iob - icms/ipi - santa catarina - nº01/2016 -1ª sem janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 01/2016 Santa Catarina / / Federal IPI Prazos de recolhimento 01 / / Estadual ICMS Pagamento do imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - Formas de preenchimento 04 / / IOB Setorial Federal Combustíveis - ICMS - GLGN - Transmissão eletrônica de informações - 2016 08 / / IOB Comenta Estadual Créditos tributários - Convênio ICMS nº 84/2015 - Remissão 09 / / IOB Perguntas e Respostas IPI Débitos fiscais - Dação em pagamento - Impossibilidade 09 Substituição tributária - Regime especial - Aplicação 09 ICMS NF-e - Transmissão em contingência 10 Venda à ordem - Procedimento fiscal 10 Veja nos Próximos Fascículos / IPI - Cancelamento de nota fiscal / ICMS - Software

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Boletimj

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Fascículo No 01/2016

Santa Catarina

// FederalIPIPrazos de recolhimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

// EstadualICMSPagamento do imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - Formas de preenchimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

// IOB SetorialFederalCombustíveis - ICMS - GLGN - Transmissão eletrônica de informações - 2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

// IOB ComentaEstadualCréditos tributários - Convênio ICMS nº 84/2015 - Remissão . . . . . . 09

// IOB Perguntas e RespostasIPIDébitos fiscais - Dação em pagamento - Impossibilidade . . . . . . . . . 09Substituição tributária - Regime especial - Aplicação . . . . . . . . . . . 09

ICMSNF-e - Transmissão em contingência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Venda à ordem - Procedimento fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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/ IPI - Cancelamento de nota fiscal

/ ICMS - Software

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© 2016 by SAGE | IOB

Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : prazos de recolhimento : IOB setorial, combustíveis, ICMS.... -- 12. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2626-0

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-10997 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

01-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 SC

IPI

Prazos de recolhimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazos de recolhimento e códigos de

receita do Darf 3. Quadro prático 4. Preenchimento do Darf 5. Calamidade pública

1. INTRODUÇÃOO período de apuração do

IPI incidente nas saídas de pro-dutos do estabelecimento industrial ou a ele equiparado é mensal, exceto quanto ao imposto devido no desemba-raço aduaneiro de produtos importados.

Neste texto, examinaremos as datas de ven-cimento para os fatos geradores do exercício de

2016, inclusive em relação aos tributos incluídos na sistemática do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

(Simples Nacional).

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 259; Resolução CGSN nº 94/2011,

art. 38)

2. PRAZOS DE RECOLHIMENTO E CÓDIGOS DE RECEITA DO DARF

O IPI deverá ser recolhido de acordo com o respectivo código de receita

a ser inserido no Documento de Arreca dação de Receitas Federais (Darf), observadas as instruções contidas no quadro a seguir:

/ Federal

Em relação aos fatos geradores

vinculados ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira

(importação), o IPI será recolhido antes da saída do produto da

repartição que processar o despacho

Produto Código de receita Período de apuração Prazo para pagamento

Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI 1020 Mensal Até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

Bebidas do Capítulo 22 da TIPI 0668

Mensal Até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI 5110Veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI 0676Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI 1097

Todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI

5123

Regime de tributação de bebidas frias - Cervejas 0821Regime de tributação de bebidas frias - Demais bebidas 0838

Nota

No caso de o dia do vencimento não ser considerado útil, o prazo será antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 8.383/1991, art. 52, § 4º; Lei nº 11.933/2009, art. 4º).

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01-02 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O imposto será recolhido, ainda, no ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título de bagagem, despachados com isen-ção do imposto ou com pagamento de tributos nas condições previstas na legislação aduaneira.

(Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, “a” e “c”, § 4º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; RIPI/2010, art. 262, caput, II, III e IV, pará-grafo único; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Ato Declaratório Exe-cutivo Codac nº 70/2008)

2.1 Importação

Em relação aos fatos geradores vinculados ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (importação), o IPI será recolhido antes da saída do produto da repartição que processar o despacho.

(Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, § 3º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º, § 2º; RIPI/2010, art. 262, caput, I)

2.2 Optantes pelo Simples Nacional

As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem recolher o IPI juntamente com os demais tributos incluídos na sistemática de arreca-dação instituída pela Lei Complementar nº 123/2006, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

Não havendo expediente bancário na data do vencimento, o pagamento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente posterior.

Nota

Na hipótese de a microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP) possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional será feito por intermédio da matriz (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38, § 1º).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, caput, III; Resolu-ção CGSN nº 94/2011, art. 38)

3. QUADRO PRÁTICO

PRAZOS

Produto/código de receita Período de apuração Prazos para recolhimento

Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI - código de arrecadação 1020.Vencimento: até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

10.02.201610.03.201608.04.201610.05.201610.06.201608.07.201610.08.201609.09.201610.10.201610.11.201609.12.201610.01.2017

a) bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres - Capítulo 22 da TIPI - código de arrecadação 0668;b) cigarros do código 2402.90.00 da TIPI - código de arrecadação 5110;c) veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI - código de arrecadação 0676;d) produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 1097; ee) todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 5123;f) cervejas sujeitas ao regime de tributação de bebidas frias - código de arrecadação 0821; eg) demais bebidas sujeitas ao regime de tributação de bebidas frias - código de arreca-dação 0838.Vencimento: até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

25.02.201624.03.201625.04.201625.05.201624.06.201625.07.201625.08.201623.09.201625.10.201625.11.201623.12.201625.01.2017

ME e EPP optantes pelo Simples Nacional - DAS gerado pelo aplicativo de cálculo dispo-nível na Internet.Vencimento: até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.

janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulho

agostosetembrooutubro

novembrodezembro

22.02.201621.03.201620.04.201620.05.201620.06.201620.07.201622.08.201620.09.201620.10.201621.11.201620.12.201620.01.2017

(Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, “a” e “c”; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, caput, III; Reso-lução CGSN nº 94/2011, art. 38)

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01-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. PREENCHIMENTO DO DARF

Admitindo-se que determinado contribuinte, não optante pelo Simples Nacional, tenha apurado no mês de janeiro/2016 débito do IPI no valor de R$ 150.000,00, com prazo para recolhimento até 25.02.2016, e que o produto por ele fabricado esteja classificado em “Demais produtos - código Darf 5123”, o pagamento deverá ser efetuado por meio do Darf, em 2 vias, cujo preenchimento ilustramos a seguir:

DARF

5. CALAMIDADE PÚBLICA

As datas de vencimento de tributos federais admi-nistrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, contemplando o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês subsequente.

A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parce-lamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

(Portaria MF nº 12/2012, art. 1º, caput, § 1º)

5.1 Simples Nacional

As datas de vencimento de tributos apurados no Simples Nacional, devidos pelos sujeitos passivos com sede nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de cala-midade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 6º mês subsequente ao do vencimento original.

A prorrogação aplica-se ao mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e aos 2 meses subsequen- tes.

(Resolução CGSN nº 97/2012, art. 1º, caput, § 1º)

N

Page 6: IOB - ICMS/IPI - Santa Catarina - nº01/2016 -1ª Sem Janeiro

01-04 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Pagamento do imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - Formas de preenchimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. GNRE online 3. Exemplos 4. Convênio para arrecadação de tributos por intermédio

da GNRE

1. INTRODUÇÃO

A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), modelo 23, é o documento utili-zado para efetuar o recolhimento de tributos devidos à Unidade da Federação diversa da do domicílio do contribuinte.

Com a adesão das Fazendas Públicas aos avan-ços da tecnologia da informação, é pouco plausível a eventual utilização por qualquer contribuinte ou res-ponsável tributário do modelo tradicional de GNRE.

A legislação de Santa Catarina reza que, nos casos nela previstos, o ICMS pode ser recolhido por contribuintes estabelecidos em outros Estados, por meio de GNRE, modelo 23, ou de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais de Santa Catarina (Dare-SC), nas agências bancárias integrantes da rede autorizada. A título de exemplo, pode ser men-cionada a previsão de que o contribuinte substituto tributário, estabelecido em outro Estado, que não providenciar sua inscrição específica de substituto no Cadastro de Contribuintes de Santa Catarina, deverá recolher o imposto devido por substituição tributária a este Estado, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento.

Essa guia foi instituída pelo Convênio Sinief nº 6/1989 e sofreu alterações no decorrer dos anos. Por meio do Ajuste Sinief nº 6/2001, foi instituído o novo modelo da GNRE.

No site da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (SEF) consta que a GNRE é documento de uso habitual por todos os contribuintes que realizam operações de vendas interestaduais sujeitas à substi-tuição tributária.

Analisaremos neste texto os requisitos necessá-rios para a emissão dessa guia com base no Convênio Sinief nº 6/1989, art. 88 e legislação catarinense de regência.

(Convênio Sinief nº 6/1989, arts. 88 e 88-A; RICMS--SC/2001, art. 59, II, e Anexo 3, art.18; http://www.sef.sc.gov.br/servicos-orientacoes/diat/gnre-guia-nacional-de-recolhimento--de-tributos-estaduais)

2. GNRE ONLINE

Para o pagamento de tributos devidos ao Estado de Santa Catarina deve ser utilizada GNRE online, emitida exclusivamente por meio do Portal GNRE no sítio www.gnre.pe.gov.br, com validação nos sistemas internos de cada Secretaria Estadual. A página inicial da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (SEF) dis-ponibiliza link para o sítio mencionado anteriormente.

2.1 Campos da GNRE

A GNRE, modelo 28, conterá os seguintes cam-pos:

a) denominação “Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE)”;

b) UF favorecida: sigla da Unidade da Federação favorecida;

c) código da receita: identificação da receita tri-butária;

d) nº de controle: número de controle do do-cumento gerado pela UF favorecida;

e) data de vencimento: dia, mês e ano (no forma-to DD/MM/AAAA) de vencimento da obrigação tributária;

f) nº do documento de origem: número do do-cumento vinculado à origem da obrigação tri-butária;

g) período de referência: mês e ano (no formato MM/AAAA) referente à ocorrência do fato ge-rador do tributo;

h) valor principal: valor nominal histórico do tribu-to;

i) atualização monetária: valor da atualização monetária incidente sobre o valor principal;

j) juros: valor dos juros de mora;

k) multa: valor da multa de mora ou da multa apli-cada em decorrência da infração;

/ Estadual

Page 7: IOB - ICMS/IPI - Santa Catarina - nº01/2016 -1ª Sem Janeiro

01-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

l) total a recolher: será indicado o valor do soma-tório dos campos: “Valor Principal”, “Atualiza-ção Monetária”, “Juros” e “Multa”;

m) dados do emitente:m.1) razão social: razão social ou nome do

contribuinte;m.2) CNPJ/CPF: número do CNPJ ou do CPF,

conforme o caso;m.3) inscrição estadual: número da inscrição

estadual;m.4) endereço: logradouro, número e comple-

mento do endereço do contribuinte;m.5) município: município do domicílio do

contribuinte;m.6) UF: sigla da Unidade da Federação do

contribuinte;m.7) CEP: Código de Endereçamento Postal

do contribuinte;m.8) DDD/telefone: código DDD e número do

telefone do contribuinte;n) dados do destinatário:

n.1) CNPJ/CPF: número do CNPJ ou do CPF, conforme o caso;

n.2) inscrição estadual: número da inscrição estadual;

n.3) município: município do contribuinte des-tinatário;

o) informações à fiscalização:

o.1) convênio/protocolo: número do convênio ou protocolo que criou a obrigação tribu-tária;

o.2) produto: especificação da mercadoria correspondente ao pagamento do tribu-to;

p) informações complementares: outras informa-ções exigidas pela legislação tributária ou que se façam necessárias, tais como o detalha-mento da receita;

q) autenticação: chancela indicativa do reco-lhimento da receita pelo agente arrecadador quando o pagamento for efetivado no guichê do caixa;

r) representação numérica do código de barras: espaço reservado para impressão do código de barras;

s) código de barras: espaço reservado para im-pressão do código de barras.

Na data da composição deste artigo, o Ajuste Sinief nº 1/2010 trazia os seguintes códigos de receita:

Page 8: IOB - ICMS/IPI - Santa Catarina - nº01/2016 -1ª Sem Janeiro

01-06 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

O Ajuste SINIEF nº 11/2015 instituiu mais os seguintes códigos de receita:

10010-2 ICMS - Consumidor Final não contribuinte outra UF por Operação

10011-0 ICMS - Consumidor Final não contribuinte outra UF por Apuração

10012-9 ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Ope-ração

10013-7 ICMS Fundo Estadual de Combate à Pobreza por Apu-ração

(Ajuste Sinief nº 6/1989, art. 88-A)

3. EXEMPLOS

Para melhor elucidação do exposto neste texto, veja-mos os seguintes exemplos de preenchimento da GNRE.

3.1 ICMS sobre serviço prestado por transportador não inscrito em Santa Catarina

Vamos admitir que determinado prestador de ser-viço de transporte estabelecido fora de Santa Catarina preste um serviço intermunicipal neste Estado, para não contribuinte, no valor de R$ 1.000,00, à alíquota de 17%, ou seja, com recolhimento do ICMS de R$ 170,00.

Nessa hipótese, a GNRE deverá ser preenchida da seguinte forma:

GNRE ONLINE

Exemplo meramente ilustrativo. Todos os campos devem ser preenchidos de acordo com o previsto na legislação.

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Santa Catarina - nº01/2016 -1ª Sem Janeiro

01-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3.2 ICMS de substituição tributária

Vejamos como deve ser recolhido o ICMS devido em virtude de substituição tributária por determinado estabelecimento industrial localizado em Santa Catarina que remeter cimento para o Estado do Paraná. Para tanto, partamos dos seguintes pressupostos:

Data da remessa: 27.11.2015Valor da mercadoria......R$ 1.000,00Valor do frete.................R$ 0,00Valor do IPI....................R$ 0Valor total.......................R$ 1.000,00Valor do ICMS incidente sobre a própria opera-ção:12% x R$ 1.000,00...........R$ 120,00Cálculo do ICMS a ser retido:Base de cálculo (margem de lucro: 20%).............R$ 1.200,00Alíquota interna vigente no Estado do Paraná (18%) x R$ 1.200,00....R$ 216,00

(–) ICMS incidente sobre a própria operação..(R$ 120,00)

(=) ICMS a ser retido na fonte..........................R$ 96,00

Assim, para o recolhimento do ICMS retido, R$ 96,00, a favor do Estado do Paraná, a GNRE deve ser preenchida na forma a seguir exposta.

Observemos que o prazo para recolhimento do ICMS retido, nas operações com cimento, é até o dia 15 do mês subsequente ao da retenção do imposto (RICMS-PR/2012, art. 75, X, “h”) se o contribuinte tiver inscrição estadual de substituto tributário no Paraná. Caso contrário, deverá efetuar o transporte da merca-doria com a GNRE recolhida.

Nota

Caso o contribuinte possua inscrição como contribuinte substituto em outro Estado e não efetue o recolhimento no prazo mencionado, deverá ob-servar as penalidades para o recolhimento em atraso, de acordo com a legis-lação de cada Estado favorecido.

Nessa hipótese, a GNRE deverá ser preenchida da seguinte forma:

GNRE ONLINE

Exemplo meramente ilustrativo. Todos os campos devem ser preenchidos de acordo com o previsto na legislação.

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01-08 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4. CONVÊNIO PARA ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS POR INTERMÉDIO DA GNRE

Para a arrecadação de tributos por meio da GNRE, os representantes dos Estados, do Distrito Federal e dos bancos comerciais estaduais celebraram con-vênio para esse fim, firmado em 22.08.1989.

Importa notar que o preenchimento da GNRE (cálculo do imposto, da multa, dos juros de mora e da correção monetária), bem como a observância dos prazos de recolhimento, é de exclusiva responsabili-dade do contribuinte (cláusula segunda do Convênio

para Arrecadação de Tributos através da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais).

O recebimento, em cheque, de tributos e demais consectários legais é de inteira responsabilidade dos bancos arrecadadores (cláusula terceira do mencio-nado Convênio).

(Convênio para Arrecadação de Tributos através da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais, de 22.08.1989; Primeira alteração ao Convênio para Arrecadação de Tributos através da Guia Nacional de Tributos Estaduais; Convênio Arre-cadação nº 1/1999)

N

FEDERAL

Combustíveis - ICMS - GLGN - Transmissão eletrônica de informações - 2016

O Protocolo ICMS nº 4/2014 estabelece procedi-mentos aplicáveis às operações interestaduais com Gás Liquefeito derivado de Gás Natural (GLGN) entre os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Nas operações interestaduais com esse produto, tributado na forma estabelecida pelo Convênio ICMS nº 110/2007, deverão ser observados os procedimen-

tos previstos no citado Protocolo, para a apuração do valor do ICMS devido à Unidade da Federação de origem.

Os estabelecimentos industriais e importadores deverão identificar a quantidade de saída de Gás Liquefeito derivado de Gás Natural de origem nacional (GLGNn), Gás Liquefeito derivado de Gás Natural originado de importação (GLGNi) e de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), por operação.

A entrega de informações relativas às operações interestaduais com GLGNn de origem nacional e GLGNi originado de importação será efetuada por transmissão eletrônica de dados, nos termos do Ato Cotepe/ICMS nº 36/2015, que divulgou os prazos de transmissão para o exercício de 2016, conforme segue:

/ IOB Setorial

CALENDÁRIO 2016Contribuintes a que se refere o § 2º da cláusula oitava do Protocolo ICMS nº 4/2014

MÊS DE TRANSMISSÃO

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Distribuidores que adquiriram combustível de contribuinte substituído

5 3 e 4 2 e 3 4 e 5 4 e 5 2 e 3 4 e 5 3 e 4 2 e 5 4 e 5 3 2 e 5

Distribuidores que adquiriram combustível exclusivamente do substituto tributário ou ti-veram operações exclusiva-mente com GLGN no período

6 5 4 6 6 6 6 5 6 6 4 6

Refinarias (*) 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

(*) “Até o dia 13”.

(Convênio ICMS nº 110/2007; Protocolo ICMS nº 4/2014, cláusula oitava, §§ 2º e 3º; Ato Cotepe/ICMS nº 36/2015)

N

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01-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 SC

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ESTADUAL

Créditos tributários - Convênio ICMS nº 84/2015 - Remissão

Regulamentado que, para obter a dispensa do pagamento dos débitos tributários autorizada pelo Convênio ICMS nº 84/2015, o interessado deverá, até 10.12.2015, por meio de aplicativo próprio disponibi-lizado no Sistema de Administração Tributária (S@T), da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF):

a) selecionar os débitos tributários que se enqua-dram na remissão prevista no Convênio ICMS nº 84/2015, constituídos ou não, inscritos em dívida ativa ou não, relativos à apuração do ICMS devido, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31.12.2014; e

b) recolher integralmente o valor equivalente ao imposto a ser dispensado, acrescido de 20% da multa e dos juros devidos, por meio de Do-cumento de Arrecadação de Receitas Esta-duais (Dare-SC) gerado por meio do aludido aplicativo S@T.

A remissão será apropriada proporcionalmente, no caso de recolhimento que não cubra totalmente o montante delineado anteriormente na letra “b”.

Deverá ser recolhido adicionalmente ao Fundo Especial de Estudos Jurídicos e de Reaparelhamento, instituído pela Lei Complementar nº 56/1992, 5% do

valor a ser recolhido nos termos supramencionados, relativo aos créditos tributários inscritos em dívida ativa.

Os pressupostos estabelecidos pelo referido Convênio ICMS nº 84/2015, são basicamente, que o fato gerador do débito tenha ocorrido até 31.12.2014 e que o contribuinte recolha integralmente, em favor do Fundo Estadual de Saúde previsto na Lei nº 5.254/1976, valor equivalente ao imposto que for dispensado, acrescido de 20% da multa e dos juros devidos.

É válido assinalar, como se pode facilmente per-ceber, que a remissão (com dois “ss”) não significa perdão ou anistia do crédito tributário (= a remição, com “ç”), mas sim um resgate ou uma forma alter-nativa de pagamento que, no caso, consiste em um direcionamento do pagamento em favor de um fundo de destinação social.

A remissão:

a) não autoriza a restituição ou a compensação de valores pagos; e

b) não se aplica aos créditos tributários objeto de depósito judicial, ou em processo de execu-ção fiscal em que já tenha havido a penhora de valores.

(Decreto nº 460/2015; Convênio ICMS nº 84/2015)

N

/ IOB Comenta

IPI

Débitos fiscais - Dação em pagamento - Impossibilidade

1) Há possibilidade de oferecimento de bens mó-veis como forma de pagamento de débitos do IPI?

Não. Essa modalidade de extinção do crédito tri-butário chamada de “Dação em Pagamento” é regida por lei específica que disciplina a matéria.

(CTN - Lei nº 5.172/1966, art. 156, XI)

Substituição tributária - Regime especial - Aplicação

2) O que é o regime especial de substituição tribu-tária do IPI?

Trata-se da solicitação de autorização formulada por empresas contribuintes do IPI para aplicação da substituição tributária, visando à racionalização e à sim-plificação das operações realizadas pelo requerente, sem prejuízo das garantias dos interesses da Fazenda Pública.

(RIPI/2010, arts. 26 e 49; Instrução Normativa SRF nº 1.081/2010)

/ IOB Perguntas e Respostas

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01-10 SC Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

NF-e - Transmissão em contingência

3) Como o contribuinte deve proceder nos casos de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) transmitida em con-tingência e pendente de retorno?

Em relação às NF-e que foram transmitidas antes da contingência e ficaram pendentes de retorno, o emitente deve, após a cessação das falhas:

a) solicitar o cancelamento das NF-e que retor-naram com Autorização de Uso e cujas opera-ções não se efetivaram ou foram acobertadas por NF-e emitidas em contingência;

b) solicitar a inutilização da numeração das NF-e que não foram autorizadas nem denegadas.

(RICMS-SC/2001, Anexo 11, art. 12)

Venda à ordem - Procedimento fiscal

4) Qual o procedimento a ser adotado em caso de o fornecedor vender uma mercadoria para o estabele-cimento “A” quando este pedir para entregar ao esta-belecimento “B” por sua conta e ordem?

O procedimento a ser adotado pelo estabeleci-mento “A” (adquirente) será a emissão de nota fiscal, com destaque do ICMS, quando devido, em nome do destinatário das mercadorias (estabelecimento “B”),

consignando-se, além dos demais requisitos exigi-dos, o nome, o endereço e os números de inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CCICMS) e no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento que irá promover a remessa das mercadorias (fornecedor).

O fornecedor deverá emitir nota fiscal:

a) em nome do destinatário (estabelecimento “B”), para acompanhar o transporte das mer-cadorias, sem destaque do ICMS, na qual, além dos demais requisitos exigidos, consta-rão o número, a série e a data da nota fiscal emitida pelo estabelecimento “A”, o nome, o endereço e os números de inscrição no CCICMS e no CNPJ do seu emitente, e, como natureza da operação, “Remessa por conta e ordem de terceiros”;

b) em nome do adquirente originário (estabeleci-mento “A”), com destaque do ICMS, quando devido, na qual, além dos demais requisitos exigidos, constarão o número e a série da nota fiscal prevista na letra “a” e, como natureza da operação, “Remessa simbólica - Venda à or-dem”.

(RICMS-SC/2001, Anexo 6, art. 43)