iob - icms/ipi - paraná - nº02/2016 -2ª sem janeiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Artesanato a ICMS - Crédito extemporâneo a ICMS - Denúncia espontânea ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 02/2016 Paraíba / a Federal IPI Cancelamento de nota fiscal 01 / a Estadual ICMS Comercialização de mercadorias usadas 04 / a IOB Setorial Municipal (João Pessoa) Bancário - ISS - Tributação das atividades bancárias 10 / a IOB Comenta Federal ICMS/IPI - Sped - EFD - Bloco K - Registro de controle da produção e do estoque - Vigência 11 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Amostra grátis - Crédito fiscal - Manutenção 12 IPI/ICMS Sped - EFD - Bloco K - Vigência 12 ICMS/PB Leiloeiro - Obrigatoriedade de inscrição no cadastro de contribuin- tes 13 Leiloeiro - Responsabilidade pelo pagamento do imposto 13 ITCD/PB Base de cálculo - Doação de bem imóvel 13

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IOB ICMS-IPI, Parana,02-2016,2a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Artesanato

a ICMS - Crédito extemporâneo

a ICMS - Denúncia espontânea

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 02/2016

Paraíba

/a FederalIPICancelamento de nota fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSComercialização de mercadorias usadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialMunicipal (João Pessoa)Bancário - ISS - Tributação das atividades bancárias . . . . . . . . . . . . 10

/a IOB ComentaFederalICMS/IPI - Sped - EFD - Bloco K - Registro de controle da produção e do estoque - Vigência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

/a IOB Perguntas e RespostasIPIAmostra grátis - Crédito fiscal - Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

IPI/ICMSSped - EFD - Bloco K - Vigência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

ICMS/PBLeiloeiro - Obrigatoriedade de inscrição no cadastro de contribuin-tes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Leiloeiro - Responsabilidade pelo pagamento do imposto . . . . . . . . 13

ITCD/PBBase de cálculo - Doação de bem imóvel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

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Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : cancelamento de nota fiscal.... -- 12. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2630-7

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

15-11051 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

02-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

Em prazo não superior

a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a autorização de uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o emitente poderá solicitar o seu cancelamento, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria

ou a prestação de serviço

IPI

Cancelamento de nota fiscal SUMÁRIO 1. Introdução 2. Manutenção das vias no talonário 3. Emissão por sistema eletrônico de processamento de

dados 4. NF-e 5. Crédito fiscal 6. Saída ficta 7. EFD

1. INTRODUÇÃO

O cancelamento de nota fiscal, que poderá ocorrer por variados motivos (erro no preenchimento, inutilização e outros), deverá ser feito antes da saída do produto do estabelecimento in-dustrial ou equiparado a indus-trial, observando-se as regras previstas no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e em outros dispositivos legais. Tais regras serão objeto de análise no presente texto.

(Regulamento do IPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. MANUTENÇÃO DAS VIAS NO TALONÁRIO

Por ocasião do cancelamento da nota fiscal, deverão ser conservadas todas as suas vias no bloco (emissão manual) ou na sanfona de formulá-rios contínuos (emissão por processamento eletrô-nico de dados), com declaração dos motivos que determinaram o cancelamento e referência, se for o caso, ao novo documento emitido em substituição ao cancelado.

(RIPI/2010, art. 404)

3. EMISSÃO POR SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

O formulário de nota fiscal somente será consi-derado documento fiscal após a sua numeração pelo sistema eletrônico de processamento de dados.

(RIPI/2010, arts. 388 e 431; Manual de Orientação do Con-vênio ICMS nº 57/1995, item 28.1)

3.1 Cancelamento de nota fiscal

Caso haja necessidade de cancelamento de nota fiscal após a numeração do formulário pelo sistema, deverão ser adotados os procedimentos descritos

no item 2, ou seja, todas as vias da nota fiscal deverão ser mantidas na

sanfona de formulários contí-nuos, com declaração dos motivos determinantes do cancelamento e referência ao novo documento fiscal

emitido, se for o caso.

(RIPI/2010, art. 404)

3.2 Cancelamento de formulários

Caso haja a necessidade de cancelamento do formulário antes de este se transformar em documento fiscal (antes da sua numeração pelo sis-tema) ou mesmo após a sua numeração pelo sistema, no caso de ocorrer problemas de impressão, as suas vias deverão ser enfeixadas em grupos uniformes de até 200 jogos, em ordem numérica sequencial, e permanecer em poder do estabelecimento emitente pelo prazo de 5 anos contados do encerramento do exercício de apuração em que ocorreu o fato.

(Convênio ICMS nº 57/1995, cláusula décima quarta, V; Manual de Orientação do Contribuinte, itens 28.2 e 28.3)

a Federal

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-02 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

4. NF-e

Em prazo não superior a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a autorização de uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o emitente poderá solicitar o seu cancelamento, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço.

A critério de cada Unidade da Federação, em casos excepcionais, poderá ser recepcionado o pedido de cancelamento de forma extemporânea.

O cancelamento será efetuado por meio do regis-tro de evento correspondente.

O pedido de cancelamento da NF-e deverá aten-der ao leiaute estabelecido no Manual de Orientação do Contribuinte (MOC), versão 6.0, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 51/2015.

O subitem 4.3 “Web Service - NfeCancelamento2” do MOC traz instruções sobre o assunto.

A transmissão do pedido será efetivada pela Inter-net, por meio de protocolo de segurança ou criptografia.

O pedido deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP--Brasil), contendo o número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de qualquer dos estabeleci-mentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital.

A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária.

A cientificação do resultado do pedido de cance-lamento será feita mediante protocolo disponibilizado ao emitente, pela Internet, contendo, conforme o caso, a “chave de acesso”, o número da NF-e, a data e a hora do recebimento da solicitação pela administração tributária e o número do protocolo, podendo ser autenticado mediante assinatura digital gerada com certificação digital da administração tri-butária ou outro mecanismo de confirmação de rece- bimento.

Para proceder ao cancelamento, o emitente deverá fazer pedido específico gerando um arquivo XML para esta finalidade, o qual deverá ser autorizado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).

A estrutura do XML contendo as mensagens de entrada e de retorno constam dos subitens 4.3.1 e 4.3.2 do MOC, versão 6.0.

(Ajuste Sinief nº 7/2005, cláusulas décima segunda e décima terceira; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, art. 1º; Manual de Orienta-ção do Contribuinte, versão 6.0, subitens 4.3, 4.3.1 e 4.3.2)

4.1 Procedimento

O contribuinte deverá acessar o Programa Emis-sor da NF-e, versão 3.10, e na aba “Notas Fiscais” clicar na opção “Gerenciar Notas”.

Selecionada essa opção, abrirá uma nova tela na qual deverão ser informados os dados da NF-e a ser cancelada e, sem seguida, deve-se clicar em “Pesquisar”.

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

O sistema faz a busca da NF-e para que seja possível o seu cancelamento. Após a execução da pesquisa, o contribuinte deverá selecionar a NF-e a ser cancelada, clicando sobre a mesma e, para finalizar o procedimento, deverá clicar na opção “Cancelar NF-e”, localizada ao final da tela.

5. CRÉDITO FISCAL

Se a nota fiscal já tiver sido lançada nos respec-tivos registros fiscais, hipótese em que o IPI nela lançado passa a figurar como débito, é permitido ao contribuinte se creditar do valor do imposto mediante escrituração do seu valor diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, no quadro “Demonstrativo de Créditos”, item “005 - Outros Créditos”, indicando o motivo desse lançamento na coluna “Observações”.

Em se tratando de Escrituração Fiscal Digital (EFD), os lançamentos a crédito deverão ser efetua-dos mediante o preenchimento dos campos, dentre outros, a seguir mencionados:

Registro E520: Apuração do IPI

Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo “E520” C 004 - O

06 VL_OC_IPI

Valor de “Outros créditos” do IPI (inclusive estorno de débitos) N - 02 O

[...]

Registro E530: Ajustes da Apuração do IPI

Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig01 REG Texto fixo contendo “E530” C 004 - O

02 IND-AJIndicador do tipo de ajuste:0 - Ajuste a débito;1 - Ajuste a crédito.

C 001 - O

03 VL_AJ Valor do ajuste N - 02 O

04 COD_AJCódigo do ajuste da apura-ção, conforme a Tabela indi-cada no item 4.5.4

C 003 O

05 IND_DOC

Indicador da origem do do-cumento vinculado ao ajuste:0 - Processo Judicial;1 - Processo Administrativo;2 - PER/DCOMP;9 - Outros.

C 001 - OC

06 NUM_DOC

Número do documento/pro-cesso/declaração ao qual o ajuste está vinculado, se houver

C - - OC

07 DESCR--AJ

Descrição detalhada do ajus-te, com citação dos docu-mentos fiscais

C - - O

(RIPI/2010, art. 240, I, parágrafo único, e arts. 453 a 455; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Ato Cotepe/ICMS nº 16/2015; Guia Prático EFD ICMS/IPI, versão 2.0.16)

6. SAÍDA FICTA

O art. 36, VI, do RIPI considera ocorrido o fato gerador do imposto no 4º dia da data da emissão da nota fiscal quanto aos produtos que até o dia anterior (3º dia da data da emissão) não tenham deixado o estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.

De acordo com o Parecer Normativo CST nº 216/1973, no caso de circunstância superveniente que frustre a saída real dos produtos em relação aos quais já tenha ocorrido o fato gerador (após o 4º dia da emissão da nota fiscal), o documento fiscal deverá ser cancelado.

Nessa hipótese, caso a nota fiscal não tenha sido lançada nos registros fiscais correspondentes às saídas, bastará o simples cancelamento do do-cumento fiscal.

Caso já tenha sido escriturada, o valor do débito do IPI poderá ser estornado, por meio do seu lançamento a crédito, diretamente no livro Registro de Apuração do

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-04 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

IPI (modelo 8), no quadro “Demonstrativo de Créditos”, item 005 - “Outros Créditos”, com anotação do motivo na coluna “Observações” (veja item 5 anterior).

(RIPI/2010, arts. 36, VI, e 240, I; Parecer Normativo CST nº 216/1973)

7. EFD

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital (EFD), que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessá-rias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contribuintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das adminis-trações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do Leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

Além dos registros nos campos próprios dos diversos blocos da EFD, deverão ser preenchidos

também os campos do “Bloco E - Apuração do ICMS e do IPI”, em especial no que se refere aos campos dos registros:

a) E500 - Período de Apuração do IPI;

b) E510 - Consolidação dos Valores do IPI;

c) E520 - Apuração do IPI;

d) E530 - Ajustes da Apuração do IPI; e

e) E990 - Encerramento do Bloco E.

Saliente-se que o valor da anulação do débito contido na NF-e cancelada será lançado no item 06 - VL_OC_IPI - Valor de “Outros Créditos” do IPI (inclu-sive estornos de débitos), conforme segue:

Registro E520: Apuração do IPI

Este registro deve ser preenchido para demons-tração da apuração do IPI no período.

Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig

06 VL_OC_IPI

Valor de “Outros Créditos” do IPI (inclusive estornos de débitos)

N - 02 O

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

N

a EstadualICMS

Comercialização de mercadorias usadas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Redução da base de cálculo 4. Inaplicabilidade do benefício 5. Peças, partes e acessórios aplicados em mercadorias

usadas 6. Particularidades em relação aos veículos usados 7. Exemplo prático 8. Emissão de notas fiscais 9. Escrituração Fiscal Digital - Principais reflexos 10. Infrações e penalidades

1. INTRODUÇÃO

Os contribuintes do ICMS realizam operações de compra e venda de mercadorias novas e usadas, de acordo com a atividade da empresa.

Nas operações de saída de máquinas, motores, aparelhos e veículos usados, o contribuinte poderá

ser beneficiado com a redução da base de cálculo do ICMS, conforme determina o RICMS-PB/1997, art. 31, I.

Entretanto, para que o Estado possa conceder esse benefício aos seus contribuintes, foi observado o disposto na Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, XII, “g”, na Lei Complementar federal nº 24/1975, art. 1º, parágrafo único, I, e no Convênio ICM nº 15/1981.

Neste texto, serão abordadas as particularidades desse benefício fiscal aplicado à comercialização de mercadorias usadas.

2. CONCEITO

Para efeito de uso do benefício fiscal de redução da base de cálculo, considera-se usada a mercadoria que já tiver sido objeto de venda com destino a con-sumidor final.

(RICMS-PB/1997, art. 31, I, “e”)

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

3. REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO

A saída de máquinas, motores e aparelhos usa-dos, ainda que incorporados ao Ativo Imobilizado, está amparada pela redução da base de cálculo do ICMS de 80%, ou seja, o imposto incidirá sobre 20% do valor da operação.

Os veículos usados têm o percentual de redução da base de cálculo diferente do percentual aplicado aos demais itens. Nesse caso, a base de cálculo do ICMS fica reduzida de forma que a carga tributária resulte em 1% do valor da operação. Sendo assim, conforme o cálculo apresentado na nota a seguir, a base de cálculo referente aos veículos usados fica reduzida em 5,55%.

Nota

Como a legislação informa o valor da carga tributária, mas não infor-ma o percentual de redução da base de cálculo, para se calcular esse per-centual, deve-se dividir a carga tributária pela alíquota da operação. Sendo assim, teremos:

1% ÷ 18% = 0,0555 ou 5,55%.

Para que o contribuinte possa ter direito à redução da base de cálculo, é necessário que a mercadoria seja:

a) considerada “mercadoria usada”, dentro do conceito constante do tópico 2;

b) adquirida sem tributação do ICMS ou com tri-butação calculada também sobre base de cál-culo reduzida, sob o mesmo fundamento legal.

(RICMS-PB/1997, art. 30, VI, e art. 31, I, “a”)

4. INAPLICABILIDADE DO BENEFÍCIO

O benefício da redução da base de cálculo não se aplica:

a) às mercadorias usadas cujas entradas e saí-das não se realizaram mediante a emissão de documentos fiscais próprios ou que estes dei-xaram de ser escriturados regularmente;

b) às mercadorias usadas de origem estrangei-ra que não tiveram sido oneradas pelo impos-to em etapas anteriores de sua circulação em território nacional ou por ocasião de sua entra-da no estabelecimento do importador.

(RICMS-PB/1997, art. 31, I, “b”)

5. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS APLICADOS EM MERCADORIAS USADAS

A redução na base de cálculo do ICMS não abrange a saída de peças, partes, acessórios ou equipamentos aplicados em máquinas, motores, aparelhos e veículos usados. Para esses produtos,

o imposto deverá ser calculado sobre o respectivo valor de venda no varejo ou o seu valor estimado, no equivalente ao preço de aquisição, incluído o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), se for o caso, acrescido de 30%.

(RICMS-PB/1997, art. 31, I, “c”)

6. PARTICULARIDADES EM RELAÇÃO AOS VEÍCULOS USADOS

O vendedor de veículo usado está obrigado a com-provar seu direito à fruição do benefício da redução da base de cálculo na nota fiscal correspondente à saída, mediante indicação do número do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) emitido pela repartição de trânsito competente.

Caso essa exigência não seja atendida, o veículo não será considerado usado, para fins da legislação tributária.

(RICMS-PB/1997, art. 30, § 5º)

7. EXEMPLO PRÁTICO

Apresentamos, a seguir, a título de exemplo, o cálculo do imposto na venda de uma máquina usada promovida por um estabelecimento cuja atividade é “comércio de mercadorias usadas”.

Observa-se que, neste exemplo, o contribuinte preenche todos os requisitos necessários para obter o direito ao benefício fiscal de redução da base de cálculo.

Dados:

- Mercadoria vendida: freezer vertical;- Valor da mercadoria: R$ 1.000,00;- Percentual de redução da base de cálculo:

80% (parcela tributável: 20%);- Alíquota: 18%.

Cálculo:

Base de cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00ICMS devido: R$ 200,00 x 18% = R$ 36,00

8. EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS

8.1 Nota fiscal de entrada

Sempre que entrarem, no estabelecimento de um contribuinte do ICMS, real ou simbolicamente, bens ou mercadorias novos ou usados remetidos a qualquer título por particulares, produtores agropecuários ou

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-06 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

pessoas físicas ou jurídicas não obrigados à emissão de documentos fiscais, o contribuinte estará obrigado a emitir nota fiscal.

Esta nota fiscal será então emitida pela entrada, contendo, além dos demais requisitos exigidos, o seguinte:

a) no campo “Natureza da Operação”: “Compra para comercialização”;

b) no campo “Situação Tributária”: o Código de Situação Tributária (CST) relativo à respectiva operação (090 - Mercadoria de origem nacio-nal, outras);

c) no campo do Código Fiscal de Operações e Prestações - “CFOP”: o código 1.102 ou o có-digo 2.102, quando se tratar de compras de mercadorias a serem comercializadas.

(RICMS-PB/1997, art. 159, I, “i” e “j”, IV, “d”, art. 172, I, e Anexo 7)

8.1.1 Modelo de nota fiscal de entrada

Segue o modelo do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), relativo à nota fiscal de compra de um freezer vertical usado de uma pessoa física, para posterior revenda:

MODELO DE NOTA FISCAL DE COMPRA DE MERCADORIA USADA

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Paraná - nº02/2016 -2ª Sem Janeiro

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

8.2 Nota fiscal de saída

A nota fiscal relativa à revenda de mercadoria usada beneficiada pela redução da base de cálculo do ICMS será emitida contendo as seguintes indica-ções, além dos demais requisitos exigidos:

a) no campo “Natureza da Operação”: “Venda de mercadorias adquiridas ou recebidas de ter-ceiros”;

b) no campo “Situação Tributária”: o CST relati-vo à respectiva operação (020 - Mercadoria de origem nacional, com redução de base de cál-culo);

c) no campo “CFOP”: o código 5.102 ou 6.102, quando se tratar de venda de mercadorias ad-quiridas ou recebidas de terceiros;

d) no campo “Base de Cálculo do ICMS”: a base de cálculo reduzida relativa à operação própria;

e) no campo “Valor do ICMS”: o valor do ICMS relativo à operação própria;

f) no campo “Informações Complementares”: “Redução de base de cálculo do ICMS confor-me art. 31, I, do RICMS-PB/1997 ou art. 30, VI, do RICMS-PB/1997”, conforme o caso.

(RICMS-PB/1997, art. 145, art. 159, I, “i” e “j”, IV, “d”, V, “a” e “b”, e Anexo 7)

8.2.1 Modelo de nota fiscal de saída

Segue o modelo do Danfe relativo à nota fiscal emitida com base nos dados do exemplo prático do tópico 8:

MODELO DE NOTA FISCAL DE VENDA DE MERCADORIA USADA

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-08 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

Nota

O preenchimento é meramente exemplificativo, devendo ser observa-das as demais regras previstas na legislação.

9. ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - PRINCIPAIS REFLEXOS

Ao contribuinte que estiver obrigado à apre-sentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico 8, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/campos.

Serão utilizados, nos subtópicos a seguir, con-forme o caso, os seguintes registros:

a) C100: destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal;

b) C110: destina-se ao lançamento da informa-ção apresentada no campo “Informações Complementares” na nota fiscal;

c) C190: registro analítico de documento fiscal, que tem por objetivo representar a escritura-ção dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI).

Considerando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não apresentá-los neste texto.

9.1 Escrituração da nota fiscal de entrada

Apresentamos, a seguir, o preenchimento dos registros C100 e C190 referentes à nota fiscal de entrada, exemplificada no subtópico 8.1.1, bem como as suas respectivas representações em TXT:

REGISTRO C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O2 IND_OPER 0 O3 IND_EMIT 0 O4 COD_PART *Código interno declarante O5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

8 NUM_DOC 1500 O

9 CHV_NFE 25151277796226000175550010000015001730309507 O

10 DT_DOC 101220XX O11 DT_E_S 101220XX O12 VL_DOC 800,00 O13 IND_PGTO 0 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 800,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS OC22 VL_ICMS OC

23 VL_BC_ICMS_ST OC

24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

Representação em TXT do registro C100 da nota fiscal de entrada:

|C100|0|0|* Código interno declarante|55|00|1| 1500|25151277796226000175550010000015 001730309507|101220XX|101220XX|800,00| 0|||800,00|9|||||||||||||

REGISTRO C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C190 O2 CST_ICMS 090 O3 CFOP 1102 O4 ALIQ_ICMS OC5 VL_OPR 800,00 O6 VL_BC_ICMS 0,00 O7 VL_ICMS 0,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O

10 VL_RED_BC 0,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS *Código interno declarante OC

Representação em TXT do registro C190 da nota fiscal de entrada:

|C190|090|1102||800,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00| 0,00|*Código interno declarante|

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

9.2 Escrituração da nota fiscal de saída

Apresentamos, a seguir, o preenchimento dos registros C100, C110 e C190 referente à nota fiscal de entrada, exemplificada no subtópico 8.2.1, bem como as suas respectivas representações em TXT:

REGISTRO C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C100 O2 IND_OPER 1 O3 IND_EMIT 0 O4 COD_PART *Código interno declarante O5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 1659 O

9 CHV_NFE 25150177796226000175550010000016591098470064 O

10 DT_DOC 110120XX O11 DT_E_S 110120XX O12 VL_DOC 1000,00 O13 IND_PGTO 0 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 1000,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS 200,00 OC22 VL_ICMS 36,00 OC23 VL_BC_ICMS_ST OC24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

Representação em TXT do registro C100 da nota fiscal de entrada:

|C100|1|0|* Código interno declarante|55|00|1|1659| 251501777962260001755500100000165910984 70064|110120XX|110120XX|1000,00|0|||1000,00| 9||||200,00|36,00||||||||

REGISTRO C110

Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C110 O2 COD_INF *Código interno declarante O

3 TXT_COMPLRedução de base de cálculo do ICMS conforme art. 31, I, do RICMS-PB/1997.

OC

Representação em TXT do registro C110 da nota fiscal de entrada:

|C110|*Código interno declarante|Redução de base de cálculo do ICMS conforme art. 31, I, do RICMS-PB/1997.|

REGISTRO C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C190 O2 CST_ICMS 020 O3 CFOP 5102 O4 ALIQ_ICMS 18 OC5 VL_OPR 1000,00 O6 VL_BC_ICMS 200,00 O7 VL_ICMS 36,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 800,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS *Código interno declarante OC

Representação em TXT do registro C190 da nota fiscal de entrada:

|C190|020|5102|18|1000,00|200,00|36,00|0,00| 0,00|800,00|0,00|*Código interno declarante|

10. INFRAÇÕES E PENALIDADES

Constitui infração toda ação ou omissão, volun-tária ou involuntária, que importe em inobservância, por parte de pessoa natural ou jurídica, de norma estabelecida por lei, por regulamento ou pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-los.

Os infratores serão punidos com as seguintes penas, aplicadas isoladas ou cumulativamente:

a) multa;

b) sujeição a sistemas especiais de controle, fis-calização e recolhimento do imposto;

c) cassação de regime ou controles especiais estabelecidos em benefício do contribuinte.

Dentre as penalidades a que se sujeitam os con-tribuintes, destacamos a multa de 3 Unidades Fiscais de Referência do Estado da Paraíba (UFR/PB) aos que, nas operações ou prestações não sujeitas ao pagamento do imposto, sendo legalmente obrigados a emitir nota fiscal ou outro documento de controle, não o fizerem.

As demais penalidades às quais os contribuintes do ICMS se sujeitam em caso de infração estão pre-vistas no RICMS-PB/1997, arts. 665 e seguintes.

(RICMS-PB/1997, art. 665, I, art. 670, II, “a”, e arts. 811 e 813)

N

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-10 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

MUNICIPAL (JOÃO PESSOA)

Bancário - ISS - Tributação das atividades bancárias

As atividades bancária e financeira encontram--se disciplinadas pela Lei federal nº 4.595/1964, a qual conceitua como instituição financeira a pessoa jurídica, pública ou privada, que tenha como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros.

Entre as atividades realizadas pelas instituições financeiras, podemos citar a concessão de créditos, depósitos bancários e investimentos. Esses serviços são prestados para os seus correntistas, caracte-rizando-se, assim, uma relação jurídica entre os bancos (instituições financeiras) e seus correntistas (clientes).

A Lei Complementar nº 116/2003, bem como o RCTM-João Pessoa/2010, aprovado pelo Decreto nº 6.829/2010, estabelecem as hipóteses em que deve ser exigido o imposto sobre os serviços prestados pelo setor bancário, conforme a tabela a seguir:

a IOB Setorial

Item/subitem Descrição do serviço

15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela união ou por quem de direito

15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres

15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas

15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipa-mentos em geral

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres

15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) ou em quaisquer outros bancos cadastrais

15.06Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia

15.07Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, Internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede compar-tilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo

15.08Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins

15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing)

15.10

Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensa-ção, impressos e documentos em geral

15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados

15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários

15.13

Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

Item/subitem Descrição do serviço

15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento

15.16Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão

15.18Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário

Observa-se que os serviços constantes na tabela mencionada são tributados pela alíquota de 5%, de acordo com a legislação vigente no Município de João Pessoa.

(Lei Complementar nº 116/2003, art. 1º, e lista anexa, item 15; RCTM-João Pessoa/2010, arts. 379 e 474, e Anexo I, item 15)

N

a IOB Comenta

FEDERAL

ICMS/IPI - Sped - EFD - Bloco K - Registro de controle da produção e do estoque - Vigência

O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, que na Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI) corresponde ao bloco K, está disciplinado no Ajuste Sinief nº 2/2009, em sua cláusula primeira, VII, tendo esta sido acrescida pelo Ajuste Sinief nº 18/2013.

O início de vigência do novo bloco tem sofrido sucessivas prorrogações, sendo que a última foi promovida pelo Ajuste Sinief nº 13/2015, que alterou a cláusula terceira, § 7º, do Ajuste Sinief nº 2/2009, e, desta forma, foram definidos os seguintes prazos:

a) 1º.01.2017:a.1) para os estabelecimentos industriais clas-

sificados nas divisões 10 a 32 da Classi-ficação Nacional de Atividades Econômi-cas (CNAE), pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00 (veja Tabela I);

a.2) para os os estabelecimentos industriais de empresa habilitada ao Regime Adu-aneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) ou a outro regime alternativo a este;

Nota

A Instrução Normativa RFB nº 1.291/2012 dispõe sobre o Recof.

b) 1º.01.2018, para os estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da CNAE, pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00 (veja Tabela I); e

c) 1º.01.2019, para os demais estabelecimentos industriais; dos estabelecimentos atacadistas classificados nos grupos 46.2 a 46.9 da CNAE (veja Tabela II) e dos estabelecimentos equi-parados a industrial.

Nota

Para efeito de se estabelecer o faturamento mencionado nas letras “a.1” e “b”, deve-se observar o seguinte:

1º) considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabelecimentos da empresa no território nacional, industriais ou não, excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os des-contos incondicionais concedidos; e

2º) o exercício de referência do faturamento deverá ser o 2º exercício anterior ao início de vigência da obrigação.

Exemplo:

Para aplicação da regra descrita no 2º item da nota anterior, teremos:

Data de início da vigência da obrigação: 1º.01.2017 - Exercício de referência = 2015 (2º exer-cício anterior ao do início de vigência da obrigação).

Para fins do bloco K da EFD, estabelecimento in-dustrial é aquele que possui qualquer dos processos que caracterizam industrialização, segundo a legisla-ção do ICMS e do IPI, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou pelo IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento.

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

02-12 PB Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 - Boletim IOB

Com o objetivo de identificar os estabelecimentos industriais (letras “a” e “b”), elaboramos a Tabela I, ilustrada a seguir:

Tabela I - Indústrias

Código Denominação10 Fabricação de produtos alimentícios11 Fabricação de bebidas12 Fabricação de produtos do fumo13 Fabricação de produtos têxteis14 Confecção de artigos do vestuário e acessórios

15 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados

16 Fabricação de produtos de madeira17 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel18 Impressão e reprodução de gravações

19 Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis

20 Fabricação de produtos químicos21 Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos22 Fabricação de produtos de borracha e de material plástico23 Fabricação de produtos de minerais não metálicos24 Metalurgia

25 Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos

26 Fabricação de equipamentos de informática, produtos ele-trônicos e ópticos

27 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos28 Fabricação de máquinas e equipamentos29 Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias

30 Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores

31 Fabricação de móveis32 Fabricação de produtos diversos

Para identificar os estabelecimentos comerciais atacadistas (letra “c”), elaboramos a Tabela II, a seguir demonstrada:

Tabela II - Comércio atacadista

Código Denominação

46.2 Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas e ani-mais vivos

46.3 Comércio atacadista especializado em produtos alimentí-cios, bebidas e fumo

46.4 Comércio atacadista de produtos de consumo não ali-mentar

46.5 Comércio atacadista de equipamentos e produtos de tec-nologias de informação e comunicação

46.6 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipa-mentos, exceto de tecnologias de informação e comuni-cação

46.7 Comércio atacadista de madeira, ferragens, ferramentas, material elétrico e material de construção

46.8 Comércio atacadista especializado em outros produtos46.9 Comércio atacadista não especializado

A tabela completa da CNAE - Subclasses 2.2 - poderá ser consultada no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): http://www.inde.gov.br/images/concla/downloads/cnae-subclasses-2--2-notas-explicativas.pdf.

(Instrução Normativa RFB nº 1.291/2012; Ajuste Sinief nº 2/2009, cláusulas primeira, § 3º, VII, e terceira, §§ 7º a 9º; Ajuste Sinief nº 8/2015; Ajuste Sinief nº 13/2015; http://www.inde.gov.br/images/concla/downloads/cnae-subclasses-2-2-notas-expli-cativas.pdf)

N

IPI

Amostra grátis - Crédito fiscal - Manutenção

1) O crédito do IPI decorrente de aquisições de matéria-prima, produto intermediário e material de em-balagem, aplicados na produção de amostras grátis, pode ser mantido na escrita fiscal do estabelecimento industrial?

Sim. O crédito do IPI relativo às aquisições de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, aplicados na produção de amostra grá-tis, pode ser mantido pelo industrial em sua escrita fiscal.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999, art. 4º; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

IPI/ICMS

Sped - EFD - Bloco K - Vigência

2) A partir de quando será exigida a escrituração do bloco K?

O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, que corresponde ao bloco K do Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI -, pre-visto no inciso VII do § 3º da cláusula primeira do Ajuste Sinief nº 2/2009, cujo ato instituiu a EFD, será exigido a partir de:

a) 1º.01.2017: a.1) dos estabelecimentos industriais classifi-

cados nas divisões 10 a 32 da Classifica-ção Nacional de Atividades Econômicas

a IOB Perguntas e Respostas

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ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

02-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 02 PB

(CNAE), pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00;

a.2) dos estabelecimentos industriais de em-presa habilitada ao Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (Recof) ou a outro regime alternativo a este;

Nota A Instrução Normativa RFB nº 1.291/2012 dispõe sobre o Recof.

b) 1º.01.2018, dos estabelecimentos industriais classificados nas divisões 10 a 32 da CNAE, pertencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 78.000.000,00; e

c) 1º.01.2019, dos demais estabelecimentos indus-triais; dos estabelecimentos atacadistas classi-ficados nos grupos 46.2 a 46.9 da CNAE e dos estabelecimentos equiparados a industrial.

Para efeito de se estabelecer o faturamento mencionado nas letras “a.1” e “b”, deve-se observar o seguinte:

a) considera-se faturamento a receita bruta de venda de mercadorias de todos os estabele-cimentos da empresa no território nacional, in-dustriais ou não, excluídas as vendas cancela-das, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos; e

b) o exercício de referência do faturamento deve-rá ser o 2º exercício anterior ao início de vigên-cia da obrigação. Para aplicação dessa regra, considerar o seguinte exemplo:

Data de início da vigência da obrigação: 1º.01.2017 - Exercício de referência = 2015 (2º exer-cício anterior ao do início de vigência da obrigação).

NotaPara fins do bloco K da EFD, estabelecimento industrial é aquele que

possui qualquer dos processos que caracterizam industrialização, segundo a legislação do ICMS e do IPI, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo ICMS ou pelo IPI, mesmo que de alíquota zero ou isento.

(Instrução Normativa RFB nº 1.291/2012; Ajuste Sinief nº 2/2009, cláusulas primeira, § 3º, VII, e terceira, §§ 7º a 9º; Ajuste Sinief nº 8/2015; Ajuste Sinief nº 13/2015)

ICMS/PB

Leiloeiro - Obrigatoriedade de inscrição no cadastro de contribuintes

3) Os leiloeiros devem inscrever-se no cadastro de contribuintes?

Sim. Devem inscrever-se no cadastro de contri-buintes os leiloeiros e as demais pessoas, físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que pratiquem com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, em nome próprio ou de terceiros, operações sujeitas ao imposto.

(RICMS-PB/1997, art. 120, V)

Leiloeiro - Responsabilidade pelo pagamento do imposto

4) O leiloeiro pode ser responsável pelo ICMS de-vido em virtude de leilão?

Sim. Os leiloeiros são responsáveis pelo paga-mento do imposto devido e pelos acréscimos legais, em relação ao imposto devido sobre a saída de mercadorias decorrente de arrematação em leilão, excetuado o referente à mercadoria importada e apreendida.

(RICMS-PB/1997, art. 38, VII)

ITCD/PB

Base de cálculo - Doação de bem imóvel

5) Qual é a base de cálculo do ITCD no caso de doação de bem imóvel?

A base de cálculo do imposto, tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, é o valor venal dos bens ou direitos, apurados mediante avaliação procedida por órgão da Receita Estadual.

(Lei nº 5.123/1989, art. 8º, I)