fisiologia vegetal

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FISIOLOGIA VEGETAL Transporte e Sustentação Vegetal PROF. TUBÃO

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Page 1: Fisiologia vegetal

FISIOLOGIA VEGETAL Transporte e Sustentação

Vegetal

PROF. TUBÃO

Page 2: Fisiologia vegetal

1- Tecidos de Transporte: Xilemas e Floemas

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• A) Xilemas (lenho ou vasos lenhosos):• Origem no procâmbio ou no câmbio vascular.• Células mortas e lignificadas. • Transporte de água e sais minerais .• Tecido complexo. (xilema +parênquima) ou (xilema

+ fibras de esclerênquima).• Contribui para sustentação• Nas traqueófitas (exceto angiospermas) o xilema

apresenta apenas os traqueídes. • Nas angiospermas surgem os elementos dos vasos

(mais eficientes devido às perfurações)• Formam “pilhas” de células”

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• No tronco formam uma camada chamada alburno (sustentação). Quando envelhecido deixa de ser funcional e passa se chamar cerme (“lenha”).

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• A.1) Os Traqueídes:• Pequeno comprimento (4mm) estreitas (20 µm).• parede secundária lenhificada (lignificada), o que

as torna células mortas. Formam pilhas.• Paredes espessas com pontuações ou poros, que

permitem a passagem de substâncias.

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• A.2) Os Elementos de Vasos (traquéias):• Células mais curtas (1 a 3 mm) e largas (300 µm).

Células alinhadas formando um tubo (traquéia). As paredes laterais apresentam pontuações. Nas extremidades apresentam perfurações de grande diâmetro, que facilita o transporte de seiva.

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• PARÊNQUIMAS. encontrados em todos os órgãos da planta como tecidos de preenchimento ou com funções específicas. Formam o córtex.

• Clorofiliano: produz o alimento que nutre a planta (fotossíntese).

• Parênquima Aqüífero. Plantas de regiões secas (xerófitas ), armazenam água em enormes vacúolos. Ocorrem em caules fotossintetizantes cladódios. Folhas modificadas em espinhos.

• Aerífero ou aerênquima. Acumula ar em grandes espaços intercelulares. permite a flutuação em plantas aquáticas.

• Amilífero. Armazena amido em leucoplastos. Ocorre nos cotilédones das sementes, em raízes tuberosas e em caules subterrâneos (tubérculos).

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• B) Floemas (vasos liberianos ou líber):• Células vivas, apenas com celulose (vasos crivados).• Perdem o núcleo.• São sustentados pelas células companheiras• Tecido complexo (floema +parênquima)• Transporte de soluções orgânicas (seiva elaborada)• Pode ser primário • ou secundário.

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• B-1) Elementos de vasos crivados: • Suas paredes terminais formam as placas crivadas. • Facilita a passagem da seiva. • São revestidos por calose (polissacarídeo), que se

forma em períodos de inatividade e desaparece em períodos de atividade.

• Estão sempre associadas a células companheiras, sem as quais morrem.

• Células companheiras : vivas e pequenas. Controlam o movimento de substâncias nos elementos dos tubos crivosos, estabelecendo numerosos plasmodesmos com estes.

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• 2- Tecidos de Sustentação:• 2 a) COLÊNQUIMA• Origina-se do meristema fundamental.• Possui plasticidade (o que possibilita o

crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade) e espessamento das paredes, além de capacidade de divisão.

• Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule.

• Nas folhas, ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo.

• Nas raízes raramente são encontrados.

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• CARACTERÍSTICAS• Células vivas com formato variável e parede

primária bem espessada, e composta por celulose.• podem ainda conter cloroplastos.

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• B -2) Esclerênquima:• Tecido de suporte complexo, com parede

secundária lignificada (A lenhina é formada pela polimerização dos alcoóis cumarílico e sinapílico).

• É formado por três tipos de células mortas:• 1) Escleritos: células com forma e tamanho variável. • Encontram-se geralmente isoladas (como na polpa

das pêras). • 2) Fibras: células longas (até 55 cm) e estreitas, de

parede espessada por deposição de lignina. • Importantes fibras industriais: linho, juta,

cânhamo e o algodão.

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• MORFOLOGIA DOS CAULES• A) dicotiledôneas• Feixes vasculares desorganizados• Xilemas voltados para dentro e os floemas voltados

para fora• Córtex e • medula • definidos

medula

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• MORFOLOGIA DOS CAULES• B) monocotiledôneas• Feixes vasculares desorganizados• Xilemas voltados para dentro e os floemas voltados

para fora• Córtex e • medula • não• definidos

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• MORFOLOGIA DAS RAIZES• A) dicotiledôneas• Xilemas em “estrela”, com grande vaso central• Floemas entre os raios da estrela• Epiderme com pêlos absorventes• Córtex constituído de parênquimas• Endoderme: fileira de células que apresentam

cinturões lignificados e suberificados, as estrias de Caspary (forçam a água para dentro das células).

• Periciclo formando o cilindro central. Tecido responsável pela formação dos ramos laterais (zona de ramificação).

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Raiz dicotiledônea

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• MORFOLOGIA DAS RAIZES• B) monocotiledôneas• Xilemas e floemas alternados em volta do cilindro

central. Centro ocupado pela medula (parênquima).• Epiderme com pêlos absorventes• Córtex constituído de parênquimas• Endoderme com estrias de Caspary em forma de

“U” e com células de passagem que permitem transporte de substâncias para os vasos lenhosos.

• Periciclo formando o cilindro central, porém sem formar crescimento lateral. Em geral lignifica-se com o tempo.

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periciclo

Célula de passagem

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Estria de Caspary em forma de “U”

Célula de passagem

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• TRANSPORTE DE SEIVA BRUTA• a) Pressão positiva da Raiz. : [solutos da endoderme ]>

[córtex] > [pêlo radicular] > [solo]. A capilaridade ajuda.

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• b) Hipótese da coesão-tensão sucção de Dixon. • Pré-requisitos: • 1) inexistência de bolhas de ar no xilema. • 2) força de coesão entre as mol. de água. • Nas folhas , a perda de água por transpiração faz as

células absorverem água por osmose do xilema. • As mol. de água apresentam coesão, formando

assim uma coluna de água ascendente e contínua que suga a água da raiz.

• As plantas quando saturadas água eliminam o excesso por gutação através dos hidatódios.

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• CONDUÇÃO DA SEIVA ELABORADA Teoria de Münch (Fluxo Sob Pressão)

• Münch propõe que o acúmulo de açúcares solúveis nas células das folhas, causado pela fotossíntese, faria com que as folhas retirassem, por osmose, um grande quantidade de água das células do xilema.

• Essa água em parte seria perdida pela transpiração e o restante em excesso arrastaria e forçaria os açúcares a passarem de célula para célula, através do floema.

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• Recipiente A = folha, Recipiente B = raiz• Tubo 1 = floema, tubo 2 = xilema

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Hormônios e movimentos

TUBÃO

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• Auxinas (AIA): Gemas apicais, folhas jovens e sementes em desenvolvimento. Transporte polar ápice para raiz.

• O caule requer alta concentração e raiz baixa• Estimula crescimento do caule e da raiz.• Atua no fototropismo e no geotropismo. • Causa a dominância apical sobre as gemas laterais.• Estimula o desenvolvimento dos frutos.• Induz a formação de raízes adventícias em estacas.• Em baixas concentrações, estimula abscisão de folhas e

frutos, em conjunto com o etileno.• Quando aplicadas em quantidades muito elevadas,

podem matar o vegetal (2,4D, fatal para dicotiledôneas)

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Concentrações necessárias de AIA para cada parte da planta

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• Dominância apical: os brotos superiores dos caules e dos ramos inibem o desenvolvimento da maioria das gemas laterais. Se cortarmos o broto apical do caule, brotos laterais se desenvolvem.

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• Maturação de frutos: no óvulo fecundado provoca a transformação das paredes do ovário no fruto. Estimula partenocarpia

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• Formação da Camada de abscisão: Nos frutos maduros e folhas velhas a auxina deixa de ser produzida e a camada de abscisão se forma e provoca a sua queda. O etileno participa do processo

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• Estaqueamento: em doses pequenas as auxinas provocam o enraizamento de estacas, (raízes adventícias) sendo, por isso, muito úteis na reprodução assexuada dos vegetais.

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• Giberilinas: Produzidas nas gemas apicais, folhas jovens e sementes em desenvolvimento. Transporte apolar da raiz para o ápice.

• acentuada elongação de caules e ramos, principalmente de plantas anãs, que passam a crescer até o tamanho que seria o normal da espécie.

• Provocam a quebra da dormência e aceleram a germinação de muitas sementes.

• Provocam a formação de frutos partenocárpicos com a mesma eficiência que as auxinas.

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• Citocininas: Produzida no meristema da raiz. Transportada pelo Xilema

• controlam a divisão e a diferenciação celular, em conjunto com as auxinas .

• Retardam o envelhecimento da planta.

• Gás Etileno: Produzido em quase toda planta. • Acelera o amadurecimento dos frutos e controla a queda

destes e das folhas velhas (senescência).

• Ácido Abscísico (ABA): Produzido nas folhas, caules e raízes. • Promove fechamento dos estômatos • Retarda o crescimento da plantas em períodos de stress

ambiental• Induz a dormência de gemas e sementes

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• MOVIMENTOS VEGETAIS• A) Sem deslocamento:• A.1) Tactismos: Fototactismos (algas e

quimiotactismo (Movimentos dos anterozóides).

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• B) Sem Deslocamento• B1) Tropismos (dependem da origem dos

estímulos, irreversíveis:• Fototropismo positivo do caule e negativo da raiz:

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• Heliotropismo

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• Geotropismo negativo do caule e positivo da raiz

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• Tigmotropismo (estímulo mecânico): Gavinhas

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• Quimiotropismo: Tubo polínico

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• B1) Nastismos (independem da origem dos estímulos,) na maioria dos casos, reversíveis:

• a) por crescimento diferencial:

• Fotonastismos: face superior da pétala cresce mais que inferior. Em geral irreversível. Poder ser repetitivo em flores que abrem de dia e se fecham a noite.

• Termonastismos: Exemplo a, Tulipa, que fecha su flor sob frio intenso.

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• b) Por variação de turgência: Sob estímulos certas células perdem água e outra não, provocando movimento. Exemplos: Abertura dos estômatos, abaixamento de folhas (feijão) e as Mimosa pudica e Dioneas sp.

sismonastia.

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• Fotoperíodos (dependente de fitocromos)• 1- Abscisão de folhas em dicotiledôneas de

florestas temperadas• 2- Floração:• Plantas de dias curtos ou PDC (noite longa)• Necessitam de períodos de iluminação

menores do que o seu fotoperíodo crírico.

• Plantas de dias longos ou PDL (noite curta)• Necessitam de períodos de iluminação

maiores do que o seu fotoperíodo crírico.

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• Germinação de sementes:• Fotoblásticas positivas (muita luz)e negativas

(pouca luz)