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E E S S T T U U D D O O D D E E I I D D E E N N T T I I F F I I C C A A Ç Ç Ã Ã O O D D E E O O P P O O R R T T U U N N I I D D A A D D E E S S D D E E I I N N V V E E S S T T I I M M E E N N T T O O S S P P A A R R A A O O T T U U R R I I S S M M O O N N O O D D I I S S T T R R I I T T O O F F E E D D E E R R A A L L Versão 1 Brasília Outubro de 2010

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FICHA TÉCNICA

Estudo para o Levantamento das Oportunidades de Investimentos para o Setor de Turismo no

Distrito Federal

2010 Ministério do Turismo – Mtur / Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal -

Sebrae-DF/ Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília – CET-UnB

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser fotocopiada, gravada,

reproduzida ou transmitida sob qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento dos

autores.

Endereço para contato: Centro de Excelência em Turismo

Campus Universitário Darcy Ribeiro Gleba A Módulo E – Universidade de Brasília Asa Norte Brasília - DF

Telefone: 3107-5959 Fax (61) 3107- 6380

E-mail: [email protected]

Ministério do Turismo – MTUR

Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

Ministro de Estado do Turismo

Mário Augusto Lopes Moysés

Secretário Executivo

Frederico Silva da Costa

Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento doTurismo

Hermano Gonçalves de Souza Carvalho

Diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo

SEBRAE-DF

Antonio Rocha da Silva

Presidente

José Carlos Moreira De Luca

Maria Eulalia Franco

Rodrigo de Oliveira Sá

Diretoria Executiva

Banco de Brasília S.A - BRB

Banco do Brasil S.A.- BB

Caixa Econômica Federal - CAIXA

Companhia de Planejamento do Distrito Federal - CODEPLAN

Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal - FAPE/DF

Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal - FACI/DF

Federação das Indústrias do Distrito Federal - FIBRA

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal - FECOMÉRCIO

Secretaria de Estado de Desenvolvimento

Econômico do Distrito Federal – SDE

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3

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas – SEBRAE

Universidade de Brasília - UnB

Conselho Deliberativo

Maria Eulalia Franco

Fernando Neves dos S. Filho

Roberto Faria Santos Filho

Aparecida Vieira Lima

Giana Maria Gagno

Maria Auxiliadora Umbelino de Souza

Equipe Técnica do Sebrae-DF

Regina Célia Xavier dos Santos

Consultora Técnica

CET-UNB

José Geraldo de Sousa Junior

Reitor da Universidade de Brasília

Neio Lúcio de Oliveira Campos

Diretor do Centro de Excelência em Turismo

Domingos Sávio Spezia

Assessoria Técnica do Centro de Excelência em Turismo

Maria de Lourdes Rollemberg Mollo

Coordenação do Núcleo de Economia do Turismo

Klécios Renato Silveira Celestino

Coordenação de Projetos de Gastronomia

Ariádne Pedra Bittencourt

Coordenação de Projetos em Hotelaria

Elisângela Aparecida Machado da Silva

Coordenação de Projetos em Turismo

Karen Furlan Basso

Luiz Carlos Spiller Pena

Davi Bimbatti

Ana Rosa Domingues dos Santos

Analistas de Projetos em Turismo

Milene Takasago

Responsável Técnica do Projeto

Ananda Martins

Fernando Sobrinho

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Joanlise Marco Leon

Lilian Santos

Luciana Cavalcante

Valéria Gentil

Sara Poletto

Pesquisadores envolvidos

Dázia Bezerra

Gleisson Carvalho

Técnicos em turismo

Humberto Sales de Andrade

Keila Karine Silva Rabelo

Estagiários

Sandra Alves

Supervisora da Pesquisa Quantitativa em Campo

Alice Pessoa

Ângela Sônia

Daniel Eduardo Castilho

Denila Oliveira

Gabriel Jaques Pereira

Humberto Sales de Andrade

Kaio César Amorim de Paiva

Loiane Barbosa

Entrevistadores Pesquisa Quantitativa

Davi Bimbatti

Karen Basso

Cristina Pimentel

Angela Maria Lopes

Denila de Oliveira

Entrevistadores Pesquisa Qualitativa

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5

SUMÁRIO

________________________________________________________________

LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................................................... 7

LISTA DE QUADROS ................................................................................................................................................. 7

LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................................................ 8

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................................ 10

Capítulo 1: Metodologia ....................................................................................................................................... 11

1.1 Oportunidades de investimento .................................................................................................................. 11

1.2 Ambiente externo e interno do turismo ................................................................................................... 13

1.3 Metodologia Análise SWOT correlacionada ........................................................................................... 19

Capítulo 2: Lazer e Entretenimento .................................................................................................................. 23

2.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 24

2.2 Público-alvo .......................................................................................................................................................... 49

2.3 Principais fornecedores e concorrentes .................................................................................................... 49

2.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 50

2.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 51

Capítulo 3: Agenciamento .................................................................................................................................... 52

3.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 53

3.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 58

3.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 58

3.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 59

3.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 60

Capítulo 4: Meios de Hospedagem .................................................................................................................. 61

4.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 62

4.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 80

4.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 80

4.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 80

4.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 81

Capítulo 5: Gastronomia ....................................................................................................................................... 82

5.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 82

5.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 104

5.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 104

5.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 105

5.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 105

Capítulo 6: Transportes ......................................................................................................................................... 106

6.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 107

6.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 126

6.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 126

6.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 128

6.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 130

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6

Capítulo 7: Eventos.................................................................................................................................................. 130

7.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 131

7.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 133

7.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 183

7.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 183

7.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 184

Capítulo 8: Outros serviços .................................................................................................................................. 185

8.1 Descrição das Subcategorias, seus produtos e serviços, e oportunidades identificadas ...... 185

8.2 Público-Alvo ......................................................................................................................................................... 198

8.3 Principais Fornecedores e Concorrentes .................................................................................................. 198

8.4 Legislação Relativa ............................................................................................................................................. 199

8.5 Fonte de Pesquisa .............................................................................................................................................. 200

CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................................... 201

ANEXOS ......................................................................................................................................................................... 209

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7

LISTA DE FIGURAS

________________________________________________________________

Figura 1 – Modelo de macroambiente com quatro aspectos de relevância ..................................... 13

Figura 2 – Categorias de mercado consideradas no estudo .................................................................... 16

Figura 3 – Modelo conceitual de Setor Turismo desenvolvido para a Análise Setorial ................ 17

Figura 4 – Principais fontes de subsídio para análise interna do setor turismo no DF ................. 18

LISTA DE QUADROS

________________________________________________________________

Quadro 1 – Temas que compõem a primeira parte do Relatório Setorial ......................................... 14

Quadro 2 – Aplicação da metodologia SWOT correlacionada ............................................................... 22

Quadro 3 – Empreendimentos de lazer e entretenimento ....................................................................... 23

Quadro 4 – Subcategorias de agenciamento................................................................................................. 52

Quadro 5 – Subcategorias de hospedagem ................................................................................................... 61

Quadro 6 – Subcategoria de gastronomia ...................................................................................................... 82

Quadro 7 – Subcategoria de transportes ........................................................................................................ 107

Quadro 8 – Espaços e infraestrutura para eventos ...................................................................................... 132

Quadro 9 – Empresas organizadorase prestadoras de serviços para eventos ................................. 133

Quadro 10 – Subcategoria de outros serviços .............................................................................................. 185

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LISTA DE SIGLAS

________________________________________________________________

ABARE – Associação Brasileira das Agências de Receptivo do DF

ABIH – Associação Brasileira da Indústria Hoteleira

ABRASEL – Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares

ACT – Atividades Características do Turismo

ADASA – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF

ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico

BNB – Biblioteca Nacional de Brasília

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BRASILIATUR – Empresa Brasiliense de Turismo

BRB – Banco de Brasília

CAT – Centros de Atendimento ao Turista

CCP – Classificação Central de Produtos

CESPE – Centro de Seleção e de Promoção de Eventos

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CNT – Conselho Nacional de Turismo

CODEP – Coordenação de Desenvolvimeto de Pessoas

Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF

COL – Comitê Organizador Local

CONCLA – Comissão Nacional de Classificações

CONDETUR-DF – Conselho de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal

CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CSN – Companhia Siderúrgica Nacional

CTNDT – Câmara Temática Nacional de Desenvolvimento Turístico

DF – Distrito Federal

EMATER – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo

FAC – Fundo de Apoio à Cultura

FACITEC – Faculdade de Ciências Tecnológicas e Sociais

FACEB – Faculdade Cenecista de Brasília

FAGAMA – Feira de Amostra do Gama

FAP-DF – Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal

FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste

FITUR-DF – Fundo de Fomento à Indústria do Turismo do Distrito Federal

Fornatur – Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo

GDF – Governo do Distrito Federal

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Ibram – Instituto Brasília Ambiental

IESB – Instituto de Educação Superior de Brasília

IHGDF – Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal

Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

ISIC – International Standard Industrial Classification

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MTur – Ministério do Turismo

OMT – Organização Mundial do Turismo

PAC – Programa de Apoio à Cultura

PDG Turismo – Programa de Desenvolvimento Gerencial do Turismo

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PIB – Produto Interno Bruto

PNEs – Pessoas com Necessidades Especiais

PNT – Plano Nacional de Turismo

PPA – Planos Pluri Anuais

PRODETUR – Produção Associada ao Turismo e Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Regional do Turismo

RURALTUR – Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do DF

RAs – Regiões Administrativas

SEBRAE/DF – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal

SECT – Secretaria de Ciência e Tecnologia

SEDUMA – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

SENAC – Serviço Nacional do Comércio

SETUR – Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal

SDE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal

SIA – Setor de Industrias e Abastecimento

SLU – Serviço de Limpeza Urbana do DF

Sinaenco – Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva

SINDGTUR – Sindicado dos Guias de Turismo do Distrito Federal

SINDHOBAR – Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília

SMPW – Setor de Mansões Park Way

SUREC – Subsecretaria da Receita

SUTES – Subsecretaria do Tesouro

Terracap – Companhia Imobiliária de Brasília

UAT – Unidade de Administração Tecnológica

UAG – Unidade de Administração Geral

UHs – Unidades Habitacionais

UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

UNICEUB – Centro Universitário de Brasília

UNIEURO – Centro Universitário Euro-Americano

UNIPLAN – Centro Universitário Planalto do Distrito Federal

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10

APRESENTAÇÃO

O presente relatório reúne as análises finais relativas ao Projeto Estudo para o

Levantamento das Oportunidades de Investimentos para o Setor de Turismo no

Distrito Federal, executado pela Fundação Universidade de Brasília (FUB), por

meio do Centro de Excelência em Turismo (CET-UnB), para o SEBRAE-DF e o

Ministério do Turismo, entre dezembro de 2009 e outubro de 2010.

Nesse período, ampla pesquisa foi concebida e executada com o objetivo de

identificar oportunidades de investimento em turismo no Distrito Federal,

reunindo informações amplas e variadas sobre as categorias que integram a

atividade turística no destino Brasília. Ao final deste projeto, são apresentadas

nesse relatório as principais informações que deverão subsidiar novos

investimentos, negócios e ações, com uma abordagem dirigida às

potencialidades existentes em curto e médio prazo, organizadas em fichas

técnicas e matrizes de análise SWOT correlacionada.

O Estudo de Oportunidades de Investimentos em Turismo no Distrito Federal é o

resultado de um amplo trabalho de pesquisa realizado pelo CET-UnB a partir

das especificações técnicas do SEBRAE-DF. Sua síntese envolve resultados

obtidos de análise macroambiental, setorial do turismo, pesquisas quantitativas

e qualitativas com diferentes agentes envolvidos, estudos comparados, entre

outros.

Destaca-se, no entanto, que as oportunidades de investimento dependem

sempre da criatividade e do olhar do investidor e, consequentemente, da

complexidade do estudo. Esta é a capacidade do empresário e que está além de

qualquer estudo: a vocação de enxergar oportunidades onde ninguém mais viu

até o momento. Neste sentido, a expectativa é que a análise do conteúdo da

dinâmica do turismo possa fornecer o ambiente propício para que novas e

inventivas idéias floresçam e convertam-se posteriormente em empreendimentos

coroados de sucesso.

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11

1. Metodologia

Este capítulo visa apresentar a metodologia que envolve a execução do Projeto

Estudo de Identificação de Oportunidades de Investimentos para o Setor de

Turismo no Distrito Federal, desenvolvido com o objetivo de mapear as

principais oportunidades e deficiências do setor turismo no DF, de forma que

possibilite a identificação de investimentos para micro e pequenos empresários

e empreendedores individuais, entre outros agentes da cadeia produtiva do

turismo.

Inicialmente, será delimitada a compreensão do CET-UnB com relação às

oportunidades de investimento identificadas por meio de uma análise

comparada das condições do ambiente interno e externo do DF. Em seguida, irá

expor o que considera ambiente externo e interno do turismo no DF e

apresentar a metodologia SWOT, entre outras técnicas e ferramentas

metodológicas utilizadas neste estudo em síntese.

1.1 Oportunidade de Investimento

Considera-se a existência de uma oportunidade de investimento no setor

turismo quando sua totalidade, ou parte, pode auferir lucros ao atender às

necessidades de determinados consumidores. No caso deste Estudo de

Oportunidades de Investimentos, as oportunidades não estão vinculadas

exclusivamente à lucratividade relacionada à escassez da oferta existente, mas a

toda e qualquer ação que em si própria possa desencadear um processo de

desenvolvimento em sentido amplo, o que inclui o papel do Estado e a

qualidade de vida da população.

Nesse contexto, são consideradas para esse Estudo três fontes principais de

oportunidades de investimento. A primeira está relacionada à necessidade de

oferecer algo cuja oferta é escassa. A segunda considera, em geral, a

oportunidade de oferecer um produto ou serviço já existente de uma maneira

nova ou superior. E a terceira, resulta da possibilidade de desenvolver um

produto ou serviço totalmente novo por meio da criatividade e da capacidade

de inovação inerente ao ser humano (KOTLER, 2006). Assim, considera-se no

levantamento de oportunidades de investimento em turismo, o

desenvolvimento de negócios, produtos e serviços já existentes, de forma

inovadora e a criação de novos negócios, produtos e serviços.

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12

A oportunidade de investimento objetiva a aplicação de algum tipo de recurso

com a expectativa de retorno futuro superior ao aplicado. A oportunidade, em

si, não se aplica apenas à compra/aplicação e fornecimento de bens e serviços

com o objetivo de atender à demanda da cadeia produtiva do turismo; engloba

também possibilidades de adaptação e inovação, corroborando para o

desenvolvimento da capacidade produtiva do turismo já existente por meio da

expansão da oferta de bens e serviços de acordo com as necessidades ou com a

criatividade do próprio mercado.

Além do grande desafio central deste Projeto que é a identificação das

oportunidades de investimento vinculadas à escassez ou inovação da oferta

existente, há ainda a limitação quando se reconhece que os subsídios, dados e

informações que levam ao resultado refletem o momento da análise, ou seja,

envolvem um recorte espaço temporal incapaz de refletir (congelar) o constante

dinamismo do mercado, do território e de sua sociedade.

Para prosperar neste setor extremamente competitivo, empresas e seus

negócios precisam se antecipar e se adaptar com rapidez às condições do

mercado global (LIAUTAUD, 2002; MITROFF, MASON E PERARSONM, 1994),

algo que, para ocorrer, pressupõe a existência de dados e subsídios que

permitam reflexão e construção de cenários prospectivos por parte dos agentes

do mercado.

Para se ter uma ideia da transitoriedade dos acontecimentos, constantes e

inerentes à globalização, na medida em que o documento foi sendo produzido

fez-se necessário ajustes e atualizações de acordo com as novas informações e

dados coletados. Contudo, deve-se considerar que, apesar de amplos esforços,

no momento em que os resultados desse estudo forem publicados, novas

dinâmicas e ações do território analisado estarão sendo desencadeadas,

redirecionando algumas possibilidades.

Ainda assim, assumiu-se o desafio de realizar o estudo de forma inovadora,

considerando a “instabilidade” e constante dinâmica dos processos que se dão

em determinado território, reconhecendo-se a validade dos esforços em sua

capacidade de auxiliar investidores em amplo aspecto na tomada de decisão

quanto a seus investimentos.

O Estudo de Oportunidades de Investimento em Turismo envolveu, portanto, um

processo de coleta, conformação e sistematização de informações

contextualizadas do ambiente externo e interno do turismo, de modo a fornecer

aos diferentes agentes envolvidos conhecimento amplo à tomada de decisões.

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13

1.2 Ambiente interno e externo do turismo

Para a aplicação da Análise SWOT no setor do turismo, foi necessário delimitar

os ambientes internos e externos do setor turismo, possibilitando a análise dos

principais fatores envolvidos, de modo a identificar seus pontos fortes, fracos,

oportunidades e ameaças.

Para a análise do ambiente externo do turismo (oportunidades e ameaças),

denominado de macroambiente do turismo no Distrito Federal, foram

considerados aspectos socioculturais, econômicos, políticos e infraestruturais

(Figura 1) que integram a dinâmica do território e exercem influência na

promoção ou entrave ao desenvolvimento do turismo no mesmo.

Figura 1 – Modelo de Macroambiente com quatro aspectos de relevância

Fonte: CET-UnB (2009)

Esse escopo, foi concebido a partir da adaptação de metologias desenvolvidas

por autores como Narayanan e Fahey (1999) e Hitt et al (2002), sem delimitar

necessariamente um aspecto ambiental/natural por estes serem entendidos

como intrínsecos ao território e aos elementos observados na sociedade, em

sua cultura, desenvolvimento econômico, infraestrutura existente, como

elemento apropriado no processo de construção social1.

1 Essa construção conceitual empreendida por Milton Santos ao longo de sua produção acadêmica refere-se a

formulação acerca da teoria espacial na qual o entendimento de espaço geográfico envolve uma dinâmica construção

permanente da natureza social, denominada por este autor (com base em Marx) de segunda natureza.

Vide SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: EDUSP, 2004.

Capítulo 1 - STEINBERGER, Marília (Org.). Território, Ambiente e Políticas Públicas. LGE Editora, 2006.

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14

O ambiente externo foi analisado de forma ampla em documento integrante

desse Estudo, apresentado ao SEBRAE-DF em março de 2010 – a Análise

Macroambiental. Esse documento foi elaborado por meio de pesquisa

exploratória, pautada no levantamento de dados secundários sobre o Distrito

Federal encontrados em documentos técnicos, relatórios de órgãos oficiais,

bases de dados de centros de pesquisas, internet, entre outros.

As informações contidas na análise do ambiente externo do turismo

(macroambiente) foram obtidas a partir das bases de dados das seguintes

instituições: Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Companhia de

Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), Departamento Intersindical de

Estatísticas e Estudos (DIEESE), Empresa Brasiliense de Turismo (Brasília Tur),

Governo do Distrito Federal (GDF), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), Instituto de Pesquisa

Econômica Aplicada (IPEA), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional (IPHAN), Junta Comercial do Distrito Federal, Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE), Ministério do Turismo (MTur), Secretaria de Desenvolvimento

Econômico e Turismo do Distrito Federal (SDE DF), entre outras.

No documento elaborado para análise do ambiente interno – a Análise Setorial

– foram considerados na Parte I dados referentes ainda ao ambiente externo,

mas diretamente relacionados ao setor do turismo que impactam a cadeia

produtiva no DF. Assim, as políticas públicas diretamente relacionadas ao setor,

em âmbito federal e distrital, foram consideradas, em certa medida, externas ao

setor por serem consideradas fora da competência de atuação direta do

mercado do turismo (Quadro 1).

Quadro 1 – Temas que compõem a primeira parte do Relatório Setorial e foram

integrados à matriz SWOT como aspectos externos

Política pública de turismo e suas instituições

O Ministério do Turismo e Lei Geral do Turismo

Os Planos Nacionais de Turismo – PNT 2003/2007 e PNT 2007/2010

Políticas e programas de outros Ministérios que afetam indiretamente o setor turismo

Política pública de turismo de âmbito distrital e suas instituições

Instituições públicas de turismo de âmbito distrital

Políticas públicas de âmbito distrital

Capacitação em Turismo no Distrito Federal

Sistema de Informações Turísticas

Investimentos para o Setor Turismo no Distrito Federal

Fonte: CET-UnB, 2010

A análise descritiva de aspectos e elementos que compõem o ambiente externo

do setor turismo no Distrito Federal permitiu a extração de dados,

sistematizados em oportunidades e ameaças, que possibilitaram uma análise

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correlacionada com aspectos internos do setor em si.

Estes aspectos internos foram construídos na Ana´laise Setorial do Turismo no

DF onde foram considerados os elementos setoriais também em constante

rearranjo, em meio à dinâmica permanente do ambiente externo e das pressões

globais. Ele alimenta e é constantemente alimentado pelo ambiente, sendo

efetivado à medida em que dialoga com sua legitimação social. Trata-se,

portanto, de uma atividade capaz de gerar, no macroambiente como um todo,

negócios formais e informais, de pequeno, médio e grande porte, caracterizada

por aspectos basicamente empresariais.

A diversidade de empresas e profissões que atuam nesse setor é enorme, cada

qual com seu ramo de especialização. Sob o ponto de vista da atividade

econômica, o turismo é modelado a partir da perspectiva de quem o consome,

ou seja, da demanda e do que se pode oferecer a esse consumidor, da oferta. A

diversidade de perfis e motivações da demanda, aliada às condições naturais e

econômicas do local visitado, dentre outras condicionantes sócio-territoriais,

implicam em um conjunto significativamente heterogêneo de produtos e

serviços produzidos e consumidos. Disso resulta a impossibilidade de existência

de um processo de produção único e comum ao turismo, que possibilite

determiná-lo enquanto uma atividade econômica padrão, fechada e de simples

domínio.

Compreende-se, portanto, que um estudo de oportunidades de investimento

para o setor turismo deve observar especificidades advindas do território e da

população residente e visitante. Dessa forma, optou-se por trabalhar, na análise

setorial, com uma listagem de categorias e subcategorias de atividades

relacionadas ao turismo, construída com base no cruzamento de classificações

da OMT (Conta Satélite do Turismo), do IBGE (Classificação Nacional das

Atividades Econômicas) e do MTur (Inventário da Oferta Turística), delimitando

um escopo próprio de análise setorial, analisado dentro de uma perspectiva de

mercado (Figura 2).

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Figura 2 – Categorias de mercado de oferta consideradas no estudo

Fonte: CET-UnB, 2010.

Por outro lado, entende-se ainda, que o mercado turístico do Distrito Federal,

como qualquer outro mercado, é dinâmico e em constante evolução. Assim,

apenas pesquisa em fontes secundárias e direcionadas para categorias e

subcategorias da oferta do setor não seriam o bastante para apontar a

complexidade deste mercado. Com base na oferta, demanda e instituições

integrantes do setor, foi elaborado um modelo conceitual baseado

principalmente em Beni (2003), de modo a ilustrar as partes integrantes da

dinâmica do Sistema Turístico consideradas na análise do ambiente interno

deste Estudo (Figura 3).

Atrativos turísticos

Hospedagem

Agenciamento

Gastronomia

Eventos

Transportes

Lazer e entretenimento

Outros serviços

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Figura 3 - Modelo conceitual de Setor Turismo desenvolvido para a Análise Setorial

Fonte: Baseado em Beni, 2003 e adaptado pela equipe técnica do CET-UnB, 2010.

Dessa forma, o mercado turístico foi analisado com base em pesquisa

exploratória das oito categorias acima expostas, permeadas por dados advindos

de outras pesquisas, envolvendo outros aspectos, quais sejam (Figura 4):

pesquisa exploratória de gabinete – que resultou na construção de uma base

cadastral de empresas, atrativos e empreendimentos turísticos, utilizada como

fonte de consulta constante a partir desse capítulo; pesquisa qualitativa

realizada por telefone entre abril e maio de 2010 junto aos administradores e

proprietários de atrativos turísticos; pesquisa qualitativa junto a operadores

nacionais realizada em abril de 2010; pesquisa qualitativa junto a agentes que

se relacionam à cadeia produtiva do turismo realizada em abril e maio de 2010,

pesquisa qualitativa junto a guias de turismo realizada em abril de 2010,

pesquisa quali-quantitativa junto a empresários da cadeia produtiva do turismo

realizada em junho de 2010 e pesquisa qualitativa de demanda, realizada no

ano de 2008.

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Figura 4– Principais fontes de subsídio para análise interna do setor turismo no DF

Fonte: CET-UnB, 2010

Os dados e informações obtidos foram, em grande parte, coletados da própria

base de dados do CET-UnB e por meio do apoio das principais entidades

representativas do setor2, como: a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira -

ABIH, a Associação Brasileira das Agências de Receptivo do DF - ABARE, a

Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares - ABRASEL, o Sindicado

dos Guias de Turismo do Distrito Federal - SINDGTUR, o Sindicato de Turismo

Rural e Ecológico do DF – RURALTUR, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares

e Similares de Brasília – SINDHOBAR e o Convention & Visitors Bureax. Ainda,

foram consultados os bancos de dados do Ministério do Turismo (CADASTUR),

da Listel, da Acesso Eventos, de revistas e sítios eletrônicos do setor de turismo

do Distrito Federal e do google3.

Com base nessa coleta, foi possível identificar as fragilidades (pontos fracos) e

potencialidades (pontos fortes) existentes em cada categoria do setor, de modo

a gerar subsídios para uma análise dos atuais negócios, e outros fatores

relacionados ao turismo, e seus impactos mais significativos e menos

significativos.

Com a realização da pesquisa setorial dados específicos com relação as

principais empresas que integram o setor turismo, com especial atenção às

micro e pequenas empresas, foram obtidos para serem cruzados com dados

analíticos gerais de fatores aos quais essas empresas dependem para seu

crescimento e sucesso comercial, sistematizados de acordo com sua categoria

(atrativos turísticos, agenciamento, meios de hospedagem, gastronomia,

eventos, lazer e entretenimento, transportes e outros serviços).

2 Cabe destacar que os principais entidades de classe do setor turismo de Brasília foram contatadas por e-mail e

telefone, com envio de ofício assinado pelo Diretor do Centro de Excelência em Turismo. 3 O google é o maior sítio eletrônico de pesquisas e consultas do país atualmente. Embora ele não garanta a

confiabilidade das informações prestadas, ele reune as principais referências a algum tema disponível na internet.

Acesso: www.google.com.br.

Análise descritiva da

oferta de turismo no

Distrito Federal

Análise descritiva e

qualitativa da demanda por

turismo no Distrito Federal

Análise QualiQuantita

tiva dos agentes do turismo no

Distrito Federal

Análise do Mercado do Turismo no

Distrito Federal

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Para identificação das principais possibilidades de investimento ao final deste

Estudo, aplicou-se a metodologia de Análise SWOT, correlacionando

oportunidades, ameaças, fraquezas e forças de forma a permitir o entendimento

do processo de formação, consolidação e expansão do Distrito Federal e suas

complexidades, e com isso, apontar elementos capazes de fornecerem o aporte

necessário para a identificação das Oportunidades de Investimentos no Setor

Turismo do Distrito Federal.

1.3 Metodologia Análise SWOT correlacionada

A utilização de uma ferramenta que permitisse fornecer uma visão de futuro

levou a equipe do CET-UnB a optar analíticamente pela área da gestão

estratégica. Porém, a complexidade do setor turismo e a compreensão de uma

realidade submetida a constantes mudanças, levou à constante adaptação dos

processos, das técnicas, dos métodos e do uso da ferramenta durante a

execução deste Projeto, considerando um tema novo, nunca antes pesquisado e

submetido a uma análise nesse formato.

Para a execução desse Estudo, tomou-se de empréstimo uma ferramenta que,

devido à sua simplicidade, é amplamente utilizada para análise de cenários (ou

análise de ambiente), tanto como base de gestão e planejamento estratégico de

uma corporação ou empresa, como para auxiliar a tomada de decisão quanto à

criação de um website, ou até mesmo à criação de uma nova multinacional.

Trata-se da Análise SWOT, sistema simples de posicionamento ou verificação da

posição em que uma empresa ou organização se insere em determinado

ambiente, adaptado neste estudo de forma inovadora para todo um setor

produtivo: o turismo.

A avaliação das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, conhecida pelo

termo Análise SWOT, que integra a sigla oriunda do conjunto das iniciais de

quatro palavras inglesas: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas),

Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), envolve o monitoramento

dos ambientes externos e internos que se relacionam com o turismo (KOTLER,

2006)4.

Em linhas gerais, na aplicação prática da ferramenta analítica optada neste

Projeto busca-se construir o cenário da empresa ou organização por meio de

uma síntese de análises do ambiente externo e do ambiente interno, que são

compreendidos por:

4 KOTLER, P. (KOTLER, P. Administração de Marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. Pg.50

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Ambiente interno – principais aspectos, que diferenciam a empresa dos seus

concorrentes (decisões e níveis de performance que podem ser gerenciadas).

Ambiente externo - perspectivas e fatores provenientes do meio que envolve

a empresa, cujas decisões e circunstâncias são externas ao poder de decisão da

mesma.

Nota-se que o ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da

empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas por

seus próprios membros. Já o ambiente externo está totalmente fora do controle

da organização.

Desta forma, durante a análise do ambiente interno, busca-se identificar pontos

fortes que possam ser ressaltados ao máximo, e fraquezas, das quais a

organização possa agir para controlar, minimizar, ou até mesmo sanar.

Enquanto na análise do ambiente externo, busca-se identificar oportunidades,

que possam ser aproveitadas pela capacidade da organização, e ameaças que

possam colocá-la em risco.

Embora não se controle os efeitos advindos do ambiente externo, a empresa

que busca conhecê-los e monitorá-los, tem maiores possibilidades de

aproveitá-los a seu favor, estando melhor preparada para evitar que fenômenos

prejudiquem sua sustentabilidade no mercado (ameaças) e transformando

determinadas situações a seu favor, para estar à frente da concorrência

(oportunidades).

Assim, as forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e

se relacionam, quase sempre, a fatores internos, enquanto as oportunidades e

ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. A

combinação destes dois ambientes, interno e externo, e suas variáveis (forças,

fraquezas, oportunidades e ameaças) permite a análise e a procura de subsídios

válidos para a tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da

empresa.

Alguns fatos e acontecimentos muitas vezes traduzem oportunidades ou

ameaças ao setor, necessitando de conhecimento, classificação e

monitoramento de acordo com sua gravidade e probablididade de ocorrência.

O monitoramento desses aspectos significaria um meio para idenficação e

análise constante de tendências e mudanças importantes, de forma a

possibilitar a ação/tomada de decisão diante de oportunidades e ameaças

configuradas, e permitir uma classificação da atratividade global do destino

diante do negócio turístico pretendido.

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A análise do ambiente interno do turismo (forças e fraquezas), por sua vez, está

vinculada à identificação das oportunidades e ameaças a partir do momento em

que permite identificar a capacidade do setor de tirar o melhor proveito das

oportunidades e agir frente às ameaças existentes. Por isso, é importante avaliar

frequentemente as forças e fraquezas internas do DF no que diz respeito ao

setor turismo, tendo um conhecimento amplo das dinâmicas existentes no

território independentemente das atividades turísticas em si.

Em geral nem todas as fraquezas podem ser corrigidas e nem todas as forças

aproveitadas a contento. Porém, pode-se constantemente avaliar se o setor

deve se limitar às oportunidades para as quais dispõe os recursos necessários

ou se deve examinar as melhores opções, para as quais pode precisar adquirir

ou desenvolver maiores forças. Muitas vezes pode-se ter um desempenho ruim

não por falta das forças necessárias, mas por não haver um esforço conjunto.

Portanto, ao examinar o ambiente interno é muito importante avaliar as

relações de trabalho intersetoriais existentes.

Oportunidades e ameaças reúnem duas listas distintas de fatores que

influenciam o turismo. As oportunidades e ameaças são passíveis de

aproveitamento e superação, porém fogem ao controle direto da região e

envolvem decisões estratégicas, que no caso do turismo, devem envolver

diferentes agentes. Já as fraquezas e forças envolvem fatores gerenciáveis,

internos à região estudada e passíveis de intervenções diretas que viabilizem a

tomada de decisão e ação dos agentes que fazem o turismo no Distrito Federal.

Assim, numa tentativa de explicar a aplicação prática da metodologia, que

resultou nas planilhas em anexo a este documento, lista-se os principais

aspectos de decisões a nível de performance que podem ser geridas pelo

próprio setor e suas vantagens e desvantagens internas em um eixo Y (forças e

fraquezas); e as perspectivas de evolução do mercado, fatores provenientes do

meio envolvente, vantagens e desvantagens que o ambiente externo fornece ao

setor, em um eixo X (Matrizes anexas).

Uma etapa importante da Análise Externa e Interna de uma organização é

cruzamento dos elementos desses ambientes, que é feita por meio de uma

estrutura denominada matriz SWOT correlacionada. Essa forma de apresentação

dos dados levantados permite perceber a posição do setor a organização em

um ambiente turbulento (TARAPANOFF, 2001). Na matriz SWOT correlacionada

aplicada não mais a uma organização, mas a um setor, as relações existentes

entre os quatro itens levantados: pontos fortes, pontos fracos, ameaças e

oportunidades, levam a correlações que ajudam à tomada de decisão de

diferentes agentes.

Assim, correlações entre Oportunidades, com Forças resultam em quadrante que

aponta para um cenário de desenvolvimento; correlações entre Oportunidades,

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com Fraquezas resultam em quadrante que aponta para um cenário de

crescimento; correlações entre Ameaças, com Forças resultam em quadrante

que aponta para um cenário de manutenção; enquanto, por fim, correlações

entre Ameaças com Fraquezas resultam em quadrante que aponta para um

cenário de sobrevivência (Quadro 2).

Quadro 2- Metodologia de Análise SWOT correlacionada

AMBIENTE EXTERNO

Oportunidades Ameaças

AM

BIE

NT

E IN

TER

NO

Po

nto

s Fo

rtes

DESENVOLVIMENTO

- de mercado

- de produto

- financeiro

- de capacidade

- de estabilidade

- diversificação

MANUTENÇÃO

- estabilidade

- nicho

- especialização

Po

nto

s Fra

cos

CRESCIMENTO

- inovação

- internacionalização

- parceria

- expansão

SOBREVIVÊNCIA

- redução de custos

- Desinvestimento

Depois de realizar uma análise SWOT é fundamental estabelecer estratégias,

metas e ações planejadas, integradas e coerentes com as opções do conjunto

de agentes (diretos e indiretos), que fazem do turismo uma realidade no Distrito

Federal. Nesse sentido, foi dada maior atenção às correlações resultantes dos

quadrantes de desenvolvimento e de crescimento, por apontarem para as

principais oportunidades, as quais poderão orientar os empreendedores, com

atenção aos micro e pequenos empresários e os empreendedores individuais, à

traçar metas e planejar ações para otimização de seus negócios.

Por fim, a análise tecida para a construção desse documento foi sistematizada

em fichas técnicas que traduzem cada capítulo a seguir, considerando: categoria

do setor turismo, as subcategorias de cada uma destas categorias com

indicação dos códigos CNAE a elas relacionadas, produtos/serviços, principais

oportunidades relacionadas aos produtos e suas justificativas, público-alvo,

principais fornecedores e concorrentes, legislação relativa e fontes de pesquisa,

conforme termo de referência do SEBRAE-DF.

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2. Lazer e Entretenimento

A categoria de Lazer e Entretenimento refere-se aos locais destinados a

proporcionar divertimento, dotados de equipamentos e serviços indispensáveis

à atividade turística (BENI, 2003). No Distrito Federal, a maior parte desses

equipamentos e serviços, sejam públicos ou privados, foram criados para

atender à população. No entanto, eles também são frequentemente utilizados

por turistas, justiticando sua análise nesse estudo e seu monitoramento

constante para o planejamento do turismo no território.

O Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal

foi desenvolvido com base na metodologia oficial adotada para o Inventário da

Oferta Turística (INVTUR) do Ministério do Turismo no que diz respeito às

subcategorias consideradas. Além disso, buscou-se comparar as subcategorias

existentes com a Classificação de Atividades Econômicas (CNAE) das quais

representam, facilitando a identificação de novos negócios e empreendimentos.

Assim, foram analisados como componentes desta categorias: os parques de

diversões temáticos; parques, jardins e praças urbanas; clubes; pistas de

patinação/ motocross/ bicicross; estádios/ ginásios e quadras; hipódromo;

autódromo / kartódromo; marinas e atracadouros; mirantes e belvederes;

boates/ discotecas; casas de espetáculos e shows; casas de dança; cinemas;

pistas de boliche; campos de golfe; parques agropecuários/ vaquejadas; teatros;

e outros (Quadro 3).

Quadro 3 – Empreendimentos de lazer e entretenimento

LAZER E ENTRETENIMENTO Parques de diversões temáticos

Parques, jardins e praças Clubes

Pista de Patinação/ Motocross/Bicicross Estádios/ Ginásios e Quadras

Hipódromo Autódromo / Kartódromo Marinas e atracadouros Mirantes e belvederes

Boates/ Discotecas Casas de espetáculos e shows

Casas de Dança Cinemas

Pistas de Boliche Campos de Golfe

Parques agropecuários/ vaquejadas Teatros Outros

Fonte: CET/UnB 2010

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Mesmo tendo sido identificado que essa categoria apresenta itens que podem

ser confundidos com os atrativos turísticos (mirantes e belvederes) e com

espaços para eventos (estádios/ ginásios e quadras), buscou-se respeitar a

classificação oficial adotada pelo órgão federal responsável pelo planejamento e

desenvolvimento do turismo no país, o Mtur.

Contudo, foram consideradas internamente (CET-UnB) algumas especificidades

quanto a análise de empreendimentos no contexto da atividade que permite

desenvolver e do espaço que fornece para usos diversos. Para esta construção,

foram priorizadas principalmente as subcategorias que possuem características

empresariais e ou privadas, atendendo à demanda por informações solicitada

pelo SEBRAE-DF.

Da mesma forma que aponta Beni (2003), a base conceitual do Ministério do

Turismo define a categoria de empreendimentos de lazer e entretenimento

como infraestrutura e serviços prestados com o objetivo de proporcionar

diversão, recreação e outras atividades de lazer. As subcategorias que compõem

essa categoria de empreendimentos de lazer e entretenimento são

caracterizadas a seguir.

2.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

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2.1.1 PARQUES DE DIVERSÕES TEMÁTICOS

2.1.1.1 Descrição

Áreas delimitadas ou restritas, contando com serviços e equipamentos

adequados para a animação e lazer em uma localidade.

2.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9321-2 – Parques de diversão e parques temáticos

Subclasse: 9321-2/00 – Parques de diversão e parques temáticos

2.1.1.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem a exploração de diversas atrações,

acionadas por meios mecânicos, percorridas por cursos d’água, exposições

temáticas, etc., como:

1) Exploração de Parque Aquático

2) Exploração de Parque de Diversão

3) Exploração de Parque Temático

2.1.1.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao setor

público.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

1) Criação de um Parque Temático

2) Criação de um Parque Aquático

2.1.1.4.1 Justificativa

Algumas correlações indicadas na Matriz SWOT reforçam observações advindas

das Pesquisas Qualitativas quanto a deficiência do DF em relação a

empreendimentos de parques aquáticos, parques temáticos e opções de

grandes resorts (Correlação C378 a C385, Matriz anexa). O investimento para

implementação destes produtos/serviços envolve, ao longo de todo o processo,

empreendimentos de todos os portes e de diferentes atividades econômicas,

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que possuem acesso a linhas de crédito seja junto ao BNDES, seja junto ao FCO,

desde que cumpram com os requisitos solicitados.

A exemplo de empreendimentos como o Bay Park, parque aquático localizado

no Plano Piloto do DF, no qual estão sendo investidos cerca de R$12 milhões

(Investimentos para o Setor Turismo no Distrito Federal, Relatório Setorial), as

pesquisas permitem identificar chances de sucesso em empreendimentos que

atendam a essas duas demandas (aquático e temático). Itens reforçados em

entrevistas qualitativas com guias de turismo do DF, entrevistados na Pesquisa

Qualitativa que compõem este estudo – que reclamam a falta de opções e a

qualidade dos existêntes -, e operadores nacionais, que enfatizaram a

necessidade da construção de um parque temático como elemento para maior

atração de turistas para o destino Brasília.

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2.1.2 PARQUES, JARDINS E PRAÇAS

2.1.2.1 Descrição

Áreas destinadas ao lazer, com tratamento paisagístico, podendo ou não ter

instalações desportivas.

2.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Os parques, jardins e praças não são classificados economicamente. Porém,

neste estudo foram considerados diretamente relacionados com a categorias de

produtos e serviços 9329-8/99 (Outras atividades de recreação e lazer não

especificadas anteriormente), uma vez que podem abrigar a seguinte oferta de

atividades econômicas:

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas

anteriormente

2.1.2.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem as atividades de operação da

infraestrutura de equipamentos recreacionais existentes em parques, praças e

jardins, como organização de feiras e shows de natureza recreacional;

exploração de pedalinhos e trenzinhos recreacionais; e outras atividades

relacionadas ao lazer não especificadas anteriormente.

1) Aquário para visitação (9329-8/99)

2) Locação de Bicicletas para Fins Recreativos (9329-8/99)

3) Locação de Charretes para Passeio (9329-8/99)

4) Prestação de Serviços de Entretenimento Infantil (9329-8/99)

5) Locação de Escunas para Fins Recreativos e de Lazer (9329-8/99)

6) Exploração de pebolim, futebol de mesa, totó (9329-8/99)

7) Locação de Pedalinhos (9329-8/99)

2.1.2.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com a iniciativa privada no que tange a:

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1) Construção e estruturação de parques, jardins e praças – principalmente

em Regiões Administrativas que apresentam forte cenário de expansão

urbana;

Com relação a oportunidades vinculadas exclusivamente à iniciativa privada,

embora nas pesquisas não tenham sido apontadas oportunidades específicas,

identifica-se em geral oportunidades para:

1) Locação de Bicicletas para fins recreativos no Eixo Monumental e no

Parque da Cidade aos domingos

2.1.2.4.1 Justificativa

Foi apontado pelos turistas de negócio e de lazer (CET-UnB, 2008) na pesquisa

de demanda apresentada na Análise Setorial (CET-UnB, 2010, p. 110), a falta de

praças e atrativos naturais voltados a atividades de lazer e entretenimento. Para

a construção e descentralização de equipamentos inclusos nesta subcategoria

de forma sustentável, o IBRAM desenvolve o programa Cidade dos parques, que

visa implantar, manter, conservar e revitalizar parques ecológicos, parques de

uso múltiplo e unidades de conservação do Distrito Federal (GDF, 2009).

A possibilidade de ampliação do setor turismo e da categoria de lazer e

entretenimento por meio desta subcategoria aponta para necessidade de

investimentos na estuturação dos parques urbanos, o que, segundo os relatos

apresentados por meio da pesquisa qualitativa, ainda não apresenta progressos.

(Correlação C316, Matriz SWOT anexa)

Nesse contexto, identifica-se a importância de maior integração e diálogo entre

o poder público e a iniciativa privada de modo a viabilizar a concretização

dessas oportunidades.

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2.1.3 CLUBES SOCIAIS

2.1.3.1 Descrição

Podem ser associação, grêmio esportivo, cultural, recreativo, etc. Tem

instalações para a prática esportiva, recreação, reuniões, entre outras,

franqueadas somente a seus associados, mas em sua maioria permitindo

visitação de turistas/ visitantes mediante pagamento.

2.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9312-3 – Clubes Socias, Esportivos e Similares

Subclasse: 9312-3/00 – Clubes sociais, esportivos e similares

2.1.3.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades que

possibilitam a seus membros a realização de práticas de lazer e esportivas,

como: futebol, futebol de salão, voleibol, basquete, natação, equitação, golfe,

tiro, etc., listadas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas em:

1) Clube Social (9312-3)

2) Clube Recreativo (9312-3)

3) Clube de Vôo (9312-3)

4) Clube de Vôlei (9312-3)

5) Clube de Remo (9312-3)

6) Clube de Regatas (9312-3)

7) Clube de Futebol (profissional ou não) (9312-3)

8) Clube de Bridge (9312-3)

9) Clube de Boxe (9312-3)

10) Clube de Basquete (9312-3)

2.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Criação de novos clubes distribuídos em RAs consolidadas (Taguatinga,

Sobradinho, Gama5);

2) Maior estruturação e revitalização de clubes existentes no Lago Paranoá;

5 É preciso consultar a legislação vigente para conhecimento das normas referentes a empreendimentos deste porte.

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Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público:

1) Regularização fundiária para empreendimentos de clubes esportivos,

culturais e recreativos.

2.1.3.4.1 Justificativa

A oportunidade de investimento vinculada à iniciativa privada quanto ao

indicativo de construção de novos clubes de forma descentralizada é apontada

na Análise Setorial e explicitada na Matriz SWOT correlacionada como uma

orientação do GDF, por meio da Secretaria da Cultura, para a categoria de lazer

e entretenimento como um todo (Correlações C6, C80, C134, C157, C164, C202,

C259, C321, C390, C416, Matriz anexa).

Ainda assim, o Lago Paranoá continua sendo uma área territorial importante

para investimentos nestes equipamentos, sejam os já existentes ou em relação a

implantação de novos clubes, tendo em vista sua importância para o

desenvolvimento econômico do setor e do DF como um todo.

As oportunidades relacionadas a ampliação do número de clubes sociais no DF

está relacionada ainda ao estímulo a práticas esportivas, a dinamização e

popularização de esportes náuticos, desenvolvimento de atividades de

recreação popularizando o lago como espaço de lazer, entre outras

(informações da Análise Setorial, 2010). A demanda por mais clubes sociais foi

apontada ainda na pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008) pelos turistas de

negócio e de lazer.

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2.1.4 PISTA DE PATINAÇÃO/ MOTOCROSS/ BICICROSS

2.1.4.1 Descrição

Locais, pavimentados ou não, com graus de dificuldade adequados para a

prática de patinação, motocross ou bicicross.

2.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

As pistas de motocross e bicicross não são classificadas especificamente como

atividades econômicas na base do IBGE (CNAE). Porém, foram considerados

diretamente relacionados com a categorias de produtos e serviços 9329-8/99

(Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente), uma

vez que podem envolver algumas atividades econômicas, conforme sugerido a

seguir.

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

2.1.4.3 Principais produtos e serviços

Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e

prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos

para espectadores, tais como pistas e circuitos para corridas automobilísticas e

pistas de patinação. Algumas atividades relacionadas à patinação, bicicross e

MotoCross são listadas a seguir.

1) Gestão de Pista de Gelo para Patinação (9311-5/00)

2) Exploração de Pista de Patinação (9311-5-00)

3) Locação de Bicicletas para Fins Recreativos (9329-8/99)

4) Atividade de organização e exploração de corrida de motos (9319-1/01)

2.1.4.4 Oportunidades identificadas

Não há oportunidades identificadas nesse Estudo para esta subcategoria.

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2.1.5 ESTÁDIOS/GINÁSIOS E QUADRAS

2.1.5.1 Descrição

Campos de jogos desportivos; locais cobertos para a prática de ginástica e

outros esportes; locais onde se realizam competições e jogos.

2.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

2.1.5.3 Principais produtos e serviços

Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e

prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos

para espectadores, tais como estádios de futebol, estádios de atletismo,

piscinas, ginásios e quadras de basquete, ginásios e quadras de voleibol,

quadras de tênis, ginásios para boxe, ginásios, quadras e outros tipos de

instalações para a prática de outros esportes.

1) Exploração de Estádio de Esportes (9311-5/00)

2) Estádio de Futebol (9311-5/00)

3) Gestão de Estádio (9311-5/00)

4) Gestão de Ginásio de Esportes (9311-5/00)

5) Gestão de Instalações Esportivas (9311-5/00)

6) Exploração de Quadras de Basquete (9311-5/00)

7) Gestão de Quadras de Boxe (9311-5/00)

8) Gestão de Quadras de Tênis (9311-5/00)

9) Gestão de Quadras de Voleibol (9311-5/00)

10) Gestão de Quadras Poliesportivas (9311-5/00)

2.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a:

1) Construção de quadras esportivas em empreendimentos específicos –

Atrativos Turísticos;

2) Criação de instalações esportivas para locação (campos de futebol,

quadras de squash, etc.) em RAs em consolidação, como Águas Claras,

Guará, Lago Sul – setor de condomínios -, entre outras.

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Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a:

1) Instalação e manutenção de estádios, ginásios e quadras esportivas em

todo o território do DF;

2) Estruturação dos estádios para realização dos grandes eventos esportivos

captados para o DF nos próximos anos;

3) Descentralização de quadras esportivas em áreas residenciais,

principalmente nas Regiões Administrativas em processo de expansão

urbana;

4) Recuperação e melhoria da estrutura existente em ginásios e quadras

existentes em todo o território do DF.

2.1.5.4.1 Justificativa

Esta subcategoria ganha ainda mais importância a partir da captação de

megaeventos a serem sediados no DF (Correlações C48, C77, C108, C115, C121,

C163, C170, C184, 214, C246, C282, C312, C372, C437, C443 e C450 da matriz

em anexo), sendo importante a atuação do poder público, mas também a

interlocução entre este e a inciativa privada. As oportunidades de investimentos

acima indicadas tem mobilizado vários agentes da cadeia produtiva do turismo

no sentido de definir os encaminhamentos para efetivação das obras que

movimentam ainda a construção civil e diversos tipo de prestação de serviços.

Na Pesquisa Qualitativa com guias de turismo, estes indicaram a incorporação

desses equipamentos para a promoção de eventos, segundo eles concentrados

em excesso na Esplanada. A demanda, portanto, da estruturação e manutenção

dos ginásios, quadras e estádios passar a ter visibilidade com advento,

principalmente, da Copa 2014.

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2.1.6 HIPÓDROMO

2.1.6.1 Descrição

Espaços adequados para corridas de cavalos.

2.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

2.1.6.3 Principais produtos e serviços

Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e

prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos

para espectadores, tais como centros de equitação e hipódromos.

1) Gestão de Centros de Equitação (9311-5/00)

2) Gestão de Hipódromos (9311-5/00)

3) Hípicas (9319-1/99)

4) Operação de estábulos (9319-1/99)

2.1.6.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.7 AUTÓDROMO/ KARTÓDROMO

2.1.7.1 Descrição

Espaços adequados para corridas de automóveis, karts, etc. Envolvem

classificações diferentes na CNAE.

2.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

AUTÓDROMO

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

KARTÓDROMO

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas

anteriormente

2.1.7.3 Principais produtos e serviços

Os autódromos envolvem atividades econômicas de gestão de instalações

esportivas para a organização de eventos esportivos e prática de esportes, em

espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores. Os

kartódromos envolvem atividades de operação da infraestrutura de transportes

recreacionais que envolvem a exploração de karts.

1) Exploração de karts (9329-8/99)

2) Gestão de Autódromos (9311-5/00)

3) Organização e Exploração de Corrida de Automóveis (9319-1/01)

4) Organização e Exploração de Corrida de Karts (9319-1/01)

2.1.7.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.8 MARINAS E ATRACADOUROS

2.1.8.1 Descrição

Portos de recreio e pontos de atracação, construídos para abrigar embarcações

de pequeno e médio porte e oferecer equipamentos de lazer e serviços

mecânicos aos velejadores em trânsito. São construídos segundo critérios que

atendam ao controle de possíveis impactos ambientais.

2.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/99 – Outras atividades de recreação e lazer não especificadas

anteriormente

Espaços adequados para corridas de automóveis, karts, etc. Envolvem

classificações diferentes na CNAE.

2.1.8.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que em geral envolvem as atividades de operação da infra-

estrutura de transportes recreacionais, como as marinas, garagens,

estacionamentos para a guarda de embarcações, atracadores, etc.

1) Locação de Barcos Recreativos/ para Lazer (9329-8/99)

2) Locação de Embarcações para Fins Recreativos ou de Lazer (9329-8/99)

3) Locação de Escunas para Fins Recreativos ou de Lazer (9329-8/99)

4) Serviços de Estadia de Barco (9329-8/99)

5) Serviços de Estadia para Embarcações de Esporte e Lazer (9329-8/99)

6) Garagem de Barcos/ Lanchas (9329-8/99)

7) Garagem Náutica/ Guarda de Barcos de Lazer (9329-8/99)

8) Serviços de Guarda de Embarcações (9329-8/99)

9) Marina/ Guarda de Iates e Jet Ski (9329-8/99)

10) Locação de equipamentos de náutica para lazer (9329-8/99)

2.1.8.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada no que

tange à:

1) Construção de marinas no Lago Paranoá;

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2) Investimentos em transportes náuticos, iatismo e vela para consolidação

de marinas como atividades de lazer e entretenimento;

3) Serviços vinculados ao público das Embaixadas e Profissionais de

Organismos Internacionais.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com relação à:

1) Promoção de infraestrutura turística para construção de marinas e decks;

2) Construção de uma marina pública.

2.1.8.4.1 Justificativa

A construção de marinas como oportunidade indicada foi delineada ao longo

da elaboração desta pesquisa diante do alto número das embarcações que

compõem a frota náutica em Brasília e da parcela da população que desenvolve

atividades de esporte e lazer no Lago Paranoá. No que se refere aos turistas, a

possibilidade de exploração ainda não desenvolvida deste atrativo

(referenciadas nas correlações C8, C35, C138, C290, C326 e C397 da matriz em

anexo) deixa latente a potencialidade de investimentos voltados a embarcações

turísticas e equipamentos de esportes náuticos diversos.

A pesquisa qualitativa com os agentes que se relacionam com a cadeia

produtiva do turismo no DF aponta para o uso ainda em pequena escala em

relação a escolas náuticas e indica a importância de que haja uma marina

pública para garantir o acesso a essas atividades por parte dos turistas, mas

também pela população como um todo, criando empregos e gerando renda.

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2.1.9 BOATES E DISCOTECAS

2.1.9.1 Descrição

Estabelecimentos de diversão que tem pista de dança e apresentam música ao

vivo ou mecânica e, às vezes, shows artísticos.

2.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares

2.1.9.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem as atividades de exploração de discotecas,

cabarés, danceterias e atividades similares, como:

1) Boate (9329-8/01)

2) Atividade de Cabaré (9329-8/01)

3) Danceteria (9329-8/01)

4) Discoteca (9329-8/01)

5) Atividades de gestão de espaços para espetáculos e outras atividades

artísticas (9003-5/00)

2.1.9.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Abertura de casas noturnas;

2) Diversificação de opções noturnas com música ao vivo ou eletrônica;

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades vinculadas ao poder

público.

2.1.9.4.1 Justificativa

A necessidade de ampliação de casas noturnas, bem como a diversificação das

opções existentes é indicada pela pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008) que

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integra a Análise Setorial, e também na pesquisa qualitativa a partir das

entrevistas realizadas com os guias turísticos.

A matriz SWOT correlacionada também reforça a demanda por lazer e

entretenimento noturno direcionada a jovens e turistas estrangeiros

(correlações C14 a C27 da matriz em anexo), e a diversificação quanto as opções

existentes (correlações C281 a C303). Atende ainda a demanda do público

vinculado às embaixadas e os profissionais de organismos internacionais

(correlação C287 da matriz em anexo).

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2.1.10 CASA DE ESPETÁCULOS E SHOWS

2.1.10.1 Descrição

Estabelecimentos de diversão noturna para shows artísticos.

2.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares

2.1.10.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem a exploração de casas de espetáculos, gestão

de salas de música e de outras atividades culturais, gestão de casas de cultura,

como:

1) Casa de Cultura (9003-5/00)

2) Casa de Espetáculo (9003-5/00)

3) Casa de Shows (9003-5/00)

4) Exploração de Cafés-Teatro (9003-5/00)

5) Exploração de Salas de Espetáculo (9003-5/00)

6) Gestão de Salas de Espetáculo (9003-5/00)

7) Gestão de Salas de Música (9003-5/00)

2.1.10.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada com relação

à:

1) Construção de Casas de show e espetáculos artísticos.

Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder

público.

2.1.10.4.1 Justificativa

Uma grande casa de espetáculos e de show com estrutura para grandes eventos

e espetáculos, sejam estes locais, regionais, nacionais e/ou internacionais é

apresentada como uma carência em termos de infraestrutura de lazer e

entretenimento no DF. Esta indicação surge neste estudo, principalmente, por

meio da fala dos operadores nacionais que compõem a Pesquisa Qualitativa,

exposto também no conteúdo da Análise Setorial que integra este estudo.

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2.1.11 CASA DE DANÇA

2.1.11.1 Descrição

Estabelecimentos de diversão noturna que têm pista de dança.

2.1.11.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/01 – Discotecas, danceterias, salões de dança e similares

2.1.11.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços que envolvem as atividades de exploração de

salões de dança, salões de bailes e atividades similares, como:

1) Atividade de Casa de Dança (9329-8/01)

2) Casa de Funk (9329-8/01)

3) Casa de Pagode (9329-8/01)

4) Salão de Forró

5) Salão de Gafieira (9329-8/01)

6) Salão de Baile (9329-8/01)

7) Atividades de gestão de espaços para espetáculos e outras atividades

artísticas (9003-5/00)

2.1.11.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.12 CINEMA

2.1.12.1 Descrição

Salas de espetáculos onde se projetam filmes.

2.1.12.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: J – Informação e comunicação

Divisão: 59 – Atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de

televisão; gravação de som e edição de música

Grupo: 591 – Atividades cinematográficas, produção de vídeos e de programas de

televisão

Classe: 5914-6 – Atividades de exibição cinematográfica

Subclasse: 5914-6/00 – Atividades de exibição cinematográfica

2.1.12.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem a projeção de filmes e fitas de vídeo em salas

de cinema, projeção de filmes em cineclubes, ao ar livre, em salas privadas e em

outros locais de exibição, como:

1) Auto-cine (5914-6/00)

2) Cineclubes (5914-6/00)

3) Cinema (5914-6/00)

4) Drive-In (5914-6/00)

5) Espaço cultural de projeção de filmes e vídeos (5914-6/00)

6) Atividades de Exibição de Filmes Cinematográficos (5914-6/00)

7) Salas de Exibição de Películas, Vídeos (5914-6/00)

8) Projeção de Filmes e de Vídeos (5914-6/00)

9) Salas de Projeção de Filmes (5914-6/00)

2.1.12.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Investimento em novas salas de cinema distribuídas nas RAs mais

consolidadas e melhor estruturadas (Sobradinho, Águas Claras,

Taguatinga, Gama, Ceilândia);

2) Divulgação e incentivo de espaços com atividades relacionadas (Aliança

Francesa, Casa Thomas Jefferson)

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público:

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1) Estruturação e manutenção do Cine Brasília

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada com

possibilidade de parceria com o setor público:

1) Revitalização e estruturação do Cine Drive In;

2) Produção de mostras cinematográficas e festivais;

3) Oportunidade para produção cinematográfica.

2.1.12.4.1 Justificativa

Ao longo da construção da presente pesquisa foi possível identificar grande

efervescência que envolve a produção cinematográfica no DF em termos de

documentários e curtas-metragens, que também reflete a importância do Cine

Brasília – ícone histórico representativo da evolução do mercado

cinematográfico no Brasil nas décadas de 1950 a 1980, sendo um dos poucos

legados de concepção arquitetônica dos cinemas desta época.

Nesse contexto, há oportunidade para produção de mostras e festivais, além da

produção cinematográfica para a promoção de espaços de lazer e

entretenimento com valorização do trabalho local/regional (informações com

base na Análise Setorial, 2010).

Quanto à indicação de ampliação do número de salas de cinema e a

descentralização para RAs consolidadas, esta surge como indicativo na pesquisa

qualitativa com operadores e organizadores do turismo nacional que compõe a

Análise Setorial (2010). Para tanto, é possível criar novos espaços ou aproveitar

espaços em processo de consolidação como o Pólo de Cinema e Vídeo Grande

Otelo em Sobradinho e o Teatro da Praça em Taguatinga (Análise Setorial,

2010).

Um fator importante para potencializar tais oportunidades é a elaboração de

um sistema mais eficiente de divulgação das programações existentes nestes

espaços.

Segundo informações extraídas da Análise Setorial para indicação das

oportunidades acima indicadas, já são consolidados o Festival de Cinema

Brasileiro, a Mostra Brasil Candango, a Mostra de Curtas Premiados do CCBB,

entre outros, demonstrando a popularidade e a tradição de realizações do

gênero na capital.

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2.1.13 PISTA DE BOLICHE

2.1.13.1 Descrição

Locais específicos para a prática de jogos de boliche.

2.1.13.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 932 – Atividades de Recreação e Lazer

Classe: 9329-8 – Atividades de Recreação e Lazer não especificadas anteriormente

Subclasse: 9329-8/02 – Exploração de Boliche

2.1.13.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços relativos às atividades de exploração dos estabelecimentos

de boliche.

1) Exploração de Boliche (9329-8/02)

2.1.13.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.14 CAMPO DE GOLFE

2.1.14.1 Descrição

Locais específicos para a prática de golfe.

2.1.14.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações Esportivas

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações Esportivas

2.1.14.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços relativos às atividades de exploração dos campos de golfe.

1) Gestão de campos de golfe (9311-5/00)

2.1.14.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.15 PARQUES AGROPECUÁRIOS E VAQUEJADAS

2.1.15.1 Descrição

Parques agropecuários: locais destinados à realizações de exposições, eventos e

comercialização de produtos agropecuários. Parques de vaquejadas: locais

destinados a realizações do esporte vaquejada, cujo objetivo é derrubar o boi

no local demarcado na arena.

2.1.15.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Classe: 9001-9 – Artes Cênicas, Espetáculos e Atividades Complementares

Subclasse: 9001-9/05 – Produção de Espetáculos de Rodeios, Vaquejadas e

Similares

2.1.15.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem a produção e promoção de espetáculos de

rodeios, vaquejadas e similares, como:

1) Produção de Espetáculo de Rodeio (9001-9/05)

2) Produção de Espetáculo de Vaquejada (9001-9/05)

3) Arenas de Rodeio

4) Parques Agropecuários

2.1.15.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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2.1.16 TEATROS

2.1.16.1 Descrição

Espaços e edificações para fins de apresentação de peças teatrais, musicais etc.

2.1.16.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Classe: 9003-5 – Gestão de Espaços para Artes Cênicas, Espetáculos e Outras

Atividades Artísticas

Subclasse: 9003-5/00 – Gestão de Espaços para Artes Cênicas, Espetáculos e Outras

Atividades Artísticas

2.1.16.3 Principais produtos e serviços

Gestão de salas de teatro e de outras atividades culturais; atividades de

produção e promoção de apresentações ao vivo de grupos e companhias de

teatro em casas de espetáculos; demais atividades de companhias de teatro e

demais atividades de atores independentes, conforme listado a seguir.

1) Exploração de café-teatro (9003-5/00)

2) Gestão de salas de teatro (9003-5/00)

3) Gestão de salas dedicadas à atividades artísticas (9003-5/00)

4) Produção Teatral (9001-9/01)

5) Artes Cênicas Teatrais Independentes (9001-9/01)

6) Atividades de ator independente (9001-9/01)

7) Companhia de Teatro (9001-9/01)

8) Evento Cultural Teatral (9001-9/01)

9) Conjunto/Grupo Teatral (9001-9/01)

2.1.16.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público:

1) Manutenção de antigos teatros;

2) Construções de novos teatros em novas RAs consolidadas para

desconcentração desses equipamentos (Águas Claras, Gama, Ceilândia).

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

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1) Criação de espaços privados para teatros e outros espetáculos em novas

RAs consolidadas (Águas Claras, Gama, Ceilândia, Samambaia, Lago Sul –

setor de condomínios).

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com possível

parceria com a iniciativa privada e o terceiro setor:

1) Dinamização dos eventos de teatros por meio da cultura local/regional;

2) Sistema de informações quanto às atividades teatrais para estímulo do

consumo pela população e pelos turistas.

2.1.16.4.1 Justificativa

As informações da Análise Setorial (CET-UnB, 2010) indicaram diversos

equipamentos existentes para esta subcategoria, sendo a manutenção desses

espaços um fator de grande dificuldade para a sua ampliação (correlações C176,

1203, C323 e C344).

Destaca-se que em alguns desses espaços também se observa visitação

turística, a exemplo do Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) e do Teatro

Nacional, o que reforçaria investimentos por parte do poder público, uma vez

que beneficiaria outras atividades econômicas que fazem uso do

empreendimento.

Assim, como as atividades e espaços relacionados ao cinema, o teatro foi

identificado, ao longo da construção da Análise Setorial, como uma atividade

com demanda crescente seja no que se refere a demanda de público, seja no

que tange a classe artística, e também a gestão dos espaços.

Nas pesquisas qualitativas com operadores e organizadores do turismo nacional

e com guias de turismo do DF foi indicada a importância de ampliar as opções e

dar maior visibilidade as atividades culturais e de lazer na promoção, inclusive,

de peças de teatro com artistas nacionais e internacionais. Ainda, segundo

pode-se consultar na na fala dos operadores nacionais, exposta na pesquisa

setorial que integra este estudo de oportunidades, esse movimento poderia

modificar a perspectiva dos turistas de forma positiva na capital federal.

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2.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e

profissionais de Organismos Internacionais.

2.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Atividades de plantio, tratamento e manutenção de jardins e gramados

(81.30-3)

2) Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas (4543-9/00)

3) Reparação e manutenção de bicicletas, triciclos e outros veículos

recreativos (9529-1/04)

4) Atividades dos instrutores independentes de dança e as academias de

dança (8592-9/02)

5) Serviços de Figuração (9001-9/01)

6) Serviços de cenografia ligada às atividades artísticas (9001-9/99)

7) Efeitos especiais ligados às atividades artísticas (9001-9/99)

8) Elaboração de roteiros (9001-9/99)

9) Serviço de criação de figurinos estilizados (9001-9/99)

10) Serviço de montagem de cenários (9001-9/99)

11) Serviços auxiliares às atividades artísticas (9001-9/99)

12) Arquivos de filmes cinematográficos (5911-1/01)

13) Atividade de Estúdio Cinematográfico (5911-1/01)

14) Atividade de Produção Cinematográfica (5911-1/01)

15) Serviços de Produção de Filmes Cinematográficos (5911-1/01)

16) Computação Gráfica na Produção de Fimes (5911-1/99)

17) Produção de Gravação de Programas de TV Fora dos Estúdios de

Televisão (5911-1/99)

18) Produtores Independentes (5911-1/99)

19) Exploração de pebolim, futebol de mesa, totó (9329-8/99)

20) Criação de Cavalos (0152-1/02)

21) Eqüinocultura (0152-1/02)

22) Produção de Sêmen de Eqüino (0152-1/02)

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50

2.4 Legislação relativa Portaria Interministerial n.º 33, de 03 de Março de 2005

A Portaria ressalta que os lucros financeiros obtidos por empresas que

trabalham com parques temáticos, prestação de serviços de hotelaria ou

organização de feiras e eventos ficam sujeitos ao regime de incidência

cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social (Cofins). É importante lembrar que as

disposições aplicam-se somente às pessoas jurídicas previamente cadastradas

no Ministério do Turismo.

Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003

O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de

Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao

cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as

obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das

atividades.

Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo

Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico;

revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços

turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº

2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de

atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de

1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

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2.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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3. Agenciamento

A categoria de Agenciamento engloba todos os prestadores de serviço turístico

capazes de informar, organizar e tomar medidas necessárias, em nome de uma

ou mais pessoas que desejam viajar (BENI, 2003). São empresas criadas em

função do turismo e dele dependentes, que podem executar atividades de

venda comissionada ou intermediação remunerada de passagens individuais ou

coletivas; intermediação remunerada em reserva de alojamento; passeios e

excursões; recepção; traslado; transferência e assistência especializada ao

turismo; operação de viagens e execursões; contratação e execução de

programas, roteiros e itinerários; credenciamento de empresas transportadoras

e empresas de hospedagem para emissão de bilhetes, vouchers, e outras

prestações de serviços turísticos; divulgação pelos meios adequados, inclusive

propaganda e publicidade, de todos esses serviços.

Além disso, as empresas da categoria de agenciamento, observada a legislação

específica, podem prestar sem caráter privativo, serviços de obtenção e

legalização de documentos para viajantes; reserva e venda, mediante

comissionamento de ingressos para espetáculos públicos, artísticos, culturais e

outros; transporte turístico de superfície; prestação de serviços para congressos,

convenções, feiras e outros eventos; entre outros.

Para o Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito

Federal e com base na metodologia oficial adotada para o Inventário da Oferta

Turística (INVTUR) do Ministério do Turismo, foram consideradas as seguintes

subcategorias (Quadro 4):

Quadro 4 – Empreendimentos de Agenciamento

AGENCIAMENTO

Agência de Viagem e Turismo

Agências de Viagem

Consolidadoras

Fonte: CET/UnB 2010

Destaca-se que a metodologia de Inventário Turístico do Mtur possui

formulários para identificação e cadastro de agências de viagem e turismo e de

agências de viagem. Nesse Estudo, porém, foram inseridas as consolidadoras

como subcategoria específica para facilitar a identificação das mesmas dentro

do DF, considerando em todas elas seus principais serviços e características

(operadoras internacionais, nacionas, regionais; emissivas e/ou receptivas).

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53

3.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

3.1.1 Agência de Viagem e Turismo

3.1.1.1 Descrição

são aquelas que prestam serviços de agenciamento no Brasil e exterior, também

chamadas de operadoras. A escala de atuação pode ser compreendida em

internacional, nacional, regional e local. As agências de receptivo prestam

serviços às operadoras e agências em geral oferecendo serviços de city tour,

transfer, assessoria ao turista, além de possibilitar a compra de passeios e

programas diretamente ao turista (receptivo).

3.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos

Classe: 7912-1 – Operadores turísticos

Subclasse: 7912-1/00 – Operadores turísticos

3.1.1.3 Principais produtos e serviços

Organização e reunião de pacotes turísticos e excursões vendidas em agências

de viagens ou diretamente ao público cliente. As excursões podem incluir uma

ou todas dentre as seguintes atividades: transporte, alojamento, alimentação,

visitas a museus, lugares históricos e culturais, teatro, música e eventos

esportivos. Também compreende as atividades dos guias de turismo.

1) Serviços de guia de turismo (7912-1/00)

2) Serviços de intermediação de viagem (7912-1/00)

3) Serviços de operação de turismo (7912-1/00)

4) Serviços de operações de viagens (7912-1/00)

5) Serviços de organização de excursões (7912-1/00)

6) Serviços de organização de pacotes de turismo (7912-1/00)

7) Serviços de organização de programas turísticos (7912-1/00)

8) Serviços de organização de roteiros de viagem e turismo (7912-1/00)

9) Serviços de organizadores de viagens (7912-1/00)

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3.1.1.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades vinculadas ao setor

público.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

3) Expansão de roteiros turísticos para além do eixo central de Brasília

(Plano Piloto);

4) Investimento para consolidação de um roteiro que se diferencia do

roteiro sol e praia.

3.1.1.4.1 Justificativa

A possibilidade concreta de expansão dos roteiros turísticos para Ras fora do

eixo central é apontada na Pesquisa de demanda (CET-UnB, 2008), utilizada na

Análise Setorial. Tendo sido esta uma das informações extraídas para a Matriz

SWOT correlacionada no que se refere a categoria de Agenciamento, observa-

se a indicação de turistas que visitaram o Distrito Federal em 2008 quanto a

visita à outras RAs, fora do eixo central de Brasília (C20) que corresponde ao

Plano Piloto e áreas adjacentes (Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte).

Nesse sentido, considerando a captação dos megaeventos esportivos, previstos

para os próximos anos, e o número significativo de micro e pequenas empresas

de Agenciamento indicado pela Pesquisa Survey (C27), a ampliação de

equipamentos relacionados a categoria de Agenciamento em RAs já

consolidadas (C31) reforça o processo de desconcetração que vem sendo

delineado para todas as categorias trablhadas neste estudo.

Um fator positivo nesse processo é a desburocratização para a regularização de

micro e pequenas empresas (C33), embora tenha sido identificada pouca

integração entre as diferentes esferas do governo e a iniciativa privada (C36),

comprometendo esta possibilidade.

Elementos importantes surgiram na pesquisa como indicativos para

investimento na consolidação de um roteiro que se diferencia dos roteiros de

sol e praia amplamente comercializados. Entre eles, a alta qualificação dos

música do DF que resulta em intensa efervescência musical e atrações culturais

relacionadas ao samba-choro, e, consequentemente, desencadeando

oportunidades de produção de eventos (C209); assim, manifestações culturais

divulgam o destino Brasília impulsionado, em certa medida, o turismo

regional/local para ampliação da competitividade do destino (C210; C211).

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3.1.2 Agência de Viagem

3.1.2.1 Descrição

São aquelas que prestam serviços de agenciamento dentro do território

nacional.

3.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos

Classe: 7911-2 – Agências de viagens

Subclasse: 7911-2/00 – Agências de viagens

3.1.2.3 Principais produtos e serviços

Atividades de organização e venda de viagens, pacotes turísticos, excursões;

atividades de reserva de hotel e de venda de passagens de empresas de

transportes; fornecimento de informação, assessoramento e planejamento de

viagens para o público em geral e para clientes comerciais; atividades de venda

de bilhetes de viagens para qualquer finalidade.

1) Serviços de agência de viagens (7911-2/00)

2) Serviços de assessoramento e planejamento de viagens (7911-2/00)

3) Serviços de assessoria técnica de turismo (7911-2/00)

4) Venda de excursões (7911-2/00)

5) Intermediário na venda de passagens aéreas (7911-2/00)

6) Venda de pacotes de viagem marítima (7911-2/00)

7) Venda de programas e pacotes turísticos (7911-2/00)

8) Serviços de reserva de meios de hospedagem (7911-2/00)

9) Venda de viagens de turismo (7911-2/00)

10) Venda de passagens aéreas (7911-2/00)

3.1.2.4 Oportunidades identificadas

Com relação a oportunidades vinculadas à iniciativa privada, embora nas

pesquisas não tenham sido apontadas oportunidades específicas, identifica-se

em geral oportunidades para:

2) Expansão de oferta dos roteiros locais/regionais (BA; GO; MG);

3) Expressão do receptivo para (C56) C187 diminuição da sazonalidade

existente (C265 - desburocratização)

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Foi identificada oportunidade que aponta para a necessidade de parceria entre

o poder público e a iniciativa privada:

1) Implantação dos CAT´s como apoio e assessoria aos turistas;

2) Expansão das atividades ligadas ao turismo rural;

3) Oportunidade de investimento em qualificação profissional voltada às

demandas do setor.

3.1.2.4.1 Justificativa

Segundo Ansarah (2000), o assesoramento ao turista tem se tornado central nas

atividades relacionadas a categoria de agenciamento, o que passa a distinguir

as agências de viagem de outros prestadores turísticos. Nesse contexto, os

CAT´s – Centro de Atendimento Turístico – associados as atividades de

informação e assesoria ao turista no destino se tornam componentes

importantes identificado ao longo da construção deste estudo, principalmente

em pontos como a rodoviária e rodoferroviária, além da melhoria dos serviços

já prestados no aeroporto (C306) como parte de melhoramento na

infraestrutura local.

No que tange o aproveitamento das potencialidades existentes no Distrito

Federal como destino turístico com alto nível de comercialização expansão de

determinadas atividades relacionadas ao turismo potencializam a ação das

agências de viagem e os elementos que podem dispor para comercialização do

destino. Dessa forma, atividades ligadas ao turismo rural (C160; C161), que

corresponde de alguma forma a uma atividade ainda pouco explorada, indica

um componete de atração que soma para proposta de desenvolvimento e

execução de programas de viagem.

Também para o serviço de assessoramento ao turista, desde a escolha do

destino turístico, combinação de rotas, formas de alojamento, entre outras

questões, há o indicativo de parceria entre o poder público e a iniciativa privada

no que tange a qualificação profissional voltada às demandas do setor (C274,

C275, C276, C277, C278).

Diretamente voltada a iniciativa privada tem-se como oportunidades a

expansão dos roteiros turísticos em âmbito regional considerando o fluxo entre

o Distrito Federal, como um nó rodoviário central no país, e atrativos turísticos

de Goiás, Minas Gerais e Bahia (C44; C45).

A expressão do receptivo, identificada ao longo da construção da Análise

Setorial, relacionada a atrativos com forte potencial de exploração a exemplo do

Lago Paranoá, aponta para oportunidade estratégica no que se refere a ações

para diminuição da sazonalidade existente atualmente referente ao destino

Brasília.

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3.1.3 Consolidadoras6

3.1.3.1 Descrição

Tem como função a consolidação de serviços junto às transportadoras aéreas,

repassando bilhetes às agências que não possuem credenciamento para este

fim.

3.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos

Classe: 7911-2 – Agências de viagens

Subclasse: 7911-2/00 – Agências de viagens

3.1.3.3 Principais produtos e serviços

Intermediário na venda de passagens aéreas.

1) Venda de passagens aéreas (7911-2/00)

2) Agência de empresa estrangeira de venda de passagens aéreas Serviços

de agência de viagens (7911-2/00)

3.1.3.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades vinculadas esta

subcategoria.

6 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta

SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.partes.com.br/turismo/poliana/agenciamento.asp.

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3.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e

profissionais de Organismos Internacionais.

3.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Serviços de CPD (6311-9/00)

2) Serviços de preenchimento, selagem e despacho de encomendar (8219-

9/99)

3) Uso compartilhado de instalações informática (6311-9/00)

4) Serviços de processamento de dados (6311-9/00)

5) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02)

6) Provedores de voz sobre protocolo internet – VOIP (6190-6/02)

7) Serviços de certificação digital (6319-4/00)

8) Serviços de distribuição on line de conteúdo (6319-4/00)

9) Serviços de compartilhamento de computadores (6311-9/00)

10) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança

(9512-6/00)

11) Reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos

(9511-8/00)

12) Companhia seguradora (6520-1/00)

13) Serviços de hospedagem na internet (6311-9/00)

14) Empresas de seguro de saúde (6520-1/00)

15) Serviços de arquivamento de documentos (8211-3/00)

16) Serviços de escaneamento para entrada de dados (6311-9/00)

17) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00)

18) Serviços de digitação de faturas, documentos, carnês (8219-9/99)

19) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00)

20) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (9511-

8/00)

21) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00)

22) Serviços de hospedagem de dados na internet (6311-9/00)

23) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00)

24) Assistência técnica em máquina copiadora, xerográfica, fotostática

(9511-8/00)

25) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (9511-

8/00)

26) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00)

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3.4 Legislação relativa

LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo

Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico;

revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços

turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº

2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de

atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de

1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências.

Deliberação Normativa n.º 310/92, de 30 de Abril de 1992

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) define os procedimentos para o

exame dos pleitos de credenciamento para operação no mercado de câmbio de

taxas flutuantes, por empreendimentos turísticos, com o objetivo de simplificar

o atendimento do empresariado. O documento destaca que os pleitos serão

instruídos conforme regulamentação do Banco Central do Brasil (BACEN).

Deliberação Normativa n.º 400/98, de 06 de Novembro de 1998

A Diretoria da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) aprova o Programa de

Financiamento de Agências de Turismo, que tem por objetivo prover recursos

para o financiamento das empresas devidamente registradas no Instituto. O

valor destinado é voltado para obras na construção civil, móveis e utensílios,

capacitação de mão de obra, meios de transporte e equipamentos. O teto

máximo por operação de financiamento é de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003

O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de

Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao

cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as

obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das

atividades.

Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

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consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

3.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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4. Meios de Hospedagem

A categoria de Meios de Hospedagem engloba diversos empreendimentos que

oferecem serviços de hospedagem para turistas e visitantes. Na medida em que

o turismo foi, ao longo do tempo, alcançando proporções mundiais, os

governos passaram a exercer um controle cada vez maior sobre os meios de

hospedagem, visando assegurar ao cliente a qualidade dos serviços, o grau de

conforto, e, ainda, a oportunidade de escolha antecipada, fazendo-se

necessários desenvolver uma classificação dos empreendimentos dessa

categoria de serviços.

Nos últimos anos, os órgãos internacionais e nacionais de turismo tem debatido

por uma equiparação das categorias dos estabelecimentos hoteleiros existentes

no mundo, não somente quanto à denominação, mas, sobretudo, quanto ao

conteúdo mínimo necessário com relação ao que os classifica em determinada

categoria. Isso porque, em todo o mundo, determinada categoria deveria

preencher os padrões de requisitos mínimos de conforto e qualidade para o

qual estão classificados. Pois, um hotel “cinco estrelas” na Holanda, por

exemplo, nem sempre corresponde a um hotel “cinco estrelas” no Brasil em

termos de padronização dos produtos e serviços ofertados. Essa diferenciação

pode ser observada, inclusive, até mesmo dentro do próprio território nacional

(CASTELLI, 2003).

O Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito Federal

foi elaborado considerando a atual classificação dos meios de hospedagem

existente no Brasil, mesmo sabendo que ela ainda se encontra em revisão por

parte do MTur e demais entidades representativas. No caso deste estudo,

portanto, foram consideradas as seguintes subcategorias (Quadro 5):

Quadro 5 – Subcategorias de Hospedagem

HOSPEDAGEM

Hotel/ Hotel Urbano

Hotel Histórico

Hotel de Lazer/ Resort

Pousada

Apart-hotel/ Flat / Condotel

Motel

Camping

Albergue

Hotel Fazenda

Fonte: CET/UnB 2010

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Além dessas subcategorias, o CET-UnB analisou ainda, a possibilidade de

investimentos em “hospedagem alternativa”, da qual não há subcategoria

(termo e descrição) consolidada ainda no país.

4.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

4.1.1 HOTEL/ HOTEL URBANO

4.1.1.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem localizada em área urbana que

oferece aposentos mobiliados para ocupação eminentemente temporária.

4.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis

4.1.1.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem a exploração de atividades dos

hotéis, combinadas ou não com serviços de alimentação.

1) Administração de Hotéis (55108/01)

2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01)

4.1.1.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor público no que diz

respeito à:

1) Desenvolvimento de infraestrutura de acesso e turística nos setores

hoteleiros do Plano Piloto (asa norte, asa sul, proximidades do Palácio da

Alvorada) – construção de calçadas, sinalização, lixeiras, postos de táxi e

informação turística, entre outros;

2) Maior incentivo à hospedagem alternativa para público diferenciado em

todo o território do DF.

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Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

5) Criação de novos hotéis no Plano Piloto e em RAs consolidadas para o

mercado business

6) Criação de hotéis com serviços e tarifas diferenciadas (mais acessíveis)

em todo o território do DF

7) Reforma e incremento nas instalações e serviços de hotéis existentes no

Plano Piloto (considerados obsoletos);

8) Oportunidade de investimento em hotéis de pequeno e médio porte

próximos à nova rodoviária do DF.

4.1.1.4.1 Justificativa

Foram identificados, nas pesquisas qualitativas com operadores e organizadores

nacionais do turismo (Relatório Setorial, pg. 157), um potencial ainda crescente

para investimentos no mercado hoteleiro dirigido para o business (turismo de

negócios e eventos), com tarifas competitivas no mercado nacional e alta

ocupação ao longo do ano (Correlações C287 a C292, matriz SWOT

correlacionada em anexo).

No entanto, nas pesquisas in loco identificou-se uma baixa oferta de hotéis com

tarifas reduzidas, para um público-alvo classe média com motivações distintas

das existentes no mercado corporativo, o que aponta para oportunidades

pontuais de investimentos nesse nicho de mercado (Relatório Setorial, pg. 163).

Em pesquisa com guias de turismo da capital, observa-se a baixa qualidade dos

serviços e da estrutura hoteleira existente, apontando para oportunidades de

investimento em capacitação específica e em reforma e manutenção de

edificações e instalações existentes (Relatório Setorial, pg. 162, 163).

Observa-se que a oferta existente não supre a procura em determinados

períodos do ano e não atende a nichos específicos (Relatório Setorial, pg. 165 e

224), apontando para uma demanda existente e real por novas áreas para

construção de equipamentos de hospedagem (C59 a C71). No entanto, há

alguns entraves para essa expansão devido ao alto custo do terreno e

impeditivos de localização em territórios específicos do DF, principalmente nas

áreas residenciais do Plano Piloto, considerados, inclusive, como bons locais

para a instalação de hotéis e pousadas de pequeno porte (Correlações C80 a

C94).

Na matriz de análise SWOT, a falta de opções de hospedagem para um público

de menor poder aquisitivo aponta para possibilidades de investimento pelo

setor privado com o uso de linhas de financiamento específicas do governo

federal, como a destinada para hotéis com certificação de sustentabilidade

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BNDES Pro Copa Turismo (Correlação C293). Esses e outros investimentos

poderiam gerar beneficios em cadeia, com maior número de empregos e

dinamização da economia como um todo, principalmente se desconcentrados

do Plano Piloto, em RAs consolidadas como Núcleo Bandeirantes, Guará e

Taguatinga, cuja hotelaria já se encontra em expansão. (Correlações C294 a 299,

C3 a C21; C95 a C97).

O indicativo de oportunidades de investimento relacionado à reforma e melhor

manutenção de hotéis localizados principalmente no Plano Piloto é apontado

em diversas pesquisas deste Estudo de Oportunidades, seja nas entrevistas

qualitativas com guias de turismo do DF, seja inclusive nas pesquisas de

demanda. Segundo a percepção de muitos entrevistados, existem hotéis

relativamente novos, com boa estrutura no Plano Piloto, em paralelo à hotéis

mais antigos e já obsoletos, que precisariam de reformas e novos investimentos

em sua estrutura para vencerem em competitividade. Além disso, em pesquisa

com os próprios empresários/gerentes de empreendimentos hoteleiros na

capital, constatou-se que a grande maioria (84%) pretende ampliar e reformar

suas instalações (Pesquisa Quantitativa com Empresários e Dirigentes do

Turismo e Correlações C199 a C203, matriz SWOT anexa). A existência de linhas

de crédito e financiamento, somada à captação de megaeventos na capital,

indica boas possibilidades desse tipo de investimento nos próximos anos

(Correlações C116 a C125, Matriz anexa).

Por fim, observa-se que a ausência de meios de hospedagem próximos à

rodoviária e rodoferroviária traduz-se em oportunidades de investimento,

principalmente quando somada à distância das mesmas dos setores hoteleiros e

precariedade dos serviços de transporte e informações existentes. Se esse

cenário não for alterado nos próximos anos, investimentos em hoteis próximos

a esses terminais poderão obter bons resultados, além de auxiliar a distribuição

e o atendimento de turistas em trânsito pela capital, principalmente de classe

média (Correlações C279 a C286).

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4.1.2 HOTEL HISTÓRICO

4.1.2.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem localizada em área urbana que

oferece aposentos mobiliados para ocupação eminentemente temporária,

acrescentando-se o fato do imóvel utilizado constituir-se de um prédio

histórico, preferencialmente tombado pelo IPHAN.

4.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis

4.1.2.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem as atividades dos hotéis combinadas

ou não com serviços de alimentação.

1) Administração de Hotéis (55108/01)

2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01)

4.1.2.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com a iniciativa privada no que tange a:

1) Tombamento de hotéis no DF cuja história e representatividade de uma

época da hotelaria nacional sejam comprovadamente relevantes à

preservação;

2) Apoio à reforma e manutenção de hotéis históricos da capital.

Com relação a oportunidades vinculadas exclusivamente à iniciativa privada,

identificam-se em geral oportunidades para:

1) Reforma e manutenção de hotéis históricos;

2) Ampliação da oferta de hotéis históricos em edificações tombadas,

inclusive na área rural.

4.1.2.4.1 Justificativa

Em pesquisa (entrevista) com gestores de empreendimentos rurais no DF,

identificou-se potencial para ampliação da prestação de serviços turísticos em

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atrativos já consolidados, tendo entre eles, atrativos turísticos tombados por sua

representatividade histórica, com procura por hospedagem (Relatório Setorial,

pg. 90).

Um ícone dos Hotéis históricos da capital federal é o recentemente restaurado

Brasília Palace Hotel, que ainda demanda melhorias estruturais segundo

entrevistas e pesquisas que integram este Estudo (Relatório Setorial, pg.102)

Além disso, haveria oportunidade para o reconhecimento de outros hotéis que

compoem um legado histórico das primeiras décadas da capital federal e

poderiam ser analisados do ponto de vista do tombamento, como exemplo, o

Hotel Nacional.

A existência de novos hotéis em paraleto a hotéis antigos, considerados em

alguns casos como obsoletos (pesquisas qualitativas), reforçam a necessidade

de investimentos em reformas e melhorias nas instalações dos hotéis históricos

tombados ou não (Correlações C 116 a C125).

Além disso, observou-se que cerca de 84% dos empresários/gestores de meios

de hospedagem do DF pretendem ampliar ou reformar suas instalações

(pesquisa quantitativa com empresários e dirigentes do turismo no DF). A

capatação de megaeventos como a Copa do Mundo FIFA 2014 (Correlação

C199, matriz anexa) e a disponibilidade de linhas de crédito no BNDES para

empreendimentos turísticos e meios de hospedagem (Correlações C200 e C201)

incentivam investimentos em reformas de meios de hospedagem mais antigos

do DF.

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4.1.3 HOTEL DE LAZER/RESORT

4.1.3.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem que tem seu maior atrativo na

recreação, no bem-estar e nos esportes.

4.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis

4.1.3.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades de hotéis e

lazer e entretenimento, combinadas ou não com serviços de alimentação.

1) Administração de Hotéis (55108/01)

2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01)

3) Serviços de SPA com serviços de alojamento (55108/01)

4.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Maior estruturação e revitalização dos hotéis de lazer e resorts existentes

no Lago Paranoá;

2) Edificação de grandes resorts no DF, com destaque à área de influência

do Lago Paranoá.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público:

1) Regularização fundiária para empreendimentos de hotéis de lazer/resorts

no DF.

4.1.3.4.1 Justificativa

Em meio às pesquisas identificou-se poucos hotéis de lazer/resorts no DF,

necessitando, em alguns casos, de manutenção e revitalização de alguns

equipamentos e estruturas (Correlações C199 a C203, matriz SWOT anexa). Nas

pesquisas qualitativas com agentes que se relacionam com a cadeia produtiva

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do turismo no DF oportunidades vinculadas à edificação de grandes resorts no

território do DF ou em áreas próximas, como à beira do Lago de Corumbá IV

(Relatório Setorial, pg. 189).

Em análise da Matriz SWOT correlacionada resultante dos dados obtidos com as

diversas pesquisas que integram esse Estudo de Oportunidades, constata-se uma

demanda por novas áreas para construção de equipamentos de hospedagem

dessa subcategoria, o que corrobora com a necessidade de descentralização da

oferta de hospedagem para além do território do Plano Piloto (Correlação C59,

matriz anexa).

Observa-se que a ampliação da oferta de meios de hospedagem da

subcategoria hotéis de lazer e resorts poderá atender não apenas aos turistas,

mas à própria população do DF em si, com o maior PIB per capita do país e alto

índice de consumo de produtos e serviços de lazer e cultura. Além disso,

investimentos podem ser efetuados em parceria com o setor público, no que há

como premissa a regularização da terra urbana do DF para esse tipo de

edificação/empreendimento (Correlações C60 a C70).

Observa-se que alguns hotéis de lazer/resorts do DF possuem em sua estrutura

apart-hotéis e flats, com menos de 50% dos cliente de fora do DF (turistas de

fato) – caso comumente constatado nos meios de hospedagem existentes às

margens do Lago Paranoá. Ou seja, alguns desses empreendimentos atendem à

própria população de Brasília, como moradia temporária (Correlações C175 a

C193). Constata-se assim, que embora Brasília tenha empreendimentos dessa

subcategoria, a procura por meios de hospedagem ainda reflete um perfil de

negócios e eventos e esbarra na falta de opções competitivas do mercado

imobiliário para habitação dessa população.

Alguns programas e iniciativas do poder público estão sendo desenvolvidas

para alterar esse cenário, com maior incentivo ao aumento do fluxo de turistas

culturais e de lazer na capital, maior qualificação da oferta turística do DF (para

o mercado internacional), adaptação das instalações para pessoas com

necessidades especiais, entre outros (Correlações C175 a C193, matriz SWOT

anexa).

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4.1.4 POUSADA

4.1.4.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem, sem parâmetros predefinidos de

classificação. Caracteriza-se pela hospitalidade, ambientação aconchegante,

paisagismo do entorno, serviços como atendimento personalizado e integração

à região.

4.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis

4.1.4.3 Principais produtos e serviços

Atividades dos hotéis e pousadas, combinadas ou não com serviços de

alimentação.

1) Administração de Pousadas (55108/01)

2) Pousada com ou sem serviço de restaurante (55108/01)

4.1.4.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades ao poder público relacionadas a:

1) Regularização de áreas para exploração dessa atividade econômica

2) Apoio à formalização, regularização e estruturação de pousadas

existentes

3) Redução de entraves burocráticos para criação e estruturação de

pousadas e meios de hospedagem alternativos no DF.

Foram identificadas oportunidades para a iniciativa privada vinculada a:

1) Criação de novas pousadas no DF (regulares);

2) Reforma, manutenção e regularização das pousadas existentes.

4.1.4.4.1 Justificativa

As pesquisas que integram o presente Estudo de Oportunidades permitiram a

identificação de algumas oportunidades com relação às pousadas no DF. Uma

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delas estaria vinculada à pesquisa realizada junto a atrativos turísticos, que

identificou interesse por parte dos empresários, e forte potencial para

ampliação de atividades econômicas em empreendimentos turísticos localizado

em área rural no DF, cuja oferta se limita a atividades de aproveitamento diário,

não permitindo que o visitante pernoite no empreendimento (Relatório Setorial,

p. 90 e 91).

Além disso, também foi observado potencial para ampliação de pousadas

direcionadas a um público em específico, como o de idosos, por exemplo

(Relatório Setorial, p. 100), e pessoas de menor poder aquisitivo (Correlações

C293 a C299, matriz SWOT correlacionada anexo).

De acordo com a Base Cadastral que integra o Estudo (Relatório Setorial, p.

149), observa-se um alto índice de Pousadas em comparação com outras

subcategorias da categoria de meios de hospedagem. No entanto, chama à

atenção a situação irregular constatada, principalmente para as antigas

pousadas que funcionavam na Avenida W3 Sul (quadras 700), em área tombada

da cidade. A princípio, não deveria haver empreendimentos comerciais desse

tipo nessa localidade, o que resultou em sua interdição pelo Governo do

Distrito Federal em 2008. No entanto, foi possível observar que alguns

empreendimentos continuam funcionando na clandestinidade (Relatório

Setorial, p. 151).

Esse fato foi observado em paralelo à alta demanda por esse tipo de serviço no

DF. Boa parte das pousadas em situação irregular oferece serviços básicos com

tarifas reduzidas e localização privilegiada para um público de renda média, que

busca por serviços distintos dos dirigidos aos turistas de negócios e eventos,

com interesses corporativos. Brasília é movimentada nos finais de semana por

pessoas vindas de diferentes territórios do país em torno de oportunidades

traduzidas em concursos públicos ou outras motivações profissionais, de lazer,

familiares ou de saúde, que não estão dispostas, ou não possuem condições de

pagar pelas tarifas médias dos hotéis disponíveis no plano piloto e RAs

consolidadas (Relatório Setorial, pesquisa de demanda, p. 155).

Na ausência de opções regulares, surgem meios de hospedagem praticamente

clandestinos permeando o Plano Piloto e outras Regiões de atividades

econômicas que fogem do controle do Estado e das garantias mínimas de

qualidade e direito de consumo esperadas. Esse fato, em si, aponta para

oportunidades, não apenas de regularização e desburocratização por parte do

poder público, como de investimentos regulares por parte da iniciativa privada

em áreas permitidas (Correlações C334 a C338, matriz SWOT correlacionada em

anexo).

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71

Existem linhas de financiamento para criação de meios de hospedagem e eixos

consolidados para descentralização e dinamização das atividades econômicas

no DF, que somados à uma ampliação dos meios de transporte podem auferir

bons retornos e ampliar a oferta de pousadas para um público identificado no

DF para o consumo desse tipo de serviço (Pesquisa de Demanda CET/2008 e

Correlações C59 a C71; C80 a C94 matriz SWOT correlacionada anexo).

Além disso, Brazlândia e Sobradinho se destacam pela oferta de pousadas em

área rural, com possibilidades de expansão para essas e outras RAs (Correlações

C42 a C58). Para tanto, recomenda-se o desenvolvimento de planos específicos

e estudos prévios pontuais para investimentos específicos.

Alguns programas e projetos do governo federal e distrital que antecedem a

realização de megaeventos previstos para os próximos anos também apontam

para oportunidades de melhoria e novos investimentos, principalmente junto a

pousadas já existentes. É o caso do Projeto de Gestão Estratégica para Bares,

Restaurantes e Similares, Hotéis, Pousadas e outros Meios de Hospedagem,

entre outros (Correlações C98 a C115). Soma-se a isso o fato de que quase 85%

das empresas de meios de hospedagem entrevistadas durante a pesquisa

manifestaram interessem em ampliar ou reformar suas instalações, sinalizando

investimentos futuros e a movimentação da economia do turismo no DF como

um todo (Correlações C199 a C203).

Por fim, identificasse oportunidades de investimentos em pousadas próximas a

terminais rodoviários do DF (Correlações C279 a C286).

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4.1.5 APART-HOTEL/ FLAT/ CONDOTEL

4.1.5.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem eminentemente temporária no qual

investidores particulares são proprietários de unidades habitacionais,

disponibilizando-as para aluguel como meio de hospedagem através de um

pool7 de proprietários e da administração de uma empresa especializada neste

tipo de negócio.

4.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/02 – Apart-hotéis

4.1.5.3 Principais produtos e serviços

Atividades dos apart-hotéis usados como hotéis.

1) Serviços de Apart-Hotel (5510-8/02)

2) Serviços de reserva e outros serviços não especificados (7990-2/00)

4.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a:

1) Construção de novos apart-hotéis no território do DF (plano piloto e RAs

consolidadas);

Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a:

1) Desenvolvimento de infraestrutura turística nas proximidades dos apart-

hotéis previstos e/ou existentes.

4.1.5.4.1 Justificativa

Reforça-se a importância de ampliar empreendimentos desta subcategoria a

partir da captação de megaeventos a serem sediados no DF (Correlações C82,

7 Segundo o Dicionário Houaiss (2001, pág 2260), pool é um acordo temporário entre duas ou mais empresas para a

execução de determinado serviço, formando um caixa único e posteriormente rateando os lucros entre as partes. No

caso específico do apart hotel, flat e ou condohotel o pool será formado entre os proprietários das unidades

habitacionais e a empresa administradora do empreendimento.

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73

C97, C118, C129, C179 e C199), sendo também muito importante a interlocução

da iniciativa privada com o poder público no sentido de garantir a estruturação

do entorno de empreendimentos previstos, com infraestrutura para

atendimento de visitantes e turistas (pontos de táxi, ônibus, telefones públicos,

lixeiras, sinalização, calçadas, etc.), buscando garantir uma movimentação

turística constante frente à sazonalidade (Correlações C287 a C292, matriz

anexo).

Em pesquisa com agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do DF

constata-se, no entanto, que apesar de existir uma boa oferta de leitos e

apartamentos dessa subcategoria, 30 a 40% dos mesmos não estão disponíveis

para turistas por abrigarem uma demanda de mensalistas (Relatório Setorial, p.

165 e Correlações C175 a C193).

A maior parte dos apart-hotéis de Brasília está localizada em um local

privilegiado, próximo aos principais órgãos da administração pública federal, de

setores bancários e de autarquias, entre outros, tendo novas construções

previstas para os próximos anos, em um cenário de expansão não apenas para

o turismo, como para a própria população de Brasília que opta por esses

serviços para moradia temporária por motivações diversas (Correlações C60 a

C63, C68, C80 a C94).

Novas áreas para construção desses tipo de equipamento de hospedagem

mostram-se necessárias e viáveis para futuros investimentos, principalmente por

parte de médias e pequenas empresas – responsáveis diretas por parte dos

apart-hotéis/flats e condotéis do DF segundo pesquisas (Survey, Correlações

C128 a C160), de forma a promover a descentralização desses

empreendimentos no Plano Piloto gerando maior dinamização da economia e

das opções existentes (Correlações C59, C64, C65 a 67, C70 e C71). A

constatação de um aumento da procura por apart-hotéis e flats em RAs do

entorno de Brasília, principalmente devido à competitividade dos serviços e

tarifas cobradas o que reforça as boas chances de retorno nesse tipo de

investimento (Correlações C95 e C96).

Cumpre destacar que alguns apart-hotéis/condotéis necessitarão de

investimentos em reforma de suas estruturas e instalações, bem como serviços

para poder competir com os novos empreendimentos que se instalam na

capital, questões identificadas não apenas nas pesquisas de demanda do CET

(2008), como nas análises correlacionadas em Matriz SWOT (Correlações C116 a

C125, matriz anexo). Para viabilizar essa necessidade, constata-se linhas de

financiamento e outros incentivos do poder público (Correlações C201 a C203).

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4.1.6 MOTEL

4.1.6.1 Descrição

Hotel, localizado na beira das estradas de grande movimento, que aluga

quartos ou apartamentos e tem relativa infra-estrutura como estacionamento

para carros, restaurante, etc. Um dos principais elementos que diferem o motel

de outros meios de hospedagem é a cobrança por hora do uso da unidade

habitacional, ao invés da cobrança por diária (período de 24 horas).

4.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/03 – Motéis

4.1.6.3 Principais produtos e serviços

Atividades dos motéis cuja característica é o alojamento por período inferior a

24 horas.

1) Serviços de Motel (5510-8/03)

4.1.6.4 Oportunidades identificadas

Não fora, identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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4.1.7 CAMPING

4.1.7.1 Descrição

Estabelecimento comercial de locação de espaço, instalações e serviços,

destinado à cessão individual de lotes para instalação de barracas e ou

estacionamento de trailers ou motorhomes.

4.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 559 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente

Classe: 5590-6 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente

Subclasse: 5590-6/02 – Campings

4.1.7.3 Principais produtos e serviços

Atividades de campings (acampamentos).

1) Serviço de Alojamento e Acampamento (5590-6/02)

4.1.7.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a:

1) Desenvolvimento de infraestrutura turística nas proximidades dos

campings existentes.

4.1.7.4.1 Justificativa

Nas pesquisas com guias de turismo do DF (Relatório Setorial p. 208) foi

constatada a necessidade de maior estruturação das áreas de entorno dos

campings, uma vez que, segundo a fala de entrevistados, não há informação

sobre meios de transporte disponíveis, calçamento e faixa de pedestres em

áreas próximas, entre outros equipamentos e instalações básicas para um bom

aproveitamento por parte do perfil de turista que opta por acampar.

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4.1.8 ALBERGUE

4.1.8.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem com instalações e serviços básicos

que visam atender segmentos sociais com recursos financeiros modestos, como

estudantes ou aposentados. Apresenta unidades habitacionais simples,

comportando quartos individuais ou dormitórios coletivos.

4.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 559 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente

Classe: 5590-6 – Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente

Subclasse: 5590-6/01 – Albergues, exceto assistenciais

4.1.8.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que em geral envolvem as atividades de albergues não

assistenciais, como disponibilidade de leitos em unidades habitacionais

compartilhadas, uso de computadores e internet, uso de instalações de cozinha

e restaurante, entre outros.

1) Serviço de Alojamento Albergue, exceto assistencial (5590-6/01)

4.1.8.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada no que

tange à:

1) Construção de novas opções de albergues segundo concepção moderna;

2) Investimentos em novas instalações/equipamentos/serviços em

empreendimento existente

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com relação à:

1) Regularização e ordenamento para possibilitar novos meios de

hospedagem (albergues, cama e café e outras alternativas) no Plano

Piloto e/ou outras RAs;

2) Maior estruturação da área de influência do albergue existente no Plano

Piloto.

4.1.8.4.1 Justificativa

Embora as pesquisas qualitativas e quantitativas não tenham identificado

oportunidades diretas nessa subcategoria de meios de hospedagem, cumpre

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77

destacar a identificação de um perfil de turistas que vem à capital federal e

enfrenta dificuldades em encontrar meios de hospedagem que atendam a suas

expectativas e motivações, com destaque ao público jovem.

Pesquisas com relação aos empreendimentos atuais da categoria de meios de

hospedagem no DF demonstram a reduzida oferta de albergues na capital,

tendo apenas um em situação regular localizado em área de influência do Plano

Piloto. Destaca-se, no entanto, que apesar de existir oferta, faltam investimentos

do poder público no sentido de dotar sua área de influência da infraestrutura

turística necessária para um bom aproveitamento da cidade por parte dos

turistas que utilizam esse equipamento, como pontos de ônibus que realmente

protejam o indivíduo de intempéries (chuva, sol, etc.), com informações

atualizadas dos horários de ônibus, calçamento, lixeiras, sinalização turística e

de trânsito, entre outros cuidados mínimos de uma capital escolhida para sediar

megaeventos e apresentar competitividade como destino turístico internacional.

Além disso, faltam opções de albergues para jovens e perfis de turistas

nacionais e internacionais cuja motivação de interação com a cidade se dá de

forma sofisticada, com disponibilidade de gastos em atrações culturais em

detrimento de instalações de hospedagem. Também há de se considerar o

mercado jovem nacional, com menor disponibilidade para gastos com

hospedagem, que configura um perfil de turista sem muitas opções de

hospedagem na capital federal atualmente (Correlações C293a C299).

Empreendimentos cujo padrão de serviços seja inovador e alinhado com o

padrão de serviços existentes em albergues mundiais e de destinos de

competitividade internacional brasileiros, como o Rio de Janeiro, por exemplo,

acabam por traduzir novas oportunidades no DF uma vez que não existem pelo

território.

Essa oportunidade também se vincula com a existência de demanda por novas

áreas para construção de equipamentos de hospedagem, uma vez que não são

permitidos esse tipo de empreendimento em qualquer área do território do DF

(Correlações C59 a C71). Constata-se, inclusive, a existência de demanda e

linhas de financiamento para tal tipo de investimento, que poderia ser instalado

próximo às principais linhas de transporte, como o metrô, uma vez que seu

perfil de usuário geralmente se desloca por meio do transporte público coletivo,

ampliando assim a oferta de serviços referente à hospedagem na capital federal

(Correlações C80 a C94).

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78

4.1.9 HOTEL FAZENDA

4.1.9.1 Descrição

Estabelecimento comercial de hospedagem situado em propriedades

localizadas na zona rural ou próximas de áreas urbanas.

4.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 55 – Alojamento

Grupo: 551 – Hotéis e similares

Classe: 5510-8 – Hotéis e similares

Subclasse: 5510-8/01 – Hotéis

4.1.9.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem as atividades dos hotéis e pousadas,

combinadas ou não com serviços de alimentação, localizadas em área rural.

1) Administração de Hotéis (55108/01)

2) Hotel com ou sem serviço de restaurante (55108/01)

3) Hotel fazenda (55108/01)

4.1.9.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Diversificação de opções de serviços e ampliação da oferta de

hospedagem em empreendimentos localizados em área rural

Vinculadas ao poder público, foram identificadas oportunidades de:

1) Terraplanagem e recapeamento de vias de acesso federais e distritais de

acesso a empreendimentos turísticos.

4.1.9.4.1 Justificativa

A necessidade de ampliação de leitos e apartamentos em área rural foi indicada

pela pesquisa com responsáveis por atrativos turísticos em área rural (Relatório

Setorial) como possíveis investimentos dos quais desejam realizar. No entanto,

não foi constatada demanda real para esse tipo de investimento na pesquisa de

demanda ou em outras pesquisas que integram esse Estudo.

A matriz SWOT correlacionada reforça a demanda por maiores opções de meios

de hospedagem e descentralização desses serviços pelo DF, com linhas de

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financiamento e incentivo do poder público para essa expansão (Correlações

C42 a C58, e C199 a C203).

Investimentos em infraestrutura de acesso, divulgação e sinalização por parte

do poder público surgem como necessidades reais para maior incentivo e

comercialização dos empreendimentos de hotel fazenda atualmente existentes

no DF.

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4.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas nacionais e internacionais.

4.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02)

2) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança

(9512-6/00)

3) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00)

4) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00)

5) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (9511-

8/00)

6) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00)

7) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00)

8) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (9511-

8/00)

9) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00)

10) Comércio atacadista de artigos de caça, pesca e camping (4763-6/04)

11) Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping (4763-6/04)

12) Comércio varejista de barracas para camping (4763-6/04)

4.4 Legislação relativa

Portaria nº 17, de 12 de Fevereiro de 2010

A Portaria nº 17, tem como objeto, tornar sem efeito o Regulamento do Sistema

Oficial de Classificação de Meios de Hospedagem aprovado pela Deliberação

Normativa da EMBRATUR nº 429, de 23 de abril de 2002 e revogar a

Deliberação Normativa da EMBRATUR nº 376, de 14 de maio de 1997.

Deliberação Normativa n.º 429, de 23 de Abril de 2002

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) define parâmetros para o novo

Sistema de Classificação dos Meios de Hospedagem. Os novos regulamentos

alteram integralmente o processo de classificação dos meios de hospedagem e

consolidam disposições dispersas na legislação referentes à atividade hoteleira.

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LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo

Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico;

revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços

turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº

2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de

atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de

1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências.

Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003

O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de

Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao

cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as

obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das

atividades.

Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

4.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CASTELLI, 2003. Administração Hoteleira. 9ª Ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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82

5. Gastronomia

A categoria de Gastronomia envolve diversos empreendimentos que oferecem

serviços de alimentação segundo aspectos variados, atendendo a exigência de

todos os tipos de visitantes.

Para o Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito

Federal, no entano, foi necessário adaptar a classificação existente para a

categoria na metodologia desenvolvida para o Inventário da Oferta Turística do

Ministério do Turismo, com as especificações técnicas solicitadas pelo SEBRAE-

DF e a própria base de classificação das atividades econômicas (CNAE-IBGE). A

equipe do CET-UnB, também não deixou de considerar algumas subcategorias

inovadoras no mercado, como os Espaços Gourmets, que, inclusive, não possui

classificação nas plataformas do Mtur e da CNAE. Assim, este Estudo considerou

as seguintes subcategorias, cuja descrição específica é apresentada na próxima

seção (Quadro 6):

Quadro 6 – Subcategorias de Gastronomia

GASTRONOMIA

Restaurantes

Bares/ Cervejarias e similares

Cafés/ Lanchonetes

Quiosques/ Barracas e serviços ambulantes

Sorveterias

Casas de Sucos

Padarias

Catering/ Buffêt e outros serviços de comida preparada

Chocolaterias

Espaço Gourmet / Confrarias

Fonte: CET/UnB 2010

5.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

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5.1.1 RESTAURANTE

5.1.1.1 Descrição

Estabelecimento que se destina à prestação de serviços de alimentação e que

pode oferecer culinária internacional, regional, local ou típica.

5.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de

alimentação

Subclasse: 5611-2/01 – Restaurantes e similares

5.1.1.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem atividades de vender e servir comida

preparada, com ou sem bebidas alcoólicas ao público em geral, com serviço

completo; compreendem também restaurantes self-service ou de comida a

quilo; e atividades de restaurante e bares em embarcações explorados por

terceiros.

1) Alimentação, comida, refeição a quilo (5611-2/01)

2) Serviços de alimentação com serviço completo (5611-2/01)

3) Serviços de alimentação, churrascarias (5611-2/01)

4) Serviços de alimentação exploração de vagões restaurantes por terceiros

(5611-2/01)

5) Serviços de alimentação pizzaria, com serviço completo (5611-2/01)

6) Serviços de alimentação, rotisseria (5611-2/01)

7) Serviços de alimentação self-service (5611-2/01)

8) Serviços de alimentação trattoria (5611-2/01)

5.1.1.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor público, em possível

parceria com o terceiro setor ou a iniciativa privada, no que diz respeito a:

1) Incentivos à iniciativa privada por meio da redução da alta carga de

tributos;

2) Incentivo à instalação de equipamentos de gastronomia no Conjunto

Cultural da República;

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3) Promoção de maior qualificação dos serviços (para mercado nacional e

internacional);

4) Destinação de territórios regulares para instalação de novos restaurantes.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito à:

1) Criação de novos restaurantes, considerando estacionamento para

veículos turísticos (ônibus e outros) e capacidade de atendimento

simultâneo (grandes grupos);

2) Construção ou reforma de restaurantes em atrativos turísticos;

3) Novas opções de restaurantes especializados (gastronomia indiana);

4) Novas opções de restaurantes com tarifas e serviços diferenciados em

todo o território do DF;

5) Restaurantes adaptados para público específico, com cardápios e

atendentes bilíngües e adaptados para PNEs.

Com relação ao terceiro setor, foram identificadas oportunidades vinculadas a:

1) Projetos de capacitação de mão de obra especializada;

2) Projetos para maior conscientização dos empresários com relação às

vantagens em parcerias com o setor turístico (gratuidade para guias e

motoristas).

5.1.1.4.1 Justificativa

Brasília apresenta boa diversidade quanto aos tipos de serviços prestados por

sua oferta de restaurantes, com amplas opções em culinária, considerada um

dos maiores pólos gastronômicos do Brasil (Correlações C34 a C47; C287 a

C297).

As pesquisas realizadas para este Estudo permitiram constatar que a capital

federal tem condições de competir com os principais destinos brasileiros em

gastronomia, oferecendo uma boa diversidade de opções (Relatório Setorial, p.

171). No entanto, ainda há espaço para investimentos e melhorias (Relatório

Setorial, p. 168, Correlações C64 a C66).

Anualmente ocorrem na cidade diversos festivais gastronômicos que

movimentam a economia e ampliam as opções para a população e os turistas,

com apoio e envolvimento de entidades representativas da categoria. Além

disso, a grande concentração de servidores públicos federais de alto escalão e

do corpo diplomático residindo na capital amplia as chances de sucesso de

diversos empreendimentos, principalmente os que se concentram no Plano

Piloto, amplamente freqüentados em dias de semana.

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De modo geral, as pesquisas permitiram identificar oportunidades para a

subcategoria de restaurantes vinculadas tanto à iniciativa privada quanto ao

poder público, podendo envolver parcerias e terceirizações.

Dentre as oportunidades e ações por parte do poder público está o maior

incentivo à categoria (correlações C431 a C438), por meio da redução da carga

de tributos, considerada por mais de 50% dos empresários entrevistados como

o principal fator limitante da administração e manutenção de sua empresa no

mercado (Correlações C377, C379, C382, C384, C385, C387, C390).

Outros entraves, traduzidos em oportunidades de ação do poder público,

estariam relacionados com dificuldades em obtenção de alvarás para

funcionamento (correlações C317 a C320), ausência de locais para instalação de

empreendimentos (correlações C321 a C323), falta de planejamento voltado ao

turismo (correlações C324 a C326), falta de recursos e determinação de áreas

específicas para investimentos em bares e restaurantes (C353 a C358 e Relatório

Setorial, p.179)

Pontualmente, constatou-se nas pesquisas com atrativos turísticos do DF

(Relatório Setorial, p.101) a necessidade de instalar um equipamento de

gastronomia em locais específicos, concentrados na Esplanada dos Ministérios,

junto ao Conjunto Cultural da República (Correlações C257 a C260), por

exemplo.

Esse equipamento poderia ser um restaurante, uma cafeteria ou outro da

categoria, conforme um estudo de oportunidade específico possa apontar.

Tanto o Museu Nacional quanto a Biblioteca Nacional de Brasília integram

importantes roteiros turísticos comercializados na capital e foram inauguradas

sem a oferta de serviços e produtos da área de gastronomia. Atualmente, as

opções de alimentação existentes na área resultam de comerciantes

autônomos/ ambulantes. Porém, entende-se necessário o apoio do poder

público para facilitar obtenção de financiamento e a regularização do

empreendimento neste local (Correlação C359 a C364).

A baixa qualidade da prestação de serviços em geral para a categoria, desde

garçons até gerentes, também foi constatada nesse Estudo em diversas

pesquisas. Na pesquisa quantitativa com empresários da categoria de

gastronomia, mais de 40% dos entrevistados apontaram a dificuldade de

administração dos empreendimentos advinda da baixa capacitação da mão-de-

obra disponível, mesmo existindo diversos cursos e projetos de formação na

capital (Relatório Setorial – Cursos técnicos e profissionalizantes, p. 67).

Os guias de turismo do DF também relataram enfrentar dificuldades na

qualidade dos serviços prestados, principalmente quanto à conciliação da rapidez

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no atendimento, à qualidade ofertada, e à variedade de restaurantes que

conseguem atender à determinada demanda turística (Relatório Setorial, p.173).

Esses dados traduzem oportunidades de investimento para o poder público, o

terceiro setor e a própria iniciativa privada (correlações C374, C375, C376, C378,

C380, C381; C24 a C33).

Especialmente vinculado ao setor privado, foi constatada oportunidade de

investimento em restaurantes com capacidade para atender grandes grupos de

maneira rápida e eficiente, corroborando com a motivação de alguns

segmentos do turismo (Relatório Setorial, p. 173/174 – pesquisa qualitativa com

guias de turismo, correlações C298 a C306).

Em paralelo, também foi constatada opções de investimentos em restaurantes

internacionais específicos, como um restaurante indiano, por exemplo, a

adaptação dos serviços para atender ao estrangeiro e à acessibilidade (Correlações

C264 a C275); e, por fim, e mais uma vez, a sugestão para ampliar ainda mais a

variedade de opções gastronômicas da capital (Relatório Setorial, p. 177,

Correlações C68 a C74; C91 a 99).

Destaca-se algumas ameaças para ampliação da capacidade de atendimento de

determinados restaurantes advindas de fatores externos, como a logística em

transportes urbanos, por exemplo (C247 a C256). A infraestrutura, o acesso e até

mesmo as linhas de transporte coletivo urbano disponíveis atualmente, além de

determinar a escolha das agências e guias de turismo ao levar grupos, determina a

contratação da mão-de-obra, uma vez que em alguns casos, o funcionário precisa

deixar o estabelecimento antes do último cliente sair para conseguir voltar à sua

residência (Relatório Setorial, p. 177, Correlações C68 a C74; C91 a 99).

Foram constatadas oportunidades de investimento em restaurantes vinculados

a atrativos turísticos do DF, seja para criação de restaurantes no local, como

constatado no Vale do Amanhecer em Planaltina (Relatório Setorial, p.88), seja

para abertura de restaurantes próximos a determinados atrativos, como no caso

da Catedral Militar Rainha da Paz (Relatório Setorial, p. 99).

Cumpre ressaltar que alguns administradores de restaurantes, principalmente os

localizados na área rural do DF, manifestaram interesse em ampliar ou reformar

suas instalações (Relatório Setorial, p. 90 e p. 94, correlações C75 a C90). Aliás,

em pesquisa com empresários da categoria, mais de 60% dos entrevistados

manifestaram interesse em ampliar ou reformar suas instalações (Correlações

C157 a C169), e mais de 40% manifestaram interesse em investir em tecnologia

(informatização, automação) e compra de novos equipamentos e máquinas para

o empreendimento (Correlações C170 a C179). Esse interesse, somado à

existência de linhas de financiamento para esse tipo de investimento no DF, e

somado à possibilidade real de descentralizar a oferta existente, poderá

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promover diversas novas oportunidades nos próximos anos (correlações C236 a

C242).

Nesse sentido, destacam-se alguns territórios reservados para a ampliação da

oferta de lazer e gastronomia, como o setor de clubes sul, área localizada

próxima ao atrativo turístico Ponte JK, às margens do Lago Paranoá, por

exemplo. (Correlações C388, C365 a C373) No entanto, constata-se que novas

áreas ainda são necessárias para serem destinadas à instalação de novos

equipamentos de gastronomia no DF (correlações C243 a C246).

Considera-se o cenário da subcategoria “restaurante” bastante favorável para os

próximos anos, principalmente ao considerar a mobilização dos empresários da

categoria e o alto índice de consumo por parte da população residente em

Brasília (Correlações C180 a C195).

Soma-se a esse cenário, o turismo com seus programas e projetos para os

próximos anos, tendo em vista a captação de megaeventos para a capital

federal. Nesse sentido, identifica-se a necessidade de maior sensibilização do

empresariado local para a importância da parceria com agencias de turismo,

guias de turismo e motoristas de transportadoras, uma vez que delas parte a

decisão de um restaurante em detrimento de outro. Durante as pesquisas,

observou-se que existe resistência em diversos restaurantes para a gratuidade

desses serviços, o que determina a escolha da agência/guia/motorista a não

optar pelo restaurante e considerar poucas opções (pois só considera as que

fornecem a gratuidade) (correlações C261 a C263 matriz anexa).

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5.1.2 BAR/ CERVEJARIA E SIMILAR

5.1.2.1 Descrição

Estabelecimento que serve bebidas, sanduíches, petiscos e refeições ligeiras no

balcão ou em pequenas mesas. Destaca-se o consumo de bebidas alcoólicas

além de outras bebidas como refrigerantes e sucos. As cervejarias

compreendem estabelecimentos onde são fabricados e ou comercializados

cerveja ou chope.

5.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de

alimentação

Subclasse: 5611-2/02 – Bares e outros estabelecimentos especializados em

servir bebidas

5.1.2.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços envolvem as atividades de servir bebidas

alcoólicas, com ou sem entretenimento, ao público geral, com serviço completo

1) Adega com serviço completo (5611-2/02)

2) Bar com serviço completo, serviço de alimentação (5611-2/02)

3) Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas (5611-

2/02)

4) Choperia com serviço completo (5611-2/02)

5) Cyber café com predominância de serviço de bar (5611-2/02)

6) Snack-bar, serviço de alimentação (5611-2/02)

7) Whiskeria, whiskaria; com serviço completo (5611-2/02)

5.1.2.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com o terceiro setor e a iniciativa privada no que

tange a:

1) Regularização e reserva de uso do território urbano para instalação de

empreendimentos do gênero;

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2) Desburocratização dos processos administrativos de concessão ou

suspensão de alvarás para funcionamento de bares/ cervejarias e

similares;

3) Redução da carga tributária;

4) Maior apoio da administração pública à subcategoria, promovendo uma

maior capacitação da mão-de-obra local, maior parceria e articulação,

entre outras ações de incentivo.

Dentre as oportunidades vinculadas à iniciativa privada, identificam-se:

1) Necessidade de adaptação dos serviços e equipamentos para o público

internacional e a Pessoa com Necessidades Especiais (PNE);

2) Investimentos em bares temáticos;

3) Abertura de novos bares/ cervejarias e similares em RAs em processo de

consolidação.

Com relação ao terceiro setor, destaca-se por fim oportunidades identificadas

com relação à:

1) Capacitação da mão de obra contratada em bares/ cervejarias e similares

2) Investimentos em consultoria e assessoria a bares temáticos ou não.

5.1.2.4.1 Justificativa

Em pesquisa (entrevista) com guias de turismo do DF observou-se que um fator

importante para a tomada de decisão dos turistas em frequentar bares e

similares durante sua estada em Brasília exerce forte relação com a distância do

empreendimento de seu local de hospedagem (Relatório Setorial, p.186), a

disponibilidade de estacionamento de veículos turísticos (C313 a C316), e a

programação complementar do empreendimento (programação cultural

envolvida).

Esses fatores, somados às dificuldades de ampliação/alteração da estrutura dos

empreendimentos localizados em perímetro tombado do Plano Piloto,

constantes reclamações de moradores com relação ao barulho provocado por

bares e empreendimentos de serviços similares, aponta para a necessidade de

uma maior regularização do funcionamento dos mesmos, bem como da

importância da destinação de terrenos no DF onde a movimentação provocada

por bares e similares seja permitida e prevista. (Correlações C365 a C373)

Uma cidade que tem como meta a competitividade internacional para o

turismo, como é o caso de Brasília, precisa possuir em sua oferta de serviços e

produtos, boas opções de bares e similares, reduzidas as atuais restrições

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quanto a funcionamento, atendimento, estacionamento, entre outros. (C399,

C265, C248)

Assim, cabe ao poder público auxiliar essa estruturação, exercendo seu papel

frente à dificuldade identificada neste Estudo e vivenciada por parte dos

empresários com relação à falta de locais para a instalação de seus

empreendimentos (C321 a C323). O Planejamento e a reserva de setores

específicos para investimentos em bares, restaurantes e opções de lazer e

entretenimento são possibilidades exequíveis, que frente ao cenário dos

megaeventos previstos, recebe ainda um maior incentivo advindo de programas

federais (C324 a C326; C352 a C358). Além disso, o poder público poderia agir

para dar maior simplicidade, acesso e agilidade aos atuais processos

administrativos de concessão de alvarás para funcionamento de bares/

cervejarias e similares(C317 a C320).

A alta carga de tributos foi apontada por mais de 50% dos empresários da

categoria de gastronomia como principal responsável pelas dificuldade

administrativas do negócio (C377, C379, C382, C384 a C390). Assim, o setor

público pode investir ainda na ampliação do apoio à subcategoria, incentivando

e promovendo também uma maior capacitação da mão-de-obra no DF para o

setor, entre outras ações de incentivo e melhoria (C374 a C390; C431 a C438).

O setor privado, por sua vez, poderá investir na adaptação de seus serviços e

equipamentos para públicos específicos, traduzindo seus cardápios para outras

línguas, contratando equipes de profissionais bilíngues (ou investindo na

capacitação de seus funcionários), adaptando instalações e serviços para

pessoas com necessidades especiais (cegos, mudos, cadeirantes, entre outros),

com cardápios em braile, funcionários que saibam como atender a esse perfil de

consumidor (C101, C121, C264 a C274, C314, C360, C419). Os empresários que

se adiantarem nessas especialidades, apresentarão um diferencial que lhes dará

destaque nos próximos anos.

Outra importante oportunidade de investimento para o setor privado

identificada neste estudo diz respeito à criação de um bar temático direcionado

ao turista nacional e/ou internacional. Tanto os agentes que se relacionam à

cadeia produtiva do turismo no DF, quanto os guias de turismo, relataram em

entrevistas qualitativas em profundidade a ausência de bons equipamentos

desse tipo dirigidos para o turista no DF (Relatório Setorial, p. 180 e C276 a

C286).

A expansão de bares/ cervejarias e similares em todo o território do DF, sejam

temáticos ou não, é uma real oportunidade para investidores do DF,

principalmente quando se consideram as áreas residenciais em expansão em

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determinadas RAs e no próprio Plano Piloto, e mais ainda, ao analisar os futuros

investimentos na estruturação da capital para sediar a Copa do Mundo 2014 e

outros megaeventos previstos (C287 a C297). Locais com grande concentração

de residências (ou leitos/hospedagem), somados ao atual cenário de baixa

mobilidade urbana da população, podem obter bons resultados em

investimentos do gênero (C313 a C316; C321 a C323).

Por fim, constatam-se oportunidades vinculadas ao terceiro setor, no que diz

respeito à projetos de qualificação técnica especialida nos próximos anos,

principalmente ao considerar que mais de 70% dos empresários entrevistados

da categoria apontam para a necessidade de capacitação da mão-de-obra

(C439 a C446).

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5.1.3 CAFÉ / LANCHONETE

5.1.3.1 Descrição

Estabelecimentos que servem bebidas, sanduíches, petiscos e refeições ligeiras

no balcão ou em pequenas mesas.

5.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de

alimentação

Subclasse: 5611-2/03 – Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares

5.1.3.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços existentes envolvem os serviços de

alimentação para consumo no local, com venda ou não de bebidas, em

estabelecimentos que não oferecem serviço completo, tais como lanchonetes,

fast-foods, pastelarias, casas de chá, casas de suco e similares.

1) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03)

2) Bar com serviço completo (5611-2/03)

3) Serviço de alimentação, birosca (5611-2/03)

4) Caldo de cana, serviço de alimentação (5611-2/03)

5) Casas de doce e salgado, serviços de alimentação (5611-2/03)

6) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03)

7) Casas de chá (5611-2/03)

8) Fast-food, serviço de alimentação (5611-2/03)

9) Lancheria, serviço de alimentação (5611-2/03)

10) Pastelaria, serviço de alimentação (5611-2/03)

11) Pizzaria (tipo fast-food), serviço de alimentação (5611-2/03)

5.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a:

1) Instalação de um “Café Literário” na Biblioteca Nacional de Brasília, no

Conjunto Cultural da República – em parceria com o setor público;

2) Expansão das lanchonetes e cafeterias em RAs em consolidação no DF.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público:

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1) Regularização e reserva de uso do território urbano para instalação de

lanchonetes e cafeterias;

2) Promoção de maior capacitação da mão-de-obra (em possível parceria

como setor público e o terceiro setor)

5.1.3.4.1 Justificativa

Nas pesquisas realizadas com administradores de atrativos turísticos da capital,

foi identificada oportunidade de investimento em empreendimento da

subcategoria (“Café Literário) no andar térreo da Biblioteca Nacional de Brasília,

edifício que integra o Conjunto Cultural da República (Relatório Setorial, p. 101).

Além disso, com base no Estudo em geral, identifica-se oportunidade de

expansão das lanchonetes e cafeterias em RAs em processo de consolidação

(C321 a C326; C287 a C297). No entanto, a dificuldade de acesso e divulgação

para o mercado alvo, o alto preço dos serviços e a falta de infraestrutura local

(energia, transporte, segurança, entre outros) podem limitar essa oportunidade

(C413 a C430).

Com relação ao poder público, de modo geral foi identificado para toda a

categoria de gastronomia, incluindo cafeterias e lanchonetes, a necessidade de

regularização do funcionamento desses empreendimentos, considerando a

destinação de áreas para esse fim no DF, onde a movimentação provocada

pelas lanchonetes e cafeterias, principalmente as que oferecem opções culturais

variadas (música ao vivo, sarau, exposição de artistas locais, etc.) seja prevista e

permitida de forma regular (Correlações C365 a C373).

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5.1.4 QUIOSQUE E SERVIÇOS AMBULANTES

5.1.4.1 Descrição

Estabelecimento ou estrutura geralmente pequena, fixas ou não, nos quais são

comercializados produtos alimentícios, artesanato e conveniências.

5.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5612 -1 – Serviços ambulantes de alimentação

Subclasse: 5612-1/00 – Serviços ambulantes de alimentação

5.1.4.3 Principais produtos e serviços

Serviço de alimentação de comida preparada, para o público em geral, em

locais abertos, permanentes ou não, tais como trailers, carrocinhas e outros

tipos de ambulantes de alimentação preparada para consumo imediato.

Compreende também serviço de venda de alimentos preparados em máquinas

de serviços automáticas.

1) Serviços de alimentação em barracas (5612-1/00)

2) Serviços de alimentação em local aberto (5612-1/00)

3) Serviço de alimentação ambulante (5612-1/00)

4) Barraqueiro, serviço de alimentação (5612-1/00)

5) Carrocinha, serviço de alimentação (5612-1/00)

6) Em veículos, serviço de alimentação (5612-1/00)

7) Pipoqueiro, serviço de alimentação (5612-1/00)

8) Quiosque, serviço de alimentação (5612-1/00)

9) Trailler, serviço de alimentação (5612-1/00)

10) Venda de alimentos em máquinas de serviços automáticas (5612-1/00)

5.1.4.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades ao poder público relacionadas a:

1) Incentivos à padronização de preços e garantia de qualidade dos

produtos e serviços comercializados por ambulantes no Eixo

Monumental;

2) Fiscalização dos produtos e serviços comercializados por ambulantes

3) Regularização de quiosques no DF

Foram identificadas oportunidades para a iniciativa privada vinculada a:

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1) Instalação de quiosques na orla do Lago Paranoá (parceria público-

privado);

2) Regularização da atividade econômica empreendida (redução da

informalidade).

5.1.4.4.1 Justificativa

As pesquisas que integram o presente Estudo de Oportunidades permitiram a

identificação de algumas oportunidades com relação aos ambulantes e

quiosques do DF apontando para a possibilidade de redução da informalidade.

Em pesquisa com guias de turismo, agentes que se relacionam à cadeia

produtiva do turismo e gestores de alguns atrativos localizados no Eixo

Monumental, constatou-se a presença de muitos ambulantes na cidade,

suprindo a ausência de comercialização de determinados serviços e produtos.

No entanto, esses serviços/produtos, segundo constatado em pesquisa, muitas

vezes não atende à qualidade mínima necessária e não apresenta uma

padronização de valores com os quais o mesmo produto é comercializado.

Esses dados indicam a necessidade de promover uma

qualificação/conscientização ou uma padronização dos preços cobrados pelos

empreendedores individuais, autônomos, especificamente, dos ambulantes.

(Relatório Setorial, p. 98, p. 102, p. 103, p. 247).

O DF possui quiosques de alimentação e outros serviços e produtos dispersos

em suas regiões administrativas. Ainda assim, identifica-se necessidade de

regularização de alguns quiosques e oportunidade de instalações de novos

quiosques de alimentação, principalmente às margens do Lago Paranoá (em

áreas públicas que necessitam de infraestrutura turística e outros

equipamentos) e RAs consolidadas (Relatório Setorial, p. 91, C317 a C320; C321

a C323).

O Estudo também aponta para oportunidades de instalação de quiosques por

micro e pequenos empresários, e novos serviços e produtos comercializados

por ambulantes em toda a orla do Lago Paranoá, em processo de estruturação

para os megaeventos, no Eixo Monumental, próximo a atrativos turísticos em

geral, em parques e outras áreas públicas, entre outros locais de ampla visitação

em todo o DF. (Relatório Setorial, p. 104, C353 a C358; C450 a C486).

Cumpre destacar que com a Lei do Empreendedor Individual e a atuação de

todo o Sistema S, com especial atenção ao SEBRAE-DF, tem-se uma maior

facilidade para a regularização da atividade econômica, reduzindo o grau de

informalidade das atividades no DF e ampliando as garantias e coberturas da

população cuja fonte de renda está vinculada a essa subcategoria (C48 a C63;

C65, C66, C100 a C116; C236 a C242; C243 a C246; C247 a C256; C264 a C275;

C439 a C446) .

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5.1.5 SORVETERIA

5.1.5.1 Descrição

Local e ou empreendimento onde são vendidos sorvetes e outras iguarias.

5.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de

alimentação

Subclasse: 5611-2/03 – Sorveteria, serviço de alimentação

5.1.5.3 Principais produtos e serviços

Serviço de alimentação para consumo no local, com venda ou não de bebidas,

em estabelecimentos que não oferecem serviço completo.

1) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03)

2) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03)

3) Sorveteria, serviço de alimentação (5611-2/03)

5.1.5.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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5.1.6 CASA DE SUCO

5.1.6.1 Descrição

Local onde são vendidos sucos variados e acompanhamentos.

5.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 561 – Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas

Classe: 5611-2 – Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de

alimentação

Subclasse: 5611-2/03 – Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares

5.1.6.3 Principais produtos e serviços

Serviço de alimentação para consumo no local, em estabelecimentos que não

oferecem serviço completo, tais como casas de suco e similares.

1) Serviços de alimentação sem serviço completo (5611-2/03)

2) Serviço de alimentação, birosca (5611-2/03)

3) Caldo de cana, serviço de alimentação (5611-2/03)

4) Casas de doce e salgado, serviços de alimentação (5611-2/03)

5) Casa de suco, serviço de alimentação (5611-2/03)

6) Casas de chá (5611-2/03)

7) Fast-food, serviço de alimentação (5611-2/03)

8) Lancheria, serviço de alimentação (5611-2/03)

9) Pastelaria, serviço de alimentação (5611-2/03)

5.1.6.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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5.1.7 PADARIA8

5.1.7.1 Descrição

Local e ou empreendimento onde são produzidos e comercializados produtos

de panificação e confeitaria, entre outros alimentos e bebidas.

5.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: G– Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas

Divisão: 47 – Comércio varejista

Grupo: 472 – comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumos

Classe: 4721-1 – Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces,

balas e semelhantes

Subclasse: 4721-1/01 – Padaria e confeitaria com predominância de

produção própria

5.1.7.3 Principais produtos e serviços

Comércio varejista de pães e roscas, bolos, tortas e outros produtos de padaria

com venda predominante de produtos produzidos no próprio estabelecimento.

1) Comércio varejista de baguetes, bisnagas, pães em geral (4721-1/01)

2) Comércio varejista de bolos, tortas e doces de confeitaria ou padaria

(4721-1/01)

3) Padaria e confeitaria com predominância de produção própria, comércio

varejista (4721-1/01)

4) Produtos de padaria (exceto biscoitos) e confeitaria com predominância

de produção própria, comércio varejista (4721-1/01)

5) Torradas (panificadora), comércio varejista (4721-1/01)

5.1.7.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

8 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta

SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/

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5.1.8 CATERING/ BUFÊ E OUTROS SERVIÇOS DE

COMIDA PREPARADA9

5.1.8.1 Descrição

Compreende empreendimentos onde ocorre a preparação de refeições em

cozinha central por terceiros (catering) para fornecimento a empresas de linhas

aéreas e outras empresas de transporte. Compreende também cantinas,

restaurantes de empresa e outros serviços de alimentação. O bufê é

caracterizado pelo serviço de alimentação fornecidos para banquetes,

coquetéis, recepções, etc.

5.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Grupo: 562 – Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada

Classe: 5620-1 – Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida

preparada

Subclasses:

5620-1/01 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente

para empresas

5620-1/02 Serviços de alimentação para eventos e recepções – bufê

5620-1/03 Cantinas – serviços de alimentação privativos

5620-1/04 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente

para consumo domicilar

5.1.8.3 Principais produtos e serviços

Serviços de bufê para banquetes, coquetéis, recepções, etc.; preparação de

refeições em cozinha central por conta de terceiros (catering) para fornecimento

a empresas de linhas aéreas e outras empresas de transporte; cantinas,

restaurantes de empresas e outros serviços de alimentação.

1) Serviços de alimentação, bufê (5620-1)

2) Cantina (serviço de alimentação privativo) – exploração por terceiros

(5620-1)

3) Cantina (serviço de alimentação privativo) – exploração própria (5620-1)

9 Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta

SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/

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4) Catering; serviço de alimentação (5620-1)

5) Cozinha industrial; serviço de (5620-1)

6) Fornecimento de refeições para empresa aérea, aviões (5620-1)

7) Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar (5620-)

8) Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para

empresas (5620-1)

9) Fornecimento de marmitas para consumo domiciliar (5620-1)

10) Fornecimento de marmitas preponderantemente para empresas (5620-1)

11) Serviços de fornecimento de marmitex (5620-1)

12) Fornecimento de refeições industriais; serviço de alimentação (5620-1)

5.1.8.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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5.1.9 CHOCOLATERIA10

5.1.9.1 Descrição

Local e ou empreendimento onde são vendidos chocolates e outras iguarias.

5.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: G – Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas

Divisão: 46 – Comércio por atacado, exceto veículos automotores e

motocicletas

Grupo: 461 – Representantes comerciais e agentes de comércio, exceto veículos

automotores e motocicletas

Classe: 4617-6 – Representantes comerciais e agentes do comércio de produtos

alimentícios, bebidas e fumo

Subclasse: 4617-6/00 – Representantes comerciais e agentes do comércio

de produtos alimentícios, bebidas e fumo

5.1.9.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem as atividades de representantes comerciais e

agentes de comércio de produtos alimentícios industrializados em geral,

hortifrutigranjeiros, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, fumos e produtos do

fumo.

1) Representante comercial e agente do comércio de chocolates (4617-

6/00)

2) Representante comercial e agente do comércio de conhaque (4617-6/00)

3) Representante comercial e agente do comércio de gêneros alimentícios

(4617-6/00)

4) Representante comercial e agente do comércio de licores ou creme

(4617-6/00)

5) Representante comercial e agente do comércio de produtos alimentícios

diversos (4617-6/00)

5.1.9.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

10

Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta

SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual retirada de http://www.cnae.ibge.gov.br/

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5.1.10 ESPAÇO GOUMERT/ CONFRARIAS11

5.1.10.1 Descrição

O espaço gourmet, além de reunir as características de uma cozinha

propriamente dita, deve proporcionar conforto aos convidados. O ambiente é

composto por uma cozinha com todos os seus equipamentos necessários

(freezer, geladeira, fogão, armários, etc) além de espaço para a convivência das

pessoas, como sofás, jogos, TV e música. Confraria é definida como associação

ou conjunto das pessoas com interesses comuns em gastronomia e bebidas.

5.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: I – Alojamento e Alimentação

Divisão: 56 – Alimentação

Não possui classificação específica na CNAE.

5.1.10.3 Principais produtos e serviços

Produtos e serviços que envolvem as atividades de confrarias e gastronomia,

com cursos e palestras básicas de temas específicos da gastronomia para

pequenos grupos (confrarias), ministrados por chefes de cozinha de renome.

5.1.10.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Criação de novos espaços gourmets pelo DF devido à alta demanda;

Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder

público.

5.1.10.4.1 Justificativa

Por meio das pesquisas, foi possível constatar um aumento da sofisticação do

paladar dos brasilienses nos últimos anos, seguindo uma tendência nacional.

Pesquisas de novos temperos, interesse na elaboração de pratos exóticos e

principalmente, a reunião de amigos em torno dessas motivações à mesa são

programas constatados como de interesse crescente do brasiliense (Revista Veja

Brasília)12.

11

Esse conceito não integra as subcategorias do Inventário da Oferta Turistica. Conceito inserido a partir da proposta

SEBRAE-DF para o estudo. Base conceitual produzida pela equipe de pesquisa. 12

Revista Veja Brasília, o Melhor da Cidade –http://veja.abril.com.br/melhor_da_cidade/brasilia/culinaria.shtml

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103

Um bom termômetro do apreço do brasiliense pela boa mesa advém da última

edição do Festival Sabor Brasil. Segundo dado divulgado pela Revista Veja

Brasília13, 56 restaurantes participaram do festival, oferecendo pratos especiais

para serem consumidos a preços convidativos nos 41 dias de evento. Ao final

do período, a capital federal do país obteve a maior cifra nacional de

comercialização entre todas as cidades onde o festival foi realizado, com mais

de 22 mil pratos servidos. Essas informações corroboram com os dados

levantados no Relatório Macroambiental que indica o alto PIB per capita do país

como indicativo de investimentos no setor de comércio e serviços, alto poder

aquisitivo de parte significativa da população, e propensão à aquisiçao de bens

e serviços culturais, resultando na identificação de oportunidade de expansão

desse novo nicho de mercado no DF.

Além das escolas de culinária e gastronomia existentes em Brasília, observa-se

que diversos restaurantes de alta culinária estão oferendo cursos de

gastronomia a pequenos grupos, no padrão dos Espaço Gourmetts, dentre eles

cumpre destacar os restaurantes Alice Mesquisa, Babel, As Marias, e La

Boucherie.

13

Idem.

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104

5.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas nacionais e internacionais.

5.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Comércio atacadista de artigos descartáveis em geral (copos, talheres,

guardanapos, embalagens para alimentos preparados e similares)

(4649-4/99)

2) Comércio atacadista e varejista de talheres (4649-4/99)

3) Horticultura, exceto morango (0121-1/01)

4) Cultivo de morango (0121-1/02)

5) Fabricação de produtos alimentícios diversos (Divisão 10)

6) Produção de gás, processamento de gás natural; distribuição de

combustíveis gasosos por redes urbanas (3520-4)

7) Serviço de sommelier, degustação de vinhos (7491-1/99)

8) Comércio atacadista de vinhos (4635-4/99)

9) Atividades de manobristas de automóveis (9609-2/99)

10) Comércio atacadista de alimentos preparados (4637-1/99)

11) Abate de animais associado ao comércio (4722-9/01)

12) Comércio atacadista de pães, biscoitos e similares (4637-1/04)

13) Representante comercial e agente do comércio de bebidas alcólicas e

não alcoólicas (4617-6/00)

14) Comércio atacadista de bebidas em geral com acondicionamento

(4635-4/03)

15) Máquinas e equipamentos para a industria de bebidas, reparação e

manutenção executada por unidade especializada (3314-7/19)

16) Máquinas e equipamentos para a indústria alimentar, de bebidas e

fumo, instalação e montagem executada por unidade especializada

(3314-7/19)

17) Fabricação de unidades fornecedoras de sucos e outras bebidas (2823-

2/00)

18) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02)

19) Manutenção, reparo de sistemas de circuitos internos de segurança

(9512-6/00)

20) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00)

21) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00)

22) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (9511-

8/00)

23) Manutenção de equipamentos emissores de cupom fiscal (9511-8/00)

24) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00)

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105

25) Manutenção, reparo e conserto de máquina de cartão de crédito (9511-

8/00)

26) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00)

5.4 Legislação relativa

LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo

Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico;

revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços

turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº

2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de

atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de

1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências.

Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003

O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de

Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao

cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as

obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das

atividades.

Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

5.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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106

6. Transportes

A infraestrutura de transportes esta diretamente relacionada com o

desenvolvimento econômico e configura-se como o principal indutor das

transformações socioespaciais, pois o efeito multiplicador do seu desempenho

influi diretamente na competitividade de todos os outros setores da economia.

Sua influencia recai sobre as decisões de localização dos investimentos por

parte das instituições e dos empreendedores, como também na decisão de

produção e nos fluxos de bens, serviços e pessoas. Isto sinaliza que o setor de

transportes possui papel de destaque na economia, necessitando de políticas

públicas e ação do Estado para estimular seu desenvolvimento e desempenho.

No turismo, a categoria de transportes exerce função primordial devido a

diversos aspectos. Trata-se do elemento de ligação entre destinos, uma vez que

há a locomoção dos turistas para fora de seus locais de origem e entre os

atrativos do núcleo receptor. Representa a mobilidade e a acessibilidade, ou

seja, torna o destino turístico e suas atrações acessíveis ao viajante. Ao mesmo

tempo, exerce papel facilitador da acessibilidade, condição fundamental para o

desenvolvimento de qualquer localidade e para a movimentação dos fluxos

turísticos. As ações de intervenção na infra-estrutura dos transportes – nos

terminais, nas vias, nos serviços e nos equipamentos de apoio ao viajante

refletem na qualidade do turismo, repercutindo também na localidade de

destino.

Os resultados dessas ações podem ser identificados em todos os setores,

sobretudo na circulação de bens, mercadorias e capitais que movimentam a

economia. São benefícios que possuem amplo alcance social, uma vez que

representam estímulo constante ao desenvolvimento de novas infra-estruturas e

serviços. Assim como os transportes, o turismo também exerce relevante papel

como agente impulsionador do crescimento e do desenvolvimento econômico

local, regional e nacional.

Neste Estudo de Oportunidades de Investimentos no Setor Turismo do Distrito

Federal foram consideradas as categorias da classificação existente no

Inventário da Oferta Turística do Ministério do Turismo, em respeito às

especificações técnicas solicitadas pelo SEBRAE-DF e à própria base de

classificação das atividades econômicas (CNAE-IBGE), resultando nas seguintes

subcategorias (Quadro 7):

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107

Quadro 7 – Subcategorias de Transportes

TRANSPORTES

Transportadora turística

- aluguel de automóveis e vans

- aluguel de embarcações

- aluguel de onibus e microônibus

- Transfer/ translado

Táxi

Transporte aéreo

Tranporte Rodoviário

Transporte aquaviário

Transporte metroviário

Fonte: CET/UnB 2010

Cumpre destacar que aspectos relacionados aos transportes ferroviários foram

também considerados, principalmente no que tange ao ambiente externo, uma

vez que não há prestação desses serviços para o transporte de indivíduos no DF.

6.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

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6.1.1 TRANSPORTADORA TURÍSTICA

6.1.1.1 Descrição

Serviços e equipamentos prestados para promover o deslocamento de pessoas

segundo formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar

ou se deslocar pelo destino, por via terrestre e hidrovia. Os serviços e

equipamentos de transporte turístico têm a finalidade específica de realizar

excursões, traslados e outras programações turísticas, em veículos terrestres ou

embarcações. As transportadoras turísticas em suas atividades podem

desenvolver atividades de aluguel de automóveis (com motorista e sem

motorista), aluguel de embarcações, aluguel de microônibus (com motorista e

sem motorista), aluguel de van (com motorista e sem motorista), aluguel de

ônibus e transfer/ translado.

6.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte terrestre

Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros

Classe: 4929-9 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de

fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente

Subclasses:

4929-9/01 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de

fretamento, municipal

4929-9/02 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de

fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional

4929-9/03 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios,

municipal

4929-9/04 Organização de excursões em veículos rodoviários próprios,

intermunicipal

4929-9/99 Outros transportes de passageiros não especificados

anteriormente

6.1.1.3 Aluguel de Automóveis sem motorista

6.1.1.3.1 Classificação como Atividade Econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades Administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 771 – Locação de meios de transporte sem condutor

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Classe: 7711-0 – Locação de automóveis sem condutor

Subclasses: 7711-0/00 – Locação de automóveis sem condutor

6.1.1.3.2 Principais produtos e serviços

Locação e leasing operacional de automóveis sem condutor ou motorista.

1) Locação, aluguel, leasing operacional de automóveis sem condutor

(7711-0/00)

2) Arrendamento sem opção de compra de automóveis (7711-0/00)

3) Locação de, aluguel de autos de passeio sem motorista (7711-0/00)

4) Aluguel de, locação de bugres (7711-0/00)

5) Locação, aluguel de camionetes de passeio sem motorista (7711-0/00)

6) Locaçäo de, aluguel de carros de passeio sem motorista (7711-0/00)

7) Locadora de automóveis (7711-0/00)

8) Locadora de autos (7711-0/00)

9) Locadora de carros (7711-0/00)

6.1.1.4 Aluguel de automóveis com motorista

6.1.1.4.1 Classificação da Atividade Econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte terrestre

Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros

Classe: 4923-0 – Transporte rodoviário de táxi

Subclasse: 4923-0/02 – Serviços de transporte de passageiros – locação de

automóvel com motorista

6.1.1.4.2 Principais Produtos e Serviços

Locação de automóveis com motorista ou com condutor.

1) Aluguel de automóveis com condutor ou motorista, municipal (4923-

0/02)

2) Aluguel de veículos rodoviários com motorista, municipal (4923-0/02)

3) Locação de veículos rodoviários de passageiros com motorista, municipal

(4923-0/02)

4) Aluguel de automóveis com condutor ou motorista, intermunicipal,

interestadual e internacional (4929-9/02)

6.1.1.5 Aluguel de embarcações

6.1.1.5.1 Classificação como atividade econômica (CNAE)

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Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 50 – Transporte aquaviário

Grupo: 509 – Outros transportes aquaviários

Classe: 5091-2 – Transportes aquaviários não especificados anteriormente.

Subclasse: 5091-2/01 – Transporte aquaviário para passeios turísticos

6.1.1.5.2 Principais produtos e serviços

Transporte de passageiros e carga, na travessia de rios, lagos, lagoas, canais,

baías e etc, em zona urbana, dentro do município.

1) Aluguel de embarcações para transporte aquaviário municipal urbano,

com tripulação (5091-2/01)

2) Transporte aquaviário de passageiros municipal, urbano (5091-2/01)

3) Serviços de transporte por navegação de travessia, municipal; (5091-

2/01)

6.1.1.6 Aluguel de ônibus, microônibus, e vans com motorista

6.1.1.6.1 Classificação como Atividade Econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte Terrestre

Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros

Classe: 4929-9 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de

fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente

Subclasse: 4929-9/02 – Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob

regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional

6.1.1.6.2 Principais Produtos e Serviços

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento no

âmbito intermunicipal, fora da região metropolitana, interestadual e

internacional.

1) Aluguel de ônibus intermunicipal, interestadual e internacional com

motorista (4929-9/02)

2) Aluguel de veículos rodoviários com motorista intermunicipal,

interestadual e internacional (4929-9/02)

3) Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento,

intermunicipal, interestadual e internacional (4929-9/02)

4) Locação de veículos rodoviários de passageiros com motorista (4929-

9/02)

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6.1.1.7 Transfer e Translado

6.1.1.7.1 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 52 – Armazenamento e atividades auxiliares dos transportes

Grupo: 522 – Atividades auxiliares dos transportes terrestres

Classe: 5229-0 – Atividades auxiliares dos transportes terrestres não

especificadas anteriormente

Subclasse: 5229-0/00 – Outras atividades auxiliares dos transportes

terrestres não especificadas anteriormente

6.1.1.7.2 Principais Produtos e Serviços

Serviços de guarda-volumes em terminais rodoviários; serviços de gestão e

operação de tráfego; serviços de translado de passageiros entre terminais;

serviço de liquefação de gás para fins de transporte em veículos dutos móveis;

serviço de escolta no transporte rodoviário de cargas especiais; outras

atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente.

1) Serviços de translado de passageiros entre terminais, no transporte

terrestre (5229-0/00)

2) Serviços de translado de passageiros no transporte terrestre (5229-0/00)

6.1.1.8 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a:

1) Ampliação da quantidade de ônibus turístico com rotas alternativas;

2) Serviços de locação de carros;

3) Qualificação de mão de obra para city tours;

4) Melhor estruturação dos equipamentos em ônibus turístico;

5) Investimento em vans e microônibus voltados ao receptivo regional.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público:

1) Melhor estruturação quanto à infraestrutura de estacionamentos para

ônibus turístico e de excursão;

2) Melhores acessos à cidade;

3) Melhor sinalização para carros e ônibus turístico;

Foram identificadas oportunidade vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com a iniciativa privada:

1) Linha de ônibus coletivo específica para roteiro turístico.

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6.1.1.8.1 Justificativa

Os serviços de meios de transporte e sua interface com as atividades turísticas

pode proporcionar uma relação de hospitalidade, e a má prestação desse

serviço pode comprometer a competitividade do destino em questão.

Uma característica observada em várias categorias do setor do turismo ao longo

da elaboração desse Estudo é a tendência e/ou demanda de descentralização de

atividades e equipamentos turísticos. No caso da categoria de transportes há

um indicativo, a partir das pesquisas qualitativas com os operadores e

organizadores nacionais, para ampliação do número de ônibus turísticos e

alternativas às rotas existentes, explorando os atrativos menos divulgados.

Além do aumento da frota desses equipamentos voltados especificamente para

atividade turística, é necessário equipá-los adequadamente tendo em vista o

relato/trabalho dos guias turísticos que apontam a falta de microfones para

comunicação das informações sobre a cidade e os atrativos visitados (Pesquisa

Qualitativas com os guias turísticas, Análise Setorial, p. 211).

A iniciativa privada tem oportunidade de investimento ainda quanto aos

serviços de locação de automóveis, tendo em vista a indicação da Análise

Macroambiental quanto a rentabilidade de atividades de aluguel de automóveis

e de outros meio de transportes terrestre (C74).

Nesse contexto, investimentos em aquisição e regulamentação de vans e

microônibus para o receptivo local/regional e a qualificação da mão de obra

contratada para realizar os city tours (motoristas) (Pesquisa qualitativa com

guias turísticos, Análise Setorial, p. 210) são oportunidades que estão postas

para o pequeno e micro empresário do DF.

Relacionado ao poder público as oportunidades de investimentos indicadas

estão concentradas em infraestrutura voltada a provisão de estacionamentos

específicos para os ônibus turísticos (C174), a melhoria dos acessos à cidade

(Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 207), e a

sinalização para demarcação de áreas para estacionamento de carros e ônibus

turísticos.

Atrativos como o santuário Dom Bosco, o Espaço Cultural ECCO, o Museu

Nacional do Conjunto Cultural da República, entre outros, representa para os

guias turísticos dificuldade pela falta de estacionamentos e adaptação dos

mesmos para Portadores de Necessidades Especiais, além da deficiência quanto

a sinalização (Pesquisa Qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p.

99/100).

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Em parceria com a iniciativa privada, o poder público tem ainda como

oportunidade de investimento a provisão de uma linha de ônibus coletivo com

roteiro específico focado nos principais atrativos turísticos da cidade, a exemplo

do Catetinho atrativo no qual só é possível chegar de carro particular, táxi ou

em excursão (Pesquisa Qualitativa com os guias de turismo, Análise Setorial, p.

213). Ou seja, há menor mobilidades para aqueles turistas que viajam sozinhos,

sem pacotes turísticos contratados nas agências de viagens.

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6.1.2 TÁXI

6.1.2.1 Descrição

Veículo destinado ao transporte de passageiros, mediante pagamento, para um

local determinado.

6.1.2.2 Classificação com atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte terrestre

Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros

Classe: 4923-0 – Transporte rodoviário de táxi

Subclasses: 4923-0/01 – Serviços de táxi

6.1.2.3 Principais Produtos e Serviços

1) Moto táxi (4923-0/01)

2) Serviços de transporte de passageiros, motoboy (4923-0/01)

3) Empresa de Táxi (4923-0/01)

4) Serviços de Táxi (4923-0/01)

5) Serviços de apoio ao transporte por táxi, centrais de chamada (5229-

0/01)

6) Exploração de central de chamada e reserva de táxi (5229-0/01)

7) Serviços de cooperativa de táxi (5229-0/01)

8) Serviços de rádio chamada (5229-0/01)

9) Serviços de rádio táxi (5229-0/01)

10) Serviços de tele táxi (5229-0/01)

6.1.2.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a:

1) Investimentos em melhoria na padronização do atendimento ao turista

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público em parceria

com a iniciativa privada quanto a:

1) Qualificação profissional para os motoristas;

6.1.2.4.1 Justificativa

Sendo o serviço de táxi, um dos mais utilizadas pelo turista de negócio (44,6%),

segundo a Pesquisa de Demanda (Análise Setorial, p. 194), surge como

oportunidade de investimento tanto para a iniciativa privada quanto para o

setor público melhor qualificação para prestação desse serviço ao turista.

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No sentido de empreender a capacitação de taxistas para melhor prestação

desse serviço, a Secretaria de Estado do Trabalho do DF direciona a este público

o Projeto Brasília Turística para fomento da atividade turística (C59).

A padronização dos táxis está regulamentada por lei desde outubro de 2009

(Pesquisa Qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 247) (C76),

Contudo, há o indicativo identificado ao longo da construção desse Estudo de

que os serviços de táxis atendem em termos quantitativo e de distribuição

geográfica (C96), no entatno, em termos qualitativos não atende a expectativa

dos turistas (382), mesmo sendo este o serviço mais utilizado para

deslocamento na cidade.

Nesse contexto, é preciso ter como foco uma visão infraestrutural do turismo e

a compreensão de que é preciso construir estratégias e padrões para incutir no

viajante o desejo de voltar a cidade e transmitir a outras pessoas a boa

impressão obtida quanto aos serviços utilizados.

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6.1.3 TRANSPORTE AÉREO

6.1.3.1 Descrição

Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar ou se

deslocar pelo município, utilizando-se da modalidades de transporte aéreo e

dos respectivos terminais de passageiros e serviços complementares.

6.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 51 – Transporte aéreo

Grupo: 511 – Transporte aéreo de passageiros

Classe: 5111-1 – Transporte aéreo de passageiros regular

Subclasse: 5111-1/00 – Transporte aéreo de passageiros regular

6.1.3.3 Principais Produtos e Serviços

O transporte aéreo de passageiros em linhas domésticas e internacionais, com

itinerários e horários estabelecidos.

1) Transporte aéreo de passageiros regular, em linhas domésticas (5111-

1/00)

2) Transporte aéreo de passageiros regular; serviço (5111-1/00)

3) Transporte aéreo de passageiros, regular, internacional (5111-1/00)

6.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a:

1) Investimento em equipamentos e serviços para os viajantes que precisam

fazer conexão no Aeroporto Juscelino Kubitschek;

2) Ampliação de linhas/rotas nacionais e internacionais.

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público quanto a:

1) Reforma e ampliação do Aeroporto Juscelino Kubitschek;

2) Melhoria da infraestrutura aeroportuária – área de

embraque/desembarque e sinalização na saída do Aeroporto.

6.1.3.4.1 Justificativa

O transporte aéreo é o meio de transporte mais utilizados pelos turistas para

chegar ao Distrito Federal, segundo dados da pesquisa de demanda (CET-UnB,

2008), correspondendo ao percentual de 53,9% dos turistas de lazer e 65,8%

dos turistas de negócios (Análise Setorial, p. 193).

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Com a captação dos megaeventos que serão sediados no DF nos próximos anos

(C18), a estrutura para maior comodidade dos passageiros no aeroporto, bem

como melhores possibilidades de acessos e deslocamento para aqueles que

desembarcam em Brasília representam oportunidades de investimento para o

setor privado, como sistema de internet wifi mais eficiente e meios de

transporte para o deslocamento para pontos específicos da cidade, a exemplo

do serviço prestado pela empresa Caprioli no estado de São Paulo14.

A ampliação de novas linhas/rotas aéreas também é uma oportunidade

apontada diante do protagonismo crescente do Aeroporto Juscelino Kubitschek

e sua centralidade estratégica o que reflete, inclusive, no possível aumento do

número de pessoas contratadas para trabalhar neste equipamento (C188). A

operação recente da Azul linhas Aéreas e da Américan Airlines em Brasília

indicam o reflexo do cenário promissor para investimento no destino diante do

destaque crescente deste aeroporto como novo gate internacional (Análise

Setorial, p. 192).

A reforma e ampliação do Aeroporto Juscelino Kubitschek é uma oportunidade

de investimento para o setor público no sentido de fortalecer a competitividade

do destino Brasília (C09), tendo em vista a sua localização estratégica como hub

da aviação brasileira (C10, C26), e mesmo a intenção de 38,1% dos empresários

entrevistados na pesquisa Survey em investir em desenvolvimento e lançamento

de novos produtos/serviços (C166).

Contudo, a ausência de planejamento juntamente com a falta de mecanismos e

vantagens aéreas que incentive o viajante a sair do aeroporto e pernoitar da

cidade, acaba por comprometer o estímulo para que este viajante retorne ao

destino (C305, C306), o que enfraquece a venda da cidade como potencial para

atividades turísticas.

14

A empresa Caprioli oferece translado entre o aeroporto de Guarulhos e Campinas, e entre o aeroporto de Campinas

(Viracopos) e o centro da cidade de Campinas, tendo em vista a distância desses equipamentos da cidade.

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6.1.4 TRANSPORTE RODOVIÁRIO

6.1.4.1 Descrição

Prestação de serviços para o deslocamento de pessoas por via terrestre de

âmbito intermunicipal, interestadual ou internacional, utilizando-se de

modalidades de transporte rodoviário e dos respectivos terminais de

passageiros e serviços complementares.

6.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte terrestre

Grupo: 492 – Transporte rodoviário de passageiros

Classes:

4921-3 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,

municipal em região metropolitana

4922-1 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,

intermunicipal, interestadual e internacional

4929-9 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de

fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados

anteriormente

6.1.4.3 Principais Produtos e serviços

Este grupo compreende as atividades de transporte rodoviário, de passageiros e

de carga, com ou sem itinerário fixo, abertos ao público ou não, em regime

permissionário ou não, sob regime de fretamento, de curta, média ou longa

distância.

1) Transporte rodoviário de passageiros, regular, municipal urbano, ônibus

(4921-3/01)

2) Transporte rodoviário de passageiros, regular, intramunicipal, não

metropolitano, ônibus (4921-3/02)

3) transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal

metropolitano (4921-3/02)

4) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal, não

metropolitano (4922-1/01 )

5) transporte rodoviário de passageiros, regular, intermunicipal não urbano

(4922-1/01)

6) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, interestadual

(4922-1/02)

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7) ônibus; transporte rodoviário de passageiros, regular, internacional

(4922-1/03)

8) aluguel de automóveis com condutor, intermunicipal, interestadual,

internacional (4929-9/02)

9) aluguel de automóveis com motorista, intermunicipal, interestadual,

internacional (4929-9/02)

10) aluguel de ônibus, intermunicipal, interestadual, internacional, com

motorista (4929-9/02)

11) organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municipal

(4929-9/03)

12) organização de excursões em veículos rodoviários próprios

interestadual, intermunicipal e internacional (4929-9/04)

6.1.4.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público quanto a:

1) Efetiva integração do transporte coletivo urbano do DF;

2) Melhoria das vias de acesso ao DF e estradas;

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado quanto a:

1) Renovação da frota de ônibus coletivo;

2) Construção da nova rodoferroviária;

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com o setor privado quanto a:

1) Reforma e melhoria na Rodoviária do Plano Piloto;

2) Serviço de informações para turistas e viajantes;

3) Transporte circular gratuito da rodoviária do Plano Piloto à Esplanada

dos Ministérios. 200

6.1.4.4.1 Justificativa

Utilizado por parte significativa dos turistas de lazer entrevistados (25,6%) em

2008 por pesquisa realizada pelo CET-UnB (Análise Setorial, p. 194), o transporte

urbano coletivo é um serviço implementado para deslocamento da população

local apropriado pelo turismo para mobilidade de turistas com perfil mais

despojado.

Dessa forma, como oportunidades apontadas à ação do poder público tem-se a

efetiva integração do transporte coletivo urbano, de modo a agilizar menor

tempo de viagem aos passageiros com menor custo (C37, C40), o que requer

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120

melhor planejamento por meio de plano diretor setorial que ganha força a

partir da atuação das cooperativas existentes (C42, C43)

O Programa Brasília Integrada é uma estratégia proposta feita para diminuição

do custo tarifário e do tempo de deslocamento (C85, C141, C173). No entanto, a

sua não efetivação continua onerando os usuário do transporte público urbano

do Distrito Federal que tem uma das taxas tarifárias mais altas do país o que

não reflete na boa prestação desse serviço à população e visitantes (Análise

Macroambiental).

A melhoria de vias de acessos e estradas no DF traduz oportunidade para o

poder público com reflexo direto no turismo local e regional por meio da malha

viária com maior acessibilidade (C283). Contudo, o impacto de falhas na

manutenção e conservação de estradas federais e distritais pode comprometer

a capacidade produtiva do turismo no DF (C285).

Tendo em vista que o transporte público coletivo é um gargalo tanto para o uso

da população quanto para a utilização de turistas e viajantes, e que é um serviço

prestado por empresas licitadas tem-se como oportunidade de investimento

relacionada a iniciativa privada o aumento e renovação da frota de ônibus

coletivo com adaptação, inclusive, para Pessoas com Necessidades Especiais

(PNE´s). A construção da nova Rodoferroviária traz oportunidades de

investimento, ainda ao setor privado, quanto as melhores condições para

prestação dos serviços para deslocamento intermunicipal e interestadual (C45,

C85, C145).

Quanto a Rodoviária do Plano Piloto de Brasília há a oportunidade de

investimento do poder público em parceria com a iniciativa privada para

reforma e melhoria da estrutura e serviços prestados de modo a modificar a

imagem de um lugar “feio e sujo” como apontado pelos turistas de lazer

abordados pela pesquisa de demanda realizada pelo CET-UnB em 2008 (Análise

Setorial, p. 200). Neste processo de reforma, um ponto importante apontado é a

implementação de um centro de informações para orientar os turistas, viajantes

e a população em geral, quanto as possibilidades de ônibus para deslocamento

para as diferentes localidades (Análise Setorial).

Os turistas de lazer e de negócio (CET-UnB, 2008) indicam a oportunidade de

implementação de um ônibus circular gratuito que vá da rodoviária do Plano

Piloto à Esplanada dos Ministério (Análise setorial, p. 200). No sentido de

potencializar as oportunidades relacionadas ao transporte no DF, a pesquisa

Survey, indica que os empresário pretendem investir em gestão de processos

adinistrativos e implementação de tecnologia e informatização em seus

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negócios, levando em consideração de que 75% das empresas entrevistadas

50% do faturamento bruto advém dos turistas.

Assim, a importância em estabelecer um padrão de qualidade que poderá ser

usufruída pelos turistas no que se refere aos meios de transportes ganha maior

ênfase a partir da realização dos grandes eventos esportivos que serão sediados

no Distrito Federal nos próximos anos (C31, C34). Para tanto, é possível buscar

apoio em instituições federais por meio dos macroprogramas existentes e linhas

de financiamento disponíveis (C32, C33).

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6.1.5 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO

6.1.5.1 Descrição

Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam chegar ou se

deslocar utilizando-se de modalidades de transporte aquaviário e dos

respectivos terminais de passageiros e serviços complementares.

6.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 50 – Transporte aquaviário

Grupo: 509 – Outros transportes aquaviários

Classe: 5099-8 – Transportes aquaviários não especificados anteriormente

Subclasse: 5099-8/01 – Transporte aquaviário para passeios turísticos

6.1.5.3 Principais Produtos e Serviços

O transporte aquaviário destinados a passeios turísticos em águas costeiras ou

em vias internas (rios, lagoas, lagos e canais), em embarcações de menor porte

(lanchas, escunas, jangadas e similares)

1) Serviços de passeio de escuna (5099-8/01)

2) Serviços de passeio turístico em vias internas (5099-8/01)

3) Serviços de transporte aquaviário turístico (5099-8/01)

4) Serviços de transporte hidroviário turístico (5099-8/01)

5) Serviços de turismo fluvial (5099-8/01)

6.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado quanto a:

1) Exploração do potencial do Lago Paranoá;

2) Investimentos em transportes naútico.

6.1.5.4.1 Justificativa

Segundo informações da Análise Setorial (CET-UnB, 2010), a exploração do

transporte aquaviário para fins turísticos ainda é pequena em comparação ao

tamanho da frota náutica da capital, atualmente uma das maiores do país.

Existem apenas três (3) empresas desenvolvendo atividades com este tipo de

transporte (p. 192), e tendo em vista a potencialidade apresentada pelo Lago

Paranoá como atrativo turístico tem-se uma oportunidade de investimento

concreta para empreendedores/empresários que pode agregar oportunidades

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123

de investimentos apontados também para outras categorias, a exemplo de

gastronomia e lazer e entretenimento.

O investimento em transporte náutico também é indicado na Análise Setorial.

Considerando que a pesquisa realizada com os empresários desta categoria

aponta para intenção de investimento de 38,1% deles quanto ao

desenvolvimento e lançamento de novos produtos/serviços, podendo

contemplar a ampliação de serviços e produtos relacionados a esta

subcategoria.

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124

6.1.6 TRANSPORTE METROVIÁRIO

6.1.6.1 Descrição

Formas e facilidades disponíveis para que os visitantes possam se deslocar

utilizando-se da modalidade de transporte metroviário e dos respectivos

terminais de passageiros e serviços complementares.

6.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: H – Transporte, armazenagem e correio

Divisão: 49 – Transporte terrestre

Grupo: 491 – Transporte ferroviário e metroviário

Classe: 4912-4 – Transporte metroviário de passageiros

Subclasse: 4912-4/03 – Transporte metroviário

6.1.6.3 Principais Produtos e Serviços

1) Metro; transporte de passageiro (4912-4/03)

2) Transporte metroviário (4912-4/03)

6.1.6.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com o setor privado quanto a:

1) Integração do sistema de transporte público urbano (metrô-ônibus);

2) Expansão do sistema de metrô;

3) Implantação do VLT.

6.1.6.4.1 Justificativa

A integração dos sitema de transporte público, ônibus-metrô, é uma demanda

já consolidada no Distrito Federal. A captação de megaeventos esportivos que

serão realizados nos próximos anos na cidade requer atenção a essa questão,

além da necessidade atual da própria população (C34, C37, C39).

A adoção de um sistema integrado de transporte implica, além das melhorias já

indicadas na subcategoria referente ao transporte rodoviário, na expansão do

metrô – aumento de extensão e provisão de acesso a esse modal – com

bilhetagem única integrada, como previsto no Programa Brasília Integrada,

ainda não efetivado na capital federal (Análise Setorial, p. 199; C85, C39, C40).

Há ainda o indicativo dos turistas de lazer quanto a melhoria dos serviços

prestados no metrô (Análise Setorial, p. 198). Esse indicativo é reforçado na fala

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dos opoeradores e organizadores nacionais que mencionam as experiências

européias de investimento nesse tipo de transporte e mesmo o caso do Rio de

Janeiro e São Paulo, indicando o retorno direto e indireto da boa prestação

desse serviço (Pesquisa Qualitativa, Análise Setorial, p. 201).

Por fim, a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), prevista no PDOT

(Plano Diretor de Ordenamento Territorial) em abril de 2009 traduz importante

oportunidade tanto para ação do poder público quanto para o setor privado, no

sentido de lançar novo produto/serviço como intenciona 38,1% dos

empresários (C172, C173, C175).

Para todas as oportunidades de investimento apontadas é preciso ter especial

atenção quanto a sobrecarga dos terminais, planejando o processo de expansão

e melhorias de forma descentralizadas e considerando, inclusive, inserção de

atividades comerciais nas estações de metrô oferecendo opções aos usuários

(C246, C248, C252).

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6.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e

profissionais de Organismos Internacionais.

6.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) refino de óleos lubrificantes usados; recuperação, reciclagem (1922-5)

2) automóveis, montagem de (2910-7)

3) utilitários; fabricação de (2910-7)

4) barcos a vela, construção de (3012-1/00)

5) barcos infláveis; fabricação de (3012-1/00)

6) botes infláveis para esporte e lazer; fabricação de (3012-1/00)

7) caiaques, construção de (3012-1/00)

8) construção de embarcações para esporte e lazer (3012-1/00)

9) fabricação de peças e acessórios para embarcações para esporte e lazer

(3012-1/00)

10) comércio varejista automóvel, caminhonetes (camionetas, camionetes) e

utilitários usados (4511-1)

11) comércio varejista de automóvel, camionetas (caminhonetes, camionetes) e

utilitários novos, inclusive traillers (4511-1)

12) comércio atacadista de ônibus e microônibus novos e usados (4511-1)

13) comércio sob consignação de veículos automotores; atacado e varejo

(4512-9)

14) representante comercial e agente do comércio de veículos automotores,

atacadista e varejista (4512-9)

15) serviços de adaptação de veículos automotores para deficientes físicos

(4520-0)

16) instalação de alarmes e sistemas de segurança em automóvel (4520-0)

17) serviços de alinhamento e balanceamento de automóvel (4520-0)

18) serviços de alinhamento e balanceamento de ônibus, caminhões e veículos

pesados (4520-0)

19) instalação e manutenção ar condicionado para veiculo automotor (4520-0)

20) manutenção e reparação de baterias e acumuladores elétricos para

veículos automotores (4520-0)

21) serviços de borracharia de veiculo automotor (4520-0)

22) serviços de cambagem de automóvel (4520-0)

23) manutenção mecânica e elétrica caminhões, ônibus e veículos pesados

(4520-0)

24) colocação de insulfilm para automóvel (4520-0)

25) serviços de lava jato, lava rápido de veiculo automotor (4520-0)

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26) serviços de lubrificação e polimento de veiculo automotor (4520-0)

27) manutenção e reparação elétrica de automóvel (4520-0)

28) serviços de montagem de calibradores em ônibus e caminhões (4520-0)

29) oficina mecânica de veiculo automotor (4520-0)

30) serviços de pintura, lanternagem e funilaria de ônibus, caminhões e

veículos pesados (4520-0)

31) serviços de pintura, lanternagem e funilaria de veiculo (4520-0)

32) reparação de pneus e câmaras-de-ar de veiculo automotor (4520-0)

33) serviços de vidraçaria em caminhões, ônibus e veículos pesados (4520-0)

34) serviços de vidraçaria, vidraceiro em veiculo (4520-0)

35) comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores

(4530-7/03)

36) comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos automotores

(4530-7/04)

37) comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar (4530-7/05)

38) representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios

novos e usados para veículos automotores (4530-7/06)

39) comércio varejista de combustíveis e lubrificantes (4731-8)

40) comércio varejista lubrificantes para uso automotivo (4732-6)

41) exploração de edifício garagem (5223-1)

42) serviços de estacionamento de veículos (5223-1)

43) exploração de estacionamento (5223-1)

44) parque de estacionamento para veículos (5223-1)

45) assessoria e consultoria em recursos humanos (7020-4/00)

46) serviços de assessoria em comunicação (7020-4/00)

47) atividade de assessoria em gestão empresarial (7020-4/00)

48) consultoria em negociação trabalhista (7020-4/00)

49) Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores (294)

50) Fabricação de combustíveis para aviação (1921-7/00)

51) Fabricação de gasóleo (óleo diesel) (1921-7/00)

52) Fabricação de gasolina comum e especial para autoveículos (1921-7/00)

53) Fabricação de óleos lubrificantes básico (1921-7/00)

54) Fabricação de querosene para aviação (1921-7/00)

55) Centro de controle de vôo (52401-1/01)

56) Serviços de estações de radar para navegação aérea (52401-1/01)

57) Exploração de aeroportos e campos de aterrissagem (52401-1/01)

58) Gestão e operação de aeroportos e campos de aterrissagem (52401-1/01)

59) Operação de campo de pouso de aeronaves (52401-1/01)

60) Operação de campos de aterrissagem (52401-1/01)

61) Servicos de operação de radiofaróis para navegação aérea (52401-1/01)

62) Serviços de agências de viagem (7911-2/00)

63) Serviços intermediários na venda de passagens aéreas (7911-2/00)

64) Agências de empresas estrangeiras de venda de passagem aérea (7911-

2/00)

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65) Serviço de gerenciamento de trânsito, tráfego;

66) Serviço de gestão e operação de tráfego

67) Serviço de guarda malas em terminais, estaçoes rodoviáris ferroviárias

68) Serviços de guarda-volumes em terminais rodoviários

6.4 Legislação relativa

Normas da Autoridade Marítima -03/DPC, de 30 de Abril de 2008

As Normas da Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte

e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e

Entidades Desportivas Náuticas estabelecem condições para o emprego das

embarcações não comerciais, visando à segurança da navegação e da vida

humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio ambiente marinho

por tais embarcações.

Normas da Autoridade Marítima - 02/DPC, de 19 de Dezembro de 2007

As Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na

Navegação Interior classificam as embarcações e determinam os valores para

vistoria em diversas situações. Determinam meios para a obtenção da Certidão

de Capacitação de Embarcações para o Registro Especial Brasileiro e listam os

requisitos mínimos para o transporte de determinadas matérias.

Decreto n.º 4.543, de 26 de Dezembro de 2006

Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o

controle e a tributação das operações de comércio exterior. Determina as ações

dos portos, aeroportos e pontos de fronteira em território nacional e estipula

normas para o transporte de mercadorias de importador e exportador, entre

outras competências.

Decreto n.º 4.406, de 03 de Outubro de 2002

Estabelece diretrizes para a fiscalização em embarcações comerciais de turismo,

seus passageiros e tripulantes. O Ministério do Esporte e Turismo, por meio da

Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), definirá os portos turísticos

internacionais para passar por essa vistoria. Encaixam-se nesse padrão aqueles

designados mediante critérios de interesse turístico e onde ocorra a primeira ou

a última escala de embarcações comerciais, procedentes ou com destino ao

exterior.

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Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

Lei nº 9.432, de 08 de Janeiro de 1997

Dispõe sobre a ordenação do transporte aquaviário, como quais empresas têm

o direito de arvorar a bandeira brasileira nas embarcações. Além disso, estipula

as normas para afretamento dessas naus e institui o Registro Especial Brasileiro

(REB), no qual poderão ser registradas embarcações brasileiras operadas por

empresas brasileiras de navegação.

Decreto n.º 2181/97, de 13 de Maio de 1997

O decreto dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do

Consumidor (SNDC) e estabelece normas gerais de aplicação das sanções

administrativas previstas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que define

códigos de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse

social. Ainda, revoga o Decreto nº 861, 9 julho de 1993, que organiza o SNDC e

assegura os direitos e a representação legal do consumidor.

LEI nº - 11.771, de 17 de Setembro de 2008

Dispõe sobre a Política Nacional de Turismo, define as atribuições do Governo

Federal no planejamento, no desenvolvimento e no estímulo ao setor turístico;

revoga a Lei nº 6.505, de 13 de dezembro de 1977, sobre atividades e serviços

turísticos, e condições para o seu funcionamento e fiscalização; o Decreto-Lei nº

2.294, de 21 de novembro de 1986, relacionado ao exercício e à exploração de

atividades e serviços turísticos; e dispositivos da Lei nº 8.181, de 28 de março de

1991, que renomeia a Embratur e dá outras providências.

Decreto n.º 4.898, de 26 de Novembro de 2003

O Decreto define que foram transferidas da Embratur (Instituto Brasileiro de

Turismo) para o Ministério do Turismo as competências relacionadas ao

cadastramento de empresas turísticas. Além disso, ficam transferidas as

obrigações e os acervos técnico e patrimonial utilizados no desempenho das

atividades.

Deliberação Normativa n.º 392/98, de 06 de Agosto de 1998

A Deliberação estabelece que seja obrigatória a formalização de contrato escrito

dos prestadores de serviços turísticos entre si e fornecedores, inclusive

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transportadoras, regulares ou não. Para assegurar o ressarcimento do

consumidor em caso de eventuais prejuízos, assim como das empresas, em

contratos de venda de pacotes turísticos, deverá ser celebrado seguro de

responsabilidade para cobertura do dano.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

6.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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131

7. Eventos

Atualmente, o segmento de turismo de eventos é uma dos mais promissores do

turismo de Brasília, com notável crescimento de atividades comerciais após a

construção do Centro de Convenções, e com diversos novos espaços privados

dinamizando a oferta da cidade para novas captações.

Toda primeira edição de um evento é fruto de uma iniciativa de alguma

organização, corporação, empresa, órgão governamental ou até pessoa física. A

partir dessa primeira edição, há a possibilidade do evento se repetir

regularmente ou não, tornando-se itinerante ou fixo quanto à cidade sede de

realização. (MTur, 2008, p. 38)

Os eventos itinerantes são passíveis de captação (atração para um destino), uma

vez que admitem a mudança de sede. De modo geral, essa captação envolve

diversas atividades relacionadas à atração do evento para a localidade

interessada. Para isso, faz-se necessária a candidatura por parte de um membro

associado de organização não turística (exceto no caso de atração de eventos

que tenham o turismo como área de atividade), a competição entre os diversos

postulantes, e uma tomada de decisão por parte de uma organização

hierarquicamente superior ao órgão/membro postulante. (MTur, 2008)

Assim, para Brasília sair à frente em uma concorrência desse nível, faz-se

fundamental comprovar que ela possui as condições fundamentais para que o

evento possa ocorrer com grandes chances de sucesso. Para isso é preciso um

enfoque promocional que priorize a identificação da infraestrutura e dos

serviços essenciais disponíveis na cidade. É preciso, também, a preparação de

material específico, com informações determinadas pela associação ou

corporação promotora – denominado Livro ou Projeto de Candidatura ou

Bidding Book15. Por ser específico, esse material deve ser produzido

individualmente, contendo informações técnicas, que devem ser

complementadas por apresentações virtuais sobre o evento e o destino. (MTur,

2008)

Durante a promoção e realização do evento captado, busca-se a sensibilização

dos participantes potenciais para incentivá-lo a prolongar sua estadia, por meio

de diferentes estratégias como a oferta de pacotes turísticos no pré e pós-

evento, informações e divulgação dos serviços e atrativos da cidade, entre

outros.

15

No caso de apoio a entidades que queiram captar eventos internacionais para sediá-los, o Ministério do Turismo

recomenda consultar um modelo de bidding book disponível na Embratur, por meio do contato:

[email protected].

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132

A comercialização e a execução de eventos em determinado destino ocorre em

grande parte graças à atuação do mercado turístico e das empresas e entidades

relacionadas diretamente com eventos. Além disso, para sua realização são

utilizadas estruturas comuns, como centros de convenções, hotéis, salas e

outros espaços específicos. Assim, um evento da área médica, por exemplo,

pode ser realizado em Brasília utilizando o Centro de Convenções, tendo as

inscrições do público envolvido realizadas pela entidade promotora, e/ou ainda

envolver a terceirização de diversos serviços para sua realização como

sonorização, buffet, cerimonial, entre outros; além disso, a prestação de serviços

de hospedagem, transporte, alimentação e passeios pode ser fornecido pelo

mercado turístico. (Mtur, 2008)

Observa-se que a categoria de eventos, portanto, envolve uma complexidade

ímpar, que reflete na dificuldade de obter a classificação das atividades

econômicas para todas as subcategorias contidas nesta categoria, que para fins

deste Estudo de Oportunidades foram divididos em Espaços e Infraestruturas

para Eventos (Quadro 8) e Empresas Organizadoras e Prestadoras de Serviços

para Eventos.

Quadro 8 – Espaços e infraestrutura para eventos

ESPAÇOS E INFRAESTRUTURA PARA EVENTOS

Centros de Convenções e Congressos

Pavilhões de Feiras de Exposições

Auditórios e Salôes de Convençôes

Salão de Festas

Clubes Sociais

Hotéis (auditórios e salões de festas)

Ginásio de Esportes

Estádios

Fonte: CET-UnB, 2009.

Observa-se que alguns espaços e empreendimentos de infraestrutura para

eventos considerados nesta categoria, como clubes sociais, ginásios de esportes

e estádios, por exemplo, também integram as categorias de Lazer e

Entretenimento. Reconhece-se que diversos equipamentos de lazer e

entretenimento e inclusive atrativos turísticos podem vir a sediar diferentes

eventos, em diferentes contextos. No entanto, figuram nesta categoria os

empreendimentos comumente utilizados, respeitando a especificidade do caso

dos equipamentos de eventos situados em empreendimentos hoteleiros.

Cumpre destacar que a transversalidade das atividades que integram a

categoria também torna complexa a classificação dos serviços e produtos

envolvidos. Observa-se uma inter-relação dos serviços prestados com diversos

outros serviços que, por vezes, também integram outras categorias do turismo,

como gastronomia, por exemplo. (Quadro 9)

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133

Quadro 9 – Empresas organizadoras e prestadoras de serviços para eventos

EMPRESAS ORGANIZADORAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS PARA EVENTOS

Locação de equipamentos de som e imagem Locação de materiais

Serviços de recepção

Serviços de cerimonial público

Serviço de decoração

Serviços de intérpretes, tradução simultânea

Serviços gerais

Serviços de segurança

Serviço de manobristas

Serviços gráficos, convites e de sinalização de eventos

Serviços de filmagem e fotografia

Serviços de sonorização

Serviço de assessoria e comunicação

Organizador de eventos corporativos

Montadoras de estandes, feiras e exposições

Organizador de formatura

Banheiro químico

Climatização

Gerador de energia

Pastas e brindes

Infláveis e balões promocionais

UTI Móvel

Outros fornecedores de serviços para eventos

Fonte: CET-UnB, 2009.

Por fim, ressalta-se que o segmento de turismo de eventos é uma das maiores

promotoras de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais

dentre as categorias que compões esse Estudo de Oportunidades de

Investimento de Turismo no DF.

7.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

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7.1.1 ESPAÇO E INFRAESTRUTURA PARA EVENTOS

7.1.1.1 CENTRO DE CONVENÇÕES E CONGRESSOS

7.1.1.1.1 Descrição

Equipamento que possui infraestrutura específica para a realização de

congressos, convenções, exposições, feiras e outros.

7.1.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Consideram-se as atividades econômicas relacionadas à gestão do

empreendimento em si.

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

7.1.1.1.3 Principais produtos e serviços

Os principais serviços da subcategoria envolvem as atividades de organização e

promoção de congressos, convenções, conferências e exposições comerciais e

profissionais, incluindo ou não o fornecimento de pessoal para operar a

infraestrutura dos lugares onde ocorrem esses eventos; e a gestão de espaço

para exposição para uso de terceiros.

1) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0)

2) Serviços de organização, promoção e produção de encontros e

congressos (8230-0)

3) Serviços de organização, promoção e produção de feiras e exposições

(8230-0)

7.1.1.1.4 Oportunidades identificadas

Com relação às oportunidades vinculadas ao setor público, apontam-se:

1) Apoio à captação de eventos nacionais e internacionais

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2) Aporte de infraestrutura e equipamentos de apoio para áreas de

influência do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e outros que

possam vir a ser construídos, como:

a. Estacionamento para maior número de veículos, incluindo

ônibus/microônibus e vans de turismo

b. Pontos de transporte coletivo estrategicamente planejado para o

público usuário

3) Promoção à adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para

acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs)

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

1) Captação de eventos nacionais e internacionais

2) Adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade

de pessoas com necessidades especiais (PNEs)

3) Reforma e manutenção de centros de convenções existentes

Para o terceiro setor, constatam-se oportunidades vinculadas à:

1) Apoio e captação de eventos no exterior

2) Promoção e adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para

acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs)

3) Qualificação dos gestores de centros de convenções para captação e

maior articulação com o mercado nacional e internacional.

7.1.1.1.4.1 Justificativa

Embora detenha de outros equipamentos da subcategoria, Brasília atualmente

possui como principal espaço para eventos o Centro de Convenções Ulysses

Guimarães, com capacidade para receber 9,4 mil pessoas, sendo o principal

equipamento utilizado como referência para a captação de eventos à capital.

Com relação à captação, destaca-se que o poder público federal possui, no

Ministério do Turismo e na EMBRATUR, atribuições voltadas à promoção e

apoio à comercialização de destinos turísticos brasileiros no Brasil e no exterior,

o que inclui ações para captação de eventos (C15).

Uma das metas do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 envolve a

estruturação de Brasília (destinos turísticos) com padrão de qualidade

internacional, o que inclui adaptação dos espaços, equipamentos, produtos e

serviços do segmento de turismo de eventos na capital federal para esse

mercado (C16).

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136

No âmbito do poder público distrital, o Programa de Desenvolvimento Turístico

da Secretaria de Turismo do DF sinalizava investimentos para a promoção do

turismo de eventos na capital, com intenções claras de intensificar a utilização

do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (C17). No entanto, observa-se a

necessidade de ampliar uma visão mais infraestrutural no trato do turismo no

DF, prevendo estruturas básicas e de apoio, como maior oferta de vagas no

estacionamento do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, considerando

ônibus de turismo, vans, táxis e pontos estratégicos de transporte coletivo

urbano. (C18)

Embora a Secretaria de Turismo do DF tenha sinalizado durante a realização

dessa pesquisa a intenção de promover o turismo de eventos na capital,

constatou-se que apenas 10,3% dos empresários entrevistados da categoria

intencionam investir no desenvolvimento e lançamento de novos

produtos/serviços, o que sugere a necessidade de aprofundar uma pesquisa

dirigida para identificar a razão dessa baixa motivação (C159).

A adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis na capital para a

acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs) também traduz

oportunidades de investimento tanto para o setor privado, quanto o público e o

terceiro setor (C368).

A identificação de dificuldade de agendamentos advinda, entre outros fatores,

da oferta de equipamentos e espaço de eventos já não conseguir atender à

demanda indica novas oportunidades de investimento em espaços para

eventos, com possibilidade de apoio do poder público (C377).

Dificuldades inerentes à administração pública, no caso de espaços para

eventos geridos pelo poder público, foram apontadas nas pesquisas como, por

vezes, limitantes à captação e realização de grandes eventos na capital (C412).

As razões que levam a essa limitação dizem respeito à falta de compreensão do

papel do estado, do setor privado e de parcerias entre ambos para a captação e

realização de megaeventos (C420); à morosidade das ações do estado, que

geralmente esbarra em processos burocráticos que tomam um tempo maior do

que o disponível/exeqüível pelo mercado (setor privado); à própria ausência de

pessoas capacitadas frente às negociações, principalmente quando envolve o

mercado internacional (Relatório Setorial, pesquisa qualitativa com agentes que

se relacionam à cadeia produtiva do turismo no DF, C465) e, por fim, à

necessidade de maior apoio do poder público local para captação de eventos

(Relatório Setorial, pg. 229-300, pesquisa qualitativa com agentes que se

relacionam à cadeia produtiva do turismo no DF).

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137

7.1.1.2 PAVILHÕES DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES

7.1.1.2.1 Descrição

Áreas permanentes, com instalações próprias, para a realização de exposições

agrícolas, industriais, comerciais, etc.; atividades de organização e promoção de

feiras, leilões e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o

fornecimento de pessoal para operar a infraestrutura dos lugares onde ocorrem

esses eventos; gestão de espaço para exposição para uso de terceiros.

7.1.1.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Consideram-se as atividades econômicas relacionadas à gestão do

empreendimento em si.

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

7.1.1.2.3 Principais produtos e serviços

1) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0)

2) Serviços de organização, promoção e produção de feiras e exposições

(8230-0)

3) Exposição de animais em feiras (8230-0)

4) Gestão de instalações para eventos (8230-0)

5) Serviço de organização de festas (8230-0)

6) Serviços de organização, produção e promoção de eventos, exceto

culturais e esportivos (8230-0)

7) Organização de parque de leilão de gado (8230-0)

8) Gestão de parque para feiras agropecuárias (8230-0)

9) Serviços de remates rurais (8230-0)

10) Gestão de show-room (8230-0)

7.1.1.2.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

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138

1) Adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para acessibilidade

de pessoas com necessidades especiais (PNEs);

2) Reforma e manutenção dos pavilhões existentes.

Com relação às oportunidades vinculadas ao setor público, apontam-se:

1) Promoção à adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para

acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs);

2) Estudo para reforma e manutenção dos pavilhões existentes;

3) Estudo para expansão de espaços para a oferta de pavilhões de feiras e

exposições modernos para o destino Brasília

Para o terceiro setor, constatam-se oportunidades vinculadas à:

1) Promoção e adaptação dos espaços e equipamentos disponíveis para

acessibilidade de pessoas com necessidades especiais (PNEs);

2) Qualificação dos gestores de pavilhões para captação de eventos e maior

articulação com o mercado nacional e internacional.

7.1.1.2.4.1 Justificativa

Em pesquisa com operadores e organizadores do turismo nacional constata-se

oportunidade de reforma do pavilhão de feiras e exposições do Parque da

Cidade (Relatório Setorial, pg.224). E de modo geral, a adaptação dos pavilhões

de feiras e exposições para pessoas com necessidades especiais (correlações

C34, C138, C147, C155, C242, C366, C369).

Segundo dado obtido na pesquisa setorial identifica-se a possibilidade de

expansão da oferta de pavilhões de exposições “dentro das mais modernas

técnicas exigidas para eventos, como um possível grande investimento público,

estratégico para o destino Brasília” (Relatório Setorial, pesquisa com agentes

que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo no DF, p. 228). Soma-se a

isso, a possibilidade de ampliar a oferta de espaços disponíveis para sediar

grandes eventos, apontado como algo que atualmente atende à demanda, mas

que deverá melhorar na capital federal nos próximos anos, em um cenário de

crescimento do turismo (C301 a C313).

Considerando que mais de 50% das empresas entrevistadas da categoria afirma

ter a pretensão de ampliar ou reformar as instalações (C135 a C144), soma-se a

existência de linhas de financiamento e outras facilidades para a realização de

projetos do gênero, o que traduz oportunidades de investimento relativas à

reforma de pavilhões e outras melhorias nesses empreendimentos - serviços,

equipamentos, instalações, etc. (C234 a C271 e C151).

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139

Tendo em vista alguns dados obtidos com as pesquisas qualitativas que

apontam para dificuldades na captação e realização de grandes eventos na

capital por falta de capacitação da própria administração pública de alguns

espaços para eventos, identificam-se oportunidades de investimento em

qualificação e maior articulação com o mercado, que pode ser promovido

principalmente pelo terceiro setor (C407 a C416).

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7.1.1.3 AUDITÓRIOS E SALÕES DE CONVENÇÕES

7.1.1.3.1 Descrição

Salas e/ou conjunto de salas acusticamente preparadas para a realização de

palestras, conferências, cursos, etc.

7.1.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Subclasse: 8230-0/02 – Casas de festas e eventos

7.1.1.3.3 Principais produtos e serviços

1) Gestão de instalações para eventos (8230-0/02)

2) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0/02)

3) Gestão de auditórios e salas para eventos (8230-0/02)

7.1.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito a:

1) Construção de salas de convenções e treinamento em empreendimento

rural para suprir demanda do setor público.

Não foram identificadas neste Estudo oportunidades vinculadas ao poder

público.

7.1.1.3.4.1 Justificativa

Nas pesquisas com atrativos turísticos do DF, constatou-se que boa parte dos

proprietários de empreendimentos em área rural apontaram interesse em

ampliar a oferta de leitos em seus empreendimentos e investir em centros de

convenções, demonstrando uma compreensão comum com relação à existência

de demanda para a ampliação do mercado (Relatório Setorial, p. 87).

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141

A construção de salas para convenções e outros eventos surge nas pesquisas

vinculada à ampliação dos meios de hospedagem de modo a possibilitar

eventos de imersão (cujos participantes pernoitem no local), dirigidos

principalmente ao setor público federal, distrital para treinamentos, reuniões de

planejamento, encontros, entre outros (Relatório Setorial, p. 88).

Por fim, destaca-se que a maior parte dos espaços destinados para eventos na

capital são de responsabilidade da iniciativa privada, pertencendo a clubes,

hotéis e outros tipos de empreendimentos com capacidade de sediar eventos

de médios e pequeno porte com boa qualidade (C1 a C14).

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7.1.1.4 SALÃO DE FESTA

7.1.1.4.1 Descrição

Salas e/ou conjunto de salas acusticamente preparadas para a realização de

festas, confraternizações entre outros tipos de eventos; as atividades de gestão

de casas de festas e eventos.

7.1.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Subclasse: 8230-0/02 – Casas de festas e eventos

7.1.1.4.3 Principais produtos e serviços

1) Gestão de casa de eventos (8230-0/02)

2) Gestão de casa de recepções (8230-0/02)

3) Gestão de espaço para exposição, para uso de terceiros (8230-0/02)

4) Gestão de instalações para eventos (8230-0/02)

7.1.1.4.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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7.1.1.5 CLUBES SOCIAIS

7.1.1.5.1 Descrição16

Local onde se realizam reuniões de caráter recreativo, cultural, artístico, político,

social, etc. O clube social é dotado de instalações para a prática de esportes

e⁄ou recreação (jogos, conversação, danças, etc.) de seus associados, alguns

podem ser abertos e utilizados por turistas17.

7.1.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9312-3 – Clubes Socias, Esportivos e Similares

Subclasse: 9312-3/00 – Clubes sociais, esportivos e similares

7.1.1.5.3 Principais produtos e serviços

Os principais produtos e serviços existentes envolvem as atividades que

possibilitam a seus membros a realização de práticas de lazer e esportivas,

como: futebol, futebol de salão, voleibol, basquete, natação, equitação, golfe,

tiro, etc., mas também podem oferecer salas e auditórios para realização de

eventos, bailes de confraternização, entre outros.

7.1.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Criação de novos clubes distribuídos em RAs consolidadas (Taguatinga,

Sobradinho, Gama18);

2) Maior estruturação e revitalização de clubes existentes no Lago Paranoá;

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao Poder Público:

1) Regularização fundiária para empreendimentos de clubes esportivos,

culturais e recreativos.

16

Dicionário Houaiss (2001, pág 744). 17

Inventário da Oferta Turística (2006, Manual B, pág 43). 18

É preciso consultar a legislação vigente para conhecimento das normas referentes a empreendimentos deste porte.

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144

7.1.1.5.4.1 Justificativa

Com base nas análises relacionadas à categoria de lazer e entretenimento,

constatou-se oportunidade de investimento por parte da iniciativa privada

quanto ao indicativo de construção de novos clubes de forma descentralizada, o

que poderá ampliar a oferta de espaços para eventos no DF (C1 a C14; C234 a

C271). Essa ampliação, por sua vez, poderá gerar novas oportunidades de

eventos em outras áreas, que não apenas em negócios, acadêmicas e

comerciais (C44 a C54). Cumpre destacar, nesse sentido, que boa parte da oferta

de festas e opções de lazer noturno da cidade ocorrem nesses espaços (C221 a

C226), apresentando potencial para ampliar sua utilização e divulgação (C272 a

C292).

O Lago Paranoá, conforme apontado na matriz SWOT correlacionada para lazer

e entretenimento, continua sendo uma área territorial importante para

investimentos nestes equipamentos, sejam os já existentes ou em relação a

implantação de novos clubes, com novos espaços para eventos, ampliando e

melhorando a qualidade da oferta existente.

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7.1.1.6 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRAS

7.1.1.6.1 Descrição

Instalações esportivas para a organização de eventos e prática de esportes, em

espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais

como: ginásios e quadras de basquete, ginásios e quadras de voleibol, quadras

de tênis, ginásios para boxe, quadras e outros tipos de instalações para a prática

de outros esportes; campos de jogos desportivos; locais cobertos para a prática

de ginástica e outros esportes; locais onde se realizam competições e jogos;

Gestão de instalações esportivas para a organização de eventos esportivos e

prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos

para espectadores, tais como ginásios e quadras de basquete, ginásios e

quadras de voleibol, quadras de tênis, ginásios para boxe, ginásios, quadras e

outros tipos de instalações para a prática de outros esportes.

7.1.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

7.1.1.6.3 Principais produtos e serviços

1) Gestão de Ginásio de Esportes (9311-5/00)

2) Exploração de Quadras de Basquete (9311-5/00)

3) Gestão de Quadras de Boxe (9311-5/00)

4) Gestão de Quadras de Tênis (9311-5/00)

5) Gestão de Quadras de Voleibol (9311-5/00)

6) Gestão de Quadras Poliesportivas (9311-5/00)

7.1.1.6.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a:

1) Construção de quadras esportivas em empreendimentos específicos –

Atrativos Turísticos;

2) Criação de instalações esportivas para locação (campos de futebol,

quadras de squash, etc.) em RAs em consolidação, como Águas Claras,

Guará, Lago Sul – setor de condomínios -, entre outras.

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146

Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a:

1) Instalação e manutenção de ginásios e quadras esportivas em todo o

território do DF;

2) Descentralização de quadras esportivas em áreas residenciais,

principalmente nas Regiões Administrativas em processo de expansão

urbana;

3) Recuperação e melhoria da estrutura existente em ginásios e quadras

existentes em todo o território do DF.

7.1.1.6.4.1 Justificativa

Na análise da matriz de análise SWOT correlacionada para a categoria de Lazer

e Entretenimento, constatou-se oportunidade vinculada à construção de novas

quadras e ginásios no DF para locação, além de reforma e manutenção dos

equipamentos existentes.

Na matriz de análise SWOT correlacionada para a categoria de eventos, essas

oportunidades são mantidas, destacando oportunidades de captação, realização

e promoção de eventos em outras áreas que não apenas de negócios,

acadêmicos e comerciais, mas de esportes, lazer e entretenimento, por exemplo

(C48 a C54). Destaca-se, nesse sentido, a possibilidade de apoio de órgãos

públicos federais, como o Ministério da Cultura (diversos eventos culturais que

utilizem quadras e ginásios públicos ou privados do DF); a Fundação Palmares

(eventos que enfatizem a cultura afro-brasileira, como batizados de capoeira,

festivais de maracatu, entre outros eventos que utilizam esses espaços para

realização); e a própria EMBRATUR, auxiliando na captação de grandes eventos

(C44 A C46).

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147

7.1.1.7 ESTÁDIOS

7.1.1.7.1 Descrição

Instalações esportivas para a organização de eventos e prática de esportes, em

espaços cobertos ou ao ar livre, com ou sem assentos para espectadores, tais

como: estádios de futebol, pistas e circuitos para corridas, estádios de atletismo

e outros tipos de instalações para a prática de outros esportes; campo para

jogos e provas esportivas, circundado por arquibancadas ou outras instações

destinadas ao público19.

7.1.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades Esportivas

Classe: 9311-5 – Gestão de Instalações de Esporte

Subclasse: 9311-5/00 – Gestão de Instalações de Esportes

7.1.1.7.3 Principais produtos e serviços

Gestão de estádios e grandes instalações esportivas para a organização de

eventos esportivos e prática de esportes, em espaços cobertos ou ao ar livre,

com ou sem assentos para espectadores, tais como estádios de futebol e

estádios de atletismo.

1) Exploração de Estádio de Esportes (9311-5/00)

2) Estádio de Futebol (9311-5/00)

3) Gestão de Estádio (9311-5/00)

4) Gestão de Instalações Esportivas (9311-5/00)

7.1.1.7.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada a:

1) Construção de estádios e instalações correlatas

Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com a iniciativa privada ou não, no que tange a:

1) Criação, manutenção e estruturação dos estádios para realização dos

grandes eventos esportivos captados para o DF nos próximos anos

19

Dicionário Houaiss (2001, pág 1243/1244).

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148

2) Revitalização do entorno dos Estádios existentes, considerando

acessibilidade, mobilidade, limpeza e segurança.

7.1.1.7.4.1 Justificativa

Tem-se com a realização da Copa do Mundo FIFA 2014 oportunidades de

reforma e manutenção do Estádio Mané Garrincha, além da edificação de

outros empreendimentos que deverão movimentar a economia como um todo,

com destaque à construção civil em um primeiro momento (C138 a 144; C234,

C237, C238, C242 a C271; C301 a C315).

A proximidade do principal Estádio onde serão realizados os jogos da Copa, de

outros espaços para eventos e atrativos turísticos de Brasília, aponta para

necessidade de estruturação da área de entorno desses equipamentos (C19,

C20), considerando inclusive o deslocamento e acesso das pessoas ao local,

com planejamento eficiência da distribuição de pontos de transporte coletivo,

táxis, estacionamento (carros, vans, micro-ônibus, onibus, entre outros), faixas

de pedestre, calçadas, paisagismo, entre outros (C21 a C24).

Outro item a considerar é a relação dessa categoria com outras categorias do

trade turístico, com especial atenção aos meios de hospedagem. No caso do

Estádio Mané Garrincha, por exemplo, a proximidade dos setores hoteleiros é

vantajosa, mas demanda do poder público ações de estruturação urbana para

acesso à pé, por exemplo (C31 a C34). Cumpre destacar que esses e

equipamentos poderão ser utilizados posteriormente para receber grandes

eventos culturais, como festivais de música, e campeonatos esportivos,

dinamizando a oferta de turismo de eventos do DF (C35 a C39; C48). Nesse

sentido, é preciso garantir para os próximos anos a manutenção e o bom

funcionamento não apenas do equipamento, mas de sua relação com todo o

território do DF, incluindo os setores energéticos (C40), de transporte (C41, C42,

C43), de hospedagem, alimentação, e até mesmo promoção, divulgação e

articulação com o trade do país, de modo a evitar dificuldades administrativas

advindas da sazonalidade de uso do equipamento (demanda) (C519 a C529).

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149

7.1.2 EMPRESAS ORGANIZADORAS E PRESTADORAS DE

SERVIÇOS PARA EVENTOS

7.1.2.1 LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE SOM, IMAGEM E

GERADORES DE ENERGIA

7.1.2.1.1 Descrição

Empresas, cooperativas ou profissionais autonômos que prestam serviços de

locação de equipamentos de som, imagem e geração de energia para festas e

eventos. A locação de equipamentos audiovisuais pode envolver os serviços de

empresas especializadas na locação de mídias virgens, magnéticas ou ópticas,

para gravação de som, imagem ou dados informáticos para produção e ou

realização de eventos; aluguel e leasing operacional, de curta ou longa duração,

de outros tipos de máquinas e equipamentos, elétricos ou não, sem operador,

tais como: geradores, equipamentos cinematográficos, equipamentos

profissionais para rádio, televisão e comunicações, e outros tipos de máquinas e

equipamentos não especificados anteriormente.

7.1.2.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador

Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados

anteriormente

Subclasse: 7739-0/99 – Aluguel de outras máquinas e equipamentos

comerciais e industriais não especificados anteriormente, sem operador

7.1.2.1.3 Principais produtos e serviços

1) Aluguel/locação de aparelhos, equipamentos de som (para uso

profissional) (7739-0/99)

2) Aluguel/locação de equipamento profissional de som e vídeo (7739-0/99)

3) Aluguel/locação de equipamento profissional de telecomunicações

(7739-0/99)

4) Aluguel/locação de equipamentos cinematográficos sem operador

(7739-0/99)

5) Aluguel/locação de equipamentos de áudio visual (7739-0/99)

6) Aluguel/locação de equipamentos de filmagem (7739-0/99)

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7) Aluguel/locação de equipamentos de som (7739-0/99)

8) Aluguel/locação de filmadora digital (7739-0/99)

9) Aluguel de máquinas filmadoras profissionais (7739-0/99)

10) Aluguel/locação de microfones, caixas acústicas e auto falantes (7739-

0/99)

11) Aluguel/locação de câmaras de vigilância (7739-0/99)

12) Aluguel/locação de câmeras digitais (7739-0/99)

13) Aluguel/locação de geradores (7739-0/99)

7.1.2.1.3.1 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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7.1.2.2 LOCAÇÃO DE MATERIAIS

7.1.2.2.1 Descrição

Empresas especializadas na locação de materiais de mobiliário, toalhas, louças,

etc., para produção e ou realização de eventos.

7.1.2.2.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 772 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos

Classe: 7729-2 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos não especificados

anteriormente

Subclasse: 7729-2/02 – Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso

doméstico e pessoal; instrumentos musicais

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador

Classe: 7733-1 – Aluguel de máquinas e equipamentos para escritórios

Subclasse: 7733-1/00 – Aluguel de máquinas e equipamentos para

escritórios

7.1.2.2.3 Principais produtos e serviços

1) Aluguel de aparelhos de dvd (7729-2/02)

2) Aluguel/locação de aparelhos eletrodomésticos (7729-2/02)

3) Aluguel de aparelhos eletroeletrônicos (7729-2/02)

4) Aluguel de ar condicionado (7729-2/02)

5) Aluguel/locação de cadeiras (7729-2/02)

6) Aluguel de geladeira, freezer (7729-2/02)

7) Aluguel/locação de instrumentos musicais (7729-2/02)

8) Aluguel/locação de mesas (7729-2/02)

9) Aluguel/locação de móveis e utensílios para festas (7729-2/02)

10) Aluguel/locação de móveis (7729-2/02)

11) Aluguel/locação de objetos e utensílios domésticos (7729-2/02)

12) Aluguel/locação de televisor, televisão (7729-2/02)

13) Aluguel/locação de utensílios e aparelhos de uso doméstico (7729-2/02)

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14) Aluguel de utensílios e aparelhos eletroeletrônicos de uso doméstico

(7729-2/02)

15) Aluguel/locação de celular (7733-1/00)

16) Aluguel/locação de, leasing operacional de computadores (7733-1/00)

17) Aluguel/locação de equipamento telefônico (7733-1/00)

18) Aluguel, locação de fax (7733-1/00)

19) Aluguel/locação de fotocopiadoras e impressoras (7733-1/00)

20) Aluguel/locação de, leasing operacional de máquinas reprodutoras de

cópias (7733-1/00)

21) Aluguel/locação de máquinas, equipamentos e móveis de escritório

(7733-1/00)

22) Leasing operacional de máquinas, equipamentos e móveis de escritório

(7733-1/00)

23) Aluguel/locação de material telefônico (7733-1/00)

24) Aluguel/locação de microcomputadores (7733-1/00)

25) Aluguel/locação de celular (7733-1/00)

26) Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos eletroeletrônicos de uso

doméstico e pessoal (7729-2/02)

27) Aluguel de instrumentos musicais (7729-2/02)

28) Aluguel e leasing operacional, de curta ou longa duração, de todo tipo

de máquinas e equipamentos de escritório, tais como computadores e

equipamentos periféricos, reprodutoras de cópias, projetores, data-show,

equipamento telefônico, etc. (7733-1/00)

7.1.2.2.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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7.1.2.3 SERVIÇOS DE RECEPÇÃO

7.1.2.3.1 Descrição

As atividades de fornecimento de pessoal de apoio para prestar serviços em

eventos e ou locais de eventos, desenvolvendo uma combinação de serviços de

recepção, portaria e outros, relacionados ao apoio à administração e

organização de eventos.

7.2.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 78 – Seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra

Grupo: 782 – Locação de mão-de-obra temporária

Classe: 7820-5 – Locação de mão-de-obra temporária

Subclasse: 7820-5/00 – Locação de mão-de-obra temporária

7.2.3.3 Principais produtos e serviços

1) Agências de trabalho temporário (7820-5/00)

2) Alocação de mão-de-obra temporária em empresa cliente (7820-5/00)

3) Serviços de contratação de mão-de-obra temporária (7820-5/00)

4) Serviços de disponibilização de mão-de-obra temporária (7820-5/00)

5) Locação de mão-de-obra, de pessoal, temporária (7820-5/00)

6) Mão-de-obra temporária terceirizada

7) Serviços de empresa de terceirização de pessoal temporário (7820-5/00)

7.2.3.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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154

7.1.3 SERVIÇOS DE CERIMONIAL E MESTRE DE

CERIMÔNIAS

7.1.3.1 Descrição

Empresas ou profissionais autonômos especializados em serviços relacionados a

cerimônia, solenidades, eventos públicos de cunho político, social, religioso que

contemplem a utilização de normas e regras de protocolo.

7.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

EVENTOS EM GERAL (EXCETO CULTURAIS/ARTÍSTICOS E ESPORTIVOS)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados principalmente às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Subclasse: 8230-0/01 – Serviços de organização de feiras, congressos,

exposições e festas

EVENTOS CULTURAIS/ARTÍSTICOS

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Classe: 9001-9 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares

Subclasse: 9001-9/99 – Artes cênicas, espetáculos e atividades

complementares não especificadas anteriormente

EVENTOS ESPORTIVOS

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 93 – Atividades esportivas e de recreação e lazer

Grupo: 931 – Atividades esportivas

Classe: 9319-1 – Atividades esportivas não especificadas anteriormente

Subclasse: 9319-1/01 – Produção e promoção de eventos esportivos

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7.1.3.3 Principais produtos e serviços

1) Fornecimento de pessoal para operar a realização de conferências e

outros eventos (8230-0/01)

2) Atividades relacionadas a eventos e competições esportivas com ou sem

infra-estrutura (9319-1/01)

3) Atividades relacionadas a espetáculos artísticos e eventos culturais não

especificados anteriormente (9001-9/99)

4) Serviços auxiliares às atividades artísticas (9001-9/99)

5) Serviço de cerimonial em festas (8230-0/01)

6) Serviço de cerimonial em formaturas (8230-0/01)

7.1.3.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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7.1.4 SERVIÇO DE DECORAÇÃO

7.1.4.1 Descrição

A atividade de decoração de interiores (cenário, cobertura e palco) para festas,

eventos, solenidades, etc.

7.1.4.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

Grupo: 741 – Design e decoração de interiores

Classe: 7410-2 – Design e decoração de interiores

Subclasse: 7410-2/02 – Decoração de interiores

7.1.4.3 Principais produtos e serviços

1) Serviço de decoração de interiores (7410-2/02)

2) Design de interiores (7410-2/02)

7.1.4.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para essa subcategoria.

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7.1.5 SERVIÇO DE INTÉRPRETE/ TRADUÇÃO

SIMULTÂNEA

7.1.5.1 Descrição

Empresas e ou profissionais autonômos que prestam os serviços de tradução,

tradução simultânea, de interpretação e similares para festas, eventos,

solenidades, etc.

7.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

Grupo: 749 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas

anteriormente

Classe: 7490-1 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas

anteriormente

Subclasse: 7490-1/01 – Serviços de tradução, interpretação e similares

7.1.5.3 Principais produtos e serviços

Inclui os serviços de tradução, interpretação e similares; os serviços de tradução

simultânea; os serviços de revisão gramatical; os serviços de tradução de textos

juramentados.

1) Serviços de tradução simultânea (7490-1/01)

2) Serviços de tradução, interpretação (7490-1/01)

7.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao setor privado no que diz

respeito à:

1) Aumento da procura por serviços de tradução e interpretação de

documentos, cartazes, cardápios, etc;

2) Aumento da procura de tradução simultânea em eventos.

7.1.5.4.1 Justificativa

Brasília está entre os destinos indutores priorizados pelo Ministério do Turismo

para ordenamento e estruturação ao mercado nacional e internacional. Essa

meta faz com que sejam necessárias diversas adaptações pela cidade de modo

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158

a torná-la mais amigável ao turista estrangeiro, resultando em novas

oportunidades para tradutores e intérpretes (Correlações C2, C234, C301, C317,

C509). Cardápios em restaurantes, placas de sinalização e cartazes, revistas e

materias de promoção da capital, websites e diversos outros produtos e serviços

precisarão ser traduzidos nos próximos anos, principalmente considerando os

megaeventos (Relatório Setorial – pesquisa qualitativa com guias de turismo, p.

177).

Além disso, com base nas pesquisas realizadas, constata-se o perfil e potencial

crescente da capital para sediar eventos, o que também irá refletir no aumento

da oportunidade de trabalho aos profissionais e empresas que prestam serviço

de tradução simultânea, e tradutores em geral, principalmente para tradução da

documentação necessária a captação de determinados eventos no exterior (C16,

C301, C419, Relatório Setorial – pesquisa qualitativa com agentes que se

relacionam à cadeia produtiva, p. 230).

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7.1.6 SERVIÇOS GERAIS

7.1.6.1 Descrição

Empresas, cooperativas, profissionais autonômos que prestam uma combinação

de serviços de manutenção, limpeza e apoio para garantir a conservação e o

funcionamento das instalações onde se realizam eventos.

7.1.6.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 81 – Serviços para edifícios e atividades paisagísticas

Grupo: 811 – Serviços combinados para apoio a edifícios

Classe: 8111-7 – Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto

condomínios prediais

Subclasse: 8111-7/00 – Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto

condomínios prediais

A classificação não compreendem, no entanto, as atividades de fornecimento de

um único tipo de serviço de apoio que são classificadas de acordo com os

serviços oferecidos; e as atividades de fornecimento de equipes de gestão e

equipes operacionais para o desenvolvimento de uma operação completa no

estabelecimento de um cliente (em um hotel, em uma mina, em um hospital,

etc.) que devem ser classificadas na classe da atividade principal do

estabelecimento.

7.1.6.3 Principais produtos e serviços

Atividades de fornecimento de pessoal de apoio para prestar serviços em

instalações prediais de clientes, desenvolvendo uma combinação de serviços,

como a limpeza geral no interior de prédios, serviços de manutenção,

disposição do lixo, serviços de recepção, portaria e outros serviços relacionados

para dar apoio à administração e conservação das instalações. As unidades aqui

classificadas fornecem pessoal para as atividades de apoio mas não estão

envolvidas ou têm responsabilidade com o desenvolvimento da atividade

empresarial do cliente.

1) Fornecimento de serviços combinados de limpeza, disposição de lixo e

outros serviços de conservação (8111-7/00)

2) Fornecimento de serviços combinados de limpeza, manutenção,

recepção em prédios (8111-7/00)

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7.1.6.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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7.1.7 SERVIÇOS DE SEGURANÇA

7.1.7.1 Descrição

Prestação de serviços a terceiros por entidades privadas ou profissionais

autonômos, com vista à proteção de pessoas e bens por meio da vigilância, do

controle da entrada, presença e saída de pessoas, bem como a prevenção da

entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis

de provocar atos de violência em locais condicionados ao público para

realização de eventos.

7.1.7.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 80 – Atividades de vigilância, segurança e investigação

Grupo: 801 – Atividades de vigilância, segurança privada e transporte de valores

Classe: 8011-1 – Atividades de vigilância e segurança privada

Subclasse: 8011-1/01 – Atividades de vigilância e segurança privada

7.1.7.3 Principais produtos e serviços

Envolve o fornecimento de um ou mais dentre os seguintes serviços: os serviços

de vigilância a propriedades; os serviços de escolta de pessoas e de bens; os

serviços de proteção a lugares e serviços públicos; os serviços de impressão

digital; a assessoria no campo da segurança industrial.

1) Empresa de segurança (8011-1/01)

2) Empresa de vigilância (8011-1/01)

3) Serviço de escolta de pessoas e bens (8011-1/01)

4) Serviço de guarda patrimonial (8011-1/01)

5) Serviço de proteção de pessoas (8011-1/01)

6) Serviço de segurança de lugares e instituições públicas (8011-1/01)

7) Serviços de vigilância e segurança (8011-1/01)

7.1.7.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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7.1.8 SERVIÇO DE MANOBRISTA

7.1.8.1 Descrição

Empresas, cooperativas, profissionais autonômos especializados na terceirização

de serviços de manobristas, valet, estacionamento e segurança de veículos para

atendimento em locais onde se realizam eventos, festas, solenidades, etc.; as

atividades de manobristas de automóveis (serviços de valet).

7.1.8.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: S – Outras atividades de serviços

Divisão: 96 – Outras atividades de serviços pessoais

Grupo: 960 – Outras atividades de serviços pessoais

Classe: 9609-2 – Atividades de serviços pessoais não especificadas

anteriormente

Subclasse: 9609-2/99 – Outras atividades de serviços pessoais não

especificadas anteriormente

7.1.8.3 Principais produtos e serviços

1) Serviços de manobrista de automóveis (9609-2/99)

2) Serviços de manobrista de veículos (9609-2/99)

3) Serviços de manobristas (9609-2/99)

7.1.8.4 Oportunidades identificadas

Não foram identificadas nesse Estudo oportunidades para esta subcategoria.

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7.1.9 SERVIÇOS GRÁFICOS, CONVITES E SINALIZAÇÃO

DE EVENTOS

7.1.9.1 Descrição

As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a

produção de serviços gráficos como banners, mapas, convites, memoriais

descritivos, etc.

7.1.9.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: C – Indústrias de transformação

Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações

Grupo: 181 – Atividade de impressão

Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos

Subclasse: 1813-0/99 – Impressão de material para outros usos

Seção: C – Indústrias de transformação

Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações

Grupo: 181 – Atividade de impressão

Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos

Subclasse: 1813-0/01 – Impressão de material para uso publicitário

7.1.9.3 Principais produtos e serviços

Entre os principais produtos e serviços está a produção e impressão de convites

e sinalização para a realização de festas, eventos, solenidades, etc.; a impressão,

sob contrato, de impressos publicitários ou promocionais (calendários, pôsteres,

cartazes, catálogos promocionais, catálogos de arte, tablóides e encartes, kits

promocionais, banners, outdoors, malas diretas, etc) – 1813-0/01; a impressão,

sob contrato, de impressos para usos diversos (cardápios, cartões de

apresentação e de mensagens, diplomas, convites, etc.), entre outros listados

abaixo.

1) Serigrafia em brindes (1813-0/01)

2) Cartazes de propaganda, impressão sob encomenda (1813-0/01)

3) Catálogos de arte, kits promocionais, impressão sob encomenda (1813-

0/01)

4) Catálogos, cartazes, folhetos, encartes e outros impressos para fina

promocionais, impressão sob encomenda (1813-0/01)

5) Faixas e cartazes de propaganda, impressão sob encomenda (1813-0/01)

6) Outdoors, malas-diretas, banners, impressão sob encomenda (1813-0/01)

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7) Prospectos e volantes, impressão sob encomenda (1813-0/01)

8) Serviço de serigrafia em material publicitário (1813-0/99)

9) Serviços de cardápios, diplomas, convites e semelhantes; impressão sob

encomenda (1813-0/99)

10) Gráfica, cardápios, diplomas, convites e semelhantes; impressão sob

encomenda (1813-0/99)

11) Materiais diversos (plástico, tecido, couro, etc); impressão sob

encomenda (1813-0/99)

12) Rótulos de qualquer material impressos sob encomenda (1813-0/99)

13) Serigrafia em peças do vestuário (camisetas, etc); impressão sob

encomenda (1813-0/99)

7.1.9.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado a necessidade de ampliar a divulgação do

destino em geral (C222, C223, C232, C293 a C300, C556 a C578) os dados

coletados não foram suficientes para identificar especificamente oportunidades

nessa subcategoria.

No entanto, cumpre ressaltar que as pesquisas apontam para a necessidade de

maior divulgação do destino, promovendo maior movimentação de serviços e

produtos realizados por autônomos, agências de publicidade e propaganda, e

empresas gráficas.

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7.1.10 SERVIÇOS DE FILMAGEM E FOTOGRAFIA

7.1.10.1 Descrição

As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para

produção fotográfica com fins comerciais, de publicidade e pessoais em festas,

eventos, solenidades, etc.

7.1.10.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

Grupo: 742 – Atividades fotográficas e similares

Classe: 7420-0 – Atividades fotográficas e similares

Subclasse: 7420-0/01 – Atividades de produção de fotografias, exceto aérea

e submarina

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

Grupo: 742 – Atividades fotográficas e similares

Classe: 7420-0 – Atividades fotográficas e similares

Subclasse: 7420-0/04 – Filmagem de festas e eventos

7.1.10.3 Principais produtos e serviços

Envolve atividade de filmagem e de gravação de vídeos de festas e eventos; as

atividades de produção fotográfica, para fins comerciais, de publicidade e

pessoais, tais como: a fotografia para passaportes, escolas, casamentos, a

fotografia para anúncios, editoriais, comerciais, atividades relacionadas com a

moda, atividades imobiliárias e para fins turísticos e as atividades dos fotógrafos

independentes

1) Produção de vídeo para festas e eventos (7420-0/04)

2) Serviços de filmagem de eventos culturais (7420-0/04)

3) Serviços de filmagem de eventos (7420-0/04)

4) Serviços de filmagem de festas (7420-0/04)

5) Gravação de vídeos para festas e eventos (7420-0/04)

6) Atelier fotográfico (7420-0/01)

7) Serviços de cobertura fotográfica para jornais, revistas e eventos (7420-

0/01)

8) Estúdio fotográfico (7420-0/01)

9) Serviços de fotógrafo de imprensa (7420-0/01)

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10) Produção por fotógrafos independentes (7420-0/01)

11) Produção fotográfica para festas e outros eventos (7420-0/01)

12) Produção fotográfica para publicidade (7420-0/01)

7.2.11.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.1.11 SERVIÇOS DE SONORIZAÇÃO

7.1.11.1 Descrição

As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para

sonorização e iluminação de salas de teatro, de música e de outros espaços

dedicados a atividades artísticas e culturais, festas e eventos.

7.1.11.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: R – Artes, cultura, esporte e recreação

Divisão: 90 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Grupo: 900 – Atividades artísticas, criativas e de espetáculos

Classe: 9001-9 – Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares

Subclasse: 9001-9/06 – Atividades de sonorização e de iluminação

7.1.12.3 Principais produtos e serviços

1) Atividade de equipamento de som com operador (9001-9/06)

2) Serviços de fornecimento de som para casas de espetáculos (9001-9/06)

3) Serviços de sonorização de espaços para artes cênicas (9001-9/06)

4) Atividade de fornecimento de telão com operador (9001-9/06)

7.1.12.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.1.12 SERVIÇO DE ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

7.1.12.1 Descrição

Inclui prestadores de serviço de publicidade & propaganda e assessoria de

imprensa/relações públicas. Os prestadores de serviço de publicidade &

propaganda atuam com campanhas publicitárias, comerciais, anúncios, entre

outros. A assessoria de imprensa tem como principal tarefa tratar da gestão do

relacionamento entre pessoa física, entidade, empresa ou órgão público

promotor do evento e a imprensa/ formadores de opinião, atuando com

informação jornalísticas, preparando press-releases, e procurando controlar o

fluxo de informação que é veiculado na mídia sobre o evento.

7.1.12.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão

empresarial

Grupo: 702 – Atividades de consultoria em gestão empresarial

Classe: 7020-4 – Atividades de consultoria em gestão empresarial

Subclasse: 7020-4/00 – Atividades de consultoria em gestão empresarial,

exceto consultoria técnica específica

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão

empresarial

Grupo: 731 – Publicidade

Classe: 7311-4 – Agências de publicidade

Subclasse: 7311-4/00 – Agências de publicidade

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão

empresarial

Grupo: 732 – Pesquisas de mercado e de opinião pública

Classe: 7320-3 – Pesquisas de mercado e de opinião pública

Subclasse: 7320-3/00 – Pesquisas de mercado e de opinião pública

7.1.12.3 Principais produtos e serviços

1) Serviços de assessoria de imprensa (7020-4/00)

2) Serviços de assessoria em comunicação (7020-4/00)

3) Atividade de assessoria empresarial (7020-4/00)

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4) Consultoria em relações públicas (7020-4/00)

5) Atividade de consultoria em relações públicas (7020-4/00)

6) Serviços de checking de publicidade (7320-3/00)

7) Serviços de controle de veiculação publicitária (7320-3/00)

7.1.12.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.1.13 ORGANIZADOR DE EVENTOS CORPORATIVOS

7.1.13.1 Descrição

Empresas, cooperativas e/ou profissionais autonômos responsáveis pelo

planejamento, consultoria e realização de eventos.

7.1.13.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e Serviços Complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organizaçao de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Subclasse: 8230-0/01 – Serviço de organizaçao de feiras, congressos,

exposiçoes e festas

7.1.13.3 Principais produtos e serviços

Os produtos e serviços prestados empresas organizadoras de eventos envolvem

captação de recursos, secretaria pré, durante e pós o evento; atividades de

organização e promoção de feiras, leilões, congressos, convenções, conferências

e exposições comerciais e profissionais, incluindo ou não o fornecimento de

pessoal para operar a infra-estrutura dos lugares onde ocorrem esses eventos, e

outros.

1) Serviço de organização de festas familiares (8230-0/01)

2) Exposição de animais em feiras (8230-0/01)

3) Serviço de organização de festas infantis (8230-0/01)

4) Serviço de organização de festas (8230-0/01)

5) Serviço de organização de formaturas (8230-0/01)

6) Serviços de organização, produção e promoção de encontros e

congressos (8230-0/01)

7) Serviços de organização, produção e promoção de eventos, exceto

culturais e esportivos (8230-0/01)

8) Serviços de organização, produção e promoção de feiras e exposições

(8230-0/01)

9) Organização de parque de leilão de gado (8230-0/01)

10) Gestão de parque para feiras agropecuárias (8230-0/01)

11) Serviços de remates rurais (8230-0/01)

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12) Gestão de show-room (8230-0/01)

Os produtos e serviços listados nessa ficha não incluem a organização,

produção e promoção de eventos culturais (90.01-9 na CNAE) e a produção e

promoção de eventos esportivos (9319-1/01 na CNAE).

7.1.13.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Criação e/ou ampliação de empresas de organização de eventos

2) Ampliação das parcerias entre empresas existentes e fornecedores

Foram identificadas oportunidades de investimentos vinculadas ao poder

público, em parceria com o terceiro setor ou não, no que tange a:

1) Captação de eventos nacionais e internacionais

2) Apoio à realização de eventos na capital

7.1.13.4.1 Justificativa

Nas pesquisas que integram esse Estudo de Oportunidade constatou-se que

Brasília está vocacionada para o Turismo de Negócios e Eventos, o que

representa oportunidades para toda a categoria de eventos da cadeia produtiva

do turismo local. Nesse contexto, identificam-se oportunidades para empresas

de organização de eventos e ampliação das parcerias com fornecedores das

mesmas, aquecendo o setor como um todo.

Dados que justificam essa identificação de oportunidades dizem respeito à

previsão de investimentos em eventos para dinamização do turismo

local/regional (C33 a C43), com possibilidades de apoio de diversos programas

de governo (âmbito nacional ou distrital). Além disso, existem oportunidades

vinculadas à captação, realização e promoção de eventos em outras áreas que

não apenas de negócios, acadêmicos e comerciais (C44 a C54), oportunidade

que pode ser extendida a produtores culturais e outros empresários do ramo de

cultura, lazer e entretenimento.

Destaca-se que mais de 90% dos empreendimentos que integram a categoria

de eventos representam micro e pequenas empresas, foco de atuação do

SEBRAE-DF, onde constatou-se falta de padronização dos serviços prestados

(C55 a C77), baixa qualidade dos produtos e serviços de fornecedores (C489 a

C484; C507 a C508), alto índice de clientes fora do DF (C78 a C87; C90), baixa

motivação para inovação nos produtos e serviços (C152 a C172), entre outros

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172

dados que reforçam oportunidades de atuação ao poder público e sistema S

para melhoria da categoria como um todo.

Também foi constatado que o alto índice de encargos e tributos dificulta a

administração das empresas organizadoras de eventos (C530 a C537), o que

poderá reduzir o índice de informalidade existente na categoria. E por fim, a

falta de linhas de financiamento (31% dos empresários entrevistados) para

ampliação ou melhoria dos serviços, produtos e instalações (C551 a C555)

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7.1.14 MONTADORAS DE ESTANDES, FEIRAS E

EXPOSIÇÕES

7.1.14.1 Descrição

Empresas que prestam serviços especializados em criação, gerenciamento,

montagem e decoração de estandes, show-rooms, displays, quiosques e balcões,

também incluindo as montadoras de eventos externos (carretas volantes e feiras

agrícolas).

7.1.14.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: F – Construção

Divisão: 43 – Serviços especializados para construção

Grupo: 433 – Obras de acabamento

Classe: 4330-4 – Obras de acabamento

Subclasse: 4330-4/02 – Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e

armários embutidos de qualquer material

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador

Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados

anteriormente

Subclasse: 7739-0/03 – Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de

uso temporário, exceto andaimes

7.1.14.3 Principais produtos e serviços

1) Instalação de estandes (stands) para feiras e eventos (4330-4/02)

2) Colocação ou instalação de forros ou divisórias de qualquer material

(4330-4/02)

3) Montagem de stands para feiras (4330-4/02)

4) Aluguel de locação de estandes para feiras e eventos, sem montagem

(7739-0/03)

5) Aluguel de, locação de módulos metálicos para alojamento (7739-0/03)

6) Leasing operacional de palcos, coberturas e outras estruturas de uso

temporário (7739-0/03)

7) Locação de, montagem de tabuleiros de feira (7739-0/03)

8) Locação de tendas (7739-0/03)

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174

9) Aluguel de toldos (7739-0/03)

7.2.15.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.1.15 ORGANIZADOR DE FORMATURA

7.1.15.1 Descrição

As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a

organização, produção, divulgação e realização de formaturas.

7.1.15.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e Serviços Complementares

Divisão: 82 – Serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços

prestados às empresas

Grupo: 823 – Atividades de organizaçao de eventos, exceto culturais e

esportivos

Classe: 8230-0 – Atividades de organização de eventos, exceto culturais e

esportivos

Subclasse: 8230-0/01 – Serviço de organizaçao de feiras, congressos,

exposiçoes e festas

7.1.15.3 Principais produtos e serviços

1) Serviço de organização de festas familiares (8230-0/01)

2) Serviço de organização de festas (8230-0/01)

3) Serviço de organização de formaturas (8230-0/01)

7.2.16.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.1.16 BANHEIRO QUÍMICO

7.1.16.1 Descrição

Empresas e/ou cooperativas que prestam serviço de locação de banheiros

químicos para festas e eventos.

7.1.16.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 773 – Aluguel de máquinas e equipamentos sem operador

Classe: 7739-0 – Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados

anteriormente

Subclasse: 7739-0/03 – Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de

uso temporário, exceto andaimes

7.1.16.3 Principais produtos e serviços

1) Locação de sanitários portáteis (7739-0/03)

2) Aluguel de sanitários químicos (7739-0/03)

7.1.16.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas como oportunidades vinculadas à iniciativa privada:

1) Criação e/ou ampliação da oferta de produtos e serviços das empresas

de banheiro químico.

7.1.16.4.1 Justificativa

Dados obtidos no presente Estudo apontam para um baixo número de

empresas de banheiro químico no DF, somado à ausência de banheiros públicos

em diversos locais da cidade, sendo muitos deles turísticos (Relatório Setorial, p.

122). Essa constatação aponta para oportunidades nessa subcategoria, de modo

a ampliar a oferta existente de fornecimento de banheiros químicos e serviços

vinculados, principalmente quando são realizados eventos na cidade utilizando

espaços que sofrem a falta de estrutura (banheiros públicos inexistentes, em

pequeno número e/ou em situação precária).

A provisão de banheiros químicos foi identificada em diversas pesquisas que

integram esse estudo, como item de grande demanda pela categoria de

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eventos, e de lazer e entretenimento, com baixas opções de empreendimentos

na cidade (Relatório Setorial, pg.221, pg.222, pg.270, 286, 290, C227 a C231;

C241).

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7.1.17 CLIMATIZAÇÃO

7.1.17.1 Descrição

Empresas, cooperativas ou profissionais autonômos que prestam serviço de

locação de equipamentos de climatização (ar condicionado) para festas e

eventos.

7.1.17.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: D – Eletricidade e gás

Divisão: 35 – Eletricidade, gás e outras utilidades

Grupo: 353 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado

Classe: 3530-1 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar

condicionado

Subclasse: 3530-1/00 – Produção e distribuição de vapor, água quente e ar

condicionado

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 77 – Aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos intangíveis não-

financeiros

Grupo: 772 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos

Classe: 7729-2 – Aluguel de objetos pessoais e domésticos não especificados

anteriormente

Subclasse: 7729-2/02 – Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso

doméstico e pessoal; instrumentos musicais

7.1.17.3 Principais produtos e serviços

1) Produção de água gelada para fins de resfriamento (3530-1/00)

2) Produção de ar condicionado para efeitos de climatização de ambientes

(3530-1/00)

3) Serviço de suprimento de ar condicionado (3530-1/00)

4) Produção, captação e distribuição de vapor e água quente para

calefação, energia e outros usos (3530-1/00)

5) Aluguel de aparelhos eletrodomésticos (7729-2/02)

6) Aluguel de ar condicionado (7729-2/02)

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7.1.17.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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180

7.1.18 PASTAS E BRINDES

7.1.18.1 Descrição

Produção e comercialização de pastas e brindes para distribuição em eventos diversos.

7.1.18.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: C – Indústrias de transformação

Divisão: 18 – Impressão e reprodução de gravações

Grupo: 181 – Atividade de impressão

Classe: 1813-0 – Impressão de materiais para outros usos

7.1.18.3 Principais produtos e serviços

1) Serigrafia em brindes (1813-0)

2) Impressão sob encomenda de cardápios, diplomas, convites e

semelhantes

3) Impressão sob encomenda de cartazes de propaganda (1813-0)

4) Impressão sob encomenda de cartões de felicitações, cartões de visita,

catálogos de arte, kits promocionais, encartes e outros impressos para

fins promocionais (1813-0)

5) Impressão sob encomenda em couro (1813-0)

6) Impressão sob encomenda gráfica, cardápios, diplomas, convites e

semelhantes (1813-0)

7) Impressão sob encomenda gráfica de materiais para escritório e outros

materiais diversos (plástico, tecido, couro, etc) (1813-0)

7.1.18.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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181

7.1.19 INFLÁVEIS E BALÕES PROMOCIONAIS

7.1.19.1 Descrição

As atividades de empresas, cooperativas, profissionais autonômos para a produção e

ou comercialização e distribuição de infláveis e balões promocionais para festas e

eventos.

7.1.19.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 73 – Publicidade e pesquisa de mercado

Grupo: 731 – Publicidade

Classe: 7319-0 – Atividades de publicidade não especificadas anteriormente

Subclasse: 7319-0/99 – Outras atividades de publicidade não especificadas

anteriormente

7.1.19.3 Principais produtos e serviços

1) Serviços de propaganda volante (7319-0/99)

2) Serviços de publicidade aérea (7319-0/99)

3) Veiculação de publicidade e propaganda em balões e bonecos infláveis

(7319-0/99)

7.1.19.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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182

7.1.20 UTI MÓVEL

7.1.20.1 Descrição

As atividades de unidades móveis terrestres (ambulâncias) e aéreas com

equipamentos análogos aos usados nas unidades de terapia intensiva e com a

presença de médicos preparados para realizarem, em suas instalações,

atendimento a urgências, inclusive para realizarem pequenas intervenções

cirúrgicas.

7.1.20.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: Q – Saúde humana e serviços sociais

Divisão: 86 – Atividades de atenção à saúde humana

Grupo: 862 – Serviços móveis de atendimento a urgências e de remoção de

pacientes

Classe: 8621-6 – Serviços móveis de atendimento a urgências

Subclasse: 8621-6/01 – UTI MÓVEL

7.1.20.3 Principais produtos e serviços

1) Ambulâncias com UTI (8621-6/01)

2) Serviços de unidades móveis aéreas com UTI (8621-6/01)

3) Serviços de unidades móveis terrestres com UTI (8621-6/01)

4) UTI móvel (8621-6/01)

7.1.20.4 Oportunidades identificadas

Embora os estudos tenham apontado o potencial de crescimento da categoria

de eventos em geral, os dados coletados não foram suficientes para identificar

oportunidades específicas para esta subcategoria.

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7.2 Público-alvo

Empresários e funcionários de diversas áreas do setor privado, servidores

públicos, individuos que atuam no terceiro setor, população local, visitantes ou

turistas.

7.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Fabricação de estruturas metálicas (pesquisar atividades correlatas (2511-

0/00)

2) Fabricação de construções pré-fabricadas de metal; (2511-0/00)

3) Fabricação de elementos modulares (módulos) de metal para

exposições (2511-0/00)

4) Fabricação de estrutura metálica para passarelas (2511-0/00)

5) Montagem de estruturas metálicas, quando realizada pela unidade

fabricante (2511-0/00)

6) Locação/aluguel de Caminhonetes de passeio sem motorista (7711-

0/00)

7) Locação/aluguel/leasing operacional de automóveis sem condutor

(7711-0/00)

8) Locação/aluguel/leasing operacional de automóveis sem motorista

(7711-0/00)

9) Locação/aluguel de autos de passeio sem motorista (7711-0/00)

10) Serviços de carga e descarga com locação de mão-de-obra e

equipamento de movimentação ao contratante (5212-5/00)

11) Criação e montagem de estandes para feiras e exposições (7319-0/01)

7.4 Legislação relativa

Portaria Interministerial n.º 33, de 03 de Março de 2005

Portaria que ressalta que os lucros financeiros obtidos por empresas que

trabalham com parques temáticos, prestação de serviços de hotelaria ou

organização de feiras e eventos ficam sujeitos ao regime de incidência

cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Disposições aplicadas somente

para pessoas jurídicas previamente cadastradas no Ministério do Turismo.

Instrução Normativa SNT, nº1, de 15 de Janeiro de 1997

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A Instrução Normativa disciplina a celebração de convênios de natureza

financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de

eventos e dá outras providências.

Portaria nº73, de 30 de Setembro de 2010

Altera o artigo 17, da Portaria nº 153, de 06 de outubro de 2009, que institui

regras e critérios para a formalização de apoio a eventos do turismo e de

incremento do fluxo turístico local, regional, estadual ou nacional. A partir desta

Portaria poderão ser apresentados projetos para as categorias de eventos com

foco na locação de bens e contratação de serviços (locações de estruturas –

som, iluminação, entre outros –, serviço de seguranças, contratação de

recepcionistas, pagamento de cachês artísticos, entre outros).

Portaria nº 06, de 14 de Janeiro de 2010

Dispõe sobre a transferência voluntária de recursos do Ministério do Turismo

para apoio a realização de Eventos Geradores de Fluxo Turístico, no Período

Eleitoral.

Portaria nº 153, de 06 de Outubro de 2009, republicada em 18 de janeiro

de 2010

Revoga a portaria 171/2008 e institui regras e critérios para a formalização de

apoio a eventos do turismo e de incremento do fluxo turístico local, regional,

estadual ou nacional.

7.5 Fontes de pesquisa

MTUR, 2008. Turismo de Negócios e Eventos: orientações básicas. Ministério

do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de

Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de

Segmentação. – Brasília: Ministério do Turismo, 2008.

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8. Outros serviços

A base conceitual do Ministério do Turismo insere na categoria de outros

serviços relacionados ao Turismo os equipamentos utilizados pelo visitante para

serviços diversos, como informações no local de destino, entidades e

associações representativas do setor, guias de turismo cadastrados no órgão

oficial de turismo, condutores de visitantes, piloteiros entre outros serviços,

equipamentos e estabelecimentos não-contemplados nas categorias anteriores

e que sejam, diretamente, utilizados para fins turísticos.

A categoria outros serviços e equipamentos relacionados ao setor do turismo

teve como foco as empresas do terceiro setor e prestadores de serviços

autônomos com função importante na movimentação da economia do setor

(Quadro 10)

Quadro 10 – Subcategorias de Outros Serviços

PROPOSTA CET/UNB

Centros de Informações Turísticas

Guias de Turismo Locais

Entidades, associações e prestadores de serviços relacionados ao

turismo

Empresas de consultoria, assessoria e planejamento do turismo

Empresas e instituições de ensino e capacitação

CET-UnB, 2010.

Nesse contexto, foram incorporadas atividades que envolvem também os

empreendedores individuais.

8.1 Descrição das subcategorias, seus produtos e

serviços, e oportunidades identificadas

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8.1.1 Centros de Informações Turísticas

8.1.1.1 Descrição

Referente aos Centros de Atendimentos Turístico (CAT), ou Centros de

Informações Turísticas (CITs), geralmente mantidos por órgãos oficiais de

turismo, ou até mesmo por associações e particulares, com o objetivo de prestar

informações ao turista, proporcionando-lhe melhor estada. Serve aos turistas a

partir de dados e especificações compilados e sistematizados com o objetivo de

orientar e informar sobre atrativos, serviços e equipamentos turísticos de

determinado local.

8.1.1.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

Grupo: 799 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo não

especificados anteriormente

Classe: 7990-2 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo não

especificados anteriormente

Subclasse: 7990-2/00 – Serviços de reservas e outros serviços de turismo

não especificados anteriormente

8.1.1.3 Principais produtos e serviços

1) Agência de venda de ingressos para teatros, cinemas e outras

atividades artísticas (7990-2/00)

2) Atividades de assistência a turistas, inclusive de órgãos municipais,

estaduais e federais (7990-2/00)

3) Serviços de assistência a turistas e viajantes (7990-2/00)

4) Serviços de informações turísticas (7990-2/00)

5) Serviços de reserva e venda de ingressos para recreação e lazer (7990-

2/00)

6) Serviços de informação e assistência ao turismo (7990-2/00)

8.1.1.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor em parceria

com o poder público, e possível parceria com a iniciativa privada:

1) Sistematização de informações turísticas;

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2) Instalação/melhorias de CAT´s em locais estratégicos (Rodoviária do

plano Piloto, Rodiferroviária, Esplanada/Praça dos Três Poderes,

Aeroporto);

3) Capacitação de recursos humanos – atendimento e formação bilíngüe;

4) Elaboração/produção de folders e mapas.

8.1.1.4.1 Justificativa

A sistematização das informações turísticas e referentes a equipamentos

disponíveis na cidade é uma questão recorrente na falas dos agentes envolvidos

na cadeia produtiva do turismo.

Os Centros de Atendimento ao Turista agregam a função de sistematização e

divulgação das informações e representam várias oportunidades quanto ao

processo de sistematização das informações em si – roteiros, atrativos, formas

de deslocamento na cidade, roteiros alternativos.

Segundo informações da Análise Setorial a abertura de novos CATs está em

processo de negociação no sentido de promover descentralização da gestão

destes equipamentos (p. 69) e a indicação de que a localização seja em locais

estratégicos é apontada nas pesquisas qualitativas. Para tanto, surge as

oportunidades referentes a instalação em locais estratégicos e a preparação de

recursos humanos por meio da SETUR-DF (p. 69/70).

A divulgação das informações sistematizada traduz oportunidades para

elaboração de folders e mapas indicando a parceria necessária entre o terceiro

setor, o poder público e a iniciativa privada, com oferta de demanda de serviços

para gráficas, empresas de designer e universidade (geógrafos-cartógrafos).

(Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, 9. 240).

Além da falta de Centros de Atendimento e de folheteria, diversas falas das

pesquisas qualitativas abordam a falta de capacitação e domínio de línguas

estrangeiras por parte de atendentes em postos de informações turísticas,

recomendando também que os profissionais nesses centros tenham amplo

conhecimento sobre o DF e articulação com o trade em geral. (Análise Setorial,

p. 241). Esta oportunidade para formação/capacitação é fortemente vinculata ao

Sistema S, o Mtur e as IES (Análise setorial, p. 242).

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8.1.2 Guias de Turismo Local

8.1.2.1 Descrição

São profissionais que acompanham turistas em excursões locais, nacionais ou

internacionais, prestando assistência e fornecendo informações sobre os lugares

a serem visitados.

8.1.2.2 Classificação da Atividade Econômica (CNAE)

Seção: N – Atividades administrativas e serviços complementares

Divisão: 79 – Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas

Grupo: 791 – Agências de viagens e operadores turísticos

Classe: 7912-1 – Operadores turísticos

Subclasse: 7912-1/00 – Operadores turísticos

8.1.2.3 Principais Produtos e Serviços

1) Serviços de guia turístico (7912-1/00)

2) Serviços de intermediação de viagem (7912-1/00)

3) Serviços de operação de turismo (7912-1/00)

4) Serviços de organização de excursões (7912-1/00)

5) Serviços de organização de programas de viagem (7912-1/00)

6) Serviços de organização de programas turísticos (7912-1/00)

7) Serviços de organização de roteiros de turismo (7912-1/00)

8) Serviços de organizadores de viagem (7912-1/00)

9) Serviços de programas turísticos (7912-1/00)

8.1.2.4 Oportunidades Identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor com

possibilidade de parceria com o poder público e a iniciativa privada:

1) Formação e especialização de guias turísticos – especialização histórica e

formação bilíngüe;

2) Atuação de guias mais experientes no estímulo e preparação de guias

mais jovens;

3) Proposta e realização de roteiro histórico com base em

experiências/vivências da população candanga;

4) Disponibilização dos serviços dos guias nos CATs;

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5) Workshop com os guias para conhecimento das estrututras e

funcionamento dos equipamentos disponíveis (hotelaria, gastronomia,

entre outros). 247

6) Estruturas físicas para qualificação dos guias e demais profissionais do

trade.

8.1.2.4.1 Justificativa

As principais oportunidades referentes a esta categoria estão relacionadas à

formação e otimização do trabalho destes profissionais. Tais oportunidades se

justificam na fala dos agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do

turismo e apontam para importância de maior qualificação e articulação com o

trade (Análise setorial, p. 251).

A oportunidade para formação/capacitação indicada envolve a especialização

em línguas estrangeiras e a adequação de informações referentes à história do

destino em questão que são passadas aos turistas por meio dos guias de

turísticos. Há, portanto, a perspectiva de envolvimento de empresas do Sistema

S, IES e do poder público (Análise Setorial, p. 242).

Na fala dos guias (Pesquisa qualitativa, Análise Setorial, p. 248) a

qualificação/formação deve orientar o planejamento para o setor, tendo em

vista que estes profissionais podem ser fonte de informações quali-quantitativas

para a elaboração de estratégias setoriais, traduzindo as reais condições do

setor no DF. Assim, as oportunidades para os guias de turismo mais experientes,

profissão inserida na lista de empreendedores individuais do SEBRAE, repassar e

estimular os jovesn em processo de formação.

Este estímulo deve promover articulação com o trade em geral servindo como

catalizadores e parceiros para uma comercialização mais eficiente dos serviços

turísticos em geral (Análise Setorial, p. 246/247). Já a divulgação do trabalho do

próprio guia pode ser feita por meio de parceria com os CATs dando maior

autonomia ao turista (Pesquisa qualitativa com os guias turísticos, Análise

Setorial, p. 246)

A realização de um roteiro histórico que se aproxime da vivência de atores

importantes na construção da cidade traduz oportunidade de alternativas aos

roteiros existentes, sendo mais um produto a ser comercializados pelas agências

e trabalhados pelos guias turísticos, aproveitando os jovens e experientes

profissionais que atuam como guias e seus conhecimentos cotidianos.

Para tanto é importante estimular uma cultura de hospitalidade o que, segundo

os próprios guias, deve se estender, inclusive, aos policiais, no sentido de

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proporcionar melhor atendimento à população e aos turistas (Pesquisa

qualitativa com os guias turísticos, Análise Setorial, p. 243).

A realização de workshops para conhecimento do que o setor turismo pode

ofertar aos turistas, a exemplo de hospedagem e equipamentos de

gastronomia, requer, mais uma vez, a estruturação de espaços físicos que

comportem e viabilizem essa atividade representando oportunidades dem

parceria entre o terceiro setor, poder público e a inciativa privada (análise

Setorial, p. 240).

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8.1.3 Entidades, associações e prestadores de serviços

relacionados ao turismo

8.1.3.1 Descrição

Trata-se de entidades públicas ou privadas que prestam serviços de interesse

para a atividade turística local, tais como Convention Bureau, associações de

classe e outras, além de prestadores de serviços autônomos, como guias de

turismo etc.

8.1.3.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: S – Outras atividades de serviços

Divisão: 94 – Atividades de organizações associativas

Grupo: 941 – Atividades de organizações associativas patronais, empresariais e

profissionais

Classe: 9412-0 – Atividades de organizações associativas profissionais

Subclasse: 9412-0/00 – Atividades de organizações associativas

profissionais

8.1.3.3 Principais produtos e serviços

Envolvem as atividades das organizações e associações constituídas em relação

a uma profissão, área técnica ou área de saber e prática profissional, tais como:

1) Entidade de associação profissional (9412-0/00) – agências de viagem,

indústria de hotéis, albergues, bares, restaurantes e similares, entre

outros.

2) Instituição de representação profissional (9412-0/00) – guias de turismo,

bacharéis em turismo, entre outros.

3) Estabelecimento e fiscalização do cumprimento de normas profissionais

(9412-0/00)

4) Representação perante órgãos da administração pública (9412-0/00)

5) Atividades de organizações e associações constituídas por membros da

comunidade científica (9412-0/00)

8.1.3.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à terceiro setor quanto a:

1) Fortalecimento da entidade de classe – sindicato – para melhor

integração com o trade;

2) Articulação do trade turístico;

3) Fortalecimento do Sistema S.

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192

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao terceiro setor em parceria

com o poder público:

1) Descentralização da promoção e divulgação do destino atualmente sob

responsabilidade do GDF.

8.1.3.4.1 Justificativa

A oportunidade referente ao fortalecimento das entidades de classe para

melhor integração do trade, embora não traduza diretamente oportunidade de

investimento concreta, viabiliza a organização para reivindicações de melhorias

da estrutura e equipamentos que servem, direta ou indiretamente, a ampliação

do setor turismo. A importância dessa integração entre os diversos agentes é

apontada na fala dos guias turísticos coletada por meio das pesquisas

qualitativas (Análise Setorial, p. 247).

Entre as entidades e prestadoras de serviços relacionados ao turismo, as

empresas do Sistema S ganham destaque potencializando a formação

direcionada ao setor representando oportunidade de inovação com cursos de

formações específicos para atender a demanda apresentada nas categorias

pesquisadas.

A descentralização da promoção e divulgação, atualmente de responsabilidade

do GDF, para o terceiro setor e, em alguns casosa inicitaiva privada, como meio

de ampliar as possibilidades de exploração das potencialidades e informações

existentes no DF, utilizando mais uma vez a vivência, experiências e ideias para

inovação na venda do destino por agentes diversos relacionados a cadeia

produtiva do turismo.

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8.1.4 Empresas de consultoria, assessoria, e

planejamento do turismo

8.1.4.1 Descrição

Profissionais autônomos, empresas públicas ou privadas que prestam serviços

de consultoria, assessoria e planejamento de interesse para outras empresas/

entidades/órgãos que compõem a atividade turística local.

8.1.4.2 Classificação com atividade econômica (CNAE)

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 70 – Atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão

empresarial

Grupo: 702 – Atividades de consultoria em gestão empresarial

Classe: 7020-4 – Atividades de consultoria em gestão empresarial

Subclasse: 7020-4/00 – Atividades de consultoria em gestão empresarial,

exceto consultoria técnica específica

Seção: P – Educação

Divisão: 85 – Educação

Grupo: 855 – Atividades de apoio à educação

Classe: 8550-3 – Atividades de apoio à educação

Subclasse: 8550-3/02 – Atividades de apoio à educação, exceto caixas

escolares

Seção: M – Atividades profissionais, científicas e técnicas

Divisão: 74 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

Grupo: 749 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas

anteriormente

Classe: 7490-1 – Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas

anteriormente

Subclasse: 7490-1/99 – Outras atividades profissionais, científicas e técnicas

não especificadas anteriormente

8.1.4.3 Principais Produtos e Serviços

1) Consultoria em tecnologia da informação (6204-0/00)

2) Informação geográfica e estatística – federal estadua, municipal (8411-

6/00)

3) Assessoria à gestão hospitalar (7020-4/00)

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4) Assessoria às empresas de turismo em questões de gestão (7020-4/00)

5) Atividade de assessoria em gestão empresarial (7020-4/00)

6) Assessoria, orientação e assistência prestada às empresas em matéria

de planejamento, organização, reengenharia, controle e gestão (7020-

4/00)

7) Serviços de orientação, assistência, assessoria (7020-4/00)

8) Atividade de lobista (7020-4/00)

9) Consultoria em logística de localização (7020-4/00)

10) Agências promotoras de intercâmbio de estudantes (8550-3/02)

11) Atividades de apoio à educação (8550-3/02)

12) Gestão, assessoria, consultoria, orientação e assistência em educação

(8550-3/02)

13) Fundações de apoio a pesquisas ligadas a universidades exceto na

área de saúde (8550-3/02)

14) Agências promotoras de integração empresa-escola (8550-3/02)

15) Serviços de intercâmbio cultural (8550-3/02)

16) Agências promotoras de intercâmbio de estudantes (8550-3/02)

17) Assessoria e consultoria em culinária (7490-1/99)

18) Assessoria e consultoria em projetos culturais (7490-1/99)

19) Serviços de consultoria em questões de sustentabilidade do meio

ambiente (7490-1/99)

20) Serviços de consultoria, assessoria em projetos de meio ambiente

(7490-1/99)

21) Avaliação de riscos para classificação de empresas (7490-1/99)

22) Serviços de sommelier, degustação de vinhos (7490-1/99)

8.1.4.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas à iniciativa privada quanto a:

1) Formação/ampliação de empresas de consultoria especializadas;

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público com

possibilidade de parceria com a iniciativa privada e o terceiro setor quanto a:

1) Elaboração de plano setorial específico;

2) Elaboração de pesquisas específicas para cada categoria do setor;

8.1.4.4.1 Justificativa

A ampliação de empresas de consultoria foi identificada a partir da alta

demanda quanto a qualificação e a promoção de pesquisas que retroalimentem

órgãos públicos e privados em relação a dinâmica do setor, suas possibilidades

e limitações, bem como a construção de metodologias que auxiliem no

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processo de superação das dificuldades existentes e/ou melhor aproveitamento

das oportunidades que surjam (Análise Setorial, p. 237)

Este processo, no entanto, segundo informações da pesquisa qualitativa com os

agentes que se relacionam com a cadeia produtiva do turismo, não deve estar

desvinculado de um planejamento efetivo voltado ao setor como um todo no

DF (Análise Setorial, p. 250). Como oportunidade, principalmente, para a

atuação do poder público, mas com intervenção do terceiro setor e

representantes de empresas privadas, o planejamento setorial é indicado como

necessário para efetiva ampliação das atividades turísticas no DF de forma

sustentável e mais otimizada (Análise Setorial, p. 250).

A elaboração de pesquisas com maior detalhamento focadas em cada uma das

categorias indicadas nesta pesquisa (gastronomia, hospedagem, eventos, lazer e

entretenimento, transportes, agenciamento e outros serviços) indica também

oportunidades de atuação para empresas de consultoria e assessoria, podendo

orientar, ainda, o processo de construção do planejamento para o setor.

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196

8.1.5 Empresas e instituições de ensino e capacitação

8.1.5.1 Descrição

Conjunto de instituições educacionais de um município, responsáveis pelo nível

de instrução e formação profissional da população residente e pela qualidade

da mão-de-obra disponível para a prestação dos serviços turísticos.

8.1.5.2 Classificação como atividade econômica (CNAE)

Seção: P – Educação

Divisão: 85 – Educação

Grupo: 853 – Educação superior

Classe: 8531-7 – Educação superior - graduação

Subclasse: 8531-7/00 – Educação superior - graduação

Seção: P – Educação

Divisão: 85 – Educação

Grupo: 853 – Educação superior

Classe: 8532-5 – Educação superior - graduação e pós-graduação

Subclasse: 8532-5/00 – Educação superior - graduação e pós-graduação

Seção: P – Educação

Divisão: 85 – Educação

Grupo: 853 – Educação superior

Classe: 8533-3 – Educação superior - pós-graduação e extensão

Subclasse: 8533-3/00 – Educação superior - pós-graduação e extensão

8.1.5.3 Principais Produtos e Serviços

1) Educação superior - graduação (8531-7/00)

2) Ensino superior militar (8532-5/00)

3) Curso de doutorado (8532-5/00)

4) Educação superior - graduação e pós-graduação (8532-5/00)

5) Curso de mestrado (8532-5/00)

6) Curso de pós-doutorado (8533-3/00)

7) Curso de pós-graduação (8533-3/00)

8) Curso MBA (8533-3/00)

9) Educação superior - extensão (8533-3/00)

10) Educação superior – pós-graduação e extensão (8533-3/00)

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197

8.1.5.4 Oportunidades identificadas

Foram identificadas oportunidades vinculadas ao poder público em parceria

com o terceiro setor, e a possibilidade de ação conjunta com a iniciativa

privada quanto a:

1) Atuação das IES de forma integrada com o trade e a realidade social por

meio dos cursos de graduação em turismo;

2) Expansão do Sistema S;

3) Construção de infraestrutura para capacitação de profissionais.

8.1.5.4.1 Justificativa

Conforme indicado na Análise Macroambiental, a existência de cursos de

garduação em turismo, com atenção voltada ao início da graduação em turismo

da Universidade de Brasília, alocado no Centro de Excelência em Turismo,

indicam oportunidade de atuação voltada à formação acadêmica de uma

ciência que se consolida cada vez mais enquanto área de pesquisa, sendo o

poder público o principal empreendedor desta iniciativa.

O Sistema S novamente surge com oportunidade de expansão diante da

demanda de qualificação indicada ao longo de toda a Análise Setorial. Para

tanto, é necessário a construção de espaços e infraestruturas que comportem

essas atividades de forma descentralizada e atingindo o maior número de

profissionais possível.

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8.2 Público-alvo

População em geral, visitantes e turistas, pessoas vinculadas às Embaixadas e

profissionais de Organismos Internacionais.

8.3 Principais fornecedores e concorrentes

1) Serviços de hospedagem de dados na internet (6311-9/00)

2) Manutenção, reparo e conserto de impressoras (9511-8/00)

3) Reparação e manutenção de aparelhos telefônicos e fax (9512-6/00)

4) Reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos

(9511-8/00)

5) Uso compartilhado de instalações informática (6311-9/00)

6) Serviços de distribuição on line de conteúdo (6319-4/00)

7) Serviços de processamento de dados (6311-9/00)

8) Provedores de acesso às redes de comunicações (6190-6/02)

9) Serviços de certificação digital (6319-4/00)

10) Provedores de voz sobre protocolo internet – VOIP (6190-6/02)

11) Serviços de compartilhamento de computadores (6311-9/00)

12) Serviços de hospedagem na internet (6311-9/00)

13) Serviços de arquivamento de documentos (8211-3/00)

14) Serviços de escaneamento para entrada de dados (6311-9/00)

15) Serviços de assistência técnica em equipamentos de informática (9511-

8/00)

16) Serviços de digitação de faturas, documentos, carnês (8219-9/99)

17) Manutenção e reparo de aparelhos de informática (9511-8/00)

18) Serviços de preparo de folhas de pagamento (8211-3/00)

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199

8.4 Legislação relativa

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, de 08 de junho de 2008.

Agrupa as disciplinas conforme suas características científicas e tecnológicas em

12 eixos que somam, ao todo, 185, possibilidades de oferta de cursos.

Cumprindo a função de apresentar denominações que deverão ser adotadas

nacionalmente para cada perfil de formação, com foco em dois cursos devido à

atenção voltada à capacitação relacionada ao setor: Técnico em Agenciamento

de Viagem e Técnico em Guia de Turismo.

Deliberação Normativa n° 427, de 04 de outubro de 2001.

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) adota critérios para a

regulamentação do plano de curso das instituições de formação técnica e

profissional para Guias de Turismo. Instituições que buscam a apreciação do

Instituto devem, primeiramente, ter o plano devidamente aprovado no órgão de

ensino e comprovar o cumprimento de todas as exigências quanto a

instalações, equipamentos e pessoal qualificado.

Deliberação Normativa n.º 426, de 04 de outubro de 2001

A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) legitima ações previstas para a

produção ou renovação do crachá de Guia de Turismo, como a obtenção da

ficha para cadastramento e a confirmação do pagamento do preço dos serviços.

Independentemente da classe escolhida em território nacional, o Guia deve

apresentar o certificado de conclusão de curso em instituição administrada pelo

Ministério da Educação (MEC) e apreciada pela Embratur. O crachá de Guia de

Turismo tem validade de dois anos.Decreto n.º 4.406, de 03 de Outubro de 2002

Deliberação Normativa n.º 326/94, de 13 de janeiro de 1994

Recomendação da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) aos Órgãos Oficiais

de Turismo que estabeleçam normas próprias para cadastro e fiscalização de

prestadores do serviço. O documento dá garantias aos profissionais sem

formação superior, mas que trabalham com o segmento por conhecerem o

produto que apresentam devido ao tempo de vivência. Principalmente aos que

conduzam o turista em passeios realizados no interior de determinado atrativo,

como a selva amazônica, dunas, passeios náuticos e empreendimentos de valor

histórico.

Lei nº 8.623/93, de 28 de Janeiro de 1993

A Lei valida o exercício da profissão de Guia de Turismo. Dentre os artigos, o

documento ressalta que o profissional deve ser devidamente cadastrado no

Instituto Brasileiro de Turismo e exercer as atividades de acompanhar, orientar e

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200

transmitir informações em excursões nacionais e internacionais. Além disso,

garante a entrada gratuita do profissional em estabelecimentos de patrimônio

nacional com a utilização do crachá de Guia de Turismo.

Decreto n.º 946/93, de 10 de Janeiro de 1993

O Decreto regulamenta a Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993, e ressalta

outros pontos. Um deles é a responsabilidade do guia de agendar previamente

a visita com os organizadores dos locais escolhidos para as excursões. Além

disso, classifica o profissional como Guia Regional, de Excursão Nacional e

Internacional, e Especializado em Atrativo Turístico. O decreto descreve as

características que o interessado deve possuir para ser um Guia de Turismo, e

destaca o que é considerado infração disciplinar.

Deliberação Normativa n° 431/2002, de 12 de Agosto de 2002

Considerando a necessidade de se estabelecer padrões de conduta ética, pelos

quais os profissionais responderão perante seus usuários e a categoria,

instituiu-se o Sistema de Cadastramento dos Bacharéis em Turismo junto a

EMBRATUR, visando quantificar e qualificar o universo profissional.

Lei 11.771, de 17 de setembro de 2008

A Lei estabelece normas sobre a Política Nacional de Turismo, define as

atribuições do Governo Federal no planejamento, no desenvolvimento e no

estímulo ao setor turístico e disciplina a prestação de serviços turísticos, o

cadastro, a classificação e a fiscalização dos prestadores de serviços turísticos.

Normas Técnicas ABNT/MTur

O Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT, disponibiliza para visualização e impressão as normas

brasileiras publicadas no âmbito do Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54).

8.5 Fontes de pesquisa

BENI, 2003. Análise Estrutural do Turismo. 8ª Ed. Atual. São Paulo: editora

SENAC São Paulo, 2003.

CNAE (HTTP://www.cnae.ibge.gov.br)

MINISTÉRIO DO TURISMO (HTTP://www.turismo.gov.br)

PESQUISAS REALIZADAS PELO CET-UNB EM 2008, 2009 e 2010.

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201

Considerações Finais

A análise das categorias que compõem o setor do turismo e das oportunidades

identificadas para investimentos de negócios consideram, como já dito, o

cenário atual da formação sócio-territorial do DF quando da realização dessa

pesquisa, e as perspectivas futuras com a realização de grandes eventos na

capital federal, a exemplo da Copa do Mundo em 2014 e a as Olimpíadas em

2016.

A proposta de elaboração de fichas técnicas de todas as categorias trabalhadas

na Análise Setorial – lazer e entretenimento, agenciamento, meios de

hospedagem, gastronomia, transportes, eventos e outros serviços – considerou

também as informações relevantes obtidas com relação à categoria de atrativos

turísticos, que não representa negócios em si, mas que é capaz de incentivar o

desenvolvimento das outras categorias do setor em torno de seu uso no DF.

Os atrativos turísticos foram, assim, considerados fundamentais para esta

análise uma vez que são a matéria-prima do turismo, sem a qual nenhuma

região poderia empreender o desenvolvimento turístico (Boullón, 2002),

viabilizando maiores fontes de renda e potencialidades de expansão para o

setor.

Nesse contexto, alguns elementos externos, entre oportunidades e ameaças,

extraídas da Análise Macroambiental e das Políticas Públicas diretamente

relacionadas ao Turismo, na Análise Setorial, indicam oportunidades de

expansão para o setor de turismo no DF. Ainda que não se tratem de

oportunidades de investimentos concretos, no sentido de apontar negócios

específicos, é importantante considerar as possibilidades que indicam para o

setor.

Nesse sentido, apontam-se diversas oportunidades que remetem à função do

Estado, do poder público, na manutenção e garantia de continuidade de um

cenário promissor para investidores do setor privado, considerando também

oportunidades ao terceiro setor, que consequentemente poderão beneficiar

toda a economia do turismo no DF, sejam as grandes, médias, pequenas e

micro empresas, os prestadores de serviços autônomos ou os empreendedores

individuais.

Assim, as oportunidades de acesso a programas e projetos federais e distritais

foram identificadas como boas fontes de incentivo para a expansão do turismo

no DF em todas as categorias pesquisadas (lazer e entretenimento,

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202

agenciamento, gastronomia, transporte, meios de hospedagem, eventos, outros

serviços).

O Macroprograma de Qualificação dos Equipamentos e Serviços Turísticos do

MTur, por exemplo, oferece possibilidade de melhoria contínua dos produtos e

serviços turísticos, podendo ser melhor explorado pelo governo do GDF,

terceiro setor e pelo setor privado para incremento das possibilidades de

investimento.

O Macroprograma de Fomento à Iniciativa Privada, apontado na Análise

Setorial, viabiliza incentivo ainda maior para o aumento das opções de lazer e

entretenimento, realização e divulgação de eventos, estabelecimentos

gastronômicos, e equipamentos de hospedagem na capital federal, por meio do

incentivo ao turismo em todo o país através da criação de linhas de

financiamento, crédito e outros benefícios para a criação de novos

empreendimentos ou inovação dos serviços existentes.

Outro programa federal importante é o Programa de Apoio à Infraestrutura

Turística do Ministério do Turismo, que indica a possibilidade de benefícios para

maior exploração turística de diversos atrativos, no que cabe ressaltar o Lago

Paranoá, que, segundo esse Estudo, tem possibilidades de melhor

aproveitamento para o turismo desde que receba maior estruturação (marinas,

decks, entre outros equipamentos que se façam necessários).

Como estrutura de apoio, o desenvolvimento de centros de informações

turísticas e quiosques multimídia também foram analisados como potenciais

promotores de maior acesso aos empreendimentos do setor turismo existentes

no DF por parte dos turistas, ampliando futuramente novas oportunidades.

Em âmbito distrital, algumas secretarias cumprem papel importante para o

fortalecimento de sua interface com o turismo no DF. No que tange às categoria

de lazer e entretenimento, eventos e outros serviços, tem destaque a Secretaria

de Cultura do DF que, para o incentivo da cultura em Brasília, pode ampliar

ainda mais a oferta e a qualidade das opções de lazer e entretenimento

existentes, dinamizando o uso de cinemas, teatros e outros espaços, cuja boa

impressão já se observa entre os turistas que visitam a capital. Essa

dinamização, por sua vez, poderia gerar uma ampliação de negócios em cadeia,

beneficiando toda a cadeia produtiva do turismo.

A Secretaria de Esportes do DF adotou política de incentivo e manutenção das

práticas esportivas e de lazer e entretenimento, estando também relacionada à

promoção e manutenção de diversos estádios, ginásios e quadras esportivas em

todo o território do DF. Nesse sentido, faz-se urgente a definição do modelo de

estádio para a efetivação dos megaeventos que serão realizados no DF no

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203

sentido de garantir as oportunidades de investimentos que construções deste

porte possam propiciar, não apenas relacionado ao setor da construção civil

mas, posteriormente, no que tange à ampliação das atividades e oportunidades

nas áreas de eventos, lazer e entretenimento, esportes, cultura e em

consequência, toda a cadeia produtiva do DF.

A possibilidade de ampliar a oferta existente para as categorias de eventos,

gastronomia, e lazer e entretenimento dá indícios para a expansão destas

atividades para as demais RAs, fora do eixo central de Brasília, principalmente

no que diz respeito a clubes para eventos culturais, que também tem grande

potencialidade no território de influência do Lago Paranoá.

Nesse contexto, a Secretaria de Obras do DF tem função importante na

manutenção de projetos voltados para a proteção dos recursos hídricos, que

aliada às pastas de meio ambiente, devem garantir a qualidade do recurso

natural, fundamental para a manutenção daa atratividade do Lago Paranoá

junto à população e aos turistas. A falta de fiscalização quanto à conservação

dos recursos naturais do DF, entre estes o Lago, poderá, a médio prazo,

prejudicar a qualidade do recurso e, conseqüentemente, os diversos

empreendimentos e negócios turísticos que dependem de seu uso.

O processo de exploração e ocupação da área do Lago Paranoá implica em

especial atenção para a realização do EIA/RIMA, instrumento utilizado por se

tratar de uma área de vulnerabilidade ambiental, sendo obrigatório ainda a

aprovação do IPHAN, tendo em vista que trata-se de um espaço que compõe a

área tombada de Brasília. O atropelo desse processo pode prejudicar a

potencialidade identificada no Lago Paranoá para a ampliação de atividades de

lazer e entretenimento e eventos.

No perímetro de influência do Lago Paranoá, assim como outros atrativos a

exemplo da torre de TV, existem monumentos, equipamentos e áreas públicas

que merecem especial atenção e revitalização por parte da Secretaria de

Turismo do DF e outras Secretarias com autonomia para desenvolver ações que

possam ampliar o uso e aproveitamento da região pela população e por

turistas, incentivando investimentos privados associados.

A alta opção de exploração dos atrativos identificados na Análise Setorial na

diversas RAs, muitos deles ainda fora do circuito turístico vendido pela agências

de viagem e turismo, deve ser planejada e direcionada por meio de planos

diretores e planos de uso, que definam e regularizem possíveis atividades e

empreendimentos em clubes, empreendimentos de lazer e entretenimento em

geral, empreendimentos de gastronomia, hospedagem, entre outros.

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204

Outro item importante que aponta para oportunidade de investimento

relacionado ao setor diz respeito à constatação de poucas iniciativas privadas

direcionadas ao lazer e entretenimento no DF diante da demanda existente, em

especial por parte de órgãos internacionais e das embaixadas. Dentre as áreas

de investimento com possibilidade de inserção da iniciativa privada.

Contudo, mecanismos de proteção à alta especulação imobiliária devem ser

pensados e estabelecidos para o território de influência do Lago Paranoá

evitando que elevem o preço da terra a ponto de inviabilizar investimentos

comerciais competitivos que tragam benefícios reais à população e fortaleçam a

cadeia produtiva do turismo regional. Item identificado como entrave

atualmente, à investimentos nas categorias de meios de hospedagem e

gastronomia em determinados pontos do DF.

Como instrumentos que garantam, em certa medida, a potencialidade que

envolve as categoriaa do turismo em geral, a existência de projetos como o Olá

Turista na capital federal poderá ampliar a qualidade do atendimento e dos

serviços prestados, possibilitando capacitação dos agentes da cadeia produtiva

para línguas estrangeiras, demanda recorrente em todas as categorias

analisadas.

Associada à qualificação necessária para os recursos humanos, o investimento

em infraestrutura básica e infraestrutura turística faz-se necessário para melhor

aproveitamento das oportunidades identificadas. A expansão do metrô e o

Programa Brasília integrada podem auxiliar no uso e na expansão da oferta de

lazer e promoção de eventos, principalmente, considerando os jovens turistas

que terão maior facilidade para se deslocar a diferentes RAs e às diversas

opções que estas apresentam ou podem vir a apresentar.

Por outro lado, a falta de segurança ao usuário de transporte público urbano do

DF pode minimizar oportunidades de expansão de empreendimentos turísticos,

uma vez que, se mantida a situação de risco, poderão não ser consideradas

como opção por visitantes para aproveitamento da oferta existentente –

atrapalhando o desenvolvimento do turismo no DF.

A possível descentralização dos equipamentos/empreendimentos de lazer e

entretenimento, eventos, meios de hospedagem, gastronomia, transporte, para

as RAs fora do eixo central de Brasília, contam com as possibilidades de acesso

às linhas de crédito existentes no BNDES para empreendimentos turísticos

incrementando novos negócios.

A Secretaria de Esportes do DF também pode auxiliar na disseminação de

empreendimentos de lazer e entretenimento fora do eixo central de Brasília por

meio da promoção e do apoio à infraestrutura e logística de eventos esportivos

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205

e de lazer no DF. Somado a este auxílio, melhorias na urbanização e

infraestrutura básica do DF fora do eixo central de Brasília contribuirão para a

desconcentração de empreendimentos diversos.

Para tanto, faz-se essencial a elaboração de planos diretores locais que

considerem o turismo no território e a disseminação de empreendimentos que

possam ser apropriados pela população, principalmente a que reside fora do

eixo central, e também utilizados pelos turistas.

Considerando, a expansão urbana (migração) direcionada às RAs fora do eixo

central de Brasília desacompanhada da infraestrutura e urbanização necessárias,

identifica-se ameaça à descentralização de atividades turísticas e pode levar à

empreendimentos privados não-regularizados, informais, sem a estrutura

mínima e qualidade necessárias à população, e consequentemente, aos turistas.

Um indicativo comum a todas as categorias refere-se a falta de divulgação, seja

do destino Brasília, seja às atividades e equipamentos existentes na cidade para

uso turístico. Para sanar esta lacuna, no entanto, é importante haver maior

mobilização do empresariado, que pode acessar incentivos do poder público

também por meio do Fundo Constitucional de Centro-Oeste (FCO – SEDE/DF).

A captação de megaeventos sediados no DF nos próximos anos indica

importante oportunidade para estes e outros investimentos; entre eles, a

estruturação de áreas verdes destinadas ao uso de lazer e recreação no DF

como um todo. O uso de parte do Patrimônio Ambiental previsto no

PDOT/2009 viabiliza esse tipo de investimento que pode, inclusive, promover a

ampliação de parcerias entre o poder público e o setor privado.

Contudo, a falta de fiscalização desse patrimônio, assim como a falta de

segurança se não “corrigidos” podem afetar negativamente o setor e as

atividades turísticas.

Nota-se, portanto, que como um dos 65 destinos indutores priorizados pelo

PNT 2007/2010, o DF é alvo de investimentos governamentais diversos,

privilegiado pelo patrimônio tombado. Contudo, a insuficência de recursos com

destinação específica à manutenção dos espaços de lazer e entretenimento,

incentivos a captação e produção de eventos, entre outros elementos, aponta

para uma situação de alerta que pode ser transformada em oportunidade de

investimento tanto por parte do poder público, quanto da inciativa privada,

sendo a educação patrimonial um componente importante a ser considerado

como investimento a curto e médio prazo.

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A construção de parcerias entre o poder público e o setor privado, no caso

dessa análise, deve contemplar a potencialização cada vez maior da capacidade

competitiva do destino Brasília, para além do turismo de negócios que

movimenta a cidade. Novamente, a elaboração de um Plano Diretor direcionado

a este setor faz-se necessário para que os esforços e investimentos realizados

para estruturação, ordenamento, qualificação e diversificação das atividades

turísticas no DF sejam ampliados.

A intervenção por meio de planos locais para o desenvolvimento turístico pode

ter apoio a partir da elaboração dos Plano de Desenvolvimento Locais

referentes a cada RA que deve incentivar e ampliar suas potencialidades e coibir

as ameaças locais a esta ampliação, o que terá repercussão no destino como um

todo.

Nesse contexto, o acesso do turista às atividades e equipamentos turísticos

enfrenta ainda dificuldade em termos de deslocamento no que diz respeito a

acessibilidade de veículos turísticos, quando trata-se de excursões. O

PRODETUR, nesse contexto, é um programa que objetiva, em seu escopo,

reverter situações agraventes com relação à infraestrutura de transportes e

mesmo com a elaboração de plano diretor específico, já visualizando o

planejamento necessário para execução de obras e empreendimentos para a

realização da Copa do Mundo de 2014 no DF, cuja atuação e investimentos em

infraestruturas, produtos e serviços ainda não foi definido de forma clara.

Associado à expansão do metrô e a implementação do Programa Brasília

Integrada, a renovação da frota de ônibus traduz oportunidades de

investimento que aponta para o desenvolvimento e crescimento do setor e do

DF em geral. Estas oportunidades podem ser potencializadas a partir da

efetivação de um Plano Diretor de Transportes com participação ativa das

cooperativas relacionadas ao transporte público urbano, contemplando

melhorias para a malha viária e estimulando a diminuição do uso de transporte

individual.

Para aqueles turistas com menor disponibilidade para se deslocar, há o

indicativo, a partir das correlações identificadas na matriz swot correlacionada,

quanto a oportunidade de investimentos em estruturas e opções de lazer e

etretenimento próximos aos setores hoteleiros e equipamentos de

hospedagem. A oportunidade, neste caso, pode estar voltada ao uso de espaços

já existentes, a exemplo da concha acústica na orla sul do Lago Paranoá, mas

também à criação/construção de novos espaços, com foco na captação feita

para realização dos megaeventos que serão sediados no DF (Copa do Mundo

2014, Jogos olímpicos 2016, entre outros).

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Assim, podem ser tratados aqui duas possibilidades de investimentos

específicos: a primeira delas relacionada a construção física de novos espaços –

oportunidade para construção civil em empresas de médio porte em geral. A

segunda possibilidade, refere-se a oportunidade para pequenas e médias

produtoras para organização e promoção de eventos culturais diversos, sejam

estes localizados em estruturas próximas aos equipamentos de hospedagem,

sejam descentralizados nas RAs do DF com exploração das particularidades de

cada uma dessas regiões.

Um fator que pode refletirem menor aproveitamento de algumas

oportunidades no setor turístico, apontado pelos cruzamentos das matrizes

SWOT correlacionadas e na fala de diversos entrevistados nas pesquisas

qualitativas realizadas, é a rigidez que envolve a manutenção do conjunto

urbanístico tombado, limitando determinados usos e alterações urbanísticas. A

rigidez, por sua vez, está relacionada com a própria configuração atual do

planejamento urbano do DF, que como resultado de ações dirigidas para

proteção do patrimônio, acaba traduzindo um território ora limitado, ora

“abandonado”, que apresenta como resultado um mosaico de desmandos, sem

padronização, regularização e fiscalização concreta dos usos permitidos em

todo o território do DF. Nesse configuração, o principal agente beneficiário é o

especulador de terras e entre os principais prejudicados estão à população de

média e baixa renda do DF, os empresários da cadeia produtiva do turismo e do

lazer e entretenimento e o destino Brasília, em competitividade turística.

A inatividade por parte do empresariado no sentido de aproveitar e criar

oportunidade de investimentos em um setor em ascendência como o turismo

implica na subutilização de programas e projetos como os da Secretaria de

Cultura do DF, da Secretaria de Turismo do DF, entre outros, deixando de

explorar além do mercado turístico, a própria população que apresenta, em

determinada fração, propensão à aquisição de bens e serviços culturais.

Deve-se considerar ainda, para a potencialização das oportunidades

identificadas e o setor do turismo como um todo no DF a regulamentação

recente da Lei Geral do Turismo, em 03 de dezembro de 2010. O Decreto nº

7.381, que define as atribuições das instâncias responsáveis pelo planejamento,

desenvolvimento e estímulo ao setor, bem como as regras para cadastramento,

classificação e fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. A

regulamentação da Lei Geral do Turismo representa um marco no processo de

consolidação de crescimento do turismo no Brasil como atividade econômica

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aperfeiçoando, por exemplo, mecanismos de proteção ao consumidor de

produtos e serviços turísticos.

Ressalta-se que uma maior articulação e mobilização do próprio empresariado

em torno de seus objetivos poderá surtir grandes efeitos à seus negócios, uma

vez que deles dependem a ação efetiva do estado, com auxílio ou não do

terceiro setor. Embora se tenha destacado aqui, em grande parte, ações gerais,

reforça-se que todos, setor público, privado e terceiro setor, possuem um papel

fundamental a exercer para que as oportunidades de investimento identificadas

sejam promissoras no mercado de turismo do DF.

Por fim, os principais resultados constatados por meio da execuçao deste Estudo

para Identificação de Oportunidades de Investimentos para o Turismo no DF veio

confirmar a necessidade premente de um planejamento integrado do turismo

que se quer para a capital federal, como resultado da consolidação de tantas

boas idéias existentes e identificadas nas pesquisas com agentes direta e

indiretamente relacionados com a cadeia produtiva do turismo no Distrito

Federal. Ordenamento, regulamentação, facilidades administrativas, legais,

financeiras e estruturais devem ser pensadas e construídas em conjunto, nessa

capital de apenas 50 anos, já cosmopolita, cheia de criatividade e boas idéias.

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ANEXOS