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Metodologia Sebrae 5 Menos que São Mais - Redução de Desperdício©® Boas Práticas Gerenciais Ambientais SERMEC SERVIÇOS MECANIZADOS E AUTOMOTIVOS LTDA Fase 1

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Metodologia Sebrae 5 Menos que São Mais - Redução de

Desperdício©®

Boas Práticas GerenciaisAmbientais

SERMEC SERVIÇOS MECANIZADOS E AUTOMOTIVOS LTDA

Fase 1

SEBRAE/DF2006

1 INTRODUÇÃO

Este Trabalho foi elaborado com base na experiência adquirida desde 1996 com a

realização do Projeto Piloto “Elaboração de Plano de Melhoria de Desempenho Ambiental

para Micro e Pequenas Empresas”, executado pelo Sebrae/DF e em outras ferramentas (norma

ISO 14001, processos de coleta seletiva, Produção mais Limpa, Boas Práticas de Gestão

Empresarial e a abordagem conceitual dos Cinco Menos que São Mais).

Este manual orienta os consultores que atuam no Programa de Redução de

Desperdício em Micro e Pequenas Empresas, quanto ao levantamento de dados nas empresas

e a elaboração do relatório contendo prognóstico e propõe ações de melhoria, com ênfase em

benefícios econômicos e na melhoria do desempenho ambiental.

2 OBJETIVO

Orientar aos empresários na identificação de desperdícios no processo produtivo e na

proposição de ações corretivas, visando diminuir custos de produção, aumentar a

produtividade e minimizar os impactos ambientais negativos significativos.

2.1 Objetivos Específicos

Desenvolver e implementar a metodologia para promover a redução de desperdícios em

MPEs;

Desenvolver e implementar a proposta de diagnóstico ambiental para ser aplicada nas

MPEs participantes do projeto;

Desenvolver e implementar a proposta de prognóstico ambiental para ser apresentada aos

empresários participantes do projeto;

Desenvolver e implementar um modelo de relatório para servir de instrumento de

acompanhamento da implementação das ações do prognóstico;

Acompanhar a aplicação da metodologia nas empresas.

Empresas Alvo

Micro e pequenas empresas do comércio, da indústria, dos serviços e da agroindústria,

ligadas a cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, engajadas nas ações do

Sebrae/DF, cujas atividades envolvem aspectos e impactos ambientais negativos.

Benefícios aos Clientes

Aumento da competitividade e melhoria da capacidade produtiva das empresas, pela

redução de desperdícios de insumos e matérias-primas e despesas com controle e

recuperação ambiental.

3 IDENTIFICAÇÃO

Para realizar o trabalho de identificação de desperdícios e oportunidades de melhoria

nas empresas, o consultor deve dirigir-se ao empresário e combinar a forma de trabalho.

Cadastro da empresaNome fantasia da empresa: SERMEC SERVIÇOS MECANIZADOS E AUTOMOTIVOS LTDACNPJ: 00.673.830/0001-80Razão Social: SERMEC SERVIÇOS MECANIZADOS E AUTOMOTIVOS LTDANome do proprietário: Gustavo F. Ferreira Dias/Adriana F. Ferreira Dias Contato: Sandra Regina Costa Tel/celular: 3233-6547

E- mail: [email protected]ço: SIA Trecho 04 Lote 520 Parte 02Cidade: GUARÁ Estado: DF Cep: 71200-040Tel.: 3233-6547 E- mail: Homepage: Porte Micro ( ) Pequena ( x ) Média ( )Ramo Comércio ( ) Serviço ( x ) Indústria ( ) Rural ( )Cadeia Produtiva / Arranjo Produtivo Local: PRESTAÇÃO SERVIÇOS AUTOMOTIVOSSegmento: AUTOMOTIVOPrincipal Produto: MANUTENÇÃO DE VEÍCULOSAnos de existência: 26 Número de Empregados: 37 Número de Terceirizados: 0Área de localização da empresa: ( x ) Urbana ( ) Rural Observações:

Consultor: ADRIANA MELO FERREIRA

Data da Visita para o Diagnóstico: 13/11/2006 Horário: 16:30Data de Entrega do Prognóstico: 23/11/2006 Horário: 9:00

4. LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS

4.1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS

ELEMENTOS DE ENTRADA PROCESSOS ELEMENTOS DE SAIDA

Estanho Fio de cobre Gás (Oxigênio e Acetileno) Massa para acabamento Catalisador Primer e diluente Lixa Disco de lixa Tinta Verniz Thinner Massa para polir Líquido lustrador Papel Fita adesiva e dupla face Energia

LANTERNAGEM E

PINTURA

Sobra de fio de cobre Pó e sobra de massa Pó de primmer resto de disco de lixa e lixa Sobra de Thinner, solvente e

diluente Sobra de catalisador Sobra de massa para polir Sobra de verniz Embalagens Sobra de papel usado Resto de fita adesiva e dupla

face Sobra de produto químico

para limpeza

Gás refrigerante Peças novas Óleo de refrigeração Energia

MANUTENÇÃO DE AR

CONDICIONADO

Sobra de gás refrigerante Peças usadas Óleo de refrigeração Embalagens

Água Energia Produtos químicos Pedra de esmeril Óleo solúvel Pasta de esmeril Ferro para fazer peças Tecnil ou Nylon Estopa Pano Graxa Peças novas Chumbo

MANUTENÇÃO DE MOTOR, SUSPENSÃO,

FREIO E RETÍFICA

Água de processo com óleos e produtos químicos

Óleo solúvel Óleo queimado Estopa usada Pano usado Sobra de metais e chumbo Fluído de freio Água com aditivo Peças usadas Sobra de chumbo Pneus usados

ELEMENTOS DE ENTRADA PROCESSOS ELEMENTOS DE SAIDA

Fluído de freio Aditivo Óleo motor Pneus

4.2 QUADRO DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS

Descrição das matérias-primas Processo Unidade

De medidaQuantidade

mensal

ValorUnitário

(R$)Produto químico 3 Litro 40 0,00Óleo solúvel 3 Litro 3,5 23,30Pasta de esmeril 3 Pote 200g 0,5 22,50Óleo motor 3 Litro 40 5,65Gás refrigerante 2 Kg 68 25,00Óleo de refrigeração 2 Litro 15 48,00Tinta 1 Litro 30 70,00Primer 1 Litro 2 52,24Massa poliéster 1 Kg 18 20,16Lixa 1 Unidade 100 2,15Papel 1 Metro 800 0,47

4.3 USO DE MATÉRIA-PRIMA

Questões Descrição dos Elementos

1. Qual a origem da matéria-prima? 1. São Paulo e Distrito Federal

2. Como é feita a recepção?3. Como é feita a armazenagem?4. Como é feita a movimentação?

2. Encarregado de cada setor recebe e confere e o responsável pelo estoque também recebe e confere os materiais que chegam na empresa.

3. Cada setor tem seu estoque específico e há um outro estoque para os demais materiais e são estocados por tipo de produto.

4. Manualmente.

5. Existe controle de estoque?6. Qual?

5. Sim6. Computadorizado e ficha de entrada e saída

nos setores específicos.

Questões Descrição dos Elementos

7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?

8. Em que fase? 9. Quais os motivos?

7. Não8. -9. -

10. Há perdas de matéria-prima na produção?

11. Em que fase? 12. Quais são os Motivos?13. São adotadas medidas para evitar

essas perdas?

10. Sim11. Nas trêes fases.12. Mistura errada de tinta, falta de atenção de

funcionários.13. Treinamento, conscientização e incentivo

para os funcionários.14. São adotadas medidas de

manutenção preventiva?15. Quais?16. Onde?

14. Sim15. Lubrificação, atualização, limpeza e

calibração.16. Em equipamentos das três fases.

4.4 QUADRO DOS PRINCIPAIS INSUMOS UTILIZADOS

Descrição dos insumos Processo Unidade de

medidaQuantidade

mensalValor

unitário (R$)Pedra de esmeril 3 Unitário 0,33 40,00Estopa 2/3 Kg 12,5 1,00

4.5 RESÍDUOS

Questões Descrição dos Elementos

1. É feita a separação do resíduo?2. Qual o tipo de separação?3. Qual é o destino desse resíduo?

1. Sim2. Água do óleo, metais e embalagens.3. Óleo é reutilizado pela própria empresa em

outro processo e as embalagens são vendidas e doadas.

4. A empresa trata seus resíduos?5. Qual o destino final do resíduo (tratado

ou não)

4. Sim5. Separa a água do óleo.

Questões Descrição dos Elementos

6. A empresa gera resíduos perigosos (definir)?

7. Quais? 8. Qual a sua destinação?

6. Não7. -8. -

9. A empresa armazena algum material perigoso? 9. Sim

10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos? 10. Sim

11. A empresa requer alguma licença?12. Qual?

11. Sim12. Alvará de funcionamento e registro do

IBAMA para gases refrigerantes.

4.6 QUADRO SOBRE A GERAÇÃO DE RESÍDUOS

Descrição dos resíduos Processo Unidade de

medidaQuantidade

mensalValor unitário

(R$)Estopa 2/3 Kg 0 0,00Óleos 2/3 Litro 0 0,00Pó de esmeril 2/3 Kg 0 0,00Pó de ferro 2/3 Kg 0 0,00Óleo solúvel 3 Litro 0 0,00Pano 2/3 Unidade 0 0,00Metais 2/3 Kg 0 0,00Peças plásticas 2 Kg 2 0,00Alumínio 2/3 Kg 0 0,00Gás refrigerante 2 Kg 90 0,00Cilindro de metal 2 Kg 6 0,00

4.7 EMISSÕES AÉREAS

Questões Descrição dos Elementos

1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) aérea (as)?

2. Qual (is)?

1. Sim2. Ruído, pó de massa e primer, gases e

fumaça.

3. Qual (is) emissão(ões)? 4. Essas emissões resultam em

reclamações?5. Quais as medidas adotadas?

3. Ruído dos equipamentos, pó de massa e primer da pintura e gases e fumaça do funcionamento dos carros.

4. Não5. -

Questões Descrição dos Elementos

6. A empresa dispõe de algum controle de emissão?

7. Quais?

6. Sim7. Sistema de exaustão

4.8 USO DA ÁGUA

Questões Descrição dos Elementos

1. Qual é a origem da água utilizada? 1. Concessionária pública CAESB.

2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua utilização?

3. Qual?

2. Não3. -

4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?

5. Qual?

4. Sim5. Pela fatura mensal.

6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa? (consumo) 6.1. Comercial

7. É adotado procedimento para redução de desperdício de água?

8. Qual procedimento? 9. Foi constatada alguma redução? 10. De quanto?

7. Sim8. Pistola de água nas mangueiras, sistema

de bomba elétrica.9. Não10. -

4.9 QUADRO CONSUMO DE ÁGUA

Descrição do consumo mensal

Processocom mais

uso

Consumo mensal

(m3)

Faixa tarifária

Customensal

(R$)

Custo anual(R$)

Limpeza, banheiros, lavagem de peças

Lavagem de peças 58

0 - 10 m³ R$ 3,33 e acima de 10 m³ R$

5,50

572,6 6871,2

4.10 GERAÇÃO DE EFLUENTES

Tipo de descarga Local de lançamento Volume (m3)

1. Águas de processo 1. Esgoto 352. Efluentes sanitários 2. Esgoto 233. Efluentes da estação de tratamento 3. 04. É realizado algum tipo de

monitoramento de efluentes?5. Qual(is)?

4. Não5. -

4.11 USO DE ENERGIA

Questões Descrição

1. Quais são os tipos de energias utilizadas?

2. É feito o acompanhamento do consumo de energia?

3. De que forma?

1. Elétrica, natural e gases para solda.2. Sim3. Pela fatura mensal.

4. Para energia elétrica há trabalho no horário de ponta? 4. Não

5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de energia?

6. Qual procedimento? 7. Foi constatada alguma redução?8. De quanto?

5. Sim6. Foi colocada telhas translúcidas para

aproveitamento de luz natural.7. Sim8. Não soube dizer.

9. A luz solar poderia ser melhor aproveitada na empresa? 9. Não

4.12 QUADRO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Descrição consumo Processo

Consumo mensal(kWh)

Faixa tarifária

Custo mensal

(R$)

Custo anual(R$)

Administração e produção Produção 5940 0,3739247 2642,67 31712,04

4.13 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Questões Descrição

1. Já ocorreu algum acidente, com vítima, no ambiente de trabalho?

2. Descreva o ocorrido.

1. Sim2. Cortes pelo uso de equipamentos.

3. O ambiente de trabalho apresenta algum desconforto (ar, luz, calor)?

4. Descreva o ocorrido.

3. Sim 4. Gases, fumaça e ruído.

5. Existe algum item das instalações que caracteriza perigo? 5. Equipamentos.

6. É utilizado algum tipo de EPI na empresa?

7. Qual(is)?

6. Sim7. Protetor auricular, máscara química e simples,

botas, luvas, avental, óculos, máscara para solda.

8. Existe algum procedimento escrito para prevenção e controle de acidentes?

8.

5 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS

5.1 DIAGRAMA DE FLUXO DO PROCESSO PRODUTIVO

Processos de Produção

MANUTENÇÃO DE AR

CONDICIONADO

INSUMOSMATÉRIA-PRIMA RESÍDUOS

DA PRODUÇÃO

Água: m³/mês

Energia: kWh/mês

Matéria-prima Produto químico - 40

Litro Óleo solúvel - 3,5

Litro Pasta de esmeril - ,5

Pote 200g Óleo motor - 40 Litro Gás refrigerante - 68

Kg Óleo de refrigeração -

15 Litro Tinta - 30 Litro Primer - 2 Litro Massa poliéster - 18

Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários

Emissões: Ruído, pó de massa e

primer, gases e fumaça. Ruído dos

equipamentos, pó de massa e primer da pintura e gases e fumaça do funcionamento dos

LANTERNAGEM E PINTURA

MANUTENÇÃO DE MOTOR,

SUSPENSÃO, FREIO E

RETÍFICA

Resíduos: Estopa Óleos Pó de esmeril Pó de ferro Óleo solúvel Pano Metais Peças plásticas Alumínio Gás refrigerante Cilindro de metal

CLIENTES

Custos de Entradas Produto químico - R$ 0,00 Óleo solúvel - R$ 81,55 Pasta de esmeril - R$ 11,25 Óleo motor - R$ 226,00 Gás refrigerante - R$

1.700,00 Óleo de refrigeração - R$

720,00 Tinta - R$ 2.100,00 Primer - R$ 104,48 Massa poliéster - R$ 362,88 Lixa - R$ 215,00 Papel - R$ 376,00 Pedra de esmeril - R$ 13,20 Estopa - R$ 12,50

Custos de perdas/mês

R$ 776,49

Custo deperdas/ano

R$ 9.317,88

Perdas %

5 5 5

PRODUTO FINALMANUTENÇÃO DE

VEÍCULOS

5.2 QUADRO DESCRITIVO DO FLUXO DE PRODUÇÃO

ENTRADA PROCESSO SAÍDA PERDA/Mês (%)

PERDA/Mês (R$ 1,00)

Estanho Fio de cobre Gás (Oxigênio e Acetileno) Massa para acabamento Catalisador Primer e diluente Lixa Disco de lixa Tinta Verniz Thinner Massa para polir Líquido lustrador Papel Fita adesiva e dupla face Energia

LANTERNAGEM E PINTURA

Sobra de fio de cobre Pó e sobra de massa Pó de primmer resto de disco de lixa e lixa Sobra de Thinner, solvente e diluente Sobra de catalisador Sobra de massa para polir Sobra de verniz Embalagens Sobra de papel usado Resto de fita adesiva e dupla face Sobra de produto químico para limpeza

5 R$ 258,83

Gás refrigerante Peças novas Óleo de refrigeração Energia

MANUTENÇÃO DE AR CONDICIONADO

Sobra de gás refrigerante Peças usadas Óleo de refrigeração Embalagens

5 R$ 258,83

Água MANUTENÇÃO DE Água de processo com óleos e produtos 5 R$ 258,83

Energia Produtos químicos Pedra de esmeril Óleo solúvel Pasta de esmeril Ferro para fazer peças Tecnil ou Nylon Estopa Pano Graxa Peças novas Chumbo Fluído de freio Aditivo Óleo motor Pneus

MOTOR, SUSPENSÃO, FREIO E RETÍFICA

químicos Óleo solúvel Óleo queimado Estopa usada Pano usado Sobra de metais e chumbo Fluído de freio Água com aditivo Peças usadas Sobra de chumbo Pneus usados

Perda total anual (R$) R$ 9.317,88

6 DIAGNÓSTICO

A Sermec é uma empresa do setor automotivo localizada na cidade de Brasília.

Funciona de segunda-feira à sábado, fazendo manutenção de veículos. Está no mercado há

26 anos e tem 37 colaboradores. A empresa ocupa um prédio de dois andares, onde no

primeiro andar fica a recepção de clientes e parte do estoque, no segundo andar a

administração e há também dois galpões de um andar cada onde o primeiro se divide em

área de manutenção de suspensão, freio, injeção eletrônica, sincronismo de motor e atrás a

área de desmontagem do veículo para funilaria e pintura e o segundo galpão se divide em

área para retífica, área para pintura, laboratório de pintura e estacionamento de veículos.

A produção da empresa em questão é muito variável e depende de demanda. Por

esse motivo, não se tem uma quantificação precisa do consumo de matéria-prima e

insumos do processo produtivo. Daí a necessidade de quantificações do consumo de

matéria-prima e insumos e serviços realizados, visando à elaboração de indicadores de

desempenho que permitam a empresa acompanhar o desempenho e a otimização da sua

produção.

O abastecimento de água do empreendimento é feito pela CAESB, concessionária

de serviços públicos, e é utilizada para limpeza do estabelecimento, pelos banheiros e nos

processos de lavagem de peças e carros.

A energia elétrica é fornecida pela CEB, concessionária de serviços públicos, e a

utilização é para a administração e produção. Na administração é usada para iluminação,

aparelhos de fax, computadores e impressoras. Na produção é utilizada para iluminação e

equipamentos. Outra fonte de energia na produção é o gás Oxigênio e o Acetileno para

funcionamento de equipamento de solda.

De forma sucinta pode-se dividir o processo produtivo do estabelecimento em três

etapas:

1 – Lanternagem e pintura.

O processo de lanternagem e pintura consistem em etapas descritas abaixo:

Limpa-se o carro e passa uma máscara para proteção das áreas que não serão

pintadas;

Desmonta-se o carro e recupera-se o que foi danificado por batida ou trocas se for o

caso de invalidação da peça;

Ilustração 1 - Desmontagem do veículo para funilaria e pintura.

A preparação para pintar é passar a massa poliéster e seu posterior lixamento no

dano. Após aplica-se primer para preenchimento de possíveis imperfeições e em

seguida lixa-se a superfície com o primer;

Ilustração 2 - Processo de lixamento de peça do veículo com o primer.

Depois vem a fase de preparação da tinta onde é verificado no computador do

laboratório o código da tinta e faz-se as misturas com as cores necessárias para

chegar na cor original do veículo. Depois testa-se a tinta e se for o caso repete-se

todo o processo até chegar no tom requisitado;

Depois faz-se o empapelamento das parte do veículo que não serão pintadas para

dar início à pintura que é feita em estufa apropriada com os EPI’s necessários para

os funcionários responsáveis;

Ilustração 3 - Empapelamento das partes que não serão pintadas do veículo.

Ilustração 4 - Estufa para pintura do veículo ou partes.

Depois da pintura o veículo é lixado com lixa especial e polido com equipamento

de polir.

Ilustração 5 - Polimento da parte pintada do veículo.

Após o acabamento o veículo volta para ser montado, passa pelo controle de

qualidade, tira-se o mascaramento, lava e entrega para o cliente.

2 – Manutenção de ar condicionado.

Essa etapa consiste em retirada de gás para a sua recuperação dos sistemas de ar

condicionados dos veículos, em determinados casos (carros com tipo específico de gás que

não utiliza mais e que precisa de autorização de órgão ambiental IBAMA),

complementação do gás de ar condicionados, reparação do equipamento do ar

condicionado do veículo e seus componentes.

Nesta etapa há a sobra de gás que totalmente reciclado não havendo perdas, há a

sobra de peças usadas que foram substituídas e algumas vendidas para recilcagem, sobra de

óleo de refrigeração e embalagens.

3 – Manutenção de motor, suspensão, freio e retífica.

Manutenção de motor, suspensão e freios

Uma das etapas da empresa é o serviço realizado na suspensão e freios. Esse

serviço consiste em diagnóstico de todas as partes relacionadas a suspensão e freios num

carro onde várias atividades podem ser executadas em equipamentos específicos.

Ilustração 6 - Área de Manutenção em geral de veículos.Para realização dessa etapa é necessário equipamentos como elevador, para elevar o

carro para o diagnóstico da suspensão, freios, rodas, amortecedores, entre outros

equipamentos computadorizados para realização do alinhamento, balanceamento e

cambagem. Os materiais utilizados também são diversos: peças de reposição, graxa, óleo

de freio, chumbo.

Ilustração 7 - Elevador para diagnóstico e manutenção dos veículos.

A etapa de regulagem de motor consiste em regulagem do motor e manutenção da

parte elétrica onde é feita a verificação do serviço a ser realizado por meio de avaliação

pelos mecânicos. Após avaliação, as peças em que serão feitas a manutenção, são lavadas

em tanque com produtos (querosene, óleo diesel, lubrificantes em geral e solução química)

para retirada de sujeiras. Depois de lavadas as peças são recuperadas e montadas com

outras peças novas que substituirão as que foram invalidadas.

O processo de lavagem das peças requer tratamento da água de processo, uma vez

que o óleo contido nela pode ser reaproveitado. A empresa possui equipamento que realiza

essa separação como forma de tratamento simplificado separando o óleo, da água e da

sujeira. A sujeira é descartada em lixo comum e o óleo que fica armazenado em um caixa é

coletado por terceiros periodicamente e vendido. Após a lavagem com produtos químicos

as peças são enxaguadas com mangueira em local apropriado com sistema de coleta e

tratamento.

Para a troca de óleo motor é utilizado um equipamento que armazena esse óleo que

é reaproveitado em outro processo fora da Sermec.

Nesta etapa há a geração de diversos resíduos como óleo de freio e graxa que é

reutilizado em outro processo, resto de chumbo que é aproveitado no mesmo processo,

estopa usado para limpeza que é jogado no lixo comum e peças substituídas que são

descartadas.

Retífica

Ilustração 8 - Área total da retífica.

Recebimento e Inspeção (lavagem das peças).

Essa etapa consiste em desmontar o motor, lavagem e etiquetagem das peças

desmontadas. Após, são lavadas em tanque com água e produtos (querosene, óleo diesel e

solução química) para retirada de sujeiras. Depois de lavadas as peças são recuperadas e

montadas com outras peças novas que substituirão as que foram invalidadas.

O processo de lavagem das peças requer tratamento da água de processo, uma vez

que o óleo contido nela pode ser reaproveitado. A empresa possui caixa separadora de óleo

como forma de tratamento simplificado separando o óleo da água. A água separada segue

para o esgoto e o óleo que fica armazenado em um caixa que é coletado por terceiros

periodicamente e vendido.

Ilustração 9 - Tanques de lavagem de peças de motor.

As peças do motor que são de alumínio são lavadas com um produto específico e é

colocada numa outra substância que clareia o alumínio. Esses produtos são 100%

utilizados não tendo perdas durante o processo.

Nessa etapa há o descarte de diversos produtos como óleo diesel que é reutilizado

em outro processo fora da empresa, estopa utilizada para limpeza que é descartada em lixo

comum e as peças velhas que foram substituídas, são separadas por tipo de metal e

desartadas.

Teste e Retificação de Motores

Essa etapa é a de retificação das peças de motores que retornam às formas originais

do motor novo. Nesta etapa têm-se diversos processos com seus respectivos equipamentos

relacionados a seguir:

Retífica de Manivelas e Retífica de Árvore de Manivela. Esses

equipamentos são para retificar o virabrequim, onde se recupera o colo do

virabrequim, uma peça cilíndrica que faz a biela rodar para o funcionamento

do motor. Com o funcionamento do motor a biela gira encaixada no colo e

há, ao longo do uso, desgaste necessitando ser ajustada. A substituição do

colo só é necessária quando não dá mais medida impossibilitando sua

retífica. Para a retífica de virabrequim é necessário o uso de óleo solúvel

para refrigerar a peça para não haver dilatação que pode comprometer a

retífica (as dimensões).

Talha elétrica para carregar os motores de um equipamento para outro.

Balanceadora de virabrequim. Primeiro é balanceado o virabrequim,

segundo o volante do motor e terceiro o platô de embreagem.

A Plaina é uma espécie de lixa de metal que torna a superfície do cabeçote

lisa sem depressões.

Retificadora de cabeçote devolve a vedação da válvula do cabeçote para

quando o combustível ou o ar na hora da combustão não passem pelo lugar

errado garantindo uma eficiência maior no desempenho do motor.

A Mandriladora corrige as imperfeições dos mancais e alojamento dos de

comandos pelo desgaste do motor. O mancal é que mantém o virabrequim

fixo no bloco do motor. Só é necessário um mancal novo, em vez de

retificar, quando há um desgaste excessivo que impeça a retífica.

Mandrialadora de bucha e de biela. A bucha e a bronzina encaixam na biela

uma em cada ponta (a bucha encaixa no pistão e a bronzina no colo do

virabrequim) para que o pistão provoque a combustão que permite o

funcionamento do motor. A bucha e a bronzina são peças cilíndricas que

com o atrito se desgastam necessitando ser retificadas. A retífica da bucha e

da bronzina é a troca dessas peças por outras novas com dimensões maiores

e a máquina torneia por dentro para diminuir até chegar nas dimensões

exatas. Para retífica de bucha e biela também se usa o óleo solúvel para não

haver alterações nas temperaturas e possíveis variações por causa da

dilatação.

Prensa Elétrica é utilizada para colocar peças que precisem de pressão como

a camisa do cilindro para serem retificadas.

Retificadora de cilindros torneia as camisas encaixadas no cilindro do

motor. Retiram-se as camisas (tubos de ferro) usadas encaixadas nos

cilindros do motor e colocam-se outras novas. Depois de colocadas essas

camisas sofrem ajustes em suas dimensões para voltar aos padrões de um

motor novo.

A Brunidora faz riscos cruzados, bem finos, dentro dos cilindros do motor

para reter o óleo diesel em seu funcionamento. Para realizar esses riscos os

cilindros não podem sofrer alterações como dilatação para não comprometer

as dimensões entre os riscos que precisam ser exatos e é usado um óleo

solúvel para refrigerar a peça durante sua retificação.

Torno universal é para fabricação e reparação de diversas peças. Ele serve

como um equipamento para peças que não tem equipamento específico.

Raio X de peças de metal para identificar rachaduras. Para identificar se há

rachaduras ou fissuras em peça de metal utiliza-se um contraste na peça para

quando a luz iluminar a peça o contraste mostra, se houver, os locais das

fissuras e rachaduras. Esse equipamento serve como uma ferramenta de

diagnóstico para o serviço de retífica.

Carcaceira retifica os mancais da carcaça do motor refrigerado. A carcaça é

parte externa de motores refrigerados a ar. Na carcaça há bronzinas que se

desgastam com o atrito do funcionamento do motor havendo a necessidade

de, quando trocadas por novas com dimensões maiores, sejam torneadas

para chegar a suas dimensões exatas.

Dinamômetro é usado para amaciamento de motor.

Furadeira de coluna fura peças em geral.

Retífica de válvula que veda a passagem de ar no cabeçote.

Jato de micro esferas de óxido que é usado para limpeza do cabeçote.

Teste de trinca joga-se carga de ar com água no cabeçote para verificação de

trinca ou rachaduras.

Teste de molas (dinamômetro de molas) usado para verificar carga (pressão)

da mola.

Solda elétrica para junção ou preenchimento de imperfeições.

Elevadores para diagnóstico e manutenção de veículos.

Balanceador estático que balanceia eixo do virabrequim.

Girafa que é usada para movimentação de peças pesadas dentro da área da

retífica.

Nessa etapa há o descarte de diversos produtos como óleo solúvel que é reutilizado

em outro processo fora da empresa, pano utilizado para limpeza de equipamentos que é

descartado em lixo comum e as peças velhas que foram substituídas e limálias de ferro do

processo de tornear as peças.

Montagem e pintura dos motores

Depois de todas as peças do motor serem retificadas elas são lavadas, lubrificadas,

montadas, pintadas (quando necessário) e embaladas para a expedição (entrega para o

cliente).

O processo de lavagem para entrega ao cliente é o mesmo do início da retífica.

Nessa etapa há o descarte de diversos produtos como pano e estopa utilizados para

limpeza de equipamentos e outras sujeiras, principalmente de óleo, que são descartados em

lixo comum.

7 PROGNÓSTICO

A partir da realização da visita à empresa foi possível verificar a existência de

diversos focos de desperdício.

Desse modo, pelo que foi observado torna-se necessário algumas providências no

sentido de minimizar desperdícios, a saber:

1 – Redução do consumo de água.

Estudar o processo de lavagem de peças para redução do consumo de água.

2 - Redução do consumo de energia elétrica.

Estudar as possibilidades de melhor aproveitamento da luz natural no galpão de produção.

3 – Redução do consumo de matérias-primas utilizadas nos processos de lavagem de

peça.

Observar como pode ser definido controle e medidas mínimas necessárias para os produtos

utilizados no processo.

4 – Verificação das instalações para melhor dispor os materiais e ferramentas e seu

manuseio para reduzir a hora/homem e possibilidades de acidentes.

Estudar a possibilidade de mudança de layout da área de produção.

5 – Redução do desperdício de óleos usados no processo de lavagem das peças.

Estudar possibilidade de melhor coletar o óleo que derrama no chão da área de lavagem.

6 – Redução do consumo de tinta no processo de confecção e mistura da tinta para

pintura de veículos.

Verificar formas de padronizar tipos de tintas específicas de carros.

8. ANEXO - INSTRUMENTOS DE APOIO DO SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Em tempos de economia e mercados globalizados, é questão de sobrevivência a necessidade de elevar a competitividade das empresas, mediante o aperfeiçoamento dos processos produtivos, redução dos custos e melhoria da qualidade e segurança dos produtos.

Para tanto o Sebrae/DF está oferecendo aos Micro, Pequenos e Médios empresários, alguns produtos que viabilizam a melhoria dessas empresas.

8.1 Programa Sebrae de Eficiência Energética - Energia Brasil

SUA EMPRESA TEM MAIS FORÇA COM MENOS CUSTOS DE ENERGIA

O Programa Energia Brasil tem como objetivo preparar as Micro, Pequenas e Médias Empresas e empreendedores, para o uso inteligente e eficiente de energia, eliminando desperdícios e otimizando o desempenho dos equipamentos, para o mínimo de consumo. Proporcionará aos empresários ganhos de produtividade e de lucratividade na perspectiva do desenvolvimento sustentável, possibilitando a eles conhecerem como sua empresa está utilizando a energia e como atuar para melhorar sua eficiência.

Foi assinado o Convênio entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal – SEBRAE/DF e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Distrito Federal – SENAI-DR-DF, o qual está executando as ações do Programa em parceria com este SEBRAE/DF.

PÚBLICO ALVO:

As ações serão realizadas de forma segmentada para empreendedores da Indústria, Comércio, Serviços e Setor Rural.

AÇÕES DO PROGRAMA:

Curso de Eficiência Energética

Curso para capacitação de empreendedores e empresários  da indústria, comércio, serviços e setor rural com o objetivo de fornecer a você instrumentos capazes de tornar os processos de produção de bens e serviços mais eficientes e com redução de custos com energia.

Carga Horária: 9 horas/aula

Auto-avaliação do Uso de Energia Elétrica

Por meio de formulários padronizados, você terá a oportunidade de identificar, de forma simples, como a sua empresa está envolvida e/ou desenvolvendo ações no sentido de tornar eficiente o uso da energia. Este item poderá ser o ponto de partida para implementação de outras ações inseridas neste Programa.

Avaliação de Pontos Críticos

Por meio de visitas às Micro, Pequenas e Médias Empresas com agentes de energia cadastrados pelo SEBRAE-DF, serão identificadas possíveis economias de energia elétrica que podem ser facilmente aplicadas na sua empresa. Esta avaliação é feita através de um processo simplificado de cálculo e abordagem, envolvendo a análise das contas de energia e os diversos usos finais.

Consultoria

Consultores farão levantamentos das formas e uso da energia elétrica e oferecerão ao empresário informações essenciais que permitirão otimizar a utilização e a substituição de equipamentos, máquinas e processos por outros mais eficientes, bem como, implementar um modelo simples de gestão e administração de energia elétrica.

OBSERVAÇÃO: As ações de consultoria serão pagas pelo Sebrae/DF (70% dos custos do projeto), os 30% restantes, serão rateados entre o grupo composto por, no mínimo 5 empresários do mesmo segmento.

8.2 Programa de Alimentos Seguros - PAS

Atentos às mudanças e cientes de seu papel de agentes de apoio e fomento às empresas, uniram-se o SEBRAE, SENAI, SESI, SENAC, SESC e ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária), para lançar o projeto Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que desde 2002 evoluiu para o Programa Alimentos Seguros (PAS).

O sistema simplifica as ações de segurança dos alimentos, indicando quais as operações críticas e chaves do processo, oferecendo formas eficientes para controlá-las e monitorá-las, a fim de facilitar o trabalho dos gerentes (proprietários), bem como orientar o trabalho dos manipuladores de alimentos.

Entre as principais vantagens e benefícios para a empresa com a implantação do APPCC e das Boas Práticas de Fabricação estão:

Oferecer um alto nível de segurança dos alimentos;

Contribui com a redução dos custos de produção, diminui a destruição ou reprocessamento de produtos e aumenta a produtividade com qualidade e segurança;

Consolida a imagem e dá credibilidade à empresa, aumenta sua competitividade tanto no mercado interno como no externo;

Contribui para o atendimento aos aspectos legais dos órgãos de fiscalização sanitárias.

8.3 SEBRAETEC – Informações Básicas

O SEBRAETEC tem por objetivo promover a melhoria e à inovação de processos e produtos de Micro e Pequenas Empresas, localizadas em arranjos produtivos, por meio de serviços de consultoria tecnológica prestadas por Entidade Executoras. Visa a incorporação de tecnologia e ao aumento da competitividade dos pequenos negócios.

Público alvo: Micro e Pequenas empresas dos setores da Indústria (inclusive agroindústria), do Comércio, de Serviços e Agropecuário.

O SEBRAETEC possui quatro linhas de apoio:

a) suporte Tecnológico

Apóia serviços de consultoria tecnológica que visem fornecer soluções rápidas e sob medida para problemas específicos de produtos e processos das empresas.

Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo: 70%

Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10).

b) Suporte Empresarial

Apóia ações que têm como objetivo fornecer ao empresário, informações para o planejamento de suas atividades, por meio de estudo de viabilidade técnica e/ ou econômica e planos de negócios, direcionados para a agregação de valor aos produtos e/ou processos, associados às atividades de planejamento, difusão e inovação tecnológica.

Busca ainda, por meio de diagnóstico empresarial, identificar as necessidades das empresas localizadas nos arranjos produtivos.

Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo: 70%

Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10).

O Sebrae/DF paga 100% da realização de diagnóstico (valores de até R$ 300,00 por empresa).

c) Modernização Tecnológica

Tem por objetivo apoiar ações que visem solucionar, atualizar, capacitar e implementar tecnologias de processo, de produto e acessar conhecimentos sobre equipamentos de produção, contribuindo para elevar o patamar tecnológico das empresas.

Essa linha abrange as modalidades de atendimento para: Aperfeiçoamento Tecnológico e Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos.

Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo (APL): 70%. Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10). Para atendimento coletivo de empresas não inseridas em Arranjos Produtivos Locais a participação do Sebrae é de 60% e a do empresário de 40% (atendimento em grupo).

d) Inovação Tecnológica

Essa linha apóia ações de inovação tecnológica de produtos e de processos. O produto ou processo deverá ser, necessariamente, novo para o mercado.

Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual, por natureza 70%; Contrapartida do empresário, para a entidade executora 30%.

8.4 Cursos Oferecidos pelo Sebrae/DF

A ESCOLHA DE UM SÓCIO - 4 horas ANÁLISE DE MERCADO - 16 horas ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO - 15 horas APRENDER A EMPREENDER - 3 Modalidades (telessalas 24h; Kit de estudo

autônomo dois meses; Internet dois meses) ATENDIMENTO AO CLIENTE - 15 horas BUSCANDO RECURSOS FINANCEIROS - 4 horas CAPACITAÇÃO RURAL - 80 horas COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 1) - 15 horas - Treinamento; 3 horas

- Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido)

COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 2) - 15 horas - Treinamento; 3 horas - Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido).

COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 3) - 15 horas - Treinamento; 3 horas - Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento um empresário bem-sucedido)

CONTABILIDADE NA PRÁTICA - 15 horas CONTROLES FINANCEIROS - 15 horas D-OLHO NA QUALIDADE (5 S para os pequenos negócios) - 16 horas DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 15 horas. DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO - 4 horas EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA, PEQUENA E MÉDIAS EMPRESAS - 16 h EMPRETEC - 80 horas (9 dias consecutivos) FORMAÇÃO DE PREÇOS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: PESSOAS - 24 horas GESTÃO DA QUALIDADE: AUDITORIAS INTERNAS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS PRINCÍPIOS - 28 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS PROCESSOS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS REQUISITOS DA ISO 9001 - 16 horas. GESTÃO DE PESSOAS - 15 horas GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO - 15 horas INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO - Presencial: 30 horas (6 horas

por módulo); Internet: 60 dias (cinco horas por semana - recomendável). INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO AGROINDUSTRIAL - 30 h. LÍDER CIDADÃO - 40 horas LIDERAR - 48 horas LOGÍSTICA - 15 horas PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 15 horas PRATICANDO O ASSOCIATIVISMO - 16 horas PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE TOTAL RURAL - 98 Horas SABER EMPREENDER - 27 horas (3 dias consecutivos) TÉCNICAS DE VENDAS - 15 horas TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÕES - 15 horas.