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METODOLOGIA SEBRAE 5 MENOS QUE SÃO MAIS REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO

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METODOLOGIA SEBRAE 5 MENOS QUE SÃO MAIS

REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO

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Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae

Associação Brasileira dos Sebraes Estaduais – AbaseAssociação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais – AnpeiAssociação Nacional das Entidades Promotoras de Empre en dimentos de TecnologiasAvançadas – AnprotecConfederação das Associações Comerciais do Brasil – CACBConfederação Nacional da Agricultura – CNAConfederação Nacional do Comércio – CNCConfederação Nacional da Indústria – CNIMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICAssociação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento – ABDEBanco do Brasil S.A. – BBBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESCaixa Econômica Federal – CEFFinanciadora de Estudos e Projetos – Finep

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Brasília, 2004

METODOLOGIA SEBRAE 5 MENOS QUE SÃO MAIS

REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO

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® 2004, Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Todos os direitos reservados.A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).1ª edição1ª impressão (2004): 3.000 exemplares

Distribuição e informações: Sebrae SEPN Quadra 515, Bloco C, loja 32 – CEP 70770-900 – Brasília, DF Telefone (61) 348 7100 – Fax (61) 347 4120 Internet http://www.sebrae.com.br

Sebrae/DF SIA Techo 3, lote 1.580 – CEP 71200-030 – Brasília, DF Telefone (61) 362 1600 Internet http://www.df.sebrae.com.br E-mail [email protected]

Equipe Técnica Newton de Castro Kleber Ramos Alves Damião Maciel Guedes Antonio de Souza Gorgonio James Hilton Reeberg Fernando Castanheira Neto Capa D&M Comunicação Projeto gráfi co e editoração eletrônica Marcus Vinícius Mota de Araújo Revisão ortográfi ca Mário Maciel

Esta publicação faz parte do Programa Sebrae de Gestão Ambiental.

Metodologia Sebrae 5 menos que são mais : redução de desperdício em micro e pequenas empresas. – Brasília : Sebrae, 2004

60p.

1. ISO 14000. 2. Gestão ambiental 3. Redução de desperdício. I. Sebrae.

CDU: 504

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7JUSTIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9OBJETIVO DA METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

FASE I – DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13FASE II – IMPLEMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15FASE III – ACOMPANHAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

ANEXO 1 – MANUAL DO CONSULTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .171 ORIENTAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .172 CADASTRAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .183 IDENTIFICAÇÃO DO CONSULTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .214 EXEMPLO DE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO SEBRAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .225 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .236 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .297 DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE FLUXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .318 INFORMAÇÕES ADICIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .329 ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA AÇÃO DE REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

ANEXO 2 – MANUAL DO EMPRESÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .351 O QUE É A METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .352 O QUE PRETENDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .353 A QUEM SE DESTINA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .354 BENEFÍCIOS POTENCIAIS ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .355 COMO FUNCIONA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .366 COMO PARTICIPAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

ANEXO 3 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .431 ORIENTAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .432 ENTREGA DO RELATÓRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45

ANEXO 4 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO – PREENCHIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .471 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .501 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .522 INSTRUMENTOS DE APOIO DO SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS . . . . . . . .56

ENDEREÇOS DO SEBRAE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .60

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7Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

APRESENTAÇÃO

A Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Des-perdício em Micro e Pequenas Empresas, está organizada para proporcionar benefícios econômicos associados à melhoria do

desempenho ambiental da empresa, foi concebida pelo Sebrae/DF a partir de experiência adquirida desde 1996 com o desenvolvimento do projeto piloto Elaboração de Plano de Melhoria de Desempenho Ambiental para Micro e Pequenas Empresas, e com base na aplicação de outras ferramentas de gestão ambiental, como a norma NBR ISO 14001, os processos de coleta seletiva, Produção mais Limpa, Boas Práticas de Gestão Empresarial e a abordagem conceitual dos Cinco Menos que são Mais.

Sua proposta é abordar a dimensão ambiental da atuação da em-presa a partir do prisma do aumento da rentabilidade/lucratividade que poderá ser obtido com a diminuição/eliminação dos eventuais desper-dícios de insumos (materiais e trabalho), levando os micro e pequenos empresários a adotarem práticas ambientalmente mais adequadas e, ao mesmo tempo, possibilitando o reposicionamento dos seus negó-cios para um contexto de mercado mais moderno e competitivo.

Como resultado, o Sebrae espera tornar as micro e pequenas em-presas mais competitivas, aumentar as possibilidades de ampliar a rentabilidade de seus negócios e contribuir para a redução dos even-tuais impactos negativos que sobras e resíduos possam causar ao meio ambiente.

Esta metodologia busca orientar os consultores credenciados pelo Sebrae a atuarem junto às empresas quanto ao uso da metodologia, notadamente em relação aos procedimentos de abordagem, de obser-vação e levantamento de dados e de elaboração de relatórios.

A metodologia é composta pelos seguintes instrumentos: o Manual do Consultor, que mostra como proceder para a aplicação da metodo-logia e para a elaboração do relatório que será entregue ao empresá-rio, Anexo 1; Manual do Empresário, que informa como será desenvol-vida a metodologia na empresa, Anexo 2; Relatório Técnico, Anexo 3 e Relatório Técnico – Preenchido, Anexo 4.

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9Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

JUSTIFICAÇÃO

volume relativo de impactos ambientais nega-tivos, se consideradas no conjunto do arranjo produtivo ou em toda a cadeia de produção, são passíveis de gerar danos ambientais sig-nifi cativos, equivalentes aos de uma grande indústria de transformação.

Contudo, as micro e pequenas empre-sas, em sua maioria, apresentam pequeno aporte de capital inicial, capital de giro limi-tado e pouca atenção a técnicas de gestão empresarial, o que as torna vulneráveis e pouco receptivas a procedimentos relacio-nados ao controle ambiental de seu empre-endimento.

Dessa forma, considerando as questões ambientais que estão diretamente relaciona-das com a competitividade das empresas e as difi culdades inerentes aos micro e peque-nos empreendedores em adotar procedimen-tos de controle ambiental, além dos impac-tos efetivos e potenciais que determinadas atividades podem e vêm causando ao meio ambiente, é que o Sebrae/DF decidiu desen-volver a Metodologia de Redução de Desper-dício em Micro e Pequenas Empresas, com o objetivo de aumentar a contribuição para a conservação dos recursos naturais por inter-médio de abordagens tipicamente econômi-cas, de resultados claros, diretos e imediatos para o empresário. Assim, focada na redução de custos e na melhoria da performance eco-nômica dos negócios busca-se atingir, como resultado fi nal, um melhor desempenho am-biental da empresa.

A importância que têm as questões am-bientais para o sucesso dos negócios a longo prazo é muito difundida hoje

em dia. As exigências crescentes da socieda-de, refl etidas em padrões ambientais cada vez mais restritos e o aumento das ferramentas de comando e controle dos órgãos ambien-tais, demonstram claramente esta tendên-cia. As grandes companhias já perceberam que investimentos contínuos e crescentes no controle da poluição e recuperação de áreas degradadas podem pôr em risco a viabilidade de um negócio, o que as tem forçado a ado-tar a prevenção da degradação ambiental e instrumentos de gestão ambiental cada vez mais efi cientes para novas operações e pro-dutos, planejando-os do “berço ao berço”.

Atualmente, é sabido, que a questão am-biental das empresas está inseta no negócio. Assim, quando uma empresa gera resíduo, está perdendo matéria-prima, pela qual pa-gou, e esse resíduo poderia ser minimizado, em vez de causar poluição, reduzindo os cus-tos do processo produtivo e tornando a em-presa mais competitiva. Além disso, podem surgir novas oportunidades de negócio ao se considerar a questão ambiental, com a reuti-lização ou reciclagem de resíduos. A redução da degradação ambiental também resulta em ganhos para as empresas porque envolve a preservação do patrimônio e dos recursos naturais e da biodiversidade.

As micro e pequenas empresas, em que pese, em geral, ao relacionamento pequeno

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11Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

OBJETIVO DA METODOLOGIA

• Demonstrar que não há confl ito entre a lu-cratividade e a questão ambiental.

3.2 Público-Alvo

Micro e pequenas empresas do comércio, da indústria, dos serviços e da agroindústria, participantes de cadeias produtivas e arran-jos produtivos locais, engajadas nas ações do Sebrae, e cujas atividades envolvem as-pectos e impactos ambientais negativos.

3.3 Benefícios às Empresas-Clientes

• Redução de desperdícios de insumos (matérias-primas e recursos humanos) e despesas com controle e recuperação am-biental;

• Melhoria da capacidade produtiva das em-presas, pela redução de desperdícios;

• Aumento da competitividade das micro e pequenas empresas; e

• Procedimento da rentabilidade do negócio derivado da diminuição de gastos gerais da empresa, aumento da competitividade, manutenção de clientes e conquista de novos clientes e/ou mercados.

O objetivo é fazer um levantamento de dados da empresa, referente ao consumo de água, de energia

elétrica e de matéria-prima, elaborar um diagnóstico dos desperdícios, caso exis-tam, e propor soluções para minimizar esses esbanjamento, visando diminuir os custos de produção, aumentar a produtivi-dade e reduzir/eliminar impactos ambien-tais negativos.

3.1 Objetivos Específicos

• Diminuir os custos de produção, as des-pesas operacionais e a pressão sobre os recursos naturais e ambientais por meio da adoção de procedimentos e mecanis-mos limpos, de fácil aplicação e de resul-tados econômicos e ambientais convin-centes;

• Conscientizar os micro e pequeno empre-sários sobre a importância de se adotarem ferramentas de gestão ambiental;

• Evidenciar o valor de as empresas as-sumirem posturas mais éticas, melhora-rem sua imagem institucional no merca-do e atuarem de forma ecologicamente responsável; e

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13Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

METODOLOGIA

existente, checar se é adequado e efi ciente; se não existe, verifi car se pode ser instala-do a baixo custo. Antes, porém, o Consultor deve checar as fontes de emissão de resídu-os e de perda energética do sistema/empre-sa, verifi car como podem ser minimizadas ou mesmo eliminadas.

A partir desses delineamentos iniciais foi defi nido um procedimento metodológico para aplicação nas empresas, dividido em três fa-ses: Diagnóstico, Implementação e Acompa-nhamento.

FASE I – DIAGNÓSTICO

A Fase I é dedicada ao Diagnóstico da empresa, isto é, ao levantamento de todos os processos envolvidos na fabricação dos bens ou na realização dos serviços pela empresa. A duração é de, aproximadamente, 4 horas, e o Consultor, acompanhado do empresário ou de pessoa indicada por ele, visita todos os setores produtivos da empresa, desde o local onde é feito o recebimento de insumos (ma-térias-primas, etc) até o despacho do produto ou de entrega do serviço.

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A metodologia aqui defi nida surgiu de um plano de trabalho geral que esta-beleceu, de início, os aspectos funda-

mentais para a realização de uma avaliação abrangente da empresa, conforme uma ro-tina comum de operação baseada na teoria dos sistemas.

Assim concebida, a empresa é analisada a partir de um modelo de sistema aberto (fi g. 1), por onde entra energia em forma de maté-rias ou recursos (e), que são convertidos em produtos (p) ou serviços úteis (s), com perda energética e geração de resíduos (r), os quais são reaproveitados/reciclados e reemprega-dos no processo de conversão de energia em produtos e serviços úteis (sx → ex), reduzindo dessa forma o gasto energético e a saída de resíduos do sistema (empresa).

Segundo esse modelo sistêmico geral, a empresa pode apresentar dois tipos de entra-da energética (ou insumos): externa (e) e in-terna (ex), proveniente da saída de resíduos em algum momento do processo (sx). Este circuito interno de retroalimentação é o objeto primordial da investigação do Consultor: se já

eex r

SISTEMA/EMPRESA(conforme delimitada)

AMBIENTE DEENTRADA

AMBIENTE DESAÍDA

PERDA DEENERGIA

sPROCESSO p

MATÉRIAS-PRIMAS,RECURSOS

sx

Figura 1. Modelo sistêmico adotado para representar o fluxo de energia e materiais numa empresa, desde a entrada de insumos (matérias-primas, trabalho etc.) até a saída do material processado (bens e/ou serviços).

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14 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Para essa fase foram elaboradas rotinas de avaliação e formulários padronizados (apresentados e discutidos em detalhes a se-guir) para que o Consultor faça o registro das observações e dos dados quantitativos, os quais serão posteriormente por ele analisa-dos para subsidiar a elaboração do relatório de Diagnóstico e realização do Prognóstico, que é uma avaliação de como se encontra a empresa, seus maiores problemas com des-perdícios e como eles poderão ser minimiza-dos ou mesmo eliminados.

O levantamento de dados na empresa se-gue o seguinte ordenamento:

1) Identifi cação dos Processos

• Diagrama de Fluxo

2) Identifi cação das Entradas

• Principais matérias-primas utilizadas

• Principais insumos utilizados

• Energia elétrica (consumo médio men-sal)

• Água (consumo médio mensal)

3) Identifi cação das Saídas

• Água servida (água de lavagem)

• Esgoto gerado

• Lixo/Resíduos (sólidos, materiais peri-gosos)

• Emissões (gases, calor e outras radia-ções)

É importante que o Consultor inspecione todo o processo de produção da empresa, visite todas as instalações e especule sobre o por quê da adoção de determinado equipa-mento ou procedimento em vez de outro.

Tomando como referência o modelo sis-têmico, tudo, literalmente tudo que entra na

empresa (sistema) tem de sair na forma de produto acabado, resíduo ou perda. Assim, a melhor estratégia para se identifi carem as fontes geradoras de resíduos é mapear as entradas, relacionando o que, como, o quan-to e por onde entra cada um dos itens neces-sários à transformação dos recursos (insu-mos) em bens ou serviços, não esquecendo de também mapear todos os itens agregados aos itens principais, ou seja, tudo aquilo que é empregado para proteger ou transportar o insumo até a porta da empresa e que acaba também dando entrada nela, apesar de não ser diretamente empregado na confecção do bem. Assim, embalagens, pallets, lacres e todo e qualquer tipo de material que acompa-nha o insumo (matéria-prima, equipamentos, materiais etc) até à empresa deve ser tam-bém registrado, quantifi cado e avaliado.

Caso a empresa já adote algum procedi-mento interno de aproveitamento/destinação de resíduos (retroalimentação), este deverá ser devidamente registrado para a análise referente a sua pertinência, efi ciência e efi -cácia.

À medida que for progredindo, o Consul-tor deverá fazer as anotações nos espaços específi cos dos formulários. É recomendável ter à mão um bloco de notas para o registro de observações auxiliares ou de dúvidas não respondidas, para que sejam esclarecidas posteriormente.

Ao fi nal, os dados coletados e observações realizadas na empresa serão processados e utilizados para elaborar um relatório de como a empresa se encontra (Diagnóstico), se há desperdícios signifi cativos e se e como eles poderão ser resolvidos, ou seja, é montado um Prognóstico para a solução dos proble-mas detectados.

Tão logo o relatório contendo o Prognósti-co fi que pronto, é marcada uma reunião com o empresário e a ele (somente a ele ou à pes-soa por ele designada) são repassados em detalhes todos os pontos emissores de des-perdícios na empresa, e quanto isso tem re-presentado em perdas fi nanceiras para ela.

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15Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Os dados coletados também serão tabu-lados pelo Sebrae com a fi nalidade de verifi -cações estatísticas e monitoramento de todo o processo.

FASE II – IMPLEMENTAÇÃO

A Fase II é destinada à implementação das ações propostas para mitigar ou elimi-nar os desperdícios identifi cados, e seu for-mato e tempo de aplicação dependerá das circunstâncias e características de cada empresa, das possibilidades, disposição e empenho do empresário em colocar em prá-tica todas as medidas e, ainda, do grau de retorno (benefício) que pode ser percebido pela empresa.

FASE III – ACOMPANHAMENTO

Na Fase III é realizado o acompanhamen-to para avaliação e ajustes, quando neces-

sários. É constituído de visitas técnicas dos Consultores do Sebrae que, ao fi nal de cada sessão de verifi cação, elabora um Relatório de Acompanhamento (Modelo no anexo 4).

Nas Fases II e III poderão ser utilizados produtos e serviços do Sebrae, tais como Se-braetec, PAS e Efi ciência Energética, entre outros.

Estas instruções e orientações pretendem facilitar a execução dos serviços do Consul-tor, de acordo com o objetivo geral do Sebrae de melhoria do desempenho ambiental das micro e pequenas empresas.

Contudo, para se alcançarem os objetivos propostos serão realizadas reuniões prévias de trabalho entre a equipe do Sebrae, res-ponsável pela aplicação da Metodologia, e a equipe de consultores das empresas cadas-tradas nesse órgão.

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17Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

ANEXO 1 – MANUAL DO CONSULTOR

materiais e equipamentos destinados a pro-cessar as modifi cações. A Fase III (Acompa-nhamento) é realizada pelos Consultores do Sebrae. Da mesma forma, ressaltar ao em-presário que os dados e observações sobre a empresa são considerados confi denciais e serão mantidos sob sigilo pelo Sebrae. O dados estatísticos divulgados farão parte do contexto de determinado setor econômico, jamais citando as empresas que foram objeto da análise estatística.

Na oportunidade da visita de diagnóstico, informar ao empresário que serão efetuados registros fotográfi cos das situações de possí-vel resolução encontradas na empresa, com vistas a análises posteriores e auxilio à argu-mentação técnica no Relatório Final. Toda e qualquer imagem terá o mesmo tratamento de confi dencialidades expressa no parágrafo anterior, devendo ser arquivadas no banco de imagens do Sebrae e ali permanecendo em sigilo sob sua responsabilidade.

No momento de apresentação e entrega do Relatório Final ao empresário, deve-se tentar obter sua autorização para que a em-presa possa, eventualmente, ser indicada para reportagens na mídia local, como exem-plo de casos de sucesso.

A seguir são dadas orientações sobre pro-cedimentos que, obrigatoriamente, deverão ser adotados pelo Consultor, sob o risco de o relatório não vir a ser aceito/validado pelo Sebrae:

a. Todos os campos do formulário devem ser preenchidos.

b. Caso exista duplicidade de resposta ou dado, NÃO utilizar expressões como

1 ORIENTAÇÕES GERAIS

Todo o processo é desencadeado quando o Consultor, devidamente capacitado e creden-ciado pelo Sebrae, é designado para realizar o diagnóstico de determinada empresa parti-cipante de uma cadeia ou arranjos produtivos local, identifi cados como sendo estratégicos pelo Sebrae. Caso a empresa não tenha sido contatada previamente pelo Sebrae, o Con-sultor indicado estabelece o contato com seu proprietário, explica o propósito da iniciativa, as características de confi dencialidade dos dados e os benefícios diretos para o empresá-rio, agendando a partir daí uma visita técnica.

No dia e hora marcados, o Consultor com-parece à empresa e se identifi ca perante o proprietário ou pessoa por ele indicada. Os consultores do Sebrae portarão um docu-mento de identifi cação conforme modelo do anexo ??. No momento da primeira abor-dagem a empresa, ressaltar que o trabalho resulta de uma parceria entre o Sebrae e a fi rma consultora à qual o consultor pertence. Após as apresentações e esclarecimentos preliminares, bem como a defi nição conjun-ta da forma de atuação, o Consultor inicia o trabalho de observação e análise da empresa com vistas a identifi car os desperdícios e as oportunidades de melhoria na empresa, se-guindo o roteiro previamente determinado e utilizando-se dos formulários padronizados, conforme detalhados a seguir.

É importante que a Fase I (do Diagnósti-co à elaboração do relatório de Prognósticos) seja executada com todas as informações básicas fundamentadas. Caso o empresário concorde em implementar os ajustes/corre-ções recomendados (Fase II), ele assumirá diretamente as despesas com especialistas,

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18 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

“idem” ou “o mesmo do campo anterior”. Redija quantas vezes forem necessárias a informação no campo requerido.

c. Caso não haja aplicação da pergunta para aquela empresa, registrar “Não se aplica” no campo da resposta.

d. Nos campos destinados a observações complementares ou detalhamentos da in-formação, redigi-los de forma objetiva, cla-ra e concisa.

e. Todos os documentos deverão ostentar a logomarca do Sebrae e da instituição con-sultora contratada.

f. No momento da investigação na empre-sa, os formulários poderão ser preenchi-dos diretamente no sistema, por intermé-dio de um Palm Top (caso disponível), ou inicialmente preenchidos à mão e depois transferidos para o sistema informatizado disponibilizado pelo Sebrae. Por intermé-dio dele, será realizada a avaliação das empresas atendidas e do trabalho do con-sultor.

g. O Sebrae realizará pesquisa junto as em-presas atendidas para avaliar o grau de satisfação do empresário e a performance de atendimento da instituição consultora e do Consultor.

h. Os trabalhos relativos à Efi ciência Ener-gética, se for o caso, serão desenvolvidos por outra consultoria, conforme as reco-mendações do Diagnóstico.

i. O Relatório Final (Diagnóstico/Prognós-tico) somente poderá ser entregue ao proprietário da empresa, ou à pessoa de contato que prestou todas as informações durante o diagnóstico, cujo nome consta do formulário de Cadastro. Em hipótese alguma o Relatório Final poderá ser en-tregue a outras pessoas, mesmo que di-retamente vinculadas ao proprietário ou

seu contato, como secretárias, auxiliares, parentes, etc.

j. No momento da entrega do Relatório Final, o Consultor deverá obter um recibo com a data, local, nome legível e assinatura do proprietário ou contato que o recebeu.

k. Quando solicitado, o Consultor deverá prestar orientações básicas sobre todos os setores do Sebrae, bem como agendar com consultores internos do Sebrae even-tuais esclarecimento de duvidas e orienta-ções mais especifi cas.

l. Se o empresário necessitar de alguma in-formação sobre o Sebrae, deverá ser in-formado do número de telefone de contato do Sebrae local.

Apesar de, em boa parte, os campos se-rem auto-interpretativa, alguns exigem que sejam observados determinados aspectos no momento do preenchimento. Assim, quando julgados necessárias, serão apresentadas orientações específi cas que deverão ser le-vados em consideração para o adequado emprego do formulário.

2 CADASTRAMENTO

O cadastramento da empresa será, em princípio, realizado por representante do Se-brae quando do primeiro contato com ela, que poderá ser feito de forma espontânea (a empresa buscando o Sebrae) ou induzi-da (apresentação em seminários, palestras, feiras etc.). Este cadastro será entregue ao Consultor quando da sua designação para realizar o Diagnóstico da empresa.

No ato do cadastramento da empresa o re-presentante do Sebrae orientará o empresá-rio de que será procurado por um Consultor, devidamente identifi cado pelo Sebrae. Caso o contato com a empresa se dê por outra via, o cadastro deverá ser obrigatoriamente pre-enchido pelo Consultor.

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19Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Sebrae – Ficha - Cadastro da empresa

Nome da Razão Social

Nome de Fantasia

CNPJ:

Proprietário

Responsável

Contato

Endereço

Tel. Cel. E- mail

Cidade Estado Cep

Porte Micro Pequena Média Grande

Ramo Comércio Serviço Indústria Rural

Segmento

Cadeia Produtiva/Arranjo Produtivo Local

Principal Produto

Anos de existência Número de empregados Número de terceirizados

Participou do Programa: Redução de Desperdício Eficiência Energética

Área de localização da empresa Urbana Rural

Observações

Consultor

Data da Visita para o Diagnóstico Horário

Data de Entrega do Prognóstico Horário

É obrigatório o preenchimento deste cadastro, por quem de direito.

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20 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Orientações Específicas sobre o Formulário “Cadastro da Empresa”

• [PORTE] = O Decreto 5.028, de 31 de mar-ço de 2004, que altera o valor dos limites fi xados pelos incisos I e II do art. 2º da Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999 – Es-tatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte -, defi ne Empresa de Pe-queno Porte como aquela que apresenta rendimento anual acima de R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00;

Quadro – Classificação de Empresas por Número de EmpregadosME (Microempresa)• na indústria até 19 empregados e no

comércio/serviço até 9 empregadosPE (Pequena Empresa)• na indústria de 20 a 99 empregados e no

comércio/serviço de 10 a 49 empregadosMDE (Média Empresa)• na indústria de 100 a 499 empregados, e no

comércio/serviço de 50 a 99 empregadosGE (Grande Empresa)• na indústria acima de 499 empregados, e no

comércio/serviço mais de 99 empregados

• [CADEIA PRODUTIVA] = Informar a ca-deia produtiva ou arranjo produtivo local ao qual a empresa diagnosticada perten-ce;

• [RAMO] = Informar apenas um, o principal da empresa;

• [SEGMENTO] = Informar o segmento ao qual pertence;

• [PRINCIPAL PRODUTO] = Indicar o prin-cipal produto ou linha de produtos da em-presa. Este produto normalmente é o que puxa as vendas da empresa (carro-chefe), ou pelo qual a empresa é melhor conheci-da junto a seus clientes. Se houver dúvida na identifi cação, discutir com o proprietário qual ele entende ser o que melhor repre-senta a natureza do seu empreendimento; e

• [OBSERVAÇÕES] = Incluir toda e qual-quer informação considerada relevante para os propósitos da Metodologia, p.e., se a administração da empresa é familiar, se o proprietário gerencia a empresa etc.

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21Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

3 IDENTIFICAÇÃO DO CONSULTOR

Ao apresentar-se ao empresário, o con-sultor deverá entregar-lhe as informações contidas nas fi chas de identifi cação.

Identificação do Consultor da Metodologia Sebrae de Redução de Desperdício

Nome do Consultor

Empresa contratada pelo Sebrae a qual o Consultor pertence

Endereço da Empresa

Tel. 1 Tel. 2 Fax

E-mail Home page

Cidade Estado CEP

Formação Profissional do Consultor

Outros dados relevantes

Data agendada para visita (Diagnóstico) Período: das____h às____h

Data agendada para entrega do Prognóstico Período: das____h às____h

Orientações Específicas sobre o Formulário “Identificação do Consultor”

• [ENDEREÇO] = O endereço a ser infor-mado é o da empresa à qual o consultor pertença.

• [TEL.] = Informar o telefone de contato da empresa ou do consultor.

• [CEL.] = Informar o telefone celular de contato da empresa ou do consultor.

• [E-MAIL] = Informar o e-mail de contato da empresa ou do consultor.

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22 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

4 EXEMPLO DE FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO SEBRAE

Metodologia Sebrae 5 Menos Que São Mais – Redução de Desperdício

Nome do responsável (Sebrae)

Endereço do Sebrae

Cidade Estado CEP

Tel. Fax E-mail

Sr. Empresário,

O Sebrae está visitando sua empresa com a finalidade de avaliar os possíveis desperdícios de água, energia e matéria-prima que possam estar ocasionando perda de dinheiro.Os dados que por sua gentileza V. Sa. servirão para conhecer melhor sua empresa: saber o que pode estar sendo desperdiçado e o que pode ser feito para melhorar o desempenho econômico e ambiental do negócio. Os resultados serão de sua propriedade e ninguém mais terá acesso a eles.Receba bem o nosso consultor. Este trabalho de análise é totalmente gratuito e V. Sa. só tem a lucrar com ele. Aceite nosso agradecimento pela atenção que dispensar a este nosso pedido.

Diretor-Superintendente do Sebrae

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23Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS

5.1 Mapeamento dos processos

• Identifi que preliminarmente todos os ele-mentos de entrada (insumos e matérias-primas) que compõem o produto ou linha principal da empresa;

• Especifi que a fase/etapa onde se proces-sa a entrada/saída

• Registre todos os elementos de saída con-forme as entradas de onde se originam

• Atenção especial para elementos acessórios ou complementares ao produto fi nal, mas que podem gerar resíduos signifi cativos

Empresa Data

______/______/______

ELEMENTOS DE ENTRADA(insumos e matérias-primas) PROCESSOS

ELEMENTOS DE SAIDA(emissões, efluentes, água servida,

resíduos, substâncias tóxicas)

5.2 Principais Matérias-Primas Utilizadas

• As quantidades mensais devem ser apuradas e/ou estimadas com as informações brutas dis-poníveis. Caso não existam con-troles, entrevistar quem emprega o produto ou realiza a reposição de estoques;

• Os valores devem ser os da últi-ma compra (estimativa); e

• Se houver sazonalidade na quan-tidade de matéria-prima, calcular a quantidade anual e registrar a média mensal.

Descrição das matérias-primas Processo Unidade Quantidade mensal

Valorunitário

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24 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5.3 Uso de matéria-prima

• Se possível, acompanhar pesso-almente o processo de recepção, armazenagem e movimentação de estoque;

• A movimentação da matéria-pri-ma do estoque se refere à forma como são realizadas a entrada e a saída de materiais;

• Controles de estoque apenas presenciais (visuais), sem anota-ções ou método defi nido, devem

ser registrados e considerados como inexistentes;

• Se houver o emprego de siste-mas automáticos de movimenta-ção de estoque, mencionar qual o software e o fabricante; e

• Ao inspecionar as máquinas, ano-tar marca e modelo, se foi adqui-rida nova ou usada, se há manual de instruções para uso, quem re-aliza a manutenção, se necessita de calibragem ou regulagem de forma.

Questões Descrição dos elementos

1. Qual a origem da matéria-prima?

2. Como é feita a recepção?3. Como é feita a armazenagem?4. Como é feita a movimentação?

5. Existe controle de estoque?6. Qual?

7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?8. Em que fase?9. Quais os motivos?

10. Há perdas de matéria-prima na produção?11. Em que fase?12. Quais os motivos?13. São adotadas medidas para evitar essas perdas?

14. São adotadas medidas de manutenção preventiva?15. Quais?16. Onde?

5.4 Quadro dos principais insumos utilizados

• As quantidades mensais devem ser apuradas com a melhor pre-cisão possível. Caso não existam controles, entrevistar quem em-prega o produto ou realiza a re-posição de estoques;

• Os valores devem ser os da últi-ma compra; e

• Se houver sazonalidade na quan-tidade de insumos, calcular a quantidade anual e registrar a média mensal.

Descrição dos insumos Processo Unidade Quantidade mensal

Valorunitário

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25Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5.5 Resíduos

• O destino fi nal dos resíduos deve ser bem caracterizado;

• Caso haja material perigoso ou químico, especifi car; e

• Caso haja necessidade de licen-ças, especifi car o tipo e o órgão emissor/fi scalizador.

Questões Descrição dos elementos

1. É feita a separação do resíduo?2. Qual o tipo de separação?3. Qual é o destino desse resíduo?

4. A empresa trata seus resíduos?5. Qual o destino final do resíduo (tratado ou não)

6. A empresa gera resíduos perigosos?7. Definir quais?8. Qual a sua destinação?

9. A empresa armazena algum material perigoso?

10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos?

11. A empresa depende de alguma licença?12. Qual?

5.6 Quadro sobre a geração de resíduos

• As quantidades mensais devem ser apuradas com a melhor esti-mativa possível. Caso não exis-tam controles, entrevistar quem emprega o produto ou realiza a deposição dos resíduos. Não é necessária muita precisão no dado, sendo satisfatórios valores aproximados;

• Os valores devem ser os da mé-dia mensal atualizada;

• Se houver sazonalidade na quan-tidade de resíduos gerados, cal-cular a quantidade anual e regis-trar a média mensal; e

• Os resíduos precisam ser bem caracterizados, descritos deta-lhadamente quanto a sua compo-sição, estrutura e procedência.

Caracterização dos Resíduos Processo Unidade Quantidade mensal

Valorunitário

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26 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5.7 Emissões aéreas

• As emissões devem ser bem ca-racterizadas: origem, tipo e quan-tidade;

• Caso haja emissão perigosa, es-pecifi car;

• Caso haja necessidade de licen-ças, especifi car o tipo e o órgão emissor/fi scalizador.

Questões Descrição dos elementos

1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) aérea(s)?

2. Qual(is) emissão(ões)?3. Essas emissões resultam em reclamações?4. Quais as medidas adotadas?

5. A empresa dispõe de algum controle de emissão?6. Quais?

5.8 Uso da água

• Se a origem da água for de poço, especi-fi car se artesiano ou semi-artesiano (pro-fundidade); e

• Se for percebido risco de contaminação da água (p.e., proximidade com fossa sépti-ca), registrar.

Questões Descrição dos elementos

1. Qual a origem da água utilizada?

2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua utilização?

3. Qual?

4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?5. Qual?

6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa (consumo)?

7. É adotado procedimento para redução de desperdício de água?

8. Qual?9. Foi constatada alguma redução?10. De quanto?

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27Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5.9 Consumo de água

• As quantidades mensais devem ser apuradas com a melhor pre-cisão possível;

• Os valores devem ser os da últi-ma conta (consultá-la); e

• Se houver sazonalidade no con-sumo, calcular a quantidade anu-al e registrar a média mensal, ou registrar o consumo mensal es-pecifi cado na conta.

Consumo mensal Processo Consumo mensal (m3) Faixa tarifária Custo

mensal Custo anual

5.10 Geração de efluentes

• Defi nir o processo de lançamento dos efl uentes (fossa negra, sépti-ca, ecológica, rede pública etc.)

• Especifi car a quantidade de ma-terial lançado (média/mês); e

• Quando o sistema está interliga-do a uma rede de esgoto, não é possível medir-se a quantidade de efl uentes gerados. Nesses casos, adotar o volume de água consumida como referência.

Tipo de descarga Local de lançamento Volume (litros)

1. Águas de processo

2. Efluentes sanitários

3. Efluentes da estação de tratamento

4. É realizado algum tipo de monitoramento de efluentes?5. Qual(is)?

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28 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

5.11 Uso de energia

• Especifi car todas as fontes ener-géticas utilizadas: elétrica, petro-química (gasolina, diesel, GLP), orgânica (biogás, lenha, carvão,

álcool), natural (solar, eólica) etc.

• Informar se o acompanhamento do consumo (caso haja) é feito de forma sistemática ou eventual.

Questões Descrição

1. Quais são os tipos de energia utilizados?2. É feito o acompanhamento doseu consumo?3. De que forma?

4. Para energia elétrica há trabalho no horário de ponta(*)?

5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de ener-gia?

6. Qual?7. Foi constatada alguma redução?8. De quanto?

9. A luz solar poderia ser mais bem aproveitada na empre-sa?

(*) Identificar o horário de ponta com o fornecedor de energia elétrica local

5.12 Quadro de consumo de energia elétrica

• Informar o consumo em kWh (quilowatts-hora) (usar tabela anexa);

• As quantidades mensais devem ser apuradas com a melhor pre-cisão possível (consultar a conta de energia elétrica da empresa).

• Os valores devem ser os da últi-ma conta (consultá-la); e

• Se houver sazonalidade no con-sumo, calcular a quantidade anu-al e registrar a média mensal ou registrar o consumo mensal es-pecifi cado na conta.

Descrição do consumo Processo Consumo mensal Faixa tarifária Custo mensal

(R$)Custo anual

(R$)

Obs. – Com relação ao uso de energia, pode ser aplicada a metodologia Sebrae de Eficiência Energética – Avaliação de Pontos Críticos, e anexá-la ao Relatório Técnico.

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29Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

6 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS

6.1 Diagrama de fluxo do processo produtivo

As totalizações de insumos, matérias-pri-mas (elementos de entrada) e dos resíduos da produção (elementos de saída) deverão ser transportados para o Diagrama de Fluxo do Processo Produtivo. Por intermédio dele é possível ter uma visão global dos ganhos e perdas da empresa. Este diagrama precisa ser coerente com todo o processo e tabelas anteriores, operando como um “balancete” ambiental da empresa.

É obrigatório o preenchimento do quadro a seguir. Estimar as perdas com resíduos (sóli-dos, orgânicos e outros).

6.2 Diagnóstico

Nesta parte do relatório, todas as infor-mações e dados levantados na empresa deverão ser apresentados (de forma sinté-tica) e discutidos. É nesse momento que o

Consultor apresenta sua avaliação sobre o que observou na empresa (fl uxos de ener-gia e materiais, postura profi ssional, orga-nização administrativa, procedimentos, mé-todos, equipamentos etc.). Trata-se de uma avaliação de como se encontra a empresa e quais seus maiores problemas com des-perdícios

Seus comentários e afi rmações deverão ser corroborados pelos dados levantados e constantes do diagrama simplifi cado de fl uxo (detalhado a seguir).

O Diagnóstico deverá ser objetivo, claro, preciso e direto. Evitar o emprego de expres-sões excessivamente rebuscadas ou termos técnicos pouco familiares ao empresário. Caso não seja possível, inserir nota de rodapé explicando o que signifi ca determinado termo ou expressão.

6.3 Prognóstico

Este segmento enfoca como os problemas com desperdícios verifi cados na empresa po-

Processo de Produção

Etapa 2 -

MATÉRIA-PRIMA/INSUMOS

RESÍDUOS DAPRODUÇÃO

Água

Energia........k

Matéria prima1............2............3............

Água servida ..........m3

Resíduos tóxicos1..............................2..............................3..............................

Emissões .........Calor.....

Etapa 1 -

Etapa 3 -Resíduos1 ...........................2............................3 ...........................

Produtos Finais

.....................................................

CLIENTES

Custos de entradas

Água R$Energia R$Matéria-prima R$

Custos dasperdas

Mês: .........

Ano: ..........

Perdas %

Mês: .......

Ano: .......

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30 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

derão ser enfrentados, indicando ações para minimizá-los ou eliminá-los.

O relatório a ser entregue ao empresário deverá indicar as oportunidades de redução de desperdício e de melhor aproveitamento dos insumos e matérias-primas.

Esta parte do Relatório é na verdade um Plano de Ação para a empresa iniciar a im-plementação das recomendações. Por isso, a linguagem também deverá ser simples, direta e objetiva, buscando convencer o empresário das vantagens de serem rapidamente adota-das as sugestões apresentadas.

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31Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

7 D

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32 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

8 INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Para adequada aplicação da Metodolo-gia Sebrae 5 Menos Que São Mais – Re-dução de Desperdício, o Consultor poderá adotar os seguintes procedimentos antes de iniciar os trabalhos de investigação na empresa:

• Identifi car os segmentos empresariais;

• Obter as tabelas de custo de água e de energia elétrica na região da empresa analisada;

• Levantar os produtos e serviços ofereci-dos pelo Sebrae local;

• Relacionar os cursos e palestras ministra-dos pelo Sebrae local; e

• Classifi car o porte da empresa por fatura-mento e número de empregados.

Micro e Pequenas Empresas no Brasil

Classifi cação por faturamento eClassifi cação por número de empregados:

De acordo com o art. 1º da Lei 9.841, de 05-10-1999, nos termos dos arts. 170 e 179 da Constituição Federal é assegurado às microempresas e às empresas de pequeno porte tratamento jurídico diferenciado e sim-plifi cado nos campos administrativo, tributá-rio, previdenciário, trabalhista, creditício e de desenvolvimento empresarial, em conformi-dade com o que dispõe aquela Lei e a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e alte-rações posteriores.

O tratamento jurídico simplifi cado e favo-recido, estabelecido nesta Lei, visa facilitar a constituição e funcionamento da microem-presa e da empresa de pequeno porte, de modo a assegurar o fortalecimento de sua participação no processo de desenvolvimen-to econômico e social.

O conceito formal de micros e pequenas empresas foi estabelecido considerando-se

(valores defi nidos pelo Decreto nº 5.028, de 31 de março de 2004):

I. microempresa, a pessoa jurídica e a fi rma mercantil individual que tiver receita bru-ta anual igual ou inferior a R$433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecen-tos e cinqüenta e cinco reais e quatorze centavos);

II. empresa de pequeno porte, a pessoa jurí-dica e a fi rma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver re-ceita bruta anual superior a R$433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e quatorze cen-tavos) e igual ou inferior a R$2.133.222,00 (dois milhões, cento e trinta e três mil, du-zentos e vinte e dois reais).

Por lei de iniciativa do Poder Executivo, concebida em harmonia com as confedera-ções representativas das forças produtivas nacionais, foi criado o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Se-brae.

Predominantemente administrado pela iniciativa privada, constitui-se em serviço social autônomo – uma sociedade civil sem fi ns lucrativos que, embora operando em sin-tonia com o setor público, não se vincula à estrutura pública federal. É uma entidade em-presarial voltada para atender ao segmento privado, embora desempenhe função pública e tenha sempre em consideração as necessi-dades do desenvolvimento econômico e so-cial do país.

Entre as diversas atividades desenvolvi-das pelo Sebrae em favor dos micro e peque-nos negócios, merece destaque o acompa-nhamento do universo de micro e pequenas empresas brasileiras.

As atividades de observação, planejamen-to e ação em favor da MPE vêm sendo exe-cutadas pelo Sistema Sebrae desde a sua fundação, porém, com as mudanças ocor-ridas no panorama político e econômico do país, coube a essa Instituição dedicar maior

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33Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

atenção aos diversos fatores que interferiam direta e indiretamente na gestão das empre-sas. Foi então criado o Sistema Nacional de Pesquisa – SNP, departamento ligado à Gepep – Gerência de Planejamento, Estudos e Pesquisas, atual UED – Unidade de Estra-tégias e Diretrizes.

Para compreender o chamado “Universo MPE”, é necessário conceituar o que são as micro e pequenas empresas brasileiras sob a ótica do Sebrae. Para isto, fazem-se necessá-rios alguns esclarecimentos básicos, a seguir:

Segundo a classifi cação de porte1 das empresas adotada pelo Sebrae, descrita no Quadro 1, constituem-se micro e pequenas empresas os estabelecimentos formais2, atuantes nos grandes setores de atividade econômica3 (indústria, comércio, serviços e agropecuária), e empregadores com até 99 empregados.

Quadro 1. Classificação de Empresas por Número de EmpregadosME (Microempresa)• na indústria até 19 empregados, e no comércio/serviço

até 9 empregados

PE (Pequena Empresa)• na indústria de 20 a 99 empregados, e no comércio/ser-

viço de 10 a 49 empregados

MDE (Média Empresa)• na indústria de 100 a 499 empregados, e no comércio/

serviço de 50 a 99 empregados

GE (Grande Empresa)• na indústria acima de 499 empregados, e no comércio/

serviço mais de 99 empregados

Diante das explicações sobre a defi nição do porte adotada pelo Sebrae, é preciso in-formar também que, para fi ns estatísticos,

essa Instituição está adotando ofi cialmente as seguintes fontes:

• Empresas formais: Cadastro Central de Empresas – Cempre;

• Empresas informais: Pesquisa da Econo-mia Informal Urbana – Ecinf;

• Empreendedorismo: Pesquisa Global En-trepreneurship Monitor – GEM;

• Mortalidade: Cadastro Central de Empre-sas – Cempre;

• Exportação: Funcex;

• Crédito: BNDES.

Apesar de adotar essas fontes como ofi -ciais, o Sebrae não despreza outras, como, por exemplo, as bases estatísticas do Minis-tério do Trabalho e Emprego – MTE (Rais, Caged e CEE

Este segmento empresarial representa cerca de 98% do universo de 4,5 milhões de empresas brasileiras. Emprega, aproximada-mente, 60% da mão-de-obra e é responsável por 43% da renda gerada nos setores indus-trial, comercial e de serviços. Contribui com cerca de 20% do PIB Nacional. Estes núme-ros espelham a ordem de grandeza da repre-sentatividade do micro e pequeno empresá-rio no Brasil. Sua responsabilidade social e econômica e, principalmente, ambiental são fatores de desenvolvimento sustentável que garantem a qualidade de vida do país e de uma grande parcela mundial.

1 A classificação do porte também poderá ser estabelecida pelo faturamento da empresa, porém, o Sebrae não dis-põe de fonte oficial ou base de dados que forneça essas informações, sendo considerado, então, como critério ofi-cial e exclusivo do Sebrae, apenas o setor de atividade econômica e o número de empregados, disponíveis, por exemplo, nas bases de dados estatísticos do MTE – Mi-nistério do Trabalho e Emprego (Rais, Caged e CEE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE (Cadastro Central de Empresas – Cempre).

2 Os estabelecimentos formais são aqueles que possuem registro junto aos órgãos oficiais credenciados do MTE (DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio

etc.). Alguns estudos realizados pelo Sebrae, instituições e organismos de fomento das micro e pequenas empresas adotam o mesmo critério (setor de atividade econômica e número de empregados) para classificação do porte de empresas informais.

3 Os grandes setores de atividade econômica são igualmen-te considerados pelo Sebrae e o IBGE (indústria, comér-cio, serviços e agropecuária). Eventualmente, para efeito de comparação, o Sebrae adota o mesmo critério (setor de atividade econômica e número de empregados) para classificação de empresas atuantes no setor agropecuário (agropecuária, extração vegetal, caça e pesca), conside-rando-as como sendo atuantes no setor da indústria.

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34 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

9 ANÁLISE ECONÔMICA DE UMA AÇÃO DE REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO

Cálculo Econômico da Ação

Critérios Informações Necessárias(onde e como obtê-las)

Informações Obtidas

Fórmula de Cálculo Resultados

Quantidade das perdas (matéria-prima e insumo)

Valor anual do consumo

Economia bruta anual pela implementação da ação

Custo da implementação da ação

Tempo de amortização dos gastos (meses ou anos)

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35Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

ANEXO 2 – MANUAL DO EMPRESÁRIO

tividade através da redução dos custos de produção, e promover a diminuição dos im-pactos ambientais negativos.

Mais especifi camente, a Metodologia de Redução de Desperdício em Micro e Peque-nas Empresas objetiva:

• Identifi car as fontes de desperdícios nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs)

• Analisar como e por quê são gerados os desperdícios

• Avaliar se o empresário tem percepção dos desperdícios e se o que vem sendo feito para reduzi-lo/aproveitá-lo é ambien-talmente e/ou economicamente o mais in-dicado

• Desenvolver e implementar uma proposta de redução dos desperdícios identifi cados

• Realizar o acompanhamento da aplicação, pelas MPEs, das soluções propostas para redução dos desperdícios

3 A QUEM SE DESTINA

Micro e pequenas empresas do comércio, da indústria, dos serviços e da agroindústria, participantes de cadeias produtivas e arran-jos produtivos locais, que estejam engajadas nas ações do Sebrae, e cujo empreendimen-to apresenta forte potencial de contribuição para a diminuição de impactos negativos na natureza.

4 BENEFÍCIOS POTENCIAIS ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Diretos, de curto prazo ou imediatos:

1 O QUE É A METODOLOGIA

A Metodologia 5 Menos Que São Mais – Redução de Desperdício para Micro e Pe-quenas Empresas foi concebido a partir da experiência adquirida desde 1996, pelo Se-brae, com o desenvolvimento do Projeto-Pi-loto Elaboração de Plano de Melhoria de Desempenho Ambiental para Micro e Pe-quenas Empresas e com base em outras ferramentas de gestão, como as normas NBR ISO 14001, os processos de coleta seletiva, Produção mais Limpa, Boas Práticas de Ges-tão Empresarial e a abordagem conceitual dos Cinco Menos que são Mais.

Sua proposta é levar aos micro e peque-nos empresários a possibilidade de ampliar seus ganhos fi nais mediante a redução de desperdícios gerados durante o processo de produção do bem ou da realização do ser-viço, muitos dos quais não percebidos pelo empresário, o que acaba por aumentar os custos de produção, diminuindo suas possi-bilidades de competir em preço e qualidade no mercado.

Como resultado, o Sebrae espera tornar mais competitivos os micro e pequenos em-presários que participam da iniciativa, aumen-tar a rentabilidade de seu negócio e contribuir para a redução dos eventuais impactos nega-tivos que sobras e resíduos possam causar ao meio ambiente.

2 O QUE PRETENDE

Auxiliar os empresários na percepção e identifi cação de eventuais desperdícios no processo produtivo de seu empreendimento e orientá-los na aplicação de ações correti-vas, visando aumentar a produtividade/lucra-

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36 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

• Ampliação do conhecimento do empresá-rio sobre o ciclo produtivo da sua empresa, seus pontos ou fases sensíveis, frágeis ou desnecessários;

• Verifi cação e validação do sucesso de ini-ciativas próprias, eventualmente já imple-mentadas pelo empresário, para a redu-ção de desperdícios;

• Diminuição dos gastos com insumos dire-tos (matérias-primas, recursos humanos) e indiretos (energia, água, transportes, etc), caso sejam detectados desperdícios e adotadas as formas de contê-los/elimi-ná-los;

• Melhoria da capacidade produtiva das MPEs promovida pela redução de des-perdícios: menores custos, maior produ-ção;

Indiretos, de médio ou longo prazos

• Ampliação da lucratividade/rentabilidade do negócio com a diminuição de custos de produção e a redução/eliminação de despesas com controle e/ou recuperação ambiental;

• Adição, a partir de seus esforços diários, de novos elementos e valores superiores para os consumidores de seu produto ou serviço, desenvolvendo e adaptando suas habilidades, recursos e procedimentos para o valor ao consumidor;

• Aumento da capacidade de competição das micro e pequenas empresas pela ma-nutenção do seu espaço no mercado ou na conquista de novos;

5 COMO FUNCIONA

O processo se inicia quando um Consultor devidamente capacitado e credenciado pelo Sebrae é designado para realizar o trabalho na empresa. Este Consultor entra em contato com o empresário para agendar a visita téc-nica.

No dia e hora marcados, o Consultor comparece à empresa e se identifi ca peran-te o proprietário ou pessoa por ele indicada. Os consultores do Sebrae participantes do Programa de Redução de Desperdício pos-suem documento de identifi cação conforme modelo do anexo 4. Após as apresentações e esclarecimentos preliminares, o Consultor inicia o trabalho de observação e análise da empresa, seguindo roteiro previamente determinado e utilizando-se de formulários padronizados, conforme modelos constante no anexo 4.

Esta visita serve para diagnosticar a situ-ação da empresa e, a partir dela, realizar um prognóstico sobre as possibilidades de corre-ção e os efeitos benéfi cos que isso traria para a empresa.

Esta parte do trabalho integra a Fase I da Metodologia, que é constituída de três eta-pas: Diagnóstico, Implementação e Acompa-nhamento.

Como dito, a Fase I é dedicada ao Diag-nóstico da empresa, isto é, ao levantamen-to de todos os processos de fabricação dos bens ou de realização dos serviços pela com-panhia. A duração é de aproximadamente 4 horas e o consultor, acompanhado do em-presário ou de pessoa indicada por ele, visi-ta todos os setores produtivos da empresa, desde o local onde é feito o recebimento de insumos (matérias-primas etc.) até o despa-cho do produto ou de entrega do serviço. Ao fi nal os dados coletados e observações rea-lizadas na empresa são processados e uti-lizados para elaborar um relatório de como ela se encontra, se há desperdícios e se e como eles poderão ser resolvidos, ou seja, é feito um Prognóstico para a solução dos problemas detectados. Em detalhes, a Fase I é dividida em:

1) Identifi cação dos Processos

• Diagrama de Fluxo

2) Identifi cação das Entradas

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37Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

• Principais matérias-primas utilizadas

• Principais insumos utilizados

• Energia elétrica (consumo médio men-sal)

• Água (consumo médio mensal)

3) Identifi cação das Saídas

• Água servida (água de lavagem)

• Esgoto gerado

• Lixo/Resíduos (sólidos, materiais peri-gosos)

• Emissões (gases, calor e outras radia-ções)

Tão logo o relatório contendo o Prognósti-co fi que pronto, será marcada reunião com o empresário e a ele repassados em detalhes todos os pontos emissores de desperdícios na empresa, e quanto isso tem representado em perdas fi nanceiras.

A Fase II é destinada à implementação das ações propostas para mitigar ou eliminar os desperdícios identifi cados, e o seu tempo de aplicação depende das circunstâncias e características de cada empresa e da dispo-sição e empenho do empresário em colocar em prática todas as medidas.

Na Fase III é realizado o acompanhamen-to para avaliação e ajustes, quando necessá-rios. É constituída de visitas dos Consultores do Sebrae que, ao fi nal de cada sessão de verifi cação, elaboram um Relatório de Acom-panhamento.

Nas Fases II e III são utilizados produtos e serviços do Sebrae, tais como Sebraetec, PAS e Efi ciência Energética, entre outros.

6 COMO PARTICIPAR

O Sebrae está fazendo a identifi cação das micro e pequenas empresas participantes de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais cujo empreendimento apresente forte potencial de contribuição para a diminuição de impactos negativos na natureza. Caso a sua empresa não tenha sido diretamente selecionada para participar dessa iniciativa, procure o Sebrae de seu estado.

O empresário interessado em participar da Metodologia Redução de Desperdício em Mi-cro e Pequenas Empresas poderá entrar em contato com o setor do Sebrae local respon-sável por sua aplicação.

Apresentam-se, a seguir, exemplos reais de três diagramas de fl uxos aplicados no Distrito Federal em 2003, referentes aos seg-mentos empresariais moveleiro, de alimenta-ção e confecções.

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38 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Madeira Móveis

Empresas trabalhadas no DF em 2003 = 7Desperdício médio anual, por empresa R$10.800,00Número de empresas do setor = 2.560Perda anual estimada para o setor R$2.808.000,00

MATÉRIA-PRIMA(POR ANO)

Aço: 42.000kgMDF: 1.150 chapas

Madeira Sólida: 180m3

PRODUTO FINAL

Aço: 37.700kgMDF: 978 chapas

Madeira Sólida: 153m3

RESÍDUOS DA PRODUÇÃO

Água servida/ano:360m3

Emissões/ano:ruído e calor

Resíduos/ano:Aço: 6.300kgMDF: 172 chapasMadeira Sólida: 27m3

Custos de Saída(R$1,00)

Resíduos/ano:Aço: 17.640MDF: 30.960Madeira Sólida: 27.000

Perdas (%)

Resíduos:Média de 15 na cadeia

PROCESSODE

PRODUÇÃO

CLIENTES

Custos de Entradas (R$1,00):

Água: 1,90/m3

Energia: 0,37 kWhMatéria-prima:

Aço: 2,80/kgMDF: 180/ChapaMadeira Sólida: 1.000/m3

MÃO-DE-OBRAENCARGOS E CUSTOS

ADMINISTRATIVOS

MATÉRIA-PRIMA/ANO:1. Aço: 42.000 kg2. MDF: 1.150 chapas3. Madeira Sólida: 180m3

ÁGUA/ANO:360 m3

ENTRADAS

ENERGIA/ANO 46.404 kWh

(Mín: 3.120 e Máx: 134.400)

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39Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Alimentação

Empresas trabalhadas no DF em 2003 = 38Desperdício médio anual, por empresa R$3.600,00Número de empresas do setor = 6.586Perda anual estimada para o setor R$23.709.600,00

MATÉRIA-PRIMA(POR ANO)

Carnes . . . . 12.792 kgHorti-fruti . . . . 5.676 kgArroz . . . . . . . 1.020 Sc 5kgFeijão . . . . . . 1.284 kg

Carnes . . . . 12.792 kgHorti-fruti . . . . 5.676 kgArroz . . . . . . . 1.020 Sc 5kgFeijão . . . . . . 1.284 kg]

Carnes . . . . 11.512,8 kgHorti-fruti . . . 5.108,4 kgArroz . . . . . . . . 918 Sc 5kgFeijão. . . . . . 1.155,6 kg]

PRODUTO FINAL

ENTRADAS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO

Água servida/ano:1.080m 3

Emissões/ano:calor

Resíduos/ano:Lixo: 3.600 Sc 60ltPapelão: 1.520kgLata: 8.760unPapel (fundo de bandeja):32 milheirosCopo plástico: 83.200un

Custos de Saída(R$1)

Resíduos/ano:

Perdas (%)

Foi estimada uma perda de 10 dos produtos durante o processo de produção.

PROCESSODE

PRODUÇÃO

CLIENTES

Custos de Entradas (R$1):

Água: 1,90/m 3- Acima: 2,97Energia: 0,36375 kWhMatéria-prima:

MÃO-DE-OBRAENCARGOS E CUSTOS

ADMINISTRATIVOS

MATÉRIA-PRIMA/ANO:

ENERGIA/ANO:73.632 kWh

ÁGUA/ANO:1.080 m 3

Carnes . . . . . . . . 7,5Horti-fruti . . . . . . 1,2Arroz . . . . . . . . . 9,0Feijão . . . . . . . . . 1,8

Carnes . . . . . 9.594,00Horti-fruti. . . . . 681,12Arroz . . . . . . . . 918,00Feijão . . . . . . . 231,12

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40 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Confecções

Empresas trabalhadas no DF em 2003 = 21Desperdício médio anual, por empresa R$1.561,00Número de empresas do setor = 7.589Perda anual estimada para o setor R$11.846.429,00

MATÉRIA-PRIMA(POR ANO)

Tecidos: 7.822 mMalhas: 7.206 kgForros: 1.280 kgLycra: 1.080 kgSuplex: 720 kg

PRODUTO FINALTecidos 6.648 mMalhas 6.485 kgForros 1.216 kgLaicra 972 kgSuplex 684 kg

ENTRADAS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO

Água servida/ano:256m3

Emissões/ano:ruído, poeira e calor

Resíduos/ano:Tecidos 1.173 mMalhas 720 kgForros 64 kgLaicra 108 kgSuplex 36 kg

Custos de Saída(R$1)

Resíduos/ano:Tecidos 12.903,00Malhas 10.800,00Forros 1.664,00Laicra 6.912,00Suplex 504,00

Perdas (%)

Resíduos:Tecidos 15Malhas 10Forros 3Laicra 10Suplex 5

PROCESSODE

PRODUÇÃO

CLIENTES

Custos de Entradas (R$1):

Água: 1,90/m3

Energia: 0,37 kWhMatéria-prima:

Tecidos 11,00Malhas 15,00Forros 26,00Laicra 64,00Suplex 14,00

MÃO-DE-OBRAENCARGOS E CUSTOS

ADMINISTRATIVOS

MATÉRIA-PRIMA/ANO:Tecidos 7.822 mMalhas 7206 kgForros 1.280 kgLycra 1.080 kgSuplex 720 kg

ENERGIA/ANO:184 KWh

(Mín: 720 e Máx: 1.080)

ÁGUA/ANO:256 m3

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41Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Eficiência Energética – Análise de Pontos Críticos

Exemplo de Empresa do Setor de Alimentação (Padaria/DF) março 2003

Conta de Energia Anual R$ 1,00/ano• Consumo anual 213.932 kWh 58.756,00Economia anual• Redução de horas

(iluminação)3.096,00

• Redução de horas (refrigeração)

781,00

• Redução de horas de equipamentos ligados

5.735,00

Oportunidade de Economia• Redução de Consumo anual 32.084 kWh• Redução 16(%)• Economia anual estimada

em real9.613,00

Desperdício médio anual, por empresa R$3.500,00Número de empresas do setor = 2.100Perda anual estimada para o setor R$7.350.000,00

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43Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

ANEXO 3 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO

I – Apresentação da Empresa

O objetivo desta seção é possibilitar que o empresário possa ter uma visão global da empresa e compreender as análises e con-clusões do Consultor, expressas nos itens seguintes.

Nela, o Consultor deverá realizar uma descrição geral, mas sucinta, da empresa, informando qual é o negócio; o produto ou linha de produtos principal (carro-chefe); como se desenvolve o processo produtivo; fontes energéticas principais; aspectos re-levantes da comercialização (se houver); como se dá a administração da empresa; e para que segmento de público está direcio-nada (clientes).

Recomenda-se que esta seção tenha no máximo uma página.

II – Diagnóstico situacional

Neste segmento do relatório, o Consultor deverá abordar os principais procedimentos de aproveitamento de resíduos (se for o caso) e os desperdícios de recursos detectados na fase de investigação, suas fontes geradoras e características ambientais relevantes (ris-cos e ameaças).

Os resíduos deverão ser classifi cados em Subprodutos ou Perdas (Normais/Anor-mais) – ver item Metodologia –, e descritos os agentes que lhe dão causa, como defeitos de máquinas e de processos, falhas huma-nas de operação, incapacidades técnicas e de gestão etc., ou seja, tudo o que faz com que determinado recurso material (insumos e matérias-primas) não seja integralmente transformado em produto (aproveitado para

1 ORIENTAÇÕES GERAIS

O Relatório Técnico deverá ser elaborado pelo Consultor tão logo este fi nalize a análise dos dados, registros e observações coletadas durante a visita técnica a empresa. O modelo do Anexo 1 deverá ser utilizado para o corpo do Relatório.

O Relatório deverá ser escrito em proces-sador de texto (Winword, versão 1997-2000 ou superior). O formato de página deve ser tamanho A-4 (21cm x 29,7cm); fonte-padrão Arial tamanho 12; alinhamento de parágrafos do tipo justifi cado; recuo de primeira linha de parágrafo de 2,0 cm; e distâncias de margem esquerda = 3,0cm; direita = 2,5cm; superior = 3,5 cm; inferior = 3,0cm (conforme modelo do Anexo 1). Uma cópia em meio magnético deverá ser entregue ao Sebrae juntamente com um exemplar impresso. Outro original impresso deverá ser entregue ao empresá-rio. Nenhuma outra cópia poderá ser utilizada sem a autorização do Sebrae.

Todas as folhas deverão conter o nome da empresa analisada, da instituição Consulto-ra, do Consultor, a data da elaboração e a rubrica do Consultor (Anexo 1).

Para a capa do relatório deverá ser em-pregado o modelo do Anexo 2, e nela cons-tar o nome da empresa avaliada, o nome da pessoa que acompanhou os trabalhos do consultor (Contato), o nome da instituição consultora contratada pelo Sebrae e o nome do consultor que desenvolveu o trabalho.

A análise do Consultor (diagnóstico e prognóstico) deverá ser distribuída em quatro seções bem defi nidas, conforme apresenta-das a seguir:

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44 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

gerar riquezas), e se constituindo em desper-dícios, despesas e problemas ambientais.

Dados quantitativos, apurados quando da visita à empresa, devem ser empregados para demonstrar objetivamente os desperdí-cios verifi cados, além de exemplifi car casos de anormalidades técnicas e incapacidades de recursos humanos. Da mesma forma, tabelas, gráfi cos, fotografi as ou desenhos esquemáticos também devem ser utilizados, quando possível, para descrever os proble-mas de forma clara e objetiva para o empre-

sário. É preciso ter sempre em mente que é ele, o empresário, quem precisa compre-ender que sua empresa desperdiça, perde dinheiro e pode estar gerando problemas ambientais.

Todos os formulários têm de ser obrigato-riamente preenchidos e anexados ao Relató-rio Técnico.

Nesta seção deverá vir o Diagrama de Flu-xo do Processo Produtivo, cuja elaboração foi descrita no item Metodologia.

Diagrama de Fluxo do Processo Produtivo

Processo de Produção

Etapa 2 -

MATÉRIA-PRIMA/INSUMOS

RESÍDUOS DAPRODUÇÃO

Água

Energia........k

Matéria prima1............2............3............

Água servida ..........m3

Resíduos tóxicos1..............................2..............................3..............................

Emissões .........Calor.....

Etapa 1 -

Etapa 3 -Resíduos1 ...........................2............................3 ...........................

Produtos Finais

.....................................................

CLIENTES

Custos de entradas

Água R$Energia R$Matéria-prima R$

Custos dasperdas

Mês: .........

Ano: ..........

Perdas %

Mês: .......

Ano: .......

III – Recomendações

Apresentar as correções e/ou modifi ca-ções possíveis para eliminação ou minimiza-ção dos problemas detectados. Quais equi-pamentos necessitam ser recuperados, ma-nutenidos ou substituídos; que profi ssionais ou setores devem ser capacitados ou passar por reciclagem em cursos técnicos específi -cos; quais processos ou técnicas necessitam ser aprimorados.

Aqui também deverão ser empregados ta-belas, gráfi cos, fotografi as ou desenhos es-quemáticos para descrever as soluções de forma clara e objetiva. O empresário precisa entender e ser convencido de que sua empre-sa pode produzir melhor, com menos recursos (insumos e matéria-prima), economizando dinheiro (rentabilidade) e diminuindo ou elimi-nando eventuais problemas ambientais.

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45Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

IV – Prognóstico

Nesta seção do Relatório deverão ser apresentados os resultados previstos (bene-fícios) econômicos e ambientais, caso a em-presa adote as recomendações expressas no item anterior.

Para tanto, cada recomendação deverá vir acompanhada de uma avaliação de esforço X efi cácia, que dirá se os esforços de imple-mentação das modifi cações sugeridas são compensadores do ponto de vista da signifi -cância da diminuição/redução ou eliminação dos desperdícios; e custo X benefício, que avaliará se os benefícios econômicos (grau de impacto na lucratividade do negócio) e ambientais previstos compensam os custos de implementação.

Deverá conter, ainda, orientações detalha-das (roteiro) de como o empresário poderá fazer para implementar os procedimentos recomendados, e qual a melhor forma e mo-mento para isso.

Ao fi nal, informar que as despesas para a implementação do que foi recomendado, como substituição de materiais, máquinas ou

equipamentos, serviços técnicos especializa-dos, reformas de instalações etc., deverão ser custeadas pelo empresário.

Recomenda-se que esta seção tenha no máximo duas páginas e nela seja apresenta-da a tabela de Fluxo Simplifi cado (conforme consta na Metodologia).

2 ENTREGA DO RELATÓRIO

O Consultor deverá entregar ao empresá-rio o Relatório Técnico com todos os formulá-rios preenchidos anexados e, no momento da entrega, realizar a justifi cação dos resultados a que chegou, explicando todas as recomen-dações propostas, os produtos e serviços Se-brae, empregando linguagem simples, direta e objetiva, buscando convencer o empresário das vantagens de serem rapidamente imple-mentadas as sugestões apresentadas.

No ato da entrega e apresentação do Re-latório Técnico, o Consultor deverá solicitar um recibo em papel timbrado (ou carimbo de CNPJ) contendo o nome da empresa e da pessoa que recebeu o documento, sua assi-natura e data da entrega. Este procedimento é obrigatório.

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46 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

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47Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

MODELO

ANEXO 4 – MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO – PREENCHIDO

Metodologia Sebrae 5 Menos Que São MaisRedução de Desperdício nas Micro e Pequenas Empresas

Relatório Técnico

Empresa Avaliada: Joaquim da Silva e Silva, Ltda./“O Queijo Quente”

Contato: Joaquim da Silva

Empresa Consultora:

Consultor:

ATENÇÃO

Este documento é CONFIDENCIAL, sendo expressamente proibida qualquer forma de exposição ou utilização das informações aqui apresentadas e/ou sua reprodução ou cópia, por qualquer meio ou ins-trumento, no todo ou em parte, sem a prévia e formal autorização da empresa avaliada e do Sebrae

Brasília, setembro de 2004

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48 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

MODELO

Cadastro da Empresa

Razão SocialJoaquim da Silva e Silva, Ltda.

Nome-FantasiaO Queijo Quente

CNPJ

Proprietário

Responsável

ContatoO próprio

EndereçoRua Sem Nome, 000

Tel.222-2222

Cel.9999-9999

[email protected]

CidadeBrasília

EstadoDF

Cep71.000-500

Porte Micro X Pequena Média Grande

Ramo Comércio X Serviço Indústria Rural

SegmentoAlimentos

Cadeia Produtiva/Arranjo Produtivo Local:Alimentação

Principal ProdutoAlimentos – salgados e doces

Anos de existência19

Número de empregados14

Número de terceirizados

Participou do Programa: Redução de Desperdício Eficiência Energética

Área de localização da empresa X Urbana Rural

ObservaçõesA empresa produz salgados, doces e bolos e funciona todos os dias.

Consultor

Data da Visita para o Diagnóstico05.08.04

HorárioDas 10h às 14h

Data de Entrega do Prognóstico:05.09.04

Horário:Das 14h às 15h

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49Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

I – Apresentação da Empresa

A empresa em questão é uma lanchone-te, que prepara e vende doces e salgados no balcão e por encomendas, servindo também a festas e eventos. Ocupa um prédio comer-cial, onde a cozinha e a produção funcionam no andar superior, sendo atendimento no an-dar térreo, onde existe o balcão e as mesas para clientes. A parte administrativa da em-presa está estabelecida em outro endereço, o que difi culta o controle do estoque e a ad-ministração.

II – Diagnóstico Situacional

A energia utilizada é a elétrica para ilumi-nação e funcionamento dos equipamentos para preparar, esfriar, congelar e esquentar os alimentos. É também utilizado o gás de co-zinha no fogão. Foi feita uma substituição de dois fornos a gás por fornos elétricos, quando se observou uma redução de 18 botijões por semana para 8 por mês, reduzindo o transtor-no do manuseio e transporte e os custos do uso do gás de cozinha. Nenhum dos fornos elétricos, funciona no horário de pico.

Não é feita separação do lixo, apenas de latas, que são vendidas pelos funcionários, e o que não é consumido pelos clientes é des-cartado, as sobras são dispostas como lixo. Quase todo o lixo gerado vai para a coleta pública, não havendo separação, e o óleo das frituras é doado para fazer sabão.

As perdas constatadas no processo pro-dutivo envolvem principalmente os alimen-tos que não são vendidos, tendo que ser descartados como lixo. A maior perda é com os doces, que possuem os ingredientes mais caros e se perdem em cerca de 20% do que é produzido. Constatou-se que exis-tem perdas de matéria-prima na fabricação de doces, quando estes são preparados e se constata que não será mais necessário produzi-los. Dos salgados se vende quase toda a produção, perdendo-se cerca de 5%, quando muito.

Uma das grandes difi culdades encontra-das na empresa é a falta de conhecimento detalhado das compras e do consumo, pois não há controle do custo de produção atuali-zação nem sua.

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50 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

1 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS

1.1 Diagrama de fluxo do processo produtivo

Queijo . . . . . . . 160 kgFécula . . . . . . . 200 kgFar. de trigo . . . 200 KgLeite . . . . . . . . 900 litrosAçúcar . . . . . . 3000 kgChantily . . . . . . 120 litrosFrango. . . . . . . 480 kgCarne . . . . . . . 100 kgGord. Hid. . . . . . 96 kg

MATÉRIA-PRIMA(POR ANO)

Carnes . . . . 12.792 kgHorti-fruti . . . . 5.676 kgArroz . . . . . . . 1.020 Sc 5kgFeijão . . . . . . 1.284 kg]

Carnes . . . . 11.512,8 kgHorti-fruti . . . 5.108,4 kgArroz . . . . . . . . 918 Sc 5kgFeijão. . . . . . 1.155,6 kg]

PRODUTO FINAL

RESÍDUOS DA PRODUÇÃO

Perdas (%)

PROCESSO DE PRODUÇÃO

CLIENTES

Custos de Entradas (R$1):

MATÉRIA-PRIMA:

ENERGIA/MÊS:350 kWh

ÁGUA/MÊS:200 m3

MATÉRIA-PRIMA/INSUMOS

Queijo . . . . . . R$ 1.120,00Fécula. . . . . . R$ 376,00Far. de trigo . R$ 1.608,00Leite . . . . . . . R$ 855,00Açúcar . . . . . R$ 1.962,00Chantily. . . . . R$ 1.308,00Frango . . . . . R$ 2.352,00Carne . . . . . . R$ 450,00Gord. Hid. . . . R$ 316,00

Efluentes:Lavagem de materiais, panelas, louças, pisos e efluentes sanitários

Emissões:Calor, fumaça e odor

Resíduos:Matéria orgânica, pratos e copos descartáveis, guardanapos, restos de alimentos.

20% doce

Custos de perdasmês: R$ 654,00 (doce)ano R$ 7.848,00

Recepção

Cozinha

Atendimento

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51Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

IV – Prognóstico

Os procedimentos operacionais necessá-rios a serem estabelecidos são os de produ-ção, pré-pesagem, entrega e venda. É ne-cessário implantar um controle dos custos de produção, para defi nir melhor quais os produ-tos que dão lucro ou prejuízo, de forma que se possa controlar melhor o que se compra e o que vende, atualizando também os custos.

Quanto ao descarte dos resíduos, deve-se destacar que é um resíduo de matéria orgâ-nica, e é um desperdício se descartar sem dar-lhe um uso, pois é muito valioso em ter-mos de possíveis utilizações e tem alto custo para a empresa. Por isso, deve-se procurar identifi car formas de se reaproveitarem os re-síduos de alimentação, seja como ração ani-mal, no que for possível, ou para produção de adubo orgânico.

III – Recomendações

A empresa vem trabalhando no PAS e já possui procedimentos de controle de higie-ne e segurança alimentar, mas existe a ne-cessidade da defi nição de procedimentos do cumentados sobre a fabricação de cada produto, estabelecendo a receita e a pré-pesagem de kits defi nidos de matéria-prima para a produção de quantidades determi-nadas de bens. Também é necessário que a empresa conheça melhor a demanda por seus produtos, com a identifi cação do movi-mento diário do que é vendido, de forma que se estabeleça uma demanda média diária de cada produto. Desta forma, pode-se trabalhar de acordo com a venda do dia com os kits de pré-pesagem, e as perdas identifi cadas po-dem ser evitadas.

ANÁLISE ECONÔMICA

Diagrama Simplificado

ENTRADA PROCESSO SAÍDA PERDA (%) PERDA (R$ 1,00)

• Queijo 160kg.• Fécula. – 200kg.• Farinha de trigo – 1200Kg• Leite – 900litros• Açúcar – 3000Kg• Chantily – 120litros• Frango– 480Kg• Carne. – 100kg• Gordura Hidrogenada – 96kg

Cozinha e balcão • Calor• Fumaça• Alimentos• Resíduos de

embalagens, copos e guada-napos

• 20 do doce• 5 do salgado

• 654 (doce)

Perda Total Anual 7.848

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52 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

1 LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS

1.1 Mapeamento dos processos

EMPRESA: O Queijo QuenteDATA: 05.08.2004

ELEMENTOS DE ENTRADA PROCESSOS ELEMENTOS DE SAIDA

• Material de escritório• Energia elétrica

Administração (compra e venda)

• Resíduos sólidos

Alimentos• Queijo, fécula, farinha de trigo, leite, açúcar,

chantily, frango, carne, gordura hidrogenada, óleo de soja

Energia• Gás de cozinha• Elétrica

Cozinha • Resíduos de alimentos e embalagens• Calor

Energia• Gás de cozinha• Elétrica• Guardanaos e embalagens

Atendimento e balcão • Resíduos de alimentos, papéis e embala-gens.

• Calor

1.2 Quadro das principais matérias-primas utilizadas

Descrição das matérias-primas Processo Unidadede medida

Quantidade mensal

ValorUnitário (R$)

Queijo Cozinha kg 160 7,00

Fécula Cozinha kg 200 1,88

Farinha de trigo Cozinha Saco 50kg 24 67,00

Leite Cozinha Litros 900 0,95

Açúcar Cozinha Saco 5kg 600 3,27

Chantily Cozinha Litros 120 10,90

Frango Cozinha kg 480 4,90

Carne Cozinha kg 100 4,50

Gordura hidrogenada Cozinha Caixa 24kg 4 79,00

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53Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

1.3 Uso de matéria-prima

Questões Descrição dos elementos

1. Qual a origem da matéria-prima? 1. Fornecedores e atacadistas locais.

2. Como é feita a recepção?3. Como é feita a armazenagem?4. Como é feita a movimentação?

2. Confere pela compra. Existe procedimento formal de regis-tro e controle de mercadorias e do fornecedor

3. Armazena em prateleiras4. Das prateleiras para a cozinha em quantidades determina-

das

5. Existe controle de estoque?6. Qual?

5. Sim6. Em planilhas, mas está fora da empresa. O controle é por

semana, também no visual.

7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?8. Em que fase?9. Quais os motivos?

7. Não8. Não se aplica9. Não se aplica

10. Há perdas de matéria-prima durante a produção?11. Em que fase?12. Quais são os motivos?13. São adotadas medidas para evitar essas perdas?

10. Sim11. Produção e venda de doces, que possuem ingredientes

mais caros.12. Sobra um pouco na produção e na venda (o doce perde

20% e o salgado 5%)13. Não

14. São adotadas medidas de manutenção preventiva?15. Quais?16. Onde?

14. Não15. Não se aplica16. Não se aplica

1.4 Quadro dos principais insumos utilizados

Descrição dos insumos Processo Unidade de medida

Quantidade mensal

Valorunitário (R$)

Gás de cozinha Cozinha Botijão 8 28,00

Óleo de soja Cozinha

Embalagens Balcão

Copos descartáveis Balcão

1.5 Resíduos

Questões Descrição dos elementos

1. É feita a separação do resíduo?2. Qual o tipo de separação?3. Qual é o destino desse resíduo?

1. Não, só as latas e óleo.2. As latas são vendidas pelos funcionários e o óleo é doado

a uma saboaria3. Coleta pública

4. A empresa trata seus resíduos?5. Qual o destino final do resíduo (tratado ou não)

4. Não5. Coleta pública

6. A empresa gera resíduos perigosos (definir)?7. Quais?8. Qual a sua destinação?

6. Não7. Não se aplica8. Não se aplica

9. A empresa armazena algum material perigoso? 9. Não

10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos? 10. Não

11. A empresa requer alguma licença?12. Qual?

11. Sim12. Alvará

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54 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

1.6 Quadro sobre a geração de resíduos

Descrição dos resíduos Processo Unidade de medida Quantidade mensal

Valor unitário (R$)

Resíduos da cozinha Cozinha Sacos 100l 150

1.7 Emissões aéreas

Questões Descrição dos elementos

1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) aérea (as)?2. Qual (is)?

1. Sim2. Gordura e fumaça do cozimento e calor; poeira da farinha

3. Qual (is) emissão(ões)?4. Essas emissões resultam em reclamações?5. Quais as medidas adotadas?

3. Gordura, fumaça e calor do cozimento; poeira da farinha4. Não5. Instalação de exaustores

6. A empresa dispõe de algum controle de emissão?7. Quais?

6. Sim7. Exaustão

1.8 Uso da água

Questões Descrição dos elementos

1. Qual é a origem da água utilizada? 1. Rede pública

2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua utilização?

3. Qual?

2. Não3. Não se aplica

4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?5. Qual?

4. Sim5. Análise de qualidade da água pelo PAS

6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa? (consumo) 6. Até 10m3 2,28 o m3; acima desse consumo, o valor é 3,56 por m3

7. É adotado procedimento para redução de desperdício de água?

8. Qual procedimento?9. Foi constatada alguma redução?10. De quanto?

7. Sim8. Instalação de redutor de ar9. Sim10. O valor da conta reduziu de R$ 580,00 para R$ 450,00

1.9 Quadro do consumo de água

Descrição do consumo mensal Processocom mais uso

Consumo mensal (m3) Faixa tarifária

Customensal

(R$)

Custo anual(R$)

Loja Total 1058

2,283,560

22,80206,48

458,56 5.502,72

* O consumo de água é cobrado juntamente com a taxa de esgoto, que é de 100% do valor cobrado pela água.

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55Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

1.10 Geração de efluentes

Tipo de descarga Local de lançamento Volume (m3)

1. Águas de processo 1. Não se aplica 68

2. Efluentes sanitários 2.

3. Efluentes da estação de tratamento 3. Não se aplica

4. É realizado algum tipo de monitoramento de efluentes?5. Qual(is)?

4. Não se aplica5. Não se aplica

* Quando o sistema está ligado a uma rede de esgoto, não é medida a quantidade de efluente gerado. Nesses casos, deduz-se que equivale ao volume da água consumida.

1.11 Uso de energia

Questões Descrição

1. Quais são os tipos de energia utilizados?2. É feito o acompanhamento do consumo de energia?3. De que forma?

1. Gás e energia elétrica2. Sim3. Verificação da conta de energia

4. Para energia elétrica há trabalho no horário de ponta? 4. Sim

5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de ener-gia?

6. Qual?7. Foi constatada alguma redução?8. De quanto?

5. Sim6. Redução de lâmpadas acesas7. Não8. Não sabe

9. A luz solar poderia ser mais bem aproveitada na empre-sa?

9. Não

1.12 Quadro do consumo de energia elétrica

Descrição consumo Processo Consumo mensal Faixa tarifária Custo mensal

(R$)Custo anual

(R$)

Iluminação Total 4.910 0,34622 1.700,00 20.400,00

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56 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

2 INSTRUMENTOS DE APOIO DO SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Em tempos de economia e mercados glo-balizados, é questão de sobrevivência a ne-cessidade de elevar a competitividade das empresas, mediante o aperfeiçoamento dos processos produtivos, redução dos custos e melhoria da qualidade e segurança dos pro-dutos.

Para tanto, o Sebrae/DF está oferecendo aos Micro, Pequenos e Médios empresários, alocados em arranjos produtivos locais, al-guns produtos que viabilizam o desenvolvi-mento dessas empresas.

2.1 Programa Sebrae de eficiência energética

Sua empresa tem mais força com menos custos de energia

O Programa Sebrae de Efi ciência Ener-gética tem como objetivo preparar as Micro, Pequenas e Médias Empresas e empreen-dedores para o uso inteligente e efi ciente de energia, eliminando desperdícios e otimizan-do o desempenho dos equipamentos, para o mínimo de consumo. Proporcionará aos em-presários ganhos de produtividade e de lucra-tividade na perspectiva do desenvolvimento sustentável, possibilitando-lhes conhecerem como sua empresa está utilizando a energia e como atuar para melhorar sua efi ciência.

Público-alvo

As ações serão realizadas de forma seg-mentada para empreendedores da Indústria, Comércio, Serviços e Setor Rural.

Ações do programa

• Curso de Efi ciência Energética

Curso para capacitação de empreendedo-res e empresários da indústria, comércio, ser-viços e setor rural com o objetivo de fornecer instrumentos capazes de tornar os processos

de produção de bens e serviços mais efi cien-tes e com redução de gastos com energia.

Carga Horária: 9 horas/aula

• Auto-avaliação do Uso de Energia Elétri-ca

Por meio de formulários padronizados, você terá a oportunidade de identifi car, de forma simples, como sua empresa está envolvida e/ou empreendendo ações no sentido de tornar efi ciente o uso da energia. Este item poderá ser o ponto de partida para implementação de outras ações inseridas neste Programa.

• Avaliação de Pontos Críticos

Por meio de visitas às Micro, Pequenas e Médias Empresas, feitos por agentes de energia cadastrados pelo Sebrae-DF, serão identifi cadas possíveis economias de energia elétrica que podem ser facilmente aplicadas na sua empresa. Esta avaliação é feita atra-vés de um processo simplifi cado de cálculo e abordagem, envolvendo a análise das contas de energia e os diversos usos fi nais.

• Consultoria

Consultores farão levantamentos das for-mas e uso da energia elétrica e oferecerão ao empresário informações essenciais que per-mitirão otimizar a utilização e a substituição de equipamentos, máquinas e processos por outros mais efi cientes, bem como implemen-tar um modelo simples de gestão e adminis-tração de energia elétrica.

Observação – As ações de consultoria se-rão pagas pelo Sebrae/DF (70% dos custos do projeto), e os 30% restantes serão rate-ados entre o grupo composto por, no míni-mo, 5 empresários do mesmo segmento.

2.2 Programa de Alimentos Seguros – PAS

Atentos às mudanças e cientes de seu pa-pel de agentes de apoio e fomento às empre-sas, uniram-se o Sebrae, Senai, Sesi, Senac,

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57Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

Sesc e Anvisa (Agência de Vigilância Sanitá-ria), para lançar o projeto Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que desde 2002 evoluiu para o Programa Ali-mentos Seguros (PAS).

O sistema simplifi ca as ações de seguran-ça dos alimentos, indicando quais as opera-ções críticas e ações-chaves do processo, oferecendo formas efi cientes para controlá-las e monitorá-las, a fi m de facilitar o traba-lho dos gerentes (proprietários), bem como orientar o trabalho dos manipuladores de ali-mentos.

Entre as principais vantagens e benefí-cios para a empresa com a implantação do APPCC e das Boas Práticas de Fabricação estão:

• Oferecer um alto nível de segurança dos alimentos;

• Contribui com a redução dos custos de produção, diminui a destruição ou repro-cessamento de produtos e aumenta a pro-dutividade com qualidade e segurança;

• Consolida a imagem e dá credibilidade à empresa, aumenta sua competitividade tanto no mercado interno como no exter-no;

• Contribui para o atendimento aos aspec-tos legais dos órgãos de fi scalização sani-tária.

2.3 Sebraetec – informações básicas

O SEBRAETEC tem por objetivo promo-ver a melhoria e a inovação de processos e produtos de Micro e Pequenas Empresas, localizadas em arranjos produtivos, por meio de serviços de consultoria tecnológica prestados por entidade executoras. Visa à incorporação de tecnologia e ao aumento da competitividade dos pequenos negó-cios.

Público-alvo: Micro e Pequenas em-presas dos setores da Indústria (inclusive

agroindústria), do Comércio, de Serviços e Agropecuário.

O Sebraetec possui quatro linhas de apoio:

a) Suporte Tecnológico

Apóia serviços de consultoria tecnológica que visem fornecer soluções rápidas e sob medida para problemas específi cos de pro-dutos e processos das empresas.

Forma de Atendimento: Apoio Sebrae, individual 50%; coletivo: 70%.

Contrapartida do empresário para a en-tidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10).

b) Suporte Empresarial

Apóia ações que têm como objetivo for-necer ao empresário, informações para o planejamento de suas atividades, por meio de estudo de viabilidade técnica e/ou eco-nômica e planos de negócios, direcionados para a agregação de valor aos produtos e/ou processos, associados às atividades de planejamento, difusão e inovação tecnoló-gica.

Busca ainda, por meio de diagnóstico em-presarial, identifi car as necessidades das em-presas localizadas nos arranjos produtivos.

Forma de Atendimento: Apoio Sebrae, individual 50%; coletivo: 70%.

Contrapartida do empresário para a en-tidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um núme-ro mínimo de 5 empresários e máximo de 10).

O Sebrae/DF paga 100% da realização de diagnóstico (valores de até R$300,00 por empresa).

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58 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

c) Modernização Tecnológica

Tem por objetivo apoiar ações que visem solucionar, atualizar, capacitar e implementar tecnologias de processo, de produto e aces-sar conhecimentos sobre equipamentos de produção, contribuindo para elevar o patamar tecnológico das empresas.

Essa linha abrange as modalidades de atendimento para Aperfeiçoamento Tecnoló-gico e Desenvolvimento de Máquinas e Equi-pamentos.

Forma de Atendimento: Apoio Sebrae, individual 50%; coletivo (APL): 70%. Contra-partida do empresário para a entidade execu-tora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 em-presários e máximo de 10). Para atendimento coletivo de empresas não inseridas em Ar-ranjos Produtivos Locais, a participação do Sebrae é de 60% e a do empresário de 40% (atendimento em grupo).

d) Inovação Tecnológica

Essa linha apóia ações de inovação tecno-lógica de produtos e de processos. O produto ou processo deverá ser, necessariamente, novo para o mercado.

Forma de Atendimento: Apoio Sebrae, individual, por natureza 70%; Contrapartida do empresário, para a entidade executora 30%.

2.4 Cursos oferecidos pelo Sebrae/DF

1. ANÁLISE DE MERCADO – 16 horas

2. ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINAN-CEIRO – 15 horas

3. APRENDER A EMPREENDER – 3 Mo-dalidades (telessalas 24h; Kit de estudo autônomo dois meses; Internet dois me-ses)

4. ATENDIMENTO AO CLIENTE – 15 horas

5. BUSCANDO RECURSOS FINANCEI-ROS – 4 horas

6. CAPACITAÇÃO RURAL – 80 horas

7. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-DULO 1) – 15 horas – Treinamento; 3 horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-to de um empresário bem-sucedido)

8. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-DULO 2) – 15 horas – Treinamento; 3 horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-to de um empresário bem-sucedido).

9. COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓ-DULO 3) – 15 horas – Treinamento; 3 horas – Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas – Palestra (depoimen-to um empresário bem-sucedido)

10. CONTABILIDADE NA PRÁTICA – 15 ho-ras

11. CONTROLES FINANCEIROS – 15 ho-ras

12. D-OLHO NA QUALIDADE (5 S para os pequenos negócios) – 16 horas

13. DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES – 15 horas.

14. DESPERTANDO PARA O ASSOCIATI-VISMO – 4 horas

15. EMPRETEC – 80 horas (9 dias consecu-tivos)

16. FORMAÇÃO DE PREÇOS – 15 horas

17. GESTÃO DA QUALIDADE: PESSOAS – 24 horas

18. GESTÃO DA QUALIDADE: AUDITORIAS INTERNAS – 15 horas

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59Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

19. GESTÃO DA QUALIDADE: OS PRINCÍ-PIOS – 28 horas

20. GESTÃO DA QUALIDADE: OS PRO-CESSOS – 15 horas

21. GESTÃO DA QUALIDADE: OS REQUI-SITOS DA ISSO 9001 – 16 horas.

22. GESTÃO DE PESSOAS – 15 horas

23. GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO – 15 horas

24. INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO – Presencial: 30 horas (6 ho-ras por módulo); Internet: 60 dias (cinco horas por semana – recomendável).

25. INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO AGROINDUSTRIAL – 30 h.

26. LOGÍSTICA – 15 horas

27. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – 15 horas

28. PRATICANDO O ASSOCIATIVISMO – 16 horas

29. PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE TOTAL RURAL – 98 Horas

30. TÉCNICAS DE VENDAS – 15 horas

31. TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÕES – 15 horas.

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60 Metodologia Sebrae 5 Menos que são Mais – Redução de Desperdício

ENDEREÇOS DO SEBRAE

SEBRAE NACIONALSEPN 515, Bloco C, Lote 32CEP 70770-900 – Brasília/DFTel.: (61) 348 7100 – Fax: (61) 347 4120

SEBRAE/ACRua Rio Grande do Sul 109 – CentroCEP 69903-420 – Rio Branco/ACTel.: (68) 216 2100 – Fax: (68) 216 21 85/216 21 34/216 21 35

SEBRAE/ALRua Dr. Marinho de Gusmão, 46 – CentroCEP 57020-560 – Maceió/ALTel.: (82) 216 1600 – Fax: (82) 216 1728

SEBRAE/AMRua Leonardo Macher, 924 – CentroCEP 69010-170 – Manaus/AMTel.: (92) 2121 4900 – Fax: (92) 2121 49 04

SEBRAE/APAv. Ernestino Borges, 740 – Bairro LaguinhoCEP 68906-010 – Macapá/APTel.: (96) 214 1400 – Fax: (96) 214 1428

SEBRAE/BATravessa Horácio César, 64 – Largo dos Aflitos – CentroCEP 40060-350 – Salvador/BATel.: (71) 320 4300 – Fax: (71) 320 4337

SEBRAE/CEAv. Monsenhor Tabosa, 777 – Praia de IracemaCEP 60165-011 – Fortaleza/CETel.: (85) 255 6600 – Fax: (85) 255 6808

SEBRAE/DFSIA, Trecho 3, Lote 1580CEP 71200-030 – Brasília/DFTel.: (61) 362 1600/362 1700 – Fax: (61) 234 3631

SEBRAE/ESAv. Jerônimo Monteiro, 935 – Ed. Sebrae – CentroCEP 29010-003 – Vitória/ESTel.: (27) 3331 55 00/3331 55 12 – Fax: (27) 3331 56 66

SEBRAE/GOAv. T-3 nº 1000 – Setor BuenoCEP 74210-240 – Goiânia/GOTel.: (62) 250 2000 – Fax: (62) 250 2300

SEBRAE/MAAv. Prof. Carlos Cunha. s/n – JaracatyCEP 65076-820 – São Luiz/MATel.: (98) 216 6166 – Fax: (98) 216 6146

SEBRAE/MGAv. Barão Homem de Melo, 329 – Nova SuiçaCEP 30460-090 – Belo Horizonte/MGTel.: (31) 3371 9059/3371 9060 – Fax: (31) 3371 9016

SEBRAE/MSAv. Mato Grosso, 1661 – Jardim dos Estados CEP 79002-950 – Campo Grande/MSTel.: (67) 2106 5555 – Fax: (67) 2106 5523/2106 5592

SEBRAE/MTAv. Rubens de Mendonça, 3999 – CPACEP 78050-904 – Cuiabá/MTTel.: (65) 648 1222 – Fax: (65) 644 1899

SEBRAE/PARua Municipalidade, 1461 – Bairro UmarizalCEP: 66050-350 – Bélem/PATel.: (91) 3181 9000 – Fax: (91) 3181 9035

SEBRAE/PBAv. Maranhão, 983 – Bairro dos EstadosCEP: 58030-261 – João Pessoa/PBTel.: (83) 218 1000 – Fax: (83) 218 1111

SEBRAE/PERua Tabaiares, 360 – Ilha do RetiroCEP 50750-230 – Recife/PETel.: (81) 2101 84 00 – Fax: (81) 2101 8500

SEBRAE/PIAv. Campos Sales, 1046 – CentroCEP 64000-300 – Teresina/PITel.: (86) 216 1300 – Fax: (86) 216 1390/216 1343

SEBRAE/PRRua Caeté,150 – Prado VelhoCEP 80220-300 – Curitiba/PRTel.: (41) 330 5757 – Fax: (41) 332 1143/330 5768

SEBRAE/RJRua Santa Luzía 685 – 6º, 7º E 9º Andares – CentroCEP 20030-040 – Rio de Janeiro/RJTel.: (21) 2215 9200 – Fax: (21) 2262 1316

SEBRAE/RNAv. Lima E Silva, 76 – Lagoa NovaCEP 59075-970 – Natal/RNTel.: (84) 215 4900 – Fax: (84) 215 4916

SEBRAE/ROAvenida Campos Sales, 3421 – Bairro OlariaCEP 78902-080 – Porto Velho/ROTel.: (69) 217 3800 – Fax: (69) 217 3824

SEBRAE/RRAv. Major Williams, 680 – São PedroCEP 69301-110 – Boa Vista/RRTel.: (95) 623 1700 – Fax: (95) 623 4001

SEBRAE/RSRua Sete de Setembro, 555 – CentroCEP 90010-190 – Porto Alegre/RSTel.: (51) 3216 5000 – Fax: (51) 3211 1562

SEBRAE/SCAv. Rio Branco, 611 – CentroCEP 88015-203 – Florianópolis/SCTel.: (480 221 0800 – Fax: (48) 221 0800/221 0801

SEBRAE/SERua Paulo Henrique Machado Pimentel 170, Quadra CCEP 49040-740 – Dist. Industrial – Aracaju/SETel.: (79) 2106 77 00/2106 77 01 – Fax: (79) 2106 77 55/2106 77 26

SEBRAE/SPRua Vergueiro 1117 – Bairro ParaísoCEP 01504-001 – São Paulo/SPTel.: (11) 3177 4500 – Fax: (11) 3177 46 03/46 00

SEBRAE/TO102 Norte, Av. LO-4, Lote 01 – Plano Diretor NorteCEP 77006-006 – Palmas/TOTel.: (63) 223 3300 – Fax: (63) 223 3390/223 3320/223 3334