jornal de abrantes - edição de junho, 2016

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Abrantes · Constância · Mação · Sardoal · Vila Nova da Barquinha · Vila de Rei jornal abrantes de JUNHO 2016 · Diretora JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5544 · ANO 116 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO Pág. 17 Pág.13 DESPORTO EDUCAÇÃO TURISMO Abrantes tem dois campeões em cálculo mental Dois estudantes abrantinos conquistaram este ano o título de campeões mundiais de cálculo mental no SuperTmatic. João Bento conquistou o título mundial pelo terceiro ano consecutivo. Pág. 4 Francisca Laia alcança apuramento para os Jogos Olímpicos A abrantina Francisca Laia conseguiu a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de janeiro, que se disputam no próximo mês de agosto. Pág. 26 ABRANTES ABRANTES Centenário comemorado Centenário comemorado em Festa! em Festa! De 9 a 14 de junho De 9 a 14 de junho Praias de Mação e Vila de Rei têm Qualidade de Ouro A Praia Fluvial de Carvoeiro, em Mação, e a Praia Fluvial de Fernandaires e a zona balnear de Zaboeira, no concelho de Vila de Rei, receberam a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” da Quercus. Pág. 9 VILA NOVA DA BARQUINHA Animação não vai faltar em mais uma Feira do Tejo De 9 a 13 de junho DR CM Abrantes/Fernando Baio

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Jornal de Abrantes, Constância, VN Barquinha, Sardoal, Mação e Vila de Rei

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Page 1: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

Abrantes · Constância · Mação · Sardoal · Vila Nova da Barquinha · Vila de Rei

jornal abrantesde

JUNHO 2016 · Diretora JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5544 · ANO 116 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

Pág. 17

Pág.13

DESPORTOEDUCAÇÃO TURISMO

Abrantes tem dois campeões em cálculo mental Dois estudantes abrantinos conquistaram este ano o título de campeões mundiais de cálculo mental no SuperTmatic. João Bento conquistou o título mundial pelo terceiro ano consecutivo. Pág. 4

Francisca Laia alcança apuramento para os Jogos Olímpicos A abrantina Francisca Laia conseguiu a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de janeiro, que se disputam no próximo mês de agosto. Pág. 26

ABRANTESABRANTES Centenário comemorado Centenário comemorado em Festa!em Festa! De 9 a 14 de junhoDe 9 a 14 de junho

Praias de Mação e Vila de Rei têm Qualidade de OuroA Praia Fluvial de Carvoeiro, em Mação, e a Praia Fluvial de Fernandaires e a zona balnear de Zaboeira, no concelho de Vila de Rei, receberam a classificação de “Praias com Qualidade de Ouro” da Quercus. Pág. 9

VILA NOVA DA BARQUINHA

Animação não vai faltar em mais uma Feira do Tejo De 9 a 13 de junho

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2 JUNHO 20162016

IDADE 39

NATURALIDADE /RESIDÊNCIA Abrantes

PROFISSÃO Coach; Formador de desenvolvimento pessoal.

UMA POVOAÇÃO Braga, pela sua jovialidade, diversão e energia po-sitiva.

UM CAFÉ Café Sopadel em Abrantes, pelo atendimento e cuidado.

PRATO PREFERIDO Cozido à Por-tuguesa.

UM RECANTO PARA DESCOBRIR? O Gerês (Mata de Albergaria), por exemplo. O contacto com a natu-reza “virgem”. Também os Açores…o misticismo, a natureza…a gastro-nomia…é um sitio onde seria capaz de viver.

UM DISCO Queen… qualquer best-off é bem-vindo. Queem é Queen.

UM FILME “O Caminho do Guerreiro Pacifi co”. É um fi lme sobre a desco-berta interior e o viver no agora. Re-comendo vivamente.

UMA VIAGEM Açores outra vez….

ou República Dominicana. Punta Cana.

UMA FIGURA DA HISTÓRIA Gan-dhi…pela inspiração e uma das fra-ses. “Sê a mudança que queres ver no mundo”.

UM MOMENTO MARCANTE O Nascimento dos meus fi lhos…indis-critível.

UM PROVÉRBIO Sê a mudança que queres ver no mundo”.

UM SONHO Haver paz no mundo.

UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO Penedo Furado, em Vila de Rei…. O contacto que existe com a natureza e a tran-quilidade são dois bons motivos para que se conheça.

ABERTURA

Foi inaugurada a relocalização do testemunho comemorativo dos 75 anos da Cidade de Abrantes, na rotunda da avenida 14 de Junho.“É uma peça muito bonita, do escultor José Aurélio que ganha uma nova dignidade devido à visibilidade que agora tem”, disse Maria do Céu Albuquerque, presidente da autarquia. A escultura, que assinala os 75 anos da elevação de Abrantes a cidade, foi inaugurada a 14 de junho de 1991 junto ao talude no Largo 1º de Maio, virado para a Avenida 25 de Abril.A parte de cima desta escultura em aço inoxidável fundido tem 25 bandeiras em cada haste, simbolizando os 75 anos de cidade.

FICHA TÉCNICA

DiretoraJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

RedaçãoMário Rui Fonseca

(CP.4306)[email protected]

ColaboradoresAlves Jana e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo 962 108 785

[email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170 / Fax: 241 360 179

[email protected]

Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis

Artigo nº16 da Lei de Imprensa Transparência

da PropriedadeA Lena Comunicação SGPS, S.A. é ainda

detentora de 75 % da Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda.,

proprietária do Semanário Região de Leiria e de 69,94% da empresa Editorial Jornal da Bairrada.

Lda., proprietária do Jornal da Bairrada.A Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. detém ainda uma participação de 12,56% da empresa Editorial Jornal da Bairrada. Lda.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

jornal abrantesde

América PereiraAbrantes

É uma data muito importante. Já estão a decorrer um conjunto de eventos, nomeadamente os escu-teiros vão fazer um Grande Acam-pamento integrado no Centenário. É um marco, fazer cem anos não é todos os dias. Para as festas estou também bastante expectante.

António CartaxoAbrantes

Este Centenário move-me, porque penso que não são todos os dias que se pode comemorar um. Penso que é um marco importante para a cidade, para toda a rede empresarial de Abrantes, bem como para todos os habitantes e para os que nos visi-tam. O repto que faço é que Abran-tes tem muita coisa para ver e se ca-lhar não estamos a potenciar da me-lhor maneira essa oferta. Temos de trazer mais gente para a Abrantes, pois a cidade assim o merece.

António JaneiroChainça

O Centenário é um acontecimento que nos mobiliza. Há uma serie de iniciativas que me parecem interes-santes, do ponto de vista do des-pertar do sentimento de cidade, de pertença e o de participação, não fi cando simplesmente a olhar para o que vai acontecer. O que se pre-tende é que possamos trabalhar no futuro, com outra perspetiva, sem-pre de construção.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIAL

Como tem vivido o Centenário de Abrantes?

SUGESTÕES

Rui Brazão

Joana Margarida Carvalho

Diretora

Sentimento de pertença

Estamos quase a vestir-nos de festa. Vila Nova da Barquinha cele-bra uma vez mais os seus festejos anuais, numa dedicação e proximi-dade ao rio, aos recursos endóge-nos, e à sua oferta cultural e artís-tica. Por Abrantes já se denota al-guma movimentação, esculturas erguem-se, conferências realizam-se e a marca “100” surge em vários espaços, documentos, redes sociais, sempre associada à dinamização de um conjunto de atividades do Cen-tenário.

As festas da cidade, o dia 14 de Ju-nho, que vai homenagear quem fez a história destes anos, estão quase aí… Por isso, não basta vestirmo-nos de cerimónia, é necessário tam-bém querer fazer parte da história que agora inicia por mais cem anos.

Este foi um mês de campeões. Os mais novos uma vez mais trouxeram para Abrantes o título de vencedores na área da matemática. Já Francisca Laia, a canoísta abrantina, encheu-nos o coração ao conseguir o apura-mento olímpico. São bons exemplos de quem quer afi rmar e construir a sua história, com empenho, dedica-ção e muita garra. Mas também a his-tória da cidade, levando o seu nome pelo país e pelo mundo.

Foi também um mês de momen-tos, onde vimos partir fi guras incon-tornáveis do concelho de Abrantes, como o maestro Rui Picado ou Dona Mira Godinho, a decana do volun-tariado, que terminou a sua função nobre e uma vida dedicada aos ou-tros. Mas também presenciamos os 104 anos de Júlia Ruivo que com o apoio da Santa Casa da Misericórdia ainda consegue estar entre nós.

Assim e depois destes episódios, é possível afi rmar que vivemos um tempo curioso. Queremos que es-tes 100 anos de cidade represen-tem o melhor para a vida de cada um, mas também para a vida da ci-dade, que muito ainda precisa de fazer para se afi rmar e para criar os alicerces necessários para mais cem. O sentimento de pertença terá efe-tivamente de despertar, seja agora ou mais tarde, para que possamos construir um futuro estável e digno para todos.

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3JUNHO 20162016 ENTREVISTA

A requalifi cação do jardim horto Camões, em Constância, a cria-ção de um centro de documen-tação e a abertura ao público da casa dedicada ao poeta são al-guns dos objetivos da nova dire-ção da Associação Casa Memória de Camões, presidida por António Matias Coelho.Com um mandato de três anos, António Matias Coelho (AMC), que assumiu em maio o cargo de pre-sidente da direção, disse que acei-tou o desafio pela “necessidade de revitalizar a dinâmica” deste organismo – “em risco de cair num vazio diretivo” – e “pela vertente da identidade de Constância, que precisa de um impulso”.Segundo o historiador, os objeti-vos delineados pela direção, que integra dois elementos da ante-rior equipa, passam por “melhorar no plano interno e externo”, com a “conquista de mais associados, criando novas dinâmicas de tra-balho”.O responsável sublinhou que a presença de Luís de Camões em Constância é “afi rmada pela tradi-ção popular” e nas referências de vários estudiosos.

Que dados comprovam a pre-sença de Camões em Constân-cia?

AMC - Os indícios da sua presença em Constância (antiga Punhete) são consistentes, assentando na tradição oral e popular que tem perdurado nos tempos. Camões descreve em alguns dos seus poe-mas paisagens que se enquadram com Constância, nomeadamente na “Elegia do Desterro”, onde fala do outeiro, dos penedos banhados pelas águas, das côncavas barcas e do eco dos rios que se abraçam, sendo uma óbvia ligação à confl u-ência dos rios Tejo e Zêzere.

O professor e investigador lem-brou ainda uma ata de uma ses-

são solene de 1880 segundo a qual a Câmara havia decidido promo-ver uma homenagem a Luís de Camões por ocasião do tricente-nário da sua morte. Na altura era já referido que Camões tinha residido em Punhete.

JA – Que ‘papel’ está reservado ao jardim horto camoniano?

AMC – O jardim horto vai ser alvo de um trabalho de requalifi cação e reforço das suas valências pedagó-gicas, mantendo as visitas guiadas e procurando aumentar o número de visitantes, que em 2015 se cifra-ram em mais de três mil.

Desenhado pelo arquiteto Gon-çalo Ribeiro Telles e inaugurado em 1990 pelo então Presidente da República, Mário Soares, com o objetivo de “perpetuar a vida, a obra e a época” do poeta, o jardim-horto reúne toda a flora referida

por Camões na sua obra, num total de 52 espécies, identifi cadas atra-vés de placas que transcrevem os versos do poeta.

JA – E a Casa Memória de Camões?

AMC - A casa memória é um edi-fício com projeto da Faculdade de Arquitetura de Lisboa que come-çou a ser construído num processo muito difícil nos anos 1980, sobre as ruínas da casa onde terá resi-dido Luís Vaz de Camões. Desde os meados do século passado, o mé-dico Adriano Burguette e, depois, a jornalista e camonista Manuela de Azevedo, que comemorará 105 anos em agosto, dedicaram a sua vida a recuperar a casa e a preser-var e a divulgar a sua obra.

Matias Coelho afi rmou ainda que do património da casa-memória fazem parte, além de outras obras,

alguns “livros de inestimável va-lor”, como edições de “Os Lusía-das”; um painel do pintor Espiga Pinto; a escultura “Amor”, de Lagoa Henriques; uma casula e cartas de jogar do século XVI, entre outros.

A nova Direção da Associação Casa-Memória de Camões em Constância é constituída por An-tónio Matias Coelho (presidente), Ana Maria Dias (vice-presidente) e Maria Manuela Arsénio (tesou-reira).

Honrar Camões, celebrar a nossa identidade

Criadas em 1994 por sugestão de Manuela de Azevedo, fundadora e presidente honorária da Associa-ção Casa Memória de Camões em Constância, as Pomonas Camonia-nas começaram por ser uma forma de evocar Camões e de reforçar a

relação de Constância com a me-mória do poeta.

JA – Qual a importância das Po-monas Camonianas no contexto histórico da vila?

AMC - Vinte e uma edições depois, as Pomonas Camonianas transf-ormaram-se numa grande festa co-letiva, feita pela gente da terra, em especial os mais novos, que a assu-miu como uma grande celebração anual da identidade da própria vila. Pelo 10 de junho de cada ano o que acontece em Constância não é ape-nas um mercado quinhentista de fl ores e de frutos: é uma demons-tração de criatividade, de empenho comunitário e de capacidade rea-lizadora que contribui para elevar a autoestima dos constancienses e para trazer Camões e o seu tempo à realidade presente.

Mário Rui Fonseca

ANTÓNIO MATIAS COELHO, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO CASA MEMÓRIA DE CAMÕES

“A presença de Camões em Constância é afi rmada pela tradição popular”

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Page 4: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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4 JUNHO 20162016DESTAQUE

Abrantes tem dois campeões mundiais em cálculo mental

Quatro estudantes portu-gueses, dois deles de Abran-tes, conquistaram este ano o título de campeões mundi-ais de cálculo mental no Su-perTmatic , nos respetivos es-calões, tendo João Bento, de 14 anos, conquistado o título mundial pelo terceiro ano consecutivo.

Nos resultados divulgados pelo site da organização, Por-tugal ficou em primeiro lu-gar na geral do SuperTmatic - concurso de cálculo mental com jogo de cartas destinado ao treino das operações bá-sicas da matemática para os alunos do 1º ao 9º ano de es-colaridade, e com quatro es-tudantes lusos a conquista-rem as posições cimeiras nos respetivos escalões etários, sendo dois deles estudantes

em Abrantes, um de Castelo Branco e um outro de Mafra.

Rita Mascate, estudante do

4º ano na escola da Chainça, do Agrupamento de Escolas nº 2 de Abrantes, João Bento,

do 8º ano da secundária So-lano de Abreu, pertencente ao Agrupamento de Escolas nº 1 de Abrantes, Matilde San-tos Lourenço, do 1º ano do Centro Social Padres Reden-toristas, de Castelo Branco, e Miguel Diogo Ruivo, do 5º ano da escola Básica António Bento Franco, em Ericeira, Ma-fra foram os mais rápidos do mundo na resolução das 15 equações da competição.

João Bento, de 14 anos, con-quistou o 1º lugar no seu es-calão e o segundo melhor tempo mundial de sempre, no total das 10 edições do concurso, com um tempo de resolução de 34, 1 segundos às 15 equações que lhe foram apresentadas, o 2º melhor tempo da história da compe-tição, e com um tempo médio de resolução de 2,27 segun-dos por equação.

João Silva Bento, estudante do 8º ano na Escola Secundá-ria Solano de Abreu, sagrou-se campeão mundial de cál-culo mental pelo terceiro ano consecutivo, tendo ri-valizado consigo próprio na obtenção do recorde mun-dial da prova, que já lhe per-tence, tendo este ano des-pendido mais 7 centésimas de segundo, relativamente ao ano passado.

O 2º classifi cado, um aluno coreano (47’ 11”), fi cou a uma distância de 13 segundos de João Bento. O terceiro lugar foi para a Escócia, com um tempo de 47, 40 segundos.

No ano passado, João Bento conseguiu um tempo de re-

solução de 33,66 segundos às 15 equações que lhe foram apresentadas, pulverizando literalmente todos os resulta-dos da competição. A vitória nos últimos dois anos deu a João Bento dois troféu de cris-tal e a possibilidade de jantar duas vezes com o então Pre-sidente da República, Cavaco Silva, a convite deste.

“É tudo uma questão de ca-beça, concentração e treino”, disse o jovem campeão mun-dial do cálculo mental, em reação à terceira conquista consecutiva.

“As provas são mais difíceis, porque vou subindo no esca-lão, mas ser três vezes segui-das o campeão do mundo é porque sou mesmo o mais rá-pido”, sintetizou.

Jorge Bento, o pai do cam-peão, disse que “este concurso só trouxe mais motivação e coisas boas” para o João.

“O João era um aluno me-diano e estes resultados, em conjunto com o trabalho dos pais e dos professores, deram-lhe motivação e um ânimo adicional. Hoje é um melhor aluno, conseguiu arranjar mé-todo e planeamento de traba-lho e tem um melhor aprovei-tamento na escola”, destacou.

Rita Mascate, 10 anos, no primeiro ano em que par-ticipou, e perante milhares de concorrentes de todo o mundo, foi a mais rápida com um tempo de resposta de 41, 44 segundos às 15 equações, dando um avanço de 5, 45 segundos à segunda classifi -cada, (China), com 46, 89 se-

gundos, e mais de 6 segun-dos ao terceiro classificado (Malta), que despendeu um tempo de 47, 40 segundos.

“Eu adoro tabuadas e estou sempre a fazer contas”, desta-cou Rita Mascate, tendo refe-rido que soube da importân-cia do seu feito pela reação do seu professor: “quando soube o resultado, o meu professor ficou muito espantado pelo que me pareceu que tinha sido bom”, disse a jovem cam-peã mundial.

“Ela gosta de fazer bem e trabalha sempre para ser a melhor, em vários domínios, é uma característica dela. É um resultado espetacular e que é motivador para ela”, destacou a mãe de Rita, Cristina Mar-tins.

Da escola da Chaínça, de Abrantes, saiu ainda um 9º lugar, fi cando Simão Silva no ‘top ten’ mundial, ainda no 4º escalão, com o tempo de 49,99 segundos.

No total dos 9 escalões, Por-tugal conseguiu 4 primeiros lugares e a liderança na classi-fi cação geral.

A notícia foi confi rmada no site da Eudactica, uma editora de materiais didáticos dedi-cados a estimular a agilidade mental e o desenvolvimento cognitivo, de acordo com a própria empresa.

A competição relativa aos Campeonatos SuperTmatik, que decorre anualmente e online, envolveu este ano 224 925 mil alunos de 48 naciona-lidades diferentes.

Mário Rui Fonseca

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• João Bento e Rita Mascate

Page 5: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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5JUNHO 20162016 EDUCAÇÃO

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Quatro dias a abordar a Comunicação sob diferentes formas

Nelson de Carvalho, dire-tor do Centro de Recupera-ção e Integração de Abrantes (CRIA), Miguel Pombeiro, se-cretário executivo da Comu-nidade Intermunicipal do Mé-dio Tejo (CIMT), e Luís Dias, ve-reador da Câmara Municipal de Abrantes, certamente que já estiveram juntos em mui-tas ocasiões da vida pública da região. Mas foi na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) que marca-ram presença de uma forma completamente diferente, como nunca se tinha visto.

Sendo cada um deles adepto de um dos três gran-des clubes de futebol, acei-taram defender o seu clube, à semelhança dos debates televisivos. Nelson de Car-valho estava confortável na posição de adepto do Ben-fica, Miguel Pombeiro acei-tava, resignado, a época de

“pousio” do Futebol Clube do Porto, e Luís Dias, na de-fesa do seu Sporting, ‘atacou’ em todas as direções. O resul-tado foi um momento único e bem-disposto, no âmbito do Encontro de Comunica-ção 2016, organizado pelos alunos da licenciatura em Comunicação Social com o apoio dos docentes.

Quem, entre os dias 16 e 19 de maio, esteve presente no auditório da ESTA e quem se ligou à internet para as-sistir, em direto, aos painéis e workshops, verificou que este foi um evento diversifi -cado. Para além dos tradici-onais painéis em que foram discutidos temas como o jor-nalismo regional e a forma como as empresas da região promovem as suas marcas, o Encontro de Comunicação teve convidados de âmbito nacional, como o diretor da

revista de informação sema-nal ‘Sábado’, Rui Hortelão, que explicou aos futuros jor-nalistas que não há certezas sobre o que aí vem, em ter-mos de Comunicação Social. Por isso, defendeu que quem quer entrar na profi ssão, para além de ser versátil e domi-nar as tecnologias, “tem que surpreender”.

Para além de debates so-bre os dois perfi s do curso de Comunicação Social da ESTA - Jornalismo e Comunicação Empresarial, mais vocaciona-dos para permitir aos estu-dantes um contacto direto com os profi ssionais que es-tão no mercado de trabalho - , o Encontro de Comunicação contou com a exposição de

pintura de João Costa Rosa, com um momento musical com Carina Oliveira, com a atuação da ESTATUNA, com uma aula de dança com Rita Vieira e com uma peça de te-atro apresentada pelos alu-nos da Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes.

Uma vez que a intenção da organização do Encontro

de Comunicação 2016 era, para além da produção de conhecimento, abrir as suas portas à comunidade e env-olver-se com ela, os empre-sários e comerciantes locais foram desafiados a colabo-rar. E fi zeram-no, proporcio-nando uma prova de produ-tos regionais, oferecendo os seus vinhos aos convidados e decorando o palco onde decorreram os debates. Tam-bém a Associação Cultural Palha de Abrantes se juntou ao evento, cedendo o Sr. Chi-ado para o momento musi-cal. Por valorizar esta ligação ao meio, na sessão de aber-tura do evento, a presidente da Câmara de Abrantes su-blinhou a importância do tra-balho em parceria: “Se que-remos ir rápido, vamos sozi-nhos. Se queremos ir longe, vamos juntos”.

• Encontro de Comunicação 2016 junta fi guras públicas em debate desportivo

Page 6: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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6 JUNHO 20162016REGIÃO

Constância homenageia professora Anabela Grácio, destacada para Bruxelas

Constância homenageia professora Anabela Grácio, destacada para Bruxelas

A professora Anabela Grá-cio, diretora do Agrupamento de Escolas de Constância du-rante os últimos 23 anos, foi homenageada por professo-res, alunos, encarregados de educação e diversas entida-des concelhias depois de ter sido destacada como perita nacional para a unidade das Escolas Europeias, em Bruxe-las, onde já está desde o iní-cio de maio.

Anabela Grácio regressou à escola EB/S Luís de Camões de Constância no dia 20 de maio, para um momento de festa, de emoções e de agra-decimento pelos quase 23 anos que dedicou às Escolas de Constância e, desses, 19 anos no âmbito da gestão da Escola Luís de Camões e, de-pois, ainda, no Agrupamento de Escolas.

“É muito agradável ver esta iniciativa carinhosa, com todo este calor humano e que pretende reconhecer o trabalho que aqui desenvolvi. Este é um dia pleno de emo-ções, com um grande grupo de amigos, e devo dizer que sinto-me uma privilegiada por ter tido a oportunidade de trabalhar em Constância ao longo destes anos”, desta-cou Anabela Grácio.

A professora Anabela Grá-cio concorreu à única vaga disponível para assessorar a unidade de Escolas Euro-peias, com sede em Bruxelas, e foi ela a nomeada de entre todos os candidatos dos 28 países da União Europeia.

“É um destacamento de dois anos, com possibilidade de mais dois, e esta nomea-ção é para mim muito grati-fi cante e signifi ca uma nova aventura motivada pela cu-riosidade e interesse pessoal

em saber e conhecer como funcionam as instituições europeias, e também para le-var um pouco da minha ex-periência a nível europeu”, disse a professora.

O seu domínio de várias

línguas, como o espanhol, o francês, o inglês e o alemão, “foi decisivo” para conquistar a única vaga disponível de entre todos os Estados mem-bros, tendo observado que segue destacada e mantém o

seu vínculo no lugar (escola) de origem (Constância).

“Com esta candidatura res-pondi a um apelo interior muito forte que tenho em conhecer o Mundo, como funcionam outras culturas. A

curiosidade falou mais alto”, declarou.

Olga Antunes, que era a vice presidente do Agrupa-mento, assegurará o cargo de diretora do Agrupamento de Escolas de Constância, num período transitório.

“Vamos ter eleições den-tro em breve e vou concor-rer com um projeto de conti-nuidade e com uma lista que encabeçarei”, declarou Olga Antunes, tendo feito notar que a homenagem a direção do Agrupamento organizou “é de inteira justiça, um re-conhecimento à professora Anabela Grácio porque ela é a grande responsável pela imagem de marca que hoje representam as escolas e o ensino em Constância”.

“É um agradecimento pelo que fez por nós e é também para lhe desejarmos os maio-res sucessos na nova missão em Bruxelas”, concluiu. MRF

• Anabela Grácio concorreu à única vaga para assessorar a unidade de Escolas Europeias

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Page 7: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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7JUNHO 20162016 SAÚDE

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A reforma dos Cuidados de Saúde Primários chegou à Abrantes

Portugal foi dos primeiros países da Europa a desenvol-ver uma estratégia para os Cuidados de Saúde Primá-rios (CSP), em 1973 foi cri-ada a primeira rede de Cen-tros de Saúde no nosso País (CSP). Em 2005, surge a úl-tima grande reforma dos CSP, foi inovadora no modo como reconfigurou os Centros de Saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde, estes são constituídos por várias equi-pas, organizadas em unida-des funcionais, destacando-se:

Unidades de Saúde Fami-liar (USF) – Prestam cuida-dos personalizados à pessoa e família, são constituídas por médicos, enfermeiros e funcionários administrativos que se organizam voluntari-amente, têm autonomia fun-cional e técnica e garantem aos cidadãos uma carteira básica de serviços

Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) – Dão resposta aos indiví-duos e famílias nas comuni-dades que ainda não tenham USF constituídas. Têm estru-tura e funcionamento idên-tico ao das USF, diferindo destas pelo facto de os pro-fi ssionais não se auto-organ-izarem e não usufruírem de incentivos;

Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) - são res-ponsáveis pelos cuidados a grupos com necessidades es-

peciais e intervenções na co-munidade. Têm por missão contribuir para a melhoria do estado de saúde de uma dada população, prestando cuidados de saúde e apoio psicológico e social às pes-soas, famílias e grupos mais vulneráveis, ou em situação de doença que requeiram acompanhamento mais pró-ximo e contínuo. As UCC dão também resposta a diversos programas nacionais de sa-úde, nomeadamente Rede Nacional de Cuidados Conti-nuados Integrados, Equipas Comunitárias de Suporte em Cuidados Paliativos, Sistema Nacional de Intervenção Pre-coce na Infância, Programa Nacional de Saúde Escolar, etc. A sua intervenção ocorre em diversos contextos, no-meadamente no domicílio, escolas, locais de trabalho e/ou de lazer

A adesão à última grande reforma dos CSP não foi uni-forme, podemos até dizer que existe um país a várias velocidades, em que o pelo-tão da frente está no Norte do país, é nesta região onde se encontram o maior nú-mero de USF e UCC.

No Concelho de Abrantes atualmente existe uma UCSP com diversas extensões de saúde, mas também na atu-alidade irão ser inauguradas uma USF e de duas UCC, é caso para dizer que a reforma

A Casa da Amizade do Rotary Club de Abrantes, constituída pelas esposas dos membros do clube, en-tregou ao serviço da Mater-nidade do Centro Hospita-lar do Médio Tejo (CHMT) cerca de 40 mantinhas de lã que se vão juntar aos enxo-vais que estão a ser prepa-rados para os recém-nasc-idos que deles necessitem.

As mantinhas resultam do envolvimento de três lares e centros de dia de Abran-tes (Santa Casa da Miseri-córdia de Abrantes, Centro Social de Abrantes e Centro Interparoquial de Abrantes Domus Pacis), que respon-deram afi rmativamente ao desafio lançado pela Casa da Amizade. Para além das idosas destes centros, ou-tras voluntárias também fi -zeram mantinhas.

Este projeto das man-tinhas junta-se à inicia-tiva “Tricotanças - Nascer Quentinho”, que oferece um gorro a cada bebé que nasce na Maternidade de Abrantes. Entretanto, os jo-vens do Interact e do Rota-ract Abrantes organizaram festas e, com as receitas, compraram roupa para fa-zer o primeiro enxoval dos bebés de famílias carencia-das, devidamente identifi-cadas nas consultas de obs-tetrícia das três unidades de saúde que fazem parte do CHMT: Abrantes, Torres Novas e Tomar.

Maria do Céu Albuquer-que, que também faz parte da Casa da Amizade, evi-denciou o “cariz particular” desta iniciativa “muito me-ritória da sociedade civil”, que se organiza para ajudar

quem mais precisa. A pre-sidente da Câmara subli-nhou ainda o facto de este projeto envolver “os nossos idosos que estão nos cen-tros de dia e que ainda es-tão ativos”.

Carlos Andrade Costa, pre-sidente do Conselho de Ad-ministração do CHMT, reco-nheceu que é “uma grande alegria quando temos pes-soas da nossa comunidade que se querem associar ao Hospital e trabalhar em conjunto”, concluindo que o Hospital tem toda a aber-tura para acolher este tipo de iniciativas da sociedade civil e “para se alegrar em torno delas com quem as promove”.

Hália Costa Santos

Mantinhas entregues à Maternidade

dos Cuidados de Saúde Pri-mários chega ao Concelho de Abrantes 11 anos depois do seu início.

Aguardemos com expec-tativa a entrada em funcio-namento destas unidades funcionais que em conjunto com a unidade já existente, irão seguramente aumentar as respostas a nível dos Cui-dados de Saúde Primários em Abrantes

Piedade PintoEnfermeira Especialista

• Unidade de Saúde Familiar será inaugurada no início de junho

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8 JUNHO 20162016XI GALA ANTENA LIVRE & JORNAL DE ABRANTES

Uma noite de emoções, surpresas e momentos musicais

A 6 de maio, o Cineteatro São Pedo em Abrantes, enc-heu-se para mais uma noite plena de emoções, surpresas e momentos musicais.

Destacando-se na agenda cultural da região, a Gala Antena Livre & Jornal de Abrantes, é já considerada o maior evento cultural rea-lizado em Abrantes, depois das Festas da Cidade.

Como sempre, foram galar-doadas pessoas, empresas e instituições da região do Mé-dio Tejo, e também a nível na-cional, estiveram presentes para receber um Galardão o comunicador Júlio Isidro e a cantora Teresa Salgueiro, ex-vocalista dos Madredeus. Em ambos os casos se dirigiram aos presentes com um dis-curso emocionado e genuíno sobre a real importância da realização de um evento des-tes, numa região do interior que por muitas vezes passa despercebida do grande pú-blico, quando afi nal o mundo também pula e avança no in-terior, fazendo acontecer.

A conduzir a noite estive-ram as vozes da estação: Joana Margarida Carvalho;

Paulo Delgado; Alexandra Pi-mentel e Mário Rui Fonseca que este ano proporciona-ram um momento surpresa ao entregar um 11º Galardão, não habitual, tendo Alves Jana recebido este Galardão Comunicação Regional, atri-buído pela equipa como forma de reconhecimento pelo contributo que desde os seus 15 anos presta à co-munidade ao serviço na co-municação social.

Na comemoração dos 35 anos de rádio a partir de Abrantes e 116 de publica-ções do Jornal de Abrantes, foram ainda lembrados o Eng. José Bioucas, o maes-tro Rui Picado e o advogado Eurico Heitor Consciência, que recentemente parti-ram, deixando também um contributo enorme à região. Nesta edição do Jornal de Abrantes, fi ca a reportagem fotográfica desta noite, aos olhos do fotógrafo Américo Lobato.

Fotos: Américo Lobato

Santinho Mendes - Galardão Personalidade Carreira

Alves Jana - Galardão Comunicação Regional Júlio Isidro - Galardão Comunicação Nacional Mário Silva presidente da SAT - Galardão Cultura

Associação Juventude Amiga - Galardão Responsabilidade Social

Dora Maria - Galardão Música Regional Teresa Salgueiro - Galardão Música Nacional

Madalena Silva - do Clube Náutico de Abrantes - Galardão Desporto

Tupperware - Galardão Empresa

Irmã Santos Costa do Colégio Nossa Senhora de Fátima - Galardão Educação Paulo Constatino - porta voz da Protejo - Galardão Ambiente

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9JUNHO 20162016 REGIÃO

Com a bonita idade de 96 anos, mas com uma ainda mais bonita vida cheia de “bem fazer” partiu para a terra da Paz perpétua Mira Godinho, como era conhe-cida Maria Ramiro Godinho, a “decana do voluntariado” em Abrantes.

Poderíamos dizer que fi ca-mos mais pobres, mas não é verdade. Ficamos mais ri-cos: todos somos mortais, mas o mundo foi melhor através da sua ação e deixa-nos uma vida de compro-misso e exemplo.

Nasceu em 1920. Com 17 ou 18 anos fundou em Abrantes a Juventude Ca-tólica, e desde então, que grassava um surto de tuber-culose, nunca deixou de ir ao encontro dos mais ne-cessitados. “Não posso ver ninguém sofrer”, “Admiro-me como há pessoas que não têm nada que fazer e não se preocupam em ser úteis aos outros”, sinteti-zava ao JA toda uma fi loso-fi a de vida (março 2011). No terreno, geria ainda quase duas dezenas de camas arti-culadas, ao serviço de quem necessitava delas. Depois de ter pertencido às Con-ferências de S. Vicente de Paulo, investia a sua vida na Liga dos Amigos do Hospi-

tal de Abrantes, desde que foi criada, onde trabalhou sobretudo com os doentes afectados de cancro.

Já partiu. Mas, além da sua história de vida, fica o de-safi o que através do JA en-tão fez: “Eu faço um apelo às pessoas. Tirem um bocadi-nho, uma ou duas horas por semana que seja. (…) E não venham dizer que não são capazes, que não podem. Todos podem e todos são capazes. Basta querer.”

Em 2015, recebeu o Ga-lardão Social da Antena Li-vre e Jornal de Abrantes. Foi um momento extraordiná-rio, com a sala de pé num aplauso vibrante.

“Os médicos dizem que eu preciso de descansar, ‘está bem, eu tenho tempo de descansar depois’”. Que descanse em paz. E que o seu apelo seja ouvido.

Alves Jana

OBITUÁRIO

Mira Godinho a decana do voluntariado

A Praia Fluvial de Carvoeiro, em Mação, e a Praia Fluvial de Fernandaires e a zona bal-near de Zaboeira, no conce-lho de Vila de Rei, receberam a classifi cação de “Praias com Qualidade de Ouro” da Quer-cus.

Este ano, foram distingui-das 382 praias com “Quali-dade de Ouro”, 338 zonas bal-neares costeiras, 36 interiores e 8 de transição.

A Quercus identifica, de acordo os critérios estabele-cidos pela própria Associa-ção, as águas balneares em Portugal classificadas como tendo “Qualidade de Ouro”, com base na informação pú-blica oficial, disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

O Presidente da Câmara Municipal de Mação, Vasco Estrela, considera que “se trata de uma aposta ganha, com particular destaque para quem teve a visão e apostou naquela e nas nossas Praias Fluviais. O sentimento que traz é de estarmos a conse-guir cumprir aquilo a que nos propomos e para o que tra-balhamos diariamente. Ter na Praia Fluvial de Carvoeiro a classifi cação de Qualidade de Ouro é, obviamente, mo-tivo de orgulho para todo o Concelho de Mação”.

Por sua vez, Paulo César Luís, Vice-Presidente da autarquia de Vila de Rei e responsável pelo pelouro do Turismo, su-blinha que “a Quercus volta a distinguir a qualidade da água da Praia Fluvial das Fer-

nandaires, o que acontece já pela quinta vez, e, pela pri-meira vez, da Zona Balnear da Zaboeira. Este reconhe-cimento vem comprovar a enorme qualidade das zonas balneares do nosso Concelho

que, ao longo deste Verão, voltarão a receber milhares de visitantes.”

Para receber a classifica-ção de praia com “Qualidade de Ouro”, a água balnear das praias têm de ter água exce-lente nas cinco últimas épo-cas balneares de 2011 a 2015; todas as análises realiza-das, sem exceção, na última época balnear (2015) deve-rão ter apresentado resulta-dos melhores que os valores defi nidos para águas costei-ras e de transição, todas as análises deverão apresentar valores de acordo com vários critérios, sendo que Carvo-eiro, Fernandaires e Zaboeira apresentaram.

Carvoeiro, Fernandaires e Zaboeira são praias com Qualidade de Ouro

• Praia Fluvial de Fernandaires

• Praia Fluvial de Carvoeiro

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10 JUNHO 20162016REPORTAGEM

Estórias de um dinossauro vivo por ele próprio, Manuel Lopes de Sousa

Manuel Lopes de Sousa um homem que “inventou” o século

Um trabalho que me dá gozo fazer é abrir cofres de que perderam o segredo. Já os abri em casas bancárias, em quartéis militares, câmaras, escolas, casas particulares, etc. Das muitas situações engraçadas por que passei, faço referência a algumas.

Chegando a casa de um cliente, este diz-me: - Isto está muito difícil, já perdi muitas horas a tentar e não consegui. Pedi já ajuda a duas ou três pessoas e nada. Este cofre é mesmo de confi ança. Chegado ao pé do co-fre, verifi cando o respectivo sistema de se-gredo, ao fi m de três minutos estava aberto. Comentário do cliente: Afi nal, isto não presta para nada. Ao que eu respondi Esteja descan-sado que, como disse há bocado, o cofre até é bom, só que o especialista que o abriu é muito melhor e felizmente não há muitos.

Num quartel militar da região, não conse-guiam abrir o cofre, o qual continha os sa-lários do mês e já tinha passado um dia da sua entrega. Esgotadas todas as tentativas de abertura pelo pessoal do referido quartel, chegaram até mim, aparecendo-me um te-nente que me transportou no seu jeep. Che-gados ao local, indicou-me o cofre e disse-me Esteja à vontade e apontando-me uma cadeira a um canto, disse Eu vou sentar-me na cadeira onde já estive horas nas tentativas anteriores, para não prejudicar o trabalho. Pois o bom do tenente não teve tempo de se sentar, o cofre foi por mim aberto antes que ele tivesse tempo de o fazer.

Numa escola de uma cidade próxima, havia

documentos para exame e estava a chegar-se a hora, e o cofre estava encravado. Foi pe-dida a minha colaboração através do cons-trutor que tinha feito a escola. Chegados, e enquanto o director e o construtor falavam dizendo o director da dificuldade de abri-lo, pois, segundo ele, já tinham passado por lá os mestres e monitores da escola, ainda a conversa não tinha acabado, o cofre estava aberto.

Abrantes, ano de 1991. Era preciso come-morar os 75 anos como cidade. Para deter-minada cerimónia, era preciso o Foral da ci-dade, que estava dentro do cofre. Só que desta vez nem chave nem segredo. Manuel Lopes de Sousa chamado, e de pronto resol-vido o problema. Isto na Câmara Municipal de Abrantes.

Outra vez na Câmara Municipal de Abrantes. Desta vez havia chave, não havia era o se-gredo. Quando cheguei ao pé do cofre, re-parei que alguns funcionários espreitavam o meu trabalho, que em poucos minutos se resolveu. Alertado pelas gargalhadas dos (…) funcionários após a abertura do referido [co-fre], procurei saber a razão, sendo-me dito que havia lá um chefe que já tinha arranjado o relógio da torre (não disseram nome) que também quis abrir o cofre perdendo muitas horas sem o conseguir, [sendo essa] a razão das gargalhadas frente à rapidez com que o fi z.

Manuel Lopes de Sousa(a continuar)

Manuel Lopes de Sousa é uma testemunha viva e um criador do século que Abrantes celebra. Nasceu em 1923 e é um impor-tante inventor, que, a partir de Abrantes, revolucionou a agricultura portuguesa. Foi considerado «o homem que, em Portugal, melhor domina o vento, ou seja, o ar em movimento», sobre-tudo no campo das máqui-nas de limpeza de azeitona e de cereais. Galardoado a nível internacional, criou, e mantém ainda em funcio-namento, aos 92 anos, uma empresa onde produz as máquinas por si inventadas. Apesar de ter apenas a 4ª classe – e muita experiên-cia vivida – deu lições muito apreciadas tanto no Insti-tuto Superior Técnico como na ESTA. É um exemplo vivo e um militante da criativi-dade.

- Aos 15 anos (1938), fez a sua primeira invenção “pro-fi ssional”, uma máquina de moldar arame em S, para prender as telhas de ca-nudo.

- Aos 17, cria uma máquina de acertar chaves de tipo americano e inglês.

- Com 21 anos, estabelece-se por conta própria: canali-zações e serralharia.

- Em 1951, regista a pa-tente de uma “máquina de cortar legumes, frutos e tu-bérculos”.

- Em 1952, cria o primeiro descarolador de milho com limpeza total feito em Por-tugal. Dois anos depois lança um descarolador mo-torizado em carro próprio rebocável. Entra, assim, no campo da agricultura.

- Em 1958 começa a cons-truir os reboques agrícolas e depressa coloca no mer-cado o “primeiro reboque basculante fabricado em

Portugal”.

- Em 1963, regista a pa-tente de uma máquina de cortar mato e inicia o seu fa-brico em série para a lavoura nacional.

- Em 1964, regista a pa-tente da “máquina para fen-der, em contínuo, chumbo esférico” para a pesca à li-nha, que foi Medalha de Prata no Salão Internacional de Inventores, em Bruxelas.

- Em 1972, regista a pa-tente da máquina para lim-peza de cereais, legumino-sas e outros produtos, que passa a produzir sobretudo para o Baixo Mondego e Alentejo, mas também An-gola. Foi premiada na Feira Internacional de Lisboa em 1971 e na Feira Nacional de Agricultura, Santarém, 1980 (prémio para o me-lhor invento ou inovação em máquinas agrícolas) e distinguida com a Medalha de Prata no Salão Internaci-onal de Inventores, de Bru-xelas. Por esta ocasião par-ticipa na criação da “asso-ciação de inventores, hoje Associação Portuguesa de Criatividade, de que é o só-cio nº 19.

Em 1978, fez a sua primeira apresentação numa escola, em Abrantes. Até hoje, ainda não parou de mostrar o seu poder criador e apelar à cria-tividade dos mais novos

Nesse mesmo ano, re-gista a patente da máquina para limpeza de azeitona, que considera «o sistema mais simples e efi ciente do mundo para aquela opera-ção» e que foi Medalha de Ouro no Salão Internacional de Invenção e Técnicas No-vas, de Genebra (1977); pré-mio na Feira Internacional de Agricultura, de Santarém (1979). Estas máquinas tra-balham hoje de norte a sul de Portugal.

Em 1979, cria um novo modelo de descamizador-descarolador de milho e gi-

rassol, que lhe traz o prémio BPA para a melhor invenção na Feira da Nacional da Agri-cultura em 1982, e o prémio BPA para a melhor invenção na Filagro, em Lisboa.

Em 1982, regista a patente de um aparelho respirató-rio de aplicação nasal, que foi Medalha de Ouro no Sa-lão Mundial de Invenção, de Bruxelas. É-lhe ainda atribu-ída a Medalha de Honra da cidade de Bruxelas.

Em 1995 recebe a Medalha Municipal de Mérito Indus-trial da cidade de Abrantes.

Em 1999, cria e constrói uma máquina de separar resíduos de botas de bor-racha, que lhe é pedida da Holanda por uma fi rma que não encontra resposta por esse mundo fora.

Em 2003, apresenta o seu aparelho colhedor de fru-tos diversos. E ainda, nesse mesmo ano, portanto com 80 anos de idade, cria a má-quina automática para sol-daduras circulares.

Mas estas são apenas al-gumas das suas criações, as mais importantes e mais industriais. Porque Manuel Lopes de Sousa foi sempre um criativo nas situações mais vulgares do dia a dia. Aliás, era reconhecido como uma espécie de solução mi-lagrosa quando era preciso abrir um cofre. Desse seu lado também criativo co-meçamos hoje a publicar al-gumas estórias, que ele nos confiou pelo seu próprio punho.

Alves Jana

As máquinas trabalham hoje de norte a sul de Portugal

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11JUNHO 20162016 REGIÃO

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A Santa Casa da Misericór-dia de Abrantes vivenciou no dia 20 de maio, uma tarde di-ferente. Juntos os utentes, os colaboradores e o corpo di-retivo assinalaram e celebra-ram os 104 anos da abrantina Júlia Silva Ruivo.

Num momento de conví-vio, a família da aniversari-ante também se associou e em uníssono foram cantados os parabéns pelos seus 104 anos de vida, 13 passados na Santa Casa da Misericórdia.

Alberto Margarido, prove-dor da Santa Casa, disse que celebrar o aniversário“ é uma alegria para a mesa adminis-trativa, para os funcionários e colaboradores, isto é o culmi-nar de um bom trabalho, que todos em conjunto temos feito, proporcionando esta linda idade, de 104 anos”.

Júlia Silva Ruivo viveu du-rante muitos anos em São Lourenço, foi casada, não

teve filhos, mas ainda hoje reúne perto de si os seus so-brinhos e primos.

“A senhora está lúcida, com as suas limitações físicas, mas responde e tem muita “mobi-lidade” interior”, disse o prove-dor. “ Apesar de estar em ca-deira de rodas, vai para a sala de convívio e come pela pró-pria mão”, acrescentou ainda.

Com a bonita idade de 104 anos, Júlia Ruivo juntou “a ve-lha guarda”, celebrou o mo-mento, proporcionou um dia diferente aos seus colegas e ainda teve força e ânimo para soprar as suas velas.

Joana Margarida Carvalho

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ABRANTES

Júlia Ruivo fez 104 anos

A XXI edição das Pomonas Camonianas, em Constân-cia, volta a evocar a época em que Camões passou na-quela vila ribatejana. De 9 a 12 de junho, a memória de Camões é perpetuada atra-vés da recriação de um am-biente quinhentista, de uma exposição-venda de flores e de frutos, da feira de an-tiguidades e velharias, do Festival Luís de Camões, de uma prova de orientação noturna, de exposições e de muita animação.

A abertura das Pomonas Ca-monianas, a 9 de junho, tem

lugar no Parque de Merendas, às 18h, e conta com um es-petáculo dos alunos do “Coro Lusíadas”, seguida de dan-ças quinhentistas, às 19h, en-quanto o anfi teatro dos Rios recebe a peça de teatro “Lear”, pelo grupo Fatias de Cá, às 21h21m. A prova de Orien-tação Noturna, que decorre também a 9 de junho, acon-tece às 24h no Parque Ambi-ental de Santa Margarida.

O segundo dia da iniciativa é preenchido por um vasto programa: Feira de Antigui-dades e Velharias, na Praça Alexandre Herculano, a par-

tir das 8h, V Festival Hípico, na zona ribeirinha, às 9h30m, declamação pelos alunos do 9º ano com a Orquestra da Classe de Conjunto do En-sino Articulado, no Anfite-atro dos Rios, às 15h30m, apresentação do livro “Ca-mões contado às crianças adultas”, na Casa-Memória de Camões, às 16h30m, e do espetáculo musical “Tintin-nabvlvm”, no Parque de Me-rendas, às 21h30m.

No sábado, dia 11 de junho, o Mercado Quinhentista rea-bre às 15h e a Igreja da Mi-sericórdia acolhe o concerto

do Conservatório de Música do Choral Phydellius, às 16h. À noite, pelas 22h, Ana Laíns convida Mafalda Arnauth e Maria Ana Bobone num es-petáculo a ter lugar no Anfi -teatro dos Rios.

Na tarde de 12 de junho haverá Mercado Quinhen-tista e animação de rua, a partir das 15h.

As Pomonas Camonianas são uma organização con-junta da Câmara Municipal de Constância, do Agrupa-mento de Escolas do con-celho e da Associação Casa-Memória de Camões.

Pomonas Camonianas perpetuam memória de Camões em ambiente quinhentista D

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12 JUNHO 20162016ABRANTES

Galeria de Arte de Abrantes gera discórdia e apresenta com nova aposta

Câmara Municipal atribuiu 340 mil euros às associações do concelho

Foi aprovada por maioria, com o voto contra do verea-dor eleito pela CDU, a minuta do contrato de comodato, que vai ser celebrado entre o Município de Abrantes e a MGFR - Imobiliária e Con-sultoria de Gestão, Lda, para a instalação permanente da Coleção Figueiredo Ribeiro, na Galeria Municipal de Arte de Abrantes, que passará a chamar-se QUARCO – Quar-tel da Arte Contemporânea de Abrantes – Coleção Fi-gueiredo Ribeiro.

Luís Dias, vereador com o pelouro da cultura, explicou que o “processo decorre de uma necessidade de ampli-ação e de requalificação da nossa Galeria, na medida em que o antigo quartel foi adap-tado a uma nova fi losofi a de gestão e neste momento não se compagina com as neces-sidades que uma coleção de arte, quando é colocada em exposição, obriga”.

“Questões associadas à hu-midade, luminotecnia do edi-fício e as questões da climati-zação, para além da necessi-dade de uma intervenção na cobertura que nunca foi sufi -

cientemente trabalhada”, são algumas das situações que a autarquia quer ver resolvidas na Galeria Municipal.

O projeto de requalifica-ção e ampliação do espaço “foi inscrito nos Investimen-tos Territoriais Integrados e existe a possibilidade do seu fi nanciamento”.

Ao mesmo tempo e se-gundo o vereador “surgiu desde há uns meses a possi-bilidade de termos na nossa cidade uma coleção de arte contemporânea, de elevadís-sima qualidade e largo espe-tro, com 1355 obras inventa-riadas, que poderão passar a mais 300 ou 400, quando terminar o processo de in-ventário”. Assim o objetivo da Câmara é que “a coleção contemporânea passe a re-sidir permanentemente em Abrantes, dado que existe uma intenção de outros mu-nicípios de tentar acolher a mesma”.

“Isto acaba por ser um pro-cesso longo e que nós pre-tendemos ver fi rmado, para que a nossa Galeria Munici-pal não fique refém apenas da nossa programação (...)

uma coleção que permita que passemos a ser reconhe-cidos por este mundo da arte contemporânea”, fez ainda notar Luís Dias.

Vereador da CDU fala em “mudança de paradigma”

Avelino Manana justifi cou o seu voto contra, explicando que o que está em causa é uma “mudança de para-

digma” na política cultural do município na qual a CDU não se revê.

“ É com estranheza e ques-tionamos porque é que a câmara decidiu propor esta mudança de paradigma? Até agora a política seguida pela CM não deu os resultados previstos para a galeria? Se não deu, teremos de discutir e só depois desta discussão é que poderão nascer ideias

sobre o que é que se há-de fazer”.

O vereador referiu os con-tornos que implicam a mu-dança de paradigma na Ga-leria: “a gestão da Galeria passa a ser da Câmara e da entidade privada, embora a senhora presidente tenha o direito de veto (…) Depois, em termos das obrigações do município, são muitas e várias, desde a obrigação das

obras, das apólices de segu-ros, da responsabilização pe-las obras de arte (…) Depois a entidade privada pode ven-der, em qualquer ocasião, uma obra de arte, pois fun-ciona como deve funcionar, quer aumentar o seu capi-tal, o que é o normal. Con-tudo nós não estamos de acordo que a política de cul-tura passe por aqui”.

Em resposta a estas consi-derações, Luís Dias afirmou que “a nossa Galeria é um exemplo e esta mudança de paradigma faz com que nós nos libertemos de algumas complicações em termos de programação, porque de al-guma maneira temos uma coleção para mostrar, pelo menos durante o contrato de comodato, sem grandes pre-ocupações, pese embora vá existir um espaço para expo-sições temporárias”.

O vereador ainda avançou que as obras na Galeria irão levar algum tempo e que o processo de concurso público ainda terá de ser iniciado.

A reunião realizou-se no passado dia 24 de maio.

Joana Margarida Carvalho

Cerca de 340 mil euros é o montante que a Câmara de Abrantes se propõe a dis-tribuir pelas associações do concelho, no âmbito do pro-grama FinAbrantes.

No dia 23 de maio, ao fi nal da tarde, foram assinados os contratos-programa com as associações concelhias. A cerimónia decorreu no edi-fício Pirâmide e juntou os dirigentes associativos que trabalham as áreas da cul-tura, ação-social, juventude e eventos.

Nesta fase, foram apresen-tadas 101 candidaturas, das quais 56 foram apoiadas no âmbito do FinAbrantes, que agora se juntam às 35 de âm-bito desportivo.

Na ocasião, a presidente da Câmara, Maria do Céu Albu-

querque, referiu que este ano os valores de apoio às cole-tividades “são semelhantes ao ano de 2015, mas mesmo assim há um aumento de 16 mil 500 euros em relação ao ano passado, num ano em que o orçamento municipal diminuiu signifi cativamente, temos o orçamento cama-rário mais baixo dos últimos 15 anos”.

Na cerimónia, a autarca fez uma alusão aos 100 anos de cidade e à importância do momento que o concelho vive e referiu que a Câmara está “a colocar ao serviço dos movimentos associativos mais de meio milhão de in-vestimento”.

O FinAbrantes “é uma ferra-menta clara para promover o desenvolvimento local e a

sustentabilidade do nosso território”, disse Maria do Céu Albuquerque, acrescentando que o programa assume um “fator distintivo que ajuda a promover a qualidade de vida das pessoas em todas as dimensões”.

A presidente salientou que o município está apos-tar num “conjunto de iniciati-vas de carater formativo, para podermos qualifi car melhor os quadros dirigentes das as-sociações, para elevar a qua-lidade dos serviços que pres-tam, neste desígnio que é servir a nossa comunidade”.

“Quero agradecer a todos aqueles que vestem a cami-sola pelos vários movimentos associativos que compõem o nosso território”, fi nalizou.

Joana Margarida Carvalho• Maria do Céu Albuquerque salientou a importância do associativismo no concelho

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Vila Nova da Barquinha em Festa

Feira do Tejo 2016

De 9 a 13 de Junho

Está de volta a Feira do Tejo. Este acontecimento contribui para o enriquecimento sociocultural da população do concelho de Vila Nova da Barquinha, aproxima as suas gentes, reforça a nossa imagem, identidade e faz fortifi car as nossas tradições.Todos juntos, com as nossas forças vivas, vamos conviver, mostrar aquilo que bem produzimos e fazer uma grande festa.De 9 a 13 de junho, Vila Nova da Barquinha não vai parar!

Fernando Freire, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha

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14 JUNHO 20162016ESPECIAL VILA NOVA DA BARQUINHA

As festas de Vila Nova da Barquinha e as dinâmicas associativasClube Náutico Barquinhense

Tudo começou quando no Verão de 1983. Surgiram no café “Beira-Rio” umas canoas, que alguns amigos utiliza-vam para passear nas águas do Tejo. Em setembro desse ano, esse pequeno grupo deslocou-se a Tancos para par-ticipar numa demonstração convívio realizada pelo Kayak de Vila do Conde, e promovida pela União Desportiva de Tancos. De regresso à Barquinha, estes jovens fi caram com o “bicho metido no corpo”. Fizeram-se contactos, e com o apoio da Câmara Municipal, surgiu a Secção de Canoa-gem do Sporting Clube Barquinhense. A 12 de setembro de 1986 é fundado o Clube Náutico Barquinhense (CNB), cuja publicação foi efetuada no Diário da República de 24 de Janeiro de 1987.

Passados 22 anos, é um dos Clubes mais representativos do concelho e da região, podendo mesmo considerar-se que a Canoagem seja o “Desporto Rei” no concelho de Vila Nova da Barquinha.

Fábio Passos, presidente da direção, destaca a oportu-nidade de dinamizarem um pavilhão na grande Feira do Tejo – Festas do Concelho -, para mostrar à comunidade o trabalho que é desenvolvido no clube e para promove-rem workshops ao nível da canoagem, para quem queira experimentar.

“É uma oportunidade para angariar algumas receitas im-portantes para a atividade anual que desenvolvemos, para promover, mostrar e captar mais jovens para a prática da modalidade, e também para divulgar um grande evento que Vila Nova da Barquinha vai acolher no dia 19 de junho, e que é uma prova do campeonato nacional de esperan-ças. Vai envolver entre 600 a 700 atletas e mais de 1300 pes-soas em todo a atividade, que é uma das maiores montras nacionais do que se faz ao nível da canoagem”, destacou Fábio Passos.

O CNB tem como principal atividade a Canoagem. Orga-niza de provas de Campeonatos Nacionais da modalidade, ministra cursos de Canoagem, colabora com entidades na realização de projetos náuticos e organiza Out-doors des-portivos de Canoagem, entre outras modalidades de aven-tura para Empresas e Grupos Organizados. Mantém em funcionamento uma Escola de Canoagem para Competi-ção, a funcionar em Vila Nova da Barquinha, com cerca de 50 praticantes.Ao longo de mais de três décadas de existência, conquistou o título de Clube Campeão Regional de Canoagem - Circuito Regional Centro, por diversas vezes. Individualmente, tem atletas que se têm destacado no panorama desportivo regional e nacional, nos últimos anos, arrecadando títulos nas mais diversas provas e escalões.

Grupo de Cicloturismo Barquinhense

O Grupo de Cicloturismo Barquinhense, fundado no dia 22 de dezembro de 1999, tem como principais atividades o BTT e o ciclismo de estrada.

Com mais de uma dezena de trilhos “feitos de raiz” pelo grupo no concelho de Vila Nova da Barquinha, com larga utilização por pessoas de várias partes do país, o Grupo de Cicloturismo Barquinhense é o grande responsável por Vila Nova da Barquinha ser ter tornado, nos últimos anos, um destino de BTT.

Atualmente com cerca de 175 sócios, o grupo tem reu-nido um grande número de pessoas nas atividades reali-zadas ao longo do ano, das quais se destaca “Almourol à vista”, evento promovido anualmente com a participação de 700 atletas vindos de todo o país. O clube vai alargar este ano as suas atividades às modalidades do pedestria-nismo, com passeios pedestres e outros, a pedido dos só-cios e de várias entidades.

António Couto, presidente da direção do GCB, destaca a participação nas Festas do Concelho como uma oportu-nidade para mostrar o trabalho que o clube desenvolve e para captar mais cidadãos para a prática do desporto, tendo lançado o desafi o para que a comunidade se ins-creva e participe no “1º Trail Santo António – Entardecer Castelo de Almourol”, que se vai realizar no dia 11 de junho, sábado, entre as 19:30 e as 21:30.

UDA - União Desportiva Atalaiense

Constituída a 20 de julho de 1964 por Fernando Gabriel Ricardo, esta coletividade designada inicialmente por “Centro de Recreio Popular Atalaiense” – CRPA, na altura um centro inscrito na “Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho” - FNAT. No dia 6 de março de 1976, em Assem-bleia Geral do Clube, a sua denominação foi alterada para “Centro Popular dos Trabalhadores Atalaienses”, por impo-sição da alteração do nome da antiga FNAT, para o ainda hoje existente INATEL.

No dia 6 de setembro de 1985, o centro voltou a sofrer

uma nova alteração, passando a denominar-se até aos nos-sos dias por “União Desportiva Atalaiense” - UDA.

Nuno Batista, presidente do clube, disse que a dinamiza-ção de um pavilhão/tasquinha nas Festas do Concelho sig-nifi ca uma importante fonte de receita para as atividades desenvolvidas pela UDA ao longo do ano, tendo destacado a tradicional sardinha assada mas também outros petiscos, como as febras, as moelas ou os caracóis.

“É um momento muito importante também para a visibi-lidade do clube, para estarmos mais perto dos sócios e da população em geral, num momento em que assinalamos uma época histórica, ao nível da quantidade de praticantes e ao nível dos resultados desportivos obtidos”, destacou.

“Estamos hoje a trabalhar com cerca de 200 atletas, oriun-dos de todo o concelho, 80% dos quais são crianças entre os 10 e os 17 anos. Isto é motivo de grande alegria e rego-zijo, e deve-se, em boa medida, ao relvado sintético e às ex-celentes condições de trabalho que temos no parque des-portivo de Atalaia”, frisou.

Dedicando-se essencialmente ao desporto, a “União Des-portiva Atalaiense” começou com modalidades como o fu-tebol, o hóquei, o atletismo e o ténis de mesa. Neste mo-mento tem atletas que se dedicam ao futebol com oito equipas nos escalões benjamins, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos.

CIR (ex-Tuna) – Moita do Norte

O Clube de Instrução e Recreio de Moita do Norte (ex-Tuna) foi fundado em 1921.

Das várias atividades culturais e desportivas que pro-move, destacam-se os concertos de Jazz, quinzenalmente, à sexta-feira à noite, bem como os Encontros Anuais de Bi-cicletas Antigas, com dezenas de participantes. O CIR tem atualmente a funcionar nas suas instalações uma Acade-mia de Música, uma Escola de Fado, bem como aulas de Hip-Hop e teatro e, mais recentemente, uma Academia de Dança, que vai mostrar o trabalho que desenvolve em ple-nas Festas do Concelho.

Luís Esperança, presidente do clube, disse que as ativida-des desenvolvidas em Moita do Norte vão ser executadas em pleno parque urbano ribeirinho, junto à tasquinha que vão explorar/dinamizar.

“Vamos ter concertos de jazz, fado e rock, exibições dos elementos da nossa Academia de Dança e muitos petis-cos e bom ambiente, e que vai mostrar a todos os que vi-sitarem as Festas de Vila Nova da Barquinha o modo como se vive em Moita do Norte, num ambiente que diria mís-tico, numa associação que conta com 95 anos de história. A nossa tasquinha vai ser uma festa dentro de uma festa”, promete Esperança.

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15JUNHO 20162016 ESPECIAL VILA NOVA DA BARQUINHA

Feira do Tejo 2016 - 9 a 13 junho - Vila Nova da BarquinhaO concerto de Rita Guerra em Vila Nova da Barquinha está agendado para dia 13 de junho, um espetáculo idealizado para encerrar com chave de ouro as festas do concelho – ‘Feira do Tejo 2016’. Os espetáculos que integram o cartaz deste ano incluem ainda Fel, D’Alva, Cais Sodré Funk Connection e a Orquestra Ligeira do Exército e prometem cinco dias com apostas que agradarão os diferentes gostos musicais dos muitos visitantes esperados.

Dias 4 e 5 junho09h00 | Motonáutica - Grande Prémio de Tancos 2016 - Tancos

Dia 916h00 | Festa de Encerramento do Empreendedorismo - Auditório Centro Cultural18h00 | Abertura da Feira do Tejo - Parque Ribeirinho18h00 | Inauguração da exposição “Sobre a Natureza das Coisas”, de alunos do IPT - Galeria do Parque / Galeria St.º António22h00 | FEL, Concerto Musical - Palco Principal00h00 | FUN2ROCK, Concerto musical - Palco Ribeirinho

Dia 1007h00 | Prova Aberta Pesca Desportiva - Rio Tejo (Org: Assoc. Pesca “Os Pestinhas”)09h00 | 1.º Passeio Motard Trilha Milhas - Avenida dos Plátanos (org: Grupo Motard das Limeiras)11h00 | Workshop de Chocolate: Chef Flávio Silva e Chef Rita de Oliveira - Palco St.º António (Org: Associação Pais ECV)15h00 | Caça ao Tesouro - Parque Ribeirinho (Org: Associação Pais ECV)15h00 - 20h00 | Jogos Tradicionais - Parque Ribeirinho (Org: Confederação Portuguesa das Coletividades - concultar programa específi co)15h00 - 18h00 | Visitas guiadas ao Centro de Estudos de Arte Contemporânea - CEAC16h00 | Demonstração Kempo - Palco Sto. António (Org: Associação Pais ECV)16h16 | Teatro “A Tempestade”, pelo Grupo Fatias de Cá - Parque Ribeirinho17h00 - 20h00 | Batismo a cavalo - Parque Ribeirinho (Org: Clube Hípico Margens do Tejo)19h00 - 20h00 | Visita guiada ao Parque de Escultura Contemporânea Almourol) Concentração junto ao Centro Cultural - Parque Ribeirinho21h00 | Concerto Jazz Jorge Esperança Quarteto - Quiosque Central (org: Cir Ex-Tuna)21h00 | Demonstração e Workshop de Kizomba do Clube União de Recreios de Moita do Norte - Palco St.º António (Org: CUR)22h00 | D’ALVA, Concerto Musical - Palco Principal00h00 | RH+, Concerto Musical - Palco Ribeirinho

Dia 1110h00 | III Caminhada Solidária pela Loja Social - Largo 1.º Dezembro (Org: Essência da Partilha)10h00 | Mega Aula de Spinning - Largo 1.º Dezembro14h00 | Concentração de Vespas - Largo 1.º Dezembro (Org: Vespalmourol)

15h00 | Sessão cinematográfi ca “Como gerir as emoções” para pais, avós e fi lhos” - Auditório CCB (org: UCC Almourol | ACES Médio Tejo)16h00 - 17h00 | Atelier de fotografi a para crianças (dos 6 aos 12 anos) - CEAC16h00 - 18h00 | Atelier de pintura para crianças (dos 6 aos 12 anos) - CEAC16h00 - 18h00 | Atelier de construção-brinquedos reciclados - Parque Ribeirinho16h00 - 20h00 | Painel de Pintura, Jogos gigantes e tradicionais, Espaço dos adereços e pinturas faciais, Espaço Fotografi a - Parque Ribeirinho16h00 - 20h00 | Bola Insufl ável, Atelier de pintura, estampagem (stamping food), Atelier Sensorial (pintura com mãos ou pés, arroz e massa coloridos, garrafas de cheiros), Ovos sorridentes, Personagem Be Happy and Smile - Parque Ribeirinho17h00 - 20h00 | Batismo a cavalo - Parque Ribeirinho (Org: Clube Hípico Margens do Tejo)18h00 | Demonstração de Hip Hop da Academia de Danças Modernas/Urbanas - Palco St.º António (org: Cir Ex-Tuna)18h00 | Concentração de mamãs e carrinhos de bebé - Parque Ribeirinho (org: UCC Almourol)19h00 - 21h30 | Trail de St.º António - Parque Ribeirinho (org: Grupo Cicloturismo Barquinhense)19h00 | Dois Tipos Mais ou Menos Assim Assim, Concerto Musical - Quiosque Central (Org: Cir Ex-Tuna e APEEJIMN)20h00 - 23h00 | Balão de Ar Quente, Voo Suspenso - Parque Ribeirinho (org: ETP)20h30 | Festival de Folclore: Grupo Folclórico “Os Pescadores de Tancos”; Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abraveses, Viseu; Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo, Aveiro; Grupo Etnográfi co Cantares e Danças de Assafarge, Coimbra - Palco St.º António (Org: Grupo Folclórico “Os Pescadores de Tancos”)22h00 | CAIS SODRÉ FUNK CONNECTION, Concerto Musical - Palco Principal00h00 | VIC JAMES, Concerto musical - Palco Ribeirinho

Dia 1209h00 | Turisalmourol - Caminhada + Descida de Canoas - Rio Tejo (Org: Clube Náutico Barquinhense)09h00 | Concentração de Vespas - Largo 1.º Dezembro (Org: Vespalmourol)10h00 - 13h00 | Atelier de pintura para crianças (dos 6 aos 12 anos) - CEAC11h00 | Aula aberta de Yoga - Parque Ribeirinho (Org: Clube União de Recreios de Moita do Norte)12h00 | Encontro de Antigos Escuteiros - Tasquinhas Escuteiros (Org: CNE-Agrup. 583)15h00 | Entrega Diplomas FOS + Actuações diversas turmas (Teatro; Linguagem e Comunicação; Cavaquinhos; Tuna) -Palco Stº António (Org: Essência da Partilha)16h00 - 17h00 | Teatrinho de marionetas para crianças (dos 6 aos 12 anos) - CEAC16h00 | Encontro de Bandas: Tuna Feminina Scalabitana; Banda Filarmónica de Rio de Moinhos; Banda Filarmónica da Ass. Humanitária Bombeiros Voluntários de Vila Nova da Barquinha - Auditório (Org: AHBVB)16h00 - 18h00 | Atelier de construção-brinquedos reciclados - Parque Ribeirinho16h00 - 20h00 | Painel de Pintura, Jogos gigantes e tradicionais, Espaço dos adereços e pinturas faciais, Espaço Fotografi a - Parque Ribeirinho

16h00 - 20h00 | Bola Insufl ável, Atelier de pintura, estampagem (stamping food), Atelier Sensorial (pintura com mãos ou pés, arroz e massa coloridos, garrafas de cheiros), Ovos sorridentes, Personagem Be Happy and Smile - Parque Ribeirinho17h00 - 20h00 | Batismo a cavalo - Parque Ribeirinho (org: Clube Hípico Margens do Tejo)18h00 | Demonstração Ballet e Karaté - Palco St.º António (Org: Escolinha ABC)20h00 - 23h00 | Balão de Ar Quente, Voo Suspenso - Parque Ribeirinho (Org: ETP)21h00 | Marchas Populares (Ass. Pais EB1+JI Praia do Ribatejo; Associação de Pais ECV; Fundação Dr. Francisco Cruz; Centro Social e Paroquial de Atalaia) - Palco Stº António22h30 | Orquestra Ligeira do Exército, Concerto Musical - Palco Principal00h00 | ROYAL PANDEMONIUM, Concerto musical - Palco Ribeirinho

Dia 1309h00 | Hastear da Bandeira - Paços Concelho10h00 - 13h00 | Atelier “Viver uma experiência” (público-alvo: adultos) - CEAC15h00 | Peddy-Paper Sénior seguido de Sessão de Relaxamento - Parque Ribeirinho (Org: Essência da Partilha, UCC Almourol, ACES Médio Tejo)16h00 | Apresentação dos alunos da Escola de Música de Vila Nova da Barquinha - Palco Sto. António (Org: Quadras e Partituras-Associação Cultural)18h30 | Missa em honra de St.º António, seguida de procissão - Igreja Matriz de Vila Nova da Barquinha19h00 - 20h00 | Visita guiada ao Parque de Escultura Contemporânea Almourol) Concentração junto ao Centro Cultural - Parque Ribeirinho21h00 | Danças de Salão - AquaPalco (Org: CUR)22h30 | RITA GUERRA - 30 anos de carreira, Concerto Musical - Palco Principal

Dia 1815h00 - 21h00 | Arraial Popular “Dia aberto à comunidade” - Santa Casa da Misericórdia (Org: SCM Vila Nova da Barquinha)

Horário de funcionamento da Feira do TejoDia 9 de junho: das 18h00 às 00h00Dias 10, 11, 12 e 13 de junho: das 15h00 às 00h00Exposição “Sobre a Natureza das Coisas” - Galeria do Parque / Galeria Santo AntónioDias 9 e 10 de junho: 11:00 às 13:00, 15:00 às 21:00Dias 11 e 12 de junho: 15:00 às 21:00Quartel Aberto | Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova da BarquinhaDias 9, 10, 11, 12 e 13 de junho (durante o horário de funcionamento da Feira do Tejo)Acampamento Templário | Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte_ADIRNDias 9, 10, 11 e 12 de junho (durante o horário de funcionamento da Feira do Tejo)Workshop de ChocolateInscrições: 917 915 590; [email protected]ço p/pessoa: 12,00€Passeios de Charrete_Parque Ribeirinho Dias 9, 10, 11, 12 e 13 de junho

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JUNHO 2016201618 ESPECIAL ABRANTES

MARIA DO CÉU ALBUQUERQUE - PRESIDENTE DA CM DE ABRANTES

“Fazer memória do nosso passado e projetar o futuro dos próximos 100 anos”

A autarca abrantina fala sobre questões de maior importância para o concelho: os 100 anos de Cidade, as estratégias desenhas para uma política municipal que quer levar a cabo até 2020 e as Festas da Cidade, que à seme-lhança de anos anteriores, apre-sentam o mesmo modelo. São al-guns dos assuntos que responde ao JA.

Festas da Cidade

As festas da cidade deste ano vão decorrer em moldes idênticos ao do ano passado?

Sim. Do ano passado e dos últi-mos anos. Queremos manter este modelo que agrada às pessoas, às famílias, aos mais jovens e aos mais velhos. É um modelo descentrali-zado e que valoriza e anima o nosso centro histórico e potencia o melhor que Abrantes tem. As pessoas cir-culam e fruem do centro histórico, desfrutam das atividades, desde os concertos, o folclore, os novos talen-tos musicais.

Mas também noutros pontos da cidade, como no Rossio, com o con-curso nacional de saltos (hipismo). Este ano voltamos a fazer uma grande aposta no desporto, nas in-fraestruturas desportivas mas tam-bém no Rio Tejo. Para todos os gos-tos há uma oportunidade de con-vívio. Apostamos na manutenção das festas com o sentido de criar um momento de lazer na nossa co-munidade e a oportunidade para o desenvolvimento de alguma eco-nomia local.

Se sim, considera que o modelo das festas está consolidado? Do fe-edback que vai tendo não há pro-postas de alteração ao mesmo?

Há sempre melhorias a introduzir no modelo. No fi nal de cada edição refl etimos com base no que nos fa-zem chegar, quem usufrui da festa e quem nela participa. A propósito, quero agradecer a todas as enti-dades que com a Câmara fazem a festa, as associações, o movimento juvenil, os clubes desportivos, os empresários, os criativos. Esse tra-balho de parceria é que permite que possamos, para além dos concertos, usufruir de momentos de lazer. Vir à festa e fazer um pé de dança, comer uma tigelada, uma comida caseira, comprar um artesanato. É toda essa

envolvência que contribui para o su-cesso das festas.

A 14 de Junho assinalam-se as co-memorações do centenário, o que está reservado para este dia?

O Dia da Cidade será destinado às cerimónias protocolares que este ano faremos no cineteatro S. Pedro. E ao fi nal da tarde, faremos a inau-guração do Testemunho Cidade Centenária, uma instalação urbana, concebida pelo escultor Charters de Almeida, que assinalará o primeiro centenário da cidade que fi cará lo-calizada da Rotunda do Quartel. Á noite, todos caminhos irão dar à For-taleza de Abrantes (o Castelo) para o grande concerto do centenário, Bravo Abrantes, com a Marisa Liz, o Luís Represas e 100 – Internacional Promenade Symphony Orchestra.

Serão atribuídas algumas meda-lhas de honra da cidade a perso-nalidades/entidades/associações / etc. Qual foi ou quais foram os critérios que a autarquia teve em conta para a escolha dos 100 no-mes?

Foi um exercício complexo. Com certeza que estaremos a cometer al-gumas injustiças e faltarão pessoas e instituições, mas foi o trabalho mais completo que conseguimos fazer, ouvindo o máximo de pessoas de forma a ser o mais representativo possível. Este trabalho foi feito com o contributo de todos. Da Comis-são do Centenário, a quem pedimos que nos ajudasse a pensar nos cri-térios e nas atribuições, na tentativa de abranger todos os setores de ati-vidade, do executivo da câmara.

Atendendo ao facto de em 2016 se comemorar o centenário da ele-vação de Abrantes a cidade, exceci-onalmente, e por forma a assinalar tal efeméride, a medalha de Honra da Cidade será representada por ob-jeto criado especifi camente para o efeito concebido pelo designer au-tor da imagem gráfi ca do Centená-rio, Miguel Palmeiro.

Voltando à sua pergunta, alguns dos critérios que nos nortearam na decisão de atribuição da medalha de Honra da Cidade baseiam-se em contributos como a data da funda-ção e os anos de atividades (no caso das instituições); o desempenho de particular relevância no apoio a gru-pos sociais de particular vulnerabili-

dade; na promoção e identidade do território; contributos no desenvol-vimento económico do concelho; desempenho relevante em órgãos de soberania ou em funções na ad-ministração local; o desempenho de particular relevância na área despor-tiva com projeção nacional ou inter-nacional.

Centenário

Desde o início do ano, como é que a cidade tem refletido e ho-menageado os feitos passados e como é que está a construir os ali-cerces para o futuro?

Há 100 anos houve um grupo de abrantinos empenhados que acre-ditaram e lutaram para que a vila de Abrantes fosse elevada a ci-dade. Foi a aspiração de um povo que lutou e se mobilizou pela im-

plantação da República, em 1910 e consequentemente a aspiração da elevação de Abrantes a cidade. Creio que a comunidade abrantina co-munga connosco a vontade de hon-rar essas pessoas e as gerações que se lhes seguiram. Foram centenas de abrantinos que no nosso territó-rio ou fora dele têm acrescentado história à nossa terra. São 100 anos de história. E ao longo dos anos, os vários executivos da câmara, os nos-sos historiadores, as nossas coletivi-dades, todos temos feito um esforço para preservar essa memória e div-ulga-la junto das novas gerações. É o nosso dever de memória. É essa marca que queremos deixar: fazer memória do nosso passado e proje-tar o futuro dos próximos 100 anos.

A elevação de Abrantes a cidade, em 1916, refl etiu muito a força do povo de Abrantes na aspiração Re-publicana, quer na então sede da vila mas também em muitos seto-res das freguesias, como o Rossio, Alferrarede, Tramagal, São Miguel ou as Mouriscas. O lema do Cente-nário é “passado, alicerce do futuro”, precisamente por termos a consci-ência da responsabilidade que nos foi legada por aqueles que nos an-tecederam. Por isso, aproveito esta oportunidade para apelar a todos os Abrantinos, de todas as fregue-sias do Concelho, aqueles que não estando são de cá por cá terem nascido ou por afetividade, que vi-vam este ano do centenário com a mesma energia e determinação dos nossos antepassados e que possa-mos todos transmitir aos nossos fi -lhos, aos nossos netos, às gerações futuras que farão os 100 anos que a partir deste ano estamos a começar a construir. Tenhamos todos orgu-lho na nossa terra.

De que forma é que o Creative Camp irá assinalar o centenário de Abrantes?

No âmbito do programa do Cen-tenário vamos construir um mural onde fi gurarão 100 rostos abranti-nos, durante o “180 Creative Camp Abrantes 2016” que este ano decorre de 3 a 10 de julho. E para isso temos estado a convidar a população a faz-er-nos chegar fotos de abrantinos dos últimos 100 anos que depois se-rão trabalhadas nesse âmbito.

Uma das equipas de criativos irá também trabalhar uma instalação

que simboliza a cidade fl orida.

Política Municipal

Em que medida é que a USF po-derá solucionar alguns problemas de acesso aos cuidados de saúde primários?

A Unidade de Saúde Familiar D. Francisco de Almeida vai abranger 10.141 utentes, dos quais aproxima-damente 4.500 não tinham médico de família. Portanto, não vem resol-ver totalmente este problema que a nossa população sente há vários anos e que sempre nos tem preocu-pado mas vem atenuar essa difi cul-dade. Nós lançamos também o con-curso para a USF do Rossio ao Sul do Tejo e temos vindo a trabalhar com a Junta de Freguesia do Carvalhal para melhorar a extensão local.

Recordo que face à falta de mé-dicos de família no concelho de Abrantes, de alguns anos a esta parte que a Câmara Municipal esta-beleceu como prioridade contribuir para atenuar este problema com repercussão direta na qualidade de vida das populações, mesmo não sendo a área da saúde uma com-petência direta das câmaras muni-cipais.

Mas gostava também de sublinhar a opção pela localização no cora-ção da cidade, uma vez que se trata de uma estratégia para atrair pes-soas ao centro histórico e ao mesmo tempo criar condições de regenera-ção urbana e sinergias entre os vá-rios serviços que estão a ser ali insta-lados, como o novo mercado diário e o welcome center.

Dentro do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano que in-tervenções vão iniciar para breve?

Integrado neste plano foi possível negociar com a CCDR Centro e nesta 1ª fase de contratualização conse-guimos apresentar candidatura a fundos comunitários no âmbito da Regeneração Urbana para fazer face aquilo que nos parece prioritário no sentido de revitalizar o centro histó-rico. Candidatamo-nos a 6 milhões de euros de fundos comunitários, num investimento total de 7,2 mi-lhões de euros, a vários projetos dis-tribuídos por três áreas: Mobilidade, a Regeneração de Edifi cado e a Si-nalização/Intervenção urbana em áreas cujas comunidades estejam

“Servir o melhor possível a comunidade, no sentido de continuar a fazer uma política de proximidade”

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JUNHO 20162016 ESPECIAL ABRANTES 19

• A presidente espera que o concerto do dia 14 de junho seja um momento que os abrantinos possam recordar por muitos anos

em exclusão. Na regeneração de edifi cado, com

a recuperação do Convento de São Domingos para instalar o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, MIAA, a recuperação do Edifício Carneiro, para a instalação do Museu de Arte Contemporânea Charters de Almeida e uma verba para a melhoria/ampliação da Ga-leria Municipal, Quartel. Na questão da mobilidade, a inclusão do parque de estacionamento no Vale da Fon-tinha, que servirá de bolsa de estaci-onamento ao centro histórico e para que o ABUSA comece a passar na-quele espaço.

Conseguimos também uma ter-ceira prioridade de investimento para a instalação de um parque in-tergeracional, em Vale de Rãs.

A nossa perspetiva é chegarmos ao verão com todos estes projetos em concurso público.

Numa segunda etapa, esperamos poder contratualizar e obter fi nan-ciamento comunitário para um con-junto de intervenções nomeada-mente na Igreja de São João, no ci-neteatro São Pedro, no Jardim do Castelo”, a intervenção no Vale da Fontinha e proceder à requalifica-ção urbana do bairro social, em Vale de Rãs.

Que outros investimentos estão previstos a concretizar até ao fi nal do mandato por todo o concelho?

De entre o conjunto de interven-ções nas nossas freguesias, desta-caria algumas como ao nível da ma-nutenção da rede viária em estradas municipais: Arreciadas/S. Facundo (já realizada); Carvalhal /Souto; Cru-xifixo; Vale de Açôr /Àgua das Ca-sas, entre outras. Mas também a construção de novas infraestruturas como a pavimentação da estrada S. Facundo/Vale das Mós. Em agenda está também um programa de exe-cução de Intervenções cirúrgicas na rede viária, requalificação de par-ques infantis, valorização do parque desportivo do concelho, a ampliação de cemitérios (Bemposta, Bicas, Vale das Mós, Alvega, Aldeia do Mato e Souto), a construção da extensão de saúde Rossio e a infraestruturação da Praia Fluvial de Fontes ou a mu-seografia do Núcleo Museológico Duarte Ferreira, em Tramagal. Mas também o abastecimento de água a partir da albufeira de Castelo do Bode ao sul do concelho.

Como está a decorrer o Orça-mento Participativo? As assem-bleias descentralizadas nas fregue-sias, que já decorreram, foram “par-ticipadas”?

Nós estamos muito satisfeitos com a participação da população nas as-sembleias descentralizadas pelas nossas freguesias. E desde já quero em nome da Câmara Municipal agradecer aos senhores presidentes das Juntas de Freguesia e das equi-pas executivas na operacionalização do OP e na sensibilização à partici-pação dos seus fregueses. Aprovei-tava a oportunidade para renovar o incentivo aos cidadãos do conce-lho no sentido de apresentarem até ao dia 6 de junho propostas para o OP. Estamos a chamar as pessoas a participar na decisão e na constru-ção do nosso futuro coletivo. Podem apresentar propostas no âmbito das áreas de competência da autarquia, por exemplo para beneficiação de ruas, construção de parques infan-tis, requalificação de jardins, espa-ços públicos e iniciativas culturais ou desportivas, entre outras. Mas po-dem também ser apresentados pro-jetos imateriais.

Qual é o balanço que faz do Mer-cado Diário?

Os cidadãos de Abrantes ainda estão no processo de apropriação deste edifício que é seu. Vemos isso como um processo natural. Trata-se de um edifício construído no casco histórico, com linhas da arquitetura

contemporânea. Todos percebemos o impacto deste novo edifício no seio do casario envolvente. Mas era preciso devolver o mercado diário à cidade e aos cidadãos de Abrantes e dos concelhos vizinhos que o fre-quentam. Um espaço que fosse digno, que tivesse um novo formato e que criasse condições de regenera-ção urbana. O que aspiramos é que as pessoas se habituem a ir ao mer-cado, à unidade de saúde familiar e que façam as suas compras no nosso comércio tradicional. O projeto pri-vilegiou uma ligação entre as ruas, um caminho ascendente em dire-ção ao coração do centro histórico e acolhe também o welcome center. Demos maior dignidade ao posto de turismo fazendo do espaço uma verdadeira porta de acesso à cidade e à sua envolvente. É um espaço ino-vador que funciona como local de acolhimento ao turista mas também promotor da divulgação de produ-tos locais e regionais.

Importa acrescentar que este edi-fício tem motivado a curiosidade de arquitetos de norte a sul do país que aqui se deslocam para apreciar as li-nhas de construção, no interior e ex-terior e que o projeto arquitetónico, da ARX Portugal, foi um dos sete pro-jetos de portugueses finalistas do prémio de arquitetura internacional.

Isso também é para nós motivo de orgulho.

Fazendo um olhar sobre estes últimas três anos, qual tem sido a marca que a Câmara Municipal tem deixado junto dos seus munícipes?

Nós temos estado apostados em tornar Abrantes uma referência regi-onal em matéria de desenvolvimento social, económico, procurando a co-esão do território concelhio e, funda-mentalmente, tentando encontrar respostas para as adversidades que com que as populações se vão de-batendo.

Sendo que já anunciou a sua can-didatura às autárquicas de 2017, qual será a estratégia para vencer mais um mandato?

Como todos e todas sabem, a pri-meira vez que me apresentei a elei-ções, assumi com os cidadãos do meu concelho o compromisso de os servir durante 3 mandatos. Termi-nado o 2º, vou sujeitar-me democra-ticamente ao voto popular. As pes-soas avaliarão o trabalho que está a ser feito por mim e pela minha equipa. Servir o melhor possível a comunidade, no sentido de conti-nuar a fazer uma política de proximi-dade, esse é o meu lema.

Joana Margarida Carvalho

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JUNHO 2016201620 ESPECIAL ABRANTES

9 JUNHOSTRET BAND 20H00Jardim da República

O grupo musical Street Band existe desde 1981 com a junção de 4 amigos, que tinham em comum o mesmo gosto pela música.Por esta altura deu-se em Portugal o boom do rock português, e o Street Band, assim como outras bandas dessa época, também quis fazer parte desse acontecimento, quanto mais não fosse a nível local, e assim aconteceu, participando em festivais e concursos de rock da altura, como o Só Rock em Coimbra e o Seven UP em Santarém.

OLE22h00Praça Barão da Batalha

A sua estrutura, em género Big-Band, é composta por cinco saxofones (clarinete), quatro trompetes (fl iscorne), quatro trombones, teclado, duas violas, bateria, percussão e três vocalistas. Ao longo dos anos, tem-se apresentado assiduamente nas mais prestigiadas salas de espetáculos do País e com os mais variados artistas e convidados do panorama musical nacional e internacional.Executando composições de música ligeira, a OLE tem procurado incrementar o gosto pela música nacional, desenvolvendo para o efeito um trabalho de recolha, instrumentação e difusão de temas de raiz popular, sendo hoje considerada uma verdadeira “embaixadora” do Exército Português junto da sociedade militar e civil, contribuindo signifi cativamente para a afi rmação e valorização do nosso património cultural.

SALOMÉ SILVEIRA & BAND23H30Praça Raimundo Soares

Ser fi nalista no The Voice Kids signifi cou alcançar o seu sonho, cantar. E isso deu-lhe a força necessária para seguir em frente. Agora, acompanhada com a sua banda, Salomé Silveira apresenta um projecto mais maduro, um reportório mais comercial, com arranjos muito singulares e que nos transportam para o blues, o jazz e o soul. A menina que todos conhecemos é agora a mulher que dá voz a esta banda, cantando no seu inconfundível, característico e genuíno estilo temas de artistas como John Legend, Marron 5, Katy Perry, Meghan Trainor, passando por Amália Rodrigues, Deolinda, Maria Guinot entre muitos outros.

DJ PAUL’S 01H00Praça D. Francisco de Almeida

10 JUNHOTAÇA DE PORTUGAL – OPEN IBÉRICO - AGILITY09h30Campo nº 2 da Cidade DesportivaOrganização: Clube Português de Canicultura // Clube Cinófi lo do Alentejo

FESTIVAL DE CANOAGEM10h00Estação de canoagem de AlvegaOrganização: Casa do Povo de Alvega

CONCURSO NACIONAL DE SALTOS DE ABRANTES – HIPISMO10, 11 e 12.JunhoMargem Sul do AquapolisAlubox

MEETING DE ABRANTES – ATLETISMO15H00Pista de Atletismo – Cidade Desportiva de AbrantesOrganização: Associação de Atletismo de Santarém

3 ¼18H00Jardim da República

IGREJA STª Mª DO CASTELOInauguração da Exposição da VIII Antevisão do MIAA18H00Castelo de Abrantes

CARLOS CATARINO20H00Jardim da República

Carlos Catarino é um artista experiente em animação de festas, arraiais, casamentos, bares e dispõe de um repertório abrangente e exigente que agrada a todos os gostos e idades. O seu portfolio musical é bastante diversifi cado desde música popular portuguesa, pop-rock, musica brasileira passando pelas músicas de salão como o pasodoble e o mambo até ao rock n’ roll. Atualmente é também empresário de renome que disponibiliza serviços de organização de eventos.

THE GIFT 22H00Praça Barão da Batalha

HOTPLAY - TRIBUTO AOS COLDPLAY 23H30Praça Raimundo Soares

Formaram-se em 2011, da vontade de 5 músicos com larga experiência no panorama musical nacional e claro são fãs dos COLDPLAY!

DJ KID KAT 01H00Praça D. Francisco de Almeida

11 JUNHOTAÇA DE PORTUGAL– OPEN IBÉRICO - AGILITY09h30Campo nº 2 da Cidade DesportivaOrganização: Clube Português de Canicultura // Clube Cinófi lo do Alentejo

34º TORNEIO OLIMPICO JOVEM ABRANTES 2016Desfi le das delegações11h30Praça Raimundo SoaresOrganização: Federação Portuguesa de Atletismo

PASSEIO CHAPA AMARELA14h00AbrantesOrganização: ACCA – Associação Amigos Chapa Amarela

DOWNHILL URBANO14H00Centro HistóricoOrganização: Associação de Ciclismo de Santarém

TORNEIO DE XADREZ14H00Claustros do Convento de São DomingosOrganização: Sporting Clube de Abrantes

12ª EDIÇÃO TORNEIO CONCELHIO DE ESCOLINHAS FUTEBOL - AQUAPOLIS16H00Campo de Jogos Aquapolis – Margem Norte

OLIMPICO JOVEM NACIONAL11 e 12.junho15h00 (dia 11) e 09h30 (dia 12)Pista de Atletismo da Cidade DesportivaOrganização: Federação portuguesa de Atletismo // Associação de Atletismo de Santarém

ABRANTES NA DIAGONALQuatro partidas simultâneas, de Sagres, Vila Real de Santo António, Bragança e Caminha, numa travessia em bicicleta que levará os diferentes participantes a confl uir a Abrantes.

ENCONTRO DE MICRO CARROS E SIDECARSOrganização: Amigos da Heinke - Núcleo de Abrantes

SEMÁFORO 20H00Jardim da República

AZEITONAS 22H00Praça Barão da Batalha

FEL E A FILARMÓNICA ELÉCTRICA LIVRE 23H30Praça Raimundo Soares

A Filarmónica Eléctrica Livre é uma versão contemporânea, inspirada nas bandas abrantinas de outros tempos, fruto da investigação de Humberto Felício a propósito de outro projeto.

Este trabalho recupera muitas dessas infl uências centenárias e mistura-as com composições e sonoridades atuais. Esta banda é composta por oito elementos oriundos de formações e escolas tão distintas que vão desde a Banda Filarmónica Alveguese, Sociedade de Instrução Musical Rossiense, Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, Escola Superior de Artes Aplicadas, entre outras, até a elementos de bandas rock locais como The Kaviar, River Ducks, Dog Days, The Real Beavers, etc, etc, etc...

DJ MOSSY 01h00Praça D. Francisco de Almeida

12 JUNHOTAÇA DE PORTUGAL – OPEN IBÉRICO - AGILITY09h30Campo nº 2 da Cidade DesportivaOrganização: Clube Português de Canicultura // Clube Cinófi lo do Alentejo

Abrantes em festa de 9 a 14 de junho

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JUNHO 2016 ESPECIAL ABRANTES 21

CAMPEONATO NACIONAL DE CARRINHOS DE ROLAMENTOS14h00Descida do AçudeOrganização: Núcleo Sportinguista de Alferrarede // Trilhos do Zêzere

TORNEIO DE SUECA15H00Jardim da RepúblicaOrganização: Casa do Benfi ca em Abrantes

RANCHOS FOLCLÓRICOS MODAS18H00Jardim da República

2º UPHILL Subida da Calçada de S. José19H00Organização: Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Chainça - ACDR

DEMONSTRAÇÃO DE DESPORTOS MOTORIZADOS - STUNT - PERICIA – RALLY - KARTING18H00Alameda Carlos Lopes – Cidade DesportivaOrganização: Clube Aventura e Motorizado do Pego

ABRANTES NA DIAGONAL20H00Quatro partidas simultâneas, de Sagres, Vila Real de Santo António, Bragança e Caminha, numa travessia em bicicleta que levará os diferentes participantes a confl uir a Abrantes.

REMEDIUM SANTU 20H00Jardim da República

ARRAIAL DO CENTENÁRIO - DAVID ANTUNES & THE MIDNIGHT BAND 22H00Praça Barão da Batalha

David Antunes nasceu em Santarém mas em 1990 mudou-se para Londres onde viveu até aos 20 anos. Regressou para Portugal no ano 2000 onde atualmente reside. Cantor, compositor e pianista, começou a tocar com o pai aos seis anos. Fica conhecido pelo público quando é convidado para fazer parte do programa 5 para a meia-noite da RTP em 2009. Em 2014 lança dois temas originais “Não te quero mais” e “És o meu fi nal feliz” que atingem o primeiro lugar do iTunes em Portugal. Ambos duetos com a cantora Vanessa Silva. Midnight Band é composta e liderada pelos seus dois irmãos: André Antunes e Valter Antunes. Fazem também parte da mesma Nuno Junqueira, Todor Tchobanov, Pedro Azevedo e Pedro Pardal.

KWANTTA 23H30Praça Raimundo Soares

De volta à terra-mãe, perspetivam-se novidades desta banda portuguesa composta por 6 músicos, instrumentistas e cantores. O seu som é uma mistura de Folk, Reggae, Ska, Jazz e Rock.

DJ DI ROSSATO01H00Praça D. Francisco de Almeida

13 JUNHO

F&M 20H00Jardim da República

VOZES DE ABRANTES 22H00Praça Barão da Batalha

Promover um encontro entre as melhores vozes de Abrantes e o público abrantinoForam selecionadas através de casting, aberto à participação dos interessados desde que naturais e/ou residente em Abrantes, os 5 fi nalistas: Carlos Marcão; Daniela Elias; Francisca Gomes; Salomé Silveira e Tiago Saraiva

HAND MADE 23H30Praça Raimundo Soares

DJ SLOWMOTION 01H00Praça D. Francisco de Almeida

14 JUNHOCERIMÓNIAS PROTOCOLARES DO DIA DA CIDADEHastear da Bandeira11H00 Paços do Concelho

Cerimónia Ofi cial do Dia da Cidade16H00 Cineteatro S. Pedro

Inauguração do Testemunho Cidade Centenária19H00 Rotunda do Quartel

TORNEIO VOLEIBOL PRAIA // TORNEIO FUTEBOL PRAIA 10H00Aquapolis (margem norte)

DAVID ALVES20H00Jardim da República

CONCERTO DO CENTENÁRIO MARISA LIZ E LUÍS REPRESAS, 100 – INTERNATIONAL PROMENADE SYMPHONY ORCHESTRA 22H00Castelo

Em simultâneo:Circuito animado – na Rua Nª Sª da Conceição (11H00 – 13H00; 18H00 – 20H00) de 10 a 12 de junho.Artesanato Abrantes 2016 – a decorrer no Centro Histórico.Design Urbano – no Centro Histórico.Tasquinhas, Doces Tradicionais e Street Food (comida de rua) – no Centro Histórico.

JUNHO 20162016

David Antunes

Azeitonas

The Gift

KwanttaFEL

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JUNHO 2016201622 ESPECIAL ABRANTES

CENTENÁRIO DE ABRANTES

“O Programa é diversifi cado e dirigido a diferentes públicos”

180 Creative Camp Abrantes aposta na participação da comunidade

No âmbito das Comemorações do Centenário da Cidade de Abrantes, a Câmara Municipal vai promover um conjunto de iniciativas até ao fi -nal do ano.

Intitulada 100 Anos, 100 Rostos a ação prende-se com a construção de um mural onde figurarão 100 rostos abrantinos, durante o “180 Creative Camp Abrantes 2016” que este ano decorre de 3 a 10 de julho.

Entre os dias 3 de setembro a 14 de outubro, vai estar patente na Ga-leria Municipal de Arte, Quartel, a exposição: “100 Anos de Artes Plás-ticas em Abrantes”. Uma mostra de obras de artistas abrantinos criadas durante este período.

O mês de outubro é recheado de momentos. Irá acontecer a planta-ção de 100 árvores em espaço pú-blico, cumprindo a missão da ho-menagem a todos os que habitarão Abrantes nos próximos 100 anos.

Já nos dias 6 e 7 de outubro, na fortaleza do Castelo da cidade, irá decorrer o Encontro

“Abrantes, Tudo como Dantes - Um centro estratégico”. Um evento com diferentes especialistas que, partindo da importância geoestra-tégica de Abrantes, procurará lançar desafios e oportunidades de uma cidade preparada para o futuro.

No dia 7, decorrerá, a recolocação da estátua D. Francisco de Almeida, do Mestre Barata-Feyo. Como tam-bém a requalificação do Monu-mento a D. Nuno Álvares Pereira. Tratando-se de uma intervenção de restauro e de salvaguarda do mo-numento em honra a D. Nuno Ál-vares Pereira, da autoria do escul-tor Lagoa Henriques e do Arquiteto Duarte Castel-Branco. O dia fina-liza com concerto sinfónico “Bravo Abrantes” pela Banda Sinfónica do Exército.

Um outro momento cultural, sur-girá a 15 de outubro, na Galeria Mu-nicipal de Arte, onde até 25 de no-vembro ficará disponível a expo-sição “100 anos de arquitetura em Abrantes”, com a evocação dos no-

mes e dos projetos mais marcantes entre 1916 e 2016.

No final do mês, de 24 a 28 de outubro, o “Festival da Palha”. Um evento de fi losofi a, literatura, mú-sica, cinema, teatro e doçaria, num palco transversal de espetáculo, de debate e de refl exão.

Em novembro, no dia 11, será inau-gurada a exposição “Iconografi a de Abrantes em 1916”. Uma exposi-ção, que fi cará patente na Biblioteca Municipal António Botto, dos do-cumentos mais emblemáticos que marcaram o quotidiano de 1916.

Segue-se, no dia 20, a meia e mini Maratona de Abrantes, Cidade Cen-tenária. Uma prova composta por uma meia-maratona, com 21 km, e uma mini-maratona, com 8 km.

O mês de dezembro será marcado por mais um “Bravo Abrantes”, no dia 9, no Cineteatro S. Pedro. É espe-rado um Concerto de Natal pela Or-questra Sinfónica Juvenil.

Já no dia 10 vai acontecer o Trail Abrantes 100/100. Uma corrida pe-

destre, em diferentes ambientes, com um percurso de 100 km.

Até ao fi nal do ano continuará a divulgação periódica de factos his-tóricos ocorridos nos últimos 100 anos em Abrantes.

“O programa é diversifi cado e di-rigido a diferentes públicos. Essa foi uma das preocupações que norteou a Comissão do Centenário consti-

tuída por cidadãos abrantinos aos quais agradeço, em nome da comu-nidade, pela forma voluntária e em-penhada como têm estado a traba-lhar com a Câmara. O Dia da Cidade, 14 de junho, será naturalmente um marco da celebração”, afi rma Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abrantes.

Entre os dias 3 e 10 de julho, o Creative Camp chega à cidade de Abrantes pelo 5º ano consecutivo.

Nesta edição, o 180 Creative Camp conta com a participação de criati-vos de diversas áreas, que durante oito dias se propõem partilhar expe-riências com a comunidade abran-tina e produzir criações únicas.

“O 180 Creative Camp é uma opor-tunidade para se fazerem coisas dife-rentes. Nessa semana, são diferentes os campos artísticos que se sentem na cidade, a interação com a popu-lação abrantina é um objetivo”, disse Maria do Céu Albuquerque, presi-dente da CM de Abrantes

“Na perspetiva de envolvimento com a comunidade, haverá ativida-des criativas durante as quais são convidados artistas e participantes a criarem projetos que envolvam os proprietários de lojas de comércio

tradicional. Desde o ano passado que envolvemos também as crian-ças, que nesta altura já estão de fé-rias para integrarem workshops”, fez notar a autarca.

Durante a semana do evento, todos os abrantinos interessados em participar usufruem de um desconto de 50% no valor da inscrição nos workshops

“Temos a consciência que este evento não é de fácil apreensão, mas temos trabalhado com a entidade organizadora, o Canal 180, o envolvi-mento do tecido empresarial e asso-ciativo nos projetos de intervenção urbana e a participação dos nossos jovens como atores das manifesta-ções criativas e artísticas. Principal-mente os jovens têm participado ati-vamente nesta semana criativa e ao

longo do ano vão-nos perguntando das oportunidades de participação na edição do ano seguinte”, explicou a presidente.

Na edição de 2016, realiza-se de novo o “Stores Art Attack”, onde são convidados artistas e participantes a criarem projetos que envolvam os proprietários de lojas de comércio tradicional. Para além disso, a popu-lação pode ainda assistir a sessões de conversas com os artistas, fi lmes, portfolio reviews ou concertos. To-das as noites vai ser possível assistir, com entrada livre, a palestras e apre-sentações dos artistas convidados sobre os principais temas desta edi-

ção do 180 Creative Camp.Temas como documentarismo,

design, ilustração, publicações para nichos, arquitetura e intervenção no espaço urbano vão estar em desta-que. Para além disso, haverá a exibi-ção de fi lmes, espaços de convívio com os artistas convidados e mo-mentos musicais.

O Creative Camp Abrantes 2016 culmina com uma festa de encerra-mento, onde serão apresentados os trabalhos desenvolvidos ao longo de toda a semana.

“Estamos a criar um evento de grande sustentabilidade e com uma dimensão social muito importante

que deixa retorno económico na co-munidade local, quer na vertente do alojamento e restauração mas tam-bém porque todos os materiais uti-lizados pelos criativos são adquiri-dos localmente. Por outro lado, este campo criativo que resulta numa galeria ao ar livre, projeta Abrantes nos circuitos internacionais de arte urbana. Inclusivamente, há registo de cidadãos estrangeiros que vêm a Abrantes “arrastados” pelos traba-lhos que vêm na internet e que que-rem descobrir ao vivo”, finalizou a autarca.

DR

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JUNHO 20162016 ESPECIAL ABRANTES 23

Abrantes foi elevada à categoria de cidade pela lei nº. 601, publicada no Diário do Governo de 14 de junho de 1916. Esta promoção da antiga vila, sede de concelho e de comarca, foi um prémio pela militância republi-cana evidenciada pelos abrantinos.

As atividades republicanas princi-piaram, no concelho, no início da dé-cada de oitenta do século XIX, com a chegada de um conjunto de exem-plares de O Século, trazidos por Egí-dio Salgueiro. Ramiro Guedes e Dias Leandro foram os primeiros a quem foi facilitada a leitura da folha revolu-cionária e o acesso às ideias vanguar-distas provenientes da capital. Após difi culdades iniciais da propaganda, que encontrou eco sobretudo a Sul do Tejo, a primeira grande ação dos militantes republicanos locais foi um comício realizado em Abrantes em 3 de fevereiro de 1895, nos Quincho-sos, a que terão assistido mais de três mil pessoas.

Em 1906, o Partido Republicano Português tinha já uma forte implan-tação local, em especial no Rossio ao Sul do Tejo, em S. Miguel do Rio Torto e em Mouriscas. No ano seguinte, a realização na vila de um grande co-mício constituiu um claro reconhe-cimento desta militância. Na Praça

de Touros, perante cerca de seis mil pessoas, discursaram algumas das fi guras mais destacadas do republi-canismo português, entre as quais Bernardino Machado. Ora, terá sido neste dia (3 de fevereiro de 1907) que Bernardino Machado fez a pro-messa que, uma vez implantada a República, Abrantes seria elevada a cidade.

Com Revolução de 5 de Outubro de 1910, logo surgiram os partidá-rios republicanos locais a exigir que se cumprisse a promessa. Porém, a instabilidade política que desde cedo se instalou, também a nível lo-cal, com a desagregação do PRP, im-pediu que se obtivesse uma votação favorável na Câmara Municipal.

A argúcia de Valente Júnior no Senado Municipal

Só em 1914, a 13 de abril, Manuel Lopes Valente Júnior, em reunião do Senado Municipal, conseguiu ver aprovada a proposta de elevação de Abrantes a cidade. Numa primeira fase, a proposição começou por ser votada desfavoravelmente, porém, após uma interrupção da sessão, ve-rificando que, em função dos pre-sentes, a situação se lhe tornara fa-vorável, Valente Júnior lançou-a de

novo, desta vez com sucesso. Ainda em 1914, Bernardino Machado, en-quanto deputado, apresentou a ini-ciativa n.º 347-E, em que propunha a elevação de Abrantes a cidade. De-pois disto, desenvolveram-se ações junto do Congresso da República, nas quais o deputado abrantino João José Luís Damas assumiu pa-pel de protagonista. A 20 de maio de 1916, a decisão acabou por ser to-mada e a 14 de junho ofi cializada.

Depois de muitos anos a evocar o 14 de junho exclusivamente atra-vés de sessões solenes e de um ou outro espetáculo, no ano de 1966,

decorridos 50 anos sobre a passa-gem de Abrantes a cidade, impôs-se que se efetuassem comemorações com outra dimensão e diversidade. Do programa, que se estendeu en-tre os anos de 1966 e 1968, fize-ram parte colóquios e conferências, uma exposição fotográfica, jogos fl orais, espetáculos culturais e uma série de solenidades ofi ciais no dia do cinquentenário, que contou com a presença, entre outras entidades, do Ministro do Interior e Colónias. Também se integraram nas festivi-dades a inauguração da piscina de Abrantes e a abertura da secção li-

ceal na cidade. O ponto alto e de encerramento das celebrações, con-tudo, ocorreu, depois de vários atra-sos, já no ano de 1968, a 9 de no-vembro, com a inauguração do mo-numento a D. Nuno Álvares Pereira, em que estiveram presentes Amé-rico Tomás e alguns ministros. Para além das demoras inerentes à con-clusão da obra, a célebre queda da cadeira por parte de Salazar também contribuiu para o atraso, pois obri-gou a comitiva presidencial a adiar a deslocação.

Nos 75.º e 80.º aniversário do 14 de junho de 1916 voltou-se a comemo-rar com interessantes programas a elevação de Abrantes à categoria de cidade. Em 2016, Abrantes centená-ria tem o dever de homenagear os que a fi zeram cidade, aqueles que, num percurso de 100 anos a cons-truíram como cidade e, ao mesmo tempo, enquanto comunidade, de se pensar como cidade.

José Martinho Gaspar

Bibliografi aCAMPOS, Eduardo; CAVALHEIRO, Isabel, Abrantes – 1916 – Processo de Elevação a Cidade, Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 1992. GASPAR, José Martinho, A Primeira República em Abrantes: Evolução Política e Ação Laicizadora, Abrantes, Palha de Abrantes – Associação de Desenvolvimento Cultural, 2005. SILVA, Joaquim Candeias, “Para a História de Abrantes Republicana – Elites e Poder (1910-1926)”, in Zahara, nº. 16, Abrantes, Palha de Abrantes – Associação de Desenvolvimento Cultural, 2010.

Dentro de 100 anos, a humanidade já se terá suicidado numa guerra nu-clear ou biológica? Hipótese pessi-mista. Já terá havido uma guerra glo-bal que des/re-organizou todo o sis-tema mundial? Hipótese provável. A Europa já se terá desintegrado e tor-nado irrelevante? Hipótese plausível. Portugal já terá caído num poço de empobrecimento insanável? Hipó-tese possível. Lembremos que há 100 anos, o Tejo ainda era um im-portante meio de transporte e entre-tanto já vivemos duas guerras mun-diais e uma guerra colonial.

É dentro de um quadro global e de um sistema mundial – agora não vi-sível – que o futuro de Abrantes vai estar em jogo. Daí que o primeiro desafi o é estarmos atentos ao que se passa a nível global e nacional e par-ticiparmos para levarmos as coisas na boa direcção.

É reconhecido: o principal pro-blema local é a demografi a e a sua raiz está na falta de emprego. Daí que o principal desafi o – concelhio e regional – é a criação de postos de trabalho. Aqui se decide se Abrantes se afi rma ou defi nha. O futuro joga-se sempre na economia. E que lugar vai ter nela agricultura?

Visto de outro ângulo: Abrantes tem em equação qual o papel que vai desempenhar na região e no país – questão central a decidir.

Indispensável é apostar na quali-dade da educação, não apenas dos edifícios, mas sobretudo do produto humano – com que competências de futuro.

Não vai haver futuro fora da sustentabilidade, outra questão decisiva em várias direcções: pou-pança e produção de energia, mais reciclagem e menos contaminação, melhor gestão e melhor integração dos vários sistemas instalados (das água e lixos aos transportes e servi-ços). A aposta no digital – cidade in-teligente – tem de ser decisiva.

E, a todos os níveis, é necessários integrar mais e mais os novos sabe-res científi cos: do ensino às empre-sas, da gestão local à internaciona-lização. A alternativa a uma aposta na ciência é o retrocesso. E, sim, a in-ternacionalização é um dos desafi os: não vai haver futuro apenas local.

O futuro não será a repetição do passado

Também a cultura ou é um exercí-cio de criatividade capaz de produzir

vida ou apenas a aposta no mesmo e a revisitação do passado. E que tipo de desporto vamos promover?

O Tejo vai continuar a ser um rio, ou apenas uma chaga na paisagem?

O Tagus Valley desempenha um papel decisivo ou residual?

O MIAA, se vier a nascer, será fator de riqueza regional ou apenas fonte de despesa?

Uma das apostas a vencer é na ar-ticulação de pessoas e de organiza-ções. Ninguém, nem sequer a Câ-mara, consegue, por si, construir o futuro. Apenas a boa organização de muitos, se possível de todos, tem po-

der. O primeiro passo, isto é, o mais imediato, é a realização – com su-cesso capaz de futuro – da estratégia Abrantes 2020, que é já amanhã.

E, porque estamos num jornal, Abrantes não pode deixar de saber o que quer como comunicação social local e regional, porque também aí se pode perder o futuro.

Duma coisa podemos estar certos. O futuro não será a repetição do pas-sado. Por isso, as ideias que presidi-ram à construção e ao governo do passado não vão servir para criar o futuro. Sobretudo para garantir (?) que será um futuro que nos inte-

ressa. Ou seja, um dos maiores desa-fi os é criar novas ideias que tornem possível um futuro desejável. Boa viagem. Doutra coisa podemos es-tar cientes. O nosso futuro não vai ser cuidado de outros senão nós e os que connosco souberem criar o seu. Daí a importância de uma boa “polí-tica externa”, desde com os vizinhos próximos até à aposta na internacio-nalização de sucesso.

Temos dúvidas? Óptimo. O mais perigoso, nesta matéria é não as ter-mos. A procura constante e com ou-tros é a única atitude. Mais uma vez: boa viagem. Alves Jana

Abrantes Centenária: Elevação e comemoração

Desafi os para mais um século

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25JUNHO 20162016 DESPORTO

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Mação na Festa do Futebol da InatelCaiu o pano sobre o Cam-

peonato Distrital de Futebol 11 da Fundação INATEL – De-legação de Santarém com as fi nais a realizarem-se no dia 15 maio de 2016, no Campo Municipal Agostinho Pereira Carreira em Mação.

Num domingo quente, a festa do futebol teve o Cen-tro Social Cultural e Despor-tivo de Envendos e a Funda-ção INATEL como organiza-dores que contaram com o apoio da Câmara Municipal de Mação.

Foi um dia preenchido em que os adeptos das diversas equipas viveram um ambi-ente de festa e confraterni-zação, com futebol, anima-ção e uma organização de excelência. O convívio entre os intervenientes na compe-tição, promoveu o espírito desportivo e o fair-play, que, simultaneamente, permitiu divulgar o trabalho desen-volvido por agentes culturais

e desportivos locais.Pelas 11h00, disputou-se o

jogo da fi nal da Serie 2, Tro-féu Prof. José Gameiro entre o Grupo Cultural Desportivo

e Recreativo Bairrense (Con-celho de Ourém) e CSCD de Envendos (Concelho de Ma-ção). Num jogo fantástico, os jogadores de ambas as equi-

pas proporcionaram um jogo intenso e bem disputado com a equipa organizadora a ir para o intervalo a vencer. O descanso fez bem, o jogo continuou a alta rotação, em que nem o calor que se fazia sentir, levou a que o jogo bai-xasse de intensidade. Como o golo é a festa do futebol, esse aconteceu por seis ve-zes, depois dos Envendos estar a vencer por três a um deixou-se empatar. Mas, só os homens da terra onde está o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios, acreditaram e após a lota-ria das grandes penalidades, foram felizes, acabando por conquistar o troféu.

A união, a luta e o sacrifício todos conjugados só podia dar a conquista do troféu

A fi nal da Serie 1, Troféu Prof. Albino Maria estava marcada para as 16horas, mas antes

do seu início teve uma tarde repleta de actividades. A música esteve representada pelo Grupo de Cantares “Os Maçaenses”; homenagem às equipas que participaram no Campeonato Distrital de Fu-tebol 11 – Delegação de San-tarém e a habitual descida dos paraquedistas que en-tregaram a bola de jogo, as bandeiras das entidades or-ganizadoras do evento e da bandeira nacional. Após to-das estas actividades, a bola começou a rolar para deter-minar o Campeão Distrital da época 2015 / 2016, entre as equipas do Grupo Despor-tivo e Cultural de Seiça (Con-celho de Ourém) e do Cen-tro de Cultura e Desporto de Amoreira (Concelho de Abrantes), com o público e adeptos que se deslocaram a Mação a lotarem o recinto, entoando cânticos num apoio fervoroso às equipas ao longo da partida e que muito

contribuíram para o ambi-ente de festa que se viveu. Foi um jogo marcado pela in-capacidade do GDC de Seiça em ultrapassar a boa orga-nização defensiva de CCD de Amoreira. Os homens do Concelho de Abrantes não tinham dúvidas na hora de elencar as razões que levaram a nova vitória, num jogo em que o empate se apresentava como cenário mais provável e a decisão nas grandes pe-nalidades. Uma equipa com-petente, onde a união, a luta e o sacrifício todos conjuga-dos só podia dar a conquista do troféu, que contando com um aliado de peso, o apoio e incentivo que encontraram nos seus adeptos, consegui-ram vencer. Por fi m, importa salientar a grande qualidade das equipas de arbitragens, que estiveram de mãos da-das com o espectáculo vivido nas bancadas.

Carlos Serrano

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26 JUNHO 20162016REGIÃO

A abrantina Francisca Laia competiu e conseguiu a qua-lifi cação para os Jogos Olím-picos do Rio de janeiro, que se disputam no próximo mês de agosto.

A jovem canoísta alcançou o 4º lugar, em K1 200, na prova europeia de qualifi cação olím-pica em canoagem, que se re-alizou no dia 19 de maio, em Duisburgo, na Alemanha.

A estudante de medicina de 21 anos precisava ser uma das duas primeiras na final, mas como as rivais da Alemanha e Eslováquia, primeira e terceira, respetivamente, já tinham ga-rantido vaga para o país nou-

tra tripulação, Francisca Laia foi beneficiada com os dois lugares libertos e vai cumprir assim o sonho olímpico.

Portugal vai apresentar sete canoístas em regatas em li-nha, nomeadamente Fran-cisca Laia, Fernando Pimenta,

Emanuel Silva, João Ribeiro, David Fernandes, Hélder Silva e Teresa Portela.

Tendo como objetivo di-vulgar e promover o artesa-nato, gastronomia e ativida-des económicas do concelho de Mação e da região, enc-ontram-se abertas as inscri-ções para os expositores que queiram estar presentes da Feira Mostra de Mação que se realiza nos dias 29 e 30 de junho e 1, 2 e 3 de julho.

Segundo informação da autarquia “podem participar artesãos a nível individual ou instituições de divulgação e promoção de artesanato, ex-positores de produtos gas-tronómicos tradicionais (do-çaria, padaria, etc.), associ-

ações e entidades de cariz social e atividades económi-cas, prioritariamente, do con-celho de Mação”.

Sempre que os exposito-res do concelho não preen-cham a totalidade de espa-ços disponibilizados, pode-rão ser aceites expositores de fora do concelho, segundo critérios da organização, avança ainda a autarquia.

As inscrições decorrem até 3 de junho e devem ser efe-tuadas através da Ficha de Inscrição disponível no site da autarquia e enviadas via correio, finaliza a informa-ção.

A maternidade do Cen-tro Hospitalar do Médio Tejo, CHMT, sediada em Abrantes vai reunir “todas as condições para que as parturientes de ce-sariana possam estar acompa-nhadas, se essa for a sua von-tade”, anunciou o CHMT.

“O Centro Hospitalar do Mé-

dio Tejo, prosseguindo na sua missão de ser “mais Médio Tejo” e de reforçar os serviços que presta à população está a adequar e preparar -se para proporcionar a assistência dos partos por cesariana, aos pais ou pessoa próxima das partu-rientes que o pretendam fa-

zer”, pode ler-se na informação. A informação avança que esta intervenção estará “concluída antes do prazo apontado no Despacho nº 5344-A/2016, de 19 de abril deste ano”, e esti-pula três meses para que os blocos estejam em condições que permitam a sua aplicação.

ABRANTES

Francisca Laia alcança apuramento para os Jogos Olímpicos

MAÇÃO

Inscrições abertas para expositores na 23ª Feira Mostra

CHMT prepara maternidade de Abrantes para presença dos pais nas cesarianas

Q u a n d o c h e g u e i a Abrantes, em 1959, o meu pai levou-me a explorar os vários espaços da cidade. No jardim do castelo, en-tão Jardim António de Oli-veira Salazar, fomos acom-panhados por alguém de que não conservei memó-ria. Chegados à “varanda” sobre o Taínho, chamou-

nos a atenção para “a maior pêra do mundo”, desenhada na paisagem pela linha do Tejo que ali faz uma curva e por uma linha de água que corre vinda dos lados de Alferrarede Velha.

Nunca mais ouvi referir esta particularidade da pai-sagem.

Alves Jana

“A maior pêra do mundo”

“Momentos” é o título da Exposição de Fotografi a, da autoria de António Cotrim, que será inaugurada na ga-leria do Centro Cultural Gil Vicente, no dia 3 de junho, pelas 18h00.

Segundo o autor, esta mos-tra retrata “imagens de mí-mica, ancestral arte de co-municação desde o começo dos tempos, e que conti-nuará com os tempos até

para além da poeira estelar; o circo, arte antiga feita de tudo e de nada, do emba-raço e desembaraço perante o nosso olhar perplexo e curi-oso; e a dança, arte elegante e bela por si só, que nos fas-cina e atrai, como que con-vidando a tomar parte dela, sem notarmos nada mais que não o acerto do passo que elegantemente segue uma marcação que dá asas

à imaginação sem nada que nos limite ou nos faça sentir diferentes”.

“Momentos” é composta por doze fotografi as a preto e branco e fi cará patente ao público até 28 de agosto.

SARDOAL

“Momentos” de António Cotrim em Exposição

dr

• David Fonseca, Diogo Piçarra, Dora Maria e David Antunes vão estar na Feira Mostra

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Page 27: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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27JUNHO 20162016 DIVULGAÇÃO

VESTÍGIOS DO PASSADO

Os Passeios ”Chapa Amarela” e das Bicicletas Antigas

Aquelas motorizadas que a partir dos nos anos sessenta do século passado, passa-ram a invadir as nossas estra-das e, que eram de extrema utilidade no transporte de muitos, na sua vida profi ssi-onal quase deixaram de se ver. Porém, ultrapassadas tecnologicamente deram lugar a outros veículos mais sofisticados, que na maior parte dos casos são utiliza-dos apenas como veículos de lazer. Mas as outras as mais antigas: as Sachs, as Fa-mel, as Zundap, as Florett e, outras mais, que hoje pode-remos considerar importan-tes vestígios do passado, não desapareceram, antes pelo contrário, muitos as preser-varam como boas recorda-ções e pela grande utilidade que tiveram.

Já na fase fi nal da sua exis-tência, para sua legalização foi necessário um novo re-gisto, uma nova matrícula e, por consequência a atribu-ição de uma nova chapa... amarela.

Nos últimos anos passa-ram então a surgir os deno-minados passeios da “Chapa Amarela”, periodicamente organizados por algumas as-sociações.

Também as velhas bicicle-tas “as pasteleiras”, em que muitos se fi zeram transpor-tar de e para o trabalho quase deixaram de se ver. Mas foi o mesmo caso, nos já habituais passeios das bicicletas anti-gas lá aparecem elas. Tanto umas como outras, foram guardadas e se algumas apa-recem ferrugentas, sinais dos muitos quilómetros percorri-

dos e das décadas passadas, outras restauradas e a brilhar, demonstram bem o quanto foram úteis e, daí a maneira como os seus proprietá-rios as estimaram. Na foto a praça Dr. Ramiro Guedes em Abrantes, quase não chegou para acolher os mais de cem participantes do passeio da “Chapa Amarela”, organizado pela Sociedade Recreativa de Carreira do Mato que no passado dia 26 de Março per-correu grande parte da zona norte do concelho.

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Doenças sexualmente transmissíveisAs doenças sexualmente

transmissíveis (DST) são do-enças provocadas por bacté-rias, fungos e vírus e que se transmitem (principalmente) por contacto sexual íntimo, quando um dos parceiros se encontra infectado (relação heterossexual, bissexual ou homossexual). Existem vá-rias destas doenças, também conhecidas por doenças ve-néreas, sendo de salientar as mais comuns: Sífi lis, o Herpes genital, a Hepatite B, a SIDA, a Candidíase e a Gonorreia.

O uso do preservativo (mas-culino ou feminino) é consi-derado como a medida mais efi ciente para prevenir a con-taminação e impedir a sua disseminação.

Apesar de ser o método mais efi ciente contra a transmissão do vírus VIH (causador da epi-demia da SIDA), o uso do pre-servativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pe-las Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um comportamento se-xual avesso à promiscuidade e à infi delidade conjugal bas-taria para a protecção. Outros afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fideli-dade conjugal poderiam bas-tar para evitar a disseminação de tais doenças.

A contaminação de pessoas monogâmicas e não-fi éis por-tadoras de DST tem aumen-tado, em resultado da conta-minação ocasional do compa-nheiro(a), que pode contrair a doença em relações extracon-jugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexual-

mente transmissíveis.Algumas DST são de fácil

tratamento e de rápida reso-lução quando tratadas cor-rectamente, contudo outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber es-pecial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para se tornarem perceptíveis ou confundem-se com as reac-ções orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual activa, inde-pendente da idade, consul-tas periódicas ao médico as-sistente.

Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neona-tais, malformações congéni-tas, aborto, cancro e a morte.

As taxas de incidência de do-enças sexualmente transmis-síveis continuam com níveis altos em todo o mundo, ape-sar dos avanços de diagnós-tico e tratamento. Em muitas culturas, especialmente para as mulheres houve a elimina-

ção de restrições sexuais atra-vés da mudança na moral e o uso de contraceptivos.

Em 1996, a OMS (Organiza-ção Mundial de Saúde) esti-mou que mais de um milhão de pessoas eram infectadas diariamente, e cerca de 60% dessas infecções em jovens menores de 25 anos de idade, e cerca desses jovens 30% são menores de 20 anos. Entre as idades de 14 a 19 anos, mais nos grupos de risco: homos-sexuais, bissexuais e na pros-tituição (masculina ou femi-nina).

A SIDA é a maior causa da mortalidade na África Subsa-ariana, sendo que em cinco mortes uma é por causa da doença. No Brasil, desde o primeiro caso até junho de 2011 foram registrados mais de 600.000 casos da doença. Em Portugal o primeiro caso de SIDA foi diagnosticado em 1983, e de acordo com os da-dos disponíveis em 2013 fo-ram diagnosticados 322 no-vos casos, sendo o ano de 1999 o ano de maior registo, onde foram diagnosticados 1233 novos casos de SIDA.

Nuno BarretaEnfermeiro, USP

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

CRÓNICA DE SAÚDE

Page 28: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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Page 29: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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29JUNHO 20162016 CULTURA

Os 11 municípios da Artem-rede assumiram no dia 23 de maio, por unanimidade, o compromisso de reforço das políticas culturais nas várias regiões do país, pedindo ao Governo um “empenho con-vergente” com as medidas aprovadas e anunciadas.

No documento que sinte-tiza a posição dos municípios envolvidos, é defendida a “cri-ação de mecanismos de fi-nanciamento à programação cultural descentralizada e à cooperação cultural em rede, e a criação de canais espe-cífi cos de apoio à cultura no âmbito do Portugal 2020”, to-mada de posição consensual que será apresentada ao Go-verno e à Assembleia da Re-pública, pela Artemrede, en-tidade que será responsável por desempenhar as ações de interlocução política, ine-rentes ao compromisso hoje assumido.

“Nós estamos aquém da

percentagem global do erá-rio público do Orçamento do Estado para a cultura, relati-vamente à quase totalidade dos países europeus, temos de ter a coragem de dar um passo mais à frente e de ser-mos capazes de nos desas-sossegarmos e pugnarmos, cada um de nós, dos muni-cípios ao poder central, para que o investimento na cul-tura seja cada vez maior”, disse à Lusa o presidente da direção da Artemrede, Antó-nio de Sousa Matos, no fi nal do 1.º Fórum Político “Futu-ros desejados”, realizado em Abrantes.

Para o primeiro eixo de ação, vão ser propostos vá-rios mecanismos de promo-ção do apoio à programa-ção e cooperação cultural em rede, nomeadamente para projetos que já são objeto de fi nanciamento público e que assim podem ganhar uma maior longevidade, ampli-

ando também dessa forma o acesso à criação artística con-temporânea, além de uma proposta para a existência de um apoio direto aos equi-pamentos culturais que ser-vem populações com maio-res difi culdades de acesso e participação cultural, numa perspetiva de correção das assimetrias regionais.

Apoiar a Cultura, no âmbito do Portugal 2020

O segundo eixo de ação definido no 1.º Fórum Polí-tico Artemrede propõe a cri-ação de canais específi cos de apoio à cultura, no âmbito do Portugal 2020, através de programas de cofinanci-amento que tenham como foco a cultura, e da promo-ção de uma visão transver-sal da cultura, que permita o acesso a outras linhas de fi-nanciamento de outras áreas como o urbanismo, a inclu-

são social, a educação, en-tre outras, tornando-a um agente ativo e central para o desenvolvimento social das populações.

O documento final acres-centa ainda, neste eixo, a necessidade de reconhe-cer a diversidade dos territó-rios no âmbito dos Progra-mas Operacionais Regionais, tornando possível o acesso a fundos do Portugal 2020 a territórios vulneráveis em condições de igualdade a ní-vel nacional, a desburocrati-zação no acesso e distribui-ção de fundos comunitários e, por fim, a clarificação do papel e das responsabilida-des em matéria de cultura dos organismos como as Co-munidades Intermunicipais, as Áreas Metropolitanas, as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e outras entidades da Admi-nistração Regional.

C/Lusa

Municípios Artemrede assumem compromisso de reforço de dinâmicas culturais

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AD

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Ah, tem medo?

Fique em casa.Vêm de todos os lados…

as campanhas publicitárias, é ao que me refiro. Sensa-cionalistas, apetecíveis, fol-gazes, emotivas, etc. Podem ser diferentes, mas todas têm algo em comum: ven-der. E muito! Como dizem os marketeers (aqueles que são os melhores na arte de con-vencer): criar impacto. Ora portanto, vender! Simples. ‘Fazer o público sentir que precisa muito de um deter-minado produto’, por exem-plo. Simples. Está conven-cido? O produto está ven-dido!

E como é que isso se faz? Ter o melhor produto, con-vencer o público-alvo, e an-tes que apareça a concor-rência, vender. Aqui é que está a peça que falta em al-gumas, para não dizer na maioria, das empresas. Não sabem fazer, ou pior que ad-mitir que não sabem, é dizer: ‘Não tenho dimensão para contratar os serviços de um técnico de comunicação’; ‘Não vale a pena… Eu pu-blico umas coisas no face-book e está bom’; ‘Não pre-ciso disso para nada’.

Quem quer liderar, não ig-nora a concorrência, não tem medo e arrisca. Embar-quemos numa pequena viagem pela publicidade dos anos 90 e vejamos um exemplo de que quem ar-risca, petisca. Se fosse o ad-ministrador de uma opera-dora, autorizava um anún-cio em que se colocassem umas quantas ovelhas num campo, um telemóvel a to-car e um pastor a dizer: ‘Tou xim, é pra mim!’ ?! O público-

alvo nem sequer são pas-tores e existem uns quanto pré-conceitos em relação à afinidade do público-alvo com o anúncio, começando pelo sotaque, que é consi-derado uma provocação, gozar com as pronúncias. Impensável! E o engraçado é que não havia rede em muitas zonas. Portanto, este anúncio não deveria ter sido aprovado – para quem tem medo. Mas se virmos bem, toda a gente se lembra. O criador deste anúncio foi fe-liz e a quem o autorizou, é de se lhe tirar o chapéu. Agora, ao contrário destes criati-vos anos 90, nesta era digital estamos atafulhados com campanhas que descrevem exaustivamente as fantás-ticas características do pro-duto ou da marca, estamos muito preocupados em cri-ticar, julgar, alterar uma coi-sinha aqui e outra ali e con-tinuamos habituados a não acreditar, a não partilhar, a não sonhar e a não inovar. Marcas e empresas, que até poderiam alcançar a distin-ção, continuam com esse bloqueador de ascensão - o medo - e algemadas ao que têm e ao que tiveram, sem-pre com aquele chavão na ponta da língua: “ai se eu ti-vesse…” e hoje, mais do que nunca é possível, com a evo-lução da tecnologia, com pessoas cada vez mais infor-madas e formadas, e sempre com a adrenalina de uma concorrência feroz. Um ca-minho? Arriscar, confi ar, de-legar e principalmente acre-ditar.

Cristiana Seroto

CRÓNICA

CM

Abr

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s / F

erna

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Bai

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Page 30: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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30 JUNHO 20162016CULTURA

AbrantesAté 30 de junho – Exposição “100 Anos de Autores Abrantinos” - Biblioteca Municipal António BottoAté 31 de agosto – Exposição “Um século de atividades culturais em Abrantes” – Arquivo Municipal Eduardo Campos, de segunda a sexta, das 9h às 12h30m e das 14h às 17h30m4 de junho a 26 de agosto – Exposição de arte contemporânea Coleção Privada – Quartel Galeria Municipal de Arte, de terça a sábado, das 10h às 12h30m e das 14h às 19h9 a 14 de junho – Festas de Abrantes – Concertos, gastronomia, artesanato, animação, exposições 11 de junho a janeiro de 2017 – Exposição Antevisão VIII do MIAA “Da troca direta à moeda: uma história” - Museu D. Lopo de Almeida, Castelo de Abrantes – terça a domingo, das 09h30m às 12h30m e das 14h às18h30 de junho – Baile com Carlos Catarino – Parque Urbano São Lourenço 3 a 10 de julho – 180 Creative Camp sobre Creative Collaborations in Media Arts – Centro Histórico

ConstânciaAté 30 de junho – Exposição “Experimentalism | Suite by R. Escada”, diaporamas e vídeos - Antiga Cadeia 9 a 12 de junho – XXI Pomonas Camonianas – Mercado quinhentista, feira de antiguidades, orientação noturna, animação, exposições10, 11 e 12 de junho - Exposição de fotografi a “Retratos da Festa” – Casa-Memória de Camões

Mação5 de junho – Trail e Caminhada Serra do Bando – Chão de Codes 11 de junho – “Histórias de Mação” sobre “Ortiga e o Tejo: cultura material e construção de barcos”, por João de Matos Filipe e Manuel Pires Fontes - Museu de Arte Pré-Histórica, 18h29 e 30 de junho e 1, 2 e 3 de julho – 23ª Feira Mostra – Atividades desportivas e económicas, gastronomia, música, animação

SardoalAté 28 de agosto – Exposição “Rasgos de Criatividade”, trabalhos realizados pelos alunos do Curso Técnico Superior Profi ssional em Produção Artística para a Conservação e Restauro – Cá da Terra

Vila de ReiAté 17 de junho – Exposição do Concurso de Pintura e Desenho “Padre João Maia” - Biblioteca Municipal José Cardoso Pires1 de junho – Seminário “Empreendedorismo – Saídas Profi ssionais” - Escola Básica e Secundária do Centro de Portugal, a partir das 9h15m3 e 4 de junho – Rock na Vila – Concertos, desporto, exposições 3 e 30 de junho - Exposição “Music Design”, pela designer Marta Domingos - Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

Vila Nova da Barquinha9 a 13 de junho – Feira do Tejo – Artesanato, tasquinhas, animação, desporto, música, dança, exposições

AGENDA DO MÊS

A décima terceira edi-ção do Festival Rock na Vila tem data marcada para os dias 3 e 4 de ju-nho. À semelhança de anos anteriores, Vila de Rei volta, assim, a re-ceber alguns dos mais importantes nomes da música nacional aos quais se junta um programa desportivo e de animação.

No primeiro dia do festival sobem ao palco We Trust, celebrizados com o tema “Better No Stop”, Vaga Lume, DJ Zé Pedro (Xutos&Pontapés) e DJ Joom-fer. A noite de 4 de junho conta com as atuações do rapper português Dengaz

& Ahya Band, Dante, DJ Carolina Torres e DJ Hugo Rafael.

Paralelamente aos concertos, o Rock na Vila destaca-se também pelas ativi-dades desportivas e exposições. Assim, a Biblioteca Municipal José Cardoso Pi-res recebe, entre os dias 3 e 30 de junho, a exposição “Music Design”, da designer

Marta Domingos, com-posta por peças de ilus-tração, decor e objetos com várias linhas gráfi -cas e ilustrativas.

As entradas para o 13º Festival Rock na Vila são gratuitas, as-sim como a ocupação

da área anexa que a Câmara Municipal disponibiliza para quem quiser acam-par. O evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, em parceria com a produtora Zona B, tem vindo a afirmar-se, ano após ano, como um nome de referência do panorama musi-cal português.

Inserida na programação do Centenário da elevação de Abrantes a cidade, a Bi-blioteca Municipal Antó-nio Botto tem em exposi-ção “100 anos de autores abrantinos”, até 30 de ju-nho.

Esta mostra é uma via-gem pelos autores do uni-verso literário abrantinos dos últimos 100 anos, per-mitindo descobrir a biblio-grafi a produzida, da litera-tura às diferentes áreas do conhecimento.

O festival de música portu-guesa Bons Sons, que decorre no terceiro fi m-de-semana de agosto, na aldeia de Cem Sol-dos, em Tomar, terá este ano 50 concertos, “num cartaz que se orgulha de representar o presente da música portu-guesa”.

Na aldeia de Cem Soldos, a edição deste ano do Bons Sons, que decorrerá de 12 a 15 de agosto, celebrará “10 anos de música portuguesa” trazendo “10 repetentes”, que representarão as seis edições anteriores, anunciou o dire-tor artístico do festival, Luís Ferreira.

Realizando-se num recinto que é a própria aldeia, o festi-val vai decorrer em oito palcos: Lopes-Graça (no largo do Ros-sio, para a música de raiz tra-dicional e do mundo), Eira (na antiga eira comunitária, para os novos sons), Giacometti

(no largo de S. Pedro, mais intimista), Auditório (para mú-sica erudita e de vanguarda, concertos didáticos e comen-tados e cinema), MPAGDP (na Igreja de S. Sebastião, para o projeto Música Portuguesa a Gostar Dela Própria), Aguar-dela (para a música eletró-nica), Tarde ao Sol (no adro da Igreja, para a música tradici-onal) e Garagem (para quem quiser mostrar o seu talento).

Além dos repetentes – Des-

bundixie, Deolinda, Kumpania Algazarra, Lula Pena, Danças Ocultas, Joana Sá, Birds are In-die, Lavoisier, Sopa de Pedra e D’Alva -, por Cem Soldos pas-sarão este ano Cristina Branco, Carminho, Jorge Palma, Best Youth, Cláudia Duarte, Alentejo Cantado, João e a Sombra, Indignu [lat], LODO, Da Chick, Niagara, Few Fin-gers, os DJ Lilocox, Puto Már-cio e Rubi Tocha, Diogo Armés, Flak, entre muitos outros.

O rock está de volta a Vila de Rei

100 anos de autores abrantinos em exposição

Bons Sons celebra 10 anos de música portuguesa

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Page 31: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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CLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio; Dr. António Prôa

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GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira

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24/10/1929 – 12/5/2016

AGRADECIMENTO

Maria Alexandrina Alpalhão

2/06/1942 - 8/05/2016

A família de Vicente Aires Gaspar agradece a todos aque-les que partilharam a sua dor e manifestaram o seu pesar. O nosso muito obrigado a todas as pessoas que, genero-samente, participaram na missa de corpo presente.

AGRADECIMENTO

A Família de Maria Alexandrina Alpalhão agra-dece a todos os amigos, a todos os que parti-lharam a sua dor e a todos os que, de alguma forma manifestaram o seu pesar. O nosso muito Obrigado a todas as pessoas que, generosa-mente, participaram na missa de corpo pre-sente. A todos Muito Obrigado.

CARTÓRIO NOTARIALJoana de Faria Maia, Notária

EXTRACTO

Joana de Faria Maia, Notária deste concelho, com Cartório sito na Avenida 25 de Abril, 248, na cidade de Abrantes CERTIFICA, narrativamente para efeitos de publica-ção, que, por escritura, lavrada no dia quatro de Maio de dois mil e dezasseis, a folhas vinte e uma, do Livro de escrituras diversas número Quarenta e Sete - G, Manuel Luís Matias e mulher Maria da Conceição Mesquita Guedes Matias, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele de Beira Grande, Carrazeda de Ansiães, ela, de Vila da Marmeleira, Rio Maior, residentes na Rua Papa João XXIII, número 41, primeiro esquerdo, Tapadão, em Alferrarede, Abrantes, NIFs 179 569570 e 159732 603, declaram que, com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores de um prédio rústico, composto de cultura arvense arenitos, fi gueiras e oliveiras, denominado “Canenhos”, sito na freguesia das Mouriscas, concelho de Abrantes, inscrito na matriz sob o artigo 9, secção AS, com o valor patrimonial IMT de 118,67€, descrito naquela freguesia de Mouriscas na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o número dois mil e cinquenta e nove, e, aí registado pela apresentação número dois, de catorze de Fevereiro de mil novecentos e noventa e quatro, na fracção de um / terço, a favor de Cremilda Lopes Ferro, viúva, residente em Mouriscas; pela apresentação número três, de catorze de Dezembro de mil novecentos e noventa e quatro, também na fracção de um / terço, em comum e sem determinação de parte ou direito, a favor de Maria Lopes Ferro Damas Vicente, viúva, residente em Abrantes, de Isabel Maria Ferro Damas Vicente, solteira, maior, residente em Abrantes, e, de João Manuel Ferro Damas Vicente, casado com Maria Fernanda Alberto Rodrigues Damas Vicente, sob o regime da comunhão de adquiridos, residente em Abrantes, e, por fi m pela apresentação número quatro, de catorze de Dezembro de mil novecentos e noventa e quatro, também na fracção de um / terço, em comum e sem determinação de parte ou direito, a favor de lido Cordeiro Valente, viúvo, residente em Abrantes, e, de Maria Manuela Lopes Ferro Valente Dionísio Borges, casada com Manuel Joaquim Dionísio Borges sob o regime da comunhão de adquiridos, residente em Lisboa; o certo porém é que não possuem título formal que legitime o seu domínio sobre o referido prédio, o qual veio à sua posse, em data que não podem precisar, mas sensivelmente no ano de mil novecentos e noventa e seis, por compra e venda verbal aqueles titulares inscritos; não obstante isso, vem o prédio a ser por eles possuído há mais de vinte anos, dele retirando todas as suas utilidades, limpando-o, desbastando-o, apanhando a lenha, e, pagando todos os impostos com ânimo de quem exerce direito próprio, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse essa que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífi ca, contínua e pública; e que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram-no por usucapião, titulo este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme o oriqinal.

Abrantes. quatro de Maio de dois mil e dezasseis. A Notária, Joana de Faria Maia

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE SÓNIA ONOFRE EM ABRANTES

A CARGO DA NOTÁRIA SÓNIA MARIA ALCARAVELA ONOFRE

Certifi co para efeitos de publicação que no dia vinte de Maio de dois mil e dezasseis, foi lavrada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO exarada de folhas quarenta a folhas quarenta e dois - verso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas CENTO E TRINTA E CINCO - A, deste Cartório Notarial, na qual os Senhores TIAGO JESUS DA SILVA e mulher ISABEL DE JESUS, casados no regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Mouriscas, do concelho de Abrantes, residentes na Travessa da Estrada Velha, número 38, em Pego, Abrantes, DECLARARAM que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte:

Prédio rústico sito em Feiteira, na freguesia de Pego, do concelho de Abrantes, com-posto de vinha e oliveiras, com a área de três mil setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar de Norte com Município de Abrantes, Virgínia Narcisa Cristóvão e António Amaro Cristovam, de Sul com José da Cruz Relógio Cabeça de Casal na Herança de e Manuel Matilde Marques Coxinho, de Nascente com Município de Abrantes e César Firmino Morais e de Poente com Virgínia Narcisa Cristovão, António Amaro Cristovam e Manuel Matilde Marques Coxinho, artigo 50 da secção AA.

Que o adquiriram por escritura pública de Compra e Venda, outorgada no dia vinte e um de Maio de mil novecentos e oitenta e dois, exarada a folhas sessenta e duas verso e seguintes, do Livro de Notas Trezentos e Oitenta e Dois - A, do extinto Cartório Notarial de Abrantes, a António Ferreira carraça e mulher Adélia Lopes Correia Carraça, casados no regime da comunhão geral, residentes em Pego, Abrantes, prédio esse a desanexar do descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o número TRÊS MIL TREZENTOS E VINTE E NOVE/Pego (anteriormente descrição 16559 do livro número 42) , que está inscrito, em comum, a favor de Manuel Ferreira Carraça e de Francisco Ferreira Carraça.

Os vendedores António Ferreira Carraça e mulher Adélia Lopes Correia Carraça, adquiriram o prédio aos titulares inscritos Manuel Ferreira Carraça e Francisco Ferreira Carraça, em data anterior a vinte e um de Maio de mil novecentos e oitenta e dois, por negócio que desconhecem, sem nunca se ter outorgado a respectiva escritura.

Os justifi cantes não possuem qualquer documento formal que lhes permita provar a transmissão do prédio atrás identifi cado para os referidos António Ferreira Carraço e mulher Adélia Lopes Correia Carraço.

Que o prédio encontra-se actualmente inscrito na matriz em nome dele justifi cante marido.

Que, desde vinte e um de Maio de mil novecentos e oitenta e dois, há mais de trinta anos, os justifi cantes vêm exercendo continuamente a posse do prédio, à vista e com o conhecimento de toda a gente da freguesia e freguesias limítrofes, usufruindo de todas as utilidades do mesmo, amanhando-o, cultivando-o, apanhando a fruta, limpando o mato, cortando a madeira, suportando e pagando as respectivas contribuições e impostos, na convicção de exercer direito próprio, ignorando lesar direito alheio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, pacifi camente, porque sem violência, continua e publicamente, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sem a menor oposição de quem quer que seja e paga respectivos impostos, verifi cando-se assim todos os requisitos legais para que a aquisição do citado imóvel seja por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais, o que invocam para efeitos de reatamento do trato sucessivo no registo predial.

Está conforme ao original e certifi co que na parte omitida nada há em contrário ou além do que nesta se narra ou transcreve.

Abrantes, vinte de Maio de dois mil e dezasseis.A Notária

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Page 32: Jornal de Abrantes - Edição de Junho, 2016

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