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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: CATEGORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA Marcelo Cristian Carvalho (UNICRUZ ) [email protected] Gil Eduardo Guimaraes (UNICRUZ ) [email protected] Marcos Sfacin Garcia (UNICRUZ ) [email protected] Taciana Mareth (UNICRUZ ) [email protected] O objetivo deste artigo é identificar as características e categorizar os estudos em gestão da cadeia de suprimentos. Para atingir esse objetivo, primeiramente, foi composta a amostra de 48 artigos na revista Gestão & Produção, todos listaddos ao final deste, utilizando as palavras-chave “gestão da cadeia de suprimentos e supply chain management”. Em seguida, foram identificadas as seguintes variáveis: ano, número de autores, nome dos autores, instituições e localização. A amostra de artigos foi classificada conforme as categorias apresentadas no estudo de Neves, Drohomeretski e Costa (2012): (Green Supply Chain Management, SCM (Modelos e Conceitos), Parceria e Colaboração, Lean Supply Chain Management, Medição de Desempenho, Gerenciamento de Riscos, TI e Gestão do Conhecimento e Agile SCM). Como resultado principal desse artigo, destaca-se que a principal categoria foi a de SCM (Modelos e Conceitos) com um total de 31,25% das publicações, seguida da medição de desempenho com 29,17%. Palavras-chave: Gestão da Cadeia de Suprimentos, Supply Chain Management. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

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GESTÃO DA CADEIA DE

SUPRIMENTOS: CATEGORIZAÇÃO DA

PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Marcelo Cristian Carvalho (UNICRUZ )

[email protected]

Gil Eduardo Guimaraes (UNICRUZ )

[email protected]

Marcos Sfacin Garcia (UNICRUZ )

[email protected]

Taciana Mareth (UNICRUZ )

[email protected]

O objetivo deste artigo é identificar as características e categorizar os

estudos em gestão da cadeia de suprimentos. Para atingir esse

objetivo, primeiramente, foi composta a amostra de 48 artigos na

revista Gestão & Produção, todos listaddos ao final deste, utilizando

as palavras-chave “gestão da cadeia de suprimentos e supply chain

management”. Em seguida, foram identificadas as seguintes variáveis:

ano, número de autores, nome dos autores, instituições e localização. A

amostra de artigos foi classificada conforme as categorias

apresentadas no estudo de Neves, Drohomeretski e Costa (2012):

(Green Supply Chain Management, SCM (Modelos e Conceitos),

Parceria e Colaboração, Lean Supply Chain Management, Medição de

Desempenho, Gerenciamento de Riscos, TI e Gestão do Conhecimento

e Agile SCM). Como resultado principal desse artigo, destaca-se que a

principal categoria foi a de SCM (Modelos e Conceitos) com um total

de 31,25% das publicações, seguida da medição de desempenho com

29,17%.

Palavras-chave: Gestão da Cadeia de Suprimentos, Supply Chain

Management.

XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil

João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

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1. Introdução

A Gestão da Cadeia de Suprimentos ou Supply Chain Management (SCM), após os anos

1990, tornou-se uma das principais ferramentas de gestão com o uso da tecnologia da

informação. As empresas podem gerenciar seus estoques de suprimento com mais eficácia e

eficiência atingindo melhores padrões de competitividade (PIRES, 2004).

Diversos autores definem o SCM, todos compartilham do mesmo pensamento e afirmam que

a gestão da cadeia de suprimentos se remete a atividades na qual a matéria-prima chega em

forma de determinado produto ao consumidor final. Para Pereira Filho & Hamacher (2000),

SCM tem por objetivo associar as metas das corporações que participam da cadeia e

sincronizar suas atividades em busca de resultados superiores para todos aqueles que

participam da cadeia, suprindo em termos econômicos e de satisfação dos clientes. Os

principais integrantes do SC (supply chain) são: fornecedores, manufatura, varejistas,

atacadistas e o próprio consumidor final.

Scavarda & Hamacher (2000), mostram que o SCM segue um fluxo constituído por três

partes: produto, demanda e informação. Para entendimento dos fluxos do SCM, serão

destacados dois. O primeiro tratará sobre as informações a respeito do que será solicitado (por

exemplo: em pedidos, envio de cotações a fornecedores, elaboração de estatísticas de

consumo), servindo basicamente para se ter noção do que será preciso para a elaboração do

produto final, as ditas demandas de insumos por exemplo, definindo um planejamento para a

produção. O segundo fluxo destaca a função do produto em elaboração, este que por fim tende

a ser direcionado ao consumidor final, mas iniciado pelos fornecedores.

Os autores complementam e afirmam que poderá ocorrer uma logística reversa, ou seja,

ocorrer uma devolução de produtos e ou reclamações. Porém, fica evidente por eles que se

ocorrer o correto gerenciamento de informações entre os elos participantes, isto poderá ser

resolvido o mais breve possível, levando os produtos condizentes com as exigências do

consumidor de uma forma mais clara e rápida (SCAVARDA & HAMACHER, 2000).

Atualmente, ter uma gestão voltada à cadeia de suprimentos, possibilita que seus produtos

possam chegar a todo lugar e a todos os seus clientes. A partir disto, poder contar com uma

estrutura de gestão da cadeia de suprimentos, poderá organizar melhor a necessidade e a

disponibilidade de materiais utilizados em sua engenharia de produto.

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Não se pode dispensar a cultura da logística dentro da cadeia de suprimentos, pois esta é

imprescindível para pontos de filiais de distribuidoras e para empresas que produzem os

materiais. Os responsáveis devem ter o conhecimento sobre este gerenciamento, pois é vital

possuir um estoque controlado para que não haja a falta de produtos em seus estoques e nos

pontos de venda da marca.

A partir destes e de outros fatores, a SCM vem se tornando uma área de crescente importância

para as organizações nas últimas décadas, pois consiste em um fator importante para o

sucesso dos negócios. Segundo Cambra-Fierro e Ruiz-Benítez (2011) os fatores-chave para o

gerenciamento da cadeia de suprimentos são: atendimento ao cliente, integração da SC,

produção e operação, distribuição e armazenagem, tecnologia, logística reversa e green supply

chain, e alianças estratégicas.

Consequentemente, a pesquisa acadêmica sobre o tema também vem avançando

crescentemente com diversificados estudos, conforme comentam os autores Burges, Singh e

Koroglu (2006) e Teixeira e Lacerda (2010). Marra et al. (2012) identifica em seu estudo as

áreas que a SCM tem sido comumente estudada e aplicada: terceirização, desenvolvimento de

novos produtos, construção, apoio à decisão, gerenciamento de riscos, agilidade, aquisição e

desempenho organizacional. Neves, Drohomeretski e Costa (2012) identificam as

características das pesquisas e criam 8 categorias, quais sejam: Green Supply Chain

Management, SCM (Modelos e Conceitos), Parceria e Colaboração, Lean Supply Chain

Management, Medição de Desempenho, Gerenciamento de Riscos, TI e Gestão do

Conhecimento e Agile SCM.

Desta forma, o objetivo deste artigo é identificar as características e categorizar os estudos em

gestão da cadeia de suprimentos. Em seguida, os resultados serão comparados com o estudo

de Neves, Drohomeretski e Costa (2012). Para atingir esse objetivo, este estudo está dividido

em 4 seções: introdução, metodologia, apresentação e análise dos resultados e conclusões.

2. Metodologia

Para atingir o objetivo proposto neste estudo, qual seja, apresentar uma categorização da

literatura da SCM, primeiramente, realizou-se um mapeamento dos artigos na revista Gestão

& Produção. A partir da população de artigos publicados, selecionaram-se, por meio dos

mecanismos de busca, artigos com as seguintes palavras-chave: gestão da cadeia de

suprimentos e supply chain management.

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A amostra deste estudo (48 artigos) relacionada aos anos de publicação está apresentada no

Gráfico 1.

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Gráfico 1 – Distribuição anual de publicações

Observa-se que a amostra total foi de 48 artigos, sendo que no ano de 2004 e 2014 foi

observada a maior quantidade – 9 artigos. A partir desta amostra, procedeu-se à análise e

interpretação dos dados, tendo a análise de conteúdo como base. A análise de conteúdo é uma

técnica de pesquisa para tornar replicáveis e validar inferências de dados de um contexto que

envolve procedimentos especializados para processamentos de dados de forma cientifica. Seu

propósito é prover conhecimento, novos insights obtidos a partir destes dados (FREITAS &

JANISEECK, 2000). Martins e Theóphilo (2009, p. 98) afirmam que: “geralmente a aplicação

desta técnica acontece após, ou em conjunto, com uma pesquisa documental [...]” e “envolve

duas etapas: o inventário (isolamento das unidades de análise: palavras, temas, etc.) e a

classificação das unidades comuns, revelando as categorias (colocação em gavetas)”.

A partir dos 48 artigos selecionados, foi realizada a análise de conteúdo, ou seja, uma leitura

individual de cada artigo, onde se coletaram as informações referentes a: ano, número de

autores, nome dos autores, instituições e localização. Na contagem completa dos autores

foram consideradas as recomendações de Urbizagastegui-Alvarado (2002, p. 15), “cada autor

(principal e/ou secundário) é creditado com uma contribuição”. Posteriormente, a partir desse

mapeamento/coleta das variáveis, os artigos foram classificados conforme as categorias

apresentadas no Quadro 1 (Green Supply Chain Management, SCM (Modelos e Conceitos),

Parceria e Colaboração, Lean Supply Chain Management, Medição de Desempenho,

Gerenciamento de Riscos, TI e Gestão do Conhecimento e Agile SCM), de modo a também

identificar as mais utilizadas e sua relação com as instituições que mais publicam. Por fim,

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foram elaborados quadros e figuras de modo a demonstrar essas relações e as lacunas no

campo da amostra.

Quadro 1 – Categorias da cadeia de suprimentos

4. Apresentação e análise dos resultados

Esta seção está dividida em identificação da amostra, categorização dos estudos e proposta de

estudos futuros.

4.1 Identificação da amostra

Uma das intersessões mais significativa verificadas nas publicações é a integração entre

autores. Na Tabela 1, por exemplo, observa-se uma grande coloboração entre 2 autores,

totalizando 22 artigos. Destaca-se que nas 48 publicações atingidas pela restrição, encontram-

se 83 autores ligados em diferentes Intituições totalizando uma cooperação de 31 unidades

institucionais.

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Tabela 1 – Número de autores por publicações

Outro dado interessante destacado na Tabela 2 é a participação dos principais autores.

Destaca-se a participação de 83 autores de diferentes estados do Brasil, porém apresentam-se

apenas 9 destes por haver ao menos 2 publicações em seu nome. Contudo, é possível dizer

que mais de 85% dos autores verificados tiveram apenas 1 publicação nestes últimos 15 anos.

Outra curiosidade sobre os autores que publicam nesta revista sobre o assunto, é que 73% são

do sexo masculino e, apenas, 27% são do sexo feminino.

Tabela 2 – Participação dos principais autores em publicações

Também foi destacada a participação das Instituições - 31 participantes (Tabela 3). A

participação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi mais expressiva,

totalizando 43 publicações ou 33% da amostra geral sobre gestão da cadeia de suprimentos.

Seguida da participação da Universidade de São Paulo (USP) com 17 publicações (13%).

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Tabela 3 – Distribuição de publicações pelas principais instituições

Com base nos dados, também é possível determinar a localização geográfica (Tabela 4), com

grande destaque para o Estado de São Paulo, tendo 71% da amostra, sobressaindo a grande

participação e concentração das instituições, e o Estado do Rio Grande do Sul, com uma

expressiva participação neste contexto.

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Tabela 4 – Localização dos autores por suas publicações

Após a identificação dos estudos, procedeu-se a categorização dos estudos, descrita na

próxima seção.

4.2 Categorização dos estudos

A categorização da amostra de estudos foi conforme o estudo de Neves, Drohomeretski e

Costa (2012), em que destacaram-se 8 categorias: Green Supply Chain Management, SCM

(Modelos e Conceitos), Parceria e Colaboração, Lean Supply Chain Management, Medição de

Desempenho, Gerenciamento de Riscos, TI e Gestão do Conhecimento e Agile SCM.

Portanto, a partir das 48 autorias encontradas, procedeu-se a classificação aplicando em

publicações nacionais e internacionais.

Observa-se na Tabela 5 que mais de 31% ou (15 publicações) são relativas ao Supply chain

management (Modelos e Conceitos), apresentando estudos de casos com aplicação conceitual

da gestão da cadeia de suprimentos em diferentes organizações. E destas, o mais curioso é que

em um momento de aplicação da sustentabilidade em um contexto mundial, as aplicações se

encontram em apenas 4 publicações. A prática de buscar um desenvolvimento de melhorias

de desempenho, e tecnologias utilizadas são mais favoráveis em um momento na qual a

tecnologia buscará as melhores condições de gestão, assim, em seguida, a possível

valorização da sustentabilidade em transmitir a preocupação pelo meio ambiente.

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Tabela 5 – Distribuição por categorias

Outro dado possibilitado a partir desta pesquisa, foi possível analisar a relação de pesquisas

entre os artigos. Com base nas 48 publicações, pode se notar que a principal categoria foi a de

SCM (Modelos e Conceitos) com um total de 31,25% das publicações, seguida da medição de

desempenho com 29,17%. O objetivo principal desses estudos foi conceituar a gestão da

cadeia de suprimentos e propor modelos para implementação, seguido de publicações como

objetivo de propor modelos/sistemas de medição de desempenho para toda cadeia de

suprimentos.

Na pesquisa de Neves, Drohomeretski e Costa (2012), a SCM (Modelos e Conceitos) foi a

segunda com maior aplicação (31,82%) de um total de 154 analisadas. Isso demonstra que a

maioria dos artigos, em ambos estudos na área da gestão da cadeia de suprimentos, está

propondo modelos para implementação.

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Outro destaque na pesquisa de Neves, Drohomeretski e Costa (2012) é para a categoria com

maior publicação - GSCM com 35,71%. Estas publicações mostram a integração das

preocupações ambientais com o SCM, ou seja, representam a sustentabilidade na cadeia de

suprimentos.

Tabela 6 – Comparação de estudos pelas categorias

5. Conclusões

Em consideração a este trabalho, o principal objetivo foi disponibilizar mais uma ferramenta

de resultados referente a gestão de cadeia de suprimentos. Esta apresentando a consulta da

pesquisa citada no método deste. Após apresentação dos resultados foi possível concluir que o

termo gestão da cadeia de suprimentos tem um maior desenvolvimento em diferentes formas

de pesquisa, podendo destacar esta a nível nacional, com base temporal de 2001 a 2015.

Portanto, pela pesquisa, fica claro que um ponto conceitual é muito forte sua apresentação,

onde a busca pela prática ainda é restrita a algumas organizações que tem um conhecimento

mais amplo sobre a cadeia de suprimento.

Esta analise pode também mostrar que o campo de maior busca pelo conhecimento está no

Estado de São Paulo. Observa-se que, neste estado está o maior conglomerado de

organizações que necessitam se adequar a logística interna, quanto o abastecimento da cadeia

de suprimento interna e de seus pontos. Destacando que este estado também é um dos pontos

centrais para distribuição física de produtos a outros lugares.

Outra análise é a classificação da amostra de estudos a partir da categorização que Neves,

Drohomeretski e Costa (2012) fizeram a publicações internacionais. Na pesquisa destes

autores conclui-se que a questão sustentável (GSCM com 35,71%) vem em primeiro lugar na

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gestão da cadeia de suprimentos, buscando alternativas na com preocupações ambientais, com

uma integração e solução.

Comparando com os resultados desta pesquisa, esta categoria, conforme ranking é apenas a

quarta colocada. Isso demonstra a necessidade de compreender como é trabalhada a questão

ambiental na cadeia de suprimentos, antes de buscar alternativas que sustentem um meio

ambiente favorável a aplicações sustentáveis.

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