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Jaime Teixeira Júnior CRIANDO RIQUEZA E TRANSFERINDO PARA SUAS GERAÇÕES As 20 Chaves Mágicas e os 20 Níveis. O despertar do domínio. O VIGÉSIMO NÍVEL

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Primeiro Capítulo

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Jaime Teixeira Júnior

CRIANDO RIQUEZA E TRANSFERINDO PARA SUAS GERAÇÕES

As 20 Chaves Mágicas e os 20 Níveis. O despertar do domínio.

O VIGÉSIMO NÍVEL

O VIGÉSIMO NÍVEL

Todos os direitos desta edição reservados ao autor.

Publicado por Giz Editorial e Livraria Ltda - EPPR. 24 de Maio, 77 - 5º andar - Sala 504

Centro - São Paulo - SP - 01041-001Tel: (11) 3333-3059 - Fax: (11) 3331-5764

E-mail: [email protected]: www.gizeditorial.com.br

São Paulo, 2006.

Jaime Teixeira Júnior

O VIGÉSIMO NIVELCRIANDO RIQUEZA E TRANSFERINDO PARA SUAS GERAÇÕES

As 20 Chaves Mágicas e os 20 Níveis.O despertar do domínio.

© 2006 de Jaime Teixeira Júnior

Título Original em Português:O vigésimo nivel: criando riqueza e transferindo para suas gerações.Coordenação editorial: Ednei ProcópioComercial: Simone MateusRevisão: Josias Aparecido AndradeEditoração eletrônica e capa: V2estudioImagem de capa: Ankur Sardana (Escadas em Mahabaleshwar, a rainha das estações de montanhas na Índia, a sete horas de carro de Mumbai, localizado em Maharashtra um Estado na costa central ocidental da Índia. A sua capital é Bombaim, o centro econômico do País.)Contato: [email protected] Impressão: Imagem Digital

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Teixeira Júnior, Jaime O vigésimo nível : criando riqueza e transferindo para suas gerações :

as 20 chaves mágicas e os 20 níveis : o despertar do domínio / Jaime Teixeira Júnior. -- São Paulo : Giz Editorial,2006.

ISBN 85-99822-27-8ISBN 978-85-99822-27-8

1. Realização pessoal 2. Riqueza 3. Sucesso I. Título.

06-6698 CDD-158.1

Índice para Catálogo Sistemático1. Desenvolvimento pessoal : Psicologia 158.1

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO

Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações, assim como traduzida, sem a per-missão, por escrito do autor. Os infratores serão punidos pela Lei nº 9.610/98

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

“Se você acredita que pode, você tem razão. Se você acredita que não pode, você também tem razão”.

Henry Ford1

1. Fundador da Ford – um dos mais importantes nomes da indústria do automo-bilismo.

vii

“O Dinheiro é a mola propulsora da humanidade; a energia deste impulso é fornecida pelo amor;

o amor está embutido na alma; a alma pertence a Deus.”

COM ESTE LIVRO PRETENDO SER DIRETO E PRÁTICO. O único elemento que está sendo vendido aqui é seu conteú-do, totalmente desenvolvido pelo autor. Não existe nenhum kit adicional ou fórmula miraculosa para você a ser negociada no fi nal da sua leitura. O máximo que desejo disponibilizar ao fi nal da leitura é o e-mail desta edição, para comentários ou críticas.

O despertar deverá, incondicionalmente, surgir da sua introspecção. Não acredito em kits miraculosos nem em for-mulações específi cas que levem você a ser uma pessoa rica. Se você não quiser, nada acontecerá, mas se quiser, tudo poderá acontecer.

Felizmente, ainda existe o recurso das loterias. Muitos já fi caram ricos ao longo de dezenas de anos. Ou você aplica um plano e modifi ca a sua vida, ou joga durante todas as semanas até atingir seu objetivo. A persistência também é um elemento importante, e surtirá efeitos positivos na sua trajetória.

Prefácio

Jaime Teixeira Júniorviii

Mas a história também mostra que muitos dos que ga-nharam na loteria, anos depois estavam piores do que quando receberam o prêmio. O que ocorreu foi que, sem nenhuma estrutura, receberam as vinte chaves, e subiram como um foguete os vinte níveis. Foguetes caem, ou voltam à Terra, quando não são construídos por nós.

É possível diminuir algumas coisas aumentando outras: um degrau muito alto pode ser diminuído colocando-se outro antes dele; pode-se diminuir a tristeza aumentando a alegria; diminuímos a pobreza aumentando a riqueza; passamos de um nível para outro completando as ações do nível anterior, ou seja, quando conquistamos um degrau antes daquele mais alto.

Você vai perceber que eu faço um arranjo, planejado, antes de entrar no tema principal do capítulo. Esta é a mi-nha maneira de escrever, de auxiliar na sua compreensão, de acompanhar e reproduzir à semelhança do Divino, ou seja, Ele também opera conosco, desta forma, e você vai entender por quê.

Você poderá entender que algumas partes do livro re-produzem conteúdo que você já leu. Na verdade, trata-se de algo que está sendo dito novamente, mas sob outro conceito, com a fi nalidade de reproduzir na sua mente, elementos já tratados, a fi m de permear seu intelecto com um conjunto globalizado de informações.

Ampliando a compreensão de tudo o que foi tratado até então, este novo conceito permitirá que o conhecimento seja adquirido com mais facilidade, não esquecendo igualmente, o que foi aprendido antes. O que se aprende de fato, jamais é esquecido.

O livro descreve a trajetória que um ser humano deve empreender para ser rico, material e espiritualmente. E por que ambas as formas e não uma ou outra? As riquezas que

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações ix

os homens possuem, em sua grande maioria, são somente material ou espiritual. Ambas, no mesmo espaço de tempo não são encontradas. A única forma de transferir riqueza en-tre as gerações para que não se perca o que foi acumulado material e espiritualmente ao longo da nossa descendência, é o acúmulo de riquezas espirituais, também. Por isso é que as gerações que se seguem tornam-se pobres materialmente, pois a porção espiritual não acompanha o crescimento mate-rial. A escalada é dividida em vinte níveis de caráter, por isso chama-se O Vigésimo Nível. Na obra há uma rápida interação com administração de empresas, e ao mesmo tempo acom-panhada de uma profunda análise moral/espiritual, sem ter ligação alguma com qualquer religião, credo, fraternidade, não obstante a crença de muitos poder ser identifi cada em várias partes do livro.

Meu desejo é que você leia este livro, torne-se um alia-do e caminhe rumo ao Vigésimo Nível. Se eu conseguir somar um aliado, além de mim, eu me darei por satisfeito.

Deus não é humano; nós, humanos, é que somos deuses; não fale com Deus como um humano, mas como um Deus,

pois não somos seus fi lhos?

xi

Capítulo I. O que é ser rico? ..................................................... 13Capítulo II. Como alguns fi caram ricos? ................................... 43Capítulo III. O despertar da consciência livre .......................... 57Capítulo IV. Por que as coisas deram erradas? ........................ 67Capítulo V. A atitude mental para propor as mudanças

necessárias ................................................................. 77Capítulo VI. Dando vida a um padrão na sua empresa ........... 93Capítulo VII. A multiplicação dos pães ...................................... 111Capítulo VIII. O orçamento e a fraternidade ............................ 127Capítulo IX. Os vinte niveis e a transferência de riqueza

entre as gerações ................................................... 133Capítulo X. Fixação e humildade .............................................. 147Capítulo XI. As imperfeições humanas ..................................... 153Capítulo XII. Técnicas de planejamento e escolha dos parceiros

de atividade .............................................................. 163Capítulo XIII. Crescimento em alta velocidade

empresarial .............................................................. 175Capítulo XIV. A tendência natural ao equilíbrio ....................... 195Capítulo XV. A pergunta é: eu tenho coragem? Quais os

meus talentos? Em qual nivel eu estou? ............ 207Capítulo XVI. A cidade dos esquecidos ...................................... 219

Sumário

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DINHEIRO É REPRESENTAÇÃO DE PODER E ENERGIA, é o maior e o mais importante elemento revelador da alma humana, do caráter do homem e da sua capacidade em admi-nistrar sua ausência ou sua presença diante das relações hu-manas e das necessidades pessoais e empresariais.

Amizades de décadas podem transformar-se em ini-mizades por causa de trinta moedas de prata. Outros senti-mentos de afeição, como simpatia, estima e ternura entre pessoas — mesmo não ligadas por laços de família —, podem começar por trinta moedas de prata. A atração sexual pode valer outras trinta moedas de prata; uma grande e duradoura fraternidade começa por trinta moedas de prata, assim como um bom negócio, também.

Aceitando que dinheiro signifi ca poder, precisamos sa-ber que poder é esse, e como ele é mantido por alguns e perdi-do por outros, e nunca conseguido pela maioria. E mais: como alguns conseguem conquistá-lo com tanta facilidade e outros nem sequer chegam perto, e ainda acumulam dívidas?

As vidas, vivências e convivências são construídas com base nesta mola propulsora. Não existe espiritualidade sem dinheiro, nem dinheiro sem espiritualidade. Este é um mundo material, dominado pela energia do espiritual. A sua energia procura manifestar-se por intermédio da energia mais densa,

Capítulo I

O que é ser rico?Os vinte níveis: as vinte chaves e mais a chave domínio

Jaime Teixeira Júnior14

que é seu corpo. Seu corpo precisa de energia externa (nu-trição celular) e interna (nutrição espiritual). A nutrição ex-terna possui um custo muito elevado, necessitando de doses diferenciadas de força, para conquistar a energia necessária à sobrevivência celular.

Impossível para um (material) sobreviver sem o outro (espiritual). É irrealizável, por exemplo, pedir a um mendigo faminto que dedique parte do seu dia, algumas horas que seja, a uma oração, e esperar que nesta súplica ele tenha forças para crer em algo maior que ele mesmo, porque a fome e a sede que o estão matando são seu bem máximo, infelizmente.

Alguns fazem parte da parcela que morre de fome no mundo. Outros fazem parte da fração que mata para não morrer de fome, são os alienados. E outra parcela é consti-tuída daqueles que crescem, se desenvolvem, chegam ao Vi-gésimo Nível e trazem consigo outros, até onde puderem, são os aliados. E matar não é somente suprimir a vida no corpo material, é impedir você de ser o que deseja ser. É restringir a sua liberdade, por mais difícil que seja entender o que é liber-dade, e desejá-la, pois estamos sempre presos a algo que nos limita. Se você estiver num carro viajando por centenas de quilômetros, você pode pensar que está livre, mas não está. Você está indo de um ponto a outro e restrito à estrada. Se estiver em um avião, viajando por milhares de quilômetros, você pode pensar igualmente que está livre, mas mesmo as-sim você está indo de um ponto a outro e restrito da mesma forma, a um plano de vôo. Mesmo em um navio, olhando o mar à sua volta, não está livre. O que liberta você não é a viagem, mas as experiências que você coloca em prática jun-to aos seus no trajeto; são as ações que executa na tentativa de empreender junto com os companheiros de jornada, os elementos necessários para praticar e submeter-se às provas morais que dirão se você é o alienado, morto de fome ou o

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que mata para não morrer de fome, ou então, um aliado que chega ao Vigésimo Nível.

Espero que você entenda que fomos instruídos para sermos possuidores de todos os elementos necessários para regular e controlar nosso comportamento, de maneira que nunca saiamos em busca das nossas chaves mágicas rumo ao Vigésimo Nível por mais empreendedor que você ou qualquer um seja.

O maior problema de grande parcela da humanidade é a ausência de recursos fi nanceiros para fazer a troca direta de mercadorias que lhe dêem o sustento, pois a privação fi -nanceira pela qual passa a grande maioria ocorre sem neces-sidade, motivada por uma limpeza cerebral e mental, e uma conseqüente e singular robotização humana. Como precisa-mos efetuar o escambo para sobreviver, o dinheiro sobra para alguns e falta, e muito, para outros, pois signifi ca sobrevivên-cia e gasto de energia. O nosso meio de vida em sociedade nos faz produzir dinheiro, e não alimentos. Ou seja, a grande maioria é sustentada pela produção das zonas rurais. Quando foi que você plantou seu último pé de tomate? E de batatas para o almoço?

O maior confl ito do ser humano é o medo de conquistar suas chaves mágicas, rumo ao Vigésimo Nível e tornar-se rico ma-terial e espiritualmente. Esse medo vem de sua crença na exis-tência de uma força ou forças sobrenatura(l)is, considerada(s) criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s), pois dela(s) virá tudo o que necessitar. Assim, se não “adorar”, irá para o inferno em vida, e por causa disso você não pode ter dinheiro, mas dar o pouco que tem, pois como dizem, dinheiro é um senhor, e você não pode adorar a dois senhores ao mesmo tempo. Esta é uma afi rmação das mais insignifi cantes, cruéis e perversas que já nos ensinaram como sendo conhecimento verdadeiro. Esta afi rmação falsa

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impede em sua mente, que você seja rico material e espiritu-almente. Se você for rico e espiritualmente elevado, poderá erguer templos ao seu culto religioso em qualquer lugar do mundo com o maior esplendor possível. São os seus recursos e a sua fé que ditarão o tamanho do edifício.

O Deus em que acredito não me castiga nem me pede para ser adorado. Este medo vem também da hereditariedade familiar e da capacidade de produção de seus antepassados, de suas atividades, da origem e das difi culdades pelas quais passaram e das coisas que ensinaram a você, pessoal ou ge-neticamente. Outro fator importante é a auto-estima, seu amor-próprio, que pode estar muito baixo. Eu acredito que isso tudo se resume na escassez espiritual à qual somos sub-metidos, igualmente.

Administrar é relativamente fácil, mas administrar o que, se você não sabe como ganhar dinheiro? Neste momento você deve saber administrar sua capacidade de obter conheci-mento adequado para que se liberte. João 8:32: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Uma vez ou outra citarei algumas passagens bíblicas, in-dependentemente de qualquer religião. Entendo que nenhu-ma crença pode ser descartada, seu conteúdo histórico e mile-nar encerra conhecimentos que o homem moderno perdeu.

Você pode esbravejar e dizer: “Ah! Nem todos podem ser ricos!” Eu respondo a você:

Por que todos, ou a grande maioria pode ser pobre?A população mundial gira em torno de 6.498.961.640 (Seis bilhões, quatrocentos e noventa e oito milhões, novecen-tos e sessenta e um mil, seiscentos e quarenta pessoas1).

1. U.S. and World Population Clocks – POPClocks – U.S. CENSUS BUREAU – IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/disseminacao/online/popclock/metpopcl.shtm

1.2.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 17

Os Estados Unidos da América do Norte possuem o maior produto interno bruto (PIB) do mundo, o qual gira em torno de US$ 9,9 trilhões, ou seja: US$ 9.900.000.000.000. Se dividirmos este valor pela população mundial, que é de 6.498.961.640 pessoas, cada uma seria detentora de US$ 1.523,32. Mas se acrescentarmos ao cálculo do PIB norte-americano, que corresponde a 30% do PIB mundial, o PIB do Japão e da Alemanha, teremos a metade do PIB mundial, e um valor superior. E se ainda associarmos mais os 25 países com o maior PIB do mundo, e que produzem cerca de 90% de toda a riqueza do planeta, em nosso cálculo, eu pergunto a você:

Considerando que você faz parte da população mundial, não dá para começar um bom negócio com US$ 5.000,00?

Ainda: se você fi zer parte de um país com duzentos milhões de habitantes, cada um de nós teria US$ 148.500,00 (9.900.000.000.000 divididos por 200.000.000 vezes 3, pois o PIB dos EUA corresponde a 1/3 de toda a riqueza mundial).

Embora as idéias inseridas nesta obra sejam úteis a es-tudantes, este não é um livro técnico, mas fruto de minha observação e experiência pessoal. Estes cálculos, embora fei-tos sem o rigor científi co, são necessários para mostrar que o dinheiro existe, mas que não está com você.

Vejamos por que isso ocorre e como você poderá atin-gir o Vigésimo Nível. Boa sorte!

Quer você queira ou não, você vive em um mundo ca-pitalista, no qual as pessoas subsistem da renda de algum pro-duto, do pagamento por algum serviço, ou em decorrência de lucros de uma aplicação fi nanceira etc. Você vive em um sistema capaz de fornecer algum tipo de atividade, na razão direta entre o trabalho fornecido e a energia despendida a este sistema, por você. Ou seja, é você quem abastece com algum tipo de trabalho energético todo este conjunto social e

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político, transforma uma energia em outra e recebe-a de volta na forma de rendimentos, ou seja: dinheiro.

Como este conjunto de instituições políticas e sociais criado pelo ser humano precisa sobreviver muito mais do que você, a energia que ele devolve quase sempre é muito menor do que aquela que você cedeu, e neste caso as suas posses são sempre inferiores às suas necessidades, e exatamente por esta razão a grande maioria da população é pobre. Você trabalha vinte e quatro dias, mas recebe uma única vez; executa várias atividades, mas recebe somente por uma. Não bastasse isso, o sistema é selvagem, porque ainda arrumou uma maneira de lhe ceder energia, mas de outra forma a retira antes que você complete o ciclo de 30 dias, ou seja: pela transferência obri-gatória de parte dessa energia que você recebeu pelo seu tra-balho, uma parte volta ao sistema com o nome de imposto. Veja: você paga impostos sobre a própria energia “a menor” que recebe pela energia “a maior” que entrega ao sistema a cada 30 dias em média. Assim, a energia que o sistema dispen-sa a você é aquela que ele julga sufi ciente para que continue a viver, como operário, durante um período de vida útil; poste-riormente ele o descarta.

Após este período, é bem possível que você seja feliz porque comprou uma casa, o carro do ano, e seus fi lhos es-tudaram e possuem curso superior e perseguirão todo o ciclo selvagem. Mas ainda assim é uma minoria.

Imagine que você ganha uma pequeníssima fração de energia do sistema e entrega uma grandessíssima energia do seu corpo durante o mesmo período de 30 dias. Bem, neste caso o sistema é ainda mais selvagem, pois ele é esperto e inteligente (e, foi criado, por nós, humanos). Ele não “descon-ta” nenhuma outra parcela da pequeníssima energia que está lhe devolvendo, mas, sem que você saiba, astutamente subtrai parte da energia embutida nos recursos energéticos conside-

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rados indispensáveis ao seu sustento: o alimento embalado devolve energia (paga imposto) com a sua irrisória energia recebida, o seu miserável salário!

Resumindo: o equilíbrio natural ocorre quando você cede ao sistema a mesma quantidade de energia que dele recebe. Quando você entrega mais energia do que toma do sistema, você está em sobrevida; quando aceita mais energia do que transfere, você está em “supervida”. O Vigésimo Nível encontra-se quando os primeiros níveis são atingidos em es-tado de supervida. Nos níveis seguintes — a partir de um es-tado especial usando a chave domínio, denominada estado de “ultravida” — você recebe uma quantidade ainda maior de energia em relação ao estado de supervida e cede igualmente uma grande quantidade de energia. Mas neste estado energé-tico não é você quem cede, mas o seu trabalho, por meio da transferência compulsória de recursos fi nanceiros ao sistema em mercadorias e serviços, pagando mais tributos. Você é um contribuinte por excelência, do sistema.

O diagrama a seguir exemplifi ca a relação entre enri-quecimento versus conhecimento; o dinheiro apenas muda de lugar dependendo das atitudes da sua vida fi nanceira. Con-forme o local onde você se encontra, a troca de energia pode ser humilhante.

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Figura 1.1

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Figura 1.2

E quais são as situações que nos levam até os estados defi nidos? Basicamente duas:

Riqueza materialRiqueza espiritual

O balanceamento de ambas é a base para a aquisição das vinte chaves e da conquista dos vinte níveis, rumo ao Vi-gésimo Nível.

Mas como?O conhecimento espiritual deve ser entendido como o

intelecto, a inteligência de cada um de nós na compreensão dos enigmas que cercam a alma humana e o desconhecido. O sobrenatural pode ter muitas explicações, mas ainda não conhecemos suas origens. É simplesmente uma questão de “desconhecimento” pessoal.

Interpreta-se por “alma” no contexto deste livro, as ca-racterísticas essenciais à vida no nível orgânico (energia), nas manifestações mais diferenciadas de sensibilidade e no pensa-mento, em oposição ao corpo, embora não necessariamente a matéria esteja associada à imortalidade da personalidade,

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da individualidade, da consciência etc. e às suas implicações morais, religiosas e metafísicas (corpo, espírito e matéria).

A riqueza espiritual é maior tanto quanto a profundi-dade do questionamento individual acerca deste tema, princi-palmente em relação ao seu reconhecimento como exato, ou seja, o reconhecimento de que as informações podem passar pelo “crivo da verdade” e seus respectivos fi ltros.

A riqueza material é inversamente proporcional à ri-queza espiritual, quando o que você deseja é abundância para sua vida, única e exclusivamente sem considerar sua descen-dência. No entanto, ela é e só pode ser diretamente propor-cional à riqueza espiritual quando você pretende transferir seu acervo material para seu clã e gerações vindouras. Aqui entra o Vigésimo Nível, e é a respeito desta riqueza material proporcional e direta que vamos tratar.

A riqueza material são as parcelas práticas, utilitárias, objetivas e não espirituais de bens pessoais. São aquelas que dão sustentação ao corpo, como o alimento, na manutenção e conservação da parcela maciça da vida. A harmonia entre o espiritual e o material permitirá a você conquistar ou não as vinte chaves mágicas e atingir o Vigésimo Nível.

Um elevado teor de espiritualidade é aceito da parte do indivíduo, principalmente pela ciência, de que ele é um ser que levanta todas as questões acerca de sua existência, sobre o Criador supremo de todas as coisas. O homem é aquele que discute e disputa informações procurando a verdade, e em muitas situações controverte pontos fundamentais e ditos “indiscutíveis” em qualquer doutrina religiosa ou sistema, co-locando em dúvida os valores, a importância, os méritos dos pontos de doutrina já defi nidos como se fossem expressões legítimas e necessárias de uma fé, da sua fé.

É quando eu digo para alguém: Olhe para o céu e veja as estrelas! Você sabia que a estrela que você está vendo pode não existir

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mais? Para muitas pessoas, isto é incompreensível, mas é real. De fato, é possível que a estrela que estamos vendo não exista mais. E digo mais: quando você olha para o céu, está olhando para o passado, há milhões de anos...

Isto não é um convite à insubordinação às leis ou às autoridades constituídas; nem mesmo, ao encontrar uma ver-dade (e ela existe), manter uma revolta contra qualquer ins-tituição.

Também não signifi ca destruir uma lei, mas colaborar positivamente e sem confl itos com os povos, nações, na ex-pectativa de uma transformação positiva da ordem política, social e econômica estabelecida. Trata-se de uma revolução individual e silenciosa, em que cada um de nós precisa empre-ender ao longo da conquista das chaves mágicas, em grupos organizados. Chega de cartazes e carros incendiados! Vamos nos unir em grupos coesos e inteligentes e negociar algo que também é nosso: o direito de viver, e bem!

Um elevado nível de materialidade não signifi ca um elevado nível espiritual. Muitas pessoas que vivem em abun-dância, providas de toda a ostentação material, consideradas magnífi cas, belas, satisfeitas e felizes, férteis na produção de ri-quezas, enfi m, enriquecidas de bens materiais, podem ser, na maior parte do seu tempo, avarentas, mesquinhas, miseráveis com o seu próximo, insignifi cantes para com uma minoria, avaras na conquista de mais riqueza material. Estas pessoas são predadoras, e, portanto, estéreis, insaciáveis, vivem agar-radas à riqueza, são extraordinariamente sovinas. Sua opulên-cia é transferida, no máximo até três ou quatro gerações, pois a divisão de bens e a letargia dos descendentes promovem como resultado, a incapacidade de convivência entre os ele-mentos do clã e suas riquezas, pois nestes casos a riqueza ma-terial é inversamente proporcional à riqueza espiritual.

No entanto, como o Universo é equilíbrio, e equilíbrio

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é harmonia, e este estado é o natural, (e é este que buscamos — errados estamos nós, mais desequilibrados do que nunca), existem aqueles que possuem um elevado nível espiritual.

São pessoas que dominam muitos atributos: são eleva-das em relação aos chamados estados interiores subjetivos e permitem-se à observação da sua vida interior, (através de si mesmas). Constantemente estas pessoas se permitem a um exame de seus próprios pensamentos e sentimentos, impul-sionando por meio de seu nível elevado na escala dos valores morais, intelectuais e estéticos, cujos méritos transcendem a média normal, os corretos atos de fraternidade no tratamen-to em relação ao próximo; permitem-se encaminhar a si mes-mas, aos seus e às pessoas que o as rodeiam, para o crescimen-to da sociedade.

Criam a distância necessária a fi m de produzir e abrir os meios essenciais no intuito de atingir e fazer os outros alcan-çarem os níveis mais altos de integração entre povos e nações, começando pela comunidade em que vivem.

Finalmente, são pessoas que possuem um profundo conhecimento desses atributos e, conseqüentemente, a fa-culdade e a capacidade de estabelecer os julgamentos morais necessários sobre seus atos e como aplicá-los na conquista do Vigésimo Nível e decidir, inclusive, por aqueles que não podem ou não conseguem por si mesmos. Como características prin-cipais, estas pessoas levam consigo sua prole e parte da comu-nidade ao crescimento, pois mantêm a riqueza material dire-tamente proporcional à riqueza espiritual na investida rumo ao Vigésimo Nível.

Esta riqueza material se perpetua desde que não haja ataque de genes de indivíduos de vida pregressa não desejável que pretendam entranhar-se em seu meio.

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Figura 1.3 Estados relacionados

Então, você é um ser espiritual?Se eu perguntar a você ou a qualquer outra pessoa se

ela é um ser material, basta saber se ela ou você são detento-ras de riquezas, e ambos saberão responder em poucos ins-tantes. Você sabe por quê?

Porque a riqueza material, como descrita no início des-te capítulo, é a porção que estimula nossos sentidos, ou seja, nós conseguimos ver e sentir a sua presença. Mas se eu per-guntar se você é um ser espiritual, posso esperar duas res-postas, sendo a primeira “Sim, eu sou” e a segunda “Não sei”. Posso até arriscar um palpite dizendo que a sua primeira afi r-mativa estaria diretamente relacionada com a expectativa de um salvador, de um redentor em nossas vidas, ou seja, você é uma pessoa que cumpre fi elmente os preceitos da sua reli-

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gião. Espero que você esteja disposto a estudar e a adquirir conhecimento com a chave mágica.

A segunda resposta é a minha resposta. Apesar de mi-nha busca incessante sobre nossas origens e nossos objetivos, continuo a me questionar se os padrões de comportamento religioso ditados por dogmas aos quais fomos submetidos há milhares de anos são ou foram os melhores. Crer pelo crer não é crescer. Crescer espiritualmente é crer para entender, é perceber como o que nos contam ou lemos é ou não verda-deiro ou se foi escrito ou dito para satisfazer as necessidades de outrem, em última análise, a nossa necessidade. O Deus em que acredito, presumo que me deseja questionador, para que eu possa fazer e levantar perguntas acerca de todos os pontos considerados fundamentais em qualquer religião.

Ao encontrar uma nova linha de pensamento, discu-timos e disputamos o conhecimento, controvertendo o que até então é tido como verdade, como conhecido. Assim po-demos crescer, pois de maneira alguma o que vimos até hoje satisfaz as necessidades humanas, porque não é a matéria hu-mana que necessita ser satisfeita, mas a nossa alma, a nossa energia.

As nossas origens precisam ser questionadas e pesqui-sadas, porque à matéria precede sempre o espírito. Por isso vivemos tempos difíceis, pois não levantamos mais questões a respeito de nós mesmos por falta de conhecimento. Se eu não sei o que perguntar, como questionar? Assim, nossa escala de valores está se deteriorando. O ensinamento livre insiste em noticiar a pior porção do ser humano diariamente.

Então, você é um ser espiritual?Assim, se você precisou tomar dinheiro emprestado

para comprar este livro, realmente está na hora de fazer algu-ma coisa, pois você faz parte daquele grupo que entrega mais energia do que recebe, ou seja, você está em sobrevida.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 27

Em primeiro lugar, você precisa defi nir para si mesmo o que é ser rico. Ser rico para você é poder viajar?; é poder comprar tudo o que deseja?; é pagar as contas do fi m do mês com folga?; é investir em ações, poupar?; é poder ir aonde qui-ser, a qualquer momento que desejar?

O que é ser rico em bens materiais e espirituais? Por que um não sobrevive sem o outro quando se transpassam gerações?

A resposta para todas estas perguntas é “isto também é ser rico”. Mas, muito mais do que ter liberdade de adquirir bens materiais, ser rico é manter sua riqueza e transferi-la aos seus descendentes ao longo das gerações, com espiritualidade elevada. Se você pretende apenas ser rico para este momen-to da sua vida, seus descendentes precisarão comprar outras edições deste livro.

Assim, vamos defi nir onde você está e o que está pre-tendendo. Verifi que se o seu saldo fi nanceiro é positivo, e se é sufi ciente para pagar suas contas. Depois que pagou todas as contas, invista um pouco na poupança, para garantir o futuro dos seus fi lhos, e guarde o que sobrar para as despesas do mês. Conseguiu? Não? Bem, então de fato você não está perto de ser rico, e precisamos mudar esta situação. Você pode pensar: “Bem, mas se todos lerem o livro e seguirem as regras, fi carão todos ricos...”. Primeiramente este livro não é um manual, portanto, não tem regras, mas conhecimentos.

Eu já dei uma resposta no início, mas posso ainda dizer, é possível sim.

No entanto, você deve entender que existem muitas pessoas bem mais preparadas do que você e que estão há muito tempo, várias gerações à nossa frente (outras, muitas gerações atrás de você), e, portanto, você não poderá alcançá-las somente com esta vida, mas a partir de uma sucessão de gerações. E então? Pode, sim, começar a partir de agora.

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Qualquer rico, um dia foi pobre, ou ele, ou aqueles que os antecederam, e provavelmente você encontra-se neste pa-tamar. Mas, alegre-se porque poderão todos, ao fi nal de um trabalho mental, começar a acordar para trazer riquezas ma-teriais para a sua casa, entender como é ser rico e o que fazer para sua riqueza transpor gerações.

Em primeiro lugar, comece pensando por que você se encontra nestas condições. Claro, se ela for desesperadora, algumas medidas urgentes precisam ser tomadas, entre elas, cortar todo e qualquer gasto que não seja essencial para sua sobrevivência, e necessário para pagamento de água, luz, ali-mentação e aluguel, se sua casa não for própria.

Eu diria que você esquece que o tempo passa. No dia do aniversário de minha esposa eu escrevi rapidamente para ela o seguinte texto, e enviei pela internet:

“Mais um ano, mais um tempo, quanto tempo juntos! Um tempo que demora, mas que passa rápido! E quando pas-sa a gente vê quanto tempo passou! Um beijo sem tempo, já que o tempo está passando! Não demora, senão o tempo não demora. Beijo, teu...”

O tempo passa, e o mínimo que você deve fazer é ten-tar. E se empreender de uma forma correta, poderá chegar ao seu objetivo. Só não pode deixar o tempo passar.

Para subir uma escada, você precisa olhar para cima e en-xergar os degraus que estão em lugar mais alto. Enxergar os de-graus não signifi ca que você está lá, mas, ao contrário, que você poderá chegar lá. Se nesta escada você perceber que precisa che-gar até o topo ou último degrau para satisfazer uma situação, se você contemplar que alguém já está lá há algum tempo e que a situação deste personagem é apreciável, e você gostaria de estar lá porque precisa atingir outros objetivos, então você precisa co-nhecer os níveis e suas chaves mágicas. Elas poderão mover sua mente e seu corpo para a mesma escala de valores desejada.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 29

O Nível 1 é o mais desesperador. Nele os recursos são es-cassos ou inexistentes para a manutenção de água, luz e alimen-tação, e você precisará do apoio de pessoas, e isto nós veremos no capítulo reservado à cooperação, associação e fraternidade.

Já para o Nível 2, você deve ter recursos para as três ne-cessidades anteriores, mais um plano de saúde.

Para o Nível 3, você deve ter recursos para as cinco ne-cessidades anteriores — água, luz, alimentação, saúde e mo-radia — mais educação em uma escola pública. Mesmo em escola pública, você sabe que existe gasto.

Para o Nível 4, você deve ter recursos para todas as des-pesas anteriores, e agora para o deslocamento (transporte). A partir do Nível 4, sua condição pessoal de crescimento é, obviamente, maior que a dos níveis anteriores, mas tem um item especial, que é o poder de se deslocar. Sem o poder de se deslocar, você não pode, nem ao menos sair para procurar emprego, a não ser nas imediações de sua casa, portanto, não pode transferir-se para adquirir.

Aprenda no Nível 4, que você não pode ter adquirido este livro para sair por aí a procurar emprego, e somente isso. É certo que para adquirir alguma energia do sistema, você tem que trabalhar por algum tempo. Quem trabalha, não tem tempo de ganhar dinheiro! Entenda que ganhar dinheiro é produzir e negociar, ou seja, é criar determinadas relações e transformá-las em contratos em seu benefício.

Por meio de determinadas convenções, ajustadas pre-viamente entre você e o seu parceiro de negócios — que de-vem ser interessantes para você e para o seu grupo —, me-diante acordos relativamente vantajosos, proporcionados pelo seu investimento pessoal na promoção das atividades, seu grupo começará a produzir bens de sua autoria, como produtos utilizáveis, física e/ou intelectualmente, e que serão úteis ou necessários a milhões de pessoas.

Jaime Teixeira Júnior30

Para uma sociedade, produzir é o ato de desenvolver uma atividade, prevista em planejamento anterior, existir e ser negociada, empresarialmente, uma cooperativa, por exemplo. É criar e gerar necessidade real e útil pelo seu pro-duto; isto é, raramente poderá ser feito atrás de um balcão.

Supondo que você encontre um bom anúncio de em-prego que se encaixa no seu perfi l, mas que a empresa fi ca do outro lado da cidade, você tem duas opções: ou vai e volta a pé, ou de carona; mas não conseguirá fazer isso muitas vezes, ou todas as vezes necessárias à sua entrevista de emprego. Es-tando no Nível 4, como já disse, sua situação é mais folgada, e o trabalho para alcançar o estágio mais acima dependerá bem mais do seu esforço mental/intelectual do que propriamente das condições nas quais se encontra.

No Nível 5, você tem de quitar despesas como, água, luz, alimentação, saúde, moradia, educação, mais as despesas com deslocamento, e este deslocamento, agora pode ser feito com veículo alugado.

No Nível 6, você tem os mesmos gastos anteriores, mais o deslocamento em veículo próprio (quitado ou não).

No Nível 7, a partir do deslocamento com veículo pró-prio, você tem a possibilidade de encontrar maiores opções, e por isso o Nível 7 traz o diferencial da vantagem.

No Nível 8, você pode se deslocar com vantagem sobre os outros níveis, e as possibilidades são aquelas angariadas em relação aos outros, ou seja, você aqui tem de pagar suas contas de água, luz, alimentação, saúde, moradia, educação, mais as despesas com deslocamento e este deslocamento pode ser feito com veículo alugado, próprio (quitado ou não). Aqui você tem a vantagem do deslocamento diferen-ciado.

No Nível 9, você tem as despesas anteriores, mas a sobra de caixa permite a você investir em ativos.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 31

No Nível 10, além de todas as despesas anteriores, você terá a sobra de caixa e poderá aperfeiçoar o seu currículo, ou seja, você terá mais conhecimento e educação.

No Nível 11, você tem todas as despesas anteriores, mais a possibilidade de aperfeiçoar o currículo dos seus fi lhos, ou seja, você pode dar mais conhecimento e educação aos seus do que nos níveis anteriores, e isto é importante, porque somente neste nível, com relativa facilidade, você pode transferir para a próxima geração, os conhecimentos adquiridos para manu-tenção da sua riqueza. É a porção genética do crescimento material. Nos níveis anteriores, considerando todos os outros fatores, é possível a transferência da carga de conhecimento, mas a energia necessária é muito maior, muito mais exigência é feita a você e aos membros da sua família, e isto é óbvio. A esta altura você deve se perguntar, por que não estudamos mé-todos de “como fazer para ser rico?” Este livro não tem regras, mas fornece o meio de você criar a sua própria formulação.

Se você estiver no Nível 1, ou Nível 2, ser rico para você é estar no Nível 4 ou 5 talvez, e por sua vez, para quem está neste nível, ser rico é estar no Nível 8! Este desejo é uma característi-ca humana, é sempre querer mais e mais! Isto é benéfi co? Sim, se você souber aplicar este desejo com parcimônia e domínio, ele poderá ser usado para atrair mais e mais riqueza.

No Nível 12, você tem despesas com água, luz, alimenta-ção, saúde, moradia, educação, deslocamento e uma sobra de caixa que permite investir em ativos, podendo estudar e aper-feiçoar o seu currículo, ou seja, você tem mais conhecimen-to e educação, mais a possibilidade de estudar e aperfeiçoar o currículo dos seus fi lhos. Neste nível você pode dar mais co-nhecimento e educação, aos seus, e a transferência dos conhe-cimentos é a fórmula para a manutenção da sua riqueza (que veremos mais adiante), a outras gerações, para sua descendên-cia, acrescida da possibilidade de pagamento dos estudos, com

Jaime Teixeira Júnior32

professores renomados, e o estudo de língua estrangeira, ou seja, aqui você tem a quebra da barreira da linguagem.

No Nível 13 (você percebe agora o que é ser rico?) você tem todas as despesas as anteriores, e mais a possibilidade de investir em informação, em outras culturas, ou seja, você tem o domínio da informação global e a transferência das suas informações para outros povos, ou seja, a troca. Aqui, você está percorrendo o mundo, você já é um cidadão im-portante do planeta. Depois de investir a sobra de caixa da sua empresa, tranqüilamente, estará vivendo ou morando alguns meses em cidades do exterior, não a turismo2, mas a estudo.

No Nível 14, você tem todas as despesas anteriores e ain-da poderá levar consigo sua família, deixando no seu país de origem, seus bens (sem que seja necessário vender), e seus investimentos.

No Nível 15, você tem todas as despesas anteriores e a possibilidade de investir no estrangeiro, por meio dos seus re-cursos e do seu conhecimento. Lembre-se que aqui você já quebrou, há muito tempo, a barreira da linguagem, e você fala de igual para igual, com qualquer cidadão do país de des-tino. Você ainda não está em viagem de excursão, mas neste nível, você já saiu do seu país de origem3, para estudar, aper-feiçoar a si e aos seus e investir.

No Nível 16, você tem todas as despesas anteriores e passa a investir em bens materiais no país de destino, confor-me a legislação vigente do local.

No Nível 18, você tem de pagar todas as despesas ante-riores, e aqui a distância é tão grande, que os demais fatores estão pulverizados ao longo da cadeia. Não há a menor neces-

2. Turismo é uma boa opção de investimento.3. USANDO AS JANELAS (usando o que a natureza dá de graça para subir de nível – Genética e Riqueza) Pequenas histórias de ricos que conheci.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 33

sidade de citá-los, ou seja, você possui um total de bens mate-riais incluindo o conhecimento, que permite a você negociar no estrangeiro, em moeda corrente daquele país, legalmente, e transferir valores e bens do seu país de origem para o país de destino e vice-versa. Veja que aqui, neste nível, você é um ci-dadão do mundo e possui convivência, tem familiaridade com o fl uxo das mercadorias transportadas entre os países que co-mercializa mundialmente etc.

No Nível 19, você tem todas as despesas anteriores e passa a criar conhecimento por meio da linguagem. No Nível 20, você tem todas as despesas anteriores e passa a criar tecno-logia de informação, ou seja, o conhecimento do seu grupo é tão vasto, necessário e útil, que a sua capacidade de atingir o mais fundo do pensamento, dos sentimentos, das idéias de uma pessoa ou de um grupo, torna-se tão grande, que pode ser aplicada em vários continentes. Sua atividade/produto é imprescindível, e a vida útil de empreendimentos, bens, pro-dutos ou serviços de terceiros (aqueles com os quais você ne-gociou) depende, em muitos casos, exclusivamente das coisas que você sabe e produz.

Acima do Nível 20, a sua capacidade e criatividade e a do seu grupo são os fatores limitantes. Neste nível você é um grande negociador, possui muito conhecimento e está bem assessorado. Nesse ponto você possui vastos recursos fi nan-ceiros, com valoração mundial, fazendo investimento no seu país de origem e no exterior.

A escalada do Nível 1 para o Nível 20 pode demorar uma vida e transpor gerações para chegar lá, mas o inverso pode ser conseguido em pouco tempo, medido em dias ou meses, em alguns casos, até mesmo em horas.

Precisamos agora, analisar algumas palavras-chave que foram ditas até agora e que farão parte do seu vocabulário intelectual. No entanto, é necessário dizer que existe um nível

Jaime Teixeira Júnior34

anterior ao Nível 1, que pode ser classifi cado como o Nível 0. A este nível pertencem aqueles que estão abaixo da linha de pobreza, ou seja, é o nível dos excluídos socialmente. Estes indivíduos dependem do assistencialismo de seus países, prin-cipalmente naqueles em desenvolvimento, como o Brasil ou subdesenvolvidos.

Estando você no nível 0, este livro não lhe serve, no entanto, se tomou conhecimento de seu conteúdo, é bem provável que sua energia potencial seja muito maior do que o nível em que se encontra, mas os meios não lhe assistem para que cresça. Você poderá alcançar facilmente os níveis superiores, pois você tem “garra”. Aproveite, pois esta tal-vez seja a sua única chance, e para isto você deve conversar com os técnicos que o atendem na assistência social do seu país e contar a eles o seu plano. Procure uma ONG, se ne-cessário for.

NÍVELESTADOS MORAIS

CONSCIÊNCIA ATIVA

CHAVES MÁGICAS PORTAL.

1 Determinação Afl ição - Exigência PessoalÁGUA

2 Motivação Recursos -Busca Socorro

3 ProcedimentoDeslocamento -

Autotransferência localTERRA

4 Qualifi caçãoVantagem Superioridade

intercalar

5 DistinçãoSobra de caixa - Finanças

extrasFERTILIDADE

6 CritérioEstudar para si e para os seus. Aquisição de

Conhecimento

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 35

7 EsmeroAperfeiçoar a si e aos seus - Aprimorar conhecimento

ARAÇÃO

8 PerfeiçãoConhecimento para si e

para os seus. Conhecimento estrangeiro

9 AptidãoEducação para si e para os

seus. Educação externaPREPARO

10 ForçaEnergia necessária Aquisição

Poder

11 ExpressãoQuebra da barreira da

linguagem Língua estrangeiraSEMENTES

12 AplicaçãoInvestimento em informação

Aquisição de informação

13 ProduçãoInvestimento em outras

culturas/povos. Investimento estrangeiro

PLANTIO

14 BenefícioDomínio da informação globalizada. Informação

privilegiada

15 TransformaçãoTroca de informações

interessantes. Câmbio de informações TRATO

16 AutoridadeTotalização de bens materiais.

Incremento de bens

17 FormaçãoCriação de conhecimento

Gerar informaçãoLIMPEZA

18 PrincípiosCriação de tecnologia de

informação. Gerar tecnologia

19 RelacionamentoVenda de tecnologia de

informação. Comércio de informações

COLHEITA

20 SujeiçãoCriação de dependência com a sua criação. Gerar

dependência

DomínioChave principal que

acompanha as demais

Estas são as 20 chaves mágicas e seus respectivos Portais

Jaime Teixeira Júnior36

Você percebe que para cada nível, um item de exigência principal, uma chave, é exigida para que você “pule” para um nível superior? Ou seja, você precisa desta chave para saltar para o próximo nível, cômoda mesma forma que a perda de alguma ou algumas delas poderá trazer você de volta a níveis inferiores.

No entanto, existe uma chave mágica que deve per-tencer a todos os níveis: o domínio. Domínio signifi ca manter suas contas sob rígido controle, seja para um salário mínimo ou para um milhão de dólares por dia; signifi ca manter sob controle seu foco, incluindo aí seus desejos e anseios; signifi ca manter nos eixos o plano proposto no planejamento, e dentro do orçamento da sua atividade. Se você não puder manter autoridade e poder sobre o seu plano de, nunca conseguirá pular de nível; se você não puder aproveitar o que a natureza lhe oferece de graça e devolver na mesma medida, não po-derá saltar de nível, nem você nem os seus, porque estarão aprendendo com você, o que não pode ser feito, ou seja, ser itinerante.

Um ser itinerante é aquele que age como os gafanho-tos, que só comem e nada constroem. Quando os recursos naturais se esgotam, eles partem para outra área, e assim su-cessivamente, pois são predadores naturais. E eu não estou falando somente da natureza! Inclua aí sua vida nas cidades e seus relacionamentos pessoais e de negócios.

Quando você não mantém o foco em algo (e isto se tor-na uma constante), não é porque você tem algum problema cerebral, mas é porque a atividade que você está executando no momento não é tão importante ou você não a considera essencial, mesmo que seja. Você está sempre um passo à fren-te, e a isto chamamos de ansiedade. A apreensão gera fenô-menos somáticos que fazem você perder o domínio.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 37

No meio de uma tempestade apenas um homem continuava a andar lentamente...

— Por que você não está correndo? — perguntou alguém.Porque também está chovendo na minha frente — foi a resposta

Lutar contra certas coisas que só passam com o tempo é desperdiçar energia.

Entenda que em cada nível um portal precisa ser aber-to, e esta porta tem um segredo com três chaves, cada lingüe-ta com sua respectiva chave, sendo que uma delas é a mesma do nível 1 ao 20: a chave domínio. A cada nível, você utilizará as chaves do referido plano, e sempre a chave domínio para in-serir e abrir o portal. Se você tiver uma, mas não a outra, não abrirá. Se você tiver duas, e uma delas não for a chave domínio, não abrirá, porque você poderá perdê-la em breve.

Se conquistar duas chaves, sendo uma antecipada, (de outro nível superior), igualmente não abrirá o portal, porque os “segredos” de cada fechadura são diferentes, e, portanto, não poderá ser utilizada. Se assim ocorreu, você não usou sua energia potencial devidamente, ou seja, desperdiçou força ao conquistar uma chave que não poderá ser utilizada para atra-vessar o portal.

Ao iniciar seu trabalho, você precisa de poucos elemen-tos para executar a tarefa de conquistar a chave domínio no planejamento das suas ações, até atingir as outras duas chaves do plano. Estes elementos que vão auxiliá-lo tornam-se mais complexos à medida que você for subindo, mas a compreen-são deles, não, uma vez que você vem trabalhando para a con-quista e o entendimento.

Em níveis iniciais, elementos simples como lápis, papel, borracha, podem ser representados por para iniciar o seu traba-lho de preparação para o empreendimento escolhido, seguindo roteiro e métodos pré-determinados em um planejamento.

Jaime Teixeira Júnior38

A idéia principal é: obter o máximo com o mínimo. Ou seja, gastar a menor quantidade de energia possível, para ob-termos o absoluto retorno fi nanceiro, o maior possível e de-sejado, em cada um dos níveis.

Descarte o uso de elementos que necessitam de muita energia para criar seu plano quando você se encontrar nos primeiros níveis: energia elétrica, água, telefone, por exem-plo, necessitam ter seu uso sob o controle da chave domínio.

Faça seu plano durante o dia, aproveitando a luz na-tural. Escolha à sua volta, todos os elementos que a nature-za fornece, gratuitamente, interaja com ela. Fazer despesa, qualquer um faz. O importante e difícil é fazer receita, e isto deve começar a fi car bem claro desde o Nível 1, assim como a exemplifi cação destes simples elementos de planejamento das ações: o mínimo para o máximo.

É evidente que em outros níveis, o lápis e o papel não se prestam mais, pois o consumo de energia elétrica e em comunicação irá aumentar. Para um grande projeto, mais força será necessária, porque a quantidade de informações a ser tratada será maior, e, portanto, precisa ser proporcional à necessidade de processamento dessas informações, para que os resultados venham de uma forma mais rápida, sob pena de você perder a chave mágica principal, ou seja, o domínio.

Há a necessidade de harmonizar as necessidades do pla-no com a demanda de cada um dos níveis.

A perda do domínio nas respectivas situações, traduzida por exigência principal (água, luz, alimentação, saúde, moradia, educação, despesas com deslocamento com veículo alugado, ve-ículo próprio [quitado ou não], aplicações da sobra de caixa, in-vestimentos estudo e aperfeiçoamento...) são os elementos que você deverá manter em rígido controle pela autoridade e poder.

Muitas vezes é necessário exercer autoridade e poder duplamente, ou seja, consigo mesmo e com o grupo que li-

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 39

dera, a fi m de conseguir atrair cada chave extra, em cada um dos níveis.

A perda do poder motivada pela ausência de domínio no controle das ações, contrariamente às suas intenções, o trará de um nível mais elevado para outro bem mais inferior, não necessariamente degrau por degrau, mas certamente você irá sucumbir para outro inferior, ou até mesmo ao Nível 1.

Vamos praticar incessantemente o ato de repetir o nome da chave mágica para que fi que impresso em seu intelecto: “Mantenha seu foco naquilo que você quer, não naquilo que você não quer”, frase de Wayne Dyer4. Nesta fase de sua mentalização, você precisa entender a necessidade, ou seja, o que você quer: as duas chaves do portal do próximo nível, e precisa estar pro-fundamente comprometido com esta realidade.

Decida-se! O que você quer? Existem os que vão lutar e os que não vão lutar. De que lado você deseja fi car quando aqueles que desejam lutar vierem combater contra você?

Não seja mais do que pode ser em cada nível. Não pule etapas, consolide sua posição. Tão importante quanto se transferir de nível, é conscientizar aqueles que estão à sua volta a manter a calma no processo de transferência dos seus bens para níveis superiores.

Nos níveis mais inferiores, a chave mais importante a ser guardada, portanto, é o domínio. À medida que você vai subindo, a chave domínio diminui em necessidade, não em importância, pois estará profundamente marcada no seu corpo mental a exigência dela, e será natural a sua manu-tenção.

Bem, é preciso e necessário dizer que pouco importa o local em que você nasceu, se historicamente ele é uma região ou cidade que pouco se desenvolveu ao longo dos séculos.

4. Dr. Wayne W. Dyer, autor, The Power of Intention.

Jaime Teixeira Júnior40

Compare o crescimento de sua cidade com o das cidades vizi-nhas, levando em conta os últimos vinte ou trinta anos.

Dependendo da região, podem existir fontes de renda muito boas, marcadas por produtos sazonais, ou seja, produtos cuja demanda ocorre em determinada época do ano. Se a fon-te for substancial, você poderá mudar de nível, caso contrário, você precisará exercitar a aquisição das chaves mágicas em ou-tros locais, e exercendo outras atividades. No entanto, existem situações que podem não ter sido exploradas em sua região, e que serão úteis na hora de lutar por suas chaves mágicas.

Se você mora em um local com boas opções de cresci-mento, lembre-se que enquanto muda de nível, você se dis-tancia do lugar de origem mais rapidamente do que aqueles da situação anterior, migrando depressa para os centros fi nan-ceiros e educacionais com maior possibilidade de crescimento pessoal, o que não é possível em regiões subdesenvolvidas.

Assim, considere permanecer no seu atual espaço so-mente em uma situação: se houver a possibilidade de retirar lucro fi nanceiro em atividades não exploradas. Para isso você precisará pesquisar quais são essas atividades e planejar sua extração.

Esta decisão inicial vai depender da região em que você vive; se você vive no fi m do mundo, onde não passa nem uma linha regular de ônibus, as difi culdades serão maiores. Consi-dere uma mudança de endereço.

Uma outra situação que poderia “prender” você por al-gum tempo em seu local de origem (se ele não for favorável) é a necessidade de conquistar e sustentar, sob seu controle, as chaves mágicas iniciais e mantê-las nestes níveis durante algum tempo, até que seja possível e necessária uma mudança defi ni-tiva para locais onde os meios necessários existem e favoreçam a sua subida. Por exemplo, quando você tem um emprego, uma família, uma casa, onde pode retornar todo dia.

O VIGÉSIMO NÍVEL criando riqueza e transferindo para suas gerações 41

À medida que você vai crescendo, ao passar para níveis su-periores, a riqueza que vai conquistando torna-se um ímã para criar mais bens morais e materiais, pois dinheiro atrai dinheiro.

Você pode ser alvo de opiniões desfavoráveis em seu meio, mas como você vai utilizar-se de meios lícitos para con-quistar os níveis, por meio das chaves, esse modo de ver e pensar a seu respeito terminará rapidamente.

A riqueza fácil não fará você chegar aos planos mais ele-vados. Os meios utilizados, nestes casos, geralmente causam desgosto, e o descontentamento criado gera desarmonia, e a desordem que se instaura fará com que você não tenha com quem trocar informações importantes, trazendo uma estag-nação, pois conhecimento é uma das chaves mágicas.

Você tem que ter o direito de poder usufruir legalmen-te a qualquer momento da sua riqueza, e não poderá fazer isto se for processado na justiça ou preso atrás das grades. É bom lembrar que quanto maior a riqueza obtida, maior a responsabilidade em mantê-la limpa.

Os homens mais ricos do mundo e as famílias mais afor-tunadas não seriam os mais abonados, se tivessem nascido em locais onde não pudessem ter desenvolvido seus talentos, e se suas conquistas fossem essencialmente ilícitas. Eles não te-riam os meios necessários para atingir os níveis superiores. A energia dispensada seria muito grande.

Para subir uma escada, você precisa olhar para cima e enxer-gar os degraus que estão em lugar mais alto. Enxergar os degraus não signifi ca que você está lá, mas, ao contrário, que você poderá chegar lá.

Os últimos níveis são aqueles em que você estará efe-tuando o trabalho de uma vida, ou da vida daqueles que o antecederam, é a colheita.

Jaime Teixeira Júnior42

Em continuidade ao seu trabalho, vem a transferência entre as gerações. É o corte e a separação da erva inútil que se explica como o rompimento de sua condição anterior de pobreza e a divisão de bens entre seus descendentes.

Quando você tem produtividade na colheita, um bom corte é feito, o produto fi nal conquista o mundo e a grandeza do seu trabalho se manifesta intensamente. Por isso, as duas chaves de relacionamento 19 – Venda de tecnologia de informa-ção, e a Sujeição e 20 – Criação de dependência com a sua criação, são as chaves mais poderosas e essenciais. Por isto estão no topo.

43

TALVEZ ESTE CAPÍTULO SEJA EXTENSO, MAS INDE-PENDENTEMENTE DOS EXEMPLOS, meu desejo é men-cionar alguns fatos ocorridos na vida de alguns personagens dos quais podemos tirar algum benefício. Eu não poderia nar-rar a trajetória ao Vigésimo Nível, sem me referir a algumas per-sonalidades regionais, que podem estar mais próximo daquele nível, do que você. A que custo? Bem, julgue você mesmo.

É evidente que conheço e convivi com pessoas que es-tão em níveis elevados, materialmente. É destas pessoas que falaremos um pouco, e o que for dito poderá servir de exem-plo para você, sobre o que pode e não pode ser feito. Para o Vigésimo Nível, é necessário o acompanhamento espiritual. Então, não espere nos relatos a seguir, somente aliados.

Hoje, talvez estejam acima do Nível 10, e é preciso que você entenda que estar no Nível 20 não signifi ca ser o homem mais rico do mundo. Muitos podem estar neste nível, mate-rialmente falando, mas no Nível 1, ou mesmo 0, em se tra-tando de espiritualidade. Estamos aprendendo, não somente como chegar lá, mas como transferir nossas riquezas aos nos-sos descendentes.

Naquele nível e nos outros, nos quais você tem sobra de caixa, o que o deixa mais tranqüilo é exatamente a folga, o alívio fi nanceiro que não se tem em outros planos.

Capítulo II

Como alguns fi caram ricos?Micro-histórias de riqueza pessoal

JAIME TEIXEIRA JÚNIOR, é gaúcho; desde cedo, acompanhando sua mãe, e por desejo do pai, Médico Sanitarista, foi morar na Capital do estado, Porto Alegre; o contato com os livros nasce durante na Feira do Livro na Praça da Alfândega. Aos 13 anos de idade, fas-cículos semanais científi cos abrem um mundo onde não existiam computa-dores pessoais; é o começo da visão científi ca, pois era permitido executar as mesmas experiências que os grandes especialistas. Sua primeira máquina de escrever, uma Lettera 22, trouxe o gos-to da escrita, e lhe permitiu “investir” como jovem jornalista no Colégio, escrevendo, editando e imprimindo, o jornal da escola; retorna aos 21 anos ao interior do estado para trabalhar na propriedade dos pais. Como Engenhei-ro Agrônomo, atua em análise am-biental; escrever este livro preencheu uma necessidade pessoal observação, cuja fi nalidade era permitir que o autor pudesse, pelo exame e experiência pes-

soal de mais de 20 anos, descrever para si mesmo, os mecanismos do cresci-mento material e espiritual das pessoas que o cercaram; com estes exemplos e na convivência, mediu as proporções, as funções, as relações na vida de cada um daqueles que conheceu a fi m de en-tender como ocorriam estas transfor-mações nas vidas de alguns, positiva ou negativamente, e em outras, não. Des-ta observação, surgiram elementos im-portantes que apontavam para o cres-cimento pessoal, e, num determinado momento de 2005, o autor transforma em obra disponível; Da análise de pro-priedades desmembradas, discórdias e divergências entre famílias, permitiu iniciar suas observações dos motivos que levam alguns a fi carem ricos, e al-gumas outras famílias não; O starting gate para escrever O Vigésimo Nível, começou ainda na segunda metade da década de 80; O autor manteve conta-to com várias pessoas e famílias ricas, e sua experiência pessoal em região de grande domínio privado da aristocra-cia rural, decifraram, junto com a ânsia destas famílias pela riqueza, os motivos de empobrecimento e enriquecimen-to; escreveu O Vigésimo Nível, como forma de ajudar o leitor a caminhar para a plenitude material e espiritual, sem ferir o semelhante. Do caráter do pai e da inconstante personalidade de-vota da mãe, aliado a sua experiência pessoal em uma grande jornada, Jaime retirou todos os elementos deste livro.

JAIME TEIXEIRA JÚNIOR, é gaúcho; desde cedo, acompanhando sua mãe, e por desejo do pai, Médico Sanitarista, foi morar na Capital do estado, Porto Alegre; o contato com os livros nasce durante na Feira do Livro na Praça da Alfândega. Aos 13 anos de idade, fas-cículos semanais científi cos abrem um mundo onde não existiam computa-dores pessoais; é o começo da visão científi ca, pois era permitido executar as mesmas experiências que os grandes especialistas. Sua primeira máquina de escrever, uma Lettera 22, trouxe o gos-to da escrita, e lhe permitiu “investir” como jovem jornalista no Colégio, escrevendo, editando e imprimindo, o jornal da escola; retorna aos 21 anos ao interior do estado para trabalhar na propriedade dos pais. Como Engenhei-ro Agrônomo, atua em análise am-biental; escrever este livro preencheu uma necessidade pessoal observação, cuja fi nalidade era permitir que o autor pudesse, pelo exame e experiência pes-

soal de mais de 20 anos, descrever para si mesmo, os mecanismos do cresci-mento material e espiritual das pessoas que o cercaram; com estes exemplos e na convivência, mediu as proporções, as funções, as relações na vida de cada um daqueles que conheceu a fi m de en-tender como ocorriam estas transfor-mações nas vidas de alguns, positiva ou negativamente, e em outras, não. Des-ta observação, surgiram elementos im-portantes que apontavam para o cres-cimento pessoal, e, num determinado momento de 2005, o autor transforma em obra disponível; Da análise de pro-priedades desmembradas, discórdias e divergências entre famílias, permitiu iniciar suas observações dos motivos que levam alguns a fi carem ricos, e al-gumas outras famílias não; O starting gate para escrever O Vigésimo Nível, começou ainda na segunda metade da década de 80; O autor manteve conta-to com várias pessoas e famílias ricas, e sua experiência pessoal em região de grande domínio privado da aristocra-cia rural, decifraram, junto com a ânsia destas famílias pela riqueza, os motivos de empobrecimento e enriquecimen-to; escreveu O Vigésimo Nível, como forma de ajudar o leitor a caminhar para a plenitude material e espiritual, sem ferir o semelhante. Do caráter do pai e da inconstante personalidade de-vota da mãe, aliado a sua experiência pessoal em uma grande jornada, Jaime retirou todos os elementos deste livro.

Esta obra descreve a trajetória que um ser humano pode em-

preender para ser rico, tanto mate-rial quanto espiritualmente falando. E por que ambas, e não uma ou outra? As riquezas que os homens possuem, em sua grande maioria, são somente material, ou somente, espiritual. Não se encontra com fa-cilidade, reunidas uma e outra no mesmo espaço de tempo. E uma das maneiras de transferir riqueza entre as gerações, para que não se perca o que foi acumulado materialmente ao longo da nossa descendência, é o acúmulo de riquezas espirituais, também. Este é o motivo pelo quais as gerações que se seguem, tornam-se pobres, materialmente, pois a porção espiritual não acompanha o crescimento material.

A escalada proposta nesta obra é divi-dida em 20 níveis de caráter, por isto se chama O Vigésimo Nível. Passa também, por uma rápida, mas minu-ciosa interação com administração de empresas. Ao mesmo tempo, é acompanhado de uma importante análise moral e espiritual sem ter liga-ção alguma com qualquer religião, credo ou fraternidade. Não obstante, a fé de muitos pode ser identifi cada, em várias partes do livro.