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RECICLE INFORMAÇÃO: Passe este jornal para outro leitor ou indique o site Cidadania e Meio Ambiente Formiguinhas do Vale www.formiguinhasdovale.org A Associação tem como princi- pal objetivo interferir nas mudanças com- portamentais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambien- tal, sustentabilidade e paz social, refloresta- mento, incentivo à agricultura orgânica, hor- tas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e composta- gem do lixo doméstico além, de incentivar a preservação e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divul- gado através deste veículo de interação. Projetos integrados: Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a música de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula- res de cada região. Inicialmente iremos for- mar turmas que terão a finalidade de multi- plicação do conhecimento adquirido, no projeto, em cada Escola e em suas respecti- vas comunidades. Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os ecossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti- co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico à prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâ- nica, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conheci- mento adquirido em cada comunidade. Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali- dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for- mação de cooperativas ou grupos preserva- cionistas em suas comunidades. Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú- sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen- te será formado um grupo composto por crianças, adolescentes e adultos com res- ponsabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos. # SEJA UM VOLUNTÁRIO. Conheça !!! Fale conosco 0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org Este veículo, transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”, organização sem fins lucrativos , com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa Edição 59 Ano V Outubro 2012 Distribuição Gratuita Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê Editorial e reflexão P2 Saúde x Poluição P3 Livros P4 Política & Cidadania P5 Contos & Histórias P6 Sociedade P13 Educação P12 Petróleo Brasil P11 Cidadania & Ética P10 Discutindo a educação P9 Santa Catarina (SC) P8 Ao mestre com carinho P7 Síndrome de Down P15 Destaque do mês P14 Datas importantes OUTUBRO 01- Dia Internacional da 3ª. Idade Dia Mundial da Música 02 - Nascimento de Mahatma Gandhi Nascimento de Nilo Peçanha 1867 03 - Fundação da Petrobras 1953 Nascimento de Costa e Silva 1902 04 - Dia Universal dos Animais Nascimento de Prudente de Moraes 1841 05 - Dia Mundial dos Professores Final da Guerra dos Canudos 1897 Promulgada a 8ª. Constituição do Brasil 06 - Nascimento de Ulisses Guimarães 08 - Dia do Nordestino 12 - Dia da Criança 15 - Dia Nacional do Professor 16 - Dia Mundial da Alimentação 18 - Nascimento Pd. Manuel da Nóbrega 1517 22 - Inicio da Semana do Livro 24 - Fundação da ONU 1945 25 - Dia Mundial da Democracia 27 - Nasc. de Luis Inácio Lula da Silva 1945 29 - Dia Nacional do LIVRO 31 - Dia das Bruxas (Halloween) 31 - Nasc. Carlos Drummond de Andrade 1902 Morte de Indira Gandhi 1984 Última página (Lusofonia) P16 Dia do Professor O Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro. A comemoração começou em São Paulo, onde quatro profes- sores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para co- memorar seu dia, e também traçar novos rumos para o próxi- mo ano. O Dia do Professor foi oficializado nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto define a razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a fun- ção do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Origem do Dia do Professor No dia 15 de outubro de 1827, D. Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, e pelo decreto todas as cidades deveriam ter suas esco- las de primeiro grau. O decreto também continha o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária. 5 Anos "A leitura tem o poder de despertar em nós regiões que estavam até então adormecidas. Tal como o belo príncipe do conto de fadas, o autor inclina-se sobre nós, toca-nos de leve com suas palavras e, de quando em quando, uma lembrança escondida se manifesta, uma sensação ou sentimento que não saberíamos expressar revela-se com uma nitidez surpreendente".

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Cidadania e

Meio Ambiente

Formiguinhas do Vale www.formiguinhasdovale.org

A Associação tem como princi-pal objetivo interferir nas mudanças com-portamentais da sociedade que o momento exige, no que tange a preservação ambien-tal, sustentabilidade e paz social, refloresta-mento, incentivo à agricultura orgânica, hor-tas comunitárias e familiares, preservação dos ecossistemas, reciclagem e composta-gem do lixo doméstico além, de incentivar a preservação e o conhecimento de nossas culturas e tradições populares. Formalizado através do Projeto Social ‘EDUCAR - Uma Janela para o Mundo’ e multiplicado e divul-gado através deste veículo de interação.

Projetos integrados: • Projeto “Inicialização Musical” Este projeto tem por finalidade levar o conhecimento musical, a crianças e adultos com o fim de formar grupos multiplicadores, sempre incentivando a música de raiz de cada região, ao mesmo tempo em que se evidenciam as culturas e tradições popula-res de cada região. Inicialmente iremos for-mar turmas que terão a finalidade de multi-plicação do conhecimento adquirido, no projeto, em cada Escola e em suas respecti-vas comunidades.

• Projeto “Viveiro Escola Planta Brasil” Este projeto visa a implantação de um Viveiro Escola, especializado em árvores nativas das Matas Atlântica e Ciliares. Nele nossas crianças irão aprender sobre os ecossistemas estudados, árvores nativas, técnicas de plantio e cuidados; técnicas de compostagem e reciclagem de lixo domésti-co, etc. Tudo isto, integrando-se o teórico à prática, através de demonstrações de como plantar e cuidar, incentivando e destacando também, a importância da agricultura orgâ-nica, hortas comunitárias e familiares. Serão formadas turmas que terão a finalidade de se tornarem multiplicadoras do conheci-mento adquirido em cada comunidade.

• Projeto “Arte&Sobra” Neste Projeto Social iremos evidenciar a necessidade da reciclagem, com a finali-dade de preservação dos espaços urbanos e, como fator de geração de renda. Também serão formadas turmas multiplicadoras de conhecimento, que terão como função a for-mação de cooperativas ou grupos preserva-cionistas em suas comunidades.

• Projeto “SaciArte” Este projeto é um formador de grupos musicais onde as culturas regionais e a mú-sica de raiz sejam o seu tema. Primeiramen-te será formado um grupo composto por crianças, adolescentes e adultos com res-ponsabilidade de participação voluntária, no grupo da comunidade da Região Cajuru na Zona Leste de São José dos Campos.

# SEJA UM VOLUNTÁRIO. Conheça !!! Fale conosco

0xx12 - 9114.3431 Acesse: http://www.formiguinhasdovale.org

Este veículo, transcende a sala de aula como proposta para reflexão, discussão, interação e aprendizagem sobre temas dos projetos desenvolvidos pela OSCIP“Formiguinhas do Vale”, organização sem fins

lucrativos , com ênfase em assuntos inerentes à sustentabilidade social e ambiental. Filipe de Sousa

Edição 59 Ano V Outubro 2012 Distribuição Gratuita

Vale do Paraíba Paulista - Litoral Norte Paulista - Região Serrana da Mantiqueira - Região Bragantina - Região Alto do Tietê

Editorial e reflexão P2

Saúde x Poluição P3

Livros P4

Política & Cidadania P5

Contos & Histórias P6

Sociedade P13

Educação P12

Petróleo Brasil P11

Cidadania & Ética P10

Discutindo a educação P9

Santa Catarina (SC) P8

Ao mestre com carinho P7

Síndrome de Down P15

Destaque do mês P14

Datas importantes OUTUBRO

01- Dia Internacional da 3ª. Idade Dia Mundial da Música 02 - Nascimento de Mahatma Gandhi Nascimento de Nilo Peçanha 1867 03 - Fundação da Petrobras 1953 Nascimento de Costa e Silva 1902 04 - Dia Universal dos Animais Nascimento de Prudente de Moraes 1841 05 - Dia Mundial dos Professores Final da Guerra dos Canudos 1897 Promulgada a 8ª. Constituição do Brasil 06 - Nascimento de Ulisses Guimarães 08 - Dia do Nordestino 12 - Dia da Criança 15 - Dia Nacional do Professor 16 - Dia Mundial da Alimentação 18 - Nascimento Pd. Manuel da Nóbrega 1517 22 - Inicio da Semana do Livro 24 - Fundação da ONU 1945 25 - Dia Mundial da Democracia 27 - Nasc. de Luis Inácio Lula da Silva 1945 29 - Dia Nacional do LIVRO 31 - Dia das Bruxas (Halloween) 31 - Nasc. Carlos Drummond de Andrade 1902 Morte de Indira Gandhi 1984

Última página (Lusofonia) P16

Dia do Professor

O Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro. A comemoração começou em São Paulo, onde quatro profes-sores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para co-memorar seu dia, e também traçar novos rumos para o próxi-mo ano. O Dia do Professor foi oficializado nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto define a razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a fun-ção do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Origem do Dia do Professor No dia 15 de outubro de 1827, D. Pedro I, Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil, e pelo decreto todas as cidades deveriam ter suas esco-las de primeiro grau. O decreto também continha o salário dos professores, as matérias básicas e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária.

5 Anos

"A leitura tem o poder de despertar em nós regiões que estavam até então adormecidas. Tal como o belo príncipe do conto de fadas, o autor inclina-se sobre nós, toca-nos de leve com suas palavras e, de quando em quando, uma

lembrança escondida se manifesta, uma sensação ou sentimento que não saberíamos expressar revela-se com uma nitidez surpreendente".

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 02

A Gazeta Valeparaibana é um jornal mensal gratuito distribuído mensalmente para download e

visa a atender ao Cone Leste Paulista, que é composto pelas seguintes regiões:

Vale do Paraíba Paulista, Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte Paulista, Bragantina e Alto do Tietê.

Editor: Filipe de Sousa - FENAI 1142/09-J

Diretora Pedagógica dos Projetos: Profª. Elizabete Rúbio

Revisão de textos: Profª. Francisca Alves

Veículo divulgador da OSCIP

“Formiguinhas do Vale” CULTURAonline

Gazeta Valeparaibana é um MULTIPLICADOR do Projeto Social

“Formiguinhas do Vale” e está presente

mensalmente em mais de 80 cidades do Cone

Leste Paulista, com distribuição gratuita em

cerca de 2.780 Escolas Públicas e Privadas de

Ensino Fundamental e Médio.

“Formiguinhas do Vale” Uma OSCIP - Sem fins lucrativos www.formiguinhasdovale.org

Editorial

Rádio web

CULTURAonline Brasil NOVOS HORÁRIOS e NOVA PROGRAMAÇÃO Prestigie, divulgue, acesse, junte-se a nós. A Rádio web CULTURAonline, prioriza a Educação, a boa Música Nacional e programas de interesse geral so-bre sustentabilidade social, cidadania e nas temáticas: Educação, Escola, Pro-fessor e Família. Uma rádio onde o professor é valorizado e tem voz e, a Educação se discute num debate aberto, crítico e livre.

Acessível no links: www.culturaonlinebr.org

Reflexões

CORRUPÇÃO X SEGURANÇA NACIONAL

Genha Auga – Jornalista MTB: 15.320

É obrigação de todo brasileiro, independente de classe soci-al, cor, sexo, civis ou militares, empenhar-se na defesa do país, sem ambicionar nada em troca, dando o máximo de si, cumprindo seu dever de cidadão e garantindo seus direitos.

A pátria mãe abriga seus filhos indistintamente e, em retri-buição, devemos lutar com todas as forças pela segurança, integridade e grandeza da pátria.

No entanto, os que são eleitos e nomeados para cargos executivos e de confiança da nação, tornam-se agentes ma-léficos e atuam livremente, desviando sem nenhum escrúpu-lo, verbas que seriam destinadas ao benefício e segurança do povo.

Quem sonega impostos, deixa de contribuir para o aumento do bolo tributário e embora não o comprometa, deixa de aju-dar no engrandecimento da pátria. Já o corrupto, subtrai dos tributos, de forma danosa, o esforço de cada trabalhador.

Subornando as autoridades encarregadas de fiscalizar a or-dem e as forças produtivas do país que tem, como fonte de renda, impostos cobrados sobre os produtos elaborados que deveriam ser subdivididos para educação, saúde, segurança e outros serviços comunitários, mas são desviados para a rede de corrupção que se instalou no Brasil.

Os ambiciosos, engajados nos diversos escalões de que se compõe a máquina administrativa, há tempos agem silencio-samente, de forma estratégica, através de métodos sublimi-nares, que lhes rendem suntuosos salários que recebem dos cofres públicos, enfraquecendo e sugando o sangue e suor dos trabalhadores honestos.

Devemos unir forças e cumprir nosso dever como cidadãos livres e dar um combate sem tréguas aos malditos corrup-tos, traidores da pátria, que aniquilam forças para a defesa da nação.

A eliminação da corrupção é um fator

de Segurança Nacional!

NOSSA DEMOCRACIA "Um novo e, não menos, "primoroso" Sistema Eleitoral Brasileiro se faz...

URGENTE!"

Uníssona a "melodia melancólica" que soa em nossos ouvidos, onde parece ser a opinião de que vivemos hoje em plena democracia. Devemos discordar. Sempre relegado a segundo plano, o tema reforma política teve sua importân-cia reconhecida e, ganhou, tanto na mídia quanto na sociedade e no Congres-so Nacional, a atenção merecida... já não era sem tempo. A reestruturação do Sistema Eleitoral Brasileiro, se faz... URGENTE!

O conceito de democracia não se esgota simplesmente no direito de votar e ser votado, é muito mais amplo!

Compreende o respeito à Constituição e às leis, nem sempre sendo uma preo-cupação de nossos governantes. Demais disso, é fundamental que os ocupan-tes de cargos eletivos, gozem de legitimidade e representatividade, nem de longe, uma regra de nosso atual sistema. É de destacar a par de tal aspecto, que a política deve ser baseada em forte arcabouço partidário, ao contrário do que atualmente se verifica no Brasil, onde a mesma, ainda é excessivamente "PERSONALISTA". É imperioso fomentar o surgimento de novas lideranças à renovação das "CASAS LEGISLATIVAS" e, consequentemente, na expectati-va da alternância do poder centralizador. Deve prevalecer o "voto ideológico", assim como a ideologia dentro de cada partido deve triunfar sobre o fisiologis-mo.Há também que se pôr fim às alianças promíscuas e oportunistas atual-mente e, desde tempos remotos, infelizmente tão comuns...

A produtividade do Executivo e do Legislativo é outro motivo de inquietação pois, nossos "nobres" representantes, dedicam a maior parte de seus manda-tos, a projetos de reeleição própria e de eleição de seus correligionários. Por derradeiro, a transparência do processo eleitoral precisa evoluir podendo se dizer que e praticamente, escassa.

Legitimidade, representatividade, despersonificação da política, produtividade e transparência são justamente, os princípios que norteiam a nossa perspecti-va de uma DEMOCRACIA IDEAL, pois, se acredita piamente, que estes fato-res marquem o caminho para o fortalecimento da "real", democracia brasileira. (autor: Faber F. Frota)

NOVOS PROGRAMAS em formatação Aguardem !!!

Terça-Feira 20 horas Nossa Ibero América

Segunda-Feira 18 horas O mundo do petróleo

CULTURA

Online

BRASIL

Democratizar Conhecimento Cultura Informação

www.culturaonlinebr.org

"A realidade que você vivencia é a sua realidade.

O mapa não é o território. A sua realidade é a construção que você ergueu.

Mas, não esqueça que toda a obra pode ser reformada."

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Pagina 03

Nossa saúde x Poluição

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A D V O C A C I A

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www.barbosaito.com.brwww.barbosaito.com.brwww.barbosaito.com.brwww.barbosaito.com.br

Todos sabemos que programas sobre educação onde se abordem verdades e se discuta o assunto de forma imparcial, suprapartidari-amente e com ética são raros na mídia convencional.

São raros porque infelizmente não

dão IBOPE e a mídia convencional busca imagem e IBOPE, pois so-mente assim conseguirá patroci-nadores e valorizará seus espaços publicitários.

EDUCAR Uma janela para o mundo

Nosso programa no ar todas as Quintas, das 20h às 22h e, o ou-vinte poderá interagir com suas

sugestões, críticas ou questionamentos.

CULTURAonline BRASIL Apresentado por: António Carlos

CONHEÇA NOSSA PROGRAMAÇÃO

Acesse e ajude a Educação no Brasil

www.culturaonlinebr.org

Edifício Business Center Rua Sebastião Humel, nº.171 5º. Andar - Sala 501 - Centro São José dos Campos - SP CEP 12.210-200 TEL/FAX (0XX12) 3942.6245 / Cel. 9702.8045

Inicialmente, antes de adentrarmos na questão do dano ambiental propriamente dito, é necessário que façamos uma pe-quena reflexão sobre alguns aspectos relacionados à constante degradação am-biental, de maneira que nos seja possível estruturar juízo sobre a gravidade da con-duta antiecológica. Historicamente, temos que o agravamen-to da situação ambiental no planeta ini-ciou-se no final do século XVIII, após a Revolução Industrial. Como sabemos, a melhoria das condições de vida na socie-dade, verificada a partir desta época, con-tribuiu para o crescimento populacional, o qual gerou a necessidade de investimento em novas técnicas de produção, voltadas ao atendimento da demanda, cada vez maior, por bens e serviços. Tal fato resul-tou na intensificação da exploração dos recursos naturais e, consequentemente, no aumento da produção de resíduos po-luentes. O que se verificou, desde então, foi que o d e s e n v o l v i m e n t o d a s o c i e d a -de humana não se fez acompanhar do controle e planejamento adequados, ge-rando assim mais problemas que solu-ções. Recentemente, com a globalização, imaginou-se que os problemas mundiais seriam solucionados, percepção esta de-corrente da assunção dos inúmeros com-promissos internacionais, inclusive sobre a preservação do meio ambiente, porém, inversamente às expectativas geradas, este processo vem conseguindo apenas globalizar desigualdade social, desempre-go crescente e estrutural, poluição, esgo-tamento de recursos naturais, desastres ecológicos. Hoje, amparados por dados técnicos e científicos, bem como pela análise de ca-sos concretos, podemos afirmar que as condições físicas do meio ambiente têm se agravado de forma alarmante em fun-ção da ação do homem. A situação de rios; de lagoas; de praias; hoje poluídos, eram, outrora, opção de esporte e lazer para toda uma geração. Isto vejam vocês, há poucas décadas atrás! No Rio Tietê - o rio mais extenso do Esta-do de São Paulo - por exemplo, há regis-tro da realização de competições de remo e natação. Isso hoje, não parece admissí-vel, tendo em vista tratar-se de um rio

praticamente morto, com águas negras, densas e malcheirosas. O Rio Tietê é, sem dúvida, um dos melhores exemplos de degradação ambiental, sendo conside-rado, hoje, um dos rios mais poluídos do mundo. Analisando a questão em seus aspectos econômicos, observamos que a degrada-ção do meio ambiente está diretamente relacionada ao modelo de desenvolvimen-to adotado pelo sistema capitalista, que se baseia na lei da oferta e da procura de produtos e serviços. O estímulo perma-nente ao consumo é a base desse siste-ma, que tem a natureza como inesgotável fonte de energia e matéria prima e como receptáculo de dejetos produzidos por suas cidades e indústrias. A filosofia capitalista é sem dúvida uma força poderosa que se coloca por trás de decisões irracionais e impensadas, inse-rindo no seio da nossa sociedade valores ligados ao consumismo e ao individualis-mo, fazendo com que as pessoas deixem de considerar o meio ambiente como si-nônimo de vida, para concebê-lo apenas como meio de adquirir bens materiais e lucro imediato. A predominância desta filosofia antiecoló-gica tem obstado a adoção de posturas compatíveis ao desenvolvimento susten-tável na sociedade, posto que o interesse das grandes potências é contrário a quaisquer iniciativas que lhes tragam pre-juízos econômicos, ainda que em prol do bem geral. Exploram-se os recursos natu-rais sem que sejam apresentados proje-tos concretos para renovação das fontes energéticas, reciclagem de produtos e diminuição da carga de agentes poluentes despejados indiscriminadamente na água, no solo e no ar. Recentemente, observou-se que o lobby das grandes empresas america-nas impediu a adesão dos EUA ao proto-colo de kioto, um acordo internacional assinado por 178 países para controlar as emissões de carbono, responsáveis dire-tas pelo aumento da temperatura no Pla-neta. Os Estados Unidos não aceitaram estabelecer compromisso no sentido de minimizar a taxa de dióxido de carbono em 5,2% até 2012. Segundo afirmativa do Presidente George W. Bush, os esforços para limitar as emissões de dióxido de

carbono não devem prejudicar o cresci-mento econômico. Nesse passo, se os americanos não ade-rirem ao esforço internacional para redu-ção da emissão de poluentes, assumindo sua parcela de responsabilidade, as inici-ativas no sentido de modificação do qua-dro atual não alcançarão o êxito pretendi-do. Este exemplo é importante para perceber-mos que enquanto persistir o dilema entre o desenvolvimento e a preservação ambi-ental, as medidas concretas - necessárias para redução da emissão de poluentes - não serão adotadas. Isto resultará no a-gravamento da crise ambiental, trazendo malefícios a todos os seres humanos. No Brasil, apesar de todos os seus pro-blemas econômicos, percebemos a exis-tência de uma crescente preocupação da sociedade com a preservação ambiental, sendo interessante registrar o surgimento de Organizações de defesa do meio am-biente e a evolução na legislação ambien-tal, que hoje já é considerada uma das mais avançadas do mundo. Desde a década de 70, alguns dispositi-vos vêm sendo editados para dar maior efetividade à proteção ambiental. Neste sentido temos, por exemplo, o decreto-lei 1.413, de 14 de Agosto de 1975 que im-pôs às indústrias instaladas ou a se insta-larem no território Nacional a adoção de medidas, indicadas pelos órgãos governa-mentais competentes, para prevenir ou corrigir os inconvenientes e prejuízos cau-sados pela poluição e contaminação do meio ambiente. Vale ressaltar que, tendo em vista a ele-vada relevância social do meio ambiente, o nosso legislador alçou, em 1988, a questão ambiental ao patamar constitu-cional, incluindo no texto de nos-sa carta magna (art. 225 da Constituição Federal de 1988) a garantia a um meio ambiente equilibrado para todos: "Todos

têm direito ao meio ambiente ecologica-

mente equilibrado, bem de uso comum do

povo e essencial a sadia qualidade de

vida, impondo-se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e pre-

servá-lo para as presentes e futuras gera-

ções". É necessário, entretanto, que haja muita atenção das autoridades brasileiras, pois,

como sabemos, embora o desrespeito ao meio ambiente seja um fenômeno comum a todos os países do mundo, ele é muito mais sentido em países pobres, onde a fiscalização é deficiente, a qualidade edu-cacional da população é precária, a misé-ria é acentuada e a impunidade é latente. Esta conjuntura facilita a prática de cri-mes contra o meio ambiente cometidos, em sua maioria, por indústrias multinacio-nais, que fogem do controle rígido efetua-do em seus países de origem para que possam se instalar e exercer suas ativida-des em países subdesenvolvidos sem enfrentar maiores restrições. A preocupação com o meio ambiente também faz parte do cotidiano de outros países da América do Sul, os quais apre-sentam problemas políticos e econômicos semelhantes aos nossos. Após esta abordagem inicial, podemos afirmar que a luta pela preservação ambi-ental não pode consistir em iniciativa iso-lada, mas sim em esforço conjunto de todas as sociedades, sejam elas pobres ou ricas. Os danos causados ao meio ambiente são ameaça à coletividade e devem ser combatidos de forma eficaz por cada um de seus membros, sendo certo que a mu-dança do quadro que se apresenta hoje à sociedade passa, necessariamente, por alterações na conduta e compreen-são humanas. Ainda há um longo caminho a ser percor-rido, mas como vimos, as sociedades vêm reagindo e mudando sua conduta tendo em vista a necessidade de se man-ter o equilíbrio ecológico, sob pena da mais completa deterioração da qualidade de vida. O ser humano está percebendo que, ao alterar o meio ambiente poluindo-o, está colocando em risco seu futuro e de seus descendentes. Destarte, cabe a cada cidadão dar sua contribuição; reciclando seu lixo, tratando adequadamente o esgoto de sua casa, denunciando os abusos contra o meio ambiente, utilizando produtos biodegradá-veis e, acima de tudo, votando com res-ponsabilidade. Autor: Fabiano Pereira dos Santos

OUTURO 2012 Gazeta Valeparaibana Pagina 04

Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de ou-tubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e es-ta data escolhida para o Dia Nacional do Livro. O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro edi-tado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.

LIVROS UMA VIAGEM NO TEMPO

E NO ESPAÇO

O hábito da leitura é um dos melhores exercícios mentais. Ler é acompanhar ideias e pensamentos de outrem, sain-do de nosso autismo mental. Se você não tem o hábito da leitura, comece lendo diariamente 1 ou 2 pági-nas de um livro que ache interessante. Aos poucos, isto estará enraizado em suas atividades. Quantos livros você leu na sua vida? Eu li centenas, e posso afirmar que explorar as letras é uma viagem fan-tástica e deslumbrante, muito maior e melhor que ver programas de televi-são. A grande vantagem de ler é que dire-ciona a pessoa ao autodidatismo – aprender com outros sem depender dos outros. Você lê, interpreta, e forma sua opinião – vai crescendo até com-preender que a sabedoria não advém somente do saber, mas precisa dele – sem ler, como obterá conhecimento amplo? Ler amplia a linguagem e permite ao leitor vislumbrar oportunidades e ex-plorar o vasto e complexo mundo à nossa volta, sem necessariamente empreender uma viagem literal. Livros leves são os indicados para os iniciantes e as crianças – aliás, cultivar o hábito da leitura em seus filhos é o

maior benefício que você poderia lhes proporcionar! Meu princípio é ler o primeiro capítulo de um livro – se ele não me motivar, passo para outro.

Assim, não perco tempo com obras maçantes – se o autor não

sabe motivar o leitor já nas primei-ras páginas, dificilmente o fará nas

seguintes. Livros sobre história são instrutivos, apesar da tendência dos autores em focalizar ideologicamente a questão - a história é escrita pelos vencedores. Por exemplo, a maioria dos livros so-bre história da Guerra do Brasil e Pa-raguai são focados na versão brasilei-ra de “inimigo agressivo” (tese tradicio-nal), outros levantam o interesse co-mercial da Inglaterra no conflito (tese "esquerdista") - enfim, poucos se atre-vem a revelar fatos mais obscuros e menos ideológicos, com o massacre de crianças paraguaias pelas tropas brasileiras na fase final da guerra. Leia bons livros e ... boa viagem! Algumas sugestões de livros:

O Peregrino – John Bunyan (romance)

A Revolução dos Bichos

George Orwel (sátira política) 1984 – George Orwel (sátira política)

A Desobediência Civil

Henry David Thoreau (filosofia)

O Chefe Ivo Patarra (jornalismo histórico)

5 Linguagens de Amor da Criança

Gary Chapman (psicologia)

Guerra e Paz Leon Tolstói (romance)

Confissões

Agostinho de Hipona (autobiografia)

Os Elefantes Não Esquecem Agatha Christie (romance policial)

O Monge e o Executivo

James Hunter (motivacional)

Discipulando Nações Darrow L. Miller (filosofia)

Como Despertar

o Melhor das Pessoas Alan Loy MacGinnis (psicologia)

Viajando pelos Livros

BARBOSA ITO _______________________

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CULTURAonline BRASIL

O livro didático surgiu como um complemento aos grandes livros clássicos. De uso restrito ao âmbito da escola, reproduzia valores da sociedade, divulgando as ciências e a filosofia e reforçando a aprendiza-gem centrada na memorização. E, por longos anos, ele cumpriu es-sa missão. Hoje, o livro didático ampliou sua função precípua. Além de transferir os conhecimentos orais à linguagem escrita, tornou-se um instrumento pedagógico que possibilita o proces-so de intelectualização e contribui para a formação social e política do indivíduo. O livro instrui, informa, diverte, mas, acima de tudo, prepara para a liber-dade. A confecção do livro didático exige anos de pesquisa e estudos. O pro-fessor tem em mãos uma preciosa ferramenta, que complementa seus conhecimentos, expande sua cultura e funciona como instrumento de atu-alização. A cada ano, são introduzidos novos dados ao conteúdo das obras, o que possibilita acompanhar a evolução das ideias e dos conceitos. Ainda mais aqui no Brasil, onde se remunera tão mal os professores, não lhes permitindo passar pelo ne-cessário processo de reciclagem. Infelizmente, em diversas partes do país, quem leciona não tem sequer

o 2º grau e desconhece as técnicas e os processos de ensino. Nesses casos, o livro acaba se tor-nando única fonte e meio de infor-mação. Em virtude disso, é básico para todo educador que o material didático ganhe em qualidade, tanto na forma quanto no conteúdo. Essa exigência faz com que as edi-toras especializadas do setor empe-nhem o melhor de seus esforços em desenvolver projetos visuais arroja-dos, aprimorem os conceitos, adicio-nem acessórios aos produtos de modo a possibilitar maior integração nos aspectos gráfico e editorial, o que acaba também por se tornar fator de motivação para professores e alunos. É dever do Estado, com seus pro-gramas educacionais, proporcionar aos alunos da rede pública de ensi-no o mesmo acesso aos livros de primeira qualidade utilizados por alunos da rede privada. A melhoria do ensino envolve inte-resses econômicos, políticos e es-tratégicos. Como na reforma agrária, não adi-anta proporcionar a terra sem que sejam, também, oferecidas as con-dições mínimas para que ela seja cultivada. Na educação, igualmente não basta acontecer a evolução do livro, em-bora ele seja de significativa impor-tância. Antes de proporcionar uma ferra-menta de qualidade ao aluno e seu professor, é preciso que ambos te-nham, entre outras exigências fun-damentais, condições de preparo e um lugar adequado para utilizá-lo. Um espaço físico que proporcione segurança, comodidade, liberdade e a possibilidade de atualização e a-perfeiçoamento dos professores, o que, até o momento, inexiste na maioria das escolas brasileiras.

Autor: Wagner Soares

O Livro e a Educação

O Livro Didático e a Educação

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 05

Cidadania Utilidade Pública

NOVO PROCON

"PROCON é coisa do passado. A Revista Exame traz uma re-portagem sobre um site chama-do "Reclame Aqui". A ideia é que seja um mural (ESPÉCIE DE MURO DAS LA-MENTAÇÕES) onde as pessoas expõem suas queixas sobre serviços ou produtos, visível a todos que acessarem o site. O interessante é que, sem buro-cracia, os problemas são solu-cionados com mais rapidez. Quando um consumidor recla-ma de um produto de alguma empresa, essa empresa recebe um e-mail dessa queixa.

E como a empresa preza por sua imagem, ela tende a ser eficiente na solução, que será aberta ao público.

O que tem dado muito certo, já que 70% dos casos são resolvi-dos! E o tempo médio é de me-nos de uma semana, diferente do PROCON que tem a média em 120 dias.

Acesse: www.reclameaqui.com.br

PAIS EDUCADORES 1) Atualizem -se e estudem com seus filhos. Estimulem-nos a ter seu horário de estudo em casa. A ter disciplina.

2) Perguntem sempre: - o que vocês aprenderam na escola, hoje? Seu filho(a) vai ter que prestar atenção e cum-prir com as tarefas escolares para res-ponder, isto vai ajudá-los a não partici-parem de confusão.

3) Dê o exemplo. Mostrem como é legal ler e estudar. Leiam o que eles leem na escola.

4) Leiam para eles. Esse simples ato evitará a dificuldade de quem ainda está aprendendo a ler.

5) Descubram se seus filhos tem algu-ma dificuldade de relacionamento na escola. Incentivem- nos a ser simpáti-cos, fazer amigos, admirar seus pro-fessores, aprender a valorizar um pro-fissional.

6) Vão a todas as reuniões de pais e mestres. Participem e deem a sua opi-nião.

7) Informem -se sobre os problemas da escola: há professores que faltam demais?

8) Façam elogios sinceros e reconhe-çam o potencial de seu filho ou filha.

9) Jamais permitam que os filhos a-bandonem os estudos ou faltem às aulas sem precisar.

10) Acompanhem a ficha avaliativa dos filhos e comemorem os avanços! O importante é que eles se sintam va-lorizados.

11) Conversem com os dirigentes es-colares e participem do Conselho Es-colar.

12) Dar uma Educação de Qualidade, para cobrar uma educação de qualida-de da escola, isto é papel dos pais.

Não delegue à Escola sua responsabilidade.

Diga não ao consumismo

POR QUE VOTAR

É muito comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pes-soas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

A importância do voto

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e gover-no antes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor a polí-tica e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país. O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a me-lhoria de vida da coletividade.

Como votar conscientemente

Em primeiro lugar temos que aceitar a ideia de que os políticos não são to-dos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas como identificar um bom político? É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério, para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo ideias para o seu representante. Caso verifique-mos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se en-volveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem dentro de um sistema democrático.

Durante a campanha eleitoral

Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e tv parecem ser todos iguais. Procure entender os pro-jetos e ideias do candidato que você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.

Conclusão

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.

CONTATOS: 055 12 9114.3431 - Emails: CONTATO: [email protected] - PATROCÍNIOS: patrocí[email protected]:

VOTO EM BRANCO e VOTO NULO

O voto branco não significa que o eleitor não escolheu nenhum candidato, significa que ele abre mão do seu envolvimento e TANTO FAZ para ele quem seja eleito. E neste caso, o fato de votar branco con-tinua sendo um ato conformista - pois nas duas opções, votar num candidato e votar branco, o eleitor abre mão do seu envolvi-mento, e a única diferença é que no voto em branco o eleitor nem se preocupa pa-ra quem ele entregou sua capacidade de participação? O voto branco é acrescen-tado ao candidato mais votado no último turno.

Exemplificando, se o candidato Zé Pilan-tra termina com 52% dos votos, e João Enrolão recebe 35%, e 10% são votos em branco e 3% são votos nulo, significa que 10% dos eleitores estão satisfeitos com qualquer um dos dois candidatos, já os 3% não concordam com o sistema eleito-ral em geral, inclusive por serem obriga-dos a ir as urnas. Neste exemplo o candidato Zé Pilantra tem uma aceitação de 65% do eleitorado.( os 52% mais os 10% em branco que são acrescentados) As campanhas eleitorais mostram como votar num candidato e como votar em branco, mas ninguém explica como anu-

lar um voto. A própria urna eletrônica é elaborada pa-ra esconder e diminuir a possibilidade de anular um voto. Por exemplo, quando você digita um nu-mero inexistente na urna, ela acusa ? Numero incorreto, corrija seu voto?. É tática criada para desencorajar o voto nulo e eleger determinado grupo de pes-soas que diz representar o povo no po-der.O resultado disso, já estamos cansa-dos de saber, seja pela historia ou pela vivência com esse tipo de sistema vergo-nhoso: uma minoria de pessoas se elege para obter privilégios em nome do povo, e assim a injustiça é perpetuada.

Se os candidatos não conseguirem pelo menos 50% dos votos no ultimo turno as eleições são canceladas! Sendo assim, o voto nulo seria uma sacu-dida nas estruturas do sistema ao qual vivemos;as pessoas iriam se perguntar e questionar o porquê, de sempre através do tempo, serem obrigadas a abrir mão de sua capacidade de participação as custas de uma minoria privilegiada.

Poderão perceber que elas possuem voz própria e que votar nulo seria um come-ço, uma descoberta, um triunfo de mani-festar sua indignação por tanta injustiça.

Da redação

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 06

Contos & Histórias

UM PRÊMIO PARA A MORTE Genha Auga

Ela cumpria ordens para arrebatar as

vítimas em seus braços e libertar a alma dos corpos, dando início à parti-da...

Nesses anos de trabalho insano, le-vava tortura e medo com hora marca-da e o crepúsculo no olhar, a foice na mão ceifava no tempo exato os vivos, rebanhos de Deus, únicos condena-dos à morte.

Um trabalho feito com tanta precisão, sem nunca falhar nas venturas e des-venturas de suas vítimas onde nin-guém conseguira enganá-la. Afinal, quem ficou para contar? Pois bem, eis que ela teria um prêmio; pelo me-nos uma vez, escolheria quem iria levar. Isto foi feito do alto, de onde observava algumas pessoas através das janelas.

Pois bem, uma delas era da moradia de um casal já com seus oitenta anos de vida rotineira, sossegada e em harmonia, nenhuma doença grave, sem problemas financeiros e sem conflitos de emoção e razão. Não eram obcecados pela vida e nem ti-nham terror obsessivo pela morte. Sensatos!

Na outra janela, uma jovem senhora cuidava da casa, da família, do traba-lho, tinha vida estressante, com do-

res no corpo, daquelas com as quais sempre conviveria.

Corria atrás do futuro. Para os filhos ou para ela? Ah! Tinha marido, daqueles que se tolera porque, como dizia o ditado, ruim com ele, pior sem ele. Não acei-tava esse jogo infernal que era sua vida, não era feliz.

Na terceira janela, observava um ce-go, homem de muita intuição que em momentos de aflição, ponderava seus atos sempre baseado na razão. Tinha um cachorro ao seu lado que o guiava fielmente pelos batentes da vida, como se tivesse alma de gente.

Essa foi a última janela, pois o tempo não permitiria a nenhuma mais ob-servar. Não poderia atrasar a morte, ela tem hora certa para acontecer e assim seria...

Então, a quem desses deveria ma-tar?

Os velhos amantes da vida?

A jovem mulher que amava o que possuía e não sabia que as perderia para a morte? O cego e seu cão-guia que certa-mente ali estaria quando ela chegas-se?

Bem, vamos sem rodeios que a mor-te tem seu tempo, não espera, che-gou a hora e decididamente, com a foice na mão, arrebatou a jovem se-nhora, que não chegaria saudável à idade dos tranquilos velhinhos, não teria equilíbrio na vida como o cego e o cão e nem enxergaria a própria destruição.

Ela veio, tirou-lhe a vida mas, tam-bém o estresse e as dores.

Os filhos? Teriam agora um futuro, só deles. E o maridão?

Enfim, livrou-se dele.

Leitura e formação A importância da leitura no mundo

contemporâneo.

A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpreta-ções sobre o mundo e da vida como um todo.Precisamos estar atentos a esta questão, pois a ausência da lei-tura em nossa vida bloqueia a possi-bilidade e acaba, de certa forma, nos excluindo dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa histó-ria infantil ou infanto-juvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras.

Na adolescência acaba-se excluindo a literatura do seu convívio diário, devido a falta do gosto pela leitura. Nas escolas, até que se tenta alguma coisa, no entanto, não chega a ser eficaz; quanto aos pais, nem todos tem o gosto pela leitura, desmotivan-do assim, seus filhos.

Considerando que o exemplo, neste processo, ganha grande significado na construção de novos leito-res.Vivemos num mundo contempo-râneo onde as palavras rascunhadas no papel não têm muito valor.

A literatura hoje é recurso dos mais ricos, sendo que os mais pobres, até possuem este recurso, porém, não é explorado de forma adequada. Dessa forma, a literatura contemporânea se transformou num produto de elite, e aqueles que não tem o acesso ou simplesmente não tem o gosto de ler são deixados de lado. Tal realidade

ganha veracidade quando compara-mos alunos e escolas particulares com alunos de escolas públicas, vi-sualizamos resultados extremamente desanimadores.

A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a lite-ratura policial, a literatura infantil ou infanto-juvenil, a literatura fantástica, a literatura clássica, além dos artigos políticos, econômicos, sociais e cultu-rais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação im-pressa.

Portanto, é de suma importância de-senvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos a-prendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democráti-co que estivermos. Prof. Roberto Cerqueira Dauto

-------------------------------------------------- A importância da leitura no desenvolvimento infantil.

- Mamãe, conta aquela história outra vez? - E depois, você conta de novo?

O valor e a importância que se dá à leitura começa em casa, muito antes das “letras” e da escola. Contar histó-rias é oficio antigo da humanidade, encontrado em todas as partes do mundo. O homem usa a palavra co-mo instrumento mágico que produz bem-estar, prazer, satisfação, conhe-cimento. Os primeiros narradores de histórias oralmente transmitidas são os ante-passados de todos os escritores. Fi-

xar essas experiências através da escrita garante que os ensinamentos perdurem e que as raízes de cada um possam ser respeitadas e assimi-ladas. A leitura de adultos significativos pa-ra as crianças, é uma atividade pra-zerosa, uma forma de brincar com as palavras, de proporcionar uma rica fonte para a imaginação, que trans-porta a criança para mundos diferen-tes. Pais e professores da Educação In-fantil e das séries iniciais são os res-ponsáveis por criar os laços das cri-anças com a leitura. A infância é o tempo de maior disponibilidade a in-fluências. As crianças gostam de “imitar” atos de leitura, e a família e os professo-res são ótimos modelos de leitores competentes. As crianças, no dia a dia, entram em contato com as mais trágicas histórias, nos jornais, revis-tas, TV, cinema, computador. Todos são “eventos de letramento”, mas que histórias, que leitura, em contrapartida, podemos oferecer às crianças deste século? As crianças têm, na infância, o me-lhor tempo disponível para ouvir ou fazer uma leitura descompromissada, movidas apenas pela curiosidade, pelo prazer, pelo descobrimento. Nosso papel é o de oferecer, desde cedo, o contato com obras-primas, com leitura ou “contação” de boa qualidade. Com isso é possível que a criança tenha uma formação e um desenvol-vimento mais completo, mais interes-sante. Já disseram, mais de um edu-cador, que a criança que cresce ou-vindo histórias cresce mais feliz. A leitura é expressão estética da vida através da palavra escrita e contribui

significativamente para a formação da pessoa, influindo nas formas de se encarar a vida. A criança é imaginativa, exercita a realidade através da fantasia, mas precisa de materiais exteriores – to-das as formas de escrita – contos, histórias, fábulas, poemas, cantigas, para se constituir como pessoa. Gos-tam de leituras que lhes deem utilida-de e prazer. “Cobrar” leitura de uma criança é um erro bem fácil de se cometer. A crian-ça vai crescendo e temos a tendên-cia de deixá-la sozinha com sua “tarefa” de ler. Não devemos deixar de mostrar nos-sa paixão e envolvimento pelo que fazem, pelo que descobrem, mesmo que não seja o que sonhamos ou i-maginamos para elas. Acabamos valorizando os livros de aprender a ler, os livros das diferen-tes disciplinas escolares que ensi-nam os conhecimentos culturais, mas nem tanto, os livros não utilizados na aprendizagem formal, os que normal-mente são caracterizados como re-creação. Se a criança não procurar, inicial-mente, um livro como entretenimen-to, como poderá ela ter prazer de ler no futuro? Cecília Meireles mestra no uso das belas e boas palavras, que produzem tanto prazer, já dizia: “Ah! Tu, livro despretensioso, que, na sombra de uma prateleira, uma crian-ça livremente descobriu, pelo qual se encantou, e, sem figuras, sem extra-vagâncias, esqueceu as horas, os companheiros, a merenda... tu, sim, és um livro infantil, e o teu prestígio será na verdade, imortal.

Maria Cristina Hoffmann

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 07

Ao mestre com carinho Desde pequena eu sonhei em ser professora. Na sala da minha casa, com as meni-nas da vizinhança, dentre as inúme-ras brincadeiras, sempre havia de “brincar de escola." E assim fui cres-cendo, estudante do grupo escolar, do colégio estadual ( assim eram de-nominadas as escolas públicas na-quela época , cujas vagas eram dis-putadíssimas, sendo necessário a realização de um exame de admis-são, que exigia uma prova escrita e também uma arguição oral, diante de uma banca examinadora, para quem respondíamos às perguntas, suando frio, com as pernas trêmulas e cora-ção acelerado, enquanto lá fora, nos-sas genitoras, torcendo fervorosa-mente pelo nosso sucesso, nos es-peravam ansiosas para saberem o que "tinha caído na prova" e quais as questões que havíamos acertado). Bons tempos aqueles! Grandes mes-tres, catedráticos de renome, elenca-vam as escolas estaduais e o que me enche de orgulho é ter sido aluna de alguns deles, cujos nomes, na atuali-dade, identificam muitas unidades escolares públicas. E os anos foram passando. Terminei o Curso Ginasial e os meus pais me perguntaram o que pretendia seguir para ter uma profissão eu respondi que queria ser professora. Já naque-le tempo a profissão de professor era vista como sacrificante e mal remu-nerada. Fui inclusive orientada por meu pai para cursar Contabilidade, mas não me convenceram os seus argumentos e, meses depois, lá esta-va eu nas bancas do Instituto de E-ducação de Pernambuco (atualmente Escola Sylvio Rabelo), prestando e-xames, disputando uma vaga do Cur-so Pedagógico (nos finais dos anos sessenta, já era assim denominado o curso de formação para professo-

res).E tudo se repetiu: provas escri-tas, arguições orais, exame psicotéc-nico, pernas trêmulas, suores, palpi-tações, ansiedade de mães ... Apro-vação! E lá vêm as didáticas e as metodolo-gias, que nos orientavam como a professora devia fazer para ensinar (ou reproduzir ?) na sala de aula aos alunos. Enfim, após três anos, eu me formei professora, com direito às e-moções de álbum de recordações, missa, colação de grau e valsa guia-da por um tio muito querido, pois meu pai não sabia dançar. Iniciei minha vida profissional numa comunidade paupérrima, cuja escola funcionava na sede do Conselho de Moradores do bairro, um prédio sem reboco, sem piso e sem água. Sorte nossa foi a vizinhança muito solidá-ria ,que nos supria de água para be-ber e nos oferecia os sanitários, quando precisávamos. Nesse perío-do ingressei na Universidade Federal de Pernambuco, para cursar Pedago-gia. Passei por várias escolas, exerci di-ferentes funções na área de Educa-ção, convivi com muitas comunida-des escolares. Essa dinâmica convivência me possi-bilita ressaltar que a comunidade es-colar deixou de ser uma mera espec-tadora tornando-se uma parceira das experiências da escola, como deten-tora de um saber que tem muita im-portância e valor para um bom anda-mento das atividades previstas no Plano de Metas da unidade de ensi-no. De passivos participantes das Reuni-ões de Pais e Mestres, os grupos fa-miliares atualmente podem ser consi-derados partes integrantes do pro-cesso educativo e, com a criação do

Conselho Escolar eles sugerem en-caminhamentos, participam das to-madas de decisões e se comprome-tem com o trabalho coletivo. De pes-soas até então caladas, passaram a opinar e essa mudança foi construída a partir do envolvimento, da conquis-ta, numa ação de acolhimento, para que eles sintam-se também partici-pantes do cotidiano escolar. Tudo isso traduz uma importante e significativa alteração para o cresci-mento da escola como uma institui-ção social, como também registra o sentido mais amplo dos rumos do trabalho educacional realizado na unidade escolar. Pode-se incluir co-mo mudanças positivas , o aumento das discussões sobre a formação continuada dos docentes e uma mai-or oferta de ações de formação em serviço, tanto na rede pública quanto na rede particular de ensino. Atualmente, a visão que se tem do professor é a de alguém que desen-volve uma prática complexa para a qual contribuem muitos conhecimen-tos de naturezas diferentes, chegan-do-se à conclusão que a forma de trabalhar isolada ( assinar ponto , en-trar na sala, “ dar aula” e ir embora ), sem compartilhar o seu trabalho com a equipe, nem relacioná-lo com o que acontece dentro e fora da escola, mostra-se cada vez mais inadequa-da, mas felizmente, tende a desapa-recer, mesmo que nos custe mais alguns anos.Tomara! Quando lecionamos sabemos como o dia-a-dia das escolas difere um dos outro. São muitos desafios e, às ve-zes, somos levados a tomar decisões pessoais e individuais diante de a-contecimentos inesperados na sala de aula. Na minha vida enquanto professora, um fato do qual até hoje eu me lem-

bro, me emociono e que marcou mui-to ocorreu durante as comemorações do dia do Professor : a minha classe ( 3ª. Série ) estava reunida e me es-perando ansiosa,com o bolo confeita-do em cima do birô, refrigerantes, docinhos e aqueles tradicionais dese-nhos no quadro de giz, com flores, corações e frases carinhosas.Me fiz de surpresa, cantaram parabéns , agradeci e observei que um dos meus alunos não saía de junto do quadro, sempre retocando os dese-nhos e olhando insistentemente para mim. Fui junto dele e perguntei por que não queria sentar. Ele me res-pondeu apontando para os dese-nhos:- Fui eu que fiz. Então eu entendi que ele não havia participado da cota e queria demons-trar que contribuíra escrevendo e de-senhando as mensagens. Passei a mão na sua cabeça e disse-lhe que aqueles desenhos para mim eram tão importantes quanto o lanche que estava no birô . Chorei de emoção quando contei às colegas, na sala dos professores. Minha experiência profissional na re-de pública foi sempre em escolas de subúrbio. Entretanto, nada impediu de vivenciar atividades marcantes, através de projetos didáticos,que le-varam os estudantes a aprenderem participando, investigando e constru-indo novos conceitos e informações. Como admiradora dos princípios frei-reanos, defendo a ideia que afirma: “Ensinar é mais que ensinar as cento e tantas páginas de um livro: interes-sa percorrer com o estudante um ca-minho que o leve a produzir o seu próprio caminho em determinado as-sunto.” (Paulo Freire ) Eliane Chaves Pós-graduada em Administração Escolar e

Planejamento Educacional ( UFPE)"

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OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 8

Santa Catarina (SC)

É o menor e menos populoso esta-do da região Sul. Situa-se no cen-tro da Região Sul, tendo como li-mites o Paraná ao norte, o Rio Grande do Sul ao sul, o Oceano Atlântico a leste e a Argentina a oeste.

A economia se baseia na indústria, no extrativismo e na pecuária. O estado é o maior exportador de frango do Brasil. Santa Catarina tem também um grande potencial turístico, atraindo visitantes das mais variadas procedências, so-bretudo de São Paulo e dos países do Prata. A principal atração para os turistas são as belas praias da ilha de San-ta Catarina, assim como os balneá-rios de Camboriú, Laguna, Porto Belo e Itajaí. Outra atração é a famosa Oktober-fest, a festa da cerveja.

O clima do estado é subtropical úmido mesotérmico e as quatro estações do ano são bem defini-das, ao contrário do que ocorre na maioria do território brasileiro. Santa Catarina é uma das 27 unidades federativas do Brasil, localizada no centro da região Sul do país. É o vigésimo estado brasileiro com maior extensão territorial e o décimo primeiro mais populoso[6] além de ser o nono mais povoado com 293 municípios. O catolicismo é a religião predomi-nante. O idioma oficial, assim como nas de-mais unidades federativas, é a língua portuguesa. As dimensões territoriais abrangem uma área de 95.346,181 km², sendo maior do que Portugal ou a soma dos estados brasileiros do Rio de Janei-ro e Espírito Santo com o Distrito Fe-deral. Limita-se com os estados do Paraná(ao norte) e Rio Grande do Sul (ao sul), além do Oceano Atlântico (a les-te) e da Argentina (a oeste). A costa oceânica tem cerca de 450 km, ou seja, aproximadamente metade da costa continental de Portugal (943 km). Sua capital e sede de governo é a cidade de Florianópolis, localizada na Ilha de Santa Catarina. Inteiramente ao sul do trópico de Ca-pricórnio, localizado na zona tempe-rada meridional do planeta, o estado possui clima subtropical.[16]Estas condições variam de acordo com o relevo regional, sendo que no oeste e planalto serrano é relativamente co-mum a ocorrência de geadas e neve, enquanto no litoral o clima é mais quente podendo atingir altas tempe-raturas durante a temporada de ve-

rão. Em termos históricos, sua coloniza-ção foi largamente efetuada p o r i m i g r a n t e s e u r o p e u s : os portugueses açorianos colonizaram o litoral no século XVIII; os ale-mães colonizaram o Vale do Itajaí, parte da região sul e o norte catari-nense em meados do século XIX; e os italianos colonizaram o sul do es-tado no final do mesmo século. O oeste catarinense foi colonizado por gaúchos de origem italiana e ale-mã na primeira metade do século XX. Os índices sociais do estado situam-se entre os melhores do país. Santa Catarina é o sexto estado mais rico da Federação, com uma economia diversificada e industrializada. Impor-tante polo exportador e consumidor, o estado é um dos responsáveis pela expansão econômica nacional, res-pondendo por 4% do produto interno bruto do país.

HISTÓRIA

A região costeira do território que constitui hoje o estado de Santa Ca-tarina foi, desde a época do descobri-mento, visitada por navegantes de várias nacionalidades. Afora a discu-t i d a v e r s ã o d a p r e s e n ç a do francês Binot Paulmier de Gonne-ville, que ali teria estado durante seis meses, em 1504, não existe dúvida quanto à viagem dos portugueses Nuno Manuel e Cristóvão de Haro, que por lá passaram, em 1514, e de-ram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte, Juan Díaz de So-lís passou em direção ao Prata. Onze náufragos dessa expedição foram bem recebidos pelos índios carijós e a eles se integraram. Esses aborígi-nes viviam de caça e pesca, eram exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, e trabalhavam objetos em pedra. Várias expedições espanholas deti-veram-se no litoral catarinense a ca-minho dorio da Prata: Don Rodrigo de Acuña, em 1525, deixou dezesse-te tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente. Sebastião Caboto, entre 1526 e 1527, ali se abasteceu, seguiu para o Prata e retornou. Após Caboto, nela aportaram Diego García e, em 1535, Gonzalo de Mendoza. Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor a serra do Mar e atingir por terra o Paraguai. Mantendo sempre o propósito de to-mar posse do Brasil meridional, o governo espanhol nomeou Juan Sanabria governador do Paraguai, com a missão de colonizar o rio da Prata e povoar também o porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com a morte de Juan Sanabria, to-mou posse seu filho Diogo. Alguns navios da expedição lograram chegar à ilha de Santa Catarina, onde os espanhóis permaneceram dois anos. Dividiram-se em dois grupos: um de-les rumou para Assunção; o outro, chefiado pelo piloto-mor Hernando Trejo de Sanabria, estabeleceu-se em São Francisco do Sul, de onde, após as maiores privações e sempre sob a ameaça de ataque pelos silví-

colas, seguiu para Assunção. Os aborígines da região foram cate-quizados, a partir de 1549, por jesuítas que viajaram em compa-nhia do governador-geral Tomé de Sousa, sob a chefia do padre Manuel da Nóbrega. Os jesuítas empenha-ram-se com ardor nessa missão, co-locando-se como obstáculo às tenta-tivas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não con-seguiram, contudo, levar a bom ter-mo sua tarefa e, já em meados do século XVII, desistiram da cate-quese no sul. O paulista Francisco Dias Velho, que chegou à ilha atual-mente chamada de Santa Catari-na por volta de 1675, teria dado esse nome ao lugar, onde edificou uma ermida em invocação a Santa Catari-na de Alexandria, de quem, ao que consta, uma filha dele tinha o nome. Ou t ros a t r i bu em a au t o r ia a Sebastião Caboto, que teria consa-grado a ilha, quando por lá passou entre 1526 e 1527, a santa Catarina ou, antes, prestara uma homenagem à sua mulher, Catarina Medrano. O nome do estado é um empréstimo ao da ilha.

GEOGRAFIA

Santa Catarina situa-se no sul do Brasil, em uma posição estratégica na Unasul. O estado faz fronteira com a Argenti-na na região Oeste. Florianópolis, a capital, está a 1.539 km de Buenos Aires, 705 km de São Paulo, 1.144 do Rio de Janeiro e 1.673 de Brasília.

Clima O clima de Santa Catarina é subtropical úmido. As temperaturas médias variam bas-tante de acordo com o local: são mais baixas nas regiões serranas e mais elevadas no litoral, no sudeste e no oeste catarinense. As chuvas são bem distribuídas durante o ano, atin-gindo, em média, 1.500 mm anuais. Ao contrário do que é observado na maior parte do território brasileiro, em Santa Catarina as quatro estações são bem definidas.

VEGETAÇÃO

A cobertura vegetal original do esta-do compreende dois tipos de forma-ção: florestas e campos. As florestas, que ocupavam 65% do território cata-rinense, foram bastante reduzidas por efeito de devastação. Contudo, o plantio de árvores tem crescido, gra-ças aos incentivos governamentais e ao desenvolvimento da indústria ma-deireira. No planalto, apresentam-se sob a f o r m a d e f l o r e s ta s m is t a s de coníferas (araucárias) elatifolia-das e, na baixada e encostas da serra do Mar, apenas co-

mo floresta latifoliada. Os campos ocorrem como manchas dispersas no interior da floresta mista. Os mais importantes são os de São Joa-quim, Lages, Curitibanos e Campos Novos.

HIDROGRAFIA

O s r i o s q u e c o r r e m p e -lo território catarinense pertencem a dois sistemas independentes, que têm como divisores de águas a serra Geral e a serra do Mar. O sistema da vertente do Atlântico é formado por bacias isoladas entre si, como as dos rios Itajaí-Açu, Tubarão, Araran-guá, Tijucas e Itapocu. No interior do estado, duas bacias se unem para formar a bacia do Prata: a do rio Paraná, que tem como princi-pal afluente o rio Iguaçu, e a do rio Uruguai, cujos afluentes mais impor-tantes são o rio Pelotas, o Canoas, o Chapecó e o do Peixe. O Itajaí é o principal rio dessa parte de Santa Catarina. No centro e no oeste, loca-lizam-se afluentes do rio Uruguai, como o rio Pelotas, o Canoas, o do Peixe e o Chapecó. Esses cursos d’água pertencem à bacia do rio Uru-guai. Originalmente, o estado era re-coberto por florestas e campos. Nas serras litorâneas predominava a Mata Atlântica e, nos trechos mais elevados das regiões serranas, a Mata de Araucárias. Os campos aparecem em manchas esparsas por todo o estado.

DEMOGRAFIA

Segundo o Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE), o estado de Santa Catarina possui uma popu-lação de 5.866.487 de habitantes e uma densidade populacional de 61,53 hab./km², de acordo com a contagem populacional e estimati-vas realizadas em 2007. De acordo com o censo de 2000, o estado de Santa Catarina contava com 5.356.360 habitantes. Desse total, 40.63% moram no campo, enquanto 59.37% residem nas áreas urbanas. Em relação ao ano de 1991, quando a população era de 4.536.433 habitantes, esses números mostram uma taxa de cres-cimento anual de 1,6%, inferior à do Brasil como um todo (1,9% para o ano de 2000). Ainda segundo o cen-so 2000, Santa Catarina é o décimo primeiro estado mais populoso da n a ç ã o e c o n c e n t r a 3 , 1 5 % da população brasileira. Do total da população estadual, 2.687.049 de habitantes são mulheres e 2.669.311 de habitantes são homens. Edição: Filipe de Sousa Fontes: Wikipédia e Só Geografia

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 9

PAI, AFASTA DE MIM ESSE “CALE-SE” !

Já faz algum tempo que dizer o que se pensa, teria consequências funestas. Durante os anos 1960 e 1970 várias legislações estaduais e municipais impediam o cidadão (ou principalmente o funcionário público) de manifestar livremente a sua opini-ão. Acontece que, a partir de 1988 com a Constituição da República Fe-derativa do Brasil, a liberdade de ex-pressão e manifestação do pensa-mento passou a ser constitucional. Ora, se é direito assegurado a livre manifestação do pensamento, porque ainda existem Estados e Municípios que calam os seus professores? O artigo 242 do Estatuto dos Funcio-nários Públicos do Estado de São Paulo (lei nº 10.261/1968) proibia o servidor público de se expressar con-tra os serviços públicos ou seus su-periores. Essa lei foi revogada em 2009, vindo de encontro aos anseios de qualquer cidadão livre e de um regime democrático, onde todos têm direito de dizer o que sentem e de ter sua própria opinião. Pois bem, não é que acabamos descobrindo que, ape-sar de extinta a tal lei, ela continua em pleno vigor! Acreditamos que a “mordaça” impos-ta aos professores seja mais cultural e política (partidária) do que legislati-va. Muitos administradores assegu-ram o direito de o professor se ex-pressar, se for para “falar bem” do sistema. Mas o que é “falar mal”? A verdade? Expor os fatos? Questionar as decisões tomadas por uma minori-a? Em nossas conversas com professo-res, diretores, coordenadores e tam-bém relatos da própria mídia, vimos

que todos se sentem ameaçados e coagidos pelos seus superiores, cul-minando nas próprias Secretarias de Educação para que não externem suas opiniões e não deem declara-ções de qualquer tipo à imprensa. Pois bem, no Estado de São Paulo, a lei foi extinta ou não? E em outros Estados? E nos estatutos dos municí-pios? Estamos num país democráti-co? Temos direito a emitir nossa opi-nião? Estamos retrocedendo no tem-po? Existe uma ditadura velada, dis-farçada de democracia? Há alguns dias tivemos acesso ao documentário “Segredos de Estado”*, que aborda a ausência dos professo-res da rede estadual de São Paulo no debate público sobre educação, e fi-camos com mais dúvidas do que com respostas. O documentário explora com muita propriedade tal assunto e deixa muito claro que a chamada “Lei da Mordaça” se faz muito mais pre-sente entre os professores do que entre os outros funcionários públicos. Recentemente ficamos sabendo que em uma certa escola apareceu uma reportagem querendo entrevistar a Direção ou algum professor. Obvia-mente, a reportagem foi direcionada à acessória de imprensa da Diretoria de Ensino que, por sua vez, direcionou à acessória de imprensa da Secretaria de Educação, que por sua vez retor-nou à Direção da escola questionan-do o que teria acontecido, pois não estava a par dos acontecimentos. Não teria sido mais prático a Direção da escola dar a sua versão dos acon-tecimentos? Não pode. Tudo tem que ser filtrado pela Secretaria de Educa-ção. Aliás, corre, à boca pequena, que qualquer notícia a respeito da

Educação, ao menos em São Paulo, não pode ser veiculada senão passar pelo crivo censor da Secretaria. Isto é liberdade de imprensa? Como diz o povo: só se for na China! Evidentemente, temos aqui algo me-nos ético e amoral, que é o famoso “rabo preso” que alguns órgãos midi-áticos têm com os governos. Sendo concessões dadas pelo governo a alguém que, paralelamente, corre jun-to ao governo, ou então que depende dos polpudos financiamentos facilita-dos ou simplesmente porque esses donos de imprensa são adeptos des-se ou daquele governo, estão impos-sibilitados de divulgarem o que seus repórteres descobrem durante suas investigações. E assim é, na devida proporção, o que acontece no âmbito da Educação. Ministros, Secretários, dirigentes ou delegados de ensino possuem cargos políticos, ou seja, concedidos àqueles que rezam a mesma cartilha de um partido político, então necessário se faz não “cuspir no prato que se come”. É o famoso “toma lá da cá”. Eu continuo no poder se nada acontecer de muito estranho. Estranho mesmo somos nós, enquan-to professores, aceitarmos essa situa-ção descabida e cheia de falsa mora-lidade. Muitas vezes a falta de conhecimento sobre legislação e até embasamento teórico do professorado pode justifi-car a “mordaça cultural”, pois a falta de argumentação para lidar com os fatos expostos podem ser facilmente derrubados por alguém que, falsa-mente, se impõe quando está investi-do de uma função política. Sempre afirmamos que nós professo-res precisamos estudar mais, questio-

nar mais, trabalhar e produzir mais. Enquanto o professor não valorizar a sua própria formação e sua própria profissão vamos continuar sendo uma subcategoria de trabalhadores. Um país democrático se faz com ci-dadãos livres, conscientes de sua po-sição dentro da sociedade. Enquanto isso não acontecer, com certeza, se-remos alvos fáceis para todo aquele que pretende tirar proveito da situa-ção. Achamos que o caminho mais certo é do conhecimento.

“ EDUCAR PARA NÃO SER ENGANADO”

Omar de Camargo [email protected] Técnico Químico, Professor em Química Pós-Graduado em Química Ivan Claudio Guedes [email protected] Geógrafo e Pedagogo, especialista e em Ges-tão Ambiental, Mestre em Geociências e dou-torando em Geologia. * Assista (Segredos de Estado-58 minutos)

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Ambos apresentam o Programa E Agora José? Aos domingos

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A verdade na Educação no Brasil De acordo com a Constituição brasi-leira, em seu artigo 205, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incenti-vada com a colaboração da socieda-de, visando ao pleno desenvolvimen-to da pessoa, seu preparo para o e-xercício da cidadania e sua qualifica-ção para o trabalho”. Assegura ainda, no artigo 206, a “igualdade de condi-ções para o acesso e permanência na escola.”

Não é preciso ser nenhum grande estudioso da educação para ver que essas belas palavras da lei não são praticadas na vida real. No dia a dia, todos nos deparamos com uma edu-cação extremamente atrasada e eli-tista que visa reproduzir a mesma ló-gica de dominação da sociedade ca-pitalista. Uma prova clara desse descompro-metimento dos governos com a edu-cação se dá no tocante à remunera-ção dos profissionais da educação pública. Os trabalhadores de adminis-tração escolar recebem, na prática, um salário mínimo, e mesmo os pro-fessores, que passaram por anos de estudo e aperfeiçoamento para estar em sala de aula, recebem baixíssi-mos salários.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em levantamento realizado no final do ano passado com 40 países desen-volvidos e em desenvolvimento, o Brasil paga o terceiro pior salário, me-nos de 5 mil dólares por ano, no início de carreira. Profissionais de países como Alema-nha, Suíça e Portugal ganham, em média, cinco vezes mais que os bra-sileiros, no chamado topo da carreira. Na nossa vizinha Argentina, os pro-fessores recebem o dobro da remu-neração do Brasil. A desproporção é tão grande que, mesmo numa com-paração com a Coreia, os professo-res primários de lá ganham seis ve-zes mais que os brasileiros para ori-entar e dar os primeiros passos na educação das crianças. Tudo isso no país que é a sexta maior economia do mundo. Quanto à questão educacional, a pes-quisa ainda revela que a relação pro-fessor-aluno do Brasil é muito alta, chegando a termos em média, 30 alu-nos por turma, o que prejudica a com-preensão e a aprendizagem das cri-anças. Essa baixa remuneração traz como

consequência uma “fuga” dos jovens estudantes dos cursos de licenciatu-ra, que servem para formar os profes-sores da educação básica. Esses cur-sos, por sua vez, estão entre os de maior evasão nas universidades e recebem pouco apoio por parte do governo para garantir a formação de mais professores. Dessa forma, é extremamente co-mum, em todo o país, a contratação de professores sem o grau mínimo de formação nas salas de aula brasilei-ras. Segundo o próprio MEC, através do Censo Escolar, 32% dos professo-res do ensino infantil, fundamental e médio não possuem curso superior, um total de 636 mil professores, sen-do esse um número crescente. No curso de Matemática, por exemplo, não passa de 20% o índice de profes-sores com diploma de licenciatura. Acontece que há cerca de 30 ou 40 anos iniciou-se um movimento de a-vanço do setor privado na educação básica, e o crescimento das escolas particulares só se fez possível com a queda nos serviços públicos ofereci-dos à população. Na prática, os go-vernos trilharam o caminho para a privatização do ensino em todas as esferas, e essa situação dos profes-

sores é consequência direta dessa exclusão. Quem pagaria uma escola particular tendo uma educação públi-ca, gratuita e com qualidade? O sucateamento da educação não representa apenas um descompro-misso, ou irresponsabilidade dos go-vernos. É, sim, uma forma lucrativa de estabelecer um setor bilionário que se mantém graças às carências da educação pública. Mas os trabalhadores e a juventude resistem a tudo isso e lutam por uma educação de qualidade. Só em 2011 os professores realizaram greves em 12 estados, lutando por melhores condições de trabalho e remuneração digna. Só mediante a luta da socieda-de teremos direito a uma educação de qualidade, e é fundamental uma intensa mobilização para pôr fim ao lucro na educação e avançar no a-cesso ao conhecimento, pois manter o povo brasileiro distante da compre-ensão dos problemas da sociedade é mais uma estratégia das classes do-minantes. Como bem disse José Martí, “ser cul-to para ser livre”. Rafael Pires, membro da coordena-ção nacional da UJR

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 10

Cidadania

PROBLEMAS MORAIS E

PROBLEMAS ÉTICOS A origem da palavra ÉTICA vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduzi-ram o “ETHOS” grego, para o latim “mos” (ou no plural“mores”), que quer dizer costume, de onde vem a pala-vra moral. Ética e moral são usadas por nós co-mo sinônimos, mas existe uma distin-ção que não é só etimológica. A mo-ral diz respeito às normas que regu-lam o comportamento do homem, en-quanto a ética busca compreender, justificar esse comportamento. Visto que moral e ética estão inter-relacionadas, uma completando a ou-

tra, poderíamos dizer que as coisas que devem ser feitas se encaixariam na moral e as que devem ser feitas com mais intensidade se encaixariam na ética. As condutas humanas são julgadas a partir de normas estabelecidas, e as decisões tomadas, na sua maioria, também refletem o que está estabele-cido. É na ética que conseguimos um pou-co mais de liberdade para agirmos de outra forma. As pessoas agem dessa ou daquela maneira baseada nas nor-mas que as obrigam; nosso compor-tamento acaba se organizando em função delas. A ética acaba funcionando como um sensor da moral, controlando o com-portamento humano.

Considerando que a moral diz respei-to a educação, aos costumes adqui-ridos por uma sociedade, podemos dizer que as normas morais nos obri-gam, daí dizer que elas fundamentam os direitos humanos. A dificuldade de exercermos a ética em sua plenitude é que esbarramos no nosso egoísmo, individualismo, e esquecemos de agir em prol de uma coletividade, esquecemos do outro. Para executarmos a ética, devemos sempre nos colocar no lugar do outro. A ética pode ser usada em vários sentidos, possui uma abrangência grande, e seu significado vai variar conforme o contexto em que ela está inserida. A moral independe de raça, nacionalidade etc. ela liga pessoas

que se identificam com as mesmas regras sociais, atravessa fronteiras e cria uma identidade comum. Pode-mos dizer que a moral está intima-mente relacionada a formação do ca-ráter de uma pessoa. A moral e a ética estão presentes tan-to no plano individual quanto no soci-al, enquanto a moral é mais prática, a ética nos faz refletir a cerca dela, nos ajudando e orientando. Elas cami-nham juntas e nós somos livres para usá-las com sabedoria, respeitando a liberdade dos outros e nos orientando na melhor forma de agir e nos com-portarmos em sociedade. Mariene H. de Freitas Especialista em Direitos Humanos

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CULTURAonline BRASIL

O programa do Prof. Antônio Carlos

EDUCAR Quintas-Feiras-20h às 22h

Mais um BLOG retransmitindo Nossa Programação

Ética e Política

Ética na política brasileira: um grito de indignação O dicionário nos define o sentimento de indignação com as seguintes pala-vras: Sentimento de cólera despertado por ação indigna; ódio, raiva. Desprezo, repulsa, aversão. Nada parece mais exato do que es-sas palavras para definirem o senti-mento que se apossa crescentemen-te do coração de todos os brasileiros ao presenciarem cada dia na mídia e na imprensa as notícias sobre os ní-veis intoleráveis a que chegou a falta de ética e a corrupção entre os nos-sos políticos.

É moeda corrente entre nós o fato de vermos representantes parlamentares eleitos com o voto popular legislarem em causa própria, para aumentarem os próprios salários e benefícios, en-quanto discutem dias e meses para aumentar irrisoriamente o salário mí-nimo. Os aumentos de ganhos salari-ais vêm por sua vez acompanhados de atos de nepotismo intoleráveis ,

quando os políticos em questão en-contram sinuosos caminhos para in-cluir nos benefícios e benesses dos quais se fazem possuidores parentes e amigos, desperdiçando iniquamente o suado dinheiro do povo, que deveri-a estar sendo canalizado para gera-ção de empregos e projetos sociais. Como se não bastasse isto, as medi-das provisórias se fazem e desfazem com a rapidez e a efemeridade de um relâmpago. E o que fora decidido on-tem já não o é mais hoje nem o será amanhã, deixando a opinião pública completamente desnorteada e perple-xa, sem saber a que se ater.

Por outro lado, a violência sobe em ritmo assustador. No Estado do Rio de Janeiro acabamos de assistir a mais uma chacina que deixou mortos inúmeros menores, crianças e ado-lescentes entre os 12 e os 15 a-nos. Famílias destroçadas, dor, luto e lágrimas incessantes por causa de um governo sem ética e uma polícia idem. O povo se cansa e o grande perigo é que ele perca a capacidade de indignar-se. A indignação, embora

não esteja incluída nos moldes das virtudes clássicas, não deixa de ter seu elemento de virtude. É uma es-cala de valores que é agredida, são princípios que são pisoteados, é a credibilidade naqueles que deviam ser os guardiões da justiça e do direi-to e que são, ao contrário, os primei-ros a agir contra tudo isso. A ética é a parte da Filosofia que es-tuda os juízos de apreciação referen-tes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a deter-minada sociedade, seja de modo ab-soluto. A ética, portanto, é o estudo dos valores que regem a conduta hu-mana subjetiva e social. É o parâme-tro que temos para julgar as ações que beneficiam ou prejudicam a vida humana neste mundo e nesta socie-dade.

Parece que neste momento da histó-ria do Brasil, nossos políticos perde-ram completamente seus parâmetros éticos. E a impunidade os ajuda no seu esforço de destruir e lançar ladei-

ra abaixo as referências que fazem a vida humana tolerável e serena e ge-ram orgulho no coração das novas gerações de pertencerem a determi-nado país.

Infelizmente nosso país não tem se esmerado nem se destacado nis-so. Pelo contrário, em recente pes-quisa feita sobre quais as instituições que mereceriam maior credibilida-de no Brasil, os políticos ficaram em último lugar. Senhores, é hora de mu-dar esse estado de coisas. A paciên-cia do cidadão tem limite. Por outro lado, é importante que os cidadãos não permaneçam de braços cruzados vendo as coisas acontecerem. Indig-nar-se é preciso. O Brasil merece. E sobretudo preci-sa de cidadãos indignados, que gri-tem contra a maré de corrupção que infesta sua política e suas instituições para finalmente poder caminhar em direção a um futuro mais risonho, on-de reinem a paz, a justiça e o direito.

Por: Wadson Phelipe

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 11

Petróleo Brasil

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Os riscos que o Brasil corre no pré-sal

Ser nacionalista: estudo de casos Por: PAULO METRI

Há anos, ocorre uma confusão imen-sa entre acarretar alguma expansão da atividade econômica no país, sem se ater às condições inerentes, com ser nacionalista. A expansão, para ser considerada nacionalista, precisa impactar positiva e duradoramente nossa sociedade. Tenta-se explicar o conceito através do estudo de alguns casos.

Caso 1 – Um representante do BN-DES proferiu uma das palestras em Seminário sobre Etanol no Rio de Janeiro. Dentre outros pontos, disse que a grande expansão recente da produção de etanol foi graças a ex-pansões de capacidade de subsidiá-rias de empresas estrangeiras, que passaram a atuar no setor, e o BN-DES financiou estas expansões.

Neste ponto, já ouvi, em outras opor-tunidades, autoridades governamen-tais dizerem que “hoje, é inconstitu-cional negar um pedido de financia-mento só por ter sido solicitado por uma subsidiária estrangeira”.

Estas autoridades, com a devida vê-nia, não podem estar corretas. Pode ser que exista, no conjunto de leis abaixo da Constituição, alguma que obrigue este financiamento, mas, na nossa Carta Magna, não existe tal obrigação. Neste momento, trazem sempre a seguinte linha de argumen-tação.

O artigo 171 original da Constituição, além de distinguir as empresas insta-ladas no país segundo a origem de seu capital, privilegiava a empresa brasileira de capital nacional nas compras de bens e serviços pelo po-der público. A emenda constitucional no 6, de 1995, revogou o artigo 171. Então, para alguns intérpretes da mudança, a emenda acarretou a “proibição de privilegiar a empresa genuinamente nacional”.

Notar que a emenda eliminou a dife-renciação de empresas existentes no país, segundo a origem do capital, e

a obrigatoriedade de privilegiar a em-presa nacional genuína, em nível constitucional. Mas os legisladores não colocaram um artigo substitutivo no local, proibindo o ato de privilegi-ar.

Então, o que existe hoje em nossa Constituição é um vácuo total com relação a este tópico, permitindo que a legislação infraconstitucional defina livremente o que é permitido e proibi-do. Erradamente, concluem que, se a obrigação de privilegiar foi cancela-da, é proibido privilegiar, o que é in-gênuo demais. Mas é a única expli-cação que imagino para o que ocor-re.

Assim, teria sido melhor se o BNDES tivesse negado os pedidos de financi-amento da expansão de empresas estrangeiras de etanol. Talvez as to-lhesse de entrar no setor e, assim, permitisse o crescimento e a consoli-dação de grupos nacionais que lá estavam. Nesta situação, o BNDES seria nacionalista.

Caso 2 – Os leilões de petróleo são causadores de enorme prejuízo para a sociedade brasileira e, portanto, são exemplos claros de falta de na-cionalismo. Os leilões e as conces-sões resultantes são consequências da lei 9478, de 1997, aprovada em pleno governo neoliberal de FHC.

As petroleiras estrangeiras são hoje detentoras, sozinhas ou em parceria, de blocos do território nacional, nos quais vão continuar fazendo perfura-ções e vão acabar descobrindo muito petróleo. Este será integralmente ex-portado e, como a referida lei é pés-sima, a sociedade brasileira receberá somente parcela ínfima da riqueza através de taxação.

Some-se a este fato o prejuízo de que economias estrangeiras, nossas competidoras, serão ativadas com o energético mais eficiente em diversas aplicações. Assim, o uso geopolítico pelo Brasil do seu petróleo é jogado no lixo.

A recente descoberta da Repsol Si-nopec Brasil serve, triste e didatica-mente, para o povo brasileiro acordar para o prejuízo a que foi submetido pelo governo FHC. Esta descoberta custará ao país 1,2 bilhão de barris do seu petróleo. O bloco marítimo, onde esta gigantesca reserva se en-contra, foi arrematado em um dos leilões da sétima rodada da ANP, em 2005, no qual o consórcio ganhador, com a Repsol como operadora, pa-gou somente US$ 15 milhões pelo bloco.

A expectativa de lucratividade deste arremate pode ser verificada através de conta simples. Cada barril do Pré-Sal dará de lucro, no mínimo, US$ 60, partindo-se de um barril a US$ 100. Se este for maior, o lucro obvia-mente será maior. Então, o bloco on-de está a reserva irá render, no míni-mo, 1,2 bilhão de barris vezes US$ 60 por barril, o que é igual a US$ 72 bilhões de lucro, ou seja, cerca de 5.000 vezes mais do que foi gasto com o arremate.

A Petrobras foi a única responsável pela descoberta do Pré-Sal. Foram os técnicos desta empresa que con-ceberam o modelo geológico, posteri-ormente comprovado por ela própria com um poço pioneiro que custou mais de US$ 250 milhões.

Nenhuma petroleira estrangeira se arriscou quando o grau de incerteza era muito alto.

Desta forma, não é justo a sociedade brasileira ficar tendo prejuízo só para honrar contratos assinados por seus representantes legais, porem espú-rios, que conseguiram chegar ao po-der exatamente através de um com-plô de entes estrangeiros e forças traidoras locais. Assim, as petroleiras estrangeiras estão dentro da legali-dade de uma lei injusta e prejudicial à sociedade.

Ser nacionalista é lutar pela revisão de todas concessões a estrangeiros de áreas de petróleo, assim como do arcabouço legal e institucional brasi-leiro, que permite esta injustiça.

Caso 3 – No artigo “No pântano da farsa”, do jornalista Leandro Fortes, sobre o vazamento da Chevron no campo de Frade, constante da Carta Capital n. 674 de 25/11/2011, pode-se ler o parágrafo mostrado a seguir. “Distante da crise em Brasília, uma das primeiras coisas que o delegado Scliar percebeu quando começou a entrar no caso foi a presença irregu-lar de estrangeiros na plataforma da Chevron. Ele suspeita que a petrolei-ra simplesmente ignore os trâmites de migração da legislação brasileira e embarque trabalhadores de fora sem conhecimento das autoridades locais. A companhia nega formal-mente essa acusação, mas não vai além disso.

Os advogados da Chevron dedicam-se, nestes dias de turbulência, a con-solidar uma tese que poderá lhes ser muito cara quando o assunto chegar às barras da Justiça. A de que o cri-me, se assim o desastre for definido, não ocorreu no Brasil, mas em águas

internacionais. A interpretação não é absurda e tem sido levada em conta pelo delegado Scliar desde seu so-brevoo sobre a mancha.

O Campo de Frade está fora do mar territorial brasileiro, fixado em lei em 12 milhas náuticas (22,2 quilômetros) a partir da costa. Está, contudo, dentro das 200 milhas náuticas (370 quilômetros) da cha-mada Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Embora não seja muito prová-vel que aconteça, caso a tese da Chevron vingue, a companhia terá cacife para reverter a cobrança de multas e complicar a ação da Justiça brasileira. Como também poderá se safar dos processos penais e admi-nistrativos relativos à presença de estrangeiros em situação irregular na plataforma e nas embarcações de apoio”.

Salvo interpretação errônea, empre-sas estrangeiras têm escondida na manga, se alguma disputa com o go-verno brasileiro sob qualquer pretex-to ocorra, a possibilidade de declara-rem que produzem petróleo em á-guas internacionais.

Como grande limitador está o fato de que elas precisam das bases de a-poio no Brasil, senão já estariam ex-plorando na nossa ZEE sem partici-par de leilão algum. Mas, em uma situação hipotética, em que tenham que pagar multas bilionárias, este argumento poderá ser utilizado.

Preventivamente, o Brasil deveria colocar só a Petrobrás para atuar nesta área. Entretanto, se pressões de governos estrangeiros exigirem leilões de novos blocos marítimos, que é a única justificativa, no meu entendimento, para a persistente e-xistência destes leilões, poderíamos admitir nos leilões só empresas per-tencentes a países que aceitam a nossa ZEE.

A matriz da Chevron está nos Esta-dos Unidos, que não reconhecem a ZEE de país algum, pois não ratifica-ram a Convenção das Nações Uni-das sobre o Direito do Mar. Estar sempre protegendo o interesse da sociedade brasileira é ser nacionalis-ta. --------------------------------------------------

Em Breve CULTURAonline BRASIL

PETRÓLEO BRASIL Segunda-Feira - 18 horas

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 12

Educação

Terceirizar é a solução?

Estamos entrando no mês de outu-bro, mês das crianças, dos professo-res e do meu primeiro ano escreven-do para este Jornal.

Fico muito feliz por neste período po-der compartilhar as minhas ideias, iniciativas e reflexões com vocês so-bre este assunto tão importante para uma possível transformação social, a educação.

Entre tantas discussões recentes quanto à mudança de disciplinas, e outras estratégias pautadas no siste-ma que está posto, gostaria de, neste mês, partilhar algumas reflexões obti-das através de uma visita que realizei em uma Instituição do Município de Guarulhos.

E por que falar sobre Guarulhos? Por que é neste espaço social em que habito, e é neste que transito em mui-tas das minhas atividades: como as-sessora e como palestrante.

Uma dessas visitas especiais aconte-ceu em uma ONG de Guarulhos, o Lar da Irmã Celeste - LIC.

O LIC foi fundado em 1940 no Muni-cípio de Guarulhos e nesses 72 anos

de vida já atendeu mais de 17 mil cri-anças, desenvolvendo ações em par-ceria com o governo do Estado de São Paulo para a oferta de educação formal para as crianças até 12 anos e com a sociedade civil para as diver-sas atividades artísticas, esportivas e sócio-educativas no contraturno.

O LIC me surpreendeu muito princi-palmente em relação à infraestrutura, como o seu início nos anos 40 primou pelo regime de orfanato, o espaço físico permaneceu amplo, com mais de 30 salas, horta, chácara, anfiteatro e quadra de esportes.

Está também dividido em dois pré-dios, o que atende o projeto sócio-educativo e o da Escola Formal [Modalidade Ensino Fundamental um, até 12 anos] que acontece em parce-ria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

A partir do ano 2000, o Lar da Irmã Celeste encerrou o regime de abrigo, pelas mudanças ocorridas no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescen-te, e vem se reestruturando, na busca de promover uma proposta educacio-nal mais ampla e de qualidade.

O Lar atende atualmente 200 crian-ças que participam de atividades o dia todo [turno integral], sendo meio período na Escola do Lar e meio perí-odo nas oficinas educativas como dança educação, artes plásticas e cênicas, musicalização [cursos de violão, violino e teoria musical], valo-res humanos, Cantinho da leitura [Sala de Leitura “Era Uma Vez...”, em parceria com o Instituto Cândido de Desenvolvimento Social (ICDS), e implantação do Projeto Ler e Escre-ver (PLE) – que tem como objetivo estimular a leitura, a escrita e desen-volver atividades de recuperação da defasagem escolar], Informática, Edu-cação para o Trânsito e Brinquedote-

ca “Giramundo”, em parceria com o Instituto Arcor.

Para atender também às famílias o LIC criou um programa de capacita-ção ocupacional CLIC (Criando no Lar da Irmã Celeste) em parceria com o Fundo Municipal de Assistência So-cial (FMAS), com oficinas de artesa-nato, costura e panificação para os pais dos alunos.

Fiquei realmente impressionada com a capacidade que o LIC possui para realizar através de boa vontade mobi-lização popular e privada, um proces-so educativo funcional e de desenvol-vimento integral.

Agora o mais impressionante mesmo é que muitos espaços como este po-deriam existir espalhados pelo nosso país, se nossos governantes estives-sem preocupados em investir os seus 25% de recurso próprio [receitas dos municípios para a educação] para a ampliação do atendimento dos alu-nos, tanto da Educação Infantil, quan-to do Ensino Fundamental.

Uma prática política-educativa deve-ras corriqueira é o que podemos cha-mar de terceirização de serviços, e que funciona através de parcerias com entidades do terceiro setor que acabam “socorrendo” [Sic] as cida-des, estados e municípios, numa pos-sibilidade de atendimento emergenci-al, mas que vem se estendendo e o-cupando cada vez mais espaço no cenário Brasileiro como um hábito. Eu sou particularmente a favor de projetos relacionados ao terceiro se-tor que busquem efetivar soluções para as nossas deficiências e incoe-rências político-sociais, embora caiba em mim, um sonho, ou melhor dizen-do uma utopia, de que os mesmos, num futuro próximo, não precisem mais existir, isto, claro no sentido de podermos ver efetivados, a partir do

sistema público, com recurso investi-do corretamente, a multiplicação des-sas práticas para todos de forma gra-tuita.

Para que possamos ver equipamen-tos públicos legitimarem as nossas necessidades mais amplas nos diver-sos aspectos como saúde, habitação educação, segurança, cultura e etc., como muitos candidatos a políticos em período eleitoral pregoam, é ne-cessário antes, uma vigilância estreita da utilização da nossa parte, dos re-cursos públicos ditos “investidos” du-rante todos os quatro anos de gestão.

Podemos nos perguntar neste mo-mento, será que muitas das vezes não acabamos terceirizando também, a nossa função em exigir e acompa-nhar os entes públicos [prefeitos, go-vernadores, presidente] para outros entes públicos [vereadores, deputa-dos e senadores], esquecendo ou mesmo ignorando que o assunto pú-blico também seja nosso e nosso em primeira instância?

Será que estamos buscando a mu-dança que queremos ver ou ainda estamos sentados em frente à TV pontuando críticas ou nos deslum-brando com o mundo do ter, esque-cendo o mundo do ser, este que é constituído pela educação em todos os seus aspectos?

Finalizo esta argumentação com duas frases do meu educador favorito, Paulo Freire, pela luta coerente frente a uma educação progressista e liber-tadora: “Mudar é difícil, mas, é possí-vel” e “Não é no silêncio que os ho-mens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Sigamos, pois, pela transformação!

Autora: Yve de Oliveira Pedagoga, Comunicadora

Coach Educacional

e-mail: [email protected]

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ATENÇÂO

A Gazeta Valeparaibana, um veículo de divulgação da OSCIP “Formiguinhas do Vale”, organização sem fins lucrativos, somente publica matérias, relevantes, com a finalidade de abrir discussões e reflexões dentro das salas de aulas, tais como: educação, cultura, tradições, histó-ria, meio ambiente e sustentabilidade, responsabilidade social e ambien-tal, além da transmissão de conhecimento. Assim, publica algumas matérias selecionadas de sites e blogs da web, por acreditar que todo o cidadão deve ser um multiplicador do conheci-mento adquirido e, que nessa multiplicação, no que tange a Cultura e Sustentabilidade, todos devemos nos unir, na busca de uma sociedade mais justa, solidária e conhecedora de suas responsabilidades sociais. No entanto, todas as matérias e imagens serão creditadas a seus edito-res, desde que adjudiquem seus nomes. Caso não queira fazer parte da corrente, favor entrar em contato.

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12 de Outubro - Dia da criança

O responsável pela criação do dia das crianças foi o deputado federal Galdino do Vale Filho, na década de 1920. Após ter sido aprovada pelos deputados, a data de 12 de Outubro foi oficializada pelo presidente Arthur Bernardes, através do decreto no 4867, de 5 de novembro de 1924. A data só passou a ser celebrada somen-te na década de 1960, momento que a fábrica de Brinquedos Estrela decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson &Johnson, com o lançamento da

“Semana do Bebê Robusto” que tinha por objetivo aumentar as vendas. Logo de-pois outras empresas decidiram criar a Semana da Criança com o mesmo intuito. No ano seguinte, os fabricantes de brin-quedo decidiram escolher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de Outubro passou a ser uma das datas mais importantes do ano para o ramo de brinquedos. O dia das crianças é a segunda data mais importante para o comércio, perden-do somente para o Natal.

A organização das Nações Unidas (ONU) comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de Novembro, data em que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças. No Japão, o dia é comemorado em 5 de Maio, para os meninos, com exposição de bonecos que lembram samurais, para as meninas a comemoração é no dia 3 de Março, com exposição de bonecas. A China também comemora no dia 5 de Maio. Na Nova Zelândia a comemoração é no

primeiro domingo de Março, diferencia-se de algumas comemorações por não ser um dia para presentes e sim um dia onde se passa tempo com a família, para rir e brincar. Em Moçambique a celebração é no dia 1 de Junho, este foi instituído para assina-lar o dia em que muitas crianças de pou-ca idade foram cruelmente assassinadas a sangue frio pelas forças nazistas em Junho de 1943.

Por: Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola

28 de Outubro Dia Internacional da 3ª. Idade

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 13

Sociedade - Violência nas Escolas Para enfrentar a violência nas esco-las brasileiras, o Ministério da Educa-ção (MEC) assinou uma parceria com o Conselho Federal de Psicolo-gia.

A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violên-cia no ambiente escolar.

De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades tam-bém vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalha-dos dentro das escolas estão enfren-tamento às drogas, gravidez preco-ce, homofobia, racismo, discrimina-ção, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).

''Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que vol-tam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas en-frentá-los no sentido de respeito à

diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo'', disse o ministro.

Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o país. ''Vamos trabalhar em todas as regi-ões do país, nos vários níveis do pro-cesso educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de preven-ção e subsídios para aprimorar a prá-tica pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pací-fica'', disse.

O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. ''Em duas sema-nas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o de-senvolvimento pleno desse trabalho é para 2013''.

A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os ''professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios''. Os novos materiais didáticos, voltados

para o combate da violência nas es-colas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um tra-balho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.

Para Toni Reis, presidente da Asso-ciação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bis-sexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a parceria é positiva.

''Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia co-mo também para a que envolve dro-gas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar'', falou.

Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importante para que esse trabalho seja desenvolvido. ''A

escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, cató-lico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo'', disse.

Durante a 2ª Mostra Nacional de Prá-ticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma par-ceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os Estados Brasileiros.

Fonte: Portal Terra

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A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifes-tações religiosas, tradições, entre outros as-pectos. O Brasil, por conter um extenso terri-tório, apresenta diferenças climáticas, econô-micas, sociais e culturais entre as suas regi-ões. Os principais disseminadores da cultura bra-sileira são os colonizadores europeus, a po-pulação indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japo-neses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultu-ral do Brasil. Nesse contexto, alguns aspectos culturais das regiões brasileiras serão abordados.

Região Nordeste

Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. Algumas mani-festações religiosas são a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bonfim. A litera-tura de Cordel é outro elemento forte da cul-tura nordestina. O artesanato é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol, peixes, frutos do mar, bu-chada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, arroz-doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapio-ca, pé de moleque, entre tantos outros.

Lavagem do Bonfim

Região Norte A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, em Belém (PA); e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. Outros elementos cultu-rais da região Norte são: o carimbó, o congo ou congada, a folia de reis e a festa do divino. A influência indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. Outros alimentos típicos do povo nortista são: carne de sol, tucupi (caldo da mandioca cozi-da), tacacá (espécie de sopa quente feita com tucupi), jambu (um tipo de erva), cama-rão seco e pimenta-de-cheiro.

Festival de Parintins (AM)

Região Centro-Oeste

A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, recebendo contribuições princi-palmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São mani-festações culturais típicas da região: a cava-lhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária regional é composta por arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, maria-isabel, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal - como o pintado, pacu, dourado, entre ou-tros.

Procissão do Fogaréu

Região Sudeste Os principais elementos da cultura regional são: festa do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, dança de velhos, batuque, samba de lenço, festa de Iemanjá, folia de reis, caiapó. A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escra-vo e dos diversos imigrantes europeus e asiá-ticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, pão de queijo, feijão-tropeiro, carne de porco, feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho, virado à pau-lista, cuscuz paulista, farofa, pizza, etc. Feijoada

Região Sul O Sul apresenta aspectos culturais dos imi-grantes portugueses, espanhóis e, principal-mente, alemães e italianos. As festas típicas são: a Festa da Uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Também integram a cultura sulista: o fandango de influência portuguesa, a tirana e o anuo de origem espanhola, a festa de Nos-sa Senhora dos Navegantes, a congada, o boi-de-mamão, a dança de fitas, boi na vara. Na culinária estão presentes: churrasco, chi-marrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho. Oktoberfest

Brasil uma raça a definir;

Edição: Filipe de Sousa

Cultura Brasileira

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 14

Destaque do mês

As Nossas Judocas são

OURO Maria Samanta e Maria Sara

A Academia Deborah Barreto, há 27 anos no ramo, tem em seu elenco duas meninas de ouro que já se destacaram em diversas competições tanto a nível Estadual como Municipal sendo pre-miadas com mais de 300 medalhas em diversas categorias e um troféu. Meninas simples de uma simpatia e humildade muito presente nas suas re-lações como alunas da Escola de Ensino Funda-mental onde frequentam o 9º. Ano, sendo tão co-memoradas tanto no seu lado esportivo quanto nas notas de seu aproveitamento escolar. Segundo Deborah, proprietária da Academia De-borah Barreto, estas meninas merecem todo o a-poio e respeito, em virtude de sua dedicação, as-siduidade e desempenho que praticam no seu dia a dia como atletas e que apesar de sua pouca ida-de já se revelam como grandes campeãs no en-frentamento das dificuldades e na meta de atingi-rem os seus objetivos. Também, já passaram pela Academia Deborah Barreto outros célebres personagens, como: Natá-lia Castro (atriz) e Vinícius Taurisano, ator prota-gonista infantil do filme "APARECIDA - O Milagre" e Erick Gutierrez que já atuou com Miguel Falabel-la entre outros artistas famosos.

A mãe de Maria Sara e Maria Samanta, D. Rita de Cássia é grande companheira e incentivadora de suas filhas, não medindo esforços para poder pro-porcionar a suas campeãs uma alimentação equi-librada e saudável já que a realização pessoal de suas gêmeas é sim a sua realização como mãe. Na família o esporte é muito presente já que não só elas como os dois irmãos também veem o es-porte como um caminho de oportunidade de pro-gresso pessoal.

A comunidade VISTA VERDE se orgulha e para-beniza em primeiro lugar as suas campeãs Maria Samanta e Maria Sara e depois a Academia De-borah Barreto na pessoa de sua proprietária D. Deborah que as tem como bolsistas, demonstran-do assim o foco de sua academia que muito em-bora seja uma empresa assume sua responsabili-dade social com as comunidades onde atua.

Comunidade, Academia Deborah Barreto, D. Rita de Cássia, A Sociedade Amigos da Cidade Vista Verde e a ALESTE se juntam no esforço de con-seguir um incentivo maior por parte do Município e um patrocínio afim de que se realizem os sonhos destas duas gêmeas já tão premiadas.

Na Academia Deborah Barreto, elas recebem as aulas do reconhecido Professor faixa preta em

Judô e Jiu Jitsu Luis Fernando banhada. Luis tam-bém é há 25 anos professor de história e Geogra-fia na Escola Ana Hirundina Schychof, do Bairro Vista Verde. Luis Fernando faz parte da Equipe de Judô do De-legado Regional de Judô Claudio Calazans. Luis é Campeão Regional, Paulista e Brasileiro de Jiu Jitsu e já foi homenageado duas vezes, nos anos 2011 e 2012, na Câmara Municipal de São Paulo, pelo Vereador Aurélio Miguel Campeão Olímpico de Judô.

CONHEÇA AS CAMPEÃS

Maria Samara Cavalcanti da Silva Data de Nascimento: 15/06/1998

Categoria: Faixa Roxa de Judô. Quando iniciou com esta ati-vidade esportiva? Minha mãe me levou para as-sistir uma aula de Judô e como meus irmãos Ezequiel (hoje

com 20 anos) e Gabriel (hoje com 15 anos) já pra-ticavam o judô, ela me perguntou se eu queria também praticar esse esporte. Acho que por já estar no sangue da família, imediatamente eu dis-se que sim. Eu tinha 4 anos e seis meses de ida-de. Você e sua irmã têm mais de 300 medalhas, tantas que foi impossível espalhá-las para a foto. Mas nos fale um pouco sobre os títulos que lhe merecem maior destaque: - Sou Tri-Vice-Campeã Paulista; Campeã do Cir-cuito Kimono Shihan; Vice-Campeã da Copa Hira-kawa e me classifiquei em 5º. Lugar no Campeo-nato Estudantil de Judô do Estado de São Paulo. Toda a criança tem um sonho e você com o esporte deve desenhar mil conquistas mas, qual o seu maior sonho? Olha tio,minha mãe é o meu espelho de vida o meu tudo; me fez muito presente o exemplo do respeito, da responsabilidade e da disciplina; e-xemplos estes que foram reforçados quando co-mecei a praticar meu esporte. Hoje estou no 9º. Ano do Ensino Fundamental, nunca repeti e minha média de nota é média de 7. Quero ser uma boa advogada, no entanto, meu esforço imediato é al-cançar a Categoria de Faixa Preta em Judô e com isso poder sonhar em vir a participar de uma olim-píada. Maria Sara Cavalcanti da Silva

Data de Nascimento: 15/06/1998 Categoria: Faixa Roxa de Judô Quando começou com o es-porte? - 4 anos de idade. De onde veio seu interesse por este esporte? - Assistindo a uma apresenta-ção de Judô me apaixonei e logo pedi para minha mãe para

que me inscrevesse em algum projeto onde pu-desse praticá-lo. Qual o titulo de que mais se orgulha? - Me orgulho de todas as premiações e homena-gens que recebo mas considerando como mais importante posso destacar ter sido Campeã Pau-lista em 2009, na categoria Faixa Verde. Sou Tri-

Campeã Paulista, Tri Campeã do Circuito Kimono Shihan e destaque de melhor Judoca no ano de 2011 pelo Tênis Clube na cidade de São José dos Campos por ocasião do Circuito Shihan. Qual o seu grande sonho e o que você nos po-de dizer sobre o Judô e o Jiu Jitsu, esportes tão presentes em sua vida? - O esporte me educa, me autodisciplina e me aju-dou muito na Escola já que minhas notas e meu relacionamento melhoraram significativamente. Minha mãe é tudo para mim, meu exemplo e meu espelho, agradeço, primeiramente a Deus e de-pois a minha mãe, à minha primeira professora a D. Gisele e agora ao meu professor Luis Fernan-do. A minha carreira no esporte não foi nada fácil por isso saboreio com muito orgulho todas as ho-menagens e cada uma das medalhas que recebi pois elas são o meu incentivo para ser cada dia melhor na finalidade de alcançar a Categoria de Faixa Preta e depois poder participar de uma O-limpíada.. O futuro começou a se desenhar a partir de Se-tembro de 2011, data em que Sara foi consagrada Campeã do Circuito Shiham e premiada com o Troféu pelo Dr. Shingue (Pediatra). Sara frequenta o 9º. Ano do Ensino Fundamental na Escola Walter Fortunato.

As duas irmãs a Maria Sara e a Maria Samara, muito embora ainda sejam Faixa Roxa de JUDÔ pela sua aplicação e adiantado estágio de conhe-cimento já aplicam alguns golpes de KATA so-mente aplicados por judocas Faixas Pretas.

Filipe de Sousa

OUTUBRO 2012 Gazeta Valeparaibana Página 15

Síndrome de Down O que é a Síndrome de Down?

A Síndrome de Down decorre de um acidente genético que ocorre em mé-dia em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o au-mento da idade materna. Atualmente, é considerada a alteração genética mais frequente e a ocorrência da Sín-drome de Down entre os recém nas-cidos vivos de mães de até 27 anos é de 1/1.200. Com mães de 30-35 a-nos é de 1/365 e depois dos 35 anos a frequência aumenta mais rapida-mente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior. Acomete todas as etnias e grupos socioeconômicos igualmente. É uma condição genética conhecida há mais de um século, descrita por John Langdon Down e que constitui uma das causas mais frequentes de deficiência mental (18%).

No Brasil, de acordo com as estimati-vas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. As pessoas com a síndrome apresentam, em conse-quência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clíni-cos associados.

Diferentemente dos 23 pares de cro-mossomos que constituem, na maio-ria das vezes, o nosso genótipo, no caso da Síndrome de Down há um material cromossômico excedente ligado ao par de número 21 e por is-so também é chamada “trissomia do 21”. Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura deste padrão genético por cada indi-víduo, como ocorre com todos nós. Assim, como existem diferen-ças entre a população em geral tam-bém existem diferenças entre as pes-soas com Síndrome de Down. Existem 3 tipos de Síndrome de Down:

A trissomia livre (92% dos casos) quando a constituição genética des-tes indivíduos é caracterizada pela presença de um cromossomo 21 ex-tra em todas as suas células. Nestes casos, o cromossomo extra tem ori-gem no desenvolvimento anormal do óvulo ou do espermatozoide onde ocorre uma não disjunção durante a meiose, na gametogênese, sem ra-zões conhecidas. Em consequência deste fato, quando os mesmos se encontram para formar o óvulo fecun-dado estão presentes, em um dos gametas, três cromossomos 21 no lugar de dois. Ao longo do desenvol-vimento embrionário o cromossomo adicional permanece acoplado a to-das as células do indivíduo em fun-ção da divisão celular.

O mosaicismo (2 a 4 % dos casos), onde células de 46 e de 47 cromos-somos estão mescladas no mesmo indivíduo. Este tipo de alteração deve-se a uma situação semelhante a da trissomia livre, sendo que neste caso, o cromossomo 21 extra não está pre-sente em todas as células do indiví-

duo. Acredita-se, portanto, que o óvulo pode ter sido fecundado com o nú-mero habitual de cromossomos, mas, devido a um erro na divisão celular no princípio do desenvolvimento do embrião, algumas células adquirem um cromossomo 21 adicional. Desta forma, a pessoa com Síndrome de Down por mosaicismo terá 46 cro-mossomos em algumas células e 47 em outras (número ocasionado pelo cromossomo 21 adicional). Nesta situação a proporção dos problemas físicos ocasionados pela trissomia pode variar em consequência da pro-porção de células com 47 cromosso-mos.

A translocação (3 a 4% dos casos), quando o material genético sobressa-lente pode estar associado a herança genética e é muito raro. Neste caso, todas as células possuem 46 cro-mossomos, no entanto, parte do ma-terial de um cromossomo 21 adere-se ou transloca para algum outro cro-mossomo. Este fato pode acontecer antes ou durante o momento da con-cepção. Nestas situações, as células dos indivíduos com Síndrome de Down têm dois cromossomos 21 nor-mais, no entanto, encontramos tam-bém material adicional proveniente do cromossomo 21 aderido a algum outro cromossomo, o que dá ao indi-víduo as características da Síndrome de Down. A translocação se produz quando uma porção do cromossomo 21 se adere a outro cromossomo du-rante a divisão celular.

O atraso no desenvolvimento na pes-soa com a síndrome pode ainda es-tar associado a outros problemas clí-nicos com: cardiopatia congênita (40%), hipotonia (100%), problemas auditivos (50 –70%), de visão (15 – 50%), distúrbios da tireoide (15%), problemas neurológicos (5 – 10%) e obesidade e envelhecimento preco-ce.

A família e o bebê com Síndrome de Down

Muitas vezes, costumo dizer que o nascimento do bebê com Síndrome de Down consiste em um golpe nar-císico para seus familiares. Isto por-que o nascimento de qualquer crian-ça no seio familiar é sempre espera-do com muita expectativa, visto que os sonhos ainda não realizados pelos membros da família frequentemente são projetados para este bebê ainda por nascer, às vezes, antes mesmo da gravidez.

Quando qualquer criança nasce, os pais devem realizar um luto entre o bebê idealizado e o bebê real, aquele que chora, sente fome ou cólicas de sua maneira particular e, portanto, este período se caracteriza pela a-daptação dos pais ao bebê. No en-tanto, quando o bebê nasce com a Síndrome de Down acredito que os pais tenham uma “sobrecarga” em termos elaborativos deste período de

luto e adaptação.

Como o bebê com Síndrome de Down é um bebê inesperado, pois os pais planejam a gestação sonhando com uma criança “perfeita” e pronta para realizar tudo que eles próprios não foram capazes, o processo de luto e adaptação é mais difícil e dolo-roso. A família tem que entrar em contato com um mundo cheio de no-vas informações e cada pessoa em particular, por causa da sua própria história de vida, tem mais facilidade ou dificuldade em lidar com este tipo de questão. A representação forma-da imaginariamente pelos pais e ou-tros familiares do bebê com Síndro-me de Down vai variar muito em fun-ção dos seus próprios (pré) conceitos acerca da síndrome e da sua experi-ência em lidar com as diferenças.

Considero o suporte psicológico a família essencial, apesar de raramen-te ser realizado em instituições e clí-nicas no Brasil, pois logo após o nas-cimento os pais e o bebê (tenha ele a Síndrome de Down, ou não) vão en-gajar-se emocionalmente com o filho construindo um ritmo de troca comu-nicacional não verbal que formará os vínculos familiares e será um impor-tante precursor da linguagem e da saúde mental do indivíduo em forma-ção.

Tudo isso fica complicado no nasci-mento do indivíduo com a Síndrome de Down, visto que a via de formação dos vínculos encontra-se nitidamente perturbada. Os pais estão, na maio-ria das vezes, perplexos e tal estado não permite o engajamento com o filho e o bebê com Síndrome de Down também, por questões neurofi-siológicas, possui um potencial mais baixo para este engajamento, visto que é mais lento nas suas intera-ções, solicitando menos a resposta de cuidados dos seus pais. Este mo-vimento de mão dupla que precisa ser ajustado em todos os núcleos familiares com bebês, às vezes, fica muito descompassado e sem rit-mo. Isto prejudica o engajamento dos membros da família e este movi-mento tende a amplificar através do tempo, reforçando as respostas de afastamento entre as partes, e por isso digo que a família está em risco.

Como se pode ver questões funda-mentais ligadas ao próprio desenvol-vimento do bebê estão em jogo neste início de relação e muitos profissio-nais ficam surpresos com este tipo de informação, pois o que assistimos, com maior frequência após o nasci-mento do bebê trissômico é uma cor-rida aos médicos em função dos pos-síveis problemas clínicos do bebê, e uma corrida a estimulação precoce em função apenas da dificuldade mo-tora do bebê em consequência da hipotonia.

Poucos profissionais lembram da im-portância do trabalho do especialista “psicólogo” neste momento. Portan-

to, os pais ficam relegados a um se-gundo plano, pois não se oferece ne-nhum tipo de suporte a eles. No en-tanto, eles precisam mais do que tu-do serem escutados, acolhidos e ter um espaço para deixar fluir todos os tipos de sentimento que emergem neste contexto, já que sabemos que uma espécie de tristeza crônica vela-da pode acometer tais famílias redu-zindo a qualidade de vida de todos os seus membros com amplas con-sequências.

O suporte a família que proponho na minha tese de doutorado em Psicolo-gia Clínica pela PUC-Rio, “Síndrome de Down: da estimulação precoce do bebê ao acolhimento precoce da fa-mília”, inclui diferentes tipos de abor-dagem, pois o trabalho com a família é pensado a partir do seu próprio contexto. No entanto, este cuidado é indicado desde que o diagnóstico do bebê é realizado, seja intra-útero ou no momento do nascimento, e é de-sejável que futuramente se dê em conjunto com a equipe que realizará a estimulação precoce da criança.

As principais modalidades de traba-lho sugeridas aos pais funcionam com sessões de apoio e orientação no início, tornando-se sessões de terapia familiar ao longo do processo para os que se engajam no proces-so. Essas sessões algumas vezes incluem o bebê para que se possa ver e trabalhar a dinâmica da família na presença do mesmo.

A possibilidade de acompanharmos o trabalho de estimulação precoce em conjunto também enriquece o traba-lho, pois resgata a competência pa-rental, muitas vezes “soterrada” pelas inúmeras prescrições de tarefas por parte das equipes, mas isso nem sempre é possível. Também, privile-giamos o contato dos pais da criança com outros pais e familiares através de grupos de troca de experiências e tal dispositivo tem se mostrado muito rico e capaz de fornecer uma rede de apoio necessária que poucas vezes está disponível para as famílias.

O psicólogo pode ajudar na relação dos pais com os filhos através de u-ma psicoterapia que trabalhe os vín-culos. Cada família tem suas histó-rias, seus mitos, suas regras e seus valores. Precisamos entender um pouco disto tudo dentro de cada sis-tema familiar para podermos intervir de maneira eficaz. Pois, com um pouco deste entendimento particular da família podemos inferir o que está perturbando as relações e, então, trabalhar em cima destes conteúdos. É um trabalho muito minucioso e es-pecializado. Por: Fernanda Travassos-Rodriguez

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Responsabilidade Social

Edição nº. 59 Ano V - 2012

Sustentabilidade Social e Ambiental - Educação - Reflorestamento - Desenvolvimento Sustentável - Cidadania

Invista em Angola

Conforme indicações da Agência Na-cional para Investimento Privado - ANIP, é muito vantajoso investir em Angola. Veja detalhes no web site: www.investinangola.org

Quem conhece Angola, descobre ho-je um novo país. Mais dinâmico e se-guro, com estabilidade política, militar e econômica, Angola está a viver o momento mais próspero de toda a sua história.

A guerra faz parte do passado. Em apenas 3 anos, o país reorganizou-se para dar início ao seu processo de reconstrução..

Luanda, a capital de Angola, reúne as características de uma cidade com grande potencial de desenvolvi-mento. A construção civil merece destaque dentro deste novo contexto socioeconômico. Inúmeros prédios estão a ser erguidos em vários pon-tos da capital. Restaurantes e bares estão a servir os mais variados e so-fisticados pratos da culinária nacional e mundial.

Diversos produtos alimentícios e ele-trônicos já são encontrados no co-mércio de Luanda. As províncias do extenso território nacional angolano também estão a desenvolver-se, am-pliando a infraestrutura necessária para construir uma forte nação.

Angola é governada pelo presidente José Eduardo dos Santos, do MPLA, recentemente reeleito e que tomou posse no passado dia 26 de Setem-bro.

A moeda está a ganhar força, dia a-pós dia, incentivando o hábito de consumo entre as populações ango-lana e estrangeira que vivem na capi-tal e nas províncias. A estabilidade política e econômica abriu novas e excelentes oportunidades para se investir no país. Em síntese, todos os aspectos social, econômico e político são favoráveis ao progresso.

É assim que Angola apresenta a sua nova realidade ao mundo: todos a trabalhar hoje, para todos crescerem juntos amanhã.

Os incentivos do Governo incidem também de acordo com a província em que o investimento é aplicado.

15 ANOS DE ISENÇÃO - Os investi-dores ficam isentos de pagamento de imposto sobre aplicação de capitais por um período de 15 anos se inves-tirem nas províncias do Huambo, Bié, Moxico, Kuando Kubango, Cunene, Namibe, Malanje e Zaire.

12 ANOS DE ISENÇÃO - Os investi-dores ficam isentos de pagamento de imposto sobre aplicação de capitais por um período de 12 anos se inves-tirem nas províncias do Kwanza-Norte, Kwanza-Sul, Bengo, Uíge, Lundas e municípios do interior de Benguela, Cabinda e Huíla.

8 ANOS DE ISENÇÃO - Os investi-dores ficam isentos de pagamento de imposto sobre a aplicação de capitais por um período de 8 anos se investi-rem nas províncias de Benguela, Ca-binda e Huíla, além do município do Lobito. Fonte: ANGOCOP

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TECNOLOGIA: Portugal é o 50.º país onde mais cidadãos utilizam a Internet, com 55,3% de pessoas 'online', número superior à média mundial de 32,5%, indica um estudo divulgado pela ONU.

Portugal em 50º lugar na utilização da Net Intitulado "Estado da banda larga 2012", o trabalho foi desenvolvido pela agência das Nações Unidas para a informação e tecnologias da comunicação (ITU), e aponta a Is-lândia como o país com mais cida-dãos 'online' (95 % da população). Timor-Leste, por seu turno, ocupa o último lugar da tabela, com apenas 0,9 por cento ligada à Internet.

Os investigadores da ONU apon-tam que cerca de um terço da po-pulação mundial tem contacto fre-quente com a Internet, mas alerta para os indicadores nos países em desenvolvimento, aquém do espe-rado.

De acordo com o estudo, apenas 20,5 % dos habitantes nos países em desenvolvimento tem acesso à Internet, número distante dos 40 % que se pretende atingir em 2015, indicam os Objetivos do Milênio pa-ra o Desenvolvimento (OMD) ado-tados pelos membros da ONE.

O trabalho realça ainda a banda larga e as telecomunicações como um "conjunto de tecnologias trans-formadoras" que devem mudar a forma "de comunicar, trabalhar, jo-gar e fazer negócios" no mundo contemporâneo.

Um total de 177 países foram avali-ados em critérios como o impacto econômico nas telecomunicações, a penetração na população ou as políticas nacionais de banda larga.

Fonte: Jornal de Notícias

O Facebook reagiu, esta terça-feira, aos rumores de que uma fa-lha no seu sistema proporcionou o acesso público a mensagens priva-das e justificou o incidente com a confusão por parte dos utilizadores relativamente ao funcionamento da rede social. A polêmica sobre a alegada viola-ção de privacidade do Facebook estalou após redatores de um diário francês terem comprovado que mensagens colocadas no seu perfil com caráter restrito entre 2007 e 2009 acabaram por ficar expostas no seu mural como parte do novo design da página.

Outros utilizadores terão detectado o mesmo problema denunciando-o através de outras plataformas como o Twitter.

Num comunicado, o Facebook atri-buiu o incidente ao fato de "algumas pessoas estarem a ver pela primeira vez" o mural.

"Um pequeno número de utilizado-res manifestou receios depois de terem aparecido no seu mural que erroneamente creem que eram mensagens privadas. Os nossos engenheiros investigaram essas queixas e descobriram que as men-sagens eram publicações antigas que estiveram sempre visíveis nos perfis dos utilizadores", afirmou o Facebook.

Fonte: Jornal de Notícias