gazeta n.º 143 | quinta-feira, 26 de julho de 2018o presente regulamento entra em vigor no...

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018) 1 Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018 Jornal Oficial da União Europeia CIDADANIA PERMANENTE DA UNIÃO EUROPEIA | BREXIT (1) Decisão da Comissão, de 18 de julho de 2018, sobre a iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia» [C/2018/4557] (Apenas faz fé o texto em inglês) (2018/C 264/05). JO C 264 de 26.7.2018, p. 4-5. https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018D0726(01)&from=PT Considerando o seguinte: (1) O objeto da iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia» ( Permanent European Union Citizenship) remete para a cidadania da União Europeia. (2) Os objetivos da iniciativa de cidadania proposta remetem para o seguinte: «Os cidadãos da UE elegem o Parlamento Europeu e participam no seu trabalho, exercendo, assim, os direitos decorrentes dos Tratados, ajudando a consolidar a democracia na União e reforçando a sua cidadania. Tendo em conta que o TJUE considera a cidadania da União como um «estatuto fundamental» dos nacionais dos Estados-Membros e que o Brexit irá retirar a milhões de cidadãos da UE esse estatuto, assim como o direito de voto nas eleições europeias, solicita-se à Comissão que proponha meios para evitar o risco de perda coletiva dos direitos e cidadania da UE, assegurando a todos os cidadãos da UE que, uma vez que tenha sido alcançado, esse estatuto é permanente e os direitos são considerados adquiridos». (3) O Tratado da União Europeia (TUE) reforça a cidadania da União e melhora o seu funcionamento democrático ao consagrar, entre outros, o direito, que assiste a todos os cidadãos, de participar na vida democrática da União através das iniciativas de cidadania europeia. (4) Para esse efeito, os procedimentos e condições de apresentação de iniciativas de cidadania devem ser claros, simples, fáceis de aplicar e adequados à natureza dessas iniciativas, por forma a estimular a participação dos cidadãos e a tornar a União mais acessível. (5) Pode ser adotado um ato jurídico da União para aplicar os Tratados no domínio dos direitos dos nacionais de países terceiros que residem legalmente num Estado-Membro, incluindo as condições de exercício da liberdade de circulação e residência noutros Estados-Membros da UE. Embora um ato jurídico desse tipo não possa conferir o direito de voto ou de elegibilidade nas eleições para o Parlamento Europeu aos cidadãos do país que tenha saído da União nos termos do artigo 50.º do TUE, pode, contudo, conferir aos cidadãos desse Estado certos direitos análogos aos dos cidadãos da União no que se refere à livre circulação e residência no território dos Estados-Membros. Além disso, os direitos dos cidadãos da UE que tenham exercido a liberdade de circulação antes de o Estado-Membro sair da União, assim como os dos membros da sua família, podem ser salvaguardados num acordo nos termos do artigo 50.º TUE. (...) Artigo 1.º É registada a iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia». Artigo 2.º A presente decisão entra em vigor em 23 de julho de 2018. Artigo 3.º Os destinatários da presente decisão são os organizadores (membros do comité de cidadãos) da iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia», representados por Anthony SIMPSON e Dexter WHITFIELD, na qualidade de pessoas de contacto.

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Page 1: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

1

Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018

Jornal Oficial da União Europeia

CIDADANIA PERMANENTE DA UNIÃO EUROPEIA | BREXIT

(1) Decisão da Comissão, de 18 de julho de 2018, sobre a iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania

Permanente da União Europeia» [C/2018/4557] (Apenas faz fé o texto em inglês) (2018/C 264/05). JO C 264 de 26.7.2018, p. 4-5.

https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018D0726(01)&from=PT

Considerando o seguinte:

(1) O objeto da iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia» (Permanent European

Union Citizenship) remete para a cidadania da União Europeia.

(2) Os objetivos da iniciativa de cidadania proposta remetem para o seguinte: «Os cidadãos da UE elegem o Parlamento Europeu e

participam no seu trabalho, exercendo, assim, os direitos decorrentes dos Tratados, ajudando a consolidar a democracia na União e

reforçando a sua cidadania. Tendo em conta que o TJUE considera a cidadania da União como um «estatuto fundamental» dos

nacionais dos Estados-Membros e que o Brexit irá retirar a milhões de cidadãos da UE esse estatuto, assim como o direito de voto

nas eleições europeias, solicita-se à Comissão que proponha meios para evitar o risco de perda coletiva dos direitos e cidadania da

UE, assegurando a todos os cidadãos da UE que, uma vez que tenha sido alcançado, esse estatuto é permanente e os direitos são

considerados adquiridos».

(3) O Tratado da União Europeia (TUE) reforça a cidadania da União e melhora o seu funcionamento democrático ao consagrar,

entre outros, o direito, que assiste a todos os cidadãos, de participar na vida democrática da União através das iniciativas de

cidadania europeia.

(4) Para esse efeito, os procedimentos e condições de apresentação de iniciativas de cidadania devem ser claros, simples, fáceis de

aplicar e adequados à natureza dessas iniciativas, por forma a estimular a participação dos cidadãos e a tornar a União mais

acessível.

(5) Pode ser adotado um ato jurídico da União para aplicar os Tratados no domínio dos direitos dos nacionais de países terceiros que

residem legalmente num Estado-Membro, incluindo as condições de exercício da liberdade de circulação e residência noutros

Estados-Membros da UE. Embora um ato jurídico desse tipo não possa conferir o direito de voto ou de elegibilidade nas eleições

para o Parlamento Europeu aos cidadãos do país que tenha saído da União nos termos do artigo 50.º do TUE, pode, contudo,

conferir aos cidadãos desse Estado certos direitos análogos aos dos cidadãos da União no que se refere à livre circulação e residência

no território dos Estados-Membros. Além disso, os direitos dos cidadãos da UE que tenham exercido a liberdade de circulação antes

de o Estado-Membro sair da União, assim como os dos membros da sua família, podem ser salvaguardados num acordo nos termos

do artigo 50.º TUE. (...)

Artigo 1.º

É registada a iniciativa de cidadania proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia».

Artigo 2.º

A presente decisão entra em vigor em 23 de julho de 2018.

Artigo 3.º

Os destinatários da presente decisão são os organizadores (membros do comité de cidadãos) da iniciativa de cidadania

proposta com o título «Cidadania Permanente da União Europeia», representados por Anthony SIMPSON e Dexter

WHITFIELD, na qualidade de pessoas de contacto.

Page 2: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

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(2) Regulamento (UE) n.º 211/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, sobre a iniciativa de

cidadania. JO L 65 de 11.3.2011, p. 1.

NAVEGAÇÃO AÉREA: requisitos e procedimentos em matéria de PBN

(1) Regulamento de Execução (UE) 2018/1048 da Comissão, de 18 de julho de 2018, que estabelece requisitos de utilização

do espaço aéreo e procedimentos operacionais relativos à navegação baseada no desempenho [C/2018/4498]. JO L 189 de

26.7.2018, p. 3-8. ELI: http://data.europa.eu/eli/reg_impl/2018/1048/oj

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32018R1048&from=PT

AVIAÇÃO CIVIL Aeronaves equipadas Agência Europeia para a Segurança da Aviação Áreas de controlo terminal de alta densidade Especificação de navegação Gestão do tráfego aéreo/serviços de navegação aérea (ATM/ANS) Impacto ambiental nas fases de descida/chegada Localizador com guiamento vertical (LPV) Medidas de contingência Navegação baseada no desempenho (PBN) Navegação lateral (LNAV) Operações aéreas dos operadores de países terceiros Operadores de aeródromos Organização Internacional da Aviação Civil (OACI) Pista por instrumento Plano Diretor Europeu de Gestão do Tráfego Aéreo Plano de melhoria da rede europeia de rotas Plano Mundial de Navegação Aérea da OACI Precisão da trajetória de aproximação Procedimentos de aproximação por instrumentos Procedimentos de navegação convencionais Redução do consumo de combustível nas fases de descida/chegada

Rota ATS Rota-padrão de chegada por instrumentos (STAR) Rota-padrão de partida por instrumentos (SID) Segurança da aviação Sequenciação do tráfego numa fase mais precoce Serviço Europeu Complementar de Navegação Geoestacionária (EGNOS) Serviços e procedimentos de navegação aérea Sistemas de melhoramento de sinal baseados em satélite (SBAS) Transição segura e harmoniosa Tripulação devidamente qualificada Utilização do espaço aéreo

REFERÊNCIAS Regulamento (CE) n.º 216/2008, de 20-02: artigo 8.º-B, n.º 6 e artigo 9.º, n.º 1 Regulamento de Execução (UE) n.º 923/2012, de 26-09: artigo 2.º, ponto 46, ponto 90, e anexo, secção SERA.5015, alínea a) Regulamento (UE) n.º 965/2012 da Comissão, de 05-10: artigo 2.º, ponto 5 e anexo III, secção ORO.GEN.110, alínea d) Regulamento (UE) n.º 139/2014, de 12-02: anexo I, ponto 22 Regulamento (UE) n.º 452/2014, de 29-04: anexo I, secção TCO.205

Artigo 1.º

Objeto e âmbito de aplicação

1. O presente regulamento estabelece requisitos de utilização do espaço aéreo e procedimentos operacionais relativos à

navegação baseada no desempenho.

2. O presente regulamento aplica-se aos prestadores de gestão do tráfego aéreo/serviços de navegação aérea (ATM/ANS) e

aos operadores de aeródromos (a seguir «prestadores de ATM/ANS») responsáveis pelo estabelecimento de procedimentos

de aproximação por instrumentos ou de rotas de serviços de tráfego aéreo (ATS), sempre que prestem os seus serviços no

espaço aéreo seguinte:

a) Acima do território a que o Tratado se aplica;

b) Em qualquer outro espaço aéreo em que os Estados-Membros sejam responsáveis pela prestação de serviços de navegação aérea nos

termos do artigo 1.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 551/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho.

Artigo 3.º

Requisitos de PBN

Os prestadores de ATM/ANS devem cumprir os requisitos de aplicação da navegação baseada no desempenho estabelecidos

na subparte PBN do anexo.

Artigo 5.º

Utilização exclusiva de PBN

1. Os prestadores de ATM/ANS não devem prestar os seus serviços recorrendo a procedimentos de navegação

convencionais, ou utilizando uma navegação baseada no desempenho que não esteja em conformidade com os requisitos do

ponto AUR.PBN.2005 do anexo.

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2. O n.º 1 é sem prejuízo do disposto no artigo 6.º e da possibilidade de os prestadores de ATM/ANS de prestarem os seus

serviços recorrendo a sistemas de aterragem que permitam as operações de CAT II, CAT IIIA ou CAT IIIB na aceção dos pontos

14, 15 e 16, respetivamente, do anexo I do Regulamento (UE) n.º 965/2012.

Artigo 7.º

Entrada em vigor e aplicação

1. O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

2. O presente regulamento é aplicável a partir de 3 de dezembro de 2020.

Contudo, em derrogação do n.º 1:

a) O artigo 5.º é aplicável a partir de 6 de junho de 2030;

b) Relativamente aos aeródromos referidos no ponto 1.2.1 do anexo do Regulamento de Execução (UE) n.º 716/2014 e para as extremidades

de pistas por instrumentos servidas por procedimentos de aproximação de precisão noutros aeródromos, aplica-se o ponto AUR.PBN.2005,

n.º 1, do anexo a partir de 25 de janeiro de 2024;

c) Para todas as extremidades das pistas por instrumentos, o ponto AUR.PBN.2005, n.º 4, do anexo deve aplicar-se a partir de 25 de janeiro

de 2024 no que respeita a uma rota SID ou STAR estabelecida e a partir de 6 de junho de 2030 no que respeita a todas as rotas SID ou STAR

estabelecidas;

d) Para as rotas ATS abaixo de FL 150, o ponto AUR.PBN.2005, n.º 6, do anexo deve aplicar-se a partir de 25 de janeiro de 2024.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros.

ANEXO

SUBPARTE PBN — Navegação baseada no desempenho

(2) Regulamento (CE) n.º 549/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de março de 2004, que estabelece o quadro

para a realização do céu único europeu («regulamento-quadro») (JO L 96 de 31.3.2004, p. 1).

(3) Regulamento (CE) n.º 550/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de março de 2004, relativo à prestação de

serviços de navegação aérea no céu único europeu («regulamento relativo à prestação de serviços») (JO L 96 de 31.3.2004, p.

10).

(4) Regulamento (CE) n.º 551/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de março de 2004, relativo à organização e

utilização do espaço aéreo no céu único europeu («regulamento relativo ao espaço aéreo») (JO L 96 de 31.3.2004, p. 20).

(5) Regulamento (CE) n.º 216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de fevereiro de 2008, relativo a regras

comuns no domínio da aviação civil e que cria a Agência Europeia para a Segurança da Aviação, e que revoga a Diretiva

91/670/CEE do Conselho, o Regulamento (CE) n.º 1592/2002 e a Diretiva 2004/36/CE (Texto relevante para efeitos do EEE).

JO L 79 de 19.3.2008, p. 1-49. Última versão consolidada: 2008R0216 — PT — 26.01.2016 — 004.001 — 1/90

ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2008/216/2016-01-26

PDF: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:02008R0216-20160126&qid=1532527163684&from=PT

(6) Regulamento (UE) n.º 677/2011 da Comissão, de 7 de julho de 2011, que estabelece as regras de execução para a

implementação das funções de rede na gestão do tráfego aéreo (ATM) e que altera o Regulamento (UE) n.º 691/2010 (JO L

185 de 15.7.2011, p. 1).

(7) Plano Mundial de Navegação Aérea da OACI. Doc. 9750 da OACI.

(8) Regulamento de Execução (UE) n.º 923/2012 da Comissão, de 26 de setembro de 2012, que estabelece as regras do ar

comuns e as disposições operacionais no respeitante aos serviços e procedimentos de navegação aérea e que altera o

Regulamento de Execução (UE) n.º 1035/2011, e os Regulamentos (CE) n.º 1265/2007, (CE) n.º 1794/2006, (CE) n.º 730/2006,

(CE) n.º 1033/2006 e (UE) n.º 255/2010 (JO L 281 de 13.10.2012, p. 1).

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(9) Regulamento (UE) n.º 965/2012 da Comissão, de 5 de outubro de 2012, que estabelece os requisitos técnicos e os

procedimentos administrativos para as operações aéreas, em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 216/2008 do

Parlamento Europeu e do Conselho. JO L 296 de 25.10.2012, p. 1-148.

Última versão consolidada: 02012R0965 — PT — 01.07.2018 — 010.001

ELI: http://data.europa.eu/eli/reg/2012/965/2018-07-01

HTML: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/HTML/?uri=CELEX:02012R0965-20180701&qid=1532525998873&from=PT

(10) Regulamento de Execução (UE) n.º 409/2013 da Comissão, de 3 de maio de 2013, relativo à definição de projetos

comuns, ao estabelecimento de um mecanismo de governação e à identificação de medidas de incentivo para apoiar a

execução do Plano Diretor Europeu de Gestão do Tráfego Aéreo (JO L 123 de 4.5.2013, p. 1).

(11) Regulamento (UE) n.º 139/2014 da Comissão, de 12 de fevereiro de 2014, que estabelece requisitos e procedimentos

administrativos relativos aos aeródromos em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 216/2008 do Parlamento Europeu e

do Conselho (JO L 44 de 14.2.2014, p. 1).

(12) Regulamento (UE) n.º 452/2014 da Comissão, de 29 de abril de 2014, que estabelece os requisitos técnicos e os

procedimentos administrativos para as operações aéreas dos operadores de países terceiros, em conformidade com o

Regulamento (CE) n.º 216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho (JO L 133 de 6.5.2014, p. 12).

(13) Regulamento de Execução (UE) n.º 716/2014 da Comissão, de 27 de junho de 2014, relativo à criação do projeto-piloto

comum de apoio à aplicação do Plano Diretor Europeu de Gestão do Tráfego Aéreo (JO L 190 de 28.6.2014, p. 19).

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Diário da República

BOLSAS DE MOBILIDADE: Programa +Superior para o ano letivo de 2018-2019

(1) Despacho n.º 7103/2018 (Série II), de 19 de julho / Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Gabinete do Ministro. - Aprova

o Regulamento do Programa +Superior para o ano letivo de 2018-2019. Diário da República. - Série II-C - n.º 143 (26-07-

2018), p. 20156 - 20160. https://dre.pt/application/conteudo/115776831

ENSINO SUPERIOR Atribuição da bolsa de estudos do sistema de ação social Atribuição das bolsas de mobilidade Bolsa de estudo da ação social Cursos de formação inicial Estudantes elegíveis Instituições de ensino superior públicas NUTS II NUTS III Pagamento das bolsas Plataforma BeOn da Direção-Geral do Ensino Superior

Renovação das bolsas Seriação

REFERÊNCIAS Decreto-Lei n.º 46/89, de 15-02 (versão da Lei n.º 21/2010, de 23-08) Lei n.º 62/2007, de 10-09 Despacho n.º 8442-A/2012 (2.ª série), de 22-06 (versão do Despacho n.º 5404/2017 (2.ª série), de 21-06) Regulamento (UE) n.º 868/2014, de 08-08 Despacho n.º 14447-A/2016 (2.ª série), de 29-11

Em 2018-2019, o Programa +Superior, cujo regulamento anual se aprova pelo presente despacho, disponibilizará 1605 novas bolsas, o que

representa um aumento de mais de 71 % quando comparado com o número de novas bolsas disponíveis em 2014-2015, ano letivo em que o

programa foi lançado. Este número representa ainda um aumento de 11 % face ao número de novas bolsas disponíveis em 2017-2018, sendo

este aumento distribuído por todas as regiões.

O reforço de novas bolsas agora aprovado consolida a trajetória de crescimento que se tem vindo a verificar desde 2015-2016, tendo o

número total de bolsas ativas aumentado de 1730 nesse ano letivo para 3690 em 2017-2018.

Com o presente regulamento:

i) Continuam a salvaguardar-se as expetativas dos beneficiários de bolsas atribuídas antes das alterações introduzidas pelo Despacho n.º 14447-A/2016 (2.ª série), de 29 de novembro, mantendo-se para a renovação destas bolsas (atribuídas em 2014-2015 ou 2015-2016) as condições fixadas pelo programa à data da sua atribuição, à exceção da atualização da regra de aproveitamento académico já em vigor desde o ano letivo de 2016-2017.

ii) Continuam a ser assumidos os objetivos de combate ao abandono escolar, anteriormente prosseguidos pelo Programa Retomar, ao apoiar os estudantes que interromperam os seus estudos e que reingressam no mesmo curso que anteriormente frequentaram, bem como aqueles que mudaram de instituição e ou curso;

iii) Continua a ser assumida uma discriminação positiva em relação aos estudantes que ingressam através do concurso para maiores de 23 anos, bem como aos que ingressam nos cursos técnicos superiores profissionais, de modo a ampliar o recrutamento e diversificar o perfil de estudantes que ingressam para o ensino superior.

Assim:

Considerando o disposto no n.º 6 do artigo 20.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, que aprova o Regime Jurídico das Instituições de

Ensino Superior;

Ouvida a Direção-Geral do Ensino Superior e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Centro e Alentejo;

Determino:

Artigo 1.º

Aprovação

É aprovado o regulamento do Programa +Superior para o ano letivo de 2018-2019, cujo texto se publica em anexo ao

presente despacho, e do qual faz parte integrante.

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Artigo 2.º

Entrada em vigor

Este despacho entra em vigor no dia útil seguinte ao da sua publicação.

19 de julho de 2018. - O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor.

REGULAMENTO DO PROGRAMA +SUPERIOR PARA O ANO LETIVO DE 2018-2019

Artigo 1.º

Programa +Superior

O Programa +Superior visa, através da atribuição de bolsas de mobilidade, incentivar e apoiar a frequência do ensino

superior em regiões do país com menor procura e menor pressão demográfica por estudantes economicamente carenciados

que residem habitualmente noutras regiões, contribuindo para a coesão territorial através da fixação de jovens e para a

prossecução das metas do Portugal 2020 relativamente ao número de jovens com formação superior.

Artigo 2.º

Instituições e cursos abrangidos

São abrangidos pelo Programa +Superior:

a) As instituições de ensino superior públicas indicadas no anexo I, adiante designadas instituições;

b) Os cursos de formação inicial (cursos técnicos superiores profissionais, ciclos de estudos de licenciatura e ciclos de estudos integrados de

mestrado) ministrados nas instituições de ensino superior públicas indicadas no anexo I, adiante designados cursos.

Artigo 3.º

Definições

Para efeitos do disposto no presente regulamento, entende-se por:

a) «NUTS II (III)» unidades territoriais de nível II (III) da Nomenclatura das Unidades Territoriais Para Fins Estatísticos, aprovada pelo Decreto-

Lei n.º 46/89, de 15 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 163/99, de 13 de maio, 317/99, de 11 de agosto, e 244/2002, de 5 de

novembro, e pela Lei n.º 21/2010, de 23 de agosto, conjugado com o Regulamento (UE) n.º 868/2014, da Comissão, de 8 de agosto de 2014;

b) «Bolsa de estudo da ação social» uma bolsa de estudo atribuída ao abrigo do Regulamento aprovado pelo Despacho n.º 8442-A/2012 (2.ª

série), de 22 de junho, alterado e republicado pelo Despacho n.º 5404/2017 (2.ª série), de 21 de junho.

Artigo 4.º

Número de novas bolsas de mobilidade

O número de novas bolsas de mobilidade a atribuir no ano letivo de 2018-2019 para o conjunto das instituições de cada

NUTS II é o indicado no anexo II.

Artigo 5.º

Valores da bolsa de mobilidade

1 - A bolsa de mobilidade tem o valor anual de € 1500,00.

2 - Para os estudantes que ingressaram em cursos técnicos superiores profissionais, bem como através do concurso especial

para os titulares das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior

dos maiores de 23 anos, a bolsa de mobilidade é majorada em 15 %.

Artigo 6.º

Estudantes elegíveis

1 - São elegíveis para a atribuição de uma nova bolsa de mobilidade do Programa +Superior no ano letivo de 2018-2019, até

ao limite das bolsas fixadas para cada NUTS II, os estudantes que satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:

a) Terem sido colocados, no ano letivo de 2018-2019, numa instituição situada nessa NUTS II abrangida pelo Programa +Superior e terem

realizado a matrícula e inscrição na mesma;

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

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b) Terem requerido uma bolsa de estudo de ação social no ensino superior até 15 de novembro de 2018;

c) Ter-lhes sido atribuída uma bolsa de estudo de ação social no ensino superior, no ano letivo 2018-2019;

d) Terem residência habitual em Portugal em concelho não abrangido pela NUTS III onde está situada a unidade orgânica da instituição de

ensino superior em que se encontram matriculados e inscritos.

e) Não lhes ter sido cancelada ou anulada bolsa +Superior atribuída em ano letivo anterior.

2 - Para os fins deste artigo consideram-se colocados no ano letivo de 2018-2019 os estudantes que:

a) Foram colocados, no ano letivo de 2018-2019, ao abrigo do concurso nacional de acesso e dos concursos locais a que se refere o Decreto-

Lei n.º 296-A/98, de 25 de setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 99/99, de 30 de março, 26/2003, de 7 de fevereiro, 76/2004, de 27 de

março, 158/2004, de 30 de junho, 147-A/2006, de 31 de julho, 40/2007, de 20 de fevereiro, 45/2007, de 23 de fevereiro, e 90/2008, de 30 de

maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 32-C/2008, de 16 de junho;

b) Foram colocados, no ano letivo de 2018-2019, ao abrigo dos concursos especiais a que se refere o Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de

julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro;

c) Foram colocados, no ano letivo de 2018-2019, ao abrigo dos concursos de acesso aos cursos técnicos superiores profissionais;

d) Foram admitidos, no ano letivo de 2018-2019, ao abrigo dos regimes de reingresso e de mudança de par instituição/curso regulados pela

Portaria n.º 181-D/2015, de 19 de junho, alterada pela Portaria n.º 305/2016, de 6 de dezembro.

Artigo 7.º

Solicitação

Os estudantes que pretendam beneficiar de uma nova bolsa de mobilidade no ano letivo de 2018-2019 devem solicitá-lo, até

ao dia 15 de novembro de 2018, na plataforma BeOn da Direção-Geral do Ensino Superior.

Artigo 21.º

Financiamento pelos fundos europeus estruturais e de investimento

O presente programa é passível de financiamento pelo Fundo Social Europeu, sendo-lhe aplicáveis as respetivas disposições

do direito europeu e nacional.

ANEXO I

Instituições abrangidas pelo Programa +Superior

ANEXO II

Número inicial de novas bolsas a atribuir no âmbito do Programa +Superior, no ano letivo de 2018-2019, ao conjunto das

instituições mencionadas no anexo I localizadas em cada NUTS II.

ANEXO III

NUTS II e III em que se encontram situadas as instituições de ensino superior abrangidas pelo Programa +Superior

(2) Despacho n.º 5404/2017 (Série II), de 30 de maio / Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Gabinete do Ministro. - Altera o

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior. Diário da República. - Série II-C - n.º 118

(21-06-2017), p. 12550 - 12564. https://dre.pt/application/conteudo/107524771

Nota: O artigo. 16.º (Valor da bolsa de estudo) foi alterado pelo OE/2018 (Lei n.º 114/2017, de 29-12).

Artigo 3.º

Republicação

É republicado, no anexo ao presente despacho, do qual faz parte integrante, o Regulamento de Atribuição de Bolsas de

Estudo a Estudantes do Ensino Superior.

Artigo 4.º

Entrada em vigor

O disposto no presente despacho entra em vigor no primeiro dia útil imediato ao da sua publicação.

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

8

Artigo 5.º

Produção de efeitos

As alterações constantes do presente despacho produzem efeitos a partir do ano letivo de 2017-2018, inclusive.

30 de maio de 2017. - O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Frederico Tojal de Valsassina Heitor.

ANEXO

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

Artigo 1.º

Objeto e âmbito

1 - O presente regulamento define o processo de atribuição de bolsas de estudo no âmbito do sistema de apoios sociais para a

frequência de cursos ministrados em instituições de ensino superior.

2 - São abrangidos pelo presente regulamento as instituições de ensino superior, a que se refere o n.º 2 do artigo 1.º da Lei n.º

62/2007, de 10 de setembro, e os estudantes inscritos em cursos técnicos superiores profissionais, e em ciclos de estudos

conducentes aos graus de licenciado ou de mestre, adiante designados, respetivamente, por estudantes e cursos.

3 - São, ainda, abrangidos pelo presente regulamento os titulares do grau de licenciado ou de mestre a que se refere o artigo 46.º-B

do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 63/2016, de 13 de setembro, para apoio à

realização de estágio profissional.

Artigo 65.º

Casos omissos

Os casos omissos são resolvidos por despacho fundamentado do diretor-geral do Ensino Superior.

ANEXO

Fórmulas de cálculo da bolsa base anual

CONSELHO CONSULTIVO DAS FUNDAÇÕES

Despacho n.º 7070/2018 (Série II), de 16 de julho / Presidência do Conselho de Ministros. Gabinete da Ministra da

Presidência e da Modernização Administrativa. - Designa para o Conselho Consultivo das Fundações, por um mandato de

cinco anos, Artur Santos Silva, que preside, Guilherme d'Oliveira Martins e José Miguel Júdice. Diário da República. - Série II-C

- n.º 143 (26-07-2018), p. 20132 - 20133. https://dre.pt/application/conteudo/115776781

Nos termos do disposto no artigo 13.º da Lei-Quadro das Fundações, aprovada em anexo à Lei n.º 24/2012, de 9 de julho, alterada pela Lei

n.º 150/2015, de 10 de agosto, o Conselho Consultivo das Fundações é composto por cinco membros.

Dos cinco membros do Conselho Consultivo das Fundações, três são designados pelo Primeiro-Ministro de entre personalidades de

reconhecido mérito propostas por associações representativas das fundações, competência delegada na Ministra da Presidência e da

Modernização Administrativa através do Despacho n.º 3440/2016, de 25 de fevereiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 47, de

8 de março.

Tendo dois membros terminado o seu mandato e outro membro renunciado ao cargo, cumpre proceder à designação de novos membros.

Assim, nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 e nos n.ºs 2 e 3 do artigo 13.º da Lei-Quadro das Fundações e no n.º 3 do Despacho n.º

3440/2016, de 25 de fevereiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 47, de 8 de março de 2016, e ouvido o Centro Português de

Fundações, determino o seguinte:

1 - Designo para o Conselho Consultivo das Fundações, por um mandato de cinco anos, Artur Santos Silva, que preside,

Guilherme d'Oliveira Martins e José Miguel Júdice, personalidades de reconhecido mérito, cujos currículos académicos e

profissionais constam em anexo ao presente despacho.

2 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua publicação.

Page 9: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

9

16 de julho de 2018. - A Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel de Lemos Leitão Marques.

ANEXO

Currículos

CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (CONSANP)

Resolução do Conselho de Ministros n.º 103/2018, de 26 de julho / Presidência do Conselho de Ministros. - Cria o Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Diário da República. - Série I - n.º 143 (26-07-2018), p. 3706 - 3708.

ELI: http://data.dre.pt/eli/resolconsmin/103/2018/07/26/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115777792

DIREITOS HUMANOS Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável Agricultura Assembleia Geral das Nações Unidas Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) Direito à Alimentação Direito do Ambiente Direito dos Consumidores Direitos Humanos Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional (ESAN - CPLP)

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Organização administrativa Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) Produção e consumo sustentável Saúde Segurança Alimentar

REFERÊNCIAS AGENDA 2030/2015 - AGNU DUDH/1948: artigo 25.º PIDESC/1966: artigo 11.º

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição e do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atual, o Conselho

de Ministros resolve:

1 - Criar o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, abreviadamente designado por CONSANP, com os

seguintes objetivos:

a) Contribuir para a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada;

b) Contribuir para a definição de uma visão integrada das matérias relativas à segurança alimentar e nutricional, garantindo a convergência, a coerência bem como a participação social no âmbito da adoção dos respetivos instrumentos.

2 - Determinar que o CONSANP é presidido pelo Primeiro-Ministro, ou pelo membro do Governo em que este delegar, sendo

ainda composto por representantes das seguintes áreas governativas:

a) Negócios Estrangeiros;

b) Finanças;

c) Administração Interna;

d) Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;

e) Educação;

f) Trabalho, Solidariedade e Segurança Social;

g) Saúde;

h) Economia;

i) Ambiente;

j) Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural;

k) Mar.

3 - Determinar que o CONSANP é ainda composto por representantes dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores.

4 - Estabelecer que, sempre que tal seja considerado adequado pelo presidente, podem participar nos trabalhos do

CONSANP representantes das seguintes entidades:

a) Associação dos Jovens Agricultores de Portugal;

b) Confederação dos Agricultores de Portugal;

c) Confederação Nacional da Agricultura;

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

10

d) Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal;

e) Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural;

f) Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares;

g) Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição;

h) Confederação do Comércio e Serviços de Portugal;

i) MINHA TERRA - Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local;

j) Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome;

k) Rede Portuguesa pela Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (ReAlimentar);

l) Associação Nacional de Municípios;

m) Associação Nacional de Freguesias);

n) Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP);

o) Ordem dos Médicos;

p) Ordem dos Médicos Veterinários;

q) Ordem dos Nutricionistas;

r) Coordenador do Grupo de Trabalho Interministerial que elaborou a «Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável»;

s) Associação Portuguesa de Aquacultores (APA);

t) Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI);

u) Associação da Indústria Alimentar pelo Frio (ALIF);

v) Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP);

w) DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor;

x) FIPA - Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares.

5 - Estabelecer que podem ser convidados a participar nos trabalhos do CONSANP organismos, serviços, entidades públicas

ou privados, setor empresarial do Estado e personalidades com reconhecido mérito nas áreas da segurança alimentar e

nutricional.

6 - Estabelecer que o CONSANP pode criar subcomissões especializadas ou grupos de trabalho, nas quais podem participar

igualmente as entidades previstas no n.º 4, desde que tal seja de reconhecido interesse para os trabalhos, revestindo os

pareceres de tais entidades carácter consultivo.

7 - Estabelecer que compete ao CONSANP:

a) Elaborar e aprovar a Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional em articulação com outras estratégias nacionais cujas matérias se revelem conexas, nomeadamente a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS) a Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, no prazo máximo de 6 meses a contar da entrada em vigor da presente resolução;

b) Promover um diálogo transparente com a população, garantindo a participação social na apreciação de medidas que visem a segurança alimentar e nutricional;

c) Avaliar e monitorizar a implementação da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, elaborando eventuais propostas de alteração bem como os respetivos relatórios de avaliação;

d) Propor a adoção das medidas necessárias ao cumprimento das obrigações assumidas no contexto internacional em matéria de Direito Humano à Alimentação;

e) Participar no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;

f) Incentivar o desenvolvimento da Segurança Alimentar e Nutricional ao nível municipal;

g) Promover a adoção e a divulgação de boas práticas em matéria de Segurança Alimentar e Nutricional em Portugal;

h) Promover o conhecimento e a divulgação da temática Segurança Alimentar e Nutricional, nomeadamente através da

realização de estudos, organização de eventos e produção de materiais informativos.

8 - Determinar que, para a prossecução da sua missão, o CONSANP pode solicitar apoio técnico a outras entidades públicas.

9 - Os membros do CONSANP não têm direito a remuneração, abono, compensação, subsídio ou senha de presença.

10 - Determinar que o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) assegura o apoio logístico e

administrativo necessário ao funcionamento do CONSANP.

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

11

11 - Determinar que o CONSANP elabora um relatório anual das suas atividades.

12 - Estabelecer que o CONSANP tem a duração correspondente ao período de vigência da Agenda 2030.

13 - Determinar a extinção da Comissão de Segurança Alimentar, criada pelo Despacho n.º 5801/2014, de 21 de abril de

2014, dos Ministros da Economia, da Agricultura e do Mar e da Saúde.

14 - Criar Fundos de carácter mutualista, no quadro da futura PAC, para minimização de riscos.

15 - Equacionar a possibilidade, no quadro da futura PAC, de restabelecer «apoios ligados» ao setor.

16 - Criar medidas agroambientais de mitigação e de adaptação às alterações climáticas, no quadro da futura PAC,

nomeadamente em áreas abrangidas pelo sistema nacional de áreas classificadas.

17 - Determinar que a presente resolução entre em vigor no prazo de 30 dias após a sua publicação.

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE CEREAIS

«O diagnóstico efetuado pelo Grupo permitiu concluir que, entre 1980 e 2016, quer a superfície cultivada com cereais quer a respetiva

produção sofreram uma acentuada diminuição. No final dos anos 80, a superfície ocupada com cereais correspondia a cerca de 900 mil

hectares, aproximadamente 10 % do território nacional, tendo diminuído para apenas 257 mil hectares em 2016. Por seu turno, a produção

registou também uma diminuição, embora menos pronunciada, de 1,65 milhões de toneladas para 1,1 milhões de toneladas.

Ainda em sede de diagnóstico, foi possível apurar que os níveis de auto aprovisionamento eram, nos anos 80, de 60 %, apresentando

atualmente um valor particularmente baixo, na ordem dos 23 %, em comparação com graus de auto aprovisionamento da generalidade dos

países, em regra superiores a 50 %».

GPP - Diagnóstico disponível para consulta em www.gpp.pt

(1) Resolução do Conselho de Ministros n.º 101/2018, de 26 de julho / Presidência do Conselho de Ministros. - Aprova a

Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais. Diário da República. - Série I - n.º 143 (26-07-2018), p. 3702 -

3705. ELI: http://data.dre.pt/eli/resolconsmin/101/2018/07/26/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115777790

AGRICULTURA Alterações climáticas Análise SWOT Arroz Balança comercial agrícola Cereais praganosos Comissão de Acompanhamento da Estratégia Défice alimentar Desenvolvimento rural

Desequilíbrios estruturais da economia portuguesa Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) Grupo de Trabalho de Cereais Milho Níveis de auto aprovisionamento Plano de Ação Programa Nacional de Regadio Superfície cultivada com cereais

1 - Aprovar a Estratégia Nacional para a Promoção da Produção de Cereais, abreviadamente designada por Estratégia, anexa

à presente resolução e da qual faz parte integrante.

2 - Determinar que a presente Estratégia define três objetivos estratégicos desenvolvidos em objetivos operacionais

orientados para a redução da dependência externa, para a consolidação e aumento de áreas de produção, para a criação de

valor na fileira e para a viabilização da atividade produtiva em todo o território nacional.

3 - Determinar que a Estratégia é executada por um Plano de Ação, a elaborar e implementar pelos serviços e organismos de

cada área governativa em função da natureza de cada uma das medidas de implementação, sob a coordenação do Gabinete

de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

4 - Determinar que o Plano de Ação previsto no número anterior é elaborado no prazo máximo de 6 meses a contar da data

de entrada em vigor da presente resolução.

5 - Criar a Comissão de Acompanhamento da Estratégia composta por representantes dos seguintes ministérios e das

seguintes entidades:

a) Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que coordena;

b) Negócios Estrangeiros;

c) Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

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d) Planeamento e das Infraestruturas;

e) Economia;

f) Ambiente;

g) Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC);

h) Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS);

i) Associação de Orizicultores de Portugal (AOP).

6 - Determinar que a Comissão de Acompanhamento da Estratégia reúne semestralmente, ou sempre que convocada pelo

coordenador.

7 - Determinar que os membros do CONSANP não têm direito a remuneração, abono, compensação, subsídio ou senha de

presença

8 - Determinar que a Estratégia e respetivo Plano de Ação estão sujeitos a avaliação anual e avaliação final a efetuar pela

Comissão de Acompanhamento da Estratégia.

9 - Estabelecer que a presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

ANEXO

(a que se refere o n.º 1)

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROMOÇÃO DA PRODUÇÃO DE CEREAIS

(2) Despacho n.º 5562/2017 (Série II), de 1 de junho / Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. Gabinete do Ministro. -

Determina a criação do Grupo de Trabalho dos Cereais, cuja missão é propor a estratégia nacional e o plano de ação para a

promoção do desenvolvimento da cultura dos cereais em Portugal. Diário da República. - Série II-C - n.º 121 (26-06-2017), p.

12848. https://dre.pt/application/conteudo/107561673

1 - É criado o grupo de trabalho para a promoção da produção nacional de cereais, adiante Grupo de Trabalho dos Cereais,

com a missão de propor a estratégia nacional e o plano de ação para a promoção do desenvolvimento da cultura dos cereais

em Portugal.

2 - O Grupo de Trabalho dos Cereais é coordenado pelo Engenheiro Luís Souto Barreiros, em representação do Gabinete de

Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) e é constituído por um representante das seguintes outras entidades:

a) Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P. (INIAV, I. P.);

b) Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC);

c) Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS).

EUROJUST: Membro Nacional

Despacho n.º 7076/2018 (Série II), de 29 de junho / Negócios Estrangeiros e Justiça. Gabinetes do Ministro dos Negócios

Estrangeiros e da Ministra da Justiça. - Renova e nomeia o Senhor Procurador-Geral Adjunto António Francisco de Araújo

Lima Cluny como Membro Nacional na EUROJUST. Diário da República. - Série II-C - n.º 143 (26-07-2018), p. 20135.

https://dre.pt/application/conteudo/115776790

O Senhor Procurador-Geral Adjunto, António Francisco de Araújo Lima Cluny, foi, por despacho conjunto de Suas Excelências o Ministro dos

Negócios Estrangeiros e a Ministra da Justiça, de 23 de setembro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 193, de 7 de

outubro de 2014, nomeado Membro Nacional na EUROJUST, mandato que, nos termos do n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 36/2003, de 22 de

agosto, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 20/2014, de 15 de abril, tem a duração de quatro anos, renovável por idênticos

períodos.

Considerando a qualidade e a excelência com que o Senhor Procurador-Geral Adjunto, Dr. António Cluny, tem exercido as suas funções, é

inteiramente justificada a sua continuação no cargo correspondente.

Assim, na sequência da proposta da Senhora Procuradora-Geral da República, renova-se o mandato e nomeia-se o Senhor

Procurador-Geral Adjunto António Francisco de Araújo Lima Cluny como Membro Nacional na EUROJUST.

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

13

29 de junho de 2018. - O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Ernesto Santos Silva. - 2 de julho de 2018. - A Ministra da

Justiça, Francisca Eugénia da Silva Dias Van Dunem.

INSPETOR-GERAL DOS SERVIÇOS DE JUSTIÇA

Despacho n.º 7092/2018 (Série II), de 3 de julho / Justiça. Gabinete da Ministra. - Designa, em regime de comissão de

serviço, por um período de três anos, renovável, por iguais períodos, em regime de nomeação efetiva, para o lugar de

Inspetor-Geral dos Serviços de Justiça, o licenciado Gonçalo Pedro da Cunha Viegas Pires. Diário da República. - Série II-C - n.º

143 (26-07-2018), p. 20143 - 20144. https://dre.pt/application/conteudo/115776811

1 - A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça é, nos termos do n.º 3 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de dezembro, e do artigo

4.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, de 31 de julho, dirigida por um Inspetor-Geral, cargo de direção superior de 1.º grau.

2 - Considerando a vacatura do lugar de Inspetor-Geral dos Serviços de Justiça, por meu despacho, de 25 de fevereiro de 2017, designei para

esse lugar, em regime de substituição, ao abrigo do artigo 27.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, conjugada com as pertinentes disposições

da correspondente lei orgânica, o licenciado Gonçalo Pedro da Cunha Viegas Pires, Juiz de Direito.

3 - Importando proceder ao provimento definitivo do cargo de Inspetor-Geral e tendo presente o disposto no n.º 6 do artigo 1.º da Lei n.º

2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, alterada pela Lei n.º 128/2015, de 3 de setembro,

conjugado com as pertinentes disposições da correspondente lei orgânica, procede-se, através do presente despacho, obtida a anuência do

Conselho Superior da Magistratura, à designação, em comissão de serviço, por um período de três anos, renovável, por iguais períodos, em

regime de nomeação efetiva, do titular do cargo de nível superior, de 1.º grau, de seguida identificado, que reúne os requisitos de

competência técnica, aptidão e experiência profissional, legalmente exigidos, conforme demonstra a síntese curricular publicada em anexo

ao presente despacho, dele fazendo parte integrante.

Nestes termos e por estes fundamentos, designo em regime de comissão de serviço:

1 - Para o lugar de Inspetor-Geral dos Serviços de Justiça, previsto nos artigos 4.º e 11.º do Decreto Regulamentar n.º

46/2012, de 31 de julho, o licenciado Gonçalo Pedro da Cunha Viegas Pires, Juiz de Direito;

2 - O designado fica autorizado a optar pelo vencimento base de origem, nos termos do n.º 3 do artigo 31.º da Lei n.º 2/2004,

de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro, com última redação da Lei n.º 128/2015,

de 3 de setembro.

Este despacho produz efeitos desde 26 de junho de 2018, inclusive.

3 de julho de 2018. - A Ministra da Justiça, Francisca Eugénia da Silva Dias Van Dunem.

Nota biográfica

JOGOS DE FUTEBOL E OUTRAS MANIFESTAÇÕES DESPORTIVAS: denúncia da Convenção Europeia assinada em

Estrasburgo, a 19 de agosto de 1985

(1) Aviso n.º 90/2018, de 26 de julho / Negócios Estrangeiros. - Torna público que a República Portuguesa depositou o seu

instrumento de denúncia à Convenção Europeia sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião de

Manifestações Desportivas e nomeadamente de Jogos de Futebol, aberto à assinatura dos Estados-Membros e de outros

Estados partes na Convenção Cultural Europeia, em Estrasburgo, a 19 de agosto de 1985. Diário da República. - Série I - n.º

143 (26-07-2018), p. 3708. ELI: http://data.dre.pt/eli/av/90/2018/07/26/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115777793

Por ordem superior se torna público que, por notificação de 22 de junho de 2018, o Secretário-Geral do Conselho da Europa

comunicou ter a República Portuguesa depositado, a 19 de junho de 2018, o seu instrumento de denúncia à Convenção Europeia

sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião de Manifestações Desportivas e nomeadamente de Jogos de Futebol,

Page 14: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

14

aberto à assinatura dos Estados-Membros e dos outros Estados partes na Convenção Cultural Europeia, em Estrasburgo, a 19 de

agosto de 1985.

A Convenção Europeia sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião de Manifestações Desportivas e

nomeadamente de Jogos de Futebol foi aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º 11/87, publicada

no Diário da República, série i, n.º 57/87, de 10 de março de 1987, tendo depositado o seu instrumento de ratificação a 26 de junho

de 1987, conforme o Aviso publicado no Diário da República, série i, n.º 204/87, de 5 de setembro de 1987.

A Convenção Europeia sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião de Manifestações Desportivas e

nomeadamente de Jogos de Futebol cessará a sua vigência na ordem jurídica portuguesa a 1 de janeiro de 2019.

Direção-Geral de Política Externa, 18 de julho de 2018. - O Subdiretor-Geral, Luís Cabaço.

(2) Resolução da Assembleia da República n.º 11/87, de 10 de março / Assembleia da República. - Aprova, para ratificação, a

Convenção Europeia sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião das Manifestações Desportivas e

nomeadamente de Jogos de Futebol. Diário da República. - Série I - n.º 57 (10-03-1987), p. 969 - 982.

https://dre.pt/application/conteudo/662540

Convenção Europa sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por Ocasião das Manifestações Desportivas e

nomeadamente de Jogos de Futebol.

Artigo 1.º

Objectivo da Convenção

1 - As Partes, a fim de prevenir e dominar a violência e os excessos dos espectadores por ocasião de jogos de futebol,

comprometem-se a tomar, dentro do limite das suas respectivas disposições constitucionais, as medidas necessárias para tomar

efectivas as disposições da presente Convenção.

2 - As Partes aplicam as disposições da presente Convenção aos outros desportos e às manifestações desportivas, tendo em conta as

suas exigências particulares, e onde se receie violência ou excessos por parte dos espectadores.

Feita em Estrasburgo no dia 19 de Agosto de 1985, em francês e em inglês, ambos os textos sendo igualmente autênticos, num único

exemplar, que será guardado nos arquivos do Conselho da Europa. O Secretário-Geral do Conselho da Europa enviará cópias

autenticadas a cada Estado membro do Conselho da Europa, a cada Estado Parte da Convenção Cultural Europeia e aos Estados

convidados a aderir a esta Convenção.

JOGOS DE FUTEBOL E OUTRAS MANIFESTAÇÕES DESPORTIVAS: Convenção Europeia assinada em Saint-Denis,

a 3 de julho de 2016

(1) Aviso n.º 91/2018, de 26 de julho / Negócios Estrangeiros. - Torna público que a República Portuguesa depositou o seu

instrumento de ratificação à Convenção do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, Proteção e

dos Serviços por Ocasião dos Jogos de Futebol e Outras Manifestações Desportivas, aberto à assinatura em Saint-Denis, em 3

de julho de 2016. Diário da República. - Série I - n.º 143 (26-07-2018), p. 3708.

ELI: http://data.dre.pt/eli/av/91/2018/07/26/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115777794

DESPORTO Adeptos Comité para a Segurança e Proteção em Eventos Desportivos Comunidades locais Cooperação Clubes desportivos profissionais Estádios Estados-Membros do Conselho da Europa Estados-Partes na Convenção Cultural Europeia (STE n.º 18) Jogos de futebol amadores Manifestações desportivas Operações policiais Pirotecnia Planos de contingência e de emergência

Ponto nacional de informações sobre futebol (PNIF) de natureza policial Racismo Seleções nacionais Segurança e proteção dos espectadores Violência no desporto Planos de contingência e de emergência Ponto nacional de informações sobre futebol (PNIF) de natureza policial Racismo Seleções nacionais Segurança e proteção dos espectadores Violência no desporto

REFERÊNCIAS Convenção n.º 120 de Estrasburgo, de 19-08-1985 Recomendação Rec (2015) 1, de 18-06-2015

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

15

Por ordem superior se torna público que, por notificação de 22 de junho de 2018, o Secretário-Geral do Conselho da Europa

comunicou ter a República Portuguesa depositado, a 19 de junho de 2018, o seu instrumento de ratificação à Convenção do

Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos Jogos de Futebol e

Outras Manifestações Desportivas, aberto à assinatura em Saint-Denis, em 3 de julho de 2016.

A Convenção do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos

Jogos de Futebol e Outras Manifestações Desportivas foi aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º

52/2018 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República n.º 13/2018, publicados no Diário da República, 1.ª série, n.º 36, de 20

de fevereiro de 2018.

A Convenção do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos

Jogos de Futebol e Outras Manifestações Desportivas entrará em vigor na ordem jurídica portuguesa a 1 de agosto de 2018.

Direção-Geral de Política Externa, 18 de julho de 2018. - O Subdiretor-Geral, Luís Cabaço.

(2) Resolução da Assembleia da República n.º 52/2018, de 20 de fevereiro / Assembleia da República. - Aprova a Convenção

do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos Jogos de

Futebol e Outras Manifestações Desportivas, aberta a assinatura em Saint-Denis, em 3 de julho de 2016. Diário da República.

- Série I - n.º 36 (20-02-2018), p. 1008 - 1019. ELI: http://data.dre.pt/eli/resolassrep/52/2018/02/20/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/114701945

A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea i) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, aprovar a

Convenção do Conselho da Europa sobre uma Abordagem Integrada da Segurança, da Proteção e dos Serviços por Ocasião dos Jogos

de Futebol e Outras Manifestações Desportivas, aberta a assinatura em Saint-Denis, em 3 de julho de 2016, cujo texto, nas versões

autenticadas nas línguas inglesa e portuguesa, se publica em anexo.

Aprovada em 7 de dezembro de 2017.

CONVENÇÃO DO CONSELHO DA EUROPA SOBRE UMA ABORDAGEM INTEGRADA DA SEGURANÇA, DA PROTEÇÃO E DOS

SERVIÇOS POR OCASIÃO DOS JOGOS DE FUTEBOL E OUTRAS MANIFESTAÇÕES DESPORTIVAS.

Artigo 1.º

Âmbito

1 - As Partes deverão, dentro dos limites das suas respetivas disposições constitucionais, tomar as providências necessárias

para aplicar as disposições desta Convenção aos jogos de futebol ou torneios disputados no seu respetivo território e em que

intervenham clubes desportivos profissionais e seleções nacionais.

2 - As Partes podem aplicar as disposições desta Convenção a outros desportos ou eventos desportivos realizados no seu

território, incluindo jogos de futebol amadores, especialmente nos casos em que haja riscos para a segurança ou a proteção.

Artigo 16.º

Assinatura

1 - A Convenção está aberta a assinatura dos Estados membros do Conselho da Europa, dos Estados Partes na Convenção

Cultural Europeia e de qualquer outro Estado não-membro do Conselho da Europa que tenha aderido à Convenção Europeia

sobre a Violência e os Excessos dos Espectadores por ocasião das Manifestações Desportivas e nomeadamente de Jogos de

Futebol (STE n.º 120), aberta a assinatura em Estrasburgo, em 19 de agosto de 1985, antes da data da abertura à assinatura

desta Convenção.

2 - Esta Convenção está sujeita a ratificação, aceitação ou aprovação. Os instrumentos de ratificação, aceitação ou adesão

deverão ser depositados junto do Secretário-Geral do Conselho da Europa.

3 - Nenhum Estado Parte na Convenção n.º 120 pode depositar o seu instrumento de ratificação, aceitação ou aprovação

sem antes ter denunciado essa mesma Convenção ou a denunciar simultaneamente.

4 - Aquando do depósito do seu instrumento de ratificação, aceitação ou aprovação, em conformidade com o número

anterior, um Estado Contratante pode declarar que continuará a aplicar a Convenção n.º 120 até à entrada em vigor desta

Convenção, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 17.º

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

16

Artigo 22.º

Notificações

O Secretário-Geral do Conselho da Europa deverá notificar os Estados membros do Conselho da Europa, os outros Estados

Partes na Convenção Cultural Europeia e qualquer Estado que tenha aderido a esta Convenção:

a) De qualquer assinatura em conformidade com o artigo 16.º;

b) Do depósito de qualquer instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, em conformidade com os artigos 16.º ou 18.º;

c) De qualquer data de entrada em vigor desta Convenção, em conformidade com os artigos 17.º e 18.º;

d) De qualquer proposta de emenda ou de qualquer emenda adotada em conformidade com o artigo 15.º e da data de entrada em vigor dessa emenda;

e) De qualquer declaração feita ao abrigo do disposto no artigo 20.º;

f) De qualquer denúncia feita em conformidade com o disposto no artigo 21.º;

g) De qualquer outro ato, declaração, notificação ou comunicação relacionados com esta Convenção.

Em fé do que os abaixo assinados, devidamente autorizados para o efeito, assinaram esta Convenção.

Feita em Saint-Denis, a 3 de julho de 2016, em inglês e francês, fazendo ambos os textos igualmente fé, num único exemplar, o qual

deverá ser depositado nos arquivos do Conselho da Europa. O Secretário-Geral do Conselho da Europa remeterá uma cópia

autenticada a cada um dos Estados membros do Conselho da Europa, a cada Estado Parte na Convenção Cultural Europeia e a

qualquer Estado que tenha sido convidado a aderir a esta Convenção.

REDE NACIONAL DE SEGURANÇA INTERNA (RNSI): aquisição de serviços de suporte de 2019 a 2023

Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/2018, de 26 de julho / Presidência do Conselho de Ministros. - Autoriza a

Secretaria-Geral da Administração Interna a realizar a despesa inerente à aquisição de serviços de suporte à Rede Nacional

de Segurança Interna. Diário da República. - Série I - n.º 143 (26-07-2018), p. 3705 - 3706.

ELI: http://data.dre.pt/eli/resolconsmin/102/2018/07/26/p/dre/pt/html

PDF: https://dre.pt/application/conteudo/115777791

FINANÇAS PÚBLICAS Contratualização plurianual Disrupções e quebras dos serviços críticos prestados pela RNSI Forças de Segurança Entidades, Forças e Serviços de Segurança do MAI Evolução tecnológica Manutenção da ordem pública Proteção civil Proteção de dados pessoais Investigação criminal Rede de comunicações Secretaria-Geral da Administração Interna Segurança Interna

Serviços de suporte Sistema de cooperação, partilha de serviços e gestão coordenada, integrada e de alto débito, capaz de suportar dados, voz e imagem

REFERÊNCIAS Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho Resolução do Conselho de Ministros n.º 140/2007, de 24-09 Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29-01 Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro Resolução do Conselho de Ministros n.º 9/2014, de 16-01 RGPD/2016

A Rede Nacional de Segurança Interna (RNSI) é uma rede de comunicações segura que assenta num sistema de cooperação, partilha de

serviços e gestão coordenada, integrada e de alto débito, capaz de suportar dados, voz e imagem, disponibilizada aos Serviços e Forças de

Segurança e restantes organismos do Ministério da Administração Interna (MAI).

A RNSI constitui um sistema indispensável para assegurar o cumprimento das obrigações do Estado na proteção de pessoas e bens e na

manutenção da ordem, da segurança e da tranquilidade públicas, sendo, por isso, imperioso evitar a disseminação do conhecimento da

tipologia de rede de comunicações do MAI, da sua localização física e dos respetivos pontos de encaminhamento e de redundância.

Um dos pilares essenciais da RNSI são os serviços de suporte àquela infraestrutura, tendo os mesmos vindo a ser assegurados por recurso à

contratação de entidades privadas desde 2007.

Inicialmente, a prestação dos referidos serviços foi assegurada através da celebração de um contrato quadro de 4 de outubro de 2007,

autorizado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 140/2007, de 24 de setembro, e cujo prazo de execução inicial foi de cinco anos. O

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

17

referido contrato foi objeto de renovação e prorrogação até 31 de dezembro de 2013, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º

43/2012, de 29 de março. A Resolução do Conselho de Ministros n.º 71/2013, de 30 de outubro, autorizou nova prorrogação pelo período de

um ano, de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2014.

Findo o prazo de vigência do referido contrato quadro, foi autorizada, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 9/2014, de 16 de

janeiro, a abertura de um procedimento de concurso público com publicidade internacional com vista à celebração um novo contrato de

aquisição de serviços de suporte para a RNSI pelo período de três anos, com a possibilidade de renovação por mais um ano, de 2015 a 2018.

Considerando que o prazo de execução do atual contrato termina a 31 de dezembro de 2018, é fundamental acautelar que serviços tão

importantes como os assegurados pela RNSI continuem a ser prestados ininterruptamente às entidades do MAI que dela dependem, de

modo a garantir a manutenção da ordem pública e da segurança interna, sendo essencial iniciar o procedimento pré-contratual para

aquisição de serviços de suporte desta Rede.

Face à importância da RNSI ao nível da troca e tratamento da informação sensível que é suportada pela Rede e Sistemas do MAI,

designadamente no que respeita à segurança, qualidade e rapidez, bem como atendendo à necessidade de assegurar o rigoroso

cumprimento das normas legais em vigor, designadamente no que respeita à legislação vigente referente à transmissão, tratamento e

proteção de dados críticos em matérias tão relevantes como a proteção de dados pessoais e a investigação criminal, é ainda fundamental

garantir que os serviços a contratar dão a mais adequada e eficaz resposta não só às necessidades que elencadas, mas também à contínua

evolução tecnológica.

Importa ainda relevar a necessidade de, no decurso do contrato a celebrar, adaptar os serviços e processos acima referidos ao transporte,

salvaguarda e privacidade dos dados pessoais em conformidade com o previsto no Regulamento Geral de Proteção de Dados que entrou em

vigor em maio de 2018.

O âmbito de serviços e bens de distintas categorias visados nas necessidades de suporte da RNSI é bastante vasto e complexo, comportando

várias interligações, bem como diversos processos e formalismos devidamente definidos e implementados, cujas alterações são sempre

morosas e de elevado grau de complexidade. Nesse sentido, a mudança constante no que respeita à entidade que presta os serviços de

suporte à Rede pode originar disrupções e quebras dos serviços críticos prestados pela RNSI às diversas Entidades, Forças e Serviços de

Segurança do MAI.

Assim, numa lógica de continuidade da RNSI, importa que os serviços de suporte objeto do concurso que ora se autoriza sejam assegurados

sem que haja interrupções durante o maior período de tempo possível de acordo com as normas jurídicas vigentes, pelo que, em face da

forte componente de segurança exigida, aliada à criticidade da infraestrutura e à complexidade dos serviços em causa, se considera

adequada a contratualização plurianual e que o prazo de duração do contrato a celebrar seja de cinco anos.

Assim:

Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da

alínea a) do n.º 1 do artigo 20.º e do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro,

na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo

199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 - Autorizar a Secretaria-Geral da Administração Interna, durante os anos de 2019 a 2023, a realizar a despesa inerente à

aquisição de serviços de suporte à Rede Nacional de Segurança Interna, até ao montante máximo de € 37 500 000 valor ao

qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

2 - Determinar o recurso ao procedimento pré-contratual de concurso público com publicação de anúncio no Jornal Oficial da

União Europeia.

3 - Determinar que os encargos com a despesa referida no n.º 1 não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes

montantes, aos quais acresce IVA à taxa legal em vigor:

a) 2019 - € 7 500 000;

b) 2020 - € 7 500 000;

c) 2021 - € 7 500 000;

d) 2022 - € 7 500 000;

e) 2023 - € 7 500 000.

4 - Estabelecer que o montante fixado para cada ano económico pode ser acrescido do saldo apurado no ano que antecede.

5 - Determinar que os encargos financeiros referidos no n.º 1 são satisfeitos pelas verbas adequadas inscritas e a inscrever no

orçamento da Secretaria-Geral da Administração Interna.

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Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

18

6 - Delegar, com faculdade de subdelegação, no Ministro da Administração Interna, a competência para a prática de todos os

atos a realizar no âmbito da presente resolução.

7 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 12 de julho de 2018. - Pelo Primeiro-Ministro, Maria Manuel de Lemos Leitão Marques,

Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.

RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL (REN): município de Sintra

Plano de Pormenor da Praia Grande (PPPG)

Aviso n.º 9967/2018 (Série II), de 19 de junho / Planeamento e das Infraestruturas. Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. - Alteração da delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN) do

município de Sintra. Diário da República. - Série II-C - n.º 143 (26-07-2018), p. 20165 - 20166.

https://dre.pt/application/conteudo/115777179

Foi apresentada pela Câmara Municipal de Sintra, nos termos do artigo 16.º do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º

239/2012, de 2 de novembro, uma proposta de alteração à delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN) para o município de Sintra,

aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/96, publicada no Diário da República de 17 de abril, alterada pela Portaria n.º

1417/2009, publicada no Diário da República de 16 de dezembro, pelo Aviso n.º 13871/2013, publicado no Diário da República de 14 de

novembro, pelo Aviso n.º 12292/2015, publicado no Diário da República de 23 de outubro, e pelo Aviso n.º 15272/2016, publicado no Diário

da República de 6 de dezembro, com a Declaração de Retificação n.º 166/2017, publicada no Diário da República de 10 de março.

As catorze áreas a excluir (E13 e E14, e C20 a C31) correspondem a áreas necessárias à implementação do Plano de Pormenor da Praia

Grande na prossecução de alguns dos objetivos definidos no seu Programa e nas opções de planeamento e de ordenamento do território

neles definidos, bem como a áreas já comprometidas com construções e/ou infraestruturas.

Tendo-se realizado Conferências de Serviços do Plano de Pormenor da Praia Grande e da alteração da delimitação da REN de Sintra, em 15-

06-2015, e Reunião de Concertação com esta Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional sobre o Plano de Pormenor da Praia

Grande, em 09-07-2015, nos termos do n.º 6 do artigo 11.º do DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, na redação do DL n.º 239/2012, de 2 de

novembro, a Câmara Municipal de Sintra enviou o Relatório Técnico sobre a alteração da delimitação da REN de Sintra na área do Plano de

Pormenor da Praia Grande, pelo que se procedeu realização de uma Conferência Decisória, em 06-11-2017.

Entre o final de 2017 e o princípio de 2018 foram dirimidas as divergências entre a posição final da Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo/Agência Portuguesa do Ambiente e a proposta de delimitação da Câmara Municipal de

Sintra, tendo aquelas entidades emitido parecer favorável à proposta.

Nos termos do artigo 11.º daquele diploma legal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo aprovou,

em 30 de abril de 2018, a presente alteração à delimitação de REN para o município de Sintra.

Assim:

Considerando o disposto no DL n.º 166/2008, de 22 de agosto, com a redação do DL n.º 239/2012, de 2 de novembro, faz-se público o

seguinte:

Artigo 1.º

Objeto

Foi aprovada a alteração à delimitação da REN para o município de Sintra, com as áreas a excluir (E13 e E14, e C20 a C31)

identificadas nas plantas e no quadro anexos ao presente aviso, que dele fazem parte integrante.

Artigo 2.º

Consulta

As referidas plantas e a memória descritiva do presente processo podem ser consultadas na Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, bem como na Direção Geral do Território.

Page 19: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

19

Artigo 3.º

Produção de efeitos

A presente alteração à delimitação da REN para o município de Sintra produz efeitos no dia seguinte à sua publicação.

19 de junho de 2018. - O Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, José

Pedro Fernandes Barroso Dias Neto.

PLANO DE PORMENOR DA PRAIA GRANDE (PPPG)

Alteração da delimitação da Reserva Ecológica Nacional do Município de Sintra

QUADRO ANEXO

(ver documento original)

Identificadores das imagens e respetivos endereços do sítio do SNIT (conforme o disposto no artigo 14.º da Portaria n.º 245/2011)

44800 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/ir/REN_Carta_de_Delimitação_44800_1.jpg

44800 - http://ssaigt.dgterritorio.pt/ir/REN_Carta_de_Delimitação_44800_2.jpg

TAXAS SUPLETIVAS DE JUROS MORATÓRIOS (2.º semestre de 2018)

(1) Aviso n.º 9939/2018 (Série II), de 28 de junho / Finanças. Direção-Geral do Tesouro e Finanças. - Taxas supletivas de juros

moratórios, em vigor no 2.º semestre de 2018. Diário da República. - Série II-C - n.º 143 (26-07-2018), p. 20137.

https://dre.pt/application/conteudo/115776800

DIREITO COMERCIAL Créditos de que sejam titulares empresas comerciais Operações de refinanciamento do BCE Taxas de Juros Moratórios

REFERÊNCIAS Código Comercial: artigo 102.º, § 3.º e § 5.º Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10-05 Portaria n.º 277/2013, de 26-08: artigo 1.º, alíneas a) e b)

Em conformidade com o disposto, respetivamente, nas alíneas a) e b) do artigo 1.º da Portaria n.º 277/2013, publicada no Diário da

República, 1.ª série, n.º 163, de 26 de agosto de 2013, dá-se conhecimento que:

i) A taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas,

nos termos do § 3.º do artigo 102.º do Código Comercial, em vigor no 2.º semestre de 2018, é de 7 %;

ii) A taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas,

nos termos do § 5.º do artigo 102.º do Código Comercial e do Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio, em vigor no 2.º semestre de

2018, é de 8 %.

28 de junho de 2018. - A Diretora-Geral, em substituição, Maria João Araújo.

(2) Taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu às suas principais operações de refinanciamento a partir de 1 de julho

de 2018: 0,00 % (1) — Taxas de câmbio do euro (2018/C 232/02). JO C 232 de 3.7.2018, p. 9.

https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:C2018/232/02&from=PT

(1) Taxa aplicada a operação mais recente realizada antes da data indicada. No caso de leilão de taxa variável, a taxa de juro é a taxa marginal.

Direção-Geral do Tesouro e Finanças | Avisos e Circulares | Taxas de Juros Moratórios

http://www.dgtf.pt/avisos-e-circulares/taxas-de-juros-moratorios

Page 20: Gazeta n.º 143 | Quinta-feira, 26 de julho de 2018O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. 2

Gazeta n.º 143 (26-07-2018)

20

BIBLIOTECA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

2018-07-26 / 18:28 | 606 KB | 10 346 PALAVRAS | 20 PÁGINAS

Área da Biblioteca no portal http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102

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