem Maria apareceu a uma religiosa japonesa, a Irmã Agnes Sasagawa. Em três aparições em 1973, ela disse ter previsto um número tão grande de “calamidades” que iria acabar com grande parte da humanidade.

Mais uma vez Maria ouve os clamores da humanidade e reaparece em momentos fortes da história, entre tantos outros: 1531-Guadalu-pe, 1251-Carmo, 1717-Aparecida, 1858-Lurdes, 1917-Fátima... E continua aparecendo, ouvin-

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Maria ouve o clamor da Terra e da humanidadedo o clamor da terra e pedindo oração e con-versão da humanidade...

Apesar do povo japonês estar acostumado e preparado para terremotos, (ocorrem a cada 40 anos, aproximadamente, pois as placas da Terra ainda não acabaram de se deslocar), a violência dos fenômenos naturais: terremo-tos-tsunamis, aliadas às falhas da tecnologia humana com efeitos apocalípticos, derrubou muitas “certezas”. De repente, diante da força da natureza, por nós tão dominada, explorada, consumida, perdemos a arrogância do domi-nador e sentimo-nos impotentes, desprotegi-dos, angustiados, culpados.

Chegou o momento de reconhecer os nossos limites, de deixar de acreditar que podemos sujeitar a natureza aos interesses econômicos de poucos. Reconhecer que não podemos controlar os movimentos das placas tectônicas, a intensidade dos fenômenos cli-máticos, mas podemos reduzir os efeitos dos desastres naturais e mudar seu curso para di-minuir as ameaças no futuro.

Onde há religião, há esperança. As religiões podem seguir o rastro das catástrofes e assu-mir o papel de consoladora das vítimas, um papel valioso e necessário, mas também ofe-recer luzes, esperança, equilíbrio e inspiração para uma nova relação com a natureza. Ela deve ser ouvida e gerida de forma respeitosa, cuidadosa, como a mãe cuida dos filhos. Seus recursos devem ser compartilhados com sabe-doria. A ciência deve estar a serviço da VIDA.

Este é o momento para retomar o contato com Deus e examinar o papel da humanidade na Terra. Os desastres, as catástrofes naturais nos ajudam a refletir sobre a soberba, a arro-gância do ser humano que pretende dominar a natureza, sobre a técnica que devasta a vida, sobre nossa pretensiosa confiança no poder humano, na ciência, no progresso. Um mundo mais seguro, equilibrado, harmônico só pode ser um mundo que respeita mais a natureza e encoraja a sobriedade ao invés da satisfação de exigências materiais sem limites.

Nos tempos de crise ocorre uma eferves-

cência do religioso, do sagrado e do místico irrompendo em todas as partes, revelando que os seres humanos estão cansados de

materialidade, de eficiência, de consumo e de racionalidade. O segredo da felicidade é a quietude do coração que não se encontra nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da fé, do amor, da paz. É aí que nascem os sonhos e os valores que po-dem inspirar um novo mundo. Que saibamos escutar os apelos de Nossa Senhora encarna-da em todos os povos!

Núcleo da CRB realiza

encontro

A CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil, Núcleo de Campo Mou-rão, reuniu-se no dia 10 de abril,

no Seminário de Peabiru, para um encon-tro de formação e confraternização. Houve a participação de 25 membros, de diversas congregações da diocese de C. Mourão.

Durante o dia, os participantes pude-ram partilhar os carismas – que são as características de cada congregação – e os desafios que enfrentam para desen-volver o trabalho na diocese. Houve o convite para que seja feita uma mostra da presença dos religiosos, em nível de diocese, fazendo com que todos – pa-dres e comunidades –conheçam e sai-bam o que fazem pelo bem do povo.

Desta forma, nos próximos meses haverá uma síntese da história de Vida Consagrada, que será publicada no Jornal Servindo. Cada edição o leitor conhecerá um pouco mais de uma con-gregação diferente, que está presente na diocese de Campo Mourão.

“Somos felizes por sermos consagrados (as), doados (as) a Deus para servi-Lo atra-vés dos mais variados trabalhos em ter-ras desta Diocese! Em nossa diversidade, trabalhamos para a unidade do Reino de Deus”, declarou a Ir. Josefa Elena Krupek, FC.

A Pastoral da Criança da Paróquia San-ta Teresinha de Campina da Lagoa rea-lizou a sua primeira reunião na casa da pastoral, após alguns reparos e pinturas. Foi no dia 5 de abril, sob a coordenação de Maria de Lourdes do Nascimento e contou com a presença de 38 líderes.

A coordenadora informou que um dos líderes, Claudinei de Lima, representou o decanato de Juranda, ao participar de um curso de brinquedos e brincadeiras, em Maringá, nos dias 26 e 27 de março.

A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha realiza trabalho social em prol da vida, saúde, educação e cidadania de 473 famílias, 515 crianças e 37 gestantes, através de visitas domiciliares, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação.

O grupo presente no encontro

Líderes da Pastoral da Criança

Pastoral da Criança de Campina da Lagoa

Anualmente, o AO - Apostolado da Oração realiza uma concentração com a participação das paróquias

da diocese. Este ano a concentração foi realizada na paróquia São João Batista, em Peabiru, no dia 10 de abril e contou com a participação de 905 membros do AO, de 33 paróquias.

Uma vez mais, o Pe. Sereno Boesing, promotor do AO, atualmente residindo em Florianópolis-SC, compareceu na concentração.

A coordenadora diocesana Zenaide Fuentes Papini deu as boas vindas e a paróquia Nossa Senhora das Graças fez a acolhida das paróquias, com as ban-deiras do AO e a imagem do Sagrado Coração de Jesus. As paróquias de Goio-erê fizeram uma homenagem a Nossa Senhora e as paróquias de Campo Mou-rão fizeram um momento de reflexão

apresentando a Cruz de Cristo. O Pe. Sereno ministrou uma palestra

com o tema “Divino Mestre” e a Ir. Dioní-sia Pereira Duarte falou sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2011.

O encerramento foi com uma mis-sa presidida pelo Pe. Waldomiro Lúcio Tardivo Filho, scj, pároco da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa e conce-lebrada pelo Pe. Sereno e Valdecir Liss, da paróquia Nossa Senhora do Carava-ggio, do Lar Paraná.

A equipe diocesana do Apostolado da Oração agradece o apoio, a presen-ça e a participação de todos, destacan-do as equipes de canto, da animação e da Santa Missa. Um agradecimento especial para Maria Tereza, de Peabiru, que trabalhou incansavelmente para a realização deste encontro.

Fonte: Equipe Diocesana do AO

O Pe. Ivan Luiz Walter, pároco da pa-róquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, foi eleito presidente da Fun-dação São José de Ciências Humanas e Religiosas. A eleição foi no dia 7 de abril.

Fazem parte da diretoria o Pe. Juran-dir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, como vice-presidente e a pro-

fessora Cleusa, na secretaria. A Fundação São José realiza a Rota

da Fé. No dia 10 de abril, aconteceu a 19ª edição deste movimento que atrai centenas de peregrinos. A 19ª Rota da Fé saiu de Campo Mourão, passou por Luiziana e terminou em Roncador, com participação de mais de 500 pessoas.

A missa dos Santos Óleos e da reno-vação das promessas sacerdotais, da diocese de Campo Mourão, aconteceu na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, na Quarta-Feira Santa, dia 20 de abril. A missa foi presidi-da pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, com presença dos padres da diocese.

Nessa celebração, são bentos três óle-

os, que fazem parte da Liturgia da Igreja: Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúme-nos e Óleo do Santo Crisma. Os dois pri-meiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crisma, é consagrado na missa crismal que o bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã. No caso da diocese de Campo Mourão, por motivos pasto-rais, se celebra na Quarta-Feira Santa.

Concentração do AO reúne quase mil pessoas

Concentração do Apostolado da Oração

Missa dos Santos Óleos

Bênção dos Óleos pelo bispo diocesano

Missa dos Santos Óleos

Fundação São José tem novo presidente

19ª Rota da Fé

“Celebrar o jubileu da paróquia é celebrar sua história, seus desafios, suas conquistas e,

principalmente, a ação de Deus no meio da comunidade”

Dom Javier ao Jornal Tribuna do Interior, falando sobre a abertura do Ano Jubilar da paróquia São Francisco de Assis

Page 7: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 201106 07

“Reze muito as orações do Rosá-rio. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que coloca-rem sua confiança em mim serão salvos.” Nossa Senhora de Akita.

Uma das primeiras áreas a serem varri-das pelo tsunami no Japão foi a dio-cese católica romana de Sendai, com

cerca de 11 mil católicos. A 90 milhas a oeste encontra-se o local da aparição de Nossa Se-nhora de Akita, onde a Virgem Maria apareceu a uma religiosa japonesa, a Irmã Agnes Sasagawa. Em três aparições em 1973, ela disse ter previsto um número tão grande de “calamidades” que iria acabar com grande parte da humanidade.

Mais uma vez Maria ouve os clamores da humanidade e reaparece em momentos fortes da história, entre tantos outros: 1531-Guadalu-pe, 1251-Carmo, 1717-Aparecida, 1858-Lurdes, 1917-Fátima... E continua aparecendo, ouvin-

Maria Joana Titton Calderari - membro da Academia Mourãoense de Letras, graduada Letras UFPR, especialização Filosofia-FECIL-CAM e Ensino Religioso-PUC- [email protected]

Maria ouve o clamor da Terra e da humanidadedo o clamor da terra e pedindo oração e con-versão da humanidade...

Apesar do povo japonês estar acostumado e preparado para terremotos, (ocorrem a cada 40 anos, aproximadamente, pois as placas da Terra ainda não acabaram de se deslocar), a violência dos fenômenos naturais: terremo-tos-tsunamis, aliadas às falhas da tecnologia humana com efeitos apocalípticos, derrubou muitas “certezas”. De repente, diante da força da natureza, por nós tão dominada, explorada, consumida, perdemos a arrogância do domi-nador e sentimo-nos impotentes, desprotegi-dos, angustiados, culpados.

Chegou o momento de reconhecer os nossos limites, de deixar de acreditar que podemos sujeitar a natureza aos interesses econômicos de poucos. Reconhecer que não podemos controlar os movimentos das placas tectônicas, a intensidade dos fenômenos cli-máticos, mas podemos reduzir os efeitos dos desastres naturais e mudar seu curso para di-minuir as ameaças no futuro.

Onde há religião, há esperança. As religiões podem seguir o rastro das catástrofes e assu-mir o papel de consoladora das vítimas, um papel valioso e necessário, mas também ofe-recer luzes, esperança, equilíbrio e inspiração para uma nova relação com a natureza. Ela deve ser ouvida e gerida de forma respeitosa, cuidadosa, como a mãe cuida dos filhos. Seus recursos devem ser compartilhados com sabe-doria. A ciência deve estar a serviço da VIDA.

Este é o momento para retomar o contato com Deus e examinar o papel da humanidade na Terra. Os desastres, as catástrofes naturais nos ajudam a refletir sobre a soberba, a arro-gância do ser humano que pretende dominar a natureza, sobre a técnica que devasta a vida, sobre nossa pretensiosa confiança no poder humano, na ciência, no progresso. Um mundo mais seguro, equilibrado, harmônico só pode ser um mundo que respeita mais a natureza e encoraja a sobriedade ao invés da satisfação de exigências materiais sem limites.

Nos tempos de crise ocorre uma eferves-

cência do religioso, do sagrado e do místico irrompendo em todas as partes, revelando que os seres humanos estão cansados de

materialidade, de eficiência, de consumo e de racionalidade. O segredo da felicidade é a quietude do coração que não se encontra nas ciências, nem na acumulação de poder, mas no cultivo da fé, do amor, da paz. É aí que nascem os sonhos e os valores que po-dem inspirar um novo mundo. Que saibamos escutar os apelos de Nossa Senhora encarna-da em todos os povos!

Núcleo da CRB realiza

encontro

A CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil, Núcleo de Campo Mou-rão, reuniu-se no dia 10 de abril,

no Seminário de Peabiru, para um encon-tro de formação e confraternização. Houve a participação de 25 membros, de diversas congregações da diocese de C. Mourão.

Durante o dia, os participantes pude-ram partilhar os carismas – que são as características de cada congregação – e os desafios que enfrentam para desen-volver o trabalho na diocese. Houve o convite para que seja feita uma mostra da presença dos religiosos, em nível de diocese, fazendo com que todos – pa-dres e comunidades –conheçam e sai-bam o que fazem pelo bem do povo.

Desta forma, nos próximos meses haverá uma síntese da história de Vida Consagrada, que será publicada no Jornal Servindo. Cada edição o leitor conhecerá um pouco mais de uma con-gregação diferente, que está presente na diocese de Campo Mourão.

“Somos felizes por sermos consagrados (as), doados (as) a Deus para servi-Lo atra-vés dos mais variados trabalhos em ter-ras desta Diocese! Em nossa diversidade, trabalhamos para a unidade do Reino de Deus”, declarou a Ir. Josefa Elena Krupek, FC.

A Pastoral da Criança da Paróquia San-ta Teresinha de Campina da Lagoa rea-lizou a sua primeira reunião na casa da pastoral, após alguns reparos e pinturas. Foi no dia 5 de abril, sob a coordenação de Maria de Lourdes do Nascimento e contou com a presença de 38 líderes.

A coordenadora informou que um dos líderes, Claudinei de Lima, representou o decanato de Juranda, ao participar de um curso de brinquedos e brincadeiras, em Maringá, nos dias 26 e 27 de março.

A Pastoral da Criança da Paróquia Santa Teresinha realiza trabalho social em prol da vida, saúde, educação e cidadania de 473 famílias, 515 crianças e 37 gestantes, através de visitas domiciliares, celebração da vida e reunião de reflexão e avaliação.

O grupo presente no encontro

Líderes da Pastoral da Criança

Pastoral da Criança de Campina da Lagoa

Anualmente, o AO - Apostolado da Oração realiza uma concentração com a participação das paróquias

da diocese. Este ano a concentração foi realizada na paróquia São João Batista, em Peabiru, no dia 10 de abril e contou com a participação de 905 membros do AO, de 33 paróquias.

Uma vez mais, o Pe. Sereno Boesing, promotor do AO, atualmente residindo em Florianópolis-SC, compareceu na concentração.

A coordenadora diocesana Zenaide Fuentes Papini deu as boas vindas e a paróquia Nossa Senhora das Graças fez a acolhida das paróquias, com as ban-deiras do AO e a imagem do Sagrado Coração de Jesus. As paróquias de Goio-erê fizeram uma homenagem a Nossa Senhora e as paróquias de Campo Mou-rão fizeram um momento de reflexão

apresentando a Cruz de Cristo. O Pe. Sereno ministrou uma palestra

com o tema “Divino Mestre” e a Ir. Dioní-sia Pereira Duarte falou sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2011.

O encerramento foi com uma mis-sa presidida pelo Pe. Waldomiro Lúcio Tardivo Filho, scj, pároco da paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa e conce-lebrada pelo Pe. Sereno e Valdecir Liss, da paróquia Nossa Senhora do Carava-ggio, do Lar Paraná.

A equipe diocesana do Apostolado da Oração agradece o apoio, a presen-ça e a participação de todos, destacan-do as equipes de canto, da animação e da Santa Missa. Um agradecimento especial para Maria Tereza, de Peabiru, que trabalhou incansavelmente para a realização deste encontro.

Fonte: Equipe Diocesana do AO

O Pe. Ivan Luiz Walter, pároco da pa-róquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê, foi eleito presidente da Fun-dação São José de Ciências Humanas e Religiosas. A eleição foi no dia 7 de abril.

Fazem parte da diretoria o Pe. Juran-dir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José, como vice-presidente e a pro-

fessora Cleusa, na secretaria. A Fundação São José realiza a Rota

da Fé. No dia 10 de abril, aconteceu a 19ª edição deste movimento que atrai centenas de peregrinos. A 19ª Rota da Fé saiu de Campo Mourão, passou por Luiziana e terminou em Roncador, com participação de mais de 500 pessoas.

A missa dos Santos Óleos e da reno-vação das promessas sacerdotais, da diocese de Campo Mourão, aconteceu na paróquia Nossa Senhora das Graças de Engenheiro Beltrão, na Quarta-Feira Santa, dia 20 de abril. A missa foi presidi-da pelo bispo diocesano dom Francisco Javier Delvalle Paredes, com presença dos padres da diocese.

Nessa celebração, são bentos três óle-

os, que fazem parte da Liturgia da Igreja: Óleo dos enfermos, Óleo dos catecúme-nos e Óleo do Santo Crisma. Os dois pri-meiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crisma, é consagrado na missa crismal que o bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã. No caso da diocese de Campo Mourão, por motivos pasto-rais, se celebra na Quarta-Feira Santa.

Concentração do AO reúne quase mil pessoas

Concentração do Apostolado da Oração

Missa dos Santos Óleos

Bênção dos Óleos pelo bispo diocesano

Missa dos Santos Óleos

Fundação São José tem novo presidente

19ª Rota da Fé

“Celebrar o jubileu da paróquia é celebrar sua história, seus desafios, suas conquistas e,

principalmente, a ação de Deus no meio da comunidade”

Dom Javier ao Jornal Tribuna do Interior, falando sobre a abertura do Ano Jubilar da paróquia São Francisco de Assis

Page 8: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 2011

Maio

A intenção geral é para que todos aque-les que trabalham nos meios de comunicação, respeitem sempre a ver-dade, a solidariedade e a dignidade de cada pessoa.

Intenção Missionária: Para que o Senhor dê à Igreja na China o dom de per-severar na fidelidade ao Evangelho e crescer na unidade.

08 05

“O Papa que veio de longe...”. Assim se definiu o cardeal Karol Woytila por

ocasião da eleição para o supremo pontifica-do em 16 de outubro de 1978. Com efeito, sua escolha por parte dos cardeais desper-tou o interesse da sociedade em diversos aspectos. Assim sendo, não é com surpresa e admiração que o mundo assiste à sua be-atificação; este desejo já ardia no coração do povo a partir de sua morte ocorrida em 2 de abril de 2005. João Paulo II foi o primei-ro papa não italiano desde 1522, quando da eleição do holandês Adriano VI; o único papa polonês na história da Igreja e, além disso, um homem marcadamente ligado à cultura e à tradição de seu país. Nascido aos 18 de maio de 1920, ficou órfão de mãe aos 9 anos, perdeu o irmão mais velho aos 12 e, o pai, aos 21. Padeceu os horrores da 2ª Guerra Mundial e as agressões da dominação nazis-ta; em 1942 iniciou os estudos eclesiásticos num seminário clandestino na cidade polo-nesa de Cracóvia. Foi ordenado sacerdote

O “papa que veio de longe” inscrito entre os beatos da Igrejaem 1946, bispo em 1958 e criado cardeal em 1967, por Paulo VI.

Cumpre notar, portanto, que sob a riqueza desta história está uma personalidade genial, profunda-mente fascinada pelo “ser humano” e pelas situa-ções que o envolvem. A constante antropológica de seu pensamento é claramente perceptível no conteúdo das 14 Encíclicas promulgadas durante os 26 anos de pontificado. Particular atenção me-rece a primeira delas, intitulada Redemptor hominis (O Redentor dos homens) datada de 4 de março de 1979. Trata-se de um documento programático que traçou as linhas mestras de sua ação pastoral e insere a história humana no cerne do mistério de Cristo que é o caminho sobre o qual deve perma-necer a Igreja e os que nela são congregados. Assim sendo, a viva percepção dos “sinais dos tempos” faz de João Paulo II a força entusiasta que consolidou as decisões do Concílio Vaticano II, de cujas sessões tomou parte ativamente.

Por outro lado, sua permanência na sucessão de Pedro inaugurou um novo e cativante modo de exercer o ministério pontifício. A espontanei-

dade e a fraternidade transmitidas no encontro com as culturas durante as 104 viagens apostó-licas realizadas corroboram a convicção de que sua tarefa primordial consistia em “confirmar os irmãos na fé”. O senso diplomático que o envol-via favoreceu o diálogo com outras religiões e instituições políticas apartadas da fé cristã, como é o caso do comunismo. Enfim, João Paulo II sou-be entrar na história humana com a sutileza típi-ca dos veneráveis mestres da verdade e da espi-ritualidade. Sua vida constitui-se como autêntico legado, prova de que ainda é possível e válido viver segundo o Evangelho de Jesus Cristo.

Seu humanismo aliado à fé na Revelação plena de Deus em seu Filho nos ensina que no cristianismo não há espaço para dissenso entre teoria e prática. Assim como o ser humano é úni-co, embora composto de corpo e alma, também nossa ação no mundo deve aliar a fé professada à prática que a concretiza e torna conhecida. Por-tanto, celebrar a beatificação de João Paulo II é, em última análise, reconhecer o poder de Deus, cujos dons se tornam manifestos na vida de seus

servos. Para finalizar, um célebre trecho da Encíclica Redemptor hominis no qual o papa define o objeto da missão eclesial: “A Igreja deseja servir esta única finalidade: que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer juntamente com cada homem o caminho da vida, com a potência daquela verdade sobre o homem e sobre o mundo, contida no mistério da encarnação e da redenção, e com a potência do amor que de tal verdade irradia” (13).

Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto,

3º ano de Teologia

De 4 a 12 e maio, mais de 300 bis-pos brasileiros estarão reunidos em Aparecida-SP, para a 49ª Assembleia Geral. Será a primeira vez que esta Assembleia acontecerá em Apare-cida. Será eleita a nova presidência da CNBB. Fonte: cancaonova.com

Cento e cinquenta blogueiros se reunirão no Vaticano, dia 2 de maio, a convite do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli. O Vaticano não oferece subsídios ou financia-mentos para a estadia; o convite se dirige aos blogueiros que já estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II. Fonte: Rádio Vaticano

Até 3 de junho a arquidiocese de Maringá receberá projetos que pode-rão ser financiados com dinheiro da CF-2011. O Conselho Gestor do Fun-do Arquidiocesano de Solidariedade de Maringá-PR deu início ao período de recebimento de projetos em exe-cução entre os anos de 2011/2012 que estão relacionados ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

A diocese de Palmas e Francisco Beltrão realizou, no dia 9 de abril, o curso de Educação Política e Fé, abordando a história da Igreja e a globalização. Fonte: curiadiocesana.com.br

Somente na Sexta-Feira Santa o Santuário Nacional de Aparecida registrou mais de 45.300 pessoas, visitando a terra da padroeira do Brasil. Fonte: radioaparecida.com.br

A diocese de Umuarama pro-moveu a Jornada Diocesana de Espiritualidade Missionária, no dia 17 de abril. Foi na Unipar e a assessoria do evento foi realizada pelo coordenador nacional das Santas Missões Populares, padre Luís Mosconi, de Belém-PA. Fonte: CNBB-Regional Sul 2

As palavras do papa Bento XVI chegarão aos astronautas da Es-tação Espacial Internacional no dia 4 de maio. O conexão será via satélite e marca a última missão do ônibus espacial Endeavour. Fonte: Zenit

No mês passado, comentando a pales-tra do cardeal Hummes aos bispos no Rio de Janeiro, em fevereiro deste

ano, apresentei como título uma frase sua: “A Igreja caminha com os pés dos presbíteros”. Certamente essa afirmação não visava dimi-nuir o papel do leigo na Igreja, já que ela pró-pria está em vista da celebração do jubileu de ouro do Concílio Vaticano II. Concílio que abriu as portas da Igreja para os leigos, dan-do espaços para os ministérios mais variados e para uma estrutura mais colegial à Igreja, a começar pelos conselhos paroquiais, como por exemplo, o conselho paroquial de pas-toral. Se nós aproveitamos a abertura que o Concílio nos propôs é outra coisa. Mas se a Igreja caminha com os pés dos presbíteros, onde eles encontram forças para caminhar? Deparamos-nos, assim, com a questão da es-piritualidade presbiteral.

A palavra espiritualidade indica aquilo que nos anima, nos dá vida, característica própria do espírito. Todos os batizados são animados pelo espírito de Jesus, ou seja, a busca de vi-ver como Jesus viveu, fazendo suas as atitu-des e a causa d’Ele. Essa é a espiritualidade cristã. Sinteticamente, podemos dizer que a espiritualidade cristã está fundada na fé, orientada pela esperança e consumada no amor; a vivemos na e a partir da Igreja; tendo como meios essenciais os sacramentos e a oração, bem como o cultivo da Palavra; que não se fecha em si, mas abre-se numa atitu-de missionária e transformadora: o serviço, o compromisso com a verdade, a justiça, a paz

O que anima a caminhada dos presbíterose o amor, são sinais de sua autenticidade. Por fim, a espiritualidade cristã se especifica conforme o modo de vida de cada um. Assim, podemos falar da espiritualidade presbiteral, ou seja, a espiri-tualidade cristã que a anima especificamente a vida dos presbíteros ou sacerdotes.

O Concílio Vaticano II, através do seu documen-to específico sobre os presbíteros, indica a essên-cia da espiritualidade presbiteral na caridade pas-toral: diante das tarefas urgentes e tão variadas do mundo moderno, bem como de todos os seus obstáculos, os presbíteros poderão construir uma unidade de vida, “ao seguirem, no exercício do mi-nistério, o exemplo de Cristo Senhor, Cuja comida era cumprir a vontade d’Aquele que O enviara para levar a termo a Sua obra. (...) Alcançarão, pois, os presbíteros esta unidade de vida, unindo-se a Cristo no conhecimento da vontade do Pai e na doação de si mesmos em favor do rebanho que lhes foi confiado. Desempenhando assim o papel de Bom Pastor, encontrarão no próprio exercício da caridade pastoral o vínculo da perfeição sacer-dotal, que levará sua vida e ação a uma unidade” (Presbyteriorum Ordinis, n.14). Uma outra afirma-ção é ainda mais clara: “Os presbíteros alcançarão a santidade de maneira autêntica, se desempe-nharem suas tarefas de modo sincero e incansável no Espírito de Cristo” (n.13).

A identificação da espiritualidade própria do presbítero na “caridade pastoral”, ou seja, no modo como desempenha seu ministério, procu-rando assemelhar-se a Cristo Bom Pastor, nem sempre foi clara. Muitos sacerdotes, principal-mente os chamados “diocesanos ou seculares”, procuravam alimentar-se em espiritualidades

que não lhes era própria, mas sim de ordens religiosas, ou, como acontece mais comumente hoje, de movimentos. O cardeal Hummes co-menta essa questão assim: “Foi importante esta orientação do Concílio, porque antes muitos sacerdotes procuravam um caminho espiritual junto às várias escolas de espiritualidade das Or-dens Religiosas. Agora, ficou claro que o presbí-tero, como tal, tem uma espiritualidade própria. Contudo, hoje observamos que há presbíteros diocesanos que aderem a algum dos assim cha-mados novos Movimentos e buscam nutrir-se de sua espiritualidade. Sobre isto, João Paulo II declarou na ‘Pastores dabo vobis’: ‘A participa-ção do seminarista e do presbítero diocesano em espiritualidades particulares ou agregações eclesiais é certamente, em si mesma, um fator benéfico de crescimento e de fraternidade sacer-dotal. Mas esta participação não deve obstaculi-zar, antes deverá ajudar o exercício do ministério e a vida espiritual que são próprios do sacerdote diocesano’ (n.68). Portanto, tais espiritualidades podem enriquecer a vida espiritual do presbítero diocesano, mas nele deve prevalecer a espiritua-lidade própria do clero diocesano”.

O alerta que faz o cardeal Hummes, a partir dos documentos da Igreja citados, é para que o sacerdote, mantendo a caridade pastoral como sua espiritualidade própria, não venha a assumir a espiritualidade de um determinado movimen-to, que deve animar os leigos que com ele se identificam, deixando assim de lado outros lei-gos que seguem uma escola de espiritualidade diferente. Ou, ainda pior, reduzam a vida paro-quial ao “seu” movimento, muitas vezes com pre-

juízo da caminhada diocesana. Neste senti-do, a Presbiteriorum Ordinis afirma: “Postula, pois, a caridade pastoral que os Presbíteros – para não correrem em vão – trabalhem sempre no vínculo de comunhão com os Bispos e com os demais irmãos no sacer-dócio. Agindo com tal critério, encontrarão os Presbíteros a unidade da própria vida na unidade mesma da missão da Igreja, e assim unir-se-ão a seu Senhor e por ele com o Pai no Espírito Santo, para estarem cheios de consolação e terem as maiores reservas de alegria” (n.14).

O cardeal Hummes indica, de um modo ainda mais feliz, o sentido da caridade pasto-ral: “Essa caridade pastoral foi o que Cristo exi-giu de Pedro para dar-lhe o pastoreio da Igre-ja: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ – ‘Sim, Senhor’, disse-lhe ele, ‘tu sabes que te amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta minhas ovelhas’ (Jo 21,16). Amar a Jesus Cristo, o Bom Pastor, e amar suas ovelhas como Ele as amou, a ponto de dar a vida por elas, eis a caridade pastoral necessária para cada presbítero. Ela constitui o cerne da espiritualidade presbiteral”.

Pe. Luiz Antonio Belini, pároco de Quinta do Sol

Com as bênçãos de Deus o Santu-ário de Nossa Senhora do Rocio inicia, no mês de abril, mais uma

etapa das visitas com a imagem peregri-na. Estão programadas visitas de 25/04 a 31/05, na arquidiocese de Cascavel e, de 01/06 a 10/07, na diocese de Campo Mourão.

A imagem peregrina também será levada à diocese de Jacarezinho, em 15 de maio, onde ficará durante cinco anos, até passar por todas as paróquias.

Anualmente, a imagem de Nossa Senhora do Rocio passa por diversas dioceses do Estado. Cidades como Pa-ranavaí, Cornélio Procópio, Maringá e a capital Curitiba receberam a imagem de

Nossa Senhora do Rocio em 2010.Nesses locais, milhares de pessoas pu-

deram participar de celebrações e orar junto a Nossa Senhora do Rocio. Em to-das as cidades visitadas, Padre Luiz Lan-ger proporcionou aos devotos momen-tos de oração que estimularam diversas manifestações de fé.

De acordo com Padre Langer, em cada paróquia a recepção acontece de uma forma diferente. “As manifestações de fé mostram o quanto os moradores das cidades visitadas tem fé no poder de in-tercessão de Nossa Senhora”, salienta o sacerdote.

“Desde 2007, estamos percorrendo diversas cidades paranaenses. Em todos

os lugares fomos muito bem recebidos para que pudéssemos cumprir nossa missão evangelizadora de propagar a devoção mariana”, explica o missionário redentorista Padre Luiz Langer.

Em 2010, cerca de 270 paróquias rece-beram a visita da imagem peregrina da Mãe do Rocio. De acordo com Padre Luiz Langer, em cada paróquia a recepção acontece de forma diferente, pois os de-votos confiam no poder de intercessão de Nossa Senhora e querem manifestar o seu amor.

“Recebemos muitos testemunhos de devotos que conseguiram alcançar gra-ças por intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Tenho a certeza que nesta nova

A primeira etapa do curso de formação dos MECEs - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística aconteceu nos dias 26 e 27 de março, no CDF - Centro Dio-cesano de Formação, no Lar Paraná, em Campo Mourão. A coordenação esteve a cargo da equipe diocesana dos MECEs.

De acordo com o coordenador, Romu-

aldo José de Souza, 128 pessoas partici-param da primeira etapa, que teve como tema “O Antigo e o Novo Testamentos”. Ao todo são 6 etapas e a próxima será nos dias 28 e 29 de maio. O tema será “Eclesiologia”, e será trabalhado pelo Pe. Nilson Reis Gonçalves, da paróquia Nos-sa Senhora Aparecida de Janiópolis.

Pe. Ademar Maia, CSsR

Participantes

Primeira etapa dos MECEs

Imagem peregrina de Nossa Senhora do Rocio estará na diocese em junho

fase da peregrinação pela Arquidiocese de Cascavel e Diocese de Campo Mou-rão, sendo a imagem peregrina conduzi-da pelo Pe. Ademar Maia, CSsR também iremos acompanhar relatos marcantes que nos ajudarão a prosseguir nessa ca-minhada de fé e amor”, afirma Padre Sér-gio Campos, Reitor do Santuário.

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa rea-lizou a investidura de 4 novos ministros, durante uma missa, no dia 19 de março, na igreja matriz.

Por delegação do bispo diocesano dom Fran-cisco Javier, o pároco, Pe. Lúcio, procedeu a inves-tidura.

Foram investidos, como ministros: Idair Henri-que, Carlos Eduardo Petri, Maria Polônio e Wânia

Queridos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística de nossa Diocese de Campo Mourão, é com grande alegria que me dirijo a vós, através deste meio de co municação, que é o Jornal Servindo.

O nosso calendário diocesano está pronto e nele já temos as datas de encontros referen-

Mensagem do assessor diocesano dos MECEs

Investidura de 4 novos MECEs

Pároco e os novos MECEs

tes aos MECEs. Durante o ano é preciso que se façam ao menos dois encontros, sendo eles: o da reciclagem, que é a nível paroquial e que todos têm que fazer e, o outro, é o retiro, que é a nível decanal. Fiquem atentos a essas datas e já se programem.

Já iniciamos, também, a formação dos novos MECEs em nossa diocese, com aproximadamen-te 110 participantes. As paróquias que ainda não enviaram seus candidatos poderão fazê-lo a par-tir da segunda etapa, que acontecerá no mês de maio.

Atenção! No dia 21 de maio, das 13h30 às 17h, no Centro Catequético da Catedral, haverá uma tar-

de de formação para todos os coordenadores e vice-coordenadores paroquiais dos MECEs. Não faltem!

Saudações fraternas a todos e que Deus os abençoe!

Pe. Ricardo Arica FerreiraAssessor Diocesano dos MECEs

Rampazzo. “Nossa paróquia se alegra em poder contar

com estes novos MECEs - Ministros Extraordiná-rios da Comunhão Eucarística” salientou o páro-co, que acrescentou ainda: “Imploramos as bên-çãos de Deus, sob a proteção de São Judas Tadeu, para todos os nossos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.”

Page 9: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 2011

PARÓQUIAS GIRO PELAS

04 09

Escola Diaconal realiza terceira etapa de formação

Paz e Bem lhe desejo, meu irmão, minha irmã! Continuemos nossa reflexão sobre CANTAR A LITURGIA.

Cantar a Paixão do SenhorCantar a Paixão é, antes de mais nada, can-

tar a dor e o protesto do inocente injustiçado, a tristeza, sem fim, d’Aquele que “veio para o que era seu e os seus não o receberam”. É nas suas chagas, prantear as dores do todos os oprimidos da terra, nos quais continua a sua Paixão, pois, “todas as vezes que fizerdes isto a um destes mus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste”. É, depois, cantar a confiança do Servo Sofredor, que se entregou, sem reservas, nas mãos do opressor” (Sl 31,16) e aguarda com ânimo forte e resistente a sua salvação. É nesta confiança sem limites que o canto nos inspira, abandonar-nos com Cristo nas mãos do Pai para a realização dos seus de-sígnios: “Pai, em vossas mãos entrego o meu es-pírito” (Lc 23, 46). É, finalmente, cantar a vitória do Amor e a glória d’Aquele que “se fez por nós obediente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou...” (Fl 2, 8-9). É no brilho dessa

Cantar a Paixão, Ressurreição e a Páscoa

Lilian Aparecida G. Hanel - Coor-denadora diocesana de Liturgia e coordenadora de canto da catedral de Campo Mourão - [email protected]

A paróquia São Judas Tadeu de Terra Boa realizou o Retiro Anual para as Lideranças Paroquiais, nos dias 19 e 20 de março. Participaram do retiro mais de duzentas pessoas, entre catequistas, ministros, agen-tes de pastorais, equipes de liturgia e canto, entre outros. Os dois dias foram conduzidos por uma equipe da “Comunidade Bethânia” de São João Batista-SC. Contou com a pre-sença do Pe. Alir e Pe. Lúcio, que é o pároco de Terra Boa.

A paróquia Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro de Goioerê, realizará a novena em preparação para a Fes-ta de sua padroeira. O primeiro dia da novena será 19 de junho, às 20h. A sétima novena, dia 25 de junho, será com a missa presidida por dom Francisco Javier. O encerramento (nona novena), dia 27 de junho, terá a presença de dom Mauro, arcebis-po de Cascavel.

O decanato de Campo Mourão re-alizou a Concentração Decanal em Defesa da Vida, no dia 25 de março. A coordenação foi do Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco da paróquia

São Francisco de Assis e decano. A concentração aconteceu na concha acústica do Parque do Lago Joaquim Teodoro de Oliveira.

A paróquia Nossa Senhora Apa-recida de Luiziana realizará a Festa do Mês de Maio, homenageando as mães. Será no dia 8 de maio e o início será com missa, às 9h30. Na mesma paróquia, haverá encontro de casais, organizado pela Pastoral Familiar, no dia 22 de maio.

A paróquia Nossa Senhora das Candeias de Goioerê realizará a ter-ceira edição da Festa do Milho. No dia 14 de maio (sábado), a missa de abertura da festa será às 19h. Na missa das 9h da manhã do domin-go, dia 15, os cânticos terão ritmo sertanejo. Após a celebração, have-rá bênção de máquinas agrícolas.

A paróquia Nossa Senhora de Fáti-ma de Nova Cantu realizará a nove-na da padroeira, de 5 a 13 de maio, às 19h, com missas presididas por padres da diocese. No dia 8, have-rá Primeira Eucaristia, na missa das 10h.

Cruz vitoriosa, celebrara a “beata passio”, como diziam os antigos, a FELIZ PAIXÃO!, que se prolonga na experiência do martírio de todos aqueles que hoje são perseguidos por causa da Justiça do Reino e dão suas vidas, como o Bom Pastor.

Cantar a Ressurreição do SenhorÉ cantar em plena escuridão, ao crepitar de

uma fogueira que nunca se extingue, o resplen-dor de uma luz que jamais se apagará! (Lit. da Luz). É proclamar as maravilhas que fez o Se-nhor, desde a Criação do universo, passando pela Libertação dos Hebreus, até a Restauração após o exílio, e, sobretudo, retomar o alegre ALELUIA da vitória de Cristo sobre o mundo e sobre a morte, da qual participamos todos os que n’Ele fomos batizados, à semelhança de sua Morte e Ressurreição (Liturgia da Palavra). É deleitar-se com a presença do Ressuscitado, ao ver jorrar do seu lado aberto a fonte da salva-ção, e beber com alegria da Água da Vida. (Lit. Batismal). É celebrar com satisfação inédita a Ceia do Cordeiro imaculado, nossa Páscoa, co-mendo do Pão não fermentado e assumindo,

na força do Espírito da Verdade, o compromis-so com a causa do Reino. (Lit. Eucarística). E, assim, a rainha de todas as noites, será aquele cantar mais forte e vibrante, mais solene e sig-nificativo, que manterá acesa, por todos os dias da Quinquagésima Pascal, e reacenderá, cada domingo do ano, aquela Esperança que “não engana. Porque ao mor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi doado”. (conf. a Oração após a comunhão).

Cantar a Páscoa do SenhorFoi, primeiro, a experiência do povo hebreu

quando atravessou o mar, e deixou atrás de si os opressores sepultados nas águas da liberta-ção (Ex 15, 1-2); Foi, depois, a experiência dos israelitas, quando já pressentiam o fim do des-terro na Babilônia (Is 51, 11-12) Foi, sobretudo a experiência de JESUS DE NAZARÉ, crucificado, morto e sepultado e ressuscitado ao terceiro dia. Foi, a seguir, a experiência vibrante das primeiras comunidades cristãs, extasiadas na presença do Ressuscitado, o Cordeiro redentor da humanidade (Ap 5, 9-10). E a celebração cris-tã da Páscoa se deu primeiro, na renovação da

Ceia-Memorial do Senhor: quando, “ao partir o Pão” da ação de graças, “se lhes abriram os olhos e o reconheceram” (Lc 24, 3035). Em seguida se destacou “o primeiro dia da semana! o dia da Ressurreição, como símbolo de um novo tempo, o DIA DO SENHOR por excelência, o dia santo, a Páscoa semanal dos cristãos. “Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exulte-mos!” (Sl 118,24).

As músicas que expressam o que refletimos acima, estão nos CDs TRÍDUO PASCAL I, II A SEMANA SANTA DE JESUS e DIA DO SENHOR. Sejamos zelosos ao executar nosso ministério!

A coordenação da Escola Diaconal São Estevão, da diocese de Cam-po Mourão, realizou a terceira

etapa da Escola Diaconal, nos dias 2 e 3 de abril. A assessoria foi do Pe. Valter Maurício Goedert.

Os futuros diáconos permanentes da diocese de Campo Mourão foram enri-quecidos com a experiência do assessor, que desde 1982 é o diretor da Escola Diaconal São Francisco de Assis, da Ar-quidiocese de Florianópolis-SC.

Uma das cinco primeiras escolas dia-conais do Brasil, a Escola São Francisco, funciona desde 1972, tendo uma larga experiência na formação de diáconos para Santa Catarina e para o Brasil. Atu-almente a Arquidiocese de Florianó-polis conta com 116 diáconos que são acompanhados pelo diretor da Escola e responsável pelo diaconato da Arqui-diocese.

Padre Valter Maurício Goedert, pres-bítero da Arquidiocese de Florianópolis-SC, é doutor em Teologia Litúrgica pelo Pontifício Instituto Santo Anselmo, em Roma. Atualmente é, também, professor do Itesc - Instituto Teológico de Santa

Catarina em Florianópolis, do Instituto Teológico do Paraná, em Curitiba, bem como conferencista por todo o Bra-sil, América Latina e Europa. Faz parte da equipe “Vocações e Ministérios”, da CNBB, e do Celam - Conselho Episco-pal Latino-Americano. É autor de várias obras sobre teologia sacramentária, al-gumas traduzidas para o espanhol.

Na sexta feira, dia primeiro, Pe. Valter refletiu com o clero da Diocese sobre a Teologia Diaconato, desde as diaconias presentes na Igreja primitiva até os mi-nistérios da Igreja atual. Sintetizou que “O diácono é animador e promotor de comunidades cristãs; não deve ser mero executor, mas alguém capaz de criativi-dade pastoral, capaz de inaugurar novas possibilidades na Igreja, alguém que in-terpreta as aspirações comuns e as leva aos outros graus da hierarquia, alguém que é líder e suscita lideranças”. (I Encon-tro Nacional do diaconato, Porto Alegre, 1970 .CNBB, Comunicado Mensal, 216-217

Equipe Coordenadora da Escola Diaconal Santo Estevão

Com presença de 55 pessoas, vindas de 10 paróquias da diocese, aconteceu um encontro de formação nos dias 9 e 10 e abril, no Colégio Monteiro Lobato, em Campo Mourão.

Os pregadores foram André Gonçal-

ves, que é o coordenador da música e artes, e Claudinei Grella, coordenador diocesano da RCC.

Informações: Fernando Braga, co-ordenador diocesano do ministério da comunicação social da RCC

Formação musical

RCC realiza encontro de formação musical

“Um homem de fé, de diálogo e de paz, testemunha intrépida e homem sofredor”

Escola Diaconal Celebração

Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, falando sobre João Paulo II

Na paróquia São Pedro de Corumba-taí do Sul, a liturgia do dia 2 de abril foi toda preparada pelo grupo de coroi-nhas, formado por 17 crianças.

Há quase um ano, por iniciativa do pároco, Pe. Ediberto Henrique de Mer-cena, e com apoio da comunidade,

teve início a preparação das crianças. Após 5 meses, foram investidos e, no mês de abril, aconteceu a primeira missa, com a liturgia sob a responsa-bilidade dos coroinhas. O grupo tem o compromisso mensal de preparar uma celebração.

A Pastoral Familiar da diocese de Campo Mourão realizará o 1º Retiro de Casais de Segunda União e Casos Especiais da dio-cese, nos dias 14 e 15 de maio, objetivan-do a implantação do 3º Setor da Pastoral Familiar Casos Especiais e Segunda União. O encontro será no Centro de Formação Dom Elizeu, no Lar Paraná e é destinado aos casais de segunda união e aos agen-tes de pastoral de primeira união. Estes receberão formação para acompanhar os novos leigos nos serviços pastorais.

Já houve uma primeira formação e, as paróquias que não enviaram seus agen-tes, poderão fazê-lo, nesta etapa.

A equipe de coordenação lembra que esta é uma das prioridades da diocese e do regional Sul II.

O encontro será conduzido pelo casal Sednir e Maristela da arquidiocese de Cascavel, casal coordenador do setor ca-

O Santuário Santa Rita de Cássia de Barbosa Ferraz, estará em festa nos dias 30 de abril e 1º de maio.

No sábado, dia 30, haverá missa às 19h, no santuário; no domingo, dia 1º, a mis-sa será campal, às 9h.

A parte festiva, denominada 19ª Fes-ta Country, será realizada na Amiagro e terá almoço, show de prêmios, hipismo

rural, parque infantil, desfile de cavalei-ros, leilão de gado, entre outras atrações.

De acordo com o pároco Pe. João Do-niseti Pitondo, o objetivo desta festa é levantar fundos para as obras do San-tuário. De 14 a 22 de maio haverá outra festa, mais voltada para a religiosidade, com procissões, missas e novenas, em preparação para o dia da padroeira.

Santuário Santa Rita de Cássia em festaSantuário Santa Rita de Cássia

Pastoral realizará retiro de casais de segunda união

sos especiais do regional sul II.As inscrições custam R$ 30,00 por ca-

sal e devem ser feitas com bastante an-tecedência. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (44) 3524-4717 e (44) 3524-2211.

Logo da Pastoral Familiar

Coroinhas preparam a liturgia

Coroinhas conduzindo a Bíblia Sagrada

Page 10: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 201110 03

O mês de maio na sua totalidade é dedicado à Mãe de Jesus. Por isso convido vocês, meus queridos leito-

res, para refletirmos um pouco mais sobre essa admirável e corajosa Mulher, nossa Mãe Maria! A Mãe de Jesus e da humani-dade redimida. Para começar a conversar sobre Maria é indispensável vislumbrar o contexto e o mundo em que ela viveu. Quando Deus a convidou para ser a mãe de seu Filho, não mudou nada naquele mun-do, nem no aspecto geográfico, climático, social, político e, muito menos religioso. Foi nesse ambiente que ela cresceu, se desen-volveu e respondeu ao chamado divino.

Por outro lado, para ouvir e/ou falar sobre Nossa Senhora é imprescindível a nossa sincera conversão. Isso requer uma mudança de postura de nossa parte. É

necessário romper as barreiras do orgulho, a vaidade, a prepotência, a arrogância, a luxúria, o hedonismo e o machismo. Devemos sair de nosso mundo particular e bem adaptado aos próprios gostos e entrar num clima de santida-de pessoal, para estar com Maria Santíssima. O mundo dela, que também poderá ser nosso, é o mundo da graça, da ação do Espírito Santo, da disponibilidade, da resposta espontânea, do sim comprometido e responsável. É o mundo do silêncio interior, da simplicidade, do servi-ço prestativo, despretensioso e qualitativo. É o mundo da doação total, do amor ilimitado e sem distinção, do abrir-se corajosamente e fidedigno, como ela fez: “Eis me aqui! Faça-se em mim segundo a sua vontade”.

Para entrar nesse mundo especial de Maria, é necessário ser um pouco igual a ela, princi-palmente quando ouvia atentamente, guarda-

Amani Spachinski de Oliveira é professor, escritor, poeta e contista. Membro da Academia Mourãoense de Letras e Asso-ciação Mourãoense de Escritores. E-mail: [email protected]

va em seu coração e pro-curava agir, com presteza e solicitude, sempre na

hora certa. Precisamos ser humildes e abrir, sem medo, nosso coração. A humildade, a mansidão, a fé, a esperança e o amor são as virtudes que nos preparam e nos deixam ap-tos para ouvir e falar sobre Maria e imitá-la em nosso dia-a-dia. Somente aquelas pessoas que não são orgulhosas, arrogantes, prepotentes e complicadas, poderão experimentar e saber, que de fato, quem é Maria a Mãe de Jesus.

Mais que de Jesus, de João, dos apóstolos ela foi a Mãe de todos os cristãos e, portanto, a nossa Mãe. Ela é a Mãe de todos que acreditam em Jesus. Maria, como mãe é o coração da hu-manidade. É o tabernáculo, no interior do qual vive, em movimento, tudo o que é sagrado. Maria, mais e melhor do que toda criatura, é o Templo que comportou a Santíssima Trindade e toda obra criada por Deus em Jesus Cristo. Por isso, não basta comemorar simplesmente

o mês de Maria, é necessário reconhecê-la mais profundamente, celebrar e cultu-ar sua pessoa, acreditar e confiar nela. E, principalmente, amá-la como deve ser amada. Ave Maria, cheia de graça, minha Mãe, eu amo a Senhora. Salve Maria!

Maria, minha Mãe, eu amo a Senhora

Diocese participa de Encontro Regional do SAV

Representantes da diocese de Campo Mourão participaram do Encontro Regional do SAV - Serviço de Animação Vocacional, para os

animadores vocacionais de todo Regional SUL II. O encontro aconteceu de 1° a 3 de abril, na Casa de Encontros Monte Carmelo em Londrina.

O objetivo foi o repasse do 3º Congresso Vocacio-nal do Brasil, ocorrido em setembro passado, e na reflexão e partilha para iluminar os caminhos e os projetos que já estão sendo desenvolvidos nas nos-sas Igrejas Particulares.

O Encontro teve como assessor, Pe. Geraldo Tadeu Furtado do Instituto de Pastoral Vocacional de São Paulo (IPV).

Das 18 dioceses do regional, 15 se fizeram presen-tes. A Diocese foi representada pelo assessor dioce-

sano do SAV, Pe. Ricardo Arica Ferreira, Irmã Jeane Adeline Szeremeta FC, pela leiga consagrada Con-ceição José Santana, e pelos seminaristas Gianny José Gracioso Bento e Willian Oliveira Lopes.

O Pe. Ricardo Arica Ferreira agradece a oportuni-dade que a Diocese concedeu de participar do en-contro e lembra que no dia 15 de maio (conforme calendário diocesano), às 14h, será o momento de formação. Cada Paróquia deverá enviar pelo menos uma pessoa para participar.

“Que Deus nos dê a graça de viver bem nossa vo-cação de batizado e ser cada dia melhor, discípulo missionário de seu Filho Jesus”, conclui o assessor Pe. Ricardo.

Fonte: SAV Diocesano

Minha saudação a todos!

Estamos dando mais um grande passo dentro da nossa Igreja, pois celebramos com amor a Páscoa Cristã. Celebrar esse momento é algo que causa em cada um de nós, católicos, muita emoção, pois jun-tos fazemos memória da Paixão, Morte e Ressurrei-ção de Jesus Cristo.

Gostaria de enviar minha mensagem a todos os leitores de nosso jornal diocesano, que visa servir sempre mais cada fiel dessa diocese e, ao mesmo tempo, cumpre, com simplicidade, essa missão de anunciar a Palavra de Deus.

O Jornal Servindo faz parte direta da Ação Evange-lizadora da diocese e, ao mesmo tempo, está dentro da Pastoral da Comunicação. Esta pastoral está dan-do passos, mesmo que ninguém a veja diretamen-te; de uma forma ou de outra, está agindo, tanto no próprio jornal, como através de outros meios que te-mos dentro da nossa diocese. Buscamos espaço em rádios, televisão e internet.

Ainda temos uma grande preocupação, que é a de valorizar ainda mais esse veículo de comunicação. Para isso contamos com as assinaturas dos nossos fiéis católicos e que nos ajude a chegar a todas as famílias da diocese de Campo Mourão. Nossa luta, nesse trabalho, ainda deve ser muito árdua, pois bem sabemos que temos muitas famílias, ainda, sem a assinatura do nosso jornal.

Peço-te um favor! Se o teu vizinho, amigo, parente ou outros, que tens acesso, não tiver o jornal, vá até ele e convida-o a assinar o nosso Jornal diocesano. Desta forma, irás contribuir diretamente com a Ação Evangelizadora de nossa diocese de Campo Mourão e iremos crescer, ainda mais, na nossa missão de le-var a Palavra de Deus a todos.

Pe. Sidinei Teixeira GomesAssessor da Pascom

Mensagem do assessor da Pascom

Participação no Encontro em Londrina

DIA 1ª LEITURA SALMO 2ª LEITURA EVANGELHO COR1 At 2,42-47 Sl 118 1Pd 1,3-9 Jo 20,19-312 At 4,23-31 Sl 2 Jo 3,1-8

3 1Cor 15,1-8 Sl 19 Jo 14,6-14

4 At 5,17-26 Sl 34 Jo 3,16-21

5 At 5,27-33 Sl 34 Jo 3,31-36

6 At 5,34-42 Sl 27 Jo 6,1-15

7 At 6,1-7 Sl 33 Jo 6,16-21

8 At 2,14.22-33 Sl 16 1Pd 1,17-21 Lc 24,13-35

9 At 6,8-15 Sl 119,23-30 Jo 6,22-29

10 At 7,51-8,1a Sl 31 Jo 6,30-35

11 At 8,1b-8 Sl 66 Jo 6,35-40

12 At 8,26-40 Sl 66 Jo 6,44-52

13 At 9,1-20 Sl 117 Jo 6,52-59

14 At 1,15-17.20-26 Sl 113 Jo 15,9-17

15 At 2,14.36-41 Sl 23 1Pd 2,20-25 Jo 10,1-10

16 At 11,1-18 Sl 42-43 Jo 10,11-18

17 At 11,19-26 Sl 87 Jo 10,22-30

18 At 12,24-13,5a Sl 67 Jo 12,44-50

19 At 13,13-25 Sl 89,1-27 Jo 13,16-20

20 At 13,26-33 Sl 2 Jo 14,1-6

21 At 13,44-52 Sl 98 Jo 14,7-14

22 At 6,1-7 Sl 33 1Pd 2,4-9 Jo 14,1-12

23 At 14,5-18 Sl 115 Jo 14,21-26

24 At 14,19-28 Sl 145 Jo 14,27-31a

25 At 15,1-6 Sl 122 Jo 15,1-8

26 At 15,7-21 Sl 96 Jo 15,9-11

27 At 15,22-31 Sl 57 Jo 15,12-17

28 At 16,1-10 Sl 100 Jo 15,18-21

29 At 8,5-8.14-17 Sl 66 1Pd 3,15-18 Jo 14,15-21

30 At 16,11-15 Sl 149 Jo 15,26-16,4a

31 Sf 3,14-18a Ct 2,8.10-14 Lc 1,39-56

Maio / 2011

OTríduo Pascal da Paixão e Ressur-reição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia do Se-

nhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do Domin-go da Ressurreição. É o ápice do ano litúr-gico porque celebra a Morte e a Ressur-reição do Senhor” (diretório da Liturgia).

O Tríduo Pascal compreende a Quinta-

Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado Santo. Na noite deste, se celebra a missa da Vigília Pascal. Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é a ver-dadeira Missa do Domingo da Páscoa.

Em todas as paróquias da diocese de Campo Mourão, celebrações e encena-ções, com sentido profundo, foram rea-lizadas nesta semana.

Semana Santa e Páscoa

Bênção de Ramos, na paróquia São Francisco de Assis, no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão

Missa do Lava-pés, na paróquia Nossa Senhora Aparecida de Janiópolis, na Quinta-Feira Santa

Encenação da Paixão, na noite de Sexta-Feira Santa, na praça da Catedral São José, em Campo Mourão

Missa da Ressurreição, às 5h da manhã do Domingo da Páscoa, na paróquia Nossa Senhora da Guia, em Boa Esperança

Bênção do Fogo Novo na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Mamborê, na noite do Sábado Santo

Page 11: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 2011

02 11

Palavra do Bispo Editorial Balancete Março / 2011

01 - Confirmação em Peabiru

04 a 14 - Conferência nacional dos bispos em Aparecida-SP

15 - Celebração 50 anos da Congregação Mariana

21 - Confirmação em Corumbataí do Sul

22 - Confirmação Vila Urupês

28 - Celebração da padroeira Lar Paraná

29 - Confirmação na paróquia N. Sra. das Candeias, Goioerê

Diretor: Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Assessor: Pe. Sidinei Teixeira Gomes

Coordenador: Vilson Olipa (44) 9958-9797

Colaboradores desta edição: Pe. Luiz Antônio Belini, Amani Spachinski, Maria Joana Titton Calderari, Seminarista Alfredo Rafael Belinato Barreto, Lilian Aparecida G. Hanel

Editoração Eletrônica: Jonas Rodrigues. - 44 3025-2036 / 9145-1499 / 9915-3400

Tiragem: 11 mil exemplares. Impressão: Grafinorte.

Site:www.diocesecampomourao.com.brPermite-se a reprodução total ou parcial do material veiculado no Jornal Servindo, desde que citada a fonte.

Assinaturas do Jornal Servindo, procure as paróquias ou informe-se pelo telefone (44) 3529-4103 ou pelo e-mail:

[email protected]

Expediente

CAPA

AGENDA DO BISPO / MAIO

CALENDÁRIO – MAIO - 2011

ANIVERSÁRIOS – MAIO

PADRES E DIÁCONOS01 - Pe. José Maria Mendonça - Ordenação03 - Pe. Markus Prim – Ordenação05 - Pe. José Elias Feyh – sj - Nascimento20 - Pe. José Carlos Kraus Ferreira - Nascimento23 - Monsenhor Antônio Bajek – Ordenação17 - Pe. José Coelho Pereira – Nascimento31 - Pe. Lucas Pelis – CSF - Ordenação

RELIGIOSAS03 - Irmã Dolores (Carmelita) – Profissão 12 - Irmã Isabel (Carmelita) - Nascimento16 - Irmã Amália (Carmelita) – Profissão

SEMINARISTAS07 - Anselmo Lazaretti (Propedêutico)07 – Samuel Ronha (Propedêutico)13 - Dirceu Aparecido Sabino (Filosofia)15 - Gianny José Gracioso Bento (Teologia)26 - Adilson Mitinoru Naruishi (Teologia)

Há um certo destaque, nesta edição, às celebrações da Semana Santa e Pás-coa. Acompanhe isto na página 3.

O colunista Alfredo R. B. Barre-to fala de João Paulo II, o papa que será beatificado no dia 1º de maio. O Pe. Luiz A. Belini, retoma o assun-to do mês passado, que foi sobre a importância dos presbíteros, e mos-tra o grande papel dos leigos para a caminhada da Igreja. A paróquia São Francisco de Assis abriu o seu Ano Jubilar e isto poderá ser visto em

uma matéria em toda a página 12. Seguimos na campanha para am-

pliarmos o número de assinaturas do Jornal Servindo. Estamos empenha-dos no trabalho de transformar este meio de comunicação (de informa-ção e formação), cada vez mais útil a todos da área da diocese de Campo Mourão. Contamos com sua cola-boração nesta divulgação do Jornal Servindo.

Um abraço e boa leitura!

Ainda em clima de alegria pascal, renovo meus fraternais votos de uma Páscoa e de um tempo pascal aben-çoado, que nos faça experimentar toda a força da graça do Cristo res-suscitado.

Como todos os anos, no mês de maio, entre os dias 4 e 13, acontecerá em Aparecida-SP a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil. Serão mais de 400 bispos vindos de todo o Brasil, e se reúnem para debater, rezar e par-tilhar assuntos que dizem respeito à vida da Igreja em nosso país.

Este ano, entre outros assuntos, está em pauta o debate e a aprova-ção de dois importantes documen-tos: As Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-2015) e as Diretrizes para o Diaconato Permanente. Também haverá eleições para as funções de presidente da CNBB e dos presiden-tes das comissões episcopais para as pastorais. Estarei presente neste evento eclesial e peço orações para o bom andamento dos trabalhos a se-rem realizados.

A equipe de reflexão e elabora-ção do 19° Plano Diocesano de Ação Evangelizadora continua seu impor-tante trabalho. Rezemos juntos para que este documento, fruto amadure-cido com tanto carinho, dedicação e fé, venha renovar nosso entusiasmo no serviço ao Reino de Deus nesta parcela na qual somos chamados a sermos discípulos.

Lembramos também que este mês se celebra o Dia das Mães. Aprovei-to a ocasião para saudar com muito apreço e gratidão a todas as mães e, de modo especial, as mães dos sacer-

dotes que atuam em nossa diocese.Outra data que ressalto é o dia de

orações pelas vocações sacerdotais e religiosas que acontece no quarto domingo do tempo pascal (15/05), o Domingo do Bom Pastor, cujo evan-gelho é proclamado neste dia. Somos convocados a nos unirmos a toda a Igreja que dedica suas orações deste dia aos sacerdotes e aos religiosos. Ouvindo o pedido do nosso papa Bento XVI, que pede que olhemos com atenção e sensibilidade para a pastoral vocacional, para que “pro-movam o quanto mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, de modo particular, as missionárias”. Ro-guemos, pois, para que o chamado de Cristo continue abrasando os co-rações daqueles que Ele escolheu.

Concluo assim como este mês se conclui: com a coroação de Maria, vis-to que maio é o mês dedicado a Ela. Que pela Sua intercessão possamos chegar ao seu Filho Jesus. Para você, filho e filha de Deus, muito amado por Ele, o meu abraço fraterno e mi-nha bênção episcopal.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes -

Bispo diocesano de Campo Mourão

MANUTENÇÃO DA CÚRIA E IMÓVEISSanepar, Copel, Oi! e Correios ................................ 1.409,42 Locação Sistema Contabilidade/Folha Pagto ............. 363,50 Encargos Sociais: INSS+FGTS+PIS+IRRF. ............11.679,72 Combustível ............................................................. 1.340,36 Fundo de Reserva .................................................. 16.523,50 Côngruas/Salários ................................................. 27.064,55 Plano de Saúde ........................................................ 2.100,00 Capela Santa Paula Elisabete Cerioli ......................... 547,61 Mensalidade do Prever.................................................. 35,00 Vales Transportes ....................................................... 778,40 M S Guaiume Segurança Monitorada .......................... 80,00 Ikiágua Ltda .................................................................. 59,00 Despesas com Cartório ................................................. 61,45 Materiais de Escritório ................................................. 205,50 Théos Informática-Prog. SGCP .................................... 61,20 Mestrado Pe. Geovani ................................................ 808,54 Oftalmologia (Cirurgia Seminarista Calderan) .......... 2.500,00 Materiais de Limpeza ................................................... 60,16 Escritório de Advocacia Andrade e Rodrigues ......... 2.500,00 Despesas com Veículos ............................................. 126,91 Pagto. Acerto Contadora Marisa parc. 12/15 ........... 5.000,00 Materiais Didático e Religioso (Bíblias) .................... 1.476,00 Agil Artes Gráficas Ivaí Ltda ....................................... 500,00 Congregação das Irmãs Cateq. Franciscana ........... 2.500,00 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 476,70 Encar Encadernadora e Carimbos ...............................110,00 Doação (Pagamento Odontológico) ........................ 2.088,00 Jornada Mundial da Juventude ................................ 1.557,50 Doação (Casa A. F. Pred.-Reforma Cap. S. Paula) 6.000,00 Lara e Martins Ltda (Móveis para Escritório)........... 1.945,00 Pós Graduação Pe. Sidinei/Seminarista Adilson .... 1.070,40 Despesas com Farmácia ............................................... 67,07 Aquisição de Aparelho Celular .................................... 205,00 Refrigeração Mamborê (Ar Condicionado) ............... 1.580,00 Despesas com Viagens (Bispo) .............................. 1.345,32 Pedágios........................................................................ 50,40 94.276,21

RESIDÊNCIA EPISCOPALBrasil Telecom SA. .................................................. 263,24 Copel .......................................................................... 248,23 Sanepar ...................................................................... 261,45 Valgás ........................................................................... 90,00 Salários ................................................................... 1.532,43 TV a Cabo Campo Mourão Ltda ................................ 148,50 Assinatura UOL Fev/Março .......................................... 48,00 Alimentação ................................................................ 825,55 Manutenção e Conservação de Imóveis .................... 254,17 3.671,57

OUTROSÁgua, luz, telefone, segurança, etcSeminário São José - Campo Mourão .................... 1.352,96 Centro Past. Dom Virgílio de Pauli ............................. 377,14 Centro Past. Dom Eliseu ............................................. 511,51 2.241,61 Repasse da Cúria DiocesanaSemin. Proped. São José - Campo Mourão ............ 8.000,00 Semin. de Teologia Dom Virgílio - Cambé ............. 18.740,00 Semin. de Filosofia N. S. Guadalupe - Maringá .... 12.555,00 39.295,00

RESUMO GERALSaldo em 28/02/11 ................................................ 36.046,75

EntradasContribuição das Paróquias ................................ 140.331,85 Contribuição Ref. 13º Salário ................................. 11.758,65 Reembolso Almoço do Clero ...................................... 404,00 Reembolso Encargos-Pis/Secraso/Senalba............ 2.214,20 Reembolso Correio....................................................... 90,50 Reembolso Labore ..................................................... 235,00 Crisma ..................................................................... 4.060,00 159.094,20

Saldo anterior + entradas ................................. 195.140,95

SaídasManutenção da Cúria e Imóveis ............................ 94.276,21 Residência Episcopal .............................................. 3.671,57 Centro Pastoral Dom Virgílio de Pauli ........................ 377,14 Centro de Pastoral Dom Eliseu ................................... 511,51 Seminário São José ................................................ 1.352,96 Seminário Propedêutico São José C. Mourão ....... 8.000,00 Seminário Filosofia N. Sra. Guadalupe - Mgá. ...... 12.555,00 Seminário de Teologia Dom Virgílio - Cambé ........ 18.740,00 Consórcio Nacional Volkswagen ................................ 759,99 140.244,38

DIA HORAS QUEM O QUE PARA QUEM ONDE

30 e 018:00

DIÁCONOS Escola de Formação Candidatos ao Diaconato Permanente Seminário São José17:00

30 a 01 LITURGIA Formação Liturgia e Cantos Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná

18:00

CDL - CNLB Reunião para formação do Conselho Representantes das Paróquias São Francisco17:00

1 P J Formação Decanal Jovens Rancho Alegre

113:00

PESSOA IDOSA Encontro DecanalCoordenadores Paroquiais

Goioerê – N. Sra. das Candeias17:00 Decanato de Goioerê

04 a 13 CNBB – NACIONAL 49ª Assembleia Geral Bispos e Arcebispos Brasília

5 9:00 CONSELHO PRESBITERAL Reunião Membros do Conselho Casa Episcopal

7 CATEQUESE Reunião Decanal – E. Beltrão Coordenadores/Equipes Paroquiais

7 14:00 P. DA CRIANÇA Assembleia Eletiva – Q. do Sol Pároco, Setor, Área, Ramos e Líderes Paróquia São Judas Tadeu

07 e 08 RCC Escola de Líderes e Missionários Todos CDF – Lar Paraná

10DIÁLOGO ECUM. Reunião da ASSINTEC Comissão do Diálogo Ecumênico e

A definirE ENS. RELIGIOSO Núcleo C. Mourão Instituições de Ensino

10 e 11 CATEQUESE 3º Encontro de Assessores Diocesanos Assessores de Catequese Curitiba

14 A ORAÇÃO Reunião de Avaliação Coordenadores Paroquiais A definir

14 14:00 P. DA CRIANÇA Retiro Espiritual Coordenadoras de Áreas de Ramos A definir

14 e 1513:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanatos de C. Mourão e Eng. Beltrão Eng. Beltrão17:00

14 e 1514:00

P. FAMILIAR Retiro e Formação p/ Casais de Segunda União Coordenadores/Equipes Paroquiais CDF – Lar Paraná14:00

158:00

CDL – CNLB Formação Representantes das Paróquias A definir17:00

15 SERRA Dia Mundial de Oração Pelas Vocações Todas as Comunidades

15 SAV Formação para Animadores Agentes da Animação Vocacional Colégio Santa Cruz

19 08:00... CLERO Reunião Extraordinária Padres e Diáconos CDF – Lar Paraná

20 A 22 CURSILHO Adulto - Feminino Convidadas CDF – Lar Paraná

21 08:00... 19º PDAE Mini Assembleia (Preparatória) Decanos, Representantes das 3 Prioridades e Eq. PDAE CDAE

21 14:00 VICENTINOS Reunião Conselho Central Pres. Obras Unidas e Conselho Central Centro Catequético

21 e 2213:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanato de Goioerê Candeias17:00

21 e 22 CEBs Seminário Provincial Coordenadores/representantes Paroquiais Maringá

22 P J Formação Decanal Jovens Peabiru

228:00

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIAFormação Missionária Equipes Missionárias Paroquiais

Iretama12:00 Decanal Decanato de Iretama

22 RCC Assembleia Diocesana Coordenadores e Ministérios A definir

24 CF – CNBB Avaliação da Campanha da Fraternidade Representantes das Dioceses A definir

25 9:00 CDAE Reunião Equipe de Assessoria Equipe de Assessoria Sala da Cúria

27 a 29 RCC – JOVEM Encontro Missão Jovem/Querigma Jovens da Renovação MAMBORÊ

28 P. FAMILIAR 3ª Peregrinação Nacional Famílias Aparecida - SP

28 e 2913:00

IAM - EFAIAM Encontro de Formação dos Animadores da IAM Decanatos de Iretama Iretama17:00

28 e 298:00

MECEs 2ª Etapa de Formação Novos Ministros CDF – Lar Paraná17:00

28 e 29 P. SOBRIEDADE Formação de Agentes Agentes e voluntários Barbosa Ferraz

28 e 29 9:00 P. DA CRIANÇA Capacitação Brinquedos e Brincadeiras Líderes Sede da Pastoral da Criança

29 P J Formação Decanal Jovens Mamborê

298:00

PESSOA IDOSA Encontro DecanalCoordenadores Paroquiais

Iretama – Sta. Rosa de Lima11:00 Decanato de Iretama

298:00

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIAFormação Missionária Equipes Missionárias Paroquiais

Eng. Beltrão12:00 Decanal Decanato de Eng. Beltrão

29 CRIS (Inst. Seculares) Encontro Regional Representantes dos Institutos Seculares Curitiba

A paróquia Santo An-tônio de Araruna dedi-cou o final de semana de 2 e 3 de abril, com celebrações especiais, sobre a importância da água no mundo. No sábado, a missa foi pre-

sidida pelo pároco Pe. Gerson de Araújo Cos-ta; no domingo, a pre-sidência foi do vigário paroquial Pe. Raimundo Santana dos Reis. Em ambas as celebrações houve bênção da água.

Pe. Gerson no momento

da bênção da água

Bênção da água

Partilhando a caminhada

No mês em que se comemora o Dia das Mães, o destaque à Mãe de todos; aquela que cumpriu

um papel incomparável no Plano de Salvação do Pai: Maria.

Page 12: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página PáginaMaio 2011 Maio 201112

Paróquia São Francisco de Assis abre o seu Ano Jubilar

A paróquia São Francisco de Assis, localizada no Jardim Gutierrez, em Campo Mourão, deu início

às comemorações do seu jubileu de 25 anos de criação da paróquia, no dia 3 de abril. O tema escolhido é “Vai e recons-trói a minha Igreja”.

A abertura foi com uma missa, pre-sidida por dom Francisco Javier Del-valle Paredes, bispo diocesano e con-celebrada pelo Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco; Pe. Jurandir Coronado Aguilar, pároco da catedral São José; Pe. Markus Prim, pároco de Farol e Pe. André Gautreau, primeiro pároco da paróquia São Francisco de Assis. Tam-bém participaram o diácono Barzotto, ministros e seminaristas.

Durante a celebração, 60 jovens rece-beram o Sacramento da Confirmação e 15 crianças receberam a investidura de

coroinhas.O pároco, Pe. Edinaldo, agradeceu

ao bispo, padres e a todos que colabo-raram. Destacou o grande número de leigos engajados que fazem parte da paróquia. Lembrou dos catequistas e da coordenadora paroquial do Jubileu Ne-vialinda Maria Zavadniak, a quem con-vidou para receber flores, em agradeci-mento pela dedicação.

O Pe. Edinaldo disse que a história da paróquia será contada em partes, no boletim mensal entregue aos paro-quianos. Falou, também, da intenção de fazer uma grande reforma na igreja ao longo deste ano e que tem certeza que haverá a participação de todos; que no dia 8 de abril de 2012, tudo es-tará pronto, para o encerramento do Ano do Jubileu dos 25 anos.

Dom Javier concluiu dizendo que “Os

sonhos serão realizados, ao longo do tempo, de acordo com os desígnios de Deus”.

Histórico e dados da paróquiaA criação da paróquia no dia 5 de abril

de 1987, pelo bispo dom Virgílio de Pau-li. Foi desmembrada da Catedral São José.

Na área urbana a paróquia abran-ge o Jardim Gutierrez, Vila Teixeira, Jardim Flórida, Jardim Residente do Lago, Jardim Country Club, Laura e Lourdes, Jardim Maia I, Jardim Maia II, Conjunto Capricórnio, Jardim Marino, Jardim Vitória Régia, Jardim Araucá-ria, Jardim Casali, Jardim Shangrilá, Jardim Flora I, Jardim Flora II e Con-domínio Village das Hortênsias.

Na área rural, as Capelas Sagrado Co-ração de Jesus, Nossa Senhora Apareci-da, Nossa Senhora de Fátima, Santa Cla-

ra e Capela Santa Paula Elizabete Cerioli.Ao longo dos 24 anos, passaram pela

paróquia os sacerdotes: Pe. André Gu-treau, Pe. Sebastião Martiniano, Pe. Ro-berto Carlos Reis, Pe. Pedro Spere, Pe. Alziro dos Santos, Pe. Carlos Alberto Ro-drigues, Pe. Raimundo Santana dos Reis e Pe. José Gonçalves de Almeida. Desde 2 de maio de 2006, o pároco é o Pe. Edi-naldo Velozo da Silva.

A paróquia possui as seguintes pas-torais e movimentos: Pastoral da Saú-de, Vicentinos, Pastoral da Criança, Apostolado da Oração, Pastoral da Ca-tequese, Pastoral do Canto, Pastoral Familiar, Pastoral Litúrgica, Grupos de Reflexão, MECEs, Oficinas de Oração e Vida, Movimento Mãe Peregrina, Pas-toral do Dízimo, ECC, Pastoral da Ju-ventude, RCC, Pastoral dos Coroinhas e Pastoral da Educação.

Pe. Edinaldo, Dom Javier, Pe. André Gautreau e Pe. Jurandir Pe. Edinaldo Velozo da Silva, pároco

Pe. André Gautreau, primeiro pároco

Bispo, padres e diácono, usando a estola do Jubileu.

Momento em que dom Javier declara aberto o Ano Jubilar

Page 13: Jornal Servindo - Maio de 2011

L I N H A D E C O R T E L I N H A D E C O R T E

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)2. Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo

os presentes;3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser

refletido, meditado e rezado nesta reunião; (lerajuda no final deste encontro).

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A. Neste Círculo vamos meditar sobre aigualdade de Jesus conosco. Cada um denós, pelo simples fato de nascer nestemundo, nasce num determinado lugar,numa determinada família. Nasce marcadode muitas maneiras. Jesus também.

L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha.Depois faremos a ficha de Jesus paracomparar com a nossa:

- Lugar onde cada um nasceu: região, estado,cidade, centro, periferia, interior...

- Tempo em que nasceu: época, que mudançasestavam acontecendo, crise, fatos importantes...

- Cultura que recebeu: língua, sotaque,costumes, mentalidade, história...

- Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes,vizinhos, padrinho, madrinha...

- Caráter ou índole: tímido, expansivo,introvertido, agressivo...

- Sexo: mulher, homem- Religião: católico, evangélico, espírita, judeu...- Classe: pobre, rico, classe média, empregado,

empregador...- Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil,

deficiente, paralítico...L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas

fazem parte da vida. Também da vida deJesus! Não são iguais para todos.

L3 Para uns, pesam muito. Para outros,pouco. Para terceiros não são peso. Unsse maldizem. Acham que Deus foi injustoe vivem desgostosos.

L4 Outros se entregam ao conformismo:“paciência! Deus quer assim”. Outrosainda acham que a vida é um grande bem,apesar das dificuldades. E para você? Vocêestá satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamosconversar sobre isto.

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação: Preparar o ambiente para a leiturada Palavra de Deus. É bom cantar um canto oufazer um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Como todos nós, Jesus também nasceu

marcado de muitas maneiras. Como foique ele fez?

L1 “Ele assumiu nossas dores, veio vivercomo nós”. E assumiu estas dores lá ondemais pesam, isto é, no meio dos pobres.

T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9),“filho de carpinteiro” (Mt 13,55).“Foi provado como nós, em todas ascoisas, menos no pecado” (Hb 4,15).

L2 O texto que vamos ouvir era a letra de umcanto das comunidades dos primeiroscristãos. Vamos prestar atenção nessa letra.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11.Fazer leitura participada. Quem sabe, alguémé capaz de inventar uma melodia na hora.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra deDeus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A. A letra desse canto da comunidade é muito

bonita. Qual a parte desse canto da qualvocê mais gostou? Por que?

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

4º. ENCONTRO

Igual a nós em tudo(Jesus, nosso irmão mais velho)

(Filipenses 2,5-11)

Página 1

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus,fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

2º CADERN

O

Página 8

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobrea outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a nume-

ração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

amado por meu Pai. Eu também o amarei eme manifestarei a ele”.– Palavra da salvação.

T. – Glória a vós, Senhor.A. Momento de silêncio para deixar a Palavra

de Deus entrar dentro da gente. Escutar,no silêncio o que ela diz para mim e paranós hoje. (Se necessário, reler o texto).

L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus navida.

– O que mais chamou a sua atenção no texto?– Qual é a condição para obedecermos aos

Mandamentos?– Quem Jesus promete aos que o amam?– O que é o mundo? (Tudo o que nos cega

e nos afasta de Deus). O mundo podetambém estar em nosso coração?

– Qual é a condição para estarmos unidos aCristo, e com ele sermos amados pelo Pai?

– Vamos conversar partilhando.

L2 O que o texto me leva a viver? O quevamos fazer de concreto para colocar esteEvangelho na nossa vida? Assumir umcompromisso.

Celebrar a PalavraL3 O que este texto me faz dizer a Deus?

Vamos colocar em forma de oração tudoaquilo que essa reflexão nos motiva e nosleva a dizer a Deus.

Depois de cada prece, rezar o refrão:

T. Senhor me faça capaz de amar emplenitude, sobretudo aos que sofrem!

L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo86(87),

Antífona de resposta:T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me,

porque sou pobre e indigente!

Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salvateu servo que em ti confia! / Tu és o meuDeus, tem piedade de mim, Senhor, / poisé a ti que invoco o dia todo! T. Inclina...

Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a tielevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,,e perdoas. / Tu és cheio de amor comtodos os que te invocam. T. Inclina...

Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, /e caminharei segundo a tua verdade. /Conserva íntegro o meu coração / notemor do teu nome. T. Inclina...

Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filhoda tua serva. / Realiza para mim um sinalde bondade: / meus inimigos verão eficarão envergonhados, / porque tu,Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo asbênçãos da Mãe Celeste sobre as nossasfamílias e nossa necessidades.

T. Glória ao Pai, ao Filho e ao EspíritoSanto...

L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Cantoconhecido do grupo)

L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Aleluia, aleluia.

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Os encontros sobre Jesus que estamospublicando neste encarte, são sintetizadosdo livro “Circulos Bíblicos” do Frei CarlosMesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁE NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição -2006, Editora Paulus).

O propósito destes encontros é levar ospequenos grupos e comunidades a refleti-

rem e conhecerem melhor a pessoa de Je-sus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor,revelado e cumprido na fidelidade ao Pai,cujo compromisso todos nós batizados tam-bém temos o dever de observar.

Só seremos discípulos e missionários deJesus, se o conhcermos e nos indentifi-carmos com a missão.

Página 4Prestar atenção no texto:A.Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:O que mais chamou a sua atenção notexto? Por quê?

L1Tem duas coisas no texto que chamaram aminha atenção: 1º) O decreto do governolá de Roma mudou o rumo da vida dospobres da Palestina! 2º) O anjo disse aospastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é,nasceu aquele que o povo estavaesperando há mais de 500 anos!

L2Os pastores receberam um sinal: “Umacriança recém-nascida deitada numamanjedoura!” O Filho de Deus nasce numbarraco e não tem berço! Se isso nãoestivesse escrito, não daria para acreditar!

Ligar o texto com a vida:

A.Onde será que Deus renasce hoje? Porquê? Os pastores reconheceram a presençade Deus numa criança pobre, recémnascida. Já aconteceu isso alguma vez comvocê? Quando e como?

L1Os pastores aceitaram que Deus se fazpresente numa criança! Num domingodesses foi dado o aviso: “O celebrante de

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamentodecretado pelo imperador de Roma. Periodicamente,os romanos decretavam tais recenseamentos. Erapara recadastrar o povo e saber quanto cada umtinha de pagar de imposto. Os ricos pagavamimposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam.Os pobres pagavam pelo número de filhos. Àsvezes, o imposto total chegava a ser mais de 50%dos rendimentos da pessoa.

Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesusnasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso oEvangelho ensina ou sugere duas coisas:1ª) O menino é o Messias prometido, pois,conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), oMessias devia nascer em Belém e ser dadescendência de Davi. 2ª) O imperador pensavaser o dono do mundo. Na realidade, ele nãopassava de um empregado. Sem saber e semquerer, ele executou os planos de Deus, pois odecreto dele fez com que Jesus nascesse em Beléme realizava a profecia!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas nãoaceitaram e saíram do templo, dizendo: “OJoão nem sabe ler direito!” Qual amensagem de Natal para estas pessoas?

L2Maria meditava as coisas em seu coração.Você guarda no seu coração todas ascoisas que acontecem com você, com asua família e com a sua comunidade?

Assumir um compromisso:

T.O que vamos fazer de concreto paracolocar esse evangelho na nossa vida?

4. Oração de Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, assumimosdiante de Deus e entre nós o compromissoque acabamos de tirar do texto.

Preces: L2 Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar um salmo. SugestãoSl 131 (130): “Na mão de Deus”.Terminar com a bênção de Deus e comum canto.

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo.A primeira palavra é: “Não tenham medo!” Asegunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomespara indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo eSenhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos!Cristo significa ungido. Era um título dado aosreis e profetas. Senhor era o nome que se dava aopróprio Deus! São os tres maiores títulos que sepodiam imaginar. A partir desse anúncio, vocêimagina alguém da mais alta categoria. E o anjolhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um meninodeitado num barraco no meio dos pobres!” O jeitode Deus é diferente mesmo!

Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quercom o seu projeto. São duas fases, uma ao lado daoutra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”.A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanospor ele amados”. Se a gente pudesse experimentaro que significa ser amado por Deus, então tudomudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria amaior glória para Deus, que mora nas alturas!

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)

2.Uma pessoa da casa acolhe os presentes eprocura acomodá-los confortavelmente.

3.O animador ou outra pessoa que tenha lido omaterial (especialmente a AJUDA no finaldeste encontro) apresenta brevemente oassunto que vai ser refletido, meditado erezado nesta reunião

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A.Neste encontro vamos refletir sobre os 30anos de Jesus em Nazaré e sobre a escolaque ele freqüentou.

L1Se alguém perguntasse: “Qual a escola quevocê freqüentou na vida?”. O que vocêresponderia? Muita gente responderia:

L2“Fiz o primário e depois tive quetrabalhar”. Outros diriam: “Minha escolafoi em casa, na família”.

L3Outros ainda diriam: “Tudo o que eu seiaprendi na vida. Minha escola foi a vidaque vivi”. Vamos conversar sobre isto:

1. Qual o lugar onde a gente mais aprende ascoisas necessárias para vida?

2. A escola que você freqüentou ensinou-lhemais do que os seus pais?

3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é afalta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Muita gente estranha quando ouve dizer

que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

6º. ENCONTRO

A escola de Jesus(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré)

(Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

Página 5

Deus? Não sabia tudo? Então, para queescola?

T.Jesus foi igual a nós em tudo, menos nopecado.

L1A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizerque Jesus teve que aprender a obedecer.Se teve que aprender, teve escola! Qualfoi a escola de Jesus?

L2A Bíblia dá muitas informações. Duranteas tres leituras vamos prestar atenção noseguinte: Como e onde Jesus aprendia ascoisas?

Leitura solene:

Mateus 16,1-4;Lucas 2,51-52;Hebreus 5,8

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A.Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:a)Qual desses tres textos chamou mais asua atenção? Por quê?b)Como e onde Jesus aprendia as coisas?Verifique a resposta no texto.c)Cada texto me mostra um aspecto:

L1Mateus mostra que Jesus conhecia ossinais do bom e do mau tempo. Aprendeucom o povo da roça, lá em Nazaré.

L2Lucas fala dos pais. Mostra que Jesusaprendeu na família e na comunidadedurante aqueles 30 anos em Nazaré.

L3A Carta aos Hebreus mostra que Jesusaprendia com Deus Pai.

Ligar o texto com a vida:

A.Jesus teve que aprender como discernir avontade de Deus na vida. Como você faz paradescobrir a vontade de Deus na sua vida?

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

criança, livros e cadernos escolares...

Page 14: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página 2Ligar o texto com a vidaL1 O texto diz que Jesus deixou de lado a

sua condição divina e se fez igual a nósem tudo.

L3 Para perceber bem essa igualdade deJesus conosco, vamos, na medida dopossível, tentar fazer a ficha de Jesus,ponto por ponto, seguindo a mesma linhaacima.

Tirar um compromisso:A. O que vamos fazer como grupo para

colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letradaquele canto. Ela foi feita para criar no pessoalda comunidade os mesmos sentimentos que anima-ram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, emFilipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto:

1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser oMessias servidor de todos, Jesus, mesmo sendoDeus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós emtudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda,a ponto de ser humilhado e morto como um mar-ginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a serprestado a todos!

2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e ocolocou acima de todos. Para Deus, vida vividacomo a vida de Jesus, mesmo derrubada e massa-crada, é vida vitoriosa. Vence a morte!

Seguem-se aqui algumas dicas para perce-ber como Jesus é igual a nós em tudo, menos nopecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), elefoi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16).Falava o aramaico com sotaque de judeu daGaliléia. Era visto como judeu pelos samaritanos(Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia(Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordesti-no criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem queele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que écarioca. Tudo por causa do sotaque!

Jesus não pertencia ao clero que cuidava dotemplo. Não era doutor da lei, nem pertencia aogrupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, semproteção de uma classe ou família poderosa.Provavelmente, a família de José era migrante.Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para aGaliléia em busca de melhores condições de vida,como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

4. Oração e compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momentosolene de oração em que, como grupo,renovamos diante de Deus e entre nós ocompromisso que temos como cristãos deseguir Jesus.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir emeditar sobre o evangelho e sobre nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nosprotege”. Terminar com um pedido debênção a Deus e com um canto.

oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo(At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor eservia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3).

Às vezes, dá vontade de sair e perguntar àspessoas que conheceram a Jesus: “Contem paranós alguma coisa da vida dele. O que vocêslembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, amãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foia vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aquelesanos todos que ele viveu com a senhora?”

Ou se pudéssemos pergunta ao povo deNazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anosque ele conviveu com vocês?” E o que nos diriamos rapazes com quem trabalhava na roça ou iapara a cidade vizinha entregar a mercadoria? Eas moças que, quem sabe, gostaria, de se casarcom ele, o que elas nos diriam? E as mães dobairro? Como será que elas viam o filho de Maria?E os clientes da carpintaria? Será que estavamsatisfeitos com os serviços que ele fazia? Quantoserá que Jesus cobrava? E os fiscais do governoque vinham cobrar os impostos sobre as coisasque ele fabricava na carpintaria ou produzia noroçado? E o dono do armazém onde Jesuscomprava pão e outros alimentos? O que esses etantos outros nos teriam a dizer?

Muitas perguntas. Todas sem resposta! Poisas pessoas que poderiam respondê-las jámorreram. E será que essas respostas seriam tãoimportantes para nós? Mudaria alguma coisa emnossas vidas?

A pergunta que importa continua semresposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eupara Jesus?” E aqui a resposta já não dependedos outros. Depende de mim mesmo!

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) Preparação do ambiente: Numa mesa comtoalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (quepodem ser levadas até o altar, no início dacelebração, com um canto apropriado), dandosentido e significado a cada um desses símbolos.

Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoada casa faz a acolhida, dando as boas vindas aospresentes, e apresentando os grupos e pessoasconvidades.

Canto de acolhida:

Animador: Queridos(as) amigos(as) eirmãos(as) com alegria nos reunimosnovamente para refletir juntos a Palavrade Deus e partilhar a nossa vida!

Todos: Deus nos fez comunidade e nos reuneem seu amor revelado em Jesus Cristo.

A. Iniciemos invocando a SantíssimaTrindade, rezando (ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Enquanto recebemos os símbolos e os co-locamos sobre o altar, preparemos nossoscorações para nossa acolhida fraterna.

A. Expressemos essa acolhida saudando aspessoas que estão próximas, com umabraço fraterno.

Canto: A Paz esteja convosco.A Paz esteja convosco.A Paz de Cristo, Cristo,Cristo nosso irmão.

Ato penitencial:A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra

de Deus, colocando-nos penitentes diante

do Pai e pedindo sua misericórdia diantedas nossas fraquezes e limitações,cantando juntos (ou rezando o atopenitencial).

Ouvir a Palavra de Deus.A. Façamos um breve momento de silêncio,

nos preparando para ouvir e meditar aPalavra. (após um instante de silenciamento)

Invoquemos a luz do Espírito Santo sobrenós, rezando:

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

Oremos: O Deus que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com o fogo do vossoamor

A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando.(Canto conhecido do grupo)

L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6ºDomingo da Páscoa, onde Jesus, antes desua subida definitiva aos céus, promete oEspírito Santo aos que creem nas suaspromessas.

L3

Leitura do texto: Jo 14,15-21.15“Se vocês me amam, obedecerão aosmeus mandamentos. 16Então, eu pedireiao Pai, e ele dará o vocês um outroAdvogado, para que permaneça comvocês para sempre. 17Ele é o Espírito daVerdade, que o mundo não pode acolher,porque não o vê, nem o conhece. Vocês oconhecem, porque ele mora com vocês, eestará com vocês. 18Eu não deixarei vocêsórfãos, mas voltarei para vocês. 19Maisum pouco, e o mundo não me verá, masvocês me verão, porque eu vivo, e tambémvocês viverão. 20Nesse dia, vocêsconhecerão que eu estou no Pai, vocêmem mim, e eu em vocês. 21Quem aceita osmeus mandamentos e a eles obedece, esseé que me ama. E quem me ama, será

CELEBRAÇÃOPágina 7

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja pre-parada com antedência, envolvendo todos os gru-pos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é ne-cessário preparar um local que acomode as pesso-as e que seja marcado em dia e horário que permi-ta a participação do maior número de pessoas pos-sível. Procurar envolver as crianças, os jovens, oshomens, designando a cada grupo uma função: ar-rumação do local (colocação de cadeias, bancos...),leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão,cantos – tudo ensaiado e bem preparado.

Preferencialmente que a celebração seja ummomento agradável de partilha da vida.

Página 6L1Jesus teve momentos de crise muito grave.

Nem sempre foi fácil discernir a vontadede Deus. Na agonia no horto chegou adizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc14,36). O que isso nos ensina?

L2As parábolas mostram que Jesus era bomobservador, bom aluno na escola da vida.Aprendeu muita coisa da natureza e daconvivência com as pessoas. Você lembraalguma parábola de Jesus que fala da vida?

Tirar um compromisso:A. Até agora, quais os compromissos que já

assumimos nos Encontros Bíblicos? Ecomo estão sendo assumidos?

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesussabia dizer quando ia chover e quando ia fazersol. Aprendeu com o povo da roça, lá emNazaré. E assim como aprendemos da natureza,dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamosdos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelosde Deus nos acontecimentos.

Em Lucas 2,51-52 a gente observa duascoisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá emNazaré. Quem obedece aprende. Ele se formaa partir da experiência dos outros. 2) Jesuscresce em sabedoria, tamanho e graça diantede Deus e dos homens. Crescimento emsabedoria, tamanho e graça é o caminho detodos nós ao longo dos anos da vida.

Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve queaprender a obediência através do sofrimento.Esta e outras frases mostram que Jesus nãosabia tudo desde o começo, mas que ele foiaprendendo as coisas, da mesma maneira comonós aprendemos ao longo da vida: com o povo,na comunidade, em casa com os pais, na oração,na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras.Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia avontade do Pai e descobria sua missão aqui naterra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesusbebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falocomo me ensinou o Pai. Faço sempre o que lheagrada” (Jo 8,28.29).

De vez em quando o povo pergunta: “Éverdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, diante deDeus e entre nós renovamos nossocompromisso.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo.Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossaforça”. Terminar com a bênção de Deuse com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro)

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícilacreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33anos de sua vida num lugarejo tão pequenocomo Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povode Nazaré não teria estranhado a fala dele, nemteria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto?Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele erauma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré,trabalhando na roça ou na carpintaria. Foicamponês e operário. Trabalhador. Trinta dos33 anos! Se você quiser conhecer a vida doFilho de Deus durante 30 anos, é só olhar deperto a vida de qualquer morador de Nazarédaquela época, e você terá a biografia de Jesusde Nazaré! Isso significa que para Jesus o maisimportante, o decisivo mesmo de uma vidahumana é saber viver esta vida de cada dia, vidaaparentemente sem valor, sem nada deextraordinário, a vida comum da grande maioriada humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquiloque ensinou durante os três anos da suaatividade missionária. E bastaram três anos paraser preso, condenado e morto pelos homensdo poder! Isso significa ainda que nessa vidacomum de cada dia, aparentemente sem valor,está escondida uma semente que, quandodesabrocha, incomoda os poderosos!

Vamos procurar essa semente e aprenderdela!

5º. ENCONTRO

O nascimento de Jesus(Criança não é problema. Ela é solução!)

(Lucas 2,1-20)

Página 3

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)2.Uma pessoa da casa acolhe os presentes e

procura acomodá-los.3.O animador ou outra pessoa que tenha lido o

material (especialmente a AJUDA no final desteencontro) apresenta brevemente o assunto quevai ser refletido, meditado e rezado nestareunião.

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO

L1Conta-nos o texto sagradoque no escuro da noite,em uma gruta,uma mulher do povodeu à luz um menino pobre.Nascia o NATAL de Jesus.Os pastores de Belémviram nele

T.UM SINAL DE DEUSL2Aos poucos o Natal mudou.

Desapareceram:o escuro da noite, a gruta,o menino pobre,o cocho e as palhas.

Apareceram:o cintilar das luzes,os supermercados,o luxo do comércio,a deusa mercadoria:

T.SINAL DO LUCROL3A mulher-povo

continua grávida.Tem dores de fome,dorme ao relento,veste trapos,é desempregada.

Vive de angústia,tem medo que o Natal do filhovire morte.

T.SINAL PARA A FÉ

A.Essa poesia de Tiago Adão Lara deixatransparecer a mudança que hoje ocorre.Muitos já não sabem mais o que é Natal.

L1Em dezembro de 1994, a TV-Globoentrevistou cerca de 15 pessoas,perguntando: “O que é Natal para você?”Ninguém lembrou do nascimento de Jesus!Vamos conversar sobre isto.

L2Como explicar que o Natal virou PapaiNoel, sem Jesus? Será que temos algumaculpa?

L3O que é Natal para você e sua família?Como você passa a data do nascimentode Jesus?

2. Ouvir a Palavra de Deus

1.Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus com um canto ou um gesto.

Introdução à leitura:A.O texto que vamos ouvir é muito

conhecido. Lembra o presépio. Enquantoformos ouvindo, é bom lembrar o seguinte:de Nazaré a Belém são mais ou menos 150quilômetros.

L1Não havia asfalto nem ônibus na época.Maria estava grávida de nove meses! Jesusnasceu desconhecido, fora de sua terra, nomeio dos pobres.

L2É para a gente se perguntar: “Onde seráque Deus nasce hoje?”

Leitura solene: Lucas 2,1-20.Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus na

vida

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ouque simbolize o lucro...

L I N H A D E C O R T E L I N H A D E C O R T E

Page 15: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página 2Ligar o texto com a vidaL1O texto diz que Jesus deixou de lado a

sua condição divina e se fez igual a nósem tudo.

L3Para perceber bem essa igualdade deJesus conosco, vamos, na medida dopossível, tentar fazer a ficha de Jesus,ponto por ponto, seguindo a mesma linhaacima.

Tirar um compromisso:A.O que vamos fazer como grupo para

colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letradaquele canto. Ela foi feita para criar no pessoalda comunidade os mesmos sentimentos que anima-ram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, emFilipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto:

1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser oMessias servidor de todos, Jesus, mesmo sendoDeus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós emtudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda,a ponto de ser humilhado e morto como um mar-ginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a serprestado a todos!

2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e ocolocou acima de todos. Para Deus, vida vividacomo a vida de Jesus, mesmo derrubada e massa-crada, é vida vitoriosa. Vence a morte!

Seguem-se aqui algumas dicas para perce-ber como Jesus é igual a nós em tudo, menos nopecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), elefoi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16).Falava o aramaico com sotaque de judeu daGaliléia. Era visto como judeu pelos samaritanos(Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia(Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordesti-no criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem queele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que écarioca. Tudo por causa do sotaque!

Jesus não pertencia ao clero que cuidava dotemplo. Não era doutor da lei, nem pertencia aogrupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, semproteção de uma classe ou família poderosa.Provavelmente, a família de José era migrante.Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para aGaliléia em busca de melhores condições de vida,como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

4. Oração e compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momentosolene de oração em que, como grupo,renovamos diante de Deus e entre nós ocompromisso que temos como cristãos deseguir Jesus.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir emeditar sobre o evangelho e sobre nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nosprotege”. Terminar com um pedido debênção a Deus e com um canto.

oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo(At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor eservia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3).

Às vezes, dá vontade de sair e perguntar àspessoas que conheceram a Jesus: “Contem paranós alguma coisa da vida dele. O que vocêslembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, amãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foia vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aquelesanos todos que ele viveu com a senhora?”

Ou se pudéssemos pergunta ao povo deNazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anosque ele conviveu com vocês?” E o que nos diriamos rapazes com quem trabalhava na roça ou iapara a cidade vizinha entregar a mercadoria? Eas moças que, quem sabe, gostaria, de se casarcom ele, o que elas nos diriam? E as mães dobairro? Como será que elas viam o filho de Maria?E os clientes da carpintaria? Será que estavamsatisfeitos com os serviços que ele fazia? Quantoserá que Jesus cobrava? E os fiscais do governoque vinham cobrar os impostos sobre as coisasque ele fabricava na carpintaria ou produzia noroçado? E o dono do armazém onde Jesuscomprava pão e outros alimentos? O que esses etantos outros nos teriam a dizer?

Muitas perguntas. Todas sem resposta! Poisas pessoas que poderiam respondê-las jámorreram. E será que essas respostas seriam tãoimportantes para nós? Mudaria alguma coisa emnossas vidas?

A pergunta que importa continua semresposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eupara Jesus?” E aqui a resposta já não dependedos outros. Depende de mim mesmo!

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus)Preparação do ambiente: Numa mesa comtoalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (quepodem ser levadas até o altar, no início dacelebração, com um canto apropriado), dandosentido e significado a cada um desses símbolos.

Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoada casa faz a acolhida, dando as boas vindas aospresentes, e apresentando os grupos e pessoasconvidades.

Canto de acolhida:

Animador: Queridos(as) amigos(as) eirmãos(as) com alegria nos reunimosnovamente para refletir juntos a Palavrade Deus e partilhar a nossa vida!

Todos: Deus nos fez comunidade e nos reuneem seu amor revelado em Jesus Cristo.

A.Iniciemos invocando a SantíssimaTrindade, rezando (ou cantando):

T.Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1Enquanto recebemos os símbolos e os co-locamos sobre o altar, preparemos nossoscorações para nossa acolhida fraterna.

A.Expressemos essa acolhida saudando aspessoas que estão próximas, com umabraço fraterno.

Canto: A Paz esteja convosco.A Paz esteja convosco.A Paz de Cristo, Cristo,Cristo nosso irmão.

Ato penitencial:A.Vamos nos preparar para ouvir a Palavra

de Deus, colocando-nos penitentes diante

do Pai e pedindo sua misericórdia diantedas nossas fraquezes e limitações,cantando juntos (ou rezando o atopenitencial).

Ouvir a Palavra de Deus.A.Façamos um breve momento de silêncio,

nos preparando para ouvir e meditar aPalavra. (após um instante de silenciamento)

Invoquemos a luz do Espírito Santo sobrenós, rezando:

T.Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

Oremos: O Deus que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com o fogo do vossoamor

A.Aclamemo a Palavra de Deus cantando.(Canto conhecido do grupo)

L2O texto que vamos refletir hoje, é o 6ºDomingo da Páscoa, onde Jesus, antes desua subida definitiva aos céus, promete oEspírito Santo aos que creem nas suaspromessas.

L3

Leitura do texto: Jo 14,15-21.15

“Se vocês me amam, obedecerão aosmeus mandamentos.

16Então, eu pedirei

ao Pai, e ele dará o vocês um outroAdvogado, para que permaneça comvocês para sempre.

17Ele é o Espírito da

Verdade, que o mundo não pode acolher,porque não o vê, nem o conhece. Vocês oconhecem, porque ele mora com vocês, eestará com vocês.

18Eu não deixarei vocês

órfãos, mas voltarei para vocês. 19

Maisum pouco, e o mundo não me verá, masvocês me verão, porque eu vivo, e tambémvocês viverão.

20Nesse dia, vocês

conhecerão que eu estou no Pai, vocêmem mim, e eu em vocês.

21Quem aceita os

meus mandamentos e a eles obedece, esseé que me ama. E quem me ama, será

CELEBRAÇÃOPágina 7

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja pre-parada com antedência, envolvendo todos os gru-pos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é ne-cessário preparar um local que acomode as pesso-as e que seja marcado em dia e horário que permi-ta a participação do maior número de pessoas pos-sível. Procurar envolver as crianças, os jovens, oshomens, designando a cada grupo uma função: ar-rumação do local (colocação de cadeias, bancos...),leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão,cantos – tudo ensaiado e bem preparado.

Preferencialmente que a celebração seja ummomento agradável de partilha da vida.

Página 6L1 Jesus teve momentos de crise muito grave.

Nem sempre foi fácil discernir a vontadede Deus. Na agonia no horto chegou adizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc14,36). O que isso nos ensina?

L2 As parábolas mostram que Jesus era bomobservador, bom aluno na escola da vida.Aprendeu muita coisa da natureza e daconvivência com as pessoas. Você lembraalguma parábola de Jesus que fala da vida?

Tirar um compromisso:A. Até agora, quais os compromissos que já

assumimos nos Encontros Bíblicos? Ecomo estão sendo assumidos?

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesussabia dizer quando ia chover e quando ia fazersol. Aprendeu com o povo da roça, lá emNazaré. E assim como aprendemos da natureza,dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamosdos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelosde Deus nos acontecimentos.

Em Lucas 2,51-52 a gente observa duascoisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá emNazaré. Quem obedece aprende. Ele se formaa partir da experiência dos outros. 2) Jesuscresce em sabedoria, tamanho e graça diantede Deus e dos homens. Crescimento emsabedoria, tamanho e graça é o caminho detodos nós ao longo dos anos da vida.

Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve queaprender a obediência através do sofrimento.Esta e outras frases mostram que Jesus nãosabia tudo desde o começo, mas que ele foiaprendendo as coisas, da mesma maneira comonós aprendemos ao longo da vida: com o povo,na comunidade, em casa com os pais, na oração,na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras.Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia avontade do Pai e descobria sua missão aqui naterra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesusbebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falocomo me ensinou o Pai. Faço sempre o que lheagrada” (Jo 8,28.29).

De vez em quando o povo pergunta: “Éverdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, diante deDeus e entre nós renovamos nossocompromisso.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo.Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossaforça”. Terminar com a bênção de Deuse com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro)

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícilacreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33anos de sua vida num lugarejo tão pequenocomo Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povode Nazaré não teria estranhado a fala dele, nemteria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto?Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele erauma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré,trabalhando na roça ou na carpintaria. Foicamponês e operário. Trabalhador. Trinta dos33 anos! Se você quiser conhecer a vida doFilho de Deus durante 30 anos, é só olhar deperto a vida de qualquer morador de Nazarédaquela época, e você terá a biografia de Jesusde Nazaré! Isso significa que para Jesus o maisimportante, o decisivo mesmo de uma vidahumana é saber viver esta vida de cada dia, vidaaparentemente sem valor, sem nada deextraordinário, a vida comum da grande maioriada humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquiloque ensinou durante os três anos da suaatividade missionária. E bastaram três anos paraser preso, condenado e morto pelos homensdo poder! Isso significa ainda que nessa vidacomum de cada dia, aparentemente sem valor,está escondida uma semente que, quandodesabrocha, incomoda os poderosos!

Vamos procurar essa semente e aprenderdela!

5º. ENCONTRO

O nascimento de Jesus(Criança não é problema. Ela é solução!)

(Lucas 2,1-20)

Página 3

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e

procura acomodá-los.3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o

material (especialmente a AJUDA no final desteencontro) apresenta brevemente o assunto quevai ser refletido, meditado e rezado nestareunião.

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO

L1 Conta-nos o texto sagradoque no escuro da noite,em uma gruta,uma mulher do povodeu à luz um menino pobre.Nascia o NATAL de Jesus.Os pastores de Belémviram nele

T. UM SINAL DE DEUSL2 Aos poucos o Natal mudou.

Desapareceram:o escuro da noite, a gruta,o menino pobre,o cocho e as palhas.

Apareceram:o cintilar das luzes,os supermercados,o luxo do comércio,a deusa mercadoria:

T. SINAL DO LUCROL3 A mulher-povo

continua grávida.Tem dores de fome,dorme ao relento,veste trapos,é desempregada.

Vive de angústia,tem medo que o Natal do filhovire morte.

T. SINAL PARA A FÉ

A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixatransparecer a mudança que hoje ocorre.Muitos já não sabem mais o que é Natal.

L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globoentrevistou cerca de 15 pessoas,perguntando: “O que é Natal para você?”Ninguém lembrou do nascimento de Jesus!Vamos conversar sobre isto.

L2 Como explicar que o Natal virou PapaiNoel, sem Jesus? Será que temos algumaculpa?

L3 O que é Natal para você e sua família?Como você passa a data do nascimentode Jesus?

2. Ouvir a Palavra de Deus

1. Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus com um canto ou um gesto.

Introdução à leitura:A. O texto que vamos ouvir é muito

conhecido. Lembra o presépio. Enquantoformos ouvindo, é bom lembrar o seguinte:de Nazaré a Belém são mais ou menos 150quilômetros.

L1 Não havia asfalto nem ônibus na época.Maria estava grávida de nove meses! Jesusnasceu desconhecido, fora de sua terra, nomeio dos pobres.

L2 É para a gente se perguntar: “Onde seráque Deus nasce hoje?”

Leitura solene: Lucas 2,1-20.Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus na

vida

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ouque simbolize o lucro...

LINHA DE CORTELINHA DE CORTE

Page 16: Jornal Servindo - Maio de 2011

LINHA DE CORTELINHA DE CORTE

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)2.Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo

os presentes;3.Apresentar brevemente o assunto que vai ser

refletido, meditado e rezado nesta reunião; (lerajuda no final deste encontro).

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A.Neste Círculo vamos meditar sobre aigualdade de Jesus conosco. Cada um denós, pelo simples fato de nascer nestemundo, nasce num determinado lugar,numa determinada família. Nasce marcadode muitas maneiras. Jesus também.

L1Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha.Depois faremos a ficha de Jesus paracomparar com a nossa:

- Lugar onde cada um nasceu: região, estado,cidade, centro, periferia, interior...

- Tempo em que nasceu: época, que mudançasestavam acontecendo, crise, fatos importantes...

- Cultura que recebeu: língua, sotaque,costumes, mentalidade, história...

- Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes,vizinhos, padrinho, madrinha...

- Caráter ou índole: tímido, expansivo,introvertido, agressivo...

- Sexo: mulher, homem- Religião: católico, evangélico, espírita, judeu...- Classe: pobre, rico, classe média, empregado,

empregador...- Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil,

deficiente, paralítico...L2Essas coisas ninguém as escolhe. Elas

fazem parte da vida. Também da vida deJesus! Não são iguais para todos.

L3Para uns, pesam muito. Para outros,pouco. Para terceiros não são peso. Unsse maldizem. Acham que Deus foi injustoe vivem desgostosos.

L4Outros se entregam ao conformismo:“paciência! Deus quer assim”. Outrosainda acham que a vida é um grande bem,apesar das dificuldades. E para você? Vocêestá satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamosconversar sobre isto.

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação: Preparar o ambiente para a leiturada Palavra de Deus. É bom cantar um canto oufazer um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A.Como todos nós, Jesus também nasceu

marcado de muitas maneiras. Como foique ele fez?

L1“Ele assumiu nossas dores, veio vivercomo nós”. E assumiu estas dores lá ondemais pesam, isto é, no meio dos pobres.

T.“Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9),“filho de carpinteiro” (Mt 13,55).“Foi provado como nós, em todas ascoisas, menos no pecado” (Hb 4,15).

L2O texto que vamos ouvir era a letra de umcanto das comunidades dos primeiroscristãos. Vamos prestar atenção nessa letra.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11.Fazer leitura participada. Quem sabe, alguémé capaz de inventar uma melodia na hora.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra deDeus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3.Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A.A letra desse canto da comunidade é muito

bonita. Qual a parte desse canto da qualvocê mais gostou? Por que?

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

4º. ENCONTRO

Igual a nós em tudo(Jesus, nosso irmão mais velho)

(Filipenses 2,5-11)

Página 1

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus,fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

2º CADERNO

Página 8

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobrea outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a nume-

ração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

amado por meu Pai. Eu também o amarei eme manifestarei a ele”.– Palavra da salvação.

T.– Glória a vós, Senhor.A.Momento de silêncio para deixar a Palavra

de Deus entrar dentro da gente. Escutar,no silêncio o que ela diz para mim e paranós hoje. (Se necessário, reler o texto).

L1Vamos descobrir a Palavra de Deus navida.

–O que mais chamou a sua atenção no texto?–Qual é a condição para obedecermos aos

Mandamentos?–Quem Jesus promete aos que o amam?–O que é o mundo? (Tudo o que nos cega

e nos afasta de Deus). O mundo podetambém estar em nosso coração?

–Qual é a condição para estarmos unidos aCristo, e com ele sermos amados pelo Pai?

–Vamos conversar partilhando.

L2O que o texto me leva a viver? O quevamos fazer de concreto para colocar esteEvangelho na nossa vida? Assumir umcompromisso.

Celebrar a PalavraL3O que este texto me faz dizer a Deus?

Vamos colocar em forma de oração tudoaquilo que essa reflexão nos motiva e nosleva a dizer a Deus.

Depois de cada prece, rezar o refrão:

T.Senhor me faça capaz de amar emplenitude, sobretudo aos que sofrem!

L1Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

L2Vamos rezar em dois lados o Salmo86(87),

Antífona de resposta:T.Inclina teu uvido, Senhor, responde-me,

porque sou pobre e indigente!

Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salvateu servo que em ti confia! / Tu és o meuDeus, tem piedade de mim, Senhor, / poisé a ti que invoco o dia todo! T. Inclina...

Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a tielevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,,e perdoas. / Tu és cheio de amor comtodos os que te invocam. T. Inclina...

Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, /e caminharei segundo a tua verdade. /Conserva íntegro o meu coração / notemor do teu nome. T. Inclina...

Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filhoda tua serva. / Realiza para mim um sinalde bondade: / meus inimigos verão eficarão envergonhados, / porque tu,Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

A.Rezemos uma Ave Maria, pedindo asbênçãos da Mãe Celeste sobre as nossasfamílias e nossa necessidades.

T.Glória ao Pai, ao Filho e ao EspíritoSanto...

L2Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Cantoconhecido do grupo)

L3Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Aleluia, aleluia.

T.Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Os encontros sobre Jesus que estamospublicando neste encarte, são sintetizadosdo livro “Circulos Bíblicos” do Frei CarlosMesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁE NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição -2006, Editora Paulus).

O propósito destes encontros é levar ospequenos grupos e comunidades a refleti-

rem e conhecerem melhor a pessoa de Je-sus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor,revelado e cumprido na fidelidade ao Pai,cujo compromisso todos nós batizados tam-bém temos o dever de observar.

Só seremos discípulos e missionários deJesus, se o conhcermos e nos indentifi-carmos com a missão.

Página 4Prestar atenção no texto:A. Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:O que mais chamou a sua atenção notexto? Por quê?

L1 Tem duas coisas no texto que chamaram aminha atenção: 1º) O decreto do governolá de Roma mudou o rumo da vida dospobres da Palestina! 2º) O anjo disse aospastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é,nasceu aquele que o povo estavaesperando há mais de 500 anos!

L2 Os pastores receberam um sinal: “Umacriança recém-nascida deitada numamanjedoura!” O Filho de Deus nasce numbarraco e não tem berço! Se isso nãoestivesse escrito, não daria para acreditar!

Ligar o texto com a vida:

A. Onde será que Deus renasce hoje? Porquê? Os pastores reconheceram a presençade Deus numa criança pobre, recémnascida. Já aconteceu isso alguma vez comvocê? Quando e como?

L1 Os pastores aceitaram que Deus se fazpresente numa criança! Num domingodesses foi dado o aviso: “O celebrante de

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamentodecretado pelo imperador de Roma. Periodicamente,os romanos decretavam tais recenseamentos. Erapara recadastrar o povo e saber quanto cada umtinha de pagar de imposto. Os ricos pagavamimposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam.Os pobres pagavam pelo número de filhos. Àsvezes, o imposto total chegava a ser mais de 50%dos rendimentos da pessoa.

Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesusnasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso oEvangelho ensina ou sugere duas coisas:1ª) O menino é o Messias prometido, pois,conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), oMessias devia nascer em Belém e ser dadescendência de Davi. 2ª) O imperador pensavaser o dono do mundo. Na realidade, ele nãopassava de um empregado. Sem saber e semquerer, ele executou os planos de Deus, pois odecreto dele fez com que Jesus nascesse em Beléme realizava a profecia!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas nãoaceitaram e saíram do templo, dizendo: “OJoão nem sabe ler direito!” Qual amensagem de Natal para estas pessoas?

L2 Maria meditava as coisas em seu coração.Você guarda no seu coração todas ascoisas que acontecem com você, com asua família e com a sua comunidade?

Assumir um compromisso:

T. O que vamos fazer de concreto paracolocar esse evangelho na nossa vida?

4. Oração de Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, assumimosdiante de Deus e entre nós o compromissoque acabamos de tirar do texto.

Preces: L2 Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar um salmo. SugestãoSl 131 (130): “Na mão de Deus”.Terminar com a bênção de Deus e comum canto.

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo.A primeira palavra é: “Não tenham medo!” Asegunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomespara indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo eSenhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos!Cristo significa ungido. Era um título dado aosreis e profetas. Senhor era o nome que se dava aopróprio Deus! São os tres maiores títulos que sepodiam imaginar. A partir desse anúncio, vocêimagina alguém da mais alta categoria. E o anjolhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um meninodeitado num barraco no meio dos pobres!” O jeitode Deus é diferente mesmo!

Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quercom o seu projeto. São duas fases, uma ao lado daoutra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”.A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanospor ele amados”. Se a gente pudesse experimentaro que significa ser amado por Deus, então tudomudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria amaior glória para Deus, que mora nas alturas!

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)

2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes eprocura acomodá-los confortavelmente.

3. O animador ou outra pessoa que tenha lido omaterial (especialmente a AJUDA no finaldeste encontro) apresenta brevemente oassunto que vai ser refletido, meditado erezado nesta reunião

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30anos de Jesus em Nazaré e sobre a escolaque ele freqüentou.

L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola quevocê freqüentou na vida?”. O que vocêresponderia? Muita gente responderia:

L2 “Fiz o primário e depois tive quetrabalhar”. Outros diriam: “Minha escolafoi em casa, na família”.

L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu seiaprendi na vida. Minha escola foi a vidaque vivi”. Vamos conversar sobre isto:

1. Qual o lugar onde a gente mais aprende ascoisas necessárias para vida?

2. A escola que você freqüentou ensinou-lhemais do que os seus pais?

3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é afalta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Muita gente estranha quando ouve dizer

que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

6º. ENCONTRO

A escola de Jesus(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré)

(Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

Página 5

Deus? Não sabia tudo? Então, para queescola?

T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos nopecado.

L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizerque Jesus teve que aprender a obedecer.Se teve que aprender, teve escola! Qualfoi a escola de Jesus?

L2 A Bíblia dá muitas informações. Duranteas tres leituras vamos prestar atenção noseguinte: Como e onde Jesus aprendia ascoisas?

Leitura solene:

Mateus 16,1-4;Lucas 2,51-52;Hebreus 5,8

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A. Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:a)Qual desses tres textos chamou mais asua atenção? Por quê?b)Como e onde Jesus aprendia as coisas?Verifique a resposta no texto.c) Cada texto me mostra um aspecto:

L1 Mateus mostra que Jesus conhecia ossinais do bom e do mau tempo. Aprendeucom o povo da roça, lá em Nazaré.

L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesusaprendeu na família e na comunidadedurante aqueles 30 anos em Nazaré.

L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesusaprendia com Deus Pai.

Ligar o texto com a vida:

A. Jesus teve que aprender como discernir avontade de Deus na vida. Como você faz paradescobrir a vontade de Deus na sua vida?

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

criança, livros e cadernos escolares...

Page 17: Jornal Servindo - Maio de 2011

LINHA DE CORTELINHA DE CORTE

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)2.Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo

os presentes;3.Apresentar brevemente o assunto que vai ser

refletido, meditado e rezado nesta reunião; (lerajuda no final deste encontro).

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A.Neste Círculo vamos meditar sobre aigualdade de Jesus conosco. Cada um denós, pelo simples fato de nascer nestemundo, nasce num determinado lugar,numa determinada família. Nasce marcadode muitas maneiras. Jesus também.

L1Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha.Depois faremos a ficha de Jesus paracomparar com a nossa:

- Lugar onde cada um nasceu: região, estado,cidade, centro, periferia, interior...

- Tempo em que nasceu: época, que mudançasestavam acontecendo, crise, fatos importantes...

- Cultura que recebeu: língua, sotaque,costumes, mentalidade, história...

- Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes,vizinhos, padrinho, madrinha...

- Caráter ou índole: tímido, expansivo,introvertido, agressivo...

- Sexo: mulher, homem- Religião: católico, evangélico, espírita, judeu...- Classe: pobre, rico, classe média, empregado,

empregador...- Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil,

deficiente, paralítico...L2Essas coisas ninguém as escolhe. Elas

fazem parte da vida. Também da vida deJesus! Não são iguais para todos.

L3Para uns, pesam muito. Para outros,pouco. Para terceiros não são peso. Unsse maldizem. Acham que Deus foi injustoe vivem desgostosos.

L4Outros se entregam ao conformismo:“paciência! Deus quer assim”. Outrosainda acham que a vida é um grande bem,apesar das dificuldades. E para você? Vocêestá satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamosconversar sobre isto.

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação: Preparar o ambiente para a leiturada Palavra de Deus. É bom cantar um canto oufazer um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A.Como todos nós, Jesus também nasceu

marcado de muitas maneiras. Como foique ele fez?

L1“Ele assumiu nossas dores, veio vivercomo nós”. E assumiu estas dores lá ondemais pesam, isto é, no meio dos pobres.

T.“Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9),“filho de carpinteiro” (Mt 13,55).“Foi provado como nós, em todas ascoisas, menos no pecado” (Hb 4,15).

L2O texto que vamos ouvir era a letra de umcanto das comunidades dos primeiroscristãos. Vamos prestar atenção nessa letra.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11.Fazer leitura participada. Quem sabe, alguémé capaz de inventar uma melodia na hora.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra deDeus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3.Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A.A letra desse canto da comunidade é muito

bonita. Qual a parte desse canto da qualvocê mais gostou? Por que?

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

4º. ENCONTRO

Igual a nós em tudo(Jesus, nosso irmão mais velho)

(Filipenses 2,5-11)

Página 1

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus,fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

2º CADERNO

Página 8

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobrea outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a nume-

ração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

amado por meu Pai. Eu também o amarei eme manifestarei a ele”.– Palavra da salvação.

T.– Glória a vós, Senhor.A.Momento de silêncio para deixar a Palavra

de Deus entrar dentro da gente. Escutar,no silêncio o que ela diz para mim e paranós hoje. (Se necessário, reler o texto).

L1Vamos descobrir a Palavra de Deus navida.

–O que mais chamou a sua atenção no texto?–Qual é a condição para obedecermos aos

Mandamentos?–Quem Jesus promete aos que o amam?–O que é o mundo? (Tudo o que nos cega

e nos afasta de Deus). O mundo podetambém estar em nosso coração?

–Qual é a condição para estarmos unidos aCristo, e com ele sermos amados pelo Pai?

–Vamos conversar partilhando.

L2O que o texto me leva a viver? O quevamos fazer de concreto para colocar esteEvangelho na nossa vida? Assumir umcompromisso.

Celebrar a PalavraL3O que este texto me faz dizer a Deus?

Vamos colocar em forma de oração tudoaquilo que essa reflexão nos motiva e nosleva a dizer a Deus.

Depois de cada prece, rezar o refrão:

T.Senhor me faça capaz de amar emplenitude, sobretudo aos que sofrem!

L1Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

L2Vamos rezar em dois lados o Salmo86(87),

Antífona de resposta:T.Inclina teu uvido, Senhor, responde-me,

porque sou pobre e indigente!

Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salvateu servo que em ti confia! / Tu és o meuDeus, tem piedade de mim, Senhor, / poisé a ti que invoco o dia todo! T. Inclina...

Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a tielevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,,e perdoas. / Tu és cheio de amor comtodos os que te invocam. T. Inclina...

Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, /e caminharei segundo a tua verdade. /Conserva íntegro o meu coração / notemor do teu nome. T. Inclina...

Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filhoda tua serva. / Realiza para mim um sinalde bondade: / meus inimigos verão eficarão envergonhados, / porque tu,Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

A.Rezemos uma Ave Maria, pedindo asbênçãos da Mãe Celeste sobre as nossasfamílias e nossa necessidades.

T.Glória ao Pai, ao Filho e ao EspíritoSanto...

L2Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Cantoconhecido do grupo)

L3Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Aleluia, aleluia.

T.Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Os encontros sobre Jesus que estamospublicando neste encarte, são sintetizadosdo livro “Circulos Bíblicos” do Frei CarlosMesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁE NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição -2006, Editora Paulus).

O propósito destes encontros é levar ospequenos grupos e comunidades a refleti-

rem e conhecerem melhor a pessoa de Je-sus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor,revelado e cumprido na fidelidade ao Pai,cujo compromisso todos nós batizados tam-bém temos o dever de observar.

Só seremos discípulos e missionários deJesus, se o conhcermos e nos indentifi-carmos com a missão.

Página 4Prestar atenção no texto:A. Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:O que mais chamou a sua atenção notexto? Por quê?

L1 Tem duas coisas no texto que chamaram aminha atenção: 1º) O decreto do governolá de Roma mudou o rumo da vida dospobres da Palestina! 2º) O anjo disse aospastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é,nasceu aquele que o povo estavaesperando há mais de 500 anos!

L2 Os pastores receberam um sinal: “Umacriança recém-nascida deitada numamanjedoura!” O Filho de Deus nasce numbarraco e não tem berço! Se isso nãoestivesse escrito, não daria para acreditar!

Ligar o texto com a vida:

A. Onde será que Deus renasce hoje? Porquê? Os pastores reconheceram a presençade Deus numa criança pobre, recémnascida. Já aconteceu isso alguma vez comvocê? Quando e como?

L1 Os pastores aceitaram que Deus se fazpresente numa criança! Num domingodesses foi dado o aviso: “O celebrante de

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamentodecretado pelo imperador de Roma. Periodicamente,os romanos decretavam tais recenseamentos. Erapara recadastrar o povo e saber quanto cada umtinha de pagar de imposto. Os ricos pagavamimposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam.Os pobres pagavam pelo número de filhos. Àsvezes, o imposto total chegava a ser mais de 50%dos rendimentos da pessoa.

Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesusnasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso oEvangelho ensina ou sugere duas coisas:1ª) O menino é o Messias prometido, pois,conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), oMessias devia nascer em Belém e ser dadescendência de Davi. 2ª) O imperador pensavaser o dono do mundo. Na realidade, ele nãopassava de um empregado. Sem saber e semquerer, ele executou os planos de Deus, pois odecreto dele fez com que Jesus nascesse em Beléme realizava a profecia!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas nãoaceitaram e saíram do templo, dizendo: “OJoão nem sabe ler direito!” Qual amensagem de Natal para estas pessoas?

L2 Maria meditava as coisas em seu coração.Você guarda no seu coração todas ascoisas que acontecem com você, com asua família e com a sua comunidade?

Assumir um compromisso:

T. O que vamos fazer de concreto paracolocar esse evangelho na nossa vida?

4. Oração de Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, assumimosdiante de Deus e entre nós o compromissoque acabamos de tirar do texto.

Preces: L2 Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar um salmo. SugestãoSl 131 (130): “Na mão de Deus”.Terminar com a bênção de Deus e comum canto.

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo.A primeira palavra é: “Não tenham medo!” Asegunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomespara indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo eSenhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos!Cristo significa ungido. Era um título dado aosreis e profetas. Senhor era o nome que se dava aopróprio Deus! São os tres maiores títulos que sepodiam imaginar. A partir desse anúncio, vocêimagina alguém da mais alta categoria. E o anjolhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um meninodeitado num barraco no meio dos pobres!” O jeitode Deus é diferente mesmo!

Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quercom o seu projeto. São duas fases, uma ao lado daoutra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”.A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanospor ele amados”. Se a gente pudesse experimentaro que significa ser amado por Deus, então tudomudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria amaior glória para Deus, que mora nas alturas!

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)

2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes eprocura acomodá-los confortavelmente.

3. O animador ou outra pessoa que tenha lido omaterial (especialmente a AJUDA no finaldeste encontro) apresenta brevemente oassunto que vai ser refletido, meditado erezado nesta reunião

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A. Neste encontro vamos refletir sobre os 30anos de Jesus em Nazaré e sobre a escolaque ele freqüentou.

L1 Se alguém perguntasse: “Qual a escola quevocê freqüentou na vida?”. O que vocêresponderia? Muita gente responderia:

L2 “Fiz o primário e depois tive quetrabalhar”. Outros diriam: “Minha escolafoi em casa, na família”.

L3 Outros ainda diriam: “Tudo o que eu seiaprendi na vida. Minha escola foi a vidaque vivi”. Vamos conversar sobre isto:

1. Qual o lugar onde a gente mais aprende ascoisas necessárias para vida?

2. A escola que você freqüentou ensinou-lhemais do que os seus pais?

3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é afalta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Muita gente estranha quando ouve dizer

que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

6º. ENCONTRO

A escola de Jesus(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré)

(Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

Página 5

Deus? Não sabia tudo? Então, para queescola?

T. Jesus foi igual a nós em tudo, menos nopecado.

L1 A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizerque Jesus teve que aprender a obedecer.Se teve que aprender, teve escola! Qualfoi a escola de Jesus?

L2 A Bíblia dá muitas informações. Duranteas tres leituras vamos prestar atenção noseguinte: Como e onde Jesus aprendia ascoisas?

Leitura solene:

Mateus 16,1-4;Lucas 2,51-52;Hebreus 5,8

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A. Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:a)Qual desses tres textos chamou mais asua atenção? Por quê?b)Como e onde Jesus aprendia as coisas?Verifique a resposta no texto.c) Cada texto me mostra um aspecto:

L1 Mateus mostra que Jesus conhecia ossinais do bom e do mau tempo. Aprendeucom o povo da roça, lá em Nazaré.

L2 Lucas fala dos pais. Mostra que Jesusaprendeu na família e na comunidadedurante aqueles 30 anos em Nazaré.

L3 A Carta aos Hebreus mostra que Jesusaprendia com Deus Pai.

Ligar o texto com a vida:

A. Jesus teve que aprender como discernir avontade de Deus na vida. Como você faz paradescobrir a vontade de Deus na sua vida?

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

criança, livros e cadernos escolares...

Page 18: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página 2Ligar o texto com a vidaL1O texto diz que Jesus deixou de lado a

sua condição divina e se fez igual a nósem tudo.

L3Para perceber bem essa igualdade deJesus conosco, vamos, na medida dopossível, tentar fazer a ficha de Jesus,ponto por ponto, seguindo a mesma linhaacima.

Tirar um compromisso:A.O que vamos fazer como grupo para

colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letradaquele canto. Ela foi feita para criar no pessoalda comunidade os mesmos sentimentos que anima-ram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, emFilipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto:

1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser oMessias servidor de todos, Jesus, mesmo sendoDeus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós emtudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda,a ponto de ser humilhado e morto como um mar-ginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a serprestado a todos!

2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e ocolocou acima de todos. Para Deus, vida vividacomo a vida de Jesus, mesmo derrubada e massa-crada, é vida vitoriosa. Vence a morte!

Seguem-se aqui algumas dicas para perce-ber como Jesus é igual a nós em tudo, menos nopecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), elefoi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16).Falava o aramaico com sotaque de judeu daGaliléia. Era visto como judeu pelos samaritanos(Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia(Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordesti-no criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem queele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que écarioca. Tudo por causa do sotaque!

Jesus não pertencia ao clero que cuidava dotemplo. Não era doutor da lei, nem pertencia aogrupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, semproteção de uma classe ou família poderosa.Provavelmente, a família de José era migrante.Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para aGaliléia em busca de melhores condições de vida,como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

4. Oração e compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momentosolene de oração em que, como grupo,renovamos diante de Deus e entre nós ocompromisso que temos como cristãos deseguir Jesus.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir emeditar sobre o evangelho e sobre nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nosprotege”. Terminar com um pedido debênção a Deus e com um canto.

oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo(At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor eservia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3).

Às vezes, dá vontade de sair e perguntar àspessoas que conheceram a Jesus: “Contem paranós alguma coisa da vida dele. O que vocêslembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, amãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foia vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aquelesanos todos que ele viveu com a senhora?”

Ou se pudéssemos pergunta ao povo deNazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anosque ele conviveu com vocês?” E o que nos diriamos rapazes com quem trabalhava na roça ou iapara a cidade vizinha entregar a mercadoria? Eas moças que, quem sabe, gostaria, de se casarcom ele, o que elas nos diriam? E as mães dobairro? Como será que elas viam o filho de Maria?E os clientes da carpintaria? Será que estavamsatisfeitos com os serviços que ele fazia? Quantoserá que Jesus cobrava? E os fiscais do governoque vinham cobrar os impostos sobre as coisasque ele fabricava na carpintaria ou produzia noroçado? E o dono do armazém onde Jesuscomprava pão e outros alimentos? O que esses etantos outros nos teriam a dizer?

Muitas perguntas. Todas sem resposta! Poisas pessoas que poderiam respondê-las jámorreram. E será que essas respostas seriam tãoimportantes para nós? Mudaria alguma coisa emnossas vidas?

A pergunta que importa continua semresposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eupara Jesus?” E aqui a resposta já não dependedos outros. Depende de mim mesmo!

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus)Preparação do ambiente: Numa mesa comtoalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (quepodem ser levadas até o altar, no início dacelebração, com um canto apropriado), dandosentido e significado a cada um desses símbolos.

Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoada casa faz a acolhida, dando as boas vindas aospresentes, e apresentando os grupos e pessoasconvidades.

Canto de acolhida:

Animador: Queridos(as) amigos(as) eirmãos(as) com alegria nos reunimosnovamente para refletir juntos a Palavrade Deus e partilhar a nossa vida!

Todos: Deus nos fez comunidade e nos reuneem seu amor revelado em Jesus Cristo.

A.Iniciemos invocando a SantíssimaTrindade, rezando (ou cantando):

T.Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1Enquanto recebemos os símbolos e os co-locamos sobre o altar, preparemos nossoscorações para nossa acolhida fraterna.

A.Expressemos essa acolhida saudando aspessoas que estão próximas, com umabraço fraterno.

Canto: A Paz esteja convosco.A Paz esteja convosco.A Paz de Cristo, Cristo,Cristo nosso irmão.

Ato penitencial:A.Vamos nos preparar para ouvir a Palavra

de Deus, colocando-nos penitentes diante

do Pai e pedindo sua misericórdia diantedas nossas fraquezes e limitações,cantando juntos (ou rezando o atopenitencial).

Ouvir a Palavra de Deus.A.Façamos um breve momento de silêncio,

nos preparando para ouvir e meditar aPalavra. (após um instante de silenciamento)

Invoquemos a luz do Espírito Santo sobrenós, rezando:

T.Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

Oremos: O Deus que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com o fogo do vossoamor

A.Aclamemo a Palavra de Deus cantando.(Canto conhecido do grupo)

L2O texto que vamos refletir hoje, é o 6ºDomingo da Páscoa, onde Jesus, antes desua subida definitiva aos céus, promete oEspírito Santo aos que creem nas suaspromessas.

L3

Leitura do texto: Jo 14,15-21.15

“Se vocês me amam, obedecerão aosmeus mandamentos.

16Então, eu pedirei

ao Pai, e ele dará o vocês um outroAdvogado, para que permaneça comvocês para sempre.

17Ele é o Espírito da

Verdade, que o mundo não pode acolher,porque não o vê, nem o conhece. Vocês oconhecem, porque ele mora com vocês, eestará com vocês.

18Eu não deixarei vocês

órfãos, mas voltarei para vocês. 19

Maisum pouco, e o mundo não me verá, masvocês me verão, porque eu vivo, e tambémvocês viverão.

20Nesse dia, vocês

conhecerão que eu estou no Pai, vocêmem mim, e eu em vocês.

21Quem aceita os

meus mandamentos e a eles obedece, esseé que me ama. E quem me ama, será

CELEBRAÇÃOPágina 7

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja pre-parada com antedência, envolvendo todos os gru-pos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é ne-cessário preparar um local que acomode as pesso-as e que seja marcado em dia e horário que permi-ta a participação do maior número de pessoas pos-sível. Procurar envolver as crianças, os jovens, oshomens, designando a cada grupo uma função: ar-rumação do local (colocação de cadeias, bancos...),leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão,cantos – tudo ensaiado e bem preparado.

Preferencialmente que a celebração seja ummomento agradável de partilha da vida.

Página 6L1 Jesus teve momentos de crise muito grave.

Nem sempre foi fácil discernir a vontadede Deus. Na agonia no horto chegou adizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc14,36). O que isso nos ensina?

L2 As parábolas mostram que Jesus era bomobservador, bom aluno na escola da vida.Aprendeu muita coisa da natureza e daconvivência com as pessoas. Você lembraalguma parábola de Jesus que fala da vida?

Tirar um compromisso:A. Até agora, quais os compromissos que já

assumimos nos Encontros Bíblicos? Ecomo estão sendo assumidos?

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesussabia dizer quando ia chover e quando ia fazersol. Aprendeu com o povo da roça, lá emNazaré. E assim como aprendemos da natureza,dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamosdos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelosde Deus nos acontecimentos.

Em Lucas 2,51-52 a gente observa duascoisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá emNazaré. Quem obedece aprende. Ele se formaa partir da experiência dos outros. 2) Jesuscresce em sabedoria, tamanho e graça diantede Deus e dos homens. Crescimento emsabedoria, tamanho e graça é o caminho detodos nós ao longo dos anos da vida.

Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve queaprender a obediência através do sofrimento.Esta e outras frases mostram que Jesus nãosabia tudo desde o começo, mas que ele foiaprendendo as coisas, da mesma maneira comonós aprendemos ao longo da vida: com o povo,na comunidade, em casa com os pais, na oração,na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras.Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia avontade do Pai e descobria sua missão aqui naterra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesusbebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falocomo me ensinou o Pai. Faço sempre o que lheagrada” (Jo 8,28.29).

De vez em quando o povo pergunta: “Éverdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, diante deDeus e entre nós renovamos nossocompromisso.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo.Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossaforça”. Terminar com a bênção de Deuse com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro)

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícilacreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33anos de sua vida num lugarejo tão pequenocomo Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povode Nazaré não teria estranhado a fala dele, nemteria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto?Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele erauma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré,trabalhando na roça ou na carpintaria. Foicamponês e operário. Trabalhador. Trinta dos33 anos! Se você quiser conhecer a vida doFilho de Deus durante 30 anos, é só olhar deperto a vida de qualquer morador de Nazarédaquela época, e você terá a biografia de Jesusde Nazaré! Isso significa que para Jesus o maisimportante, o decisivo mesmo de uma vidahumana é saber viver esta vida de cada dia, vidaaparentemente sem valor, sem nada deextraordinário, a vida comum da grande maioriada humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquiloque ensinou durante os três anos da suaatividade missionária. E bastaram três anos paraser preso, condenado e morto pelos homensdo poder! Isso significa ainda que nessa vidacomum de cada dia, aparentemente sem valor,está escondida uma semente que, quandodesabrocha, incomoda os poderosos!

Vamos procurar essa semente e aprenderdela!

5º. ENCONTRO

O nascimento de Jesus(Criança não é problema. Ela é solução!)

(Lucas 2,1-20)

Página 3

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)2. Uma pessoa da casa acolhe os presentes e

procura acomodá-los.3. O animador ou outra pessoa que tenha lido o

material (especialmente a AJUDA no final desteencontro) apresenta brevemente o assunto quevai ser refletido, meditado e rezado nestareunião.

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO

L1 Conta-nos o texto sagradoque no escuro da noite,em uma gruta,uma mulher do povodeu à luz um menino pobre.Nascia o NATAL de Jesus.Os pastores de Belémviram nele

T. UM SINAL DE DEUSL2 Aos poucos o Natal mudou.

Desapareceram:o escuro da noite, a gruta,o menino pobre,o cocho e as palhas.

Apareceram:o cintilar das luzes,os supermercados,o luxo do comércio,a deusa mercadoria:

T. SINAL DO LUCROL3 A mulher-povo

continua grávida.Tem dores de fome,dorme ao relento,veste trapos,é desempregada.

Vive de angústia,tem medo que o Natal do filhovire morte.

T. SINAL PARA A FÉ

A. Essa poesia de Tiago Adão Lara deixatransparecer a mudança que hoje ocorre.Muitos já não sabem mais o que é Natal.

L1 Em dezembro de 1994, a TV-Globoentrevistou cerca de 15 pessoas,perguntando: “O que é Natal para você?”Ninguém lembrou do nascimento de Jesus!Vamos conversar sobre isto.

L2 Como explicar que o Natal virou PapaiNoel, sem Jesus? Será que temos algumaculpa?

L3 O que é Natal para você e sua família?Como você passa a data do nascimentode Jesus?

2. Ouvir a Palavra de Deus

1. Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus com um canto ou um gesto.

Introdução à leitura:A. O texto que vamos ouvir é muito

conhecido. Lembra o presépio. Enquantoformos ouvindo, é bom lembrar o seguinte:de Nazaré a Belém são mais ou menos 150quilômetros.

L1 Não havia asfalto nem ônibus na época.Maria estava grávida de nove meses! Jesusnasceu desconhecido, fora de sua terra, nomeio dos pobres.

L2 É para a gente se perguntar: “Onde seráque Deus nasce hoje?”

Leitura solene: Lucas 2,1-20.Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus na

vida

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ouque simbolize o lucro...

LINHA DE CORTELINHA DE CORTE

Page 19: Jornal Servindo - Maio de 2011

Página 2Ligar o texto com a vidaL1 O texto diz que Jesus deixou de lado a

sua condição divina e se fez igual a nósem tudo.

L3 Para perceber bem essa igualdade deJesus conosco, vamos, na medida dopossível, tentar fazer a ficha de Jesus,ponto por ponto, seguindo a mesma linhaacima.

Tirar um compromisso:A. O que vamos fazer como grupo para

colocar o evangelho na nossa vida? (dar

um tempo)

Em Filipenses 2,5 Paulo dá o motivo da letradaquele canto. Ela foi feita para criar no pessoalda comunidade os mesmos sentimentos que anima-ram a Jesus durante a sua vida. Em seguida, emFilipenses 2,6-11, Paulo traz a letra do canto:

1) Vv. 6-8: Dizem que, para poder ser oMessias servidor de todos, Jesus, mesmo sendoDeus, desceu, se esvaziou e se fez igual a nós emtudo. E, para obedecer ao Pai, desceu mais ainda,a ponto de ser humilhado e morto como um mar-ginal numa cruz. Tudo por causa do serviço a serprestado a todos!

2) Vv. 9-11: Por isso Deus o ressuscitou e ocolocou acima de todos. Para Deus, vida vividacomo a vida de Jesus, mesmo derrubada e massa-crada, é vida vitoriosa. Vence a morte!

Seguem-se aqui algumas dicas para perce-ber como Jesus é igual a nós em tudo, menos nopecado. Nascido em Belém, no Sul (Mt 2,1), elefoi criado na roça, em Nazaré, no Norte (Lc 4,16).Falava o aramaico com sotaque de judeu daGaliléia. Era visto como judeu pelos samaritanos(Jo 4,9) e como Galileu pelos judeus da Judéia(Mt 26,69.73). Mais ou menos como o nordesti-no criado no Rio de Janeiro. Os do Rio dizem queele é nordestino, mas o do Nordeste dizem que écarioca. Tudo por causa do sotaque!

Jesus não pertencia ao clero que cuidava dotemplo. Não era doutor da lei, nem pertencia aogrupo dos fariseus. Nasceu leigo, pobre, semproteção de uma classe ou família poderosa.Provavelmente, a família de José era migrante.Tinha vindo de Belém da Judéia (Lc 2,4) para aGaliléia em busca de melhores condições de vida,como tanto acontece no Brasil. Jesus não teve

4. Oração e compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momentosolene de oração em que, como grupo,renovamos diante de Deus e entre nós ocompromisso que temos como cristãos deseguir Jesus.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir emeditar sobre o evangelho e sobre nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: Rezar o Salmo 121 (120): “Deus nosprotege”. Terminar com um pedido debênção a Deus e com um canto.

oportunidade de estudar como o apóstolo Paulo(At 22,3). Teve que trabalhar como agricultor eservia ao povo como carpinteiro (Mc 6,3).

Às vezes, dá vontade de sair e perguntar àspessoas que conheceram a Jesus: “Contem paranós alguma coisa da vida dele. O que vocêslembram?” Se pudéssemos perguntar a Maria, amãe dele: “Dona Maria, conte para nós como foia vida de seu filho, lá em Nazaré, durante aquelesanos todos que ele viveu com a senhora?”

Ou se pudéssemos pergunta ao povo deNazaré: “Como foi a vida de Jesus naqueles anosque ele conviveu com vocês?” E o que nos diriamos rapazes com quem trabalhava na roça ou iapara a cidade vizinha entregar a mercadoria? Eas moças que, quem sabe, gostaria, de se casarcom ele, o que elas nos diriam? E as mães dobairro? Como será que elas viam o filho de Maria?E os clientes da carpintaria? Será que estavamsatisfeitos com os serviços que ele fazia? Quantoserá que Jesus cobrava? E os fiscais do governoque vinham cobrar os impostos sobre as coisasque ele fabricava na carpintaria ou produzia noroçado? E o dono do armazém onde Jesuscomprava pão e outros alimentos? O que esses etantos outros nos teriam a dizer?

Muitas perguntas. Todas sem resposta! Poisas pessoas que poderiam respondê-las jámorreram. E será que essas respostas seriam tãoimportantes para nós? Mudaria alguma coisa emnossas vidas?

A pergunta que importa continua semresposta: “Quem é Jesus para mim? Quem sou eupara Jesus?” E aqui a resposta já não dependedos outros. Depende de mim mesmo!

Ajuda para o Animador: (Alguns elementos para fazer a ficha de Jesus) Preparação do ambiente: Numa mesa comtoalha, colocar flores, a Bíblia e uma vela (quepodem ser levadas até o altar, no início dacelebração, com um canto apropriado), dandosentido e significado a cada um desses símbolos.

Acolhida: O dirigente (animador) ou uma pessoada casa faz a acolhida, dando as boas vindas aospresentes, e apresentando os grupos e pessoasconvidades.

Canto de acolhida:

Animador: Queridos(as) amigos(as) eirmãos(as) com alegria nos reunimosnovamente para refletir juntos a Palavrade Deus e partilhar a nossa vida!

Todos: Deus nos fez comunidade e nos reuneem seu amor revelado em Jesus Cristo.

A. Iniciemos invocando a SantíssimaTrindade, rezando (ou cantando):

T. Em nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.

L1 Enquanto recebemos os símbolos e os co-locamos sobre o altar, preparemos nossoscorações para nossa acolhida fraterna.

A. Expressemos essa acolhida saudando aspessoas que estão próximas, com umabraço fraterno.

Canto: A Paz esteja convosco.A Paz esteja convosco.A Paz de Cristo, Cristo,Cristo nosso irmão.

Ato penitencial:A. Vamos nos preparar para ouvir a Palavra

de Deus, colocando-nos penitentes diante

do Pai e pedindo sua misericórdia diantedas nossas fraquezes e limitações,cantando juntos (ou rezando o atopenitencial).

Ouvir a Palavra de Deus.A. Façamos um breve momento de silêncio,

nos preparando para ouvir e meditar aPalavra. (após um instante de silenciamento)

Invoquemos a luz do Espírito Santo sobrenós, rezando:

T. Vinde Espírito Santo, enchei os coraçõesdos vossos fiéis e acendei neles o fogo dovosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudoserá criado e renovareis a face da terra.

Oremos: O Deus que instruistes os coraçõesdos vossos fiéis com o fogo do vossoamor

A. Aclamemo a Palavra de Deus cantando.(Canto conhecido do grupo)

L2 O texto que vamos refletir hoje, é o 6ºDomingo da Páscoa, onde Jesus, antes desua subida definitiva aos céus, promete oEspírito Santo aos que creem nas suaspromessas.

L3

Leitura do texto: Jo 14,15-21.15“Se vocês me amam, obedecerão aosmeus mandamentos. 16Então, eu pedireiao Pai, e ele dará o vocês um outroAdvogado, para que permaneça comvocês para sempre. 17Ele é o Espírito daVerdade, que o mundo não pode acolher,porque não o vê, nem o conhece. Vocês oconhecem, porque ele mora com vocês, eestará com vocês. 18Eu não deixarei vocêsórfãos, mas voltarei para vocês. 19Maisum pouco, e o mundo não me verá, masvocês me verão, porque eu vivo, e tambémvocês viverão. 20Nesse dia, vocêsconhecerão que eu estou no Pai, vocêmem mim, e eu em vocês. 21Quem aceita osmeus mandamentos e a eles obedece, esseé que me ama. E quem me ama, será

CELEBRAÇÃOPágina 7

Recomenda-se que a CELEBRAÇÃO seja pre-parada com antedência, envolvendo todos os gru-pos do setor, (ou grupos próximos). Para isso é ne-cessário preparar um local que acomode as pesso-as e que seja marcado em dia e horário que permi-ta a participação do maior número de pessoas pos-sível. Procurar envolver as crianças, os jovens, oshomens, designando a cada grupo uma função: ar-rumação do local (colocação de cadeias, bancos...),leituras, pedido de perdão, partilha da reflexão,cantos – tudo ensaiado e bem preparado.

Preferencialmente que a celebração seja ummomento agradável de partilha da vida.

Página 6L1Jesus teve momentos de crise muito grave.

Nem sempre foi fácil discernir a vontadede Deus. Na agonia no horto chegou adizer: “Afasta de mim este cálice!” (Mc14,36). O que isso nos ensina?

L2As parábolas mostram que Jesus era bomobservador, bom aluno na escola da vida.Aprendeu muita coisa da natureza e daconvivência com as pessoas. Você lembraalguma parábola de Jesus que fala da vida?

Tirar um compromisso:A. Até agora, quais os compromissos que já

assumimos nos Encontros Bíblicos? Ecomo estão sendo assumidos?

Em Mateus 16,1-4 se percebe que Jesussabia dizer quando ia chover e quando ia fazersol. Aprendeu com o povo da roça, lá emNazaré. E assim como aprendemos da natureza,dos sinais do céu, ele nos pede que aprendamosdos Sinais dos Tempos, para descobrir os apelosde Deus nos acontecimentos.

Em Lucas 2,51-52 a gente observa duascoisas: 1) Jesus obedecendo aos pais lá emNazaré. Quem obedece aprende. Ele se formaa partir da experiência dos outros. 2) Jesuscresce em sabedoria, tamanho e graça diantede Deus e dos homens. Crescimento emsabedoria, tamanho e graça é o caminho detodos nós ao longo dos anos da vida.

Em Hebreus 5,8 se diz que Jesus teve queaprender a obediência através do sofrimento.Esta e outras frases mostram que Jesus nãosabia tudo desde o começo, mas que ele foiaprendendo as coisas, da mesma maneira comonós aprendemos ao longo da vida: com o povo,na comunidade, em casa com os pais, na oração,na Bíblia, na luta e de tantas outras maneiras.Essa era a escola de Jesus, onde ele aprendia avontade do Pai e descobria sua missão aqui naterra. A fidelidade ao Pai era o poço onde Jesusbebia. “Nada falo por mim mesmo, mas falocomo me ensinou o Pai. Faço sempre o que lheagrada” (Jo 8,28.29).

De vez em quando o povo pergunta: “Éverdade que Jesus andou pelo mundo naqueles

4. Oração e Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, diante deDeus e entre nós renovamos nossocompromisso.

Preces: A. Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar ou cantar um salmo.Sugestão: Salmo 46 (45): “Deus é nossaforça”. Terminar com a bênção de Deuse com um canto.

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos para aprofundar o assunto deste encontro)

30 anos que viveu em Nazaré?” Parece difícilacreditar que ele tenha vivido 30 anos dos 33anos de sua vida num lugarejo tão pequenocomo Nazaré. Se Jesus tivesse viajado, o povode Nazaré não teria estranhado a fala dele, nemteria perguntado: “De onde lhe vem tudo isto?Que sabedoria é esta que lhe foi dada?” (Mc6,2-3). Os judeus não teriam dito que ele erauma pessoa sem estudo, sem instrução (Jo7,15). Jesus viveu foi mesmo lá em Nazaré,trabalhando na roça ou na carpintaria. Foicamponês e operário. Trabalhador. Trinta dos33 anos! Se você quiser conhecer a vida doFilho de Deus durante 30 anos, é só olhar deperto a vida de qualquer morador de Nazarédaquela época, e você terá a biografia de Jesusde Nazaré! Isso significa que para Jesus o maisimportante, o decisivo mesmo de uma vidahumana é saber viver esta vida de cada dia, vidaaparentemente sem valor, sem nada deextraordinário, a vida comum da grande maioriada humanidade. Foi lá que ele aprendeu aquiloque ensinou durante os três anos da suaatividade missionária. E bastaram três anos paraser preso, condenado e morto pelos homensdo poder! Isso significa ainda que nessa vidacomum de cada dia, aparentemente sem valor,está escondida uma semente que, quandodesabrocha, incomoda os poderosos!

Vamos procurar essa semente e aprenderdela!

5º. ENCONTRO

O nascimento de Jesus(Criança não é problema. Ela é solução!)

(Lucas 2,1-20)

Página 3

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)2.Uma pessoa da casa acolhe os presentes e

procura acomodá-los.3.O animador ou outra pessoa que tenha lido o

material (especialmente a AJUDA no final desteencontro) apresenta brevemente o assunto quevai ser refletido, meditado e rezado nestareunião.

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

NASCEU-NOS UM MENINO, FOI NOS DADO UM FILHO

L1Conta-nos o texto sagradoque no escuro da noite,em uma gruta,uma mulher do povodeu à luz um menino pobre.Nascia o NATAL de Jesus.Os pastores de Belémviram nele

T.UM SINAL DE DEUSL2Aos poucos o Natal mudou.

Desapareceram:o escuro da noite, a gruta,o menino pobre,o cocho e as palhas.

Apareceram:o cintilar das luzes,os supermercados,o luxo do comércio,a deusa mercadoria:

T.SINAL DO LUCROL3A mulher-povo

continua grávida.Tem dores de fome,dorme ao relento,veste trapos,é desempregada.

Vive de angústia,tem medo que o Natal do filhovire morte.

T.SINAL PARA A FÉ

A.Essa poesia de Tiago Adão Lara deixatransparecer a mudança que hoje ocorre.Muitos já não sabem mais o que é Natal.

L1Em dezembro de 1994, a TV-Globoentrevistou cerca de 15 pessoas,perguntando: “O que é Natal para você?”Ninguém lembrou do nascimento de Jesus!Vamos conversar sobre isto.

L2Como explicar que o Natal virou PapaiNoel, sem Jesus? Será que temos algumaculpa?

L3O que é Natal para você e sua família?Como você passa a data do nascimentode Jesus?

2. Ouvir a Palavra de Deus

1.Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus com um canto ou um gesto.

Introdução à leitura:A.O texto que vamos ouvir é muito

conhecido. Lembra o presépio. Enquantoformos ouvindo, é bom lembrar o seguinte:de Nazaré a Belém são mais ou menos 150quilômetros.

L1Não havia asfalto nem ônibus na época.Maria estava grávida de nove meses! Jesusnasceu desconhecido, fora de sua terra, nomeio dos pobres.

L2É para a gente se perguntar: “Onde seráque Deus nasce hoje?”

Leitura solene: Lucas 2,1-20.Fazer uma leitura em forma de teatro ou de jogral.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus na

vida

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

Menino, fotos de recém-nascidos, de dinheiro ouque simbolize o lucro...

L I N H A D E C O R T E L I N H A D E C O R T E

Page 20: Jornal Servindo - Maio de 2011

L I N H A D E C O R T E L I N H A D E C O R T E

Acolhida: (orientações iniciais)1. Canto inicial: (à escolha do grupo)2. Uma pessoa da casa dá as boas vindas, acolhendo

os presentes;3. Apresentar brevemente o assunto que vai ser

refletido, meditado e rezado nesta reunião; (lerajuda no final deste encontro).

4. Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A. Neste Círculo vamos meditar sobre aigualdade de Jesus conosco. Cada um denós, pelo simples fato de nascer nestemundo, nasce num determinado lugar,numa determinada família. Nasce marcadode muitas maneiras. Jesus também.

L1 Vamos, primeiro, fazer a nossa ficha.Depois faremos a ficha de Jesus paracomparar com a nossa:

- Lugar onde cada um nasceu: região, estado,cidade, centro, periferia, interior...

- Tempo em que nasceu: época, que mudançasestavam acontecendo, crise, fatos importantes...

- Cultura que recebeu: língua, sotaque,costumes, mentalidade, história...

- Família que o acolheu: pais, irmãos, parentes,vizinhos, padrinho, madrinha...

- Caráter ou índole: tímido, expansivo,introvertido, agressivo...

- Sexo: mulher, homem- Religião: católico, evangélico, espírita, judeu...- Classe: pobre, rico, classe média, empregado,

empregador...- Tipo físico: bonito, feio, forte, pequeno, frágil,

deficiente, paralítico...L2 Essas coisas ninguém as escolhe. Elas

fazem parte da vida. Também da vida deJesus! Não são iguais para todos.

L3 Para uns, pesam muito. Para outros,pouco. Para terceiros não são peso. Unsse maldizem. Acham que Deus foi injustoe vivem desgostosos.

L4 Outros se entregam ao conformismo:“paciência! Deus quer assim”. Outrosainda acham que a vida é um grande bem,apesar das dificuldades. E para você? Vocêestá satisfeito com a sua ‘ficha’? Vamosconversar sobre isto.

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação: Preparar o ambiente para a leiturada Palavra de Deus. É bom cantar um canto oufazer um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Como todos nós, Jesus também nasceu

marcado de muitas maneiras. Como foique ele fez?

L1 “Ele assumiu nossas dores, veio vivercomo nós”. E assumiu estas dores lá ondemais pesam, isto é, no meio dos pobres.

T. “Sendo rico, se fez pobre” (2Cor 8,9),“filho de carpinteiro” (Mt 13,55).“Foi provado como nós, em todas ascoisas, menos no pecado” (Hb 4,15).

L2 O texto que vamos ouvir era a letra de umcanto das comunidades dos primeiroscristãos. Vamos prestar atenção nessa letra.

Leitura solene: Filipenses, 2,5-11.Fazer leitura participada. Quem sabe, alguémé capaz de inventar uma melodia na hora.

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra deDeus entrar dentro da gente. Reler o texto.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A. A letra desse canto da comunidade é muito

bonita. Qual a parte desse canto da qualvocê mais gostou? Por que?

“ENTRE NÓS ESTÁ E NÃO O CONHECEMOS!”Conhecer Jesus – Temas para reflexão Bíblica – MAIO/2011

4º. ENCONTRO

Igual a nós em tudo(Jesus, nosso irmão mais velho)

(Filipenses 2,5-11)

Página 1

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus,fotos ou figuras de pessoas marginalizadas...

2º CADERN

O

Página 8

Este material deve ser recortado na dobra central da página e sobreposto uma metade sobrea outra, formando um pequeno livreto de oito páginas. Para montar, basta observar a nume-

ração das páginas. Podem grampear para ficar mais prático. Bons encontros!

amado por meu Pai. Eu também o amarei eme manifestarei a ele”.– Palavra da salvação.

T. – Glória a vós, Senhor.A. Momento de silêncio para deixar a Palavra

de Deus entrar dentro da gente. Escutar,no silêncio o que ela diz para mim e paranós hoje. (Se necessário, reler o texto).

L1 Vamos descobrir a Palavra de Deus navida.

– O que mais chamou a sua atenção no texto?– Qual é a condição para obedecermos aos

Mandamentos?– Quem Jesus promete aos que o amam?– O que é o mundo? (Tudo o que nos cega

e nos afasta de Deus). O mundo podetambém estar em nosso coração?

– Qual é a condição para estarmos unidos aCristo, e com ele sermos amados pelo Pai?

– Vamos conversar partilhando.

L2 O que o texto me leva a viver? O quevamos fazer de concreto para colocar esteEvangelho na nossa vida? Assumir umcompromisso.

Celebrar a PalavraL3 O que este texto me faz dizer a Deus?

Vamos colocar em forma de oração tudoaquilo que essa reflexão nos motiva e nosleva a dizer a Deus.

Depois de cada prece, rezar o refrão:

T. Senhor me faça capaz de amar emplenitude, sobretudo aos que sofrem!

L1 Rezemos todos juntos um Pai Nosso.

L2 Vamos rezar em dois lados o Salmo86(87),

Antífona de resposta:T. Inclina teu uvido, Senhor, responde-me,

porque sou pobre e indigente!

Lado 1: Guarda-me, porque sou fiel, / salvateu servo que em ti confia! / Tu és o meuDeus, tem piedade de mim, Senhor, / poisé a ti que invoco o dia todo! T. Inclina...

Lado 2: Alegra a alma do teu servo, / pois a tielevo a minha alma! / Tu és bom, Senhor,,e perdoas. / Tu és cheio de amor comtodos os que te invocam. T. Inclina...

Lado 1: Ensina-me o teu caminho, Senhor, /e caminharei segundo a tua verdade. /Conserva íntegro o meu coração / notemor do teu nome. T. Inclina...

Lado 2: Dá força ao teu servo, / salva o filhoda tua serva. / Realiza para mim um sinalde bondade: / meus inimigos verão eficarão envergonhados, / porque tu,Senhor, me socorres e cnsolas. T. Inclina

A. Rezemos uma Ave Maria, pedindo asbênçãos da Mãe Celeste sobre as nossasfamílias e nossa necessidades.

T. Glória ao Pai, ao Filho e ao EspíritoSanto...

L2 Cantemos um hino à Mãe de Jesus. (Cantoconhecido do grupo)

L3 Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.Aleluia, aleluia.

T. Graças a Deus. Aleluia, aleluia.

Os encontros sobre Jesus que estamospublicando neste encarte, são sintetizadosdo livro “Circulos Bíblicos” do Frei CarlosMesters, intitulado: “ENTRE NÓS ESTÁE NÃO O CONHECEMOS” (4ª Edição -2006, Editora Paulus).

O propósito destes encontros é levar ospequenos grupos e comunidades a refleti-

rem e conhecerem melhor a pessoa de Je-sus Cristo, sua missão e seu projeto de Amor,revelado e cumprido na fidelidade ao Pai,cujo compromisso todos nós batizados tam-bém temos o dever de observar.

Só seremos discípulos e missionários deJesus, se o conhcermos e nos indentifi-carmos com a missão.

Página 4Prestar atenção no texto:A.Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:O que mais chamou a sua atenção notexto? Por quê?

L1Tem duas coisas no texto que chamaram aminha atenção: 1º) O decreto do governolá de Roma mudou o rumo da vida dospobres da Palestina! 2º) O anjo disse aospastores: “Nasceu o Salvador!” Isto é,nasceu aquele que o povo estavaesperando há mais de 500 anos!

L2Os pastores receberam um sinal: “Umacriança recém-nascida deitada numamanjedoura!” O Filho de Deus nasce numbarraco e não tem berço! Se isso nãoestivesse escrito, não daria para acreditar!

Ligar o texto com a vida:

A.Onde será que Deus renasce hoje? Porquê? Os pastores reconheceram a presençade Deus numa criança pobre, recémnascida. Já aconteceu isso alguma vez comvocê? Quando e como?

L1Os pastores aceitaram que Deus se fazpresente numa criança! Num domingodesses foi dado o aviso: “O celebrante de

Em Lucas 2,1 se fala do recenseamentodecretado pelo imperador de Roma. Periodicamente,os romanos decretavam tais recenseamentos. Erapara recadastrar o povo e saber quanto cada umtinha de pagar de imposto. Os ricos pagavamimposto sobre a terra e sobre os bens que possuíam.Os pobres pagavam pelo número de filhos. Àsvezes, o imposto total chegava a ser mais de 50%dos rendimentos da pessoa.

Em Lucas 2,4 se insiste em dizer que Jesusnasceu em Belém, a cidade de Davi. Com isso oEvangelho ensina ou sugere duas coisas:1ª) O menino é o Messias prometido, pois,conforme a profecia de Miquéias (Mq 5,1), oMessias devia nascer em Belém e ser dadescendência de Davi. 2ª) O imperador pensavaser o dono do mundo. Na realidade, ele nãopassava de um empregado. Sem saber e semquerer, ele executou os planos de Deus, pois odecreto dele fez com que Jesus nascesse em Beléme realizava a profecia!

hoje será o seu João!” Muitas pessoas nãoaceitaram e saíram do templo, dizendo: “OJoão nem sabe ler direito!” Qual amensagem de Natal para estas pessoas?

L2Maria meditava as coisas em seu coração.Você guarda no seu coração todas ascoisas que acontecem com você, com asua família e com a sua comunidade?

Assumir um compromisso:

T.O que vamos fazer de concreto paracolocar esse evangelho na nossa vida?

4. Oração de Compromisso

Ofertório: A. Vamos fazer um momento deoração em que, como grupo, assumimosdiante de Deus e entre nós o compromissoque acabamos de tirar do texto.

Preces: L2 Vamos colocar em forma de precetudo aquilo que acabamos de refletir e demeditar sobre o evangelho e sobre a nossavida. Terminar esta parte com um Pai-Nosso.

Salmo: A. Vamos rezar um salmo. SugestãoSl 131 (130): “Na mão de Deus”.Terminar com a bênção de Deus e comum canto.

Em Lucas 2,10-11 aparece o anúncio do anjo.A primeira palavra é: “Não tenham medo!” Asegunda é: “Alegria!” Em seguida vêm tres nomespara indicar quem é Jesus: Salvador, Cristo eSenhor! Salvador é aquele que liberta tudo e todos!Cristo significa ungido. Era um título dado aosreis e profetas. Senhor era o nome que se dava aopróprio Deus! São os tres maiores títulos que sepodiam imaginar. A partir desse anúncio, vocêimagina alguém da mais alta categoria. E o anjolhe diz: “Atenção! Tem um sinal! Ele é um meninodeitado num barraco no meio dos pobres!” O jeitode Deus é diferente mesmo!

Em Lucas 2,14 se dá o resumo do que Deus quercom o seu projeto. São duas fases, uma ao lado daoutra. A primeira diz: “Glória a Deus nas alturas”.A segunda diz: “Paz na terra aos seres humanospor ele amados”. Se a gente pudesse experimentaro que significa ser amado por Deus, então tudomudaria e a paz viria morar na terra. E isso seria amaior glória para Deus, que mora nas alturas!

Ajuda para o Animador: (Alguns pensamentos em torno do texto que meditamos)

Acolhida: (orientações iniciais)1.Canto inicial: (à escolha do grupo)

2.Uma pessoa da casa acolhe os presentes eprocura acomodá-los confortavelmente.

3.O animador ou outra pessoa que tenha lido omaterial (especialmente a AJUDA no finaldeste encontro) apresenta brevemente oassunto que vai ser refletido, meditado erezado nesta reunião

4.Iniciar com o Sinal da Cruz e invocar a luz oEspírito Santo.

1. Refletir sobre a Vida

A.Neste encontro vamos refletir sobre os 30anos de Jesus em Nazaré e sobre a escolaque ele freqüentou.

L1Se alguém perguntasse: “Qual a escola quevocê freqüentou na vida?”. O que vocêresponderia? Muita gente responderia:

L2“Fiz o primário e depois tive quetrabalhar”. Outros diriam: “Minha escolafoi em casa, na família”.

L3Outros ainda diriam: “Tudo o que eu seiaprendi na vida. Minha escola foi a vidaque vivi”. Vamos conversar sobre isto:

1. Qual o lugar onde a gente mais aprende ascoisas necessárias para vida?

2. A escola que você freqüentou ensinou-lhemais do que os seus pais?

3. Às vezes se diz: “O problema do Brasil é afalta de escola”. O que pensa disso?

2. Ouvir a Palavra de Deus

Preparação:Preparar o ambiente para a leitura da Palavrade Deus. Um canto ou um gesto de aclamação.

Introdução à leitura:A. Muita gente estranha quando ouve dizer

que Jesus freqüentou a escola. Ele não era

6º. ENCONTRO

A escola de Jesus(Trinta anos de vida com o povo de Nazaré)

(Mateus 16,1-4; Lucas 2,51-52; Hebreus 5,8)

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Deus? Não sabia tudo? Então, para queescola?

T.Jesus foi igual a nós em tudo, menos nopecado.

L1A Carta aos Hebreus (Hb 5,8) chega a dizerque Jesus teve que aprender a obedecer.Se teve que aprender, teve escola! Qualfoi a escola de Jesus?

L2A Bíblia dá muitas informações. Duranteas tres leituras vamos prestar atenção noseguinte: Como e onde Jesus aprendia ascoisas?

Leitura solene:

Mateus 16,1-4;Lucas 2,51-52;Hebreus 5,8

Momento de silêncio: Para deixar a Palavra de

Deus entrar dentro da gente. Reler os textos.

3. Descobrir a Palavra de Deus

na vida

Prestar atenção no texto:A.Vamos escutar bem o texto e responder a

estas perguntas:a)Qual desses tres textos chamou mais asua atenção? Por quê?b)Como e onde Jesus aprendia as coisas?Verifique a resposta no texto.c)Cada texto me mostra um aspecto:

L1Mateus mostra que Jesus conhecia ossinais do bom e do mau tempo. Aprendeucom o povo da roça, lá em Nazaré.

L2Lucas fala dos pais. Mostra que Jesusaprendeu na família e na comunidadedurante aqueles 30 anos em Nazaré.

L3A Carta aos Hebreus mostra que Jesusaprendia com Deus Pai.

Ligar o texto com a vida:

A.Jesus teve que aprender como discernir avontade de Deus na vida. Como você faz paradescobrir a vontade de Deus na sua vida?

Sugestão de símbolos:Preparar uma mesa com toalha, flores, Bíblia,imagem ou figura de Nossa Senhora, de Jesus

criança, livros e cadernos escolares...