jornal de abrantes - edição julho 2015

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha jornal abrantes de JULHO 2015 · Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · MENSAL · Nº 5533 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO AMBIENTE SAÚDE CULTURA ESPECIAL Poluição e falta de oxigénio na origem de peixes mortos no rio Tejo. Pág 4 Autarcas apreensivos com criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo. Pág 6 Creative Camp: Criativos de todo mundo em Abrantes de 5 a 12 de julho. Pág 20 Feira Mostra de Mação com D.A.M.A., GNR e Cuca Roseta De 3 a 5 de julho a autarquia Ma- ção convida a uma visita à Feira e a um mergulho nas praias fluviais do concelho. Vasco Estrela, presidente do município, em entrevista nesta edição do JA. Pág 15 a 18 Uma região para descobrir a pé ou de bicicleta PUBLICIDADE Neste número do Jornal de Abrantes damos destaque a algumas maravilhas da região do Médio Tejo. Pelos seis concelhos da nossa área de cobertura ficamos a conhecer os Percursos, Caminhos, Rotas e Trilhos que se encontram disponíveis para a prática desportiva e para o turismo natureza e de lazer. Pág 8 a 13 Miguel Bento jornaldeabrantes Três dias de Festa, três dias de muita Animação, três dias intensos de Atividades para todos os gostos e idades. É assim a Feira Mostra. A Festa maior do Concelho, um espaço pri- vilegiado de reunião e convívio dos habitantes e naturais de Ma- ção, assim como da região. É este um dos espaços ideais para receber também quem nos vem visitar pela primeira vez! E é uma aposta ganha, já com mais de duas décadas de existência e sucessos: a aposta em mostrar o que Mação tem de melhor para oferecer, em mostrar a sua arte de bem fazer e de bem receber! Esta Festa reveste-se de maior importância porque é planeada em parceria com as Associações Concelhias, forças vivas do nosso Concelho, cujo trabalho também queremos dar a conhecer! Dias 3, 4 e 5 de julho não fique em casa! É que Mação está em Festa! Mação Apetece! Mação Co(n)vida! Esperamos por si! XXII FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO De 3 a 5 de julho! Mergulha nesta festa! Vasco Estrela presidente

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Jornal de Abrantes, Sardoal, Mação, Vila de Rei, Constância e VN Barquinha

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Page 1: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

JULHO 2015 · Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · MENSAL · Nº 5533 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

AMBIENTE SAÚDE CULTURA

ESPECIAL

Poluição e falta de oxigénio na origem de peixes mortos no rio Tejo. Pág 4

Autarcas apreensivos com criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo. Pág 6

Creative Camp: Criativos de todo mundo em Abrantes de 5 a 12 de julho. Pág 20

Feira Mostra de Mação com D.A.M.A., GNR e Cuca Roseta

De 3 a 5 de julho a autarquia Ma-ção convida a uma visita à Feira e a um mergulho nas praias fl uviais do concelho. Vasco Estrela, presidente do município, em entrevista nesta edição do JA. Pág 15 a 18

Uma região para descobrira pé ou de bicicleta

PUBLICIDADE

Neste número do Jornal de Abrantes damos destaque a algumas maravilhas da região do Médio Tejo. Pelos seis concelhos da nossa área de cobertura ficamos a conhecer os Percursos, Caminhos, Rotas e Trilhos que se encontram disponíveis para a prática desportiva e para o turismo natureza e de lazer. Pág 8 a 13

Mig

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ento

jornaldeabrantes

Três dias de Festa, três dias de muita Animação, três dias intensos de Atividades para todos os gostos e idades.É assim a Feira Mostra. A Festa maior do Concelho, um espaço pri-vilegiado de reunião e convívio dos habitantes e naturais de Ma-ção, assim como da região.É este um dos espaços ideais para receber também quem nos vem visitar pela primeira vez! E é uma aposta ganha, já com mais de duas décadas de existência e sucessos: a aposta em mostrar o que Mação tem de melhor para oferecer, em mostrar a sua arte de bem fazer e de bem receber!Esta Festa reveste-se de maior importância porque é planeada em parceria com as Associações Concelhias, forças vivas do nosso Concelho, cujo trabalho também queremos dar a conhecer!Dias 3, 4 e 5 de julho não fi que em casa! É que Mação está em Festa!Mação Apetece! Mação Co(n)vida!Esperamos por si!

XXII FEIRA MOSTRA DE MAÇÃODe 3 a 5 de julho! Mergulha nesta festa!

Vasco Estrelapresidente

Page 2: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

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2 JULHO 20152015ABERTURA

Ao fi nal de quatro anos, saíram da Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, em Abrantes, os 30 monoblocos alugados, que durante a realização das obras, foram as salas de aulas e gabinetes para serviços administrativos daquele equipamento escolar.Alcino Hermínio, diretor do Agrupamento nº 2, referiu que as obras, da responsabilidade da Parque Escolar com um investimento de cerca de 14 milhões de euros, “têm a previsão de fi carem concluídas durante o próximo mês de julho”.

Saúde e ambiente na linha da frente

Por alguma razão, há assuntos que não saem das páginas do Jornal de Abrantes. A saúde e o ambiente são os dois principais exemplos disso mesmo. Porque são demasiado importantes. E enquanto houver problemas por resolver, faz todo o sentido aler-tar e dar conta daquilo que está ser feito. A poluição do Tejo e a reestruturação dos serviços hos-pitalares dizem respeito à vida de todos e, portanto, todos têm que ser envolvidos nestas ques-tões, quanto mais não seja, es-tando informados.

A informação pode ser vista como a primeira etapa do pro-cesso de cidadania, na medida em que permite agir. Se é ver-dade que os políticos de dife-rentes cores políticas têm sido capazes de se unir em defesa de causas comuns à região, também é verdade que a pressão da opi-nião pública poderá igualmente dar o seu contributo nesse sen-tido. Estando informados, os ci-dadãos podem mais facilmente pressionar o poder político, seja para reconsiderar decisões seja para resolver problemas.

Curiosamente, a saúde e o am-biente estão também relaciona-dos com um dos grandes desta-ques desta edição. A proposta é que se aproveitem as imensas rotas e trilhos que existem na re-gião. O crescente gosto pela ati-vidade física em contacto com a natureza encontra aqui uma grande resposta. Faz bem à sa-úde (e à alma) e permite conhe-cer melhor o território natural, histórico e cultural. Só vanta-gens!

FICHA TÉCNICA

DiretoraHália Costa Santos

(TE-865)[email protected]

RedaçãoJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Mário Rui Fonseca (CP.4306)

[email protected]

ColaboradoresAlves Jana, André Lopes

e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179

[email protected]

Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

jornal abrantesde

Conceição Parente69 anos, Ortiga

Sempre vivi junto ao rio e lembro-me de ir lavar roupa para o Tejo e beber das suas águas, quando tinha sede. E tanta saboga que pesquei à cana! Eram sacas e sacas que depois guardávamos em cântaros, depois de salgados, e íamos comendo ao longo do ano. Hoje já tenho o barco fora de água, vai para dois anos, e nem consigo comer o peixe do rio, com tanta poluição que para ali vai! Nem banho consigo lá tomar, que até a água cheira mal!

Amante Parente72 anos, Ortiga

Eu nasci aqui na Ortiga e andava no barco de biberão, com os meus pais na pesca. Se calhar até fui feito den-tro do barco. O Tejo, dantes, era um espelho. A gente pescava em todo o lado e agora não se pode, pela po-luição e porque não há peixe. Tem dias que isto mais parece um esgoto a céu aberto. Enquanto não fi scali-zarem a sério quem polui o rio isto nunca mais vai lá! É uma dor de alma ver isto mas ainda gostava que o Tejo voltasse a ser o grande rio que já foi!

Manuel Fontes89 anos, Ortiga

O rio, hoje, como está, não dá para nada. Mas não há melhor local para a desova dos peixes que arribam do que este troço, que vem das Mou-riscas até aqui à Ortiga! Estes 20 qui-lómetros têm pedras próprias e cas-calho solto, que é onde a lampreia e a saboga gostam de se agarrar e de se meter. Esta zona tinha cardumes enormes de tainha, éramos riquíssi-mos em peixe, aqui na Ortiga, onde nasceu esta aldeia de pescadores. Hoje, tudo acabou.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIAL

Os casos de poluição e os baixos caudais do rio Tejo têm causado prejuízos e alterações ao modo de vida dos pescadores da aldeia ribeirinha de Ortiga, em Mação, que, hoje, não só não pescam, como não se atrevem a mergulhar nas águas do rio. O JA foi ouvir quem, desde sempre, fez vida do rio, e registou as suas opiniões sobre o estado atual do Tejo.

IDADE? 38 anos

NATURALIDADE / RESIDÊNCIA? Natural de Lisboa, mas resido em Abrantes há 11 anosPROFISSÃO? ArquitetaUMA POVOAÇÃO? SardoalUM CAFÉ? Um café no quiosque do Jardim da RépublicaPRATO PREFERIDO? Frango assado

UM RECANTO PARA DESCOBRIR? BudapesteUM DISCO? Homeland de Hindi ZahraUM FILME? “O gosto dos Outros” de Agnès JaouiUMA VIAGEM? Nova York UMA FIGURA DA HISTÓRIA? (E PORQUÊ) Steve Jobs, um dos maiores visionários do século XX, inspirou uma geração inteira e os avanços tecnológicos que as suas empresas alcançaram continuam ainda hoje a ser considerados marcos da história de todo o mundo. UM MOMENTO MARCANTE? (E PORQUÊ) O nascimento da minha sobrinha há dois anos. Conduzi feita doida para chegar a tempo ao hospital em Lisboa, e assim que segurei aquele ser humano pequenino, senti algo indescritível.

Uma ligação instantânea de amor e carinho. UM PROVÉRBIO? Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti, é também o meu lema de vida.UM SONHO? Adoro Sonhar, e sonho alto por vezes, mas todos os dias sonho com algo que pretendo alcançar, todos os dias luto para que o consiga fazer, são coisas simples do dia a dia mas que juntas me trazem muita felicidade. Concretizar um sonho, signifi ca para mim alcançar um objetivo seja ele qual for.UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO? Ir até ao Bairro Fundeiro dar um mergulho nas águas da Barragem de Castelo de Bode ou passear de barco e depois almoçar ou jantar no fantástico restaurante Bairro ao Rio.

SUGESTÕES

Ana Barral

Hália Costa Santos, Diretora

DR

Page 3: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

jornaldeabrantes

3JULHO 20152015 ENTREVISTA

ALVES JANA

Bruno Neto é do Tramagal e traba-lha na República Democrática do Congo, “um dos mais pobres paí-ses do mundo”, que viveu “a maior e mais sangrenta guerra desde a II Guerra Mundial”. Percebe-se o risco e a ousadia necessária para assumir um posto de trabalho na cidade de Goma, com 700.000 habitantes, em busca de soluções que melhorem a vida da população local. Por essa razão foi agraciado como Cavaleiro da Liberdade, no passado 10 de Ju-nho, em Lamego, pelo Presidente da República.

Como aconteceu esta condecora-ção?

O Presidente da República esteve no Tramagal, em 2011, no âmbito dos “roteiros da juventude” a reco-nhecer a Cistus, de que sou um dos sócios fundadores, como uma asso-ciação que trabalhou muito o local e o internacional. Há cerca de três semanas fui convidado a participar na conferência sobre “os jovens e o futuro de Portugal”. Quando che-guei ao Congo e liguei o telemóvel, recebi uma mensagem: “Não des-faças já as malas”. Não imaginava que no dia 10 estaria a ser conde-corado.

Trabalhas num dos países mais pobres do mundo.

É verdade. É um dos países mais ricos de África, mas a viver uma das maiores pobrezas. Tem das maio-res concentrações de diamantes e do minério para televisores e te-lemóveis, tem gás natural, petró-leo… mas enquanto houver tudo isso e um Estado que não tem força, não haverá paz, porque há muita gente a aproveitar-se. Eu vivo em Goma, uma cidade onde se ouvem as bombas e as metralhadoras, pois estamos rodeados por 47 guerrilhas diferentes, do Congo, do Uganda e do Rwanda. [Fica a 400 metros do Rwanda.]

Vamos mais atrás. Que te deu para saíres de Portugal para um lugar desses?

Quando terminei o curso de ani-mação sociocultural, em Beja, não fi -quei contente com as oportunidades que me apareciam, mas tive a possi-bilidade de participar, através da Cis-tus, num intercâmbio internacional na Jordânia. O que ali vivi foi muito intenso e perguntaram-me “porque não vens fazer voluntariado para aqui?”. E pensei “porque não?” Eu pre-ciso de sentir que estou a aprender. Preciso dessa energia para me mover. E fui. Trabalhei dois anos e meio em vários projetos, nomeadamente so-bre os direitos das mulheres, na Jor-dânia, na Síria e no Líbano.

Uma zona interessante para co-meçar.

Muito interessante. Depois, pen-sei que era tempo de voltar e assen-tar como uma pessoa normal. Hoje já fi z as pazes comigo mesmo, mas naquele tempo ainda andava à pro-cura. Voltei e estive pouco mais de um ano a trabalhar no Conselho Nacional de Juventude, em Lisboa. Abriu um concurso para um estágio na Câmara de Abrantes, concorri e fi quei em primeiro lugar, mas ao mesmo tempo tive uma proposta para ir trabalhar para as Honduras, com a Oikos. E fui, em 2007, cerca de um ano. Fomos construir um porto para pescadores no Pacífico, num projeto trinacional, com Nicarágua e São Salvador. Eu era o responsá-vel pelo projeto nas Honduras. Tra-balhámos também com agriculto-res de alta montanha, onde fi zemos instalação de sistemas de regadio, e ainda desenvolvemos um projeto de apoio a cooperativas de produ-tores de camarão.

Depois das Honduras…Voltei para Portugal e, mais uma

vez, tentei normalizar-me. Fui con-vidado para trabalhar no programa Pobreza Zero, também com a Oikos, mas a nível internacional. Estive três anos como diretor da campanha.

Então tentei tudo para fi car em Por-tugal. Mas a única proposta de tra-balho que recebi foi de 250€ e ainda tinha de utilizar o meu carro. Isso abriu-me os olhos. Então surgiu-me uma proposta para ir trabalhar para Angola com os Médicos do Mundo, de Espanha e de França.

Angola, outra zona bastante inte-ressante.

Foi no dia em que o primeiro-mi-nistro incentivou os jovens a saírem que eu escrevi no Facebook, “apro-veito as palavras do primeiro-mi-nistro para anunciar que vou para Angola”. Tive logo pedidos de vários jornalistas para falar, mas eu disse que não, foi só uma coincidência. Em Angola trabalhei numa zona onde fui o primeiro branco a apare-cer depois da saída dos portugue-ses após a independência. A prin-cípio era ali visto com toda a carga deixada pela violência dos portu-gueses. Isso fez-me repensar muita coisa sobre o modo como sou visto por as pessoas de outros povos.

No Congo, o que fazes?Estou a coordenar um projeto de

três organizações internacionais.

Desenvolvemos um produto ino-vador e barato para tratamento de água e, assim, reduzir da mortali-dade, porque a maioria das mortes em África resultam de problemas com a água. Continua-se a morrer apenas por ter sede. Estamos já na fase fi nal: encontrámos um produto interessante e vamos colocá-lo no mercado. Trabalho a partir da ci-dade de Goma, mas em várias pro-víncias. Isso obriga a um cuidado muito rigoroso com a segurança. Não podemos deslocar-nos sem negociar antes com os responsá-veis pela segurança o momento e o percurso das deslocações. E mesmo assim, na hora da partida, pode che-gar a ordem de cancelar a viagem.

Podemos ajudar em alguma coisa o vosso trabalho lá?

Nós vivemos, lá, numa zona pro-dutora de café e de chocolate, mas onde as pessoas não comem cho-colate nem bebem café, e se be-bem são os restos. Nós, aqui, somos uma sociedade de caçadores-reco-letores de saldos. E tudo o que con-sumimos é produzido por alguém. E para as coisas chegarem aqui aos preços que pagamos, continua a

haver muita mão de obra escrava. Então, a melhor forma de ajudar é as pessoas fazerem um consumo o mais responsável possível: que as pessoas saibam de onde vêm os ali-mentos, as roupas… e tentem saber se é de um comércio um bocadinho mais justo do que o comércio selva-gem que temos em quase tudo.

BRUNO NETO AGRACIADO COMO CAVALEIRO DA LIBERDADE PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

“A melhor forma de ajudar é as pessoas fazerem um consumo o mais responsável possível”

Ordem da LiberdadeA Ordem da Liberdade é uma Ordem honorífi ca portuguesa, criada a 4 de Outubro de 1976, que se destina a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignifi cação do Homem e à causa da Liberdade. (Wikipedia)

• Bruno Neto

Alve

s Ja

na

Mensagem de Bruno Neto no Facebook

Depois de uma super se-mana... de emoções incríveis, de kilometros e kilometros de agitação, regressamos à luta da vida e da aleatoriedade da felicidade. Saio com mais res-ponsabilidades que entrei, mas com a mesma atitude, humildade e força para fazer mais e mais para um mundo mais justo e com mais equi-dade. Começamos com 5 horas e meia até Istanbul, dormire-mos la, depois viagem de 8 horas e meia até Kigali no Rwanda, dormiremos la tam-bem.. e na 2ª feira teremos mais 4 horas de viagem de Ki-gali até Goma no Congo. Bei-jos e Abraços e Obrigado, Por-tugal. Até já..

Sugestão: procurar no You-tube por Goma e espreitar a vida naquele interior pro-fundo de África.

Page 4: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

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4 JULHO 20152015DESTAQUE

Autarcas unidos afi rmam ter como prioridade a defesa ambiental do Tejo

Poluição e falta de oxigénio na origem da morte de peixes no Tejo em maio

Representantes de cerca de meia centena de municípios de várias cores políticas e de associações, entidades esta-tais e do ensino superior afi r-maram, em Abrantes, ser pri-oritária uma maior aposta na defesa ambiental e no desen-volvimento do rio Tejo.

MÁRIO RUI FONSECA

“Temos de estar todos uni-dos neste desígnio de defesa do Tejo e precisamos de agi-tar as consciências”, afi rmou Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes, entidade organiza-dora do debate “Este Tejo que nos mobiliza!”, evento que se realizou no Parque Tejo, em Rossio ao Sul do Tejo, no âm-bito do Dia Mundial do Am-biente.

A autarca sublinhou que, depois dos investimentos efetuados desde o ano 2000 na requalificação das mar-gens ribeirinhas, de Abran-tes a Vila Franca de Xira, as “recorrentes notícias de focos de poluição, aliadas aos bai-xos caudais, obrigam a no-vos domínios de ação e inter-venção”.

“O Tejo, enquanto patrimó-nio da Humanidade e reserva da biosfera, lança-nos o de-safio urgente de encontrar soluções para a qualidade e quantidade dos seus cau-dais”, vincou, tendo elencado como “principais ameaças” ao Tejo a “qualidade da água afetada por descargas polu-

entes recorrentes, a regula-ridade dos caudais ecológi-cos, comprometida pela ges-tão das barragens, a tipologia de exploração fl orestal e de mobilização dos solos e difi -culdades colocadas à desova de espécies de peixes migra-dores”.

O presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, disse, na sua intervenção, que os terrenos mais férteis do concelho estão ameaça-dos pelas águas do mar, ape-sar da distância.

“Neste momento, consegui-mos medir a influência das marés em Almeirim, apesar de o Atlântico estar a deze-nas de quilómetros do Tejo”, afirmou, lembrando que o problema coloca em causa toda a sustentabilidade am-biental, turística e agrícola.

O autarca considerou que, se este problema ocorresse em Lisboa, a solução seria ou-tra. Neste caso, referiu, como se trata do interior do país, com “menos força”, é neces-sário que as entidades locais se unam para resolver um problema que, na realidade, é nacional.

Do presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, veio um compro-misso de “fazer as pazes com o rio”, já que, no seu enten-der, é tempo de resolver os problemas crónicos de polu-ição de uma vez por todas. “Temos de tratar o Tejo como ele merece - nós, enquanto autarquia, e as empresas. E

temos também de chamar os espanhóis para esta causa”, reclamou.

Também Armando Varela, da Comunidade Intermuni-cipal do Alto Alentejo, disse que os muitos desafios do Tejo requerem ter “todas as autarquias de mãos dadas”, para olhar para o rio “tal como ele é: Património da Humani-dade”.

Maria do Céu Albuquer-que anunciou publicamente a intenção da autarquia na instalação de uma nova es-cada passa peixes no açude de Abrantes, para monitori-zação das espécies piscícolas e observação com fi ns didáti-

cos. “No âmbito do novo qua-dro comunitário 2020, quere-mos replicar aqui um modelo de escada passa peixes como o que foi implementado, com sucesso, no rio Mondego, em Coimbra”, afi rmou.

Deputados do PSD e CDS apresentam projeto em “Defesa da sustentabilidade do rio Tejo”

Os deputados do PSD e do CDS apresentaram em Or-tiga, Mação, um projeto de resolução em “Defesa da sus-tentabilidade do rio Tejo”, tendo defendido a elabora-

ção governamental de um Plano de Vigilância, Preven-ção, Controlo e Mitigação do Tejo.

A avaliação do cumpri-mento dos acordos com a Es-panha através da monitori-zação dos caudais à entrada de Portugal, a avaliação das condições dos contratos de concessão e definição de caudais ecológicos com as empresas concessionárias das barragens que garantam o bom estado ecológico do rio, a par de uma investiga-ção urgente aos incidentes de poluição recentemente ocorridos no Tejo, são algu-mas das medidas defendi-

das pelos deputados da mai-oria parlamentar.

Nas medidas apresentadas “em defesa da sustentabili-dade do Tejo”, os deputados pedem ao Governo para que se proceda à “caracterização e quantifi cação do grau de de-gradação dos sistemas fl uvi-ais” do rio Tejo, em particular nas zonas com margens mais degradadas, incluindo a ava-liação de eventuais interven-ções a fazer no sentido de re-forçar a sua estabilidade para prevenir cheias, acidentes ou desmoronamentos que pos-sam colocar em causa a se-gurança das pessoas e das explorações agrícolas.

Por fim, os deputados pe-dem ao Governo que elabore um Plano de Vigilância, Pre-venção, Controlo e Mitigação, “uma vez que são frequentes estas ocorrências, especial-mente nos meses/anos me-nos chuvosos”, entendendo como “útil” um plano que in-cluísse a monitorização e ins-peção visual da qualidade da água, a fi scalização das ativi-dades na bacia hidrográfica e um programa de medidas de minimização para quando não pode ser evitado que os casos ocorram quer de forma acidental quer natural.

Na sessão de apresentação, que decorreu junto à aldeia piscatória de Ortiga, Mação, marcaram presença deputa-dos eleitos pelos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Lisboa, territórios marcados pelo Tejo.

Descargas poluidoras na zona de Vila Velha de Rodão e a insufi ciência de oxigénio nas águas do Tejo estiveram na origem da mortandade de peixes ocorrida em maio junto à barragem de Belver, informou o Ministério do Ambiente.

Em resposta a uma per-gunta dos deputados do PSD, o Ministério do Ambi-ente, através da Agência Por-

tuguesa do Ambiente (APA), informou, no dia 23 de junho que, das análises efetuadas à amostra de água retirada junto do paredão da Barra-gem de Belver, a 12 de maio, constatou que “as baixas con-centrações de Oxigénio Dis-solvido nas massas de água superfi ciais indicaram a exis-tência de um desequilíbrio no ecossistema, que pode ter como consequência a morte

de peixes”.Segundo a APA, e face a

esta situação, procedeu-se, no mesmo dia, à solicitação de aumento do caudal des-carregado pelas albufeiras a montante, “de forma a mino-rar o problema e a contribuir para uma mais rápida dilui-ção da eventual contamina-ção na origem do mesmo”.

Simultaneamente, a APA in-dica ter desencadeado “ações

de fiscalização com recolha de amostras a várias instala-ções na região” de Vila Velha de Rodão, a montante de Ma-ção, no distrito de Santarém, tendo o Serviço de Proteção de Natureza da Guarda Na-cional Republicana (SEPNA/GNR) procedido ao “levanta-mento de autos de notícia por contraordenação relativos a rejeição indevida de águas residuais nas linhas de água

do Açafal e seu afl uente”, con-fi nantes com o Tejo.

A APA dá ainda conta, na resposta enviada aos deputa-dos do PSD, que “os infratores foram notifi cados para ado-tar de imediato as medidas consideradas adequadas à prevenção de danos ambien-tais e à minimização dos efei-tos decorrentes da situação em causa, impondo que ces-sassem de imediato as respe-

tivas descargas”. O deputado do PSD, Du-

arte Marques, eleito por San-tarém, “congratulou-se” com as informações transmitidas pela APA, tendo destacado que o Ministério do Ambi-ente “confi rmou os autos le-vantados a empresas que fo-ram descobertas como polu-idoras”.

Mário Rui Fonseca

• Deputados pedem ao Governo que se proceda à “caracterização e quantifi cação do grau de degradação dos sistemas fl uviais”

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Page 5: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

jornaldeabrantes

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Câmara de Abrantes quer redução do valor das portagens na A23, PCP defende abolição

A presidente da Câmara de Abrantes defende uma redu-ção das portagens no troço da Autoestrada da Beira In-terior (A23), entre o nó da A1 que liga Torres Novas e Abrantes, para um aumento da competitividade no Mé-dio Tejo. O PCP defende a abolição do pagamento de portagens

A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Al-buquerque (PS), que tam-bém preside à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), disse que “in-dependentemente de uma possível privatização, o que preocupa neste troço é que as portagens continuam a ser cobradas a valores in-sustentáveis para os cida-dãos e empresas, e que não haja uma diminuição efetiva do valor que é atualmente

pago”.Questionada pela eventual

privatização daquele troço da A23, com três pórticos eletrónicos de cobrança de portagens numa distância de cerca de 37 quilómetros, entre Torres novas e Abran-tes, a autarca desvalorizou eventuais novas consequên-cias negativas para a região, tendo afirmado que, “em bom rigor, pouco vai mu-dar”.

“O que reivindicamos, Câ-mara de Abrantes e CIMT, é que se diminua o valor das portagens para que os cida-dãos possam utilizar mais esta via, sendo certo que, aumentando os números de utilização, o Estado não perde dinheiro com essa medida e a região ganha em competitividade”, defendeu.

“Por outro lado”, acrescen-

tou, “a diminuição do valor portajado vai permitir reti-rar um número muito consi-derável de viaturas de den-tro das povoações, nomea-damente o trânsito pesado, que destrói ruas, passeios, si-nais de trânsito e iluminação

pública, e que faz aumen-tar o grau de insegurança de peões e automobilistas”.

“O mais importante para os municípios é que se reduza o valor das portagens para ter-mos uma região mais com-petitiva, até porque não faz

sentido que o preço das por-tagens neste troço seja mais caros do que na A1, de Lis-boa ao Porto”, vincou.

Deputados do PCP defen-dem abolição de portagens na autoestrada da Beira In-terior

O PCP apresentou na As-sembleia da República, por sua vez, um projeto de reso-lução que defende a aboli-ção de portagens na autoes-trada da Beira Interior (A23).

“A não aplicação de por-tagens nas chamadas Scut [vias sem custos para o utili-zador] foi sempre justifi cada com a necessidade de com-pensar as regiões do interior do país com medidas de dis-criminação positiva, tendo em conta as manifestas assi-metrias regionais existentes”, lê-se na proposta do PCP, da-tada de 16 de junho.

Segundo o grupo de depu-tados subscritores liderado por António Filipe, a intro-dução de portagens na A23 “tem tido consequências profundamente negativas para as populações e para o tecido económico das regi-ões atingidas”.

Os subscritores do projeto de resolução rejeitam tam-bém a concessão a priva-dos do troço da A23 entre o Entroncamento e Abran-tes e defendem o desenvol-vimento de um processo de extinção da PPP que envolve os demais troços da auto-estrada.

A A23 atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém, li-gando Torres Novas (A1) à Guarda (A25).

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6 JULHO 20152015SAÚDE

Autarcas preocupados com ideia de criação do Grupo Hospitalar do Ribatejo

Centros de Saúde do Médio Tejo têm 35.000 utentes sem médico de família

Os autarcas do Médio Tejo já manifestaram a sua apre-ensão pela intenção do Go-verno de constituir o Grupo Hospitalar do Ribatejo, atra-vés da junção dos três hospi-tais do Centro Hospitalar do Médio Tejo com o hospital de Santarém.

A Comunidade Intermuni-cipal do Médio Tejo (CIMT) reuniu em junho o seu Con-selho Intermunicipal para

analisar a intenção do Go-verno de constituir o Grupo Hospitalar do Ribatejo, trans-mitida em audiência solici-tada pela tutela, tendo o se-cretário executivo da CIMT dado conta da “apreensão” dos autarcas “ relativamente ao modo como o processo está a ser conduzido, bem como às consequências para as populações dos territórios abrangidos”.

Miguel Pombeiro disse

ainda que a Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo vai “solicitar formalmente o acesso aos estudos” contra-tados pela Administração Re-gional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, e que estão na base da proposta apresen-tada, para conhecer as impli-cações reais para as popula-ções envolvidas.

Em comunicado, a CIMT re-fere que “uma mudança com o alcance e implicações da

criação do Grupo Hospita-lar do Ribatejo não deve ser feita à pressa e sob a pres-são da proximidade das elei-ções legislativas”, defendeu, tendo afi rmado ainda que os autarcas “temem pelas impli-cações clínicas” que esta mu-dança acarretará.

“A dispersão ainda maior das especialidades só fragi-liza ainda mais o Serviço Na-cional de Saúde no nosso ter-ritório. A criação do Grupo

Hospitalar do Ribatejo afasta potencialmente o centro de decisão na área da saúde re-lativamente ao nosso territó-rio, repetindo o efeito que a reforma da justiça implicou para o Médio Tejo, afastando as populações de um serviço público essencial”, vincou.

O secretário de Estado Ad-junto da Saúde, Fernando Leal da Costa disse, entre-tanto, que a criação de um Grupo Hospitalar no distrito

de Santarém, envolvendo os hospitais de Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém, “não irá desvirtuar a existência dos hospitais e dos centros hospi-talares, como eles são”.

A “mais-valia”, destacou, “é a criação de sinergias e o aumento do valor de escala para a aquisição de equipa-mentos e de medicamentos, e a partilha de algum pessoal, entre hospitais”.

Mário Rui Fonseca

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo tem 35.000 utentes sem médico de família tendo o secretário de Estado da Sa-úde assegurado em Mação que o Governo, se for ree-leito, resolve o problema em dois anos.

À margem da inauguração das novas instalações da Ex-tensão de Saúde de Penhas-coso, em Mação, a diretora executiva do ACES do Mé-dio Tejo, Sofi a Theriaga, reve-lou que tem cerca de 35 000 utentes sem médico de fa-mília, de um total de 229.765 utentes, tendo apontado os casos de Abrantes, Torres No-vas e Sardoal como sendo os mais complicados.

Os números foram revela-dos num domingo, 14 de ju-nho, uma cerimónia que con-tou com a presença do secre-tário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, que, em decla-rações à agência Lusa, pro-meteu que o problema se re-

solverá em dois anos.“Depois de eliminados du-

plos registos nos centros de saúde, e outras redundân-cias, podemos dizer que va-mos reduzir esse número para metade até ao final desta legislatura, altura em que teremos cerca de 500 mil a 600 mil portugueses sem médico de família. Se puder-mos prosseguir com o nosso trabalho, (vencendo as legis-lativas) a questão será facil-mente resolúvel durante os próximos dois anos”, prome-teu o governante.

Sofi a Theriaga reforçou esta ideia, dizendo que “o número de médicos especialistas que estão a entrar no mercado ainda não é sufi ciente para as necessidades” e que “só den-tro de ano e meio a dois anos teremos a situação regulari-zada e todos os utentes com médico de família”.

A Extensão de Saúde do Pe-nhascoso foi inaugurada com um investimento de cerca de 40 mil euros da junta de fre-guesia local, 1/3 dos quais

com comparticipação da Câ-mara de Mação, presidida por Vasco Estrela (PSD).

MRF

• Inauguração do centro de Saúde de Penhascoso, em Mação, com a presença do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde

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Mais 33 USF até fi nal do ano e 18 que passam para modelo B

Ao longo deste ano se-rão constituídas até 33 no-vas Unidades de Saúde Fa-miliar (USF) e 18 vão passar de modelo A para modelo B, segundo um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças publi-cado a meio do mês de ju-nho.

As USF foram criadas em 2005 como uma forma al-ternativa ao habitual centro de saúde, prestando tam-bém cuidados primários de saúde, mas com autonomia de funcionamento e sujeitas a regras de financiamento próprias, baseados também em incentivos fi nanceiros a profi ssionais e à própria or-ganização.

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7JULHO 20152015 REGIÃO

Já tiveram início os traba-lhos da 1ª fase da obra de abastecimento de água ao sul do concelho de Abran-tes, a partir da Albufeira de Castelo do Bode, tendo um prazo previsto de execução de 180 dias.

As localidades de Rossio ao Sul do Tejo e São Mi-guel do Rio Torto serão as primeiras a serem abrangi-das pela água da barragem na margem sul do conce-lho, segundo autarquia de Abrantes.

Manuel Jorge Valamatos, presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Abran-tes, admitiu ao JA que “le-var a água de Castelo do Bode a toda a margem sul do concelho já era um de-sejo antigo, uma vez que a margem norte está pratica-mente abrangida”.

O autarca explicou os pas-sos e objetivos da interven-ção: “Esta grande obra ca-rece que levemos a água desde a zona da Samarra até ao açude. Depois, como o açude tem uma estrutura que permite a passagem da tubagem que atravessa o rio, vai ser possível, e por administração direta, levar a conduta até ao reservatório de Vale das Donas. É este re-servatório que vai alimentar o Rossio ao Sul do Tejo e São Miguel do Rio Torto com a água de Castelo Bode.”

Uma obra importante e necessária

“ Tramagal e Pego se -rão as próximas freguesias abrangidas. É uma grande intervenção e um quanto complexa, pois atravessa a cidade, mas temos consci-ência que é uma obra im-portante e necessária”, adi-

antou o responsável. Atualmente, a interven-

ção está afetar a circulação de pessoas e veículos, no-meadamente no acesso à Escola Secundária Dr. Ma-nuel Fernandes, local que está ser mais afetado uma vez que os trabalhos já ti-veram início no arruamento de acesso ao açude.

Os trabalhos vão depois continuar por vários arru-amentos: na zona da Es-cola Dr. Solano de Abreu, na Rua das Acácias (junto à rotunda para a Encosta da Barata), na Avenida 14 de Junho (parte), na Rua Capi-tão Salgueiro Maia, na Pra-ceta Arquipélago da Ma-deira, na Rua de Macau, na Rua da Guiné-Bissau, na Rua de Moçambique, na Rua de São Tomé e Príncipe (En-costa da Barata) e na Ave-nida D. João I, junto ao edifí-cio dos bombeiros.

Durante toda a interven-ção e segundo autarquia será tido em conta o acesso às moradias e às garagens existentes, bem como a passagem de transportes públicos de passageiros e de veículos de emergência e a passagem de peões em segurança. No período no-turno, será sempre restabe-lecida a normal circulação do trânsito nos arruamen-tos envolvidos.

O estaleiro da obra está lo-calizado na Rua Capitão Sal-gueiro Maia, na Urbaniza-ção Encosta da Barata, ocu-pando alguns lugares de estacionamento

A obra está a cargo da fi rma Protecnil – Sociedade Técnica de Construções, SA., que será responsável pela instalação da sinalização temporária necessária.

Joana Margarida Carvalho

Obra de abastecimento de água ao sul do concelho já arrancou • O acesso à Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes está ser mais afetado uma vez que os trabalhos já iniciaram

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JULHO 2015ESPECIAL ROTAS/PERCURSOS MAÇÃO8

São vários os percursos pedestres existentes no concelho maçaense. A Câmara Municipal realiza, sobretudo nos meses mais quentes, desde março a julho ou setembro, passeios pedestres em vários locais e pelas freguesias.

São passeios reconhecidos antecipada-mente pelos serviços municipais, limpos e preparados para o efeito. Mostram os cantos e recantos do concelho a quem neles parti-cipa, alguns deles lugares recônditos de ex-trema beleza natural.

Para participar nestas caminhadas que nor-malmente se realizam uma vez por mês, ao domingo de manhã, dentro do período esti-

pulado para este tipo de passeios, os visitantes apenas deverão fi car atentos à programação da Câmara Municipal e efetuar a sua inscrição.

Neste âmbito, assume algum destaque o Percurso Pedestre do Ocreza, com passagem e visita guiada às gravuras rupestres, nome-adamente o tão conhecido equídeo situado nas margens do rio Ocreza. Este passeio é efetuado pelos serviços do Museu maçaense, com técnicos especializados que conduzem os grupos neste interessantíssimo percurso, mediante marcação prévia.

Atualmente, Mação dispõe apenas de um Percurso Pedestre homologado. É o PR1 “Tri-

lho de Mação”, com início no Largo dos Bom-beiros Voluntários de Mação, junto ao Posto de Turismo, e onde está colocado o painel in-formativo. No Posto de Turismo ou na Câmara Municipal está disponível o folheto com o mapa do caminho.

Já ao nível do BTT, são vários os circuitos uti-lizados no concelho, que é cada vez mais pro-curado pelas caraterísticas do seu território, excelentes para a prática da modalidade. No entanto, não são circuitos homologados, mas sim escolhidos pelas associações e entidades que os promovem.

As várias associações concelhias promovem

também caminhadas nas suas localidades, mas sem circuitos certifi cados.

Vasco Estrela, presidente da CM de Mação, adianta que a autarquia “está a tentar desen-volver um conjunto de percursos com obje-tivo de dar a conhecer as potencialidades do concelho. Já temos um trilho homologado e vamos desenvolver outros na margem do rio Tejo, na zona do parque do Brejo, sendo esta uma zona importante com um miradouro e com uma vista lindíssima, na zona da Amên-doa e no Ocreza, um espaço com grande po-tencial turístico”.

Joana Margarida Carvalho

Concelho conta com lugares recônditos de extrema beleza natural

Neste número do Jornal de Abrantes damos destaque a algumas maravilhas da região do Médio Tejo. Pelos seis concelhos da nossa área de cobertura ficamos a conhecer os Percursos, Caminhos, Rotas e Trilhos que se encontram disponíveis para a prática desportiva e para o turismo natureza e de lazer. Aproveite e desfrute!

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JULHO 2015 9CONSTÂNCIA ROTAS/PERCURSOS ESPECIALC

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O território do concelho de Constância apre-senta áreas com enorme beleza paisagística e interesse ecológico, onde existe um patrimó-nio natural e cultural vasto, variado e caracte-rístico da região.

Com o intuito de valorizar esse património, no ano 2000 foi criada uma rede de Percursos Pedestres Interpretativos, que permitem ao visitante observar e interpretar a fl ora, fauna, geologia e paisagens locais, assim como a relação que temos com a natureza. Não es-tando marcados no terreno, os percursos são guiados. Vieram, por um lado, criar condições de visita a estas áreas sem alterar o equilíbrio ecológico necessário à conservação das mes-mas. Por outro lado, permitem a realização de ações de educação e sensibilização ambiental tendo por base a pedagogia da descoberta.

Segundo autarquia de Constância, o púb-lico-alvo deste tipo de iniciativa pode ir desde estudantes e professores dos vários graus de ensino e outros grupos interessados em reali-zar visitas de estudo, aulas de campo ou ativi-

dades no âmbito de projetos de investigação científi ca e educação ambiental, até grupos organizados ou pessoas que procurem sim-plesmente aliar a actividade física à contem-plação da natureza.

Júlia Amorim, presidente CM Constância, afi rma que “os percursos existentes no con-celho, muitas vezes organizados pelo Parque Ambiental de Santa Margarida, têm a vanta-gem de ter um sentido recreativo e uma ló-gica interpretativa da fauna e da fl ora e do nosso património. Por sua vez, a Grande Rota do Zêzere e o Caminho do Tejo têm uma ló-gica mais abrangente, são percursos que se destinam à promoção dos rios e à ligação dos diferentes municípios”.

Caminho do Tejo O Caminho do Tejo é um percurso que per-

corre os concelhos de Constância e Abrantes. Trata-se de um percurso linear, com cerca de 45 km, entre Constância e Alvega, e uma vari-ante que permite fechar o percurso principal,

tornando-o circular. O traçado, marcado nos dois sentidos segundo as normas da Fede-ração de Campismo e Montanhismo de Por-tugal, acompanha o rio Tejo e desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas, fl o-restais e de terra batida.

Ao longo do percurso aparecem vários equi-pamentos de apoio, nomeadamente, espa-ços de lazer e de repouso, parques de cam-pismo, estações de caminho-de-ferro e esta-ções de caravanismo.

Para além da possibilidade de ser percorrido a pé, o percurso foi idealizado para também poder ser realizado de bicicleta.

A marcação deste percurso também per-mite que o rio Tejo seja percorrido em canoa, de forma autónoma, por praticantes regu-larmente experientes. Estão identifi cados os locais em que o acesso ao rio está facilitado, nomeadamente a estação de canoagem de Alvega, o parque ribeirinho Aquapolis, a rampa de acesso do açude insuflável de Abrantes e o cais de Constância a norte e a

sul.Em Constância, o Caminho do Tejo interceta

a Grande Rota do Zêzere, permitindo a reali-zação de troços dos dois percursos.

Grande Rota do Zêzere Com uma extensão total de 370 km, a

Grande Rota do Zêzere é um percurso linear, marcado nos dois sentidos segundo as nor-mas da Federação de Campismo e Monta-nhismo de Portugal, que acompanha o rio Zêzere entre a sua nascente na Serra da Es-trela e a sua foz no rio Tejo em Constância. Para além da possibilidade de ser percorrido a pé, este percurso foi projetado e concreti-zado para também poder ser realizado de bi-cicleta ou em canoa. A Grande Rota do Zêzere pode ser efetuada de forma contínua e enca-deada por troços, ou então em circuitos mul-timodais, recorrendo a mais do que uma ati-vidade.

Um património natural, cultural, variado e característico da região

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JULHO 201510 ESPECIAL ROTAS/PERCURSOS ABRANTES

Com uma aposta assente no turismo natu-reza, lazer e desportivo, o concelho de Abran-tes está integrado, tal como o concelho de Constância, no Caminho do Tejo e na Grande Rota do Zêzere, bem como em outras rotas in-termunicipais. Pela cidade são regularmente organizadas visitas guiadas e nas freguesias é possível encontrar pequenas rotas associa-das ao Caminho do Tejo e à Grande Rota do Zêzere.

Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Abrantes, admite que uma aposta assente neste tipo de turismo “reveste-se de grande importância, pois te-mos recursos endógenos, como o rio Tejo e o Zêzere, que são muito importantes e que têm de ser potenciados para o desenvolvimento económico e social do nosso concelho e da nossa região”.

“Temos feito uma aposta na implementação de rotas num esforço fi nanceiro para dotar es-tes caminhos de infra estruturas qualifi cadas. O objetivo passa por estimular o turismo des-portivo e de lazer aliado ao património religi-oso, devido ao facto de estarmos na rota para Fátima e para Santiago de Compostela. Fa-lamos de um desenvolvimento sustentável, sendo estes projetos cruciais para uma soci-edade mais economicamente e ambiental-mente sustentável”, afi rma autarca.

Caminho do Tejo No concelho de Abrantes, este percurso li-

near tem início na estação de canoagem de Alvega e estende-se até ao parque ribeiri-nho de Constância. Pelo itinerário encontra-se uma biodiversidade rica, como o canal de Alfanzira, em Mouriscas, a capela da Senhora da Guia, em Alvega e a ponte das barcas no

Rossio ao Sul do Tejo, entre outros registos do passado histórico.

Maria do Céu Albuquerque adianta que “a estação de canoagem de Alvega será inau-gurada para breve, fi cando a faltar neste Ca-minho do Tejo a ligação ao concelho de Ga-vião e a sua continuidade no concelho de Vila Nova da Barquinha. A ideia é fecharmos este circuito para podermos usufruir do pa-trimónio natural e construído neste território ribeirinho”.

Grande Rota do ZêzereNo concelho de Abrantes, a Grande Rota

do Zêzere assume maior relevo por entre ca-minhos de terra batida, campos de cultivo, plantações fl orestais e a passagem por uma “levada de água” na povoação de Água das Casas. Nesta pequena localidade é possível apreciar a fl ora existente e avistar a variadís-sima avifauna característica da região.

Já na Aldeia do Mato destaca-se a praia fl u-vial e, ainda, uma estação intermodal que permite alternar o percurso de forma pedes-tre, de BTT ou em canoagem.

“Esta Grande Rota do Zêzere está pratica-mente toda sinalizada e marcada, estão a ser instalados os últimos pontos de acesso às bi-cicletas. Este não é um processo fechado, pois é nossa intenção pegar nas escolas primárias

devolutas e torná-las em equipamentos de apoio a esta grande rota”, explica autarca.

Rota dos 5 Castelos 5 Rios A Rota dos 5 castelos 5 Rios é intermunici-

pal e te como objetivo seguir o curso dos rios do Médio Tejo. Com cinco castelos distribuí-dos por Abrantes, Almourol, Ourém, Tomar e Torres Novas, o Médio Tejo detém uma oferta diversifi cada assente num passado repleto de história e tradição.

A Rota propõe que o visitante a percorra os municípios de Abrantes, Vila Nova da barqui-nha, Ourém, Tomar, Torres Novas, Entronca-mento, Sardoal, Alcanena, Mação e Ferreira do Zêzere.

Rotas do Divino “A Arte Sacra tem alma…”

O Gabinete de Apoio Técnico de Abrantes, ao serviço de cinco municípios (Abrantes, Constância, Gavião, Mação e Sardoal) publi-cou um roteiro artístico, referente às Rotas Divinas.

Segundo autarquia de Abrantes, trata-se de uma publicação de alto signifi cado cultu-ral, religioso e turístico, que muito contribuirá para dar a conhecer o património artístico, existente nesta zona.

“O objetivo passa por estimular o turismo desportivo e de lazer aliado ao património religioso”

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JULHO 2015 11SARDOAL ROTAS/PERCURSOS ESPECIAL

A recuperação e a preservação do patrimó-nio cultural, ambiental e natural têm sido as-sumidas pelo município de Sardoal como im-portantes orientações estratégicas. Assim, a defi nição de uma rede de percursos pedes-tres neste concelho tem como fi nalidade dar a conhecer o património de forma estrutu-rada, organizada e integrada.

Para autarquia de Sardoal, o pedestrianismo, enquanto uma modalidade dos denomina-dos desportos de natureza, contribui direta-mente para o desenvolvimento socioeconó-mico das zonas rurais.

Miguel Borges, presidente da CM de Sar-doal, afi rma que os percursos “são atrativos em termos turísticos, pois sabemos que, cada vez mais, é maior o número de adeptos que privilegiam o contacto com a natureza e que garantem a sua preservação”.

Via RomanaLocalizado em Valhascos, o percurso “Via

Romana” apresenta duas alternativas: 12 km com duração aproximada de três horas e grau

de dificuldade alto ou 6 km com duração aproximada de uma hora e meia e uma difi -culdade baixa. “A Via Romana” foi o primeiro percurso inaugurado no concelho de Sardoal. A cerimónia, que decorreu no dia 7 de setem-bro, esteve integrada na Festa em Honra de Nossa Senhora da Graça, em Valhascos.

Trilho do PastorPercorrendo a vila de Sardoal, o “Trilho do

Pastor” apresenta duas alternativas: um per-curso total de 7,2km com duração aproxi-mada duas horas e meia e grau de difi culdade médio/alto ou um percurso alternativo com 5,7 km, com uma duração aproximada de duas horas e um grau de difi culdade médio. O “Trilho do Pastor” foi inaugurado nestas festas do concelho a 20 de setembro.

Do Pão ao VinhoNeste percurso pedestre, o caminhante

pode apreciar a beleza natural da zona de lazer da Lapa, passar por antigas azenhas e por pontes medievais, subir da Lapa até aos Moinhos de Entrevinhas e atravessar as vi-

nhas da Quinta do Vale do Armo, sempre en-volvido por uma paisagem deslumbrante.

O percurso tem 9,5 km, uma duração apro-ximada de três horas e um grau de dificul-dade nível III, ou seja, algo difícil. “Do Pão ao Vinho” foi inaugurado no passado dia 13 de dezembro.

Na Rota do JavaliChama-se “Na Rota do Javali” e é um per-

curso com 10,5 km, com uma duração aproxi-mada de duas horas e meia e um grau de difi -culdade nível II ou seja, fácil.

O percurso foi inaugurado no passado dia 18 de janeiro, na celebração do 34.º aniversá-rio da Associação de Moradores de Andreus.

Grande Rota da Prata e do OuroA “Grande Rota da Prata e do Ouro” é nome

do percurso interconcelhio que liga os conce-lhos de Sardoal e Vila de Rei.

Para participar neste percurso os participan-tes têm de percorrer 28 kms, sempre acom-panhados pela elevada beleza natural do per-curso, onde se incluem as paisagens da Albu-

feira de Castelo de Bode e da Praia Fluvial do Penedo Furado, assim como as antigas minas de ouro e prata destes territórios, que dão nome ao percurso.

O património natural, arquitetónico e his-tórico destes dois concelhos, assim como os locais de elevado interesse e beleza foram alvo de rasgados elogios por parte dos parti-cipantes, aquando da sua inauguração no dia 2 de maio.

A “Grande Rota da Prata e do Ouro” foi cri-ada pelos municípios de Sardoal e Vila de Rei com o intuito de dar a conhecer, numa lógica de complementaridade, o que de melhor têm e produzem, não esquecendo a ligação histó-rica entre este dois concelhos que se traduz, por exemplo, ao nível da existência de minas de ouro e prata nestes territórios que, embora desativadas, constituem importantes polos históricos.

Miguel Borges adianta que este percurso “é um bom exemplo de partilha de recursos, pois cada vez menos a fronteira de um conce-lho termina quando começa a do outro”.

O pedestrianismo como fator de desenvolvimento socioeconómico

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JULHO 201512 ESPECIAL ROTAS/PERCURSOS VILA DE REI

Com largas centenas de pessoas a freq-uentá-los, os percursos pedestres vilarregen-ses têm representado uma mais-valia na pro-moção turística do concelho. A autarquia tem apostado nestes trilhos, que mostram alguns dos mais belos recantos da região, reforçando a sua segurança, a sua limpeza e a sua sinali-zação.

Paulo César, vice-presidente da autarquia, refere que “estes percursos, trilhos e caminhos permitem ao visitante que esteja em con-tacto direto com a nossa fauna e fl ora e que assista ao que são as nossas potencialidades turísticas. Permite a quem nos procura, tomar conhecimento sobre aquilo que nos distin-gue, através dos nossos montes e vales, que-des de água, etc, um conjunto de fatores que são demonstrativos da nossa identidade”.

Trilho das CascatasTrata-se de um percurso pedestre circular de

pequena rota, com início e chegada a Vila de Rei. Este trilho efetua-se ao longo da ribeira do Vale Feito e ribeiro da vila. A natureza do-tou este percurso, ao permitir com os seus caprichos, a formação de várias cascatas nos seus vales rochosos, com recantos e paisa-gens magnífi cas. O facto de apresentar carac-terísticas diferenciadas confere um ambiente muito tranquilo e relaxante a este percurso, envolvido numa paisagem selvagem em que é possível associar o encanto das cascatas com a existência de numerosas aves e uma fl ora específi ca.

Trilho das BufareirasO Trilho das Bufareiras é um percurso pedes-

tre linear de pequena rota entre Vila de Rei e a Praia Fluvial do Penedo Furado. Com início a passar pelo cruzeiro de Vila de Rei, é possível desfrutar de uma vista global sobre a sede do concelho. Este percurso leva os visitantes por caminhos antigos até à zona das Bufareiras, caracterizada por uma paisagem invulgar re-sultante do maciço rochoso envolvente onde se encontram várias cascatas. Este é um dos locais mais emblemáticos e místicos da re-gião e faz parte dos atrativos da Praia Fluvial do Penedo Furado.

Caminho do Xisto de Água FormosaSendo um percurso circular plano, o Cami-

nho de Xisto de Água Formosa vem aprovei-tar os antigos trilhos dos moleiros e agriculto-res, que num passado ainda recente condu-ziam às azenhas e aos nateiros, marginais às Ribeiras da Galega e da Valada. Neste espaço natural, é possível encontrar amieiros, chou-

pos, medronheiros, rosmaninho ou aroeira, entre outras espécies. Este é também um lo-cal privilegiado para a observação de aves ou o encontro com outros animais.

Rota do BostelimÉ já perto do curso fi nal da Ribeira do Bos-

telim, na freguesia da Fundada, que se si-tua o Parque de Campismo e uma Praia Flu-vial que ostenta o seu nome. É precisamente nesse local que tem início a “Rota do Boste-lim”. Um percurso pedestre de pequena rota que acompanha a sua margem e que se pro-longa depois ao longo da Ribeira da Isna até à centenária Ponte da Várzea Carreira, onde se situa o troço de regresso ao ponto de par-tida. Na primeira metade deste percurso, pra-ticamente plano, a proximidade da água, as sombras do arvoredo e os vários motivos de interesse transportam o visitante a um pas-sado recente, mas simultaneamente distante, e preparam o corpo e espírito para uma cami-nhada repleta de uma passagem original. Esta pequena rota tem a duração de três horas.

Rota das ConheirasUm percurso pedestre linear de pequena

rota, com início da Aldeia de Xisto da Água Formosa e chegada ao Penedo Furado. Este trilho efetua-se ao longo da Ribeira da Ga-lega, Ribeira do Cudegoso e Ribeira de Codes. Percorrer este trilho é fazer uma viagem no tempo, ao descobrir as belezas naturais (pro-vavelmente deixadas desde a Idade do Ferro), que serviram de exploração de frentes minei-ras de ouro. Ao longo de todo o percurso é possível avistar vestígios importantes, onde surgem frequentemente amontoados de co-nhos (seixos) resultantes da exploração de ouro por aluvião, presumivelmente na época romana e anteriores.

Percurso Vila de Rei | Fernandaires | Zaboeira | Macieira | Vila de Rei

Trata-se de um percurso turístico circular em piso de alcatrão e terra batida, pela mar-gem oeste do concelho, que permite apreciar as mais belas paisagens, acompanhadas pe-los extensos cursos de água da Albufeira de Castelo de Bode. Um percurso que passa pelo Centro Geodésico de Portugal, as localidades de Fundada e Vilar do Ruivo, a Praia Fluvial de Fernandaires, a Estrada Panorâmica, Alcamim e a aldeia ribeirinha de Zaboeira, o Estradão Florestal n.º 25 (EF 25), as localidades de Maci-eira e Aveleira, o EF 43, o EF 83 e Vila de Rei.

Percursos pedestres “são demonstrativos da nossa identidade”

CM

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JULHO 2015 13VILA NOVA DA BARQUINHA ROTAS/PERCURSOS ESPECIAL

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O concelho de Vila Nova da Barquinha apre-senta valores naturais signifi cativos particu-larmente em zonas de vales e ecossistemas ribeirinhos. No território do concelho estão identifi cadas diversas áreas para a conserva-ção da natureza, com presença de fortes valo-res naturais e de diversidade biológica ao ní-vel da fauna, fl ora e da qualidade paisagística e ambiental.

Atualmente, a Barquinha é por si um des-tino de BTT, numa atividade dinamizada no concelho pelo Grupo de Cicloturismo Barqui-nhense (GCB), pela TEMPLAR e pela ADIRN (GAL). Por sua vez, numa ação do Centro de Estudos de Arte Contemporânea (CEAC) são promovidos regularmente os intitulados “Tri-lhos de Ciência & Arte”. São percursos de in-terpretação da natureza e da paisagem onde a ciência se conjuga com a arte, história e cul-tura. Fernando Freire, presidente da CM de VN Barquinha, explica que “estes trilhos e percur-sos têm uma importância estratégica na re-gião e numa promoção do rio Tejo e do Cas-telo de Almourol. Tem sido uma preocupação das comunidades alocar estes percursos a fundos comunitários, no sentido de promo-vermos nacionalmente e internacionalmente a nossa riqueza natural”.

Trilhos da Lampreia, da azenha e da águaCom passagem por Vila Nova da Barqui-

nha e Tancos, estes trilhos estão interligados à história do concelho, intimamente ligado ao rio Tejo e à atividade piscatória. Nestes ecossistemas ribeirinhos é possível encontrar bosques caducifólios constituídos no estrato arbóreo, por amieiros, freixos e salgueiros e no estrato arbustivo a presença da gilbar-deira, do pilriteiro e do carvalho-português, entre muitas outras espécies autóctones.

Trilho das Cabanas e do Casal do PoteNuma passagem por Tancos e pela Praia do

Ribatejo, estes trilhos, integrados no polígono militar, possibilitam a observação de diversas cabanas utilizadas outrora em exercícios mi-litares.

Trilho do PenhascoSitua-se na margem direita da Ribeira de

Tancos, afl uente do rio Tejo. Do alto é possível apreciar a paisagem única e singular do Cas-telo de Almourol e do vale do rio Tejo.

Trilho Luiz Vaz de CamõesEste percurso, na Praia do Ribatejo, vai alter-

nando espaços abertos com zonas mais es-treitas com vegetação. Um troço integrado

numa paisagem singular ao longo da mar-gem direita do rio Zêzere e do rio Tejo. Por en-tre altos e baixos, pontes e escadas, com pas-sagem pelo antigo cais da Praia do Ribatejo, encontra-se um mundo de descobertas onde a aventura e a exploração da natureza se con-jugam.

Trilho da GalianaUm percurso que interliga com o trilho Luiz

Vaz de Camões, passando pelo Casal da Gali-ana, junto à fonte da Galiana. Esta fonte é uma das mais antigas da Praia do Ribatejo com um lavadouro junto à mesma, que outrora era utilizado diariamente pela população lo-cal. Trata-se de um percurso de interpretação, com a presença de diversas espécies autócto-nes. Este é um trilho que incentiva à paragem junto ao rio Tejo para observação da fauna.

Trilho do CasteloEste trilho acompanha o rio Tejo desde a

vila de Tancos até ao Castelo de Almourol. Ao longo deste percurso é possível apreciar uma paisagem única e singular com o Castelo de Almourol no meio do rio Tejo, observar a fauna e os emblemáticos catos do Almourol.

Trilho dos espargos, dos pinheiros e trilho da ferrovia

Iniciando o percurso pelo trilho dos espar-gos, pouco depois da passagem pelo Moinho de Tancos, o visitante pode apreciar uma paisa-gem única e singular com o Castelo de Almou-rol no meio do rio Tejo. Este trilho da Praia do Ribatejo cruza-se com o trilho da ferrovia.

Trilho da bolota e das cabrasUm trilho dedicado ao carvalho-português,

associado à história da heráldica do concelho. Um percurso onde a observação de diversas plantas aromáticas e silvestres é uma cons-tante. Sediado na freguesia de Barquinha, o trilho das cabras apresenta difi culdade acres-cida pelo relevo mais acidentado.

Trilho do JavaliLocalizado na freguesia de Vila Nova da Bar-

quinha, este trilho de relevo acidentado in-terliga duas estradas na zona do Casal Iria Teresa.

Trilho dos MedronhosSediado na freguesia de Atalaia, este trilho

constitui uma zona de excelência para o me-dronheiro, mas também é possível encontrar nele uma enorme riqueza ao nível da fl ora e da fauna.

Onde a ciência se conjuga com a arte, história e cultura

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ANIMAÇÃO03—05.JUL.15 CASTELO DE ABRANTES

Ritmos de mudançaENCONTRO COOPERATIVO 2015DESPORTO04.JUL.15//10H00 SOCIEDADE RECREATIVA DO SOUTO

CaBicaCAMINHADA, BICICLETA E NATAÇÃODESPORTO04.JUL.15//11H00 PRAIA FLUVIAL DE ALDEIA DO MATO

IV Etapa do circuito Portugal Tour 2015BIATLE MODERNO

DESPORTO05.JUL.15//09H00 ALFERRAREDE VELHA

4.º passeio cicloturismoANIMAÇÃO09.JUL.15//21H30 BIB. MUN. ANTÓNIO BOTTO

José Falcão TavaresLER OS NOSSOS COM...

EXPOSIÇÃO10.JUL.—28.AGO.15BIB. MUN. ANTÓNIO BOTTO

Nós,os de Orpheu

DESPORTO11.JUL.15//15H00 12.JUL.15//09H30 CIDADE DESPORTIVADE ABRANTES

Campeonato Santarém 2015ATLETISMODESPORTO12.JUL.15//09H00 ALFERRAREDE VELHA

1.º passeio BTT Por terras do CondeMÚSICA16.JUL.15//21H00 PRAÇA BARÃO DA BATALHA

Wake up MaryMÚSICA16.JUL.15//22H00 PRAÇA BARÃO DA BATALHA

AntónioZambujo

JULH

O 2

015

ARTES PLÁSTICAS / CRIATIVIDADE05‒12.JUL.15 // CENTRO HISTÓRICO

180CreativeCampAbrantesEste evento posiciona-se como um dos mais importantes encontros de criadores de áreas emergentes realizado em Portugal. Trata-se de um evento global de criatividade e é pensado como um espaço de criação, de qualificação, de sensibilização para as artes e para a intervenção urbana, no qual todos os recursos e atividades do 180 Creative Camp Abrantes 2015 se interligam, potenciando os seus resultados e impactos na multiplicidade das plataformas de comunicação e nos produtos derivados.

EXPOSIÇÃO19.JUL.—28.AGO.15 QUARTEL — GALERIA MUNICIPAL DE ARTE

Arte UrbanaCOLETIVO CREATIVE CAMP

ANIMAÇÃO23.JUL.15//22H00PRAÇA RAIMUNDO SOARES

Noites de fado amadorANIMAÇÃO DE VERÃO 2015

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Três dias de Festa, três dias de muita Animação, três dias intensos de Atividades para todos os gostos e idades.É assim a Feira Mostra. A Festa maior do Concelho, um espaço pri-vilegiado de reunião e convívio dos habitantes e naturais de Ma-ção, assim como da região.É este um dos espaços ideais para receber também quem nos vem visitar pela primeira vez! E é uma aposta ganha, já com mais de duas décadas de existência e sucessos: a aposta em mostrar o que Mação tem de melhor para oferecer, em mostrar a sua arte de bem fazer e de bem receber!Esta Festa reveste-se de maior importância porque é planeada em parceria com as Associações Concelhias, forças vivas do nosso Concelho, cujo trabalho também queremos dar a conhecer!Dias 3, 4 e 5 de julho não fi que em casa! É que Mação está em Festa!Mação Apetece! Mação Co(n)vida!Esperamos por si!

XXII FEIRA MOSTRA DE MAÇÃODe 3 a 5 de julho!

Mergulha nesta festa!

Vasco Estrelapresidente

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16 ESPECIAL MAÇÃO JULHO 20152015

VASCO ESTRELA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAÇÃO, APRESENTA A XXII FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO - 3 A 5 DE JULHO

“É o momento de mostrar o que de Mação tem de bom e unir as suas gentes em en-contros e reencontros que nos ajudam a aumentar a nossa autoestima e a fazer desta terra um local cada vez mais atrativo para se viver, trabalhar e investir.”

MÁRIO RUI FONSECA

Com mais de duas décadas de existência, a Feira Mostra de Mação já se afi rmou como um espaço privilegiado de reunião e convívio dos habi-tantes do concelho e de con-celhos vizinhos. Particular-mente, é a continuação de uma aposta em mostrar o que Mação tem de melhor.

Qual a importância deste evento para a autarquia e para as gentes de Mação?

Além dos seus objetivos primordiais de divulgação das potencialidades do con-celho, é de registar, uma vez mais, o funcionamento de es-paços de restauração, a mos-tra do trabalho de vários ar-tesãos e das atividades eco-nómicas. Este ano vamos ter 72 pavilhões, todos eles ocu-pados, exclusivamente, por

empresários, associações e outras forças vivas de Mação. Esta Feira Mostra, na sua 22ª edição, continua a ser um es-forço da autarquia, de várias instituições, associações e de muitos maçaenses, confir-mando que é bom viver no concelho de Mação e aumen-tando a autoestima desta co-munidade. Para além da im-portante parceria com as associações concelhias, a Câ-mara Municipal conta com o apoio da Pinhal Maior, Ins-tituto de Emprego e Forma-ção Profi ssional e Turismo do Centro de Portugal para a re-alização destes três dias de festa em Mação.

Quais são os objetivos que a Feira Mostra pretende al-cançar?

Esta Feira move-se assen-tando num grande objetivo, que é o de promover o conce-lho a nível regional e nacional, nas suas vertentes culturais, económicas e sociais, em set-ores-chave como sejam a gas-tronomia, o artesanato e as atividades económicas. A au-tarquia faz um grande esforço financeiro para a realização deste evento, na ordem dos 100 mil euros, essencialmente

para artistas de primeira li-nha, com o objetivo de cap-tar o maior número de pes-soas possível para que elas, com a sua presença, possam ver de perto o que aqui faze-mos, contactar com o nosso tecido associativo e empresa-rial, e comprarem aos nossos produtores. Esta Feira e este investimento não são feitos para outra coisa que não seja a pensar no incremento e de-senvolvimento do tecido eco-nómico concelhio. Se correr bem para eles ficamos satis-feitos porque esse é um dos principais objetivos de todo este trabalho.

Para além dessa aposta nas dinâmicas locais, a Mostra tem outros objetivos espe-cífi cos?

Sim, claro, para além de di-vulgar as potencialidades do concelho a nível económico, a Feira Mostra vai permitir destacar a importância da área agroalimentar, com um espaço próprio renovado e num local ainda mais central, junto ao espaço de restaura-ção, como é o caso da Amar-Mação, associação que reúne mais de 50 produtores locais. Por outro lado, visa destacar

a importância de tradições e profi ssões que, sem um peso efetivo, são uma força viva do concelho de Mação, e fi -leiras importantes como api-cultura, olivicultura, entre ou-tras. Por outro lado, pretende ainda promover o artesanato concelhio de forma a não perder algumas tradições e, mais, a fomentá-las e susci-tar o real interesse da popu-lação, para além de mostrar e oferecer aos visitantes a gas-tronomia do concelho na sua variedade e qualidade carac-terísticas, com sugestões e concurso que assentam na promoção da Carta Gastro-nómica concelhia. Destacava ainda a possibilidade de pro-mover o potencial turístico, o património edificado e a própria história, a ação asso-ciativa do concelho e o seu papel a nível cultural, recrea-tivo e desportivo, o divulgar e apoiar o excelente traba-lho desenvolvido pelas insti-tuições Sociais de Solidarie-dade Social do concelho de Mação e ainda, não menos importante, distinguir os em-presários e agentes económi-cos que têm, ano após ano, contribuído para a riqueza do concelho.

“Captar o maior número possível de pessoas para que possam ver o que aqui fazemos”

ASPETOS EM DESTAQUE:

- Nesta edição de 2015, a Feira Mostra trará algumas novidades, nomeadamente no que diz respeito à dispo-sição do espaço, incluindo al-guns stands e o palco prin-cipal. Assim, os dois stands de maior destaque do cer-tame: o da Câmara Municipal de Mação e o da Associação “AmarMação” mudam para um local mais central no re-cinto. Estarão, como habitual-mente, interligados, num es-paço amplo e de fácil acesso a partir de todo o recinto.

Ali os visitantes poderão co-nhecer os principais proje-tos e trabalho da Câmara Mu-nicipal de Mação. No stand da “AmarMação” poderão co-nhecer a “Marca Mação”, as mais importantes fi leiras de

produção do concelho, as-sim como os seus produto-res, numa montra perfeita daquilo que Mação tem de melhor para oferecer.

- O Anfiteatro José Costa, à entrada da Feira, este ano terá uma função diferente da do ano anterior e albergará a XVII Feira do Livro, num es-paço dedicado aos amantes da leitura.

- Ao todo, o recinto da Feira terá três Palcos: O Principal, o dos Grupos Concelhios, e um Palco para os DJ’s. De desta-car que as noites de sexta-feira e de sábado serão ani-madas por DJ’s maçaenses.

- De registar também a im-portante participação de Grupos de Cantares conce-lhios que partilham a identi-dade cultural maçaense com todos aqueles que visitam o

certame: Grupo de Cantares do Grupo Cultural “Os Maça-enses (sexta-feira), Grupo de Cantares da Associação “Mu-sical Amendoense” (sábado) e Grupo de Cantares da Serra da Associação Recreativa e Cultural da Serra (domingo).

- Este ano, a Feira Mostra terá mais concertos, fazendo a abertura do cartaz musi-cal e antecipando os gran-des concertos das noites de sexta-feira e sábado, com grupos locais e da região: Hollow Page e Vagalume.

- Na Feira Mostra estarão também presentes 4 bares, junto à zona de espetáculos. Serão explorados por cafés/bares do concelho. A atribui-ção dos espaços foi feita após convite a todos os cafés/ba-res. À semelhança do ano passado, pretende este es-

paço traduzir-se numa nova forma de apoio a estes em-presários do concelho, tendo a sua exploração sido entre-gue de forma gratuita pelo município.

- Este ano serão 72 stands de exposição disponíveis no recinto da Feira Mostra, to-dos eles do concelho de Ma-ção. Um motivo de “grande satisfação e orgulho” para a autarquia, que vê assim cum-prido o objetivo maior desta iniciativa: “dar a conhecer o que de melhor se faz no con-celho”. Apesar das muitas ins-crições efetuadas por exposi-tores de outros locais do País, a verdade é que o crescente aumento da presença dos agentes económicos de Ma-ção permite uma Feira com “a prata da casa”!

MAÇÃO: D.A.M.A., GNR e Cuca Roseta animam Feira Mostra

Concertos com GNR, Cuca Roseta e D.A.M.A são os des-taques da XXII Feira Mostra do concelho de Mação. A abrir a Feira Mostra de Mação, no dia 3 de julho (sexta-feira), estão os D.A.M.A., banda de Francisco M. Pereira (Kasha), Miguel Coimbra e Miguel Cristovinho. Os G.N.R. apresen-tam ao vivo o mais recente trabalho discográfi co “Caixa Negra”, no dia 4 de julho (sábado). A noite de domingo fi ca reservada para a fadista Cuca Roseta, que lançou este ano o álbum “Riu”.

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ESPECIAL MAÇÃO 17JULHO 20152015PUBLICIDADE

Se já programou as suas férias ou se vive neste concelho do Médio Tejo, já sabe que tem, durante toda a época balnear (13 de junho a 13 de setembro), três Praias Fluviais com excelen-tes infraestruturas para passar dias bem agradáveis em famí-lia e/ou com os amigos.

MÁRIO RUI FONSECA

A sul do concelho de Mação, a Praia Fluvial de Ortiga tira par-tido do curso do rio Tejo. Mais a norte, a Ribeira do Carvoeiro serviu de mote para a Praia Fluvial com o nome da localidade que a acolhe e, mesmo no norte do concelho, encontra outra pérola para ir a banhos: a Praia Fluvial de Cardigos. Outros te-souros estão descobertos e alguns por encontrar num péri-plo que faça pelo Mação profundo, sendo certo que o Pego da Rainha é mais um dos locais de excelência que Mação tem para oferecer a quem aprecia o contacto com a Natureza no seu estado puro.

Mação convida! Mação apetece! Este Verão, Mação apetece ainda mais!

Praia Fluvial de Cardigos – Cardigos

Oferece-lhe uma fantástica zona de banhos; balneários; bar de apoio; parque de merendas; churrasqueiras. Eleita “Estrela do Médio Tejo” na categoria Património Natural - Praias Fluvi-ais logo no ano de abertura, em 2103, a Praia Fluvial de Cardi-gos é já uma referência nos destinos de lazer e bem-estar em comunhão com a natureza.

Localizada a jusante da Barragem do Vergancinho, em Cardi-gos dispõe de churrasqueiras, parque de merendas, bar e uma agradável zona de descanso. Este será o segundo ano de ba-nhos na Praia Fluvial de Cardigos tendo a época passada sido um verdadeiro sucesso de visitas e banhistas.

Praia Fluvial de Carvoeiro – Nove anos consecutivos de Bandeira Azul hasteada

Carvoeiro: Praia Fluvial com Bandeira Azul, Bandeira de Praia Acessível e Bandeira de Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus. Nove anos consecutivos de qualidade comprovada.

A Praia Fluvial de Carvoeiro localiza-se na localidade que lhe dá o nome, a cerca de 25 minutos de Mação. Tem sido uma agradável surpresa para todos aqueles que a visitam, não só pelo enquadramento e beleza naturais, mas também pela qualidade e das infraestruturas que a compõe

Enquadrada numa moldura verde, dispõe de balneários; bar

de apoio; parque de merendas; churrasqueira; zona de ba-nhos para adultos e para crianças. Dispõe de cadeira anfíbia.

Praia Fluvial de Ortiga

Em Ortiga dispõe de bar, restaurante, zona de banhos, cais de embarque, balneários, posto médico. Possível a marcação de atividades desportivas de ar livre/aquáticas e lazer, dis-pondo ainda de canoas, torre de escalagem e campo de volei-bol. Para quem pretende estender a sua permanência, neste local encontra-se em funcionamento o Parque de Campismo de Ortiga, classifi cado com três estrelas e que conta como mais-valias os altos padrões de qualidade de equipamentos e de serviços prestados. Com localização privilegiada, esta Praia é ainda servida pela linha ferroviária da Beira Baixa, tendo um apeadeiro a poucos metros da mesma.

Localizada no concelho de Mação, com a albufeira da Barra-gem de Belver como pano de fundo, a Praia Fluvial de Ortiga proporciona um conjunto de infraestruturas que possibilita desfrutar de agradáveis momentos de lazer. A zona envol-vente dispõe de vários pontos de interesse, restaurantes e o Parque de Campismo de Ortiga. Ideal para férias em família ou com amigos.

Todos estes espaços dispõem de espreguiçadeiras de praia e toldos de palha.

Aproveite também para provar os petiscos locais disponibili-zados nos bares das Praias.

Relembrar que é proibido acampar nas Praias Fluviais. O con-celho de Mação dispõe de Parque de Campismo, junto à Praia Fluvial de Ortiga.

Pego da Rainha: Um local a descobrir

O Pego da Rainha é um dos locais mais privilegiados do concelho de Mação. Neste vale estabeleceram-se povos pri-mitivos que deixaram a sua arte gravada nas paredes rocho-sas, em plataformas elevadas de difícil acesso (zona inter-dita), num autêntico vale encantado que se estende até ao rio Ocreza.

O acesso à cache é feito a partir da aldeia da Zimbreira, em trilho que pode ser percorrido por veículos ligeiros, sendo que no último troço é necessário atravessar a ribeira para chegar ao estacionamento.

Se estiver calor aproveitem para dar um mergulho e podem saltar da cascata já que o pego é fundo.

Neste verão refresca-te em mação

Destacar ainda que, na vila de Mação, encontra a opção de se refrescar nas Piscinas Municipais ao ar livre, que dispõem de espaços verdes, chuveiros, balneários, um bar de apoio e duas piscinas, contemplando os mais pequenos numa piscina para crianças.

Aproveite os espaços de lazer que o concelho de Mação lhe oferece e divirta-se nas Praias Fluviais que lhe oferecem todas as condições e infraestruturas que lhe asseguram a passagem de uns dias bem agradáveis e ter umas férias maravilhosas.

Neste Verão, venha mergulhar a Mação!

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19JULHO 20152015 CULTURA

A igreja de Santa Maria do Castelo foi o palco das co-memorações ofi ciais do dia da cidade de Abrantes, as-sinalado no passado dia 14 de junho.

No evento foram anunci-ados os nomes que com-põem a equipa que vai orga-nizar e preparar o programa do centenário da elevação de Abrantes à categoria de cidade. Esta efeméride vai ser comemorada a 14 de ju-nho de 2016.

Sob a coordenação de Fer-nando Catroga, professor catedrático, a equipa é com-posta por Humberto Felício (artista), Isabel Cavalheiro (professora de História), Joa-quim Candeias da Silva (pro-fessor e historiador), Liliana Vasques (coordenadora da Universidade Aberta), Isilda Jana (professora de História),

Manuel Gonçalves (profes-sor de Educação Física), José Martinho Gaspar (professor e historiador), Nuno Gomes (professor de Matemática) e Pedro Costa (arquitecto).

Maria do Céu Albuquer-que, presidente da CM de Abrantes, referiu-se ao dia 14 de junho de 2015 como o primeiro dia da celebração do centenário: “Importante é podermos, juntos, cons-truir a celebração do cente-nário, podermos construir a nossa história que começa hoje. Hoje, é o primeiro dia deste ano em que celebra-mos o centenário, é mais um dia na construção da nossa identidade. ” A presidente terminou o seu discurso com uma referência a uma frase da pintora Maria Lucí-lia Moita: “Se queremos um futuro melhor, o futuro co-

meça hoje e está nas nossas mãos.”

Na cerimónia ofi cial, Maria do Céu Albuquerque apro-veitou ainda a oportunidade para dar conta que as come-morações dos 100 anos de elevação de Abrantes a ci-dade se vão iniciar com um concurso que irá eleger a imagem gráfica do cente-

nário.A Câmara Municipal está

a promover um concurso para a criação da imagem gráfi ca - símbolo e logótipo representativo da iniciativa. Segundo autarquia, o obje-tivo é criar uma imagem que simbolize e evoque a histó-ria deste primeiro centená-rio da cidade e, simultanea-

mente, que lhe confira um caráter de modernidade, sob o lema genérico: “O pas-sado enquanto alicerce do futuro”.

Os critérios que serão ti-dos em conta na apreciação das propostas serão: origi-nalidade, criatividade, legi-bilidade e boa visibilidade em ambientes digitais, boa capacidade de reprodução gráfi ca e aplicação a diferen-tes materiais, acrescenta a nota do município.

À proposta vencedora será atribuído um prémio de 1000 euros. As propostas de-verão ser entregues até ao dia 30 de julho de 2015, di-retamente nos serviços mu-nicipais ou por correio com data não superior a 30 de ju-lho.

Joana Margarida Carvalho

Autarquia abrantina deu início às celebrações do centenário

A festa fez-se em Abrantes

As festas da Cidade, que de-correram entre os dias 9 a 14 de junho, deram início às co-memorações do centenário da elevação de Abrantes à ca-tegoria de cidade.

Diabo na Cruz, Expensive Soul e David Antunes & con-vidados foram algumas das bandas que animaram Abran-tes. As provas desportivas, a mostra de artesanato, as tra-dicionais tasquinhas foram outros momentos que estive-ram em destaque.

No dia da cidade, a 14 de junho, devido às condições atmosféricas adversas, a au-tarquia de Abrantes decidiu não realizar os concertos que iriam abrilhantar as principais praças do centro.

Os concertos com Antó-nio Zambujo e com Wake Up Mary fi caram agendados para 16 de julho, na Praça Barão da Batalha.

Eduarda Charneca | Sérgio Aleluia | Raquel Teixeira

Alunos Comunicação Social/ESTA

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20 JULHO 20152015CULTURA

O 180 Creative Camp está de volta. A 5ª edição do evento, que decorre de 5 a 12 de ju-lho na cidade de Abrantes, volta a representar um dos principais encontros de cria-tividade mundial.

O 180 Creative Camp vai voltar a invadir o centro de Portugal, levando até Abran-tes colaborações criativas únicas entre vários artistas nacionais e internacionais de renome nas áreas de arte ur-bana, vídeo, design, música e arquitetura.

Para além da presença de cerca de 60 artistas e de work-shops dedicados a diferen-tes áreas criativas, o evento anuncia um programa de 10 concertos de vários estilos musicais em “locais inusita-dos da cidade”.

O street artist INSA, o reali-zador Alex Turvey, o músico de eletrónica Iago Lewis, o coletivo alemão Plastique Fantastique e o multidiscipli-

nar Christopher Derek Bruno são alguns dos artistas inter-nacionais que o 180 Creative Camp levará a Abrantes du-rante a semana de 5 a 12 de julho, para além de concer-tos com PZ, Os Príncipes, FEL, Tøuløuse e Albatre.

Pelo segundo ano conse-cutivo, o 180 Creative Camp promoveu um concurso de intervenção urbana para o centro histórico da cidade, que se destinou a selecionar um projeto vencedor e ainda três menções honrosas.

O vencedor é o projeto “Domesticity” – da autoria da dupla colombiana Ma-ría Mazzanti e Martín Ramí-rez – tendo sido selecionado entre as cerca de 60 propos-tas apresentadas a concurso, projeto que pretende “do-mesticar a cidade” e que vai ser implementado no dia 5 de julho, sucedendo aos pro-jetos “Karat” e “12 mil pares de sapatos de Abrantes”. A menção honrosa foi para o

projeto “Myellowander”, de Jorge Peia.

O objetivo é promover a apropriação do espaço pú-blico de Abrantes e o con-curso partiu uma vez mais da colaboração entre o Ca-nal180, a Câmara Municipal de Abrantes e a plataforma de arquitetura internacional ArchDaily, que compuseram o júri do mesmo, e aos quais se juntaram ainda José Ma-teus, da Trienal de Arquite-tura de Lisboa, e Marco Ca-nevacci do coletivo alemão Plastique Fantastique.

A iniciativa “Stores Art At-tack Projects”, iniciada na edição 2014, volta a aconte-cer em 2015. Em colabora-ção com a Associação Centro Comercial Ar Livre de Abran-tes, já foram selecionadas 15 propostas nacionais e inter-nacionais para intervenções criativas em lojas do centro histórico de Abrantes, com o propósito de dinamizar o co-mércio local. Cada proposta recebeu o apoio de 200€ para a sua implementação.

Em paralelo com estas ati-

vidades, o evento de criati-vidade irá inaugurar ainda uma exposição inovadora no nosso país, Analog Human Digital, que junta os traba-lhos de 10 estúdios de design de Portugal e do Brasil, seleci-onados pela sua inovação na área: Estudio PUM, Dmtr.org, R2 Design, Epiforma, Bolos Quentes, atelier d’alves, DS-Type Foundry, This is Pacifi ca, Silvadesigners e Non Verbal. Esta exposição parte de uma parceria entre o Canal180 – produtor do 180 Creative Camp – e a norte-americana Shutterstock, que há um ano apresentou este conceito em Berlim com alguns dos me-lhores estúdios de design da Alemanha.

Nesta edição de 2015, o evento apresenta workshops sobre diversas áreas não só direcionados à comunidade de Abrantes, mas a todos os interessados, como Walk with me, um conceito de design espanhol de sucesso, coorde-nado por Julià Roig e Andrés-Lozano, que resultará na cri-ação de um mapa de Abran-

tes com um design fora do comum, e Plastique Fantas-tique, liderado pelo coletivo alemão com o mesmo nome, que consistirá na construção de estruturas pneumáticas no centro histórico de Abran-tes.

No workshop “Pensar um Jornal”, coordenado pelo pre-miado atelier d’alves (res-ponsável pela identidade desta edição do 180 Creative Camp) em colaboração com a Escola Superior de Tecno-logia de Abrantes (ESTA) e o Jornal de Abrantes, os parti-cipantes aprenderão como combinar os diversos ele-mentos que compõem um jornal. Em Amo o Não Amar, coordenado por Os Prínci-pes, irá ser realizado um vi-deoclipe para uma música do grupo português com o mesmo nome.

Para o workshop Esculpir com a Luz, a Universidade Católica do Porto junta-se à ESTA para a realização de um workshop sobre video map-ping. Finalmente, o ame-ricano Christopher Derek

Bruno realizará também uma instalação artísticos com a ajuda os jovens das Férias Ati-vas de Abrantes.

Iniciado em 2012 em Vila Nova de Cerveira, esta é a 5ª edição do evento de criati-vidade organizado pelo Ca-nal180, canal de televisão de-dicado às artes, música e cul-tura. Desde aí, o 180 Creative Camp já celebrou a sua pri-meira edição internacional em Itália, contou com a pre-sença de artistas como Mac DeMarco, Hiro Murai, Ella&-Pitr e Florentijn Hofman e inaugurou conceitos pionei-ros em Portugal como a ex-posição de arte digital META – The Wrong New Digital Art Biennale.

O evento foi recentemente premiado com o selo de qua-lidade da EFFE – Plataforma Europeia de Festivais, uma iniciativa com o apoio da União Europeia que visa re-conhecer festivais de referên-cia pelo seu compromisso com as artes, comunidades locais e valores europeus.

Mário Rui Fonseca

• A montagem da instalação de intervenção urbana que, durante meses, esteve no centro de Abrantes

• O vencedor do concurso de intervenção urbana deste ano foi “Domesticity” – projeto que pretende “domesticar a cidade”, da autoria da dupla colombiana María Mazzanti e Martín Ramírez. A menção honrosa foi para“Myellowander”, de Jorge Peia.

Criativos de todo o Mundo concentram-se em Abrantes de 5 a 12 de julho

DR

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Page 21: Jornal de Abrantes - Edição Julho 2015

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21JULHO 20152015 CULTURACOORDENAÇÃO DE ANDRÉ LOPES

AbrantesAté 19 de julho – Exposição “Pontes em Abrantes” – Arquivo Municipal Eduardo Campos

Até 31 de outubro – VII Antevisão do MIIA “O homem e o território. 7000 anos de estratégias de ocupação do território de Abrantes” – Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes 5 a 12 de julho – 180 Creative Camp “Creative Collaborations in Media Arts” – Artes Plásticas, música, intervenção urbana, criatividade – Centro histórico5 de julho a 28 de agosto – Exposição “Arte Urbana - Coletivo Creative Camp” – QuARTEl, Galeria Municipal de Arte 9 de julho – Ler os nossos com… José Falcão Tavares. Apresentação do livro “Medicina Narrativa – Alice no país dos provérbios” – Biblioteca Municipal António Botto, 21h3010 de julho a 28 de agosto – Exposição “Nós, os de Orpheu”, obras e documentos que retratam o percurso da revista Orpheu – Biblioteca Municipal António Botto16 de julho – Concertos de Wake Up Mary e António Zambujo – Praça Barão da Batalha, a partir das 21h 23 de julho – Noites de Fado Amador – Praça Raimundo Soares, 22h

Constância Até 23 de agosto – XXIX Feira do Livro – venda de livros, música, poesia, ateliês, teatro de rua, sessões de autógrafos – Antiga Cadeia (Praça Alexandre Herculano)

MaçãoA partir de 4 de julho – Exposição “Serigrafi a e gravura – Arte contemporânea em Mação”, de Tó Zé Cardoso – Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira 30 de julho – XXVIII Seminário Internacional de Arte Rupestre subordinado ao tema “Investigação em curso: novas problemáticas e novos métodos” – Museu de Arte Pré-histórica de Mação

Sardoal Até 13 de setembro – Exposição “Olaria – João Morgado” – Espaço Cá da Terra, Centro Cultural Gil VicenteAté 30 de agosto – Exposição “Luz, Lugar e Encanto”, fotografi a de João Jerónimo – Galeria de exposições do Centro Cultural Gil Vicente11 de Julho – Concerto de acordeão com Rodrigo Maurício – Centro Cultural Gil Vicente, 21h30 25 de julho – Cinema “Uma turma difícil” – Centro Cultural Gil Vicente, 16h e 21h30

Vila de Rei Até 27 de julho – Exposição “Mãe, Família, e Mês do Rosário” com trabalhos das crianças das creches e jardins-de-Infância do concelho – Museu MunicipalAté 30 de agosto – Exposição “Rosa dos Ventos” com trabalhos dos alunos do 7º da disciplina de Geografia – Museu da Geodesia 25 de julho a 2 de agosto - Feira de Enchidos, Queijo e Mel – Música, exposição, artesanato, desporto – Parque de Feiras

Vila Nova da BarquinhaAos Sábados, de 18 julho a 19 de setembro – Teatro “Viriato”, pelo Grupo de Teatro Fatias de Cá - Castelo de Almourol, 19h19Até 30 de agosto – Exposição “Matérias Revistas”, por alunos fi nalistas do IPT - Galeria do Parque12 e 26 de julho – Mercado do Parque – Artesanato, velharias, animação, insufl áveis – Parque Ribeirinho

AGENDA DO MÊS

A Galeria do Parque de Vila Nova da Bar-quinha acolhe pela terceira vez uma ex-posição coletiva de alunos fi nalistas do curso de Artes Plásticas, Pintura e Inter-média da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do IPT. “Matérias Revistas” está patente até 30 de agosto.

O conjunto de obras apresentadas de-monstra o caráter interdisciplinar e mul-tifacetado através do qual os jovens ar-tistas transformam o seu pensamento em objetos, imagens e situações, num

complexo jogo de descobertas e de pe-quenos mistérios que aproxima as suas práticas a autênticas revisitações às ma-térias e aos materiais.

A mostra é composta por trabalhos de: Andreia Pinho, Cíntia Louro, Daniela Pinto, Hélder Sampaio, Joana Guima-

rães, Joana Oliveira e Mónica Montes. A Galeria do Parque está aberta ao pú-

blico de quarta a sexta-feira, das 11h às 13h e das 14h às 18h, e aos sábados e domingos, das 14h às 19h. A entrada é gratuita.

Exposição de alunos de artes plásticas em Vila Nova da Barquinha

“Luz, Lugar e Encanto” é a designação da exposição que está patente na gale-ria do Centro Cultural até 30 de agosto. A mostra integra 25 fotografi as da auto-ria de João Jerónimo, que resultaram da incursão do fotógrafo pelos trilhos tra-çados no livro “Memória das Pontes”, de Teresa Aparício.

A exposição é uma organização con-junta do Município de Sardoal e Associ-ação Palha de Abrantes.

A Feira de Enchidos, Queijo e Mel re-gressa a Vila de Rei, de 25 de julho a 2 de agosto. A vigésima sexta edição do certame, organizado pelo Município de Vila de Rei, promete animar as noites de verão com os concertos de Ala dos Namorados, David Antunes & The Mid-night Band, Graciano Ricardo, Rosinha, D.A.M.A., Mafalda Veiga e HMB.

Mais de 110 expositores, oriun-dos de vários pontos do país, irão apre-sentar o melhor da gastronomia regio-nal e artesanato tradicional. O programa da Feira de Enchidos, Queijo e Mel con-tará ainda com a Feira do Livro, exposi-ções, tasquinhas, animação de rua, jo-gos tradicionais, programa desportivo e a realização da 26ª Colheita de Sangue de Vila de Rei. A animação no placo se-cundário conta com os concertos de grupos Vilarregenses, nomeadamente a Orquestra Clássica e Orquestra Tradicio-

nal da Escola de Música de Vila de Rei, Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei e Villa d’el Rei Tuna.

A edição da Feira de este ano vai contar com a inclu-são de um novo palco, situado junto ao edifício da Câmara Mu-nicipal, que irá criar um espaço de animação noturna, após os concertos do palco principal, que garantirá a animação no recinto durante as madruga-das do certame.

Destaque ainda para a tarde de 27 de julho, em que a RTP estará em direto de Vila de Rei com o pro-grama “Verão Total”.

Depois do sucesso do Festival Rock na Vila, no passado mês de Junho, o Município de Vila de Rei espera que a

Feira de Enchidos, Queijo e Mel atraía milhares de pes-soas à vila.

Fotografi a de João Jerónimo em exposição no Centro Cultural de Sardoal

Feira de Enchidos, Queijo e Mel divulga atividades económicas de Vila de Rei

a de Casa Villa

de lu-

do u-o s

do Festival Feira de Enchidos

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22 JULHO 20152015DIVULGAÇÃO

A chegada do calor e do ve-rão, as idas à praia e os passeios ao ar livre levam a uma maior exposição aos raios ultraviole-tas (UV). A pele bronzeada ad-quire uma aparência teorica-mente mais saudável e as pes-soas sentem-se mais bonitas e atraentes. Este pode ser o prin-cipal motivo para uma exposição exagerada, aguda e intempestiva, muitas vezes acompanhada de queimaduras solares (“escaldões”), a causa mais frequente do cancro de pele, nomeadamente do melanoma - o cancro de pele mais perigoso e um dos tumores malignos mais agressivos da espécie humana.

O sol é benéfi co para a saúde, se utilizado de forma racional. Pequenas quantidades de radiação Ultra Violeta - UV são essenciais para a produção de vita-mina D, importante para os ossos. Mas a exposição prolongada e excessiva à luz solar, provoca envelhe-cimento precoce da pele e pode levar a alterações degenerativas das suas células, com graves proble-mas de saúde. Os danos causados pelo sol na pele são cumulativos, com o passar da idade, quanto mais frequente e duradoura tiver sido a exposição, maior a possibilidade de ocorrerem manchas e tu-mores malignos (cancro).

A maioria dos cancros de pele, se forem detetados precoce-mente, têm cura. A prevenção destes cancros, nomeadamente do melanoma, passa por uma exposição solar responsável e pela deteção precoce, inspeci-onando cuidadosamente todos os sinais e restante pele e recor-

rendo ao médico sempre que haja algum sinal duvi-doso. Para ajudar conheça o ABCD do melanoma:

Assimetria: formato irregularBordas irregulares: limites externos irregularesColoração variada (diferentes tonalidades de cor)Diâmetro: maior que 6 milímetrosTodos podem e devem usufruir do sol, mas de

forma racional. Para cada pessoa existe um limite tolerável de exposição que deve ser respeitado. A proteção da saúde passa, regra geral, por alguns cuidados, limitar a exposição solar nos horários de pico, entre as 11 e 16 horas (maior radiação UV), usar roupas protetoras, fi car à sombra e aplicar com frequência e de forma correta protetores solar (ín-dice> 30, antes de sair de casa e renovando a cada 2 horas).

Desfrute do SOL ... mas com SEGURANÇA !Paula Gil

Enfermeira, USP Médio Tejo

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Sol... do prazer ao uso racional e à mudança de comportamentos!

Liga Portuguesa Contra o Cancro de Abrantes com novas instalações

A Câmara de Abrantes e a Liga Portu-guesa Contra o Cancro assinaram, no pas-sado dia 23 de junho, um protocolo de colaboração, através do qual a Câmara ce-deu as instalações dos antigos talhos, na Rua Luís de Camões, junto ao novo Mer-cado Diário, para reinstalação do grupo de apoio de Abrantes da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Já em 2013, a Câmara de Abrantes havia cedido ao núcleo uma sala situada na Rua D. Afonso Henriques.

Maria do Céu Albuquerque, presidente da autarquia, explicou que Câmara de Abrantes pretende continuar a apoiar o desenvolvimento das atividades do grupo

de apoio de Abrantes, em benefício da po-pulação do concelho. “Esta é uma forma de agradecer à Liga por todo o trabalho que fazem por nós. Só nos resta agradecer o trabalho voluntário que fazem por esta causa, numa ajuda aos doentes oncoló-gicos e às suas famílias”, afi rmou Maria do Céu Albuquerque.

Perante vários membros do núcleo lo-cal da Liga Portuguesa Contra o Cancro, o Protocolo foi assinado pela presidente da Câmara e pelo presidente da Liga Por-tuguesa Contra o Cancro, Francisco Cava-leiro Ferreira.

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DERMATOLOGIADr.ª Maria João Silva

GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira

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