iob - legislação trabalhista - nº01/2016 -1ª sem janeiro

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Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Legislação Trabalhista e Previdenciária Fascículo N o 01/2016 Veja nos Próximos Fascículos a Comentários sobre a contribuição sindical patronal das microempresas e empresas de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a Contribuição sindical - Empregadores organizados em empresas a Hipóteses de movimentação das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2016. / a Trabalhista Décimo Terceiro Salário Pagamento da 1ª parcela por ocasião das férias 01 Segurança e Saúde no Trabalho Mapas da NR 4 (SESMT) - Acidentes do trabalho - Registro mensal 02 / a IOB Setorial Esportes Educação física - Treinamento resistido/musculação - Área de espe- cialidade 05 / a IOB Comenta Empresas tomadoras de serviços de cooperados deixam de recolher a contribuição previdenciária de 15% sobre o valor da nota fiscal/ fatura 06 / a IOB Perguntas e Respostas Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) Dimensionamento 08 Manutenção - Obrigatoriedade 08 Profissionais integrantes 08 Profissionais integrantes - Exercício de outras atividades na empresa - Proibição 08 Registro - Acidentes 08

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IOB ICMS-IPI, Legislacao Trabalhista,01-2016,1a Sem Janeiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Fascículo No 01/2016

Veja nos Próximos Fascículos

a Comentários sobre a contribuição sindical patronal das microempresas e empresas de pequeno porte optante pelo Simples Nacional

a Contribuição sindical - Empregadores organizados em empresas

a Hipóteses de movimentação das contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

Aviso ImportanteEste fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2016.

/a TrabalhistaDécimo Terceiro SalárioPagamento da 1ª parcela por ocasião das férias . . . . . . . . . . . . . . . . 01

Segurança e Saúde no TrabalhoMapas da NR 4 (SESMT) - Acidentes do trabalho - Registro mensal . 02

/a IOB SetorialEsportesEducação física - Treinamento resistido/musculação - Área de espe-cialidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB ComentaEmpresas tomadoras de serviços de cooperados deixam de recolher a contribuição previdenciária de 15% sobre o valor da nota fiscal/fatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB Perguntas e RespostasServiços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)Dimensionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Manutenção - Obrigatoriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Profissionais integrantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Profissionais integrantes - Exercício de outras atividades na empresa - Proibição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Registro - Acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08

© 2016 by SAGE | IOB

Capa:Marketing SAGE | IOB

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Legislação trabalhista e previdenciária : pagamento da 1ª parcela por ocasião das férias.... -- 12. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2629-1

1. Previdência social - Leis e legislação - Brasil 2. Trabalho - Leis e legislação - Brasil I. Série.

CDU-34:368.4(81)(094)15-10994 -34:331(81)(094)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Leis : Previdência social : Direito previdenciário 34:368.4(81)(094) 2. Leis trabalhistas : Brasil 34:331(81)(094)

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA

TRABALHISTA

Anexo à Edição nº 01/2016 FE I

Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Janeiro/2016

CALENDÁRIO DE OBRIGAÇÕES E TABELA PRÁTICAS – TRIBUTÁRIO FEDERAL/TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO - EXTRA

TRIBUTÁRIO FEDERAL/TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Federal e Trabalhista e Previdenciário para Dezembro/2015

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA DEZEMBRO/2015 – ALTERAÇÃO

Tendo em vista a Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1/2015, publicada no DOU 1 de 09.12.2015, foi alterado o prazo de recolhimento dos encargos legais sobre o 13º salário pago ao empregado doméstico.

Assim, foi modificada a redação do art. 4º da Portaria Interministerial MF/MPS/MTE nº 822/2015 para dispor que o recolhimento das contribuições previdenciárias (8% da parte do empregador, e 8% a 11% da parte do empregado doméstico), bem como da contribuição de 0,8% do seguro contra acidentes do trabalho, incidentes sobre a gratificação natalina (13º salário), deverá ocorrer até o dia 7 do mês de janeiro do período seguinte ao de apuração, em conformidade com a Lei Complementar nº 150/2015. O prazo previsto anteriormente era até 20 de dezembro.

O recolhimento relativo ao 13º salário/2015 será efetuado, portanto, até 07.01.2016 mediante Documento de Arrecadação do eSocial (DAE), a ser gerado no Portal do eSocial (www.esocial.gov.br).

Recorda-se que o recolhimento dos encargos legais sobre a remuneração normal da competência 12/2015 do empregado doméstico também será efetuado até 07.01.2016.

Portanto, em função do prazo de recolhimento dos encargos legais sobre o 13º salário dos domésti-cos (até 07.01.2016), solicitamos aos Srs. Clientes que anotem e considerem, na Agenda de Obrigações dos mencionados Calendários para Dezembro/2015, a data de 07.01.2016 para cumprimento da obrigação adiante, em substituição da data de 18.12.2015, bem como alterem o respectivo texto do “histórico”, que constaram originariamente, a fim de mantê-los atualizados:

SUBSTITUIR A DATA DE 18.12.2015 PARA 07.01.2016 E ALTERAR O TEXTO DO “HISTÓRICO” NA AGENDA PARA DEZEMBRO/2015, P. 6:

07.01.2016(Quinta-feira)

PrevidênciaSocial (INSS)13º salário - Empregador doméstico

Recolhimento pelo regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico), da con-tribuição previdenciária e da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho, incidente sobre o 13º salário (1ª + 2ª parcelas) - Lei Complementar nº 150/2015, art. 34; Portaria Interministerial MF/MPS/MTE nº 822/2015, art. 4º, na redação da Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1/2015.Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento.

Documento de Arrecada-ção eSocial - DAE (2 vias)

Manual de ProcedimentosLegislação Trabalhista e Previdenciária

Boletimj

01-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 CT

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Pagamento da 1ª parcela por ocasião das férias

Todos os empregados - urba-nos, rurais ou domésticos -, bem como os trabalhadores avulsos, têm direito ao recebimento do 13º salário, independentemente da remuneração a que fizerem jus.

O 13º salário é pago, nos termos da legislação em vigor, em 2 parcelas, sendo a 1ª paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e a 2ª, até 20 de dezembro.

Contudo, o empregado pode receber a 1ª parcela do 13º salário por ocasião das férias, desde que a

solicite ao empregador durante o mês de janeiro do correspondente ano, ou seja, até o dia 31 desse mês.

Cabe lembrar que o adiantamento da 1ª parcela, por ocasião das férias,

somente é possível quando estas são gozadas entre os meses de

fevereiro e novembro.

Ressalte-se que o do-cumento coletivo de trabalho da respectiva categoria

profissional poderá estabelecer prazo diverso do aqui descrito,

razão pela qual a empresa deverá consultá-lo antecipadamente.

A 1ª parcela do 13º salário corresponde a 50% da remuneração recebida no mês anterior, nesse caso, ao gozo de férias.

As empresas devem

registrar mensalmente os dados atualizados relativos a acidentes do

trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo,

os quesitos descritos nos modelos de mapas da NR 4, mantendo-os à

disposição da inspeção do trabalho

a Trabalhista

Segue modelo do formulário de solicitação da 1ª parcela do 13º salário:

(Lei nº 4.749/1965, art. 2º, caput e § 2º; Decreto nº 57.155/1965, arts. 3º e 4º)

N

01-02 CT Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Mapas da NR 4 (SESMT) - Acidentes do trabalho - Registro mensal SUMÁRIO 1. Introdução 2. Acidentes com vítima 3. Doenças ocupacionais 4. Insalubridade 5. Acidentes sem vítima

1. INTRODUÇÃO

Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), entre outras fun-ções, registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agen-tes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes dos Quadros III, IV, V e VI da Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4).

Notas

(1) O SESMT é integrado por engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do tra-balho e técnico de segurança do trabalho.

(2) As empresas privadas e públicas devem manter os SESMT confor-me o grau de risco da atividade principal e o número total de empregados existentes no estabelecimento. A finalidade é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Veja Quadro II da NR 4, com redação da Portaria SSMT nº 34/1987 (dimensionamento dos SESMT - número de técnicos de acordo com a quantidade de empregados do es-tabelecimento).

A empresa deve manter à disposição da inspeção do trabalho os mapas com os registros dos citados dados, conforme a NR 4.

Os registros dos dados devem ser mantidos na sede dos SESMT ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimentos de seu conteúdo, devendo ser guar-dados somente os mapas anuais dos dados por um período não inferior a 5 anos.

Para preenchimento dos mapas, segundo escla-rece o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), em Brasília, deve-se observar o descrito a seguir.

(Norma Regulamentadora nº 4 - NR 4, item 4.12, letras “i” e “j”, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, na redação da Portaria SSMT nº 33/1983 e da Portaria MTE nº 2.018/2014)

2. ACIDENTES COM VÍTIMA

QUADRO III

Nota

Considera-se “afastamento” a ausência por jornada integral de traba-lho.

Fórmula:

- DIAS/HOMEM PERDIDOS: resultado obtido da divisão do total de horas não trabalhadas por empre-gados acidentados pelo número de horas correspon-dentes à jornada normal de trabalho da empresa.

- TAXA DE FREQUÊNCIA: aplicar a seguinte fór-mula:

N = número de acidentes com lesão ou número absoluto do quadro;

H = homens/hora de exposição ao risco. Produto da multiplicação desse número de empregados pela jornada de trabalho normal da empresa vezes o número de dias úteis do ano (variável);

1.000.000 = constante da fórmula.

- ÓBITOS: mencionar o respectivo número.

- ÍNDICE DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE: divisão do número de dias/homem perdidos pelo número de acidentes com lesão, ou número absoluto do quadro.

01-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 CT

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

Exemplo

Em oficina de empresa com média anual de 200 empregados e jornada diária de 7 horas e 20 minutos, ocorrem acidentes com 4 empregados:

1º) ferimento leve que o impede de trabalhar parte do dia do acidente (4 horas);

2º) afastamento por 10 dias;

3º) afastamento por 14 dias;

4º) ausência por 60 dias.

QUADRO III

Acidentes com vítima Data do Mapa .... / .... / ....

Responsável:______________Ass.:______________

Setor nº Nº absoluto

Nº absoluto c/

afastamento ≤ 15 dias

Nº absoluto c/

afastamento > 15 dias

Nº absoluto sem

afastamento

Índice relativo/total de

empregados (1)

Dias/homem perdidos (2)

Taxa de frequência

(3)Óbitos

Índice de avaliação da gravidade (4)

Oficina 04 02 01 01 02 84,5455 8,9419 0 21,1364Total do es-tabelecimen-to (200)

04 02 01 01 02 84,5455 8,9419 0 21,1364

Demonstrativo de cálculo:

(1) Índice relativo/total de empregados:

(2) Dias/homem perdidos:

Obs.: Para facilidade de cálculo, substituir a jornada diária normal pelo seu valor equivalente em número decimal, ou seja:

(3) Taxa de frequência:

(*) 305 dias úteis em 2015

Nota

Neste exemplo, para a apuração dos 305 dias úteis em 2015, excluí-mos os domingos, os feriados nacionais e a Sexta-Feira da Paixão. Contudo, as empresas devem observar, também, os demais feriados municipais e es-taduais da respectiva região.

(4) Índice de avaliação da gravidade:

3. DOENÇAS OCUPACIONAIS

QUADRO IV

Este quadro deve ser preenchido no caso de doenças profissionais adquiridas pelo exercício da atividade.

01-04 CT Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

(*) Codificar no verso. Por exemplo: 1 - setor embalagens; 2 - setor montagem

(**) Demonstrativo de cálculo:

4. INSALUBRIDADE

QUADRO V

São identificados os agentes insalubres.

- SETOR: local onde existe o agente.

- AGENTES IDENTIFICADOS: causadores da insalubridade. Mencionam-se os agentes químicos ou físicos, tais como ruído, chumbo, calor, frio etc.

- INTENSIDADE OU CONCENTRAÇÃO: grau de insalubridade - máximo, médio ou mínimo, conforme o caso.

Se a avaliação puder ser feita por meio de apare-lho de medição, colocar o número correspondente à leitura.

Exemplo

90 dB (grau de ruído medido por decibelímetro).

- Nº DE TRABALHADORES EXPOSTOS: número de empregados do setor.

Com base no exemplo anterior, tem-se:

QUADRO V

Insalubridade Data do Mapa .... / .... / ....

Responsável:______________Ass.: _____________

- TIPO DE DOENÇA: denominação da doença.

- Nº ABSOLUTO DE CASOS: quantidade de empregados acometidos.

- SETORES DE ATIVIDADE DOS PORTADORES: local de ocorrência. Exemplo: oficina, laboratório etc.

- Nº RELATIVO DE CASOS (%/TOTAL DE EMPREGADOS): estabelecer a relação proporcional entre o total de empregados e o número de casos de incidência da moléstia.

Por regra de 3 simples, tem-se:

- Nº DE ÓBITOS: quando ocasionados pela doença.

- Nº DE TRABALHADORES TRANSFERIDOS PARA OUTRO SETOR: empregados transferidos para outras seções, por motivo de saúde.

- Nº DE TRABALHADORES DEFINITIVAMENTE INCAPACITADOS: empregados aposentados por invalidez causada pela doença.

Exemplo

Em oficina de empresa, com média anual de 200 empregados, do ramo de porcelana esmaltada por decomposto de chumbo, 2 trabalhadores contraem pneumoconiose, dos quais um se aposenta por inva-lidez.

QUADRO IV

Doenças Ocupacionais Data do Mapa .... / .... / ....

Responsável: ______________Ass.: _____________

Tipo de doença Nº absoluto de casos

Setores de atividade dos portadores (*)

Nº relativo de casos

(%/total de empregados)

Nº de óbitos

Nº de trabalhadores transferidos para outro

setor

Nº de trabalhadores definitivamente incapacitados

Pneumoconiose 2 Setor oficina 1% (**) 0 0 1

01-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 CT

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

Setor Agentes identificados Intensidade ou concentração Nº de trabalhadores expostos

Oficina Chumbo Grau médio 200

5. ACIDENTES SEM VÍTIMA

QUADRO VI

Refere-se à estatística dos acidentes do trabalho na empresa.

- SETOR: local de trabalho onde ocorreu o aci-dente.

- Nº DE ACIDENTES: acidentes ocorridos no período.

- PERDA MATERIAL AVALIADA: custo total da paralisação provocada pelo acidente, incluindo pagamento ao empregado (até 15 dias), reparo de máquina (se houver quebra), prejuízos causados à produção pela paralisação. Insere-se o número inteiro que represente em milhares de reais (R$) o valor avaliado. Despreza-se a fração de milhar, se houver.

Demonstra-se em forma de fração ordinária, com o número de empregados acidentados sem afasta-mento do trabalho sobre o número de empregados acidentados com afastamento.

- TOTAL DO ESTABELECIMENTO: número total de empregados.

Exemplo

Aproveitando o enunciado do Quadro III, tem-se:

QUADRO VI

Acidentes sem vítimas Data do Mapa ..../.... /....

Responsável: _____________Ass.: ______________

Setor Nº de acidentes Perda material avaliada (R$ 1.000,00) Acid. s/ vítimaAcid. c/ vítima Observações (*)

Oficina 4 300 1/3Total do estabelecimento (200) 4 300 1/3

(*) Para observações oportunas da empresa.

(NR 4, item 4.12, letras “i” e “j”, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, na redação da Portaria SSMT nº 33/1983 e da Por-taria MTE nº 2.018/2014)

N

a IOB Setorial

ESPORTES

Educação física - Treinamento resistido/musculação - Área de especialidade

Por meio da Resolução Confef nº 312/2015, o trei-namento resistido/musculação foi definido como área de especialidade profissional em educação física.

Considera-se treinamento resistido/musculação o tipo de prática que trabalha o exercício físico por meio de contrações musculares realizadas contra resistências graduáveis e progressivas, tais como:

pesos, resistência hidráulica, eletromagnética, molas, elásticos, entre outros meios.

No treinamento resistido/musculação, embora todos os grupos musculares sejam ativados, cada exercício enfatiza a ação de um grupo muscular específico por meio de exercícios para as regiões anatômicas prioritárias para as necessidades indivi-duais, o que pode ser denominado como “exercícios localizados”.

A especialidade profissional em educação física na área de treinamento resistido/musculação, para efeito de reconhecimento pelo Sistema do Conselho

01-06 CT Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

Empresas tomadoras de serviços de cooperados deixam de recolher a contribuição previdenciária de 15% sobre o valor da nota fiscal/fatura

O inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 (ainda não expressamente revogado) determinava que as empresas tomadoras de serviço de cooperados intermediados por cooperativas de trabalho ficavam obrigadas a recolher a contribuição previdenciária correspondente à aplicação da alíquota de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços.

Em 1º.04.2003, esta alíquota foi acrescida de 9%, 7% ou 5%, quando o exercício de atividade na empresa tomadora sujeitasse os cooperados a con-dições especiais que prejudicassem a sua saúde ou a sua integridade física e permitisse a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente.

Ocorre que, em decisão prolatada, com a reper-cussão geral reconhecida, nos autos do Recurso Extraordinário (RE) nº 595.838, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do mencionado inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/1991.

Por meio do Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 5/2015, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) esclareceu que não constituirá crédito tributário decorrente da contribuição adicional de 9%, 7% ou 5%, a cargo da empresa tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de presta-ção de serviços, conforme a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, respectivamente. O entendimento foi exarado, consi-derando a mencionada decisão prolatada pelo STF.

A Lei nº 10.522/2002, em seu art. 19, determina, entre outros, que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) está autorizada a não interpor recurso ou a desistir do que tenha sido interposto, em relação a matérias que, em virtude de jurisprudência pacífica do STF, sejam objeto de ato declaratório do Procurador-Geral da Fazenda Nacional, bem como em relação a matérias decididas de modo desfa-vorável à Fazenda Nacional pelo STF, em sede de julgamento realizado nos termos do art. 543-B da Lei nº 5.869/1973 (Código de Processo Civil).

Estabelece, ainda, que a RFB não constituirá os créditos tributários relativos às mencionadas matérias, após manifestação da PGFN.

a IOB Comenta

Federal de Educação Física/Conselhos Regionais de Educação Física (Confef/Crefs) e para atuação pro-fissional específica, destina-se, exclusivamente, aos profissionais de educação física.

Compete ao profissional de educação física, especialista em treinamento resistido/musculação:

a) empregar com eficiência os processos, méto-dos e técnicas para fins de condicionamento físico em geral, do treinamento da resistência, da força máxima em atletas, e da aplicação terapêutica com pequenas cargas, quando o movimento articular não deve ou não pode ser realizado;

b) desenvolver o treinamento resistido/muscula-ção nas suas diferentes formas de competição individual, duplas, trios e em conjunto, consi-derando as dimensões: física, técnica, tática, psicológica, intelectual e moral, bem como a

execução técnica dos elementos a partir de regras atualizadas;

c) avaliar, planejar e definir indicações e contrain-dicações para a realização do treinamento re-sistido/musculação considerando fatores de risco, estratégias e metodologias adequadas às necessidades do indivíduo e/ou equipes;

d) prescrever, organizar, adequar, dirigir, desen-volver e ministrar programas no âmbito do trei-namento resistido/musculação atuando, quan-do necessário, de forma multidisciplinar;

e) prestar serviços de consultoria, auditoria e as-sessoria na área de especialidade;

f) desenvolver pesquisa, investigação científica e tecnológica na área de especialidade.

(Resolução Confef nº 312/2015)

N

01-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 CT

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

A Ementa da Nota PGFN/CASTF nº 174/2015 tem o seguinte teor:

Nota Nº 174/2015

Ementa

Constitucional. Tributário. Contribuição Previdenciária. Prestação de serviços por trabalhos cooperados através de Cooperativas de Trabalho. Declaração da Inconstitu-cionalidade da exação levada a efeito pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em processo com Repercussão Geral. Publicação do acórdão. Comunicação nos termos da Portaria Conjunta PGFN/RFB 001-2014.

Por meio do item 16 da Nota PGFN/CRJ nº 604/2015, ao analisar a repercussão do entendimento no âmbito administrativo, a PGFN assim entendeu:

IV

Repercussão do entendimento no âmbito administrativo

16. Por força do disposto nos §§ 4º, 5º e 7º do art. 19, da Lei nº 10.522, de 2002, a Receita Federal do Brasil deverá observar o entendimento do STF quanto à inconstitucio-nalidade do art. 22, IV, da Lei nº 8.212, de 1991, motivo pelo qual não será mais exigível da empresa contratante o recolhimento da contribuição de 15% (quinze por cento) sobre o valor da nota fiscal ou fatura de prestação de ser-viços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho.

Por fim, mediante as Soluções de Consulta Cosit nºs 152/2015 e 99.012/2015, publicadas no DOU de 23.06.2015 e 11.11.2015, respectivamente, adiante reproduzidas, a RFB esclareceu que, diante da declaração de inconstitucionalidade do inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/1991, deixa de ser devida pela empresa tomadora de serviços a contribuição de 15% sobre o valor da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços por intermédio de cooperativa de trabalho.

152

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁ-RIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CONTRI-BUIÇÃO DE 15% SOBRE NOTA FISCAL OU FATURA DE COOPERATIVA DE TRABALHO. RECURSO EXTRAORDI-NÁRIO Nº 595.838/SP.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Recurso Extraordi-nário nº 595.838/SP, no âmbito da sistemática do art. 543-B do Código de Processo Civil (CPC), declarou a inconstitu-cionalidade e rejeitou a modulação de efeitos desta decisão do inciso IV, do art. 22, da Lei nº 8.212, de 1991, dispositivo este que previa a contribuição previdenciária de 15% sobre as notas fiscais ou faturas de serviços prestados por coope-rados por intermédio de cooperativas de trabalho.

Em razão do disposto no art. 19 da Lei nº 10.522, de 2002, na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2014, e na Nota PGFN/

CASTF nº 174, de 2015, a Secretaria da Receita Federal do Brasil encontra-se vinculada ao referido entendimento.

O direito de pleitear restituição tem o seu prazo regulado pelo art. 168 do CTN, com observância dos prazos e procedimentos constantes da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, com destaque, no caso, para os arts. 56 a 59, no que toca à compensação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Tributário Nacional, art. 168; Lei nº 8.383, de 1991, art. 66; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19; Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2014; Nota PGFN/CASTF Nº 174, de 2015; Ato Declaratório Interpreta-tivo RFB nº 5, de 2015.

99.012

SUBSECRETARIA DE TRIBUTAÇÃO E CONTENCIOSO

COORDENAÇÃO-GERAL DE TRIBUTAÇÃO - COORDENA-ÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS, NORMAS GERAIS, SISTEMATIZAÇÃO E DISSEMINAÇÃO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 99.012, DE 6 DE AGOSTO DE 2015

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CONTRI-BUIÇÃO DE 15% SOBRE NOTA FISCAL OU FATURA DE COOPERATIVA DE TRABALHO. RECURSO EXTRAORDI-NÁRIO Nº 595.838/SP.

Diante da declaração de inconstitucionalidade do inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 pelo Supremo Tribunal Federal e em razão do disposto no art. 19 da Lei nº 10.522, de 2002, na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2014, nas Notas PGFN/CASTF nº 174 e PGFN/CRJ nº 604, ambas de 2015, e no Ato Declaratório nº 5/2015, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) encontra-se vinculada ao referido entendimento, de forma que deixa de ser devida pela tomadora a contribuição de quinze por cento sobre o valor da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço por intermédio de cooperativa de trabalho.

SOLUÇÃO VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 152, DE 2015.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, IV; Lei nº 10.522, de 2002, art. 19; Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 2014; Nota PGFN/CASTF nº 174, de 2015; Nota PGFN/CRJ nº 604, de 2015; ato Declaratório Interpre-tativo nº 5, de 2015.

Ante o exposto, as empresas tomadoras de ser-viços de cooperados intermediados por cooperativas de trabalho não estão mais obrigadas a efetuar o reco-lhimento da contribuição previdenciária equivalente a aplicação da alíquota de 15% sobre o valor dos men-cionados serviços contidos em nota fiscal ou fatura.

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01-08 CT Manual de Procedimentos - Jan/2016 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Legislação Trabalhista e Previdenciária

Manual de Procedimentos

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Dimensionamento

1) De que forma os SESMT de uma empresa de-vem ser dimensionados?

O dimensionamento do SESMT vincula-se à grada-ção do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, conforme Quadros I e II anexos à Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4), obser-vadas as exceções existentes na mencionada NR 4.

O Quadro I da NR 4, observadas as alterações posteriores, dispõe sobre a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e os correspondentes graus de risco; e o Quadro II determina o dimensiona-mento do SESMT conforme o grau de risco da ativi-dade e o número de empregados no estabelecimento.

Assim, de acordo com seu enquadramento nos mencionados quadros, a empresa deverá verificar se está ou não obrigada a constituir o SESMT e, em caso positivo, no próprio Quadro II, constam o número e os respectivos profissionais que devem integrar o serviço.

(Norma Regulamentadora nº 4 - NR 4, subitem 4.2 e Qua-dros I e II, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, com as alterações da Portaria SSST nº 33/1983 e da Portaria SIT/DSST nº 76/2008)

Manutenção - Obrigatoriedade

2) Todas as empresas são obrigadas a manter os SESMT?

São obrigados a manter o SESMT as empresas privadas e públicas e os órgãos públicos da admi-nistração direta e indireta e dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), desde que enquadrados no Quadro II da NR 4. Portanto, não são todas as empresas que se encontram obrigadas a constituir o SESMT, mas somente aquelas que se enquadram nas disposições do mencionado quadro.

O SESMT tem por finalidade promover a saúde e pro-teger a integridade do trabalhador no local de trabalho.

(NR 4, subitem 4.1, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, com as alterações da Portaria SSST nº 33/1983)

Profissionais integrantes

3) Quais são os profissionais que integram os SESMT?

Os SESMT devem ser compostos por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, téc-nico de segurança do trabalho, enfermeiro do traba-lho e auxiliar ou técnico em enfermagem do trabalho, obedecido o Quadro II da NR 4, ou seja, a empresa estará obrigada a contratar ou não esses profissionais, de acordo com a sua atividade e respectivo grau de risco e a quantidade de empregados.

(NR 4, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, subitem 4.4, com as alterações da Portaria MTE nº 590/2014)

Profissionais integrantes - Exercício de outras atividades na empresa - Proibição

4) O profissional integrante dos SESMT pode exer-cer outra atividade na empresa?

Não. Ao profissional especializado em segurança e em medicina do trabalho é vedado o exercício de outras atividades na empresa durante o horário de sua atuação nos SESMT.

(NR 4, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, subitem 4.10, com as alterações da Portaria SSST nº 33/1983)

Registro - Acidentes

5) Os SESMT devem registrar os acidentes ocorri-dos na empresa ou no estabelecimento?

Sim. Cabe aos SESMT analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou no estabelecimento, com ou sem vítimas, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s).

Os SESMT deverão também registrar mensal-mente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI da NR 4, devendo o empregador manter a do-cumentação à disposição da inspeção do trabalho.

(NR 4, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, subitem 4.12, “h” e “i”, com as alterações da Portaria SSMT nº 33/1983 e da Portaria MTE nº 2.018/2014)

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